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353.811 F981r A77 AB FUNDAÇAo GETULIO VARGAS RELATÓRIO N.Cham: 353.811 F981r A77 Título: Relatorio anual 1977/ Fundação Getulio Vargas.- I11I1I11 000084644 I bib-id: vtls000059434 Arquivo Bibliográfico

FUNDAÇAo GETULIO VARGAS

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Page 1: FUNDAÇAo GETULIO VARGAS

353.811 F981r A77 AB

FUNDAÇAo GETULIO VARGAS

RELATÓRIO

N.Cham: 353.811 F981r A77

Título: Relatorio anual 1977/ Fundação Getulio Vargas.-

111I~ III~ II~II~~~ II~~~IIIII~ I11I1I11 000084644 I bib-id: vtls000059434

Arquivo Bibliográfico

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FGV/lnstituto de Documentação Editora da Fundação Getulio Vargas

Rio de Janeiro, 1978

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FUNDAÇAo GETULIO VARGAS

RELATÓRIO

Page 4: FUNDAÇAo GETULIO VARGAS

Presidente Luiz Simões Lopes Superintendente-Geral Roberto Hermeto Corrêa da Costa

Conselho Diretor

Presidente Luiz Simões Lopes Vice-Presidente Jorge Oscar de Mello Flôres

Membros Alberto Sá Souza de Britto Pereira Carlos Medeiros Silva

Presidente Vice-Presidente

Membros

Eugênio Gudin Isaac Kerstenetzky José Joaquim de Sá Freire Alvim Octavio Gouvêa de Bulhões

Conselho Curador

Maurício Nabuco Alberto Pires Amarante Aldo Batista Franco Alzira Vargas do Amaral Peixoto Antônio Garcia de Miranda Netto Antônio Ribeiro França Filho Apolônio Jorge de Faria Salles Celso Timponi Cezar Reis de Castanhede e Almeida Estado de São Paulo (representado por Murilo Macedo) Francisco Montojos Heitor Campello Duarte Henrique Domingos Ribeiro Barbosa .João Carlos Vital José de Nazaré Teixeira Dias Moacyr VelJoso Cardoso de Oliveira Paulo de Tarso Leal Rafael da Silva Xavier Rubens O'Almada Horta Pôrto Theodoro Arthou

Page 5: FUNDAÇAo GETULIO VARGAS

Sumário

INTRODUÇÃO 7

PARTE I ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR 9

1 . Assembléia Geral 9 2. Conselho Curador 10 3. Conselho Diretor 11 4. Presidência 11 5. Superintendência Geral 11 6. Conselho de Coordenação de Ensino e Pesquisa 12

PARTE II ADMINISTRAÇÃO ESPECÍFICA 13

1. Pesquisa 13 1.1 Teses de Mestr·ado e de Doutorado 14 2. Ensino 15 2.1 Cursos Avulsos 16 2.2 Cursos de Graduação 18 2.3 Cursos de Pós-Graduação 18 3. Informação 20 4. Cooperação Técnica 22 5. Convênios 23 6. 6.1 6.2

PARTE III

Relações Culturais 25 Congressos e Assemelhados 25 Viagens 27

ADMINISTRAÇÃO GERAL 29

1. Prestação de Contas 29 1.1 Balanço Patrimonial 29 1.2 Balanço Econômico 30 1.3 Balanço Financeiro 31 1.4 Aspectos da Execução Orçamentária 31

RETROSPECTO 37

Page 6: FUNDAÇAo GETULIO VARGAS

Introdução

Na vida da Fundação Getulio Vargas, 1977 foi um periodo fecundo de conso­lidação e de afirmação. Vários de seus órgãos e serviços tinham ~~o-~ue cele­brar, por que celebrar, e/puderam ce­lebrar datas significativas, assinalan­do a sua presença e militância nas frentes culturais em que a FGV opera _ pesquisa, ensino, informação, coo­peração técnica e cooperação cultural.

Em ordem cronológica, surge, em pri­meiro lugar, a efeméride do Jubileu de Prata da Escola Brasileira de Adminis­tração Pública, criada no dia 15 de abril de 1952.

Com base nas observações e análises feitas até aqui, talvez ainda seja cedo para avaliàr o papel desempenhado pela EBAP. É indiscutivel. entretanto, o efeito germinativo da sua atuação: a aceleração do desenvolvimento econô­mico do Brasil nos últimos 25 anos, com o surgimento de tantas empresas e projetos novos, possivelmente não se teria verificado com a mesma fluência e intensidade se a Fundação Getulio Vargas, de mãos dadas com a Organi­zação das Nações Unidas e com o apoio do Governo federal. não tivesse criado, pioneiramente, em 1952, a Es­cola Brasileira de Administração Pú­blica.

O modelo da EBAP serviu, dentro e fo­ra da Fundação Getulio Vargas, para a multiplicação de estabelecimentos si­milares, os quais se empenharam na tarefa de preparar e apel,;feiçoar os mi­lhares de administradores profissio­nais que hoje ocupam posições impor­tantes, como executivos e assessores, em tantas empresas públicas e parti­culares, ao longo e através de todo o território nacional.

Foi na EBAP que emergiu e se consoli­dou, no Brasil, a carreira de adminis-

trador profissional. que se irradiou, depois, para toda a América Latina.

Ademais da solenidade comemorativa havida no dia 15 de abril, a Escola Brasileira de Administração Pública promoveu uma série de seminários e debates no periodo de 28 de novembro a 2 de dezembro de 1977, focalizando temas momentosos, como aspectos econômicos da saúde, politica energé­tica, politica educacional. politica so­cial e desenvolvimento organizacional. ,

Vem, em seguida, a passagem do 309

aniversário do ISOP. Para comemorar seus 30 anos de existência, o Instituto" de Seleção e Orientação Profissional promoveu, no periodo de 1 a 5 de agosto, o Encontro Nacional de Psicó­logos, durante o qual foram apresenta­dos e debatidos trabalhos de psicólo­gos de todo o Brasil.

Cumpre ressaltar que o ISOP surgiu na Fundação Getulio Vargas, em 1947, como instituição única, pioneira, ca­bendo-lhe o crédito inequivoco de ha­ver criado e consolidado no Brasil a carreira de psicólogo profissional.

A origem e o desenvolvimento do ISOP acham-se indissoluvelmente associa­dos à pessoa do psicólogo espanhol Emilio Mira y López, sob cuja inspira­ção e direção o Instituto foi criado.

O Professor Emilio Mira y López, cien­tista de escol, autor de numerosas obras publicadas em vários idiomas, faleceu em Petrópolis no dia 16 de fe­vereiro de 1964.

O ponto culminante das comemora­ções do 309 aniversário do ISOP foi o lançamento, na sede da Fundação Ge­tulio Vargas, do Curso de Doutorado em Psicologia, sendo a aula inaugural proferida pelo Prof. Edson Machado

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de Souza, Diretor do Departamento de Assuntos Universitários do Ministério da Educação e Cultura.

Vem, a seguir, a passagem do 309 ani­versário da Revista Brasileira de Eco­nomia, igualmente criada em 1947.

Na edição correspondente ao trimestre outubro/novembro, a RBE procedeu à avaliação do papel por ela desempe­nhado no processo de formação, infor­mação e desenvolvimento da coletivi­dade acadêmica brasileira na área da economia.

Essa edição põe de manifesto que a contribuição da RBE para o advento do economista profissional no Brasil foi decisiva: a sua história confunde-se com a própria história da profissão de economista no pais.

Um balanço da vida da RBE revelou que, nos seus 30 anos de existência, o periódico lançou em circulação 452 . artigos sobre uma faixa ampla de te­mas econÔmicos, desde a economia ge­ral até a economia das leis.

A quarta efeméride coube à Conjuntu-

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ra Econômica, também comemorando 30 anos de existência, profusamente documentados pelas suas 360 edições. O material publicado pela Conjuntura Econômica nessas edições constitui um acervo especializado e único sobre a dinâmica da economia brasileira no período considerado.

A origem e a evolução da Conjuntura Econômica também se acham indisso­luvelmente ligadas à pessoa de outro ilustre europeu, o economista alemão Richard Lewinsohn, fundador da re­vista.

O Economista Richard Lewinsohn, au­tor de muitas obras publicadas na Eu­ropa e no Brasil, faleceu em Madri, no dia 9 de abril de 1968.

Ao constatar a sua plenitude cultural com a série de eventos referidos, a Fundação Getulio Vargas reconhece e proclama sua dívida de gratidão para com Richard Lewinsohn e Emílio Mira y López, ambos refugiados políticos, que ela acolheu em seu seio e nele en­contraram condições para desenvolver a sua capacidade criativa.

As efemérides comemoradas em 1977 como que se fundem numa única men­sagem, indicando o pioneirismo da Fundação Getulio Vargas como agên­cia geradora de novas profissões e de QOvos especialistas no Brasil. Basta que se atente para a influência que ho­je exercem no país, como policy-ma­kers, os administradores e os econo­mistas.

Nem só pelas comemorações havidas em nossas frentes tradicionais de tra­balho foi 1977 um ano fecundo na vi­da da Fundação Getulio Vargas. Pelo menos duas novas frentes de trabalho foram abertas nesse período: o perió­dico Forum Educacional, cujo número 1 correspondeu ao primeiro trimestre de 1977, e a instituição do referido Curso de Doutorado em Psicologia.

As atividades de administração geral, pesquisa, ensino, informação, coopera­ção técnica e relações culturais igual­mente se desenvolveram em ritmo normal de trabalho e de acordo com os planos estabelecidos, conforme o pre­sente relatório documentará.

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Parte I

ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR

1. ASSEMBLÉIA GERAL

Na reunião anual de 30 de abril de 1977, a Assembléia Geral, presidida pelo Dr. Luiz Simões Lopes, com a pre­sença de 166 membros, deliberou so­bre os itens da seguinte ordem do dia:

1. Relatório anual das atividades da Fundação Getulio Vargas correspon­dente ao exercicio de 1976;

2. Balanço e Prestação de Contas do exercicio de 1976;

3. Eleição para renovação do terço do Conselho Curador;

4. Admissão de novo membro da As­sembléia.

1.1 Voto de Pesar

Ao dar inicio aos trabalhos, o Presi­dente relembrou, com pesar, o recente falecimento da SrB Heloisa Alberto Torres, assinalando os méritos dessa eminente e estimada cientista e os re­levantes serviços que prestou ao pais, como antiga diretora do Museu Nacio­nal. e à Fundação, como membro da Assembléia Geral. Solidária co.m as pa­lavras do Presidente, a Assembléia Ge­ral aprovou, por unanimidade, a ins­crição em Ata de voto de profundo pe­sar pelo falecimento da ilustre compa­triota.

1.2 Relatório e Prestação de Contas

o Presidente, de acordo com o Edital de Convocação, solicitou ao Secretário que procedesse à leitura do relatório e da prestação de contas e respectivos anexos. O Secretário esclareceu que exemplares do relatório e da prestação de contas tinham sido distribuidos com antecedência aos membros da Assem­bléia, de modo que esta, se concordas­se, poderia dispensar a leitura integral

desses documentos. Assim, sugeriu que se procedesse somente à leitura do re­sumo do mesmo relatório e das conclu­sões dos pareceres dos relatores no Conselho Diretor e no Conselho Cura­dor, respectivamente, Conselheiros Ministro Carlos Medeiros Silva e Dr. Paulo de Tarso Leal, bem como do pa­recer do auditor independente Emilio Affonso Rodriguez, incumbido do exa­me dos livros e documentos da Funda­ção. Aprovada a proposta pela Assem­bléia, foi procedida a leitura do resu­mo do relatório e das conclusões dos pareceres indicados. Posta em discus­são a· matéria, a Assembléia Geral aprovou, por unanimidade, o relatório das atividades, os balanços e a presta­ção de contas da Fundação Getulio Vargas correspondentes ao exercicio de 1976.

1.3 Eleição para Renovação do Terço do Conselho Curador

O Presidente, depois de designar os es­crutinadores, que aceitaram a desig­nação, declarou que os trabalhos se­riam interrompidos por alguns minu­tos, a fim de que os presentes se mu­nissem das cédulas destinadas à elei­ção dos sete membros do Conselho Cu­rador que deveriam iniciar novo man­dato de seis anos, de acordo com a renovação do terço do mesmo Conse­lho, prevista no art. lOdos Estatutos. Procedida a chamada para votação, constatou-se que dos 166 membros da Assembléia que assinaram o livro de presença, ·155 depositaram seus votos na urna. Reiniciados os trabalhos, foi feita a apuração dos votos com o se­guinte resultado: foram encontradas na urna 155 cédulas, contendo 155 vo­to~ para Alberto Pires Amarante, Alzi­ra Vargas do Amaral Peixoto, José de Nazaré Teixeira Dias, Mauricio Nabu­co e Rafael da Silva Xavier e 154 votos para Rubens D'Almada Horta Porto e

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Henrique Domingos Ribeiro Barbosa. Conhecido o resultado, o Presidente proclamou os eleitos, automaticamen­te empossados, com os mandatos esta­tutários para o periodo de 1977 a 1983.

1.4 AdmissAo de Novo Membro da Assembléia Geral

o Presidente comunicou que o Conse­lho Curador, em sua sessão de 25 de outubro de 1976, aprovou, nos termos do item V do art. 11 dos Estatutos, a proposta para que a Fiat do Brasil, Participações S.A., por ter efetuado doações no valor de Cr$30.000,OO, fosse incluída no quadro dos compo­nentes da Assembléia Geral da Funda­ção Getulio Vargas. Nessas condições, submeteu à consideração da Assem­bléia Geral a proposta de homologação daquela decisão do Conselho Curador e conseqüentemente a admissão do no­vo membro mencionado. Posta em dis­cussão, foi a proposta homologada pe­la Assembléia, por unanimidade.

1.5 Homenagem e Encerramento

Por proposta do Prof. Eduardo Lopes Rodrigues, aprovada unanimemente pela Assembléia Geral, foi outorgada delegação de poderes aos membros da mesa para assinatura da Ata, sem pre­juízo da adesão de outros membros da Assembléia que desejassem subscre­vê-la.

Antes de declarar encerrada a sessão, o Presidente franqueou o uso da pala­vra aos presentes. Falou o Prof. Bene­dicto Silva, informando que o biólogo brasileiro José Reis, membro da As­sembléia Geral, fora distinguido pela Unesco com a concessão do Prêmio Kalinga, e propondo que se registrasse em Ata um voto de congratulações

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com aquele eminente cientista. A pro­posta foi aprovada, por unanimidade, pela Assembléia Geral. O Dr. João Car­los Vital, representante, por procura­ção, do homenageado, agradeceu essa demonstração de apreço dos membros da Assembléia. O Presidente, conside­rando esgotada a agenda, renovou os agradecimentos, em seu nome e em nome de todos os dirigentes e colabo­radores da Fundação Getulio Vargas, aos membros da Assembléia pelo ines­timável apoio com que têm estimulado e prestigiado os trabalhos da entidade, e declarou encerrada a sessão.

2. CONSELHO CURADOR

Houve três sessões do Conselho Cura­dor em 1977: em 11 de abril, a 27~ extraordinária; em 26 de abril, a 6 P ordinária; e, em 31 de outubro, a 62~ ordinária.

Na reunião de 11 de abril foi designa­do o Conselheiro Paulo de Tarso Leal para relator da Prestação de Contas e do Relatório de 1976.

Em sua 61 a sessão de 26 de abril, o Conselho Curador, sob a presidência do Embaixador Maurício Nabuco, seu Presidente, aprovou a prestação de contas e o relatório de 1976. Nessa sessão, o Presidente comunicou que o Conselheiro Heitor Campello Duarte, em carta-telegráfica, propôs que se su­gerisse ao Presidente da Fundação Ge­tulio Vargas o exame da possibilidade de dedicar-se o Colégio Nova Friburgo à execução de programas intensivos de preparação e/ou atualização de mé­todos e conhecimentos de professores de nível médio. Esclarecia o autor da sugestão que uma iniciativa desse gê­nero contribuiria para o aprimora­mento da base cultural de futuros can­didatos ao ensino de graduação. Pon­derava, finalmente, que a medida pro­posta, ao coincidir com a meta acalen­tada pelo grande missionário da edu-

cação Anísio Teixeira, constituiria uma forma de cultuar sua memória. O Conselho Curador deliberou, unanime­mente, encaminhar a sugestão do Con­selheiro Heitor Campello Duarte à con­sideração do Presidente da Fundação Getulio Vargas para os devidos fins. O Presidente do Conselho deu a palavra ao Presidente da Fundação Getulio Vargas, presente à sessão, para expor, conforme tem feito em sessões anterio­res, os principais fatos e assuntos de interesse da administração da entida­de. O Dr. Luiz Simões Lopes declarou, então, que comparecia à sessão, acom­panhado do Vice-Presidente e demais membros do Conselho Diretor, que há pouco concluíra sua reunião, dando a essa visita coletiva o caráter de de­monstração do mais alto apreço em que são tidos os trabalhos do Conselho Curador. A seguir, assinalou as reali­zações da Fundação no exercício de 1976, sintetizou sua situação econômi­co-financeira e mencionou as perspec­tivas presentes e futuras da institui­ção, reiterando seus agradecimentos aos eminentes colaboradores com que tinha a honra de contar, no Conselho Diretor e no Conselho Curador. O Con­selheiro Antônio Ribeiro França Filho apresentou, em seu nome e no de seus colegas, congratulações ao Presidente da Fundação pela obra que vem reali­zando. Manifestou, igualmente, o re­conhecimento aos méritos do Presi­dente do Conselho, Embaixador Mau­rício Nabuco, a quem dirigiu os votos de todos os presentes para que conti­nuasse a desempenhar esse encargo, para satisfação e orgulho de seus com­panheiros. O Presidente do Conselho agradeceu a presença dos conselhei­ros, sua inestimável colaboração e as amáveis palavras com que mais uma vez o distinguiram, pedindo que cons­tassem da Ata os votos de pleno resta­belecimento dos conselheiros, que, por motivo de doença, não compareceram à sessão.

Page 10: FUNDAÇAo GETULIO VARGAS

Em sua 62~ Sessão Ordinária, de 31 de outubro, o Conselho Curador, por pro­posta do Conselheiro Rubens D'Alma­da Horta Porto, apoiada pelos Conse­lheiros João Carlos Vital, José de Na­zaré Teixeira Dias e Paulo de Tarso Leal, aprovou, unanimemente, a ins­crição em Ata de um voto de profundo pesar pelo falecimento do Conselheiro Joaquim Bertino de Moraes Carvalho. Os conselheiros renderam homenagem póstuma, de saudade pela perda de um amigo e colega muito estimado e de reconhecido apreço pelos relevan­tes serviços prestados, como operoso e dedicado membro do Conselho Cura­dor, à Fundação Getulio Vargas e, co­mo engenheiro, ao pais, notadamente no antigo Instituto de Óleos do Minis­tério da Agricultura, do qual, por mui­tos anos, foi diretor. Em seguida, no uso de suas atribuições de velar pelo prestigio da instituição e opinar sobre assuntos de relev·ância, o Conselho Cu­rador apreciou as informações sobre as atividades da Fundação, prestadas pelo Superintendente-Geral Dr. Rober­to Hermeto Corrêa da Costa que, alu­dindo ao resumo dos principais tópicos do relatório semestral, acentuou, espe­cialmente, no elenco de convênios e contratos firmados pela Fundação, aqueles que recentemente celebrou com o Ministério da Educação e Cultu­ra e diversas Secretarias Estaduais de Educação, para a implantação e/ou implementação das habilitações bási­cas junto ao Departamento do Ensino Médio. Os Conselheiros comentaram a exposição do Superintendente-Geral, tendo recebido informações satisfató­rias às consultas e observações que formularam. O Conselheiro João Car­los Vital referiu-se às comemorações dos 30 anos do Instituto de Seleção e Orientação Profissional (ISOP) e, entre as diversas homenagens recebidas pe­lo mesmo instituto, destacou o reco­nhecimento dos seus serviços, mani-

festado pelo Centro de Pesquisas e En­sino do Exército, que o considerou, formalmente, seu órgão consultivo. Referiu-se, ainda, à continua e cada vez mais estreita cooperação existente entre o ISOP e órgãos do Ministério da Educação e Cultura e do Ministério do Trabalho. O Presidente da sessão, Con­selheiro Apolônio Jorge de Faria Sal­les, agradeceu aos ·seus pares a distin­ção que lhe conferiram ao designá-lo mais uma vez para dirigir os trabalhos e formulou, em seu nome e em nome dos presentes, os votos de pronto res­tabelecimento do ilustre Conselheiro­Presidente, Embaixador Mauricio Na­buco, que, por estar acamado, não pô­de comparecer e presidir à sessão.

3. CONSELHO DIRETOR

O Conselho Diretor reuniu-se em ses­sões ordinárias em 29 de março, 26 de abril, 8 de setembro, 30 de novembro e 20 de dezembro.

Os principais assuntos discutidos pelo Conselho durante o ano de 1977 são a seguir enumerados em resumo: despe­sas de investimentos; alteração do re­gimento do INDIPO; extinção da Esco­la Técnica de Comércio; encerramento de atividades do Colégio Nova Fribur­go; reajustamento salarial; despesas de equipamentos, instalações e mate­rial permanente; Relatório das ativi­dades e Prestação de Contas do exercí­cio de 1976; mudança de denomina­ção do CETRHU; alterqção do regi­mento da EAESP; projeto de regimento do Curso de Doutorado em Psicologia do ISOP; Relatório semestral e balan­cete das contas; transferência de ren­da e contas nacionais; complementa­ção da aposentadoria; proposta orça­mentária para o exercício de 1978; al­teração do regimento do ISEC; doa­ções. Examinou ainda o Conselho, e as homologou, as portarias de tranferên-

cias de dotações e abertura de créditos suplementares.

O Conselho Diretor inscreveu em Ata votos de profundo pesar pelo faleci­mento da Sr~ Heloisa Alberto Torres, do Dr. Joaquim Bertino de Moraes Carvalho e do Dr. Martim Affonso Xa­vier da Silveira, membros-fundadores da Assembléia Geral da Fundação Ge­tulio Vargas. Registrou, igualmente, votos de pesar pelo falecimento do Dr. Luiz Arrobas Martins, ex-Vice-Presi­dente do Conselho de Administração da EAESP e da Sr8 Beatriz Vital Cardo­so de Oliveira, filha do antigo membro do Conselho Diretor e atual membro do Conselho Curador, Dr. João Carlos Vital.

4. PRESID~NCIA

O Presidente desempenhou as atribui­ções estatutárias, presidindo à Assem­bléia Geral, ao Conselho Diretor, ao Conselho de Coordenação de Ensino e Pesquisa, e participando das sessões do Conselho Curador. No exercício de suas atribuições, traçou a orientação geral e supervisionou, em instância fi­nal, os trabalhos da instituição. Para­lelamente, recebeu, em entrevistas es­peciais, diversos visitantes ilustres, re­presentantes de instituições nacionais e estrangeiras; firmou diversos convê­nios e acordos celebrados pela Funda­ção, orientando, apreciando ou diri­gindo as respectivas negociações.

5. SUPERINTEND~NCI·A GERAL

Estatutariamente, cabe à Super:inten­dência Geral a responsabilidade ge­rencial da Fundação, incluindo-se en­tre as atribuições do Superintendente­Geral as de praticar os atos necessá­rios à boa administração da entidade; propor e promover a execução de pla­nos aprovados pelo Conselho Diretor;

II

Page 11: FUNDAÇAo GETULIO VARGAS

apresentar ao Presidente o plano de atividades e respectiva proposta orça­mentária, bem como as prestações de contas de cada exercicio.

Excepcionalmente, coube à Superin­tendência Geral. em 1977, a supervi­são do contrato de prestação de servi­ços de cooperação técnica firmado com o Ministério da Educação e Cultu­ra para a implantação e/ou implemen­tação das habilitações básicas (ensino de 29 grau) nas unidades da Federa­ção. Deveu-se isso ao fato de haver o seu titular iniciado os estudos relacio­nados com a matéria quando diretor do Cebrace, órgão do MEC.

A execução desse contrato tornou ne­cessária a assinatura de 22 convênios entre o MEC e as unidades da Federa­ção e mais oito convênios entre o MEC e Universidades, todos com a interve­niência da Fundação Getulio Vargas.

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6. CONSELHO DE COORDENAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA

o Conselho de Coordenação de Ensino e Pesquisa realizou cinco sessões ordi­nárias em 1977.

Os principais assuntos discutidos nes­sas reuniões são a seguir enumerados em resumo: Discussão e aprovação de proposta de alteração do regimento do INDIPO/CP­DOC; projeto de regulamentação do Prêmio Mira y López, concedido pela FGV/ISOP (aprovado); aprovação da proposta de alteração do regimento do IESAE; aprovação da proposta de alte­ração do regimento da EAESP; revisão da política editorial da FGV; aprova­ção do projeto de regimento do Curso de Doutorado em Psicologia do ISOP; sistemática de apresentação dos dados estatísticos dos cursos nos relatórios

anuais da FGV; análise da proposta de adoção de programas computarizados para o registro de dados acadêmicos de todas as atividades de ensino da FGV; discussão e aprovação de pro­posta do INDIPO no sentido de alterar a denominação de um de seus Centros de Estudos; aprovação de proposta da EAESP de alteração dos arts. 61 e 65 do regimento da Escola; aprovação de parecer relativo ao Plano da EAESP para efetivar curso na área de admi­nistração, através da TV; aprovação de Anteprojeto de Ato da Superinten­dência Geral, sistematizando a divul­gaçao periódica da assistência técnica da FGV a outras entidades; noticias da Comissão Editorial da FGV, relatadas por seu Presidente, Conselheiro Rober­to Hermeto Corrêa da Costa; discussão de Anteprojeto de Ato da Superinten­dência Geral. regulando o afastamento de servidores da FGV para seguir cur­sos no P ais ou no exterior.

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Parte II

ADMINISTRAÇÃO ESPECíFICA

1. PESQUISA

A distinção entre pesquisa e estudo foi feita em consulta com os responsáveis pelos órgãos envolvidos e com base em normas emanadas do Conselho de Coordenação de Ensino e Pesquisa. Se­gundo tais normas, deve-se entender por pesquisa uma "investigação cienti­fica ou técnico-cientifica sistematiza­da, cujo produto final assume a forma de relatório completo, sintese para di­vulgação especializada e monografia ou resumo para divulgação ampla". Similarmente, deve-se entender por estudo o "trabalho de investigação, le­vantamento e verificação que n'ão se enquadre nos requisitos acima".

Com essa inovação, o que se pretende é agrupar como projetos de pesquisa somente aqueles que abram caminhos novos ou dilatem os horizontes do co­nhecimento existente sobre determina­do fenômeno. Conseqüentemente, as atividades de compilação de textos e/ou levantamento de fatos conhecidos ou detectados, já em circulação em épocas e documentos diferentes, pas­sam a ser classificadas, embora empi­ricamente, como projetos de estudo.

Todavia, nenhum levantamento de fa­tos ou de textos merece per se o rótulo de pesquisa. Para que um projeto de pesquisa se caracterize como tal é in­dispensável que os fatos levantados e correlacionados sejam submetidos a um processo de análise e interpretação e, por fim, expostos em um documen­to, que pode ser tese, dissertação, rela­tório, manual, artigo, comunicação, etc.

o mesmo critério aplica-se aos proje­tos de estudo. Embora nestes o grau de originalidade' e de profundidade da

contribuição seja modesto ou inexis­tente, cumpre que todo projeto de es­tudo conduza igualmente à elaboração e emissão de um documento de circu­lação ampla ou restrita _ relatório, manuscrito, artigo, etc.

N as intrincadas atividades de pesquisa e estudo que se realizam continuamen­te na Fundação Getulio Vargas, muitos dos projetos iniciados fazem parte ou derivam de atividades-matriz de ensi­no e de pesquisa, de informação e de cooperação técnica.

Quanto à caracterização dos projetos de pesquisa e dos projetos de estudo, conservou-se o critério anterior, agru­pando-os em três categorias:

1. Projetos repetitivos;

2. Projetos especiais concluidos;

3. Projetos especiais em andamento.

Percebe-se logo que repetitivos são os projetos periódicos (anuais, semes­trais, mensais, etc.), que se executam mais ou menos rotineiramente no de­correr de cada ano.

Os projetos especiais são catalogados como projetos em andamento ou como projetos concluidos, de acordo com a respectiva situação no fim de cada ano. Registre-se que muitos projetos especiais podem durar vários meses e até anos; por isso aparecem uma ou mais vezes como projetos em anda­mento no relatório e, por último, como projetos concluidos.

Em virtude do mencionado desdobra­mento, os números relativos aos anos anteriores deixaram de ser compará­veis com os do ano de 1977.

Page 13: FUNDAÇAo GETULIO VARGAS

'QUADRO 1-A - Pesquisas

Pesquisas 6rglos

Repetitivas Conclufdas Em Andamento

CICOM 7 EBAP 1 6 EAESP 23 28 EIAP 8 4 IBRE 27 24 16 EPGE 3 7 INDIPO 1 4 CPDOC 1 6 INDOC 1 lESAE 1 34 IRH 1 2 ISOP 7 4

Totais 28 77 112

QUADRO 1-8 - Estudos

Estudos

6rglos Repetitivos Conclufdos Em Andamento

CONCEP 8 5 CPDOC 3 CICOM 3 EBAP 1 EAESP 2 3 EIAP 40 19 IBRE 5 13 9 INDOC 1 10 Bb 3 IRH 1 ISOP 4

Totais 18 75 39

14

Total

7 7

51 12 67 10

5 7 1

35 3

12

217

Total

13 3 3 1 5

59 27 11

3 1 6

132

Dos projetos de pesquisa relativos ao ano de 1977, 28 foram classificados como repetitivos, 77 foram concluídos e 112 encontravam-se em andamento, perfazendo o total de 217. A distribui­ção dos projetos de pesquisa pelos ór­gãos da Fundação foi a seguinte:

CICOM ............. 7 EBAP............... 7 EAESP.............. 51 EIAP ............... 12 IBRE ............... 67 EPGE............... 10 INDIPO ............. 5 CPDOC ............. 7 INDOC ............. 1 IESAE ......... . . . . . 35 IRH ................ 3 ISOP ............... 12

TOTAL ............. 217

Dos projetos de estudo de que se ocu­param as diferentes unidades da Fun­dação Getulio Vargas, em 1977, 18 fo­ram classificados como repetitivos, 75 foram concluidos e 39 encontravam-se em andamento, perfazendo o total de 132. A distribuição dos projetos de es­tudo pelas dependências da Fundação foi a seguinte:

CONCEP ............ 13 CPDOC ............. 3 CICOM ............. 3 EBAP ............... 1 EAESP.............. 5 EIAP ............... 59 IBRE ............... 27 INDOC ............. 11 Bb ................. 3 IRH ................ 1 ISOP ............... 6

TOTAL.......... 132

1.1 Teses de Mestrado e de Doutorado

Em 1977, graças ao progresso dos cur­sos de pós-graduação, as atividades de

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pesquisa acadêmica na Fundação Ge­tulio Vargas continuaram a firmar-se. As escolas e institutos de ensino que ministram cursos de mestrado e douto­rado receberam 48 teses de mestrado e duas de doutorado, submetidas por outros tantoa candidatos que satisfize­ram a todos os requisitos para a con­quista do titulo de Mestre ou de Dou­tor. O movimento das teses expressa­se pelos números seguintes:

EBAP (mestrado) . . . . . . 8 EAESP (mestrado) . . . .. 16 EPGE (mestrado) . . . . . . 3 EPGE (doutorado) . . . . . 2 IESAE (mestrado) . . . .. 19 ISOP (mestrado) ...... 2

TOTAL.............. 50

Como se vê, o ensino de pós-graduação está incrementando as atividades de pesquisa no conjunto de operações da Fundação Getulio Vargas.

2. ENSINO

A Fundação Getulio Vargas evolui deli­beradamente para se tornar um centro nacional de altos estudos. Em 1976 foi extinta a Escola Técnica de Comércio, conforme anunciado no relatório da­quele ano, e em fins de 1977 ocorreu o fechamento definitivo do Colégio Nova Friburgo, cuja sobrevivência, entre­tanto, a Fundação está tentando asse­gurar, mediante a sua transferência para a esfera administrativa do Estado do Rio de Janeiro ou para o Ministério da Educação e Cultura. Paralelamente à extinção da Escola Técnica de Co­mércio e ao fechamento do Colégio N 0-

va Friburgo, a Fundação criou em 1977 um curso de Doutorado em Psi­cologia, aumentando, assim, para no­ve o número de cursos de pós-gra­duação. Com a diminuição das atividades de ensino de 1 Q e 2Q graus é natural que o número de cursos, de matriculas e de

QUADRO 2 Cursos Ministrados em 1977 (resumo)

Número de Cursos Orglos

Nfvel Médio Graduaçlo

CICOM CNF 2 CADEMP EBAP 1 EAESP 2 EPGE EIAP INDIPO INDOC Arq. C IESAE IRH ISOP ISEC

Totais 2 4

conclusões de cursos tenda a decrescer de 1978 em diante. Em 1977, o núme­ro de cursos, que foi de 298 em 1976, passou para 244; o número total de matrículas, de 12.671 em 1976, pas­sou para 10.364; e o número de con­clusões de cursos, de 8.673 em 1976, para 7.218.

Pós-Graduaçlo Outros Total

20 20 3 5

103 103 1 13 15 2 28 32 2 2 4 1 22 23

6 6 1 1 1 1 5 6 2 2

2' 5 7 18 19

9 229 244

Em conseqüência de iniciativas toma­das pelo CONCEP, a fim de ver refleti­das no relatório as inovações decor­rentes da instituição de vários cursos de pós-graduação, o sistema de crédi­tos, as matrículas móveis, etc., as sé­ries estatisticas aparecem com modifi­cações no relatório de 1977.

QUADRO 2-A - Número de Cursos, Estudantes Matriculados e Concluintes em 1973-'-977 -

Estudantes Anos Cursos

Matriculados Concluintas

1973 235 t 1.436 7.157 1974 308 13.025 8.574 1975 260 11.756 7.194 1976 298 12.671 8.673 1977 244 10.364 7.218

Totais do 59.252 38.816 Qüinqüênio

15

Page 15: FUNDAÇAo GETULIO VARGAS

-----------------------------------------------------------------------------~

2.1 Cursos Avulsos

Não obstante o progresso conquista­do pela Fundação Getulio Vargas no sentido de se tornar uma instituição de altos estudos, seus recursos continuam a ser obstinadamente disputados pelos cursos extracurriculares ou cursos avulsos. Como se sabe, trata-se de cur­sos de breve duração, heterogêneos, exploratórios, eventuais, que não di­plomam os alunos, conferindo-lhes apenas certificado de aproveitamento ou de freqüência.

O rótulo "cursos de reciclagem" des­creve com propriedade a maioria de-

les, embora alguns possam ser chama­dos cursos de extensão, cursos de ini­ciação, cursos de especialização, etc.

A proliferação e a diversidade de tais cursos refletem demandas novas do mercado de trabalho, que o sistema de educação tradicional não tem condi­ções de atender. Todos os dias emer­gem ocupações e especializações inusi­tadas, cujo exercicio ou desempenho requer capacitação em matérias que ainda se encontram em fase de decan­tação e por isso não podem constar dos curriculos do ensino tradicional. Conseqüentemente, há uma preocupa­ção crescente dos poderes públicos e

das empresas particulares com a for­mação e aperfeiçoamento de recursos humanos até há pouco tempo não (;0-

nhecidos, menos ainda procurados.

A Lei nQ 6.297, de 15.12.75, por exem­plo, faculta às empresas particulares o privilégio de deduzirem em dobro, do lucro sujeito ao imposto de renda, as despesas feitas em virtude de progra­mas de formação e aperfeiçoamento de pessoal.

Ao estabelecer essa faculdade, os po­deres públicos assumem os ônus dos gastos correspondentes. Trata-se de sábio e oportuno estimulo à criação e

QUADRO 2-8 - Cursos de ExtensAo. EspecializaçAo. Reciclagem e Outros

Número de Estudantes Número de Cursos

Qrglos Matriculados Concluintes

1973 1974 1975 1976 1977 1973 1974 1975 1976 1977 1973 1974 1975 1976 1977

CONCEP 3 3 1 1 55 78 13 20 81 60 17 33 CICOM 9 14 8 19 20 317 389 225 817 581 317 389 225 797 569 CNF 25 22 14 13 3 947 495 283 97 47 947 485 278 89 41 CADEMP 42 51 77 92 103 1.694 1.917 2.199 2.658 2.881 1.670 1.744 2.053 2.514 2.704 EBAP 25 14 8 22 13 501 336 191 517 437 498 336 189 514 436 EAESP 28 46 29 32 28 1.087 1.930 933 1.385 1.753 962 1.769 914 1.235 1.276' EIAP 11 42 11 38 22 349 709 246 1.077 632 347 703 243 1.038 631 ETC 35 40 35 9 1.061 1.129 1.036 298 591 636 646 178 IBRE 1 1 32 20 29 20 ~PGE 1 1 8 2 2 39 30 761 460 148 26 25 718 217 1122

INDIPO 6 4 7 6 6 319 181 232 230 218 192 160 112 250 201' CPDOC 1 40 40 INDOC 1 2 2 1 135 61 90 44 30 102 43 75 43 3Q Arq. C 1 1 47 36 39 31 IESAE 13 26 22 15 5 223 1.269 424 302 148 185 1.005 363 269 142 IRH 1 2 23 32 23 31 ISOP 5 11 10 6 5 291 389 277 227 135 186 168 170 181 90 ISEC 13 17 11 25 18 346 359 285 611 464 294 335 241 515 405

Totais 220 293 245 281 229 7.4669.272 7.255 8.743 7.542 6.489 7.858 6.304 7.873 6.699

1 Inclui 19 alunos do Curso de Comércio Extericr e 40 alunos do 11 Curso de Especialização em Administração de Saúde e Hospitalar, que já haviam sido matriculados em 1976, ~o início dos referidos cursos; s6 inclui os 105 concluintes do 10 semestre do CEAG

2 Inclui 41 alunos do Curso de Treinamento de Executivos Financeiros para a Área de Mercado de Capitais, que teve início em 1976; não inclui os alunos do curso de 1977, que s6 será concluído em abril de 1978,

3 Inclui 12 alunos do Curso de Direito, Relações Internacionais e Comércio Exterior (Turma O), iniciado em 1976 e concluído em 1977,

16

"

Page 16: FUNDAÇAo GETULIO VARGAS

ampliação de facilidades para que não nos faltem os modernos recursos hu­manos de que o país necessita para prosseguir na sua escalada econômica e social. A medida, porém, produzirá _ aliás já está produzindo _ entre outros, o efeito de ampliar a prolifera­ção dos cursos extracurriculares.

Paralelamente, já está consolidada a

idéia da educação como processo per­manente. A chamada "explosão do co­nhecimento" impõe à sociedade con­temporânea uma espécie de revolução educacional. Já não é possível a profis­sional algum, por completa e extensa que haja sido a sua formação, manter­se em dia com os conhecimentos de seu ramo se não cuidar permanente­mente da atualização profissional.

QUADRO 2-C - Cursos Avulsos Matrrculas e Conclusões 1973-1977

Estudantes

Anos (A) (B) Matriculados Concluintes

1973 7.466 6.489 1974 9.272 7.858 1975 7.255 6.304 1976 8.743 7.873 1977 7.542 6.699

Totais do 40.27B 35.185 Qüinqüênio

QUADRO 2-0 - Cursos de Nrvel Médio

% B/A

86,91 84,74 86,89 89,61 88,82

87,35

Até o simples consumidor de bens e usuário de serviços necessita de rever e renovar freqüentemente seu cabedal de conhecimentos, sob pena de ser marginalizado pelas modernas condi­ções do mundo. Os centros de pesquisa e ensino, notadamente os pioneiros, como a Fundação Getulio Vargas, não podem ignorar essas exigências novas, que às vezes chegam a manifestar-se em ritmo compulsivo.

Devem, pois, estar preparados para instituir e até improvisar cursos espe­ciais, imprevistos, muitas vezes plane­jados sob medida, para clientelas in­suspeitadas.

Dos 244 cursos mantidos pela Funda­ção Getulio Vargas em 1977, ap'enas 15 encaixam-se no sistema de educa­ção tradicional: dois cursos de nível médio, quatro cursos de graduação e nove cursos de pós-graduação.

Com o fechamento do Colégio Nova Friburgo, os cursos de nível médio dei­xarão de ser ministrados a partir de 1978, inclusive.

Número de Estudantes

Escolas Especificação Matriculados

1973 1974 1975

CNF Primeiro Grau 242 210 189 Segundo Grau 149 133 99

ETC' Técnico de Conta-bilidade 191 180 200

Técnico de Secre-tariado 144 144 145

Totais 726 667 633

1 A ETC encerrou suas atividades em 1976.

1976

203 116

205

143

667

1977

146 104

250

1973

52 30

25

38

145

1974

44 25

34

38

141

Concluintes

1975

29 15

30

41

115

1976

42 26

34

36

138

1977

28 29

57

17

Page 17: FUNDAÇAo GETULIO VARGAS

2.2 Cursos de Graduação

Os quatro cursos de graduação manti­dos pela Fundação Getulio Vargas em 1977 são os mesmos existentes nos anos anteriores, a saber: o Curso de Administração Pública, ministrado pe­la Escola Brasileira de Administração Pública, Rio de Janeiro; o Curso Espe­cial de Ciências Contábeis, ministrado

pelo Instituto Superior de Estudos Con­tábeis, Rio de Janeiro; o Curso de Ad­ministração Pública e o Curso de Ad­ministração de Empresas, ministrados pela Escola de Administração de Em­presas de São Paulo.

O número de alunos que se matricula­ram nesses cursos e o dos que os con­cluíram constam do quadro seguinte:

QUADRO 2-E - Cursos de Graduação Matrfculas e Conclusões 1973 - 1977 '

Anos

1973 1974 1975 1976 1977

Totais do Qüinqüênio

QUADRO 2-F

Matriculados

2.056 2.081 2.565 2.109 2.145

10.966

Cursos de Graduação

Estudantes

Concluintes

260 369 516 411 414

1.970

Comparados esses números com os dos anos anteriores, verifica-se que a clientela dos cursos de graduação da Fundação Getulio Vargas mantém-se praticamente estável. Comparando o número de matriculas com o de con­clusões de cursos, o observador pode­ria ser levado a questionar o rendi­mento escolar. Trata-se, porém, do fa­to seguinte: os alunos matriculados re­novam as matriculas até a conclusão do curso, de maneira que as respecti­vas matriculas são computadas três, quatro e mais vezes. O confronto deve ser feito entre o número de matriculas novas e o de conclusões.

2.3 Cursos de Pós-Graduação

Com a criação, em 1977, do Curso de Doutorado em Psicologia, a Fundação passou a ministrar nove cursos de pós­graduação, sendo seis de mestrado e três de doutorado.

No intuito de aumentar o grau de obje­tividade das informações relatadas, a

N6mero de Estudantes

Escola Especificação Matriculados Concluintes

1973 1974 1976 1976 1977 1973 1974 1976 1976 1977

EBAP Administração Pública 325 298 283 275 288 71 57 64 52 52

EAESP Administração de Empresas 1.332 1.380 1.731 1.362 1.370 126 238 348 255 260

Administração Pública 382 389 507 409 416 53 65 98 85 95

ISEC Ciências Contábeis 17 14 44 63 71 10 9 6 19 71

Totais 2.066 2.081 2.666 ·2.109 2.146 260 369 616 411 414

, Inclui os alunos da turma extensiva de 1976; não inclui os alunos da turma extensiva de 1977, que s6 concluirão o curso em 1978.

18

Page 18: FUNDAÇAo GETULIO VARGAS

partir de 1977 o número de estudantes matriculádos nos cursos de pós-gra­duação limita-se a indicar as matrícu­las efetuadas no primeiro período, ou seja, as matrículas propriamente novas.

Em virtude da mudança de metodolo­gia adotada para apuração dos núme­ros de matrículas e de conclusões dos cursos de pós-graduação, os dados pertinentes a 1977 não são compará­veis com os dos anos anteriores.

2.3.1 Cursos de mestrado

No relatório de 1976 fez-se referência a sete cursos de mestrado existentes nas diferentes escolas mantidas pela Fundação Getulio Vargas, incluindo-se um Curso Especial de Administração Pública para Graduados, o qual pas­sou, em 1977, a figurar entre os cur­sos de extensão, especiaiização, reci­clagem e outros. Embora se trate de um curso para graduados, faltam-lhes certos requisitos para se caracterizar

QUADRO 2-G Cursos de Pós-Graduação

como curso de pós-graduação.

Os cursos de pós-graduação da Funda­ção Getulio Vargas apresentam, em comum, as seguintes características: duração mínima de dois semestres; in­tegralização dos créditos necessários; exame final de capacita.,ção; apresen­tação e aprovação de dissertação. So­mente são considerados concluintes de curso de mestrado os estudantes que, tendo satisfeito a todas essas exigên­cias, recebem o titulo de mestre.

Número de Estudantes

Escolas

EBAP

EAESPI

EIAP

EPGE

IESAE

ISOP

Totais

Especificaçlo

Mestrado em Adm. Pública

Mestrado em Adm. de Empresas

Doutorado em Adm. de Empresas

Mestrado em Desenvolv. Agrfcola

Mestrado em Economia

Doutorado em Economia

Mestrado em EducaçAo

Mestrado em Psicologia

Doutorado em Psicologia

Matriculados'

1973 1974 1976 1978 1977

18 13

129 283 351

40 42 46

6 14

69 94

26 35 23

196 463 641

42

163

8

28

43

16

197

59'

668

53

152

16

224

46

16'

74'

36

12

427

, Em matricula são computados apenas os matriculados no 10 período. após a seleção.

Concluintesll

1973 1974 1976 1978 1977

38

12 16

2

60 18

16

19

16

4

5

80

12

16

21

5

4

11

89

6

16

3

2

19

2

48

2 A partir de 1977 só são considerados concluintes os alunos que obtiveram o título de Mestre ou Doutor. 3 Por motívos metodológicos. não figuram neste quadro os dados estatísticos referentes aos Cursos de Especializacão em Administração para Graduados

e de Pós-Graduação em Administração de Empresas. o primeiro por haver sido reclassificado. passando a constar do quadro 2-8 - Cursos de Exten­são. Especialização. Reciclagem e Outros. e o segundo. por haver sido extinto.

• Matriculados no 2° período. por a seleção só ter sido realizada em abril. • Matriculados no 3° período. por a seleção só ter sido realizada em julho. • Matriculados no 2 0 período. após a seleção.

19

Page 19: FUNDAÇAo GETULIO VARGAS

2.3.2 Cursos de doutorado

O Curso de doutorado da EPGE, o pri­meiro desse nivel a ser institui do na Fundação Getulio Vargas, teve inicio em julho de 1974 e estende-se por seis semestres escolares. Além da integrali­zação dos créditos necessários, os alu­nos éstão sujeitos a exame final e apresentação de uma tese que poderá ser submetida até três anos após o exame final. Em 1977, matricularam­se no curso de doutorado da EPGE 16 candidatos. Receberam o titulo de doutor em economia, nesse ano ,dois es­tudantes. O Curso de doutorado da EAESP tam­bém contou com 16 matriculas novas, não se tendo verificado nenhuma con­clusão. No Curso de doutorado em Psicologia,

QUADRO 2-H - Srnt8se Geral

Númaro da Cursos Org60s

1973 1974 1976 1978

CONCEP 3 3 1 1 CICOM 9 14 8 19 CNF 27 24 16 15 CADEMP 42 51 77 92 EBAP 27 16 10 24 EAESP 33 50 33 37 EIAP 11 42 11 39 ETC 37 42 37 11 IBRE 1 1 EPGE 2 3 10 4 INOIPO 6 4 7 6 CPOOC 1 INDOC 1 2 2 ArqC 1 IESAE 14 27 23 16 IRH 1 ISOP 6 12 11 7 ISEC 14 18 12 26

Totais 236 308 280 298

ministrado pelo ISOP, o número de matriculas foi de 12.

3. INFORMAÇAo

A Fundação Getulio Vargas é um cen­tro ativo e continuamente engajado nas tarefas de elaborar, processar, produzir, reproduzir e divulgar infor­mações.

A pesquisa, o estudo, o ensino, a coo­peração técnica, as relações culturais e a própria informação não se trans­formam em realidades úteis senão consumindo e/ou produzindo informa­ção. Como matéria-prima abstrata do conhecimento, a informação despren­de-se natural e continuamente das operações de pesquisa, ensino e coope­ração técnica com que se ocupam as

unidades especializad.as da Fundação Getulio Vargas.

Comprometida, por outro lado, como entidade cultural e filantrópica a de­volver ao pais, sob a forma de produ­tos culturais, a ajuda que recebe do governo e de empresas públicas e par­ticulares do Brasil, a Fundação Getulio Vargas mantém em atividade a sua editora, que produz anualmente, li­vros, folhetos, periódicos, separatas e outros documentos.

Em 1977, as unidades especializadas da Fundação geraram um total de 485 publicações, sendo: 69 livros, 318 fo­lhetos, 90 periódicos e publicações se­riadas e 8 separatas.

Grande parte desse acervo compõe-se de livros, folhetos e periódicos publica-

Número da Estudentes

Matriculados Concluinta.

1977 1973 1974 1976 1978 1977 1973 1974 1976 1978 1977

55 78 13 20 81 60 17 33 20 317 389 225 817 581 317 389 225 797 569

5 1.338 838 571 416 297 1.029 554 322 157 98 103 1.694 1.917 2.199 2.658 2.881 1.670 1.744 2.053 2.514 2.704

15 826 652 487 834 778 607 393 269 578 494 32 3~923 4.534 4.284 3.923 3.707 1.354 2.260 1.578 1.773 1.647 23 349 709 246 1.105 654 347 703 243 1.038 631

1.396 1.453 1.381 646 654 708 717 248 32 20 29 20

4 79 78 821 519 210 38 41 738 243 117 6 319 181 232 230 218 192 160 112 250 201

40 40 1 135 61 90 44 30 102 43 75 43 30 1 47 36 39 31 6 223 1.338 518 499 222 185 1.005 363 273 161 2

I , 23 32 23 31 7 317 424 300 286 183 186 170 175 192 92

19 363 373 329 674 535 304 344 247 534 412

244' 11.4,.38 13.026 11.768 12.871 10.384 7.167 8.674 7.194 8.873 7.218

1 Incluidos 13 Seminários 12 do CICOM. 2 do CNF, 1 da EBAP, 2 da EAESP e 6 da EIAPI. 8 Programas 15 da EBAP e 3 da EAESPI. 1 Simpósio IEAESPI e 1 Estágio (CNFI.

20 iUBLlOTECA MARIO HtNIUUU~ ~~MUN.t" FUNDACAO GETULIO VAROAM

Page 20: FUNDAÇAo GETULIO VARGAS

dos pela editora da FGV como parte das edições comerciais, normalmente cedidas ao público a titulo oneroso e por intermédio das próprias livrarias, das livrarias de terceirqs e de vários distribuidores, como também pelo reembolso postal.

Embora o serviço de reembolso postal não constitua um meio ideal de distri­buição de livros, a Fundação conside­ra-o de grande valor, porque faz as vezes de livraria para os habitantes de mais de 90% dos centros urbanos do pais, os quais, dada a sua pequena po­pulação urbana, não oferecem condi­ções para manter livrarias.

Interessada em manter suas publica­ções à disposição de qualquer leitor re­sidente no Brasil, a Fundação Getulio Vargas recorre permanentemente a um serviço de reembolso postal. Pelo volume dos papéis emitidos e tramita­dos, assim como pela modéstia das en­comendas processadas, o serviço de reembolso está longe de ser fonte de

receita: é apenas, como ficou dito, um intermediário, graças ao qual um livro pode chegar a qualquer parte do pais em que funcione uma agência do correio.

Similarmente, a Fundação edita e dis­tribui publicações não-comerciais, co­mo os relatórios anuais, o indicador de ,eu pessoal e outras publicações de conteúdo especial ou técnico, não des­tinadas ao comércio mas necessaria­mente à distribuição gratuita e ao ~so

QUADRO 3 - InformaçAo -Publicações 1973 - 1977

Anos Tltulos Páginas Exemplares

1973 607 37.022 967.625 1974 358 35.915 1.006.059 1975 395 31.302 946.605 1976 316 27.401 815.794 1977 485 36.373 909.815

Totais 2.161 168.013 4.645.898

dos estabelecimentos de ensino. Consi­deradas em conjunto, as publicações feitas em 1977 pela FGV apresentam os seguintes resultados em termos de páginas: Livros ................. . Folhetos ............... . Periódicos e publicações

seriadas ........... . Separatas .............. .

TOTAL ................ .

17.064 5.675

13.462 172

36.373

Quanto ao volume da informação pu­blicada, as respectivas tiragens permi­tem a formação de uma idéia a res­peito:

Livros ................ . Folhetos ............... . Periódicos e publicações

seriadas .......... . Separatas .............. .

TOTAL ............... .

196.562 61.127

619.126 33.000

909.815

Esses números expressam as variações quantitativas da informação produzi­da e gerada pela Fundação em 1977.

Page 21: FUNDAÇAo GETULIO VARGAS

Do mesmo modo, a Fundação continua a editar 10 periódicos: a Revista de Direito Administrativo, que já chegou ao número 128, a Conjuntura Econ6-mica, que comemorou 30 anos de exis­tência em novembro de 1977, a Revis­ta Brasileira de Economia, que com­pletou 29 anos de existência, a Revista de Administração de Empresas, a Re­vista de Administração Pública, a Re­vista de Ciência Po/(tica, os Arquivos Brasileiros de Psicologia Aplicada, o Informativo, O Correio da Unesco e o Forum Educacional.

4. COOPERAÇÃO TÉCNICA

o arL 2° dos Estatutos, que dispõe so­bre os objetivos da Fundação Getulio Vargas, inclui explicitamente o da ~oo­peração técnica,ou seja,a tarefa de pla­nejaI', organizar e pôr em funciona­mento serviços ou empreendimentos em benefício dê entidades públicas e privadas. Trata-se de uma das ativida­cdes básicas mais importantes da Fun­dação Getulio Vargas. Mediante a coo­peração técnica, a instituição alarga e enriquece a sua própria experiência administrativa. Paralelamente, a coo­peração técnica coadjuva e impulsiona as atividades de ensino, pesquisa e in­formação. Como se disse no relatório de 1976, a cooperação técnica desem­penha um papel de dispositivo prag­mático de verificação de competên­ciás, chegando, às vezes, a ser uma prova de fogo para a capacidade pro­fissional dos responsáveis pelos pro­jetos.

Por outro lado, a cooperação técnica desempenha missão importante na vi­da da Fundação como fonte de renda suplementar. A receita ordinária da Fundação em 1977 atingiu a CrS302.750.11O,91. Paralelamente, a receita vinculada, para a qual a pres­tação de serviços técnicos. concorre

22

com a maior parte, montou a CrS125.586.285,98. É verdade que a despesa vinculada foi igual à receita, o que não desmerece a cooperação téc­nica como fonte de ret';eita adicional. Foi graças à cooperação técnica que a Fundação pôde desempenhar maior volume de pesquisa, ensino, informa­ção e relações culturais, podendo-se dizer que tanto financeira quanto 10-gisticamente a cooperação técnica, em 1977, equivaleu à quarta parte do vo­lume de atividades desenvolvidas no ano.

Os projetos e subprojetos de coopera­ção técnica caracterizam-se pela va­riedade. Os recursos financeiros, hu­manos e outros necessários à sua exe­cução variam igualmente de caso para caso. Entre os projetos de cooperação técnica de maior vulto trabalhados em 1977, cumpre destacar o que está sen­do executado por força do convênio existente entre o Ministério da Educa­ção e Cultura e a FGV para a implan­tação, em todo o território nacional, das habilidades básicas no ensino de 29 grau. Esse projeto está sendo execu­tado em benefício de 22 estados e com a participação de oito universidades.

A titulo de amostra, enumeraremos a seguir alguns projetos de cooperação técnica.

1. Órgão responsável: Superintendên­cia Geral. Entidades recipiendá­rias: Ministério da Educação e Cul­tura e Secretarias Estaduais de Educação. Projeto: Cooperação técnica na im­plantação e/ou implementação das habilidades básicas de agropecuá­ria, mecânica, eletricidade, eletrô­nica, química, construção civil, ad­ministração, comércio, crédito e fi­nanças, e saúde, no ensino de 29

grau.

2. Órgão responsável: Escola Brasilei­ra de Administração Pública _ EBAP. Entidade recipiendária: Ins­tituto do Açúcar e do Álcool. Projeto: Planejamento do sistema de documentação e informação do Instituto.

3. Órgão responsável: Escola de Ad­ministração de Empresas de São Paulo _ EAESP. Entidade reci­piendária: Caixa Econômica Fe­deral.

QUADRO 4 - CooperaçAo Técnica 1973 - 1977

Anos Projetos Subprojetos

Conclurdos Em ExecuçAo Em Estudo Total

1973 70 81 24 26 131 1974 54 42 27 17 86 1975 58 33 38 21 92 1976 70 36 38 24 98 1977 48 42 29 8 79

Totais 300 234 156 96 486

Page 22: FUNDAÇAo GETULIO VARGAS

1 ,

Projeto: Elaboração, desenvolvi­mento e implantação de um siste­ma operacional de aplicação.

4. Órgão responsável: Instituto Brasi­leiro de Economia _ IBRE. Entida­de recipiendária: Secretaria de Economia e Planejamento do Esta­do de São Paulo. Projeto: Sondagem conjuntural na indústria de transformação do Es­tado de São Paulo.

5. Órgão responsável: Instituto de Es­tudos Avançados em Educação _ IESAE. Entidade recipiendária: Universidade Federal de Goiás. Projeto: Implementação do progra­ma dI;! pós-graduação em edu­cação.

6 Órgão responsável: Instituto Supe­rior de Estudos Contábeis _ ISEC. Entidade recipiendária: Universi­dad la SaBe de Sud América. Projeto: Intercâmbio de professo­res, informações, e de assistência técnica e acadêmica.

De todas as atividades estatutárias da Fundação, a cooperação técnica é a menos suscetivel de previsão e plane-

jamento. Uma vez que a iniciativa de pleitear assistência técnica pertence aos usuários, a Fundação não pode prever, mesmo aproximadamente, o volume e a natureza dos pedidos que receberá e dos projetos de que se ocu­pará no curso de cada ano. Pelas in­certezas de que se reveste, é a ativida­de que exige mais capacidade de im­provisação e reajustamento.

5. CONV~NIOS

As atividades de cooperação técnica são originadas e dimensionadas por convênios, cuja negociação absorve grande parte do tempo e das atenções dos dirigentes da Fundação.

Ordinariamente, os convênios são ce­lebrados para que a Fundação em­preenda atividades de reforma ou criação de serviços administrativos, ou estudos de viabilidade, ou programas de desenvolvimento de recursos huma­nos, ou projetos de manuais de servi­ço, etc.

Cumpre estimar a quantidade e ava-· liar a qualidade dos recursos humanos necessários para levar a efeito os ser-

QUADRO 4-A - Projetos de Assistência Técflica (resumo)

Órg60s Projetos Sub projetos

Conclufdos Em Execuç60 Em Estudo Total

SG 1 1 CICOM 1 1 1 EBAP 13 10 5 15 EAESP 4 18 18 IBRE 18 4 16 7 27 EPGE 1 1 1 IESAE 6 5 5 11 IRH 1 2 2 ISEC 3 1 2 3

Totais 48 42 29 8 79

viços previstos em cada convênio. Os aspectos legais e financeiros, bem co­mo a cronologia das etapas, requerem igualmente exame acurado.

A variedade dos motivos que levam tantas entidade~ públicas e particula­res a solicitar a assistência técnica ·da Fundação transparece nas obrigações decorrentes de cada convênio.

Ao todo, a fundação celebrou 140 con­vênios em 1977, o que representa um aumento numérico de 46 em relação a 1976.

A relação que se segue é uma amostra da variedade e das dimensões admi­nistrativas dos compromissos assumi­dos pela Fundação através dos convê­nios assinados.

SG

FGV/SG - Ministério da Educação e Cultura/Secretaria Geral.

Data: 9.12.77.

Finalidade: Prestação de serviços de cooperação técnica na implantação e implementação das habilitações bási­cas aprovadas pelo Conselho Federal de Educação.

INDOC!EDITORA

FGV/INDOC/EDITORA - Ce!ltro Brasi­leiro de Construções e Equipamentos Escolares.

Data: 1.12.77.

Finalidade: Produção gráfica e distri­buição de documentação técnica ela­borada pelo Cebrace.

EBAP

FGV/EBAP - Centrais Elétricas Brasi­leiras S.A.

23

Page 23: FUNDAÇAo GETULIO VARGAS

QUADRO 5 Acordos e Convênios 1973 a 1977

Órgãos 1973 1974

CONCEP 3 SG 2 CICOM CNF 1 EAESP 36 37 EBAP 9 13 EIAP 7 5 ETC 2 1 IBRE 6 7 EPGE 8 4 INDIPO 2 CPDOC INDOC 1 1 Editora 4 2 IESAE 2 7 IRH 2 1 ISOP 4 7 ISEC 3 1

Totais 86 93

Data: 21.6.77.

Finalidade: Planejamento e execução de um curso de administração para o desenvolvimento de executivos do setor energético brasileiro.

EAESP

FGV/EAESP - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial.

Data: 23.5.77.

Finalidade: Realização de estudos. preliminares para posterior reorgani­zação administrativa do departamento regional do Senai em São P!iulo.

24

1975 1976 1977

1 ? 1 2 1 32

2 1 2

27 7 22 14 17 15

6 20 14 1 1 9 4 11 6 5 4 4 3

3 1

4 2 1 9 13 27 2 4 1 2 6 4 2 4 5

9,0 94 140

EIAP

FG\t/EIAP - Subsecretaria de Planeja­mento. e Orçamento do Ministério da Agricultura, Companhia Brasileira de Alimentos e Superintendência Nacio­nal do Abastecimento.

Data: 23.6.77.

Finalidade: Treinamento e pesquisas na área de planejamento do abasteci­mento.

IBRE

FGV/IBRE - Associação Brasileira de Laminados Plásticos.

Data: 25.10.77.

Finalidade: Realização de levantamen-tos, pesquisas e estudos de natureza econômica e financeira, relativos ao setor da indústria de construção civil.

IESAE

FGV/IESAE - Departamento de Assun-tos Universitários do Ministério da Educação e Cultura.

Data: 25.5.77.

Finalidade: Construção de um padrão de estrutura e organização administra-tivas para universidades de pequeno porte, transferível para o .sistema de ensino superior.

ISOP

FGV/ISOP - Serviço Nacional de Apren-dizagem Comercial.

Data: 18.2.77.

Finalidade: Análise da ocupação de instrutores da área de escritório, para a definição de sistemas de recruta­mento, seleção, e treinamento de pes­soal.

ISEC

FGV!ISEC - Banco de Desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro.

Data: 4.7.77.

Finalidade: Realização de um curso especial de administração financeira e de um curso de auditoria de projetos, para técnicos indicados pelo Banco.

Page 24: FUNDAÇAo GETULIO VARGAS

6. RELAÇOES CULTURAIS

Bastante conhecida no país e no es­trangeiro, a Fundação Getulio Vargas é assiduamente solicitada a participar de eventos culturais. Para realizar seus objetivos, a Fundação também planeja e promove eventos culturais_ encontros, simpósios, seminários, con­ferências, etc., em que os temas deba­tidos envolvem a pesquisa, o ensino, a informação e a cooperação técnica.

As relações culturais da Fundação Ge­tulio Vargas assumem as quatro mo­dalidades seguintes:

1. Congressos e assemelhados; 2. Conferências (palestras) e asseme­

lhados; 3. Viagens; e 4. Visitantes.

6.1 Congressos e Assemelhados

Promovendo ou participando, em cada instância, pelos órgãos competentes, a Fundação esteve presente em 1977 em 114 eventos. Destes, promoveu 12 e participou de 102.

Somando-se a esse número o de even­tos menores, como conferências e pa­lestras, que a Fundação promoveu ou de que participou, no pais e no estran­geiro, o total sobe para 357, número bastante expressivo.

Ao estar presente em eventos cultu­rais, como promotora ou como convi­dada, a Fundação nada mais faz do que obedecer a dois mandamentos de seu ideário:

• Manter-se alerta para o progresso da Ciência e da Tecnologia, a fim de ajustar seus métodos e sua mentali­dade às novas conquistas e às condi­ções cambiantes do mundo, preser­vando, destarte, sua característica principal de instituição pioneira.

QUADRO 6 - Congressos e Assemelhados

Órgãos

CONCEP CNF EBAP EAESP EIAP IBRE EPGE INDIPO CPDOC INDOC Arq.C IESAE IRH ISOP

Totais

Promoção e/ou

Co-Promoção

3

1 6

2

12

• Manter estreitas relações com outras instituições culturais, nacionais ou estrangeiras, erigindo-se em grande fórum de debates, com ênfase na elaboração de conhecimentos e for­mulações de princípios aplicáveis ao meio brasileiro.

QUADRO 6-A - Congressos Conferências e Assemelhados 1973 - 1977

Congressos-Conferências

Anos Promoção elou Participação Total

Co-Promoção

1973 111 192 303 1974 165 140 305 1975 94 196 290 1976 163 193 356 1977 134 223 357

Totais 667 944 1.611

Participação Total

3 3 6 6

15 15 25 '28

7 7 19 19

1 6

10 10 1 1 1 1 6 6 1 1 8 10

102 114

A titulo de ilustração, relacionamos a seguir alguns dos eventos culturais.

CONCEP

I Seminário sobre A Nova Lei das So­ciedades Anônimas, promovido pelo Instituto de Organização Racional do Trabalho, realizado no Rio de Janeiro, FJ. de 8 a 10.2.77.

CNF

Mesa-redonda sobre Educação do Ex­cepcional, promovida pela Sociedade Pestalozzi do Brasil, realiEada em Ni­terói, RJ, em 10.6.77.

EBAP

XVII Congresso Internacional de Ciên-cias Administrativas, promovido pela Associação Internacional de Escolas e Institutos de Administração, realizado em.Abidjan, Costa do Marfim, de 12 a 16.9.77.

25

Page 25: FUNDAÇAo GETULIO VARGAS

EAESP

Seminário Anual de Planejamento, realizado em Águas de Lindóia, SP, de 15 a 18.12.77. .

EIAP

V Encontro N acionaI da Associação Nacional dos Programas de Pós-Gra­duação, promovido pelo Instituto Inte­ramericano de Ciências Agrícolas, rea­lizado no Rio de Janeiro, RJ, de 7 a 10.12.77.

IBRE

XV Conferência Geral da International Association for Research in Income and Wealth, realizada em York, Ingla­terra, de 18 a 25.8.77.

EPGE

IV Simpósio de Economia, promovido pelo International Development- Re­search' Center, do Canadá, e pela EP­GE, realizado no Rio de Janeiro, RJ, de 20 a 22.7.77.

INDIPO

Mesa-redonda sobre a Reforma do Po­der Judiciário, realizada no Rio de Ja­neiro, RJ, em 25.1.77.

CPDOC

Congresso da Latin American Schollar Association, realizado em Houston, Es­tados Unidos, de 2 a 5.11.77.

INDOC

Reunião dos Redatores Principais de O Correio da Unesco, promovida pela Or­ganização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura, realizada em Paris, França, de 26 a 30 .. 9.77.

26

IESAE

29 a Reunião Anual da Sociedade Bra­sileira para o Progresso da Ciência, realizad~ em São Paulo, SP, de 6 a 13.7.77.

ISOP

Encontro Nacional de Psicólogos, rea­lizado no Rio de Janeiro, RJ, de 1 a 5.8.77.

CONCEP

I Programa de Treinamento e Atuali­zação de Relações Públicas e Huma­nas na Empresa, promovido pela Asso­ciação Brasileira de Relações Públicas, realizado no Rio de Janeiro, RJ, de 15.3 a 13.5.77.

SG

Conferência sobre Habilitações Bási­cas e Mercado de Trabalho, promovi­da pela Faculdade de Educação Jaco­bina, proferida no Rio de Janeiro, RJ, em 27.7.77.

CICOM

Conferência sobre Intercâmbio Comer­cial com o Canadá, proferida no Rio de Janeiro, RJ, em 26.10.77.

CNF

Seminário sobre Integração Universi­dade/Sistema de Ensino, promovido pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, realizado no Rio de Janeiro, RJ, em 10 e 11.10.77.

EBAP

Palestra sobre Setor Energético e Inte­gração Latino-Americana, proferida no Rio de Janeiro, RJ, em 25.10.77.

EAESP

Conferência sobre Alternativas Tecno­lógicas para o Brasil, promovida pela Faculdade de Economia e Administra­ção da Universidade de São Paulo, proferida em São Paulo, Sp, em 29.9.77.

EPGE

Palestra sobre Energia Nuclear, profe­rida no Rio de Janeiro, RJ, em 27.5.77.

EIAP

Conferência sobre Indústria Açucarei­ra em Pernambuco, proferida no Rio de Janeiro, RJ, em 7.10.77.

INDIPO

"Palestra sobre As Elites Culturais no Brasil, proferida no Rio de Janeiro, RJ, em 7.10.77.

INDOC

Conferência sobre Administração e Medicina, promovida pela Universida­de de Brasflia, realizada em Brasflia, DF, em 17.5.77.

Bb

Palestra sobre Serviços de Informa­ção, proferida no Rio de Janeiro, RJ, em 14.10.77.

IESAE

Conferência sobre Educação de Adul­tos no Ensino Superior, promovida pe­la Faculdade de Ciências e Pedagogia da Fundação das Escolas Unidas do Planalto Catarinense, realizada em La­ges, SC, em 28.7.77.

ISOP

Conferência sobre Ergonomia e suas Aplicações, proferida no Curso de Se-

Page 26: FUNDAÇAo GETULIO VARGAS

gurança no Trabalho, promovido pela Secretaria do Trabalho e Bem-Estar Social do Estado da Bahia e pelo ISOP, realizada em Salvador, BA, em 31.3.77.

ISEC

Palestra sobre Problemas Fundamen­tais de Poluição Urbana, proferida no Rio de Janeiro, RJ, em 23.9.77.

6.2 Viagens

o Quadro 7, em que figuram informa­ções numéricas sobre as viagens de serviço empreendidas pelos dirigentes e demais servidores da Fundação Ge­tulio Vargas, dispensa maiores expli­cações.

QUADRO 6-8

6rglos

CONCEP SG CICOM CNF EBAP EAESP EPGE EIAP INDIPO CPDOC INDOC Arq.C Bb IESAE ISOP ISEC

Totais

QUADRO 1 - Viagens Realizadas em 1977

6rglos

1. Superintendência Geral - SG 2. Conselho de Coordenação de Ensino e Pesquisa - Concep 3. DA/Serviço de Pessoal - SPe 4. DA/Superintendência dos Imóveis da Fundação - SIF 5. Centro Interamericano de Comercialização - Cicom 6. Colégio Nova Friburgo - CNF 7. Escola Brasileira de Administração Pública - EBAP

Conferências.

Promoçlo elou Co-promoçlo

4 1

24 31 17 27

4

2 6 3 1 2

122

8. Escola de Admin'istração de Empresas de São Paulo - EAESP 9. Escola Interamericana de Administração Pública - EIAP 10. Instituto Brasileiro de Economia -IBRE 10.1 Escola de Pós-Graduação em Economia - EPGE 11. INDIP.O/Centro de Pesquisa e .Documentação de História Contemporã-

nea do Brasil - CPDOC 12. Instituto de Documentação -INDOC 12.1 Arquivo Central - Arq.C 12.2 Editora 13. Instituto de Estudos Avançados em Educação --; IESAE 14. Instituto de Recursos Humanos - IRH 15. Instituto de Seleção e Orientação Profissional - ISOP 16. Instituto Superior de Estudos Contábeis - ISEC

Totais

Palestras e . Assemelhados

Participaçlo

6 11

6 11 66

4 1 2

5 8 1

121

Brasil

203 4 1

10 32 79

118 32

403 175

7

19 1 2 7

93 36 22

1

1.245

Total

6 11 4 7

35 97 17 27.

4 4 1 4 6 8 9 3

243

Exterior

3

3 3 11 9 5

2 1

39

27

Page 27: FUNDAÇAo GETULIO VARGAS

Parte 111

ADMINISTRAÇAo GERAL

Não se incluem neste relatório maiores informações sobre os meios de admi­nistração geral. É óbvio, entretanto, que os fins realizados pela Fundação representam, em última análise, so­mas e combinações de parcelas dos meios administrativos que emprega. Pessoal, material de consumo, equipa­mento, informação; base física, insta­lações, transporte, enfim, todos os meios materiais de ação e o know-how respectivo estão presentes e atuantes em todas as atividades finalfsticas da instituição.

Para o fim de dar, indireta e quantita­tivamente, uma noção abrangente das dimensões, complexidade e funciona­mento do sistema de administração geral da Fundação em 1977, apresen­tamos a enumeração seguinte.

Projetos de estudo e pesquisa trabalhados 349

Cursos ministrados 244 Alunos matriculados 10.364 Conclusões de curso 7.218 Escolas mantidas 10 Bibliotecas ativas 4 Títulos publicados (livros, folhetos, periódicos, etc.) 485 Número de páginas 36.373 Número de exemplares

editados 909.815 Projetos de cooperação

técnica (em estudo, em curso e concluídos) 79

Convênios celebrados 140 Participação em congressos,

seminários, conferências e assemelhados 357

Funcionários em atividade 1.869 Livrarias administradas 4 Receita arrecadada (em mi-

lhares de Cr$) 428.336 Despesa realizada (em

milhares de Cr$) 428.095

algumas atividades, como os projetos de pesquisa, os projetos de estudo e os projetos de cooperação técnica, nem a qualidade de outros, como o ensino, a publicação de livros e periódicos, etc. Mas os números constantes da relação entremostram o que foi preciso fazer em termos administrativos _ da deci­são até a obtenção dos produtos dese­jados _ para levar a efeito; no período de 12 meses, as atividades finalfsticas descritas e/ou enumeradas no presenté relatório.

1. PRESTAÇÃO DE CONTAS

Tarefa do Serviço de Contabilidade, atende às disposições do art. 31 dos Estatutos, e compreende:

• os balanços consolidados _ patrimo­nial, econômico e financeiro _ ria instituição, levantados em 31.12.77;

• os balanços individuais _ patrimo­niais, econômicos e financeiros _ da sede e das duas unidades extra­sede (CNF e EAESP), levantados em 31.12.77;

• quadros comparativos entre a receita e a despesa estimadas e as efetiva­mente realizadas;

• demonstrativos da origem e da apli­cação dos recursos movimentados pela Fundação.

1.1 Balanço Patrimonial

ATIVO

Disponível Realizável a curto prazo Realizável a longo: prazo Imobilizado Imobilizações patrimoniais Pendente

(Cr$) 76.618.634,30

84.960.814,28

28.027.349,79 626.96b.575,37

11.666.207,49 1.617.625,11

Advirta-se, porém, que os números, Total 829.857.206,34 per se, não refletem nem o volume de

Page 28: FUNDAÇAo GETULIO VARGAS

o disponível engloba a quantia manti­da em caixa e os depósitos à vista em bancos. Sua cOrJ.:'eção foi comprovada por comissões especialmente designa­das, que lavraram os termos regula­mentares.

o realizável a curto prazo abrange os bens e direitos que se poderão conver­ter em dinheiro em tempo reduzido.

O realizável a longo prazo distingue-se do anterior pelo maior tempo previsto para a conversão; compreende, por exemplo, titulos para garantia do Fun· 'dode Indenizações Trabalhistas e de­pósitos bancários especiais.

O imobilizado congrega inversões mó­veis e imóveis, em que se destacam ORTNs inalienáveis cujo valor, à data do balanço, era de Cr$563.229.019,86 (doadas pelo Governo Federal à FGV, nos termos da Lei Especial nQ 4.887, de 9.12.65). As imobilizações patrimoniais abar­cam construções em andamento, que uma vez concluídas, terão seu valor final transferido à conta Imóveis.

,O ativo pendente representa valores transitórios, em sua maioria corres­pondentes a antecipações salariais por motivo de férias.

Exigibilidades a curto prazo

Exigibilidades a longo prazo

Inexigível Pendente

Total

PASSIVO

(Cr$)

89.520.446,85

72.799.229,85

660.708.174,95 6.829.354, 69·

829.857.206,34

As exigibilidades a curto prazo envol­vem as obrigações a honrar em futuro

30

próximo _ a maioria no início de 1978 _ bem como, entre outras ci-

INEXIGÍVEL

(Cr$)

Patrimônio 66.504.980,16 Fundo de ORTNs 563.229.019,86 Fundo para depreciação

de bens móveis 13.156,38

fras, Cr$5.369.485,23 do Fundo de Publicações e Cr$3.758.601,16 do Fundo de Comercialização de Obras de Terceiros.

As exigibilidades a longo prazo in­cluem obrigações de vencimento mais afastado, o fundo especial para atendi­mento de encargos sociais e _ a maior parcela _ recursos Pára custeio de construções e reformas. e máquinas

Fundo operacional Fundo para

desenvolvimento

23.635.718,37 O passivo pendente reúne os créditos em suspenso e o saldo do exercício (Cr$240.714,53).

de pesquisas 7.307.173,93 1.2 Balanço Econômico Fundo para

atividades especiais 18.126,25 A receita arrecadada e a despesa realizada resultou, um superávit de CR$ 240.714,53, à disposição da Assembléia Geral.

Total 660.708.174,95

RECEITA

Receita patrimonial Receita operacional Subvenções e auxilios Doações e contribuições Receitas diversas

Receita ordinária Receita vinculada

Receita total

(Cr$) 61.461.759,97 42.447.843,12

165.500.000,00 27.483.946,85

5.856.560,97

302.750.110,91 125.586.285,98

428.336.396,89

DESPESA

(Cr$) Pessoal 177.615.504,73 Material de consumo 8.118.533,14 Serviços de terceiros 21.237.481,82 Encargos diversos 57,502.07'5,77 Encargos sociais

(INPS, FGTS e PIS) 38.035.800,92

Despesa ordinária 302.509.396,38 Despesa vinculada 125.586.285,98

Despesa total 428.095.682,36

% da R.O. 20,30 14,02 54,67

9,08 1,93

100,00

% da D.O, 58,7.2

2,68 7,02

19,01

12,57

100,00

Page 29: FUNDAÇAo GETULIO VARGAS

1.3 Balanço Financeiro

As operações financeiras alcançaram os seguintes totais:

Ingressos Egressos

Saldo do exp.rcício

(Cr$)

l.113.54l.232,58 l.107.58l.867,09

5.959.365,49

Este saldo vai somar-se aos Cr$94.046.044,83 que passaram de 1976 para 1977; transfere-se para 1978, assim, o saldo de Cr$ 100.005.41 0,32.

1.4 Aspectos da Execução Orçamentéria

Os dados econômico-financeiros dos balanços _ instantâneos da situação da FGV em 3l.12.77 _ podem ser complementados pela observação de alguns números relativos à utilização dos recursos orçamentários _ um re­gistro dinâmico da vida da instituição em 1977.

A tabela A analisa, em termos percen­tuais, a despesa ordinária, consoante sua destinação à administração geral e a cada atividade-fim.

A tabela B confronta a dotação orça­mentária conferida a cada órgão com a despesa efetivamente ocorrida, e mostra a relação percentual entre ca­da parcela da última e seu total.

A tabela C coteja a receita estimada para cada órgão com a efetivamente realizada, e mostra a relação percen­tual entre cada parcela da última e seu total.

Após três anos consecutivos de déficits

TABELA A

Administração geral Administração específica

Coord. de ensino e pesquisa Ensino e pesquisa

Nível superior Administração Ciências Sociais Contabilidade Economia Educação Psicologia Recursos Humanos

Nível médio

DÇlcumentação e divulgação

Total

%

34,32 2,23 1,27

18,91 1,48 5,81

%

0,76 64,78

% %

24,92

1,16

2,51 67,29

6,63 75,08

100,00

TABELA B

Dotação Despesa %do (Cr$) (Cr$) total

Direção 40.320.653,00 75.385.795,92 24,92 CONCEP 3.742.597,00 3.514.513,33 1,16 IBRE 57.982.007,00 59.697.379,64 19,74 INDIPO 6.004.374,00 6.734.703,19 2,23 ISOP 18.625.222,00 17.592.145,00 5,82 INDOC 17.785.393,00 17.534.061,53 5,80 IESAE 6.817.311,00 4.485.695,48 1,48 ISEC 3.895.389,00 3.837.792,47 1,27 EBAP 18.591.222,00 16.824.696,70 5,56 EAESP 56.585.852,00 59.637.076,69 19,71 EIAP 36.851.000,00 27.376.010,92 9,05 IRH 1.697.364,00 2.302.891,81 0,76 ETC 4.341.757,00 829.218,96 0,27 CNF 8.360.072,00 6.757.414,74 2,23

Totais 28l.600.213,00 302.509.396,38 100,00

31

Page 30: FUNDAÇAo GETULIO VARGAS

_ os UlllCOS de sua existência _ a FGV termina o exercício de 1977 com um resultado positivo de Cr$240.714,53. Pequeno, é certo, em termos relativos, mas prenuncia uma

bem-vinda reversão, que permite à FGV olhar para o futuro com maior serenidade. E com a mesma coragem que foi o segredo de sua permanência e do sucesso de suas realizações.

TABELA C

Receita Receita % do Estimada Realizada total

(Cr$) (Cr$)

Direção 202.766.385,00 232.220.406,55 76,70 CONCEP IBRE INDIPO 43.502,00 ISOP 90.000,00 390.620,00 0,13 INDOC 6.129.000,00 5.792.438,80 1,91 IESAE 400.000,00 412.862,23 0,14 ISEC 1.132.942,00 317.555,57 0,11 EBAP 3.277.700,00 2.094.505,59 0,69 EAESP 29.345.560,00 33.416.217,08 11,04 EIAP 36.851.000,00 27.442.146,85 9,06 IRH CNF 1.413.018,00 657.648,24 '0,22 ETC 567.600,00 5.710,00 0,00(19)

Totais 282.016.707,00 302.750.110,91 100,00

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Page 31: FUNDAÇAo GETULIO VARGAS

ATA DA 32 8 ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA DA FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS,

REALIZADA EM 04 DE MAIO DE MIL NOVECENTOS E SETENTA E OITO

Aos quatro dias do mês de maio de mil novecentos e setenta e oito reuniu-se, para a realização de sua Sessão Ordinária anual, a Assembléia Geral da Funda­ção Getulio Vargas, em sua sede, à Praia de Botafogo nQ 190, nesta cidade. Após a verificação da existência de quorum legal, pelo comparecimento de 164 mem­bros da Assembléia, cujas assinaturas constam do livro de presença, número suficiente para deliberar em primeira convocação, o Presidente da Fundação, Dr. Luiz Simões Lopes, declarou aberta a Sessão e, para compor, com ele, a Mesa, convidou os Senhores: representante do Governo Federal, Professor Isaac Kerstenetzky; Ministro Carlos Medeiros Silva, membro do Conselho Diretor; Dr. Alberto Pires Amarante, Vice-Presidente do Conselho Curador; Dr. João Carlos Vital, membro do Conselho Curador; representante do Governo do Estado de Minas Gerais, Dr. Arlindo Valentim dos Santos Filho; representante do Governo do Estado do Rio de Janeiro, Dr. Marco Aurelio Lo Russo; Dr. Roberto Hermeto Corrêa da Costa, Superintendente-Geral da Fundação Getulio Vargas, e os Secre­tários designados, Ministro Arizio de Viana e Dr. Geraldo Wilson Nunan, repre­sentante da Petróleo Brasileiro S.A., Petrobrás. EDITAL DE CONVOCAÇÃO _ A pedido do Sr. Presidente, eu, Arizio de Viana, servindo de Secretário, li o edital de convocação, nos seguintes termos: "Fundação Getulio Vargas _ Assembléia Geral _ la Convocação. _ Nos termos do art. 14, nQ 11, dos Estatutos, ficam convocados os Membros da Assembléia Geral da Fundação Getulio Vargas para comparecer no dia 04 de maio de 1978, às 17,30 horas, à Praia de Botafogo, 190 _ 14Q andar, a fim de, reunidos em Assembléia Geral Ordinária, conhecer do Balanço Geral e do Relatório das Atividades da Fundação, concernentes ao exercicio de 1977 e sobre eles deliberar, assim como proceder à eleição para o preenchimento de uma vaga de Membro do Conselho Curador e decidir sobre admissão de novo Membro da Assembléia Geral. Não havendo número suficiente para deliberar em primeira convocação, a Assembléia Geral será realizada, em segunda convocação, às 18,30 horas, no mesmo dia e local, quando, então, deliberará com qualquer número. Rio de Janeiro, 17 de abril de 1978. a) Luiz Simões Lopes". HOMENAGEM PÓSTUMA _ Ao dar início aos tràba.lhos, o Sr. Presidente relembrou: com pesar, o falecimento do Dr. Joaquim Bertino de Moraes Carvalho, assinalando os méritos desse eminente e estimado companhei­ro e amigo que tão relevantes serviços prestou ao país, como engenheiro, nota­damente no antigo Instituto de Óleos do Ministério da Agricultura e à Fundação, como membro da Assembléia Geral e do Conselho Curador. Recordou, também, o Sr. Presidente, o falecimento do Dr. Martim Affonso Xavier da Silveira, mem­bro da Assembléia Geral. Por unanimidade, a Assembléia Geral aprovou a pro­posta do Sr. Presidente de inscrição em Ata de votos de profundo pesar pelo falecimento dos ilustres compatriot:as. RELATÓRIO E PRESTAÇÃO DE CONTAS DO EXERCicIO DE 1977 _ O Sr. Presidente, de acordo com o Edital de Convo­cação, solicitou ao outro Secretário, Dr. Geraldo Wilson Nunan, que procedesse à leitura do Relatório e da Prestação de Contas e respectivos anexos. O Secretá­rio, na qualidade de representante da Petrobrás S.A., membro da Assembléia, esclareceu que exemplares do Relatório e da Prestação de Contas tinham sido distribuídos, com antecedência, a todos os membros da Assembléia. Assim, pe­diu permissão para propor que esta dispensasse a leitura integral, sugerindo que se procedesse somente à leitura do resumo do mesmo Relatório e das conclusões dos pareceres dos Senhores Relatores no Conselho Diretor e no Conselho Cura­dor, bem como do parecer do Perito incumbido do exame dos livros e documen-

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Page 32: FUNDAÇAo GETULIO VARGAS

tos da Fundação. Submetida a proposta pelo Senhor Presidente à deliberação da Assembléia, esta a aprovou, por unanimidade e foi, então, procedida a leitura do resumo do Relatório e das conclusões dos pareceres supra-indicados, que, em seguida, se transcrevem: Parecer do Relator, Conselheiro Octávio Gouvêa de Bulhões, aprovado, por unanimidade, pelo Conselho Diretor, em sua 300~ Sessão Ordinária, realizada em 18 de abril de 1978: "Depois de apreciar os diversos aspectos da execução do Orçamento da Fundação Getulio Vargas para o exerci­cio de 1977, assim como os principais trabalhos dos órgãos componentes da Instituição, o Relator concluiu pela aprovação do Relatório Geral e das Contas do referido exercicio, de conformidade com o laudo do Auditor Independente designado pelo Conselho." Parecer do Perito Contador, Emilio Affonso Rodri­guez, Auditor Independente _ "No exercicio examinado, a escrituração obede­ceu a um bem cuidado plano de contas, permitindo um perfeito controle contá­bil, estando a documentação em ordem e devidamente arquivada. Deve ser salientado que foram concedidas todas as possibilidades de acesso à documenta­ção e registros, e, assim, posso afirmar, na qualidade de Contador, e Auditor Independente, registrado no Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Rio de Janeiro, que as contas da Fundação Getulio Vargas relativas ao exerci cio de 1977 estão em condições de serem aprovadas, por retratarem a situação real do patrimônio da entidade, evidenciando-se, ainda, uma prudente e inteligente aplicação dos recursos no referido exercicio." Parecer do Relator, Conselheiro José Nazaré Teixeira Dias, aprovado, por unanimidade, pelo Conselho Curador, em sua 63~ Sessão Ordinária, realizada em 25 de abril de 1978. "As atividades da Fundação" _ acentuou o Relator _ "nos diversos setores através dos quais ela cumpre seus objetivos estatutários, desenvolveram-se satisfatoriamente em 1977". Quanto à Prestaç,ão de Contas, assinalou: "Tal como nos exercicios anteriores, os Balanços (Patrimonial, Econômico e Financeiro) e as demais De­monstrações atendem às exigências do art. 31 dos Estatutos. Sua correção foi atestada pelo Auditor Independente. O Conselho Diretor já se manifestou favora­velmente à sua aprovação, pelo voto do eminente Professor Octávio Gouvêa de Bulhões." Concluiu no sentido de que o Conselho Curador se pronunciasse favo­ravelmente à aprovação da prestação de Contas e do Relatório da Fundação referentes ao ano de 1977, e que, em seguida, fossem submetidos à deliberação da pr9xima Assembléia Geral anual. DELIBERAÇÃO _ Posta em discussão a matéria, 'a 'Assembléia Geral aprovou, por unanimidade, o Relatório das Ativida­des, os Balanços e a Prestação de Contas da Fundação Getulio Vargas correspon­dentes ao exerci cio de 1977, homologando, em conseqüência, a recomendação contida no parecer do Conselho Curador no sentido de que o resultado do exerci­cio, no montante de Cr$240.714,53, fosse, de acordo com o art. 29 dos Estatu­tos, lançado no Fundo Patrimonial. ADMISSÃO DE NOVO MEMBRO DA AS­SEMBLÉIA GERAL _ O Sr. Presidente comunicou que o Conselho Curador, de conformidade com a decisão tomada em sua 63~ Sessão Ordinária de 25 de abril de 1978, no âmbito de sua competência institucional, aprovou, nos termos do item V do art. 11 dos Estatutos, a proposta para que a CHOZIL EMPREENDI­MENTOS IMOBILIÁRIOS L TDA., por ter efetuado doação aceita pelo Conselho Diretor, fosse incluída no quadro dos componentes da Assembléia Geral da Fundação Getulio Vargas. Nessas condições, submeteu à consideração da As­sembléia Geral a proposta de homologação daquela decisão do Conselho Cura­dor e conseqüente admissão do novo membro supramencionado. Posta em dis-

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Page 33: FUNDAÇAo GETULIO VARGAS

cussão, foi a proposta homologada pela Assembléia, por unanimidade. ELEIÇÃO PARA PREENCHIMENTO DE VAGA NO CONSELHO CURADOR _ O Sr. Presi­dente convidou para escrutinadores o Secretário da Mesa já designado, Dr. Geraldo Wilson Nunan, o Dr. Rodrigo de Queiroz Lima, representante do Insti­tuto do Açúcar e do Álcool, e Dr. Roberto Hermeto Corrêa da Costa, Superinten­dente-Geral e representante por procuração de diversos membros da Assem­bléia. Em seguida, declarou que os trabalhos seriam interrompidos por alguns minutos a fim de que os presentes se munissem das cédulas destinadas à eleição de um membro da Assembléia para preencher a vaga aberta no Conselho Cura­dor em conseqüência do falecimento do Dr. Joaquim Bertino de Moraes Carva­lho. O Sr. Presidente declarou que, seguindo o precedente da escolha pela As· sembléia de uma pessoa juridica para integrar o Conselho Curador, no caso o Estado de São Paulo, considerava oportuno propor, sem prejuizo de quaisquer outras indicações que os Senhores Membros da Assembléia quisessem apresen­tar, o Instituto de Resseguros do Brasil para membro do mesmo Conselho. Justificou a proposta relembrando que o Instituto de Resseguros do Brasil foi um dos mais expressivos membros fundadores da entidade, tendo trazido à sua constituição não só o concurso de uma cooperação de alto nivel no plano institu­cional graças ao seu antigo Presidente Dr. João Carlos Vital, como também o apoio financeiro próprio e de numerosas empresas de seguros que figuram em sua Assembléia Geral. Procedida a votação, constatou-se que dos 164 membro.s da Assembléia, que assinaram o livro de presença, 147 depositaram seus votos na urna. Reiniciados os trabalhos, foi feita a apuração dos votos com o seguinte resultado: foram encontradas na urna 147 cédulas, contendo 147 votos para o Instituto de Resseguros do Brasil, o que significava a unanimidade. Conhecido o resultado, o Sr. Presidente proclamou-o eleito e, automaticamente, empossado, com o mandato estatutário para o periodo residual de 1978 a 1979. ASSINATU­RA DA ATA _ Por proposta do Embaixador Pio Corrêa, Representante da Siemens, aprovada, unanimemente, pela Assembléia Geral, foi outorgada dele­gação de poderes aos membros da mesa para assinatura da Ata, sem prejuizo da adesão de outros membros da Assembléia que desejarem subscrevê-la. ENCER­RAMENTO _ Esgotada a Agenda, o Sr. Presidente, antes de declarar encerrada a Sessão, franqueou o uso da palavra aos presentes. Como ninguém se manifes­tasse, o Sr. Presidente agradeceu as demonstrações de apreço que tem recebido da Assembléia. Ao expressar seus agradecimentos, interpretava os seus senti­mentos e os de todos os dirigentes e colaboradores da Fundação Getulio Vargas, pelo inestimável apoio com que ela tem estimulado e prestigiado os trabalhos da entidade. Congratulou-se com 0S membros da Assembléia, pessoas fisicas e juri­dicas que, pessoalmente, ou representados por procuração, tinham comparecido à reunião e conclamou-os a acompanhar, fiscalizar e criticar os trabalhos da instituição a qualquer tempo, sem esperar por esse encontro formal e anual, trazendo o concurso valioso do seu interesse em sustentá-la na missão a que se tem devotado de servir ao Brasil. Declarada encerrada a Sessão, eu, Arizio de Viana, servindo de Secretário, lavrei a presente Ata que, depois de lida e achada conforme, assino juntamente com o outro Secretário, Geraldo Wilson Nunan, e com os Membros da Mesa da Assembléia Geral, para isto já designados e autori­zados. aa) Arizio de Viana, Geraldo Wilson Nunan, Luiz Simões Lopes, Isaac Kerstenetzky, Carlos Medeiros Silva, Alberto Pires Amarante, João Carlos Vital, Arlindo Valentim dos Santos Filho, Marco Aurélio Lo Russo, Roberto Hermeto Corrêa da CQsta.

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Retrospecto 1977

JANEIRO

5 Realiza-se, no auditório da FGV, a cerimônia de posse da nova direto­ria da Associação Brasileira de Técnicos de Administração ABTA.

10 Com 284 candidatos inscritos ini­cia-se, na Escola Brasileira de Ad­ministração Pública, o vestibular 1977 para ingresso em seu Curso de Graduação.

12 O presidente da FGV baixa Porta­ria n9 1, de 1977, que dispõe sobre a constituição de um Grupo de Tra­balho para elaboraçãà de progra­mas especiais visando à automa­ção de informação na Fundação.

i 7 A FGV, através da Escola de Admi­nistração de Empresas de São Pau­lo, e a Companhia Docas de Santos assinam convênio para prestação de serviços de assessoria técnica.

21 Sobre o tema A Estratégia Brasilei­ra de Médio Prazo, o Min. Reis Vel­loso pronuncia a aula inaugural do curso Problemas Brasileiros, do qual é coordenador na Escola de Pós-Graduação em Economia.

31 A FGV, através da EIAP, e a Subin, firmam dois acordos destinados à execução dos cursos de Política e Administração Tributária e curso de Harmonização Tributária,' res­pectivamente.

FEVEREIRO

4 Pela Portaria n9 2/77, o Presidente da FGV resolve autorizar o Supe­rintendente-Geral a assinar, repre­sentando a ent:idade, contratos, convênios e instrumentos análogos, nos impedimentos do Presidente.

7 Inicia-se o Programa de Integração e Nivelamento para os alunos do Curso de Mestrado da EBAP.

14 O Min. Luiz Gonzaga do Nascimen­to e Silva, do Ministério da Previ­dência e Assistência Social, profere a 'aula inaugural do Curso de Gra­duação da Escola Brasileira de Ad­ministração Pública.

24 A FGV e o Departamento de Ensino Médio do MEC firmam contrato cu­ja finalidade é a prestação de ser­viços de cooperação técnica ao DEM.

MARÇO

Falando sobre Nova Estratégia na Formação de Contadores, o Min. Iberê Gilson profere a aula magna de 1977 do Curso Especial de Gra­duação em Ciências Contábeis, do ISEC/FGV.

7 Inicia-se, na Escola de Administra­ção de Empresas de São Paulo, o IV Curso em Administração de Re­cursos Humanos.

Instala-se, na FGV, o Curso de Téc­nicas de Informação V, promovido pelo Instituto de Documentação.

9 A FGV, através do ISEC, e a Fun­dação Aplub de Crédito Educativo assinam convênio visando a con­cessão de bolsas de estudos a alu­nos do ISEC.

11 Realiza-se, no auditório da FGV, a cerimônia de lançamento de um carimbo postal, homenagem do Go­verno nacional através da Empre­sa Brasileira de Correios e Telégra­fos ao Centro de Informações das Nações Unidas no Brasil assinalan-

Page 35: FUNDAÇAo GETULIO VARGAS

do o 309 aniversário desse órgão da ONU.

14 Instala-se no Instituto de Direito Público e Ciência Politica um Curso de Direito Tributário.

Inaugura-se em Porto Alegre-RS o VII Curso de Especialização em Co­mercialização, sob o patrocínio e a colaboração técnico-docente do Cicom.

A EBAP dá inicio a um Curso Espe­cial de Administração para Funcio­nários de alto nível da Fundação Oswaldo Cruz.

16 O Instituto de Direito Público e Ciência politica da FGV inaugura mais um curso de Métodos e Técni­cas de Pesquisa em Ciências So­ciais.

Realiza-se no auditório da FGV uma sessão preparatória para a instalação da Academia Brasileira de Educação.

Sob o patrocínio da Eletrobrás, a EBAP inicia o Ceade 1/77, Curso Espécial de Adminstração para o Desenvolvimento de Executivos do setor elétrico brasileiro.

29 A FGV, através da EAESP, e a Coordenação do Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do MEC assinam convênio para a rea­lização de um Programa de Bolsas de Estudo, no país, a nível de Mes­trado e/ou Doutorado.

Realiza-se a 294' sessão ordinária do Conselho Diretor da FGV.

30 Efetuado pela Rio-Clinicas, inicia­se para todos os funcionários da FGV o censo torácico de 1977.

38

ABRIL

6 A FGV, através da EAESP, e a Fun­dação Padre Anchieta assinam convênio com o objetivo de ofere­cer a interessados, no país e no es­trangeiro, cursos de informação so­bre aspectos técnicos de Adminis­tração de Empresas.

A FGV e a Coordenação do Aperfei­çoamento de Pessoal de Nível Su­perior do MEC assinam acordo pa­ra a execução de um Programa de Bolsas de Estudos Pós-Graduados no país.

13 A FGV, através da EBAP, e o De­partamento de Estradas de Roda­gem do E~tado da Bahia assinam convênio pelo qual a FGV realizará um curso de aperfeiçoamento para os funcionários do DER/BA.

15 A Escola Brasileira de Administra­ção Pública dá início às comemora­ções de seus 25 anos de existência.

26 Realizam-se a 295' sessão ordiná­ria do Conselho Diretor e a 61' ses­são ordinária do Conselho Curador da FGV.

27 A FGV recebe a visita do Cel. Albé­rico Barroso Alves, comandante do Centro de Estudos de Pessoal do Ministério do Exército, acompa­nhado de 20 oficiais-alunos dos Cursos de Técnicas de Administra­ção e Técnicas de Ensino do CEP e dos coordenadores dos referidos cursos.

28 Realiza-se a reunião anual da As­sembléia Geral da Fundação 'Getu­lio Vargas.

29 Sobre o tema Controle da Poluição. Desenvolvimento Urbano, profere

conferência na EPGE o Dr. Miguel Colassuono, da Secretaria de Pla­nejamento da Presidência da Re­pública.

MAIO

9 Falece no Rio de Janeiro Joaquim Bertino de Moraes Carvalho, mem­bro do Conselho Curador da FGV.

17 A FGV e o Ministério da Indústria e do Comércio firmam acordo para execução de um trabalho para a Definição dos Índices de Custos e de Preços de Obras Públicas.

23 A FGV, através da EAESP, e o Ser­viço Nacional de Aprendizagem In­dustrial assinam acordo para pres­tação de serviços de assessoria técnica.

25 A FGV, através do IESAE, e o De­partamento de Assuntos Universi­tários do MEC assinam convênio objetivando o levantamento de qualidade e custo operacional do ensino nas instituições de ensino superior particulares por distrito geo-ed ucacional.

JUNHO

2 A FGV, através da EBAP, e o De­partamento de Estradas de Roda­gem do estado do Espírito Santo assinam acordo }:lara prestação de assistência técnica, destacando-se a elaboração de um plano de classi~ ficação de cargos e regulamenta­ção auxiliares.

3 A FGV, através da EAESP, e a Companhia Souza Cruz Indústria e Comércio assinam acordo com o objetivo da realização do II Simpó-

Page 36: FUNDAÇAo GETULIO VARGAS

sio de Administração de Empresas para executivos de empresas sedia­das no Norte e Nordeste do Brasil.

6 Ato nQ 258 da Superintendência Geral designa comissão destinada a estudar e propor soluções para implantação dos cursos e progra­mas de treinamento previstos na Lei nQ 6.297/75, de incentivos à formação profissional.

Inicia-se na FGV um Curso de De­senvolvimento Gerencial, promovi­do pela EBAP para altos funcioná­rios do Governo da República do Equador.

7 A FGV, através do IESAE, e o Insti­tuto Nacional de Estudos e Pesqui­sas Educacionais do MEC, firmam acordo objetivando a realização de um projeto versando sobre o tema Tipologia da Educação Extra-Esco­lar no Brasil.

8 O presidente da FGV assina a Por­taria nQ 27, expedindo o novo regi­mento do Instituto de Estudos Avançados em Educação.

13 Inicia-se na FGV o 3Q ciclo de Cur­sos de Administração de Empresas de 1977.

Promovido pelo Cicom e co-patroci­nado pela Câmara de Exportadores de Buenos Aires, inicia-se na cida­de de Rosário, Argentina, o Curso de Comercialização Internacional e Promoção de Exportadores.

Abrem-se as inscrições para o ex.a­me de seleção ao curso de Mestra­do da EBAP em 1978.

17 Dando prosseguimento ao curso Problemas Brasileiros, promovido pela EPGE, o Dr. Eduardo Pereira

Carvalho, vice-presidente da Cia. Vale do Rio Doce, profere uma pa­lestra sobre o tema Minério no Brasil.

A FGV e o INPS assinam acordo destinado ao aperfeiçoamento, através do Programa de Mestrado em Administração Pública da EBAP, de pessoal indicado pelo INPS.

23 Defende sua tese na FGV o Econo­mista Roberto da Cunha Castello Branco, primeiro aluno a obter o grau de Doutor na Escola de Pós­Graduação em Economia.

Assume a Chefia do Departamento de Estudos Governamentais da EBAP o Prof. James F. Hicks, Dou­tor em Planejamento Urbano-Re­gional pela Universidade da Caroli­na do Norte, USA.

24 Sobre o tema Energia Nuclear, o Dr. Paulo Nogueira Batista, presi­dente da Nuclebrás, profere a últi­ma conferência do Curso Proble­mas Brasileiros, promovido pela EPGE.

28 Presidida pelo Dr. Annibal Villela, Secretário-Executivo para Assun­tos Econômicos Sociais da OEA, realiza-se a 6~ reunião ordinária do Conselho Diretor do Cicom.

29 O Superintendente-Geral da FGV assina o Ato nQ 309, constituindo Comissão Especial do Concep para estudar e propor medidas para a automação dos sistemas de contro­le acadêmico dos cursos da FGV e a sistemática de apresentação dos dados estatísticos desses cursos.

30 A FGV, através da EBAP, e o De­partamento Autônomo de Estradas

de Rodagem do Estado. do Ceará firmam acordo para prestação de serviços de consultoria técnica.

JULHO

Encerra-se, na EBAP, o Curso Es­pecial de Administração 1/77.

4 Em decorrência de· convênio a FGV, através da EBAP, inicia um Curso de Administração para De­senvolvimento de Executivos do Grupo Eletrobrás.

6 Ato nQ 321, da Superintendência Geral, designa comissão Editorial da FGV, incumbida da apreciação dos trabalhos propostos para a pu­blicação e de providências corre­latas.

9 Inicia-se em Nova Friburgo o I Se­minário de Planejamento da EBAP, com a participação do Diretor, dos Subdiretores, Coordenadores e Chefes de Departamento da Escola.

14 A FGV, através da EAESP, e da Fundação do Desenvolvimento Ad­ministrativo, com sede em São Paulo, assinam convênio para pres­tação de serviços técnicos especia­lizados.

18 Inicia-se em El Salvador o Curso de Comercialização Internacional e Promoção de Exportações, promo­vido pelo Cicom!FGV com o patro­cinio local. do Instituto Salvadore­nho de Comércio Exterior.

Realiza-se, no salão nobre da FGV, a 68 reunião ordinária do Conselho de Doadores do Centro de Pesquisa e Documentação de História Con­temporânea do Brasil, do INDIPO.

39

Page 37: FUNDAÇAo GETULIO VARGAS

o ISEC!FGV inicia um Curso Espe­cial de Administração Financeira para funcionários de nivel superior do Banco de Desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro.

29 Com a presença do Ministro das Minas e Energia, Shigeaki Ueki, do Presidente da Petrobrás, Araken de Oliveira e outras autoridades, rea­liza-se na EBAP uma mesa-redon­da fechada sobre o tema Petróleo.

AGOSTO

Com um Encontro Nacional de·Psi­cólogos, o Instituto de Seleção e Orientação Profissional da FGV dá inicio às comemorações do seu 309

aniversário de fundação.

4 Com entrega de certificados a 630 participantes, encerra-se no Ca­demp o 39 ciclo de cursos de 1977.

8 Instala-se no ISOP o I Curso de Doutorado em Psicologia, com aula inaugural proferida pelo Diretor do Departamento de Assuntos Univer­sitários do MEC, Prof. Edson Ma­chado de Souza.

10 Com 35 participantes de diversos países latino-americanos, instala­se no Cicom o XII Curso Interame­ricano de Comercialização (Cinter).

O Instituto de Direito Público e Ciência Política da FGV dá inicio a mais um Curso de Métodos e Técni­cas de Pesquisa em Ciências So­ciais.

15 O Cademp inicia o 49 ciclo de cur­sos de 1977.

40

16 A FGV recebe a visita do Prof. Ber­nard Anderson, da Universidade de Pepnsylvania, Estados Unidos.

17 Em homenagem ao 309 aniversário do ISOP, o Centro de Estudos de Pessoal do Exército realiza um en­contro técnico-cientifico entre o pessoal das duas entidades.

Inicia-se o exame geral de capaci­tação do Curso de Pós-Graduação em Administração da EBAP.

23 Com aulas ministradas pelos Profs. Paulo Reis Vieira, Ernani Braga e Susana Badino, inicia-se no Curso de Mestrado da EBAP a disciplina Política de Saúde.

25 Realiza-se no auditório da EBAP uma conferência do Dr. Felipe Her­rera, Coordenador-Geral do ECIEL, sobre o tema Setor Energético e In­tegração Latino-Americana.

26 Encerra-se na EBAP o Ceade 2/77, Curso Especial de Administração para Desenvolvimento de Executi­vos do Setor de Energia Elétrica, patrocinado pela Eletrobrás.

29 Mais um Doutor em Economia, Uriel de Magalhães, recebe diplo­ma outorgado pela EPGE.

SETEMBRO

2 Com a presença dos Ministros Ney Braga e Mário Henrique Simonsen, realiza-se na FGV a cerimônia de entrega do diploma de Doutor em Economia a Roberto da Cunha Cas­tello Branco.

8 Visitam a FGV três altos funcioná­rios do Escritório de Informação Pública da ONU. São eles: Alexan-

der V. Churlin (União Soviética), di­retor da Divisão de Relações Exte­riores; Norman Ho (China), dire­tor-adjunto dessa mesma divisão; e Mikhail Y. Bolysov (União Soviéti­ca), da Divisão de Imprensa e Pu­blicações.

9 Em solenidade realizada no salão nobre da FGV, o Presidente Simões Lopes procede à entrega de diplo­ma a Uriel de Maga~hães, segundo Doutor em Economia da EPGE.

12 Promovido pelo Cicom e co-patro­cinado pela Associação Venezuela­na de Exportadores, instala-se em Caracas o curso de Comércio Inter­nacional e Promoção de Exporta­ções.

19 Instala-se no Cicom um Curso de Exportação, primeiro de uma série de programas de treinamento in­tensivo e de curta duração na área de comércio exterior.

A FGV e a Superintendência do De­senvolvimento do Nordeste assi­nam acordo para a realização do III Curso de Técnicas de Análise Organizacional, a realizar-se em Recife-PE.

21 Ato n9 482, da Superintendência Geral, designa o Prof. Werner Grau para exercer, em comissão, o cargo de vice-diretor do Instituto de Re­cursos Humanos.

Pelo Ato n9 483, do Superintenden­te-Geral, é designado o Prof. Her­nandes de Araújo Pinto para exer­cer, em comissão e em regime de tempo integral, as funções de vice­diretor administrati"o da Escola Interamericana de Administração Pública.

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23 Encerra-se na EBAP o Programa de Desenvolvimento Gerencial pa­ra o Governo do Equador.

Sobre Problemas Fundamentais de Poluição Urbana, realiza uma pa­lestra para o curso de Graduação do ISEC o Prof. Aimone Camardel­la, representante do Brasil na Con­ferência das Nações Unidas sobre Poluição (Estocolmo/72).

26 A convite da Escola Superior de Guerra, o diretor nacional do Ci­com, Flavio Penteado Sampaio, participa, naquela Escola, de um ciclo de Extensão sobre Problemá­tica das Relações Comerciais do Brasil com o Exterior.

27 O Tribunal de Contas da União aprova as contas da Fundação Ge­tulio Vargas relativas aos exercí­cios de 1974 e 1975, dando quita­ção ao Presidente Luiz Simões Lopes.

29 Sobre Rumos da Energia Solar, profere uma palestra na FGV o Prof. Giovanni Francia, da Univer­sidade de Houston e membro cor­respondente do Grupo de Pesquisas Energéticas da EBAP.

OUTUBRO

3 Para mais de 350 concorrentes procedentes de 18 estados, a EPGE dá inicio ao seu concurso público, de âmbito nacional, para a seleção de candidatos aos cursos de Mes­trado e/ou Doutorado em Econo­mia, a terem inicio em janeiro de 1978.

Por iniciativa do Consulado Ameri­cano, inicia-se na FGV a exposição WOTld Management, com a apre-

sentação de 223 livros sobre o as­sunto.

5 A FGV recebe a visita da Sra. Hen­riette Avram, da Library of Con­gress of Washington, USA, que fará na instituição uma série de pales­tras sobre biblioteconomia mo­derna.

6 Encerra-se no ISEC o Curso Espe­cial de Auditoria Externa, minis­trado por técnicos das cinco maio­res empresas de Auditoria do Rio de Janeiro.

10 Em convênio com a National Asso­ciation of Accountélnts, o ISEC ini­cia um Curso de Auditoria de Bancos.

A FGV recebe a visita dos Srs. Profs. Innocenzo Gasparini, reitor da Universitá Commerciale Luigi Bocconi de Milão e Dr. Enzo Cala­breze, diretor da Associazione In­dustriale Lombarda, Itália.

12 Sobre Automação Bibliográfica e os Programas de Cooperação da Li­brary of Congress of Washington, inicia uma série de palestras na FGV a Sra. Henriette Avram.

15 A EBAP dá inicio, em várias capi­tais do Brasil, aos exames de sele­ção ao Curso de Mestrado em Ad­ministração :pública.

17 Inicia-se no Cademp o 5° ciclo de Cursos de Administração de Em­presas, último de 1977.

18 Sobre o tema A Ordem Econômica Liberal, profere uma conferência na FGV, onde já colaborou como consultor e orientador de cursos, o Prof. Gottfried Haberler.

19 Por iniciativa da EBAP, profere uma palestra na FGV o Dr. Cesar Cals de Oliveira, diretor das Cen­trais Elétricas Brasileiras, sobre o tema Fontes Alternativas de Energia.

26 A EBAP recebe a visita do Embai­xador Hector Gros Spiel, Secretá­rio~Geral da Opanal (Organização para Proscrição de Armas Nuclea­res da América Latina).

27 A FGV e a Subsecretaria de Plane­jamento e Orçamento do Ministério da Agricultura firmam acordo para a realização, pela EIAP, da pesqui­sa Evolução Recente e Situação Atual da Agricultura Brasileira.

A FGV, através da EBAP, firma contrato com as Centrais Elétricas de Santa Catarina S. A. para reali­zação de um Curso Especial de Ad­ministração.

31 O Cicom faz-se representar na IV Conferência das Classes Produto­ras, que se instala no Hotel Nacio­nal do Rio de Janeiro, pelo seu di­retor Prof. Flavio Penteado Sampaio.

Pela Portaria n9 86/77 o Presidente Luiz Simões Lopes designa o Asses­sor Especial Arizio de Viana para representá-lo e à FGV na assinatu­ra do convênio de intercâmbio e cooperação de capacitação e estu­dos nos campos da administração pública para o desenvolvimento, a ser celebrado com a Comissão Na­cional da Reforma Administrativa do Chile.

NOVEMBRO

3 Inaugura-se em Cuiabá-MT um Curso de Pesquisa e Planejamento

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Educacional, promovido pelo IE­SAE em colaboração com a Secre­taria de Educação do Estado de Mato Grosso.

7 Promovido pelo Cicom, inicia-se em Porto Alegre-RS o Seminário de Promoção de Exportações: Oportu­nidades dos Produtos Gaúchos no Exterior.

A FGV, através da EBAP, e a Uni­versidade Federal de Santa Catari­na assinam convênio para presta­ção de serviços de consultoria e realização de cursos e seminários para a UFSC.

11 Encerra-se no ISEC o Curso Espe­cial de Administração Financeira (convênio FGV/ISEC-BD-Rio).

17 Sobre o tema Acordo Nuclear Teu­to-Brasileiro realiza uma conferên­cia na EBAP o Prof. Luiz Pinguelli Rosa, da COPPE e IF/UFRJ.

20 Professores do IESAE viajam para Curitiba, Aracaju, Goiânia, Cuiabá, São Luís e Manaus para seleção da 5" turma do Curso de Mestrado em Educação.

Inicia-se no ISEC o curso sobre a nova Lei das S.A. para auditores, contadores, técnicos de adminis­tração e analistas de projetos e ba­lanços.

23 O Presidente Luiz Simões Lopes e diretores de órgãos da FGV são ho­menageados com um almoço no Forte Duque de Caxias pelo Coronel Comandante Albérico Barroso Al­ves, do Centro de Estudos de Pes­soal do Ministério do Exército.

28 Como parte das comemorações de seus 25 anos de criação, a EBAP dá

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início a uma série de seminários in­formativos sobre ensino, pesquisa e consultoria técnica.

30 Dentro do programa de comemora­ções do aniversário da EBAP, reali­za uma palestra na FGV o Prof. Frank Sherwood, da USC/FEI, so­bre o tema Educação para a Admi­nistração Pública.

DEZEMBRO

Prosseguindo em sua Semana de Simpósios, a EBAP realiza mesa-re­donda sobre Desenvolvimento Or­ganizacional no Brasil.

2 Sobre o tema Situação Energética na Conjuntura Mundial. profere conferência na EBAP o Dr. Wolf J. Schmidt-Kuester, diretor-geral do Ministério de Pesquisa e Tecnolo­gia da Alemanha Ocidental.

Realiza palestra no auditório da FGV o Dr. Friedrich Hayek, Prêmio Nobel de Economia de 1974.

9 No auditório da FGV, realiza-se a solenidade de encerramento do XII Curso Interamericano de Comer­cialização, promovido pelo Cicom.

1 7 A Associação dos Servidores da Fundação Getulio Vargas realiza sua tradicional Festa de Natal de­dicada aos filhos dos associados.

20 Várias solenidades assinalam a passagem do 339 aniversário da Fundação Getulio Vargas.

22 Realiza-se, no auditório da FGV, a solenidade de formatura dos ba­charelandos em Administração Pú­blica, que concluíram o Curso de Graduação nó 29 semestre de 1977.

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