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ESCOLA PADRE PEDRO GRZELCZAKI ENSINO FUNDAMENTAL PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Ponta Grossa 2010 3

ESCOLA PADRE PEDRO GRZELCZAKI ENSINO FUNDAMENTAL … · A Escola Estadual Padre Pedro Grzelczaki, Ensino Fundamental assegura à comunidade do Jardim Paraíso, Ensino de 5ª a 8ª

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ESCOLA PADRE PEDRO GRZELCZAKIENSINO FUNDAMENTAL

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Ponta Grossa2010

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Ensinando a criança

Tanto quanto ou mais do que para a criança e sua família, este é, para o professor, um grave e belo momento. Que sabe daquela criatura que lhe é confiada? Algumas informações dadas no ato da matrícula, dois olhos ariscos, mãos inquietas, um riso escondido no canto dos lábios. É preciso conhecê-la, entende-la. É preciso querer-lhe bem.Como interpretar seu comportamento, conhecer-lhe as possibilidades e inclinações? Como agir, de modo efetivo, para que a escola atenda às suas necessidades básicas, corresponda aos seus anseios?Estas são algumas indagações, entre as muitas que ocorrem a um professor consciente de sua responsabilidade. Para elas não há resposta pronta nem fórmulas definitivas.Educar é construir para o infinito. As gerações se sucedem, as experiências de uns vão enriquecer o trabalho de outros ( MARCOZZI, A M. ; DORNELLES, H. W. ; REGO, M. V. B. S. )

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SUMÁRIO

1 – Identificação do estabelecimento ......................................................... 07

2 – Aspectos específicos do Projeto Político Pedagógico ….................. 08

2.1 – Apresentação do Projeto Político Pedagógico …......................08

3 – Justificativa ….......................................................................................... 09 4 – Organização da entidade escola …........................................................ 10

4.1 – Oferta de cursos …............................................................................ 11 4.2 – Educação Especial …........................................................................ 12

4.3 – Organização de espaço físico, recursos humanos e pessoal de apoio ….............................................................................................................. 13

4.4 Recursos materiais disponíveis no estabelecimento ….............. 14

5 – Objetivos …................................................................................................ 16

6 – Descrição da realidade brasileira, do estado,do município, da escola …..................................................................................................... 17 6.1Caracterização da clientela..................................................................... 20

7 – Fundamentação do Projeto Político Pedagógico .................................. 21 7.1 Pressupostos filosófico-sociológicos …................................................ 21

7.2 Valores éticos, políticos e religiosos …............................................ 217.3 Valores éticos …........................................................................ 22 7.4 Valores políticos …................................................................... 25

7.5 Valores religiosos …............................................................... 27

8 – Apresentação das concepções ….......................................................... 29 9 – Linha pedagógica adotada …................................................................. 42

10 – Matriz Curricular …................................................................................. 4410.1 Critérios de organização de turmas …..................................... 45 10.2 Avaliação ….............................................................................. 46 10.3 Conselho de Classe …........................................................... 49 10.4 Hora-atividade ….................................................................... 52

10.5 Reposição de aulas …......................................................... 53 10.6 Formação continuada ….................................................... 54

11 – Avaliação do Projeto Político Pedagógico ….................................... 55

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12 – Considerações finais …....................................................................... 56

13 – Referências …........................................................................................ 57

14 – Anexos …............................................................................................... 59

Anexo 1 ( Projeto: Lendo e Aprendendo) ….......................................…. 60

Anexo 2 (Projeto: O Espaço e a Natureza ) …........................................ 64

Anexo 3 (Projeto: Professor Conselheiro) ….......................................... 70

Anexo 4 ( Projeto: Perfil da Turma ) ….................................................... 73

Anexo 5 (Projeto: Representante de Turma ) ….................................... 76

Anexo 7 ( Proposta Pedagógica Curricular da disciplina de Ciências) …. 84

Anexo 8 ( Proposta Pedagógica Curricular da disciplina de Matemática).. 96

Anexo 9 ( Proposta Pedagógica Curricular da disciplina de Educação

Física) …................................................................................................... 106

Anexo 10 ( Proposta Pedagógica Curricular da disciplina de Religião ).. 110

Anexo 11 ( Proposta Pedagógica Curricular da disciplina de Geografia ) 114

Anexo 12 ( Proposta Pedagógica Curricular da disciplina de História ) .. 120

Anexo 13 ( Proposta Pedagógica Curricular da disciplina de Arte ) ….... 132

Anexo 14 ( Proposta Pedagógica Curricular da disciplina de Português ) 142

Anexo 15 ( Proposta Pedagógica Curricular da disciplina de Inglês )..... 151

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1 – IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

1.1 – Denominação: Escola Estadual Padre Pedro Grzelczaki

Ensino Fundamental

1.2 – Endereço : Rua Guilherme Augusto Jansen, s/nº

Jardim Paraíso – Uvaranas

Fone / fax : 3226-3421

CEP 84030-550

1.3 – Município: Ponta Grossa

1.4 – Dependência Administrativa: Núcleo Regional de Ponta Grossa

1.5 – NRE: Ponta Grossa Código: 025

1.6 – Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná

1.7 - Ato de Autorização do Estabelecimento:

Resolução nº 3671/88 de 28/11/88

1.8 – Ato de Reconhecimento/Renovação de Estabelecimento:

Resolução nº 1204/88 de 11/08/71

1.9 – Parecer do NRE de Aprovação do Regimento Escolar nº 093/2001 de

29/10/01

1.9.1 – Distância do Estabelecimento ao NRE: 8 Km

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2 – ASPECTOS ESPECÍFICOS DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

2.1 – Apresentação do Projeto Político Pedagógico

A escola como qualquer outra instituição social, desenvolve e reproduz

sua própria cultura. Entende-se como cultura o conjunto de significados e

comportamentos que caracterizam a vida dos grupos que a constituem (PÉREZ

GÓMEZ, 1995)

Pressupõe-se que a escola tem como objetivo central a socialização do

conhecimento técnico-científico-cultural de maneira regular, sistemática e

intencional, tendo em vista preparar o indivíduo para o convívio social.

Assim, o presente PPP tem como intuito nortear esta caminhada

apontando meios que direcionarão, de forma organizada, uma educação de

excelência.

Pretende-se com esta proposta construir a identidade da escola: sua fala,

suas prioridades, seus anseios, suas metodologias, seus fundamentos

ideológico-filosóficos e didático-pedagógicos.

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3 – JUSTIFICATIVA

É preciso entender o projeto político-pedagógico da

escola com um situar-se num horizonte de possibilidades na

caminhada, no cotidiano, imprimindo uma direção que se deriva

de repostas a um feixe de infagação, tais como: que educação

que se quer e que tipo de cidadão se deseja, para que projeto

de sociedade? A direção se fará ao entender e propor uma

organização que se funda no entendimento compartilhado dos

professores, dos alunos e demais interessados em educação

(Romão e Gadotti, 1994.p. 42)

O PPP constitui a estrutura da escola sobre a qual de edifica a identidade

dessa instituição. Nele reside o fazer e o proceder de cada membro da

comunidade que a forma. Isso por si só, justifica a importância da elaboração

coletiva desse documento que venha expressar a forma como o coletivo escolar

se organizará em torno da intencionalidade da escola pública, explicitando, a

partir da análise crítica da sua realidade, a concepção de homem, sociedade,

educação, ensino-aprendizagem, tecnologia,avaliação, currículo, princípios

didáticos - pedagógicos. Há de se destacar que toda a autonomia que se

defende estará vinculada à concepção da educação pública - aquela que

expressa as necessidades daqueles que dependem da educação social escolar

como via de acesso aos conhecimentos culturais, universais, científicos,

artísticos e filosóficos.

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4 - ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR

A nossa escola nasceu da vontade e tenacidade dos habitantes do

Jardim Paraíso.

A comunidade em geral e a Associação de Moradores questionaram

junto aos Poderes Públicos Municipal e Estadual, a viabilidade da implantação

das últimas séries do 1º grau (5ª a 8ª séries) em 1989.

No dia 20 de setembro de 1988, realizou-se uma reunião na Escola

Municipal Prefeito Ernesto Guimarães Vilela – Jardim Paraíso – com a

participação da diretora Sra. Margarida Mainardes e demais professores, a

então chefe do Núcleo Regional de Ensino Sra. Railda Alba Francisca Schiffer e

elementos pertencentes ao referido núcleo, e membros da comunidade com

seu respectivo representante, sr.José do Carmo Ligeski.

A professora Railda esclareceu a viabilidade da implantação da escola

de 5ª série no período noturno gradativamente. A mesma foi implantada através

da Resolução nº 3671 / 88 de 28 de novembro de 1988, passando a funcionar

no prédio municipal com 5ª e 6ª séries, ficando para os anos seguintes a

implantação da 7ª a 8ª séries.

Após votação em assembléia, escolheu-se o nome da escola em

homenagem ao Padre Pedro Grzelczaki, nascido em Rio Azul – Pr. em 1948, e

que iniciou seus estudos em Ponta Grossa, no Seminário Diocesano São José,

pertencente a esta comunidade.

A referida escola, funcionando em prédio próprio desde 1991, está

situada à rua Guilherme Augusto Jansen, s/nº, Jardim Paraíso, bairro Uvaranas

– Ponta Grossa – Pr.

A entidade mantenedora é o Governo do Estado do Paraná e possui

a Resolução nº 1030/1992 de 22/04/1992 de funcionamento do Curso.

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4.1 - Oferta de cursos

A Escola Estadual Padre Pedro Grzelczaki, Ensino Fundamental assegura

à comunidade do Jardim Paraíso, Ensino de 5ª a 8ª série no período da manhã

e tarde.

De acordo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, seção III, do

Ensino Fundamental, estabelece:

Art. 32. O ensino fundamental, com duração mínima de oito anos, obrigatório e

gratuito na escola pública, terá por objetivo a formação básica do cidadão,

mediante:

I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o

pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da

tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

III – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a

aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;

IV – o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade

humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

§ 1º. É facultado aos sistemas de ensino desdobrar o ensino fundamental em

ciclos.

§ 2º. Os estabelecimentos que utilizam progressão regular por série podem

adotar no ensino fundamental o regime de progressão continuada, sem prejuízo

da avaliação do processo ensino-aprendizagem, observadas as normas do

respectivo sistema de ensino.

§ 3º. O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa,

assegurada às comunidades indígenas a utilização de suas línguas maternas e

processos próprios de aprendizagem.

§ 4º. O ensino fundamental será presencial, sendo o ensino à distância utilizado

como complementação da aprendizagem ou em situações emergenciais.

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Art.34º. A jornada escolar no ensino fundamental incluirá pelo menos quatro

horas de trabalho efetivo em sala de aula, sendo progressivamente ampliado o

período de permanência na escola.

§ 1º São ressalvados os casos do ensino noturno e das formas alternativas de

organização autorizadas nesta Lei.

§ 2º O ensino fundamental será ministrado progressivamente em tempo

integral, a critério dos sistemas de ensino.

4.2– Educação Especial

Considerando a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional que

estabelece no Capítulo V da Educação Especial a inclusão social destinado aos

alunos com necessidades especiais.

..........A Escola Estadual Padre Pedro Grzelczaki ampara seus trabalhos com

base na Constituição Federal que estabelece o direito de as pessoas com

necessidades especiais receberem educação preferencialmente na rede regular

de ensino (art 208, III).

Capítulo V

Da Educação Especial

Art. 58º. Entende-se por educação especial, para efeitos desta Lei,

a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular

de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais.

§ 1º. Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado,

na escola regular, para atender às peculiaridades da clientela de educação

especial.

§ 2º. O atendimento educacional será feito em classes, escolar ou

serviços especializados, sempre que em função das condições específicas dos

alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino

regular.

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§ 3º. A oferta de educação especial, deve ser constitucional do

Estado, tem início na faixa etária de zero a seis anos, durante a educação

infantil.

Art. 59º. Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com

necessidades especiais:

I – currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e

organização específicos, para atender às suas necessidades;

II – terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir

o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas

deficiências, e aceleração para concluir em menor tempo o programa escolar

para os superdotados;

III – professores com especialização adequada em nível médio ou

superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino

regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns;

IV – educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva

integração na vida em sociedade, inclusive condições adequadas para os que

não revelarem capacidade de inserção no trabalho competitivo, mediante

articulação com os órgãos oficiais afins, bem como para aqueles que

apresentam uma habilidade superior nas áreas artística, intelectual ou

psicomotora;

V – acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais

suplementares disponíveis para o respectivo nível do ensino regular.

Art. 60º. Os órgãos normativos dos sistemas de ensino

estabelecerão critérios de caracterização das instituições privadas sem fins

lucrativos, especializadas e com atuação exclusiva em educação especial, para

fins de apoio técnico e financeiro pelo Poder Público.

Parágrafo único. O Poder Público adotará, como alternativa

preferencial, a ampliação do atendimento aos educandos com necessidades

especiais na própria rede pública regular de ensino, independentemente do

apoio às instituições previstas neste artigo.

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4.3 - Organização de espaço físico, recursos humanos e pessoal de apoio

do estabelecimento de ensino.

Espaço físico Recursos humanos Pessoal de apoio07 salas de aula 01 diretor 01 secretário01 biblioteca 01 pedagogo 02 técnico administrativo01 sala para secretaria 26 professores de 5ª à 8ª 01 merendeira01 sala de direção 04 aux. de serviços gerais01 lavanderia01 cantina03 banheiros01 pátio coberto01 despensa01 sala de almoxarifado01 quadra poliesportiva coberta01 sala de professores01 sala de pedagoga01 laboratório de informática

4.4 – Recursos materiais disponíveis do estabelecimento de ensino

- 03 máquinas de escrever

- 05 arquivos de gavetas

- 06 armários comuns de aço

- 01 armário-gabinete para TV e vídeo

- 13 estantes

- 07 escrivaninhas

- 01 mesa de refeição

- 06 mesas de professor

- 01 mimeógrafos

- 02 televisores

- 01 antena parabólica

- 01 geladeiras

- 01 fogão industrial de 06 bocas

- 01 liquidificador industrial

- 01 liquidificador

- 01 batedeira

- 01 Vap industrial

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- 01 máquina de lavar

- 01 enceradeira industrial

- 01 espremedor de frutas industrial

- 01 batedeira industrial

- 01 conjunto de panelões – 301-401-51

- 03 garrafas térmicas

- materiais de cozinha diversos

- materiais esportivos diversos

- 02 mesas de tênis de mesa

- 01 retro projetor

- 01 estetoscópio

- carteiras

- cadeiras

- 01 tanque de lavar roupa

- ferramentas diversas

- 01 máquinas fotográficas digital

- 6 televisores 29”

- 02 aparelhos de DVD

- 01 aparelho de som

- 02 mini-systens

- 02 aparelhos de vídeo

- 01 impressora multifuncional

- 01 caixa amplificadora com microfone

- 01 telefone sem fio

- 11 ventiladores

- 01 cortador de grama

- 01 microondas

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5 – OBJETIVOS

Considerando o amparo legal da Lei de Diretrizes e Bases da Educação

– Lei 9394/96, art. 12, inciso I, estabelece a incumbência de elaborar e executar

sua proposta pedagógica.

- Construir um projeto que sustente o trabalho educativo, partindo da

contextualização dos conteúdos que possa vir ao encontro das

necessidades sociais e culturais da comunidade escolar;

- Efetivar a busca da transformação através da operacionalização de

metodologias que possam concretizar os resultados da prática

pedagógica, possibilitando a intervenção para o resgate de novas

alternativas, promovendo o processo ensino/ aprendizagem de maneira

coerente e eficaz;

- Conscientizar os membros da comunidade escolar sobre o

comprometimento de um projeto emancipatório, o que propõe novas

formas de pensar a prática pedagógica exercida na escola;

- Melhorar a qualidade do ensino, visando à redução das desigualdades

sociais e priorizando o acesso e permanência do aluno na escola;

- Garantir o ensino fundamental obrigatório de oito ou 9 anos a todas as

crianças assegurando o seu ingresso e permanência na escola e a

conclusão desse ensino;

- Trabalhar dentro da coletividade, saindo da perspectiva individualista

para um trabalho em grupo e interdisciplinar;

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6 – DESCRIÇÃO DA REALIDADE BRASILEIRA, DO ESTADO, DO

MUNICÍPIO, DA ESCOLA

O século XXI, traz consigo um movimento sem retrocesso de

interdependência planetária sustentada pelo avanço da ciência, da tecnologia,

da quebra de fronteiras e da informação em tempo real.

A esse processo dá-se o nome de globalização, onde as culturas se

confundem, a atuação de organizações internacionais se proliferam e a busca

pelo aumento dos lucros comandada por uma economia especulativa,

constituem a base da política neoliberal.

Essa conjuntura de interdependência irradia as crises dos países não

desenvolvidos, sacrificando o povo submisso e excluído.

O capital mundial influi no processo histórico das sociedades. Nesse

sentido, pode-se dizer que a realidade brasileira assim como de outros países

do sul do planeta, considerados pobres ou em desenvolvimento é bastante

preocupante, pois encontram-se presos a esse sistema internacional que

marginaliza e subestima os países menos desenvolvidos tecnologicamente

Dessa forma, também a educação, base do desenvolvimento e liberdade,

sofre a interferência direta das políticas econômicas internas que por sua vez

são determinadas pelas políticas externas.

A União deveria viabilizar a autonomia dos Estados e Municípios e não

usurpar suas atribuições, como tem mostrado a história da educação no Brasil.

É imprescindível a prática da “democracia dos Direitos Humanos” a fim de

transfigurar qualquer forma de autoritarismo, seja de instituições ou de pessoas,

numa relação participativa e solidária.

Faz-se necessário lembrar que a educação é o caminho mais curto para a

consolidação de princípios que preservam a dignidade humana, devendo ser

valorizada, acima das questões econômicas nos níveis nacional, regional e

local.

Relativamente ao Paraná, percebe-se que a atual gestão esforça-se para

modificar positivamente a questão educacional.

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Entretanto, esbarramos em muitos empecilhos políticos, financeiros e até

mesmo burocráticos. Isto não deixa de ser reflexo das políticas públicas

nacionais. Fica cada vez mais difícil para os educadores promoverem a

cidadania, numa realidade marcada pela desigualdade social, a violência e

precárias condições de vida.

Não se pode esquecer também que essa realidade atinge diretamente o

pilar básico da educação, o ponto máximo de apoio – o professor.

Este desiludido e desmotivado pelo desprestígio e o descaso com que é

tratado, não se encontra muitas vezes em condições de “lutar”, de se engajar

ou de assumir o desafio de construir uma educação voltada para a construção

de saberes que levem à formação plena de cidadãos efetiva e positivamente

críticos.

Com relação à realidade local pode-se dizer que é extensão da realidade

nacional e regional.

Porém, torna-se imperativo para aqueles que educam entender as

políticas dos direitos humanos, como uma conquista social que deve ser

implementada e fortalecida, tendo em vista o objetivo principal de qualquer

organização social – o ser humano.

Diante do quadro atual da educação no país, podemos dizer que a Escola

Pública hoje é como uma esfinge com dois rostos, que olham para direções

opostas: de um lado, uma escola que reflete toda a problemática social,

econômica e política do país; de outro, uma escola que, teoricamente, deveria

ser a vanguarda na luta pela transformação social que mudaria a realidade

difícil em que nossa nação está mergulhada.

Qual dessas escolas é real? Difícil responder.

A Escola Estadual Padre Pedro é uma constatação dessa dicotomia,

pois abriga em seu espaço alunos que trazem, em sua maioria, desmotivação e

baixa-estima, pais desempregados, famílias desestruturadas e tantos outros

fatores que desafiam o corpo docente da escola. Localizada na periferia da

cidade, próxima a zona rural, tem na sua comunidade escolar composta pela

maioria de famílias que migraram do interior para a cidade nas três últimas

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décadas anteriores estimuladas pela empolgação do “milagre econômico”

(dec.70).

Assim, a Escola Padre Pedro Grzelczaki, fundada no final da década de

80, convive com sérios problemas que são criados na difícil relação escola-

comunidade. Para a maioria dos pais, escola é problema da Direção e dos

professores. Seus filhos somente “têm que estudar” ou “não querem mais

estudar”.

Para nós, professores e pedagogos, a ausência dos pais no processo de

ensino-aprendizagem é um dos fatores determinantes no resultado final de

cada etapa escolar. No que concerne à Escola Padre Pedro, essa ausência,

nos parece, não é só física. Falamos do descaso por parte de um número

considerável de pais em relação às atividades escolares dos seus filhos, em

poder acompanhar e ajudar. Daí, a dificuldade ou até impotência para exigir dos

filhos o cumprimento de suas tarefas.

A direção e a equipe escolar atual desenvolvem um trabalho árduo

visando transformar essa realidade. Esse trabalho se desenvolve em duas

frentes: uma externamente, procurando chamar os pais à responsabilidade,

outra, a conscientização dos alunos sobre a importância na realização das

atividades escolares .

Essa conscientização se faz através de reuniões, palestras e contatos

individuais; a outra frente se faz internamente através de cobrança de

compromissos assumidos pelos alunos. Embora aplicado há pouco tempo, os

resultados são animadores, pois atualmente há uma participação mais

numerosa dos pais, ainda não muito efetiva. Quanto ao acompanhamento junto

aos alunos, os resultados foram mais imediatos a despeito da resistência

encontrada em muitos, porque o nosso aluno não está acostumado a

cobranças.

O resgate desses valores como a importância dos estudos para a

formação da cidadania, a auto-estima e o relacionamento social são lentos e

não acontecem a curto prazo. Já não cabe mais a velha escola de conteúdos

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em dia, apenas provas bimestrais e questionários decorados. Antes, há que se

aprender a ser para aprender a fazer, aplicar e utilizar.

Tirar alunos e seus pais da letargia em que se encontram: eis o grande

desafio da nossa escola hoje.

6.1- Caracterização da comunidade escolar

A Escola Estadual Padre Pedro Grzelczaki – Ensino Fundamental está

localizada à Rua Guilherme Augusto Jansen, s/nº - Jardim Paraíso – Uvaranas.

A referida escola possui 453 alunos de 10 a 15 anos divididos em dois

turnos (manhã e tarde) como se segue: 4 turmas de quinta série, 4 turmas de

sexta série, 4 turmas de sétima série e 2 turmas de oitava série.

Tem como sua entidade mantenedora o Governo do Estado do Paraná e

funciona em prédio próprio.

A escola está situada numa comunidade de nível sócio-econômico de

médio a baixo, havendo uma miscigenação de grupos étnicos predominando

pais assalariados tais como; trabalhadores em construção civil, empregadas

domésticas (mães dos alunos), catadores de papel, havendo um certo número

de desempregados.

No que se refere à participação dos pais nas reuniões requisitadas pela

escola, tem sido de grande êxito, os que não podem vir no dia marcado, vem

logo em seguida, atingindo desta forma praticamente 100% de presença.

Quanto à religião, a maioria se diz católica, existindo, porém, alunos que

são evangélicos.

A comunidade escolar é oriunda do Jardim Paraíso, Vila São Francisco,

Vila Rubini e Jardim Primavera.

Sabemos que a escola está inserida numa região (leste) considerada

atualmente uma das mais violentas do município, no entanto, devido a um

trabalho de conscientização dos alunos e comunidade, a escola não tem sofrido

problemas de violência dentro e nas proximidades, e nem tem sido alvo de

vandalismo com era há anos atrás.

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7 – FUNDAMENTAÇÃO

A idéia do Projeto Político Pedagógico é se ter consciência daquilo que

se quer.

O que queremos é a construção de um projeto de educação em que haja

a participação de todos os envolvidos no processo: professores, pais e

funcionários, diretor, pedagogos, alunos e comunidade para construir a

identidade da escola.

O Projeto Político Pedagógico é uma construção permanente de um

projeto que visa intervir diretamente na comunidade em que o educando está

inserido, uma vez que o mesmo prevê a formação de um cidadão crítico,

participativo, responsável pelas transformações sócio-cultural de sua

comunidade, com isso, rompendo o círculo vicioso das exclusões sociais.

7.1– Pressupostos filosófico-sociológicos

Para se usufruir com plenitude de sua cidadania, o mesmo precisa

previamente ter uma formação pessoal (ética, moral, valores, costumes,

religião, etc... ,e educacional fortalecida com subsídios de peso para garantir

uma identidade integral.

Assim a Escola considera a Educação como processo consciente que

envolve todo indivíduo e suas potencialidades. A escola se propõe ser o meio

adequado a esse desenvolvimento através de contínuas e novas experiências e

assim promovendo o crescimento, aprimoramento e desenvolvimento total do

homem como pessoa.

A escola então, vem subsidiar esta formação contribuindo com seus

valores éticos, políticos e religiosos.

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7.2– Valores éticos, políticos e religiosos

Devido à interpretação feita da realidade escolar e da comunidade que a

cerca, esses valores são prioridades porque há necessidade de imbuir na

consciência do aluno e no seu modo de ver o mundo.

Sendo assim, a escola elegeu como seus principais valores:

- Ética cristã valorizando o respeito, a moral e a dignidade do ser humano.

- Espírito humanístico visando a formação do homem com um todo.

- Crença no sistema democrático e respeito às leis na perseverança dos

princípios básicos da liberdade de ação, pensamento e expressividade,

cultivando a solidariedade humana, o progresso da nação e a resistência

ao autoritarismo.

7.3– Valores Éticos

Cada sociedade, cada país é composto de pessoas diferentes entre si,

através de suas personalidades singulares, como também a categorias ou

grupos de pessoas.

É grande a diversidade das pessoas que compõem a população

brasileira: diversas etnias, diversas culturas de origem, profissões, religiões,

opiniões, etc.

Essa diversidade freqüentemente é alvo de preconceitos e

discriminações, o que resulta em conflitos e violência.

Do ponto de vista da Ética, o preconceito pode traduzir-se de várias

formas. A mais freqüente é a não universalização dos valores morais.

O preconceito é contrário a um valor fundamental: o da dignidade

humana. Não importa seu sexo, sua idade, sua cultura, sua raça, sua religião,

sua classe social, seu grau de instrução, etc. Nenhum desses critérios aumenta

ou diminui a dignidade de uma pessoa. Toda pessoa tem, em princípios, direito

ao respeito de seus semelhantes, a uma vida digna (no sentido de boas

condições de vida), a oportunidade de realizar seus projetos.

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Sem opção moral, uma sociedade democrática, pluralista por definição, é

totalmente impossível de ser construída e o conceito de cidadania perde seu

sentido.

É, portanto, imperativo que a escola contribua para que a dignidade do

ser humano seja um valor conhecido e reconhecido pelos seus alunos.

Na prática cotidiana da escola, os conteúdos de ética priorizam o

convívio escolar.

Respeito Mútuo

O tema respeito é central na moralidade. Porém aparece de forma

unilateral como, consideração, obediência, veneração de um pelo outro, sem

que a recíproca seja verdadeira ou necessária.

A escola deverá trabalhar conteúdos que desenvolva no aluno um ideal

de igualdade entre as pessoas, respeitando as suas diferenças, o respeito a

todo o ser humano, o respeito mútuo, o respeito ao direito seu e do outro, a

coordenação das próprias ações com as dos outros, o respeito à privacidade, o

contrato como acordo firmado por ambas as partes, a identificação de situações

em que é ferida a dignidade do ser humano, o repúdio a toda forma de

humilhação ou violência em relação ao outro, as formas legais de lutas contra o

preconceito, a compreensão de lugar público como patrimônio de todos cujo

zelo é dever de todos, o zelo pelo bom estado das dependências da escola, a

valorização do patrimônio cultural e o zelo por sua conservação.

Justiça

O conceito de justiça pode remeter à obediência às leis. Porém, o

conceito de justiça vai muito além da dimensão legalista.

Muitos por não conhecerem certas leis, não percebem que são alvos de

injustiças. Não conhecem seus direitos. Porém, a dimensão ética é

insubstituível, precisamente para avaliar de forma crítica certas leis.

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A importância do valor justiça para a formação do cidadão é evidente

para o convívio em sociedade.

Na procura da igualdade e da eqüidade, a escola poderá trabalhar

conteúdos referentes ao exercício político da cidadania como: o

reconhecimento de situações em que a equidade represente justiça, a

identificação de situações em que a injustiça se faz presente, o conhecimento

da importância e da função da Constituição brasileira, a compreensão da

necessidade de leis que definem direitos e deveres, o conhecimento e

compreensão da necessidade das normas escolares que definem deveres e

direitos dos agentes da instituição, o conhecimento dos próprios direitos de

aluno e os respectivos deveres, a identificação de formas de ação diante de

situações em que os direitos do aluno não estiverem sendo respeitados, a

atitude de justiça para com todas as pessoas e o respeito aos seus legítimos

direitos.

Diálogo

A comunicação entre os homens pode ser praticada em várias

dimensões, que vão desde a cultura como um todo, até a conversa amena

entre duas pessoas.

Um dos objetivos da educação é fazer com que o aluno consiga

participar do universo da comunicação humana, aprendendo por meio da

escrita, da leitura, do olhar, as diversas mensagens (artísticas, científicas,

políticas e outras) emitidas de diversas fontes, e fazer com que seja capaz de,

por meio da fala, da escrita, da imagem, emitir suas próprias mensagens.

São conteúdos que a escola deverá desenvolver para trabalhar o diálogo

como forma de esclarecer conflitos e também saber dialogar: o uso e

valorização do diálogo como instrumento para esclarecer conflitos, a

coordenação das ações entre os alunos, o ato de escutar o outro, a formulação

de perguntas que ajudem a referida compreensão, a expressão clara e precisa

de idéias, opiniões e argumentos, a disposição para ouvir idéias.

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Solidariedade

O conceito de solidariedade está muito próximo da idéia de

“generosidade”: doar-se a alguém, ajudar desinteressadamente.

A força da virtude da solidariedade dispensa que se demonstre sua

relevância para as relações interpessoais.

O exercício da cidadania não se traduz apenas pela defesa dos próprios

interesses e direitos, mas passa necessariamente pela solidariedade.

A escola deverá trabalhar conteúdos a favor da democracia num regime

político humanizado como: identificação de situações em que a solidariedade se

faz necessária:; as formas de atuação solidária em situações cotidianas; a

resolução de problemas presentes na comunicação local; as providências

corretas; o conhecimento da possibilidade de uso dos serviços públicos

existentes; a sensibilidade e a disposição para ajudar as outras pessoas.

7.4– Valores Políticos

A participação está vinculada a questão da política social, na qual implica

o esforço planejado de reduzir as desigualdades sociais, ou seja, é a conquista

da autopromoção.

No contexto dos bens sociais se destacam a redistribuição da renda e a

redistribuição do poder.

Muitas vezes as ditas políticas sociais permanecem no plano do

assistencialismo, da demagogia, do controle social, da compensação. Por

vezes, arrisca-se redistribuir um pouco de renda, mas teme-se redistribuir

poder, ou o contrário, contenta-se com a simples consciência da pobreza.

Um dos traços mais característicos do subdesenvolvimento é a

dificuldade de produzir e manter postos de trabalho na dimensão demandada

pela mão-de-obra disponível. O problema é quantitativo e qualitativo. Na linha

quantitativa, coloca-se a questão do número de postos de trabalho,

tendencialmente inferior ao número de pessoas que as procuram. Na linha

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qualitativa, coloca-se a questão dos níveis de renda obtidos pelo trabalho,

tendencialmente mínimos.

Na redistribuição social aparece o inevitável problema do êxodo rural,

provocando dificuldades no planejamento e atendimento a famílias dispersas,

quanto à escola, hospital, saneamento básico, eletrificação, etc.

De outro lado aparece a infra-estrutura industrial insuficiente, pouco

significativa da mão-de-obra, isto é, falta de dinamismo industrial, por ausência

de capital, de matérias-primas, de tecnologia, como também de planejamento

estatal.

Enfim, existe a questão terciária que é a invenção quase diária da

sobrevivência, em contexto de falta crônica de emprego. São subprodutos desta

pobreza sócio-econômica: a criminalidade urbana, os altos de mendicância, a

presença já agressiva de menores carentes, abandonados e infratores.

Trata-se então, não apenas resolver a desnutrição das famílias doando

alimentos, pois é muito mais importante que elas possam adquirir e/ ou

produzir.

O eixo assistencial refere-se a um espaço fundamental da política social,

sendo destinados a grupos de pessoas que não podem auto-sustentar ou não

deveriam fazê-lo, como é o caso das crianças, dos idosos, dos inválidos, dos

deficientes, dos mendigos, de certos grupos de riscos, de flagelados, etc.

A postura assistencialista não poderá correr o risco de reservar para o

pobre uma educação pobre, uma saúde de segunda categoria, uma habitação

sub-humana, e assim por diante.

O eixo político da política social centra-se no fenômeno da participação.

É através dela que promoção se torna autopromoção, projeto próprio, forma de

co-gestão e autogestão, e possibilidade auto - sustentação. Trata-se de um

processo histórico infindável, que faz da participação um processo de conquista

de si mesma. Não existe participação suficiente ou acabada. Existe somente na

medida de sua própria conquista.

Dizer que não participamos por que nos impedem, não seria

propriamente o problema, mas precisamente o ponto de partida. Caso contrário,

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montaríamos a miragem assistencialista, segunda a qual somente participamos

se nos concederem a possibilidade.

Se buscarmos participar, não é coerente com seu processo de conquista

escondermo-nos atrás das dificuldades. Ao contrário, é simplesmente ponto de

partida, já que não seria possível imaginarmos um mundo sem dificuldades.

Certamente não nos interessa a liberdade que nos querem doar, conceder ou

impor, mas aquela que nós construímos, caso contrário, não seria liberdade.

Participação supõe compromisso, envolvimento, presença em ações por

vezes arriscadas e até temerárias, devendo conter propostas realmente novas e

profundas.

Nestes termos, participação é um processo de conquista, se for coerente

e consistente, atingirá tais privilégios diminuindo a distância de cultura dos

indivíduos.

Para tanto se faz necessário um ensino de qualidade para a maioria dos

povos posicionando-se àquilo que se quer atingir e o caminho a percorrer,

através de uma postura caracterizada pela libertação.

E sabemos, pois, que a liberdade só é verdadeira quando conquistada.

Assim também a participação. E isto se fundamenta a dimensão básica da

cidadania. Não só deveres; há direitos também. Por outra, não há só direitos,

há deveres igualmente.

É dever do Estado garantir que toda criança em idade escolar esteja na

escola da melhor forma possível, porém é dever da família cooperar neste

processo.

Numa sociedade capitalista onde os dominantes têm o poder, sabemos

que somente através da educação com qualidade poderemos chegar a um tipo

de sociedade marcada pela constituição democrática.

7.5 – Valores Religiosos

A Lei nº 9.475/97, que apresenta uma nova redação para o artigo 33 da

LDBN /96, aponta novas perspectivas para o Ensino Religioso, ao enfatizar a

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importância de se assegurar o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil

e ao vedar quaisquer formas de proselitismo.

A escola é um espaço privilegiado de construção de conhecimentos,

expansão da criatividade, desenvolvimento da humanização, vivência de

valores universais, promoção do diálogo inter-religioso, valorização da vida e

educação para a paz. Sendo assim, não pode ignorar a importância da

disciplina Ensino Religioso como “parte integrante da formação básica do

cidadão” (LDB – art.33).

A Educação Religiosa propõe:

- compreender as relações do homem com o Transcendente.

- Abordar o conhecimento religioso com a fundamentação na experiência,

na pesquisa e na vivência coletiva, unindo dessa forma, a experiência

pessoal à experiência social.

- Buscar o saber (informação sobre o fenômeno religioso), o viver (prática

de valores humanizadores), integrando a pessoa em seus aspectos: ter

(horizontal) com o ser (vertical).

- Integrar as dimensões do ser humano: racional, intuitivo, poético, ético,

estético, místico, espiritual, transcendente e outras.

- Integrar ciência e consciência, ciência e ética, ciência e arte, ciência e

tradição de sabedoria.

- Proporcionar espaço para a interiorização, sensibilização e reflexão

crítica da realidade social, política, econômica, cultural e religiosa.

- Desenvolver a consciência crítica e também a criatividade e a

religiosidade.

- Utilizar a linguagem formal e científica para aprofundar conhecimentos e

a linguagem simbólica para compreender categorias intuitivas, como os

mitos, os símbolos, os ritos e os arquétipos expressos pelos povos.

- Dar à ciência e à tecnologia uma dimensão ética.

- Educar para a paz, com base no respeito e reverência ao Transcendente

presente em si e no outro.

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O Ensino Religioso é realizado neste Estabelecimento de Ensino nas 5ª e 6ª

séries, tendo o aluno direito de optar pela sua preferência.

A escola faz no início do ano uma reunião com os pais, justificando as

vantagens da Educação Religiosa. Nota-se que os pais aceitam o ensino como

privilégio a seus filhos.

É registrado em ata a decisão dos pais, permitindo o Ensino Religioso a

todos os alunos das 5ª e 6ª séries.

Com relação aos demais alunos da escola, os professores procuram

trabalhar de acordo com a proposta da LDBN, onde a Educação Religiosa

aparece como parte integrante da formação básica do cidadão.

8 – APRESENTAÇÃO DAS CONCEPÇÕES

Comunidade

Na linguagem comum, a noção de comunidade refere-se a uma

coletividade na qual os participantes possuem interesses comuns e estão

afetivamente identificados uns com os outros. Essa idéia, que pressupõe

harmonia nas relações sociais, é altamente valorizada, constituindo, por assim

dizer, o ideal da vida social. É nesse sentido que a comunidade aparece como

um mito do nosso tempo, pois ao ideal que ela representa opõem-se à

realidade dos conflitos de interesses e da impersonalidade das relações sociais.

A comunidade é um tipo de relação entre vontades humanas (ou como

se diria modernamente, uma forma de relação social) caracterizada por uma

vontade social baseada na concordância, nas regras sociais comumente

aceitas e na religião.

A comunidade apresenta uma vinculação afetiva, originária e essencial.

Suas expressões mais típicas são: a família e a aldeia.

Denomina-se como comunidade “uma relação social quando e na

medida em que a atitude na ação social... se inspira no sentimento subjetivo

(afetivo ou tradicional ) que tem os participantes de constituírem um todo”.

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A comunidade apresenta-se ora como conceito formal, caracterizando

um tipo ou aspecto das relações sociais, ora como conceito histórico-concreto,

caracterizando épocas ou formações sociais particulares. Entretanto, em

ambos os casos, associam-se à comunidade as características da

homogeneidade, afetividade e consenso.

Família

A família, em geral, é considerada o fundamento básico e universal das

sociedades, por se encontrar em todos os agrupamentos humanos, embora

variem as estruturas e o funcionamento.

Se originariamente, a família foi um fenômeno biológico de conservação e

produção, transformou-se depois em fenômeno social. Sofreu considerável

evolução até regulamentar suas bases conjugais conforme leis contratuais,

normas religiosas e morais.

A família, segundo Murdock, é “um grupo social caracterizado pela

residência comum, com cooperação econômica e reprodução”. Para Luci Mair,

“ela consiste em um grupo doméstico no qual os pais e filhos vivem juntos”.

Beals e Hoyer definem família como “um grupo social cujos membros

estão unidos por laços de parentesco”, ou ainda, “um grupo de parentes afins e

seus descendentes que vivem juntos”.

As sociedades apresentam diferenças na maneira como se organizam ou

estruturam seus grupos familiares, variáveis no tempo e no espaço. A família

pode ser: elementar, extensa, composta, conjugada - fraterna e fantasma.

Entre as diversas funções da família, que tem variado através dos

séculos podemos destacar as funções básicas ou fundamentais, encontradas

em todos os agrupamentos humanos, são: sexual, reprodução, econômica,

educacional.

As funções básicas da família podem ser desempenhadas de várias

maneiras, dentro dos mais diversos sistemas culturais, tentando “moldar” as

personalidades individuais.

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A família através de agente educador pode combinar duas funções

específicas, sendo a de socializadora e social.

Escola

Fala-se muito sobre a necessidade de cooperação entre pais e mestres.

Por isso há, no entanto, que se pensar no aluno como membro de uma família

que conseqüentemente está inserido numa comunidade.

Ligadas aos distintos papéis que pais e mestres têm diante das crianças

e à maneira diferente de vê-las; existem também razões de ordem sócio-

cultural ligadas à forma de interpretar a realidade social e histórica.

É necessário reter o maior tempo possível uma criança na escola, para

que ela aprenda o que possa e até onde possa, nesses anos. Ainda que seja

pouco, ainda que nunca chegue ao nível de seus companheiros, isso sempre é

melhor do que nada.

É preciso que planifiquemos nosso trabalho e fixemos os níveis de

exigência com tal propósito: retê-los a o maior tempo que a situação familiar

permitir.

Buscar que cada um aprenda dentro de seu ritmo, com a convicção de

que, salvo em casos especiais, nenhuma criança fracassaria se dispusesse de

mais tempo, obtivesse mais dedicação, atenção e afeto por parte do professor,

equipe pedagógica e funcionários.

O relacionamento com a família dar-se-á através de reuniões para

informar os pais sobre as normas gerais da escola, sobre o aproveitamento dos

filhos, e sempre que, se fizer necessário, serão convocados individualmente

para tratar de problemas específicos.

A escola dispõe da Associação de Pais, Mestres e Funcionários e Clube

de Mães que além de promover e oportunizar o entrosamento entre as famílias

e a escola, a apóiam na realização das atividades, quer com recursos materiais

provindas de atividades realizadas, quer com a sua presença e participação.

Contamos também com o Conselho Escolar que tem por finalidade

promover a articulação entre os vários segmentos organizados da sociedade e

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os setores da Escola, a fim de garantir a eficiência e a qualidade do seu

funcionamento.

As reuniões da APMF e Conselho Escolar são realizadas de dois em dois

meses e quando há necessidade, sendo as mesmas registradas em ata e o

Clube de Mães reúne-se semanalmente para desenvolver atividades diversas.

Cidadania

A importância dada aos conteúdos revela um compromisso da instituição

escolar em garantir o acesso aos saberes elaborados socialmente, construindo

o desenvolvimento, a socialização, o exercício da cidadania democrática e a

atuação no sentido de organizar os conhecimentos, tendo em vista a

consonância com as questões sociais que marcam cada momento histórico.

A formação escolar deve propiciar o desenvolvimento de capacidades,

de modo a favorecer a compreensão e a intervenção nos fenômenos sociais e

culturais. Os conteúdos necessários ao educando facilitarão a construção de

instrumentos de compreensão da realidade e a participação em relações

sociais, políticas e culturais diversificadas e cada vez mais amplas, preparando

o educando para o exercício da cidadania na construção de uma sociedade

democrática e não excludente.

O exercício da cidadania prevê o respeito, o conhecimento, a aceitação

e a valorização das diversidades; étnicas, religiosas, culturais, sócio-

econômicas, lingüísticas, de capacidades, que conformam a composição dos

grupamentos humanos de cunho democrático.

A educação é uma questão de direitos humanos e a todos os indivíduos

deve ser garantido o acesso, o ingresso e a permanência, com sucesso, em

todo o fluxo da escolarização visando a apropriação dos bens culturais

historicamente acumulados e para a construção de conhecimentos, com

competência crítica e reflexiva.

Um ensino de qualidade busca formar cidadãos capazes de interferir

criticamente na realidade para transformá-la. Desta forma, a formação escolar

deve possibilitar aos alunos condições para desenvolver competência e

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consciência profissional, mas não restringir-se ao ensino de habilidades

imediatamente demandadas pelo mercado de trabalho.

Para o exercício da função social, precisamos possibilitar o cultivo dos

bens culturais e sociais, considerando as expectativas e as necessidades dos

alunos, dos pais, dos membros da comunidade, dos professores e de todos os

envolvidos no processo educativo. Assim, o aluno vivenciará situações

diversificadas que favoreçam o aprendizado, dialogando de maneira

competente com a comunidade, aprendendo a respeitar e a ser ouvido, a

reivindicar direitos e a cumprir obrigações, a participar ativamente da vida

científica, cultural, social, política do país e do mundo.

Homem

A escola deve ter como meta, a formação para a cidadania, é preciso

preparar o indivíduo para viver e conviver numa sociedade pluralista, em

permanente processo de transformação. Preparar o aluno para o

desenvolvimento do pensamento e a criação de novos ambientes de

aprendizagem que possibilite uma nova relação com a cognição humana, uma

nova dinâmica na construção do conhecimento. Isso implica adquirir um novo

enfoque que leve em conta a interatividade existente entre cérebro e os

instrumentos oferecidos pela cultura.

Sociedade

A sociedade passa a todo o momento por transformações que,

queiramos ou não refletem em nossas vidas a cada dia, a cada momento.

O mesmo ocorre na educação. A cada momento a escola deve rever seu

trabalho para assim saber se seu aluno tem criatividade para acompanhar

essas mudanças que surgem na sociedade e, portanto, nas suas vidas.

A aquisição de cultura depende de vários fatores como: a família, a

comunidade, a escola e a própria sociedade. É desta forma que o aluno,

passando por esses fatores torna-se membro atuante de uma cultura.

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Educação

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional estabelece que a

“educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade

e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno

desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e

sua qualificação para o trabalho.

Neste contexto, a escola estará aberta ao acesso à educação, preparando

crianças e jovens para as possibilidades de participação política e social.

Acredita-se, também, na função de transmissão de conhecimento e de

aprendizagens, necessitando trabalhar conhecimentos socializados a fim de

instrumentar o aluno para sua efetiva participação na sociedade letrada.

A escola estará inserindo em plano docente conteúdos da política social,

direitos e deveres, democracia, liberdade, igualdade, comunidade, acesso a

informação e ao saber, acesso a habilidades capazes de potenciar a

criatividade do trabalho.

Sendo assim, a escola terá como objetivo central da educação, que esta

seja instrumento de participação política e preparo para a cidadania

Ensino-aprendizagem

O grande problema da educação é que as escolas têm algumas

dificuldades para ajudar seus alunos a aprender a pensar e aprender através

de relações e conexões estabelecidas. E isso só acontece quando se aceita e

propõe-se modificações nas estruturas pedagógicas, expandindo

conhecimentos superando as barreiras existentes entre aluno e professor,

escola e comunidade. Dessa forma diversifica-se os espaços do conhecimento,

das metodologias, pressupondo com isso, a expansão da escola em direção à

comunidade para que possamos resgatar crianças e adolescentes impedidos

de se posicionarem diante da vida como seres humanos.

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Conhecimento

O conhecimento não é apenas uma ilustração da mente e da memória,

mas um mecanismo fundamental para que a vida seja satisfatória e plenamente

realizada. O conhecimento é o produto de um enfrentamento do mundo

realizado pelo ser humano que só faz plenamente sentido na medida em que o

produzimos e o retemos como um modo de entender a realidade, facilitando e

melhorando o modo de viver, e não como uma forma enfadonha e

desinteressante de memorizar fórmulas abstratas e inúteis para a nossa

vivência e convivência no e com o mundo.

Entendemos o conhecimento não só como a compreensão teórica de

alguma coisa, mas também a sua tradução em “modo de fazer”, em tecnologia.

O conhecimento não se processa individualmente. Ele se dá no social e

no histórico. Não é um indivíduo sozinho que vai encontrar a solução e a saída

para os impasses que a vida lhe apresenta. Mas é o indivíduo relacionado a

outros indivíduos pela mediação da realidade, que poderá encontrar uma

saída. O conhecimento é social.

O conhecimento pode ser visto como um mecanismo de libertação,

podendo ser usado também como um mecanismo de opressão dos outros.

Portanto há a necessidade de buscarmos o sentido e o significado crítico,

consciente e explícito da ação docente, evitando correr o risco de trabalhar com

os educandos um conhecimento apenas de aparência e superficialidade.

O conhecimento nasceu e continua nascendo num determinado

momento do tempo e terá uma duração. Temos não só que nos apropriar do

que já existe como entendimento, mas também assumir o papel de

atualizadores do conhecimento.

O conhecimento adquirido, via exposição de alguém, é um instrumento

crítico de compreensão da realidade, na medida em que tenha sido exposto de

forma crítica. Devemos estar atentos para verificar se o que estamos

recebendo ou oferecendo um valor crítico ou não.

A escola, por sua vez, deverá analisar e trabalhar as distorções que

dificultam o ensino e a aprendizagem. O interesse de cada um de nós e de

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cada criança que está na escola é ter a possibilidade de ver o mundo que está

à nossa volta, de uma forma mais ampla e significativa.

Currículo

O currículo é o conjunto das atividades da escola que afetam direta e

indiretamente o processo de transmissão-assimilação e produção do

conhecimento.

O planejamento do currículo está ligado diretamente ao papel que a

escola deve assumir perante os alunos, os educadores, os funcionários, os pais

e a sociedade em seu todo. Esse papel implica em assumir compromissos

sociais e políticos, subsidiados em concepções curriculares que envolvam uma

visão de sociedade, educação e de homem que se pretende formar, tomando

decisões que venha ao encontro às necessidades do processo ensino-

aprendizagem, que embora complexo, não perde a sua flexibilidade para se

redimensionar e alcançar os objetivos propostos. Então, planejar currículo

implica tomar decisões educacionais, compreender as concepções curriculares

que envolvem uma visão de sociedade, de educação e de homem que se

pretende formar.

O currículo deverá estar fundamentado numa concepção de educação

que percebe o aluno como sujeito de seu processo de aprendizagem. Deve-se

também privilegiar o saber que deve ser produzido com bases no saber que já

possui.

As atividades de currículo e ensino não podem ser separadas da

totalidade social e visam à transformação crítica e criativa do contexto escolar e

sua organização.

É papel da escola a difusão dos conteúdos, não àqueles abstratos, mas

concretos, indissociáveis das realidades sociais. A escola necessita garantir a

todos os alunos a apropriação dos conteúdos escolares básicos que tenham

ressonância na vida dos educandos.

A escola prepara o aluno para o mundo adulto e suas contradições,

fornecendo-lhes um instrumental, por meio da aquisição de conteúdos e da

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socialização, para uma participação organizada e ativa na democratização da

sociedade.

Os conteúdos culturais universais incorporados pela humanidade

necessitam ser reavaliados permanentemente face as realidade sociais.

Os conteúdos não devem apenas ser ensinados, é preciso que se

liguem, de forma indissociável, à significação humana e social.

Cabe ao professor relacionar os conteúdos, com a experiência concreta

do aluno, dando continuidade no acesso ao saber a fim de ultrapassar a

experiência, os estereótipos, as pressões difusas da ideologia dominante.

Quando escolhemos um conteúdo, estamos identificando uma prática

escolar e a direção pedagógica que predomina nessa prática.

Nossa escola acredita no trabalho em que crianças, jovens e adultos

assimilem ativamente os conhecimentos (formando habilidades e hábitos) e

adquiram convicções fundamentais de solidariedade: como hábitos de

convivência, de luta, de trabalho, de conquista individual e coletiva.

A escola é a instância mediadora desse processo, é o lugar que, através

de um currículo e de práticas pedagógicas, o educando recebe e assimila o

legado da cultura elaborada, compreendendo e re-elaborando o seu cotidiano.

Considera-se também a necessidade de métodos de ensino que favoreçam a

correspondência dos conteúdos com os interesses dos alunos, dando suporte à

compreensão da realidade.

O professor por sua vez, será o mediador desta prática. O aluno participa

na busca da verdade e confronta-se com os conteúdos e modelos expressos

pelo professor, tendo consciência dos contrastes entre a cultura do professor /

aluno. O professor ainda poderá reformular os métodos de estudo, na tentativa

de mobilização e participação ativa do aluno. É necessária a intervenção do

professor para levar o aluno a acreditar nas suas possibilidades.

O grau de envolvimento do aluno na aprendizagem depende tanto da

prontidão e disposição do aluno, quanto do professor e do conteúdo da sala de

aula.

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Gestão

Sabemos que a escola só será organizada quando articular autonomia

colegiada participativa de todos os seus segmentos. A escola não pode ter uma

direção que desempenhe um papel tradicional e individualista e sim uma prática

política democrática.

As decisões devem ser discutidas de forma coletiva, tendo sempre como

base o Projeto Político Pedagógico da escola, conciliando com isto, as funções

administrativas com a pedagógica, cuja finalidade é educativa. Para tal é

preciso eliminar o autoritarismo, deixando de lado o individualismo, construindo

com isto a própria identidade da escola, em que haja o comprometimento e

participação de todos os envolvidos no processo: professores, equipe

pedagógica, pais, funcionários, diretor, alunos e comunidade.

Para que esses objetivos possam ser realizados, faz-se necessário a

presença dos eixos organizadores do trabalho escolar, pois a luta pela

construção da qualidade de ensino e aprendizagem, só acontecerá através do

comprometimento de todos os docentes e equipe na busca por uma mudança

profunda em relação ao baixo nível de aprendizagem, valorizando o

desempenho e o esforço para aprender. Com isto estaremos caminhando para

atingir essa meta, que é melhorar a qualidade de ensino e temos a consciência

que é a mais importante, mas existem outras que contribuirão para o bom

andamento do ensino / aprendizagem que são:

Diminuir a reprovação (com qualidade)

Para que isso aconteça, é importante acompanhar o aluno de perto,

aquele que possui dificuldade de aprendizagem, pois sabemos que o mesmo

tem direito de apropriação do conhecimento tornando-se um cidadão

participativo e comprometido com o saber, para isso, faz-se necessário sanar

suas dificuldades através da recuperação de estudos sempre que houver

necessidade, pois sabemos nossa função é criar condições político-

pedagógicas para o desenvolvimento do potencial de cada indivíduo. Para isso,

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é de suma importância que se invista na formação e capacitação dos docentes

e no acompanhamento do cumprimento de forma eficaz da hora atividade do

professor.

Trabalhar com a indisciplina

Ressaltando valores éticos, políticos e religiosos. Devida a interpretação

feita da realidade escolar e da comunidade que a cerca, esses valores são

prioridades porque á necessidade de imbuir na consciência do aluno e no seu

modo de ver o mundo, e mostrar também o respeito às leis na perseverança

dos princípios básicos da liberdade de ação, pensamento e expressividade.

Fazer com que os pais participem mais da vida escolar de seus filhos:

Nós sabemos que a educação terá êxito, quando houver compromisso

coletivo de todos os segmentos e isso inclui principalmente os pais, cada um

desenvolvendo sua tarefa. Por isso a preocupação em trazer os pais para se

interarem da vida escolar de seus filhos e dessa forma poder contribuir. Essa é

uma tarefa da direção, traçar metas, idéias, saber ouvir, servir de mediador se

necessário, criar uma política de ação de maneira a coordenar o processo

educativo.

Investir nos talentos da escola

Para que o aluno possa sentir-se bem consigo mesmo, há uma

necessidade de se descobrir. A escola deve rever seu trabalho para assim

saber se seu aluno tem criatividade, quais suas habilidades, seu potencial, e

deixar fluir, dando-lhe subsídios necessários para tal. A partir desse

pressuposto, ele passará a sentir-se satisfeito e isso contribuirá para sua

valorização pessoal.

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Melhorar a qualidade de trabalho dos funcionários

Cabe a direção essa valorização dos mesmos, dando condições adequadas

para que possam desenvolver um trabalho de qualidade e sentirem-se

satisfeitos, contribuindo dessa forma para a caminhada por uma escola de

qualidade.

Investir na concepção pedagógica administrativa

No que diz respeito a equipamentos e espaços escolares como:

- A estrutura física é importante, pois facilita o desenvolvimento de

eventos/ projetos locais dos quais fazem parte do Projeto Político

Pedagógico como: Feiras, Exposições, atividades esportivas e culturais,

ações de leitura, etc.

Para que todo esse trabalho, árduo, mas gratificante que é a contribuição

para a formação de um cidadão digno e capaz de desenvolver sua função

como ser humano, possa se realizar, é necessário um comprometimento de

todos:

- direção

- equipe pedagógica

- professores

- funcionários

Toda a equipe de apoio que são os funcionários, representantes de turmas

Conselho Escolar e APMF, que é de grande valia para a escola.

Os primeiros passos serão dados no primeiro dia de aula e no decorrer

do ano todo, pois sabemos que prever todo o desenvolvimento pedagógico,

não é uma atividade muito fácil, mas temos plena consciência da importância

de atingi-lo o mais rápido possível, só assim estaremos caminhando não só

para o ensino de qualidade mas para uma escola de qualidade, onde todos

possam sentir-se felizes por fazer parte dela.

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A avaliação, de todo esse processo, dar-se-á no decorrer do ano, mais

precisamente em cada bimestre, quando da realização do Conselho de Classe,

cuja importância é grande para a escola, e também nas reuniões pedagógicas,

Conselho Escolar e APMF.

Toda escola pode ser cidadã enquanto realizar certa concepção de

educação orientada para uma formação de cidadania ativa.

Segundo Paulo Freire:

Precisamos contribuir para criar a escola que é

aventura, que marcha,que não tem medo de riscos, por

isso recusa imobilismo. A escola em que se pensa, em

que se atua, em que se cria, em que se fala, em que se

ama se adivinha, a escola que apaixonadamente diz

sim a vida.

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9 – LINHA PEDAGÓGICA ADOTADA

Ser humano implica relacionar-se. Através do relacionamento com outros

seres humanos, o homem desenvolve-se em diferentes aspectos: armazena

informações, reelabora essas informações transformando-as em

conhecimentos, utiliza esses conhecimentos em benefício próprio e daqueles

que o rodeiam, torna-se realmente humano desenvolvendo seu lado afetivo,

adquirindo valores naturalmente, um ser social. Desde o nascimento está em

contato com outras pessoas e, a todo o momento, constrói novos

conhecimentos através desse contato. Assim, a criança e / ou adolescente, ao

integrar-se a um grupo escolar, traz consigo inúmeros conhecimentos e modos

de funcionamento intelectual necessários à elaboração dos conhecimentos

científicos sistematizados. À escola cabe tomar ciência do nível de

desenvolvimento intelectual dos educandos, para determinar estratégias

educacionais que proporcionarão o aprimoramento do intelecto desses sujeitos.

Considerando-se, então, a importância das inter-relações entre os seres

sociais no processo ensino-aprendizagem, esta escola terá sua prática

pedagógica voltada para a concepção sócio-interacionista de Vygotsky. De

acordo com Antunes (2002), analisando a teoria de Vygotsky, a escola existe

para que na mesma as pessoas se socializem e profissionalizem-se. Além

disso, a escola “é também um lugar onde se constrói saberes, solidifica os

conhecimentos até então acumulados, edifica a cultura, desenvolve

conhecimentos, aprimora capacidades, descobre e aperfeiçoa competências e

estimula inteligências. Toda escola é um centro epistemológico por excelência”.

Vale destacar a importância da direção, da equipe pedagógica, dos

funcionários e, em especial, dos professores para que seja efetivado um

trabalho educativo dentro dessa concepção.

Ao professor caberá o posto de mediador entre conhecimento e aluno.

Essa mediação seria a ajuda proporcionada pelo professor para que haja uma

aprendizagem significativa. De acordo com Antunes (2002), “deve haver, no

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entanto, um limite na ação do professor para que haja a construção da

aprendizagem”. Para tanto, o autor propõe a observação de quatro elementos:

- 1º elemento – a ajuda fornecida pelo professor necessita estar

intimamente associada aos esquemas de conhecimentos que os alunos

possuem, posto que são esses, como vimos, que irão permitir atribuir

significados aos novos saberes que recebem. (...)

- 2º elemento – (...) o segundo elemento será o de aprimorar sua

capacidade para provocar desafios que levem seus alunos a questionarem os

significados que atribuem e assegurar que essa modificação ocorra na direção

das intenções educativas. (...)

- 3º elemento – o professor é imprescindível, mas sua competência,

mesmo revelando-se extraordinária em salas de aulas em qualquer recurso,

será ainda mais nítida quando puder prover sua ação de apoios e suportes

essenciais, espaços favoráveis, meios de organização e estrutura para sua

classe, campos para selecionar informações, meios para organizar a atividade

dos alunos em mini-grupos e em grupos maiores, linguagens diferentes para

apresentar seus conteúdos, materiais de consulta e pesquisa sempre á mão,

quando conhecer além da aula expositiva algumas formas de transformação de

saberes em conhecimento, quando dispuserem de meios eletrônicos,

computadores e recursos audiovisuais, quando aplicar esquemas de avaliação

do trabalho e não fazer uso de medidas, quando mobilizar recursos para

acompanhamento individual, dispuser de tempo para revisões, intervir sobre a

quantidade de alunos em sala plausível com o alcance de suas metas e ainda

outros, muitos outros suportes (...)

- 4º elemento – o quarto elemento é o mais importante e sem o mesmo

não se compreenderá sentido específico para o uso dos outros três. Estamos

falando de Vygotsky, a criação e intervenção do professor na Zona de

Desenvolvimento Proximal dos alunos.

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10 – MATRIZ CURRICULAR

De acordo com a instrução nº 04/2005 – SEED/SUED, no Ensino

Fundamental consideramos as orientações das Diretrizes Curriculares da Rese

Pública de Educação Básica.

As Matrizes Curriculares são obrigatórias e contempladas na Base

Nacional Comum, tendo os seguintes componentes: Ciências, Educação

Artística, Educação Física, Ensino Religioso, Geografia, História, Língua

Português e Matemática;

- O Ensino Religioso é ofertado obrigatoriamente pelo estabelecimento

com freqüência facultativa para os alunos de 5ª e 6ª séries;

- Na parte Diversificada da Matriz Curricular será trabalhada uma língua

estrangeira (Inglês), sendo de caráter obrigatório em todas as séries;

- Considerando a Lei nº 10.639 que estabelece as diretrizes e educação

nacional, a inclusão no Currículo Oficial da Sede de Ensino a

obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro Brasileira na

disciplina de História. Considera-se também a inclusão dos conteúdos de

História do Paraná na disciplina de História e demais áreas de ensino.

- De acordo com a Lei nº 9.795 de 27 de abril de 1999 que trata da

Educação Ambiental e os processos por meio dos quais o indivíduo e a

coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades,

atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente,

bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua

sustentabilidade.

- Considerando a Lei acima citado que trata da Educação Ambiental, a

escola trabalhará os conteúdos na disciplina de Ciências e Geografia,

tendo a participação das outras áreas de ensino.

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10.1 – CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO DE TURMAS

Considerando que a escola abriga seus alunos em classes de trinta e

cinco à 40 alunos, sendo diversificados entre ambos os sexos.

Sua organização assegura ao aluno critérios que possibilitem o bem estar

do educando no estabelecimento de ensino.

A divisão dos alunos em salas de aula é formada por idade, salvo alguns

casos especiais, indicado pelos professores ou membros do estabelecimento,

visando melhoria do processo ensino/aprendizagem do aluno.

Vale observar que, a escola dará prioridade pelo período da manhã aos

alunos com mais idade, sendo o período da tarde reservado àqueles que estão

na idade normal de acordo com a série.

10.2 – Avaliação

Componentes de avaliação

1. Tarefas.....................................................................1,0

2. Participação.............................................................1,0

3. Avaliações Contínuas ….........................................2,0

4. Estudos de Recuperação........................................2,0

5. Avaliação Mensal/Bimestral....................................4,0

*Sobre o componente “Tarefas”

As tarefas deverão ser apresentadas nas datas previstas. Sendo

justificada a falta, poderão ser apresentadas na primeira aula da disciplina que

suceder à falta.O valor 1,0 será dividido pelo número de tarefas propostas pelo

professor da disciplina. Tarefas incompletas ou mal elaboradas receberão nota

parcial.

*Sobre o componente “Participação”

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A avaliação do aproveitamento escolar neste componente observará as

interferências positivas do aluno no processo de ensino e aprendizagem –

argumentação, questionamento, contribuição – bem como a elaboração, de

forma qualitativa, das atividades propostas. As faltas, sem justificativa, incidirão

negativamente no aproveitamento deste componente.

*Sobre o componente Avaliação Contínua

Os trabalhos propostos para este componente poderão ser realizados em

sala ou como uma atividade extra-classe, sem data previamente marcada.

Faltas sem justificativa incidirão negativamente no aproveitamento do

componente.

*Sobre o componente “Estudos de Recuperação”

Observando-se:

1) a regra proposta na alínea “e”, do inciso V, do artigo 24, da Lei nº 9.394/96;

“e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos;” (BRASIL, LDB,1996,p. 6).

2) o disposto no Capítulo II (Da Recuperação de Estudos), da Deliberação nº

007/99, do Conselho Estadual de Educação;

3) o disposto nos artigos 96 a 98 e parágrafo único do artigo 100 do Regimento

Escolar desta Escola;

o componente “Estudos de Recuperação” será realizado de acordo com os

encaminhamentos a seguir:

a) poderá ser dividido em duas etapas, tendo valor 1,0 cada uma delas;

b) precederá a avaliação do aproveitamento escolar do componente “Avaliação

Mensal/ Bimestral”;

c) o professor, juntamente com a equipe pedagógica, definirá o tempo (horas-

aula) necessário para o desenvolvimento das atividades de avaliação deste

componente, de acordo com a especificidade do conteúdo e/ou disciplina;

d) todos os alunos farão as atividades deste componente (Artigo 96, Regimento

Escolar);

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f) em caso de falta justificada, o aluno poderá realizar as atividades em outra

data. Casos em que não haja uma justificativa forma (atestado médico) serão

avaliados pelo professor da disciplina e equipe pedagógica.

Os estudos de recuperação constituem-se, de acordo com o parágrafo

único do artigo 100 do Regimento Escolar, mais um componente do

aproveitamento escolar (não um substitutivo de outro componente), sendo

obrigatória sua anotação no Livro de Registro de Classe. Sendo assim, deverá

constar no Livro de Registro de Classe

a) no campo “Conteúdos”: Estudos de Recuperação + conteúdo(s)

trabalhado(s);

b) no campo “Registro de Avaliações”: registro da nota obtida no componente

“Estudos de Recuperação”.

*Sobre o componente “Avaliação Mensal/Bimestral”

Serão observados os seguintes encaminhamentos:

a) poderá ser dividido em duas etapas, tendo valor 2,0 cada uma delas (a

primeira etapa poderá ser um trabalho escrito ou oral; ou uma atividade

diversificada);

b) o(s) conteúdo(s) avaliado(s) neste componente será(ão) o(s) mesmo(s)

trabalhado(s) no componente “Estudos de Recuperação”;

c) em caso de falta justificada, o(a) aluno(a) poderá realizar este componente

em outra data.

Este componente (etapa única ou segunda etapa) fechará o processo de

avaliação. Deverá ser realizado com, no mínimo, uma semana de antecedência

da data marcada para a realização do Conselho de Classe, a fim de que haja

tempo hábil para a correção das avaliações e fechamento de notas.

*Sobre a avaliação nas disciplinas de Educação Física e de Arte

Será observado o disposto no artigo 8º e parágrafo único, da Deliberação

007/99, do Conselho Estadual de Educação:

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Art. 8º - A avaliação do ensino de Educação Física e de Arte, deverá adotar procedimentos próprios, visando ao desenvolvimento formativo e cultural do aluno. (PARANÁ, Deliberação 007/99, 1999, p.3).

Parágrafo único. A aprendizagem de que trata este artigo deverá levar em consideração a capacidade individual, o desempenho do aluno e sua participação nas atividades realizadas.

Sendo assim, a avaliação de Educação Física utilizará os seguintes componentes:

1. Atividades diversas (trabalhos, tarefas, apresentações práticas, participações

em atividades extras) …........................................................................... 1,0

2. Participação e desempenho nas atividades diárias …....................3,0

3. Avaliação mensal/bimestral (incluem-se, aqui, os estudos de recuperação,

avaliações práticas, escritas e orais) …...............................................6,0

A disciplina de Arte utilizará os seguintes critérios:

1. Atividades diversificadas, participação, tarefas ….................................1,o

2. Trabalhos, atividades registradas no caderno, produções artísticas ….3,0

3. Avaliação bimestral, estudos de recuperação, avaliações práticas,

escritas e orais ….......... 6,0

A avaliação final para efeito de aprovação ou retenção, deverá levar em

conta todos os resultados obtidos durante o ano letivo,considerando-se a

freqüência e o rendimento escolar em cada atividade.

A avaliação do aproveitamento será baseada na, observação sistemática

do desempenho do aluno e servirá para diagnosticar seu progresso escolar,

levando em consideração as habilidades e atitudes que desenvolve.

Serão considerados aprovados os alunos que:

Obtiverem após aplicada a fórmula:

M.A = 1º Bim + 2º Bim + 3º Bim + 4º Bim a média anual ou superior a 6,0 4

Componentes de Avaliação

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(seis vírgula zero) e freqüência igual ou superior a 75% e esta média anual será

considerada e registrada como média final e o aluno considerado aprovado por

média.

Critérios de Avaliação

Avaliação Diária: 4,0

Provas, testes, trabalhos, participação, atividades em sala de aula,etc.

Avaliação Bimestal: 6,0

A avaliação bimestral poderá ser dividida conforme a quantidade de conteúdos

do bimestre.

10.3 - CONSELHO DE CLASSE

De acordo ao artigo 27, o Conselho de Classe é um órgão colegiado de

natureza consultiva e deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, com

atuação restrita a cada classe do estabelecimento, tendo por objetivo avaliar o

processo ensino-aprendizagem na relação professor-aluno e os procedimentos

adequados a cada caso.

O Conselho de Classe deste estabelecimento de ensino analisa os resultados

da aprendizagem da seguinte forma:

Para iniciar o Conselho de Classe, fazemos a leitura de um texto. A atividade

realizada tem como objetivo sensibilizar os participantes para um trabalho

consciente e tranqüilo, trazendo bons resultados para o processo ensino-

aprendizagem do nosso aluno.

Em seguida o Professor Conselheiro de cada classe utilizará da pesquisa

realizada pela escola no início do ano letivo com o objetivo de identificar as

características de cada um dos alunos e assim melhor compreende-los.

Vale ressaltar que, quinze dias que antecede o Conselho de Classe, os

professores preenchem uma ficha em sua hora-atividade contendo cinco

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perguntas: perfil de turma, alunos com dificuldades de aprendizagem, alunos

com notas abaixo da média, alunos faltosos e alunos indisciplinados.

Quando as fichas estiverem preenchidas, a secretária da escola faz uma ata

contendo todas as informações repassadas pelos professores da turma.

No dia do Conselho de Classe, a pedagoga coordena o trabalho,

juntamente com a diretora e secretária, solicitando sugestões aos problemas

apresentados na ata, depois da leitura da mesma.

As sugestões dadas pelos professores, equipe-pedagógica e diretora são

registradas em ata.

Após o Conselho de Classe, registramos as informações da ata em livro

próprio de reuniões de pais.

Na entrega de boletins os pais assinam o livro, mostrando-se cientes das

informações obtidas no Conselho de Classe.

A direção e equipe-pedagógica procuram atender as sugestões com

rapidez e dedicação, comprovando que tal problema foi resolvido ou apresentou

maior dificuldade.

Os nomes dos alunos com dificuldade de aprendizagem são anotados no

livro de registro de classe do professor, a fim de lembrar que o aluno necessita

de atendimento individual diariamente.

2º Bimestre

O Conselho de Classe segue os mesmos critérios do 1º bimestre, sendo

que o perfil de turma é simplificado, enfatizando as mudanças de alunos,

transferências, desistências, faltas e outros problemas do bimestre.

3º Bimestre

No terceiro bimestre, a preocupação dos professores é geral, pois trata-

se de um bimestre decisivo para a aprovação do aluno. Procuramos manter a

calma e a tranqüilidade para um conselho de classe, consciente e produtivo. A

preocupação deste Conselho é mais individualizada, enfatizando os alunos com

notas abaixo da média.

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A ata do Conselho é realizada no dia do Conselho de Classe com as

seguintes informações: alunos com dificuldades e alunos com dificuldades

graves. Quanto aos alunos que não apresentam dificuldades, registra-se que o

mesmo está bem.

Essas informações são repassadas no livro de reuniões de pais para que

os responsáveis pelos alunos assinem, juntamente com a entrega de boletins.

4º Bimestre

O Conselho de Classe do 4º bimestre passa diretamente pela

conscientização dos professores em aprovar ou reprovar seus alunos, porém é

levado em conta a melhoria do rendimento, sendo muitas vezes, o educando

aprovado por Conselho de Classe. Procuramos verificar se o aluno apresentou

condições para enfrentar a série seguinte, mesmo não atingindo a pontuação

necessária. Todos os casos são resolvidos de forma consciente, visando o que

é melhor para o nosso aluno.

Os Conselhos de Classe são realizados nos sábados ou no período

da noite, conforme decisão do coletivo escolar.

Evasão

Durante todos os bimestres existe a preocupação por parte dos

educadores, equipe pedagógica quanto à evasão escolar que em nossa

comunidade já foi bem maior, mas que ainda acontece pela própria realidade

cultural da comunidade. Todas as alternativas e providências são esgotados,

tais como: contato com os pais e alunos e conselho tutelar. Também um projeto

sobre a prevenção de gravidez na adolescência é desenvolvido com o clube de

mães na escola. Quando a gravidez acontece o projeto tenta manter a

permanência destes na escola.

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10.4 – HORA – ATIVIDADE

De acordo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96,

Capítulo V, Título VI, dos Profissionais da Educação, estabelece:

“Artigo 67 - Os sistemas de ensino promoverão a valorização dos profissionais

da educação, assegurando-lhes, inclusive nos termos dos estatutos e dos

planos de carreira do magistério público.

V – período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga

de trabalho”.

A hora-atividade é destinada para planejamento, reuniões pedagógicas,

correção de tarefas dos alunos, estudos e reflexões sobre os conteúdos

curriculares e ações, desenvolvimentos de projetos e propostas metodológicas,

troca de experiências, atendimento de alunos e pais e outros assuntos

educacionais de interesse dos professores.

Entendemos que, a hora-atividade necessita de espaço físico para que o

trabalho realizado obtenha bons resultados.

Nossa escola não apresenta estrutura física para tal atividade, pois a

biblioteca da escola é usada como sala de vídeo e sala de professores, sendo

que a partir deste ano abrigará a sala de informática. O trabalho da hora-

atividade torna-se difícil pela falta de espaço, bem como, o fluxo de alunos

estudando, fazendo atividades na biblioteca, atrapalha o bom andamento do

trabalho dos professores, que a partir de agora, perderam seu espaço da hora-

atividade.

Apesar das dificuldades apresentadas, os professores percebem a

importância de um horário vago, específico para planejar, avaliar, receber os

alunos e pais. Portanto, é de suma importância que o professor se organize

dentro da realidade da escola, assumindo o compromisso de suas atividades.

A escola preocupa-se também, com a formação de grupos, procurando

favorecer o trabalho interdisciplinar no período da hora-atividade dos

professores em geral.

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10.5 – REPOSIÇÃO DE AULAS

Considerando a obrigatoriedade da reposição de aulas, a escola segue

os seguintes critérios:

Diante da disponibilidade encontrada por parte dos profissionais da

escola frente a imprevistos de faltas, passou-se a realizar, por aprovação de

todos, um trabalho de conscientização e responsabilidade referente à reposição

de aulas para o professor e dias para o funcionário, acontecendo da seguinte

forma:

- Reposição do professor

Acontecerá em sua hora atividade ou em dia que o mesmo não tenha

aula, suprindo a falta de outro professor na escola.

- Reposição do funcionário:

Acontecerá de acordo com a necessidade da escola, havendo uma troca

entre ambas as partes, escola e funcionário.

O trabalho de reposição de aulas é registrado em livro próprio, sendo

coordenado pela direção e equipe pedagógica da escola.

10.6 – FORMAÇÃO CONTINUADA

“O pensamento parece uma coisa à toa, mas como é que a gente voa,

quando começa a pensar...”( RODRIGUES,L.)

O conhecimento humano é um processo em contínua construção. Todos

nós sofremos o impacto das mudanças tecnológicas, econômicas e sociais, que

exigem constante adaptação às novas formas de vida e de trabalho. Para a

sobrevivência e satisfação pessoal e profissional, o individuo necessita

atualizar-se freqüente e permanentemente.

A escola deve contribuir-se num centro de atualização e reflexão sobre a

ação educativa de seus profissionais.

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Na escola, capacitação define-se como formação continuada no trabalho,

através da ação, reflexão e reação que vai sustentar o Projeto Político

Pedagógico da escola. Este trabalho é realizado através de reuniões coletivas

sistemáticas para estudo, troca de experiências, reflexão sobre problemas

encontrados em sala de aula, tomada de decisões em relação ao ensino-

aprendizagem.

A escola procura acompanhar esse processo no cotidiano, apoiando

ações pedagógicas, estar atento às dificuldades e lacunas que vão surgindo, e

que alimentam a continuidade da formação.

É importante num trabalho de estudo identificar as questões que devem

ser priorizadas para o programa de formação. Considerar as preocupações do

grupo como ponto de partida, investigando suas raízes, sua origem,

desenhando um contexto no tempo e no espaço, em que se situam.

Importante também registrar as discussões e conclusões do grupo para a

continuidade do trabalho.

O trabalho coletivo deve ser avaliado em relação aos objetivos propostos

e o crescimento de cada integrante do grupo como um todo.

A capacitação na escola trabalha com o coletivo configurando-se gerador

de novas idéias, novos projetos. Portanto, a escola procura incentivar a

capacitação através de cursos fora da escola, oportunizando os profissionais

deste estabelecimento à renovação, beneficiando assim, a todos educandos e

redimensionando o processo pedagógico da escola sempre para uma melhor

qualidade.

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11 – AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

O Projeto Polítco Pegagógico será acompanhado e avaliado

constantemente pela direção, equipe-pedagógica, professores, funcionários,

APMF, e conselho escolar, através de reuniões.

Na avaliação do Projeto Político Pedagógico, os profissionais da escola

terão a incumbência de verificar se a teoria e a prática estão em pleno

desenvolvimento,visando um trabalho contínuo e de qualidade.

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12 – CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente projeto representa um passo decisivo para a efetiva

reorganização da escola. É um amplo trabalho de construção que exige

competência e clareza quanto ao compromisso ético-profissional de educar o

cidadão deste novo tempo. A proposta pedagógica é portanto a própria escola

cidadã.

Nossa meta principal é criar condições que instrumentalizem o aluno

para sai inserção na cultura letrada, fornecendo condições de operação mental

que o levam à apreensão de conceitos mais elaborados e complexos.

Consideramos que a Escola deve propiciar ao aluno a sua permanência

na Escola, prolongando seu tempo de aprendizagem, garantindo a apropriação

e a produção do conhecimento científico historicamente produzido.

A preocupação da escola está em oferecer oportunidades a todos,

permitindo que cada um se realize segundo suas tendências e possibilidades,

dentro do ideal democrático de educação.

Necessário se faz, fundamentar a aprendizagem e experiências vividas,

selecionando conteúdos curriculares conforme os critérios da atualidade.

É importante lembrar que o sucesso da escola depende do envolvimento

de toda a equipe escolar em trabalho conjunto com a comunidade, no sentido

de conjugar esforços para a eficácia deste projeto.

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13 – REFERÊNCIAS

BENCINI, Paola Gentile e Roberta. Para aprender e desenvolver competências. Nova escola. Rio de Janeiro, v.135, ano XV, p.12-13,setembro 2000.

BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos: apresentação dos temas transversais / Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC / SEF, 1998.

______, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: Introdução aos parâmetros curriculares nacionais. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC /SEF, 1998.

______. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional. Disponível em: <www.planalto.gov.br/legislação> Acesso em: 10

de agost. de 2010.

Caderno pedagógico. Mais do que nunca, neste momento, temos que pensar a educação. nº 02 – março.1999.

LOPES, Vera Neusa. Projeto pedagógico,mais um desafio para o professor, Revista do Educador. Porto Alegre, nº 13, p. 50,jul/set. 1997.

Revista do Professor. Como construir com os Parâmetros. nº 10. mar/abr. 1998.

SANTOS, Naura Nancy Muniz. Avaliação: um novo enfoque. Núcleo Regional de Educação / P.G., Ponta Grossa.

SAVIANI, Nereide. Parâmetros Curriculares Nacionais. Jornal 30 de agosto. Edição Pedagógica 2000, Curitiba, p. 06-07, 2000.

SPONHOLZ, Líriam. Necessidades educativas realidades e perspectivas para a educação pública. Curitiba. Secretaria de Políticas Sociais.

VIGTSKI, L.S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1989.

Diretrizes Curriculares para o Ensino Religioso. (ASSINTEC)

VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Escola, Currículo e Ensino.

PÉREZ GÓMES, A La Escuela, encrucijada de culturas. Investigación. Inestigación em la Escuela, nº 26, p. 7-24, 1995.

57

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PILETTI, Nelson. Psicologia Educacional.

NIDELCOFF, Maria Teresa. Uma Escola para o Povo.

LAKATOS, Eva Maria. Sociologia Geral.

DEMO, Pedro. Participação e Conquista.

LUKESI, Carlos Cipriano. Filosofia da Educação.

ANTUNES, Celso. Vygotsky, quem diria?! Em minha sala de aula: fascículo

12. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.

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14 – ANEXOS

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ESCOLA ESTADUAL PADRE PEDRO GRZELCZAKI

ENSINO FUNDAMENTAL

PROJETO: LENDO E APRENDENDO

Ponta Grossa – PR

2010

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1 – OBJETIVO GERAL

Desenvolver o hábito da leitura, conscientizando sobre sua importância

para aquisição de conhecimento.

2 – OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Adequar o espaço físico disponível para o funcionamento da biblioteca

(espaço, iluminação, ventilação, arrumação e limpeza);

• Manter funcionários capacitados para atender aos usuários;

• Capacitar professores para orientar, adequadamente, a pesquisa dentro

de sala de aula, utilizando metodologia científica;

• Disponibilizar, de forma adequada, o material existente;

• Incentivar o uso da biblioteca, tornando-a atraente e promovendo

atividades que proporcionem uma utilização constante desse espaço

escolar;

• Tornar a biblioteca uma continuidade de sala de aula;

• Estimular os pais, em especial os participantes da APMF (Associação de

Pais, Mestres e Funcionários), a participar do presente projeto, como

leitores e também como articuladores do processo educativo de seus

filhos;

• Organizar feira cultural anual para apresentação de trabalhos

interdisciplinares;

Promover atividades extra-classe que estimulem o gosto pela leitura

(palestras, encenações teatrais de obras literárias, exposição de trabalhos

artísticos, declamação de poesias, produção escrita dos alunos, contação de

histórias etc.)

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3 – JUSTIFICATIVA

É visível nas escolas, sejam estas públicas ou particulares, de periferia

ou de grandes centros, que a prática da leitura, na maioria das vezes, restringe-

se a atividades desenvolvidas em sala de aula. Conseqüentemente, o

desenvolvimento do hábito da leitura e a aquisição de conhecimentos mais

aprofundados ficam prejudicados. Tolhe-se, dessa maneira, o progresso

intelectual e social dos indivíduos.

Justifica-se este trabalho, portanto, na necessidade de incentivar a

formação de leitores críticos e com conhecimentos das mais diferentes áreas.

Envolve-se, desse modo, toda a comunidade escolar na formação de indivíduos

que participarão ativamente da sociedade.

4 – METODOLOGIA

• Conscientização da comunidade escolar sobre a importância da leitura e

uso da biblioteca;

• Capacitação dos funcionários que trabalham na biblioteca;

• Projeto envolvendo as diversas áreas do conhecimento, possibilitando a

atuação de docentes, discentes, funcionários e pais na biblioteca;

• Trabalhar conjuntamente (direção, supervisão, professores das diversas

disciplinas, funcionários, alunos e pais e/ou responsáveis) para um

funcionamento adequado da biblioteca;

• Criação de decoração atrativa, tornando o ambiente da biblioteca

agradável;

• Cursos de capacitação sobre como trabalhar a leitura de disciplinas

como Matemática, Geografia, Ciências, Educação Física, etc;

• Capacitação dos professores para o trabalho com a pesquisa dentro da

metodologia científica;

• Revisão do sistema de avaliação utilizado pela escola e pelo professor

de cada disciplina;

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• Reunião mensal (inicialmente) para avaliar, na escola, como cada

professor está desenvolvendo este projeto;

• Sugestões de bibliografias que possam ser trabalhadas de forma

interdisciplinar;

• Formação de um “Clube de Leitores” entre os professores para a troca

de idéias e experiências, bem como para o enriquecimento dos

profissionais envolvidos;

• Criação de uma textoteca que beneficie a comunidade escolar;

5 – RECURSOS

Humanos: funcionários, professores, alunos e comunidade.

Financeiros: verba do Estado, arrecadação da APMF;

6 – CRONOGRAMA

Este projeto será desenvolvido ao longo do ano letivo, sendo que sua

continuidade no ano seguinte deverá estar vinculada a uma avaliação que

validará, ou não, as atividades desenvolvidas. Dessa forma, espera-se que

sejam feitos os ajustes necessários para que, ano a ano, o trabalho se

aproxime do ideal.

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ESCOLA ESTADUAL PADRE PEDRO GRZELCZAKI

ENSINO FUNDAMENTAL

PROJETO: O ESPAÇO E A NATUREZA

Profª: SUELI BERTANI

ROSELY URIAS DE SOUZA

Ponta Grossa – PR2010

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“A Natureza,

essa beleza,

é o meu livro predileto,

não precisa de analfabeto,

pois foi escrito por DEUS!”

(Catulo da Paixão Cearense)

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1 – INTRODUÇÃO

Sabemos que todos temos que zelar pelo planeta em que vivemos, tendo que

garantir a satisfação das necessidades básicas dos povos quanto a elevação do

nível de vida.

Para isso faz-se necessário conscientizar o aluno a acreditar que a vida poderá

ser mais próspera e segura, tendo em vista a preservação do meio ambiente.

Desta forma, a Escola Padre Pedro Grzelczaki acredita na possibilidade de

atingir metas, sabendo que elas só se concretizarão na medida em que,

imediatamente, coloquemo-nos em prática, depende de todos e de cada um de

nós.

1. Justificativa:

A necessidade de um projeto ligado ao meio ambiente partiu da idéia de

melhoramento na qualidade de vida dos alunos em nosso estabelecimento,

bem como adequar os educandos a uma ambiente saudável, tendo acesso

direto à natureza.

A necessidade do projeto passa pelo desejo de transformação,

levando em conta o resgate de práticas educativas que o meio ambiente

proporciona.

A escola por sua vez dará oportunidade de aproximar o aluno à

natureza, fazendo a amostragem dos benefícios ligados a estética do ambiente,

trabalhado e cuidado. O aluno perceberá que o bem estar no mundo dependerá

da sua disponibilidade para a busca e manutenção da vida.

Preocupa-se também que a demasiada tecnologia faz-se esquecer

do encantamento que a natureza oferece, e que se não vivenciada e trabalhada

será vista como recursos não-renováveis e ficará a margem da sociedade.

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2 – OBJETIVOS

1.1Geral:

• Proporcionar ao educando um ambiente saudável e propício para o seu

desenvolvimento físico e intelectual.

1.2Específico:

• Conscientizar o aluno a preservar a natureza e tirar proveito dos

benefícios que ela oferece.

• Propiciar ao educando o contato direto com o meio ambiente.

• Posicionar o aluno como ser integrante, dependente e agente

transformador do ambiente.

2 – METODOLOGIA

A escola acredita em proposições assumidas na recomendação de se

investir numa mudança de mentalidade, conscientizando os grupos humanos

para a necessidade de se adotarem novos pontos de vista e novas posturas

diante do meio em que vive, valorizando e interagindo sobre a sociedade –

natureza e procurando soluções para problemas ambientais.

O projeto de arborização na escola, trará benefícios aos educandos, bem

como, oportunizará um ambiente pelo qual o aluno terá momentos prazerosos

de descanso ou atividade vinculada ao meio.

A arborização se fará de acordo com o espaço disponível no

estabelecimento, dando ênfase a estética e o bem estar do aluno.

O plantio de árvores, flores, grama e outros que façam parte do projeto,

será cuidado e trabalhado no dia-a-dia pelos alunos, professores, funcionários e

comunidade escolar, sendo orientado por profissionais competentes na área.

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A meta do projeto desta escola é demonstrar sua preocupação com o

conhecimento e a preservação do meio ambiente.

3 – ETAPAS DO TRABALHO

• Seleção do nome do projeto pelos alunos;

• Planejamento e definição do espaço físico do prédio para início da

arborização;

• Preparação da terra para o plantio;

• Plantio de árvores, flores e grama;

• Construção de uma escada no pátio da escola que dará acesso ao

prédio escolar;

• Colocação de bancos na área arborizada;

4 – Avaliação:

O projeto será avaliado de acordo com as etapas propostas, levando em

conta o desenvolvimento de habilidades construídas de acordo com os

objetivos do projeto. Partindo da transformação de competências em

habilidades adquiridas pelos educandos, a avaliação será interdisciplinar e

contínua.

5 – COORDENADORES PEDAGÓGICOS

• Direção;

• Equipe Pedagógica;

• Professores.

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6 – REFERÊNCIAS

Parâmetros Curriculares Nacionais (5ª a 8ª séries). Meio Ambiente e

Saúde: Temas Transversais. Brasília: MEC/SEF, 1998.

Rio Limpo: A Intervenção da Escola no Curso do Rio-SEMA.

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ESCOLA ESTADUAL PADRE PEDRO GRZELCZAKI

ENSINO FUNDAMENTAL

PROJETO – PROFESSOR CONSELHEIRO

Profª: SUELI BERTANI

ROSELY URIAS DE SOUZA

Ponta Grossa – PR

2010

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1- JUSTIFICATIVA

Como diz o ditado popular “O que seria do amarelo se todos gostassem do

vermelho”, assim somos nós professores, cada turma tem aquele professor que

se identificam, se afinam mais, foi pensando nisso que surgiu a idéia de ter um

professor conselheiro em cada turma. A finalidade desta função é contribuir

para um trabalho eficaz e de qualidade, através de observações, conversas,

levantamento de dados e aconselhamento.

2- OBJETIVOS

2.1 – Geral

Fazer do professor um mediador entre alunos, professores, direção,

equipe pedagógica e funcionários, contribuindo, com isso para uma escola de

qualidade.

2.2 – Específicos

• Contribuir para o bom andamento da escola.

• Despertar seu lado de aconselhamento.

• Desenvolver sua função de mediador.

• Ter habilidades para retirar informações que contribuirão para um bom

trabalho.

• Ter discernimento para intervir a favor dos alunos ou professores

quando necessário.

• Identificar a realidade dos alunos através de pesquisa.

3 – ETAPAS DO TRABALHO

• Primeiro passo é a escolha do professor através de votação dos alunos.

• Apresentação do professor à turma.

• Será feito o repasse das funções ao professor.

• Despertar com o trabalho o senso crítico e o trabalho coletivo.

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• Conscientizar os alunos da importância dos estudos e do bom

relacionamento.

• Fazer o perfil de turma e apresentar no 1º bimestre e informar sobre

alunos desistentes, faltosos, com dificuldades em geral.

4 – AVALIAÇÃO

A avaliação será feita durante todo o ano, através de conversas,

observações, avaliação do próprio professor de como está seu relacionamento

com a turma, porque é desse resultado positivo que dependerá todo bom

trabalho, a contribuição para uma escola democrática e de qualidade.

5 – COORDENADORES DO PROJETO

- Sueli Bertani – direção

– Rosely Urias de Souza – equipe pedagógica

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ESCOLA ESTADUAL PADRE PEDRO GRZELCZAKI

ENSINO FUNDAMENTAL

PROJETO: PERFIL DA TURMA

Profª: SUELI BERTANI

ROSELY URIAS DE SOUZA

Ponta Grossa – PR

2010

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1 – Descrição:

Considerando que o Ser Humano é único e que possui características

diferenciadas, resolvemos desenvolver o referido projeto.

O trabalho será desenvolvido no início do ano, envolvendo todos os

alunos e professores do Estabelecimento de Ensino.

2 – Justificativa:

Entendemos que para um aprendizado com qualidade e competência, os

professores necessitam conhecer os seus alunos, suas diferenças, culturas,

crenças, hábitos, enfim, estar atento ap comportamento e a bagagem de

conhecimentos que estes trazem consigo, quando passam a fazer parte de

nossa instituição.

O professor tendo acesso a informações referentes ao educando, torna-

se mais acessível atender e trabalhar o aluno como um todo, acreditando no

potencial de cada um, respeitando suas diferenças e culturas.

3 – Objetivos:

Geral:

• Pesquisar dados referentes ao educando, através de informações

advindas de fonte segura que é a família do aluno.

Específico:

• Trabalhar os conteúdos programados de acordo a realidade dos alunos;

• Auxiliar o educando, bem como, sua família, procurando o bem estar do

aluno no estabelecimento.

4 – Programa de Trabalho:

Os alunos receberão um questionário do professor conselheiro referente

a seus dados pessoais e da sua família.

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Os questionários serão respondidos, em casa, pelos alunos e pais,

contendo perguntas informativas, necessárias ao desempenho escolar do

educando.

Os professores de posse dos questionários, farão as estatísticas de

classe, objetivando transformar as respostas do questionário em um Perfil de

Turma.

O Perfil de Turma deverá estar preparado para a apresentação no

primeiro Conselho de Classe, onde será discutido o problema dos alunos, bem

como, da sua família e suas reais condições de vida.

O Perfil de Turma será reformulado pelo professor conselheiro, conforme

o fluxo de alunos novos, transferidos ou desistentes, destacando estes, nos

próximos Conselhos de Classe.

5 – Avaliação:

A avaliação será realizada no decorrer do ano letivo.

6 – Coordenadores do Projeto:

• Sueli Bertani (direção)

• Rosely Urias de Souza (equipe pedagógica)

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ESCOLA ESTADUAL PADRE PEDRO GRZELCZAKI

ENSINO FUNDAMENTAL

PROJETO: REPRESENTANTE DE TURMA

Profª: SUELI BERTANI

ROSELY URIAS DE SOUZA

Ponta Grossa – PR

2010

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1 – Descrição:

Considerando que a escola é um espaço para a construção do saber,

destacamos a importância do trabalho envolvendo os alunos em tarefas de

liderança, bem como, a preparação dos mesmos para o exercício da cidadania.

Desta forma. Resolvemos desenvolver o Projeto Representante de

Turma, tendo a participação de todos os alunos do Estabelecimento de Ensino.

2 – Justificativa:

Entendemos que o Representante de Turma, terá um papel importante

na sala de aula, pois este trabalhará em favor de sua turma, como

representante de classe.

Percebemos que a escola necessita desenvolver no aluno o espírito de

liderança para que este possa reivindicar os seus direitos e de sua turma.

Sabemos também que os grandes líderes políticos, começaram suas

jornadas de trabalho nos bancos escolares, seguindo seus talentos e

transformando-se em grandes homens.

Portanto, entendemos que o trabalho do Representante de Turma, além

de auxiliar o professor no dia a dia em trabalhos da classe, desenvolve nos

alunos o gosto pela ciência da política e a conscientização do voto consciente.

3 – Objetivos:

Geral:

Conscientizar o aluno sobre a importância do voto consciente, resultando

num trabalho sério sobre as lideranças e o exercício da cidadania.

Específicos:

• Propiciar momentos de reflexão do aluno para o voto consciente.

• Auxiliar o professor nos trabalhos de sala de aula.

• Acompanhar a classe, sugerindo melhorias no comportamento e

aprendizagem de seus colegas.

• Ser porta-voz da classe.

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• Conscientizar o aluno de suas responsabilidades.

• Despertar o espírito de cooperação.

4 – Programação:

O trabalho para a escolha do Representante de Turma será coordenado

pela Direção e Equipe Pedagógica da escola.

Todos os alunos serão candidatos, podendo ser votados pelos colegas

da sala.

O trabalho realizado, visa dar oportunidades a todos os alunos, no

entanto, será eleito Representante de Turma o educando que apresentar maior

simpatia perante a classe.

5 – Normas:

• Reflexão dos alunos sobre o papel do Representante de Turma e a

importância do voto consciente.

• Os alunos deverão votar no colega que apresentar qualidades para

exercer a função.

• Será eleito o aluno que apresentar maior votação na classe.

• Caso haja empate, os alunos serão votados novamente.

• O Representante de Turma receberá um crachá e será respeitado pelos

professores, funcionários e colegas do estabelecimento.

• O Representante de Turma receberá, no final do ano, um certificado pelo

trabalho realizado.

• Cada trimestre terá nova votação, portanto, teremos quatro monitores na

turma, durante o ano letivo.

6 – Atribuições do Representante de Turma

• Participar de todas as reuniões propostas.

• Fazer solicitações à Direção e Equipe Pedagógica, através das reuniões

de representantes.

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• Comunicar à Direção e Equipe Pedagógica, por escrito os alunos que

não estão freqüentando as aulas e o numero de alunos presentes.

• Zelar pela higiene da sala de aula, conservação de cartazes e do

patrimônio escolar, comunicando os responsáveis pelos eventuais

danos.

• Ler e analisar com os colegas textos, notícias que sejam do interesse da

turma.

• Encaminhar à Direção e Equipe Pedagógica os alunos com problemas

de saúde.

• Participar de campanhas quando solicitado pela Direção.

• Responsabilizar-se pela oração (mensagem) inicial, indicando os alunos

para cada dia.

• Participar com o Professor Conselheiro da turma na coordenação da

elaboração dos direitos e deveres dos alunos, em geral, quando se fizer

necessário.

• Realizar um trabalho integrado com o professor conselheiro.

• Colaborar para que haja um clima de harmonia e respeito na sala de

aula.

• Determinar responsabilidades.

• Sugerir atividades que favoreçam o crescimento da turma (palestras,

visitas, excursões, exposições, filmes, etc)

• Realizar com a turma, a reunião que antecede aos Conselhos de Classe,

com o objetivo de traduzir o pensamento da mesma e explicitar críticas e

sugestões aos vários setores da escola, e encaminhar à Direção e

Equipe Pedagógica através de um relatório.

• Buscar material para o professor, quando necessário.

• Responsabilizar-se em entregar no final da 5ª aula a carteirinha.

• Chamar a Direção ou Equipe Pedagógica quando houver problemas na

sala.

• Solicitar colaboração dos alunos na troca de professores.

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ESCOLA ESTADUAL PADRE PEDRO GRZELCZAKI

ENSINO FUNDAMENTAL

PROJETO: OLIMPÍADA ESCOLAR

Ponta Grossa – PR

2010

80

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1 – Introdução

A escola passa por dificuldades em conseguir dar um sentido ao aluno

do porque estudar. Eles não conseguem visualizar o motivo pelo qual têm de

passar quatro horas e meia, sentados na escola, em frente aquele professor,

estudando aquele assunto. Há um descrédito em relação ao porque se estar

aqui. A necessidade financeira de muitos é tão grande, que eles não querem ou

não podem ou a família cobra demais que eles venham a ingressar no mercado

de trabalho sem a menor qualificação e cada vez mais cedo.

Está se tornando cada vez mais difícil chegar ao final do ano com a

totalidade dos alunos. Ano a ano, mais alunos desistem do estudo, ou porque

necessitam ajudar financeiramente em casa, ou porque como dizem eles, “a

escola é chata”, ou “nada a vê”.

2 – Justificativa

A escola Padre Pedro resolveu organizar uma olimpíada escolar, com o

envolvimento de todos os professores, alunos e funcionários da escola.

A olimpíada escolar terá o intuito de promover a integração dos alunos

da serie em prol de um bem comum e das series, através da competição e do

respeito que companheiros e adversários devem manter entre si.

A olimpíada escolar trará também um maior trabalho interdisciplinar, uma

vez que todos os professores serão responsáveis por uma parcela do evento, já

que a sua disciplina terá o mesmo grau de importância que as demais

disciplinas da grade curricular.

Os alunos terão a possibilidade de envolver-se em um evento cultural

esportivo onde as suas melhores qualidades poderão ser usadas, mostradas e

valorizadas.

Esporte, lazer, espírito de equipe, companheirismo, competição, estudo,

conhecimento, competência, habilidades, qualidades individuais, serão palavras

que terão muito significado, valor e importância durante a realização deste

evento.

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3 – Objetivos

• Motivar os alunos para o estudo.

• Fazer uma competição onde todos possam participar com igualdade.

• Dinamizar o conhecimento adquirido nas diversas disciplinas.

• Organizar uma olimpíada com valorização das qualidades individuais do

aluno.

• Mostrar a capacidade que o corpo docente da escola Padre Pedro possui

de organizar um evento importante.

4 – Metodologia

Provas com 50 questões em cada disciplina escolar, objetivas e com 2

ou 3 alunos por turma, de forma que todos os alunos, possam participar de pelo

menos uma das provas.

Uma prova com 10 questões de cada disciplina, com 2 ou 3 alunos por

turma, objetivas e com valor dobrado.

Diversas provas esportivas, com 2 ou 3 alunos por turma, de forma que

todos os alunos participem de pelo menos uma prova esportiva, com o mesmo

valor das provas escritas, no seu total.

Diversas provas de habilidades culturais, como pintura, desenho, música,

teatro, dobraduras, etc, de forma que todos os alunos possam participar, com o

mesmo valor das provas escritas, o seu total.

Cada aluno deverá participar de pelo menos, uma prova escrita, no

máximo duas provas esportivas e uma prova de habilidade cultural.

As provas esportivas terão pontuação em graduação de dificuldade, por

tempo, distância, numero de acertos, do mais difícil para o mais fácil. Os alunos

que não obterem resultado na prova levam 1, que será a menor pontuação.

As provas escritas terão pontuação assinalada em cada questão e o

somatório dos acertos dará a pontuação final.

Provas – português, matemática, geografia, ciências, inglês.

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Responsáveis pela articulação de elaboração:

- Professores;

- Funcionários;

- APMF – Associação de Pais, Mestres e Funcionários;

________________________

Sueli Bertani

Diretora da escola

________________________

Rosely Urias de Souza Orientadora Educacional

Ponta Grossa, 27 de outubro de 2010.

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ESCOLA ESTADUAL PADRE PEDRO GRZELCZAKI

ENSINO FUNDAMENTAL

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS

Profª: CHRISTIANE NIEDZIELSKI

EVELIN SALETE WOLFF BECKERT

Ponta Grossa – PR

2010

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1 – EMENTA

Os conteúdos para a disciplina priorizam os conhecimentos científicos

físicos, químicos e biológicos para o estudo dos fenômenos naturais, sem

deixar de considerar as implicações das relações entre ciências, tecnologia e

sociedade.

A disciplina de Ciências vem na tentativa de possibilitar que o aluno, ao

se integrar no espaço escolar, desenvolva formação intelectual, científica,

tecnológica e social através da compreensão histórica dos fatos, fenômenos e

acontecimentos.

Esse tipo de compreensão pode transformar o aluno em alguém capaz

de não apenas dominar ou conhecer fatos e informações, mas compreender

que a interatividade homem - outros seres vivos - meio ambiente e as suas

possíveis conseqüências podem transformar o mundo a sua volta. Ou seja, ser

capaz de tomar decisões conscientes, respeitando essa interatividade pode vir

a formar indivíduos capazes de compreender que os fenômenos naturais são

parte integrante de uma complexa e harmoniosa estrutura que se modifica

dependendo da ação do homem no meio onde vive.

2 – OBJETIVOS GERAIS

2.1 Compreender a natureza como um todo dinâmico, sendo o ser

humano parte integrante e agente de transformações do mundo em que vive,

em relação essencial com os demais seres vivos e outros componentes do

ambiente.

2.1 Compreender e exemplificar como as necessidades humanas, de

caráter social, prático e cultural, contribuem para o desenvolvimento do

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conhecimento científico ou, no sentido inverso beneficiam-se desse

conhecimento.

2.2 Compreender as relações de mão dupla entre o processo social e

a evolução das tecnologias, associadas à compreensão dos processos de

transformação de energia, dos materiais e da vida.

2.3 Compreender as idéias científicas básicas de modo que possa

entender melhor e prever fenômenos, sobretudo aqueles relacionados ao

cotidiano e acompanhar as descobertas científicas divulgadas pelos meios de

comunicação, avaliando os aspectos éticos destas descobertas, aplicando os

conhecimentos adquiridos de forma responsável a contribuir para melhoria das

condições ambientais, da saúde e das condições gerais de vida de toda a

sociedade.

2.4 Permitir ao educando a formação necessária ao desenvolvimento

de suas potencialidades, como elemento de auto-realização, qualificação para

o trabalho e preparo para o exercício consciente da cidadania.

2.5 Resgatar e relacionar de forma interdisciplinar a história e a cultura

afro-brasileira e africana e suas contribuições para a ciência.

3 – CONTEÚDOS

5ª Série

1. Biodiversidade: características básicas que diferenciam os seres vivos dos

não-vivos; relações de interdependência; adaptações e interações com o

meio.

2. Inter-relações entre os seres vivos e o ambiente: população; comunidade;

fotossíntese; ambiente; biosfera e suas divisões; indivíduo; habitat e nicho

ecológico; transferência de matéria e energia; alimentação e saúde.

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3. Água no ecossistema: composição da água; estados físicos da água;

mudanças de estado físico da água; potencial de hidrogênio (pH);

salinidade; água como solvente universal; pureza; ciclo da água; água e os

seres vivos; disponibilidade da água na natureza; preservação e tratamento

da água; equilíbrio ecológico.

4. Ar no ecossistema: existência e ausência do ar; atmosfera; composição do

ar; movimentos do ar; pressão atmosférica e a audição; eletricidade

atmosférica.

5. Solo no ecossistema: composição do solo; tipos de solo; processos que

contribuem para o empobrecimento do solo; combate à erosão; condições

para manter a fertilidade do solo.

6. Poluição e contaminação da água, do ar e do solo: fontes alternativas de

energia (eólica, hidráulica, solar, térmica, entre outras); superaquecimento

do planeta; efeito estufa; buraco na camada de ozônio; gases tóxicos; causa

e conseqüências da poluição e contaminação da água, do ar e do solo;

equilíbrio e conservação da natureza; saneamento básico (tratamento de

água, esgoto e lixo – aterros sanitários, reaproveitamento e reciclagem do

lixo); doenças relacionadas à falta de saneamento básico e prevenção.

7. Astronomia e Astronáutica: sol (fonte de luz e energia, queimaduras,

insolação e câncer de pele); radiação; planeta Terra e seus movimentos;

estrutura da Terra e seus movimentos; estrutura da Terra; força

gravitacional; sistema solar.

6ª Série

1 – Biodiversidade - características básicas dos seres: metabolismo

(transformação da matéria e da energia, fotossíntese, respiração,

fermentação, decomposição e combustão); relações seres vivos-ambiente;

diferenças entre os conceitos de calor e temperatura; equilíbrio térmico;

adaptações e controle da temperatura corporal nos organismos.

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2 – Biodiversidade – classificação e adaptações morfofisiológicas: capilaridade;

fototropismo; movimento e locomoção; osmose; absorção; fotossíntese;

respiração; transpiração; gustação; fermentação; decomposição; hibridação;

modos de agrupar os seres vivos; biosfera; biotecnologia; vegetais (raiz,

caule, folha, flor, fruto e semente); vegetais (reprodução e hereditariedade);

animais (digestão, respiração, circulação, excreção, locomoção,

coordenação, relação com o ambiente e reprodução).

3 – Ar no ecossistema: contaminação do ar (doenças causadas por bactérias e

vírus).

4 – Doenças, infecções, intoxicações e defesas do organismo: diagnósticos e

tratamentos; intoxicações; imunizações; parasitoses; zoonoses; verminoses;

doenças causadas por microrganismos (parasitoses, infecções bacterianas,

viroses, protozoose e micoses); prevenção e tratamento de doenças

(alopatia, homeopatia, fitoterapia, dentre outros); sistema imunológico

(imunidade, barreira mecânica, glóbulos brancos, anticorpos).

7ª Série

1 – Níveis de organização dos seres vivos – organização celular: equipamentos

para observação e descrição de células; osmose; difusão; células animais e

vegetais; conceitos básicos (sistemas, órgãos, tecidos, células, organelas,

moléculas, átomos).

2 –Corpo humano como um todo integrado: nutrição (necessidades nutricionais,

hábitos alimentares, alimentos diet e ligth); sistemas (digestório,

cardiovascular, respiratório, muscular, esquelético, urinário, sensorial,

nervoso, genital masculino, genital feminino); aparelhos para corrigir

algumas deficiências físicas ou dos órgãos dos sentidos; DSTs – AIDS;

reprodução e as tecnologias utilizadas para a mesma; hereditariedade –

causas de doenças hereditárias; disfunções e prevenções das doenças dos

diversos sistemas.

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8ª Série

1 – Transformações da matéria e da energia: energia; eletricidade; magnetismo;

combustão.

2 – Segurança no trânsito: movimento; deslocamento; trajetória e referencial;

velocidade; velocidade média e aceleração; distância; tempo; inércia;

resistência do ar; força de atrito; aerodinâmica; equipamentos de segurança

nos meios de transporte; relação entre força, massa e aceleração; máquinas

simples; teor alcoólico das bebidas e suas conseqüências no trânsito –

efeitos no organismo; acidentes no trânsito (relacionados ao uso de drogas

– álcool).

3 – Água no ecossistema: estados físicos da água; força de atração e repulsão

entre partículas de água; densidade; pressão exercida pelos líquidos;

empuxo; água como fonte de energia; potencial de hidrogênio (pH);

soluções e misturas heterogêneas.

4 – Ar no ecossistema: propriedades (compressibilidade, expansão, exercer

pressão); eletricidade atmosférica; tecnologia aeroespacial e aerodinâmica;

gases nobres (propriedades e aplicações).

5 – Astronomia e astronáutica: desenvolvimento da Astronáutica e suas

aplicações; telecomunicações (satélites, Internet, ondas, fibra óptica); o ser

humano no espaço; relação de adaptação do homem às viagens espaciais;

utilização dos satélites na meteorologia; investigação do espaço sideral por

meio de foguetes, sondas espaciais, ônibus espacial e estação espacial.

6 – Corpo humano com um todo integrado: propagação retilínea da luz e a

formação de sombras; reflexão da luz e as cores dos objetos; olho humano

como instrumento óptico; modelo físico do processo de visão; espelhos; lentes

e refração; poluição visual; fibras ópticas; propagação de som no ar; velocidade

do som; reações químicas; equações químicas; transformação energética;

ácidos e bases (identificação, nomenclatura e aplicações); pH de diversos

produtos e substâncias; óxidos e sais; substâncias tóxicas de uso industrial

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(soda cáustica, cal e ácido sulfúrico, dentre outras); substâncias tóxicas de uso

agrícola (agrotóxicos, fertilizantes, inseticidas, dentre outras); substâncias

tóxicas de uso doméstico (detergentes, sabões, ceras, solventes, lustra-móveis,

tintas e colas); composição química do álcool; teor alcoólico das bebidas.

4 – METODOLOGIA

O encaminhamento metodológico da disciplina de ciências norteia-se por

uma abordagem crítica, levando-se em consideração a prática social do sujeito

histórico, com ênfase na escola aos conteúdos historicamente constituídos.

Essa abordagem propõe conteúdos estruturantes e específicos de 5ª a

8ª série a serem trabalhados de forma integrada nestas séries e articulada entre

os conhecimentos físicos, químicos e biológicos e ainda a historicidade, a

intencionalidade, a aplicabilidade e a utilidade dos conhecimentos científicos

produzidos ao logo da historia do saber científico.

Este encaminhamento metodológico visa, portanto a discussão, a análise

e a reflexão por parte dos educandos sobre os saberes científicos levando-se

em consideração todos os aspectos de sua produção. Neste âmbito a

investigação, a pesquisa de campo, a análise de dados, a pesquisa

bibliográfica, a experimentação formal em laboratórios e ou de campo, a

utilização de computadores, a interpretação de gráficos, imagens, gravuras,

tabelas e esquemas, a resolução de problemas, a elaboração de modelos, os

jogos de simulação, a visita a industrias, museus, palestras, debates,

seminários, músicas, painéis, murais, feiras, são algumas atividades propostas

colaborativas para a aprendizagem dos educandos e pretende-se com isso que

eles compreendam que a ciências faz parte do seu cotidiano.

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5 – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação será contínua para verificar a produção constante do aluno e

identificar as falhas que ocorreram durante o processo. Serão utilizadas

estratégias para avaliar os objetivos estabelecidos pelo professor, tais como:

interpretação de textos; participação em sala de aula; prova escrita mensal e

bimestral; trabalhos realizados em grupos e individuais; resolução de exercícios

propostos; pesquisa; relatórios, tudo isso procurando considerar aspectos como

os conhecimentos que os alunos possuem sobre determinados conteúdos, a

prática social desses alunos, o confronto entre esses conhecimentos e os

conteúdos específicos, as relações e interações estabelecidas por eles no seu

processo cognitivo, ao logo do processo de ensino e de aprendizagem e, no

seu cotidiano.

Enfim, a avaliação se dará ao longo do processo de ensino e de

aprendizagem, não podendo ficar centralizada em uma única atividade ou

método avaliativo e, sempre procurando considerar os alunos como sujeitos

históricos do seu processo de ensino e de aprendizagem.

Para que esta proposta de avaliação possa atender

ao que se propõe, é preciso que conte com meios,

recursos e instrumentos avaliativos diversificados.

(...) os alunos podem expressar os avanços na

aprendizagem, à medida que interpretam,

produzem, discutem, relacionam, refletem, analisam,

justificam, se posicionam e argumentam,

defendendo o próprio ponto de vista.

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6 – REFERÊNCIAS

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ESCOLA ESTADUAL PADRE PEDRO GRZELCZAKI ENSINO FUNDAMENTAL

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA

Profª: ANA MARIA FRITZ TÂNIA BEATRIZ GABARDO

ZÉLIA SWIECH

Ponta Grossa 2010

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a) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

POR QUE O CONHECIMENTO DESTA DISCÍPLINA É IMPORTANTE COMO

SABER ESCOLAR E COMO CONTRIBUI PARA A FORMAÇÃO E

TRANSFORMAÇÃO DO ESTUDANTE?

Historicamente a Matemática faz parte do cotidiano da civilização,

quer por necessidade, noção ou conhecimento contribuindo para a evolução da

humanidade. Para o aluno a matemática esta pronta, mas, ele deve observar

que o conhecimento matemático vem sendo construído através dos séculos.

Percebe-se que a Matemática não é uma disciplina isolada, pois a

sociedade como um todo necessita e a utiliza cada vez mais nas diversas

situações cotidianas como por exemplo: na saúde, na política, no comércio, etc.

A Matemática é um saber vivo.

b) CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

A linha mestra para a seleção dos conteúdos mínimos de cada série

são os Parâmetros Curriculares Nacional. Esses conteúdos e as habilidades,

bem como a proposta didática e os recursos necessários para o ensino serão

detalhados a seguir. Essa linha de trabalho por eixos também é contemplada

pelas Diretrizes Curriculares da Rede Publica de Educação Básica do Estado

do Paraná.

Conforme a proposta dos Parâmetros e pelas Diretrizes Curriculares

da Rede Publica de Educação Básica do Estado do Paraná, os conteúdos estão

organizados em quatro blocos ou eixos: Números e Sistema de Numeração,

Grandezas e Medidas, Espaço e Forma e Tratamento da Informação.

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6º ano / 5ª série

Números, operações e álgebra

- representação de números naturais, fracionários e decimais;

- operações com números naturais, decimais e fracionários;

- procedimentos de cálculo: escrito, mental, exato, aproximado, com o uso da

calculadora;

- potenciação;

- radiciação;

- operações inversas e ordem das operações;

- múltiplos e divisores de um número natural;

Espaço e forma

- elementos de polígonos: lados, vértices e ângulos;

- elementos de poliedros: faces, vértices e arestas;

- planificação de sólidos geométricos;

- noção do ângulo como giro;

- perpendicularismo e paralelismo;

- classificação de triângulos e quadriláteros;

- simetria de reflexão.

Grandezas e medidas

- medidas de comprimento, capacidade, massa, superfície, sistema monetário,

temperatura,

tempo, ângulos e área;

- instrumentos e unidades de medida;

Tratamento da Informação

- elementos de gráficos e tabelas;

- gráficos: em barras, colunas, linhas e setores;

- chances e possibilidades de contagem ;

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- princípio fundamental da contagem;

7º ano / 6ª série

Números, operações e álgebra:

- números inteiros: idéia, comparação, ordenação e representação na reta

numerada;

- operação de adição, subtração em Z e Q;

- expressões numéricas;

- multiplicação e divisão em Z e Q;

- potenciação de frações;

- porcentagem;

- radiciação;

- raiz quadrada e raiz cúbica: representação na reta numerada;

- expressões algébricas;

- linguagem algébrica;

- noção de variável e incógnita;

- equação do 1º grau;

- variação de grandezas: grandezas proporcionais e não proporcionais;

- conceito de razão e proporção;

- regra de três simples;

Espaço e forma

- Eixo de simetria em figuras;

- simetria de translação;

- localização espacial: plano cartesiano;

- plano cartesiano;

- poliedros: prismas e pirâmides;

- quadriláteros: classificação quanto ao eixo de simetria, medida dos lados, dos

ângulos e paralelismo dos lados;

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Grandezas e medidas:

- Área de figuras planas: triângulo, quadrado, retângulo, trapézio e

paralelogramo;

- medida de volume; capacidade, sistema monetário e temperatura;

- conversão entre unidades de medidas de superfície e volume;

Tratamento da informação:

- conceitos de média e moda;

- construção de gráficos de setores;

- porcentagem;

- chance;

8º ano / 7ª série

Números, operações e álgebra:

- números primos;

- decomposição em fatores primos;

- Mínimo Múltiplo Comum;

- notação científica;

- radiciação;

- identificação de um número irracional como um número de representação

decimal infinita e não periódica;

- localização de números irracionais na reta numérica;

- operações com os conjuntos dos números naturais, inteiros, racionais, reais

e irracionais;

- operações com expressões algébricas;

- cálculo algébrico – produtos notáveis e fatoração;

- sistemas de equações do 1º grau;

- proporcionalidade: juros, escalas, gráficos e razão;

Espaço e forma

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- vistas;

- ângulos formados por duas retas paralelas e uma transversal;

- triângulos: elementos, condição de existência, classificação e propriedades;

- quadriláteros: elementos, paralelogramos e trapézios;

- diagonais dos polígonos;

- congruência;

- construções geométricas.;

- sólidos de revolução: esfera, cone e cilindro;

- polígonos inscritos em uma circunferência;

- círculos e circunferências;

- ângulos: complementares, suplementares e opostos pelo vértice;

- simetria de translação e rotação;

Grandezas e medidas:

- áreas de polígonos: sistematização;

- soma das medidas dos ângulos internos de um polígono;

- ângulos externos;

- medida de arcos de circunferência – ângulo central

- área do círculo;

- volume;

- teorema de Pitágoras;

Tratamento da informação:

- Possibilidades;

- chances ou probabilidades;

- freqüência relativa e absoluta;

- amostras;

9º ano / 8ª série

Números, operações e álgebra

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- racionais e irracionais;

- operações com irracionais;

- ampliação dos conjuntos numéricos;

- cálculo com radicais;

- potencias com expoentes inteiros negativos;

- frações algébricas;

- operações;

- equação do segundo grau;

- noção de função;

- porcentagem;

Espaço e forma

- homotetia e semelhança;

- teorema de Tales;

- teorema de Pitágoras;

- relações métricas no triângulo retângulo;

- polígonos inscritos e circunscritos, construções geométricas;

- semelhança de triângulos;

Grandezas e medidas:

- Volume – corpos redondos;

Tratamento da informação:

- Possibilidades;

- chance;

- amostra;

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c) METODOLOGIA

Em Matemática existem recursos que funcionam como ferramentas

de visualização, ou seja, imagens que por si mesma permitem compreensão ou

demonstração de uma relação, regularidade ou propriedade.

RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS: visa dotar o aluno de recursos que

o ajudem a resolver situações de natureza diversa e a enfrentar com confiança

novas situações, proporcionando um contexto no qual se constróem conceitos e

se descobrem relações permitindo que o aluno perceba o potencial e a utilidade

da matemática.

ABORDAGEM ETNOMATEMÁTICA, valoriza os conhecimentos

matemáticos do grupo cultural ao qual os alunos pertencem, aproveitando ao

máximo o saber extra-escolar.

MODELAGEM MATEMÁTICA: o trabalho com espaço e forma

pressupõe que o professor de matemática explore situações em que sejam

necessárias algumas construções, visualizando a aplicação de propriedades

das figuras, além da construção de outras relações.

MÍDIAS TECNOLOGICAS: A utilização de recursos como o

computador, calculadora, TV, vídeo, rádio e outros pode contribuir para que o

processo de ensino e aprendizagem de matemática se torne uma atividade

experimental mais rica, sem riscos de impedir o desenvolvimento do

pensamento, desde que os alunos sejam encorajados a desenvolver sua

capacidade crítica.

HISTÓRIA DA MATEMÁTICA: Ao revelar a matemática como uma

criação humana em diferentes momentos históricos, o professor cria condições

para que o aluno desenvolva atividades e valores favoráveis diante desse

conhecimento.

JOGOS: As estratégias de ação, a tomada de decisão, a análise dos

erros, lidar com perdas e ganhos, replanejar jogadas em função dos

movimentos dos adversários, tudo isso é importante para o desenvolvimento

das estruturas cognitivas de cada pessoa. O jogo provoca conflitos internos, a

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necessidade de buscar uma saída e, é desses conflitos que o pensamento sai

enriquecido, reestruturado e apto para lidar com novas transformações.

d) AVALIAÇÃO

Avaliar, tem um papel de mediação no processo de ensino-

aprendizagem, deve ser uma orientação para o professor na condução de sua

prática docente.

A avaliação deve assumir caráter formativo, fornecedor do

processo pessoal e da autonomia do aluno, logo a avaliação será processual

abrangendo os domínios dos conteúdos, acompanhando o aprendizado e,

simultaneamente, colaborando com ele.

Na educação matemática é preciso estimular a realização de

avaliações diversificadas, para permitir que aflorem as várias competências de

cada um, sem se descuidar, evidentemente dos aspectos lógico-matemáticos e

sem marginalizar os menos interessados em matemática.

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e-) REFERÊNCIAS

DANTE, Luis Roberto. Didática da Resolução de Problemas de Matemática.

São Paulo. Ed. Ática. 2005.

GUELLI, Oscar. Contando a História da Matemática. São Paulo. Ed. Ática.

1992.

BRASIL, Ministério da Educação, Secretaria de Educação Média e Tecnológica .

Parâmetros Curriculares Nacionais: 5ª a 8ª séries. Brasília: . Ministério da

Educação, 1998.

CHEVALLARD, Yves; BOSCH,M & GASCÓN, J. Estudar matemáticas: o elo

perdido entre o ensino e a aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2001.

KRULIK, Stephen e REYS, Robert E. (orgs.) A resolução de problemas na

Matemática escolar. São Paulo: Atual, 1997.

LINDQUIST, Mary Montgomery e SHULTE, Albert P. (Orgs.) Aprendendo e

ensinando geometria. São Paulo: Atual, 1994.

DIRETRIZES CURRICULARES DA REDE PÚBLICA DE EDUCAÇÃO BASICA

DO ESTADO DO PARANÁ. CURITIBA, 2006.

BRASIL; Secretaria de Educação Fundamental, Parâmetros Curriculares

Nacionais: Matemática. Brasília: MEC/SEF, 1998.

REISDOEFER, Deise Nivia. A evolução dos possíveis e a construção do

conhecimento lógico-matemático via jogo de regras em alunos com

dificuldades de aprendizagem. Ponta Grossa: UEPG, 2006. Dissertação de

mestrado.

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ESCOLA ESTADUAL PADRE PEDRO GRZELCZAKIENSINO FUNDAMENTAL

PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA

PROFº: SANDRO ALFONSO BIEDERMANN RITA DE CACIA HILGEMBERG

Ponta Grossa2010

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1 - EMENTA: APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Educação Física consolidou-se como prática escolar a partir da constituição de 1937.

Em 1942, com a promulgação da Lei Orgânica do Ensino Secundário - reforma Capanema, ampliou-se a obrigatoriedade da Educação Física até os 21 anos de idade.

A partir de 1964, em função de acordos entre o MEC e o departamento Federal de Educação Americana, o esporte passou a ser tratado com ênfase maior no Brasil.

Com a Lei 5692/71, através de seu artigo 7º e o decreto 69450/71 a disciplina passou a ter legislação específica.

No início da década de 90, com a aprovação da LDB, apresentou-se uma nova proposta, através dos parâmetros curriculares nacionais - PCN.

Em setembro de l998, na proposta elaborada, quando da criação do CONFEF - Conselho Federal de Educação Física, a disciplina apresenta-se com a função de trabalhar os aspectos motores cognitivos e afetivos da criança, através da socialização, de exercícios físicos, jogos, brincadeiras que envolvam o indivíduo em pequenos e grandes grupos.

Devemos ainda enfatizar a importância da Educação Física para com o corpo, na aquisição de um corpo saudável através das diversas práticas utilizadas e nas facilidades que teremos para o trabalho e as tarefas diárias por termos um corpo mais modelado ou com uma boa coordenação motora.

2 - OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

Desenvolver através de exercícios, jogos e atividades, brincadeiras, os aspectos motores, sociais e cognitivos dos indivíduos. E por meio destes, sociabilizar o indivíduo para uma continuidade do seu crescimento, através de atividades que poderão ser trabalhadas de acordo com a idade, necessidades e capacidade de cada um para promoção da saúde e melhoria na qualidade de vida.

3 – CONTEÚDOS

Expressão corporal - a ser trabalhada através das manifestações esportivas, manifestações ginásticas, brincadeiras, brinquedos e jogos. Objetivando o aluno a reconhecer o seu próprio corpo e os movimentos por ele realizados, eu corpo no meio em que vive.

Desenvolvimento corporal e construção da saúde, relacionamento corpo e trabalho e as opções lúdicas para o nosso corpo.

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Manifestações esportivas - xadrez, atletismo, esportes com bola. Serão trabalhados os fundamentos, as habilidades motoras básicas do esporte e habilidades motoras gerais, que são inerentes e necessárias ao nosso desenvolvimento motor. Com isso despertar o interesse pelo esporte e a prática desportiva.

Manifestações ginásticas - valências físicas como, destreza, habilidade, agilidade, equilíbrio, força, velocidade, resistência.

Brincadeiras, brinquedos e jogos - grandes e pequenos jogos, jogos pré-desportivos, contestes e jogos recreativos.

4 - METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Inicialmente será apresentado o assunto a ser trabalhado, podendo ser de forma verbal, escrita, através de ilustrações, vídeos, os quais facilitarão a execução dos movimentos.

Num segundo momento, os alunos passarão a executar o que visualizaram e o que entenderam. A partir desse momento o profissional tendo habilidades para demonstrar, poderá fazê-lo, mostrando exatamente o que deseja e fazendo a análise do movimento e a correção do aprendizado de cada um.

Após esses procedimentos far-se-á a análise das dificuldades encontrdas e as formas possíveis para a sua compreensão e superação.

Os conceitos poderão ser retomados e aprofundados em diferentes momentos do processo ensino aprendizagem, bastando para isto, que a situação apresente-se própria para tal.

5 - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Através da observação, comparação e progressão do aluno acompanhando eventuais mudanças de comportamento, será avaliado a evolução das suas qualidades motoras, sendo contínua, permanente e cumulativa.

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6 - REFERÊNCIAS

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. DIRETRIZES CURRICULARES DE EDUCAÇÃO FÍSICA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL. SEED/Superintendência da Educação. Julho/2006

BRASIL. Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, 23 de dezembro de 1996.

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ESCOLA ESTADUAL PADRE PEDRO GRZELCZAKIENSINO FUNDAMENTAL

PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE RELIGIÃO

PROFº: MARIA DO SOCORRO A CHEMIM MIGUEL BATISTA

Ponta Grossa2010

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1 – Ementa

A disciplina de Ensino Religioso, visa proporcionar aos educados a

oportunidade de se adquirir: identificação, entendimento, conhecimento e

aprendizagem das diferentes manifestações religiosas presentes na sociedade.

O Ensino Religioso não tem função de catequizar, mas na atualidade

requer um novo enfoque, que valorize a pluralidade cultural e a liberdade

religiosa, respeitando as formas de apreensão do conhecimento, motivadas

pelas transformações no campo das ciências.

O que é considerado Sagrado nas diferentes tradições religiosas, nesta

disciplina é objeto de estudo pois, está presente em todas favorecendo uma

abordagem ampla dos conteúdos específicos da disciplina.

2 – Objetivos

2.1 Proporcionar o conhecimento e a compreensão do sagrado, a

partir das experiências religiosas percebidas no contexto social e

cultural do aluno.

2.2 Analisar o papel das tradições religiosas na estruturação e

manutenção das diferentes culturas.

3 – Conteúdos Estruturantes

Os conteúdos estruturantes são: Paisagem Religiosa, Texto Sagrado e

Símbolo.

3.1 Paisagem Religiosa: é o lugar ou espaço geográfico que levam

à experiências do sagrado.

3.2 Texto Sagrado: são comunicações expressas, escritas ou

transmitidas oralmente, também podem ser representadas através

de pinturas de imagens sagradas nas paredes dos templos, vitrais,

musicas, danças, na disposição dos objetos de culto e rito.

3.3 Símbolo: expressam sentidos, possuem a função de

comunicar e exercem um papel relevante para a vida imaginativa

e para a constituição das diferentes religiões no mundo.

4 – Conteúdos Específicos

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5° série: Respeito à diversidade religiosa; lugares sagrados; textos

sagrados; organizações religiosas.

6° série: Universo simbólico religioso, ritos, festas religiosas, vida e

morte.

5 – Metodologia da Disciplina:

A disciplina de Ensino Religioso deverá permitir uma postura reflexiva

perante a vida e as diferentes formas de manifestação do sagrado. Os

conteúdos específicos serão apresentados a partir das tradições religiosas

pouco conhecidas pelos alunos, para posteriormente inserir as tradições mais

conhecidas, desta a forma a compreensão, desta forma a compreensão, o

conhecimento e o respeito a diversidade religioso serão mais significativos.

Convém destacar que o conteúdo desta disciplina deverá contribuir para a

superação de preconceitos, proselitismos e discriminação de qualquer

manifestação do sagrado, na medida em que o professor adota uma linguagem

pedagógica, cientifica diante do sagrado, deixando de lado uma postura

religiosa, que possa favorecer uma outra religião. Os conteúdos serão

pesquisados preferencialmente em produções de pesquisadores do sagrado

com uma visão cientifica e social, pois as produções de origem confessional

tem a função de atrair novos adeptos.

6 – Avaliação

O Ensino Religioso possui avaliação diferenciada das demais disciplinas

que compõe o currículo do ensino fundamental, no que se refere a atribuição de

notas e conceitos, ou seja, não é objeto de reprovação nem de registro na

documentação escolar, pois é facultativa a matrícula na disciplina.

O professor deve proporcionar práticas avaliativas que permitam

acompanhar o processo de apropriação de conhecimentos pelo aluno, tendo

como parâmetro o conteúdos estudados e os seus objetivos. Também poderá

ser avaliado, em que medida o aluno expresso ma relação respeitosa com os

colegas de classe que tem opções religiosas diferentes da sua e reconhece que

o fenômeno religioso é um dado da cultura e da identidade de cada grupo

social.

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7 – Referências

ELIADE, Mircea. O sagrado e o profano: a essência das religiões. São

Paulo: Martins Fontes, 1992.

HINNELS, John R. Dicionário das religiões. São Paulo: Cultrix, 1989.

DURKHEIM, Emile. As formas elementares da vida religiosa. São Paulo; Ed

Paulinas, 1989.

JUNQUEIRA, Sérgio; WAGNER, Raul (orgs). O ensino religioso no Brasil.

Curitiba; Champagnat, 2004.

DIRETRIZES CURRICULARES DE ENSINO RELIGIOSO SEED/PR

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ESCOLA ESTADUAL PADRE PEDRO GRZELCZAKIENSINO FUNDAMENTAL

PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA

Profª: KÁTIA APARECIDA NOVAK ROBERTO MEIRA PINTO

Ponta Grossa 2010

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1) APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA:

A Geografia, mesmo não caracterizada como um saber específico para os povos da antiguidade, já era praticada, quando esses povos procuravam entender a dinâmica dos lugares onde viviam.

Com o passar do tempo, a Geografia ganhou cada vez mais importância para a sociedade entender qual é o seu papel na dinâmica dos lugares à sua volta.

Hoje, entendemos que a natureza tem seu próprio trabalho e que muitas vezes não há como impedi-lo, mas sabemos que a ação antrópica pode influenciar nas transformações do espaço geográfico com muito mais abrangência e com maiores conseqüências, porém em longo prazo.

Por termos essa consciência da ação do homem sobre o espaço e que ela pode ser prejudicial ao mesmo, é que nos faz dar cada vez mais importância a essa disciplina. Com ela, é possível tornar-se um cidadão crítico e consciente da realidade que nos rodeia.

É possível entender o objeto de estudo da Geografia, que é o espaço geográfico e suas inter-relações, quando se estuda as relações de trabalho no espaço urbano e sua ligação com o espaço rural, por exemplo, crescendo a inter-relação do homem com a natureza.

A disciplina de Geografia contribui muito para a formação e transformação do estudante, pois é através de seu estudo também, que o aluno torna-se consciente de que no mundo globalizado é preciso ser um cidadão crítico e saber adaptar-se às várias mudanças ocorridas na sociedade, procurando contribuir sempre para que elas sejam positivas.

2) OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

A disciplina de Geografia no ensino fundamental é da extrema importância, pois através dela e da sua relação com as outras disciplinas é que o aluno poderá ter oportunidades de descobrir o seu importante papel no tempo e no espaço da sociedade. Sabendo que esse espaço sofre alterações diversas e que ele pode ser o próprio sujeito, é necessário ter conscientização em suas ações. Através dessa disciplina, o aluno também pode interagir com outras disciplinas e obter conhecimento da história e da realidade do seu local, da sua região e do mundo em que vive. Possibilita também ao aluno entender a dinâmica do mundo, podendo ela ser constante, e nos trazer conseqüências tanto positivas, quanto negativas.

3) CONTEÚDOS POR SÉRIE:

5ª SÉRIE:-entender a relação existente com os lugares a sua volta;

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-conhecer vários tipos de paisagens e que elas estão sempre mudando;-entender que o objeto de estudo da Geografia é o espaço geográfico;-conhecer as várias maneiras de se orientar e de se localizar;-criar e conhecer vários tipos de mapas, desde a antiguidade;-Criação de gráficos com a obtenção dos próprios dados;-criação da maquete da sala de aula e de outras para aprendizagem de

escala;-conhecer a história dos planetas do Sistema Solar e as várias

modificações e descobertas existentes na realidade;-aprender sobre as eras geológicas, relacionando-as com as

transformações do planeta;-estudar o nosso planeta: seus movimentos, sua estrutura, relevo e as

rochas;- estudar o relevo do Paraná e a distribuição de seus rios;-conhecimento de algumas rochas do Paraná, obtidas na própria região;-estudar a água como um todo, enfatizando a importância de sua

preservação para o futuro da humanidade.-aprender sobre o clima na sua totalidade, e a interferência do homem

em sua mudança;-entender a interdependência entre os elementos que compõem a

biosfera, e conhecer a ação do homem sobre esses elementos;-conhecer os vários tipos de vegetação brasileira, fazendo um paralelo

maior com a vegetação paranaense: araucárias e os campos;

6ª SÉRIE:-estudar o Brasil em regiões, fazendo a inter-relação entre elas nos mais

diferentes aspectos: -expansão territorial; -a contribuição do negro na construção da nação brasileira; -expansão populacional nessas regiões; -atividades econômicas de cada região; -a colaboração dos imigrantes para o desenvolvimento de cada região; -a miscigenação de povos; -as migrações de região para região dentro do país -os problemas sociais, rurais e urbanos de cada região; -a questão agrária no Brasil e os problemas urbanos que surgem no

campo; -os pontos turísticos do Brasil; -ênfase para a Usina de Itaipu, no Paraná. -a relação do Brasil com outros países do Mercosul.

7ª SÉRIE:-sistema capitalista;

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-entender que com o avanço do capitalismo no mundo, as paisagens vêm sendo modificadas com maior rapidez, gerando muitos problemas ambientais;

-sistema socialista;-entender como o socialismo transformou algumas nações e como isso

interferiu no contexto mundial;-entender que no mundo existem vários tipos de povos com culturas

próprias e que muitas vezes não tem os seus próprios territórios;-a espacialidade dos principais conflitos mundiais, suas causas e efeitos;

-entender as transformações no cenário mundial e a nova ordem mundial;-facilitar o entendimento sobre globalização, mostrando questões atuais,

como comércio, revolução tecnológica, desemprego, socialização.-compreender como é feita a regionalização mundial em diferentes

aspectos;- entender a dinâmica dos vários blocos econômicos do mundo;-conhecer a história das Américas, entendendo então o atual

subdesenvolvimento da maioria de seus países e o desenvolvimento de outros e a maneira como o Brasil se destaca entre eles;

-a miscigenação de povos no continente americano;-entender sobre as práticas de segregação racial acontecidas nos

Estados Unidos;-a contribuição do negro na construção das nações americanas.

8ª SÉRIE:-com uma noção de globalização, o aluno deverá compreender o papel

das tecnologias na dinâmica do espaço mundial;-entender a importância das multinacionais para o desenvolvimento dos

países;-além da interferência das multinacionais, compreender como que os

fluxos de pessoas e a presença muito forte da internet, vem contribuindo e também questionando a globalização;

-enfatizar que o consumismo desenfreado, que surgiu com o crescimento da sociedade capitalista, vem prejudicando o planeta e afastando cada vez mais as sociedades;

-mostrar aos alunos que mudar essa realidade, não depende apenas de órgãos maiores, mas que, em sua volta pode ser feito algo para melhorar;

-conhecer a história da União Européia, a riqueza de seus países e a influência que eles nos deram quando vários imigrantes chegaram ao Brasil;

-entender como se deu a formação do território russo, e como esse país vem se desintegrando com a chegada do capitalismo;

-estudar o continente africano;-entender o movimento do povo africano no tempo e no espaço, e os

motivos desse movimento;-entender como foi feita a colonização da África pelos europeus;-conhecer as práticas de segregação racial acontecidas na África do Sul;

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-conhecer as características do continente asiático e a forte cultura existente em seus países como Japão, China e as questões especiais referentes ao Oriente Médio;

-entender porque a Austrália e a Nova Zelândia são consideradas periferias privilegiadas e como os aborígines vivem nesse espaço;

-saber diferenciar as regiões polares norte e sul no que diz respeito a explorações feitas;

-entender como o mundo como um todo vem contribuindo para que mudanças climáticas ocorram nessas áreas, prejudicando principalmente a fauna, que é muito rica;

4) METODOLOGIA DA DISCIPLINA:

Compreendendo que o objeto de estudo da Geografia é o espaço geográfico na sua totalidade, propõe-se que esse objeto seja trabalhado de maneira que o aluno desenvolva um senso crítico, pois a disciplina proporciona isso de forma muito rica ao ser voltada para a realidade.

Com o uso de materiais didáticos, como jornais locais e nacionais, assim como telejornais; revistas sendo trabalhadas de diversas formas; uso e construção de gráficos em vários assuntos; mapas para localização e um melhor entendimento; construção de maquetes; músicas, filmes e vídeos educativos, além do livro didático e textos complementares, fica viável que o aluno entenda um pouco a dinâmica do mundo atual e que ele está inserido nela de forma muito intensa.

5) CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA:

A avaliação, sabemos que precisa ser composta por diferentes meios e não somente avaliar aquilo que o aluno escreve. Ela deve ser feita diariamente, a partir da presença do aluno e sua participação em aula.

A assimilação do conteúdo deve ser testada através de tarefas, produções de textos, trabalhos escritos e orais, testes em sala, relatórios de saídas e filmes, trabalhos práticos, avaliações, etc.

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6) REFERÊNCIAS

_ ADAS, Melhem. Noções básicas de Geografia. Editora Moderna. São Paulo, 2002.

_ ALMEIDA, Lúcia M. Alves. RIGOLIN, Tércio B. Geografia: Novo Ensino Médio.Editora Ática. São Paulo, 2002.

_ BOLIGIAN, Levon. MARTINEZ, Rogério. GARCIA, Vanessa. ALVES, Andressa. Geografia: espaço e vivência. Editora Atual. São Paulo, 2001.

_ CHACON, Vamireh. O Mercosul: a integração econômica da América Latina. Editora Scipione. São Paulo, 1996.

_ GARCIA, Hélio C. GARAVELLO, Tito Márcio. Geografia do Brasil: dinâmica e contrastes. Editora Scipione. São Paulo, 1997.

_ MOREIRA, Igor. Construindo o espaço. Editora Ática. São Paulo, 2004.

_ NEVES, Ana M. Bergamim. HUMBERG, Flávia R. Os povos da América: dos primeiros habitantes às primeiras civilizações urbanas. Editora Atual. São Paulo, 1996.

_ SOARES, Olavo. O andarilho das Américas: Cabeza de Vaca. Editora UEPG. Ponta Grossa, 2001,

_ TAMES, Richard. Explorando o Japão. Editora Ática. São Paulo, 1996.

_ VESENTINI, J. Willian. VLACH, Vânia. Geografia Crítica. Editora

Ática. São Paulo, 2002.

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ESCOLA ESTADUAL PADRE PEDRO GRZELCZAKIENSINO FUNDAMENTAL

PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA

PROFª: MARIA DO SOCORRO A CHEMIM MIGUEL BATISTA

Ponta Grossa2010

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1 – Objetivos gerais da disciplina

1. Contribuir para a construção do conhecimento respeito ao “outro”

com o qual se vive pessoalmente e qual se vive na coletividade.

2. Contribuir com o individuo na tomada de decisões em situações

práticas.

3. Propiciar informações, idéias e conceitos históricos aos alunos.

Permitir que os alunos atribuam sentidos ao tempo e à História de forma mais

eficiente e adaptada ao mundo contemporâneo.

4. Possibilitar ao educando a incorporação da racionalidade e a

intersubjetividade que pautam a construção do conhecimento histórico

científico.

5. Assimilar e discutir o conhecimento histórico oriundo das diferentes

instâncias sociais.

2 – Conteúdos:

5ª Série

1. Das origens do homem ao século XVI, diferentes trajetórias, diferentes

culturas.

1.1 A produção do conhecimento histórico;

1.2 O historiador e a produção do conhecimento histórico;

1.3 Tempo, temporalidade;

1.4 Fontes e documentos;

1.5 Patrimônio material e imaterial

1.6Pesquisa.

2. A articulação da História com outras áreas do conhecimento.

2.1 – Arqueologia, antropologia, paleontologia, geografia, geologia,

sociologia, etnologia e outras.

2.2 – A humanidade e a História.

3 - De onde viemos, quem somos, como sabemos;

3.1 – Surgimento, desenvolvimento da humanidade e grandes migrações.

3.2 – Teoria do surgimento do homem na América;

3.3 – Mitos e lendas da origem do homem;

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3.4 – Desconstrução dos conceitos de Pré-História

4 – Povos ágrafos, memória e história oral.

5 – Arqueologia no Brasil.

5.1 – Lagoa Santa: Luzia (MG)

5.2 – Serra da Capivara (PI)

5.3 – Sambaquis (PR)

6. As primeiras civilizações na América.

6.1 – Olmecas, Mochicas, Tiwanacus, Maias, Incas e Astecas;

6.2 – Ameríndios da América do Norte.

7. As primeiras civilizações na África, Europa e Ásia

7.1 – Egito, Núbia, Gana e Mali;

7.2 – Hebreus, Gregos e Romanos

8. Povos indígenas no Brasil e no Paraná.

8.1 – Ameríndios do território brasileiro;

8.2 – Kaingang, Guarani, Xetá e Xokleng.

9. Península Ibérica nos séculos XIV e XV: Cultura, sociedade e política.

9.1 – Reconquista do território;

9.2 – Religiões: Judaísmo, cristianismo e islamismo;

9.3 – Comércio (África, Ásia, América e Europa)

10 – A chegada dos europeus na América.

10.1 – Desencontro de culturas;

10.2 – Resistência (escravização e catequização)

11 – Formação da sociedade brasileira e americana.

11.1 – América portuguesa;

11.2 – América espanhola;

11.3 – América franco-inglesa;

11.4 – Organização político administrativa (capitanias hereditárias,

sesmarias);

11.5 – Manifestações culturais (sagrada e profana);

11.6 – Organização social ( família patriarcal e escravismo);

12 – Escravização de indígenas e africanos;

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12.1 – Economia (pau-brasil, cana de açúcar e minérios);

13 – Os reinos e sociedades africanas e os contatos com a Europa.

13.1 – Songai, Benin, Ifé, Congo, Zimbabwe e outros;

13.2 – Comércio, organização político-administrativa, manifestações

culturais, organização social, uso de tecnologias: engenho de açúcar, a

batea, construção civil;

13.3 – Diáspora africana.

6ª Série

1 – Das contestações a ordem colonial ao processo de independência do

brasil – século XVII ao XIX.

2 – Consolidação dos Estados nacionais europeus e Reforma Pombalina.

2.1 – Renascimento;

2.2 – Reforma e contra reforma;

3. Expansão e consolidação do território brasileiro.

3.1 – Missões;

3.2 – Bandeiras;

3.3 – Invasões estrangeiras.

4 – Colonização do território paranaense.

4.1 – Economia;

4.2 – Organização social;

4.3 – Manifestações culturais;

4.4 – Organização político-administrativa.

5 – Iluminismo.

5.1 – Independência das treze colônias inglesas na América do Norte.

6 – Diáspora africana.

7 – Revolução Francesa.

8 – Movimentos de contestação no Brasil colônia.

8.1 – Quilombos Brasil e Paraná;

8.2 – Irmandades: manifestações religiosas, sincretismo;

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8.3 – Revoltas nativistas e nacionalistas;

8.4 – Inconfidência mineira;

8.5 – Conjuração Baiana;

8.6 – Revolta da cachaça;

8.7 – Revolta do maneta;

8.8 – Guerra dos mascates.

9 – Invasão napoleônica na Península Ibérica.

10 – Chegada da família real ao Brasil.

10.1 – De colônia à Reino Unido;

10.2 – Missões artístico-científicas;

10.3 –Biblioteca nacional;

10.4 – Banco do Brasil;

10.5 – Urbanização na capital;

10.6 – Imprensa régia.

11 – Processo de independência das Américas.

11.1 – Haiti;

11.2 – Colônias espanholas.

12 – Processo de independência do Brasil.

12. 1 – Governo de Pedro I;

12. 2 – Constituição outorgada de 1824;

12. 3 – Unidade territorial;

12.4 – Manutenção de estrutura social;

12.5 – Confederação do Equador;

12.6 – Província Cisplatina;

12.7 – Hatianismo;

12.8 – Revoltas regenciais;

12.9 – Malês, sabinada, balaiada, cabanagem, farroupilha.

7ª Série

1 – Pensando nacionalidade: do século XIX a constituição do ideário de nação

no Brasil.

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1.1 – Ludismo;

1.2 – Socialismo;

1.3 – Anarquismo;

1.4 – Relacionar: Taylorismo, Freudismo, Toyotismo.

2 – A construção da Nação

2.1 – Governo de D. Pedro II;

2.2 – Criação do IHGB;

2.3 – Lei de terras, Lei Euzébio de Queiroz – 1850;

2.4 – Início da imigração européia;

2.5 – Definição do território;

2.6 – Movimentos abolicionistas e emancipacionistas.

3 – Emancipação política do Paraná (1853);

3.1 – Economia;

3.2 – Manifestações culturais

3.3 – Organização político-administrativa;

3.4 – Migrações: internas ( escravizados, libertos e homens livres e pobres), e

externas (europeus);

3.5 – Os povos indígenas e a política de terras.

4 – A Guerra do Paraguai e a Guerra da Tríplice Aliança.

5 – Processo de abolição da escravidão.

5.1 – Legislação;

5.2 – Resistência e negociação;

5.3 – Discursos;

5.4 – Abolição;

5.5 – Imigração – senador Vergueiro;

5.6 – Branqueamento e miscigenação ( Oliveira Viana, Nina Rodrigues,

Euclides da Cunha, Silvio Romero, no Brasil; Sarmiento na Argentina).

6 – Colonização da África e da Ásia.

7 – Guerra civil e imperialismo estadunidense.

8 – Carnaval na América Latina: entrudo, murga e candomblé.

9 – Os primeiros anos de república.

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9.1 – Idéias positivas;

9.2 – Imigração asiática;

9.3 – Oligarquias, coronelismo e clientelismo

9.4 – Movimentos de contestação: campo e cidade;

9.5 – Movimentos messiânicos;

9.6 – Revolta da Vacina e urbanização do Rio de Janeiro;

9.7 – Movimento operário: anarquismo e comunismo;

9.8 – Paraná;

9.9 – Guerra do Contestado

9.9.1 – Greve de 1917 – Curitiba;

9.9.2 – Paranismo: movimento regionalista – Romário Martins, Zaco Paraná,

Langue de Morretes, João Turim.

10 – Questão agrária na América Latina.

10. 1 – Revolução Mexicana

11 – Primeira Guerra Mundial.

12 – Revolução Russa.

8° Série

1 – Repensando a nacionalidade brasileira: do século XX ao XXI – elementos

constitutivos as contemporaneidade.

2 – Semana de 1922 e o repensar da nacionalidade.

2.1 – Economia;

2.2 – Organização social;

2.3 – Organização político-administrativa;

2.4 – Manifestações culturais;

2.5 – Coluna Prestes

3 – Crise de 1929.

4 – Ascensão dos regimes totalitários na Europa.

5 – Segunda Guerra Mundial.

6 – A revolução de 1930 e o período de Vargas.

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6.1 – Leis trabalhistas;

6.2 – Voto feminino;

6.3 – Ordem e disciplina no trabalho;

6.4 – Mídia e divulgação do regime;

6.5 – Criação do SPHAN, IBGE;

6.6 – Futebol e carnaval;

6.7 – Contestação à ordem;

6.8 – Integralismo;

6.9 – Participação do Brasil na 2ª Guerra Mundial.

7 – Populismo no Brasil e na América Latina.

7.1 – Cárdenas – México;

7.2 – Perón – Argentina;

7.3 – Vargas, JK, Jânio Quadros, e João Goulart – Brasil.

8 – Independência das colônias afro-asiáticas.

9 – Guerra Fria.

10 – Construção do Paraná Moderno.

10.1 – Governos de Manoel Ribas, Moisés Lupion, Bento Munhoz da Rocha

Netto e Ney Braga;

10.2 – Frentes de colonização do Estado, criação da estrutura administrativa

( COPEL, BANESTADO, SANEPAR, etc.);

10.3 – Movimentos culturais;

10.4 – Movimentos sociais no campo e na cidade;

10.5 – Revolta dos colonos, década de 1950 no sudoeste;

10.6 – Os Xetá.

11 – Regime militar no Paraná e no Brasil.

11.1 – Repressão e censura, uso ideológico dos meios de comunicação;

11.2 – O uso ideológico do futebol na década de 1970;

11.3 – O tricampeonato mundial;

11.4 – A criação do campeonato brasileiro;

11.5 – Cinema novo;

11.6 – Teatro;

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11. 7 – Itaipu, Sete Quedas e a questão da terra.

12 – Guerra Fria e os regimes militares na América Latina.

12.1 – Política da boa vizinhança;

12.2 – Revolução Cubana;

12.3 – 11 de setembro no Chile e a deposição de Allende;

12.4 – Censura dos meios de comunicação;

12.5 – A copa da Argentina de 1978.

13 – Movimentos de contestação no Brasil.

13.1 – Resistência armada;

13.2 – Tropicalismo;

13.3 – Jovem Guarda;

13.4 – Novo sindicalismo;

13.5 – Movimento estudantil.

14 – Movimentos de contestação no mundo.

14.1 – Maio de 68 – França;

14.2 – Movimento negro;

14.3 – Movimento hippie;

14.4 – Movimento homosexual;

14.5 – Movimento feminista;

14.6 – Movimento punk;

14.7 – Movimento ambiental.

15 – Redemocratização do Brasil.

15.1 – Constituição de 1988;

15.2 – Movimentos populares, rurais e urbanos: MST, CUT, etc.

15.3 – Mercosul;

15.4 – Alça.

16 – Fim da bipolarização mundial.

16.1 – Desintegração do bloco socialista;

16.2 – Neoliberalismo;

16.3 – Globalização;

16.4 – 11 de Setembro nos EUA.

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17 – Paraná no contexto atual.

18 – África e América Latina no contexto atual.

19 – O Brasil no contexto atual.

19.1 – A comemoração dos 500 anos do Brasil. Análise e reflexão.

3 – Metodologia da disciplina:

De acordo com as diretrizes curriculares de História, pretende-se que o

ensino de História contribua para a formação da consciência histórica. As

atividades serão desenvolvidas através de questões sociais, relacionadas à

realidade dos alunos, questionando o que sabem, quais suas idéias e opiniões,

dúvidas, hipóteses sobre os temas em debate, no sentido de valorizar seus

conhecimentos.

Segundo as diretrizes curriculares de história “o professor terá de ir

muito além do livro didático, uma vez que as explicações ali representadas são

limitadas, seja pelo numero de páginas do livro,ou pela vinculação do autor a

uma determinada concepção historiográfica, ou ainda pela tentativa de abraçar

uma grande quantidade de conteúdos, atendendo as demandas do mercado

editorial, ou seja, o professor deverá propor estudo das relações e reflexões

que destaquem diferenças, semelhanças, transformações,

permanências,continuidade e descontinuidade historiográficas. Também serão

desenvolvidas atividades com diferentes fontes de informação como: livros,

jornais, revistas, filmes, fotografias, documentos, objetos musicais, etc. A fim de

problematizar o conteúdo pelo livro didático.

4 – Avaliação

4.1Critérios de avaliação formal

A avaliação ocorrerá de forma permanente, principalmente pela

observação do comportamento e acompanhamento pedagógico do trabalho de

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pesquisa e apresentação, produção de textos, debates, análise, reflexão e

conclusão.

Em alguns momentos faremos verificações individuais ou coletivas para

precisar se os conhecimentos básicos foram assimilados, se habilidades de

interpretação, raciocínio foram desenvolvidas.

5 – Critérios de avaliação paralela

A avaliação paralela ocorrerá nos diferentes momentos do trabalho

pedagógico, desde que seja, constatado que os resultados não foram

satisfatórios na aprendizagem dos educandos, visando assim, corrigir falhas e

estimula-los a continuarem dedicando-se aos estudos.

A avaliação paralela dar-se-á por meio de verificação com provas e

trabalhos referentes aos conteúdos os quais não foram alcançados os objetivos

com igual valor.

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6 – REFERÊNCIAS

BITTENCOURT, Circe (org) O saber histórico na sala de aula. São Paulo:

Contexto, 1997.

CABRINI, Conceição et al. O ensino de História: revisão urgente. 5. ed. São

Paulo: Brasiliense, 1994.

Chaves, Niltonci Batista (org). Visões de Ponta Grossa. Ponta Grossa, Editora

UEPG, 2001.

GADOTTI, Moacir. Escola cidadã – uma aula sobre a autonomia da escola.

São Paulo: Cortez/Autores Associados, 1992.

LE GOFF, Jacques. A História Nova. 4. ed São Paulo: Martins Fontes, 1998

_________ História e Memória. 4.ed. Campinas, São Paulo: Editora Unicamp

1996.

_________ História do negro brasileiro. 3 ed. São Paulo: Ática, 1994.

KI-ZERBO, Joseph. História da África Negra – Publicações Europa – América

S/d.

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ESCOLA ESTADUAL PADRE PEDRO GRZELCZAKIENSINO FUNDAMENTAL

PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE ARTE

PROFº: FRANCISMAR PEDRO SENDROSKI

Ponta Grossa2010

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A- EMENTA

No mundo de hoje tudo é muito veloz, precisamos definir e manifestar

nossa posição diante do que acontece ao nosso redor, expressar idéias,

sentimentos e ouvir as idéias das outras pessoas e dar opiniões; antes de tudo,

ler o texto para expressar os sentimentos, conhecer os recursos artísticos que

estão a nossa disposição. Expor argumentos em debates orais, visuais e

práticos, abordando diversos assuntos como: Situações familiares, escolares,

crescimento, um pouco do universo da tv, do teatro, música, da dança, do

cinema, das revistas, jornais,da ciência tecnológica.

A disciplina de arte, tem como objetivo, promover conhecimentos.

Toda reflexão sobre a arte só tem sentido se considerar, como ponto de

partida, a linguagem humana.

A ação pedagógica, referente à arte como prática, deve ser pautada na

inspiração emocional, que possibilitem ao aluno não só a leitura de visão, mas

também refletir sobre o uso que faz da arte nos diferentes contextos e

situações.

Assumindo-se a concepção da arte como prática que se efetiva nas

diferentes instâncias sócias, o conteúdo da arte, concebido como prática social

desdobrado em quatro outras práticas: Sendo os conhecimentos de artes

desenvolvidos na Educação Infantil e Fundamental, em música, dança, artes

visuais e teatro. Ampliando saberes para outras manifestações, como as artes

audiovisuais, como qualidade, no âmbito da educação básica, que pode

favorecer-lhes o interesse por novas possibilidades e habilidades de

aprendizado, de ações de trabalho ao longo da vida.

B- OBJETIVOS GERAIS

2. Empregar a arte em diferentes situações de uso, sabendo adequá-la a

cada contexto em arte descobrindo as intenções que estão implícitas nas

partes artísticas e posicionando-se diante dos mesmos.

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3. Desenvolver o uso da arte em situações artísticas realizadas por meio de

prática sociais, considerando-se os artistas, os seus objetivos, o assunto

tratado, os gêneros e os suportes textuais e o contexto de produção e

leitura de visão em artes.

4. Refletir sobre as artes produzida, ou ouvida e lida, atualizando-a gênero

e tipo de arte, assim como os elementos artísticos empregados na sua

organização.

5. Aprimorar, contato com as artes literárias, a capacidade de pensamento

crítico e a sensibilidade estética dos alunos, propiciando através da arte,

a constituição de um espaço artístico que permita a expansão lúdica do

trabalho com as práticas da arte.

5ª SÉRIE

• Noções gerais da utilização dos materiais de desenho;

• O uso do ponto e a técnica do pontilhismo(impressionismo);

• O uso do ponto quanto a sua utilização;

• Utilização das linhas;

• A arte abstrata (linhas);

• Desenhos com figuras geométricas;

• Tangram;

• Cores primárias e secundárias;

• A cor:

• A divisão das cores: ( cor natureza, cor luz, cor pigmento);

• Cores naturais e químicas;

• Cores neutras

• Cores frias e quentes

• Musicalização

• Instrumentos musicais

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• Música como sentimento

• Temas do Folclore;

• Folclore Paranaense;

• Canções Folclóricas;

• Introdução ao teatro

• Teatro grego

• Teatros, fantoches, e marionetes;

• Introdução à dança

• O corpo em movimento

• Produções artísticas

6ª SÉRIE

• Noções gerais do uso de matérias de desenho;

• Técnicas de desenho

• Desenho cego, de observação, de memória e sobreposição

• Cores terciárias;

• Sombra e luz;

• Classificação; monocromía, policromia, harmonia, isocromia,e

contraste;

• Cores complementares;

• Linha forma e criatividade;

• A perspectiva;

• Música, os sons musicais (conhecendo a partitura)

• Melodia, harmonia e Ritmo

• Produção com a flauta doce

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• História em quadrinhos( textos, vinhetas,personagens,letreiros,

balões, e onomatopéias);

• Danças populares e danças de salão

• Trajetória da dança

• Teatro

• Tragédia e comédia

• Teatro com mascaras

• Personagem

• Produções artísticas

7ª SÉRIE

• A industria cultural

• Industria ou cultura de massa

• Meios de Comunicação

• Propanda

• Logotipo, vinheta e slogan

• Arte grega e romana

• Arquitetura, pintura, escultura, música, teatro, cerâmicas, etc...

• Arte surrealista

• Cinema, literatura e artes visuais

• Artistas do surrealismo

• Leituras de imagens

• Arte optica

• Artes visuais, pinturas e esculturas

• Obras em movimentos

• Propriedades do som

• Timbre, altura e intensidade

• Densidade e duração

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• As ondas sonoras

• Improvisação na dança

• Modalidades de impressão,( monotipia, xilogravura, sill-screen,

xerografia);

• Coreografia

• O personagem (caracterização expressões)

• Sonoplastia e cenário

• Produções artísticas

8ª SÉRIE

• Revisão das cores

• Renascimento (proporções e artistas)

• Generos musicais

• A jovem guarda

• Musica formal

• Leitura de partituras

• Coral à duas vozes

• Design e publicidade

• Design ( industrial, artesanal, na industria têxtil, rótulos de

embalagens, logotipos e sinalização )

• Publicidade;

• Caricatura, cartum e charge;

• Escultura, modelagem, e artesanato;

• O realismo

• A dança como expressão

• Espetaculo de dança

• O teatro como um todo

• Expressões

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• Cenário

• Figurino

• Sonoplastia

• Dramatização

• O personagem

• Produções artísticas

C – METODOLOGIA DA DISCIPLINA

A metodologia da Arte vem formalizar diretriz geral que possibilitem aos

alunos o conhecimento e a pratica em Artes visuais, Artes audiovisuais, dança,

música e teatro, que explorem os limites da vida escolar.

Educar esteticamente pressupõem uma metodologia que possibilite ao

professor ensinar ao aluno a ver, ouvir, criar e interpretar a realidade, a fim de

ampliar suas possibilidade de fruição e expressão artística, precisamente

trabalhar com a apreensão de conhecimento presente na produção artística,

pois quanto mais amplo for o domínio dos conteúdos da Arte por parte do aluno,

maior será a sua capacidade de compartilhar de toda a riqueza humana

presente nas obras.

A disciplina de artes oferece um trabalho através: da leitura visual e

apreciação de obras de Artes dos diferentes períodos históricos, levando em

conta a produção da atualidade e estabelecendo um parâmetro entre uma

época e outra, conscientizar que existe várias possibilidades para um mesmo

problema, visitas e locais culturais, jogos dramáticos que permitam ao aluno

subsídios que embasem e que sirvam como referencial para caracterizar a

produção em sala de aula; exercícios de integração, auto conhecimento,

resgate de auto estima priorizando sempre o aprimoramento da sensibilidade e

da criatividade; fatores essenciais, emocionais para a humanização, da reflexão

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individual ou em grupo, com debates, criticas, seminários de toda a sua

expressão, análise de todo o processo produtivo das múltiplas linguagens.

Trabalhar integradamente o conhecimento e a prática artística como

instrumento que contribuam para uma visão mais crítica do sujeito em relação à

sua individualidade e o contexto social. Desta forma o aluno poderá encontrar

na arte, um poderoso instrumento de resgate de sua auto-estima o que auxiliará

no pleno exercício de cidadania.

D – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA

1 A avaliação ocorrerá num processo pedagógico em contínua construção,

auxiliando o aluno em suas dificuldades contribuindo para sua melhora,

possibilitando desta forma a compreensão do grau de apreensão do

conhecimento, ajudando o aluno na busca de resposta e na conquista da

autonomia, estabelecendo em sala de aula, uma interação aluno-

professor, em todas as relações possíveis da Arte com o contexto social

e será realizada com base nos conteúdos, objetivos:

1.1 Para diagnosticar o nível de conhecimento artístico e estético dos

alunos, nesse caso costuma ser prévia e uma atividade processual;

1.2 Será realizada durante a própria situação de aprendizagem, quando o

professor identifica com o aluno interage com os conteúdos e transforma

seus conhecimentos ;

1.3 E também, será realizada ao término de um conjunto de atividades que

compõe uma atividade didática para analisar como a aprendizagem

ocorreu;

A avaliação será contínua, através de atividades em classe ou extraclasse,

pesquisas, trabalhos, participações, freqüência, assiduidade, responsabilidade

e relacionamento inter pessoal do aluno com o professor;

2 A prática avaliativa dentro da metodologia preocupa-se com as

transformações que os saberes possibilitam ao aluno, a ampliação de

concepção de mundo é que lhe insegurem o entendimento e

questionamento da realidade em que está inserido;

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3 E ao termino do processo, o professor verificará não só o que o aluno

aprendeu, mas como em quaisquer condições;

4 A avaliação periódica é uma por bimestre somando 4.0 (quatro) pontos;

os demais 6.0 (seis) pontos estão distribuídos em atividades avaliativas,

trabalhos e no final do bimestre avaliação de cadernos;

5 Na recuperação paralela, o aluno deverá apresentar as atividades

propostas no decorrer dos bimestres, as quais não foram desenvolvidas

e apresentadas pelo aluno do prazo proposto;

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E – REFERÊNCIAS

CANTELE, Bruna Renata & LEONARDI, Ângela Cantele. Arte – Linguagem

Visual.

CANTELE, Bruna R. Arte, etc. e tal...

PROENÇA, graça. História da Arte.

BRIOSCHI, Gabriela. Arte hoje.

Apostila Positivo – Expoente

VENTRELA, Roseli; ARRUDA, Jaqueline. Link da Arte.

HARAD AKEL DENISE e MORBIN GONÇALVES DULCE. A Arte de fazer

arte.

CALABRIA,C.P.B; MARTINS, R.V. Arte, História e Produção.

BERTELLO, M. A. Manual de Pesquisa da Arte.

FREITAS, Osvaldo. Comunicação pela Arte.

XAVIER, Natalia; AGNER, Albano. Viver com Arte.

VASCONCELOS, Telma; NOGUEIRA, Leonardo. Reviver nossa Arte.

COEL, César; TEBEROSKY, Ana. Aprendendo Arte.

OSTROWER, Fayga. Universo da Arte.

VALADARES, Solange. Arte no cotidiano escolar.

Parâmetros curriculares nacionais: Arte/Secretaria da Educação

Fundamental. Brasília: MEC/ SEF/ 1998.

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ESCOLA ESTADUAL PADRE PEDRO GRZELCZAKI

ENSINO FUNDAMENTAL

PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE PORTUGUÊS

PROFº JOSÉ DO CARMO LIGESKI

SUELI DE FREITAS MENDES

PONTA GROSSA

2010

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1 – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Preparar o estudante, partindo da prática social que ele possui, para se comunicar em diferentes situações, é a principal contribuição da disciplina em questão. Como exposto nas DCE (2006), o ensino de língua portuguesa não pode dispensar propostas pedagógicas que levem em conta as novas necessidades trazidas pelos alunos para o espaço escolar, ou seja, a presença de registros linguísticos e padrões culturais diferentes dos até então admitidos na escola.

As diretrizes propostas para o trabalho com língua materna consideram o processo dinâmico e histórico dos agentes na interação verbal, tanto na constituição dos sujeitos que, por meio dela, interagem. É necessário oportunizar ao aluno experiências reais de uso da língua, criando no espaço escolar diferentes possibilidades de comunicação. O estudo de textos e a prática da leitura não devem restringir-se apenas à linguagem escrita. Devem, também, ser considerados como objetode estudo nas aulas de língua portuguesa os textos falados e as demais linguagens: artes visuais, música, cinema,rádio, charges, multimídia entre outras. A prática pedagógica desta disciplina deve estar em consonância com o momento histórico, observando-se as transformações e/ou as inovações nos processos discursivos.

No entanto, deve-se ressaltar, concordando com POSSENTI(1996), que o objetivo principal do ensino de língua materna é a linguagem padrão. O domínio dessa variante permitirá ao educando apropriar-se dos conhecimentos produzidos e registrados pela humanidade no curso da história. Além disso, contribuirá para sua participação ativa, portanto cidadã, nas relações formais de nossa organização social. Assim sendo, é função da escola criar condições para que o aluno adquira e aprimore o seu conhecimento sobre a norma culta da língua, possibilitando sua inserção na sociedade letrada.

Faz-se necessário, também, um trabalho voltado para o “ouvir”. A falta de concentração, a dificuldade em mostrar-se atento a quem fala e ao que se fala prejudicam o aprendizado e o desenvolvimento do educando. As ações propostas sem sala de aula devem contribuir para que o aluno constate a importância da escuta atenta. Conscientizando-se da importância dessa atenta, o aluno perceberse-á agente no processo da construção dos seu conhecimento.

Formar/transformar indivíduos em leitores/ouvintes e escritores/ falantes capazes de transitar em diferentes espaços é a ação que norteia o ensino de língua portuguesa. Portanto, o fazer pedagógico referente ao ensino da língua deve pautar-se na interlocução, em atividades planejadas que possibilitem ao aluno a sua desenvoltura no uso linguístico em diferentes situações. A disciplina da Língua Portuguesa toma para si a responsabilidade de executar as ações aqui propostas; há que se frisar, porém, que o ensino de língua materna é de competências de todas as disciplinas. Dessa forma, será a ação conjunta dos

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educadores das diferentes disciplinas que permitirá a concretização dos objetivos ora propostos.

2 – OBJETIVOS GERAIS

Ao longo do processo de ensino-aprendizagem da língua portuguesa, o aluno deverá:

• adquirir e desenvolver a capacidade de produção de sentido por meio da leitura e da escrita de diferentes gêneros textuais;

• desenvolver a competências comunicativa compreendida com a capacidade de produzir sentido por meio de textos orais e escritos adequados a diferentes situações comunicativas;

• compreender e valorizar a linguagem com o espaço de interação social, produção e circulação do conhecimento e a estruturação da identidade pessoal e coletiva;

• ampliar as habilidades linguísticas a partir de reflexão sistemática sobre os recursos disponíveis na língua, seus significados e efeitos na comunicação;

• compreender o funcionamento da língua como instituição e reconhecer, na produção linguística, marcas históricas, ideológicas e estéticas;

• desenvolver o respeito pelas variedades linguísticas e a percepção crítica dos preconceitos e dos mecanismos de manipulação que envolvem o uso da linguagem.

3 – CONTEÚDO ESTRUTURANTE

De acordo com as DCE (2006, p. 28), conteúdo estruturante seria “o conjunto de saberes e conhecimentos de grande dimensão, os quais identificam e organizam uma disciplina escolar”. Ao assumir uma concepção de língua “como prática que se efetiva nas diferentes, instâncias sociais”, as DCE definem como conteúdo estruturante da disciplina de Língua Portuguesa o discurso com prática social. O discurso como prática social norteará, portanto, o estabelecimento dos objetivos específicos, por série, a ser trabalhados no dia a dia escolar.

4 – CONTEÚDOS BÁSICOS

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5ª série

1-) LEITURA

1.1 Gêneros discursivos

Gênero literário (verso e prosa), verbete de dicionário, tira, texto

informativo, cartum, anúncio, anedota, história em quadrinhos, adivinhas, carta

pessoal, cartão, bilhete, diário, receita culinária, anúncio publicitário, cartaz,

resumo, música, entrevista, desenho animado.

1.2 Conteúdos básicos

Serão adotados, nesta PPC, os conteúdos básicos propostos pelas DCE.

2-) ESCRITA

2.1 Gêneros discursivos

Gêneros narrativos (literários ou não) em 1ª e 3ª pessoa, poema,

gêneros argumentativos, história em quadrinhos, carta pessoal, bilhete, página

de diário, cartaz, resumo.

2.2 Conteúdos básicos

Serão adotados, nesta PPC, os conteúdos básicos propostos pelas DCE.

3-)ORALIDADE

3.1 Gêneros discursivos

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A prática da oralidade terá como ponto de partida os gêneros discursivos

propostos para os estudos de leitura e escrita.

3.2 Conteúdos básicos

Serão adotados, nesta PPC, os conteúdos básicos propostos pelas DCE.

4-) ANÁLISE LINGUÍSTICA

4.1 Gêneros discursivos

A prática da análise linguística será feita a partir dos gêneros discursivos

propostos para os estudos de leitura e escrita.

4.2 Conteúdos básicos

Pontuação, paragrafação, acentuação gráfica (oxítonas, paroxítonas,

monossílabas), ortografia, concordância verbal e nominal, discurso direto e

indireto, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito etc.), coesão e coerência,

função das classes gramaticais (substantivos, adjetivos, artigos, verbos,

numerais, pronomes, interjeições), fonema e letra, encontro consonantal,

encontro vocálico, dígrafo, sílabas (palavras oxítonas, paroxítonas,

proparoxítonas, monossílabas), variação linguística, figuras de linguagem

(ironia, ambiguidade, onomatopeia, prosopopeia), frase.

6ª SÉRIE

1. Leitura

1.1 gêneros discursivos

Textos literários (prosa e poesia), textos informativos, textos não verbais

(imagens, cartuns) histórias em quadrinhos, textos publicitários.

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2. Escrita

2.1 Gêneros narrativos (literários ou informativos) em 1ª e 3ª pessoas,

gêneros argumentativos, cartas, resumos, histórias em quadrinhos, poemas.

2.2Serão adotados os conteúdos básicos propostos pelas DCE.

3. Oralidade

3.1 Gêneros discursivos

A prática da oralidade terá como ponto de partida os gêneros discursivos

propostos para os estudos da leitura e da escrita

3.2 Serão adotados os conteúdos básicos propostos pelas DCE.

4. Análise linguística

4.1 A prática da análise linguística será feita a partir dos gêneros

discursivos propostos para os estudos da leitura e da escrita.

4.2 Conteúdos básicos

Pontuação, acentuação gráfica, classes gramaticais (substantivos, adjetivos,

pronomes, numerais, verbos, advérbios), termos da oração (sujeito, verbo e

complementos), ortografia, discurso direto e indireto, elementos coesivos,

fonema e letra, tonicidade, varianções linguísticas, figuras de linguagem,

sinonímia e homonímia.

7ª SÉRIE

1. Leitura

1.1 Gêneros Discursivos

Gênero literário (poesia, crônica, conto, lenda,fábula), textos jornalísticos,

anúncios, textos publicitários, entrevista, resumo, provérbio, anedotas, letras de

música,filmes.

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1.2 Conteúdos básicos

Serão adotados os conteúdos básicos propostos pelas DCEs.

2. Escrita

2.1 Gêneros discursivos

Narrativas (literárias, informativas em 1ª e 3ª pessoas, poemas, contos e

crônicas)

Argumentativos (editoriais, cartas, resumos, autobiografias e

publicidade).

Descritivos ( pessoas, paisagens e ambientes).

2.2Conteúdos básicos

Serão adotados os conteúdos básicos propostos pelas DCEs.

3. Oralidade

3.1Gêneros discursivos

A prática da oralidade terá como ponto partida os gêneros discursivos

propostos pelas DCEs para os estudos da leitura e escrita.

3.2 Conteúdos básicos

Serão adotados os conteúdos propostos pelas DCEs.

4. Análise Linguística

4.1 Gêneros discursivos

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A prática da análise linguística será feita a partir dos gêneros discursivos

propostos para os estudos de leitura e escrita e dos conteúdos esquematizados

em sala de aula.

4.2Conteúdos básicos

Conectivos (conjunção, preposição), acentuação gráfica, notações

léxicas, pontuação, modos verbais, tempos verbais, frase, oração e período,

figuras de linguagem, elementos da narrativa, estrutura e formação das

palavras, formas nominais do verbo, locuções verbais, variações linguísticas.

8ª SÉRIE

1. Leitura

1.1Gêneros discursivos

Gênero literário (carta pessoal, poesia, crônica, contos, romance,

novela, teatro, memórias ),textos informativos, atas, provérbios, relatórios,

resumos, paráfrase, descrição, argumentação, argumentação, textos não

verbais, resenha.

1.2Conteúdos básicos

Serão adotados os conteúdos propostos pelas DCEs.

2. Escrita

2.1Gêneros discursivos

Gêneros narrativo (literários, informativos) discursivo dissertativo/

argumentativo, biografia, autobiografia, resumo, resenha, paráfrase, memórias,

descrição, atas, provérbios, relatórios, crônicas, contos)

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2.2Conteúdos básicos

Serão adotados os conteúdos propostos pelas DCEs.

3. Oralidade

3.1 Gêneros discursivos

A prática da oralidade terá como ponto de partida os gêneros

discursivos propostos pelas DCEs.

3.2 Conteúdos básicos

Serão adotados os conteúdos propostos pelas DCEs.

4.Análise linguística

4.1 Gêneros discursivos

A prática da análise linguística será feita a partir dos gêneros discursivos

pelas DCES E pelos conteúdos esquematizados em sala de aula.

4.2 Conteúdos básicos

Sintaxe da oração,sintaxe do período composto, coordenação e

subordinação, orações reduzidas, sintaxe de concordância (verbal e nominal )

vozes do verbo, figuras de linguagem (sintática, semântica e estilística),

colocação pronominal, elementos de coesão e coerência, radicais gregos e

latinos, tempos compostos.

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ESCOLA ESTADUAL PADRE PEDRO GRZELCZAKI

ENSINO FUNDAMENTAL

PROPOSTA CURRICULAR DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS

Professor: SÉRGIO KIRYLOWICZ

MARILENE TEIXEIRA

PONTA GROSSA

2010

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1 – JUSTIFICATIVA

A Língua Inglesa é utilizada nos dias atuais como idioma padrão em comunicação internacional, seja nos meios políticos/diplomáticos, no comércio mundial, nas competições esportivas, turismo, congressos, ciência, tecnologia... , é considerada de fundamental importância no mundo globalizado atual. A todo o tempo estamos ouvindo, lendo e até falando espontaneamente algumas palavras/expressões em Inglês que nos chegam por intermédio dos mais diversos canais de comunicação, fazendo parte do contexto em que vivemos. Por isso, a importância em aprendê-la.

A língua é a expressão natural de uma cultura, entende-la significa também compreender alguns de seus valores, analisa-la leva à compreensão crítica dos valores nacionais. De modo que, privar um indivíduo de optar pelo aprendizado de outras línguas é negar-lhe o acesso a outras culturas, restringi-lo a universalidade de seu próprio mundo e cega-lo da possibilidade do conhecimento.

O ensino de uma Língua Estrangeira torna-se cada vez mais necessário, pois o fenômeno crescente de intensificação das relações internacionais vem, cada vez mais, exigindo a posse de diversificados elementos de comunicação, sejam eles humanos, técnicos e/ou científicos.

A língua, entendida como interação, enquanto espaço de produção de sentidos, marcada por relações contextuais de poder, terá como conteúdo estruturante o discurso enquanto prática social, efetivado por meio das práticas discursivas: leitura, escrita, oralidade.

2 – Ementa

Toda língua é uma construção histórica e cultural em constante transformação. Assim, como princípio social e dinâmico não se limita a uma visão sistêmica e estrutural do código lingüístico, é heterogênea, ideológica e opaca. Nessa perspectiva, a língua repleta de sentidos a ela conferidos por nossas culturas, nossas sociedades, organiza e determina as possibilidades de percepção do mundo e estabelece entendimentos possíveis. Segundo Bakhtin (1988), toda enunciação envolve a presença de duas vozes, a voz do eu e do outro; não há discurso individual, no sentido de que todo discurso se constrói no processo de interação e em função do outro. E é no espaço discursivo criado na relação entre o eu e o tu que os sujeitos se constituem socialmente. Sendo assim, é no engajamento discursivo com o outro que damos forma ao que dizemos e ao que somos. Daí a língua estrangeira apresentar-se como um espaço para ampliar o contato com outras formas de conhecer, com outros procedimentos interpretativos de construção da realidade.

3 – Objetivos gerais da disciplina

Ao longo do processo de ensino-aprendizagem durante o ano letivo, o aluno deverá:

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- identificar-se no universo das línguas estrangeiras que cooperam nos sistemas de comunicação, percebendo-se como parte integrante de um mundo plurilíngüe e compreendendo o poder que algumas línguas desempenham em determinado momento histórico;

- vivenciar uma experiência de comunicação humana, pelo uso de uma língua estrangeira, no que se refere a novas maneiras de se expressar e de ver o mundo, refletindo sobre os costumes ou as maneiras de agir e de interagir e as visões de seu próprio mundo, possibilitando-lhe maior entendimento de um mundo plural e de seu próprio papel como cidadão de seu país e do mundo;

- reconhecer que o aprendizado de uma ou mais línguas lhe possibilita o acesso a bens culturais da humanidade construídos em outras partes do mundo;

- construir conhecimento sistêmico, sobre a organização textual e sobre como e quando utilizar as linguagens nas situações de comunicação, tendo como base os conhecimentos da língua materna;

- construir a consciência lingüística e a consciência crítica dos usos que se fazem da língua estrangeira que está aprendendo;

- ler e valorizar a leitura como fonte de informação e de prazer, utilizando-a como meio de acesso ao mundo do trabalho e dos estudos avançados.

- utilizar outras habilidades comunicativas de modo a poder atuar em situações diversas.

4 – Encaminhamentos metodológicos e Recursos didáticos

A ênfase à construção de conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais visa o desenvolvimento das quatro habilidades fundamentais do ensino de língua: Leitura, Escrita, Compreensão Oral e Fala. A abordagem dos conhecimentos de mundo do aluno faz um paralelo com as atividades propostas. Os textos e leituras apresentam nova gama de conhecimentos organizados em nível crescente de dificuldade, estabelecendo relações entre o conhecimento da língua materna e a língua estrangeira, respeitando a lógica interna das diferentes disciplinas e expondo conteúdos com clareza:

- trabalhos diversificados visando melhor fixação do vocabulário e das estruturas do texto;

- leitura/audição (aperfeiçoamento de pronúncia e entonação);- aulas expositivas;- textos que permitam o acesso à cultura, informação e curiosidades.- exercícios: orais (speaking), compreensão oral (listening), leitura

(reading), e escrita (writing);

5 – Critérios de avaliação específicos da disciplina

A avaliação poderá ser feita de forma contínua através de atividades escritas, orais e de desempenho individual (interesse, participação, organização, capricho, assiduidade, pontualidade, responsabilidade, respeito e cumprimento de todas as situações de aprendizagem oferecidas).

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Serão feitas, pelo menos, quatro avaliações bimestrais. Terá direito a uma recuperação paralela o aluno que não atingir 60% do valor total da avaliação. Não serão recuperadas as duas últimas avaliações (Avaliação Bimestral e Avaliação das atividades desenvolvidas durante o bimestre, esta, caso não tenham sido entregues até a data da Avaliação bimestral).

6 – Conteúdos

5ª sérieFunções- Cumprimentar-se de acordo com o período do dia- Apresentar-se, apresentar o outro - Perguntar sobre a vida do outro (nome, idade, nacionalidade...)- Descrever o aspecto físico de uma pessoa- Falar e escrever pequenas frases/expressões- Falar e escrever os numerais cardinais e ordinais - Perguntar sobre a preferência do outro (esportes, brincadeiras...)- Ler textos/Cantar músicas

Conteúdos gramaticais mínimos para realizar essas funções:- The alphabet song (phonetic alphabet – spelling)- Indefinite articles (a/an)- Numbers (Cardinal 1-100, Ordinal 1st-31st)- Question words: What (is your name?), How (are you?), Where (are you

now?)…- Demonstrative pronouns (singular)- Verb to be (including 3rd person)- Adjectives (descriptive)- Preposition of place (in, on, under, in front of, behind…)- Personal pronouns subjective case (I, you, he/she/it, we, you, they)- Possessive adjectives (my, your, his/her/its, your, our, their)- Nationalities (the most common)- Vocabulary (related to greetings, things in school, colors, animals,

clothes, professions/activities, family, subjects in school, flowers…)

6ª sérieFunções- Pedir um favor, um auxílio- Dar ordens (diretas ou não)- Pedir permissão para fazer algo ou dar permissão- Pedir e dar opinião sobre esportes, saúde, lazer, população, país...- Fazer um convite para festa, almoço, cinema...- Fazer perguntas e/ou relatar sobre o passado recente- Expressar opiniões sobre fatos (férias, passeios...)

Conteúdos gramaticais mínimos para realizar essas funções:

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- Personal pronouns subject case (review) and as object- Demonstrative pronouns singular (review) and plural forms- Possessive adjectives (review) and Possessive pronouns- Verb to be (affirmative, negative and interrogative words)- Question words: What, How, Where, Who (review), Whose, Which, Why- Numbers (Cardinal 1-1.000.000, Ordinal 1st-100th)- Modal verbs: can (as permission and ability)- Regular and Irregular verbs (the most common) Simple Present and

Simple Past- Imperative forms (affirmative, including Let’s… , Let’s not…)- There to be (Present form)- Preposition of place (under, in, on, between, among…)- Vocabulary (related the places in a city, seasons of the year, time

(hours), sports, clothes, foods, countries, parts of the house/body, things in the house, friends…)

7ª sérieFunções- Fazer entrevistas sobre assuntos variados- Fazer planos para o futuro- Simular compra de alimentos...- Narrar fatos de passado remoto- Expressar noções de hipótese- Expressar proibições e dever

Conteúdos gramaticais mínimos para realizar essas funções:- There to be Present form (review) and Past form- Prepositions of place (review, near, next to…)- Prepositions of time (review, in on…)- Adverbs of time (yesterday, today, tonight, next…)- Adverbs of place (of manner…)- Regular and Irregular verbs (Simple Present/Past affirm, neg. and

interrog. forms)- Going to future (affirmative, negative and interrogative forms)- Present Continuous Tense (affirmative, negative and interrogative forms

verb to be (review) and use as an auxiliary verb)- Vocabulary (related to the directions to places, places in the world,

leisure, parts of the human body, aches, festivities, studies, professions, family (review) and texts about family, affective life, sports…)

8ª sérieFunções- Fazer entrevistas sobre assuntos variados- Fazer planos para o futuro- Simular compra de alimentos...- Narrar fatos de passado remoto- Expressar noções de hipótese

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- Expressar proibições e dever

Conteúdos gramaticais mínimos para realizar essas funções:- Present Perfect - Revisão de verbos e vocabulário- Present Perfect x Simple Past- The Past Perfect Tense- The use of Modal Verbs- The Genitive Case– Grammar Review

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6 – REFERÊNCIAS

- Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Versão preliminar.

- Livro Didático III Milênio- Livro Didático Expoente - SERPA, Oswaldo. Gramática de Língua Inglesa. 8ª ed. 5ª tiragem. Rio

de Janeiro: FAE, 1992.- DICIONÁRIO OXFORD ESCOLAR para estudantes brasileiros de

inglês. 15ª ed. OXFORD UNIVERSITY PRESS, 2000.

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