8
DEPUTADO ESTADUAL - PERNAMBUCO Um trabalhador a serviço das lutas! www.manoelsantos.com.br Outubro | 2013 Em defesa da renegociação das dívidas de agricultores familiares Página 3 Articulação vai mobilizar esforços em prol do desenvolvimento rural sustentável Página 08 Por uma reestruturação socioprodutiva da Zona da Mata Páginas 4 e 5 Diálogo: uma estratégia para fortalecer a luta por acesso a direitos Página 06

Jornal - Manuel santos - Outubro 2013

Embed Size (px)

DESCRIPTION

 

Citation preview

Page 1: Jornal - Manuel santos - Outubro 2013

DEPUTADO ESTADUAL - PERNAMBUCO

Um trabalhador a serviço das lutas!

www.manoelsantos.com.br

Outubro | 2013

Em defesa da renegociação

das dívidas de agricultores

familiares Página 3

Articulação vai mobilizar esforços em

prol do desenvolvimento rural sustentável

Página 08

Por uma reestruturação

socioprodutiva da Zona da Mata Páginas 4 e 5

Diálogo: uma estratégia para fortalecer a luta por

acesso a direitosPágina 06

Page 2: Jornal - Manuel santos - Outubro 2013

EditorialCUT é homenageada por seus 30 anos de luta pela classe trabalhadora

importante papel da Central Única dos Trabalhadores (CUT), há 30 anos na defesa dos direitos sociais e

trabalhistas de homens e mulheres, profissionais das mais diferentes áreas”, foi o grande argumento do deputado Manoel Santos para propor, na Assem-bleia Legislativa de Pernambuco, um Grande Expediente Especial em home-nagem ao aniversário da instituição. A solenidade aconteceu no dia 26 de setembro.

O deputado lembrou que a CUT foi criada, em 1983, com a tarefa de contribuir com o rompimento do modelo econômico, social e político vigente entre 1964 e 1985. “Essa instituição teve participação efetiva em momentos importantes da história do nosso país. Mesmo diante de todos os desafios, suas ações sempre foram baseadas em princípios de igualdade e solidariedade. Comemorar esses 30 anos é celebrar as conquistas de trabalhadores e trabalhadoras, das mais diferentes categorias, ao longo desse período”, avaliou o parlamentar.

ão se promove a justiça social sem diálogo com a base; sem reconhecer que essa base tem voz e

deve ter vez para expressar as suas angústias, insatisfações e desejos. Por isso, é fundamental que possa-mos sair de trás dos nossos birôs para irmos ao encontro dessa gente que promove as mudanças no estado e no país, mas que é colocada à margem do desenvolvimento.

Em nosso mandato, temos a consciência do valor das populações que estão no campo e nas periferias das cidades. O nosso esforço é para ouvir essas pessoas e buscarmos os elementos necessários para as mudanças. Nesse sentido, temos feito visitas a comunidades rurais e urbanas e promovido audiências públicas sobre temas de interesse desses homens e mulheres, a exem-plo da que realizamos no mês de setembro sobre a reestruturação socioprodutiva da Zona da Mata.

Na ocasião, apresentamos e discu-timos com companheiros parlamen-tares e com trabalhadores e trabalhadoras da região um docu-mento construído por movimentos e organizações da sociedade civil, que indica, para nós que compo-mos o Legislativo e para o Executi-vo, caminhos para a resolução de problemas históricos, vivenciados na Zona da Mata.

Temos dialogado com vereadores e dirigentes sindicais das três regiões do estado, debatendo a conjuntura nos mais diferentes níveis. O nosso interesse é estabelecermos uma articulação que fortaleça as ações que promovem o desenvolvimento realmente sustentável. Sabemos que sozinhos não poderemos realizar as grandes mudanças necessárias, mas a articulação de parceiros, governamentais e não governamentais, é, com certeza, o combustível necessário para que possamos fazer valer direitos e assim possibilitar mais qualidade de vida para quem move o Brasil.

Para o presidente da Central em Pernam-buco, Carlos Veras, o fato de essa home-nagem à CUT ter sido proposta por um deputado, que sempre esteve engajado nas mobilizações promovidas pela instituição, tem um grande valor. “Temos muito orgulho de ter um trabalhador rural no parlamento estadual. Manoel Santos é um defensor da concepção cutista. Foi ele que introduziu os sindicatos rurais na CUT e, por isso, muito nos honra que ele hoje esteja com a gente nessa grande celebração de 30 anos”, comentou. Ele também destacou que essa é a primeira vez que a organização é homenageada na Alepe.

Bebendo da fonte das experiências, a CUT, hoje, também trava algumas bata-lhas importantes para o país. “Queremos registrar o nosso repúdio ao PL 4330, que permite a terceirização de todas as áreas das empresas, e a nossa defesa de uma reforma política ampla e da demo-cratização dos meios de comunicação, que, atualmente, pertencem a apenas seis famílias”, pontuou Carlos Veras durante o seu discurso na Assembleia.

Nessas três décadas de lutas, a organi-zação está presente em todos os ramos de atividade  econômica do país e consolida-se como a maior central sindical do Brasil e da América Latina e a 5ª maior do mundo, com 3.438 entidades filiadas, 7.464.846  associados e associadas e 22.034.145 trabalhadores e trabalhadoras na base.

O

N

“Essa instituição teve participação efetiva em momentos importantes da história do nosso país”.

Page 3: Jornal - Manuel santos - Outubro 2013

Em defesa da renegociação das dívidas de agricultores familiares

s dívidas dos agricultores e agricultoras familiares, principalmente os que são vítimas dos efeitos da seca,

nas regiões Agreste e Sertão, estão entre as grandes preocupações do deputado Manoel Santos, que, junto com o senador Humberto Costa, esteve reunido com o vice-presidente de Agronegócios do Banco do Brasil (BB), Osmar Dias, no último dia 2, em Brasília. Na ocasião, o diretor do BB se comprometeu em agilizar, a exem-plo do que vem acontecendo nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, o processo de renegociação das dívidas desses trabalhadores rurais.

Ficou definido que as agências do Banco do Brasil serão orientadas a realizarem, manualmente, as nego-ciações das dívidas contratadas de 2007 a 2011. As dívidas contraídas a partir de 2011 poderão ser renegocia-das por meio do sistema eletrônico, que já se encontra habilitado.

Para o deputado Manoel Santos, a renegociação é uma boa oportuni-dade. “Eu faço um apelo para que os Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais estimulem os agricultores e as agricultoras a procu-rarem os bancos para realizarem as negociações. E caso haja alguma dificuldade nas agências, essas pessoas devem nos procurar, por meio da Fetape ou dos Sindicatos, que nós vamos tomar as providên-cias”, reforçou.

AA seca em dados atuais

De acordo com dados do mês de agosto, da Secretaria de Agricultura Familiar e Reforma Agrária (Sara), a queda na produção diária de leite, no estado, já chega a 72%; a produção de milho feijão e mandioca sofreu uma perda de aproximada-mente R$ 140 milhões; e o rebanho já soma um déficit de quase 1 milhão e 400 mil animais.

A forte estiagem começou a apresen-tar os primeiros efeitos, em 2009. Em 2011, as consequências já haviam se agravado. Desde então, o deputado Manoel Santos tem reunido esforços no sentido de enfrentar os problemas decorrentes da seca, promovendo o aprofundamento do debate sobre a convivência com o Semiárido nas Comissões de Agricultura, Pecuária e Política Rural e de Enfrentamento à Seca, na Assembleia Legislativa de

Pernambuco; realizando audiências públicas sobre o tema; visitando comunidades; dialogando com os governos sobre os problemas.

Também por meio de emendas parlamentares, o deputado está reforçando a segurança hídrica de centenas de famílias do Semiárido. Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Serrita, Tadeu Sá, a ação do depu-tado no seu município só reforça o diferencial da proposta do seu manda-to. “Hoje, Manoel é o parlamentar com a atuação mais comprometida em Serrita. Por isso, eu carrego a bandeira dele onde eu vou. Tanto eu, quanto as famílias beneficiadas por suas ações, aqui no município, agradecemos, de coração, o seu compromisso e empenho”, avaliou.

seca2013

Page 4: Jornal - Manuel santos - Outubro 2013

iante dessa conjuntura, o deputado Manoel Santos tem abraçado a luta por um desenvolvimento socioprodu-

tivo da região. Por meio de um requeri-mento enviado à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o parlamentar contribuiu para que esse debate se ampliasse, solicitando a realização de uma audiência pública sobre o tema, no dia 5 de setembro, coordenada pela Comissão de Agricultura, Pecuária e Política Rural da Alepe.

A atividade foi motivada pelo documento Diretrizes para a Reestruturação Sociopro-dutiva da Zona da Mata, lançado pela Fetape e por outras organizações e movimentos da sociedade civil, no mês de agosto, onde são apresentadas 85 proposições de políticas públicas, divididas em quatros eixos: permanência e acesso à terra e ao território; assalariamento rural; sistema produtivo, agroecologia, segurança e soberania alimentar; e  políti-cas públicas e projetos/programas sociais. A Audiência contou com a presença de vários parlamentares, do secretário de Agricultura e Reforma Agrária do Estado, Aldo Santos, do delegado regional do Ministério do Desenvolvimento Agrário

D(MDA), Demétrius Fiorante, das organi-zações que assinam o documento e de representantes dos Sindicatos dos Trabalhadores e das Trabalhadoras Rurais (STTRs), além de gestores munici-pais da região da Zona da Mata.

“Os problemas apresentados pela atividade canavieira geraram um desem-prego enorme na zona rural, e os novos empreendimentos não estão voltados para o homem e a mulher do campo. Diante disso, verificamos grandes injustiças sociais se consolidando na região. Por essa razão, todos nós deve-mos nos envolver com a busca por vida digna e com qualidade para a população da Zona da Mata”, ressaltou Manoel Santos. O deputado refere-se ao fato de que, antes, a atividade canavieira absorvia uma mão de obra de cerca de 250 mil pessoas e, hoje, contrata apenas 70 mil, uma das preocupações refletidas em sua fala. Para essa questão, o documento das Diretrizes propõe a diversificação produtiva da região, com foco, sobretudo, na produção de alimentos e na sustentabilidade. O secretário estadual de Agricultura, Aldo Santos, louvou a iniciativa do poder

Legislativo, estimulada pelo deputado Manoel Santos, de se envolver com esse debate, e destacou que a mobili-zação é o caminho para superar pro-blemas, como a devastação da Mata Atlântica na região. “O desenvolvimen-to sustentável da Zona da Mata só será construído a muitas mãos. O poder público estadual já assumiu esse compromisso, desde o lançamento das Diretrizes. Porém é importante envolvermos mais os municípios e até o poder Judiciário para fortalecer essa discussão”, defendeu.

O presidente da Fetape, Doriel Barros, alertou para a conjuntura política favorável, vivenciada no Brasil, e que não permite que a Zona da Mata continue sendo alvo de problemas sociais tão graves. “A situação vivenciada pelo nosso país e pelo estado, com governos populares, torna inaceitável a situação da região, que é palco da concentração de renda e de terra; que não oferece condições para que o homem e a mulher rural vivam no campo com dignidade. Não queremos sair do meio rural para trabalhar nos grandes empreendimen-tos, sem estabilidade e longe da nossa história”, ponderou.

Como encaminhamento, o deputado propôs o aprofundamento do debate sobre a reestruturação socioprodutiva da Zona da Mata, por meio do Grupo de Trabalho, constituído    durante o lançamento do documento, composto pelo Governo Estadual e por diferentes organizações da sociedade, entre elas, a Fetape. Ele sugeriu, ainda, que esse diálogo fosse ampliado, e que o Governo Federal fosse chamado para essa discussão, fazendo com que as políti-cas públicas que possibilitem as mudanças necessárias à região sejam rapidamente implementadas. “As iniciativas devem ser pautadas pelas proposições contidas no docu-mento apresentado pela sociedade civil. Nesse sentido, a Fetape, os Sindicatos e os demais movimentos e organizações têm a função de cobrar essas políticas e também de monito-rar a implementação de cada uma delas”, afirmou Manoel Santos.

Apoio - A mobilização em defesa do desenvolvimento com justiça social para a Zona da Mata também contará

com o apoio do presidente da Assem-bleia Legislativa, Guilherme Uchoa, que, minutos antes da Audiência Pública, recebeu as Diretrizes e firmou o compromisso de trabalhar pelo desenvolvimento da região. “Primeiro, eu avalio como sendo

muito positiva essa iniciativa do Movi-mento e, segundo, eu acredito que a solução para esses problemas não tardará a chegar. No que depender da Assembleia, todas as propostas que aqui chegarem serão rapida-mente analisadas”, refletiu.

Por uma reestruturação socioprodutiva da Zona da Mata

A Zona da Mata de Pernambuco vivencia um

novo ciclo de desenvolvimento. De uma economia açucareira com forte impacto econômico

na produção nacional, a região passou a ter uma

economia voltada aos polos industriais. Nem o

modelo anterior, tampouco esse novo

desenvolvimento, têm contribuído para a

superação de problemas sociais históricos na

região. A taxa de mortalidade infantil, por exemplo, é de 13,8, por

mil nascidos vivos (Datasus/2011), há mais

de 16 mil domicílios sem banheiro, nem sanitário, e

17,6% da sua população vivem em situação de

extrema pobreza (IBGE/2010).

Sob o olhar das lideranças

“Aqui, na Assembleia Legislativa, essa discussão nos provocou a buscar o apoio do Governo Federal, e lutar pela construção de uma legislação específica para promover a igualdade social na região”.

Diogo Moraes – presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária e Política Rural da Assembleia Legislativa.

“Essa iniciativa foi muito importante para ampliar o foco do debate a respeito da necessidade de promover um desenvolvi-mento sustentável da Zona da Mata, que sofre com o fechamento das usinas e com a falta de uma política eficiente para os assentamentos da região”.

Marivaldo Andrade - prefeito do município de Jaqueira - na Mata Sul

...

“Eu vejo essa audiência pública como um avanço na democracia. É uma oportunidade de os deputados exigirem do poder público políticas para os trabalhadores rurais que vivem na Zona da Mata e que alimentam as cidades. Porque todos nós sabemos que, se o campo não planta, a cidade não janta!”

Amaro Francisco da Silva Biá – secretário de Finanças do Sindicato dos Trabalhadores e das Trabalhadoras Rurais de Barreiros – na Mata Sul

...“O companheiro Manoel Santos foi muito feliz em contribuir com a nossa luta pela reestruturação da Zona da Mata, mobili-zando o poder Legislativo.”

Antônio Nóbrega – presidente do Sindi-cato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de São Lourenço da Mata - na Mata Norte

Continua na próxima página

Page 5: Jornal - Manuel santos - Outubro 2013

iante dessa conjuntura, o deputado Manoel Santos tem abraçado a luta por um desenvolvimento socioprodu-

tivo da região. Por meio de um requeri-mento enviado à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o parlamentar contribuiu para que esse debate se ampliasse, solicitando a realização de uma audiência pública sobre o tema, no dia 5 de setembro, coordenada pela Comissão de Agricultura, Pecuária e Política Rural da Alepe.

A atividade foi motivada pelo documento Diretrizes para a Reestruturação Sociopro-dutiva da Zona da Mata, lançado pela Fetape e por outras organizações e movimentos da sociedade civil, no mês de agosto, onde são apresentadas 85 proposições de políticas públicas, divididas em quatros eixos: permanência e acesso à terra e ao território; assalariamento rural; sistema produtivo, agroecologia, segurança e soberania alimentar; e  políti-cas públicas e projetos/programas sociais. A Audiência contou com a presença de vários parlamentares, do secretário de Agricultura e Reforma Agrária do Estado, Aldo Santos, do delegado regional do Ministério do Desenvolvimento Agrário

(MDA), Demétrius Fiorante, das organi-zações que assinam o documento e de representantes dos Sindicatos dos Trabalhadores e das Trabalhadoras Rurais (STTRs), além de gestores munici-pais da região da Zona da Mata.

“Os problemas apresentados pela atividade canavieira geraram um desem-prego enorme na zona rural, e os novos empreendimentos não estão voltados para o homem e a mulher do campo. Diante disso, verificamos grandes injustiças sociais se consolidando na região. Por essa razão, todos nós deve-mos nos envolver com a busca por vida digna e com qualidade para a população da Zona da Mata”, ressaltou Manoel Santos. O deputado refere-se ao fato de que, antes, a atividade canavieira absorvia uma mão de obra de cerca de 250 mil pessoas e, hoje, contrata apenas 70 mil, uma das preocupações refletidas em sua fala. Para essa questão, o documento das Diretrizes propõe a diversificação produtiva da região, com foco, sobretudo, na produção de alimentos e na sustentabilidade. O secretário estadual de Agricultura, Aldo Santos, louvou a iniciativa do poder

Legislativo, estimulada pelo deputado Manoel Santos, de se envolver com esse debate, e destacou que a mobili-zação é o caminho para superar pro-blemas, como a devastação da Mata Atlântica na região. “O desenvolvimen-to sustentável da Zona da Mata só será construído a muitas mãos. O poder público estadual já assumiu esse compromisso, desde o lançamento das Diretrizes. Porém é importante envolvermos mais os municípios e até o poder Judiciário para fortalecer essa discussão”, defendeu.

O presidente da Fetape, Doriel Barros, alertou para a conjuntura política favorável, vivenciada no Brasil, e que não permite que a Zona da Mata continue sendo alvo de problemas sociais tão graves. “A situação vivenciada pelo nosso país e pelo estado, com governos populares, torna inaceitável a situação da região, que é palco da concentração de renda e de terra; que não oferece condições para que o homem e a mulher rural vivam no campo com dignidade. Não queremos sair do meio rural para trabalhar nos grandes empreendimen-tos, sem estabilidade e longe da nossa história”, ponderou.

Como encaminhamento, o deputado propôs o aprofundamento do debate sobre a reestruturação socioprodutiva da Zona da Mata, por meio do Grupo de Trabalho, constituído    durante o lançamento do documento, composto pelo Governo Estadual e por diferentes organizações da sociedade, entre elas, a Fetape. Ele sugeriu, ainda, que esse diálogo fosse ampliado, e que o Governo Federal fosse chamado para essa discussão, fazendo com que as políti-cas públicas que possibilitem as mudanças necessárias à região sejam rapidamente implementadas. “As iniciativas devem ser pautadas pelas proposições contidas no docu-mento apresentado pela sociedade civil. Nesse sentido, a Fetape, os Sindicatos e os demais movimentos e organizações têm a função de cobrar essas políticas e também de monito-rar a implementação de cada uma delas”, afirmou Manoel Santos.

Apoio - A mobilização em defesa do desenvolvimento com justiça social para a Zona da Mata também contará

com o apoio do presidente da Assem-bleia Legislativa, Guilherme Uchoa, que, minutos antes da Audiência Pública, recebeu as Diretrizes e firmou o compromisso de trabalhar pelo desenvolvimento da região. “Primeiro, eu avalio como sendo

muito positiva essa iniciativa do Movi-mento e, segundo, eu acredito que a solução para esses problemas não tardará a chegar. No que depender da Assembleia, todas as propostas que aqui chegarem serão rapida-mente analisadas”, refletiu.

Sob o olhar das lideranças

“Aqui, na Assembleia Legislativa, essa discussão nos provocou a buscar o apoio do Governo Federal, e lutar pela construção de uma legislação específica para promover a igualdade social na região”.

Diogo Moraes – presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária e Política Rural da Assembleia Legislativa.

“Essa iniciativa foi muito importante para ampliar o foco do debate a respeito da necessidade de promover um desenvolvi-mento sustentável da Zona da Mata, que sofre com o fechamento das usinas e com a falta de uma política eficiente para os assentamentos da região”.

Marivaldo Andrade - prefeito do município de Jaqueira - na Mata Sul

...

“Eu vejo essa audiência pública como um avanço na democracia. É uma oportunidade de os deputados exigirem do poder público políticas para os trabalhadores rurais que vivem na Zona da Mata e que alimentam as cidades. Porque todos nós sabemos que, se o campo não planta, a cidade não janta!”

Amaro Francisco da Silva Biá – secretário de Finanças do Sindicato dos Trabalhadores e das Trabalhadoras Rurais de Barreiros – na Mata Sul

...“O companheiro Manoel Santos foi muito feliz em contribuir com a nossa luta pela reestruturação da Zona da Mata, mobili-zando o poder Legislativo.”

Antônio Nóbrega – presidente do Sindi-cato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de São Lourenço da Mata - na Mata Norte

Page 6: Jornal - Manuel santos - Outubro 2013

Com o objetivo de ouvir as demandas da população de vários municípios, por meio de um diálogo com dirigentes do Movimento Sindical Rural e de organizações da sociedade civil, o deputado esta-dual Manoel Santos tem adotado como característica de sua atuação política a visita às bases. “Eu sou uma ferramenta da sociedade, no espaço do Legislativo. Sem essa comunicação, essa interação, não há como pautar o que, de fato, interessa à população que represento”, explicou. Cumprindo uma agenda cada vez mais intensa de reuniões, seminários e audiências públicas, pelo interior do estado, o parlamentar escuta as reivindicações e interage com a realidade da população local, visando possi-bilitar que essas questões sejam pautadas na Assembleia Legislativa.

Diálogo: uma estratégia para fortalecer a luta por acesso a direitos

parlamentar também esteve reunido com os/as moradores/a do Distrito de Cachoei-rinha, no município de Mirandiba, no Sertão Central. O momento, que contou com mais

100 participantes, foi dedicado a amplos debates acerca das estratégias para a convivência com o Semiárido. A vereadora, Elaine Cristina, que esteve presente no encontro, considerou a reunião estratégi-ca. “Cachoeirinha tem uma história de longas datas com o deputado Manoel Santos, inclusive ele nos ajudou a melhorar a geração de renda com a construção de uma mini-indústria de caju, facilitando o nosso acesso a capacitações sobre o beneficiamento desse produto. Por isso, sempre há uma grande expectativa em relação aos momentos de diálogo com ele. Com essa dinâmica, a gente pode contar com o apoio do Legislativo Estadu-al, por meio dele”.

OPautando o Semiárido

deputado Manoel Santos se encontrou com alguns vereadores de São Bento do Una, para pensar estratégias que viabilizem melhores condições às famílias agricultoras

vítimas dos efeitos da estiagem e discutir ações volta-das para o desenvolvimento do município, em linhas gerais. A agenda local incluiu, ainda, um momento específico para debater, junto com representantes da diretoria do Sindicato dos Trabalhadores e das Trabalhadoras Rurais, a pauta dos/as avicultores/as e as demandas relacionadas com a regularização fundiária no município.

ONo Agreste

Page 7: Jornal - Manuel santos - Outubro 2013

deputado Manoel Santos participou da reunião do Polo Sindical do Sertão do Submédio São

Francisco, realizada em Carnaubeira da Penha. A atividade contou com a presença de dirigentes sindicais dos 11 municípios da região, do diretor de Política Agrária e Meio Ambiente da Fetape, Eraldo Souza, e da assessoria do Polo.

O

Movimento Sindical Rural

parlamentar inaugurou, em Águas Belas, junto com o prefeito Genival-do Menezes, o deputado

federal Pedro Eugênio, vereadores e gestores de municípios da região, a Praça Governador Sérgio Loreto. A entrega do espaço à população, equipado com área de lazer e parque infantil, contou com  uma fala do deputado Manoel Santos, que resgatou os avanços vivencia-dos pelo município, ao longo dos cinco anos da atual gestão, a exem-plo das melhoras nos índices de educação, saúde e qualidade de vida. Ele enfatizou ainda a importância da inauguração da Praça, como uma ação que deve fortalecer o sentimento de pertencimento da população, em relação aos espaços públicos.

O

Na ocasião, os participantes, que acolheram o representante do Legislativo com bastante entusi-asmo, fizeram um resgate das atividades realizadas por meio da parceria entre os Sindicatos dos Trabalhadores e das Trabalhadoras Rurais (STTRs) e o deputado, a exemplo da audiência pública ocor-rida no município de Belém do São Francisco, que tratou de melhorias

nos assentamentos locais. “A presença do parlamentar foi muito importante, porque ele nos fortale-ceu, realizando uma excelente análise sobre a conjuntura política atual, que incide diretamente sobre nossas ações. Além do mais, nós pautamos as nossas demandas, para que ele possa discuti-las no espaço do Legislativo”, avaliou Eraldo Souza.

Inauguração

Page 8: Jornal - Manuel santos - Outubro 2013

Articulação vai mobilizar esforços em prol do desenvolvimento rural sustentável

Projeto Alternativo de Desen-volvimento Rural Sustentável e Solidário (PADRSS) do Movi-mento Sindical Rural, agora

conta com um espaço de fortalecimento dos mandatos de representantes do Legislativo e Executivo municipais comprometidos  com  a sua implemen-tação. Trata-se da  Articulação  Esta-dual de Parlamentares e Gestores, criada pela Fetape, em parceria com vereadores, prefeitos e vice-prefeitos de vários municípios do estado,  e  com o apoio do deputado estadual Manoel Santos.

A Articulação foi lançada durante o Seminário Estadual “Desafios e possi-bilidades da atuação do Legislativo e do Executivo nos municípios”, promo-vido pela Fetape, nos dias 24 e 25 de setembro, no Cetreino, em Carpina. Entre as estratégias criadas para o fortalecimento dos mandatos, estão a formação e a articulação política de eleitos e eleitas; o apoio na formu-lação de políticas públicas para os municípios; e a dinamização do fluxo de informações entre essas pessoas sobre o acesso às políticas públicas, nos âmbitos estadual e federal.

O deputado Manoel Santos disse ter grandes expectativas em relação à Articu-lação. “Espero que essa rede possa estrei-tar ainda mais os nossos laços com o Movimento Sindical Rural. Quem se elege para cumprir um mandato popular, não pode ficar no isolamento”, afirmou.

Durante o seminário, o deputado Manoel Santos fez uma exposição sobre o PADRSS, que ajudou a construir durante a época em que foi dirigente sindical na Contag e Fetape. “Esse é um projeto

O

Expediente

Redação: Adriana Amâncio e Ana Célia Floriano. Edição: Ana Célia Floriano DRT/PE 2356. Fotos: Thiago Santos, Ronaldo Patrício e Marney Queiroz. Diagramação: Alberto Saulo. Tiragem: 5 mil exemplares. Email: [email protected]. Gabinete do Deputado Manoel Santos - Endereço: Rua da União, 439, Anexo I - Sala 402 Boa Vista, Recife – PE – Brasil – CEP: 50050-010 | Acesse a nossa Fanpage: www.facebook.com/pages/Deputado-Manoel-Santos

dinâmico, em constante construção. Devemos tê-lo como grande referência para pautarmos nossas ações no Legisla-tivo ou Executivo”, pontuou.

Em sua fala, o parlamentar definiu o mandato popular como sendo uma caminhada “cheia de desafios”, e defendeu: “É preciso ter foco e muita força de vontade para nos aproximar-mos da base, que é a sustentação do nosso mandato. Sem o diálogo com a base, não há mandato popular”.

“Concordo com as reflexões do deputado Manoel Santos e, por isso, também espero que essa articulação possa evitar o isolamento político e facilitar um entrosamento maior entre o Legislativo, Executivo e o Movimento Sindical Rural”.

Eraldo Souza, vereador de Jatobá, Sertão do Submédio São Francisco

“Por meio dessa Articulação, poderemos trocar experiências, de maneira constante, e fortalecer o nosso mandato em prol do Projeto de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário. Como disse o companheiro Manoel Santos, precisamos nos manter em diálogo para fazermos um mandato realmente popular”.

Genivaldo Menezes, prefeito do município de Águas Belas, Agreste Setentrional

“O deputado Manoel foi feliz quando afirmou que o diálogo é a base de um mandato popular. Uma boa gestão executiva tem que envolver comunidade, igreja, movimentos e o poder Legislativo também. O mandato tem que ser dinâmico e em contato com o povo. Nesse sentido, essa rede vai nos ajudar muito”.

Marivaldo Andrade, prefeito do município de Jaqueira, Mata-Sul

Força nas urnas - A eleição do deputado estadual Manoel Santos, em 2010, representa uma grande conquista do Movimento Sindical dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (MSTTR). Ele é o primeiro agricultor pernambucano a ocupar um assento no Poder Legislativo Estadual. Em 2012, o MSTTR voltou a mostrar a sua força, elegendo 45 vereadores/as, três vice-prefeitos e quatro prefeitos.