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ANO XX Nº 426 01 A 15 DE JUNHO DE 2012 SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS DE CRÉDITO NO ESTADO DE PERNAMBUCO WWW.BANCARIOSPE.ORG.BR AGÊNCIAS INSEGURAS NÃO PODEM FUNCIONAR Apesar da pressão do Sindicato e do Ministério Público, o mês de maio acabou sem que os bancos assinassem o acordo que garante o cumprimento da Lei de Segurança Bancária do Recife, em vigor há mais de um ano e meio. Sem acordo, agora é a vez da Prefeitura agir. A ordem é interditar todas as agências fora da lei. Mas as tentativas de saída dialogada não estão encerra- das. Mais um capítulo desta novela foi anunciado no último dia 30, quando a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) garantiu ao Ministério Público que apresentaria, no próximo dia 4 de junho, uma proposta concreta sobre o Termo de Ajuste de Conduta (TAC), que estabelece prazos para o cumpri- mento da legislação de segurança bancária. O promotor Ricardo Van der Lin- den Coelho acredita na possibilidade de se chegar a um acordo. “Esta é a oita- va reunião com a Febraban. Nas outras sete, eles não apresentaram proposta. No entanto, muitos bancos me procuraram, de forma isolada. E, agora, pela primeira vez, a Federação garantiu que apresentaria uma proposta concreta”, diz. No entanto, a nova promessa dos bancos não descarta a recomendação de interditar agências inseguras. No final de maio, o Sindicato começou a realizar paralisações de protesto. O objetivo é pressionar os bancos para que a lei seja cumprida e cobrar da Prefeitura a iniciativa pelas interdições. “Não temos o poder de interditar oficialmente uma agência. Mas, com os protestos, estamos mostrando simbolicamente para a Prefeitura o que ela deve fazer”, explica a presidenta do Sindicato, Jaqueline Mello. Páginas 2 e 3

Jornal dos Bancários - ed. 426

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de 01 a 15 de junho de 2012

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ANO XX • Nº 426 • 01 A 15 DE JUNHO DE 2012 • SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS DE CRÉDITO NO ESTADO DE PERNAMBUCO

WWW.BANCARIOSPE.ORG.BR

AgênciAs insegurAs não podem funcionAr

Apesar da pressão do Sindicato e do Ministério Público, o mês de maio acabou sem que os bancos assinassem o acordo que garante o cumprimento da Lei de Segurança Bancária do Recife, em vigor há mais de um ano e meio. Sem acordo, agora é a vez da Prefeitura agir. A ordem é interditar todas as agências fora da lei. Mas as tentativas de saída dialogada não estão encerra-das. Mais um capítulo desta novela foi anunciado no último dia 30, quando a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) garantiu ao Ministério Público que apresentaria, no próximo dia 4 de junho, uma proposta concreta sobre o Termo de Ajuste de Conduta (TAC), que estabelece prazos para o cumpri-mento da legislação de segurança bancária. O promotor Ricardo Van der Lin-den Coelho acredita na possibilidade de se chegar a um acordo. “Esta é a oita-

va reunião com a Febraban. Nas outras sete, eles não apresentaram proposta. No entanto, muitos bancos me procuraram, de forma isolada. E, agora, pela primeira vez, a Federação garantiu que apresentaria uma proposta concreta”, diz. No entanto, a nova promessa dos bancos não descarta a recomendação de interditar agências inseguras. No final de maio, o Sindicato começou a realizar paralisações de protesto. O objetivo é pressionar os bancos para que a lei seja cumprida e cobrar da Prefeitura a iniciativa pelas interdições. “Não temos o poder de interditar oficialmente uma agência. Mas, com os protestos, estamos mostrando simbolicamente para a Prefeitura o que ela deve fazer”, explica a presidenta do Sindicato, Jaqueline Mello.

Páginas 2 e 3

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A falta de segurança nos bancos de Pernambuco dominou o assunto entre os bancários e foi um dos principais temas de ação do Sindicato neste primeiro semestre do ano. A escalada nos assaltos a agências e postos de atendimento colocou em xeque o siste-ma de segurança dos bancos e, sobretudo, deixou evidente o descaso das instituições financeiras com a vida de clientes e funcionários.

Mas, além de brigar para que os bancos cumpram a lei de seguran-ça bancária do Recife, em vigor há um ano e meio, o Sindicato tem lutado em outras frentes em con-junto com os demais sindicatos do país. Uma dessas iniciativas ren-deu bons frutos no último dia 25 de maio, para a atualização da lei federal nº 7.102/83 e a elaboração do estatuto da segurança privada.

Em audiência com o ministro da Justiça, José Eduar-do Cardozo, representantes das entidades que integram a Ccasp (Comissão Consultiva para Assuntos de Segu-rança Privada) debateram uma proposta conjunta para um projeto de lei que traga mais segurança para todos.

A Ccasp é coordenada pela Polícia Federal e for-mada por entidades dos trabalhadores (bancários e vigilantes), Febraban, empresas de vigilância e transporte de valores, cursos de formação de vigi-lantes, Exército e IRB.

A lei nº 7.102/83 que dispõe sobre a segurança nos estabelecimentos bancários e normas para consti-tuição e funcionamento das empresas de segurança privada tem quase 30 anos e está defasada diante do atual cenário de violência e criminalidade.

Durante o encontro com o ministro, as entidades fecharam um pacto com o governo para a elaboração do estatuto. O anteprojeto está pronto e é resultado do

que já foi discutido em encontros anteriores com a Polícia Federal e o Ministério da Justiça. Cada re-presentante, agora, terá prazo até o dia 5 de junho para apresentar suas considerações ao secretário de As-suntos Legislativos do Ministério da Justiça, Marivaldo Pereira.

Este é um avanço significativo para os trabalhadores no processo democrático rumo a uma legisla-

ção que proteja os bancários e a sociedade. O Sindicato está analisando cada item e, em caso de divergências, vai se reunir com as instituições financeiras para che-gar a um consenso que priorize a proteção à vida dos bancários e usuários do sistema financeiro.

Vale ressaltar que esta é a primeira vez que o gover-no se propõe a regularizar a situação, defasada há 30 anos. Trata-se de um processo de extrema importância para toda a sociedade e acreditamos no empenho de todos para que esse projeto seja aprovado.

editorial Tema livre

Informativo do Sindicato dos Bancários de Pernambuco

Circulação quinzenalRedação: Av. Manoel Borba, 564, Boa Vista, RecifeTelefone: 3316.4233 / 3316.4221. Correio Eletrônico: [email protected]ítio na rede: www.bancariospe.org.br

Jornalista responsável: Fábio Jammal Makhoul Conselho Editorial: Anabele Silva, Geraldo Times, Tereza Souza e Jaqueline Mello. Redação: Fabiana Coelho, Fábio Jammal Makhoul e Wellington Correia. Diagramação: Bruno Lombardi e Libório Melo. Fotos: Beto Oliveira e Ivaldo Bezerra. Impressão: NGE Tiragem: 11.000 exemplares

DIRETORIA EXECUTIVA

Secretário-GeralFabiano FélixComunicaçãoAnabele SilvaFinançasSuzineide RodriguesAdministraçãoEpaminondas FrançaAssuntos JurídicosAlan PatricioBancos PrivadosGeraldo TimesBancos PúblicosDaniella Almeida

Cultura, Esportes e LazerAdeílton Filho

Saúde do TrabalhadorJoão Rufino

Secretaria da MulherSandra Albuquerque

FormaçãoTereza Souza

Ramo FinanceiroElvis Alexandre

IntersindicalCleber Rocha

AposentadosLuiz Freitas

PresidentaJaqueline Mello

Atualização da lei federal de segurança privada pode garantir a tão esperada proteção à vida de bancários e clientes

LiBÓrio meLoHumor

Imposto sIndIcalTermina no próximo dia 15 o Plebis-

cito Nacional sobre o Fim do Imposto Sindical, organizado pela CUT (Cen-tral Única dos Trabalhadores). Os ban-cários podem votar na urna instalada na sede do Sindicato e ajudar na luta para acabar com este tributo injusto e ultrapassado.

RepResentaçãoA CUT, que é a única central a lutar

pelo fim do imposto sindical, também é a mais representativa, segundo o Ministério do Trabalho. Dados divul-gados no último dia 25 mostram que a CUT representa 46,6% dos trabalha-dores associados a sindicatos filiados as centrais, índice bem superior ao da segunda colocada, que ficou com 13%.

tRabalho escRavoApós pressão da CUT, a Câmara dos

Deputados aprovou no dia 22 passado a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 438/01, do Senado, que permi-te a expropriação de imóveis onde a fiscalização encontrar exploração de trabalho escravo, e os destina à reforma agrária e a programas de habitação po-pular. O conteúdo da PEC dá mais ga-rantias ao combate do trabalho escravo e, portanto, é um avanço considerável.

mais segurança nos bancos

segurAnçA

Se a Prefeiturado Recife agir...

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Está nas mãos da Prefeitura do Recife a responsabilidade pe-los próximos passos na briga

contra a insegurança nas agências ban-cárias. Depois de quase dois meses de negociação com os bancos, a ordem agora é interditar as agências fora da lei. Mas as tentativas de saída dialogada não estão encerradas. Mais um capítulo desta novela foi anunciado no último dia 30, quando a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) garantiu ao Mi-nistério Público que apresentaria, no próximo dia 4 de junho, uma proposta concreta sobre o Termo de Ajuste de Conduta (TAC) proposto pelo MP, que estabelece prazos para o cumprimento da legislação de segurança bancária.

O promotor Ricardo Van der Linden

Coelho acredita na possibilidade de se chegar a um acordo. “Esta é a oitava reunião com a Febraban. Nas outras sete, eles não apresentaram proposta. No entanto, muitos bancos me procu-raram, de forma isolada. E, agora, pela primeira vez, a Federação garantiu que apresentaria uma proposta concreta”, diz. No entanto, a nova promessa dos bancos não descarta a recomendação de interditar agências inseguras.

Na última semana de maio, o Sindi-cato começou a realizar paralisações de protesto. O objetivo é pressionar os bancos para que a lei seja cumpri-da e cobrar da Prefeitura a iniciativa pelas interdições. “Não temos o poder de interditar oficialmente uma agência. Mas, com os protestos, estamos mos-

trando simbolicamente para a Prefeitu-ra o que ela deve fazer”, explica a pre-sidenta do Sindicato, Jaqueline Mello.

No dia 29, duas agências do Brades-co foram fechadas durante todo o dia: as agências Prime e Domingos Ferrei-ra, em Boa Viagem, zona sul do Reci-fe. Ambas são recém-inauguradas e já nasceram fora da lei. “Não deveriam sequer ter recebido o alvará de funcio-namento, porque não têm nem mesmo porta giratória com detector de metal”, questiona Jaqueline. Uma semana an-tes foi a vez da agência do Itaú de Boa Viagem ser interditada (leia mais na página 7)

HAjA enroLAçãoOportunidades não faltaram para que

se chegasse a uma saída dialogada. No dia 11 de abril venceu o prazo inicial para que os bancos se pronunciassem sobre a assinatura de um Termo de Ajuste de Conduta sobre a Lei de Se-gurança Bancária. O documento esta-beleceria prazos para que as agências se adequassem à legislação. Interpela-da pelo Ministério Público, a Febraban garantiu: assinaria o TAC.

Na época, a resposta animou o pro-motor Ricardo Coelho: “Estamos muito perto de chegar a um termo vi-torioso”, disse, em audiência com as entidades que compõem o Fórum de Segurança Bancária. A expectativa era de que, em uma semana, a briga chegaria a um termo. Conhecedor das artimanhas do banco, o Sindicato já alertava: “A gente sabe como os bancos se comportam em negociações. Eles costumam protelar decisões e sugerir medidas paliativas para fugirem das responsabilidades”, dizia a presidenta da entidade na mesma audiência, rea-lizada no dia 12 de abril.

Dito e feito. A Febraban protelou a decisão e, duas semanas depois, disse que não assinaria o Termo. Na semana seguinte, em mais uma manobra, vol-

tou atrás. Disse que aceitava assinar o documento. Ganhou mais sete dias e, na data marcada para a assinatura, pediu prorrogação do prazo. Passou a manter contato constante com o pro-motor. No entanto, quando esgotado o tempo, no dia 14 de maio, pediu mais um adiamento. No dia 21 de maio, nada. Encerrado o mês, a Federação acenou com nova possibilidade: apre-sentaria proposta concreta em reunião na tarde do dia 4 de junho. No dia se-guinte, as entidades que compõem o Fórum de Segurança Bancária se reú-nem com o Ministério Público.

insegurAnçAEnquanto isso, a insegurança cresce.

De acordo com a Secretaria de Defesa Social (SDS) do Governo do Estado, de janeiro a abril deste ano foram registra-dos 12 assaltos a banco em Pernambu-co. No mesmo período de 2011, foram quatro, ou seja, um aumento de 200%. O Bradesco é o principal alvo, mas não se esforça para mudar o cenário.

A Lei de Segurança Bancária do Re-cife foi sancionada em outubro 2010. Ela exige que as agências e postos de atendimento tenham, entre outras coi-sas, vidros blindados, biombos entre os caixas, câmeras de segurança, por-tas giratórias com detectores de metais e dois vigilantes por andar, armados e com coletes à prova de balas em cabi-nes de proteção blindadas.

No ano passado, o Ministério Pú-blico entrou com Ação Civil para ga-rantir que os bancos cumpram a legis-lação. No dia 8 de novembro, o juiz Luís Mário de Góes Moutinho, da 9ª Vara Cível da Capital, concedeu um pedido de antecipação de tutela e deu aos bancos um prazo de dois meses para cumprir a legislação. Esgotado o prazo, mais de cem unidades bancá-rias já foram vistoriadas no Recife e o valor das multas aplicadas já passa dos R$ 15 milhões.

Bola com a Prefeitura

Agências inseguras devem ser interditadas imediatamente

jaqueline: Agora é hora de pressionar a prefeitura

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A reeleição da diretoria do Sindicato dos Bancários de Pernambuco repercu-

tiu em todo o país. A vitória com cerca de 84% dos votos foi co-memorada por dirigentes de mais de 90% dos sindicatos da catego-ria, de Norte e Sul do Brasil, que apoiaram a chapa encabeçada pela presidenta Jaqueline Mello.

Durante a eleição, ocorrida nos dias 16 e 17 de maio, dirigentes e lideranças sindicais dos quatro cantos do Brasil estiveram em Pernambuco para acompanhar o processo eleitoral. “O pessoal dos outros estados ficou impressio-nado com a relação que o nosso Sindicato tem com os bancários de Pernambuco. Nós conhecemos boa parte dos associados pelo nome e os bancários não se fur-taram em manifestar seu apoio à nossa candidatura durante todo o pleito”, diz Jaqueline.

Para a presidenta reeleita, o apoio recebido da Contraf-CUT (Confe-deração Nacional dos Trabalhado-res do Ramo Financeiro) e de mais de 90% dos sindicatos dos bancá-rios do país mostra que a atuação da entidade está no caminho certo.

“Desde o início dos anos 80, os bancários têm trabalhado pela unidade da categoria no Brasil inteiro. Com essa estratégia, con-seguimos muitas vitórias, entre elas, a Convenção Coletiva Na-cional, que garante os mesmos di-reitos para todos os bancários, do Oiapoque ao Chuí. Aliás, somos a única categoria no Brasil a ter um acordo nacional. Essa unida-de, que tanto nos fortaleceu, está garantida com a nossa reeleição. Pernambuco continuará traba-lhando junto com os demais sin-dicatos do país para ampliarmos ainda mais as conquistas dos ban-cários”, conclui Jaqueline.

repercussãoPara o presidente da Contraf-CUT,

Carlos Cordeiro, a vitória “expressi-va” nas urnas é o reconhecimento do trabalho desenvolvido pelo Sindica-to na última gestão. “É uma vitória importante neste momento em que nós estamos comemorando a uni-dade dos bancários, uma das poucas categorias que têm uma convenção coletiva de trabalho. Ficamos muito contentes na Contraf porque nossa confederação tem um Sindicato tão forte e tão atuante como é o de Per-nambuco”, disse.

O presidente do Sindicato do Rio de Janeiro, Almir Aguiar, co-mentou que a vitória com mais de 83,5% dos votos mostra a repre-sentatividade da diretoria do Sindi-cato pernambucano. “A Jaqueline e toda a direção fizeram todos os esforços e participaram nacional-mente de todas as lutas organiza-das pela Contraf, que resultaram

em grandes vitórias nas últimas greves”, justificou.

Para Ivone Silva, secretária geral da Contraf-CUT e diretora do Sin-dicato dos Bancários de São Paulo, foi uma “vitória maravilhosa, que mostra o trabalho do Sindicato no dia a dia”. Opinião compartilhada por Miguel Pereira, secretário de organização da Contraf-CUT: “Os bancários reconheceram a diferen-ça dos candidatos, a qualidade da política e a presença do Sindicato na base para resolver os problemas do dia a dia”, afirmou.

O vice-presidente da CUT Per-nambuco, Carlos Veras, comentou que a reeleição da diretoria é fruto do resultado do trabalho do Sindi-cato e da satisfação do conjunto dos trabalhadores. “Os bancários enten-deram que o Sindicato está no rumo certo, construindo a luta dos traba-lhadores por melhores condições de trabalho e por respeito”.

SiNdicato

reeleição da diretoria repercute em todo o BrasilMais de 90% dos sindicatos de bancários do país manifestaram apoio à chapa encabeçada pela presidenta Jaqueline Mello e comemoraram a vitória nas urnas

reeleição garante a unidade nacional

dos bancários

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cHApA 2

17 (8,76%)

17 (5,30%)

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33 (21,15%)

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6 (4,11%)

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3 (3,00%)

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14 (11,57%)

13 (11,71%)

13 (6,81%)

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23 (13,77%)

5 (15,15%)

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85 (78,70%)

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4 (5,97%)

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6 (8,11%)

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788 (16,47%)

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177 (91,24%)

304 (94,70%)

94 (81,74%)

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124 (89,86%)

140 (95,89%)

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97 (97,00%)

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35 (62,50%)

129 (86,00%)

88 (75,21%)

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134 (92,41%)

107 (88,43%)

98 (88,29%)

178 (93,19%)

134 (89,93%)

82 (83,67%)

130 (95,59%)

143 (85,63%)

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18 (16,67%)

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88 (84,62%)

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10 (83,33%)

8 (53,33%)

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41 (78,85%)

28 (70,00%)

48 (82,76%)

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47 (75,81%)

63 (94,03%)

48 (75,00%)

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66 (69,47%)

3997 (83,53%)

CONFIRA COMO FOI A VOTAÇÃO POR URNA*

*Vot

os v

álid

os

urnA

01

02

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46

47

TOTAL

LocAis

Sede do Sindicato (geral)

Sede do Sindicato (aposentados)

Pina e Boa Viagem

Boa Viagem

Boa Viagem

Afogados, Imbiribeira e Boa Viagem

Porta Larga, Jd Jordão, Prazeres e Piedade

Piedade e Candeias

Bongi, San Martin, Areias, Tejipió, J São Paulo e Curado

CDU e Engenho do Meio

Várzea, Iputinga, Cordeiro, Dois Irmãos e Madalena

Encruzilhada, Espinheiro, C. Grande, Arruda e Jaqueira

Casa Amarela, Casa Forte, Parnamirim e Torre

Peixinhos, Varadouro, Ouro Preto e V. Popular

Bairro Novo, Casa Caiada, Rio Doce e Janga

Boa Vista

Boa Vista e Santo Amaro

São José e Santo Antônio

Bairro do Recife e Santo Antônio

Bairro do Recife (Av. Martin Luther King)

Joana Bezerra, Ilha do Leite, Paissandú e Derby

Derby, Graças, Espinheiro, C. Grande e Santo Amaro

Noturna (BB, Itaú e Bradesco)

BB Rio Branco

BB CSL

Prédios Caixa (Ilha do Leite)

Polo Bradesco

Cabo, Escada e Ipojuca

Jaboatão, Moreno, V. Santo Antão, Pombos, Glória do Goitá

Camaragibe, SL da Mata, Paudalho, Carpina, L. do Carro e L. Itaenga

Abreu e Lima, Igarassu, Itapissuma, Itamaracá e Paulista

Ipojuca, Sirinhaém, R Formoso, Tamandaré, Barreiros e SJ Coroa Grande

B Aires, Macaparana, Machados, Nazaré da Mata, SV Ferrer e Vicência

Ribeirão, Gameleira, Palmares, Água Preta, Catende e Belém de Maria

Agrestina, Altinho, Cupira, Panelas, Jurema, L dos Gatos, SJ do Monte

Amaraji, Chã Grande, Gravatá, Bezerros, C de São Félix, Bonito e Sairé

F Nova, Limoeiro, J Alfredo, B Jardim, Orobó, Surubim, F Miguelinho e Vertentes

Toritama, T do Norte, SC do Capibaribe, Jataúba, BM.de Deus, R. Almas, Cumaru e Passira

São Caetano, Cachoeirinha, Belo Jardim, Sanharó, Pesqueira, Poção

Arcoverde, Buíque, Tupanatinga, Pedra, Venturosa, Alagoinha

Ibimirim, Inajá, Petrolândia, Itacuruba, Jatobá e Floresta

Belém de SF, Cabrobó, Orocó, S Maria da BV, L Grande, Dormentes e Afrânio

Af da Ingazeira, Sertânia, SJ do Egito, Itapetim, Tabira, Iguaraci, Tuparetama, S Terezinha

Cedro, Mirandiba, Sangueiro, T Nova, Moreilândia, Parnamirim, Serrita, SJ Belmonte, C da Penha e Verdejante

Moreilândia, Exú, Bodocó, Ouricuri, Trindade, Ipubi e Araripina

Carnaíba, Calumbi, Quixaba, Flores, Triunfo, Serra Talhada e Custódia

BNB Boa Vista

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caiXa

Pressão garante mais contrataçõesA Caixa Econômica Federal se

comprometeu a realizar uma força--tarefa para intensificar a contratação de pessoal a partir de junho. O anún-cio foi feito no último dia 24, duran-te a negociação com o Sindicato e a Contraf-CUT. Os representantes dos empregados cobraram da empresa a contratação urgente de mais emprega-dos para atingir o patamar de 92 mil funcionários, conforme prevê o acor-do coletivo de trabalho de 2011/2012.

De acordo com a secretária de Comunicação do Sindicato, Anabele

Silva, a falta de funcionários na Cai-xa é gritante em todas as agências e em alguns departamentos. “Afirma-mos para o banco, durante as nego-ciações, que as contratações na Caixa estão num ritmo muito lento e exigi-mos que a diretoria cumpra o acordo garantido no ano passado após 21 dias de greve. Diante da pressão do Sindicato e da Contraf, o banco anun-ciou esta força-tarefa, cujo objetivo é contratar pelo menos 5 mil novos em-pregados até o final do ano”, explica Anabele.

Para ela, os bancários da Caixa es-tão trabalhando sobrecarregados há muito tempo. “E a tendência é piorar diante da política de redução dos ju-ros, que deve atrair milhares de clien-tes para a Caixa”, diz Anabele.

Durante a negociação, o Sindicato lembrou que no fechamento do acor-do coletivo a Caixa não só assumiu o compromisso de atingir 92 mil em-pregados como revelou também que já havia autorização dos órgãos go-vernamentais para atingir o patamar de 99 mil até o final de 2013.

BaNco do BraSil

sindicato barra convocação de trabalho no sábado

Mais uma vez, o Sindi-cato conseguiu evitar que os funcionários do

Banco do Brasil trabalhassem no sábado. A empresa havia convoca-do os bancários do interior do esta-do para abrir as agências no dia 26 de maio. Depois de muita pressão do Sindicato, o BB voltou atrás e cancelou a convocação.

O secretário de Saúde do Sindi-cato, João Rufino, conta que esta é a segunda vez que o BB tenta abrir suas agências aos sábados nos últimos meses. “Conseguimos impedir o trabalho no final de se-mana nas duas ocasiões. Não po-

demos abrir este precedente, senão corremos sério risco de perder um direito que é a nossa jornada dife-renciada”, explica Rufino.

Para impedir o trabalho no sá-bado, o Sindicato primeiro tentou negociar com a Superintendência do banco. Sem sucesso, a entidade procurou o Ministério Público. “Ao ver que o Sindicato estava agindo, a Superintendência entrou em contato com a gente e anunciou que estava cancelando o trabalho no sábado. Esperamos que o banco agora pare com esta estratégia de funcionar aos finais de semana ou novamente vamos acionar o MP”, diz Rufino.

A Chapa 6 - Unidade na Previ, apoiada pelo Sindicato e pela Contraf-CUT, venceu a eleição para a renovação de parte da di-reção da Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, realizada entre 18 e 29 de maio. A Chapa 6, que concorreu com cinco chapas, é encabeçada por Marcel Barros, ex-secretário--geral da Contraf-CUT e ex-coor-denador nacional da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, e formada por representan-tes de entidades sindicais e asso-ciativas de todo o país.

“Foi o resultado da unidade das entidades de representação que sempre estiveram na vanguarda da defesa dos direitos dos fun-cionários do Banco do Brasil. A partir de agora é preciso que es-tejamos despojados de qualquer

resquício de disputa e voltemos nossas forças para garantir que nossa Caixa de Previdência seja cada vez mais a certeza de um futuro digno para todos nós”, afirma Marcel.

Para o secretário-geral do Sin-dicato, Fabiano Félix, que vai as-sumir a presidência do Conselho Fiscal da Previ, a vitória da Chapa 6 mostra que os bancários do BB aprovaram as gestões dos diri-gentes eleitos nos últimos anos para a caixa de previdência.

“Os eleitos pela Chapa 6 sem-pre estiveram à frente das prin-cipais lutas e conquistas dos bancários. Com eles na Previ, vamos continuar ampliando as nossas conquistas”, ressalta Fa-biano, que é o primeiro pernam-bucano a assumir o Conselho Fiscal da Previ.

cHApA ApoiAdA peLo sindicAto VenceeLeição pArA A direção dA preVi

A Comissão de Conciliação Voluntária (CCV) entre a Caixa e o Sindicato já está instalada. O objetivo desta Comissão é dis-cutir solução para pendências trabalhistas. Para os emprega-dos da ativa, a CCV vai discutir o pagamento das 7ª e 8ª horas. Já os aposentados poderão de-bater outras demandas. Os in-teressados podem entrar em contato com o departamento Jurídico do Sindicato ou acessar o formulário disponível no site, preencher os dados e remetê-lo para a entidade. Mais informa-ções pelo telefone 3316-4233 ou em www.bancariospe.org.br.

ccV instALAdA

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itaú

SaNtaNder

fiNaNciárioS

protesto fecha agência eexige fim das demissões

Sindicato cobra o fim do ranking individual

definidas reivindicações da campanha salarial

O Sindicato fechou uma das principais agências do Itaú no Recife, no último

dia 23, em protesto contra a onda de demissões e a falta de seguran-ça do banco. A unidade, localizada na avenida Conselheiro Aguiar, em Boa Viagem, permaneceu fechada o dia todo. O protesto fez parte do Dia Nacional de Luta dos bancários do Itaú, que realizaram manifesta-ções e paralisações em todo o país.

De acordo com a presidenta do Sindicato, Jaqueline Mello, o Itaú é um dos bancos que mais lucra, mas também é o que mais demite. “Só no primeiro trimestre deste ano, o Itaú já alcançou R$ 3,4 bilhões de lucra-tividade. Mas, em vez de melhorar o atendimento com a contratação de mais funcionários, o Itaú está de-

mitindo no Brasil inteiro. Aqui em Pernambuco foram mais de 40 de-missões só nos últimos dias”, conta.

Segundo dados do Dieese, o Itaú acumulou um corte de 7.728 vagas nos últimos 12 meses, enquanto ou-tros bancos geraram empregos.

fALtA de segurAnçAAlém de exigir o fim das demis-

sões, o protesto também cobrou mais segurança do Itaú. Em Per-nambuco, o banco tem ignorado as leis de segurança bancária e está entre os líderes em assaltos no es-tado. “Escolhemos a agência Verdes Mares do Itaú para realizar esta pa-ralisação porque ela é a mais inse-gura do estado. A unidade não tem o número de vigilantes adequado e nenhum dos itens de segurança que

é exigido por lei.”, conta o secre-tário de Saúde do Sindicato, João Rufino, que é bancário do Itaú. Alem da paralisação da agência Verdes Mares, a direção do Sindi-cato também percorreu as outras

unidades do Itaú localizadas na Avenida Conselheiro Aguiar. Os dirigentes bancários conversaram com os trabalhadores e explicaram para a população os motivos do Dia Nacional de Luta.

O Sindicato e a Contraf-CUT co-braram do Santander a proibição da exposição do ranking individual dos funcionários. Durante a negociação realizada no dia 24 de maio os di-rigentes sindicais reiteraram que o banco não está cumprindo a cláu-sula 35ª da Convenção Coletiva dos Bancários sobre monitoramento de resultados, uma vez que os dados sobre o super-ranking individual po-

dem ser acessados.De acordo com o diretor do Sindica-

to, Epaminondas França, o Santander se comprometeu a mudar o sistema em breve para que somente os geren-tes gerais e regionais tenham acesso ao desempenho dos funcionários.

“Também exigimos o fim das reuni-ões diárias nas agências, que cobram o cumprimento de metas individuais e abusivas. Estas reuniões têm gerado

todo tipo de pressão e assédio moral. Segundo os representantes do banco, a orientação dada aos gestores é para que esses encontros sejam rápidos e apenas para dar orientação de estraté-gias”, explica Epaminondas.

Outra cobrança dos bancários foi sobre a venda de produtos feita pelos caixas. O banco afirmou que esses funcionários não são avaliados pela sua performance de vendas.

Os trabalhadores das financeiras deram início a sua campanha sa-larial no último dia 29, com a de-finição da pauta de reivindicações, que prevê aumento real de salários, valorização do piso e participação

nos lucros e resultados (PLR) maior, além da garantia de emprego.

“Temos garantido avanços nes-tes três itens todos os anos e vamos mais uma vez lutar por melhorias para os funcionários das finan-

ceiras. Agora, vamos esquentar a mobilização, pois sem luta não há avanços”, diz o diretor do Sindica-to, Geraldo Times.

O dirigente lembra que a data--base dos financiários é 1º de junho.

epaminondas frança

geraldo times

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01 a 15 de junho de 2012

cluBe de camPo

sindicato prepara a festajunina dos bancários O Sindicato está preparando

uma grande festa junina para os bancários curtirem

este período tão importante do ca-lendário brasileiro.

O evento está agendado para o dia 30 de junho e será realizado no Clu-be de Campo do Sindicato (Km 14,5 da Estrada de Aldeia).

A entrada é franca e o evento terá uma programação especial, com bar-racas de comidas típicas, quadrilha, fogueira e forró pé de serra.

Na data da festa, o Sindicato vai disponibilizar três ônibus, que saem da sede a partir das 14 horas.

Confira a programação, que será divulgada nos próximos dias, no site do Sindicato: www.bancariospe.org.br.

são joão dA ApcefO Sindicato também fechou par-

ceria com a Apcef para a Festa de São João da Associação de Pesso-al da Caixa Econômica Federal. O forró será no dia 6 de junho, no Clube Português e promete muita animação, com shows de Petrúcio Amorim, Chico Bala e um trio pé--de-serra.

O Sindicato está sorteando convi-tes para 25 bancários sindicalizados, que poderão levar acompanhante. Para concorrer ao sorteio basta se inscrever, até dia 4 de junho, pelo telefone (81) 3316-4226, com Vera Vasco. Os convites serão sorteados no dia 5 de junho, véspera da festa. Além dos shows, haverá o tradicio-nal concurso da rainha do milho.

coNfraterNização

Animação marca mais um café da manhã dos Aposentados

O Sindicato promoveu no dia 25 de maio mais um Café da Manhã dos Aposentados. A forte chuva que caiu no Recife não atrapalhou o ânimo dos participantes, que lo-taram o pátio interno do Sindicato.

A presidenta da entidade, Jaque-line Mello, abriu o evento agrade-cendo a participação de todos no café e pela expressiva votação que reelegeu a atual diretoria do Sin-dicato para um novo mandato.

“Nós só temos a agradecer a participação dos aposentados na vida do Sindicato e também na eleição. A urna dos aposentados teve uma participação expressiva. Eles vieram aqui para votar e isso para nós é muito importante. Sem falar que nossa votação nessa urna foi excelente, o que aumenta ain-

da mais a nossa responsabilidade e o nosso compromisso com esse grupo de pessoas que já contri-buiu muito para a vida sindical”,

ressaltou a presidenta.A Chapa 1, encabeçada por Ja-

queline Mello, foi reeleita com mais de 83,5% dos votos válidos.

Entre os aposentados, foram 304 votos na Chapa 1 contra 17 na Chapa 2, de oposição. “Ou seja, tivemos 95% dos votos entre os aposentados”, comenta Jaqueline. Para o secretário de Aposentado do Sindicato, Luiz Freitas, o en-contro foi bastante positivo. “Foi muito bom, muito agradável. Ape-sar da chuva, o evento foi bastante participativo. As pessoas que vie-ram elogiaram nosso desempenho

nas eleições do Sindica-to, nos parabenizaram e agradeceram pela realiza-ção dessa atividade. Nós ficamos muito felizes porque percebemos que o pessoal esta sempre aqui, presente e participativo”, concluiu Freitas.

festa do ano passado reuniu centenas de bancários no clube de campo

Luiz freitas