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PÁGINA 16 PÁGINAS 8 a10 Ceasas | Qualidade | Central gaúcha recebe homenagem pelos 40 anos CQH apresenta os dados da evolução do repolho na Ceagesp Associação Brasileira das Centrais de Abastecimento Um jornal a serviço do agronegócio Diretora Geral: Selma Rodrigues Tucunduva | ANO 15 - N o 167 | abril de 2014 | Circulação nacional | Distribuição autorizada no ETSP da Ceagesp | www.jornalentreposto.com.br Aqui tem um livro esperando por você! Novo semipesado da Mercedes-Benz, Atego 2430 chega em maio FEMETRAN: Feira de transportes acontece no próximo mês Frutas Legumes Verduras Diversos 0,52% 2 % 6,18% 17,75% 5,74% Alta Alta Alta Alta Alta Alta Índice Ceagesp - março 2014 Geral 2,64% Pescado PÁGINA 2 PÁGINA 19 PÁGINA 18 Está se aproximando a 7ª edição da Queima do Alho no entreposto Andef aposta em educação para uma agricultura sustentável Sushi bar promove culinária japonesa na Ceagesp PÁGINA 19 Santa Feira do Peixe Restaurante Ceasa abre espaço exclusivo em seu mezanino dedicado às tradições da milenar cozinha do Japão. A casa também faz entregas nos boxes da Ceagesp. Com preços mais baratos, a 9ª edição do evento promove o consumo de peixes e frutos do mar na capital paulista. Taxadas como vilãs da alimentação saudável, as indústrias de defensivos agrícolas são responsáveis por grande parte dos cursos de capacitação ofereci- dos no Brasil. Confira a entrevista com Luis Carlos Ribeiro, gerente técnico de regulamentação estadual da Andef, e entenda como estas empresas tentam aliar sustentabilidade e proteção de cul- tivo. Conheça também o fertilizante à base de composto mineral que reduz a poluição e aumenta a produtividade. PÁGINAS 4 a 7 BAYER EDSED II LJ 14-A l CEAGESP LILIAN UYEMA

Jornal Entreposto | Abril 2014

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Um jornal a serviço do agronegócio

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Page 1: Jornal Entreposto | Abril 2014

PÁGINA 16

PÁGINAS 8 a10

Ceasas |

Qualidade |

Central gaúcha recebe homenagem pelos 40 anos

CQH apresenta os dados da evolução do repolho na Ceagesp

Associação Brasileira dasCentrais de Abastecimento

Um jornal a serviço do agronegócio

Diretora Geral: Selma Rodrigues Tucunduva | ANO 15 - No 167 | abril de 2014 | Circulação nacional | Distribuição autorizada no ETSP da Ceagesp | www.jornalentreposto.com.br

Aqui tem um livro esperando por você!

Novo semipesado da Mercedes-Benz, Atego 2430 chega em maio

FEMETRAN: Feira de transportes acontece no próximo mês

Frutas Legumes Verduras Diversos0,52% 2 % 6,18% 17,75% 5,74%AltaAlta Alta Alta Alta Alta

Índice Ceagesp - março 2014

Geral2,64%

Pescado

PÁGINA 2PÁGINA 19PÁGINA 18

Está se aproximando a 7ª edição da Queima do Alho no entreposto

Andef aposta em educação para uma agricultura sustentável

Sushi bar promove culinária japonesa na Ceagesp

PÁGINA 19

Santa Feira do PeixeRestaurante Ceasa abre espaço

exclusivo em seu mezanino dedicado às tradições da milenar cozinha do Japão. A casa também faz entregas nos boxes da Ceagesp.

Com preços mais baratos, a 9ª edição do evento promove o consumo de peixes e frutos do mar na capital paulista.

Taxadas como vilãs da alimentação saudável, as indústrias de defensivos agrícolas são responsáveis por grande parte dos cursos de capacitação ofereci-dos no Brasil. Confira a entrevista com Luis Carlos Ribeiro, gerente técnico de regulamentação estadual da Andef, e entenda como estas empresas tentam aliar sustentabilidade e proteção de cul-tivo. Conheça também o fertilizante à base de composto mineral que reduz a poluição e aumenta a produtividade.

PÁGINAS 4 a 7

BAYER

EDSED II LJ 14-A l CEAGESP

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Page 2: Jornal Entreposto | Abril 2014

02 JORNAL ENTREPOSTOUm jornal a serviço do agronegócioabril de 2014

Paulo Fernando Costa / Carolina de Scicco / Letícia Doriguelo Benetti / Paulo César Rodrigues

Anita Gutierrez/ Gabriel Bitencourt /Hélio Junqueira e Marcia Peetz/

Manelão

Paulo Fernando Costa / Carolina de Scicco / Letícia Doriguelo Benetti / Paulo César Rodrigues

Femetran 2014

Sai segundo ganhador do Concurso Cultural Femetran

2014

20 - 24

“O futebol é o único esporte que consegue reunir pessoas de diversas culturas para festejar e torcer para seus times do coração. Por isso, sou mais Brasil!”

O vencedor da segunda fase do Concurso Cultural Femetran “Sou Mais Brasil”, não compareceu para retirar o prêmio até o fechamento dessa edição. Divulgaremos o vencedor no mês de maio.

Page 3: Jornal Entreposto | Abril 2014

março de 2011 03Editorial 03abril de 2014Um jornal a serviço do agronegócioJORNAL ENTREPOSTO

Page 4: Jornal Entreposto | Abril 2014

04 Fitossanidade e Meio Ambiente JORNAL ENTREPOSTOUm jornal a serviço do agronegócioabril de 2014

Formado engenheiro agrô-nomo em 1985 pela Univer-sidade Federal e Rural do Rio de Janeiro, Luis Carlos Ribeiro é enfático ao afirmar que se a agricultura não for sustentável, ela é incapaz de existir. “Todo cultivo, seja ele pequeno, médio ou grande, é uma maneira de buscar melhoria na qualidade de vida. E isso é sustentabilida-de”, afirma.

Atuando na Associação Na-cional de Defesa Vegetal (Andef) desde 2006, Luis Carlos conver-sou com o Jornal Entreposto e explicou como a educação pode ser a chave para aperfeiçoar a relação da agropecuária com o meio ambiente. Na entrevista a seguir, o gerente técnico e de regulamentação estadual da associação expõe de maneira simples como as indústrias de defensivos agrícolas colaboram na construção de uma agricul-tura sustentável e reforça: “Não me canso em trabalhar a favor da agricultura”.

Jornal Entreposto - Qual é o papel da Andef para a cons-trução de uma agricultura sustentável no Brasil e como a associação tem agido para alcançá-la?

Luis Carlos Ribeiro - A An-def e seus associados realizam um importante trabalho que é o de levar educação aos agri-cultores. O Brasil tem o melhor clima do mundo para a agricul-tura. Temos todos os climas do mundo em um só país. Podemos plantar alimentos de todos os cantos do planeta. Mas apenas com o correto monitoramento do plantio podemos alcançar a sustentabilidade. E para isso acontecer é necessária muita capacitação.

Andef diz que educação é a chave para uma agricultura sustentávelTaxadas como vilãs da alimentação saudável, indústrias de defensivos agrícolas são responsáveis por grande parte dos cursos de capacitação oferecidos no Brasil

JE - Como a Andef atua jun-to aos produtores?

LC - Durante todo o ano ro-damos o Brasil levando diversos cursos, palestras e workshops até o agricultor. Os temas abor-dados variam e atingem todos os pontos da cadeia de produ-ção. Desde a escolha da semente até o melhor método de colhei-ta para determinado cultivo. Abrangemos o estudo de toda a biodiversidade do produto, visando o sucesso da plantação e a diminuição do uso de produ-tos defensivos.

Ao longo dos anos, o governo dizimou os órgãos de extensão rural e os produtores ficaram desassistidos. A capacitação técnica ficou a cargo das indús-trias produtoras de defensivos agrícolas e elas vêm atuando muito bem disponibilizando treinamentos especializados.

Diferentemente do que dizem, os cursos oferecidos pelos nos-sos associados não são eventos para divulgação da marca. Na verdade, são aulas que auxiliam o agricultor no trato da lavoura: quando e como utilizar determi-nado defensivo.

JE – Como evitar resíduos de defensivos nos alimentos?

LC – Muitas vezes o produtor que não foi capacitado sai usan-do defensivos (até mesmo não registrados) em plantações que não necessitam. Ou então, por um vício que vem de geração para geração, os agricultores uti-lizam produtos que não foram formulados para aquele tipo de cultivo. Resultado: alimentos, solo e água ficam contaminados. Depois de todo o estudo da bio-

Desenvolvido pela Dow AgroSciences em parceria com a Universidade Estadual Pau-lista (Unesp) de Botucatu para disseminar as boas práticas agrícolas, o Programa de Apli-cação Responsável (PAR) en-

Dow AgroSciences capacita produtores de todo o Brasil

diversidade é que se define se o uso do defensivo é necessário ou não. O defensivo é apenas uma das ferramentas para se conse-guir aumento de produtividade e deveria ser usado em último caso. Acontece que no Brasil ele é a ferramenta mais utilizada no combate às pragas agrícolas. Ou seja, a maioria da contaminação por resíduos nos alimentos é causada pela má utilização do produto.

JE – Então, trata-se de um problema social?

LC – Exatamente. E o produ-tor fica taxado como incompe-tente, mas ele não foi treinado para saber distinguir se deter-minado produto será bom ou ruim para a sua produção. A Andef está preenchendo essa lacuna.

JE – Com a proximidade da Copa do Mundo de Futebol, como evitar a entrada de no-vas pragas agrícolas no país?

LC - A extensão continental do Brasil muito nos preocupa. Dependemos da vigilância em portos, aeroportos e rodovias, algo ainda precário no Brasil. Sabemos que o governo não possui funcionários suficien-tes para vigiar toda a nossa fronteira.

A Andef e seus associados trabalham para capacitar e orientar produtores na preven-ção à entrada de pragas em ter-ras brasileiras, principalmen-te perto de eventos mundiais como a Copa do Mundo de Fu-tebol. Participamos periodica-mente do Seminário Ameaças Fitossanitárias apresentando nosso ponto de vista e diversas soluções oferecidas pelas indús-trias de defensivos.

cerrou 2013 com um balanço expressivo de treinamentos: mais de 1,5 mil participantes treinados, em 50 municípios das cinco macrorregiões do Brasil. Diante dos resultados e receptividade nas regiões

por onde esteve, para 2014, as metas do Programa são ainda mais abrangentes. Neste ano, as capacitações voltadas para as culturas de soja e milho al-cançarão, entre abril e setem-bro, mais de 100 municípios

distribuídos entre 12 estados. A coordenadora de Boas

Práticas Agrícolas da Dow AgroSciences, Ana Cristina Pi-nheiro, observa que o programa tem como principal objetivo in-centivar a sustentabilidade do

agronegócio: “O nosso maior foco é divulgar as boas práti-cas agrícolas no campo, assim como tornar acessíveis os mé-todos e tecnologias disponíveis no mercado aos profissionais ligados à aplicação”.

TREINAMENTO

“Apenas com o correto monitora-mento do plantio podemos alca-nçar a sustentabilidade”, afirma Luis Carlos

BASF

Page 5: Jornal Entreposto | Abril 2014

abril de 2014 05Um jornal a serviço do agronegócioJORNAL ENTREPOSTO

As pré-inscrições para o MBA em Fitossanidade a dis-tância realizado pelo IAC (Ins-tituto Agronômico de Campi-nas), em parceria com a Andef, podem ser feitas até 30 de junho de 2014, pelo endereço www.eadiac.com.br/pre-ins-cricao.php. As aulas começam em agosto.

Os interessados devem pre-encher a ficha de pré-inscrição no site e redigir uma carta in-formando as razões que o leva-ram a procurar o curso e os ob-jetivos que pretendem atingir com o MBA em Fitossanidade.

Estão abertas as pré-inscrições para o MBA em FitossanidadeA seleção inclui avaliação de cur-rículo. O curso oferecido pelo IAC teve sua primeira turma formada no início deste ano. Pioneiro no Brasil, o MBA em Fitossanidade busca reunir informações sobre segurança na agricultura, gestão de pessoas e comunicação, com abordagem teórica e prática, apoiada na diversidade científica do IAC e da Secretaria de Agricul-tura e Abastecimento do Estado de São Paulo.

“Este é o terceiro ano que ofe-recemos o curso e estamos satis-feitos com os resultados. Temos depoimentos de profissionais

do setor compartilhando conhe-cimentos do curso e também incentivando colegas: gerentes de multinacionais, gestores de cooperativas e revendas, por se tratar de um MBA que trabalha a área de Fitossanidade com viés econômico. Além disso, é um curso que se adapta desde jorna-listas e advogados, até biólogos e agrônomos.

Pensamos no desenvolvi-mento de pessoas e consequen-temente do setor”, conclui Fabio Kagi, gerente de educação da Andef. Segundo o coordenador do curso e pesquisador do IAC,

César Pagotto Stein, o MBA pro-porciona aos alunos formação diferenciada. “O curso pretende formar profissionais para atuar no gerenciamento de merca-do e de pessoas relacionadas à produção e comercialização de produtos agrícolas, com cons-ciência para preservação das condições do ambiente e da saúde”, ressalta.

Esse enfoque envolve desde as atividades mais simples da agricultura até a disponibiliza-ção do produto final ao consu-midor, abrangendo diferentes aspectos da cadeia de produção.

O MBA em Fitossanidade tem duração de um ano e meio, dis-tribuído em 14 módulos, de 40 horas-aula cada, totalizando 560 horas.

O curso é ministrado por profissionais qualificados em suas respectivas disciplinas, incluindo 12 pesquisadores do IAC. As aulas são realizadas a distância e a cada cinco módu-los há uma semana de aula pre-sencial e avaliação, na sede do IAC, em Campinas. Ao término do MBA, o aluno deve apresen-tar também trabalho de conclu-são de curso.

Um composto mineral, des-coberto por meio de um projeto multidisciplinar que envolveu quatro instituições científicas vinculadas ao governo federal, pode produzir fertilizante que aumenta a produtividade agrí-cola e reduz, ao mesmo tempo, o impacto ao meio ambiente.

A pesquisa foi desenvolvida pelo Centro de Tecnologia Mi-neral (Cetem), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação; pela Empresa Brasileira de Pes-quisa Agropecuária (Embrapa); pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); e pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM), do Ministério de Minas e Energia. A invenção Composi-ção Mineral Zeolítica, Processos de Modificação e Utilização teve patente concedida recentemen-te pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi).

A pesquisadora do Cetem Marisa Monte destacou no dia sete de abril, em entrevista à Agência Brasil, que a parceria com a Embrapa foi essencial para fazer uma inovação no uso do mineral para aplicação na agricultura. A partir da produ-ção de concentrados zeolíticos (grupo numeroso de minerais que têm uma estrutura porosa), foram efetuadas modificações nas propriedades de superfície dessas partículas, de modo que elas pudessem fazer a troca de nutrientes, que é típico de mate-riais porosos.

No processo, foi utilizada uma zeólita do Brasil, encontra-da no Maranhão, que não é alta-mente pura como as zeólitas de Cuba, por exemplo, porque vem misturada com outras argilas. Marisa observou, porém, que “a mistura da argila com ela pro-move uma boa capacidade de troca e faz com que ela consiga usar esses nutrientes na agricultura”.

Outra vantagem desse mate-rial poroso, disse, é na irrigação. “Ele reduz em 50% a necessida-de do ciclo de irrigação”. O traba-lho comparou, ainda, a utilização de material comum incorporado com ureia (amônia), que é usado na agricultura, com o composto mineral desenvolvido a partir de concentrados zeolíticos.

“Com esse material, a gen-te descobriu que podia reduzir em 80% a perda de nutrientes na volatização”, pelo fato de li-berar mais lentamente e estar mais protegido. “O aquecimento faz com que a amônia volatilize tanto quanto acontece quando você joga ureia a lance [no pas-to ou no plantio]”. Isso significa que, como o composto zeolítico faz troca de nutrientes, ele capta o excesso e libera os nutrientes de forma bem lenta. “É como na alimentação infantil. Não adianta querer dar tudo de uma vez. Tem que dar aos poucos. A mesma coisa [se aplica] à planta, para ela crescer”, explicou.

Inicialmente, foram feitos testes para o crescimento de mu-das de plantas cítricas. O Brasil é o primeiro do ranking mundial na produção de mudas, disse a

pesquisadora do Cetem. Essas mudas crescem em ambientes fechados, livres de contamina-ção. O uso do material para cres-cimento das mudas aumentou em 40% a produtividade.

Depois, foram feitos testes com tomate, alface e arroz em ciclos de cultura. Também aí, os testes comprovaram que o mate-rial libera lentamente os nutrien-tes. “Você pode usar o material em uma, duas ou três culturas diferentes”. Outros testes foram feitos com o plantio de flores, ob-tendo o mesmo resultado.

Marisa admitiu que a des-coberta pode, “de certa forma”,

vir a substituir a importação de fertilizantes pelo Brasil. “O consumo é menor do que utili-zando fertilizantes solúveis, que não são produtivos. Então, de certa forma, você pode reduzir a importação. Porque, se ele li-bera [nutrientes] lentamente, a planta pode ir absorvendo no tempo que é compatível como o seu metabolismo, com o seu crescimento. Dá para você criar um protocolo analítico para es-sas coisas”.

Já de posse da patente, os pesquisadores têm intenção agora de comercializar o produ-to. Marisa informou que algumas

Fertilizante à base de composto mineral reduz poluição e aumenta produtividadeInicialmente testada em plantas cítricas, descoberta reduz em 50% a necessidade do ciclo de irrigaçãoAlana GandraAgência Brasil

empresas, entre as quais a Petro-bras, já manifestaram interesse. Ela adiantou que a ideia de uti-lizar a matriz abre a perspectiva de usar o composto com outros minerais porosos, sempre com o projeto de utilização como ferti-lizante. Marisa salientou, ainda, que a aplicação do material seria interessante na agricultura orgâ-nica, porque pode fazer incorpo-rações nas zeólitas, e não utilizar produto químico.

De acordo com o Cetem, o invento é uma alternativa ao uso de fertilizantes solúveis, que po-luem as águas e geram desperdí-cio de nutrientes.

CARREIRA

Fitossanidade e Meio Ambiente

Page 6: Jornal Entreposto | Abril 2014

06 JORNAL ENTREPOSTOUm jornal a serviço do agronegócioabril de 2014

O verão atípico causou gran-des problemas nas principais regiões produtoras do Brasil. A falta de água provocou es-tresse hídrico das plantas e, consequentemente, redução na produtividade. Diante deste cenário, a Bayer CropScience, por meio de sua equipe respon-sável pelas culturas de citros, idealizou um projeto pioneiro que pode economizar dois mil litros de água por hectares nos cultivos de laranjas.

O projeto foi realizado em 40 talhões de 33 fazendas pau-listas, com a aplicação do inse-ticida Winner® diretamente no tronco das plantas, sem adição de água. Esse método garantiu mais eficácia no manejo do in-seto vetor que transmite doen-çagreening aos pomares, uma das principais ameaças da citri-cultura e que causa altos preju-ízos laranjais paulistas.

Outros pontos positivos são a diminuição do total de aplica-ções necessárias, se comparado ao tratamento foliar, represen-tando menos gastos com com-bustível (R$ 8/ha) e a redução na emissão de CO2 (0,02 tone-lada/ha). Além disso, o projeto promove uma grande economia de água e contribui para a pre-servação dos insetos poliniza-dores benéficos para a cultura.

O trabalho mostrou que, se todas as plantações paulistas aderissem a esse método de manejo, cerca de 1,4 bilhão de litros de água seriam poupa-dos na produção de laranja. De acordo com Adriana Ricci, ge-rente de Stewardship da Bayer CropScience, a linha de pesqui-sa que a Bayer segue em seus projetos e produtos é focada

Bayer CropScience estuda redução do uso de água em fazendas paulistas

em práticas ambientais de pre-servação dos recursos naturais. “Estamos sempre comprometi-dos com a questão do meio am-biente, pensando em formas de colaborar com o uso consciente e eficiente da água e demais re-cursos”, afirma.

Programa Mais Qualidade envolve agentes da Ceagesp

A Bayer CropScience ofere-ce aos produtores de frutas o Mais Qualidade, programa que tem como objetivo a obtenção de melão, uva e abacaxi com

qualidade superior. Tudo isso a partir do uso correto e seguro dos produtos para a agricultu-ra, além de um apoio técnico diferenciado, treinamentos e informações periódicas sobre o mercado de frutas para os pro-dutores. Um cuidado que vai da

produção até o consumidor fi-nal que recebe um produto com um selo de identificação que informa e garante a qualidade das frutas.

Segundo Elaine Delgado, co-ordenadora de desenvolvimen-to sustentável da Bayer CropS-cience, o ponto central deste programa é a produção agríco-la voltada à qualidade, ou seja, o produtor envolvido deve ado-tar técnicas específicas para a obtenção de frutas, com melhor índice de qualidade, incluindo os produtos do portfólio Bayer CropScience.

Em seguida, o processo tem continuidade no atacado e no varejo, por meio do treinamen-to das equipes responsáveis pelo setor de frutas. O produto só recebe o selo Mais Qualidade depois de comprovada a quali-dade da fruta, em análise reali-zada nos atacadistas parceiros ou em locais previamente de-terminados.

“Outra diferença que pode ser apontada é a coordenação da cadeia produtiva como um todo. No programa, os elos de toda a cadeia trabalham para manter a qualidade obtida pelo produtor no momento da colheita. E o principal diferen-cial destas frutas é o padrão de qualidade, sendo ainda mais valorizadas no mercado ataca-dista e varejista”, esclarece Elai-ne. “Como o principal ponto de acompanhamento da classifica-ção é a Ceagesp, em São Paulo, a equipe do programa planeja com a antecedência e faz todos os procedimentos necessários com o atacadista para garantir que todas as frutas sejam ava-liadas corretamente”, completa.

Fitossanidade e Meio Ambiente

BAYER

Page 7: Jornal Entreposto | Abril 2014

abril de 2014 07Um jornal a serviço do agronegócioJORNAL ENTREPOSTO

A Basf estabeleceu metas globais de longo prazo para meio ambiente, saúde e segurança para o ano de 2020. O número de acidentes de trabalho deverá reduzir 80% em comparação a 2002 e a empresa 58% em 2013. “Este é um excelente resultado. No entanto, precisamos conti-nuar seguindo a nossa política: ‘nunca comprometemos a segu-rança’. É assim que podemos al-cançar o nosso objetivo e redu-zir o número atual de acidentes pela metade novamente”, disse o Dr. Ulrich von Deessen, Presi-dente do Centro de Competên-cia de Saúde, Segurança e Meio Ambiente da Basf e responsável global por Proteção Climática. Portanto, a empresa está promo-vendo mais treinamentos para

os funcionários. Pela segunda vez, os dias globais de seguran-ça vão ocorrer no mês de março. Em 2014 são mais de 500 apre-sentações, tutoriais e workshops ao redor do mundo.

A Basf também pretende me-lhorar a gestão da saúde, a fim de promover a saúde e a produ-tividade dos funcionários. Em 2013, aproximadamente 48 mil exames de saúde globais foram realizados.

Progresso com metas globais para o meio ambiente

A Basf visa reduzir as emis-sões de gases de efeito estufa em 40% por tonelada de produto vendido em comparação com o início de 2002, para aumentar

a eficiência energética (excluin-do petróleo e gás) em 35%. A empresa elevou sua eficiência energética em 20% em relação a 2002 (2012: 22%) e reduziu as emissões específicas de gases de efeito estufa em 34% (2012: 33%). “Para suprir as nossas uni-dades de produção de energia, que dependem de unidades de cogeração com turbinas a gás e a vapor, nós usamos o calor libera-do por outros processos de pro-dução. Nossas fábricas químicas operaram com eficiência acima da média. No total, estamos ca-minhando na direção certa com a proteção climática. Uma vez que já atingimos um nível ele-vado, grandes melhorias adicio-nais são ainda mais difíceis de alcançar”, explicou von Deessen.

Em 2013, as emissões to-tais de poluentes atmosféricos foram reduzidas para 32.385 toneladas (2012: 30.581 tone-ladas) em relação a 2002. Isto corresponde a uma redução de 62%.

Iniciativa da Fundação Espaço ECO® é reconhecida pelo

MAPA

Foi lançada no mês passado, em Brasília, a segunda edição da publicação Gestão Sustentável na Agricultura, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abaste-cimento (Mapa). A publicação reúne e divulga oito casos bem sucedidos de instituições priva-das, públicas e de produtores, li-gados à agricultura, que tenham a gestão sustentável inserida e exercitada em suas atividades. O evento foi uma iniciativa da Coordenação Geral de Sustenta-bilidade Ambiental (CGSA), da Assessoria de Gestão Estratégica (AGE) e do gabinete do ministro Neri Geller (Mapa).

Um dos casos citados pela publicação é a ferramenta AgBa-lance™, desenvolvida pela Basf e implementada pela Fundação Espaço ECO®. Essa metodologia exclusiva avalia a sustentabilida-de de produtos e processos na agricultura de forma ampla em toda a cadeia produtiva da em-presa analisada. Para isso, 69 in-dicadores, cada um ligado a um dos três pilares da sustentabili-dade, são calculados por meio da ponderação de aproximadamen-te 200 fatores de avaliação.

“Ficamos muito satisfeitos

por fazer parte desta publicação do MAPA, que reconhece algu-mas importantes iniciativas para melhorar a sustentabilidade do agro brasileiro. Uso de metodo-logia científica tem sido um fator chave para medir e avaliar as-pectos da sustentabilidade das cadeias de produção agrícolas”, afirma Roberto Araújo, diretor--presidente da Fundação Espaço ECO®.

Um dos destaques da apli-cação dessa ferramenta foi um estudo feito para a empresa SLC Agrícola. O objetivo foi compa-rar a produção de algodão, soja e milho da safra de 2009/10, bem como a cadeia de suprimentos e logística de escoamento em duas unidades: Planalto, no Mato Grosso do Sul e em Panorama, na Bahia.

O resultado demonstrou que a empresa já adota práticas avançadas de gerenciamento da sustentabilidade em seu processo produtivo. Uma das oportunidades de melhoria re-fere-se à otimização do uso de fertilizantes - insumos que con-somem grande quantidade de energia e possuem altas taxas de emissão de dióxido de car-bono (CO2) desde a produção até o transporte para a fazen-da. Caso a SLC atinja sua meta de redução de 10% no volume de fertilizantes/ano nas duas unidades, seriam economiza-dos 14.881.595 kwh; ou 7.990 toneladas de CO2 deixarão de ser emitidas, o equivalente a um caminhão de 14 toneladas dando 150 voltas completas na Terra.

Basf evolui suas metas globais em meio ambiente, saúde e segurançaEmpresa aumentou sua eficiência energética em 20% em comparação com os números de 2002 e reduziu suas emissões de gases por tonelada de produtos vendidos em 34%

Fitossanidade e Meio Ambiente

BASF

Page 8: Jornal Entreposto | Abril 2014

08 Qualidade JORNAL ENTREPOSTOUm jornal a serviço do agronegócioabril de 2014

O repolho é a segunda ver-dura mais comercializadas na Ceagesp e o 20º colocado entre todas as frutas e hortaliças, ou frutas, legumes e verduras.

Os dados do SIEM - Siste-ma de Informações de Merca-do da Ceagesp mostram que:

• O volume total de repo-lho na Ceagesp paulistana caiu entre 2002 e 2013 – de 62 mil toneladas em 2002 para 52 mil toneladas em 2013, uma queda de 15%. O volume de repolho branco caiu 17% e o do repolho roxo cresceu 2%.

• O repolho roxo representa 10% do volume total. A sua par-ticipação cresceu entre 2003 e 2005, chegando a 30% em 2004 e depois caiu.

• O preço do repolho oscila durante o ano. Historicamente, os meses de fevereiro a junho são os de maior preço para o re-

polho branco, chegando a 17% acima do preço médio em feve-reiro e a 25% em março. Os me-ses de fevereiro a julho tem os melhores preços para o repolho roxo, que fica mais de 20% aci-ma do preço médio nos meses de fevereiro, março e abril.

• O volume de oferta do re-polho oscila durante o ano. A variação do volume em relação à oferta média é muito menor que a do preço. Historicamente, os meses de março a abril são os de maior volume de repolho branco, ficando entre 8 a 9% acima do volume médio. Os me-ses de março a maio são os de maior volume de repolho roxo e em março chega a mais de 13% acima do volume médio.

• A variação do volume em relação à oferta média é mui-to menor que a do preço. Uma parte dos meses de maior ofer-ta coincidem com os meses de maior preço.

Centro de Qualidade em Horticultura da CeagespColaboração especial - Idalina Lopes Rocha

40.000

45.000

50.000

55.000

60.000

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

I. Repolho Branco: evolução do volume de entrada, em toneladas, na CEAGESP, entre 2002 e 2013

2.000

2.500

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3.500

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2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

II. Repolho Roxo: evolução do volume de entrada, em toneladas, na CEAGESP, entre 2002 e 2013

-15

-10

-5

0

5

10

15

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

III. Repolho Roxo: variação % média do volume e do preço em relação ao preço médio de cada ano, de 2002 a 2013

Volume Preço

-25

-20

-15

-10

-5

0

5

10

15

20

25

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

IV. Repolho Branco: variação % média do volume e do preço em relação ao preço médio de cada ano, de 2002 a 2013

Volume Preço

Repolho:Evolução no entreposto

Page 9: Jornal Entreposto | Abril 2014

abril de 2014 09Um jornal a serviço do agronegócioJORNAL ENTREPOSTO

Os dados do SIEM mostram a origem do repolho em cada entrada, dia, semana e mês e o seu destino dentro da Ceasa.

Aqui estão alguns dos resultados:

• Foram comercializados 52.557 toneladas de repolho, provenientes de 8 estados bra-sileiros e 86 municípios, sendo 48 municípios paulistas, 13 mi-neiros, 7 capixabas, 5 gaúchos, 4 paranaenses, 4 cariocas, 4 ca-tarinenses e 1 goiano.

• A oferta é muito concen-trada em alguns municípios próximos da cidade de São Pau-lo. Ibiúna é o maior com 54% do volume, seguida por Piedade com 31% - total de 85%.

Outros municípios que vem a seguir, com menos que 3% de participação cada um, são Co-tia, Pilar do Sul, Moi das Cruzes, São José dos Pinhais do Paraná, Domingos Martins do Espírito Santo e Embu Guaçu.

• O Estado de São Paulo manteve uma oferta constante de repolho durante todo o ano, em torno de 8 a 9% por mês do volume anual.

• São Paulo fornece 95% do volume, seguido pelo Espírito Santo, Paraná, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

• Toda a oferta de Goiás aconteceu no mês de setembro. A oferta do Espírito Santo está concentrada em agosto (52%), julho e agosto. A oferta do Rio de Janeiro acontece nos meses de janeiro e fevereiro. A oferta do Rio Grande do Sul acontece de janeiro a maio e Santa Cata-rina tem 51% da sua oferta em janeiro e 21% em maio.

• Cento e setenta e quatro atacadistas recebem repolho na Ceagesp. A comercialização está concentrada em alguns atacadistas. O primeiro recebe 21% do volume total, os três primeiros 48% e os dezoito pri-meiros 80%.

Números na Ceagesp paulistana

Volume, em toneladas, por origem de repolho branco e roxo na Ceagesp paulistana, em 2013

Estado Roxo Verde Total % SP 5.315 44.703 50.019 95 ES 47 670 717 1 PR 123 561 684 1 MG 104 346 450 1 RS 55 348 403 1 SC 11 130 141 0 RJ 1 128 129 0

GO 13 13 0

Total 5.657 46.900 52.557

% 11 89 100

Número de municípios por estado, que enviaram repolho para a Ceagesp paulistana, em 2013

Estado No. Municípios SP 48 MG 13 ES 7 RS 5 PR 4 RJ 4 SC 4 GO 1 Total 86

Centro de Qualidade em Horticultura da CeagespColaboração especial – Cláudio Inforzato Fanale

Qualidade

Page 10: Jornal Entreposto | Abril 2014

10 JORNAL ENTREPOSTOUm jornal a serviço do agronegócioabril de 2014Qualidade

O Centro de Qualidade em Horticultura – CQH da CEAGESP - realizou uma pesquisa com os atacadistas de repolho, para me-lhor fundamentar a elaboração as normas de classificação do alimento. Foram entrevistados os atacadistas responsáveis por 70% do volume comercializado e levantadas as características que valorizam e desvalorizam o repolho na comercialização.

Normalmente nos meses de março e abril o repolho é de menor tamanho que nos meses mais frios. Neste ano o repolho de março apresenta bom tama-nho e boa condição fitossanitária devido à seca.

A pesquisa também teve como objetivo caracterizar a gra-vidade dos defeitos em graves e leves, que causam problemas na comercialização. Entre os defei-tos apontados pelos entrevista-dos como os mais graves estão: podridão (50%), baixa com-pactação (24%) outros (26%) -

CQH levanta os problemas mais comuns na comercialização do repolho

ataque por pragas, machucado, melado e passado. Já entre os defeitos apontados como leves estão: o tamanho (30%), quei-mados (18%) e outros descolo-ração (perda de cor) e brocado.

As principais causas de des-valorização, relatadas pelos atacadistas foram o estado fi-tossanitário, a má aparência do produto (60%) e o peso (25%).

Centro de Qualidade em Horticultura da CeagespErick Rojas Cardoso - estagiário de Agronomia

dir se o repolho é bem compacto, pouco compacto, médio compac-to ou muito compacto.

Agradecemos os permis-sionários que gentilmente, nos atendem, respondendo nossas pesquisas e nos ajudam a com-preender melhor o produto e a sua comercialização. O seu au-xílio é imprescindível no nosso trabalho.

Outras causas citadas por 15% foram: embalagem ruim, idade do produto e aspecto ruim das folhas. O CQH está ainda traba-lhando os resultados da pesqui-sa, com objetivo de desenvolver as normas de classificação e um gabarito visual de avaliação de qualidade do repolho. É preciso compreender com clareza que parâmetros de avaliação devem

ser utilizados para o repolho, que problemas ocorrem com maior e menor frequência e como eles afetam a sua comercialização.

A caracterização da compa-cidade do repolho é um grande desafio. A baixa compacidade foi considerada como um dos defei-tos graves do repolho. Precisa-mos ainda criar uma medida de compacidade que permita deci-

Produção no BrasilO censo agropecuário de 2006

do IBGE levantou para cada produto o número de estabelecimentos agro-pecuários que trabalham com repo-lho, quem são os produtores, quanto eles produzem e em que área.

Aqui estão alguns dos resultados:

• 26.853 estabelecimentos agrope-cuários produzem repolho no Brasil

• 59% dos estabelecimento pos-suem de 5 a 50 hectares

• 76% do volume é produzido por estabelecimentos que possuem en-tre 5 a 100 hectares

• 99% da produção é realizada em área própria, não arrendada.

• 25 estados brasileiros e o distrito federal produzem repolho

• Os maiores produtores são os es-tados de São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul e Goiás, com 81% do volume.

• Só não houve registro de produção de repolho em Roraima.Fonte: IBGE

Produção de repolho por estado brasileiro, segundo o censo do IBGE de 2006

Local Toneladas % Brasil 417.108 100,00 São Paulo 126.030 30,22 Paraná 52.621 12,62 Minas Gerais 52.443 12,57 Espírito Santo 43.679 10,47 Rio Grande do Sul 34.693 8,32 Goiás 28.759 6,89 Rio de Janeiro 23.926 5,74 Santa Catarina 19.084 4,58 Ceará 11.466 2,75 Distrito Federal 7.563 1,81 Bahia 6.237 1,50 Pernambuco 4.924 1,18 Mato Grosso do Sul 1.414 0,34 Paraíba 1.356 0,33 Sergipe 1.204 0,29 Amazonas 503 0,12 Rondônia 371 0,09 Pará 307 0,07 Alagoas 225 0,05 Mato Grosso 116 0,03 Amapá 90 0,02 Maranhão 36 0,01 Rio Grande do Norte 26 0,01 Piauí 15 0,00 Acre 7 0,00 Tocantins 7 0,00 Roraima 0 0,00

Centro de Qualidade em Horticultura da CeagespColaboração especial: Idalina Lopes Rocha

Page 11: Jornal Entreposto | Abril 2014

abril de 2014 11Um jornal a serviço do agronegócioJORNAL ENTREPOSTO

Page 12: Jornal Entreposto | Abril 2014

JORNAL ENTREPOSTOUm jornal a serviço do agronegócioabril de 201412

Programa de Controle de Saúde Médico Ocupacional - PCMSO

Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA

Laudo Técnico de Condições Ambientais de Trabalho - LTCAT

Perfil Profissiográfico Previdenciário - PPP

Exames médicos: Admissão, Periódico, Retorno ao trabalho, Demisssionais.

Dra. Ana Maria Alencar (Diretora Médica)

Programas exigidos por lei:

Entre em contato com nossos representantesFábio (11) 3832.4049 / 3835.9576 / 7871.2644End. Edsed II sala 37(em cima da padaria Nativa)

PRINCIPAIS GRUPOS VARIETAIS DE REPOLHO COMERCIALIZADOS NA CEAGESP

MORFOLOGIA

Caule

Folhas

Nervuras

Limbo Foliar

Tipo de cabeçaArredondado achatadoArredondado achatadoArredondadoArredondadoCônicoGlobosoGloboso

Coloração das folhasVerdeRoxaVerdeRoxaVerdeVerdeRoxa

Textura das folhasLisaLisaLisaLisaLisaCrespaCrespa

Arredondado Achatado Arredondado Cônico Cônico

Ilustr

açõe

s: Be

rtoldo

Bor

ges F

ilho

Principais grupos varietais de repolho comercializados na Ceagesp

Conhecida pela sua pro-dução de hortifrutis hidro-pônicos, a atacadista Graem-buense se destaca também na comercialização de repolho. Em 2013 a empresa ocupou o terceiro lugar na venda da hortaliça na Ceagesp.

Atualmente, o repolho oferecido pela Graembuense vem das cidades de Pieda-de e Ibiúna. “Já trabalhamos com outras regiões mas hoje em dia o estado de São Paulo supre bem a nossa deman-da”, esclarece Manuel Avelino

Ornelas Canada, vendedor responsável pelo setor. Apro-ximadamente 500 caixas de repolho são comercializadas diariamente na pedra da Gra-embuense, no MLP.

Na Ceagesp desde 1993, o funcionário conta que pro-dutores parceiros espalha-dos por todo o Brasil fazem da atacadista uma empresa completa. “São contatos que mantemos há muito tempo e sabem o que buscamos. Co-nhecemos excelentes agricul-tores”, garante Manuel.

Graembuensese destaca na venda de verduras

A líder em comercialização de repolhos na Ceagesp em 2013 está no entreposto des-de 1968. Só no ano passado, a Yamashita vendeu mais de 10 mil toneladas da hortaliça. O sucesso se deve, basicamente, ao bom desempenho da planta-ção que a empresa mantém na cidade de Piedade, São Paulo. Além disso, as diversas parce-rias mantidas com produtores garantem a oferta de excelentes

Yamashita é líder na comercialização de repolho

produtos ao longo do ano. Atualmente, a atacadista dá

preferência ao repolho shinsei que é mais resistente ao trans-porte e suporta bem o caminho da lavoura até o entreposto. Terushi Yamashita explica: “Da-mos preferência a produtos de qualidade, que não vão gerar desperdícios: nem de alimento, nem de dinheiro. Se nossa pro-dução não der repolhos dentro dos padrões, os pés nem che-

gam ao mercado da Ceagesp”. Além disso, todos os pro-

dutores parceiro possuem agrônomos que acompanham o ciclo da produção, passando, inclusive, noções de manuseio. A maior parte do transporte é feita em caminhões da pró-pria empresa, registrados e monitorados desde a roça até Ceagesp, evitando manipula-ção incorreta e prejuízos na comercialização.

Atacado

Page 13: Jornal Entreposto | Abril 2014

abril de 2014 13Um jornal a serviço do agronegócioJORNAL ENTREPOSTO Internet

FLORES

FRUTAS LEGUMES FLORES FRUTASLEGUMES

FRUTAS FRUTAS LEGUMES FLORES

www.jornalentreposto.com.br

Pituca faz entregas no atacado e varejo

Há quase 20 anos no merca-do de flores, a floricultura Pituca possui um mix com mais de 500 variedades de flores e folhagens. No depó-sito, a empresa de uma área total com 1000m² e estacio-namento para 30 veículos. Para armazenar e conservar os produtos, conta com três câmaras refrigeradas. A Pitu-ca atua também no segmen-to de decoração com flores disponibilizando uma vasta cartela de opções para festas e eventos. E, por fim, possui um sistema de entrega para a região metropolitana e ou-tras localidades.

Alfa Citrus consolida marca

Mais de 330 mil pés de la-ranja pera coroa, 65 mil da valência e 19 mil de tange-ria ponkan fazem parte da produção da Alfa Citrus. A empresa familiar iniciada em 1976 por Aleixo Fávero, participa de todas as etapas da cadeia, desde o cultivo das mudas até a distribuição nas ceasas, paulistana e de Campinas.A produção atual conta com as variedades de tangerina - pokan, murcote, cravo e cle-minules - e laranja - pera co-roa, valência, lima, baía, rubi, westin e hamilin .

Global: frutas importadas

Instalada nos estados de Mi-nas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro, a Global Frutas foi criada - há mais de uma década - visando abastecer a região sudeste do país com frutas de qualidade. Três anos após sua fundação a empresa aumentou a oferta de pro-dutos trazendo ao mercado frutas importadas da Améri-ca Latina, Europa e Estados Unidos.Enquanto a sede da empresa está baseada na região metro-politana de Belo Horizonte, no município de Contagem, há um centro de distribuição na cidade de Louveira.

Hetros comercializa aspargo peruano

A distribuidora e atacadista de frutas e legumes, Hetros, se destaca no segmento por atuar com frutas exóticas, importadas e nacionais, que compõe a linha de produtos frescos contabilizando mais de 50 variedades. A novidade na Hetros é o as-pargo peruano, que já vem embalado. “Não estávamos trabalhando antes, mas já está se tornando um dos carros--chefe aqui no box”, explica o vendedor Tião, há um ano e meio na empresa – na Cea-gesp, mais de 30. Além do as-pargo, a Hetros comercializa beterraba, cenoura baby, en-dívia e mini cebola.

Flora Mariana: sustentabilidade

Cultivada em Mogi das Cru-zes, mudas da árvore Nandi-na - popularmente conhecida como bambu do céu - são o carro chefe da novata Flores Mariana. Atento as necessi-dades mercadológicas, Gildo aposta na sustentabilidade. “Nós optamos por agregar ecologia e conscientização aos nossos produtos, traba-lhando com embalagens bio-degradáveis”. Assim, as mudas podem ser plantadas da ma-neira como são adquiridas, a embalagem se decompõe em até três meses e se transforma em adubo.

Jaguaré é exemplo em manuseio

Para coibir o contato manual excessivo, prevenir impactos e evitar danos às bananas de sua produção, a Jaguaré Fru-tas realiza o transporte dos cachos dentro das fazendas - das lavouras aos galpões de embalagem - através de ca-bos aéreos. Depois de colhi-das, quando atingem o ponto ideal, funcionários as pendu-ram nos cabos utilizando cor-das e ganchos.A produção, distribuída em diversas fazendas no Vale do Ribeira é a conquista mais re-cente da Jaguaré. A empresa atua no segmento há cerca de 60 anos e assume o papel de fornecedora priorizando a qualidade.

Batista: qualidade sem desperdício

A família Batista contabiliza mais de 50 anos de atuação no cultivo de legumes e 25 no En-treposto Terminal de São Pau-lo. Sob o slogan “compre um quilo, venda um quilo”, a em-presa dá prioridade ao apro-veitamento integral dos pro-dutos oferecidos e se mantém constantemente atualizada.Com sistema próprio de be-neficiamento e certificação de qualidade, padrão, peso, hi-giene e esterilização de todos os produtos, a Batista utiliza cinco diferentes tipos de em-balagem, que variam de acor-do com a necessidade e tipo de legume. A mão de obra é treinada e atualizada, enquan-to a infraestrutura é moderna e automatizada.

Delivery agendado na Flor Stock

O mês de abril marca o início da safra de orquídea cymbi-dium, uma das favoritas dos brasileiros – atualmente há cerca de 40 espécies do gênero -, comumente usadas em ar-ranjos que chegam a durar se-manas. A atacadista Flor Stock, especializada na comercializa-ção de orquídeas e bromélias, comemora.A distribuidora atua no seg-mento de flores e plantas há quase 20 anos e possui um depósito em São Paulo com sistema de venda direta e en-trega agendada em toda capi-tal, além de boxes na Ceagesp e Ceasa Campinas, para atender uma clientela diversificada, formada por hotéis, restauran-tes, paisagistas, decoradores, floriculturas.

Mais de 250 tipos de FLV na Kentisa

Em todo território nacional, hotéis, restaurantes, saco-lões, buffets, cozinhas indus-triais e diversos estabeleci-mentos são abastecidos com produtos frescos provenien-tes da distribuidora Kentisa. Acre, Mato Grosso, Alagoas, Distrito Federal, Pernambuco e Rio de Janeiro são algumas dessas localidades.São vinte anos de atuação no mercado de FLV, assumindo, como princípio básico, res-ponsabilidade ao tratar de alimentação. Localizada na Ceagesp, a em-presa dispõe de 20 módulos para abrigar a extensa va-riedade de frutas, legumes e verduras que comercializa.

Nata Frutas entrega em todo país

Há mais de 30 anos a atacadista Nata Frutas atua no segmento hortifrutícola visando prestar o melhor atendimento e oferecer produtos de qualidade. Com uma cartela de clientes diversi-ficada - de hotéis a distribuido-ras -, a empresa minimiza a dis-tância geográfica entre campo e varejo efetuando entregas em todo território brasileiro.No box localizado na Ceagesp, os funcionários da empresa sabem que precisam dar conti-nuidade ao trabalho minucioso iniciado na lavoura: “Depois que os produtos chegam, man-temos o cuidado no trato. Além de evitar danos aos alimentos, reduzimos o desperdício”, expli-ca Nelson Natalino, vendedor.

Page 14: Jornal Entreposto | Abril 2014

14 Artigo JORNAL ENTREPOSTOUm jornal a serviço do agronegócioabril de 2014

Antonio Hélio Junqueira *Marcia da Silva Peetz **

* Engenheiro agrônomo, doutorando em Ciências da Comunicação (ECA/USP), mestre em Comunicação e Práticas de Consumo (ESPM), pós--graduado em Desenvolvimento Rural e Abastecimento Alimentar Urbano (FAO/PNUD/CEPAL/IPARDES), sócio administrador da Hórtica Consultoria e Treinamento.

** Economista, pós-graduada em Comercialização Agrícola e Abaste-cimento Alimentar Urbano, sócia-ad-ministradora da Hórtica Consultoria e Treinamento.

A Páscoa é uma celebração religiosa com data móvel, que pode ocorrer, a cada ano, en-tre os dias 22 de março e 25 de abril. Isso porque é comemora-da no primeiro domingo após a lua cheia que chega com o equi-nócio de outono no Hemisfério Sul, ou com o equinócio de pri-mavera, no Hemisfério Norte. Em 2014, a Páscoa será festeja-da no dia 20 de abril.

No Brasil, ainda não repre-senta uma data significativa para a venda de flores e plantas ornamentais, embora se cons-tate que, aos longos dos anos, isso venha gradativamente mudando. No entanto, devido a esse motivo, não se observa-ram neste ano preparativos es-peciais para a ocasião por parte dos produtores, assim como também não se alteraram as rotinas comerciais das centrais de comércio atacadista de flo-res e plantas ornamentais.

Para o ano de 2014, o Sindi-cato do Comércio Varejista de Flores e Plantas Ornamentais do Estado de São Paulo – Sin-diflores e a empresa de Inte-ligência de Mercado, Hórtica Consultoria realizaram pesqui-sa junto ao setor varejista de todo o Brasil, com o objetivo de identificar as expectativas de vendas e as principais tendên-cias de consumo para esta data comemorativa.

Com base em pesquisa rea-lizada via e-mail, redes sociais e telefone com floriculturas e empresas varejistas do seg-mento de todo o Brasil, pode-se observar uma perspectiva oti-mista em relação à comercia-lização de flores para a Páscoa de 2014. De fato, 46% das em-presas do varejo consultadas acreditam que em 2014 vende-rão mais do que na mesma data do ano anterior. Uma parcela de 27 % delas acredita que vende-rá o mesmo montante, enquan-to que outra parte, também de 27%, declarou acreditar que irá faturar na data menos do que em 2013 (Ver Figura 1).

Para as floriculturas que apostam no aumento das ven-das, os percentuais estimados de acréscimo, em relação à mesma data no ano passado, mostraram a seguinte distribui-ção: 33% delas acreditam que venderão de 10% a 15% mais

do que na Páscoa de 2013; par-celas idênticas, de 25% cada, informaram expectativas de comercialização de 25% a 30% maiores e de até 5% a mais, e, finalmente, a fatia restante de 17% afirmou acreditar que os resultados comerciais positivos da venda de flores nesta Páscoa atingirá 20%. (Figura 2)

Por outro lado, para as que acreditam que terão redução de vendas, a situação encontrada foi que 42% delas avaliam que terão decréscimo de vendas da ordem de 20% em relação ao ano passado; 28% que a dimi-nuição será da ordem de 5%; 15% creem que as suas vendas serão 5% menores do que na Páscoa de 2013, e, finalmente,

outras 15% afirmam que suas vendas serão reduzidas em mais de 20%, em relação àque-le período.

As cestas contendo flores e chocolates lideram majori-tariamente as preferências de compra para a Páscoa de 2014, com uma participação relativa de 24%. Em segundo lugar na preferência das compras, mas com percentual bem próximo no total das respostas obtidas (23%), vêm os arranjos florais para mesa, que ornamenta-rão os almoços familiares ou sociais da Páscoa. A estas op-ções majoritárias se seguiram: orquídeas e outros vasos flori-dos, especialmente kalanchoes e crisântemos (13%), outras

As vendas de flores para a páscoa

flores de corte, com destaque para alstroeméria (13%), rosas (11%), girassóis e outras das chamadas flores do campo cor-tadas, tais como crisântemos, margaridas e gérberas (8%) e flores brancas em geral, espe-cialmente lírios (8%).

Internacionalmente, o gi-rassol é considerado a flor sím-bolo da Páscoa. O movimento dessas flores em relação ao sol é associado com o destino e vo-cação do Homem para seguir as palavras e orientações divinas. No entanto, no Brasil este fato é desconhecido pela maioria das floriculturas, que não se preparam de maneira especial para promover a venda dos gi-rassóis para a ornamentação

da Páscoa. De fato, a pesquisa presentemente realizada evi-denciou que 77% das empresas varejistas entrevistadas desco-nheciam esta simbologia, ante apenas 23% que afirmaram seu conhecimento.

Interessante notar que a partir da obtenção desta in-formação pela própria enque-te, um número significativo de empresas afirmou ter tomado a decisão de oferecer algum tipo de arranjo especial para a Pás-coa baseado na inclusão desta-cada do girassol. Desta forma, o resultado final obtido foi que 62% das floriculturas e em-presas do setor afirmaram que iriam disponibilizar, de alguma maneira, essas flores em suas lojas ou produtos entregues ao consumidor, ante 38% que in-formaram que não iriam adotar tal iniciativa.

O tíquete médio de com-pra do consumidor brasileiro nas compras de flores para a Páscoa de 2014, segundo as floriculturas e empresas de varejo pesquisadas, se concen-trará principalmente na faixa de mais de R$ 50,00 a até R$ 100,00 (35%), seguida pelas de R$ 50,00 (27%), de menos de R$ 50,00 (19%), de R$ 100,00 (15%) e, finalmente, de mais do que R$ 100,00 (4%). (Figura 4).

As vendas serão pagas ma-joritariamente em cartão de crédito (68%), com opções bem menos expressivas para pagamento em dinheiro (18%), cartão de débito e cheque à vis-ta (5% cada), boleto e cheque pré-datado (2% para cada uma das opções).

*** A pesquisa foi realizada entre os dias 31 de março e 10 de abril de 2014, e ouviu técnicos especialistas das prin-cipais Centrais de Abastecimento, ata-cadistas e distribuidores, cooperativas de produtores, importadores de flores e plantas ornamentais, responsáveis pelas compras do departamento de jardinagem do setor supermercadista, floriculturas e empresas de comércio eletrônico e de distribuição de cestas e de telemensagens.

Rosas Orquídeas/vasos floridos

13%

Arranjos de mesa 23%

Flores brancas 8%

Cestas com chocolates 24%

Girassóis/flores do campo 8%

Outras flores 13%

∆ até 5% 25%

∆ de 10% a 15% 33%

∆ 20% 17%

∆ 30% 25%

Figura 2. BRASIL. Percentual de aumento previsto nas vendas de flores e plantas ornamentais pelas floriculturas e por outras empresas varejistas para o Dia Internacional para a Páscoa de 2014, no comparativo com o ano anterior.

Figura 1. BRASIL. Expectativas de vendas de flores pelas floriculturas e por outras empresas varejistas para a Páscoa de 2014, no comparativo com o ano anterior.

Sindiflores e Hórtica Consultoria realizam pesquisa sobre as expectativa do setor varejista

Page 15: Jornal Entreposto | Abril 2014

Agrícolaabril de 2014 15Um jornal a serviço do agronegócioJORNAL ENTREPOSTO

Page 16: Jornal Entreposto | Abril 2014

16 JORNAL ENTREPOSTOUm jornal a serviço do agronegócioabril de 2014Ceasas do Brasil

O entreposto de Contagem recebeu nesta semana, a primeira turma de es-tudantes de gastronomia que estão par-ticipando do Desafio Cozinha CeasaMi-nas 40 anos.

O projeto pretende mobilizar profis-sionais e alunos de faculdades de Belo Horizonte para conhecerem melhor os produtos ofertados na central de abaste-cimento. “O que achei mais interessante foi a possibilidade de ter contato direto com os produtores. Isso fortalece a uti-lização de ingredientes regionais e sem

agrotóxicos”, diz Robert Rodrigues, estu-dante da UNA.

Como funciona

Serão cinco etapas classificatórias e eli-minatórias, e uma grande final. As equipes terão como desafio preparar, em um tem-po determinado, receitas com os insumos comprados dentro da CeasaMinas. As recei-tas deverão utilizar produtos, ingredientes e insumos exclusivamente adquiridos nas lojas da CeasaMinas e no (MLP).

Começa primeira etapa do Desafio Cozinha CeasaMinas

Valorização dos produtos hortigranjeiros na Ceasa PR

ABASTECIMENTO

O deputado Heitor Schuch (PSB) ocupou a tribuna duran-te o Grande Expediente desta quinta-feira (10) para home-nagear as Centrais de Abaste-cimento do Rio Grande do Sul (Ceasa) pela passagem de seus 40 anos. “Não faltam motivos para comemorar essas quatro décadas de regulação do mer-cado e de qualidade alimentar”, elogiou o parlamentar. Pela Ce-asa, passam 35% do total de hortigranjeiros consumidos no Estado.

Schuch reconheceu o tra-balho da atual gestão da Ceasa, que com aporte do governo do Estado, do BNDES e de recursos próprios, investiu na moderni-zação, revitalização e amplia-ção do complexo. Conforme o deputado, foram investidos mais de R$ 8 milhões.

A Central gaúcha estimula e fortalece a produção da agri-cultura familiar, além de aspec-tos como o controle de preços, higiene, consumo, embalagem, formação de estoque. “Evitan-do assim os atravessadores, muitas vezes responsáveis por aumentos no preço dos produ-tos”, assinalou. “A Ceasa tem, ainda, papel importante na conscientização dos produto-res e atacadistas sobre ques-tões como segurança alimen-tar, desperdício de alimentos e fome”, prosseguiu.

Ceasa/RS recebe homenagem pelos 40 anos

Números

Os números apontam uma oferta diversificada. São mais de 110 produtos hortifruti-granjeiros, aos quais se somam flores, sacaria, queijaria, carnes e peixes. A produção de frutas, legumes e verduras de apro-ximadamente 167 cidades do Estado está presente no entre-posto, que comercializa ainda produtos de outros estados brasileiros e de nove países: Argentina, Chile, China, Espa-nha, Estados Unidos, Holanda, Itália, Nova Zelândia e Uruguai. O valor comercializado em 2013 chegou a R$ 9, 9 milhões. Ao todo, foram ofertados 548 milhões de quilos de produtos.

O deputado ressaltou que são mais de dois mil produto-res gaúchos cadastrados e 300 empresas atacadistas que ge-ram cerca de 50 mil empregos diretos e indiretos. Nos dias de

grande movimento, chegam a circular pelo complexo apro-ximadamente 30 mil pessoas dos mais diversos municípios do estado. A Ceasa é responsá-vel ainda pelo retorno de ICMS para os municípios de origem dos produtos.

Inovação

Para o deputado, a Estação de Manejo e Transbordo dos Resíduos da Ceasa está entre os projetos mais importantes da atual administração. A sua im-plantação atende ao projeto de sustentabilidade socioambien-tal da Central, atingindo direta-mente três frentes: o meio am-biente, o Banco de Alimentos e o rateio dos recursos financei-ros entre todos os usuários do complexo. “Atualmente, as ati-vidades de manejo, separação e transbordo dos resíduos orgâ-nicos e inorgânicos produzidos

diariamente, de 38 a 40 tonela-das, o que equivale à produção diária média de uma cidade de 50 mil habitantes, são executa-das a céu aberto.” Schuch aler-tou que essa operação tem con-sequências ambientais, como a geração do chorume, além de um impacto visual comprome-tedor.

A segunda etapa do projeto de sustentabilidade da Central inclui a implantação da Usina Modular de Biogás. O empreen-dimento dará destino energéti-co a 7,2 milhões de toneladas/ano de resíduos da Ceasa. Esti-ma-se que seja gerada energia suficiente para um condomínio com cerca de 250 habitantes e que 38 toneladas de carbono deixarão de ser lançadas na at-mosfera por ano, já que os resí-duos não mais serão transpor-tados para aterros.

O objetivo é produzir até 30% do consumo energético da

Ceasa e aproveitar 70% do lixo orgânico na produção de bio-fertilizante. A expectativa do parlamentar é de que a unida-de esteja funcionando em dois anos.

Combate à fome

“Atendendo sua missão, a Ceasa também atua fortemente no combate à fome e ao desper-dício.” Implantado em 2012, o Banco de Alimentos da Ceasa/RS funciona como uma central de arrecadação, processamento e distribuição de alimentos sem condições ideais de comerciali-zação, mas adequados ao con-sumo.

A iniciativa beneficia men-salmente cerca de 50 mil pes-soas em situação de vulnera-bilidade social, contemplando entidades assistenciais cadas-tradas.

Homenagem

Após o Grande Expediente, foram agraciados com a Meda-lha 53ª Legislatura o presiden-te da Ceasa, Paulino Olivo Do-natti; o diretor técnico Gérson Madruga da Silva; e os funcio-nários Paulo de Tarso Tavares, Ladislau Carlos Oberst e José Vicente Gonçalves Pereira, ser-vidores com 40 anos de traba-lho na instituição.

Apartes

Manifestaram-se em apar-tes, em nome de suas bancadas, os deputados Jorge Pozzobom (PSDB), Ernani Polo (PP), Nel-sinho Metalúrgico (PT), Miki Breier (PSB) e Ciro Simoni (PDT).

Servidores foram agraciados com medalhas de reconhecimentoCristiane Vianna Amaral

MARCELO BERTANI

GASTRONOMIA

A Ceasa Paraná em parceria com o Sebrae Paraná está desenvolvendo o projeto de Valorização dos Produtos Hortifrutícolas da Região Metropoli-tana de Maringá. O objetivo do projeto é desenvolver os vários elos da cadeia de alimentos, incluindo produtores, permissionários e o mercado final.

O curso, com duração de um ano, começou em março, no auditório da Ceasa de Maringá e contou com a pre-sença de representantes de 23 empre-sas que atuam na unidade. O primeiro

treinamento em Boas Práticas de Dis-tribuição, teve como objetivo instruir e orientar os colaboradores que mani-pulam diretamente os alimentos.

“O curso, promovido em módulos, é voltado para temas relacionados as nossas atividades junto ao mercado atacadista, explica Paulo César Ventu-rin, gerente da Ceasa Maringá.

O próximo treinamento está agen-dado para o mês de abril, quando se-rão discutidas as condições ambien-tais dos boxes e sua estrutura física.

CAPACITAÇÃO

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Terceira Fase:14 de Maio

14 de maio

Agrícolaabril de 2014 17Um jornal a serviço do agronegócioJORNAL ENTREPOSTO

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18 JORNAL ENTREPOSTOUm jornal a serviço do agronegócioabril de 2014Transporte

O segmento de semipesados é responsável por 1/3 das ven-das de caminhões no País, atrás apenas dos extrapesados, que respondem por 40% do volume de comercialização.

O novo modelo Atego 2430 6x2, da Mercedes-Benz, chega com a proposta de manter o mesmo preço praticado no mo-delo anterior (2429) com uma série de melhorias e inovações tecnológicas.

O modelo é o primeiro da Mercedes com base nos três pilares do conceito ECONFORT (Economia+Conforto+Força/Desempenho), que sintetiza a nova régua para desenvolvi-mento de produtos da marca. “O transportador exige rentabi-lidade e os motoristas merecem ser valorizados. O Atego 2430 materializou toda essa filosofia em um produto”, disse Claudio Gasparetti, gerente de marke-ting de caminhões.

Como 70% da categoria é composta por modelos 6x2, a Mercedes espera ampliar sua atuação no mercado e alcançar a liderança nos emplacamentos do segmento, ocupada pela fa-bricante MAN Latin America há mais de uma década.

Mercedes-Benz: Atego 2430 chega em maio

O Atego 2430 6x2 é o pri-meiro caminhão semipesado da marca a receber o câmbio totalmente automatizado Mer-cedes PowerShift, como item opcional. O veículo começou a ser fabricado nesse mês e che-gará às concessionária em maio, com valor a partir de R$ 235 mil - transmissão manual - e R$ 240 mil - automatizada.

• Economia •

Câmbio automatizado Mer-cedes PowerShift com novas funções – EcoRoll, Power e Ma-nobra – e nova geração de eixo traseiro reduzem o consumo e facilitam a manutenção

• Conforto •

Cabina totalmente renova-da, com nova suspensão, novo interior e novo banco pneumá-tico que contribuem para maior produtividade e bem-estar do motorista

• Força / Desempenho •

Nova curva de torque, com menos trocas de marcha e mais economia de combustível. O maior torque do mercado- até 32% superior que marcas con-correntes

Modelo é o primeiro caminhão semipesado da marca com câmbio totalmente automatizado

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abril de 2014 19Um jornal a serviço do agronegócioJORNAL ENTREPOSTO

CÁ ENTRE NÓS

Abril: mês da mentira, mas vamos torcer para chover de verdade e o nível da água da nossa represa chegar a um ponto aceitável. Todos estão economizando o líquido pre-cioso que dá vida a tudo que existe no mundo.

Os canteiros da horta da escolinha Nossa Turma estão cheios de pés de brócolis que vieram da cidade de São Roque e já está produzindo. Cozidos no vapor, eles alegram o sorri-so da garotada. O Sebastião e a Alessandra, que são horticulto-res na região de Suzano, trou-xeram mudas de espinafre e alfaces de todas as variedades: lisa, crespa, roxa e mimosa. Eles falaram para as crianças que o marinheiro Popeye, na disputa com o Brutus, ganhou o coração da Olívia porque ele se alimenta de espinafre.

A petizada está de olho no

Está chegando a Queima do AlhoPor Manelão

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RUA 22, ENTRE OS PORTÕES 13 E 14.

canteiro, observando a planta crescer para ir para a panela. Todos querem, quando adul-tos, ter a força de um carrega-dor da Ceagesp.

A páscoa está chegando e os nossos parceiros e amigos, como o Instituto da Criança do Rio de Janeiro, trouxeram ovos de chocolate. O Instituto Solví Participações S.A trouxe ovos para os atletas do futebol e da classe ampliada. A entidade gostou do nosso espaço e no dia 17 de maio vai realizar na o mutirão da solidariedade. Eles vão construir uma dispensa nova, pintar as paredes exter-nas, estampar o nosso logo no Portal e pintar a quadra com tinta Coral. Os alunos do Colé-gio Módulo, da Lapa, realiza-ram uma gincana e trouxeram chocolates para toda a meni-nada. O Shopping Iguatemi mandou bolinhos de choco-late Bauducco. As crianças se deliciaram.

No dia 27 vamos reali-zar um bingo beneficente e parte da renda será ajuda na viagem da Comitiva Capiau, que é a representante oficial de todos os irmãos da fa-mília ceagespiana. Eles vão cozinhar no Barretão, mas o alho e a cebola vai daqui. Em todos os eventos, para enfei-tar a cesta de frutas, a Itauei-ra nos oferece o melão Rei. Mas no dia-a-dia, por vários anos, toda semana bato o ponto na Big Fruit e o Mané do Melão, com um sorriso grandão falava: “Leva o me-lão para a molecada que não tem contra indicação”. Mas no dia 15 um enfarto calou o nosso amigo de luta e Deus levou Manoel Ferreira da Silva. Que a família aceite as condolências do Jornal En-treposto.

No dia 18 de maio, na arena Ceagesp, vai ocorrer a Sétima edição da Queima do Alho. Vamos contar com aproximadamente 40 co-mitivas. O Bacuri da cidade de Itajubi já confirmou pre-sença. A Comitiva de Itupeva também vai vir. E o Silvio da Silva, diretor da Ciesp-Oeste, está entre os cozinheiros. No esquenta musical vamos ter cantoras e cantores da Chiquititas e do Carrossel, Balé Infantil do Raul Gil, as duplas sertanejas Tião e Vel-trome, Tais e Eduardo, Léo e Grimaldi, Luigi, o cantor de rock country, Maximus e Marçal, Adelson Barros e Mi-chel, Bel Bonadio. O Sérgio da Praça do Coco vai trazer uma dupla do Espírito San-to que está fazendo o maior sucesso por lá. Além disso, contaremos com a presença da banda Red Fox. O poeta José Daniel Veloso vai de-clamar a poesia do tropeiro. Locução: Marcelo Franco e Juruna. DJ Caruso. Promo-ter: Everton Neguinho, que foi capa da Revista 100% Caipira este mês.

Antecipadamente nós agradecemos aos comer-ciantes que vão nos ajudar na organização do evento. Do servente ao presidente da Ceagesp todo mundo se fez presente. Agradecimento especial ao gerente Edson Inácio. A festa vai ser boa. Que Deus abençoe a todos. Venham participar!

O Restaurante Ceasa am-pliou suas instalações e montou um sushi bar em seu mezanino, onde a casa está resgatando, desde novembro do ano pas-sado, as tradições da milenar e exótica culinária japonesa.

Para assegurar a qualidade dos itens de seu cardápio e ro-dízio, os peixes, frutos do mar e outros ingredientes frescos usados na elegante cozinha são comprados diretamente dos atacadistas da Ceagesp, infor-ma Eduardo Innocente, um dos sócios responsáveis pela nova empreitada do estabelecimento.

“A sazonalidade dos alimen-tos sempre foi uma característi-ca muito importante da culinária oriental”, lembra o empresário, ressaltando que espaço exclusi-vo e ambiente climatizado são ideais tanto para reuniões de negócios ou encontros infor-mais. “Também fazemos entre-gas nos boxes do entreposto e, em breve, vamos inaugurar um videokê”, acrescenta.

Acompanhados com molho de soja e wasabi, os sashimis, ob-viamente, são a principal iguaria servida no aconchegante sushi bar, que reserva àqueles que apre-ciam ou querem experimentar as delícias dessa saudável e sa-borosa cozi-nha um amplo e diferenciado menu, compos-to também por pratos combinados de sushi-sashimis, temakis, urimakis,

hot rolls, teppan, gyoza, shimeji, yakisoba e obentô, entre outros.

A preparação e apresenta-ção esmerada dos pratos estão a cargo do sushiman Eidi Kawabe, que trouxe para o Restaurante Ceasa seus mais de 20 anos de experiência no setor. Segundo ele, as tradições gastronômicas do Japão são cada vez mais apre-ciadas ao redor do mundo. “E a fartura e o frescor dos vegetais e pescados aqui neste mercado fa-cilitam meu trabalho”, arremata.

:: SERVIÇO ::Restaurante CeasaAv. Dr. Gastão Vidigal, 1.946 – Edifício Sede 2 – Loja 13Fones: (11) 3644-5092 – 7006-8352 – ID Nextel: 690*28349Preço do rodízio: R$ 38,90

Restaurante Ceasa traz cozinha japonesa para a CeagespIngredientes frescos adquiridos diariamente dos permissionários do entreposto paulistano garante sabor especial aos pratos e iguarias servidos na casa

Gastronomia

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