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CASTRO-PR, QUARTA-FEIRA, 25 DEZEMBRO DE 2013 * ANO XXIV * Nº 24 ESPECIAL DE NATAL www.paginaum.com DIRETOR / EDITOR: SANDRO ADRIANO CARRILHO O Maior Mistério da Humanidade QUE HOMEM É ESSE? página 2 O jornal que Campos Gerais lê O Natal chegou!

Especial de Natal - Ed. 2554

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Página Um Especial de Natal - Edição 2554

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CASTRO-PR, QUARTA-FEIRA, 25 DEZEMBRO DE 2013 * ANO XXIV * Nº 24 ESPECIAL DE NATAL www.paginaum.com DIRETOR / EDITOR: SANDRO ADRIANO CARRILHO

O Maior Mistério da Humanidade

QUE HOMEMÉ ESSE?página 2

O jornal que Campos Gerais lê

O Natalchegou!

02 Castro | 25 de dezembro de 2013

Que homem é esse?O MAIOR MISTÉRIO DA HUMANIDADE

Sudário: manchas mais evidentes são resultado de incêndios. O manto foi aplicado no corpo na forma de um envelope

Escultura de

bronze do

Homem do

Sudário criada

a partir dos

estudos

Fotos Rosemaire Braga

n O Sudário de Turim original está conservado na Catedral deTurim, na Itália, desde o século XIV, e mede 4,41m de altura por1,13m de largura.

n Muitos artistas e pesquisadores tentaram reproduzir a ima-gem do Sudário e nunca conseguiram. Não há tecnologia capazde permitir fazer algo igual.

n A imagem do Sudário e formada por radiação, como ocorrecom um raio X. Não há sombras ou luz, características comunsem fotografias, pinturas ou desenhos. Ela teria sido formadapor um processo conhecido como fissão nuclear. O corpo detransformou em luz e se desintegrou.

n O teste do carbono 14, para datar o tecido, teria sido realiza-do com uma amostra muito pequena. Ele foi realizado com au-torização do Papa João Paulo II e apontou que o manto teriasido feito entre 1260 e 1390 depois de Cristo. Willard Libby,criador do teste, e outros pesquisadores, apontaram uma série

Pilatos.

n Foi encontrado sangue no Sudário. Testes indicaram que eleé do tipo AB.

n Foram encontrados no tecido pólens de plantas existentessomente em Israel e na região onde Jesus foi cruficicado.

n O corpo de Jesus não teria ficado mais de 72 horas envoltopelo manto, já que não há resquísios de decomposição.

n A imagem mostra um homem com cerca de 37 anos, comaltura de 1,75 a 1,80 metros e forte.

n Os espinhos da coroa é de uma planta existente somente naregião onde Jesus foi cruficicado e que era usada em foguei-ras. Na verdade, não era uma coroa. Elas foram colocadasdentro de um capacete, “enfiado” na cabeça de Jesus.

de falhas e desqualificaram o resultado.

n Cientistas da Nasa submeteram uma imagem do Sudário aoanalisador VP8, o mesmo utilizado para reconstruir relevos deplanetas. Foi possível criar uma imagem tridimensional, o que éimpossível de ser feito a partir de uma fotografia de uma pessoa.

n O VP8 revelou em detalhes os locais de perfurações na crucifi-cação: nos pés e pulsos. Mostra ainda a perfuração de lança notórax, no lado esquerdo do manto., pois a imagem está espelha-da. Se fosse uma falsificação da Idade Média, o artista teria queter o mesmo nível de conhecimento de cientistas do século XX. Aperfuração é compatível com lanças utilizadas na época, combase em comparações com peças encontradas em sítios arqueo-lógicos.

n O corpo envolto pelo manto revelou a imagem de moedas nosolhos. Elas são compatíveis com as cunhadas na época de Pôncio

Em um mundo tecno

lógico onde informação é algo dinâmicoe vive-se numa metamor-

fose constante, a fé, seja ela dequal espécie for, é um desafio. Aciência e a religião estão semprebuscando provar algo, e entre umdos assuntos mais pesquisados ediscutidos pela ciência até hojeestá o da veracidade do Sudáriode Turim. Seria este tecido o len-çol que envolveu Jesus Cristo?

O Sudário de Turim, ou maisconhecido como Santo Sudário, éum lençol de 4,37 metros de com-primento por 1,11 metros de lar-gura. Segundo a história, ele en-volveu um homem da Palestina queprovavelmente foi morto e crucifi-cado. Este tecido é de linho e já foie é objeto de vários estudos e pes-quisas. Uma exposição internacio-nal percorre as principais cidadesbrasileiras desde a Jornada Mun-dial da Juventude. Em São Paulo,Capital, em um Shopping, recebeucentenas de visitantes.

A exposição “Quem é o Homemdo Sudário?” conta com cerca de60 peças que contam a trajetóriado Homem do Sudário e os mistéri-os em torno do tecidos que os cris-tãos acreditam ter sido usado paraenvolver o corpo de Jesus. Segundoo curador da exposição, padre Ale-xandre Paciolli, que pertence a Con-gregação dos Legionários em Cris-to e é um estudioso do tema, afirmaque o objetivo da exposição é “é mos-trar realmente a presença de Jesus

Por Rosemeire Bragae Roque Lopes

Cristo entre nós”. "Todos os dadosapresentados e exaustivamente es-tudados e comprovados ao longodesses anos mostram que o Sudá-rio pertenceu a Jesus. Foi realmen-te o lençol de linho que o envolveu",assegura. Quando questionado so-bre as divergências entre a fé e aciência, ele disse que "a ciência ten-ta provar e explicar o porquê dosfatos. O que a ciência não conseguiuexplicar até hoje, 2013 anos de-pois, apesar de todas as técnicassofisticadas utilizadas, indica que es-tamos diante de um milagre", frisa.

A exposição oferece ilustrações,painéis, vídeos e infográficos que ex-plicam, de forma dinâmica, o quediversos estudos realizados em inú-meras disciplinas - como arqueolo-gia, palinologia, hematologia, medi-cina forense, microbiologia, história,semiótica, entre outros.

Embora os questionamentos so-bre o tema continuem, para Pacio-lli, o homem do Sudário é Jesus. O

teste do carbono 14, divulgado em1988, apontou que o tecido seriauma farsa e a datação ficaria porvolta do ano 1.300. “Mas, não sedivulgou, no entanto, em que em2004 o teste do carbono 14 foi de-finitivamente invalidado pois foi com-provado que o tecido cedido paraanalise foi exatamente uma parteque tinha sido re-tecido pelas ir-mãs Clarissas após o incêndio de1532.”

"O Homem do Sudário é JesusCristo, pois tudo que está expostoe comprovado no Sudário, não dei-xa dúvidas quanto à sua veracida-de. Os questionamentos e os misté-rios é porque não houve divulgaçãona imprensa mundial de todos osdados encontrados." Quando ques-tionado sobre o fato de não ser en-contrado restos de decomposição so-bre o pano, o que seria natural, elediz que o homem que ali estava, res-suscitou. “Com o calor da primave-ra, em região desértica, três dias

1

confinado numa caverna, com cer-teza absoluta o corpo teria entradoem decomposição, então milagrosa-

mente não existem marcas de de-composição". Para ele o Sudário nãoé uma lenda. “Ele mostra que Jesus

existiu como nós, num corpo huma-no e morreu para nos redimir dospecados.”

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Castro | 25 de dezembro de 201303

“O corpo se desintegrou”A

imagem gravada notecido de linho é a deum homem cujo corpo se desintegrou de-

pois de ficar levitando. A afirmaçãoé do representante comercial Mar-celo da Conceição, 46 anos, 15deles dedicados a estudar o SantoSudário. O sudarista, um dos prin-cipais do Rio Grande do Sul, e quejá palestrou para mais de 100 milpessoas, sempre sem cobrar nada,foi além. Estudou a Via Sacra e osenvolvimentos políticos e econômi-cos que levaram a morte na cruz dohomem chamado Jesus.

Estudos apontam que o corpopassou por um processo de fissãonuclear e a sombra ficou gravada notecido. O processo é o mesmo quedeixou sombras gravadas em pare-des em Hiroshima depois do ata-que nuclear durante a SegundaGuerra Mundial. Com uma incapa-cidade incomum de gravar datas,nomes e saber detalhes das exaus-tivas pesquisas científicas realizadascom o Sudário, Marcelo aponta quepela tecnologia disponível hoje é im-possível decifrar todos os mistériosque cercam o tecido. Um exemploé que o corpo de Jesus não repou-sou sobre o tecido, pois não há evi-dências disso e não há restos dedecomposição, indicando que elelevitou até se desintegrar.

“Há mais de 3 mil provas sobrea autenticidade do Sudário, comprovas. Quem contesta, não apre-senta provas. O corpo não foi reti-rado de dentro do tecido. Ele sim-plesmente desapareceu, ressusci-tou. Como isso aconteceu, só a féexplica. A ciência ainda não conse-guiu”, destaca.

Cientistas da Nasa analisaram oSudário com um equipamento chama-do VP8, utilizado para reproduzirimagens em três dimensões de plane-tas. Várias descobertas foram feitas.Entre elas, que a imagem tem trêsdimensões e que é impossível um hu-mano fazer uma pintura como essauma vez que não existem traços retose direcionais. “Se o Sudário fosse umapintura ou desenho, ele foi pintadopor um extraterrestre, pois é uma tec-nologia que não conhecemos”, afirma.

O VP8 trouxe ainda outras re-velações. Havia uma moeda em cadaolho do corpo e foi possível desco-brir que haviam 73 pontos congru-

entes com a moeda de Pôncio Pila-tos, a dilepton lituus, cunhada noperíodo de 29 e 36 depois de Cris-to. Colocar moedas nos olhos erauma prática dos gregos para pagaro transporte da alma e alguns ju-deus a teriam herdado.

As pesquisas revelaram que Je-sus morreu com cerca de 37 anos etinha em torno de 1,80 metros dealtura e pesava cerca de 79 quilos.Era um homem forte e acostumadoa longas caminhadas. Um único gló-bulo vermelho encontrado no panodo sudário revelou que pertenceu aum homem com sangue tipo AB.

O sudarista Marcelo da Con-ceição aponta que há três grandesquestões em torno do Sudário: 1 -O tecido é legítimo do século I?; 2 -As marcas são verdadeiras?; e 3 -As marcas são de Jesus? “A ciênciarespondeu que o tecido é verdadei-ro, que as marcas sào verdadeirase só não consegue responder se asmarcas sào de Jesus”, afirma.

O estudioso destaca que coinci-dências têm limite. “Tudo o que aBíblia fala está no Sudário”, desta-ca. Foi o Papa João Paulo II, em1988, que decidiu entregar um pe-daço do manto, de 7cm x 1cm, paracientistas das universidades deOxford, na Inglaterra, de Zurique,na Suíça, e do Arizona, nos Esta-dos Unidos. O retalho foi divididoentre eles e chegaram a conclusão,após o teste do Carbono 14, de queo tecido teria sido criado entre 1260e 1390 depois de Cristo. “ WillardLibby, ganhador do Nobel de Quí-mica em 1960 e um dos criadoresdo teste na década de 40, colocouem dúvida o teste realizado apon-tando uma série de erros.

O principal deles foi o de que aquantidade de material utilizada eramuito pequena”, conta. Depois des-te testes, uma série de outras pes-quisas foram realizadas para tentardesvendar o mistério do manto con-siderada sagrado pelos cristãos -veja na página 3 o resultado dasprincipais pesquisas realizadas notecido mais investigado em todos ostempos pela ciência.

A morte de Jesus ocorreu por-que ele colocou em risco o sistemapolítico e econômicoa dos sinédri-os, um grupo religioso que coman-dava a região onde ele nasceu. Erauma espécie de suprema corte.

Rosto do Homem do Sudário em exposição realizada em um shopping da capital paulista

A grande mensagem de JesusAcima de qualquer comprova-

ção da autenticidade do Sudárioe da revelação de que a figura neleimpressa é a imagem do homemchamado de Jesus, segundo o su-darista Marcelo da Conceição,está a fé das pessoas, indepen-dente da religião. “O ser humanoé muito imediatista. Ele está tãocarente de respostas. Quando sedepara com um problema, seja deque tipo for, sai em busca de so-luções e recorre a qualquer meio.Se vai na igreja e não encontra oque procura, e de forma rápida eobjetiva, busca outras alternativaspara satisfazer as necessidadesque considera urgentes. A fé é vo-lúvel, mas que fé a essa? Eu acre-dito em algo, em um poder supe-rior. Todos temos esse Deus den-tro de nós. Precisamos é acredi-tar nisso”, destaca.

Marcelo aponta que no primei-ro sinal de um problema sério, aspessoas têm como primeiro ato re-correr a Deus, mesmo não acre-ditando. “Quando a fé é forte, ascoisas possíveis se resolvem ao seutempo. E até os milagres aconte-cem. Tudo o que precisamos estádentro de nós mesmos, mas é pre-ciso ter fé”, ensina. Jesus, o ho-mem morto há 2013 anos, trouxepara os homens muitos ensinamen-tos, segundo Marcelo.

Ele reconhece que ninguém éperfeito, mas ressalta que nem Je-sus foi. “O que eu tenho que fa-zer é ser melhor a cada dia,aprender com os erros. É impor-

tante a gente ver que há no mun-do muito mais bondades do quemaldades. Podemos ser melhorese isso depende de cada um”, ar-gumenta. O estudioso reconheceque acabou se transformando emum evangelizador a partir daabordagem dos estudos científi-cos em suas palestras. Casadocom uma espírita, ele já realizoudezenas de palestras para públi-cos ecléticos, inclusive de outrasreligões. A mensagem que divul-ga está centrada nos ensinamen-tos trazidos pelo homem que nas-ceu há 2013 anos.

“Até eu iniciar os meus estu-

dos, achava que conhecia o amor.Essa palavra, contudo, é tão am-pla que eu teria que viver uns 500anos analisando tudo o que ele écapaz de fazer para descobrir oseu real significado”, revela, sali-entando que o Natal, quando é co-memorado o nascimento de Jesus,também pode ser um começo paramuitas pessoas que procuram res-postas para suas inquietudes. “Elaestá dentro de cada um, insisto.Fomos feitos a imagem e semelhan-ça de Deus. Basta acreditarmos etermos fé em nós mesmos. Somoscapazes de tudo. O caminho já nosfoi mostrado.”

Reunião de família, especial-mente em festas de final de ano,quando as emoções estão à flor dapele, pode se transformar em pro-blema. Em muitas sempre há algomal resolvido entre dois ou maisparentes. Se todos ficam no mes-mo ambiente animado com a in-gestão de bebidas alcoólicas, algodo passado recente ou não podevir à tona. Mas o que fazer paraevitar conflitos que possam estra-gar a Ceia de Natal ou o churras-co de Ano Novo? Especialistasapontam que o melhor é conver-sar com os envolvidos para evitarum desentendimento na festa, pro-curando ver a possibilidade de ha-ver uma reconciliação.

O que não pode ser feito, éforçar alguém que não deseja es-tar presente a comparecer aoevento da família se não estiverdisposto porque lá irá encontrarum desafeto com quem a reconci-liação é tida como impossível. Háainda aqueles que não gostam dascomemorações, mas são forçadospor uma pressão social a estar ne-las. Já chegam de má vontade equalquer coisa pode ser o esto-pim para uma crise. O que cadaum deve fazer neste período,apontam, é respeitar o espaço edesejos do outro, sem forçar nada.

Evite o

estresse

ESPECIAL NATALSUPLEMENTO ENCARTADO NO PÁGINA UMTIRAGEM DE 10 MIL EXEMPLARESCIRCULAÇÃO: 9 CIDADES DOS CAMPOS GERAIS

PÁGINA UM JORNAIS E PUBLICAÇÕES LTDA

Castro | 25 de dezembro de 201304

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Inove na decoraçãoda mesa para a ceia

Cuidado com as

luzinhas de NatalCom a chegada do Natal elas

vão pa-rar em todos os lugares:árvores, fachadas, sacadas de apar-tamentos e nos interiores de casase prédios comerciais. Mas, para ga-rantir a alegria com essas decora-ções, é necessário ter instalações se-guras, “e com eletricidade não sebrinca”, ressalta Alex Guilhermino,técnico da Instrutherm, marca es-pecializada em instrumentos demedição. Segundo ele, um dos prin-cipais cuidados, para quem for usaras luzinhas do Natal passado, é fa-zer uma revisão para ver se nenhumfim está desencapado.

Outro cuidado básico, no casode decorar a árvore dentro de casa,é não colocá-la perto de cortinas ououtro material que possa pegar fotofacilmente. Isto porque no caso deum curto-circuito, um foco de incên-dio pode iniciar. Mais um cuidado ésempre desligar as lâmpadas à noi-te, ao dormir, e nunca deixá-las li-gadas durante o dia quando ninguémfor estar em casa. Isto porque nocaso de algum problema, a pessoapode até evitar que um incêndio des-trua a residência.

Um alerta comum, feito por ele-tricistas e companhias de energia(veja tabela) é não usar benjamins,os famosos Ts. Eles podem sobre-

Divulgação

n Compre luzes e enfeites adequados para o ambiente onde

fará a instalação;

n Adquira produtos somente com o selo do Inmetro;

n Tenha cuidado para não sobrecarregar as tomadas;

n Se os itens forem reaproveitados de anos anteriores, faça a

manutenção antes de instalá-los;

n No interior de casas e lojas, não coloque a decoração perto

de móveis e itens que possam pegar fogo com facilidade;

n Não utilize fita crepe ou fita adesiva. Utilize apenas fita iso-

lante;

n Somente adultos devem fazer a decoração. Não deixe crian-

ças e animais sozinhos perto dos enfeites e das luzes de Natal;

n A instalação elétrica na área externa não deve ser feita em

dia de chuva ou com o gramado molhado;

n Não manuseie as luzes e enfeites com as mãos ou os pés

molhados;

n Guarde os itens da decoração em local protegido da chuva.

Fique atento também se não existem roedores;

n Se for fazer a decoração em locais altos, utilize uma escada

doméstica. Cuidado com as quedas;

Fonte: Companhia Paranaense de Energia (Copel)

carregar a rede com vários apare-lhos elétricos e o aquecimento podeocasionar um curto-circuito e um in-cêndio. Alex acrescenta que as pes-soas não devem deixar enfeites dealgodão, plástico ou papel próxi-mos às lâmpadas, pois podem aque-cer e provocar um incêndio. No horada compra das lâmpadas, confor-me alerta a Companhia de EnergiaParanaense, elas devem ter o selodo Inmetro.

Arquivo

Vai receber a famíliaem casa no Natal?Então, que tal inovarna decoração da

mesa e sair um pouco dos en-feites tradicionais como o Pa-pai Noel e a Árvore de Natal?Os empresários Erika e Eduar-do Santili, da SaSarikandu, em-presa de São Paulo especializa-da em decorações para festas,prepararam três dicas para quea mesa natalina fique maravilho-sa e pra lá de criativa! Confira:

1. Surpreenda na compo-

sição das cores - o vermelho é acor característica do Natal e deveser evidenciada. No entanto, en-contre formas de fugir das com-binações básicas como vermelhoe branco ou vermelho e verde es-curo. Misture, por exemplo, overmelho com rosa e dourado,ou ainda, vermelho, azul claro everde. Solte a sua imaginação!

2. Bolas de Natal - Nãolimite o uso das bolas de Natalapenas à decoração da árvore.Incremente a mesa da ceia combolas espalhadas entre os pra-tos. Afinal de contas, as bolas,por si só, têm uma riqueza dedetalhes e brilhos que deve servalorizada. E trazendo-as paraperto dos convidados você re-

cebe com estilo e, o melhor,usando itens que você já tem,sem precisar colocar a mão nobolso.

3. Inove nos elementos da

decoração - Uma alternativa

interessante é trazer a atmos-fera do Natal através de símbo-los originais. Algo que lembreo Natal. Mas, você não precisausar necessariamente imagensde Papai Noel, por exemplo.

Estrelas, caixas de presen-

tes, renas, pinheiros, bone-cos de neve, duendes, enfim,use sua criatividade para nãocair na mesmice. A propostaé a de dar um colorido espe-cial. Só tome cuidado para nãoexagerar.

Coquetéis saudáveis são a opçãoAs festas de Natal e Ano Novo

su-gerem mesa composta e colori-da com alimentos típicos da épocapara reunião de amigos e familia-res para confraternizar. O bom, ex-plica a nutricionista Natália Colom-bo, é fugir das bebidas alcoólicas edos refrigerantes. Ela sugere qua-tro coquetéis sem álcool que po-dem compor com os alimentos tra-dicionais natalinos. Além de sabo-rosas, eles trazem inúmeros bene-fícios para o organismo, como anti-oxidantes, vitaminas e minerais, etem poucas calorias.

CRANBERRY

Ingredientes250 ml de suco de cranberry50 ml de água com gás1 colher de chá de raspas de cascade limão sicilianoGelo

Modo de Preparo: Misture osuco de cranberry com a água comgás. Junte as raspas de limão e sir-va em copo com bastante gelo. Ren-dimento: 1 porção

MELANCIA

Divulgação

Ingredientes1 fatia média de melancia200 ml de limonada1 colher (chá) de gengibre raladoAçúcar demerara a gostoGeloModo de preparo: Bata no liqui-dificador a melancia, a limonada ogengibre e o açúcar, até ficar ho-mogêneo. Sirva com gelo em taças

de coquetel.Rendimento: 1 porção

SANGRIA ESPECIAL

Ingredientes1 garrafa (750ml) de suco de uvaorgânico½ xícara (chá) de suco de laranja1 laranja pequena picada

½ abacaxi picado2 maçãs picadas1 cacho (grande)de uvas vermelhas2 pêssegos frescosmaduros picadosCravo-da-índia (2)Gelo a gosto

Modo de Preparo: coloque asfrutas em uma jarra grande ou ti-gela. Adicione o suco de laranja, osuco de uva, os cravos e o gelo.Enfeite a jarra com cascas de la-ranja e de limão.

REFRESCANTE

Ingredientes½ limão espremido1 laranja espremidaFolhas de hortelã a vontade(mais ou menos 4 colheresde sopa das folhas)1 litro de água com gásGelo em cubos a gosto

Modo de preparo: misture todosos ingredientes em uma jarra, adi-cione os cubos de gelo e sirva.Rendimento: 5 porções.

Castro | 25 de dezembro de 201304

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Inove na decoraçãoda mesa para a ceia

Cuidado com as

luzinhas de NatalCom a chegada do Natal elas

vão pa-rar em todos os lugares:árvores, fachadas, sacadas de apar-tamentos e nos interiores de casase prédios comerciais. Mas, para ga-rantir a alegria com essas decora-ções, é necessário ter instalações se-guras, “e com eletricidade não sebrinca”, ressalta Alex Guilhermino,técnico da Instrutherm, marca es-pecializada em instrumentos demedição. Segundo ele, um dos prin-cipais cuidados, para quem for usaras luzinhas do Natal passado, é fa-zer uma revisão para ver se nenhumfim está desencapado.

Outro cuidado básico, no casode decorar a árvore dentro de casa,é não colocá-la perto de cortinas ououtro material que possa pegar fotofacilmente. Isto porque no caso deum curto-circuito, um foco de incên-dio pode iniciar. Mais um cuidado ésempre desligar as lâmpadas à noi-te, ao dormir, e nunca deixá-las li-gadas durante o dia quando ninguémfor estar em casa. Isto porque nocaso de algum problema, a pessoapode até evitar que um incêndio des-trua a residência.

Um alerta comum, feito por ele-tricistas e companhias de energia(veja tabela) é não usar benjamins,os famosos Ts. Eles podem sobre-

Divulgação

n Compre luzes e enfeites adequados para o ambiente onde

fará a instalação;

n Adquira produtos somente com o selo do Inmetro;

n Tenha cuidado para não sobrecarregar as tomadas;

n Se os itens forem reaproveitados de anos anteriores, faça a

manutenção antes de instalá-los;

n No interior de casas e lojas, não coloque a decoração perto

de móveis e itens que possam pegar fogo com facilidade;

n Não utilize fita crepe ou fita adesiva. Utilize apenas fita iso-

lante;

n Somente adultos devem fazer a decoração. Não deixe crian-

ças e animais sozinhos perto dos enfeites e das luzes de Natal;

n A instalação elétrica na área externa não deve ser feita em

dia de chuva ou com o gramado molhado;

n Não manuseie as luzes e enfeites com as mãos ou os pés

molhados;

n Guarde os itens da decoração em local protegido da chuva.

Fique atento também se não existem roedores;

n Se for fazer a decoração em locais altos, utilize uma escada

doméstica. Cuidado com as quedas;

Fonte: Companhia Paranaense de Energia (Copel)

carregar a rede com vários apare-lhos elétricos e o aquecimento podeocasionar um curto-circuito e um in-cêndio. Alex acrescenta que as pes-soas não devem deixar enfeites dealgodão, plástico ou papel próxi-mos às lâmpadas, pois podem aque-cer e provocar um incêndio. No horada compra das lâmpadas, confor-me alerta a Companhia de EnergiaParanaense, elas devem ter o selodo Inmetro.

Arquivo

Vai receber a famíliaem casa no Natal?Então, que tal inovarna decoração da

mesa e sair um pouco dos en-feites tradicionais como o Pa-pai Noel e a Árvore de Natal?Os empresários Erika e Eduar-do Santili, da SaSarikandu, em-presa de São Paulo especializa-da em decorações para festas,prepararam três dicas para quea mesa natalina fique maravilho-sa e pra lá de criativa! Confira:

1. Surpreenda na compo-

sição das cores - o vermelho é acor característica do Natal e deveser evidenciada. No entanto, en-contre formas de fugir das com-binações básicas como vermelhoe branco ou vermelho e verde es-curo. Misture, por exemplo, overmelho com rosa e dourado,ou ainda, vermelho, azul claro everde. Solte a sua imaginação!

2. Bolas de Natal - Nãolimite o uso das bolas de Natalapenas à decoração da árvore.Incremente a mesa da ceia combolas espalhadas entre os pra-tos. Afinal de contas, as bolas,por si só, têm uma riqueza dedetalhes e brilhos que deve servalorizada. E trazendo-as paraperto dos convidados você re-

cebe com estilo e, o melhor,usando itens que você já tem,sem precisar colocar a mão nobolso.

3. Inove nos elementos da

decoração - Uma alternativa

interessante é trazer a atmos-fera do Natal através de símbo-los originais. Algo que lembreo Natal. Mas, você não precisausar necessariamente imagensde Papai Noel, por exemplo.

Estrelas, caixas de presen-

tes, renas, pinheiros, bone-cos de neve, duendes, enfim,use sua criatividade para nãocair na mesmice. A propostaé a de dar um colorido espe-cial. Só tome cuidado para nãoexagerar.

Coquetéis saudáveis são a opçãoAs festas de Natal e Ano Novo

su-gerem mesa composta e colori-da com alimentos típicos da épocapara reunião de amigos e familia-res para confraternizar. O bom, ex-plica a nutricionista Natália Colom-bo, é fugir das bebidas alcoólicas edos refrigerantes. Ela sugere qua-tro coquetéis sem álcool que po-dem compor com os alimentos tra-dicionais natalinos. Além de sabo-rosas, eles trazem inúmeros bene-fícios para o organismo, como anti-oxidantes, vitaminas e minerais, etem poucas calorias.

CRANBERRY

Ingredientes250 ml de suco de cranberry50 ml de água com gás1 colher de chá de raspas de cascade limão sicilianoGelo

Modo de Preparo: Misture osuco de cranberry com a água comgás. Junte as raspas de limão e sir-va em copo com bastante gelo. Ren-dimento: 1 porção

MELANCIA

Divulgação

Ingredientes1 fatia média de melancia200 ml de limonada1 colher (chá) de gengibre raladoAçúcar demerara a gostoGeloModo de preparo: Bata no liqui-dificador a melancia, a limonada ogengibre e o açúcar, até ficar ho-mogêneo. Sirva com gelo em taças

de coquetel.Rendimento: 1 porção

SANGRIA ESPECIAL

Ingredientes1 garrafa (750ml) de suco de uvaorgânico½ xícara (chá) de suco de laranja1 laranja pequena picada

½ abacaxi picado2 maçãs picadas1 cacho (grande)de uvas vermelhas2 pêssegos frescosmaduros picadosCravo-da-índia (2)Gelo a gosto

Modo de Preparo: coloque asfrutas em uma jarra grande ou ti-gela. Adicione o suco de laranja, osuco de uva, os cravos e o gelo.Enfeite a jarra com cascas de la-ranja e de limão.

REFRESCANTE

Ingredientes½ limão espremido1 laranja espremidaFolhas de hortelã a vontade(mais ou menos 4 colheresde sopa das folhas)1 litro de água com gásGelo em cubos a gosto

Modo de preparo: misture todosos ingredientes em uma jarra, adi-cione os cubos de gelo e sirva.Rendimento: 5 porções.

Castro | 25 de dezembro de 2013 05

Os dois principais símbolos pinheirinho decora

do fica ali na salaO aguardando a noi

te de Natal e a chegada do Papai

Noel. E eles podem ser consi-

derados os dois principais sím-

bolos natalinos, com destaque,

é claro, para o bom velhinho. A

figura do Papai Noel com vestes

vermelhas é uma criação da

Coca-Cola para uma campanha

publicitária nos EUA e Canadá

no século XIX.

Foi em 1931 que a empresa

contratou o artista Habdon

Sundblom para remodelar o Pa-

pai Noel usando as cores da mar-

ca. Antes disso, porém, a figura

já vestia vermelho, conforme al-

guma versões da história. O

cartunista alemão Thomas Nast

criou a roupagem em 1886. In-

dependente de quem vestiu uma

das figuras mais adoradas por

crianças nesta época, ela é ins-

pirada em São Nicolau, arcebis-

po de Myra na Turquia, no sé-

culo IV. Nicolau é personagem

de diversas lendas. Ele teria sido

ordenado bispo aos 19 anos de

idade e toda sua riqueza teria

sido doada aos pobres.

Certo dia, ele teria ajudado

um pai que não podia casar suas

filhas porque lhes faltava um dote.

Durante três noites seguidas, ele

jogou pepitas de ouro nos quar-

tos das garotas, até que elas con-

seguiram bons casamentos. Com

o passar do tempo, as pepitas

O mistério da Estrela de Belém

teriam se transformado em ma-

çãs de ouro. Sua transformação

em símbolo natalino aconteceu

na Alemanha e daí correu o mun-

do inteiro. Transformado em

santo pela igreja católica, em

muitos países da Europa come-

mora-se em 6 de dezembro o dia

de São Nicolau.

PINHEIRINHO

Ele também teria surgido na

Alemanha. De acordo com a tra-

dição católica, a árvore de Natal

deve ser montada a partir do dia

30 de novembro, que é o começo

do período do advento. Em 6 de

janeiro (Dia de Reis), de acordo

com esta tradição, é o dia de des-

montar a árvore de Natal e as de-

mais decorações. Neste dia os Reis

Magos visitaram o Menino Jesus.

Existem muitas histórias para

explicar a tradição secular da ár-

vore de Natal. Uma delas diz res-

peito à festa de Santa Bárbara,

comemorada no dia 8 de dezem-

bro. Era uma antiga tradição cris-

tã cortar galhos de macieira ou

cerejeira nessa data, para que flo-

rescessem antes do tempo como

enfeite dentro das casas

aquecidas. Posteriormente, o pi-

nheiro enfeitado teria assumido

o lugar dos galhos com flores de

maçã e de cereja. Há quem atri-

bua a criação a Martinho Lutero,

que teria reproduzido em sua

casa o que vira à noite em uma

floresta de Pinheiros.

15

3 3

AEstrela de Belém sempre repre-senta, no Natal, um papel impor-tante e, ao mesmo tempo, miste-rioso. Teria sido um cometa, umasupernova, ou Júpiter e Saturnoentraram em conjunção quando Je-sus nasceu? Os astrônomos dis-cutem até hoje sobre o que, naverdade, era a Estrela de Belém.Independente disso, permaneceum mistério o motivo que levouos três Reis Magos a segui-la.Como conseguiu atraí-los? Ecomo lidamos com símbolos este-lares produzidos culturalmente?

Quando os três Reis Magosviram a estrela, compreenderamimediatamente que ela era um si-nal divino. "O aparecimento daestrela foi para os magos o sinalde que um novo rei havia nasci-do", afirma o estudioso do NovoTestamento Jens Herzer, teólogoda Universidade de Leipzig, naAlemanha. "Afinal, o profeta Ba-laão escreveu: 'Uma estrela pro-cederá de Jacó, de Israel subiráum cetro'." Sempre que uma pes-soa importante vem ao mundo,isso se reflete num sinal celeste.Pode ser uma estrela que apa-rece ou que cai do céu, o Sol oua Lua que escurecem. A históriaestá cheia desses relatos, lem-

bra o professor de Teologia: "Fe-nômenos naturais e fenômenoscelestes, no nascimento ou namorte de pessoas importantessempre fizeram parte do reper-tório de histórias sobre diversaspersonalidades", explica Herzer.

Os habitantes da antiga Ba-bilônia foram os primeiros a verno céu certas relações entre asestrelas e a política, aponta Han-nah Müller, professora de Estu-dos Religiosos pela Universida-de de Leipzig, da Alemanha. "Ossacerdotes babilônicos estudavamas estrelas para calcular os eclip-

ses da Lua, que tinham uma im-portância para o calendário, paraeles saberem quando podiam, ounão, realizar certos rituais."

Os gregos trouxeram um ele-mento novo à observação dos as-tros, ao associarem as divinda-des às estrelas: Marte é o deusda guerra, Mercúrio é responsá-vel pelo comércio e Vênus, pelabeleza, Júpiter é o astro-rei, Sa-turno é considerado a estrela dosjudeus.

E aqui pode estar uma chavepara o mistério da Estrela deBelém: Pesquisadores de histó-

ria da astronomia acreditam que,há 2011 anos, Júpiter e Saturnoencontraram na constelação dePeixes. Astrologicamente, issosignificaria o nascimento de umnovo rei dos judeus. "QuandoMateus, em seu evangelho, des-creve as figuras de três ReisMagos que seguem a estrela apartir do Oriente, quer dizer, daBabilônia, ele lança uma provade legitimação de que aquele ti-nha realmente que ser um acon-tecimento único”, observa Han-nah Müller.

A estrela remete não só à cri-ança prodigiosa que nasceu emBelém. A estrela é Cristo. As-sim era, pelo menos, a interpre-tação de Santo Ambrósio, no sé-culo 4º. Jens Herzer lembra queassociar o monarca a uma estre-la faz parte da tradição judaica."O líder da segunda revolta ju-daica do começo do século 2ºdescreveu a si mesmo como BarKochba, que significa 'filho da es-trela'. Ele mandou cunhar moe-das que também traziam o sím-bolo de uma estrela. Isso mos-tra claramente o quanto a vindade um Messias estava tambémligada com tal simbolismo astro-nômico", ressalta o teólogo.

Castro | 25 de dezembro de 201306

Os direitos do Papai NoelE

ste Natal será o pri-meiro com as novasregras para o comér-cio eletrônico, que fa-

turou em torno de R$ 4 bilhõescom as vendas natalinas no anopassado, representando mais de10 milhões de pedidos. As nor-mas previstas no decreto nº7.962/2013, em vigor desde 15de maio, obrigam as lojas virtuaisa informar seus endereços físi-cos e a ter um canal de acessofácil para o consumidor esclare-cer suas dúvidas. As ofertas de-vem conter regras claras, comolimitações das promoções e for-mas e prazos para retirada ouentrega dos produtos.

Apesar de já estar no Códigode Defesa do Consumidor(CDC), o decreto também refor-ça o direito de arrependimento docomprador. Conforme o artigo 49do CDC, o consumidor tem umprazo de sete dias corridos parase arrepender de uma compra,devendo o fornecedor devolver oque já foi eventualmente pago oua providenciar o estorno no casode cartões de crédito.

LOJAS FÍSICASSe na Internet o consumidor

pode se arrepender da compra,nas lojas físicas isso não existe.A troca de um produto só por serfeito caso apresente algum defei-to e há algumas regras. Tradicio-nalmente, lojistas aceitam fazertrocas depois do Natal, mas issonão é uma obrigação e é neces-sário o consumidor consultar to-das as regras estabelecidas pelaloja para evitar dores de cabeça.O comércio adota nesta época atroca como forma de aproveitara visita do consumidor para ven-der mais. Este procedimento émais comum em artigos de ves-tuário.

Fora desta situação, confor-me o artigo 18 do CDC, os for-necedores e fabricantes têm 30dias, a partir da reclamação, parasanar o problema do produto.Depois desse período, deve-seexigir um produto similar, a resti-tuição imediata da quantia pagaou o abatimento proporcional dopreço. Vale lembrar ainda que es-

Troca imediata deveria

valer para o celular

sas exigências podem ser feitasantes dos 30 dias se a substitui-ção das partes com defeito pudercomprometer as características doproduto, diminuir-lhe o valor, ouquando se tratar de um “produtoessencial” (como a geladeira, porexemplo).

DIFERENÇASÉ preciso diferenciar ainda os

dois tipos de defeitos, o aparentee o oculto, além dos dois tipos deproduto, os duráveis e os não du-ráveis. O chamado aparente é oproduto em que o defeito podeser constatado facilmente, comoa superfície riscada do freezer. Ooculto é o defeito que surge re-pentinamente, com a utilização doproduto, como um problema nomotor.

Quanto aos produtos, os du-ráveis são aqueles que deveriamter vida útil razoavelmente longa,tais como os aparelhos eletrôni-cos, enquanto os não duráveis sãoaqueles consumidos em prazoscurtos, como os alimentos.

De acordo com o artigo 26do CDC, quando o defeito é apa-rente, o prazo para reclamação éde 30 dias para produtos não du-ráveis e 90 dias para os duráveis,contados a partir da data da com-pra. Se o problema for oculto, osprazos são os mesmos, mas co-meçam a valer no momento emque o defeito é detectado pelo con-sumidor. Além disso, de acordocom o artigo 18 do CDC, no casode o produto ter defeito, o con-sumidor pode reclamar tanto aofabricante quanto à loja onde com-prou a mercadoria.

Não encontrando uma solu-ção para o problema junto ao lo-jista, o cliente deve procurar oProcon da sua cidade ou até mes-mo acionar tanto o fornecedorquanto o fabricante no JuizadoEspecial Cívil (JEC), onde cau-sas de até 20 salários mínimosnão precisam de advogados. OJEC recebe causas no valor até40 salários mínimos e acima dos20 é necessário ter advogado. Seo consumidor não pude pagarum, o JEC providencia o profissi-onal fazendo a indicação sem ne-nhum custo para o consumidor.

Um dos produtos mais ven-didos em cada Natal, o celular,onde se incluem também o smar-tphone, devem ser trocados ime-diatamente pelo fornecedor emcaso de defeito. O consumidorpode exigir ainda a devoluçãodo dinheiro ou um desconto pelodefeito apresentado. Esse é oentendimento do Instituto Bra-sileiro de Defesa do Consumi-dor (Idec).

Desde junho de 2010, ocelular é considerado um pro-duto essencial pelo Sistema Na-cional de Defesa do Consumi-dor (SNDC). Esta lista, contu-do, está sendo rediscutida des-de o primeiro semestre desteano. A presidente Dilma Rous-

seff criou em março a CâmaraNacional de Relações de Con-sumo, que faz parte do PlanoNacional de Consumo e Cida-dania. Até o momento não háum entendimento na negociaçãocom a cadeia de produção quetambém quer um prazo de umano para a medida entrar emvigor depois de aprovada.

O direito à troca, devoluçãodo valor pago ou abatimento dopreço é garantido pelo parágra-fo 3º do artigo 18 do Código deDefesa do Consumidor, o qual de-termina que, quando o produtoé essencial, não se aplica o pra-zo de 30 dias para a resoluçãodo problema, dado ao fornece-dor em outros casos. Caso seu

aparelho apresente algum defei-to de fábrica, você pode exigir asolução imediata do problema aocomerciante (loja onde comprouo celular) ou ao fabricante do apa-relho, pois, segundo o CDC, osfornecedores têm responsabilida-de solidária. Se a resposta daloja ou do fabricante não for sa-tisfatória, o consumidor pode pro-curar o Procon de sua cidade oua Justiça.

Para evitar surpresas, é sem-pre recomendado que o consu-midor faça todos os testes possí-veis no aparelho. Assim, a maio-ria dos defeitos podem ser iden-tificados de imediato evitandodores de cabeça com o lojista ecom as assistências técnicas.

ONatal chegou. E elesestão por toda a parte: Guirlandas, pinheiros, sinos, velas,

papais noéis, bolas coloridas, lu-zinhas ... O clima natalino domi-na, mas nem todos sabem exata-mente qual é o significado de tan-tos símbolos. No livro Símbolos doNatal (editora Paulinas, 32 pági-nas, 1996), a autora Suely Men-des Brazão faz o resgate dos anti-gos e novos. Confira abaixo o sig-nificado resumido dos principaissímbolos natalinos.

PRESÉPIO - Eles representaa cena do nascimento de Jesus Cris-to, ocorrido em Belém, cidade daPalestina antiga, a mais de dois milanos. Foi São Francisco de Assisquem idealizou e montou o primeiropresépio, no ano de 1224, na cida-de de Greccio, na Itália.

ÁRVORE DE NATAL - O pi-nheiro é símbolo da vida, pois é aúnica árvore que permanece sem-pre verde, mesmo durante os friosdo inverno dos países do hemisfé-rio norte. As bolas coloridas (usa-das como enfeites) simbolizam osfrutos que Jesus ofereceu, com suavinda ao mundo. Frutos do amor,do perdão, do bem, da verdade,da caridade, da esperança...

ESTRELA - O Natal de Je-sus foi anunciado por uma grandee brilhante estrela de quatro pon-tas e vasta cauda luminosa. Elaguiou os Reis Magos até o localdo nascimento do Menino Jesus.

SINOS - Os sinos de Nataltransmitem a mensagem sonora donascimento de Jesus.

VELAS - Representam a pre-sença do próprio Jesus, a luz queveio para iluminar o mundo e avida de todos os homens.

FOLHAGEM VERDE E RA-MOS SECOS - O verde simboli-za a vida nova trazida por Cristo.Os ramos secos (pinhos, frutos depinheiros...), simbolizam o contrá-rio: ausência de vida, de luz, ouseja, a falta de tudo aquilo queDeus representa.

A simbologianatalina

Castro | 25 de dezembro de 2013 07

Três gerações unidas pelo 25P

ode parecer estranho,mas o caso é real emuma família no RioGrande do Sul: há três

gerações, há um representante dafamília encorpando a comemoraçãode aniversário no Natal. Avó, filhae um neto nasceram no dia 25 dedezembro. E neste Natal a festaem Viamão, ao lado de Porto Ale-gre, será muito maior, pois Zoé Lo-pes de Souza completa 80 anos. Afilha parceira de aniversário, Ro-sália Lopes de Souza, chega aos49. Já o sobrinho, neto de Zoé,Guilherme Lopes da Silva, comple-ta 17.

Como tradicionalmente acon-tece, a festa vai ser na casa deRocheli e Rosália, que mora emMontenegro, distante cerca de100 quilômetros, já garantiu pre-sença. “Estarei lá sim para come-morar os três aniversários e maisos 80 anos da mãe”, diz. Zoé nas-ceu no interior de Arroio dos Ra-tos quando a localidade ainda eradistrito de São Jerônimo, na re-gião carbonífera do estado.

Na casa simples de chão batidofeita de varas de eucalipto e reves-tida de barro, Zoé conta que teveuma infância igualmente simples. Foicriada pelo avós maternos, João eMaria, e revela que era muito feliz.“Os natais sempre foram muito ale-gres. Eu sempre ganhei apenas umpresente, valendo pelo aniversárioe Natal. O mais divertido era quetínhamos que procurar os presen-tes no meio de taquareiras. Era mui-to mais bonito e simbólico do quehoje em dia”, conta.

O parabéns nunca faltou paraZoé. As comemorações sempreeram feitas antes das ceias. “Nainfância, íamos para a janela es-perar o Papai Noel, que traria omeu presente de Natal e Aniver-sário. Uma tradição era ir a Mis-sa do Galo, que também marcavao meu aniversário. Era algo queeu gostava, era lindo, mas que seperdeu com a vinda para a cida-de”, lamenta.

A cada aniversário e Natal afestança no sítio sempre foi gran-de. Porco assado, doces, pão deló, figos e outros quitutes rechea-vam a mesa. “Toda a família da mi-nha avó ia para lá. Uma tradição

Fotos Álbum de família

Guilherme,

Rosália e

Zoé,

sentados

à esquerda,

no Natal do

ano passado

Guilherme e Zoé

no parabéns de 2011 21que se manteve ao longo dos anos.”Ter o aniversário ofuscado pelo Na-tal nunca preocupou Zoé. Ela en-tende que isso nem acontece. “Mui-to pelo contrário, eu sou orgulhosade ter nascido no Natal. É dife-rente por que não recebemos ami-gos. É somente a família, em umafesta muito mais simbólica. Mas nãoacho que fique ofuscado, por seruma tradição, todo mundo já sabee lembra dos aniversários, afirma.

Mas ter uma filha e um netonascendo no mesmo dia sempre foialgo inimaginãvel. “É a coisa maislinda que alguém pode receber. Éuma honra. Não foi nada progra-mado, não esperava ter a minhafilha neste dia. Quanto ao meu neto,quando chegou dia 25 eu senti umasensação e disse enquanto almoça-va: ele vai nascer hoje. São trêsgerações que comemoram juntas e

espero que isso (outros nascimen-tos no Natal) possa se manter en-tre a família.

Sobre o Natal, Zoé destaca queo que mais gosta é de ter os filhose netos reunidos com saúde e feli-zes. “É sem dúvida a festa maisbonita do ano. Meu marido, se fossevivo, iria querer o pinheiro monta-do durante todo o ano. Ele sem-pre fazia isso, para me homenage-ar. A comemoração, desde que meumarido faleceu, é na casa da mi-nha filha Rocheli, onde moro. O boloé o mesmo para todos, colocamosas velas do Guilherme, da Rosáliae minhas. Nem sempre a Rosáliapode estar presente na data, pormorar em outra cidade. Mas issonão era empecilho, pegávamos otelefone, ligávamos para ela e can-távamos parabéns juntos. Não abri-mos mão de ter a comemoraçãofeita em coletivo”, detalha, reve-lando um sonho: “Espero que meuneto Guilherme possa ter um filhoque nasça no dia de Natal. Seriaalgo mágico e que provaria a forçada nossa família.”

Nascer no Natal implica em nun-ca poder comemorar a data comamigos e, invariavelmente, receberapenas um presente. Rosália brin-ca: “A pior parte é sempre rece-ber apenas um presente, mas euacabei com isso quando casei. Fa-

lei para o meu marido que iria que-rer sempre dois: um pelo Natal eoutro pelo aniversário e ele vemcumprindo isso há 25 anos”, reve-

la, sorrindo. Entre colegas de tra-balho, Rosália conta que é chama-da de santinha. “É muito divertidoe acima de tudo uma honra nascer

em uma data tão importante. Hácoisas boas e outras nem tanto. Ofato de não podermos comemorarcom amigos é algo não muito bom,mas superado de longe por poder-mos festejar as duas datas em fa-mília”, destaca.

O caçula dos nascimentos na-talinos, Guilherme, aponta que apior parte é essa questão dos ami-gos. “Não tem como fazer uma fes-ta para comemorar com eles. Euaté gostaria, mas mesmo que euqueira fazer isso, eles estariam emcompromissos com seus familia-res”, destaca. Ele não esconde queter nascido no Natal não é muitobom. “Todo mundo está preocupa-do com outras coisas. As pessoasmais distantes nem lembram do teuaniversário, pois estão envolvidascom o Natal. Mas isso é compen-sado porque nos reunimos em fa-mília em uma festa muito anima-da”, revela. Já quanto aos presen-tes, ele não precisou se preocuparem ganhar apenas um. “Ganhomais de um. É um pelo Natal e ooutro pelo aniversário.”

F A J K L O M B C F T R E L K MO J B G Y T R E T Ç P Q A S A GT I P R E S E N T E I V Z G L GB H N J M K I U Y G F R E W E AS D A M O R I K M N J H Y P G OL Ç P O E G T Q U I L A Q A R DX E S T R E L A Q O K M N P I TT R E D F E W Q A P O A H A A QU U J O Q N A T A L K M N I B GT F R D E O A E P Q Q P L O K MR Ç L K U Y T R F C D E W I K LE P Ç P L X Z S A E W D L K J RN G M A O P D E W Q X Z N E R TA B V Z R E W I K L J H O T R FS B P I N H E I R O N V E U O KH C D S W Q R H M K G H L R Y U

1 - Natal2 - Papai3 - Noel4 - Presente5 - Pinheiro6 - Estrela7 - Renas8 - Alegria9 - Paz10 - Amor

CAÇA- PALAVRASProcure as palavra abaixo na grade ao lado.Elas podem estar na vertical ou horizontal.

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Castro | 25 de dezembro de 201308

Papai Noel de olho nos gastos

O especialista em finanças doMo-neyfit, Antonio De Julio, expli-ca que é preciso ter cuidado como orçamento. 2014 está chegandoe com eles as contas novas e a fa-tura do cartão de crédito das com-pras de Natal. Segundo o especi-alista para não ter dívidas já iniciodo ano é preciso de planejamen-to. E a melhor forma é colocar tudoem uma planilha. E ela pode sersimples e dividida em duas par-tes: entradas (salário, bônus, 13ºsalário, premiações, entre outros)e saídas. As saídas podem ser di-vididas em duas partes: despesasfixas (aluguel, assinatura de TV,

algum financiamento, prestação,entre outros.) e variáveis, geral-mente ligadas a despesas com con-sumo como roupas, lazer, combus-tível, entre outras.

Com o controle dos gastos, asdespesas, principalmente as va-riáveis, podem ser trabalhadascaso seja preciso "apertar o cin-to". Por exemplo, o quanto vocêpode economizar de combustíveldeixando o carro na garagem al-gumas vezes por semana? Outroponto é pagar as contas em dia.Atrasos implicam em multa e cor-reção. Evite usar o rotativo docartão de crédito.

1) Seja realista: não adiantagastar além do normal de-vendo no cartão de crédito eno cheque especial. Concen-tre-se em quitar as dívidas epense duas vezes antes decontrair uma nova.

2) Conheça a si mesmo antesde começar o ano novo: saibao quanto gastou por mês comágua, luz, combustível, super-mercado, compras, lazer eprestações em 2012. Coloqueessas despesas em uma plani-lha e veja o que pode ser redu-zido. Despesas relacionadas aoconsumo (despesas variáveis)são mais fáceis de abater.

3) Só pense em adquirir umnovo bem se estiver bem fi-nanceiramente.

4) Aprenda sobre juroscompostos em aplicações fi-nanceiras e informe-se so-bre os juros das compras aprazo. Não se iluda com"essa parcela cabe no meubolso tranquilamente". An-tes de fechar uma compra,entenda bem como funcionao mecanismo das presta-ções.

5) Dedique um pouco doseu tempo para pensar nasua carreira profissional.Será que na mesma empre-sa onde trabalha não exis-te uma oportunidade me-lhor? E nas outras empre-sas? Não vale a pena dis-parar a lguns curr ículos,com a tranquilidade de es-tar empregado?

Acerte o passocom as contas

Ofinal do ano che-gou, o 13o já está nobolso e ago-ra tudoé festa. Mas cuidado

para não estourar o orçamento eentrar 2014 preocupado só comas contas do cartão de crédito.Viajar de férias, promover a Ceiade Natal em família e resolver pre-sentear todo mundo não é um bomnegócio sem dar uma boa olhadano orçamento. O ano novo vem che-gando e com ele as tradicionaiscontas como IPVA, IPTU e as des-pesas de volta às aulas, entre ou-tras. E é bom se dar conta de queas aulas iniciam mais cedo em2014 devido a realização da Copado Mundo de Futebol.

A educadora financeira, SilviaAlambert, conta que mesmo comorçamento apertado, pais acabamcedendo à tentação de comprar

“aquele” presente aos filhos, jáque a promessa acaba ficando sem-pre para o Natal: "Se você pas-sar de ano, no Natal lhe dou opresente que você quer". Aí, nãotem jeito. Mesmo com o orçamen-to apertado, promessa é dívida(ou mais uma dívida) e criançasserão sempre crianças.

“O correto mesmo é realizarum planejamento já no início doano prevendo gastos maiores compresentes em determinadas datas.Assim, não será preciso atrelar de-sempenho escolar com presente deNatal e nem ficar digladiando comparcelas do cartão de crédito até4 ou 6 meses depois que o PapaiNoel já se foi e deixou você com aconta para pagar”, ensina.

Mas como o ano já chegou aofim, não tem jeito. O tão aguar-dado presente é esperado. Os

pais, contudo, explica a educado-ra, não devem se sacrificar se nãopodem. O momento do Natal, ex-plica, deve ser aproveitado paraenvolver crianças nas atividades depreparação.

“Levar a criança ao supermer-cado para realizar uma pesquisade preços dos itens que serão con-sumidos é de grande surpresa esatisfação para elas, já que nor-malmente não são envolvidas emnenhum tema relacionado ao mun-do das finanças da família. É sur-preendente e curioso o modocomo trabalham alternativas quan-do são envolvidas neste tipo deatividade. Basta que a oportuni-dade seja dada e os pais estejamabertos a ouvi-los. Muita coisanova pode acontecer. Depois des-ta atividade, sentar com a criançae mostrar a soma das despesas

que terão, poderá ajudar os paisa abrirem um canal para conver-sarem com seu filho sobre pontosque poderiam ser revisados, in-clusive os presentes”, destaca. Síl-via salienta que “é preciso ser co-erente e mostrar que a família estádisposta a gastar X com a festanatalina, entre presentes e alimen-tação.” Mas como enfrentar agrande questão da existência ounão do Papai Noel?

“Se quisermos que nossos filhossejam realizadores e realizados,deverá haver um momento na vidadeles em que teremos que contarque Papai Noel não existe! Ser muitopermissivo, criar ilusões em dema-sia e suprir os filhos com todos osdesejos que eles tem - desde os maissimples até os mais complexos ecaros - os inibem de sonhar e, prin-cipalmente, de crescer”, frisa.

Sacrificar o

orçamento para

realizar o desejo

dos filhos não é a

melhor decisão

que o Papai Noel

deve tomar

Arquivo

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