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Etiopatogenia Pulpar e Periapical Patrícia Ruiz

Etiopatogenia Pulpar e Periapical - Patrícia Ruiz Spyere · Hiperemia pulpar 4. da pressão tecidual intersticial 5. Filtração do fluido dentinário para a periferia Desidratação

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Etiopatogenia Pulpar e Periapical

Patrícia Ruiz

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Alterações Pulpares

Etiologia

Patrícia Ruiz

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Agressão à polpa dental

FatoresFísicos

FatoresQuímicos

FatoresBiológicos

INFLAMAÇÃOReparo Dano

Depende da duração e intensidade da agressãoPatrícia Ruiz

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Alterações pulpares – Etiologia

Fatores físicos

• Calor gerado pelo preparo cavitário, reação de presa dos materiais restauradores ou polimento de restaurações

• Ação mecânicas das brocas

• Trauma, fratura

• Pressão durante moldagem

MONDELL, 1998

SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010Patrícia Ruiz

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Alterações pulpares – Etiologia

OLGART; BERGENHOLTZ, 2006

Preparo cavitário - Calor

1. Movimento rápido do fluido dentinário para a periferia

2. Estimulação nervosa

3. do fluxo sangüíneo Hiperemia pulpar

4. da pressão tecidual intersticial

5. Filtração do fluido dentinário para a periferia

Desidratação dentinária Aspiração odontoblásticaPatrícia Ruiz

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Alterações pulpares – Etiologia

OLGART; BERGENHOLTZ, 2006

ABUNDANTE REFRIGERAÇÃO

Preparo cavitário

Patrícia Ruiz

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Alterações pulpares – Etiologia

OLGART; BERGENHOLTZ, 2006

Trauma: fraturas, luxações

1. Ruptura dos vasos sangüíneos pulpares de maior calibre Sangramento interno intenso Necrose

2. Dano nutricional à polpa por ruptura do suprimento neurovascular no forame apical após deslocamento do dente no alvéolo

3. Exposição pulpar

www.dentsply-iberia.com

Patrícia Ruiz

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Alterações pulpares – Etiologia

Fatores químicos

• Toxicidade de materiais restauradores temporários e definitivos

• Condicionamento ácido

• Dessecantes e desinfetantes de cavidade

www.apcd.org.brPatrícia Ruiz SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010

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Alterações pulpares – Etiologia

OLGART; BERGENHOLTZ, 2006

Profundidade da cavidade

• Túbulos dentinários Vias de difusão para a polpa

• Maior permeabilidade dentinária próximo à polpa

20.000 túbulos/mm2

0,5 µm de diâmetro

50.000 túbulos/mm2

2,5-3,0 µm de diâmetro

Patrícia Ruiz

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Alterações pulpares – Etiologia

Profundidade da cavidade dano à polpa

Quanto maior, mais cuidado para proteção dapolpa

Determina a escolha do material protetor

www.ecuaodontologos.com Patrícia Ruiz

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Alterações pulpares – Etiologia

Fatores biológicos - Microrganismos

• Infiltração bacteriana, cárie Agressão persistente

• Extensão da resposta pulpar depende da quantidade de irritantes bacterianos que chegam à polpa e da distância

www.adt-avrora.ru OLGART, BERGENHOLTZ, 2006

Patrícia Ruiz SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010

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HORSTED-BINDSLEV; BERGENHOLTZ, 2006

Alterações pulpares

Patrícia Ruiz

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Alterações Pulpares

PatogeniaSinais e sintomas

Patrícia Ruiz

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SIQUEIRA JÚNIOR., 2000

Resposta pulpar à agressão

?

Patrícia Ruiz

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OLGART; BERGENHOLTZ, 2006

Invasão da dentina por microrganismos

Reação pulpar

Mecanismos de proteção pulpar

Resposta pulpar à agressão

Reação dentinária

Patrícia Ruiz

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Odontoblastos

• atividades metabólicas

• Produção de dentina peritubular

* Cárie incipiente em dentina

Esclerose tubular

CAWSON et al., 1997

Resposta pulpar à agressão

PÉCORAPatrícia Ruiz SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010

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www.zahnwissen.de

• nº e tamanho

• atividade metabólica

• Destruição

Resposta pulpar à agressão

Odontoblastos

Trato morto

Patrícia Ruiz SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010

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Céls. mesenquimais indeferenciadas

Produção de dentinareparadora

Resposta pulpar à agressão

Odontoblastos (secundários)

OLGART, BERGENHOLTZ, 2006

Patrícia Ruiz SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010

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• Proporção depende da extensão e duração da injúria

• Amorfa, mais irregular, menos túbulos dentinários

• Túbulos não alinhados aos da dentina primária

• Menos sensível OLGART; BERGENHOLTZ, 2006

Resposta pulpar à agressão

Dentina reparadora

Patrícia Ruiz

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OLGART; BERGENHOLTZ, 2006

Durante a penetração inicial da dentina, a cárie provoca reações inflamatórias na polpa muito

antes que as bactérias a atinjam

Resposta pulpar à agressão

Patrícia Ruiz

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Defesa inata não-induzida (pré-inflamatória)

Reconhecimento e ataque por células de defesa residentes – macrófagos, células dendríticas

Resposta pulpar à agressão

JANEWAY et al.., 1999Patrícia Ruiz

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Progressão de m.o. e toxinas espessura de dentina

Resposta pulpar à agressão

JANEWAY et al., 1999; SIQUEIRA JÚNIOR., 2000Patrícia Ruiz

Inflamação aguda

• Vasodilatação• Quimiotaxia• permeabilidade vascular

Liberação de mediadores químicos inflamatórios (citocinas) pelas células de defesa

Janeway et al., 1999

PULPITE

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Resposta pulpar à agressão – Inflamação aguda

Resposta inflamatória aguda

JANEWAY et al., 1999Patrícia Ruiz

• Reação na circulação pulpar saída de elementos intra-vasculares para o espaço extravascular injuriado

Neutrófilos e macrófagos

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Resposta pulpar à agressão – Inflamação aguda

EVENTOS VASCULARES

SIQUEIRA JÚNIOR., 2000Patrícia Ruiz

HIPEREMIA

Vasodilatação

• fluxo sangüíneo

• pressão hidrostática vascular

Permeabilidade vascular

• Saída de exudato

EDEMA

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Migração para os tecidos

Resposta pulpar à agressão – Inflamação aguda

EVENTOS CELULARES

Patrícia Ruiz

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Resposta pulpar à agressão – Inflamação aguda

www.cardiologiapertutti.org

SIQUEIRA JÚNIOR., 2000

EVENTOS CELULARES

Patrícia Ruiz

Reconhecimento

Fagocitose

www.biologogo.com.br

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Resposta pulpar à agressão – Inflamação aguda

Patrícia Ruiz

Resposta localizada

Zona livre de células• Leve infiltrado de células inflamatórias

Polpa organizada

Agressão transitória Inflamação leve

Remoção do agente desencadeador

REPARO

PULPITE REVERSÍVEL

SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010

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PULPITE REVERSÍVEL

Edema pressão sobre fibras nervosas (tipo A)

limiar de excitabilidade DOR

Resposta pulpar à agressão – Inflamação aguda

Sinais e sintomas Dor provocada (frio), localizada, de curta duração

Inspeção: restauração ou lesão de cárie

Percussão e palpação: negativos

Achados radiográficos: restauração ou lesão de cáriePatrícia Ruiz SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010

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PULPITE REVERSÍVEL

Resposta pulpar à agressão – Inflamação aguda

Tratamento:

Remoção da cárie ou restauração defeituosa

Proteção pulpar indireta + restaração provisória

Restauração definitiva após 7 dias

Patrícia Ruiz SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010

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Resposta pulpar à agressão – Inflamação aguda

Patrícia Ruiz

Persistência da agressão Inflamação moderada a severa

DANO TECIDUAL

• Degradação da matriz extracelular e outros componentes teciduais

Pus

Microabscessos

REPARO

PULPITE IRREVERSÍVEL

SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010

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OLGART; BERGENHOLTZ, 2006

Resposta pulpar à agressão – Inflamação aguda

PULPITE IRREVERSÍVEL

Patrícia Ruiz

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PULPITE IRREVERSÍVEL

Resposta pulpar à agressão – Inflamação aguda

Sinais e sintomas:

Estágio intermediário

Dor provocada, aguda, localizada, persistente

Analgésico pode ou não ser eficaz

Estágio avançado:

Dor espontânea, pulsátil, excruciante, lancinante, contínua

Exacerbada pelo calor, aliviada pelo frio

Analgésico não é eficazPatrícia Ruiz SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010

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PULPITE IRREVERSÍVEL

Resposta pulpar à agressão – Inflamação aguda

DOR

Exacerbada pelo calor, aliviada pelo frio Degeneração das fibras tipo A (Kim, 1990)

Mediadores químicos

• Bradicinina

• Histamina

• PG

• Neuropeptídeos

Permeabilidade vascu-lar prolongada

pressão hidrostática

tecidual

Fibras tipo Cedema

Patrícia Ruiz SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010

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Resposta pulpar à agressão – Inflamação aguda

PULPITE IRREVERSÍVEL - Dor

1. Ativação das fibras nervosas aferentes pulpares

2. Propagação do impulso por toda membrana celular do neurônio até o núcleo trigeminal

1

2NÄRHI, 2006; OLGART; BERGENHOLTZ, 2006Patrícia Ruiz

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Resposta pulpar à agressão – Inflamação aguda

PULPITE IRREVERSÍVEL - Dor

3. Produção de neuropeptídeos

4. Transporte dos neuropeptídeos para os centros nervosos superiores (córtex) DOR

3

4

NÄRHI, 2006; OLGART; BERGENHOLTZ, 2006Patrícia Ruiz

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Resposta pulpar à agressão – Inflamação aguda

PULPITE IRREVERSÍVEL - Dor

5. Transporte dos neuropepitídeos ao longo dos ramos terminais do axônio Vasodilatação e permeabilidade vascular INFLAMAÇÃO NEUROGÊNICA

5

NÄRHI, 2006; OLGART; BERGENHOLTZ, 2006Patrícia Ruiz

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PULPITE IRREVERSÍVEL

Resposta pulpar à agressão – Inflamação crônica

Inspeção: restauração ou lesão de cárie extensas

Percussão e palpação: negativos

Patrícia Ruiz SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010

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PULPITE IRREVERSÍVEL

Resposta pulpar à agressão – Inflamação crônica

Achados radiográficos: restauração ou lesão de cárie extensas. ELP normal ou ligeiramente espessado

Patrícia Ruiz SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010

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PULPITE IRREVERSÍVEL

Resposta pulpar à agressão – Inflamação aguda

Tratamento:

Pulpectomia

Instrumentção / irrigação

Obturação

Patrícia Ruiz SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010

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Linfócitos T

Linfócitos B

Células dendríticas

Macrófagos

ALI et al., 1997Patrícia Ruiz

Persistência da agressão Inflamação pulpar crônica

• Ativação, proliferação e diferenciação em células efetoras

• Produção de mediadores químicos e anticorpos

• Migração em direção do agente agressor

Resposta pulpar à agressão – Inflamação crônica

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“A dor na pulpite irreversível nem sempre

está presente”

Drenagem do exudatoinflamatório via exposiçãopulpar

PÉCORA, 1997

BYERS; NÄRHI, 2002; MICHAELSON; HOLLAND, 2002; SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010

INFLAMAÇÃO PULPAR

CRÔNICA

Resposta pulpar à agressão – Inflamação crônica

Mediadores inibitórios

• Endorfina

• Somatostatina

Patrícia Ruiz

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Natureza proliferativa

• Fibroblastos• Angioblastos• Fibras nervosas

REPARO

INFLAMAÇÃO PULPAR CRÔNICA

Mediadores químicos

inflamatórios

Resposta pulpar à agressão – Inflamação crônica

Patrícia Ruiz

PULPITE CRÔNICA HIPERPLÁSICA

(PÓLIPO PULPAR)SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010

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Indivíduos jovens

Teto da câmara pulpar destruído

Proliferação (hiperplasia) do tecido pulpar que protrui para a cavidade oral Pólipo pulpar

OLGART; BERGENHOLTZ, 2006

Resposta pulpar à agressão – Inflamação crônica

PULPITE CRÔNICA HIPERPLÁSICA

Patrícia Ruiz

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PULPITE CRÔNICA HIPERPLÁSICA

Resposta pulpar à agressão – Inflamação crônica

Sinais e sintomas Assintomática, dor à mastigação

Sangramento ao toque

Inspeção: massa de tecido

pulpar projetada pela câmara pulpar

Patrícia Ruiz SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010

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Resposta pulpar à agressão – Inflamação crônica

PULPITE CRÔNICA HIPERPLÁSICA

Percussão e palpação: negativos

Achados radiográficos: lesão de cárie extensa, ausência do teto da câmara pulpar

Patrícia Ruiz SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010

Page 46: Etiopatogenia Pulpar e Periapical - Patrícia Ruiz Spyere · Hiperemia pulpar 4. da pressão tecidual intersticial 5. Filtração do fluido dentinário para a periferia Desidratação

Tratamento:

Pulpectomia

Instrumentção / irrigação

Obturação

Patrícia Ruiz

PULPITE CRÔNICA HIPERPLÁSICA

Resposta pulpar à agressão – Inflamação crônica

SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010

Page 47: Etiopatogenia Pulpar e Periapical - Patrícia Ruiz Spyere · Hiperemia pulpar 4. da pressão tecidual intersticial 5. Filtração do fluido dentinário para a periferia Desidratação

Alterações degenerativasINFLAMAÇÃO

PULPAR CRÔNICA

Reabsorção interna

Resposta pulpar à agressão – Inflamação crônica

Patrícia Ruiz

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Resposta pulpar à agressão – Inflamação crônica

Patrícia Ruiz

NECROSE PULPAR

Edema pressão hidrostática tecidual

resistência venular: impede a drenagem sanguínea

fluxo sanguíneo Hipóxia tecidual

[ ] produtos tóxicos / Queda do pH

* Constante saída de exsudato e células

SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010

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Perda da capacidade de defesa Infecção

Avanço das bactérias emdireção apical

Resposta pulpar à agressão – Necrose

ESTRELA; FIGUEIREDO, 2001

• Agressão• Inflamação• Necrose• Infecção

Processo compartimen-talizado de infecção e necrose

Patrícia Ruiz SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010

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Coalescência de focos de tecido necrótico

Resposta pulpar à agressão – Necrose

www.apcd.org.br

NECROSE PULPAR TOTAL

Patrícia Ruiz SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010

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NECROSE PULPAR

Sinais e sintomas:

Assintomática

Paciente pode relatar episódio prévio de dor

Resposta pulpar à agressão – Necrose

Teste de sensibilidade pulpar:

Negativo

Patrícia Ruiz SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010

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NECROSE PULPAR

Inspeção:

Fratura, restauração ou lesão de cárie extensas que atingiram a polpa

Escurecimento da coroa

Resposta pulpar à agressão – Necrose

Patrícia Ruiz SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010

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NECROSE PULPAR

Percussão e palpação:

Negativos ou positivos (envolvimento periapical)

Achados radiográficos:

Fratura, restauração oulesão de cárie extensasou atingindo a câmara pulpar

Resposta pulpar à agressão – Necrose

ELP normal, espessado ou radiotransparência (envolvimento periapical)

Patrícia Ruiz SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010

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NECROSE PULPAR

Tratamento:

Remoção do tecido necrosado e infectado –penetração desinfetante

Instrumentação / irrigação / medicação intracanal

Obturação

Resposta pulpar à agressão – Necrose

Patrícia Ruiz SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010

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Patologia Periapical

Patrícia Ruiz

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Patologia Periapical

Patrícia Ruiz

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Periapicopatias Respostas inflamatórias e imunológicas do

hospedeiro conter o avanço da infecção endodôntica (papel protetor)

HAPPONEN,;BERGENHOLTZ, 2006; SIQUEIRA JÚNIOR, RÔÇAS; LOPES, 2010Patrícia Ruiz

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Alterações Periapicais

Etiologia

Patrícia Ruiz

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1. Trauma

2. Falha no tratamento endodôntico

3. Injúria iatrogênica extrusão de substâncias e material obturador, perfurações radiculares

4. Polpa necrosada infectada agressão persistente

Agressão ao tecidos periapicais

SIQUEIRA JÚNIOR., 2000Patrícia Ruiz

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Bactérias

Dano aos tecidos periapicais

Efeito direto

Fatores de virulência• Enzimas• Toxinas• Produtos metabólicos

Efeito indireto

Ativação de mecanismos de defesa

Agressão aos tecidos periapicais

Depende do estado de defesa do hospedeiro, da qualidade e do número de microrganismos da

microbiota infectanteHAPPONEN; BERGENHOLTZ, 2006; SIQUEIRA JÚNIOR, RÔÇAS, LOPES, 2010Patrícia Ruiz

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Alterações Periapicais

PatogeniaSinais e sintomas

Patrícia Ruiz

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Resposta dos tecidos periapicais à agressão

Intensidade da agressão

Resistência do hospedeiro

+

Periodontite apical aguda

Abscesso periapical agudo

Periodontite apical crônica

Abscesso periapical crônico

Resposta inflamatória

aguda

Resposta inflamatória

crônica

Patrícia Ruiz SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010

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JANEWAY et al., 1999

Resposta dos tecidos periapicais à agressão

Patrícia Ruiz

Defesa inata não-induzida (pré-inflamatória)

Reconhecimento e fagocitose por células de defesa residentes Macrófagos

Combate direto e imediato aos microrganismos e seus produtos

Liberação de mediadores químicos inflamatórios

PERIODONTITE APICAL AGUDA

Resposta inflamatóriaaguda

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SIQUEIRA JÚNIOR., 2000

Inflamação periapical aguda

Patrícia Ruiz

Eventos vasculares

PERIODONTITE APICAL AGUDA

Permeabilidade vascular

• Saída de exudato

• fluxo sanguíneo

• viscosidade sanguínea

• pressão hidrostática tecidual no espaço LP

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SIQUEIRA JÚNIOR., 2000

Inflamação periapical aguda

Patrícia Ruiz

Eventos vasculares

Vasodilatação

• fluxo sanguíneo

• pressão hidrostática vascular

PERIODONTITE APICAL AGUDA

EDEMA

Eventos celulares

Migração das células de defesa para o espaço extravascular, reconhecimento e fagocitose

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Sinais e sintomas:

Dor intensa, espontânea, localizada

Extrema sensibilidade ao toque do dente (mastigação)

Inflamação periapical aguda

PERIODONTITE APICAL AGUDA

DOREdema Compressão das fibras nervosas

PG, Histamina, Bradicinina

Sensação de dente crescido Ligeira extrusão dentária edema dilaceração das fibras colágenas pelo edema no LP

Patrícia Ruiz SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010

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Inflamação periapical aguda

PERIODONTITE APICAL AGUDA

Teste de sensibilidade pulpar:

Negativo

Percussão e Palpação:

Positivos

Achados radiográficos:

espessura do ELP apical – extrusãodo dente para acomodar o edema

Não há reabsorção óssea – processo rápidoPatrícia Ruiz SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010

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Inflamação periapical aguda

PERIODONTITE APICAL AGUDA

Tratamento:

Eliminação do agente agressor – instrumentação / irrigação / medicação intracanal

Obturação

Retirar o dente de oclusão – alívio da sintomatologia

Receitar analgésico / anti-inflamatório

Patrícia Ruiz SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010

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Persistência da agressão

Exacerbação da resposta

Inflamação purulenta

Bactérias extremamente virulentas

Enzimas proteolíticas das bactérias + enzimas lisossomais e ROs dos neutrófilos e macrófagos dano tecidual PUS

Inflamação periapical aguda

Patrícia Ruiz

ABSCESSO PERIAPICAL AGUDO

SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010

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Sinais e sintomas:

Dor espontânea, pulsátil, lancinante e localizada

Inflamação periapical aguda

ABSCESSO PERIAPICAL AGUDO

• Edema intenso Compressão das fibras nervosas

• PGs (Mc Nicholas et al., 1991; Takayama et al., 1996)

Pode ou não apresentar evidências de envolvimento

sistêmico (linfadenite regional, febre e mal-estar)

Inflamação purulenta dos tecidos periapicais (neutrófilos e bactérias em degeneração)

Duração: 72 a 96 horas

Patrícia Ruiz SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010

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Inspeção:

Tumefação intra e/ou extra-oral, flutuante ou não• Estágio inicial não apresenta tumefação

Inflamação periapical aguda

ABSCESSO PERIAPICAL AGUDO

HAPPONEN, BERGENHOLTZ, 2006

HAPPONEN, BERGENHOLTZ, 2006

Mobilidade dentária e ligeira extrusão dentária

Patrícia Ruiz SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010

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Teste de sensibilidade pulpar:

Negativo

Inflamação periapical aguda

ABSCESSO PERIAPICAL AGUDO

Percussão e Palpação:

Positivos

Achados radiográficos:

Restauração ou lesão de cárie extensas e profundas.

Espessamento do ELP apicalPatrícia Ruiz SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010

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Inflamação periapical aguda

Tratamento: Drenagem da coleção purulenta

Via canal radicular Incisão da mucosa

Eliminação do agente agressor – instrumentação / irrigação / medicação intracanal

Obturação

Receitar analgésico / anti-inflamatório

Receitar antibiótico no caso deenvlvimento sistêmico

Patrícia Ruiz

ABSCESSO PERIAPICAL AGUDO

SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010

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Resposta inflamatória intensidade da agressão

Cronificação

Inflamação periapical crônica

TAKAHASHI et al., 1999Patrícia Ruiz

Resposta inflamatória crônicaPERIODONTITE APICAL CRÔNICA

ABSCESSO PERIAPICAL CRÔNICO

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PERIODONTITE APICAL CRÔNICA

Inflamação periapical crônica

Infiltrado inflamatório crônico

• Linfócitos• Plasmócitos• Macrófagos

Componentes do processo de reparo

• Fibroblastos• Fibras nervosas• Vasos sanguíneos neoformados

Patrícia Ruiz SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010

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PERIODONTITE APICAL CRÔNICA

Inflamação periapical crônica

HAPPONEN; BERGENHOLTZ, 2006

1.

2.

3.

4.

Característica da lesão se modifica com o passar do tempo e à medida que se distancia do ápice radicular

1. Zona de tecido infectado

2. Zona exsudativa: macrófagos, linfócitos, elementos fibrovasculares (tentativa de reparo)

3. Zona de granulação: atividade fibroblástica mais intensa e formação de novos vasos

4. Tecido fibrosos: tecido denso, rico em colágeno que separa a lesão do osso adjacente

Patrícia Ruiz Patrícia Ruiz

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Inflamação periapical crônica

Patrícia Ruiz

Persistência da agressão

Céls. infl.Céls. LPCéls. osso

Mediadores químicos

Reabsorção óssea

Macrófagos, Linfócitos TFibroblastos, Céls. Epiteliais, Céls. Endoteliais, Osteoblstos

SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010

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HAPPONEN; BERGENHOLTZ, 2006

Inflamação periapical crônica

Reabsorção óssea

Patrícia Ruiz

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Inflamação periapical crônica

GRANULOMA PERIAPICAL

Componentes do processo de reparo

• Fibroblastos• Fibras nervosas• Vasos sanguíneos

neoformados

Osso reabsorvido substituído por tecido granulomatoso

Céls. imunocompetentes

• Linfócitos• Plasmócitos• Macrófagos

Cápsula de fibras colágenas

Equilíbrio entre agressão e defesaSIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010; TORABINEJAD; WALTON, 1994Patrícia Ruiz

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GRANULOMA PERIAPICAL

http://patoral.umayor.clPatrícia Ruiz

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Inflamação periapical crônica

Patrícia Ruiz

Proliferação epitelial no granuloma - Restos epiteliais de Malassez

Formação de ilhotas de epitélio organizado

HAPPONEN; BERGENHOLTZ, 2006

SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010

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Inflamação periapical crônica

Degeneração das células epiteliaisFormação de cavidade

CISTO PERIAPICAL

ESTRELA; FIGUEIREDO, 2001Patrícia Ruiz

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CISTO PERIAPICAL

www. forsyth.orgPatrícia Ruiz

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Sinais e sintomas:

Assintomático

Inflamação periapical crônica

Inspeção:

Cárie e/ou restauraçãoextensa

Escurecimento da coroa

Patrícia Ruiz

PERIODONTITE APICAL CRÔNICA

SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010

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Inflamação periapical crônica

Teste de sensibilidade pulpar:

Negativo

Patrícia Ruiz

PERIODONTITE APICAL CRÔNICA

Percussão e Palpação:

Negativos

SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010

Page 88: Etiopatogenia Pulpar e Periapical - Patrícia Ruiz Spyere · Hiperemia pulpar 4. da pressão tecidual intersticial 5. Filtração do fluido dentinário para a periferia Desidratação

Inflamação periapical crônica

Achados radiográficos:

Área radiolúcida circular ou oval associada ao ápice radicular ou lateralmente à raiz, bem circunscrita

Perda da integridade da lâmina dura

Pode assumir grande diâmetro, com deslocamento radicular (cisto)

HAPPONEN, BERGENHOLTZ, 2006

Patrícia Ruiz

PERIODONTITE APICAL CRÔNICA

www.usc.edu

SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010

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Inflamação periapical crônica

Tratamento:

Tratamento endodôntico convencional

Remoção do tecido necrosado e infectado –penetração desinfetante

Instrumentação / irrigação / medicação intracanal

Obturação

Cirurgia parendodôntica

Patrícia Ruiz

PERIODONTITE APICAL CRÔNICA

SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010

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ABSCESSO PERIAPICAL CRÔNICO

Cronificação do abscesso periapical agudo

Inflamação periapical crônica

Sinais e sintomas:

Assintomático

Inspeção:

Cárie e/ou restauração extensa Fístula intra ou extra oral

Patrícia Ruiz SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010

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ABSCESSO PERIAPICAL CRÔNICO

Inflamação periapical crônica

Patrícia Ruiz

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Inflamação periapical crônica

ABSCESSO PERIAPICAL CRÔNICO

Teste de sensibilidade pulpar:

Negativo

Percussão e Palpação:

Negativos

Achados radiográficos Área radiolúcida associada

ao ápice radicular, limites mal

definidosPatrícia Ruiz SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010

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Inflamação periapical crônica

ABSCESSO PERIAPICAL CRÔNICO

Tratamento:

Eliminação do agente agressor – instrumentação /

irrigação / medicação intracanal

Obturação

Desaparecimento da fístula – 7 a 30 dias

Patrícia Ruiz SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010

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Inflamação periapical crônica

ABSCESSO FÊNIX

Patrícia Ruiz

Agudização de uma lesão crônica

Sintomatologia e características clínicas de abscesso periapical agudo

Características radiográficas de lesão crônica

Tratamento:

O mesmo do abscesso periapical agudo

SIQUEIRA JÚNIOR; RÔÇAS; LOPES, 2010

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