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Ano 9 - Nº 106 - Novembro de 2012 - Publicação Oficial dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais Chuvas possibilitam reforma de pastagens Quando é necessário reformar a pastagem? É possível recuperar a pastagem fazendo silagem? Qual a melhor planta forrageira? Porque a pastagem degradada é uma grande emissora de gás carbônico? Aproveite a matéria para tirar essas e outras dúvidas frequentes entre os produtores de leite. Páginas 8 e 9 Economia Segundo o IBGE, Minas mantém o posto de maior produtor de leite do Brasil, mas outros Estados crescem na produção. Página 4 Tecnologia Projeto utiliza sistema eletrônico para monitorar hábitos do gado de leite. Página 7 Participação O Jornal Holandês mostrou no número passado a cobertura completa da Exphomig 2012. Nesta edição você terá a oportunidade de conhecer alguns dos vários criadores, amigos e parceiros que prestigiaram a exposição. Páginas 10 e 11 Wagner Correa Gabriel Faria

Jornal Holandês Novembro de 2012

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Jornal de Gado Holandês de Minas Gerais

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Page 1: Jornal Holandês Novembro de 2012

Ano 9 - Nº 106 - Novembro de 2012 - Publicação Oficial dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais

Chuvas possibilitam reforma de pastagens

Quando é necessário reformar a pastagem? É possível recuperar a pastagem fazendo silagem? Qual a melhor planta forrageira? porque a pastagem degradada é uma grande emissora de gás carbônico?

aproveite a matéria para tirar essas e outras dúvidas frequentes entre os produtores de leite.

Páginas 8 e 9

EconomiaSegundo o IBGE, Minas mantém o posto de maior produtor de leite do Brasil, mas outros Estados crescem na produção. Página 4

TecnologiaProjeto utiliza sistema eletrônico para monitorar hábitos do gado de leite. Página 7

Participaçãoo Jornal Holandês mostrou no número passado a

cobertura completa da Exphomig 2012. nesta edição você terá a oportunidade de conhecer alguns dos vários criadores, amigos e parceiros que prestigiaram a exposição.

Páginas 10 e 11

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Gabriel Faria

Page 2: Jornal Holandês Novembro de 2012

2 Jornal Holandês| Novembro de [email protected]

Jornal Holandês - Publicação Oficial da Associação dos Criadores de Gado Holandês de Minas GeraisAv. Sete de Setembro, 623, Costa Carvalho – Juiz de Fora – MG – CEP 36070-000 - Fone: (32) 4009-4300Conheça a nossa publicação digital, acesse www.jornalholandes.com.br

Presidente: Leonardo Moreira Costa de SouzaComissão Editorial: Antônio de Pádua Martins, Armando Eduardo de Lima Menge e Cleocy Fam de Mendonça Júnior

Equipe valor EditoraProjeto Gráfico e Editorial: Equipe de Criação da Valor EditoraEdição e Diagramação: Helô Costa - Mtb 00127/MGRevisão linguística: Professora Mariza MouraContato imprensa: [email protected]ção: Esther Figueiredo

Departamento Comercial: Executivo de Contas: Wagner Correa 31 2526- 2527 | 31 9105-7737 [email protected]

impressão: O Tempo Serviços Gráficos

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A Valor Editora é a única empresa responsável pela comercialização de espaços dentro do jornal impresso e site do jornal assim como qualquer outra negociação que diz respeito ao Jornal Holandês conforme acordo firmado com a Associação dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais. Qualquer dúvida entre em contato com a nossa equipe.

O Jornal Holandês não se responsabiliza pelas matérias assinadas e pelos conceitos emitidos nos artigos assinados, sendo de responsabilidade de seus autores. É vetado a reprodução parcial ou integral de qualquer conteúdo do Jornal Holandês.

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Nughoman - Núcleo dos Criadores de Gado Holandês da MantiqueiraPresidente - Almir Pinto ReisRua João Baptista Scarpa, 666. 37464-000 Itanhandu - MG - Tel: (35) 3361.2404

Nughobar - Núcleo dos Criadores de Gado Holandês de BarbacenaPresidente - Cristovam Edson Lobato Campos Avenida Amílcar Savassi, s/n caixa postal 126. 36200-000 Barbacena - MG - (32) 3332-8673

REPRESENTAÇÕES REGIONAIS:

PRESiDENTELeonardo Moreira Costa de Souza

viCE-PRESiDENTESPeter Jordan,

Armando Eduardo de Lima Menge e Ellos José Nolli

DiRETOR TESOUREiROAntônio de Pádua Martins e

Mauro Antônio Costa de Araújo

DiRETOR SECRETÁRiO GERalCristovam Edson Lobato Campos

DiRETOR SECRETÁRiOSancho José Matias e

Gilberto Vilela de Oliveira

CONSElHO FiSCal EFETivOAniceto Manuel Aires, Marcelo Elias

Rigueira, Raul Pinto, Renato José Laguardia e Rosano Alberto Reis

CONSElHO FiSCal SUPlENTEAntôno Augusto de Souza Praça, Lucas

Pimenta Veiga e Lúcia Mara Yamaguti Kono

SUPERiNTENDENTE TÉCNiCOCleocy Fam de Mendonça Júnior

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aSSOCiaÇÃO DOS CRiaDORES DE GaDO HOlaNDÊS DE MiNaS GERaiS

FIQUE ATENTOO Jornal Holandês é o nosso veículo de comunicação. Aproveite este espaço para divulgar exposições, feiras e eventos da sua região ligados a raça. Participe! Envie para [email protected]

LEONARDO MOREIRA COSTA DE SOUZAPresidente da Associação dos

Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais

2012 JÁ ESTÁ QUASE NO FIM. O QUE NOS

RESERVA 2013?

eDitoriaL

Aproxima-se o fim de 2012, o que deverá ser lembrado como mais um ano difícil para os produtores de leite. Porém, desta vez, entendemos que foi possível sentir de perto a força de um mercado mais aberto e sensível às questões externas.

Um fator importante que atingiu a nossa pecuária neste ano foi o preço dos insu-mos, derrubando as margens e, por consequência, reduzindo a capacidade de investimento dos produtores. De outro lado, porém, a seca que vivenciamos já resulta em uma falta de matéria prima e no aumento do preço do leite no início do período das chuvas.

Portanto, de um lado tivemos o preço da soja e do milho, ditado pelo mer-cado externo e, de outro, o desestímulo à produção interna decorrente da redução das margens e forte seca. Vamos aguardar o final do ano para verifi-car o efeito resultante dessa equação no preço médio anual do leite e nas mar-gens médias da atividade.

Afirmamos o acima exposto, mas não estamos desconsiderando também a pres-são dos supermercados sobre a indústria e a indústria sobre os produtores. Esta relação, imperfeita, diga-se de passagem, continua e sempre é tema de palestras durante a Feileite que se aproxima. Vamos acompanhar, pois neste caso somente medidas políticas sérias poderiam ajudar os produtores.

É importante destacar, também, que mesmo em um ano confuso no mercado a nossa genética segue valorizada. Os leilões de gado Holandês registrado, com con-troles produtivos, reprodutivos e sanidade correta, principalmente aqueles de gené-tica especial, alcançaram bons preços e, pelo que tudo indica, permanecerá em bons patamares no próximo no ano. Esse fato também poderá ser confirmado durante a Feileite.

Portanto, temos convicção que 2013 será um ano ainda difícil, porém de melho-ria constante, sobretudo para o gado Holandês registrado e de genética superior, que melhor responde em produtividade quando bem manejado. Ficaremos atentos ao preço dos insumos, mas a carência da matéria prima precisará ser suprida pelo mercado interno, já que o dólar também é um fator limitante para a importação. Precisaremos prosseguir na nossa luta em prol de uma melhor política e fixação de barreiras contra importações predatórias. Cremos que, nesse aspecto, já exista certa maturidade e pressão da cadeia produtiva. Vamos acompanhar de perto!!!

Estamos na era da modernização, da melhoria dos processos produtivos para se ganhar produtividade, escala, competitividade. Vejam nesta edição matérias técni-cas importantes neste sentido. Gostaria, aqui, de parabenizar a nossa equipe da edição do Jornal Holandês pela melhoria no conteúdo do jornal. Ainda temos muito para fazer, é claro!

Vamos nos encontrar na Feileite e na nossa exposição nacional de gado Holandês.

Uma boa leitura e um forte abraço.

agenDa 2012 e 2013Feileite - 19 a 23 de novembro - São Paulo - SPEXPHOMIG - 16 a 21 de setembro de 2013 - Barbacena - MG

avenida Sete de Setembro, 623 Centro - Juiz de Fora - MG - CEP 36070-000

Tel: (32) 4009-4300

GRUPO DE COMUNICAÇÃO

Jornal HolandÊs no FacEBooK: http://pt-br.facebook.com/holandesonlineJornal HolandÊs no tWittEr: twitter.com/jornalholandes

errataNa edição de outubro do Jornal Holandês, o artigo intitulado: “Água, o nutriente esquecido para vacas em lactação”, entre as responsáveis temos Juliana Sávia da Silva que é Douto-randa em Zootecnia da Escola de Veterinária da UFMG e não Juliana da Silva Sávia, profes-sora associada da Escola de Veterinária como foi citado.

Page 3: Jornal Holandês Novembro de 2012

[email protected]

Jornal Holandês| Novembro de 2012 artigo

o QuE são cistos ovarianos?Por definição, cistos ovarianos são estru-

turas semelhantes a folículos no ovário da vaca, maiores que 3 cm em diâmetro. Eles são divididos em dois tipos: folicular e luteal.

Cistos foliculares possuem uma textura macia e podem ser facilmente palpáveis por toque retal. vacas com cistos foliculares mostram cio em intervalos irregulares.

Cistos luteais são folículos luteinizados que não ovulam. Eles possuem uma parede espessa, mais grossa na palpação retal. Eles têm uma função muito parecida com a do corpo lúteo, porque a parede mais grossa é exatamente tecido luteal, que secreta pro-gesterona. Ambos os folículos possuem uma cavidade com líquido no interior.

mitosExiste um grande número de mitos dentre eles:-cistos ovarianos são causados por desba-lanço energético-cistos são causados por desbalanço nos minerais-cistos são causados por fatores não conheci-dos na nutrição-cistos são comuns em fazendas de leite

vErdadE nÚmEro 1Cistos foliculares ocorrem mais frequente-mente entre os dias 15 e 45 da lactação. Geral-mente grandes, de parede fina em um ou ambos os ovários. A taxa espontânea de recu-peração de cistos foliculares ocorrem ao redor de 50% das vacas antes da inseminação.

vErdadE nÚmEro 2Uma diferenciação precisa entre cisto folicular, cisto luteinizado e corpo lúteo em formação é praticamente impossível na palpação retal, principalmente porque todos estes possuem líquido no seu interior. A utilização de ultrassom é a única maneira de realizar esta diferenciação. Três estudos na literatura científica compara-ram o diagnóstico de corpo lúteo utilizando como prova a coleta de sangue para a mensura-ção de progesterona. Somente 80% das vacas com alta progesterona foram detectadas com corpo lúteo por palpação retal. Quando técnicos não constataram a presença de corpo lúteo, próximo de 30% das vacas apresentaram alta progesterona, ou seja, tinham corpo lúteo.

vErdadE nÚmEro 3Utilizando ultrassom, a incidência de cistos

luteinizados é mais comum do que de cistos foliculares.

vErdadE nÚmEro 4Cistos ovarianos podem ser causados por ingredientes na dieta que contém compostos semelhantes a estrogênio, regularmente conhecidos como isoflavonas ou fitoestroge-nios. Alguns destes compostos são encontra-dos em legumes (trevos), grão de soja inteiro e alimentos contaminados com fungo.

vErdadE nÚmEro 5Não existem dados econômicos sobre o impacto de cistos para produtores de leite. Com a alta utilização de ultrassom, o diag-nóstico de cistos tem sido menor do que 5%.

vErdadE nÚmEro 6Poucas vacas tornam-se císticas e não res-pondem ao tratamento. O tratamento mais efetivo para cistos é GnRH ou hCG. vacas com múltiplos cistos tem uma resposta muito baixa e normalmente são descartadas.

vErdadE nÚmEro 7vacas que possuem cistos tem alta chance de

apresentá-los novamente. A herdabilidade de cistos ovarianos é de 0,43 em vacas de leite.

vErdadE nÚmEro 8A incidência de cistos é maior em vacas mais velhas. vacas entre 4 a 7 anos tem uma maior chance que vacas entre 2 ou 4 anos de idade.

vErdadE nÚmEro 9Alta produção de leite não tem correlação com incidência de cistos

vErdadE nÚmEro 10Um desbalanço endócrino é a causa dos cis-tos ovarianos. Isso é explicada por experimen-tos que bloquearam o hormônio luteinizante ou estrógeno. Possíveis causas são:-defeitos na resposta no eixo hipotálamo--hipófise ao feedback positivo do estrógeno.-falta de receptor de LH e FSH em cistos ovarianos.-excesso de FSH estimulando o desenvolvi-mento do folículo.-falta de LH para induzir ovulação.-deficiência na síntese ou liberação do GnRH.Fonte: Stevenson, J. Eleventruthsaboutova-riancysts. HoardsDairyman, 10 de Janeiro de 2012.

Fonte: Rehagro

10 verdades sobre cistos ovarianosMaRCElO HENTZ RaMOS - PhD

Page 4: Jornal Holandês Novembro de 2012

4 Jornal Holandês| Novembro de [email protected] web números

Projeto busca melhorar produção leiteira no Nordeste Parceria para encontrar tecnologias para o manejo adaptado à seca.

Leite formal cresce 4% na produção nacional Crescimento na industrialização é superior ao da produção total de leite.

Emater–MG: mais qualidade de vida em MinasEleita a melhor empresa do Brasil em Desenvolvimento Agropecuário.

Em pauta a implantação da certificação eletrônica Estudos do projeto piloto para a certificação eletrônica de produtos vegetais.

Segundo dados da Pesquisa de Produ-ção Pecuária Municipal, divulgada em outubro pelo Instituto Brasileiro de Geo-grafia e Estatística - IBGE, no ano pas-sado, foram produzidos 32,1 bilhões de litros de leite em todo o Brasil. Entre 2010 e 2011, a produção nacional cresceu 4,5%. No balanço total, Minas concentrou a maior par te da produção do país (27,3%) e também o maior número de vacas ordenhadas.

Em seguida, as produções de maior expressão são do Rio Grande do Sul (12,1%), Paraná (11,9%) e Goiás (10,9%). "O estudo consolida a importância estra-tégica do Estado na produção de proteína de origem animal, atendendo ao cres-cente consumo per capita", analisa o secretário de Agricultura, Pecuária e A bastecimento, Elmiro Nascimento. Patos de Minas, no Alto Paranaíba, mere-ceu uma menção especial por estar entre os três maiores produtores do País.

Estímulo à produção lEitEiraUma das iniciativas que propiciam o

desenvolvimento do setor leiteiro no estado é o Minas Leite. Coordenado pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e executado Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais - Emater-MG, o programa visa modernizar toda a cadeia produtiva do leite no Estado, gerando aumento de produtividade e renda.

A Emater assiste atualmente, por meio

do programa, a 1.131 propriedades dedi-cadas à produção de leite. A meta para 2012 é levar as boas práticas de produção a 1.150 fazendas.

Com o suporte do Minas Leite, os produ-tores familiares recebem orientações dos técnicos da Emater-MG para conduzir suas propriedades leiteiras de forma mais efi-ciente, utilizando os recursos disponíveis. Administração da propriedade, cuidados com a saúde dos animais e a adequação da a l imentação preservação do meio ambiente estão entre os temas abordados.

Bons vEntos para a pEcuáriaAinda de acordo com os dados divul-

gados em outubro pelo IBGE, entre 2010 e 2011 o rebanho de bovinos aumentou 1,6% no Brasil e chegou a 212,8 milhões de cabeças. Depois de Mato Grosso (13,8%), Minas Gerais é o estado com o maior efetivo de bois no país (11,2%). A produção interna do Estado avançou 14,1% neste segmento. O resultado coloca Minas em posição de destaque na região sudeste, afirma o estudo.

“Os dados do IBGE confirmam a diver-sidade da produção pecuária em Minas Gerais, desde carnes (bovina, suína e de frango) à leite e ovos. Isso permite aos produtores a ocupação de diferentes regiões do Estado, aproveitando as característi-cas favoráveis de cada uma para o desen-volvimento das atividades”, af irma Elmiro Nascimento.

Fonte: Agência Minas

27,3% da produção de leite do Brasil

vem de MinasO Estado mantém o posto de maior

produtor de leite do Brasil, segundo IBGE

Page 5: Jornal Holandês Novembro de 2012

O 1º Serviço de MonitoramentoReprodutivo do mercado leiteiro.

ABS MONITOR.

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Page 6: Jornal Holandês Novembro de 2012

6 Jornal Holandês| Novembro de [email protected] economia

Produtores do sertão sergipano estão aprendendo a inovar com sustentabili-dade. A tecnologia do pasto agroecológico tem aumentado a produção e preservado o meio ambiente na região. Ela é dissemi-nada pelos consultores dos Frutos da Flo-resta, projeto desenvolvido pelo Instituto de Cooperação para o Desenvolvimento Sustentável - Icoderus, que conta com apoio do Programa Petrobras Ambiental e tem como parceiro o Sebrae em Sergipe.

O pasto agroecológico é formado por árvores nativas, que além de gerarem sombra servem para alimentar os ani-mais. Um bom exemplo é o caso do mata pasto, que nasce com a chuva. Na maioria das vezes, o produtor utiliza herbicidas para matá-lo. Indiretamente o consumidor acaba ingerindo no leite resquícios desses agrotóxicos. Mas se o mata pasto for cor-tado pela raiz, triturado e colocado no silo por um período mínimo de três semanas, ele se transforma num alimento nutritivo e saboroso para os animais.

Outro ponto positivo é que eles servem de corredores ecológicos, principalmente para os pássaros. “Além de preservar o ecossistema, reduzir gastos com ração e evitar o uso de venenos, o pasto agroeco-lógico tem melhorado a produtividade do leite”, explica o engenheiro f lorestal Ronaldo Fernandes, coordenador técnico do projeto. “Já capacitamos 15 produto-res com essa nova tecnologia. Os bons

resultados que eles chamam a atenção dos outros empreendedores rurais. Mais 20 pessoas já demonstraram interesse em conhecer a tecnologia”, explica.

Economia Um bom exemplo é o caso do criador

Manuel Soares Cardoso, que conseguiu aumento de aproximadamente 20% na produtividade leiteira do seu rebanho bovino. Manuel Soares é integrante da Associação Comunitária dos Produtores Rurais da Lagoa do Rancho, em Porto da Folha, e há seis meses adota a tecnologia do pasto agroecológico. “Utilizo vegeta-ções nativas para alimentar o gado e outros animais. Economizo com a com-pra de milho e soja para ração. O mais interessante é que os animais preferem o pasto”, comenta Manuel.

No início, os vizinhos de Manuel até criticaram a opção dele pela novidade. O produtor lembra que eles diziam que o uso da vegetação nativa para alimentar os animais era "coisa de produtor pregui-çoso" e que os animais poderiam até morrer. “Depois que viram que dava certo, que aumentei a produtividade e reduzi custos, ficaram interessados em aprender a nova técnica”, relata.

Mais informações: Sebrae Sergipe - (79) 2106.7758 - www.se.agenciasebrae.com.br

Fonte: Agência Sebrae de Notícias

Divulgação

Pasto agroecológico

aumenta produtividade

Produtores são orientados a adotar práticas inovadoras e ecologicamente corretas

vacas na Holanda superam 30 mil kg de leite em 5 anos

Com ganho adicional de 218 kg de leite, a média de produção de todo o rebanho leiteiro registrado na Holanda está, agora, em 30.536 kg de leite, considerando apenas cinco anos consecutivos de lactação. Esses dados ficam ainda mais consistentes quando se verifica que a produção superior a 30 mil kg de leite contém 4,37% de gordura e 3,51% de proteína, confirmando a característica de alto índice de sólidos no leite naquele país. Além disso, o intenso programa de melhoramento genético do rebanho Holandês também é focado na busca da fertilidade, o que mantém o intervalo de partos em 417 dias.

O relatório completo de produção do rebanho aponta a raça Holandesa preta e branca no topo da lista, com média de 9.888 kg de leite (4,33% de gordura e 3,52% de proteína) em 359 dias de lactação. Na sequência, vem a raça vermelha e branca, com produção de 9.052 kg de leite (4,55% de gordura e 3,60% de proteína) em 349 dias de lactação.

“Longevidade, elevadas produções de leite e conformação funcional são as marcas registradas da seleção genética da Holanda. Essas características, em conjunto, colocam o rebanho leiteiro daquele país com uma das mais elevadas produções vitalícias do mundo. Isso significa maior retorno técnico e econômico para os produtores de leite, que conseguem se diferenciar no mercado. Essa busca pela diferenciação - a partir do melho-ramento genético do rebanho voltado para o aumento da rentabilidade - é válida para qualquer parte do mundo, especialmente para o Brasil, que tem enorme potencial de aumento da produtividade do rebanho leiteiro nacional”, ressalta Wiliam Tabchoury, gerente do Departamento de Leite da central de genética CRV Lagoa.

Genética select sires se destaca na Expojuc Foi realizada entre os dias 11 e 14 de outubro a Expojuc em Julio de Castilhos - RS,

e novamente a genética Select Sires foi destaque no julgamento da raça Holandesa que integrou o 6º Circuito Exceleite, edição 2012-2013. A feira contou com 94 animais inscritos de 15 expositores, já no Concurso Leiteiro 13 animais disputaram as melho-res produções.

Entre os diversos prêmios conquistados por animais com genética SSB, destaque para a novilha TAMBO CESTONARO UPF SANCHEZ, do criador e expositor Cabanha Dorval Cestonaro & Filhos, de Nova Bassano – RS, que foi eleita grande Campeã Fêmea Jovem e Campeã da categoria Novilha Menor. Entre as vacas, o exemplar MORENA ISOLINA 457 MANDEL DANON, do criador e expositor Cabanha Morena, Jorge Fonseca da Silva, Pelotas-RS foi Campeã da categoria Vaca Vitalícia, eleita como Melhor Úbere Adulto e por fim sagrou-se Grande Campeã. A Select Sires do Brasil parabeniza os expositores pelo excelente resultado.

Manuel Soares Cardoso mostra orgulhoso o silo com mata pasto

Page 7: Jornal Holandês Novembro de 2012

[email protected]

Jornal Holandês| Novembro de 2012

Um novo projeto da Escola de veteri-nária da UFMG promete melhorar a maneira como se avalia a eficiência ali-mentar e o comportamento de bovinos leiteiros. “Trata-se de um sistema de auto-mação que monitora os hábitos, o con-sumo de alimento e água pelos animais e o peso corporal do gado de leite”, explica a professora Sandra Gesteira Coelho, do Departamento de Zootecnia, uma das coordenadoras do projeto. Além dela estão envolvidos mais 6 alunos e os pro-fessores Ângela Maria Quintão Lana, Antônio Último de Carvalho e Elias Jorge Facury Filho.

O projeto está sendo realizado em par-ceria com a empresa nacional Intergado, com a Embrapa Gado de Leite e com a Fazenda Santa Maria do Brejo Alegre. A parceria surgiu através do ex-aluno da escola, Dr. Marcelo Ribas, funcionário da Intergado, fabricante do aparelho. Ele foi o responsável por apresentar o sistema a alguns professores das áreas de Zootec-

nia e de Clínica de Ruminantes. O pro-grama permite acessar os dados pratica-mente em tempo real e em qualquer lugar, via computador ou celular. Institui-ções de pesquisa e fazendas comerciais no Canadá, Estados Unidos e Europa já vêm utilizando este tipo de sistema e recentemente essa tecnologia foi insta-lada em uma fazenda em Uberaba, porém, implantada para o gado de corte.

O experimento está sendo realizado na Fazenda Santa Maria do Brejo Alegre, em Itaúna-MG, cujo proprietário Pedro Nunes já havia cedido o local para outros projetos da Escola. Inicialmente, estão sendo utili-zados 12 cochos e 2 bebedouros que moni-toram 12 bezerras mestiças Holandês-Gir, entre 100 e 140 dias de idade.

Neste sistema, todos os animais rece-bem um transponder, um tipo de brinco, que possibilita a identificação eletrônica pelos equipamentos. Os cochos e bebe-douros estão sobre células de carga, que pesam constantemente os alimentos e a

água. “Desta forma, quando o animal acessa o cocho, o sistema imediatamente registra seu número de identificação e o horário de chegada, de saída e o consumo deste animal”, esclarece Sandra.

O aparelho registra o horário em que o alimento foi oferecido, a quantidade, o consumo diário, o tempo de permanência em frente ao cocho sem que ocorresse ali-mentação, o intervalo entre as alimenta-ções, os horários preferenciais de con-sumo, quantas vezes o animal visitou o cocho e o bebedouro durante o dia, a dura-ção destas visitas, e a pesagem corporal.

No início de setembro, a pesquisa entrou em fase de validação. “Durante 5 dias o programa teve sua eficiência tes-tada por meio da comparação entre os dados gerados pelo sistema eletrônico e imagens registradas por câmeras instala-das em frente aos cochos e neste período específico serão avaliados 40 animais. Espera-se que o percentual de acerto seja acima de 95%”, conta a professora.

avançosCom o equipamento validado, outras

etapas serão iniciadas. Será avaliado, por exemplo, o uso deste sistema para moni-toramento da saúde dos animais, por meio da observação de variações nas taxas de consumo e comportamento, diagnosticando precocemente o surgi-mento de doenças. “Sem dúvida é um sis-tema que gera informações muito preci-sas e que vão possibilitar avanços nas áreas de nutrição, produção, genética e saúde animal”, acredita Sandra.

“Em um futuro muito próximo podere-mos fazer a seleção de bovinos para efici-ência alimentar, produzindo mais ali-mentos a um menor custo financeiro e ambiental. Também será possível com-preender melhor o comportamento dos animais e, assim, criar condições para garantir seu conforto e bem-estar”, afirma a professora Sandra.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Escola de Veterinária da UFMG

A modernidade nas fazendasProjeto utiliza sistema eletrônico para monitorar hábitos do gado de leite

tecnoLogia

Marcelo Ribas

Page 8: Jornal Holandês Novembro de 2012

8 Jornal Holandês| Novembro de [email protected]

É tempo de reformar as

pastagensAs chuvas estão

chegando e para alcançar bons

resultados é necessário profissionalizar,

trabalhar de maneira estratégica e planejada

o período chuvoso está começando. É a hora de iniciar a reforma de suas pastagens?

Bruno pedreira - Agora seria o momento da execução. Eu não diria que hoje é o momento de começar a planejar o que vou fazer na safra 2012/2013, mas é a hora de executar o que foi planejado para este ano. Planejamento este que deveria ter se iniciado lá trás, ao fim do último período chuvoso, com análise de solo. Esta análise vai para o labora-tório, demora vinte a trinta dias pra voltar, dá tempo de você se planejar e definir, em função do que essa análise traz, qual a quantidade de insumos que você precisa aplicar em cada um dos pastos. Além disso, tem todo o esquema de logística e de custo do frete para trazer o calcário. Então essa é uma parte do planejamento que precisa ser feita nos seis meses antes do período que se inicia a reforma das pastagens.

Quais os procedimentos que o produtor deve seguir para fazer esta reforma?

Bp - O que a gente espera é que ele já tenha

feito a análise de solo e esteja com o calcário na fazenda. Agora é a hora que ele vai come-çar a distribuir esse calcário, se é que ele já não o fez no mês de setembro. à medida que as chuvas iniciam, o calcário começa a reagir com o solo e a correção acontece de maneira paulatina. A gente espera que o produtor já tenha hoje na fazenda o calcário, o trator, a mão de obra, que a semente já esteja com-prada, que tenha sido tomada a decisão de que capim vai ser plantado neste momento e de que estratégia vai usar na recuperação. Por exemplo, em tempos de plantio direto e de integração lavoura-pecuária, boa parte dos pecuaristas opta por fazer reforma usando agricultura, isso reduz o custo de recuperação dessa pastagem. Em alguns casos, levando o custo a muito próximo de zero. Isto porque você coloca adubo para a soja ou milho, faz adubação de cobertura, corrige o solo e, quando você retira essa cul-tura do campo, tem um pasto estabelecido em baixo e sobra praticamente só o custo da semente desta pastagem.

no caso do produtor de leite há a possi-bilidade de se recuperar a pastagem fazendo silagem?

Bp - Sim. Se for um produtor de pequeno porte ou que tenha alto valor agregado no animal, pode-se plantar milho na safra, ao invés de soja. Colhe-se este milho antecipada-mente fazendo a silagem, que servirá de ali-mento para os animais na estação seca. O pasto é formado em menor tempo e rapida-mente o tem estabelecido. Há também a questão do pequeno produtor que nem sem-pre tem escala para produzir soja ou milho grão, por exemplo. Então pode-se plantar milho para silagem, ou sorgo e milheto que são para pastejo. Há culturas que podem ser usadas de maneiras distintas, em função da ferramenta que você tem para utilizá-la.

como você disse, o ideal seria ter a amos-tra de solo antes das chuvas. mas caso algum produtor não tenha feito este planejamento, ainda dá tempo de fazer a reforma das pasta-gens sem comprometimento do resultado?

Bp - Existem muitos produtores que não se planejaram e vão começar a fazer isso agora, quando as chuvas começam. Isto é muito comum. A dificuldade é que, ao se fazer a análise de solo agora, levará três ou quatro semanas para o resultado ficar pronto. Só então se sabe qual quantidade de calcário você precisa, para ainda ter de comprá-lo. Este calcário será distribuído no fim de novembro. Pode até ser feito uma semeadura rapida-mente, logo depois que se aplica o calcário. O problema é que ele precisa de certo tempo em solo para começar a reagir. Se você planta uma semente agora, em um pasto em que o calcário não fez o que devia ser feito, a planta fica exposta a uma acidez muito forte. A grande dificuldade é o tempo para que seu calcário reaja no solo tornando-o menos acido, disponibilizando cálcio, magnésio e fazendo com que o solo fique propício a uma boa semeadura.

sem planejamento, então, o resultado da recuperação fica comprometido?

PreParaÇÃo

Está começando a temporada de chuvas e muitos pecuaristas estão iniciando a recu-peração de suas pastagens. Para o pesquisador da área de forragicultura da Embrapa Agrossilvipastoril, Bruno Pedreira, o momento é de colocar em prática aquilo que foi planejado com antecedência e não para ações imediatas sem nenhum planejamento prévio. De acordo com ele, o pecuarista precisa profissionalizar sua atividade, traba-lhando de maneira estratégica, planejada e com base em dados concretos da fazenda.

O pesquisador fala sobre a forma correta de se fazer a recuperação das pastagens, a importância da escolha do tipo de forrageira, quais as etapas devem ser seguidas pelo produtor e quais as possíveis estratégias a serem adotadas na recuperação. Ele ainda nos conta sobre o Plano de Agricultura de Baixo Carbono (Plano ABC), que visa reduzir as emissões de carbono pela agricultura brasileira e que tem a recuperação de pastagens degradadas como um de seus principais pilares.

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Gabriel Faria

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Jornal Holandês| Novembro de 2012

Bp - Por que os pecuaristas não podem entender que para ter um pasto reformado no mês de outubro ou novembro é preciso plane-jamento? Fazendo a reforma neste período, maior é a chance de sucesso, de ter uma boa germinação das sementes, que esta planta tenha um rápido estabelecimento, que ela cresça adequadamente em dezembro e janeiro com boas condições de chuva e de sol quente, com condições climáticas para um bom desenvolvimento de plantas. Se correr o risco de fazer o plantio em janeiro ou fevereiro, a chance de insucesso é maior. Tem um risco das chuvas pararem em março ou abril. O ideal é planejar. Um exemplo, se eu quero fazer uma reforma de pasto em outubro, eu tinha que ter começado a planejá-la três ou quatro meses atrás.

como saber quando é necessário refor-mar a pastagem?

Bp - Temos alguns números que são usa-dos para isso. É importante que você tenha índices de referência. Geralmente, pecamos um pouco nesse sentido por não mensurar as coisas na nossa propriedade. Nos conceitos de administração dizem que quem não men-sura, não administra, uma vez que você não sabe onde esta errando. Pode-se ter uma pas-tagem reformada hoje e ela suportar três ani-mais por hectare. No ano que vem, se ela esti-ver suportando apenas um animal e meio por hectare já é um indício de degradação. Temos algumas tabelas que dizem que se tiver uma perda de até 20% na minha capacidade de suporte, eu tenho um nível leve de degrada-ção. Perdas de 20 a 50% um nível moderado de degradação. E aí começa o aparecimento de várias plantas daninhas, tem-se perda de vigor, solo descoberto, e isso pode ir adiante se eu não fizer nada. Passa, assim, a ter perdas de 50 a 80%. Com isso, um processo de degra-dação forte, em que além da perda de vigor, solo descoberto, aparecimento de daninhas, pode-se começar a ter mortes de plantas, inclusive forrageiras e aí é um processo que chamamos de degradação agrícola. Se for-mos além disso, com perdas acima de 80% da capacidade de suporte, começa a ter proble-mas de solo descoberto literalmente. Degra-dação e perda de toneladas de solo que vão embora anualmente por carreamento do solo.

A busca pela recuperação de pastagem não é definida, por exemplo, por tempo. Fala-mos de uma cultura que é perene. Nós temos alguns pastos no país que são acompanhados há trinta ou quarenta anos que estão lá exata-mente como foram plantados. Temos relatos de pastos na Europa, por exemplo, de azevém, ou de trevo, que datam de trezentos ou quatrocen-tos anos atrás. Se formos para as origens das braquiárias, na África, são plantas que estão nas savanas desde que as savanas existem. Ninguém replantou as braquiárias que estão

lá. Então estamos falando de uma planta que é perene e a necessidade de recuperá-la vem do que a gente está fazendo com ela. Posso assu-mir que estou num sistema de integração lavoura-pecuária, onde terei altas taxas de lotação, onde posso sim usar um pasto por dois anos e levá-lo a sua exaustão, porque eu sei que no ano seguinte plantarei soja em seu lugar. Se falo de um pasto onde vou trabalhar com pecuária de longo prazo, posso partir para uma lotação mais moderada, fazer ajustes de tal forma que não esteja prejudicando aquela planta, que não prejudique o vigor e o potencial de rebrotação dela para o ciclo seguinte. Então, quando eu defino se eu vou ou não fazer uma recuperação, vai muito em função da perda da capacidade de suporte e da produção desta forragem. Índices zootécnicos nos ajudam muito nesse sentido. Se eu amarro isto na ques-tão financeira, sei que na hora que baixo a taxa de lotação, financeiramente o negócio fica negativo. Então eu preciso amarrar isto com o quanto eu deixo de ganhar, o quanto poderia estar ganhando com a pastagem e quanto efe-tivamente estou ganhando hoje. Isto me diz se vale ou não a pena reformar o pasto.

o que o produtor deve levar em conta na escolha do tipo de planta forrageira?

Bp - A escolha da planta forrageira se dá em cima do que nós temos em mãos para tra-balhar. Eu preciso saber com que tipo de solo estou trabalhando, qual a expectativa de pro-dução dessa planta, qual a vocação daquela área que estou trabalhando e qual o nível tec-nológico que vou usar. Por exemplo, se estou em um local onde tenho deficiência de drena-gem, não posso optar por uma planta que não seja tolerante a baixa oxigenação de raízes. Neste caso, braquiárias como as humidícolas resolvem meu problema. Posso trabalhar com solos arenosos de baixíssima fertilidade, onde não farei nenhum tipo de correção. Aí, por exemplo, os Panicuns não vão me ajudar. Eu preciso, ou corrigir esse solo, ou partir para uma planta tipo Brachiaria decumbens ou humidicola, ou Andropogon. Plantas que não são tão exigentes em fertilidade e que supor-tariam esta condição de solo mais arenoso com período de déficit hídrico maior. Então veja que não é só escolher uma planta porque eu gosto dela simplesmente. Eu preciso esco-lher uma planta em função do meu tipo de solo, do meu manejo, do quanto eu espero que ela produza e para que finalidade vou usá-la na minha fazenda. Se eu pretendo fazer pas-tejo diferido, que é vedar meu pasto ao final da estação chuvosa pra que ele sirva de alimento durante a estação seca, eu não posso ter Pani-cuns, que são capins com hábito de cresci-mento muito ereto, que florescem em maio e que vão ser uma forragem de baixa qualidade na estação seca. Para estes casos, posso partir para a Brachiaria brizanta ou Brachiaria

decumbens que vão me ajudar a produzir massa, não vão florescer tanto e irão se manter ainda com uma produção de forra-gem pra que ela possa ser utilizada durante a estação seca.

É importante ressaltar que não devo ter na minha propriedade mais do que 40% da área com uma única planta forrageira. Eu tenho que ter pelo menos três plantas. Justamente porque preciso de uma planta que produza mais na estação chuvosa, uma que permita que eu faça um pasto diferido para usar na estação seca, etc. Além disso, se tiver um ata-que de pragas, tenho plantas que são mais ou menos suscetíveis ao ataque. Ter três, quatro ou mais plantas na fazenda é muito impor-tante no ponto de vista estratégico. E é impor-tante ressaltar que jamais se deve colocar duas ou três gramíneas no mesmo pasto. Deve-se definir módulos na fazenda, pois não é possível manejar na mesma pastagem uma planta que vá crescer até 90 cm e uma braqui-ária que deve ser pastejada com 30 cm. Não é possível acertar os dois no mesmo momento.

É preciso algum cuidado especial com as sementes?

Bp - A escolha da semente não é um pro-cesso tão complicado. O que é importante é você procurar uma empresa idônea e fazer a compra de uma semente que você conhece e reconhece a qualidade dela. Todo este pro-cesso de se ter uma boa analise de solo, uma boa calagem, uma boa correção e um bom estabelecimento pode estar ligado ao insu-cesso quando se usa sementes que não têm boa procedência, que não têm qualidade garantida. O que se espera de uma boa semente é que ela traga seu valor cultural no saco, que ela tenha registro no Ministério da Agricultura e que, quando se plante no campo, tenha-se em torno de 15 a 20 plântu-las por m² quando se fala em sementes maio-res, como braquiárias, ou entre 35 a 40 plântu-las/m² quando se trata de Panicuns.

a reforma da pastagem simplesmente muitas vezes não resolve o problema do pro-dutor. o manejo deve ser feito de maneira diferenciada?

Bp - Esse é um ponto crucial, que temos discutido muito dentro do Plano ABC (Agricul-tura de Baixa Emissão de Carbono). Recupe-rar é importante, é necessário, mas, mais do que isso, o planejamento da sua propriedade como um todo é de extrema importância. Pre-cisa-se saber como usar a planta. Não adianta plantar uma planta como Panicun, de crescimento muito forte e rápido, que deveria ser pastejado com 90 cm de altura, por exem-plo, e deixá-la chegar a 1,5 m ou 2 m, levando à degradação do pasto. Também não se deve deixar de fazer a reposição de nutrientes, dei-xar de adequar a taxa de lotação, entrar na

estação seca sem diminuir o número de ani-mais por hectare, não se preocupar em ter silagem, cana-de-açúcar ou alguma coisa que faça a complementação da alimentação ao longo do ano. Isto sim leva os pastos à degradação e à exaustão.

Falando em plano aBc, a pastagem degradada é uma grande emissora de gás carbônico. por que isto acontece?

Bp - As pastagens degradadas ou de bai-xas produtividades são pastagens em que temos poucos animais por hectare emitindo carbono. A expectativa com o Plano ABC é a de se conseguir ter uma pastagem bem for-mada, com boa cobertura de solo. Isso signi-fica plantas fazendo fotossíntese, assimi-lando carbono. Em um pasto bem formado, fala-se em 5 a 10 toneladas de raízes na forma de carbono fixado nesse solo. Plantas que produzem de 20 a 40 toneladas de matéria seca por ano e que talvez metade fique no solo em forma de matéria orgânica, uma vez que não conseguimos aproveitar tudo isso. Mas a ideia é ter uma pastagem que incre-mente o carbono, que se consiga ter mais animais na área. Com o boi tendo mais forra-gem pra comer e de melhor qualidade, ele ganha mais peso, vive menos no campo e emite menos metano no tempo e espaço. A ideia é sair desse boi que esta morrendo entre 36 e 48 meses e trazer ele para 20, 24 ou 30 meses, isso vai dar ganho na redução do carbono na pecuária.

a recuperação de pastagem faz parte do plano aBc. como isto ajuda o produtor que pretende recuperar suas áreas?

Bp - O plano ABC tem a meta de recuperar 15 milhões de hectares de pasto no País. A recuperação de pastagem é a maior respon-sável pela mitigação de carbono, com cerca de 60% da mitigação total do Plano. Hoje existe a linha de crédito do Programa ABC, junto ao Banco do Brasil. É uma linha de bom potencial, ela tem o benefício de que se você partir para uma recuperação de pastagem com uso de árvores, pensando num sistema silvipastoril, sua carência fica ainda maior.

neste processo de recuperação das pas-tagens é importante que o produtor seja assistido por um técnico?

Bp - Este é um item que pode separar o sucesso do insucesso no processo de recupe-ração de pastagem. Ter uma boa recomenda-ção de adubação, boa correção de calcário, boa ajuda na escolha da semente, nas técni-cas de preparo de solo, de como conduzir essa recuperação. O apoio de um técnico nesse processo é muito importante.

Fonte: Embrapa Agrossilvipastoril/Gabriel Faria e colaboração

de Jéssika Pinheiro

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10 e 11 | 21a eXPHomig

Realização Patrocínio

Alta Genetics

A 21a Exphomig, realizada no período de 9 a 15 de setem-bro, na acolhedora cidade mineira de Barbacena, contou com a presença de expositores, visitantes e patrocinadores de várias regiões do Brasil.

“A Exphomig vem se firmando como uma das três maio-res exposições de gado Holandês do Brasil e, a cada ano, mostra uma produção mais elaborada e profissional,” comenta o criador, expositor e vice-presidente da Associa-ção Mineira, Armando Menge.

Essa declaração é de suma importância para todos da raça, pois, isso só é possível graças ao apoio dos associa-

dos, amigos e parceiros que acreditam e trabalham durante todo o ano para a realização de uma exposição com muita qualidade e profissionalismo.

Ano novo, vida nova! E novas ideias para a próxima Exphomig, assim como é há três anos, quando a exposição propôs um novo formato. No término do evento começam as discussões, com as ideias frescas, já são colocados ajustes e melhorias para a próxima edição. Para se tornar reali-dade, são observados vários detalhes, desde a limpeza, criação, montagem, entrada dos animais, manutenção, enfim, o grande dia chega e tudo tem que estar funcionando

em perfeita sintonia. Associação dos Criadores de Gado Holandês de Minas

Gerais - ACGHMG agradece criadores, expositores, empre-sas, tratadores, puxadores, veterinários, enfim, a todos que de alguma forma ajudaram a realizar a 21ª Exphomig 2012. A Associação e o Jornal Holandês gostariam de mostrar todos os visitantes, ganhadores ou não, mas que de alguma forma abrilhantaram essa importante exposição, mas infe-lizmente o espaço é limitado, de qualquer forma aí vão algumas imagens marcantes. E fica aqui a nossa homena-gem e o gostinho de quero mais para 2013!

Exphomig: de Minas para o BrasilA exposição contou com grande participação de expositores, empresas e visitantes

Fotos Wagner Correa

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21a eXPHomig

Informações: 32 8416 0238 - Cleocy Jr.

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12 Jornal Holandês| Novembro de [email protected]

Para que dê lucro, assim como deve ser em qualquer outra atividade, a produção de leite precisa ser exercida profissionalmente. As margens de lucro da atividade têm sido histori-camente menores - o mercado dita o preço de venda do leite e o de compra dos insumos. Portanto, cabe aos gestores de sistemas de produção leiteira tentar ser mais eficientes da porteira para dentro. Isto é, monitorando e avaliando os resultados dos diferentes setores da propriedade pela qual são responsáveis, tomando decisões baseadas neles, traçando metas e medidas corretivas.

Quando se trata de bezerras, resultados importantes podem ser monitorados e avaliados. Nesse contexto, você acha que a criação de suas bezerras é boa ou você sabe que é?

Há muita diferença entre as afirmações “Minhas bezerras tem um bom desenvolvimento” e “A média de ganho de peso de minhas bezerras do nascimento à desmama foi de 722g por dia e elas atingiram 100kg de peso ao desmame aos 90 dias de idade. Batemos a meta de desenvol-vimento do nascimento à desmama.”

Alguns parâmetros que, na busca pela eficiência e lucratividade do sistema de produção, podem e devem ser medidos, dentre outros, são:

1. pEso ao nascimEnto: deve haver equilíbrio. Nenhum extremo é saudável. Bezerros leves têm menor vigor neonatal, mamam menos, são mais susceptíveis às intempéries do tempo, às doenças e à mortalidade. Bezerros muito pesados favorecem a ocorrência de disto-cias (parto difícil) e todas as consequências advindas delas. Monitorar o peso ao nascimento pode dizer se é preciso melhorar, por exemplo:

a. A NUTRIçãO DA MãE: Se houver nutrição deficiente no início da gestação, quando a pla-centa está se formando, ela pode se desenvolver menos e ter menor irrigação sanguínea. Conse-quentemente, o feto terá menor aporte nutricional e pode ser prejudicado na diferenciação de células musculares. Um feto com menor composição muscular será um bezerro mais leve.

Por sua vez, a nutrição deficiente no final da gestação prejudicará o ganho de peso do feto, que, em função disso, pode nascer mais leve.

Já a superalimentação no final da gestação pode aumentar muito o ganho de peso de bezer-ros, aumentando as chances de haver dificuldades de parto (distocias).

b. A ESCOLHA DO TOURO: Touros podem produzir filhos grandes, normais ou leves. Touros provados possuem característica mensurada no item “facilidade de parto”. Deve-se escolher o touro mais adequado em relação às matrizes.

c. O PESO à INSEMINAçãO DE NOvILHAS: A inseminação de novilhas leves pode gerar bezerros leves, mas, ainda assim, proporcionalmente grandes para passarem sem problemas no canal do parto, causando distocias.

2. natimortalidadE: bezerros nascidos mortos, sinônimo de prejuízo. Por isso, é impor-tante monitorar esse número. Estima-se que 2% dos bezerros nasçam mortos (natimortos) e que outros 2% dos bezerros nasçam vivos e morram na primeira semana de vida. A maioria desses casos ocorre devido ao trabalho de parto difícil. Portanto, se você mediu esse número em sua fazenda e viu que é preciso melhorá-lo, trabalhe melhor pontos como, por exemplo, a escolha dos touros para acasalar com suas matrizes, o peso das novilhas à inseminação, a observação e assistência ao parto.

UMA ADvERTêNCIA: como os machos naturalmente nascem mais pesados, há maior chance deles nascerem de parto difícil e, consequentemente, a natimortalidade tende a ser maior do que em fêmeas. Porém, há quem trabalhe só com fêmeas e que descarte os machos tão logo eles nasçam. Nesse casos, é comum que, ao fazer a mensuração da natimortalidade, os números relacionados aos machos sejam desconsiderados.

3. colostraGEm: a colostragem é algo negligenciado, mas que, na verdade, é de extrema importância. Esta é a única forma dos bezerros terem uma boa capacidade de proteção contra todos os desafios pelos quais passarão enquanto ainda desenvolvem sua própria imunidade.

Uma boa colostragem significa bezerros mais saudáveis, menor gasto de tempo e dinheiro tra-tando bezerros doentes, menor mortalidade, menos bezerros com sequelas de doenças. (leia mais no artigo “como está a colostragem na sua fazenda?”)

4. umBiGo: a cura adequada de umbigo é outro fator essencial! Falhas na cura de umbigo são responsáveis por bezerras doentes, aumento na mortalidade e todos os prejuízos atrelados a eles. Portanto, monitore se a cura de umbigo de suas bezerras está sendo eficiente!

Quantas vezes você já deitou as bezerras com até 15 dias de vida de lado e checou a espes-sura, consistência e maleabilidade do umbigo de cada uma delas? Passe a fazer isso como rotina. E vá estabelecendo metas para que, a cada nova leva de bezerras, um número menor de umbigos esteja espessado e menos maleável do que o desejável.(leia mais no artigo “O umbigo e a saúde do bezerro”)

5. mortalidadE: bezerros são um dos maiores investimentos de uma fazenda. As fêmeas, quando adultas, começarão a trazer dividendos para o sistema de produção. Perdê-las significa não só a perda do investimento feito até então, como também a perda da oportunidade de ter mais um animal produzindo e, se você está trabalhando bem, de ter um animal melhorado em seu rebanho, transmitindo sua genética para as próximas gerações.

Qual o número ideal de mortalidade? Zero! Mas a realidade é diferente. Portanto, monitore a mortalidade de bezerras em função das diferentes fases de criação:

Até a desmama (em aleitamento): 5%Desmama até 12 meses de idade: 3%Dos 12 meses de idade ao parto: 2%vá devagar, trace metas graduais de redução da mortalidade das bezerras. A cada con-

quista, trace um novo desafio, diminua o percentual de mortalidade para o número que quer e que julga ser possível atingir. Reforçando, pense em um número desafiador, mas passível de ser atingido no momento. Trace ações de melhoria para que isso ocorra, coloque-as em prática e monitore todo o processo.

6. GanHo dE pEso: bezerras tem alta exigência nutricional, mas, ao mesmo tempo, são os animais que tem melhor conversão alimentar dentro do sistema. É preciso aproveitar essa opor-tunidade e garantir bezerras com o melhor desenvolvimento possível. Se dermos alimento de qualidade e na quantidade adequada a elas, elas responderão com um desenvolvimento muito bom. E fêmeas que se desenvolvem bem, começam a produzir leite mais cedo e, em toda a sua vida produtiva, produzem mais leite do que fêmeas que têm o primeiro parto mais velhas.

Pense no peso que deseja que as bezerras atinjam nas diferentes fases da recria, trace metas de ganho de peso médio e trabalhe para atingi-las. Para tanto, monitore o ganho de peso do nascimento à desmama (se possível mensalmente, ou, minimamente, à desmama), da des-mama à concepção, e da concepção ao parto.

Abaixo segue imagem que ilustra o raciocínio que se pode ter para traçar metas de ganho de peso.

Dito isso, bom monitoramento e sucesso! Quem monitora e usa as informações para a tomada de decisões, está no caminho certo para produzir bezerras capazes de mostrar todo o seu potencial, com o mínimo de custos.

Fonte: Rehagro

Você acha que a criação de suas bezerras é boa ou você sabe que é?

TaliTa SilvaMédica veterinária e mestre em Clínica de Ruminantes

artigo

Page 13: Jornal Holandês Novembro de 2012

MÉDIA DE REBANHOS REFERENTES AO PERÍODO SETEMBRO DE 2011 a aGOSTO DE 2012 - 2 ORDENHAS

MÉDIA DE REBANHOS REFERENTES AO PERÍODO SETEMBRO DE 2011 a aGOSTO DE 2012 - 3 ORDENHAS

Com a alteração das tabelas para divulgação de médias em 2 e 3 ordenhas, o rebanho que tiver encerramentos em 2 e 3 ordenhas no período referido poderá aparecer nas duas tabelas caso alcance médias entre as cinco melhores de cada categoria

Rebanhos com 10 a 25 Vacas Encerradas(30 Rebanhos Concorrentes)

1 ALMIR PINTO REIS ITANHANDU - MG 19 10.865 2X MENSAL

2 OTHON MARTINS DE SOUZA SUMIDOURO - RJ 18 10.636 2X MENSAL

3 LUIZ CLOVIS BRAZ SCARPA ITANHANDU - MG 15 10.563 2X MENSAL

4 DOUGLAS DE OLIVEIRA PEREIRA ALPINOPOLIS - MG 23 9.992 2X MENSAL

5 MAURILIO FERREIRA MACIEL CRUZILIA - MG 24 9.681 2X BIMESTRAL

Rebanhos com 26 a 50 Vacas Encerradas(15 Rebanhos Concorrentes)

1 ANICETO MANUEL AIRES ANTONIO CARLOS - MG 36 10.901 2X MENSAL

2 ADAHILTON DE CAMPOS BELLO BARBACENA - MG 47 10.287 2X BIMESTRAL

3 ALTAIR DA SILVA REIS ITANHANDU - MG 49 10.141 2X MENSAL

4 MARCOS NEVES PEREIRA IJACI - MG 32 9.672 2X BIMESTRAL

5 ROGERIO LUIZ SEIBT PRESIDENTE OLEGARIO - MG 31 9.042 2X MENSAL

Rebanhos com 51 a 75 Vacas Encerradas(07 Rebanhos Concorrentes)

1 MARCOS PAIVA FROTA E/OU PATRICIA N.P.FROTA CARMO DA CACHOEIRA - MG 52 10.032 2X BIMESTRAL

2 RAUL PINTO ITANHANDU - MG 62 9.792 2X MENSAL

3 CESAR GARCIA BRITO E/OU SIOMARA S.G.BRITO TRES PONTAS - MG 64 9.453 2X BIMESTRAL

4 DORA NORREMOSE VIEIRA MARQUES CRUZILIA - MG 70 9.251 2X MENSAL

5 GILBERTO VILELA OLIVEIRA CARMO DO RIO CLARO - MG 65 9.144 2X BIMESTRAL

Acima de 100 Vacas Encerradas(01 Rebanhos Concorrentes)

1 VICENTE ANTONIO MARINS E FILHOS TRES CORACOES - MG 168 9.599 2X MENSAL

Rebanhos com 10 a 25 Vacas Encerradas(11 Rebanhos Concorrentes)1 MAURO ANTONIO COSTA DE ARAUJO SETE LAGOAS - MG 17 13.354 3X MENSAL2 DIEGO VAZ DE OLIVEIRA ALPINOPOLIS - MG 13 12.220 3X MENSAL3 DJAIR BOSCATTI ITAPEVA - MG 23 11.769 3X MENSAL4 JOSE ENIO CARNEIRO MENDES ITANHANDU - MG 11 11.713 3X MENSAL5 JOSE RICARDO XAVIER ELOI MENDES - MG 18 10.212 3X MENSAL

Rebanhos com 26 a 50 Vacas Encerradas(05 Rebanhos Concorrentes)1 ANTONIO AUGUSTO SOUZA PRACA ITUMIRIM - MG 36 11.969 3X MENSAL2 LUIZ FERNANDO RODRIGUES OLIVEIRA MONTE ALEGRE DE MINAS - MG 34 11.909 3X BIMESTRAL3 MARCIO MACIEL LEITE CRUZILIA - MG 34 10.257 3X MENSAL4 LUIZ CARLOS G FACCO E/OU CRISTINA G F FACCO SERRANOS - MG 33 9.122 3X MENSAL5 RICARDO FIGUEIREDO DE FARIA ILICINEA - MG 40 8.365 3X MENSAL

Rebanhos com 51 a 75 Vacas Encerradas(08 Rebanhos Concorrentes)1 ELLOS JOSE NOLLI CAETE - MG 75 13.726 3X MENSAL2 MANUEL JACINTO GONCALVES ITANHANDU - MG 54 11.995 3X MENSAL3 COLLEM CONSTRUTORA MOHALLEM LTDA RESSAQUINHA - MG 65 11.739 3X MENSAL4 MARIELLE CAMPOS LIMA ASSIS DELFIM MOREIRA - MG 57 10.954 3X MENSAL5 FABIO EUSTAQUIO SILVEIRA SAO GONCALO DO SAPUCAI - MG 69 10.580 3X MENSAL

Rebanhos com 75 a 100 Vacas Encerradas(07 Rebanhos Concorrentes)1 EVARISTO FRANCISCO MARQUES/LEANDRO S.MARQUES GUAXUPE - MG 83 12.645 3X MENSAL2 CAYUABA GENETICA & PECUARIA LTDA ENTRE RIOS DE MINAS - MG 89 11.390 3X MENSAL3 AGROPECUARIA BOA FE LTDA CONQUISTA - MG 89 10.381 3X BIMESTRAL4 ROGERIO LUIZ SEIBT PRESIDENTE OLEGARIO - MG 92 9.994 3X MENSAL5 CARLOS FABIO NOGUEIRA RIVELLI E OUTRO ALFREDO VASCONCELOS - MG 90 9.930 3X BIMESTRAL

Acima de 100 Vacas Encerradas(04 Rebanhos Concorrentes)1 ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE POUSO ALEGRE - MG 197 13.455 3X MENSAL2 ANTONIO DE PADUA MARTINS SAO JOAO BATISTA GLORIA - MG 137 10.514 3X MENSAL3 WLADIMIR ANTONIO PUGGINA ALFENAS - MG 215 10.501 3X MENSAL4 SEKITA AGRONEGOCIOS RIO PARANAIBA - MG 228 10.376 3X MENSAL

PROPRiETÁRiO MUNiCÍPiO laCTaÇÕES lEiTE N. TiPO ENCERRaDaS 305ia ORDENHa CONTROlE

PROPRiETÁRiO MUNiCÍPiO laCTaÇÕES lEiTE N. TiPO ENCERRaDaS 305ia ORDENHa CONTROlE

Melhores médias de produção por rebanho - Holandês

2 ORDENHASPROPRIETÁRIO MUNICIPIO NOME DO ANIMAL NÚMERO COMP. PRODUÇÃO DATA DO REGISTRO RACIAL DIARIA CONTROLEDIRCEU DE MANCILHA ITANHANDU GALENA PLATINA BR1626462 PCOD 61,0 21/9/2012OTHON MARTINS DE SOUZA SUMIDOURO FINI GORDON LINDA 6684 BX360577 PO 60,6 17/9/2012VICENTE ANTONIO MARINS E FILHOS TRES CORACOES VAM LUTIESCA SKINKA LUNAR BR1492345 GC-04 52,2 28/9/2012LUIZ FERNANDO RODRIGUES OLIVEIRA MONTE ALEGRE DE MINAS VERTENTE NADYEGE 405 BR1569317 3/4 51,7 29/9/2012AGRONELLI AGROINDUSTRIA LTDA UBERABA CANEDA BELINHA BEAUTIFUL ROSS BR1503434 GC-02 51,6 27/9/2012MAURILIO FERREIRA MACIEL CRUZILIA CRUZILIA XERETA OLYMPIC BX375170 PO 51,6 3/9/2012JOSE AFONSO AMORIM PATROCINIO AMORIM LIANA SPIRTE BX393195 PO 50,8 30/9/2012RAUL PINTO ITANHANDU LUCIA JUDIA LUCAN BX391172 PO 50,2 12/9/2012GILBERTO CARVALHO ESTEVES JUIZ DE FORA J.E.N. ELINEKE ADVENT RED-TE BB20616 PO 49,7 25/9/2012ALTAIR DA SILVA REIS ITANHANDU SANTOS REIS OUTSIDE BRUNA BX334924 PO 49,6 27/9/2012

3 ORDENHASPROPRIETÁRIO MUNICIPIO NOME DO ANIMAL NÚMERO COMP. PRODUÇÃO DATA DO REGISTRO RACIAL DIARIA CONTROLEDIEGO VAZ DE OLIVEIRA ALPINOPOLIS GVO SACHA TOYSTORY BX389545 PO 82,3 4/9/2012RICARDO FIGUEIREDO DE FARIA ILICINEA URTIGA 521 SRM416200 3/4 75,4 7/9/2012CAYUABA GENETICA & PECUARIA LTDA ENTRE RIOS DE MINAS ALFY CAYUABA MATT ERONDINA BX397506 PO 74,2 7/9/2012ELLOS JOSE NOLLI CAETE J.E.N. BUENA SORTE JEROM RED-TE BR1480978 GC-03 71,3 5/9/2012JOAQUIM HENRIQUE NOGUEIRA CAPIM BRANCO MENGE OUTSIDE SALTA 1088-TE BX404598 PO 64,3 11/9/2012MARIELLE CAMPOS LIMA ASSIS DELFIM MOREIRA LIMASSIS PLUMA JUIZA ICONE BR1537455 GC-01 64,2 19/9/2012ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE POUSO ALEGRE MENGE TALENT SAUDADE 1058 BX364397 PO 62,6 11/9/2012DJAIR BOSCATTI ITAPEVA BOSCATTI HARMONIA ALEX BR1545934 GC-03 61,7 12/9/2012MANUEL JACINTO GONCALVES ITANHANDU ECILA LAURA MOSCOW BX371150 PO 61,3 15/9/2012SIDO E VALDA ESEMANN PIRANGUINHO SONNEN JOSELIA EVELYN FREDERICK BR1562001 GC-01 60,8 5/9/2012

PRODUÇÕES INDIVIDUAIS DE ANIMAIS SUBMETIDOS AO CONTROLE OFICIAL AFERIDAS EM SETEMBRO/2012

10 maiores produções individuais diárias por rebanho

CADERNO

Este caderno é um oferecimento:

Super Rank

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1 ANOPARIDA

1 ANOPARIDA

PRIMEIRA DIVISÃO 305 DIAS 2 ORDENHAS - PERÍODO 01/08/2012 A 31/08/2012 RAÇA: HOLANDESA

PRIMEIRA DIVISÃO 305 DIAS 3 ORDENHAS - PERÍODO 01/08/2012 A 31/08/2012 RAÇA: HOLANDESA

NOME aNiMal

NOME aNiMal

REGiSTRO

REGiSTRO

ClaSS

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iDaDE

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DiaSlaCT.

DiaSlaCT.

PRODlEiTE

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PRODGORD.

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% GORD

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TiT.

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PROPRiETÁRiO

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UF

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NOME DO Pai

NOME DO Pai

2 ANOS JUNIOR

2 ANOS JUNIOR

2 ANOS SENIOR

2 ANOS SENIOR

4 ANOS SENIOR

4 ANOS SENIOR

3 ANOS SENIOR

3 ANOS SENIOR

3 ANOS JUNIOR

3 ANOS JUNIOR

4 ANOSJUNIOR

4 ANOSJUNIOR

6 ANOS

6 ANOS

7 ANOS

ADULTASENIOR

7 ANOS

ADULTASENIOR

ADULTAJUNIOR

ADULTAJUNIOR

5 ANOS

5 ANOS

RECORDISTA MINEIRA COllEM MaRTY CRYSTal BX283720 B+-82 01-11 305 12374,0 374,8 3,03 347,6 2,81 lM COllEM CONSTRUTORa MOHallEM lTDa 2003 RiCECREST MaRTY-ETA.M.A. DUNDEE FRANDIXI 658-TE BX405181 MB85 01-10 305 10772,7 371,4 3,45 342,9 3,18 LE ANICETO MANUEL AIRES MG REGANCREST DUNDEE-ETROLUSEI SR 2026 SR23592 01-10 305 8786,8 283,4 3,23 268,1 3,05 LM ROGERIO LUIZ SEIBT MG RECORDISTA MINEIRA vERTENTE SORTE 580 BaSiC BR1551595 02-02 305 12483,7 571,0 4,57 357,5 2,86 lM lUiZ FERNaNDO RODRiGUES OlivEiRa 2012 END-ROaD MaRSHall BaSiCLUCIA LENTILHA SPIKE BX404693 B+81 02-01 305 9675,2 283,8 2,93 305,0 3,15 LM RAUL PINTO MG BEAUCOISE SPIKEGVO TABULETA MAC-TE BX397658 MB85 02-02 305 9264,6 231,2 2,50 313,2 3,38 -- GILBERTO VILELA OLIVEIRA MG REGANCREST-HHF MAC ETRECORDISTA MINEIRA COllEM CalliSTO ClaRiCE BX271750 MB-85 02-10 305 13532,0 338,0 2,50 405,0 2,99 lM COllEM CONSTRUTORa MOHallEM lTDa 2004 DEl SaNTO C.M.CalliSTOALANA AEROLINE VALDIRENE BX393547 B+81 02-07 305 8846,9 314,5 3,56 275,6 3,11 LM ALMIR PINTO REIS MG OLIVEHOLME AEROLINE-TW-ETNORREMOSE 1012 CELTA DRAKE-TE BX383889 02-08 305 8062,9 323,7 4,01 269,0 3,34 LM DORA NORREMOSE VIEIRA MARQUES MG FAR-O-LA DEBBIE-JO DRAKE ETRECORDISTA BRASILEIRA vERa CRUZ PROviNCia BX246790 B+-82 03-02 305 15502,0 590,0 3,81 439,0 2,83 lE viCENTE aNTONiO MaRiNS E FilHOS 2002 FRaElaND lEaDOFF-ETLUCIA JADE SAMUELLO BX391170 B+83 03-01 305 11463,0 220,6 1,92 334,0 2,91 -- RAUL PINTO MG REGANCREST-MR SAMUELO-ETLUCIA JACANA TRIBUTE BX380462 B+83 03-05 305 11258,7 176,7 1,57 314,6 2,79 -- RAUL PINTO MG GRANDUC TRIBUTE-ETRECORDISTA MINEIRA avaNi PETECa GOlD DUSTER BX251440 MB-88 03-11 305 15532,0 533,0 3,43 0,00 lM COllEM CONSTRUTORa MOHallEM lTDa 2000 WOODBiNE-K GOlD DUSTER-ETNORREMOSE 951 BONECA MALIN BX381088 MB85 03-09 305 10373,5 263,0 2,53 344,3 3,32 -- DORA NORREMOSE VIEIRA MARQUES MG REGANCREST-HHF MALIN-ETLCGFACCO BIA BR1533151 03-07 305 8936,0 300,7 3,36 280,4 3,14 LM LUIZ CARLOS G FACCO E/OU CRISTINA G F FACCO MG RECORDISTA MINEIRA SaNTa PaUla iviNa DaZZlER BX345332 B+-83 04-01 305 15664,0 475,8 3,04 438,1 2,80 lM SiDNEY NERY 2008 RaDiNE BEllTONE DaZZlER-ETFZ-BA BINA 197 COSMO BR1530501 MB85 04-04 305 12818,7 521,4 4,07 414,8 3,24 LM MARCOS PAIVA FROTA E/OU PATRICIA N.P.FROTA MG CO-OP LONDON COSMO-ETWALDSTEIN PAOLINA RENO RED BR1485182 MB88 04-03 305 11602,9 393,0 3,39 351,0 3,03 LM ADAHILTON DE CAMPOS BELLO MG OUDKERKER RENORECORDISTA MINEIRA EMiElE iaNa laY OUT BB18632 B+-83 04-11 305 14915,2 569,7 3,82 397,9 2,67 lM MaRCiO MaCiEl lEiTE 2006 laY-OUTJ.M.A. CHINOCA DRAMATIC 0145 BX403743 B+80 04-09 305 11629,9 449,3 3,86 298,0 2,56 LM AGRO PECUARIA JM LTDA MG SHADOW-RIDGE DRAMATICAMALISA DECEMBER SEREIA BX361967 04-11 305 8122,5 243,5 3,00 249,7 3,07 -- ANTONIO CARLOS DE CARVALHO MG DOOLHOF DECEMBERRECORDISTA MINEIRA JaRDiM GENUiNa BX208241 B+-83 05-01 305 17189,2 400,9 2,33 529,4 3,08 lM aNDRE lUiS MOREiRa DE aNDRaDE E OUTRa 2002 B-HiDDENHillS MaRK-O-POlOCRUZILIA VIVA OLYMPIC BR1465477 B+84 05-02 305 12208,8 246,0 2,01 390,1 3,20 -- MAURILIO FERREIRA MACIEL MG DELTA OLYMPICRS RANCHO ALEGRE AMANDA BR1498688 05-03 305 11042,7 416,3 3,77 366,3 3,32 LM RAFAEL TADEU SIMOES MG RECORDISTA MINEIRA CRUZilia STEla lORD lilY BX318723 EX-90 06-01 305 16899,3 622,6 3,68 526,6 3,12 lM MaURiliO FERREiRa MaCiEl 2010 ETaZON lORD lilY-ETFZ-BA XANTINA 174 POETA BR1530487 06-01 305 11805,3 367,7 3,11 382,7 3,24 LM MARCOS PAIVA FROTA E/OU PATRICIA N.P.FROTA MG RAG POETA II THOR MANDEL FZ-BA XANDOCA 167 POETA BR1530486 MB86 06-00 305 11345,1 361,5 3,19 329,3 2,90 LM MARCOS PAIVA FROTA E/OU PATRICIA N.P.FROTA MG RAG POETA II THOR MANDEL RECORDISTA BRASILEIRA GENOva GOlD BEll DE SaNTa PaUla BR1048927 B+-83 07-10 305 17110,0 340,0 1,99 0,00 lE SiDNEY NERY 1999 TRi-Q-CHEKD GOlD BEllRS RANCHO ALEGRE FLORA BR1498723 07-08 305 10004,6 363,2 3,63 321,0 3,21 LM RAFAEL TADEU SIMOES MG NORREMOSE 745 UTIL RECKLESS BX343379 MB86 07-00 305 9431,6 304,1 3,22 329,8 3,50 LM DORA NORREMOSE VIEIRA MARQUES MG MARKWELL RECKLESSRECORDISTA MINEIRA BEaTRiZ ECila BR1015226 09-04 304 16404,0 669,0 4,08 0,00 lE NilSON GONCalvES PEREiRa 1999 AMALISA LEADER MARINA BX291823 09-10 305 11305,6 340,3 3,01 328,5 2,91 LM ANTONIO CARLOS DE CARVALHO MG COMESTAR LEADER-ETFZ-BA UBERLANDIA 132 BR1526385 MB87 08-02 305 10815,1 343,7 3,18 325,8 3,01 LM MARCOS PAIVA FROTA E/OU PATRICIA N.P.FROTA MG RECORDISTA BRASILEIRA DOUTORa ENCHaNT RilENE J.C. BR1049810 10-05 305 15658,3 542,6 3,47 397,9 2,54 lM SiDNEY NERY 2004 a SiR ENCHaNT ET

RECORDISTA MINEIRA EF & lS COPaCaBaNa WilDMaN BR1544771 MB-86 01-11 305 15996,8 405,1 2,53 460,3 2,88 lM EvaRiSTO FRaNCiSCO MaRQUES/lEaNDRO S.MaRQUES 2012 laDYS-MaNOR WilDMaN ETMENGE BAXTER VIRGINIA 1392-TE BX404562 B+84 01-11 305 15583,8 470,2 3,02 428,1 2,75 LM JOAQUIM HENRIQUE NOGUEIRA MG EMERALD-ACR-SA T-BAXTERJ.E.N. ELIZABETH GOLD-TE BX411433 MB86 01-09 305 12495,3 320,9 2,57 383,9 3,07 LM ELLOS JOSE NOLLI MG BRAEDALE GOLDWYNRECORDISTA MINEIRA vERTENTE RONDa 612 DiE-HaRD BX399264 B+-83 02-01 305 15096,3 843,4 5,59 489,5 3,24 lE lUiZ FERNaNDO RODRiGUES OlivEiRa 2012 REGaNCREST RBK DiE-HaRD-ETMENGE BAXTER VALQUIRIA 1393-TE BX404564 MB85 02-02 305 13740,8 431,2 3,14 385,7 2,81 LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE MG EMERALD-ACR-SA T-BAXTERJ.E.N. ELENITA FIRE BX406852 B+81 02-00 305 12918,9 273,4 2,12 351,6 2,72 -- ELLOS JOSE NOLLI MG RALMA FIRELIGHT-ETRECORDISTA MINEIRA C.a.a. JESSiCa BR1449849 MB-86 02-11 305 16711,9 466,3 2,79 536,4 3,21 lM CaRlOS alBERTO aDaO 2007 FRISO POTTER TONIE 9010 BX395529 B+82 02-08 293 12108,8 412,8 3,41 361,1 2,98 LE SEKITA AGRONEGOCIOS MG KEYSTONE POTTERBOLA PRETA DOACAO CALYPSO BR1545825 02-06 305 11633,9 273,9 2,35 344,3 2,96 -- JOSE RICARDO XAVIER MG NOR-BERT CALYPSO-TWRECORDISTA MINEIRA F.v. alDiNa DUSTER BR1099151 03-04 305 16292,0 489,0 3,00 136,0 0,83 lM NEUZa GaRCia viEiRa E OUTROS 2000 WOODBiNE-K GOlD DUSTER-ETJ.E.N. DONATELLA DOLMAN BX387831 MB85 03-03 305 14254,7 329,1 2,31 432,0 3,03 LM ELLOS JOSE NOLLI MG REGANCREST DOLMAN ETMENGE BAXTER URUTU 1278 BX439507 MB85 03-02 305 14127,7 382,8 2,71 393,0 2,78 LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE MG EMERALD-ACR-SA T-BAXTERRECORDISTA MINEIRA valE DO MilK' DEliCaDa ii BR1271165 MB-87 03-09 305 19947,0 612,0 3,07 241,0 1,21 lM viNiCiUS Da Silva SalGaDO 2000 SEKITA HYLUX 965 BR1544060 03-09 305 14299,7 412,0 2,88 393,7 2,75 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG APELUCIO LAIS CINTIA SOLON GRANDPRIX BX379000 03-07 305 13541,3 423,1 3,12 402,9 2,98 LM LUIZ CARLOS G FACCO E/OU CRISTINA G F FACCO MG HIMSTER GRANDPRIXRECORDISTA MINEIRA C.a.a. JESSiCa BR1449849 MB-86 04-03 305 19204,6 592,2 3,08 533,3 2,78 lM CaRlOS alBERTO aDaO 2009 MENGE LHEROS TANGA 1164 BX377926 MB86 04-01 305 13929,2 337,7 2,42 442,1 3,17 -- ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE MG COMESTAR LHEROS-ETSEKITA GILZA 326 BR1544095 B+83 04-03 305 11241,7 372,5 3,31 340,3 3,03 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG RECORDISTA BRASILEIRA laGOS PC DUSTER lila 301 BX270502 MB-86 04-09 305 17756,0 824,0 4,64 495,0 2,79 lE aRMaNDO EDUaRDO DE liMa MENGE 2005 PEN-COl DUSTER-ETVAM SPRITE ARTE SPIRTE BX430804 MB88 04-08 305 16267,2 697,9 4,29 442,9 2,72 LM LUIZ FERNANDO RODRIGUES OLIVEIRA MG CEDARWAL SPIRTEJ.B.O. 719 SRM414856 04-09 305 13182,4 303,6 2,30 380,1 2,88 -- MARCIO FLAVIO PENIDO OLIVEIRA MG RECORDISTA MINEIRA C.a.a. aMERiCa BR1449851 EX-90 05-07 305 21605,7 519,4 2,40 609,1 2,82 lM CaRlOS alBERTO aDaO 2007 EF & LS AMORA BR1501259 B+83 05-07 305 14456,9 489,4 3,39 428,3 2,96 LM EVARISTO FRANCISCO MARQUES/LEANDRO S.MARQUES MG J.E.N. BONECA SEPT.-TE BX361795 MB88 05-01 305 14084,2 354,9 2,52 475,3 3,37 LM ELLOS JOSE NOLLI MG PURSUIT SEPTEMBER STORMRECORDISTA MINEIRA C.a.a. liliaN lUKE BR1452387 06-06 305 18311,4 522,5 2,85 507,1 2,77 lM CaRlOS alBERTO aDaO 2009 NORRiElaKE ClEiTUS lUKE-TWJ.E.N. LEADER ASTECA-TE BX355923 MB89 06-01 305 15145,3 350,3 2,31 490,4 3,24 LM ELLOS JOSE NOLLI MG COMESTAR LEADER-ETLAGOS GIBSON QUINTA 884-TE BX347104 MB87 06-08 305 12797,9 474,8 3,71 386,3 3,02 LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE MG SILKY GIBSON-ETRECORDISTA MINEIRA SaNTOS REiS CHaRiSMa GRaYCE BX303469 MB-89 07-04 305 17410,1 473,1 2,72 493,0 2,83 lM alTaiR Da Silva REiS 2010 PETiNESCa CHaRiSMa-ETBOCAINA ELLIPSIS RAJADA ULULAR BX335253 MB86 07-00 305 16816,4 413,2 2,46 548,3 3,26 LM JOAQUIM HENRIQUE NOGUEIRA MG SPRINGHILL-OH ELLIPSIS-ETBOCAINA ASTRE NACLE URNA BX335257 MB85 07-02 305 9170,4 502,5 5,48 242,4 2,64 -- MANUEL JACINTO GONCALVES MG DUREGAL ASTRE STARBUCK-ETRECORDISTA MINEIRA MaRia'S MORENa PRElUDE-TE BX192263 B+-84 305 15723,7 526,7 3,35 462,2 2,94 ElY BONiNi GaRCia 2003 RONNYBROOK PRElUDE-ETBOCAINA LEADER PETALA TURISTA BX326564 MB85 08-00 305 10067,2 500,3 4,97 274,3 2,72 LE MANUEL JACINTO GONCALVES MG COMESTAR LEADER-ETJ.B.O. CELINA BR1461345 08-08 298 6336,9 262,6 4,14 198,8 3,14 -- MARCIO FLAVIO PENIDO OLIVEIRA MG RECORDISTA MINEIRA C.a.a. laGOa BR1449850 MB-88 10-00 305 18353,5 550,9 3,00 482,2 2,63 lE CaRlOS alBERTO aDaO 2008 ISEP INADIA DUSTER BX283611 B 75 11-01 305 10000,7 316,1 3,16 295,3 2,95 LM MARCIO FLAVIO PENIDO OLIVEIRA MG PEN-COL DUSTER-ETNORREMOSE REZA 599 JOLT BX303406 MB85 10-06 181 4528,1 141,6 3,13 134,1 2,96 -- DORA NORREMOSE VIEIRA MARQUES MG SECOND-LOOK JOLT

305 DIAS

Controle Leiteiro Oficial Melhores Lactações por Classe

Este caderno é um oferecimento:

Page 15: Jornal Holandês Novembro de 2012

ADULTASENIOR

ADULTAJUNIOR

ADULTASENIOR

1 ANOPARIDA

2 ANOS JUNIOR

2 ANOS SENIOR

4 ANOS SENIOR

3 ANOS SENIOR

3 ANOS JUNIOR

4 ANOSJUNIOR

6 ANOS

7 ANOS

ADULTAJUNIOR

5 ANOS

1 ANOPARIDA

SEGUNDA DIVISÃO 365 DIAS 2 ORDENHAS - PERÍODO 01/08/2012 A 31/08/2012 RAÇA: HOLANDESANOME aNiMal REGiSTRO ClaSS iDaDE DiaS

laCT.PRODlEiTE

PRODGORD.

PRODPROT.

% GORD

% PROT.

TiT. PROPRiETÁRiO UF NOME DO Pai

SEGUNDA DIVISÃO 365 DIAS 3 ORDENHAS - PERÍODO 01/08/2012 A 31/08/2012 RAÇA: HOLANDESANOME aNiMal REGiSTRO ClaSS iDaDE DiaS

laCT.PRODlEiTE

PRODGORD.

PRODPROT.

% GORD

% PROT.

TiT. PROPRiETÁRiO UF NOME DO Pai

2 ANOS JUNIOR

2 ANOS SENIOR

4 ANOS SENIOR

3 ANOS SENIOR

3 ANOS JUNIOR

4 ANOSJUNIOR

6 ANOS

7 ANOS

5 ANOS

RECORDISTA MINEIRA alFY CaYUaBa WallaCE TUCa BX283766 B+-84 01-11 365 14820,8 427,5 2,88 456,6 3,08 lE ElY BONiNi GaRCia 2003 ETaZON WallaCEA.M.A. DUNDEE FRANDIXI 658-TE BX405181 MB85 01-10 365 12483,8 431,9 3,46 405,4 3,25 LE ANICETO MANUEL AIRES MG REGANCREST DUNDEE-ETROLUSEI SR 2026 SR23592 01-10 365 10340,3 335,0 3,24 311,7 3,01 LM ROGERIO LUIZ SEIBT MG RECORDISTA MINEIRA vERTENTE SORTE 580 BaSiC BR1551595 02-02 365 14725,8 683,5 4,64 429,4 2,92 lM lUiZ FERNaNDO RODRiGUES OlivEiRa 2012 END-ROaD MaRSHall BaSiCLUCIA LENTILHA SPIKE BX404693 B+81 02-01 354 11111,3 334,3 3,01 358,3 3,22 LM RAUL PINTO MG BEAUCOISE SPIKEGVO TABULETA MAC-TE BX397658 MB85 02-02 365 11041,7 291,9 2,64 379,4 3,44 -- GILBERTO VILELA OLIVEIRA MG REGANCREST-HHF MAC ETRECORDISTA MINEIRA iTaGUaCU TiaNiNa 2627 BR1558539 02-07 365 14988,2 494,7 3,30 407,2 2,72 lM RUBENS aRaUJO DiaS E/OU 2006 ALANA AEROLINE VALDIRENE BX393547 B+81 02-07 365 10397,9 373,7 3,59 330,0 3,17 LM ALMIR PINTO REIS MG OLIVEHOLME AEROLINE-TW-ETNORREMOSE 1012 CELTA DRAKE-TE BX383889 02-08 365 9794,4 360,6 3,68 316,5 3,23 LM DORA NORREMOSE VIEIRA MARQUES MG FAR-O-LA DEBBIE-JO DRAKE ETRECORDISTA MINEIRA CalaNDRa CaRlOTa BlaCKSTaR BX158589 B -78 03-05 365 17120,0 623,0 3,64 0,00 lM MaRCOS aRRUDa viEiRa 1996 TO-MaR BlaCKSTaR-ETLUCIA JACANA TRIBUTE BX380462 B+83 03-05 350 12639,9 214,1 1,69 360,0 2,85 -- RAUL PINTO MG GRANDUC TRIBUTE-ETLUCIA JADE SAMUELLO BX391170 B+83 03-01 326 12160,2 241,9 1,99 357,8 2,94 -- RAUL PINTO MG REGANCREST-MR SAMUELO-ETRECORDISTA MINEIRA avaNi PETECa GOlD DUSTER BX251440 MB-88 03-11 340 16574,0 565,0 3,41 0,00 lM COllEM CONSTRUTORa MOHallEM lTDa 2000 WOODBiNE-K GOlD DUSTER-ETNORREMOSE 951 BONECA MALIN BX381088 MB85 03-09 365 11800,6 300,5 2,55 397,4 3,37 -- DORA NORREMOSE VIEIRA MARQUES MG REGANCREST-HHF MALIN-ETLCGFACCO BIA BR1533151 03-07 365 10684,4 350,3 3,28 333,2 3,12 LM LUIZ CARLOS G FACCO E/OU CRISTINA G F FACCO MG RECORDISTA MINEIRA a.M.a. aSTRE CaMila BX190727 MB-88 04-01 365 17388,3 594,7 3,42 0,00 lM COllEM CONSTRUTORa MOHallEM lTDa 1999 DUREGal aSTRE STaRBUCK-ETFZ-BA BINA 197 COSMO BR1530501 MB85 04-04 365 14168,7 575,2 4,06 467,9 3,30 LM MARCOS PAIVA FROTA E/OU PATRICIA N.P.FROTA MG CO-OP LONDON COSMO-ETWALDSTEIN PAOLINA RENO RED BR1485182 MB88 04-03 365 13396,0 467,0 3,49 415,0 3,10 LM ADAHILTON DE CAMPOS BELLO MG OUDKERKER RENORECORDISTA MINEIRA C.J.C. ROCKY DOiDiNHa BX146418 MB-85 04-08 365 16730,0 518,0 3,10 0,00 lM JOSE alaiR COUTO 1996 SHi-la STRaiGHT PiNE ROCKYJ.M.A. CHINOCA DRAMATIC 0145 BX403743 B+80 04-09 365 13162,1 513,6 3,90 332,5 2,53 LM AGRO PECUARIA JM LTDA MG SHADOW-RIDGE DRAMATICAMALISA DECEMBER SEREIA BX361967 04-11 365 8968,9 273,1 3,04 277,8 3,10 -- ANTONIO CARLOS DE CARVALHO MG DOOLHOF DECEMBERRECORDISTA BRASILEIRA JaRDiM GENUiNa BX208241 B+-83 05-01 365 19940,7 442,9 2,22 621,4 3,12 lM aNDRE lUiS MOREiRa DE aNDRaDE E OUTRa 2002 B-HiDDENHillS MaRK-O-POlOCRUZILIA VIVA OLYMPIC BR1465477 B+84 05-02 365 13073,2 282,9 2,16 422,6 3,23 -- MAURILIO FERREIRA MACIEL MG DELTA OLYMPICRS RANCHO ALEGRE AMANDA BR1498688 05-03 365 12866,9 492,3 3,83 425,1 3,30 LM RAFAEL TADEU SIMOES MG RECORDISTA BRASILEIRA CRUZilia RENDilHa JOE BX317348 MB-88 06-11 365 19488,5 818,7 4,20 601,4 3,09 lM MaURiliO FERREiRa MaCiEl 2010 BOCaiNa MaNDEl SaSSY JOE TE FZ-BA XANTINA 174 POETA BR1530487 06-01 346 12846,7 416,6 3,24 425,6 3,31 LM MARCOS PAIVA FROTA E/OU PATRICIA N.P.FROTA MG RAG POETA II THOR MANDEL FZ-BA XANDOCA 167 POETA BR1530486 MB86 06-00 365 12789,9 410,2 3,21 377,3 2,95 LM MARCOS PAIVA FROTA E/OU PATRICIA N.P.FROTA MG RAG POETA II THOR MANDEL RECORDISTA MINEIRA GENOva GOlD BEll DE SaNTa PaUla BR1048927 B+-83 07-10 316 17557,0 354,0 2,02 0,00 lE SiDNEY NERY 1999 TRi-Q-CHEKD GOlD BEllNORREMOSE 745 UTIL RECKLESS BX343379 MB86 07-00 365 11103,1 373,2 3,36 391,9 3,53 LM DORA NORREMOSE VIEIRA MARQUES MG MARKWELL RECKLESSRS RANCHO ALEGRE FLORA BR1498723 07-08 333 10619,2 392,9 3,70 343,4 3,23 LM RAFAEL TADEU SIMOES MG RECORDISTA MINEIRA CRUZilia lEGENDa FRiN BR1173977 09-07 358 17158,9 770,6 4,49 500,3 2,92 lM MaURiliO FERREiRa MaCiEl 2007 QUaliTY SB FRiNAMALISA LEADER MARINA BX291823 09-10 365 12810,6 397,1 3,10 376,4 2,94 LM ANTONIO CARLOS DE CARVALHO MG COMESTAR LEADER-ETFZ-BA UBERLANDIA 132 BR1526385 MB87 08-02 365 12121,1 388,7 3,21 372,1 3,07 LM MARCOS PAIVA FROTA E/OU PATRICIA N.P.FROTA MG RECORDISTA MINEIRA DOUTORa ENCHaNT RilENE J.C. BR1049810 10-05 365 17479,3 610,3 3,49 443,8 2,54 lM SiDNEY NERY 2004 a SiR ENCHaNT ET

RECORDISTA MINEIRA EF & lS COPaCaBaNa WilDMaN BR1544771 MB-86 01-11 365 19222,2 527,9 2,75 561,4 2,92 lM EvaRiSTO FRaNCiSCO MaRQUES/lEaNDRO S.MaRQUES 2012 laDYS-MaNOR WilDMaN ETMENGE BAXTER VIRGINIA 1392-TE BX404562 B+84 01-11 365 17928,3 537,7 3,00 498,4 2,78 LM JOAQUIM HENRIQUE NOGUEIRA MG EMERALD-ACR-SA T-BAXTERMENGE GOLDWYN II VARIEDADE 1407 BX402567 B+80 01-11 365 13784,5 493,1 3,58 468,2 3,40 LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE MG BRAEDALE GOLDWYN II - TNRECORDISTA MINEIRA EF & lS PRECiOSa WilDMaN BR1515854 MB-86 02-00 365 17115,8 469,1 2,74 496,7 2,90 lM EvaRiSTO FRaNCiSCO MaRQUES/lEaNDRO S.MaRQUES 2011 laDYS-MaNOR WilDMaN ETMENGE BAXTER VALQUIRIA 1393-TE BX404564 MB85 02-02 365 15890,1 527,9 3,32 460,9 2,90 LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE MG EMERALD-ACR-SA T-BAXTERMENGE ROY VIDA 1356 BX399246 MB85 02-00 365 14383,7 476,5 3,31 424,1 2,95 LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE MG ROYLANE JORDAN-ETRECORDISTA MINEIRA C.a.a. JESSiCa BR1449849 MB-86 02-11 365 18928,1 542,1 2,86 609,5 3,22 lM CaRlOS alBERTO aDaO 2007 BOA ESPERA MINE EXCLUSIVE 845 BX385922 B+84 02-11 365 12675,7 436,5 3,44 380,2 3,00 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG BUDJON-JK EXCLUSIVE-ETBOLA PRETA DOACAO CALYPSO BR1545825 02-06 336 12403,5 297,0 2,39 370,2 2,98 -- JOSE RICARDO XAVIER MG NOR-BERT CALYPSO-TWRECORDISTA MINEIRA laGOS MORTY QUiOSQUE 859-TE BX345168 B+-83 03-03 365 18649,9 585,7 3,14 567,0 3,04 lM aRMaNDO EDUaRDO DE liMa MENGE 2008 STOUDER MORTY-ETJ.E.N. DONATELLA DOLMAN BX387831 MB85 03-03 364 16305,1 419,5 2,57 495,9 3,04 LM ELLOS JOSE NOLLI MG REGANCREST DOLMAN ETMENGE BAXTER URUTU 1278 BX439507 MB85 03-02 334 15064,4 409,8 2,72 420,4 2,79 LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE MG EMERALD-ACR-SA T-BAXTERRECORDISTA BRASILEIRA valE DO MilK' DEliCaDa ii BR1271165 MB-87 03-09 365 24051,0 792,0 3,29 367,0 1,53 lM lUiZ HENRiQUE Silva E SORaYa T.a.MENDES Silva 2000 SEKITA HYLUX 965 BR1544060 03-09 365 16532,9 490,2 2,96 460,6 2,79 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG APELUCIO LAIS CINTIA SOLON GRANDPRIX BX379000 03-07 365 14899,6 457,5 3,07 448,6 3,01 LM LUIZ CARLOS G FACCO E/OU CRISTINA G F FACCO MG HIMSTER GRANDPRIXRECORDISTA MINEIRA MENGE SPiRTE TaORMiNa 1143 BX409542 MB-88 04-00 365 21781,4 612,0 2,81 618,5 2,84 lM aRMaNDO EDUaRDO DE liMa MENGE 2012 CEDaRWal SPiRTEMENGE LHEROS TANGA 1164 BX377926 MB86 04-01 362 15657,4 398,2 2,54 500,3 3,20 -- ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE MG COMESTAR LHEROS-ETSEKITA GILZA 326 BR1544095 B+83 04-03 365 12289,3 402,2 3,27 374,0 3,04 LM SEKITA AGRONEGOCIOS MG RECORDISTA MINEIRA vERTENTE CUBa 290 BR1497182 B+-84 04-06 365 19044,3 580,1 3,05 520,3 2,73 lE lUiZ FERNaNDO RODRiGUES OlivEiRa 2009 VAM SPRITE ARTE SPIRTE BX430804 MB88 04-08 365 17896,2 769,5 4,30 500,2 2,80 LM LUIZ FERNANDO RODRIGUES OLIVEIRA MG CEDARWAL SPIRTEALFY CAYUABA IGOR BETINA BX369714 B+82 04-09 365 15089,0 485,8 3,22 464,1 3,08 LM CAYUABA GENETICA & PECUARIA LTDA MG ALFY CAYUABA BLACKSTAR IGOR-TE RECORDISTA MINEIRA C.a.a. aMERiCa BR1449851 EX-90 05-07 350 23153,7 564,1 2,44 655,6 2,83 lM CaRlOS alBERTO aDaO 2007 J.E.N. BONECA SEPT.-TE BX361795 MB88 05-01 365 16348,6 413,5 2,53 567,0 3,47 LM ELLOS JOSE NOLLI MG PURSUIT SEPTEMBER STORMLUCIA GRANJEIRA EQUITY BX356552 MB87 05-07 365 15388,2 368,0 2,39 406,5 2,64 -- RAUL PINTO MG EASTVIEW EMORY EQUITY-ETRECORDISTA MINEIRA C.a.a. liliaN lUKE BR1452387 06-06 364 20778,0 598,4 2,88 587,9 2,83 lM CaRlOS alBERTO aDaO 2009 NORRiElaKE ClEiTUS lUKE-TWJ.E.N. LEADER ASTECA-TE BX355923 MB89 06-01 340 16434,0 390,9 2,38 539,1 3,28 LM ELLOS JOSE NOLLI MG COMESTAR LEADER-ETLAGOS GIBSON QUINTA 884-TE BX347104 MB87 06-08 365 14395,3 525,5 3,65 443,8 3,08 LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE MG SILKY GIBSON-ETRECORDISTA MINEIRA laGOS STORM lEila 457 BX251613 B+-80 07-08 365 20238,5 616,6 3,05 517,9 2,56 lM aRMaNDO EDUaRDO DE liMa MENGE 2008 MaUGHliN STORM-ET BOCAINA ELLIPSIS RAJADA ULULAR BX335253 MB86 07-00 365 20113,4 515,4 2,56 654,2 3,25 LM JOAQUIM HENRIQUE NOGUEIRA MG SPRINGHILL-OH ELLIPSIS-ETBOCAINA ASTRE NACLE URNA BX335257 MB85 07-02 365 10043,9 556,6 5,54 275,2 2,74 -- MANUEL JACINTO GONCALVES MG DUREGAL ASTRE STARBUCK-ETRECORDISTA MINEIRA MaRia'S MORENa PRElUDE-TE BX192263 B+-84 365 17819,0 643,0 3,61 534,0 3,00 ElY BONiNi GaRCia 2003 RONNYBROOK PRElUDE-ETBOCAINA LEADER PETALA TURISTA BX326564 MB85 08-00 365 10990,4 537,8 4,89 306,4 2,79 LE MANUEL JACINTO GONCALVES MG COMESTAR LEADER-ETRECORDISTA MINEIRA C.a.a. laGOa BR1449850 MB-88 10-00 337 19655,9 596,7 3,04 518,0 2,64 lE CaRlOS alBERTO aDaO 2008 ISEP INADIA DUSTER BX283611 B 75 11-01 365 11165,1 368,4 3,30 336,6 3,02 LM MARCIO FLAVIO PENIDO OLIVEIRA MG PEN-COL DUSTER-ET

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365 DIAS

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