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Foto: DRABL

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Índice

1 - Introdução ............................................................................................................................42 - Identificação dos riscos na actividade agrícola .................................................................83 - Causas de Acidentes ........................................................................................................104 - Consequências dos Acidentes .........................................................................................105 - Avaliação dos custos dos acidentes ...............................................................................10

6 - Prevenção ...................................................................................................................... 117 - A Segurança e as Máquinas Agrícolas ...........................................................................18

7.1 - Equipamentos de segurança .................................................................................197.2 – Parqueamento ......................................................................................................227.3 – Manutenção ..........................................................................................................237.4 – Acesso à máquina agrícola ................................................................................... 247.5 – Engate/desengate de alfaias ................................................................................. 257.6 – Utilização das máquinas – trabalho .......................................................................26

7.7 – A segurança de terceiros .......................................................................................... 277.8 – A segurança na utilização de ferramentas .............................................................29

8 - Segurança na aplicação de Produtos Fitofarmacêuticos..................................................308.1 - Equipamento de protecção respiratória .................................................................328.2 - Equipamento de protecção ocular ........................................................................ 328.3 - Equipamento de protecção auditiva....................................................................... 338.4 - Equipamento de protecção das mãos .................................................................. 338.5 - Equipamento de protecção do tronco, membros e cabeça................................... 34

8.6 - Equipamento de protecção dos pés .......................................................................358.7 - Utilização do EPI .................................................................................................... 358.8 - Preparação das caldas ...........................................................................................36

9 - Segurança na movimentação manual de cargas ............................................................ 429.1 - Medidas de prevenção na movimentação manual de cargas................................ 439.2 - Boas práticas na movimentação manual de cargas............................................... 45

Bibliografia ...............................................................................................................................46

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1 - Introdução

A concepção dos conteúdos deste manual teve apreocupação de utilizar e desenvolver conhecimentosadquiridos na actividade agrícola ou em actividades

conexas a esta, em várias esferas de intervenção,como por exemplo:

- Prevenção de Acidentes;

- Ergonomia;

- Electricidade;

- Máquinas e Alfaias;

- Ferramentas;

- Contaminantes Químicos e Físicos.

Para se poder ter a noção da grandeza do númerode acidentes de trabalho que ocorrem anualmenteem Portugal, podemos avaliar os dados publicadospelo Gabinete de Estratégica e Planeamento doMinistério do Trabalho e da Solidariedade Social, noBoletim Estatístico de Abril de 2009, referentes aoano 2006.

 

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Fonte: GEP/MTSS, Acidentes de trabalho

Tabela 1: Número de acidentes de trabalho, mortais e não mortais, por grupo etário

2006 Portugal - Homens e Mulheres

Fonte: GEP/MTSS, Acidentes de trabalho

Neste ano, verificaram-se 237 392 acidentes detrabalho: 237 139 não mortais e 253 mortais. Osacidentes de trabalho “não mortais” apresentaram

maior expressão no grupo etário “25-34 anos”,enquanto que o grupo etário dos “45-54 anos”registava o maior número de acidentes mortais.

Figura 1 - Número de Acidentes de Trabalho, mortais e nãomortais, por grupo etário2006 Portugal - Homens e Mulheres

Introdução

 

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No mesmo período e na actividade Agricultura,Produção Animal, Caça e Silvicultura, ocorreram6.714 acidentes de trabalho, dos quais 6.991 nãomortais e 23 mortais, reflectindo os acidentes mortais0,34% do número total de acidentes.

Os valores apresentados assumem sempre maiorexpressão nas explorações de pequena e médiadimensão (1 a 9 pessoas), afectando tambémmaioritariamente os homens.

Tabela 2: Número total de acidentes de trabalho, na actividade económica Agricultura, Produção Animal, Caça e Silvicultura,segundo o escalão de dimensão da empresa2006 Portugal - Homens e Mulheres

FIGURA 2 (esquerda) - Número de acidentes de trabalho, mortaise não mortais, na actividade económica Agricultura, ProduçãoAnimal, Caça e Silvicultura, segundo o escalão de dimensão daempresa

2006 Portugal - Homens e Mulheres

Fonte: GEP/MTSS, Acidentes de trabalho

Tabela 3: Número total de acidentes de trabalho, na actividade

económica Agricultura, Produção Animal, Caça e Silvicultura,segundo o sexo2006 Portugal

CAE Homens Mulheres Total

5163 1551 6714Agricultura, Produção Animal ,Caça e Silvicultura

Fonte: GEP/MTSS, Acidentes de trabalho

Fonte: GEP/MTSS, Acidentes de trabalho

 

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FIGURA 3 - Número total de acidentes de trabalho, na actividadeeconómica Agricultura, Produção Animal, Caça e Silvicultura,segundo o sexo

Fonte: GEP/MTSS, Acidentes de trabalho

No entanto, relativizando face à população expostaao risco, nesta actividade, a sinistralidade laboralteve um impacto em relação à taxa de incidência dosacidentes mortais de 3.9 e dos acidentes não mortaisde 1.142,4 por cada 100.000 trabalhadores.

Os dados apresentados anteriormente exigem quea prevenção dos acidentes e doenças profissionaisseja uma preocupação de todas as entidades dosector, sendo necessário realizar um grande esforçode sensibilização, informação e formação, para alémdo cumprimento do respectivo enquadramento legal.

Acidente de TrabalhoÉ aquele que ocorre pelo exercício do trabalho aserviço da empresa, provocando lesão corporal,perturbação funcional que cause morte perda ouredução, permanente ou temporária, da

capacidade para o trabalho.F. Cavalcanti 

Higiene e Segurança no trabalho AgrícolaÉ um conjunto de regras, procedimentos,comportamentos, atitudes e situações que,interligadas entre si deverão contribuir para o bem

estar do trabalhador e a segurança dos seu postode trabalho.

SaúdeEstado de completo bem estar físico, mental esocial, e não apenas a ausência de doença.Organização Mundial de Saúde 

HigieneProcesso de identificação e controlo das condiçõesde trabalho que possam prejudicar a saúde dostrabalhadores.

Introdução

 

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2 - Identificação dos riscos na actividade agrícola

A importância que as noções de perigo e de riscoassumem no contexto da Higiene e Segurança noTrabalho Agrícola leva-nos a clarificar e harmonizar oseu conceito.

PerigoPor perigo, entende--se uma potencialcausa de dano. (ISHST)

RiscoPor risco, entende-sea probabilidade deocorrência de umdano. (ISHST)

manuseamento de substâncias perigosas e produtostóxicos, utilização de energia eléctrica, entre outros.

Associado ao trabalho desenvolvido nestaactividade, existem riscos de atropelamento, deesmagamento, de quedas, de lesões dorso--lombares, de intoxicações e ainda perigos nautilização da electricidade, que podem, também,resultar em riscos de incêndio e electrocussão.

Podemos considerar que os agricultoresdesenvolvem diariamente uma parte da suaactividade em instalações onde se realizam diversostrabalhos de preparação das operações culturais,manuseamento de produtos fitofarmacêuticos, dearmazenamento e de manutenção de equipamento.Simultaneamente, desenvolvem também uma outraparte da sua actividade directamente na exploração,onde põem em prática essas operações culturais(sementeiras, sachas mecânicas e químicas,amontoas, colheitas, regas,...), que se concretizamcom condução de veículos e máquinas agrícolas,maneio de animais, movimentação manual de cargas,

Identificação dos riscos na actividade agrícola

 

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3 - Causas de acidentes

Quadro 1 – Identificação das causas de acidentes

- Fisiológicas

- Diminuição de Funções- Idade- Fadiga

- Falha súbita de um órgão ou função- Hábitos tóxicosHumanas

- Psicológicas ouSociológicas

- Emotividade- Negligência- Rotina

Técnicas

- Habilitações técnicas- Protecção de máquinas e ferramentas- Ritmo de trabalho- Heterogeneidade das equipas

Materiais- Perigos inerentes à profissão- Ausência de medidas de segurança- Ausência de encarregado de segurança

4 - Consequências dos acidentes

- Individuais

- Familiares

- Sociais

- Económicas

5 - Avaliação dos custos dos acidentes

Tão embora os acidentes de trabalho provoqueminúmeros danos, muitos deles irremediáveis, só osdanos económicos é que podem de alguma forma

ser mensuráveis, dado que qualquer acidentepressupõe encargos com:

- O médico;

- Os medicamentos;

- Os tratamentos (hospital);

-

A indemnização por incapacidade;- A indemnização em caso de morte;

- Do tempo perdido com o acidente;

- Pelas paragens de trabalho consequentes,

durante o auxílio prestado;

- Dos alarmes e perturbações resultantes do

acidente;

- Da protecção social do acidentado;

- Das reparações do equipamento e das

interrupções do trabalho que originam.

 

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Assim temos:

Quadro 2 – Diferenciação dos custos dos acidentes

Prevenção

Pode definir-se pelo conjunto dedisposições e métodos,previstos ou tomados, em todasas fases da actividade, comvista a suprir ou diminuir osriscos profissionais e a garantira integridade física e psíquicados trabalhadores.

6 - Prevenção

SegurançaProcesso de identificaçãoe avaliação de situaçõesde risco e desenvolvimentode técnicas de prevençãode acidentes.

CustosDirectos

- Salários- Assistência médica- Medicamentos

- Aumento do prémio de seguro

- Imediatos

- Sofrimento do acidentado- Perda de tempo no socorro- Reparação da máquina- Substituição do acidentado- Perda do investimento formativo- Sofrimento da família

CustosIndirectos

- A prazo- Quebra da imagem da empresa- Aumento da insatisfação profissional- Diminuição da produtividade- Diminuição da competitividade

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O espírito de prevenção e a acção sistemática desegurança são factores básicos para evitar oacidente de trabalho. Nessa óptica, e porqueconsideramos errado pensar-se que o “acidente éfruto de uma qualquer fatalidade ou azar” e convictosque “mais vale prevenir que remediar”, suportamo--nos nas causas reais de acidentes, extraindoconclusões objectivas que, no futuro, poderão ajudara controlar os riscos, evitando outros acidentes.Assim, consideramos que uma política de prevençãodeve assentar numa matriz de princípios gerais:

1 – Identificar e avaliar o risco;

2 – Eliminar ou minimizar o risco;

3 – Desenvolver medidas de prevenção:

- formar e informar;

- organizar o trabalho.

No contexto da prevenção, deve proceder-se àidentificação e avaliação do risco em todos ostrabalhos e operações a desenvolver,nomeadamente:

edifícios escadas com corrimão, patamares evarandins, pavimentos química emecanicamente resistentes,antiderrapantes, impermeáveis,

facilmente laváveis, com inclinação de 1a 2%, sistema de drenagem eficazenvolventes prevenção dos riscos de

atropelamento/esmagamento através dadelimitação de zonas e sinalização

máquinas, alfaias,equipamentos eferramentas

correctamente utilizados e manuseados,seguros e certificados

materiais e produtos autilizar

amigos do HOMEM e do ambiente,correctamente utilizados e armazenados

boas práticas para aexecução dos trabalhos

posturas correcta e de segurança eutilização de equipamento adequado(guinchos, passadeiras, empilhadores,EPI,...)

Quadro 3 – Prevenção - Identificação e avaliação do risco no

trabalho agrícola

Fotos: Manutan

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Foto: Palagret

 

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Assim, deve existir a preocupação inequívoca deseparar os espaços de habitação dos restantes,particularmente no que respeita aos locais paraarmazenamento de produtos químicos, aoparqueamento das máquinas e alfaias agrícolas eoficinas de apoio.

Nos edifícios deve prevenir-se em especial asquedas em altura ou ao mesmo nível através deescadas e patamares dotados de corrimão evarandins e as aberturas guarnecidas de guarda -corpos.

 

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O sistema eléctrico deve ser adequado às

características dos locais, devendo ser correctamenteisolado, protegido contra sobrecargas e estarconvenientemente instalado. Os quadros devem estarfechados, assinalados e disporem de protecçõesdiferenciais. As linhas aéreas devem situar-se o maislonge possível dos edifícios.

Devem existir na exploraçãoagrícola os meios de combatea incêndios e de primeirossocorros, devidamenteassinalados, assim como a

informação dos contactos deurgência, em caso deacidente.

Por sua vez, os pavimentos devem ser resistentes,antiderrapantes, impermeáveis, laváveis e comsistemas de drenagem.

Foto: Robert Thomson (Flickr)

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À entrada/saída dos estábulos deve ser colocadoum pedilúvio e/ou um rodilúvio de modo a evitar atransmissão de microorganismos prejudiciais aohomem e animais.

As instalações pecuárias, incluindo as estrumeiras,nitreiras e fossas, devem cumprir as normas deinstalação e licenciamento.

Para prevenir os riscos de atropelamento eesmagamento devem ser delimitadas e sinalizadas

as zonas de circulação e acesso de veículos,máquinas agrícolas e trabalhadores.

ESQUEMA DE UM PEDILÚVIO

Lava pés Pedilúvio

Sentido da passagem

A utilização da maquinaria agrícola requercuidados redobrados ao nível da deslocação emplanos inclinados, da protecção em capotamento, daprotecção dos órgãos que desenvolvem e transmitem

 

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movimentos, do engate edesengate de alfaias, dascaracterísticas agronómicas,da utilização como transportepara além do condutor e ainda

ao nível da manutenção.

O armazenamento de produtos químicos, quandoem pequenas quantidades, deve ser feito em armáriofechado à chave, sinalizado e situado em local deacesso reservado. Nos locais de armazenamentodestes produtos deve existir boa luz natural e umainstalação eléctrica que não comporte risco de

incêndio/explosão, dispondo ainda de meios decombate a incêndios. O armazenamento destesprodutos exige também uma construção sólida, combom arejamento por forma a permitir níveis médiosde temperatura e fácil manutenção. Também asembalagens vazias dos produtos utilizados devemser correctamente acondicionadas e entregues empontos de recolha específicos para o efeito.

 

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A movimentação de cargas manualmente e aconsequente necessidade de prevenir as lesõesdorso-lombares é outro aspecto muito importante ater em conta. Neste sentido, é de evitar o recurso àmovimentação manual de cargas superiores à

capacidade do operador. Para este efeito deverecorrer-se à utilização de equipamentos adequados,nomeadamente passadeiras rolantes, sem-fins,empilhadores, guinchos e carros de mão.

No que se refere ao maneio animal, o tratamentoe contenção deve ser executado de forma aproporcionar menores danos aos próprios animais eoperadores.

Também o equipamento de protecção individualdo operador (EPI), deve ser sempre adequado àoperação que se pretende realizar.

7 - A Segurança e as máquinas agrícolas

Quadro 4 – Definição de segurança activa/segurança passiva

As máquinas agrícolas continuam a serequipamentos potencialmente perigosos, tão emboraa sua concepção constitua um processo dinâmico embusca de características visando a segurança. A suautilização em segurança, exige um total e profundoconhecimento das suas potencialidades e limitações.

Segurança Activa

É constituída pelos equi-pamentos de segurança,disponibilizados na máquinae que actuam por vontade eintervenção e/ou interferênciaexpressa do operador.

Segurança Passiva

É assegurada pelo conjuntode equipamentos desegurança, disponibilizadosna máquina e que realizam asua função independente davontade do operador.

Fotos: Manutan

 

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7.1 - Equipamentos de segurança

7.1.1 - Estruturas de segurança em máquinasagrícolas são estruturas montadas ou integradas namáquina que, em caso de capotamento, permitemgarantir um espaço inviolável e suficientementeamplo, que no momento do acidente proteja ooperador e simultaneamente proteja a própriamáquina.

Este equipamento, para constituir uma estruturade segurança, deve ser homologado e certificadopara cada modelo de máquina e pode assumir três

tipos:

- Aros- Quadros- Cabinas (montadas e integradas)

7.1.2 - Estruturas de segurança em alfaiasagrícolas são normalmente constituídas por barrasou forras que garantem a integridade física dooperador face aos órgão em movimento, garantindosimultaneamente a protecção da própria alfaia.

 

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7.1.3 - Órgãos que desenvolvem e transmitemmovimentos, nomeadamente:

- Rodas: utilização de pneumáticosrecomendados para o modelo da máquina,com piso em bom estado de conservação eprotegidas por guarda-lamas;

- Tomada de força: protegida por tampa deresguardo;

- Veio telescópio de cardans: para que a suafunção seja exercida em segurança, deve

garantir sempre uma sobreposição mínima deum terço do seu comprimento total e quandorecolhido deve possuir uma folga de quatro acinco centímetros e deve garantir-se a sualubrificação diariamente ou, quando emfuncionamento em ângulo superior a 20º, deoito em oito horas com desligamento emmanobra. Deve ser dimensionado de acordocom as exigências prescritas pelo fabricanteda alfaia. A sua protecção deve serassegurada pela luva ou manga.

 

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7.1.4 - Outros mecanismos de protecção:

- Dispositivo de arranque manual, deve serconcebido de forma a permitir que a mão sesolte facilmente em caso de inversão dosentido da rotação;

- Sistema homem morto, sempre que a mão dooperador deixe de pressionar o manípulo,provoca a paragem automática da máquina;

- Patilha de segurança de

acelerador, só permiteaccionar o aceleradorquando a patilha deprotecção estiver premida.

7.1.5 - Equipamento de protecção individual(EPI), no trabalho com máquinas agrícolas, éfundamental adequar-se o EPI à tarefa que seestá a desenvolver.

Neste sentido, podemos considerar oequipamento genérico que o operador deve usarsempre que utiliza, procede à manutenção ou apequenas reparações numa qualquer máquinaagrícola:

- Vestuário justo, fechado/apertado e sem

pontas pendentes (preferencialmente fato demacaco);- Calçado com biqueiras em aço;- Luvas;- Protecção da cabeça, chapéu, boné e sempre

que tenha cabelo cumprido usá-lo apanhado.

 

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O equipamento específico que está associado àexecução de tarefas também específicas que peloseu grau de perigosidade assim o exigem, como porexemplo a aplicação de produtos químicos ou tóxicosem que o EPI deve garantir a protecção de todas aszonas corporais:

- A cabeça;- As vias respiratórias;- Zona facial, incluindo a ocular;- As mão e braços;- O tronco;- Os pés e pernas.

O equipamento usado para este efeito devepossuir características próprias, apresentadas noponto 8 - Segurança na Aplicação de ProdutosFitofarmacêuticos.

A utilização de uma roçadora, em que serecomenda para além do equipamento genérico a

utilização de:

- Óculos ou viseira;- Auscultadores;- Polainitos.

7.2 – ParqueamentoAs máquinas e alfaias agrícolas devem ser

parqueadas num armazém que permita para além deguardar estes equipamentos, o engate e desengatede alfaias, proceder à sua manutenção e pequenasreparações.

O armazém deve ser concebido tendo em vista asnecessidades para se proceder a estas operaçõescom segurança, nomeadamente: bons acessos, bemdimensionado, com arejamento, com iluminação, defácil limpeza, com piso impermeável e anti-derrapante, rampas de entrada/saída, água, corrente

eléctrica, sistema de prevenção e combate aincêndios,....

Foto: Manutan

 

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As máquinas só devem ser colocadas a trabalharem locais fechados, durante o tempo indispensávelpara a sua retirada.

7.3 - ManutençãoA manutenção das máquinas e alfaias agrícolas,

constitui uma das mais importantes medidas deprevenção de acidentes. Antes de iniciar um dia detrabalho devem executar-se os cuidados periódicosdiários:

Todas as máquinas e equipamentos devempossuir livro de instruções e/ou certificado de

conformidade. A sua leitura e consulta, constitui omelhor instrumento de utilização para o operador/ utilizador.

Em cada armazém deve existir um plano demanutenção, que deve ser cumprido, para cadamáquina/alfaia da exploração, sempre de acordocom as recomendações do fabricante.

Na substituição de lubrificantes, abastecimento decombustíveis ou na aplicação de qualquer outroproduto capaz de provocar perigosidade para ohomem, animais ou ambiente, deve haver um cuidadoredobrado de forma a evitar derrames.

 

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7.4 – Acesso à máquina agrícola

A abordagem à máquina deve ser sempreefectuada pela esquerda (lado da embraiagem).

A subida/descida deve fazer-se sempre com amáquina imobilizada, usando todos os degraus àdisposição e, utilizando sempre três apoios,recorrendo às pegas colocadas ergonomi--camente para o efeito.

A plataforma da máquina deve possuir piso anti-derrapante, permanecer sempre limpa e livre dequalquer obstáculo que possa dificultar o acesso.

7.5 – Engate/desengate de alfaias

7.5.1 - Sistema de engate manual, o operador deveter o máximo de cuidado ao realizar esta operação:

- A máquina deve estar imobilizada e alinhadacom a alfaia;

- O operador deve abordar os pontos de engatesem se colocar entre os dois equipamentos,não se deve apoiar em qualquer um deles nemtentar arrastar a alfaia;

- Preferencialmente amáquina deve estarequipada com comandos

externos do sistema dohidráulico.

7.5.2 - Sistema de engate rápido, o operador podeproceder ao engate e desengate de alfaias,comodamente e em segurança, sem abandonar oposto de condução.

 

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7.6 – Utilização das máquinas – trabalho

7.6.1 - Escolha da máquinaA máquina a utilizar para cada tarefa deve ser a maisadequada ao trabalho que vai desenvolver.

7.6.2 - Ajuste da máquina ao operadorO operador deve ter o cuidado de, antes de iniciar otrabalho, proceder à adaptação e regulação damáquina à sua estatura. Deve ajustar a si os órgãosreguláveis, por forma a encontrar uma posição detrabalho confortável e de segurança.

7.6.3 - Escolha da alfaiaA escolha da alfaia ou do conjunto de alfaias para aexecução de uma operação, terá de ter em contavários aspectos, nomeadamente, as característicasda máquina, no caso de se tratar de uma operaçãocultural, as características do solo, o tipo de cultura eo objectivo da operação.

7.6.4 - Deslocação de máquinas/alfaias emestradaPara além do necessário cumprimento das regrasdo código de estrada, é necessário, sempre que setrate de máquinas ou alfaias de grandes dimensões,que estejam equipadas com toda a sinalização e

iluminação exigidas. O trabalho de máquinasagrícolas em estrada exige também que os travõesestejam sempre solidários.

7.6.5 - Horizonte visualA realização de uma tarefa em segurança, obriga aque o operador possua uma visão completa do meioenvolvente. No sentido de proporcionar estascondições, existem máquinas que possibilitam areversão do banco do operador.

7.6.6 - Operações em superfícies inclinadasA estabilidade das máquinas e alfaias é muito difícil

 

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de garantir na execução do trabalho em declive ouem superfícies muito acidentadas e irregulares, peloque, o trabalho a desenvolver em parcelas com estascaracterísticas necessita da adopção de medidassuplementares de segurança, nomeadamente quantoao sentido da deslocação, que deve ser feito de

acordo com as curvas de nível.

7.7 – A segurança de terceirosAinda que o risco do acidente com máquinasagrícolas incida maioritariamente no operador, hátambém outros grupos de risco, principalmentequando se desenvolvem actividades que exigem aparticipação de recursos humanos associados aotrabalho da máquina.

Neste caso, o operador, para além de ter que ter ematenção a sua segurança, tem também de zelar pelasegurança dos restantes trabalhadores, que devem,de igual forma cumprir todas as normas de higiene esegurança. Quando se trata da utilização de

equipamentos pouco vulgares, constitui tambémgrupo de risco os observadores, pessoas queinadvertidamente se expõem ao perigo parasatisfazer a sua curiosidade.

Para além destes, há também os transeuntes emgeral, que involuntariamente podem estar expostosao risco. Para estes dois últimos grupos, também se

torna necessário tomar medidas de segurançaadequadas à situação.

 

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7.8 – A segurança na utilização de ferramentasA actividade agrícola impõe a necessidade deutilização frequente de ferramentas diversas naresolução de pequenas avarias nas máquinas ealfaias, nos estábulos e na exploração em geral.

Muitas vezes estas reparações envolvem correnteeléctrica, materiais de construção civil, madeira, entreoutras, pelo que, os trabalhadores devem:

- estar sempre munidos de EPI adequado àtarefa que estão a desempenhar;

- utilizar a ferramenta adequada à tarefa e em

boas condições de conservação e higiene;- ter um correcto conhecimento quanto ao seufuncionamento;

- em trabalho tecnicamente mais exigentes(electricidade, soldadura,...), procurar umtécnico especialista.

Fotos: Manutan

 

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8 - Segurança na aplicação de ProdutosFitofarmacêuticos

O uso imprudente de produtos fitofarmacêuticos éum dos factores que no trabalho agrícola mais afectaa saúde dos trabalhadores, pois a sua utilização e

manuseamento envolvem elevados riscosprofissionais, estando frequentemente associados aintoxicações graves e muitas vezes mortais.

A aplicação destes produtos deve ser feitaatendendo à eficácia biológica contra o inimigo acombater e à acção secundária do produto para o

homem e para os auxiliares e ambiente.Neste sentido, é indispensável respeitar as

indicações do rótulo do produto, no que se refere àconcentração, dose, volume de calda, modo deemprego, precauções toxicológicas, intervalo desegurança e indicações de tratamentos dealternância, bem como o equipamento individual de

segurança indicado.

Também a tecnologia de aplicação, aspecto muitasvezes negligenciado, continua a considerar-setecnicamente fundamental para o êxito dumaaplicação. Parâmetros como, a cultura, o modo de

 

produção a identificação dos alvos a tratar a escolha

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produção, a identificação dos alvos a tratar, a escolhado produto a aplicar, determinam a escolha doequipamento (alto, médio ou baixo volume). O tipode bicos, o estado de manutenção/conservação, e aprévia calibração do equipamento, são normasimportantes a ter em consideração antes de iniciar

uma aplicação.

Este equipamento, para além de ser

convenientemente seleccionado deve sercorrectamente utilizado. A sua eficácia durante autilização varia com vários factores:

- nível de contaminação;

- movimento do operador;

- conservação do EPI;

- contacto com a cultura durante a aplicação.

Equipamentos de Protecção Individual ou EPIsSão quaisquer meios ou dispositivos destinados aser utilizados por uma pessoa contra possíveisriscos ameaçadores da sua saúde ou segurançadurante o exercício de uma determinada actividade.

Um equipamento de protecção individual pode serconstituído por vários meios ou dispositivosassociados de forma a proteger o seu utilizadorcontra um ou vários riscos simultâneos.

 

8 1 Equipamento de protecção respiratória

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8.1 - Equipamento de protecção respiratória

Quadro 5 – Equipamento de protecção respiratória, classificaçãoquanto à forma

Quadro 6 - Equipamento de protecção respiratória, classificaçãodos filtros quanto ao tipo

Filtros mecânicos Filtros químicos Filtros combinadosTipo

Contra pós epartículas,distinguem-se pelacor branca, letra Pcom númeroassociado, 1, 2 ou 3cuja protecçãoaumentaproporcionalmenteao aumento do valordo número:

P1 – Normal parapartículas sólidas.P2 – Alto poder deretenção, partículassólidas e liquidas.P3 – Máximo poderde retenção,partículas sólidas eliquidas.

Retêm gases evapores químicos,classificados por letrae cor:A – Castanho -vapores orgânicos,dissolventes, pinturas.B – Cinzento - gases evapores orgânicos,cloro gases ácidos.E – Amarelo - anidrido

sulfuroso.K – Verde - Amoníaco.Poder de retençãoclassificado pornúmero:1 – Normal1 – Alto2 - Máximo

Protecção simultânea,contra gases epartículas, distinguem-se pela combinaçãode letras, númerose/ou cores.Exemplo: Filtro A2P3,poder de retenção altocontra vaporesorgânicos e poder deretenção máximo

contra partículassólidas e líquidas.

Regra geral, para a aplicação da maioria dosprodutos fitofarmacêuticos, salvo indicação contráriano rótulo, devem ser utilizados filtros contra vaporesorgânicos e pós, tipo A/P (castanho e branco) e paraácidos os B/P (cinzento e branco).

8.2 - Equipamento de protecção ocularUtilização de óculos de protecção total, ajustados

ao rosto por forma a não permitirem a entrada departículas mas permitam a circulação de ar.

Fotos: Manutan

Forma Máscaras, protecção de nariz e boca

Filtros e máscaras que protegem nariz, boca e olhos

Capacetes e máscaras com ventilação forçada - protecçãointegral da cabeça. Sistema de ventilação forçada quepermite a respiração sem esforço.

 

Quadro 7 - Características na etiqueta CE para as luvas8 3 E i t d t ã diti

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8.4 - Equipamento de protecção das mãosAs luvas utilizadas devem corresponder ao

tamanho da mão encontrar-se em bom estado deconservação e devem possuir a marca CE.

Luvas indicadas para protecção contra produtosquimicos:

- Luvas de Nitrilo- Luvas de Neoprene- Luvas de Viton

Quadro 7 - Características na etiqueta CE para as luvas

Normas ProtecçãoEN388 Resistência mecânicaEN374 Químicos e microorganismosEN407 Temperaturas altasEN374 Frio

EN407 Radiações iónicas e radioactivas

No manuseamento de produtos fitofarmacêuticosrecomenda-se a utilização de luvas tipo EN374 ouEN 384, que, para maior conforto podem sercalçadas por cima de luvas de algodão.

Foto: Manutan

Foto: Manutan

8.3 - Equipamento de protecção auditivaA protecção auditiva, normalmente garantida pela

utilização de tampões ou auriculares, deve ser usadae dimensionada de acordo com o ruído emitido peloequipamento utilizado.

 

8.5 - Equipamento de protecção do tronco, Quadro 8 – Características de impermeabilidade do

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8.5 Equipamento de protecção do tronco,membros e cabeça

A protecção do tronco, membros e cabeça deveser assegurada por fatos preferencialmenteintegrados (fato de macaco com capuz).

Estes fatos devem ser impermeáveis e específicospara aplicação de produtos fitofarmacêuticos, noentanto, a temperatura e humidade relativa elevadas,dificultam a sua utilização por períodos alargados, oque torna vulgar o recurso a fatos de macaco emalgodão, também eficazes para prevenir a penetração

da calda até determinados níveis de contaminação.A eficácia dos fatos de macaco em algodão na

prevenção da penetração da calda, varia com apercentagem de algodão na sua constituiçãoassociada ao número de lavagens.

A permeabilidade diminui com o aumento do

número de lavagens em fatos de macaco de 100%de algodão. Em fatos de macaco com 65% dealgodão e 35% de poliester a penetração aumentacom o aumento do número de lavagens.

pequipamento de protecção do tronco, membros e cabeça

Tipo Características1 Impermeável a gases2 Não impermeável a gases3 Impermeável a líquidos

4 Impermeável à pulverização5 Protecção contra partículas6 Protecção limitada contra salpicos

Por norma, para aaplicação de produtosfitofarmacêuticos, salvo

indicação contrária norótulo, são recomendadosfatos de protecção do tipo4 ou 6, devidamentetestados de acordo com aEN 463 ou EN 468.

Foto: Manutan

 

8 6 - Equipamento de protecção

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8.6 Equipamento de protecçãodos pés

Deve recorrer-se a botas deborracha, vedadas e impermeáveis(abaixo do joelho), preferencialmenteresistentes a produtos químicos,

forradas a algodão.

8.7 - Utilização do EPIO equipamento de protecção individual deve ser

bem seleccionado, dimensionado à estatura do

utilizador e ainda correctamente utilizado.

A protecção da cabeça deve ser realizada com ocapuz do fato de macaco para não possibilitar acontaminação pela região do pescoço. Esteprocedimento pode ser substituído pela aplicação decapacete e máscara de protecção integral da cabeça.

O fato de macaco a utilizar deve ser seleccionadode acordo com os parâmetros já definidos, deve terincorporado capuz, e um sistema de fecho e devesobrepor as luvas e as botas.

 

8.8 - Preparação das caldas Quadro 9 – Relação do modo de preparação da calda com o tipo

Segurança na aplicação de Produtos Fitofarmacêuticos

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p ç

Calda éo líquido pronto a ser utilizado (geralmenteem pulverização) e no qual são dispersos os produtosfitofarmacêuticos que se pretendem aplicar, devendoser aplicada imediatamente após a preparação. Setal não for possível, a calda em repouso deve seragitada até ficar homogénea antes da aplicação.

Quando se pretende utilizar mais do que umproduto na mesma calda, deve seguir se asrecomendações do rótulo e/ou dos fabricantes (tabelade compatibilidades) e não se deve misturar maisde 3 produtos na mesma calda.

A sua preparação, varia também com o tipo deformulação do produto, assim:

de formulação do produto

Fonte: SAPEC - AGRO

Tipo de formulação Modo de preparação da caldaGrânulos dispersíveisem águaConcentrado para

emulsãoEmulsão de óleo emáguaPó solúvelSoluçãoSolução aquosa

No recipiente onde se prepara acalda colocar metade da águanecessária. Juntar a quantidade

de produto a utilizar e completar ovolume de água agitando sempre.

Pó molhável No recipiente onde se prepara acalda colocar metade da águanecessária. Numa vasilha, juntar aquantidade de produto a utilizar

com um pouco de água e agitarcontinuamente até obter umapasta homogénea e sem grumos.Deitar esta pasta no recipiente ecompletar o volume de águaagitando sempre. Evitar deixar acalda em repouso.

Suspensãoconcentrada

Suspensão aquosa demicrocápsulasSuspensão oleosa

No recipiente onde se prepara acalda colocar metade da água

necessária. Agitar bem aembalagem até o produto ficarhomogéneo. Colocar a quantidadede produto a utilizar e completar ovolume de água, agitando sempre.

 

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A preparação da calda constitui o momento de

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maior risco para o utilizador, uma vez que o produtoé manipulado na sua forma mais concentrada, peloque, é importante seguir os procedimentos desegurança.

Senhor aplicador:

- Proteja-se eficazmente com vestuário eequipamento adequado (EPI);

- Evite pulverizar em dias com muito vento ou commuito calor. Caso haja algum vento será necessáriopulverizar por forma a que este arraste o produto emsentido contrário ao do aplicador. Nas épocas demuito calor aplique as caldas logo pela manhã, nashoras mais frescas;

- Escolha um local bem ventilado, de preferênciaao ar livre, afastado das habitações, dos cursos deágua, dos poços, e das crianças para proceder àpreparação da calda;

- Leia as instruções contidas no rótulo;

- Evite o contacto do produto com a pele e os olhos;- Para agitar utilize uma vara e nunca as mãos;- Não coma, não beba e não fume durante todo o

processo;- Não deite fora restos de produto ou restos de

calda. O produto que sobrar deve ser guardado na

 

sua embalagem original e a calda deve ser toda gasta

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na pulverização. Por isso, é muito importante calcularpreviamente o volume de calda que vai ser necessáriopara efectuar o tratamento;

- Nunca encha o depósito do pulverizador a partirde um curso de água, canal ou poço, sem a válvula

anti-retorno instalada e sem exercer vigilânciapermanente;

- Nunca deixe sem vigilância o equipamento cheioe pronto a utilizar;

- Não deixe os produtos ou as embalagens vaziasabandonadas ou espalhadas;

- As caldas devem ser preparadas à medida quevão sendo utilizadas. Os produtos fitofarmacêuticospodem sofrer alterações quando as caldas sãopreparadas com muita antecipação em relação aostratamentos e, por isso, não terem o efeito esperado;

- O material usado na preparação da calda deveser bem lavado. A água das lavagens dasembalagens deverá ser utilizada na própria calda;

- Após a aplicação o trabalhador deve lavar-se e

vestir-se com roupa limpa, principalmente antes decomer, beber ou fumar;- A aplicação de pesticidas em espaços confinados

como estufas e abrigos exige uma maior atenção,devido ao maior perigo de intoxicação.

 

Muitas vezes a imprecisão na preparação das Para tanto deve:

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caldas, nomeadamente no que se refere àsquantidades de produto a aplicar por unidade desuperfície a tratar, é responsável pela falta de eficáciado produto aplicado.

Neste sentido, e para se determinar a

concentração da calda (l ou Kg/hl de calda),necessitamos de conhecer o débito do pulverizador.

Quando este valor não é conhecido, é necessáriocalibrar o pulverizador:

Cálculo do débito do pulverizador

O débito do pulverizador depende:- Do tipo e do número de bicos utilizados;- da pressão a que o pulverizador vai trabalhar;- da velocidade de deslocação da máquina.

Assegurando o perfeito funcionamento da máquinahá que fazer um “ensaio em branco” (só com água).

1. encher o depósito do pulverizador com água;2. marcar no terreno uma área de por exemplo,

100 m2 (20 x 5 m ou 10 x 10 m);3. mantendo a pressão e velocidade de

deslocação constantes, pulverizaruniformemente os 100 m2 de terreno;

4. determinar a quantidade de água gasta(medindo o volume de água necessário paravoltar a encher o depósito);

5. calcular o débito, determinando o valor doproduto 100 x N, em que N é o número de litrosde água consumido.

O valor encontrado é o débito do pulverizadorem l/ha

Para ajudar na determinação da concentração edas doses de produtos a utilizar, tendo em conta o

débito do pulverizador e a dose de produtorecomendada, apresenta-se o quadro da páginaseguinte.

DébitoQuantidade de calda gasta por unidade desuperfície, normalmente expresso em Litros porhectare

 

0   0

0   8

1   3

1   6

2   1

2   5

2   9

3   3

3   7

4   2

4   6

5   0

5   4

5   8

6   3

6   5

7   5

8   3

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   D   É   B   I   T   O   D   O

   P   U   L   V   E   R   I   Z   A   D   O   R   (   l    d  e  c  a   l   d  a

   /   h  a   )

   2   0   0

   3   0   0

   4   0   0

   5   0   0

   6   0   0

   7   0   0

   8   0   0

   9   0   0

   1   0   0   0

   1   1   0   0

   1   2   

   1 ,   0

   0

   0 ,   5

   0

   0 ,   3

   3

   0 ,   2

   5

   0 ,   2

   0

   0 ,   1

   6

   0 ,   1

   4

   0 ,   1

   2

   0 ,   1

   1

   0 ,   1

   0

   0 ,   0

   9

   0 ,   0

   1 ,   5

   0

   0 ,   7

   5

   0 ,   5

   0

   0 ,   3

   7

   0 ,   3

   0

   0 ,   2

   5

   0 ,   2

   1

   0 ,   1

   9

   0 ,   1

   6

   0 ,   1

   5

   0 ,   1

   4

   0 ,   

   2 ,   0

   0

   1 ,   0

   0

   0 ,   6

   6

   0 ,   5

   0

   0 ,   4

   0

   0 ,   3

   3

   0 ,   2

   8

   0 ,   2

   5

   0 ,   2

   2

   0 ,   2

   0

   0 ,   1

   8

   0 ,   

   2 ,   5

   0

   1 ,   2

   5

   0 ,   8

   3

   0 ,   6

   2

   0 ,   5

   0

   0 ,   4

   1

   0 ,   3

   6

   0 ,   3

   1

   0 ,   2

   7

   0 ,   2

   5

   0 ,   2

   3

   0 ,   2

   3 ,   0

   0

   1 ,   5

   0

   1 ,   0

   0

   0 ,   7

   5

   0 ,   6

   0

   0 ,   5

   0

   0 ,   4

   3

   0 ,   3

   8

   0 ,   3

   3

   0 ,   3

   0

   0 ,   2

   7

   0 ,   2

   3 ,   5

   0

   1 ,   7

   5

   1 ,   1

   6

   0 ,   8

   7

   0 ,   7

   0

   0 ,   5

   8

   0 ,   5

   0

   0 ,   4

   4

   0 ,   3

   8

   0 ,   3

   5

   0 ,   3

   2

   0 ,   2

   4 ,   0

   0

   2 ,   0

   0

   1 ,   3

   3

   1 ,   0

   0

   0 ,   8

   0

   0 ,   6

   6

   0 ,   5

   7

   0 ,   5

   0

   0 ,   4

   4

   0 ,   4

   0

   0 ,   3

   6

   0 ,   3

   4 ,   5

   0

   2 ,   2

   5

   1 ,   5

   0

   1 ,   1

   2

   0 ,   9

   0

   0 ,   7

   5

   0 ,   6

   4

   0 ,   5

   6

   0 ,   5

   0

   0 ,   4

   5

   0 ,   4

   1

   0 ,   3

   5 ,   0

   0

   2 ,   5

   0

   1 ,   6

   6

   1 ,   2

   5

   1 ,   0

   0

   0 ,   8

   3

   0 ,   7

   1

   0 ,   6

   3

   0 ,   5

   5

   0 ,   5

   0

   0 ,   4

   5

   0 ,   4

   5 ,   5

   0

   2 ,   7

   5

   1 ,   8

   3

   1 ,   3

   7

   1 ,   1

   0

   0 ,   9

   2

   0 ,   7

   9

   0 ,   6

   9

   0 ,   6

   1

   0 ,   5

   5

   0 ,   5

   0

   0 ,   4

   6 ,   0

   0

   3 ,   0

   0

   2 ,   0

   0

   1 ,   5

   0

   1 ,   2

   0

   1 ,   0

   0

   0 ,   8

   6

   0 ,   7

   5

   0 ,   6

   6

   0 ,   6

   0

   0 ,   5

   5

   0 ,   5

   6 ,   5

   0

   3 ,   2

   5

   2 ,   1

   6

   1 ,   6

   2

   1 ,   3

   0

   1 ,   0

   8

   0 ,   9

   3

   0 ,   8

   1

   0 ,   7

   2

   0 ,   6

   5

   0 ,   5

   9

   0 ,   5

   7 ,   0

   0

   3 ,   5

   0

   2 ,   3

   3

   1 ,   7

   5

   1 ,   4

   0

   1 ,   1

   6

   1 ,   0

   0

   0 ,   8

   9

   0 ,   7

   7

   0 ,   7

   0

   0 ,   6

   4

   0 ,   5

   7 ,   5

   0

   3 ,   7

   5

   2 ,   5

   0

   1 ,   8

   7

   1 ,   5

   0

   1 ,   2

   5

   1 ,   0

   7

   0 ,   9

   4

   0 ,   8

   3

   0 ,   7

   5

   0 ,   6

   8

   0 ,   6

   8 ,   0

   0

   4 ,   0

   0

   2 ,   6

   6

   2 ,   0

   0

   1 ,   6

   0

   1 ,   3

   3

   1 ,   1

   4

   1 ,   0

   0

   0 ,   8

   8

   0 ,   8

   0

   0 ,   7

   3

   0 ,   6

   9 ,   0

   0

   4 ,   5

   0

   3 ,   0

   0

   2 ,   2

   5

   1 ,   8

   0

   1 ,   5

   0

   1 ,   2

   9

   1 ,   1

   2

   1 ,   0

   0

   0 ,   9

   0

   0 ,   8

   2

   0 ,   7

   D   O   S   E

   (   l   o  u   k  g   /   h  a   )

   1   0 ,   0

   0

   5 ,   0

   0

   3 ,   3

   3

   2 ,   5

   0

   2 ,   0

   0

   1 ,   6

   6

   1 ,   4

   3

   1 ,   2

   5

   1 ,   1

   1

   1 ,   0

   0

   0 ,   9

   1

   0 ,   8

   C   O   N   C   E   N   T   R   A   Ç

   Ã   O

   D   A   C   A   L   D   A   (   l   o  u   k  g   /   h   l    d  e  c  a   l   d  a   )

   T  a   b  e   l  a   4  :   C  o  n  c  e  n   t  r  a  ç   ã  o   d  a  c  a   l   d  a   f  a  c  e  o   d   é   b   i   t  o   d  o  p  u   l  v  e  r   i  z  a   d  o  r  e  a   d  o  s

  e  r  e  c  o  m  e  n   d  a   d  a

   F  o  n   t  e  :   S   I   P   C   A   M    Q  u   i  m  a  g  r  o

 

9 - Segurança na movimentação manual deC t ã

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42

cargas

A Movimentação Manual de Cargas pode serdefinida como qualquer operação de movimentaçãoou deslocamento voluntário de cargas, incluindo as

operações fundamentais de elevação, transporte edescarga.

A movimentação manual de cargas é uma dasformas de trabalho mais antigas e comuns,responsáveis por um elevado número de lesões eacidentes de trabalho, em consequência de

movimentos incorrectos ou esforços físicosexagerados, de grandes distâncias de elevação, doabaixamento e transporte, bem como de períodosinsuficientes de repouso, especialmente quando setratam de cargas volumosas.

Estas lesões, na sua grande maioria, afectam acoluna vertebral através de lesões nos discos

intervertebrais, causando dor por compressão, podeno entanto, desenvolverem-se também lesões aoutros níveis, musculares, escrotais, ligamentos,tendões, etc.

ConcentraçãoÉ a quantidade de produto fitofarmacêutico a utilizarem 100 l de água. Exprime-se em percentagem(%).

DoseQuantidade de produto comercial a aplicar porunidade de superfície. Em regra exprime-se emgramas, quilogramas, mililitros ou litros por hectare(10.000 m2).

Volume da calda

Quantidade de água mais produto agroquímico aaplicar por unidade de superfície a tratar (em regra,refere-se ao hectare). refere-se por norma a altovolume ou seja a débitos da ordem dos 800-1000l de calda por hectare.

 

9.1 - Medidas de prevenção na movimentaçãomanual de cargas

Segurança na movimentação manual de cargas

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Figura 4: Lesões na coluna vertebral

Fonte: O Portal da Construção

Relativamente à movimentação de cargas eposturas incorrectas, é indispensável a utilização de

equipamentos mecânicos, a redução do peso evolume das cargas a manusear manualmente,organizar a rotatividade das tarefas e investir naformação e informação dos trabalhadores eempresários agrícolas.

manual de cargas

De forma a minimizar os riscos e, consequentemente,as lesões, nas actividades de transporte manual decargas, existem várias medidas de prevenção que

se deverão tomar:- A redução das cargas (os valores-limite dacarga variam consoante idade, sexo, duraçãoda tarefa, frequência do movimento deelevação e transporte e capacidade física dotrabalhador);- A correcta selecção do pessoal quedesempenha as actividades;- A formação sobre técnicas correctas demovimentação de cargas;- A utilização de Equipamentos de ProtecçãoIndividual adequados (vestuário, luvas ecalçado);- A utilização de meiosmecânicos auxiliares (carros

de mão, rolos, patins,pinças, garras, montacargas, gruas, sem-fins);- A readequação do espaçode trabalho.

Foto: Manutan

 

9.1.1 - Regras de prevenção no levantamento decargas do solo:

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cargas do solo:- Posicionar-se o mais perto possível dacarga, em posição estável;- Afastar os pés com o objectivo de equilibrara distribuição do peso;

- Agarrar a carga firmemente, sempre quepossível com a mão completa;- Flectir os joelhos mantendo as costasdireitas, de forma a evitar um esforçoincorrecto da coluna, prevenindo oaparecimento de lesões e/ou doenças;- Elevar a carga sem puxões bruscos,

mediante a extensão das pernas;- Manter os braços e a carga o mais próximopossível do corpo.

9.1.2 - Regras de prevenção no transporte decargas:

- Transportar as cargas mantendo as costasdireitas;

- Transportar as cargas simetricamente;- Suportar a carga com o esqueleto corporal;- Manter a carga próxima do corpo;- Colocar os dedos afastados de locais ondepossam ficar entalados durante a descida dacarga;- Baixar a carga suavemente.

 

9.2 - Boas práticas na movimentação manual decargas

Segurança na movimentação manual de cargas

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cargas

Sr. Agricultor: 

1- Planeie o que pretende fazer e, se necessário, vá

buscar ajuda ou recorra a meios mecânicos;2 - Afaste os seus pés, de modo a equilibrar adistribuição do peso;3 - Flita os joelhos e agarre firmemente a carga comas duas mãos;4 - Levante a cabeça e mantenha as costas direitasenquanto levanta a carga;5 - Levante a carga até à sua cintura devagar,enquanto endireita as suas pernas, ao mesmo tempoque mantém os seus cotovelos junto ao seu tronco;6 - Evite torções do tronco;7 - Evite movimentos bruscos que provoquem picosde tensão;8 - Para colocar a carga no chão, dobre os joelhos emantenha sempre as costas direitas.

 

Referências bibliográficas:

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Silva, Albano, A Segurança e as Máquinas Agrícolas, Apresentação em Power Point

Silva, Albano, Higiene e Segurança no Trabalho , Apresentação em Power Point

Silva, Albano, O Tractor e as Máquinas Agrícolas , Apresentação em Power Point

Legislação:

Legislação Comunitária:

Directiva 89/686/CEE, de 21 de Dezembro, modificada pelas directivas: 93/68/CEE, 93/95/CEE, 96/58/CE

Legislação Nacional:

Decreto-Lei n.º 330/93, de 25 de Setembro

Decreto-Lei 128/93, de 22 de Abril

Portaria 1131/93, de 4 de Novembro

Decreto-Lei 139/95, de 14 de Junho

Portaria 109/96, de 10 de Abril

Portaria 695/97, de 19 de Agosto

Decreto-Lei 374/98, de 24 de Novembro

 

Referências bibliográficas electrónicas:Bibliografia

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Agroquisa, http://agroquisa.pt/page.aspx?idCat=259&idMastercat=1&idLayout=22&idLang=1, consultado em Maio de 2009.

Azevedo, José; Guedes, António Brandão, Textos sobre Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho, em Instituto para a Segurança,Higiene e Saúde no Trabalho, 2006, http://www.ishst.pt/downloads/Bolsa_Textos/ Riscos_trabalho_agricola_armazenar_bem_pesticidas.pdf, consultado em Maio de 2009.

Guedes, António Brandão, Textos sobre Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho, em Instituto para a Segurança, Higiene e Saúdeno Trabalho, http://www.ishst.pt/downloads/Bolsa_Textos/Bolsa_Artigos_SHST_15.pdf, consultado em Maio de 2009.

Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, Acidentes de Trabalho 2006, http://www.dgeep.mtss.gov.pt/estatistica/acidentes/ atrabalho2006.pdf, consultado em Maio de 2009.

Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, Boletim Estatístico de Abril de 2009 , 2009, http://www.dgeep.mtss.gov.pt/ estatistica/be/beabr2009.pdf, consultado em Maio de 2009.

O Portal da Construção, Guia Técnico, Segurança e Higiene no Trabalho , 2008, http://www.oportaldaconstrucao.com/guiastec/st-mov_manual_cargas_0508.pdf, consultado em Maio de 2009.*

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SAPEC AGRO, Preparação da Calda, http://www.sapecagro.pt/internet/webteca/artigo.asp?id=189&url_txt=&link=, consultado emMaio de 2009.

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Ficha Técnica

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Edição | CNA – Confederação Nacional da Agricultura

Título | Higiene e Segurança no Trabalho AgrícolaAutor | João FilipeCoordenação Técnica | Roberto MileuPaginação | Ilustração | Fotolitos | Impressão | Regi7Depósito Legal | 296260/09ISBN | 978-989-95157-6-5Tiragem | 300 exemplares

Data | Junho 2009

Produção apoiada pelo Programa AGRO - Medida 7 - Formação Profissional,Co-financiado pelo Estado Português e pela União Europeia, através do FSE

  

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49Foto: DRABL

 

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