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ANO 17 – Nº 2456 – SÃO PAULO, 23 A 29 DE JANEIRO DE 2014 – R$ 3,00 www.nippak.com.br 64º Intercolonial de Tênis de Mesa deve reunir cerca de 750 atletas em Ourinhos Ourinhos, cidade paulista conhecida como “terra do basquete feminino”, vai se transformar na Capi- tal Nacional do Tênis de Mesa com a realização do 64º Campeonato Brasileiro Intercolonial, que começa amanhã (24) e prossegue neste fim de semana (25 e 26), no Ginásio Munici- pal de Esportes José Maria Paschoalick, o Monstrinho. Será a primeira vez que Ourinhos sediará a maior competição do gênero da DIVULGAÇÃO DIVULGAÇÃO Igreja Messiânica: Tetsuo Watanabe deixa legado de fé, arte e cultura América Latina. No total, serão cerca de 750 atletas, entre 6 e 89 anos de idade, divididos em 30 catego- rias. A realização é da Pre- feitura de Ourinhos – por meio das Secretarias de Esporte, Desenvolvimento Econômico, Cultura , Edu- cação e Obras –, Associa- ção de Mesa-Tenistas de Ourinhos e Aeco (Associa- ção Esportiva e Cultural de Ourinhos), com supervisão da Comissão Organizadora do Intercolonial. –—————––––––| Pág. 09 Passados pouco mais de três meses da morte do pre- sidente mundial da Igre- ja Messiânica no Japão, Tetsuo Watanabe (1940- 2013), os membros brasi- leiros continuam praticando suas orientações como, por exemplo, sentir grati- dão por todos os momen- tos. Watanabe deixou um legado fé por onde passou. Natural de Tóquio, Tetsuo Watanabe chegou ao Brasil em 1962 como missionário da Igreja Messiânica, onde fez a difusão pioneira do Johrei e dos Ensinamentos de Mokiti Okada (chamado por Meishu-Sama entre os messiânicos) em vários es- tados do Brasil, principal- mente no Rio de Janeiro, tornando-se um líder entre os messiânicos, devido ao seu carisma e sua grande espiritualidade. ————————————–————————–––| Pág. 11 A cidade de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, já está agitada com a realiza- ção de um evento bastante tradicional entre descen- dentes sul-americanos, a Confraternização Espor- tiva Internacional Nikkei, entre os dias 29 de janeiro DIVULGAÇÃO Delegação brasileira participa de evento na Bolívia ————————————–————————–––| Pág. 04 e 5 de fevereiro. Em sua 21ª edição, a ‘Confra’, como é mais conhecida, congregará modalidades típicas da comunidade, ca- sos do beisebol, boliche, judô, futsal, atletismo, gol- fe, tênis de mesa e volei- bol. A começar pelo número de candidatos que, mais uma vez, superou a marca dos 600, e que, devido à proxi- midade do Paulistão 2014, que ocorrerá no próximo mês, em Jacareí, a maioria ————————————–————————–––| Pág. 10 dos candidatos que dele participará trouxe a esse 10º Ebihara Ongaku Kyo- shitsu Karaokê Taikai - re- alizado no úkltimo dia 19, as músicas que cantarão naquele máximo evento. Clima de Paulistão no 10º taikai do professor Ebihara Quando se fala em serin- gueira nossa mente ainda nos remete à Amazônia. Não totalmente errado por- que se trata de uma árvore originária de lá. Mas, atu- almente, quem mais pro- duz esse látex que tanto SILVIO SANO Jovem nikkei investe em seringueira no interior de SP ————————————–————————–––| Pág. 03 utilizamos nos pneus de nossos carros e em vários produtos mais de nosso dia- -a-dia, é o estado de São Paulo. E mesmo na região onde o nikkei, Fábio Anzai, agora também a cultiva não é tão novo assim,

JORNAL NIPPAK ED 23 JANEIRO DE 2014

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Page 1: JORNAL NIPPAK ED 23 JANEIRO DE 2014

ANO 17 – Nº 2456 – SÃO PAULO, 23 A 29 DE JANEIRO DE 2014 – R$ 3,00www.nippak.com.br

64º Intercolonial de Tênis de Mesa deve reunir cerca de 750 atletas em OurinhosOurinhos, cidade paulista conhecida como “terra do basquete feminino”, vai se transformar na Capi-tal Nacional do Tênis de Mesa com a realização do 64º Campeonato Brasileiro Intercolonial, que começa amanhã (24) e prossegue neste fim de semana (25 e 26), no Ginásio Munici-pal de Esportes José Maria Paschoalick, o Monstrinho. Será a primeira vez que Ourinhos sediará a maior competição do gênero da

DIVULGAÇÃO

DIVULGAÇÃO

Igreja Messiânica: Tetsuo Watanabe deixa legado de fé, arte e cultura

América Latina. No total, serão cerca de 750 atletas, entre 6 e 89 anos de idade, divididos em 30 catego-rias. A realização é da Pre-feitura de Ourinhos – por meio das Secretarias de Esporte, Desenvolvimento Econômico, Cultura , Edu-cação e Obras –, Associa-ção de Mesa-Tenistas de Ourinhos e Aeco (Associa-ção Esportiva e Cultural de Ourinhos), com supervisão da Comissão Organizadora do Intercolonial.

–—————––––––| Pág. 09

Passados pouco mais de três meses da morte do pre-sidente mundial da Igre-ja Messiânica no Japão, Tetsuo Watanabe (1940-2013), os membros brasi-leiros continuam praticando suas orientações como, por exemplo, sentir grati-dão por todos os momen-tos. Watanabe deixou um legado fé por onde passou. Natural de Tóquio, Tetsuo Watanabe chegou ao Brasil em 1962 como missionário da Igreja Messiânica, onde fez a difusão pioneira do Johrei e dos Ensinamentos de Mokiti Okada (chamado por Meishu-Sama entre os messiânicos) em vários es-tados do Brasil, principal-mente no Rio de Janeiro, tornando-se um líder entre os messiânicos, devido ao seu carisma e sua grande espiritualidade.

————————————–————————–––| Pág. 11

A cidade de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, já está agitada com a realiza-ção de um evento bastante tradicional entre descen-dentes sul-americanos, a Confraternização Espor-tiva Internacional Nikkei, entre os dias 29 de janeiro

DIVULGAÇÃO

Delegação brasileira participa de evento na Bolívia

————————————–————————–––| Pág. 04

e 5 de fevereiro. Em sua 21ª edição, a ‘Confra’, como é mais conhecida, congregará modalidades típicas da comunidade, ca-sos do beisebol, boliche, judô, futsal, atletismo, gol-fe, tênis de mesa e volei-bol.

A começar pelo número de candidatos que, mais uma vez, superou a marca dos 600, e que, devido à proxi-midade do Paulistão 2014, que ocorrerá no próximo mês, em Jacareí, a maioria ————————————–————————–––| Pág. 10

dos candidatos que dele participará trouxe a esse 10º Ebihara Ongaku Kyo-shitsu Karaokê Taikai - re-alizado no úkltimo dia 19, as músicas que cantarão naquele máximo evento.

Clima de Paulistão no 10º taikai do professor Ebihara

Quando se fala em serin-gueira nossa mente ainda nos remete à Amazônia. Não totalmente errado por-que se trata de uma árvore originária de lá. Mas, atu-almente, quem mais pro-duz esse látex que tanto

SILVIO SANO

Jovem nikkei investe em seringueira no interior de SP

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utilizamos nos pneus de nossos carros e em vários produtos mais de nosso dia--a-dia, é o estado de São Paulo. E mesmo na região onde o nikkei, Fábio Anzai, agora também a cultiva não é tão novo assim,

Page 2: JORNAL NIPPAK ED 23 JANEIRO DE 2014

2 São Paulo, 23 a 29 de janeiro de 2014JORNAL NIPPAK

EDITORA JORNALÍSTICAUNIÃO NIKKEI LTDA.

CNPJ 02.403.960/0001-28

Rua da Glória, 332 - LiberdadeCEP 01510-000 - São Paulo - SP

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Diretor-Presidente: Raul TakakiDiretor Responsável: Daniel Takaki

Jornalista Responsável: Takao Miyagui (MTb. 15.167)Redator Chefe: Aldo Shiguti

Repórter Fotográfica: Luci J. YizimaColaboradores: Erika Tamura, Jorge Nagao, Kuniei Kaneko, Shigueyuki Yoshikuni, Célia Kataoka, Paulo Maeda, Cristiane

Kisihara e Marcos YamadaPeriodicidade: semanal

Assinatura semestral: R$ 80,00

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JORNAL NIPPAK

AULAS DE TANGOO casal do Tango Loco, com André e Andressa (Uma das bra-sileiras a ganhar o dança espor-tiva no Japão)Onde: Carla Salvagni – Dança de Salão e Dança Esportiva (Av Lavandisca 662, Moema) Às 4ª feirasHorário: 21h Informações: 11/5052-9443 após 16h

AULAS DE DANÇAProfessores Sergio e Rosa Taira.Onde: Assoc. Shizuoka Kenjin (R. Vergueiro, 193 - Liberdade)As 2ª e 3ªfeirasHorário: 13h às 17hInformações: 11/5588-3085 e 11/7174-8676

AULAS DE DANÇAProf. Marcos KinaOnde: Soc. Bras. de Cult. Ja-ponesa – Bunkyo (Rua São Joaquim 381, Liberdade)As 5ª feirasHorário: 11h às 12h30

NIKKEY CULTURALKaraokê: aulas com o prof. e maestro Hideo Hirose (2ª, 3ª, 4ª, 6ª e sábado) e a profa. Tsuguiko Hongo (5ª).Dança Social: Prof. Murae do-mingo (de manhã), Prof. Hayashi (2ª das 15h às 20h), Prof. Tahira (6ª das 13h às 16h30), Profa. Lu-ciana Mayumi - Aulas de Tango (2ª e 4ª das 20h30 às 23h), Pro-fa. Massako Nishida (4ª das 9h às 16h), Prof. Willian (sábado à tarde), Profa. Sato Tazuko (sá-

CURSOSbado de manhã) e Profa. Yukie Miike (3ª, 5ª e domingo, diver-sos horários).Aulas de Violão, Guitarra e Baixo: Prof. Eder (sábado das 9h às 18h)Aulas de Japonês: (básico, in-termediário e avançado) Profas. Keiko, 2ª e Isabel Kayoko, di-versos horários.Obs: aulas de Português para estrangeiro com Profa. Isabel Kayoko.Aulas de Inglês: (básico, inter-mediário e avançado) Prof. An-derson (sábado), Profa. Priscila (diversos horários).Aulas de Informática: Prof. Vic-tor Kawata (diversos horários)Aulas de teclado: Profa. Neide (diversos horários)Tênis de Mesa: Prof. Mario Nakao - Técnico da Butterflay (diversos horários).Onde: Nikkey Cultural (Praça Almeida Jr. 86 A, Liberdade)Informações: 11/3774-7456, 11/3774-7457 e 11/3774-4430 com Meily (das 9h às 17h e sábado das 9h às 14h)

TELECENTRO IPK-BUNKYOAtendimento: de 2ª a 6ª, das 8h30 às 18h e sábado, das 9h às 16hOnde: Rua São Joaquim 381, Liberdade ao lado da sede do BunkyoInformações: 11/3277-4272CURSOSCurso de Introdução à Infor-mática - Carga Horária: 16 ho-ras

Digitação - Carga Horária: 20 horasEditor de Textos (Writer) - Carga Horária: 20 horasEditor de Planilhas (Calc) - Carga Horária: 20 horasImpress - Apresentação e Mar-keting Pessoal - Carga Horá-ria: 20 horasGIMP - Carga Horária: 20 ho-rasGIF’s - Carga Horária: 10 ho-ras

Conheça os demais cursos ofe-recidos nos diversos Telecentros da cidade e veja outras informa-ções sobre oficinas em: www.prefeitura.sp.gov.br/telecentros

SÃO PAULO10º PROGRAMA BÁSICO DE ORIENTAÇÃO A CUIDADORES DE IDOSOSOnde: Rua São Joaquim, 381, sala 14 (próx. à Estação São Joaquim do Metrô)Data/hora: às quintas-feiras, das 12h30 às 16h30Informações (de terça a quin-ta-feira, entre as 9h e 17h) pelo tel.: 11/3209-0215, com Sirley

GUARULHOS26º CURSO PARA FAMILIARES E VOLUNTÁRIOS QUE CUIDAM DE IDOSOSOnde: Rua Jardim de Repouso São Francisco, 881Data/hora: às quartas-feiras, das 13h às 17hInformações (de terça a sexta, entre as 7h e 15h) pelo telefone: 11/2480-1122, com Milena

Informações e divulgação de eventos com Cristiane [email protected] – Tel. 11/3340-6060

AGENDA CULTURAL

EXPOSIÇÃO

OPA! UMA ALEGRE REVELAÇÃO – UM NOVO OLHAR PARA A AMIZADE BRASIL-JAPÃOJunko Koshino e Go YayanagiOnde: Instituto Tomie Ohtake (Rua Coropés 88, Pinheiros)De 23/01 a 16/03/2014Horário: de 3ª a domingo das 11h às 20hIngresso: Entrada GratuitaInformações: 11/2245-1900www.institutotomieohtake.org.br

SHUNJI NISHIMURA - Exposição em comemoração aos 105 anos da imigração japonesaOnde: Museu Histórico da imi-gração japonesa - Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social (Rua São Joaquim 381, 8ºandar, Liber-dade)Até 28/02/2014Horário: 13h30 às 17h30Ingresso: Entrada GratuitaInformações: 3209-5465 e 3208-1755 E-mail: [email protected]: museubunkyo.org.br

TOMIE OHTAKE GESTO E RAZÃO GEOMÉTRICACuradoria de Paulo Herkenhoff e a exposição reúne 80 trabalhos da artista. Onde: Instituto Tomie Ohtake (Rua Coropés 88, Pinheiros)De 23/11 a 02/02/2014Horário: de 3ª a domingo das 11h às 20hIngresso: Entrada GratuitaInformações: 11/2245-1900 www.institutotomieohtake.org.br NELSON FELIX – VERSOA exposição apresenta cerca de cem desenhos que o artista rea-lizou durante o desenvolvimento do trabalho Verso, além de uma instalação com mármore de car-rara, ouro e projeção. Onde: Instituto Tomie Ohtake (Rua Coropés 88, Pinheiros)De 13/11 a 09/02/2014Horário: de 3ª a domingo das 11h às 20hIngresso: Entrada Gratuita

Informações: 11/2245-1900www.institutotomieohtake.org.br

CINEMA

CINEMA BUNKYOTodas as quartas-feiras, a Co-missão de Biblioteca e Fil-mes do Bunkyo apresenta uma sessão de filmes japoneses. Os filmes são exibidos em idioma japonês, sem legenda. Além disso, uma vez ao mês, realizam o “Free Market” (Frima), uma feira de produtos diversos, com artesanato, obentô (alimentos), brinquedos, livros e outros. Onde: Pequeno Auditório do Bunkyo (Rua São Joaquim 381, Liberdade) Dia 29/01/2014Horário: 13hIngresso: Sócios entrada gra-tuita e não-sócios pagam R$5,00Informações: 11/3208-1755 ra-mal 128

EVENTO

59ª CARAVANA ASSISTENCIAL DA ABEUNIO evento que reúne 200 vo-luntários e atende cerca de 1500 pessoas oferece serviços odontológicos e orientações de saúde geral visando à melhoria da qualidade de vida das pessoas da comunidade local.Onde: Cidade de Embu-Guaçu/SP De 18 a 26/01/2014Horário: 8h às 16h

KARAOKÊ DANCE TOKUSHIMAOnde: Tokushima Kaikan (R Antonio Maria Laerte 275, Me-tro Tucuruvi)Dia 25/01/2014Horário: 9h às 17hInformações: 11/4748-5896 Sra Inaba

WORKSHOP MARUGOTO OFICINA CULTURALTema: KakizomeVagas limitadas (máximo de 20 participantes)Onde: Fundação Japão em São Paulo - Sala de Aula (Avenida Paulista 37, 2º andar, próximo

baile com música ao vivo, parti-cipação Issamu Music Show, das 18h às 22h. Onde: Nikkey Cultural (Praça Almeida Jr. 86 A, Liberdade)Dia 26/01/2014Horário: 8h às 22h (incluso: café da manhã, missoshiru, al-moço às 12h30, refrigerantes, àgua, chá e café.).Informações: 11/3774-7456 / 3774-7457 / 3774-7443www.nikkeycultural.com.brEstacionamento: Parceria com estacionamento JPS Park - Rua Conselheiro Furtado, 549, Li-berdade. Pagamento de R$10,00 (dez Reais) por período, na semana e nos domingos com seguro.

AOBA MATSURIFeira de verduras frescas e co-midas caseiras.Onde: Miyagui Kenjin Kai (Rua Fagundes 152, Liberdade)Dia 01/02/2014Horário: 9h às 18hInformações: 11/3209-3265

CURSOS

CURSO DE JAPONÊS MARUGOTOMatrículas abertasDia 27/01/2014 – inicio das aulasMatrículas: Aliança Cultural Brasil-Japão (Rua Vergueiro 727, 5º andar, ao lado do metrô Vergueiro)

Tel: 11/3209-6630 ou www.aliancacultural.org.brInformações: Fundação Japão (Avenida Paulista 37, 2º andar, próximo ao metrô Brigadeiro)Tel: 11/3141-0110 ou E-mail: [email protected]

CURSO DE COMUNICAÇÃO ATRAVÉS DO TEATRO 2014Ao longo de 2014 o curso será dividido em 4 módulos inde-pendentes, sendo que o 1º será o MÓDULO CONHECIMENTO.Início: 01/02/2014 – aos sábadosHorário: 13h30 às 16h00Duração: 3 mesesInvestimento: R$150,00/mêsPromoção: Realizando o pa-gamento total dos 3 meses até 01/02/2014 sai por R$400,00 (desconto de R$50,00 no valor total)WORKSHOP Dia 25/01/2014 – sábadoHorário: 13h30 às 16h00Duração: 1 diaInvestimento: R$60,00Promoção: Realizando o paga-mento até 21/01 sai por R$40,00Onde: Associação Iwate (Rua Tomaz Gonzaga 95, 1 andar, metrô Liberdade)Inscrições e informações: [email protected]: Henrique Kimura e Ricardo Oshiro

CIATE - CURSO INTENSIVO DE ESCRITA BÁSICA JAPONESA

Inscrições: até 31/01/2014Investimento: R$15,00Período do Curso: de 03 a 28/02/2014, das 19h às 21h (se-gunda, quarta e sexta-feira)Onde: Ciate (Rua São Joaquim 381, 1º and., sala 11, Liberdade)Informações: 11/3207-9014

BOLSA DE ESTUDO SHOEI - 2014InscriçõesPeríodo: de 03 a 10/02/2014, das 9h às 17h30Onde: CIATE – Centro de Infor-mação e Apoio ao Trabalhador no Exterior (R São Joaquim 381, 1º andar, Liberdade)Resultado: 25/02/2014Informações: 11/3207-9014E-mail: [email protected]

Informações e divulgação de eventos com Cristiane [email protected] – Tel. 11/3340-6060

ao metrô Brigadeiro)Dia 25/01/2014Horário: a partir das 13hDuração: 1h30Informações e inscrições: Até dia 23/01/2014 (quinta-feira) através do: E-mail: [email protected] (enviar no e-mail nome completo, telefone para contato e indicar no assunto “Marugoto Oficina Cultural”) ou pelo tele-fone: 11/3141-0110

RELATO DO INTERCÂMBIO CULTURAL DA FUNDAÇÃO JAPÃO - ALESSANDRA MISURAVagas limitadas (máximo de 50 participantes)Onde: Fundação Japão em São Paulo - Sala de Aula (Avenida Paulista 37, 2º andar, próximo ao metrô Brigadeiro)Dia 25/01/2014Horário: a partir das 15hDuração: 1hInformações e inscrições: Até dia 23/01/2014 (quinta-feira) através do: E-mail: [email protected] (enviar no e-mail nome completo, telefone para contato e indicar no assunto “Relato de Intercâmbio Cultural”) ou pelo telefone: 11/3141-0110

KARAOKÊ-DANCE NIKKEY CULTURALPioneiro nessa atividade cujo objetivo é de proporcionar um ambiente familiar onde os fre-qüentadores cantam suas músi-cas preferidas e dançam ritmos como o chá chá chá, rumba, forro, samba e country. Todos os domingos e neste domingo

Page 3: JORNAL NIPPAK ED 23 JANEIRO DE 2014

São Paulo, 23 a 29 de janeiro de 2014 3JORNAL NIPPAK

Ajudante deSushiman Idade 16 - 40 vaga 2 ou 3

Garçonete Idade 18 - 50 Vaga 2 ou 3

Rua Afonso de Freitas, 169 - ParaísoSão Paulo - SP | [email protected]

SHIN ZUSHI Tel.: (11) 3889-8700Tel / fax: (11) 3889-8725

ADMITE-SE

RESTAURANTE

Antes de me tornar parla-mentar, trabalhei muitos anos como empreendedor no co-mércio e no setor industrial. E por vir deste segmento, sei da importância da livre concor-rência para uma área ou em-presa, já que os preços fixados pelos produtores, vendedores e prestadores de serviços são determinados pelo mercado, e não pelo governo.

Mas nas últimas sema-nas, em especial, vi muita gente extrapolar essa prá-tica, a começar pelas com-panhias aéreas. Os valores cobrados por essas empresas para viajar de Brasília a ou-tros estados têm custado mais do que uma ida para os Esta-dos Unidos, por exemplo.

Em outubro de 2013, con-seguia comprar uma passa-gem de São Paulo a Brasília, com antecedência, por R$ 250. Em dezembro, não con-seguia por menos de R$ 700. Outro espanto foi na hora de adquirir uma passagem de Brasília a Campinas. Num dia custava R$ 1.300. Cerca de 12h depois já estava R$ 1.800. As pessoas viajam mais no final do ano? Sim. É a lei da oferta e da pro-cura? Sim, mas não justifica tamanho abuso nos preços.

Dados do IBGE mostram que os valores das tarifas aéreas subiram 131,5% des-de 2005, e que os preços cobrados pelas companhias aumentam aproximadamente 1000% no período de férias e eventos, como Carnaval. Um absurdo!

Este reajuste também acontece no setor hoteleiro. E, segundo especialistas, a tendência é que esses preços subam ainda mais nas sema-nas da Copa do Mundo.

A explosão dos bilhetes aéreos e das diárias cobradas na rede hoteleira nacional pode trazer prejuízos incal-culáveis ao país. A primeira está no risco de um efeito do-minó inflacionário em outros setores da cadeia produtiva do turismo. Hotéis que não es-tão no acordo de adesão com a Match Services - empresa escolhida pela Fifa para for-

necer ingressos para a Copa e acomodação para atletas e di-rigentes durante o Mundial - podem se sentir autorizados a alterar tarifas em proporção semelhante. O mesmo pode-ria ocorrer com restaurantes, bares, lojas e lanchonetes.

A segunda é que o Brasil corre o risco de ficar marcado internacionalmente como um destino turístico caro. Os pró-prios brasileiros já preferem viajar mais para o exterior do que dentro do país, afinal, é mais barato. O resultado disso é que destinos antes disputados como Salvador, Natal, Fortaleza e Recife ti-veram queda no movimento de passageiros, de acordo com a Infraero.

Tenho o maior orgulho de divulgar nosso país e seus en-cantos, e sempre que tenho oportunidade indico a ami-gos e conhecidos lugares para visitar. Já estive em diver-sos locais do mundo e posso dizer que o Brasil não deixa a desejar. Ele é belíssimo, repleto de pessoas, gastrono-mia e cultura interessantes, capaz de fazer qualquer um se apaixonar. Mas que incentivo o Brasil dá aos turistas estran-geiros - e sobretudo aos brasi-leiros - para conhecê-lo?

A atividade turística é im-portante para qualquer eco-nomia, seja ela nacional, regional, ou local, pois o deslocamento constante de pessoas aumenta o consumo, motiva a diversidade de pro-dução de bens e serviços, e possibilita o lucro e a geração de emprego e renda.

Por isso, a ganância de uns, que querem faturar mais em curto prazo, pode custar caro ao país. Os refle-xos do impacto negativo po-dem demorar anos para se-rem revertidos. Espero que as pessoas e autoridades capazes de frear essa prá-tica abusiva acordem e se mexam rápido. Caso contrá-rio, o Brasil pode perder uma grande chance de aparecer, crescer e ganhar.

Walter Ihoshi – Deputado Federal (PSD/SP)

arTIgo

o preço da ganância*Walter IhoshI

agroNEgÓCIoS

fOtOS: SILVIO SANO

Jovem nikkei investe em seringueira no interior paulista

Quando se fala em se-ringueira nossa mente ainda nos remete à

Amazônia. Não totalmente errado porque se trata de uma árvore originária de lá. Mas, atualmente, quem mais produz esse látex que tanto utilizamos nos pneus de nos-sos carros e em vários produ-tos mais de nosso dia-a-dia, é o estado de São Paulo, depois vem a Bahia e, em terceiro, o Espírito Santo.

E mesmo na região onde o jovem nikkei, Fábio Ide-qui Anzai, agora também a cultiva não é tão novo assim, conforme afirma Luciano R de Carvalho, funcionário da CATI – S. José do R. Preto, que também é heveicultor e tem 3 mil pés em sua vizinha propriedade. “O pioneiro na região é Manoel Jorge Me-deiros com mais de 25 anos desde a primeira sangria”. Luciano que já o faz há 19 anos, como estímulo a Fábio, que inicia, afirma que a se-ringueira foi-lhe a “salvação da pátria” e que o permitiu formar seus filhos.

Fábio tem 2200 pés que ocupa parte da propriedade de 24 alqueires de seu pai, Ideki, que as plantou há mais de 7 anos. Na época, graduava-se em Administração de Em-presas e poderia seguir outro rumo, mas resolveu ficar para ajudar o pai, não apenas com seu conhecimento adminis-trativo adquirido como tam-bém modernizando formas de cultivo das culturas. “Criei um sistema de irrigação para atender todas as demais cultu-ras do sítio de modo que, a al-gumas, não dependemos mais apenas da época das safras. O limão, por exemplo, agora, dá o ano todo”, apontou na dire-ção, orgulhoso.

Ele tem 540 pés de limão Tahiti, mas seu forte, atu-almente, é a horticultura (abobrinha, quiabo, pimenta ardida, berinjela, etc.). Tem ainda 20 mil pés de mandioca, 4 mil de milho verde (além dos de grãos), 200 de manga Palmer , 200 de coco e mais 1500 de eucalipto, “que meu pai talvez os mantenha como de estimação”, afirmou. “Mas se a vida apertar posso co-mercializá-lo”, refutou o pai, sorrindo. “Se bem que, hoje, quem determina tudo aqui é ele”, apontou orgulhoso para o filho. Fábio investe também

em piscicultura ornamental. “Tem mercado”, garante.

O sítio, na origem, ti-nha como principal cultura a laranja, mas “após a crise dos anos 90, meu pai erradicou tudo e passou a plantar milho, mas ficou patinando até arrendar parte do sítio e, de-pois, partir para a seringueira. Agora, faremos nossa pri-

meira sangria”.A seringueira que Fábio

cultiva é da variedade RRIM 600, a de maior produtivi-dade e a mais plantada nessa região do Estado de São Pau-lo. De árvores altas com caule vertical e rápido crescimen-to, a copa é estreita e a folha-gem esparsa. A casca, fina, torna-a um pouco delicada à

prática de sangria, mas, em compensação, a renovação é boa. A alta produção é o destaque e é também consi-derada importante como ati-vidade de reposição flores-tal porque contribui para re-cuperação do solo, da água e do ar, além de, quando a seiva secar, depois de 30, 35 anos, a madeira poder ser vendida.

Novo Código Florestal Bra-sileiro – Abordado pela re-portagem sobre o novo códi-go florestal, visto que tem um córrego ao longo de uma de suas fronteiras, o pai afirmou que a maioria dos agricul-tores ainda tem dúvidas e receios, o que não o afetou tanto porque tem menos de quatro módulos e seu terreno não é tão íngreme. Mas ao ver um prospecto explicativo a respeito (do dep federal Junji Abe) afirmou que se-ria importante se alguém pu-desse fazer uma palestra aos produtores rurais locais para maiores esclarecimentos. Até contatou de imediato o pre-sidente do Sindicato Rural de Nova Granada, Sebastião Luiz Zeuli sobre essa possi-bilidade que se mostrou bas-tante interessado. A reporta-gem, então, entrou em con-tato com Jorge Miyahara, chefe de gabinete do depu-tado, que aprovou a iniciativa e garantiu que o deputado, em pessoa, faria a palestra, para a satisfação geral e que poderá ocorrer já em fevereiro.(Silvio Sano, especial para o Jornal Nippak)

São Paulo é o estado que mais produz o látex

fabio Idequi Anzai tem 2200 pés que ocupam parte da propriedade de seu pai, Ideki

Luciano de Carvalho, funcionário da Carti, com Ideki Anzai

A AOSR - Associação Orquidófila de São Roque realizará nesta sexta, sábado e domingo (de 24 a 26), no Recanto da Cascata, em São Roque (SP), a sua 4ª Mostra de Orquídeas. O evento se dá para venda e apreciação dos mais de cinco mil exemplares de orquídeas, entre espécies em exposição e para compra.

Dentre estas, uma surpresa para os visitantes: a Miltoniop-sis, Orquídea Amor Perfeito, famosa por sua extensa varie-dades de cores e perfumes.

Nativa de países como a Colômbia, Equador, Peru, Venezuela e Costa Rica, a es-pécie se desenvolve bem no nosso clima paulista e tem seu pico de floração no verão, garantindo a beleza do evento para encher os olhos dos vi-sitantes.

“Os grandes produto-res de Miltoniopsis estão concentrados no Estado de São Paulo e um deles estará presente em nosso evento

com uma grande variedade de plantas”, afirma a orquidófila Lúcia Millen Nogueira, pre-sidente da Associação Orqui-dófila de São Roque.

Outro atrativo da expo-sição é o local, considerado um dos mais bonitos de São Roque, com mata atlântica nativa que enaltece o contato com a natureza. Os visitantes poderão ainda aproveitar o passeio e conhecer as demais

atrações da cidade, como o roteiro do vinho.

Durante o evento, orqui-dófilos experientes pode-rão esclarecer dúvidas e dar dicas para quem possui plan-tas com algum problema nas folhas, caules, raiz ou flor, se trata de um pronto socorro para as orquídeas.

Também haverá palestras gratuitas sábado e domingo, às 15h.

A expectativa é de rece-ber cerca de 10 mil visitantes durante os três dias de evento que contará com diversos ex-positores da Região. IV MOSTRA DE ORQUíDEASData: de 24 a 26 de janeiro, das 9 às 18h

local: recanto da cascata – av. antônio Maria Picena, 34 – são roque

tel: (11) 4712-5664entraDa: Gratuita

estacIonamento: r$ 10,00

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SÃo roQUE

4ª Mostra de orquídeas de São roque deve receber cerca de 10 mil visitantes neste fim de semana

Mostra terá mais de cinco mil exemplares de orquídeas

LINS 1 – A 8ª edição do Inter Seinen da Liga Sul-Americana de Jovens Budistas foi realizada no dia 18, no Templo Honpa Hongwang de Lins, com a participação de 113 jovens de 7 ci-dades, inclusive 2 do Paraná, sacerdotes e professores. Ativi-dades esportivas, culturais e doutrinárias ocuparam o dia todo. (Shigueyuki Yoshikuni)

LINS 2 – O padre Megumi Nakayama, da Igreja Lins V, é também responsável pela Igreja do Distrito de Guapiranga. Ele revelou o que poucos sabem. O terreno onde está erguida a Igreja daquele distrito foi doado pelo pai da Aurora Inoue, Kakuzo Iwasaki. Ele fixou residência em Guapiranga em 1938 e estabeleceu o primeiro armazém da localidade, hoje ainda existente com novos proprietários. (Shigueyuki Yoshikuni)

ShIGUEyUkI yOShIkUNI

ShIGUEyUkI yOShIkUNI

REPRODUÇÃO

Page 4: JORNAL NIPPAK ED 23 JANEIRO DE 2014

4 São Paulo, 23 a 29 de janeiro de 2014JORNAL NIPPAK

‘CoNFra’

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A cidade de Santa Cruz de La Sierra, na Bo-lívia, já está agitada

com a realização de um even-to bastante tradicional entre descendentes sul-americanos, a Confraternização Esportiva Internacional Nikkei, entre os dias 29 de janeiro e 5 de fe-vereiro. Em sua 21ª edição, a ‘Confra’, como é mais co-nhecida, congregará modali-dades típicas da comunidade, casos do beisebol, boliche, judô, futsal, atletismo, golfe, tênis de mesa e voleibol.

No total, mais de 500 atletas de diferentes países disputarão torneios de suas respectivas modalidades. A delegação brasileira contará com aproximadamente 200 pessoas, entre atletas, comis-sões técnicas, assessores e di-rigentes. Além do Brasil, es-tarão presentes Argentina, Chile, Peru, Equador, Méxi-co, Paraguai, Uruguai, Guate-mala, além, claro, dos donos da casa.

País com a maior concen-tração de nikkeis fora do Ja-pão, o Brasil segue para a Bo-lívia com a maior delegação e com a expectativa de con-quistar muitas medalhas. Na edição passada do evento – realizada no Peru -, os bra-sileiros faturaram o ouro em cinco modalidades (futsal masculino e feminino, atle-tismo, judô, tênis de mesa e vôlei masculino), sendo des-taques, também, no golfe, tênis de campo e natação. No quadro geral de medalhas, o País obteve o maior número de medalhas de ouro (46), histórico que credencia o País como favorito neste ano.

“Embarcamos para a Bo-lívia com boas perspectivas, pois nossas equipes contam com ótimos talentos, dentro de suas respectivas moda-

lidades. Além disso, é uma grande honra participar deste evento, levando cerca de 200 pessoas para representar o nosso país. Vemos como uma oportunidade única para os atletas, técnicos e dirigentes estarem juntos, trocando ex-periências e, principalmente, estreitando os laços de ami-zade”, explica o Presidente da delegação brasileira, Val-ter Sassaki.

Atual presidente do maior clube nikkei da América do Sul, o Nippon Country Club, Sassaki encara, pela segunda vez, a missão de coordenar os trabalhos na Confra. E com muito prazer, diga-se de passagem. Para ele, mais do que conquistar medalhas e posições no ranking, “o prin-cipal objetivo é fortalecer o elo entre os nikkeis de paí-ses co-irmãos”. “Todos vão motivados para mostrar seu melhor, claro. Porém, o que vemos é um grande espíri-to de coletividade e harmo-

nia entre todos os participan-tes. Historicamente, a ‘Con-fra’ tem um papel importante para cada país, pois mostra não só os talentos esportivos, mas a força de cada comuni-dade nikkei. Isso faz com que o evento seja especial e muito marcante”, pondera o presi-dente da delegação.

História – A história da “Confra” está ligada direta-mente a evolução das comu-nidades de japoneses presen-tes na América do Sul. Há quase 40 anos, um grupo de atletas da Argentina, Brasil e Peru promoveram o primei-ro encontro para fortalecer a amizade e confraternizar atra-vés do esporte. Era o embrião do modelo de evento que é re-alizado atualmente.

No Brasil, o engajamento de nikkeis para participar do encontro internacional à época foi da Associação Cultural e Esportiva Pirati-ninga, clube localizado até

hoje na zona oeste de São Paulo. Após reuniões e pla-nejamento, em 1967 uma caravana de jovens partiu para o Peru, para o encon-tro com universitários lo-cais e da Argentina. Já no ano seguinte, em São Paulo, acontece a primeira edição do “Torneio Internacional” que, posteriormente, trans-forma-se em “Confraterniza-ção Desportiva Internacional Nikkei”, com a participação, a cada edição, de mais paí-ses.

Realizado anualmente entre 1968 e 1970, o even-to passou a ter um intervalo – em média – de dois anos. Além do Peru, já sediaram a “Confra” o Brasil (seis vezes), sendo a última em 2008, no Centenário da Imi-gração; Argentina (quatro vezes); México (duas vezes); Paraguai (uma vez); e, neste ano, a Bolívia estreará como país-sede da competição po-liesportiva.

Brasil terá a maior delegação na 21ª Confraternização Nikkei

Na edição passada, em Lima, no Peru, brasileiros faturaram ouro em cinco modalidades

*Erika Tamura nasceu em Ara-çatuba (SP) e há 15 anos reside no Japão, onde trabalha com desenvolvimen-

to de criação. E-mail: [email protected]

COLUNA DA ERIKA TAMURA

Tokyo auto Salon 2014

Nos dias 10, 11 e 12 de janeiro foi realizado em Chiba, o Tokyo Auto Salon, um evento com carros tuna-dos.

Para quem curte o filme Velozes e Furiosos e é fã de carros tunados, foi o evento perfeito para o deleite desse público.

Realizado em Makuha-ri, o Tokyo Auto Salon, contou com obviamente muitos carros personali-zados e mexidos de todas as maneiras possíveis e imagináveis, e ainda houve apresentação de drift, shows, público animado, modelos japonesas e uma vasta linha de acessórios para quem gosta de mexer tunar o seu carro.

Compareci no sábado, dia 11 e pude comprovar que o povo japonês é aficio-nado por carros, nem todos é claro, mas a grande quan-tidade de pessoas comprova que tunar carros continua em alta, e é um mercado de grande aquecimento econô-mico e que movimenta o or-çamento de muitas pessoas.

O evento se diferen-cia do Tokyo Motor Show, exatamente no quesito personalização do carro, pois no Auto Salon a priori-dade não são as montadoras e sim as empresas de custo-mização automotoras, e vou confessar, fiquei impressio-nada com a diversidade de acessórios e ainda mais com a capacidade de se transfor-mar um carro. Sou apaixo-nada por carros, não sou a mais entendida no assunto, mas entendo um pouco do assunto motor.

Gosto de drift, e fora do pavilhão houve uma de-monstração de drift, aquele barulho de motor me fascina. Não sei de onde vem essa minha paixão por carros, só sei que gosto.

As pessoas me pergun-tam se tenho vontade de ter um carro com meu pró-prio estilo, e eu respondo que sim, mas não tenho pois isso significa uma grande demanda financeira, e atu-almente não tenho recursos para a manutenção de um carro tunado. E nem tempo, pois para se ter um carro perfeito precisa de muita de-dicação, portanto tenho o meu carrinho básico mesmo que atende as minhas neces-sidades.

O público presente se caracteriza como na maioria homens e jovens, é o perfil de quem é adepto a essa prá-tica de tunar o carro, mas me impressionei com a grande quantidade de mulheres também, o que prova que as mulheres também têm inte-resse em carros tunados.

As novidades apresenta-das são das mais variadas, desde acessórios como mola esportivas, rodas de todos os aros e modelos, até às pin-turas chamativas dos carros, tinha lamborghini rosa com strass, camuflada, envelo-pamento dos mais variados tipos e em vários modelos de carros.

O que me chamou aten-ção não tem nada a ver com carros, e sim a obses-são dos japoneses em ti-rar fotos das modelos japo-nesas que posavam ao lado dos carros. Era só aparecer uma modelo, que os japo-neses ficavam loucos, como se nunca tivessem visto mulher na vida, era uma correria impregnada, um ato desesperador com câmeras e celulares nas mãos, e assim os carros eram facilmente esquecidos.

No Tokyo Motor Show achei que faltava um pouco de música nos estandes, já em compensação no Auto Salon, cada estande fazia questão de tocar o som mais alto possível, algumas em-presas até contrataram Djs e montaram uma mini balada em suas dependências. Notei também a diferença do público alvo, enquanto o Tokyo Motor Show víamos muitos empresários, consu-midores com a faixa etária acima dos 40, aqui no Auto Salon, o público era total-mente jovem na sua maio-ria e muito mais despojado, com um olhar menos clínico mas muito apaixonado por carros também.

Tive a informação de que o evento contou com a presença de um público em torno de 300 mil pes-soas, nos três dias de even-to, o que dá uma média de 100 mil pessoas por dia! In-crível!

E o mais incrível é a es-trutura que o Japão ofe-rece para a realização de um evento desse porte, sem transtornos, sem problemas maiores, tudo na mais abso-luta ordem, eu digo que foi uma bagunça organizada. Portanto vale ressaltar os responsáveis pela organiza-ção: Tokyo Salon Associa-tion (TASA) e Comitê Japo-nês de Mercado de Auto Pe-ças (NAPAC), perfeita e im-pecável, como sempre o Ja-pão dando lição na estrutu-ração de eventos grandiosos.

ARQUIVO PESSOAL

*Silvio Sano é arquiteto, jor-nalista e es-critor. E-mail: si [email protected]

NIPÔNICA

ah!. os rolezinhos… E nós!Pois é caro leitor, demorei,

mas não me esqueci, não, até porque os rolezinhos, assim como a farra geral neste país continuará firme e forte, ainda mais enquanto for pos-sível “tirar uma casquinha” em proveito próprio. Né, não?! País da lei de Gerson, do “tirar vantagem em tudo, certo?” é muito fácil de ser levado quando alguns movi-mentos sociais são usados de forma política, não em prol da Nação, mas... da “vanta-gem” própria.

Assim sendo, como levantar a bandeira da cida-dania neste país? Como fa-zer com que o povo “Bolsa--Família sem contrapartida” entenda que futuro melhor viria isso, sim, do investi-mento na Educação? Quem acessa a internet sabe que

muitas dessas pessoas, conse-guindo, depois, um emprego, ou larga-o em seguida para não perder aquele benefício ou, simplesmente não informa que não mais a necessita. Sem con-tar que pessoas empregadas, Brasil à fora, também a solicitaram e a recebem desca-radamente. Mas isso é... não!, faz parte da nossa história.

E que tem o rolezinho com isso? Tudo! Inclusive na forma de discussão política, ideológica, etc., que tenho ouvido. Proveito, neste país, tira-se de todas as formas. Até intelectualmente. Por isso, subintelectuais, até da pró-pria imprensa, fazem jorrar seus “conceitos” a respeito. Não vou fazer o mesmo por-que não sou de “invadir praia alheia”, apesar de dar meus pitacos em tudo... rsrs, mas

não tecnicamente, por não ser especialista, por não ser mi-nha praia. Baseio apenas em meu senso que ainda consi-dero... equilibrado.

Sobre o assunto, o que te-nho a dizer é que não nasceu no Brasil e nem é recente... mesmo no Brasil. Uns cinco anos atrás, fui surpreendido por um. Estava com minha esposa em uma loja do Pla-za Sul quando apareceram... correndo pelos corredo-res! Primeira reação nossa: incêndio! O vendedor nos tranquilizou: “Já fizeram isso antes. Logo irão embora”. E foram... pacificamente.

Mas quando, recentemen-te, comentei o fato a um amigo revoltado, inclusive com isso e afirmei que o rolezinho atual era mais uma vítima de manipulação, ele ficou bravo

comigo alegando que estava defendendo essa manifesta-ção. Não é verdade! O que queria dizer é que a entendia como uma simples mani-festação de jovens, na ori-gem. Mas foi o suficiente para mim, para perceber a força de massificação da mí-dia quando direcionada com veemência. Meu amigo fi-cou bravo mesmo.

Que bom seria se essa força fosse verdadeiramente usada, em todas as áreas e pensamentos, em prol da Nação. Né, não?!

Conjecturar é fácilAinda mais sobre pressãoHora da reação!

No dia 16 de janeiro de 2014, nas dependên-cias do Consu-lado Geral do Japão, ocorreu a cerimônia de as-sinatura de con-trato de doação em prol da So-ciedade Bene-ficente Casa da Esperança “Ki-bô-no-Iê”. Esti-veram presentes o diretor-presi-dente da entidade, Jairo Me-gumi Uemura, e o cônsul ge-

ral do Japão em São Paulo, Noriteru Fukushima.

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CoMUNIDaDE

Kibô-no-Iê recebe doação do Consulado do JapãoApós a assinatura, o côn-

sul geral parabenizou o traba-lho da entidade e revelou ter ficado imensamente feliz por esta cooperação através do Projeto de Aquisição de Cama Hospitalar para os Internos da Casa da Esperança de Ita-quaquecetuba. Pelo acordo, no valor de US$ 53.469,00, serão adquiridas 22 camas hospitalares motorizadas para os internos com mobilidade reduzida proporcionando maior conforto e segurança. E o propósito desta cooperação é estreitar os laços de amizade entre o Japão e o Brasil.

Jairo Megumi Uemura ex-plicou que a Sociedade Benefi-cente Casa da Esperança atende 73 pessoas com deficiência in-telectual, dando-lhes abrigo, assistência educativa e médica. “Ficamos agradecidos pela co-operação do Japão, possibili-tando a aquisição das 22 camas hospitalares motorizadas que facilitarão a rotina diária dos internos. Agradeço muito ao governo japonês e este gesto motiva a entidade a lutar para podermos trazer mais melho-rias para os internos. Muito obrigado”, agradeceu o presi-dente da Kibô-no-Iê.

Noriteru fukushima entre os representantes da So-ciedade Beneficente Casa da Esperança: William Ishiy, Nivaldo Odo, Jairo Uemura e kozo Ono

Page 5: JORNAL NIPPAK ED 23 JANEIRO DE 2014

São Paulo, 23 a 29 de janeiro de 2014 5JORNAL NIPPAK

SHINNENKaI

tEruko montEiro okagaWa

A comunidade do Rio de Janeiro celebrou - Shinnenkai – Festa ao

Ano Novo – com intenso de-sejo de melhoria e em clima de grande confraternização. O evento aconteceu no último dia 12, na Associação Nik-kei do Rio de Janeiro (à Rua Cosme Velho, 1166). Realiza-ram o evento - junto ao Consu-lado Geral do Japão - Renmei--Associação Cultural e Espor-tiva Nipo-Brasileira do Estado do Rio de Janeiro, Associação Nikkei do Rio de Janeiro, Câ-mara de Comércio e Indústria Japonesa do Rio de Janeiro e Instituto Cultural Brasil Japão. Nesse ano, por rodízio, a orga-nização coube ao ICBJ, com colaboração da Rio Nikkei.

Lindos kadomatsu laterais ornamentaram o acesso ao sa-lão da solenidade. A autora, Noemi Katayama, é incansá-vel diretora do Fujinbu Rio Nikkei, e professora de Ike-bana no ICBJ e Rio Nikkei.

O mestre de cerimônia Walter Yoshida convidou ao palco o cônsul geral do Japão Yasushi Takase, o presidente da Renmei Akiyoshi Shika-da, o presidente da Câmara Ja-ponesa Roberto Kobayashi, o presidente da Rio Nikkei Mi-noru Matsuura e o vice-presi-dente do ICBJ Yssamu Takao.

A comemoração foi iniciada com os Hinos Nacio-nais, seguidos pelas saudações de Roberto Kobayashi e do cônsul geral Yasushi Taka-

se, e ainda pela conclamação do brinde ao Ano Novo por Minoru Matsuura. As auto-ridades participaram do Ka-gamiwari – ritual da quebra da tampa de barril de saquê – com concomitante soma de forças.

Deliciosas iguarias fei-tas pelo Fujinbu - Depar-tamento das Senhoras - do ICBJ, e churrascos pela Rio Nikkei agradaram centenas de convivas.

Os tambores do Rio Nikkei Taiko ribombaram catalisando bons augúrios...

Em clima de confraternização, comunidade nikkei do rio de Janeiro celebra chegada de 2014

Ilustres membros de instituições japonesas. Diretor do ICBJ David Leal, cantora e compositora Andrea Amorim, integrantes do Consulado Geral do Japão e Câmara Japonesa.

Minoru Matsuura conclamou brinde ao Ano Novo junto aos líderes e mestre de Cerimônia Walter Yoshida (direita).

Apresentação do Rio Nikkei taiko.Cônsul Cultural Michiko Shibata, diretora do Cen-tro Cultural e Informativo do Consulado Geral do Japão, e esposo prestigiaram Shinnenkai.

Esquerda, Noemi katayama, autora do kadomatsu, fujin-bu ICBJ e colaboradores

ichiki Watanabe, veterano líder nikkei de itaguaí, contemplado na atração do Seinenkai Rio Nikkei (ao fundo)

(Esquerda) Celebrando o kagamiwari, roberto kobayashi, cônsul geral yasushi takase, Akiyoshi Shikada, yssamu ta-kao e Minoru Matsuura

E lindas vozes da comuni-dade foram aplaudidas no de-senrolar de videokê.

O Seinenkai - Departa-mento Jovem da Rio Nik-kei organizou atração com brindes ofertados pela Câma-ra Japonesa, Rio Nikkei Taiko e colaboradores. O veterano Ichiki Watanabe de Itaguaí - que doou mudas de romã - externou satisfeito ao ser um dos contemplados: “Deve ser recompensa - sem pedir - por ter contribuído...”(Texto e fotos de Teruko Okagawa Monteiro)

O Instituto Tomie Ohtake apresenta, até o dia 16 de março, a mostra Opa! Uma Alegre Revelação, da estilista Junko Koshino e do artista plástico Go Yayanagi. A pro-posta do instituto é demons-trar como o design de roupa se apropria diretamente das artes plásticas. Nesta parceria a estilista Junko Koshino tra-balha com obras de Go Yaya-nagi realizadas pelo artista sem a intenção de pertencer a qualquer outro estatuto que não o da arte.

A exposição organizada pela Gallery+BTAP de Tó-quio e Dô Cultural de São Paulo, reúne peças de vestu-ário, tecidos de seda com es-tampa, telas e desenhos. Os dois artistas de áreas diferen-tes têm em comum grande in-teresse pelo Brasil. Go Yaya-nagi, morou no país na dé-cada de 50, em 1957, reali-zou individual no MAM-SP , cujo acervo conta com sua obra. Segundo o artista, a lu-minosidade das cores de seu trabalho se deve a influências que colheu de sua juven-tude no Brasil. Já a estilista Junko Koshino usa a moda “para derrubar fronteiras” e, com esta exposição, pretende encurtar a distância geográ-fica entre os dois países.

Além dos trabalhos da dupla, a mostra traz uma con-

tribuição coletiva: crianças japonesas e brasileiras que residem no Japão foram con-vidadas a participar do projeto “Arte Caracol”. Nesta ação, cartolinas cortadas em forma de caracol foram distribuídas para as crianças, que puderam desenhar livremente sobre elas, representando a amizade entre os dois países. O traba-lho também buscou apaziguar as dificuldades que as crianças enfrentaram para recuperar a rotina rompida pelo terremoto e tsunami que abalou o leste japonês em 2011.

Na terça-feira (21), com o

objetivo de divulgar os traba-lhos dos artistas e do chef do restaurante Aizomê Shin Koi-ke, o Consulado Geral do Ja-pão em São Paulo promoveu um encontro que teve como tema a gastronomia com o design. Além de uma breve palestra dos artistas e do chef, o evento contou também com a presença de ritmistas e passistas da Escola de Samba paulistana Águia de Ouro.

Junko Koshino – Junko Koshino nasceu em Osaka. É um dos nomes mais res-peitados da moda japonesa

contemporânea. Estudou na conceituada Bunka Fashion College. Com 19 anos, tor-nou-se a mais nova ganha-dora do So-en, um importante prêmio para designers emer-gentes. Depois da graduação, mostrou seu trabalho pela pri-meira vez em 1978, na Paris Fashion Week. Desde então, tem exibido suas coleções em várias cidades e países ao redor do mundo. Seus projetos notáveis são “An-tipole Joint Exhibition”, no qual colaborou com o escul-tor francês César, com o ar-quiteto Paul Andrew e com o

JIRO MOChIzUkI

arTES

Instituto Tomie ohtake expõe trabalhos de Junko Koshino e go Yayanagidesigner e arquiteto Jean-Mi-chel Wilmotte; participou da exposição “WILD: Fashion Untamed”(Metropolitan Mu-seum of Art, 2004) e do “Illu-sion of Asia” (National Mo-dern Art Museum, Tóquio, 2006).

Organizou a abertura da cerimônia e do desfile princi-pal do “Japan Festival” (Wa-shington DC, 2008). Paralela à sua atividade como designer de moda e produtora de expo-sições, ela tem empenhado esforços para promover pro-jetos de intercâmbio cultu-ral entre vários países. Já em 2008, foi nomeada Embaixa-dora do Programa Yokoso Ja-pan, pelo Ministério da Terra, Infraestrutura, Transporte e Turismo, pela sua contribui-ção para a promoção do tu-rismo para o Japão. Koshi-no sempre foi fascinada pela cultura da América Central e América do Sul. Foi a pri-meira designer de moda es-trangeira a realizar um desfile de moda em Cuba. Em 2011, o Governo Cubano reconheceu suas atividades, concedendo-lhe a Ordem da Amizade.

Go Yayanagi – Go Yayanagi nasceu em Obihiro, Hokkai-do, em 1933. Após con-cluir a graduação no Obihi-ro Agricultural High Scho-ol, em 1951, viajou para São

Paulo, onde, em 1957, reali-zou uma exposição indivi-dual de seu trabalho no Mu-seu da Arte Moderna. Em 1965, mudou-se para Paris e estudou gravura em cobre por três anos com o mestre inglês S.W. Hayter. Yayana-gi tem apresentado seu traba-lho em diversas exposições, tanto no Japão quanto em ou-tros países. Foi selecionado para representar o Japão na 11ª Bienal Internacional de São Paulo, em 1971. No Ja-pão, teve seu trabablho reco-nhecido pela exposição “Dis-tant Cosmology: 40 Years of Go Yayanagi,” realizada no Museu de Arte Hokkaido, em Obihiro, em 1992. Tra-balhando em diversas áre-as incluindo pintura a óleo, gravuras, murais em edifícios públicos e design, Yayana-gi continua produzindo tra-balhos apreciados no mundo todo. Seus trabalhos fazem parte do acervo do Museu de Arte de São Paulo (Masp).

exposIção: oPa! uMa aleGre revelação – junko koshino e Go YaYanaGi

até: 16 de Março. de terça a doMinGo, das 11h às 20h

onDe: instituto toMie ohtake (av. Faria liMa 201 - entrada Pela rua coroPés – Pinheiros – sP)tel.: 11/2245-1900

Consulado geral do Japão em São Paulo promoveu encontro com artistas nesta terça-feira (21)

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6 São Paulo, 23 a 29 de janeiro de 2014JORNAL NIPPAK

JorNaL NIPPaK(11) 3340-6060

aSSINE / aNUNCIE

Jorge Nagao, além do Nippak e www.portal-nikkei.com.br, também está na constelação do www.algoadizer.com.br.

E-mail: [email protected]

BB X BBBo seu parceiro na produção do cobiçado cristal.

O drama familiar que se passa em Albuquerque, no Novo México, com a ativi-dade ilícita do chefe de fa-mília, se amplia com ele no olho do furacão de um uni-verso composto por cruéis traficantes, muito dinheiro, conflito de interesses, mui-tas balas e rios de sangue. Para complicar ainda mais a trama, o cunhado de Walt é o chefe da divisão de Narcóticos da região.

A história concebida por Vince Gilligan tem tantos personagens interessan-tes que assustam, entre-tém mas também divertem os privilegiados telespec-tadores. Saul Goodman, por exemplo, o advogado espertalhão, agradou tanto que terá um filme ou série como protagonista.

Por tudo isso, BB é im-perdível. Assista diaria-mente na Record, mas se tiver cacife, adquira a série, como fez o MG e curta BB na hora da novela, do BBB, Jornal da Globo, até que o Breaking Bed os separe.

Se você está cansado da mesmice do BBB, agora existe um plano B: BB, Bre-aking Bad, a melhor série de 2013, premiada com o Glo-bo de Ouro. A Globo daqui se arrependeu por não tê--la comprada e agora perde pontos para a Rede Record que a exibe com muito su-cesso enquanto o seu BBB agoniza ano a ano.

O escritor Ronaldo Bres-sane foi o primeiro cara a me falar de Breaking Bad que é a favorita dos escritores. Tanto que a Folha convidou Bressane, Antonio Prata, entre outros, para sa-ber como eles escreveriam o episódio final, na semana do encerramento da última temporada.O poeta e escri-tor Marcílio Godoi curtiu tanto BB que declarou que a única coisa que o impedia de assistí-la era o Breaking Bed, ou seja, um pit stop para dormir.

O protagonista é Walt, um professor de Química que, aos 50 anos, desco-bre que é portador de um câncer e tem pouco tempo de vida. Casado e com um filho deficiente físico e ou-tro a caminho, para ga-rantir o futuro da família, decide produzir metanfe-tamina, uma droga bas-tante consumida nos EUA. Encontra Jesse, um ex-alu-no e viciado que conhece o mundo das drogas e que vira

COLUNA DO JORGE NAGAOBaIrroS

OSMAR MAEDA

No último dia 15, den-tro das comemora-ções dos 462 anos

do bairro de Santo Amaro, a professora de dança Hideko Yoshizawa e um grupo de 20 senhoras praticantes de gi-nástica rítmica kenko taisso da Acal – Associação Cul-tural e Assistencial da Li-berdade, se apresentaram na praça Floriano Peixoto, 54, no centro de Santo Amaro.

Antes das apresentações, a supervisora de cultura de San-to Amaro, Antonia Andréa de Sousa, acompanhado de Shi-guero Orita, organizador do festival de cultura japonesa Japan Sul, destacou as apre-sentações da professora Hi-deko Yoshizawa e do grupo de ginástica rítmica da Acal, como uma homenagem a numerosa comunidade nipo--brasileira radicada no bairro, um dos maiores e mais repre-sentativas da Capital paulista.

A professora Hideko Yoshizawa fez uma apresen-tação teatral da peça “Izu no watari dori”, que conta a his-tória de um samurai, conhe-cido guerreiro japonês, de-sempregado. O grupo de se-nhoras da ACAL, coordenado pela professora Itsuko Ishida fez uma movimentada apre-sentação da ginástica rítmica denominada kenko taissô, a ginástica da saúde dos japo-neses.

A animação das simpáticas

senhoras sob um forte calor de verão surpreendeu o pú-blico e as autoridades com o subprefeito Adevilson Maia, o seu chefe de gabinete, Val-derci Malagosini Machado, o superintendente da Asso-ciação Comercial, Leonardo Ugolini presentes no evento.

As apresentações da co-munidade nikkei foram intercaladas com a apresen-tação da professora Adozin-da Kuhlmann, que declamou uma bela e emocionada poe-sia de amor ao bairro de San-to Amaro.

Comunidade é homenageada nos 462 anos de Santo amaro

Comemorações contou com apresentação de praticantes da ginástica rítmica kenko taisso

Professora hideko yoshizawa fez uma apresentação teatralProfessora Adozinda kuhlmann declamou uma poesia

Público e autoridades convidadas presentes ao evento

A brasileira Sabrina Hell-shmeister Shikasho de 33 anos, mais conhecida como Sabrina Hellsh retorna ao Brasil para uma turnê. A cantora ganhou um car-ro e percorreu toda a ilha do Sol Nascente com repertó-rio bem diversificado, entre MPB, samba e música inter-nacional. Participou de vá-rios festivais viajando pelas províncias japonesas, como Hokkaido, Kobi e Okinawa.

A interprete Sabrina Hel-sh conta as participações nos festivais musicais no Japão. “O meu grande diferencial dos outros participantes bra-sileiros, é que eu falo fluen-temente japonês. A maior curiosidade dos japoneses era saber como era o Brasil fora

da televisão e desmistificar os estereótipos”, diz. “Par-ticipei do Earth Celebration onde cantei World Music e musicas japonesas no estilo kayoukyoku. Também fiz

uma participação no Bossa Aoyama, foi muito interes-sante”, confessa Helsh.

“Em Okinawa conheceu um grupo de percussão de Taiwan. Em Miyakojima (pe-

quena ilha em Okinawa) co-nheceu Damião Gomes de Souza, um músico brasileiro muito conceituado na ilha, com quem fez show”, com-pleta Sabrina.

Para finalizar, a cantora revela que ficou conhecida no Japão como “Sabutchan” pela dificuldade dos japoneses em pronunciar seu nome. Na pro-víncia de Kobi onde fez um ‘pocket show’ com mostras fotográficas dos lugares onde passeou pelo Japão.

Agora a cantora pretende ficar um ano e meio no Bra-sil. Quem tiver interesse em contratar a cantora pode ligar no celular (11) 95464-5264 (Operadora Tim) ou e-mail [email protected].

(Luci Júdice Yizima)

LUCI JUDICE yIzIMA

MÚSICa

Cantora Sabrina Helsh retorna ao Brasil para turnê

Sabrina Shikasho, que ficou conhecida como Sabutchan

A festividade dos 40 anos da Academia Sanguetsu e o começo dos trabalhos do gru-po em 2014 serão marcados pela celebração “Hatsuike - A primeira flor do ano”, que é o agradecimento a Deus e a na-tureza pela missão concedida a cada um na formação de um mundo melhor. O gesto é feito por meio da beleza da flor e acontecerá no próximo dia 2 de fevereiro, às 15h, no Grande Auditório do Bunkyo (Sociedade Brasileira de Cul-tura Japonesa e de Assistên-cia Social), no bairro da Li-berdade, em São Paulo.

No evento, será confec-cionado o primeiro arranjo floral de Ikebana do ano. De acordo com o secretá-rio da Academia, Erisson Thompson, o Hatsuike é a materialização do sentimento

de gratidão, que simboliza às graças recebidas no ano ante-rior e roga pela proteção no novo ano. Ele ainda destaca, “que todo trabalho feito atra-vés da flor deve promover o bem”.

A cerimônia reúne cerca de mil pessoas, entre elas, professores, monitores e alu-nos de Ikebana, e também o público interessado em co-nhecer a arte floral.

HATSUIKE – A PRIMEIRA FLOR DO ANOQuanDo: dia 2 de Fevereiro

horárIo: 15h

local: Grande auditório do BunkYo – rua são joaquiM 381, liBerdade - são Paulo maIs Informações poDem ser obtIDas pelo telefone: (11) 5087-5113 ou [email protected]

DIVULGAÇÃO

IKEBaNa/SaNgUETSU

Hatsuike marca início das atividades da academia

Erisson thompson de Lima: materialização do sentimento

Page 7: JORNAL NIPPAK ED 23 JANEIRO DE 2014

São Paulo, 23 a 29 de janeiro de 2014 7JORNAL NIPPAK

Promovido pela Socie-dade de Difusão de Língua Japonesa da Noroeste, presi-dida pela professora Masako Nakaba, estudantes da língua japonesa, de Lins, Penápo-lis e de Promissão, reuniram--se nos dias 18 e 19, na Ab-cel (Associação Beneficen-

te, Cultural e Esportiva de Lins) para o 50º curso de fé-rias. O evento proporcionou o convívio entre eles e práticas de diversas atividades espor-tivas, culturais e educacio-nais.

A entidade abrange a re-gião de Bauru a Pereira Bar-reto. Mas somente essas ci-dades participaram com estu-dantes: Lins ( 1 ), Penápolis (2) e Promissão ( 3). O estudo deste idioma não tem atraído mais os jovens. Há 10 anos, nesses eventos, participavam uns 200 estudantes.

Prestigiaram o aconteci-mento Kazoshi Shiraishi, pre-sidente da Federação das As-sociações Nipo-Brasileira da Noroeste e o assessor Hide-yuki Tamura

(Shigueyuki Yoshikuni)

ShIGUEyUkI yOShIkUNI

LÍNgUa JaPoNESa

50º Curso de Férias da Sociedade de Difusão reúne estudantes de Lins, Penápolis e Promissão

CULTUra

HaICaI BraSILEIroO Jornal Nippak publica aqui os haicais enviados pe-

los leitores. Haicai é um tipo de poema que se originou no Japão. Seu maior expoente é Matsuo Bashô (1644-

1694). O haicai caracteriza-se por descrever, de forma breve

e objetiva, aspectos da natureza (inclusive a humana) ligados à passagem das estações. Hoje, no mundo inteiro, pessoas de todas as idades e formações escrevem haicais em suas línguas, atestando a universalidade dessa forma de expressão.

Temas de abril/2014 (postar até 10 de março)Bruma – Figo– Páscoa

Envie seus haicais (no má-ximo três de cada tema su-gerido) digitados ou em letra legível, com nome (mesmo quando preferir o uso de pseudônimo), endereço e RG.

Cada pessoa pode partici-par com apenas uma iden-tidade.

A seleção dos trabalhos é feita pelos haicaístas Ed-son Kenji Iura e Francis-co Handa.

Envie suas cartas para:Haicai BrasileiroA/C Jornal NippakRua da Glória, 332 CEP 01510-000 São Paulo-SP

E-mail: [email protected]. [email protected]

aguapés floridoscobrem toda a lagoa –o cardume mortoCarlos ViegasBrasília, DF

o velho chafarizdo largo da igrejinhaainda tem águaCarlos ViegasBrasília, DF

Sol a pinoo chafariz da praçaatrai criançasElisa CamposSão Paulo, SP

Aguapés no rioseguem com a correnteza.Um sapo agarrado...Irene M. FukeSão Paulo, SP

Caldo de piranhaespecial da pousadaSó os homens degustam...Irene M. FukeSão Paulo, SP

Na praça desertamenino brinca feliz –Chafariz só dele.Mahelen MadureiraSantos, SP

Todo cuidado é pouco – diz o pescador ao filho –Rio de piranhas.Mahelen MadureiraSantos, SP

A criança se encantaó chafariz na pracinha... seus males espantaMarcos AmorimSão Paulo, SP

Temível piranhainerte na frigideira –A sua vez chegou.Mario Isao OtsukaSão Paulo, SP

A flor de aguapéEnfeitando um automóvelApós a enchente.Mario Isao OtsukaSão Paulo, SP

Ventinho a favor das gotas do chafariz –blusa transparente Neide Rocha PortugalBandeirantes, PR

susto da menina –molha a aba do chapéuchafariz da ruaRegina AlonsoSantos, SP

moldura verderedesenha as barcaças –aguapés na margem Regina AlonsoSantos, SP

Na praça revejoInda o velho chafariz –Ah, tempinho bom!Reneu do Amaral BerniGoiânia, GO

Se tem aguapé,É sinal que peixe tem! –Prosa de caboclos.Reneu do Amaral BerniGoiânia, GO

No rio abaixoAguapés se espalhamSombreando peixes.YoneSão Paulo, SP

Sozinho na praçaA água do chafarizRega minhas lembranças.Zekan FernandesSão Paulo, SP

Na volta das fériasUma piranha empalhadaDe recordação.Zekan FernandesSão Paulo, SP

Piranha – Aguapé – ChafarizTEMAS DE JANEIRO

Temas de março/2014 (postar até 10 de fevereiro)Vento de outono – Quaresmeira – Maritaca

Vento de outono (tema para março) Referimo-nos particular-mente aos ventos refres-cantes, sem serem gelados, que sopram durante os me-ses de outono. Sendo um tempo de transição entre o verão e o inverno e dada a extensão do Brasil, não se

pode falar sempre numa di-reção definida. Entretanto, são muito característicos os ventos de Sudeste, originados de anticiclones do Atlântico Sul, que tendem a Sul à me-dida que se aproxima o in-verno. Nessa época é comum

ter pensamentos nostálgicos, algumas vezes tristes. Mas o vento de outono soprando no rosto também tem o poder de revigorar e aguçar os senti-dos, promovendo a disposi-ção física e a vontade de tra-balhar e estudar, afastando-

-nos da indolência dos dias quentes do verão.

Rumo à capitalA bandeira de protesto—Vento de outono.Fu-u Kajimura

edson kenji iura

[email protected]

Muito se passou desde então. Os anos se perderam como vapores que eleva-vam-se das termas de Mat-suyama, dispersando-se na atmosfera pela pequena ca-vidade próxima ao teto. Após um dia de trabalho numa agência de aplicação na bolsa de valores, mais justo, naquela sexta-feira, era repousar a carne e os ossos, todas as cartilagens exaustas no caldo daquelas águas ferventes. Foi quando deparei-me com sua pre-sença. Toalha úmida na ca-beça, o resto submerso. Co-mumente não conversamos com estranhos, mas também não temos que ficar alheios aos sentimentos dos demais. Repartimos a água quente, a nudez também, também o que guardamos em íntimo.

Não se trata de uma jus-tificativa. De fato, a intimi-dade dos corpos acabava muitas vezes se confun-dindo na confiança momen-tânea em falar. Só falar para depois esquecer do que se ouvia. Muitas histórias ou-vidas nestes reservados, de maridos traidos, que conti-nuavam a conviver com as esposas, como nada tivesse acontecido. Outros falavam dos amores proibidos com pessoas mais velhas, pes-soas mais novas, obsessões e sofrimentos.

Seria mais uma destas confissões em que a ver-dade passaria por mentira, vice-versa, uma lorota para enganar os inocentes. Me-nos para agradar, pois nada haveria de ganhar com isso. Havia desespero nos olhos. Sua boca tremia ao falar. Poderia ter-se dirigido a qualquer um, mas fui o es-colhido. Emprestei os meus ouvidos pois o esqueci-mento seria inevitável. Se-ria, se não estivesse con-tando a história dele. Sem importância alguma, en-tretanto algo de misterioso que valesse a pena ser re-lembrada. Nem sei bem o que aconteceu com ele. Ou-tras vezes o vi neste mesmo balneário expondo seu cor-po branco diante do pai-nel em que um desenho em tamanho natural mostrava um pinheiro. Comum nos fundos de um palco de Teatro Nô. Ainda que o visse, não nos evitávamos mas também a aproximação não era acalentado.

Não deveria ter visto o que acabei vendo – disse--me.

Havia um segredo a ser revelado, que diante da an-gústia de conviver com ele, seria este o motivo para o encontro sem propósito. Sem oferecer resistência ouvi, pelo menos era o que fazia no momento. Contou--me: foi na noite, que para encurtar o caminho, depois de horas bebendo numa casa de lámen, não encontrou taxi que o pudesse levá-lo para casa, por isso cruzou o velho Santuário da Raposa. Não estava longe, um pouco mais de meia hora em passos rápidos .

Supostamente era 1 hora, um pouco mais. Não que me tenha dito isto. Apenas dedução, em se tratando de histórias da noite envol-vendo sortilégios, coisas que não se permitiria apa-recer no clarão do dia. Con-forme tinha ouvido, trata-va-se do período de uma a duas da manhã como sendo

regido pelo Boi. É o que diz a astrologia lunar. Pois se trata do horário em que o sobrenatural reina solto na noite, um cuidado a ser le-vando em consideração pe-los incautos. Se por acaso não se acredita nisso, melhor seria evitar o imprevisto. Pois foi nesta hora que o ho-mem viu.

Uma mulher caminhava com quimono branco, a ras-tejar pelos pedriscos espa-lhados pelo jardim. Não ha-via lua nesta noite, pelo me-nos que revelasse comple-tamente a aparição. Entre sombras, ela dirigiu-se para um bosque próximo. Mas o homem que invadia o espaço sagrado, testemunhando um caso sinistro logo enten-deu. A mulher escolheu um cipreste velhusco e deu iní-cio a um monótono bater do martelo sobre um prego, calcando-o no corpo de um boneco de palha.

Ficou constrangido em assistir, incomum diante dos olhos de testemunhas. Ele se tornara na própria. Pro-curou esconder-se entre os arbustos, procurou abrigo num salgueiro. Ficaria por lá até que ela se fosse. Um vento sorrateiro balançou os ramos molengas do sal-gueiro como fosse uma dan-çarina gorda. Não havia luz, por isso sentiu-se seguro. Um rosto de cera, petrifi-cada, virou-se e percebeu alguém nas imediações. O segredo se revelara. Sabia das consequências e de sua má sorte.

Reconheceu também o rosto da mulher, conhecida na vila em que moravam. Pessoa pacata, que sempre ajudava os outros, nunca poderia se imaginar que pu-desse chegar a tal.

Após o acontecido, pro-curou afastar os maus pen-samentos, embora nos so-nhos uma velha bruxa o perseguisse. Todo lugar onde ia, seja na estação de trem, nos pontos de ônibus, a im-pressão era de que alguém o observava. Quanto a mu-lher que foi vista, não demo-rou muito, acabou morrendo de maneira trágica: caiu de um penhasco. Com isso po-deria ter-se livrado da perse-guição, sendo ela a única a ter motivos para dirigir-lhe a ação maléfica. Não acon-teceu assim, o homem conti-nuava sendo perseguido por algum mistério.

Havia muita fantasia nesta história, reconheço. Mas o fato é de que a mu-lher fora abandonado pelo marido, que resolveu morar com a secretária, mais nova do que ela. Possivelmente, desejava se vingar dela. Mas descoberto o segredo, a in-tenção voltara-se contra ela. O boneco de palha é cha-mado de wara ningyo, que tinha por função representar o corpo da vítima.

Nunca acreditei, mas ti-nha que contar, da mesma forma que o homem me contou, assim aliviaria a mi-nha ansiedade. Guardar um segredo que não era meu, no mínimo pareceria estúpido. O homem, por outro lado, parou de frequentar a terma, não sei o motivo. Na última vez que o vi, reconheceu-me e silenciou. Nem ao me-nos nos cumprimentamos, o que foi bom. Como nada tivesse acontecido, nem eu ouvido. Nem ele visto algo incomum.

o boneco de palha

Associação Cultural e Assistencial Mie Kenjin do BrasilCNPJ 47.676.762/0001-76

Edital de Convocação para Assembléia Geral Ordinária

Ficam convocados os senhores membros para participar da Assembléia Geral Ordinária da Associação Cultural e Assis-tencial Miekenjin do Brasil a realizar-se no dia 23 de fevereiro de 2014, domingo, com a primeira convocação às 9:30 ho-ras e em segunda convocação às 10,00 horas estando em qualquer número de associados, desde que estabeleça um quorum mínimo de acordo com o Estatuto para a Eleição da nova Diretoria do Biênio 2014-2015 e os membros do Conse-lho Deliberativo. Local: sede da Associação Cultural e Assistencial Mie Kenjin do Brasil, Av. Lins de Vasconcelos, 3.352, Vila Mariana, São Paulo, para deliberar os seguintes itens da ordem do dia:1. Apresentação e Aprovação do Relatório de atividades de

20132. Apresentação e Aprovação do balanço anual de 2013 – o

balanço deverá ser aprovado com o parecer do Conselho Fiscal

3. Plano de atividades para 20144. Previsão Orçamentária para 20145. Eleição da Diretoria Executiva para Biênio 2014-20156. Eleição do Conselho Fiscal para o período 2014-20157. Eleição do Conselho Deliberativo para Biênio 2014-2015

São Paulo, 17 de janeiro de 2014

Nelson MaedaPresidente

Curso reuniu estudantes da língua japonesa em Lins

Jornal Nippak

(11) 3340-6060

Page 8: JORNAL NIPPAK ED 23 JANEIRO DE 2014

8 São Paulo, 23 a 29 de janeiro de 2014JORNAL NIPPAK

Zóinho – Lançamento da Maré IscasI n o v a n d o mais uma vez nas iscas a r t i f i c i a i s , confira este lançamento da Maré, uma criatura desenvolvida especialmente para capturas de peixes em água salgada, salobra (mangues) ou água doce como: robalo, corvina, pampo, xaréu, badejo, olho de cão, garoupa, guaivira, peixe-galo, dourado, pescada, linguado, pirauna, caranha, cioba, xerelete, tarpon, ubarana, tucunaré e outros. Em 19 cores diferentes e 3 tamanhos: 7cm

com peso= 13g, 8cm com peso = 20g e 11cm com peso = 30g. Procure nas melhores lojas de pesca. Informações no site www.mareiscas.com.br

Caiaque Barracuda da Caiaque LontrasÓtima escolha para quem está se aventu-rando nos esportes náuticos e aprecia o contato direto com a na-tureza. Caixa estanque com tampa, 2 suportes de varas, suporte de remo, porta copo, porta objetos com tampa estanque, passadores de nylon, al-ças de transporte, fitas de bagageiro, válvula de escoamento tipo tampão, remo duplo e encosto reclinável de encaixe rá-pido. Comprimento: 3,40m - largura: 0,75m - peso: 24kg e

capacidade: 145kg. Procure nas lojas especializadas. Informações:(11) 2297 8943 - 2058 0070 ou www.caiaquelon-tras.com.br

Iscas artificiais ProCatch MustadO sucesso da sua pescaria depende da qualidade das iscas que você usa. Tucu-narés, robalos, anho-vas, dourados, cava-las, marlins, basses, tilápias, cada qual com a sua preferência. E a Mustad tem as iscas para todos os gostos. Coloque as iscas ProCatch a serviço do seu sucesso. Procure nas melhores lojas de pesca. Informações www.mustad.com.br

Kit e acessórios para montagem de varas Moro Deconto

Para quem gosta de montar, customi-zar e personalizar suas varas de pesca, a Moro Deconto tem uma linha de pro-dutos para atender esta demanda. Com blanks da Lamiglas (dispensa comentários), ponteiras e passadores da Fuji você tem tudo o que precisa para ter a vara de acordo com a sua ne-cessidade. Informações no site www.morofishing.com.br ou fone (41) 3274-5141 - email: [email protected]

Bobbin para unir multifilamento com monoQuem pesca com multifilamento e precisa montar líder em monofilamen-to ou fluorocarbon sabe a dificuldade de unir as duas li-nhas. Isto pode ser facilmente resolvido com este bobbin fabricado em São Pau-lo/SP. Você encontra nas lojas Sugoi!!! Se na sua região não tem este aparelho, peça ao lojista para contatar o fabricante. Informações com Massaru nos fones (11)3209 7378 celular (11)95338 1475 email: [email protected]

Camisa Adventure BYUma ótima opção para pescarias ou para quem gosta de atividades ou-tdoor, é a camisa Adventure da BY. Em 100% poliamida, abertura nas costas e manga para ventilação, bolso lapela com zíper e outro com botão de pressão na parte frontal, regulador de manga e proteção UV 64 FPS

que não sai na lava-gem. Nas cores: ver-de água, chumbo, areia - nos tamanhos P, M, G, GG e EXG. A venda nas melhores lojas de pesca. Informações www.byaventura.net.br

Águas-vivas – Como agir em caso de acidente

NIPPaK PESCaMauro yoshiaki Novalo

Texto: Mauro yoshiaki Novalo

revisão: Aldo ShigutiPublicidade

[email protected]. (11) 3208-4863

CUrTaS por marcelo szpIlman

Águas-vivas e caravelas vagam pelos mares ao sabor das correntes e

ocasionalmente podem pro-vocar acidentes quando ba-nhistas se aproximam e, inad-vertidamente, chocam-se contra os tentáculos desses seres. No verão, época natu-ral de reprodução de muitas espécies, formam-se grandes agregações onde machos e fê-meas se encontram. Ocasio-nalmente, uma corrente mari-nha pode levar esses animais a se aproximarem das praias e a maior interação com ho-mem costuma provocar um correspondente aumento no número de acidentes.

Como estamos em pleno verão, seguem seis recomen-dações básicas e úteis sobre como agir em caso de aci-dente. Recomendo, no en-tanto, que você leia o texto, que segue logo após, com in-teressantes informações so-bre esses animais e recomen-dações mais completas de tra-tamento.

1 - Saia da água e lave o local atingido com água SALGADA. Jamais use água doce.

2 - Não tente remover os tentáculos aderidos esfre-gando areia ou toalha.

3 - Banhe a região com vinagre por cerca de 10 mi-nutos.

4 - Remova os restos de tentáculos aderidos com uma pinça.

5 - Lave mais uma vez com água do mar e reaplique o vinagre por mais 30 minu-tos.

6 - Dores e reações in-flamatórias reagem bem aos analgésicos e corticoides, res-pectivamente.

Mecanismo inoculador de peçonha

Águas-vivas e caravelas são animais peçonhentos de corpo gelatinoso que utili-zam os tentáculos orais para caçar suas presas habituais de larvas a adultos de crustáceos e peixes. Esses tentáculos possuem milhões de célu-las denominadas nemato-cistos, contendo um fio tu-bular enrolado, que é proje-tado para fora, e um líquido peçonhento que pode, em função da espécie, provo-car grande irritação, intensa sensação de queimadura e paralisia do sistema nervoso central. De quatro tipos, ape-nas dois deles são capazes de provocar lesões no homem.

O tipo penetrante dispara com incrível força de aceleração um microaguilhão que perfura a pele e inocula a peçonha. O tipo envolvente se enrola nos pelos da pele e, ao esfregarmos ou coçarmos, devido à ação da peçonha já inoculada pelo nematocisto penetrante, estouramos uma pequena bolsa e inoculamos ainda mais peçonha.

O sistema de descarga dos nematocistos é ativado atra-vés de reações involuntárias do animal, como os estí-mulos físicos (pressão ou esfregação) ou químicos (os-mose provocada pela água doce). Por isso, as águas-vi-vas e caravelas são perigosas mesmo depois de mortas.

Primeiros SocorrosHá muita controvérsia,

especulações e opiniões con-flitantes com relação aos procedimentos nos primei-ros socorros e no tratamento das lesões provocadas pe-las águas-vivas e caravelas. Ainda assim, deve-se aten-tar para os seguintes aspectos progressivos a serem consi-derados:

1. O contato inicial com os tentáculos resulta primei-ramente em uma modesta inoculação pelos nematocis-tos.

2. Quanto mais tempo o

tentáculo permanecer em con-tato com a pele, mais nema-tocistos poderão ser descar-regados, já que as descargas são contínuas.

3. Uma substancial quanti-dade de pedaços de tentáculo é arrancada do animal e gruda na vítima quando a mesma entra em pânico e se debate próximo ao animal.

4. Os esforços subsequen-tes da vítima, ainda dentro da água, para desvencilhar-se dos pedaços de tentáculo ade-ridos, costumam resultar em um considerável aumento nas descargas dos nematocistos.

Trata-se de uma situação realmente difícil, onde a ques-tão “deve-se ou não tentar remover os tentáculos ainda dentro da água?” é levantada com frequência. No entanto, observações e estudos dos acidentes têm resultado em recomendações com maiores possibilidades de sucesso. Assim, ao perceber a sensa-ção de queimadura, a vítima deve esforçar-se ao máximo para manter-se calma e con-seguir sair da água o mais rá-pido possível, devido ao risco de choque e afogamento, sem, porém, tentar remover com as próprias mãos os tentáculos aderidos. Somente após che-gar a terra firme é que haverá a necessidade da remoção cuidadosa dos tentáculos ade-ridos à pele, sem esfregar a região atingida, o que só pioraria a situação.

Com relação às substân-cias efetivas e capazes de desativar as descargas dos nematocistos e/ou diminuir a ação da peçonha, há mui-tas opiniões conflitantes. En-quanto existem umas poucas com comprovada eficácia, al-gumas são totalmente inócuas e outras podem até mesmo aumentar a inoculação.

Soluções alcoólicas meti-ladas como perfumes, loções pós-barba ou mesmo bebidas alcoólicas não devem ser utilizadas, pois em alguns casos podem induzir mais descargas e/ou prolongar a agonia da vítima. Em con-trapartida, o hidróxido de amônia diluído a 20%, o bicarbonato de sódio diluído a 50% e o soro do mamão papaia (antiga técnica usada pelos nativos havaianos) têm sido usados com variado grau de sucesso para reduzir a ação da peçonha e desativar os ne-matocistos dos tentáculos que ainda permanecem grudados no local lesionado. Existem relatos não científicos de que a urina também teria efeito sobre a peçonha. Como não há comprovação médica, seu uso é desaconselhável.

Apesar de ser efetivo para

a desativação das descargas posteriores dos nematocistos de apenas algumas espécies, o vinagre (ácido acético de 4 a 6%) é largamente utilizado como inativador dos nema-tocistos, mas não tem qual-quer ação sobre a dor (que costuma diminuir passados 20 a 30 minutos do acidente). O resfriamento do local da lesão, através da aplicação de bolsas de gelo logo após o acidente, pode reduzir sensi-velmente a dor local.

Os primeiros socorros e o tratamento com comprovada segurança, e que devem ser seguidos, têm quatro objeti-vos principais:

1. Minimizar o número de descargas dos nematocistos na pele.

2. Diminuir os efeitos da peçonha inoculada.

3. Aliviar a dor.4. Controlar sua repercus-

são sistêmica.É importante observar

e estar atento para a vítima que é resgatada da água com euforia e grande atividade fí-sica e que, de repente, torna--se calma e cooperativa. Esta mudança brusca de comporta-mento pode significar uma sé-ria manifestação de disfunção do Sistema Nervoso Central (choque neurogênico) advin-da do aumento nos níveis de intoxicação sistêmica. A ne-cessidade de reanimação car-diopulmonar, nesses casos, pode ser iminente. A assistên-cia ventilatória e outras medi-das de suporte hemodinâmico utilizadas em terapia inten-siva podem ser necessárias nos casos mais graves e com-plicados, que poderão tam-bém requerer o mesmo trata-mento aplicado para as gran-des queimaduras por fogo.

TratamentoA rotina de tratamento

para uma vítima de acidente com águas-vivas e caravelas deve seguir os seguintes passos:

1. A primeira medida é lavar abundantemente a re-gião atingida com a própria água do mar para remover ao máximo os tentáculos aderidos à pele. Não utilize água doce, pois ela poderá estimular quimicamente (por osmose) os nematocistos que ainda não descarregaram sua peçonha.

2. Não tente, de modo algum, remover os tentáculos aderidos com técnicas abrasivas, como esfregar toalha, areia ou algas na re-gião atingida.

3. Para prevenir novas inoculações ao desativar os nematocistos ainda íntegros e também neutralizar a ação da

peçonha, banhe a região com ácido acético a 5% (vinagre) por cerca de 10 minutos (as soluções de sulfato de alumínio ou amônia, ambas diluídas a 20%, são alternati-vas para a falta do vinagre). É importante lembrar que o vinagre não possui nenhuma ação benéfica sobre a dor já instalada pela inoculação inicial.

4. Remova suavemente os restos maiores dos tentáculos aderidos com a mão enluvada e com o auxílio de uma pin-ça. Para retirar os fragmentos menores e invisíveis, raspe o local com um barbeador ou com uma lâmina afiada. Po-de-se aplicar antes um pouco de espuma de barbear em spray, lembrando-se de não esfregar a região.

5. Lave mais uma vez o local com água do mar e rea-plique novos banhos de ácido acético a 5% (vinagre) por 30 minutos.

6. Para remover os nema-tocistos remanescentes pode--se aplicar no local uma pasta de bicarbonato de sódio, talco simples e água do mar. Espere a pasta secar e a retire com o bordo de uma faca.

7. A dor é, em geral, controlada através do trata-mento da dermatite. Ainda assim, pode-se utilizar anal-gésicos simples (Novalgi-na ou Tylenol) nos casos brandos e a morfina quando a dor é mais intensa. Os an-ti-histamínicos e corticoi-des orais ou tópicos são úteis para o tratamento das reações inflamatórias do tipo alérgica (consulte sempre um médico para orientação).

8. Havendo reação alér-gica/inflamatória, aplique uma camada fina de loção do corticoide betametazona (Be-tnovat) duas a três vezes ao dia. Nos casos mais graves, utilize anti-histamínicos ou corticoides orais (consulte sempre um médico para orientação).

9. Em caso de infecção secundária, será necessário o uso de antibióticos com am-plo espectro, tópico (bacitra-cina ou neomicina) ou sistê-mico (ampicilina + acido cla-vulânico), de acordo com a gravidade - consulte sempre um médico para orientação.

Instituto Ecológico Aqua-lung - Rua do Russel, 300 / 401, Glória, Rio de Janeiro, RJ - 22210-010Tel: (21) 2558-3428E-mail: [email protected]: http://www.institutoa-qualung.com.br

*Marcelo Szpilman, biólogo marinho formado pela UFRJ, com Pós-graduação Executiva em Meio Ambiente (MBE) pela COPPE/UFRJ, é autor dos li-vros Guia Aqualung de Peixes (1991) e de sua versão ampliada em inglês Aqualung Guide to Fishes (1992), Seres Marinhos Perigosos (1998), Peixes Marinhos do Brasil (2000) e Tu-barões no Brasil (2004). Atu-almente, é diretor do Institu-to Ecológico Aqualung, diretor do Projeto Tubarões no Brasil, membro do Conselho da Cidade do Rio de Janeiro (área de Meio Ambiente e Sustentabilidade), membro e diretor do Sub Comitê do Sistema Lagunar da Lagoa Rodrigo de Freitas e colunista da Rádio Sulamérica Paradi-so FM 95,7 com o boletim ECO PARADISO, em duas edições di-árias sobre meio ambiente e sus-tentabilidade.

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São Paulo, 23 a 29 de janeiro de 2014 9JORNAL NIPPAK

ESPECIaL/IgrEJa MESSIâNICa

fOtOS: DIVULGAÇÃO

Passados poucos mais de três meses da morte do presidente mundial

da Igreja Messiânica no Ja-pão, Tetsuo Watanabe (1940-2013), os membros brasi-leiros continuam praticando suas orientações como, por exemplo, sentir gratidão por todos os momentos. Watana-be deixou um legado de fé por onde passou. Natural de Tó-quio, Tetsuo Watanabe che-gou ao Brasil em 1962 como missionário da Igreja Messiâ-nica, onde fez a difusão pio-neira do Johrei e dos Ensi-namentos de Mokiti Okada (chamado por Meishu-Sama entre os messiânicos) em vá-rios estados do Brasil, prin-cipalmente no Rio de Janei-ro, tornando-se um líder entre os messiânicos, devido ao seu carisma e sua grande espiritu-alidade.

Tornou-se presidente da Igreja Messiânica no Brasil em 1976 com apenas 35 anos, liderando a Igreja no Brasil por 30 anos, até 2006, quando recebeu o título de Presidente de Honra da Igreja Messiâni-ca Mundial do Brasil. Após isso, se dedicou exclusiva-mente ao cargo de presidente mundial da instituição na Sede do Japão, o qual vinha exercendo até o dia 5 de ou-tubro do ano passado, data de seu falecimento.

Ao longo de sua carreira missionária, promoveu a expansão da Igreja Messiâ-nica não só no Brasil, como em muitos países da Euro-pa e África, além de liderar a construção do Solo Sagrado de Guarapiranga, localizado na zona Sul de São Paulo.

Em 1976, como presi-dente da Igreja Messiânica no Brasil, Tetsuo Watanabe mostrou aos brasileiros a im-portância da peregrinação aos três Solos Sagrados do Japão nas cidades de Atami, Hako-ne e Kyoto, roteiro iniciado em 1970, quando partiu a primeira caravana Brasiléia rumo ao Solo Sagrado do Ja-pão com o objetivo de reen-contrar com Meishu-Sama (nome religioso de Moki-ti Okada, fundador da Igreja Messiânica).

Desde que passou a in-centivar a ida de brasileiros, houve um grande aumento no número de caravanas, que passou para cinco por ano. Esse número vem aumentando gradativamente.

Em 2010 foram 383 brasi-leiros ao Japão divididos em oito caravanas. No ano se-guinte foram 638 em 11 gru-pos. Este ano a previsão é que cerca de 800 brasileiros participem de 17 caravanas. No total, mais de 10.200 membros brasileiros visita-ram o Japão por intermédio das caravanas organizadas pela Igreja Messiânica.

No ano 2000, Watana-be tornou-se presidente da Igreja Messiânica Mundial e passou a ocupar a hierarquia mais alta dentro da igreja, re-cebendo o título de reveren-díssimo. Mesmo com mui-tos afazeres na Sede Geral do Japão, fazia questão de re-ceber todos os estrangeiros cumprimentando um por um. E, com esforço incansável, incentivava os membros que encontrava a compartilhar a alegria de peregrinar a Sede Geral do Japão.

Atualmente, além de vi-sitar os três Solos Sagrados do Japão, os caravanistas brasileiros visitam também museus e templos budistas e

Tetsuo Watanabe deixa legado de fé, arte e cultura

xintoistas no sentido de co-nhecerem de perto a cultura japonesa, e fazem encontros de intercâmbio com messiâ-nicos japoneses.

Ikebana – Como presidente da Fundação Mokiti Okada – instituição ligada à Igreja Messiânica Mundial do Bra-sil – Tetsuo Watanabe tam-bém foi um grande incenti-vador da cultura japonesa, principalmente a ikebana e as artes plásticas. A Academia Sanguetsu de Ikebana da Fun-dação Mokiti Okada, adota o estilo Kado Sanguetsu (Es-tilo Montanha e Lua), que se caracteriza pela simplicidade e tem sua essência no respeito à Grande Natureza. Objetiva, acima de tudo, a eleva-ção espiritual tanto de quem compõe o arranjo, quanto de quem o aprecia. Assim, no es-tilo Kado Sanguetsu, a Ikeba-na não representa apenas algo decorativo, mas possibilita despertar a sensibilidade para o belo, enobrecendo o senti-mento de quem o admira. Os alunos aprendem a lidar com a verdadeira essência da vida, a praticar sempre o bem e a se expressar em beleza em todos os aspectos, provando que qualquer coração, por mais insensível ou sofrido que seja, se rende diante da flor, harmonizando-se consigo e com o mundo.

Hoje, a Academia San-guetsu está presente em to-dos os estados brasileiros e alguns países da América La-tina, como Chile, Argentina, Peru e Bolívia.

Com quase 40 anos de atuação, a Academia San-guetsu já formou 90 mil alu-nos e 900 professores. Tem como responsável o minis-tro Erisson Thompson Lima (que também foi seminarista da Igreja Messiânica), atual presidente da Associação de Ikebana do Brasil e da Cha-do Urasenke Tankokai Brazil Association e vice-presidente do Centro Chado Urasenke do Brasil.

Seminários – O reveren-díssimo Watanabe também foi um grande incentiva-dor do Seminário de For-mação Sacerdotal da Igreja Messiânica Mundial do Bra-sil, criado em 1º de junho de 1971, com a finalidade de selecionar e preparar jovens por intermédio da formação religiosa integral com vistas à carreira sacerdotal.

Watanabe destacava dois pontos que considerava im-portante: a formação do ele-

mento humano e a difusão mundial – a divulgação dos ensinamentos a outros países. Principalmente quando es-tava mais presente no Brasil (antes de se tornar presidente mundial), Watanabe frequen-temente promovia encontros com os seminaristas, dando palestras, compartilhando experiências, incentivando--os a trilharem com paixão e determinação o caminho da dedicação exclusiva à Obra Divina.

O Seminário, cuja 38ª turma iniciará suas atividades em janeiro deste ano, começa na Sede Central, em São Pau-lo – SP, onde os seminaristas que vêm de todos os Estados do Brasil, aprendem o idioma japonês durante dois anos, fa-zem o teste de proficiência na língua japonesa (JLPT), e depois são encaminhados à Sede Geral no Japão, para continuar seus estudos.

Desde a década de 1970 até o momento, a Igreja Mes-siânica Mundial do Brasil já enviou ao Japão 261 jovens brasileiros que, durante um ano e meio, estudaram a lín-gua japonesa, os ensinamen-tos do fundador da Igreja, e tiveram contato direto com a cultura japonesa. Muitos desses jovens brasileiros tor-naram-se bolsistas e estuda-ram em várias universidades do Japão, como Tsukuba, Hi-totsubashi, Keio, Meiji, Ri-kyo, TUFS, entre outras. Após retornarem ao Brasil, três desses bolsistas se tornaram Tradutores Juramentados no idioma japonês.

Hoje, a maioria dos reverendos orientadores da Igreja vieram do seminário, e muitos brasileiros que pas-saram pelo seminário atuam em mais de 30 países, tanto na África, como Oceania, Eu-ropa, América e Ásia, desen-volvendo a difusão da Igreja Messiânica no exterior.

Alimentação saudável – Ci-dadão Paulistano – título con-cedido em 9 de maio de 1988, pela Câmara Municipal de São Paulo, Tetsuo Watanabe também tinha como uma de suas preocupações uma ali-mentação saudável. Não à toa, teve participação de des-taque na criação Korin Agro-pecurária, empresa fundada em 1994 e que desenvolve o método agrícola preconizado por Mokiti Okada.

Além das frutas, legumes e verduras naturais, a em-presa produz o mel orgânico, café, água mineral e o Frango Korin, que é o carro-chefe.

A Igreja Messiânica Mundial foi fundada no Ja-pão em 1º de janeiro de 1935 por Mokiti Okada, chamado pelos messiânicos de Meishu-Sama, que, em português, significa “Senhor da Luz”. No Brasil, a Igreja foi introduzida em junho de 1955 e, atualmente, possui 454 unidades denominadas Johrei Centers. A instituição possui cerca de dois milhões e meio de messiânicos, en-tre ministrantes de Johrei e simpatizantes, e filiais em mais de 70 países.

O objetivo principal da Igreja Messiânica é a cons-trução do Paraíso Terrestre – um mundo isento de doença, miséria e conflito – criando e difundindo uma civilização religiosa que se desenvolva lado a lado com o progresso material. Tem no Johrei o seu principal instrumento

de difusão religiosa e atua em áreas distintas como arte, educação, cultura e meio am-biente.

Para a concretização do Mundo Ideal, onde haja Ver-dade-Bem-Belo, os messiâ-nicos se empenham para fa-zer sempre o melhor, difun-dindo e trabalhando incansa-velmente na busca do equilí-brio individual, por meio do Johrei, cultos, palestras e tra-balhos voluntários.

Mais do que uma simples religião, a Igreja Messiânica acredita no seu papel de ul-trarreligião devido às várias atividades realizadas em par-cerias com instituições que desenvolvem trabalhos em-basados nos ensinamentos de Meishu-Sama. São eles: Fun-dação Mokiti Okada; Cen-tro de Pesquisa Mokiti Oka-da; Ikebana Sanguetsu; Fa-culdade Messiânica; Korin

Agropecúaria Ltda.; Ko-rin Meio Ambiente; Korin Construtora Novo Mundo e Korin Alimentação.

Meishu-Sama, seguindo o exemplo da natureza, em que tudo se desenvolve a partir de uma pequena forma ou de um pequeno modelo, iniciou, em 1945, no Japão, a construção de protótipos do Paraíso Terrestre os quais chamou de Solos Sagrados. No Brasil, a Igreja Messi-ânica conta com um Solo Sagrado localizado em São Paulo, às margens da represa de Guarapiranga (www.solo-sagrado.org.br). Inaugurado em novembro de 1995, é considerado um dos maiores e mais belos parques de con-templação da natureza exis-tentes no País, sendo fre-quentado por pessoas de di-versas instituições públicas, privadas e religiosas.

Igreja Messiânica Mundial do Brasil possui mais de 450 unidades no país

No Brasil, Solo Sagrado está localizado às margens da represa Guarapiranga

Igreja Messiânica acredita no seu papel de ultrarreligião

tetsuo Watanabe foi um grande incentivador da pática de ikebana

tetsuo Watanabe promoveu a expansão da igreja messiânica não só no Brasil como em outros países

DIVULGAÇÃO

MILA CALAzANS

Solo Sagrado às margens do Guarapiranga é frequentado por pessoas de diversas instituições

Page 10: JORNAL NIPPAK ED 23 JANEIRO DE 2014

10 São Paulo, 23 a 29 de janeiro de 2014JORNAL NIPPAK

KaraoKê

fOtOS: SILVIO SANO

A começar pelo nú-mero de candidatos que, mais uma vez,

superou a marca dos 600, e que, devido à proximidade do Paulistão 2014, que ocorrerá no próximo mês, em Jacareí, a maioria dos candidatos que dele participará trouxe a esse 10º Ebihara Ongaku Kyoshi-tsu Karaokê Taikai, as músi-cas que cantarão naquele má-ximo evento.

“É... e neste ano, em par-ticular, teremos de nos esfor-çar ainda mais porque, con-forme você testemunhou, um excepcional cantor resolveu retornar aos palcos”, afirmou Alexandre Hayafuji que ape-sar de tetra campeão do even-to, referia-se ao também cam-peoníssimo Atsushi Abe que acabara de superá-lo nessa noite, na categoria Star. Afora isso, subiram e desceram do palco, abraçados, para rece-

berem seus troféus de primei-ro e segundo lugares, mos-trando o clima que prevalece no ambiente do karaokê ape-sar de, novamente rivais, nas

competições.“Aliás, o retorno dele ele-

vará a qualidade da compe-tição porque teremos de nos preparar além da conta se

quisermos superar esses fa-voritos”, reforçou outro favo-rito, Kunihiro Tanahara, cam-peão do Paulistão 2012, ocor-rido em Suzano.

E assim foi em também quase todas as demais cate-gorias durante todo o evento, nas quais adversários conhe-cidos observaram-se, uns aos outros, objetivando aquela grande competição estadual, até porque, mesmo não ven-do chances ao Grand Prix, so-nham com boas colocações, ao menos, dentro das próprias categorias.

O único inconveniente ao evento foi a infelicidade de a data do mesmo coincidir com a de uma grande prova nas universidades vizinhas que congestionou todo o trânsi-to local, somado à interdição, devido à obras, de parte da vizinha R. Dr Siqueira Cam-pos que piorou de vez a situa-ção. As consequências foram o atraso de quase duas horas da caravana de cantores que veio de Apucarana (PR) para prestigiar o prof. Ebihara, e inclusive, de alguns cantores paulistanos. Em vista disso, foi aberta a possibilidade de atrasados cantarem de forma aleatória em relação à progra-mação (no período matinal), além de colocados dentro de suas respectivas categorias para avaliação.

À cerimônia de abertura compareceram os presidentes da ABRAC, Akemi Nishimori, e da UPK, Toshio Yamao, além de assessores de políticos nikkeis e de Acelino Nakazato, presidente da Associação Nipo-brasileira de Campo Grande (MT). O corpo de Jurados foi compos-to por Katsuyuki Sano, Irene Sacayemura e Tereza Kato, no piso inferior e por Cláudio Tsutiya, Satiko Ono e Kiyomi Kanashiro, no piso superior.(Silvio Sano, especial para o Jornal Nippak)

Em clima de Paulistão, 10º taikai do professor Ebihara reúne mais de 600 cantores

CAMPEÕES:Extra-8: 1º) Kinue Makio-kaExtra-7: 1º) Takeshi UshidaS.Extra-8: 1º) Sakiko Hi-mawariS.Extra-7: 1º) Kiyoko Ta-kadaExtra-6: 1º) Isao NagahamaS.Extra-6: 1º) Hiromitsu SatoS.Extra-5: 1º) Luriko Ki-muraExt-4 G.3: 1º) Junko Ma-ekawaExt-4 G.2: 1º) Edna KanetaExt-4 G.1: 1º) Hisako Saka-

motoNat-Ext G.2: 1º) Edna Ka-netaNat-Sex G.2: 1º) Yukie KakinokiS.Ext-4 G.2: 1º) Lucy HinoS.Ext-4 G.1: 1º) Aquico Mi-yamuraExtra-3: 1º) Paulo Miya-motoExtra-2: 1º) Edmond SakaiS.Extra-3: 1º) Hiromi HiraiExtra-1: 1º) Felipe IkedaS.Extra-2-1: 1º) Sandra Sa-sakiPop: 1º) Sandra AkemiStar: 1º) Atsushi Abe

10º Ebihara Ongaku Kyoshitsu Karaoke Taikai

CAMPEÕESA-8-7: 1º) Sumiko Naka-muraEsp-8-7: 1º) Tomi Takaha-shiB-6-5: 1º) Marcos IshidaA-6-5: 1º) Toshio HattoriEsp-6: 1º) Nobuko FukaseEsp-5: 1º) Hiroko TateishiExt-5 G.2: 1º) Aya MiuraExt-5 G.1: 1º)Yusuke Miya-muraB-4: 1º) Ikuyo TomitaShinjin-2: 1º) Kazumitsu EgawaDoyo-B: 1º) Juliana HojoTibiko-B: 1º) Melisa TomaTibiko-A: 1º) Kaori HigutiA-4: 1º) Nobuko HamadaNatsu-B: 1º) Yasuo Nishi-moto

PISO INFERIOR – Jurados: Professores Katsuyuki Sano (Pres.), Irene Sacayemura e Tereza Kato

PISO SUPERIOR – Jurados: Professores Claudio Tsutiya (Pres.), Satiko Ono e Kiyomi Kanashiro

Natsu-A: 1º) Nobuko Ha-madaEsp-4 G.2: 1º) Emilia Mi-yamuraEsp-4 G.1: 1º) Keiko Oga-waNat-Esp G.2: 1º) Tereza Ki-kutiB-3-2: 1º) Mamoru ItimuraShinjin-1: 1º) João Paulo GalessoA-3-2: 1º) Suemi ShiromaEsp-3: 1º) Roberto Mita-suishiEsp-2: 1º) Lucia KajiwaraB-1: 1º) Karen TairaA-1: 1º) Carolina Naemi Ta-kahashiEsp-1: 1º) Akemi Ito(Resultados: Família Ada-tihara)

ERICO MARMIROLI / DIVULGAÇÃO

DIÁLOGOS – Aconteceu a performance e apresentação do vídeo “Diálogos” do per-former/artista plástico Shima na Galeria Mezanino, na Liberdade, em São Paulo, no último dia 18. Colecionadores, críticos, artis-tas e amigos compareceram para prestigiar o evento, que é relacionado a mostra coletiva “Performances da Memória”, que segue aberta até o dia 24 de janeiro. A Galeria Mezanino fica na Rua da Glória, 279, con-junto 61, Liberdade (SP). Informações pelo tel.: 11/3436-6306

renato de Cara e Shima (marcio Shimabukuro)

Noriko toda fujimoto

Maciel Shiramai Fujimoto e sua filha keiko

Erika kobayashi

abertura contou com as presenças dos presidentes da abrac (akemi nishimori) e uPk (toshio Yamao)

hiromi hirai: Campeã da Super 3hiroko tateishi: Campeã da Especial 5

Atsushi Abe: campeão da categoria StarAkemi Ito: Campeã Especial 1

Sandra Akemi: Campeã da Popkaren taira: Campeã da B1

Corpo de Jurados do Piso Superior

Jurados do Piso Inferior

Page 11: JORNAL NIPPAK ED 23 JANEIRO DE 2014

São Paulo, 23 a 29 de janeiro de 2014 11JORNAL NIPPAK

TêNIS DE MESa

DIVULGAÇÃO

Ourinhos, cidade pau-lista conhecida como “terra do basquete

feminino”, vai se transfor-mar na Capital Nacional do Tênis de Mesa com a realiza-ção do 64º Campeonato Bra-sileiro Intercolonial, que co-meça amanhã (24) e prosse-gue neste fim de semana (25 e 26), no Ginásio Municipal de Esportes José Maria Paschoa-lick, o Monstrinho.

Será a primeira vez que Ourinhos sediará a maior competição do gênero da América Latina. No total, se-rão cerca de 750 atletas, en-tre 6 e 89 anos de idade, divididos em 30 categorias.

A realização é da Prefei-tura de Ourinhos – por meio das Secretarias de Esporte, Desenvolvimento Econô-mico, Cultura , Educação e Obras –, Associação de Me-sa-Tenistas de Ourinhos e Aeco (Associação Esportiva e Cultural de Ourinhos), com supervisão da Comissão Or-ganizadora do Intercolonial.

A expectativa da comis-são organizadora local é que Ourinhos receba mais de 2 mil visitantes entre atletas, comissão técnica, familia-res e admiradores do esporte. “Estamos extremamente felizes por Ourinhos ter sido escolhida para sediar esse evento. Trabalhamos com importantes parceiros durante todo o ano de 2013 para que tudo transcorra na mais per-feita organização. Recebe-remos de braços abertos to-dos os atletas e espero que o Intercolonial de Ourinhos seja inesquecível para todos os participantes”, destacou a prefeita Belkis Fernandes, que abraçou a ideia desde o início. “Também merecem destaque especial na organi-zação do Intercolonial deste ano o ex-prefeito Toshio Mi-sato, o secretário de esportes Newmar Sacks e o coordena-dor Gregório Coiradas”, ex-plica Marcos Yamada, dire-tor Técnico do Intercolonial, que conta ainda com Sergio Ueda (diretor operacional) e Fabio Shiray (diretor finan-ceiro) dos conselheiros Mi-nako Takahashi,Massaru Mo-rita e Issui Takahashi.

Para a competição, conta Yamada, serão utilizadas 39 mesas. “As partidas começa-rão às 8 horas e serão reali-zadas durante todo o dia. Ha-

verá praça de alimentação, shows, sem contar a cerimô-nia oficial de abertura, que acontecerá no sábado, a partir das 8 horas, com o desfile de todos os atletas”, explica Coi-radas.

Há cerca de 30 anos no Intercolonial,Marcos Yama-da destaca que a estrutura montada em Ourinhos “é de um megaevento” . “Eles aplicaram o know how ad-quirido nos grandes eventos, como a Feira Agropecuária e Indústria de Ourinhos”, conta Yamada, acrescentando que um dos segredos e longevi-dade da competição é justa-mente sua organização.

Diferenciais – “O Intercolo-nial acontece geralmente em janeiro e em março já estamos pensando no próximo, ou seja, existe um planejamento de dez meses que permite, sem falsa modéstia, elaboramos uma competição de dar inveja como o tradicional desfile de abertura, com todos os atletas uniformizados e identificados através de uma tarja nas costas, contendo nome e re-

gião”. “Além disso, é o úni-co evento no país onde as ins-crições se encerram com três meses de antecedência e tam-bém onde o sorteio é realizado a dois meses da competição. Existem seletivas regionais para formar as equipes, com os melhores atletas de cada re-gião, portanto, após a partici-pação de 1.200 a 1.400 atle-tas, apenas 800 se classificam para o Intercolonial, ou seja, há limite de inscrições, caso contrario precisaríamos de 5 dias para terminar todas as partidas”, enumera Yamada, lembrando ainda que no sá-bado à noite acontece o Jan-tar de Confraternização com a presença de atletas, dirigen-tes, autoridades e convidados, além de um animado concurso de karaokê.

Não à toa, o Intercolonial é uma das competições mais aguardadas pelos atletas, consagrados ou não. “Pelo Intercolonial já passaram os principais nomes do mesa-te-nismo brasileiro como o Clau-dio Kano, Carlos Issamu Ka-wai, Gustavo Tsuboi, Hugo Hoyama, Ricardo Inokuchi,

64º Intercolonial deve reunir cerca de 750 atletas em ourinhos

COLUNA AKIRA SAITO

Certo é certo e errado é errado

*Akira Saito, professor e praticante de Budo há 32 anos, morou no Japão de maio de 1990 a setembro de 1996, onde treinou karate sob a tutela do Hanshi Konomoto Takashi – 9º dan, graduando-se até o 3º Dan e tornando-se instrutor da matriz na cidade de Sagara-cho e das filiais das cidades de Ha-mamatsu-shi e Hamakita-cho até o retorno ao Brasil. Atual-mente tem a graduação de 5 Dan e recebeu o título de Renshi--Shihan da matriz no Japão.E-mail: akira.karate@gmail.comwww.karatedogojukai.com.brwww.saitobrothers.comwww.artesdojapao.com.brwww.akirasaito.blogspot.com

“Um ato errado não pode se transformar em algo certo, apenas porque muitas pes-soas assim o desejem”

Com o avanço da tecno-logia, as notícias chegam até nós em uma velocidade ex-traordinária. Assim como as boas notícias, as más parecem que voam em uma velocidade e proporção ainda maior. Recentemente muito se falou em discriminação, racismo, autoritarismo, etc. Direitos de todos que deve-mos respeitar, porém, o que vem tomando conta não só dos noticiários, mas também da educação (não a acadêmi-ca, mas sim aquela que vem de casa) é o fato de tentar sempre transformar um ato errado em algo certo, sim-plesmente por conveniência própria.

Infelizmente aqui existe uma tendência em uma parte da sociedade em se sentir injustiçado, em assumir sempre o papel de coitado. O que para alguns deveria

ser o combustível para a su-peração, para a conquista de seus objetivos, serve para muitos como ferramenta para se lamentar, para colocar a culpa de sua condição atual em terceiros, abrindo assim uma situação de confronto, de insatisfação com o outro. Nesta condição, ultimamen-te está tendo uma inversão de valores. O errado parece estar ganhando força, prin-cipalmente quando envolve questões de etnias ou classe social, mesmo quando não há disputas entre si (claro que a disputa e rivalidade vendem mais na mídia e chamam mais a atenção).

O fato é que o errado pre-cisa ser considerado errado, mesmo que este ato esteja na

moda, “todo mundo” esteja fazendo ou se tenha um bom motivo para fazê-lo, o ato errado precisa ser punido. Acredito que por maiores que sejam suas razões, “pen-sar estar certo não lhe dá o di-reito de fazer o errado”, prin-cipalmente se isto atender a sua conveniência. Porque só assim o certo continuará a ter sentido e os valores morais continuarão a reger a índole, o caráter e o respeito entre os seres humanos.

Acredito que um dia pos-samos transformar o mundo em um lugar melhor, mas para isso precisamos urgen-temente de pessoas melho-res!!!!!

GANBARIMASHOU!!!!!

Intercolonial e considerada a maior competição do gênero na América Latina

os campeões entram para a história do intercolonial

*Engenheiro Marcos YamadaDiretor de TM da Fupe e Fedeesp

Sob o comando do competente Valter Sassaki, a equipe brasileira vai com forca total para a Bolívia em busca do título geral nas se-guintes modalidades: futsal, beisebol, judô, sumô, volei-bol, tênis de mesa, boliche, atletismo, golfe e tênis (leia mais à página 4).

Trata-se da 21ª edição deste Campeonato entre os nikkeis das Américas, tam-bém denominado como Con-fraternidad Desportiva Inter-nacional Nikkey, realizada desde 1968.

Em Santa Cruz de la Sier-ra de 29 janeiro a 2 fevereiro, participarão os seguintes pa-íses:

Brasil, Chile, Paraguai, Argentina, Peru, Bolívia, Mé-xico, Guatemala e Equador.

A primeira participação da modalidade tênis de mesa foi em 1977 e como não sa-bíamos o nível que viriam os participantes de outros pa-íses, convocamos a melhor equipe nikkei daquela época: Ricardo Inokushi, Tomohi-ro Yara, Marcos Yamada, Nelson Ogassawara e Tsukas-sa Kuwano.

Verificando a fragilidade dos demais países, no even-to seguinte levamos atletas juvenis com alguns experien-tes para garantir o título da modalidade.

Após 14 edições, em ape-nas 3 ocasiões, perdemos o tí-tulo e a hegemonia do conti-nente:

1995 - Mar del Pla-ta (ARG), o argentino Car-los Alberto Makiuchi (atu-almente radicado no Bra-sil), foi o campeão individual derrotando os brasileiros,

2006 - Cancun (MEX) - idem com a peruana Valery Shimabukuro.

2013 – Lima (PER) - Perdemos o titulo por equipes para a Argentina e também o individual para Agustina Iwa-sa da Argentina.

Vamos otimistas em 2014, tentando recuperar a hegemo-nia brasileira na competição.

ARQUIVO PESSOAL

TêNIS DE MESa

Equipe Brasileira pronta para o Pan-americano Nikkei

Modalidade tentará manter a hegemonia na Bolívia

Mauricio de Sousa será um dos homenageados

Acontece na próxima ter-ça-feira (28), a partir das 19h30, no Salão Nobre do Bunkyo (Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de As-sistência Social), cerimônia solene promovida por 34 en-tidades nipo-brasileiras – en-tre elas o Bunkyo, Enkyo (Be-neficência Nipo-Brasileira de São Paulo), Aliança Cultural Brasil-Japão, Kenren (Fede-ração das Associações de Pro-víncias do Japão no Brasil) – em homenagem às personali-dades outorgadas com a Con-decoração de Outono 2013 pelo governo japonês.

Os homenageados são o economista Akihiro Ikeda condecorado com a Ordem do Sol Nascente, Raios de Ouro com Laço; o administrador de empresas Toyohiro Shimura condecorado com a Ordem do Sol Nascente, Raios de Ouro e Prata e o quadrinista e empresário Maurício de Sou-

sa, condecorado com a Or-dem do Sol Nascente, Raios de Ouro com Roseta.

HOMENAGEM AOS CONDECORADOS DE OUTONO 2013Data: 28 de janeiro, terça-Fei-ra, às 19h30local: salão noBre do Bun-

kYo – rua são joaquiM, 381 – 2º andar – liBerdade – são Pau-lo – sPtaxa De aDesão: r$ 70,00 Por Pessoa

solIcIta-se confIrmar o com-parecImento até esta QuInta (23) pelo tel.: (11) 3208-1755, coM aurora ou Michele, ou Pelo e-Mail: [email protected].

JIRO MOChIzUkI

CoMUNIDaDE

Entidades homenageiam Condecorados de outono pelo governo japonês

Lyane Kosaka e Cazuo Ma-tsumoto, entre outros. O In-tercolonial é um evento que os atletas, mesmo aqueles que já não estão mais em ati-vidade, fazem questão de par-ticipar pelo fato de a compe-tição proporcionar uma opor-tunidade de rever amigos de infância”, conta Yamada.

(Aldo Shiguti, com site da Prefeitura de Ourinhos)

64º caMPeonato Brasileiro in-tercolonial de tênis de Mesa

QuanDo: dias 24, 25 e 26 de ja-neiro (sexta, sáBado e doMinGo)onDe: Ginásio MuniciPal de esPortes josé Maria Pascho-alick, o Monstrinho (rua do exPedicionário, 1549 – jardiM Matilde - tel.: 14/3322-5776)Informações: intercolonial2014.coM.Br

A Uces – União Cultu-ral e Esportiva Sudoeste – realizará no próximo dia 2 (domingo), a partir das 8 ho-ras, no dohyo montado na Acenbo (Associação Cultu-ral e Esportiva Nipo-Brasilei-ra de Osasco), o 36º Campeo-nato Mirim, Infantil e Juvenil de Sumô.

A competição, que deve reunir cerca de 200 atletas de cidades como Capão Bonito, Itapetininga, Osasco, Pilar do Sul, Piedade, Sorocaba e Var-gem Grande Paulista,entre outras, será seletiva para o

Campeonato Paulista.A Acenbo fica na Rua

Acenbo, 100 – Jardim Umu-arama – Osasco (SP).

ARQUIVO/ALDO ShIGUtI

SUMÔ

36º Campeonato Mirim e Infanto-Juvenil da Sudoeste definirá equipe para o Paulista

Competição deve reunir cerca de 200 atletas na Acenbo

Page 12: JORNAL NIPPAK ED 23 JANEIRO DE 2014

12 São Paulo, 23 a 29 de janeiro de 2014JORNAL NIPPAK

SHINNENKAI – A Câmara de Comércio e Indústria Ja-ponesa do Brasil realizou no último dia 17, em sua sede, o seu tradicional Shinnenkai. O evento contou com a pre-sença do embaixador do Ja-pão no Brasil, Akira Miwa; do cônsul geral do Japão em São Paulo, Noriteru Fuku-shima; o vice-governador de Mato Grosso, Chico Daltro; de presidentes de entidades nikkeis, entre eles o presi-dente do Bunkyo (Sociedade Brasileira de Cultura Japone-sa e de Assistência Social), Kihatiro Kita; o presidente

SHINNENKAI 2 – A Socie-dade Amigos de Tokyo, presi-dida por Saburo Sakawa, re-alizou no último dia 18, nas dependências do Hotel Nik-

do Enkyo (Beneficência Ni-po-Brasileira de São Paulo), Yoshiharu Kikuchi; e o pre-sidente da Aliança Cultural

Brasil-Japão, Anselmo Naka-tani, além de representantes de empresas associadas.

Fotos: Jiro Mochizuki

key Palace, no bairro da Li-berdade, o seu Shinnankai. O evento contou com a pre-sença do vice-governador do Bunkyo, Jorge Yamashita,

e a vice-presidente do Mu-seu Histórico da Imigração Japonesa no Brasil, Lídia Yamashita,entre outros.

Fotos: Jiro Mochizuki