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Ceará em Brasília Ceará em Brasília CORREIOS DEVOLUÇÃO GARANTIDA Impresso Especial 9912205638/DR/BSB Casa do Ceará em Brasília CORREIOS Jornal da Casa do Ceará Ano XXIII - 246 - Dezembro de 2012 www.casadoceará.org.br Editorial, pág. 2 Expediente, pag. 2 Espaço Luciano Barreira - Assaltantes por Estado, pág.2 Conversando com o leitor, pág. 2 Samburá - Avenida Beira Mar, pág.3 Cid Gomes destaca legado da Copa para a economia e capacitação de mão-de-obra, pág. 4 Anúncio de José Lírio de Aguiar, pág.4 Estimativa do Ipece para crescimento do PIB cearense é confirmada pelo IBGE , pág. 5 Tribunal de Justiça elege novos dirigentes para 2013/2015, pág.5 Anúncio da Marquise, pág. 5 Leituras 1 - Poesias de Luiz Martins, pág. 6 Documento - Joaquim Eduardo de Alencar: sanitarista de primeira grandeza do Ceará, Por Marcelo Gurgel, pág 6 Leituras II - Oscar Niemeyer, O amigo solidário que tinha medo da morte, de Wilson Ibiapina, pág. 7 Anúncio do Uniceub, pág. 7 Leituras III - Medalha do Sesquicentenário, de João Soares Neto, pág. 8 Em 2011, esperança de vida ao nascer era de 74,08 anos, pág. 8 Quase 2 mil meninas de 10 a 14 anos tiveram filhos no Ceará, pág. 8 Eunício cobra solução permanente para enfrentamento da seca, pág 8 Santa Casa presta homenagem pelos 150 anos de sua fundação, pág.8 Leituras IV - acopiarense Vicente dos dez mares e oceanos, de JB Serra e Gurgel, pág. 9 Anúncio do Grupo Gasol, pág. 9 Anúncio do Governo do Estado do Ceará, págs. 10 e 11 Leituras V - Palmas para Ary Sherlock, de J. Ciro Saraiva pág. 12 Leituras VI - O Canto Triste de Tito Madi, de Ayrton Rocha, pág. 13. Anúncio da Confere, da Confederal, pág. 14 Leituras VII - O Rei Luiz e Jovem Carrapicho, de Edmilson Caminha, pág. 15 Memória - Viva a irreverência cearense! Viva Quitino Cunha,pág.15 PIB cearense cresce 3,15% no terceiro trimestre de 2012 , pág. 16 Funceme registra chuvas da pré-estação , pág. 16 Governador Cid Gomes visita as obras do Metrô de Sobral, pág. 16 Anúncio da Nacional Gás, pág. 16 Governo Federal anuncia investimentos para Porto do Pecém e do Mucuripe, pág. 17 Copa 2014: Governo do Estado e Unifor fazem parceria para capacitação, pág. 17 Anúncio de Aguiar de Vasconcelos, pag. 17 Página da Mulher, pág. 18 As lições de amor e ternura fazem eterno o Natal, artigo de Regina Stella, pág. 18 Receitas da Culinária Cearense, pág. 18 As cinco piores dietas ‘da moda’, segundo a Associação Dietética Britânica, pág. 18 Leituras VIII - Humor Negro e Branco Humor, pág. 19 Memória - A presença de Oscar Niemeyer no Ceará, pág. 19 Crateús tem monumento à Coluna Prestes desde 2006, pág. 19 Anúncio do Beach Park, pág. 20 Leia nesta edição Inimigos do Ceará do futuro combatem a construção do Acquário Impacto econômico mostra as vantagens do novo equipamento turístico. Leia mais na pag. 12 Natal do Idoso de 2012 na Casa do Ceará foi um sucesso. Leia mais na pág. 20 Cearenses lembraram na Câmara dos Deputados o centenário de Luiz Gonzaga. Leia mais na pág. 06 Secretaria de Educação do GDF entrega Certificado à Casa A nova arracanda de Audifax o Almanaque dos Cearenses Fotos: Cinthia Rodrigues Coral dos Idosos Cantora Myrla Muniz Dança Flamenca Coral dos Cinquentões Castelão: “Esse equipamento orgulha todos os brasileiros”, disse a Presidenta Dilma. Leia mais na pág. 13

Jornal Dezembro 2012

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Jornal da Casa do Ceara

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Ceará em BrasíliaCeará em BrasíliaCORREIOS

DEVOLUÇÃOGARANTIDA

ImpressoEspecial

9912205638/DR/BSBCasa do Ceará em Brasília

CORREIOS

Jornal da Casa do Ceará Ano XXIII - 246 - Dezembro de 2012www.casadoceará.org.br

Editorial, pág. 2Expediente, pag. 2 Espaço Luciano Barreira - Assaltantes por Estado, pág.2Conversando com o leitor, pág. 2Samburá - Avenida Beira Mar, pág.3Cid Gomes destaca legado da Copa para a economia e capacitação de mão-de-obra,

pág. 4Anúncio de José Lírio de Aguiar, pág.4Estimativa do Ipece para crescimento do PIB cearense é confirmada pelo IBGE ,

pág. 5Tribunal de Justiça elege novos dirigentes para 2013/2015, pág.5Anúncio da Marquise, pág. 5Leituras 1 - Poesias de Luiz Martins, pág. 6Documento - Joaquim Eduardo de Alencar: sanitarista de primeira grandeza do

Ceará, Por Marcelo Gurgel, pág 6Leituras II - Oscar Niemeyer, O amigo solidário que tinha medo da morte, de Wilson

Ibiapina, pág. 7Anúncio do Uniceub, pág. 7Leituras III - Medalha do Sesquicentenário, de João Soares Neto, pág. 8Em 2011, esperança de vida ao nascer era de 74,08 anos, pág. 8Quase 2 mil meninas de 10 a 14 anos tiveram filhos no Ceará, pág. 8Eunício cobra solução permanente para enfrentamento da seca, pág 8Santa Casa presta homenagem pelos 150 anos de sua fundação, pág.8Leituras IV - acopiarense Vicente dos dez mares e oceanos, de JB Serra e Gurgel,

pág. 9Anúncio do Grupo Gasol, pág. 9Anúncio do Governo do Estado do Ceará, págs. 10 e 11Leituras V - Palmas para Ary Sherlock, de J. Ciro Saraiva pág. 12Leituras VI - O Canto Triste de Tito Madi, de Ayrton Rocha, pág. 13.Anúncio da Confere, da Confederal, pág. 14Leituras VII - O Rei Luiz e Jovem Carrapicho, de Edmilson Caminha, pág. 15Memória - Viva a irreverência cearense! Viva Quitino Cunha,pág.15PIB cearense cresce 3,15% no terceiro trimestre de 2012 , pág. 16Funceme registra chuvas da pré-estação , pág. 16Governador Cid Gomes visita as obras do Metrô de Sobral, pág. 16Anúncio da Nacional Gás, pág. 16Governo Federal anuncia investimentos para Porto do Pecém e do Mucuripe,

pág. 17Copa 2014: Governo do Estado e Unifor fazem parceria para capacitação, pág. 17Anúncio de Aguiar de Vasconcelos, pag. 17Página da Mulher, pág. 18As lições de amor e ternura fazem eterno o Natal, artigo de Regina Stella, pág. 18Receitas da Culinária Cearense, pág. 18As cinco piores dietas ‘da moda’, segundo a Associação Dietética Britânica, pág. 18Leituras VIII - Humor Negro e Branco Humor, pág. 19Memória - A presença de Oscar Niemeyer no Ceará, pág. 19Crateús tem monumento à Coluna Prestes desde 2006, pág. 19Anúncio do Beach Park, pág. 20

Leia nesta edição

Inimigos do Ceará do futuro combatem a construção do AcquárioImpacto econômico mostra as vantagens do novo equipamento turístico. Leia mais na pag. 12

Natal do Idoso de 2012 na Casa do Ceará foi um sucesso. Leia mais na pág. 20

Cearenses lembraram na Câmara dos Deputados o centenário de Luiz Gonzaga. Leia mais na pág. 06

Secretaria de Educação do GDFentrega Certificado à Casa

A nova arracanda de Audifaxo Almanaque dos Cearenses

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Coral dos Idosos Cantora Myrla Muniz Dança Flamenca Coral dos Cinquentões

Castelão: “Esse equipamento orgulha todos os brasileiros”, disse a Presidenta Dilma. Leia mais na pág. 13

Page 2: Jornal Dezembro 2012

Ceará em Brasília2Dezembro/12

veja os sites do projeto Brasília 50 anos do Ceará: www.brasilia50anosdeceara.com.br e no facebook www.facebook.com/casadoceara

Edit

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Os cem anos de Luiz Gonzaga, o Gonzagão, o Rei do Baião, foram comemorados pelos cearenses que o consideramos “meio cearense”.

Na Câmara dos Deputados, João Ananias e Chico Lopes foram os primeiros a marcar uma sessão solene para homenageá-lo. Pois bem outros dois deputados, Raimundo Gomes de Matos e Mauro Benevides, também se associaram e falaram. Nos apropriamos do Gonzagão na mesma dimensão em que ele se apropriou das letras de Humberto Teixeira, outro cearense de Iguatu, letras que colocaram ambos na imortalidade e que uma certa forma acentuaram a cearensidade pelo Brasil afora.

Gonzagão começou sua vida no Ceará onde fez o serviço militar, no 23 BC, Batalhão de Caçadores, em Fortaleza. Foram oito anos no Exercito, onde começou a sua vitoriosa vida de cantor.

Quando chegou ao Rio, Gonzagão começou cantando tango, no programa de Renato Murce, na Nacional.

Ainda bem, como revela José Colombo de Souza Filho, que encontrou outros cearenses, jo-vens, estudantes e moradores de “república”, que o retiraram do tango. Foram Humberto Teixeira, Armando Falcão, Lauro Maia, Sergio Porto, Antonio Cabral, Walter Bezerra de Sá e Flavio Marcilio. Num encontro na “república”, mandaram que Gonzagão fosse ao programa de calouros na Radio Nacional cantar musica popular brasileira ao invés de argentina.

Deu certo.Outro cearense, Francisco José, o ex-seminarista do

Crato, acaba de nos brindar pela Globo com uma bela reportagem sobre os 100 anos de Gonzagão, feita com beleza, informação, talento, criatividade.

Escrevo para tornar claro que Gonzagão não é apenas “meio cearense”.

Mais do que isso foi o músico que humanizou o Ceará para o Brasil, que valorizou o Nordeste, como disse Fagner na comemoração do Senado, convocada por outro cearense, senador Inácio Arruda.

Através de sua música o Brasil passou a ver o Ceará de outra forma condizente com a nossa dignidade, a nossa dimensão e a nossa história.

Inácio Almeida (Baturité) diretor.Expediente

Conversando com o Leitor + Audifax Rios (Santana do Acaraú) agarrou um

novo projeto editorial para a Oficina do Audifax: o Almanaque da Identidade Cearense, DE UM TUDO, cujo número 00 foi lançado em Fortaleza, tendo na capa o brega-star de Pereiro, Marcondes Falcão.

+ Enfiou na parceiria o Tarcisio Matos, que na sua coluna Ceará Moleque que fala de alguns apelidos escalofobéticos conhecidos no Ceará, como “Bos-ta Quenete”, “Braço de Radiola”, “Cu de Onça”, “Cuzinho”, “Raimundo Cu de Re” que foi casado com Cristina Catarro.

+ Audifax Rios resgata a figura dos almanaques que circularam no Ceará na metade do século passa-do, como o Almanaque Capivarol, Saúde da Mulher e Almanaque Fontoura, este ilustrado por Monteiro Lobato, aquele que ficou de fora da Semana de Arte Moderna, de São Paulo, por não agradar Mario de Andrade, Osvald de Andrade e Menotti del Picchia.

+ O mestre das artes gráficas do Ceará foi longe e espalhou que o primeiro almanaque que circulou no mundo foi o editado por Abraão Zacuto em Leiria, Portugal, em 1496. Almanaque vem do árabe, (Al--manakh) e tratava de efemérides astronômicas. Tá no “fundo do artigo”, o recado do editor.

+ Quem quiser entrar no leriado e na fuleiragem do ‘DE UM TUDO” veja no www.facebook.com/ofi-cinadoaudifax . Contato pelo telefone 85 3044.2124 ou pelo email: [email protected]

+ A Marca dos Cinquentanos da Casa do Ceará. Escreveu Audifax: “A convite do jornalista Serra e Gurgel, navegamos por estes verdes mares bravios no intuito de criar o selo comemorativo da Casa do Ceará em Brasília.Uma travessia ousada, pois utilizamos a já desgastada jangadinha pra, de novo, dizer de nossa terra e de nossa gente. Algarismos da data do evento foram parar na vela enfunada e um peixe arisco cruza o espaço azul.Afinal as colunas dos palácios Alvorada e Planada nada mais são que velas enfileiradas numa regata candanga”. Pronto.

+ Recebemos o Binóculo de Novembro, com tex-tos de Doas da Silva,Abilio Pacheco, Antonio Dias Neme. Zinah Alexandrino, Valdemar Alves, Waldir Rodrigues, Caio Porfirio Carneiro, Batista de Lima, Josenir Lacerda e Djanira Pio e poesias do monsenhor Manuel Feitosa, Edésio Baptista, Thelmo Mattos, Francisco Carvlaho, Antonio Sales, Aila Sampaio e Doroty Jansson.

+ Recebemos Jornal da Arte, da ANE, de dez 2012 e Jan de 2013 com textos de Edmilson Caminha, Emanuel Medeiros Vieira, Danilo Gomes e João Carlos Taveira, M. Paulo Nunes. Marco Aurelio de Alcantara, Affonso Heliodoro, Fabio Lucas, Favio Kohte, Terezy Fleury de Godoi, Paulo Castelo Branco, João Carlos Taveira e Fontes de Alencar. Edmilson Caminha escreveu sobre a morte prematura do jornalista e escritor Lustosa da Costa sob o título “Lustosa foi pra Sobral”

Espaço Luciano BarreiraASSALTANTE BAIANO

Ô meu reiiiiii... Isso é um assaaaalto... Levanta os braços, mas não se avexe nãoooooo... Se num quiseeeer nem precisa levantaaaaar, pra

num ficar cansado ... Vai passando a grana, bem devagarinho pra nã

me cansar... Num repara se o berro está sem bala, mas é pra

não ficar muito pesado. Não esquenta não bixin, Vou deixar seus documentos na encruzilhada .

ASSALTANTE MINEIRO Ô sô, prestenção issé um assarto, uai.Levantus braço e fica ketin quié mió procê. Esse trem na minha mão tá chein de bala...Mió passá logo os trocados que eu num tô bão

hoje. Vai andando, uai ! Tá esperando o quê, sô?!

ASSALTANTE CARIOCAAí, perdeu, mermão Seguiiiinnte, bicho Tu te fu. Isso é um assalto. Passa a grana e levanta os braços rapá. Não fica de caô que eu te passo o cerol....

Vai andando e se olhar pra trás vira presunto.

ASSALTANTE PAULISTA Pô, meu...Tipo,isso é um assalto, meulevanta os braços, meu. Passa a grana logo, meuMais rápido, meu, pô, se manda, meu.

ASSALTANTE GAÚCHOÔ gurí, ficas atento Báh, isso é um assaltoLevanta os braços e te aquieta, tchê! Não tentes nada e cuidado que esse facão corta

uma barbaridade, tchê. Passa as pilas prá cá ! E te manda a la cria, senão

o quarenta e quatro fala.

ASSALTANTE DE BRASÍLIAQuerido povo brasileiro, estou aqui no horário

nobre da TV para dizer que no final do mês, au-mentaremos as seguintes tarifas: Energia, Água, Esgoto, Gás, Passagem de ônibus, Imposto de renda, Lincenciamento de veículos, Seguro Obrigatório, Gasolina, Álcool, IPTU, IPVA, IPI, ICMS, PIS, COFINS, CPMF...

Vocês todos, trabalahdores em geral estarão fu-didos...

Fundada em 15 de outubro de 1963Fundadores – Chrysantho Moreira da Rocha (Fortaleza) e

Álvaro Lins Cavalcante (Pedra Branca)Diretoria

Presidente - Osmar Alves de Melo (Iguatu): Fernando Cesar Moreira Mesquista (Fortaleza), 1º vice; José Sampaio de Lacerda Junior (Fortaleza),

2º vice; Evandro Pedro Pinto (Fortaleza), Administração e Finança; Luiz Gonzaga de Assis (Limoeiro do Norte), Planejamento e Orçamento; Fer-nando Gurgel Filho (Fortaleza), Educação e Cultura; Francisco Machado

da Silva (Pedra Branca), Saúde; JB Serra e Gurgel (Acopiara), Comunicação Social, Angela Maria Barbosa Parente (Fortaleza), Obras, Maria Áurea Assunção Magalhães (Fortaleza), Promoção Social, e João Rodrigues Neto (Independência), Jurídico.

Conselho Fiscal Membros efetivos: José Ribamar Oliveira Madeira (Uruburetama), José

Colombo de Souza Filho (Fortaleza) e José Carlos Carvalho ( Itapipoca); Membros suplentes: Antônio Florêncio da Silva (Fortaleza), Edivaldo

Ximenes Ferreira (Fortaleza) e José Aldemir Holanda (Baixio). Jornal da Casa do Ceará

Fundador e Editor Emérito - Luciano Barreira (Quixadá)Conselho Editorial

Ary Cunha (Fortaleza), Carlos Pontes (Nova Russas), Edmilson Caminha (Fortaleza), Egidio Serpa (Fortaleza), Frota Neto (Ipueiras),

Geraldo Vasconcelos (Tianguá), Gervásio de Paula (Fortaleza), Haroldo Hollanda (Fortaleza), Jorge Cartaxo (Crato), J. Alcides

(Juazeiro do Norte), José Jézer de Oliveira (Crato), Lustosa da Costa (Sobral), Marcondes Sampaio (Uruburetama), Milano Lopes (Fortaleza),

Narcélio Lima Verde (Fortaleza), Orlando Mota (Fortaleza), Paulo Cabral Jr. (Fortaleza), Raimunda Ceará Serra Azul (Uruburetama),

Roberto Aurélio Lustosa da Costa (Sobral) e Tarcisio Hollanda (Fortaleza).Diretor

Inacio de Almeida (Baturité) Editores

JB Serra e Gurgel (Acopiara) e Wilson Ibiapina (Ibiapina)[email protected] / [email protected]

Editoração EletrônicaCasa do CearáDistribuição

Antonia Lúcia GuimarãesCirculação

O jornal não se responsabiliza por textos assinados.Banco de dados com apoio da ANASPS - Brasília – DF SGAN Quadra 910 Conjunto F - Asa Norte | Brasília-DF

CEP 70.790-100 | Fone: 3533 3800casadoCeará@casadoCeará.org.br / www.casadoCeará.org.br

Page 3: Jornal Dezembro 2012

Ceará em Brasília veja o site da Casa do Ceará em Brasília: www.casadoceara.org.br3 Dezembro/12

Embaixador da Suécia no Ceará O governa-

dor Cid Go-mes recebeu a primeira visita oficial ao Ceará do Embaixador da Suécia no Brasil, Magnus Robach. Na pauta do encontro foram discutidas as re-lações entre os dois países, sobretudo, com o Nordeste do Brasil.

HomenagemA desembargadora Vera Lúcia Correia Lima,

do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), recebeu a Medalha Amigo Padrão do Ministério Público do Ceará. A comenda foi entregue, em solenidade no auditório da Procuradoria Geral de Justiça (PGJ).

Confraria dos CearensesO 56o. almoço de confraternização da Confraria

dos Cearenses realizado em Pirenópolis, em casa de Raul Saboia e Claudia, reuniu ministro Guilherme Caputo, Fernando Cesar Mesquita, vice presidente da Confraria e da Casa do Ceará em Brasília, e Claudia, Alvaro Augusto e Fátima, Carlos Pontes e sra., desembargador Cruz Macedo e Monica, Tarcisio Macedo e Sandra Tanajura Macedo, Lourenço Peixoto e filho, Rangel Cavalcante e Celina, Wilson Ibiapina e Edilma, André Vidigal, Cintia Xavier, José Adonis Araújo Callou de Sá e Scherezade.

Durval Alves FilhoO Ideal Clube e a Associação Cearense de Magistra-

dos convidaram para lançamento dos livros JUAZEIRO E SEU LEGÍTIMO FUNDADOR O PADRE CÍCERO ROMÃO BATISTA e JOSEIRO ANTIGO, HISTÓRIA DO PADRE CÍCERO, SEU POVO E SUA CULTURA, ambos de autoria de Otávio Aires de Menezes, organi-zado e editado pelo Des. Durval Aires Filho, neto do autor, em 11.12. A apresentação da obra será feita pelo acadêmico Ubiratan Diniz Aguiar, com a recepção de outro acadêmico, o Dr. José Teles, que é diretor cultural do Clube. Por falar no desembargador, ele é filho do jornalista Durval Aires.

Roma em janeiroSerá no dia 16 de janeiro o voo inaugural que

ligará Fortaleza a Roma, duas vezes por semana, em um Boeing 777 da Alitália, informa o secretário de Turismo do Ceará, Bismarck Maia. Ele também confirma: no dia 10.01, hoteleiros e agentes de viagem de Fortaleza irão a Roma para reuniões com seus colegas italianos. Meta: fechar pacotes de viagens, aproveitando o novo voo.

José PimentelO presidente da Casa do Ceará, Osmar Alves de

Melo, acompanhado dos diretores José Sampaio de Lacerda Jr. e Evandro Pedro Pinto estiveram no gabinete do senador José Pimentel (PT-CE), quando lhes solicitaram apresentação de emenda parlamentar para a Casa do Ceará. O senador prometeu atender. Igualmente emenda parlamentar para a Casa o sena-dor Gim Argelo (PTB-DF).

SAMBURÁ - Avenida Beira Mar Eleazar de CarvalhoEm dezembro de

2007, a Prefeitura de Gramado, uma das ci-dades mais importantes do Rio Grande do Sul pelo seu potencial turís-tico prestou significativa homenagem póstuma ao notável maestro cearense Eleazar de Carvalho, ilustre filho da cidade de Iguatu. Erigiu na principal rua da cidade, avenida Borges de Medeiros, uma estátua em bronze do famoso regente, posta sobre um pedestal de pouco mais de metro, na qual Eleazar é mostrado com os braços em posição de regência. A estátua está loca-lizada próxima a um dos monumentos mais visitados de Gramado, a igreja matriz de São Pedro, padroeiro da cidade. Na placa ao pé do busto é reproduzida a seguinte frase do famoso músico cearense, referindo-se a Gramado: “Iluminem a cidade que a música é comi-go”. E logo embaixo, a inscrição: “Maestro Eleazar de Carvalho - Homenagem de Gramado ao grande maestro e incentivador do Natal Luz. Gramado, dezembro de 2007” (José Jezer de Oliveira)

IFCEVirgílio Araripe Foi eleito como o reitor do Instituto

Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) o professor Virgílio Augusto Sales Araripe. Para a gestão de 2013 a 2016. Outros quatro candida-tos estavam na disputa. O professor Marcelo Santos foi o segundo candidato e obteve 16,8% dos votos.

Mais dois generaisForam promovidos a generais de brigada:Antonio

Leite dos Santos Filho (Umari) e Elias Rodrigues Martins Filho (Fortaleza). Antes tinham ido general de brigada; Paulo Sergio Nogueira de Oliveira (Iguatu) e José Luis Jaborandy Rodrigues (Fortaleza). Agora tambem foram promovidos a general de divisão: general médico Jaime Mendes da Costa (Juazeiro do Norte) e Guilherme Carlos Theophilo Gaspar de Oliveira (Rio de Janeiro),mas de tradicional família de militares cearenses.

AdsumCom a renuncia de José Jézer de Oliveira em assumir

a presidência da Associação dos Ex-Seminaristas do Seminário São José do Crato a Adssum, monsenhor Joao Bosco Esmeraldo Cartaxo poderá ser indicado e homologado por unanimidade. João Pierre teve que se afastar. O novo vice presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Lincoln Silva, que é de Acopiara, apoia a candidatura de monsenhor Bosco.

Os 70 anos de RaimundãoO deputado federal e prefeito eleito de Juazeiro,

Raimundo Macedo, comemorou a passagem dos 70 anos de idade com a sua residência repleta de pa-rentes e amigos. Ali, ocorreu a tradicional “Reza do Santo” ou Renovação do Sagrado Coração de Jesus seguida do corte do bolo e o canto de parabéns. O padre Francisco Luiz destacou as qualidades de Raimundão e a elas atribuiu o sucesso nos embates políticos.

Bilhete do Ibiapina“Macário, essa é a pior fase

por que passa um prefeito eleito. Todo mundo ajudou, todos que-rem um cargo, uma assessoria, uma vaga, uma colocação, como se diz no Ceará. Falam em re-forma administrativa, extinção de cargos, criação de outros. O prefeito fica até sem espaço para trabalhar.

Os pretendentes se insinuam, jogam verde, plantam notícias, a imprensa especula. Faz lembrar um político mineiro que foi ao gabinete de transição que o então presidente eleito Tancredo Neves havia montado na Fundação Getúlio Vargas, aqui em Brasília: - dr. Tancredo, tô que não aguento mais essa pressão dos jornalistas. Querem saber se vou mesmo ser minis-tro no seu governo. O que devo dizer pra essa raça de jornalistas,? - Diga que foi convidado e que não aceitou”. Publicado por Macário Batista.

Ernando UchôaO ex-presidente nacional da OAB, Ernando

Uchoa Lima, é o mais novo imortal da Academia Cearense de Letras. O advogado tomou posse da cadeira de número 14, antes ocupada pelo poeta Barros Pinho. Os que o admiram, como este re-pórter, somos especialmente felizes. A cadeira que ele senta hoje foi de Barros Pinho,o poeta querido.

O Brasil e a ONUDados do embaixador Luiz Alberto Figueiredo Ma-

chado que será o chefe da missão do Brasil na ONU, em Nova Iorque, indicam que o Brasil vem assumindo maiores responsabilidades junto à organização. Em 2013, observou, o país será o décimo maior contribuinte ao orçamento regular da ONU, com US$ 56 milhões. Tornou-se ainda o décimo primeiro contribuinte de tropas para operações de paz, com 2226 militares e policiais.

GolpeadoA turma dos cassetas e Renato Aragão não terão mais

espaço na programação da Globo em 2013. Tanto o “Casseta & Planeta” como a “Turma do Didi” acabarão em dezembro. Os atores do elenco e a produção dos dois programas foram avisados na em 29.11 as duas atrações vão acabar. Muitos deles serão dispensados.Os cassetas, que estão renovando contrato com a Globo, seguirão em projetos solos na emissora. Renato Aragão também seguirá como contratado da Globo canal, mas irá para a geladeira dos sem programa.Tomou o rumo de Chico Anysio.

Sergio PonteSergio Ponte, o homem das Frias do Sergio, na

radio O POVO/CBN, promoveu a 41ª. Noite das Per-sonalidades Esportivas, em 10.12, no Salão Atlãntico Hall, do Marina, homenageando o técnico Vanderlei Luxemburgo, Luis Alvaro Ribeiro, presidente do Santos, e Sarah Menezes, judoca, Medalha de ouro nas Olimpíadas de Londres. Meta do Sergio: chegar à 50ª. Noite das Personalidades. Lá chegará. Tem muita determinação.

Page 4: Jornal Dezembro 2012

Ceará em Brasília4Dezembro/12 acesse o site da Casa do Ceará em Brasília na Web: www.casadoceara.org.br

Há 40 anos

Cid Gomes destaca legado da Copa para a economia e capacitação de mão-de-obra

A realização da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014 será a oportunidade para o Ceará se mostrar para o mun-do. Foi com essas palavras que o governador Cid Gomes destacou o legado que o evento deixará o Estado. “A Copa do Mundo é um evento assistido por 4 bilhões de pessoas. A disputa para ser um país sede não acontece sem uma razão. Para além disso fica também um legado ao povo que transcende as obras de engenharia. A declaração foi feita na 5ª Reunião Ordinária do Colégio de Presidentes do Sistema Confea/Crea e Mútua, realizada em Fortaleza.

No encontro, que reuniu os presidentes e represen-tantes dos 27 Conselhos Estaduais de Engenharia e Agronomia (Creas), do Conselho Federal de Engenharia de Agronomia (Confea) e da Caixa de Assistência dos Profissionais do Sistema (Mútua), Cid Gomes também destacou o aumento na capacitação e formação dos ce-arenses em diversos setores. “Só o Governo do Estado deve capacitar cerca de 12 mil pessoas para os jogos. Outros vários órgãos e entidades também deixarão um legado de capacitação e formação para muita gente”, ressaltou. Após as declarações, o chefe do executivo estadual ministrou palestra sobra a “As perspectivas no âmbito de obras de engenharia para o Estado do Ceará voltadas para a Copa 2014”.

Em sua fala, Cid Gomes apresentou os projetos esta-duais contidos na Matriz de Responsabilidade da Copa do Mundo Fifa Brasil 2014. O Governo é responsável as obras de modernização, ampliação e adequação do Estádio Plácido Castelo (Castelão) e a implantação de uma linha ferroviária ligando dois bairros da Capital (Ramal Parangaba-Mucuripe) por meio de Veículo Leve sob Trilhos (VLT). “É claro que equipamentos esportivos modernos são também importantes para a realização de um evento como esse. E o Estado se preocupou em ga-rantir que além da modernização, o projeto se voltasse

para questões de acessibilidade e sustentabilidade, como é o caso do Castelão”, enfatizou Cid.

As obras no Castelão foram apresentadas em imagens, onde o Governador exemplificou as ações de acessibili-dade - construção de rampas e implantação de elevadores -, e sustentabilidade – sistema de esgotamento a vácuo e sistema de abastecimento reutilizável. O modelo de licitação para obras no equipamento também é pioneira em relação as outras cidades-sedes. O Governo Estadual optou pelo modelo de Parceria-Público-Privado (PPP) como o objetivo de diluir ao máximo os recursos próprios e o custo financeiro da obra. Com isso foi possível uma economia de cerca de R$ 100 milhões no valor nominal da obra. “A fonte de investimento foi através de empréstimo com BNDES. Também conseguimos reduzir ao máximo do que permite a legislação o tempo de vigência da PPP e com a novidade de entregar a obra por etapas. Dividimos em quatro etapas funcionais, sempre no desejo de reduzir custos financeiros”, explicou.

A Arena Castelão, primeiro Estádio entregue do Brasil, inaugurado em 16.12 com a presença da Presidente Dilma Rousseff, sediará os jogos da Copa das Confederações 2013, é também o equipamento com menor custo por assento. “Sai por menos de R$ 7 mil. A PPP também foi um modelo que contribuiu para reforçar a parceria público privada”, destacou Cid.

Assim como a Arena Castelão, a implantação do Ramal Parangaba-Mucuripe se dará através de empréstimo com a Caixa Econômica Federal e contrapartida do Governo do Estado. A obra já foi licitada e está em andamento em diversos pontos do percurso, composto por uma linha de cargas já existente e duas novas linhas que serão implanta-das na faixa de domínio. “Estamos equacionando a questão das indenizações de moradias que ao longo dos anos foram se instalando nessa faixa de domínio. Assinamos a ordem de serviço para a construção do maior conjunto habita-cional do Nordeste, com 5.600 apartamentos, através do Minha Casa Minha Vida. “Serão cerca de 2.600 famílias indenizadas e realocadas nesse espaço”, explicou.

Na ocasião, Cid Gomes apresentou os projetos de acessibilidade que inclui a implantação do Metrô de Fortaleza. A obra é composta pelas Linhas Oeste, já implantada com 24 quilômetros de percurso e que foi recentemente reformada pelo Estado; Linha Sul, que liga os municípios de Pacatuba e Maracanaú à Fortaleza e já funciona em operação assistida; e a Linha Leste, com percurso de 13 quilômetros, todo subterrâneo, ligando o Centro da Capital ao região Sul da cidade. “Queremos ser referência para o Brasil em mobilidade urbana tanto em volume como velocidade e é o que permite o Metrô de Fortaleza”, finalizou o Governador.

Cid Gomes foi homenageado com uma placa. A 6ª Reunião Ordinária contou com a presença do presidente do Crea-CE, engenheiro civil Victor Frota Pinto; dos presidentes do Confea, José Tadeu da Silva; do Crea-PA, Antonio Carlos Albério; do Crea-MS, Jary de Carvalho e Castro; e diretor da Mútua - Caixa de Assistência, Cláudio Calheiros. Prestigiaram o evento os gestores estaduais Otacílio Borges (secretário-adjunto da Seinfra) e o presidente da Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos, Rômulo Fortes.

Page 5: Jornal Dezembro 2012

Ceará em Brasília acesse o site da Casa do Ceará em Brasília na Web: www.casadoceara.org.br 5 Dezembro/12

Estimativa do Ipece para crescimento do PIB cearense é confirmada pelo IBGE

A participação do Produto Inter-no Bruto (PIB) do Ceará - a preço de mercado – pas-sou de 1,89% para 2,07% em relação ao PIB nacional no período de 2007 a 2010. O resultado representa uma evolução de 42,51% para 46,63% em comparação do PIB brasileiro, em termos per capita. Os números do PIB cearense confirmam as estimativas feitas pelo Grupo de Conjuntura do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econô-mica do Ceará (Ipece) – Órgão vinculado à Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) do Governo do Estado -, por intermédio da divulgação do PIB Trimestral, publicado em março de 2011.

Na época, o Ipece projetou um crescimento para a eco-nomia do Estado em 7,9% para 2010. O relatório de contas regionais do IBGE, que contempla os dados definitivos sobre a economia cearense, divulgado revela que o PIB do Estado alcançou, em 2010, o montante de R$ 77,86 bilhões, representando um crescimento da ordem de 7,96% sobre 2009, praticamente igual ao previsto. O resultado, além de ratificar a previsão do Instituto, mostra também que a economia cearense obteve desemprenho superior ao da economia brasileira.

A evolução da participação do PIB do Ceará, entre 2007 e 2010, também ocorreu em relação ao Nordeste. O Estado, em 2007, tinha uma participação de 14,47% e em 2010 passou apara 15,34%. A evolução do PIB per capita do Ceará no Nordeste foi ainda superior ao do nacional, passando de 91,11% em 2007 para 96,40% em 2010. O estudo completo sobre o PIB cearense – lançado na tarde desta quarta-feira (28) – já está disponibilizado na página www.ipece.ce.gov.br.

Tribunal de Justiça elege novos dirigentes para 2013/2015 O Pleno do Tribunal de Justiça do

Ceará (TJCE) elegeu, a nova administra-ção do Judiciário estadual para o biênio 2013/2015. Foram escolhidos, por meio de votação, Luiz Gerardo de Pontes Brígido (presidente), Francisco Lincoln Araújo e Silva (vice) e Francisco Sales Neto (corregedor-geral).

Os desembargadores assumirão em janeiro de 2013 e ficarão nos cargos por dois anos. Participaram da eleição os 42 magistrados da 2ª Instância. O TJCE possui 43 desembargadores, mas uma vaga está aberta em decorrência da aposentadoria de Ernani Barreira Porto, ocorrida no último dia 25.

Para o cargo de presidente, também concorreu o desem-bargador Rômulo Moreira de Deus. A Vice-presidência foi disputada ainda pelo magistrado João Byron de Figueirêdo Frota. Já o desembargador Francisco Sales Neto foi eleito por aclamação porque foi candidato único à Corregedoria Geral da Justiça.

Gerardo Brígido disse que vai trabalhar para garantir juiz em todas as comarcas, além de aumentar o efetivo de servido-res. “Os desafios são muitos e a vontade de trabalhar é grande. Sabemos das dificuldades e das imperfeições da Justiça do Ceará. Vamos ver se com trabalho e, sobretudo, transparên-cia, a gente consegue avançar um pouco mais. Vamos tentar seguir a jornada que o desembargador José Arísio Lopes ainda vai concluir. As dificuldades são muitas, mas com trabalho, paciência e humildade, vamos chegar lá”.

Francisco Lincoln disse que o vice-presidente tem algumas atribuições judiciais, que serão cumpridas. Também destacou que “contribuirá para o engradecimento da instituição”. Sales Neto informou que dará continuidade ao trabalho dos ante-cessores e que vai “instaurar uma Corregedoria pedagógica, para entender os problemas, dar assistência e ficar mais perto dos juízes”.

A atual direção é formada pelos desembargadores José

Arísio Lopes da Costa (presidente), Luiz Gerardo de Pontes Brígido (vice-presi-dente) e Edite Bringel Olinda Alencar (corregedora). Os magistrados ocupam os cargos desde janeiro de 2011 e terminam os mandatos em janeiro do ano que vem.

Para o cargo de presidente, puderam concorrer os desembargadores que estão há mais tempo em atuação no colegiado, com exceção do desembargador Fernando

Luiz Ximenes Rocha, porque esteve à frente do Judiciário no biênio 2007/2009.

Perfil dos Novos DirigentesLuiz Gerardo de Pontes Brígido - Natural de Fortaleza, é ba-

charel em Direito pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Ingressou na magistratura em 1979 e atuou nas Comarcas de Jaguaruana, Pacajus, Tianguá e Tauá. Foi também titular da 20ª Vara Cível de Fortaleza e corregedor do Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE/CE).

Exerceu ainda a função de presidente do TRE, de outubro de 2009 a janeiro de 2011. Atualmente, é o vice-presidente do Tribunal de Justiça, tendo ingressado na Corte em outubro de 2002.

Francisco Lincoln Araújo e Silva – Nascido em Acopiara, é bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela UFC. Iniciou a carreira como promotor de Justiça de Orós, sendo promovido, em 1974, para a Comarca de Várzea Alegre. Atuou ainda em Iguatu e Fortaleza.

Francisco Sales Neto – Natural de Catolé do Rocha (PB), tem graduação em Direito pela UFC. Como juiz, desempenhou funções em Alto Santo, Jaguaribe, Irace-ma, Baturité e Aracoiaba. Passou ainda por Maranguape e Fortaleza.

Foi juiz auxiliar da Corregedoria, da Diretoria do Fórum Clóvis Beviláqua e da Presidência do TJCE. Assumiu como desembargador da Corte de Justiça estadual em junho de 2007, integrando atualmente a 1ª Câmara Cível.

Page 6: Jornal Dezembro 2012

Ceará em Brasília6Dezembro/12

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Leituras IPor enquanto

Luiz Martins da Silva (*)

O deserto é fértilDom Hélder CâmaraE falou Eliseu: Assim diz o Senhor: Fazei neste vale,

covas e covas. 2 Reis 3:15-18.

Se você ora,Por ora não queira,Faça somente a sua parte,Como Eliseu a cavar leirasNa esperança improvável.Se você confia,Já há um céu pleno de nuvensE sementes porfiandoQue não lhes hão de faltarSustento, pólen e abelhas.Se você ama,Por incrédulo que pareça,Já os sopros benfazejosEnsaiam húmus e lavrasOnde só se via areia.Se você araCom fé e fainaO que era é só laivoNão tarda a emergirEm seara afora.

Incrasias

Luiz Martins da Silva (*) Peso não se destina às ilhargas,Por mais flanco que homem seja.Peleja, sim, parábola de bola,Pois Pedro é mais que egrégora. E essa História de forja,De tudo ferrado a labor,Melhor metal bem seriaTrinado de pássaro em aurora. Planta, fruta, grão amêndoa,Que sal não é suor de pranto,Muito mais doce é o sândalo. Vigília não seja furto,Pois beijo de roubo é o sim.Este, sim, merece o farto

O CÃO

Luiz Martins da Silva (*)Não sei o que de concreto contemplaDo mundo pela janela em neblina.O dia, opaco, a existência infinda.Eu é que vejo desertos, caravanas.De repente, algo o incomoda, ladra,Como se ainda existissem ladrõesE ameaças a circundar cidadelas.Eu é que diviso pontos, muralhas.Dali a pouco, recolha, novelo.Já não é nem lobo, nem matilha,Dormitando o casulo emprestado.Estamos juntos, desde nossas gêneses.Ele, até hoje, sem dias de amanhã.Eu, cinjo o pescoço com um novo nó.

(*) Luis Martins IIpueiras), jornalista, escritor, poeta, prof. da UnB

Joaquim Eduardo de Alencar: sanitarista de primeira grandeza do Ceará Por Marcelo Gurgel (*)

O professor e pesquisador Joaquim Eduardo de Alencar nasceu em Pacatuba, Ceará, em 18 de abril de 1912. Ingressou na Faculdade de Medicina da Bahia, em 1929, vindo a diplomar-se em 1934. A sua carreira de médico foi iniciada em 1935, em Lajeado, Rio Grande do Sul, onde trabalhou por mais de um ano. Retornou ao Ceará, em 1936, e a partir de então, Alencar dedicou-se exclusivamente à clínica médica, atuando nos municí-pios de Fortaleza, Redenção e Baturité.

Em 1939, deu início às atividades como Médico Sanitarista do Departamento de Saúde Pública do Es-tado do Ceará e, no mesmo ano, assumiu a chefia do Posto de Higiene de Baturité. Em 1940, foi nomeado Diretor do Departamento Estadual de Saúde, o cargo mais importante da área da saúde estadual.

Em 1942, viajou ao Rio de Janeiro, onde realizou, no Instituto Oswaldo Cruz, o Curso de Especialização em Higiene e Saúde Pública, bem como o Mestrado em Saúde Pública. Em 1943, através de concurso, passou a integrar o Quadro Permanente de Médico Sanitarista Federal, do Ministério da Educação e Saúde.

Em 1947, ingressou no grupo dos médicos fun-dadores da Faculdade de Medicina do Ceará, que posteriormente comporia a Universidade Federal do Ceará. O Prof. Alencar; agregou-se ao corpo docente, participando como Assistente de Parasitologia, e ainda colaborando nas aulas práticas de Histologia.

Em 1960, fez concurso para Livre-Docente, passando para Professor Adjunto, função em que se aposentou em 1980, ao mesmo tempo em que, por brilhante aprovação em concurso público, foi nomeado Professor Titular de Parasitologia, cargo esse que ocupou até 1982, quando foi alcançado pela aposentadoria compulsória.

Em 1958, estagiou, como bolsista da OPAS, em instituições de pesquisa de Portugal, da Inglaterra, da Itália, de Israel e do Quênia. Em 1962, época em que dirigia o Instituto de Medicina Preventiva (IMEP), fez estágio de observação em universidades de Porto Rico, Estados Unidos, México, Panamá, El Salvador e Colômbia.

Em 1964, com o golpe de 31 de março, Alencar requereu a exoneração da direção do IMEP, para não

trazer transtornos à UFC. O endurecimento do regime militar impôs severas limitações às atividades docentes do Prof. Alencar. À conta disso, ele foi trabalhar na Itália, como pesquisador bolsista do Istituto Superiori di Sanità. Posteriormente, exerceu a função de Oficial Médico da OMS-OPAS, em Cuba, de 1969 a 1971, de modo que somente em 1972 pode reassumir as suas atribuições docentes na UFC.

Em 1978, o Prof. Alencar, juntamente com o Prof. Geraldo Tomé e outros colegas, liderou a criação do Núcleo de Pesquisas e Especialização em Medicina Tropical da UFC (hoje Núcleo de Medicina Tropical), do qual foi seu primeiro coordenador.

Dentre as tantas atividades desenvolvidas pelo Mestre Alencar, um diferencial para o saber científico foi a pesquisa dedicada às chamadas doenças tropicais, como a doença de Chagas, a esquistossomose e a leish-maniose visceral, do que resultou uma grande produção científica, que, entre artigos, capítulos e trabalhos em anais, chega a quase duas centenas.

Alencar teve relevante participação em diferentes associações e órgãos de classe, tendo sido presidente da ACM, no biênio 1982-84, sendo alvo de um ex-cepcional número de homenagens e condecorações, que fazem jus à grandeza de sua inolvidável figura. Dr. Alencar merece figurar no panteão nacional dos médicos sanitaristas que se dedicaram à Saúde Pública brasileira, no século XX, brilhando ao lado de Osval-do Cruz, Carlos Chagas, Adolfo Lutz, Emílio Ribas, Samuel Pessoa, Carlos da Silva Lacaz e tantas estrelas mais, que muito contribuíram para a pesquisa e para o controle de enfermidades tropicais, em nosso meio.

Faleceu o Prof. Alencar em 20 de abril de 1998, aos 86 anos de idade, legando uma obra que muito orgulha os cearenses. Deixou o exemplo da dedica-ção ao trabalho, do amor ao Ceará e ao Brasil e da devoção à pesquisa, em especial aquela que almejava achar soluções para o controle de doenças que causam tanta aflição humana, atingindo, notadamente, os mais privados de bens, tidos como marginalizados sociais.

(*) Marcelo Gurgel Carlos da Silva (Fortaleza)Da Academia Cearense de Medicina

Documento

Cearenses lembraram na Câmara dos Deputados o centenário de Luiz Gonzaga

O centenário de nascimento do can-tor e compositor Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, foi comemorado em 13.12 em sessão solene no Plenário da Câ-mara. Gonzagão, como era conhecido, nasceu em 13 de dezembro de 1912, na fazenda Caiçara, em Exu, sertão de Pernambuco. Morreu em 2 de agosto de 1989, em Recife, aos 76 anos de idade. A sessão foi solicitada pelos de-putados João Ananias (PCdoB-CE), Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE), Chico Lopes (PCdoB-CE). Dela participou o deputado Mauro Benevides (PMDB-CE).

João Ananias disse que voz de Gonzaga se calou em 1989, mas seu canto nunca deixou de ecoar. “Assim como o canto do assum preto, ele superou o tempo e tornou-se eterno graças à sua determinação gigantesca de cantar as coisas do povo”.

Luiz Gonzaga dizia ser meio cearense, segundo Rai-mundo Gomes de Matos, que citou uma frase do artista.

“Uma banda minha é pernambucana e outra banda é cearense”. O deputado lembrou que, em junho de 1989, em seu último show, o artista afirmou que gostaria de ser lembrando como o sanfoneiro que amou e cantou o sertão, a aves, os animais, os can-gaceiros, os valentes e os covardes, mas sobretudo cantou o amor. Gomes de Matos lamentou que, em pleno

século 21, ainda persiste o quadro desolador da seca, e reivindicou obras para a região, como a transposição do São Francisco.

Para Chico Lopes, Gonzaga foi um homem do povo que soube conquistar o coração do Brasil falando a língua do povo. Ao lembrar a temática da seca presente nas músicas e a célebre canção “Asa Branca”, Chico Lopes lamentou: “Quis o destino que o ano do centená-rio de Gonzagão fosse o ano da pior seca que o Ceará já enfrentou na sua história”.

Page 7: Jornal Dezembro 2012

Ceará em Brasília veja o site da Casa do Ceará em Brasília: www.casadoceara.org.br7 Dezembro/12

Leituras IIOscar Niemeyer, o Amigo solidário que tinha medo da morte

(*) Wilson Ibiapina

Oscar Niemeyer será eterno. Quem dei-xa mais de 500 obras espalhadas pelo pla-neta não morre nunca.

O lado humano de Oscar Niemeyer en-grandece mais ainda o genial arquiteto que ele foi. O ativista político, que ajudava os amigos e os colegas de partido, tinha um coração grande e solidário. Foi comovente a viúva de Carlos Prestes, na televisão, contando que o marido ao voltar do exílio, sem emprego, sem nada, ganhou de Oscar um escritório para trabalhar e um apartamento para morar. Aju-dava quem o procurava. Na sua modéstia, dizia que “urbanismo e arquitetura não acrescentam nada. Na rua, protestando, é que a gente transforma o país.”

Era um gozador que tinha medo de avião. Só andava de automóvel ou navio. Nas suas constantes viagens a Brasília, na época da construção, procura-va sempre companhia, para não viajar só. Paulinho

Jobim, filho de Tom, contou na TV que um dia Oscar Niemeyer encontrou um amigo na rua, de bermuda, indo pra praia. Parou o carro e convidou-o

para acompanhá-lo na visita a uns terrenos, ali perto, coisa de algumas horas. O inadvertido amigo entrou no carro e veio parar em Brasília. Voltou ao Rio quinze dias depois vestido na mesma bermuda.

O poeta das curvas e do concreto gostava de conver-sar. Molhava a palavra com boas doses de uísque puro, sem água e sem gelo, à moda cowboy. Foi tomando uns goles que nos aproximamos. Nos conhecemos num almoço que terminou à noite no apartamento do ministro Luciano Brandão, aqui em Brasília. Quando tentei ir embora, alegando que estava tarde e que minha mulher estaria preocupada, ele disse:

- Fala que estava aqui comigo.- Então faça um bilhete, pedi.O ministro Luciano trouxe papel e caneta. Ele

escreveu, guardei no bolso e continuamos conver-sando. Cheguei em casa tarde, a mulher já dormia. A bronca veio na manhã seguinte, quando me lembrei

do salvo-conduto. Esta-va lá: “Edilma, aprendi muito com o seu marido. Oscar”. Claro, coloquei num quadro.

Em entrevista à Folha, em 1984 , falando sobre

a construção de Brasí-lia, ele disse: “Quando cheguei lá, a terra era agreste. Tomávamos caipirinha, ríamos, to-dos juntos, operários, engenheiros; dava a sen-sação de que o mundo seria melhor. Quando inaugurou, veio a muralha separando pobres e ricos, e Brasília virou uma cidade como as outras.”

Oscar Niemeyer tinha medo da morte. Um dia ele perguntou ao físico nuclear Ubirajara Brito, seu amigo, como seria o fim do mundo. O físico fez uma exposição rápida sobre o esfriamento do planeta, mas fez questão de ressaltar que tal catástrofe só ocorrerá daqui a milhares de anos. E Oscar, preocupado: “quer dizer que estamos fritos, né Bira?”

Ele mesmo escreveu: “O problema da morte sempre me acompanhou e a ideia de desaparecer me angustiava. Com tristeza, ainda menino, imaginava que de um dia para o outro não mais veria meus pais e irmãos, as montanhas, rios, mares do meu país.

Pensamento que com o tempo se tornaram mais frequentes nas minhas solidões.”

(*) Wilson Ibiapina (Ibiapina), jornalista

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Page 8: Jornal Dezembro 2012

Ceará em Brasília8Dezembro/12

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Medalha do Sesquicentenário João Soares Neto (*)Quis o provedor Luiz Marques acolher, ontem à tarde, o meu

nome para, de princípio, falar em nome das ilustres pessoas aqui agraciadas. Ora, a tarefa poderia caber, pela precedência, ao Deputado Federal, Padre e Provedor José Linhares Pontes, perene da Santa Casa da Misericórdia de Sobral. E, certamente, a todos os outros. Ser agraciado com uma Medalha Impoluta por instituição que comemora o seu sesquicentenário, com a respei-tabilidade e o aprumo de conduta da Santa Casa de Misericórdia de Fortaleza é motivo de honra aos quinze laureados. As santas casas de Misericórdia no Brasil, sabemos todos, são entidades de benemerência nascidas antes da proclamação da República.

A Igreja Católica de Roma, de forma pioneira, criou, no século XIII, as universidades de Bologna, Paris e Oxford, para disseminar a cultura e a informação que se transmudam em re-flexão e amadurecem como conhecimento a iluminar o mundo. Essa Igreja teve, séculos depois, a sabedoria e a compaixão de modelar, organizar e gerir, de princípio junto com o Estado, hospitais de caridade para atendimento aos pobres que eram, e ainda o são, a maioria da população brasileira. Resistir por 150 anos às bruscas mudanças de regimes políticos e às derivações episódicas - ou não - das múltiplas ordens econômicas e do intri-cado sistema financeiro, pressupõe o trabalho silêncio e profícuo dos que fazem o bem e, claro o descortino de suas gestões.

Um dos fatos que nos surpreende, com alegria, neste século XXI do quase esgotamento da colossal Europa, da emergência da China, da Índia e do Brasil, dos tempos e caminhos ciberné-ticos que suprimem palavras e empobrecem a linguagem culta é a manutenção de terminologias da pré-modernidade para a designação de suas mesas administrativas, seus mordomos e suas provedorias.

A tradição permanece na forma, mas há na pessoa do profes-sor e engenheiro Luiz Marques a capacidade de gestão qualifi-cada para dotá-la, junto com seus pares, de conteúdo científico e administrativo que supera as dificuldades entre as despesas, sempre crescentes, e as receitas defasadas impostas pelo SUS e demais órgãos que gerenciam a saúde pública brasileira.

Sabemos que cada um dos agraciados estabeleceu uma ponte, um “stent” ou uma sutura sem queloide com esta majestosa Casa, feita de pedra e cal, monumento arquitetônico alicerçado na fé de seus fundadores, mas, principalmente, no relacionamen-to atual dos dirigentes com os clientes, a sociedade, o seu corpo clínico, a sua área de enfermagem e o seu setor administrativo

As homenagens prestadas há poucos dias a médicos de nome-ada que por ela passaram em processos de formação acadêmica e a demonstração publicada de afeto pelo Dr. Candido Pinheiro são atestados magníloquos dessa convivência prazerosa.

Ana Maria Fontenele, Antonio Edmilson Lima Júnior, Antonio Palácio de Queiroz, Horácio Marques, in Memoriam, Jaime Tomás de Aquino, Jorge Alberto Studart, José Kalil Otoch, José Linhares Pontes, José Raimundo Arruda Bastos, Luciano Pamplona Júnior, Raimundo Gomes de Matos, Roberto Proença de Macedo e Walter Belchior Fernandes não carecem de apre-sentação. Cada um de per si representa uma mostra qualificada e multifacetada da coletividade de Fortaleza. Nada haveria a acrescentar aos seus brilhos peculiares.

De minha parte, digo que sou, com orgulho, sobrinho-neto do Padre João Saraiva Leão, erudito e pastor verdadeiro, que foi Capelão com desvelo desta Casa abençoada pelo Criador, em boa parte do século passado. Faz-se mister destacar fato acon-tecido há décadas. Ao ser solicitado pela Prefeitura de Fortaleza para sugerir estudo sobre a então futura regulamentação dos cemitérios particulares da cidade, tive a acuidade e a lembrança de tornar obrigatória que parte significativa das receitas brutas desses campos-santos se destinassem, especificamente, a esta Irmandade e ao Instituto José Frota, o IJF.

Estas, talvez, sejam as razões da nossa presença nesta so-lenidade que consolida a convicção de que fazer o bem sem grandes alardes é um dos caminhos que justificam a breve pas-sagem do homem pela vida. Por fim, em nome dos agraciados, o nosso reconhecimento ao Provedor Luiz Marques e a todos os integrantes deste íntegro sodalício.

O Estado-Ce, em 15.12.2012) (* ) João Soares Neto (Fortaleza), jornalista, escritor, em-

presário, membro da Academia Cearense de Letras.

Leituras IIIQuase 2 mil meninas de 10 a 14

anos tiveram filhos, no CearáA taxa de fecundidade no Brasil caiu entre 2000 e 2010,

principalmente nos grupos etários mais jovens. No entan-to, no Ceará, o número de meninas de 10 a 14 anos que tiveram filhos ainda é alto. Das 416.282 mil, 1.842 garotas foram mães, de acordo com o Censo Demográfico de 2010 divulgado nesta quarta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Conforme o levantamento, das quase duas mil meninas nessa faixa etária que tiveram filhos, 1.366 são urbanas e 475 são rurais. Segundo a socióloga Lara Saraiva, os dados vão de encontro ao pensamento da maioria das pessoas. “O fato de essas meninas residirem na área urbana desconstrói a ideia de que neste espaço haveria maior facilidade no acesso a informações relativas à educação sexual”.

Em relação ao estado civil, 1.579 são solteiras, enquan-to164 são casadas, 57 divorciadas e 20 viúvas. “A maioria não tem conhecimento sobre planejamento familiar. Elas não possuem aquele pensamento de pai, mãe e filhos”, explica Saraiva. Sobre o nível de instrução, 1.332 possuem apenas o fundamental incompleto, enquanto 377 têm fun-damental completo e médio incompleto. Em relação à cor, 1.188 são pardas, 473 brancas e 154 pretas.

A socióloga Teresa Maia afirma que não se deve es-quecer da vivência da infância por esse grupo de meninas. “Ao mesmo tempo que se tornam legalmente adolescentes, tornam-se mães; com isso, elas acabam ‘pulando’ etapas importantes na formação para a vida adulta”.

Segundo o IBGE, a queda da fecundidade ocorreu em todas as faixas etárias no Brasil. Houve, no entanto, uma mudança na tendência de concentração da fecundidade entre jovens de 15 a 24 anos, observada nos censos de 1991 e 2000. As mulheres, de acordo com dados de 2010, estão tendo filhos com idades um pouco mais avançadas.

Em 2011, esperança de vida ao nascer era de 74,08 anos

Em 2011, a esperança de vida ao nascer no Brasil era de 74,08 anos (74 anos e 29 dias), um incremento de 0,31 anos (3 meses e 22 dias) em relação a 2010 (73,76 anos) e de 3,65 anos (3 anos, 7 meses e 24 dias) sobre o indicador de 2000. Assim, ao longo de 11 anos, a esperança de vida ao nascer no Brasil, incrementou-se anualmente, em média, em 3 meses e 29 dias. Esse ganho na última década foi maior para os homens, 3,8 anos, contra 3,4 anos para mulheres, correspondendo um acréscimo de 5 meses e 23 dias a mais para os homens do que para a população feminina. Mes-mo assim, em 2011 um recém-nascido homem esperaria viver 70,6 anos, ao passo que as mulheres viveriam 77,7 anos. Essas informações estão na Tábua de Mortalidade da população do Brasil para 2011, que incorpora os dados populacionais do Censo Demográfico 2010, estimativas da mortalidade infantil com base no mesmo levantamento censitário e informações sobre notificações e registros ofi-ciais de óbitos por sexo e idade. A partir das informações do Censo, foram feitas também revisões na série histórica.

A taxa de mortalidade infantil (até um ano de idade) em 2011 ficou em 16,1 para cada mil nascidos vivos e a taxa de mortalidade na infância (até cinco anos de idade), em 18,7 por mil. A partir do levantamento sobre a ocorrência de óbitos no domicílio, incluído pela primeira vez no ques-tionário do Universo do Censo 2010, foi possível explorar o potencial dessa informação censitária, estabelecendo cruzamentos com variáveis associadas às características dos domicílios em que foi verificada a ocorrência de óbitos nos últimos 12 meses. Um cruzamento possível é o tipo de esgotamento sanitário. Nos domicílios com rede geral de esgoto a taxa de mortalidade infantil foi de 14,6 óbitos para cada mil nascidos vivos e a taxa de mortalidade na infância, de 16,8 óbitos para cada mil nascidos vivos, ambas abaixo das médias nacionais.

Eunício cobra solução permanente para enfrentamento da seca

O senador Eunício Oliveira (PMDB-PE) cobrou uma solução estrutural e permanente para a seca no Nordeste, o que permitiria a convivência com o semiárido. Ele citou como exemplo da transposição do Rio São Francisco.

- A vitória de países como Israel, que enfrenta uma se-cura pior que a nossa, mostra que ninguém está fadado a morrer de fome e de sede porque chove quase nada durante todo tempo – disse, em pronunciamento no Senado Federal

Para Eunício Oliveira, a solução para o problema da seca passa pelos novos critérios de distribuição dos royalties do petróleo, pelos quais todos os estados brasileiros, e não só os produtores, serão beneficiados financeiramente. Ele dis-se que, ao sancionar o projeto a presidente Dilma Rousseff “garantirá para si um lugar único na longa e dura história da emancipação econômica e social do povo nordestino”.

Eunício Olieira informou que quase todos os municípios do Ceará encontram-se hoje em estado de emergência. O estado atravessa a pior seca das últimas décadas e 174 dos seus 184 municípios estão em situação especial devido à estiagem, o que garantirá a mobilização do Sistema Nacio-nal de Proteção e Defesa Civil, em âmbito local.

Segundo o senador, 49 açudes no estado encontram-se abaixo da sua capacidade, dada a evaporação mais rápida em razão das temperaturas superiores a 40 graus, o que compromete o abastecimento e provoca a morte dos reba-nhos. O senador acrescentou que a presente seca no Ceará reavivou a figura lendária do retirante, dada a quantidade de pessoas que se encontram à beira das estradas para fugir da estiagem.

Eunício Oliveira disse que o carro pipa do governo fe-deral consegue levar água apenas para consumo humano, e que para abastecer os animais os produtores têm que pagar R$ 180 pela “carrada” de água.

Santa Casa presta homenagem pelos 150 anos de sua fundaçãoA Santa Casa de Mi-

sericórdia de Fortaleza, em comemoração aos 150 anos de sua fun-dação, prestou signi-ficativa homenagem a 15 personalidades que contribuíram, decisiva-mente, durante o ano de 2012, para manutenção e o bom funcionamento da Irmandade que atende os mais necessitados nas diversas áreas médicas em sua atuação..

Trata-se da consignação de Medalhas em Louvor a todos eles pelos serviços prestados. A consignação da honraria foi aprovada por unanimidade pelo Conselho Deliberativo da Santa Casa de Misericórdia de Fortaleza.

O Provedor da Santa Casa, ex-prefeito Luiz Marques disse que “sem a contribuição da sociedade e de pessoas como a que serão homenageadas amanhã as dificuldades enfrentadas pela instituição eram de maior monta”. E ressaltou: “trata-se do reconhecimento de todos nós que fazemos a Santa Casa, prestar essa significativa homenagem a quantos uma maneira ou outra contribuíram em prol da entidade filantrópica”.

Os agraciados foram: Padre deputado José Linhares Pontes, deputado Raimundo Gomes de Matos, Ana Maria Fontenele, Antonio Edmilson Lima Junior, Antonio Palácio Queiroz, Horácio Marques, Jaime Thomaz de Aquino, João Soares Neto, Jorge Alberto Vieira Studart, José Kalil Otoch, Luciano Ribeiro Pamplona Filho

Moacyr Mondardo Júnior, Raimundo José Arruda Bastos, Roberto Proença de Macedo, Walter Belchior Fernandes,

Page 9: Jornal Dezembro 2012

Ceará em Brasília veja o site da Casa do Ceará em Brasília: www.casadoceara.org.br9 Dezembro/12

Leituras IVO acopiarense Vicente dos dez mares e oceanos

Por JB Serra e Gurgel (*)Vicente Paula Cavalcante, 72, nascido em 12.01.1940, a

exemplo de Zé buchinho, figura folclórica da cidade, nasceu em Lages, mudou-se para Afonso Pena e depois para Acopiara, mas diferente dele, varreu os céus, terras e mares, como pa-raquedista do Exército, vendedor no Rio e no Espirito Santo, garçon em navios do Lóide, embarcando e desembarcando navios cargueiros ou de cruzeiros, em portos de muitas marias, conquistou dez mares e oceanos, os dois famosos canais do

Panamá e Suez e muitos golfos e baias.Entende tudo de navios e oceanos. Poderia ter sido co-

mandante emérito da Marinha Mercante ou da Marinha de Guerra, por conhecimento do oficio, certamente desconhecido por muitos almirantes e comandantes de bar e terra. Filho de Francisco Vieira Cavalcante e Perpétua (Perpetinha) Gurgel Cavalcante, neto de Julio Elpidio da Silva e Antonia Gurgel da Silva, bisneto de Vovô do Rio (Henrique Gurgel do Amaral Valente, um dos refundadores de Acopiara) é irmão de Fran-cisco das Chagas, Luiz Gonzaga (Babel), Tereza e Raimundo Nonato Gurgel Cavalcante, este de criação (adotivo). Não ganhou Gurgel no nome, mas na sua história. Seus pais foram donos de pequeno comercio em Campos Sales, Catarina, Pedra Branca e Acopiara.

Fez o curso primário em Catarina, a 20 km de Acopiara, para onde seus foram abrir comercio e aos 12 anos já estava no Seminário São José do Crato. Ficou só dois anos e se transferiu para o Colegio Diocesano do Crato.

Em 1960, aos 18 anos, tomou sozinho uma decisão he-róica, mudar-se para São Paulo, na busca de horizontes e de futuro. “Levei Acopiara no coração”, disse. Depois de 12 dias na carroceria de um pau de arara chegou ao eldorado. “tentei sobreviver com dignidade, mas só aguentei quatro meses, trabalhando como garçon em bares na Avenida São

João, tomando em seguida o rumo do Rio de Janeiro, onde morava seu tio Teófilo Gurgel, sargento da Marinha, que era sua referência. Foi parar no Catete, na rua Benjamin Constant 70, onde também moravam seus primos José, Jaile e Alcebíades, todos de Acopiara. Ali foi encaixado num a vaga para dormir.

Passou a trabalhar em terra inicialmente como cobrador da Galeria Carioca, de porta em porta, caçando devedores, depois vendeu discos e peças de automóvel. Em 1962, fez o serviço militar obrigatório, onde encontrou dois amigos de infância de Acopiara, Bolivar e Bismarck, filhos de Pericles, e Antonio Catarina, filho de Antonio do Cedro, que eram sargentos e que o levaram para o Núcleo dos Paraquedistas. Depois de cinco tentativas de salto, frustradas, e três meses de estágio, saltou de paraquedas em Gramacho, sendo brevetado. Dali saiu para inte-grar o Batalhão Suez, missão de apoio militar da ONU, em Suez, embarcando no 11º contingente. Voltou ao Brasil, deu baixa, foi morar na Rua do Catete e procurar emprego, recomeçando no Laboratório Astra do Brasil, topando ser propagandista no Es-pirito Santo. Foram oito meses de sacrifícios entre Vitória e Rio.

Em 1965, entrou para o Lóide Brasileiro ,a maior empresa marítima do pais, de cabotagem e passageiros, com 60 navios próprios e que chegou a ter 1.200 navios afretados.

A empresa tinha bom conceito e má administração.Tinha quase 100 empregados por navio. Esteve nos quatros

navios de cruzeiro, Princesa Isabel, Leopoldina, Rosa da Fon-seca e Ana Nery, fazendo a costa brasileira. Foram quatro anos como garçon. Muitas vezes quando chegava ao Rio, dirigentes do Lóide e apaniguados iam à bordo se fartar da boa comida, boa bebida e dos licores.

Foi então passar um ano no mundo a bordo do cargueiro Di-namarca Madskou, da Oveskou, como garçon do comandante, taifeiro e serviços gerais. O que aprendeu no Lóide lhe serviu tempos afora quando trabalhou por 18 anos para a maior em-

presa brasileira de despachos marítimos a Aapro&Lachmann, fundada em 1927, com responsabilidade de resolver todos os problemas relativos à chegada e a partida do navios de cabo-tagem e do pessoal no porto do Rio de Janeiro, junto à Saúde dos Portos, Capitania dos Portos, Policia Federal e Alfandega, alcançando também abastecimento de combustível e de água potável, escoamento sanitário, mantimentos, proteção do pes-soal na escala do navio. “Não era fácil, Marinheiro no porto quer mulheres, diversão, programas. Problemas surgiam do nada, recorda. Deu muito trabalho embalsamar e embarcar um tripulante morto no Rio. Depois de semanas, a família pediu que o corpo fosse cremado!”.

Vicente foi testemunha ocular da grande perda que o Brasil teve com o fim do Lóide e das demais empresas. “Perdemos a navegação de cabotagem, num pais com uma costa de 5 mil km,e de passageiro. Os estrangeiros até hoje fazem a festa, pois 90% das exportações brasileiras vão por navios. Viu também o porto Rio mirrar e renascer em Sepetiba, Itaguaí no Caju, com os novos terminais de contêiners .

Vicente casou com Lourdes Cavalcante, de Cantagalo -RJ. Tem dois filhos: Wladimir, escrivão da Polícia Civil do Rio de Janeiro, e Silvana tenente médica do Exército. Tem três netos: Isacc, de Wladimir e Rafael e Laura, de Silvana Hoje curte seu tempo entre Campo Grande/RJ, Acopiara, Fortaleza, em terra firme. Como dança conforme a música, conhece os salões da Zona Oeste do Rio de Janeiro. Recentemente voltou aos mares, no Fantasia, da MSC, que onde caberiam os quatro navios do Lóide, dando um curso de curta duração- sobre os dez mares e oceanos. Lamenta que Acopiara não tenha porto nem transporte marítimo, fluvial, lacustre, açudal, barrajal que lhe proporcione condições minimas de se meter no túnel do tempo.

JB Serra e Gurgel (Acopiara), jornalista e escritor.

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Palmas para Ary SherlockJ. Ciro Saraiva (*)

Assisti, curioso, domingo passado, a exibição do filme-documentario sobre o Padre Cicero Romão Batista, na TV Senado. Não me surpreendi com o desempenho de Ary Sherlock no papel difícil do taumaturgo de Juazeiro, porque conheço sua voca-ção e sua capacidade de ator desde muito tempo, desde quando ele, no tele-teatro e eu no jornalismo, começamos juntos a fazer, com muitos outros, a TV Ceará, canal 2. Fiquei convencido de que Ary é realmente o maior ator do Ceará, embora não lhe deem as oportunidades que seu talento merece.

Ary Sherlock é um desses artistas que estão sempre prontos a desempenhar um papel difícil, alguém que acostumou-se a não declinar das oportunidades que aparecem e o resultado disso é que acaba de fazer mais um grande personagem na longa e proveitosa vida de artista da televisão, do cinema e do teatro cearenses.

Fazia tempo que não o via em plena atividade: está melhor do que nunca. Se me permitem o lugar comum, está igual ao vinho velho.

Gostei do filme, gostei do Ary e gostei, so-bretudo, da iniciativa do Governo do Estado que respondeu pela empreitada, com o apoio da TV Senado. Os demais atores desenvolveram seus papeis em altos e baixos que não podem ser criti-cados numa terra em que as artes não costumam ser estimuladas.

Se me permitem os leitores, tenho ainda algumas coisas a dizer sobre o tema. Como, por exemplo, a de que a historia de Floro Bartolomeu – o “homem da rodagem” - como o chama Nertan Macedo, precisa ser contada também no cinema. Um dos personagens mais ricos da historia cearense, creio ser o dr. Floro, como todos o chamavam, alguém que precisa ser melhor conhecido, até porque praticamente ninguém o conhece suficientemen-te, a não ser como “o homem que mandava no padre Cicero”. Esse cognome, inclusive, não é verdadeiro, porque, como está na historia, padre Cicero foi muito mais poderoso do que Floro e portanto, como poderia o mais forte ser mandado pelo menos forte ?

Problemas semânticos á parte, deixo aqui a mi-nha sugestão: o governo do Estado, através de sua diligente Secretaria de Cultura – como demorou a aparecer um secretario de Cultura tão operoso como esse que está aí! – precisa examinar com carinho, o que estamos falando.

E outra coisa que temos a lembrar: não precisa mandar chamar um artista de fora para fazer o papel do dr. Floro: o mesmo Ary poderá fazê-lo, com engenho e a arte que lhe sobram !

Voltando a Nertan Macedo, o grande inspira-dor pela curiosidade que tenho hoje sobre Floro Batolomeu: seu livro, “O caudilho dos beatos e Cangaceiros” é um excelente roteiro para um filme. Tem a historia completa e diálogos inteligentes que podem ser aproveitados e ate mesmo o acordo dos coronéis – não o que sobre ele escrevemos frequentemente, mas aquele outro, feito pelo padre Cicero e os sobas do Cariri.

(*) J. Ciro Saraiva (Quixeramobim), jornalista e escritor

Leituras V Inimigos do Ceará do futuro combatem a construção do AcquárioImpacto econômico mostra as vantagens do novo equipamento turístico

Secretaria do Turismo e Ipece apresentaram be-nefícios do equipamento em vários cenários pos-síveis.

No momento em que o Ministério Público Federal do Ceará (MPF--CE) acaba de recomen-dar o embargo da obra do Acquario por conta da polêmica sobre quem seria o órgão responsá-vel pela emissão do li-cenciamento ambiental, a Secretaria Estadual do Turismo (Setur), em parceria com o Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), divulga estudo do impacto econômico do Acquario para o Es-tado. O titular da Setur, Bismarck Maia nega que esse procedimento tenha sido proposital. “Estamos fazendo esse estudo há três meses e já estava programado o anúncio desses números para essa semana”, respondeu o secretário em coletiva no Centro de Convenções.

Ele próprio fez questão de apresentar as projeções calculadas sobre dados atuais do turismo no Ceará. Segundo o levantamento, em um cenário moderado, o equipamento deve gerar 74,2 mil oportunidades de trabalho com R$ 687,1 milhões de impacto no PIB, distribuídos em todos os setores da economia local. Nesse quadro, o estudo indica que 30% dos 1,5 milhão de turistas formais que entram no Ceará, por Fortaleza, devem gastar R$ 210,9 milhões se passarem um dia a mais na Capital em virtude do Acquario.

Além desse efeito permanência, a pesquisa no ce-nário moderado também indica o impacto na atração de novos turistas. Segundo o documento, o Acquario deve atrair 10% do total desse perfil de visitante.

Outros quadrosEstão sendo investidos cerca de R$ 300 milhões na

construção do equipamento e serão necessários 14,4 milhões por ano para mantê-lo FOTO: NATASHA MOTA

A Setur e o Ipece também apresentaram outro indicativo da pesquisa que se denominou de cenário pessimista. Levando-se em conta esse quadro, o efeito permanência de 15% do montante de 1,5 milhão de turistas e atração de apenas 5% de novos visitantes geraria 37,1 mil empregos, com valor adicionado no PIB de R$ 343,6 milhões.

Um terceira estimativa ainda foi realizada conside-rando os 3 milhões de turistas que o Ceará recebe por ano, com base em 2011. “O fluxo de turistas cresce 9% a 10% todo o ano. Mas se considerarmos que não haja aumento algum nos próximos anos. Tendo como base só este dado atual, o Acquario deve gerrar 104,8 mil empregos, com R$ 970,3 milhões de valor adicionado no PIB”, considerou Maia.

De acordo com o se-cretário, esse último montante é calculado com base no fator mul-tiplicador de 1,4. Se-gundo ele, o valor total jogado na economia por esses turista em virtude da existência do Ac-quario pode ser R$ 239 milhões, R$ 478 mi-lhões e R$ 675 milhões, respectivamente para os quadros pessimista, mo-derado e na quantidade total de turistas que vi-sitam o Ceará.

Pagar o investimen-to

O levantamento tam-bém projetou uma mé-dia de tempo para que o equipamento se pague.

Conforme a Setur, o custo de manutenção do Acquario será de R$ 1,2 milhão por mês ou R$ 14,4 milhões por ano. Já o custo do investimento, considerando a cota-ção atual dólar acima de R$ 2 será de R$ 300 milhões.

“Só com o ICMS haverá uma arrecadação de R$ 66,6 milhões em um ano de cenário moderado e de R$ 33,3 no quadro pessimista. Isso quer dizer que o em-preendimento levará entre 4,5 a 9 anos para se pagar”, afirmou o diretor do Ipece, Flávio Ataliba.

Bismarck diz que Semam não tem expertiseO secretário estadual do Turismo, Bismarck Maia,

reiterou o que o governador Cid Gomes já havia referendado nesta semana sobre a questão do órgão responsável pelo licenciamento ambiental. “Todo o rito processual foi rigorosamente cumprido”, comen-tou, ressaltando que a Semam assumiu que não tinha expertise para fazer o licenciamento da obra. “Eu gosto muito do secretário da Semam da época, Deodato Ramalho. Ele mesmo sabe que a Semam não tinha como fazer esse licenciamento, não tem expertise. É um projeto realmente diferente”, contou.

Segundo Bismarck, o comportamento do Ministério Público é completamente diferente do que ficou acor-dado na reunião do Coema e em audiência pública. “O rito processual foi rigorosamente cumprido. O Ministério Público disse que era a favor do Acquario, mas que o licenciamento deveria ser feito pelo Ibama. Foi o único voto contra, na época. O Ibama renunciou, por ofício, a favor da Semace. E a Semam concordou em audiência pública. Tudo isso está documentado. Agora, o MP muda de ideia”, afirmou, destacando que espera resolver com diálogo.

“Eu tenho um bom relacionamento no Ministério Público. Tenho certeza que nos próximos dias vamos resolver essa situação. Não espero processos. Aguardo por soluções cordiais”, observou Bismarck. (ISJ)

Ilo Santiago Jr.. do Diário do Nordeste, Repórter (NE) titulo de responsabilidade da editoria do Ceará em Brasília.

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O Canto Triste de Tito Madi Ayrton Rocha (*)Era uma linda noite de verão No meu Rio de Janeiro No Piano Bar do Restaurante Antonino, Na maravilhosa Lagoa Rodrigo de Freitas Lá em minha linda Ipanema Eu e a mulher amada, Estella, Juntinhos, revivíamos lindos sonhos De um passado que foi tão feliz. ‘’Lá fora não chovia’’ Era uma bela noite de luar, Que prateava a Lagoa e os meus cabelos já cor de prata. Uma grande estrela brilhava naquele imenso firmamento, Nas águas de mar revolto, Nos meus delírios e nos meus sonhos. Era uma estrela tão bela que piscava anciosa A esperar outra Divinal estrela. Tito Madi Que estava para chegar, Cantar e embalar minha alma e meu coração De sonhos, de música e de poesia. À noite com seu silêncio e sua beleza Era um prenúncio de um reencontro feliz e emocionante De dois velhos amigos e companheiros dos anos cin-

qüenta, lá na Rádio Nacional. Eu, ‘’O Pequeno Ayrton”, e Tito Madi, O maravilhoso cantor, poeta e compositor. Lá na Rádio Nacional Ao lado de Dolores Duran, de Tom Jobim e outros

românticos Fazíamos a nossa felicidade E a felicidade dos auditórios E dos ouvintes deste imenso País. As luzes dos refletores acendem naquele romântico

Piano Bar E meu coração explode ao ver Tito Madi chegar. Chegar, cantar e fazer a noite sorrir. E fazer a noite chorar. A noite chorou quando Tito Madi cantou

Leituras VIA noite chorou, assim como eu chorei Quando Tito Madi, tão sereno quanto à noite, Falou: hoje é o encontro com saudade A noite virou só emoção quando Tito Madi cantava: ‘’Balance os cabelos seus/Balance cai, mas não cai/E se

cair/Vai caindo, caindo nos braços Meus’’. ‘’Mentira/foi tudo mentira/você não me amou’’. Nós dois, Eu e a noite chorávamos Quando Tito Madi Impiedosamente Romântico Nos deixou, Eu e a noite A banharmos com nossas lágrimas uma de suas mais belas

canções: ‘’Tantos sonhos eu tive/Eu sonhei com você/Foram sonhos

tão tristes/Que eu sonhei com Você/A saudade povoa os meus sonhos/Sofre o meu

coração/A tristeza me surge nas Noites/Tudo é solidão’’. Até a linda Lagoa Rodrigo de Freitas Foi banhada pelo Orvalho da Noite Que caía em forma de lágrimas Ao ouvir Tito Madi cantar. Cantar com o sentimento da alma Que só ele sabe aonde buscar Este grande sentimento que ele traz Na alma, no coração e na voz, Na hora de compor e cantar, Naquele momento, eu me sentia Na Boite ‘’Fossa’’, nos anos sessenta Ouvindo e vendo Tito Madi Cantar e Ribamar Tocar. O grande Piano do Maestro Haroldo Goldfarb, naquele

momento, Me levou ao grande Ribamar. A noite passava com seu silêncio E Tito Madi Passava com sua música e sua ternura antiga.

Com uma saudade imensa Que há anos atormenta

seu coração. Saudade de Lucia, a mu-

lher amada Que ele tem a certeza, Irá encontrá-la Nas ‘’Ilhas Cristais’’ que

ele construiu Num mais puro senti-

mento Onde só um poeta sabe e

pode construir Para reencontrar um grande amor. ‘’Meu amor vou te encontrar/No mais bonito lugar/No

pontal de Amoroa/A oeste de Pavoa/Perto das Ilhas Cristais/Quero que me encontre lá/E na hora que eu chegar/Nesse nosso paraíso/Abra os braços e um sorriso/Corra pra me abraçar/Vou vestindo azul-marinho/Vá de branco nossas cores/Eu levo muito carinho/No peito muitos

Amores/Guardados para lhe dar’’. Hoje Tito Madi, Alivia a saudade e sua dor. Com Sofia, sua princesa, neta e paixão. Foi uma noite memorável Onde eu levei meu sorriso E trouxe muita saudade E também a minha dor. Literalmente ‘’foi a noite’’ Quando Tito Madi me homenageou Cantando esta linda canção de Tom Jobim que um dia

eu gravei. Foi uma noite de Glória, porque eu também cantei. Homenageei o Tito, com sua linda canção: ‘’Não diga não’’ E deixei também com ele o meu sentimento, O meu carinho, a minha saudade E trouxe na Alma e no meu coração, O canto triste de Tito Madi. (*) Ayrton Rocha (Fortaleza), jornalista, escritor, publi-

citário, Compositor, poeta

Castelão: “Esse equipamento orgulha todos os brasileiros”, disse a Presidenta DilmaMuita festa, milhares de pessoas, fogos

de artifício e um orgulho coletivo marcaram a entrega da primeira Arena do Brasil, que será uma das sedes da Copa das Confede-rações (2013) e Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014: a Arena Castelão, inaugurada em 16.12 pela presidenta Dilma Rousseff e pelo governador Cid Gomes, em Fortaleza.

A presidenta Dilma Rousseff fez questão de iniciar o seu pronunciamento cumprimen-tando a todos os trabalhadores que estiveram envolvidos na construção, ampliação e mo-dernização da arena. Dilma mencionou o reconhecimento especial ao secretário Especial da Copa do Mundo 2014, Ferruccio Feitosa, juntamente com o governador Cid Gomes, pela entrega desta “obra maravilhosa”. “É um equipamento que orgulha a todos nós brasileiros, e que nos faz ter certeza de que podemos olhar para o mundo de cabeça erguida, porque iremos mostrar que conseguimos cumprir todos os compromissos assumidos”, disse.

De acordo com Dilma Rousseff, “ser o primeiro a entre-gar um estádio é algo muito importante. Nós vamos sediar os jogos mais importantes do mundo, e o Ceará parte na frente”, ressalta. “Esse país tem capacidade de entregar todas as obras para a Copa 2014. O mais engraçado é que muitos disseram que não conseguiríamos entregar um estádio com qualidade internacional como este”, concluiu.

Em seu discurso, o governador Cid Gomes agradeceu a presença da Presidenta que, segundo ele, abrilhantou ainda mais a entrega antecipada da Arena Castelão, bem como aos trabalhadores que tornaram isso possível. “Agradeço à presidenta Dilma, que sempre demonstrou um carinho

pelo Nordeste, em especial pelo Ceará e quero deixar o meu agradecimento pessoal aos quase dois mil trabalhadores que estiveram trabalhando incansavelmente, para que a Arena Castelão ficasse pronta quatro meses antes do prazo estipulado”, destacou.

Roberto Cláudio, futuro prefeito de Fortaleza e presi-dente da Assembleia Legislativa, referiu-se ao momento da inauguração do equipamento esportivo como sendo um privilégio. “Esse pioneirismo aconteceu decorrente da seriedade do Governo Estadual no cumprimento de suas ações empreendedoras e do apoio do Governo Federal”, comentou. “A partir de janeiro, diante da prefeitura, não medirei esforços para que Fortaleza possa exibir uma festa, como uma das sedes mais organizadas da Copa do Mundo”, concluiu.

Antes da inauguração, a presidenta Dilma, acompanha-da do governador Cid Gomes, visitou o Espaço Cultural da Arena, os camarotes e vestuários, cumprimentou os trabalhadores e foi ao campo fazer um “teste” do gramado. Após os discursos, o público pôde conferir uma queima de

fogos digna da grandiosidade do evento. No final da cerimônia foi cantado o parabéns para a presidenta Dilma, com um bolo em formato da Arena Castelão. A presidenta completou 65 anos em 14.12. Em seguida todos foram brindados com o show do cantor e compositor cearense, Raimundo Fagner.

Presentes na solenidade, os ministros da Saúde, Alexandre Padilha, dos Esportes, Aldo Rebelo, do TCU, Valmir Campelo e dos Por-tos, Leônidas Cristino, doTurismo, Gastão Vieira; o presidente da Arena Castelão, Sílvio

Andrade; os deputados Federais Domingos Neto, Antônio Balhmann, Arnon Bezerra, Edson Silva, José Guimarães; os senadores José Pimentel, Inácio Arruda e Eunício Oli-veira; os governadores de Pernambuco, Eduardo Campos, do Distrito Federal, Agnelo Queiroz e Rosalba Ciarlini, do Rio Grande do Norte, além de secretários de Estado e deputados estaduais.

Sobre o CastelãoA Arena possui mais de 150 mil metros quadrados de

área total construída e capacidade para cerca de 64 mil espectadores. As obras de reforma, ampliação e moderni-zação da Arena Castelão envolveu recursos da ordem de R$ 518,6 milhões que incluem todas as transformações do estádio e entorno com a construção da praça de acesso de 55 mil metros quadrados; estacionamento coberto para 1.900 veículos; edifício Fares Cândido Lopes, sede de dois órgãos estaduais; e a operação do estádio por oito anos, que irá cobrir todas as despesas com energia, água, telefonia, esgoto e pessoal de manutenção e conservação.

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Leituras VIIO Rei Luiz e o Jovem CarrapichoEdmílson Caminha (*)Em 1945, o Brasil ouvia choros, dançava polcas e se rendia

ao encanto das valsas quando um sanfoneiro de Pernambuco, Luiz Gonzaga, inventou o baião – gênero que não apenas enriquecia o cancioneiro nacional, mas se contrapunha aos su-cessos de band leaders como Glenn Miller e Benny Goodman, que ganhavam o mundo embalados pela vitória americana na Segunda Grande Guerra.. Hoje, é difícil imaginar o estrondoso sucesso do nordestino de cara redonda e sorriso largo, cujo centenário de nascimento se comemora neste ano, autor de obras-primas como “Assum preto” e “Asa branca”, que o Brasil inteiro sabia de cor. “Quando o verde dos teus óio / se espaiá na prantação”... – ao ritmo da sanfona, do triângulo e do zabumba, poucos talvez reparassem, nos versos de Humberto Teixeira, a imagem plena de beleza e poesia.

Em 1966, na era da jovem guarda e do iê-iê-iê, já não se cantava tanto o “Xote das meninas”, mas Luiz Gonzaga seguia famoso como o Rei do Baião, viajava o ano todo, ia sempre ao Ceará levado por Irapuan Lima, animador de programas de auditório e empresário de artistas e cantores, que fazia questão de hospedar na própria casa, em acon-chegante apartamento que construíra só para eles. Aluno da terceira série do Ginásio (hoje Colégio) 7 de Setembro, compunha eu a diretoria do grêmio literário que, uma vez por semana, promovia sessões para torneios oratórios e números musicais.

Sabedor de Gonzaga em Fortaleza, para uma série de sho-ws, descubro o endereço do empresário, aperto a campainha e, com a coragem dos meus 14 anos, proponho ao Rei do Baião, como quem oferece um bom negócio, que abrilhante, dali a dois dias, a sessão do nosso grêmio – de graça, nem precisa dizer... O sanfoneiro, sorridente, explica que não dá, está cheio de compromissos, quem sabe da próxima vez.

Perdera a batalha mas não a guerra, e toco a telefonar pra ele, de manhã cedo já estou na linha – por favor, é rápido, o senhor canta só uma música... Vencido pelo cansaço, o sertanejo de Exu entrega os pontos:

— Olhe, meu filho, quarta-feira eu vou estar em um pro-grama da Rádio Dragão do Mar, ali na Avenida do Imperador. É perto do seu colégio?

— É, sim, na mesma rua!— Pois então pronto: você me pega lá às 10 da manhã.Quando chega, às 8, não contém a surpresa:— Tu já tá aqui, menino?!Duas horas depois, tomamos um táxi que em alguns mi-

nutos nos deixa no Ginásio 7 de Setembro. O auditório quase vem abaixo quando as centenas de alunos que o lotam veem Luiz Gonzaga a poucos metros, o chapéu de couro cheio de estrelas e pespontos, o gibão a nos lembrar a gesta dos vaquei-ros, a sanfona Todeschini com o dourado da inscrição sobre o fundo branco: “É do povo”. Abre o fole e começa, o vozeirão marcante que ecoava em todo o Brasil: “Eu vou mostrá pra vocês / como se dança um baião...”; a seguir, “O cheiro da Carolina”, “ABC do sertão” e “Boiadeiro”, a chave de ouro com que encerra as suas apresentações: “Vai boiadeiro que a noite já vem / guarda o teu gado e vai pra junto do teu bem...”

Subo ao palco para dizer da honra que nos proporcionara, quando Gonzagão se faz de vítima do meu assédio e passa o troco a quem não o deixara em sossego:

— Eu só vim cantar aqui por causa da persistência deste menino, que não me largou do pé desde o instante em que cheguei a Fortaleza. Parece um carrapicho, daqueles que grudam na meia e a gente só vê quando tira o sapato. Ô bichim teimoso!

E Carrapicho fiquei sendo no colégio – eu, que gosto de tratar e de ser tratado pelo nome. O apelido, porém, nunca me incomodou: afinal, quantos plebeus se podem dizer merecedores da brincadeira carinhosa de um rei...?

(*) Edmilson Camainha (Fortaleza) consultor legislativo e escritor NE – Homenagem do Ceará em Brasília ao Rei do Baião, Luiz Gonzaga, nos seus 1oo anos e que, junto com outro cearense centenário, Humberto Teixeira, colocou o baião definitivamente na Música Popular Brasileira. Luiz como sanfoneiro e intérprete e Humberto com compositor.

Viva a irreverência cearense! Viva Quintino Cunha!

Memória

Airton Alencar de Araújo (*) José Quintino da Cunha - * Itapajé, 24 de julho de 1875 ;

+ Fortaleza, 1º de junho de 1943 - Foi um advogado, escritor e poeta cearense.

Bacharelou-se pela Faculdade de Direito do Ceará em 1909, e a partir de então começou a exercer a profissão de advogado criminalista. Foi deputado estadual na década de 1910, mas logo desistiu da carreira de político e encabeçou a campanha do Bode Ioiô para Vereador de Fortaleza, fa-zendo o animal tirar votos suficientes para ser eleito, caso possível fosse.

Ficou bastante conhecido por seu estilo irreverente e ca-rismático, também lembrado pelas anedotas que contava. É tido como o mais lendário de nossos humoristas literários, o maior de nossos poetas cults. Excêntrico sem ser snob. Feio, mas cativante. Eternamente esquecido, sempre resgatado, figura ao lado dos grandes mestres do improviso literário ferino, como Bernard Shaw, Quevedo e Swift, sendo con-siderado pelo crítico Agripino Grieco “o maior humorista brasileiro de todos os tempos”.

Menino ainda, Quintino Cunha foi convidado a passar uns dias das suas férias na casa de dois coleguinhas de colégio. Convite aceito, viajou até a casa combinada onde deveria hospedar-se por alguns dias, com os convidantes anfitriões. Lá chegando, não encontrou os colegas que haviam viajado para outro destino, sem deixar recado. As tias idosas dos meninos, donas da casa, convidaram-no a ficar e aguardar a chegada dos seus sobrinhos. Quintino não se fez de rogado e ficou, aceitando o convite!

À noite não lhe ofereceram jantar e nem café ou almoço no dia seguinte.

Ele matou a fome com as fruteiras do quintal. Resolveu ir embora dali e o fez, deixando um bilhete sobre a mesa:

“Adeus casinha da fome.Nunca mais me verás tu.Criei ferrugem nos dentesE teia de aranha no cu.”Já célebre advogado, a fama de Quintino Cunha era

grande no Nordeste.Tinha havido um crime no interior da Paraíba, onde pai

e filho assassinaram um adversário político. Para defendê--los, convidaram o célebre causídico. Este fez a defesa com muita propriedade conseguindo a absolvição dos réus. A cidade fez festa de comemoração pela semana, hospedando Dr. Quintino no melhor hotel. Sua fama correu rápida por todo o município e o feito atingiu proporções.

Eis que surge no hotel um humilde casal dos sítios afastados. O marido dirigiu-se ao advogado expondo-lhe o desejo de um desquite, em face dos desentendimentos do casal. Dr Quintino então pergunta-lhe se este possui algum bem, alguma propriedade.

- Não doutor, eu nada “pissuo” e tra-balho alugado, em sítios alheios.

Vira-se para a esposa e faz-lhe idêntica pergunta, vindo a resposta.

- Doutor, pra que a verdade lhe seja dita eu ainda tenho menos que ele.

Dr. Quintino respondeu-lhes em versos:“A questão é muito tola!Aqui mesmo, eu os desquito.Fique ele com sua rolaE ela com o seu priquito.”Conhecido e até hoje contado pelos frequentadores da

Praça do Ferreira, o causo da defesa do deficiente físico conhecido apenas como Francisco, apelidado de “Chico Mêi Cu”, foi uma das mais famosas proezas de Quintino Cunha.

Conta-se que nos idos anos 20, um pobre deficiente físico, sem pai nem mãe, sem eira nem beira, mancava pelas ruas do Centro da pequena Fortaleza, onde fazia os bis-cates que lhe davam o pouco para o sustento. Encabulado, quieto e calado, aparentava não dar importância ao canelau que mangava à sua passagem: “Chico Mêi Cu!”, “Chico Mêi Cu!”, “Chico Mêi Cu!”. Foram anos de chacotas.

Certa feita, num ato de cólera, Francisco fez uso de uma peça perfil-cortante que transportava, e ceifou a vida de um de seus mais ferrenhos mangadores. Foi detido e de imediato levado à cadeia pú-blica, onde ficou por um tempo aguardando julgamento.

No dia do juízo, atendendo às súplicas dos que rogavam pela libertação de Francisco, em defesa deste, fez-se pre-sente diante do Júri o renomado advogado Quintino Cunha. Após as interlocuções vigorosas da promotoria, que pedia condenação com pena máxima para o réu, o Juiz deu a vez da defesa, à qual Quintino deu início:

- Meritíssimo Juiz, Ilustríssimo Doutor Promotor, Res-peitabilíssimos Jurados. Em defesa de Francisco eu tenho a dizer que... (Pausa).

Após alguns segundos de pausa, ele repete:- Meritíssimo Juiz, Ilustríssimo Doutor Promotor, Res-

peitabilíssimos Jurados. Em defesa de Francisco eu tenho a declarar que... (Nova pausa).

Após os novos segundos de pausa, ele torna:- Meritíssimo Juiz, Ilustríssimo Doutor Promotor, Res-

peitabilíssimos Jurados. Em defesa de Francisco eu poderia falar que...

De imediato o Juiz esbraveja:- MAS QUANTA DEMORA! O SENHOR IRÁ OU

NÃO DAR INÍCIO À DEFESA?Ao que Quintino replica:- Repare só, Meritíssimo: Não faz se-

quer um minuto que eu só me dirijo a vós de forma respeitosa, e já provoquei vossa inquietação. Agora imagine Vossa Excelên-cia, o que deve ter passado pelas idéias do pobre Francisco, após todos esses anos de achincalhamento e mangoça pública.

Seguindo, Quintino Cunha deu continui-dade ao discurso de defesa. E com toda a eloquência e poder de convencimento que lhes eram peculiares, conseguiu a absorvi-ção do réu. Saiu do tribunal carregado nos braços por seus amigos, rumo ao botequim mais próximo.

Hoje, a maioria dos cearenses não sabe quem foi Quintino Cunha. Nem mesmo os moradores do bairro que leva o seu nome o conhecem. Por isso é importante o repasse deste e-mail, para que a memória do precursor da molecagem cearense não caia no esquecimento.

Viva a irreverência cearense! Viva Quintino Cunha!(*) Airton Alencar de Araújo - Universidade Estadual do

Ceará (UECE) - Médico Veterinário, Faculdade de Veteri-nária (FAVET) - Departamento de Zootecnica, Prof. Adjunto Professor Orientador do Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias - PPGCV e do do Programa de Pós-Graduação em Zootecnia - PPZ (**) Quintino Cunha

Page 16: Jornal Dezembro 2012

Ceará em Brasília16Dezembro/12 acesse o site da Casa do Ceará em Brasília na Web: www.casadoceara.org.br

Energia que faz parte da nossa vida.

PIB cearense cresce 3,15% no terceiro trimestre de 2012

O Produto Interno Bruto do Ceará (PIB) apresentou cresci-mento de 3,15% no terceiro trimestre de 2012 em relação a igual período do ano passado. Mais uma vez, o resultado da economia cearense superou as taxas der crescimento do PIB nacional, que no ter-ceiro trimestre deste ano ficou em 0,9% quando comprado com o obtido no mesmo trimestre de 2011. Os dados estimativos acabam de ser divulgados pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), órgão vinculado à Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) do Governo do Estado.

O acumulado do PIB do Ceará no ano, ou seja, de janeiro a setembro, fechou em 3,27 % em relação ao mesmo período de 2011. Na análise anualizada, dos últimos quatro trimes-tres em comparação aos quatro trimestres imediatamente anteriores, o crescimento foi de 3,35%. Em comparação com a economia brasileira, a do Ceará também superou em muito a taxa de crescimento do PIB nacional, que no acumulado do ano registra elevação de 0,7%. PIB é a medida do total do valor adicionado gerado por todas as atividades econômicas somadas aos impostos líquidos de subsídios, finalizando o produto a preços de mercado.

O desempenho da economia cearense no terceiro trimes-tre e no acumulado do ano, janeiro a setembro de 2012, está refletido nos resultados setoriais, de serviços, agropecuária e indústria. O setor de serviços continua sustentando a economia cearense e o resultado positivo do PIB. Neste terceiro trimestre de 2012, em comparação a igual trimestre de 2011, a taxa de serviços alcançou o patamar de 6,48% contra 1,4% da taxa nacional.

Funceme registra chuvas da pré-estação

Os primeiros dias de dezem-bro chegaram com registros de chuva no Ceará, principalmente na Região do Cariri. Segundo o prognóstico da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), são as chuvas da pré--estação chuvosa do Estado, compreendida pelos meses de dezembro e janeiro. Entretanto, os meteorologistas atentam para o fato de que essas chuvas não possuem qualquer associação com a quadra chuvosa.

A Funceme registrou precipitações em 24 municípios do Sul do Estado, sendo as maiores chuvas no município de Barro, com 30 milímetros e em Barbalha, com 24mm.

Sobre a quadra chuvosa (fevereiro, março, abril e maio) de 2013, a Funceme divulgará o prognóstico dia 24 de janeiro. Assim como ocorreu em anos anteriores, a instituição opta por emitir a previsão dias antes do início do período de chuvas para aumentar a confiabilidade das informações que definem o prognóstico.

Para elaborar o documento com a previsão da estação chuvosa de 2013, a Fundação realizará, nos dias 22 e 23 de janeiro, o 15º Workshop Internacional de Avaliação Climática para o Semiárido Nordestino, onde estarão reunidos pesquisadores das instituições meteorológicas dos estados no Nordeste brasileiro, além de represen-tantes do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (CPTEC/INPE) e de centros meteorológicos internacionais.

Governador Cid Gomes visita as obras do Metrô de Sobral

o Governa-dor Cid Gomes, acompanhado do governador do Piauí, Wilson Nunes Martins e do presiden-te do Metrô de Fortaleza, Rômulo Fortes, visitou a as obras do Metrô de Sobral. Na ocasião, a comitiva piauiens contou com a presença do seu Secretário de Transporte, Avelino Neiva, e do diretor administrativo da Companhia Me-tropolitana de Transporte de Teresina (CMTP), Antônio Sobral.

De acordo com o Governo do Piauí, a vinda do seu dirigente maior tem como objetivo “conhecer o equipamento cearense, considerado um dos melhores do Brasil”. A motivação da visita diz respeito a uma reformulação pela qual passará o transporte metroviário piauiense, propiciada através de recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

O Metrô de Sobral contará com a operação de cinco veículos leves sobre trilhos (VLTs) fabricados pela empresa Bom Sinal, que tem sede no município de Barbalha. O Governo do Ceará investiu na compra dos equipamentos cerca de R$ 22,4 milhões. Cada VLT, que é formado por dois carros de passageiros, tem movi-mentação bidirecional e capacidade de transporte para cerca de 350 passageiros. A via pela qual passará o metrô possui 11 estações distribuída em 12,18 quilômetros de extensão, o quais compõem dois ramais. As obras estão em estado avançado, tendo sido executados serviços de coberta, pisos e urbanização em quase todas as estações.

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Ceará em Brasília acesse o site da Casa do Ceará em Brasília na Web: www.casadoceara.org.br 17 Dezembro/12

www.aguiardevasconcelos.com.br • [email protected]

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A MELHOR ADEGA PARA OS SEUS VINHOS,

NÓS ENCONTRAMOS PARA VOCÊ.

Governo Federal anuncia investimentos para Porto do Pecém e do Mucuripe

O Governo Federal anunciou um conjunto de medidas para incen-tivar a modernização da infraestrutura e da gestão portuária, a ex-pansão dos investimen-tos privados no setor, a redução de custos e o aumento da eficiência portuária. Entre os portos beneficiados estão o do Pecém e do Mucuripe. As ações para os portos são decorrentes do Programa de Investimentos em Logística, lançado em agosto para os setores ferroviários e de transporte, com o objetivo de aumentar o ganho de produtividade e a competitividade da área portuária do país.

As medidas preveem um novo marco regulatório para os portos brasileiros a fim de permitir a regulação do serviço de praticagem, a eliminação de barreiras, a abertura de chamadas públicas para Terminais de Uso Privativo (TUPs) e a agilização de processos de arrendamentos e de licenciamentos ambientais. Outras ações estão voltadas para a retomada da capacidade de planejamento portuária, como a reorganização institucional do se-tor e a integração logística entre modais. A Secretaria de Portos ficará responsável pela centralização do planejamento portu-ário, além de portos marítimos, fluviais e lacustres; e o Ministério dos Transportes pelos modais terrestres e hidroviários.

Aproximadamente R$ 54,2 bilhões serão aplicados em novos investimentos em arrendamentos e TUPs, sendo R$ 31 bilhões até 2014/2015 e R$ 23,2 bilhões entre 2016/2017. Os portos beneficiados na Região Sudeste são: Espírito Santo (ES), Rio de Janeiro (RJ), Itaguaí (RJ) e Santos (SP); no Nordeste: Cabedelo

(PB), Itaqui (MA), Pe-cém (CE), Suape (PE), Aratu (BA) e Porto Sul/Ilhéus (BA); no Nor-te: Porto Velho (RO), Santana (AP), Manaus/Itacoatiara (AM), Santa-rém (PA), Vila do Conde (PA) e Belém/Miramar/

Outeiro (PA); e no Sul: Porto Alegre (RS), Paranaguá/Antonina (PR), São Francisco do Sul (SC), Itajaí/Imbituba (SC) e Rio Grande (RS).

Ainda estão previstos outros R$ 2,6 bilhões para investimentos em acessos hidroviários, rodoviários, ferroviários e em pátios de regularização de tráfego nos 18 principais portos públicos brasileiros, sendo R$ 1 bilhão do Ministério dos Transportes. O restante será executado principalmente pelos estados e iniciativa privada. Esses investimentos comple-mentam as ações já contempladas em outros programas governamentais, como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o Programa de Investimentos em Logística de Concessões e o Programa Federal de Concessão de Rodovias já em curso.

Programa de Acessos Terrestres e Hi-droviários a Portos

O Programa de Acessos Terrestres e Hi-droviários a Portos, parte do Programa de Investimentos em Logística: Portos, prevê a aplicação de R$ 2,6 bilhões nos acessos rodoviários, ferroviários, hidroviários e em pátios de regularização de tráfego nos dezoito principais portos públicos brasilei-ros. Desse total, mais de R$ 1 bilhão em projetos ficará a cargo do Ministério dos Transportes. Os outros investimentos serão executados principalmente pelos estados e iniciativa privada.

O governador Cid Gomes assi-nou, no Palácio da Abolição, um convênio com a Universidade de Fortaleza (Unifor) para a capacitação de 7.920 pessoas a cada semestre.

“O nosso objetivo é que até a reali-zação da Copa de 2014, cerca de 24 mil cearenses estejam capacitados”, destacou Cid Gomes. O investimento total será de R$ 2,5 milhões, sendo R$ 1,7 milhão do Estado e R$ 780 mil em contrapartida da Unifor. Os cursos serão gratuitos, de nível médio e as aulas serão ministradas no campus da Unifor.

“Nós vamos oferecer já no início de 2013, 33 cursos, com 198 turmas. Essa é uma parceria que beneficiará as pessoas que buscam capacitação e terão a oportu-nidade de trabalhar em um evento gran-dioso com a Copa do Mundo”, ressaltou a

Copa 2014: Governo do Estado e Unifor fazem parceria para capacitação

reitora da Unifor, Fá-tima Veras. Entre os cursos a serem ofere-cidos estão de Inglês, Espanhol, recepção, telemarketing, bar-men, garçon, Libras, Informática, agente

de turismo, guia turístico, secretariado e auxiliar administrativo.

Na avaliação do secretário especial da Copa, Ferruccio Feitosa, o convênio com a Unifor é uma oportunidade para os cearenses se capacitarem em uma das melhores universidades do Nordeste. “Essa parceria do Estado com uma instituição com o prestígio que a Unifor tem, fará com que os cearenses possam mostrar toda sua capacidade em receber um evento como a Copa do Mundo FIFA Brasil 2014”, avalia o secretário.

O vice-reitor de Extensão, Randal Pom-peu, também esteve presente à assinatura do convênio.

Page 18: Jornal Dezembro 2012

Ceará em Brasília18Dezembro/12

veja os sites do projeto Brasília 50 anos do Ceará: www.brasilia50anosdeceara.com.br e no facebook www.facebook.com/casadoceara

Página da Mulher

Receitas da culinária cearense

ingredientes1/2 kg de feijão branco ou verde cozido1 kg de arroz branco1/2 litro de água fervente.100 g de tocinho(ou bacon) frito2 dentes de alho amassados1 cebola picada1 tomate picado1 pimentão picado1 pimentinha de cheiro picadinha

As cinco piores dietas ‘da moda’, segundo a Associação Dietética BritânicaCom a aproximação das festas de fim de ano e do ve-

rão, cresce a tentação em sucumbir a dietas radicais para perder peso.

Mas muitas das dietas “da moda”, ainda que endossadas e praticadas por celebridades, são pouco recomendadas por especialistas.

A Associação Dietética Britânica (BDA, na sigla em inglês) divulgou a lista (compilada anualmente) das cinco que considera as dietas mais “suspeitas”, a serem evitadas pelas pessoas:

5) A dieta do livro 6 Weeks to OMGO título do livro de Venice A Fulton pode ser traduzido

como “Seis semanas para que você diga ‘Oh meu Deus’”. O adendo promete: “Fique mais magro que todos os seus amigos”.

A dieta, explica a BDA, sugere exercícios físicos cedo pela manhã (depois de uma dose de café preto), seguidos de um banho frio para estimular o corpo a queimar gordura acumulada. Café da manhã, só mais tarde, às 10h.

O autor argumenta que “algumas frutas bloqueiam a perda de gordura”, rejeita pequenas refeições ao longo do dia e defende as proteínas.

Mas a BDA diz que ninguém terá “o tempo e a energia de seguir essa dieta” e critica o livro por “selecionar pesquisas em vez de (oferecer) uma visão equilibrada de como a rotina de muitas pessoas não consegue acomodar” os mandamentos do autor. Também defende a inclusão de um “café da manhã” saudável e se opõe ao caráter “com-

petitivo” da dieta, alegando que ele estimula o “compor-tamento extremo”.

4) Dieta da “Alcorexia”É apontada como uma

dieta comumente praticada por top models e celebridades, por consistir em ingerir pouquíssimas calorias durante o dia para “guardar” espaço para ingerir grandes quantidades de álcool.

A dieta é chamada de “loucura” pela BDA, por não fornecer as quantidades adequadas de calorias, vitaminas e nutrientes necessários para “sobreviver e funcionar”.

“Você se sentirá cansado, fraco, sem energia e facilmente irritável”, adverte a associação. “Evitar comida para dar lugar ao álcool é absolutamente estúpido e pode facilmente resultar em coma alcoólico ou mesmo em morte.”

3) Dieta intravenosa, ou “Party Girl IV Drip”Bolsas de soro são usadas em hospitais para alimentar e

medicar pacientes em hospitais. Mas esse método é usado em uma dieta em que paga-se caro para receber, de forma intravenosa, uma solução que costuma incluir vitaminas, magnésio e cálcio. Mas, argumenta a BDA, “há poucas provas de que isso funciona”.

Além disso, os efeitos colaterais podem incluir tontura, infecções, inflamação de veias e, em último caso, choque anafilático.

Se é para ingerir nutrientes, a organização sugere que isso ocorra pela via “tradicional”: pela ingestão de alimen-

tos e bebidas saudáveis.2) Dieta Congênita de Nutrição Enteral (KEN)Também apontada como uma “dieta de celebridades”,

a dieta KEN consiste em não comer nada.“Em vez disso, durante dez dias de um ciclo, uma fór-

mula líquida é liberada diretamente no estômago, por meio de um tubo de plástico que chega até o nariz do paciente”, explica a associação.

A BDA diz, porém, que tubos naso-gástricos foram na verdade criados para pessoas com doenças crônicas e critica seu uso para emagrecimento.

E ressalta um efeito colateral sério: os seguidores dessa dieta provavelmente terão que tomar laxativos, já que não vão estão ingerindo fibras.

1) Dieta DukanA dieta é baseada no consumo de proteínas e divide-

-se em quatro fases - a primeira prometendo “resultados imediatos” e as seguintes reforçando e consolidando a perda de peso.

Mas, segundo a BDA, “há pouca ciência por trás” da dieta. “Ela funciona com a restrição de alimentos, calo-rias e controle de porções. Cortar grupos alimentares não é aconselhável. A dieta é tão confusa, rígida e consome tanto tempo que, em nossa opinião, é muito difícil de ser sustentada”.

A associação agrega que o próprio autor da dieta, Pierre Dukan, “ adverte sobre problemas colaterais como falta de energia, constipação e mau hálito”. Com a BBC Brasil

As lições de amor e ternura fazem eterno o NatalRegina Stella (*)

Na etapa final desta jornada, poucos dias para o ano terminar, sensibilidade à tona captando e apreendendo tudo em volta, cada um se deixa envolver e questionar pelos fatos e notícias alardeadas, e ora se exalta ora se deprime, ora alegre ora triste, vulnerável à emoção e ao sentimento. Como se arrancada a couraça que durante todo o ano escondeu o coração, para não se mostrar sensível e fraco aos olhos alheios, ficasse agora a descoberto, susceptível à mais leve demonstração de sentimento e sem defesa se deixasse trair! Uma simples melodia, doce e de mais sonoridade, um verso singelo, uma canção, e os olhos ficam marejados, um nó na garganta impede a voz e corta a frase ao meio, a custo contida a emoção.

É Natal! Acendem-se as lembranças, silhuetas ami-gas surgem das reminiscências, e o que há de mais puro e precioso em cada um retorna, sem artifícios, sem intenção preconcebida, como se voltasse a criança de ontem, ingênua e confiante, aceitando a oferta e gene-rosa se dando, sem espera de retribuição.

Ah!Voltam ao pensamento os sapatinhos enfileirados dos irmãos pequeninos, no longo corredor da antiga casa, a ansiedade em aguardar o Papai Noel que che-

garia pela madrugada com o saco de presente às costas, a impaciência afastando o sono que não vinha! E a voz doce, vindo do quarto vizinho, pedindo silêncio, mandando calar.

A disputa, luta desigual para sobreviver e garantir o próprio espaço distanciou aquela criança doce e marcou de desenganos o coração. Aquietou-se e se escondeu a doce ingenuidade que cada qual trazia, na constatação de que não havia tão só amor e acolhida, mas que no mundo, juntos, cresciam o ódio e a ambição, as desi-gualdades e as injustiças

Rememorando a chegada do Menino-Deus, frágil e indefeso, num mundo hostil e agressivo, e a gigan-tesca responsabilidade que nos ombros lhe pesava, de imprimir à humanidade uma face nova com a sua men-sagem de amor, se ajoelha, solidária, a alma da gente, trazendo de volta, a cada Natal, a criança que vive em cada um.Ante o contraste da inocência, chegando, e do Cristo, mártire do Gólgota, o homem se enternece, se comove, chora, sensível ao sino, à canção, às palavras de amor, sinceras, proferidas.

É Natal, e de novo há sons de sino bimbalhando, se acendem as luzes, há festa e alegria nas ruas, nas avenidas do mundo. Enchem-se de prendas as mãos, materializando o desejo de se dar, em prodigalidade, o

coração. E dão-se as mãos, se entrelaçam, num solidário gesto de viver em paz. Busca-se a reconciliação, e se tenta o perdão. E se desanuvia o semblante tentando superar as divergências e aceitar o irmão com todas as suas limitações, assim como as próprias limitações serão também aceitas.

Por ser Natal e toda manifestação uma resposta à mensagem de amor que um dia uma frágil criança trou-xe ao mundo, para se multiplicar, que não seja festa de uma noite o inesquecível dia de há 2000 anos, numa pequena cidade, Belém. Há um compromisso tácito de toda a humanidade de buscar o bem, de vivenciar os seus ensinamentos, para não ser inútil e sem valia o sacrifício e a sua presença nestas distantes paragens. Perduram a violência, a injustiça, a tirania, a degradação e o aviltamento, como se Cristo ainda não tivesse vindo, pregando uma doutrina de desapego, e apontando os lírios do campo como ponto de referência, assim como as aves do céu que não ceifam, não fiam,não recolhem em celeiros. No entanto o Pai do Céu as alimenta.

Perdura, viva, a esperança, de que fiel ao seu destino, buscará o amor, como seu objetivo maior. Por isso, é Natal!

(*) Regina Stella (Fortaleza), jornalista e escritora

Baião de Dois Cearenseadiciona-se a água.Espere cozinhar. Se a quantidade de água colocada não foi necessária para o arroz amolecer, adicione mais até ver que chegou ao ponto. Baixe o fogo, adicione o toucinho e o cheiro verde e depois apague. Então misture o queijo e para finalizar coloque numa travessa e passe a nata em cima.

OBS: Pode-se adicionar queijo ralado em cima do prato para uma melhor apresentação!

Esse prato é um acompanhamento mas aqui no Ceará ele é servido com ovo frito.

Cheiro verde a gostoManteiga da terra para refogar300 g de queijo qualho picado3 colheres de nata(creme á base de queijo típico do

ceará)modo de preparoNa manteiga, refogue a cebola e o alho , em seguida

adicione a tomate, o pimentão e a pimentinha de cheiro. Coloque o arroz e meixa até dourar.O feijão deve ser colo-cado juntamente com o caldo.Coloque o sal á gosto.Depois

Page 19: Jornal Dezembro 2012

Ceará em Brasília veja o site da Casa do Ceará em Brasília: www.casadoceara.org.br19 Dezembro/12

Leituras VIIIHumor Negro e Branco Humor

Teorema de Pitágoras Pitágoras estava com um problema e não conse-

guia resolver.Além disso, não parava mais em casa.A mulher dele, Enusa, aproveitava-se da situação

e transava com os quatro cadetes do quartel ao lado.Um dia, Pitágoras, cansado, voltou mais cedo para

casa, pegou Enusa no flagra e matou os cinco, que faziam uma orgia. Na hora de enterrar os safados, em consideração à esposa, dividiu o cemitério ao meio e de um lado a enterrou. O outro lado dividiu em quatro partes e enterrou cada cadete num qua-drado. Subiu à montanha ao lado do cemitério para meditar e, olhando de cima para o cemitério, achou a solução do seu problema.

Era óbvio: A soma dos quadrados dos cadetes era igual ao

quadrado da Puta Enusa.

Se tivessem me ensinado assim, eu nunca teria esquecido.

O Tarzan corria pelado.* A Cinderela chegava em

casa depois da meia noite.* O Aladim era ladrão.* O Robin Hood também

era um ladrão.* O Batman dirigia a 320

km/h. * O Pinocchio era um

mentiroso... * O Salsicha tinha voz de maconheiro, via fantas-

mas e conversava com o Scooby-Doo. * O Zé Colmeia e o Catatau eram cleptomaníacos

e roubavam cestas de piquenique.* O Manda-Chuva chefiava uma gangue e não

respeitava a lei (o guarda Belo era desmoralizado). * A Branca de Neve morava na boa com 7 homens. * A Olívia Palito tinha bulimia. * O Popeye fumava um matinho suspeito. * O Pac Man corria em uma sala escura com

musica eletrônica, comendo pílulas que o deixavam ligadão.

* O Super Homem colocava a cueca por cima da calça.

* A Margarida namorava o Pato Donald e saía com o Gastão.

* O Pica-Pau era mau caráter.

Olha os exemplos que eu tive...

Agora pedem pra eu me comportar...!!!

TARDE DEMAIS !!!

A presença de Oscar Niemeyer no CearáUma das obras do arquiteto em Fortaleza

é o prédio da extinta TV Manchete, locali-zado na Avenida Antônio Sales . O projeto em forma de diamante, seria construído na Praia de Iracema foto: divulgação

A “arquitetura arte” de Oscar Niemeyer expressa nos traços que mesclavam ele-mentos modernos e barrocos, fazendo das suas obras verdadeiros monumentos que, além do Brasil, embelezam cidades de vários países mundo afora, também passou pelo Ceará. Ainda que de maneira acanhada, o legado do arquiteto centenário se materializa em duas obras e no projeto do Museu do Mar, na Praia de Iracema, em Fortaleza.

Uma das obras é o prédio da extinta TV Manchete, locali-zado na Avenida Antônio Sales esquina com a Rua Barbosa de Freitas, a outra, trata-se da famosa Casa Johnson, de pro-priedade do empresário norte-americano, Herbert Johnson, na Avenida Beira-Mar, construída em 1942, abrigando hoje o Hotel Mareiro.

Após a reforma, a construção ainda conserva traços do projeto original assinado pelo arquiteto-artista que conseguiu “produzir símbolos nacionais”, afirma Marcondes Araújo Lima, arquiteto e urbanista, que também é professor do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Ceará (UFC).

Independentemente da classe social e do grau de instrução, poucos são os brasileiros que não associam o nome de Nie-meyer ao criador de Brasília.

O arquiteto cearense Fausto Nilo fala sobre “a casa moder-nista”, como era conhecida a residência de Herbert Johnson, fabricante de cera de carnaúba que chegou ao Ceará por volta de 1935, com o objetivo de pesquisar sobre as potencialidades da palmeira, símbolo da resistência do povo do Nordeste. Lembra que a casa possuía uma rampa, que após a reforma, fica no meio da recepção do hotel.

Fausto Nilo considera Niemeyer um nome “fundamental, um dos maiores arquitetos do mundo”. Seu reconhecimento, sobretudo após a construção de Brasília (1956/1962) fez com que muitos arquitetos viessem de outros países para conhecer a cidade-modelo. “A influência na nossa geração dos anos 1970 foi fundamental”, afirma Fausto Nilo.

Museu do Mar - Uma obra de Niemeyer que não saiu do

papel. Assim pode ser definido o projeto do Museu do Mar, desenhado pelo arqui-teto em 2003, aos 95 anos. Ele concebeu a obra em forma de diamante, que seria construída na Praia de Iracema, com entrada na altura do espigão da Avenida Rui Barbosa.

O projeto foi feito durante o governo de Lúcio Alcântara (2003/2007) com o objetivo de mostrar a relação do homem

cearense com o mar. Com forma octogonal, a área total do equipamento é de 4,5 mil metros quadrados e o “diamante”, em vidro, teria 65 metros de diâmetro e 20 metros de altura.

“É um projeto muito bem feito”, define Lúcio Alcântara, que diz não saber informar por que a obra não seguiu em frente. O projeto já continha os cálculos para sua execução, no entanto “uma série de obstáculos impediu que fosse executada”.

O ex-governador lamentou o fato de o Ceará não contar com a obra projetada por Niemeyer, acrescentando que houve muita reclamação à época e que quiseram transferi-la para o Pirambu.

“O projeto original previa a construção no espigão da Rui Barbosa, conta. Na parte central, ficaria o museu semelhante ao formato de um diamante”, diz, comparando a obra ao Museu de Arte Contemporânea (MAC), construído pelo arquiteto, em Niterói.

“Tenho ainda o projeto comigo. Acho que até a licitação chegou a ser aberta”, recordou, admitindo que a não realiza-ção foi “uma das coisas me deixaram triste”. Lúcio contou ainda sobre a presença do projetista de Niemeyer, José Carlos Süssekind, que ao sobrevoar a cidade para achar o local mais apropriado para a construção, escolheu a Praia de Iracema.

Segundo a Assessoria da Secretaria de Infraestrutura do Estado (Seinfra), a proposta do Museu do Mar nasceu da demanda de se criar um espaço para incentivar o desenvol-vimento de atitudes preservacionistas, estimular a reflexão sobre a relação dos grupos humanos com o mar, histórica e contemporaneamente, além de valorizar o patrimônio cultural dos povos do mar.

A intenção era que o projeto se tornasse um ícone cultural e turístico de Fortaleza. Ele está finalizado, com estimativas de custos em torno de R$ 27 milhões. Segundo a assessoria, o projeto deverá ser retomado pelo atual governo.

Iracema Sales, Repórter, om o Diário do Nordeste

Memorial da Coluna Prestes, em Crateús, tem 13,5 metros e é o único no estado do Ceará assinado pelo arquiteto Oscar Niemeyer

Crateús. Para marcar os 80 anos da passa-gem da Coluna Prestes no Ceará, foi inaugu-rado, em 14 de dezembro de 2006 em Crateús, pelo então governador Lúcio Alcântara, um monumento em homenagem ao movimento encabeçado por Luiz Carlos Prestes.

Localizado na Praça da Estação, atual Gen-til Cardoso, o Memorial da Coluna Prestes, de 13,5 metros é o único no Ceará assinado pelo arquiteto Oscar Niemeyer. A cidade foi a única do Estado onde houve combate entre o 2º destacamento da Coluna e as forças legalistas do governo Artur Bernardes.

Construído originalmente em local considerado inadequado por muitos moradores da cidade, em meio ao cruzamento de duas vias movimentadas, ano passado – após a modernização da Praça – o monumento ficou mais bem situado e valorizado. Uma fonte e carnaúbas estão à sua volta.

O arquiteto, que foi filiado ao Partido Comunista Brasileiro (PCB), criou e disponibilizou o projeto para os municípios pelos quais a Coluna passou. No Ceará, com iniciativa da Co-missão de Anistia e recursos do governo do Estado, o marco foi erguido. O de Crateús é o único no Estado e o quarto no país. A obra, em concreto custou R$ 65 mil aos cofres do Estado.

Na época da inauguração do marco, Lúcio já se despedia do governo, e na sua fala considerou um privilégio inaugurar

Crateús tem monumento à Coluna Prestes desde 2006a obra. “Como governador me sinto privi-legiado em ter a oportunidade de fazer esse reconhecimento”, disse Lúcio. O prefeito de Crateús à época, José Almir Claudino Sales, destacou a importância do marco para a história do país e lembrou dos dois homens mortos por ocasião do combate em Crateús. Em 1926, “os revoltosos” comandados por Prestes passaram pela cidade de Crateús. O capitão João Alberto chefiava o grupo.

Cerca de 100 soldados foram mobilizados pelo comandante da policia, Tenente Peregrino,

para enfrentar os homens da Marcha, que chegaram em grupos e entraram por áreas distintas da cidade. A antiga Praça da Estação foi o palco inicial para o tiroteio entre policiais e o grupo de Prestes. No conflito, morreram o Tenente Tarquínio e o Cabo Antônio Cabeleira.

A população local pouco conhece sobre a história da passa-gem da Coluna. Os mais idosos relembram, os jovens não. O padre Geraldo Oliveira Lima é um dos poucos que consegue recordar claramente a história do movimento que marcou a história do país. Na década de 1970, padre Geraldinho passou oito anos pesquisando e entrevistando testemunhas. O resultado foi a obra “Marcha da Coluna Prestes Através do Ceará”, livro que conta com detalhes a passagem da Coluna no Estado. Em 365 páginas, padre Geraldinho narra os acontecimentos desde a travessia da Coluna no território do Piauí, até a saída do Estado do Ceará. Silvânia Claudino, Repórter com o Diário do Nordeste

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Ceará em Brasília20Dezembro/12 acesse o site da Casa do Ceará em Brasília na Web: www.casadoceara.org.br

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Natal do Idoso de 2012 na Casa do Ceará foi um sucesso

Ceia de Natal dos Idosos de 2012 na Casa do Ceará foi um sucesso Muita gente na Ceia dos Idosos de 2012, na Casa do Ceará. Muita

alegria e animação, com musicas, apresentações de cantoras, corais e dança, todos muito aplaudidos. Ao final foi servido um jantar com cajuína e refri-gerantes. Ivete Simonete do Amaral, que organizou a Ceia, com supervisão da Diretora de Promoção Social, Maria Áurea Assunção de Magalhães (For-taleza) e da superintendente Antonia Lucia Aguiar, falou certo quando disse que “festas, comemorações são momentos de reflexão e agradecimentos. Vamos aproveitar para perdoar, limpar nosso coração e nos preparamos para um 2013 com muitas bênçãos”. Foi aplaudida.

Agradeceu os que contribuiram para a beleza da festa realizada em 14.12, no espaço Estênio

Campelo como familiares, idosos, Creche Paula Fracinetti, grupos de orações, diretores da Casa, parceiros, voluntários, o Comitê da Loja do Pão de Açucar da 508/509 Norte, sempre presente em todos os eventos da Pousada Chrisantho Moreira da Rocha, especialmente o gerente Jailton Pereira da Silva e o Chefe Operacional Francisco Freitas Lima, a funcionária Heloisa Marques que comandou a apresentação do Coral dos Idosos, o prof. Raphael Cortes da Cia de Dança Flamenca que leva o seu nome, o maestro Sergio Koladziey que comandou o Coral dos Cinquentões, a Cantora cearense Myr-la Muniz (Palmácia) com seus músicos Marcelo Luchesi (São Paulo) João Mauricio (Fortaleza) e Ocelo Mendonça (Fortaleza), a funcionária Cinthia Rodrigues que surpreendeu com sua performance, a cantora Monicah Ramos.

Foram homenageados os aniversariantes do mês de dezembro: a morada da Pousada, Rubinita; a funcio-nária Eulália, os diretores Fernando César Mesquuita, Luiz Gonzaga de Assis e Angela Maria Parente e o membro do Conselho Fiscal, José Ribamar Madeira.

Nas ausências do presidente Osmar Alves de Melo (Iguatu), em viagem, e do 1° vice presidente, Fernando César Mesquita (Fortaleza), coube ao 2º vice presi-dente da Diretoria, José Sampaio de Lacerda Junior (Fortaleza), falar em nome da Casa e agradecer a presença de todos à Ceia de Natal dos Idosos. Estive-ram presentes os diretores Evandro Pedro Pinto e sra. (Fortaleza), Fernando Gurgel Filho e sra. (Fortaleza), João Rodrigues Neto e sra. (Independência) e JB Serra e Gurgel (Acopiara), mais os membros do Conselho Fiscal, José Ribamar Oliveira Madeira (Itapipoca) e José Colombo de Souza Filho (Fortaleza).

Diretores da Casa Ivonete Simonete do Amaral Dança Flamenca Familiares de Idosos