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EM BREVE NA SUA OFICINA MOSTRA OS PONTOS POSITIVOS E NEGATIVOS DESTE MODELO DA MONTADORA ALEMÃ. Pág. 62 AVALIAÇÃO DO REPARADOR l MATÉRIAS TÉCNICAS l CADERNO DUAS RODAS l CUIDE DO CARRO TECNOLOGIA E DESIGN NOS MODELOS LANCER GT, EVOLUTION X E SPORTBACK Pág. 64 CINAU APRESENTA ESTUDO DE MERCADO QUE AVALIA AS MARCAS MAIS LEMBRADAS E A TENDÊNCIA DE COMPRA ENTRE OS PROFISSIONAIS DO MERCADO DE REPOSIÇÃO. Pág. 27 ANO XXII NÚMERO 251 JANEIRO 2012 REPARADORES ELEGEM AS MARCAS PREFERIDAS LANÇAMENTO

Jornal Oficina Brasil - janeiro 2012

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Edição de janeiro de 2012 do jornal Oficina Brasil

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Page 1: Jornal Oficina Brasil - janeiro 2012

EM BREVE NA SUA OFICINA

MOSTRA OS PONTOS POSITIVOS E NEGATIVOS DESTE MODELO DA

MONTADORA ALEMÃ. Pág. 62

A V A L I A Ç Ã O D O R E P A R A D O R l M A T É R I A S T É C N I C A S l C A D E R N O D U A S R O D A S l C U I D E D O C A R R O

TECNOLOGIA E DESIGN NOS MODELOS LANCER GT, EVOLUTION X E SPORTBACK

Pág. 64

C I N A U A P R E S E N TA E S T U D O D E M E R C A D O Q U E A V A L I A A S M A R C A S M A I S L E M B R A D A S E A T E N D Ê N C I A D E C O M P R AENTRE OS PROFISSIONAIS DO MERCADO DE REPOSIÇÃO. Pág. 27

EM BREVE NA

A V A L I A Ç Ã O D O R E P A R A D O R l M A T É R I A S T É C N I C A S l C A D E R N O D U A S R O D A S l C U I D E D O C A R R O

EM BREVE NA

A V A L I A Ç Ã O D O R E P A R A D O R l M A T É R I A S T É C N I C A S l C A D E R N O D U A S R O D A S l C U I D E D O C A R R O

ANO XXII NÚMERO 251 JANEIRO 2012

REPARADORES ELEGEMAS MARCAS PREFERIDAS

TECNOLOGIA E DESIGN NOS MODELOS TECNOLOGIA E DESIGN NOS MODELOS

LANÇAMENTO

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DADOS DESTA EDIÇÃO

• Tiragem: 58 mil exemplares• Distribuição nos Correios: 56.557 (até o fechamento desta edição)

• Percentual de distribuição auditada (IVC): 97,51%

COMPROMISSO COM O ANUNCIANTE

O Ofi cina Brasil oferece garantias exclusivas para a total segurança dos investimentos dos anunciantes. Confi ra abaixo nossos diferencias:

1º. Auditoria permanente do IVC (Instituto Verifi cador de Circulação) garante que o produto está chegando às mãos do assinante;

2º. Registro no Mídia Dados 2008 como o maior veículo do segmento do País;

3º. Publicação de Balanço Anual (edição de fevereiro 2008 e disponível em nosso site) contendo uma informação essencial para a garantia do anunciante e não

revelada pela maioria dos veículos, como o custo de distribuição (Correio);

4º. No Balanço Anual é possível conferir as mutações do database de assinantes comprovando permanente atualização dos dados de nossos leitores;

5º. Oferecemos mecanismos de marketing direto e interativo, que permitem mensuração de retorno por meio de anúncios cuponados e cartas resposta;

6º. Certifi cado de Garantia do Anunciante, que assegura o cancelamento de uma programação de anúncios, a qualquer tempo e sem multa, caso o retorno do

trabalho fi que aquém das expectativas do investidor;

7º. Anúncios do tipo Call to Action (varejo), em que é possível mensurar de forma imediata o retorno da ação.

Para anunciar ou obter mais informações sobre nossas ações de marketing direto fale com o nosso departamento comercial pelo telefone (11) 2764-2852.

Filiado a:

Jornal Ofi cina Brasil é uma publicação do Grupo Ofi cina Brasil.

Trata-se de uma mídia impressa baseada em um projeto de

marketing direto para comunicação dirigida ao segmento

profi ssional de reparação de veículos. Circulando no mercado

brasileiro há 21 anos, é considerado pelo Mídia Dados como o

maior veículo segmentado do país. Esclarecemos e informamos aos nossos leitores, e a quem

possa interessar, que todos os conteúdos escritos por colaboradores publicados em nosso jornal

são de inteira e total responsabilidade dos autores que os assinam. O jornal Ofi cina Brasil verifi ca

preventivamente e veta a publicação do material que recebe, somente no que diz respeito à

adequação e ao propósito a que se destina, e quanto a questionamentos e ataques pessoais,

sobre a moralidade e aos bons costumes.

As opiniões publicadas em matérias ou artigos assinados não apresentam a opinião do jornal,

podendo até ser contrária a ela.

Nós apoiamos:

Este produto é impresso na Gráfi ca Oceano em papel certifi cado FSC. Trabalhamos com-prometidos com o meio ambiente e temos uma ótima impressão do futuro.

3www.ofi cinabrasil.com.brJaneiro 2012

DIRETOR GERAL:Cassio Hervé

DIRETOR COMERCIAL:Eduardo Foz

SECRETÁRIA:Solange Ferreira Roberto

GERAÇÃO DE CONTEÚDO:Editora: Vivian Martins Rodrigues(MTB 55861-SP)

COMERCIAL:Aliandra Artioli(aliandra.artioli@ofi cinabrasil.com.br)Carlos Souza (carlos.souza@ofi cinabrasil.com.br), Ernesto de Souza(ernesto.souza@ofi cinabrasil.com.br)Shelli Braz (shelli.braz@ofi cinabrasil.com.br)Estagiária: Briza Gomes(briza.gomes@ofi cinabrasil.com.br)

PRODUÇÃO:Assistente: Lucas Martinelli(producao@ofi cinabrasil.com.br)

ONLINE:J1 Agência Digital de ComunicaçãoAnalista: Tiago Lins(tiago.lins@ofi cinabrasil.com.br)

FINANCEIRO:Gerente: Junio do Nascimento(fi nanceiro@ofi cinabrasil.com.br)Assistente: Mariana TarregaAuxiliar: Rodrigo Castro

GESTÃO DE PESSOAS:Daniela Accarini (rh@ofi cinabrasil.com.br)

ASSINATURA E DATABASE:Gerente: Mônica Nakaoka(monica.nakaoka@ofi cinadireta.com.br)Coordenador: Alexandre P. Abade(alexandre.abade@ofi cinadiretal.com.br)Assistente: Giovana Consorti(giovana.consorti@ofi cinadireta.com.br)

CENTRAL DE ATENDIMENTO AO LEITOR: Luana Cunha e Talita AraújoDe 2ª a 6ª, das 8h30 às 18hTels.: (11) 2764-2880 / 2881leitor@ofi cinabrasil.com.br

PRÉ-IMPRESSÃO E IMPRESSÃO:Gráfi ca Oceano

O mercado na cabeça

:: Expediente :: Editorial

Iniciamos 2012 divulgando o resultado da pesquisa MARCAS PREFERIDAS realizada junto a mais de mil reparadores em todo o território nacional.Este trabalho existe há sete anos e é desenvolvido por

nossa CINAU (Central de Inteligência Automotiva), unidade de negócios do Grupo Ofi cina Brasil dedicada à área de pesquisas de mercado.

O intuito deste trabalho é oferecer aos profi ssionais das áreas de marketing e comercial, que atuam principalmente nas fábricas de autopeças e distribuidoras um estudo sobre a percepção das marcas pelos profi ssionais que compõe a base geradora de demanda da cadeia de reposição e atuam nas ofi cinas mecânicas.

Considerando que nossa cadeia independente de aftermar-ket, composta pelos agentes: fabricantes, distribuidores, vare-jistas e ofi cinas, opera sob a infl uência de duas forças básicas, a PUSH (que se manifesta de cima para baixo) representada pelas negociações entre fabricantes e seus clientes distribuidores; na sequencia destes com seus clientes varejistas e posterior-mente as ofi cinas. Já a força PULL forma-se no sentido inverso partindo da ofi cina.

Posto isso fi ca fácil de entender que nossa pesquisa se propõe a uma análise da força PULL, ou seja, uma análise de um vetor que infl uencia a curva de demanda a partir da ofi cina mecânica e compilada neste trabalho estatístico da opinião do aplicador.

Importante esclarecer que o trabalho MARCAS PREFERIDAS vai além das conhecidas pesquisas do tipo “top of mind” e inova ao perguntar ao reparador – além da marca que este lembra em primeiro lugar - qual a marca que prefere comprar (buy trend share).

Neste sentido vale registrar que ser o mais lembrado nem sempre signifi ca ter o maior share de mercado, porém a lem-

brança compõe uma força positiva que atua em favor da marca privilegiada com este espaço na cabeça do reparador.

Por este motivo a equipe da CINAU introduziu esta segunda pergunta, numa tentativa de chegar mais perto do markte share (ainda que não o represente efetivamente), e os resultados são surpreendentes e mostram que o reparador às vezes lembra mais do que efetivamente compra uma marca e vice-versa.

Como se trata de um estudo de mercado, este trabalho da CINAU não confere premiações, tampouco promove eventos sociais, mas consiste numa sólida contribuição de nosso institu-to de pesquisas para que aprofundemos discussões e estudos sobre as forças que determinam a demanda em nosso mercado de reposição a partir da ofi cina mecânica (força PULL).

Devo dizer também que tanto o top of mind quanto o buy trend share representam apenas a ponta do iceberg da equa-ção que determina a liderança das vendas de uma indústria e dos agentes comerciais da cadeia de reposição. Outros estudos e fontes de informação de mercado devem ser incorporados ao dia a dia das empresas e daí a necessidade do desenvolvimento da área de BI (Business Intelligence).

Hoje, em face da concorrência e confl itos na cadeia de after-market a área de BI tornou-se uma das mais importantes tanto para indústrias quanto para distribuidores de autopeças e por isso a CINAU oferece serviços neste ramo, assim como indica-dores sistemáticos da ofi cina, dentre estes a pesquisa MARCAS PREFERIDAS, pois o aftermarket nasce neste ambiente e não há como trabalhar com segurança na reposição sem entendermos o que se passa na cabeça do reparador.

Boa leitura!

Cassio HervéDiretor

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Agradecimento IMuito obrigado agradeço a vocês

pelas matérias que são de suma im-portância para nossa equipe no dia a dia. Abraços.

Auto Mecanica BillyWilliam Julio Mendes

Agradecimento IIAgradeço aos funcionários e co-

laboradores do Jornal Oficina Brasil pelos jornais que recebi em 2011.

Zilmar de Freitas Cabral

Motor 100%Parabéns pelo excelente meio de

comunicação que é o Jornal Oficina Brasil para todos os reparadores liga-dos ao meio automotivo.

Sou assinante do Jornal desde o tempo que se chamava Motor 100% e guardo todos os exemplares até hoje.

Um grande abraço.

Vianei DalagnolTapejara/RS

:: Opinião do leitor :: Números CAL (Central de Atendimento ao Leitor)

MeIOS de CONtAtOCartas.....................................................................0E-mails............................................................2Telefonemas...........................................146Fax...................................................................0Site..............................................................1.287total...........................................................1.435

SOLICItAçõeSAssinaturas....................................................575Alterações de cadastro.........................492Outras............................................................382total..................................................1.449

Dados referentes ao período de 01/12 à 31/12/2011

:: tÉCNICAS :: CArrOS

dIAgrAMAS gOL gerAçãO 5 e vOyAge 1.0 8v vht tOtAL fLexValter Ravagnani

CAderNO dUAS rOdASPaulo José de Sousa

trANSMISSãO AUtOMAtIzAdA dSg - veíCULOS AUdI/vw A pArtIr de 2005Carlos Napoletano Neto

CONtrOLe dAS eMISSõeSHumberto Manavela

defeItO INtrIgANte: vw gOL, pArAtI e kOMbI 1.0 8/16v e 1.6Marcos Sarpa

SISteMA de freIO ANtIbLOCANte AbS pAjerO tr4 2.0 16v 2004 - AULA 40Pedro Luiz Scopino

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para receber o Oficina brasilNosso jornal é distribuído gratuitamente para profissionais que atuam no aftermarket automotivo brasileiro. Para recebê-lo siga as instruções:1) acesse o site www.oficinabrasil.com.br; 2) antes de iniciar o processo de preenchimento do cadastro, tenha o nº do seu CPF em mãos;3) no menu da página principal, na parte da “Central de Atendimento ao Leitor”, selecione a opção “Para receber o Jornal”;4) preencha todos os campos da ficha corretamente.Obs: Após a avaliação dos seus dados, em uma operação que leva em média 30 dias, caso esteja tudo correto com seu cadastro, você passa a receber o jornal no endereço indicado.Aos que já são assinantesÉ importante avisar a Central de Atendimento ao Leitor, pelo telefone e e-mail indicados abaixo ou por meio do site, qualquer alteração de endereço ou dados.Esse procedimento é indispensável para que você continue recebendo o jornal. Neste caso você deve acessar o site e clicar na opção “Alteração de cadastro” e seguir as instruções.Caso receba uma carta solicitando seu recadastramento, faça-o imediatamente acessando a área “Recadastramento no Jornal”, caso contrário sua assinatura será cancelada.Para mais informações, entre em contato com a Central de Atendimento ao leitor, de 2ª a 6ª das 8h30 às 18h nos telefones (11) 2764-2880 ou (11) 2764-2881, ou envie um e-mail no endereço [email protected] Brasil: Rua Joaquim Floriano, 733 – 1º andar – Itaim Bibi – São Paulo SP – CEP 04534-012

:: Orientações sobre assinaturas

LANçAMeNtOLancer GT/EvolutionX, Sportback

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Entidades do aftermarket automotivo, representantes das fábricas de autopeças e distribuidores reuniram-se para comemorar os 40 anos da Andap.

4 www.oficinabrasil.com.brJaneiro 2012íNdICe

Andap/Sicap: almoço de confraternização

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:: COLUNAS

OfICINA brASIL ON LINeTudo que acontece no site

AvALIAçãO dO repArAdOrVolkswagen Gol G5

CONSULtOr ObCarbonização em motores temsolução, sim - Parte 2

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:: repOrtAgeNS

eNtrevIStAMurilo Moreno, diretor de marketingda Nissan

eSpeCIAL MArCAS preferIdASEstudo de Mercado da CINAU

CUIde dO CArrODicas de reparação para as férias

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ReSpoSTA DA ReDAção

Agradecemos a todos os leitores pelo contato no Fórum, site, redes sociais, cartas e telefone e convidamos você a enviar sua opinião.

Colabore para que o Jornal Oficina Brasil possa, com a sua ajuda, levar sempre a informação que você precisa em sua oficina. Feliz 2012!

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Este procedimento evita a troca indevida do componente e, principalmente, facilita o

diagnóstico no que diz respeito à praticidade e rapidez de análise, sem a necessidade de remoção da caixa de ar-condicionado do veículo. Para isso, basta seguir os passos abaixo:

TermostatoO termostato é um interruptor

acoplado a um sensor térmico. Com o aumento ou redução da temperatura no bulbo-sensor, por onde passa o ar de saída da colmeia do evaporador, ocorre uma dilatação ou contração do sensor térmico.

Como consequência, conecta ou desconecta os contatos. Quando a temperatura abaixa (aprox. 1,5°C ± 0,3°C), os contatos se abrem

e interrompem o sinal enviado à central que, em conjunto com outros componentes (Max fuse, relé e sensor l inear), desligam a embreagem do compressor, protegendo o evaporador contra congelamento.

A seguir apresentaremos uma forma simples de identificar se o termostato é a peça-causa de um inconveniente do sistema ar-condicionado, antes de realizar intervenção de retirada do conjunto caixa de ar do veículo para troca.

Ao se pressionar o botão de acionamento do ar-condicionado, conforme foto abaixo, o floco de neve deve estar iluminado, indicando que o sistema está em funcionamento. A embreagem do compressor deve ser atracada, mas se isso não acontecer, verifique se o termostato está ou não com funcionamento irregular, procedendo conforme se segue.

Ainda com o botão do comutador do ar-condicionado pressionado, desconectar o chicote do termostato suspei to e conectar em outro termostato novo.

Fazendo este procedimento, se o termostato for a peça-causa do inconveniente, com a troca, a embreagem do compressor deve atracar e o sistema voltar a refrigerar. Nesse caso, a peça anômala poderá ser trocada e o veículo liberado.

Veremos em próximo artigo como determinar se o termostato está procedendo ao correto desligamento da embreagem do compressor.

Modelos: Fiat T.T. com ar-condicionado – Motorização 1.0/1.4 – Exceto Uno/Fiorino

TermosTaTo anTicongelamenToProcedimenTo de análise – ParTe 1

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DICA PARA COMEÇAR O ANOCOM FOCO NO CONHECIMENTO

1º - Carbonização em motores - Parte 1934 acessos

2º - LANÇAMENTO - Novo Palio cresceu e melhorou 614 acessos

3º - Dia do Reparador: Estudo, dedicação e amor pela profi ssão504 acessos

4º - ESPECIAL - Linha Francesa483 acessos

5º - Sistema de freio antib-locante ABS - Sistema ABS Audi A6 QUATTRO 97 2.8. - Aula 39460 acessos

TOP 5

Veja quais foram as cinco matéri-as mais acessadas pelos leitores do site Ofi cina Brasil On-Line

www.facebook.com/jornal.ofi cina.brasil www.twitter.com/OFICINA_BRASIL www.youtube.com/Ofi cinaBR

O s usuários do site não podem perder esta dica para começar

o ano de 2012 buscando conhecimento.

Durante o ano de 2011, o setor de reparação automo-tiva independente apontou a qualificação profissional e a falta de mão de obra como uma de suas preocu-pações. Em 2012, o repara-dor deve buscar meios de reciclar e ampliar os seus conhecimentos. Pensando nesta realidade do mercado a TV Oficina Brasil disponi-biliza no site os seus vídeos aulas.

A área de vídeos da TV Oficina Brasil no Oficina Brasil On-line acumula mais de 140 horas de aulas téc-nicas e tem ainda mais de mil horas de dicas técnicas

sobre os diversos sistemas automobilísticos que serão postados nestes próximos meses. Há treinamentos sobre motores V W, Fiat, Ford, GM, Peugeot, Nissan e outras montadoras, além de procedimentos de des-montagem e montagem, diagnósticos e reparos dos diversos sistemas mecâni-cos e eletrônicos aplicados aos veículos.

Ao navegar pela área de vídeos, o reparador encon-trará as dicas do Prof. Flávio Xavier. Este é um exemplo das diversas aulas disponí-veis, que trazem o correto entendimento das teorias fundamentais do sistema de ignição e recheadas dicas de diagnósticos e a prática do dia a dia. Há tam-bém aulas para donos de

oficina, como a ministrada pela instrutora do SENAI Ipi-ranga para assuntos jurídi-cos, Dra. Alessandra Morais, que indica as formas legais e mais fáceis para recuperar créditos. Certamente mui-tos dos reparadores têm di-versas dúvidas sobre como conduzir e administrar sua oficina. Há aulas dedicadas a este assunto, e muitos outros.

Aguarde! Em 2012, a TV Ofi cina Brasil trará

novidades on-line.Acesse a área de

vídeos no site e des-cubra a ampla pos-sibilidade de aulas

técnicas.

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8 www.oficinabrasil.com.brJaneiro 2012entrevista

continua >>

Maldição do pônei trouxe bênção para nissan

entrevista

Fundada no Japão em 1933, a Nissan é reconhecida mun-dialmente pela qualidade dos produtos, excelência em enge-nharia e por desempenhar um papel importante em diferentes áreas, utilizando avançada tec-nologia. Em 1999, uma aliança com a Renault permitiu a união de forças e o estabelecimen-to de uma parcer ia sól ida , que tornou o grupo a terceira maior montadora de veículos do mundo. Somente em 2010, por exemplo, a Renault-Nissan vendeu 7,276 milhões de veícu-los. A aliança permitiu ainda o compartilhamento de platafor-mas, fábricas e componentes, promovendo uma importante sinergia operacional.

Atualmente a Nissan produz veículos e componentes, como transmissões e motores, em 40 fábricas em mais de 20 países, incluindo o Japão. A empresa conta com mais de 10 mil pon-tos de vendas, oferece serviços e produtos em mais de 160 paí-ses. Também possui 13 Centros de Pesquisa e Desenvolvimento e 5 estúdios de Design, espalha-

dos pelos 5 continentes. Para toda esta estrutura funcionar, a Nissan emprega mais de 155 mil pessoas.

A empresa tem preocupa-ção de liderar mundialmente discussões sobre as vantagens dos veículos elétricos, que não

emitem poluentes. Com um histórico de pesquisas sobre o tema, a Nissan lançou, em dezembro de 2010, o Nissan

LEAF, primeiro veículo 100% elétrico a ser comercializado em grande escala, que vendeu mais de 20 mil unidades em seu primeiro ano de mercado. Uti-lizando baterias de íon-lítio, o modelo elétrico tem autonomia para percorrer até 160 km, sem nenhuma emissão de poluentes - não tem sitema de escape. Ao mesmo tempo, a Nissan está à frente do movimento que busca parcerias com o poder público e a iniciativa privada para incen-tivar o uso deste tipo de veículo, firmando acordos em diversas cidades e países. Um deles foi assinado em abril de 2010 com a Prefeitura Municipal de São Paulo, com o objetivo de enco-rajar o desenvolvimento de in-fraestrutura e de oportunidades necessárias para colocar o Nis-san LEAF nas ruas da cidade.

no brasil

Presente no Brasil desde 2002, quando começou a fa-br icar a picape Frontier em São José dos Pinhais (PR), a Nissan tem crescido significa-tivamente nos últimos anos. A empresa pretende atingir 5% de participação de mercado até

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A Nissan recebeu durante o ano de 2011 diversos prêmios na área de comunicação e entrevistamos Murilo Moreno, diretor de marketing, que em dezembro recebeu o prêmio personalidade de marketing do Top de Marketing, entregue pela ADBV-PR

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10 www.oficinabrasil.com.brJaneiro 2012entrevista

2014. Para isso, deve lançar dez produtos no mercado brasileiro até 2016. Lançados em 2011, o Nissan March e o Nissan Versa marcaram a entrada da empresa nos dois segmentos de maior volume do mercado brasileiro, o de hatches compactos e o de sedãs compactos. A expansão da rede de concessionárias da Nissan no Brasil também vai contribuir muito para a maior competitividade. A Nissan ope-ra hoje com 122 lojas em todo o País e tem planos de aumentar esse número para mais de 239 até 2016.

Outro pilar deste plano de crescimento é a nova fábrica da Nissan em Resende, cidade no sul do Estado do Rio de Janeiro, cuja construção foi anunciada em outubro de 2011. Prevista para entrar em operação em 2014, e com capacidade de pro-duzir 200 mil carros por ano, a nova unidade terá o investimen-to de R$ 2,6 bilhões, criando 2 mil postos de trabalho diretos e quase a mesma quantidade indiretamente. A linha de mon-tagem de São José dos Pinhais (PR) continuará a produzir os modelos da família Livina, Frontier e Frontier Attack.

A Nissan recebeu durante o ano de 2011 diversos prêmios na área de comunicação e en-trevistamos Murilo Moreno, diretor de marketing, que em dezembro recebeu o prêmio personalidade de marketing do Top de Marketing, entregue pela ADBV-PR.

Jornal Oficina Brasil: Fale sobre a sua história com a Nissan e sua atual posição na empresa.

Murilo Moreno: Sou for-mado em publ icidade pela Universidade Federal de Minas Gerais, e mestre em marketing pela Universidade Federal de Santa Catarina.

Entrei na Nissan do Brasil em janeiro de 2010, quando assumi o posto de diretor de marketing, com importantes missões: ajudar a tor nar a marca mais conhecida para o consumidor brasileiro e a atingir 5% de participação de mercado até 2014.

Os resultados da Nissan comprovam. Em 2011, a marca vendeu 67.284 car ros, 88% mais que em 2010. Outro pon-to forte foram as campanhas de varejo, como a dos “Pôneis Malditos”, que ajudou a vender mais picape Frontier.

JOB: Qual o nível de na-cional i zação dos veículos comercializados no Brasil?

Murilo: Dos veículos co-mercializados pela Nissan do Brasil, dois são produzidos localmente: a linha Livina e a picape Frontier. A família Livina (Livina, Grand Livina e X-Gear) tem 75% de índice de nacionalização, enquanto na Frontier é de 66%. Ambos são produzidos em nossa linha de montagem em São José dos Pinhais (PR), que tem capaci-dade para 59 mil veículos/ano.

JOB: Os lançamentos dos últ imos anos aumentaram a participação da Nissan no mercado brasileiro. De quan-to foi este crescimento?

Murilo: A Nissan do Brasil

tem apresentado um constante e v igoroso crescimento no mercado nacional nos últimos anos. Em 2010, por exemplo, o crescimento foi de 54,6%. E, no ano passado, crescemos 88% sobre este resultado.

A Nissan atingiu, em de-zembro de 2011, a inédita marca de 11.700 unidades vendidas em um mês e 3,6% de market share (no mês).

Para se ter uma ideia, em dezembro de 2009 a marca ven-deu pouco mais de 1.700 carros e tinha 0,8% de participação. O crescimento neste período nos levou da 13ª colocação entre as marcas mais vendidas para a 7ª em dezembro de 2011, depois dos lançamentos do March e do Versa.

Junto com o March, primei-

ro compacto popular japonês do Brasil, e com o sedan com-pacto Versa, também primeiro representante japonês neste segmento, f izemos diversas ações de marketing, como os “Gritos”, campanhas de varejo curtas e com forte impacto, e propagandas marcantes. Um “Grito” famoso é o dos “Pôneis Malditos”. Somando isso à qualidade de nossos veículos, at ingimos esse crescimento expressivo.

Como a Nissan entrou em novos segmentos no ano pas-sado, atingimos um público maior. Em outubro, mês de lançamento do Nissan March vendemos 1.221 u n idades , marca 38% superior às nos-sas expectativas iniciais. Em novembro, o March alcançou 2.261 carros e, em dezembro, 3.232 unidades.

O Versa emplacou 824 uni-dades em novembro, com ape-nas 15 dias de vendas, resultado muito acima de outro concor-rente direto lançado na mesma época. E o sucesso se confir-mou em dezembro, com 2.394 unidades emplacadas. São nú-meros que deixam a Nissan do Brasil ainda mais otimista com

“Os resultados da Nissan em 2011, tanto

em vendas como de campanhas de marketing como

“Pôneis Malditos”, comprovam que

estamos no caminho certo”.

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Page 12: Jornal Oficina Brasil - janeiro 2012

12 www.oficinabrasil.com.brJaneiro 2012entrevista

relação ao seu futuro.

JOB: Com a chegada do Nissan March, qual a proje-ção de crescimento?

Murilo: A Nissan do Brasil tem o objetivo de conquistar 5% de market share até 2014 e se tornar a maior empresa asiática atuando no mercado nacional. O March e o Versa têm papel fundamental nesse crescimento, pois são os res-ponsáveis por levar a qualidade e a tecnologia da Nissan a muito mais brasileiros.

JOB: O presidente da Fe-nabrave (Federação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), Sérgio Reze, em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo em 10 de novembro de 2010, afirmou que as con-cessionárias têm capacidade de atendimento de 25% a 30% dos carros que repre-sentam. Esses dados tendem a aproximar a montadora do reparador independente? Fale sobre isso.

Murilo: A Nissan ainda não tem um relacionamento direto com reparadores independen-tes, que realizam serviços em carros da Nissan. A frota cir-culante da marca é pequena, o que faz com que o porcentual de fora da rede Nissan não seja representativo. Eventualmente o que acontece é a troca de óleo ser feita em postos ou oficinas independentes. Estamos tra-balhando para termos preços

cada vez mais acessíveis e uma disponibilidade ainda maior de peças.

JOB: Qual é o número de concessionárias hoje?

Murilo: A Nissan do Brasil possui atualmente 122 conces-sionárias em todo o país. Nosso objetivo é chegar a 180 até o fim do ano.

JOB: A Nissan foi muito feliz com a agência de publi-cidade que produziu a campa-nha “Pôneis Malditos” para a Frontier. Qual foi a proporção desta ação publicitária?

Murilo: A campanha dos ‘Pôneis Malditos’ foi realmente um sucesso, conquistando 13 importantes prêmios da comu-

nicação e ajudando a Nissan a receber o prêmio ‘Caboré’ na categoria ‘Anunciante’, que é considerado o ‘Oscar’ da pu-blicidade brasileira. Também recebeu o ‘Yahoo! Big Idea Chair 2011’. Sem falar o suces-so na internet, com mais de 14 milhões de views no YouTube.

O mais importante, no en-tanto, é que a campanha ajudou muito as vendas da Frontier. Para se ter uma ideia, a cam-panha foi ao ar dia 29 de julho. Naquele mês foram vendidas 1.144 unidades da Nissan Fron-tier.

Em agosto, este número saltou para 1.487. Agora em dezembro batemos o recorde, com 1.663 emplacamentos da nossa picape.

JOB: Fale sobre as metas e desafios da montadora para 2012.

Murilo: Em 2010, a Nissan traçou um consistente plano de crescimento para o mercado brasileiro e os resultados já come-çam a aparecer. Para 2012, nosso principal desafio é o crescimento da nossa rede, aumentando ainda mais a nossa cobertura geográ-fica.

Para sustentar seu crescimen-

to, a Nissan também aposta nos compactos March e Versa, na qualidade dos produtos de sua linha e em lançamentos - serão 10 modelos até 2016. Outro pilar des-te plano é a nova fábrica da marca, anunciada em outubro pelo CEO da Nissan, Carlos Ghosn.

Ela será construída no mu-nicípio fluminense de Resende e começa a operar no primeiro semestre de 2014 com a produção do Nissan March.

“Para alcançar a marca de 5% de participação no

mercado brasileiro de automóveis, a Nissan aposta no sucesso de lançamentos como o compacto March e do sedã compacto Versa, e na expansão da rede

de concessionárias”

Page 13: Jornal Oficina Brasil - janeiro 2012
Page 14: Jornal Oficina Brasil - janeiro 2012

14 www.ofi cinabrasil.com.brJaneiro 2012EM FOCO

EM FOCO

Em mais uma ação inédita e diferenciada no mercado brasi-leiro, a Baterias Heliar anuncia o lançamento do socorro Heliar 24 Horas Mais, criado para car-ros e motos que apresentem pane elétrica ou mecânica. O 24 Horas Mais é destinado, principalmente, a veículos e motos que não contam com a cobertura de seguro e que, por isso, podem ficar sem atendi-mento imediato nas ruas conges-tionadas das cidades ou mesmo nas estradas.

Além dessa cobertura, o so-corro 24 Horas Mais apresenta out ras inovações impor tantes, como a aquisição pela internet e a disponibilidade a veículos e motos equipados com bateria de qualquer

marca. É apresentado em quatro opções de serviço: Socorro Elétrico Heliar 24 Horas Mais Auto; Socorro Mecânico Heliar 24 Horas Mais Auto; Socorro Elétrico e Mecâni-co Heliar 24 Horas Mais Auto, e Socorro Elétrico Heliar 24 Horas Mais Moto.

O serviço foi idealizado em parceria com a Mondial Assistance, empresa de prestígio internacional em serviços de atendimento aos usuários de veículos.

Outro beneficio é a facilidade de aquisição com pagamento dividido em 12 parcelas. O custo mensal de cada programa individual é de R$ 14,58, enquanto o socorro combina-do, para cobertura de pane elétrica e de mecânica, é de R$ 16,58.

COMO FUNCIONA

A compra do Heliar 24 Horas Mais deve ser feita por intermédio do site www.heliar.com.br com acesso pelo link correspondente e seguindo as orienta-ções disponíveis.

Em caso de pane do veículo ou da motocicleta, deve-se ligar para o telefone 0800-707-0359 e informar o número da apólice e a localização do veículo. Se não for possível fi nalizar o atendimento, o veiculo será transportado para um local de preferência do proprietário num raio de 200 quilômetros da ocorrência.

O socorro mecânico não inclui possíveis custos com reparos e peças e o atendimento é limitado a duas cha-madas durante o período de vigência do contrato.

Heliar lança socorro 24 horas Mais, para carro e moto com atendimento móvel

Page 15: Jornal Oficina Brasil - janeiro 2012

15www.oficinabrasil.com.brJaneiro 2012em foco

De 21 a 26 de Novembro ocorreu a semana do parceiro do grupo GOE, e a SYL fabricante de grande renome de sistemas de freio, com destaque para as pastilhas de freio e o site com aplicativo. Todas as oficinas inte-grantes do Grupo GOE estiveram caracterizadas com camisas SYL, com folders sobre a importância da manutenção dos sistemas de freio e banners destacando os produtos da empresa.

Uma dica sobre o produto do parceiro e que deve ser destacada a todas oficinas mecânicas do Brasil é o site da SYL, (www.syl.com.br) que através de um simples aplicativo instalado em qualquer computador ligado à in-ternet, permite sempre a consulta do componente fabricado pela SYL como as pastilhas, sapatas e discos, e é possível fazer buscas por código original ou de outro fabricante, além de visualizar a peça e suas dimensões. Assim fica muito mais fácil e exato pedir pelo

código SYL. E ainda a atualização é constante e automática.

As oficinAs integrAntes

do goe são:

Auto Mecânica Scopino, Ser-vicar, Peghasus, Foxcar, Tecni-car, Pardal Motores, Vera Lúcia, Megacar, João Alberto, Jorde Hidemassa, Brasil, Auto Check-up e Mingau.

os pArceiros goe pArA o Ano 2011 são:

MTE-THOMSON, Dayco, Sabó, SYL, Delphi, Viemar, TC Chicotes, Power Clean, SKF, Sa-chs, NGK e Ecosolution.

Contato para ser parceiro

GOE 2012 em [email protected] ou no site:

www.portalgoe.com.br

Legislações ambientais fazem do turbo o principal equipamento para a redução da emissão de dió-xido de carbono.

A Honeywell Turbo Techno-logies anunciou que vai superar a produção de 10 milhões de sistemas de turbocompressores em 2012. Se-gundo José Rubens Vicari, diretor-geral da Honeywell na América do Sul, o crescimento é motivado pela necessidade de as fábricas de automóveis e veículos comerciais atenderem aos limites de emissões dos motores de combustão impostos em todo o mundo. O Brasil partici-pará desse volume com cerca de 300 mil unidades.

Vicari acrescenta que a adoção do turbocompressor será crescente pelas vantagens que proporciona ao meio ambiente.

Para reforçar a previsão de ampliação do uso do turbo para os próximos anos, o dirigente explica que, no último Salão do Automóvel de Frankfurt (Alemanha), 75% dos novos modelos apresentados pelas fábricas tinham motores equipados com sistema de turboalimentação.

Salienta que os limites impostos aos fabricantes de veículos determi-naram o processo de downsizing, que é a redução do tamanho e da capacidade cúbica dos motores com o auxílio do turbocompressor e do sistema de injeção direta de combustível.

sYL é o destaque da semana do parceiro goe

Honeywell anuncia que vai produzir mais de dez milhões de turbos em 2012

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Semana SYL - PEGHASUS

A linha de lubr if icantes ACTEVO, para motos 4T, que já contava com a revolucio-nária tecnologia TRIZONEä, desenvolvida pela Castrol para garanti r adequada proteção do motor, embreagem e trans-missão, aperfeiçoa ainda mais sua fórmula que contém agora, Moléculas de Proteção Ativa, que protegem até quando a moto está desl igada. Além disso, a linha ACTEVO ganha mais um lubrificante, Castrol ACTEVO EXTRA 4T 10W-30 que proporciona economia de combustível e menor emissão de gases poluentes.

Para motos quatro tempos (4T), a Castrol oferece uma linha de óleos lubrif icantes adequada a cada finalidade de uso - desde as mais potentes até as para transporte diário - que garante sua perfomance, dura-bilidade e resistência. Todos os lubrificantes que já contavam com a exclusiva tecnologia TRIZONEä ganham, agora, moléculas de proteção ativa.

A nova e exclusiva tecnolo-gia desenvolvida pela Castrol, com Moléculas de Proteção At iva , proporciona efet iva proteção contra o desgaste e maior vida do motor, através da formação de película de lu-brificação permanente, mesmo quando a moto está desligada. Isto significa proteção constan-te, em todas as situações, prin-cipalmente durante a partida, responsável pela maior parte do desgaste do motor.

A família ACTEVO com tecnologia TRIZONEä e mo-léculas de proteção ativa conta com três lubrificantes: Castrol ACTEVO GP 4T 20W-50, óleo de base mineral, o semissinté-tico Castrol ACTEVO EXTRA 4T 20W-50 e o novo Castrol ACTEVO EXTRA 4T 10W-30.

Castrol ACTEVO EXTRA 4T 10W-30 é um lubrificante semissintético também com a exclusiva tecnologia de molé-culas de proteção ativa, desen-

volvido para atender a demanda de alguns dos principais fabri-cantes de motos, que produzem motores com menores folgas, que trabalham sob condições severas e que também estão empenhados na redução do consumo de combustível e em produzir emissões mais limpas. Castrol ACTEVO EXTRA 4T 10W-30 oferece maior resis-tência às altas temperaturas e ao envelhecimento, mantendo suas características originais de desempenho por mais tempo. Proporciona ef icaz proteção contra o desgaste e otimiza o funcionamento do conjunto mo-tor, embreagem e transmissão. O novo lubrificante atende às especificações API SJ e JASO MA2 e está disponível em em-balagem de 1 litro.

A nova l i n ha ACTEVO AGOR A ATENDE TODAS AS ESPECIFICAÇÕES DAS MAIORES MONTADORAS DE MOTOS e pode ser encon-trada, em todo o país, em lojas Castrol Moto Point, postos de gasolina, concessionárias, ofi-cinas, pontos de troca de óleo, oficinas de motos e lojas de moto peças.

Linha Actevo da Castrol para motos é reformulada

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ação

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Semissintético Castrol ACTEVO EXTRA 4T 20W-50

Page 16: Jornal Oficina Brasil - janeiro 2012

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condicionado e do sistema de ventilação

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D 1500 - DecibelímetroEquip. digital para medir nívelsonoro, para inspeção veicular

TQ 500 - TorquímetroLB 10000 - Testes e limpeza

ultrassônica de bicos injetoresLB 10200 - Testes e limpeza

ultrassônica de bicos injetoresTVP 4000 - Equipamento deteste de pressão da bomba

TVPA 4500 - Equipamentopara medir pressão e vazão

da bomba elétrica

SA 700 - Equipamento parateste de arrefecimento para

radiadores comuns e selados

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Corpo de borboleta semi-eletrônico

AML,inclusive Astra

Motor de Passo

Aceleradoreletrônico

TPS

Pulsadorbicos

Corpo de borboletaeletrônico

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da Marcha Lenta

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SA 2000 - Equipamento parateste de arrefecimento

CVT VACUM - Gerador devácuo pneumático

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ES 1000 - Estetoscópio

SG 1200 - Sangrador defreios por controle de fio

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motores injeção eletronica

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BVM 8000 2 em 1 - Geradorde vácuo e pressão

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ADM 8000 - Analisadordigital de motores

ADM 8700 - Analisadordigital de motores

PP 2000 - Pistola de pontoindutiva com avanço digital

ROTAÇÃO MOTOR TESTE SENSORES

IDS 1000 - Injetor de sinalsimulador do sensor

de rotação

TSI 1000 - Teste de sensores

DETECTOR DE RUÍDOS SIMULADOR SENSOR PHOTOCAN INJETORES APLICADOR BATERIA CUBAS ULTRA-SÔNICA CABO DE VELA SCANNER

ETE 2000 - Estetoscópioeletrônico

SVD 1000 - Simula e testasensores com voltímetro

digital

PHOTOCAN USBEndoscopia

LI 3000 - Limpador deinjetores no local

ALC 001 - Aplicador demangueira espiral na tampa

e bomba de combustível

TB 1000 - Teste de bateriade 500 amperes

Cuba ultra-sônica compulsador de RPM variável

CT 001 - Centrelhador SC 7000 - Sistema decomunicação e analise da

injeção eletrônica

Cuba de 3 LCuba de 1 L

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MC 1000 - Medidor decompressão

VAZÃO CILINDRO POLARIDADE DE CABOS

MVC 3000 - Equipamentopara medir vazão de cilindro

CPO 200 - Caneta depolaridade com LED

LINHA MOTO LINHA MOTO LINHA MOTO

LB MOTO - Teste e limpezaultrassônica de bicos

injetores

LB 14000 MOTO - Teste elimpeza ultrassônica de

bicos injetores

LINHA DIESEL LINHA DIESEL LINHA DIESEL

TVP MOTO - Equipamentode teste de pressão

CM 60 - Teste de bico DieselMecânico e Commom Rail

CM 1000 - Pulsador eletrônicopara bicos a Diesel

CM 1400 - Equipamentopneumático para teste de

pressão

LINHA DIESEL LINHA DIESEL LINHA DIESEL LINHA DIESEL LINHA DIESEL LINHA DIESEL LINHA DIESEL LINHA DIESEL LINHA DIESEL

M 2000 - Equipamento paramedir a pressão da linha de

combustível

TCR 300 - Teste de válvulasinjetoras Diesel, sistema

Commom Rail

MBA 500 GII - Medidor depressão da bomba auxiliar

SA 3000 - Equipamento parateste de arrefecimento

TID 500 - Testador deintercooler para caminhões

PP 3000 - Pistola de pontoindutiva para Gasolina

e Diesel

MPO 2000 - Medidor depressão da bomba de óleo

MCD 2000 - Medidor decompressão

SC 9000 - Sistema decomunicação e analise da

injeção eletrônica caminhões

0

5

25

75

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ANUNCIO-NOVEMBRO-2011 parte 2

segunda-feira, 31 de outubro de 2011 17:42:06

Page 17: Jornal Oficina Brasil - janeiro 2012

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Ver acessóriospertencentes às LBs

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17 - Funções

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ANUNCIO-NOVEMBRO-2011

segunda-feira, 31 de outubro de 2011 17:37:11

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18 www.oficinabrasil.com.brJaneiro 2012em foco

Com o apoio do Projeto Empreender e muita disposição de seus integrantes, o GAEQ – Grupo Automotivo Excelência e Qualidade – realizou sua estréia no mercado da repara-ção automotiva estabelecendo claramente seus objetivos: atuar como referência em qualidade na prestação de serviços auto-motivos.

Em cer imônia real izada na sede Distrital Tatuapé da ACSP – Associação Comercial de São Paulo, as seis oficinas integrantes do GAEQ recebe-ram seus certificados de início de implantação do Programa 5S e comemoraram a primeira reu-nião do grupo, com a presença de proprietários, colaboradores, familiares e convidados.

Já nesta primeira reunião o GAEQ contou com o apoio da L. Carletti, distribuidora dos pro-dutos Mobil para a região de São Paulo, grande São Paulo, Litoral e Vale do Paraíba, e da Careca Autopeças, tradicional varejista

da zona leste da capital paulista.Integram o GAEQ as se-

guintes empresas: Alto Astral Mecânica, Auto Center Fabricar, Auto Elétrico Torigoe, Elétrica Luizinho, Souza Car e Mapcar Instrumentos.

Formado em Admi-nistração de Negócios, pós-graduado em Mar-keting, bacharel em Ma-temática e com experi-ência de mais de 20 anos no setor, Rogério Arruda (foto) é o novo gerente nacional de Vendas da Dayco Power Transmis-sion no Brasil.

Reportando-se à di-retoria, uma de suas funções será a de reafirmar a transpa-rência da política comercial da empresa , assim como o cumprimento dos objetivos de vendas e lançamentos de linhas de produtos. Rogério ainda traz um excelente relacionamento comercial e pessoal com os pr incipais dist r ibuidores de

autopeças do país.Segundo Ronaldo Teffeha,

vice-presidente de Aftermarket da Dayco Power Transmission na América do Sul e, cumula-tivamente, superintendente de OEM e Aftermarket da empresa no Brasil, “trata-se de uma nova fase de trabalho, sempre em busca do melhor atendimento aos nossos clientes”.

Novo Grupo de oficinas nasce com foco na qualidade

Dayco com novo gerente nacional de vendas

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GAEQ - Grupo Automotivo Excelência e Qualidade

Page 19: Jornal Oficina Brasil - janeiro 2012

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20 www.oficinabrasil.com.brJaneiro 2012em foco

Alunos de aprendizagem em mecânica automotiva do SENAI Conde José de Azevedo, reuniram-se no parque da Inde-pendência no bairro do Ipiranga, em São Paulo, para apresentar projetos de conclusão de curso. As aulas teóricas sobre sistema de injeção, freio e tecnologia dos materiais, serviram de base para a construção deste projeto. O desafio das equipes foi construir um carrinho sem motor, com base nos conceitos aplicados no curso.

Houve uma competição que avaliou o design, as idéias inteli-gentes para suspensão e o tempo na descida. “O carrinho deveria ter basicamente direção, suspen-são, freio e força livre a favor da descida. O desafio foi fazer os

cálculos e construir um carrinho que fizesse o percurso em menor tempo e com segurança”, contou o técnico de ensino José Reinaldo Baraldi.

Transformando uma idéia em produTo

Para o aluno do convênio SESI-SENAI, Abílio Martins Silva, técnico em manutenção automotiva, o projeto procura envolver todas as disciplina nesta atividade prática. “Verificamos que algumas idéias funcionam e outras não, pois só na prática é que podemos testar nossos conhe-cimentos”, ressalta o estudante.

Da equipe Scuderia Burrari, o aluno Rafael da Silva explica

que a intenção era copiarem um carro de F1. “Estudamos o siste-ma de segurança mais compacto possível e priorizamos bastante as medidas, isso foi o nosso diferencial na construção, pois a estrutura está bem resistente. O sistema de direção é simples, usamos o terminal e o braço de direção do palio. Conseguimos regular convergência e divergên-cia para melhorar nas curvas. O freio é de bicicleta e o carro ficou bem compacto, para fazer a curva com menor raio”, enfatiza Rafael.

aprendizagem

“O curso de aprendizagem é um dos principais do SENAI. Há nos egressos do ensino mé-

dio o curso técnico que também tem duração de 2 anos. O de aprend iza-gem possui 1.600 vagas e o técnico

1.200. O aluno pode também completar a carga com estágio, a diferença é que no curso técnico, o aluno tem o direto de participar do conselho de classe, que no nosso caso é o CREA.Na regu-larização da área, por exemplo, o técnico pode ser o profissional responsável na oficina por diver-sos trabalhos e atuar em vários segmentos da área automotiva, como reparação, manutenção, diagnóstico, área operacional, en-tre outros”, relata o coordenador de atividades técnicas do SENAI, Ricardo Zaia

esTágio

Ilari Kozemekinas, ressalta a importância do estágio para a primeira experiência profissional.

“Esta pequena prática pode alavancar a carreira dos alunos. Hoje, o profissional recém-forma-do, às vezes não consegue opor-tunidades no mercado porque não tem nenhuma experiência”, conclui o técnico de ensino e orientador de estágio.

Alunos interessados em es-tágio podem obter mais informa-ções no site www.sp.senai.br

carrinhos descem a rampa do parque da independência

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22 www.oficinabrasil.com.brJaneiro 2012em foco

Em ambiente descontraí-do e sob o forte calor baiano, os distribuidores das baterias ACDelco Freedom realizaram a Convenção de Vendas 2011, na Praia do Forte, em Salvador.

Apesar da beleza local, fo-ram dois dias de intenso traba-lho, com apresentações sobre o a frota brasileira, o mercado de reparação automotiva e as tendências no comércio de baterias, sempre sob o enfoque “Novos Rumos – Em busca de novas conquistas”, com traba-lhos conduzidos pelas equipes da General Motors do Brasil, proprietária da marca ACDelco, e da Johnson Controls Power Solut ions, responsável pela produção e comercialização das baterias ACDelco Freedom no mercado de reposição.

Como estímulo a ref lexão, Luiz Sergio Alvarenga, diretor do Sindirepa-SP e assessor do Sindipeças, apresentou uma panorama do mercado auto-motivo brasileiro, onde a frota nacional registra 32,5 milhões de veículos, com idade média de 8 anos e 8 meses e 42% des-tes estão na faixa de até cinco anos de fabricação. No cenário de duas rodas, a frota contabi-liza 10,6 milhões de unidades, com idade média de 4 anos e 11

meses e 65% foram fabricados após 2006, ou seja, até 5 anos de idade.

“Segundo estudos do Sin-dipeças, em 2015 a previsão é que a frota de veículos no Bra-sil seja de 46,5 milhões e 15,5 milhões de motocicletas. Na ótica da reposição, três temas terão forte impacto no mercado: meio ambiente, certificação de autopeças e certificação pro-fissional”, adianta Alvarenga e completa: “bateria já está defi-nido como item de certificação e já está em estudo o processo de certificação pelo Inmetro”.

Segundo a equipe de ma-

rketing da Johnson Controls, que tem gestão compartilhada com a General Motors para posicionamento da marca AC-Delco Freedom, a melhora na performance da marca no ano de 2011 se deu principalmente pelo lançamento da bateria ACDelco Freedom com 18 meses de ga-

rantia e o engajamento da rede em programas como a Certifica-ção da rede de distribuidores e a realização de treinamentos de gestão como foram os MiniBas .

Segundo Paulo Cesar de Souza, gerente comercial de Pós Vendas da GM, relatou aos par-ticipantes, serão feitos fortes in-

vestimentos em Peças Genuínas e ACDelco pela General Motors do Brasil. “Podem contar que te-remos forte presença na mídia e isso com certeza vai resultar em vendas para os Distribuidores das baterias ACDelco Freedom. Teremos um bom ano em 2012”, conclui ele.

Baterias AcDelco comemoram em convenção de Vendas o crescimento da marca em 2011

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Equipes Johnson Controls e GM junto com Distribuidores ACDelco Freedom

Paulo Cesar, gerente comercial de Pós Vendas GM, apresenta os planos 2012 para a marca

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24 www.ofi cinabrasil.com.brJaneiro 2012EM FOCO

Shiro Nakamura, vice-presi-dente sênior/diretor de Criação de Design e Gestão de Marca da Nissan, esteve em São Paulo para revisar os oito projetos dos alunos de pós-graduação de Design em Transporte (Transportation De-sign), primeiro curso de design automotivo do Istituto Europeo di Design de São Paulo (IED-SP), que tem o apoio da Nissan do Bra-sil. Juntamente com Alfonso Al-baisa, vice-presidente do estúdio Nissan Design América (NDA), Nakamura avaliou os trabalhos de conclusão de curso dos alunos, que criaram protótipos da linha de 2025 da Nissan, de subcompactos a esportivos movidos a eletrici-dade para o mercado brasileiro.

Profi ssionais do NDA manti-veram, ao longo do curso, estreita colaboração com os estudantes, oferecendo-lhes uma visão pro-fi ssional no período de pesquisas de mercado, que indicou o perfi l do futuro consumidor brasileiro, e também no desenvolvimento dos desenhos-conceito e na criação das maquetes ¼ em clay (argila). Os alunos foram desafi ados a criar os carros da linha Nissan em 2025.

Para os alunos do curso, foi uma forma de concretizar a sinergia dos estudos com a realidade da indús-tria. “A troca de informações com os especialistas da Nissan fez com que tivéssemos um ponto de vista a mais no trabalho, o que resultou em projetos ainda mais viáveis e

de acordo com uma realidade sob o ponto de vista rentável”, comenta Felipe S. Müller, que desenvolveu o projeto Concept Interior.

“A Nissan tem um compro-misso com o Brasil e, por isso, está investindo recursos e expertise de seus profi ssionais para ajudar a desenvolver as mentes jovens e criativas brasileiras. Por meio do

apoio a este programa do IED-SP, a Nissan pretende conhecer ainda mais a paixão do brasileiro pelo design automotivo”, afi rma Alfonso Albaisa.

DESIGN EM TRANSPORTE

O curso de pós-graduação em “Transportation Design”, do IED

de São Paulo, promove a espe-cialização dos profissionais do setor automotivo, capacitando-os a desenvolver soluções próprias, inovadoras, criativas e ancoradas na sustentabilidade. O programa é divi-dido em três etapas, além da gestão de projeto e planejamento avança-do, que são tópicos desenvolvidos em todas as disciplinas do curso. A primeira trata da compreensão avançada de como pensar o design. Na segunda fase, desenvolve-se a criatividade como estratégia para o setor. Na última etapa, aprofunda-se o gerenciamento estratégico para a inovação. Neste semestre, todas as etapas foram acompanhadas por designers do Nissan Design Amé-rica (NDA).

Alunos de design automotivo do IED apresentam projetos para Nissan

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25www.ofi cinabrasil.com.brJaneiro 2012EM FOCO

De Tókio, no Japão, a Brid-gestone Corporation anunciou o desenvolvimento de um pneu conceito, que dispensa o uso de ar e que pode ser uma alternativa viável e ecologicamente correta aos pneus tradicionais no futuro.

Apresentada durante a 42ª edição do Tokyo Motor Show, salão do automóvel japonês, a novidade vem ao encontro da Missão Ambiental da Bridgesto-ne, que visa contribuir com uma sociedade mais sustentável, com ênfase em três pilares principais: a preservação do meio-ambiente, a conservação dos recursos natu-rais e a redução de emissões de carbono. Para apoiar sua missão, a Bridgestone trabalha em vários projetos como o do pneu sem ar, com o objetivo de colaborar com um meio ambiente mais saudá-

vel para as presentes e futuras gerações.

Os pneus sem ar geram um menor impacto para o meio ambiente em relação aos tradi-cionais, mas os protótipos deste tipo desenvolvidos anteriormente eram inviáveis para a produ-ção em larga escala. Por isso, a Bridgestone desenvolveu esta tecnologia com o objetivo de implementá-la na prática.

CARACTERÍSTICAS ESPECIAIS

Com uma estrutura fl exível única que se estende ao longo do interior dos pneus e que suporta todo o peso do veículo, não há necessidade de calibrá-los perio-dicamente, o que signifi ca que exigem menos manutenção. Ao mesmo tempo, a preocupação

com per f u ra-ções é elimina-da. Além disso, a estrutura in-terna é produ-zida a partir de resinas termo-plásticas reutili-záveis, e assim como a borra-cha da banda de rodagem, estes são mater iais 100 por cen-to recicláveis. Como resulta-do, os pneus es-tabelecem um novo p a d r ã o em termos de compatibilidade ambiental, segurança e conforto.

A Bridgestone busca este de-

senvolvimento tecnológico com o objetivo de alcançar um processo que maximiza o uso cíclico de

recursos, transformando os pneus usados em pneus novos por meio de materiais recicláveis.

Bridgestone desenvolve pneu que não utiliza ar

Tecnologia ecológica é a tendência para pneus do futuro

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26 www.ofi cinabrasil.com.brJaneiro 2012eM Foco

Indicador da CINAU, que mensura mensalmente os canais de preferência da ofi cina na hora de adquirir peças, registrou um crescimento expressivo das concessionárias no mês de dezembro, quando a fatia das montadoras chegou a 30%!

Houve um tempo em que a cadeia de autopeças obedecia de forma disciplinada a seguinte sequência: havia um fabricante, que vendia para um distribui-dor atacadista, que vendia para um lojista e que vendia para a ofi cina. Esta “cascata” era a fotografi a do processo de distri-buição de autopeças no mercado independente de reparação de veículos no Brasil.

Este modelo, que durou por décadas, foi responsável pelo processo de abastecimento das ofi cinas que desde os primór-dios desta indústria no nosso País sempre foi dominado pelas ofi cinas independentes.

Pois, depois de décadas de atuação, as oficinas indepen-dentes continuam contando com a preferência do dono do carro na hora da manutenção e a fatia do aftermarket independente corresponde a mais de 75% do bolo todo.

Porém, quanto ao modelo “cascata”, não há mais nem sombra dele, e o caminho que a peça percorre desde sua fabrica-ção até chegar à ofi cina mudou muito, como prova o indicador da CINAU.

eVolUção

Como podemos perceber, quem, efetivamente teve ganho de share no abastecimento de peças foi a rede concessionária das montadoras, pois se conside-rarmos que a média de compra neste canal era por volta de 8%, quando do inicio do indicador da CINAU em janeiro de 2009, os valores de agora demonstram crescimento. Ainda que conside-remos o pico histórico de 30%, identifi cado em dezembro, como atípico, fi ca claro que a média

dos últimos 12 meses já pulou para mais de 21%, o que com-prova o avanço deste canal em mais de 200% nos últimos dois anos, o que é muito expressivo!

Ainda invocando o modelo da cascata, a participação da concessionária pode ser ainda maior no mercado de reposição, pois é sabido que aproximada-mente 10% das compras das lojas de autopeças já acontecem junto a este novo player.

Como é possível constatar pelo indicador da CINAU, o mo-delo de abastecimento de auto-peças no mercado independente de reposição está muito mudado e mais transformações devem vir por ai, afi nal o mercado está cada vez mais competitivo e nesta confi guração de livre es-colha mandam a imutáveis leis da economia, principalmente a elementar regra da oferta e

procura.Assim, para melhor enten-

dermos o que irá acontecer no futuro com nossa cadeia, nada melhor do que estudar a com-posição das curvas de oferta e procura e considerando que a de oferta hoje já é dividida entre a cadeia tradicional e o novo player representado pela rede de concessionárias das montado-ras, porém a curva de demanda ainda é 100% formada a partir da ofi cina.

Aliás, esta é a missão da CINAU, oferecer aos executi-vos das empresas que atuam no mercado de reposição informa-ções que os ajudem a entender as necessidades das ofi cinas, o ambiente onde se forma a curva de demanda do mercado, e que no mês de dezembro comprou quase um terço de sua matéria prima nas concessionárias.

concessionária cresce na preferência da ofi cina

MiX De coMpRa De peças JaN/10 FeV/10 MaR/10 abR/10 Mai/10 JUN/10 JUl/10 aGo/10 set/10 oUt/10 NoV/10 DeZ10 JaN/11 FeV/11 MaR/11 abR/11 Mai/11 JUN/11 JUl/11 aGo/11 set/11 oUt/11 NoV/11 DeZ/11

LOJAS AUTOPEÇAS 63% 74% 74% 67% 59% 48% 58% 53% 53% 60% 55% 53% 62% 49% 48% 66% 59% 60% 59% 57% 54% 56% 55% 50%CONCESSIONÁRIA 13% 11% 12% 18% 20% 22% 22% 24% 16% 19% 18% 18% 18% 16% 20% 18% 21% 26% 19% 21% 22% 22% 20% 30%DISTRIBUIDOR 16% 15% 13% 14% 16% 28% 19% 16% 24% 13% 17% 29% 19% 28% 27% 8% 13% 6% 14% 16% 12% 13% 15% 15%RECEBIDA 8% 0% 1% 1% 6% 2% 1% 7% 7% 8% 10% 0% 1% 6% 5% 8% 8% 8% 9% 6% 12% 9% 10% 5%

preferênciade compra

perfi l de aquisição de peçasnos últimos 23 meses

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27www.ofi cinabrasil.com.brJaneiro 2012aValiação Do RepaRaDoR

capa especial

Antes de revelar as marcas preferidas dos reparado-res automotivos, é funda-

mental esclarecer alguns pontos sobre este trabalho de pesquisa, que, por suas características de estudo de mercado, não envolve premiações em eventos sociais.

“Marcas Preferidas” é reali-zado pela CINAU – Central de Inteligência Automotiva, unidade de estatística e pesquisa do Grupo Ofi cina Brasil que existe desde 1999 e tem a missão de estudar o aftermarket nacional.

“Nosso mercado de reposição carece de informações sobre a base geradora de demanda, que é a ofi cina, e o trabalho da CINAU tem por objetivo gerar dados estatísticos e indicadores seguros sobre este ambiente para que os executivos das empresas que atuam neste segmento tomem decisões amparados em dados e fatos”, explica Cassio Hervé, Diretor do Grupo Ofi cina Brasil.

Imbuídos desta missão, a equipe da CINAU tem dispo-nibilizado ao mercado estudos inéditos sobre o comportamento da ofi cina, como o IGD – Índice

de Geração de Demanda, que acompanha mensalmente e desde janeiro de 2009 o desempenho da ofi cina (serviços realizados, canais de compra, ticket médio, entre outras informações rele-vantes).

Todo este acervo de infor-mações está à disposição dos executivos das empresas que atuam no aftermarket para melhor compreenderem a dinâmica deste mercado e como se forma efetiva-mente a demanda de autopeças, desde a ofi cina.

Assim, a pesquisa “Marcas Preferidas” dá uma contribuição importante, pois evidencia as marcas que estão na cabeça dos profi ssionais responsáveis pela formação da curva de demanda dos produtos.

O estudo inova também ao agregar outro dado relevante, ao perguntar, além da marca mais lembrada, qual a preferência de compra.

Aparentemente, não faz muito sentido perguntar a um profi s-sional que marca ele lembra de determinado item e, na sequência, qual prefere comprar.

Porém, na prática e pelos resultados, pode-se

concluir que efetivamente o reparador às vezes lembra

em primeiro lugar de uma de-terminada marca, mas, quando

questionado sobre a marca que prefere comprar, indica outra di-ferente da que se referiu no item “lembrança”.

Tal realidade, evidenciada no primeiro trabalho realizado em 2005, nos permitiu identificar que o índice que é apurado na segunda resposta (que marca mais compra?) está mais próximo do market share da empresa no mercado de reposição que tem a ofi cina como origem da demanda.

Neste ponto, a equipe da CINAU faz questão de ressaltar que o índice de participação al-cançado pelas marcas “tende” a refl etir o market share, mas não signifi ca que efetivamente o seja. A explicação para isso é simples: o reparador pode até preferir comprar determinada marca (que é diferente da que ele pensa em primeiro lugar), mas, na hora de adquiri-la, ou na loja, ou no distri-buidor ou na concessionária, pode ser que ela não esteja disponível e assim ele acaba comprando outra.

coNcessioNÁRia eM alta

Já que estamos falando em disponibilidade de encontrar a peça preferida pelo reparador, vale fazer um parêntese para apresentar outro dado relevante identifi cado pela CINAU, refe-rente ao pacote de informações mensais do IGD e que revela o canal preferido de compra do reparador.

Neste aspecto, importa ressal-tar que a preferência do reparador pelo canal concessionária cresceu 200% desde que o índice foi cria-do, o que justifi ca o expressivo crescimento da preferência do reparador pela peça “genuína”, ou seja, por aquela fornecida pela montadora e comprada no balcão da concessionária.

Também chama a atenção o fato de que, em média, 10% das peças aplicadas nas ofi cinas são adquiridas pelo próprio dono do carro e fornecidas ao reparador.

Porém, este “desvio” no pro-cesso de geração de demanda de autopeças não tira a importância do reparador como decisor da marca, pois esta peça é comprada sob a estrita recomendação do mecânico.

QUeM DeciDe?

Ainda antes de passar aos resultados fi nais deste trabalho, importa recapitular a importân-cia do reparador no processo de decisão da marca da peça a ser aplicada.

Hoje, mais do que nunca, fi ca claro que a decisão da aplicação da peça é um atributo do repara-dor, mesmo nos casos (10% do mercado) vistos acima, em que o dono do veículo se incumbe de comprar os componentes por economia (de dinheiro, pois há sempre desperdício de tempo e para quem tempo é dinheiro este hábito não é o mais econômico certamente).

Neste cenário, podemos colo-car na discussão o papel da loja de autopeças, que, segundo o en-tendimento da equipe da CINAU,

amparado em pesquisas, perdeu relevância na hora da defi nição da marca de autopeças.

Tal percepção é amparada em dados estatísticos que demons-tram que as lojas totalmente dedi-cadas ao abastecimento da ofi cina estão diminuindo e é mais fácil encontrar lojas que buscam cada vez mais o cliente dono do carro, seja para vender um portfólio de produtos diferente do público profi ssional (uma vez que o bra-sileiro não tem o hábito do “do it yourself”), seja para agregar baias de serviços.

Esta “reação” da loja tem ex-plicação na percepção (também detectada em pesquisa) de que hoje a loja encara como seu maior concorrente o próprio fornecedor (distribuidor) e se encontra nestas saídas (quando presta serviços) concorrendo com seu próprio cliente, o reparador.

Outro indicador destes movi-mentos da cadeia de geração de demanda de peças é o fato de que muitas lojas já compraram itens diretamente das concessionárias das montadoras.

Pois este novo cenário da cadeia de autopeças, ditado pela velha lei da sobrevivência e bus-ca de rentabilidade, apesar de subverter o que seria a missão inicial de cada elo desta cadeia, evidencia como são soberanas as forças de mercado e como se mantêm, ao mesmo tempo, a força e a importância do reparador no processo de geração de demanda das peças, pois mais do que nunca é ele quem decide a marca que será aplicada.

Tal realidade reforça a impor-tância dos resultados que apresen-

Nesta edição especial, revelamos o resultado do tradicional estudo de mercado que chega à sua sétima edição. A pesquisa é conduzida pela

CINAU e foi realizada no mês de novembro passado, envolvendo 1,4 mil entrevistas de reparadores automotivos. Conheça a seguir as marcas preferidas destes profi ssionais.

pesquisa Marcas preferidas

terminada marca, mas, quando questionado sobre a marca que prefere comprar, indica outra di-ferente da que se referiu no item “lembrança”.

primeiro trabalho realizado em 2005, nos permitiu identificar

Nesta edição especial, revelamos o resultado do tradicional estudo de

pesquisa Marcas preferidas

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28 www.oficinabrasil.com.brJaneiro 2012capa especial

tamos a seguir, pois estas são as marcas que estão na cabeça do público responsável pela forma-ção da curva de demanda do af-termarket automotivo brasileiro.

Acompanhe os resultados e, caso você seja o executivo de alguma empresa citada e não concorde com os resultados ou tenha dúvidas sobre o processo de levantamento de dados, por favor, entre em contato com a equipe da CINAU pelo e-mail [email protected] e peça para agendar uma reunião.

O trabalho lhe será apresen-tado em detalhes e sem nenhum custo, afinal, a intenção da equi-pe da CINAU não é promover uma grande festa de entrega de prêmios, mas sim um trabalho eminentemente técnico, que ajude a todos nós que operamos neste mercado a entender melhor a dinâmica que impacta nossos negócios, mas amparados em dados e fatos.

Nota: os resultados desta pesquisa estão disponíveis no site www.oficinabrasil.com.br desde o dia 19 de dezembro.

Desde que foi iniciado o trabalho “Marcas Prefe-ridas” a equipe da CINAU – Central de Inteligência Automotiva – sempre pro-curou deixar claro alguns pontos: o trabalho não visa premiar essa ou aquela marca; o foco é a opinião do reparador, que é o res-ponsável pela geração da demanda de peças, e o buy trend share não signif ica market share, porém se aproxima muito dele.

Ao longo dos anos em que o trabalho é realizado, ele se mostra adequado e retrata de maneira isenta o que se passa na cabeça daquele que é um dos gran-des formadores de opinião, quando o assunto é peças para automóveis.

MetoDoloGia

A metodologia siste -matizada dá força à CINAU divulgar os resultados, pois a representatividade e a confiança estatísticas dizem que ela é confiável.

Ao anal isar os dados obtidos, CINAU procurou montar estatísticas de apre-ensão direta, divulgando um comparativo dos últi-mos 3 anos para mostrar a consolidação das marcas, o quanto os players lutam entre si pela lembrança e preferência de compra, e como as peças originais conquistam espaço.

O que se publica agora é um quadro sinótico dos resultados aferidos no le-

vantamento. Maiores apro-fundamentos são possíveis, desde que solicitados e ve-rificados serem exequíveis com os dados obtidos.

A metodologia, como toda técnica estatística, é suscetível a ponderações e ajustes. CINAU reconhece isso. Mas, reitera-se, o intui-to não é premiar. É informar ao mercado o que pensam os reparadores; é fazer ver que há um agente influen-ciador e que não é ouvido; é mostrar que o Mercado exerce, mais do que nunca, a força pull – o mercado se baseia na demanda, e que o Reparador é o principal agente que exerce essa força.

O trabalho “Marcas Pre-

feridas” é um levantamento, feito com base amostral, junto à base na qual a de-manda é gerada: os Repa-radores.

A representativ idade dos dados é apoiada no cui-dado com o qual os dados obtidos são processados e as estatísticas geradas. As estatísticas foram calcula-das em uma base de 1.400 participações e apresentam erro máximo igual a 4% e a proporcionalidade é igual a 95%.

CINAU e o responsá -vel técnico estão registra-dos no Conselho Regional de Estatística da 3ª região (CONRE-3ª) com os núme-ros 5616/06 e 6991-A/SP, respectivamente.

Análise técnica do trabalho“Marcas Preferidas”

ResultadosHeaRt sHaRiNG

Neste item do estudo perguntamos aos profissio-nais qual a marca de auto-peças (de maneira geral) ele lembra em primeiro lugar.

MaRca Mais leMbRaDaEsta parte do estudo é o

resultado da pergunta sobre a marca mais lembrada, mas estratif icado por tipo de peça conforme as tabelas a seguir.

MaioR iNteNção De coMpRa

Neste item, a pesquisa revela o resultado da per-gunta: “Qual marca costuma comprar ”, e segundo os técnicos da CINAU, a sín-tese das respostas oferece indicador um pouco mais próximo (ainda que não o represente) do Market Share, por produto de cada fabricante.

entenda cada item da pesquisa

Nas páginas seguintes acompanhe os resultados por categoria de peças dos grupos “Marca Mais Lembrada” e “Maior Intenção de Compra”

Page 29: Jornal Oficina Brasil - janeiro 2012

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No mês de dezembro de 2011, as entidades que representam o aftermarket automotivo, junta-mente com os principais repre-sentantes das fábricas de autope-ças e distribuidores, reuniram-se para comemorar os 40 anos da Andap - Associação Nacional dos Distribuidores de Autopeças. A instituição congrega os principais atacadistas de autopeças do País e tem como um dos seus objetivos reunir e orientar as atividades das empresas responsáveis pela distribuição de peças no mercado de reparação independente.

O encontro ocorreu na sede da Fecomercio, no centro de São Paulo, e, além do caráter festivo do almoço para os participantes, foi marcado pela apresentação de uma palestra motivacional com o empresário David Portes, que iniciou suas atividades em marketing como camelô e hoje possui uma agência de promoção e ministra cursos em técnicas de vendas.

Renato Giannini, que em 2010 assumiu a presidência da Andap e do Sicap (Sindicato do Comércio Atacadista, Importa-dor, Exportador e Distribuidor de Peças, Rolamentos, Acessórios e Componentes para a Indústria e para Veículos no Estado de São Paulo) para o período que se encerra em 2014, ressaltou aos convidados presentes que a cadeia gerou, em 2010, consideráveis R$ 69 bilhões.

O presidente da entidade falou ainda da expressiva atua-ção da Andap ao longo do ano na área de tributos, questão de extrema relevância para o setor da distribuição automotiva devi-do à implantação da substituição tributária.

Giannini relembrou a traje-tória da Andap e sua represen-tatividade, alem da criação do Sicap em 2001, enfatizando que o idealizador desta iniciativa foi Mário Penhaveres Baptista, diretor da Distribuidora Auto-

Encontro do setor de reposição automotiva enfatiza metas para 2012

34 www.oficinabrasil.com.brJaneiro 2012Em foco

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Renato Gianinni e atual diretoria da Andap

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NOVO

O CLICK DA INFORMAÇÃO AUTOMOTIVA

36 www.oficinabrasil.com.brJaneiro 2012mercado

motiva e primeiro presidente do sindicato. ”A entidade nasceu em função do mercado independente de autopeças e foi fundada para defender este mercado. Queremos preparar sempre os funcionários das empresas, sejam varejistas , sejam atacadistas”, esclareceu Pe-nhaveres, que integra o Conselho Consultivo da Andap/Sicap.

Impressões do mercado em 2011 e metas para 2012 – a opInIão dos prIncIpaIs executIvos do setor

Para Antônio Fiola, presidente do Sindirepa-SP, o ano não foi tão marcante para o setor como observado no ano passado, isto

baseado nos resultados apresen-tados em 2010. “Foi um ano rela-tivamente instável, com pequeno crescimento do setor. Em 2012, queremos difundir a inspeção técnica veicular em outros mu-nicípios e estados. A certificação profissional, a criação do Sindire-pa Nacional e outras providências serão tomadas para valorizar cada vez mais o reparador independen-te”, analisa Fiola.

Luis Sérgio Alvarenga, dire-tor de assuntos institucionais do Sindirepa-SP e assessor do Gru-po de Reposição do Sindipeças, julgou positivo o balanço dentro da cadeia em termos de mercado e movimentação. “O volume de venda de carros e a própria inspe-ção veicular em algumas regiões do país agitaram o mercado e a re-posição está intensa, pelo menos na base, onde estão as oficinas. Do ponto de vista do aftermarket, a percepção é que poderia ter sido muito melhor, porém, houve

um crescimento modesto, não no patamar que esperávamos”. Alva-renga acredita que alguns elos do canal não tiveram o crescimento desejado.

Já para Francisco De La Torre, diretor do Sincopeças, o desem-penho do setor esteve dentro do previsto e em 2011 a entidade obteve conquistas importantes,

como um projeto de combate à pirataria e falsificação, que já está formatado e entregue. De La Torre também enfatizou que, em 2012, o sindicato travará uma luta ferrenha para impedir o aumento do MVA (substituição tributaria nas operações com peças, compo-nentes e acessórios para autopro-pulsores e outros afins). “Estamos

continua na pág. 40 >>

Renato Gianinni Alfredo BastosDa esquerda para direita Ronaldo Teffeha, Sérgio Alvarenga, Mário Penhavares Baptista e Antônio Fiola

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w w w . s a b o g r o u p . c o m . b r

Essa conquista é para celebrar com você: A Sabó foi eleita, de novo, a marca mais lembrada em retentores (92,5%) e juntas de motor (75,6%). Sem falar que alcançamos o 2º lugar em

mangueiras. São vitórias consecutivas, com larga vantagem, que rea� rmam a Sabó, não apenas como a líder de

mercado, mas também como a marca reconhecida por ele. As razões, você também já sabe: o maior portfólio,

a mais alta qualidade e, claro, a confiança Sabó que não dá para esquecer.

w w w . s a b o g r o u p . c o m . b r T E C N O L O G I A D A P E R F E I Ç Ã O

Eleita por 92,5% dos reparadores. Não tem comparação. A Sabó é maioria esmagadora no TOP OF MIND.

Faça

revi

sões

em

seu

veí

culo

regu

larm

ente

.

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w w w . s a b o g r o u p . c o m . b r

Essa conquista é para celebrar com você: A Sabó foi eleita, de novo, a marca mais lembrada em retentores (92,5%) e juntas de motor (75,6%). Sem falar que alcançamos o 2º lugar em

mangueiras. São vitórias consecutivas, com larga vantagem, que rea� rmam a Sabó, não apenas como a líder de

mercado, mas também como a marca reconhecida por ele. As razões, você também já sabe: o maior portfólio,

a mais alta qualidade e, claro, a confiança Sabó que não dá para esquecer.

w w w . s a b o g r o u p . c o m . b r T E C N O L O G I A D A P E R F E I Ç Ã O

Eleita por 92,5% dos reparadores. Não tem comparação. A Sabó é maioria esmagadora no TOP OF MIND.

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trabalhando em conjunto com o Sicap, o atacado e a indústria e, caso não consigamos impedir, vamos brigar para que tenhamos o mesmo MVA das concessioná-rias, pois essa diferença tem cau-sado assimetria entre os preços comercializados nos balcões das autopeças e os produtos vendidos nas concessionárias”, explicou.

Para Rodrigo Carneiro, di-

retor comercial da Distribuidora Automotiva, uma empresa do Grupo Comolatti, o mercado brasileiro conseguiu acompanhar a evolução macroeconômica bra-sileira. Já Carlos Alberto Barbosa Filho, diretor de aftermarket da Robert Bosch Brasil, não ficou tão satisfeito com o resultado obtido, mas comparou o crescimento com o PIB do País, que foi em torno

de 3%.Na opinião de Fernando Pas-

sos, diretor-geral da Valeo Ser-vice América do Sul, o mercado ainda sofre reflexos da desacele-ração da economia, mas informou que a Valeo teve crescimento significativo de 10% no mercado de reposição.

A Sabó, que foi representa-da pelo diretor de aftermarket

América Latina, Marcus Vinicius Silva, atingiu um crescimento de 6%, sendo que o projetado havia sido 10%. O executivo demons-

trou otimismo para os próximos anos e ressaltou a crescimento da frota e o aumento da demanda na reposição. Marcus Vinicius

Coquetel de recepção

Almoço de confraternização 40 anos Andap

Da esquerda para direita Douglas Lara Júnior, Milton Oliveira, Sérgio Alvarenga e Mário Penhavares Baptista

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41www.oficinabrasil.com.brJaneiro 2012mercado

também foi enfático ao afirmar que os planos para 2012 devem se concentrar no treinamento, uma vez que a realidade do mercado aponta que tem aumentado a quantidade de produtos que retornam do campo em função de má aplicação ou carência de informação no momento de aplicar a peça.

Na ZF Sachs o clima era de come-moração comedida com o crescimento de 8,5% em 2011. O diretor de afterma-rket da empresa, Douglas Lara Júnior,

estava um pouco mais otimista com o mercado de reposição de autopeças e agora projeta 10% de incremento nos negócios para o ano de 2012.

Na avaliação do gerente de marke-ting da MTE- Thomson, Alfredo Bas-tos, com a competitividade acirrada do mercado, a melhor estratégia para o ano que se inicia é manter a renta-bilidade e vencer desafios, principal-mente com a quantidade de carros novos no mercado. Isso, na opinião

dele, atrapalha a reposição em função da diversificação de part numbers, tanto para o comércio, quanto para os reparadores, uma vez que o número de itens cresce e o estoque tem que ser muito bem estudado para suprir essa demanda variada. Na questão de qualificação profissional, Bastos informou que já está em fase final o programa de bolsas de estudo via SENAI e Sindirepa para o reparador independente em 2012.

O mercado de reposição independente, pelo seu dimensionamento e abran-gência geográfica, comprovados pelo

alto número de pontos de venda no varejo e no atacado, além da pulverização das empresas de reparação automotiva, esta conseguindo cumprir aquilo que é sua missão, a manutenção da frota brasileira de veículos. O setor é hoje responsável pela “saúde” de cerca de 80% do total de veículos que circulam no Brasil. Durante o evento, os par-ticipantes ressaltaram duas grandes preocupações do segmento: a regulamentação das autopeças, que já está em curso com a certificação Inmetro; e a inspeção e segurança veicular, já que ainda é grande o número de mortes por acidentes de transito.

Outros pontos de atenção são a tributação fiscal no segmento, assunto bastante discutido nas mesas durante o almoço, além da necessidade de reciclagem e aperfeiçoamento do profissional da reparação automotiva. Levar informação, quali-ficação e instrumentar o aplicador parece ser um projeto de todos os elos da cadeia de reposição de autopeças para 2012.

objetivos e ideais em comum

Fernando Passos e Tales MirandaRodrigo Carneiro, Delfim Calixto e Carlos Alberto BarbosaFrancisco De La Torre

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Não estrague as férias do seu cliente: Cuide do Carro dele

Porta-malas lotado, crianças no banco de trás, óculos escuros na mão e... o carro parado no acostamento. As ofi cinas Cuide do Carro devem ter o compromisso de evitar esse dissabor para o cliente, com uma boa revisão de férias.

Já se passaram as festas de fi m de ano e agora vem o período de férias de verão, ocasião em que muitos donos de carros fazem a revisão do veículo, para assegurar uma viagem tranquila e evitar uma despesa não prevista com guincho, socorro mecânico e reparação corretiva.

Segundo dados da ABCR – Asso-ciação Brasileira de Concessionárias de Rodovias, são realizados mais de 2 milhões de socorros mecânicos nas au-toestradas controladas pelas empresas afi liadas da entidade. Dados coletados por operações realizadas por autorida-des de trânsito nas estradas federais indicam as seguintes ocorrências como as mais frequentes nos veículos que apresentaram panes e foram socorridos:

1. problemas na conservação ou fi -xação defi ciente das correias auxiliares;

2. problemas na conservação ou fi xação defi ciente da correia dentada;

3. limpador e lavador do para-brisas

danifi cados ou sem funcionamento;4. vazamento de óleo;5. falta de aditivo no sistema de

arrefecimento;6. uma ou mais lâmpadas dos faróis

principais “queimada(s)”;7. emissão de CO2 acima do limite

previsto;8. extintor de incêndio com valida-

de vencida;9. folga ou falhas no pedal da

embreagem;10. bateria com carga insufi ciente

ou vencida.

O QUE VERIFICAR?

Motor – Uma revisão geral do estado das correias de acionamento, tensiona-dores e polias pode evitar um passeio de guincho e uma despesa 10 vezes supe-rior ao trabalho de substituição destes componentes. Correias com desgastes, rangidos ou folgas podem ocasionar a perda de sincronismo do comando de válvulas e danos sérios ao motor.

Outro ponto de atenção são os vazamentos no motor.

Arrefecimento – Superaquecimen-to é um dos problemas mais frequentes, segundo dados da ABCR. A checagem do líquido de arrefecimento e condições

gerais do radiador, mangueiras e com-ponentes de controle da temperatura, como termointerruptor, sensores, válvu-la termostática e demais componentes, é a segurança de uma viagem sem paradas não previstas.

Ar-condicionado – Embora seja um item de conforto, também vale a pena avaliar o sistema de ar-condicionado do veículo, se houver, verifi cando possíveis vazamentos de gás no sistema, o estado do fi ltro de pólem (cabine), o estado e a tensão da correia do compressor e a efi ciência de resfriamento do ambiente.

Transmissão – o principal com-ponente e item de maior desgaste é o sistema de embreagem. Testar o conjunto de acionamento e verifi car as condições gerais da embreagem são avaliações que podem ser efetuadas com um teste dinâmico de uso do veí-culo. Pedal duro, difi culdade de engate das marchas, patinação ou trepidação podem ser indicativos de problemas e irão exigir uma análise mais detalhada de todo o sistema.

Sistema elétrico – O principal com-ponente do sistema elétrico a ser checa-do é a bateria (ela é um armazenador de energia e responsável por fornecer carga no acionamento do motor). Um teste realizado com a bateria pode indicar a

vida útil do componente e prevenir uma pane elétrica, além de indicar proble-mas existentes em outros componentes, do sistema eletroeletrônico.

Checar também o alternador, verifi -cando o estado e a tensão da correia do alternador e a tensão de carregamento do alternador na bateria, que deve es-tar entre 13,5 e 14,5 V, podendo variar levemente entre diferentes modelos de veículos.

O uso de equipamentos de diag-nóstico, como o scanner automotivo, multímetro e osciloscópio, facilita este trabalho.

Suspensão – Amortecedores, molas e barras estabilizadoras e demais com-ponentes do sistema são itens obrigató-rios na revisão no sistema de suspensão. A efi ciência comprometida de qualquer dos componentes pode gerar condições inseguras de dirigibilidade do veículo e riscos aos ocupantes. A vida média de um amortecedor gira em torno de 40 mil km, porém, em condições abusivas de uso, sua vida útil pode ser reduzida e em condições leves de uso, sua vida útil pode ser maior.

Freios – Itens de segurança e alto desgaste, discos, tambores, pastilhas, hidráulicos e fluido de freio devem ser checados e avaliados, de forma a

garantir uma frenagem segura e efi -ciente. Verifi que a espessura dos discos e tambores (diâmetro interno) e veja se não apresentam ondulações nas faces, sulcos, riscos, trincas ou trepidações.

É recomendável realizar uma inspe-ção periódica nas pastilhas a cada 5.000 km, verifi cando o desgaste da pastilha e espessura do disco.

Na linha hidráulica, devem ser checados todos os itens, como cilindro de roda, cilindro mestre, servo freio e reparo de pinça. Estes componentes devem ser verifi cados semestralmente.

Iluminação – Analisar o funcio-namento e eficiência das lâmpadas internas e externas, avaliando se a aplicação é a correta para o modelo do veículo em inspeção; verificar o alinhamento dos faróis, com uso do reguloscópio; verifi car as superfícies das lentes e se os defl etores internos (parte metalizada) não estão opacos, oxidados ou danifi cados.

Palhetas - A palheta deve ser trocada a cada 12 meses ou a qualquer momento se verifi car que a borracha está ressecada, rasgada ou deformada. No sistema de acionamento da palheta, sempre verificar o alinhamento dos braços de fi xação das palhetas e se há folgas no mecanismo de acionamento.

NOVAS OFICINAS APROVADAS NA REDE CUIDE DO CARRO! NOME FANTASIA ENDERECO BAIRRO CIDADE ESTADO DDD TEL COM NOME DO PROPRIETÁRIO

Auto Técnica Afroncar Dr. Samuel Porto, 117 Saude Sao Paulo SP 11 2578-0043 Marcelo Antonio Scoleso

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Centro Automotivo Porto Seguro Av. Corifeu de Azevedo Marques, 5090 5084 Jaguare Sao Paulo SP 11 3768-1820 Ednaldo Sabino

Injetecnica Injecao Eletronica Av Antonio Basilio, 3291 Lagoa Nova Natal RN 84 3211-8952/3082-8500 Paulo Henrique de Lima Costa

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Jan Mecânica R. Guaira, 575 Iririu Joinville SC 47 3026-4499 Janeson Rodger Souza

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Podium Automotive Tv. Alferes Costa, 1299 Pedreira Belem PA 91 3264-0542 Luciano Galvao Lopes

Prev Car Av. Antonio Emmerick, 1258 Vila São Jorge São Vicente SP 13 32217801 Silvio Mario Mendes da Cunha

Rodbraz Pneus R Emile Pilon, 125 Vila São Bento Jundiai SP 11 4587-5255 Décio Roganti

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Na primeira parte da maté-ria apresentamos o CVT (Transmissão Variável

Contínua) passamos o processo de desmontagem do mecanismo. Nesta segunda parte vamos fa-zer o diagnóstico da correia de transmissão sem a necessidade de desmontagem e a análise de todo o conjunto. Para facilitar o diagnóstico é necessário entender o funcionamento do sistema.

Funcionamento

Marcha lenta (ponto morto): Durante a marcha lenta a potência do motor não é transmitida a roda traseira pois não há rotação sufi-ciente para gerar força centrífuga capaz de fazer o acoplamento do conjunto polia, embreagem cen-trifuga e roda traseira e o veículo não anda.

Baixa velocidade: quando o motor estiver em baixa rotação há um aumento no diâmetro da polia secundária e uma diminuição no diâmetro da primária e numa dada rotação é gerada a força cen-trifuga que produzir a expansão das sapatas da embreagem centri-fuga que ao conectar-se a sede da polia secundária transmite rota-ção a roda traseira, desta forma a força produzida pelo motor faz a motoneta sair da inércia e iniciar seu movimento.

Velocidade média: Nesta condição o veículo tem torque e é capaz de subir ladeiras pois as polias assumem diâmetros apro-ximados e há um equilíbrio entre torque e velocida

entenda o cVt do scooter e da motoneta - Parte 2

Paulo José de [email protected]

Transmissão CVT - Yamaha NEO Gabarito de inspeção da correia

Polia secundáriaVerificação de trincas na correia

Vista explodida embreagem centrifugaVisor de inspeção da correia

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48 www.oficinabrasil.com.brJaneiro 2012duas rodas

Alta velocidade: Quando a rotação do motor aumenta há uma inversão nos diâmetros das polias e a polia secundária tem seu diâ-metro reduzido e a polia primária têm seu diâmetro expandido, nes-ta condição a rotação que chega na roda traseira é ampliada e o veículo atinge altas velocidades e sobe ladeiras íngremes.

dicas demanutenção

básica

Para cada veículo equipado com este modelo de transmis-são seja ele motoneta, scooter e até quadriciclos os fabricantes recomendam uma manutenção preventiva e determina um pe-ríodo para verificação de seus componentes: como espessura da correia de borracha, aspecto das polias e desgastes das demais partes móveis.

O problema mais comum é quando correia esta patinando algo facilmente perceptível pois a rotação do motor sobe e a veloci-dade do veículo não o acompanha na mesma proporção e as causas deste sintoma geralmente são as infiltrações de óleo, graxa , água e os desgastes do conjunto e que provocam um baixo desempenho do veículo e consumo excessivo de combustível.

Outra dica importante e cui-dar bem da manutenção dos filtros de ar da correia para evitar a infiltração de poeira que por abrasão acelera o desgaste de todo o conjunto.

Também podem ocorrer com menos freqüência ruídos internos do conjunto característicos dos elementos que excederam seu limite de uso e por isso estão com folga ex.: roletes, molas e rolamentos.

Para o sistema de transmissão que foi utilizado de forma impró-pria, ex.: como parar o veículo na subida e tentar controlá-lo sem o uso dos freios, apenas mantê-lo parado pela rotação do motor é provável que haja super aqueci-mento no de todo o conjunto e que a sede da embreagem centrifuga fique com uma cor azulada e a correia desgaste excessivamente e todo o conjunto tenha sua vida útil diminuída.

É importante manter em dia a bateria (ver edições de manu-tenção das baterias) assim como os sistemas de partida elétrica e o a pedal de partida pois em caso de pane o usuário ficará impos-sibilitado de ligar o motor pois não é possível dar um tranco no veículo visto que a roda traseira vai estar livre.

PrinciPais sintomas de defeitos

Consumo excessivo de com-bustível, desempenho abaixo do esperado ou perda de potência.

Faces da polia primária com

desgaste excessivo ou sulcos profundos.

Correia de transmissão gasta ou contaminada por lubrificante

Polia secundária com pouca pressão na mola ou conjunto tra-vado por ferrugem.

A rotação do motor não chega na roda traseira

Pressão excessiva nas molas da sapata da embreagem.

Espessura das lonas das sapa-tas abaixo do especificado.

Correia de transmissão que-brada ou com dimensões abaixo do limite.

Roletes da polia primária

gastos ou engripados.

Avaliação da correia através do visor

O diagnóstico mais básico da correia pode feito com o auxílio de um gabarito,não é necessário desmontar o conjunto basta abrir a tampa do visor e com o auxilio de um gabarito aferir a espessura da correia.

Peças que devem ser ava-liadas durante uma revisão do sistema

Todo o diagnóstico deve ter como base os dados descritos no manual de serviços de cada modelo.

Verifique :

• Espessura da correia.• Espessura dos roletes.• Espessura da lona da

sapata.• Comprimento livre da

mola.• Faces da polia primária

e secundária.• Diâmetro interno da

sede da embreagem centri-fuga.

Comprimento da mola da polia secundária (movida).

Conjunto polia primária

Condição para baixa velocidade Condição para alta velocidade

Condição para média velocidade

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E S TU D O D OS CO M P O ­NENTES INTERNOS E ES TRA­TÉGIA DE FUN CIO NA MENTO

Conforme estamos estudan-do, desde matérias anteriores, a transmissão DSG de engates diretos proporciona maior ren-dimento do que a transmissão automática convencional, e com um tempo de engate pelo menos dez vezes menor do que da transmissão manual normal. Hoje veremos o caminho do torque percorrido desde o mo-tor até as rodas motrizes, pela sequência abaixo.

O torque na transmissão é transmitido tanto pela embre-agem de entrada K1 externa, quanto pela embreagem de entrada interna K2.

Cada embreagem aciona um eixo de entrada. O eixo de entrada 1 (interno) é movido pela embreagem K1 e o eixo de entrada 2 (externo) é movido pela embreagem K2. A força é transmitida adicionalmente ao diferencial através do eixo de saída 1, que recebe a 1ª, 2ª, 3ª e 4ª marchas, e o eixo de saída 2, que recebe a 5ª, 6ª e ré. Para

maior clareza, mostramos os componentes da transmissão estendidos nos desenhos a seguir:

1ª MARChAEmbreagem 1, eixo de entra-

da 1, eixo de saída 1, diferencial

2ª MARChAEmbreagem 2, eixo de en-

trada 2, eixo de saída 1, dife-rencial

3ª MARChAEmbreagem 1, eixo de entra-

da 1, eixo de saída 1, diferencial

4ª MARChAEmbreagem 2, eixo de en-

trada 2, eixo de saída 1, dife-rencial

5ª MARChAEmbreagem 1, eixo de entra-

da 1, eixo de saída 2, diferencial

6ª MARChAEmbreagem 2, eixo de en-

trada 2, eixo de saída 2, dife-rencial

MARChA A RÉ

Embreagem 1, eixo de entra-da 1, eixo da ré, eixo de saída 2, diferencial

A mudança de direção da rotação para a marcha a ré é executada pelo eixo de ré.

MÓDULO MECATRÔNICO

As transmissões de hoje não utilizam mais um módulo de controle eletrônico separado da sua carcaça, com chicote, conectores elétricos e outros itens que poderiam gerar maus

Transmissão automatizada DSG – Direct Shift Gearbox — veículos Audi/VW a partir de 2005

49www.oficinabrasil.com.brJaneiro 2012TÉCNICA

Carlos Napoletano [email protected]

Figura 1

Figura 2

Figura 3 Figura 5

Figura 4 Figura 6

Figura 7

TÉCNICA

Page 50: Jornal Oficina Brasil - janeiro 2012

50 www.ofi cinabrasil.com.brJaneiro 2012TÉCNICA

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contatos e falhas no decorrer do tempo. Hoje os módulos são integrados com o corpo de válvulas, ou seja, a unidade hidráulica responsável pelas mudanças e a unidade de con-trole formam um único bloco, conhecido como UNIDADE MECATRÔNICA, e vão insta-lados dentro da própria trans-missão.

Neste câmbio DSG, a uni-dade mecatrônica vai insta-lada dentro da t ransmissão, circundada pelo f luido DSG. É composta, conforme explicado, de uma unidade hidráulica e uma unidade eletrônica, for-mando uma só unidade eletro-hidráulica.

A unidade mecatrônica re-cebe os sinais de todos os sensores da transmissão DSG, bem como os sinais de outros módulos de controle do veículo, sendo processados desde esta unidade.

Encapsulados dentro desta unidade compacta estão doze sensores. Somente dois senso-res do sistema estão localizados fora da unidade mecatrônica. Por meio da hidráulica, ela con-trola ou regula oito atuadores através de seis válvulas modu-ladoras de pressão (solenoides operados por pulsos) e cinco válvulas seletoras (solenoides ON/OFF) e também controla a pressão de aplicação e f luxo do f luido de arrefecimento de ambas as embreagens.

A unidade de controle me-catrônica aprende (se adapta) a posição das embreagens, a posição dos atuadores das marchas, quando uma marcha é engatada, e a pressão principal.

UNIDADE DE CONTROLE MECATRÔNICA

Unidade de controle eletro-hidráulica

Conector principal ao veí-culo

As vantagens de unidade compacta são:

- A maioria dos sensores está dentro da unidade.

- Os atuadores elét r icos estão ligados diretamente à unidade mecatrônica.

- As interfaces elétricas ne-cessárias ao veículo estão todas

num conector central.

Como resultado destas me-didas, a quantidade de conec-tores e de chicotes foi drastica-mente reduzida. Isto significa maior eficiência elétrica e me-nor peso.

Também significa que um alto grau de estresse mecânico e térmico é aplicado à unidade

de controle. Temperaturas de -40ºC até +150ºC e vibrações mecânicas até 33g não devem afetar a dirigibilidade do ve-ículo.

(g = aceleração da gravi-dade, aceleração de um objeto influenciado pela força gravita-cional da terra até seu centro. 1g = 9,81 m/s2).

Figura 8 Figura 9

Figura 10 - Unidade de controle eletrônico

Page 51: Jornal Oficina Brasil - janeiro 2012

UNIDADE DE CONTROLE ELETRO­hIDRÁULICO

A unidade de controle ele-tro-hidráulico é integrada ao módulo mecatrônico.

Af ixadas na unidade de controle estão todas as válvulas solenoides e seletores hidráu-licos e ainda o multiplexador.

N88 – Válvula solenoide 1 – (Válvula atuadora de marcha)

N89 – Válvula solenoide 2 – (Válvula atuadora de marcha)

N90 – Válvula solenoide 3 – (Válvula atuadora de marcha)

N91 – Válvula solenoide 4 – (Válvula atuadora de marcha)

N92 – Válvula solenoide 5 – (Válvula multiplexadora)

N215 – Válvula de controle de pressão 1 (Embreagem 1)

N216 – Válvula de controle de pressão 2 (Embreagem 2)

Adicionalmente, existe uma válvula de alívio de pressão no

módulo hidráulico. Ela evita o aumento excessivo de pressão, que poderia danificar os sele-tores hidráulicos.

N217 – Válvula de controle de pressão 3 (pressão principal)

N218 – Válvula de controle de pressão 4 (f luido de arrefe-

cimento)N233 – Válvula de controle

de pressão 5 (segurança 1)N371 – Válvula de controle

de pressão 6 (segurança 2)A – Válvula de alívio de

pressãoB – Circuito impresso

As válvulas possuem carac-terísticas diferentes, dependen-do de suas funções. São elas:

- Válvulas seletoras ON/OFF; e

- Válvulas moduladoras ou operadas por pulsos.

As válvulas ON/OFF são dest inadas ao cont role dos atuadores e da válvula seletora do multiplexador.

As válvulas operadas por pulsos são destinadas a regular a pressão principal, a regula-gem do f luido de arrefecimen-to, a atuação das embreagens e operações de segurança do

sistema.Com o circuito impresso re-

movido, as válvulas atuadoras das marchas N89, N90 e N91 podem ser vistas.

Na próxima edição, estuda-remos o circuito de lubrificação e arrefecimento da transmissão DSG presente nos veículos AUDI/VW a partir de 2005.

Até lá e lembre-se: treina-mento continuado gera quali-dade de serviço e aperfeiçoa-mento profissional!

Figura 11

Figura 12

51www.oficinabrasil.com.brJaneiro 2012TÉCNICA

Page 52: Jornal Oficina Brasil - janeiro 2012

Nos dias de hoje as mon-tadoras estão cada vez mais preocupadas com

os índices de emissões e con-sumo dos motores. Tal preo-cupação tem se ref letido na concepção dos propulsores que ganham menores cilindradas e recurso que aumentam sua eficiência como comando de

válvula variável, admissão de geometria variável, turbo ou compressor entre outros sis-temas, porém, os motores de grande cilindrada ganharam um mecanismo eletrônico que simplesmente cancela a ignição em determinados cilindros o que pode “reduzir a litragem” do motor (em circunstâncias

de utilização especiais) pela metade.

Entenda como funciona este sof ist icado mecanismo que reduz consumo e emissões de motores de grande cilindrada e que coloca estes grandões na linha do “ecologicamente correto”.

Introdução

Os principais fatores que nortearam o desenvolvimento de veículos desde os anos 80, foram:

Redução das emissões e diminuição do consumo de combustível

E isto, mantendo níveis de desempenho aceitáveis. Em grande parte esses objetivos foram atingidos com a aplica-ção intensiva de tecnologias de controle eletrônico. O motor foi o primeiro sistema automotivo a receber tais avanços tecno-lógicos.

Em particular, com relação às emissões, existem três fontes geradoras ligadas ao trem de força do veículo:

• Os gases de escape.• A evaporação de combustí-

vel armazenado no tanque e na cuba do carburador (emissões evaporativas em ciclo Otto) e os vapores de combustível que escapam durante o reabasteci-mento.

• Os vapores de combustível não queimado, acumulados no cárter, resultantes do vazamen-to de mistura através da folga existente entre os anéis e as paredes dos cilindros.

Cabe salientar que, em para-lelo com as emissões, a redução do consumo é o outro fator determinante da evolução tec-nológica no desenvolvimento do motor de combustão interna.

É precisamente, durante a fase de projeto do motor que são implementadas as medi-das específicas à redução de consumo.

Controle das Emissões no Escape

Em função dos prejuízos causados pelas emissões, e na procura de uma maior eficiên-cia nos motores produzidos nos últimos anos, fez-se necessário

Controle das Emissões – Cancelamento de Cilindro

52 www.oficinabrasil.com.brJaneiro 2012téCnICa

autor dos livros “Controle integrado do motor”, “Eletro-

eletrônica automotiva”, e “diagnóstico automotivo

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Este “big block” da Chrysler um HEMI com 5,7 litros, graças ao mecanismo “Cylinder Shutoff” opera com apenas 4 cilindros em regime constante, numa estrada por exemplo, o que reduz o consumo e as emissões deste parrudo propulsor.

Page 53: Jornal Oficina Brasil - janeiro 2012

o desenvolvimento de sistemas de controle mais sofisticados e precisos.

Os desenvolvimentos mais relevantes podem ser classifi-cados em 4 grupos:

1. Os relacionados direta-mente com o projeto do motor

2. Os relacionados com o sistema de admissão da carga

3. Os que fazem parte do sistema de pós-tratamento

4. Os relacionados ao uso de combustíveis alternativos

Um destes desenvolvimen-tos, relacionado com o projeto do motor, é o de desativação ou cancelamento de cilindro (cylinder shutoff).

Desativação de Cilindros

Pr incipalmente apl icado em motores de 8 e 6 cilindros, este sistema tem por objetivo cancelar (desativar) cilindros mantendo as válvulas fechadas. Na maioria dos casos, são de-sativados um terço ou a metade dos cilindros. Desta forma, a desativação equivale a operar o veículo com um motor de menor cilindrada o que resulta em menor consumo e, conse-quentemente, na diminuição das emissões, principalmente, de CO2.

Durante a par t ida e alta carga, o motor opera com a total idade dos cil indros. O cancelamento de cilindros nas condições de 1) carga parcial com velocidade estabilizada, 2) aceleração moderada ou 3) pen-dentes suaves, contribui para a economia de combustível.

O cancelamento consiste em manter as válvulas de ad-missão e de escape fechadas e, ao mesmo tempo, desativar a alimentação de combustível do cilindro cancelado.

A título de exemplo, será analisado o sistema aplicado em motores Honda 3.0/3.5 V6. Deriva do sistema VTEC de co-mando variável, que será abor-dado numa próxima edição.

O mecanismo de desat i-vação (f igura 1) consta do

balancim de acionamento da válvula e do balancim de comando, este, por sua vez, acionado pelo ressalto do eixo comando. Um pino de engate, acionado h id rau l icamente, produz o acoplamento do ba-lancim da válvula com o de comando. A posição do pino, para ativar/desativar o cilindro, é controlada pela UC, através

de uma válvula solenóide.A diminuição no consu-

mo resulta da eliminação das perdas de bombeamento cor-respondentes aos ci l ind ros desativados como resultado de que estes não admitem ar. Ainda que a compressão de ar no cilindro fechado consuma potência, esta é, em grande par te, recuperada durante a

expansão.Por outro lado, as perdas

de bombeamento nos cilindros ativos, também diminuem em função de que, para manter a po-tência requerida pelas condições de funcionamento, a borboleta deve abrir um ângulo maior; isto, com relação à posição que teria no caso do motor operar com todos os cilindros.

Controle das Emissões – Cancelamento de Cilindro

53www.oficinabrasil.com.brJaneiro 2012téCnICa

As figuras 1 e 2 mostram o caso de cilindro desativado no qual, só o balancim de comando é movimentado pelo ressalto

As figuras 3 e 4 mostram o caso do sistema na posição de funcionamento normal, ou seja, com os balancins acoplados (cilindro ativado)

Figura 1 Figura 2

Figura 3 Figura 4

Page 54: Jornal Oficina Brasil - janeiro 2012

PAINEL DE INSTRUMENTOS - RESET DA INDICAÇÃO

DE SERVIÇO

Assim como em outros veí-culos da VW, o Gol Geração 5 e o Voyage possuem indicação periódica de inspeção (“INSP”) no painel de instrumentos.

Após atingir os 15.000 km, toda vez que é ligada a ignição, aparecem (piscam) no display do hodômetro parcial as letras

“INSP” por aproximadamente 15 segundos. Tal sinalização indica a necessidade de se re-alizar uma revisão no veículo.

PROCEDIMENTO

Após a revisão, para apa-gar a indicação de inspeção (“INSP”), proceda da seguinte forma:

1. Ligue a ignição sem dar partida. Aguarde alguns instan-tes até que a indicação INSP de-sapareça e dê lugar a indicação do hodômetro parcial.

2. Desligue a ignição.3. Pressione e mantenha

pressionado o botão de ajuste

do hodômetro parcial.4. Ligue a ignição, sem sol-

tar o botão de ajuste, e aguarde até que as letras INSP parem

de piscar e sejam substituídas pela indicação do hodômetro parcial.

5. Solte o botão de ajuste do

hodômetro parcial.6. Desligue a ignição.7. Feito isso, a indicação de

revisão estará “resetada”.

Painel Gol, Geração 5 / Voyage

Visão geral do motor

CONECTORES DA UCE - LADO DO CHICOTE

UCE

Conector A

Conector A

Conector B

Conector B

Foto

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ou

tor-

IE

Diagramas Gol geração 5 e Voyage 1.0 8V VHT Total Flex

54 www.ofi cinabrasil.com.brJaneiro 2012TÉCNICA

Válter Ravagnaniwww.drieonline.com.br

Page 55: Jornal Oficina Brasil - janeiro 2012

DIAGRAMA ELÉTRICO INJEÇÃO ELETRÔNICA - MAGNETI MARELLI IAW 4GVGOL GERAÇÃO 5 E VOYAGE 1.0 8V VHT TOTALFLEX 72/76CV (CCN)

55www.oficinabrasil.com.brJaneiro 2012TÉCNICA

Page 56: Jornal Oficina Brasil - janeiro 2012

DIAGRAMA ELÉTRICO INJEÇÃO ELETRÔNICA - MAGNETI MARELLI IAW 4GVGOL GERAÇÃO 5 E VOYAGE 1.0 8V VHT TOTALFLEX 72/76CV (CCN)

56 www.ofi cinabrasil.com.brJaneiro 2012TÉCNICA

Page 57: Jornal Oficina Brasil - janeiro 2012

DIAGRAMA ELÉTRICO INJEÇÃO ELETRÔNICA - MAGNETI MARELLI IAW 4GVGOL GERAÇÃO 5 E VOYAGE 1.0 8V VHT TOTALFLEX 72/76CV (CCN)

57www.ofi cinabrasil.com.brJaneiro 2012TÉCNICA

Page 58: Jornal Oficina Brasil - janeiro 2012

DEFEITO:

Oscilação brusca na marcha lenta após manutenção, revisão ou troca de alguns componentes eletrônicos como, corpo bor-boleta (TBI), distribuidor de ignição, bateria ou Central de Injeção Eletrônica.

DICA:

Muitos veículos cit ados acima quando realizamos a manutenção não apresenta este tipo de defeito, isto é, aceita o ajuste básico pelo scanner e funciona normalmente. Mas sempre aparecem alguns ve-ículos na oficina que nos faz perder muito tempo técnico para ajustar o funcionamento correto até terminar o serviço.

Após a subst ituição dos componentes eletrônicos ou outros componentes que ve-nham apresentar este o tipo de feito e não consegue ajustar o controle da marcha lenta atra-vés de equipamento eletrônico (scanner), recomenda-se um procedimento para ajuste bási-co manualmente (sem scanner).

PROCEDIMENTOS:

1 – Aquecer o motor até dis-parar o eletro ventilador por 2 vezes, não há problema se está oscilando a marcha lenta;

2 – Rastrear o sistema com scanner, resetar todos os có-digos de falhas memorizados e reseta r parâmet ros auto -adaptativo (quando disponível);

3 – Desligar (romper) a ali-mentação da Central de Injeção Eletrônica (negativo da bateria, fusíveis ou conector da Central) por 10 minutos;

4 – Após 10 minutos, ali-mentar novamente a Central de Injeção, ligar o motor e aguar-dar seu aquecimento até acionar novamente o eletro ventilador

por 2 vezes;5 – Acelerar o motor em

3.000 RPM por 30 segundos;6 – Após 30 segundos deixar

estabilizar a marcha lenta por 1 minuto (não tem problema se a marcha lenta está oscilando);

7 – Fazer 10 vezes os itens 5 e 6;

8 – Após o item 7, ligar o farol alto e deixar funcionando na marcha lenta por 40 minutos;

9 – Após 40 minutos proce-dimentos ok.

OBSERVAÇÃO:

Antes de realizar o proce-dimento verifique o sincronis-mo da correia dentada, ajuste correto do cabo do acelerador e ajuste o ponto de ignição (dis-tribuidor) em 6 graus.

Ao deixar o motor funcio-

nando na marcha lenta com fa-rol alto ligado por 40 minutos, instale o scanner em leitura (modo contínuo) e acompanhe e veja os parâmetros se enqua-drar novamente com as confi-gurações originais.

Próximo mês voltaremos a comentar as falhas de difícil diagnóstico e referentes a linha VW, grande abraço.

Defeito intrigante: Veículos atingidos: VW Gol, Parati e Kombi com

motorização 1.0 8/16 V e 1.6 com sistema Bosch: MP 9.0. e Marelli: IAW 1AVS

58 www.ofi cinabrasil.com.brJaneiro 2012TÉCNICA

Marcos [email protected]

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Page 59: Jornal Oficina Brasil - janeiro 2012

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MOTOR PARCIAL1.4 ECONOFLEX(NOVO CORSA, MERIVAE MONTANA ATÉ 2010)a partir de

R$ 2.040,• BLOCO • BOMBA DE ÓLEO • VIRABREQUIM

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BUTANTÃ: (11) 3724.9080/9106SÃO PAULO (CAPITAL)

CEASA: (11) 3649.2145/2134/2016SÃO PAULO (CAPITAL)

CENTRO: (11) 3224.5154/5183SÃO PAULO (CAPITAL)

pecas carrera.pdf 1 12/23/11 10:47 AM

Page 60: Jornal Oficina Brasil - janeiro 2012

Em nosso encontro men-sal do Jornal Oficina Brasi l ana l i sa remos

mais um sistema de freio ABS em uma l in ha com g rande crescimento de mercado, a Mitsubishi Pajero TR4, em um momento em que estes veículos são cada vez mais frequentes nas oficinas independentes.

Modelo em estudo: TR4 2.0 16V ano 2004:

Componentes:

Unidade Eletrônica - ECUEm um local diferente que

o comum, temos a unidade eletrônica incorporada à uni-dade hidráulica, mas fixa em um suporte junto à longarina dianteira direita do veículo, em um local de fácil acesso e

visualização, mas que obriga a utilização de tubos de freio mais longos em razão da dis-tancia do cilindro mestre de freio. Temos na unidade ele-trônica um conector central de 34 pinos, distribuído em três fileiras do 1 ao 12, do 13 ao 22 e do 23 ao 34.

A alimentação é constante (linha 30) nos terminais 12

e 34, a ligação pós chave de ignição é pelo pino 32 e o ater-ramento nos pinos 11 e 33. A linha de comunicação com o scanner via conector de diag-nose padrão OBD2 terminal 7 é pelo pino 21.

Temos ainda a ligação com o interruptor da luz de freio pelo pino 03, e o controle da luz de anomalia no painel pelo

pino 22.

Alimentação elétrica da eCU eletrônica:

PINOS / SISTEMA TR4

ATERRAMENTO 11 – 33

POSITIVO 12 – 32 – 34

Unidade HidráulicaTemos neste veículo uma

unidade hidráulica de quatro canais, todos controlados indi-vidualmente com suas respecti-vas solenóides, que hora podem isolar um circuito, ou podem permitir a redução da pressão.

Para o controle de isolação ou redução de pressão temos oito solenóides que estão dentro da unidade hidráulica:

sistema de freio antiblocante ABs - sistema ABs pajero tR4 2.0 16V 2004 - Aula 40

60 www.oficinabrasil.com.brJaneiro 2012téCniCA

pedro Luiz [email protected]

Roda dentada dianteira Sensor traseiro

Foto

s: D

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Page 61: Jornal Oficina Brasil - janeiro 2012

• Isolamento dianteira di-reita

• Diminuição dianteira di-reita

• Isolamento dianteira es-querda

• Diminuição dianteira es-querda

• Isolamento traseira direita• Diminuição traseira di-

reita• Isolamento t raseira es-

querda• Diminuição traseira es-

querda

Sempre que houver falha no sistema, ou o ABS não está em

ação teremos o circuito livre, ou seja, a passagem do f luído de freio é direto como se não existisse a unidade hidráulica do ABS.

SensoresPor ser um sistema do tipo

4S4K (quatro sinais e quatro canais) temos um sensor de velocidade (rotação) por roda, sendo do tipo indutivo.

Nas rodas dianteiras temos as rodas dentadas fixas no anel externo da junta homocinética fixa, e no eixo traseiro o sensor está no eixo do diferencial, um de cada lado, próximo ao espe-

lho de freio.

Os sensores estão ligados à ECU eletrônica da seguinte forma:

DIANTEIRO ESQUERDO – pinos 26 e 27

DIANTEIRO DIREITO – pinos 04 e 05

TRASEIRO ESQUERDO – pinos 23 e 24

TRASEIRO DIREITO – pi-nos 01 e 02

O Valor de resistência dire-tamente no sensor ou no próprio conector da ECU deve estar entre 1,3 a 1,5 Kohms.

ComentÁRios Do sCopino Ao RepARADoR

Falhas nos sinais dos sen-sores tem se mostrado como a maior incidência de problemas neste veiculo, principalmente

no eixo traseiro, a formação de limalha de aço dos des-gastes dos rolamentos que se encontram no lubrificante do eixo diferencial, ficam presas no ímã do sensor, alterando seu sinal e fazendo com que a ECU entenda uma velocidade diferente da real. Também por se tratar de um veículo com estilo e espírito aventureiro e utilização off road é comum termos os cabos dos sensores danificados.

Na próxima edição, veremos SISTEMA ABS BLAZER 2.8 DIESEL.

61www.oficinabrasil.com.brJaneiro 2012téCniCA

Unidade eletrohidráulica Reservatório do fluído

Painel TR4

Page 62: Jornal Oficina Brasil - janeiro 2012

www.oficinabrasil.com.brJaneiro 2012lançamento62

em breve na sua oficina

Ao entrar no carro pela primeira vez, tive uma confortável surpresa:

senti-me mais alta que o normal (o que era de esperar para uma perua cross). Foi à primeira situação que me agradou, já que o regulador de altura me foi útil. Os comandos são fá-ceis de manusear, o volante confortável e o câmbio, manual, responde rápido e macio. Notei todos os detalhes, inconscien-temente, como consumidora e lembro-me de ter pensado que era um carro que compraria. Externamente os faróis, com máscara negra, chamam aten-ção. Internamente, espaçoso, bancos com tecido Malharia Sound e com acabamento in-terno que aprovei. Ao guiá-lo, senti estabilidade nas curvas, o que pode ser efeito dos pneus mais largos. O destino era o

bairro Chácara Santo Antônio, em São Paulo. No caminho, fui surpreendida por um Honda Civic que comportava um mo-torista nada habilidoso. Freei bruscamente, pois o individuo parou de repente na minha fren-te e, em plena marginal, senti o poder do ABS. Agradeci pela resolução que exige, a partir de 2014, a obrigatoriedade deste item de segurança. No asfalto, o Space Cross desempenha seu papel com desenvoltura, espero um dia testá-lo na terra.

Chegando à oficina, o gran-de desafio estava por vir: des-vendar o que o Space Cross oferecia de vantagens e des-vantagens ao reparador que, em breve, verá esse modelo em sua oficina. Após analisar o carro de todos os ângulos, inclusive ao ser erguido no elevador, tive a experiência que todo consu-

midor deveria ter.

análise do reparador

O reparador afirmou que a suspensão dianteira aumentou 33 mm, a traseira aumentou 35 mm, sendo 5mm em ambas ape-nas pelo novo perfil dos pneus aro 15, que agora são 205/55.

O motor, EA 111 VHT, com 1.6 L e 104 CV (quando abaste-cido com etanol), possui o sis-tema drive-by-wire, eletrônica aplicada ao acelerador, que é a tendência dos carros f lex. Os bicos injetores estão posicio-nados como no modelo ante-rior e o sensor de temperatura encontra-se no cabeçote, que continua sendo de alumínio.

Também aler ta que, para reparar este carro, é necessário entender de injeção eletrônica e possuir scanner atualiza-

do. O espaço do mo-tor permanece igual, a ssim como alg uns componentes: vaso do reservatór io, sensor de pressão do cole-tor, modo de ignição localizado na própria bobina, sensor de fase, cabos de vela e correia dentada. O veículo possui 2 sondas lambdas: a pri-meira diz respeito à eficiência do motor conforme a queima; a segunda, mede a eficiência do catalisador.

Normalmente, quando este veículo passa por um buraco grande ou uma lombada capaz de danificar a roda, a bandeja entorta. O reparador, quando troca a bandeja, não consegue enquadrar a geometria do veí-culo. O reparador indica trocar o quadro completo, as buchas, mangas e rolamento.

dica: O lubrificante corre-to a ser utilizado e a quantidade estão especificados no manual do proprietário.

A classificação adequada é a que vem descrita e vai atingir o torque sugerido.

crônica de uma consumidora na oficina

por vivian martins rodrigues

Ao buscar o Volkswagen Space Cross Fox na concessionária, tinha como missão, levá-lo à oficina para escrever o “em breve na sua oficina”. Como editora do jornal Oficina Brasil, acompanho as avaliações dos reparadores e julguei que esta seria uma tarefa fácil.

Foto

s: O

ficin

a B

rasi

lPonto positivo: o ater-

ramento está bastante re-sistente.

Ponto negativo: Os fu-síveis, que apresentavam problemas de oxidação nas oficinas, não foram alterados neste modelo.

impressões

Page 63: Jornal Oficina Brasil - janeiro 2012

63www.oficinabrasil.com.brJaneiro 2012em breve na sua oficina

Cofre do Motor EA 111, VHT, com 1.6 L e 104 CV (quando abastecido com etanol)

ABS

Fusíveis que antes oxidavam, criando resistência, não foram substituídos neste modelo

Bieleta, para manter o veículo estável

Suspensão mais alta nesta versão cross

São duas Sondas Lambda, uma antes e outra depois do catalisador

Page 64: Jornal Oficina Brasil - janeiro 2012

www.oficinabrasil.com.brJaneiro 2012lançamento64

lançamento

A marca Lancer, da Mit-subishi já é conhecida por aqueles que são ad-

miradores de carros potentes e imponentes. O novo Mitsubishi Lancer GT é a versão sedan do conforto oferecido por esta linha de modelos, que possui motor de alumínio a gasolina 2.0 L MIVEC de 16 válvulas e 160 cv e transmissão automáti-ca de 6 velocidades .

A versão Sportback Ralliart apresenta motor de alumínio a gasolina Mivec Turbo Interco-oler de 250 cv com 35 kgf.m

de torque e transmissão Twin Clutch SST e dupla embreagem, que reduz o tempo de troca de marcha.

O Mitsubishi Evolution X, ref lete a esportividade da mar-ca e é sinônimo de vitórias nas pistas do WRC (World Rally Championship) e do P-WRC (Production Car World Rally Championship). Equipado com um completo conjunto de itens para segurança possui Air bags frontais, laterais, de cortina e de joelho para o motorista, isso sem contar o invejável

motor MIVEC Turbo Interco-oler de 295 cv com 37.3 kgf.m de torque e freios Brembo com pinças dianteiras com 4 pistões e traseiras com 2 pistões. Sem estepe, vem equipado com o Kit reparo.

entrevista

O Jornal Of icina Brasil, curioso como sempre, encami-nhou para os técnicos automo-tivos da Mitsubishi algumas perguntas sobre curiosidades da linha lancer GT, Sportback e Evolution X.

lancer Gt

Está previsto versão f lex para este modelo?

O que temos hoje é movido à gasolina e não temos nada definido.

Qual é o consumo urbano

e rodoviário?Urbano: 9,2 km/lRodoviário: 12,4 km/l

lancer sportback ralliart

Como funciona o sistema de partida em rampa (HSA)?

O HSA (Hill-Start Assistan-ce) auxilia o motorista durante

a partida em rampa, mantendo os freios acionados para evitar que o carro se desloque antes que o motorista pise no ace-lerador.

O motor 2.0 16V aspirado será disponibi l izado neste modelo de carroceria?

Não. A versão que estamos comercializando é uma das

lancer Gt, sportback e evolution X – trio que impõe respeito

os carros apresentados neste luxuoso lançamento, não passarão tão logo por sua oficina, mas quem sabe, em breve estarão na sua garagem

Foto

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65www.oficinabrasil.com.brJaneiro 2012lançamento

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66 www.oficinabrasil.com.brJaneiro 2012lançamento

mais modernas do mercado e equipada com motor turbo, dupla embreagem e preparação Ralliart.

lancer evolution X

Os sistemas de controle de estabilidade e controle de tração podem ser desligados?

Sim. Há um botão no con-sole onde o motor ista pode optar por desligar a qualquer momento esses recursos.

Como funciona o kit repa-ro, caso um dos pneus fure?

Deve-se aplicar o kit através da válvula do pneu furado e depois enchê-lo com a bomba que também faz parte do kit.

Qual a principal diferença de motorização e controles eletrônicos, em relação ao modelo anterior?

O Lancer Evolution X é a versão mais atual deste concei-tuado veículo e teve inúmeras

mudanças em relação à geração anterior, tanto na motorização, que passou a ter 295cv, como também no sistema de suspen-são, freios, etc, sem contar com a mudança visual.

valores:Lancer GT a partir deR$ 85.990,00Lancer Spor tback Ralliar t a partir de R$ 149.990,00Lancer Evolution X a partir de R$ 199.990,00

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67www.oficinabrasil.com.brJaneiro 2012AvAliAção do RepARAdoR

AvAliAção do RepARAdoR

Lançado em 2008 e carro-chefe de vendas da montadora alemã no Brasil, o VW Gol Geração 5, também conhecido como G5, não t raz grandes modificações em relação a seus antecessores e continua com boas condições de manutenção, uma vez que o Gol já é um ve-lho conhecido das empresas de reparação.

Com a motorização EA111, a mesma utilizada em outros veículos Volkswagen, como o Polo, o Golf e o Fox, a grande mudança na Geração 5 é o posi-cionamento do motor no cofre: deixa de ser longitudinal e passa a ser transversal, além da opção do câmbio automatizado na versão 1.6 litro.

O veículo utilizado para esta “Avaliação do Reparador”, realizada em conjunto com os conselheiros e colaboradores técn icos do jor nal Of icina Brasil, foi um VW Gol 1.0, ano 2010, que usa o mesmo motor do G4, porém traz as melhorias aplicadas na linha Fox, com mais torque, bat izado pela VW como VHT (Very High Torque). São 9,7 kgfm com o motor operando a gasolina e 10,6 kgfm utilizando álcool, que manifesta seu pico (tanto para álcool quanto gasolina) a 3.850 rpm e 72 cv na gasolina e 76 cv de potência no álcool a 3.850 rotações.

Já no Gol 1.6, o motor AP foi substituído pelo EA111, o mesmo utilizado no Polo 1.6 Flex, avaliado por esta seção na edição de Outubro de 2011. Este motor tem torque máximo de 15,4 e 15,6 kgfm a 2.500 rpm. A potência máxima é de 101 cv com gasolina e 104 cv com álcool, sempre a 5.250 rpm.

O sis tema imobi l i zador agora é o Immo 4, de cinco algoritmos de criptografia, o mesmo utilizado nas versões do Aud i A8, t ambém u ma montadora integrante do Grupo Volkswagen e que compartilha tecnologia com outros veículos.

Um ponto de atenção aos reparadores independentes é o recall de freios anunciado logo após o lançamento do G5, com a convocação de proprietários dos modelos Fox, Novo Gol e Voyage equipados com motor

1.0. Segundo a montadora, foi

constatado que, em condições de t rânsito urbano, o pedal do freio poderia sofrer endu-recimento após ser acionado repetidamente, dificultando a parada do veículo e podendo causar acidentes.

Os clientes envolvidos no recall deviam comparecer à rede autorizada da VW para atualizar a calibração da unida-de de comando do motor.

Os seguintes veículos com

números de chassis estavam envolvidos na chamada para reparo:

Fox 1.0 2009: 94 000001 a 94 109465;

Novo Gol 1.0 2009 e Voya-ge 1.0 2009: 9P 000001 a 9P 046800 e 9T 000001 a 9T 185645.

UndeRcAR

O inst r utor e reparador Amauri Gimenes observa que o sistema de escapamento do VW

Gol G5 é formado por cinco (5) partes:

1) Catalisador2) Cano com f lexível ou

tubo de extensão3) Conjunto intermediário

ou abafador4) Tubo intermediário5) Conjunto traseiro ou si-

lencioso traseiro 1) O catalisador fica lo-

calizado na parte frontal do motor, entre o motor e o radia-dor, juntamente com o coletor de escapamento, em uma única

ernesto de Souza

Sem grandes novidades nas rotinas de reparação, a geração 5 do modelo Volkswagen mais vendido no Brasil apresenta pouca complexidade na manutenção e boa disponibilidade de peças, seja na rede independente, seja na rede de concessionárias da marca

Poucas surpresas para o reparador sob o capô do Volkswagen Gol Geração 5 - motor EA111 no modelo 1.6 litro e VHT no 1.0 litro

vW Gol G5 é velho conhecido das oficinas

Foto

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68 www.oficinabrasil.com.brJaneiro 2012AvAliAção do RepARAdoR

peça. Isso se deve ao fato de o catalisador funcionar com 100% de sua eficiência apenas a partir dos 300°C.

Nos modelos anter iores, o catalisador era montado no cano do motor após o coletor de escapamento. A montadora percebeu que, em determinadas situações, o catalisador perdia eficiência devido ao seu rápido esfriamento.

Quando o catalisador vem localizado entre o motor e o radiador, sua temperatura de trabalho é atingida rapidamente e permanece por mais tempo.

2) O cano flexível ou tubo

de extensão serve para absor-ver e minimizar os movimentos do motor e não transferi-los para o escapamento. Este, ape-sar das borrachas de fixação, tem movimentos limitados e pode ter os prisioneiros do cole-tor/catalisador quebrados, caso o movimento do motor não seja amenizado.

3) Conjunto intermediário

ou abafador é o componente responsável por diminuir os ruídos mais agudos provoca-dos pela combustão interna do motor (explosões). No motor 1.0 8V, o abafador é tubular de dimensão menor que no mo-tor 1.6 L 8V, que é em forma triangular.

4) Tubo intermediário:

Serve de ligação entre o abafa-dor e o silencioso, e sua veda-ção é feita por uma luva com duas abraçadeiras.

5) Conjunto traseiro ou silencioso traseiro: Compo-nente responsável por diminuir os ruídos graves provocados pelo funcionamento do motor. Veículos que andam por perí-odos curtos de funcionamento tendem a acumular água em seu interior.

eletRônicA embARcAdA

– SiStemA de iGnição

Com a colaboração dos engenheiros e empresários da reparação automotiva Fábio

Cabral e Sergio Seihiti Torigoe, avaliamos o sistema elétrico e de ignição do VW Gol G5.

Segundo Cabral, o sistema de ignição do modelo avaliado é const ituído das seguintes peças:

1) Módulo de comando2) Roda fônica3) Sensor de posição da

manivela (CKP)4) Bobina de ignição5) Cabos de ignição6) Velas de ignição

1) Módulo de comando: Após a liberação do sistema de imobilizador (code), começa a gerenciar todos os controles do avanço, ângulo de permanência e ponto inicial de ignição, atra-vés de parâmetros predefinidos em sua memória e por meio de informações fornecidas pelos sensores.

2) Roda fônica: São três sis-temas de roda fônica: BRUSS, SABÓ e FREUDENBERG. Os t rês sistemas possuem uma

marcação diferente e precisam estar instalados corretamente e no ponto preciso, pois todos os cálculos partem daí.

É muito comum um VW Gol G5 ser trazido para a ofi-cina com tempos de ignição e injeção fora de parâmetros, isto decorrente da sincronização errada entre a roda fônica e a f lange.

3) Sensor de posição da manivela (CKP): É um sensor do t ipo hall, que informa a

posição da árvore de manivela (virabrequim). Não é exagero dizer que é um dos sensores mais importantes do veículo, já que o módulo de comando necessita de suas informações para realizar tanto o tempo de ignição quanto o de injeção de combustível. Na ausência desta informação, por motivo de defeito ou falha do compo-nente, e se o condutor insistir na partida, o veículo entra em funcionamento de emergência, o que permite o funcionamento

Detalhe do sistema de escapamento, que já inclui o catalisador

Catalisador próximo ao motor mantém a temperatura ideal de trabalho

No VW Gol G5 o catalisador está posicionado entre o motor e o radiador

Cano flexível evita transferir os movimentos do motor ao escapamento Abafador de ruidos em formato tubular do modelo 1.0 litro

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do motor para que o veículo chegue até uma oficina especia-lizada e lá seja realizada uma manutenção corretiva.

4) Bobina de ignição: É um modulo composto de duas bobinas de ign ição encap -suladas em uma única peça. Tem uma ótima durabilidade e confiabilidade. Hoje é muito comum verif icar que alguns reparadores estão utilizando bobinas importadas da China, que, pela nossa experiência na

oficina em carros trazidos para manutenção com a bobina de ignição produzidas naquele país asiático, são de péssima qualidade. O principal defeito que apresentam é o superaque-cimento ou deixam o circuito aberto, fazendo com que o mo-tor pare de funcionar em dois dos cilindros.

5) Cabos de ignição: Esse é sem dúvida nenhuma o cabo de ignição mais complexo e sensí-vel que temos hoje em nossos

veículos. Isso não pela constru-ção técnica dos cabos, mas sim pela fragilidade do módulo de comando em absorver campos magnéticos e interferências por radiofrequência (R.F.I.) gera-das pelos cabos de ignição. São comuns esses veículos sofrerem panes de corte de ignição após os cabos de ignição terem sua temperatura elevada ou mes-mo por falta de aterramento. Mesmo nesse modelo de cabo de ignição, é muito importante que o cabo de ignição esteja

bem aterrado à vela de ignição, pois o próprio projeto do motor facilita esse mau contato entre os dois. No alojamento das ve-las de ignição, há depósito de muita sujeira e quando o motor é lavado, a água acaba ficando entre as velas e os cabos de ignição, criando ferrugem nos terminais. Isso ocasiona fuga de corrente e gera a necessidade de substituí-los.

6) Velas de ignição: Para Cabral, as velas de ignição são

como pen-drives e é sempre importe examiná-las a cada dez mil quilômetros. Ele faz esta analogia, pois, observando as velas de ignição, é possível identif icar diversos aspectos de funcionamento do motor, como se o combustível é de má qualidade, se o motor está superaquecendo, se a mistura está rica ou pobre, se a ignição está atrasada ou adiantada e se ela está adequada ao motor. Por isso, é sempre importante con-sultar o manual de reparação e verificar as velas de ignição adequadas a cada motor.

câmbio

Para a avaliação do sistema de transmissão do VW Gol G5, contamos com a experiência do engenheiro Carlos Napoletano, experiente reparador e instrutor responsável pela formação de centenas de profissionais es-pecializados em transmissão.

Napoletano explica que, nos modelos convencionais, a trans-missão é a mesma utilizada nos modelos Polo e Golf com câm-bio manual de 5 velocidades. A grande dica é nos modelos equipados com a transmissão automatizada disponível so-mente nos modelos I-Motion 1.6., desenvolvido pela Magneti Marelli Powertrain.

Durabilidade (depende do modo de utilização): Conjunto robusto e muito bem programa-do proporciona prazer e confor-to ao dirigir, especialmente no trânsito intenso das cidades. A dica para o cliente proprietário de um veículo com este tipo de câmbio é que, se utilizado como um câmbio automático convencional, os componentes do sistema tendem a se des-gastar muito rapidamente, pois numa parada em subida, por exemplo, se for mantido o pé no acelerador, mesmo que de leve, o atuador da embreagem fica acionando parcialmente o conjunto e acelerando o desgas-te da embreagem.

Manutenção: Como já é sabido, toda a linha de veículos

A ligação entre o abafador e o silencioso é feita pelo tubo intermediário Luva com duas abraçadeiras são responsáveis pela vedação da ligação

Vista total do silencioso traseiro, onde os ruídos graves são abafados Pode haver acúmulo de água no silencioso traseiro

Base de fusíveis sobre a bateria, similar a do VW Polo e Audi O VW G5 possui um relê central no qual estão inseridos todos os relês do sistema elétrico

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70 www.oficinabrasil.com.brJaneiro 2012AvAliAção do RepARAdoR

comentáRioS SobRe o SiStemA de AR-condicionAdo do vW Gol G5VW prima pela facilidade de reparo e o VW Gol I-Motion não é diferente. A remoção e recolocação dos componentes mecânicos, em caso de reparo, é muito simples, não exigindo ferramentas especiais. Porém, por ser um sistema relativamen-te novo, carece de informações e softwares disponíveis fora da rede de concessionárias da marca para reprogramação. Exemplo disso seria a necessá-ria reprogramação após a troca do conjunto da embreagem ou sangria do sistema eletro-hidráulico.

Custo das peças de repo-sição: Varia ligeiramente entre as concessionárias, visto que ainda não há disponibilidade de peças no mercado de repo-sição independente. As con-cessionárias cobram entre R$ 450,00 e R$ 550,00 pela troca e reprogramação do conjunto; já o conjunto de embreagem pode ser adquirido por valores entre R$ 600,00 e R$ 700,00.

Disponibilidade de peças de reposição: Nas concessio-nárias VW pesquisadas em de

São Paulo e na região do ABC Paulista, não existem peças em estoque, e o prazo para entrega, no caso de uma encomenda, é indeterminado (varia em fun-ção do estoque da fábrica).

SiStemA de diReção

No novo Gol Geração 5, há dois fabricantes de caixa de di-reção hidráulica: uma é a TRW e a outra, a JTEKT GROUP. Nos modelos equipados por um dos dois fabricantes, observa-mos as seguintes falhas mais frequentes ocorridas em veí-culos que chegam às oficinas:

TRW: Problemas com ba-r ulho e vazamento de óleo hidráulico.

JTEKT: Problemas com ba-rulho e folga interna na caixa.

Dica: Sempre que estiver fazendo uma revisão neste veí-culo, verifique se existe folga na abraçadeira da coifa da caixa de direção hidráulica, pois, se houver folga nesta abraçadei-ra, poderá ocorrer entrada de

água para dentro caixa e, desta forma, haverá a corrosão da cremalheira interna da caixa hidráulica, o que reduzirá a sua durabilidade.

Já existem veículos seme-lhantes ao utilizado nesta Ava-liação do Reparador (ano 2010) chegando para reparo na ofici-na, com uma quilometragem próxima dos 20.000 km.

Custo aproximado de manutenção com caixa hi-dráulica recondicionada.

TRW: R$ 810,00JTEKT: R$ 950,00

Serviços inclusos nes-tes valores: Reparo da caixa hidráulica, troca do óleo hidráulico – Dexron III, alinhamento de direção e mão de obra para retirada e instalação da caixa.

Custo de manutenção com caixa nova comprada na concessionár ia – R$ 1.990,00.

Nota para avaliação do sistema de direção do VW Gol G5 – 3,0

Motor transversal sob o capô do Volkswagen Gol G5

Detalhe da flauta de alimentação

Detalhe do reservatório de gasolina próximo ao reservatório de expansão do liquido do sistema de arrefecimento

FicHA tÉcnicAmodelo 1.0 litro 8 válvulas 1.6 litro 8 válvulas

motoR Dianteiro transversal

Comando Fixo, SOHC de 8 válvulas

Alimentação de CombustívelInjeção multiponto sequencial Magneti Marelli

4GV

Número de Cilindros/Disposição

4/em linha

Válvulas por Cilindro Duas

Diâmetro X Curso (mm) 67,1 X 70,6 76,5 X 86,9

Volume Total em cm3 999 1.598

Taxa de Compressão 13:1 12,1:1

potênciA máximA

Gasolina/Álcool (cv/rpm) 72/76 cv a 5.250 rpm101/104 cv a 5.250

rpm

Torque Máximo

Gasolina/Álcool (kgfm/rpm) 9,7/10,6 kgfm a 3.850 rpm15,4/15,6 kgfm a

2.500 rpm

tRAnSmiSSão

Tipo (Construção/Marchas/Tração)

Câmbio MQ200 Manual/5/Dianteira

Câmbio MQ 200 Manual/5/Dianteira

ou Automatizado Sequencial de 5

marchas (I-Motion)

SUSpenSão

DianteiraSuspensão independente, tipo McPherson, com

mola helicoidal, amortecedor pressurizado e barra estabilizadora

TraseiraBarra de torção – Semi-independente,

com braço longitudinal, mola helicoidal e amortecedor pressurizado

Rodas e Pneus Aço – 5J x 13″ – 175/70 R13

Freios (dianteiro/traseiro) Disco ventilado/Tambor

dimenSõeS e cApAcidAdeS

Comprimento (mm) 3.900

Largura (mm) 1.660

Altura (mm) 1.460

Distância entre Eixos (mm) 2.470

Peso Total (kg) 934 944

Peso/Potência (kg/cv) 12,3 9,1

Peso/Torque (kg/kgfm) 88,1 60,5

Capacidade de Carga (kg) 440

Tanque de Combustível (L) 55

Porta-malas (L) 285

diReção

TipoPinhão e cremalheira com assistência eletro-

hidráulica

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71www.ofi cinabrasil.com.brJaneiro 2012AvAliAção do RepARAdoR

O Gol G5 compartilha várias peças do ar-condicionado do seu

“primo” Fox. É modelo de carro em que muito se instala kit de ar-condicionado.

O sistema de ar-condicionado do Gol G5 é equipado com um compressor CVC (Compressor Variável Compacto), de fabrica-ção da Delphi, com seis cilindros e 125 cm³, de cilindrada variável, com 150 ml de óleo PAG (Poly Alquileno Glicol) 46 (viscosi-dade) e cerca de 450 g de fl uido refrigerante R134a.

Este modelo de compressor dispensa a utilização de termos-tato ou sensor anticongelamento do evaporador, pois quando o fl uido refrigerante retorna para o compressor com baixa tem-peratura, próximo de zero grau, o compressor diminui sua ci-lindrada, e seu fl uxo é reduzido por uma válvula compensadora termostática (torre). Reduzindo a vazão de fl uido refrigerante, a efi ciência no evaporador diminui momentaneamente, evitando o seu congelamento.

O condensador possui fi ltro secador com cartucho na lateral do condensador (interno). Na troca do compressor, devido às limalhas e óleo contaminado, a recomendação é trocar todo o condensador com fi ltro secador. Mas pode ser encontrado para venda apenas o cartucho com o elemento dissecante e fi ltrante.

Cabe ao reparador avaliar a condição de saturação interna do condensador e trocá-lo ou tentar lavar o condensador, trocando apenas o refi l do fi ltro secador. Devido à difi culdade de limpe-za deste modelo (Multi Flow), recomenda-se sempre a troca do condensador. Isto deve ser consi-derado no orçamento.

Na saída do condensador, há

uma mangueira de alta que, em caso de vazamento e reparo, pode quebrar o engate giratório durante o procedimento de retirada. Esta peça já se encontra no mercado de reposição para a troca.

O transdutor de pressão é responsável por “comunicar” ao módulo de injeção a pressão na linha de alta (líquido) entre o con-densador e a válvula de expansão. Desta forma, o módulo de injeção permite ligar ou não o compres-sor, ligando o eletroventilador somente quando for necessário.

Este transdutor pode apresen-tar vazamentos internos ou deixar de funcionar.

O resistor da ventilação tem o acesso bem “escondido”, em cima da caixa de ventilação, antes do alojamento do fi ltro antipólen.

Este modelo (até 2010) vem sem o fi ltro antipólen, mas algu-

mas oficinas “adaptam” filtros antipólen.

A falta deste fi ltro ocasiona acúmulo de sujeira no evaporador, resultando em diminuição da ventilação, falta de efi ciência e até mau cheiro nos difusores.

O evaporador é um ponto que tem procura no mercado, pois pode apresentar vazamentos. Mas cuidado: existem dois mo-delos, um é fabricado pela Denso e outro, pela Behr. Em geral, o da Behr tem mais procura nos distribuidores.

comentáRioS SobRe o SiStemA de AR-condicionAdo do vW Gol G5

mario meier [email protected]

tAbelA de pontoS notAcAnAl pARA compRA de peçAS

(conceSSionáRiA oU RepoSição)

Sistema de ar-condicionado 4Distribuidoras de peças de reposição

já possuem todas as peças de manutenção

MARIO ISHIGURO

Custo de peças de reposição 4

Disponibilidade de peças de reposição 4

Incidência de problemas 4Legenda: 1- Péssimo, 2- Ruim, 3- Regular, 4- Bom, 5- Ótimo.

Compressor CVC DELPHI GOL G5 Filtro secador cartucho GOL G5

Transdutor de pressão Volkswagen

Transdutor de pressão GOL G5

Caixa de ventilação GOL G5 - resistor

Engate rápido Volkswagen

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72 www.oficinabrasil.com.brJaneiro 2012???????????????????????

consultor ob

Na matéria anterior, co-nhecemos um pouco sobre a origem da car-

bonização no sistema de alimen-tação e da contaminação do óleo lubrificante, problemas que estão diretamente ligados um ao outro, mas necessitam de diferentes soluções para a eliminação.

Sabemos que a desmontagem parcial ou completa de um motor na maioria das vezes não é muito apreciada pelo proprietário do veículo, e em tempos de oficinas lotadas, que necessitam finalizar o quanto antes suas demais tare-fas, isto pode ser um transtorno também para o reparador.

Pensando nisso, muitas em-presas atualmente produzem produtos que ajudam a eliminar estes problemas, com fórmulas capazes não só de remover os depósitos de carbonização no sistema de alimentação ou borra quando o óleo está contaminado, mas também de prevenir a longo prazo estas formações.

Aprendemos que toda quei-ma gera resíduos e estes são os grandes vilões dos motores modernos. Para a devida elimi-nação, o produto aplicado deverá dissolver estes resíduos de modo que componentes, como a sonda lambda, as juntas de vedação, catalisador e válvula EGR, não sejam negativamente afetados.

É melhor prevenir do que remediar

Para que o reparador tenha menos trabalho para desmon-tar o motor, é recomendada a utilização de produtos do tipo “preventivo”, ou seja, aditivos que são adicionados ao tanque de combustível para que haja uma constante manutenção da limpeza interna dos motores.

Há alguns anos, este tipo de produto não recebia a devida atenção, mas atualmente, com

as condições de funcionamento dos motores cada vez mais se-veras em função do downsize (tendência de diminuição do tamanho do motor e exploração máxima de sua eficiência) e do trânsito cada vez mais intenso, é recomendada a aplicação desta linha de produto.

Questionado se o método preventivo de limpeza compete com o método tradicional de limpeza de bicos injetores em máquinas de ultrassom, Rodrigo Bonadia, Diretor Comercial da STP, comenta: “Na verdade, a limpeza de bico via ultrassom não pode ser considerado um processo corretivo nem preven-tivo à carbonização do sistema de injeção, pois este método limpa somente a válvula inje-tora, não agindo na câmara de combustão onde a carboniza-ção é encontrada e que afeta o funcionamento dos motores. Os produtos da STP não competem com as máquinas de limpeza de bicos, pois a proposta é fornecer produtos que limpem não só os bicos injetores, como também as válvulas e câmara de combustão, realizando a limpeza em toda linha de alimentação”.

Em testes práticos com o auxílio do analisador de gases, o Conselho Técnico do Jornal tem se beneficiado da utilização de produtos que combatem a

carbonização, principalmente quando o assunto é a inspeção ambiental veicular, presente em algumas capitais do país, como São Paulo e Rio de Janeiro.

A grande maioria dos pro-prietários de veículos não está habituada a adquirir este tipo de produto e aplicá-lo no tanque do veículo, como um sistema de “faça você mesmo”. Está aí um grande nicho de mercado para que nós reparadores possamos aproveitar dentro das oficinas.

Segundo o técnico da Isotech Helber Pasinato, com a chegada da tecnologia Flex, os proprietá-rios primam sempre pela econo-mia e se esquecem de realizar a ciclagem do combustível. “Como o etanol ultimamente tem sido mais atraente devido ao preço, é comum encontrar veículos que rodam há anos somente com o combustível vegetal. Como con-sequência, os resíduos da quei-ma do etanol se depositam nas partes internas formando uma espécie de verniz, conhecido po-pularmente como caramelo. Por isso é recomendada a aplicação de produtos compatíveis com ambos os combustíveis”.

posição das montadoras

A grande maioria das monta-doras recomenda a utilização de

produtos que promovem a limpe-za dos sistemas de alimentação dos seus veículos. Marcas como General Motors, Mitsubishi, Hyundai e Nissan utilizam há anos dentro de suas oficinas.

A recomendação de maneira geral é a aplicação de 1 frasco

de 200ml para tratar 50 litros de combustível a cada 10 mil km rodados.

Desta maneira, dificilmente os motores terão problemas de perda de rendimento e aumento da quantidade de gases nocivos emitidos na atmosfera.

carbonização em motores - parte 2arthur rossetti

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Cabeçote carbonizado Cabeçote de um veículo AUDI carbonizado

Pistão carbonizado

Válvulas carbonizadas

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Mais casos para você aprender e guardarColecione as dicas práticas extraídas do cotidiano das oficinas e enviadas pelos leitores e colaboradores do Oficina Brasil.Você também pode enviar a sua dica e auxiliar no crescimento do acervo de informações das reparadoras.

Dica: 531 Dica: 533

Dica: 530 Dica: 532Veículo: Corsa 1.0 8VDefeito: Veículo morre após rodar um longo período

Diagnóstico: O veículo perdia potência após rodar longo percurso. Ao testarmos com auxílio do manômetro, percebeu-se que a pressão de combustível diminuía no momento da falha. Foi feita a substituição da bomba, filtro de combustível, teste de alimentação elétrica da bomba e o problema não foi solucionado. Observamos que o tanque de com-bustível estava aquecendo devido a um furo no escapamento, que passa por baixo, fazendo com que o combustível também esquentasse causando um aumento na temperatura de trabalho e resistência de funcionamento da bomba elétrica de combustível (localizada dentro do tanque).

Solução: Substituímos o escapamento e o problema foi solucionado.

Jamersom Antônio da Silva Lima

Veículo: Palio 8V FireDefeito: Funcionamento irregular do motor

Diagnóstico: Conectando o veículo ao EDI, percebi que vários parâmetros estavam fora de especificação, entre eles o tempo de injeção e a depressão do coletor.Retirei a proteção plástica do motor, fiz uma verificação visual nos sensores e atuadores e liguei o motor.O coletor de admissão estava furado no lugar onde vão os parafusos de fixação da proteção, isso aconteceu porque não havia mais os limitadores de aperto e o parafuso atravessou o coletor, deixando uma entrada falsa de ar.Solução: Substituir o coletor de admissão e colocar os limitadores na proteção. Ao retirar a proteção muitas vezes os limitadores de aperto caem da borracha, portanto deve-se tomar muito cuidado para não correr o risco de furar o coletor.

Omar Rodrigues Pereira - Monte Negro – RS

Veículo: Palio 1.0 IAW 1G7Defeito: Motor bate pino em baixa rotação

Diagnóstico: O motor batia pino em pequenos esforços. Verificamos o sensor de detonação quanto a seu aperto que deve corresponder a 2,5 Kg/m2, depois quanto à integridade da ligação dos fios do sensor ao módulo, a malha de blindagem, a qualidade do combustível, câmara de combustão, pressão da bomba, aterramentos, cabos e velas. Testamos a depressão do coletor de admissão com o vacômetro e ao acelerar a leitura na escala do instrumento não era compatível com o especificado. Observamos a cápsula cilíndrica que estava entupida por carbonização, gerando um aumento de pressão.Solução: Substituir o respiro do motor que estava entupido. É recomensável trocar este respiro a cada 30.000 Km.

João Antônio Siqueira – Capela Alta – SP

Veículo: Fiat Uno Magneti MarelliDefeito: Veículo não aceita aceleração

Diagnóstico: A falha era percebida acelerando o veículo partindo de marcha lenta, até um regime maior do motor. Instalamos um manômetro e verificamos se havia queda de pressão de combustível. Rastreamos o veículo e a resposta da UCE: sistema sem códigos de defeito. Realizamos uma inspeção no corpo de borboletas de aceleração e limpamos. Remontamos e o problema persistia. Rastreamos novamente e observamos que a pressão no coletor de admissão não correspondia plenamente. Quando verificamos o sensor de pressão absoluta, constatamos que a mangueira instalada no coletor de admissão ao sensor, estava obstruída.Solução: Substituímos a mangueira que vai do coletor de admissão ao sensor de pressão absoluta (MAP).

Wernier Cesar da Silva - Sete Lagoas - MG

boletiM técnico

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Job: semana1dejaneiro2012 -- Empresa: Salles -- Arquivo: An Motores Parciais 26.5x30_pag001.pdfRegistro: 63239 -- Data: 11:25:55 03/01/2012

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