gametogenese masculina

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embriologia gametogenese masc

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  • EMBRIOLOGIA APRESENTAO DO CURSO

    Professoras

    Catarina Freitas ([email protected])

    Alice Reis (Prof responsvel)

    Livro de estudo recomendado:

    Larsens Human Embryology 4th edition Kindle Amazon (br)

    Em alternativa Moore embriologia bsica

  • EMBRIOLOGIA PROGRAMA DO CURSO

  • EMBRIOLOGIA estudo do desenvolvimento de um organismo, desde a fecundao at ao nascimento

  • da fecundao at ao nascimento Origem e fisiologia do sistema nervoso e endcrino compreender a origem das estruturas do corpo humano

    Comportamento humano: contribuio do patrimnio gentico

    PORQU estudar EMBRIOLOGIA?

  • O PRINCPIO DO PRINCPIO...

    Nos organismos multicelulares existem duas categorias de clulas:

    1.Linhagem germinativa:

    d origem aos gametas ou clulas sexuais

    2.Linhagem somtica:

    d origem ao resto dos tecidos e orgos

    Fecundao: o espermatozide encontra e se funde com o vulo os gametas se fundem para criar um novo organismo. A fertilizao permite recombinar o

    patrimnio gentico do pai e da me e d inicio a reaes no citoplasma do zigoto que

    permitem o desenvolvimento do novo ser

    (etc!)

  • O que so gametas?

    Qual a sua origem no embrio?

    GAMETOGNESE Processo de formao dos gametas

    o processo responsvel pela produo de gametas.

    A produo de espermatozoides denominada espermatognese

    e ocorre nos testculos.

    A produo dos ovcitos a ovognese e acontece nos ovrios.

    A gametognese envolve dois tipos de diviso celular:

    A mitose aumenta a populao de clulas-me;

    A meiose reduz a quantidade de material gentico de uma clula de

    diploide para haploide, e ao mesmo tempo proporciona

    variabilidade gentica.

  • (X,Y) clula germinativa primordial (CGP) se diferencia em espermatozide ou

    gameta masculino

    (X,X) clula germinativa primordial (CGP) se diferencia em vulo ou gameta

    feminino

    O que so gametas, qual a sua origem no embrio?

    CGPs-verde- no ovrio

    de embrio de camundongo

  • Clulas Germinativas Primordiais (CGPs) migram at s gonadas em formao

    CGP migra at ao futuro ovrio CGP migra at ao futuro testculo

    1. A migrao das CGPs do saco vitelino at parede do intestino em formao e

    de l para o local das futuras gonadas ocorre entre as 4 e 6 semanas do

    desenvolvimento embrionrio.

    2. Durante a migrao as CGPs se dividem por mitose. Ao chegarem s gonadas

    comea o processo de gametognese (que envolve outro tipo de diviso celular,

    conhecido por meiose).

  • Gonada indiferenciada (at 7 semana)

    - crtex se diferencia em ovrio, a medula regride.

    - medula se diferencia em testculo e crtex regride.

    A chegada das CGPs: evento importante da diferenciao das gonadas

  • A espermatognese no homem, acontece nos testculos

    A ovognese nas mulheres acontece nos ovrios

    GAMETOGNESE: diferenciao de CGPs em gametas maduros

  • GAMETOGNESE: diferenciao de CGPs em gametas maduros

    CGPs Clulas diploides

    2n

    Gametas haploides n

    MEIOSE

    N= nmero de cromossomos caracterstico de cada espcie

  • No humano existem 23 pares de cromossomas

    Diviso celular: processo essencial durante o crescimento, reparao de tecidos, reproduo

    Antes da diviso celular, os cromossomas se multiplicam para que o nmero de cromossomas se mantenha constante de gerao celular em gerao celular

  • Antes da diviso celular, os cromossomas se multiplicam

  • A gametognese envolve dois tipos de diviso celular:

    A mitose aumenta a populao de clulas-me

    A meiose reduz o nmero de cromossomas de 2n para n e proporciona variabilidade

    gentica

    Gametognese

  • Diferenas entre mitose e meiose: crossing-over

  • MITOSE MEIOSE

    Ocorre em clulas somticas e germinativas

    Ocorre em clulas germinativas

    Uma diviso por ciclo, separao das cromtides-irms

    Duas divises por ciclo. Na meiose I h a separao dos cromossomos-homlogos e na meiose II ocorre a separao das cromtides-irms.

    No h crossing-over H crossing-over

    Origina 2 clulas-filhas Origina 4 clulas-filhas

    As clulas-filhas so geneticamente iguais

    As clulas-filhas so geneticamente diferentes

    As clulas-filhas so diplides As clulas-filhas so haplides

  • IMPORTNCIA DA MEIOSE

    Assegurar que os gametas sejam haplides (n, = 23 cromossomos, no homem), para que na fecundao:

    (quando um espermatozoide fecunda um ovcito)

    -se mantenha constante o nmero de cromossomos caracterstico de cada espcie (no humano, 23 pares de cromossomos ou 46);

    - haja recombinao do material gentico (via crossing-over) e aumente a variabilidade gentica

  • Meiose e gametognese

    OVOGNESE

    processo de diviso (meiose) e

    diferenciao da ovognia em vulo

    ou gameta feminino

    ESPERMATOGNESE

    processo de diviso (meiose) e diferenciao da

    espermatognia em espermatozide ou gameta

    masculino

  • ESPERMATOGNESE

  • CGPs sofrem outros ciclos de mitose nas respectivas gonadas e a comea a gametognese (tanto no homem como na mulher). No homem as CGPs permanecem dormentes da 6a semana de desenvolvimento embrionrio at puberdade. Na puberdade, sob efeito do hormnio testosterona, os tbulos seminferos sofrem maturao e as CGPs se diferenciam em espermatognias.

    Este processo ocorre continuamente no homem

    ESPERMATOGNESE

  • -a formao dos testculos tem incio na 7a. semana do desenvolvimento;

    -no perodo fetal, os testculos so constitudos por cordes seminferos (sem luz),

    clulas germinativas primordias

    clulas de sustentao (futuras clulas de Sertoli) e,

    clulas de Leydig, (diferenciadas de clulas mesenquimais) entre os cordes

    seminferos (tecido intersticial);

    -durante a infncia, os cordes seminferos ainda no sofreram maturao (as

    clulas de Leydig ainda no produzem testosterona);

    Na puberdade, com o estmulo do LH produzido pela hipfise, as clulas de Leydig

    tornam-se ativas e sintetizam testosterona;

    -com a produo de testosterona na puberdade, inicia-se a diferenciao em

    espermatognias, e os cordes seminferos tornam-se tbulos seminferos;

    -os espermatozoides so produzidos at morte do indivduo.

    ESPERMATOGNESE

  • ESPERMATOGNESE

    (Formao dos gametas masculinos)

  • ESPERMATOGNESE (Aparelho Reprodutor Masculino)

  • ESPERMATOGNESE (meiose das clulas germinativas primordiais espermatognias-espermatozides)

    Espermiognese

  • A mitose das espermatognias se inicia nos

    testculos primitivos e durante a puberdade

    acontece continuamente;

    Acontece durante a vida inteira do homem;

    A meiose s acontece aps a puberdade;

    O processo de diferenciao de uma

    espermatognia em um espermatozide leva

    cerca de 2 meses;

    Todo processo se d nos

    tbulos seminferos dos testculos;

    ESPERMATOGNESE

    Tbulos seminferos

    Epiddimo

  • HISTOFISIOLOGIA DOS TESTCULOS

    Epitlio seminfero e tecido intersticial

  • Na puberdade, as clulas de Leydig secretam TESTOSTERONA.

    -A testosterona estimula o desenvolvimento de caractersticas

    sexuais secundrias, induz o crescimento dos testculos, a

    maturao dos tbulos seminferos e o incio da espermatognese:

    As CGP, que se encontravam dormentes, iniciam o processo de

    diferenciao:

    No homem, a espermatognese demora 64 dias ( 2 meses):

    Mitose de espermatognias: 16 dias

    Meiose I: 8 dias

    Meiose II: 16 dias

    Espermiognese: 24 dias

    ESPERMATOGNESE

  • Os tbulos seminferos so revestidos pelo epitlio germinativo ou seminfero;

    O epitlio germinativo consiste nas clulas de Sertoli e as clulas da linhagem espermatognica

    Clulas da linhagem

    espermatognica

    Membrana

    basal

    Ncleo da clula

    de Sertoli

    Clula de Sertoli

    Espermatozides

  • Dar suporte e nutrir as clulas do tbulo seminfero;

    Transportar nutrientes para a regio do lmen do tbulo (que

    avascular);

    Eliminao de restos da espermiognese;

    Secreo de fluidos para o lmen;

    Produo da protena ligadora de andrgenos (androgen

    binding protein ABP);

    Produo de inibina (diminui a liberao de FSH pela

    hipfise, desacelerando a espermatognese) ;

    Manuteno e coordenao da espermatognese.

    FUNES DAS CLULAS DE SERTOLI

  • ESPERMIOGNESE (Processo de transformao das espermtides em espermatozides)

    Reduo do tamanho do ncleo

    Reorganizao do citoplasma

    Aparecimento do Acrossomo

    Formao do flagelo

    Organizao das mitocndrias

    Fagocitose dos resduos (corpo residual) pelas clulas de Sertoli

  • Durante a espermiognese, a espermtide muda de forma e

    adquire estruturas que contribuem para a motilidade e para a

    fertilizao:

    -do complexo de Golgi surgem vesculas com enzimas que resultam

    no acrossoma (ou capuz acrossmico);

    -remodelao do citosqueleto leva ao elongamento do ncleo e

    organizao do axonema do flagelo;

    -as mitocndrias concentram-se na pea intermediria (bainha

    mitocondrial), fornecendo energia para o batimento flagelar;

    -com o final da espermiognese, h perda do excesso de

    citoplasma, fagocitado pelas clulas de Sertoli, e a clula toma uma

    forma alongada.

  • ESPERMATOGNESE

  • ESPERMATOZIDES

    Cabea 2 a 3m de largura e 4 a 5m de comprimento contendo o ncleo e o acrossomo;

    Pea intermediria com centrolos, parte proximal dos flagelo e a hlice mitocondrial;

    Cauda flagelo especializado

  • Apesar de morfologicamente maduros quando saem dos tbulos seminferos, os espermatozides NO SO CAPAZES DE FERTILIZAR UM VULO

    Os espermatozides so transportados pelo lquido dos tbulos seminferos para o epiddimo;

    Durante o trnsito pelo trato reprodutor masculino, os espermatozides sofrem MATURAO BIOQUMICA Secrees da PRSTATA e das VESCULAS SEMINFERAS tambm contribuem para maturao durante a ejaculao

    No trato reprodutor feminino os espermatozides sofrem a CAPACITAO, que remove seu revestimento glicoproteico e os transforma em espermatozides maduros, capazes de fertilizao.

    ESPERMATOZIDES

  • Fatores que afetam a espermatognese

    temperatura testicular elevada (acima de 35C);

    criptorquidia (descida incorreta/incompleta do testculo atravs do canal inguinal para o escroto);

    infeces e doenas, como caxumba;

    mal-nutrio e lcool;

    hormnios, como os anabolizantes e os corticosteroides;

    radioterapia e quimioterapia;

    drogas, medicamentos e substncias qumicas, como os pesticidas.

  • CONTROLE HORMONAL DA ESPERMATOGNESE

    Hipotlamo libera:

    GnRH que estimula a hipfise a liberar:

    LH: estimula a liberao de testosterona pelas clulas de Leydig (intersticiais)

    FSH: estimula a produo de ABP (androgen binding protein) pelas clulas de Sertoli, o que estimula a

    espermatognese (testculos) e

    maturao dos espermatozides

    no epiddimo

    A inibina secretada pelas clulas de Sertoli inibe a liberao de FSH pela hipfise.

  • Hipotlamo secreta o hormnio liberador de

    gonadotrofinas(GnRH), que atua sobre a hipfise, a qual secreta o

    hormnio folculo estimulante (FSH) e o hormnio luteinizante (LH).

    As clulas de Sertoli, sob influncia do FSH, desenvolvem seu citoesqueleto e suas organelas, aumentando a sntese de fatores

    que regulam a espermatognese, como a protena de ligao ao

    andrgeno (ABP). Ainda produzem ativina e inibina, que ativam e

    suprimem a liberao de FSH, respectivamente, regulando esse

    processo.

    As clulas de Leydig so estimuladas pelo LH e produzem testosterona. Esse hormnio promove a espermatognese e

    responsvel pelas caractersticas sexuais secundrias.

    CONTROLE HORMONAL DA ESPERMATOGNESE

  • PONTOS FUNDAMENTAIS DA AULA DE HOJE

  • CGPs se diferenciam em clulas sexuais ou gametas F e M

    Durante o desenvolvimento embrionrio, CGPs se formam no saco vitelino e migram at as gonadas M e F, ainda em diferenciao.

    A gametognese envolve a meiose das CGPs com formao das clulas sexuais especializadas e haplides (espermatozides e ovcitos)

    A importncia da MEIOSE: manuteno do nmero de cromossomos da espcie, com troca de material gentico (crossing-over)

    Apenas na puberdade, a liberao de testosterona desencadeia a diferenciao de espermatognias em espermatozides.

    Espermatognese ocorre nos testculos de modo contnuo desde a puberdade

    Funo das clulas de suporte/sustentao ou de Sertoli; funo das clulas de Leydig.

    Espermiognese- diferenciao da espermtide em espermatozide

    Espermiao: liberao do espermatozoide para o lmen do tbulo seminfero

    Maturao do espermatozide

    Controle hormonal da espermatognese

  • Na prxima aula:

    Gametognese feminina:

    ovognese

    Ciclo e controle hormonal

    da reproduo