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Jornal Aldeia de Caboclos Ano4 ed:33

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Edição 33 do Jornal Aldeia de Caboclos

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PREVISÃO BARALHO CIGANOCartas: Estrela – Crianças - Lírios

AmorMomento de renovação na parte afetiva, verdadeiro renascimento na relação. Período onde se fi-cará um pouco mais carente, onde será essencial o carinho e amor acima de qualquer dificuldade. Nas pequenas coisas, nos pequenos gestos, deve ser praticado o amor ao próximo, principalmente com a pessoa amada.

Profissional e FinanceiroCuidado com armadilhas ou até mesmo situações não instáveis. Não é um período para fechar ne-gócios, compras, ou acertar acordos. Não se deixe mover pela carência, ou pela compulsão no lado financeiro. Organização e pés no chão são primordiais nesse momento.

SaúdeGravidez inesperada ou surgimento de crianças na família. As crianças devem ficar mais atentas a alimentação, e parte respiratória. Mantenha o bom humor e a alegria sempre.

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EditorialPrezados leitores e irmãos de fé, desejamos a todos muita serenidade, firmeza, preces, equilíbrio e re-flexão no período que estamos entrando, esclareça--se, na Quaresma.

É de nosso conhecimento que densas energias cir-cundam a Terra neste período, e que se não estiver-mos bem protegidos, cuidando assiduamente do nos-so lado espiritual, se não estivermos centrados em nossos objetivos pedindo sempre luz e capacidade de discernimento aos bons espíritos, aos guias e Orixás que nos amparam e acompanham, e necessariamen-te fazendo a nossa parte, disseminando paz, compre-ensão, harmonia, amor e positividade, podemos ser vítimas dos pesados e escuros fluídos que pairam em nossa atmosfera neste período.

Importante sabermos que devemos assumir nos-sas responsabilidades espirituais no mínimo com a mesma intensidade de nossas obrigações mate-

riais, isto para que sigamos buscando as necessárias transformações positivas em nossas vidas. E ainda com mais ênfase neste período, tendo a clareza do entendimento de que não há grande mudança sem a existência de grande trabalho, de notável empenho e de inequívoco esforço.

Então, muito válido, igualmente, ter em mente a sabia mensagem transmitida pelo renomado escritor ameri-cano Dan Millman, qual seja: “Toda mudança positiva - todo salto para um nível maior de energia e consci-ência - envolve um ritual de passagem. A cada subida para um degrau mais alto na escada da evolução pes-soal, devemos atravessar um período de desconforto, de iniciação. Eu nunca conheci uma exceção.”

Portanto, sejamos atuantes e estejamos firmes em nossas ações materiais e em nossos compromissos espirituais, sempre, e principalmente, nas épocas de maior conturbação.

Que Oxalá ilumine o caminho de todos nós!

Salve a Umbanda, que é amor e caridade, Salve Zambi!

Alexandros Barros Xenoktistakis

EXPEDIENTE

Diretor: Engels B. Xenoktistakis

Direção de Arte: Daniel Coradini

Redator: Engels B. Xenoktistakis

Colaboradores: Adriano Camargo /

Ronaldo Linares e

Alexandros Xenoktistakis

Assessoria Jurídica: Alexandros Barros

Xenoktistakis – OAB/SP 182.106

contato: [email protected]

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Tudo começou com um convite pelo facebook do nosso irmão em Oxalá Evandro Bueno (Evandro Be-souro - Educador Social da Prefeitura Municipal de São Bernardo do Campo) no dia 23 de janeiro de 2014:

“Evandro Besouro

23 de janeiro

Convidamos a todos para a primeira carreata e encontro de Ogãs e curimbeiros em homena-gem a São Sebastião que é o sincretismo do Sa-grado Pai Oxossi. Iniciaremos com a curimba coletiva, um grande círculo na Praça Lauro Gomes (em frente a Lojas Americanas) e termi-naremos o dia com a carreata e o culto coletivo no Santuário da Umbanda Fugabc. Venham para São Bernardo; venham louvar Oxossi e os Caboclos!!!

Maiores informações no cartaz abaixo.

- com Sandra Santos e outras 46 pessoas.”

Foram muitas respostas positivas e, como era de se esperar, a Praça ficou repleta de umbandistas, curim-beiros e ogãs para louvar Oxossi.

Tocaram suas curimbas, cantaram para Oxossi e fi-zeram suas homenagens.

Pronto! Chegou a hora de colocar a imagem no carro e iniciar a procissão.

Nossos sinceros agradecimentos à Prefeitura de São Bernardo do Campo que nos cedeu o carro de som para o transporte da imagem.

A caminho do SANTUÁRIO NACIONAL DA UM-BANDA, OXOSSI reinava soberano em seu meio na-tural: as matas.

Já no SANU, a curimba voltou a soar entoando os pontos de Oxossi para que todos os Caboclos fossem homenageados.

Sandra Santos conversou com os participantes e Pai Ronaldo recebeu a todos e abençoou a imagem.

Evandro agradeceu a todos em sua página no facebook:

“Evandro Besouro

27 de janeiro • Editado

Mais uma missão cumprida,obrigado a todos que contribuíram direta e indiretamente, que São Sebastião os abençoem para todo sempre!!!”

Quero dizer que o SANTUÁRIO NACIONAL DA UMBANDA e a FEDERAÇÃO UMBANDISTA DO GRANDE “ABC” desejam agradecer a todos que par-ticiparam dessa procissão, manifestar que ficamos imensamente honrados em recebê-los e que nos pre-pararemos para a 2a PROCISSÃO DE SÃO SEBAS-TIÃO - SÃO BERNARDO DO CAMPO -> SANTUÁRIO.

Um grande abraço a todos que Oxossi possa abençoar e bendizer a todos. Saravá!

OKÊ CABOCLO!!!

Fotos: Evandro Bueno / SANU

1ª PROCISSÃO DE SÃO SEBASTIÃO

Falando de Umbanda

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Pai Ronaldo Antonio Linares www.santuariodaumbanda.com.br

[email protected]: santuariodaumbanda.fugabc.7

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Lembro no começo de minha carreira profissional que um gerente da empresa onde trabalhava sempre usava esse termo: entregar a mensagem a Garcia.

A maioria das pessoas que ouvem, ou já ouviram a expressão “Mensagem a Garcia” não compreendem a importância e o real significado dela para o nosso mundo atual.

E o que a religião de Umbanda tem haver com isso? Como um texto dessa magnitude administrativa, cor-porativa mesmo, tem de importância religiosa?

É fato que os funcionários de grandes empresas até a década de 80, tinham um contato maior com esse conhecimento, dito administrativo. No entanto, vejo a mensagem a Garcia com atualíssima e muito condi-zente com nosso estado atual de necessidade religiosa.

Essa maravilha literária, escrita há mais de 100 anos, nunca deixou de estar presente e ser atual.

Elbert Hubbard, autor dessa mensagem, explica as razões que o levaram a escrevê-la logo no começo do texto.

Traduzida para nosso mundo religioso, vemos várias pessoas, irmãos de fé, se aprimorando, buscando ali-nhavar ao seu conjunto de conhecimentos, habilidade e atitudes, uma postura frente aos desafios (tecnoló-gicos até, e porque não), quanto ao crescimento das denominações religiosas contrárias à Umbanda.

E vemos também muitas pessoas com dificuldades de se inserir nesse novo contexto, até mesmo negan-do-o (o estudo) como prática religiosa.

Tudo mudou, o código do consumidor mudou, os desa-fios hoje são muito diferentes do que eram a 25 anos atrás.

A globalização chegou à Umbanda. Hoje precisamos

de uma linguagem rápida, pois rápido é o interesse e o desinteresse das pessoas, assim como é a internet e suas ferramentas. E a linguagem verbal também precisa alcançar o êxtase de “Mensagem a Garcia”, ou seja, entregar a mensagem de forma precisa.

O oráculo da atualidade é o Google.

As pessoas flexíveis são as que entregam a mensa-gem. Aquele para quem esse texto fizer eco no íntimo espiritual, com certeza não terá dificuldades, nem em se adaptar a essas mudanças, muito menos em profes-sar a sua fé de forma plena.

Na Umbanda, nossa mediunidade o tempo todo é convidada a entregar a mensagem. Levar ao próximo as boas novas de Deus Olorum e dos Seus Sagrados Orixás. E como isso é feito?

A base formadora da “palavra” é um tendão calcâneo em nossa religião. Quantas pessoas não se sentem mal ao serem questionadas sobre, “em qual livro está ba-seada sua religião”?

Qual é o seu código religioso? Quem escreveu a base da sua religião?

Não precisamos de acadêmicos ou ratos de labora-tório para versar em língua boa as nuances religiosas daquilo que professamos tão bem na prática. O que Rowan, o entregador da mensagem nos mostra, é como fazer a diferença.

Eis o que representa o sucesso da nossa religião: a diferença.

Se alguém te perguntar porque sua religião é melhor do que as outras o que você responderia?

Naturalmente, a maioria das pessoas responderia: Ela (a religião) é boa para mim.

Pouquíssimos responderiam: A melhor religião é aquela onde você se sente feliz, confortável!

Lembro de uma história em um terreiro onde o “diri-gente pai de santo” dizia o tempo todo que estava pro-curando seus médiuns ideais, perfeitos mesmo; os erros costumeiros não faziam parte desse perfil desejado.

Passados alguns anos, ao encontrá-lo com seu terrei-ro vazio, perguntei se não havia achado seus médiuns ideais. E a resposta veio recheada de sabedoria resul-tado da dor:

- Pois é. Eles também procuravam o terreiro ideal

O diferencial em uma organização pode determinar o seu sucesso, ou seu fracasso. Administrar o caos é sempre mais pesado quando deixamos esse caos se fundamentar.

Uma fofoca no terreiro que não é enfrentada de pron-to, pode tornar-se um redemoinho capaz de arremeter muitos em seu movimento destruidor.

Entregar a mensagem, para nós dirigentes, médiuns e membros de organizações religiosas de Umbanda, consiste em não focar nos problemas, nas demandas (espirituais e sociais), nas diferenças entre as pessoas e sim na “entrega da palavra”, seja pelo dom oracular da mediunidade, seja nas preleções e aulas no terreiro. Colocar-se na prática como elemento transformador, de si e do semelhante, facultando assim o caminho evo-lutivo.

Precisamente colocar sua condição religiosa e crer que está numa religião.

Não esquecer nunca que a Umbanda é uma religião com seus próprios fundamentos, calcada em suas ori-gens africanas, orientais, européias e indígenas.

Ervas na Aldeiapor Adriano Camargo

Mensagem a Garcia Uma visão Religiosa para a Umbanda

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Lembrar que Nossos Amados Pais e Mães Orixás são manifestações de Olorum, Deus único, que se mani-festa de forma que possamos compreendê-Lo em sen-tidos, vibrações e irradiações.

Que os elementos naturais, em seu padrão vibratório são Bênçãos Divinas para que nosso padrão paramé-trico humano não se perca e se calque no único livro escrito por Deus – A Natureza.

Aliás, o sincretismo com os santos católicos tem ser-vido para isso até agora.

A natureza primitiva à nossa volta, os elementos des-sa natureza, primordiais terra, água, fogo e ar, e secun-dários complementares do setenário sagrado cristal, vegetal e mineral.

A própria natureza humana como distinção de natu-reza a ser estudada, compreendida e trabalhada para a evolução contínua.

Enfim, que a Umbanda é uma religião mediúnica e se manifestam espiritualmente através da mediunida-de, espíritos arquetípicos ligado a um dos três padrões cronológicos definidos (criança, adulto, idoso) que li-dam com a natureza descrita acima de modo geral. Os elementos e as nuances da natureza humana.

Conhecedores que são desse vastíssimo campo de tra-balho, dedicam sua vida espiritual à nossa evolução, pois sabem que quando os irmãos se dão as mãos, nin-guém cai no buraco. Ou melhor, entendam e se posicio-nem como instrumentos que são para salvar vidas.

Entrega a mensagem aquele que não vacila para as-sumir sua religião, e se comporta como religioso que é. Digo de uma religiosidade qualitativa, cuja filosofia é o respeito a todo ser vivo, principalmente o indefeso; o respeito à natureza bem como sua preservação; a ma-nutenção da família e a atenção aos filhos; a incessante busca do conhecimento como fonte evolutiva.

Hoje, pensar em entregar uma carta a Garcia, na Umbanda, é pensar em renovar conceitos, reconstruir nossa imagem, recriar formas e técnicas para que pos-samos atingir nosso alvo.

Nosso planeta passa por mudanças. Acredito que em breve precisaremos estar preparados para recebermos uma leva de espíritos que adentrarão em nosso padrão vibratório encarnado, trazendo uma mediunidade lú-cida e cada vez mais precisa quanto aquilo que se quer, se deseja e se necessita.

Novas formas de encantar aqueles que buscam res-

postas para o famoso tripé da dúvida: de onde venho, quem sou e pra onde vou.

Já temos vários, mas precisamos com urgência ur-gentíssima de mais pessoas, religiosos de verdade, que entreguem a carta a Garcia, pois senão perderemos a guerra declarada contra a mesmice e as ditas tradições que ainda mantém nossos terreiro, templos e tendas nos fundos de nossas casas, e o pior, na desqualifica-ção aceitada por nós e ditadas pelos nossos detratores.

Sei que não agrado a todos, mas eu creio, eu devo e eu posso. Nós cremos, devemos e podemos transformar a Umbanda, dando-lhe visibilidade. A mesma que temos nós, que professamos nossa fé com fervor, e encanta-mos aqueles que procuram o pronto-socorro espiritual que nos tornamos em nossa centenária existência.

A mensagem a Garcia é mais velha que a Umbanda, e ainda continua jovem, como a Umbanda, pronta para transformar o mundo.

Adriano Camargo / Erveiro da [email protected]

www.erveiro.com.br

Elbert Hubbard, autor dessa mensagem, explica as razões que o levaram a escrevê-la:

“Esta insignificância literária, UMA MENSAGEM A GARCIA, escrevi-a uma noite, depois do jantar, em uma hora”. Foi a 22 de fevereiro de 1899, e o nú-mero de março de nossa revista “Philistine” estava prestes a entrar no prelo.

Encontrava-me com disposição para escrever e o artigo brotou espontâneo no meu coração. Foi redi-gido num dia afanoso, durante o qual tinha procura-do convencer alguns moradores do lugar que deviam sair do estado comatoso em que se compraziam, esforçando-me por incutir-lhes dinamismo. A idéia original, entretanto, veio-me de um pequeno argu-mento ventilado pelo meu filho Bert, ao tomarmos café, quando ele procurou sustentar ter sido Rowan o verdadeiro herói da guerra de Cuba. Qual centelha luminosa, a idéia assenhorou-se da minha mente. É verdade - disse comigo - o rapaz tem toda a razão! O Herói é aquele que dá conta do recado... que leva a

mensagem a Garcia. Levantei-me da mesa e escrevi “UMA MENSAGEM A GARCIA” de uma assentada só. Entretanto, liguei tão pouca importância ao ar-tigo que até foi publicado na revista sem qualquer titulo. Pouco depois de a edição ter saído do prelo começaram a afluírem pedidos para exemplares adicionais do número de março de “Philistine”: uma dúzia, cinqüenta, cem... e quando a “American News Company” encomendou mais de mil exemplares, perguntei a um dos meus empregados qual o artigo que havia levantado o pó cósmico.

“Esse do “Garcia” - retrucou-me ele”

Assim começou a trajetória deste pequeno texto que se espalhou pelo mundo inteiro como exem-plo de uma pessoa que, por sua própria iniciativa, é capaz de levar o cabo qualquer tarefa. Traduzi-do, por assim dizer, em todas as línguas faladas, é praticamente impossível determinar o número de exemplares já impressos do artigo que passamos a reproduzir.

Em todo este caso cubano, um homem se destaca no horizonte de minha memória. Quando irrom-peu a guerra entre a Espanha e os Estados Unidos, o que importava aos americanos era comunicar--se, rapidamente, com o chefe dos insurretos - Garcia - que se sabia encontrar-se em uma forta-leza, no interior do sertão cubano, mas sem que se pudesse dizer, exatamente, onde. Era impossível um entendimento com ele pelo correio ou pelo te-légrafo. No entanto, o Presidente precisava de sua colaboração, e isso o quanto antes. Que fazer? Al-guém lembrou:

“Há um homem chamado Rowan... e se alguma pessoa é capaz de encontrar Garcia, há de ser Ro-wan”.

Rowan foi trazido à presença do Presidente, que lhe confiou uma carta com a incumbência de en-tregá-la a Garcia. De como esse homem - Rowan - tomou a carta, meteu-a num invólucro imperme-ável, amarrou a ao peito e, após quatro dias, saltou de um barco sem coberta, alta noite, nas costas de Cuba; de como se embrenhou no sertão para, de-pois de três semanas, surgir do outro lado da ilha, tendo atravessado a pé um país hostil, e entregue a carta a Garcia, são coisas que não vêm ao caso narrar aqui. O ponto que desejo frisar é este: Mac Kinley deu a Rowan uma carta destinada a Garcia; Rowan tomou-a e nem sequer perguntou: “Onde é que ele está?”.

Salve! Eis aí um homem cujo busto merecia ser fundido em bronze e sua estátua colocada em cada escola. Não é só de sabedoria livresca que a juventude precisa... Nem de instruções sobre isto ou aquilo. Precisa, sim, de um endurecimento das

Explicação sobre a “Mensagem a Garcia” (por Elbert Hubbard)

Mensagem a Garcia

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vértebras para poder mostrar-se altiva no exercício de um cargo; para atuar com diligência; para dar conta do recado; para, em suma, levar uma mensa-gem a Garcia. O General Garcia já não é deste mun-do, mas há outros Garcias. A nenhum homem que se tenha empenhado em levar avante uma empresa em que a ajuda de muitos se torne precisa tem sido poupados momentos de verdadeiro desespero ante a passividade de grande número de pessoas ante a ina-bilidade ou falta de disposição de concentrar a mente numa determinada tarefa... e fazê-la. A regra geral é: assistência regular, desatenção tola, indiferença irri-tante e trabalho malfeito.

Ninguém pode ser verdadeiramente bem-sucedido, salvo se lançar mão de todos os meios ao seu alcance, para obrigar outras pessoas a ajudá-lo, a não ser que Deus Onipotente, na sua grande misericórdia, faça um milagre enviando-lhe, como auxiliar, um anjo de luz. Leitor amigo, tu mesmo podes tirar a prova. Está sentado no teu escritório, rodeado de meia dúzia de empregados.

Pois bem, chama um deles e pede-lhe: “Queria ter a bondade de consultar a enciclopédia e de fazer a descrição resumida da vida de Corrégio”.

Dar-se-á o caso de o empregado dizer, calmamente: - “Sim, senhor” e executar o que lhe pediste? Nada disso! Olhar-te-á admirado para fazer uma ou algu-mas das seguintes perguntas:

Quem é Corrégio?

Que enciclopédia?

Onde está a enciclopédia?

Fui eu contratado para fazer isso?

E se Carlos o fizesse?

Esse sujeito já morreu?

Precisa disso com urgência?

Não sou melhor eu trazer o livro para o Senhor procurar?

Para que quer saber isso?

Eu aposto dez contra um que, depois de haveres respondido a tais perguntas e explicado a maneira de procurar os dados pedidos, e a razão por que deles precisas, teu empregado irá pedir a um companhei-ro que o ajude a encontrar Corrégio e depois voltará para te dizer que tal homem nunca existiu.

Evidentemente pode ser que eu perca a aposta, mas, seguindo uma regra geral, jogo na certa. Ora, se fores prudente, não te darás ao trabalho de expli-car ao teu “ajudante” que Corrégio se escreve com “C” e não com “K”, mas limitar-te-á a dizer calma-mente, esboçando o melhor sorriso: - “Não faz mal... não se incomode”. É essa dificuldade de atuar inde-pendentemente, essa fraqueza de vontade, essa falta de disposição de, solicitamente, se por em campo e agir, é isso o que impede o avanço da humanidade, fazendo-o recuar para um futuro bastante remoto. Se os homens não tomam a iniciativa de agir em seu próprio proveito, que farão se o resultado de seu es-forço resultar em benefício de todos? Por enquanto parece que os homens ainda precisam ser dirigidos.

O que mantém muito empregado no seu posto e o faz trabalhar é o medo de, se não o fizer, ser despedi-do no fim do mês. Anuncia-se precisar de um taquí-grafo e nove entre dez candidatos à vaga não saberão ortografar nem pontuar, e - o que é pior - pensa não ser necessário sabê-lo.

“Vê aquele funcionário - dizia o chefe de uma gran-de fábrica. É um excelente funcionário. Contudo, se eu lhe perguntasse por que seu trabalho é necessário ou por que é feito dessa maneira e não de outra, ele seria incapaz de me responder. Nunca deve ter pen-sado nisso. Faz apenas aquilo que lhe ensinaram, há mais de 3 anos, e nem um pouco a mais”.

“Será possível confiar-se a tal homem uma carta para entregá-la a Garcia?”.

Ultimamente temos ouvido muitas expressões

sentimentais demonstrando simpatia para com os pobres entes que lutam de sol a sol, para com os infelizes desempregados à cata de trabalho ho-nesto, e tudo isso, quase sempre, entremeado de muita palavra dura para com os homens que es-tão no poder. Nada se diz do patrão que envelhece antes do tempo, num esforço inútil para induzir eternos desgostosos e descontentes a trabalharem conscienciosamente; nada se diz de uma longa e paciente procura de pessoas que, no entanto, mui-tas vezes nada mais faz do que “matar o tempo” logo que ele volta às costas. Conheço um homem de aptidões realmente brilhantes, mas sem a fibra necessária para dirigir um negócio próprio e que ainda se torna completamente nulo para qualquer outra pessoa devido à suspeita que constantemen-te abriga de que seu patrão o esteja oprimindo ou tencione oprimi-lo. Sem poder mandar, não tolera que alguém o mande. Se lhe fosse confiada a men-sagem a Garcia retrucaria, provavelmente:

“Leve-a você mesmo!”. Hoje esse homem perambu-la errante, pelas ruas em busca de trabalho, em esta-do quase de miséria. No entanto, ninguém se aven-tura a dar-lhe trabalho porque é uma personificação do descontentamento e do espírito da discórdia. Não aceitando qualquer conselho ou advertência, a única coisa capaz de nele produzir algum efeito seria um bom pontapé dado com a ponta de uma bota 44, sola grossa e bico largo.

Pautemos nossa conduta por aqueles homens, di-rigente ou dirigida, que realmente se esforçam por realizar o seu trabalho. Aqueles cujos cabelos ficam mais cedo envelhecidos na incessante luta que estão desempenhando contra a indiferença e a ingratidão, justamente daqueles que, sem o seu espírito empre-endedor, andariam famintos e sem lar.

Estarei pintando o quadro com cores por demais escuras?

Não há excelência na nobreza de si mesmo; farra-pos não servem de recomendação. Nem todos os ri-cos são gananciosos e tiranos, da mesma forma que nem todos os pobres são virtuosos.

Todas as minhas simpatias pertencem ao homem que trabalha, fazendo o que seve ser feito, melhoran-do o que pode ser melhorado, ajudando sem exigir ajuda. É o homem que, ao lhe ser confiada uma carta para Garcia, toma a missiva e, sem a intenção de jo-gá-la na primeira sarjeta, entrega-a ao destinatário. Esse homem nunca ficará “encostado”, nem pedirá que lhe façam favores.

A civilização busca ansiosamente, insistentemente, homens nessa condição. Tudo que tal homem pedir, se lhe há de conceder. Precisa-se dele em cada vila, em cada lugarejo, em cada escritório, em cada ofici-na, em cada loja, fábrica ou venda. O grito do mundo inteiro praticamente se resume nisso:

PRECISA-SE - E PRECISA-SE COM URGÊN-CIA - DE UM HOMEM CAPAZ DE LEVAR UMA MENSAGEM A GARCIA”.

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A Umbanda é uma religião sagrada, linda, fascinante, séria, cercada de mistérios e só faz o bem. Mas quantos umbandis-tas percebem isso? Aliás, quantos umbandistas conhecem a Umbanda? Quantos dão a ela o devido valor?

Cada médium é um templo vivo, onde se manifestam nossos sagrados Orixás; mas que tipo de templos temos sido? A Um-banda nos oferece a oportunidade de evoluir, sermos úteis, cres-cermos como seres humanos; e o que oferecemos em troca?

A cara da Umbanda mudou, hoje vemos pessoas de todas as raças, cores e níveis sociais se formando sacerdotes, ma-gos, enfim, estudando nossa religião; mas em contrapartida existem terreiros cobrando as consultas com os guias, terrei-ros onde os dirigentes se escondem atrás da espiritualidade pra dominar e chantagear os médiuns, com xingamentos, ameaças, etc., ou seja, fazem exatamente o contrário do que a Umbanda prega.

Eu tenho o sonho de ver a Umbanda ser respeitada como religião, com seriedade e respeito, mas também tenho a cons-ciência de que isso tem que começar do lado de dentro, pois muitos umbandistas têm uma visão equivocada da religião.

Médiuns que acham que ir ao terreiro de vez em quando basta, que não participam da limpeza, manutenção e firmeza da casa, e que acham que estudar não é necessário porque os guias sabem tudo, jamais serão capazes de contribuir para o crescimento da religião.

O Umbandista é a cara da Umbanda. Cada um de nós deve-ria espelhar os ensinamentos de nossos guias e mentores; a Umbanda é a grande mãe, e luta por cada um de seus filhos. Quantos guias e mentores estão à espera de uma atitude de seus médiuns, e nada podem fazer por conta do livre arbítrio?

Quantos médiuns não correm terreiro por terreiro achan-do que é suficiente dar passagem para os guias de vez em

quando? Ou que o importante é ter roupas bonitas, fumar, beber, dançar, sem se preocupar com o que os Orixás e guias esperam realmente deles?

Quantos, nas horas de dificuldades, se perguntam onde es-tão os guias, como se eles tivessem a obrigação de resolver os problemas que eles mesmos criaram?

Guias não fazem compras, não fazem dívidas, não esco-lhem pessoas erradas, não fazem fofocas, não matam, não roubam, não traem...porque eles teriam a obrigação de re-solver esses problemas?

E aqueles que dizem: mãe, eu faço tudo certinho, porque as coisas não andam? Aí eu digo a eles que a espiritualidade não tem “programa de milhagem”...você é bonzinho, ganha pontos e troca por favores...

Não matar, não roubar, não mentir, trabalhar, fazer o bem, en-fim, ser um bom ser humano não é favor nenhum, é nossa obri-gação. Será que essas pessoas que se dizem umbandistas não têm o discernimento pra entender que, se estamos num planeta de expiação as dificuldades virão, seja qual for a religião que você estiver? Mais pra uns, menos pra outros, mas elas virão.

Os guias estão conosco pra orientar, direcionar, nos ajudar a evoluir espiritualmente, pois sabem que nossa passagem na terra é transitória; daqui não se leva nada materialmente falando, mas o conhecimento adquirido e a evolução con-quistada ninguém nunca poderá tirar de nós, pois esse é o verdadeiro objetivo de estarmos aqui.

Muitos se dizem umbandistas, mas quantos de nós a Um-banda reconhece como filhos? Encher o pescoço de guias não te faz umbandista; se vestir e ir pro terreiro não te faz umbandista; fazer volume no terreiro e não acrescentar em nada não te faz umbandista; ter guias chefes de falange não te faz umbandista; fazer cursos não te faz umbandista...

O que te torna umbandista é viver tudo aquilo que os guias e a Umbanda ensinam; o que te torna umbandista é repre-sentar sua religião com dignidade, verdade, seriedade, res-peito, o que te torna umbandista é o exemplo, e não a teoria.

Não existe a minha Umbanda, a sua Umbanda, a umbanda do outro; existe a Umbanda de todos nós, dos Orixás, dos guias, a Umbanda do amor, da paz, da caridade, do conheci-mento, da fé, da realização, da evolução.

E enquanto nós, que estamos dentro, não entendermos isso, nossa religião vai continuar sendo pequena aos olhos dos outros e nós seremos pequenos diante dela.

A consciência religiosa deve estar presente em todas as re-ligiões, pois é isso que espiritualiza as pessoas e “humani-za” o divino, trazendo o entendimento que somos um só em Deus e que Ele está em tudo e em todos.

E faz parte da consciência religiosa conhecer a própria reli-gião, e praticar tudo de bom que ela ensina, como verdadei-ros servos do Pai Maior, a serviço do bem e da paz.

A Umbanda é você e você é a Umbanda, não se esqueça disso.

A UMBANDA DE TODOS NÓS

Por Mãe Valéria Siqueira

Terreiro de UmbandaPai Oxóssi, Caboclo 7 Flechase Mestre Zé PilintraCríticas e sugestões:[email protected]

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Novidade:Formando turma para nossoCURSO DE SACERDÓCIODE UMBANDA

Ministrante: Pai MarcosInício: 27/03 - quinta-feiraHorário: das 20h às 22h

As aulas serão realizadas a cada 15 dias. Aulas teóricas (Teologia de Umbanda)e práticas (Iniciações aos Orixás e Guias Espirituais).

Interessados entrar em contato no tel.: 97261-3497End.: Rua Bucuituba, 524 - Vila Diva

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Artigo

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Por Pai Ronaldo Linares

QUARESMAQuaresma é uma pratica católica de resguardo, dos

quarenta dias que antecedem a sexta-feira santa e páscoa.

A princípio a igreja se mantinha de luto por quarenta dias, começando na Quarta-Feira de Cinzas. Os altares e as capelas menores eram cobertos com panos roxos (Nana?). Toda atividade artística alegre cessava e, os Terreiros que funcionavam escondidos, temendo repre-sálias por serem descobertos, cessavam suas atividades.

Apesar disso e, considerando que, as atividades com os chamados Guias de Luz e com os Orixás estão paradas, valem-se disso os que trabalham nas sombras, os espíri-tos dos malignos, que aproveitam-se de estarem despre-

venidos os homens bons para promoverem o mau.

A tradição de se fechar os Templos de Umbanda quando não havia liberdade de crença, não tem razão de ser no mundo atual. Muito ao contrário, é nessa época que NÃO DEVEMOS PARAR, é nessa época em que a quimbanda maligna trabalha à vontade, que o Templo deve estar preparado para, com o auxílio das Entidades de Luz, denunciar qualquer trabalho nega-tivo que tenha sido feito para atrapalhar seus Filhos de Fé ou freqüentadores.

Atualmente, interromper os trabalhos do Templo na Quaresma é descabido, é ingenuidade, é desconhecer que os inimigos trabalham nas trevas e que, se não

temos o Preto-Velho, o Caboclo ou qualquer entidade que possam nos avisar do mau feito, estaremos despro-tegidos, descobertos, ou seja, nas mãos dos inimigos.

É preciso URGENTEMENTE esclarecer que a Qua-resma não é Afro, é hebraico-européia, e que já não é preciso se esconder de ninguém, pois nossa Constitui-ção nos assegura o direito à liberdade de crença e os padres já não podem mais nos queimar nas fogueiras da inquisição.

Por isso, vamos abrir nossos Templos de Umbanda na Quaresma e cuidar com amor dos nossos Filhos de Fé.

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Decanos

PARABÉNS FEDERAÇÃO ORGANIZAÇÃO YCARAÍ PELOS 58 ANOS DEEXISTÊNCIA E NOSSAS REVERÊNCIAS AO SAUDOSO DECANO MÁRIO PAULO

A história da Federação Ycaraí esta vinculada ao seu Presidente Mário Paulo, nasceu em Pouso Alegre - MG e foi iniciado no segmento espírita em 1932 con-sagrando-se na Umbanda em 1945, tendo como Pai Espiritual seu avô Antonio Roque da Silva.

Ao fundar a Federação Ycaraí , em 06 de Janeiro de 1956, o Sr. Mário Paulo, foi guiado pela estrela bri-lhante de seus Orixás.

Com muita dedicação e carinho desenvolveu um grandioso trabalho nas últimas décadas em prol da Umbanda e do Candomblé.

Sua vida espiritual começou bem cedo: aos quatro anos de idade já tinha visões, intuições e aos doze anos teve sua primeira incorporação com o Caboclo Ycaraí.

No ano de 1956 fundou a Tenda de Umbanda “Cabo-clo Ycaraí”, e com o incentivo do amigo Barbosa e do saudoso Decano Sebastião de Campos, fundou a Orga-nização Ycaraí.

O Grupo Umbandista Cristão Yonuaruê parabeniza a Federação Organização Ycaraí, rendendo saudações e homenagens eternas ao seu fundador Pai Mário Paulo, hoje mais uma estrela a iluminar o Orun...e à sua atual presidente Mãe Marcia Pinho de Yemanjá, que conti-nua a manter firmes os propósitos e valores, morais e espirituais, que norteiam a Federação Organização Ycaraí até os dias de hoje!!

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Surgia um meninovalente guerreiro com seu idealnasceu pra lutar contra o malé Jorge lá da Capadóciacom seu cavalo e sua lançaespalhou a fé e a esperançaem sua lenda, salvou nossa genteem sua lenda, salvou nossa gentevenceu o dragão...

Cruzou continentesna caravela a sua imagemchegou de Portugalfiel padroeirona terra do carnaval

OGUM IÊ,... IÊ MEU OGUM IÊ,... IÊ MEU PAIÉ PROTEÇÃO,... É MUITO AXÉFILHO TEU NÃO CAI

É arte em cenacanções, poemascarrego na pele tua tatuagemno meu coração força e coragemtu és cavaleiro de tantas batalhastu és cavaleiro de tantas batalhasSão Jorge guerreiro você nunca falhae lá vou eu em devoçãono meio dessa procissão

EU AMANHEÇO NOS BRAÇOS DA FÉVIM DO CLARÃO DA LUA, SOU TATUAPÉ CANTO FORTE EM ORAÇÃOMEUS INIMIGOS NÃO MEMEUS INIMIGOS NÃO ME ALCANÇARÃO

Compositores:

Marcio André,Marcio André Filhoe Vaguinho Intérpretes:

VVaguinhoe Wander Pires

O Grêmio RecreativoEscola de Samba Acadêmicos doTatuapé é umaescola de samba da cidade de São Paulo.

A escola foi criada em 1952, com o nome de Unidos de Vila Santa Isabel, em 1964, com a mudança de sua sede para a Rua Antonio de Barros, passou a chamar-se Acadêmicos do Tatuapé.

Atualmente a Tatuapé está sediada na Rua Melo Peixoto, no bairro de mesmo nome.

Grêmio Recreativo Escola de Samba Acadêmicos do Tatuapé

Fundação:

26/10/1952

Cores:

Azul e branca

Símbolo:

Agogô

Mascote:

Tatu

Escola Madrinha:

Império Serrano ( RJ )

Endereço Quadra:

Rua Melo Peixoto n° 1513

Barracão:

Av. Sallin Farah Maluf n° 181

A meta agora é voltar para o desfile das campeãs, com o tema “PODER, FÉ E DEVOÇÃO, SÃO JORGE GUERREIRO”.

Eventos

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Inspirado, pela cantiga “UM GRITO DE LIBERDA-DE”, da Escola de Curimba e Arte Umbandista Aldeia de Caboclos, o artista plástico baiano radicado em Curitiba Uéder Trindade, criou esculturas baseadas na cultura e religião afro-brasileira, e abriu uma ex-posição no Museu Botânico de Curitiba, com o mesmo nome da Cantiga.

A exposição foi um sucesso, em 15 dias foi visitada por mais de 5.000 pessoas, tanto que a pedido da di-reção do museu ela foi prorrogada.

Parabéns Uéder Trindade, que também é médium da ASSEMA/Curitiba.

EXPOSIÇÃO UM GRITO DE LIBERDADE EM CURITIBA-PR

Eventos

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página 23Ano 4 número 33

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FORMATURA DO 2 BARCO DE INICIAÇÃO A UMBANDA FORMAÇÃO SACERDOTAL, REALIZADO PELA ESCOLA ALDEIA DE CABOCLOS E O

TEMPLO AMOR E CARIDADE CABOCLO PENA VERDEO destacável grande evento ocorreu no dia 21 de fevereiro de 2014 na sede da Aldeia de Caboclos, localizada na

Rua Ipanema, 105, Mooca, São Paulo – SP, e se desenvolveu sob o comando da Diretoria desta tradicionalíssima Escola de Curimba, nas pessoas de Pai Engels Barros Xenoktistakis, mãe Juveni Luz Barros Xenoktistakis e mãe Fernanda Xenoktistakis.

Enfatiza-se que este respeitável curso promovido pela Aldeia de Caboclos é amparado pela digna e honrada Federação Umbandista do Grande ABC (FUGABC).

Na ocasião todos os presentes, os formandos, familiares e convidados desfrutaram de um clima fraterno, cheio de alegria e energias ultrapositivas, fatores que vieram a coroar um curso repleto de grandes e louváveis aprendizados, integração, formação de novas amizades e trabalhos conjuntos, assim como a aquisição de um rígido alicerce e de um conteúdo maior para se viver e compartilhar a essência da nossa amada Umbanda.

Curso este que deixou marcas indeléveis, isto é, marcas que jamais se apagarão da memória de todos aqueles que pu-deram fazer deste coeso, aplicado e fraterno grupo, marcas estas de enorme positividade, trazidas pelos ensinamentos de sólida base e propriedade que tanto colaborarão para vida destes valorosos e vibrantes formandos.

Durante a festividade o Caboclo Guarani veio em terra e abençoou a todos os formandos, bem como emanou seus fluídos de luz e força a todos os presentes.

A curimba da Aldeia de Caboclos, de igual maneira, através de seus toques e cantos, brindou com muita emoção os momentos ímpares e marcantes que o grupo de formandos viveu naqueles belos instantes.

Agradece-se imensamente a participação e colaboração do nosso querido irmão Sacerdote de Umbanda, Celso Plínio!

Por final, ressalta que este belíssimo evento condecorou um trabalho sério, comprometido com as raízes, valores e princípios da Umbanda, trazendo grande alegria e satisfação tanto aos organizadores como aos exemplares formandos.

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FORMANDOS DO 2º BARCO DE INICIAÇÃO A UMBANDAFORMAÇÃO SACERDOTAL,DENOMINADO “PENA VERDE”1 Adriana Santos da Silva Oliveira2 Andréa Aparecida da Silva Fonseca3 Brunna Bernardino Bezerra da Silva4 Cesar Augustus da Câmara Leal Magalhães5 Diogo Eduardo Silveira de Carvalho6 Elisete de Fátima Réggio dos Santos7 Glaucia Falcone Fonseca8 Jorge Luis Balbino dos Santos9 Kleber Ricci10 Lucia Patricinia da Silva11 Magda Rocha Perreira da Silva12 Ricardo Fernandes13 Sérgio Fonseca de Almeida14 Sheila Araujo Guarro15 Talita Clara de Oliveira Servarez16 Yara Suba da Silva Alves Brasil

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Foto

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ivul

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Estiveram presentes, igualmente, rece-

bendo seus diplomas, os queridos irmãos

do 1º Barco de Iniciação a Umbanda/For-

mação Sacerdotal pela Aldeia de Cabo-

clos, denominado “Pai José de Aruanda”,

Heber Jefferson Sultanum, Patrícia Pereira

Kerschbaum Sultanum e Renata Kersch-

baum Xenoktistakis.

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1º FESTIVAL DE CURIMBA E DANÇAS ORGANIZADO PELO GRUPO UMBANDA JOVEM

Foi realizado no dia 16 de Fevereiro de 2014 o 1º. Festival de curimbas e danças organizado pelo Grupo Umbanda Jovem, tendo este sido realizado no CCJ - Centro de Cultura da Juventude no bairro Cachoeirinha, na zona norte de São Paulo.

Evento este que contou com um público estimado de 400 pessoas, ocasião na foram arrecadados 180 kg de alimentos não perecíveis, sendo que estes foram distribuídos para a comunidade carente da região através de uma bela ação de-senvolvida pela Tenda de Umbanda Mamãe Iemanjá e Caboclo Pena Branca.

Destacamos que o tema do Festival, qual seja, “Vamos Fazer a Diferença”, buscou passar adiante:

• Fazer a Diferença para a nossa Umbanda;

• Fazer a Diferença como Pessoa;

• Fazer a Diferença como grupo divulgador da nossa Umbanda;

• Fazer o nosso melhor Sempre!

Concorreram os seguintes grupos: Centro Espírita Geledé, Guerreiros de Oyá, Lar de Luz, Vinha de Luz, Raízes de Iansã, Geração de Luz e Filhos da Aldeia, onde todos de uma forma brilhante louvaram nossos Guias e Orixás.

Resultado Geral:

1º. Grupo Lar de Luz2º. Grupo Geração de Luz3º. Grupo Filhos da Aldeia4º. Grupo Vinha de Luz5º. Grupo Raízes de Iansã6º. Grupo Guerreiro de Oyá7º. Centro Espírita Geledé

Todos os grupos foram premiados, sendo que o 3º. Colocado Grupo Filhos da Aldeia está classificado para o evento Oscar da Umbanda a ser realizado em São Paulo neste ano de 2014, o 2º. Colocado Grupo Geração de Luz foi indicado para o 5º. Festival Aldeia de Caboclos - 2014, e o 1º. Colocado Grupo Lar de Luz foi indicado, igualmente, para o 5º. Festival Aldeia de Caboclos – 2014, e indicado de forma específica a participar do Atabaque de Ouro 2015 a ser realizado na cidade do Rio de Janeiro.

Contamos ainda com as respectivas Participações Especiais:

Escola de Curimba e Arte Umbandista Aldeia de Caboclos;Escola de Curimba Razão para Viver;Escola de Curimba Ogã de Cristo;APEU;Curimba Filhos da Umbanda;Grupo de Samba - Samba do livro;Parabéns a Todos os participantes!Acreditamos que estamos no caminho e aqui fica o nosso Muito Obrigado a todos!Grupo Umbanda Jovem

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Cursos:15/03 - TOQUE E CANTO Sab 13:30 hs 15/03 - MAGIA DAS 7 CHAMAS ( VELAS) Sab 10:30 hs 15/03 - SACERDÓCIO de UMBANDA turma 2 Sab.14hs 20/03 - TEOLOGIA DE UMBANDA Quintas 20hs26/03 - MAGIA DAS 7 ESPADAS Quartas 20 hs

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