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Propriedade: Escola Secundária Martins Sarmento Alameda Prof. Abel Salazar - 4810-247 Guimarães Tel.: 253 513 240 | Fax: 253 511 163 Código da Escola: 402187 Director: José Manuel Teixeira Coordenação Geral: Glória Manuela Machado Grafismo e paginação: José Faria Email: [email protected] 10 Queridos Leitores, É chegada uma nova época natalícia. E, nes- ta tão repetida expressão, reparo agora na redundância – em rigor nunca redundante – entre nova e natal. Natal é, pois, nascimento, é desabrochar, é florescer, pelo que só pode implicar novidade. Esta é, também, por excelência, a época do recolhimento, do calor, da tranquilidade, da paz, da intimidade e da reflexão. E, neste es- paço de familiaridade, olhamos sempre com inesperada curiosidade o nosso interior e da- mos alento aos nossos afetos. É também, pois, nesta época, que olhamos com olhos renova- dos de esperança o que de mais belo possuí- mos e diariamente desvalorizamos: os nossos amigos, os nossos familiares, o conforto dos nossos lares, a singularidade da nossa histó- rica cidade. E olhamos também, aqui, deste nortenho sopé da imóvel montanha da Penha, para a nossa escola e para o que nela resiste ao passar do tempo. Neste refrescar de imagens surge-nos, como um marco inalienável, o nos- so centenário S. Nicolau e as tão liceais festas nicolinas. Ao vermos a alegria esfusiante da nossa moçarada, somos obrigados a sentir que as marcas da Escola Martins Sarmento es- tão vivas e enraizadas e mantêm inalienável a nossa cultura e a nossa marca. Somos uma es- cola sólida, forte, antiga, mas jovial; séria, mas divertida; centenária, mas renovada; grande no espaço e na alma. Por isso, na única Martins Sarmento, há e houve natal. Houve natal em dezembro, em novembro e há natal sempre que os alunos re- velam uma escola mensageira, que dissemina vida pela cidade. A todos os Nicolinos, Licelinos & companhia, um 2014 cheio de pregões e de natais. Glória Machado Editorial Jornal da Escola Secundária Martins Sarmento Dezembro 2013 p. 16 Reportagem fotográfica p. 19 Universo ESMS: 'Columna', Prof. João Miguel Ferreira p. 08 Opinião: 'Quando a inclusão não deve ter limites' p. ?? Universo ESMS: 'Escola com Pedalada', Prof. Ricardo Lopes Nicolinas 2013 Ceia do Pinheiro na ESMS p. 07 Em destaque: Malala Yousafzai

Jornal 'O Pregão

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Publicação da Escola Secundária Martins Sarmento. Nº 10.

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Propriedade: Escola Secundária Martins SarmentoAlameda Prof. Abel Salazar - 4810-247 Guimarães

Tel.: 253 513 240 | Fax: 253 511 163Código da Escola: 402187

Director: José Manuel TeixeiraCoordenação Geral: Glória Manuela Machado

Grafismo e paginação: José FariaEmail: [email protected]

nº 10

Queridos Leitores,

É chegada uma nova época natalícia. E, nes-

ta tão repetida expressão, reparo agora na

redundância – em rigor nunca redundante –

entre nova e natal. Natal é, pois, nascimento,

é desabrochar, é florescer, pelo que só pode

implicar novidade.

Esta é, também, por excelência, a época do

recolhimento, do calor, da tranquilidade, da

paz, da intimidade e da reflexão. E, neste es-

paço de familiaridade, olhamos sempre com

inesperada curiosidade o nosso interior e da-

mos alento aos nossos afetos. É também, pois,

nesta época, que olhamos com olhos renova-

dos de esperança o que de mais belo possuí-

mos e diariamente desvalorizamos: os nossos

amigos, os nossos familiares, o conforto dos

nossos lares, a singularidade da nossa histó-

rica cidade.

E olhamos também, aqui, deste nortenho

sopé da imóvel montanha da Penha, para

a nossa escola e para o que nela resiste ao

passar do tempo. Neste refrescar de imagens

surge-nos, como um marco inalienável, o nos-

so centenário S. Nicolau e as tão liceais festas

nicolinas. Ao vermos a alegria esfusiante da

nossa moçarada, somos obrigados a sentir

que as marcas da Escola Martins Sarmento es-

tão vivas e enraizadas e mantêm inalienável a

nossa cultura e a nossa marca. Somos uma es-

cola sólida, forte, antiga, mas jovial; séria, mas

divertida; centenária, mas renovada; grande

no espaço e na alma.

Por isso, na única Martins Sarmento, há e

houve natal. Houve natal em dezembro, em

novembro e há natal sempre que os alunos re-

velam uma escola mensageira, que dissemina

vida pela cidade.

A todos os Nicolinos, Licelinos & companhia,

um 2014 cheio de pregões e de natais.

Glória Machado

Editorial

Jornal da Escola Secundária Martins Sarmento Dezembro 2013

p. 16Reportagem fotográfica

p. 19

Universo ESMS: 'Columna', Prof. João Miguel Ferreira

p. 08Opinião: 'Quando a inclusão não deve ter limites'

p. ??

Universo ESMS: 'Escola com Pedalada', Prof. Ricardo Lopes

Nicolinas 2013Ceia do Pinheiro na ESMS

p. 07Em destaque: Malala Yousafzai

2Escola Secundária Martins Sarmento O Pregão

Destaque

O Pregão Dezembro de 2013 3

Destaque

Posses

Ou lá... Quem aí vem? Que quereis? Quem vos manda?Vindes por mal... Ou será por bem?Ah! Convosco trazeis banda?

Se para festa é, bem-vindos sejais,De festa andamos necessitados...Estou sem óculos... Não vejo maisDo que moços estranhamente fardados;

Que chão é este, acaso sabeis?Que casa é esta aqui achada?Em terra de castelos e de reisTambém esta é muito venerada!

E tu, ó fabricante de barulhoPareceu-me familiar som escutar... Desvenda um pouco de teu embrulhoFaz-te ouvir, começa a tocar!

Oh...Tão grande é a alegriaQue me assoma todo o peito;Bela e saudosa a melodiaDe nicolau... (Pausa) estou sem jeito!

Ó nobre rapaziada, mil perdões...Sem lunetas não vos reconheço;Pois nem que escreva eu mil pregõesVosso honroso perdão não mereço!

É a posse que vindes reclamar?Oh, claro... Era retórica pergunta; Fazei esta tradição perdurarNunca, mesmo nunca, a deixeis defunta!

Sempre foi esta casa a vossaE sê-lo-á enquanto o mundo durar;Nem que apenas pão dar se possa,Estai certos: posse há, para entregar!Ó banda, ó grandiosa bandinha,

Ilumina o escuro à noite;Alto, bem...Ou mal, e afinadinha,Toca!... Não sairá daqui açoite!

Pois muito bem...Quereis já a posse?Dizei que sim e fá-la-ei descer;Parou! Maldita! Apareceu-me tosse...Algo preso tenho ainda para dizer;

Bendita sejas, tropa de nicolau,Possas tu a barriga encher ao pobre;A maçaneta segura, força no pau,De grande porrada o governo cobre!

Põe o dito a comer madeiraE fá-lo com agressiva “ternura”;Se lhe vier farta caganeiraQue fruto seja de tanta “serradura”!

Esta é a posse do velhinho liceuE vai de saudade bem carregada,Seu recheio é agora só teu;Segue, ainda é longa a jornada!

Despeço-me, nicolina juventude,Para o ano, já sabes, cá te espero,Com ou sem comida, vinho... SaúdeSerá o meu cesto sempre sincero!

E toque a banda!Liceu, 4 de dezembro de 2013

Paulo César Gonçalves (Escritor e antigo aluno da Escola Secundária Martins Sarmento)

Texto dedicado à excelentíssima Senhora Professora Fátima Lopes

4Escola Secundária Martins Sarmento O Pregão

Crónica

Mãe de Portugal e Berço de tradições únicas, Guimarães é uma terra de muitas particularidades. Talvez por isso tenha a si associado um sem número de histórias que confundem mito e realidade. Não sou paladino do excessivo rigor, do cinzentis-mo ou da crueza do óbvio: é precisamente nessa mais do que aparente confusão que reside a beleza das coisas.

Desde tempos quase imemoriais que vive no seio dos Vimaranenses a celebra-ção estudantil mais antiga do País: as Fes-tas Nicolinas. Ainda que várias sejam as teorias quanto à sua real origem, impor-tará muito mais referir que as mesmas fo-ram abraçadas de corpo e sobretudo Alma pela Fundadora Cidade.

Com altos e baixos, souberam resis-tir ao desgastante e incessante marchar do tempo, estando nelas cristalizado um Amor de contornos quase míticos e, por-que não escrevê-lo, místicos.

Dizem, e eu concordo, que são as fes-tas estudantis mais originais que existem. Acrescento: As mais bonitas, as mais tocan-tes; aquelas que, de forma mais capaz, con-seguem transpor o plano do imaginário co-lectivo de uma cidade, transformando-se em realidade vivida (e sentida!). As Nicoli-nas são a verdadeira alma de Guimarães!

As Festas de todos os estudantes vi-maranenses, “velhos” ou “novos”, são ali-mentadas por um espírito único: o Nicoli-no! Definir o papel que parece desempe-nhar? Perpetuar, espalhar e fomentar, nas gentes de Guimarães, o Amor transversal à causa Nicolina. Solidificar a mais pro-funda Alma Vimaranense através da for-tíssima e indissociável ligação às Nicoli-nas, nos seus fazendo viver como realida-de sempre presente esta festa.

Os de Guimarães anseiam pela cele-bração porque nesse espaço de tempo, se

é que é possível defini-lo assim, é-se ainda mais Vimaranense! É por isso mesmo que um Nicolino, esteja ele em Paris, na Sué-cia, em Edimburgo, na Polónia, nos Esta-dos Unidos ou na Austrália, sabe que a 29 de novembro a cidade sai à rua para cele-brar o começo dos velhos e tradicionais festejos a São Nicolau ou, como o erudito João de Meira (e estamos em ano de cente-nário da morte deste génio Vimarano) os baptizou, no seu Pregão de 1904, a “Festa Nicolina”. São conhecidos casos de várias pessoas que viajam propositadamente de destinos longínquos para poderem estar, nessa mesma noite, no “Cano”, nos “Pa-lheiros” ou no “Campo da Feira”. As ruas de Guimarães são, por essa altura, palco de reencontros. É esta magia que faz cor-rer, de mão em mão, de geração em gera-ção, o apego à “Antiga Folga”.

Não há que enganar. Quem aceitou o amável convite para escrever estas humil-des linhas é um Nicolino de longa data ou, como tão bem dizem aqueles que antes de mim apanharam esta “febre”, um “Ve-lho (Nicolino)”. Será, porventura, discutí-vel chamar-se “Velho” a alguém com trin-ta anos sendo esta uma das particularida-des das Festas.

Então e os “novos”?Ora, os “novos” enfeitam os corredores

e as salas de aula das Escolas de Guima-rães. Os “novos” são aqueles que têm por missão “transportar o facho”. Também eu já fui um “novo”.

Partilho, em seguida, um pouco da-quele que foi, para mim, o inesquecível dia de “baptismo”:

(…) “A fachada do Liceu está apinhada de gente, gente estudante, que se estende pelo espaço existente. Bombos, caixas, pe-les, cordas, baquetas, maçanetas, cintos e lenços...Dançam por entre mãos e vigor,

Crónica muito pouco isenta(como de resto são todas as crónicas)

Paulo César Gonçalves, antigo aluno do Liceu de Guimarães

.

As “minhas” Nicolinas, nasceram, cresceram e vivem (ainda) no Liceu. Talvez seja por isso que, todos os anos, qual Romaria, a (minha) noite do Pinheiro (já com Ele bem ao Alto) acaba no “verdadeiro sítio da Saudade”. As Festas são de todas as Escolas. As “minhas” são do Liceu. Sempre e para sempre!

O Pregão Dezembro de 2013 5

Crónica

por entre gestos e sons, por entre sorrisos, exemplos e afagos. Por entre afetos.

Há os que preparam os instrumentos e os que ajudam. Há os que ensaiam os to-ques e os que apenas assistem. Há os mais velhos e os mais novos.

Pelo meio deste espetáculo, deste ar-co-íris também sonoro, escuta-se timida-mente o toque de entrada. A indiferença é quase total. Alguns, os mais novos, com toda a certeza caloiros como eu, pergun-tam entre si se vão às aulas. Alguns dos mais velhos, condicionados pelo rugir da tonitruante batida mas ainda assim aten-tos às coisas da Tradição e às dúvidas dos novatos, respondem de pronto: "Aulas? Hoje começam as Nicolinas! É dia do Pi-nheiro! Não há aulas para ninguém. Isto é o Liceu! O Liceu!"

Ainda que a resposta não tenha sido diretamente para mim, foi-o em conteúdo. Foi o dia. O dia em que eu percebi.”

Não me peçam, nunca, para ser isen-to. Não o sou. Jamais o serei. As “minhas” Festas, as “minhas” Nicolinas, nasceram, cresceram e vivem (ainda) no Liceu. Tal-vez seja por isso que, todos os anos, qual Romaria, a (minha) noite do Pinheiro (já com Ele bem ao Alto) acaba no “verdadei-ro sítio da Saudade”. As Festas são de to-das as Escolas. As “minhas” são do Liceu. Sempre e para sempre! Contudo, as Festas são tão minhas como são de qualquer ou-tro. As Nicolinas são de todos e para todos!

Presentemente, as Festas gozam de grande adesão, sobretudo o seu núme-ro mais popular, o Pinheiro, o anúncio ao mundo de que começou o tempo de folia. No entanto, julgo ser de fulcral importân-cia referir os restantes números das Nicoli-nas, de importância inquestionável.

É (e foi) necessário um trabalho de sapa para chegarmos a esta data com ta-manha pujança. Mas nunca é suficiente! É necessário sensibilizar as Escolas para a causa Nicolina, para a tradição, para TO-DOS os números, de igual modo. É preciso que se saiba que é unicamente em Guima-rães que os estudantes do ensino secundá-rio usam com orgulho o tradicional traje académico português e, mais do que isso, se saiba porquê.

É preciso que as novas gerações sai-bam quem foi a Senhora Aninhas, Madri-nha dos Estudantes de Guimarães, por-

ventura a mais romântica de todas as figu-ras ligadas às Nicolinas.

É preciso que as novas gerações sai-bam quem foi Jerónimo Sampaio, o “Cate-drático da Juventude e da Alegria”.

É necessário saber quem foi o Coman-dante José Luís de Pina, Professor do Liceu de Guimarães.

É preciso que as novas gerações sai-bam quem foi o Engenheiro Hélder Rocha, o saudoso e inesquecível Nicolino Mor, Pregoeiro nos anos de 1935 e 1936;

É preciso que as novas gerações co-nheçam muitas outras figuras e muitos outros episódios, que chegaram até nós fruto da tradição oral ou através das ines-timáveis obras de homens como A.L. de Carvalho ou Lino Moreira da Silva, entre vários outros.

É fulcral o papel das Escolas, para que no futuro possamos ter outra “Senhora Aninhas”, outro “Jerónimo Sampaio” ou outro “Nicolino Mor. Talvez até já “flores-çam” por aí.

Conhecer a nossa Terra e as cores que a preenchem é conhecermo-nos de for-ma mais vincada. Como tão bem defendia Tolstoi: “Se queres ser universal, começa por pintar a tua aldeia.”

Comecemos por pintar a nossa, com o “Pinheiro”, com as “Novenas”, com as “Pos-ses” e o “Magusto”, com o “Pregão”, com as “Maçãzinhas” e as “Danças de São Nico-lau”. Até com as “Roubalheiras”! Porque as Nicolinas fizeram-se e fazem-se de figuras. E não há “ciência” que as pague!

6Escola Secundária Martins Sarmento O Pregão

Destaque

Malala luta desde que nasceu. Momen-tos depois do parto, ninguém deu os para-béns à família, antes condolências. Afinal, era uma menina que nascia.

Todavia, essa menina, aos 11 anos, já dava entrevistas à televisão paquistane-sa sobre a importância da educação. Em 2009, saltou a fronteira e começou a es-crever um blogue na BBC - sob anonimato - onde relatava o que se estava a passar no Paquistão sob o domínio talibã. Desde en-tão, os talibãs tentaram silenciá-la.

Na sua terra natal, o Vale do Swat, era uma pessoa conhecida e mal vista pelos talibãs. Filha de um professor, lutava aber-tamente para que as meninas também pu-dessem frequentar a escola, contrariando as ordens dos fundamentalistas.

Em 9 de outubro de 2012, Malala volta-va da escola para casa com algumas ami-gas. Nessa terça-feira, os militantes tali-bãs invadiram o autocarro da escola, per-guntaram "Quem é Malala?" e dispararam um tiro contra a cabeça da adolescente. A sua situação parecia grave: após uma ope-ração de emergência, foi transportada de avião para Inglaterra onde, durante os meses seguintes, lutou para sobreviver ao atentado. A jovem vive nesse país até hoje, juntamente com a família.

A bala, que podia ter calado para sem-pre a menina que só queria ir à escola, não a matou nem a domou. "Eles pensavam que as balas nos iam silenciar, mas enganaram-

-se. E desse silêncio nasceram milhares de vozes", disse numa entrevista à BBC.

Quando tomou consciência de que ti-nha sobrevivido, Malala, primeiro, agra-deceu a Deus; depois, descobriu que tinha uma missão a cumprir. Depois de muitas cirurgias e cuidados intensivos, num hos-pital inglês, a jovem retomou a palavra, destemida, agora, a partir de um palco muito maior.

A ativista que nunca tinha saído da sua aldeia foi ouvida na Organização das Na-ções Unidas (ONU) no dia em que comple-tou 16 anos, numa entrevista à BBC, em programas de televisão, e levada pela im-prensa ao mundo.

Foi nomeada Embaixadora da Cons-ciência, pela ONG Amnistia Internacional e indicada para o Prémio Nobel da Paz.

A coragem de Malala levou a ONU a criar um programa global de educação para meninas chamado "I am Malala", títu-lo que a jovem também elegeu para a sua autobiografia, uma longa história de ape-nas 16 anos de vida: "Eu sou Malala" - A me-nina que os talibãs queriam matar por lu-tar pelo direito à educação". Nesse teste-munho, resume o seu principal desejo: "Quero que todos saibam: não peço ajuda para mim mesma. Só desejo apoio para a minha causa: paz e educação".

Este ano foi criado o Fundo Malala com o objetivo de angariar apoios para a educação de meninas em todo o Mundo.

Malala Yousafzai: A coragem de uma menina

Dia Mundial da Declaração Universal dos Direitos do Homem (10 de dezembro)Artigo 26.º1. Toda a pessoa tem direi-to à educação. A educação deve ser gratuita, pelo me-nos a correspondente ao ensino elementar funda-mental. O ensino elemen-tar é obrigatório. O ensino técnico e profissional deve ser generalizado; o aces-so aos estudos superio-res deve estar aberto a to-dos em plena igualdade, em função do seu mérito.

O Pregão Dezembro de 2013 7

Imediatamente após o lançamento da sua autobiografia, foi distinguida pelo Par-lamento Europeu com o Prémio Sakha-rov para a Liberdade de Pensamento. Essa distinção, que recebe o nome do dissiden-te russo e Prémio Nobel da Paz Andrei Sakharov, é concedida desde 1988 para homenagear pessoas ou organizações que dedicaram ou dediquem a vida à de-fesa dos direitos humanos e das liberda-des civis. O presidente desta organização, Martin Schulz, louvou a jovem de 16 anos como "uma pessoa de coragem exem-plar, num país onde meninas são alvo de atiradores".

O destino transformou a paquistane-sa Malala Yousafzai numa figura simbóli-ca da luta contra a repressão de meninas e mulheres. Logo ficou claro que os talibãs fracassaram no intuito de fazê-la calar. Lí-deres mundiais elogiaram a bravura de uma menina que fez frente aos terroristas. Os médicos que lhe traçaram um prognós-tico muito reservado reconheceram a sua determinação e coragem.

Se um talibã voltasse a cruzar o seu ca-minho, Malala Yousafzai olharia para ele nos olhos e dir-lhe-ia que a educação é um direito de todos. Depois, que fizesse o que entendes-se: que a matasse ou a deixasse viver.

Prof. Rosa Manuela Machado

(adaptado a partir de www.dw.de)

Destaque

Quero que todos saibam: não peço ajuda para mim mesma. Só desejo apoio

para a minha causa: paz e educação

A ativista, que nunca tinha saído da sua aldeia, foi ouvida na Organização das Nações Unidas (ONU) no dia em que completou 16 anos, numa entre-vista à BBC, em programas de televisão, e levada pela imprensa ao Mundo.

8Escola Secundária Martins Sarmento O Pregão

A escola, enquanto organismo social, evoluiu através dos tempos, influenciada pelos poderes culturais, técnicos, sociais e pedagógicos. Atualmente, e pelo con-texto económico dramático que o mun-do vive, a escola passa por uma série de transformações que exigem respostas di-ferentes e diversificadas de modo a que possa continuar a ser vista como um or-ganismo moderno, atual, flexível e capaz de dar respostas prontas e eficazes a to-dos. A crescente mutação que se vai ope-rando nas sociedades da pós-modernida-de exige uma educação de qualidade para todos, que contribua para a formação de cidadãos participativos na construção de uma sociedade assente na cooperação, na parceria e na solidariedade, onde o para-digma dominante seja a escola de todos. A construção desta escola representa não só a convergência de uma multiplicidade de interesses partilhados pelos vários in-tervenientes no processo educativo, mas também no máximo interesse social.

O sistema educativo regular tem, assim, de disponibilizar todos os meios necessá-rios para dar resposta às necessidades de todos os seus alunos, incluindo, natural-

mente, os alunos com Necessidades Edu-cativas Especiais (NEE), identificados com a Educação Especial (EE). A inclusão des-ta população nas estruturas regulares de ensino reclama, obviamente, os esforços e a criação de sinergias de toda uma so-ciedade alargada, desde a família, a esco-la, forças comunitárias e sociais, políticas, etc, ainda que seja erradamente pensa-do por muitos que a proposta de inclusão seja unicamente da responsabilidade dos serviços da EE (Veyer et al, 1997). Se a in-clusão de alunos com NEE deve ser, antes de mais, um princípio, a sua prática deve ser entendida como um processo que re-quer uma análise cuidada das suas múlti-plas vertentes, humanas e físicas, onde te-remos de agir necessariamente sobre as estruturas (flexibilização organizacional), sobre as atitudes e seus agentes (formação) e sobre os contextos ou envolvimentos.

Falar de EE, é falar de todo um conjun-to de recursos e possibilidades de ade-quações específicas no processo de ensi-no e aprendizagem que se diferenciam da maioria dos seus pares. Estabelecer ferra-mentas programáticas e instrumentos di-ferenciados de acessibilidade aos curricu-

Opinião

Quando a inclusão não deve ter

limites…

Com o alargamento da escolaridade obrigatória para os 18 anos de idade (Lei 85/2009 de 27 de agosto e DL 176/2012 de 2 de agosto) um novo problema emerge, não apenas para os alunos com deficiência e para as suas famílias, mas também para as escolas, que têm de concorrer com uma obrigação legal e com uma organização curricular e disposições organizativas que colidem por vezes, e de forma irremediável, com o pressuposto de garantia de sucesso escolar individual destes alunos.

Maria de Belém CunhaCarla Ricardo Torres

(Docentes de Educação Especial)

O Pregão Dezembro de 2013 9

Com o alargamento da escolaridade obrigatória para os 18 anos de idade um novo problema emerge, não apenas para os alunos com deficiência e para as suas famílias, mas também para as escolas, que têm de concorrer com uma obrigação legal e com uma organização curricular e disposições organizativas que colidem por vezes, e de forma irremediável, com o pressuposto de garantia de sucesso escolar individual destes alunos.

Opinião

la, garantindo uma educação obrigatória para todos os cidadãos e que corresponda ao sucesso individual na medida de cada um, é uma preocupação mundial na atua-lidade, cuja rutura com modelos mais eli-tistas se inicia com a Conferência Mundial sobre NEE – Uma educação para Todos – realizada em Salamanca de 7 a 10 de junho de 1994, perseguindo desde então uma orientação inclusiva, privilegiando as es-colas regulares de ensino como contextos por excelência de combate a atitudes dis-criminatórias. Determina-se assim a extin-ção da EE como uma modalidade de res-posta educativa especializada exterior à escola, obrigando a uma reordenação de recursos identificados com este serviço, a critérios de elegibilidade mais consen-suais e fundamentados do ponto de vista educativo, a medidas mais eficazes e ope-racionalmente mais racionais. Cada vez mais, e porque a EE reside agora na inte-rioridade da escola, torna-se urgente que esta seja capaz de responder a novos desa-fios, não apenas perante a deficiência, mas também sobre a diferença e a diversidade das populações altamente heterogéneas que hoje compõem o tecido escolar. As es-

colas, desta forma, devem proporcionar oportunidades curriculares que corres-pondam às capacidades e interesses dis-tintos dos seus alunos, desenvolver uma gestão mais flexível das propostas curri-culares, diversificar ofertas educativas, fo-mentar a ajuda entre alunos e docentes (co.teaching), garantir os apoios aos alu-nos com dificuldades e necessidades espe-cíficas e promover relações e ações estrei-tas com a comunidade e com as famílias.

Com o alargamento da escolaridade obrigatória para os 18 anos de idade (Lei 85/2009 de 27 de agosto e DL 176/2012 de 2 de agosto) um novo problema emerge, não apenas para os alunos com deficiên-cia e para as suas famílias, mas também para as escolas, que têm de concorrer com uma obrigação legal e com uma organiza-ção curricular e disposições organizativas que colidem por vezes, e de forma irreme-diável, com o pressuposto de garantia de sucesso escolar individual destes alunos.

Questionar então se a escola é capaz de levar a bom porto projetos pessoais de inclusão, se é capaz de aceitar o grau de adequações curriculares e de avaliação necessários que os seus alunos com NEE impõem, se regista condições objetivas e reais para se ajustar a esta nova realida-de, não será também questionar quais os limites da inclusão ou se ela em si mes-ma tem limites? Não tendo, como é nossa crença, eles (limites) poderão na maioria das vezes ser impostos por ação externa (legislação), mas também e quiçá por ação interna, quando os imaginários e as repre-sentações sociais dos agentes do ensino sobre a EE e o que ela representa são de todo pessimistas, desajustados ou desca-raterizados do momento ideológico-edu-cativo atual. Hoje e aqui, importa sobretu-do refletir e entender que a qualidade da inclusão depende diretamente da qualida-de da escola que temos. •

10Escola Secundária Martins Sarmento O Pregão

Educação Especial - Quando a Inclusão não deve ter Limites…

Igualdade de oportunidades de acesso e sucesso escolar

Back to School

Comissão Europeia na Martins Sarmento

Universo ESMS

O grupo da Educação Especial candi-datou para acreditação (15 horas/ 0.6UC) uma Ação de Formação para docentes da Escola Secundária Martins Sarmento subordinada ao tema “Quando a Inclu-são não deve ter Limites… Igualdade de oportunidades de acesso e sucesso esco-lar”, cuja monitorização caberá à Profes-sora Maria de Belém Cunha. Esta ação

teve início no dia 7 de dezembro, com um Seminário aberto a toda a comuni-dade escolar e orientado pelo Dr. Sera-fim Queirós (DGEstE) e pelo Dr. Vitor Tété Gonçalves (Agrupamento Eugénio de Andrade, Porto) •

Profª. Maria de Belém Cunha e Profª.Carla Ricardo Torres

Decorreu, no passado dia 31 de outu-bro, no auditório da Escola Secundária Martins Sarmento, a quarta edição da iniciativa "Back to School", organizada pela Representação da Comissão Euro-peia em Portugal, com a colaboração da Direção-Geral da Educação. A iniciativa, promovida pela Comissão Europeia, rea-lizou-se em escolas dos distritos de Bra-ga, Vila Real, Porto, Aveiro, Viseu, Leiria, Santarém, Lisboa, Setúbal, Beja e Faro.

Ao longo de um dia foi "embaixador" da instituição europeia o Dr. Rui Miguel Cordeiro da Silva, da Direção-Geral para as Redes de Comunicação, Conteúdos e Tecnologias da Comissão Europeia, e ex--aluno desta escola. Conversou com os atuais estudantes sobre a Europa e par-tilhou as suas experiências de trabalho, ao mesmo tempo que promoveu o deba-te sobre temas relacionados com a União Europeia. Este evento teve por objeti-vo contribuir para a divulgação da cul-tura, das oportunidades e das especifi-cidades do trabalho na Europa e, a nível mais pessoal, permitiu que o convida-do contactasse com a realidade atual da

sua antiga escola e mostrasse, pelo seu exemplo profissional, possibilidades vo-cacionais com as quais os novos alunos se possam identificar.

Estiveram presentes alunos das turmas 11º SE, 12º SE, 12º LH e 2º PR, acompanha-dos por professores das áreas de Direi-to, Economia, Português e História. Os alunos foram muito participativos, colo-cando questões pertinentes e mostrando curiosidade e espírito crítico.

A organização do evento esteve a car-go dos docentes Carla Menezes e Antó-nio Moura. •

Universo ESMS

Será nada fazer agir? Poderá o facto de um sujeito não fazer nada ser considerado uma ação?Considerando a rede concetual da ação (agente, intenção, finalidade, motivo, de-liberação, decisão) aplicada a esta ques-tão sobre a ação, podemos dizer que, para agirmos, necessitamos de um agente que pratica a ação: - que pode ou não ter uma intenção (pois o agente pode ter vontade de não fazer nada, ou pode não ter vontade de fazer nada; por exemplo, ter de ficar em casa sem fazer nada porque está a chover); - que tem ou não uma finalidade; ou seja, pode existir um motivo para nada fazer, nem que seja apenas não fazer nada porque nada lhe apetece fazer; - que pode ou não ter uma deliberação, por-que o sujeito pode não fazer nada porque acha que é melhor, ou não, não fazer nada, ou, simplesmente, pode não fazer nada por não fazer nada, no sentido em que nem se-

quer pensou nas consequências de nada fazer; - que toma também uma decisão, que é a de não fazer nada.Concluindo, não fazer nada pode ser considerado uma ação, na medida em que tem subjacente um agente, uma intenção, uma finalidade, um moti-vo, uma deliberação e uma decisão. Mas não fazer nada pode também não ser considerado uma ação, na medi-da em que essa ação (neste caso, au-sência dela) pode ter um agente, um motivo, uma decisão, uma finalidade

e não ter uma deliberação; pode ainda ter uma deliberação e não uma finalidade ou pode não ter nenhuma delas.Confuso? O melhor é não pensares em nada! •

Maria Inês Martins, 10º CT4

Todas as novidades da escola em www.esmsarmento.pt

O Pregão Dezembro de 2013 11

Universo ESMS

A noite do pinheiro é vivida intensa-mente pelos nossos alunos e pela comu-nidade educativa em geral. Assim reza a tradição!

Os alunos do 3º PS (Profissional Técni-co de Saúde), em colaboração com o servi-ço de psicologia, com o GAIA e o curso de multimédia, dinamizaram uma série de in-tervenções junto das várias turmas da es-cola, nas manhãs dos dias 26 e 27 de no-vembro, no sentido de sensibilizar a co-munidade educativa para alguns cuidados essenciais a ter a nível de saúde e de segu-rança na noite de festa que é a do Pinheiro. Deixamos qu alguns:

• Agasalha-te e alimenta-te bem de forma a poderes enfrentar o frio típico da noite do pinheiro, pois estamos em época de avaliações!• O álcool dificulta a tomada de deci-sões e reações adequadas às várias si-tuações de perigo. Se te aperceberes de confusões, afasta-te!• Não andes sozinho(a). As pessoas exageram e podem surgir vários perigos.• Traz o teu telemóvel com um núme-

ro de contacto da pessoa a quem se deve ligar em caso de emergência. As-sim é mais fácil estabelecer o contacto em caso de necessidade!• Faz parte da tradição sangrar e dei-xar o sangue na caixa/bombo como re-sultado de se tocar toda a noite. Se não queres doenças apanhar, cuidado terás de tomar.

Esta informação foi ainda divulgada na página da escola, na página do facebook da escola, com a colaboração do professor do curso profissional de multimédia, que elaborou ainda a base de um póster e car-tazes de divulgação que foram afixados na escola e utilizados na divulgação junto das turmas. Um grupo de alunos da turma foi também à escola eb 2,3 João de Meira fazer esta sensibilização junto dos alunos mais velhos.

Foi ótimo poder levar esta informação a todos os colegas e ajudar a alertar para os cuidados básicos de segurança nesta noite que é de todos nós! •

Alunos do 3º PS

•Cuidados de saúde e segurança

Cuidados de saúde e segurança na noite do Pinheiro

Nicolinas 2013

MaçazinhasA crise não nos larga (como se vê pela dimensão da maçã!), mas as emoções que se vivem ano após ano, nas Maçã-zinhas, não se deixaram afetar.E este ano, em que o evento voltou ao Toural, as alunas da nossa escola, ri-cas em espírito Nicolino, preenche-ram as varandas do Toural com o seu sorriso e inquietação, enquanto espe-ravam os rapazes, que, com força e dedicação traziam as maçãzinhas na ponta da lança para trocar por pre-sentes ou, quem sabe, por alguma mensagem especial.Uma velha Nicolina, orgulhosa pela continuação da tradição. •

Prof.ª Frederica Sampaio

12Escola Secundária Martins Sarmento O Pregão

Dar a conhecer a Filosofia e algumas te-máticas que esta disciplina aborda aos alu-nos do Ensino Profissional foi o objectivo do Encontro Dialogado, organizado, a 21 de novembro, Dia Mundial da Filosofia, pelo Núcleo de Estágio de Filosofia, formado pe-los professores estagiários Patrícia Crista e Manuel Ferreira, orientados pelo professor Carlos Félix.

A iniciativa, sob o lema "Filosofia de To-dos e de Ninguém", contou com a presen-ça dos alunos e alguns professores das turmas 1.º PDE, 1.º MIM e 1.º TAS. A ses-são decorreu das 8:25h às 9:55h, no peque-no auditório da Escola Secundária Martins Sarmento, com a finalidade de apresentar a Filosofia aos alunos que não frequentam esta disciplina.

A abordagem começou, desde logo, com a explicação da essência da atividade filo-sófica, "Filosofia de todos", porque todos podem e devem refletir sobre as questões filosóficas, e "de ninguém", porque as res-postas àquelas questões não são unívocas e definitivas.

O primeiro tema, do âmbito da ontolo-gia e antropologia filosófica, desenvolvi-do pela professora Patrícia Crista, levou os presentes a questionarem-se sobre a sua identidade, "quem sou eu?", tendo por base a visualização do excerto do filme "O mundo de Sofia", realizado por Eric Gusta-vson, a partir da obra homónima de Jostein Gaarder.

O segundo tema, apresentado pelo pro-fessor Manuel Ferreira, abordou a ques-tão da Ética, como reflexão sobre as atitu-des e decisões que tomamos. Foi projetado um pequeno excerto de uma entrevista ao neurocirurgião João Lobo Antunes, onde é colocado um dilema ético, típico da medi-cina: perante a insuficiência de recursos, quem vai usar os recursos disponíveis? (No caso em análise, há uma única cama vaga numa unidade de cuidados intensivos hospitalares, quando chegam dois doen-tes.) Qual o critério para selecionar as pes-soas que beneficiarão dos equipamentos?

A partir deste dilema e de casos concretos, a plateia, após questionamento, refletiu so-bre os diversos critérios éticos.

Julgamos que esta atividade despertou o interesse dos alunos presentes, que parti-ciparam na discussão com muito entusias-mo. Valeu a pena!

Para recordar: o Dia da Filosofia come-

mora-se, todos os anos, na terceira quinta--feira do mês de novembro. Este ano foi no dia 21. •

O Núcleo de Estágio de Filosofia da ESMS

Dia da Filosofia

Filosofia para todos

Universo ESMS

• Sob o lema "Filosofia de Todos e de Ninguém", esta iniciativa contou com a presença dos alunos e alguns professores das turmas 1.º PDE, 1.º MIM e 1.º TAS.

Dia da Filosofia 21 Novembro 2013 Pequeno auditório 8h25

Aberto a professores e às turmas 1º PDE, 1º MIM

Núcleo de Estágio de Filosofia

Filosofia de Todos e de Ninguém

O Pregão Dezembro de 2013 13

Universo ESMS

Os alunos da turma do 3º ano do Cur-so Profissional de Animador Sociocultu-ral encontram-se a estagiar em diferentes instituições do concelho de Guimarães e, como tal, de acordo com as características de cada uma delas, também o seu público--alvo é distinto.

Os alunos que estagiam no Agrupamento de Escolas de São Torcato (Ana Costa, Isa-bel Salgado e Maria Carvalho), na Obra So-cial do Sagrado Coração de Maria – Casa de Vila Pouca (Diana Freitas e Rui Fernandes) e no Patronato de São Sebastião (Ana Pe-reira e Tiago Neves) trabalham diretamen-te com crianças. No seu dia-a-dia, prestam apoio durante as refeições, auxiliam nas ta-refas de higiene e colaboram na realização de diferentes atividades, como as comemo-rações das Nicolinas e do Natal. Têm ainda apresentado, através de dramatizações, de-clamações e em interação com os alunos, obras que integram o Plano Nacional de Leitura direcionados a cada ano letivo.

Por sua vez, os estagiários do Centro So-cial e Paroquial de Mascotelos – Santiago (Ana Freitas, Cláudia Soares, Maria Assua, Miguel Xavier e Rita Leite) e da Fraterna (Branca Mota, Catarina Castro, Cátia Ri-beiro e Juliana Fernandes) têm trabalhado com adultos e idosos, para além de crian-ças, nomeadamente através da realização de jogos, dinâmicas de grupo, sessões de cinema e saídas. Salientam-se, em particu-lar, as atividades de comemoração do Dia de São Martinho, do Dia do Pijama, das Ni-colinas e da preparação das atividades de Natal, assim como o acompanhamento dos utentes durante as aulas de música e das visitas da biblioteca itinerante às ins-tituições.

A adaptação ao estágio por parte dos alunos foi, na generalidade, fácil e rápida, ainda que alguns estagiários tenham sen-tido alguma dificuldade inicial, sobretudo no trabalho com certos idosos, sobretudo os portadores de patologias mais específi-cas, como a doença de Alzheimer.

Em jeito de balanço, ainda que haja, a todo o momento, por parte de todas as disciplinas do Curso, um forte contribu-to para o desenrolar da componente prá-tica do estágio, os alunos salientam em particular os conhecimentos e competên-cias adquiridos e desenvolvidos através das disciplinas de Expressões e de Anima-ção Sociocultural como principal suporte para as suas tarefas.

Em suma, a experiência de formação em contexto de trabalho tem sido muito posi-tiva, quer em termos pessoais, quer profis-sionais, permitindo um constante cresci-mento a nível emocional e técnico. Dessa forma, têm procurado demonstrar que um animador sociocultural, mais do que al-guém que trabalha para o outro, é alguém que trabalha com o outro… •

3º PAS

3º PAS

Profissionais em ação: Animação dos 0 aos 100

• Cláudia Soares, Maria Assua, Rita Leite, Miguel Xavier e Ana Freitas, alunos estagiários do Centro Social e Paroquial de Mascotelos

A tua escola no facebook: www.esmsarmento.pt

SOLUÇÕES DAS PALAVRAS CRUZADAS N.º 10ANU; SAP; EIS; RA; EMA; IA; SA; RUI; MAIO; S; T; PIAS; RAPAS; RAIOS; V; SEPARAMOS; B; ES; ROR; TER; SO; RO; ASARONA; EM; LAR; MAR; P; PANDEIROS; P; AL; MUA; MAS; PA; SAI; ST; AM; VIU; RAM; A; T; VIA; A; SIAR; UMAR; T; IR; ROI; ROR; IA; PEGASO; ORADAS.

14Escola Secundária Martins Sarmento O Pregão

Como sugere o título, chegou a hora de pe-dalar pela nossa escola! Não é uma tarefa fá-cil neste contexto de crise e desânimo coleti-vo, mas cada um de nós pode, à sua maneira, fazer um esforço para ser um pouco mais fe-liz, tornando a escola um lugar especial nas nossas vidas, pois é para lá que nos desloca-mos diariamente e aí são dedicadas muitas horas do nosso trabalho em prol da aprendi-zagem e do ensino.

O desafio proposto passa pelo esforço de pensarmos nas pequenas mudanças que podemos experimentar em cada um de nós e que marcam a diferença entre uma escola de rotinas enfadonhas e obri-gações penosas ou um espaço de ideias acolhidas com entusiasmo e de projetos mobilizadores.

Toda a comunidade educativa beneficia se a escola se tornar um lugar onde a saú-de é valorizada e estimulada. Para o efeito, cada um de nós, pode contribuir para esse propósito através de melhorias individuais no plano nutricional, ambiental, emocio-nal, social e, sobretudo, na adoção de um estilo de vida mais ativo.

É neste último ponto que incidem as preo-cupações dos professores de Educação Física da nossa escola, tentando estimular nos alu-nos o gosto pela prática de atividades físicas formais e informais que cumprem as necessi-dades de gasto energético dos nossos adoles-centes, contrariando as doenças provenien-tes de uma vida sedentária.

Nesta perspetiva, está a nascer na nossa escola um movimento de “inconformados” que pretende recolocar a BICICLETA na or-dem do dia e, se possível, incutir na comu-nidade educativa novos hábitos de deslo-cação ativa no trajeto para a escola.

A bicicleta foi, no passado, um meio de deslocação muito popular. Os hábitos de mobilidade alteraram-se a favor do carro, traduzindo um aumento desmesurado do trânsito e a inevitável dificuldade em par-tilhar o espaço transitável com a bicicle-ta. Apesar destas contrariedades, muitos

ainda acreditam no potencial da bicicleta como meio de deslocação eficaz e agradá-vel, que evoca sensações de liberdade e é benéfico à saúde, rejeitando a inevitabili-dade do domínio do automóvel.

É preciso reverter esta tendência que ne-gligencia as necessidades de atividade físi-ca das crianças e limita as suas opções de mobilidade, tornando-as mais dependen-tes. Redescobrir as potencialidades da bi-cicleta e atribuir-lhe um papel de destaque numa renovada abordagem do transporte ativo nas rotinas de deslocação dos alunos para a escola parece ser a medida adequa-da capaz de interferir positivamente na adoção de estilos de vida saudáveis.

Sobre este assunto gostaria de colocar algumas questões que desafiam a nos-sa capacidade de observação enquanto membros desta comunidade: a nossa es-cola possui um parque de estacionamen-to para bicicleta? Se sim, onde se localiza e

se oferece as condições de segurança exi-gidas? Estas perguntas serão respondidas na próxima edição do nosso “Pregão” e talvez muitos fiquem surpreendidos com as respostas. Neste âmbito, algumas tur-mas participarão num inquérito realizado à comunidade para um estudo realizado sobre os seus hábitos de transporte para a escola e que importância tem a bicicleta nestas deslocações.

Um passo importante foi dado nesse sen-tido, pois a nossa escola oferece uma opção de prática da bicicleta através da ERDAL, onde te podes inscrever e dedicar à ativida-de desportiva todas as quartas-feiras a par-tir das 15 horas. Para o efeito, podes contac-tar o professor Ricardo Lopes através do mail: [email protected]

Prof. Ricardo Lopes

Desporto

Escola com pedalada: A Bicicleta como hábito de deslocação ativa

• Toda a comunidade está convidada a participar no Estágio de Natal da ERDAL, cujo tema é “Interpretar Guimarães de Bicicleta - mapa 2012”: uma aventura fascinante de BTT para redescobrir os encantos dos caminhos rurais que envolvem a cidade de Guimarães através do projeto “mapa 2012”.

Universo ESMS

O Pregão Dezembro de 2013 15

Universo ESMS

A ESMS inclui no seu Grupo de Projetos o Gabinete de Apoio e Informação ao Alu-no (GAIA). Tendo em conta os pressupos-tos da Educação para a Saúde no sentido de fomentar um ambiente escolar saudá-vel e equilibrado, quer dentro, quer fora da sala de aula, o projeto mencionado atua através de uma equipa interdisciplinar ao nível da saúde, da psicologia, da educação sexual e da cidadania, dando cumprimen-to aos princípios estabelecidos no regula-mento interno e outros, previstos no Esta-tuto do Aluno e Ética Escolar (EAEE).

No presente ano letivo, conta com um re-forço na equipa no âmbito de serviços de psicologia, apoio prestado por duas psicó-logas que estão a colaborar com a comuni-dade escolar.

Neste sentido, os apoios são agora dispo-nibilizados em diferentes âmbitos, que se transcrevem:

1. Âmbito da cidadania:Abordando questões como:- Constituição da República Portuguesa/

Convenção Europeia dos Direitos do Ho-mem;

- Organização política;- Direitos e deveres do cidadão;- Direitos e deveres dos trabalhado-

res;- Estatuto do Aluno e Ética escola;r- Outras temáticas solicitadas/ pro-

postas pelos alunos.2. Âmbito da educação para a

saúde e educação sexual:- Colaboração com os DT/Professores

responsáveis pelo desenvolvimento do respetivo projeto Educação Sexual na escola (ES);

- Realização de sessões de aborda-gem às temáticas:

- Aspetos psicoafectivos da sexuali-dade;

- Métodos contracetivos;- IST’s;- Importância das atitudes;- O valor da família;

- Violência no namoro;- Abusos sexuais;- Outros temas solicitados/ propostos pe-

los alunos.3. Âmbito de aspetos psicopedagó-

gicos4. Articulação com o órgão de ges-

tão/ dt/ professores no âmbito:- Casos de (in)disciplina/ disciplinares;- Acompanhamento de alunos que reve-

lam problemas de:- Integração escolar;- Assiduidade;- Sociabilidade;- Outros.5. Articulação com outras estrutu-

ras de apoio ao aluno como:- Gabinete de Psicologia;- Gabinete de Educação Especial;- Projeto Saúde.Escola;- Centro de Saúde;- CPCJ (Comissão de Proteção de Crian-

ças e Jovens em Risco);- Associação de Pais e Encarregados de

Educação;- Associação de estudantes;

- Outros.6. Organização e dinamização de

pequenos estágios para contacto com o mundo do trabalho em várias áreas relacionadas com os cursos científico-humanísticos, que deverão funcionar nos períodos de interrup-ção letiva.

Posteriormente poderás encontrar no-vas informações na página da escola, na rá-dio escola e no gabinete do GAIA.

O atendimento pode ser efetuado de acordo com o horário afixado junto ao ga-binete e aqui divulgado ou através do en-dereço eletrónico [email protected], sendo ajustável às necessidades da comu-nidade escolar. •

Universo ESMS

Gabinete de Apoio e Informação ao Aluno - Gaia

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8.15 Psic. Ana Luísa (GP) Psic. Ana Luísa (GP)

9.10Prof. Moura (GAIA) Prof. Frederica (GAIA) Psic. Ana Luísa (GP)

Prof. Frederica (GAIA)Prof. Frederica (GAIA)Psic. PatríciaPsic. Ana Luísa (GP)

10.10 Psic. Ana Luísa (GP) Prof. Moura (GAIA) Psic. Ana Luísa (GP)Psic. Patrícia

10.55 Psic. Ana Luísa (GP)Psic. Ana Luísa (GP)Psic. Patrícia

Psic. Ana Luísa (GP)

11.55 Psic. Ana Luísa (GP)Psic. Ana Luísa (GP)Psic. Patrícia

Psic. Ana Luísa (GP)

13.15 Psic. Ana Luísa (GP)Psic. Ana Luísa (GP)Psic. Patrícia

Psic. Ana Luísa (GP)

14.15 Psic. Ana Luísa (GP) Psic. Ana Luísa (GP)Psic. Ana Luísa (GP)Psic. Patrícia

Psic. Ana Luísa (GP)

16.05 Psic. Ana Luísa (GP) Psic. Ana Luísa (GP)Psic. Ana Luísa (GP)Psic. Patrícia

Psic. Ana Luísa (GP)

16.40 Psic. Ana Luísa (GP) Psic. Ana Luísa (GP)Psic. Ana Luísa (GP)Psic. Patrícia

Psic. Ana Luísa (GP)

GP - atendimento no Gabinete de Psicologia (frente à Sala de Professores)GAIA - atendimento no Gabinete de Apoio e Informação ao Aluno (junto ao bar)

GABINETE DE APOIO E INFORMAÇÃO AO ALUNO (GAIA) - ATENDIMENTOS

• Horário de funcionamento 2013/2014

16Escola Secundária Martins Sarmento O Pregão

Universo ESMS

Reportagem fotográfica

Ceia Nicolina na ESMS

O Pregão Dezembro de 2013 17

Universo ESMS

18Escola Secundária Martins Sarmento O Pregão

Universo ESMS

O Pregão Dezembro de 2013 19

ColumnaPara alguns, a priori, parecerá que o

Latim é uma língua morta. Porém, após uma breve reflexão sobre o assunto, facil-mente concluiremos que esta língua está bem viva no nosso quotidiano.

Comecemos por falar de ti. A pala-vra “aluno” deriva do verbo latino alo, -is, -ere, que significa “alimentar, desenvol-ver”. “Aluno” é “aquele que é alimentado”. A educação é o melhor alimento que um professor dá para o desenvolvimento da-quele enquanto pessoa.

Por sua vez, “professor” em Latim diz--se magister e significa “o que comanda, o que dirige, o chefe, o guia, o que ensi-na”. Esta palavra provém de magis, que significa “mais”. Daqui surgiram em Por-tuguês “maestro”, “mestre” ou “magistra-do”, “aqueles que dirigem e sabem mais”. Não é por acaso que a função ou atividade de um professor é também designada por “magistério”.

Por outro lado, se costumas ir às com-pras ao supermercado, certamente já vis-te embalagens de Cerelac. Já te passou pela cabeça que essa marca provém de dois étimos latinos? Sim, Ceres era a deusa da agricultura e dos cereais, e lac significa “leite”, salientando-se assim os elementos que compõem as famosas farinhas lácteas tão do agrado dos bebés. Aliás, fica aqui o conselho: consome la(c)ticínios (ai o [des]Acordo Ortográfico…!) todos os dias, de modo a continuares saudável. É que é mui-to importante para um aluno, e para o ser humano em geral, o lema Alma sana in cor-pore sano, ou seja, “alma sã em corpo são” – expressão latina cujas iniciais deram ori-gem à famosa marca desportiva ASICS. Já agora, praticar desporto é uma forma agradabilissima (apeteceu-me tirar o acen-to, para recordar a forma original do grau superlativo) de aproveitar o dia! Como Ho-rácio e Ricardo Reis recomendam nas suas

odes, carpe diem: “aproveita o dia presen-te”, porque a vida é curta e devemos apro-veitá-la enquanto podemos.

Outra coisa que muitos desconhece-rão é que várias palavras que imaginamos de origem inglesa afinal têm origem lati-na. Sabias que a palavra computador é for-mada a partir da preposição cum e do ver-bo puto, -as, -are, o qual significa “calcular, pensar”? Pois é, esse fantástico aparelho é “aquele que pensa connosco”. Quando te enganares (porque “errare humanum est”) e tiveres de apagar algum dado, carrega na tecla delete (lê-se “délété”, abrindo to-das as vogais e acentuando a segunda sí-laba), que é uma forma do imperativo do verbo latino deleo, -es, -ere (“apagar, des-truir”); ao pressionares essa tecla, estás a dar uma ordem muitas vezes irreversível: “apagai, destruí”!

Todavia, sair e passear é bem melhor do que ficar fechado dentro de quatro pa-redes a trabalhar no computador. Por isso, procura a saída mais próxima, normal-mente acompanhada do termo latino exit (que significa “ele sai”, formado a partir do verbo exeo, -is, -ire, “sair”) e vai visitar a nossa linda cidade. Já conheces o Caste-lo, o ex libris (“símbolo de pertença coloca-do num livro; marca; aquilo que fica”) da cidade de Guimarães? É ainda mais belo e imponente in loco (“no local”) do que em fotografias. Talvez lá encontres mesmo al-guns turistas brasileiros à procura de um

ônibus (do latim omnibus, que significa “para todos” e que passou a designar cer-tos veículos de utilização coletiva).

Para além destas expressões, existem muitas e muitas outras que utilizamos no dia-a-dia e cujo significado original se en-contra encoberto. É caso para dizer “etc., etc., etc.” (abreviatura do latim et cetera, ou seja, “e outras coisas mais”). A posteriori, terás oportunidade de conhecer mais pro-fundamente outras expressões. Fica aten-to a esta coluna nas próximas edições do jornal! Para não te esqueceres de a ler, co-loca uma legenda (“o que deve ser lido”; do verbo lego,-is, -ere, “ler”) na tua agenda (“o que deve ser feito”; do verbo ago, is-,ere, “fazer, agir”).

Não tarda, também tu estarás um ex-pert (do adjetivo expertus) em Latim. •

João Miguel Ferreira (Professor

de Português, Latim e Grego)

Universo ESMS

A palavra “aluno” deriva do verbo latino alo, -is, -ere, que significa “alimentar, desenvolver”. “Aluno” é “aquele que é alimentado”. A educação é o melhor alimento que um professor dá para o desenvolvimento daquele enquanto pessoa.

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10www.esmsarmento.pt

Jornal ‘O Pregão’ online em http://issuu.com/opregao

Se pretendes ver publicado o teu artigo ou trabalho no jornal da escola, envia-o para o email:[email protected]

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06: Início do 2º período

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Equipa de ‘O Pregão’Dulce NogueiraJoão MiguelGlória M. MachadoJorge C. FariaJosé L. FariaJosé M. Teixeira

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Sítios e Blogs

http://www.viajecomigo.comSite ideal para consultar antes de se fazer à estra-da pois aqui tem notícias, conselhos, sugestões, pontos de vista pessoais, promoções e concursos.

http://concursosarte.comSite português com tudo que é informação sobre concursos para os criativos. Aqui encontramos um diretório de concursos e workshops relacio-nados com arte em todo o mundo.

Post it "Para se ter sucesso, é necessário amar genuinamente o que se faz. Caso contrário, levando em con-

ta apenas o lado racional, simples-mente desistimos. É o que aconte-

ce com a maioria das pessoas." Steve Jobs

Prof. António [email protected]

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AL U

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H 1 Representação da figura humana ou parte dela sem roupa (artes plásticas); “Serviço de Atendimento Permanente”; aqui está; rádio (s.q.).

2 Grande ave corredora; atravessava; apelido; nome masculino.

3 Um dos meses do ano; carlinga do navio (pl.).

4 Cortas rente; distância do centro ao limite da circunferência em geometria (pl.).

5 Pomos de lado para determinado fim.

6 Pertences; grande quantidade; possuir; desa-companhado.

7 Letra grega; substância extraída da raiz seca do ásaro; sobre.

8 Parte inferior do pão; grande massa e exten-são de água salgada que cobre a maior parte (73%) da superfície da Terra.

9 Bombos de festa.

10 Alumínio (s.q.); mula; dificuldade; a parte mais larga dos membros dianteiros das reses.

11 Assola; “estere”; amerício (s.q.); observou.

12 Memória do computador; exemplar de ofício na correspondência oficial.

13 Fechar parcialmente as asas (a ave) para descer mais depressa; humedecer.

14 Passear; desgasta; grande quantidade; pas-sava.

15 Cavalo alado nascido do sangue de Medusa decapitada, que se colocou ao serviço de Zeus, carregando-lhe o raio, e que foi transformado em constelação; ermidas fora do povoado.

V 1 Também não; olhar; apanhadeiras; “Asso-ciação Industrial Portuguesa”.

2 Ganhar humidade (a madeira); grande brilho; casa de habitação; acusada.

3 Criadas de quarto; “área protegida”; vagueav-as.

4 Fizeram funcionar; peça metálica para regular a pontaria, nas armas de fogo.

5 Instante; depois de; despidos; contração de preposição a e artigo definido o (pl.).

6 Pusera em circulação; título do cardeal que presidia à Dataria Apostólica.

8 Cada uma das camadas dos terrenos sedimen-tares; precoce.

9 Andava; assentimento; memória do computa-dor; maior.

10 Ficamos em pior estado; circunscrição judi-cial.

11 Cursos de água natural; aquelas; regressar.

12 Vias ladeadas de árvores; estar; recipiente para líquidos; seguia.

13 Momentos; saudável; qualquer pedaço de madeira; bigorna de aço, sem hastes, usada pelos ferradores e nos estabelecimentos de cunhar moedas.