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1ª Edição - 2011 Exame de Suficiência Bacharel em Ciências Contábeis Prova Resolvida e Comentada

Exame de Suficiencia Resolvido

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1ª Edição - 2011

Exame de Suficiência

Bacharel em Ciências Contábeis

Prova Resolvida e Comentada

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PROVA DO EXAME DE SUFICIÊNCIA 1.2011 RESOLVIDA E COMENTADABACHAREL EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS

1. Uma sociedade empresária adquiriu mercadorias para revenda por R$5.000,00, neste valor incluído ICMS de R$1.000,00. No mesmo período, revendeu toda a mercadoria adquirida por R$9.000,00, neste valor incluído ICMS de R$1.800,00. A sociedade empresária registrou, no período, despesas com representação comercial no montante de R$1.200,00 e depreciação de veículos de R$200,00.

Na Demonstração do Valor Adicionado - DVA, elaborada a partir dos dados fornecidos, o valor adicionado a distribuir é igual a:

a) R$1.800,00. b) R$2.600,00. c) R$3.200,00. d) R$4.000,00.

CONTABILIDADE GERAL – Demonstração do Valor Adicionado.

DVA: 1. Receitas Vendas(-) 2. Insumos *CMV Despesas(=) 3. Valor Adicionado Bruto(-) 4. Depreciação(=) 5. Valor Adicionado Líquido(+) 6. Transferência de Terceiros(=) 7. Valor Adicionado a Distribuir

5.000,00 1.200,00

9.000,00

6.200,002.800,00 200,002.600,00 0,002.600,00

* Na DVA, diferentemente da DRE, o ICMS incidente sobre as compras não deve ser subtraído do valor bruto das compras.

Resposta: Alternativa b.

2. Uma companhia efetuou, em dezembro de 2010, a venda de mercadorias para recebimento com prazo de 13 meses, considerando uma taxa de juros de 10% no período. O valor da nota fiscal foi de R$110.000,00.

O registro contábil CORRETO no ato da transação é:

a) Débito: Contas a Receber (Ativo Não Circulante) R$110.000,00 Crédito Receita Bruta de Vendas R$110.000,00

b) Débito: Contas a Receber (Ativo Não Circulante) R$110.000,00 Crédito Receita Bruta de Vendas R$100.000,00 Crédito Receita Financeira R$ 10.000,00

c) Débito: Contas a Receber (Ativo Não Circulante) R$100.000,00 Crédito Receita Bruta de Vendas R$100.000,00

d) Débito: Contas a Receber (Ativo Não Circulante) R$110.000,00 Crédito Receita Bruta de Vendas R$100.000,00 Crédito Receita Financeira a Apropriar (Ativo Não Circulante) R$ 10.000,00

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CONTABILIDADE GERAL - Avaliação de Ativos: Ajuste a Valor presente.

A Lei nº 6.404/76 alterada pela Lei nº 11.638/2007 no seu art. 183, VIII diz que “os elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo serão ajustados a valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante.”

O item 11 do Pronunciamento CPC nº 30 diz:

Quando o ingresso de caixa ou seu equivalente vier a ser diferido, o valor justo da contraprestação pode vir a ser menor do que o valor nominal do caixa recebido ou a receber. Por exemplo, a entidade pode conceder ao comprador crédito isento de juros ou mesmo aceitar um acordo em que a taxa de juros do crédito concedido seja inferior àquela praticada pelo mercado. Quando o acordo constituir, efetivamente, uma transação de financiamento, o valor justo da receita é calculado a valor presente, ou seja, descontando todos os recebimentos futuros, tomando por base a taxa de juro imputada. A taxa de juro imputada é a mais claramente determinável entre:

(a) a taxa prevalecente de um instrumento financeiro similar de emitente com uma classificação (rating) de crédito similar; ou (b) a taxa de juro que desconte o valor nominal do instrumento para o preço de venda à vista dos bens ou serviços.

A diferença entre o valor justo e o valor nominal da contraprestação é reconhecida como receita de juros de acordo com os itens 29 e 30 e de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 38 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração.

30. A receita deve ser reconhecida nas seguintes bases: (a) os juros devem ser reconhecidos utilizando-se o método da taxa efetiva de juros tal como definido no Pronunciamento Técnico CPC 38 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração

Método da taxa efetiva de juros é o método de calcular o custo amortizado de ativo financeiro ou de passivo financeiro (ou grupo de ativos ou de passivos financeiros) e de alocar a receita ou a despesa de juros no período. A taxa efetiva de juros é a taxa que desconta exatamente os pagamentos ou recebimentos de caixa futuros estimados durante a vida esperada do instrumento ou, quando apropriado, o período mais curto na quantia escriturada líquida do ativo financeiro ou do passivo financeiro. Ao calcular a taxa efetiva de juros, a entidade deve estimar os fluxos de caixa considerando todos os termos contratuais do instrumento financeiro (por exemplo, pagamento antecipado, opções de compra e semelhantes), mas não deve considerar perdas de crédito futuras. O cálculo inclui todas as comissões e parcelas pagas ou recebidas entre as partes do contrato que são parte integrante da taxa efetiva de juros (ver o Pronunciamento Técnico CPC 30 - Receitas), dos custos de transação e de todos os outros prêmios ou descontos. Existe um pressuposto de que os fluxos de caixa e a vida esperada de grupo de instrumentos financeiros semelhantes possam ser estimados confiavelmente. Contudo, naqueles casos raros em que não seja possível estimar confiavelmente os fluxos de caixa ou a vida esperada de instrumento financeiro (ou grupo de instrumentos financeiros), a entidade deve usar os fluxos de caixa contratuais durante todo o prazo contratual do instrumento financeiro (ou grupo de instrumentos financeiros).

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Como a venda foi feita em dezembro de 2010 para recebimento em 13 meses (realizável a longo prazo) a empresa vendedora deverá realizar o ajuste a valor presente através do seguinte lançamento:

Débito: Contas a Receber (Ativo Não Circulante) R$110.000,00 Crédito Receita Bruta de Vendas R$100.000,00Crédito Receita Financeira a Apropriar (Ativo Não Circulante) R$ 10.000,00

Resposta: Alternativa d.

3. Uma sociedade empresária realizou as seguintes aquisições de produtos no primeiro bimestre de 2011:

3.1.2011 40 unidades a R$30,00 24.1.2011 50 unidades a R$24,00 1.2.2011 50 unidades a R$20,00 15.2.2011 60 unidades a R$20,00

Sabe-se que: A empresa não apresentava estoque inicial. No dia 10.2.2011, foram vendidas 120 unidades de produtos ao preço de R$40,00 cada uma. Não será considerada a incidência de ICMS nas operações de compra e venda. O critério de avaliação adotado para as mercadorias vendidas é o PEPS. O Lucro Bruto com Mercadorias, a quantidade final de unidades em estoque e o valor unitário de custo em estoques de produtos, no dia 28.2.2011, são de:

a) R$1.800,00 e 80 unidades a R$20,00 cada. b) R$1.885,71 e 80 unidades a R$24,29 cada. c) R$1.980,00 e 80 unidades a R$23,50 cada. d) R$2.040,00 e 80 unidades a R$23,00 cada.

CONTABILIDADE GERAL – Avaliação de Estoques.

FICHA DE CONTROLE DE ESTOQUES PEPS

ENTRADAS SAÍDAS SALDOData QT. VU. VT. QT. VU. VT. QT. VU. VT.3/1/11 40 30,00 1.200,00 40 30,00 1.200,00

24/1/11 50 24,00 1.200,00 4050

30,0024,00

1.200,001.200,00

1/2/11 50 20,00 1.000,00 405050

30,0024,0020,00

1.200,001.200,001.000,00

10/2/11 405030

30,0024,0020,00

1.200,001.200,00

600,00 20 20,00 400,0015/2/11 60 20,00 1.200,00 20

6020,0020,00

400,001.200,00

3.000,00 80

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DRE Débitos Créditos CMV 3.000,00 4.800,00 Vendas

1.800,00 Lucro Bruto

Receita de Vendas = 120 * 40 = 4.800CMV = Soma da coluna do valor total de saídas da ficha de controle de estoques.

Resposta: Alternativa a.

4. Uma determinada sociedade empresária, em 31.12.2010, apresentou os seguintes saldos:

Caixa R$ 6.500,00 Bancos Conta Movimento R$ 14.000,00 Capital Social R$ 20.000,00 Custo das Mercadorias Vendidas R$ 56.000,00 Depreciação Acumulada R$ 1.500,00 Despesas Gerais R$ 23.600,00 Fornecedores R$ 9.300,00 Duplicatas a Receber em 60 dias R$ 20.900,00 Equipamentos R$ 10.000,00 Reserva de Lucros R$ 3.000,00 Estoque de Mercadorias R$ 4.000,00 Receitas de Vendas R$ 97.700,00 Salários a Pagar R$ 3.500,00

Após a apuração do Resultado do Período e antes da sua destinação, o total do Patrimônio Líquido e o total do Ativo Circulante são, respectivamente:

a) R$37.100,00 e R$41.400,00. b) R$37.100,00 e R$46.100,00. c) R$41.100,00 e R$45.400,00. d) R$41.100,00 e R$50.400,00.

CONTABILIDADE GERAL – Balanço Patrimonial.

Apuração do Resultado do Exercício:

DRE Débitos Créditos CMV 56.000,00 Despesas 23.600,00 79.600,00

97.700,00 Rec. Vendas18.100,00 Lucro Líquido

PATRIMÔNIO LÍQUIDO ATIVO CIRCULANTE20.000,00

3.000,0018.100,00

6.500,0014.000,0020.900,00

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4.000,0041.100,00 45.400,00

Resposta: alternativa c.

5. A movimentação ocorrida nas contas de Reservas de Lucros em um determinado período é evidenciada na seguinte demonstração contábil:

a) Balanço Patrimonial b) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido c) Demonstração dos Fluxos de Caixa d) Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados

CONTABILIDADE GERAL – Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido.

Item 5, art. 2º da Instrução CVM nº 59/86. A Lei nº 6.404/76 não torna obrigatória a elaboração e publicação da DMPL. No entanto, o art. 177, & 3º da referida Lei diz que as demonstrações financeiras das companhias abertas devem observar as normas expedidas pela CVM. Amparada nesse dispositivo legal, a CVM, por meio da Instrução nº 59, de 22 de dezembro de 1986, determina que as companhias abertas devem elaborar e publicar, como parte integrante de suas demonstrações financeiras, a DMPL. O art. 186, & 2º da Lei nº 6.404/76 por sua vez diz que a DLPA poderá ser incluída na DMPL, se elaborada e publicada pela companhia.

Resposta: alternativa b.

6. Uma determinada sociedade empresária apresentou os seguintes dados extraídos da folha de pagamento: Empregados Salário mensal Empregado A R$1.500,00 Empregado B R$1.200,00

Foi solicitado que a empresa elaborasse as demonstrações contábeis para janeiro de 2011. Considerando os dados da folha de pagamento e a premissa de que o percentual total dos Encargos Sociais é de 20%, em janeiro de 2011, a empresa deverá registrar um gasto total com o 13º Salário e Encargos Sociais no montante de:

a) R$112,50. b) R$225,00. c) R$270,00. d) R$540,00.

CONTABILIDADE GERAL – Folha de Pagamento e Encargos Sociais.

Empregado A R$ 1.500,00 Empregado B R$ 1.200,00 Total da Folha R$ 2.700,00 * 20% = R$ 540,00 ( Encargos Sociais ).Total da Folha + Encargos Sociais = R$ 3.240,00 / 12 = R$ 270,00 ( Valor da Provisão para 13º Salário e Encargos Sociais sobre 13º Salário).

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Resposta: alternativa c.

7. Uma determinada sociedade empresária vendeu mercadorias para sua controladora por R$300.000,00, auferindo um lucro de R$50.000,00. No final do exercício, remanescia no estoque da controladora 50% das mercadorias adquiridas da controlada. O valor do ajuste referente ao lucro não realizado, para fins de cálculo da equivalência patrimonial, é de:

a) R$25.000,00. b) R$50.000,00. c) R$150.000,00. d) R$300.000,00.

CONTABILIDADE GERAL – Avaliação de Investimentos pelo Método de Equivalência Patrimonial - (Resultados não realizados de operações intercompanhias).

O inciso I do art. 248 da Lei nº 6.404/76 diz que, no valor do patrimônio da coligada ou controlada, “(...) não serão computados os resultados não realizados decorrentes de negócios com a companhia, ou com outras sociedades coligadas à companhia, ou por ela controladas.”

Saldo em estoque em poder da controladora (R$ 300.000,00 x 50% = R$ 150.000,00) = R$ 150.000,00.

Custo desse estoque pelos registros contábeis da controlada (R$ 250.000,00 x 50% = R$ 125.000,00) = R$ 125.000,00.

Lucro não realizado nos estoques: R$ 150.000,00 - R$ 125.000,00 = R$ 25.000,00.

Resposta: alternativa a.

8. Uma empresa adquiriu um ativo em 1º de janeiro de 2009, o qual foi registrado contabilmente por R$15.000,00. A vida útil do ativo foi estimada em cinco anos. Espera-se que o ativo, ao final dos cinco anos, possa ser vendido por R$3.000,00. Utilizando-se o método linear para cálculo da depreciação e supondo-se que não houve modificação na vida útil estimada e nem no valor residual, ao final do ano de 2010, o valor contábil do ativo líquido será de:

a) R$7.200,00. b) R$9.000,00. c) R$10.200,00. d) R$12.000,00.

CONTABILIDADE GERAL – Depreciação.

Valor de custo do bem = R$ 15.000,00(-) Valor residual do bem = R$ 3.000,00

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(=) Valor depreciável do bem = R$ 12.000,00 Valor da depreciação anual = R$ 12.000,00 / 5 anos = R$ 2.400,00Depreciação acumulada no final de 2010.= R$ 2.400,00 * 2 = R$ 4.800,00 Valor contábil do bem = Valor do custo de aquisição – depreciação acumulada.Valor contábil do bem = R$ 15.000,00 - R$ 4.800,00 = R$ 10.200,00.

Resposta: alternativa c.

9. Uma entidade apresenta, em 31.12.2010, os seguintes saldos de contas:

CONTAS Saldos (R$) Ações de Outras Empresas – Para Negociação Imediata 400,00 Ações em Tesouraria 300,00 Ajustes de Avaliação Patrimonial (saldo devedor) 900,00 Aplicações em Fundos de Investimento com Liquidez Diária 2.600,00 Bancos Conta Movimento 6.000,00 Caixa 700,00 Capital Social 40.000,00 Clientes - Vencimento em março/2011 12.000,00 Clientes - Vencimento em março/2012 6.600,00 Clientes - Vencimento em março/2013 4.000,00 Depreciação Acumulada 8.800,00 Despesas Pagas Antecipadamente (prêmio de seguro com vigência até dezembro/2011)

300,00

Estoque de Matéria-Prima 5.000,00 Financiamento Bancário (a ser pago em 12 parcelas mensais de igual valor, vencendo a primeira em janeiro de 2011)

30.000,00

Fornecedores 19.000,00 ICMS a Recuperar 600,00 Imóveis de Uso 26.000,00 Impostos a Pagar (Vencimento em janeiro/2011) 6.400,00 Máquinas 18.000,00 Obras de Arte 4.000,00 Participação Societária em Empresas Controladas 14.000,00 Participações Permanentes no Capital de Outras Empresas 1.000,00 Reserva Legal 4.000,00 Reservas de Capital 2.200,00 Veículos 8.000,00

No Balanço Patrimonial, o saldo do Ativo Circulante é igual a:

a) R$24.300,00. b) R$25.000,00. c) R$27.200,00. d) R$27.600,00

CONTABILIDADE GERAL – Balanço Patrimonial.

ATIVO CIRCULANTE

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Ações de Outras Empresas – Para Negociação Imediata 400,00 Aplicações em Fundos de Investimento com Liquidez Diária 2.600,00 Bancos Conta Movimento 6.000,00 Caixa 700,00 Clientes - Vencimento em março/2011 12.000,00 Despesas Pagas Antecipadamente (prêmio de seguro com vigência até dezembro/2011)

300,00

Estoque de Matéria-Prima 5.000,00 ICMS a Recuperar 600,00 Total do Ativo Circulante 27.600,00

Resposta: alternativa d.

10. Uma sociedade empresária apresentou, no exercício de 2010, uma variação positiva no saldo de caixa e equivalentes de caixa no valor de R$18.000,00. Sabendo-se que o caixa gerado pelas atividades operacionais foi de R$28.000,00 e o caixa consumido pelas atividades de investimento foi de R$25.000,00, as atividades de financiamento:

a) geraram um caixa de R$21.0000,00. b) consumiram um caixa de R$15.000,00. c) consumiram um caixa de R$21.000,00. d) geraram um caixa de R$15.000,00.

CONTABILIDADE GERAL – Demonstrações Contábeis (Demonstração dos Fluxos de Caixa).

Saldo Inicial das Disponibilidades: ?Fluxos das Operações: 28.000,00Fluxos dos Financiamentos: XFluxos dos Investimentos: (25.000,00) Variação Total das Disponibilidades: 18.000,00Saldo Final das Disponibilidades: ?

28.000,00 + X – 25.000,00 = 18.000,00X = 18.000,00 + 25.000,00 – 28.000,00X = 15.000,00

As atividades de financiamento geraram um caixa de R$ 15.000,00

Resposta: alternativa d.

11. Uma empresa pagou, em janeiro de 2010, o aluguel do galpão destinado à área de produção, relativo ao mês de dezembro de 2009. O lançamento correspondente ao pagamento do aluguel irá provocar:

a) um aumento nas Despesas e uma redução de igual valor no Ativo. b) um aumento nos Custos e uma redução de igual valor no Ativo. c) uma redução no Ativo e uma redução de igual valor no Passivo. d) uma redução no Ativo e uma redução de igual valor no Patrimônio Líquido.

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CONTABILIDADE GERAL – escrituração contábil, contas patrimoniais e de resultado, registro das operações e variações patrimoniais.

Lançamento em dezembro de 2009.

Débito: AlguelCrédito: Aluguel a Pagar

Lançamento em janeiro de 2010.

Débito: Aluguel a PagarCrédito: Caixa/Bancos

Esse lançamento de janeiro de 2010 irá reduzir a conta Aluguel a Pagar (do passivo) e simultaneamente a conta de Caixa/Bancos (do ativo) pelo mesmo valor.

Resposta: alternativa c.

12. De acordo com os dados abaixo e sabendo-se que o Estoque Final de Mercadorias totaliza R$350.000,00, em 31.12.2010, o Resultado Líquido é de:

Contas ValorCaixa R$ 80.000,00 Capital Social R$ 50.000,00 Compras de Mercadorias R$ 800.000,00 Depreciação Acumulada R$ 65.000,00 Despesas com Juros R$ 110.000,00 Despesas Gerais R$ 150.000,00 Duplicatas a Pagar R$ 355.000,00 Duplicatas a Receber R$ 140.000,00 Estoque Inicial de Mercadorias R$ 200.000,00 Móveis e Utensílios R$ 70.000,00 Receita com Juros R$ 80.000,00 Receitas com Vendas R$ 1.000.000,00

a) R$170.000,00. b) R$240.000,00. c) R$350.000,00. d) R$390.000,00.

CONTABILIDADE GERAL – Demonstrações Contábeis (Demonstração do Resultado do Exercício).

Apuração do CMV

CMV = EI + C – EFCMV = 200.000,00 + 800.000,00 – 350.000,00

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CMV = 650.000,00

Apuração do Resultado do Exercício:

DRE Débitos CréditosCMV 650.000,00Despesas com juros 110.000,00Despesas Gerais 150.000,00 910.000,00

1.000.000,00 Receita com Vendas 80.000,00 Receita com Juros

1.080.000,00 170.000,00 Resultado Líquido

Resposta: alternativa a.

13. Uma indústria apresenta os seguintes dados:

Aluguel de setor administrativo R$ 80.000,00 Aluguel do setor de produção R$ 56.000,00 Depreciação da área de produção R$ 38.000,00 Mão de Obra Direta de produção R$ 100.000,00 Mão de Obra Direta de vendas R$ 26.000,00 Material requisitado: diretos R$ 82.000,00 Material requisitado: indiretos R$ 70.000,00 Salários da diretoria de vendas R$ 34.000,00 Seguro da área de produção R$ 38.000,00

Analisando-se os dados acima, assinale a opção CORRETA.

a) O custo de transformação da indústria totalizou R$302.000,00, pois o custo de transformação é a soma da mão de obra direta e custos Indiretos de fabricação. b) O custo do período da indústria totalizou R$444.000,00, pois o custo da empresa é a soma de todos os itens de sua atividade. c) O custo do período da indústria totalizou R$524.000,00, pois o custo da empresa é a soma de todos os itens apresentados. d) O custo primário da indústria totalizou R$208.000,00, pois o custo primário leva em consideração a soma da mão de obra e do material direto.

CONTABILIDADE DE CUSTOS – Controle e registro contábil de custos: Apuração do Custo dos Produtos.

CPP = MD + MOD + CIF

Onde,

CPP = Custo de Produção do PeríodoMD = Materiais DiretosMOD = Mão de Obra DiretaCIF = Custos Indiretos de Fabricação

CPP = 82.000,00 + 100.000,00 + (56.000,00 + 38.000,00 + 70.000,00 + 38.000,00)

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CPP = 82.000,00 + 100.000,00 + 202.000,00CPP = 384.000,00

Logo descartamos as opções b e c

O Custo de Transformação é igual a Mão de Obra Direta mais os Custos Indiretos de Fabricação ou então ao Custo de Produção do Período menos os Materiais Diretos.

CT = Custo de Transformação

CT = MOD + CIF ou CPP – MDCT = 100.000,00 + 202.000,00 ou 384.000,00 – 82.000,00CT = 302.000,00

Resposta: alternativa a.

14. No mês de setembro de 2010, foi iniciada a produção de 1.500 unidades de um determinado produto. Ao final do mês, 1.200 unidades estavam totalmente concluídas e restaram 300 unidades em processo. O percentual de conclusão das unidades em processo é de 65%. O custo total de produção do período foi de R$558.000,00. O Custo de Produção dos Produtos Acabados e o Custo de Produção dos Produtos em Processo são, respectivamente:

a) R$446.400,00 e R$111.600,00. b) R$480.000,00 e R$78.000,00. c) R$558.000,00 e R$0,00. d) R$558.000,00 e R$64.194,00.

CONTABILIDADE DE CUSTOS – Equivalente de Produção.

Unidades iniciadas e acabadas no período 1.200 unidades Unidades iniciadas no período e ainda em elaboração consideradas proporcionalmente acabadas: 300 x 65% = 195 unidadesEquivalente total de produção do período 1.395 unidades

Custos de produção do período = 558.000,00 = 400,00 por unidade Equivalente total de produção 1.395 unids.

O Custo de Produção dos Produtos Acabados

1.200 unids. x 400,00 = 480.000,00

Custo de Produção dos Produtos em Processo

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300 unids. x 65% = 195 unids. acabadas (proporcionalmente) x 400,00 = 78.000,00

Resposta: alternativa b.

15. Uma matéria-prima foi adquirida por R$3.000,00, incluídos nesse valor R$150,00 referentes a IPI e R$342,00 relativos a ICMS. O frete de R$306,00 foi pago pelo vendedor, que enviou o material via aérea, mas a empresa compradora teve que arcar com o transporte entre o aeroporto e a fábrica, que custou R$204,00. Considerando-se que os impostos são recuperáveis, o valor registrado em estoques será:

a) R$2.508,00. b) R$2.712,00. c) R$3.018,00. d) R$3.204,00.

CONTABILIDADE DE CUSTOS – Alocação dos custos com matéria-prima.

Valor registrado no estoque de matéria-prima

R$ 3.000,00 Valor da matéria-prima(+) R$ 204,00 Transporte entre o aeroporto e a fábrica (p/conta do comprador)(-) R$ 150,00 IPI (imposto recuperável)(-) R$ 342,00 ICMS (imposto recuperável) R$ 2712,00

Resposta: alternativa b.

16. O comprador de uma indústria tem a opção de compra de 5.000kg de matéria-prima por R$2,00 o quilo, à vista, ou R$2,20 o quilo, para pagamento em dois meses. Em ambos os casos, incidirá IPI à alíquota de 10% e ICMS à alíquota de 12%, recuperáveis em 1 (um) mês. Considerando uma taxa de juros de 10% ao mês, a melhor opção de compra para a empresa é:

a) à vista, pois resulta em valor presente de R$9.000,00, enquanto a compra a prazo resulta em valor presente de R$9.900,00. b) à vista, pois resulta em valor presente de R$8.800,00, enquanto a compra a prazo resulta em valor presente de R$9.680,00. c) a prazo, pois resulta em valor presente de R$8.000,00, enquanto a compra à vista resulta em valor presente de R$9.000,00. d) a prazo, pois resulta em valor presente de R$7.800,00, enquanto a compra à vista resulta em valor presente de R$9.000,00.

CONTABILIDADE GERAL - Ajuste a Valor presente.

No Pronunciamento CPC nº 12 que dispõe sobre o ajuste a valor presente encontramos no item 8 do anexo (pag. 21) o seguinte: “(...) como regra geral, e utilizando-se dos conceitos do Pronunciamento, não se aplica AVP para saldos credores de ICMS, que estão disponíveis para compensação imediata”. Porém na nota de rodapé do item 4 do anexo (pag. 17) encontramos o seguinte:

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Há discussão quanto à necessidade de reclassificar, no caso do vendedor, a parcela do ICMS calculada sobre os juros embutidos na operação para o resultado financeiro comercial. Se, por um lado, a justificativa de não efetuar o desconto a valor presente para o ICMS decorre do fato de este ser utilizado para apuração já no próprio mês da transação, por outro, essa reclassificação parte do pressuposto de que o ICMS incide também sobre os juros embutidos em uma operação de venda financiada. Esse aspecto também deve ser avaliado, levando-se em consideração a materialidade dos montantes envolvidos.

A questão explorou o ajuste a valor presente tanto da obrigação a pagar como do direito a recuperar (ICMS/IPI).

Análise da compra à vista:Valor da matéria-prima: 5.000 Kg x R$ 2,00 = R$ 10.000,00ICMS: R$ 10.000,00 x 12% = R$ 1.200,00IPI: R$ 10.000,00 x 10% = R$ 1.000,00Total a pagar: = R$ 11.000,00

Como a compra foi à vista não há ajuste a valor presente a fazer sobre o total a pagar, no entanto os impostos (ICMS/IPI) recuperáveis em 1 mês devem ser ajustados a valor presente.

VP = N/(1+i)n

VP = 2.200/(1+0,1)1

VP = 2.200/1,1VP = 2.000 (impostos a recuperar a valor presente).

Total a pagar = valor da matéria-prima + impostosR$ 11.000,00 = valor da matéria-prima + R$ 2.000,00Valor da matéria-prima = R$ 9.000,00

Análise da compra a prazo:

Valor da matéria-prima: 5.000 Kg x R$ 2,20 = R$ 11.000,00ICMS: R$ 11.000,00 x 12% = R$ 1.320,00IPI: R$ 11.000,00 x 10% = R$ 1.100,00Total a pagar: = R$ 12.100,00

Ajuste a valor presente da obrigação a pagar:

VP = N/(1+i)n

VP = 12.100/(1+0,1)2

VP = 12.100/1,21VP = 10.000

Ajuste a valor presente dos impostos:

VP = N/(1+i)n

VP = 2.420/(1+0,1)1

VP = 2.420/1,1VP = 2.200 (impostos a recuperar a valor presente).

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Total a pagar = valor da matéria-prima + impostosR$ 10.000,00 = valor da matéria-prima + R$ 2.200,00Valor da matéria-prima = R$ 7.800,00

Resposta: alternativa d.

17. Uma determinada empresa apresentou os seguintes dados referentes ao ano de 2010:

- Estoque inicial igual a zero. - Produção anual de 500 unidades com venda de 400 unidades. - Custo Variável unitário de R$15,00. - Preço de Venda unitário de R$20,00. - Custo Fixo anual de R$2.000,00. - Despesas Fixas anuais de R$350,00. - Despesa Variável unitária de R$1,50 para cada unidade vendida.

Sabendo-se que a empresa utiliza o Custeio por Absorção, seu Lucro Bruto e o Resultado Líquido em 2010, são, respectivamente:

a) Lucro Bruto de R$2.000,00 e Lucro Líquido de R$1.050,00. b) Lucro Bruto de R$2.000,00 e Prejuízo de R$950,00. c) Lucro Bruto de R$400,00 e Lucro Líquido de R$50,00. d) Lucro Bruto de R$400,00 e Prejuízo de R$550,00.

CONTABILIDADE DE CUSTOS – Custeio por absorção.

Custo variável = 500 unidades x 15,00 Custo Fixo Custo Total

7.500,002.000,009.500,00

Custo unitário = 9.500,00 / 500 unidadesCPV = 400 unidades x 19,00

19,007.600,00

DRE Venda = 400 unids. x 20,00 (-) CPV (=) Lucro Bruto (-) Despesas Variáveis 400 um x 1,50 (-) Despesas Fixas (=) Prejuízo

8.000,00(7.600,00)

400,00(600,00)

(350,00)(550,00)

Resposta: alternativa d.

18. Uma determinada empresa, no mês de agosto de 2010, apresentou custos com materiais diretos no valor de R$30,00 por unidade e custos com mão de obra direta no valor de R$28,00 por unidade. Os custos fixos totais do período foram de R$160.000,00. Sabendo-se que a empresa produziu no mês 10.000 unidades

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totalmente acabadas, o custo unitário de produção pelo Método do Custeio por Absorção e Custeio Variável é, respectivamente:

a) R$46,00 e R$44,00. b) R$58,00 e R$46,00. c) R$74,00 e R$58,00. d) R$74,00 e R$74,00.

CONTABILIDADE DE CUSTOS – Custeio por Absorção e Custeio Variável.

Custeio por Absorção:

Custo unitário com materiais diretos Custo unitário com mão de obra direta Custo unitário variável total Custos variáveis totais 10.000 unids. x 58,00 Custos Fixos Custos totais Custo unitário total = 740.000 / 10.000 unids

30,0028,0058,00

580.000,00160.000,00740.000,00

74,00

Custeio Variável:

Custos variáveis totais 10.000 unids. x 58,00Custos totaisCusto unitário total = 580.000 / 10.000 unids

580.000,00580.000,00

58,00

Resposta: alternativa c.

19. Uma empresa industrial aplicou no processo produtivo, no mês de agosto de 2010, R$50.000,00 de matéria-prima, R$40.000,00 de mão de obra direta e R$30.000,00 de gastos gerais de fabricação. O saldo dos Estoques de Produtos em Elaboração, em 31.7.2010, era no valor de R$15.000,00 e, em 31.8.2010, de R$20.000,00. O Custo dos Produtos Vendidos, no mês de agosto, foi de R$80.000,00 e não havia Estoque de Produtos Acabados em 31.7.2010. Com base nas informações, assinale a opção que apresenta o saldo final, em 31.8.2010, dos Estoques de Produtos Acabados.

a) R$35.000,00. b) R$55.000,00. c) R$120.000,00. d) R$135.000,00.

CONTABILIDADE DE CUSTOS – Sistemas de Acumulação de Custos: Custo dos Produtos Acabados. Custos dos produtos em elaboração.

Fórmula do CPP:

CPP = MD + MOD + CIFCPP = 50.000,00 + 40.000,00 + 30.000,00

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CPP = 120.000,00

CPP: Custo de Produção do PeríodoMD: Materiais DiretosMOD: Mão de Obra DiretaCIF: Custos Indiretos de Fabricação (ou Gastos Gerais de Fabricação)

Fórmula do CPV:

CPV = CPP + EIPE – EFPE + EIPA – EFPA80.000 = 120.000,00 + 15.000,00 – 20.000,00 - EFPA EFPA = 120.000,00 + 15.000,00 – 20.000,00 – 80.000,00EFPA = 35.000,00

CPV: Custo dos Produtos VendidosEIPE: Estoque Inicial de Produtos em ElaboraçãoEFPE: Estoque Final de Produtos em ElaboraçãoEIPA: Estoque Inicial de Produtos AcabadosEFPA: Estoque Final de Produtos Acabados

Resposta: alternativa a. 20. Uma instituição social recebe recursos públicos e, portanto, está dentro do campo de aplicação da Contabilidade Aplicada ao Setor Público, devendo seguir o Princípio da Competência. A referida instituição tem ainda como fonte de receita a contribuição mensal de seus associados, que se reuniram e resolveram pagar de uma só vez o valor de R$30.000,00 correspondente a três exercícios, com o objetivo de formar um fundo financeiro. Nos três exercícios, essa organização tem custos de impressão de folhetos informativos da ordem de R$5.000,00 em cada ano e, no segundo ano, resolveu fazer um seguro cujo prêmio foi pago em dinheiro no valor de R$3.000,00 com cobertura para o segundo e o terceiro anos. Com base nos valores informados e nos conceitos relativos ao Princípio de Competência, é CORRETO afirmar que a instituição irá apurar:

a) déficit de R$8.000,00 em todos os exercícios. b) déficit de R$8.000,00 no segundo e de R$5.000,00 no terceiro ano; superávit de R$25.000,00 no primeiro ano. c) superávit de R$5.000,00 no primeiro ano e de R$3.500,00 no segundo e no terceiro anos. d) superávit de R$8.000,00 em todos os exercícios.

CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO – Regime Contábil.

A lei nº 4.320/64 que (estatui Normas Gerais de Direito Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal) no art. 35 diz que “pertencem ao exercício financeiro as receitas nele arrecadadas e as despesas nele legalmente empenhadas”, ou seja, consagra o regime de caixa para as receitas e o regime de competência para as despesas. Porém, com a convergência da contabilidade pública brasileira aos padrões internacionais de contabilidade foi publicada a portaria conjunta STN/SOF nº 03/2008 que no seu art. 6 diz que

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tanto as receitas como as despesas serão reconhecidos pelo regime de competência.

O exercício supra pediu o regime de competência, então faremos:

Receita contrib. AssociadosDespesa impressão folhetosDespesa de seguroSuperávit

Ano 110.000,00

5.000,00

5.000,00

Ano 210.000,00

5.000,001.500,003.500,00

Ano 310.000,00

5.000,001.500,003.500,00

Resposta: alternativa c.

21. Indique o registro contábil CORRETO, considerando as informações disponíveis, para registrar a Previsão Inicial da Receita Orçamentária:

a)

b)

c)

d)

Débito:Crédito:

Débito:Crédito:

Débito:Crédito:

Débito:Crédito

Previsão Inicial da Receita OrçamentáriaReceita Orçamentária a Realizar

Receita a RealizarReceita Fixada

Variação Patrimonial DiminutivaVariação Patrimonial Aumentativa

Receita a RealizarVariação Patrimonial Aumentativa

CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO – Patrimônio Público: Orçamento, contabilização.

Na contabilidade pública há quatro grupos de contas que se distinguem em razão de sua natureza financeira, não financeira ou de controle. Desse modo, há quatro sistemas de contas: financeiro, patrimonial, orçamentário e de compensação.

A previsão da receita orçamentária não envolve item patrimonial, nem representa uma receita. Por conta disso, a previsão da receita orçamentária deve ser considerada como um ato administrativo de natureza orçamentária, que provoca registro nas contas de controle do orçamento da receita.

Por ocasião da aprovação do orçamento anual (LOA) fazemos o seguinte lançamento no sistema orçamentário:

Débito: Previsão Inicial da Receita OrçamentáriaCrédito: Receita Orçamentária a Realizar

Resposta: alternativa a.

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22. Em 31 de dezembro de 2010, uma determinada companhia publicou a seguinte demonstração contábil:

Balanço Patrimonial (em R$)

AtivoCirculanteDisponívelClientesEstoquesAtivo Não CirculanteRealizável a Longo Prazo Imobilizado

200988.400,0057.400,00

1.400,0024.000,0032.000,0031.000,0012.000,0019.000,00

2010107.000,0

061.800,00

6.600,0027.200,0028.000,0045.200,0018.000,0027.200,00

PASSIVO E PLPassivo CirculanteFornecedoresContas a Pagar EmpréstimosPassivo Não CirculanteEmpréstimosPatrimônio LíquidoCapital

200988.400,0036.600,0022.000,00

5.600,009.000,00

21.800,0021.800,0030.000,0030.000,00

2010107.000,00

43.400,0028.000,00

9.400,006.000,00

30.000,0030.000,0033.600,0033.600,00

a) O Capital Circulante Líquido foi ampliado em R$2.400,00 e o Quociente de Liquidez Corrente foi reduzido em 0,15. b) O Capital Circulante Líquido foi ampliado em R$4.600,00 e o Quociente de Liquidez Corrente foi reduzido em 0,10. c) O Capital Circulante Líquido foi reduzido em R$2.400,00 e o Quociente de Liquidez Corrente foi reduzido em 0,15. d) O Capital Circulante Líquido foi reduzido em R$4.600,00 e o Quociente de Liquidez Corrente foi reduzido em 0,10.

CONTABILIDADE GERENCIAL – Análise das demonstrações contábeis: Índices de Liquidez. Análise do capital de giro.

CCL: Capital Circulante LíquidoAC: Ativo CirculantePC: Passivo CirculanteLC: Liquidez Corrente

CCL = AC – PCLC = AC / PC

ACPCCCL

200957.400,0036.600,0020.800,00

201061.800,0043.400,0018.400,00

VAR.

(2.400,00)

ACPCLC

200957.400,0036.600,00 1,57

201061.800,0043.400,00 1.42

VAR.

(0,15)

Resposta: alternativa c.

23. Uma empresa de treinamento está planejando um curso de especialização. Os custos previstos são: Custos Variáveis de R$1.200,00 por aluno e Custos Fixos de R$72.000,00, dos quais R$4.800,00 referem-se à depreciação de equipamentos a serem utilizados. O curso será vendido a R$6.000,00 por aluno. O Ponto de Equilíbrio Contábil se dá com:

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a) 10 alunos. b) 12 alunos. c) 14 alunos. d) 15 alunos.

CONTABILIDADE GERENCIAL – Custos para Decisão: Ponto de Equilíbrio Contábil.

Fórmula: PE = CDF / (PVU – CDVU)

Onde,

PE: Ponto de Equilíbrio ContábilCDF: Custos e Despesas FixosPVU: Preço de Venda UnitárioCDVU: Custos e Despesas Variáveis Unitários

PE = 72.000,00 / (6.000,00 – 1.200,00)PE = 72.000,00 / 4.800,00PE = 15 alunos

Resposta: alternativa d.

24. Uma fábrica de camisetas produz e vende, mensalmente, 3.500 camisetas ao preço de R$5,00 cada. As despesas variáveis representam 20% do preço de venda e os custos variáveis são de R$1,20 por unidade. A fábrica tem capacidade para produzir 5.000 camisetas por mês, sem alterações no custo fixo atual de R$6.000,00. Uma pesquisa de mercado revelou que ao preço de R$4,00 a unidade, haveria demanda no mercado para 6.000 unidades por mês. Caso a empresa adote a redução de preço para aproveitar o aumento de demanda, mantendo a estrutura atual de custos fixos e capacidade produtiva, o resultado final da empresa:

a) aumentará em R$2.200,00. b) aumentará em R$200,00. c) reduzirá em R$3.500,00. d) reduzirá em R$800,00.

CONTABILIDADE GERENCIAL - Custos para Decisão: Margem de contribuição e fator de limitação.

Resultado da Empresa no 1º cenário:

MCU: Margem de Contribuição Unitária: PVU: Preço de Venda UnitárioCVU: Custo Variável UnitárioDVU: Despesa Variável Unitária

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Fórmula: MCU = PVU – CVU- DVU PVU: Preço de Venda Unitário(-) DVU: Despesa Variável Unitária (20% x R$ 5,00)(-) CVU: Custo Variável Unitário (=) MCU:

R$ 5,00 R$ 1,00 R$ 1,20 R$ 2,80

Margem de Contribuição Total (3.500 unds. x R$ 2,80) (-) Custos Fixos(=) Lucro

R$ 9.800,00R$ (6.000,00)

R$3.800,00

Resultado da Empresa no 2º cenário: PVU: Preço de Venda Unitário(-) DVU: Despesa Variável Unitária (20% x R$ 4,00)(-) CVU: Custo Variável Unitário (=) MCU:

R$ 4,00 R$ 0,80 R$ 1,20 R$ 2,00

Margem de Contribuição Total *(5.000 unds. x R$ 2,00) (-) Custos Fixos(=) Lucro

R$ 10.000,00R$ (6.000,00)

R$ 4.000,00

R$ 4.000,00 – R$ 3.800,00 = R$ 200,00

* Embora a pesquisa de mercado tenha revelado uma demanda de 6.000 unidades deveremos observar os dados da questão que diz que empresa deve manter a capacidade produtiva (de 5.000 unidades) e a estrutura atual de custos fixos (de R$ 6.000,00).

Resposta: alternativa b.

25. Um analista de custos resolveu aplicar as técnicas de análise do Ponto de Equilíbrio Contábil para verificar o desempenho de uma determinada empresa. Sabia que a empresa vinha vendendo, nos últimos meses, 30.000 pacotes de produtos/mês, à base de R$35,00 por pacote. Seus custos e despesas fixas têm sido de R$472.500,00 ao mês e os custos e despesas variáveis, de R$15,00 por pacote. A margem de segurança é de:

a) R$223.125,00. b) R$270.000,00. c) R$826.875,00. d) R$1.050.000,00.

CONTABILIDADE GERENCIAL - Custos para Decisão: Margem de segurança.

Fórmula: MS = Q – PE

Onde,

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MS: Margem de segurança Q: Quantidades VendidasPE: Ponto de Equilíbrio Contábil

PE = CDF / (PVU – CDVU)PE = 472.500,00 / (35,00 – 15,00)PE = 472.500,00 / 20,00PE = 23.625,00 unidades

PE (em reais) = 23.625 x R$ 35,00 = R$ 826.875,00

MS = 30.000,00 – 23.625,00 MS = 6.375 unidadesMS = 6.375 X R$ 35,00 = R$ 223.125,00 MS = R$ 223.125,00

Resposta: alternativa a.

26. Uma empresa incorreu nas seguintes operações em determinado mês:

- O Departamento de Compras comprou matéria-prima no valor de R$25,00 e incorreu em gastos próprios no valor de R$5,00. - O Departamento de Produção recebeu a matéria-prima do Departamento de Compras e incorreu em gastos próprios no valor de R$50,00 para produzir o produto. - O Departamento de Vendas recebeu o produto produzido pelo Departamento de Produção e incorreu em gastos próprios no valor de R$20,00. - O preço de venda para o consumidor final foi de R$120,00.

Considerando que a transferência entre os departamentos ocorreu pelo custo total realizado, é INCORRETO afirmar que:

CONTABILIDADE GERENCIAL - Custos para Decisão: Análise dos Custos de Distribuição.

a) o custo total do Departamento de Produção é de R$80,00. (correto).b) o custo total do Departamento de Vendas é de R$100,00, dos quais R$80,00 transferidos de outros departamentos. (correto). c) o Departamento de Compras apurou um prejuízo de R$30,00. (os R$ 30,00 de custo do departamento de compras foram totalmente transferidos para o departamento de produção, portanto não houve prejuízo. Item incorreto).d) os Departamentos de Compras e de Produção somaram no período receitas com vendas internas no montante de R$110,00. R$ 30,00 departamento de Compras + R$ R$ 80,00 departamento de Produção = R$ 110,00 (correto).

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Dpto. Compras Dpto. Produção Dpto. VendasCustos PrópriosCustos Recebidos

5,0025,00

50,0030,00

20,0080,00

Total 30,00 80,00 100,00

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Resposta: alternativa c.Gabarito Oficial: ANULADA.

27. A Lei no. X, publicada no dia 30 de agosto de 2010, majorou a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI, sendo omissa quanto à sua entrada em vigor.

Com relação à situação hipotética apresentada e à vigência das leis tributárias, assinale a opção CORRETA.

a) A referida majoração somente poderá ser cobrada nos casos em que os fatos geradores tenham ocorrido a partir de 1°.1.2011, devido aos Princípios da Legalidade, da Anualidade e da Tipicidade Cerrada. b) De acordo com o Princípio da Anterioridade Nonagesimal, a referida majoração somente poderá ser cobrada em face dos fatos geradores ocorridos após noventa dias da sua publicação. c) Os valores provenientes dessa majoração podem ser cobrados em face dos fatos geradores ocorridos a partir de sua publicação, já que o IPI não se submete ao Princípio da Anterioridade. d) Poderá ser cobrada a referida majoração em face dos fatos geradores ocorridos após quarenta e cinco dias da publicação na Lei no. X, devido à regra contida na Lei de Introdução ao Código Civil, já que aquela Lei foi omissa quanto a sua entrada em vigor.

NOÇÕES DE DIREITO - Noções de Direito e Legislação Tributária: Sistema Tributário Nacional e Código Tributário Nacional.

Pela redação do § 1º do art. 150 da CF/88, embora o IPI não obedeça ao princípio da anterioridade, deve obedecer ao princípio da noventena estabelecido no art. 150, III, c, da CF/88.

Resposta: alternativa b.

28. De acordo com a legislação trabalhista, julgue os itens abaixo como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

I. Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiver sob a direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica, serão, para os efeitos da relação de emprego, solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das subordinadas.

II. Não se distingue entre o trabalho realizado no estabelecimento do empregador e o executado no domicílio do empregado, desde que esteja caracterizada a relação de emprego.

III. Considera-se como “de serviço efetivo” o período em que o empregado esteja à disposição do empregador, aguardando ou executando ordens, salvo disposição especial expressamente consignada.

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A sequência CORRETA é:

a) F, F, F. b) F, F, V. c) V, F, F. d) V, V, V.

NOÇÕES DE DIREITO - Noções de Direito Trabalhista e Legislação Social: Contrato individual de trabalho, remuneração, alteração, suspensão e interrupção, rescisão e aviso prévio e estabilidades.

I – Art. 2º, § 2º da CLT – item verdadeiro.II – Art. 6º da CLT – item verdadeiro.III – Art. aº da CLT – item verdadeiro.

Resposta: alternativa d.

29. No que diz respeito ao parcelamento disposto no Código Tributário Nacional, assinale a opção CORRETA.

a) O parcelamento afasta o cumprimento da obrigação acessória. – Errada: Art. 151, parágrafo único do CTN.b) O parcelamento constitui uma das modalidades de extinção dos créditos tributários prescritas pelo Código Tributário Nacional. – Errada: as modalidades de extinção do crédito tributário são: o pagamento, a compensação, a transação, a remissão, a prescrição e a decadência, a conversão de depósito em renda, o pagamento antecipado e a homologação do lançamento, a consignação em pagamento, a decisão administrativa irreformável, a decisão judicial passada em julgado e a dação em pagamento em bens imóveis, conforme incisos de I a XI do art. 156, do CTN.c) O parcelamento é uma modalidade de suspensão da exigibilidade do crédito tributário. – Certa: Art. 151, VI do CTN.d) O parcelamento extingue o crédito tributário de forma fracionada e continuada, quando a legislação tributária não dispuser a respeito. Errada: O parcelamento não extingue o crédito tributário mas sim suspende, conforme Art. 151, VI do CTN.

NOÇÕES DE DIREITO - Noções de Direito e Legislação Tributária: Sistema Tributário Nacional e Código Tributário Nacional.

Resposta: alternativa c.

30. Um investidor fez uma aplicação financeira a juros compostos com capitalização mensal a uma taxa de juros nominal de 8,7% ao semestre. Ao fim de dois anos e meio, o aumento percentual de seu capital inicial foi de:

a) 43,50%. b) 49,34%. c) 51,76%. d) 54,01%.

MATEMÁTICA FINANCEIRA – Juros Compostos (taxas nominais e taxas efetivas)

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Fórmula: M = C * (1+i)n

Como não foi fornecido o valor do capital atribuiremos a ele o valor de 100,00. Como a taxa é semestral e a capitalização é mensal transformaremos a taxa semestral em taxa mensal utilizando o conceito de taxas proporcionais. Como estamos trabalhando com a capitalização composta transformaremos também a taxa percentual em taxa unitária para colocarmos na fórmula.

8,7% a.s. / 6 = 1,45% a.m. / 100 = 0,0145

Converteremos também o tempo que está em anos para meses.

2, 5 anos * 12 = 30 meses.

M = 100 * (1+0,0145) 30

M = 100 * (1,0145) 30

M = 100 * 1,540144M = 154,01J = M – CJ = 154,01-100J = 54,01

Resposta: alternativa d.

31. Um gestor de empresa tem três cotações de preços de fornecedores diferentes, da mesma quantidade de uma determinada matéria-prima, nas seguintes condições de pagamento:

Fornecedor A R$3.180,00 para pagamento à vista

Fornecedor B R$3.200,00 para pagamento em 1 (um) mês

Fornecedor C R$3.300,00 para pagamento em 2 meses

Considerando as condições de pagamento e um custo de oportunidade de 1% (um) ao mês, é mais vantajoso adquirir a matéria-prima:

a) do Fornecedor A. b) do Fornecedor B. c) dos Fornecedores A ou C. d) dos Fornecedores B ou C.

MATEMÁTICA FINANCEIRA – Descontos Compostos.

Fórmula: Va = N/(1+i) n

Va Fornecedor A: 3.180,00

Va Fornecedor B: Va = 3.200,00 / (1+0,01) 1

Va = 3.200,00 / (1,01) 1

Va = 3.200,00 / 1,01

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Va = 3.168,32

Va Fornecedor C: Va = 3.300,00 / (1+0,01) 2

Va = 3.300,00 / (1,01) 2

Va = 3.300,00 / 1,0201Va = 3.234,98

Resposta: alternativa b.

32. A quantidade diária de unidades vendidas do produto X em uma determinada indústria segue uma distribuição normal, com média de 1.000 unidades e desvio padrão de 200 unidades. O gráfico abaixo representa a distribuição normal padrão com média igual a 0 (zero) e desvio-padrão igual a 1 (um), cujas percentagens representam as probabilidades entre os valores de desvio-padrão.

Com base nas informações fornecidas, é CORRETO afirmar que:

a) a probabilidade de a quantidade vendida ficar abaixo de 800 unidades é de 34,13%. b) a probabilidade de a quantidade vendida ficar acima de 1.200 unidades é de 13,6%. c) a probabilidade de a quantidade vendida ficar entre 800 e 1.200 unidades é de 68,26%. d) a probabilidade de a quantidade vendida ficar entre 800 e 1.200 unidades é de 31,74%.

O que você precisa saber nesta questão são as características da curva normal. São elas:

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1) simétrica;2) u - S <= 68,26% <= u +S;3) u - 2S <= 95,44% <= u +2S;4) u - 3S <= 99,74% <= u +3S;

onde: u --> média e S --> desvio padrão.

Dados da questão:

u = 1000 e S = 200, assim:1000 - 200 <= 68,26% <= 1000+200800 <= 68,26% <= 1200A probabilidade de a quantidade vendida ficar entre 800 e 1.200 unidades é de 68,26%.

A "distribuição normal" ou "curva normal" é uma função densidade de probabilidade, a área entre dois pontos representa uma probabilidade de ocorrência. é simétrica em torno da média e essas percentagens de 68,26%, 95,44% e 99,74% são as probabilidades de ocorrência a partir da média proporcionalmente à distancia de 1, 2 e 3 desvios padrões.

Características da curva normal

a. A distribuição normal é completamente determinada por dois parâmetros:Média da população =uDesvio padrão da população = sb. A distribuição é simétrica em relação à média.c. Os valores de média, moda e mediana são iguais.d. A área total sob a curva é igual a 1, ou 100%, com exatos 50% distribuídos àesquerda da média e 50% à sua direita. A área sob a curva normal contida entreé igual au ± 1 s = 68,26%m ± 2 s = 95,44%m ± 3 s = 99,74%

Resposta: alternativa c.

33. Os preços em reais (R$) para uma amostra de equipamentos de som estão indicados na tabela abaixo.

Equipamento 1 2 3 4 5 6 7Preço (R$) 500,00 834,00 470,00 480,00 420,00 440,00 440,00

Com base na amostra, o valor CORRETO da mediana é igual a:

a) R$440,00. b) R$470,00. c) R$512,00. d) R$627,00.

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ESTATÍSTICA: Descrição de Dados: Mediana.

Transformaremos os números da tabela em um rol. Rol: 420, 440, 440, 470, 480, 500, 834

Mediana é o elemento que estiver no meio do conjunto dividindo-o em duas partes iguais.

Resposta: alternativa b.

34. Classifique os métodos de avaliação do Ativo a seguir enumerados, como valor de entrada ou saída:

- Custo Histórico - Valor de Liquidação - Valor Realizável Líquido - Custo Corrente de Reposição

A sequência CORRETA é:

a) entrada, saída, entrada, entrada. b) entrada, saída, saída, entrada. c) saída, entrada, saída, entrada. d) saída, saída, saída, entrada.

TEORIA DA CONTABILIDADE - Reconhecimento e mensuração de ativos.

De acordo com Hendriksen e Breda

“Valores de entrada representa o volume de caixa (...) pago quando um ativo ou seu serviço ingressam na empresa (...). Podem basear-se em trocas passadas, correntes ou futuras esperadas”. “Valores de saída representa o volume de caixa (...) recebido quando um ativo ou seu serviço deixa a empresa”.

Sérgio de Iudícibus em seu livro Teoria da Contabilidade apresenta as alternativas de avaliação de ativos baseadas em valores de entrada e valores de saída classificando-as em:

Valores de entrada: Custo HistóricoCusto Histórico Corrigido Custo Corrente (de reposição) Custo Corrente Corrigido

Valores de saída: Preços Correntes de Venda ou Valores Realizáveis LíquidosEquivalentes Correntes de CaixaValores de Liquidação

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Fluxo de Caixa Descontado

Resposta: alternativa b.

35. Presume-se que a entidade não tem a intenção nem a necessidade de entrar em liquidação, nem reduzir materialmente a escala das suas operações; se tal intenção ou necessidade existir, as demonstrações contábeis têm que ser preparadas numa base diferente e, nesse caso, tal base deverá ser divulgada. A afirmação acima tem por base o Princípio da:

a) Continuidade. b) Oportunidade. c) Prudência. d) Relevância.

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE E NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE - Princípios de Contabilidade: Resolução CFC n.º 750/93 e alterações conforme Resolução n.º 1.282/10.

Art. 5º da Resolução CFC n.º 750/93 “o Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância.”

Resposta: alternativa a.

36. Em relação ao Passivo, julgue os itens abaixo e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

I. Passivos podem decorrer de obrigações formais ou legalmente exigíveis.

II. Existem obrigações que atendem ao conceito de passivo, mas não são reconhecidas por não ser possível mensurá-las de forma confiável.

III. A extinção de um passivo pode ocorrer mediante a prestação de serviços.

Está(ão) CERTO(S) o(s) item(ns):

a) I, II e III. b) I e II, apenas. c) II e III, apenas. d) III, apenas.

TEORIA DA CONTABILIDADE - Reconhecimento e mensuração de passivos.

Pronunciamento Conceitual Básico

Item 60

Uma característica essencial para a existência de um passivo é que a entidade tenha uma obrigação presente. Uma obrigação é um dever ou responsabilidade de agir ou fazer de uma certa maneira. As obrigações podem ser legalmente

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exigíveis em conseqüência de um contrato ou de requisitos estatutários. Esse é normalmente o caso, por exemplo, das contas a pagar por mercadorias e serviços recebidos. Obrigações surgem também de práticas usuais de negócios, usos e costumes e o desejo de manter boas relações comerciais ou agir de maneira eqüitativa. (...)

Item I verdadeiro.

Item 91

Um passivo é reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que uma saída de recursos envolvendo benefícios econômicos seja exigida em liquidação de uma obrigação presente e o valor pelo qual essa liquidação se dará possa ser determinado em bases confiáveis. Na prática, as obrigações contratuais ainda não integralmente cumpridas de forma proporcional (por exemplo, obrigações decorrentes de pedidos de compra de produtos e mercadorias, mas ainda não recebidos) não são geralmente reconhecidas como passivos nas demonstrações contábeis. Contudo, tais obrigações podem enquadrar-se na definição de passivos e, desde que sejam atendidos os critérios de reconhecimento nas circunstâncias específicas, poderão qualificar-se para reconhecimento. Nesses casos, o reconhecimento do passivo exige o reconhecimento dos correspondentes ativo ou despesa.

Item II verdadeiro.

Item 62

A liquidação de uma obrigação presente geralmente implica na utilização, pela entidade, de recursos capazes de gerar benefícios econômicos a fim de satisfazer o direito da outra parte. A extinção de uma obrigação presente pode ocorrer de diversas maneiras, por exemplo, por meio de:(...) (c) prestação de serviços;(...)

Item III verdadeiro.

Resposta: alternativa a.

37. Conforme a legislação vigente que regula o exercício profissional, o contabilista poderá ser penalizado por infração legal ao exercício da profissão. Assinale a opção que NÃO corresponde à penalidade ético-disciplinar aplicável.

a) Advertência pública. b) Advertência reservada. c) Cassação do exercício profissional. d) Suspensão temporária do exercício da profissão.

LEGISLACÃO E ÉTICA PROFISSIONAL - Legislação profissional: A regulamentação profissional do Contabilista: o Decreto-Lei n.º 9.295/46 e sua alteração pela Lei n.º 12.249/10.

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As penalidades aplicáveis ao Contabilista são as seguintes, conforme o art. 27 do Decreto-Lei n.º 9.295/46:

Art. 27 As penalidades ético-disciplinares aplicáveis por infração ao exercício legal da profissão são as seguintes:

a) multa de 1 (uma) a 10 (dez) vezes o valor da anuidade do exercício em curso aos infratores dos arts. 12 e 26 deste Decreto-Lei;

b) multa de 1 (uma) a 10 (dez) vezes aos profissionais e de 2 (duas) a 20 (vinte) vezes o valor da anuidade do exercício em curso às empresas ou a quaisquer organizações contábeis, quando se tratar de infração dos arts. 15 e 20 e seus respectivos parágrafos;

c) multa de 1 (uma) a 5 (cinco) vezes o valor da anuidade do exercício em curso aos infratores de dispositivos não mencionados nas alíneas a e b ou para os quais não haja indicação de penalidade especial;

d) suspensão do exercício da profissão, pelo período de até 2 (dois) anos, aosprofissionais que, dentro do âmbito de sua atuação e no que se referir à parte técnica, forem responsáveis por qualquer falsidade de documentos que assinarem e pelas irregularidades de escrituração praticadas no sentido de fraudar as rendas públicas;

e) suspensão do exercício da profissão, pelo prazo de 6 (seis) meses a 1 (um) ano, ao profissional com comprovada incapacidade técnica no desempenho de suas funções, a critério do Conselho Regional de Contabilidade a que estiver sujeito, facultada, porém, ao interessado a mais ampla defesa;

f) cassação do exercício profissional quando comprovada incapacidade técnica de natureza grave, crime contra a ordem econômica e tributária, produção de falsa prova de qualquer dos requisitos para registro profissional e apropriação indevida de valores de clientes confiados a sua guarda, desde que homologada por 2/3 (dois terços) do Plenário do Tribunal Superior de Ética e Disciplina;

g) advertência reservada, censura reservada e censura pública nos casos previstos no Código de Ética Profissional dos Contabilistas elaborado e aprovado pelos Conselhos Federal e Regionais de Contabilidade, conforme previsão do art. 10 do Decreto-Lei no 1.040, de 21 de outubro de 1969.

Portanto a única que não corresponde à penalidade ético-disciplinar aplicável aos Contabilistas é a advertência pública.

Resposta: alternativa a.

38. Um contabilista, em razão do enquadramento de empresa cliente em regime de tributação simplificado, resolve elaborar a escrituração contábil em regime de caixa. A atitude do contabilista:

a) está em desacordo com os Princípios de Contabilidade e consiste em infração ao disposto no Código de Ética Profissional do Contabilista, qualquer que seja o porte da empresa. b) está em desacordo com os Princípios de Contabilidade, mas não consiste em infração ao disposto no Código de Ética Profissional do Contabilista, qualquer que seja o porte da empresa.

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c) não consiste em infração ao disposto no Código de Ética Profissional do Contabilista e está em conformidade com os Princípios de Contabilidade, caso a empresa em questão seja uma microempresa. d) não consiste em infração ao disposto no Código de Ética Profissional do Contabilista, mas está em desacordo com os Princípios de Contabilidade, caso a empresa em questão seja uma microempresa.

LEGISLACÃO E ÉTICA PROFISSIONAL - A legislação sobre a ética profissional: O Código de Ética Profissional do Contabilista: ordenamentos e punições. As Normas Brasileiras de Contabilidade Profissionais

Código de Ética Profissional do Contabilista

(...)Art. 3º No desempenho de suas funções é vedado ao Profissional da Contabilidade:(...)XIII – aconselhar o cliente ou o empregador contra disposições expressas em lei ou contra os Princípios de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade;(...)XX – executar trabalhos técnicos contábeis sem observância dos Princípios de Contabilidade e das Normas Brasileiras de Contabilidade editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade;(...)

A transgressão do Código de Ética sujeita o infrator às penalidades de advertência, censura reservada e censura pública.

O não cumprimento das Normas Brasileiras de Contabilidade e dos Princípios de Contabilidade (nesse caso o princípio da competência), utilizando um regime contábil diferente do previsto, pode sujeitar o infrator a uma das penalidades previstas no código.

Resposta: alternativa a.

39. Com relação ao comportamento dos profissionais da Contabilidade, analise as situações hipotéticas apresentadas nos itens abaixo e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

I. Um contabilista iniciante contratou um agenciador de serviços para atuar na captação de clientes. Para cada cliente captado, o agenciador irá receber 1% dos honorários acertados.

II. Em razão de sua aposentadoria, o contabilista transferiu seus contratos de serviço para seu genro, também contabilista. Os clientes foram contatados um a um, por telefone, e se manifestaram de acordo com a mudança.

III. Um perito-contador, indicado pelo juiz para atuar em uma questão relativa a uma dissolução de sociedade, recusou-se a assumir o trabalho por não se achar capacitado.

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De acordo com as três situações acima descritas, o comportamento do profissional da Contabilidade está em DESACORDO com os deveres descritos no Código de Ética Profissional do Contabilista nos itens:

a) I, II e III. b) I e II, apenas. c) I, apenas. d) II e III, apenas.

LEGISLACÃO E ÉTICA PROFISSIONAL - A legislação sobre a ética profissional: O Código de Ética Profissional do Contabilista:

O Código de Ética Profissional do ContabilistaArt. 3º No desempenho de suas funções é vedado ao Profissional da Contabilidade:(...)VII – valer-se de agenciador de serviços, mediante participação desse nos honorários a receber;

O item I está em DESACORDO com o código de ética.

Art. 7º O Profissional da Contabilidade poderá transferir o contrato de serviços a seu cargo a outro profissional, com a anuência do cliente, sempre por escrito, de acordo com as normas expedidas pelo Conselho Federal de Contabilidade

O item II está em DESACORDO com o código de ética.

Art. 5º O Contador, quando perito, assistente técnico, auditor ou árbitro, deverá;

I – recusar sua indicação quando reconheça não se achar capacitado em face da especialização requerida;

O item II está de ACORDO com o código de ética.

Resposta: alternativa b.

40. A respeito dos Princípios de Contabilidade, julgue os itens abaixo e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

I. A observância dos Princípios de Contabilidade é obrigatória no exercício da profissão e constitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade.

II. Os ativos avaliados pelo seu valor de liquidação baseiam-se no Princípio da Continuidade, pressupondo que a Entidade continuará em operação no futuro.

III. A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da informação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar a relação entre a oportunidade e a confiabilidade da informação.

Está(ao) CERTO(S) apenas o(s) item(ns):

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a) I e II. b) I e III. c) II. d) III.

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE E NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE - Princípios de Contabilidade: Resolução CFC n.º 750/93 e alterações conforme Resolução n.º 1.282/10.

Art. 1º, § 1º da Resolução CFC n.º 750/93. “a observância dos Princípios de Contabilidade é obrigatória no exercício da profissão e constitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade.”

Item I correto.Art. 5º da Resolução CFC n.º 750/93. “O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância.”

Os ativos avaliados pelo valor de liquidação baseiam-se no princípio da continuidade mas pressupõe que a entidade descontinuará suas operações no futuro.

Item II errado.

Art. 6º, Parágrafo único da Resolução CFC n.º 750/93. “a falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da informação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar a relação entre a oportunidade e a confiabilidade da informação.”

Item III correto.

Resposta: alternativa b.

41. Relacione a situação descrita na primeira coluna com o procedimento a ser adotado na segunda coluna e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

(1)

(2)

(3)

Há obrigação presente que, provavelmente, requer uma saída de recursos.

Há obrigação possível ou obrigação presente que pode requerer, mas provavelmente não irá requerer uma saída de recursos.

Há obrigação possível ou obrigação presente cuja probabilidade de uma saída de recursos é remota.

( )

( )

( )

Nenhuma provisão é reconhecida, mas é exigida divulgação para o passivo contingente.

Nenhuma provisão é reconhecida e nenhuma divulgação é exigida.

A provisão é reconhecida e é exigida divulgação para a provisão.

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A sequência CORRETA é:

a) 2, 3, 1. b) 1, 3, 2. c) 2, 1, 3. d) 1, 2, 3.

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE E NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE – Normas Brasileiras de Contabilidade: Resolução CFC n.º 1.180/09.

A Resolução CFC n.º 1.180/09 (NBC T 19.7) dispõe sobre as regras de provisões, passivos contingentes e ativos contingentes. No apêndice A da referida resolução encontramos:

2ª Coluna do apêndice A

Há obrigação possível ou obrigação presente que pode requerer, mas provavelmente não irá requerer, uma saída de recursos.Nenhuma provisão é reconhecida (item 27).Divulgação é exigida para o passivo contingente (item 86).

(2 da primeira coluna)

3ª Coluna do apêndice A

Há obrigação possível ou obrigação presente cuja probabilidade de uma saída de recursos é remota.Nenhuma provisão é reconhecida (item 27).Nenhuma divulgação é exigida (item 86).

(3 da primeira coluna)

1ª Coluna do apêndice A

Há obrigação presente que provavelmente requer uma saída de recursos.A provisão é reconhecida (item 14).Divulgação é exigida para a provisão (itens 84 e 85).

(1 da primeira coluna)

Seqüência 2, 3,1.

Resposta: alternativa a.

42. A Estrutura Conceitual para Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis estabelece os conceitos que fundamentam a preparação e a apresentação de demonstrações contábeis destinadas a usuários externos.

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Com base nessa observação, julgue os itens a seguir como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE E NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE – Normas Brasileiras de Contabilidade: Resolução CFC n.º 1.121/08.

( )

( )

( )

Estão fora do alcance da Estrutura Conceitual informações financeiras elaboradas para fins exclusivamente fiscais.

RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.121/08 - ESTRUTURA CONCEITUAL – Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis.

6. (...) Estão fora do alcance desta Estrutura Conceitual informações financeiras elaboradas para fins especiais, como, por exemplo, aquelas incluídas em prospectos para lançamentos de ações no mercado e ou elaboradas exclusivamente para fins fiscais. Não obstante, esta Estrutura Conceitual pode ser aplicada na preparação dessas demonstrações para fins especiais, quando as exigências de tais demonstrações o permitirem.

Item verdadeiro.

Uma qualidade essencial das informações apresentadas nas demonstrações contábeis é que elas sejam prontamente entendidas pelos usuários. Por esta razão, informações sobre assuntos complexos devem ser excluídas por serem de difícil entendimento para usuários que não conheçam as particularidades do negócio.

RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.121/08 - ESTRUTURA CONCEITUAL – Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis.

25. Uma qualidade essencial das informações apresentadas nas demonstrações contábeis é que elas sejam prontamente entendidas pelos usuários. Para esse fim, presume-se que os usuários tenham um conhecimento razoável dos negócios, atividades econômicas e contabilidade e a disposição de estudar as informações com razoável diligência. Todavia, informações sobre assuntos complexos que devam ser incluídas nas demonstrações contábeis por causa da sua relevância para as necessidades de tomada de decisão pelos usuários não devem ser excluídas em nenhuma hipótese, inclusive sob o pretexto de que seria difícil para certos usuários as entenderem.

Item falso.

Regime de Competência e Continuidade são apresentados na Estrutura Conceitual para Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis como pressupostos básicos.

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( )

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Pressupostos Básicos

Regime de Competência

22. A fim de atingir seus objetivos, demonstrações contábeis são preparadas conforme o regime contábil de competência. Segundo esse regime, os efeitos das transações e outros eventos são reconhecidos quando ocorrem (e não quando caixa ou outros recursos financeiros são recebidos ou pagos) e são lançados nos registros contábeis e reportados nas demonstrações contábeis dos períodos a que se referem. As demonstrações contábeis preparadas pelo regime de competência informam aos usuários não somente sobre transações passadas envolvendo o pagamento e recebimento de caixa ou outros recursos financeiros, mas também sobre obrigações de pagamento no futuro e sobre recursos que serão recebidos no futuro. Dessa forma, apresentam informações sobre transações passadas e outros eventos que sejam as mais úteis aos usuários na tomada de decisões econômicas. O regime de competência pressupõe a confrontação entre receitas e despesas que é destacada nos itens 95 e 96.

Continuidade

23. As demonstrações contábeis são normalmente preparadas no pressuposto de que a entidade continuará em operação no futuro previsível. Dessa forma, presume-se que a entidade não tem a intenção nem a necessidade de entrar em liquidação, nem reduzir materialmente a escala das suas operações; se tal intenção ou necessidade existir, as demonstrações contábeis têm que ser preparadas numa base diferente e, nesse caso, tal base deverá ser divulgada.

Item verdadeiro.

Compreensibilidade, relevância, confiabilidade e comparabilidade são apresentadas na Estrutura Conceitual para Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis como pressupostos básicos.

RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.121/08 - ESTRUTURA CONCEITUAL – Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis.

Características Qualitativas das Demonstrações Contábeis

24. As características qualitativas são os atributos que tornam as demonstrações contábeis úteis para os usuários. As quatro principais características qualitativas são: compreensibilidade, relevância, confiabilidade e comparabilidade.

Portanto compreensibilidade, relevância, confiabilidade e

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comparabilidade são características qualitativas das demonstrações contábeis e não pressupostos básicos.

Item falso.

A seqüência CORRETA é:

a) F, F, F, F. b) F, F, V, F. c) V, F, V, F. d) V, V, V, F.

Resposta: alternativa c.

43. De acordo com a NBC TA 240 – Responsabilidade do Auditor em Relação a Fraude no Contexto da Auditoria de Demonstrações Contábeis, a fraude é considerada o ato intencional de um ou mais indivíduos da administração, dos responsáveis pela governança, empregados ou terceiros que envolva:

a) a obtenção de vantagem justa ou legal. b) culpa para obtenção de vantagens. c) dolo ou culpa para obtenção de vantagem injusta ou ilegal. d) dolo para obtenção de vantagem injusta ou ilegal.

AUDITORIA CONTÁBIL - Legislação, Normas Técnicas e Profissionais de Auditoria: Normas Brasileiras de Auditoria. Resolução CFC nº. 1.207/09 (NBC TA 240 – Responsabilidade do Auditor em Relação a Fraude, no Contexto da Auditoria de Demonstrações Contábeis).

11. Para efeito desta Norma, os termos abaixo têm os seguintes significados:

Fraude é o ato intencional de um ou mais indivíduos da administração, dos responsáveis pela governança, empregados ou terceiros, que envolva dolo para obtenção de vantagem injusta ou ilegal.

Resposta: alternativa d.

44. De acordo com as Normas Brasileiras de Auditoria convergentes com as Normas Internacionais de Auditoria, o risco de que uma distorção relevante possa ocorrer e não ser evitada, ou detectada e corrigida em tempo hábil por controles internos relacionados é considerado um risco:

a) de controle. b) de detecção. c) inerente. d) inevitável.

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AUDITORIA CONTÁBIL - Legislação, Normas Técnicas e Profissionais de Auditoria: Normas Brasileiras de Auditoria. Resolução CFC nº. 1.202/09 (NBC TA ESTRUTURA CONCEITUAL – Estrutura Conceitual para Trabalhos de Asseguração).

49. Em geral, o risco do trabalho de asseguração pode ser representado pelos seguintes componentes, embora nem todos estes componentes estejam necessariamente presentes ou sejam significativos para todos os trabalhos de asseguração:

(a) o risco de que a informação sobre o objeto contenha distorções relevantes, o que, por sua vez, consiste em:

(i) risco inerente é a suscetibilidade da informação sobre o objeto a uma distorção relevante, pressupondo que não haja controles relacionados; e

(ii) risco de controle é o risco de que uma distorção relevante possa ocorrer e não ser evitada, ou detectada e corrigida, em tempo hábil por controles internos relacionados. Quando o risco de controle é relevante para o objeto, algum risco de controle sempre existirá em decorrência das limitações inerentes ao desenho e à operação do controle interno

Resposta: alternativa a.

45. Uma empresa apresentava um quadro societário de cinco sócios, com as seguintes participações: sócio A: 20%; sócio B: 20%; sócio C: 20%; sócio D: 20%; e sócio E: 20%. O sócio D foi excluído da sociedade pelos demais sócios, os quais arquivaram uma Alteração Contratual na Junta Comercial, na qual constou em uma das cláusulas que os haveres do sócio excluído estariam a sua disposição, cuja apuração de haveres teria sido realizada com base em Balanço Patrimonial Especial. O sócio D ajuizou uma ação de apuração de haveres na qual pediu a avaliação dos bens da sociedade, com base em valores de mercado. O juiz nomeou dois peritos. Para a avaliação dos bens imóveis, foi nomeado um perito engenheiro e para a apuração dos haveres foi nomeado o perito-contador. O trabalho do perito-contador utilizou os dados apresentados pela perícia de engenharia e os valores do Balanço Patrimonial Especial juntados aos autos, para, por fim, elaborar um novo Balanço Patrimonial Ajustado.

O Balanço Patrimonial Especial era assim representado:

Balanço Patrimonial Especial em 31.1.2011ATIVO Ativo Circulante R$ 742.465,53 Caixa R$ 3.466,40 Bancos Conta Movimento R$ 19.360,36 Aplicações R$ 51.656,48 Estoques R$ 124.019,03 Duplicatas a Receber R$ 214.734,00 Adiantamentos R$ 8.728,57 Impostos a Recuperar R$ 35.834,51 Despesas Pagas Antecipadamente R$ 284.666,18 Ativo Não Circulante R$ 1.899.933,61

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Investimentos R$ 14.814,87 Imobilizado R$ 1.884.292,23 Intangível R$ 826,51 Total do Ativo R$ 2.642.399,14 Passivo a Descoberto R$ 389.219,93Capital Social Realizado R$ (121.260,00) Prejuízos Acumulados R$ 510.479,93 Total do Ativo + Passivo a Descoberto R$ 3.031.619,07 PASSIVO Passivo Circulante R$ 2.366.717,69 Fornecedores R$ 1.332.217,17 Empréstimos Bancários R$ 20.000,00 Obrigações Sociais a Recolher R$ 234.200,21 Impostos e Taxas a Recolher R$ 678.683,18 Obrigações Trabalhistas R$ 52.086,21 Provisões R$ 37.324,65 Adiantamento de Clientes R$ 12.206,27 Passivo Não Circulante R$ 664.901,38 Empréstimos de Longo Prazo R$ 451.765,96 Impostos Federais Parcelados R$ 213.135,42 Total do Passivo R$ 3.031.619,07

Os bens imóveis avaliados pela perícia de engenharia foram agrupados conforme a seguir:

DESCRIÇÃO Valor Antes da avaliação

Valor após a avaliação

Ativo Não Circulante R$ 1.899.933,61 R$ 2.456.701,90 Investimentos R$ 14.814,87 R$ 714.944,89 Propriedades para Investimento R$ 13.769,98 R$ 713.900,00 Participações em Sociedade de Crédito R$ 1.044,89 R$ 1.044,89 Imobilizado R$ 1.884.292,23 R$ 1.740.930,50 Máquinas e Equipamentos R$ 1.884.292,23 R$ 1.740.930,50 Intangível R$ 826,51 R$ 826,51 Marcas e Patentes R$ 826,51 R$ 826,51

O perito-contador realizou os ajustes necessários a um novo Balanço Patrimonial, no qual os haveres do sócio excluído ficaram apurados em:

a) R$33.509,67. b) R$167.548.36. c) R$491.340,38. d) R$639.833,49.

PERÍCIA CONTÁBIL - Tipos de Perícia Contábil: Apuração de haveres.

Com a publicação da Lei nº 11.638/2007 que alterou a Lei nº 6.404/76 (fazendo a convergência da contabilidade das S.A.s. brasileiras às Normas Internacionais de Contabilidade), as reavaliações de bens do ativo passaram a ser contabilizadas na conta de ajustes de avaliação patrimonial (do grupo patrimônio líquido) em

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contrapartida com a conta do ativo que registra o bem (art. 182, § 3º, c/c art. 178, § 2º, III ).

Após a avaliação feita pela perícia de engenharia faremos o seguinte lançamento para ajustar o balanço:

Valor após a avaliação – valor antes da avaliação = valor do ajuste2.456.701,90 - 1.899.933,61 = 556.768,29

D – Ativo Não Circulante C – Ajustes de Avaliação Patrimonial .......................................................556.768,29

O valor do patrimônio líquido será:

Ajuste de Avaliação Patrimonial – Passivo a Descoberto = Patrimônio Líquido 556.768,29 - 389.219,93 = 167.548,36

O novo Balanço Patrimonial Ajustado será o seguinte:

ATIVO Ativo Circulante R$ 742.465,53 Ativo Não Circulante R$ 2.456.701,90 Total do Ativo R$ 3.199.167,43 PASSIVO Passivo Circulante R$ 2.366.717,69 Passivo Não Circulante Patrimônio Líquido

R$R$

664.901,38167.548,36

Total do Passivo + Patrimônio Líquido R$ 3.199.167,43 Haveres do sócio excluído: Patrimônio Líquido x % de participação do sócio excluído167.548,36 x 20% = 33.509,67

Resposta: alternativa a.

46. De acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicáveis aos trabalhos de Perícia Contábil, o Laudo Pericial Contábil é:

PERÍCIA CONTÁBIL - Legislação: Legislação profissional vigente sobre a matéria, especialmente as Normas Brasileiras de Perícia Contábil. Resolução CFC nº. 1.243/09 (NBC TP 01 – Perícia Contábil).

a) a indagação e a busca de informações, mediante conhecimento do objeto da perícia solicitada nos autos.

Resolução CFC nº. 1.243/09 (NBC TP 01 – Perícia Contábil)

21. A indagação é a busca de informações mediante entrevista com conhecedores do objeto ou de fato relacionado à perícia.

Item errado.

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b) a investigação e a pesquisa sobre o que está oculto por quaisquer circunstâncias nos autos.

Resolução CFC nº. 1.243/09 (NBC TP 01 – Perícia Contábil)

22. A investigação é a pesquisa que busca trazer ao laudo pericial contábil ou parecer pericial contábil o que está oculto por quaisquer circunstâncias.

Item errado.

c) a peça escrita elaborada pelo perito assistente, na qual ele deve registrar, de forma abrangente, o conteúdo da perícia e particularizar os aspectos e as minudências que envolvam o seu objeto e as buscas de elementos de prova necessários para a conclusão do seu trabalho.

Resolução CFC nº. 1.243/09 (NBC TP 01 – Perícia Contábil)

60. O laudo pericial contábil e o parecer pericial contábil são orientados e conduzidos pelo perito-contador e pelo perito-contador assistente, respectivamente, que adotarão padrão próprio, respeitada a estrutura prevista nesta Norma. Neles devem ser registrados de forma circunstanciada, clara e objetiva, seqüencial e lógica, o objeto da perícia, os estudos e observações realizadas, as diligências executadas para a busca de elementos de prova necessários, a metodologia e critérios adotados, os resultados devidamente fundamentados e as suas conclusões.

Item errado.

d) o documento escrito no qual o perito deve registrar, de forma abrangente, o conteúdo da perícia e particularizar os aspectos e as minudências que envolvam o seu objeto e as buscas de elementos de prova necessários para a conclusão do seu trabalho.

Resolução CFC nº. 1.243/09 (NBC TP 01 – Perícia Contábil)

58. O laudo pericial contábil e o parecer pericial contábil são documentos escritos, nos quais os peritos devem registrar, de forma abrangente, o conteúdo da perícia e particularizar os aspectos e as minudências que envolvam o seu objeto e as buscas de elementos de prova necessários para a conclusão do seu trabalho.(...)60. O laudo pericial contábil e o parecer pericial contábil são orientados e conduzidos pelo perito-contador e pelo perito-contador assistente, respectivamente (...).

Item correto.

Resposta: alternativa d.

47. O auditor realizou uma contagem física no caixa da empresa auditada. Considerando que nessa data o saldo anterior existente era de R$100.000,00 e,

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levando em consideração os eventos após a contagem, o CORRETO valor do saldo final do caixa da empresa é de: Eventos: - Pagamento de duplicata de um determinado fornecedor, efetuado por meio de cheque no valor de R$57.000,00.

- Recebimento de duplicatas em carteira no valor de R$72.000,00, acrescido de juros por atraso de 2%.

- Pagamento em dinheiro de despesas diversas no valor de R$21.900,00.

- Pagamento em dinheiro de serviços terceirizados no valor de R$51.000,00.

a) R$27.100,00. b) R$43.540,00. c) R$100.540,00. d) R$173.440,00.

AUDITORIA CONTÁBIL - Auditoria das Contas Patrimoniais: Auditoria da conta caixa.

Caixa Débitos CréditosSaldo anterior 100.000,00*Rec. duplicatas 73.440,00 173.440,00

21.900,00 Pgtº Despesas51.000,00 Pgtº Serviços72.900,00

100.540,00

*Recebimento de duplicatas acrescido de juros: 72.000,00 x 2% = 1.440,00 72.000,00 + 1.440,00 = 73.440,00

Resposta: alternativa c.

Leia o texto a seguir para responder às questões 48, 49 e 50.As Ciências Contábeis inseridas na sustentabilidade

Rosangela Beckman e Dandara Lima;Colaboraram Fabrício Santos e Maria do Carmo Nóbrega.

Em decorrência do progresso crescente, diversos segmentos da sociedade voltaram suas preocupações para uma esfera de que até bem pouco tempo não se falava muito: a preservação ambiental e o ônus decorrente dessa expansão mundial. Em vista disso, determinados setores da sociedade partiram em busca de estratégias controladoras com a finalidade de que fossem produzidas soluções eficazes para o desenvolvimento sustentável. A Contabilidade, que é uma ciência que tem como objeto de estudo o patrimônio das entidades, enveredou nessa linha social e recoloca-se como uma ferramenta gerencial fundamental com vistas a conferir os encargos decorrentes dos impactos ambientais deflagrados pelas atuais atividades econômicas. Com o objetivo de tornar evidente esse relacionamento entre empresa e meio ambiente, a Contabilidade Socioambiental, autenticada como mais um segmento das Ciências Contábeis, que vem ganhando espaço privilegiado atualmente na sociedade, foi concebida para fornecer informações e interpretações pontuais a empresas, governos e demais usuários a respeito de seu patrimônio ambiental e

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os respectivos efeitos ocasionados pelos danos ao meio ambiente, os quais podem ser mensurados em moeda. (Revista Brasileira de Contabilidade. Maio / junho de 2007 – nº 183, p. 20. Com adaptações.)

48. Segundo o texto, é INCORRETO afirmar que

a) a Contabilidade Socioambiental tem como objeto o relacionamento entre entidade e meio ambiente.

Com o objetivo de tornar evidente esse relacionamento entre empresa e meio ambiente, a Contabilidade Socioambiental...

Item correto.

b) encargos relativos ao impacto ambiental são mensuráveis em moeda.

(...) a Contabilidade Socioambiental, (...) foi concebida para fornecer informações (...) a empresas, governos e demais usuários a respeito de seu patrimônio ambiental e os respectivos efeitos ocasionados pelos danos ao meio ambiente (...) os quais podem ser mensurados em moeda.

Item correto.

c) estratégias de controle ambiental levam ao desenvolvimento sustentável.

Em vista disso, determinados setores da sociedade partiram em busca de estratégias controladoras com a finalidade de que fossem produzidas soluções eficazes para o desenvolvimento sustentável.

Item correto.

d) o progresso mundial implica degradação ambiental.

Em decorrência do progresso crescente, diversos segmentos da sociedade voltaram suas preocupações para uma esfera de que até bem pouco tempo não se falava muito: a preservação ambiental (...).

Item incorreto.

Resposta: alternativa d.

49. No texto, é CORRETA a substituição, sem mudança de sentido, de

a) “até bem pouco tempo” (linha 2) por a bem pouco tempo atrás.

" a " sentido de haver

O verbo “haver” quando é impessoal, ou seja, não possui sujeito, pode ser utilizado em expressões que indicam tempo decorrido.

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Assim, o correto é dizer: “Há bem pouco tempo”.

Item incorreto.

b) “de que fossem produzidas” (linha 5) por de que se produza.

“de que fossem produzidas” = o verbo está no pretérito imperfeito;“de que se produza” = o verbo está no presente.

Item incorreto.

c) “eficazes” (linha 6) por eficientes.

Eficaz : produz efeitos;Eficiente : capacidade de produzir efeitos.

Item incorreto.

d) “Em decorrência” (linha 1) por Como resultado.

Em decorrência = Como resultado.

Item correto.

Resposta: alternativa d.

50. De acordo com o texto, assinale a descrição gramatical INCORRETA.

a) O uso de dois pontos, na linha 3, anuncia a identificação sumária do tema pouco discutido. Item correto.b) Para evitar a repetição do pronome relativo, reescreve-se o enunciado das linhas 7 a 8 da seguinte maneira, sem mudança de sentido: A Contabilidade, ciência que o objeto de estudo é o patrimônio das entidades, enveredou nessa linha social. A Contabilidade, que é uma ciência que tem como objeto de estudo o patrimônio das entidades, enveredou nessa linha social (...)Item incorreto.c) A próclise pronominal em “não se falava muito” (linhas 2 e 3) é o resultado da regra de colocação do pronome átono precedido de palavra de sentido negativo. Item correto.d) A justificativa para o emprego obrigatório da vírgula, em “danos ao meio ambiente, os quais podem ser mensurados em moeda” (linhas 16 e 17), é a natureza explicativa da oração adjetiva. Item correto.

Resposta: alternativa b.

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