Especialidade de Numismática - Matéria

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  • 8/18/2019 Especialidade de Numismática - Matéria

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    Especialidade de Numismática

    MOEDAS 

    Como tem sido definida é uma peça, geralmente de metal que tem um cunho oficial e afinalidade é de servir de meio de pagamento. Quando ainda moeda corrente ou quando deixamde circular (retirada de circulação pelo governo), as moedas passam a ser objeto de “coleção”que se constitui em um passatempo cultural que deve ser incentivado difundido por todos. 

    "Peça da Coroação" 

    A Moeda no Brasil

    O dinheiro no Brasil Colônia (1500-1822) 

    O primeiro dinheiro a circular no Brasil foi a moeda-mercadoria. Durante muito tempo, ocomércio foi feito por meio da troca de mercadorias, mesmo após a introdução da moeda demetal. Mas a primeira "moeda" brasileira de fato foi o açúcar , que, em 1614, passou a valercomo dinheiro por ordem do governador Constantino Menelau. O fumo, o algodão e a madeiratambém eram muito utilizados com essa função.

     As primeiras moedas metálicas - de ouro, prata e cobre - chegaram com o início dacolonização portuguesa. A moeda portuguesa, o real, foi usada no Brasil durante todo oPeríodo Colonial. Assim, tudo se contava em réis - plural popular de real. O dinheiro vinha dePortugal, mas sua origem verdadeira era a Espanha, muito mais rica em reservas metálicasdevido à maior abundância de ouro e prata em seu império. Houve até uma época - durante adominação de Portugal pela Espanha, de 1580 a 1640 - em que a moeda utilizada na Colôniabrasileira era o real hispano-americano, cunhado na Bolívia.

    Em 1624, a Holanda invadiu pela primeira vez o Nordeste brasileiro. Sob seu domínio, foirealizada a primeira cunhagem de moedas em território nacional. Quadradas, pequenas, feitasem ouro e prata, elas surgiram em Pernambuco, em 1645.

    Primeiras moedas cunhadas no Brasil, osflorins foram fabricados em ouro pelos

    holandeses, quando ocuparam o Nordestebrasileiro (1630 - 1654).

     As casas fabricantes de moedas foram criadas por aqui à medida que os lugares iamdesenvolvendo-se e necessitavam de dinheiro. A primeira foi a Casa da Moeda da Bahia,seguida pelas do Rio de Janeiro, Pernambuco e Minas Gerais.

    Quando a Corte portuguesa veio para o Rio de Janeiro por conta das Guerras Napoleônicas, ocrescimento dos gastos por causa de sua presença e a falta de metal precioso levaram à

    necessidade de emissão de moeda de papel para atender ao comércio. Criou-se, então, oBanco do Brasil, e, em 1810, foram lançados os primeiros bilhetes de banco no país.

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    O dinheiro no Brasil Império (1822-1889) 

    Entretanto, quando D. João VI voltou para Portugal, levou não só a Corte, mas também otesouro nacional. Golpe grave: as reservas bancárias da Colônia reduziram-se a 20 contos deréis (ou 2 mil réis). Passou-se a emitir papel-moeda sem lastro metálico suficiente, o queocasionou a progressiva desvalorização do dinheiro. Assim, quando D. Pedro I se tornou

    imperador do Brasil em 1822, encontrou os cofres vazios e uma enorme dívida pública. Sob ogoverno de D. Pedro II a situação melhorou um pouco, principalmente devido à produçãocafeeira (que seria o centro da economia brasileira nos próximos 100 anos) e à construção deferrovias e estradas.

    Moeda de 6.400 réis, de 1822, em ouro. Conhecida como Peça da Coroação,foi cunhada para comemorar a coroação de Dom Pedro I como Imperador do Brasil. 

    Em 1888, com a abolição da escravatura, completava-se parte do caminho - que seriaconcluído pela imigração - da formação do nosso mercado de trabalho, o que disponibilizou amão-de-obra necessária para nossa industrialização. Foram evoluções imprescindíveis para odesenvolvimento capitalista no Brasil.

    No dia-a-dia, passou-se a usar o mil-réis, múltiplo do real, como unidade monetária devido àsseguidas desvalorizações.

    Cédula de 1.000 réis com efígie de Dom Pedro II de 1879. 

    O dinheiro na República Velha (1889-1937) 

     A desvalorização transformou-se num mal crônico, e as crises financeiras se sucediam. Ogoverno federal passou a ser o único responsável pela emissão de nosso dinheiro. Só em 1911é que o dinheiro brasileiro registrou sua primeira alta no mercado internacional.

    Em 1906, foi criada a Caixa de Conversão para combater a crise no mercado do café - produtoimportantíssimo para a economia brasileira - e manter equilibrado o poder de troca da moedado Brasil no comércio com outras nações. A Caixa emitiu cédulas em valores que variam entre10 mil réis e 1 conto de réis - o chamado papel-ouro, porque tinha a garantia de ser trocado pormoedas de ouro. Ela teve suas atividades encerradas em 1920.

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     Cédula de 500 mil réis da Caixa de Conversão de 1906. 

    Mas o mil-réis se desvalorizou muito devido à Primeira Guerra Mundial, entre 1914 e 1918, eao crash da bolsa em 1929, fato que influenciou a economia do mundo todo. Começou nesseperíodo a crise da produção cafeeira no Brasil.

    Para tentar estabilizar a situação, criou-se a Caixa de Estabilização, que emitia cédulas que

    podiam ser trocadas por barras ou moedas de ouro, com o intuito de formar um estoque quetornasse o dinheiro brasileiro mais forte. A Caixa não teve êxito, pois essas crises foram tãofortes que esgotaram os depósitos, e suas atividades foram encerradas em 1930.

    O dinheiro no Estado Novo (1937-1945) 

     A partir de 1933, o Brasil começou a se recuperar. Isso se deveu principalmente à política dedefesa dos interesses cafeeiros, já que a demanda interna voltou-se mais uma vez ao produtonacional, por causa da brusca queda da capacidade de importar produtos.

    O governo ditatorial de Getúlio Vargas se preocupava muito em criar medidas de estímulo àindústria brasileira, manipulando investimentos e investindo recursos em segmentos como a

    indústria de base. Em 1941, surge a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e a CompanhiaVale do Rio Doce.

    No ano de 1942, o cruzeiro é estabelecido como padrão monetário nacional, substituindo oreal. A nova unidade correspondia a 1 mil-réis.

    O dinheiro na Quarta República e na Ditadura Militar (1945-1983) 

     A desaceleração do crescimento industrial ocasionado pela Segunda Guerra Mundial nãoimpediu a consolidação da industrialização no Brasil no fim do Estado Novo, em 1945.

    Cédula de 1 cruzeiro com efígie do Marquês de Tamandaré de 1956. 

    Já iniciadas as ditaduras militares, o ano de 1967 foi marcado pelo lançamento do cruzeironovo, unidade transitória que equivalia a mil cruzeiros. Em 1970, sua denominação voltou a serapenas cruzeiro.

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    De 1968 a 1973, o Brasil passou pelo milagre econômico, com a realização de obras e projetosambiciosos. O PIB cresceu, em média, 11% ao ano, mas a renda tornou-se cada vez maisconcentrada, problema que persiste até hoje.

    Em 1979, ocorreu a maxidesvalorização do cruzeiro, durante o governo Figueiredo, quando onosso dinheiro perdeu de uma só vez 30% do seu valor.

     A partir do governo Juscelino Kubitschek (1956 a 1960) e durante todo o período dos governosmilitares (1964 a 1985), houve um supercrescimento da dívida externa brasileira, até que, emnovembro de 1983, o país informou aos credores internacionais que deixaria de pagar oprincipal da dívida, honrando apenas os juros.

    Cédula de 100 cruzeiros lançada em 1981. 

    O dinheiro na Nova República (a partir de 1983) 

     A Nova República herdou como um dos mais pesados fardos a dívida externa e a inflaçãogalopante, que seria o alvo principal de várias medidas e planos econômicos.

    O Decreto 2.283 deflagrou, no governo Sarney, o Plano Cruzado. Entre as medidas adotadas,estavam a reforma monetária (criação da nova moeda, o Cruzado), o congelamento dos preçose a instituição do gatilho salarial, que era acionado toda vez que a taxa de inflação atingia 20%.

    Em 1986, entrou em cena o Plano Cruzado II e, em 20 de fevereiro de 1987, o presidente JoséSarney informou, em pronunciamento oficial, que o governo brasileiro suspenderaunilateralmente todos os pagamentos de juros relativos à dívida de médio e longo prazo devidaaos bancos comerciais estrangeiros.

    Cédula de 10 mil cruzados lançada em 1986, quehomenageou o cientista Carlos Chagas. 

    Entre 1987 e 1991, foram implementados sucessivamente vários planos econômicos. Primeiroo Plano Bresser, de junho de 1987. Em 1989, o Plano Verão, que criou o Cruzado Novo. Já nogoverno Collor, os planos Collor I (que ressuscitou o cruzeiro) e Collor II. A edição sucessivamostrava o insucesso das tentativas de estabilizar a economia. A inflação pularia de 415,83%ao ano, em 1987, para 2.708,55% ao ano em 1993.

    No início da década de 90, o Brasil passou por um período chamado de abertura comercial eeconômica. Tratou-se de reduzir a tarifa de importação, realizar reestruturações industriais etecnológicas e promover processos de privatizações de empresas estatais com o objetivo de

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    criar condições para que o mercado nacional pudesse enfrentar a concorrência internacional eadequar sua economia ao fenômeno da globalização.

    Em 1993, já no governo Itamar Franco, a moeda foi novamente desvalorizada em trêsdecimais: o cruzeiro passou a se chamar cruzeiro real.

    Tendo a inflação alcançado o alarmante índice de 3.700% nos primeiros onze meses deduração do cruzeiro real, o governo Itamar Franco passou a adotar, a partir de março de 1994,um indexador único da economia, designado unidade real de valor (URV), para estabeleceruma proporção entre salários e preços, o qual iria se transformar em nova moeda quandotodos os preços, em tese, estivessem estáveis em termos de URV. Essa estabilidadepressuposta ocorreu em 1.° de julho de 1994, quando a URV, equivalendo a 2.700 cruzeirosreais, passou a valer 1 real, representado pelo símbolo R$.

    Céula de 50 mil cruzeiros reais lançada em 1993. 

    Em 1998, o real passou pela sua primeira grande afirmação, quando houve uma grandedesvalorização da nossa moeda devido à quebradeira de vários mercados pelo mundo,principalmente o russo e o asiático. Mas, apesar das dificuldades, o Brasil atravessaatualmente uma fase de desenvolvimento. Temos uma grande produção industrial, ummercado vigoroso e atingimos uma marca representativa no segmento de informática etecnologia. Todavia, nosso passado colonial e escravista revela igualmente seu peso,

    mantendo flagrantes desigualdades sociais em nosso país e fazendo com que uma grandeparte da população não participe desse desenvolvimento.

    Outro problema comumente enfrentado pelos mercados emergentes como o brasileiro é quesuas economias vivem à mercê da ação de especuladores, que ganham dinheiro com fortesquedas no mercado cambial e de ações, podendo fazer com que entrem em colapsosparecidos com o enfrentado pelo povo argentino atualmente, pelo México em 1994 ou pelosTigres Asiáticos em 1998.

    Denominação  Símbolo  Vigência 

    REAL: Período Colonial até 07/10/1833. Era conhecido popularmente como Réis.

    MIL RÉIS: Vigorou a partir do Segundo Império.

    Rs 

    até 07/10/1833

    08/10/1833 a

    31/10/1942CRUZEIRO: Em 1942, com a inflação durante a 2ª Guerra, o Real vira Cruzeiro e 3 zeros sãocortados.

    Cr$ 01/11/42 a12/02/67

    CRUZEIRO NOVO: Com a inflação, o poder de compra do Cruzeiro diminui muito e mais 3zeros são cortados.

    NCr$ 13/02/67 a14/05/70

    CRUZEIRO: Em 1970 o Cruzeiro Novo volta a ser chamado de Cruzeiro. Cr$ 15/05/70 a27/02/86

    CRUZADO: Em 28 de fevereiro de 1986 o Plano Cruzado corta 3 zeros da moeda, que passaa se chamar Cruzado.

    Cz$ 28/02/86 a15/01/89

    CRUZADO NOVO: Em janeiro de 1989, o Plano Verão congelou os preços, cria o CruzadoNovo e corta 3 zeros.

    NCz$  16/01/89 a15/03/90

    CRUZEIRO: Em março de 1990, o então presidente Collor bloqueia as aplicações financeirase a moeda volta a ser o Cruzeiro.

    Cr$ 16/03/90 a31/07/93

    CRUZEIRO REAL: Em agosto de 1993, a moeda fica sem 3 zeros novamente e vira CruzeiroReal. Nos 11 meses de sua existência, o cruzeiro real acumulou uma inflação de 3.700% CR$  01/08/93 a30/06/94

    REAL: Em julho de 1994, o presidente Itamar Franco cria o Real, cujo plural é Reais. Antes R$  entrou em

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    que entrasse em circulação, passou vigorou uma unidade de conta, não de troca, chamadaURV - Unidade Real de Valor, com variação diária. A economia era estimulada a usá-la comoreferência. Quando a URV chegou a 2.750 cruzeiros reais, a nova moeda, REAL, entrou emvigor.

    vigor em01/07/94

    História da Casa da Moeda

     A Casa da Moeda do Brasil é uma empresa pública,vinculada ao Ministério da Fazenda. Fundada em oito demarço de 1694, a Empresa acumula mais de 300 anos deexistência. Foi criada no Brasil Colônia pelos governantesportugueses para fabricar moedas com o ouroproveniente das minerações. Na época a extração deouro era muito expressiva no Brasil e o crescimento docomércio começava a causar um caos monetário devidoà falta de um suprimento local de moedas. Um ano após

    a fundação, a cunhagem das primeiras moedas genuinamente brasileiras foi iniciada na cidadede Salvador, primeira sede da CMB, permitindo assim que fossem progressivamentesubstituídas as diversas moedas estrangeiras que aqui circulavam. Em 1695 foram cunhadasas primeiras moedas oficiais do Brasil, de 1.000, 2.000 e 4.000 réis, em ouro e de 20, 40, 80,160, 320 e 640 réis, em prata, que ficaram conhecidas como a “série das patacas”. 

    Desde então, através da produção de moedas e, posteriormente, também de cédulas e outrosprodutos fiduciários e de segurança, a história da CMB vem se tornando parte da própriaHistória do Brasil. Em 1843, utilizando técnicas “intaglio”, a Casa da Moeda imprimiu o selo“Olho de Boi”, fazendo do Brasil o terceiro país do mundo (precedido apenas pela Inglaterra epela Suíça) a emitir um selo postal. Esse selo é seguramente parte de nossa história, bemcomo é parte da história da filatelia mundial.

     Após alguns anos de atividade no nordeste do Brasil e em Minas Gerais, a CMB foi transferidapara o Rio de Janeiro, então capital da República, operando inicialmente em instalaçõesprovisórias e, mais tarde, em amplo e adequado prédio construído na Praça da República,inaugurado em 1868 (hoje pertencente ao Arquivo Nacional). Essa planta foi modernizada noperíodo de 1964 a 1969, com o propósito de assegurar a nosso país a auto suficiência naprodução de seu meio circulante. Em 1969, para surpresa dos especialistas internacionais,essa meta foi alcançada: cinco diferentes denominações de cédulas brasileiras foramsimultaneamente lançadas, estritamente de acordo com o planejamento governamentalelaborado em 1967.

    O crescimento da economia brasileira durante os anos subsequentes veio requerer a expansãoda capacidade de produção da empresa. Um novo complexo industrial, que hoje representa um

    dos maiores do gênero no mundo, foi especificamente projetado, construído e inaugurado em1984, no Distrito Industrial de Santa Cruz, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Essas modernasinstalações ocupam cerca de 110.000 metros quadrados de área construída, em uma área deterreno de cerca de 500.000 metros quadrados.

    Sendo uma das mais antigas instituições públicas brasileiras, a CMB orgulha-se de terconquistado ao longo de seus mais de três séculos o respeito de seus clientes e da sociedadebrasileira, confiavelmente suprindo produtos de segurança de alta qualidade, compatíveis comos mais exigentes padrões internacionais e com profundo respeito ao Meio Ambiente.

    Como colecionar moedas 

     A primeira coisa a fazer para formar uma coleção de moedas, é adotar um critério que é o

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    caminho certo e lógico no estudo de uma ciência ou arte para alcançar um fim determinado. Acoleção de moedas do Brasil é muito grande, compreende as moedas do tempo em que oBrasil foi colônia, cunhadas em Portugal e no Brasil, mais as moedas do período em que oBrasil foi parte do Reino Unido, as moedas dos dois reinados depois da Independência e asemitidas no período republicano.

     A presente orientação quer mostrar o caminho mais fácil para o colecionismo de moedasbrasileiras, portanto você deve começar de um modo mais fácil, ou seja, o período maisacessível que é o da “Republica”. Nada mais fácil do que você solicitar de parentes, amigos,etc. aquelas moedinhas que todos tem guardadas em algumas latas caixas, gavetas, etc., oumesmo recolher aquelas moedas que se encontram em circulação. Assim como aquelas queserão emitidas daqui por diante. Escolhendo uma de cada tipo, escolhendo, também, as maisbonitas quanto ao estado de conservação e possivelmente, sem ou com pouquíssimacirculação. A moeda para figurar em uma boa coleção deve ser tanto mais perfeita, quantomais comum. Comum é aquela moeda fácil de ser encontrada, que todo mundo tem, emboranem todas as moedas, mesmo sendo comuns, se encontra facilmente em perfeito estado deconservação, especialmente as moedas que já não estão em circulação que foramdesmonetizadas. É importante avisar, desde já, que nunca se deve limpar as moedas com a

    intenção de torná-las, bonitas, lustrosas, brilhantes etc. Ácidos, kaol, bombril, sapólios, certasflanelas usadas para limpar panelas ou prataria e outros materiais corrosivos, são terrivelmenteprejudicial as moedas (mais adiante daremos a receita certa para uma perfeita limpeza). Senão for possível arranjar moedas bonitas, deixe na coleção as que você possuir, mesmo noestado em que se encontram, aguardando a vez de serem substituídas por outra melhor. Masnão há que se despreocupar, pois é tratar de arranjar a moeda boa logo, pois o prazer decolecionar consiste em grande parte na busca, na pesquisa, do que resulta o entretenimento, eo relacionamento com outros colecionadores ou comerciantes especializados. As duas armasprincipais que o colecionador deve ter são: O catálogo, para se orientar e ir classificando assuas moedas e um Álbum, para poder ir guardando com carinho as moedas já classificadas elimpas. Outra recomendação muito importante é que o colecionador não pode ter pressa deadquirir tudo de uma só vez. Deve ir devagar além de ser mais cômodo, é mais interessante,vai aprendendo aos poucos, evitando até mesmo, ter prejuízo enquanto não estiver por dentrodo assunto. 

    Características das Moedas e Cédulas

    Moedas

     

    Anverso, verso ou face: É o lado principal da moeda onde se encontra a efígie. 

    Reverso: É o lado oposto do anverso. 

    Campo: É todo o espaço central de uma ou outra face. 

    Exergo: Local inferior do campo, onde geralmente se encontra a data e a letra Monetária. 

    Contorno: Orla em que se encontra a legenda. 

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    Bordo: É a espessura da moeda, que pode ser serrilhada, lisa ou com legenda. 

    Módulo: É o diâmetro da moeda. 

    Valor Legal: É o valor dado por Lei, para que com ele circule. 

    Letra Monetária: Letra ou sinal que indica a casa da moeda onde foi cunhada. 

    Reverso Invertido: As moedas são tradicionalmente cunhadas com verso e reverso, tendouma rotação de 180 graus entre elas. A moeda é segurada com o dedo indicador no topo e opolegar em baixo com uma vista do verso na vertical. Quando se roda a moeda da esquerdapara a direita para se ver o reverso este estará invertido. Algumas moedas são cunhadas como verso e o reverso unidos em um alinhamento de 360 graus. Se essas moeda é segurada erodada como o descrito acima, o reverso irá aparecer, não invertido. 

    Cédulas

    1 - Marca d´água Segure a cédula contra a luz, olhando para o lado que contém a numeração. Observena área clara, do lado esquerdo, a marca d´água em tons que variam do claro aoescuro. As cédulas de R$ 100,00 apresentam como marca d´água a figura daRepública.

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    2 - Fibras coloridas Pequenos fios espalhados no papel, nas cores vermelha, azul e verde, podem servistos em ambos os lados, ao longo de toda a cédula.

    3 - Impressão em alto-relevo  As figuras da República e da garoupa, as legendas "BANCO CENTRAL DO BRASIL"e "CEM REAIS", a tarja contendo a palavra "REAIS" e os números indicativos dovalor da cédula (100) possuem alto-relevo e podem ser sentidos com os dedos.

    4 - Fundos especiais São formados por linhas retas e sinuosas, extremamente finas, que dão colorido atoda a cédula.

    5 - Microimpressões  Ao utilizar uma lente, vamos notar a presença de pequeníssimas letras "B" e "C", nafaixa clara junto à efígie (frente) e no interior do número 100 (frente e verso).

    6 - Registro coincidente 

    Olhando a nota contra a luz, o desenho das Armas Nacionais impresso em um ladodeve se ajustar exatamente ao desenho semelhante que se encontra no outro lado dacédula.

    7 - Fio de segurança Fio vertical de cor escura embutido no papel, mais facilmente visível com a notacontra a luz, com propriedades magnéticas, que serve para leitura por equipamentoeletrônico de seleção e contagem.

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    8 - Numeração São as letras e os números que identificam a cédula. Não podem existir duas cédulasde mesma numeração. Entenda a numeração das cédulas do real:

    Série – é um conjunto de 100.000 cédulas de mesmo valor, com as mesmas

    características gráficas e é indicada pelos cinco primeiros caracteres da numeração. A numeração das séries é sucessiva, isto é, a série "A 9999" será sucedida pela série"B 0001", esta pela "B 0002", e assim por diante.

    Ordem  – é a numeração sequencial da cédula dentro da série. O número de ordemvaria de 000001 a 100000.

    Estampa – identifica as séries com iguais características físicas e/ou gráficas. Éindicada pela última letra da numeração. A cédula de R$ 100,00 possui somente umaestampa:Estampa A - impressa no Brasil (a partir de 1994).

    9 - Imagem latente 

    Observando a frente da cédula, olhe a partir do canto inferior esquerdo, colocando-ana altura dos olhos, na posição horizontal e sob luz natural abundante: ficarão visíveisas letras "B" e "C".

    10 - Marca tátil São marcas impressas em relevo para auxiliar os deficientes visuais a identificar acédula. Cada cédula tem marcas próprias e as cédulas de R$ 100,00 apresentamcomo marca tátil três elipses (uma na linha superior e duas na linha inferior).

    11 - Fibras luminescentes Pequenos fios espalhados no papel que se tornam visíveis, na cor lilás, quandoexpostos à luz ultravioleta. São encontrados nos dois lados da cédula.

    12 - Micro chancelas São as duas assinaturas - uma do Ministro da Fazenda, outra do Presidente doBanco Central do Brasil - que conferem à cédula o seu valor legal.

    Verificando a veracidade da cédula

    Cédulas da Primeira Família do Real (1994) Cédulas da Segunda Família do Real (2010)

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    Cédulas da Primeira Família do Real (1994) Cédulas da Segunda Família do Real (2010)

    1. Observe a marca d'água. Segure a cédula contra aluz, olhando para o lado que contém a numeração.Observe na área clara à esquerda, as figuras querepresentam a República ou a Bandeira Nacional, em

    tons que variam do claro ao escuro:

       As cédulas de R$50,00 e R$100,00 daPrimeira Família apresentam como marcad'água apenas a figura da República.

       As cédulas de R$1,00, R$5,00 e R$10,00 daPrimeira Família podem apresentar comomarca d'água a figura da República ou aBandeira Nacional.

       A cédula de R$2,00 da Primeira Famíliaapresenta como marca d'água apenas afigura da tartaruga marinha com o número 2.

       A cédula de R$20,00 da Primeira Famíliaapresenta como marca d'água apenas afigura do mico-leão-dourado com o número20.

    1. Veja a Marca-d' gua. Segure a cédula contra aluz, olhando pela frente da nota (lado que contém aefígie), e observe na área clara à as figuras querepresentam os animais, em tons que variam do claro

    ao escuro:

       A cédula de R$50,00 da Segunda Famíliaapresenta como marca d'água a figura daonça e o número 50.

       A cédula de R$100,00 da Segunda Famíliaapresenta como marca d'água a figura dagaroupa e o número 100.

    2. Observe a imagem latente.

      Observando a frente da cédula da PrimeiraFamília (lado que contém a numeração), olhea partir do canto inferior esquerdo, colocando-a na altura dos olhos, sob luz naturalabundante: ficarão visíveis as letras "B" e "C".

    2. Descubra o Número Escondido.

      Com a frente da nota da Segunda Família(lado que contém a efígie) na altura dosolhos, na posição horizontal, em um localcom muita luz, você vê aparecer o número

    que indica o valor da nota.

    3. Observe a estrela do símbolo das ArmasNacionais nos dois lados da cédula da PrimeiraFamília.

    3. Descubra a Faixa Holográfica.

     Ao movimentar a nota, você vê, nessa faixa àesquerda da frente da cédula, os seguintes efeitos:

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    Cédulas da Primeira Família do Real (1994) Cédulas da Segunda Família do Real (2010)

      Olhando a nota contra a luz, o desenho das Armas Nacionais impresso em um lado devese ajustar exatamente ao mesmo desenho dooutro lado.

      Na nota de R$50 da Segunda Família, onúmero 50 e a palavra REAIS se alternam, afigura da onça fica colorida, e na folhaaparecem diversas cores em movimento.

      Na nota de R$100 da Segunda Família, onúmero 100 e a palavra REAIS se alternam, afigura da garoupa fica colorida, e no coralaparecem diversas cores em movimento.

    4. Sinta com os dedos o papel e a impressão.

      O papel legítimo é menos liso que o papelcomum.

       A impressão apresenta relevo na figura daRepública (efígie), onde está escrito "BANCOCENTRAL DO BRASIL" e nos números do

    valor da cédula da Primeira Família.

    4. Sinta o Alto-Relevo.

    Pelo tato, você sente o relevo em algumas áreas danota da Segunda Família. Por exemplo:

      Nas legendas “REPÚBLICA FEDERATIVADO BRASIL” e “BANCO CENTRAL DOBRASIL”. 

      Nos numerais com o valor da nota.  Nas laterais da frente da nota.

    5. Sempre que possível, compare a cédula suspeita com outra que se tenha certeza ser verdadeira.

    Meio Circulante - Esquema Detalhado

    Ciclo de Numerário no Brasil 

    O Banco Central é responsável pelo gerenciamento do ciclo do numerário. 

    Este ciclo se inicia pela aquisição e retirada do dinheiro da Casa da Moeda, sendoposteriormente armazenado nas representações do Banco Central e distribuído ao únicocustodiante (suprimento), o Banco do Brasil. Este por sua vez faz o atendimento aos bancoscomerciais (saques e depósitos) e seleciona o numerário que não está mais em condições decircular, o devolvendo ao Banco Central (recebimento), responsável por sua seleção edestruição.

    O Banco Central efetua a supervisão do custodiante, por meio de fiscalizações emdependências custodiantes (supervisão direta), quando também promove reuniões combancos, clubes de diretores lojistas e associações comerciais e palestras sobre conservaçãodas cédulas e reconhecimento do dinheiro legítimo. A supervisão do custodiante é feita deforma indireta por meio do monitoramento da base de dados do sistema de gerenciamento domeio circulante dos fluxos de numerário e das demandas dos bancos comerciais.

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    Os bancos comerciais são responsáveis pelo atendimento ao público em geral.

    Descrição do anverso e reverso 

    1 Real - R$ 1,00 

    Dimensões: 140 x 65 mm.Cor predominante: verde

    Anverso: Efígie Simbólica da República, interpretada sob aforma de escultura.

    Reverso: Gravura de um Beija-Flor (Amazilia lactea). OBeija-Flor é típico do continente americano eocorrem mais de cem espécies no Brasil.

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    2 Reais - R$ 2,00 

    Dimensões: 140 x 65 mm.Cores predominantes: azul e cinza

    Anverso: Efígie Simbólica da República, interpretada sob aforma de escultura.

    Reverso: Figura de uma tartaruga de pente (Eretmochelys

    imbricata), uma das cinco espécies de tartarugasmarinhas encontradas na costa brasileira.

    5 Reais - R$ 5,00 

    Dimensões: 140 x 65 mm.Cor predominante: violeta

    Anverso: Efígie Simbólica da República, interpretada sob aforma de escultura.

    Reverso: Figura de uma Garça (Casmerodius albus), avepernalta (família dos ardeídeos), espécie muitorepresentativa da fauna encontrada no territóriobrasileiro.

    10 Reais - R$ 10,00 

    Dimensões: 140 x 65 mm.

    Cor predominante: carmin

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    Anverso: Efígie Simbólica da República, interpretada sob aforma de escultura.

    Reverso: Gravura de uma Arara (Ara chloreptera), ave degrande porte da família dos psitacídeos, típica dafauna do Brasil e de outros países latino-americanos

    20 Reais - R$ 20,00 

    Dimensões: 140 x 65 mm.Cores predominantes: amarelo e laranja

    Anverso: Efígie Simbólica da República, interpretada sob a

    forma de escultura.

    Reverso: Figura de um Mico-leão-dourado (Leonthopitecusrosalia), primata de pêlo alaranjado e cauda longanativo da Mata Atlântica, que é o símbolo da lutapela preservação das espécies brasileirasameaçadas de extinção.

    Curiosidades

    Como é feito o dinheiro?

    Moedas 

    Há mais de 2.600 anos, o processo de fazer moedas é o mesmo. Grava-se uma imagem em

    um pedaço de metal comprimindo-o entre duas superfícies. No passado, isso era feitomanualmente.

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    Hoje em dia, um artista cria um modelo em gesso, muito maior que a moeda definitiva. A partirdele, faz-se uma versão em níquel, utilizando-se um sistema chamado galvanoplastia(processo de produzir objetos mediante deposição eletrolítica sobre um molde). Então, utiliza-se uma máquina chamada torno redutor, que, com base no modelo, vai esculpir o desenho emum pedaço de metal. Está feita a matriz, que já apresenta o tamanho da moeda definitiva.

     A matriz é reforçada através do calor e de produtos químicos e, depois, utilizada para fazer omolde da moeda. Dois moldes, um de cada lado da moeda, são colocados em uma prensa dealta velocidade. Pedaços maciços de metal são postos na prensa, onde são comprimidos entreos moldes. As imagens ficam impressas no metal e o processo de cunhagem está pronto.

    Notas 

    Um artista faz esboços com lápis e tinta, mas os intrincados desenhos de fundo são feitos nocomputador em programas CAD (computer aided design). Eles funcionam como uma forma detornar difícil a falsificação.

     A chapa é feita por um gravador que usa ferramentas afiadas para esculpir o desenho numafolha de talha. O desenho é copiado várias vezes em uma grande chapa de impressão, o quepermite a reprodução de várias notas ao mesmo tempo.

    Para se criarem as cores exatas e também evitar a falsificação, as tintas têm de sercuidadosamente misturadas. O papel também é diferente. Geralmente, é feito com fibra dealgodão e linho, podendo ser manuseado por milhões de pessoas sem ser destruído.

     A impressão das notas passa por três processos:

    Impressão litográfica: imprime o desenho do fundo. As chapas litográficas são feitas a partirda folha de talha. Cada uma delas corresponde a uma cor diferente. A tinta passa dos rolospara as chapas e, depois, elas são impressas umas sobre as outras.

    Chapa: produz a imagem principal da nota. A tinta sai pelas ranhuras da folha para o papel.

    Impressão tipográfica: imprime um número de série em cada nota. Então, é incorporado maisum dispositivo de segurança às cédulas: as fitas metálicas.

    Por fim, uma guilhotina corta as folhas de notas em notas únicas. Depois, elas são embaladasem pacotes e entregues aos bancos. No Brasil, apenas a Casa da Moeda pode imprimirdinheiro.

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    Inscrições Latinas nas Moedas Brasileiras

    Naquela época era muito comum e tradicional, cunhar as moedas com inscrições latinas, eaqui vai as principais delas com as devidas traduções:

    “PETRUS II,D.G.CONST.IMP.ET.PERP.BRAS.DEFF ” “Pedro II,por graça de Deus,Imperador Constitucional e Perpétuo Defensor do Brasil” 

    “IN HOC SIGNO VINCES” ou HOC.S.VINCES ” “Com este sinal vencerás (inscrição sob a cruz de Cristo no estandarte constantino) 

    “MODERATO SPLEANDEAT USO ” “Brilará pelo uso moderado” 

    “PECUNIA TOTUM CIRCUNIT ORDEM ” “O dinheiro circula pelo mundo todo” 

    “AES USIBUS APTUS AURO ” 

    “O cobre é mais próprio para uso que o ouro” “SUBQ.SIGN.NAT.STAB. ” “Sob este signo nasceu e permanecerá. (alusão ao primeiro nome que o país recebeu”Terra de Vera Cruz”). 

    Como limpar as moedas 

    Vamos aqui, dar algumas orientações para aqueles colecionadores ou principiantes, que ainda

    não sabem, um método muito fácil e sem nenhum perigo para aquele que estiver manuseandoas moedas na hora de limpá-las, pois existem métodos aonde se usa ácidos e tantos outrosprodutos de grande risco e perigo a saúde:

    Moedas de Ouro: Coloque uma colher de amônia (amoníaco) em um copo com água, deixe de molho duranteuns 20 minutos e enxague, seque no sol e de brilho com uma flanela

    Moedas de Prata: Coloque uma colher de amônia (amoníaco) em um copo com água, deixe de molho duranteuns 20 minutos , depois lave bem com água e sabão, seque no sol e de brilho com uma flanela.

    Moedas de Níquel: 

    Coloque uma colher de amônia (amoníaco) ou caldo de limão, em um copo com água, deixe demolho durante uns 30 minutos, depois lave bem com água e sabão, usando sempre umaescova, enxague, seque no sol e de brilho com uma flanela.

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     Moedas de Alumínio, Aço e Bronze-Alumínio: Utilize a mesma fórmula das moedas de níquel, porem separadamente.

    Moedas de Bronze: Coloque em um copo com água, uma colher das de sopa com vinagre, deixe de molho durante

    uns 20 minutos, depois lave bem com água e sabão, usando escova, enxague, seque no sol ede brilho com uma flanela.

    Abreviaturas usadas para definir o estado de conservação das moedas: 

    F/C Flor de Cunho: ( moedas sem circulação) novinhas sem qualquer defeito S Soberba: ( moedas com pouca circulação) M.B.C. Muito Bem Conservada: ( moedas com vestígios de circulação ) B.C. Bem Conservada ( moedas conservada, com muitos vestígios de circulação) U.T.G Um Tanto Gasta ( moedas gastas com muitos vestígios de circulação) G. Gasta (moeda com muita dificuldade para se ler) 

    * Agora mãos a obra, vamos iniciar uma coleção de moedas, e estaremos aqui para lhe

    orientar no que for possível e de nosso conhecimento. 

    Fontes:

    http://www.colecione.com.br/coins.html 

    http://www.casadamoeda.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=1&Itemid=4 

    http://www.educacional.com.br/reportagens/dinheiro/brasil.asp 

    http://www.educacional.com.br/reportagens/dinheiro/feito.asp 

    http://www.bcb.gov.br/?MOEDACONS 

    http://www.colecione.com.br/coins.htmlhttp://www.colecione.com.br/coins.htmlhttp://www.casadamoeda.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=1&Itemid=4http://www.casadamoeda.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=1&Itemid=4http://www.casadamoeda.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=1&Itemid=4http://www.educacional.com.br/reportagens/dinheiro/brasil.asphttp://www.educacional.com.br/reportagens/dinheiro/brasil.asphttp://www.educacional.com.br/reportagens/dinheiro/feito.asphttp://www.educacional.com.br/reportagens/dinheiro/feito.asphttp://www.bcb.gov.br/?MOEDACONShttp://www.bcb.gov.br/?MOEDACONShttp://www.bcb.gov.br/?MOEDACONShttp://www.educacional.com.br/reportagens/dinheiro/feito.asphttp://www.educacional.com.br/reportagens/dinheiro/brasil.asphttp://www.casadamoeda.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=1&Itemid=4http://www.casadamoeda.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=1&Itemid=4http://www.colecione.com.br/coins.html