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Infertilidade masculina (2) final

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Epidemiologia

No geral, tanto a mulher como o homem contribuem com 40% dos casos de infertilidade do casal;

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Definição

A infertilidade masculina é definida como a incapacidade de engravidar a parceira após 1 ano (12 ciclos menstruais) de relações sexuais frequentes, não protegidas, ou seja, sem uso de qualquer método contraceptivo. Não confundir com esterilidade, que é definida

como a incapacidade definitiva de engravidar a parceira.

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Fatores de Risco

Baixo número de espermatozóides;

Ausência de espermatozóides por uma falha na produção no testículo ou por um processo de obstrução;

Diminuição da mobilidade do espermatozóide, o que impede que este encontre e fertilize o óvulo, processo que ocorre na trompa;

Alterações na forma do espermatozóide, o que interfere na sua capacidade de penetrar nas camadas do óvulo;

Dificuldade no coito, por um distúrbio na ejaculação ou pela impotência;

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Factores de Risco (cont.)

Profissões em que o homem está exposto a altas temperaturas, como padeiros. Motoristas e Empregados de escritório também são profissões criticas.

Banhos quentes de imersão, saunas e solários também tem uma influencia acrescida na infertilidade.

Uso de roupas apertadas.

Hábitos alimentares e estilos de vida.

Alterações significativas no peso. (IMC >19 e <29)

Tipo e frequência das relações sexuais.

Idade do homem.

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Causas Idiopática

10% dos casos de infertilidade parecem apresentar todo o sistema genital sem problemas, mas mesmo assim são inférteis.

Em muitos casos, existem anomalias moleculares dos espermatozóides, para os quais não existem testes de detecção.

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Causas (cont.) Teratozoospermia

Diminuição do numero de espermatozóides morfologicamente normais.

Hiperspermia Aumento do volume de sémen.

Hipospermia Diminuição do volume de sémen.

Astenozoospermia Diminuição da mobilidade progressiva rápida dos espermatozóides

Necrozoospermia Imobilidade total por morte dos espermatozóides.

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Causas (cont.)

Tumores malignos Obrigam frequentemente à

remoção cirúrgica do órgão, á quimioterapia e á radioterapia.

Quer a QT como RT se for pélvica, são agentes esterlizantes dos testículos.

Orquidectomia: remoção cirúrgica do testículo.

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Causas (cont.)

Anomalias anatómicas Alterações da morfologia dos genitais

externos: Alteração da localização da localização do

meato urinário (hipospádias; epispádias;)

Alteração do tamanho e localização dos testículos (hipotrofia: diminuição moderada do volume; anorquidia: ausência congénita do testículo;)

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Causas (cont.) Lesões do Escroto:

HidroceloAcumulação congénita de liquido no escroto. Causa

diminuição da qualidade do semén.

Varicocelo

Síndrome anatómico de varizes escrotais, que consiste numa dilatação anormal das veias que drenam os testículos. Provoca a acumulação de substâncias nocivas para o órgão e o aumento da temperatura local, levando a uma diminuição na produção dos espermatozóides.

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Causas (cont.)

Quistos do epidídimo Podem ser congénitos ou secundários a infecções.

Podem causar azoospermia obstrutiva.

Torção testicular acidental.

Pode levar á remoção cirúrgica do testículo (orquidectomia)

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Causas (Cont.)

Azoospermia Consiste na ausência de espermatozóides no líquido seminal

ou espermatozóides em numero insuficiente;

E afecta 1% a 2% do total de homens inférteis.

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Causas (Cont.)

Pode ser dividida em 2 grupos:

Azoospermia obstrutiva

Azoospermia não obstrutiva

Processos obstrutivos, ausência dos canais deferentes, situações pós-cirúrgicas, entre outros.

Gerada pela falência da produção testicular de espermatozóides. As causas podem ser problemas dos testículos ou a diminuição da produção de hormonas que estimulam o funcionamento testicular.

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Causas (cont.)

Anejaculação Ausência de erecção/ejaculação;

Também são frequentes nos casos das lesões dos nervos pélvicos secundários á cirurgia oncológica abdominal ou ás doenças neurodegenerativas;

Pode ocorrer na diabetes, doenças cardiovasculares e acidentes cérebro-vasculares ;

Pode ser de causa psíquica;

Devido a determinadas medicações ou hábitos;

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Causas (cont.) Ejaculação retrógrada

O sémen durante a ejaculação pode refluir para a bexiga em vez de ser expelido para o exterior.

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Causas (cont.)

Anorquídia Ausência congénita do testículo;

Criptorquidia Situação congénita caracterizada pela descida

incompleta dos testículos para o escroto, ficando na região abdominal ou no canal inguinal.

Pode transformar-se numa neoplasia maligna se não ocorrer cirurgia.

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Diagnóstico

Alterações do espermograma São avaliados, através do

sémen ejaculado, o volume, o pH, a viscosidade, o tempo de liquefacção, a concentração, a mobilidade, a morfologia, a resistência dos espermatozóides, infecções e presença de anti-anticorpos.

Valores normais de um espermograma

Volume: 1.5 a 6 ml

Ph: 7-8

Concentração: > 20 milhões/ml Mobilidade: > 50%

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Alterações no espermograma

Causas genéticas Principal causa

Secundárias

Infecções genitais, sobreaquecimento,

medicamentos e sedentarismo;

Álcool, tabaco, drogas;

Tóxicos ambientais, profissionais, alimentares;

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Tratamento Eliminar os factores de risco o mais precoce possível;

O primeiro passo para um tratamento bem sucedido e a consequente gravidez da parceira, é o correto diagnóstico da situação. Muitas causas de infertilidade masculina podem ser

corrigidas; outras, apesar da impossibilidade, poderão ser contornadas com diversos métodos disponíveis de fertilização em laboratório.

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Bibliografia

Infertilidade Masculina, in http://www.apfertilidade.org/web/causas-de-infertilidade-masculina; Dezembro/2013

Infertilidade Masculina, in http://www.abcdasaude.com.br/; Dezembro/2013

Infertilidade Masculina, in http://www.portaldasaude.pt/portal; Dezembro/2013

PHIPS, Monahan; Enfermagem Médico-Cirúrgica: perspetivas de doença; Volume II, 8ª Edição, Lusodidacta; 2010.

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UC: SMOGDocente: Prof. Laurinda Braga de Oliveira

Trabalho elaborado por:• Cláudia Sofia nº 48308• Joana Nunes nº 49140

• Marlene Magalhães nº 48546• Sara Mota nº 48428

Escola Superior de Saúde Jean Piaget de Vila Nova de Gaia