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Final Cut Pro HD 7 – Apostila de Treinamento - 1 Centro de Treinamento Digital - CTD Final Cut Pro HD 7 FINAL CUT PRO HD 7 Versão 2.00

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Índice

Unidade 1 - Fundamentos de Vídeo

Capítulo 1 – Conceito de Sinal de Vídeo 05 Capítulo 1.1 – Vídeo Analógico X Vídeo Digital 06

Capítulo 1.2 – Sinais de Vídeo 07 Capítulo 1.3 – Sistemas de Vídeo 08 Capítulo 1.4 – Formatos de Vídeo 11 Capítulo 1.5 – Formatos Existentes de CDs/DVDs 15 Capítulo 1.6 – Aspect Ratio 25 Capítulo 1.7 – Frame Rate 29 Capítulo 1.8 – Gop 31

Unidade 2 - Iniciando o Final Cut Pro HD

Capítulo 2 – A Interface do Final Cut Pro HD 38 Capítulo 2.1 – A Timeline 46 Capítulo 2.2 – Timecode 58 Capítulo 2.3 – Droped Frame 59 Capitulo 2.4 – Modos de Visualização 61 Capítulo 2.5 – Identificando Elementos do Projeto 62

Unidade 3 – Preparando o Final Cut HD Para Edição

Capítulo 3 – Ajustando o Final Cut Pro HD 64 Capítulo 3.1 – Ajustes Iniciais 64 Capítulo 3.2 – User Preferences 66 Capítulo 3.3 – System Settings 71 Capítulo 3.4 – Áudio/Vídeo Settings 73

Unidade 4 – Menus, Atalhos de Comandos e Controles

Capítulo 4 – Menus, Atalhos de comandos e Controles 82 Capítulo 4.1 – Atalhos de Teclados 82 Capítulo 4.2 – Atalhos de Menu 82 Capítulo 4.3 – Controles de Playback do Viewer e Canvas 84 Capítulo 4.4 – Controles de Cabeça (Playhead) 85 Capítulo 4.5 – Controles de Marcação 86 Capítulo 4.6 – Controles da Timeline 87 Capítulo 4.7 – Gerenciando Arquivos e Projetos 88

Unidade 5 – Capturando e Importando Vídeos

Capítulo 5 – Capturando e Importando Vídeos 91 Capítulo 5.1 – Aquisição de vídeos 92 Capítulo 5.2 – Log and Capture 93 Capítulo 5.3 – Conhecendo a Interface do Log and Capture 95 Capítulo 5.4 – Clipe Settings 99 Capítulo 5.5 – Capture Settings 101 Capítulo 5.6 – Importando e Exportando Batch List 101 Capítulo 5.7 – Importando Arquivos 106

Unidade 6 – Editando Com o Final Cut Pro HD

Capítulo 6 – Editando Com o Final Cut Pro HD 109 Capítulo 6.1 – O que é Clipe? 109

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Capítulo 6.2 – O que é Sequence? 110 Capítulo 6.3 – O que é Bin? 110 Capítulo 6.4 – O que é Project? 110 Capítulo 6.5 – Editando a Partir da Interface Gráfica 111 Capítulo 6.5 – Trabalhando Com Clipes e o Viewer 112 Capítulo 6.6 – Modificando Clipes e Sequences 117

Unidade 7 – Geradores, Transições e Efeitos

Capítulo 7 – Geradores, Transições e Efeitos 120 Capítulo 7.1 – Render 120 Capítulo 7.2 – Tipos de Render 121 Capítulo 7.3 – Gerenciando os Arquivos de Render 122 Capítulo 7.4 – Inserindo Transições 122 Capítulo 7.5 – Localizando e Escolhendo a Transição 124 Capítulo 7.6 – Ajustando as Transições 126

Unidade 8 – Movimentos e Animação

Capítulo 8 – Movimentos e Animação 128 Capítulo 8.1 – Criando Movimento no Canvas 128 Capítulo 8.2 – Movimento ao Longo do Tempo 132 Capítulo 8.3 – Keyframes e Timeline 132 Capítulo 8.4 – Usando Keyframes 133

UNIDADE 09 - Storage

Capítulo 9 - Determinando o seu disco rígido de armazenamento 137 Capítulo 9.1 – Determinar o espaço o quanto você precisa 138

UNIDADE 10 - Log Transfer

Capítulo 10 - Transferir várias mídias 141 Capítulo 10.1 – Escolhendo Scratch Disk e Log no Bin 142 Capítulo 10.2 – Escolhendo um codec 144 Capítulo 10.3 – Colocar Clipes na Fila de Transferência 145 Capítulo 10.4 – Transferir mídias baseada com os Cartões P2 145

Unidade 11 - Usando Markers

Capítulo 11 - Usando Markers 147 Capítulo 11.1 – O que você pode fazer com marcadores? 147 Capítulo 11.2 – Marcador de Cores 148 Capítulo 11.3 – Exportar Marcadores com o QuickTime Movies 150

Unidade 12 - Timecode Capítulo 12 - Timecode 153

Capítulo 12.1- Timecode na Viewer 153

Capítulo 12.2- Modificando Timecode em arquivos de mídia 153

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Unidade 13 - Multicâmera Capítulo 13 – Multicâmera 157

Capítulo 13.1- Preparando Clipes para ser usado como Multiclipe Ângulos 158 Unidade 14 - Mixagem de áudio Capítulo 14 – Mixagem de Audio 163 Unidade 15 - Speed Capítulo 15 – Speed 166 Capítulo 15.1- Alterar a velocidade Clipe 166 Unidade 16 – ProRes Codecs Capítulo 16 – ProRes Codecs 174 Capítulo15.1- Qual sequência Preset 180 Unidade 17 – Media Manager Capítulo 17 – – Media Manager 185 Unidade 18 – Share

Capítulo 18.1 - Exportar para Apple TV, iPhone e iPod 193 Capítulo 18.2 – Blue_ray 193 Capítulo 18.3 – DVD 195 Capítulo 18.4– MobileMe 196 Capítulo 18.5 – Youtube 197 Capítulo 18.6 – Apple ProRes QuickTime H.264 198

Unidade 19 – EDL

Capítulo 19. O que é EDL 203 Capítulo 19.1 – Trabalhando o EDL 203

Unidade 20 – Exercícios 204

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Unidade 1 – Fundamentos de Vídeo O que será visto nessa Unidade?

• Conceito de Sinal de Vídeo • Vídeo Analógico X Vídeo Digital • Sinais de Vídeo – Componente, Composto e Radio Frequence • Sistemas de Vídeo – NTSC, PAL e SECAM • Formatos de Vídeo • Aspect Ratio • Frame Rate • Gop

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Capítulo 1 – Conceito de Sinal de Vídeo

Durante suas férias, você passa por um local muito bonito e fica encantado, e por que não guardar para sempre esse momento? Com uma câmera de filmar em mãos, você começa a gravar tudo; o que fica gravado na fita, ou de maneira analógica ou digital, ao tentar reproduzir de maneira mais fiel possível o que você observou no LCD da filmadora: é o sinal de vídeo .

Tudo começa com um processo eletrônico que "lê" o que as lentes da câmera estão projetando na superfície do CCD, abreviatura para Charge Coupled Device , o dispositivo que "enxerga" o que a câmera vê e que poderíamos comparar com a retina do olho humano. Logo atrás da retina, células especiais percebem a presença das cores e da luminosidade, convertem essas informações em impulsos elétricos e as enviam, através dos nervos (os nossos "fios"), até o cérebro. Cabe a ele interpretar esses sinais e entender aquela imagem de ponta-cabeça (como sabemos da óptica, as lentes projetam imagens invertidas tanto na câmera como no olho) como a representação da realidade que nos cerca.

Na câmera, o CCD é composto por um mosaico de células fotoelétricas sensíveis à luz. Essas células microscópicas são dispostas em linhas e colunas, como em uma tabela. A imagem projetada sobre essa grade de células fica fragmentada: cada fragmento representando um determinado trecho da imagem recebe o nome de pixel. Ressa ler esses pixels todos e armazenar essas informações de alguma forma que elas possam, mais tarde, ser novamente transformadas em imagem em nossos aparelhos de TV.

Nossos olhos percebem, de maneira diferenciada, a luminosidade (alternância claro-escuro) e as cores. O mesmo ocorre durante a leitura do CCD. As células fotoelétricas ali dispostas somente percebem as variações de claro-escuro, não as cores. Para obtê-las, algumas técnicas são utilizadas, como recobri-las alternadamente com filtros coloridos nas cores RGB (Red, Green, Blue) ou, então, utilizar três CCDs, cada um especificamente para uma das cores RGB. Seja de uma forma ou outra, as informações obtidas de cada pixel são seu grau de luminosidade e sua tonalidade de cor.

Os pixels no CCD vão sendo lidos linha a linha, da esquerda para a direita e de cima para baixo. O resultado dessa leitura é uma sequência de valores de luminosidade e uma sequência de valores de tonalidades de cor. A primeira sequência constitui a parte do sinal de vídeo denominada luminância – não tem cor, forma uma imagem em P&B. A segunda sequência constitui a parte do sinal de vídeo correspondente à cor, formada por três sinais independentes, um vermelho, um verde e outro azul (RGB). Temos, então, a câmera apontada para aquela paisagem maravilhosa e quatro sinais sendo gerados continuamente, um de luminosidade e três sinais de cor. Capítulo 1.1 – Vídeo Analógico X Vídeo Digital Vídeo Analógico

O sinal de vídeo é gerado a partir da leitura sequencial, da esquerda para a direita e de cima para baixo, da intensidade da voltagem de cada ponto do chip sensor (CCD), onde a imagem é projetada através das lentes da câmera. Quanto maior a intensidade de luz em determinado ponto, maior a voltagem produzida pelo mesmo.

Esses sinais descrevem as características das ondas eletromagnéticas conforme as suas propriedades de frequência (Hue) – que definem as distâncias entre cada pico das ondas, Amplitude (Saturation) – que definem a altura ou intensidades das ondas e quantidade (Brightnes) de radiação de cada uma das cores primárias da luz, que são Vermelho (RED), Verde(GREEN) e Azul (BLUE) – RGB. Dessas características, são, ainda, analisados o conjunto resultante das radiações que identificam a variação de luminosidade, variação tonal, contraste etc. As várias formas de codificar esses sinais com base na forma como são manipulados os sinais.

O processo de gravação / transmissão de sinais elétricos é sempre sujeito a várias interferências e perdas, que aumentam e se propagam quando o mesmo é copiado de um meio a outro (degradação da imagem).

Essas degradações podem ocorrer com muita intensidade a partir de eventuais danos que os “meios” podem proporcionar. Fungos e oxidação das fitas, perda de corrente elétrica nos cabos e tipos diferentes de manipulação dos sinais podem afetar a qualidade e a precisão dos sinais.

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Vídeo Digital

O vídeo digital tem a mesma interpretação das radiações eletromagnéticas, mas diferencia-se por mapear os sinais em códigos compostos por dígitos binários. Esses dígitos descrevem e registram os sinais exatamente como são compreendidos, e são decodificados com precisão toda vez que o vídeo é lido.

Para cada uma das radiações RGB atribui-se oito bits, que permitem registrar até 256 variações que, combinadas, possibilitam até 16.7 milhões de variações. A grande vantagem que o sinal digital tem sobre o analógico é o fato de essas perdas poderem ser virtualmente eliminadas. Assim, por exemplo, se os ‘1’s e ‘0’s forem representados por voltagem 1 v e 0 v, é muito fácil um circuito eletrônico reconstruir um sinal que chegou a seu destino como 1 - 0 - 0,8 - 0,3 - 1 – 1, em vez de 1 - 0 - 1 - 0 - 1 - 1 (houve danificação e o ‘1 V’ chegou como ‘0,8 V’, assim como o ‘0 V’ chegou como ‘0,3 V’), pois se sabe que o sinal só pode ser 0 ou 1 V, então 0,8 é ‘consertado’ para 1 e 0,3 para 0.

Por proporcionar uma quantidade maior de informações necessárias para registrar os sinais, o sinal digital necessita de compressão para que possa oferecer desempenho. Há vários padrões e métodos de compressão. Quanto maior a taxa de compressão utilizada para reduzir o tamanho ocupado por um sinal de vídeo digitalizado, maior a probabilidade de surgirem “defeitos” na imagem final descomprimida. Isso ocorre porque os processos de compressão utilizados para comprimir sinais de vídeo geralmente acarretam perdas de detalhes durante a compressão e não há como reconstrui-los no processo inverso (descompressão). Esses defeitos são mostrados na imagem na forma de falhas em cores ou resolução em determinados pontos da imagem. Capítulo 1.2 – Sinais de Vídeo Vídeo Componente

Nesse tipo de sinal, as informações da imagem são separadas em três partes: luminância (a parte que controla o brilho - quantidade de luminosidade - na imagem), crominância-1 e crominância-2 (partes que controlam as informações de cor na imagem).

Esses componentes são obtidos a partir do sinal original da imagem em RGB: a luminosidade total da imagem forma um primeiro componente, denominado sinal ‘ Y ‘. Subtraindo-se esse sinal do sinal R (red) do RGB, obtém-se o segundo componente (crominância-1, denominado sinal ‘ U ‘ ), logo U = R - Y . Subtraindo-se agora o sinal Y do sinal B (blue) do RGB, obtém-se o terceiro componente (crominância-2, denominado sinal ‘ V ‘ ), logo V = B - Y . Assim, é possível registrar os dados da imagem através de três sinais, um para luminosidade e dois para cor. No momento da decodificação, um circuito eletrônico recupera o sinal G (green) do RGB através do cálculo da diferença de (R+B) em relação à luminosidade total Y.

Formatos de vídeo profissionais analógicos gravam o sinal componente YUV diretamente nas fitas magnéticas, como, por exemplo, Betacam SP. Formatos digitais o digitalizam e, a seguir, o comprimem, como, por exemplo, DV.

Esse tipo de sinal, por manter as informações de cor separadas, possui uma melhor definição de cores do que a de outros sinais, como o Y/C, o composto e o rf (nessa ordem, ordenados da maior para a menor qualidade). Composite Vídeo

Ao contrário do Y/C, nesse tipo de sinal as informações de cor e luminosidade são combinadas gerando um único sinal. Posteriormente (no momento da exibição por exemplo), esses sinais são novamente separados.

A transformação acaba acarretando perda de qualidade devido a interferências e distorções geradas no processo, onde os sinais recuperados na separação não são exatamente idênticos ao que eram na fase de codificação em sinal único. Esse tipo de sinal é utilizado no formato VHS por exemplo e na transmissão de TV a cabo.

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RF - Radio frequence

Ao contrário do sinal do tipo composto, nesse tipo de sinal as informações de imagem, já reunidas em um único sinal, são combinadas com o sinal de som, gerando um novo único sinal. Posteriormente (no momento da exibição por exemplo) esses sinais são novamente separados.

A transformação acaba acarretando bastante perda de qualidade devido a interferências e distorções geradas no processo, em que os sinais recuperados na separação não são exatamente idênticos ao que eram na fase de codificação em sinal único.

Esse tipo de sinal é enviado às torres transmissoras de TV e captado por antenas comuns nas residências. Opcionalmente, além de ser enviado às torres transmissoras terrestres, é enviado a satélites retransmissores, podendo, então, ser captado por antenas parabólicas. Capítulo 1.3 – Sistemas de Vídeo NTSC(National Television Standards Committe)

Padrão definido por uma associação entre um comitê com esse nome, emissoras de TV e fabricantes de receptores nos EUA, no início dos anos 50, originalmente especificando como imagens em preto e branco deveriam ser transmitidas analogicamente de um ponto a outro. O espectro de altas frequências VHF havia sido dividido em 13 canais em 1945 pelo US Federal Communications Commission, determinando, com isso, um tamanho máximo de banda para cada um. Os engenheiros desse comitê tiveram, então, de criar especificações que fizessem com que a quantidade de informação transmitida coubesse no espaço destinado a cada canal.

Assim, foi essabelecido que a frequência de troca de quadros na imagem seria de 60/seg, igual aos 60 Hz (ciclos/seg) utilizados na corrente elétrica nos EUA, a quantidade de linhas na tela 525, a resolução horizontal 330 linhas e o sinal monoaural. Como a largura de banda disponível não era suficiente para transmitir uma imagem completa, com todas as linhas, 60 vezes por segundo, optou-se por dividi-la em duas partes, uma com as linhas pares e outra com as ímpares, mostradas alternadamente a cada 1/60 seg – conceito denominado interlace de imagem –, fato imperceptível para o olho humano.

No início da década de 60, o padrão NTSC foi implementado, tendo sido acrescentadas às especificações para imagens coloridas. Como não havia espaço para aumentar a banda disponível para acrescentar as informações de cor, os engenheiros do comitê criaram um segundo sinal, específico para cor, misturado de forma codificada ao primeiro, destinado à luminância, criando assim um sinal composto. O requisito básico é que o sinal de luminância deveria permanecer inalterado com essa modificação.

A forma como os sinais foram misturados apresenta, às vezes, falhas nas cores, como enfraquecimento em determinados pontos, mistura com partes de outra cor, supersaturação de determinadas cores, principalmente vermelho. A ausência de indicação de referência absoluta no sinal de cor (x % de azul, mas em relação a qual padrão de azul?) deixa os aparelhos livres para reproduzir as cores conforme seus ajustes individuais (receptores colocados lado a lado mostram a mesma cor com tons diferentes); para ajustá-los, são necessários recursos como color bars e vetorscópios por exemplo. Como melhoria desse padrão, foi proposto o padrão PAL, no final dos anos 60. Posteriormente, o padrão NTSC foi novamente implementado com o som estéreo, legendas para surdos embutidas no sinal e o sinal de som multilíngue SAP.

Alguns países que utilizam NTSC: Bahamas, Barbados, Bermudas, Bolívia, Cambodja, Canadá, Chile, Colômbia, Coreia, Costa Rica, Cuba, El Salvador, Equador, Essados Unidos, Filipinas, Guatemala, Honduras, Japão, México, Panamá, Peru, Porto Rico, República Dominicana, Suriname, Trinidade e Tobago, Venezuela.

Obs.: Em alguns poucos países, há mais de um padrão em uso, geralmente um oficial e outro introduzido por novos serviços de TV a cabo ou utilizado para recepção de sinal proveniente de países vizinhos, em locais próximos às fronteiras. Ainda em outros países, existe diferença de padrão quando a transmissão/recepção é feita em VHF ou UHF; no Brasil, em ambos os sistemas o padrão é o mesmo, PAL-M.

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PAL (Phase Alternate Lines)

Padrão criado na Alemanha no final dos anos 60 para eliminar vários problemas existentes no padrão NTSC referentes à reprodução de cor, invertendo-se a fase do sinal de cor para linhas alternadas na tela. A reprodução de cores resultou mais precisa do que no padrão NTSC e o sistema foi adotado em vários países do mundo, exceto os já comprometidos com investimentos no sistema NTSC.

Nesses países, a corrente elétrica alternada era gerada em 50 ciclos/seg (em vez de 60, como nos EUA), por isso, a frequência de mudança de campos foi especificada como 50 e não 60, sendo as imagens transmitidas a 25 quadros/seg em vez de 30/seg. Essa redução na cadência de mudança das imagens faz com que as mesmas sejam um pouco mais visíveis do que no padrão NTSC – a imagem pisca mais.

Há um único país onde esse problema não ocorre, o Brasil, porque a corrente utilizada é de 60 ciclos/seg – e, portanto as imagens são transmitidas com frequência de 30 quadros/seg. Nos sistemas PAL de 50 ciclos, para compensar a perda na qualidade visual ao mostrar-se 25 quadros/seg, a quantidade de linhas na tela foi ampliada: esses sistemas mostram 625 linhas, em vez das 525 do sistema NTSC – a imagem aparenta-se mais nítida e definida. Há outros fatores no sinal PAL que o tornam superior ao NTSC: maior contraste obtido nas imagens (a parte do sinal que controla essa característica é mais abrangente) e maior detalhamento geral, por sobrar mais espaço de banda para a luminância, uma vez que o sinal de cor ocupa menos espaço por utilizar frequência maior do que no NTSC.

A alternância de fase no sinal de cor exige mais campos para completar-se o ciclo completo de cor, limitando, ligeiramente, a precisão dos equipamentos de edição nesse sistema em relação ao NTSC. Também em relação ao NTSC, os sistemas PAL de 625 linhas ficam mais sujeitos às interferências em transmissões de um equipamento a outro, por requererem maior banda. Outro problema frequente é a saturação das cores, muitas vezes fugindo do original. Na mesma época em que o padrão PAL era desenvolvido, também era criado o padrão SECAM.

O padrão PAL possui ligeiras variações em suas características básicas, diferenciando um padrão de outros identificáveis pelos sufixos: PAL-M, PAL-N, PAL-D, PAL-I, PAL-B, PAL-G e PAL-H.

Em alguns poucos países há mais de um padrão em uso, geralmente um oficial e outro introduzido por novos serviços de TV a cabo ou utilizado para recepção de sinal proveniente de países vizinhos, em locais próximos às fronteiras. Ainda em outros países existe diferença de padrão quando a transmissão/recepção é feita em VHF ou UHF; no Brasil, em ambos os sistemas o padrão é o mesmo, PAL-M). PAL-B variação do padrão PAL, utilizando 5,0 MHz como largura de banda; muito semelhante ao PAL-G e

PAL-H . PAL-G variação do padrão PAL, utilizando 5,0 MHz como largura de banda ; muito semelhante ao PAL-B e

PAL-H . PAL-H variação do padrão PAL, utilizando 5,0 MHz como largura de banda ; muito semelhante ao PAL-B e

PAL-G . PAL-I variação do padrão PAL, utilizando 5,5 MHz como largura de banda PAL-M variação do padrão PAL, utilizando 30 quadros por segundo, em vez de 25 e 525 linhas em vez de

625; utilizado somente no Brasil. PAL-N variação do padrão PAL, utilizando 4,2 MHz como largura de banda (a mesma do PAL-M): nos

demais tipos a largura é maior. SECAM (Systeme Eletronique Couler Avec Memoire)

Padrão desenvolvido na França no final dos nos 60, assemelha-se, em alguns aspectos ao PAL. A maioria dos países que o adotam utiliza 50 ciclos/seg em sua corrente elétrica, resultando em imagens exibidas a 25 quadros/seg. – a Colômbia e a Jamaica são os dois únicos que possuem o sistema em 60 ciclos - 30 quadros/seg.

As diferenças entre o padrão PAL e SECAM são tão pequenas que a conversão entre os mesmos pode ser feita por um simples decodificador e a maioria dos receptores PAL é capaz de exibir imagens (em preto e branco) transmitidas em SECAM. Alguns videocassetes no formato SECAM chegam a traduzir o sinal SECAM para PAL, gravá-lo dessa forma e retraduzi-lo para SECAM na reprodução. É impossível sincronizar dois sinais SECAM a fim de mixá-los, devido a suas características. Para contornar esse

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problema, a maioria dos estúdios em emissoras costumam gerar os programas em PAL, editá-los desse modo e só então convertê-los para SECAM no momento da transmissão.

Os sistemas SECAM que utilizam 25 quadros/seg sofrem com a redução na cadência de mudança das imagens: isso faz com que as mesmas sejam um pouco mais visíveis do que no padrão NTSC – a imagem pisca mais. Também em relação ao NTSC, são desvantagens: menor resolução e brilho excessivo em desenhos compostos por linhas muito próximas entre si mais frequente. Por outro lado, a saturação de cores é bem mais estável do que no padrão NTSC.

O padrão SECAM não é exatamente idêntico nos diversos países onde é adotado: ligeiras variações em suas características básicas diferenciam um padrão de outro e, para identificá-los, são adotados sufixos conforme o subtipo de SECAM: SECAM-B, SECAM-G, SECAM-H, SECAM-D, SECAM-K, SECAMK1 e SECAM-L. SECAM-B variação do padrão SECAM, utilizando 5,0 MHz como largura de banda ; muito semelhante ao

SECAM-G e SECAM-H. SECAM-G variação do padrão SECAM, utilizando 5,0 MHz como largura de banda ; muito semelhante ao

SECAM-B e SECAM-H. SECAM-H variação do padrão SECAM, utilizando 5,0 MHz como largura de banda ; muito semelhante ao

SECAM-B e SECAM-G . SECAM-D variação do padrão SECAM, utilizando 6,0 MHz como largura de banda ; muito semelhante ao

SECAM-D, SECAM-K, SECAM-K1 e SECAM-L. SECAM-K variação do padrão SECAM, utilizando 6,0 MHz como largura de banda ; muito semelhante ao

SECAM-D, SECAM-K, SECAM-K1 e SECAM-L. SECAM-K1 variação do padrão SECAM, utilizando 6,0 MHz como largura de banda ; muito semelhante ao

SECAM-D, SECAM-K, SECAM-K1 e SECAM-L. SECAM-L variação do padrão SECAM, utilizando 6,0 MHz como largura de banda ; muito semelhante ao

SECAM-D, SECAM-K, SECAM-K1 e SECAM-L. Capítulo 1.4 – Formatos de Vídeo

Existem diversos formatos de vídeo analógico e digital atualmente. Várias empresas como Sony, JVC e Panassonic desenvolveram, ao longo dos anos, diversos padrões para uso doméstico, semiprofissional e profissional, e alguns deles foram adotados pelo mercado de acordo com os recursos e o “momento” onde as tecnologias foram se firmando. Os principais formatos de vídeo são:

8 mm

Formato analógico utilizado no segmento consumidor, criado pela Kodak em 1984. Utiliza fita de 8 mm. Devido ao pequeno tamanho do cassete, propiciou o surgimento de câmeras mais leves e menores do que as tradicionais.

Betacam

Formato analógico utilizado no segmento profissional. Criado pela Sony em 1982, utiliza fita de 1/2 pol (+/- 13 mm) com cassete e meio de transporte de fita similar ao antigo formato Betamax , mas gravando o sinal de vídeo no sistema componente. Com esse formato, a Sony introduziu as primeiras camcorders

Betamax

Formato analógico, foi o primeiro formato desenvolvido para o segmento consumidor. Criado pela Sony em 1975, utilizava fita de 1/2 pol (+/- 13 mm). Com a competição do formato VHS, desenvolvido pela JVC, foi perdendo força no mercado (entre outras vantagens, além do custo mais baixo o VHS podia gravar duas horas em uma fita contra uma no Betamax, facilitando, assim, a gravação de filmes) até desaparecer completamente.

D-VHS

Formato digital utilizado para gravar sinais transmitidos por satélite, no sistema DSS.

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DDD-1000

Formato digital utilizado no segmento profissional. Criado experimentalmente pela Sony no final dos anos 80, visava o mercado HDTV. Utiliza fita de 1 pol (+/- 26 mm) em carretéis. Digital-8

Formato utilizado no segmento consumidor. Desenvolvido pela Sony no final dos anos 90, utiliza o mesmo algoritmo de compressão do formato DV, mas gravando em fitas comuns dos formatos Hi8 / 8 mm. Para câmeras desse tipo (que também podem gravar no formato Hi8 / 8 mm), a fita, ao ser gravada / reproduzida no formato Digital-8 roda a uma velocidade duas vezes maior do que em Hi8 / 8 mm – e, portanto, o tempo de gravação da mesma fita cai pela metade. Digital Betacam

Formato utilizado no segmento profissional. Desenvolvido em 1993 pela Sony, possui algumas semelhanças com o formato DV (também utiliza o algoritmo DCT no processo de digitalização da imagem por exemplo), mas, por ser voltado ao segmento profissional, possui características especiais para utilização nesse meio.

Assim, em comparação com o formato DV, possui melhor qualidade de imagem ao utilizar menor compressão (1,6:1 para 5,0:1 no DV), maior frequência de sampling na digitalização dos sinais UV de cor (6,75 MHz para 3,37 MHz no DV), maior banda para armazenar informações de cor (3 MHz para 1,5 MHz no DV), time code do tipo utilizado no meio profissional (SMPTE para Drop Frame no DV), cassete com maior capacidade e outros. Digital-S

Formato utilizado no segmento profissional. Criado pela JVC no final dos anos 1990. Assim como o DVCPRO50, também possui o dobro de capacidade de armazenamento de informações por segundo do que a utilizada nos formatos DV, DVCAM e DVCPRO (50 Mbs - mega bits / seg - contra 25 Mbs). Utiliza fita de 1/2 pol (+/- 13 mm). Desenvolvido pela JVC em cima do padrão D-9.

DV

Formato digital utilizado no segmento semiprofissional. Criado em 1995 por um consórcio formado por dez empresas: Sony, JVC, Matsushita (Panasonic), Philips, Sharp, Toshiba, Sanyo, Mitsubishi, Thompson e Hitachi, inicialmente como DVC (Digital Video Cassete) e posteriormente mudado para DV (Digital Video).

Utiliza para gravação fitas do tipo ME – Metal Evaporate. A imagem, depois de capturada pela câmera no formato analógico RGB através do CCD, é convertida e digitalizada em uma primeira etapa para o formato vídeo componente. Na etapa seguinte, o sinal obtido é comprimido em uma proporção de cerca de 5:1, utilizando um conjunto de diferentes algoritmos (DCT, weighting, quantization, motion detection, run length amplitude, decimating, Huffman code), sendo o principal deles o algoritmo denominado DCT. A seguir, o sinal resultante comprimido é gravado na fita.

O DV foi desenvolvido com o objetivo de ser utilizado principalmente como um meio de aquisição e edição de alta qualidade. Existem dois tamanhos de cassetes utilizados nesse sistema: Mini DV (66 x 48 x 12,2 mm) e Standard (125 x 78 x 14,6 mm) – para cada um, existem câmeras específicas, mas o padrão é o mesmo.

O cassete Mini DV, devido a suas dimensões extremamente reduzidas, permite a fabricação de câmeras digitais com tamanhos bastante reduzidos. Assim como no padrão VHS, existem duas velocidades (SP e LP) de gravação. Existem cassetes Mini DV de 30 e de 60 minutos (vel. SP). O modo LP – nem todas as câmeras o possuem – grava 90 minutos na fita de 60 minutos. É parte opcional do padrão DV o uso de cassetes com memória: um microchip de memória (geralmente de 4K) instalado no cassete armazena informações tais como conteúdo da fita, títulos, data de gravação, etc. associadas à localização (trecho) da fita na qual estão gravados, permitindo o acesso rápido aos mesmos. DVCAM

Formato digital utilizado no segmento profissional. Desenvolvido pela Sony nos anos 90. DVCPRO

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Formato digital utilizado no segmento profissional, desenvolvido pela Panasonic nos anos 90. Possui semelhanças com o formato DV no processo de captura de informações. Utiliza cassete de fita de tamanho intermediário entre os Mini DV e Standard DV. Utiliza somente um par de trilhas sonoras estéreo, entre outras diferenças. Também conhecido como D-7 . DVCPRO 100HD

Formato digital utilizado no segmento profissional, desenvolvido pela Panasonic. Derivado do formato DVCPRO, da própria Panasonic, é voltado para uso no mercado HDTV. DVCPRO50

Formato digital utilizado no segmento profissional, semelhante ao DVCPRO, mas com o dobro de capacidade de armazenamento de informações por segundo (50 Mbs - mega bits / seg - contra 25 Mbs dos formatos DV, DVCAM e DVCPRO). Também desenvolvido pela Panasonic. Hi8 (High-band 8 mm)

Formato analógico utilizado no segmento semiprofissional. Desenvolvido pela Sony em 1986, utiliza sinal do tipo Y/C ao invés do sinal composto (como no formato 8 mm). Utiliza fita de 8 mm.

Mini-DV

Um dos dois formatos DV existentes.

SVHS (Super VHS) Formato analógico utilizado no segmento semiprofissional. Desenvolvido pela Matsushita (JVC) em

1987, foi introduzido como melhoria do formato VHS, utilizando, em vez do sinal composto como no VHS, o sinal Y/C. O tipo de fita utilizado, apesar de idêntico em dimensões ao utilizado no formato VHS (1/2 pol [+/- 13 mm]) difere em sua composição, melhorada para ser capaz de registrar os sinais de maior resolução desse formato. Assim, é possível gravar sinais no formato VHS em uma fita SVHS, mas o contrário não apresenta resultado satisfatório.

SVHS-C (Super VHS Compact)

Formato analógico utilizado no segmento semiprofissional. Possui as mesmas características que o formato SVHS, exceto pelo tamanho da fita, reduzida em seu comprimento (não largura), acarretando, com isso, um cassete com tamanho também reduzido e, com isso, câmeras mais leves e compactas. O cassete SVHS-C pode ser inserido em um adaptador especial (com dimensões idênticas às do cassete VHS), que possibilita sua utilização em equipamentos SVHS. Em 2000, a JVC criou a tecnologia ET (Expansion Technology), que passsou a possibilitar a gravação de sinais Y/C em fitas VHS-C comuns.

U-Matic

O mesmo que 3/4 pol. Formato analógico utilizado no segmento profissional, criado em 1970 e dominante nessa década. Utiliza fita de 3/4 pol (+/- 20 mm). Foi o primeiro formato utilizado largamente com fita cassete em vez de carretéis. Na época, a Sony era líder na fabricação de equipamentos nesse formato. Uma versão melhorada desse formato, com melhor resolução de cor, foi lançada alguns anos mais tarde. As duas versões passaram, então, a denominar-se U-Matic LB (Low Band) e U-Matic HB (High Band).

VHS (Video Home System)

Formato analógico desenvolvido pela JVC em 1976, foi o segundo formato criado para o segmento consumidor, após o Betamax. Utiliza fita de 1/2 pol (+/- 13 mm). A primeira camcorder VHS, no entanto, foi criada somente em 1985.

VHS-C (VHS Compact)

Formato analógico, utilizado no segmento semiprofissional. Criado pela JVC em 1983 como VideoMovie, passou a ser chamado VHS-C pela JVC a partir de 1985. Possui as mesmas características que o formato VHS, exceto pelo tamanho da fita, reduzida em seu comprimento (não largura), acarretando um cassete com tamanho também reduzido e, com isso, câmeras mais leves e compactas. O cassete VHS-

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Final Cut Pro HD 7 – Apostila de Treinamento - 13

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C pode ser inserido em um adaptador especial (com dimensões idênticas às do cassete VHS), que possibilita sua utilização em equipamentos VHS. DVD-Vídeo (Digital Versatile Disc)

Formato digital utilizado para distribuição e exibição de vídeo digital comprimido através do algoritmo MPEG2. O DVD é uma evolução do CD (Compact Disc) e, assim como este, possibilita a gravação de áudio, vídeo ou software.

Enquanto um CD armazena em torno de 650 MB de dados, um DVD armazena de 6 a 13 GB de dados (pode ser gravado em uma, duas ou três camadas). Enquanto a resolução horizontal de uma imagem gravada no formato VHS é de 240 linhas, no formato DVD a mesma atinge 400 a 500 linhas. Capítulo 1.5 – Formatos Existentes de CDs/DVDs

CD

(CD-Áudio ou CD-Digital Audio)

conteúdo :

som digitalizado sem compressão tipo :

somente leitura, apenas de um lado capacidade : 74 minutos

característica : utiliza na gravação do som taxa de amostragem (sampling) de 44,1 kHz; a amostragem é feita com números

de 16 bits. Obs.:

desenvolvido pela Philips e Sony em 1980, iniciou a família de CDs e DVDs

CD-Text

conteúdo :

som digitalizado sem compressão tipo :

somente leitura, apenas de um lado capacidade : 74 minutos

característica : idêntico ao CD-Áudio, com uma característica a mais: possui armazenados em uma área especial do disco, seu título e o nome / artista(s) das músicas gravadas em cada trilha. CD players com a função CD-Text leem essas informações e as exibem em um display no aparelho reprodutor. CD players sem essa função ignoram

a informação. Os dados são gravados em uma área no disco localizada antes do início das músicas, denominada lead-in. Essa área é composta por vários subsetores, denominados subcanais, em um total de

oito (p, q, r, s, t, u, v, w). No canal Que, por exemplo, é gravada a tabela-índice do CD, chamada TOC - Table Of Contents. Os dados acima referidos são gravados nos canais R e W.

Obs.: função desenvolvida pela Philips e Sony

SACD

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Final Cut Pro HD 7 – Apostila de Treinamento - 14

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(Super Áudio CD)

conteúdo :

som (e opcionalmente também textos / imagens) digitalizado sem compressão tipo :

somente leitura, apenas de um lado capacidade :

4,7GB que resultam em 110 minutos para o formato de camada simples ou híbrido (vide abaixo) estéreo ou 70 minutos surround (utilizando todos os canais); para o formato de camada dupla os tempos são o dobro

aproximadamente. característica :

inclui recursos como 5.1 surround p.ex., entre outros, utilizando um processo de gravação que aproxima muito o som digitalizado do som analógico original. Existem três configurações de discos SACD: com

camada simples, com camada dupla ou híbrido; nesse último, uma das camadas é gravada com o sinal SACD e a outra com um sinal comum do tipo CD-Áudio, para permitir compatibilidade com os CD players

comuns existentes. A taxa de amostragem (sampling) utilizada no SACD é 64 vezes maior do que a utilizada no CD-Áudio: 2,8MHz, em vez de 44,1 Khz. Por causa dessa e de outras características, sua qualidade é

comparável à do som original gravado. Obs.:

criado pela Sony e Phillips em 1999 como alternativa ao padrão oficial DVD-Áudio.

HDCD

(High Definition Compatible Digital)

conteúdo :

som digitalizado sem compressão tipo :

somente leitura, apenas de um lado capacidade : 74 minutos

característica : o HDCD é um CD-Áudio onde a taxa de amostragem (sampling) utilizada possui quatro bits a mais (20, em vez de 16). Esse tipo de disco pode ser reproduzido normalmente em CD players comuns; quando reproduzidos em players equipados com decodificadores HDCD, os quatro bits adicionais são utilizados, acarretando bastante melhora na qualidade final do som. HDCD players incorporam um filtro digital de alta precisão, que melhora, inclusive, o som reproduzido de CDs e DVDs comuns. Do mesmo

modo, por causa das características utilizadas no processo de gravação, o som de um disco HDCD é melhor do que o de um CD-Áudio comum em players que não possuem o decodificador.

Obs.: criado em 1995 pela Pacific Microsonics, adquirida em 2000 pela Microsoft.

XRCD

(eXtended Resolution CD)

conteúdo :

som digitalizado sem compressão tipo :

somente leitura, apenas de um lado

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capacidade : 74 minutos

característica : possui maior fidelidade e melhor qualidade de som do que o CD-Áudio, embora utilize a mesma taxa de amostragem (sampling) e o mesmo formato de gravação. A melhoria no som é conseguida por meio de diversos cuidados nos processos de masterização e manufatura do disco, processos esses que não são padronizados e estão sujeitos a vários problemas que, somados, distanciam o resultado final obtido do

master original. Esses cuidados, levados ao extremo com o uso de técnicas e equipamentos sofisticados, garantem grande precisão e fidelidade no resultado final. O processo de leitura (CD players) e o formato dos dados no disco, no entanto, são os mesmos do CD-Áudio, o que significa que podem ser reproduzidos por

CD-players comuns. Obs.:

desenvolvido pela JVC em 1998

XRCD2

(eXtended Resolution CD versão 2)

conteúdo :

som digitalizado sem compressão tipo :

somente leitura, apenas de um lado capacidade : 74 minutos

característica : semelhante ao XRCD, mas com maiores refinamentos nos processos de masterização e manufatura, melhorando ainda mais a qualidade final do som; a diferença de qualidade, no entanto, é bem mais

perceptível do CD-Áudio para o XRCD do que do XRCD para o XRCD2. Obs.:

desenvolvido pela JVC em 1999

CD-R

(CD Recordable)

conteúdo :

quaisquer tipos de dados digitalizados (som, imagem, arquivos, programas) tipo :

pode ser gravado uma única vez, apenas de um lado capacidade :

74 minutos (som) / 650 MB (dados) característica :

utiliza um processo WORM de gravação Obs.:

desenvolvido no final da década de 80; sua versão menor (8 cm) possui 185 MB de capacidade; os 74 minutos de som equivalem a 746 MB de informação: uma parte do espaço é sempre reservada para o

processo de correção de erros, e o áudio exige menos desse processo, daí a área ser menor e consequentemente haver mais espaço disponível.

Business card CD

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Final Cut Pro HD 7 – Apostila de Treinamento - 16

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(PCD - Personal Compact Disk)

conteúdo :

quaisquer tipos de dados digitalizados (som, imagem, arquivos, programas) tipo :

pode ser gravado uma única vez, apenas de um lado capacidade :

20 a 60 MB (dados) característica :

trata-se de um CD-R gravado parcialmente. Como a gravação é sempre feita da parte central para as bordas, a parte não gravada pode ser descartada: assim, para facilitar o manuseio, o disco é "cortado" em

formato retangular, lembrando um cartão de crédito. Sua capacidade varia, dependendo do quanto o disco é cortado. Para o CD player, é indiferente o formato retangular, porque a parte circular próxima ao centro,

onde estão os dados, está preservada. Obs.:

desenvolvido para distribuição de manuais e apresentação multimídia de material promocional (áudio / vídeo / textos).

CD-RW

(CD Rewritable)

conteúdo :

quaisquer tipos de dados digitalizados (som, imagem, arquivos, programas) tipo :

pode ser regravado até 10.000 vezes, apenas de um lado capacidade :

74 minutos (som) / 650 Mb (dados) característica :

utiliza um processo do tipo optical phase-change de gravação Obs.:

desenvolvido em 1997 pela Philips e Sony; sua versão menor (8 cm) possui 185 Mb de capacidade. Os 74 minutos de som equivalem a 746 Mb de informação: uma parte do espaço é sempre reservada para o

processo de correção de erros, e o áudio exige menos desse processo, daí a área ser menor e consequentemente haver mais espaço disponível.

DD-R

(Double-Density Recordable)

conteúdo :

quaisquer tipos de dados digitalizados (som, imagem, arquivos, programas) tipo :

pode ser gravado uma única vez, apenas de um lado capacidade :

1,3 GB (dados)

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Final Cut Pro HD 7 – Apostila de Treinamento - 17

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característica : análogo a um CD-R convencional, o DD-R consegue armazenar mais dados porque, entre outros fatores, sua trilha é 69% mais estreita, sua velocidade de rotação é ligeiramente menor assim e a dimensão dos

pontos marcados pelo laser também é menor. Obs.:

desenvolvido pela Sony em 2001

DD-RW

(Double-Density ReWritable)

conteúdo :

quaisquer tipos de dados digitalizados (som, imagem, arquivos, programas) tipo :

pode ser regravado várias, apenas de um lado capacidade :

1,3 GB (dados) característica :

análogo a um CD-RW convencional, o DD-RW consegue armazenar mais dados porque, entre outros fatores, sua trilha é 69% mais estreita, sua velocidade de rotação é ligeiramente menor assim e a dimensão

dos pontos marcados pelo laser também é menor. Obs.:

desenvolvido pela Sony em 2001

CD-ROM

(CD Read Only Memory)

conteúdo :

quaisquer tipos de dados digitalizados (som, imagem, arquivos, programas) tipo :

somente leitura, apenas de um lado capacidade :

650 Mb característica :

semelhante ao CD-Áudio, com o áudio digitalizado substituído por arquivos em formatos entendidos por microcomputadores

Obs.: desenvolvido na década de 90, logo se tornou o padrão para distribuição de software, que na época já

chegava a ocupar álbuns repletos de disquetes a cada novo programa comercializado.

CD-Vídeo 1.1

(VCD 1.1 - VideoCD 1.1 ou Compact Disc Vídeo 1.1)

conteúdo :

vídeo digitalizado com compressão MPEG1

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Final Cut Pro HD 7 – Apostila de Treinamento - 18

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tipo : somente leitura, apenas de um lado

capacidade : 70 minutos (para o tempo normal de um filme são necessários 2 discos)

característica : possui qualidade semelhante à do formato VHS, sendo utilizado para distribuição e exibição de vídeo digital.

Obs.: criado em 1993 por um consórcio formado pelas empresas Philips, Sony, Matsushita e JVC, é muito popular no mercado asiático (China, por exemplo.) onde é comum encontrar residências que possuem o player de

VCD sem nunca terem possuído videocassete.

CD-Vídeo 2.0

(VCD 2.0 - VideoCD 2.0 ou Compact Disc Vídeo 2.0)

conteúdo :

vídeo digitalizado com compressão MPEG1 tipo :

somente leitura, apenas de um lado capacidade :

70 minutos (para o tempo normal de um filme, são necessários dois discos) característica :

possui qualidade de imagem superior à do CD-Vídeo 1.1; é capaz de armazenar, além de vídeo, áudio, fotos (até 2000), gráficos e menus interativos.

Obs.: criado em 1998 pelo China National Committee of Recording Standards, do governo chinês.

CVD

(China Video Disc)

conteúdo :

vídeo digitalizado com compressão MPEG2 tipo :

somente leitura, apenas de um lado capacidade :

70 minutos (para o tempo normal de um filme são necessários 2 discos) característica :

a compressão MPEG2 utilizada tem qualidade próxima à compressão MPEG2 utilizada no DVD-Vídeo. Obs.:

desenvolvido em 1998 pela C-Cube Microsystems e outras empresas chinesas como uma evolução do VCD.

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Final Cut Pro HD 7 – Apostila de Treinamento - 19

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SVCD

(Super Vídeo CD, Super VCD, S-VCD)

conteúdo : vídeo digitalizado com compressão MPEG2

tipo : somente leitura, apenas de um lado

capacidade : 70 minutos (para o tempo normal de um filme são necessários dois

discos) característica :

utiliza compressão MPEG2 de qualidade intermediária entre a do VCD e a do DVD-Vídeo. Possui características semelhantes a esse, como som

5.1 surround, multilegendas (em quatro línguas, exibidas no topo da tela), menus, etc.

Obs.: desenvolvido em 1998 pelo China National Committee of Recording

Standards, do governo chinês. A partir dessa data, estabeleceu-se na

China um padrão denominado Chao Ji VCD : players desse tipo deveriam ser capazes de reproduzir CVD, SVCD, VCD 1.1, VCD 2.0

e CD-Áudio. O DVD-Vídeo ainda possui pouca representatividade na China.

LD

(LaserDisc)

conteúdo : vídeo analógico do tipo composto

tipo : somente leitura, dos dois lados

capacidade : 1 hora por lado / 30min por lado (conforme a versão, existem duas)

característica : utiliza som analógico / digitalizado sem compressão, podendo incluir

recursos como surround p.ex. A imagem é superior à imagem do formato VHS, porém inferior à do DVD-Vídeo; ao contrário do DVD-Vídeo, sua

camada refletiva de alumínio pode eventualmente sofrer oxidação com o tempo (laser rot).

Obs.: criado em 1978 pela MCA Discovision.

DVD-A

(DVD-Áudio)

conteúdo : som (e opcionalmente também textos / imagens) digitalizado sem

compressão tipo :

somente leitura, apenas de um lado capacidade :

74 minutos em qualidade alta / 120 minutos em qualidade média / 410 minutos em qualidade baixa – essa última é a qualidade do CD-Áudio; outros valores são possíveis, variando-se a taxa de amostragem e o

número de canais. característica :

inclui recursos como surround, p.ex.; enquanto a taxa de amostragem (sampling) do CD-Áudio é de 44,1 kHz, no DVD-Áudio pode chegar a 192

kHz; a amostragem pode ser feita com números de até 24 bits (16 no CD-Áudio), o que confere reprodução mais fiel ao som original.

Ajustando-se a taxa de amostragem/precisão consegue-se obter maior ou menor qualidade, o que se reflete no tempo total disponível no disco.

Para ouvir a melhoria do som, no entanto, é imprescindível que o conversor digital-analógico do aparelho funcione com 192kHz com taxa de 24bits (na maioria dos aparelhos comuns, a frequência utilizada no

conversor é de 96kHz). Obs.:

foi introduzido em 1999 pela Pioneer

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Final Cut Pro HD 7 – Apostila de Treinamento - 20

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DVD

(DVD-Vídeo)

conteúdo : vídeo digitalizado com compressão MPEG2 de alta qualidade

tipo : somente leitura, de um ou dois lados

capacidade : 4,25 GB por lado (8,5 GB utilizando duas camadas), 17 GB com dois lados de duas camadas) / 133 minutos por lado - 2h 20min (266 min -

4,4h com duas camadas e 532min - 8,8h, com dois lados e duas camadas)

característica : inclui recursos como 5.1 Dolby digital surround, multilinguagem (até 8) e multilegendas (até 32), entre outros. Se, em vez de vídeo+som, somente o som for gravado, armazena perto de oito horas por lado. DVDs-Vídeo

podem ser protegidos por códigos regionais ou não. Quando não protegidos (all region), podem ser reproduzidos em qualquer player.

Quando protegidos, somente nos players comercializados em determinada área geográfica, de acordo com o regional code, (country code ou zone lock) indicado por um número sobreposto ao desenho de

um globo, conforme a tabela:

(1) EUA, Canadá e territórios pertencentes aos EUA (2) Japão, Europa, África do Sul, Egito e Oriente Médio

(3) Ásia (Sul e Lesse), Hong Kong (4) Austrália, Nova Zelândia, Ilhas do Pacífico, América (Central e Sul),

México, ......Caribe (5) Lesse europeu, Índia, África (exceto África do Sul), Coreia do Norte,

Mongólia (6) China

(7) reservado para uso futuro (8) especial para aviões e transatlânticos

Além do regional code, assim como fitas VHS o sinal gravado depende

do formato utilizado no país (NTSC, PAL, SECAM). Obs.:

introduzido em 1996 por um conjunto de companhias, entre elas Philips, Sony, Matsushita e Toshiba, popularizou-se com o apoio de Hollywood para distribuição de filmes para uso doméstico, em substituição às fitas

VHS.

DVD-R

(DVD Recordable)

conteúdo : quaisquer tipos de dados digitalizados (som, imagem, arquivos,

programas) tipo :

pode ser gravado uma única vez. capacidade :

4,25 GB característica :

pode ser usado para criação de DVD-Vídeo / DVD-ROM; Obs.:

introduzido em 1998 pela Pioneer, utiliza o mesmo processo WORM que o CD-R.

DVD+R

(DVD Recordable)

conteúdo : quaisquer tipos de dados digitalizados (som, imagem, arquivos,

programas) tipo :

pode ser gravado uma única vez. capacidade :

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Final Cut Pro HD 7 – Apostila de Treinamento - 21

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4,25 GB característica :

pode ser usado para criação de DVD-Vídeo / DVD-ROM; ; a versão de 8cm de diâmetro pode conter quase 1Gb de dados.

Obs.: criado em 2001 como alternativa ao padrão oficial DVD-R (essabelecido pelo DVD Forum) pela Sony / Phillips com o apoio da DVD+RW Alliance.

Utiliza o mesmo processo WORM que o CD-R.

DVD+R DL

(DVD Recordable Dual Layer)

conteúdo : quaisquer tipos de dados digitalizados (som, imagem, arquivos,

programas) tipo :

pode ser gravado uma única vez. capacidade :

8,5 GB característica :

pode ser usado para criação de DVD-Vídeo / DVD-ROM; ; a versão de 8cm de diâmetro pode conter quase 1Gb de dados.

Obs.: assim como os discos DVD-Vídeo prensados, o DVD+R DL também

possui duas camadas (Dual Layer), que podem ser gravadas separadamente, praticamente duplicando a capacidade de

armazenamento do disco (a camada mais interna, devido a problemas diversos no acesso do laser por ter que atravessar a camada externa

para fazer a leitura, possui capacidade ligeiramente menor do que essa). Criado em 2001 como alternativa ao padrão oficial DVD-R (essabelecido pelo DVD Forum) pela Sony / Phillips com o apoio da DVD+RW Alliance.

Utiliza o mesmo processo WORM que o CD-R.

DVD-RW

(DVD ReWritable)

conteúdo : quaisquer tipos de dados digitalizados (som, imagem, arquivos,

programas) tipo :

pode ser regravado até 1.000 vezes. capacidade :

4,25 GB característica :

pode ser regravado 1000 vezes (bem menos do que o DVD-RAM); o acesso aos dados é sequencial (característica das aplicações de vídeo, exceto nos processos de edição); pode ser usado para criação de DVD-

Vídeo / DVD-ROM; utiliza um processo optical phase-change de gravação.

Obs.: criado pela Pioneer em 1999

DVD+RW

(DVD ReWritable)

conteúdo : quaisquer tipos de dados digitalizados (som, imagem, arquivos,

programas) tipo :

pode ser regravado até 1.000 vezes. capacidade :

4,25 GB. característica :

pode ser regravado 1000 vezes (bem menos do que o DVD-RAM); o acesso aos dados é sequencial (característica das aplicações de vídeo, exceto nos processos de edição); pode ser usado para criação de DVD-Vídeo / DVD-ROM; a versão de 8cm de diâmetro pode conter quase 1Gb

de dados; utiliza um processo optical phase-change de gravação.

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Final Cut Pro HD 7 – Apostila de Treinamento - 22

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Obs.: criado em 2001 como alternativa ao padrão oficial DVD-RW

(essabelecido pelo DVD Forum) pela Sony / Phillips com o apoio da DVD+RW Alliance. Utiliza o mesmo processo WORM que o CD-R.

DVD-RAM

(DVD Random Access Memory)

conteúdo : quaisquer tipos de dados digitalizados (som, imagem, arquivos,

programas) tipo :

pode ser regravado até 1.000.000 vezes capacidade :

4,25 GB característica :

o acesso aos dados é randômico (trabalha de modo semelhante a um HD de micro). Existe uma versão menor (8 cm, com 1,46 GB por lado) utilizada para gravar vídeo no formato MPEG2 em camcorders do tipo

DVD-RAM. O acesso randômico possibilita a edição na própria câmera; utiliza um processo optical phase-change de gravação.

Obs.: introduzido em 1998, pela Panasonic, Hitachi e Toshiba como versão

cartucho (disco dentro de estojo protetor) e posteriormente também como versão somente disco, é o padrão utilizado pela Apple nos drives DVD de

seus microcomputadores. O formato é suportado pelo Windows. Em 2001 a Hitachi passou a comercializar câmeras que utilizam DVD-RAMs

do tipo mini (8 cm de diâmetro, 2,8 GB de capacidade), capaz de armazenar 2 horas de vídeo (60 min. em cada lado) ou 2000 fotos. O

áudio, gravado em um processo denominado AC-3 pela Hitachi, é do tipo Dolby Digital. O sinal gravado é do tipo MPEG2, com qualidade standard (um mesmo padrão de compressão MPEG pode ter mais de uma versão:

no formato Micromv por exemplo o sinal gravado também é do tipo MPEG2, porém em uma versão high-quality).

DVD-ROM

(DVD Read Only Memory)

conteúdo : quaisquer tipos de dados digitalizados (som, imagem, arquivos,

programas) tipo :

somente leitura capacidade :

4,25 GB característica :

similar ao DVD-Vídeo, mas com a possibilidade de conter formatos de arquivos utilizados por computadores; possui capacidade de

armazenamento muito maior do que a do CD-ROM. Obs.:

foi introduzido em 1997 pela Fujitsu.

MD

(MiniDisc)

conteúdo : som digitalizado com compressão / dados (MD Data)

tipo : somente leitura / regravável apenas de um lado

capacidade : 74 minutos / 140Mb (MD Data)

característica : utiliza o mesmo processo de leitura do CD - Áudio no tipo somente leitura e o processo óptico-magnético no tipo regravável. O som tem qualidade

bem próxima à do CD - Áudio e é comprimido através do processo ATRAC (Adaptive TRansform Acoustic Coding). Esse processo retira do som frequências imperceptíveis para o ouvido humano, reduzindo assim

a quantidade de informação a ser digitalizada a 1/5 do seu conteúdo

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Final Cut Pro HD 7 – Apostila de Treinamento - 23

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original. Utiliza um processo magneto-optical de gravação. Obs.:

criado pela Sony, em 1991 (áudio) e em 1993 (MD Data). Disponível somente em versão cartucho (disco dentro de um estojo protetor de 7 cm x 7cm); existe uma versão regravável de alta densidade, com 650Mb,

utilizada para gravação de vídeo em modelos de camcorder MD. Em 1999 a Sony passou a comercializar câmeras que utilizam MDs do tipo MD Data, capaz de armazenar 20 minutos de vídeo ou 4500 fotos. O sinal gravado é do tipo MPEG2, com qualidade standard (um mesmo

padrão de compressão MPEG pode ter mais de uma versão: no formato Micromv por exemplo o sinal gravado também é do tipo MPEG2, porém

em uma versão high-quality).

HD-DVD

(High Density DVD)

conteúdo : vídeo HD digitalizado com compressão MPEG4 OU WM9 (Windows

Media 9) / vídeo SD digitalizado com compressão MPEG2. tipo :

somente leitura / regravável capacidade :

15 GB (camada simples) / 30Gb (camada dupla) (uma versão com 45Gb (camada tripla) está em desenvolvimento)

característica : utilizando tecnologia blue ray laser, é capaz de armazenar pouco mais de

2 horas de vídeo HD. Obs.:

criado pela Toshiba e apoiado pela NEC, Sanyo e Thomson, tem o apoio oficial do DVD Forum, Microsoft e Intel. Apresentado em 3 versões: HD-DVD ROM (discos pré-gravados (prensados) utilizados para distribuição

de filmes HD), HD-DVD-RW (regraváveis) e HD-DVD-R (utilização única). AOD

(Advanced Optical Disk) antigo nome do HD-DVD.

Blu-ray

(Blu-ray Disc)

conteúdo : vídeo HD digitalizado com compressão MPEG4 OU WM9 (Windows

Media 9) / vídeo SD digitalizado com compressão MPEG2. tipo :

somente leitura / regravável capacidade :

25 GB (camada simples) / 50Gb (camada dupla) característica :

utilizando tecnologia blue ray laser, é capaz de armazenar pouco mais de 3 horas de vídeo HD.

Obs.: criado pela Sony e outras empresas pertencentes ao consórcio BDA,

como a Pioneer.

Algumas entidades envolvidas na especificação e definição de padrões de discos ópticos:

DVD Forum:

Entidade responsável por estabelecer os padrões utilizados nos diversos tipos de DVD utilizando red ray laser, formada por mais de 220 companhias (JVC, Philips, Hitachi, Sony, Pioneer, Thomson, IBM, Intel, NEC, Samsung, Sharp, Hitachi, Matsushita, Mitsubishi, Apple, Fujitsu, Iomega, Motorola, Yamaha, Toshiba,Time Warner entre outras).

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Final Cut Pro HD 7 – Apostila de Treinamento - 24

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DVD+RW Alliance:

Grupo formado originalmente pelas empresas Sony, Philips, Microsoft, Hewlett-Packard, Dell Computer, Ricoh, Thomson e Yamaha, criadores de alguns formatos do tipo red ray laser alternativos aos essabelecidos pelo DVD Forum. Atualmente outras empresas também fazem parte do grupo, entre elas Fujitsu, Siemens, NEC, Maxell, TDK e Fuji.

BDA (Blu-ray Disc Association):

Consórcio Blu-ray, formado pelas empresas que trabalharam no desenvolvimento do Blu-ray, entre elas a Sony, Pioneer, Philips, Panasonic, JVC, Apple, Dell, Hitachi, HP, LG, Mitsubishi, Samsung e Sharp.

Capítulo 1.6 – Aspect Ratio

Imagens, ao serem digitalizadas, sofrem processo de amostragem (sampling) que gerará, para cada linha da mesma, uma sequência de valores representando pequenos pedaços da mesma. Esses pedaços lembram um mosaico de pequenas pastilhas de mesmo tamanho, alinhadas lado a lado, onde cada pastilha do mesmo representa uma pequena porção da imagem. Assim como no mosaico de pastilhas, onde cada uma possui uma única cor, independente das demais e no conjunto, ao serem observadas a distância formam determinada figura, na imagem digitalizada também ocorre o mesmo: cada pedaço da imagem recebe o nome de pixel (palavra formada a partir de "picture element") e é individualmente representada numericamente (porcentagens de cada cor básica, luminosidade).

Assim, pode-se dizer que o CCD é um mosaico de pastilhas regulares, dispostas lado a lado, onde cada pastilha é um pixel .

Quanto menor o tamanho das pastilhas, melhor a definição da figura, e o mesmo ocorre com a imagem digitalizada: quanto menores os pixels (e, portanto, mais pixels no mesmo tamanho de figura), maior a definição da imagem.

Aspect Ratio é a proporção entre a altura e a largura dos pixels que compõem uma imagem digital. Existem pixels quadrados e pixels retangulares, esses últimos em diversas proporções. Imagens obtidas a partir da captura e digitalização de um sinal de vídeo analógico, imagens obtidas por scanners e geradas dentro do próprio computador (por softwares gráficos, por exemplo) possuem, normalmente, pixels quadrados. Imagens obtidas a partir da captura de um sinal de vídeo digital podem possuir pixels quadrados ou retangulares, conforme o formato do vídeo que está sendo utilizado.

O número que indica o valor do pixel aspect ratio é a medida da largura do pixel para uma altura padrão de uma unidade. Assim, por exemplo, o formato DV no padrão NTSC possui pixel aspect ratio de 0,9 porque seus pixels possuem 0,9 unidades de largura para uma altura de 1 unidade. Imagens com mesmo frame aspect ratio, por exemplo, 4:3, podem possuir diferentes valores de pixel aspect ratio. Exemplificando: um arquivo de vídeo analógico no padrão NTSC, após ter sido capturado e digitalizado, terá pixels quadrados e a imagem formada por 640 pixels de largura por 480 pixels de altura, ou 648 por 486 (conforme ajustes e tipo da placa de captura). Como os pixels são quadrados, dividindo-se 640 por 480, tem-se 1,3, que é equivalente à proporção 4/3, ou seja, tem-se um frame aspect ratio de 4:3. O mesmo vale para a segunda opção (648 x 486).

Outro arquivo de vídeo, esse no formato DV NTSC, após capturado, terá pixels retangulares, na proporção 0,9 e a imagem formada por 720 pixels de largura por 480 pixels de altura. Comparando-se com os arquivos de vídeos acima, tem-se mais pixels de largura (720 contra 640 ou 648); contudo, como aqui os pixels são mais estreitos (formato retangular, e não quadrado), "cabem" mais pixels por linha e a proporção da imagem continua sendo 4:3, como mostra o cálculo a seguir. Multiplicando-se 720 por 0,9 tem-se 648, que, dividido a seguir por 480, resulta em 1,3, que é o mesmo frame aspect ratio 4:3.

Ao contrário do formato DV no padrão NTSC, cujos pixels retangulares são orientados verticalmente (pixels estreitos, "em pé"), no formato DV no padrão PAL os pixels retangulares são orientados horizontalmente (pixels largos, "deitados"). O pixel aspect ratio no DV PAL é 1,0666, em vez de 0,9, como no DV NTSC. E assim como no DV NTSC, no DV PAL cada linha possui 720 pixels. Dessa forma, sendo os pixels orientados horizontalmente, a imagem aparentemente seria mais larga nesse sistema do que no NTSC, por possuir a mesma quantidade de pixels / linha, mas deitados e não em pé. No entanto, isso não ocorre, pois o PAL possui maior número de linhas do que o NTSC (576 em vez de 480), fazendo com que o

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Final Cut Pro HD 7 – Apostila de Treinamento - 25

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frame aspect ratio continue sendo 4:3. Fazendo-se o cálculo, tem-se: 720 multiplicado por 1,0666 = 767,952, que, dividido por 576, resulta no mesmo valor, 1,3.

A imagem real definida para esses sistemas possui, no entanto, dimensões ligeiramente diferentes. Na digitalização de uma imagem de vídeo analógica, o processo de sampling emprega para os formatos DV um valor de 25Mbps de bit rate (o chamado DV25). Quanto maior a taxa de amostragem, maior o bit rate (mais informação e, consequentemente, mais bits são gerados por segundo). Assim, com 25Mbps são conseguidas no sistema NTSC 711 amostras por linha horizontal da imagem, o que é representado por 711 pixels por linha, ou seja, o quadro de imagem tem 711 pixels de largura (e não 720).

Esse valor de bit rate para o formato DV, que resulta em 711 pixels por linha no padrão NTSC, foi definido pelo comitê de radiocomunicação do ITU (International Telecommunication Union) na norma ITU-R BT.601. O comitê decidiu, ainda, acrescentar pequenas margens à esquerda e à direita desse quadro de imagem, em um total de nove pixels, totalizando 720 pixels por linha. Essas margens foram acrescidas para prever algumas situações relacionadas com a conversão analógico/digital. Entre essas, eventuais desvios de localização do pulso horizontal de sincronismo (devido a flutuações de timing existentes geralmente nos equipamentos de sinais analógicos como videocassetes), garantia de sincronismo correto, permitindo tempo para o sinal analógico a ser digitalizado percorrer os trechos de controle (pulsos horizontal / vertical de sincronismo) e, ainda, a facilidade de intercâmbio de conteúdo gravado digitalizado, padronizando um mesmo valor a ser utilizado por vários formatos.

No padrão PAL, o quadro real de imagem possui 702 pixels de largura, em vez de 711, como no NTSC. Também aqui, pelos mesmos motivos acima, pixels adicionais (18 no total) foram acrescentados à esquerda e à direita desse quadro.

Assim, tanto no PAL como no NTSC somente a parte mais central do quadro efetivamente corresponde à imagem real vista na tela (parte ativa do quadro). Essas margens além da porção ativa do quadro não são exibidas quando a imagem é mostrada em monitores / TVs, apesar de fazerem parte do quadro armazenado nos meios digitais (fita Mini-DV, DVD por exemplo).

Somente para o padrão NTSC ocorre, ainda, outra alteração definida pela norma BT.601: o quadro visível nesse padrão possui 483 linhas, mas as três últimas não são utilizadas na digitalização - por isso o valor 480, em vez de 483 linhas. Essa redução tem por objetivo facilitar o trabalho de compressores de vídeo, como, por exemplo, os que utilizam o codec MPEG2 (largamente utilizado em DVD-Vídeos). O processo de compressão utilizado por esses algoritmos trabalha com GOPs, nos quais blocos de 16 x 16 pixels são movimentados, e a divisão 480/16 resulta em um número exato (assim como o 576 do PAL, ambos são divisíveis por 16).

A figura abaixo ilustra o processo, mostrando as dimensões do quadro de imagem no sistema analógico NTSC, após o processo de sampling, após o armazenamento na fita / disco, e como a imagem é exibida na TV. Em monitores, não existe a máscara ao redor do tubo de imagem (que cobre uma pequena parcela das margens), mas, ainda assim, normalmente a imagem vista corresponde à parte azul da terceira figura da esquerda para direita abaixo, ou seja, as margens brancas (diferença 711 para 720 pixels), mesmo assim, não são mostradas.

Na figura, as proporções das margens laterais e das linhas verticais suprimidas durante o sampling foram exageradas para melhor ilustrar o processo:

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Final Cut Pro HD 7 – Apostila de Treinamento - 26

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Apesar do quadro efetivo de imagem (parte azul na terceira figura acima da esquerda para direita) possuir dimensões ligeiramente diferentes do quadro real, devido ao fato de essa diferença ser muito pequena (9 e 18 pixels para os padrões NTSC / PAL respectivamente), a alteração no frame aspect ratio é praticamente imperceptível, podendo ser considerada ainda como 4:3, embora, a rigor, como visto, em nenhum desses sistemas digitais as proporções do quadro real da imagem sejam exatamente iguais a 4:3.

Deve-se lembrar, também, que os pixels exibidos na tela do monitor / TV (CRT, LCD, plasma, por exemplo) não guardam relação direta com os pontos coloridos existentes na superfície dos mesmos (para monitores e TVs coloridas), esses são definidos unicamente pela estrutura física da tela - maior ou menor quantidade de pontos por área. Assim, mais de um ponto pode, conforme a situação, estar sendo utilizado para representar o mesmo pixel de imagem.

O uso de pixels quadrados / retangulares por diferentes formatos de vídeo pode acarretar problemas quando suas imagens são exibidas em monitores, conforme o tipo de monitor. Alguns monitores, como os utilizados por computadores, trabalham sempre com pixels quadrados; outros, como TVs, por exemplo, trabalham sempre com pixels retangulares. Exibir imagens com pixels retangulares em monitores que trabalham com pixels quadrados causa uma distorção: a imagem fica com aspecto "esticado" horizontalmente. O inverso produzirá imagens com aspecto "encolhido" horizontalmente.

Na edição-não-linear, os aspectos acima descritos ("esticados" / "encolhidos") podem ocorrer na visualização das imagens, devido às diferenças de exibição de pixels acima citadas. É importante manter o ajuste correto do formato dos pixels durante o projeto. Os softwares de edição, no entanto, permitem que se estabeleçam ajustes automáticos para tratar essas diferentes situações, devendo ser informado o pixel aspect ratio do vídeo que está sendo editado. Esses valores podem ser alterados após a fase de captura das imagens; no entanto, sempre que a resolução tiver que ser aumentada (mudar de um modo com menos pixels [largura e/ou altura] para um com mais pixels, processo denominado upsample), o software terá que criar pixels intermediários (interpolação), o que fará piorar a qualidade da imagem. O mesmo não ocorre no processo inverso, denominado downsample.

Os formatos DV widescreen acima correspondem a conteúdos capturados com a câmera utilizando funções que geram imagens anamórficas (widescreen [vídeo]), tanto eletronicamente como através de uma lente especial, sobre o quadro normal de imagem 4:3. Imagens desse tipo, se exibidas no modo normal (4:3), ficarão com aspecto encolhido horizontalmente. Alterando-se o modo para widescreen, cada pixel será mostrado na tela com largura maior: com isso, a proporção da imagem aumentará para 16:9 (para visualizá-la por inteiro na tela do monitor do computador, se o mesmo não for do tipo widescreen, a imagem será reduzida para caber dentro do espaço disponível).

Os formatos HDV (HD1 e HD2) possuem quadros de imagem nativamente na proporção 16:9, em vez de 4:3 como nos formatos DV.

4:3

16:9

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Capítulo 1.7 – Frame Rate

Frame rate é a quantidade de quadros exibidos por segundo em um vídeo ou filme. O cinema, que é anterior à televisão, consolidou-se exibindo 16 qps (quadros por segundo) na época do cinema mudo. Essa taxa permitia exibir os movimentos das cenas sem utilizar quantidade demasiada de película, muito cara na época. Quando surgiu o cinema sonoro, a velocidade de passagem do filme no projetor teve que ser aumentada para garantir uma qualidade mínima ao som: a trilha sonora passou a fazer parte da película. E a velocidade de 24 qps foi a menor encontrada que podia garantir essa qualidade mínima ao som, sempre se levando em conta o objetivo de economia de película. Mais tarde, algumas experiências foram feitas em diferentes valores de frame rate; permaneceu em uso, porém, o valor 24 qps.

A televisão, assim como o cinema, passou pelo uso de diferentes valores de frame rate. No entanto, ao contrário deste, que usou durante certo tempo 16qps antes de passar para 24qps, a televisão consolidou-se com a criação do padrão NTSC, na década de 1940, exibindo, ainda em preto e branco, 30 qps. O sistema utilizado, em uso até hoje, é o interlaced, onde um quadro é formado por dois campos. Como cada campo representa uma leitura da imagem de alto a baixo em um determinado intervalo de tempo, é usual indicar seu frame rate como 60i (60 campos por segundo, no modo interlaced). Nos sistemas PAL, existem dois valores de frame rate em uso: 60i (sistema PAL-M) e 50i (nos demais). No sistema SECAM, o valor do frame rate é 50i.

O valor escolhido para frame rate nesses sistemas (60 e 50) tem ligação direta com a ciclagem da corrente elétrica utilizada no país. Nos EUA, onde o sistema NTSC foi criado, a corrente elétrica funciona em 60 ciclos; na maioria dos países europeus (onde SECAM e sistemas PAL foram criados), a corrente elétrica funciona em 50 ciclos e, no Brasil (onde o sistema usado é o PAL-M), a corrente elétrica funciona em 60 ciclos.

A associação entre ciclagem e frame rate para televisão tem origem em várias questões técnicas. Na época, o isolamento dos circuitos eletrônicos dos aparelhos de TV da rede elétrica não era ainda muito desenvolvido: nos primeiros sistemas de TV criados, eram comuns instabilidades na imagem causadas por interferências de frequência da rede sobre o circuito de imagem. Pensou-se, assim, em minimizar essas interferências, fazendo com que a frequência de montagem da imagem fosse a mesma do sinal elétrico e estivesse associada (em fase) com ela.

Outro problema era a questão, incômoda para o expectador, da imagem piscando, fenômeno denominado flicker, bastante acentuado para o olho humano quando uma luz pisca menos de 40 vezes por segundo. No cinema, esse problema já havia sido enfrentado e contornado: apesar de serem mostrados 24qps, o obturador do projetor de cinema (dispositivo com lâminas metálicas que abrem e fecham à passagem de luz), na realidade, abre e fecha duas vezes para cada quadro exposto. Assim, a película é avançada e um quadro é posicionado em frente à objetiva. O obturador abre e fecha. A seguir, abre novamente e fecha e, só então, o quadro seguinte é posicionado. Com isso, a luz projetada pisca 48 vezes por segundo (frequência de 48Hz), o que é tolerável para o expectador.

Na televisão, não era possível, na época, a transmissão de 48 quadros completos por segundo para as antenas dos receptores: havia limitações na largura de banda (bandwidth) disponível. A solução foi o sistema interlaced, que transmitia somente metade da imagem (linhas pares / ímpares) a cada vez. Ao mesmo tempo, a camada de fósforo que recobria internamente os tubos de imagem não era suficientemente desenvolvida para permitir taxas muito maiores de frequência no desenho de imagens.

Os primeiros sistemas experimentais de TV empregavam 48Hz, mas, ao mesmo tempo em que era proposta a adoção do sistema 60i, novos tubos de imagem, mais luminosos, acabavam de ser desenvolvidos. O aumento da frequência de 48Hz para 60Hz permitiria assim, também, o uso desses novos tubos, reduzindo bastante a ocorrência de flicker (nesse caso beneficiando bem mais os sistemas de 60qps do que os de 50qps), sem comprometer os requisitos de bandwidth.

Além do modo interlaced, imagens em vídeo podem ser gravadas e exibidas no modo progressive. No sistema NTSC, no modo progressive os principais valores de frame rate utilizados são 24 e 30, indicados por 24p / 30p (24 ou 30 qps, no modo progressive). Os sistemas PAL também possuem a opção do modo progressive, utilizando frame rate de 25 qps, ou 25p.

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Quando foi iniciado o desenvolvimento do sistema NTSC colorido, a grande base de televisores P&B já instalada colocou aos especialistas um dilema: desenvolver um sistema completamente novo faria com que todos esses aparelhos se tornassem obsoletos, exigindo sua troca, e a coexistência de dois sistemas não era prática. A solução encontrada foi embutir os sinais de cores dentro do sinal já existente, P&B, de modo que televisores antigos conseguissem interpretar como P&B imagens transmitidas em cores. Essa modificação exigiu algumas alterações; assim, diversos requisitos técnicos fizeram com que o frame rate tivesse que ser alterado ligeiramente, de 30 qps para 29,97 qps (uma diferença de 0,1%).

Consequentemente, passaram a ser exibidos 59,94 campos por segundo nesse sistema. Esse é o valor preciso utilizado até hoje, embora para facilidade de comunicação seja usual a referência simplificada de "30" e "60". Essa diferença, que não ocorre em outros sistemas, onde os valores são exatos (sistemas PAL (exceto PAL-M) e SECAM com 25 e 50), afeta a contagem e numeração dos quadros (processo denominado Timecode), gerando os tipos drop e non-drop Timecode.

Apesar dessa diferença, o frame rate para o sistema NTSC é indicado como 60i (e a quantidade de quadros como 30qps) para facilidade de documentação e comunicação. Capítulo 1.8 – Gop

GOP (Group Of Pictures), técnica de agrupamento de imagens empregada na compressão do tipo multiframe, como, por exemplo, no formato MPEG2. Os quadros que compõem a imagem de vídeo são trabalhados em conjuntos, dentro dos quais ocorre o processo de compressão.

O primeiro quadro dentro de cada conjunto chama-se "I-frame" (abreviação de intraframe) e é comprimido isoladamente, utilizando não o modo multiframe e sim o intraframe - daí seu nome. A partir desse quadro inicial, dois tipos de quadros são gerados: os quadros "B" e os quadros "P". Quadros "P" ("P-frame", de predicted-frame) são quadros que carregam as diferenças entre o primeiro quadro ("I-frame") do conjunto e os demais.

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Assim, o conjunto de quadros que compõem a cena de um avião cruzando o céu azul é dividido em diversos subconjuntos. Para cada um desses subconjuntos, o primeiro quadro é comprimido no modo intraframe e a seguir armazenado: é o "I-frame". A seguir, os quadros subsequentes ("P-frames") irão armazenar somente as diferenças em relação ao "I-frame", ou seja, as diferentes posições ocupadas pelos pixels correspondentes à imagem do avião em relação à suas posições no "I-frame". Com isso, na maioria dos casos (dependendo da "complexidade" da imagem), o espaço ocupado pelas informações do quadro será bem menor do que o ocupado pelo quadro completo "I-frame". Com isso, por exemplo, dez quadros comprimidos e armazenados no modo intraframe irão ocupar mais espaço do que dez quadros armazenados no modo multiframe, porque aqui somente o primeiro (comprimido) é armazenado e os demais registram somente as diferenças em relação ao primeiro. Para analisar as diferenças entre um quadro e outro, a imagem do primeiro quadro é dividida em pequenas áreas de somente 16x16 pixels cada, chamadas macro blocos. O processador procura cada macro bloco na segunda imagem, nas mesmas coordenadas X,Y. Se encontrá-lo e o mesmo for idêntico ao da primeira imagem, um vetor de mobilidade é marcado com o valor zero. Se não for idêntico, é porque ocorreu alguma modificação desse trecho da primeira imagem para a segunda.

Essa modificação pode ser devida a algum movimento ocorrido nos elementos da cena ou então porque uma nova cena completamente diferente da primeira apareceu. O processador tenta verificar a primeira hipótese, procurando o macro bloco a um pixel de distância à direita, à esquerda, acima e depois abaixo. Caso ainda não encontre correspondência, aumenta a distância da procura em um pixel, passando agora a procurar o macrobloco a dois pixels de distância nas quatro direções. Se não houver correspondência, o processador vai aumentando a distância da procura, e se não encontrá-lo em nenhum local conclui que houve mudança de cena.

O processo é repetido para cada macrobloco (16x16 pixels) da primeira imagem, permitindo com isso gerar uma tabela de vetores indicando as mudanças de posição dos macroblocos entre uma imagem e outra, ou, em outras palavras, gerando as anotações do que mudou entre uma imagem e outra. Essa tabela de vetores chama-se Motion Compensation Block.

A seguir, com base nessa tabela de vetores e na imagem do "I-frame", o processador constrói um novo quadro de imagem, considerando somente os vetores iguais à zero, ou seja, somente os macroblocos que não se moveram da primeira imagem para a segunda são copiados do "I-frame" e montados nesse novo quadro. Esse quadro assim montado, como exemplifica a figura abaixo, será a base para a montagem do predicted-frame ( "P-frame"):

No exemplo, o quadro montado tem somente os pixels do céu, menos os do avião e menos os do trecho de céu antes encoberto pelo mesmo (o avião moveu-se para frente – no exemplo da figura acima, foi considerado um deslocamento maior do que o que ocorreria na realidade entre um quadro e outro para demonstrar com mais clareza o efeito). Em outras palavras, ele contém somente o que não mudou do primeiro para o segundo quadro. A seguir, esse quadro montado é subtraído da segunda imagem: como ele contém o que ficou igual entre a primeira e a segunda imagem, o resultado dessa subtração é exatamente a diferença entre as imagens. Esse conteúdo, então, será o conteúdo do predicted-frame, como mostra a figura abaixo:

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Ou seja, o "P-frame" contém somente os pixels correspondentes à imagem do avião e do pequeno trecho de céu atrás dele, correspondente ao seu movimento.

Juntamente a cada "P-frame" gerado, é armazenada sua tabela de vetores de deslocamento (gerada na primeira tarefa descrita acima, durante a comparação entre o "I-frame" e o quadro seguinte). Essa tabela recebe o nome de Motion Compensation Block. Armazenar somente os pixels que são diferentes entre uma e outra imagem e uma tabela de vetores para montagem das áreas que não sofreram alteração ocupa normalmente muito menos espaço do que se todos os pixels da segunda imagem fossem armazenados, daí a grande economia de espaço proporcionada por esse método de compressão.

No momento da reprodução (play do vídeo gravado ou descompressão para permitir a edição-não-linear), o quadro de imagem correspondente ao "P-frame" é reconstruído da seguinte forma: o Motion Compensation Block é aplicado ao "I-frame" e, com isso, permite gerar um quadro com o que não mudou do "I-frame" para o quadro a ser regerado. A esse quadro é então somado o conteúdo do "P-frame", permitindo a reconstrução da imagem completa.

Existe, no entanto, outro tipo de quadro utilizado na compressão multiframe: o "B-frame" (de bi-directionally frame). Após gerar sequências IPPPP ("I-frame" seguido de vários "P-frames"), ou seja, IPPPPIPPPP, e armazená-las na memória, o processador analisa as diferenças entre o primeiro "P" da sequência e o segundo "P" a seguir. Registra, então, essas informações, que ocupam menos espaço do que o primeiro "P-frame" isoladamente da sequência, e o substitui. Ou seja, a sequência torna-se IBPPPIPPPP. O segundo quadro é, portanto, representado com base nas informações do "I-frame" anterior e do "P-frame" posterior, ou seja, um processo nas duas direções (daí o nome bi-directionally frame).

O processo de substituição de "P-frames" por "B-frames" continua, comparando-se "I-frames" ou "P-frames" anteriores com "I-frames" ou "P-frames" posteriores, gerando a sequência IBBBPIBBBP, que ocupa ainda menos espaço do que a original IPPPPIPPPP.

Os quadros assim reduzidos em volume de informação (alguns completos, como os "I-frames", outros somente com diferenças e tabelas de vetores, como os "P-frames" e "B-frames") são tratados individualmente por meio do algoritmo DCT e a seguir comprimidos um a um com a compressão intraframe.

O processo intraframe permite o ajuste do nível de compressão a ser aplicado e é nesse estágio do processo que diferentes taxas de compressão podem ser escolhidas, gerando vídeos comprimidos em MPEG2 com diferentes tamanhos, com diferentes bit rates (VBR, Variable Bit Rate).

Cada um dos conjuntos IBBBBP chama-se "GOP", abreviação de Group of Images. A maioria dos GOPs contém, geralmente, cerca de 15 quadros, podendo variar para menos quando alterações bruscas na imagem (cenas de ação por exemplo) acontecem. GOPs longos (15 quadros) são mais eficientes na compressão (ocupam menos espaço). No entanto, introduzem maiores problemas para a edição não-linear (é necessário mais processamento para recuperar os quadros ao fazer-se, por exemplo, um simples corte: mais quadros são necessários para a reconstrução do que no GOP menor).

O formato HDV tem sua edição facilitada em relação à edição de formatos MPEG2 tradicionais por utilizar GOPs menores, com seis quadros. Existem dois tipos de GOPs, os abertos e os fechados. Supondo-se o exemplo acima,

que mostra dois GOPs; se as informações codificadas no "B-frame" indicado acima, no final do primeiro GOP, forem dependentes do "P-frame" anterior a ele no mesmo GOP e do "I-frame" do GOP seguinte, como indicado abaixo,

diz-se que esse tipo de GOP é um GOP aberto. Caso contrário, se forem só dependentes de informações existentes dentro do próprio GOP, como mostrado abaixo,

diz-se que esse tipo de GOP é um GOP fechado. Um vídeo codificado com GOPs abertos introduz problemas na edição: se em algum corte for deletado, o GOP da direita, no exemplo acima de GOPs

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Final Cut Pro HD 7 – Apostila de Treinamento - 31

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abertos, será impossível o "B-frame" do GOP da esquerda conseguir reconstruir o último quadro da imagem correspondente a esse GOP. Para evitar esse problema, os arquivos gerados no computador para edição MPEG2 codificam suas informações por meio de GOPs fechados e não abertos. Mesmo assim, problemas podem ocorrer se o corte for efetuado, por exemplo, no "P-frame" do primeiro GOP:

o primeiro GOP ficou incompleto, seus "B-frames" não podem mais reconstruir os quadros porque dependem da informação do "P-frame" eliminado. Assim, mesmo cortar dentro de um GOP fechado pode ser problemático.

Para alguns softwares de edição não-linear, esses problemas traduzem-se na falta de precisão na edição de conteúdos codificados em MPEG2. Outros softwares, notadamente os que trabalham com o formato HDV conseguem contornar esses problemas decodificando os GOPs de determinado trecho do vídeo para recriar todos os quadros do mesmo, efetuando o corte especificado e, depois, recodificando novamente toda a sequência para gerar novos GOPs. Isso exige, no entanto, muito mais processamento por parte do computador do que na edição de conteúdo comprimido no modo intraframe, como na família DV de formatos.

Não existe um padrão para montagem dos quadros dentro dos GOPs. Diferentes fabricantes adotam diferentes métodos, efetuando a codificação utilizando todos os tipos de frames (I, B e P), utilizando somente alguns deles (somente I e P) ou até mesmo somente (I). Nesse último caso, o conteúdo comprimido torna-se essencialmente semelhante ao comprimido com o modo intraframe. No caso do MPEG2, por exemplo, se comprimido nessa forma, torna-se de alta qualidade e de fácil manipulação em edição não-linear, mas perde bastante em economia de espaço.

Os GOPs gravados com somente um frame/GOP acima referidos (do tipo I), denominam-se short GOPs, e os que contêm mais de um frame (combinando os tipos I e/ou B e P) denominam-se long GOPs.

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Curiosidades

Pixelament o - Cada pixel registra a imagem dentro do CCD de maneira uniforme, ou seja, a leitura dos dados armazenados no mesmo obtém a média da luminosidade sobre cada pixel:

O desenho acima esquematiza o trecho de um CCD, onde cada quadrado azul representa um pixel. No desenho da esquerda está representada a imagem de um círculo branco, projetada pelas lentes da câmera sobre o CCD. No da direita, o resultado da leitura efetuada pelo circuito eletrônico: é assim que a imagem será exibida. Sobre alguns pixels, recai total luminosidade branca; sobre outros, nenhuma luminosidade – cor preta. Contudo, alguns pixels são atingidos parcialmente por cor clara e parcialmente por cor escura: apenas um pedaço dos mesmos é iluminado.

Cada pixel (que é, na verdade, uma microcélula fotoelétrica) armazenará carga correspondente à luminosidade recebida. Nos de cor clara, será lido 100% de carga; nos de escura, 0% de carga. Nos atingidos por branco e preto, a carga variará conforme a proporção branco/preto: 15%, 60%, etc... . Esses serão os valores armazenados, e, no momento da reprodução, será enviado um sinal informando a intensidade de luminosidade correspondente à toda a área ocupada por cada pixel, ou seja, não é possível armazenar e reproduzir frações de pixels.

Comparando-se o pixel totalmente iluminado (100%) com um parcialmente iluminado (p.ex., 30%), esse fica aparentando uma sombra quadrada acompanhando a curva do círculo branco. Ao longo da borda do mesmo, essas sombras em forma de escada correspondem ao chamado pixelamento da imagem, também conhecido por “aliasing”.

Esse efeito será tanto mais visível quanto mais for ampliada a imagem, quanto mais perto estiver da mesma o observador e quanto maior for o tamanho dos pixels na imagem. O zoom digital apresenta esse efeito na imagem, tanto mais visível quanto maior for o aumento utilizado.

Calculando BitRate 600 divididos pelos minutos do vídeo Subtraia 1.6, se for usar audio PCM, ou 2, se for usar áudio AC3. Um exemplo – Para um video de 75 minutos: 600/75-1.6= 6.4 or 6400 kbits/sec (PCM audio) 600/75-.2= 7.8 or 7800 kbits/sec (AC3 audio) Existem diversos programas gratuitos na internet que fazem esse cálculo.

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Final Cut Pro HD 7 – Apostila de Treinamento - 33

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Unidade 2 – Iniciando o Final Cut Pro HD O que será visto nessa Unidade ?

• A Interface do Final Cut Pro HD • Timeline • Timecode • Drop Frame • Modos de Visualização • Identificando Elementos do Projeto

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Capítulo 2 – A Interface do Final Cut Pro HD

O Ambiente de trabalho do Final Cut Pro (Project Windows) é divido em quatro janelas: Browser, Viewer, Canvas e Timeline . Embora componham toda a funcionalidade do FCP, cada uma dessas janelas atua de forma independente e possui funções e controles próprios.

O Canvas e a Timeline somente apresentam sequências abertas. Se o projeto em que estiver trabalhando não contiver qualquer sequência, ou se alguma sequência não estiver aberta, o Canvas e a Timeline não poderão mostrar qualquer informação do Projeto

Ao executarmos o FCP pela primeira vez, as janelas que compõe o project Windows serão dispostas conforme o padrão de fábrica. Você poderá alterar a arrumação das janelas Browser, Viewer, Canvas e Timeline a qualquer momento por meio de alguns modelos ou criar a sua própria organização, tornando a operação do FCP confortável e adequada às tarefas que estiver desenvolvendo. Mais adiante, trataremos desse assunto.

As janelas também podem ser desligadas ou ligadas a qualquer momento, permitindo que haja melhor aproveitamento da área de trabalho do seu monitor. Para ligar ou desligar qualquer uma das janelas do FCP, vá ao menu WINDOW e ative ou desative o comando referente à janela que você quer ligar/desligar.

Interface do Final Cut Pro HD

O Browser

O Browser é a janela que organiza e administra o material que será editado e os efeitos que poderão ser aplicados à edição. Ao iniciar um projeto, o FCP identifica no Browser o nome do mesmo e distribui os materiais que serão editados em estruturas que permitem uma melhor organização dos materiais.

Os materiais poderão ser distribuídos de forma solta (clipes, áudio, imagens, etc) ou organizados em folders (Bins), que poderão estar classificados conforme a estrutura do vídeo a ser editado.

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Final Cut Pro HD 7 – Apostila de Treinamento - 35

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O FCP possibilita a edição de vários projetos simultaneamente. Dessa forma, se for preciso obter algum material de um projeto para outro, basta arrastar o arquivo disposto na lista do projeto onde se encontra até a lista do novo projeto.

O Browser não lista os arquivos que se encontram na sua unidade de armazenamento. Ele lista as referências a esses arquivos. Em outras palavras, a manipulação de qualquer item listado no Browser não altera o arquivo original que se encontra gravado no Hard Disk. Os arquivos originais são preservados e toda alteração é feita nas referências que estão listadas no Browser.

O Browser pode apresentar até 45 colunas de informação aos itens listados. Para podermos ver essas colunas, basta abrir a janela pelo canto inferior direito.

Dentre as informações que estão dispostas nas colunas, você pode identificar duração, tipo de áudio, notas, marcas de In e Out e quantidade de pistas de vídeo e áudio.

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Final Cut Pro HD 7 – Apostila de Treinamento - 36

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As listas são dispostas em uma relação com o nome dos arquivos antecedidos de um pequeno ícone. Se desejar, você pode alterar a lista para pequenos ou grandes ícones. Nessas opções, qualquer material de imagem será identificado por uma miniatura de seu conteúdo (Thumbnail), possibilitando sua rápida identificação. Adiante, abordaremos o assunto com mais detalhamento.

Você pode abrir qualquer Clipe ou Sequência diretamente do Browser para analisar seu conteúdo.

Para isso, basta dar um duplo clique no ícone do item desejado e o mesmo será aberto e apresentado na janela VIEWER.

Além da relação de materiais a serem editados, a Janela Browser possui uma listagem de efeitos de

filtros e transições. Para ter acesso a essa listagem, basta clicar na aba Effects.

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Viewer

O Viewer é o seu monitor de origem. Por meio dele é que analisamos os arquivos listados no Browser e marcamos o início e o fim de uma sequência - Mark In e Mark Out. As marcações realizadas no Viewer delimitam a área do clipe que deverá ser inserida na Timeline e assumem essas marcações diretamente no arquivo do Browser. Se desejar definir outra sequência do mesmo clipe, basta modificar as marcas In e Out no Viewer, depois que a sequência anterior tiver sido inserida na Timeline. Com o Viewer é possível, ainda, modificar os parâmetros de filtros e transições, preparando-as para edição na Timeline.

O Viewer ainda permite que uma sequência seja modificada a partir da Timeline e eventuais filtros e transições tenham seus parâmetros modificados, bastando que o clipe seja ativado com um duplo clique na sequência. O mesmo procedimento deverá ser feito para modificar os parâmetros de um efeito de transição ou filtro.

A janela Viewer oferece uma série de controles para “tocar”, avançar e retroceder uma sequência e demais componentes da edição. É possível ainda, no Viewer, ampliar ou reduzir a visão das imagens (Zoom), visualizar os componentes de geração da imagem como máscaras e degradés, além de efetuar ajustes em textos de legendas e titulagem.

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Mudando as tabelas (orelhas) no alto da janela Viewer, é possível alternar os controles de um clipe com base na sua estrutura:

Vídeo - Controles de marcações In e Out das sequências e navegação do clipe. Áudio - Visão das ondas de áudio (Waveforms) separadas nos canais esquerdo L (left) e direito R (right), ajustes dos níveis (Levels) em DBs (decibéis), Stereo Pan (Spreads), marcações de In e Out para sequências e criação de frames-chave (keyframes), objetivando modificar os ajustes do áudio em determinado ponto do áudio.

Filters - Ajustes dos controles e recursos de filtros, efeitos de transições e geradores de textos e fundos (Mate). Permite ainda a definição de Keyframes que permitem a modificação dos parâmetros dos efeitos ao longo do clipe.

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Motion - Contém os ajustes de movimentos de um clipe, como tamanho, rotação, distorção, corte, posicionamento, dentre outros que possibilitam a manipulação da imagem do clipe na edição. Seus recursos permitem criar animações ao longo do vídeo através da utilização de Keyframes que determinam os pontos onde tais efeitos deverão ocorrer.

Controls - Os controles somente são visualizados no Viewer quando adicionamos algum gerador como o de legendas. Com o Controls, podemos criar o texto, modificar as propriedades da tipologia e aplicar efeitos especiais como sombras, contornos e brilhos.

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Canvas

O Canvas é semelhante ao monitor de gravação do vídeo utilizado para acompanhar o resultado da gravação no videoteipe. Sua estrutura visual é semelhante a do Viewer, mas diferencia-se por possuir mais recursos de edição. Você pode realizar uma série de ações de edição diretamente no canvas. Inserções, sobreposições, substituições, preenchimentos e superimposição. Inserções e sobreposições podem ser realizadas juntamente com transições já aplicadas.

O Canvas segue exatamente a mesma posição de tempo da Timeline. Para realizar qualquer ação a partir do Canvas, é necessário que a posição de edição esteja correta na Timeline.

Existem duas maneiras de se editar no Canvas: 1 Arraste o clipe a partir do Browser para a Janela Canvas e imediatamente surgirão as opções de edição; leve o clipe para a opção desejada e solte. O resultado será aplicado imediatamente na Timeline.

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2 Selecione o clipe no browser (com um único clique do mouse ele fica dessacado dos demais) e acione uma das opções de edição, disponíveis sob a forma de botões, na base da janela Canvas.

Capítulo 2.1 – A Timeline

O Timeline mostra de forma cronológica (no decorrer do tempo) as sequências abertas no projeto. Cada sequência colocada na Timeline é denominada sequência aberta e você pode aplicar múltiplas sequências em cada projeto.

A Timeline disponibiliza, inicialmente, uma pista de vídeo e duas de áudio (estéreo – L e R). O FCP

permite a utilização de até 99 pistas de vídeo e 99 pistas de áudio. As pistas são distribuídas em ordem descendente. Se você estiver trabalhando em um projeto com

duas pistas de vídeo, por exemplo, a imagem da pista V2 irá sobrepor a V1. Similar aos Layers de um software de edição de imagem como o Photoshop.

Cada pista possui controles de visibilidade e travamento (lock), além do controle que permite definir o tamanho de visibilidade das pistas. (Track Height) localizado à direita, no final da janela Timeline. Os controles e recursos da Timeline e serão abordados mais adiante.

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Tool Palette

Contém as ferramentas para edição, controles de zoom, corte e distorção dos itens dispostos na Timeline.

Algumas ferramentas possuem opções que tornam o trabalho mais ágil. Para ter acesso a essas

opções, basta pressionar o botão do mouse durante algum tempo sobre a ferramenta desejada. As ferramentas oferecidas pelo Final Cut são: Selection - Utilizada para as ações de mover, arrastar, selecionar e operar os clipes, sequências, bem como acessar comandos, menus e recursos do FCP.

Edit - Ferramentas para selecionar grupos e conjuntos de clipes e sequências, tornando-os selecionados.

Edit Selection Tool Essa ferramenta é utilizada para selecionar pontos de edição entre clipes. Group Selection Tool Seleciona múltiplos itens contínuos. Essa ferramenta seleciona automaticamente um item inteiro no Timeline se você arrastar somente sobre uma parte dela. Alguns outros itens ligados a ele são selecionados também. Use essa ferramenta selecionar diversos pedaços em sua totalidade. Range Selection Tool Seleciona uma parte de múltiplos itens contínuos, essa ferramenta não seleciona automaticamente um item inteiro, mas somente parte do item que você arrastar; use essa ferramenta para selecionar apenas uma parte de um clique ou para criar uma seleção, para incluir parte de diversos clipes.

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Trak - Ferramentas de edição e seleção de pistas (tracks)

Select Track Forward Tool Seleciona todos os itens em uma trilha após o ponto que da seleção. Os itens selecionados estão prontos para toda a operação do grupo, como mover-se ou suprimir. Arquivos ligados aos itens selecionados nessa trilha são selecionados também. Select Track Backward Tool Seleciona todos os itens da trilha antes do ponto da seleção. Select Track Tool Seleciona os itens inteiros de uma única trilha, assim como alguns itens ligados àqueles itens. Select All Track Forward Tool Seleciona todos os itens de todas as trilhas após o ponto da seleção. Select All Track Backward Tool Seleciona todos os itens de todas as trilhas após o ponto da seleção. Roll e Ripple - Ferramentas para ajustes de posicionamento de In e Out das sequências através de cortes precisos que não afetam o vídeo na edição.

Roll Tool Usando a ferramenta Roll Edit, você move o OUT POINT do final de um clipe e IN POINT do início do clipe seguinte simultaneamente.

Antes

Depois

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Um exemplo prático:

Utilizando o Roll Edit:

Ficando:

Ripple Tool O Ripple Edit muda a duração de um item do clipe, encurtando ou estendendo seu IN ou OUT point. Além, todos os itens do clipe além do ponto da edição são movidos na mesma proporção. Exemplificando

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Time Remap, Slip e Slide - Ferramentas de ajustes dos clipes e sequências na Timeline que possibilitam ajustes precisos na edição.

Slide O Slide Edit permite que você mova uma posição do clipe no Timeline entre dois outros sem criar uma abertura. Exemplo

Antes

Depois

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Na Prática:

Ficando

Slip O Slip Tool não muda uma posição ou a duração do clipe no Timeline, mas muda a posição do clipe no Timeline. A ferramenta Slip permite que você mova um clipe IN e OUT simultaneamente. Exemplo

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Ficando

Aparentemente, não ocorreu mudança, mas, no vídeo, você percebe a mudança.

Time Remap Tool Modifica a velocidade do clipe Exemplo

Razor Blades - Ferramentas para cortar slipes e sequências na Timeline

Razor Blades Corta um único item do clipe, em duas partes.

Antes Depois

100% da velocidade

Variação de velocidade

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Exemplo

Razor All Blades Corta todos os itens do clipe em todas as tracks Exemplo

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Zoom In, Zoom Out, Hands e Scrub - Ferramentas de navegação da Timeline que possibilitam ampliar ou reduzir a área visível ou deslizar pela barra de rolagem.

Zoom In Aumenta o item a ser visualizado. Zoom Out Diminui o item a ser visualizado. Hands Tool e Scrub Desliza pela barra de rolagem. Crop e Distort - Ferramentas para recortar e distorcer clipes e sequências dispostas na Timeline diretamente no Canvas.

Crop Seleciona e corta a área selecionada.

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Distort Permite trabalhar a perspectiva do clipe.

Pens - Ferramentas para edição dos caminhos (Paths) que orientam os movimentos dos clipes e sequências (Motion) diretamente no Canvas.

Pen Too l Permite adicionar keyframes. Esses pontos servem para poder modificar certos parâmetros da imagem e do áudio.

Smooth Point Tool Permite modificar um ponto criado com a ferramenta Pen, para o qual adiciona um par de pontos a cada lado e nos permite criar uma linha curva.

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Delete Point Tool Apagar um ponto criado com a ferramenta Pen, assim como seus “Smooth Point” associados.

Áudio Meters O Áudio Meters (medidor de áudio) permite monitorar o áudio e identificar como está a sua modulação.

Capítulo 2.2 – Timecode

Timecode é um registro de gravação que informa a posição do vídeo em relação ao seu tempo de duração. Existem vários tipos de Timecode. O Final Cut utiliza o padrão SMPTE, que informa Horas, Minutos, Segundos e Frames de um vídeo.

As janelas Viewer e Canvas oferecem dois campos de Timecode: Timecode Duration Especifica o tempo entre as marcas de In e Out de um clipe ou sequência. Se não houver nenhuma marcação, será mostrada a duração de todo o clipe. Current Timecode Representa a posição da cabeça (Playhead)

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Na janela Browser, é possível identificar o Timecode dos arquivos listados além das eventuais marcas In e Out.

Capítulo 2.3 – Droped Frame

A taxa exata de quadros por segundo (frame rate) no sistema NTSC colorido é 29,97 e não 30. O Timecode, no entanto, numera normalmente, quadro a quadro, a sequência de vídeo, iniciando em "00" e terminando em "29" (total de 30 quadros, contando-se o primeiro como "00"). Com isso, ao reproduzir-se um vídeo por exemplo, com a indicação do Timecode sendo visualizada, ao término de um segundo a indicação QQ ainda estará mostrando "28" e não "29", porque os 30 quadros levam mais do que um segundo para serem exibidos. Embora a diferença seja muito pequena (0,1%), para tempos maiores ela torna-se aparente, podendo causar problemas de sincronização. Assim, por exemplo, após uma hora no Timecode (01:00:00:00), o tempo real decorrido será uma hora e 3,6 segundos (ou 108 quadros a mais, um erro de 0,03 quadros por segundo). Essa diferença é suficiente para causar os problemas de sincronismo referidos.

Para contornar o problema, foi criada uma forma de contagem dos quadros que compensa de tempos em tempos a diferença com o tempo real, denominada drop Timecode, ou drop frame Timecode, uma solução do mesmo tipo da utilizada para efetuar o ajuste de dias efetuados no calendário, por meio dos anos bissextos, mas "retirando", ao invés de "acrescentar" unidades. Quando o contador acusa a presença do quadro número 29, como, por exemplo, em (00:00:00:29), o quadro seguinte, o de número 30 (que completa um minuto de exibição) seria mostrado como (00:00:01:00) e o seguinte, correspondente a 31 quadros, como (00:00:01:01). No entanto, nessa situação, ou seja, a cada minuto atingido, o contador "pula" a contagem em dois quadros, avançando diretamente de (00:00:00:29) para (00:00:01:02), em vez de marcar (00:00:01:00) e, depois, (00:00:01:01). Além disso, quando a indicação de minutos termina em zero ("10", "20"...), o contador não "pula" os dois quadros como acima.

Assim, o contador "pula" uma vez no final de cada bloco de 30 quadros e outra vez no início do bloco seguinte:

- sem "pulo”: bloco A ( ... 00:00:00:29 / 00:00:01:00) bloco B (00:00:01:01 / 00:00:01:02 ... ) - com "pulo" : bloco A ( ... 00:00:00:29) ........................bloco B (00:00:01:02 ... )

Em 60 minutos, tem-se 60 blocos de 30 quadros. Contando-se um quadro "saltado" no início do bloco e outro em seu final, tem-se 60x2=120 quadros saltados. No entanto, como para o primeiro bloco o

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"salto" só ocorre em seu final e, para o último, o "salto" só ocorre em seu início, deve-se descontar dois saltos, logo 120-2=118 quadros saltados. E, finalmente, com a regra de "não-salto" ao atingir contagem de minutos igual a "00" (o que ocorre ao se atingir as marcas de 10, 20, ... 50 minutos, ou seja, cinco vezes – a marca 60 não é contada por já fazer parte do bloco seguinte) tem-se 5x2=10 quadros, que, subtraídos de 118, dão o total de 108 quadros "pulados" pelo contador a cada hora, compensando o deslocamento acima referido e mantendo o sincronismo com o tempo real.

Os quadros nunca são excluídos (não há perda de imagem), somente a numeração dos mesmos é ajustada.

Os Timecodes que não possuem essa correção são chamados non-drop Timecode.

Ao contrário dos Timecodes do tipo drop, no non-drop frame Timecode não existe a correção (ajuste na numeração) dos quadros (frames), acarretando diferença perceptível do tempo real em relação ao tempo apontado na marcação do Timecode, após determinado tempo de gravação. Editores que trabalham com filmes geralmente preferem o uso desse tipo de Timecode na captação em vídeo para facilitar a visualização, quando o material é convertido posteriormente para película (em cinema, não existe o problema da diferença de tempos na frequência de quadros existente nos sistemas NTSC e PAL de 30qps). Capítulo 2.4 – Modos de Visualização

A organização das janelas permite que a disposição dos seus elementos sejam distribuídos conforme as etapas de edição ou conforto do editor.

Se você está compondo o material, é possível reduzir a área ocupada pelas janelas Viewer e Canvas e aumentar a janela Timeline de forma a otimizar os espaços. O FCP oferece alguns formatos de layout e, para acessá-los, basta ativar a opção desejada no comando Arrange disponível no menu Window.

Após a escolha, o FCP organiza as janelas distribuindo o Browser, Viewer, Canvas, Timeline, Tools e Áudio Metters automaticamente.

Se você preferir organizar suas janelas em outro layout, poderá personalizar um layout e gravá-lo como padrão para que possa ser utilizado novamente, se modificar a organização por qualquer necessidade. Para gravar seu layout, acione a opção Set Custom Layout no comando Arrange, mantendo a tecla Option pressionada.

Quando desejar recuperar seu layout, basta ativar a opção Custom Layout que aparecerá quando chamar o comando Arrange.

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Capítulo 2.5 – Identificando Elementos do Projeto No Final Cut Pro Hd na Janela Browser, é fácil identificar graficamente cada elemento no projeto. Veja a figura abaixo.

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Unidade 3 – Preparando o Final Cut HD Para Edição O que será visto nessa Unidade ?

• Ajustando o Final Cut Pro HD • Ajustes Iniciais • User Preferences • System Settings • Áudio/Vídeo Settings

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Capítulo 3 – Ajustando o Final Cut Pro HD

O Final Cut oferece uma série de ajustes que possibilitam conforto, personalização e procedimentos adequados à utilização de seus recursos e potencialidades. Capítulo 3.1 – Ajustes Iniciais

Ao iniciar o FCP pela primeira vez, aparece uma Caixa de Diálogo que solicita ao usuário as especificações para o projeto que irá editar.

Essa informação é importante para que o FCP possibilite a estruturação de seus recursos de forma adequada ao projeto, além de criar as pastas onde deverão estar os arquivos temporários de render, captura, áudio, etc.

Os padrões poderão ser definidos pelo usuário, que, por meio de Presets (Pré-ajustes), poderá acionar recursos complementares de hardware, placas de vídeo Real Time (tempo real) como a Matrox RT Mac ou Pinnacle CinéWave.

Dando continuidade ao processo de inicialização, O FCP procura identificar o hardware disponível e, se não localizar algum componente ou dispositivo, envia um alerta, informando a ausência do mesmo, que pode estar desligado ou, eventualmente, mal conectado.

Uma vez iniciado, os ajustes seguintes poderão ser realizados a partir de comandos específicos, disponíveis nos Menus de Comandos.

Se você estiver utilizando o FCP no Mac OS X, os ajustes de Preferences e Áudio e Vídeo Settings

estarão disponíveis no Menu do aplicativo e, se estiver utilizando o Mac OS 9, no Edit Menu.

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Capítulo 3.2 – User Preferences

Os ajustes de preferências possibilitam ajustar o FCP de acordo com o projeto que será editado ou em função dos recursos que deverão ser utilizados durante o trabalho.

General Preferences Levels Of Undo Determina a quantidade de arrependimentos. Quanto maior for o índice, mais memória RAM será alocada para armazenar as ações e possibilitar o arrependimento. O valor máximo é 99. List Recent Clipes Ajusta o número de clipes mais recentes, que aparece no menu “Recent Clipes”, na janela Viewer.

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Real-time Áudio Mixing Escolha um número de trilhas de áudio a serem mixadas em tempo real. O máximo aceitável é 8. O número máximo de trilhas depende de vários fatores. A velocidade do seu processador, o número e tipo de filtros utilizados, velocidade de acesso do seu disco rígido e memória RAM disponível são fatores que determinam o número máximo de trilhas que podem ser mixadas em tempo real Áudio Playback Quality Determina qual a qualidade de reprodução do áudio no FCP. Esse ajuste não altera os arquivos originais. Limit Real-Time Vídeo To Determina a taxa de streams que pode ser armazenado no disco. Mas, quanto maior essa taxa, mais memória RAM do computador será utilizado. Show Tooltips Faz aparecer automaticamente, ao pousar o mouse sobre as opções, o nome e, quando tiver, o atalho no teclado para serem acessados. Bring all windows to the front on activation Faz com que a janela ativada venha para frente das demais, tornando sua área totalmente visível. Esse recurso é muito importante para usuários do Mac OS X, que opera em multitarefa e pode ativar uma janela sem que a mesma seja vista sobre outras. Open Last Project on Application Launch Abrir o último projeto trabalhado ao iniciar o aplicativo Autosave Vault Permite determinar os ajustes de salvamento automático do FCP e dos projetos editados ou em edição. Prompt For Settings on New Project Liga uma Caixa de Diálogo que sempre aparecerá quando o FCP for iniciado, solicitando que seja informado qual o Preset necessário para o projeto novo. Prompt For Settings on New Sequence Liga uma Caixa de Diálogo que sempre aparecerá quando o FCP for iniciado, solicitando que seja informado qual o Preset necessário para a sequência nova. Report Dropped Frame During Playback Envia um aviso em caso de perda de quadros (dropped frames) durante o playback (reprodução). Abort Capture On Dropped Frame Interrompe a captura se ocorrer um Dropped frame. Editing

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Still/Freeze Duration Ajusta o tempo de duração entre os pontos In e Out para imagens estáticas importadas. Por padrão, imagens estáticas importadas têm duração de dez segundos. Preview Pre-rol/Post-roll Ajusta a duração do tempo de um clipe a ser reproduzido, quando você apertar o botão “Play Around Current”. Isto se aplica a todos os clipes gravados em disco. Dupe Detection Permite que você ajuste um número mínimo dos frames que devem ser duplicados antes da indicação de um frame duplicado Handle Size Essa preferência adiciona frames ao começo e à extremidade do clipe, que são usados para a comparação de algumas regiões, para determinar se indica ou não à duplicação de frames. Labels Permite que os clipes e sequências sejam marcados com etiquetas de cores, possibilitando identificar eventuais situações de edição no projeto. Pode-se alterar as descrições das etiquetas com informações adequadas ao projeto em que se estiver trabalhando. Vermelho para os que estão prontos, Verde para os que necessitam de ajustes de cor e luz, etc

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Timeline Options A Timeline pode ser otimizada de forma a possibilitar mais conforto visual ou mais agilidade na edição. Dependendo da atividade que estiver sendo realizada, alguns ajustes poderão garantir a qualidade das tarefas, aumentando a segurança e/ou produtividade do trabalho.

Starting Timecode O valor nesse campo será a base do Timecode para a sua Sequência. O valor da hora pode ser utilizado para ajudar a distinguir Sequências diferentes.

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Dropped Frame Selecione essa opção, caso você queira trabalhar com Timecode de dropped frame, no timeline. Essa opção só é possível se utilizado o padrão NTSC. Default Number of Tracks Digite o número de trilhas padrão, na sua Sequência. Note que é possível criar trilhas ao longo do trabalho. Sempre que você criar uma nova Sequência baseada nesse preset, você terá esse número de trilhas. O padrão do FCP é uma trilha para vídeo e duas para áudio (estéreo). Track Size Selecione o tamanho padrão dos tracks. Thumbnail Display Selecione uma configuração nesse menu para o modo de visualização dos clipes na timeline. Em modo “Film strip”, é possível visualizar quadro a quadro. Áudio Track Labels Selecione uma configuração para especificar como uma trilha de áudio será organizada: em pares, ou seqüencial. Show Filter and Motion Bars Selecione essa opção para visualizar barras de filtros e animação, abaixo do clipe, na timeline. Show Keyframes Overlays Selecione essa opção para visualizar overlays de keyframes acima do clipe, na timeline. Show Áudio Waveforms Selecione essa opção para visualizar o áudio em forma de ondas, ao longo da timeline. Note que, assim como a opção “Thumbnail Display”, a visualização mais detalhada pode exigir maior poder de processamento da máquina, tomando assim um pouco mais do seu tempo, durante as análises da frequência e imagem. Show Trough Edits Avisa, por meio de dois marcadores, em forma de pequenos triângulos vermelhos, que duas Sequências cortadas na Timeline fazem parte do mesmo Clipe e estão dando Sequência uma à outra. Render Control Controla as configurações de render.

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Capítulo 3.3 – System Settings

Scratch Disks Ao editar um projeto, o FCP cria arquivos temporários com descrições e parâmetros que agilizam o trabalho. Arquivos de Render, de áudio, de captura, dentre outros, são criados no hard disk em uma pasta chamada por default de Final Cut Pro Documents. A maioria dos arquivos não é eliminada automaticamente pelo FCP ou pelo Mac OS. Necessita ser eliminada manualmente pelo editor, tão logo não haja mais necessidade dos arquivos para o projeto. Se você possui outros discos rígidos ou uma partição de disco isolada do espaço destinado aos arquivos editados, poderá definir até quatro locais diferentes para guardar os arquivos temporários. Da mesma forma, o FCP necessita de espaços para armazenar os arquivos temporários criados para apresentar as imagens de Waveform (gráficos de áudio), Thumbnail (miniaturas dos frames) de um clipe ou sequência apresentados na Timeline e Autosave. É possível, ainda, definir alguns limites para uso desses espaços e evitar eventuais problemas de disco cheio. Minimum Allowable Free Space On Scratch Disks Define o espaço mínimo que o Hard Disk ou mídia de armazenamento deverá ter para não permitir que fique totalmente cheio. Limite Capture/Export Segment Size Limita o espaço a ser utilizado pelo FCP nas atividades de captura e exportação. Limite Capture Now Limita o tempo de captura de vídeo em tempo em vez de espaço ocupado em Mbytes. External Editors Através dessa opção, é possível associar de dentro do FCP os seus editores de Foto, Vídeo e Áudio. Uma vez associado, para ativar o editor basta acionar o comando Clipe in Editor no menu View. Para abrir a partir do FCP o Photoshop por exemplo, como seu editor de imagens estáticas ou fotografias e ilustrações digitais, basta pressionar o botão Set e localizar o aplicativo através da Janela de navegação.

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Capítulo 3.4 – Áudio/Vídeo Settings Ao iniciar um projeto no Final Cut Pro, é necessário que alguns ajustes sejam realizados, objetivando preparar os recursos para atender às necessidades da edição. O projeto, ao ser estruturado, deverá considerar todos os aspectos de equipamentos e características do vídeo a ser editado. Através dessas informações, o Final Cut poderá disponibilizar todo o seu potencial e estar preparado para todas as etapas de edição previstas. Desde a captura até a entrega do material, passando por todos os pontos de edição e tratamento do material. Os ajustes são realizados a partir do comando Áudio e Vídeo Settings localizado no menu Aplicação (Aplication Menu do Mac OS X) ou no menu Edit (Mac OS 9) Summary O Sumário permite escolher ajustes predefinidos entre as opções de configurações disponíveis e a criar ajustes rápidos (Easy Setup), que agilizam a preparação do FCP para as atividades de edição, inclusive se o equipamento estiver trabalhando com placas de vídeo Real Time, como a Matrox RT Mac ou Pinnacle CinéWave ou outro equipamento de vídeo, como VTRs, Câmeras, monitores etc. As opções disponíveis são:

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Sequence Preset Permite escolher um padrão predefinido para a edição. Capture Preset Permite escolher um padrão predefinido para a captura dos materiais. Device Controle Presset Permite escolher um padrão predefinido para a os equipamentos utilizados na captura dos materiais. Vídeo Playback Permite escolher um padrão predefinido para o dispositivo que estará sendo utilizado como um monitor de visualização no padrão de TV ou Cinema. Create Easy Setup Permite criar um ajuste rápido com base nas informações definidas nos campos do Sumário. Ao criar um Easy Setup, você poderá definir um nome para o padrão e descrever suas características e, dessa forma, identificar os ajustes em função do projeto que irá trabalhar. Sequence Presets O Final CUT, dependendo dos recursos instalados, oferece alguns presets já definidos para a criação de ajustes de Sequências. Os padrões originais são DV NTSC 48Khz, DV PAL 48Khz, OffLine RT NTSC e OffLine RT PAL. À direita da lista de Sequence Presets, poderão ser observadas as características de cada projeto, como Frame Size (tamanho) e Timming Base (velocidade ou Frame-rate), dentre outras informações.

Os Sequences Presets que são oferecidos pelo FCP estão protegidos contra modificações e, se desejarmos realizar alguma modificação, poderemos utilizar o Preset como referência para construção de um novo padrão. Para isso, basta acionar o Botão Duplicate ou, se o preset já tiver sido construído, acionar o botão Edit. Para eliminar um preset construído, basta pressionar o botão Delete. Ao criar um novo Sequence Presset, o FCP, por meio de uma Caixa de Diálogos, permitirá que sejam informados os dados referentes aos ajustes que desejamos. Essa Caixa de Diálogo dispõe dos controles em duas abas distintas:

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General

Frame Size Tamanho do projeto (o padrão DV é 720 x 480 pixels) Pixel Aspect Ratio Define como será a relação de aspecto do pixel que comporá as imagens no projeto Anamorphic Habilita a possibilidade de se trabalhar em projetos WideScreen 16:9. Field Dominance Selecione o campo dominante nesse menu, para especificar qual campo será mostrado antes, no seu dispositivo de vídeo. Dependendo da configuração do seu hardware, você pode precisar mudar o campo dominante, caso presencie algum tipo de flicker na sua tela. Editing Timebase Define o tempo (Frame Rate) no qual a edição vai se basear. Esse padrão é alterado conforme o sistema utilizado. NTSC, PAL, etc QT Vídeo Settings Habilita as configurações e opções dos Codecs de vídeo suportados pelo QuickTime e escolhidos para o projeto. QT Áudio Settings Habilita as configurações e opções dos Codecs de áudio suportados pelo QuickTime e escolhidos para o projeto. Capture Presets Essa opção permite especificar os ajustes de captura dos materiais, resultando na atribuição de suas especificações ao material a ser editado. Da mesma forma que no Sequence Presets, oferece algumas opções-padrão da instalação do FCP que não podem ser alteradas. Para criar, editar ou eliminar um padrão, utilize os botões no final da Caixa de Diálogos. Se estiver utilizando algum equipamento especial de captura, como uma placa RT ,como a Matrox RT Mac, ao instalar os drivers do equipamento e o Final Cut, presets especiais estarão disponíveis na lista da Caixa de Diálogo.

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As opções disponíveis em Capture Preset são: Name Nome do Capture Preset que está sendo criado. Description Descrição do Capture Presset. Frame Size Os valores nesses dois campos definem o tamanho dos quadros da mídia a ser capturada. Esse tamanho depende do hardware na captura. Nem todas as placas suportam todos os formatos. Anamorphic

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Final Cut Pro HD 7 – Apostila de Treinamento - 67

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Habilita a possibilidade de se trabalhar em projetos WideScreen 16:9. QT Vídeo Settings Habilita as configurações e opções dos Codecs de vídeo suportados pelo dispositivo de captura e pelo QuickTime. QT Áudio Settings Habilita as configurações e opções dos Codecs de áudio suportados pelo dispositivo de captura e pelo QuickTime. Capture Card Supports Simultaneous Play Through and Capture Algumas placas de captura podem retornar frames de vídeo, enquanto uma janela é aberta para captura de vídeo. Selecione essa opção, caso sua placa suporte essa função. High Quality Play Through Vídeo. Habilita a capacidade de apresentar os vídeos na captura em alta qualidade. Device Control Presets A captura é feita através de dois procedimentos: com dispositivos controlados pelo FCP por meio da Interface Apple FireWire, que conecta equipamentos digitais, ou então por meio de interfaces analógicas que transmitem os sinais através de conexões especiais de vídeo. No caso de equipamentos analógicos, o FCP não pode controlar os recursos do dispositivo e a operação se faz através do controle manual dos equipamentos. A captura realizada com equipamentos analógicos depende, ainda, de conversores ou placas que ofereçam uma ponte entre as interfaces analógicas (RCA Composite vídeo; S-Vídeo ou BNC Vídeo Component). Os ajustes do dispositivo são importantes para que possam ser feitos os ajustes adequados de Capture Presets e a captura do material durante o desenvolvimento do projeto.

Da mesma forma que nos Presets anteriores, não é possível alterar um padrão instalado com o FCP.

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Name Nome do Capture Preset que está sendo criado. Description Descrição do Capture Preset. Protocol Utilize um desses protocolos para dispositivos compatíveis com a interface/protocolo FireWire (também conhecida como porta DV, ou iLink). Caso tenha problemas com o protocolo Apple FireWire em função do dispositivo ser mais antigo, selecione Apple FireWire Basic. Verifique os manuais do seu equipamento para verificar o tipo de protocolo utilizado. Time Source Selecione o formato de Timecode suportado pelo seu deck ou câmera. Os formatos são: LTC, VITC, LTC+VITC, Timer, DV Time Nota: O Digital Vídeo Timecode (DV Time) trabalha somente com os protocolos FireWire, Sony VISCA, e LANC Port Selecione a porta de comunicação utilizada para a conexão com o dispositivo externo. Frame Rate Velocidade do vídeo reproduzido pelo dispositivo. 29,97 fps para o padrão NTSC e 25 fps para o padrão PAL. Default Timecode Define o tipo de Timecode padrão, se é Dropped Frame 00:00:00;00 ou Non-Dropped frame 00:00:00:00. Use Deck Search Mechanism Habilita o software a utilizar o mecanismo de busca de um deck. Desabilite essa função, caso seu dispositivo tenha problemas de leitura, durante a captura. Capture Offset O valor nessa área determina a duração da “folga” aplicada durante a captura.

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Handle Size Essa folga se aplica tanto ao início como ao final de uma captura. Playback Offset O valor nessa área refere-se à compensação de atrasos entre o começo da reprodução e o começo da gravação no deck. Normalmente, esse valor é 0 (zero). Digite um número positivo para começar a reprodução antes da gravação. Digite um número negativo para começar a reprodução depois da gravação. Se você presenciar uma repetição de quadros no início do vídeo, durante a operação Edit to Tape, modifique o valor equivalente ao número de quadros repetidos, para compensar o problema. Pre-roll Determina o valor de duração do posicionamento da fita na cabeça do dispositivo. Verifique na documentação qual o valor do seu dispositivo. Post-roll O valor nessa área determina a duração de vídeo reproduzido depois da posição atual. Auto Record and PTV after Permite que o dispositivo seja acionado automaticamente quando executar os procedimentos para gravação do vídeo editado diretamente para a fita através do comando Print To Vídeo.

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Unidade 4 – Menus, Atalhos de Comandos e Controles O que será visto nessa Unidade ?

• Atalhos de Teclado • Atalhos de Menu • Controles de Playback do Viewer e Canvas • Controles de Marcação • Controles da Timeline • Gerenciando Arquivo e Projetos

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Capítulo 4 – Menus, Atalhos de comandos e Controles

O Final Cut oferece vários métodos para aumentar a performance e a produtividade das tarefas de edição. Um desses métodos é a utilização de combinações de teclas no teclado, denominadas Shortcuts. Outros métodos combinam ainda o mouse, permitindo que alguns comandos de Menu sejam apresentados conforme o contexto da tarefa.

Os atalhos e menus de contexto são aplicados na janela ativa. Antes de utilizá-los, verifique se você está na janela correta. Capítulo 4.1 – Atalhos de Teclados

O FCP oferece uma variedade de atalhos de teclados para operações de gerenciamento de arquivos, acesso a comandos de menus e recursos de edição que aceleram a execução das tarefas.

Os atalhos de teclados estão descritos no FCP User Guide que acompanham o software ou pelo Help On Line (Menu Help).

Exemplo:

Capítulo 4.2 – Atalhos de Menu

Mais conhecido como Menu de Contexto, contém informações específicas às ações que estão sendo executadas. Para que possa mostrar os atalhos, deve ser executado pressionando-se o botão do mouse com a tecla CTRL pressionada e com o cursor posicionado no local ou item desejado.

ToolTips

Informação automática que informa sobre um recurso. Ao aproximar de um botão, controle ou outro recurso do FCP, como o cursor, e aguardar um instante, imediatamente surgirá uma caixa de texto que descreve aquele item.

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Tabbed Windows - Abas de Janelas

O FCP oferece em suas janelas abas que separam os controles e ajustes de acordo com o que está sendo executado.

Essas abas podem ser removidas ou inseridas em uma janela livremente, bastando apenas que a mesma seja manipulada com o cursor do mouse em movimento de arraste.

Arraste a aba para que a mesma seja solta da sua janela

Arraste a aba de volta para a janela onde se encontrava

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Capítulo 4.3 – Controles de Playback do Viewer e Canvas

Os controles de Playback permitem que um clipe ou sequência sejam exibidos nas janelas Viewer ou Canvas, de diferentes formas e situações. Esses controles tocam clipes e sequências em velocidade real (100%).

Tabela de controles de Playback

Go to Previous Edit Mover a cabeça para o início da sequência, conforme a marcação de In. Atalho: Seta para cima Play In to Out Move a cabeça para a posição In da sequência e toca seu conteúdo até encontrar a marcação Out. Atalho: Shift + \ Play Toca o clipe ou sequência a partir da posição definida na Timeline. Para tocar, deve ser pressionado de novo. Atalho:Barra de espaço Play Arround Center Toca o clipe ou sequência selecionado posicionando a cabeça no inicio (In) até a posição em que o ponteiro se encontra. Como utiliza os ajustes de Pre-Roll, normalmente para após o tempo descrito no ajuste antes de se posicionar novamente no local onde estava o ponteiro. Atalho: \

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Go To Next Edit Move a cabeça para o fim da sequência, conforme as marcação de Out Atalho: Seta Abaixo Capítulo 4.4 – Controles de Cabeça (Playhead) Existem três controles para navegar no Clipe ou Sequência.

Shuttle Permite avançar e retroceder o clipe ou sequência com ajustes de velocidade. Movendo levemente o controle para esquerda ou direita, você retrocede ou avança o vídeo lentamente. Se mover o controle ao extremo, a velocidade de avanço ou retrocesso se faz de forma mais rápida. Pressione J ou L até quatro vezes seguidas para aumentar a velocidade. Atalho: J - voltar K - parar L - avanço Jog Permite avançar e retroceder o clipe ou sequência frame-a-frame. Esse controle permite movimentos precisos, tanto no Viewer quanto no Canvas. Utilize as setas do teclado para mover frame-a-frame em retrocesso ou avanço do vídeo. Combinando as setas com a tecla Shift, o avanço ou retrocesso será de segundo-a-segundo. Playhead e Scrubber Bar Scrubber Bar permite que você vá a qualquer ponto do clipe ou sequência de forma rápida e direta. Você pode arrastar o Playhead (cabeça) diretamente para o ponto que deseja ou, simplesmente, clique no local dentro do Scrubber Bar para que a cabeça seja direcionada para o ponto desejado. Para ir direto para o início ou fim do clipe, basta clicar nos pequenos quadrados cinza, localizados nos extremos do Scrubber Bar. Capítulo 4.5 – Controles de Marcação Esses controles permitem que marcas de In e Out e Keyframes (quadros-chave) sejam inseridos no projeto, em clipes, sequências e áudio.

Match Frame

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Utilizado para marcar um frame de um clipe no Canvas juntamente com o frame original do arquivo exibido no Viewer. Esse marcador é utilizado para sincronizar áudio e vídeo ou localizar frames específicos com precisão. Atalho: F Mark Clipe Limpa eventuais marcas de In e Out, tornando todo o conteúdo de um arquivo ou clipe conforme importado ou capturado. Atalho: X Add KeyFrame Importante para aplicação de efeitos e movimentos, o Keyframe fixa o quadro como sendo uma chave para fixação de um efeito ou movimento no canvas ou no Viewer ou identifica as etapas desse movimento ao longo da duração da sequência. Atalho: F Add Marker Marca a posição em que se encontra a cabeça no Canvas ou Timeline, permitindo identificar pontos no clipe ou sequência que possibilitarão aplicar efeitos de movimento com precisão. Atalho: M Mark In Define o início de uma sequência na Timeline. Shift + I posiciona a cabeça automaticamente na marca. Atalho: I Mark Out Define o fim de uma sequência no clipe ou Timeline. Shift + O, posiciona a cabeça automaticamente na marca. Atalho: O Capítulo 4.6 – Controles da Timeline A Timeline oferece em sua interface controles que possibilitam acompanhar o processo de edição e facilitar a utilização dos recursos. Esses controles se encontram na barra inferior ou direita da janela Timeline e são:

Clipe Keyframes Permite visualizar áreas das sequências onde há Keyframes. Clipe Overlays Permite visualizar os overlays que demonstram o posicionamento de opacidade e nível de áudio, além de eventuais movimentos na sequência (Motion). Track Height Define o tamanho de visualização das sequências Timecode Mostra a posição da cabeça na Timeline e permite posicioná-la, bastando digitar a nova posição e pressionar a tecla retorna.

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Timeline Scale Define o zoom da Timeline.

Horiz. Scrool Bar Permite rolar a tela horizontalmente, de forma a posicionar o editor na região desejada. Vert. Scrool Bar Permite rolar a tela vertical, de forma a posicionar o editor na região desejada. Capítulo 4.7 – Gerenciando Arquivos e Projetos O gerenciamento de arquivos e projetos é similar aos outros aplicativos gráficos e se encontra no menu File. Os principais recursos são:

New Project Cria um novo projeto. New Cria uma nova sequência, Folder ou Arquivo Offline. Open Abre um projeto. Close Window Fecha a janela ativa. Close Tab Fecha a aba ativa (tabbed window) de uma janela. Close Project Fecha o projeto atual.

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Save Project Salva o projeto (que já tenha sido nomeado). Save Project As Salva o projeto e permite dar-lhe um nome e local para ser gravado. Save All Salva tudo o que estiver desatualizado. Inclusive o projeto. Revert Project Recupera a última versão salva do projeto (por Save ou Save As). Restore Project Recupera a última versão salva do projeto (por autosave).

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Unidade 5 – Capturando e Importando Vídeos O que será visto nessa Unidade ?

• Aquisição de Vídeos • Log and Capture • Conhecendo a Interface do Log and Capture • Clipes Settings • Capture Settings • Importando e Exportando Batch List • Importando Arquivos

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Capítulo 5 – Capturando e Importando Vídeos

O Final Cut oferece uma variedade de recursos para captura de vídeos digitais e analógicos, bem como filmes produzidos em película cinematográfica, por meio do Apple Cinema Tools, e arquivos já digitalizados, em formato Quick Time.

Os materiais gravados em padrões digitais, como DV, DVCAM, DVCPRO, Digital 8 ou Beta Digital, dentre outros, podem ser capturados por meio da interface Firewire (iLink ou IEEE 1394), que permite ao FCP total controle do Dispositivo - VTRs, Câmeras etc., ou padrões analógicos como VHS, sVHS, Beta CAM, dentre outros, através de placas e outros componentes de hardware que realizam a conversão para digital.

Vídeo Digital e Vídeo Analógico

Algumas diferenças são percebidas na captura de vídeo digital em relação ao analógico e são muito importantes para garantir a qualidade do material capturado. Ao capturar um vídeo digital, as informações de luminância (luminosidade) e crominância (cor) estão codificadas em dígitos binários, que garantem o resultado final conforme os valores gravados na fita. Já no analógico, os valores de luminância e de crominância podem sofrer variações em função de diversos fatores.

O tipo de sinal enviado (Vídeo Composto, S-Vídeo ou Vídeo componente), a qualidade dos conectores, cabos e Breakout Box, limpeza das cabeças do VTRs e das fitas são pontos que podem alterar os valores das informações, tornando o resultado final diferente do que realmente deveríamos estar capturando. Felizmente, o FCP oferece muitos recursos para o gerenciamento de qualidade na captura e no tratamento das imagens durante o processo de edição.

Vídeo já capturado e em formato digital

O vídeo já capturado e disponibilizado sob a forma de arquivo digital também pode apresentar problemas que afetam a qualidade e o resultado final do projeto.

Um arquivo em formato Quicktime (.mov), MS-Vídeo (.avi), dentre outros, utilizam um compressor que, dependendo de suas características, poderão alterar as imagens dos frames e proporcionar uma série de fatores desagradáveis.

Um vídeo capturado no padrão MPEG, por exemplo, poderá reduzir o tamanho final do arquivo, compensando a sua definição. Ele analisa a área de imagem de cada frame, e reduz variações tonais similares em pequenas amostragens. Ao ampliar uma dessas imagens, serão percebidas as marcações em formatos de pequenos retângulos. A utilização desse compressor impede a reutilização da imagem em outras edições e, principalmente, se houver necessidade de ampliar (redimensionar) o vídeo no projeto.

Outros fatores, como Frame Rate (frames por segundo), área de imagem (Size), dentre outros, podem diminuir a velocidade e definição dos vídeos, prejudicando sua eventual utilização em padrões que exijam mais precisão, como Televisão e Cinema. Capítulo 5.1 – Aquisição de vídeos

Os comandos de captura e importação de vídeos e outras mídias estão localizados no menu File e, dependendo do que for ser capturado, deverá ser utilizado o comando adequado.

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Se estiver capturando um vídeo a partir de um VTR ou de uma câmera que permita a utilização no modo VT ou se estiver utilizando uma placa de captura RT, verifique, antes de iniciar a captura, se foram realizados os ajustes de Áudio e Vídeo (Áudio Video Settings) e se já foi criado um Preset adequado as características dos equipamentos e do projeto.

A aquisição é feita com base em três procedimentos: Logging Conexão com os dispositivos, equipamentos e protocolos que serão responsáveis pelo envio e recebimento do material a ser capturado. Capturing Identificação, conversão/compressão do material e armazenamento no Hard Disk. Importing Importação do arquivos para o FCP.

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Capítulo 5.2 – Log and Capture

A aquisição de vídeo a partir de uma fita “pede” que alguns cuidados sejam tomados antes de iniciar a captura:

1- Verifique se os cabos estão bem conectados e em boas condições de uso. 2- Verifique se os equipamentos estão alinhados, limpos e em boa condição de uso e operação. 3- Verifique se as fitas (principalmente as analógicas) estão limpas, sem fungos, poeira ou qualquer outro tipo de sujeira; 4- Verifique se os parâmetros de Device Control em Áudio Video Settings estão de acordo com as características dos equipamentos utilizados. 5- Verifique se os ajustes de Capture em Áudio Video Settings estão de acordo com o projeto a ser editado, observando principalmente os parâmetros de Video e Áudio. 6- Se estiver capturando a partir de uma placa como a Matrox ou CinéWave, verifique se os presets estão adequados ao tipo de sinal (Composite Video - RCA, S-Video ou Video Component - BNC). 7- Verifique se há espaço suficiente em Disco para armazenamento do material e se a Unidade foi desfragmentada e livre de erros antes de iniciar o processo. Dependendo do nível fragmentação, velocidade do disco e memória RAM disponível, poderá haver perda de frames de vídeo (Dropped Frames). 8- Verifique, em Preferences, as configurações de Scratch Disk, Chache, Tempo de Captura, e outros ajustes que evitem interromper ou corromper a captura. Tomado esses e outros cuidados, inicie o processo pelo comando Log and Capture, localizado no menu File.

Ao executar o comando, o FCP fará o Logging e, se não for possível contactar os equipamentos, emitirá uma mensagem informando que não foi possível habilitar o recurso e que somente poderá trabalhar parcialmente.

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Se não houver comunicação, a Caixa de Diálogo de captura será aberta, mas na janela de Preview será informado que não há comunicação com os equipamentos (Abaixo da janela - No Communication). Verifique os cabos, ajustes e repita a operação. Capítulo 5.3 – Conhecendo a Interface do Log and Capture A Caixa de Diálogo Log and Capture oferece todos os recursos para a integração com os Presets de Captura e Device Controls e aos procedimentos e ajustes de captura.

A Caixa é dividida em duas janelas: Preview/Control e Settings. No Preview/Control é possível acompanhar e gerenciar o material durante a captura e controlar os dispositivos objetivando posicionar o Playhead (cabeça) no local correto (ponto) onde serão feitas as capturas. Em Settings, são feitos os ajustes de captura, marcação de material, identificação dos presets e análise do material antes e durante a captura. Está dividido em três abas: Logging Onde são feitas as marcações de identificação e as amostras do material a ser capturado, como rolo, nome, descrição, cena, take etc., além de marcar quais “tempos” serão capturados e quais não serão com a marcação dos pontos de In e Out, criando listas para captura em lote (várias de uma vez só).

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Clipe Settings Onde são realizados as analises e ajustes do material a ser capturado, além de identificar qual o conteúdo e estrutura deverão ser considerados no processo.

Capture Settings Onde são escolhidos os presets criados em Device Control e Capture no Áudio e Video Settings.

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Logging Ao capturar um vídeo de uma fita, o FCP permite que o material seja identificado de forma a permitir

a rápida localização dos materiais com base em dados de produção, roteiro ou mesmo descrição das gravações realizadas:

Log Bin Pasta do projeto criada no Browser para conter o material a ser capturado Reel Identificação da Fita, “rolo” ou o cassete que contém as imagens Name Nome do material Description Descrição do material Scene Cena ou cenas que estão gravadas na fita Shot/Take Take ou segmento da cena que contém o material Log Notes Notas sobre o Logging. Poderão ser instruções para uma captura posterior em alta definição.

As marcações de Takes gravados em uma cena ou fita poderão ser escolhidas na captura pela marcação de In e Out das sequências que deverão ser capturadas. Normalmente, uma cena ou take são gravadas várias vezes para que eventuais erros de gravação, atuação ou de aspectos técnicos, como iluminação, sejam corrigidos.

Em um desses momentos, no que chamamos de Decupagem, a escolha da melhor cena ou take é identificada pelo Timecode e marcado no Batch List do FCP, que registra quais as partes do material deverão ser capturadas. O restante passa a ser ignorado durante a captura.

Após a marcação da lista e antes da captura, é necessário criar a sequência no Browser, por meio do Log Clipe.

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Após entrar com as informações, basta pressionar o botão OK para que a estrutura seja criada no Browser e iniciado o processo de captura, clicando no botão Batch da janela.

Se não houver necessidade de marcar os “trechos” da fita que serão capturados, basta colocar o Playhead no ponto e pressionar o botão Now. O FCP, então, abrirá uma nova janela de Preview para acompanhar a captura.

Antes de capturar efetivamente, é necessário que seja executado o comando de Play da janela View (antes de pressionar o botão) ou Play do VTR após surgir essa janela.

Mesmo em algumas configurações que possuam placas poderosas como, a CinéWave, a pré-visualização do vídeo na captura poderá ser mais lenta. Isso não significa que erros estão ocorrendo durante o processo.

Se desejar testar a captura, se eventuais frames foram perdidos ou se o Timecode da fita estiver corrompido e receber um aviso sobre o problema, basta ligar a opção Abort Capture on Dropped Frames e/ou Abort capture on Timecode Break.

Capítulo 5.4 – Clipe Settings

Todos os ajustes realizados aqui, resultam na qualidade do material capturado. Não disponível em vídeo digital (DV, DVCAM, Digital 8 etc.), os ajustes só são permitidos em captura de material analógico.

Os ajustes possíveis são Hue Matiz - Ajusta o posicionamento das cores em função de sua frequência no Espectro Visível . Saturation Intensidade - Ajusta a saturação das cores, tornando-as mais ou menos intensas (saturadas/desaturadas).

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Brightness Aumenta o brilho da imagem, tornando o conjunto visível mais ou menos iluminado. Contrast Ajusta o nível de variações tonais, ampliando ou reduzindo o detalhamento das imagens. Black Level Ajusta a carga máxima de sombras (baixas-luzes) a partir o extremo escuro (preto). White Level Ajusta a carga máxima de brilho (altas-luzes) a partir o extremo claro (branco).

Esses ajustes devem ser feitos não com o intuito de criar efeitos ou caracterizações nas imagens capturadas. Seu objetivo é ajustar eventuais desvios cromáticos e luminosos.

Para análise do material, o FCP oferece um recurso adequado às necessidades de análise das imagens, denominado Vector Scope and Waveform.

O Waveform analisa a imagem a partir de seu posicionamento no Playhead e informa a condição de luminância do vídeo.

A partir de uma escala que varia de 100 a 0, é possível identificar, através da formação das ondas eletromagnéticas, as variações de luminosidade do vídeo, se uma imagem está mais escura ou clara, se a ausência de altas e baixas luzes e se o meio tom está distribuído de forma adequada.

Já o Vector Scope informa sobre o posicionamento das cores e sobre a sua intensidade. Dessa forma, é possível identificar se uma determinada cor se encontra afastada de sua frequência eletromagnética, e se a mesma está muito ou pouco intensa em sua emissão.

Como dito anteriormente, fitas e cabeçotes sujos e desalinhados podem promover variações de cores e luminosidade. Os ajustes depois da análise poderão ser feitos pelos controles do Clipe Setting, de acordo com as informações e desvios observados.

Análise e ajustes de Áudio

O Áudio gravado no material a ser capturado pode ser acompanhado pelo Áudio Meters e, se for necessário, poderemos diminuir ou aumentar o ganho em Dbs. Não há filtros que eliminem ruídos ou que promovam distorções ou manipulação direta no Final Cut. Para isso, deverão ser utilizado softwares de Edição de Áudio, como Bias Peak DV que acompanha o FCP.

Se a fita que estiver sendo capturada possuir mais de um canal de áudio ou vídeo, pistas poderão ser escolhidas em Clipe Settings que tem como padrão capturar áudio e vídeo juntos, sendo que o áudio são dois canais (L - Esquerda e R - Direita em estéreo).

Para retornar ao padrão original do FCP, basta pressionar o botão Use Digitizer‘s Default Settings e o FCP assume o padrão do FCP (criado na instalação).

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Final Cut Pro HD 7 – Apostila de Treinamento - 87

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Capítulo 5.5 – Capture Settings

Essa aba permite selecionar qualquer um dos presets criados através do Easy Setup do comando Áudio Video Settings para Capture e Device Control.

É possível, ainda, modificar e definir novos ajustes de Scratch Disk. Recurso muito útil quando, no momento da captura, for necessário designar outra unidade para conter o armazenamento dos arquivos temporários criados pelo FCP durante a captura do vídeo.

Capítulo 5.6 – Importando e Exportando Batch List

As listas de captura em lote (Batch List) podem ser exportadas e importadas a qualquer momento, tornando fácil o processo de edição em etapas.

Na decupagem do material - uma das etapas do Projeto, o material a ser capturado pode ser identificado por um diretor de produção ou pelo roteirista e mapeado para que o Editor realize o processo de captura.

Criando um arquivo de Batch List

Após marcar todas as cenas ou takes, crie o Log Bin pressionado o botão da direita da linha onde se encontra o campo Log Bin da aba Logging. O FCP irá criar uma pasta no Browser com o conteúdo de marcação realizado (Batchs)

Feche a janela de Log and Capture e acione o comando Batch List do submenu Export localizado

no menu File.

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Final Cut Pro HD 7 – Apostila de Treinamento - 88

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O arquivo gerado é de texto e descreve o conteúdo das especificações marcados no Batch List e Log Bin.

Importando um arquivo de Batch List

Para importar um arquivo de Batch List, abra o projeto do Final Cut que contém as estruturas (Bins) e acione o comando Batch List do submenu Import localizado no menu File.

Localize o arquivo e execute a importação pressionando o botão Choose. Feito isso, selecione a

pasta (Bin) no browser e acione o comando Set Logging Clipe localizado no menu File. A captura poderá ser feita através do comando Batch Capture também localizado no menu File ou

dentro do Log and Capture através do botão Log Clipe na aba Logging.

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Final Cut Pro HD 7 – Apostila de Treinamento - 89

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O FCP oferece, ainda, um comando específico para a exportação de Batch Lists. Para executá-lo, acione o comando Export Batch List localizado no menu File.

Similar ao Browser, o comando apresenta a estrutura de Log Bins criadas em Log and capture e oferece controles para a exportação, ajustes dos registros de batch e avaliação do arquivo exportado. Capturando o material em OffLine RT

O Final Cut oferece um recurso poderoso para edições mais “pesadas” ou complexas. O material pode ser capturado no formato Photo Jpeg em uma resolução menor (320 x 240), editado. Aplicado os efeitos de transição, filtros e Motions (movimentos) e depois o conteúdo é substituído pelo vídeo em alta qualidade no padrão DV.

Para realizar esse procedimento, quando for capturar o material, escolha o preset Off Line RT no Áudio Video Settings, execute os procedimentos de captura (marcações de In e Out, Batch List, etc.) e edite o material no projeto.

Quando finalizar o processo de edição, altere o Preset para o formato DV ou outro com a qualidade desejada no final, capture o material novamente (tomando cuidado com as marcações de In e Out, Timecode, etc) e, após a captura, execute o comando Reconect Media, localizado no menu File.

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O Final Cut irá, através de uma Caixa de Diálogo, pedir que informe qual o tipo de material a ser reconectado. OffLine é o nome dado a todo vídeo que já se encontra em formato de arquivo. Em seguida, será aberta uma janela de navegação solicitando que sejam encontrados os arquivos (Clipes capturados em alta definição). Se alterar o nome dos clipes na captura, identifique-os antes de executar o procedimento.

Ao final do processo, o FCP terá substituído os vídeos em baixa resolução pelos de alta e o projeto

poderá, então, ser gravado em fita ou exportado para arquivo. Eventualmente, dependendo da configuração do equipamento e dos efeitos aplicados, será necessário renderizar o projeto novamente. Aviso de Reconect Media

O FCP, como dito anteriormente, não embute os clipes no Browser. Apenas faz uma referência a eles sob a forma de um Link (vínculo). Se algum dos clipes ou arquivos importados for movido do lugar original, será enviada uma mensagem ao abrir o projeto, informando que o vínculo foi perdido.

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Você poderá abortar o aviso, pressionando o botão Movie em Forget Files, adiar a correção pressionando o botão Cancel (o aviso voltará quando o projeto for aberto em outro momento) ou reconectar os arquivos pressionando o botão OK.

O procedimento é o mesmo do Reconect Media executado a partir do menu File. Uma janela de navegação é aberta solicitando que seja informado o lugar onde se encontram os clipes e/ou arquivos.

O Browser “marca” os componentes que perderam o vínculo, desenhando uma faixa vermelha no ícone de cada arquivo desconectado. Examine após a reconexão dos arquivos se algum componente do projeto foi perdido ou não encontrado.

Capítulo 5.7 – Importando Arquivos

O Final Cut Pro permite a importação de arquivos de vídeo digital, áudio e imagens em diferentes formatos padrões de mercado. Os principais são:

Still Image Imagens estáticas - TIF, JPG, PSD, PCT e TGA Video Files Imagens em movimento - MOV, AVI, FLC e DV e SWF (Flash Movies) Áudio Files Sons e trilhas sonoras - AIF, WAV e MP3

Para importar arquivos, acione o comando Files no Submenu Import localizado no menu File e, se desejar, importe múltiplos arquivos de uma única vez, selecionando-os com a tecla Command pressionada.

Os arquivos importados são listados no Browser sem estarem organizados em pastas (Bins). Se desejar, crie as pastas necessárias para organizar o material e mova os arquivos, arrastando-os até a pasta destino ficar selecionada (escura).

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Final Cut Pro HD 7 – Apostila de Treinamento - 92

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Para importar pastas já organizadas no Finder, utilize o comando Folder do submenu Importante, também localizado no menu File. A diferença é que, ao trazer uma pasta, a mesma será disposta no Browser já na forma de uma pasta.

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Unidade 6 – Editando Com o Final Cut Pro HD O que será visto nessa Unidade ?

• O Que é Clipe • O Que é Sequence • O Que é Project • O que é Bin • Editando a Partir da Interface Gráfica • Trabalhando Com Clipes e o Viewer • Modificando Clipes e Sequências

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Capítulo 6 – Editando Com o Final Cut Pro HD O Final Cut oferece diversos métodos para editar um vídeo: através da Interface Gráfica e as facilidades do Sistema Operacional; manipulando os materiais diretamente na Timeline com mouse e utilizando os atalhos de teclados a partir do Viewer e do Trim Editor.

Essa flexibilidade permite que os editores possam obter o máximo de produtividade e de qualidade em seus projetos. Todos os métodos podem ser combinados tornando o processo de edição muito prático e ágil. Capítulo 6.1 – O que é Clipe? Clipe é um objeto fundamental no FCP. Clipes são arquivos de mídia (vídeo, áudio, animação, etc)

Capítulo 6.2 – O que é Sequence? Sequence é o “container” onde são guardados em ordem cronológica os clipes.

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Final Cut Pro HD 7 – Apostila de Treinamento - 95

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Capítulo 6.3 – O que é Bin? Bin é o mesmo que pasta, serve para organizar o seu project. Dentro das bins são guardados os clipes. São muito úteis para organização.

Capítulo 6.4 – O que é Project? Project é o local onde se encontram os clipes, as bins, as imagens e as sequences.

Capítulo 6.5 – Editando a Partir da Interface Gráfica

A edição feita através da Interface Gráfica utiliza o poderoso recurso de Drag and Drop (arraste e solte) característico do Mac OS.

E o processo é bem simples: Basta cumprir 4 etapas 1 Selecione o clipe a ser editado no Browser. 2 Arraste-o para o Viewer.

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Final Cut Pro HD 7 – Apostila de Treinamento - 96

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3 Marque o início (In) e fim (Out), criando a sequência e

4 Arraste a sequência do Viewer para a Timeline ou para o Canvas

Uma edição simples poderia ser feita com um procedimento desses. No entanto, na maioria das vezes, a edição exige cuidados especiais e procedimentos mais complexos. De qualquer forma, a Interface Gráfica do FCP poderá facilitar a maioria das atividades com essa mesma simplicidade.

Associando os recursos da Interface com comandos, ferramentas, atalhos de teclado e outros recursos, o Final Cut permite a edição profissional de vídeos e é importante conhecer esses recursos.

Seguindo esse modelo, vamos trabalhar com cada uma dessas etapas e compreender os recursos oferecidos para aprimorar o processo de edição em cada uma delas.

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Capítulo 6.5 – Trabalhando Com Clipes e o Viewer O Viewer é a janela responsável pela visualização e edição dos clipes que estão sendo trabalhados para posterior inclusão na Timeline. É também no Viewer onde serão disponibilizados os recursos e ajustes de áudio, filtros, transições e movimentos.

Sua estrutura é similar a do canvas, embora não apresente o resultado final da edição do projeto em que se está trabalhando. Vamos conhecê-lo melhor.

A - Tabs - abas que acessam as opções do Viewer B - Clipe Name/Project - Nome do Clipe e o projeto ao qual corresponde C - Timecode Duration - Timecode de duração D - Zoom Menu - Menu de ampliação/redução da visualização do clipe E - Marker – Marcação F - In Point - Marca de início da sequência G - Scrubber bar - Barra de rolagem do clipe H - Shuttle Control - Controle de navegação com recurso de aceleração

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I - Current Timecode - Timecode com as informações de posicionamento da cabeça J - View Menu - Menu de comandos de visualização de itens do clipe K - Playhead - cabeça de leitura L - Out Point - Marca de fim de sequência M - Jog Control - Controle de navegação frame-a-frame N - Generator Menu - Menu de geradores (componentes de vídeo) O - Marking Controls - Controles de marcações P - Transport Controls - Controles de navegação da cabeça Q - Recent Clipes - Menu dos clipes recentemente utilizados Abrindo um clipe ou sequência no Viewer

Há três maneiras de abrir um clipe ou sequência no Viewer: com um duplo clique no clipe listado no Browser ou na Timeline, arrastando-o do Browser ou Timeline até a janela ou através do atalho Command + J.

A principal diferença entre abrir a partir do Browser e da Timeline é recurso de pré-edição oferecido pelo Browser. Ao abrir um clipe a partir do Browser, as modificações realizadas no Viewer serão registradas na origem. Cuidados na Pré-edição

Ao marcar os pontos de In e Out, por exemplo, ficarão registradas no arquivo listado no Browser e, se em outro momento ele for aberto novamente no Viewer, as marcas realizadas antes estarão registradas.

Para que isso não aconteça se estiver editando um Clipe onde serão marcadas várias sequências, utilize o comando Make Subclipe, localizado no menu Modify. Esse recurso cria um subclipe no Browser, onde estarão registradas apenas as imagens delimitadas pelas marca In e Out e não afetará o clipe original.

Se o clipe for aberto no Viewer a partir da Timeline (em edição), o resultado não afetará a origem (listados no Browser). As mudanças terão resultados imediatos e serão observadas no Canvas. Pré-edição e edição no Viewer e Timeline

A pré-edição ou edição no Viewer poderá ser feita utilizando-se os controles de marcação para definir os pontos do clipe que serão o início e o fim de uma sequência (in e Out) ou conter marcadores que permitirão sincronizar um áudio, o início de um movimento, ou mesmo o ponto onde um filtro deverá ser executado.

Para realizar as marcações, você pode utilizar os botões localizados na janela do Viewer ou os comandos do menu Maker. Esse menu oferece uma série de comandos que vão agilizar os trabalhos de edição no Final Cut Pro. Observe que a maioria possui algum atalho de teclado e que complementam funções que não estão disponíveis na interface da janela Viewer ou Canvas.

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Mark In Marca o ponto de início da sequência Mark Out Marca o Ponto de término da sequência Mark Split Marca os pontos de In e Out no clipe sem o vínculo do vídeo com áudio. As opções são Video In, Video Out, Áudio In e Áudio Out. Mark Clipe Marca os pontos de In e Out no clipe onde se encontra posicionada a cabeça (playhead). Mark to Markers Marca os pontos de In e Out entre as marcas existentes antes e depois da posição da cabeça. Mark Selection Marca os pontos de In e Out nos clipes que estiverem selecionados na Timeline. Select In to Out Seleciona as sequências a partir de seus pontos de início e término. Set Poster Frame Define o Frame onde está posicionada a cabeça como referencial para o Thumbnail visto no Browser. Clear In and Out Limpa as marcas de início e término da sequência. Clear In Limpa apenas a marca de início da sequência. Clear Out Limpa apenas a marca de término da sequência. Clear Split Limpa as marcas de início e término das pistas de vídeo e áudio da sequência. Clear Post Frame Limpa a referência criada para o Thumbnail do Clipe no Browser e volta ao padrão do FCP que é o primeiro frame. Markers Abre o submenu de marcadores com as opções:

Add Adiciona uma marca de edição.

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Final Cut Pro HD 7 – Apostila de Treinamento - 100

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Edit Edita a marca de edição.

Reposition Repõe a marca em outro ponto do vídeo.

Extend Essende a marca aumentando a área.

Delete Elimina a marca.

Delete all Elimina todas as marcas. Play Permite “tocar” o clipe ou sequência e oferece os as seguintes

In to Out Toca a sequência a partir do marca In até Out.

To Out Toca do ponto onde essa a cabeça ate o marca Out.

Around Retorna até a marca In e toca até a posição da cabeça.

Every Frame Toca a partir da cabeça apenas o vídeo (sem áudio).

Forward Toca para frente a partir da cabeça e pode ser acelerado pressionado várias vezes a tecla L.

Reverse Toca ao contrário (reverso) e pode ser acelerado pressionado vários vezes a tecla J.

Go To Permite reposicionar a cabeça (playhead) conforme as marcas ou características do clipe. Suas opções são:

In Point Move a cabeça para a marca In do clipe ou sequência onde se encontra.

Out Point Move a cabeça para a marca Out do clipe ou sequência onde se encontra.

Beginning Move para o Início do Clipe, sequência ou Projeto

End Move para o fim do Clipe, sequência ou Projeto Match Frame Move para o frame que sincroniza Canvas com Viewer (sincronismo de vídeo/áudio).

Poster Frame Move para o frame que é referência de thumbnail no Browser.

Master Clipe Move para a mesma posição no Clipe Mestre se for acionado a partir de um subclipe

Previous Permite retornar para diversas situações de retorno da edição conforme as seguintes opções:

Edit Move a cabeça para o início da sequência anterior.

2 Edit Move a cabeça para o início da sequência duas vezes antes da atual, considerando os gaps (buracos e cortes entre as sequências).

Marker Move a cabeça para a marca (clipe, sequência, áudio ou Timeline) anterior a posição da cabeça.

Frame Move a cabeça para o frame anterior.

Keyframe Move a cabeça para o frame-chave (motion) anterior.

Gap Move a cabeça para o “buraco” ou corte anterior. Independente de essarem na mesma pista ou não.

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Trak Gap Move a cabeça para o “buraco” ou corte anterior na mesma pista.

Next Permite retornar para diversas situações de avanço da edição conforme as seguintes opções:

Edit Move a cabeça para o início da sequência posterior. 2 Edit Move a cabeça para o início da sequência duas vezes após a atual (posterior da posterior), considerando os gaps (buracos e cortes entre as sequências). Marker Move a cabeça para a marca (clipe, sequência, áudio ou Timeline) posterior à posição da cabeça. Frame Move a cabeça para o frame posterior. Keyframe Move a cabeça para o frame-chave (motion) posterior. Gap Move a cabeça para o “buraco” ou corte posterior. Independente de estarem na mesma pista ou não. Trak Gap Move a cabeça para o “buraco” ou corte posterior na mesma pista.

Capítulo 6.6 – Modificando Clipes e Sequences

Há uma série de modificações possíveis nas sequências com o objetivo de proporcionar resultados de correção ou de efeitos no vídeo. Esse comandos e recursos estão localizados no menu Modify e são: Make Subclipe Transforma uma sequência em um subclipe no Browser. Remove Subclipe Limits Remove as delimitações do Subclipe, transformando-o em um clipe com todo o conteúdo orginal. Make Favorite Motion Captura o movimento (motion) aplicado na sequência e torna-o principal, podendo ser requisitado como favorito. Make Favorite Effects Captura o efeito (effect) aplicado na sequência e torna-o principal, podendo ser requisitado como favorito Make Freeze Frames Congela o clipe ou sequência, apresentando no Viewer, possibilitando a utilização na Timeline ou geração de um subclipe. Scale to Sequence Redimensiona o vídeo até que o seu tamanho (Size) fique ajustado pelo tamanho definido em Sequence Settings ou pelo Sequence Preset em Áudio Video Settings. Clipe Visibility Liga/desliga a visibilidade de um clipe ou sequência. Link Liga/desliga o vínculo entre vídeo e áudio dispostos na Timeline Stereo Pair Liga/desliga o vínculo de um áudio estéreo (dois canais) tornando-os independentes. Mark in Sync Reajusta ou estabelece o sincronismo do áudio. Label Aplica uma etiqueta colorida ao nome do clipe ou sequência para identificação do seu estado ou outro critério do editor.

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Duration Define a duração do clipe ou sequência. Esse comando não altera a velocidade e, portanto, não aumenta o tamanho do clipe além dos seus limites de início e fim. Speed Permite modificar a velocidade da sequência em valores percentuais ou através da modificação do Timecode, além de inverter a sequência. Levels Quando acionado a partir de uma sequência de vídeo, permite modificar a opacidade, quando for acionado a partir de uma sequência de áudio, o ganho. Copy Filters Copia filtros aplicados nos primeiro ou segundo clipe à esquerda ou à direita e aplica com os mesmo valores. Áudio Permite mover (pan) o áudio de acordo com os canais (esquerda e direita) além de aumentar ou reduzir o ganho em um e três dB, cada vez que for utilizado. Timecode Permite acesso ao Timecode principal do clipe ou sequência, além de dois secundários. Make Offline Permite desligar o vínculo direto ao arquivo original do clipe. Esse procedimento poderá ser feito descartando o arquivo orginal para a lixeira ou sua eliminação real do hard Disk. Composite Mode Permite definir o modo de mesclagem (fusão) da imagem com os vídeos que estiverem nas pistas abaixo. Utilizado para criação de marca d’água e outros efeitos. Alpha Type Define o tipo de máscara (alfa) a ser considerado numa eventual fusão ou efeito.

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Unidade 7 – Geradores, Transições e Efeitos O que será visto nessa Unidade ?

• Render • Tipos de Render • Gerenciando os Arquivos de Render • Inserindo Transições • Localizando e Escolhendo a Transição • Ajustando as Transições

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Capítulo 7 – Geradores, Transições e Efeitos

Há uma série de geradores de imagens, transições, filtros e efeitos disponíveis no Final Cut Pro. Alguns agem imediatamente sobre a edição através do suporte do FCP a ações Real Time (Tempo Real). Outros necessitam que o clipe, sequência ou projeto sejam reconstruídos em um processo chamado Render.

Algumas placas RT – Real Time estendem as capacidades do FCP através do controle gráfico de Chips (micro-processadores) gráficos de alto desempenho, como a Matrox RT Mac e a Pinnacle CinéWave, evitando a renderização constante do projeto. Essa placas variam de preço e devem ser adquiridas conforme a necessidade dos projetos que vai editar, juntamente com os outros componentes vitais, como Hard Disk, Memória, Dispositivos de vídeo etc.

Antes de conhecermos os recursos do FCP para utilização dos efeitos e transições, vamos conhecer os recursos disponibilizados para garantia de qualidade dos projetos. Capítulo 7.1 – Render

À medida que o projeto vai sendo editado, o FCP informa ao editor quais são as sequências que precisam ser renderizadas e há vários recursos para administrar o render durante a execução das tarefas.

Ao tocar uma sequência a partir da Timeline, se o material necessitar de renderização, em vez de aparecer o vídeo no Canvas surgirá mensagem informando que a sequência não está renderizada. Se o material for de áudio, ao invés do som original, o FCP emitirá uma sequência de bips.

A imagem do vídeo só pode ser vista através do frame onde se encontra a cabeça (playhead) da Timeline. Se pressionar a tecla CapsLock, o Render será desligado e não será possível ver mais o frame. Na Timeline é possível saber quais são os trechos do projeto que possuem sequências ou áudio que precisam render. Logo acima da régua (ruler) de Tempo da Timeline, há duas faixas que acompanham o projeto, que poderá essar cinza em todo o trecho que não necessitar de render e vermelha onde for necessário renderizar.

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Capítulo 7.2 – Tipos de Render

Há vários tipos de render no FCP. Embora tenham o mesmo propósito, ajudam a reduzir o tempo de renderização, se concentrando apenas na característica do material a ser renderizado.

Para escolher o tipo e renderizar o material, basta acionar o comando adequado no menu Sequence que oferece os seguintes recursos: Render All Renderiza todo o projeto, independente da seleção acionada. Render Selection Renderiza a somente aquilo que estiver selecionado na sequência. Mixdown Áudio Renderiza o áudio de todo o projeto. Render RT Effects Renderiza os efeitos Real Time. Eventualmente, essa opção poderá aparecer como Non RT, para renderizar efeitos que não são Real Time. Render Proxy Effects Renderiza efeitos que já foram renderizados antes e que já estão registrados em foram de cache.

A qualidade de visualização do render tanto na Timeline quanto no Canvas pode ser ajustada como visto anteriormente nos capítulos que trata dos ajustes de preferências e de áudio e vídeo. Capítulo 7.3 – Gerenciando os Arquivos de Render

Ao renderizar uma sequência ou áudio, o FCP cria um arquivo temporário que contém as modificações realizadas no clipe disposto na Timeline, sem que as mudanças afetem o arquivo orginal.

Os arquivos temporários, ao final do projeto, devem ser eliminados manualmente. Esses arquivos, dependendo do projeto e do formato do vídeo, podem ocupar muito espaço no Hard Disk, prejudicando o desempenho do FCP e ocupando espaço que poderia estar sendo utilizado para novos projetos.

Esses arquivos ficam localizados em uma pasta chamada Final Cut Documents, criada no disco ou partição escolhido na aba Scratch Disk em Preferences. Se desejar, pode utilizar o comando Render manager, localizado no menu Tools do FCP.

Através do Render Manager é possível identificar os arquivos de render (normalmente nomeados como Sequence 1-FIN-00000001) e limpar tudo o que não for mais necessário. Observe que esse recurso permite gerenciar apenas os arquivos de render. Na pasta Final Cut Documents existem outras estruturas para guarda de outros arquivos temporários, como capture Scratch, chace files etc. Capítulo 7.4 – Inserindo Transições

As transições permitem que uma sequência a dar “passagem” para outra faça a transição, utilizando algum efeito ou técnica especial. Dependendo do material, objetivo e interesse emocional do projeto, as transições poderão contribuir ou prejudicar o entendimento da informação transmitida.

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As transições permitem que uma imagem seja remetida a outra de várias maneiras. Mantendo o mesmo sentimento, mudando o sentimento, relacionando uma passagem no tempo, mudando o assunto etc.

Cuidados a serem ser observados

O Final Cut não aplica uma transição entre clipes que não tenham definidos suas marcas de In e Out. Isso porque o final de um clipe termina sem qualquer continuidade para o outro clipe. No FCP, um clipe tem a duração exata do arquivo capturado e, portanto, termina quando o arquivo termina.

Para aplicar uma transição entre clipes, é necessário que sejam realizadas as marcações de Out na sequência anterior e In na posterior, cuidando para que o “corte” seja feito baseado no tempo de duração da transição nas duas sequências.

Uma transição, por permitir, na maioria das vezes, a reprodução de duas sequências ao mesmo tempo, precisa ser posicionada no ponto certo de início e fim de sua ação.

Durante a edição, o editor define o tempo de duração da transição e o momento em que ela inicia na sequência anterior, o momento em que ela termina na sequência posterior e o momento onde as duas sequências estão com a mesma ocupação no Canvas (tempo e área)

Para exemplificar, imagine um vídeo onde a primeira sequência termina quando um ator termina de escalar uma montanha e a outra inicia quando um close é dado em seu rosto para mostrar o seu sentimento de felicidade.

Esse “momento” dura cerca de oito segundos - 00:00:08:00. Na primeira sequência, o tempo gasto para apresentar a escalada é de cinco segundos, enquanto o

mesmo permanece três segundos em close na segunda sequência. Por envolver emoção, foi decidido que a transição duraria três segundos.

Se distribuirmos a transição de forma a ocupar 00:00:01:15 na primeira sequência e 00:00:01:15, teríamos 00:00:03:15 de imagem sem transição na primeira sequência e 00:00:01:15 na segunda, o que tornaria o tempo de exibição sem efeito muito curto para demonstrar sua felicidade em ter conquistado a sua escalada. Para ser mais preciso na edição, foram dados dois segundos de efeito na primeira sequência e apenas um na segunda. Dessa forma, ficamos com três segundos de imagem sem efeito na primeira sequência e dois na segunda. As marcações foram realizadas com auxílio do comando Mark

Para realizar essa edição, o editor teve que considerar a marca Out da primeira sequência em cinco segundos e o tempo de início da transição e o de In da sequência posterior em três segundos, considerando o tempo de término da transição.

Se esses cuidados não forem tomados, a transição poderá ocultar um momento importante da mensagem, ou iniciar ou terminar num momento inadequado para compreensão da mensagem ou entendimento da imagem do vídeo.

Capítulo 7.5 – Localizando e Escolhendo a Transição

As transições disponíveis no FCP podem ser acionadas diretamente da aba Effects da janela Browser. Para obter mais informações sobre os efeitos abra a janela arrastando-a na tela apartir no canto inferior da janela.

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Final Cut Pro HD 7 – Apostila de Treinamento - 107

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As transições podem ser aplicadas arrastando o efeito desejado diretamente para a junção das duas sequências na Timeline.

Ou se preferir ative a junção com 1 clique do mouse e acione o efeito desejado a partir de seu grupo no comando Video Trasitions localizado no menu Effects.

Após aplicar a transição, podemos ajustar o seu posicionamento, além de definir os valores que resultarão no efeito desejado. Para isso, basta efetuar um duplo clique na transição aplicada entre as sequências para que os controles sejam abertos na janela Viewer.

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Os controles básicos das transições são: Timecode Define o tempo de duração da transição Position Edit Define a posição de aplciação da transição Recent Itens Menu Apresenta os últimos itens utilizados Drag Action Botão Para que os ajustes feitos possam ser arrastados para a Timeline Timeline Ruller Régua que representa aTimeline Position Effect Posição da transição Start e End Controles que determinam o início e fim do efeito de transição Controls - Controles da transição

Os controles da transição variam conforme o efeito aplicado. Alguns oferecem poucos recursos e outros são mais complexos. Há uma variedade de efeitos de transição produzidos por outras empresas, como os que acompanham as placas RT da Matrox e da Pinnacle. Outros podem ser criados dentro do FCP, por meio do FXScript Editor. Um editor de Scripts que permite construir uma infinidade de efeitos. Capítulo 7.6 – Ajustando as Transições

A posição das transições pode ser ajustada arrastando o efeito entre as sequências apresentadas no Viewer. Você poderá aumentar o tempo de duração arrastando as bordas da transição e posicioná-las mais para o clipe anterior ou posterior.

Ao aplicar um transição entre duas sequências, os efeitos são distribuídos uniformemente entre as duas sequências. Em Position Edit, é possível mudar o efeito para ser distribuído das seguintes maneiras:

Start on Edit Aplica o efeito apenas ou em sua maior parte na sequência anterior, fazendo com que a sequência posterior venha de forma direta ou com menos intensidade. Center on Edit Aplica uniformemente o efeito nas duas sequências. End on Edit Aplica o efeito apenas ou em sua maior parte na sequência posterior, fazendo com que a sequência anterior termine de forma direta ou com menos intensidade. Start Define o valor de evolução do efeito no início da transição. End Define o valor de evolução do efeito no término da transição. Invert Inverte a orientação da transição.

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Final Cut Pro HD 7 – Apostila de Treinamento - 109

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Unidade 8 – Movimentos e Animação O que será visto nessa Unidade ?

• Criando Movimentos no Canvas • Movimento ao Longo do Tempo • Keyframes e Timeline • Usando Keyframes

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Final Cut Pro HD 7 – Apostila de Treinamento - 110

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Capítulo 8 – Movimentos e Animação Alguns dos mais importantes recursos de composição e finalização das edições não precisam ser

realizados em softwares finalizados. O Final Cut oferece controles precisos e fáceis de utilizar para criação de movimentos (motion) em vídeos, filtros e imagens.

Através desses recursos, é possível compor várias pistas de vídeo, possibilitando a utilização de legendas, marca d’água e animações, dentre outros recursos que envolvem a manipulação das sequências ou dos efeitos.

Os movimentos básicos, como redimensionamento do vídeo, rotação, distorção e posicionamento podem ser feitos diretamente no Canvas. Embora não ofereçam ajustes muito precisos, os movimentos realizados dessa forma ajudam a definir os ajustes necessários ao projeto e podem, depois, ser reajustados com mais precisão através da aba Motion do Viewer. Capítulo 8.1 – Criando Movimento no Canvas

Para manipular as sequências no canvas é necessário habilitar a visualização do aramado (Wireframe), uma grade que contorna a área do vídeo. Você pode habilitar o Wireframe através do menu View no Canvas ou do menu View do Final Cut pro.

O padrão de visualização das sequências é Image. Você pode optar por Image + Wireframe (recomendado por permitir ver a imagem do vídeo junto com a grade) o apenas Wireframe (sem a imagem do vídeo).

A manipulação da imagem pode ser feita diretamente no canvas com a ferramenta principal (Selection). Manipulando a grade pelas linhas, o cursor irá aparecer como um orientador de rotação, permitindo que o vídeo seja girado no sentido horário ou anti-horário. (CW w CCW).

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Final Cut Pro HD 7 – Apostila de Treinamento - 111

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Manipulando pelos cantos, você pode redimensionar o vídeo, fazendo com que ele diminua ou aumente a sua escala no Canvas. Para posicionar o vídeo em outro local do canvas, basta arrastar a imagem a partir do interior de um dos espaços neutros do Wireframe.

Com as ferramentas de recorte (Crop), é possível reduzir a área de visualização do vídeo sem afetar o seu tamanho.

Para distorcer a imagem modificando através dos seus cantos a perspectiva da área do vídeo, utilizamos a ferramenta Distort.

Essa combinação de recursos permite criar composições de vídeo facilmente e possibilitar uma

variedade de efeitos visuais conforme as necessidades dos projetos e da edição. No entanto, as coordenadas de rotação e posicionamento, bem como os ângulos de rotação ou

perspectiva, podem ser realizados manualmente no Canvas com valores precisos. Há ainda outros recursos de composição que não podem ser feitos diretamente no Canvas, como criar uma sombra, alterar o centro da rotação (Anchor Point), dentre outros.

Para realizar ajustes precisos e ter acesso aos outros recursos de composição, é necessário efetuar um duplo clique na sequência a ser editada e entrar com os ajustes na aba Motion do Viewer.

Os recursos estão organizados em grupos, de acordo com suas funcionalidades e suas características são:

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Final Cut Pro HD 7 – Apostila de Treinamento - 112

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Basic Motion (movimentos básicos) Size Define o tamanho (escala). Rotation Define a rotação. Center Define o posicionamento do vídeo, tendo como referência o Anchor Point. Possui coordenadas para movimento horizontal (X) e vertical (Y). Anchor Point Define o centro da imagem e centro de movimento. Possui coordenadas para movimento horizontal (X) e vertical (Y). Crop (recorte) Left Recorta a partir da margem esquerda da área da imagem. Right Recorta a partir da margem direita da área da imagem. Top Recorta a partir do topo da área da imagem. Bottom Recorta a partir da base da área da imagem. Edge Feather Dissolve as bordas da imagem provocando um efeito esfumaçado. Distort (distorção) Upper Left Distorce o vídeo a partir do canto superior esquerdo tendo como referência o Anchor Point. Possui coordenadas para movimento horizontal (X) e vertical (Y). Upper Right Distorce o vídeo a partir do canto superior direito tendo como referência o Anchor Point. Possui coordenadas para movimento horizontal (X) e vertical (Y). Lower Left Distorce o vídeo a partir do canto inferior esquerdo tendo como referência o Anchor Point. Possui coordenadas para movimento horizontal (X) e vertical (Y). Lower Right Distorce o vídeo a partir do canto inferior direito tendo como referência o Anchor Point. Possui coordenadas para movimento horizontal (X) e vertical (Y). Aspect ratio Define o aspecto da área da imagem. Se inseridos valores negativos (-) reduz o aspecto vertical da imagem e se inseridos valores positivos (+) reduz o aspecto horizontais da imagem. Opacity (opacidade)

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Final Cut Pro HD 7 – Apostila de Treinamento - 113

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Opacity Reduz a opacidade da imagem, tornando-a transparente. Drop Shadow (sombra) Offset Define o deslocamento da área da sombra em relação a área da imagem. Angle Define o ângulo de posicionamento da sombra Color Permite definir a cor da sombra com base na coleta de uma amostra com o Eye Dropper (conta-gotas) Inverte a faixa de variação do espectro (horário ou anti-horário) escolher uma cor através do Color Picker do Sistema Operacional ou definir a partir dos ajustes de Hue (Matiz) Saturarion (intensidade) e Brightness (brilho) - HSB Softness Define a intensidade da suavização da sombra (dissolvimento) Opacity Define a opacidade/transparência da sombra Motion Blur (suavização de movimento) % Blur Define a intensidade do efeito de suavização. Samples Define o número de amostras a serem utilizadas para dar o efeito de movimento em velocidade. Capítulo 8.2 – Movimento ao Longo do Tempo

Podemos utilizar os recursos de movimento do Final Cut Pro ao longo do tempo de duração de uma sequência. Podemos, por exemplo, fazer com que uma sequência venha do canto inferior direito do Canvas até o esquerdo ao longo do tempo de duração da sequência na Timeline.

Ou então, como é muito utilizado em programas de jornalismo, que uma legenda apareça do nada (do transparente ao opaco), três segundos após surgir a imagem de um entrevistado. Que essa legenda permaneça por três segundos e então desapareça rapidamente.

Ao todo, esse movimento terá seis segundos de duração e dará um valor estético e dinâmico à edição, enriquecendo o entendimento do tema tratado e sem interromper ou poluir o foco principal do vídeo, que é a entrevista.

Não há muita dificuldade em criar um movimento desse tipo no FCP. O que é necessário é definir os momentos em que ocorrerá cada comportamento do movimento desejado ao longo da Timeline. Marcar os pontos com Keyframes (frames-chave) e definir em cada Keyframe os ajustes necessários para criar os movimentos. Capítulo 8.3 – Keyframes e Timeline

Os keyframes são como marcadores que criamos ao longo da Timeline para servirem como âncoras que se fixam no tempo e executam as instruções dadas na aba Motion do Viewer naquele momento.

Os Keyframes não são apenas úteis para os ajustes da aba motion do Viewer. Podem ser utilizados para aplicação de filtros, ajustes de áudio e uma série de outros recursos do FCP anteriormente abordados.

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Final Cut Pro HD 7 – Apostila de Treinamento - 114

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O procedimento para utilização de keyframes deve ser feito como um roteiro simples. No caso da legenda utilizada no exemplo a regra seria: No Timecode 00:00:03:00 (início da legenda) seria criado um keyframe para fixar o início do aparecimento da legenda. Supondo que: de totalmente transparente até totalmente opaca a legenda precisasse de 1/2 segundo para simular o efeito desejado, então no Timecode 00:00:03:15 criamos outro keyframe para fixar o término do aparecimento da legenda e manter em opacidade total, até que, ao final dos três segundos em que ficará visível, desapareça.

No Timecode 00:00:06:00, seria criado um Keyframe para fixar o término de sua exposição. Na verdade, esse Keyframe marca o início do desaparecimento da legenda e, se desejamos fazer com que a legenda desapareça rapidamente, precisamos criar um Keyframe no Timecode 00:00:06:01, para que, então, a legenda desapareça de fato. Como uma receita de bolo, a marcação do movimento seria algo do tipo: 00:00:03:00 A opacidade é ajustada para 0% 00:00:03:15 A opacidade é ajustada para 100% O tempo de mudança da opacidade é 0% a 100% em 15 frames (1/2 seg.) 00:00:06:00 A opacidade é mantida em 100% 00:00:06:01 A opacidade é reduzida para 0%

O tempo de mudança é de um frame ou 1/30 de segundo. Se eliminarmos, por exemplo, o Keyframe do Timecode 00:00:06:00, o que acontecerá é que o FCP

entenderá que do Timecode 00:00:03:15 até o Timecode 00:00:06:01 deverá ser feita a redução da opacidade de 100 para 0%. Não há mais um Keyframe que interrompa a ação do movimento ao longo do tempo e o FCP fará a redução em dois segundos e meio. Capítulo 8.4 – Usando Keyframes

Os keyframes podem ser criados em praticamente todas as janelas do Final Cut Pro. Quando utilizados no Viewer (aba Vídeo) ou no Canvas, podem ser criados pressionado o botão Add keyframe. A diferença de criar Keyframes dessa forma é que não há como fazer ajustes precisos como visto anteriormente. Já nas abas Áudio, Controls, Filter e Motion, o controle é total e os ajustes poderão ser feitos com tranquilidade e precisão.

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Final Cut Pro HD 7 – Apostila de Treinamento - 115

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Unidade 9 – Storage O que será visto nessa Unidade ?

• Determinando o seu disco rígido de armazenamento • Determinar o espaço que você precisa

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Capítulo 9 – Determinando o seu disco rígido de armazenamento

Formato taxa de dados típica .

Qualquer que seja a tecnologia da unidade de disco que você decide usar, seu disco de armazenamento sustentado “transferspeed” deve ser rápido o suficiente para manter em dia com a taxa de dados. Dependendo da taxa de dados do vídeo que você está capturando, uma única unidade pode ou não ser suficiente.

Por exemplo, se você pretende capturar sinais de vídeo SD de 24 MB megabytes por segundo (/ seg.), é improvável que um único disco rígido seja capaz de gravar os dados rapidamente. Mesmo se você, de alguma maneira, com sucesso, obtiver os dados no disco, o Final Cut Pro pode soltar durante a reprodução de quadros ou de saída.

Se o disco rígido ou a sua conexão com o computador não suportar a taxa de dados de seu formato de vídeo, é preciso considerar três fatores:

• Velocidade de transferência sustentada: Essa é uma medida de quão rápido dados podem ser gravados em um disco em MB/seg. Quando você usa uma interface de vídeo que utiliza M-JPEG, a velocidade de transferência sustentada do seu disco rígido determina a máxima qualidade do vídeo que você pode capturar. Discos com uma maior velocidade de transferência sustentada permitem capturar ficheiros de vídeo multimídia com uma maior taxa de dados, o que resulta em maior qualidade visual.

• Tempo de busca: Essa é uma medida de quão rapidamente os dados armazenados no disco podem ser acessados em milissegundos (ms). Menores tempos são importantes ao reproduzir uma sequência editada de clipes, porque o disco deve gastar muito tempo procurando o próximo clipe para jogar.

• Spindle Speed : A velocidade mais rápida do eixo aumenta a taxa de um disco de transferência sustentada (discos tipicamente multimídia funcionam a 7.200 rotações por minuto ou rpm.) Contudo, quanto

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mais rápido um disco rígido funciona, quanto mais se aquece. Assim, a ventilação é importante ao instalar discos internamente ou em compartimentos externos.

Nota: A mídia removível, como unidades Jaz, Zip e CD-RW, não é adequada para a captura e reprodução de vídeo, por causa de sua baixa taxa de transferência de dados.

Capítulo 9.1 – Determinar o espaço o quanto você pr ecisa

A quantidade de espaço em disco que você precisa depende das especificações do formato usado para edição. Em alguns casos, você pode capturar o vídeo com uma qualidade inferior (o que economiza espaço em disco) para a edição do material bruto e, em seguida, recuperar apenas o que precisa com maior qualidade para criar o filme final. Esse processo é conhecido como offline / edição offline

Os dados de vídeo, taxas de transferência de 30 seg . 1 min. 1 min. 5 min. 5 min. 10 min. 10 min. 30 min. 30 min. 60 min 60 min . .

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Unidade 10 – Log Transfer O que será visto nessa Unidade ?

• Transferir várias mídias. • Escolhendo Scratch Disk e Log no Bin • Escolhendo um Codec • Colocar Clipes na Fila de Transferência • Transferir mídias baseada com os Cartões P2

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Capítulo 10 – Transferir várias mídias.

O processo de transferência de arquivos baseado em meios de comunicação é semelhante à de capturar em fita utilizando o registro e captura, embora muitas vezes seja mais rápido, porque você evita os inconvenientes da fita. Depois de gravar sua mídia usando um dispositivo como um Panasonic P2, XDCAM, ou filmadora AVCHD, você pode conectar o dispositivo ao computador e transferir os meios de comunicação em Final Cut Pro utilizando o registro e transferência.

Capítulo 10.1 – Escolhendo Scratch Disk e Log no Bin Um dos primeiros passos na transferência de arquivos de mídia com base é escolher o disco de trabalho e log bin onde os arquivos de mídia e clipes serão armazenados. O disco de trabalho que você escolher nessa fase é onde o seu vídeo digital será capturado e editado, e onde o projeto de tornar os arquivos será armazenado. O registro é onde todos os clipes que são registrados são armazenados.

Um arquivo com dispositivo de mídia precisa ser montado no desktop como um volume de mídia. A maioria dos dispositivos de mídia pode ser definida como uma modalidade especial de acesso ao arquivo e, em seguida, ligada ao computador via USB ou FireWire.

Para desmontar um volume

Faça um dos seguintes procedimentos: na área de Transferência, selecionar um volume, clique no botão Eject (ou pressione Command-Option-E); no Finder, selecione o volume montado, em seguida, escolha Arquivo> Ejetar (ou pressione Comando-E); depois de desmontar o volume, você pode remover a mídia de armazenamento ou desconectar o dispositivo de mídia.

Você pode criar essas pastas, copiando-as de seus respectivos cartões e dispositivos para o seu disco rígido.

Importante: Final Cut Pro reconhece pastas conforme a inclusão dos arquivos originais e organização da pasta. Se você precisa copiar todo o conteúdo de um arquivo com dispositivo de mídia para um disco rígido, duplique o conteúdo sem fazer qualquer alteração.

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Capítulo 10.2 - Escolhendo um Codec

Para selecionar o codec de destino para a transferência de mídia, escolha “Preferences” da Ação pop-up na no Browser. O Final Cut Pro inclui suporte integrado para mídia P2 e AVCHD. Existem plug-ins de terceiros para outros formatos.

Se o formato que você está ingerindo não é suportado nativamente pelo Final Cut Pro (como AVCHD e AVC-Intra), você precisa escolher um formato, como uma Apple ProRes codec. Há a transcodificação de mídia.

Você pode selecionar clipes na área de busca clicando em qualquer parte da linha que contém o nome do clipe.

Você pode selecionar uma série de clipes. Com a tecla Shift, você pode selecionar todos os clipes no Browser, escolhendo Editar> Selecionar tudo (ou pressionando Command-A). Você pode desmarcar todos os clipes, escolhendo Editar> Selecionar tudo (ou pressionando Command-Shift-A).

Para selecionar clipes para visualização do Log

1 Selecione um clipe na área de busca do registro e transferência para vê-lo na área de visualização.

2 Na área de visualização, defina pontos de Entrada e Saída para identificar a mídia que você deseja transferir.

Você pode abrir o painel de configurações de importação clicando no botão Configurações de importação na área Logging.

Aqui pode especificar se o vídeo ou áudio será transferido, bem como o número de canais de áudio. Medidores de áudio mostram os níveis de entrada de áudio.

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Quando um único clipe é selecionado na área de busca, configurações de importação Clipe são aplicadas a esse clipe.

Para aplicar as configurações de importação para vários clipes.

1 Shift-click ou Command-click multiple clipes na área de busca selecioná-los.

2 Vídeo. Habilitar vídeo e canais de áudio no painel de configurações de importação.

3 Clique em Aplicar a seleção, clique em OK na caixa de diálogo que aparece.

Capítulo 10.3 - Colocar Clipes na Fila de Transferê ncia

A Fila de Transferência mostra uma lista de clipes. O status de cada clipe é mostrado e uma barra de progresso indica o quanto da mídia um clipe já foi transferido.

Você pode pausar ou reiniciar a transferência a qualquer momento.

Para pausar ou reiniciar a transferência de arquivos na Fila de Transferência, faça um dos seguintes procedimentos:

Clique no botão de pausa. Pressione Command-Control-Q.

.

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Importante: Os clipes inseridos passaram de original para um novo arquivo QuickTime em seu HD de trabalho. Por exemplo, se você ingerir 4 GB de DVCPRO HD P2 de uma pasta no seu disco rígido, um adicional de 4 GB de espaço em disco é exigido para o arquivo de filme QuickTime. Nos casos em que o seu material de origem é decodificado, o filme resultante QuickTime pode ser significativamente maior do que o original.

Clique na imagem de vídeo na área de visualização e arraste a imagem para a transferência Queue. Você também pode arrastar os clipes para o Browser.

Organizar Clipes na Fila de Transferência

A coluna Status exibe o status de transferência de cada clipe na fila de transferência:

• Ingest: um disco indica que mídia está sendo transferido para o seu disco de trabalho.

• Pausa: um disco ainda indica que o clipe atual é parcialmente transferido.

• Erro: um ponto de exclamação indica que o arquivo falhou.

O Log de janela de transferência e plug-in para cada tipo de mídia de armazenamento (Panasonic P2,AVCHD, e assim por diante) define quais os formatos não são suportados nativamente pelo Final Cut Pro e que destino codecs você pode transcodificar para esses formatos.

Por exemplo, o alto-P2 AVC-Intra plug-in permite transcodificar AVC Intra-metragem para a Apple ProRes 422 ou Apple ProRes 422 .

Quando você loga os clipes no LOG Transfer, é importante atribuir nomes para poder encontrar os volumes.

1 No Navegador, selecione os clipes cuja mídia você deseja transferir.

2 Faça uma das seguintes opções:

• Escolha File> Batch Capture (ou pressione Control-C).

Capítulo 10.4 - Transferir mídias baseada com os C artões P2

Ao contrário da fita, que é barata o suficiente para arquivar permanentemente, os cartões são caros para uso para o armazenamento de arquivo a longo prazo. Portanto, você precisa apagar para dar lugar a mais gravação. Antes de apagar o seu cartão, você deve arquivar seus conteúdos.

Você pode fazer backup de mídia de um cartão de duas maneiras:

• Copie a pasta no cartão para outro disco rígido.

• Criar uma imagem de disco do cartão que você pode montar mais tarde como um volume.

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Unidade 11 – Usando Markers O que será visto nessa Unidade ?

• O que você pode fazer com marcadores? • Marcador de Cores • Exportar Marcadores com o QuickTime Movies

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Capítulo 11– Usando Markers Marcadores são pontos de referência que você pode colocar dentro de clipes ou sequências para identificar quadros específicos. Você pode usá-los para uma variedade de finalidades, e exportá-los com o seu filme acabado.

Marcadores são pontos visíveis nos clipes e sequências que podem ser usados para comentar, sincronizando, editando, acrescentando DVD e marcadores de compressão, e mesmo fazendo Subclipes. Por padrão, os marcadores existem apenas no quadro em que foram criados, mas você também pode criar marcadores que têm uma duração.

Capítulo 11.1 – O que você pode fazer com marcadore s?

Os marcadores permitem executar uma variedade de tarefas:

• Marcar vários possíveis pontos In ou Out para uso futuro.

• Rapidamente, mova o indicador de reprodução para um marcador em um clipe ou uma sequência.

• Marcar um intervalo em um clipe que você pode querer usar como um subclipe.

• Alinhar um marcador clipe para um marcador em uma sequência editada para coincidir com um sinal visual ou de áudio.

• Alinhar um filtro ou keyframe movimento para um marcador para referência futura.

• Alinhar outros marcadores clipe, clipe limites ou fronteiras de transição para um marcador na Timeline.

• Divida clipes em Subclipes usando o comando make Subclipe.

• Adicionar notas visuais sobre os grampos que o ajudará a identificar pontos durante a edição.

• Uso de até oito cores diferentes de marcadores para um código de cores comentando sistema.

Você também pode incluir marcadores em filmes QuickTime você exportar. Você pode:

• Exportar marcadores de capítulo para uso com o QuickTime e DVD-autoria de aplicações.

• Exportação de marcadores de compressão para uso com aplicativos de compressão de vídeo.

• Exportação de marcadores de pontuação para o uso com música suportados e as aplicações de áudio

Capítulo 11.2 –Marcador de Cores

Marcadores estão disponíveis em oito cores diferentes, tendo o vermelho como padrão. Marcador de cor pode ser modificado na caixa de diálogo Edit Marker. Você também pode criar marcadores com cores específicas pressionando a tecla Shift e qualquer uma das teclas numéricas 1-8.

• Shift-1: Red

• Shift-2: Orange

• Shift-3: Amarelo

• Shift-4: Green

• Shift-5: Turquesa

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• Shift-6: Azul

• Shift-7: Purple

• Shift-8: Pink s. Alguns tipos de padrão de marcadores têm cores padrão:

• marcadores de Nota: Vermelho

• marcadores de capítulo: Purple

• marcadores de compressão: Azul

• marcadores de pontuação: Laranja

• Audio marcadores de pico: Laranja

• Longos marcadores frame: Purple

Você sempre pode modificar manualmente o marcador de cor na caixa de diálogo Edit Marker. Você pode adicionar marcadores para ambos os clipes e sequências. Existem diferenças entre os marcadores dos clipes e marcadores das sequências que poderia afetar seu trabalho.

Os marcadores aparecem em clipes individuais na Viewer e na Timeline. Sequência de marcadores aparecem tanto na Timeline quanto na Canvas.

• marcador de capítulo: Esses marcadores são automaticamente convertidos em marcadores de capítulos de DVD em aplicações como o DVD Studio Pro. Um marcador de capítulo, dessaca-se pelo texto <chapter> aparecendo no campo de comentários da sua janela Edit Marker.

• marcador de pontuação: Esses marcadores são utilizados para marcação de importantes pistas visuais para sincronizar música para. Eles são visíveis quando você abre um filme do QuickTime exportado no Soundtrack Pro.

• marcador de pico de áudio: A colheita de amostras de áudio sobre o dBFS é marcada quando você escolhe Mark> Áudio Peaks> Marcar. Esses marcadores mostram onde, em seu clipe de áudio, é digital clipeping, indicando que você deve reduzir o nível nesse ponto. Você pode apagar marcadores de pico de áudio, escolhendo Mark> Áudio Peaks> Limpar.

• marcador de quadro Long: Durante a captura, alguns quadros podem ser capturados com uma duração mais longa do que é aceitável. Isso pode levar a problemas de reprodução e produção. Para marcar quadros longos, você pode escolher Ferramentas> Long Frames> Marcar. Se o seu clipe tem quadros com muito tempo, você pode tentar recapturar o clipe ou evitar o uso de parte do arquivo de mídia.

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Pressionando de 1–8. • Shift-1: Red • Shift-2: Orange • Shift-3: Yellow • Shift-4: Green • Shift-5: Turquoise • Shift-6: Blue • Shift-7: Purple • Shift-8: Pink

Para mover para o próximo marcador (à direita)

Faça um dos seguintes procedimentos:

Escolha Mark> Next> Marcador (ou pressione Shift + seta para baixo).

Pressione Shift-M.

Capítulo 10.3 – Exportar Marcadores com o QuickTime Movies

Final Cut Pro permite exportar os marcadores de um clipe ou uma sequência de faixas de texto em filmes para o QuickTime. Esses marcadores podem ser usados pelo QuickTime Player em uma variedade de maneiras. Podem ser usados para criação do DVD Studio Pro, iDVD e outras aplicações como o Soundtrack Pro.

Clicando M-o Marker é acionado.

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Final Cut Pro HD 7 – Apostila de Treinamento - 127

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Para exportar dados do marcador como texto

1 Selecione ou torne ativa a sequência ou o clipe que contém os marcadores que você deseja exportar.

2 Escolha File> Export> Lista de marcadores de texto.

3 Na caixa de diálogo, digite um nome e um destino para que o arquivo de texto seja exportado.

4 Opcionalmente, use o pop-up Exportar no menu de diálogo Salvar para escolher uma das seguintes.

5 Clique em Salvar.

O arquivo de texto exportado inclui os seguintes campos de informação do marcador.

• Nome: Nome do clipe selecionado ou sequência.

• Tipo: Clipe marcador ou sequência marcador

• Comentário: Inclui todas as tags-padrão para tipos de marcador-padrão, incluindo <chapter>,<compression> E <SCORING>.

• Duração: marcadores frame terão duração de zero.

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Unidade 12 – Timecode O que será visto nessa Unidade ?

• Timecode na Viewer • Modificando Timecode em arquivos de mídia

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Final Cut Pro HD 7 – Apostila de Treinamento - 129

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Capítulo 12 – Timecode

Para ver timecode Overlay

Escolha Exibir> Mostrar timecode Overlay, por isso há uma marca de seleção ao lado de opção (ou pressione-Z). Cada superposição timecode é colorida para indicar ligados clipes de vídeo e áudio. Um sinal de mais (+) ao lado do vídeo ou áudio indica que há timecode adicionais.

Capítulo 12.1 – Timecode Viewer Altera o Timecode na Viewer, tornando a leitura do TC muito fácil, principalmente a distância. Por padrão, o Visualizador de Timecode exibe o TC para timeline / Canvas ou o Visualizador, bem como o nome de sequência correspondente ou o nome do clipe.

Para abrir o Visualizador de Timecode

Escolha Ferramentas> Timecode Viewer (ou pressione Control-T).

Você pode exibir informações adicionais na metade superior ou na metade inferior do Visualizador de Timecode, incluindo canais adicionais de tempo e de uma variedade de campos de metadados.

Capítulo 12.2 –Modificando Timecode em arquivos de mídia

No Final Cut Pro você pode modificar timecode das mídias de várias maneiras:

Clipes individuais podem ser ajustados, escolhendo Modify> Timecode.

Clipes • Vários podem ser ajustados nas colunas timecode navegador.

Em geral, escolhendo Modify> Timecode fornece mais controle sobre suas modificações Timecode, mas o browser permite modificar vários clipes de uma vez.

Escolha Modify > Timecode.

O diálogo Modificar Timecode mostra todas as propriedades associadas com o clipe selecionado ou sequência.

• Frame Set: Escolha o quadro que você deseja alterar.

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Final Cut Pro HD 7 – Apostila de Treinamento - 130

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• Atual: Escolha essa opção para alterar o código de tempo do quadro atual no clipe ou sequência.

• Início: Escolha essa opção para alterar o código de tempo do quadro inicial do clipe ou sequência.

• Fonte TC: Selecione essa opção para adicionar ou alterar o código de tempo do clipe de origem ou mídia sequência do arquivo no disco.

• Aux 1 e Aux TC TC 2: Selecione essas opções para criar ou alterar as propriedades de auxiliar clipes timecode ou sequências.

• Reel / Roll: O número de bobinas é exibida aqui. Se você precisar alterar o número da bobina, digite o número do carretel aqui.

• Timecode: O código de tempo atual é exibido aqui. Se você optar por modificar o código de tempo, introduza o valor timecode novo.

• Formato: Escolha Frame Drop ou Non-Drop Frame no menu pop-up.

• Taxa: Escolha uma taxa de timecode do menu pop-up.

Digite o valor timecode novo no campo Timecode.

Clique em OK para alterar permanentemente o timecode.

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Unidade 13 – Multicâmera O que será visto nessa Unidade?

• Preparando Clipes para ser usado como Multiclipe Ângulos

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Final Cut Pro HD 7 – Apostila de Treinamento - 132

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Capítulo 13 – Multicâmera

As características Multiclipe no Final Cut Pro permitem-lhe agrupar vários clipes juntos trocando o ângulo da câmera e alternarndo o corte em tempo real.

O Multiclipe é um conjunto de clipes agrupados e sincronizado.

Cada clipe em um Multiclipe é conhecido como um ângulo, e você pode alternar entre os ângulos, se necessário. O ângulo cujo áudio e vídeo é visto e ouvido quando você coloca sua sequencia no ângulo ativado.

Multiclipes podem ser usados para editar imagens das cenas com multicâmera, sincronizando as imagens em outros ângulos no tempo real. Por exemplo, num concerto ao vivo, com quatro câmeras diferentes, você pode sincronizar os ângulos juntos, fazendo o Multiclipe .

Você pode associar um grupo de fitas inependentes em conjunto para montagem da edição real-time (como vídeos de música). Por exemplo, se você está editando um vídeo de música, você pode adicionar diversos ângulos de recursos visuais abstratos e corte aos ângulos específicos nas batidas da música.

Trabalhar com multiclipes no Final Cut Pro é um processo flexível e fluido. Você pode adicionar ou remover ângulos de um Multiclipe a qualquer momento, e facilmente ajustar a sincronização entre os ângulos depois de ter criado o Multiclipe.

Multiclipes têm as seguintes limitações e requisitos:

• Clipes em um Multiclipe não são obrigados a ter a mesma duração, mas todos devem usar o mesmo codec, dimensões da imagem e taxa de quadros.

Importante: A mesma predefinição deve ser usada para todas as imagens que você pretende fazer em um Multiclipe.

Angulo ativado

Ponto de Sincronia

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Final Cut Pro HD 7 – Apostila de Treinamento - 133

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• Multiclipes podem ser criados a partir de todos os clipes no browser: clipes de vídeo e áudio, imagens e gráficos, e até mesmo outros multiclipes

• Multiclipes pode ter um máximo de 128 ângulos, mas apenas os 16 primeiros podem ser reproduzidos em tempo real.

• Cada ângulo pode ser um clipe com vídeo e áudio, apenas vídeo ou áudio somente.

• Um Multiclipe pode ter apenas um item de vídeo ativo e até 24 ativos de áudio

• O número de itens de áudio em um Multiclipe é determinado pelo ângulo com o maior número de itens de áudio.

Capítulo 13.1 –Preparando Clipes para ser usado como Multiclipe Ângulos

Antes de criar multiclipes, você deve atribuir um número a cada ângulo do clipe, ou o nome dos clipes, para que o Final Cut Pro possa obter números de ângulos automaticamente.

• Ângulo de propriedade do clipe: Isto pode ser um número ou uma letra. Final Cut Pro interpreta ângulos A-Z como números ângulo 1-26, respectivamente.

• Nome do Clipe: Clipe utilizando Cinema Tools-conventions de nomenclatura: Cinema Tools usa uma nomenclatura padrão que contém o nome de ângulo.

• Nome Reel: Para cenas na multicâmera, o nome do carretel também indica o ângulo da câmera. Por exemplo, em uma câmera de filmar quatro, os nomes de bobina 1-4 maio indicam ângulos de câmera.

• nome do arquivo de mídia: Se nenhuma informação de outro ângulo for encontrada, o Final Cut Pro analisa os nomes dos arquivos de mídia para classificar ângulos dentro dos multiclipes.

Quando você cria um Multiclipe, os números dos clipes selecionados determinam a ordem em que os clipes são classificados dentro do Multiclipe.

Você pode atribuir números de ângulo para clipes na tela de registro e captura, na janela de propriedades do item, ou no navegador.

1 Selecione um clipe na propriedade Browser cujo ângulo que você deseja alterar.

2 Escolha Editar> Item Properties> Format (ou pressione Comando-9).

3 Digite um número ou uma letra no campo Angle, em seguida, clique em OK.

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Final Cut Pro HD 7 – Apostila de Treinamento - 134

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Existem duas opções para a sincronização de Timecode:

• Timecode: Essa opção permite que você escolha quanto números clipes código de tempo devem se sobrepor e ser agrupadas em uma Multiclipe.

• buton Update: Clique aqui para atualizar o Multiclipe. O agrupamento com base na Timecode partir da sincronização.

• Automaticamente editar Multiclipe (s) em uma nova sequência: Se você selecionar essa opção, uma nova sequência com as configurações que correspondem a seus multiclipes é criado. A nova sequência contém cada multiclipe em ordem cronológica. Isso efetivamente recria todo o evento ao vivo como uma sequência de multiclipes.

• Inclui Ângulo: Desmarque a caixa de um clipe, se você não quer incluir o clipe no Multiclipe

• Área Multiclipe Seu clipes selecionados serão exibidos em um ou mais multiclipes, ordenadas e agrupadas com base Tc de cada clipe. Por padrão, se os números tc a partir de dois ou mais clipes são os mesmos, eles são agrupados em um Multiclipe.

4.’9 ou 16 ángulos ao mesmo tempo.

Selecionar com Shift os clipes e fazer Multiclipe._ Essa opção aparece clicando com botão direito no browser.

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Final Cut Pro HD 7 – Apostila de Treinamento - 135

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Escolha multiclipe Visualize no menu

Pop-up menu

Seleciona o ângulo na Viewer

Habilita Multiclipe playback no RT Menu Encontra-se na Timeline

Com o Button Bar – Pode escolher os

ângulos da camera.

Multiclipe Sequence

Fazendo o multiclipe e usando na Timeline

Multicipe sendo colocado na ordem cronológica

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Final Cut Pro HD 7 – Apostila de Treinamento - 136

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Unidade 14 – Mixagem de Audio O que será visto nessa Unidade?

• Mixando áudio

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Final Cut Pro HD 7 – Apostila de Treinamento - 137

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Capítulo 14 - Mixagem de Áudio Para mixar o audio, o usuário terá que trabalhar com os volumes dos áudios. A ferramenta que precisará ser aberta é audio tools – MENU-TOOL – AUDIO TOOL Uma importante caracteristica é verificar a onda de comprimento do áudio, que é chamado de wave. Para acionar o wave, clicar no track layout da Timeline e Show audio wave form Existem algumas formas de mixagem. Pode ser marcando keyframes ou por fusão. No caso de keyframes, temos que acionar Clipe overlay, e aparecerá na trilha de áudio, que possibilitará a criação de keyframes. Logo em seguida, você poderá diminuir o volume no track de áudio marcado, como visto na figura abaixo

Acionar a opção. Assim, mostrará o waveform

Aparece uma linha rosa na Timeline, podendo acionar o keyframes

Com a ferramenta Pen eu marco os keyframes.

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Final Cut Pro HD 7 – Apostila de Treinamento - 138

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Devemos tentar igualar os volumes dos áudios. Para ajustar os volumes, siga o caminho: MENU TOOLS> ÁUDIO MIXER. Todos os tracks que estiverem habilitados (acessos) aparecerão na janela de ÁUDIO MIXER. Para ajustar o volume de um determinado clipe, posicione a playhead sobre o clipe e ajuste os volumes no ÁUDIO MIXER. OBSERVAÇÃO Para alterar um volume num determinado setor do clipe, sem mexer no resto da edição, use a ferramenta CUT para cortar o clipe e ajuste apenas a mixagem no ponto em separado. EX.: Para suavizar a discrepância de 0db para –15 db, pode aplicar uma crossfade no áudio

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Final Cut Pro HD 7 – Apostila de Treinamento - 139

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Unidade 15 – Speed O que será visto nessa Unidade? • Alterar a velocidade Clipe

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Capítulo 15 - Speed Básicos comandos Speed Já é default do efeito speed que todos os clipes são 100%, mas pode ser mudado a velocidade do tempo real do clipe.

• Slow motion: A velocidade é inferior a 100 %.

• Fast: A velocidade é superior a 100 %.

• Velocidade Variável: Velocidade de mudanças ao longo do tempo.

Você pode aplicar as mudanças de velocidade constante. É possível, quando se trabalha com slow-motion ou mudanças de velocidade constante, também alterar a duração de um clipe. Se uma mudança de velocidade constante faz com que a duração de um clipe em uma sequência mude para mais ou menos, todos os clipes que vêm depois dessa alteração virão para frente ou para trás.

Uma mudança de velocidade constante ao longo de um clipe inteiro muda a duração do clipe. Se você escolher velocidade de 50 por cento, seu clipe terá o dobro da duração, se você mudar a velocidade para 200 por cento, o clipe passa metade do tempo. Por exemplo, se você definir um 10-segundo clipe para reproduzir em 50 por cento da velocidade, o Final Cut Pro duplica quadros no clipe, para que o clipe torne-se com 20 segundos de duração e reproduza mais lentamente. Se você aumentar a velocidade do clipe para 200 por cento, o Final Cut Pro ignora quadros e faz com que o clipe vire cinco segundos, reproduzindo consideravelmente mais rápido.

Capítulo 15.1 - Alterar a velocidade Clipe

Mudanças de velocidade variável

Aplicando a velocidade variável para um clipe, permite alterar dinamicamente a velocidade dele ao longo do tempo para frente ou para trás do movimento.

A velocidade variável permite que você crie efeitos sofisticados em que os sujeitos aparecem com mudanças diferentes de velocidades, com transições rígidas ou graduais entre cada mudança. Para criar efeitos de velocidade, você cria segmentos de velocidade, essencialmente os segmentos de um clipe que começam e terminam com quadros de velocidade. Velocidade variável também permite que você crie uma transição suave quando se passa de velocidade normal de movimento rápido ou lento. Esses tipos de efeitos podem ser vistos em muitos clipes de música e comerciais. Os efeitos podem ser criados diretamente dentro de sequências editadas sem ter que recorrer a uma aplicação externa de composição.

Velocidade variável não pode ser aplicado ao seguinte:

• Audio

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• Imagens Still (parada)

• Multiclipes

A caixa de diálogo Change Speed será para a criação de efeitos de velocidade, como movimento lento, movimento rápido, e as alterações na velocidade de um clipe ao longo do tempo. Essa seção abrange a interface do usuário. Você pode criar efeitos de velocidade em um clipe inteiro ou um segmento de um clipe usando o comando Change Speed (disponível no menu Modify) ou relacionadas com o comando Change Segment Speed (disponível em um menu de atalho do Clipe Keyframes bar na Linha do tempo).

• Duração: Use o campo Duração para introduzir um novo período para o clipe selecionado. A velocidade do clipe (Rate) será ajustada em conformidade.

• Original: Essa leitura de campo de texto mostra apenas o período corrente (antes de fazer qualquer velocidade/mudanças de duração).

• Rate: Use esse campo para introduzir uma porcentagem de velocidade de um clipe ou um segmento de alta velocidade. Um valor de 100% indica que não há mudança, em outras palavras, o clipe continua em sua velocidade padrão.

Valores abaixo de 100% criam um movimento lento. Valores acima de 100% criam um movimento rápido.

Dica: Se você estiver usando uma velocidade de diálogo, alterar para ajustar um clipe para uma duração específica, utilize o campo de duração, em vez de o campo Rate assim terá mais precisão.

• Inverter seleção: Selecione essa caixa para fazer o clipe em velocidade inversa, utilizando qualquer velocidade especificada pelos controles acima. Quando você fizer isso, os números no campo Rate serão exibidos em vermelho, para continuar a avisar que o clipe vai colocado em sentido inverso.

Nota: Em alternativa, pode introduzir um valor negativo no campo Rate para fazer o clipe com velocidade em sentido inverso. Se você fizer isso, da próxima vez que você abrir a caixa de diálogo Mudar de velocidade, a opção Inverter será automaticamente selecionada no valor campo Rate será positiva e não negativa.

Duração Frame Rate

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Final Cut Pro HD 7 – Apostila de Treinamento - 142

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• Comece Length: Use esse campo para ajustar o grau de velocidade de nivelamento no início de um grampo ou segmento de velocidade. Essa configuração afeta o comprimento de alça Bézier no parâmetro velocidade da guia de movimento no Viewer. Quanto maior o valor, mais a configuração não tem efeito.

• Botões End: Use esses botões para afetar a taxa de mudança de velocidade no final de um clipe.

• Linear botão End: Aplica-se o padrão (constante) da velocidade ao fim de um clipe

• Curva de botão End: Aplica-se uma variação suave de velocidade até o final de um clipe. Essa é uma maneira simples e rápida de adicionar um Bezier identificador para o quadro principal, no final de um clipe ou a velocidade do segmento no parâmetro de velocidade da guia de movimento no Viewer.

• Curva Centrado no botão End: Aplica-se uma variação suave de velocidade a partir do final do segmento da velocidade escolhida e continuando até o início do segmento próxima velocidade. Essa é uma maneira simples e rápida de adicionar um Bezier identificador para o quadro principal no final de um clipe ou segmento de velocidade no parâmetro velocidade da guia in the Motion Viewer.

• Botão Personalizar: Final Cut Pro. Destaque nesse botão automaticamente quando você ajustar a curva de Bezier no parâmetro de velocidade da aba Motion.

• END Duração: Use esse campo para ajustar o grau de suavização de velocidade no final de um clipe. Essa configuração afeta o comprimento de Curva Bézier no parâmetro velocidade da aba motion na Viewer. Quanto maior o valor, mais a configuração não tem efeito.

Nota: Se os clipes têm ajustes de velocidade existentes, eles serão substituídos pelos ajustes que você fizer na caixa de diálogo Change Speed.

Escolha Modify> Speed Change (ou pressione Comando-J).

Linear Curva Centralizada

Curva apartir do início

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Final Cut Pro HD 7 – Apostila de Treinamento - 143

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Automatic ondulação não está disponível para operações Colar atributos, nem para as seleções de vários clipes. Clique em OK.

Os efeitos são aplicados a velocidade do clipe. Dependendo das configurações que você escolheu, o clipe pode ser prorrogado ou reduzido, em Linha de tempo, e essas alterações podem ser onduladas por toda a sequência.

2 Siga um dos seguintes procedimentos para exibir a keyframe gráfico e a velocidade marcadas na escala do indicador.

• Clique no clipe de controle Keyframes no canto inferior esquerdo da Timeline.

• Prima Option-T.

A área gráfico-chave é exibida abaixo de cada clipe na Linha de tempo. Você pode usar essa área gráfico-chave para ver e editar os quadros-chave para os efeitos aplicados. Por padrão, a área do gráfico-chave inclui a velocidade de marcas de escala do indicador. O espaçamento, cor ,scale pode ser visto nessa área. Indica a velocidade e a direção da reprodução de seus clipes.

Final Cut Pro> Preferências> Opções Timeline e selecione a opção Clipe Keyframes e da Velocidade de caixa Indicadores.

Control-clique no segmento de velocidade (um ponto entre dois quadros de velocidade) que pretende alterar.

No menu de atalho resultante, escolha Alterar Segment Speed.

O diálogo Alterar Segment Speed aparece.

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Final Cut Pro HD 7 – Apostila de Treinamento - 144

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Manter os seguintes pontos em mente quando você usa quadros velocidade e segmentos de velocidade:

• Qualquer mudança que você faz para um clipe de velocidade individual irá alterar os segmentos à esquerda e à direita da Timeline, mas irá deixar todos os segmentos de velocidade inalterados.

• Se manter a sincronização do áudio e vídeo é uma prioridade, selecionar o vídeo (sincronizado) e áudio e aplicar as mudanças de velocidade constante apenas. Aplicando as definições de velocidade variável para um clipe de vídeo, irá interromper o link para os itens de áudio. Sincronização de áudio e vídeo é perdida quando você aplica as mudanças de velocidade variável.

Se você usar o Segmento de Velocidade de diálogo Alterar frequentemente, pode ser útil para criar seu próprio atalho de teclado ou o botão (em uma barra de botão) para abrir o diálogo Alterar Segment Speed.

• Linear: Aplica-se o padrão (constante) de velocidade para o início de um segmento de alta velocidade.

Para ajustar por key frame a variação do speed

último frame do clipe. A curva identifica uma variação de velocidade

O primeiro do clipe

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Final Cut Pro HD 7 – Apostila de Treinamento - 145

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Caso haja um espaço para preencher na timeline e não tiver tempo suficiente pode ser colocado com fit to fill

Botão fit to fill

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Unidade 16 – ProRes Codecs O que será visto nessa Unidade? • ProRes Codecs • Qual sequência Preset Se você escolher para seu Edit on-line?

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Final Cut Pro HD 7 – Apostila de Treinamento - 147

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• Capítulo 16. - ProRes Codecs Expansão ProRes Família. Se você está cortando diários no campo ou de acabamento com qualidade de cinema no estúdio, uma família ProRes expandido, incluindo três novas versões permite-lhe trabalhar de forma rápida e criativa, com tamanhos de arquivo surpreendentemente eficiente. Três novas versões da Apple ProRes codec aderir ProRes 422 e ProRes 422 (HQ), que obtiveram grande aceitação no mercado profissional, oferecendo a qualidade de HD com arquivos no tamanho SD. Essas adições à família ProRes expandir a gama de fluxos de trabalho que podem tirar vantagem do codec. As novas versões ProRes incluem: • ProRes 422 (Proxy). Para a edição de ofício ou edição off-line em um MacBook ou MacBook Pro. • ProRes 422 (LT). Para projetos tais como notícias, esportes e eventos Multicam que exigem tamanhos reduzidos de arquivo com qualidade de broadcast • ProRes 4444. Para composição e fluxos de trabalho digital que exigem a mais alta fidelidade de imagem possível. Todas as cinco versões das partes ProRes codec os mesmos atributos fundamentais. ProRes utiliza taxa de bits variável (VBR) encoding para minimizar o tamanho dos arquivos para a eficiência de armazenamento. Ele também otimiza decodificação multistream, desempenho em tempo real, edição e preserva a largura da moldura original do SD, HD e 2K vídeo de origem, assim você não terá que se reposicionar ou redimensionar gráficos em um fluxo de trabalho de acabamento. Final Cut Studio Broad Format Support Final Cut Pro 7 permite editar praticamente qualquer coisa com a mais alta qualidade possível, incluindo camera-edição nativa de uma vasta gama de líder SD, HD e 2K formatos. Agora, com suporte expandido para formatos baseados em arquivos e ainda mais opções ProRes, a máxima flexibilidade para fluxos de trabalho de pós-produção. Superior de edição para formatos baseados em arquivo Final Cut Pro 7 torna fácil trabalhar com o arquivo mais recente em dispositivos baseados. Use a Log e função de transferência no Final Cut Pro para ingerir Panasonic AVC-Intra e DVCPRO HD a partir de cartões P2, XDCAM EX, e AVCHD. Ou usar o software da Sony XDCAM Transfer livre ingerir XDCAM, 18 -, 25 - e 35-Mbps XDCAM HD e XDCAM HD 422 meios de comunicação. Preview tiros antes de levá-los, adicione dentro e fora de pontos, e criar personalizado metadados antes de transferir os arquivos para economizar tempo. Você pode automaticamente ingerir mídia arquivos em segundo plano em altas velocidades, enquanto você continuar a editar ou visualizar outro material. Formato Open Timeline A linha temporal em formato aberto permite que você misturae e combine o material de origem em uma ampla gama de formatos e frame rates mesmo diferente. Editar livremente uma combinação de HD e SD, incluindo NTSC e PAL, tudo em tempo real. realdimensionamento para câmera de vídeo em diversos formatos nativos, bem como todas as cinco versões do Apple ProRes codec. Expanded família ProRes Novas versões do Apple ProRes codec permitem trabalhar mais rápido e com maior qualidade toda uma gama ainda maior de fluxos de trabalho de pós-produção. A família agora inclui ProRes ProRes 422 (Proxy), o ProRes 422 (LT), e ProRes 4444, para além do original ProRes 422 e ProRes 422 (HQ). Camera-edição nativa permite editar praticamente qualquer formato profissional nativamente. Porque não há há necessidade de transcodificação de vídeo da câmera de formatos nativo, você pode começar agora a edição distante. Transferência automática,quando você está trabalhando no limite, cada segundo conta. Final Cut Pro agora salva que o tempo de configuração quando você transferir clipes de uma vasta gama de arquivos baseado incluindo câmeras Panasonic P2 e Sony XDCAM. Os arquivos são automaticamente copiados para sua mídia volumes de armazenamento no momento a mídia está montado. Um novo log e Transferência de opção permite a criação de metadados personalizados e adicioná-lo a todos os seus bens em uma única etapa inclui built-in ferramentas que tornam mais fácil para trabalhar de forma colaborativa, se você está na mesma edifício ou do outro lado do mundoiChat Theater Preview permite que você trabalhe com clientes ou colegas em tempo real de qualquer lugar do mundo.

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Se você está cortando diários no campo ou de acabamento com qualidade de cinema no estúdio, uma família ProRes expandido, incluindo três novas versões permite-lhe trabalhar de forma rápida e criativa, com tamanhos de arquivo surpreendentemente eficiente.

Três novas versões da Apple ProRes codec aderir ProRes 422 e ProRes 422 (HQ), que obtiveram grande aceitação no mercado profissional, oferecendo a qualidade de HD com arquivos no tamanho SD. Essas adições à família ProRes expandir a gama de fluxos de trabalho que podem tirar vantagem do codec.

As novas versões ProRes incluem:

• ProRes 422 (Proxy). Para as embarcações de edição ou edição off-line em um MacBook ou MacBook Pro.

• ProRes 422 (LT). Para projetos tais como notícias, esportes e eventos Multicam que exigem tamanhos reduzidos de arquivo com qualidade de broadcast.

• ProRes 4444. Para composição e fluxos de trabalho digital que exigem a mais alta fidelidade de imagem possível.

Todas as cinco versões das partes ProRes codec os mesmos atributos fundamentais. ProRes utiliza taxa de bits variável (VBR) encoding para minimizar o tamanho dos arquivos para a eficiência de armazenamento. Ele também otimiza a oferecer decodificação multistream, real-time performance de edição e preserva a largura da moldura original do SD, HD e 2K vídeo de origem, assim você não terá que se reposicionar ou redimensionar gráficos em um fluxo de trabalho de acabamento.

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Final Cut Pro HD 7 – Apostila de Treinamento - 149

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Novas versões do Apple ProRes codec permitem trabalhar mais rápido e com maior qualidade através de uma gama ainda maior de fluxos de trabalho de pós-produção.

Usando o formato OfflineRT no Final Cut Pro

O formato OfflineRT usa as configurações de vídeo otimizado para o off-line de qualidade, de baixa resolução edição e máxima de efeitos em tempo real no Final Cut Pro. Final Cut Pro inclui duas variedades básicas de configurações OfflineRT, para uma definição padrão e uma para os formatos de alta definição.

• Se você for capturar vídeo NTSC ou PAL: O tamanho do quadro é de 320 x 240 (4:3), o codec é usado

Photo JPEG e a qualidade de compressão é de 35%.

• Se você estiver usando uma das predefinições sequência para transcodificar vídeos de alta definição: O tamanho do quadro é 384 x 216 (16:9), o codec é usado Photo JPEG ea qualidade de compressão é de 35 por cento.

Em ambos os casos, os quadros de vídeo são armazenados progressivamente. A taxa de frames do formato OfflineRT deve sempre coincidir com a taxa de quadros do seu vídeo original, ou será impossível com precisão reingest seu material original para a edição on-line.

Esses fatores reduzem a taxa de dados do vídeo, embora também diminuam a qualidade. Você deve usar esse formato para a edição offline, com a intenção de reingesting seu vídeo com a máxima qualidade e resolução para a sua completa linha de edição.

Sobre Offline edição com Apple ProRes

Muitas das técnicas de edição offline descritas nesse capítulo são também aplicáveis aos codecs de vídeo e outros formatos. Em particular, a Apple ProRes 422 (Proxy) e Apple ProRes 422 (LT) fornecem codecs de vídeo de alta qualidade para edições offline de alta definição e formatos de cinema digital. Para obter mais informações sobre o formato ProRes Apple, consulte Professional Formatos e Fluxos de Trabalho.

Manter os seguintes pontos em mente quando se considera o formato Apple ProRes na off-line para editar:

• edição offline com Apple ProRes é feito no tamanho da moldura original, taxa de quadros, e relação de aspecto. Isto é particularmente vantajoso para projetos que envolvem gráficos ou composição. Todas as versões do Apple ProRes apoio cada resolução de vídeo populares,

incluindo 720 x 486, 720 x 576, 960 x 720, 1280 x 720, 1280 x 1080, 1440 x 1080, 1920 x 1080, 2048 x 1024 e 2048 x 1152. Isso permite que você execute o seu offline editar na mesma resolução como sua fonte.

• Edição com Apple ProRes com a mesma resolução como sua fonte requer maiores taxas de dados e tamanhos de arquivo. Por exemplo, a taxa de dados SD da Apple ProRes 422 (Proxy codec) é aproximadamente três vezes maior do que o mesmo projeto no formato OfflineRT, que é de 320 x 240, menos de 1 / 4 dos pixels da SD. Portanto, se o armazenamento de dados é a questão mais importante, OfflineRT ainda seria o formato mais baixa taxa de dados para a edição offline.

Configurando e Captura de mídia para um formato OfflineRT

Antes de capturar, você precisa escolher um formato adequado para OfflineRT offline de edição de qualidade no Final Cut Pro.

Para preparar o seu projeto para a captação de mídia para um formato OfflineRT

Escolha uma OfflineRT Fácil instalação que corresponde ao padrão ou o seu material original (NTSC ou PAL) e taxa de quadros.

OfflineRT Easy Setups são nomeados com as seguintes convenções.

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Final Cut Pro HD 7 – Apostila de Treinamento - 150

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• Standard vídeo: NTSC ou PAL

• Taxa de quadros: A taxa de quadros é incluída no nome de um Easy Setup quando OfflineRT

taxas de quadro não padrão são usados, como a 23,98 fps para vídeo NTSC.

• Anamorphic: Escolha uma anamórfica Configuração fácil se você tirou seu material original com uma lente anamórfica ou anamórfico (16:9) configuração selecionada na câmara de vídeo.

Para obter informações sobre como escolher uma configuração fácil, consulte Conectando-DV Equipamento de Vídeo

Capturar ou recompactar Media para um formato OfflineRT

Depois de selecionar o apropriado Fácil instalação, você pode capturar os grampos OfflineRT usando

câmara de vídeo ou deck. Para obter mais informações sobre a captura, consulte Capturar vídeo a partir de fita. Quando o sistema está configurado corretamente, você pode entrar e capturar usando o controle de dispositivos como de costume. Durante a captura, o vídeo é decodificado em seu formato original para o formato OfflineRT e escrita para o disco do zero.

Alternativamente, você pode capturar suas imagens com a máxima qualidade e resolução completa e, em seguida

transcodificar ou recompress-lo, para o formato adequado OfflineRT utilizando o Media Manager. Para mais informações, consulte Exemplo: recompactar arquivos de mídia para a edição em um computador portátil.

Edição com baixa resolução OfflineRT Media Files

Você edita sua sequência OfflineRT exatamente como você faria se tivesse ingerido às suas filmagens

qualidade total e plena resolução. Usando Full-Resolution Graphics em uma baixa resolução, Sequência OfflineRT Mesmo que sua sequência OfflineRT está definido para pequenas dimensões de imagem, como você editar, você pode importar e usar a sua completa resolução ainda em seu projeto gráfico de baixa resolução. Portanto, não é necessário criar seus gráficos com duas dimensões diferentes para a edição online e offline.

Quando você edita gráficos em sua sequência que são maiores do que a sequência de quadros

tamanho, o Final Cut Pro redimensiona-los automaticamente para caber. Por exemplo, enquanto trabalhava na resolução offline, o tamanho do quadro de sequência é 320 x 240. Se você ainda editar em um gráfico que foi criado com um tamanho de frame de 720 x 480, o Final Cut Pro define a propriedade Scale desse gráfico (como mostrado na guia Movimento dos Viewer) para 50 por cento para ajustar a sequência de 320 x 240 frame tamanho. Geradores utilizados na sequência sempre herdam as dimensões da sequência que estão dentro

Ao criar a sua sequência de resolução completa para a edição on-line, as dimensões do seus gráficos e geradores são automaticamente definidas para as dimensões adequadas.

Reingesting Media em qualidade total e Resolução Full Uma vez que você terminar de editar o seu projeto, você usa o "Criar opção" offline no Media Manager para criar uma cópia de sua sequência editada usando uma linha de sequência de qualidade predefinidos. O Media Manager é conveniente porque ele não só cria uma sequência de duplicata com novas configurações, mas cada clipe na sequência também está definido para as definições do novo.

Nota: O Media Manager ajusta as dimensões e escala de quaisquer elementos gráficos ou geradores de Final Cut Pro você usou para corresponder às definições nova sequência.

1 No Navegador, selecione sua sequência.

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Final Cut Pro HD 7 – Apostila de Treinamento - 151

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2 Escolha File> Media Manager.

3 Escolha "Criar" offline "no menu pop-up menu Media, em seguida, escolher uma linha de alta qualidade pré-sequência do "Set as sequências de" pop-up menu.

Nota: Se você deseja limitar o montante da sua mídia on-line referências de qualidade sequência aos meios necessários para a sequência em si, certifique-se o "Delete mídia não utilizada" no checkbox está marcada. Nesse caso, você também pode querer selecionar a opção Utilizar identificadores em caso de necessidade de um segundo extra ou dois para adicionar transições ou aparar sua sequência durante a edição on-line.

Nota: O Media Manager ajusta as dimensões e escala de quaisquer elementos gráficos ou geradores de Final Cut Pro você usou para corresponder às definições nova sequência.

1 No Navegador, selecione sua sequência.

2 Escolha File> Media Manager.

3 Escolha "Criar" offline "no menu pop-up menu Media, em seguida, escolher uma linha de alta qualidade

pré-sequência do "Set as sequências de" pop-up menu.

Nota: Se você deseja limitar o montante da sua mídia on-line referências de qualidade sequência aos meios necessários para a sequência em si, certifique-se o "Delete mídia não utilizada" checkbox está marcada. Nesse caso, você também pode querer selecionar a opção Utilizar identificadores em caso de necessidade de um segundo extra ou dois para adicionar transições ou aparar sua sequência durante a edição on-line. 4 Quando estiver pronto, clique em OK.

5 Na caixa de diálogo Gravar que aparece, digite um nome e escolher um local para o projeto que contém o duplicado, em sequência de qualidade, em seguida, clique em Salvar.

Agora você pode transferir o projeto que contém a sequência de um novo sistema de Final Cut Pro e reingesting capaz de terminar o seu projeto com a máxima qualidade e resolução completa. Clipes A sequência é considerada off-line porque ainda não está ligado aos meios de resolução total. Nesse caso, o offline termo refere-se ao fato de que os grampos são desligados a partir de arquivos de mídia. Capítulo 16.1 - Qual sequência Preset Se você escol her para seu Edit on-line?

O formato que você escolher no "Set as sequências de" pop-up menu depende do formato de seu material original e do hardware de vídeo no seu sistema de edição on-line. Por exemplo, se o formato do seu material é digital, você escolhe uma sequência digital correspondente predefinida na "Set as sequências de" pop-up menu. Se o formato de suas imagens é uma organização não-DV formato, como Digital Betacam e HDCAM, você precisa escolher um comprimido pré-sequência que corresponda à sua terceira interface de vídeo de terceiros. Ou você pode:

Escolha uma predefinição para uma versão de alta qualidade da Apple ProRes como a Apple ProRes 422

(HQ) ou Apple ProRes 4444.

Terceiros interfaces geralmente vêm com pré-sequência premade você pode instalar e

Escolha no Final Cut Pro. Se o seu sistema de edição não tem o apropriado de terceiros

presets instalado, você precisa instalá-los em seu sistema. Alternativamente, você pode transferir sua sequência original para o sistema de edição on-line (que deve conter o

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Final Cut Pro HD 7 – Apostila de Treinamento - 152

Centro de Treinamento Digital - CTD Final Cut Pro HD 7

presets sequência adequada) e criar a sua sequência final de reingesting diretamente

nesse sistema.

Reingesting Full-Quality, Full-Resolution mídia para sua sequência

Depois de criar uma sequência em linha com as configurações de qualidade, você pode trazê-lo para uma linha

sistema de edição, juntamente com suas fitas originais ou baseadas em arquivos de mídia e qualquer gráfico, vídeo e arquivos de áudio necessário para recriar sua sequência.

Para recapturar mídia de fita para a sua qualidade, cheio sequência de resolução

1 o projeto Abra o arquivo que você criou que contém a sequência repetido com

em configurações de qualidade.

2 Selecione a sequência no Browser.

3 Para recapturar todos os clipes offline na sequência, fazer uma das seguintes opções:

• Escolha File> Batch Capture.

• Controle duplo clique na sequência e escolha Batch Capture a partir do menu de atalho.

• Press Control-C.

Aos meios de retrocessão de arquivo baseado em dispositivos para a sua qualidade, cheio sequência de resolução

1 Escolha Arquivo> Registo e Transferência para abrir o registro e transferência.

2 Escolha Preferências no menu pop-up menu Acção (o menu com o ícone da engrenagem).

3 Quando as Preferências de Importação de diálogo aparecerem, escolha a configuração no transcode "a coluna" correspondente ao formato que pretende utilizar na sua linha de sequência de qualidade.

4 o projeto Abra o arquivo que você criou que contém a sequência repetido com em configurações de qualidade.

5 Feche o registro e transferência quando tiver acabado.

6 No Navegador, selecione a sequência com a linha-definições de qualidade.

7 retransferência Para todos os clipes offline na sequência, fazer uma das seguintes opções:

• Escolha File> Batch Capture.

• Controle duplo clique na sequência e escolha Batch Capture a partir do menu de atalho.

• Press Control-C.

Para obter mais informações, consulte Transferindo File-Based Media.

Adicionando Final Correção de cor, efeitos, transições e títulos

Uma sessão de edição on-line visa a qualidade de seu vídeo. A linha totalmente equipada editar

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Final Cut Pro HD 7 – Apostila de Treinamento - 153

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Saída para fita, MPEG-2 (para DVD), ou um arquivo de filme QuickTime

Uma vez que todos os efeitos são adicionados, correção de cor é concluída e a mistura final de áudio é adicionado, você torna secções da Linha de tempo, sempre que necessário e, em seguida, saída para fita.

Alternativamente, você pode exportar para um arquivo MPEG-2 para DVD, um arquivo de filme QuickTime para a saída da web, ou uma sequência de imagens de transferência para película. Para obter mais informações sobre esses métodos de saída, consulte as seções correspondentes em exportar sequências de DVD, QuickTime Exportadores de Filmes, e Exportando imagens e sequências de imagens.

Edição on-line sobre a não-Final Cut Pro Systems offline / fluxo de trabalho de edição on-line é o mesmo, independentemente do tipo de sistemas de edição que você usa para cada fase.O passo crítico é gerar um arquivo de projeto de intercâmbio que traduz correctamente a sua edição decisões a partir de um sistema para outro.

Transferência de offline na Final Cut Pro para um sistema de Final Cut Pro sistema on-line é fácil porque ambos os sistemas de reconhecer o nativo Final Cut Pro formato de arquivo de projeto. No entanto, há situações em que você deseja usar um non-Final Cut Pro para o sistema de edição on-line, geralmente para tirar partido das características únicas do sistema.

Transferir a sua sequência para um não-Final Cut Pro sistema exige um projeto intermediário formato de intercâmbio. Alguns exemplos de não-Final Cut Pro sistemas de edição on-line incluem o seguinte.

Um deck de gravação, um switcher de vídeo com efeitos e um computador baseado no controlador de edição.

Esses sistemas normalmente só reconhecer EDLs, que são as mais antigas e mais limitada formato do projeto de intercâmbio.

• Outros sistemas de edição não-linear: são sistemas similares para o Final Cut Pro, como o Avid, Media 100, e Premier Pro. Esses sistemas cada um reconhecer os seus próprios formatos nativos, e alguns também reconhece o formato AAF. The Final Cut Pro XML Interchange Format pode ser usado em conjunto com plug-ins de terceiros para exportar sequências de Final Cut Pro para os formatos nativos de outros sistemas de edição não-linear.

Nota: Alguns sistemas reconhecem OMF arquivos de projeto, mas o Final Cut Pro pode exportar apenas informações de áudio no formato OMF. Editar informações para outro sistema. No Final Cut Pro, OMF é apenas usado para intercâmbio de áudio.

Como a conexão entre os clipes e arquivos de mídia é tão flexível no Final Cut Pro, você pode transferir facilmente entre projetos e projetos abertos em diferentes sistemas de edição do Final Cut Pro. Por exemplo, você pode trabalhar com redução de cópias de alta qualidade da sua mídia em um computador portátil e depois transferi-lo para outro sistema de edição com total qualidade, cheia de cópias de resolução da sua mídia. Como um arquivo de projeto é pequeno, é fácil de transferi-lo via e-mail, um site, um pen drive, ou diretamente de um computador portátil disco rígido para um sistema desktop.

Você pode usar o Media Manager para criar uma cópia de seu projeto, sem meios de comunicação, reduzindo tempo de transferência de forma significativa. Tenha em mente que os destinatários do seu projeto precisa do mesmo arquivos de mídia em seus sistemas (mesmo se eles estão em uma qualidade diferente ou resolução diferente), caso contrário, eles só ver os indicadores de mídia offline, quando abrir o projeto.

O exemplo abaixo mostra como fazer uma cópia de sua sequência (s) com diferentes sequência configurações dimensões (imagem, codec, e assim por diante) para enviar .

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Final Cut Pro HD 7 – Apostila de Treinamento - 154

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Unidade 17 – Media Manager O que será visto nessa Unidade? • Para abrir o Media Manager

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Final Cut Pro HD 7 – Apostila de Treinamento - 155

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Capítulo 17. - Media Manager

Selecione os itens no navegador ou em uma sequência, e então fazer um dos seguintes procedimentos:

• Escolha Arquivo> Media Manager.

• Controle do mouse em um clipe ou uma sequência no navegador ou Timeline, em seguida, escolha o Media Manager a partir do menu de atalho que aparece.

A área Resumo no topo do Media Manager descreve o funcionamento está presses a ser executada e mostra quanto espaço no disco rígido dos meios de comunicação resultante requer.

1

• Original: Essa barra mostra o espaço total em disco usado pelo arquivos de mídia associado à sua seleção atual.

• Modified: Essa barra exibe o espaço total em disco que será usado pelos mesmos itens após o Media Manager processa os arquivos de mídia. Se você estiver recomprimir ou excluindo mídia não utilizada, a barra de modificação é muitas vezes menor, assim você pode ver quanto espaço em disco a operação irá utilizar para salvar.

Diferentes segmentos coloridos representam diferentes tipos de mídia, com arquivos de mídia representadas por segmentos verde e render representada pelo azul

Verde são as mídias e os azuis são os renders

A area que determina para ser duplicado o projeto

Local que escolherá para selecionar os itens

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Final Cut Pro HD 7 – Apostila de Treinamento - 156

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Essa área é onde você escolhe o que pretende fazer para os arquivos de mídia no disco que são referenciados por sua seleção, copiar, mover, compactar novamente em uma sequência pré-especificada, o processo só mídia existente ou criar clipes offline (cria uma cópia dos clipes ou sequências

sem meios de comunicação associados). Você também pode optar por incluir tornar os arquivos, exclua mídia não utilizada, e adicionar alças. quer fazer com a mídia selecionada.

• Media pop-up menu: As opções nesse menu pop-up representam as principais tarefas Media Manager. Todas as outras opções do Media Manager resulta da escolha que você faz aqui.

• Copy: Essa opção copia os arquivos de todos os itens selecionados 'mídia para a pasta ou disco

especificado no caminho de Destino Media.

• Mover: Essa opção move selecionados itens de mídia "arquivos para o local especificado no

Media caminho de destino.

• Recomprimir: Isto é quase o mesmo que a opção Copiar, mas permite que você rasgou comprimir mídia os itens selecionados 'arquivos usando um codec diferente da que eles

foram capturados com e colocá-los em um local especificado. Você escolhe as configurações recompressão usado a partir da mídia "Recomprimir usando" menu pop-up, que lista todas as pré-sequência no Final Cut Pro. Caso não se adapte às suas necessidades predefinidas, você pode escolher Custom e especificar suas próprias definições na janela Sequence Preset Editor que aparece. Essas definições não podem ser salvos como um pré-sequência, são utilizados apenas para o funcionamento imediato. Quando você usar a opção Recomprimir, atributos clipes 'movimento são alterados para corresponder a novas dimensões do pré-sequência que você escolheu. Somente filmes QuickTime são recompressed; outros tipos de arquivos (como Photoshop ou AIFF) são simplesmente copiado.

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Final Cut Pro HD 7 – Apostila de Treinamento - 157

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• Criar Offline: Essa opção é muito diferente dos outros, porque não há arquivos de mídia são criados ou transformados, e sua seleção é sempre copiado para um novo projeto. Essa opção é usada para fazer uma cópia de uma sequência com configurações diferentes. A principal razão para essa opção é copiar uma sequência com low-definições de resolução de uma sequência com ajustes de alta resolução que você pode em seguida, use a recaptura de mídia de alta resolução. Isso prepara você para uma edição on-linesessão. Se a sequência repetido tem um tamanho de quadro diferente do original, os atributos clipes sequência "movimento são ajustados proporcionalmente, de forma que eles encontraram o novo tamanho da moldura. Você pode escolher as novas definições para a sequência copiada no Set " sequências de "pop-up menu, que lista todas as pré-sequência no Final Cut Pro, bem como opção para usar o sequência configurações atuais. Você também pode escolher Personalizar para especificar suas próprias definições na janela .

O "master clipes Incluir fora de seleção" opção determina o quanto é mídia retida no master clipes do novo projeto

• A mídia "Delete não utilizada", opção: Essa opção permite eliminar (ou não incluir) os arquivos de mídia, ou partes de arquivos de mídia, que não são referenciados por seus itens selecionados.

Quando você excluir partes de arquivos de mídia, o Final Cut Pro realmente cria novos arquivos de mídia, uma para cada segmento da mídia arquivo original definido pelo clipes ou Subclipes selecionado.

Os novos arquivos de mídia são nomeados de acordo com a opção escolhida na mídia "Base de nomes de arquivo em" menu pop-up, e os clipes, resultando em seu projeto estão devidamente conectados a esses novos arquivos de mídia. Você pode usar essa opção quando você está removendo arquivos de mídia utilizada para o fim de seu projeto, ou quando você quer quebrar um longo arquivo de mídia que você tenha quebrado em vários Subclipes.

A finalidade principal de excluir mídia a partir do disco rígido é para economizar espaço ou para transferir uma versão consolidada do seu projeto para outro sistema. No entanto, os meios de apagar seus arquivos

Escolher offline itens. Escolher o presets da sequencia para copiar os clipes associados Essa opçao deve ser acionada para escolha de offline

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de mídia pode ser arriscado, porque você pode decidir mais tarde que você quer alguns fotogramas extra para aparar uma edição, ou você pode ter excluído partes de um arquivo de mídia que asactually usado por um clipe outra sequência.Media Manager suporta a maioria dos formatos de mídia, incluindo:

• QuickTime arquivos de filme: Todas as operações são suportadas Media Manager para o filme QuickTime arquivos com faixas timecode. Vídeo, áudio e faixas de Timecode são mantidas quando possível. Aparando Media é suportado.

• Still arquivos de imagem pode ser copiada e transferida em seu formato nativo.

• AIFF, WAVE e arquivos BWF: Esses arquivos podem ser movidos e copiados aparado.

• Soundtrack Pro arquivos de áudio e projectos Projeto Movimento: O Media Manager pode mover-se copiar esses arquivos, mas o corte não é suportado. Qualquer mídia referidos por esses arquivos de projeto não é movido ou copiado.arquivos de mídia.

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Unidade 18 – Share O que será visto nessa Unidade? • Exportar para Apple TV, iPhone e iPod • Blu-ray • DVD • MobileMe • YouTube • Apple ProRes QuickTime H.264

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Capítulo 18. - SHARE

O recurso de compartilhamento é um fácil ", um duplo clique em" forma de enviar seu trabalho para clientes, amigos e outros públicos, sem qualquer conhecimento avançado de transcodificação, entrega de formatos de arquivo, ou protocolos de FTP.

Da janela Compartilhar no Final Cut Pro, você pode rapidamente criar e distribuir arquivos de saída de mídia no iPod, iPhone, Apple TV, MobileMe, DVD, Blu-ray Disc, disco AVCHD e formatos de YouTube sem ter que abrir todas as aplicações adicionais. Apenas escolher no menu Arquivoa opçao Share selecione Exportar.

Além disso, você pode visualizar ou ajustar o status de qualquer sessão de exportação

Saídas individuais na janela de ação inclui os seguintes controles.

Mostrar o botão Info

• Destination Folder pop-up: Use esse menu pop-up para navegar até a pasta de destino escolhido ou abrir o volume montado para a mídia dos arquivos de saída.

• Utilize esse botão para abrir um diálogo para localizar e selecionar a pasta de destino para os arquivos de mídia de saída. (Essa é uma alternativa para a pasta de destino pop-up menu.)

• Saída Tipo de pop-up: Use esse menu pop-up para escolher o tipo de saída de arquivo de mídia.

As opções são o Apple TV, Blu-ray, DVD, iPhone, iPod, MobileMe, o YouTube, a Apple ProRes 422, Apple ProRes com a Alpha, H.264 do QuickTime, e Outros.

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• Saídas: Cada saída representa uma mídia separada do arquivo que será gerado a partir da seleção atual no Final Cut Pro. por exemplo, em Final Cut Pro, você pode selecionar um clipe e, em seguida, criar uma versão do iPod, gravar um DVD, e carregar uma cópia para o YouTube, todos do clipe mesma fonte, e tudo na mesma tempo.

• campo Filename: Share insere automaticamente um arquivo nesse domínio para os meios de produção

arquivo. A primeira parte do nome do arquivo é baseado no Final Cut Pro clipe Browser ou o nome de sequência. (No caso de fontes múltiplas, essa parte do nome do arquivo será [Fonte].) Compartilhar também anexa automaticamente um identificador de tipo de saída (como "iPod" ou "YouTube") no final do nome do arquivo. Na maioria dos casos, você pode editar manualmente qualquer parte do nome do arquivo, clicando duas vezes-lo.

Identificador de tipo • Saída: Share anexa automaticamente um identificador de tipo de saída (como "iPod" ou "YouTube") no final de cada arquivo.Você pode editar manualmente qualquer identificador de tipo de saída com um duplo clique sobre ele.

• caixa Ação: Selecione essa caixa para ativar qualquer pós-transcodificação de ações (além simplesmente criar o arquivo de saída de mídia

Para remover uma saída especial, clique em seu botão de saída Remover.

• Mostrar o botão Info: Clique nesse botão para apresentar maiores detalhes sobre a configuração atual e da mídia arquivo de saída. Se você estiver exportando um grupo de clipes ou sequências

• botão Enviar para Compressor: Clique em Enviar para Compressor para abrir um lote na aplicação do compressor com base em todas as saídas quota actual da janela (e suas configurações aplicadas).

Isso permite que você utilize os recursos avançados de transcodificação no compressor para concluir a sessão de exportação. Para obter informações sobre como usar o Compressor

• botão Exportar: Depois de ter criado todas as saídas que você quer na janela Compartilhamento e estão satisfeitos com as configurações e detalhes da sua saída destinados arquivos me dia, youare pronto para exportação. Você pode fazer isso clicando no botão Exportar.

Para muitos dos tipos de saída, configurações adicionais estão disponíveis para controlar as ações tomadas uma vez a mídia de saída é criado. O acções incluem o upload do clipe de sua conta do YouTube, publicá-la em sua página de MobileMe, a gravação de um DVD, e outras ações semelhantes, cada uma específica para o tipo de saída selecionado.

Essas configurações são acessadas em uma gaveta de ação, que aparece à direita da janela Share quando você selecionar a opção de ação para um tipo de saída.

Capítulo 18.1 - Apple TV, iPhone e iPod

Para exportar para Apple TV, iPhone e iPod são idênticos e consistem de um pop-up menu.

Adicionar à lista pop-up menu: Use a ferramenta Adicionar a lista pop-up menu para adicionar a saída arquivo de mídia a uma lista particular em sua biblioteca de mídia iTunes.

Nota: A primeira vez que utilizar Share, esse menu pop-up está vazio. Para preencher esse menu com listas de reprodução de sua biblioteca do iTunes, escolha Atualizar Adicionar a lista pop-up menu.

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Capítulo 18.2 - Blu-ray

• Dispositivo de saída pop-up: Use esse menu pop-up para escolher o dispositivo para formatar.

O pop-up menu exibe uma lista de dispositivos de seu sistema de produção adequadas, incluindo drives ópticos e de disco rígido do computador.Escolha Disco Rígido (HD) para criar uma imagem de disco (. Img) que você pode queimar a mídia Blu-ray Disc em um momento posterior usando o aplicativo Utilitário de Disco (disponível na pasta Utilitários).

Nota: Você também pode criar discos AVCHD que contenham conteúdo de vídeo HD e menus usando mídia padrão de laser vermelho e um gravador de DVD padrão. Discos AVCHD podem ser reproduzidas em leitores Blu-ray que são especificamente compatível com discos AVCHD. Para discos AVCHD, a taxa de bit média é de 14,7 Mbps, com um máximo de 17 Mbps (contra 30 Mbps, uma taxa de bit média de 34,5 Mbps e um máximo de discos Blu-ray). Discos AVCHD pode ter até um máximo de 50 marcas de capítulo. Para criar um disco AVCHD, escolher um gravador de DVD de

o dispositivo de saída pop-up menu e inserir um disco DVD quando solicitado.

• O disco pop-up Modelo menu: Utilize esse menu pop-up para escolher um modelo de menu para o disco.

• campo Título: Use esse campo para introduzir um nome para o programa no disco.

• Quando o disco pop-up menu Carrega: Utilize esse menu pop-up para escolher o que acontece quando a capacidade do disco no leitor.

• Show Menu: Escolha essa opção para mostrar o menu.

• Play Filme: Escolha essa opção para reproduzir o filme.

• Use Capítulo marcador de texto como opção Legendas: Selecione essa opção para ter marcador de texto aparecem como legendas.

Nota: As legendas não são suportados em discos AVCHD.

• Incluir Loop Movie caixa Button: Selecione essa caixa para adicionar um botão Loop Movie ao menu. Essa opção não está disponível para todos os modelos de disco.

• Botão de fundo: Abre uma janela que permite que você localize e selecione uma imagem de fundo.

• Logo botão gráfico: Abre uma janela que permite localizar e selecionar um logotipo gráfico.

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• Título botão gráfico: Abre uma janela que permite localizar e seleccionar um título gráfico.

• Menu Principal e no capítulo preview Menu: Use o menu principal e no capítulo Menu botões

para mostrar pré-visualizações dos menus incluídos com o modelo selecionado.

Nota: Blu-ray e AVCHD menus são mais adequados para exibição em 1080i ou 1080p.

Os usuários devem assegurar que os seus jogadores e apresentar são definidos em conformidade.

Capítulo 18.3 - DVD

Para obter mais informações sobre como criar MPEG-2 (. M2v) de vídeo e áudio Dolby Digital Profissional (. AC3) automaticamente arquivos de áudio e gravá-los em um disco DVD de definição padrão

• Dispositivo de saída pop-up: Use esse menu pop-up para escolher o dispositivo para formatar.

O pop-up menu exibe uma lista de dispositivos de seu sistema de produção adequadas, incluindo drives ópticos e de disco do computador. Escolha rígido para criar uma imagem de disco (. Img) que você pode gravar em mídias de DVD em um momento posterior usando o aplicativo Utilitário de Disco (disponível na pasta Utilitários).

Outras configurações podem mudar, dependendo do dispositivo que você escolher.

• O disco pop-up Modelo menu: Utilize esse menu pop-up para escolher um modelo de menu para o DVD.

• campo Título: Use esse campo para introduzir um nome para o programa no DVD.

• Quando o disco pop-up menu Carrega: Utilize esse menu pop-up para escolher o que acontece quando a capacidade do disco no leitor.

• Show Menu: Escolha essa opção para mostrar o menu.

• Play Movie: Escolha essa opção para reproduzir o filme.

• Use Capítulo marcador de texto como opção Legendas: Selecione essa opção para ter marcador de texto aparecem como legendas. Isto é particularmente útil se você estiver usando as fontes "se combinam em uma fonte" e "Adicionar marcadores de capítulos. Isso lhe permite alinhar uma série de clipes ou cenas e identificar cada item com um subtítulo marcador de texto.

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• Botão de fundo: Abre uma janela que permite que você localize e selecione uma imagem de fundo.

• Menu Principal e no capítulo preview Menu: Use o menu principal e os botões Menu capítulo para mostrar pré-visualizações dos menus incluídos com o modelo selecionado.

Capítulo 18.4 - MobileMe

Use essa gaveta para inserir informações sobre filmes que você deseja publicar uma Galeria MobileMe na web.

Para mais informações sobre como criar arquivos de vídeo adequado para exibição em uma galeria do MobileMe e automaticamente enviar os arquivos para uma conta MobileMe

Quando você escolhe o tipo de saída do MobileMe, o recurso de Compartilhar mídia cria três arquivos de saída.Cada arquivo fonte: Mobile, Médio e Grande.

Se publicar ou para o MobileMe, a Galeria MobileMe reproduz automaticamente a versão mais adequada para qualquer dispositivo espectador e velocidade de conexão.

Para informações sobre como ajustar manualmente o número e os detalhes dos arquivos de mídia criada com o tipo de saída MobileMe

• campo Nome de usuário: Use esse campo para introduzir um nome de membro do MobileMe. Não incluir "@ me.com" ou "@ mac.com".

O nome do membro do MobileMe é necessário para fazer upload de sucesso através de compartilhamento.

• campo Senha: Utilize esse campo para digitar uma senha MobileMe.

A senha do MobileMe é necessária para fazer o upload de sucesso através de compartilhamento.

• campo Título: Use esse campo para introduzir o nome do filme que você está publicando.

• Campo Descrição: Utilize esse campo para inserir uma descrição do filme que você está publicando.

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Final Cut Pro HD 7 – Apostila de Treinamento - 165

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• "Ocultar filme na minha página Web Gallery" checkbox: Selecione essa opção para limitar a exibição para o filme que você está publicando. Em outras palavras, os telespectadores não terão acesso a outros itens na sua Galeria MobileMe.

• "permitir que os filmes a serem baixados" checkbox: Selecione essa caixa para permitir que os telespectadores para baixar o filme que você está publicando.

• menu pop-up: Use esse menu pop-up para controlar o acesso à visualização do filme que você está publicando.

• Todo mundo: Escolha essa opção para tornar o filme livremente disponível na web. • Só me: Escolha a opção para limitar o acesso apenas aqueles que sabem seu nome de usuário e senha MobileMe.

• editar nomes e senhas: Escolha essa opção para abrir a nomes e senhas de diálogo, no qual você cria nomes e senhas para restringir a exibição de seus filmes publicados. Você pode atribuir apenas um nome e uma senha para cada filme, mas você pode usar o mesmo nome e senha para vários filmes. Nomes podem conter letras, números, sublinhados e um ponto (.). Nomes e senhas são sensíveis. Senhas devem conter quatro ou mais caracteres.

Capítulo 18.5 - YouTube

Você deve preencher todos os campos para upload de sucesso através de compartilhamento.

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• campo Nome de usuário: Use esse campo para introduzir um nome de usuário do YouTube.

• Campo de senha: Use esse campo para digitar uma senha do YouTube.

• campo Título: Use esse campo para introduzir o nome do filme que você está publicando.

• Campo Descrição: Utilize esse campo para inserir uma descrição do filme que você está publicando.

• Campo Tags: Utilize esse campo para digitar palavras-chave que descrevem o seu filme. Esses são os termos de busca que seu público-alvo pode usar para encontrar o seu filme no YouTube.

• Categoria pop-up: Use esse menu pop-up para escolher uma categoria YouTube para o filme. No YouTube, um filme pode pertencer a uma das categorias de várias áreas (tema).

• "Fazer esse filme particular" checkbox: Selecione essa caixa para controlar o acesso à visualização do filme você está publicando. Quando você faz um vídeo privado no YouTube, você tem a opção de compartilhá-lo com um seleto número de pessoas de qualquer das listas de contatos para criar sua conta.

Capítulo 18.6 –Apple ProRes QuickTime H.264

As gavetas de acção para as duas saídas Apple ProRes ea saída H.264 do QuickTime são idênticos e consistem de um single pop-up menu.

Para mais informações sobre como criar um filme usando o QuickTime da Apple ProRes 422 Codec e automaticamente abrir o arquivo com outro aplicativo, como o QuickTime Player. Esse filme seria adequado para posterior edição em Final Cut Pro e outras aplicações.

Para obter mais informações sobre como criar um filme QuickTime com um canal alfa embutido usando o Apple ProRes 4444 codec e abrir automaticamente o arquivo com outro aplicativo, como o QuickTime Player. Esse filme seria adequado para posterior edição em Final Cut Pro e outras aplicações, especialmente se o seu fluxo de trabalho exige um canal alfa.

• Abrir com menu pop-up: Use esse menu pop-up para confirmar ou escolha o aplicativo que vai abrir o arquivo de saída de mídia. O aplicativo padrão é o QuickTime Player.

A maneira mais simples de usar Compartilhar é exportar um único clipe ou uma sequência de um único arquivo de mídia de saída.

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Final Cut Pro HD 7 – Apostila de Treinamento - 167

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Para exportar um único clipe ou sequência usando Sh are

1 no Final Cut Pro, selecione o clipe ou a sequência que você deseja exportar.

2 Escolha File> Share

A janela abre-Share.

3 Use a Pasta de Destino pop-up menu ou no botão Escolher para navegar até a pasta de destino escolhido para a mídia de saída do arquivo.

4 Escolha um tipo de saída no Output Type pop-up menu.

5 Confirme o nome do arquivo de saída no campo Nome.

Você pode dar um duplo clique no arquivo para editá-lo.

6 Opcionalmente, marque a caixa de acção para a saída para ativar qualquer pós-transcodificação de ações.

A gaveta abre ação. Para mais detalhes sobre o pós-ações de transcodificação para cada tipo de saída, opcionalmente, utilizar pop-up menu para escolher qual o computador ou o agrupamento irá processar o lote.

8 Clique em Exportar.

A transcodificação janela de progresso aparece e compartilhar mídia cria os arquivos de saída.

Clique no botão Cancelar para interromper o processo de exportação

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Final Cut Pro HD 7 – Apostila de Treinamento - 168

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Para exportar um grupo de clipes ou sequências usan do Share

1 no Final Cut Pro, fazer uma seleção múltipla, fazendo uma das seguintes características, em qualquer combinação:

• Selecione dois ou mais clipes do navegador ou sequências, ou ambos.

• Selecione um ou mais caixas contendo vários clipes ou sequências.

Veja as seleções do grupo têm as seguintes restrições:

• Se uma seleção de grupo tem itens com diferentes tamanhos de quadros, o tamanho do quadro do primeiro item na seleção é aplicada a todos os itens do grupo.

• Todos os itens em uma seleção de sequência múltipla deve ter a mesma taxa de quadros (Rate).

• Várias seleções de clipes pode ter diferentes taxas de frame, mas, nesse caso, a mídia arquivo de saída terá a taxa de quadros do clipe em primeiro lugar na seleção.

2 Selecione Arquivo> Share

3 Clique em OK.

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Final Cut Pro HD 7 – Apostila de Treinamento - 169

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Final Cut Pro 7 permite editar praticamente qualquer formato profissional nativamente. Porque não há nenhuma necessidade de transcodificação de vídeo da câmera de formatos nativo, você pode começar a trabalhar imediatamente. Para obter uma lista abrangente de SD, HD e 2K formatos suportados pelo Final Cut Pro 7

Transferência automática

Quando você está trabalhando no limite, cada segundo conta. Final Cut Pro agora você economiza tempo de instalação quando você transferir vídeos a partir de uma ampla gama de câmaras de arquivos baseado incluindo Panasonic P2 e Sony XDCAM. Os arquivos são automaticamente copiados para o volume de meios de armazenamento no momento a mídia está montado. Um novo log ea opção de transferência permite a criação de metadados personalizados e adicioná-lo a todos os seus bens em uma única etapa.

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Final Cut Pro HD 7 – Apostila de Treinamento - 170

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Unidade 19 – EDL O que será visto nessa Unidade? • O que é uma EDL • Trabalhando EDL

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Final Cut Pro HD 7 – Apostila de Treinamento - 171

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Capítulo 19. O que é uma EDL? O EDL é uma lista de toda sua edição criada pelo programa, terá os cortes, fades, blacks, wipes, com timecodes de cada evento e podendo recuperar o material das fitas originais. Assim o usuário poderá levar para outro equipamento ou finalizador em outro local ou maquina. Por isso é necessário fazer um EDL Capítulo 19. 1 Trabalhando EDL Clicar no Export EDL , após clicar em start abrirá uma janela Para criar um EDL de sequência no bin Selecione o arquivo e abra. Selecione o arquivo (.avb), outro EDL(.edl) Assim o editor poderá levar o arquivo para outra plataforma de edição e capturar os arquivos finalizando em outro local sem perder a característica do projeto

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Final Cut Pro HD 7 – Apostila de Treinamento - 172

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Unidade 20 – Exercícios Exercício 01 - Criar um novo projeto - Salvar como EX01 - Configurar da seguinte forma: Frame Size: 720X480 NTSC DV (3:2) Pixel Aspect Ratio: NTSC – CCIR 601 / DV... Compressor: DV/DVCPRO – NTSC No Drop Frame - Salvar e Fechar

Exercício 02 - Abrir EX01 - Salvar como EX02 - Importar Folder “Animais” - Importar o arquivo “Clock.aif” - Importar o arquivo “Por do sol com girafas” e “Por do sol” (Temáticos) - Criar uma Bin - Renomeá-la para “Audio” - Criar outra Bin - Renomeá-la para “VIDEOS EXTRAS” - Colocar “Clock.aif” na bin “audio” - Colocar “Por_do_sol_com_girafas” na bin “VIDEOS EXTRAS” - Salvar e Fechar

Exercício 03

- Abrir EX02 - Salvar como EX03 - Inserir o clipe “Clock.aif” no track de audio na timeline - Inserir os vídeos na track 1 da timeline na seuinte ordem:

• Por do sol • Elefante • Golfinhos01 • Hipopotamo • Golfinhos02 • Leões • Golfinhos03 • Servos • Golfinhos04 • Zebra • Por do Sol com Girafas • Por do sol

- Salvar e Fechar

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Final Cut Pro HD 7 – Apostila de Treinamento - 173

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Exercício 04 - Abrir EX03 - Salvar como EX04 - Deixar o “clock.aif” com exatamente 1 minuto de duração - Faço os cortes dos vídeos seguindo os critérios de tempo a seguir:

Por do sol – Cortar 2s do final Elefante – Cortar 1s do início e 5s e 29 frames do final Golfinhos01 – Não alterar Hipopotamo – 29 frames do final Golfinhos02 – não alterar Leões – Cortar 3s do início e 2s do final Golfinhos03 – Não alterar Servos – 2s do inicio e 6 s e 14 frames Golfinhos04 – Não alterar Zebra – 1s e 24 frames do final Por do Sol com Girafas – não alterar Por do sol – Não alterar - Salvar - Execute um preview - Fechar

Exercício 05 - Abrir EX04 - Salvar como EX05 - Inserir um “Cross Disolve” com 1s no início e no final do vídeo - Inserir um “Cross Fade” com 1s no final do áudio - Salvar - Execute um preview - Fechar

Exercício 06 - Criar um novo projeto - Salvar como EX07 - Configurar da seguinte forma: Frame Size: 720X480 NTSC DV (3:2) Pixel Aspect Ratio: NTSC – CCIR 601 / DV... Compressor: DV/DVCPRO – NTSC No Drop Frame - Importar Folder “Mergulho” - Importar o arquivo “Look Back.aif” - Criar uma Bin - Renomeá-la para “Audio” - Colocar “Look Back.aif” na bin “audio” - Salvar - Fechar

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Final Cut Pro HD 7 – Apostila de Treinamento - 174

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Exercício 07 - Abrir EX07 - Salvar como EX08 - Colocar os vídeos na Timeline seguindo a ordem abaixo Barco Alimentando Mergulhadora01 Tubarão01 Mergulhadora02 Lancha Mergulhadora03 Tubarão02 Mergulhadora04 Tubarão03 Tubarão04 Scooter - Apagar os áudios do Tubarão04 e Scooter - Inserir o áudio “Look Back.aif” - Deixar apenas com 1 min - Salvar e Fechar

Exercício 08 - Abrir EX08 - Salvar como EX09 - Fazer os seguintes ajustes de tempo nos vídeos Barco – cortar 24 frames do início Alimentando – cortar 14s no início, conte 3s faço um corte mas não apague, conte mais 7s e faça um novo corte; apague o trecho compreendido entre os cortes feitos, corte 6s do final Mergulhadora01 – corte 1s do final Tubarão01- corte 1s do final Mergulhadora02 – corte 11 frames do final Lancha – corte 1s e 15 frames do final Mergulhadora03 – Não alterar Tubarão02 – corte 6s do início e 7s do final Mergulhadora04 – corte 5s do início e 7s e 14 frames do final Tubarão03 – não alterar Tubarão04 - não alterar Scooter – não alterar - Salvar e Fechar

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Final Cut Pro HD 7 – Apostila de Treinamento - 175

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Exercício 09 - Abrir EX09 - Salvar como EX10 - Na timeline clicar 2 vezes no vídeo “Barco” - No Viewer, Selecione a aba “MOTION” - CROP - TOP = 12 - ENTER - Em “EFFECTS” “make favorite motion” - Selecione todos os outros vídeos - EFFECTS - MOTION FAVORITES BARCO (MOTION) - Salvar e Fechar

Exercício 10 - Criar um novo projeto - Salvar como EX11 - Configurar da seguinte forma: Frame Size: 720X480 NTSC DV (3:2) Pixel Aspect Ratio: NTSC – CCIR 601 / DV... Compressor: DV/DVCPRO – NTSC No Drop Frame - Importar Folder “Surf” - Importar o arquivo “Animal Instinct.aif” - Criar uma Bin - Renomeá-la para “Audio” - Colocar “Animal Instinct.aif” na bin “audio” - Colocar os vídeos na seguinte ordem e com os seguintes tempos

Ondas: Cortar 7s do final Andy: Cortar 2s do final Manobra02: Cortar 6s do início Dentro04: Cortar 1s do final Manobra03: Cortar 2s do final Dentro03: Não Alterar Tubo01: Cortar 7s do início e 4s do final Tubo03: Cortar 5s do final Andy02: Cortar 3s do início e 2s do final Dentro01: Cortar 1s do início e 2s do final Manobra01: Cortar 5s do final Manobra04: Cortar 3s do início e 2s do final

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Final Cut Pro HD 7 – Apostila de Treinamento - 176

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Subindo01: Cortar 4s do início e 2s do final Subindo02: Cortar 6s do final Tubo04: Cortar 1s do início e 4s do final Tubo02: Cortar 6s do início Dentro02: Cortar 2s do final Tubo05: Cortar 2s do início e 3s do final

- Colocar o audio na timeline - Cortar 8s e 15 frames do início do áudio - Salvar - Fechar

Exercício 11 - Abrir EX11 - Salvar como EX12 - Aplicar um Cross Dissolve no início do vídeo - Configure com 15 frames apenas - Faça o mesmo no final do vídeo - Aplique um Cross Fade no ínico e no final do áudio, ambos com 15 frames - Salvar e Fechar

Exercício 12 - Abrir EX06 - Salvar como EX13 - Faça um corte em qualquer ponto do vídeo Golfinhos02 - Aplique o FILTRO DESATURATE na primeira parte do vídeo - Aplicar um Cross Dissolve no início do vídeo (por do sol) com 1s e faça o mesmo no final da track. - Crie uma 2ª Track de vídeo - Aplique um “TEXT” no início do vídeo com as seguintes características:

Text: Prepare-se Font: Verdana Size: 36 Style: Bold Center: -15.28 e 18.11 Duração: de 00 até 3s

- Aplicar um Cross Dissolve de 1s no início e no final do texto - Aplique um “TYPEWRITTER” na 2ª track com as seguintes características:

Text: DOMINGO Font: Verdana Size: 36 Style: Bold Center: 163.02 e 19.62 Duração: de 55 até 1MIN

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Final Cut Pro HD 7 – Apostila de Treinamento - 177

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- Aplicar um Cross Dissolve de 1s no final do texto - Crie uma 3ª track de vídeo - Aplique um “TEXT” no final do vídeo com as seguintes características:

Text: 20 horas Font: Verdana Size: 22 Style: Bold Center: -1.7 e 54.34 Duração: de 58s e 15 frames até 1MIN

- Aplicar um Cross Dissolve de 1s no final do texto - Renderize - Salvar - Preview - Fechar

Exercício 13 - Abrir EX10 - Salvar como EX14 - Aplicar um Cross Fade de 1 frames no final do áudio - Importar o arquivo mar.psd - Colocar no final do vídeo com a duração de 56.01 ate 1min - Colocar no Meio Horizontalmente e no canto esquerdo - Aplique um “cross iris” de 1s - Salve - Preview - Fechar

Exercício: EXLT01 - New - Salvar como Andy - Inspector escreva: Esse é Andy - Em média Browser / Live Fonts escolha

Pro series Charge

- Duração de 2s - Render Movie (Live Type) - Salvar

Exercício: EXLT02 - New - Salvar como Trabalho - Inspector escreva: Esse é o trabalho dele - Em média Browser / Live Fonts escolha

Collections Edition Chance Size 49.5

- Duração de 2s - Render Movie (Live Type) - Salvar

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Final Cut Pro HD 7 – Apostila de Treinamento - 178

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Exercício: EXLT03 - New - Salvar como Stress - Inspector escreva: Mais um / dia de stress (/ significa quebra de linha) - Em média Browser / Live Fonts escolha

Collections Edition Rockin Size 80

- Duração de 2s - Render Movie (Live Type) - Salvar

Exercício: EXLT04 - New - Salvar como Gostou - Inspector escreva: Gostou? - Em média Browser / Live Fonts escolha

Pro Series cool Size 80

- Duração de 2s - Render Movie (Live Type) - Salvar

Exercício: EXLT05 - New - Salvar como Planeta - Inspector escreva: Sábado / 07:45 - Em média Browser / Live Fonts escolha

Pro Series maniac Size 80

- Duração de 2s - New Text Track - Inspector escreva: Planeta Surf - Em média Browser / Live Fonts escolha

Pro Series maniac Size 80

- Duração de 2s - Render Movie (Live Type) - Salvar

Exercício 15 - Abrir EX12 - Salvar como EX15 - Importar os vídeos criados no LiveTYpe - Criar Bin e renomear para livetype movies - Arrastar os vídeos para bin - Criar uma 2ª track de vídeo

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Final Cut Pro HD 7 – Apostila de Treinamento - 179

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- Inserir o video Andy.mov para 2ª track na posição 2:09s ate 3:25s (não cortar o que sobrou e sim ajuste a esquerda)

- Clique duplo no video Andy.mov para aparecer no Viewer - Clique em motion - Scale: 100 - Center: -83.21 e -31.19 - Faça o mesmo para os demais videos do livetype com as seuintes configurações

Trabalho Posição: 11:02s até 13:02 Scale: 61.04 Center: 11.89 e 101.63 Stress Posição: 25:17s até 26:16 Scale: 54.09 Center: -190.19 e -68.92 Gostou Posição: 48:04s até 50:04 Scale: 73.17 Rotation: -18.19 Center: -163.02 e 107.67 Planeta Posição: 55:20s até 59:20 Scale: 100 Center: -6.79 e -13.07

- Aplicar um cross dissolve no final do vídeo Planeta de 15 frames - Salvar - Preview

PROVA DE FOGO

Você deverá fazer um vídeo com no mínimo 4 e no máximo 5 minutos. Sendo obrigatório utilizar as 3 vinhetas feitas por nós em sala de aula podendo apenas tirar as legendas para substitui-las por novas. Você deverá utilizar filtros, transições, efeitos de velocidade e o que mais desejar. Pode utilizar todo conteúdo de matéria prima na sua pasta de Resources. Legendas serão obrigatórias.

No final você deverá exportar o vídeo para as seguintes fontes: - Produção de um dvd de alta Qualidade - Um cd-rom - Um site na internet com banda de Bandwidth de 1Mb

Salve tudo na pasta Prova. Divirta-se!