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INTRODUÇÃO AO ESTUDO BÍBLICO Por: Dr. Cornélio Hegeman Mestre em Divindades (Calvin Theological. Grand. Rapids: USA) Ph.D em Pensamento Cristão (American University of Biblical Studies. Atlanta, USA) Doutor em Ministérios (Westminster Theological Seminary, Philadelphia, USA) Doutor em Teologia “Honoris Causa” Universidade Nacional Evangélica. Santo Domingo, RD MANUAL DE ESTUDANTE Um curso do Seminário Internacional de Miami. Miami International Seminary14401 Old Cutler Road. Tradução de: Dênis de Oliveira Luiz.

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INTRODUÇÃO AO ESTUDO BÍBLICOPor: Dr. Cornélio HegemanMestre em Divindades (Calvin Theological. Grand. Rapids: USA)

Ph.D em Pensamento Cristão (American University of Biblical Studies. Atlanta, USA)

Doutor em Ministérios (Westminster Theological Seminary, Philadelphia, USA)

Doutor em Teologia “Honoris Causa”

Universidade Nacional Evangélica. Santo Domingo, RD

MANUAL DE ESTUDANTEUm curso do Seminário Internacional de Miami. Miami International Seminary14401 Old Cutler Road. Tradução de: Dênis de Oliveira Luiz.

Miami, FL 33158

305-238-1589

e-mail, [email protected]

web site, www.mints.edu

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TABELA DE CONTEÚDO

CONFERÊNCIA DE 8 SEÇÕES (8 HORAS)INTRODUÇÃOSEÇÃO I REFLEXÕES SOBRE O ESTUDO BÍBLICO

I. INTRODUÇÃOII. PESQUISA INICIALIII. TERMOS BÁSICOSIV. TESTEMUNHOS DE OUTROSV. CONCLUSÃOVI. PERGUNTAS

SEÇÃO II INTRODUÇÃO AOS PRINCÍPIOS DE INTERPRETAÇÃOI. INTRODUÇÃOII. SOLA ESCRITURA: O CONCEITO PROTESTANTEIII. ALFABETIZAÇÃO HERMENÊUTICAIV. CONCLUSÃOV. PERGUNTAS

SEÇÃO III DESENVOLVIMENTO DO CÍRCULO HERMENÊUTICOI. INTRODUÇÃOII. HERMENÊUTICA E DEUSIII. HERMENÊUTICA E A REVELAÇÃO DE DEUSIV. HERMENÊUTICA E A BÍBLIAV. HERMENÊUTICA E O EVANGELHOVI. HERMENÊUTICA E O CORAÇÃOVII. HERMENÊUTICA E O CONTEXTOVIII. HERMENÊUTICA E A GLÓRIA DE DEUSIX. CONCLUSÃO

SEÇÃO IV EXERCÍCIO EM EXEGESEI. INTRODUÇÃOII. EXEGESE E DEUSIII. EXEGESE E A REVELAÇÃO DE DEUSIV. EXEGESE E A BÍBLIAV. EXEGESE E O EVANGELHOVI. EXEGESE E O CORAÇÃO HUMANOVII. EXEGESE E O CONTEXTO HUMANOVIII. EXEGESE E A GLÓRIA DE DEUSIX. CONCLUSÃO

SEÇÃO V PREPARAÇÃO EXEGÉTICO DE UMA MENSAGEMI. UMA ESTRUTURAII. UM EXEMPLO

SEÇÃO VI MÉTODOS DE ESTUDO BÍBLICOI. INTRODUÇÃOII. MÉTODO INDUTIVOIII. MÉTODO EXPOSICIONALIV. MÉTODO LITERÁRIOV. MÉTODO ANALÍTICOVI. M MÉTODO DEVOCIONAL

SEÇÃO VII ESTUDO DE UMA PASSAGEM BÍBLICASEÇÃO VIII FERRAMENTAS PARA A INTERPRETAÇÃO BÍBLICA

BIBLIOGRAFIAAPÊNDICE 1 PAUTAS PARA A EXEGESEAPÊNDICE 2 AS QUATRO CLASSES DE 2 HORAS CADA UMA

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INTRODUÇÃO

Propósito do Curso: O Curso: Introdução ao Estudo Bíblico é uma apresentação dos

princípios e a prática de interpretação bíblica. O estudante fará uma revisão dos materiais

de estudo para melhorar seus próprios princípios, atitudes e métodos de interpretação

bíblica.

Resumo do Conteúdo do Curso: As primeiras são divididas em oito(8) seções de

conferência e 4 classes de 8 horas. As primeiras duas seções definem os termos e conceitos

freqüentemente usado no estudo bíblico. As seções três a oito explicam como fazer uma

exegese da Bíblia e como realizar um estudo de uma passagem bíblica. Ao terminar a

conferência deverá ser 4 classes com a carga horária de 2 horas cada uma. A atividade

principal é estudar de uma maneira sistemática, o livro de R.C. Sproul e fazer uma revisão

das tarefas associadas com as oito seções de Hegeman.

Materiais para o Curso. Além do manual do estudante (Introdução ao Estudo Bíblico) o

aluno terá uma cópia do texto do texto de R.C. Sproul, Como estudar e interpretar a Bíblia

(Miami: UNILIT, 1996)

Objetivos do Curso. Existem pelo menos cinco objetivos gerais para os cursos de MINTS,

que o aluno...

1. Participe de um grupo de aprendizagem;

2. Compreenda os materiais do curso;

3. Familiarize com a bibliografia sobre a interpretação bíblica;

4. Desenvolva ferramentas ou habilidades para a interpretação bíblica;

5. Retenha o ensinamento e a ponha em prática em um ministério real.

Estes objetivos serão avaliados durante o curso.

Metodologia do Curso. O professor deverá explicar os métodos de ensino que serão

usados no curso na seção de orientação.

Estrutura do Curso. Há instruções para as 15 horas de classe, as 15 horas de tarefa ou

consignações e preparação para o exame, as 30 horas para um projeto especial e as 20 horas

para leitura fora de classe.

Requisitos do curso. Os objetivos apontados mais acima necessitam serem incluídos no

currículo. Por exemplo:

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1. O aluno deverá assistir a 15 horas/aula.

2. O aluno cumprirá com as suas tarefas em um manual do estudante em um livro de R.C.

Sproul;

3. O aluno deverá familiarizar-se com as leituras relacionadas com o tema;

4. O aluno participará em um projeto especial;

5. Para a conclusão do curso, o aluno deverá submeter-se ao exame final;

Avaliação do Curso: É importante avaliar cada aspecto do curso. A MINTS recomenda as

seguintes sugestões:

1. Participação do aluno. Por cada hora que o aluno assistiu, será atribuído um ponto

(quinze pontos). Se o estudante assistiu todas as aulas receberá um ponto extra (16 de

15).

2. Tarefas. Por cada tarefa cumprida para as lições do livro de Sproul e as tarefas para as

seções de Hegeman, podem ser atribuídos 3 pontos por aula (12 pontos). Se o aluno

cumpre com todas as tarefas a tempo pode receber três pontos extra ao final por um

máximo 15 pontos.

3. Leituras Obrigatórias. O aluno do programa de Licenciatura lerão 330 páginas e devem

entregar informe um resumo de leitura em três laudas. Os alunos do programa de

Mestrado lerão 500 páginas e deverão entregar um resumo de leitura em cinco laudas

(20 pontos). O livro de R.C. Sproul é parte dessa leitura.

4. Projeto especial do aluno. O estudante prepara um estudo bíblico de um texto segundo o

formato dado no apêndice 1 (30 pontos). Essa é a tarefa da seção 4.

5. Exame final. O aluno demonstrará seu conhecimento dos conceitos e conteúdos dos

materiais do curso (20 pontos).

Nome Nível de

Estudo

Assistência

(15%)

Tarefas

(15%)

Leituras

(20%)

Projeto

Especial

(30%)

Exame

(20%)

Nota

Final

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Benefícios do Curso. O estudante deverá revisar todas os princípios básicos para a

interpretação bíblica com o objetivo de melhorar sua própria interpretação.

Observações Finais. O curso pode ser usado para pregações, estudos bíblicos, devocionais,

para o público todas as idades; mensagens por cassete, para rádio, para a televisão, para a

Internet, para página eletrônica, para matéria de imprensa, para escrever um livro e para

qualquer forma de comunicação de mensagens bíblicas.

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SEÇÃO I

REFLEXÕES SOBRE O ESTUDO BÍBLICO

I. Introdução

Antes de definir e explicar os termos e os conceitos relacionados com a interpretação

bíblica, vamos avaliar é o nível de entendimento do aluno sobre esse tema.

II. PESQUISA INICIAL

A. Escolha a melhor alternativa

1. A distinção entre a hermenêutica e exegese é:

a) A hermenêutica ensina os princípios de interpretação e a exegese é por em prática aos

princípios básicos de interpretação do texto.

b) A exegese ensina os princípios de interpretação e a hermenêutica é por em prática aos

princípios de interpretação do texto.

c) Não há diferença entre a exegese e a hermenêutica.

2. O circulo hermenêutico é:

a) Uma interpretação circular sobre a Bíblia

b) Uma interpretação teológica sobre a Bíblia

c) Não conheço este círculo

3 Dê a sua opinião se concorda ou discorda sobre a frase, c “Todo o povo de Deus tem o

direito de conhecer o que diz os manuscritos antigos da Bíblia”.

a) Sim, a Bíblia é revelada para ser conhecida em todas as línguas e para todos os povos

b) Não, os manuscritos antigos devem ser estudados pelos eruditos bíblicos e não é

acessível a pessoas comuns.

c) Não sei, desconheço as cópias dos manuscritos em hebraico ou grego para ver sua

importância.

4. Os erros de interpretação que há em sua versão da Bíblia vem de:

a) Deus. Mesmo que Deus seja perfeito e não pode errar, mas os autores podem errar.

b) Os tradutores. Sendo que são os primeiros interpretes dos manuscritos originais, os

erros nas versões começaram assim.

c) Não tenho nenhuma idéia, nunca pensei nisso.

5. A verdade bíblica será conhecida por

a) os eruditos bíblicos

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b) os líderes das igrejas

c) os crentes iluminados pelo Espírito Santo

B. Verdadeiro, Falso ou não sei

1. “O texto é o contexto é um pretexto”

a) Verdadeiro b) Falso c) Não sei

2. “A consciência é a autoridade máxima de interpretação da Bíblia”.

a) Verdadeiro b) Falso c) Não sei

3. “A Bíblia é explicada desde o implícito até o explícito”.

a) Verdadeiro b) Falso c) Não sei

4. “A Bíblia é uma coleção de idéias inspiradas sobre Deus e a história da salvação”.

a) Verdadeiro b) Falso c) Não sei

5. “A Bíblia deve ser interpretada segundo seu gênero literário”.

a) Verdadeiro b) Falso c) Não sei

Diálogo

1. Tema#1. A Bíblia é a Palavra de Deus

2. Tema#2. A Bíblia está condicionada a seu tempo

3. Tema#3. Cada pessoa tem o direito a sua própria opinião sobre a Bíblia.

III. TERMOS BÁSICOS

A fim de manter um alto nível de comunicação entre estudantes e a matéria sob estudo é

necessário identificar nosso uso dos termos básicos. Apresentamos em ordem alfabética:

Contexto. A situação humana. A combinação de todas as relações humanas.

Coração. A essência do ser humano; sua personalidade.

Deus. Ser supremo: Deus, O Pai, Filho, Espírito Santo.

Escrituras. A Bíblia. Os 66 livros do Antigo e Novo Testamento. A Palavra de Deus.

Evangelho. A boa notícia de salvação pela fé na pessoa e a obra de redenção de Jesus

Cristo, o Filho de Deus.

Exegese. A aplicação dos princípios bíblicos de interpretação.

Hermenêutica. Os princípios da interpretação

Interpretação. Dar significado ao objeto em estudo

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Métodos de estudo. A organização e a implementação de sistemas pedagógicos para estudar

ou ensinar o texto.

Pregação. O anúncio da boa notícia e a denúncia do pecado.

Revelação. É abrir, manifestar e “tirar o véu” em relação ao conhecimento.

Revelação especial. Comunicação do conhecimento de Deus a seu povo por meio da

Palavra, por seu Filho e pelo Espírito Santo.

Revelação Geral. Comunicação do conhecimento de Deus a todos os povos por meio da

criação, a providência de Deus, a história humana, as experiências comuns e pessoais, e

pela iluminação da mente humana.

IV. TESTEMUNHO DE OUTROS

T. J. Bach... “Onde Deus tem colocado um ponto, não mudes para um sinal de

interrogação”.

F.F. Bruce ... “ A Bíblia nunca teve como propósito de ser um livro para eruditos e

especialistas. Desde o princípio teria como propósito ser um livro para todos e isso é o que

na realidade o é”.

Juan Calvino... “Posto que Deus não fala cada dia desde o céu e que não há mais que as

Escrituras nas que Ele tem desejado que sua verdade fosse publicada e conhecida até o fim

e obtêm o mesmo crédito e autoridade entre os crentes... como se as houvessem escutados

pronunciadas por Deus”. (Instituição da Religião Cristã, 1.7.1).

Sinclair Ferguson... “Primeiro, há evidência no Antigo Testamento de uma autoconsciência

canonizada, um reconhecimento de que o que está escrito tem sido dado por Deus..

Segundo existe no Novo Testamento, o claro reconhecimento do cânon dado na forma

divina que agoira conhecemos como Antigo Testamento... O uso no Novo Testamento da

Palavra Escrituras e expressões tais como “a lei e os profetas”, “está escrito”, “Deus disse”

e “a Escritura diz” ilustram este fato de maneira abundante. Terceiro, existe no Novo

Testamento e que o conteúdo da revelação é em certo sentido, superior a este, não em

termos de inspiração, mas na clareza e em progresso da revelação registrada.

John Gerstner... “Se Deus (ou um que tem o poder de Deus), propõe que a Bíblia é a

Palavra de Deus. Que pessoa em sã consciência pode duvidar ou questioná-lo? (Handout

Theology, 6.7).

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John Gerstner... “Se a Bíblia é a Palavra de Deus, obviamente não pode Ter nenhum erro,

em nenhuma parte em seus textos originais” (Handout Theology, 6.8).

John Gerstner... “Os seres humanos podem e devem orar segundo a Palavra de Deus. Mas

somente Deus pode convencê-los de sua Palavra ” (Mt. 16: 17/ Jo. 10:45).

John Gerstner... “ Não crerás o que a Bíblia diz se não crer o mal que és” (Handout

Theology, 7,7).

Cornélio Hegeman... “Os erros não estão na Bíblia mas nas nossas intenções”.

Theodore Letis... “Hoje em dia estes textos sagrados não deveriam Ter nem o aroma do

Oriente Próximo; deveriam estar prontos para falar em linguagem comum e corrente que

não ofereça nenhuma janela ao transcendente, nem uma estrada à consciência religiosa que

animava a essas comunidades que compunham, perseveravam e transmitiam esses materiais

como uma verdade sagrada. Por esta razão, atualmente é que temos Bíblias que tem sido

projetadas a medida das situações modernas, principalmente por fins de mercado, mas

sempre com a idéia da necessidade de comunicar”.

C.S. Lewis... “Um livro sagrado rejeitado é como um rei despojado de seu trono”.

Martinho Lutero... “Estudo minha Bíblia como recolho maçãs. Primeiro mexo em toda a

árvore para que as que estão maduras caiam. Depois movo cada galho completo, quando

tenho sacudido todas, movo cada galho. Depois olho para baixo de cada folha”.

Martinho Lutero... “A Palavra deve prevalecer, porque Deus não pode mentir; o céu e a

terra devem ficar em ruínas antes que a letra mais insignificante ou título de Sua Palavra

ficam sem cumprimento” (What Luther Says, 1. 68)

Martinho Lutero... “O Espírito Santo é o escritor e Orador mais claro e na terra. Portanto

Suas palavras não podem ter mais que um significado e o sentido mais óbvio. O que

chamamos o sentido literal ou natural. Todavia as coisas mais significadas podem ir mais

além de seu sentido claro e em sua palavra clara podem significar algo mais além e

diferente e essa coisa significa outra e isso é mais que um assunto de palavras e linguagens.

Pois é verdade que todas as coisas foram das Escrituras, já que toda a obra de Deus e suas

criaturas são sinais e palavras viventes de Deus como San Agostin dizia a todos os

professores o declaram. Mas não devemos dizer que a Escritura ou a Palavra de Deus

tenham mais que um significado” (What Luther says, 1:90-91).

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Martinho Lutero. “A Bíblia está viva, me fala; tem pés me persegue; tem mãos e me

agarra”.

J. Gresham Machen... “Que devemos pensar então sobre a Bíblia? Eu sustento que os

Escritores da Bíblia depois de terem sido preparados para a sua tarefa pelo ordenamento

providencial de toda a sua vida, receberam além de tudo isso, uma direção sobrenatural e

bendita e o impulso do Espírito Santo de Deus para prevenir os erros que aparecem em

outros e que o livro resultante, A Bíblia é em todas as suas partes a Palavra de Deus,

completamente a verdade no que diz e completamente autoritária em seus mandamentos”.

San Justin Mártir... “Quando escuta as palavras dos profetas como se fossem suas próprias

palavras, não se deve pensar que são pronunciadas por homens inspiradas, mas pela divina

Palavra de que os inspira”.

Philip Mauro... “Reconhece amplamente que o texto usada como a versão autorizada

representa um texto da qual se sabe que tem sido intensamente utilizado (possivelmente em

todas as partes) a partir do século II (as versões latinas antigas de Pesnitta, confirmadas

pelas citações patrísticas proporcionam uma prova contundente disso). Por outro lado, não

se sabe se os dois códigos dos quais estamos falando representam somente cópias de um

original mal feito e que piorou ao copiá-lo.

J.I Packer... “O problema da autoridade é o problema fundamental que deve enfrentar a

igreja cristã. Isso sucede porque o cristão se baseia na verdade; no conteúdo da revelação

divina... A fé em Jesus Cristo é possível só de onde se conhece a verdade sobre ele”.

A.W. Tozer... “No desenvolvimento de seus processos redentores o Deus imutável faz o

uso de mudanças e através de uma sucessão de transformações chega por fim ao

permanente. A antiga aliança, como alo provisional, foi abolido e a nova e eterna aliança

tomou seu lugar, a lei, o altar, o sacerdócio, tudo era passageiro e sujeito a mudanças; agora

a lei eterna de Deus está guardada para sempre na parte vivente e sensível da qual está

composta a alma. Aqui vemos que Deus usa a mudança como um humilde servidor para

bendizer toda a sua casa redimida, mas ele está fora da lei de mutação e qualquer mudança

que ocorra no universo não afeta a Ele.

Voltaire... “Se quiséssemos destruir a religião cristã primeiro, que tudo devemos destruir a

crença do homem na Bíblia”.

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V. CONCLUSAO

Os princípios da interpretação da Bíblia devem ser identificados, explicados, verificados e

aplicados. A segunda seção vai nos ajudar organizar aos muitos princípios que há.

VI. PERGUNTAS (Para ser contestadas antes da primeira classe depois das 8 seções de

orientação)

Favor responder a enquete inicial:

1. O que significa a palavra “interpretação”?

2. O que é a revelação?

3. O que é o evangelho?

4. Como se descreve o coração humano?

5. Que é o contexto humano?

6. Quem é Deus?

7. Qual dos testemunhos que mais gostei? Por que?

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SEÇÃO II

INTRODUÇÃO AOS PRINCÍPIOS DE INTERPRETAÇÃO

“Se Deus fala pela Bíblia, cada filho de Deus tem o direito de conhecer o que Deus tem dito

nos manuscritos dos textos bíblicos”.

I. INTRODUÇÃO

Hermenêutica se relaciona etmologicamente com Hermes, um deus grego. Hermes

era o mensageiro dos deuses equivalente ao deus romano Mercúrio... a hermenêutica

escreve o processo mediante a qual tratamos de entender a mensagem” (R.C. Sproul, Grace

Unknown, p. 55).

A Hermenêutica bíblica é o estudo dos princípios de interpretação bíblica. A exegese

é a aplicação dos princípios de interpretação do texto. Os métodos de estudos bíblicos é a

organização pedagógica do estudo do texto ou uma passagem. Sua hermenêutica depende

do conceito da Palavra de Deus. Se a Bíblia é a Palavra de Deus escrita, pois que conhecer

esse Deus e saber como foi escrito a Bíblia e em que maneira os autores humanos foram

inspirados. Se a Bíblia é simplesmente um livro religioso escritos por distintos autores

humanos, segundo suas próprias idéias próprias ou coletivas, escrito em seu contexto de

antigüidade para antigüidade pois, esta idéia influirá sua perspectiva sobre a Bíblia. Se é

assim, melhor estudar arqueologia e história antiga do que hermenêutica.

II. SOLA ESCRITURA: UM CONCEITO PROTESTANTE

O conceito protestante da Escritura é uma dinâmica libertadora para a interpretação

bíblica. A escritura afirma que a Bíblia é a autoridade máxima de autoridade máxima para a

interpretação. A autoridade máxima não é a Igreja, nem o Estado, e não depende da

interpretação individual, mas a Bíblia deve interpretar a Palavra. A Palavra com a Palavra.

A Bíblia é a melhor e máxima intérprete da Bíblia.

Os protestantes estavam cansados com as manipulações da interpretação bíblica pela

igreja tradicional. O artigo 7 das Confissão Bíblica (1561) escrito pelo mártir, Guido de

Brés, disse:

“Cremos que esta santa escritura contem de um modo completo a vontade de Deus e tudo

que o homem está obrigado a crer para ser salvo se ensina suficientemente nela. Pois já que

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toda forma de culto que Deus exige de nós se fala ali extensamente descrita, assim não é

permitida aos homens mesmo que incluso sejam apóstolos, ensinar de outra maneira que

como agora nos é ensinado pela Sagrada Escritura; nem ainda um anjo do céu, como disse

o Apóstolo Paulo (Gálatas 1:8) Porque como é proibido acrescentar algo a Palavra de Deus

ou diminuir algo dela (Dt. 4:2; 12:32; 30:6; Ap. 22:19) daí se evidencia que sua doutrina é

perfeita e completa em todas as suas formas. Tampouco é permitido igualar os escritos de

nenhum homem – apesar dos santos que haviam sido – com as Divinas Escrituras, nem o

costume com a verdade de Deus (pois a verdade está por sobre todas as coisas) nem o

grande número, antigüidade e sucessão de idades ou de pessoas, nem os conselhos, decretos

ou resoluções, porque todos os homens são mentirosos. Portanto, recusamos de todo

coração tudo que não está de acordo com esta regra infalível, segundo o que nos ensinaram

os apóstolos, dizendo: “Provai os espíritos se são de Deus” (I. Jo. 4:1). Assim mesmo: “Se

alguém vier a vós e não traz esta doutrina, não o recebais em casa” (II Jo. 10)

III. ALFABETIZAÇÃO HERMENÊUTICA

Para organizar as nossas idéias, implementaremos um método simples para

identificar, definir, explicar os conceitos básicos sobre hermenêutica. Usamos a

ALFABETIZAÇÃO HERMENÊUTICA: Uma organização dos conceitos em forma de

alfabeto.

CONCEITOS DE HERMENÊUTICA IMPLICAÇÕESA ABSOLUTO

Princípio: Na interpretação bíblica deve chegar a conclusões certas em relação ao que se tem planejado. Deus é absoluto, não muda (Ml.

3:6). A revelação de Deus é absoluta

(Dt. 3:6). Não há contradições na revelação

de Deus. Nossas contradições são expressas em:

1. Tradução: p.e. o uso de “oxalá” em II Cor. 11:1. O grego não usa o nome de Ala. I Cor. 15:54, a Reina Valera fala de “corpo animal” quando o grego diz “corpo natural”.

2. Transmissão do texto : Imposição

Há três alternativas em relação a interpretação bíblica:a) verdadeirob) falsoc) não seiHá situações quando a resposta “não sei” é biblicamente correta.Qual é a diferença entre os mistérios, os paradoxos e as contradições?1. mistério: algo não revelado2. paradoxo: uma aparente contradição

que não é3. contradição: dois pontos

absolutamente diferentes.

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dos capítulos, versículos e títulos. Há algumas diferenças entre as coleções de manuscritos.

3. Interpretação do texto: há muitas diferenças

4. Recepção do texto. Há erros em entender o que a Bíblia diz.

5. Comunicação do texto. Nem todos os que comunicam a Palavra de Deus o fazem corretamente. Nossa interpretação é sujeita ao juízo da Palavra.

6. Prática do texto: Todas as práticas da Palavra estão sujeitas à Palavra.

B BÍBLICO Princípio: A Escritura se interpreta

a si mesma (Sacra Scriptura sui interpres)

O AT interpreta o NT e o NT ao AT (Mt. 5:17/Lc. 24:25)

A Bíblia é o maior comentário da Bíblia (Sola Escritura)

Os apóstolos interpretam o AT e os evangelhos (Jo. 15:20; Ef. 2:20) (interpretação progressiva)

Por exemplo, quando Marcos apresenta seu escrito sobre o Ministério ele começa com as afirmações dos profetas Isaías e Malaquias (Mc. 1:2-3).Jesus disse que não veio para destrui a lei e os profetas, mas para cumprí-las (Mt. 5:17)Apocalipse tem mais de 400 referências sobre o Antigo Testamento.

C CRISTOCÊNTRICOPrincípio: A revelação escrita de Deus é interpretada à luz da revelação pessoal de Deus (Hb. 1: 1-2) As Escrituras falam de Cristo (Jo.

5:39) Cristo realiza as Escrituras (Jo.

5:47; Mt. 5:17;Lc24:44)

Cada parte da Bíblia pode ser associada com Cristo. Por exemplo as leis são cumpridas em Cristo. As cerimônias religiosas falam do seu significado na pessoa e nas obras de Cristo. As profecias sobre a salvação e o fim do mundo são cumpridas em Cristo. As bênçãos e as maldições do pacto são ganhas e pagas na cruz de Cristo.

D DIDÁTICO Princípio: A Bíblia existe para

ensinar (Sl 119:105; Rm. 15:4)

A História da Bíblia é interpretada pelas doutrinas da Bíblia e não ao reverso.

E EXPLÍCITO ATÉ O IMPLÍCITOPrincípio: A interpretação bíblica começa com o explícito. Desde o claro até o que não está

esclarecido (Sl. 119:105) Desde o conhecido até o não

conhecido

As seitas prestam muita atenção ao versículos difíceis da Bíblia. Eles começam com aquilo que não está esclarecido.

F FIELPrincípio: As diferentes interpretações devem ser fiéis aos ensinamentos bíblicos. Não engana (Rm. 3:4; Tt. 1:2) Fiel aos originais (Ap. 22:19) Fiel a si mesmo (Sl. 12:6; Prov.

30:5;Mt. 24:35)

Há diferentes práticas quanto ao aluno, o dia de descanso e o batismo na água e Jesus e os apóstolos permitiram diferenças de interpretações sempre e quando não houvesse contradição ao evangelho da graça (Rm. 14). Jamais se pode acrescentar a uma obra humana ou uma cerimônia religiosa a fé para ser salvo (Gl. 1:8)

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GL GLÓRIA DE DEUSPrincípio: A interpretação bíblica correta de toda a glória e adoração a Deus.

Na Bíblia, Deus se revela sobre as nossas origens, história, condição no presente e no futuro. Deus não pede nossa opinião mas que ele se revela como ele é e como nós somos. Toda a glória é para Deus e nenhuma glória é para nós.

Gr. GRAMÁTICAPrincípio: a Bíblia é um livro que consiste de palavras com significação e regras de gramática que tem sentido e lógica (Mt. 5:18).

Pode contradizer o que diz o texto

H HISTÓRICOPrincípio: a interpretação bíblica deve estar de acordo com a história da redenção e a história humana. A Bíblia é a História de redenção:

criação, queda, restauração em Cristo e a glorificação (Gn. 3:15; Ap. 12:13)

História de Redenção1. Criação2. Queda3. Restauração4. Glorificação no céu

I INSPIRADOPrincípio: Toda escritura é inspirada por Deus (II Tm. 3:16; II Pd. 1:20:21) teopnuestos

Cada palavra, oração e estrutura gramatical é parte da inspiração da mensagem. Não há outra maneira de determinar o significado da mensagem

J JUSTOPrincípio: A interpretação bíblica deve ser justa com a gramática e o contexto bíblico. (Ap. 22:19)

Acrescentar e tirar algo da Escritura é condenado por Deus (Ap. 22:19)

K KOINE: O grego é o grego da gente comum.Princípio: Na interpretação e tradução bíblica deve comunicar na língua do povo.

Na atualização da linguagem da Bíblia deve preservar o sentido literal do texto original.

L LITERARIA (sensus literaris)Princípio: Deve interpretar a Bíblia segundo o gênero. Também deve ser lida como um

livro

Se interpretarmos a hipérbole de Jesus em uma maneira legal, vamos ter muitos cegos (Mt. 5:29)

LL CHEIOS DO ESPÍRITOPrincípios: Para crer na Bíblia, deve estar cheio e iluminado pelo Espírito Santo (Mt. 16:17; Jo. 20:27).

Antes de interpretar a Palavra de Deus devemos falar com Deus.

M MÚLTIPLO TESTEMUNHOPrincípio: A verdade bíblica é verificada pela testemunha de mais de uma pessoa (Dt. 17:6;19:15;I Tm. 5:19)

Nenhuma doutrina está baseada em uma só passagem ou em só versículo. Os profetas testificam sobre a Lei e a Lei afirma aos profetas. As epístolas confirmam os ensinamentos dos evangelhos e vice-versa.

N NECESSIDADE Há uma urgência para interpretar a

Bíblia fielmente (Mc. 16:15-16). A vida espiritual depende da Palavra de Deus.

Deve se viver segundo a Palavra de Deus (Dt. 6:6-7; 8:3; Sl.1 Mt. 4:4). A

A necessidade mais urgente para a humanidade está relacionada com a sua submissão ao reino de Deus e seu destino eterno. A fé redentora vem por ouvir e crer na Palavra de Deus.

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Palavra é normativaO ORGÂNICO

Princípio: A Bíblia é verdadeira em todos os seus aspectos. É uma só escrita (Lc. 24:25;At. 24:14)

A Bíblia é uma totalidade que não pode ser rota (Jo. 10:35)

Advertência contra aquele que tirar algo da Palavra de Deus (Dt. 4:2; 12:32; Ap. 2:18:19

P PALAVRA DE DEUS (Verbum Dei)Princípio: A Bíblia é um instrumento de Deus para falar conosco

A interpretação da Palavra de Deus é confirmada pela mesma Palavra escrita.

QR REVELADO (revelato)

Princípio: A interpretação da Bíblia deve-se levar a serio que Deus tem revelado em sua Palavra para comunicar com o Seu povo.

Existe a revelação de Deus, pela criação, a providência e a História, é para todos os povos. A revelação especial por meio de Jesus Cristo, a Bíblia e o Espírito Santo, comunica especialmente ao povo de Deus

S SOLA ESCRIPTURA A autoridade máxima para a

consciência, a igreja e a sociedade. Princípio: a interpretação bíblica

deve submeter-se a mesma Palavra.

A arrogância humana é vista nas traduções de novas versões nas interpretações bíblicas que submetem a Bíblia a vontade da Igreja, a grupos especiais ou ao MERCANDO DE VENTA

T TRANSFORMADORAPrincípio: A leitura da Palavra de Deus e ao crer no evangelho transformará aos crentes (Rm. 10:17).

A regeneração, fé (Rm. 10:17, o avivamento (Sl. 119:107) e todo o fruto e os dons do Espírito vem por receber a Palavra de Deus

U ÚNICONão há outra Palavra de Deus como a Bíblia (Ap. 22:19)

A Bíblia é diferente de todos os livros religiosos. A Bíblia é a perspectiva de Deus sobre si mesmo aos homens, enquanto que os demais livros são reflexões dos homens sobre Deus.

V VERDADEA verdade é tudo o que corresponde a pessoa, a obra, a palavra e a vontade de Deus. (Jo 17:17)

A única verdade absoluta e segura é a verdade definida por Deus. Deus é verdade e toda a verdade deve corresponder a sua revelação.

IV. CÍRCULO HERMENÊUTICO

A interpretação da Palavra de Deus deve iniciar com a fé no verdadeiro Deus. Deus

para fazer-se conhecido, se revela. Há uma revelação geral para todos os povos e há uma

revelação especial para o povo de Deus. A Bíblia é parte da revelação especial de Deus, é a

revelação de Deus escrita. O tema principal da Bíblia é o evangelho do reino de Deus: a boa

notícia sobre a salvação que há em Cristo Jesus (Mc. 1:14-15). O evangelho é pregado e

anunciado ao homem (Mc. 16:15-16). O evangelho transforma o coração do ser humano.

Esta transformação é notável no arrependimento do pecado humano e pela fé em Cristo

Jesus para a salvação (Mt. 4:17). O coração humano influi o contexto humano. O contexto

humano é a rede de todas as relações pessoais e sociais. O evangelho deve ser pregado a

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todos. (Mc. 16:15). Deus é glorificado quando o homem e a sociedade são transformados

pelo evangelho bíblico.

Quando o intérprete entre o círculo hermenêutico por outro ponto que não é Deus,

esta hipótese, será glorificado. Por exemplo, quando falamos de receber revelações de Deus

e não consultam a Bíblia, mas aplicam estas revelações ao coração humano, pois, a

revelação, e não Deus, irá ser glorificado. Na teologia de libertação é a opressão do pobre.

A Bíblia, o evangelho e até Deus é interpretado segundo a condição dos pobres. A pobreza

é glorificado, e não a vontade de Deus em relação ao ser pobre e a pobreza social.

O círculo hermenêutico

DEUS

GLÓRIA REVELAÇÃO

CONTEXTO BÍBLIA

CORAÇÃO EVANGELHO

HOMEM

V. CONCLUSÃO

Na próxima seção, o estudante aprofundará mais no círculo hermenêutico.

VI. PERGUNTAS

Aponta aos 10 dos princípios bíblicos e dê um exemplo da Bíblia para cada um.

SEÇÃO 3

DESENVOLVIMENTO DO CÍRCULO HERMENÊUTICO

“O intérprete da Bíblia deve dizer o que a Bíblia diz”

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I. INTRODUÇÃO

A interpretação o ponto de partida é a chave. Deve estar claro quanto os seus

pressupostos. Nosso ponto de partida é o conhecimento do Deus verdadeiro.

Para comunicar o evangelho bíblico é necessário que Deus abra as portas do

entendimento e que colocamos em prática para que sejamos transformados para servi-lo e

adorá-lo. Há pelos menos seis dimensões vitais na interpretação da Bíblia e a comunicação

do Evangelho.

1. Interpretação e Deus

2. Interpretação e Revelação de Deus

3. Interpretação e a Bíblia

4. Interpretação e o Evangelho

5. Interpretação e coração humano

6. Interpretação e o evangelho no contexto humano

II. HERMENÊUTICA E DEUS

Para interpretar a Bíblia como Palavra deve conhecer o autor da Palavra de Deus. O

autor da palavra de Deus é o próprio Deus. Deus Pai, Filho e Espírito Santo. Assim Deus se

revelou por Jesus Cristo (Mt. 28:19-20; Hb 1: 1-3)

Os autores foram inspirados por Deus (II Tm 3:16; II Pd. 1:21). O mesmo Deus que

inspirou a Bíblia é quem ilumina o cristão para crer e entender a Palavra de Deus (Mt.

16:17).

A interpretação correta da Bíblia glorificará somente a Deus (Mt. 4:10). A

interpretação equivocada nega ao verdadeiro Deus (Mt. 4:4). A tentação de Jesus e os

conflitos com os líderes religiosos mostram essa verdade. As interpretações de Jesus sobre

a Bíblia sempre colocavam em conflito com as interpretações dos líderes religiosos, não

crentes. Os que rejeitam como Filho de Deus, rejeitam ao Pai. Não se pode separar o Deus

verdadeiro da verdadeira interpretação da Palavra de Deus.

Na teologia sistemática, o estudo do conhecimento de Deus é a “teologia própria”.

Esta área da teologia estuda o conhecimento sobre a natureza, as obras e revelação de Deus.

A revelação de Deus é a maneira que Ele se faz conhecer.

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III. HERMENÊUTICA E A REVELAÇÃO DE DEUS

Se Deus não se revela, não podemos conhecê-lo. Só Deus pode revelar-se. A

revelação de Deus corresponde a seus atributos, incluindo a perfeição. Ele se revela de uma

maneira perfeita.

Nós somos recipientes da revelação de Deus. A revelação geral é como Deus se faz

conhecer a todo homem por meio da criação, a providência de Deus, a história humana, as

experiências na área da comunicação e pessoais e pela iluminação da mente humana. A

revelação especial de Deus é por teofania, pela Bíblia, pela pessoa de Jesus e pela presença

do Espírito Santo.

A Bíblia é a revelação especial de Deus escrita. Este meio escrito deve ser examinado

segundo a gramática do texto, o autor, os manuscritos, a mensagem , o gênero literário e o

contexto da história.

IV. HERMENÊUTICA E A BÍBLIA

O propósito da Hermenêutica e da Exegese é abrir as Escrituras para encontrar a

mensagem que os textos bíblicos contem . Afirmamos que toda Escritura é inspirada e é a

Palavra de Deus. A inspiração orgânica das Escrituras significa que tanto o conteúdo como

a forma bíblica estão intrinsecamente relacionada com a mensagem. O método gramático-

histórico para a interpretação bíblica leva a sério o que diz o texto no qual contexto foi

escrito. Sem entrar em detalhes na escolástica, podemos abordar a Bíblia e o texto bíblico

das seguintes formas:

A. Introdução geral e a informação bíblica

B. Informação bíblica acerca do texto bíblico em estudo.

Na lição 3, faremos um resumo da informação geral a informação bíblica. A lição

quatro trata da informação específica do texto bíblico.

Recomendamos que antes de mais nada, se o aluno tem estudado as línguas que se

escreveram os originais, as perguntas baseadas nas línguas de origem. Todavia, o aluno

pode estudar a Bíblia sem o conhecimento das línguas originais. Também o aluno necessita

pelo menos de dois livros de comentários bíblicos da passagem em estudo, um dicionário

bíblico, concordância, um livro que proporcione uma visão geral da Bíblia. Pedimos

também que ore para que Deus os guie no estudo de Sua Palavra.

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A. Introdução geral a informação bíblica

1. Qual versão da Bíblia está usando?

A versão mais popular usada pelos evangélicos é a Reina Valera, revisada em 1909,

1960, 1977 e 1995. A Reina Valera Atualizada (1989) é o mais contemporâneo da

linguagem das Escrituras. A Reina Valera usa o Textus Receptus, a coleção de manuscritos

gregos, considerados pelos protestantes históricos como a coleção autorizada (Fernandéz,

Bíblias Castellanas no Exílio)

Durante o século XX surgiu a questão de que havia manuscritos gregos mais antigos

que o Textus Receptus. No ano de 1978, a primeira edição completa da Nueva Version

Internacional, foi publicada em Inglês (NIV Study Bible, “preface”). Nos anos 90, a edição

espanhola do Antigo e Novo Testamento foi apresentada (1999).

A Igreja Católica usa a versão “A Bíblia de Jerusalém,” (1975), entre outras a “Santa

Bíblia”, Edições Paulinas (1964); Edição popular das Sagradas Escrituras (Herder, 1964); e

o Novo Testamento, por Filipe Fuenterrabia (1964). A Sociedade Bíblica Unida também

tem “Deus fala hoje” com livros apócrifos.

Há uma variedade de Bíblias contextualizadas e versões parafraseadas. A mais usada

é “Deus fala hoje” publicada pela Sociedade Bíblica Unida”. Estudantes da Bíblia usam

“Deus chega ao homem” (1966) e “O mais importante é o amor”.

Em termos práticos há duas diferenças significativas entre a Reina Valera e a Nueva

Version Internacional: a) inclusão e a exclusão de textos bíblicos e b) a interpretação literal

e a interpretação equivalente dinâmica. Vamos considerar a primeira distinção agora e

tratar com a segunda depois.

O argumento entre os eruditos para ambas “escolas de interpretação” é que sua

coleção de manuscritos é o mais antigo. Todavia, com os novos descobrimentos sempre

fica a dúvida que há outros manuscritos mais antigos para descobrir. A lei da antigüidade é

uma consideração importante, mas não é algo absolutamente certo. Para o Antigo

Testamento, o descobrimento de rolos no Mar Morto, mas a tradução Septuaginta (LXX)

do hebraico ao grego estabeleceu um texto estandarte para o Antigo Testamento. Para o

Novo Testamento temos muitos manuscritos que serão estudados para apresentar o que a

maioria dos manuscritos confiáveis tem em comum.

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É importante manter intacto os textos recebidos e interpretar as Escrituras com as

Escrituras. No geral, a Reina Valera inclui textos que estão no Textus Receptus que não

estão na coleção de Alexandrina, a coleção de manuscritos usados pela Nova Versão

Internacional (NVI) A NVI tem o costume de por os textos sob discussão na margem do

texto. Como podemos estar seguros que os textos são parte da Palavra de Deus? Deve

comprar as Escrituras com outras Escrituras. São muitos os textos que estão sob discussão?

A lista das discrepância preparado por Bruce Metzger da Sociedade Bíblica Unida é

relativamente bíblica (Mertzger, 1975).

Para o estudo da Bíblia, a tradução da Bíblia em várias versões tem sido estimulante.

Sempre é bom comparar as versões para ver se há uma maneira melhor maneira para

traduzir o texto original. Não há razões para excluir as evidências de novos estudos e não

considerar as reflexões dos textos. O estudo sério e honesto do texto é parte da

interpretação bíblica.

Todavia, a introdução de novas traduções entre as igrejas evangélicas tem causado

confusão. É mais difícil memorizar textos quando há muitas traduções, as leituras

congregacionais são mais difíceis de realizar. A igreja é invadida por traduções privadas,

sem considerar o caráter ecumênico e histórico da igreja. A mesma crítica é válida para

reformulação das traduções dos credos e hinos tradicionais da igreja (Ryken, 2002)

Para promover a liberdade de consciência em relação ao estudo da Palavra e ordem

na liturgia na Igreja é recomendável usar uma variedade de versões bíblicas para o estudo,

ensino e pregação da Palavra e usar uma só versão para o culto da congregação.

Para a tradução da Bíblia em idiomas que não há uma tradução é importante

reconhecer uma versão autorizada. Caso não exista essa versão, cada tradutor usará de

acordo com a sua opinião. Deve traduzir desde as línguas originais às línguas comuns. Os

leitores têm o direito de conhecer o que dizem os textos originais. O perigo do uso do

método equivalente dinâmico é que o receptor não estaria em contato com o texto em

contato com o texto revelado, mas com a sua interpretação. Facilmente a tradução chega a

ser a palavra de homem, ao invés de ser a Palavra de Deus. Ao mesmo tempo, os tradutores

devem associar a linguagem contemporânea. Sempre recordar que o grego Koiné do NT era

a linguagem do povo. Quando uma linguagem de uma tradução literal do Koiné chega a ser

uma linguagem culturalmente elite, deve traduzir o Koiné de novo na língua do povo.

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2. Qual foi o método de tradução usado em sua versão?

a) Literal

A tradução literal do texto comunica a forma, o conteúdo e o contexto do texto como

foi escrita. A forma gramatical de uma palavra deve ser preservada possível a linguagem do

receptor permita. O conteúdo ou o significado da palavra é preservada para permitir o

receptor conhecer que foi revelado na Bíblia. O contexto muitas vezes dá a ênfase do texto.

Não há razão para descontextualizar a tradução. Como é popularmente dito, o texto sem o

contexto é um pretexto. O método literal é usado pela Reina Valera

b) Equivalência dinâmica

A tradução na forma equivalência dinâmica presta mais atenção ao conteúdo do texto

que a forma como foi traduzida. Sem um conceito não existe no contexto do leitor receptor,

pois não deve introduzir ao novo contexto algo distante da cultura. Pr um lado, o receptor

receberá uma mensagem compreensível, mas por outro lado, o receptor depende da

interpretação humana e não é permitido crescer em conhecer algo novo e diferente. O

contexto do leitor receptor determina a leitura.

O método equivalência dinâmica é usado pela NVI.

c) Paráfrase

Uma paráfrase não trata de manter a forma gramatical dos manuscritos bíblicos, mas

uma interpretação do conteúdo do texto é dada para que o ouvinte possa entender a

mensagem. A paráfrase funciona como um comentário do texto bíblico

d) Contextualização

Uma tradução contextualizada usa a Bíblia para promover uma missão extra-bíblica.

3. Há uma diferença com a tradução desse texto bíblico em outras versões? Anote-as

É um bom exercício comparar a tradução que tem várias versões do texto bíblico. As

seguintes versões podem ser levadas em consideração:

a) Versão Reina Valera

b) Nova Versão Internacional

c) Versão Popular

d) A Bíblia de Jerusalém

e) Outra

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4. Em que Testamento se encontra a passagem? Que diferença faz?

Ao usar o Antigo Testamento deve estar consciente como a passagem do Velho Testamento

tem sido cumprido pelo ministério e ensinamento de Jesus (Mt. 5:17)

5. O texto é parte de:

a) A lei (Pentateuco): história, documentos legais, profecias

b) Os profetas maiores: histórias e profecias

c) Os profetas menores: histórias e profecias

d) Livros Históricos: narrações de eventos reais

e) Livros poéticos: ensinar por meio de

f) Evangelhos: histórias e ensinamentos

g) Epístolas: literatura doutrinal e ética

h) Atos: História da Igreja

i) Apocalipse: literatura apocalíptica e profética

Deve por o texto bíblico em seu gênero de livro. Nota que todos os gêneros de livros

são históricos. De modo algum a Bíblia pode ser considerada como mito.

Os livros da Bíblia são canônicos. Cada Bíblia tem sido identificado como Palavra de

Deus pelo testemunho dos profetas e apóstolos; por seu conteúdo consistente com todas as

Escrituras; e por seu uso nas igrejas apostólicas. A Bíblia é uma literatura especial, sendo

Deus o seu autor principal. Na Bíblia encontramos a perspectiva de Deus em relação a

história humana e as experiências pessoais.

A história e as experiências são interpretados pelos ensinamentos e profecias. Pois

deve-se conhecer a história e as experiências e saber como usá-las. O texto deve ser

colocado em seu contexto (história, cultura, gramática)

Dentre os livros da Bíblia se encontram vários gêneros literários.

6. Em que época histórica ocorre o texto?

a) Primitiva (? – 1200 a C)

b) Patriarcas (1200 – 1500)

c) Êxodo (1500-1400)

d) Conquista (1400- 1390)

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e) Juizes (1390 – 1050)

f) Reino Unido (1050-930)

g) Reino Dividido (930-720)

h) Exílio (720 – 530)

i) Restauração (530 - 400)

j) Período intertestamentário

k) Vida de Jesus (0- 33)

l) Igreja Primitiva (33- primeiro século)

As datas dos eventos históricos são aproximadas. Uma razão para isso é o uso de

vários calendários. Por exemplo, hoje em dia, de língua inglesa e espanhola usa o

calendário romano. O calendário romano designou um ano específico para o nascimento de

Jesus (ano 0). Os eruditos bíblicos nos informam que é mais provável que Jesus nasceu no

ano 4 (a C). Mas isso não muda a historicidade do evento do nascimento de Jesus. Estamos

seguros que Jesus viveu 33 anos e que seus últimos anos foram de ministério. O ministério

de Jesus é documentado segundo o calendário cerimonial do povo de Deus e também

comprovado pelos eventos históricos na vida dos judeus e romanos.

O estudante da Bíblia presta muita atenção a historicidade da Bíblia. Se as narrativas,

profecias e os ensinamentos não correspondem a realidade da história, estamos estudando

um livro mítico e subjetivo a interpretação do autor original e ao intérprete.

EventoHistórico

Escritura DataAproximada

Nascimento de Jesus Lucas 2:1-20 4-0 a. CJesus visita o templo Lucas 2: 41-52Ministério público de Jesus EvangelhosA cruz e a ressurreição EvangelhosPentecostes Atos 2Morte de Estevão Atos 6Conversão de Paulo Atos 9Pedro aceita os gentios Atos 10

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Primeira viagem missionária de Paulo Atos 13-14Reunião de Jerusalém Atos 15Segunda viagem missionária de Paulo Atos 15-18Terceira viagem missionária de Paulo Atos 18-21Viagem de Paulo a Roma Atos 27-28Paulo encarcerado em Roma Atos 29As epístolas de João João I II IIIO apocalipse de João ApocalipseMorte de João

7. O texto seguinte pertence ao gênero literário:

a) Narrativo: Gênesis, Ester e Atos

b) Legal: Êxodo, Levítico e Deuteronômio

c) Poesia: Salmos, Cantares, Lamentações e grande parte do Velho Testamento

d) Profecia Isaías a Malaquias

e) Sabedoria: Jó, Provérbios e Eclesiastes

f) Apocalítica: Porções de Daniel, Isaías, Ezequiel e todo o Apocalipse

g) Evangelhos: Mateus, Marcos, Lucas e João

h) Epístolas: Romanos – Judas

(Mariano, Avila, “Descrição das Metodologias Hermenêuticas” Teologia Bíblica do Antigo

Testamento, MINTS. 2000. P. 2.)

Cada gênero literário tem a sua maneira de interpretar o texto. Vamos considerar os

mais usados:

Alegoria: é uma narração metafórica em que o desenvolvimento e os personagens

representam simbolicamente alguma idéia ou ensino subjacente”. (Mario Llerena, Manual

de Estilo, p. 284) Exemplo, O cantar dos cantores é uma narração do amor entre o amado e

sua amada, uma representação de Cristo e sua igreja.

Alusão: Dizer algo não diretamente através de uma personagem ou episódio da

mitologia ou da literatura, ou a história” (Llerena, p. 285). Exemplo: o uso do termo

Babilônia (cultura anti-cristã) dragão (Satanás).

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Antítese: “a justaposição dos elementos contrastante” (Llerena, p. 287). “A vara e a

correção dão sabedoria, mas o moço mimado será a vergonha de sua mãe”.

Hipérbole: “O exagero de pensamento” para ensinar uma verdade(Llerena, p. 291).

“Portanto se o teu olho direito te faz cair, arranque-o de ti, porque é melhor perder um de

seus membros, do que ser lançado teu corpo inteiro para o inferno” (Mt. 5: 29) A cobiça

deve ser mortificada imediatamente para não viver com os resultados desse pecado.

Inversão (grego: khiasma). É a inversão da estrutura da segunda de duas cláusulas ou

frases paralelas” (Llerena, p. 291). Prov. 11:20

Metáfora: “A figura de linguagem na qual uma palavra ou frase que descreve um tipo

de idéia é usado para referir-se a objetos de natureza totalmente distintas”. (Avilla, citando

modelos de comunicação de Moisés Chaves, 63).

Metonímia: “o uso do nome de uma coisa pela outra, sempre quando existe

associação” (Chavez, p. 65) “Casa de Asale”: (Am. 1:4), é o palácio real.

Personificação: “É atribuir qualidades humanas a coisas não humanas”. A justiça e a

paz se beijaram” (Salmo 85).

Polaridade: “É uma expressão que num todo da a entender mediante a menção de

seus extremos” (Chavéz, 70) “voltará a casa de inverno sobre a casa de verão).

Repetição: a repetição busca um efeito de ênfase por repetir palavras ou de fórmulas

de palavras. “Louvai a Deus...” “Ai de vós”.

Simil: comparação que usa “como”.

8. Quais eram as características da cultura nessa época histórica?

a) Costumes

b) Religião

c) Política

d) Economia

e) Família

f) Filosofia

g) Rol da Pessoa

INFLUÊNCIA DA CULTURA

ClassePessoal

Classe de governoClasse militarClasse de escravos

Classe ricaClasse religiosaClasse dos trabalhadoresClasse de escravos

João o Batista (Lucas 3)Jesus (Mt. 6)Paulo (Filemon)

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Comércio AssociaçãoExportaçãoMuitos impostos

AgriculturaClasse mercantil

Jesus falou sobre os impostos e as práticas do comércioOs gentios em culturas pagãs estavam relacionado com a idolatria (Paulo em Éfeso)

Comida Comia-se todo o tipo de comida Comida limpa e contaminada

Jesus declara sobre a comida limpa (Mc. 7:15-23)Atos 15 e Romanos 14 falam sobre a comida.

Comunicação Por meio dos oficiais Por meio das sinagogas O ministério de Jesus foi realizado no campo e nas sinagogas. Os apóstolos usavam o sistema legal dos romanos para promover o evangelho.

Família Ética pagã Supremacia de linhagem hebraica.

Relação de Jesus com Maria, seus irmãos e irmãs (Mc. 6:3).Família de Deus (Mc. 3:15)

Idioma Grego Coiné Aramaico e Hebraico Novo Testamento escrito em língua do povo e não em um idioma de elite.

Justiça Lei RomanaCésar é Senhor

Tradição religiosa e social

Jesus foi condenado injustamente. O justo morreu pelos injustos (Rm. 1: 16-17; 3:10-23).

Povoamento População dos judeus – 4 milhões, 7% da sociedade romana.

700.000 judeus na Palestina

Mc. 3:35: “Porque todo aquele que faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.Rm. 9:6. “Porque nem todos os que descendem de Israel são israelitas”.Gl. 6:16. “e a todos os que andam conforme essa regra, paz e misericórdia seja a eles e ao Israel de Deus”.

Política Dominação Romana Sob o domínio de Roma “Meu reino não é deste mundo”.

Religião Religiões de mistério Gnósticos Politeísmo gregoAdoração do império da filosofia Epicurianismo: o prazer é o meu

maior bem Estoicismo. Seu dever é

determinado pela razão impessoal.

Judaísmo Cristianismo

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Cínico. A vida é simples e há quem rejeita o comum.

Escépticos. Tudo é relativo e absurdo.

Transportação Boa transportação pelo mundo conhecido

Palestina era mui cêntrica.

A transportação facilitou as viagens missionárias e a expansão espontânea da Igreja.

RELIGIÃO

Dimensão Religiosa Judaísmo Cristianismo

Lugar de adoração Sinagoga, templo

reconstruído por Herodes

Congregação

Assembléia

Liderança Fariseus, saduceus, rabi,

sacerdotes, Esenos

Efésios 4

Anciãos e diáconos

Escritos Antigo Testamento

(hebraico) Torá, Talmud,

Midrash, Apócrifa, Antigo

Testamento (grego-

septuaginta), Targun

Festas religiosas 1. Páscoa – Festa dos pães

asmos

2. Pentecostes, 50 dias

depois da Páscoa

3. As trombetas, dia

primeiro do sétimo mês,

começo do ano civil.

4. O dia da expiação. Sete

dias depois, o sumo

sacerdote confessava o

pecado do povo com o

sangue do sacrifício.

5. A festa dos tabernáculos.

Começa dois dias depois

do Dia da Expiação.

1. Ceia do Senhor

2. Pentecostes

3. Ano novo

4. sexta-feira santa

5. Dia de Ação de Graças

6. Dia da Reforma

7. Dias de Oração

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Comemorava a entrada

na terra prometida.

6. A Festa das Luzes.

Limpeza do templo dos

macabeus.

7. A festa de Purim.

Celebrar a libertação no

tempo de Ester

Doutrina de Deus o Pai Monoteista Trindade

Doutrina do Messias Está por vir O Messias já veio em Cristo

Doutrina do Espírito Santo Espírito do Pai Terceira pessoa da Trindade

Salvação Obedecer a Lei de Deus Ter fé em Cristo

Doutrina do homem O homem é integral Velho homem/novo homem

Ética A lei A lei e a graça

Ordenanças Circuncisão, Sábado e festas Batismo e Santa Ceia

Povo de Deus Determinado pelo sangue e

pelo pacto

Determinado pela fé em

Cristo e ser membro do pacto

Relação entre o povo de

Deus e o mundo

Esperando a vinda do

Messias

Evangelizadores do Mundo

esperando a Segunda Vinda

do Senhor.

Espiritualidade Piedade de obediência e

sofrimento

Viver pela presença e pelo

poder do Espírito Santo

Milagres Fariseus o afirmavam e os

saduceus negavam

Evangélicos o afirmam,

liberais e cesionistas o negam

Anjos Fariseus o afirmavam e os

saduceus negavam

Evangélicos sim, liberais não

Ressurreição Fariseus o afirmavam e os

saduceus negavam

De Jesus e de todos os

mortos. Evangélicos sim,

liberais não.

Céu Fariseus o afirmavam e os

saduceus negavam

Evangélicos sim, liberais não

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Dia do Juízo Fariseus o afirmavam e os

saduceus negavam

Evangélicos sim, liberais não

9. Quem é o autor do texto? Como sabemos?

Se a Bíblia menciona o autor, pois este dado tem importância. Se a Bíblia mantém em

silêncio quanto ao autor, o intérprete deve manter silêncio. A revelação e a palavra não

revelada, as duas devem ser interpretadas.

10. Em que idioma foi escrito o texto original? Pois pode discernir alguma diferença entre

o texto original e a tradução do texto que está sendo usado?

O estudante para contestar esta pergunta, deve ter conhecimento das línguas originais, tais

como hebraico e grego para fazer a comparação.

Resuma em um breve parágrafo dos dados bíblicos gerais que se tem identificado. É

recomendado anotar as coisas novas que tem aprendido.

B. Informação específica acerca do texto bíblico em estudo

Temos considerado a informação bíblica sobre o texto em geral. Agora examinamos o

texto em estudos com mais detalhes.

1. O que diz o texto na linguagem original?

Usando a Bíblia hebraica ou grega, escreva o texto. Se pode usar uma Bíblia

interlinear.

2. Qual é a interpretação literal do texto?

Escreva uma tradução literal do texto.

3. Identifique as palavras chaves e de uma identificação bíblica? Essas palavras são

usadas com um sentido diferente em outro contexto bíblico?

Aponte as palavras chaves e busque uma definição em um dicionário bíblico.

4. Caso usam figuras de linguagens, identifique-as.

Ver figuras de linguagem em I.7.

5. Quais fatores religiosos são tratados no texto?

Ver 1.8

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6. Qual a informação histórica relacionada com o texto e que pode afetar o

significado?

Cada texto bíblico tem um contexto histórico.

7. Que associações culturais com o texto poderiam afetar seu significado?

Anote os fatores culturais que puderam influenciar no texto.

8. Qual o problema é tratado no texto?

Anote os problemas.

9. Qual significado lhe dão as passagens bíblicas relacionadas ao texto estudado?

10. Para cada trecho, anote o versículo de referência, anote as diferenças.

11. Como se relaciona o texto em estudo com o propósito geral da Bíblia?

Identifique o tema do livro.

12. Como se relaciona o texto com a estrutura literária no livro bíblico em que se

encontra?

Identifique a estrutura literária do livro.

13. O texto tem a sua própria estrutura literária?

Observe se há paralelismo, repetições e uso especiais de palavras.

14. O que diz o texto?

Em suas palavras expresse o que diz o texto.

15. Encontra alguma associação com Cristo no texto?

Identifique a cristologia no texto se está explícita ou implícita.

16. Que mensagem relacionada com o evangelho contem a passagem?

O evangelho é crer em Cristo para a salvação e arrepender-se dos pecados.

17. Faça um resumo da informação específica que é encontrado que está relacionado

com o texto bíblico em estudo.

Junte o que está escrito em #14 com a informação importante relacionada com o

texto.

V. HERMENÊUTICA E EVANGELHO

A Bíblia existe para comunicar o evangelho do Senhor Jesus Cristo. Estudar o texto

bíblico e não ver o conteúdo referente ao evangelho que se encontra no texto é fazer uma

má leitura da Bíblia.

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A Definição do evangelho contido no texto bíblico

1. Como se reflete a mensagem de salvação no texto?

O evangelho é a mensagem de salvação em Cristo. Tem dois aspectos: o

arrependimento de pecados e crer em Jesus.

2. Como é relacionado Cristo com o texto?

A relação pode ser explícita ou implícita.

3. Qual é a necessidade humana do evangelho relacionada com o texto?

Mostra o texto a necessidade humana?

4. O texto faz referência a fé salvadora?

A fé salvadora é a fé em Cristo. É um fruto do Espírito Santo. O texto reclama a fé?

5. O texto mostra a necessidade de arrependimento?

O arrependimento é mudança de direção e voltar-se para Deus.

6. Como se relaciona o texto com as pessoas que recebem o evangelho?

O evangelho e a boa notícia de salvação, deve ser recebida pelos ouvintes.

7. Como poderia apresentar o evangelho a partir deste texto bíblico?

O texto pode dar idéias sobre a salvação em Cristo.

8. Resuma como o evangelho é apresentado neste texto bíblico.

Faça seu próprio resumo.

C. Como por em prática o evangelho através deste texto bíblico

1. Que mensagem do evangelho que queira que escutamos por meio desta passagem?

Deve formular como o evangelho é expresso, explicitamente ou implicitamente pelos

texto e propor como comunicar isso a outros.

2. Que ação gostaria de ver na prática como resultado de escutar essa passagem?

Identifique essa ação

3. Como sua vida foi transformada através do evangelho desta passagem?

Reflita se a o texto tem influenciado a sua atitude e conhecimento

3. Como gostaria que a mensagem do evangelho contida nesta passagem transformara a

vida dos ouvintes?

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Se o texto tem influenciado é possível que tenha a mesma influência sobre outras

pessoas, mas se o texto não surtiu efeito em você será difícil transmitir a impirtância

do texto para outras pessoas.

4. Como pode ajudar ao ouvinte para que leve esta mensagem a outros?

Identifique a resposta desejada para o ouvinte.

5. Resuma a sua opinião a respeito de como gostaria que o ouvinte pusesse em prática o

que aprendeu.

VII EXEGESE E O CORAÇÃO

Existem pelo menos quatro níveis de comunicação de coração a coração quando se

transmite o evangelho. Primeiro mostra o coração de Deus. Segundo, a fala do

comunicador. Terceiro, o coração do ouvinte é desafiado e transformado pela graça de

Deus e finalmente o coração daqueles com quem o ouvinte se comunicará e trará

influência.

A. O CORAÇÃO DE DEUS

1. Como se mostra o coração de Deus no evangelho?

O coração de Deus é a sua paixão, sua vontade. O coração de Deus é claramente

revelado na Grande Comissão e no Grande Mandamento. A Grande Comissão é para

evangelizar e discipular pelo mundo e a todas as pessoas. O Grande Mandamento é a

regra de ouro: de amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós

mesmos..

2. Como se mostra o coração de Deus no texto em estudo?

Há algo no texto que mostra a grande Comissão e a Grande Ordem?

3. Por que é importante que os sentimentos do coração de Deus sejam transmitidos

ao comunicador e aos ouvintes e aos que ainda não ouviram?

Porque este texto está na Bíblia e que relação tem o texto tem com o evangelho.

4. Resuma o que você sabe sobre o coração de Deus e da comunicação com o texto

bíblico?

Faça seu próprio resumo.

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5. Faça uma lista dos pedidos de oração que você tem para levá-lo ao melhor

conhecimento de Deus.

B. O coração do intérprete

1. Tem preparado seu coração em oração antes do estudo do texto bíblico? O que

levou a orar?

Deve falar com o Autor da Palavra: Deus.

2. Quanto tempo leva para preparar tua mensagem? O que diz o tempo e a preparação

que tem dedicado sobre a importância do que quer comunicar?

O estudo da Palavra requer usar o tempo de qualidade. Se deixamos o estudo bíblico

para o último lugar, para quando ficarmos cansados, não devemos esperar grandes

resultados.

3 Quais as preocupações trazem o estudo bíblico?

Identifique algumas preocupações ao estudar o texto.

4. Necessita enfrentar e resolver o pecado em sua vida antes de estudar o texto?

É importante ser honesto e transparente com Deus, pois Ele já conhece seus

pensamentos, ações e transgressões de omissão. Então antes de estudar, é tempo de

confessá-los.

5 Quais são as hipóteses teológicas que traz ao estudo do texto?

Identifique algumas perguntas teológicas sobre o texto.

6. Sua igreja tem uma posição doutrinal a respeito do texto em estudo?

Anote as doutrinas de sua igreja que relacionam com o texto.

7. Conhece as diferentes interpretações do texto?

Para isso, seria bom consultar vários comentários. Anote as diferentes interpretações.

8. Por que deseja compartilhar a mensagem do texto aos ouvintes?

Identifique suas motivações para compartilhar este texto com outros.

9. O que tem aprendido do texto que está estudando. Relate brevemente as

mudanças de opinião ou o parecer que tem tido enquanto estudava.

O comunicador deve auto-examinar para ver se a Palavra está mudando de atitude e

ações.

10. O texto tem mudado a sua vida, ações e suas relações?

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Além de sua transformação de atitude e ação. Em que forma pode transformar o

ensino do texto suas relações na vida?

11. Quais mudanças que gostaria de ver nos ouvintes?

Além do que o comunicador é transformado por estudar a Palavra , o comunicador

pode pensar nos resultados desejáveis para outros.

12. Você está pondo em prática o que está ensinando?

De que maneira está vivendo as verdades do texto?

13. Explique como o seu coração tem mudado pelo estudo da passagem bíblica.

14. Quais são os seus pedidos de oração para que seu coração esteja preparado para

apresentar a mensagem.

C. O coração do ouvinte que vai receber a palavra por intermédio de você.

1. Tem orado pelo ouvinte e seus resultados específicos?

Deve conhecer seus ouvintes e identificar-se com suas necessidades, não estamos

comunicando no vazio.

2. Por quais mudanças específicas na vida do ouvinte está orando?

Deve pedir especificamente pelas bênçãos às pessoas com quem vai se comunicar.

3. O sabe sobre o ouvinte?

Quando se conhece as preocupações do ouvinte, deve buscar aplicar a mensagem

direta a essa ansiedade.

4. Conhece quais são os tipos de pecado que o ouvinte tem preocupado?

A boa notícia do evangelho é para ser aplicada a má notícia de nossos problemas.

5. Sabe quais os desafios para a sua vida traz o ouvinte?

Quais são as metas e aspirações do ouvinte? Como está relacionado o evangelho a

estas aspirações?

6. Como isso afeta em sua mensagem?

Aqui referimos ao lugar onde sua mensagem será exposta, pode ser uma igreja, uma

casa, ou entre outros lugares, a Internet.

7. Por que deve escutar o seu ouvinte?

Trata de conhecer as suas motivações para escutar-lhe.

8. Qual é a condição espiritual do coração do ouvinte?

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O ouvinte é cristão ou não? Quais são os frutos espirituais e não espirituais em sua

vida?

9. Com quais problemas pessoais chega ao ouvinte?

Caga pessoa aproxima do evangelho com seus problemas, deve ajudar ao ouvinte ser

transparente.

10. Com que caráter social vem o ouvinte?

Cada pessoa é um mundo em si. Qual é o mundo social do ouvinte?

11. Com quais assuntos teológicos na mente aproxima do ouvinte?

Cada pessoa tem sua própria teologia.

12. Quais mudanças necessitam na vida e coração do ouvinte?

Identifique essas mudanças.

13. Resuma em qual forma está buscando transformar o coração do ouvinte mediante

a comunicação do evangelho.

14. Quais são os seus pedidos de oração para o coração do ouvinte?

VII. HERMENÊUTICA E O CONTEXTO DO LEITOR E DO OUVINTE.

O contexto do ouvinte da Palavra de Deus é completo, envolve todas as relações pessoais e

sociais de sua vida. Descreva brevemente como pode relacionar o texto em estudo com o

contexto dos ouvintes.

A. A condição e necessidade no contexto pessoal.

1. Física.

Aqui se fala da saúde física do ouvinte. Deve anotar disfunções e enfermidades.

2. Emocional.

Por razões internas ou externas o ouvinte pode estar sofrendo emocionalmente.

3. Mental.

A saúde está relacionada com a operação da memória, racionalidade, emoções,

consciência, vontade e fé.

4. Espiritual.

Há crentes em Cristo e não crentes. Os crentes vivem segundo o fruto do Espírito

Santo.

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B. A Condição e necessidades no contexto familiar.

1. Relação com seus pais.

O quinto mandamento fala de obedecer a seu pai e sua mãe.

2. Relação com os irmãos.

Os irmãos biológicos são entre os próximos. Deve amar a seu próximo.

3. Estado civil (solteiro/casado/separado/divorciado/viúvo)

A Bíblia fala sobre a ética de ser solteiro, casado ou separado.

4. Relação matrimonial.

A Palavra de Deus tem uma norma muito alta para a vida matrimonial: O marido

deve amar sua esposa como Cristo amou a sua Igreja.

5. Relação com a família.

Boas relações com a família é importante para a extensão do Reino de Deus.

C. A condição e as necessidades no contexto social

1. Posição familiar.

A Bíblia diz que não entende às necessidades familiares é pior que um pagão (I Tm.

5:8).

2. Nível educacional

O nível de educação influenciará na forma que o ouvinte irá entender a mensagem da

Bíblia.

3. Vocação.

O desempenho afeta o ouvinte. Sobre a abundância ou escassez dinheiro nos afetam.

4. Saúde física.

Existem preocupações na área da saúde física.

5. Nível de renda.

As pessoas se preocupam com a renda. A Bíblia fala sobre o sustento.

6. Grupo Étnico

Há grupos que se sentem superiores e outros inferiores. Deve relacionar e comparar

aos valores culturais e os valores bíblicos.

7. Idioma.

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Muitos ouvintes têm uma língua materna, enquanto que a Bíblia é lida e comunicada

em sua segunda língua.

8. Situação legal.

Há cristãos que vivem ilegalmente, não tem documentos. Existem direitos humanos.

9. Situação judicial.

Existem cristãos presos e perseguidos?

10. Situação religiosa.

O ouvinte é cristão e não-cristão. Que mensagem texto em estudo para os cristãos e

não cristãos?

D. A condição e as necessidade no contexto eclesiástico

1. Relação com a Igreja

O ouvinte é membro de uma igreja evangélica?

2. Situação em relação à membresia.

O ouvinte está em plena comunhão com a Igreja?

3. Participação na liderança.

Qual cargo que o ouvinte ocupa na Igreja? O que a Bíblia fala sobre esta

responsabilidade.

4. Atividades de evangelização.

O ouvinte está discipulando outras pessoas? Quais são as suas condições e

necessidades?

E. A condição e as necessidades no contexto de ministério e missões

1. Relação com os não cristãos.

A Bíblia fala do testemunho do crente para os não crentes.

2. Participação no ministério cristão

Como o ouvinte está servindo o Senhor?

F. Resuma o que tem aprendido do contexto e mostre como influenciará a

comunicação da mensagem do evangelho.

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VIII. HERMENÊUTICA E A GLÓRIA DE DEUS

Somente Deus é glorificado na sua interpretação bíblica e a aplicação bíblica e a

aplicação do evangelho que transforma o coração e contexto humano.

A glória de Deus requer verdade, obediência e perfeição. Não há lugar para dúvidas,

erros e infidelidade ao texto bíblico. O evangelho deve ser apresentado biblicamente. Deus

é glorificado na proclamação e na prática do evangelho de Jesus Cristo.

IX. CONCLUSÃO

O círculo hermenêutico é importante para uma interpretação integral da Bíblia. O

início, o propósito e o resultado é teocêntrico. Deve começar, continuar e concluir em Deus.

Deve respeitar a maneira como Deus tem revelado. A revelação geral e a revelação especial

não estão em conflito mas se confirmam. A Bíblia, como parte da revelação especial, é um

livro especial inspirado por Deus e escrito por homens, usando a gramática e idéias humana

situados em contextos humanos, usando a gramática e idéias humanas situado em contexto

humano. Deve conhecer todas as dimensões do texto bíblico. A Bíblia fala sobre a notícia

de salvação por fé em Cristo Jesus. Este evangelho deve ser explicado ao coração e

contexto humano. Ao cumprir isso, Deus será glorificado no cumprimento de seu propósito

e vontade.

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SEÇÃO IV

EXERCÍCIOS DE EXEGESE

I. INTRODUÇÃO

Use o método de exegese apresentado na seção III, faz-se um estudo de Marcos 16:

15-16:

II. EXEGESE E DEUS

Deus é quem dita esta mensagem. Na expressão “eu vos digo” é Jesus Cristo que está

falando. Pois, o texto bíblico está relacionado. Na maneira que relacionamos com Deus que

é tratado neste texto. É parte da Palavra de Deus.

Ele disse (quem é ele?). Sua identificação principal encontramos no livro de Marcos.

A. Ele é o Filho de Deus.

1:1. Testemunho de Marcos: Princípio do evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus”.

1:11. Testemunho do Pai no batismo. “Tu és meu filho amado em quem me

comprazo”.

3: 11. Testemunho dos demônios. “E os espíritos imundos ... diziam: Tu és o Filho de

Deus”.

5:7. Mais testemunhos de demônios.: “Que tens comigo Jesus, Filho de Deus

Altíssimo?

9:7. Testemunho do Pai na transfiguração. “Este é o meu filho amado, a Ele

obedecei”

13:32. Testemunho de Jesus. “Mas sobre aquele dia, ninguém sabe, nem os anjos do

céu, nem o Filho, mas somente o Pai”.

15:39. Testemunho do Centurião. “Verdadeiramente este homem era o Filho de

Deus”.

B. FILHO DO HOMEM

2:10. Pois para que saibam que o Filho do homem tem autoridade na terra para

perdoar pecados (disse ao paralítico)

2:28. Portanto o Filho do Homem é Senhor e Senhor do Sábado.

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8: 31. E começou a ensinar-lhes o que era necessário ao Filho do Homem padecer

muito...

8:38. Porque o que se envergonhar de mim e de minhas palavras nesta geração

perversa, o Filho do Homem também se envergonhará dele quando vier de sua glória

do Pai, com os anjos.

9:9. E descendo eles do monte, ordenou a eles que a ninguém dissessem o que haviam

visto, mas quando o Filho do Homem houvesse resultado dos mortos”.

9:12. Como está escrito a respeito do Filho do Homem, que padeça muito e seja tido

em nada.

9:31. Porque ensinava aos seus discípulos e lhes dizia: O Filho do Homem será

entregue na mão de homens e lhe matarão, mas depois de morto, ressuscitará ao

terceiro dia.

10:33. Subamos a Jerusalém e o Filho será entregue.

10:45. “Porque o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a

sua vida por resgate de muitos”.

13:26. “Então se verá o Filho do Homem, vindo sobre as nuvens com poder e glória”.

14:21. “A verdade, o Filho do Homem, segundo está escrito, mas ai daquele que por

quem o Filho do Homem é entregue. Bom se lhe fora que não tivesse nascido”.

14:41. “Veio pela terceira vez e lhes disse: Ainda dormis. Basta a hora veio em que o

Filho do Homem será entregue nas mãos de pecadores”.

14:62. “E Jesus lhe disse: Eu sou e vereis o Filho do Homem sentado a destra do

poder de Deus, e vindo nas nuvens do céu”.

Em Marcos 16:15-16, Jesus Cristo, o Filho de Deus, o Filho do Homem nos fala.

III. EXEGESE E A REVELAÇÃO DE DEUS

Mc. 15:15-16 é parte da revelação de Deus? A coleção de manuscritos do Textus

Receptus usado por Reina Valera tem Mc. 16:9-20 enquanto que o Código

Alexandrino, usado pela Nova Versão Internacional diz que os manuscritos mais

antigos não estes textos.

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Há evidências externas ao conteúdo do texto bíblico sob a investigação que deve ser

considerado. O argumento segundo a antigüidade dos manuscritos é uma

consideração muito importante, mas não determinante. Há ocasiões que quando se

descobrem manuscritos mais antigos. Tampouco é determinante a idéia que os textos

antigos geralmente são mais curtos que os textos recentes.

A maioria dos manuscritos autênticos tem estes textos. Escritores do século os

mencione, no Concilio de Cartago em 397, todo o livro de Marcos foi aceito como

parte do cânon bíblico.

A verdade, as evidências externas não são absolutas nem certas. Deve-se respeitar as

diferenças de critérios que existem e examinar cada tese. As evidências internas da

Palavra de Deus são mais conclusivas.

Minha posição é o seguinte:

1. Aceito a canonização de todo o livro de Marcos, segundo a decisão de Cartago

(397). Minha hipótese é que o capítulo 16 completo foi aceito.

2. Afirma que poderia ter sido ser a conclusão do livro depois dos capítulos 1-16;18.

A autenticidade do tempo do documento não depende do tempo de terminação,

mas de sua inspiração, conteúdo bíblico-teológico e reconhecimento apostólico.

3. As evidências internas mostram que Marcos 16:9-20 é bíblico em seu conteúdo,

gênero literário e teológico. O conteúdo da grande comissão concorda com as

outras citações (Mt. 28:19-20; Lucas 24: 46-49; João 20:21-23; Atos 1:8). Como

parte da tradição dos evangelhos, a conclusão da grande comissão e ascensão é

lógica. A teologia sobre o evangelho (1:1/1:14), a pregação (1:14, 38; 2:2;6:12), o

batismo nas águas (1:4-8), a bênção e maldição relacionado com a fé em Cristo

(2:4, 17; 4:8, 39, 40; 8:29; 9:37, 45; 10:15), os sinais (2:9; 5:8, 34. 41; 7:29; 34) e

ascensão é consistente com seu desenvolvimento por todo o livro de Marcos.

Por isso, podemos crer, ensinar que Marcos 16:15-16 é verdadeiramente a Palavra de Deus.

IV. EXEGESE E A BÍBLIA

A Introdução geral e a informação bíblica

1. Qual é a versão da Bíblia que está utilizando?

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Entre as muitas versões que existem, vamos considerar as contribuições da Reina

Valera (RV: 1960) e a Nova Versão Internacional (NVI). A RV inclui os versículos

9-20 de Marcos 16 enquanto que a NVI expressa dúvida que estes sejam escritos por

Marcos e não são incluídos no texto original. Todavia, por não estar certo, a NVI

traduz esta porção e põe uma nota explicativa.

2. Qual foi o método da tradução utilizado em sua versão bíblica?

a) Literal.

A RV diz “E lhes digo: Ide por todo mundo e pregai o evangelho a toda criatura”.

b) Equivalência dinâmica

A NVI diz: “Lhes digo: Vão por todo o mundo e anunciem as boas novas a toda a

criatura”.

c) Paráfrase

3. Há alguma diferença com a tradução desse texto bíblico em outras versões? Anote-as.Nota-se a diferença entre o antigo e “Ide” e o contemporâneo “Vão”.

Existe uma diferença entre “pregar” e “anunciar”, pregar é mais específico. No grego

é utilizado o termo “Keruxate” de “Kerusso”.

Ambas versões usam o termo criatura, quando o grego fala sobre “criação” (Ktisei de

Ktisis”) Nenhum dos evangelhos usa “criatura”. Marcos menciona Ktisis como

criação em 10:6 e 13:19.

4. Em quais dos testamentos encontra a passagem? Que diferença faz?

Novo Testamento. O texto é parte da Grande Comissão do Senhor Jesus Cristo.

5. Que tipo de texto é o livro bíblico?

O texto é parte dos evangelhos. Os temas dos evangelhos anunciado no princípio dos

escritos são:

Mateus: Jesus Cristo é Rei e o Israelita verdadeiro (Mt. 1:1)

Marcos: Jesus Cristo o Filho de Deus (Marcos 1:1)

Lucas: Jesus Cristo é histórico (Lucas 1:1-4)

João: Jesus é Deus (Jo. 1:1)

6. Em que época histórica ocorre o texto?

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O livro de Marcos fala da vida de Jesus. Segundo o calendário romano, Jesus realizou

seu ministério no ano 30 até 33. Há controvérsias quanto as ordens das datas, mas o

ministério foi realizado em 3 anos.

A ressurreição de Jesus é algo histórico, há muitas provas sobre a ressurreição de

Jesus Cristo.

APARIÇÕES DO JESUS RESSURRETO

Eventos Tempo Mt Mc Lc Jo At. I Cor.

A Tumba Domingo

de manhã

28:1-10 16:1-8 24:1-12 20:1-9

A Maria

Madalena

Domingo

de manhã

16:9-11 20:11-18

Dois

viajantes no

caminho de

Emaús

Domingo

ao meio dia

24:13-32

A Pedro em

Jerusalém

Durante o

dia de

Domingo

24:34 15:5

Dez

discípulos

no cenáculo

Domingo a

noite

16:14 24:36-43 20: 19-25

Onze

discípulos

no cenáculo

Uma

semana

mais tarde

20: 26-31 15:5

Sete

discípulos

Um dia 21:1-23

Pelo Mar da

Galiléia

De manhã

Onze

discípulos

na Galiléia

Mais tarde 28:16-20 16:15-18

A mais de

500 pessoas

Mais tarde 15:6

A Tiago Mais tarde 16:6

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Monte das

Oliveiras

40 dias

depois da

ressurreição

24:44-49 1:3-8

7. O texto pertence ao seguinte gênero literário:

O gênero literário é narrativo histórico e doutrina/ensino, o qual é comum para os

quatro evangelhos. Como os demais evangelhos, a grande comissão é a conclusão do

livro. Os evangelhos tem uma introdução, um preâmbulo ao ministério de Jesus, o

ministério de Jesus, a semana da paixão, a crucificação, a ressurreição, a ressurreição,

a grande comissão e a ascensão.

8. Quais eram as características da cultura nessa época histórica?

Os judeus e romanos não crentes teriam que responder a ressurreição de Jesus. Os

judeus o recusavam e os romanos o negaram (Mt. 28:11-15).

9. Quem era o autor do texto? Explique.

Segundo testemunhos dos padres da igreja (p.e. papas 140 d.C) Marcos é o autor

porque recebeu todo o conteúdo do Apóstolo Pedro

10. Resuma um breve parágrafo sobre os dados bíblicos gerais que identificou. Anote

os pontos que aprendeu.

B. Informação específica sobre o texto bíblico em estudo.

1. O que diz o texto na linguagem original?

Kai eiπev autois πopeuφevtes eis tov cosmos aπanta keruxate to

E digo-vos vá a todo o mundo e pregue o euangelion asa to kitsei (evangelho a toda

criatura)

2. Qual é a interpretação literal do texto?

E lhes digo: Vão a todo o mundo e pregai o evangelho a toda a criatura.

3. Identifique as palavras chaves e lhes dê uma definição bíblica. Se usam essas

palavras com um sentido diferente em outro contexto bíblico?

Yendo: particípio aor, passado. Sing. Masc.

Kosmo: o mundo conhecido

Pregue: 2 p. Pl. i aor. Act. Imperativo. Declarar, anunciar

Criatura: pode ser criação

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Todo (a): inclusivo

4. Caso se há uso de figuras de linguagem, identifique-as.

Não há figuras de linguagem, a declaração é imperativa.

5. Quais fatores religiosos são tratados neste texto?

Jesus havia ressuscitado, os crentes foram perseguidos, o evangelho iria foi se

expandindo por todo o mundo.

6. Qual é a informação histórica relacionada como o texto e que pode afetar seu

significado?

A grande pergunta é se esse texto é parte do livro original. Há pelo menos quatro

maneiras de considerar este texto:

a) é parte do livro original

b) As evidências externas não são conclusivas mas o conteúdo é bíblico

c) Não é parte do livro original mas o conteúdo é bíblico

d) Não é parte do livro original e o conteúdo é anti-bíblico.

7. Quais associações culturais com o texto poderiam afetar seu significado?

Os não cristãos tem expressado sua dúvida sobre a ressurreição de Cristo, a

veracidade de suas palavras e a importância sobre a Grande Comissão.

8. Que problema é tratado no texto?

Especificamente, o versículo 15 fala da urgência de pregar o evangelho de Cristo

Jesus a toda a gente. O versículo 16 diz, se crer no Salvador, será salvo, mas se não

crer será condenado.

9. Quais significados lhes dão as passagens bíblicas relacionadas ao texto em estudo.

Vamos considerar o que Marcos menciona sobre as palavras e conceitos básicos do

texto.

10. Como se relaciona o texto em estudo com o propósito geral de toda a Bíblia?

A pregação do evangelho a todo o mundo é parte da essência da mensagem bíblica.

Deus é único criador (Gn. 1:1). A humanidade caiu em pecado e em desobediência a

Deus (Gn. 3:1-7). Deus prometeu redenção por enviar um libertador ungido, o

Messias (Gn. 3:15). Jesus, o Filho de Deus e Filho do Homem é libertador para os

que crêem nele (Mc. 1:1). Esta boa nova deve ser pregada por todo o mundo (Mc.

16:15).

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11. Como se relaciona o texto com o tema principal do livro bíblico no qual se

encontra?

O tema principal do livro de Marcos é identificado em Mc. 1:1 “Princípio do

Evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus”. O começo do evangelho, a boa notícia

sobre a salvação pela fé em Jesus Cristo é apresentado em Marcos como:

A. Introdução (1:1): apresentação do tema do livro

C. Preparação (1:1-13): Preâmbulo ao ministério de Jesus:

1. Profecias de Isaías e preparação por João

2. Batismo por João

3. Tentação de Jesus.

A introdução ao ministério de Jesus segundo Marcos é muito breve. Não há menção

da genealogia, nem a história de Jesus em Belém e Nazaré, porém Marcos faz um

resumo sobre João, o batismo com água e a tentação, começa a descrever as ações e

poder de Jesus. Marcos está escrevendo aos romanos e aos gentios, pois não fala

muito dos judeus, sua lei, o templo e sua história.

C. Ministério na Galiléia

A maior parte do livro de Marcos é sobre o ministério de Jesus fora da Judéia e

Jerusalém. Jesus é missionário que sai da cidade e vai ao campo. Ali no campo

missionário, a viagem com os seus discípulos, cura os enfermos e repreende os

demônios. Ele mostra sua compaixão pelas multidões, ensinando-lhes e alimentando-

lhes. Em todas as suas ações de poder ele mostra que é Filho de Deus.

D. Ministério em Jericó

Jesus é o mestre de ética, sem comparação. Ensina sobre o divórcio e as riquezas.

Mostra compaixão a Bartimeu e identifica o seu lema: “Porque o Filho do Homem

não veio para ser servido, mas para servir e dar vida em resgate de muitos” (10:45).

E. Ministério em Jerusalém

A crucificação de Jesus é o enfoque principal do evangelho. Na cruz Jesus morreu

pelos pecadores e recebeu o castigo divino em nosso lugar (1:9-11;10:38; 14:36;

15:34). A rebelião e a depravação moral da raça humana dos líderes religiosos é

claramente mostrado no fiasco do juízo e crucificação de Jesus, Agoira o Rei dos

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Judeus e condenado pelos romanos, agora vem para reinar sobre o povo de Deus e

estabelecer seu reinado por todo o mundo.

F. Ministério depois da ressurreição (16:1-13)

Jesus aparece primeiro aos excluídos, as mulheres, aos que estão fora de Jerusalém e

finalmente aos seus discípulos. A ressurreição não é só para os de Jerusalém, mas

para pessoas humildes e necessitadas. Novamente, há uma ênfase no poder de Jesus

sobre os demônios (16:9).

G. Ministério da Grande Comissão (16:14-20)

A relação de Marcos 16: 14-20 ao livro e temas de Marcos são numerosos: 1) a

conclusão de Marcos (16:14-20) concorda com a introdução (1:1). 2) Marcos

apresenta o caso que o ministério de Jesus não é somente para os judeus em

Jerusalém mas para todas as pessoas em comum, inclusive os que estavam forma de

Jerusalém. O evangelho é para todo mundo (16:15). 3) Jesus tem poder sobre Satanás

e os demônios (16:17-18). 4) Jesus é o Filho de Deus e este Deus está com o seu povo

(16:20).

12. Como se relaciona o texto com a estrutura literária do livro bíblico no qual se

encontra?

Como cada um dos quatro evangelhos, Marcos termina com a ressurreição ea a

grande comissão.

13. O texto tem a sua própria estrutura literária?

A estrutura literária é semelhante aos demais evangelhos.

14. O que o texto diz?

O texto contém a última ordem a seus discípulos. A ênfase está no universalismo: A

boa nova de Jesus Cristo, Filho de Deus, deve ser anunciado para todos os cosmos e

todas as pessoas.

15. Encontra alguma associação com Cristo no texto?

Cristo é quem fala, Cristo é quem manda, e estará com todos aqueles que estão

dispostos a cumprir as suas ordens.]

16. Que mensagem relacionada com o evangelho contém a passagem?

A mensagem cita o evangelho. Deve pregá-lo.

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17. Faça um resumo da informação específica que você relaciona com o texto bíblico

em estudo.

V. EXEGESE E O EVANGELHO

A Bíblia existe para comunicar o evangelho do Senhor Jesus Cristo. Estudar o texto

bíblico e não ver o conteúdo referente ao evangelho que se encontra no texto é ter a

vista curta.

A. Definição do evangelho contido no texto bíblico.

1. Como se reflete a mensagem de salvação no texto?

A mensagem de salvação deve ser pregada por todo mundo e a todas as pessoas.

2. Como Cristo é relacionado com o texto.

Cristo é quem fala, Cristo é quem manda e estará com todos aqueles que estão

dispostos a cumprir suas ordens.

3. Qual é a necessidade humana do evangelho relacionada com o texto.

O fato que os discípulos foram enviados não significa que eles não pudessem fazer

por conta própria. Há uma necessidade de ser enviado, há uma necessidade de

obedecer a Grande Comissão.

4. O texto faz referência à fé salvadora?

Sim, para ser salvo deve crer em Cristo.

5. O texto mostra a necessidade de arrependimento?

Mesmo que a palavra “arrependimento” não é mencionada, por implicação, os que

não crêem no Salvador não estão arrependidos.

6. Como se relaciona o texto com as pessoas que recebem o evangelho?

O texto mostra duas respostas: crer e não crer. Não há outra categoria.

B. Como você poderia apresentar o evangelho a partir deste texto bíblico?

1. Resuma como se mostra o evangelho nesse texto bíblico.

O evangelho deve ser anunciado. Uma razão para anunciar o evangelho é que todas as

pessoas, por serem filhos de Adão e Eva, não crêem por si mesmos. Por crer em

Cristo pode sair do estado de condenação.

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C. Como por em prática o evangelho através deste texto bíblico?

1. Que mensagem do evangelho que você deseja que as pessoas escutem por meio

desta passagem?

Deve comunicar com clareza que há um só caminho para ser salvo, por crer em Cristo

Jesus como Salvador. Deve anunciar que só há salvação pela fé em Cristo a todas as

pessoas.

2. Que ação gostaria em ver em prática como resultado ao escutar esta passagem?

Nossa oração e esperança é para os que escutam o evangelho e crêem no Salvador.

3. Como a sua vida foi transformada através da mensagem do evangelho nesta

passagem?

Estou impressionado da forma como o evangelho deve ser anunciado a cada pessoa

do mundo. O Senhor não diz: “Ide a cada Igreja e pregai aos cristãos”, mas nos diz

que devemos ir ao mundo pregar o evangelho a cada criatura.

4. Como gostaria de que a mensagem do evangelho contida nesta passagem

transformaria a vida dos ouvintes?

Além dos ouvintes crêem no Senhor que eles também devem anunciar o evangelho a

todos.

5. Como pode ajudar o ouvinte para que leve esta mensagem a outros?

“Prega-lhes que vão”

6. Resuma a respeito de como que gostaria que ouvinte pusesse em prática o que

tem aprendido.

O ouvinte cristão pratica a grande comissão e ensina a outros a fazer o mesmo.

VI. EXEGESE E O CORAÇÃO

Existem pelo menos quatro níveis de comunicação de coração a coração quando se

transmite o evangelho. Primeiro, mostra o coração de Deus, segundo, a comunicação

do evangelho muda o coração do intérprete. Terceiro, o coração do ouvinte é

desafiado e transformado pela graça de Deus e finalmente o coração daqueles com

quem se comunicará o ouvinte será influenciado.

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A. O coração de Deus.

1. Como o coração de Deus é mostrado no Evangelho?

O evangelho é a boa notícia de salvação de Jesus Cristo. O coração de Deus se mostra

em sua exigência de confiar em Cristo para salvação e arrependimento de nossos

pecados.

2. Como se mostra o coração de Deus no texto em estudo?

O coração, ou as intenções de Deus é notável. É urgente que o evangelho seja

anunciado a todos.

3. Por que é importante que os sentimentos do coração de Deus sejam transmitidos

ao comunicador, aos ouvintes e aos que ainda não tem ouvido?

A grande comissão é uma ordem, escrita no imperativo. Obedecer a este mandato

trará a glória para Deus e bênçãos a todos os cristãos.

4. Resuma o que sabe a respeito do coração de Deus e da comunicação do texto

bíblico.

Conheça o que é o coração de Deus por meio da Bíblia e por interpretá-la pela fé em

Cristo.

5. Faça uma lista dos pedidos de oração que você tenha para chegar a conhecer

melhor o coração de Deus.

Ser fiel em crer em Cristo

Ser fiel em anunciar o evangelho a todo mundo e a cada pessoa

Treinar a outros para fazer o mesmo.

B. O coração do interpretador e comunicador.

1. Tem preparado seu coração em oração antes do estudo do texto bíblico? Por quais

razões orou?

Devo reconhecer que não tenho orado. Devo recordar isso.

2. Quanto tempo tem destinado a preparar a sua mensagem? Que diz o tempo e a

preparação que tem dedicado sobre a importância do que deseja comunicar?

Prefiro usar horas da manhã para estudar a Palavra. Assim a mente e espírito estão

menos preocupados.

3. Quais preocupações trazem o estudo bíblico?

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Uma pergunta era se Marcos 16: 15-16 é parte do cânon bíblico.

4. Necessita enfrentar e resolver o pecado em sua vida antes de estudar o texto?

A falta de oração antes de começar o estudo, mostra a arrogância do homem.

5. Quais são as pressuposições teológicas que traz o estudo do texto?

Como se tem mencionado, existe dúvidas quanto a inclusão desta parte de Marcos na

Bíblia.

6. A sua igreja tem uma posição doutrinal a respeito deste texto em estudo?

Sim, nossa igreja aceita a inclusão de Marcos 16:15-16 no cânon bíblico.

7. Você conhece as diferentes interpretações do texto?

Se a igreja permite o uso de várias traduções do texto (Reina Valera, Nova Versão

Internacional).

8. Por que deseja comunicar a mensagem do texto aos ouvintes?

Primeiro creio que Marcos 16:15-16 é parte deste livro. A continuação de temas

doutrinais (o evangelho, a pregação, a salvação pela fé em Cristo) e a estrutura

literária me convence que a grande comissão e ascensão segundo Marcos são bíblicas.

E a mensagem é urgente.

9. O que tem aprendido do texto que está estudando? Relate brevemente as

mudanças de opinião ou do parecer que tem tido enquanto estudava.

A mudança mais radical tem sido reconhecer que o evangelho deve ser pregado por

todo o mundo e a cada pessoa.

10. O texto tem mudado a sua vida, suas ações e relações?

Sim, estou mais convencido que Marcos 16:15-16 é parte do cânon bíblico. Em vez

de argumentar desde o não conhecido (antigüidade de manuscritos) é melhor

comparar Marcos 16:15-16 com o resto do livro de Marcos.

11. Quais mudanças gostaria de ver no ouvinte?

Que o ouvinte obedeça a grande comissão.

12. Você está pondo em prática aquilo que tem ensinado?

Pela graça de Deus, estou ensinando o evangelho em 15 nações.

13. Explique como tem mudado seu coração através do estudo da passagem bíblica.

Meu coração foi mudado por examinar o texto bíblico.

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14. Quais são seus pedidos de oração para que seu coração esteja preparado para

apresentar a mensagem?

Que Deus me use para o cumprimento desta comissão. Que eu possa orar mais.

C. O coração do ouvinte (se vai pregar ou ensinar este texto a outros)

1. Tem orado pelo ouvinte e por resultados específicos?

Meu costume é de orar antes de comunicar a mensagem a outros. Devo estar mais

consciente de orar e falar com Deus enquanto estou estudando a Palavra.

2. Por quais mudanças específicas na vida do ouvinte você tem orado?

Para que os ouvintes vão a universalidade da ordem mais a exclusividade da salvação

pela fé em Cristo.

3. O que sabe do ouvinte?

Normalmente estou ensinando a estudantes de Teologia.

4. Você conhece com qual tipo de pecado o ouvinte tem lutado?

Cada cristão deve confiar mais no Senhor e ser mais fiel a Palavra de Deus.

5. Você sabe quais os desafios que o ouvinte vem para a sua vida?

Um dos desafios do estudante é não tomar o tempo para estudar a Palavra de Deus.

6. De onde se originaram e como isso afeta em sua mensagem?

Se originaram em uma classe com outros cristãos. Entre eles há muita afirmação do

evangelho.

7. Por que estão escutando seus ouvintes?

Os estudantes são líderes em sua igreja. Eles se sentem responsáveis pela

interpretação que dão na Palavra.

8. Qual é a condição espiritual do coração do ouvinte?

Como líderes nas igrejas, devem ser cheios do Espírito Santo e da Palavra de Deus.

9. Quais problemas pessoais são apresentados pelo ouvinte?

Os estudantes como seres humanos, podem chegar cheios de incertezas, mas pela

graça de Deus e pela fé em Cristo Jesus e o poder do Espírito Santo eles devem

submeter-se a sua Palavra.

10. Quais as situações de caráter social vem o ouvinte?

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Muitos dos estudantes são de classe social menos favorecida, mas isso não deve

afetar a sua habilidade de estudos, também há estudantes de classe média e como

também como há estudantes de classe alta. Cada estudante e ouvinte, segundo os

talentos e recursos que Deus tem dado tem a mesma responsabilidade de cumprir a

grande comissão.

11. Com que assuntos teológicos chega o ouvinte?

Isso depende do estudante, mas sabemos que as dúvidas devem ser esclarecidas por

crer e obedecer a Palavra de Deus.

12. Que mudanças são necessárias na vida do estudante e do ouvinte?

Sempre deve crescer na fé e obediência.

13. Resuma descrevendo a forma que está buscando transformar o coração do ouvinte

mediante a comunicação do evangelho.

Por estudar a Palavra e por pregar esta mensagem e outros.

14. Quais são seus pedidos de oração para o coração do ouvinte?

Tal como os discípulos, que o nosso coração seja cheio do Espírito Santo.

VII. EXEGESE E O CONTEXTO DO LEITOR OU O OUVINTE QUE

RECEBE A MENSAGEM

O contexto do ouvinte é complexo, envolve todas as relações sociais de sua vida.

Descreva brevemente como se pode relacionar o texto em estudo com o contexto do

ouvinte.

A. A condição e necessidades no contexto pessoal:

1. Física

2. Emocional

3. Mental

4. Espiritual

B. A condição e necessidades no contexto familiar

1. Relação com o pai

2. Relação com a mãe

3. Relação com os irmãos

4. Estado civil (solteiro/casado/separado/divorciado/viúvo)

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5. Relação matrimonial

6. Relação com a família extensa

C. A condição e as necessidades no contexto social

1. Posição familiar

2. Nível educacional

3. Vocação

4. Saúde física

5. Nível de instrução

6. Grupo étnico

7. Idioma

8. Situação legal

9. Situação judicial

10. Situação religiosa

D. A condição e a necessidade no contexto eclesiástico

1. Relação com a sua igreja

2. Situação de membresia

3. Participação na liderança

4. Atividades de evangelização

E. A condição e as necessidades no contexto eclesiástico.

1. Relação com os não convertidos

2. Participação no ministério cristão

3. Resuma o que tem aprendido do contexto e mostre como influenciará a

comunicação da mensagem do evangelho.

VIII. EXEGESE E A GLÓRIA DE DEUS

Deus será glorificado segundo a Grande Comissão escrita em Marcos 16:15-16. Deus

é glorificado por:

1. Quando a grande comissão é aceita pela fé

2. Quando o evangelho é pregado a toda gente e em todos os lugares

3. Quando os ouvintes crêem em Jesus Cristo pela salvação eterna

4. Quando os ouvintes são batizados na água

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5. Quando os ouvintes não crêem em Jesus Cristo e são condenados para sempre

IX. CONCLUSÃO

Considerável tempo foi dedicado para examinar a autenticidade do texto em estudo.

Nossa conclusão é que Marcos 16:9-20 é parte da Palavra de Deus.

A Grande comissão segundo o livro de Marcos é uma extensão da mensagem que é

introduzido no princípio do livro (1:1-14). Aí é introduzido a teologia do evangelho, a

pregação, a liderança e o amor de Deus mostrado a todas as pessoas e a todos os lugares.

Há muito trabalho que temos para pregar o evangelho a nossa geração. Temos

glorificado a Deus por ser obediente a esta comissão?

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SEÇÃO 5

PREPARAÇÃO DE UMA MENSAGEM BÍBLICA

I. UMA ESTRUTURA PARA UMA PREPARAÇÃO DE UMA

MENSAGEM BÍBLICA

Estaremos preparados para escrever sua mensagem usando o texto bíblico.

Recomenda-se a seguinte estrutura.

Leitura da passagem bíblica: O texto bíblico que será explicado em detalhe.

INTRODUÇÃO

1. Inicie com uma ilustração

2. Apresente o tema do texto

3. Prossiga o primeiro ensinamento

ENSINO # 1

1. Introdução breve

2. Definição bíblica

3. Explicação bíblica

4. Ilustrações bíblicas

5. Aplicações (como por em prática o aprendizado)

6. Prossiga ao próximo ponto

ENSINO # 2

1. Introdução breve

2. Definição bíblica

3. Explicação bíblica

4. Ilustrações bíblicas

5. Aplicações (como por em prática o aprendizado)

6. Prossiga ao próximo ponto

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ENSINO # 3

1. Introdução breve

2. Definição bíblica

3. Explicação bíblica

4. Ilustrações bíblicas

5. Aplicações (como por em prática o aprendizado)

6. Prossiga a conclusão

CONCLUSÃO

1. Resumo breve

2. Ilustração final

3. Chamado novamente ao evangelho

II. UM EXEMPLO PARA UMA MENSAGEM BÍBLICA

Recomenda-se a seguinte estrutura para a preparação de uma mensagem.

1. Leitura da passagem bíblica (Mc. 16:14-20)

2. Texto bíblico que será explicado em detalhe (Mc. 16: 15-16)

3. Resumo dos principais que podem ser anunciado como “assim diz o Senhor”.

1. A pregação do evangelho é comissionada por Jesus Cristo.

2. A pregação do evangelho é para toda gente e por todo o mundo.

3. A pregação do evangelho apresenta a Cristo como único

caminho de salvação.

INTRODUÇÃO

1. Comece com uma ilustração.

O livro de Marcos começa com Jesus pregando na Galiléia (1:14). Jesus identificou a

pregação como parte de sua missão (1:38). Ele pregou e ensinou nas sinagogas (1:21) e nas

casas (2:2). Suas pregações foram recebidas pela fé e também rejeitadas. Apesar do

assassinato de João Batista e as muitas perseguições, o evangelho foi pregado.

Na segunda semana de março, 05, um criminoso Brian Nichols, escapou de uma sala

de juízo em Atlanta USA. Ele havia roubado uma pistola de um guarda, matou o juiz, o

promotor, um policial e um dono de um carro que ele roubou, por fim seqüestrou uma mãe

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solteira, chamada Ashley Smith, que foi cativa durante 9 horas. Ela usou a situação para

evangelizar e testificar a Nichols. Leu uma parte do livro “A vida com propósitos” de Rick

Warren, para falar com Nichols sobre a sua vida. “Ainda como prisioneiro, pude falar de

Cristo a outros detentos” disse ela. Ela havia sofrido pelo assassinato de seu marido, fazia 4

anos e disse a Nichols que não queria deixar sua filha de 4 anos sem pai. Por fim permitiu

que ela fosse buscar sua filha e ela chamou a polícia e Nichols se entregou tranqüilamente.

Devemos evangelizar a todas as pessoas, em qualquer situação e por todo o mundo.

2. Apresente o tema do texto.

O tema do texto é que Jesus deu a ordem para anunciar a boa nova de salvação para

toda a criatura e em todo o lugar.

3. Prossiga o primeiro ensino

ENSINO # 1. A PREGAÇÃO DO EVANGELHO É COMISSIONADO POR

JESUS CRISTO

1. Introdução breve

A autoridade máxima sobre as coisas de Deus é o próprio Deus. Deus nos fala através

da Palavra e agora nos tem falado através da Grande Comissão.;

2. Definição Bíblica

É imperativo na grande comissão segundo Marcos é pregar. Deve pregar a todo o

mundo e a cada pessoa. Para obedecer a Deus, devemos colaborar nesta tarefa.

3. Explicação Bíblica

A realidade sobre a vida eterna, a salvação do homem e a glória de Deus são muito

importantes. Deus tem escolhido o instrumento da pregação para anunciar a todos como ser

salvo.

Jesus pregou e agora exorta a seus discípulos a continuar essa tarefa. Pregar é

anunciar e explicar biblicamente o evangelho a outros. Deus chama irmãos para pregar em

sua igreja. Estes pregadores preparam os membros para que sejam fiéis testemunhos de

Cristo em todas as áreas da vida.

4. Ilustrações

Por obediência a Cristo, o evangelho deve ser pregado. Meu pai, um pregador

holandês, começou seu ministério em 1940. Neste ano, ele e seu amigo estavam

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trabalhando em uma igreja na fronteira com a Alemanha, era o começo da Segunda Guerra

Mundial. Um dos planos diabólicos dos nazistas era a exterminação dos judeus. Meu pai

fazia parte de um plano para esconder os judeus, mas foram capturados pelos nazistas e

foram enviados para os campos de concentração na Alemanha enquanto que meu pai e seu

amigo foram presos. Os nazistas mataram o amigo de meu pai com uma bala na cabeça e

soltaram meu pai. Meu pai passou os cinco anos de guerra escondido, mas seguiu pregando

o evangelho na casa de amigos. A pregação é uma ordem de Deus e não deve ser

interrompida.

5. Aplicações (como por em prático o que tem aprendido)

A ordem de pregar tem pelo menos duas implicações: 1) Cada crente deve submeter-

se a pregação fiel da Palavra de Deus; 2) Cada crente deve anunciar o evangelho do reino

de Deus em todas as situações da vida. Estamos em uma igreja a onde se prega a verdade

bíblica e evangélica? Estou em oração para ser usado por Deus para anunciar o evangelho

em cada situação?

6. Prossiga a conclusão

Na grande comissão vemos o coração e a vontade de Deus. Nosso propósito é

definido pelo propósito de Deus revelado na Grande Comissão.

ENSINO # 2. A PREGAÇÃO DO EVANGELHO É PARA A TODA GENTE E

POR TODO O MUNDO

1. Introdução breve.

A globalização é uma realidade. Agora mais do que nunca, somos uma comunidade

internacional. O evangelho tem sido global desde o início.

2. Definição bíblica.

A globalização ou universalismo cristão é que todo cristão é soberano por todo o

universo. Cada parte do mundo pertence a Deus.

3. Explicação bíblica

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A criação o mostra, Ele é o dono. A queda é universal também, por isso, a redenção

em Cristo deve ser universal. O remédio corresponde a necessidade. Por último, a

glorificação na nova terra e o novo céu será universal e completa.

4. Ilustrações

Por exemplo, o programa de MINTS tem uma perspectiva global. Pela ordem do

Senhor, podemos ir a todas as nações e todas as pessoas do mundo. Não é uma tarefa fácil.

Em fevereiro de 2005, Eliécer Gonzáles, professor de MINTS, estava em Maracaibo,

Venezuela, junto com o Pr. Wilfredo Vásquez. De repente alguns ladrões o pararam por

um sama farro, cerca do aeroporto e lhe roubaram o carro do pastor, mala de roupas, seu

celular, passaporte, câmera e visto para ir a Índia. A secretaria da igreja, junto com o filho

do pastor, ligou para o celular que os ladrões haviam roubado, lhes falaram da obra

missionária e pastoral dos irmãos roubados. Primeiro, os ladrões quiseram receber dinheiro

em troca do passaporte e visto, mas por fim, decidiram devolver o carro, o passaporte, o

visto e algumas roupas para Eliécer. Deve evangelizar a toda gente em todos os tempos e

em todo o mundo.

5. Aplicações (como por em prática o que tem aprendido)

Como cristãos estamos abertos a “ir ao mundo com o evangelho”? Ou de antemão

pomos limites aonde desejamos ministrar? Identifique os limites que você tem colocado.

Peça perdão a Deus e o poder do Espírito Santo para testificar a todas as pessoas.

6 Prossiga ao próximo ponto

O universalismo do evangelho é balanceado pela sua particularidade. Só pela fé em

Cristo há salvação.

ENSINO # 3 A PREGAÇÃO DO EVANGELHO APRESENTA A CRISTO

COMO ÚNICO CAMINHO DE SALVAÇÃO

1. Introdução Breve

A grande comissão é muito ampla. Deve pregar a o evangelho a toda criatura e em

cada lugar. A grande comissão é também exclusiva. Só há salvação por crer em Cristo

Jesus.

2. Definição Bíblica

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Jesus é o único Salvador (Jo. 14:6/At. 4:12). A fé em Cristo é a única maneira de

receber a salvação (Ef. 2:8). A salvação é só pela graça de Deus (Rm. 1:16).

3. Explicação Bíblica

A verdade que a salvação é só pela fé que é anunciada por Jesus. Jesus fala das

conseqüências de não crer nele. As conseqüências são tão absolutas como a mensagem.]

4. Ilustrações

Uma maneira de entender o que está acontecendo pelo Tsunami na Ásia, as guerras

no Oriente Médio, a fome e a Aids na África, é considerar que estas áreas no mundo, são os

menos alcançados pelo evangelho (Mission Frontiers, Fev. 2005). Pode ser que Deus esteja

rompendo as barreiras para o avanço do evangelho? Creio que sim. Ao mesmo tempo deve

considerar as razões pelas quais tem impedido os cristãos de alcançar tais regiões. Pensam

nas cruzadas, na inquisição romana, no colonialismo europeu, as guerras mundiais, o

imperialismo americano e a libertinagem protestante ecumênica. De todo modo, deve

pregar o evangelho de arrependimento e a graça de Deus em Cristo, a todos e em todos os

lugares.

5. Aplicações (como por em prática o que tem aprendido)

Deve ser parte de uma igreja que crer em Jesus, o único caminho para a salvação. Por

meio de tal igreja, deve evangelizar o mundo. Se a sua igreja não tem uma missão entre os

povos menos alcançados pelo evangelho, deve orar para que Deus lhe use para tais

propósitos. As vezes, os membros das nossas igrejas são enviados a diferentes partes do

mundo ou através do trabalho, os membros estão em contato com pessoas de outras partes

do mundo. Deve ter uma visão e uma missão global para o evangelho.

CONCLUSÃO

1. Breve resumo. O tema do texto é que Jesus deu a ordem para anunciar as boas

novas de salvação para toda criatura e a todos os lugares. Apesar da rejeição, a rebeldia

humana e a perseguição que há, deve pregar o evangelho em todas as situações. Como os

discípulos, estaremos em oração pedindo a Deus que nos use para cumprir a grande

comissão.

Tarefa

Faça um estudo de um texto bíblico, usando o estilo mostrado aqui. Veja Apêndice 1,

pautas para a exegese.

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SEÇÃO 6

MÉTODOS DE ESTUDOS BÍBLICOS

I. INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS DE ESTUDO

Qual é a distinção entre a hermenêutica, a exegese e outros métodos de estudos:

Primeiro, as três estão associadas, cada uma é dimensão do estudo do texto bíblico. A

hermenêutica são os princípios de interpretação: a exegese e a aplicação dos princípios de

interpretação e os métodos de estudo são sistema de ensino para organizar e apresentar a

informação do texto.

Neste curso, apresentaremos três métodos de estudos: indutivo, analítico e

devocional. O que é apresentado nessa seção é o método indutivo.

II. MÉTODO INDUTIVO

O estudante iniciará o estudo fazendo um repasse indutivo da passagem. O estudo

indutivo permite ao estudante contemplar as particularidades do texto antes de considerar as

doutrinas gerais.

A primeira etapa é fazer é fazer uma lista de todos os textos de referência. Os textos

de referências encontram-se nas bíblias de estudos ou em uma coluna ao lado de uma

passagem. Um voluntário pode anotar seus próprios textos relacionados com a passagem.

Leia cada versículo em voz alta. ESCUTE a Palavra. A COMPARAÇÃO da passagem em

investigação com outras referências bíblicas é importante para a interpretação da Palavra de

Deus.

O segundo passo é considerar os dados importantes: palavras chave, anotações

gramaticais, métodos de tradução, gênero literário informação sobre o autor e leitores

originais, o contexto cultural e a história relacionada com a passagem. Não é necessário

informação em cada categoria, só é importante para a interpretação do texto (Ver seção 3

com mais detalhes).

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Texto: Título

MÉTODO INDUTIVO

Textos de referência:

1.1. (etc)

Explicações de dados importantes:- palavras importantes- anotações gramaticais- método de tradução- gênero literário- o autor e os ouvintes originais- contexto cultural- contexto histórico- contexto bíblico- título e tema da passagem

III. MÉTODO ANALÍTICO

Outro propósito do estudo de Marcos é ajudar ao estudante a ser analítico, pensar por

si mesmo usando os dados bíblicos e seu conhecimento das boas novas de Jesus Cristo.

Para analisar o conteúdo de uma passagem PODE usar o sistema dialético, não é o único

sistema lógico para analisar um texto.

A dialética usa o sistema lógico da tese, a antítese e a síntese. A tese é a hipótese de

seu ponto de vista ou argumento. A antítese é a posição contrária à tese. A síntese é a

resposta da tese frente a antítese. Vou acrescentar uma dimensão a mais, o sincretismo. O

sincretismo é a coexistência da tese e da antítese. É uma síntese não resoluta.

O termo “dialético” não é muito conhecido entre os estudantes evangélicos e isso, por

associação com o ninhilismo de Nietzche e o materialismo. Todavia, nem Frederico

Nietzche nem Carlos Marx são os autores desse sistema filosófico de lógica. Deus é o

Logos, o princípio e o fim da lógica. É a primeira causa, o provedor soberano e o propósito

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final. O Logos temos conhecido em Jesus Cristo (João 1:1) e rendemos todos os nossos

pensamentos e idéias a Ele.

Em termos bíblicos, a dialética pode ser descrita assim:

tese antítese síntese Sincretismo

verdade mentira evangelho idolatria

A verdade é tudo o que corresponde a revelação de Deus. Deus é a verdade e a fonte

de toda a verdade. A verdade de Deus é revelada a todas as pessoas em uma forma geral

(revelação geral). Essa revelação vem por muitos meios tais como é visto em leis naturais

da criação pelos valores na cultura, por eventos históricos ou por experiências pessoais.

Deus também se manifesta a seu povo, isso é conhecido como revelação geral de Deus. A

revelação especial de Deus vem por meio de Jesus Cristo, pela Bíblia e pela teofania

especial de Deus.

A mentira é tudo aquilo que é oposto a verdade. No começo da história da

humanidade, lemos como a mentira é manifestada. Aprendemos de Gn. 3 que Satanás é o

pai de toda a mentira, ele usa o engano para confundir o homem. A posição de Satanás, a

mentira contradiz a Palavra de Deus e as suas ordens. Só um Deus soberano pode nos livrar

de suas mentiras e as suas conseqüências.

A libertação da mentira e suas conseqüências á a boa nova (evangelho) de salvação

em Cristo Jesus. O evangelho é a resposta da verdade frente a mentira. O evangelho nos dá

uma resposta fiel a vontade do Pai consistente com a salvação de Cristo e em harmonia com

a Palavra inspirada pelo Espírito Santo.

A idolatria surge quando uma aparência da verdade e a prática da mentira são

tolerada em um sistema. É quando o evangelho é rejeitado.

V. UM MÉTODO EXPOSICIONAL

O método exposicional consiste em uma passagem, versículo por versículo. O

estudante escreve o que transmite cada versículo ou posições da passagem. Supostamente, a

história, a gramática, gênero literário ou outros dados são considerados na interpretação.

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VI. UM MÉTODO LITERÁRIO

O método literário leva em consideração a estrutura gramatical e tamática da

passagem em consideração. Já em muitas bíblias tem divisões temáticas posto em

passagem. Sempre é bom ler a passagem e formular sua própria temática.

VII. UM MÉTODO DEVOCIONAL

O estudante considerará como responder espiritualmente quanto ao conteúdo da

passagem. Com o método da passagem , o estudante primeiramente se dirige a Deus em

oração e depois usando o conhecimento do estudo da passagem, aponta as verdades bíblicas

que vem da passagem para ensinar a outros.

A oração é falar com Deus, usando o conteúdo da passagem se pode falar com ele. Na

oração há: adoração, confissão de pecados, pedidos especiais e ações de graças. Repito, é

importante usar o conteúdo do texto para orar a Deus. Como Deus nos fala pela Palavra, em

oração apresentamos a Palavra de Deus. Isto é parte do círculo hermenêutico, Deus por sua

palavra, ao cristão pela interpretação e comunicação, para oração e ação.

Os ensinos são verdades e declarações que surgem do texto. Deve reconhecer a

mensagem de Deus no texto. É crucial dizer o que diz o texto.

Os ensinos tem sub-pontos para esclarecer e mostrar as implicações evangélicas do

texto.

Os ensinamentos levarão em conta a revelação do texto com o evangelho (ver seção

3. A hermenêutica do Evangelho e hermenêutica do coração) identifique o coração de

Deus, o coração do comunicador e o coração do ouvinte.

Ao terminar seu estudo do texto, poderá dizer: “assim diz o Senhor”.

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HORA DE ESTUDO DE UMA PASSAGEM BÍBLICA

Texto: Título

MÉTODO INDUTIVO

Textos de referência:

1.1. (etc)

Explicações de dados importantes:- palavras importantes- anotações gramaticais- método de tradução- gênero literário- o autor e os ouvintes originais- contexto cultural- contexto histórico- contexto bíblico- título e tema da passagemMétodo exposicional

- observações sobre cada versículo

Método Literário (formula uma estrutura temática da passagem)

Método Analítico

Verdade Mentira Evangelho Idolatria(s)

METODO DEVOCIONAL

Oração e ação

Adoração

Confissão de pecados

Pedidos especiais

Ação de graças

Ensinamentos

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1.

2.

3.

Anotações de seu estudo exegéticoA interpretação e DeusA interpretação e a revelação de DeusA interpretação e a BíbliaA interpretação e o evangelhoA interpretação e o coração humanoA interpretação e a glória de Deus

Anotações adicionais dos comentários

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SEÇÃO 7

ESTUDO DE UMA PASSAGEM BÍBLICA

HORAS DE ESTUDOS DE UMA PASSAGEM BÍBLICA

Texto: Joel 1:1-3 Título: Joel, o recipiente da Palavra de DeusMÉTODO INDUTIVOTextos de referênciaDt. 4:9 – “Tenham cuidado! Prestem atenção e não esqueçam as coisas que os teus olhos tem visto, nem as apartem de seu coração enquanto viver e os fará saber a seus filhos e netos”.Dt. 6:7 – “tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarão assentados em tua casa, andando pelo caminho, ao deitar-te e ao levantar-te.Dt. 32 – “... Recorda os dias de antemão as épocas passadas. Peça a teu pai que o diga, no caminhar peça quie o explique”.Sl. 78:1-3. – “Povo meu, atende os meus ensinamentos, dê ouvidos as palavras de minha boca... Não a esconderemos de seus descendentes: falaremos a geração vindoura do poder de Deus e de suas proezas e das maravilhas que fez”.Atos 2:39 – “Com efeito, a promessa é para vós outros, para os seus filhos e para ainda os que estão longe, isto é para quantos o nosso Deus chamar”.Explicações de dados importantes- palavras importantes: Palavra Senhor (Yaveh) (Joel, o Senhor é Deus), Petuel , pai de Joel, anciãos

(líderes do povo ou os pais que transmitiam a sabedoria de uma geração a outra, filhos (biológicos), CUÉNTENSELO (imperativo)

- anotações gramaticais. Imperativos: ouçam, prestem atenção, cuénteselo.- Métodos de tradução: RV= Literal, NVI= dinâmica equiv. Diferença? Em vez de pais (RV), antepassados

(NVI).- Gênero literário: narração histórica e profecia- O autor e os ouvintes originais: Joel, século antes de Cristo, antes do primeiro cativeiro- Contexto cultural- Uma invasão de gafanhotos- Contexto histórico – Antes da destruição de Jerusalém- Contexto Bíblico – Um tempo onde as pessoas e seus líderes devem arrepender-se- Título e tema da passagem: Joel: o recipiente da Palavra de Deus.MÉTODO LITERÁRIO (Formule uma estrutura temática da passagem)O verso 1:1 é uma introdução. Seja muito breve e não presta muita atenção na pessoa de Joel, nem a sua posição no povo de Deus é uma pessoa histórica sendo que tem um Pai (Petuel).1:1-2 é a a introdução a primeira mensagem dos 4 em total: 1:2-20; 2:1-17; 2:18-32 (ou 2:18-27); 3:1-21. (Stuart, pp. 226-227)MÉTODO ANALÍTICOVerdade(s) Mentira Evangelho IdolatriaO verdadeiro Qualquer pessoa Todos os cristãos Como cristão falarProfeta recebe a pode ser profeta são testemunhos de de acordo Palavra de Deus Cristo e suas obras com a Bíblia MÉTODO DEVOCIONALOração e ação:Adoração: Adorado seja Deus quem nos fala!Confissão de pecados: Confesso que nem sempre ouço a Palavra de Deus.Pedidos especiais: Ajuda-me Senhor, a ouvir a Tua Palavra, por meio da Bíblia, sobre o que está passando na igreja, em minha vida e no mundo.Ação de graças: Dou graças a Deus que nos fala em meio a situações difíceis.Ensinamentos:

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Título: A Palavra de Deus é para nós e nossos filhos1. A Palavra é de Deus porque vem de Deusa) A palavra de Deus deve ser revelada por Deusb) A profecia verdadeira representa a Palavra de Deus, não sua própria palavra.2. A Palavra de Deus nos fala de nossa situação alarmantea) O uso do imperativo (3 vezes) mostra que há uma emergência nacionalb) Parte do remédio é escutar a Palavra de Deus e comunicar-se aos demais.3. A Palavra de Deus será comunicada de geração em geraçãoa) Esta profecia não é somente para os que sofreram a invasão dos gafanhotos, mas são princípios para os dias de hoje. Por isso a mensagem deve ser pregada de uma geração a outra.Anotações adicionais sobre um estudo exegético1. A interpretação e Deus. O Deus identificado em 1:1 é Yaveh (Ex. 3:14). O nome de Joel é “O Senho é

Deus” Este Deus tem a capacidade de comunicar-se com seu povo sobre uma emergência regional e nacional

2. A interpretação e a revelação. Joel recebe uma profecia, ou seja, uma mensagem da parte de Deus. A profecia não é particular, mas comunal e de uma geração para outra. Há uma mensagem para nós nesta profecia.

3. A interpretação e a Bíblia. A profecia de Joel é parte dos profetas menores, ou seja, das profecias mais curtas.

4. A interpretação e o evangelho. O evangelho é expressado fortemente. Deus chama o seu povo ao arrependimento, para que evitem a ira de Deus expressada \na invasão dos gafanhotos.

5. A interpretação e o coração humano. O uso dos imperativos alarmantes é para penetrar a consciência do povo de Deus. O uso dos argumentos racionais de considerar o acontecimento atual com as coisas que já passaram na história é uma apelação à memória coletiva do povo e suas faculdades de razão.

6. A interpretação e o contexto. O texto não dá uma exatidão da data. As referências a Jerusalém e Judéia, a menção do povo de Deus, e a semelhança a outros profetas pré exílio nos ajudam a concluir que a mais antiga seria o reinado de Joás (Young) e o mais contemporâneo é antes do exílio da Judéia (Boice, Calvino)

7. A interpretação e a glória de Deus. Deus é glorificado em revelar sua vontade ao povo de Deus e chamar-lhes a escutar a esta mensagem tão importante.

Anotações adicionais dos comentáriosJames M. Boice. The Minor Prophets. Vol. 1 (Grand. Rapids: Zondervan, 1983. Um comentário devocional e exposicional.Juan Calvino. Calkvin’ s Commentary. Joel, Amos and Obediah”. Vol.2 (Grand Rapidson the Old Testament. The twelve, Minor Prophets. Vol.1 . (Grand. Rapids:. Backer Book House, 1998. Uma interpretação gramática e Histórica, Joel, uma profecia para a igreja.F. Delitzsch. Biblical Commentary on the Old Testament. The Twelve Minor Prophets. Vol.1. (Grand. Rapids: W. B. Eerdmans, 1967). Bom uso do hebraico e excelente conhecimento de História e Cultura.Matthew Henry. Comentário da Bíblia. Miami: UNILIT, 1999. Uma interpretação devocional.Alfonso Lockward. Novo Dicionário da Bíblia (Miami, UNILIT, 1992)Charles F. Pfiefer (red.). Comentário Bíblico Moody. (El Paso, Casa Batista, 1993. Um bom Comentário para todo o Velho Testamento. É milenarista em toda a sua interpretação de profecia.Douglas Stuart, Hoseah-Jonah, Word Biblical Comentary (Waco: Word, 1987) Um comentário em inglês. Boa Exegese.Edward Young. Uma Introdução ao Antigo Testamento. (Grand Rapids: TELL, 1981). Uma perspectiva conservadora.A Santa Bíblia. Nova Versão Internacional. (Miami, Sociedade Bíblica Internacional, 1999.A Santa Bíblia. Reina Valera. México. Sociedade Bíblica Unida, 1986.The NIV Study Bible. Grand Rapids: Zondervans, 1985.

Tarefa

Faça um estudo de uma passagem bíblica, usando o método demonstrado nessa seção.

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SEÇÃO 8

FERRAMENTAS PARA O ESTUDO BÍBLICO

BÍBLIAS

Bíblia Hebraica Stuttgartensia. México: Sociedade Bíblica Unida

La Septuaginta. México: Sociedade Bíblica Unida

Nestlé-Aland, Novun Testamentun Graece (Novo Testamento Grego).

México: Sociedade Bíblica Unida

The Greek New Testament. London: Trinitarian Bible Society.

O Novo Testamento em Grego

http://www.users.cs.york.ac.uk/~fisher/gnt/chapters.ht

COMENTÁRIOS

Juan Calvino. Comentários de Calvino. Grand Rapids: Livros Desafios. Uma interpretação

gramatical-histórica com um enfoque eclesiástico. Disponível em www.graciasoberana.com

(livros) e http://iglesiareformada.com (Biblioteca)

Comentário Bíblico do Novo Continente .Miami. UNILIT, 1992. Uma série de comentários

úteis para investigar a Bíblia.

E.F. Harrison. Comentário Bíblico Moody. El Paso Casa Batista.]

Willian Hendriksen e Simon Kistemaker. Comentário do Novo Testamento. Grand. Rapids.

Livros Desafio. Série de comentários dos mestres da Bíblia de Calvin Seminary

Theological e Reformed Theological Seminary. É uma mina de informação bíblica,

teológica e devocional

Matthew Henry. Comentário da Bíblia. Miami: UNILIT, 1999. Uma interpretação

devocional.

Comentários de Martinho Lutero (Romanos Gálatas) www.graciasoberana.com

Charles F. Pfiefer (red.). Comentário Bíblico Moody. (El Paso, Casa Batista, 1993. Um

bom Comentário para todo o Velho Testamento. É milenarista em toda a sua interpretação

de profecia.

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CONCORDÂNCIA

Moises Chavez. Dicionário de Hebraico Bíblico. Editorial Mundo Hispano, 1992.

Alfonso Lockward. Novo Dicionário da Bíblia (Miami, UNILIT, 1992). Definições de

conceitos e lugares, nomes e palavras da Bíblia.

A.T. Robertson. Comentário do Texto Bíblico. Barcelona Editorial CLIE. Um estudo

minucioso do texto bíblico

James Strong. Nova Concordância Strong Exhaustiva. Amazon.com: Editorial CLIE. Uma

das concordâncias mais exhaustivas incluindo a lista de todas as palavras chave da Bíblia, e

referências, suas raízes no grego e hebraico.

Merill Unger. Manual Bíblico de Unger. Grand Rapids. Editorial Portavoz.

W. Vine. Dicionário Expositivo de Palavras do Novo Testamento, Barcelona, CLIE.

Apresenta estudos excelentes da etmologia de palavras chave do NT. É uma referência

básica para fazer exegese do texto bíblico.

EXEGESE

Gordon Free. Exegese do Novo Testamento. Miami. Editorial Vida, 1992. Há uma

tendência subjetiva.

Jamieson – Fausset-Brown, Comentário exegético e explicativo da Bíblia. Vol.2. El Paso.

Casa Batista.

HERMENÊUTICA BÍBLICA

Mariano Ávila. Descrição das Metodologias Hermêneuticas. Teologia Bíblica do Velho

Testamento, MINTS. 2000. Excelente introdução de como interpretar o Antigo Testamento.

Lious Berkhof. Princípios da Interpretação Bíblica. Grand Rapids: TELL, 1990. Bom para

conhecer a história da interpretação bíblica.

Tomás de Fuente. Chaves da Interpretação Bíblica. El Paso. Casa Batista, 1985. Sólida

Fonte.

José Martinez. Hermenêutica Bíblica. Barcelona. CLIE, 1985. Texto básico.

R.C. Sproul. Como estudar e interpretar a Bíblia. Miami: UNILIT, 1996. Excelente estudo

dos princípios de interpretação bíblica.

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HISTÓRIA DA BÍBLIA

Gonzalo, Baéz Camargo. Breve história do cânon bíblico. México. CUPSA, 1980.

Fernandez. Bíblias Castellanas no Exílio. Miami: Caribe. Uma excelente histórias das

bíblias castellanas.

INTERNET

http://iglesiaeformada.com/biblioteca.html. Esta página oferece uma biblioteca completa de

todos os livros mais importantes da Teologia Reformada. Excelentes recursos para

investigação e estudo.

www.graciasoberana.com. Bons recursos reformulados.

TEOLOGIA BÍBLICA

Walter A. Elwell e Robert Yarbrough. Encontro com o Novo Testamento. Miami. Editorial

Caribe. Uma breve introdução para estudantes e mestres da Bíblia.

Everett S. Harrison. Introdução ao Novo Testamento. Grand Rapids: Livros Desafio. Um

excelente clássico da Literatura clássica sobre o Novo Testamento.

W. S.Lasor, D.A. Hubbard e F.W. Bush. Panorama do Antigo Testamento. Grand Rapids:

Livros Desafio.

Edward Young. Uma introdução ao Antigo Testamento. Grand Rapids: TELL, 1981. Uma

perspectiva conservadora.

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APÊNDICE 1.

PAUTAS PARA A EXEGESE

ABRINDO AS ESCRITURAS, O EVANGELHO, O CORAÇÃO E O CONTEXTO

Para comunicar o evangelho, é necessário que Deus abra as portas do entendimento e que o

colocamos em prática para que sejamos transformados para servi-lo e adora-lo.

Há quatro dimensões vitais na pregação do evangelho:

1. A revelação de Deus por meio da Bíblia

2. A direção de Deus na apresentação do evangelho

3. A iluminação de Deus no coração do homem

4. A prática de Deus do evangelho no contexto do homem.

Alguém poderia dizer que é necessária a exegese da Bíblia, do evangelho, do coração

humano e do contexto social.

I. EXEGESE DA BÍBLIA

O propósito da exegese é abrir as Escrituras para encontrar a mensagem que os textos

bíblicos contém. Afirmamos que toda Escritura é inspirada e é a Palavra de Deus. A

inspiração orgânica das Escrituras significa que tanto o conteúdo como a sua forma na

Bíblia, estejam intrinsecamente relacionados com a mensagem. O método gramático-

histórico para a interpretação da Bíblia é importante.

Sem entrar em detalhes da escolástica, podemos abordar a Bíblia e o texto bíblico das

seguintes formas:

a) Introdução geral a informação bíblica

b) Informação específica sobre o texto bíblico em estudo.

Recomendamos que se o estudante tem estudado as línguas em que se escreveram as

originais conteste as seguintes perguntas baseando-se nas línguas originais. O estudante

deverá ter acesso a pelo menos dois livros bons de comentários bíblicos, esboço de estudos

bíblicos, um dicionário bíblico, uma concordância bíblica, um livro que proporcione um

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panorama geral da Bíblia. Pedimos que ore para que Deus possa orientá-lo no estudo de sua

Palavra.

A. Introdução geral a informação bíblica

1. Qual versão da Bíblia está utilizando?

2. Qual foi o método de tradução usado em sua versão bíblica

a) literal

b) equivalência dinâmica

c) paráfrase

d) contextualização

e) outro

3. Este texto é encontrado em outras versões bíblicas? Há diferenças na tradução:

Verifique, pelo menos, as seguintes versões, anote-as:

a) Versão Reina Valera, 1960

b) Nova Versão Internacional

c) Versão Popular

d) A Bíblia de Jerusalém

e) Outro

4. Em que testamento, se encontra a passagem? Que diferença faz?

5. O texto é parte de:

a) A lei (Pentateuco): história, documentos legais, profecias

b) Os profetas maiores:: histórias e profecias

c) Os profetas menores: histórias e profecias

d) Livros Históricos: narrações e eventos reais

e) Livros Poéticos: ensinar por meio de

f) Evangelhos: história e ensinamentos

g) Epístolas: literatura doutrinal e ética

h) Atos: história da igreja

i) Apocalipse: literatura apocalíptica e profética

6. Em que época ocorre o texto?

a) Primitiva (? – 1200 a.C)

b) Patriarcas (1200 – 1500)

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c) Êxodo (1500 – 1400)

d) Conquista (1400 – 1390)

e) Juízes (1390 – 1050)

f) Reino Unido (1050 – 930)

g) Reino Dividido (930 - 720)

h) Exílio (720 – 530)

i) Restauração (530 – 400)

j) Período intertestamentário (400 – 0)

k) Vida de Jesus (0 –33)

l) Igreja Primitiva (33 – primeiro século)

7. O texto pertence ao seguinte gênero literário

a) Narrativo Gênisis – Ester, Atos

b) Legal: Êxodo, Levítico, Deuteronômio

c) Poesia: Salmos, Cantares, Lamentações e grande parte do Velho Testamento

d) Profecia: Isaías – Malaquias

e) Sabedoria – Jó, Provérbios e Eclesiastes

f) Apocalíptica – Porções de Daniel, Isaías, Ezequiel e todo o Apocalipse

g) Evangelho: Mateus, Marcos, Lucas e João

h) Epístolas: Romanos a Judas

8. Quais eram as características da cultura nessa época

a) Costumes

b) Religião

c) Política

d) Economia

e) Família

f) Filosofia

g) Rol da pessoa

9. Quem é o autor do texto? Como pode saber?

10. Em que língua foi escrita o texto original? Você pode discernir a diferença entre o

texto original e a tradução do texto que você está usando?

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11. Resuma em um breve parágrafo os dados históricos gerais que você tem

identificado.

B. INFORMAÇÃO ESPECÍFICA SOBRE O TEXTO BÍBLICO EM ESTUDO

1. O que diz o texto na linguagem original?

2. Qual é a interpretação literal do texto?

3. Identifique as palavras chave e dê a sua definição bíblica. Essas palavras são

usadas em sentido diferente em outro contexto bíblico?

4. São usadas figuras de linguagem no texto? Identifique-as.

5. Quais fatores religiosos são tratados no texto?

6. Qual é a informação histórica relacionada com o texto e que pode afetar seu

significado?

7. Quais associações culturais com o texto poderiam afetar seu significado?

8. Qual problema é tratado no texto?

9. Qual significado é dado pelas passagens relacionadas ao texto em estudo?

10. Como se relaciona o texto em estudo com o propósito geral da Bíblia?

11. Como se relaciona o texto com o tema principal do livro bíblico no qual se

encontra?

12. Como se relaciona o texto com a estrutura literária do livro bíblico no qual se

encontra?

13. O texto tem sua própria estrutura literária?

14. O diz o texto?

15. É encontrado alguma associação com Cristo no texto?

16. Que mensagem relacionada com o evangelho contém a passagem?

17. Faça um resumo da informação específica que você tem encontrado relacionado

com o texto bíblico em estudo.

EXEGESE DO EVANGELHO

A Bíblia existe para transmitir o evangelho do Senhor Jesus. Estudar o texto bíblico e

não ver conteúdo referente ao Evangelho que se encontra no texto é fazer uma péssima

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leitura da Bíblia. Martinho Lutero dizia a seus alunos que podia ver Cristo em cada página

da Bíblia. Cristo disse que as Escrituras testificavam dele.

A. Definição do Evangelho contido no texto bíblico

1. Como se reflete a mensagem de salvação no texto?

2. Como Cristo é relacionado com o texto.

3. Qual é a necessidade humana do evangelho relacionada com o texto.

4. O texto faz referência à fé salvadora?

5. O texto mostra a necessidade de arrependimento?

6. Como se relaciona o texto com as pessoas que recebem o evangelho?

7. Como você poderia apresentar o evangelho a partir desse texto bíblico?

8. Resuma como deve ser mostrado o evangelho através deste texto bíblico.

B. Como por em prática o evangelho através deste texto bíblico?

1. Que mensagem do evangelho que você deseja que as pessoas escutem por meio

desta passagem?

2. Que ação gostaria em ver em prática como resultado ao escutar esta passagem?

3. Como a sua vida foi transformada através da mensagem do evangelho nesta

passagem?

4. Como gostaria de que a mensagem do evangelho contida nesta passagem

transformaria a vida dos ouvintes?

5. Como pode ajudar o ouvinte para que leve esta mensagem a outros?

6. Resuma a respeito de como que gostaria que ouvinte pusesse em prática o que

tem aprendido.

7. Como pode ajudar o ouvinte a levar esta mensagem a outros?

8. Resuma a respeito de como gostaria que o ouvinte coloque em prática aquilo que

tem aprendido.

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EXEGESE DO CORAÇÃO

Existem pelo menos quatro níveis de comunicação de coração a coração quando se

transmite o evangelho. Primeiro, mostra o coração de Deus, segundo, a comunicação

do evangelho muda o coração do intérprete. Terceiro, o coração do ouvinte é

desafiado e transformado pela graça de Deus e finalmente o coração daqueles com

quem se comunicará o ouvinte será influenciado.

A. O coração de Deus

1. Como o coração de Deus é mostrado no Evangelho?

2. Como se mostra o coração de Deus no texto em estudo?

3. Por que é importante que os sentimentos do coração de Deus sejam transmitidos

ao comunicador, aos ouvintes e aos que ainda não tem ouvido?

4. Resuma o que sabe a respeito do coração de Deus e da comunicação do texto

bíblico.

5. Faça uma lista dos pedidos de oração que você tenha para chegar a conhecer

melhor o coração de Deus.

B. O coração do comunicador.

1. Tem preparado seu coração em oração antes do estudo do texto bíblico? Por quais

razões orou?

2. Quanto tempo tem destinado a preparar a sua mensagem? Que diz o tempo e a

preparação que tem dedicado sobre a importância do que deseja comunicar?

3. Quais preocupações trazem o estudo bíblico?

4. Necessita enfrentar e resolver o pecado em sua vida antes de estudar o texto?

5. Quais são as pressuposições teológicas que traz o estudo do texto?

6. A sua igreja tem uma posição doutrinal a respeito deste texto em estudo?

7. Você conhece as diferentes interpretações do texto?

8. Por que deseja comunicar a mensagem do texto aos ouvintes?

E a mensagem é urgente.

9. O que tem aprendido do texto que está estudando? Relate brevemente as

mudanças de opinião ou do parecer que tem tido enquanto estudava.

10. O texto tem mudado a sua vida, suas ações e relações?

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11. Quais mudanças gostaria de ver no ouvinte?

12. Você está pondo em prática aquilo que tem ensinado?

13. Resuma descrevendo a forma que está buscando transformar o coração do ouvinte

mediante a comunicação do evangelho.

14. Quais são seus pedidos de oração para o coração do ouvinte?

IV. EXEGESE E O CONTEXTO DO LEITOR OU O OUVINTE QUE

RECEBE A MENSAGEM

O contexto do ouvinte é complexo, envolve todas as relações sociais de sua vida.

Descreva brevemente como se pode relacionar o texto em estudo com o contexto do

ouvinte.

A. A condição e necessidades no contexto pessoal:

1. Física

2. Emocional

3. Mental

4. Espiritual

B. A condição e necessidades no contexto familiar

1. Relação com o pai

2. Relação com a mãe

3. Relação com os irmãos

4. Estado civil (solteiro/casado/separado/divorciado/viúvo)

7. Relação matrimonial

8. Relação com a família extensa

C. A condição e as necessidades no contexto social

1. Posição familiar

2. Nível educacional

3. Vocação

4. Saúde física

5. Nível de instrução

6. Grupo étnico

7. Idioma

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8. Situação legal

9. Situação judicial

10. Situação religiosa

D. A condição e a necessidade no contexto eclesiástico

1. Relação com a sua igreja

2. Situação de membresia

3. Participação na liderança

4. Atividades de evangelização

E. A condição e as necessidades no contexto eclesiástico.

1. Relação com os não convertidos

2. Participação no ministério cristão

F. Resuma o que tem aprendido do contexto e mostre como influenciará a

comunicação da mensagem do evangelho

CONCLUSÃO

Estaremos preparados para escrever sua mensagem usando o texto bíblico.

Recomenda-se a seguinte estrutura.

Leitura da passagem bíblica: O texto bíblico que será explicado em detalhe.

INTRODUÇÃO

1. Inicie com uma ilustração

2. Apresente o tema do texto

3. Prossiga o primeiro ensinamento

ENSINO # 1

1. Introdução breve

2. Definição bíblica

3. Explicação bíblica

4. Ilustrações bíblicas

5. Aplicações (como por em prática o aprendizado)

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6. Prossiga ao próximo ponto

ENSINO # 2

1. Introdução breve

2. Definição bíblica

3. Explicação bíblica

4. Ilustrações bíblicas

5. Aplicações (como por em prática o aprendizado)

6. Prossiga ao próximo ponto

ENSINO # 3

1. Introdução breve

2. Definição bíblica

3. Explicação bíblica

4. Ilustrações bíblicas

5. Aplicações (como por em prática o aprendizado)

6. Prossiga a conclusão

CONCLUSÃO

1. Resumo breve

2. Ilustração final

Chamado novamente ao evangelho

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BIBLIOGRAFIA

Mariano Ávila. Descrição das Metodologias Hermenêuticas” Teologia Bíblica do

Velho Testamento, MINTS, 2000.

James M. Boice. The Minor Prophets. Vol. 1 Grand. Rapids: Zondervan, 1983.

Juan Calvino. Calkvin’ s Commentary. Joel, Amos and Obediah”. Vol.2 (Grand

Rapids. Backer Book House, 1998.

Juan Calvino. Instituição da Religião Cristã. Grand Rapids: Livros Desafios

F. Delitzsch. Biblical Commentary on the Old Testament. The Twelve Minor

Prophets. Vol.1. (Grand. Rapids: W. B. Eerdmans, 1967).

John Gestner. Hand Out Theology. Orlando. Ligonier Ministries.

Matthew Henry. Comentário da Bíblia. Miami: UNILIT, 1999.

Alfonso Lockward. Novo Dicionário da Bíblia (Miami, UNILIT, 1992)

Mario Llerena. Manual de Estilo. Miami UNILIT, 1996.

Charles F. Pfiefer (red.). Comentário Bíblico Moody. El Paso, Casa Batista, 1993

R. C. Sproul. Grace Uniknown. Grand Rapids. Baker Book House.

R. C. Sproul. Como estudar e interpretar a Bíblia. Miami: UNILIT, 1996

Douglas Stuart, Hoseah-Jonah, Word Biblical Comentary. Waco: Word, 1987.

Edward Young. Uma Introdução ao Antigo Testamento. Grand Rapids: TELL, 1981.

What Luthers says. Downers Grove: IVP.

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APÊNDICE 2

ATIVIDADES PARA AS QUATRO CLASSES DE ORIENTAÇÃO

AS QUATRO CLASSES DE DUAS HORAS CADA UMA

CLASSE UM Chega a classe com as tarefas das lições 1, 2 de Sproul e seções 1 e 2 de Hegeman

escrito em seu caderno. Faça uma revisão.

CLASSE DOIS Preparação e revisão das lições 3, 4 de Sproul e seções 3 e 4 de Hegeman

CLASSE TRÊS Preparação e revisão das lições 5 e 6 de Sproul e seções 5 e 6 de Hegeman.

O estudante leva o projeto especial para a classe para ser revisado por outros

estudantes e visto pelo mestre.

CLASSE QUATRO Preparação e revisão das lições 7, 8 de Sproul e seções 7 e 8 de Hegeman.

Exame Final

Entrega do projeto especial ao mestre

Entrega do resumo de leitura ao mestre.

GABARITO DE RESPOSTAS

A.

1. a

2. b

3. a

4. b

5. c

B.

1. a

2. b. A Bíblia é

3. b. Desde o explícito até o implícito

4. b. É a palavra de Deus

5. a

C.

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Tema #1 Deve distinguir entre a Bíblia como a Palavra de Deus e a Bíblia como

coleção de idéias humanas sobre Deus.

Tema #2. A Bíblia contém informação cultural porém é mais que um livro

condicionado a seu tempo e cultura. A dimensão supracultural da Bíblia é o

desenvolvimento da história da redenção. A Bíblia é a História, fundada em tempos

reais. A Bíblia é a história da salvação que Deus oferece pela obra de Jesus Cristo.

Tema #3. O direito de opinar não garante a sua veracidade. Deus tem a sua própria

opinião expressa na Bíblia. A Bíblia deve ser interpretada pela própria Bíblia, a

Palavra de Deus define a si própria.

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NOTA SOBRE O AUTOR

Dr. Cornélius Hegeman. Licenciatura em Artes, Wilfrid Laurier University,

Waterloo, Ontário, Canadá (1975); Licenciatura em Educação Religiosa, Reformed Bible

College, Grand Rapids, Michigan (1978); Mestre em Divindades, Calvin Theological

Seminary, Grand Rapids (1980); Doutor em Ministério, Westminster Theological

Seminary, Philadelphia (1985); Doutor em Teologia (honoris causa). Universidade

Evangélica Nacional de Santo Domingo, República Dominicana (1996); Ph.D em

Pensamento Cristão, American University of Biblical Studies, Atlanta, Geórgia (2002).

Autor de Church Ministry Among Marginal Peoples (Tese de Doutorado)

Philadelphia: Westminster Theological Seminary, 1985, Igreja Doce: Uma história da

Igreja Cristã Reformada na República Dominicana, Santo Domingo. Editorial Educativo,

1989; Desde Lutero até a República Dominicana, Santo Domingo: Editorial Educativo,

1992; Filosofia da Educação Cristã, Santo Domingo: UNEV, 1992; Defending Truth in

Pluralistic Society. Guelph.: Ligonier Ministries, 1997; Mission to the people and Church

Maintenance: The Origin and Development of Presbiterian and Reformed Missions in the

Caribean and Latin America (1528-1916) (tese de doutorado) Bogotá: Buena Semilla,

2002; Desde a Espanhola até a República Dominicana. MINTS: Miami, 2002; Cristologia.

MINTS, 2003; Apologética. Miami: MINTS, 2003; Filosofia da Educação Cristã: MINTS,

2003; Estudo Indutivo, Analítico e devocional do Livro de Marcos. Miami: MINTS, 2004.

Cornélio e sua esposa Sandra são missionários pela Missão Mundial e a Igreja Cristã

Reformada na República Dominicana (1980-1993); Pastor da Igreja Unida Reformada em

London, Ontário, Canadá (1993-1995); Diretor de Ligonier Ministries Inc. no Canadá

(1995-1998); DECANO Acadêmico, Coordenador do programa hispano com o Seminário

Internacional de Miami (MINTS) e missionário associado com Ministries em Action (MIA)

(2000- até hoje). Cornélio é um missionário enviado pela Igreja Reformada Unida de Cape,

Coral, Flórida.

É casado com Sandra, mestre em Westminster Christian School e tem três filhos:

Jonathan (1982), Katrina (1983) e Melinda (1987). Atualmente vivem em Miami no Estado

da Flórida, onde bebem muito café cubano e comem bananas maduras e tomam leites (doce

com três tipos de leite, de vaca, evaporada e condensada).