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Quinzenal 6 de janeiro de 2016 Nº 39 Ano 2 | Diretora Magda Machado de Araújo | 0,70 € pub PUB //PÁG.12 //PÁG. 3 //PÁG. 10 Famalicão reforça posição como 3.º concelho mais exportador do país Milhares na passagem de ano em Santo Tirso //PÁG.8 //PÁG.7 Tarifa da água baixa para famílias sustentáveis e com filhos Chuva provocou inundações e cortes de estrada PUB Acidente grave na A3 Bombeiros e equipas do INEM fazem partos //PÁG.3 //PÁG. 2

Jornal do Ave nº39

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Edição de 6 de janeiro de 2016

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Page 1: Jornal do Ave nº39

1 6 JANEIRO 2016 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Quinzenal 6 de janeiro de 2016 Nº 39 Ano 2 | Diretora Magda Machado de Araújo | 0,70 €

pubPUB

//PÁG.12

//PÁG. 3

//PÁG. 10

Famalicão reforça posição como

3.º concelho mais exportador do país

Milhares na passagemde ano em Santo tirso

//PÁG.8

//PÁG.7

tarifa da água baixa para famílias sustentáveis

e com filhos

Chuva provocou

inundaçõese cortes

de estrada

PUB

Acidente grave na A3

Bombeiros e equipasdo INEM fazem partos

//PÁG.3

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2 JORNAL DO AVE 6 JANEIRO 2016 www.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Trofa // Correio

Numa sociedade cada vez desacreditada nos atores políticos, o compromisso político assume uma importância decisiva na reabili-tação da relação entre quem elege e quem é eleito.

Em 2013, o Dr. Joaquim Couto apresentou-se a eleições com um programa arrojado, ambicioso, assente em 10 ideias e 100 medidas concretas, mas, acima de tudo, com um compromisso adaptado às necessidades da população de Santo Tirso.

Dois anos volvidos, tenho a forte convicção de que o balanço é francamente positivo.

Desde logo, pelo facto de 60 por cento das 100 medidas assumi-das no compromisso eleitoral já estarem cumpridas a meio do man-dato e 26 por cento estarem em curso.

Quero destacar dois eixos que foram desde sempre assumidos como prioritários e que têm merecido uma atenção especial por par-te do executivo municipal, com resultados muito positivos.

Em primeiro lugar, a Coesão Social. Depois de uma leitura atenta e perspicaz aos tempos que se vivem, foi assumido pelo Dr. Joaquim Couto que a Coesão Social seria a pedra de toque para o mandato. Não por acaso, dois terços do orçamento municipal têm sido desti-nados para medidas de apoio à população do concelho.

Destaco três medidas que sinalizam esta prioridade: A criação do Fundo Municipal de Emergência Social, a duplicação do Subsídio Mu-nicipal de Arrendamento e a descida de todos os impostos, nomea-damente do IMI (criticado de forma demagógica pela oposição) e do IMI para as famílias, do IRS e da Derrama.

Em segundo lugar, a Educação. Também a esta área o executivo municipal liderado pelo Dr. Joaquim Couto deu grande atenção. Para além de diversas medidas que permitiram aliviar o esforço financei-ro das famílias mais carenciadas, uma das iniciativas mais emblemá-ticas lançadas pela primeira vez no concelho foi o programa MIMAR, cuja medida teve um grande impacto junto das famílias com filhos em idade escolar, uma vez que, para além de uma dupla função edu-cativa e social, possibilita também um acompanhamento das crian-ças do I Ciclo durante as interrupções letivas.

Consolidadas estas e outras iniciativas, é importante continuar a execução do compromisso eleitoral para o que falta de manda-to, implementando medidas que estão seguramente a ser objeto de estudos rigorosos, para, uma vez aplicadas, produzirem os efei-tos desejados.

Neste campo, sublinho outras três medidas, que entendo serem portadoras desta nova forma de fazer politica, centrada nas pesso-as e para as pessoas.

Manter a cidade viva, atraindo a juventude e impulsionando o co-mércio local. Os eventos já realizados têm tido o condão de aproxi-mar a população – em especial a juventude – da cidade e do conce-lho e, ao mesmo tempo, de dinamizar o comércio de uma forma que já faz eco a nível regional e nacional.

Reforçar um plano de obras municipais que permitam requalifi-car as zonas mais carenciadas do concelho e, em conjunto com ou-tras entidades, dar continuidade à ampliação da rede de drenagem e águas residuais que, em 2014 e 2015, foi alvo de um forte investimen-to, em especial no Vale do Leça, na ordem dos 3,7 milhões de euros.

Atrair investimento para o concelho, através do Invest Santo Tir-so-Gabinete de Apoio ao Investidor.

A aposta na captação de novo investimento já está a dar os seus frutos, como é exemplo o anúncio da instalação de uma empresa bra-sileira em Santo Tirso, num investimento de cerca de 15 milhões de euros, o qual vai permitir a criação de 150 novos postos de trabalho.

Ainda no âmbito do Invest Santo Tirso, e relativamente às empre-sas já instaladas no concelho, o Município tem vindo a pôr em prá-tica um conjunto de benefícios fiscais para aquelas que pretendam investir e, dessa forma, aumentar o número de postos de trabalho.

Aquilo que já foi feito em dois anos e aquilo que está na calha para o que falta cumprir de mandato permite, na minha opinião, encarar o futuro com esperança redobrada.

Por vezes, o mais difícil é fazer o mais fácil, isto é, falar verdade, cumprir, passar das palavras aos atos e honrar os compromissos as-sumidos com a população de Santo Tirso.

Nuno Linhares

Um incêndio na varanda de um apartamento causou preocupa-ção, na freguesia de Rebordões, no dia 24 de dezembro. Cerca das 9.45 horas, os Bombeiros Volun-tários Tirsenses foram chamados ao local e, de imediato, iniciaram a operação de busca por vítimas, acedendo à habitação através de uma escada. Ao chegar à varanda, os soldados da paz depararam-

-se com o incêndio “num tanque de lavar roupa em fibra”. “Ao que conseguimos apurar, na noite an-terior o proprietário tinha a larei-ra acesa e colocou as supostas cin-

A pequena Leonor não quis esperar por 2016 para nascer. Por isso, fez uma surpresa aos pais e nasceu na madrugada de quin-ta-feira, 31 de dezembro. Os pais, residentes em Celorico de Basto, mas a passar a quadra festiva em casa de familiares na Rua de So-bre Sá, em Alvarelhos, concelho da Trofa, foram surpreendidos

Eram cerca das 12.40 horas des-ta terça-feira, 5 de janeiro, quan-do ocorreu um acidente rodoviário na Autoestrada número 3, no sen-tido sul/norte, em Guisande, con-celho de Braga. Os Bombeiros Vo-luntários Famalicenses foram soli-citados, tendo-se deslocado ao lo-cal com 13 elementos, num veícu-lo de desencarceramento e ambu-lâncias de socorro. O único ferido ligeiro foi transportado à unidade hospitalar de Braga. P.P.

Bombeiros e equipas do INEMfazem partos em casa

Acidente na A3 provoca ferido

Incêndio em tanque de lavar roupa

zas no tanque, que acabaram por provocar o fogo, que não se pro-pagou para o interior da habita-ção”, explicou Tiago Miranda, ad-junto do comando dos Bombeiros.

Na altura, não estava ninguém no interior da casa.

No local estiveram oito ele-mentos dos Bombeiros Tirsenses, apoiados por quatro viaturas. C.V.

cerca da uma da manhã. A mu-lher entrou em trabalho de par-to e os Bombeiros Voluntários da Trofa foram chamados ao lo-cal para prestar socorro. A equi-pa do INEM da ambulância de Su-porte Imediato de Vida (SIV) da unidade de Santo Tirso do Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA) também se deslocou para o lo-cal para auxiliar a progenitora

no nascimento da pequena Leo-nor, que veio ao Mundo com três quilos e 380 gramas. Mãe e fi-lha estão bem de saúde e foram transportadas para a unidade de Vila Nova de Famalicão do CHMA. Já cerca das 23.30 horas de 4 de janeiro, na Rua das Oliveiras, em Guidões, nasceu um menino numa habitação. Os Bombeiros foram chamados para uma ur-gência obstétrica. Quando chega-ram ao local, depararam-se com uma mulher de 24 anos em traba-lho de parto. A equipa do INEM da Viatura Médica de Emergên-cia e Reanimação da unidade de Vila Nova de Famalicão do CHMA também foi mobilizada para o lo-cal para prestar auxílio. Desta vez nasceu um menino que, junta-mente com a mãe, foi levado para a maternidade da unidade de Fa-malicão do CHMA, encontrando-

-se bem de saúde. Chama-se Edu-ardo, assim como um dos bom-beiros que auxiliaram o parto.

// Santo Tirso

// Região

Das palavras aos atos

Leonor nasceu na madrugada de 31 de dezembro

Acidente aconteceu ao início da tarde de 5 de dezembro

Incêndio começou na varanda e não se propagou para o interior da casa

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3 6 JANEIRO 2016 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Santo Tirso

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A violência do despiste era visível ao longo dos metros que um automóvel galgou depois de cair da ponte sobre o Rio Ave, na Autoestrada número 3, no senti-do Famalicão-Porto, na manhã de 31 de dezembro.

Depois de se despistar, a via-tura galgou os rails da ponte e atravessou mais de cem metros de mato até parar junto à linha

Chegados ao local, os Bombei-ros Voluntários Tirsenses resgata-ram, de imediato, a mulher, que apresentava “sinais de hipoter-mia”, e transportaram-na para a unidade de Vila Nova de Famali-cão do Centro Hospitalar do Mé-dio Ave (CHMA).

Nas operações de socorro es-tiveram ainda as equipas da am-bulância de Suporte Imediato de Vida da unidade de Santo Tirso do CHMA e da Viatura Médica de Emergência e Reanimação da uni-dade de Famalicão do CHMA.

Já as operações para retirar a viatura do rio foram mais “com-plexas” e demoraram cerca de três horas. “Uma vez que já não

Um funcionário de uma empre-sa de recolha de lixo, de 27 anos, estaria a recolher sacos do lixo para colocar no camião, quando foi colhido, sofrendo ferimentos graves. O atropelamento ocorreu a 26 de dezembro, em Bairro, Vila

Atropelado quando saltou de camião para apanhar saco de lixoNova de Famalicão.

A vítima, que esteve sempre consciente e colaborante, sofreu diversos traumatismos, nomeada-mente ferimentos nas costas e fra-turas numa perna, e foi socorrida pelos Bombeiros de Riba de Ave

e a VMER da unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA), local para onde foi transportado. A GNR de Riba de Ave esteve no local para registar a ocorrência.

P.P.

Acidente grave na A3

de comboio, no lugar do Arqui-nho, na freguesia de Palmeira, concelho de Santo Tirso.

O condutor do veículo, único ocupante do carro, com 40 anos e residente na zona de Fafe, foi assistido pelos Bombeiros Vo-luntários de Famalicão e trans-portado em estado grave e com prognóstico muito reser vado para o Hospital de S. João do Porto.

No local estiveram ainda os Bombeiros Voluntários Tirsen-ses e no total foram mobiliza-das quatro viaturas e 14 elemen-tos das duas corporações. Esteve ainda a equipa da Viatura Médica de Emergência e Reanimação da unidade de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave, a Briga-da de Trânsito e uma equipa da concessionária da autoestrada.

C.V.

Bombeiros Tirsensesresgatam mulher do Rio Ave

Foi a “gritar por socorro” que uma mulher, com cerca de 40 anos, foi encontrada em cima de uma viatura ligeira, que estava mergulhada no rio Ave debaixo da ponte, junto ao Mosteiro de S. Bento, em Santo Tirso, na noite de 26 de dezembro. CÁTIA VELOSO

havia vidas a salvar, não se podia arriscar a vida dos bombeiros para salvar a propriedade. Assim como o tempo, a água estava bastante fria e existia alguma corrente. Ti-vemos alguma dificuldade para fa-zer pontos de amarração da viatu-ra e, por isso, as operações de reti-rada do veículo foram demoradas. Tentamos salvaguardar a proprie-dade, danificando o menos possí-vel”, explicou Vítor Pinto, segun-do comandante dos Bombeiros Tirsenses.

No local estiveram 20 elemen-tos dos Bombeiros Voluntários Tir-senses, apoiados por seis viatu-ras, e a Polícia Segurança Pública.

// Vila Nova de Fanalicão

Condutor foi transportado para o hospital em estado muito grave

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4 JORNAL DO AVE 6 JANEIRO 2016 www.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Santo Tirso

São homens e mulheres que arriscam diariamente a sua vida para ajudar o próximo. Têm vida familiar, profissional e social, que caminha lado a lado com a nobre função de acudir aqueles que mais precisam. E como o Natal é tempo de dar, mas também de receber, o frenesim diário da corporação da Associação Humanitária dos Bom-beiros Voluntários de Santo Tirso foi, por algumas horas, interrom-pido por um jantar que juntou sol-dados da paz e familiares.

Uma noite repleta de simbolis-mo, à qual não faltaram pedidos ao Pai Natal. Mais reconhecimen-to é o desejo comum pela direção da Associação Humanitária e pela

Para oferecer uma ceia de Natal condigna aos mais carenciados, a Junta da União de Freguesias de Santo Tirso, Couto ( Sta. Cristina e S. Miguel ) e Burgães voltou a rea-lizar um jantar na Junta de Fregue-sia. A iniciativa visa ajudar as pes-

E para que o espírito natalício ficasse completo, a Câmara Mu-nicipal de Santo Tirso decidiu ino-var o programa “Natal na Praça”, ao colocar uma pista de gelo, que não dependia das condições cli-matéricas.

Até ao dia 3 de janeiro, este es-paço foi um dos mais visitados por miúdos e graúdos, que vivencia-ram “a viagem em patins mais in-crível deste Natal”. P.P.

Os componentes dos ranchos e grupos folclóricos do concelho de Santo Tirso têm já os trajes apru-mados e as vozes afinadas para participarem na edição de 2016 do Cantar de Reis, promovido pela Câmara Municipal de Santo Tirso.

A primeira sessão decorre esta sexta-feira, 8 de janeiro, no Centro Cultural de Vila das Aves, com as atuações do Rancho Folclórico de S. Salvador de Monte Córdova, do Grupo Folclórico de S. Martinho do Campo, do Rancho Folclórico San-ta Eulália de Lamelas, do Rancho de Santo André de Sobrado e do Grupo Etnográfico das Aves.

No dia seguinte, pelas 21 horas, o Rancho Folclórico de S. Mame-de de Negrelos, o Rancho Folcló-rico Rosas de S. Miguel de Vilari-nho, o Rancho Etnográfico de San-

pista de gelo foi atração em Santo tirso

Ranchos folclóricos cantam os Reis

ta Maria de Negrelos e o Grupo Et-nográfico de S. Paio de Guimarei vão atuar no átrio da Câmara Mu-nicipal de Santo Tirso. A iniciativa encerra pelas 15 horas de domin-go, com as participações do Gru-po Folclórico Infantil e Juvenil da Ermida, do Rancho Folclórico de S. Pedro de Roriz, do Rancho Fol-clórico de S. Tiago de Rebordões e do Grupo Folclórico de Santa Cris-tina do Couto, no átrio da Câma-ra Municipal.

Também no dia 8 de janeiro, a CAID – Cooperativa de Apoio à In-tegração do Deficiente organiza o seu Cantar dos Reis, na sua sede, no Loteamento Industrial Munici-pal, em Fontiscos. As músicas se-rão ainda levadas ao público nas ruas do centro de Santo Tirso.

P.P.

Ceia de Natalpara os mais carenciados

soas com mais dificuldade a terem um Natal “mais alegre” com a ofer-ta de um jantar no dia 24 de dezem-bro. “A Ceia de Natal é uma espé-cie de prenda que a Junta oferece a todas estas pessoas para que pos-sam ter uma refeição digna e jus-

ta nesta data tão importante. Um muito obrigado a todos que con-tribuíram para a realização desta Ceia”, afirmou Jorge Gomes, pre-sidente da Junta da União de Fre-guesias de Santo Tirso, Couto e Burgães. A.A./P.P.

Bombeiros “Vermelhos”reúnem famílias em jantar de Natal

estrutura do comando dos Bom-beiros. “Os bombeiros têm sido um pouco mal tratados pelos po-deres públicos. Ainda recente-mente recebemos a notícia que os

dadores de sangue viram reposta a isenção de taxas moderadoras em toda a rede hospitalar. Para os bombeiros ainda não. Espero que venha a ser reposto porque é me-

recido e ainda assim muito pouco para aquilo que fazemos”, defen-deu o comandante Joaquim Souto.

Já Asuil Dinis, presidente da As-sociação, considera que “a socie-

dade portuguesa vai desvalori-zando um pouco a ação do bom-beiro voluntário, quase que acre-ditando que é profissional”. “As nossas autoridades servem-se do voluntariado, pois têm a garantia de que somos capazes de garan-tir com qualidade, grande esforço e sacrifício, mas ao mesmo tem-po não somos reconhecidos nem a nível nacional nem a nível local”, complementou.

A Associação trava uma luta di-ária para manter a saúde finan-ceira. A construção do quartel há três anos representou a assunção de um compromisso pesado que, segundo Asuil Dinis, não tem tido a melhor atenção das entidades públicas. C.V.

Crianças divertiram-se na pista de gelo

Bombeiros e famílias juntaram-se num jantar de Natal

União de Freguesias voltou a realizar uma ceia de Natal para os mais desfavorecidos

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5 6 JANEIRO 2016 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Vila Nova de Famalicão

“Cerca de cem quilos de bens ali-mentares” foram distribuídos por

“cerca de 35 famílias de trabalha-dores” do Município de Vila Nova de Famalicão. Este foi o resulta-do da campanha de angariação de bens de primeira necessidade, entre portas, que marcou o con-vívio natalício dos trabalhadores do município.

A ideia surgiu do pelouro da Fa-mília da autarquia, que, segun-do a vereadora Sofia Fernandes, quis “aproveitar esta época natalí-cia e este convívio para gerar uma onda de solidariedade dentro de portas”, uma vez que sabem que

“existem famílias de trabalhadores a passar por dificuldades”.

Com o assumir das novas com-petências na área da Educação, através do programa Aproximar, transitaram para a Câmara Muni-cipal “cerca de 350 funcionários não docentes”, que se reuniram numa ceia de Natal com a autar-quia, a 22 de dezembro. Mas an-tes, a 17 de dezembro, “mais de meio milhar de trabalhadores

A Casa das Artes será palco de mais uma edição do Cantar os Reis, promovido pela Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão esta quarta e quinta-feira.

Devido ao “elevado número de participantes – mais de um milhar” -, segundo avançou fonte da autarquia famalicense, o Cantar dos Reis Infantil decorre em dois dias distintos: pelas 10 horas de quarta-fei-ra e de quinta-feira.

Já o Encontro de Reis Sénior, que junta “mais de duas dezenas de instituições do concelho”, realiza-se pelas 15 horas de quarta-feira, com os seniores a recordar e reviver temas mais antigos. P.P.

Residente em Vila do Con-de, Francisca Trindade viajou até à Capela do Senhor dos Perdões, em Ribeirão, Vila Nova de Famali-cão, para assistir à recriação bíbli-ca. O nascimento do Menino pro-vocou uma romaria ao estábulo. Entre Maria e José, guardado por um anjo, Jesus foi visitado pelos Reis Magos e por muitos curiosos.

A escuteira Anabela Araújo foi Maria pela terceira vez e, ape-sar de ser o centro das atenções,

“não” sentiu vergonha, mas o sen-timento de contribuição “ao mos-trar à comunidade o que aconte-ceu naquela época”. Já André Sil-va estreou-se no papel de José e sentiu-se “muito bem” a “cola-borar na iniciativa”. “Como diz a

Com o objetivo de “reabilitar as salas da catequese e o auditório”, a paróquia de S. Martinho de Brufe, em Vila Nova de Famalicão, or-ganiza um Encontro de Reis com leilão, a decorrer pelas 14.30 horas deste domingo, 10 de janeiro, na cripta da Igreja.

O encontro será animado pela Associação Desportiva e Cultural de S. Martinho de Brufe. As ofertas, dos “paroquianos e amigos”, são lei-loadas ao longo de uma tarde que a organização promete que seja

“cheia de boa disposição”. “Nesta tarde, onde a paróquia deseja a to-dos um abençoado ano de 2016, serão entoados os tradicionais can-tares de reis. (A paróquia) convida todas as pessoas a participarem com generosidade e alegria nesta causa solidária, como os Reis Ma-gos que ofereceram o que de melhor tinham ao Menino Jesus”, adian-tou fonte da paróquia. P.P.

“Natal Entre Portas” ajudou famílias de trabalhadores do Município

do município de Vila Nova de Fa-malicão reuniram-se também no Centro Cívico para celebrar o Na-tal”. “Este ano, optamos por fazer dois convívios separados, mas nas próximas ocasiões queremos jun-tar todos os funcionários munici-

pais”, salientou Paulo Cunha, edil famalicense.

O convívio de Natal foi organiza-do pela Associação Cultural e Be-neficente dos Trabalhadores do Município de Vila Nova de Fama-licão (ACB). P.P.

Escuteiros promovemPresépio ao Vivo

“Está tudo muito bonito. A roupa está muito bem feita, até me apetece vesti-la também e andar com eles. Vê-se que há dedicação, estão de parabéns”. Foi com o entusiasmo estam-pado no rosto que Francisca Trindade falou ao JA do Presépio ao Vivo protagonizado pelos Escuteiros de Ribeirão, nos dias 26 e 27 de dezembro. CÁTIA VELOSO

Bíblia, Deus criou-nos e criou Je-sus para salvar o Mundo. É muito bom representar isso e mostrar às pessoas o verdadeiro signifi-cado do Natal, que não é só o Pai Natal”, frisou.

Cerca de 200 pessoas, entre es-cuteiros e familiares, estiveram envolvidas na organização do Presépio ao Vivo, que foi além da simples representação do nasci-mento de Jesus no estábulo. No adro da capela, que serviu para recriar o templo de Jerusalém, foi “erguida” uma cidade daque-le tempo, onde os habitantes exe-cutavam diferentes tarefas. Be-lém ficava ao lado, com o estábu-lo onde nasceu o Menino e para onde os Reis Magos se dirigiram, guiados por uma estrela, para o

presentear.“Este local (adro da capela) pa-

rece-nos o cenário perfeito para representar o presépio, não só porque tem um templo, como também nos dá a possibilidade de recriar o palácio do rei Hero-des e todo o rebuliço de uma ci-dade. Este cenário em anfiteatro dá a possibilidade de representar e de toda a gente poder ver o que

se está a passar”, explicou Leonel Rocha, chefe dos Escuteiros.

E nem o pároco de Ribeirão es-condeu o “orgulho” pelo “empe-nho” dos escuteiros. Manuel Jo-aquim Fernandes sublinhou que a verdadeira mensagem de Na-tal “começa a ficar desfocada e a ser tudo menos o nascimen-to de Jesus”. “Os presentes tam-bém têm o seu sentido, porque

houve o grande presente de Deus que foi Jesus, mas esta ligação fica esquecida. É importante re-criar todo este ambiente de Natal para que a figura principal venha ao de cima”, concluiu.

Esta foi a terceira edição do Presépio ao Vivo, que nasceu em Santa Ana e depois foi desloca-lizado para a Capela do Senhor dos Perdões.

“Queremos teimar nesta lógica de que o Natal é o aniversário de Jesus e não propriamente a vinda de um velhinho patrocinado por uma marca qualquer”

Leonel Rocha, Chefe dos Escuteiros de Ribeirão

Brufe recebe Encontroe leilão de Reis

Crianças e seniores cumprem tradição dos Reis

Convívio natalício dos funcionários da Câmara

Reis Magos entregaram presentes

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6 JORNAL DO AVE 6 JANEIRO 2016 www.JORNALDOAVE.pt

Entrevista// Vila Nova de Famalicão

Jornal do Ave (JA): Qual a apre-ciação que faz destes dois anos de mandato?

Manuel Silva (MS): Mantendo uma gestão criteriosa e equilibra-da, temos conseguido canalizar os recursos que dispomos para a rea-lização efetiva dos projetos a que nos propusemos. Mantendo uma política de proximidade com todo o tecido associativo e a comunida-de em geral e uma articulação con-certada com a Câmara Municipal, temos conseguido desenvolver as ações que planificamos para o de-senvolvimento da Freguesia.

JA: Quais os projetos e iniciati-vas que tem vindo a desenvolver na Freguesia a que preside?

MS: Os projetos assentam nos compromissos assumidos no início do mandato. Uma determinação na edificação da “casa da cultura”, desbloqueando um problema an-tigo que se prende com a cedên-cia das instalações do antigo cen-tro de saúde. Temos, há já algum tempo com a Câmara Municipal, estruturado o projeto de requalifi-cação do edifício, onde prevemos disponibilizar, para além dos ser-viços da Junta de Freguesia e CTT, um salão polivalente para a reali-zação de eventos culturais e recre-ativos para a comunidade e salas de trabalho para o movimento as-sociativo, assim como instalar de-finitivamente a “Casa da Juventu-de”, que funciona, provisoriamen-te, nas instalações do sindicato têx-til. Um espaço dos e para os jovens da freguesia, que paulatinamente se vem consolidando e exteriori-

Presidente da Junta de Freguesia de Delães em entrevista

Desbloquear cedência das instalações do antigo centro de saúde é prioridadeEm entrevista ao JA, o presidente da Junta de Freguesia de Delães, Manuel Silva, fez o balanço do seu mandato e mencionou os projetos prioritários da fre-guesia famalicense. PATRÍCIA PEREIRA

zando as suas atividades.Mantemos sempre especial aten-

ção com os nossos seniores, desen-volvendo esforços em potencializar a futura instalação de um centro de convívio sénior e em ser parte da solução para o surgimento de ou-tras valências para a terceira idade.

Paralelamente, mantemos um conjunto de iniciativas direciona-das para a ação social. Num perío-do que todos identificamos ainda como difícil para muitas famílias, temos particularmente em funcio-namento o projeto da loja social, onde, com a coordenação de um grupo de voluntários e colabora-ção e generosidade de muitos ou-tros, disponibilizamos àqueles que passam por períodos menos bons um conjunto de bens, com o obje-tivo de poder minimizar estas ad-versidades.

Ao nível das iniciativas, desta-camos a realização anual da “Gala dos Talentos”, onde reconhece-mos e valorizamos o trabalho de-senvolvido pelos Delaenses ao lon-go de todo o ano, e também a feira do associativismo, onde potencia-lizamos a partilha da ação de todo o tecido associativo da Freguesia.

Em termos de projetos, temos também em fase de planificação um novo aumento do cemitério, que será acompanhado pela cons-trução de uma zona de estaciona-mento e parque de lazer no terre-no contiguo ao mesmo. Ao nível da Rede Viária, a requalificação e pavimentação da Avenida do Pa-raíso, colmatando assim uma la-cuna numa das principais vias da Freguesia.

JA: Quais as principais dificulda-des que tem encontrado?

MS: Na ambição de fazer sem-pre mais pela nossa terra e tendo o real conhecimento das suas ne-cessidades, a dificuldade prende-

-se sempre na eficiente gestão dos orçamentos disponíveis. A conjun-tura que ainda vivemos influencia fortemente a capacidade de inves-timento, diluindo assim num perí-odo mais longo a capacidade de realização.

JA: Quais as obras e pequenas intervenções que a Junta de Fre-guesia já conseguiu desenvol-ver ao longo destes últimos dois anos?

MS: Destacamos a requalifica-ção do edifício da antiga sede de Junta de Freguesia e do parque in-fantil e desportivo de S. João de Perrelos, a conclusão da requalifi-cação da Avenida Nova e a criação de passeios ao longo da N204/5, re-qualificação dos espaços públicos e recintos desportivos nas Lamei-ras e, agora em curso, da Urbani-zação da Figueiras.

JA: Tem levado a cabo iniciati-vas nas diferentes áreas, como

Cultura/Desporto e Educação?MS: Ao nível Cultural, temos em

articulação com a “Casa da Ju-ventude” despoletado alguns mo-mentos para a comunidade, como a noite do conto e poesia, espetá-culos musicais, teatro, entre outros. A este nível, a “Casa da Juventude” promove já a criação de um grupo local na área do Teatro e mantem condições para o desenvolvimen-to musical de alguns jovens.

Paralelamente, mantemos o apoio a todas as atividades desen-volvidas pelos agentes culturais da comunidade. Estamos focalizados também em colmatar a falta de es-paços para alguns destes agentes desenvolverem a sua ação, como o Rancho Folclórico Divino Salva-dor de Delães.

No que toca ao desporto, que-remos, com o Centro Recreativo e Popular de Delães (CRPD) e a Câ-mara Municipal, ser a solução do problema, que se arrasta ao lon-go dos anos, em manter o cam-po da Portela. Há ainda a neces-sidade de um espaço para a conti-nuidade da oferta desportiva que o CRPD tem para as crianças e jo-vens da comunidade. Neste senti-do estamos atentos e no terreno,

para se poder de facto encontrar uma solução.

Ao nível da educação, mantemos uma proximidade constante quer com o Agrupamento de Escolas e associação de pais, estando sem-pre disponíveis para encontrar so-luções para as necessidades que estes se deparam no exercício das suas atividades, com vista à forma-ção e educação das nossas crian-ças e jovens.

JA: Os idosos são uma faixa etá-ria que muitas vezes fica um pou-co à margem da sociedade. Qual o programa de apoio em termos ocupacionais ou outros que tem vindo a levar a cabo?

MS: Neste momento, destaca--se o passeio anual da Freguesia e o acompanhamento no passeio anual municipal. Temos a ambição de poder retribuir mais, com a cria-ção do Centro de Convívio Sénior, para assim criar, posteriormente, um programa concreto de apoio em termos ocupacionais e de um aproveitamento de todo um saber de uma vida.

JA: Como classifica a interven-ção da Câmara Municipal na sua freguesia?

MS: Temos mantido desde sem-pre um bom relacionamento com a Câmara Municipal.

Mantivemos sempre uma pos-tura consciente e construtiva, en-contrando sempre uma atitude ob-jetiva, de total acessibilidade para as nossas propostas num diálogo frontal com vista a realizar o que é necessário e realizável.

JA: O que falta ainda executar por parte da Câmara que consi-dere uma prioridade para os ha-bitantes da Freguesia?

MS: Falta o último impulso para desbloquear o impasse da cedên-cia do edifício do antigo centro de saúde. O problema não reside na Câmara Municipal, mas sim no Go-verno central. Aguardamos ansio-samente este desenlace. Será uma obra que irá despoletar muitas ou-tras ações e que será seguramen-te um marco no futuro de Delães.

Com 62 anos, Manuel Silva já ocupou vários cargos na direção da Fraternidade Nun’Alvares, sendo atualmente vice-presiden-te do Conselho Fiscal e Jurisdicional Nacional da Fraternidade de Nun’Alvares Escutismo Adulto.

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7 6 JANEIRO 2016 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Vila Nova de Famalicão

Em 2014, Vila Nova de Fama-licão concentrou para si cerca 1,7 mil milhões de euros em merca-dorias e serviços exportados, ou seja, cerca de 10 por cento do re-gistado por toda a Região Norte, 18,2 mil milhões de euros. A nível nacional, o concelho é o terceiro mais exportador, apenas atrás de Lisboa e Palmela.

Relativamente ao ano 2013, Vila Nova de Famalicão apresenta um aumento de 5,4 por cento do volu-me de exportações, maior que o re-gistado por Portugal (1,8 por cen-to) e um pouco abaixo da Região Norte, cujo valor de exportações cresceu 6,4 por cento. Em 2013, o município de Famalicão já tinha re-

A Europa é uma das principais apostas da marca da Cachide & Roldão, sediada na zona indus-trial de Vilarinho das Cambas, em Vila Nova de Famalicão. Mas tam-bém a África e a América, essen-cialmente os países lusófonos, já

Famalicão reforça posiçãocomo 3.º concelho mais exportador do país

Vila Nova de Famalicão continua como um dos “grandes” da exportação nacional. Mais uma vez, no Anuário Estatístico lan-çado pelo Instituto Nacional de Estatística, o concelho famali-cense apresenta-se como o mais exportador do Norte do país. CÁTIA VELOSO

gistado um aumento das exporta-ções na ordem dos cinco por cento.

Para estes resultados, em mui-to contribui a atividade de em-presas como a Continental Mabor, que em 2014 exportou 98 por cen-to dos 17 milhões de pneus pro-duzidos, atingindo um volume de vendas de quase 759 milhões de euros. A Continental foi, inclusi-vamente, considerada a empresa de maior rendibilidade económi-ca em Portugal.

Quanto à balança comercial do concelho, continua positiva e, se-gundo a autarquia famalicense,

“reveladora da saúde das empre-sas do concelho e da sua alta ca-pacidade produtiva”. A diferença entre o volume de exportações e o

de importações de 2014 foi de 798 milhões de euros, resultado maior que o registado em 2013.

“Famalicão é o epicentro de uma fileira industrial completa”

O executivo municipal desta-ca que “são as mais de 12 mil em-presas sediadas no concelho que, no seu todo, posicionam Fama-licão como um dos municípios mais empreendedores e produti-vos do país”.

“É conhecido o ADN empresarial de Vila Nova de Famalicão, forma-do ao longo de várias gerações de grandes empresários, que foram sucessivamente legando às gera-ções subsequentes um território fortemente marcado pelo saber-

-fazer e pela apetência para o in-vestimento industrial”, conside-rou Paulo Cunha, presidente da autarquia. Para o autarca, hoje Famalicão “faz justiça a esse lega-do e encara o futuro com a mes-

ma determinação dos grandes in-dustriais do passado” e, por isso,

“é o epicentro de uma fileira indus-trial completa, estruturada e fle-xível, principalmente nos setores têxtil, agroalimentar e da metalo-mecânica”.

Sublinhando que em 2015 “fo-ram anunciados como de interes-

se municipal novos investimen-tos empresariais superiores a 25 milhões de euros”, que “apontam” para a criação de “cerca de 500 no-vos empregos”, o executivo consi-dera ainda “significativa” a tercei-ra posição do concelho a nível na-cional no volume de negócios das indústrias transformadoras.

Grupomar cresce em Famalicão e no Mundo

Já com uma posição cimen-tada no mercado nacional, o bacalhau da Grupomar ganha cada vez mais expressão no mundo. CÁTIA VELOSO

conhecem um dos produtos ali-mentares mais característicos de Portugal.

Instalada no concelho fama-license desde a década de 80, a Grupomar é considerada uma das maiores empresas nacionais de comércio de bacalhau seco e de-molhado ultracongelado e nos úl-timos três anos cresceu na ordem dos 75 por cento, graças à aposta na internacionalização. E as am-bições não se ficam por aqui. “O

nosso próximo objetivo é refor-çar as exportações, que atual-mente representam 25 por cento do volume de negócios, para 50 por cento”, anunciou Fernando Roldão, um dos três sócios des-ta empresa, durante a visita do executivo camarário no âmbito do roteiro Famalicão MadeIN. Em 2013, para comercializar no Bra-sil foi constituída a Marnobre e, mais recentemente, a empresa famalicense adquiriu uma parti-

cipação na “Aalesund Seafood”, da Noruega, para explorar novos mercados.

A perspetiva de crescimento contempla também a empresa-

-mãe. Graças ao investimento de “oito milhões de euros”, para 2017 está prevista a conclusão de uma nova unidade industrial, perto das atuais instalações, que per-mitirá aumentar para o dobro o volume de vendas para o exterior e a criação de “60” novos postos de trabalho. Atualmente, a Gru-pomar emprega 27 pessoas e em 2015 atingiu o recorde de cinco mil toneladas de bacalhau vendi-

das, que representam 30 milhões de euros de faturação.

Já em 2015, a empresa tinha ampliado as instalações, num in-vestimento de “um milhão de eu-ros”, explicou Fernando Roldão.

Paulo Cunha, presidente da autarquia, viu “com enorme sa-tisfação” os novos projetos da empresa e considerou-os mos-tra da “confiança dos empresá-rios no concelho”. “O sucesso do Grupomar é a demonstração de que Famalicão é um território fér-til onde os projetos empresariais podem vingar e ser bem-sucedi-dos”, atestou.

Concelho mantém-se como mais exportador do Norte do país

Grupomar atingiu o número recorde de cinco mil toneladas de bacalhau vendido

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8 JORNAL DO AVE 6 JANEIRO 2016 www.JORNALDOAVE.pt

Atualidade // Vila Nova de Famalicão

A grande novidade reside na criação de diversos escalões de taxa variável, com o intuito de beneficiar os agregados com consumos sustentáveis, em rela-ção com os que forem mais gas-tadores. “É uma questão de jus-tiça que premeia quem demons-tra preocupação com o meio am-biente”, destacou Paulo Cunha, presidente da Câmara.

Será ainda introduzido um ta-rifário familiar progressivo con-soante o número de elementos

“Ao fim de quase 20 anos, os joa-neneses vão poder finalmente di-zer que têm um parque ambiental e de lazer que é seu”. Foi desta for-ma que Paulo Cunha, presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, informou que foi co-locado um ponto final no proces-so referente ao Parque da Ribeira, com a “aquisição de mais de seis mil metros quadrados do terreno que correspondem ao sítio onde está instalado há vários anos este equipamento de reconhecida uti-lidade pública, usufruído como zona verde e espaço de lazer pela

Tarifa da água baixa para famílias sustentáveis e com filhosEm 2016, os famalicenses vão sentir um decréscimo na fatura mensal da água, saneamento e

resíduos. Quem o garante é a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão que anunciou uma nova tabela de preços. CÁTIA VELOSO

do agregado. Por exemplo, uma família com dois filhos vai pou-par em média dez por cento na fatura, numa medida similar à que o município aplicou no Im-posto Municipal sobre Imóveis.

Estas alterações surgem, se-gundo o executivo autárquico,

“da concertação das tarifas mu-nicipais com as recomendações da Entidade Reguladora dos Ser-viços de Águas e Resíduos (ER-SAR) e torna-se possível devido à crescente eficiência dos servi-ços municipais, quer no aumen-

to da qualidade na distribuição, quer na deteção e reparação das fugas de água”. E representam também “um primeiro sinal po-sitivo da recente contratação de uma empresa para a recolha de resíduos sólidos em Famalicão”, salientou Paulo Cunha.

As alterações na tarifa fixa – in-dependente dos consumos – ve-rificam-se ao nível da tarifa so-cial. Serão atribuídas “isenções em função da situação econó-mica dos agregados”. Segundo a Câmara, as reduções podem

chegar “aos 50 por cento no va-lor final da fatura”.

Com uma cobertura “superior a 90 por cento”, Vila Nova de Fa-malicão tem uma rede de abas-tecimento de água com “mais de mil quilómetros” de extensão e com um volume de distribuição na ordem dos “22 mil metros cú-bicos por dia”. Mais de 120 mil pessoas são servidas pela rede, cujo abastecimento é garanti-do pelo Sistema Águas do Norte.

Parque da Ribeira vai ser finalmentedos joanenses

população local”.O processo “começou no final

dos anos 90” com a “renovação urbana da área central da vila de Joane para assegurar que às gera-ções futuras fosse transmitido um espaço edificado, corretamente ordenado e urbanisticamente har-monioso e bem enquadrado, com equipamentos de lazer e de des-porto ao serviço da população”.

O processo envolveu a “nego-ciação de terrenos de vários pri-vados bem como a cedência ao domínio público de alguns deles em troca de contrapartidas mu-

nicipais ao nível do licenciamento urbanístico”. O município de Vila Nova de Famalicão tomou entre-tanto posse de todos os terrenos, tendo a Junta de Freguesia avan-çado para a criação do Parque da Ribeira, sendo que a propriedade dos terrenos nunca deixou de ser do domínio privado.

Com o acordo agora gizado, que vai implicar a compra dos terre-nos por parte da autarquia pelo preço de “200 mil euros”, os terre-nos passam definitivamente para o domínio público.

P.P.

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9 6 JANEIRO 2016 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Atualidade//Trofa//Vila Nova de Famalicão

//Vila Nova de Famalicão

Passado o Natal, em Vila Nova de Famalicão já se começa a pre-parar para o Carnaval. Neste con-ceito, a mensagem de convocató-ria da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão para a noite de 8 para 9 de fevereiro, é trans-mitida pelo Pai Natal que afirma que vem no Natal, mas não perde um Carnaval em Famalicão, “um dos carnavais com mais sumo de Portugal…”. A estas declara-ções junta-se o slogan adotado para a festa: “Carnaval 2016, é muita fruta”.

O Carnaval de Famalicão 2016 é uma das “grandes apostas do

Entre os dias 22 e 25 de janei-ro, são esperados milhares de ro-meiros nas festas de S. Gonçalo, que se deslocam a esta romaria para puxar a bengala do Santo e provar o rojão e o vinho novo.

Este ano, a comissão de festas, liderada por mulheres, apresen-ta um programa que promete atrair milhares de pessoas, uma

“Prolongar à sociedade civil” o Conselho Executivo do Quadrilá-tero Urbano – Associação de Mu-nicípios de fins específicos para a Competitividade, a Inovação e a Internacionalização – serviu de mote para as alterações esta-tuárias que as câmaras e assem-bleias municipais de Vila Nova de Famalicão, Barcelos, Braga e Gui-marães aprovaram recentemen-te. Para “dar uma nova dimensão ao projeto”, acertaram a entrada da Universidade do Minho (UM), do Centro Tecnológico das Indús-trias Têxtil e do Vestuário de Por-tugal (CITEVE) e da Associação In-

“Manter o que de bom tem sido feito ao longo destes últimos anos”. Este é o objetivo de José Mesquita, eleito presidente da di-reção da Casa do Povo de Lousado, em Vila Nova de Famalicão, para o triénio 2016/2018.

Ao fim de “25 anos”, Álvaro Fer-reira deixa o cargo de presidente

Famalicão já pensano Carnaval

município” que atrai todos os anos milhares de pessoas à cida-de. O carnaval famalicense tem base na livre participação das pessoas, que saem à rua vestindo a pele de diversas personagens. A tradição em Famalicão realiza-

-se há pouco mais de uma déca-da mas já ganhou popularidade nas proximidades.

Este ano, a autarquia famali-cense volta a apostar no trans-porte gratuito para a festa, com reforço das carreiras de autocar-ros e repetindo a parceria com a CP – Comboios de Portugal.

Casa do povode Lousadotem nova direção

da direção, para substituir José Mesquita, no cargo de presiden-te da Assembleia Geral da asso-ciação. Em jeito de balanço, Álva-ro Ferreira referiu que “as obras no telhado e pintura interior da Casa do Povo, como objetivo do último mandato, foram bem-su-cedidas”. P.P.

Quadrilátero Urbano com nova liderança e mais virado para a Região

Canário e Zé Amaro cabeçasde cartaz das festas de S. Gonçalo

dustrial do Minho (AI Minho) para o Conselho Executivo.

Com este alargamento, o Qua-drilátero “deixa de ser uma sim-ples associação de municípios para se assumir como uma asso-ciação do território”, com “pensa-mento regional” e “envolvimen-to das empresas, da investigação científica, do conhecimento e da tecnologia”. “Com estas três enti-dades no núcleo do Quadrilátero o projeto ganha profundidade”, su-blinhou Paulo Cunha, à data das declarações ainda presidente do Quadrilátero. Desde 1 de janeiro, a liderança passou para as mãos

de Ricardo Rio, presidente da Câ-mara de Braga.

Os novos estatutos obrigam ain-da a que todas as deliberações do Conselho Executivo sejam toma-das por unanimidade. “Esta regra tem uma vantagem, que é o de-ver do compromisso. Temos que estar todos de acordo! É uma me-dida que vai exigir mais dos au-tarcas, pois a partir de agora te-mos de trabalhar numa lógica de consenso que nos obriga a deci-dir sempre em função dos 600 mil habitantes dos quatro concelhos”, afirmou Paulo Cunha.

C.V.

A pé, a cavalo ou de bicicle-ta, muitos são os romeiros que, de vários locais da região do Ave, se deslocam até à Cape-la de S. Gonçalo, freguesia de Covelas, na Trofa. PATRÍCIA PEREIRA

vez que tem como cabeças de cartaz o Canário e o Zé Amaro. O concerto de Canário e Amigos está marcado para as 21 horas do dia 23 de janeiro, terminando com uma sessão de fogo de arti-fício, enquanto o concerto de Zé Amaro é à mesma hora do dia 24.

O programa das festas come-ça pelas 21.30 horas de 22 de ja-neiro, com o concerto da Banda Arraial Show. Já no dia seguin-te, o Grupo de Bombos Os Mali-nos vão percorrer a freguesia. Às 12 horas há missa em honra de S. Gonçalo dos Gonçalos e às 18 ho-ras uma missa vespertina. O pon-to alto das festas é a 24 de janei-

ro, onde são esperadas milhares de pessoas. Para as 8 horas está marcada uma missa na Igreja Matriz de ação de graças a S. Se-bastião e pelas 10 e 11.30 horas há missa em honra de S. Gonça-lo, na Capela. A Banda de Música da Trofa vai atuar duranta gran-de parte da manhã, participan-do ainda na procissão, que terá iniciado depois da celebração da palavra, pelas 15.30 horas. O pro-grama das festas encerra a 25 de janeiro, com a missa e procissão do voto, pelas 9 horas, e a atua-ção de André Marinho e as suas Andreletes, pelas 15 horas.

Nova direção da Casa do Povo

Paulo Cunha “passou a pasta” para Ricardo Rio

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10 JORNAL DO AVE 6 JANEIRO 2016 www.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Trofa

A Rua Avelino Padrão e a Rua da CEE, em Santiago de Bou-gado, são algumas das que, devi-do à grande quantidade de água acumulada, foram cortadas ao trânsito nesta segunda-feira. Os Bombeiros Voluntários da Tro-fa tiveram que socorrer um ho-mem, de 35 anos e residente em Vila do Conde, que foi arrastado pelas águas do Rio Trofa, quando percorria, de mota, a Rua Avelino Padrão em direção ao centro da Trofa, passando as fitas de aviso de corte de via. A mota, uma CBR 125, acabou por ser levada pelas águas e ainda não apareceu. A ví-tima foi transportada em estado de hipotermia para a unidade de Vila Nova de Famalicão do Cen-tro Hospitalar do Médio Ave.

Já na Rua de Santiago, em San-tiago de Bougado, os Bombeiros

Chuvas provocaram inundaçõese cortes de estrada

As chuvas que caíram duran-te o domingo e segunda-feira provocaram inundações em casas e em algumas ruas do concelho da Trofa, condicio-nando em muito a circulação rodoviária, devido ao corte de trânsito. PATRÍCIA PEREIRA E HERMANO MARTINS

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Voluntários da Trofa prestaram auxílio a um automobilista que ficou preso na água que se acu-mulou naquela via.

O trânsito na Rua 16 de Maio, na Estrada Nacional (EN) 104, foi cortado entre os semáforos jun-

to à Cepsa e o restaurante Flor do Ave, pela Guarda Nacional Re-publicana da Trofa. A circulação à EN104 foi reaberta cerca das 19.30 horas desta segunda-feira.

Cerca das 12 horas, a Guarda Nacional Republicana da Trofa cortou o trânsito na Rua das In-dústrias, na EN14, junto ao Mu-nicípio da Trofa, entre o estádio do Clube Desportivo Trofense e o restaurante Tourigalo. A circu-lação foi restabelecida cerca das 21.30 horas.

Além do trânsito cortado, hou-ve habitações que foram inun-dadas e nem a estação de com-boios da Trofa escapou.

Em S. Romão do Coronado, a garagem do prédio da Praceta Água Viva ficou inundada, tendo sido acionados os Bombeiros Vo-luntários da Trofa para proceder ao escoamento da água.

O Rio Ave saiu do seu leito e

inundou o passadiço do Parque das Azenhas em diversos locais.

Já no domingo, 3 de janeiro, algumas ruas de Santiago de Bougado estiveram cortadas ao trânsito, devido à grande quanti-dade de água acumulada, como

foi o caso da Rua Avelino Padrão, a Rua de Santiago e a Rua da CEE. Em alguns locais, o Rio Trofa saiu do seu leito.

Situada no rés do chão da Academia de Bilhar, a sede da Escola de Atletismo da Trofa foi inundada

EN14 ficou inundada, obrigando ao corte do trânsito Rio Ave saiu do seu leito e inundou passadiço do Parque das Azenhas

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11 6 JANEIRO 2016 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Vila Nova de Famalicão

Os alunos do 12.º ano do ensino recorrente ou profissional foram convidados a participar no pro-jeto de empreendedorismo Con-curso X-ATO, promovido pela Câ-mara Municipal através da Rede Famalicão Empreende, que pre-meia o vencedor com propinas gratuitas no primeiro ano de li-cenciatura nas duas universida-des do concelho.

No âmbito do concurso, os alu-nos devem realizar filmes com ideias a favor da comunidade, no-meadamente entidades da econo-mia social, famílias ou indivídu-os, que depois vão ser propostos e apresentados às empresas do universo Famalicão Made IN para que possam ser postos em prática.

A viagem foi o prémio do con-curso nacional Euroscola-Portu-gal Europeu, que os jovens do 11.º e 12.º ano venceram. A 18 de de-zembro, estes e também os alu-nos do 8.º ano estiveram em Lis-boa, para visitar o Espaço Euro-pa, um espaço público europeu da responsabilidade do Gabine-te do Parlamento Europeu e da Representação da Comissão Eu-ropeia em Portugal. Aí, e com o apoio de áudio-guias, visitaram a exposição “Portugal Europeu –

O salão paroquial da freguesia de Riba de Ave, em Vila Nova de Famalicão, recebe mais uma co-lheita de sangue, entre as 9 e as 12.30 horas deste domingo, 10 de janeiro, realizada pelo Instituto Português do Sangue e do Trans-

Escola Camilo Castelo Brancorepresenta Portugal no Parlamento Europeu

A Escola Secundária Camilo Castelo Branco, de Vila Nova de Famalicão, vai representar Portugal na sessão Euroscola, a ter lugar no Parlamento Europeu, em Estrasburgo, a 25 de feve-reiro de 2016. CÁTIA VELOSO

Meio Século de História”, poden-do aprofundar conhecimento so-bre a génese, função e crescimen-to da União Europeia (UE), assim como os valores, princípios e direi-tos dos cidadãos europeus.

As sessões Euroscola realizam--se no hemiciclo do Parlamento Europeu em Estrasburgo. Em cada uma, cerca de 500 jovens, repre-sentando escolas de vários Esta-dos-membros da UE, trabalham em grupos de trabalho multilin-gues e participam numa reunião plenária, fazendo uso dos seus

conhecimentos linguísticos para comunicar com os seus homólo-gos, incentivando-se a compreen-

são mútua dos diversos pontos de vista e expectativas. Os temas em debate são comunicados, anteci-

padamente, às escolas para que os alunos consigam preparar-se.

Colheita de sangueem Riba de Ave

plantação (IPST).Esta é uma organização da As-

sociação de Dadores de Sangue de Vila Nova de Famalicão, com o apoio do CNE nº 385, das Guias e Grupo de Jovens desta locali-dade. P.P.

Concurso X-ATO premeia empreendedorismoda comunidade escolar

A submissão dos filmes candida-tos deve ser feita até ao dia 26 de fevereiro. A participação dos alu-nos só é admitida em contexto de turma, no total de três ou quatro elementos. Dos dez projetos fina-listas, selecionados por um júri, a população estudantil vai selecio-nar os preferidos de modo a en-contrar-se a proposta vencedora.

Os alunos vencedores serão pre-

miados com propinas gratuitas no primeiro ano de licenciatura na Universidade Lusíada ou da CES-PU, as duas universidades de Vila Nova de Famalicão.

Mais informações sobre as par-ticipações e o formulário de can-didatura podem ser encontrados no site Famalicão MadeIN (www.famalicaomadein.pt).

A.A./P.P.

Cerca de 30 crianças da Escola de Lagarinhos, em Bru-fe, surpreenderam, na manhã de terça-feira, 5 de ja-neiro, o presidente da Câmara Municipal, paulo Cunha, com o Cantar dos Reis.

Alunos vão representar Portugal em Estrasburgo no dia 25 de fevereiro

Projeto de empreendedorismo foi promovido pela autarquia através da Rede Famalicão Empreende

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26 JORNAL DO AVE 6 JANEIRO 2016 www.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Santo Tirso

“Cerca de cinco mil pes-soas” deram as boas vindas a 2016 na Fábrica de Santo Thyr-so, numa passagem de ano pro-movida pela Câmara Municipal.

Para a última noite de 2015, a

A Rua de Santa Catarina, no Porto, foi palco de uma performance de teatro de rua e dança pelos utentes da Cooperativa de Apoio à In-tegração do Deficiente (CAID). Depois do “sucesso do ano passado”, os vários utentes e equipa técnica da instituição voltaram à rua por-tuense para promover este “Flash mob de Natal”, de forma a chamar à atenção para a igualdade na diferença.

A iniciativa decorreu entre as 17.30 e as 18.30 horas de 22 de de-zembro. P.P.

Milhares na passagem de ano tirsense

autarquia preparou “um progra-ma repleto de animação”, com a atuação da Banda Top 5 e vá-rios DJ, que deram música “até ao amanhecer”, e com a presen-ça de “vários bares e confeitarias da cidade”. Além disso, não fal-

CAID com flashmobna baixa do porto

tou a oferta de espumante, bo-lo-rei e chocolate quente, assim como o fogo de artifício, após as doze badaladas, que “des-lumbrou todos os presentes” e anunciou a entrada no novo ano.

P.P.

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Fábrica de Santo Thyrso encheu para a festa de final de ano

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13 6 JANEIRO 2016 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Vila Nova de Famalicão

Salazar Coimbra, administra-dor delegado da Santa Casa de Mi-sericórdia de Riba de Ave, contou que “o terreno já foi adquirido e o projeto de arquitetura está quase concluído”. O administrador dele-gado explicou que este é “um cen-tro único no país”, com “acompa-nhamento na comunidade, ensino e investigação, que acompanha os utentes e apoia as famílias”. “Esta aposta deve-se ao facto de doen-ças como Alzheimer, Parkinson e demências em geral, serem cada vez mais comuns”, salientou.

A cerimónia de inauguração do Hospital ficou ainda marcada pela homenagem ao presidente da União das Misericórdias Portu-guesas, Manuel Lemos, a condeco-

Centro “único no país” de apoio à demênciaA Santa Casa de Misericórdia de Riba de Ave vai criar um Cen-

tro de Investigação, Formação e Apoio à Demência, único em Portugal, que deverá entrar em funcionamento “em meados de 2018”. O anúncio foi feito durante a sessão de inauguração da ampliação do Hospital da Misericórdia de Riba de Ave, atra-vés da celebração de um protocolo, assinado a 19 de dezem-bro, com o Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (IC-BAS) da Universidade do Porto. PATRÍCIA PEREIRA

ração com o Grau de Benfeitor das Misericórdias Portuguesas a Sala-zar Coimbra, e os elogios do presi-dente da Administração Regional de Saúde Norte (ARS-N), Álvaro Al-meida, à Misericórdia de Riba de Ave e ao município de Vila Nova de Famalicão. O presidente da Câma-ra Municipal de Vila Nova de Fama-licão, Paulo Cunha, associou-se à homenagem prestada a Manuel Lemos, pelo “trabalho, empenho e a forma como tem criado con-dições para federar um conjunto de boas soluções que têm sido um contributo inegável para que hoje as respostas sociais sejam aque-las que, felizmente, o país tem”.

Já o responsável da ARS-Nor-te, Álvaro Almeida, afirmou que o acordo, que “ultrapassa oito mi-

lhões de euros”, integra a “realiza-ção de consultas externas, as es-pecialidades de cirurgia geral, ci-rurgia plástica, cirurgia vascular, dermatologia, ginecologia, oftal-mologia, ortopedia, otorrino, ci-rurgias em regime de ambulatório e internamento nas mesmas espe-cialidades, realização de exames e tratamentos nas áreas da ima-giologia, pneumologia, otorrino, cardiologia, gastro cirurgia vas-

cular, medicina física e reabilita-ção, terapia da fala e o serviço de atendimento permanente nos ho-rários em que o Centro de Saúde está encerrado”. “Enumero tudo isto para que percebam a dimen-são do acordo que temos com a Misericórdia e a dimensão do con-tributo do Hospital Narciso Ferrei-ra para o Serviço Nacional de Saú-de”, salientou o responsável.

A ampliação do Hospital Narciso

Ferreira representou “um investi-mento de cerca de 7,5 milhões de euros” que visou, de acordo com o provedor da Misericórdia, Fernan-do Guedes, tornar os blocos ope-ratórios e o internamento mais funcionais. Os novos cinco pisos, dois de parque de estacionamen-to, também incluem uma zona de fisioterapia e uma unidade de es-terilização. O hospital soma com esta obra mais 61 camas.

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Ampliação do Hospital da Misericórdia de Riba de Ave representou investimento de “cerca de 7,5 milhões de euros”

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14 JORNAL DO AVE 6 JANEIRO 2016 www.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Vila Nova de Famalicão

A exposição de pintura “A Repul-sa”, da autoria de Ricardo Miranda, está patente, até 29 de fevereiro, no foyer da Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão.

Segundo o autor, repulsa “é algo que nos ocorre várias vezes sem nos apercebermos”. “Uma das tentativas para não ser agressivo foi trabalhar a partir da cor e ten-tar retirar do observador um sor-riso. A obra compõe-se por obras de “retratos do que está a aconte-cer”, referiu.

O autor explica que “ao mesmo tempo que, com meios informáti-cos nos tentamos aproximar uns dos outros e somos todos amigos, no confronto direto queremos sempre criar um espaço, o que é irónico”. A exposição “A Repulsa” tem entrada livre e é uma copro-

Segundo Mário Martins, pre-sidente da direção da Associação Gerações, o projeto da instituição destacou-se entre “as centenas de projetos a concurso”, o que constitui motivo de “grande or-gulho, alegria e satisfação para a

A Associação Cultural Banda de Música de Riba de Ave inicia 2016 com um Concerto de Ano Novo, na Casa das Artes, em Vila

“Viagem ao interior da Biblioteca” marca a abertura do ano 2016 da Biblioteca Municipal Camilo Cas-telo Branco, em Vila Nova de Fa-malicão.

Dirigida ao público geral e mar-cada para o dia 8 de janeiro, pelas

Associação Geraçõesdistinguida pela Fundação EDp

“Anos de prata… Saúde de ouro!” é o projeto da Associação Ge-rações - Associação de Educação, Solidariedade e Serviços, sedia-da em Vila Nova de Famalicão, que foi selecionado para receber o apoio da Fundação EDP, através do Programa EDP Solidária – In-clusão Social 2015. PATRÍCIA PEREIRA

sua direção, colaboradoras, uten-tes e suas famílias”. “Sendo um prémio prestigiante para a Asso-ciação Gerações, ele é também importante para o Município de Vila Nova de Famalicão, na me-dida em que permite colocar ao serviço da comunidade, sobretu-

do dos mais velhos, um conjunto de recursos e equipamentos que de outra forma seria muito difícil conseguir”, afirmou.

O presidente explicou que o projeto vai envolver “140 pes-soas maiores de 65 anos”, num

“conjunto de atividades e inicia-tivas direcionadas para a manu-tenção da saúde e do bem-estar físico e mental”, estando ainda subdividido em “quatro projetos mais pequenos”, designados: “Fi-sioterapia: vamos lá por os ossos

a mexer!”, “Higiene oral: o sabor de viver!”, “Dar vida aos anos: in-tervenções quotidianas para uma saúde de ouro!” e “Informática in-clusiva: proporcionar aos idosos o acesso às TIC”.

A aprovação do projeto da Ge-rações pela Fundação EDP vai permitir à instituição a constru-ção de um “ginásio ao ar livre” para o desenvolvimento da ati-vidade física entre os idosos, a colocação de um piso especial numa sala que vai permitir o de-

senvolvimento de várias ativida-des motoras e a aquisição de ma-terial informático para o sub-pro-jeto de “informática inclusiva”.

Por outro lado, a Associação Gerações vai rodear-se de “vá-rios especialistas nas áreas da fi-sioterapia, higiene oral, enferma-gem e informática que, semanal-mente, vão desenvolver com os seniores as iniciativas definidas no projeto que serão monitori-zadas e avaliadas por responsá-veis da Fundação EDP”.

“A Repulsa” de Ricardo Mirandana Casa das Artes

dução da Casa das Artes e o Espa-ço Mude.

Ricardo Miranda é professor de artes e pintor, distinguido com vá-

rios prémios e também, juntamen-te com Joana Brito, autor do proje-to educativo “A Casa ao Lado”.

Banda de Música de Riba de Averealiza Concerto de Ano Novo

Nova de Famalicão. O evento, de entrada livre, tem início às 16.30 horas de domingo, 10 de janei-ro, e tem como principal atrati-

vo a apresentação do novo Maes-tro da Banda, o professor Hugo Ribeiro.

A.A/P.P.

Viagem ao interior da Biblioteca21 horas, a iniciativa passa pelo convite a uma viagem ao interior da Biblioteca Municipal, onde pre-tende dar a conhecer os “tesou-ros mais bem guardados” deste espaço, como livros, documen-tos, objetos, obras de arte e ou-

tras relíquias de valor cultural e patrimonial.

A inscrição na iniciativa é gratui-ta e pode ser realizada através do número de telefone 252 312 699 ou do email [email protected]. A.A./P.P.

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Exposição está patente até 29 de fevereiro

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15 6 JANEIRO 2016 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Cultura// Santo Tirso// Vila Nova de Famalicão

“Sigur Ros ou a Rosa Traduzi-da” é o nome do 13.º livro lança-do por Daniel Gonçalves.

O tirsense apresentou a obra na terra Natal e a primeira edição já esgotou. Neste livro de poesia, o autor aventurou-se em “reproduzir as sensações provocadas pela mú-sica” da banda islandesa Sigur Ros. Não se trata de uma tradução lite-ral das letras originas, até porque

“muitas não têm tradução possí-vel”, mas antes “uma forma de tra-duzir o sentimento que é desperta-do pelo momento em que a música nos conforta.

A poesia, é de resto, o porto segu-ro de Daniel Gonçalves. Começou a escrevê-la na adolescência, pois era ela que “falava através da timi-dez”. Considera, por isso, que a pai-xão pela escrita nasceu “por amor e por inocência” para se transmitir

“o que se pensa, o que se sonha e o que sente também”.

Através da poesia lançou 13 livros, trabalhando “as emoções mais sim-ples do ser humano, como o amor, a tristeza, a saudade, a resistência à inexorabilidade do tempo, a consci-

A Casa das Artes em Vila Nova de Famalicão oferece à comunida-de famalicense, uma diversa pro-gramação que conta com cinema, concertos e teatro. A agenda do mês de janeiro tem como desta-ques o concerto de David Fonse-ca e a exibição gratuita do novo filme da saga Star Wars.

Na música, o regresso de David Fonseca à Casa das Artes é o cla-ro destaque. O concerto agenda-do para dia 30 de janeiro, pelas 21.30 horas é marcado pela apre-sentação do seu mais recente tra-balho, “Futuro Eu”, o primeiro ál-bum do artista totalmente com-posto em português.

Ainda na música, Isaura e Fran-cis Dale, duas promessas da mú-sica portuguesa, apresentam-se no café-concerto da Casa das Ar-tes, dia 23 de janeiro, dia que tam-bém conta com a atuação, no pe-queno auditório de “Trompas Lu-sas”, quarteto português de mú-sica erudita.

O cinema, uma das grandes apostas da Casa das Artes, não é caso diferente em janeiro. O car-taz cinematográfico do mês conta com películas de relevo nas exibi-

“Sigur Ros ou a Rosa Traduzida” dá nome a novo livro de Daniel Gonçalves

ência da morte e, sobretudo, a pró-pria palavra feita poesia, feita as-sunto de poema”. “A poesia é a su-blimação do silêncio. Com ela escu-tamos as coisas pequenas. Com ela a música acontece sem haver ins-trumentos. Com ela dizemos o que todos dizem, mas falamos pelo co-ração das coisas”, descreveu, em entrevista ao JA.

O primeiro prémio literário foi conquistado aos 17 anos, do Centro Internazionale Amici Scuola, pro-movido pela UNESCO, em 1993. Um ano depois, obteve o 3.º prémio no Concurso Nacional de Poesia. Mas muitas mais distinções foram con-quistadas, graças a quase 20 anos de escrita.

Daniel Gonçalves nasceu em Zuri-que e aos oito anos mudou-se para

Santo Tirso. Aqui viveu até licen-ciar-se em Ensino de Português e ir para a ilha de Santa Maria, nos Aço-res, como docente da Escola Básica e Secundária de Vila do Porto. Mas Santo Tirso “é e será sempre a ter-ra” do escritor. “Em São Tomé de Negrelos tenho a minha casa, a mi-nha infância, a minha adolescência e toda a alegria futura. Conto mui-to com os amigos tirsenses e com a vida paralela que mantenho com eles. Não há distância que nos com-prometa. Aliás, sem o apoio e incen-tivo constante da Câmara Municipal de Santo Tirso, há muito que tinha deixado de publicar poesia. Não é algo que se faça sem grande sacri-fício pessoal, porque a poesia não é um produto de venda fácil e não o deve ser, talvez”, referiu. C.V.

Casa das Artes compropostas para o início de ano

ções de “Star Wars: O Despertar da Força”, versão 3D, no dia 27 pelas 21.30 horas e as duas sessões diá-rias de “O Principezinho” nos dias 27 e 28, pelas 10 horas e 14.30 ho-ras. O grande auditório do espaço cultural famalicense será a sala de cinema e tem entrada livre, sujeita à lotação da sala. Os bilhetes po-dem ser levantados a partir de 12 de janeiro, na bilheteira da Casa das Artes.

Na comédia, “O Improviso de Versalhes” e “Luto Embalsama-do” são as peças de teatro para o mês de janeiro. A primeira, copro-dução da Casa das Artes e a Aca-demia Contemporânea de Espe-táculo de Famalicão, encena nos dias 15 e 16. Já “Luto Embalsama-do” em estreia, sobe ao palco nos dias 20, 21 e 22. A peça é uma cria-ção do Mundo Razoável, coprodu-zida pela Casa das Artes e o Cine Teatro Constantino Nery.

O preço dos espetáculos reduz para metade para os portadores do Cartão Quadrilátero Cultural e, em alguns casos, estudantes. Para mais informações, visite o site ofi-cial da Casa das Artes em www.ca-sadasartes.org . A.A./P.P.

Daniel Gonçalves lançou 13.º livro

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Atualidade// Vila Nova de Famalicão

Nas batalhas, o famalicense defrontou Alex Van True e Vânia Gonçalves com o tema Innuendo dos Queen, tendo sido o escolhido para passar às galas em direto. Na primeira gala, transmitida a 27 de dezembro, Pedro Maceiras inter-pretou “Closer to the Edge” dos 30 Seconds To Mars, mas não foi o es-colhido pelo público nem pela men-tora para avançar para a semifinal.

Pedro Maceiras, apaixonado pelo rock, afirmou que esta foi uma experiência “muito enrique-cedora” e por isso faz “um balan-ço muito positivo”. “É um evento televisivo em grande e principal-mente adorei a oportunidade de ter participado no programa em direto na primeira gala. A experi-ência adquirida traduz-se em evo-lução como músico e cantor”, re-feriu em exclusivo ao JA.

Desta participação, o famalicen-

Mesmo em casa, Zé, de 17 anos e residente em Ribeirão, manteve uma alimentação saudável e não descurou o exercício físico. Quan-do se pesou na gala final, transmi-tida a 3 de janeiro, Zé pesava 82,5 quilogramas, o que significa que perdeu 29,4 quilogramas. Nesse momento, o concorrente fama-license sentiu “felicidade por ter conseguido atingir em três me-ses aquilo que tentou atingir em toda a sua vida”, e ficou “muito fe-liz” com o resultado, uma vez que

Zé perdeu quase 30 quilos no Peso Pesado TeenO famalicense José Carlos

Oliveira, que ficou conhecido por Zé, entrou na Herdade do Peso Pesado Teen de Portu-gal a pesar 111,9 quilogramas. Quando faltavam duas para a gala final do programa, trans-mitido na SIC, Zé foi elimina-do, com o peso de 84,5 quilo-gramas, depois de ter ficado abaixo da linha amarela e de ter perdido a prova de elimi-nação com o André. PATRÍCIA PEREIRA

“já não via aquele peso há muito tempo”.

Em entrevista ao JA, Zé contou que “mudar a sua vida” e “a sua irmã de quatro anos” foram a sua motivação para participar neste programa televisivo. “Não que-ria que ela (irmã) fosse como eu fui ou que sofra aquilo que sofri. Quero ser uma motivação e um exemplo vivo do que é ser obe-so e como é possível mudar”, ex-plicou, afirmando que ao partici-

par “queria melhorar a sua saúde, mas também ajudar outras pesso-as a fazê-lo”.

Quanto à sua presença na Her-dade, o concorrente declarou que

“não é fácil treinar sete dias por semana” e “adaptar a alimenta-ção quando se está habituado a comer outro tipo de coisas”, mas que “tudo se consegue fazer”, sen-do “muito fácil” se tiver “uma mo-tivação e acreditar nela”. No mo-mento das pesagem, Zé aperce-

beu-se que o seu corpo “não era igual aos dos seus colegas”. “Eu te-nho a sorte, ou, neste caso para a competição, o azar de ter um cor-po mais musculado e pesado a ní-vel de massa muscular e não de gordura. Eu era muito pesado, mas tinha muito peso em massa mus-cular”, adiantou.

A duas semanas do final do pro-grama, Zé foi eliminado com um peso de 84,5 quilogramas. A luta continuou em casa, mas o con-

corrente assegura que “as dificul-dades foram zero”, porque teve

“sempre o pai a acompanhá-lo a ní-vel desportivo” e, na parte da ali-mentação, os seus pais “readapta-ram-se à sua dieta”.

A frequentar o 12.º ano do curso de Gestão e Programação de Sis-temas Informáticos, Zé pensa num

“projeto”, que “ainda está em aber-to”, que possa “ajudar muitas pes-soas a fazer o mesmo e a conseguir melhorar a saúde”. Nesse sentido, o jovem está disponível, através da sua página de Facebook (www.fa-cebook.com/zepesopesadoteeno-ficial), para conversar com quem o

“procura”. “Que acreditem que é possível e que conseguem mudar. Não há destinos, há vontades e a minha vontade de vencer é mui-to maior do que o destino que me foi traçado. Estou a conseguir aju-dar algumas pessoas e é isso que quero fazer. As pessoas que se fo-quem naquilo que querem verda-deiramente e que consigam atingir os seus objetivos”, terminou com esta mensagem.

Pedro Maceiras revelou talento musical no The Voice

Com o tema “Plug in Baby” dos Muse, o famalicense Pedro Maceiras conquistou os quatro mentores do programa “The Voice Portugal”, transmitido na RTP1, tendo optado por esco-lher Marisa Liz. PATRÍCIA PEREIRA

se guarda “muitos bons momen-tos e grandes amizades que se criaram com outros concorrentes, pessoal da produção, banda do programa, todos grandes músicos e, obviamente, da grande Marisa Liz”. Para si, a sua mentora tem

“um coração enorme” e é “super preocupada com o desempenho” dos concorrentes, para que fosse

“sempre o melhor e mais completo possível”. Por parte do público, o músico tem recebido um feedba-ck “muito positivo”, sendo, para si, “maravilhoso” receber “tan-tas mensagens de apoio através de redes sociais, ver o número de partilhas que fazem das suas atu-ações e todos os comentários po-sitivos”. “É bom sentir que todo o trabalho que tenho vindo a desen-volver está a ser apreciado e a ser-

-lhe dado o valor que sempre an-siei. Eu sou músico desde que me conheço como pessoa e esta par-

ticipação irá certamente trazer--me novos desafios e abrir novos horizontes”, referiu, mencionando que “quer levar a sua banda ‘FIL-TRO’ a maiores palcos” e que tem

“algumas coisas a nível individual a sair da ‘gaveta’”.

A sua participação no The Voi-ce Portugal surge “três anos de-pois” de ter participado no Ídolos, transmitido na SIC, onde passou

por “todos os castings” e chegou a receber “o papel amarelo de aces-so à fase do teatro”. Mas, devido a

“uma questão contratual”, por ter “um calendário de concertos mui-to bem preenchido”, Pedro Macei-ras “não pôde continuar” e teve que “abdicar do programa”. “O The Voice surge numa fase diferen-te da minha vida e com maior dis-ponibilidade. Devido à experiên-

cia do Ídolos, não tinha intenção de participar, mas ainda bem que tive o incentivo e insistência da minha amiga Filipa Ferreira, tam-bém uma grande cantora natural de Guimarães. O que mais quero é levar a minha música mais lon-ge e ela percebeu isso e conven-ceu-me que através do The Voice seria mais fácil e tinha toda a ra-zão”, terminou.

Pedro Maceiras teve como mentora Marisa Liz, vocalista dos Amor Electro

Zé foi um dos concorrentes que mais aguentou na herdade

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17 6 JANEIRO 2016 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Trofa

// Santo Tirso

// Região

“Incrédulo” e a questionar repetidamente “se estava a ver bem”. Foi assim a primeira reação do apostador que ganhou cem mil euros na raspadinha “Feliz Natal”, num posto de abastecimento jun-to à EN 104, na localidade de San-tiago de Bougado, concelho da Trofa, no dia 23 de dezembro.

O presente de Natal antecipado saiu a um homem residente na fre-guesia de Guidões, cliente habitu-al do posto de abastecimento, que, segundo a funcionária, Isabel Sil-va, “depois de raspar, ficou bran-co e a tremer ao aperceber-se do valor do prémio em causa”. “Per-guntou-me se estava a ver bem e mesmo depois de eu confirmar, foi para casa a repetir que não acre-ditava”, contou.

O amigo, Daniel Silva, assistiu ao momento e considera que o apostador “merece” o prémio.

“Agora, ele já sabe, nós combi-namos que se saísse um prémio

O projeto “(Re)Construindo Percursos” valeu à ASAS - Asso-ciação de Solidariedade e Acção Social de Santo Tirso – uma men-ção honrosa na 6.ª edição do Pre-mio Sic Esperança Rock in Rio Es-cola Solar. “Promover uma dinâ-mica entre pais e filhos acom-panhados pelo GAS – Gabinete

Dez Organizações Não Governa-mentais (ONG) do distrito de Bra-ga estão a testar um “instrumen-to transversal a todos os setores da atividade económica, que per-mitirá avaliar as medidas legisla-tivas promotoras da Igualdade de Género”, anunciou a Associa-ção Famílias. A nova ferramen-ta que, segundo a coordenadora Benedita Aguiar, pode ser utiliza-do “em qualquer organização in-dependentemente do setor de ati-vidade económica, natureza jurí-dica ou região onde está implan-tada”, nasceu no âmbito do pro-jeto Equality Balance, desenha-do pela Associação e concebido da parceria entre várias entida-des nacionais e uma internacio-nal (ID Norway). Depois da aplica-ção e validação do instrumento nas ONG, será concebido e edita-do um guia prático relativo à me-todologia adotada.

“As ONG desenvolvem ações em diferentes áreas e mobilizam a opinião pública e o apoio da po-

Apostador milionário na Trofa

grande comprava-se dois bilhe-tes para o Brasil”, recordou, en-tre risos.

Cristiana Paiva, proprietária do posto de abastecimento, mos-trou-se “satisfeita” por ver “um cliente a ganhar um prémio tão grande” e anteviu que, depois de a notícia ser espalhada, a aflu-ência ao estabelecimento pode-

rá aumentar. “Estamos de man-gas arregaçadas para receber os apostadores”, complementou Isa-bel Silva.

Por questões de segurança, o apostador preferiu manter o ano-nimato. A empresa proprietária do posto de abastecimento é agente dos jogos Santa Casa há cerca de 40 anos. C.V.

Sic Esperança atribui menção honrosa à ASASde Ação Social - da ASAS, facili-tando a comunicação positiva e o fortalecimento de laços afeti-vos, através da criação de um Di-ário de Família Digital” é o objeti-vo do projeto, que, além do ven-cedor do concurso, ACAPO, cha-mou à atenção da Sic Esperança de entre os cerca de cem projetos

de instituições de solidariedade social de todo o país.

A verba para o financiamen-to do prémio foi gerada através da venda de eletricidade, produ-zida por painéis solares instala-dos pelo país, na sequência da 1.ª edição do projeto Escola Solar do Rock in Rio. C.V.

ONG testam instrumentopara avaliar leis promotorasda igualdade

pulação para melhorar determi-nados aspetos da sociedade. Por este facto, têm um papel crucial na incorporação do princípio da Igualdade de Género”, sustentou Benedita Aguiar.

Uma vez que defende que “os indicadores habitualmente defi-nidos nem sempre permitem co-nhecer o impacto que as políticas públicas têm sobre os homens e mulheres”, Benedita Aguiar expli-cou que o novo instrumento cria-do pelo Projeto Equality Balance tem como objetivo “avaliar qual-quer lei, compreendendo se esta tem ou não em consideração o seu impacto nos homens e nas mulhe-res, numa perspetiva de igualda-de de oportunidades entre am-bos os sexos”.

Este mês, na Fundação Calous-te Gulbenkian, em Lisboa, o pro-jeto Equality Balance vai estar re-presentado num workshop inter-nacional realizado pela Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género. C.V.

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18 JORNAL DO AVE 6 JANEIRO 2016 www.JORNALDOAVE.pt

Desporto// Futebol

O Desportivo das Aves conce-deu um empate tardio na visita a Mafra, sofrendo aos 85 minutos. O golo marcado por Allison re-sultou de uma segunda parte de forte reação do Mafra a uma pri-meira parte que terminou com a vantagem do Aves, após um golo monumental de Nélson Pedroso (45 minutos).

O Mafra dispôs-se em campo de uma maneira diferente do habitu-al, formando-se em 4x3x3, siste-ma implementado por Jorge Pai-xão, o novo treinador do Mafra que sucede a Jorge Neves.

Esta opção técnica parecia não dar resultado à saída para o inter-valo, pois a primeira parte foi do-

O Futebol Clube Famalicão empatou a uma bola na receção ao Penafiel, no jogo da 23.ª jornada da 2.ª Liga Portuguesa. Os minho-tos alcançaram a liderança do mar-cador aos 33 minutos, por Feliz, e concederam o empate aos penafi-delenses aos 63 minutos, marcado pelo ponta de lança senegalês Yero.

O relvado famalicense encontra-va-se “pesado” devido à quantida-de de chuva e dificultou a circula-ção da bola.

Mesmo assim, os comandados de Daniel Ramos mostraram mais destreza no ataque, enquanto que o Penafiel tentava responder com intensidade, mas sem grandes

Famalicão empata com o Penafielconsequências.

A fechar o primeiro quarto de hora do jogo, Mércio cabeceia ao lado e põe fim à apatia da partida.

O marcador foi inaugurado aos 33 minutos por Feliz, assistido por Leandro e assim permaneceu até ao intervalo.

Na segunda parte, o Penafiel consegue o empate de bola para-da, com Yero a concretizar a opor-tunidade criada de canto por Pe-dro Araújo, aos 63 minutos.

A partir do empate, as duas equi-pas procuravam a vantagem do jogo, mas anularam-se. O Fama-licão mostrou maior intensidade, mas sem conseguir organizar o ataque no último terço do terreno.

Neste tempo, as melhores oportu-nidades surgiram de um contra-

-ataque de Yero, que cobriu bas-tante terreno, mas acabou por re-matar ao lado (89’) e de um rema-

te de cabeça de Leandro que pro-curava fechar o jogo para os fama-licenses, mas não teve sorte e en-viou à barra. Nas contas finais, am-bas as equipas somam um ponto,

que se pode revelar crucial para um Penafiel em zona de despro-moção. Já o FC Famalicão segue em 9.º lugar a 7 pontos dos luga-res de subida.

Desportivo das Aves concedeempate a um Mafra “com Paixão”

minada pelo Aves e terminou com um golo de belo efeito de Nélson Pedroso em cima dos 45 minutos. O lateral-esquerdo já havia avisa-do a baliza do Mafra aos 20 minu-tos, mas André Teixeira, sobre a linha de golo, evitou a vantagem tirsense. Os avenses ainda soma-ram mais uma oportunidade aos 40 minutos de jogo, com Alexan-dre Guedes a ver o golo ser nega-do pelo guarda-redes Godinho.

Na segunda parte, o Mafra en-trou forte e em espírito de reação obrigando aos 47 minutos o ve-terano Quim a uma defesa aper-tada com um remate de fora da área.

O Mafra insistia e, aos 65 minu-

tos, Adelaja, quase transforma-va um livre em golo, mas Goia-no desvia a bola da baliza aber-ta, com Quim já batido.

Quim mostrou serviço aos 80 minutos, evitando o empate que poderia chegar de um “tiro” de Ivan Fidalgo. Apesar da boa exibi-ção, aos 85 minutos, a equipa da casa chegou à igualdade. Cruza-mento de Joel na esquerda e Alli-son desvia para o golo.

Empate justo, num jogo com uma parte dominada por cada equipa. A equipa de Ulisses Mo-rais criou várias oportunidades na primeira parte, mas a forte reação do Mafra obrigou o Aves a recuar até ao seu meio-campo.

Equipa do Aves mostrou veia solidária num dos jogos em casa

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19 6 JANEIRO 2016 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Desporto// Modalidades

O primeiro Torneio Cidade de Famalicão - Natal terminou com a vitória da Dragon Force, que derrotou na final o FC Famalicão por 1-0. A competição de infantis contou com a participação de 16 equipas, num total de cerca de 200 atletas e decorreu nos dias 26 e 27 de dezembro.

Os jogos do torneio decorreram no campo n.º2 do complexo mu-nicipal e a disputa da final ficou

Os escalões jovens do Riba d’Ave Hóquei Clube (RAHC) joga-ram os Campeonatos Regionais do Minho, a 2 e 3 de janeiro. Os infantis venceram, em casa, a AD Os Limianos, por 2-1, em encon-tro pela promoção ao Campeo-nato Nacional de Sub13. Os Esco-lares também defrontaram Os Li-mianos, mas saíram derrotados.

Já o jogo entre os Sub20 do RAHC e o Famalicense Atlético Clube (FAC) não se realizou, por

“impraticabilidade do pavilhão”, segundo contou o FAC. Fonte do RACH acrescentou que a “chuva forte no domingo provocou da-nos no pavilhão e as infiltrações deixaram a pista húmida e im-própria para a prática da moda-lidade, o que levou ao adiamen-to da partida”.

Doze atletas do Famalicense Atlético Clube (FAC) participaram na 3.ª jornada zonal de apuramen-to para o circuito nacional, dispu-tada na Feira, dividida pelos esca-lões Absolutos, Categoria C e Cate-goria D. Em absolutos, Sónia Gon-çalves venceu em singulares e pa-res senhoras com Adriana Gonçal-

O encontro entre o Cinfães e o Tirsense foi interrompido devido ao mau tempo e será retomado no dia 13 de janeiro, às 16 horas. A interrupção convocada pelo ár-bitro, Rui Mendes, aconteceu aos 57 minutos, quando a partida es-tava empatada a uma bola. O Tir-sense encaminha-se para somar um ponto essencial para sair do último posto da tabela classifica-tiva da Série C do Campeonato Na-cional de Seniores.

Na Série B, o S. Martinho empa-tou a zero com o Fafe, atual segun-do classificado e permanece no quinto lugar. O Trofense recebeu e venceu o Arões por 1-0 e somou três pontos para se aproximar do S. Martinho na tabela, encontran-

Dragon Force vencetorneio Cidade de Famalicão

entregue ao FC Famalicão “C”, or-ganizador do torneio e à equipa da Dragon Force, vencedora da competição. Sobre o torneio con-tar com 13 clubes do concelho de Famalicão, o vereador do despor-to da Câmara famalicense, Mário Passos, explicou que “para o mu-nicípio, a formação desportiva é um dos pilares da formação das crianças e jovens” e que a inicia-tiva do FC Famalicão “é um exem-

plo destes valores e demonstrati-va de uma aproximação entre to-dos os clubes do concelho”.

Já o presidente do Futebol Clu-be Famalicão, Jorge Silva elogiou os jogadores “pela forma como se entregaram” e acrescentou que

“deram uma lição de que é possí-vel competir e partilhar amizade”.

Após o primeiro Torneio Cida-de Famalicão – Natal 2015, o clu-be pretende repetir a iniciativa.

// Badmington

// Hoquei em Patins

FAC domina em jornadade apuramento ao nacional

ves. Neste escalão, competiram Eduardo Pereira e Ana Ferreira.

Já na categoria C, Albertino Araújo e Miguel Pereira venceram o par homem e Ana Sofia Carva-lho e Joana Oliveira o par senhora, enquanto na categoria D, Manuel Pinheiro venceu os pares misto com Maria Moreira e par Homem

com Rui Carvalho. Nesta prova, participou também o jovem Dio-go Sampaio.

A fase final realiza-se nos dias 13 e 14 de fevereiro, no Centro de Alto Rendimento das Caldas da Rainha, sendo que “todos os vencedores garantiram o direito de participa-ção”. P.P.

Encontro do tirsenseinterrompido e Oliveirense com três expulsos

do-se agora a dois pontos da for-mação de S. Martinho do Campo.

A AD Oliveirense perdeu no ter-reno do Vizela por 2-1 e deixou passar a possibilidade de ultra-passar o Felgueiras na classifica-ção da Série B. O jogo, que contou com quatro expulsões, três para o conjunto famalicense, começou com um golo de Isaiah que colo-cou a Oliveirense na frente, mas a sua agressão a um adversário di-tou a sua expulsão. Aproveitou o Vizela para empatar e consecuti-vamente, virar o jogo, de penálti. Apesar de acabar o jogo com oito jogadores, os comandados de To-nau não se deram por vencidos e lutaram até ao final.

Camadas jovensdo RAHC e FAC em ação

Já a equipa B de Sub13 do FAC foi derrotada em Viana do Caste-lo, por 10-0.

Após a pausa para a quadra na-talícia, o Campeonato Nacional da 2.ª Divisão – Zona Norte, que é li-derado pela equipa ribadavense em igualdade pontual com o Va-lença, é disputado este fim de se-mana, marcando o final da primei-ra volta. A equipa sénior do RAHC defronta o CRPF Lavra às 18.30 ho-ras deste sábado, 9 de janeiro. O técnico Diogo Pereira, não pode-rá contar com o capitão Raúl Meca que sofreu uma lesão no polegar da mão esquerda, sendo baixa de peso para as próximas seis a oito semanas.

Já o FAC recebe, pelas 21 horas de sábado, o CD Cucujães, no pa-vilhão municipal. A.A./P.P.

Trofense teve tarefa muito dificil para derrotar o Arões

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Desporto// Modalidades

A 28.ª edição da prova esteve “bem acima das expectativas” da organização no que toca ao nú-mero de participantes. “Esperá-vamos 350 pessoas, mas aparece-ram 500. A corrida foi muito divul-gada e temos muitos amigos que aparecem nos momentos impor-tantes”, explicou André Martins, di-retor da prova.

A organização promete “uma prova melhor para o ano” e fazer dela “uma das melhores S. Silves-tres no futuro”.

O trofense Bruno Silva, a repre-sentar o Maia Atlético Clube, foi o primeiro a chegar à meta. O atleta participou para verificar a condi-ção física, uma vez que está a re-

Rui Pedro Silva, do Benfica, não conseguiu vencer pela 7.ª vez consecutiva a S. Silvestre do Por-to, tendo sido ultrapassado por Rui Teixeira, corredor do Sporting, que venceu a corrida com 17 se-gundos de vantagem. “Sabia que seria muito difícil vencer pela sé-tima vez consecutiva. Fui 2.º, mas ainda não estou no meu melhor”,

Sara Moreira venceu S. Silvestre do Portoe Rui Pedro Silva foi 2.º

Entre os 10.875 participantes da 22.ª edição da S. Silvestre da Cidade do Porto Liberty Seguros, a tirsense Sara Moreira venceu em femininos e o trofense Rui Pedro Silva, a morar em Vila Nova de Famalicão, ficou em 2.º lugar em masculinos. PATRÍCIA PEREIRA

adiantou o atleta na sua página do Facebook.

Já a vitória feminina foi entre-gue à tirsense Sara Moreira, tam-bém corredora do Sporting, que cortou a meta com o tempo de 33.43 minutos, bem à frente da segunda classificada, Mónica Sil-va, com 33.50. “Foi num ambien-te fantástico, rodeada da minha gente que consegui a minha 3.ª vi-

tória na cidade Invicta, num per-curso exigente mas com imensa gente a apoiar. Fui bastante aca-rinhada e saio muito feliz”, con-tou a atleta, natural de Santo Tir-so, que agora se prepara para os Jogos Olímpicos.

A 22.ª edição da S. Silvestre do Porto contou com 10.875 parti-cipantes, um recorde nacional numa corrida de dez quilóme-tros. A juntar à corrida, ocorreu também uma caminhada de cin-co quilómetros que somou mais 20 mil participantes.

Um dia depois, Rui Pedro Silva

participou na 57.ª Volta à Cidade do Funchal, onde ficou em 2.º lu-gar, com o tempo de 17.20 minutos,

ficando atrás do espanhol Carlos Mayo, que fez os 5850 metros em 16.58 minutos.

500 “queimaram” calorias do Natale do Ano Novo na S. Silvestre de Esmeriz

Nada melhor que começar o novo ano a queimar as calorias acumuladas na quadra festiva. Foi o que fizeram cerca de 500 pessoas que participaram na S. Silvestre da Associação Despor-tiva de Esmeriz, no dia 2 de janeiro. CÁTIA VELOSO

cuperar de uma lesão. “Não espe-rava vencer, mas quando a meio da corrida, cerca dos quatro quilóme-tros, percebi que me tinha destaca-do dos outros corredores, mantive o ritmo”, explicou.

Os objetivos de Bruno Silva para 2016 estão concentrados nos na-cionais de Estrada e Cross, nos quais espera “ter bons resultados”.

Do lado feminino, foi Marlene Lo-pes, do Grupo Desportivo Airão-

-Curviã, a primeira a cruzar a meta, na primeira vez que participou nes-ta S. Silvestre. “Apesar de ser uma prova muito dura, entrei bem na corrida. A colega que ficou em 2.º lugar costuma dar mais luta, mas desde o início fui sozinha”, contou.

A S. Silvestre de Esmeriz, apoia-da pela autarquia, é uma das 27 provas de atletismo que decor-rem durante o ano em Vila Nova de Famalicão. Mário Passos, vere-ador do Desporto, considerou im-portante “dar a oportunidade às pessoas de, nesta fase inicial do ano, possam desgastar os exces-sos que cometeram na época fes-tiva e entrar em 2016 em boa for-ma anímica e física”.

Em juniores masculinos, Tiago Silva, do Ginásio da Trofa, foi o ven-cedor, enquanto nos femininos foi Sara Oliveira, da Escola de Atletis-mo Rosa Oliveira (EARO), que subiu ao lugar mais alto do pódio. Em ve-teranos II femininos, venceu Deo-

linda Faria, da Roda dos Ventos, en-quanto em veteranos III e IV femini-

nos foi Rosa Oliveira, da EARO, que alcançou o 1.º lugar.

Número de participantes excedeu expectativas da organização

Associação Cultural de Vermoim

ARCV S. Cosme

Escola de Atletismo Rosa Oliveira

Sara Moreira e Rui Pedro Silva no pódio da S. Silvestre

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21 6 JANEIRO 2016 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Desporto// Modalidades// Ciclocrosse

“PR 5 ST – Moinhos de Fojo” é um dos oito percursos pedes-tres qualificados, que promovem as caminhadas pelo património ecológico do concelho. Este foi o percurso escolhido pela Câmara Municipal de Santo Tirso para a

“tradicional” Caminhada de Ano Novo, que decorre a 23 de janei-ro, inserida no Programa de Per-cursos Pedestres.

A concentração para esta ca-minhada de “6,8 quilómetros” é em frente aos Paços do Concelho, na Praça 25 de Abril, pelas 9 ho-

Tendo em vista a sua presença no Campeonato Nacional de Ci-clocrosse, Joaquim Barbosa, atle-ta do Famalicense Atlético Clube, participou no Campeonato Regio-nal do Porto, que decorreu em Mo-divas, Vila do Conde.

Numa verdadeira prova de ci-clocrosse, com muita lama e por consequência, duríssima, o fa-

O famalicense Tiago Macha-do, que representa a equipa russa Katusha, está confirmado na 42.ª Volta ao Algarve em bicicleta, que decorre entre os dias 17 e 21 de fe-vereiro. Segundo avançou fonte da Federação Portuguesa de Ci-clista, a Katusha apresenta-se em prova com “um forte coletivo” en-cabeçado pelo famalicense e pelo catalão Joaquim Rodríguez.

A corrida vai ser disputada por “24 equipas”, das quais “meta-de da 1.ª divisão mundial”, como Rádio Popular-Boavista, Movis-tar, Trek-Segafredo, Bora-Argon 18 e Efapel.

A primeira etapa da prova com-preende Lagos e Albufeira em 178,6 quilómetros e a segunda liga Lagoa a Fóia, em 200 quilómetros. A 3.ª etapa, em Sagres, são 18 qui-lómetros em contrarrelógio indivi-dual. Já a quarta etapa liga S. Brás de Alportel e Tavira, em 187,3 qui-lómetros, e a 5.ª e última etapa é entre Almodôvar e Malhão, em 172,7 quilómetros. P.P.

Tiago Machado confirmadona Volta ao Algarve

Joaquim Barbosafoi 2.º no Regional

malicense ficou em 2.º lugar da classificação geral, em Masters 50, tendo sido vencido pelo cam-peão nacional.

Este fim de semana, Joaquim Barbosa vai participar no Campe-onato Nacional, em Paredes, com o objetivo de “conseguir um lugar no pódio”.

P.P.

Caminhada de Ano Novo por “percurso pedestre qualificado”

ras. Já a atividade tem início pe-las 9.30 horas, junto à Igreja Pa-roquial de São Tomé de Negrelos, e tem “uma duração prevista de três horas e meia”.

Apesar de “gratuita”, a inscri-ção para participar nesta cami-nhada “é obrigatória” e deve ser feita em www.caminhadas.san-totirso.pt/inscricao.php.

A Caminhada de Ano Novo tem o objetivo de “dinamizar a prática da atividade física e a criação de hábitos de vida ativa e saudável”.

P.P.

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DR

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22 JORNAL DO AVE 6 JANEIRO 2016 www.JORNALDOAVE.pt

A uma jornada do fim da primei-ra fase da série A do Campeonato Nacional, os iniciados do Futebol Clube de Famalicão foram derro-tados pelo Vitória Sport Club, por

“Quatro dias de intensa ativida-de e salutar competição”. Foi des-ta forma que fonte da equipa de Andebol da Associação Cultural de Vermoim (ACV) avaliou a sua participação no “maior Torneio de Andebol Feminino da Penínsu-la Ibérica” - o Kakygaia 2015 -, que

Desporto// Modalidades

Iniciados do Famalicãoafastados da luta pelo título nacional

2-0, não conseguindo o apura-mento para a luta do título nacio-nal do escalão.

Fonte do clube, adiantou que esta derrota “não apaga, no en-

tanto, o percurso excelente da equipa famalicense neste cam-peonato”, onde se encontra em

3.º lugar, atrás dos vimaranenses e do SC Braga.

Pelas 11 horas deste domingo,

10 de janeiro, o Famalicão recebe o Santa Maria, no campo n.º 2 do complexo municipal. P.P.

Andebol de Vermoim foi 5.º no Kakygaia

decorreu entre os dias 26 e 30 de dezembro.

Entre 12 equipas, oriundas das melhores e históricas escolas da modalidade, a formação ACV con-quistou “um muito significativo 5.º lugar do escalão”.

P.P.

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23 6 JANEIRO 2016 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Atualidade

Diretora: Magda Machado de Araújo (TE 1022) Sub-diretora: Patrícia Pereira (9687) Editor: Justbrands – Consultoria e Comunicação Unipessoal, Lda | e-mail: [email protected]; [email protected] | Redação: Cátia Veloso (9699), Patrícia Pereira (9687), Hermano Martins (TE 774) | Colaboração: António Costa, Rui Couto (CO 1403) | Composição: Cátia Veloso | Impressão: Gráfica do Diário do Minho | Assinatura Anual: Continente 16 €; Europa: 34,75 €; Extra europa: 44,25 €; PDF 16 € (IVA Incluído) | Avulso: 0,70 € | Nib: 0038 0000 39909808771 50 | Telefone: 252 414 714 | Redação: Rua Aldeias de Cima, 280 Trofa | Sede: Travessa de Rãs, 71 4760 Santo Tirso | Telm. 969848258 | Propriedade: Justbrands – Consultoria e Comunicação Unipessoal, Lda | Nif. 510170269 | ERC: 126524 | ISSN 2183-4601 | Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do Jornal do Ave são da inteira responsabilidade dos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a opinião da direção. O Jornal do Ave respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.

Próxima edição do Ja é Publicada a 20 de JaneiroFicha Técnica

// Modalidades

O café concerto Contemplar-te foi pequeno para aco-

lher o muito público que quis as-sistir aos concertos dos Gnomon

Gnomon Duo, O Lendário Homem do Trigo e performance de Soundpaintingna apresentação oficial da Associação Pular

Concertos e workshops foram as atividades desenvolvidas pela Associação Pular, a mais recente coletividade de Joane, de Vila Nova de Famalicão. Segundo os responsáveis, “a comunidade aderiu de forma positiva às iniciativas”.

Duo e O Lendário Homem do Tri-go. Enquanto o Duo, constituído por Carlos Ribeiro e Tiago Macha-do, apresentaram temas do novo

álbum “O Homem que voava bai-xinho”, o Lendário Homem do Tri-go, projeto a solo de Hugo Correia, membro dos Fadomorse, apre-sentou temas do seu álbum de es-treia “Ninho”.

Mas o dia começou com um workshop de construção de ins-trumentos reciclados, dirigido pela Sarah-Jane (Hot Air Balloon, The Marveltons), onde foi possível construir “instrumentos de per-cussão, de sopro e de cordas, atra-vés da reutilização de vários mate-riais, como latas de conserva, ba-lões e caixas de sapatos. Seguiu-

-se uma formação de soundpain-ting para “vários músicos da re-gião”, ministrada por Samuel Co-elho (El Rupe, Space Ensemble). O trabalho desenvolvido foi apre-sentado à noite, na Associação Te-atro Construção (ATC), para a co-munidade, tendo sido ainda apre-sentada a Associação e os seus ob-jetivos para o futuro.

O que é a Associação Pular?

A Associação Pular, “sem fins lucrativos”, está sediada na vila de Joane, em Vila Nova de Fama-licão, e dedica-se à área cultural. Constituída por “uma equipa mul-tidisciplinar e jovem, com idades compreendidas entre os 24 e os 34 anos”, a Pular forma-se da “gente da região”, com “vontade de tra-balhar em sentido coletivo e de/

em rede”. “Ou seja, não se encer-ra nela mesma”, adiantou fonte da Associação.

A Pular tem como objetivo cen-tral constituir “uma estrutura fun-cional, promotora na criação de espaços e tempos para a manifes-tação e implicação cultural dos ci-dadãos famalicenses”, no sentido de promover “uma cidadania ati-va, pensante, informadora e in-formada”.

“Os três pilares sustentadores da ação inicial da Associação são a educação, cultura e ambiente”, enumeraram os responsáveis.

A Educação é pensada enquan-to “mais-valia na aproximação dos diferentes públicos, desde a infân-cia à velhice e dos diferentes con-textos”. “A Associação define o pi-lar cultura como um espaço, a par

com a Educação, de manifestação efetiva de atividades/iniciativas e reflexões partilhadas, de interven-ção e de expressões artísticas, li-terárias, ambientais, entre outras”, completou.

Também o ambiente constitui “a primeira base temática” de ação da Pular. E por ocupar “um lugar de relevo nas agendas globais”, a Associação considera que “impor-ta trabalhá-la e pensá-la de forma harmoniosa e sustentada, promo-vendo e mantendo práticas ecoló-gicas de convivência com o meio ambiente”.

Para mais informações e/ou contributos, pode contactar a As-sociação através do email ([email protected]) ou da página do Facebook (www.face-book.com/associacaopular).

O bgreen - ecological film festi-val está de volta para a sua 6.ª edi-ção, com o o tema Powered by Na-ture, que pretende fomentar as energias limpas, sustentáveis e acessíveis a todos, encarando-se este tipo de energias não como al-ternativas, mas como principais e fundamentais, para que se encon-

bgreen promove energias limpas na sua 6.ª ediçãotre a harmonia entre a natureza e o ser humano.

O bgreen abre este ano as can-didaturas a jovens de todo o mun-do, com idades entre os 14 e os 21 anos (inclusive), que frequentem o ensino secundário ou equivalen-te. Os vídeos devem ser submeti-dos até 17 de abril de 2016.

Os elementos da equipa vence-dora do Grande Prémio serão con-templados com uma viagem Eco-Aventura aos Açores!

Os esclarecimentos e informa-ções sobre a participação no fes-tival, estão disponíveis no site ofi-cial, em www.bgreenfestival.com.

Formação de Soundpainting

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