Instalação do Moodle

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  • Instalao do MoodleVerso 1.0.0

  • Sumrio

    I Sobre essa Apostila 2

    II Informaes Bsicas 4

    III GNU Free Documentation License 9

    IV Instalao do Moodle 18

    1 O que o curso Instalao do Moodle 19

    2 Plano de ensino 202.1 Objetivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 202.2 Pblico Alvo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 202.3 Pr-requisitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 202.4 Descrio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 202.5 Metodologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 212.6 Cronograma . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 212.7 Programa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 212.8 Avaliao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 212.9 Bibliografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22

    3 Lio 1- Introduo 233.1 Introduo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23

    3.1.1 O que ? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 233.1.2 Vantagens . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23

    3.2 Instalao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 243.2.1 Requisitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 243.2.2 Requisitos Adicionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25

    3.3 Instalao dos pacotes principais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 253.4 Usando o comando apt-get . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 253.5 Criando usurio no MySQL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28

    4 Criando usurio no MySQL 304.1 Instalao do pacote Moodle . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 304.2 Organizao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 304.3 Estrutura do Diretrio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31

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    4.4 Script de instalao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 314.5 Verificao das configuraes do servidor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32

    5 Lio 3-Configurao - Parte II 345.1 Criao de um diretrio de dados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 345.2 Pgina de Administrao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35

    6 Lio 4-Configurao - Parte III 376.1 Configurao do cron . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37

    6.1.1 Em servidores de alojamento Web . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 386.1.2 Criao de uma nova disciplina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39

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  • Parte I

    Sobre essa Apostila

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    Contedo

    O contedo dessa apostila fruto da compilao de diversos materiais livres publicados na in-ternet, disponveis em diversos sites ou originalmente produzido no CDTC (http://www.cdtc.org.br.)

    O formato original deste material bem como sua atualizao est disponvel dentro da licenaGNU Free Documentation License, cujo teor integral encontra-se aqui reproduzido na seo demesmo nome, tendo inclusive uma verso traduzida (no oficial).

    A reviso e alterao vem sendo realizada pelo CDTC ([email protected]) desde outubrode 2006. Crticas e sugestes construtivas sero bem-vindas a qualquer hora.

    Autores

    A autoria deste de responsabilidade de Tiago Luiz Batista Maciel ([email protected]).

    O texto original faz parte do projeto Centro de Difuso de Tecnologia e Conhecimento quevm sendo realizado pelo ITI (Instituto Nacional de Tecnologia da Informao) em conjunto comoutros parceiros institucionais, e com as universidades federais brasileiras que tem produzido eutilizado Software Livre apoiando inclusive a comunidade Free Software junto a outras entidadesno pas.

    Informaes adicionais podem ser obtidas atravs do email [email protected], ou dahome page da entidade, atravs da URL http://www.cdtc.org.br.

    Garantias

    O material contido nesta apostila isento de garantias e o seu uso de inteira responsabi-lidade do usurio/leitor. Os autores, bem como o ITI e seus parceiros, no se responsabilizamdireta ou indiretamente por qualquer prejuzo oriundo da utilizao do material aqui contido.

    Licena

    Copyright 2006, Instituto Nacional de Tecnologia da Informao ([email protected]) .

    Permission is granted to copy, distribute and/or modify this document under the termsof the GNU Free Documentation License, Version 1.1 or any later version published bythe Free Software Foundation; with the Invariant Chapter being SOBRE ESSA APOS-TILA. A copy of the license is included in the section entitled GNU Free DocumentationLicense.

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  • Parte II

    Informaes Bsicas

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    Sobre o CDTC

    Objetivo Geral

    O Projeto CDTC visa a promoo e o desenvolvimento de aes que incentivem a dissemina-o de solues que utilizem padres abertos e no proprietrios de tecnologia, em proveito dodesenvolvimento social, cultural, poltico, tecnolgico e econmico da sociedade brasileira.

    Objetivo Especfico

    Auxiliar o Governo Federal na implantao do plano nacional de software no-proprietrio ede cdigo fonte aberto, identificando e mobilizando grupos de formadores de opinio dentre osservidores pblicos e agentes polticos da Unio Federal, estimulando e incentivando o mercadonacional a adotar novos modelos de negcio da tecnologia da informao e de novos negciosde comunicao com base em software no-proprietrio e de cdigo fonte aberto, oferecendotreinamento especfico para tcnicos, profissionais de suporte e funcionrios pblicos usurios,criando grupos de funcionrios pblicos que iro treinar outros funcionrios pblicos e atuar comoincentivadores e defensores dos produtos de software no proprietrios e cdigo fonte aberto, ofe-recendo contedo tcnico on-line para servios de suporte, ferramentas para desenvolvimento deprodutos de software no proprietrios e do seu cdigo fonte livre, articulando redes de terceiros(dentro e fora do governo) fornecedoras de educao, pesquisa, desenvolvimento e teste de pro-dutos de software livre.

    Guia do aluno

    Neste guia, voc ter reunidas uma srie de informaes importantes para que voc comeceseu curso. So elas:

    Licenas para cpia de material disponvel;

    Os 10 mandamentos do aluno de Educao a Distncia;

    Como participar dos foruns e da wikipdia;

    Primeiros passos.

    muito importante que voc entre em contato com TODAS estas informaes, seguindo oroteiro acima.

    Licena

    Copyright 2006, Instituto Nacional de Tecnologia da Informao ([email protected]).

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    dada permisso para copiar, distribuir e/ou modificar este documento sob os termosda Licena de Documentao Livre GNU, Verso 1.1 ou qualquer verso posteriorpblicada pela Free Software Foundation; com o Capitulo Invariante SOBRE ESSAAPOSTILA. Uma cpia da licena est inclusa na seo entitulada "Licena de Docu-mentao Livre GNU".

    Os 10 mandamentos do aluno de educao online

    1. Acesso Internet: ter endereo eletrnico, um provedor e um equipamento adequado pr-requisito para a participao nos cursos a distncia;

    2. Habilidade e disposio para operar programas: ter conhecimentos bsicos de Inform-tica necessrio para poder executar as tarefas;

    3. Vontade para aprender colaborativamente: interagir, ser participativo no ensino a distn-cia conta muitos pontos, pois ir colaborar para o processo ensino-aprendizagem pessoal,dos colegas e dos professores;

    4. Comportamentos compatveis com a etiqueta: mostrar-se interessado em conhecer seuscolegas de turma respeitando-os e se fazendo ser respeitado pelos mesmos;

    5. Organizao pessoal: planejar e organizar tudo fundamental para facilitar a sua revisoe a sua recuperao de materiais;

    6. Vontade para realizar as atividades no tempo correto: anotar todas as suas obrigaes erealiz-las em tempo real;

    7. Curiosidade e abertura para inovaes: aceitar novas idias e inovar sempre;

    8. Flexibilidade e adaptao: requisitos necessrio mudana tecnolgica, aprendizagense descobertas;

    9. Objetividade em sua comunicao: comunicar-se de forma clara, breve e transparente ponto - chave na comunicao pela Internet;

    10. Responsabilidade: ser responsvel por seu prprio aprendizado. O ambiente virtual nocontrola a sua dedicao, mas reflete os resultados do seu esforo e da sua colaborao.

    Como participar dos fruns e Wikipdia

    Voc tem um problema e precisa de ajuda?

    Podemos te ajudar de 2 formas:

    A primeira o uso dos fruns de notcias e de dvidas gerais que se distinguem pelo uso:

    . O frum de notcias tem por objetivo disponibilizar um meio de acesso rpido a informaesque sejam pertinentes ao curso (avisos, notcias). As mensagens postadas nele so enviadas a

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    todos participantes. Assim, se o monitor ou algum outro participante tiver uma informao queinteresse ao grupo, favor post-la aqui.Porm, se o que voc deseja resolver alguma dvida ou discutir algum tpico especfico docurso. recomendado que voc faa uso do Frum de dvidas gerais que lhe d recursos maisefetivos para esta prtica.

    . O frum de dvidas gerais tem por objetivo disponibilizar um meio fcil, rpido e interativopara solucionar suas dvidas e trocar experincias. As mensagens postadas nele so enviadasa todos participantes do curso. Assim, fica muito mais fcil obter respostas, j que todos podemajudar.Se voc receber uma mensagem com algum tpico que saiba responder, no se preocupe com aformalizao ou a gramtica. Responda! E no se esquea de que antes de abrir um novo tpico recomendvel ver se a sua pergunta j foi feita por outro participante.

    A segunda forma se d pelas Wikis:

    . Uma wiki uma pgina web que pode ser editada colaborativamente, ou seja, qualquer par-ticipante pode inserir, editar, apagar textos. As verses antigas vo sendo arquivadas e podemser recuperadas a qualquer momento que um dos participantes o desejar. Assim, ela oferece umtimo suporte a processos de aprendizagem colaborativa. A maior wiki na web o site "Wikip-dia", uma experincia grandiosa de construo de uma enciclopdia de forma colaborativa, porpessoas de todas as partes do mundo. Acesse-a em portugus pelos links:

    Pgina principal da Wiki - http://pt.wikipedia.org/wiki/

    Agradecemos antecipadamente a sua colaborao com a aprendizagem do grupo!

    Primeiros Passos

    Para uma melhor aprendizagem recomendvel que voc siga os seguintes passos:

    Ler o Plano de Ensino e entender a que seu curso se dispe a ensinar;

    Ler a Ambientao do Moodle para aprender a navegar neste ambiente e se utilizar dasferramentas bsicas do mesmo;

    Entrar nas lies seguindo a seqncia descrita no Plano de Ensino;

    Qualquer dvida, reporte ao Frum de Dvidas Gerais.

    Perfil do Tutor

    Segue-se uma descrio do tutor ideal, baseada no feedback de alunos e de tutores.

    O tutor ideal um modelo de excelncia: consistente, justo e profissional nos respectivosvalores e atitudes, incentiva mas honesto, imparcial, amvel, positivo, respeitador, aceita asidias dos estudantes, paciente, pessoal, tolerante, apreciativo, compreensivo e pronto a ajudar.

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    A classificao por um tutor desta natureza proporciona o melhor feedback possvel, crucial, e,para a maior parte dos alunos, constitui o ponto central do processo de aprendizagem. Este tutorou instrutor:

    fornece explicaes claras acerca do que ele espera e do estilo de classificao que irutilizar;

    gosta que lhe faam perguntas adicionais;

    identifica as nossas falhas, mas corrige-as amavelmente, diz um estudante, e explica por-que motivo a classificao foi ou no foi atribuda;

    tece comentrios completos e construtivos, mas de forma agradvel (em contraste com umreparo de um estudante: os comentrios deixam-nos com uma sensao de crtica, deameaa e de nervossismo)

    d uma ajuda complementar para encorajar um estudante em dificuldade;

    esclarece pontos que no foram entendidos, ou corretamente aprendidos anteriormente;

    ajuda o estudante a alcanar os seus objetivos;

    flexvel quando necessrio;

    mostra um interesse genuno em motivar os alunos (mesmo os principiantes e, por isso,talvez numa fase menos interessante para o tutor);

    escreve todas as correes de forma legvel e com um nvel de pormenorizao adequado;

    acima de tudo, devolve os trabalhos rapidamente;

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  • Parte III

    GNU Free Documentation License

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    (Traduzido pelo Joo S. O. Bueno atravs do CIPSGA em 2001)Esta uma traduo no oficial da Licena de Documentao Livre GNU em Portugus Brasi-

    leiro. Ela no publicada pela Free Software Foundation, e no se aplica legalmente a distribuiode textos que usem a GFDL - apenas o texto original em Ingls da GNU FDL faz isso. Entretanto,ns esperamos que esta traduo ajude falantes de portugus a entenderem melhor a GFDL.

    This is an unofficial translation of the GNU General Documentation License into Brazilian Por-tuguese. It was not published by the Free Software Foundation, and does not legally state thedistribution terms for software that uses the GFDLonly the original English text of the GFDL doesthat. However, we hope that this translation will help Portuguese speakers understand the GFDLbetter.

    Licena de Documentao Livre GNU Verso 1.1, Maro de 2000

    Copyright (C) 2000 Free Software Foundation, Inc.59 Temple Place, Suite 330, Boston, MA 02111-1307 USA

    permitido a qualquer um copiar e distribuir cpias exatas deste documento de licena, masno permitido alter-lo.

    INTRODUO

    O propsito desta Licena deixar um manual, livro-texto ou outro documento escrito "livre"nosentido de liberdade: assegurar a qualquer um a efetiva liberdade de copi-lo ou redistribui-lo,com ou sem modificaes, comercialmente ou no. Secundariamente, esta Licena mantmpara o autor e editor uma forma de ter crdito por seu trabalho, sem ser considerado responsvelpelas modificaes feitas por terceiros.

    Esta Licena um tipo de "copyleft"("direitos revertidos"), o que significa que derivaes dodocumento precisam ser livres no mesmo sentido. Ela complementa a GNU Licena Pblica Ge-ral (GNU GPL), que um copyleft para software livre.

    Ns fizemos esta Licena para que seja usada em manuais de software livre, por que softwarelivre precisa de documentao livre: um programa livre deve ser acompanhado de manuais queprovenham as mesmas liberdades que o software possui. Mas esta Licena no est restrita amanuais de software; ela pode ser usada para qualquer trabalho em texto, independentementedo assunto ou se ele publicado como um livro impresso. Ns recomendamos esta Licena prin-cipalmente para trabalhos cujo propsito seja de introduo ou referncia.

    APLICABILIDADE E DEFINIES

    Esta Licena se aplica a qualquer manual ou outro texto que contenha uma nota colocada pelodetentor dos direitos autorais dizendo que ele pode ser distribudo sob os termos desta Licena.O "Documento"abaixo se refere a qualquer manual ou texto. Qualquer pessoa do pblico um

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    licenciado e referida como "voc".

    Uma "Verso Modificada"do Documento se refere a qualquer trabalho contendo o documentoou uma parte dele, quer copiada exatamente, quer com modificaes e/ou traduzida em outralngua.

    Uma "Seo Secundria" um apndice ou uma seo inicial do Documento que trata ex-clusivamente da relao dos editores ou dos autores do Documento com o assunto geral doDocumento (ou assuntos relacionados) e no contm nada que poderia ser includo diretamentenesse assunto geral (Por exemplo, se o Documento em parte um livro texto de matemtica, aSeo Secundria pode no explicar nada de matemtica).

    Essa relao poderia ser uma questo de ligao histrica com o assunto, ou matrias relaci-onadas, ou de posies legais, comerciais, filosficas, ticas ou polticas relacionadas ao mesmo.

    As "Sees Invariantes"so certas Sees Secundrias cujos ttulos so designados, comosendo de Sees Invariantes, na nota que diz que o Documento publicado sob esta Licena.

    Os "Textos de Capa"so certos trechos curtos de texto que so listados, como Textos de CapaFrontal ou Textos da Quarta Capa, na nota que diz que o texto publicado sob esta Licena.

    Uma cpia "Transparente"do Documento significa uma cpia que pode ser lida automatica-mente, representada num formato cuja especificao esteja disponvel ao pblico geral, cujoscontedos possam ser vistos e editados diretamente e sem mecanismos especiais com editoresde texto genricos ou (para imagens compostas de pixels) programas de pintura genricos ou(para desenhos) por algum editor de desenhos grandemente difundido, e que seja passvel deservir como entrada a formatadores de texto ou para traduo automtica para uma variedadede formatos que sirvam de entrada para formatadores de texto. Uma cpia feita em um formatode arquivo outrossim Transparente cuja constituio tenha sido projetada para atrapalhar ou de-sencorajar modificaes subsequentes pelos leitores no Transparente. Uma cpia que no "Transparente" chamada de "Opaca".

    Exemplos de formatos que podem ser usados para cpias Transparentes incluem ASCII sim-ples sem marcaes, formato de entrada do Texinfo, formato de entrada do LaTex, SGML ou XMLusando uma DTD disponibilizada publicamente, e HTML simples, compatvel com os padres, eprojetado para ser modificado por pessoas. Formatos opacos incluem PostScript, PDF, formatosproprietrios que podem ser lidos e editados apenas com processadores de texto proprietrios,SGML ou XML para os quais a DTD e/ou ferramentas de processamento e edio no estejamdisponveis para o pblico, e HTML gerado automaticamente por alguns editores de texto comfinalidade apenas de sada.

    A "Pgina do Ttulo"significa, para um livro impresso, a pgina do ttulo propriamente dita,mais quaisquer pginas subsequentes quantas forem necessrias para conter, de forma legvel,o material que esta Licena requer que aparea na pgina do ttulo. Para trabalhos que notenham uma pgina do ttulo, "Pgina do Ttulo"significa o texto prximo da apario mais proe-minente do ttulo do trabalho, precedendo o incio do corpo do texto.

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    FAZENDO CPIAS EXATAS

    Voc pode copiar e distribuir o Documento em qualquer meio, de forma comercial ou nocomercial, desde que esta Licena, as notas de copyright, e a nota de licena dizendo que estaLicena se aplica ao documento estejam reproduzidas em todas as cpias, e que voc no acres-cente nenhuma outra condio, quaisquer que sejam, s desta Licena.

    Voc no pode usar medidas tcnicas para obstruir ou controlar a leitura ou confeco decpias subsequentes das cpias que voc fizer ou distribuir. Entretanto, voc pode aceitar com-pensao em troca de cpias. Se voc distribuir uma quantidade grande o suficiente de cpias,voc tambm precisa respeitar as condies da seo 3.

    Voc tambm pode emprestar cpias, sob as mesmas condies colocadas acima, e tambmpode exibir cpias publicamente.

    FAZENDO CPIAS EM QUANTIDADE

    Se voc publicar cpias do Documento em nmero maior que 100, e a nota de licena doDocumento obrigar Textos de Capa, voc precisar incluir as cpias em capas que tragam, clarae legivelmente, todos esses Textos de Capa: Textos de Capa da Frente na capa da frente, eTextos da Quarta Capa na capa de trs. Ambas as capas tambm precisam identificar clara elegivelmente voc como o editor dessas cpias. A capa da frente precisa apresentar o ttulo com-pleto com todas as palavras do ttulo igualmente proeminentes e visveis. Voc pode adicionaroutros materiais s capas. Fazer cpias com modificaes limitadas s capas, tanto quanto estaspreservem o ttulo do documento e satisfaam a essas condies, pode ser tratado como cpiaexata em outros aspectos.

    Se os textos requeridos em qualquer das capas for muito volumoso para caber de formalegvel, voc deve colocar os primeiros (tantos quantos couberem de forma razovel) na capaverdadeira, e continuar os outros nas pginas adjacentes.

    Se voc publicar ou distribuir cpias Opacas do Documento em nmero maior que 100, vocprecisa ou incluir uma cpia Transparente que possa ser lida automaticamente com cada cpiaOpaca, ou informar, em ou com, cada cpia Opaca a localizao de uma cpia Transparentecompleta do Documento acessvel publicamente em uma rede de computadores, qual o pblicousurio de redes tenha acesso a download gratuito e annimo utilizando padres pblicos deprotocolos de rede. Se voc utilizar o segundo mtodo, voc precisar tomar cuidados razoavel-mente prudentes, quando iniciar a distribuio de cpias Opacas em quantidade, para assegurarque esta cpia Transparente vai permanecer acessvel desta forma na localizao especificadapor pelo menos um ano depois da ltima vez em que voc distribuir uma cpia Opaca (direta-mente ou atravs de seus agentes ou distribuidores) daquela edio para o pblico.

    pedido, mas no obrigatrio, que voc contate os autores do Documento bem antes deredistribuir qualquer grande nmero de cpias, para lhes dar uma oportunidade de prover voccom uma verso atualizada do Documento.

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    MODIFICAES

    Voc pode copiar e distribuir uma Verso Modificada do Documento sob as condies das se-es 2 e 3 acima, desde que voc publique a Verso Modificada estritamente sob esta Licena,com a Verso Modificada tomando o papel do Documento, de forma a licenciar a distribuioe modificao da Verso Modificada para quem quer que possua uma cpia da mesma. Almdisso, voc precisa fazer o seguinte na verso modificada:

    A. Usar na Pgina de Ttulo (e nas capas, se houver alguma) um ttulo distinto daquele do Do-cumento, e daqueles de verses anteriores (que deveriam, se houvesse algum, estarem listadosna seo "Histrico do Documento"). Voc pode usar o mesmo ttulo de uma verso anterior seo editor original daquela verso lhe der permisso;

    B. Listar na Pgina de Ttulo, como autores, uma ou mais das pessoas ou entidades respons-veis pela autoria das modificaes na Verso Modificada, conjuntamente com pelo menos cincodos autores principais do Documento (todos os seus autores principais, se ele tiver menos quecinco);

    C. Colocar na Pgina de Ttulo o nome do editor da Verso Modificada, como o editor;

    D. Preservar todas as notas de copyright do Documento;

    E. Adicionar uma nota de copyright apropriada para suas prprias modificaes adjacente soutras notas de copyright;

    F. Incluir, imediatamente depois das notas de copyright, uma nota de licena dando ao pblicoo direito de usar a Verso Modificada sob os termos desta Licena, na forma mostrada no tpicoabaixo;

    G. Preservar nessa nota de licena as listas completas das Sees Invariantes e os Textos deCapa requeridos dados na nota de licena do Documento;

    H. Incluir uma cpia inalterada desta Licena;

    I. Preservar a seo entitulada "Histrico", e seu ttulo, e adicionar mesma um item dizendopelo menos o ttulo, ano, novos autores e editor da Verso Modificada como dados na Pgina deTtulo. Se no houver uma sesso denominada "Histrico"no Documento, criar uma dizendo ottulo, ano, autores, e editor do Documento como dados em sua Pgina de Ttulo, ento adicionarum item descrevendo a Verso Modificada, tal como descrito na sentena anterior;

    J. Preservar o endereo de rede, se algum, dado no Documento para acesso pblico a umacpia Transparente do Documento, e da mesma forma, as localizaes de rede dadas no Docu-mento para as verses anteriores em que ele foi baseado. Elas podem ser colocadas na seo"Histrico". Voc pode omitir uma localizao na rede para um trabalho que tenha sido publicadopelo menos quatro anos antes do Documento, ou se o editor original da verso a que ela se refirader sua permisso;

    K. Em qualquer seo entitulada "Agradecimentos"ou "Dedicatrias", preservar o ttulo da

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    seo e preservar a seo em toda substncia e fim de cada um dos agradecimentos de contri-buidores e/ou dedicatrias dados;

    L. Preservar todas as Sees Invariantes do Documento, inalteradas em seus textos ou emseus ttulos. Nmeros de seo ou equivalentes no so considerados parte dos ttulos da seo;

    M. Apagar qualquer seo entitulada "Endossos". Tal sesso no pode ser includa na VersoModificada;

    N. No reentitular qualquer seo existente com o ttulo "Endossos"ou com qualquer outrottulo dado a uma Seo Invariante.

    Se a Verso Modificada incluir novas sees iniciais ou apndices que se qualifiquem comoSees Secundrias e no contenham nenhum material copiado do Documento, voc pode optarpor designar alguma ou todas aquelas sees como invariantes. Para fazer isso, adicione seusttulos lista de Sees Invariantes na nota de licena da Verso Modificada. Esses ttulos preci-sam ser diferentes de qualquer outro ttulo de seo.

    Voc pode adicionar uma seo entitulada "Endossos", desde que ela no contenha qual-quer coisa alm de endossos da sua Verso Modificada por vrias pessoas ou entidades - porexemplo, declaraes de revisores ou de que o texto foi aprovado por uma organizao como adefinio oficial de um padro.

    Voc pode adicionar uma passagem de at cinco palavras como um Texto de Capa da Frente, e uma passagem de at 25 palavras como um Texto de Quarta Capa, ao final da lista de Textosde Capa na Verso Modificada. Somente uma passagem de Texto da Capa da Frente e uma deTexto da Quarta Capa podem ser adicionados por (ou por acordos feitos por) qualquer entidade.Se o Documento j incluir um texto de capa para a mesma capa, adicionado previamente porvoc ou por acordo feito com alguma entidade para a qual voc esteja agindo, voc no podeadicionar um outro; mas voc pode trocar o antigo, com permisso explcita do editor anterior queadicionou a passagem antiga.

    O(s) autor(es) e editor(es) do Documento no do permisso por esta Licena para que seusnomes sejam usados para publicidade ou para assegurar ou implicar endossamento de qualquerVerso Modificada.

    COMBINANDO DOCUMENTOS

    Voc pode combinar o Documento com outros documentos publicados sob esta Licena, sobos termos definidos na seo 4 acima para verses modificadas, desde que voc inclua na com-binao todas as Sees Invariantes de todos os documentos originais, sem modificaes, e listetodas elas como Sees Invariantes de seu trabalho combinado em sua nota de licena.

    O trabalho combinado precisa conter apenas uma cpia desta Licena, e Sees InvariantesIdnticas com multiplas ocorrncias podem ser substitudas por apenas uma cpia. Se houvermltiplas Sees Invariantes com o mesmo nome mas com contedos distintos, faa o ttulo de

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    cada seo nico adicionando ao final do mesmo, em parnteses, o nome do autor ou editororigianl daquela seo, se for conhecido, ou um nmero que seja nico. Faa o mesmo ajustenos ttulos de seo na lista de Sees Invariantes nota de licena do trabalho combinado.

    Na combinao, voc precisa combinar quaisquer sees entituladas "Histrico"dos diver-sos documentos originais, formando uma seo entitulada "Histrico"; da mesma forma combinequaisquer sees entituladas "Agradecimentos", ou "Dedicatrias". Voc precisa apagar todas assees entituladas como "Endosso".

    COLETNEAS DE DOCUMENTOS

    Voc pode fazer uma coletnea consitindo do Documento e outros documentos publicadossob esta Licena, e substituir as cpias individuais desta Licena nos vrios documentos comuma nica cpia incluida na coletnea, desde que voc siga as regras desta Licena para cpiaexata de cada um dos Documentos em todos os outros aspectos.

    Voc pode extrair um nico documento de tal coletnea, e distribu-lo individualmente sobesta Licena, desde que voc insira uma cpia desta Licena no documento extrado, e siga estaLicena em todos os outros aspectos relacionados cpia exata daquele documento.

    AGREGAO COM TRABALHOS INDEPENDENTES

    Uma compilao do Documento ou derivados dele com outros trabalhos ou documentos se-parados e independentes, em um volume ou mdia de distribuio, no conta como uma Ver-so Modificada do Documento, desde que nenhum copyright de compilao seja reclamado pelacompilao. Tal compilao chamada um "agregado", e esta Licena no se aplica aos outrostrabalhos auto-contidos compilados junto com o Documento, s por conta de terem sido assimcompilados, e eles no so trabalhos derivados do Documento.

    Se o requerido para o Texto de Capa na seo 3 for aplicvel a essas cpias do Documento,ento, se o Documento constituir menos de um quarto de todo o agregado, os Textos de Capado Documento podem ser colocados em capas adjacentes ao Documento dentro do agregado.Seno eles precisaro aparecer nas capas de todo o agregado.

    TRADUO

    Traduo considerada como um tipo de modificao, ento voc pode distribuir traduesdo Documento sob os termos da seo 4. A substituio de Sees Invariantes por traduesrequer uma permisso especial dos detentores do copyright das mesmas, mas voc pode incluirtradues de algumas ou de todas as Sees Invariantes em adio s verses orignais dessasSees Invariantes. Voc pode incluir uma traduo desta Licena desde que voc tambm in-clua a verso original em Ingls desta Licena. No caso de discordncia entre a traduo e a

    16

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    verso original em Ingls desta Licena, a verso original em Ingls prevalecer.

    TRMINO

    Voc no pode copiar, modificar, sublicenciar, ou distribuir o Documento exceto como expres-samente especificado sob esta Licena. Qualquer outra tentativa de copiar, modificar, sublicen-ciar, ou distribuir o Documento nula, e resultar automaticamente no trmino de seus direitossob esta Licena. Entretanto, terceiros que tenham recebido cpias, ou direitos de voc sob estaLicena no tero suas licenas terminadas, tanto quanto esses terceiros permaneam em totalacordo com esta Licena.

    REVISES FUTURAS DESTA LICENA

    A Free Software Foundation pode publicar novas verses revisadas da Licena de Documen-tao Livre GNU de tempos em tempos. Tais novas verses sero similares em espirito versopresente, mas podem diferir em detalhes ao abordarem novos porblemas e preocupaes. Vejahttp://www.gnu.org/copyleft/.

    A cada verso da Licena dado um nmero de verso distinto. Se o Documento especificarque uma verso particular desta Licena "ou qualquer verso posterior"se aplica ao mesmo, voctem a opo de seguir os termos e condies daquela verso especfica, ou de qualquer versoposterior que tenha sido publicada (no como rascunho) pela Free Software Foundation. Se oDocumento no especificar um nmero de Verso desta Licena, voc pode escolher qualquerverso j publicada (no como rascunho) pela Free Software Foundation.

    ADENDO: Como usar esta Licena para seus documentos

    Para usar esta Licena num documento que voc escreveu, inclua uma cpia desta Licenano documento e ponha as seguintes notas de copyright e licenas logo aps a pgina de ttulo:

    Copyright (c) ANO SEU NOME. dada permisso para copiar, distribuir e/ou modificar este documento sob os termos da Licenade Documentao Livre GNU, Verso 1.1 ou qualquer verso posterior publicada pela Free Soft-ware Foundation; com as Sees Invariantes sendo LISTE SEUS TTULOS, com os Textos daCapa da Frente sendo LISTE, e com os Textos da Quarta-Capa sendo LISTE. Uma cpia da li-cena est inclusa na seo entitulada "Licena de Documentao Livre GNU".

    Se voc no tiver nenhuma Seo Invariante, escreva "sem Sees Invariantes"ao invs dedizer quais so invariantes. Se voc no tiver Textos de Capa da Frente, escreva "sem Textos deCapa da Frente"ao invs de "com os Textos de Capa da Frente sendo LISTE"; o mesmo para osTextos da Quarta Capa.

    Se o seu documento contiver exemplos no triviais de cdigo de programas, ns recomenda-mos a publicao desses exemplos em paralelo sob a sua escolha de licena de software livre,

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    tal como a GNU General Public License, para permitir o seu uso em software livre.

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  • Parte IV

    Instalao do Moodle

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  • Captulo 1

    O que o curso Instalao do Moodle

    O Moodle um pacote criado com o objetivo de desenvolver o ensino a distncia na comuni-dade. Com uma infinidade de ferramentas ele auxilia professores e alunos a tornarem esse tipode aprendizado o mais semelhante possvel dos mtodos tradicionais de ensino.

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  • Captulo 2

    Plano de ensino

    2.1 Objetivo

    Capacitar o usurio para instalar o Moodle e as ferramentas necessrias para que ele funcionecorretamente.

    2.2 Pblico Alvo

    Usurios finais ou novatos que desejam migrar os seus sistemas proprietrios para softwarelivre, em especial aos interessados no ensino a distncia.

    2.3 Pr-requisitos

    Os usurios devero ser, necessariamente, funcionrios pblicos e ter conhecimentos bsicospara operar um computador. desejvel que o aluno tenha algum conhecimento em servidoresweb e banco de dados.

    2.4 Descrio

    O curso ser realizado na modalidade Educao a Distncia e utilizar a Plataforma Moodlecomo ferramenta de aprendizagem. O curso tem durao de uma semana e possui um conjuntode atividades (lies, fruns, glossrios, questionrios e outros) que devero ser executadas deacordo com as instrues fornecidas. O material didtico est disponvel on-line de acordo comas datas pr-estabelecidas em cada tpico.

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    2.5 Metodologia

    O curso est dividido da seguinte maneira:

    2.6 Cronograma

    Lio 1 - Introduo e instalao das ferramentas necessrias

    Lio 2 - Configurao I

    Lio 3 - Configurao II

    Lio 4 - Configurao III

    As lies contm o contedo principal. Elas podero ser acessadas quantas vezes forem neces-srias, desde que esteja dentro da semana programada. Ao final de uma lio, voc receberuma nota de acordo com o seu desempenho. Responda com ateno s perguntas de cada lio,pois elas sero consideradas na sua nota final. Caso sua nota numa determinada lio for menordo que 6.0, sugerimos que voc faa novamente esta lio.

    Ao final do curso ser disponibilizada a avaliao referente ao curso. Tanto as notas das liesquanto a da avaliao sero consideradas para a nota final. Todos os mdulos ficaro visveispara que possam ser consultados durante a avaliao final.

    Aconselhamos a leitura da "Ambientao do Moodle"para que voc conhea a plataforma deEnsino a Distncia, evitando dificuldades advindas do "desconhecimento"sobre a mesma.

    Os instrutores estaro a sua disposio ao longo de todo curso. Qualquer dvida dever serenviada ao frum. Diariamente os monitores daro respostas e esclarecimentos.

    2.7 Programa

    O curso Instalao do Moodle oferecer o seguinte contedo:

    Instalao e configurao do pacote,

    Instalao e configurao das ferramentas necessrias para que o Moodle funcione corre-tamente.

    2.8 Avaliao

    Toda a avaliao ser feita on-line.

    Aspectos a serem considerados na avaliao:

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    iniciativa e autonomia no processo de aprendizagem e de produo de conhecimento;

    capacidade de pesquisa e abordagem criativa na soluo dos problemas apresentados.

    Instrumentos de avaliao:

    participao ativa nas atividades programadas;

    avaliao ao final do curso;

    o participante far vrias avaliaes referente ao contedo do curso. Para a aprovao eobteno do certificado o participante dever obter nota final maior ou igual a 6.0 de acordocom a frmula abaixo:

    Nota Final = ((ML x 7) + (AF x 3)) / 10 = Mdia aritmtica das lies

    AF = Avaliaes

    2.9 Bibliografia

    Instalao e configurao das ferramentas necessrias para que o Moodle funcione corre-tamente.

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  • Captulo 3

    Lio 1- Introduo

    Nesta lio, alm de mostrar o que o pacote Moodle, iremos instalar algumas ferramentasnecessrias para que ele funcione corretamente.

    3.1 Introduo

    Esse guia explica como instalar o Moodle pela primeira vez. Para alguns usurios, nos passosseguintes, o contedo se torna bem detalhado, com o objetivo de cobrir a maioria das possveisconfiguraes de servidores. A instalao dessa ferramenta no tem nenhum mistrio. Com oentendimento do material aqui mostrado vo ser necessrios apenas alguns minutos para queela seja concluda. Aproveite!

    3.1.1 O que ?

    Inicialmente Moodle significava "Modular Object-Oriented Dynamic Learning Environment".Esse um pacote com vrios programas interligados com o objetivo de tornar possvel o ensinovia web. O melhor que ele livre e Open Source, distribudo sob a licena de Software LivreGNU Public License.

    3.1.2 Vantagens

    Ele roda em qualquer sistema que suporte PHP, como Linux, Windows, Mac OS X entreoutros;

    A atualizao de uma verso para uma mais nova feita de forma bem simples, uma vezque sua organizao permite que muitas das mudanas sejam feitas automaticamente;

    Suporte a vrios tipos de bancos de dados, incluindo os mais populares do mercado;

    Preocupao especial com a integridade dos dados;

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    Promove o desenvolvimento social, tendo como conseqncia a colaborao da comuni-dade e a reflexo;

    Pode ser usado tanto para o ensino totalmente virtual como para o suporte a turmas pre-senciais;

    Interface compatvel com qualquer browser;

    Apresentao clara e objetiva, facilitando tanto o uso dos desenvolvedores quanto do usu-rio final.

    3.2 Instalao

    Vamos voltar ao principal objetivo do nosso curso, a instalao do Moodle. Veremos queapesar dessa tarefa ser bem simples devemos tomar alguns cuidados para que tudo funcionecorretamente. A seguir, sero mostrados alguns requisitos necessrios para que o Moodle possaser utilizado sem problemas.

    3.2.1 Requisitos

    O Moodle desenvolvido no Linux principalmente usando Apache, MySQL e PHP, mas tam-bm regularmente testado com PostgreSQL e nos sistemas Windows XP, MacOS X e Netware6. Os requisitos necessrios para a ferrameta so os seguintes:

    servidor web instalado e configurado - O comum seria o Apache, mas o Moodle trabalhacorretamente com qualquer servidor web que suporte PHP, como ISS na plataforma Win-dows por exemplo. O PHP impe alguns requisitos necessrios para que tudo funcionecorretamente. Assim, sendo uma boa medida seria usar a verso mais nova possvel doservidor escolhido;

    linguagem PHP (verso 4.1.0 ou posterior) - A verso PHP 5 (5.1.0 ou posterior) suportadapelo Moodle 1.4. A partir do Moodle 1.6 a verso mnima do PHP exigida ser a 4.3.0;

    servidor de banco de dados - O MySQL ou o PostgreSQL so totalmente suportados e atmesmo recomendados para serem usados com o Moodle. Para o Moodle 1.5 o mnimo oMySQL 3.23, enquanto que para o 1.6 o exigido o MySQL 4.1.16. J para o PostgreSQLo mnimo a verso 7.5, apesar de ser mais comum o uso da 8.0 e 8.1.

    A maioria dos servidores suportam todas essas ferramentas . Caso voc esteja associadocom algum que no as suporte entre em contato com os responsveis para saber o motivo. Almdisso, uma boa dica mudar de empresa. Caso deseje instalar o Moodle no seu computadorpessoal ser necessria a instalao dos pacotes aqui citados (Apache, MySQL e PHP), o quepode ser feito facilmente com o auxlio de guias disponveis na internet.

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    3.2.2 Requisitos Adicionais

    Extenses PHP

    GD library e FreeType 2 library - Bibliotecas Linux/Unix que permitem a visualizao degrficos dinmicos que as pginas logs produzem;

    Mbstring - exigido para manipulao;

    A extenso mysql necessria no caso de voc estar usando esse servidor de bancode dados. Observe que nas distribuies Linux (em especial Red Hat) essa instalao opcional;

    A extenso pgsql necessria se voc estiver usando o PostgreSQL;

    A extenso zlib necessria para funes de compactao e descompactao (zip/unzip);

    Outras extenses PHP podem ser necessrias para que seja possvel o suporte a algumasfuncionalidades opcionais do Moodle, especialmente autenticaes externas.

    3.3 Instalao dos pacotes principais

    Como vimos na etapa anterior necessrio ter um servidor e um banco de dados devida-mente configurados para que o nosso Moodle funcione corretamente, isso tudo sem esquecerdo PHP. A seguir, vamos mostrar como realizar essas tarefas tomando como base a distribuioDebian.

    3.4 Usando o comando apt-get

    Estando como root digite os comandos mostrados a seguir:

    apt-get install apache

    apt-get install libapache-mod-php4

    apt-get install mysql-server

    apt-get install php4-mysql

    apt-get install php4-gd

    Aps esses comandos, digite os comandos responsveis pela a instalao do moodle mos-trados a seguir:

    apt-get install moodle

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    Lembre-se de que o diretrio raiz do servidor web /var/www.

    Quando aparecer a tela mostrada a seguir escolha "apache"como o seu servidor web.

    Como o seu banco de dados escolha "mysql-server".

    Caso o seu banco de dados esteja na mesma mquina onde o Moodle est sendo instalado,deixe "localhost"como o servidor do banco de dados.

    Se voc no mudou o administrador do banco de dados, escreva "root"na tela abaixo:

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    Se voc no mudou a senha do administrador, deixe o campo da tela abaixo vazio:

    Confirme a senha.

    Escolha um nome para o dono do banco de dados que o Moodle vai utilizar.

    Escolha uma senha para o dono do banco de dados do Moodle.

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    Confirme a senha.

    Visite o seu site do moodle em http://localhost/moodle .

    3.5 Criando usurio no MySQL

    Ser necessrio criar um banco de dados (por exemplo "moodle") vazio no seu sistema debanco de dados, junto com um usurio especial (por exemplo "moodleuser") que tenha acesso aesse banco (e a nenhum outro). Voc pode usar o usurio "root"se quiser, mas isso no acon-selhvel para um sistema ativo: se os "hackers"conseguirem descobrir a contrasenha de acessoao banco de dados, todo o seu servidor de banco de dados ficar em risco, em vez de colocarem risco apenas um deles.

    Se voc estiver utilizando um servidor hospedeiro de pginas Web provavelmente estar dis-ponvel um painel de controle com uma interface Web que lhe permitir criar o seu banco dedados.

    O sistema Cpanel o mais popular desses sistemas. Para criar um banco de dados no Cpa-nel basta fazer o seguinte:

    1. clique sobre o cone "MySQL Database";

    2. escreva "moodle"no campo de banco de dados e clique em "Add Database";

    3. escreva um nome de usurio e contrasenha em seus respectivos campos, e clique em "AddUser". (No use os mesmos dados j usados em algum outro servio);

    4. agora use o boto "Add User to Database"para dar a esse usurio permisses de acessoao novo banco de dados;

    5. observe que ao nome do usurio e ao nome do banco de dados podem ter sido acrescen-tados um prefixo com o nome da sua conta no Cpanel. Quando precisar dessa informaono instalador do Moodle vai ser necessrio usar os nomes completos, incluindo os prefixos.

    Esse procedimento pode ser feito na linha de comando, como no exemplo a seguir onde aferramenta considerada foi o MySQL:

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    # mysql -u root -p> CREATE DATABASE moodle;> GRANT SELECT,INSERT,UPDATE,DELETE,CREATE,DROP,INDEX,ALTER ON mo-odle.*TO moodleuser@localhost IDENTIFIED BY a_sua_senha;> quit# mysqladmin -p reload

    E um exemplo para PostgreSQL:

    # su - postgres> psql -c "create user moodleuser createdb;"template1> psql -c "create database moodle;-U moodleuser template1> psql -c "alter user moodleuser nocreatedb;"template1> psql -c "alter user moodleuser with encrypted password yourpassword;"template1> su - root# /etc/init.d/postgresql reload

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  • Captulo 4

    Criando usurio no MySQL

    Aqui, vamos apresentar como essa ferramenta se organiza, alm de verificar as configuraesdas ferramentas instaladas no passo anterior.

    4.1 Instalao do pacote Moodle

    Depois de realizar as lies anteriores e ter certeza de que nosso servidor e o nosso bancode dados est funcionando corretamente finalmente vamos instalar o pacote Moodle. Acesse osite http://download.moodle.org e faa o download da verso que for mais conveniente para osseus objetivos.

    Para descompactar um arquivo .zip, use o comando unzip nome_do_arquivo. Para arquivo.tgz, use tar -zxfv nome_do_arquivo. Voc poder tambm usar qualquer interface grfica comofile-roller ou ark. Aps descompactar o arquivo, voc ter um diretrio chamado moodle.

    Agora, suponha que voc queira instalar o moodle em /var/www/moodle (isto significa que omoodle estar acessvel em http://localhost/moodle). Ento faa mv moodle /var/www/ (prova-velmente voc precisar estar como root para fazer isto).

    Outro passo fundamental iniciar o servidor e o banco de dados. Para isso basta seguir oprocedimento abaixo:

    1. faa o login como root (se voc ainda no fez): su ;

    2. inicie o servidor Web. Para o Apache2: /etc/init.d/apache start ;

    3. inicie o servidor de banco de dados. Para o MySQL: /etc/init.d/mysql start .

    Abra o browser, entre no endereo http://localhost/moodle e siga as instrues.

    4.2 Organizao

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    4.3 Estrutura do Diretrio

    Temos aqui um breve sumrio mostrando o contedo do diretrio principal do Moodle. Comele ser possvel entender como essa ferramenta estruturada.

    config.php - Contm as configuraes bsicas. Observe que esse arquivo no vem com oMoodle. Ele deve ser criado;

    install.php - Esse vai ser o script a ser executado para que o config.php seja criado;

    version.php - Define a verso atual do cdigo do Moodle;

    index.php - A pgina principal do site;

    admin/ - Cdigo para administrar todo o servidor;

    auth/ - Mdulos para a autenticao dos usurios;

    blocks/ - Mdulos para os pequenos blocos laterais em vrias pginas;

    calendar/ - Todo o cdigo para gerncia e visualizao dos calendrios;

    course/ - Cdigo para mostrar e gerenciar cursos;

    doc/ - Documentao de ajuda a respeito do Moodle;

    files/ - Cdigo para mostrar e gerenciar arquivos carregados;

    lang/ - Textos em lnguas diferentes, onde temos um diretrio por lngua;

    lib/ - Bibliotecas dos cdigos do Moodle;

    login/ - Cdigo para criao de contas e acesso via login;

    mod/ - Todos os mdulos principais dos cursos esto aqui;

    pix/ - Imagens genricas do site;

    theme/ - Pacotes de temas (theme/skins) para mudar a aparncia do site;

    user/ - Cdigo para mostrar e gerenciar usurios.

    4.4 Script de instalao

    Para criar o config.php necessrio executar o script de instalao (install.php). Para fazerisso, verifique se possvel o acesso URL principal do seu Moodle usando um navegador web.Outra opo, seria fazer o acesso direto http://yourserver/install.php.

    O instalador vai tentar instalar um "cookie"para a sesso. Caso aparea uma janela de adver-tncia em seu navegador, verifique se voc aceitou o cookie.

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    O Moodle vai detectar que necessrio fazer algumas configuraes e vai nos guiar atravsde pginas que vo auxiliar na criao do novo arquivo de configurao chamado config.php.No final do processo a ferramenta vai escrever o arquivo no local correto. Do contrrio, podemospressionar o boto para fazer o download do instalador e depois carregar o config.php no diretrioprincipal do Moodle no servidor.

    Ao longo do processo, o instalador vai testar o ambiente de trabalho do seu servidor e darsugestes a respeito de como resolver possveis problemas.

    4.5 Verificao das configuraes do servidor

    Em primeiro lugar, devemos ter certeza que o nosso servidor est configurado para usar oindex.php como pgina padro (talvez alm disso o index.html e default.htm ). No Apache, isso feito usando um parmetro DirectoryIndex no seu arquivo httpd.conf. Observe o exemplo abaixo:

    DirectoryIndex index.php index.html index.htm

    Tenha certeza de que o arquivo index.php esteja na lista (e preferencialmente no incio, paraaumentar a eficincia).

    O segundo passo, no caso de voc estar usando o Apache 2, ativar a varivel Accept-PathInfo, que permite que o script passe argumentos do tipo http://servidor/arquivo.php/arg1/arg2. Isso essencial para permitir ligaes entre os seus recursos, e tambm para melhorar a per-formance de quem utiliza o seu site do Moodle. Isso pode ser feito adicionando essa linha ao seuarquivo httpd.conf.

    AcceptPathInfo on

    Em terceiro lugar, o Moodle precisa ativar algumas opes do PHP para funcionar correta-mente. Na maior parte dos servidores essas opes j esto ativas por padro. No entanto,alguns servidores PHP (especialmente nas verses mais recentes) podero estar configuradosde forma diferente. Essas opes so ativadas no arquivo de configurao do PHP (normalmenteo php.ini):

    magic_quotes_gpc = 1 (preferred but not necessary)magic_quotes_runtime = 0 (necessary)file_uploads = 1session.auto_start = 0session.bug_compat_warn = 0

    Se no tiver acesso a httpd.conf ou php.ini no seu servidor, ou se estiver usando outras apli-caes que exijam outra configurao diferente, no se preocupe pois ser possvel INVALIDARa configurao global.

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    Para fazer isso ser necessrio criar um arquivo .htaccess no diretrio principal do Moodle,com as definies necessrias. Isso s funcionar no Apache e alm disso quando a opoOverrides estiver ativa na configurao global do servidor. O contedo de .htacces ser:

    DirectoryIndex index.php index.html index.htm

    AcceptPathInfo on

    php_flag magic_quotes_gpc 1php_flag magic_quotes_runtime 0php_flag file_uploads 1php_flag session.auto_start 0php_flag session.bug_compat_warn 0

    Podemos fazer outras coisas como, por exemplo, limitar o tamanho mximo dos arquivos envia-dos para o Moodle:

    LimitRequestBody 0php_value upload_max_filesize 2Mphp_value post_max_size 2M

    O mais fcil ser copiar o arquivo de lib/htaccess e edit-lo para adapt-lo s suas necessidades(o arquivo contm algumas dicas adicionais). Por exemplo, num shell do Unix:

    cp lib/htaccess .htaccess

    34

  • Captulo 5

    Lio 3-Configurao - Parte II

    Nessa etapa, sero dadas algumas dicas de como armazenar os dados enviados pelos usu-rios do sistema. Alm disso, vamos ver algumas das vrias atribuies do administrador.

    5.1 Criao de um diretrio de dados

    O Moodle vai precisar de algum espao no seu disco rgido para armazenar arquivos enviadoscomo, por exemplo, os documentos associados a uma disciplina e as fotografias dos usurios. Oinstalador tentar criar esse diretrio para voc, mas se no conseguir ser necessrio cri-lomanualmente.

    Por razes de segurana, conveniente que esse diretrio NO seja acessvel diretamenteatravs da web. A forma mais simples de garantir isso criar o diretrio FORA do diretrio raiz doseu servidor Web; se assim no for, ele dever ser protegido criando um arquivo .htaccess como seguinte contedo:

    deny from all

    Para garantir que o Moodle vai poder gravar nesse diretrio os arquivos recebidos, confirase o servidor Web (por exemplo o Apache) tem autorizao para escrever nessa pasta. Emplataformas Unix, isso implica em mudar o proprietrio do diretrio para algo como "nobody","www-data"ou "apache", dando a esse usurio permisses para ler, escrever e executar arquivosno diretrio de dados.

    Nos sistemas que usam Cpanel podemos usar o "File Manager"para encontrar o diretrio,clicando nele e selecionando "Change Permissions". Em muitos servidores Web compartilhados,provavelmente, teremos que limitar o acesso a todos os arquivos apenas ao seu "grupo"para evi-tar que outros usurios do servidor possam consultar ou modificar os seus arquivos, mas permitiracesso de leitura/escritura para outros usurios (assim o servidor Web ter acesso aos seus ar-quivos).

    Se voc estiver hospedando o seu Moodle em um servidor no prprio, consulte com o ad-ministrador do servidor Web se tiver dificuldades em configurar o seu diretrio de forma segura.

    35

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    Em particular, alguns servidores que usam certa funcionalidade do PHP, chamada "Safe Mode",podem precisar que seja o administrador do seu servidor quem crie o diretrio pessoalmente.

    5.2 Pgina de Administrao

    Para continuar a fazer as configuraes visite a pgina de administrao.

    Aps o arquivo bsico config.php ter sido criado, quando voc tentar acessar a pgina prin-cipal do seu servidor Moodle ser redirecionado automaticamente para a pgina "admin"paracontinuar a instalao.

    A primeira vez que voc entrar nessa pgina de administrao vai ser apresentada a licenaGPL, que dever aceitar para poder continuar com a instalao.

    A seguir o Moodle vai configurar a sua base de infomaes criando as tabelas que serousadas para guardar seus dados. Primeiro so criadas as principais. Nessa etapa, sero apre-sentados vrios comandos SQL seguidos por mensagens de diagnstico (verde ou vermelho) dognero:

    CREATE TABLE course ( id int(10) unsigned NOT NULL auto_increment, category int(10) un-signed NOT NULL default 0, password varchar(50) NOT NULL default , fullname varchar(254)NOT NULL default , shortname varchar(15) NOT NULL default , summary text NOT NULL, for-mat tinyint(4) NOT NULL default 1, teacher varchar(100) NOT NULL default Teacher, startdateint(10) unsigned NOT NULL default 0, enddate int(10) unsigned NOT NULL default 0, timemo-dified int(10) unsigned NOT NULL default 0, PRIMARY KEY (id)) TYPE=MyISAM

    SUCCESS

    ...etc, seguidas por: banco de dados principal configurado com sucesso.

    Se no aparecerem essas mensagens sinal que existe algum problema com a banco dedados ou com a configurao que definiu em config.php. Verifique se o PHP no est em "Modoseguro"("Safe Mode". Alguns servidores comerciais costumam vir em modo seguro). Tambm po-demos verificar as variveis do PHP criando um pequeno arquivo que contenha e verificando com o seu navegador Web. Observe o resultado e tente acessar novamente apgina de administrao e em seguida avance at o fim da pgina e clique no boto "Continuar".

    Nessa etapa dever aparecer um formulrio onde podemos definir mais variveis de configu-rao para a sua instalao como, por exemplo, a lngua usada por padro, o nome do servidorSMTP, etc. No se preocupe muito em tentar configurar tudo na primeira vez - possvel re-gressar a esta pgina sempre que quiser, atravs da interface de administrao. Os valores porpadro foram selecionados para serem teis e suficientemente seguros na maioria dos servido-res. Avance at o fim da pgina e clique no boto "Gravar alteraes".

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    Se no conseguir passar dessa pgina (e unicamente nesse caso), provavelmente, o seu ser-vidor tem o problema que chamamos de "buggy referrer". Isso fcil de corrigir: simplesmentedesative a opo (secureforms"), e tente novamente.

    A seguir, ver mais pginas que imprimem muitas mensagens de diagnstico medida queso configuradas vrias outras tabelas usadas pelos mdulos do Moodle. Como no caso dastabelas bsicas, todas as mensagens de diagnstico devem aparecer em verde. Avance at o fimda pgina e clique no boto "Continuar".

    A pgina seguinte um formulrio onde podemos definir parmetros para o seu site e para apgina principal, tais como o nome, formato, descrio, etc. Complete esse formulrio (lembrandoque possvel voltar para fazer possveis alteraes) e clique em "Gravar alteraes".

    Finalmente, vai ser pedido a criao de um usurio administrador de alto nvel para futurosacessos s pginas de administrao. Complete a informao com o seu prprio nome, endereode correio eletrnico, etc e clique em "Gravar alteraes". Nem todos os campos so indispens-veis, mas se esquecer algum importante o formulrio voltar a aparecer.

    Tenha o cuidado de lembrar o nome do usurio e a senha que escolheu para o administrador,j que eles sero necessrios para acessar as pginas de administrao em ocasies futuras.

    (Se por qualquer razo a sua instalao for interrompida, ou aparecer algum erro que lhe im-pea de entrar com a senha do administrador, normalmente possvel acessar com o nome deadministrador como "admin"e senha "admin".)

    Uma vez concludo esse processo com sucesso, ser apresentada a pgina principal do seusite. Repare no menu de administrao no lado esquerdo da pgina (os mesmos itens do menuaparecem na pgina de administrao) - esse menu s visvel quando entramos como admi-nistrador. Todas as configuraes necessrias a partir de agora podero ser feitas a partir dessemenu, como por exemplo:

    criao e eliminao de disciplinas;

    criao e modificao de contas de usurios;

    gesto de contas de docentes;

    mudana de opes globais como o tema, lngua, etc.

    Mas a instalao ainda no terminou! Existe ainda um passo importante no processo deinstalao (veja a prxima seo sobre o cron).

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  • Captulo 6

    Lio 4-Configurao - Parte III

    Para finalizar, vamos conhecer esse script, responsvel pela execuo de tarefas peridicas.

    6.1 Configurao do cron

    Alguns dos mdulos do Moodle precisam de verificaes freqentes para realizar algumastarefas. Por exemplo, o Moodle precisa verificar os fruns de discusso para saber se precisoenviar por email cpias de novas contribuies aos assinantes do frum.

    O script que executa essas tarefas encontra-se no diretrio admin, com o nome cron.php. Noentanto, ele no pode funcionar sozinho, sendo preciso instalar um mecanismo para que o scriptseja executado em intervalos regulares (como, por exemplo, a cada 5 ou 10 minutos). Esse me-canismo pode ser encarado como as "pulsaes cardacas"necessrias para que o script possaexecutar as tarefas definidas por cada mdulo. Esse tipo de sistema de execuo peridica detarefas conhecido como servio cron.

    importante salientar que a mquina que executa o cron no precisa ser a mesma mquinaonde o Moodle est instalado. Por exemplo, se tiver um servidor web com algumas limitaes,que no tem o programa cron, possvel executar o cron em outra mquina ou at no seu com-putador em casa. O importante que o arquivo cron.php seja chamado regularmente.

    Carregar esse script no uma tarefa cara, de maneira que 5 minutos um intervalo de temporazovel, mas se achar necessrio pode alterar o intervalo para 15 ou at 30 minutos. Convmno usar intervalos de tempo muito longos, j que o atraso no envio de mensagens de correiopode diminuir o nvel de atividade da disciplina.

    Em primeiro lugar, teste o script executando-o diretamente a partir do seu navegador:

    http://exemplo.com/moodle/admin/cron.php

    Em seguida necessrio instalar algum mecanismo para executar o script automaticamenteem intervalos regulares, o que ser visto nas sees seguintes.

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  • CDTC Centro de Difuso de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF

    6.1.1 Em servidores de alojamento Web

    O seu painel de controle Web poder ter uma pgina que permita configurar o processo cron.Por exemplo, no sistemas que usam Cpanel procure um boto que diz "Cron jobs". A poderinserir os mesmos comandos Unix descritos na seo seguinte.

    A partir da linha de comandos em Unix

    Existem muitos programas que podemos usar para chamar a pgina cron.php. Provavelmentenem todos eles estaro disponveis no seu servidor. Por exemplo, podemos usar um programado Unix como wget:

    wget -q -O /dev/null http://exemplo.com/moodle/admin/cron.php

    Repare nesse exemplo que a sada do comando redirecionada (para /dev/null).

    A mesma coisa usando lynx:

    lynx -dump http://exemplo.com/moodle/admin/cron.php > /dev/null

    Uma alternativa usar uma verso autnoma do PHP, compilada para poder ser executadadiretamente a partir da linha de comandos. A vantagem em fazer isso ser que os logs de acessoao servidor no sero preenchidos com pedidos constantes do script cron.php. A desvantagem que ser necessrio ter acesso a uma verso do PHP para linha de comandos.

    /opt/bin/php /web/moodle/admin/cron.php

    Utilizao do programa crontab em Unix

    O que o Cpanel faz simplesmente fornecer uma interface Web para uma ferramenta Unixchamada crontab. Se tiver acesso a um terminal de linha de comandos podemos configurar ocrontab diretamente usando o comando:

    crontab -e

    e adicionando alguns dos comandos acima assim:

    */5 * * * * wget -q -O /dev/null http://exemplo.com/moodle/admin/cron.php

    Normalmente, o comando "contrab"abrir o vi. Nesse editor entramos no modo de inseroclicando na tecla "i". Escreva a linha que acabamos de mostrar e finalmente saia do modo deinsero clicando em ESC. Para gravar e sair escreva ":wq", e para sair sem gravar nenhuma

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  • CDTC Centro de Difuso de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF

    alterao escreva ":q!"(sem as aspas).

    6.1.2 Criao de uma nova disciplina

    Agora que a sua instalao do Moodle funciona adequadamente j podemos criar uma disci-plina.

    Selecione "Criar uma nova disciplina"a partir da pgina de administrao (ou a partir dos linksna pgina principal).

    Complete o formulrio, com especial ateno para o formato da disciplina. No necessriose preocupar com os detalhes nessa etapa, j que tudo poder ser alterado mais tarde pelosprofessores da disciplina.

    Clique em "Gravar alteraes"e ser direcionado para um novo formulrio onde poder es-colher professores para a disciplina. Esse formulrio s permite adicionar contas de usurios jexistentes - se quiser criar novas contas de professores, pea ao prprio docente para criar umaconta pessoal, ou criar uma conta para ele por meio da opo "Adicionar novo usurio"na pginade administrao.

    Uma vez criada, a disciplina, ela j est pronta para ser modificada e estar disponvel atravsda seo de "Disciplinas"na pgina principal.

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