Experimentando ciências

8/15/2019 Experimentando ciências

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EXPERIMENTANDOCIÊNCIA

experimentando ciencia - prova9.indd 1experimentando ciencia - prova9.indd 1 19/07/2011 12:40:3419/07/2011 12:40:34


2/340

Vice-Reitor no exercício da Reitoria J C D

Chee de Gabinete C A G

Pró-Reitora de Graduação S Zb P

Pró-Reitora de Pós-Graduação M V C R

Pró-Reitora de Pesquisa M J S M G

Pró-Reitora de Extensão Universitária M A Mx Aúj

Pró-Reitor de Administração R S G Ab R

Secretária Geral M D S P

Universidade Estadual Paulista



3/340

EXPERIMENTANDOCIÊNCIATeorias e Práticas para o Ensino da Biologia

C u l t

u r a

A c a d ê m i c a Lucia Maria Paleari (org.)

Raquel Sanzovo Pires De Campos (org.)Helton Otsuka (org.)

Marina Begali Carvalho (org.)

S P



4/340

©PR G, U E P, 2011.

F f b C G Bb U

Ex ê : b / L M P ... [ .]. – S P :

C Aê : U E P, PR G, .

44 .ISBN 9788579846

. B – E. . P, L M. . C, RqS P . . Ok, H. 4. C, M B.

CDD 57.7

E96

Pró-reitora S Zb P

Secretária S R C

Assessoria Eb Bw SJ B B OK Sü J(C G – NED)

M L S

écnica Bb M MC G SC SE L C LFú M P AG A A PI MJ W G VM E Aúj GM S S SR S A SS Hq CV M S

equipe

REVISÃO ÉCNICA

Drª Cláudia Aparecida Rainho, IB – B, D. G

@bb..b

rª dy de ello ontenegro, IB – B, P ª E D. M [email protected]

Drª Fátima do Rosário Naschenveng Knoll, FC – B, D. Cê B

k@ ..b

r. ilson Luiz Volpato, IB – B, P . A j D. F

@.

r. Helton arlos Delicio, IB – B, Dº [email protected]

Drª Jocelia Grazia, IB – P A, D Z

j@ .b

r. José Vanderlei Menani, FO – Aq, D. F P

@ ..b

rª Luciana Maria Lunardi ampos, IB – B, D. E

@bb..b

M.Sc. Luciana revisan Brunelli, FCA, Lb Bb

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rª Rita . . MaimoniRodella, IB – B, D. Bâ

@bb..b

M.Sc. Viviane Cristina oolo, IB – R C, D. Z

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PROGRAMA DE APOIOÀ PRODUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO

C â

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PR G (PROGRAD)

F E UNESP (FEU), P A à P

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7/340

SUMÁRIO

P 9

1I

2 U b

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4 Cf b: f B 89

5 D

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7 M: 95

8 f 5

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12 7

13 C :

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9/340

PREFÁCIO

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Cê B, E F

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10/340

EXPERIMENTANDO CIÊNCIA10 |

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q “Ex Cê”.

Dra. Edy de Lello Montenegro

P. E I Bê UNESP B



11/340

1INTRODUÇÃOLucia Maria Paleari1

1.1 UM PANORAMA INQUIETANTE E DESAFIADOR

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12/340


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(BERALANFY, 976, CAPRA, 997, ),

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1.2 ENSINO DE CIÊNCIAS E DE BIOLOGIA: CHAMAMENTO E COMPROMISSO

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b (WERHEIN CUNHA, 5), q q ô. U

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(LOVELOCK, 8), q, Cw

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13/340

Introdução | 13

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14/340


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1.3 ENSINO-APRENDIZAGEM: MAIS DO QUE DESAFIOS, OPORTUNIDADES

E 4 f b

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15/340

Introdução | 15

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(M, 5 8) b

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16/340


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D , P E C

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17/340

Introdução | 17

1.4 CONSTRUIR CAMINHOS, UMA PROFUNDA MUDANÇA CONCEITUAL

Q XXI, j

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q , f q q q

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(LEWONIN, ). A , b ,

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bô / , b b

, x, . O caminho se az ao caminhar

(MACHADO, 97) x x q x, q

x x , q b

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18/340


, q E

x (HUCHINSON, 98). N , f

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EHEAD, 6). N `A ê ´, W

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H q q,



19/340

Introdução | 19

. N , , à

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, b b (CARROLL, GRENIER WEAHERBEE, 5; LEWONIN,

BERCZI SZNIVANYI, ).

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, q, b q, ê

x , q .



20/340


1.5 BIBLIOGRAFIA

ABIB, M.L.V. S. “E b ”. Pesquisas em

Ensino de Ciências e Matemática, ., .67, 996.

BERCZI, I. E SZNIVANYI, A.R.M. New ondation o biology: History and progress.

. D : //..b./~b/bb.. –

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BERALANFFY, L. eoria general de los sistemas. Mx: F C E

. 976. .

BIZZO, N. “Ab Cê: – D

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BOHR, N. ísica atômica e conhecimento humano – Ensaios 1932-1957 . R J:

C, 995.

BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais. S E F. B

: MEC/SEF, 998.

CALDWELL, L.K. Between two Worlds – Science, the environmental movement and

policy choice. Cb: Cb U P, 995. 4.

CAPRA, F. Conexões Ocultas. S P: Cx. 96.

CAPRA, F. eia da vida. São Paulo: Cx. 56.

CARROLL, S.B., GRENIER, J.K. & WEAHERBEE, S.D. From DNA to diversity –

molecular genetics and the evolution o animal design. Nw Yk: Bkw P

b, 5.

CARVALHO, A.M. P. DE. & GILP REZ, D. Formação de proessores de ciências: ten-dências e inovações. S P: C E., 995. .

GABRIEL, CARLA GRUZMAN; EIXEIRA, LUIZ ANONIO. “E

bb: x b”. Histó-

ria Ciência e Saúde-Manguinhos, R J, . 6, . , O. 999.

D : . A : 9 Fb. 9. : .59/

S45979998.



21/340

Introdução | 21

HAMBURGER, E.W. MAOS, C. O desa o de ensinar ciências no século XXI . S

P: E U S P, . 4.

HAMBURGER, E.W. A b Cê

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, 98. 49.

MACHADO, A. Pb C XXIX, I. Poesías completas. M: E

C, 997.

MARGULIS, L. O Planeta simbiótico. R j: R, . 7.

MAYR, E. Isto é Biologia. S P: C L, 8. 48.

MAYR, E. Biologia ciência única. S P: C L, 8.66.

MOURA, A.R. . D . b. Cadernos Cedes, .6,

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LEWONIN, R. A tripla hélice. S P: C L, . 8.

OECD. Kw k . P I S A

(PISA) – Ex , . 4.

OECD. S C w’ W. P I

S A (PISA) – Ex , 6. 56.

WERHEIN, J. & DA CUNHA, C. (O.). E ucação cientí ca e esenvo vimento: O

que pensam os cientístas. B: U, 5. 5.

WHIEHEAD, A. N. A ciência e o mundo moderno. S P: P, 6. 64.



23/340

2UMA BREVE HIST RIA DO TEMPO GEOL GICOLuiz E. Anelli

Marcello G. Simões

O

, 4,6 b . P b,

4.6.. ! N, Homo sapiens, .

. S , à

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b .

. USP – I Gê, R L, 56, CEP 5588, S P, SP @.b. U – D Z, IB CP 5, 86897 B, SP [email protected]



24/340


Quadro 1 Medidas usadas para distâncias muito grandes ou muito pequenas

velocidade da luz no vácuo um metro dividido em 1000 partes

99 792 km/s(~300 000 km/s)

000 mm(milimetros)

medida da distância que ela percorre em um ano m milimetro dividido em 1000 partes

~ 9 450 000 000 000 km(9 trilhões e 450 bilhões de quilômetros)

1000 μ(micra)

um micron dividido em 1000 partes

1000 Å(angstrons)

portanto, 1 Å = 0, 000 000 000 1m(10-10 m)

ano-luz angström

(ly – do inglês, light-year) (A)

A , XX,

b , . U x b Ab

ê J U. E b b “A A ”

x bb b

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44.C. E b

b b

.



25/340

Uma breve história do tempo geológico | 25

P 4,6 b

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: H, Aq, P F. O , F, b , q b

. C b

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b

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.1 HADEANO (DO LATIM, HADES, DEUS MITOLÓGICO DO SUBMUNDO) 4,6 – 3,8 BI DE ANOS

O H

(4,6 b) ( ,8 B). N ,

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b .

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,

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26/340


M. O

L. A b L 4, b ,

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x 4,4 b , q

L. E , q j

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. ARQUEANO (DO GREGO, ARKHAIOS, ANTIGO) 3,8 – 2,5BI DE ANOS.

À q bb ,

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27/340


A ,5 b

. A j

b ú:

.

. PROTEROZÓICO (DO GREGO, PROTEROS, PRIMEIRO, E ZOIKOS, ANIMAL) 2,5BI – 542MA.

D E P (,5b – 54M)

. C x

b, xê , q %

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E 6 , Cloudina,

q.



28/340


. ANEROZÓICO (DO GREGO PHANEROS, EVIDENTE, E ZOIKOS, ANIMAL) 542MA ATÉ O PRESENTE.

O E F ú q . É

, , b .N , q ú 54 ,

q ,

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. A ,

. O E F b ê

: P, M C.

2.4.1 Paleozóico (do grego palaios, antigo, e zoikos, animal) 542 – 251Ma

N E P, 54 48 ,

b b xq, bq,

(b, x). S b

q b

. F

x, b q , . F q

b x q ( 5).

O , , â

, b , à

. E

x .

A E P b : Cb, O, S, D, Cb P.

2.4.1.1 Cambriano (do latim Cambria, região norte do País de Gales) 542 – 488Ma.

O P Cb

q. Q

x j x, b,

. E



29/340


Ex Cb. F

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. F , Opabínia,

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C, q

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b, ,

b , qô.

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2.4.1.2 Ordoviciano (do galês, Ordovices, antiga tribo do País de Gales) 488 – 444Ma.

N P O f q ú

. O j q , b. A

b x

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f, , q f.

C , j

P S, Gw. A, ,

b . E q

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2.4.1.3 Siluriano (do galês, Silures, antiga tribo do País de Gales) 444 – 416Ma.

N b

b . F , q x

j b â



30/340


31/340


, x ,

.

2.4.1.5 Carbonífero (idade de grandes depósitos de carvão) 359 – 299Ma.N , q

ú , P. P q ,

q P S, Gw, b

. M

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b , ,

. D Cb , b b .

N , b

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, q (),

, q , ( q,

b ), , (, ,

).



32/340


2.4.1.6 Permiano (do russo, Perm, cidade próxima aos montes Urais) 299 – 251Ma.

A Cb

P P.

M , imetrodonte, b b q , j . C

ú

, P. N B,

, , 6

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.

M . N f

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q . A

x . O b q

Sb ,

x. O b

, , q x. D Ex Cb, q

. E f E P.

2.4.2 Mesozóico (do grego, meso, médio, e zoikos, animal) 251 – 65Ma.

D E M q x

f P. O , q ú , q

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(fx ,



33/340


). N , ,

, , .

P f E M, , ,

, j ( 5). S

, j .

Eb E M

, x , ú

x . ê

E M: , J C.

2.4.2.1 Triássico (do grego, Trias, três; referente a três camadas de rochas que

ocorrem no noroeste da Europa) 251 – 199Ma.

O P P. O

b b x f P

à , ( )

(, , , , ,

). D, q

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.

N f , x , b f

, q E M

. A x . A q

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P , ê q

, b . F

f , j

, Trinaxodon

C, ê

b f E M.



34/340


2.4.2.2 Jurássico (do alemão, Jura, referente às montanhas entre a França e a Suíça)

199 – 145Ma.

N P J b

q j b . O Camarasaurus, Di- plodocus, Stegosaurus e o Brachiosauros . P

, Allosaurus, Car-

notaurus e Ceratosaurus . N ,

b . N f J

P, q

Gw H S,

H N. P , j

. D f J C,

b A S. A

q x .

2.4.2.3 Cretáceo (do latim, creta, referente a calcário) 145 – 65Ma.

D P C,

. A Gw à A S à Á,

O Aâ. A Í, q à Á, ô Á, q

H. O b

, . N

. O

, . N B,

j C A, E C,

.P P C,

ú E M. A x

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P C E M. D q

, yrannosaurus rex ,

, q

.



35/340


O q x

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. U 7 k â G Mx

. O q k â! M

P

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65 , x x.

E f q

q ,

. E j

, A. A ,

E C, , x

b – .

2.4.3 Cenozóico (do grego kainos, recente, zoikos, animal) 65Ma – até o presente.

N E C , ê . N

E, x , q M

. E E b

A H

N.

A E C P, E, O,

M, P, P H, q .

2.4.3.1 Paleoceno (do grego, palaios, antigo, kainos, recente) 65 – 56Ma.

N P, x .

M

. A A S x ,

6 .



36/340


2.4.3.2 Eoceno (do grego, eos, alvorada) 56 – 34Ma.

N E Í Á, q à

H. A , A

A. A q . M q j, , b

b ê .

2.4.3.3 Oligoceno (do grego, oligon, pouco) 34 – 23Ma.

D O q

. b

A . E

,

, . N O,

. N f É,

B Paraphysornis brasiliensis,

, q . S

j b, E

S P.

2.4.3.4 Mioceno (do grego, meion, mais) 23 – 5.3Ma.

N M, A j b

. C, q q

, O P. C

, . N , ,

q bq,

, b .

U M q

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O (x f

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37/340


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H S H C Ab (HCA), b

M. P,

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38/340


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. A ,

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b b.

J H V M,

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P , H Vb q

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, . A ,

b. Eê q

.

F, x H Aq ( Aquatic Ape Hypothesis)

M Aq ( Aquatic Ape Teory ), q

. D ,

q ,

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H b ê

. A

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bx . J

b, x.



39/340


40/340


41/340


42/340


, ,

( b, ,

b ). C

4 5 , q x Homo sapiens , b q . P

q ú ,

q (x. )

. S f E

O x Homo sapiens.

2.4.3.7 Holoceno (do grego, holos, completo) 10 mil anos até o presente

É q ,

q , b

.

A b

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2.4.3.8 Antropoceno (do grego: antropo, humano; ceno, periodo) ano de 1850 até o

presente

F q H ú . . U q,

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43/340


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44/340


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45/340


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2.5 EXPERIMENTANDO UMA IDEIA

2.5.1 Construindo uma linha do tempo geológico

O bj b G

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46/340


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Materiais

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Procedimento Definindo uma escala e os acontecimentos geológicos em uma linha

do tempo

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b.

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b . Sb Presente.S x “U b

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47/340


Presente. S , A – – f

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q Presente, ,8. Rq

b P. D ,

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D , ê b

.

A história da vida na linha do tempo

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b .

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linha do tempo geológico q ê

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.



48/340


Outras atividades interessantes

A “Livro Digital de Paleontologia: a paleonto-

logia na sala de aula” www..b/, S B P b G.

Tabela 1 Relação de eventos biológicos ocorridos ao longo do tempo evolutivo daTerra

Eventos Biológicos empo (anos)

a. Presente (0 anos)

. Mais antigo Homo sapiens con eci o (180 mi anos, ou 0,18 mi ões e anos)

c. Primeiros Austra opit ecus (4 mi ões e anos)

d. Mais antigos fósseis de morcegos (52 milhões de anos)e. Os mais antigos primatas conhecidos (60 milhões de anos)

. Idade em que viveu o Tyrannosaurus rex (62 mi ões e anos)

g. As mais antigas angiospermas (plantas com ores) (130 mi ões e anos)

h. Os mais antigos mamíferos conhecidos (215 milhões de anos)

i. Os primeiros inossauros (228 mi ões e anos)

j. Os primeiros esouros e p antas com sementes (280 mi ões e anos)

k. Os primeiros vertebrados amniotas (330 milhões de anos)

l. Os primeiros peixes (430 milhões de anos)

m. Fósseis do olhelho Burgess (505 mi ões e anos)

n. Interva o a Exp osão Cam riana (535-515 mi ões e anos)

o. A misteriosa fauna de Ediacara (570 milhões de anos)p. Primeiros organismos multicelulares (1,2 bilhões de anos)

q. primeiras cé u as eucariontes (1,85 i ões e anos)

r. surgem as bactérias ciano ícieas otossintetizantes (3,0 i ões e anos)

s. mais antigas evidências visíveis de vida, osestromatólitos

(3,5 bilhões de anos)

. mais antigas evidências químicas de vida (3,8 bilhões de anos)

u. rochas mais antigas conhecidas (4,1 bilhão de anos)

2.6 BIBLIOGRAFIA

CHIARELLI, A. E; PALEARI, L. M. O tempo tem linha? S P: E U,

. .

DAWKINS, R. A Grande História da Evolução. C L: S P,

9. 58.

EHRLICH, P.R.; HOLDREN, J.P.; HOLM, R.W. El hombre y la ecosera. M: E

B , 975. 4.



49/340


FOREY, R. Vida: uma biogra a não-autorizada. R: R J, . 6.

LAMBER, D.; NAISH, D.; WYSE, E. Enciclopédia dos dinossauros e da vida pré-histó-

rica. E C C: S P, 4. 75.

MORGAN, E. Te aquatic Ape hypothesis. S P, 997.4.

EIXEIRA, W.; FAIRCHILD, .R.; AIOLI, F.; OLEDO, M.C.M. (.). Decirando a

erra. C E N: S P, 8. 558.

EINER, J. Planeta erra. S P: M F, 988. 6.

ZALASIEWICZ, J. b. A w w A? SA

oday , . 8 . . 8, .48.



51/340


52/340


O P ê – Palaios =

; on os = ; logos = ” f “ ”. A P

b ê ô

F, G C, f 8 9. ê , ,

, ê b

â.

3.2 O REGISTRO FÓSSIL

O R F j b

, b q q b ,

j, q x . A b

q ê ê

x .5 b . P, b

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b , x,

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b, , ,

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, . E ,

, , f , j

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x , , b b

b. E , 65



53/340

Paleontologia, fósseis e o processo de fossilização | 53

,

x . N,

,

, x , . P ,

q b

, .

M q j j

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, . D q

b , .

3.3 A IMPORTÂNCIA DOS FÓSSEIS

O q P q

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.

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b b

b ,



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P q â ú

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, b x .

3.4 TORNANDO-SE FÓSSIL

O ( bb)

q intrínsecos , ,

à , ex-

trínsecos, q q à ú b

. É tipo de morte q ,

b b q

so-

terramento fnal. D ,

q b f bioestratinomia. A b

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, q q , q q

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55/340


b q j f

, , ,

, . P,

, q .

I x , j, q

. V j ê

q f q

q .

3.5 A ÁRVORE DA VIDA

3.5.1 Os diferentes grupos de seres vivos e suas chances de preservação

O ê : B

A , , Ek,

x, , , , (j f ).

3.5.2 O registro da vida durante o Pré-Cambriano

C , , ,

, , , ,

. D , ê , q

q ( f ). N q

,

Ek.

N q q x

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56/340


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6 ) ú ê b.

A b

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Figura 1 Árvore universal da vida, mostrando os três domínios e o grande número de gruposbiológicos que, aparentemente, poderiam ter deixado restos e/ou vestígios no registro fossilífero.

O E b

b b b



57/340


58/340


Figura 2 Árvore universal da vida, mostrando somente grupos (Reinos) que contém partesesqueléticas rígidas, mineralizadas e, portanto, apresentando maior probabilidade de fossilização.

3.6 MICROSCÓPICOS, UNICELULARES, MAS COM CARAPAÇAS DURAS

3.6.1 O Reino Rhizaria

A R x

x q E F. O q

,

, q (F ). F R,

, x b

54 .

Figura 3 Testas de foraminíferos calcários, provenientes de testemunho de sondagem coletado naporção oeste do Atlântico Sul. Os espécimes têm aproximadamente 20.000 mil anos (Pleistoceno).

A – Uvigerina mediterranea. B – Globobulimina affinis. Fotos: Prof. Dr. Cristiano M. Chiessi(EACH-USP).

3.6.2 O REINO FUNGI

O , b q b ,

b q

b . E , ,



59/340


b j C

b. Eb , , q ,

q

q b . S O S q

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D.

Eb ,

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.

3.7 O REINO ARQUEOPLASTIDA – AS PLANTAS

3.7.1 As algas verdes e vermelhas

A b ,

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E P, b . F b

E F, P Cb, 5

. A q

J , diatomáceas,

ú,

. E b P C q

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ú , , x q

.

3.7.2 PLANTAS TERRESTRES



60/340


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( 5).

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,

. C , x

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.

3.7.3 Pólens e esporos

A q x x ,

q , , . E

j

b

à :

(F 4). R

bâ esporopolenina, S,

, x G A,

. C f

.



61/340


Figura 4 Imagens de palinomorfos da Bacia do Paraná: Cicatrico sisporites - esporo de Filicopsida,Cretáceo, Bacia do Paraná, Formação Bauru (A); Lundbladispora braziliensis – Imagem em

microscopia óptica de tétrade de esporo de Lycopsida do Permiano, Bacia do Paraná, Formação RioBonito (B); Gnetacea pollenites – Imagem em microscopia óptica de grão de pólen de Gimnosperma

do Cretáceo, Bacia do Paraná, Formação Bauru (C); Lundbladispora braziliensis – Imagem emmicroscopia óptica de grão de pólen de Gimnosperma do Permiano, Bacia do Paraná, Formação Irati

(D). Fotos do Laboratório de Palinologia Marleni Marques Toigo, da Universidade Federal do RioGrande do Sul, gentilmente cedidas por seu coordenador Prof. Dr. Paulo Alves de Souza.

3.8 O REINO ANIMALIA

F , ,

q x . Eb x

ê q j x b

, 5 , Cb,



62/340


q x ,

, , .

N , 5 (F)

, q , , j, q

, . Ob b bx.

Tabela 1 Filos viventes do Reino Animalia (Metazoa) e características conhecidas dasua presença no registro fossilífero Fanerozóico.

Filos sem registro fóssil= 10

Filos com registro pontual= 8

Filos com raros registros= 9

Filos com vasto registro= 8

Sem partes duras Sem partes duras Sem partes duras Com partes durasOrt onecti a Nemertea Ctenop ora Pori era

Rhombozoa ntoprocta Platyhelminthes Cnidaria

Gastrotricha Annelida Rotifera Mollusca

Gnathostomulida Echiura Priapulida Arthropoda

Monoblastozoa Sipuncula Nematoda Brachiopoda

Kinor ync a Pogonop ora Tar igra a Bryozoa

Vestimentifera Pentastomida Onycophora Echinodermata

Loricifera Phoronida Chaetognatha Chordata

Acanthocephala HemichordataNematomorpra

D 5 f , x 8

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. N , f f, b

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63/340


64/340


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A , b j b

, ,

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,

q . E



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66/340


3.10.1 O início do processo: morte e necrólise

A q, , , , ,

, q q j . O , q j ê

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67/340


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, j, esqueletonização. Sb

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, ( b

) , , x f ( ). D ,

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q x q â.

P b x x

f .



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3.10.2 Bioestratinomia – da morte ao sepultamento

Bioestratinomia b Taonomia q

, . A b q

b . P,

q ê b

. P, x,

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, , q

j b. A

.

Sobre os continentes

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f. S b b b j

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b ê ú, b ,

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b , , q

,

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69/340


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71/340


72/340


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Os invertebrados

N , b q

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73/340


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.

P x, O Peripatus

E , , b E B. A j

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, j , b f

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q b

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q assinaturas taonômicas

b

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3.11.4 Recobrimento por sedimentos clásticos ou siliciclásticos

E (

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q, , j b, b

.

3.11.5 A história continua: a diagênese ou litificação

C ,

â . C , (

). D , ,

( b , )

b ,

. C, q f

q,

, b ,



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81/340


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b b

. O q

.

O • Conservação Total q (Ab, C)

(criopreservação).

3.2 A PROVA FINAL

A q ê b q “ ”

, b,

b, q ,

, bô , f, . N q

(b)

b ( b) (

, b), q ,

q (b). P,

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A , â

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, x. J H , q



83/340


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. A , ,

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, ô ú.

3.3 PRESERVAÇÃO EXCEPCIONAL: FÓSSIL-LAGERSTÄTTEN

O ossi - agerstätten

“ q , à q q,

ú ”. Q

x, b : (Konzentrat-lagerstätten) b- (Kon-

servat-lagerstätten). O ä

j f

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O Konservat-lagerstätten , ,

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84/340


, b f.

I b q Konservat-lagerstätten

, in

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, bâ â (e.g., q)

q , q

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N B, F S (C),

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b , x lagerstätten. Ex x , F S M (

), B P, E R G S

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(bb) q q

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C b, x, q ,

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N ê q

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Materiais

B , â •

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;•

5 (x, .), ( ).•P b x ;

.•

Procedimento

I , j,

. D , .P , (

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. F , b / b

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. C , b

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, , 4 . N b b,

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Q ? P , , q ? H (

, )? O q ê

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89/340

4CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA:DESAFIOS NA HISTÓRIA DA BIOLOGIA

Felipe A. P. L. Costa1

Marinês Eiterer

Lucia Maria Paleari

4.1 INTRODUÇÃO

Q j , b, b ,

f, , ? Sb q

b q bj.

j b b q q

, j ,

q . S ,

; b ,

q ;

; j

, ; .O q b , qq q

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, j bj j

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j j , ‘

’. , ‘ ’,

. P, q , q q

, f .

O f b hierárquico. D q

f q q

. B; @.. B; @.. U – D E, IB CP 5, 86897 B, SP @bb..b



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, ê – , ê

b q ê b . O

q b b b

f. P x, j b , ,

b .

E f . B , x

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j b . E ,

xê f f b

, b

bb. O bb ô . A

f ú, f q

, b f ,

.

D , f j,

f , b , b

f .

4.2 DA EXPERIÊNCIA PRÁTICA À CIÊNCIA DA CLASSIFICAÇÃO

N b b q ;

, b . A f

, , , ,

q q .

Aq q , , q ,q q q

f.

E , q b ( ),

bê

q b .

A q q

. C x



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95/340

Classificação biológica: desafios na história da Biologia | 95

A f q

f :

P (, P)E (b S)

L

Lê

H (b H)

M

P

M, N M

C

Cb, bb V M

S

Gb

G

4.6 OS REINOS DA VIDA

N A, bj f

ê ‘’: , . E

. O L f

: . A, q b ,

b .

A q b ,

9. F q f b

, q

. D ,

f, b b b

5. P , LEWIN (999).



96/340


97/340


C f, Wk

j (.., MARGULIS SCHWARZ, ). N q ,

b :

) I Prokaryota: ( ú, b );

q b.

R .• Bacteria (M): , à ô;

(q ) ;

, j j :

Pb: b qf;•

b b

; α (), β (b), γ (), (), ε ()

b.

B b: b•

,

f; q b (f Cb),

(Cb) (Cx).

F : C, S, B Fb.•

b) I Eukaryota: (ú ,

b );

q b.

R .• Protoctista (P): , à

ô, ; () ;

6 , j

f. A f f ê ; , ,

xô q

b. E , b

, P:

6. V , : HICKMAN . (4), RAVEN . (7), RUPPER . (5) ORORA . (6); , q P b , C P, CAVALIERSMIH (4).



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G . P f ; •

‘’, j b

f, b: b S (f Ab

C) B (f C, F, R,Lk, P, E, M, M, C,

H).

G . P f, •

f c), ; b

‘’, j b f, b:

b C (f C) Cb (f O,

P, O H).

R .• Animalia: ; ; ,

, j f. E ,

f :

· G . F P· G . F P· G . E: ;

f.· .. F C. D b.

.. b. ê b (

, ); f.

· ... F C. S (b).· ... B. S b ( );; 9 f.

) P. B à b; j b 6 f, b: L

(6 f, P, M

A) E ( f, N A

).

b) D. B â; ê f

(H, E C).



99/340


100/340


.. F R: 46 ,

,

· G . V: ‘ ’; ;

; f, b .

.. F C: 7 , q.

.. Ebf: b.

.. A (6 ): bf q;

6 , j ê f (H,

A B).

... ( ): bf q.

) qf ; , j

q f (L, S, P P

).

b) qf ; , j

b f, b: G (

; q f: C, Gk, C

G) A (f A,

ô 9 ô).

4.7 BIODIVERSIDADE ANINHADA

E q xô, ê,

. I q

(‘’) . E

j : A b q q (F ).

E b :

f, q

. O

q , q

ê q – xô

, b, b, b, b .



101/340


Figura 3 Tamanho relativo dos cinco reinos (legenda à direita), levando em conta o número deespécies conhecidas. Observe que quase 3/4 de todas as espécies conhecidas pertencem ao reino

Animalia (ver texto para detalhes).

M j x

q b ú ,

x ê ú f

(.., PURVIS & HECOR ). A ô,

, q à x x

: b , x

,

x – .., ‘ ’ x

, x

, b ( VALENINE 985; ZIM

MER ). N f , q f

b xô q

: f

– .., () –

; , , f ‘ ’,

b especiação x.

Animalia1 232

000

lantae350

00

Bacteria10

000Protoctista

60 000

Fungi55

00



102/340


4.8 EVITANDO ERROS E MAL-ENTENDIDOS CONCEITUAIS

A q , ‘’ ‘f

’ ô , , . E Rw () b :

Sistemática• . Cê q

. I x f

).

Taxonomia• . P q f

. O f – ‘

j’ – x (j) ().

Classifcação• . A

. N ,

:

q f .

Identifcação• . A f, b q

[V “Ex ”]. O

x q q

f .Cladística• . M

, f

. O

( ,

k, q f ‘’), q x

.

4.9 O TRICENTENÁRIO DE LINEU

O C L (C L, C

L L), b q

, 7.

L /5/77, j Rå, S. Q

, Sb. F N



103/340


I (674748) C B (6887),

ê ( ê ). O

, , b . C

b , N q , ‘’ (ilia odorata), .

N I L. E 757, b,

C b S, A Fk

(777), C L.

E , L ê

â. F Växjö, , x

, . E, , à

. A , ,

b ê , , J S R

(68476), , q à . F R

q j L f J P

(65678) Sb V (6697)

b ( 5). E

q b x,

.L U L,

U U. Eq ,

b . E 79, ,

Praeludia Sponsaliorum Plantarum. O , q ,

úb b x .

P , L : H

, f ê (7578). N , bâ H B (66878). B

j b q x S, q Sys-

tema Naturae (b b f ,

j ), Fundamenta Botanica Genera

Plantarum.

E 75, H, b U

Hwjk, b . A ê H,



104/340


I F, J. D

à S, b E. E 74,

U U.

L . A q, q b

. A ú

, q x,

. E j, x

– ‘’, – q

.

7 x , q

x b. D , D S B

, 768. E : A A (7587), A S

(7488), A B (74677, x), A R

M (79785), C Fk A (776, x),

C P Tb (7488), C äö (7746,

x), D R (7579), D S (778),

Fk Hq (775, x), Gö R (79

778), J P Fk (7774, x), O (7875), P K (76779), P Lö (79756, x),

P Obk (785) P Fkå, (776, x).

C x, L

b ê (.., Kalmia, orenia, Osbeckia).

A L b,

(), .

A , bâ , q ú . C b J

R (675),

; ; b

b , f, bâ

. A ,

– , bâ

.



105/340


106/340


A 9, b , 6

q j , b xê

. A f ,

b M, 869, b q q ‘b P E

Q’.

N b M

q (j ) ú

ô (j ), x

.

A ,

q , b

b xê , q

(SRAHERN, ; OLEN

INO, 997). E f

q, b, q j

9 (

b) f ( b b)

U I Q P A ( : //www../wb//__C).

S ( A) b ,

, x, , . D q M

ô, , q,

: b , b . A

, b , q x

7 ( 7A): ( x: AKINS, 996).

O x b, ,

,

, E M. A ,

b q, ff , b b

, b “O M”,

‘G q: A ê ’, V E (:



107/340


108/340


. A ...............................................................................................

’. A .................................................................................... A

. A ................................................

’. A ..........................................I B. I (> ), b ............I C

’. I q (< ), b ........ I D

4.10.2.2 Concretizando a ideia

Materiais

5 bj ‘’, ( , •

x)

•

•

•

Procedimentos

Ob bj , ( , q ú ).

A q. P x,

,

q –

. D , ‘

’, b q

. (F , .) A ‘ ’ b,

x, b ‘b’ ‘’; , b

b ‘’ ‘b’, .

F b bj q .

C ,

q b. R ,

b .



109/340


A q q à

bj. E , q q

f bj, ú

q.

4.11 BIBLIOGRAFIA

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CAVALIERSMIH, . “O x k ”. Proceedings o the Royal Society o

London (B), .7, .56. 4.

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gem uncional-evolutiva, 7 . S P: R, 5. 45.

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VALENINE, J. Phanerozoic diversity patterns. P & S F: P

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WILSON, D. E.; REEDER, D. M. Mammals species o the world: a taxonomic and geo-

graphic reerence, . B: J Hk U P, 5. 4.

ZIMMER, C. O livro de ouro da evolução. R J: E, . 598 .



110/340


4.12 PARA SABER MAIS

b ( ê): D : . A : , .

OLENINO, MARIO; ROCHAFILHO, ROMEU C. & CHAGAS, A P.

A f q”.

Química Nova . , . 7, 997. D : .

A : , ).



111/340

5DA FLOR AO FRUTOElza Guimarães

Silvia Rodrigues Machado

P x , , ,

.Johann Wolgang von Goethe (76).

C ? E q

? C ? C

? D q

?

A , x f /q

b. N ú 55 , ê

ô b,

, M, x (Vj C ).

O x q

bx . P, , q ; x

, q x x;

;

, , .

E q ,

j, /q b.

C x, q . A,

b b , b

f, ,

b .

. U – D Bâ, IB CP 5, 86897 B, SP @bb..b. U – D Bâ, IB CP 5, 86897 B, SP @bb..b



112/340


5.1 A ORIGEM E A EVOLUÇÃO DAS FLORES E FRUTOS

5.1.1 A trajetória das plantas: do surgimento na água à ocupação dos continentes

A ê ,

q j . O

4,5 b ê

, ,5 b .

A q

q C Dw, 87, q “

q ”. A , Ak O,

, ô 9, q â b

â, â

, à (b ).

E x

, . E,

( heteros = ; trophos = ), j,

x b . S q à q

, â q x.

q ,

x, â

. E ( au o ; trophos

), q

â,

b q (RAVEN et al ., ).O b

xê (O ) b ,

x b, q

,4 b .

A

, xê,

x b bâ.



113/340


114/340


A , ,

q b q

b . E

q fx,

, q , , à ,

. O b

q x

, q ,

ô.

A , q

b ,

, . A,

q fô,

f , q

, .

E,

q q

b . O à

. N

f (esperma = ; to = ), b fx

q b,

, q

(RAVEN et al ., ; KA

RASAWA, 9).

5.2 A EVOLUÇÃO DA SEMENTE

A

â f , à

bê. E

b . A ,



115/340


116/340


A , ‘

’ (NEPI, 9), j, , q

f ,

b (WILLIS MCELWAIN, ).R (f)

f, q

, (angeion = , ; perma =

) q

( gymnos = ; sperma = ) (RAVEN et al ., ).

Figura 2 Sementes em corte longitudinal: (A) Família Araucariaceae (gimnosperma); (B) FamíliaEuphorbiaceae (angiosperma).

U ,

b, () ,

b F . Eb

,

, j

x .

E à

, q , b b ,

j q , j



117/340

Da flor ao fruto | 117

b b, q b

. A ,

b

, , .

5.3 ORIGEM E EVOLUÇÃO DA FLOR

A f Cb C ( b )

b

, x , q b

. M, f

,

ú q x. A

, q,

j , . E

C q

(KARASAWA, 9).A, q

: x

( ) (

) .

, bx, ,

(F ).



118/340


Figura 3 Organização de uma flor completa (presença de quatro verticilos: androceu, gineceu,cálice e corola)

5.4 A NATUREZA DA FLOR

C P Y 979, b, Te polli-

nation o owers, q f.

M q j f q

q q b

q b , ,

bâ, q

b .

D b

C B (98). A , ‘A

teoria da metamorose’ . E

, f J W G



119/340


, 79. S ,

, , , f, .

E , ú, b

x. E b ,

, jf G. A,

f, à

b. E , loma, , x

, q, , f à

(f), q

, , ( F

), (f), q (f)

b (f), j, q

(F Q, 95). A, , ,

f à .

A , à G, P,

949, (onto = , ; genia =

). S q ‘A ( )

n o ’. N , meristemas ( b, q ) ê

: anel inicial zona apical . O

à à q

(f), à

,

. C b

q b ê,

à , .

A, b q

ê, à ú

. O , ,

ê , q x

(MEYER et al ., 4)



120/340


O x , ú, q

f b , q

f (GUÉDES, 979).

O ê f , q

. N

heterotróca, j, q

, V (979)

“” . Eb,

, j

.

5.5 CONSTITUIÇÃO DE UMA FLOR

U , , q q verticilos

, , , , (F ).

N , verticilo , j

q x ê . E,

f x , , à , f

. M,

F Q (95), q j

, q ,

, , .

S , cíclicas (F ). Q

, acíclicas q

j emicíclicas.

A ê q C (b )

, ô,

. N C

j b b ,



121/340


â f ,

( Kw, 9

ê).

Eb x , , F

. E x , ,

x, , ; ,

, ‘’, ,

, q , ,

‘’, ‘’ ‘’ q,

.

O x, , b

verticilos protetores. Q q

, , ê, b

perianto heteroclamídea (heteros = ; clamidos

= ) (F 4A) , q , j

b perigônio tépalas,

. N homocla-

mídea (.: homos = ; clamidos = ) (F 4B). S onoclamídea (. mono = ú; clamidos

= ) aclamídea

( a = ; clamidos = ).

I x

q , , b

verticilos reprodutores (F ).

E bâ, x or , , . P ou q

or unissexual ou or impereita),

(or monoclamídea),

(or aclamídea),

(FON QUER, 95).

A q ,

ê q f



122/340


ú ; ú

x ; ;

. A , ê

(. actino = ; mora = – j q , q

) (F 5A) b (. zigo

= ; mora = – q , q

) (F 5B) (RAVEN e al ., ).

Figura 4 A. Flores heteroclamídeas, família Bignoniaceae. B. Flores homoclamídeas, famíliaVelloziaceae

Figura 5 ipos de simetria floral. A. Flor actinomorfa de Passifloraceae. B. Flor zigomorfa deBignoniaceae.



123/340


A q ê

f, (

f), q

. E b 8, H b q q

q f .

O , b Science 9

R b, q j

f . O

, M, “” (M),

,

, , q x.

S N et al . (9), q b

, b

, j M.

A q R b (9) xq

q

f. A , q

, q x b . A q , E

M b x q

(OLLERON COULHARD, 9).

5.6 A POLINIZAÇÃO

E 966 q , Te principles o pollination ecology ,

K F, q ê L Pj,

q ê. S

ê : () b ‘’ ,

() ê , () q

b ,

.



124/340


E x , q . U

f ô

. H

q . E ê ,q , ê ,

b . N B, bâ,

ê ô.

F Pj (979) f q ,

,

, q ,

, , q

f. E j

b b “ ”.

D b

, F Pj (979) q “

f q todas ,

q , q

”. A , b

f , q q q f

. U b C H

996.

E b q x

, , q f

. M B (6),

x, f q b,, ê b b

, b q

ê b ,

q b q

, à f

.



125/340


5.7 POR QUE OS ANIMAIS PROCURAM AS FLORES?

O q ê

(F 6A, EF), ú, , (F 6CD, AB). M

,

(F 6E) , ,

, à

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Experimentando ciências