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Jornal Aldeia de Caboclos Outubro de 2013

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Edição 29 do Jornal Aldeia de Caboclos

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EditorialPrezados leitores e irmãos de fé, dirijo-me a vocês com imensa satisfação em compartilhar o extremo suces-so do inesquecível, empolgante, motivante e agrega-dor 4º Festival de Curimba promovido pela Escola de Curimba e Arte Umbandista Aldeia de Caboclos.

Tivemos a grande oportunidade ao longo deste Gran-dioso Festival de presenciar o quanto as nossas tradi-ções são belíssimas, energizantes e harmônicas. Tudo isso através das brilhantes apresentações realizadas por grupos e curimbas do Estado de São Paulo e do Rio de Janeiro.

Admirável vivenciar o crescimento acompanhado de altíssima qualidade dos Festivais inerentes a nossa amada Umbanda.

Prova clara de que com verdadeira união, espírito de equipe, e todos tendo como objetivo maior a valoriza-ção e o fortalecimento de nossa religião somos muito mais eficazes na divulgação dos nossos princípios e va-

lores, sendo estes mostras cristalinas do bem, da paz e da harmonia trazida e irradiada pela Umbanda.

Gratificante visualizar a evolução da capacidade de realização de grandes e memoráveis eventos pelas en-tidades que representam a Umbanda e os Cultos Afro--Brasileiros em geral.

Pois, estes cada vez mais têm conquistado seu espaço na sociedade brasileira, através de um trabalho árduo e constante, marcado pela demonstração da capacida-de, competência e organização na realização dos mais distintos eventos, bem como pela forma respeitosa, atenciosa, séria, vibrante e com farta propriedade por meio da qual exteriorizam a essência da religião segui-da e fomentam a paz entre povos.

Façamos valer a célebre frase do grande pensador e pacifista Leon Tolstoi, qual seja: “A arte é um dos meios que une os homens”. Então, sigamos encorajan-do a arte pelas suas mais diversas formas, nos unindo

e buscando e propiciando a união entre as pessoas.

Que a luz dos Bons Espíritos e dos Orixás siga nos guiando e protegendo!

Que Oxalá ilumine o caminho de todos nós!

Salve a Umbanda, que é amor e caridade, Salve Zambi!

Alexandros Barros Xenoktistakis

EXPEDIENTE

Diretor: Engels B. Xenoktistakis

Direção de Arte: Daniel Coradini

Redator: Engels B. Xenoktistakis

Colaboradores: Adriano Camargo /

Ronaldo Linares e

Alexandros Xenoktistakis

Assessoria Jurídica: Alexandros Barros

Xenoktistakis – OAB/SP 182.106

contato: [email protected]

PREVISÃO BARALHO CIGANOCartas: CRIANÇAS- CHAVE- PEIXES

Amor - Momento ideal para quem bus-ca um novo relacionamento ou quem gostaria de renovar a sua relação. Seja mais amoroso, comece a expressar mais claramente seus sentimentos, deixando de lado todos os seus traumas de passa-do. Se permita ser feliz. Não é momento de buscar isolamento, é momento de se abrir para novas situações, aventuras e movimentações.

Profissional e Financeiro- Agora é o momento de novos contatos, de abertu-ras de caminhos, até mesmo momento de desenvolver algum projeto novo. Fi-

nanceiramente será o momento ideal de equilibrar o que tiver em desajustes, mas cuidado com excessos de gastos por im-pulsos ou até mesmo por carência.

Saúde- Para mulheres que pensam em engravidar, ótimo momento de fertilida-de. Aos homens um pouco de cuidado com lado urinário e renal. Tenha bons hábitos, cuidando do corpo , da mente e do espírito.

Carolina Amorim Taróloga e Terapeuta holística

Fone: 11- 23694241 ou 984096944. Agende agora mesmo sua consulta.

http://esoterismoestreladooriente.blogspot.com.

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Certa vez li algo a respeito das vibrações; dizia a ma-téria que, se colocarmos dois violões, um na frente do outro, e tocarmos uma nota em um deles, a mesma nota irá vibrar no outro. Eu tenho muito mais pergun-tas do que respostas, mas, se é caminhando que se faz o caminho, vamos lá, questionando, aprendendo, mas principalmente seguindo em frente, sempre.

Eu ouço tanto falar na tal reforma íntima, pessoas que a buscam em livros, em palestras, em cultos, mas quem realmente pratica tal reforma? De nada adianta buscar a reforma íntima na teoria, mas não praticá-la.

Assim como não acredito na fé sem obras, também não acredito em reforma íntima sem mudanças. Mas o que é esse objetivo tão perseguido por tantas pessoas? Pra mim é muito simples: não fazer ao próximo aquilo que não desejamos que façam a nós mesmos.

Se conseguíssemos praticar isso, certamente alcan-çaríamos um grau de evolução elevadíssimo para os padrões humanos.

Vibração, o grande segredo: dize-me o que tu vibras, e eu te direi o que atrais...não é o que se faz dentro do terreiro apenas que determina quem você é, mas também o que você faz fora dele, assim como é possí-vel praticar a caridade o tempo todo, e não somente incorporado com seus guias.

Já passou pela cabeça de vocês quantos espíritos vêm em busca de ajuda quando abrimos um gira? E a as-cendência moral que temos que ter para que eles con-fiem em nós e voltem a trilhar o caminho da evolução?

Já se deram conta da importância de orar por esses irmãos desencarnados, muitas vezes esquecidos pelos próprios parentes, abandonados à própria sorte?

Parece natural orar por nossos pais, filhos, netos, irmãos e parentes próximos, mas poucos se lembram dos que estão perdidos, sofrendo, à espera de uma mão amiga que os traga de volta à luz.

Nessa missão não há lugar para vaidade, ego, orgu-lho, ganância; é a missão dos portadores da luz, que vibram o bem, praticam o bem e vivem pelo bem. Pes-soas que têm a felicidade como conceito coletivo e não individual, pessoas que se importam com os outros independentemente dos laços que os une.

Isso se torna muito simples quando conseguimos nos colocar no lugar do outro, mas é muito mais fácil virar as costas e culpar o carma, afinal, ele deve ter algo a pagar, não é? Sim, todos temos, mas se a dor ensina, o amor além de ensinar semeia flores por onde passa.

Vibre coisas boas, pense coisas boas, diga coisas boas. Seja um instrumento que reflete apenas boas vibrações e esteja suscetível para que vibrações boas ecoem no seu íntimo. Mesmo diante da loucura do dia a dia, seja portador da luz. A luz que ilumina os que se perderam no caminho; a luz que resgata; a luz que cura e regenera; a luz que transforma; a luz que, quan-to mais se divide, mais de multiplica.

Nossa realidade seria outra se praticar o bem fosse uma regra, e não uma exceção; não deixe que ninguém subestime sua capacidade de mudar o mundo pra me-lhor.

Eu sempre disse que, mesmo que nunca conseguisse mudar o mundo, morreria tentando...hoje a Umban-da me ensinou que eu já mudei o mundo pra melhor, desde o primeiro dia em que me vesti de branco, não por mim, mas por aqueles que vêm em busca do que

minha religião tem a oferecer.

Ofereça sempre o seu melhor, mesmo que ninguém esteja vendo; não há nada mais gratificante do que a certeza do dever cumprido.

Procure – e encontre – dentro de você mesmo, o que não está escrito em nenhum livro, e faça desta encar-nação uma linda história; a história de alguém que plantou sementes em todos os tipos de terreno, sem subestimar a nenhum, sabendo das inúmeras possibi-lidades que nascem da fé.

A história de alguém que deixou de falar e ouvir falar de amor, e passou a praticá-lo; de alguém que trocou o julgamento pelo auxílio, e a crítica pelo elogio.

Se deseja que as coisas mudem, comece mudando você mesmo; não caia no comodismo de pensar que de nada adianta você fazer o que é certo, se os outros não fazem. A evolução é pessoal e intransferível, assim como o plantio é opcional, mas a colheita obrigatória.

Viva cada dia como se fosse o último, não apenas porque pode realmente ser, mas sim porque você op-tou por aproveitar a chance de fazer a diferença.

Muita luz e axé a todos.

UmbandaLegal

Por Mãe Valéria Siqueira

Terreiro de UmbandaPai Oxóssi, Caboclo 7 Flechase Mestre Zé PilintraCríticas e sugestões:[email protected]

Uma Breve Reflexão

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Terminamos a PARTE 6, falando da inauguração de cada uma das imagens em suas respectivas praças no Vale dos Orixás.

Ao vê-las, uma a uma imponentes, em meio ao verde que crescia aceleradamente, achei que seria o momento para dar forma ao meu grande sonho: colocar uma ima-gem de Oxalá no local mais alto do Vale para abençoar os usuários do SANTUÁRIO NACIONAL DA UMBANDA.

Escolhi o lugar: uma área de 36m2 utilizado pela Pedreira Montanhão para o funcionamento das bri-tadeiras. Essa área foi totalmente cimentada e está sobre uma área que não nasceu - nesse longo período - nenhum tipo de vegetação, ou seja, a construção do não trará nenhum dano ao meio ambiente. Fizemos um projeto e demos forma a ele:

SERÁ A MAIOR IMAGEM DE OXALÁ DO MUNDO!

Realizada de forma ecológica, sadia e respeitando a natureza do local. Será totalmente construída com re-cursos próprios e terá as seguintes características:

CABEÇA: 2,50M DE ALTURA;

BRAÇOS: 5,30M DE COMPRIMENTO;

MÃOS: 1,40M;

ALTURA DA IMAGEM: 12M;

ALTURA DA BASE: 5M;

ALTURA DO MONUMENTO: 17 M.

A primeira medida foi contratar a pessoa certa para um projeto tão grandioso e importante. Construímos um galpão para o trabalho e compramos o isopor ne-cessário para o molde e... mãos à obra.

Dia após dia as feições de Oxalá foram tomando for-ma e eu via orgulhosamente nascer aquela que seria a maior imagem de Oxalá do mundo!

Por ser muito grande a imagem teve que ser feita em blocos e, terminado o primeiro, o segundo bloco foi o peito e depois os braços e mãos.

Para dar a ideia do tamanho colocamos um automó-vel entre seus braços

Bloco por bloco, a imagem tomou forma e, para montá-la necessitamos da ajuda de todos os funcioná-rios. Totalmente edificada em fibra de vidro, faltava apenas estruturá-la piramidalmente em aço, juntar todos os blocos e pintar.

A data da inauguração já estava marcada: 15 de novembro de 2.008

a data do Centenário da Umbanda

Melhor data não poderia haver. Programamos uma linda festa para esta data. Convidamos todos nossos filiados, usuários do SANU, amigos, autoridades, etc... A animação era total: minha missão seria completada:

COLOCAR OXALÁ NO PONTO MAIS ALTO DO SANTUÁRIO

para que Ele abençoasse todo o Vale dos Orixás, bem como aqueles que lá estivessem fazendo seus rituais ou entregando suas oferendas.

Quando tudo parecia caminhar para o sucesso, tive-mos a inesperada notícia que a obra seria embargada pela SECRETARIA DE MEIO AMBIENTE DE SANTO ANDRÉ alegando (injustamente) que a área destinada à colocação da imagem havia sido desmatada. Apesar das provas indiscutíveis de que o local era utilizado pelas britadeiras e que desde a inauguração do SANU nunca nasceu nenhuma vegetação naquele local, fo-mos vergonhosamente multados por algo que nun-ca fizemos. Entramos com diversos recursos junto a Secretaria, até mesmo através de advogados, mas, nada foi suficiente. Conseguimos um TAC (Termo de Ajuste de Compromisso) com a Secretaria e a própria sentença inocentou o SANTUÁRIO porque, não ten-do nenhuma área devastada, incluindo a destinada ao monumento (que fomos acusados), tivemos que re-plantar 330 mudas em local escolhido pela Secretaria.

ONDE ERA ESSE LOCAL?

ORA... FORA DO SANTUÁRIO NACIONAL DA UM-BANDA. Não conseguiram achar um metro quadra-do sequer dentro do SANU capaz de abrigar qualquer quantidade de mudas.

Ferido no ponto que mais me orgulha (ser o presi-dente de uma instituição cultural, beneficente, religio-sa, preservacionista ambiental, sem fins lucrativos e

A Umbanda, o Brasil e o SantuárioNacional da Umbanda

Falando de Umbanda Parte 7

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transformada em importante pólo turístico religioso para o município de Santo André, tendo sido total-mente reflorestado em mais de 650 mil m2 e que rece-be semanalmente visitantes do Brasil e do exterior, fiz um chamamento aos meus filiados, alunos, médiuns da Casa de Pai Benedito e, num dia chuvoso de outu-bro, plantamos mais mudas do que haviam sido solici-tadas. Foi um verdadeiro dia de festa em homenagem aos nossos Caboclos.

Além do plantio ainda fomos covardemente obrigados a pagar uma multa cujo valor era tão alto que foi divido em 36 parcelas, as quais ainda estamos pagando.

Logicamente não aceitamos tudo isso passivamente, foram inúmeras idas e vindas à Prefeitura, protocolos e mais protocolos. Nada adiantou, então, tivemos que lutar com nossas armas e, nossas armas são nossos ir-mãos de fé. Elaboramos um abaixo-assinado para a co-locação da imagem no seu devido lugar e distribuímos aos nossos Templos filiados, que distribuíram aos seus médiuns, que, por sua vez, levaram às suas casas, aos seus bairros, aos seus amigos. Deixamos vias no SANU e os usuários também assinaram nos dias dos trabalhos. Necessitávamos de, no mínimo, 5.000 assinaturas.

Conseguimos mais de 10.000 assinaturas de pessoas que colocaram seu nome, cidade e número de RG.

Nem preciso mencionar como fiquei feliz e agrade-cido. Feliz por saber que as pessoas não se envergo-nham mais de dizer que são umbandistas e agradecido por saber que meu trabalho foi reconhecido.

Entregamos esses documentos junto a atual adminis-tração da Prefeitura de Santo André que tem sido uma excelente parceira da FEDERAÇÃO UMBANDISTA DO GRANDE “ABC”, bem como o SANTUÁRIO. Esta-mos aguardando uma resposta da Secretaria para en-fim podermos colocar a imagem no seu devido lugar.

Fico então me perguntando:

Porque nosso Orixá maior, o Grande Arquiteto des-

sa natureza que tanto cuidamos e adoramos não pode ocupar seu lugar dentro de um espaço destinado aos cultos afro-brasileiros?

Se inauguramos todas as imagens dos demais Orixás, porque apenas Oxalá não pode ser inaugurado com o devido respeito e cerimônia a que faz jus?

O abaixo assinado ainda está na página inicial do site: www.santuariodaumbanda.com.br

e se você ainda não assinou, pode exercer a sua von-tade de ver o monumento de Oxalá concluído.

Pois bem, meus amigos, foi um capítulo inteiro só para contar o episódio da imagem de Oxalá.

No próximo capítulo de A UMBANDA, O BRASIL E O SANTUÁRIO NACIONAL DA UMBANDA

falaremos um pouquinho mais da história do SAN-TUÁRIO NACIONAL DA UMBANDA, sua missão, fi-nalidade e seu propósito.

Fiquem todos na paz de Oxalá

Pai Ronaldo Antonio Linares www.santuariodaumbanda.

[email protected]

www.facebook.com/santuario-daumbanda.fugabc.7 set/2013

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Artigo

Escrever sobre a Umbanda não é tarefa para leigos, repórteres ou curiosos. Estes, por falta de percepção, sensibilidade ou de conhecimento vêm a Umbanda como um emaranhado confuso de práticas oriundas das mais diversas religiões. Jamais pararam para se perguntar por que um culto, por eles mesmos tratado como fetichista, pode atrair milhões de pessoas. Di-riam até que seria pelo aspecto etnocultural das mais diversas classes socioculturais. Que mistério há por traz desses ritos que consideram confusos e destituí-dos de bom senso? Por que tantos a atacam? É preciso conhecer seus aspectos fenomênicos, magísticos, me-diúnicos, ritualísticos, doutrinários e filosóficos, nas suas causas. É preciso também que se tenha um viven-cial do dia-a-dia de seus terreiros e templos. Raros, ra-ríssimos são os que têm essa experiência. Enquanto a Umbanda se abre em um leque de mil cores, muitos se interessam apenas pela qual se afinizam, certos de que é a melhor. Outros pretendem impor um determinado ritual porque é aquele que lhes trás mais benefícios, principalmente financeiros.

Quem quiser, apenas de longe, saber o que a Senhora das Mil Faces representa para o povo brasileiro, bas-ta ver o que acontece nas praias na passagem do ano. Lá se encontram ricos, pobres, brancos, negros, ama-

relos, vermelhos, mestiços, todos juntos, acendendo suas velas, e ofertando flores a Yemanjá, pedindo que o ano lhes seja propício. Esta manifestação colossal é peculiar, é própria da fé ou da mística umbandista. Muitos se aproximam da Umbanda, pois pressentem sua força, sua magia, seu poder de transformação. A Umbanda aceita e respeita as necessidades de cada grupo naquilo que os faz sentirem-se unidos ao Sagra-do. Por isso Ela parece tão variada em suas manifes-tações, pois cada unidade-terreiro exprime com fide-lidade as necessidades daqueles que ali acorrem. Para muitos esta maleabilidade é confundida como uma mistura desconexa, mas na verdade apenas traduz, em seus aspectos mais profundos, um motivo: atingir a síntese do conhecimento humano, lembrar a todos que como Caboclo, Preto Velho e Criança, também somos espíritos eternos e imortais e que cada existên-cia nos serve de aprendizado e aperfeiçoamento para vidas futuras, caminhando rumo à nossa realidade espiritual. Esta é a Umbanda de Todos Nós. Por isso repito: escrever sobre a Umbanda não é tarefa para leigos, repórteres ou curiosos.

O que nós umbandistas oferecemos para que os leigos e os nossos detratores nos ataquem diretamente ou à soca-pa? Dentre outras coisas, oferecemos nossa vaidade ex-

plicita de diversas maneiras: com roupas extravagantes, com dezenas de guias no pescoço, por exemplo. Muitos cantam aos quatro ventos que seguem os ensinamentos de Zélio de Moraes e o Caboclo das Sete Encruzilhadas. Para estes ficam as perguntas: por que usar roupas ex-travagantes se eles diziam que a roupa devia ser branca? Por que tantas guias se eles diziam que uma única guia era suficiente? Então o que vemos é um discurso diferen-te da prática para alimentar a maldita vaidade, câncer que corrói a maior parte da humanidade.

A ânsia pelo poder temporal dentro dos terreiros e organizações umbandistas mostra que a maioria ain-da não conseguiu aplacar dentro do peito o egoísmo. As futricas e a maldade são alguns dos pratos do dia nos terreiros, onde deveríamos estar apenas para pra-ticar a caridade e evoluir espiritualmente.

Oferecemos farta munição para os nossos detratores e depois nos queixamos dos ataques. Não seria hora de rever nossos conceitos e ações para que a Senhora das Mil Faces possa continuar a nos prodigalizar com seu manto de amor caridade?

Saravá!Diamantino Fernandes Trindade

Doutor em Educação pela PUC-SPSacerdote da Cabana de Pai Benguela

UMBANDA – A SENHORA DAS MIL FACES

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Artigo

A CRIANÇA CIGANANo mês de setembro, que celebramos a energia e a

força de Cosme e Damião, gostaria de contar sobre a criança cigana.

Para os ciganos a celebração do nascimento de uma criança já se inicia quando é anunciado pela mãe que esta grávida, nos próximos nove meses, ela terá todos os cuidados físicos, mas também um ri-tual para a chegada desta criança.

Cada mês de gestação entre os ciganos tem uma importância especial. O ventre da mulher é consi-derado sagrado e deve ser protegido para que o fru-to nele contido seja especial.

1º mês - A mãe banha o seu ventre com líquidos, sucos de frutas e lama. (elemento água).

2º mês - Ela se expõe ao sol o quanto pode. (ele-mento fogo)

3º mês - A mãe se apresenta para os quatro pontos cardeais, deixando que brisa envolva o seu ventre (elemento ar).

4º mês - A mãe busca um contato maior com a ter-ra para que a criança sinta este elemento, que para os ciganos traz a concretização. (elemento terra).

5º mês - É a hora das pedras, a mãe encosta e des-liza no seu ventre varias pedras para a criança sen-tir a força deste elemento. (elemento mineral)

6º mês - A mãe traz para a criança entrar contato, flores, frutas, folhas, raízes, madeira, a força das er-vas. (elemento vegetal).

7º mês - Começam os rituais de limpeza e purificação, a mãe faz banhos de água morna com sal, e banhos de ervas, ela começa a se preparar para a chegada.

8º mês - É o mês da luz, a mãe mantém ao seu lado uma vela acessa para dormir, esta luz guiará a chegada desta criança ao mundo.

9º mês - A mãe ficará ao máximo em contato com o ouro, prata, cobre, jóias, ervas, e desde agora a mãe ensinará esta criança a não se deslumbrar com o brilho das coisas que podem levar a perdição.

A hora do nascimento é uma grande alegria para os ciganos, esta criança simboliza a perpetuação, a renovação e a multiplicidade, pois jamais uma criança é como a outra e o nascimento é a perpetu-ação a continuação de um povo e seus costumes, e também a esperança do nascimento de um líder que

poderá fazer grandes mudanças no mundo.

Quando esta criança nasce, ela é banhada em ba-nho especial, na banheira há ouro, prata, jóias, este banho significa que nada material há de faltar du-rante a sua jornada, esta criança também é apre-sentada para Lua Cheia, para que esta ilumine os caminhos, para que não haja escuridão nem de dia e nem à noite, que a Lua traga intuição e inspiração.

Segundo a tradição, cada criança que nasce, tem o seu destino e isso não pode ser mudado, pelo contrário, incentivado, pois cada uma delas pode significar a solução que todos estamos esperando. Assim, a cada nascimento, a palavra é a esperança de um novo tempo e de uma mudança. Mudança na qual os ciganos depositam toda a sua esperança.

E ensinam a esta criança seus costumes e tradições, aprende e aceita que ela é única, mas que também ela faz parte de um todo e que jamais ela estará sozinha.

LATCHI BARESCOLA DE BARALHO CIGANO

CARMEM ROMANI SUNACAIPROFª. ROSE DE SOUZA

CARMEMROMANISUNACAI.BLOGSPOT.COM

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O maior desafio de escrever sobre as ervas é passar para o papel, transformar em palavras, o sentimento que aflora ao manipulá-las.

Sabemos que no contexto religioso há regras para essa manipulação. O preparo dos banhos e defumações re-quer ligação a esse contexto e respeito às essas regras.

No entanto, as ervas estão a disposição dos que se conduzem pelo amor e bom senso. Respondem ao propósito do seu manipulador e colocam-se como po-der realizador na vida humana.

Chás, preparos terapêuticos, tem encantado a huma-nidade desde que o mundo é mundo. Dos egípcios aos gregos, dos orientais aos africanos, temos herdado o conhecimento de forma empírica, no boca a boca e te-mos usado as ervas muitas vezes respeitando dogmas que não são da religião que praticamos.

Identificar a relação Erva x Orixá é uma arte e os grandes artistas tem contribuído significativamente para nossa cultura. É importante lembrarmos que o que vale nessa identificação é o ponto de vista.

A partir do ponto de vista é que se estabelece essa relação. Se o manipulador, em seu contexto religioso não cultua nossa amada mãe orixá Egunitá, como ele poderia identificar uma erva ligada a essa mãe?

Muito da identificação das ervas passou pelo crivo do bom senso, cultura, ponto de vista, conhecimentos, habilidade e atitudes dos seus identificadores.

Uma erva que foi usada em seu aspecto negativo para paralisar a evolução de alguém, naturalmente pode ser associada erroneamente a Exu, pois a ele se atri-buem todos os aspectos negativos dos seus evocadores humanos. No entanto essa erva pode pertencer a um orixá positivo, a Oxalá por exemplo, e ser manipulada por Exu apenas em seus aspecto negativo. Isso é mais comum do que imaginamos.

Associar, atribuir e definir uma erva como sendo de Exu, Pomba Gira ou Mirins, é no mínimo passível de analise mais profunda, pois esses Mistérios Divinos respondem pelos aspectos negativos de toda a criação.

Podemos sim associar ervas a essas entidades, e defini-las como “preferenciais”.

Essa preferência se dá principalmente pela velocida-de que responde em sua ativação. Existem ervas que respondem mais ou menos rápido, dependendo do Orixá, linha de trabalho ou melhor, a energia de pro-pósito a qual é submetida.

Vou dar um exemplo: a rosa branca é atribuída a Oxalá, tradicionalmente, certo?

Todas as rosas são de Oxum. O que define seu me-lhor (ou mais rápido) envolvimento vibratório é o pig-mento contido em suas pétalas, que indicam seu cam-po energético de ação, resumindo, seu Orixá.

Então temos, rosa branca é de Oxum e de Oxalá.

Por definição, oferendamos também Mãe Iemanjá com rosas brancas. Mas nós não podemos dizer cate-goricamente que as rosas brancas são de Iemanjá, mas ela “aceita” essa oferenda, assim como caboclos, pre-tos velhos e crianças aceitam rosas brancas em seus fundamentos e oferendas.

Podemos então concluir, a partir do nosso ponto de vis-ta e bom senso que, as rosas brancas são de Oxalá quan-do oferendadas a Oxalá; de Iemanjá quando oferenda-das a Oxalá, e a Oxum e Oxalá por definição energética.

Assim funciona uma erva de Exu. Sendo o manipu-lador dos aspectos energo-magnéticos negativos dos elementos, poderia até manipular uma rosa branca. Mas a velocidade que essa rosa responderia iria contra os propósitos de Exu.

Já a rosa vermelha é exatamente igual. Pertence a Oxum por definição, manipulada por Pomba Gira em seu aspecto “estimulador”, mas pode ser associada também às vibrações ígneas.

Pomba Gira tira das rosas vermelhas em velocidade incrível aquilo que precisa para seus trabalhos no pla-no material. Sendo assim, associação natural de rosa vermelha com Pomba Gira está corretíssima.

Mas podemos oferendar Mãe Oxum e outras mães orixás com rosas vermelhas, ok.

Vamos dar algumas ervas preferenciais dessas vibra-ções à esquerda:

Ervas na Aldeiapor Adriano Camargo

Relação Erva x Orixá

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Orixá Exu

Ervas preferenciais:

Casca de alho, casca de cebola, açoita cavalo, dandá, pinhão roxo, entre muitas outras

Verbos atuantes:

Vitalizar, desvitalizar, escurecer, sufocar, extin-guir, arrastar, atrofiar, separar, dividir, cair, co-brar, convencer, obstruir, tapar, entre muitos ou-tros.

Orixá Pomba Gira

Ervas preferenciais:

Patchouly, malva rosa, rosa vermelha, canela, amora, hibisco, pitanga, entre muitas outras

Verbos atuantes:

Estimular, desestimular, desenvolver, alegrar, esterilizar, excitar, entre muitos outros.

Orixá Exu Mirim

Ervas preferenciais:

Casca de alho, casca de cebola, carapiá, laranja seca, limão, açoita cavalo, dandá, pinhão roxo, entre muitas outras.

Verbos atuantes:

Ganhar, ocultar, complicar, descomplicar, desen-rolar, entre muitos outros.

Não vamos aqui limitar a atuação desses Mistérios Di-vinos, apenas pontuar alguns elementos que são adequa-dos a sua vibração, em velocidade e tempo de resposta.

Nos números anteriores do JUS, onde publicamos as fichas de ervas e orixás, em cada orixá colocamos elementos de fixação à esquerda, que são os elemen-tos preferenciais para assentamento e firmeza dessas vibrações ligadas a seus pares orixás á direita.

É isso, leiam e releiam esse texto e compreendam nas linhas e entrelinhas o uso das ervas para nossos ama-dos Exus, Pombas Giras, e Mirins.

Que Eles, em nome de Nosso Pai Criador, possam nos abençoar em vitalidade, estimulo e ganho verdadeiro.

Sucesso, saúde e muita alegria a todos!

[email protected]

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Artigo

Organizado pelo vereador José Police Neto, a cole-

ção contou com a colaboração de 27 profissionais en-

tre urbanistas, jornalistas, historiadores e designers.

Além de ser um banco de informações sobre cada dis-

trito paulistano, a coleção tem como objetivo princi-

pal ser um ponto de partida para que associações de

bairro e a comunidade de cada localidade utilizem os

dados ali contidos para realizar os Planos de Bairro

em seus distritos. Ao longo de todos os cinco livros,

Police Neto descreve como o planejamento dos distri-

tos pode ajudar a resolver questões pontuais de cada

localidade. Afinal, existe alguém melhor do que o pró-

prio morador do bairro para saber quais os principais

desafios da região em que mora e como resolvê-los?

Defensor dos Planos de Bairro há vários anos, Police

Neto foi o grande mentor do Plano de Bairro de Perus,

o primeiro – e por enquanto único – Plano de Bairro

a ser realizado na Capital. Tema de extrema impor-

tância neste momento em que a administração muni-

cipal e a Câmara Municipal de São Paulo discutem o

novo Plano Diretor Estratégico da cidade. Na opinião

de Police Neto, o planejamento de São Paulo deveria

começar pelos distritos e seus bairros, do micro para

o macro. “Desta forma fica muito mais fácil detalhar e

sanar os desafios da cidade”, afirma.

A idéia de reunir essa gama de informações sobre os

distritos na coleção Bairro Vivo – São Paulo nasce nos

bairros surgiu na campanha eleitoral de 2012. Candi-

dato a vereador, Police Neto elaborou um caderno de

oito páginas para cada um dos 96 distritos da cidade

de São Paulo enfatizando a importância da realização

dos planos de bairro. Mas cada caderno ia muito além

da mera proposta. Agregava informação e serviço ao ci-

dadão. A coleção surgiu então como uma forma de con-

solidar todo o estudo que foi realizado naquela época.

Este é o quarto livro organizado por Police Neto. Os

anteriores foram “Plano de Bairro – No limite do seu

bairro uma experiência sem limites”, “Plano de Bair-

ro – Perus em Transformação” e Lições da Cidade –

Questionamentos e Desafios do desenvolvimento ur-

bano na cidade de São Paulo”.

Fonte Assessoria de impressahttp://www.gazetadasemana.com.br

Lançamento do livro “Bairro Vivo”

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Cosme e Damião, Crianças e a Umbanda

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Por Rodrigo Queiroz

Por volta do século III, nasceram na Arábia dois ir-mãos gêmeos Cosme e Damião, filhos de família no-bre estudaram medicina na Síria e depois foram para Egéia. Não se sabe como e nem em que momento, mas estes se tornaram discípulos do Cristianismo.

Se utilizando da arte médica, tinham como intenção a conversão religiosa das pessoas, crendo no poder da ora-ção aliado á medicina, conseguiram grandes êxitos pelas curas oferecidas e nunca cobravam por isso. Ganhando assim a simpatia de todos e muitos convertendo.

Chamou atenção dos governantes da época ain-da “pagãos” e como provocaram a ira dos mesmos, em especial Diocleciano que os acusou de feitiçaria por não renunciarem a fé cristã, este os sentenciou para receber tormentos bárbaros. Vendo que isto não os abalava então determinou que os decapi-tassem. Assim Cosme e Damião morreram como mártir em 303 na Egéia.

São Cosme e São Damião são venerados como pa-droeiros dos médicos e farmacêuticos. Por causa da sua simplicidade e inocência, são invocados também como protetores das crianças.

NA UMBANDA:

São Cosme e São Damião foram sincretizados com a li-nha de trabalho das Crianças, sem precedente uma vez que no histórico dos mesmos ao contrário do que muitos pensam não eram crianças e não se dedicavam especifi-camente a cuidar de crianças, por fim não se sabe preci-sar em que momento eles foram associados às crianças, o fato é que todos nós adoramos a tão esperada festa de Cosme e Damião, comemorada no dia 27 de Setembro.

Doces, bolos, balas, brinquedos e guaraná são alguns dos ingredientes presentes nesta festa, na qual os tem-plos de Umbanda invocam a linha das Crianças.

Quem são estes espíritos infantis?

O primeiro impacto quando alguém se depara com um adulto de chupetas no pescoço e brincando de car-rinho ou boneca é gargalhada na certa. Depois vem a pergunta: são espíritos crianças?

Por muito tempo acreditou-se que sim, mas dentro do estudo das condições do espírito humano sabemos que esta idéia não procede de fato.

Existe uma vertente de pensamento que prega serem estes espíritos, seres adultos que tomam a forma in-fantil para desenvolver entre nós encarnados o propó-sito do trabalho. Porém fica outra dúvida: se a capa-cidade curativa e renovadora destes espíritos está na pureza de seu magnetismo, seria um espírito cheio de experiências assim tão puro?

A Ciência Divina, revelada na Teologia de Umbanda Sagrada explica que não. Existem várias dimensões da vida e uma delas chamamos de Encantada, onde lá habitam seres infantis, não que sejam seres de pouca idade, porém infantis quando citamos a pureza, ino-cência, magnetismo puro é disto que estamos falando.

No livro Arquétipos de Umbanda, de Rubens Sara-ceni, publicado pela Editora Madras, o autor cita na página 99 o seguinte trecho: “O arquétipo fundamen-tou-se nos espíritos ainda infantis regidos pelas mães Orixás, encantadas da natureza, que os acolhem em

seus vastos reinos na natureza em seu lado espiritual e os amparam até que cresçam e alcancem um novo estágio evolutivo, já como espíritos naturais” . Saiba que este processo é longo e demorado. Logo, estes es-píritos infantis são maduros quando o assunto é Deus, pois da existência Dele não duvidam, é como se vives-sem próximos do Criador e justamente esta falta de fé que nós encarnados demonstramos os entristecem.

Temos então na linha das Crianças, espíritos que nunca encarnaram, são “encantados”, pois vivem numa dimensão paralela a nossa só que com magne-tismos puros de sua natureza individual.

Como atuam?

Quando manifestados, estes espíritos promovem profundas renovações magnéticas no complexo ener-gético do encarnado, sutilizando nossas energias e nas suas “brincadeiras” nos ajudam a desbloquear senti-mentos negativos, desta forma limpam as pessoas e as aliviam.

Por se manterem com intensa vibração pura é que facilitam as curas tão famosas.

Incorporados brincam com brinquedos e comem do-ces em geral.

Oferenda:

Para o dia 27 de Setembro, vá até um jardim limpo, deposite doces, balas, pirulitos, bolo, refrigerante, flo-res diversas, em círculo acenda 7 velas azul claro e 7 cor de rosa intercaladas.

Ofereça às Crianças de Aruanda, faça seus pedidos de paz, prosperidade, alegria e cura.

Artigo

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Organização: Templo de Umbanda Ogum Beira-Mar LOCAL: Clube dos Sar-gentos - Rua Luiz Rink - Osasco - SP Horário : às 14:00 horas Fone: 11 7251-9770 BLOG

Além de ser uma festa religiosa também há neste dia alguns serviços sociais gratuitamente à comunidade em geral como:

Corte de cabelos, testes básicos de saúde como: P.A. e diabetes, distribuição de refeição, doces e brinquedos para as crianças. Uma grande Festa de Amor e Ale-gria em Homenagem a Cosme e Damião e a todas as Crianças.

11ª Festa de Cosme e Damião em Osasco!

Eventos

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Eventos

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É com imensa honra, alegria e satisfação que a Al-deia de Caboclos vem à presença de todos os queridos e vibrantes participantes do Inesquecível 4º Festival de Curimba - Um Grito de Liberdade, para agradecer o comparecimento e o compartilhamento das emo-ções, mostras de arte e cultura e da grande vitória que foi a realização deste grandioso evento no dia 22 de setembro de 2013, na Casa de Shows Expresso Brasil, na cidade de São Paulo.

Obrigado a tão querida Nação Umbandista e aos que apóiam e simpatizam com esta nobre causa e com esta iluminada religião. Obrigado por terem de forma magnífica, tornado realidade a concretização de mais esta edição deste agregador Festival. Obrigado por vocês terem feito parte de um momento memorável tanto para arte Umbandista como para Umbanda em sua essência.

Agradecemos de coração as energias ultrapositi-vas emanadas do cativante, participativo e animado público que cantou, aplaudiu, vibrou, se maravilhou e se emocionou com o beleza do que viu. Pois, todo o trabalho que ali se exteriorizou foi desempenhado com muita competência, esforço, união, harmonia, aplicação, grande capacidade, espírito de superação e acima de tudo com muito amor real a causa por toda a equipe da Aldeia de Caboclos e seus apoiadores.

Os nossos agradecimentos a toda mídia presente

pela bela cobertura do memorável evento, bem como o nosso muito obrigado a organização da Casa de Sho-ws Expresso Brasil, sob o comando do prezado amigo Duck, pela integral dedicação e suporte ofertados.

Este incrível evento contou com a presença de cerca 4.000 pessoas que ao longo do dia por ali passaram, cantaram e se emocionaram. Nesta edição contamos ainda com uma belíssima feira de artesanato com 16 expositores, com Show Room por parte das empresas de alto destaque e apoiadoras de forma incondicio-nal dos eventos ligados a Umbanda e aos Cultos Afro em geral, quais sejam: Imagens Bahia e Casa de Ve-las Santa Rita. Tivemos ainda a exposição das obras musicais produzidas pela Aldeia de Caboclos e por um de nossos queridos ícones da música Umbandista, Pai Élcio de Oxalá.

O público presente foi brindado em grande estilo, igualmente, com as apresentações do grupo Samba de Jorge abrindo o Festival, com o sempre contagian-te e alto astral transmitido pelo Grêmio Recreativo e Cultural Escola de Samba Mocidade Alegre, e por fim, sendo levado a um momento de grande alegria e emo-ção com a nossa querida e consagrada Leci Brandão.

Força aos Festivais, alegria e cada vez mais beleza aos nossos toques e cantos, cada vez mais união e harmo-nia entre os Umbandistas e as religiões como um todo.

Escola de Curimba e Arte Umbandista Aldeia de Caboclos

Inesquecível 4º Festival de Curimba daAldeia de Caboclos -“Um Grito de Liberdade”

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Destacamos as presenças dos atuantes mem-bros da nossa religião e das seguintes autorida-des:

Pai Milton Aguirre

Pai Silvio e Esposa (Apeu)

Dr. Antonio Basilio Filho

Ogã Juvenal

Ogã Oscar (FENUG)

Pai Jamil Rachid (União de Tendas de Umban-da e Candomblé de São Paulo)

Pai Edson (Associação Paulista de Umbanda)

Sr. e Sra. Reinaldo e Kátia ( Federação Filhos de Tupinambá)

Deputado Federal Vicentinho

Ex.Vereador Quito Formiga

Comitiva da Secretaria Municipal da Promoção da Igualdade Racial de São Paulo, representando o Secretário José de Paula Neto (Netinho de Pau-la) através do Supervisor Técnico Dr. Alexandre de Oliveira, da Secretária de Gabinete Adriana Palheta e da Secretária Adjunta Matilde Ribeiro.

Jurados- Sandra Santos (Presidente da AUEESP)- Pai Élcio (Cantor e Compositor)- Dr. José Valter Stefani (Advogado, cantor e compositor Grupo Aruanã)- Adriano Camargo (Erveiro da Jurema)- Severino Sena (Presidente do Núcleo de curimba tambor de Orixá)- Pai Fabinho de Oxalá (Representante do Centro Cultural Ibi Foride Terreiros Guerreiros de Oxalá)- Roncalli (Presidente da Escola de Curimba Caboclo Girassol) - Marcelo Fritz (Presidente do Jornal ICAPRA)- Prof. Deise de Britto (Professora de Dança da Faculdade Paulista de Arte)- Niti Queiroz (Dançarino e Coreógrafo pós- graduado em comunicação e artes do corpo)- Tião Casemiro (Músico, Compositor e Cantor)- Pai Fabrício Caravana (Dirigente da Cabana Espírita de Pai Fabrício)- Ogã Rafael Marques - Aldeia de Caboclos!- Allan Barbieri (Rádio Toques de Aruanda)- Alagbe Artur D’ogum (Curimbeiros da Senzala)- Miro Cardoso (Presidente da Associação Cultural Afro-Brasileira Voz dos Tambores e da Curimba Filhos de Umbanda)- Marques rebelo (presidente da UDU e redator da Revista Espírita de Umbanda)

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1) TUPINAMBÁ E CAMINHANTES DA LUZ 111,50

2) CURIMBA NOSTALGIA DA UMBANDA 111,30

3) T. U. SULTÃO DA MATAS PAI JOSÉ DE ANGOLA K. DO PRESENTE 110,40

4) ESCOLA DE CURIMBA RAZÃO PARA VIVER 109,00

5) T. U. OGUM GUERREIRO CABOCLO SETE LUA 108,80

6) CURIMBA LAR DE LUZ 108,50

7) ASSOCIAÇÃO ESPÍRITA ALFA E OMEGA 108,40

8) ESCOLA DE CURIMBA GUERREIROS DE OXOSSI 106,90

9) TEMPLO DE UMBANDA CASA DA FÉ 102,50

10) VINHA DE LUZ 102,20

11) CURIMBA FILHOS DA ALDEIA 102,00

12) GRUPO OJUOBÁ 99,70

13) T. U. IANSÃ GUERREIRA E BAIANO ZÉ PILINTRA 99,50

CLASSIFICAÇÃO GERAL DOS QUESITOS: CURIMBA - LETRA E MELODIA - INTÉRPRETE

ADRIANO CAMARGO

O ERVEIRO DA JUREMA

TIKO ARTIGOS RELIGIOSOS

SOUESP

MERCSEG CORRETORA DE SEGUROS

CASA DE VELAS SANTA RITA

COLÉGIO DE UMBANDA SAGRADA PAI BENEDITO

FLORA XANGÔ ARTIGOS RELIGIOSOS

SANTUÁRIO NACIONAL DA UMBANDA

LECAS

IMAGENS BAHIA

FEDERAÇÃO UMBANDISTA DOGRANDE ABC

DANIEL ARTIGOS RELIGIOSOS

AUEESP

YORIMÁ ARTIGOS RELIGIOSOS

CIGANO ARTIGOS RELIGIOSOS

CASA SÃO JORGE - GUARULHOS

CONCHITAS

LUZ DIVINA

PLANIX

RAS EVENTOS

UMBANDA EU CURTO

BLACK RED PERFUMES

A aldeia de caboclos agradece imensa-mente aos patrocinadores, apoiadores, federações, entidades representativas, aos expositores, aos grupos e curimbas partici-pantes, e ao grande público presente.

O NOSSO MUITO OBRIGADO A TODOS E ATÉ BREVE!!!

PATROCINADORES

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Haddad veta umbanda como patrimônio imaterial de SPMas, a nossa luta continua...

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Por Alexandros Barros Xenoktistakis

Primordialmente, ressalta-se que em agosto deste ano o projeto de lei 254/2010 que declara a Umbanda como patrimônio cultural imaterial de São Paulo foi aprova-do em segunda votação Câmara de Vereadores.

Necessário frisar que o relevantíssimo projeto é de autoria do nosso sempre vereador Quito Formiga, ár-duo defensor e pessoa de grande importância no for-talecimento da nossa amada Umbanda.

Igualmente, esclarece-se que para que houvesse a crucial aprovação em questão contamos com a im-prescindível atuação do estimado vereador Police Neto, político de grande seriedade que levou esta no-bre causa adiante.

Fundamental se elucidar à maravilhosa Nação Um-bandista que para que se torne lei o projeto em debate, depende-se da aprovação, de igual maneira, por arte do digno Prefeito Fernando Haddad. Porém, no mês de setembro deste ano o prefeito Haddad vetou o pro-jeto já aprovado na Câmara de Vereadores, impedin-do, por momento, que se fosse instituído por meio de Lei a Umbanda como Patrimônio Cultural Imaterial da cidade de São Paulo.

O digno Prefeito expôs em seus motivos para veto os seguintes pontos:

“... para que a umbanda possa ser declarada patrimônio cultural imaterial paulistano, é necessário ser a proposta correspondente submetida a criterioso estudo técnico, en-volvendo equipe multidisciplinar, formada inclusive por historiadores e antropólogos, o que só pode ser realizado por meio do procedimento administrativo” dentro da Se-cretaria Municipal de Cultura.”

Salienta-se que ao expor os motivos de seu veto o digno Prefeito citou que a religião tem o dia 15 de novembro como data comemorada anualmente no calendário ofi-cial da cidade como Dia da Umbanda e do Umbandista.

Inquestionável que a aprovação da Lei em pleno vi-gor que instituiu o dia 15 de novembro como dia da Umbanda e do Umbandista na cidade de São Paulo, trata-se de um marco para a Nação Umbandista, é motivo de grande satisfação, orgulho e alegria para todos seguidores e admiradores da Umbanda, além de representar uma incomensurável conquista para a Umbanda como um todo.

Todavia, notório em nosso entendimento, que esta última menção do respeitável prefeito, com todo respeito, não se apresenta como rígida base ou sóli-do elemento para tal veto.

Válido ainda se destacar as seguintes informações veiculadas em matéria publicada no Jornal O Estado de São Paulo em 17/09/2013, quais sejam:

“O único patrimônio cultural imaterial de São Paulo continua sendo a Casa Godinho, inaugurada em 1888 no centro de São Paulo. A decisão foi tomada após dois anos de estudos dentro do Conselho Municipal do Patrimônio Histórico (Conpresp), cuja avaliação foi de que a Casa Go-dinho “ainda mantém o sistema de atendimento ao cliente no balcão, direto e pessoal, característico dos antigos em-pórios de secos e molhados”.

“Na fila para ganhar o mesmo status da Casa Godi-nho estão o sotaque da Mooca e a Festa de San Genaro - os pedidos para se tornarem bens imateriais seguem sob análise do órgão municipal.”

Por final, enfatiza-se que a nossa luta segue, que os necessários procedimentos para o efetivo andamento deste projeto almejando sua futura conversão em lei estão sendo alavancados, isto é, as lideranças da nossa Umbanda já estão em campo, e como sempre a Aldeia de Caboclos se faz presente desempenhando o seu de-terminante papel no fortalecimento e valorização da Umbanda e dos Cultos Afro-Brasileiros, através da direção do nosso queridíssimo pai Engels de Xangô.

Artigo

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4° Encontro de Curimba da FoucespNo Dia 21/07/2013 às 13hs, no teatro do CEU Jam-

beiro em Guaianazes, aconteceu o 4° Encontro de Curimba da Federação Ordem de Umbanda e Can-domblé do Estado de São Paulo - Foucesp, dirigido pelo Templo de Umbanda Caboclas de Iansã.

Um Encontro, um abraço, uma confraternização de irmãos com o objetivo maior do amor, do enten-dimento, da tolerância e troca de conhecimentos. E todos nós é que ganhamos com isto! Mais luz, mais amor e mais alegria.

Salve a Umbanda !!!

Foucesp

Eventos

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O Rio de Janeiro foi mais uma vez palco de encontro dos bambas da curimba. O evento que ocorreu na sua nona edição surpreendeu a todos com energia, bele-za, bom gosto e criatividade, entre os concorrentes que vieram com tudo em busca de premiação neste evento que é considerado o “Oscar” dos festivais de curimba. O evento aconteceu por mais uma vez na casa de espetáculos Rio Sampa, que não deixou a de-sejar em estrutura adequando as adaptações da dire-ção do evento que a cada ano consegue se superar. Os portões, por mais um ano, abriram-se às 12h30min e o evento iniciou por volta das 14h. Já cedo os es-pectadores podiam notar que seria mais um ano de sucesso. Os ônibus de outros estados com suas ca-ravanas contagiavam com sua empolgação e entu-siasmo a área reservada para o elenco que este ano superou o número de 300 pessoas. A abertura oficial ficou a cargo do grupo Macala e do grupo cultural Afro Reggae. Em seguida, o campeão dos campeões do ano passado, o ogã Léo Batuke cantou o hino da Umbanda e chamou ao palco o idealizador e diretor do evento Marcelo Fritz. O mesmo deu boas vindas a todos, e agradeceu aos parceiros que por mais um ano colaboraram para a realização do evento, mesmo sem patrocínio. Marcelo Fritz desejou boa sorte aos concorrentes e convidou Paulo Tharcisio - Presidente da federação do Paraná para participar da abertura do show. O mesmo se fez acompanhado de Pai An-dré e em seguida, ambos foram compor a mesa dos jurados. Pai Engels de Xangô falou pelo estado de

São Paulo. Pai Renato e Mãe Miriam participaram do evento saudando a todos com uma boa tarde, em se-guida foram compor também a mesa de jurados que teve como presidente Tião Casemiro. O show de fi-gurino, iluminação, percussão e dança mantiveram o público num fervor, que foi difícil não se emocionar. Nos bastidores emoção, últimos retoques, e o cora-ção batendo muito forte com a oportunidade de estar ali entre os melhores do Brasil.

Contra tempo tira três concorrentes da final

Eles que já levaram o prêmio campeão dos campe-ões, Edvander de Oliveira e Verônica Vasconcellus, por razões de falecimento não conseguiram compa-recer, além disso, um resfriado forte impossibilitou o estreante Victor de Oxossi de participar diminuindo, assim, os concorrentes da tarde.

Ito melodia apadrinha o evento

O intérprete de uma das escolas de samba mais tradicionais do Rio de Janeiro, a União da Ilha do Governador, e vencedor de inúmeros estandartes de ouro, parceiro e padrinho do evento – Ito Melodia realizou um show que foi pura emoção. O público não conseguiu ficar sentado com o sacode dele, que é des-taque no samba carioca. O intérprete mostrou que é bamba, e ninguém ficou parado num ritmo de samba e alegria que contagiava a todos. “Fico feliz com esse reconhecimento, amo minha religião, esse evento que acompanho e vejo crescer...” Ito Melodia.

Atabaque de OuroParaná é mais uma vez o grande campeão

Eventos

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Muitos favoritos, mas a diferença de um ponto fez a alegria de uns e a tristeza de outros.

Veteranos como José Carlos de Oxossi, Mano Lopes, Afonso de Xangô, Márcio Barra Vento, assustaram, mas não intimidaram iniciantes que vieram e de-ram um show de criatividade e mostraram, com suas apresentações, que a disputa seria acirrada. O gru-po Filhos do Axé deu um show de figurino, levando o prêmio dessa categoria. Louvando o rei Xangô, o Grupo Emoriô levou o prêmio de revelação, surpre-endendo a todos e sendo estreante no evento. Márcio Barra Vento levou o prêmio Melhor Intérprete. Al-deia de Caboclos, que foram fazer uma participação, levou o prêmio melhor festival. Voz veterana ficou para Mano Lopes. José Carlos de Oxossi levou na ca-tegoria de melhor curimbeiro.

O prêmio campeão de títulos ficou para Mano Lo-pes, José Carlos de Oxossi e Afonso de Xangô que levaram a maioria dos festivais no Rio de Janeiro.

Melhor letra ficou para Valdinei de Ogun. Melhor co-reografia ficou para o TUFOY-Paraná. Melhor Torci-da foi para Pai Benedito de Angola dirigida por mãe Zilmar. E após anunciar o quinto, o quarto, o tercei-ro lugar e o empate do segundo entre Barra Vento, e Valdinei de Ogun com uma diferença para o primeiro lugar de um ponto, já não era novidade para todos que ali estavam aguardando com ansiedade o resulta-do, deu Paraná de novo. O resultado levou o público ao delírio e a emoção dos participantes do grupo, de um estado que já mostrou que não veio para brincar entre os bambas.

A confraternização foi geral entre os concorrentes, alegria e é claro tristeza para alguns que chegaram tão perto. Mas ano que vem tem mais. Que vença sempre o melhor! É o que desejamos aos participan-tes, que sem dúvidas, são campeões por colaborarem com o engrandecimento de ação tão importante neste movimento que cresce e se fortalece em nosso país.

Por: Marcelo Fritz – Fotos: Michele Nery

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31 de agosto de 2.013 este foi o dia que 49 alunos da F.U.G. “ABC” receberam seus diplomas tornando-se SACERDOTES UMBANDISTAS.

A cerimônia foi realizada no Teatro Municipal de Santo André e, no corpo do convite já mencionava a importância e responsabilidade que cada um teria da-qui por diante: “Qualquer um que se disponha a pe-netrar na dor de um estranho é verdadeiramente uma pessoa notável.” Henri J Nouwen.

Como sempre, ao nosso lado estava a Escola de Curimba Aldeia de Caboclos, responsável pela apre-sentação de vários números artísticos que alegram e animam a plateia, que vibra e participa ativamente com palmas e aplausos.

A prece-poema de Preto Velho emociona as pessoas, principalmente com a interpretação de Pai Ronaldo.

O Deputado Federal Vicentinho presenteou Pai Ro-naldo com a notícia de que o Selo da Umbanda (lançado no Congresso em Brasília dia 15 de novembro de 2012, com a presença de Pai Ronaldo que, juntamente com o diretor dos Correios, carimbaram o selo pela primeira) será comercializado no primeiro trimestre de 2.014.

O momento mais importante ocorre quando os alunos entram em cena para a fala do paraninfo, do orador, para o juramento umbandista e para o recebi-mento do diplomas (tão esperados).

As homenagens entregues pelos alunos é a forma de

Formatura do 27º Barco de Sacerdotes daFEDERAÇÃO UMBANDISTA DO GRANDE “ABC” - Pai Diamantino

Eventospor Pai Ronaldo Linares

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http://umbandaeucurto.com/

agradecerem aos que durante todo esse período esti-veram ao lado deles orientando, ministrando as aulas e auxiliando em sua trajetória.

No final da cerimônia a apresentação do Congá ao Vivo é o encerramento, com chave de ouro,da festividade.

Enfim, os alunos sobem ao palco e extravasam sua alegria abraçando seus amigos, familiares e fotogra-fam esse momento mágico para possam, para sempre, mostrar a todos um pouquinho desse dia tão feliz!

Aqui nossos parabéns a cada novo Sacerdote: ANDERSON RABELO DE LIRA

ALESSANDRA DE PAULA PEREIRA

ALEXANDRE DE PAULA PEREIRA

ALEXSANDRO ALVES DA SILVA

ALINE CAROLINA DE OLIVEIRA

ANETE DA SILVA MARTHA

CARLOS ALBERTO GOMES DA SILVA

CAROLINE GRANADO

CÁTIA REGINA DA COSTA

CLÁUDIA BRANCO PICCAGLI

CLÁUDIA MIRANDA GARCIA

DANIELLA SIQUEIRA DE CARVALHO

EDEMILSON DA SILVA

ELIANE CRISTINA MACIEL SOBRAL

EMMANUEL VIEIRA PEIXOTO JÚNIOR

FELIPE EDUARDO HARMEL

FERNANDO CARLOS JUNQUEIRA

GABRIELA CARLOS JUNQUEIRA

GABRIELA ZARATE CECATO

GERCINA PINTO DE OLIVEIRA

JOANA MARIA DA SILVA

JOSÉ CARLOS DE BARROS

JOSÉ ROGÉRIO DE SOUZA

JULIANE DO ESPÍRITO SANTO

KELLY CRISTINA AGUILERA

LUCIANA DA SILVA

LUCIANE SILVA GUERRA

LUCIANO TAMASIUNAS

MARCELO BACCHESCHI CHIAFARELLI

MÁRCIA REGINA SIQUEIRA

MÁRCIO PINTO

MARIA CRISTINA DE JESUS

ALEXANDRE MENDES DURAN

MÔNICA VENDITELLI CAMARGO MONTANHER

PRISCILA CRISTINA DEARO DA CÂMARA

RENATA CRISTINA FRANGELLA BARBOZA

RICARDO GALHARDO DE SOUZA

RITA DE CÁSSIA DA SILVA

ROBERTA ALVES DOS SANTOS

ROGÉRIO BELISÁRIO DA SILVA

ROSINEI APARECIDA FERREIRA SANTANA

ROZIMEIRE FÁTIMA SANZOGO ESPÍRITO SANTO

SANDRA MARIA BONADIAS GOELDI GONÇALVES

SÉRGIO PICCAGLI

TARSILA COSTA DE OLIVEIRA

TELMA CRISTINA BORGES

VANESSA CORRÊA

VANESSA SERAPHIM DA SILVA

WALKIRIA ROSELY DE SOUZA

YONAR MENEZES MACHADO

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Conheça o Revelando SP

Com a proposta de difundir a diversidade da cultura tradicional do Estado, o Revelando São Paulo, há 16 anos, estimula paulistas do interior e da capital a co-nhecer sua própria história, contada por meio de suas tradições. Nesta grande festa popular, a pluralidade da mesa paulista, assim como o artesanato, a músi-ca, o folclore e as danças tradicionais de várias regiões reúnem-se no mesmo espaço, em uma grande celebra-ção multicultural que envolve 200 municípios.

Nos 10 dias do festival da cultura paulista tradicional público conferiu artesanato, culinária e manifestações tradicionais de 200 municípios do Estado

A 17ª edição do Revelando São Paulo, realizada entre os dias 13 e 22 de setembro, no Parque do Trote, na Vila Guilherme, em São Paulo contou com novidades para comemorar as 50 edições do Festival, que acon-tece há 17 anos.

Durante todos os dias, milhares de pessoas confe-riram o artesanato de 130 cidades do Estado de São Paulo com uma rica mostra dos trançados de palha, timbopé, taboa e cipó, a cerâmica com as panelas de barro do Vale do Ribeira, bordados, crochês, bonecas de pano, entalhamento e imagens confeccionados por santeiros populares. Os artesãos de Praia Grande, Ca-rapicuíba, Sorocaba, Santa Fé do Sul, Pindamonhan-gaba, Jacupiranga, Ilha Comprida e Monteiro Lobato venderam entre 80 a 90% do material trazido e pro-duzido no Festival.

Os cerca de 120 espaços de culinária produziram pratos característicos dos caipiras, caiçaras, tropeiros e piracuara revelando os sabores da “Mesa Paulista”. O paulistano pôde saborear os doces e sabores da culi-nária tradicional, como o feijão tropeiro, a galinhada, o arroz vermelho com suã, a tainha recheada, o azul marinho, o bolinho de marisco, os bolinhos caipiras e os doces de compota e caseiros produzidos em diver-sas regiões do Estado.

No Espaço Fazendinha, cavalos, muares, búfalos, bois, ovinos e caprinos permaneceram durante os 10

dias do evento para que adultos e crianças pudessem vivenciar a vida no campo, acompanhando os tropei-ros na lida com os animais. Carros de bois, charretes e animais ficaram disponíveis para passeios com o pú-blico.

O Projeto Verdejando, que integrou a programação do Revelando São Paulo, trouxe diversas ações ao Festival, como a doação de mudas para o público nos finais de semana, a visita de escolas para um trabalho de educação ambiental e exposições e vendas de mu-das, hortaliças, orquídeas e bromélias para exposição e venda. Outras ações do Verdejando foram o projeto Deu Horta na Telha, que apresenta novas ideias de produção de alimentos de maneira sustentável, visan-do economia de água, reciclagem de resíduos orgâni-cos e principalmente a possibilidade de uma alimenta-ção mais saudável, fácil e prática, e o Jardim Vertical, uma alternativa de cultivo de plantas para quem não conta com espaço físico.

No último fim de semana, dias 21 e 22, a festa come-çou no sábado, com cerca de 40 bonecões e cabeções desfilaram pelas ruas da Vila Guilherme, fazendo um verdadeiro Carnaval de Rua pelas ruas da Vila Gui-lherme. No Parque do Trote, cerca de 30 folias de reis mostraram o colorido e o movimento das fitas e flores.

No domingo a festa começou com cerca de 40 grupos de Congos e Moçambiques, Samba Lenço, Império do Divino, Irmandades de São Benedito, carreiros, cava-leiros, caminheiros e 20 carros de bois cortejando pe-las ruas da Zona Norte, acompanhando a Imagem pe-regrina de Nossa Senhora Aparecida. No palco, após a recepção da Imagem Peregrina de Nossa Senhora Aparecida, os grupos iniciaram as apresentações que aconteceram durante toda a tarde. As romarias. Ain-da, às tarde, os tropeiros vindos em cortejo da Fregue-sia do Ó chegaram ao parque do Revelando São Paulo, sendo recepcionados pelo público.

O Abaçaí Balé Folclórico de São Paulo encerrou a programação da 17ª edição do Revelando São Paulo com as danças: “Chula de Palhaço”, “Boi”, “Batuque” e

“Jongo”, entre outras.

Realizado pelo Governo de Estado, através da Secre-taria de Cultura do Estado, e produzido pela Organi-zação Social Abaçaí Cultura e Arte, o Revelando São Paulo tem por objetivo revelar, fomentar e salvaguar-da o patrimônio cultural imaterial do Estado de São Paulo, nesta edição colocou foco na participação de crianças e jovens que estiveram presente em todas as manifestações tradicionais revelando a diversidade da identidade paulista.

Eventos

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Euclides BarbosaSaudoso “Pai Jaú”.

Euclides Barbosa, o “Pai Jaú”. Foi zagueiro do Co-rinthians e do Vasco da Gama e participou da Copa do Mundo de 1938, na França. Barbosa morreu dia 26 de dezembro de 1988, aos 82 anos, de insufici-ência respiratória, em São Paulo. (Fonte: Veja, 4 de janeiro, 1989 - Edição n° 1061 - DATAS - Pág; 65)*15/12/1906 - 26/12/1988

“Um apelido como qualquer outro” era a resposta que Euclides Barbosa dava quando lhe perguntavam de onde ou do que havia surgido o apelido Jaú.

“Sou uma pessoa que tem três pesos e três medidas: sou da raça negra, umbandista e corintiano.”

Pai Jaú, em uma dividida de bola, acabou tendo um ferimento grave na cabeça. Sua presença era essencial para que o time conseguisse vencer o adversário.

Foi nesse instante que recebeu, pela primeira vez, uma mensagem espiritual, e a levou a sério.

Jaú estava deitado na maca, fora das linhas do campo, o médico dizendo ao técnico que ele não poderia vol-tar ao jogo, pois o sangue não parava de jorrar e, pro-vavelmente, ele havia sofrido uma concussão cerebral;

somente um milagre faria com que ele se levantasse. Quando olharam para o lado, Jaú estava de joelhos, olhando para o infinito, como se estivesse ouvindo instruções, e passou a mão no gramado, arrancou um chumaço de grama, colocou no ferimento, e, ainda se-guindo as instruções, enfaixou a cabeça. Depois, sole-nemente encostou a testa na terra e levantou-se, como que impulsionado por uma mola, entrando vitorioso no campo, sob os aplausos da torcida e a perplexidade do médico e do técnico.

Mais tarde, este gesto de tocar o solo do gramado com a testa passou a ser marca registrada do grande jogador e tinha tanta influência entre os colegas que ninguém se atrevia a colocar os pés no gramado sem que houvesse o toque da sorte, como passou a ser conhecido.

Quando Jaú pendurou as chuteiras e passou a dedi-car-se inteiramente à sua missão religiosa, teve real-mente de ter o mesmo espírito de luta que sempre lhe acompanhou nas disputas espor¬tivas.

Foi atendido; quando os carrascos acenderam os pa-litos, ele começou a ver, nas chamas, uma espécie de luz, formando uma figura de índio. De seus olhos es-

Decanoscorreram lágrimas, não de dor e sim de pena daque-les sujeitos que acharam que estavam lhe fazendo um grande mal. Estavam lhe proporcionando passar por um grande milagre espiritual.

Os policiais foram afastados a bem do serviço e nunca mais Pai Jaú foi perseguido pela polícia.

Até os 82 anos, idade em que faleceu, Pai Jaú aten-dia pessoas todas as quartas-feiras. Todos admi-ravam seu caboclo, pois sempre vinha do mesmo jeito, independente da idade ou da saúde do velho guerreiro. Na incorporação, seu corpo estirado se elevava mais de um metro do chão e, ao tocar no solo, o caboclo batia a cabeça no chão, no gesto ca-racterístico do grande Decano.

Como já aconteceu com muitos sacerdotes, por não deixar por escrito sua vontade, após sua morte, no que diz respeito à cerimônia e legados, Pai Jaú sofreu a discriminação e o desrespeito. Seus filhos-de-santo não puderam fazer nada, pois a família, com exceção de seu filho Jair, que nunca havia participado de sua vida, proibiu qualquer cerimonial umbandista e, no dia seguinte ao enterro, sua filha evangélica desmon-tou o congá, jogou tudo na rua e colocou fogo, sob os olhos atônitos dos vizinhos, que não puderam ou não quiseram interferir.

Terminava assim a trajetória de um homem que hon-rou seu tempo, seus amigos e seus filhos espirituais, mas que recebeu muito pouco ou quase nada em tro-ca, a não ser sua própria luz na eternidade.

Ao Velho Pai Jaú, por seu Dia de Glória “Oxalá o aben-çoe e guarde hoje e sempre. Sua benção Pai Jaú.”

Rui N. ChagasTexto extraído do livro “Os Decanos, os Fundadores,

Mestres e Pioneiros da Umbanda” - Coordenadores Rubens Saraceni e Mestre Xaman - Editora Madras

Feijoada Beneficente do Templo deUmbanda Aldeia de Oxossi Ogum e Iansã

Realizada no último dia 1 de Setembro de 2013, a Feijoada Beneficente do Tem-plo de Umbanda Aldeia de Oxossi Ogum e Iansã representou mais um evento de excelentes resultados em prol de inúmeras pessoas necessitadas.

Foi com grande alegria que abrimos nossa Casa para receber nossos Amigos, Irmãos de Fé, e a Assistência fraterna que colaborou imensamente para a realização deste evento.

Um Domingo festivo e alegre, a Feijoada foi servida pelos Filhos do Terreiro,

saudando a todos ao som da grande Roda de Samba que se formou mesclando a Moçada do Samba e a nossa querida Velha Guarda que cantou e encantou a todos.

Só temos a agradecer pela grande e valiosa colaboração daqueles que acreditam e apoiam a Campanha Solidária, e o Trabalho Caritativo realizado pela Casa da Cabocla Yara.

Mãe Silvia de Iansã

Eventos

Page 33: Jornal Aldeia de Caboclos Outubro de 2013

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página 34Ano 3 número 29

Amor aoPróximo

No dia 28 de setembro de 2013, a Escola de Curimba Caboclo Girassol, participou da Sétima Primavera dos Museus, no distrito de Quiririm pertencente ao município de Taubaté – SP.

O evento foi realizado em um casarão construído entre 1896-1903 e, de 1958-1984, ficou abandona-do e em ruínas. Em 1985 foi declarado de utilidade pública, iniciando-se um processo de conscienti-zação da sua relevância histórico-cultural. Foi res-taurado (1995-1997) e atualmente abriga o Museu da Imigração Italiana. Este casarão era de pro-priedade da família Indiani, natural de Calvatone, província de Cremona na região de Lombardia, Itália. Em 1892, vieram para o Brasil: chegaram pelo porto de Santos, foram para a Hospedaria em São Paulo e de lá vieram para a Fazenda Cafeei-ra do Barreiro ou do Quilombo (como também é conhecida) (Taubaté), do Coronel José Benedito Marcondes de Mattos onde existiam outras qua-renta famílias de imigrantes italianos.

Foi uma semana de muito conhecimento e cul-tura para aqueles que puderam estar presente. A qual contou com a participação de vários pales-trantes e grupos culturais como o Grupo Moçam-bique Parque Bandeirante Mestre Paizinho, Gru-po de Maracatu Baque do Vale, Gurpo de Capoeira N’Golo e a Escola Curimba Caboclo Girassol.

Ao querido e amigo Alexandre Maloste, a Sra. Ro-sana Indiani Presidente da Associação Cultural di Taubaté e a toda sua equipe, nossos agradecimentos pela oportunidade de podermos mostrar um pouco de nossa cultura e nos ajudar afastar falsas noções e grandes equívocos acerca de nossa religião.

Que Pai Oxalá e os Orixás abençoem a todos que fazem parte deste grande projeto, são os votos da Escola de Curimba Caboclo Girassol e do Jornal Aldeia de Caboclos.

Roncali RostembergRepresentante do Jornal Aldeia de Caboclos

no Vale do Paraíba

7ª Primavera dos Museus e Cultura Afro-Brasileira

A Escola de Curimba e Arte Umbandista Aldeia de

Caboclos, o Centro de Umbanda Caboclo Itapuaré e

a Casa de Pai Benedito/FUGABC, trabalharam firme,

assiduamente, com grande êxito, se mostrando efeti-

vos parceiros da Campanha do Agasalho promovida

pelo Fundo Social de Solidariedade do Estado de São

Paulo (FUSSESP) neste ano.

Todas foram recebidas em conjunto, com muito res-

peito e atenção, no dia 23 de agosto de 2013, no Pa-

lácio dos Bandeirantes, pela digníssima 1ª Dama do

Estado de São Paulo, a senhora Lu Alckmin, presiden-

te do Fundo Social de Solidariedade do Estado de São

Paulo (FUSSESP).

Na importante ocasião, as mencionadas entidades que

representavam a nossa atuante e amada Umbanda en-

tregaram setenta e duas grandes caixas compostas por

roupas e calçados destinados às carentes pessoas alvo

do louvável projeto social.

Relembra-se que o FUSSESP, com o apoio dos diver-

sos segmentos da sociedade, planeja estratégias, es-

tabelece locais de arrecadação e coordena ações para

ajudar milhares de famílias carentes a enfrentar o in-

verno com mais segurança, dignidade e calor humano.

As doações são encaminhadas às entidades assisten-

ciais, hospitais, albergues da Capital e de todos os Mu-

nicípios do Estado de São Paulo.

Destaca-se que a Campanha do Agasalho deste ano

beneficiou 339 municípios e 317 entidades assisten-

ciais da capital.

Aproveitamos a ocasião para agradecer o grande em-

penho e colaboração dos alunos da Aldeia de Cabo-

clos, Muito Obrigado a todos!

A Umbanda na Campanha do Agasalho 2013

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página 36Ano 3 número 29

Feijoada Beneficiente com pagode Grupo “Momento Ideal”

2º Seminário de Umbanda Ramatis CEU Esperança

Roda de samba em homenagem ao Grande mestre Zé Pilintra

3° Form. do curso de Sacerdócio de Umbanda do T. Esc. Ventos de Aruanda

Coroação de Ministro Religioso Umbandista (FERO)

Sessão Solene em comemoração ao dia da Umbanda e do Umbandista em São Paulo

de novembro Local: Avenida Maria Cursi n° 651 Vila Flávia- São Matheus. Associação Alfa E Omega. Horário: 20h

de outubro Local: Avenida Deputado Emilio Carlos,n° 396 - Limão Horário: 20h

de outubro Local: Rua Joaquim Nabuco 381-São Bernardo. Local: Buffet Tutti Noi Horário: 13h

de outubro Local: Rua DR. Azevedo de Lima, 296- Jd.Modelo. Horário: 15h

de novembro Local: Viaduto Jacareí n° 100 Estação Sé. Câmera Municipal de São Paulo. Horário: 19h

de outubro Local: Avenida Marcondes de Brito, 1188 - Vila Matilde - SP. Buffet Carrossel Alegria. Horário: 14h

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9° Encontro de Curimba -Fenug

Ato de Desagravo Contra a Prefeitura de São Paulo em Virtude de sua Alta IntolerânciaReligiosa Contra A Casa De Pai Flávio De Yansan

5° Festival de Musica e Dança Afro Brasil

de novembro Local: Av. Monteiro Lobato n° 734 – Macedo - Guarulhos. Teatro Adamastor. Horário: 13h

de outubro Local: Viaduto Jacareí,100 8° Andar -Bela Vista São Paulo. Câmara Municipal de São Paulo Horário: 19h

de outubro Local: Rua Américo Gomes da Costa , 59-São Miguel Paulista na Escola Estadual Dom Pedro I Horário: 13h

Lançamento do Livro Pai Silvio APEU

Sessão Solene Comemoração ao dia da Umbanda em São Bernardo

de novembro Local: Rua Romildo Finozzi,137-Jd Catarina. APEU. Horário: 15hs

de novembro Local: Praça Samuel Sabatini, 50 - Centro, São Bernardo do Campo. Horário: 19h. Câmera de São Bernardo

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Agenda

Aniversário da Escola de Samba Unidos do Tatuapé!de outubro Local: Rua Melo de Peixoto n° 1513. Local: Quadra de Samba. Horário: 21:30h

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página 38Ano 3 número 29

15 Semana da Umbanda “Grande Engira com as Benção dos Caboclos em homenagem ao dia da Umbanda e do Umbandista na cidade de São Paulode novembro Local: Rua Taquari n° 573 – Mooca. Parque da Mooca. Horário: 09:00 as 13:00h.

4° FESTIVAL PARANAENSE DE CURIMBASde novembro Local: R. Conselheiro Laurindo, s/nº, Centro-Curitiba. Teatro Guaíra (Auditório Bento Munhoz da Rocha Neto) Horário: 17h16

Agenda

Festival de Corimba e Dança - U.D.Ude novembro Rua Jose de Camargo Aranha,376. Teatro Clube Guapira. Horário: 14:00hs17

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Page 40: Jornal Aldeia de Caboclos Outubro de 2013

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