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Outubro 2015 nº 48 - www.portalabm.com.br JUDÔ Prática tem disciplina e respeito ao próximo como pontos principais SOCIOCULTURAL Beth Carvalho comemora 50 anos de carreira com show e musical Pág. 19 Pág. 08 Brincar faz bem Ensinamentos aliados à diversão colaboram com o processo de aprendizagem CLEUBER GARCIA DO NASCIMENTO Escritor se inspira em flagrantes vistos na janela da vida Pág. 17 Pág. 4 PROMOÇÃO “ANDANÇA – Beth Carvalho, o musical” com 50% de desconto para associados

Jornal abm 48

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Jornal da ABM edição 48 de outubro/2015

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Outubro 2015 nº 48 - www.portalabm.com.br

JUDÔ

Prática tem disciplina e respeito ao próximo como pontos principais

SOCIOCULTURAL

Beth Carvalho comemora 50 anos de carreira com show e musical

Pág. 19

Pág. 08

Brincar faz bem

Ensinamentos aliados à diversão colaboram com o processo de aprendizagem

CLeUBeR GARCIA DO NASCIMeNTO

escritor se inspira em flagrantes vistos na janela da vida

Pág. 17

Pág. 4

PROMOçãO “ANDANçA – Beth Carvalho, o musical” com 50% de desconto para associados

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O mês de outubro é mesmo especial. O momento é de pensar na infância e ce-lebrar esta fase da vida do ser humano, que costuma deixar saudades. Na matéria de capa, o Jornal da ABM aborda a impor-tância do brincar no processo da aprendi-zagem e traz a curtição dos pequenos em grande festa na Associação. Este evento é organizado sempre com muita satisfação. E quem brilha na seção Sociocultural, é Beth Carvalho e seus 50 anos de carreira. Ela faz aniversário e quem ganha é você: são 50% de desconto em sua peça no Teatro Maison de France. Confira ao lado!

Fale com a presidente através de www.portalabm.com.br

DiretoriaPresidente: Sonia MagalhãesAssessor Jurídico: Lélio BarbosaAssessor Operacional: Hamilton CarvalhoAs. Relações Comunitárias: Giovanina Costa da Fonseca

Vice-presidente Administrativo: Ricardo MagalhãesDiretor Financeiro: Geraldo BessaDiretor de Secretaria: João Luiz Lopes CorrêaDiretora de Marketing: Mônica Santos Lima e SilvaDiretor de Patrimônio: Pedro Dias SantanaCoordenador de Gestão: Péricles Pegado Cortez

Vice-presidente de Transporte: George KhedeDiretor de Fiscalização: Paulo BessaDiretor Técnico: Raymundo de OliveiraDiretor Rel. Cond. e Usuário: Carlos Afonso Teixeira

Vice-presidente Sociocultural: Maria Madalena Rodrigues Diretora Cultural: Rosane FerreiraDiretora Social: Elisabeth MerljakDiretora de Meio Ambiente: Marialva PassosCoordenadora de 3ª idade: Regina WesleyCoordenadora do jornal: Ilma NovaesColaborador do jornal: Sergio Lima NascimentoCoordenadora do coral: Ilma Constante

Vice-presidente de Esportes: Carlos Alberto de OliveiraDiretor de Futebol: José Carlos LourençoDiretor de Tênis: Paulo César AlvarengaDiretor de Vôlei / Basquete: Paulo Oliveira

Presidente do Conselho Fiscal: Gastão CunhaVice-Presidente do Conselho Fiscal: Amaury MartinsMembro do Conselho Fiscal: Américo NetoMembro do Conselho Fiscal: Elson FreitasMembro do Conselho Fiscal: Licia QueirozSuplente do Conselho Fiscal: Eduardo SilvaSuplente do Conselho Fiscal: Marco Aurélio Moreira

ExpedienteEditora: Juliana MarquesFotografia: Jorge SoutoProjeto gráfico: Renan Pinto Diagramação: Carlos PereiraRevisão gráfica: Marina Nunes Revisão: Marilza Bigio Colaboradores: Ilma Novaes, Sonia Magalhães,Sérgio Lima Nascimento, Janete Martins, Flávio Novaes Distribuição gratuita Tiragem: 7.000 exemplares

1- Barra Golden2- Barra D’oro3- Aloha4- Sunset5- Estrela do Mar6- Barra One7- Royal Barravaí8- Jardim Saint Tropez9- Santorini10- Marbella11- Lake Buena Vista12- Costabella

13- Via Barra14- Via Cancun15- Sol de Marapendi16- Itapoã-Jatiúca17- Villa Di Genova18- Costa Blanca19- Barra Marina20- Barra Inn21- Lyon22- Porto Seguro23- Barra Sol

Associação de Condomínios Residenciais Bosque Marapendi

Editorial

“ANDANçA – Beth Carvalho, o musical”PARCeRIA eXCLUSIVA COM A ABM

Com texto de Rômulo Rodrigues, dire-ção de Ernesto Piccolo e direção musical de Rildo Hora, 24 atores e nove músicos levam à cena a vida de Beth Carvalho, desde a in-fância até os dias de hoje, e apresentam 59 sucessos da cantora, que em 2015 comemo-ra 50 anos de carreira.

A produção deste espetáculo musical ANDANÇA concede desconto não cumu-lativo de 50% sobre o valor do ingresso inteiro, para todos aqueles que apresenta-rem a carteira de associado atualizada desta instituição.

Serviço: Teatro Maison de FranceAv. Presidente Antonio Carlos, 58 – Centro – Tel: 21 2544-2533Horários: quinta a sábado, às 20h; domin-go, às 18hIngressos: quinta e sexta, R$90,00; sábado e domingo, R$100,00Temporada: até 31 de janeiro de 2016Compre com antecedência!Horário da bilheteria: de terça a domin-go, a partir das 14h Bilheteria: dinheiro e cartões de débi-to (vendas também por ingresso.com e 4003-2330) Classificação: livre

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Comunique-se através da arte

O Jornal da ABM faz um convite especial para você, artista do entorno, cujas pinturas, esculturas, artesa-natos, escritos e quaisquer outras variações do proces-

so criativo estejam presen-tes: escreva para a nossa equipe. Queremos conhecê-lo e deixá-lo aqui na nova seção deste canal de comunicação. Participe do Es-paço do Artista da ABM. Contato através de [email protected].

Boa leitura!

Veja a edição na internet: www.portalabm.com.brAnuncie: Ilma: 98114.0354 | ABM: 2495.6911

Anuncie: Verônica Lima: 3971.0963 | Celular e WhatsApp: 99790.2509email: [email protected]

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Desde abril, quando a nova diretoria as-sumiu a gestão da Associação Bosque Mara-pendi, estou à frente do setor Sociocultural como vice-presidente. A oportunidade foi um novo desafio na minha rotina e a expe-riência tem sido bem especial. Pensar em ações positivas para os associados de todas as idades, ouvir sugestões, acompanhar a integração de atividades com nosso públi-co alvo, como os novos Voando no Faz de Conta e A Casa do Som, tudo é feito com muito carinho e atenção.

E não faço nada sozinha. A intensa co-laboração de Sonia Magalhães, atual presi-dente da ABM, que já ocupou o cargo de diretora desta pasta, é fundamental para a realização dos nos nossos projetos e even-tos, assim como o apoio da diretora Social, Elizabeth Merljak; da diretora de Meio Am-biente, Marialva Passos; e das coordenado-ras do Coral e da Terceira Idade, Ilma Cons-tante e Regina Wesley, respectivamente. Estas forças formam uma excelente equipe, representam nossos alicerces e aumentam o prazer de trabalhar, voluntariamente, para o bem de todos.

Dentro do calendário anual, há eventos tradicionais, como o Dia das Mães, o Dia dos Pais, a campanha de vacinação e o Dia das Crianças, este último realizado no pri-meiro fim de semana deste mês de outubro. Nesta data, trabalhamos com total engaja-mento, pois sabemos quão importante é proporcionar memórias saudáveis e cons-trutivas para as nossas crianças. Esta é uma das fases da vida que não volta, e permitir que sejam anos maravilhosos e saudosos é a nossa obrigação como adultos, como os que sabem o que é pensar no passado, abrir um sorriso e ter saudade.

A festa, realizada na sede da ABM do Canal Marapendi, contou com o entreteni-mento da Turma do Salsicha, diversos brin-quedos e a Oficina de Tênis para crianças de 08 a 15 anos ministrada pelo professor Marcus, na quadra do Canal. Os pais, titios e avós, acompanhantes dos pequenos, tam-bém aproveitaram para tentar lembrar-se desses anos verdadeiramente dourados.

Moro na Barra da Tijuca há 35 anos, 21 destes vividos no condomínio Costa Blanca, onde também sou síndica. Quando cheguei

A voz da vice-presidente SocioculturalMaria Madalena Rodrigues

aqui, a Associação ainda não tinha toda esta estrutura, e acompanhei a sua evolução e a sua transformação em um lugar bastante convidativo ao lazer, à prática de esportes, aos passeios, aos pilates e às massagens te-rapêuticas e até aos cuidados com a beleza, no salão de cabelereiro interno. São facilida-des para usufruirmos bem perto de casa. E para não estagnarmos, nosso trabalho con-tinua a todo o vapor, principalmente com outro grande evento se aproximando: a chegada do Papai Noel, em dezembro, mar-cando o início do Natal. Não paramos; não há tempo para parar. E agradecemos, com muita satisfação, a participação de todos vo-cês, nossos associados, pois é por nossa co-munidade que nos unimos, e vê-los conosco é, sem dúvida, nossa maior motivação.

Trabalho em equipe é a chave do setor Sociocultural

Fique ligado

XVII COPA ABM

Prepare-se para um dos eventos de fut-sal mais importantes do ano. É a XVII Copa ABM de Futebol Society, uma competição que reúne todas as escolinhas de futebol da Bar-

ra da Tijuca, desde a categoria sub-7 até a sub- 15, no campo de grama sintética da ABM. Para mais informações, consulte o regulamento na Associação ou entre em contato com os pro-fessores da ABM. A final será na primeira semana de dezembro. Paulo – 99769-9302 | Luciano – 99714-1870

AMISTOSO COM VeTeRANOS DO BOTAFOGO

A equipe de futebol Vip Master vai receber ve-teranos profissionais do Botafogo para um amisto-

so. Haverá música ao vivo e a tradicional comemoração dos aniver-sariantes do mês. Horário: 11h.

eNCONTRO De CORAIS

O salão Nelson Gallo será palco do XIII Encontro de Corais do Rio de Janeiro. Todos os sopranos, baixos, tenores e contraltos con-vidados estarão juntos para encantar os convidados com muita mú-sica boa. Horário: 18h30.

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Informativo

As atividades na piscina da ABM já começaram. Confira os horários, informe-se sobre os valores na secretaria da piscina, programe-se e participe!

• Natação para adulto e hidro com dias e horários flexíveis.• Todas as aulas com 50 minutos (exceto bebê).• Aula coletiva de bebê com 25 minutos.

HIDRO NATAçãO ADULTO

TOUCA AZUL INICIANTe

TOUCA AZUL AVANçADO TOUCA BRANCA BOINHA BeBÊ

seg. a sexta seg. a sexta seg / qua / sex seg / qua / sex seg / qua / sex seg / qua / sex seg / qua / sex ou ter / quin

06:50 06:00 10:10 08:30 08:30 09:20 09:20

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17:20 16:40 ter / quin ter / quin ter / quin ter / quin 15:00

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19:00 19:00 17:20 15:50 09:20 15:00 15:50

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• Necessário fazer avaliação para matrícula na natação infantil.• Temperatura da água no inverno entre 28 e 29 graus.• Apresentação de carteira de sócio ou não sócio obrigatória.

Natação e Hidroginática

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No tatame

Esporte

O judô é uma das modalidades olímpicas que mais trouxe medalhas para o Brasil. Na Associação, o responsável pela implantação e pelas aulas é o renomado Sensei Ricardo Soares, há exatos cinco anos.

Ricardo nasceu em Araçatuba, interior de São Paulo, e há seis anos desembarcou no Rio de Janeiro em busca de seus sonhos e objetivos. Entre as centenas de títulos dentro desta prática, ele guarda o de bi campeão mundial Master, campeão Pan--americano Master, Brasileiro e Paulista. Formou-se em Educação Física, há 15 anos e possui pós-graduação em Fisiologia do Exercício.

Portador da faixa-preta há 20 anos, Ri-cardo trouxe na bagagem toda sua expe-riência para a ABM, e hoje a modalidade já e referência aos moradores do entorno da instituição. Sua escola, a Equipe Ricardo

Soares, também possui sede no Clube Oasis e na academia AquaUp Tijuca, e é a maior da Barra da Tijuca.

Sua metodologia é baseada na escola ja-ponesa, onde disciplina e respeito ao próxi-mo são seus pontos principais. Os alunos da ABM participam de inúmeras competições durante o ano, amistosos da Federação Ca-rioca de Judô, competições internas, aulas comemorativas, como no Dia dos Pais e no Dia das Mães, e outras durante o ano. “No próximo ano, o judô será uma esperança de novas medalhas. Como se diz, o Brasil, hoje em dia, é o País do Judô, e não do Futebol”; brinca o professor Ricardo Soares.

A UNESCO considera este esporte o mais indicado para crianças e jovens, dos 3 aos 21 anos, o que reforça a sua importância para a vida de uma criança e de um adulto. “Atualmente, nossa escola atende crianças a

partir de 3 anos, e há também adultos de 60 anos. Costumo dizer que a modalidade não tem idade. Você pode praticá-la para ser um competidor ou simplesmente para realizar sua atividade física”, expica o sensei.

“Agradeço à direção da ABM, em espe-cial à presidente Sonia Magalhães, ao vice--presidente administrativo, Ricardo Maga-lhães; ao gerente geral Luís Carlos e a Vera, do administrativo; pelo apoio à modalidade e pelo incentivo em todas as horas para o crescimento comum”, diz Soares.

Informações na secretaria da ABM e pe-los telefones: 3208-6466 e 99544-6466

Matrículas abertas de janeiro a janeiro. Aproveite e conheça a Equipe Ricardo Soa-res; traga a sua família.

Texto e fotos: Ricardo Soares

Aula de judô no salão Nelson GalloTurma de treinamento da ABM

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Torneio de Tênis na ABM: união entre esporte e amizade

Confraternização do mês

Final de Sueca

Boa forma na piscina

As quadras de tênis da ABM estão mais agi-tadas neste começo de mês. Desde 26 de se-tembro, os atletas se reúnem para participar do primeiro Torneio de Tênis do ano, com fi-nal programada para 11 de outubro. No total, 35 inscritos se agruparam em seis categorias, de forma equilibrada, e cada um disputa duas partidas durante as eliminatórias, estilo cha-mado dupla derrota, diferente do trivial.

Os campeões e vice-campeões ganharão troféus, e ainda haverá distribuição de brindes para os vencedores dos desafios relâmpagos, que serão criados após as decisões, e todos estão convidados. O fim do evento será mar-cado com um churrasco para quem estiver prestigiando a competição, tudo em um clima saudável, descontraído e organizado.

Nos últimos seis anos, Paulo Sérgio Ro-drigues, morador do Costa Blanca, é um dos organizadores de eventos como este, cujos objetivos são, fundamentalmente, reunir os amigos e se divertir. “Agradecemos o esfor-ço da ABM para construir o quiosque (local conhecido como Espaço do Tenista), propor-cionando melhores condições para os nossos encontros. E planejamos criar mais competi-ções”, afirma.

Mais informações: Paulo Sergio Rodriges – [email protected]

Futsal infantil realiza torneio nas categorias sub-5, sub-7 e sub-9No dia 19 de setembro, a Escolinha de

Futebol da ABM, comandada pela equipe da Escola Barra Sports, realizou, na quadra e no campo do Canal, a quarta edição do Torneio de Futsal Infantil, uma competição anual envolvendo as categorias sub-5 (Ma-madeira), sub-7 (Chupetinha) e sub-9 da ABM e também da Atmosfera, equipe con-vidada do Península.

Os jogos foram organizados em rodízio simples, todos contra todos, e os times que acumularam mais pontos levaram o título de campeão. Na categoria sub-9, a

seleção da Associação foi a vencedora, e todos das categorias sub-5 e sub-7 rece-beram prêmios, com brindes e medalhas, uma grande felicidade compartilhada com seus familiares.

No último sába-do de setembro, 26, a equipe de futebol Vip Master realizou a tradicional festa dos aniversariantes do mês, com bolo, churrasco e mui ta animação. Um dos homenageados, An-tonio Micheli, do Costabella, falou so-bre o momento: “Com essa turma eu me sinto uma criança”.

O vice-presidente de Esportes, Carlos Alberto de Oliveira, promoveu o Campeo-nato de Sueca Individual na ABM, iniciado em 01 de julho e finalizado em 30 de setem-bro. Os primeiro, segundo e terceiro luga-res foram, respectivamente, Gerson – cond. Lake Buena Vista; Luis Carlos – cond. Via Barra; e Ítalo – cond. Estre-la do Mar.

Em 03 de outubro, a escola de natação AquaUp realizou na piscina da ABM um au-lão de hidroginástica aberto a todos os asso-ciados. Muitos compareceram desfrutando da piscina e de um café da manhã especial-mente preparado para a ocasião. Informe-se sobre as aulas, organize-se e pratique!

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Barra discute projeto de Central de Monitoramento

Campo de futebol da ABM passa por reformas

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Em prol do aumento de segurança do bairro, a ideia é manter uma espécie de sala de operações, que armazenaria as imagens das câmeras externas de seguran-ça de diversos condomínios, shoppings e empresas. De acordo com a matéria pu-blicada pelo jornalista Leandro Saudino no Globo Barra, de 01 de outubro, a iniciativa é resultado da união entre moradores dos condomínios e shoppings da região, e tam-bém da construtora Carvalho Hosken. O projeto será apresentado à Secretaria es-tadual de Segurança Pública assim que for finalizado, e a partir daí haverá pronuncia-mento do poder público.

A presidente da ABM, Sonia Magalhães, que é a favor da ideia, falou ao Globo Bar-ra: “Aqui na ABM colocamos um sistema de câmeras com uma cabine onde tudo é gravado, e já obtivemos resultado, como

Começou em 28 de setembro a substi-tuição do gramado sintético do campo de futebol society da ABM. Esta manutenção é necessária periodicamente devido ao desgaste natural da grama. O fim da obra

na fuga de assaltantes que roubavam pró-ximo à Dulcídio Cardoso. Nossas câmeras flagraram os rostos deles durante a ação e logo ajudou a polícia na sua identificação. Com esse novo sistema integrado, ficaria tudo mais fácil, mas só aqui na ABM esta-mos falando em 23 prédios, e dependemos de que eles se disponham a virar suas câ-meras para a rua ou a instalar novas. Já ti-vemos um projeto (*) parecido por aqui e ninguém se interessou”.

Fonte: Globo Barra – 01/10/2015

(*) nota da redação: em 2013, o engenhei-ro Álvaro Braga, residente no Costa Blanca, elaborou um projeto de monitoramento que contemplava todo o entorno da ABM. As câ-meras seriam instaladas nas portarias dos condomínios da Av. Prefeito Dulcídio Cardo-

está previsto para 10 de outubro e a renovação também se estende aos itens de infraestrutura do lugar, como traves, redes e marcações de linhas de campo.

Em 2013, o campo da Associação foi eleito como melhor campo de pelada da Barra da Tijuca pelo Glo-bo Barra, e para mantê-lo assim, é preciso manutenção, recomendável a cada cinco anos. As obras foram aprovadas em Assembleia diante dos riscos de acidentes aos usuários, e tudo foi realizado sem cotas extras para os associados.

so, da Av. Afonso Arinos de Melo Franco e da Rua Jornalista Henrique Cordeiro e suas imagens seriam captadas em uma central de monitoramento. Lamentavelmente, nin-guém se interessou.

Secretaria da ABM também tem um ponto de monitoramento, como no interior da cabine de controle do Bosque Marapendi (capa do Globo Barra)

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CapaTexto: Juliana MarquesFotos: Jorge Souto

Brincar faz bemamarelinha, passa anel, adoleta, eu com as quatro, bambolê, queimada, cama-de-gato, escravos de Jó são exemplos de atividades que fizeram parte da infância dos adultos de hoje e que podem se perder no tem-po. Há quem consiga manter tudo isso na família, de forma participativa: “Brinco com ela de futebol, queimada, elástico e tantas outras que conheci quando pequena. Acho que antigamente as crianças criavam mais as suas brincadeiras, até por não terem tantos brinquedos prontos. Era possível comprar algo diferente, mas aquele mundo éramos nós que construíamos”, lembra Erika Maria Barbosa Martins Alves, moradora do Costa Blanca.

Uma de suas filhas, Amanda Maria Mar-tins Alves, de 07 anos, conhece todas essas brincadeiras e, mesmo tendo jogos eletrôni-cos e industrializados à disposição, é amante de uma bastante interativa: “Gosto de jo-gar futebol, fazendo gols ou sendo goleira. E quando estou sozinha, brinco montando quebra-cabeças”. Sobre a importância do brincar no processo da aprendizagem, Erika completa: “A criança estimula o raciocínio e a criatividade quando brinca, e por isso pre-cisa deste tempo; isso a ajuda a amadurecer. Infelizmente algumas não têm a oportunida-de de fazê-lo, trabalhando para suas famílias desde cedo. E ainda há as que têm condições para isso, mas que os pais atribuem muitas atividades, diminuindo estes momentos de-vido às responsabilidades. Acho que deve-mos dar este tempo para elas; não precisam de muita coisa, só de oportunidade”.

Na escolaAtividades psicomotoras, com bola, mas-

sinha entre outras não são apenas brincadei-ras. Para professoras da Educação Infantil do colégio Centro Educacional da Lagoa (CEL), a brincadeira vai além do divertimento, é

Ensinamentos aliados à diversão colaboram com o processo de aprendizagem

uma ferramenta metodológica que torna o ensino atrativo e prazeroso. No Ensino Fun-damental, os jogos também ajudam a fixar os conteúdos trabalhados, como Matemá-tica Financeira, com feirinha e embalagem de produtos; dramatização e jogos coope-rativos.

Segunda a coordenadora do CEL- Uni-dade Lopes Quintas, Elizabeth João, esses tipos de brincadeira ajudam a criar um en-tusiasmo ao conteúdo a ser trabalhado. “Na Educação Infantil o nosso trabalho valoriza o lúdico como forma de construir novas descobertas, desenvolver o raciocínio, a coordenação motora e regras. As brinca-deiras só trazem benefícios para as crianças

Ana Clara, 08 anos – Cond. Via Barra

“Estou amando esta festa, mais queria que tivesse brigadeiro. Quando crescer, serei veterinária, pois adoro animais. Quero ganhar um kit da Elza do Frozen no Dia das Crianças.

Amanda Maria Martins Alves, 07 anos – Cond. Costa Blanca

“Gosto de jogar futebol, fazendo gols ou sendo goleira. E quando estou sozinha, brinco montando quebra-cabeças”.

Brincar faz parte dos primeiros passos da vida e deve ser a atividade principal de uma criança. É através do lúdico que se estimula a sua evolução, se desenvolvem o conheci-mento do mundo e formas próprias de su-peração ampliando o conhecimento sobre si, e a possibilidade de um bom preparo para a interação social e a absorção de conceitos, entre outros. E em meio aos avanços tec-nológicos, que invadem nossas casas, e aos brinquedos industrializados, é preciso sem-pre pensar em diferentes incentivos, pois tal fase é a base para formação do futuro adulto.

Os pais têm um papel fundamental nis-so tudo, principalmente em manter brinca-deiras da antiga tradição vivas. Corre-cotia,

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e ajudam no aprimoramento dos sentidos e movimentos, desenvolvimento da lingua-gem e pensamento. Brincar é puro prazer!”, conta a Beth João.

Alinhando ensinamento à diversãoÀs vezes faltam ideias do que dar aos

pequeninos, e recorrer às livrarias deve es-tar sempre na sua lista, até mesmo antes da criança completar um ano de idade. E não precisa ser no Dia das Crianças, no Natal ou no aniversário; é em qualquer momen-to. Um livro é bem recomendado, desde que seja respeitada a faixa etária indicada. Tecidos, texturas diferentes em determina-das figuras, itens sonoros, ilustrações, fotos, montagens sensoriais, clássicos como “O pequeno príncipe” ou “Peter Pan”, entre tantos outros, tudo é válido para folhear, brincar, aprender, viajar, imaginar e facilitar a absorção de conceitos.

Outros brinquedos também devem se-guir algumas recomendações (*), como de 0 a 4 meses, chocalhos, mordedores, tape-tinhos com móbiles; 04 a 08 meses, brin-quedos de ação e reação e que rolem para estimular o engatinhar; 8 a 18 meses, cubos para empilhar, objetos sonoros e com en-caixe simples; 18 a 36 meses, livros musicais

e bolas de diferentes tamanhos; 3 a 6 anos, quebra-cabeças, jogos para empilhar, potes de encaixes com maior desafio, jogos com regras simples; 06 a 09 anos, jogos que esti-mulem as habilidades cognitivas e motoras, com regras mais complexas; 09 a 12 anos, jogos mais complexos que exijam raciocínio; e, após os 12 anos, quebra-cabeças com nú-mero alto de peças e jogos que estimulem a relação nas hipóteses e na indução.

Para a ABM, brincar também é coisa sé-ria. São dois parques infantis nas dependên-cias da Associação, além do instalado no Bosque Marapendi, todos com brinquedos que favorecem a integração e a socialização entre a criançada. E, conforme o cronogra-ma, foi realizada, no primeiro sábado deste mês, 03 de outubro, a tradicional festa do Dia das Crianças, que contou com a animação da Turma do Salsicha, brinquedos infláveis, brin-cadeiras, distribuição de brindes com uma corda e bola infantil, oficina de tênis e muita alegria na sede da ABM do Canal. Confira:

*Fonte: Teresa Ruas, especializada em desenvol-vimento infantil e consultora da Fisher-Price – revista Indo & Vindo, edição 20 – out/nov de 2014.

Daniel Roffê, 07 anos – Cond. Costa Bella

“Estou gostando muito desta festa. Queria que tivesse um brinquedo que rodasse em volta da ABM para eu ver tudo lá de cima. No Dia das Crianças quero ganhar um lego, e quando crescer vou ser engenheiro.

Gabriel Caumo, 07 anos – Cond. Itapuã-Jatiúca

“Estou gostando muito desta festa. Quando crescer vou ser jogador de futebol e acho que nesta festa só faltou isso”. Gabriel é um dos melhores alunos da Escolinha de Futebol da ABM e diz com orgulho ser aluno do tio Paulo.

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Curtas EMpRETEC EM FoCo

Mais uma turma conclui um ciclo do Empretec. Cristiana Couto, mo-radora do Costa Blanca, foi uma das que aproveitaram a bolsa oferecida pela ABM. “Gostaria de agradecer imensamente a bolsa do Empretec. Foi realmente uma excelente inicia-tiva e maravilhosa oportunidade. Um grande abraço”, declara a associada.

GANhANDo ASASEm 05 de setembro, nosso colaborador

Sérgio Nascimento disponibilizou exempla-res do Jornal da ABM aos participantes da tradicional feijoada da Tia Surica, na Portela. Este foi um dia badalado, com a presença de Dominguinhos do Estácio e escolas de samba de São Paulo. E todos que passaram pela loja da quadra, na entrada, puderam prestigiar nossa publicação, elogiada por Mestre Mo-narco e sua esposa, Olinda.

UNINDo FoRçASSonia Magalhães e Ricardo Magalhães,

presidente e vice-presidente da ABM, res-pectivamente, e Cléo Pagliosa, presidente do 31º Conselho Comunitário de Segu-rança; estiveram com Fabrício Tanure, su-perintendente de Patrimônio Imobiliário do município; e Alex Costa, subprefeito da Barra; para discutir e analisar assuntos referentes à região, como proteção física e patrimonial e população de rua, entre outros. A reunião aconteceu na manhã de 18 de setembro, na subprefeitura da Bar-ra da Tijuca.

Durante o encontro com o secre-tário municipal de Transportes, Rafael Picciani, realizado na ABM em 26 de agosto, o subprefeito Alex Costa anun-ciou a construção das baias na Rua Jor-nalista Henrique Cordeiro, atendendo uma solicitação antiga do vice-presi-dente da Associação, Ricardo Maga-lhães. Na segunda quinzena de setem-

BAIAS NA hENRIqUE CoRDEIRo

bro, as obras foram interrompidas para que os responsáveis analisassem um novo projeto elaborado pela di-retoria da ABM. A Prefeitura, através da CET-Rio, acatou tal sugestão: am-pliação da largura da baia, de 1,0m para 1,60m. As dimensões mínimas da calçada, 1,20m, serão mantidas, respeitando a legislação. SAúDE BUCAL

A saúde bucal é fundamental para a vida de todos nós. No dia 09 de setem-bro, o grupo da Terceira Idade recebeu a cirurgiã dentista Adriana Lievano, no sa-lão Nelson Gallo, que, além de palestrar sobre a importância dos cuidados com os dentes, realizou, gratuitamente, limpeza de tártaro. Foram distribuídos brindes com escova e pasta de dente.

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FESTA Do FÉoO Coral da ABM foi um dos con-

vidados a cantar na igreja Divina Mi-sericórdia, em Vila Valqueire, em co-memoração aos 22 anos do regente José Vallone Féo à frente do coral da referida igreja. O evento, realizado em 12 de setembro, também marcou

o Jubileu de Rubi deste grande pro-fissional, que conduz os músicos da Associação: são 40 anos de vida ar-tística dedicados ao canto coral. O encerramento foi ao som de música erudita e de “Eu quero apenas”, de Roberto Carlos.

Curtas

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De 21 de setembro a 13 de outu-bro, o escultor Edson Lana expõe, pela primeira vez, Entalhes em Pedra-sabão na Casa de Gonzaga, em Ouro Preto. E no cartaz principal da exposição, uma parte do texto da matéria publicada no JABM, na edição de setembro de 2014:

“Como nas palavras do jornalista Sérgio Lima Nascimento sobre as obras do enta-lhador: ‘A pedra-sabão representa o pró-prio povo mineiro, duro como uma rocha em suas convicções, mas maleável em sua expressão cultural e artística, em sua hos-pitalidade e amabilidade’”.

pRESTIGIADo EM oURo pRETo

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Há duas edições, o Jornal da ABM fez um convite aos moradores do entorno da Asso-ciação que se comunicam através de algum tipo de arte para dividir um pouquinho do seu dom e da sua espiritualidade com nossos leitores. E este novo espaço estende o tape-te vermelho e abre passagem para Cleuber Garcia do Nascimento, um escritor de oca-sião, segundo ele, e criativo por natureza.

Analista de sistemas aposentado, Cleu-ber começou a desenvolver esse lado em uma sala de aula da PUC, e isso também o ajudou a suportar alguns problemas fa-miliares: “A empresa inscreveu a mim e a um amigo meu em um curso de Análise de Projetos para aprender como desenvolver um sistema, desde o início até a conclusão, mas no primeiro dia não entendemos nada. Procurei o professor e fui informado de que o curso era de projetos de engenharia ci-vil. Meu chefe disse que seria uma confusão corrigir o erro e era para continuarmos até recebermos o diploma de frequência. Foi então que, certa vez, comecei a anotar o que o mestre falava, e dali saiu a minha pri-meira crônica”.

Duas obras, muitas experiênciasSe a missão for descontrair-se com ale-

gria, pode contar com ele: “Levo tudo na brincadeira; isso nasceu comigo. Às vezes até exagero um pouco em momentos não muito propícios, mas é como aquela bola que sobe e é preciso cabeceá-la”, brinca. O escritor mora no bairro há oito anos, mas costumava visitá-lo quando os filhos ainda eram peque-nos. A Barra, as pessoas, quaisquer situações podem servir como mote dos seus escritos: “Olho pela janela da vida, encontro a velhi-nha puxando um velhinho pela mão e penso que pode resultar em algo. Dessa cena saiu a crônica “Felicidade, teu nome é Barra”. Eu me inspiro em flagrantes”.

Cleuber já publicou uma coletânea de crônicas, ““Causos” por acaso”; e o romance “Muçumirim, o eldorado brasileiro”. O pri-meiro possui 50 histórias das mais diversas,

algumas fruto das lembranças do convívio com seu netinho, que aos 6, 7 anos, ou até menos, ficava com os avós. “Hoje ele tem 23 anos. Mas na época, antes dele dormir, eu contava a história da Chapeuzinho Vermelho sob a versão do Chico Anísio, uma crítica bem-humorada deste conto de fadas”.

“A míope Chapeuzinho se anunciou e foi logo perguntando um monte de boba-gens, como:

– “Vovó!!! Que orelha tão grande você tem!!!”

– “É pra melhor te ouvir”, disse o lobo, vermelho de vergonha pelo ridículo que passava, pensando: “Quando essa estória acabar, vou dar um pau no autor dela”.

– “Vovó!!! Que pelo tão grande você tem!!!”

– “É que minha depiladora não tem aparecido ultimamente”. E o lobo, cada vez mais bronqueado, só pensava na forra contra o autor.

– “Vovó!!! Que voz rouca você tem!!!”A essa altura o lobo começou a ficar preo-

cupado em devorar a menina com medo de pegar burrice – preconceito existe até no reino animal, mas burrice não pega”.*

“Enquanto escrevia, parava para rir”, diverte-se ao lembrar do momento. No segundo, a história é de uma cidade criada em meio a um bate-papo de um grupo de vizinhos chamada Muçumirim, no interior de Minas, onde todos se respeitavam, se adoravam; um lugar perfeito. Outras pes-soas, ouvindo estas histórias, começaram a acreditar e a se interessar pela novidade fazendo muitas perguntas. “Primeiro minha nora disse para eu fazer uma crônica sobre o assunto. Resolvi escrever uma carta para um deles dizendo que tinha ido até a prefei-tura do local e levantado informações sobre a origem da cidade. Ela viu e pediu para eu escrever um livro”.

pelo prazer de conseguirAs duas publicações surgiram através do

importante incentivo da sua nora, jornalista, também revisora dos seus textos, Ana Cris-tina Lima do Nascimento, que disse ao nos-so companheiro para continuar escrevendo porque tinha o dom. E sobram agradeci-mentos para a sua professora de latim, Mar-lete, e homenagens ao Alcides de Azevedo Delou, seu mestre de assitência social e um dos fundadores do Grupo Espírita Fabiano. “Quando ele faleceu, escrevi “Guerreiro do Amor”, e a considero uma das mais bonitas. Eu leio e choro. Sei que a minha escrita está boa quando eu choro”, emociona-se.

Cleuber tem uma satisfação muito gran-de por suas obras e já tem cerca de outras 55 crônicas, o suficiente para mais um li-vro. Outra atividade a que se dedica é o Coral da ABM, “um vício; muito bom”. E para quem quer comunicar-se através da arte, ele deixa um recado: “No meu caso, foi acidental. Mas se a pessoa tem vontade, sente que pode fazer alguma coisa, escre-ver algo, é preciso tentar, entregar para al-gumas pessoas lerem e avaliarem, e aceitar as críticas”. Parabéns, caro escritor. E até o próximo exemplar!

*Trecho da crônica Chapeuzinho Vermelho, de ““Causos” por acaso”

Através da arteTexto: Juliana MarquesFotos: Jorge Souto

Pela janela da vida

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RECEBEMOS PEÇAS EM CONSIGNAÇÃO SEM HORA MARCADA!*

*veja a lista das marcas que aceitamos no nosso site.

Informativo

Exposições mostram luta e superação de mulheres com câncer de mama

Para marcar o Outubro Rosa, movi-mento criado nos Estados Unidos, nos anos 90, para orientar a população em relação ao controle do câncer de mama e promover a conscientização e a troca de informações sobre a doença e o autoexa-me, duas exposições serão apresentadas no subsolo do Terminal Alvorada, na Bar-ra da Tijuca, até 31 de outubro.

Em “A mulher e o câncer de mama”, a história da doença é contada desde a an-tiguidade até os dias de hoje. Em “Projeto Pérolas”, o visitante poderá ver fotos que mostram a luta e a superação de mulhe-

res que batalham contra a doença.Durante todo o mês, haverá uma série

de ações no local marcando a campanha no Consórcio BRT, com distribuição de brindes, panfletos da Secretaria municipal de Saúde e orientações sobre tratamen-tos, diagnósticos e autoexames.

Outubro Rosa no BRTExposições: “Projeto Pérolas” e “A Mu-lher e o Câncer de Mama no Brasil”Até 31 de outubro – Entrada francaLocal: Subsolo do Terminal Alvorada, Bar-ra da Tijuca

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dueto com “Ainda é Tempo para ser Feliz”. O show foi dedicado a sua filha, a bela atriz, poeta e cantora Luana Carvalho.

A opção pela música e pelo samba vem de berço. Sua avó tocava bandolim e vio-lão, e seu pai a incentivava a conhecer os grandes compositores brasileiros, como Ary Barroso, Noel Rosa e Dorival Caymmi, este com o qual seu pai se assemelhava muito. Diferentemente de suas colegas de colégio na época, era fã da Rádio Nacional e suas cantoras máximas, como Marlene, Emilinha Borba e Aracy de Almeida. Seu meio de ori-gem na Zona Sul, estudante dos Colégios Andrews e Cristo Redentor, em Ipanema, não lhe davam a informação cultural que, pelas mãos de sua mãe, ia buscar de trem nos subúrbios ao visitar amigas, lugar onde se sentia bem melhor que nos braços da aristocracia. A necessidade a fez, aos vinte e poucos anos, professora de violão, chegan-do a ter 40 alunos para ajudar nas contas da

Sociocultural

Guerreiro de verdade é aquele que não foge à luta jamais! Quem teria pulso para enfrentar a concorrência de uma noite de Rock in Rio com Rihanna e Lulu Santos aqui na Barra, que enlouqueceu nosso trânsito? Quem volta com força incomparável, bei-rando os 70 anos, após duas sérias cirurgias, em dois períodos de pouco mais de um ano hospitalizada em cada um? Quem carrega a bandeira máxima do samba, da identidade brasileira, da carioquice da gema mais per-feita? Quem lota completamente um teatro em um show memorável, apesar de todas as dificuldades citadas? Só há uma resposta - a grande rainha Beth, de um Carvalho que é madeira mais que nobre.

E assim foi a retrospectiva de seus gran-des sucessos no Citibank Hall, que agora voltou a se chamar Metropolitan (mas sem a acústica do primeiro teatro), em 26 de setembro. Na plateia, a nata do samba e da cultura brasileira: Diogo Nogueira, Hermí-nio Bello de Carvalho, Elisa Lucinda, Nel-son Sargento, Rildo Hora, Eduardo Souto, Mauro Diniz e Pedro Luis do Monobloco, dentre outros. Quem não compareceu mandou seu depoimento por vídeo, como

Zeca Pagodinho, Bibi Ferreira, Zélia Duncan, Maria Be-thânia, Hamilton de Holanda e Arlindo Cruz. Houve duas participações, já dis-poníveis no YouTu-be, da sobrinha Lu Car valho, cantando “Tendência”, e de Álvaro Santos em

casa, já que seu pai havia sido cassado pelo golpe militar de 1964 e impossibilitado de trabalhar pela ditadura, fatos cruciais na for-mação de seu direcionamento artístico.

Seu início de carreira pode ser encaixado na segunda geração da Bossa Nova, junto com Milton Nascimento, Antonio Adolfo e Marcos Valle, que buscavam novos rumos para a música brasileira bebendo nas águas de Tom Jobim e João Gilberto. Seu primeiro compacto data de 1965, com Roberto Me-nescal ao violão e Eumir Deodato nos ar-ranjos, fruto das reuniões nos apartamentos da bossa nova. Sua primeira participação em LP foi como cantora do Conjunto 3D, em 1967, uma tentativa de seguir o sucesso de Sérgio Mendes e Brasil 66, registrando nes-te disco desde Chico Buarque (Noite dos Mascarados) a Cole Porter (Night and Day / I´ve got you under my skin) e o tradicional americano (When the Saints go Marchin in). O primeiro LP solo foi fruto do sucesso de “Andança”, terceira colocada no Festival da Canção de 1968, que já começava a trazer

Texto e Fotos (exceto identificado):

Sérgio Lima Nascimento

Samba in Rio Beth Carvalho comemora 50 anos de carreira com show e musical

Conjunto 3D: Antonio Adolfo, Manuel Gusmão, Beth Carvalho, Nelson Serra, hélio Delmiro e Eduardo Conde

Beth no Citibank hall 26/09/2015

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versário e noites de Natal. Essa é uma épo-ca propícia ao samba devido ao estouro de outros artistas, como Martinho da Vila com seu “Canta, canta minha gente”, ou Clara Nunes com “Alvorecer”. O samba sempre resistiu à competição de modas e outras culturas, e Beth Carvalho sempre esteve lá para descobrir o novo, onde ninguém via e que só viria a ser reconhecido muito tempo depois da passagem das modas. Neste cli-ma positivo para o samba ela lança “Mundo Melhor” em 1976, onde figura “As rosas não falam”, de Cartola, que ela gravou com co-ração apertado devido à perda de sua queri-da mãe, Nair, a quem é dedicado este disco.

Mais um disco vitorioso se sucede, “Nos Botequins da Vida” em 1977, prenunciando a nova fase que viria. Neste disco, a exce-ção da canção triste “As Moças”, não há uma música sequer que não seja muito co-nhecida em qualquer roda de samba hoje. A virada maior em seu trabalho viria em seu disco seguinte “de pé no chão”. Convidada por Alcyr, ex-capitão do Vasco, a conhecer o Cacique de Ramos, ia para lá espairecer, às quartas-feiras. “Chegando encontrei sim-plesmente uma mesa de madeira, e em vol-ta estavam sentados Bira, Ubirany, Sereno, Neoci, Jorge Aragão e Almir Guineto. Devia ter só umas dez pessoas. Eles cantavam uns para os outros músicas que não conhecia, parecia uma guerrilha mesmo. Em princí-pio não fui para conhecer ninguém, fui para me divertir mesmo. Foi onde vi instrumen-tos até então estranhos para mim no sam-ba: repique de mão numa divisão que só o Ubirany fazia, o tantan do Sereno e o banjo,

com afinação e braço de cavaquinho, do Al-mir Guineto”. É assim que nasce a madrinha do samba trazendo novos compositores, que hoje em dia são muito conhecidos no Brasil, além de recuperar os pouco lembra-dos compositores tradicionais dos morros. Ela então leva esses músicos pra seus discos, que explodem no gosto popular, “de pé no chão”, em 1978; “No Pagode”, em 1979; “Sentimento Brasileiro”, em 1980; “Na Fon-te”, em 1981; “Traço de União”, em 1982 e “Suor no Rosto”, em 1983. Neles, suces-sos como “Vou Festejar”, “Goiabada Cas-cão”, “Agoniza, mas não morre”, “Coisinha do Pai” (que foi agitar os marcianos), “Pedi ao Céu”, “Xô gafanhoto”, “A chuva cai”, “Dança da Solidão”, “Tendência”, “Firme e Forte”, “Caciqueando”, e seu maior lan-çamento: Zeca Pagodinho, com “Camarão que dorme a onda leva”.

Em 1979, inaugura o Cine Show Madu-reira com o primeiro show da sua carrei-ra. Traz, então, a palavra “pagode” em seu disco deste ano, mas precisa explicar o sig-nificado do termo no encarte, a pedido da gravadora: “... pagode é, não só a reunião onde se brinca de samba, se canta de tudo, se bebe e se come, como também é a pró-pria música cantada pelo sambista. Em vez de falar – canta um samba aí – o sambista diz – leva um pagode aí, meu compadre.” Ela inaugura o movimento, ainda no final dos anos 70, mas os interesses comerciais se apropriam desta denominação e lançam grupos que nada tem a ver com o samba, confundindo a cabeça do ouvinte.

A massificação excessiva de outros gru-pos, criados pelas grandes gravadoras, des-virtua a denominação “pagode”. Aproveita-ram a onda do sucesso dos novos sambas de Zeca, Fundo de Quintal, Almir Guineto e Jo-

Compacto duplo Vou Festejar (1979)primeiro compacto duplo - Andança (1969)

Zeca pagodinho em participação surpresa no lançamento de “Nosso Samba tá na Rua” em 2011

Beth e Lu Carvalho, Rainha e princesa do samba – Citibank hall 26/09/2015

a Beth mais “pé no chão”, em uma toada moderna, descendente da pura música ser-taneja, mas sem estrangeirismos ou instru-mentos elétricos.

As participações em festivais de música renderam registros preciosos em discos de participação, como sua primeira gravação de “Viola Enluarada”, antes do autor Mar-cos Valle. E foi sua vivência no subúrbio, suas idas desde os 13 anos ao Salgueiro, primeira escola de samba a abrir sua quadra de en-saios à classe média, que lhe redirecionou a carreira à raiz da cultura negra brasileira e lhe deu o primeiro sucesso, “1800 Colinas” em seu terceiro LP “Pro seu governo”, de 1974, composição de um salgueirense. Mas optar assim pelo samba não foi fácil.

Quando em 1972 resolveu gravar um disco só de samba, sua gravadora Odeon (atual EMI) não aceitou, e isso a fez rescindir o contrato e produzir seu primeiro LP todo de samba, “Canto por um novo dia”, em 1973, na Tapecar, uma gravadora pequena que representava, na época, os direitos da Motown no Brasil (Jackson 5, Stevie Won-der, Marvin Gaye). Neste disco já havia uma homenagem a sua escola Mangueira, “A mais querida” e a então inédita “Folhas Secas”, de Nelson Cavaquinho, que havia conhecido através do emblemático LP “Elizeth Cardo-so sobe o Morro”, um disco importante pela inauguração do registro do samba puro em sua fonte, com seus compositores!

Em 1974, ela vira cantora do povão, com participação nos discos das escolas de sam-ba, com “Mangueira em Tempo de Folclore” e o estouro de “1800 Colinas”. Em 1975 ela coloca “Meu Perdão”, de Nelson Cavaqui-nho, na novela Pecado Capital, e divulga, em rede global, seu amigo querido Nelson de convivência do samba e até de dias de ani-w

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Sérgio Lima Nascimento foi assistente de estúdio no Lp “Alma do Brasil”

velina representados, principalmente, pelo Partido-Alto e nascidos da realidade dos encontros populares do subúrbio, mas sem respeitar sua essência. Antes essas mesmas grandes gravadoras os havia rejeitado, e o samba verdadeiro sobrava, então, para uma humilde e pobre RGE dar conta. Hoje “pa-gode” é mais entendido como o estilo que chamam de música romântica, sem nenhu-ma das matrizes originais que o geraram, pois em certos casos é em compasso qua-ternário, ao invés de binário, e tem divisões que nada têm a ver com o samba. Como diz Monarco é samba com agrotóxico, ou como ela declara em seu DVD “Beth canta os sambas da Bahia”, “o samba por ser forte do jeito que é; visceral... utilizam seu ritmo numa melodia e poesia que nada tem a ver com samba, porque é vendável, é forte... Tem coisas que não são samba e são ditas que são samba. O samba não é velho, é raiz, porque é profundo, tá lá na frente, tem an-cestralidade, religiosidade e é o GRANDE PODER REVOLUCIONÁRIO! O samba não é só um gênero musical, é uma filosofia de vida. E nem sempre as pessoas cantam pelo cachê. Cantam porque faz bem à alma. Pra tudo o sambista faz uma música, ele é um cronista da sociedade.”

Em 1980, Beth fica grávida de sua filha Luana. Seu rosto na capa do LP “Sentimen-to Brasileiro”, é uma de suas mais belas fotos, mostrando a suavidade de uma mãe feliz. Em 1981, o LP “Na fonte” lhe é dedi-cado, “seu maior tesouro”. Pioneira, mais que madrinha, é a melhor alcunha de Beth Carvalho! Entendeu o recado de Elizeth, buscou a profundidade da simplicidade já em 1972, não tendo vergonha de gravar compositores de nomes engraçados (Beto Sem Braço; Alvarenga, o Samba Falado), além dos grandes poetas da classe média. Criou um movimento musical em 1978, o pagode, que foi desvirtuado pelo poder do show business, mal entendido pelos críticos musicais na época, que a taxaram pejora-tivamente de sambão-jóia, por conta do sucesso popular imediato de músicas como “Coisinha do Pai” e “Vou Festejar”, e que ela mostrou com sua própria história, não ser um trabalho menor, mas superlativo, por ser da mais pura raiz, vivo e pulsante em qualquer roda de samba até hoje! Bus-cou as raízes brasileiras e foi a primeira can-tora das grandes a registrar o Jongo da Ser-rinha, com seus saudosos guardiões Darcy da Serrinha e Vovó Maria Joana, em 1983; o Bumba meu Boi, do Maranhão, com “Va-queirada”, em 1989; além do samba de roda da Bahia, com “Doce de Cajá”, de Roque Ferreira, em 1984, compositor res-peitado e sucesso hoje com Bethânia, Zeca Pagodinho e Roberta Sá. E em 1988, quatro anos antes de Daniela Mercury reabrir as portas da Bahia para o mundo com seu “O Canto da Cidade”, em 1992, Beth levou o então bloco afro Ara Ketu para o estúdio, e registrou seu som afro-baiano, precursor do samba-reggae.

Em 10 de setembro deste ano, estreou no Teatro Maison de France, permanecen-do até janeiro de 2016, um musical em dois atos de quase três horas, que conta essas histórias e muito mais; com texto de Rômu-

A filha Luana Carvalho homenageada neste showBeth no Citibank hall 26/09/2015

lo Rodrigues; direção de Ernesto Piccolo; arranjo e direção musical de Rildo Hora, o maestro do samba; preparação e arranjo vocal de Pedro Lima e coreografia de Sueli Guerra. São nove músicos e 22 atores/can-tores em cena, onde três atrizes fazem Beth criança (Jamilly Mariano), jovem (Stephanie Serrat) e madura (Eduarda Fadini). Stepha-nie tem uma semelhança muito grande com Beth jovem, não apenas na beleza e no can-to, mas também na forma de falar. É muito difícil conter as lágrimas no final, principal-mente quem conhece e gosta desta grande mulher. Há momentos inesquecíveis como o de Rebeca Jamir interpretando Bethânia, cantando Carcará; André Muato fazendo Milton Nascimento através de “Travessia”, que também faz um convincente Nelson Cavaquinho; e o arranjo vocal soberbo de “Senhora Rezadeira” por todo o elenco, criado por Pedro Lima, um dos mais expe-rientes e respeitados preparadores vocais do teatro brasileiro. Além de um pedaço de nossa história, “Andança” é muito riso e muita festa, pois “... o brasileiro que não gosta de samba, não admira a cultura negra, não se identifica com as comidas, a dança, a poesia, só pode se sentir um estrangeiro em seu próprio país!”.

Beth Carvaho com o elenco da peça Andança Jamilly Mariano, Eduarda Fadini e Stephanie Serrat (Beth Carvalho em 3 fases)

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10 lugares para as compras que você não pode perder em Paris

Paris é um laboratório de tendências e de estilos e, circulando pela cidade, você encontra variedades para todos os gostos. São tantas informações e novidades, que é fácil perder-se na hora das compras, princi-palmente se o objetivo for voltar para casa com algo bem original. Então, para ajudá-lo nesta tarefa, separei alguns dos meus ende-reços preferidos. Beijos de Paris!

Fleux – Decoração, presentinhos e muitos gadgets bacanas. Onde? 39 Rue Sainte-Croix de la Bretonne-rie, 75004 Paris - http://www.fleux.com

Abou d’Abi Bazar – Adoro essa loja, que tem todas as tendências de moda com pre-ços acessíveis (nível Zara) e ótimos cortes. Os clientes que levo até lá adoram.Onde? 125 rue Vieille du Temple

Inès de La Fressange – A antiga musa da Chanel reabriu, há pouco tempo, uma loja no estilo quinquilharias. Tem desde roupas, ob-jetos de decoração e acessórios até produtos de limpeza, tudo escolhido a dedo. Onde? 24 Rue de Grenelle, 75007 Paris

Maliparmi – Marca italiana estilo boêmio, que se instalou em Paris há apenas um ano. Achei a cara das cariocas com rasteirinhas lin-das e muitas echarpes com estampas étnicas. Onde? 73 Rue des Saints-Pères, 75006 Paris

Cire Trudon – A mais antiga fabricante de velas francês. A Trudon fornecia as velas da família real francesa e de Napoleão desde a sua criação, em 1643. As lojas são super char-mosas e as velas idem. Onde? 78 Rue de Seine, 75006 Paris

Astier de Villatte – Astier de Villatte é uma marca que revisita o trabalho manual tipica-mente francês. Cerâmicas originais e objetos de decoração, tudo tem cara de vintage. Eles

Acesse o blog da paula Rita Saady www.parismechama.com e curta no Facebook

se inspiram em peças insólitas encontradas no mercado das pulgas, utilizando técnicas de fabricação que datam do século XVIII. O que mais gosto são os cadernos e as agendas impressas no último tipógrafo em atividade na cidade. Onde? 173 Rue Saint-Honoré, 75001 Paris

Merci - Um concept store mais voltada para o lifestyle da parisiense típica. Nada muito fashionista, mas roupas e artigos para a casa de muita qualidade em tons neutros vindo do comércio equipável. Eles também têm uma ótima seleção de guias de Paris, muitos dos quais servem como minha inspiração. Onde? 111 Boulevard Beaumarchais, 75003 Paris

Sylvia Toledano - Designer francesa de aces-sórios grandes acaba de abrir loja em Paris.Onde? 26 Rue Danielle Casanova, 75001 Paris

Bar à Talons - Conceito inédito criado pela canadense Tanya Heath: sapatos que trocam de salto e podem ser usados durante o dia ou à noite. Onde? 22 Rue du Dragon, 75006

Passage Du Desir – Para quem andou lendo 50 Tons de Cinza, é um sex shop chic. muitos mimos simpáticos e divertidos. Onde? 11 Rue Saint-Martin, 75004 Paris

Cire Troudon

Maliparmi

Astier Villatte

Sylvia ToledanoInès de La Fressange

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Para participarEnvie suas imagens até o dia 21 de cada mês para o e-mail: [email protected]: – As fotos precisam ter tamanho padrão de 10cm x 15cm e resolução mínima de 250 dpi.– Nome do autor da foto e breve descrição do assunto fotografado. – As fotos mais interessantes serão publicadas.

Compartilhando

Torta Especial de MaçãIngredientes para a massa:• 10 colheres de sopa de farinha de trigo• 04 colheres de sopa de açúcar• 02 colheres de sopa de fermento em pó • 02 gemas• 150 gramas de manteiga sem sal• 02 xícaras de café de leite• Uma pitada de sal

Modo de preparo: Misturar todos os ingredientes, sem bater, e colocar em uma forma de fundo removível. Reserve.

Ingredientes para o recheio:• 02 copos de leite• 02 colheres de sopa de maizena,• 03 gemas• 01 colher de chá de manteiga• 04 colheres de sopa de açúcar• 03 gotas de baunilha

Modo de preparo: Fazer um creme bem cozido.

Ingredientes para a cobertura:• 04 maçãs médias fatiadas sem casca• ½ xícara de açúcar

Modo de preparo: Colocar as maçãs em uma frigideira, polvilhar com o açúcar e deixar somente amolecer.

Montagem: Na massa reservada e crua, colocar o recheio frio e cobrir com o doce de maçã, polvilhar com canela em pó e assar.

Sugestão: Excelente para comer com sorvete ou chantily.

DelíciasReceita: Janete Martins

Eu fui. Você já foi?Diferencial aprovado

Local: Downtown

“Essa é uma das minhas fotos preferidas. Eu a chamo de anoi-tecer no Downtown”.

Eis um shopping bastante diferente que soube aproveitar a sua localização. Como é descrito em seu site, é um convite para olhar vitrines como se estivesse em uma pequena cidade turís-tica, ou ainda tomar um chope sentindo a brisa do fim da tarde após um dia de trabalho.

Foto: Maria Luisa Silva Ramos

Errata

Na última edição, nossa leitora compartilhou uma foto da Pe-dra da Gávea ao anoitecer, excelente vista que faz parte do nosso cotidiano. Seu nome correto é Lúcia Guimarães.

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