12
O evento foi regado com muita música, com a participação de diversos grupos e cantores, como Luiz Cláudio, Coral Jovem do Rio, Coral do IPAE, Ana Caram, Novo Tom, Rafaela Pinho, Leonardo Gonçalves, Quarteto Arautos do Rei e o cantor e pastor internacional Wintley Phipps, que já cantou na posse de diversos presidentes americanos, como Barack Obama, onde entoou o hino “Amazing Grace” (Maravilhosa Graça). Página 8 OUTUBRO/2010 - Ano VI - Nº 63 - www.jornalorion.com - Edição Mensal - Distribuição Gratuita ENTREVISTA COM SIDNEY DUTRA Página 11 IPAE GANHA NOVA IGREJA O templo foi construído com uma arquitetura moderna e de exce- lente qualidade, fazendo dele um dos melhores de toda a América do Sul. Dentre os convidados que participaram do descerramento da fita inaugural estavam Milton Afonso, sua esposa, Arlete Afonso, seus filhos e netos. Após a inauguração e com a presença de várias autoridades civis e eclesiásticas, o pastor Marcos Schultz, presidente da Associação Rio de Janeiro, falou aos presentes, baseado no Salmo 126, sobre a dedicação de nós mesmos como verdadeiros templos de Deus. Página 7 CELEBRANDO A ESPERANÇA CELEBRANDO A ESPERANÇA REÚNE 36 MIL NO MARACANÃZINHO REÚNE 36 MIL NO MARACANÃZINHO Caderno 2 16 lugares para conhecer antes de eles morrerem 45 MIL PESSOAS SE REÚNEM NO CELEBRA SÃO PAULO Página 12 Milhões de Filipinos recebe- ram literatura adventista Página 10 Ministério das prisões se movimenta para ter centro de acolhimento Página 4 DESCONTENTE, KAKÁ PODE DEIXAR RENASCER EM CRISTO - Página 5 Centro de Eventos Excelllence Transmissão via Canal Executivo,TV Novo Tempo e SKY 141 Transmissão via Canal Executivo,TV Novo Tempo e SKY 141 Mais informações: www.portaladventista.org A ex-atleta paraolímpica Fernanda Lima falou sobre fé e superação Líderes das Associações do Rio de Janeiro junto com o Pastor Erton Kohler, líder da Divisão Sul Americana Dr Sidney Dutra agradece ao Dr. Milton Afonso: “seu apoio foi fundamental”. Mineiros resgatados no Chile manifestam sua fé Página 5 Cidade do México desafia Igreja e legaliza o aborto Página 5 Psicólogos Adventistas fazem Encontro Nacional no Rio Página 3 Página 6

Jornal Órion outubro 2010

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Jornal Órion outubro 2010

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Page 1: Jornal Órion outubro 2010

Outubro/2010 Primeiro Caderno - 1

O evento foi regado com muita música, com a participação de diversos grupos e cantores, como Luiz Cláudio, Coral Jovem do Rio, Coral do IPAE, Ana Caram, Novo Tom,

Rafaela Pinho, Leonardo Gonçalves, Quarteto Arautos do Rei e o cantor e pastor internacional Wintley Phipps, que já cantou na posse de diversos presidentes americanos, como Barack Obama, onde entoou o hino “Amazing Grace” (Maravilhosa Graça).

Página 8

IDEIA PARA ADOLESCENTE

OUTUBRO/2010 - Ano VI - Nº 63 - www.jornalorion.com - Edição Mensal - Distribuição Gratuita

ENTREVISTA COM SIDNEY DUTRA

Página 11

IPAE GANHA NOVA IGREJA

O templo foi construído com uma arquitetura moderna e de exce-lente qualidade, fazendo dele um dos melhores de toda a América do Sul. Dentre os convidados que participaram do descerramento da fita inaugural estavam Milton Afonso, sua esposa, Arlete Afonso, seus filhos e netos. Após a inauguração e com a presença de várias autoridades civis e eclesiásticas, o pastor Marcos Schultz, presidente da Associação Rio de Janeiro, falou aos presentes, baseado no Salmo 126, sobre a dedicação de nós mesmos como verdadeiros templos de Deus.

Página 7

CELEBRANDO A ESPERANÇA CELEBRANDO A ESPERANÇA REÚNE 36 MIL NO MARACANÃZINHOREÚNE 36 MIL NO MARACANÃZINHO

Caderno 216 lugares para conhecer antes

de eles morrerem

45 MIL PESSOAS SE REÚNEM NO CELEBRA SÃO PAULO

Página 12

Milhões de Filipinos recebe-

ram literatura adventista

Página 10

Ministério das prisões

se movimenta para ter

centro de acolhimento

Página 4

DESCONTENTE, KAKÁ PODE DEIXAR RENASCER EM CRISTO - Página 5

Centro de Eventos ExcelllenceTransmissão via Canal Executivo,TV Novo Tempo e SKY 141Transmissão via Canal Executivo,TV Novo Tempo e SKY 141Mais informações: www.portaladventista.org

A ex-atleta paraolímpica Fernanda Lima falou sobre fé e superação Líderes das Associações do Rio de Janeiro junto com o Pastor Erton Kohler, líder da Divisão Sul Americana

Dr Sidney Dutra agradece ao Dr. Milton Afonso: “seu apoio foi fundamental”.

Mineiros resgatados no Chile manifestam sua fé

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Cidade do México desafi a Igreja e legaliza

o abortoPágina 5

PsicólogosAdventistas

fazem Encontro Nacional no Rio

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Page 2: Jornal Órion outubro 2010

2 - Primeiro Caderno Outubro/2010

Pr. Marcos O. SchultzPresidente ARJ

Em viagem por uma rodovia federal que atravessa o Es-tado de Minas Gerais, por

alguns quilômetros tive que ficar atrás de uma carreta até que surgis-sem condições seguras de ultrapas-sagem. Apesar de estar atento ao trânsito intenso naquela área, pude ler na carroceria a frase “lembra-te do dia de sábado para o santificar.” Logo imaginei o óbvio: o motorista deve ser adventista.

Mas haveria outra informação sur-preendente: no meio da tampa de trás da carroceria, bem visível, estava como que o nome e o sobrenome daquele irmão caminhoneiro: “Paulinho Adven-tista”. Ao ultrapassá-lo; buzinei saudan-do-o e fui embora. Mas aquelas palavras continuaram “piscando” em minha mente: “Paulinho adventista... Paulinho Adventista”. Aquele irmão deve sentir orgulho do qualificativo “adventista” acrescentado ao seu nome. Conheço outras pessoas tão identificadas com a fé que professam, ou por alguma característica ou circunstância pela qual ela se expressa que o nome de sua religião segue ao de registro: Eduardo Metodista, Zé Crente...

Há 150 anos nossos pioneiros estavam ocupados em encontrar um nome que concordasse com a sua doutrina, exprimisse a sua fé e os caracterizasse como povo peculiar. O despertamento interdenominacional no início do século XIX em torno da verdade do segundo advento de Cristo prosperava extraordinariamente. Batistas, batistas do 7º Dia, congrega-cionais, metodistas, integrantes da Conexão Cristã eram atraídos pela proclamação profética “é chegada a hora de Seu juízo”. (Ap. 14:7)

Desde seu início, o adventismo do sétimo dia tem sido mais do que uma mera sociedade religiosa. Tem-se constituído num movimento com uma mensagem e um senso de missão. Para divulgar a verdade bíblica e animar os crentes, os líderes escreviam artigos em jornais, editavam livros, criaram seu próprio periódico, adquiriram uma tipografia. Com o crescimento numérico veio também a expansão geográfica, atingindo várias partes dos Estados Unidos e Canadá.

Mas essa gente frequentemente enfrentava uma situação embaraçosa: quando indagados sobre a que igreja pertenciam não podiam indicar nen-huma. Escondiam-se em expressões como pequeno rebanho, os rema-nescentes, ovelhas espalhadas, os santos, os amigos...

Por terem sido humilhados, ridicu-larizados, submetidos a sofrimento e tensão pelas igrejas das quais tinham sido membros por causa de sua esper-ança adventista, opunham-se à idéia de se organizarem em uma nova igreja.

Jorge Storrs advertira os crentes que estavam sendo expulsos de suas igrejas através do principal periódico milerita, “The Midnight Cry”: “Tomem cuidado para não procurarem criar

outra igreja. Nenhuma igreja pode ser organizada por intervenção do homem sem tornar-se Babilônia no momento em que for organizada.”1

Como todo crescimento produz crises, o movimento adventista tam-bém enfrentou as suas. Inevitavel-mente desenvolveram-se condições que requeriam elementos adicionais e mais sofisticados de organização. Situações críticas como: ordenação de ministros para a celebração das or-denanças, necessidade de tratar com apóstatas e causadores de confusão, coordenação eficiente do trabalho dos obreiros chamados de “irmãos itiner-antes”, a manutenção dos ministros e a questão da propriedade, uma vez que os bens da igreja eram registra-dos em nome de membros, exigiam alguma forma de organização.

O MELHOR NOMEPara solucionar essas questões

a liderança convocou uma assem-bléia geral que se estendeu de 28 de setembro a 1º de outubro na segunda igreja de Batle Creek. As sessões foram presididas por José Bates e secretariadas pelo talentoso jovem Urias Smith.

Após dois dias de funcionamento a assembléia conseguiu votar o estatuto para uma associação de publicações que viria a ser a Review and Herald Publishing Association. Mas uma entidade sem nome não poderia ser registrada legalmente. Então o que era necessário aconteceu: O pastor Esdras Bracket levantou-se e disse: “Eu pro-ponho que adotemos um nome, pois se vamos nos organizar e possuir pro-priedades... devemos ter um nome”2. Várias sugestões foram apresentadas, entre elas “Igreja de Deus”, logo con-siderada pretensiosa demais e já usada por outras denominações.

Depois do intervalo do almoço fi-cou clara a idéia de que o nome deveria expressar as verdades proclamadas pelo movimento. M. E. Cornell adver-tiu: “Existe confusão nos nomes até agora indicados; e se alguma coisa não for feita aqui, as igrejas escolherão elas mesmas diferentes nomes. Um nome representativo trará unidade e não confusão.”3 Houve muitas observa-ções. David Hewitt primeiro converso adventista em Battle Creek e conhe-cido como o homem mais honesto da cidade, levantou-se e propôs: “Que nós tomemos o nome de Adventistas do Sétimo Dia.” 4

A proposta colocada em votação teve ampla maioria a favor. O povo de Deus passou a ter um nome escolhido sob Sua inspiração. Era o dia 1º de outubro de 1860.

Ellen White não esteve presente em nenhuma das reuniões para or-ganização e escolha do nome para a igreja. Ela convalescia do parto do quarto filho que nascera em 20 de setembro. Posteriormente ela afir-mou: “Foi-me mostrado o modo por que o povo remanescente de Deus

obteve seu nome... Não podemos adotar outro nome melhor do que esse que concorda com a nossa doutrina, exprime a nossa fé e nos caracteriza como povo peculiar.” 5

E acrescentou: “Somos adventis-tas do Sétimo Dia... É o nome que o Senhor nos deu... e desse nome nunca nos devemos envergonhar.”6

Um nome é bem mais do que um rótulo, é a marca da personalidade individual. O fato de possuir um nome tem significado ao mesmo tempo cultural e afetivo. Pelo nome a pessoa ou instituição dá testemunho da própria presença no mundo. O nome não só representa e confere individualidade, mas individualidade determinada. No caso do nosso nome denominacional uma individualidade composta e indivisível. O nosso nome toca no grandioso tema do encontro entre Deus e o homem, nos aspectos cristológico e antropológico, pro-pondo uma teologia integral.

Somos adventistas porque cremos no retorno de Jesus em breve. (Jo.14: 1 - 3). A realidade escatológica não fica adiada para um distante fim do mundo, mas está próxima e começa já a cumprir-se na pregação do Evan-gelho ao mundo.

Somos “do sétimo Dia” porque este é o sinal distintivo do povo de Deus. (Ap. 14:12). No sábado criação e redenção se encontram na plenitude absoluta da verdade bíblica. “Ele é um símbolo de nossa redenção em Cristo, um sinal de nossa santificação, uma prova de nossa lealdade e um ante-gozo de nosso futuro eterno no reino de Deus.”7 Poderíamos encontrar um nome melhor do que este?

Nome e SobrenomeJá sei que alguns vão achar meio

“herético” o título que dei para esta postagem, porque este é o verso de uma música de uma banda de rock nacional que fez muito sucesso nos anos 80 e 90. Mas ela transmite uma verdade, e isso é o que importa...

Certa vez eu estava lendo a revista Adventist World, e confesso que fico cada vez mais impressionado com a maravilhosa obra que muitos de nossos irmãos e irmãs Adventistas voluntários realizam ao redor do mun-do. Se você não tem sua assinatura da Revista Adventista, não sabe o bem que está perdendo!

A revista trouxe algumas matérias de missionários (voluntários ou não) Adventistas que estão ganhando muitas almas para Jesus, fazendo o que Ele nos ensinou a fazer: SEMEAR O AMOR.

Mas, o tema da postagem de hoje não é sobre o trabalho missionário mundial da Igreja Adventista do 7º Dia... hoje não!

Quero aproveitar um trecho de um dos artigos da revista que li na ocasião, o qual foi escrito pelo Pr. Reinder Bruins-ma, diretor de Comunicação da União Holandesa. Em seu artigo (leia aqui), o pastor fala sobre a impressão que ele tinha da pessoa de Paulo, o apóstolo, e de como esta impressão mudou quando ele estudou mais detidamente o final da epístola ao Romanos.

Ao final do artigo, o Pr. Bruinsma faz a seguinte declaração (ou seria um desabafo?!):

“(...) Se não vejo o rosto humano por trás dos problemas [administra-tivos enfrentados na rotina diária do trabalho da Igreja], estou em grande falta, pois valorizo mais os regulamen-tos do que as pessoas. Se o que eu ou qualquer outro líder da igreja fizer não tiver uma face humana, é melhor deixar de fazer”.

E ele continua...“Se quisermos trabalhar para a

igreja, em qualquer nível, como obreiro assalariado ou como voluntário, deve-mos amar as pessoas. É significativo que a carta aos romanos não termina com altas declarações doutrinárias e teológicas, mas com alusão a pessoas - indivíduos com nome e rosto”.

“Hoje, ao discutirmos teologia, doutrina, problemas sociais e morais; ao criarmos regulamentos, ou seja lá o que for, toda a perspectiva mudará se permitirmos que essas questões assumam um rosto humano”.

Confesso que me emocionei ao ler tão bela declaração, saída do coração de um homem que dedicou sua vida à Igreja e, talvez, em sua jornada já tenha cometido o erro de não olhar para o ser humano por trás de algum problema administrativo. E fiquei mais satisfeito ainda em saber que este “novo” enfoque que o Pr. Bruinsma deu para sua atuação “profissional” veio da contemplação da Palavra de Deus - a Fonte primária de todo regulamento, doutrina e prática eclesiástica.

- Quantos dos que já passaram pelos bancos de nossas congregações saíram machucados (e ainda não sen-tem o desejo de retornar), porque não foram tratados com compaixão e misericórdia depois que erraram?!

- Quantos de nossos jovens não

desanimam anualmente, e apostatam da fé, porque não são entendidos nem amados pelos que se acham mais “santos” e “consagrados”?!

- Quantos evangelistas já não se sentiram menosprezados e hu-milhados, porque não receberam a compreensão da liderança quando os resultados numéricos de batismo não foram os esperados?!

- Quantos ex-pastores e ex-obrei-ros (e suas respectivas famílias) hoje vivem uma vida de amargura e frus-tração, porque foram “descartados” depois de cometerem alguma falta, sendo tratados com todo o “cálice da ira” da Organização?!

- Quantos de nossos pastores e líderes esqueceram dos exemplos dei-xados por Jesus, e tratam seus subor-dinados como “escória”, produzindo em seus corações uma compreensível revolta pela administração eclesiásti-ca?! Os sites de críticos estão ai para confirmaram esta dura certeza!

- Quantos dos que hoje atacam a Igreja tão ferozmente, não iniciaram este espírito de rebeldia após sen-tirem “na pele” a arrogância e anti-cristianismo de algum administrador, departamental ou distrital?!

- Quantos daqueles que sentam ao seu lado, a cada manhã de sábado, já decidiram que não mais voltarão, porque simplesmente ninguém per-ceberá sua ausência?! Talvez o sábado passado tenha sido o último deles na sua igreja! Já pensou nisso?????

“É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã...”.

Esta frase pode até ter sido cantada em shows regados a drogas e sexo... mas exprime uma verdade universal, e deve ser colocadas em uma moldura dourada e “ornamentar” a parede de cada lar, escritório ou sala de aula, na minha modesta opinião.

Da próxima vez que você (admi-nistrador, pastor, professor, ancião, diácono, líder, membro...) for tentado a agir seguindo as “normas e regula-mentos” da praxe, faça o que o Pr. Bruinsma foi levado pelo Espírito San-to a nos ensinar: AME AS PESSOAS.

Isso não quer dizer que os regula-mentos devam ser descartados... mas eu e você nos sentiremos muito melhor sabendo que não deixamos de olhar o “rosto” por trás do “problema”.

“Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros” - João 13:35.

É fácil guardar o sábado, não matar, não adulterar... mas AMAR de verdade... é outra história!

“É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã...”

Gilson Medeiros

Era sábado. Eu havia aca-bado de pregar em uma grande igreja e fui almo-

çar na casa de um dos irmãos. Enquanto conversávamos, ele foi direto: “Estou preocupado com os rumos que as coisas estão to-mando na igreja.” Logo comecei a imaginar aquilo de que ele iria reclamar.

Para minha surpresa, ele falou: “O mundo está se modernizando, todos estão mais tolerantes, mas a igreja parece que ainda não entendeu isso.” Eu estava ainda mais admirado enquanto ele con-tinuava: “O sábado, por exemplo, é um assunto em relação ao qual a igreja precisa se contextualizar. Essa história de levar os membros a guardá-lo a qualquer preço está fora de lugar. Se a igreja continuar assim, vai se isolar e diminuir cada vez mais.”

Gastei tempo pensando nas palavras dele.

A princípio, elas me parece-ram fora de propósito e apenas

produto da cabeça dele. Mas acabei entendendo que existem outras pessoas que pensam dessa forma, talvez até inconscientemente.

Alguns refletem esse pensamen-to querendo “modernizar” nossa mensagem ou estilo de vida, para tornar atrativa a igreja. Querem pa-recer menos diferentes e mais iguais. Para Ellen White, essa estratégia está errada. Ela é clara quando diz que “a conformidade aos costumes mun-danos converte a igreja ao mundo; jamais converte o mundo a Cristo” (O Grande Conflito, p. 509).

Outros tentam esconder sua identidade, pensando em não criar preconceito e, com isso, abrir portas no futuro. Sei que devemos ser prudentes, mas essa também é uma estratégia errada. Precisamos apresentar a mensagem bíblica com amor, de forma positiva, mas tam-bém com profundidade, clareza e refletida em nossa forma de viver.

Existem também aqueles que procuram viver como os que ainda não se entregaram a Jesus, queren-

do ser aceitos por eles. Acham que esse é um ponto de aproximação, que elimina barreiras. Outra estra-tégia errada! Pode até eliminar bar-reiras humanas, mas cria barreiras espirituais. É o principio da água e do óleo. Um pode influenciar o ou-tro, mas não se misturam. Quanto mais perto estivermos da volta de Cristo, mais diferentes vamos ficar, até que esse convívio se torne im-possível e Ele venha nos buscar.

Com dor no coração, tenho visto algumas pessoas que deixam de lado nossa identidade de formas tão simples e práticas, do tipo:

1. Aparência pessoal fora dos princípios bíblicos. Modéstia e de-cência não combinam com roupas que apelam para o sensualismo, uso de unhas coloridas ou joias, por mais discretas que possam parecer (1Pe 3:3, 4). Ellen White afirma: “A abnegação no vestir faz parte de nosso dever cristão. [...] abster-se de ostentação de joias e ornamen-tos de toda espécie, está em harmo-

nia com nossa fé” (Evangelismo, p. 269). “Joias e vestuário dispendioso não nos darão influência” (Mensa-gens Escolhidas, v. 3, p. 249).

2. Frequência a lugares impró-prios para um cristão. Bares, boates, cinemas ou shows são ambientes que não combinam com o estilo de vida adventista nem com os valores cristãos. Eles enfraquecem nosso testemunho.

3. Gosto musical comprometi-do. Não podemos esquecer que, nos últimos dias, “Satanás fará da música um laço” (Ellen White, Even-tos Finais, p. 159). Não é tentando tornar nossa música mais gospel ou mais popular que vamos fazê-la poderosa. Ela poderá ficar mais interessante, mas acabará sendo menos eficaz.

4. Enfraquecimento dos princí-pios de saúde. Continuamos sendo o povo que cuida do corpo como o templo do Espírito Santo (1Co 6:19); que busca uma alimentação saudável e natural; que não usa bebidas alcoólicas ou café por re-

comendação inspirada: “O único caminho seguro é não tocar, não provar, não manusear o chá, o café, vinhos, o fumo [...] e as bebidas alcoólicas” (Ellen White, Conselhos Sobre Saúde, p. 125). O mundo está apresentando essa mensagem sem timidez. Não po-demos enfraquecê-la.

Le Roy Froom dizia que “enquan-to a igreja evangeliza o mundo, o mundo seculariza a igreja”. Essa é a estratégia errada. As pessoas não estão procurando um evangelho de segunda linha, que seja uma coisa, mas tenta parecer outra. Nossa sociedade não quer mais desse evangelho. Por isso, como igreja, somos desafiados a reformar e não nos conformar com os hábitos da sociedade em que vivemos (Rm 12:2). Afinal, “ninguém, depois de acender uma candeia, a cobre com um vaso ou a põe debaixo de uma cama; pelo contrário, coloca-a sobre um velador, a fim de que os que entram vejam a luz” (Lc 8:16). Vamos usar a estratégia certa!

A ESTRATÉGIA ERRADAALGUNS QUEREM MODERNIZAR NOSSA MENSAGEM E NOSSO ESTILO DE VIDA

Referências1.C. Nervyn Maxwell, História do Adventismo (Santo André, SP: Casa Publicadora Brasileira,

1982) pág. 128.2.Review and Herald, 23/10/1860, pág.178

– Ata da Assembléia Geral de 18603.Idem, pág. 179. / 4.Idem, pág,179.

5.Ellen G. White, Testemunhos para a igreja. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2004. V.

1 pág. 223.6.Ellen G. White, Mensagens Escolhidas. Santo André, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1967. V.

2 pág. 384. / 7.Associação Geral dos Adven-tistas do Sétimo Dia, Nisto Cremos, Tatuí, SP.

Casa Publicadora, 1997. Pág. 330

Page 3: Jornal Órion outubro 2010

Outubro/2010 Primeiro Caderno - 3

Tiragem Mensal: 100.000 exemplares com distribuição em Território Nacional.

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● Colaboradores: Pastores, Educadores e profissionais adventistas e interdenominacionais.

● Jornalista Responsável: JC Salvador/2300TM

As matérias Publicadas neste Jornal são de inteira responsabilidade de seus autores; não correspondem necessariamente a opinião deste Jornal.

12 Outubro, dia e mês das crianças, uma data especial, contudo sabemos que todos os dias e meses são das crianças, meu amigo João Carlos Sestari, me enviou 4 pequenas historias que vou repartir com vocês.

1. Um garoto de 4 anos tinha um vizinho idoso ao lado, cuja esposa havia falecido recente-mente. Ao vê-lo chorar, o me-nino foi para o quintal dele, e simplesmente sentou-se em seu colo. Quando a mãe perguntou a ele o que havia dito ao velhinho, ele respondeu:

- Nada. Só o ajudei a chorar. 2. Os alunos da professora

de primeira série Debbie Moon estavam examinando uma foto

de família. Uma das crianças da foto tinha os cabelos de cor bem diferente dos demais. Alguém logo sugeriu que essa criança tivesse sido adotada. Logo uma menina falou:

- Sei tudo sobre adoção, por-que eu fui adotada. Logo outro aluno perguntou-lhe - O que sig-nifica “ser adotado”?- Significa - disse a menina - que você cresceu no coração de sua mãe, e não na barriga!

3. Sempre que estou decepcio-nado com meu lugar na vida, eu paro e penso no pequeno Jamie Scott. Jamie estava disputando um papel na peça da escola. Sua mãe me disse que tinha procurado pre-parar seu coração, mas ela temia

que ele não fosse escolhido. No dia em que os papéis foram

escolhidos, eu fui com ela para buscá-lo na escola. Jamie correu para a mãe, com os olhos brilhan-do de orgulho e emoção:- Adivi-nha o quê, mãe! E disse aquelas palavras que continuariam a ser uma lição para mim:

- Eu fui escolhido para bater palmas e espalhar a alegria!

4. Conta uma testemunha ocular de Nova York :

Num frio dia de dezembro, alguns anos atrás, um rapazinho de cerca de 10 anos, descalço, estava em pé em frente a uma loja de sapatos, olhando a vitrina e tremendo de frio. Uma senhora se aproximou do rapaz e disse:-

Você está com pensamento tão profundo, olhando essa vitrina!- Eu estava pedindo a Deus para me dar um par de sapatos - respondeu o garoto... A senhora tomou-o pela mão, entrou na loja e pediu ao atendente para dar meia duzia de pares de meias para o menino. Ela também perguntou se poderia conseguir-lhe uma bacia com água e uma toalha.

O balconista rapidamente aten-deu-a e ela levou o garoto para a parte detrás da loja e, tirando as luvas, se ajoelhou e lavou seus pés pequenos e secou-os com a toalha. Nesse meio tempo, o em-pregado havia trazido as meias. Calçando-as nos pés do garoto, ela também comprou-lhe um par de

sapatos. Ela amarrou os outros pares de meias e entregou-lhe. Deu um tapinha carinhoso em sua cabeça e disse: - Sem dúvida, vai ser mais confortável agora. Como ela logo se virou para ir, o garoto segurou-lhe a mão, olhou seu rosto diretamente, com lá-grimas nos olhos e perguntou: - Você é a mulher de Deus?

A vida é curta, quebre regras, perdoe e rapidamente, beije len-tamente, ame de verdade, ria des-controlavelmente, e nunca pare de sorrir, por mais estranho que seja o motivo. E lembre-se que não há prazer sem riscos. A vida pode não ser a festa que esperávamos, mas uma vez que estamos aqui, temos que comemorar!!!

Crianças, dos Tais é o Reino dos Céus

O Rio de Janeiro sediou o 8º Seminário sobre a Filosofia das Origens re-

alizado pela Sociedade Criacionista Brasileira. O evento que teve 280 inscritos ocorreu no Centro Uni-versitário Bennett, no Flamengo, de 10 a 12 de setembro.

Com foco no meio ambiente o Seminário trouxe ao Rio pesquisa-dores, professores universitários e profissionais de várias áreas científicas com uma visão tanto do evolucionismo como do criacionis-mo uma vez que tiveram formação acadêmica em universidades secu-lares, ou pela atividade profissional desenvolvida em ambientes de prevalência evolucionista.

Estudantes, professores, profis-sionais liberais e religiosos de vá-rias denominações compuseram o quadro de assistentes interessados no estudo das duas explicações conflitantes sobre a origem da vida e do Universo: Criacionismo e evolucionismo.

Para que o leitor conheça a importância desse evento, segue abaixo a relação de palestrantes, seus temas e respectivas atividades e titulações acadêmicas:

Christiano P. da Silva Neto – A ABPC e o Meio Ambiente

(Mestrado em Matemática – Londres, e Presidente da Asso-ciação Brasileira de Pesquisas da Criação – ABPC)

Daniela Simonini Teixeira – O Geomagnetismo Terrestre e o Meio Ambiente

(Engenheira Eletricista – UFMG, com especialização no ITA. Tra-dutora do livro “Geomagnetismo Terrestre”, de Thomas Barnes)

Eduardo F. Lütz – A Criação do Universo e o Meio Ambiente

(Pós Graduação em Física – Uni-versidade Friedrich – Alexander – Erlangen, Alemanha)

Enézio E. de Almeida Filho – O Design Inteligente e o Meio Am-biente

(Mestrado e Doutorando em História da Ciência – PUC- SP e coordenador do NBDI)

Marcos Nogueira Eberlin – A Química e o Meio Ambiente

(Pós doutorado no Lab. Aston de Espectrometria de Massas da Purdue University – USA, Membro da Academia Brasileira de Ciências, Presidente da Soc. Internacional de Espectrometria de Massas)

Marcos Vinícius da Silva Coim-bra – A Microbiologia e o Meio Ambiente

(Doutorado em Microbiologia pela UFRJ e Medical College of Vir-ginia – USA e

Membro Titular da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança – CTNBIO)

Maria da Graça Lütz – A Biologia e o Meio Ambiente

(Mestrado em Bioquímica, com participação em Congressos e vários artigos em publicações no Brasil e no exterior)

Matusalém Alves Oliveira – A Pré-História e o Meio Ambiente

(Mestrado em Teologia Histórica e Coordenador do PROCA/NUEPM da Universidade Estadual da Para-íba. Pesquisador de Arqueologia, com publicações sobre inscrições rupestres no Nordeste)

Nahor Neves de Souza Junior – A Geologia e o Meio Ambiente

(Doutorado em Geologia pela USP e Coordenador do Geocience Research Institute no Brasil)

Queila de Souza Garcia – A Bo-tânica e o Meio Ambiente

(Doutorado na área de Ecofisio-logia Vegetal pela UNICAMP)

Tarcísio da Silva Vieira – A Quími-ca do Pré-Sal e o Meio Ambiente

(Mestrado em Química Orgânica pela Universidade de Brasília e Pro-

fessor no Instituto Federal de Ciên-cia e Tecnologia do Tocantins)

Seja no campo da matemática, da física, geologia, pré-história, pa-leontologia, antropologia, teologia e principalmente nos notáveis progressos da bioquímica e da biologia molecular, as conclusões são convergentes em apresentar argumentos que corroboram o modelo criacionista das origens.

O desenvolvimento da ciência tem posto em questão vários postulados da cartilha darwinista, algo que passa despercebido por quem não está enfronhado nas discussões. A importância dada a Darwin está em descompasso com suas conquistas reais. A teoria evolucionista passou a ser aceita pelos meios científicos como maior verdade apesar das dúvidas de Darwin e da falta de comprova-ção científica.

Fundada pelo engenheiro me-cânico e eletricista Ruy Carlos Camargo Vieira, seu atual diretor, a Sociedade Criacionista Brasileira é uma associação civil, pessoa jurídica de direito privado cujos objetivos prendem-se à divulgação de evidências científicas a favor da existência de planejamento e propósito em todos os campos da natureza absorvível, em con-traposição à tese do mero acaso mecanicista.

As atividades da SCB são múl-tiplas e podem ser resumidas em termos gerais na divulgação de literatura esclarecedora da contro-vérsia entre criação e evolução e na realização de seminários sobre a filosofia das origens em todo o Brasil. A ACB pode ser conhecida melhor através da homepage: www.scb.org.br ou pelo email: [email protected].

Folha Adventista - ARJ

Sob o tema “Identidade, Pers-pectivas e Responsabilidades” 130 profissionais e estudantes de psico-logia de várias partes do Brasil e até dos Estados Unidos participaram do 1º Encontro Nacional de Psicólogos Adventistas. O evento ocorreu no Hospital Adventista Silvestre de 10 a 12 de setembro sob a coordena-ção do psicólogo Virgílio Gomes do Nascimento que definiu o evento dizendo que “a tônica do encontro foi discutir o papel do psicólogo adventista em suas diversas práticas profissionais e sua inserção no con-texto da igreja.”

As diversas áreas da psicologia foram contempladas: educacional, hospitalar, familiar, clínica, organi-zacional, incluindo temas relaciona-dos à psicologia e religião em forma de palestras, debates, mesas redon-das e mostras profissionais com a participação de Belizário Marques, César Vasconcelos, Virgílio Gomes, Eliana Moraes, Claudia Bruscagin (Puc-SP) e o capelão do Hospital Adventista Silvestre, pastor João Antônio.

Graciliano Martins (Fadminas), Tercia Barbalho (Unasp), Wilma Ribeiro (Iaene), Sheyla Aguiar (Bra-sília), Cristina Werner e Luciana Nu-nes (RJ) foram outros profissionais

SOCIEDADE CRIACIONISTA BRASILEIRA FAZ SEMINÁRIO NO RIO

PSICÓLOGOS ADVENTISTAS FAZEM ENCONTRO NACIONAL NO RIO

que compareceram.Foram criadas associações de

psicólogos adventistas com a fina-lidade de divulgar e coordenar as propostas dos profissionais adven-tistas em cada União (ver quadro). Também foi formado os diretório nacional que coordenará os traba-lhos em nível de Brasil, cujo diretor eleito para período anual foi o psi-cólogo Virgílio G. do Nascimento que tem como associadas Márcia Maria Reis e Tatiana Almeida. Além deles comporão o diretório três representantes das Apas das Uniões e as coordenações das faculdades de psicologia do Unasp e das Fa-culdades da Bahia. O encontro foi concluído com a visitação a diversos pontos turísticos do Rio de Janeiro e um passeio de saveiro pela Baía de Guanabara.

Presidentes eleitos das Asso-ciações Regionais de Psicólogos Adventistas:

Rosane Pedrini – APAUSBClaudia Bruscagen – APAUCBEliana Moraes – APAUEBThayse Boti – APAUNBJoene Vieira – APAUNEBSheyla Aguiar – APAUCOBCarla Loura – APAUNOB

Folha Adventista - ARJ

Page 4: Jornal Órion outubro 2010

4 - Primeiro Caderno Outubro/2010

A promessa de Deus é: “Buscar-Me-eis e Me achareis quando Me buscardes de todo o vosso cora-ção.” Jer. 29:13.

O coração inteiro tem de render-se a Deus, ou do contrário não se poderá jamais operar a transforma-ção pela qual é restaurada em nós a Sua semelhança. Por natureza estamos alienados de Deus. O Espí-rito Santo descreve nossa condição em palavras como estas: “Mortos em ofensas e pecados” (Efés. 2:1); “toda a cabeça está enferma, e todo o coração, fraco”, “não há nele coisa sã.” Isa. 1:5 e 6. Somos retidos nos laços de Satanás, “em cuja vontade” (II Tim. 2:26) estamos presos. Deus deseja curar-nos, libertar-nos. Mas como isto requer uma completa transformação, uma renovação de nossa natureza toda, é necessário

Espírito de Profecia

Consagração

rendermo-nos inteiramente a Ele. A luta contra o próprio eu é a

maior batalha que já foi ferida. A re-núncia de nosso eu, sujeitando tudo à vontade de Deus, requer luta; mas a alma tem de submeter-se a Deus antes que possa ser renovada em santidade.

O governo de Deus não é, como Satanás nos quer fazer parecer, fun-dado sobre uma submissão cega, um domínio irrazoável. Ele apela para o intelecto e a consciência. “Vinde, pois, e arrazoemos” (Isa. 1:18) é o convite do Criador aos seres que formou. Deus não força a vontade de Suas criaturas. Não pode aceitar homenagem que não seja prestada voluntária e inteligente-mente. Uma submissão meramente forçada impediria todo verdadeiro desenvolvimento do espírito ou do

caráter; tornaria o homem simples máquina. Não é este o propósito do Criador. Ele deseja que o homem, a obra prima de Seu poder criador, atinja o desenvolvimento mais ele-vado possível. Propõe-nos a altura da bênção à qual nos deseja levar, por meio de Sua graça. Convida-nos a entregar-nos a Ele, a fim de que possa efetuar em nós a Sua vontade. A nós compete escolher se quere-mos ser libertados da escravidão do pecado, para participar da gloriosa liberdade dos filhos de Deus.

Entregando-nos a Deus, temos necessariamente de renunciar a tudo que dEle nos separe. Por isso diz o Salvador: “Qualquer de vós que não renuncia a tudo quanto tem não pode ser Meu discípulo.” Luc. 14:33. Tudo que afaste de Deus o coração, tem de ser renunciado.

Mamom é o ídolo de muitos. O amor do dinheiro, a ambição de for-tuna, é a cadeia de ouro que os liga a Satanás. Fama e honras mundanas são idolatradas por outros. Uma vida de comodidade egoísta, isenta de responsabilidade, constitui o ídolo de outros. Mas estas cadeias escravizadoras têm de ser partidas. Não podemos pertencer metade ao Senhor e metade ao mundo. Não somos filhos de Deus a menos que o sejamos totalmente.

Há os que professam servir a Deus, ao mesmo tempo que con-fiam em seus próprios esforços para obedecer à Sua lei, formar um cará-ter reto e alcançar a salvação. Seu coração não é movido por uma in-tuição profunda do amor de Cristo, mas procuram cumprir os deveres da vida cristã como uma exigência de Deus a fim e alcançarem o Céu. Semelhante religião nada vale. Quando Cristo habita o coração, a alma de tal modo se encherá de Seu amor e da alegria da comunhão com Ele, que a Ele se apegará; e em Sua contemplação será esquecido o próprio eu. O amor de Cristo será a mola das ações. Os que se sentem constrangidos pelo amor de Deus, não perguntam quão pouco deve-rão dar para satisfazer às exigências de Deus; não indagam qual a mais baixa norma, mas aspiram à perfeita conformidade com a vontade de seu Redentor. Com um sincero desejo renunciam a tudo, manifestando um interesse proporcional ao valor do objeto que buscam. Uma profissão de Cristo sem este profundo amor, é mero palavreado, formalidade vã, pesada e desagradável tarefa.

Julgais ser sacrifício demasiado,

entregar tudo a Cristo? Dirigi-vos a pergunta: “Que entregou Cristo por mim?” O Filho de Deus deu tudo - vida, amor e sofrimento - por nossa redenção. E será possível que nós, objeto indigno de tão grande amor, Lhe queiramos reter nosso coração? Cada momento de nossa vida temos sido participantes das bênçãos de sua graça, e por esta mesma razão não podemos compreender plena-mente as profundezas da ignorância e miséria das quais fomos salvos. Podemos acaso olhar para Aquele a quem nossos pecados traspassaram e, todavia, estar dispostos a menos-prezar todo o Seu amor e sacrifício? Em vista da infinita humilhação do Senhor da glória, haveremos nós de murmurar por não podermos entrar na vida senão à custa de conflitos e humilhação própria?

Muito coração orgulhoso indaga: “Por que me devo arrepender e humi-lhar antes de poder ter a certeza de minha aceitação por parte de Deus?” Aponto-vos a Cristo. Era inocente e, mais que isso, era o Príncipe do Céu; mas por amor do homem Se fez pecado em lugar do gênero humano. “Foi contado com os transgressores; mas Ele levou sobre Si o pecado de muitos e pelos transgressores inter-cedeu.” Isa. 53:12.

Entretanto, a que renunciamos nós, ainda que renunciemos a tudo? - A um coração poluído pelo peca-do, para que Jesus o purifique, la-vando-o em Seu próprio sangue, e o salve por Seu inefável amor. E ainda os homens acham difícil renunciar a tudo! Envergonho-me de o ouvir, acanho-me de o escrever!

Caminho a Cristo

Atuando em cinco unidades prisionais do complexo de Bangu, conforme era planejado para este quadriênio, com agentes religio-sos treinados e fazendo o trabalho de campo com muito amor. O Mi-nistério das Prisões tem realizado cultos semanais ou quinzenais, com cânticos, pregações, minis-trando estudos bíblicos, doando materiais de limpeza e higiene, visitando as famílias dos encarce-rados e realizando cultos para os familiares de menores infratores no Santo Expedito.

O ministério das prisões da ARS têm experimentado o poder de Deus acima de qualquer coisa nes-te novo ramo de missão da igreja e que ainda têm muito terreno para ser explorado.

O planejamento segue para uma segunda fase não menos

Ministério das prisões se movimenta para ter centro de acolhimento

importante que a primeira. Para o próximo quadriênio segundo os coordenadores, o pastor Júlio Cezar e o ancião José Alexandre, há planos para se atuar em mais unidades prisionais chegando-se no mínimo entre dez e doze unidades prisionais.

Aí surge novos desafios e neces-sidades, porque almas estão sendo atraídas para a verdade que liberta o ser humano em todos os aspectos da vida.

Esta 2º fase de planejamento consiste em um centro de acolhi-mento e está sendo colocada em prática para que, aqueles que tem aceitado a mensagem adventista dentro do cárcere possam ser aco-lhidos e tratados nos vários aspec-tos de suas necessidades espirituais e materiais, até que tenham condi-ções de conviver com o mundo fora

do cárcere, pois com certeza esta é a vontade de Jesus.

O ministério das prisões neste momento passa a contar com a ajuda de todos os nossos irmãos, para que possamos adquirir este local que servirá de centro de aco-lhimento e assim realizaremos uma obra completa naqueles que tem aceitado Jesus dentro do cárcere.

Você pode nos ajudar doando qualquer quantia em dinheiro, fa-zendo campanha entre seus amigos dentro e fora da igreja nos infor-mando de algum local que possa servir para um centro de acolhimen-to e orando por este projeto.

Temos certeza pelo poder de Deus que este local já existe e as pessoas que irão doar também, pois, temos visto o poder de Deus sobre esta obra de amor chamado Ministério da Prisões.

CONTA PARA DEPÓSITOBanco Bradesco: Agência: 552-5 / Conta Corrente:113072-2Você pode visitar o nosso blog:www.ministeriodasprisoes.com.

br(digitando na barra de endereço) e deixar uma mensagem,ou nos contatar pelo telefone 2199-3542,falar com Ana Paula.

Que Deus lhe abençoe!Ministério das Prisões

Nomeado na metade de 2010 pela Associação Ge-ral da Igreja Adventista do

Sétimo Dia, o pastor Gilbert Cangy, 54 anos, é o novo líder mundial dos Jovens Adventistas. Natural de Ilhas Seychelles, no Oceano Índico, teve atuação nos últimos anos na região do Pacífico. Por 11 anos, Cangy diri-giu a área na Divisão Sul do Pacífico e atualmente atendia a uma con-gregação de aproximadamente 400 membros em Sydnei, na Austrália, antes da nomeação. Sorridente e acompanhado do pastor espanhol Jonathan Tejel, líder associado para os desbravadores, Cangy falou rapi-damente com a Agência Adventista Sul-Americana de Notícias (ASN).

Na avaliação do novo líder, cuja primeira visita oficial desde a no-meação foi à sede sul-americana da Igreja Adventista em Brasília, uma das metas gerais é a de incentivar e estimular que, nas congregações locais, os jovens tenham mais vez e voz. Na prática, significará, entre outras ações, motivar os líderes locais a investir na liderança jovem.

“É tempo dos líderes levarem isso a sério”, afirmou Cangy. O líder do Ministério Jovem acredita que a igreja local tem espaço para os jo-vens desenvolverem seus talentos e potenciais.

Os dois líderes falaram, tam-bém, sobre o uso da tecnologia e a relação com jovens. O pastor Tejel explicou que há uma ideia, da Associação Geral da Igreja Ad-

Líder mundial quer jovens na liderança da igreja

ventista, de estabelecer uma rede social adventista para integração com a juventude. A preocupação, na avaliação do líder, é com a forma como a mensagem vai ser divulgada de maneira que chame a atenção dos jovens. “Nossos jovens estão acostumados a muitas coisas por pouco tempo”, destacou.

Felipe Lemos

A Igreja Adventista inaugurou, no domingo (12), uma congregação na comunidade ribeirinha Rosa de Sarom, à margem de um dos afluentes do Rio Amazonas, no que foi considerado o ensaio de uma campanha que preten-de construir igrejas em 140 vilas sem presença adventista na região.

O pastor Gilmar Zahn, presidente da União Noroeste Brasileira, con-duziu a cerimônia de inauguração, acompanhado pelo pastor Landerson Santana, diretor da ADRA Amazonas. Ele apresentou os planos para a ex-pansão do adventismo para cerca de 140 comunidades ribeirinhas ainda não alcançadas pela mensagem. “Que-remos ver igrejas nessas vilas, como pontos de luz e esperança para todas as pessoas”, disse o líder.

Com a presença consolidada nas cidades, o pastor Zahn espera que em um ano sejam construídos templos adventistas em todas as vilas. Para isso conta com o envolvimento de fiéis dos quatro estados para o proje-to que deseja levar esperança para a Amazônia. Pela campanha, cada uma das 139 instituições da região – sejam escolas, internatos, hospital, sedes administrativas ou distritos pastorais – ficará responsável pela implantação

de uma congregação.Haverá um plano de ajuda fi-

nanceira. Com apoio do escritório da Igreja na América do Sul, a União Noroeste vai aplicar três mil reais, e os distritos responderão com mais seis mil reais. Esse valor será usado para a construção do templo. Distrito ou instituição responsável pela vila cuidará da evangelização e assistência a demais necessidades.

Os fiéis serão estimulados a cola-borar com a oferta, que será guardada em cofres pequenos, distribuídos para simbolizar a participação de todos. “Mais do que o dinheiro, queremos o envolvimento de todos os fiéis nessa campanha”, disse o pastor Zahn.

A campanha deverá ser lançada no começo de 2011. Até lá serão definidas as instituições mantenedoras, bem como as estratégias de promoção da campa-nha. A meta é fazer com que as demais vilas tenham o mesmo sentimento que foi despertado na vila Rosa de Sarom, com a inauguração do templo, simples, mas essencial para a adoração. “Depois de tanto tempo, sentiremos a felicidade de adorar a Deus em Sua casa, e receber as pessoas aqui para a comunhão espiri-tual”, disse Amair de Jesus.

Heron Santana

Campanha vai levar a presença adventista a 140 comunidades

ribeirinhas da Amazônia

Page 5: Jornal Órion outubro 2010

Outubro/2010 Primeiro Caderno - 5

A construção de uma réplica do Templo de Salomão inicia-da pela Igreja Universal, foi

comentada pelo Apóstolo Valdemiro Santiago em uma de suas ministrações na Igreja Mundial do Poder de Deus.

Na reunião de domingo, 29 de se-tembro de 2010, Valdemiro Santiago diz o quanto tem sido perseguido “O evangelho nos trás o reino de Deus, assim como atrai a perseguição, a resposta de Deus é o grande galar-dão, o que sustenta esta nação é o poder de Deus, este país não trata o evangelho como se deve tratar. Esta semana irá sair uma decisão na justiça sobre tudo que esta aconte-cendo, um dia essa nação vai colher os frutos dessas lágrimas, ninguém pode algemar o poder de Deus ou criar barreiras para que ele não se manifeste, e cada reunião dessa, você vai acumulando vitórias.”

“Eu vou ganhar almas, não vou gastar dinheiro com templo de Salo-

MUNDO GOSPEL

MILHARES DE EVANGÉLICOS PERCORREM JERUSALÉM EM SOLIDARIEDADE AO POVO JUDEUMilhares de evangélicos

percorreram nesta terça-feira as principais ruas

de Jerusalém sob fortes medidas de segurança por ocasião da festividade judaica de Sucot, em sua marcha anu-al de solidariedade a Israel.

A marcha, que teve início em fren-te ao Parlamento israelense (Knes-set), se transformou em um colorido desfile no qual se viam bandeiras de mais de 40 países e se ouviam can-ções em diferentes idiomas.

A passeata de evangélicos se transformou em uma tradição da festa de Sucot, na qual os judeus lembram sua passagem pelo deserto após a saída do Egito, há cerca de 3,5 mil anos, segundo o relato bíblico.

A marcha de Sucot é uma das principais demonstrações de apoio ao Estado judeu por parte das igrejas evangélicas, e conta com uma progra-mação de conferências, assembleias e excursões pelos lugares santos que se estende pela semana toda.

Os evangélicos que participam da

marcha consideram uma obrigação “confortar o povo de Israel”, apoiá-los nos momentos de dificuldade e colaborar para que todos os judeus dispersos pelo mundo retornem à Terra Prometida.

Com isso acham que encorajam “o retorno de Jesus, o Messias à Ter-ra” e se aproximam de sua própria redenção, explicou à Agência Efe o pastor brasileiro Antônio Fernandes Nogueira.

“Viemos a Jerusalém, especial-mente nesses dias, para expressar nosso amor e o direito do povo judeu de existir”, disse à Efe o pastor Héc-tor Pardo, da Colômbia.

Para o religioso, Jerusalém “ne-cessita de paz” para poder se trans-formar na “capital de todas as nações da terra”. Na 17ª vez que participa da passeata, o pastor manifestou que “esta é uma oportunidade para festejar com o povo de Israel uma festa comum a ambas as religiões”, segundo as Sagradas Escrituras.

O apoio espiritual se traduz em nível político pela defesa à postura

do Governo de Israel e da necessi-dade de manter Jerusalém unificada sob bandeira israelense, apesar das reivindicações da parte oriental da cidade pelos palestinos.

“Viemos também expressar o di-reito de Israel a ter Jerusalém como sua capital eterna e indivisível porque

é isso que está na Bíblia”, acrescentou Pardo. A marcha também é organiza-da pela Prefeitura da cidade e conta com a participação de milhares de israelenses.

Segundo dados do Ministério do Turismo, participaram da macha cerca de 7 mil evangélicos de países como

Brasil, Austrália, Bolívia, Ca-nadá, Chile, Áustria, Índia, Itália, Nigéria, Finlândia e Noruega. A maior delega-ção é a brasileira, com cerca de mil participantes.

“O turismo cristão em Israel, com todas as suas correntes e crenças, é um de nossos principais focos de atuação e campanhas de ma-rketing”, afirma o ministro israelense de Turismo, Stas Misezhnikov, em comunica-do por ocasião da semana evangélica em Jerusalém.

Sede dos principais san-tuários judeus e cristãos, a cidade santa atraiu, este ano, mais de dois milhões

de peregrinos. Milhares de agentes policiais ficaram encarrega-dos hoje da segurança na cidade por ocasião das festividades, enquanto um helicóptero acompanhava o per-curso da passeata.

Agencia EFE

O líder do Grupo Refúgio, Omar Reygadas, foi o 17º mineiro resgatado. A ope-

ração de seu salvamento terminou por volta das 13h40. O minerador se mostrou tranquilo e ajoelhou para orar com uma Bíblia na mão antes de ser encaminhado ao hospital.

Reygadas, de 56 anos, foi es-colhido pelos outros 32 mineiros como o porta-voz do grupo quando as equipes de resgate conseguiram fazer contato com eles.

Mas Deus ganhou“Estive com Deus e com o diabo.

Os dois brigaram e Deus venceu”. Assim o segundo mineiro a alcançar a superfície, Mário Sepúlveda, definiu os 69 dias que passou soterrado na mina de San José, no norte do Chile.

Os 33 homens começaram a ser retirados da mina nesta quarta-fei-ra, pouco depois da meia-noite no horário local (mesmo horário de Brasília).

“É incrível que a 700 metros de altura, e sem nos ver frente a frente, eles conseguiram nos recuperar. Nós fizemos um pouco de nossa parte,

CIDADE DO MÉXICO DESAFIA IGREJA E

LEGALIZA O ABORTOA capital mexicana legalizou o

aborto nesta terça-feira, desafiando a Igreja no maior país católico do mundo depois do Brasil. Por 46-19 votos, a Câmara Municipal aprovou um projeto da esquerda autorizando a interrupção da gestação nos três primeiros meses

A votação dividiu o país e fez com que na semana passada o papa Bento 16 enviasse uma carta pedindo aos bispos locais que se manifestassem contra.

Tropas de choque tiveram de in-tervir para impedir confrontos entre os dois grupos adversários diante da Câmara. Chorando, manifestantes contrários à prática tocavam grava-ções com choros de bebês e levavam pequenos caixões brancos. Até terça-feira, Cuba, Guiana e Porto Rico eram os únicos lugares das Américas do Sul e Central que permitiam o aborto.

Líderes religiosos ameaçaram ex-comungar vereadores de esquerda, a maioria do Partido da Revolução Democrática, que votaram a favor da legalização. No resto do país, o aborto continua proibido. As pesquisas mos-tram que a população estava dividida.

Defensores da legalização, bem representados na capital, de menta-lidade mais liberal, dizem que 2.000 mulheres, a maioria pobres, morrem por ano no México devido à realiza-ção de abortos em clínicas clandesti-nas, sem as condições adequadas.

O arcebispo Angelo Amato, se-gunda maior autoridade doutrinária do Vaticano, referiu-se na segunda-feira ao aborto e à eutanásia como formas de “terrorismo com face humana”.

Reuters

um pouco de loucura, esse coração de mineiro que temos, a experiência de trabalhador. Mas todo o resto se deve aos profissionais”, disse Sepúlveda.

“Estou muito feliz de estar aqui, nunca tive dúvidas sobre os profissio-nais que o Chile tem. Nunca duvidei disso. E em termos de fé, sempre tive fé no Criador.”

O primeiro dos mineiros a ver a superfície foi Florencio Ávalos, 31, que desembarcou da cápsula Fénix 2 após 16 minutos de trajeto.

Um dos momentos mais emo-cionantes foi quando ele abraçou o filho de oito anos, Byron, e a esposa, Mónica.

Ávalos foi recebido sob as palmas dos colegas, parentes e jornalistas que acompanham a operação – também testemunhada pessoalmente pelo pre-sidente chileno, Sebastián Piñera.

Outros dos primeiros mineiros a serem resgatados foram Juan Illanes, Jimmy Sánchez e o boliviano Carlos Mamani, o único estrangeiro do grupo.

Ele foi recebido sob cânticos de “Bo-bo-bo-li-li-li-via-via-via”. Ao sair,

se ajoelhou e recebeu a saudação do presidente Piñera.

“Bem-vindo à superfície, bem-vin-do à vida”, disse Piñera.

“Obrigado Chile, obrigado mun-do, a Bolívia manda um abraço a partir do acampamento Esperança”, agradeceu Mamani.

Os homens que iniciaram a subi-da foram escolhidos para encabeçar a lista por serem os mais fortes do grupo – logo, estariam mais ca-pacitado para lidar com eventuais dificuldades no trajeto. Entretanto, nenhum problema foi registrado antes da operação. Pouco menos de uma hora antes de o resgate come-çar, um técnico desceu até o local

onde estão os mineiros, analisou o estado do túnel e deu o aval para o início do salvamento.

O resgate foi sendo acompanha-do ao vivo pela mídia global. Apesar da atenção da mídia, que deslocou mais de mil jornalistas para a mina, Sepúlveda disse que não quer ser tratado de forma diferenciada.

“Não quero que me tratem como artista ou como animador, mas como Mário Sepúlveda mineiro. Nasci para morrer no batente”, disse.

“Acho que tive uma sorte extra-ordinária. Enfrentei muitas situa-ções, essa foi a mais dura.”

O Globo / Estadão / Gospel Prime

DESCONTENTE, KAKÁ PODE DEIXAR

RENASCER EM CRISTOO jogador não estaria gostando

da administração da igreja.Dentro da Renascer em Cristo,

são fortes os comentários de que Kaká está deixando a instituição, informou a coluna Zapping, do jornal Agora. São Paulo. O jogador estaria descontente com a admi-nistração da igreja. Ainda segundo a coluna, há dois meses, uma parte do teto da sede da Renascer na Mooca, na zona leste de São Pau-lo, teria caído sem deixar feridos. Kaká teria consultado um perito e constatado a negligência.

Em janeiro de 2009, o teto de um templo no Cambuci, na zona sul, também desabou, deixando nove mortos e 106 feridos. A assessoria da igreja negou o novo desabamento e disse que o templo da Mooca passa apenas por refor-mas. A assessoria de Kaká afirmou não ter autorização para tratar dos assuntos religiosos do jogador.

Terra

A missão internacional e interde-nominacional Jovens com uma Missão (Jocum) está completando 50 anos de existência. Com uma forte ênfase em evangelismo e treinamento missioná-rio de jovens, a Jocum ficou conhecida por sua disposição em abrir frentes de trabalho ao redor do mundo.

O trabalho começou em 1960 com o jovem casal norte-americano Loren e Darlene Cunningham, em um hotel desativado nos Alpes Suí-ços. Hoje, a missão está presente em mais de 175 países, com mil bases de trabalho e quase 17 mil obreiros em tempo integral. No Brasil, a Jocum começou em 1975 e conta com o segundo maior número de obreiros no mundo (1.300), conhecidos aqui

VALDEMIRO SANTIAGO ALFINETA EDIR MACEDO:

“Eu vou ganhar almas, não vou gastar dinheiro com templo de Salomão”

mão e Querubins, eu preciso levar o evangelho e a televisão é cara. Imagine o que Deus iria fazer comigo se eu fosse dono de uma emissora de televisão, ao invés de pregar o evangelho eu iria co-locar novelas, piadas, imundicias, entre outros tipos de programação. Eu não posso fazer isso! tem muitas pessoas sofrendo, tem pessoas aqui que um dia estiveram no crime e hoje estão glorificando a Deus” em clara referencia a construção da réplica do Templo de Salomão e criticas a Edir Macedo dono da Rede Record.

“Não quero aplausos de prefeito e nem templo de Salomão, quero sim reformar o lugar que é próprio, vamos reformar nossa sede. Jamais vou colocar um leão de ouro em cima de uma igreja, quero cuidar das pessoas que estão sofrendo, meu povo aplaude o nome de Jesus e não o meu nome”, finaliza o Ap. Valdemiro.

Gospel Prime

A União dos Militares Evangélicos de Alagoas (Umeal) ganhou mais um núcleo para evangelizar as unidades militares, prisionais e prestar assistên-cia social aos associados. A unidade presidida pelo coronel Vasconcelos, ficará alocada na 2ª Companhia do 8º Batalhão da Polícia Militar (BPM), em Pilar (AL).

Sargento Altamir foi instituído como coordenador da unidade; como vice, o sargento Flávio; e como secre-tário, sargento Fernando. Os militares foram empossados ao lado das es-posas e irmãos que irão desenvolver o trabalho evangelístico e social na unidade militar.

Na ocasião, foi feita a leitura bíbli-ca pelo cabo Rodrigues em Josué 1. 3-6, onde foi evidenciado que o Senhor

JOCUM COMPLETA 50 ANOS E TRAZ FUNDADORES AO BRASIL

como “jocumeiros”. Entre as áreas de atuação, estão evangelismo, saúde, educação, tradução da Bíblia e cuida-do de crianças em situação de risco. O casal fundador da Jocum esteve no Brasil em agosto e participou das comemorações do Jubileu de Ouro em Curitiba, PR, e Recife, PE.

Ultimato

UNIÃO DOS MILITARES EVANGÉLICOS GANHA NÚCLEO EM ALAGOAS

estava dando posse na terra e que os membros estivessem destemidos e corajosos para superarem obstáculos e dificuldades, mas convictos de que o Senhor já havia dado vitória.

O vice-presidente, tenente-coronel Maaceas, fez uma rápida explanação sobre a nova atividade a ser desenvol-vida e o presidente, coronel Vasconce-los, leu um histórico sobre a fundação da Umeal. O cabo Márcio deu uma pa-lavra de encorajamento e o sargento Wilson se colocou à disposição para a evangelização. “Louvamos ao Senhor Jesus por estar nos dando oportunida-de de cumprirmos o Ide imperativo de ganharmos as vidas para seu reino”, disse o coronel Vasconcelos.

CPAD News

Mineiros resgatados no Chile manifestam sua fé

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6 - Primeiro Caderno Outubro/2010

A Associação Paulista Leste, sede administrativa da Igreja Adventista do Séti-

mo na zona norte e leste da cidade de São Paulo, este ano tem con-centrado seus esforços na missão urbana, através do projeto Plantio de Igrejas. A meta é estabelecer 30 novas congregações Adventistas até dezembro deste ano.

Para o cumprimento deste alvo, 30 estudantes do curso teológico, sendo sete alunos do Seminário Adventista Latino Americano de Teologia da Bahia, e 23 da Faculda-de Adventista de Teologia de São Paulo começam neste sábado, 25 de setembro, o evangelismo público com duração de três meses para a formação da nova igreja.

Cada seminarista atua em um bairro específico, além deles, 70 evangelistas voluntários estão en-volvidos nessa ação missionária, e

Evangelismo nas regiões leste e norte de SP pretende estabelecer

30 igrejas até o fi m do ano

No dia 4 de outubro a Drª Dama-ris Dias Moura Kuo foi empossada como presidente da Comissão de Direito e Liberdade Religiosa da OAB SP. A solenidade reuniu diver-sas autoridades civis e religiosas e contou com a participação de mais de 200 pessoas. O evento contou com a participação especial do Coral da OAB SP.

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção de São Paulo, Dr. Luiz Flávio Borges D’Urso, há três anos instituiu a Comissão de Direito e Liberdade Religiosa, com uma atitude visionária e vanguar-dista. Em seu discurso destacou a importância da defesa da liberda-de religiosa, a qual se assenta no respeito pelo sentimento religioso das pessoas e na premissa consti-tucional que assegura que ninguém será privado de direito em função de crença religiosa.

O pastor Edson Rosa, líder dos departamentos de Liberdade Religiosa e Comunicação da Igreja Adventista para a América do Sul enfatizou que este é um espaço muito importante e valioso. “Para-benizamos a Drª Damaris por tão nobre missão e lembramos que se constitui também numa grande res-ponsabilidade. Estaremos orando pelo trabalho dessa comissão”.

Dentre as várias autoridades eclesiásticas presentes o grupo de

líderes de Liberdade Religiosa das várias Uniões da Divisão Sul-Ameri-cana foi destaque. Dr. Alcides Coim-bra, diretor de Liberdade Religiosa e assessor jurídico da Igreja Adventis-ta para o Estado de São Paulo (UCB), também tomou posse como um dos membros da comissão. “A OAB é uma das mais conceituadas instituições do Brasil, é extremamente positivo tê-la como uma das promotoras e defensoras da Liberdade Religiosa com uma comissão especialmente destacada para esse fim”, argumen-tou o líder da UCB.

Comprometida com a missão de defender e promover a Liberdade Religiosa para todos em todos os lugares, a Drª Damaris Moura Kuo, em seu discurso parafraseou Martin Luther King Jr., “eu tenho um sonho de que vai chegar o dia que as pes-soas não mais serão discriminadas por causa da sua religião. Eu tenho um sonho de que vai chegar o dia que não será mais necessário pro-mover uma cultura de paz e liber-dade de crença, pois a paz será uma realidade e a liberdade o maior dos valores, respeitado por todos”.

Formada por advogados e ju-ristas de diversos segmentos re-ligiosos que buscam defender o direito constitucional à Liberdade Religiosa, a comissão tem o gran-de desafio de acolher demandas e promover eventos de formação para

os operadores do direito e líderes religiosos sobre assunto.

O Dr. Hédio Silva Jr, Secretário da Justiça da gestão de Geraldo Alckmin, antecessor da Drª Damaris Moura Kuo na presidência da comis-são, destacou os atributos de lide-rança da nova presidente e declarou que este é mais um espaço que se abre para a defesa desta tão impor-tante bandeira. “Sei que a comissão estará atenta e vai se posicionar de forma legítima e assertiva contra as

violações ao direito fundamental da liberdade religiosa”, destacou.

“Esta é uma data muito especial, pois marca o compromisso que ins-tituições importantes da sociedade, como é o caso da OAB SP, estão assumindo diante da sociedade. A Igreja Adventista do Sétimo Dia congratula-se com esta comissão e terá nela uma referência na defesa e promoção da liberdade religiosa”, salientou o pastor Udolcy Zuko-wski, secretário da UCB.

ainda 30 obreiros bíblicos darão suporte aos evangelistas.

Para o pastor Rafael Rossi, evangelista da Igreja Adventista do Sétimo Dia para o estado de São Paulo, o projeto Plantio de Igrejas da Paulista Leste é referência em evangelismo público e será implan-tado em todo o estado em 2011.

Lene Salles

Advogada Adventista toma posse como presidente da Comissão de Direito e Liberdade Religiosa da OAB-SP

“Que essa comissão sirva de ins-piração para que em outras seções da OAB pelo Brasil, surjam trabalhos análogos. A liberdade religiosa é um tema que precisa alcançar toda a so-ciedade, pois contrariamente ao que muitos acreditam, ainda ocorrem inúmeras violações a este direito fundamental em nosso país”, comen-tou Samuel Luz, também empossado como membro da comissão.

Samuel Luz

Entre os dias 19 de setembro e 4 de outubro, a Rede Educacional Adventista da região centro-oeste do Brasil está promovendo um intercâmbio cultural diferenciado: alunos das escolas adventistas de Goiás, Distrito Federal, Tocantins, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul viajaram para a Europa. Eles estão fazendo um curso intensivo de lín-gua inglesa no Colégio Adventista de Londres, o Stanborough School, unidade escolar que possui o High School (ensino médio).

A caravana, composta por 72 pessoas, entre alunos e líderes de educação das respectivas regiões tem vivido momentos ímpares, com enriquecimento cultural, con-hecimento do idioma materno da Grã-Bretanha e visitação a lugares históricos da França e Inglaterra.

O projeto teve seu início com o embarque internacional no dia 19 de setembro, no voo de São Paulo a Paris. Na capital francesa, onde os alunos passaram dois dias, os principais pontos históricos vis-itados foram Torre Eiffel, Arco do Triunfo, Museu do Louvre, Catedral de Notre Damme, entre outros. Em seguida, o grupo partiu para a Inglaterra, onde se hospedaram no Stanborough School junto com os demais alunos regulares. Até o momento, os locais visitados em Londres que podem ser destacados são o Castelo de Buckingham (Palá-cio da rainha Elizabeth II), o Big Ben (relógio mais famoso do mundo), London Eye (maior roda gigante do mundo), Museu da História Natural, Museu de Ciência, Museu

da Rainha Vitória e a Universidade de Cambridge, uma das três mais renomadas do mundo.

Para o professor Henilson Er-thal, diretor geral das escolas adventistas em Mato Grosso, o intercâmbio é uma ótima oportuni-dade para que os alunos conheçam a extensão da presença da Educa-ção Adventista no mundo, sendo um programa presente em mais de 150 países, com mais de 1,6 milhão de alunos matriculados. “O intercâmbio também é um grande acréscimo para a vida acadêmica dos alunos participantes, por po-derem conhecer a história cultural da Europa ao longo dos séculos e, principalmente, toda a segurança que uma escola adventista pode proporcionar”, destaca.

Henilson Erthal / Ellen Ribeiro

Rede Educacional Adventista promove intercâmbio na Inglaterra

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Outubro/2010 Primeiro Caderno - 7

Nos dias 10 e 11 de setem-bro de 2010, quase duas mil pessoas comparece-

ram a inauguração do novo templo da igreja do IPAE. O novo templo possui uma área de 1.500 metros quadrados de área construída, é totalmente climatizado, com no-vas salas para os departamentos, elevador e berçário. O templo foi construído com uma arquitetura moderna e de excelente qualidade, fazendo dele um dos melhores de toda a América do Sul.

Toda a solenidade foi transmitida ao vivo no salão de atos da escola, pois o templo não suportou o nú-mero de pessoas presentes. Dentre os convidados que participaram do descerramento da fita inaugural estavam Milton Afonso, sua esposa, Arlete Afonso, seus filhos e netos. Após a inauguração e com a pre-sença de várias autoridades civis e eclesiásticas, na sexta-feira (10/09), o pastor Marcos Schultz, presidente da Associação Rio de Janeiro, falou aos presentes, baseado no Salmo 126, sobre a dedicação de nós mesmos como verdadeiros templos de Deus.

No sábado (11/09), o orador foi o presidente da União Este Brasileira, Maurício Lima, que na oportunida-de, baseado no texto de 2ª Crônicas 6 e 7, destacou os três desafios que Salomão fez a Deus por ocasião da

IPAE ganha nova igrejaIPAE ganha nova igreja

dedicação do templo edificado pelo antigo rei de Israel: “Hoje o Senhor, assim como nos dias de Salomão, nos convida a dedicarmos a nós mesmos como templos vivos à sua causa”, destacou.

O primeiro batismo foi realizado durante o culto de sábado pelo pas-tor Ervino Will, diretor do Ipae, que na ocasião teve a oportunidade de batizar seu neto, Kevin Will. Ainda durante o culto, Sérgio Azevedo entrevistou Milton Afonso sobre a importância da educação adventista em sua vida. “Meus dois filhos, Celso e Carlos Afonso, estudaram aqui no Ipae, e eu sou muito grato a esta es-

cola pelo que ela fez na vida dos meus filhos. Eu vim de família pobre, porém minha mãe sempre se preocupou com minha educação e me colocou na escola adventista. Eu agradeço muito a educação adventista pelo que ela fez por mim e pela minha família”, Afonso finalizou. Na parte da tarde, a programação foi abrilhantada pelo culto de louvor apresentado pelo pastor norte americano Wintley Phi-pps, que já teve a oportunidade de cantar na posse de vários presiden-tes dos Estados Unidos da América, inclusive Barack Obama.

Wagner PessanhaCanal da esperança chegou em

Alvorada da Amazônia, uma comuni-dade pertencente à cidade de Novo Progresso, localizada no sudoeste do Pará, há 1.224 km da Capital. A partir de novembro, o canal 11 passa a transmitir o sinal da TV Novo Tem-po que se torna a primeira emissora em canal aberto da região.

Para o presidente da Igreja Ad-ventista no oeste do Pará, pastor Fernando Lima “esse era o sonho dos irmãos desta região. Por onde a gente anda em todo território da Missão, escutamos o clamor do povo solicitando a Novo Tempo em sua cidade. Agora, o Canal da Esperança já é uma realidade nesta região.

A Igreja Adventista Central do Rio de Janeiro obteve uma

estatística inédita em 2010 com uma semana de oração recorde que reuniu mais de 3 mil pessoas, sendo neces-sária a transmissão simultânea no salão dos jovens e na quadra do CARJ. Por lá passaram diversos cantores como: Luiz Claudio, Grupo Cantar-te, Quarteto Está Escrito, Grupo Interfa-ce, Robson Fonseca, Cânticos Vocal e a revelação Adjane Firme.

Também pode contar com a transmissão ao vivo via internet da TV ADVAI que disponibilizaram um e-mail para que os internautas pudessem interagir com o pastor Montano de Barros orador da pro-gramação. A ADVAI obteve uma audiência com mais de 200 acessos numa noite, chegaram à redação comentários, pedidos de orações, agradecimentos de várias pessoas do Brasil além de diversos países tais como: Alemanha, França, Canadá, Noruega, USA e Japão.

Esperança para a Cidade Maravilhosa

Todas as noites uma pessoa era batizada que somaram com as 22 no ultimo dia. Pessoas essas com histórias comoventes, como Luana Scarlat que ainda vivia com dúvidas, incertezas; quando conheceu Silas Oscar seu esposo de família adven-tista, que a ajudou a reconhecer como Deus pode mudar tudo quem Nele crê!

O relato mais comovente e emo-cionado foi do organizador da progra-mação pastor Josemar Paim departa-mental da ADRA na ARJ que resumiu em uma frase: “Diante de uma linda programação me senti por um instan-te como se estivesse no céu”. Diz.

A igreja pode contar com um fi-nal apoteótico do coral das crianças entre 3 a 12 anos, filhos dos que participaram ao longo da semana, adventistas ou não, cantaram “Jeru-salém” causando emoção explicita num encerramento comovente.

Ana Paula Menezes

Semana de Oração na IASD Central do Rio de Janeiro

TV NOVO TEMPO EM CANAL ABERTO CHEGA AO NORTE DO BRASIL

Este é um momento histórico da Igreja Adventista no norte do país. Com a TV em canal aberto teremos mais um agente propagador da es-perança. A região e seus habitantes estão de parabéns. O próximo passo é levarmos o canal para outras cidades e assim apressarmos a volta de Jesus”.

A Missão Oeste do Pará (MOPa), que administra a igreja Adventista na região, está preparando uma cerimônia de inauguração, que deve ocorrer no próximo mês. Alvorada da Amazônia é apenas um pontapé inicial para que o canal da esperança se espalhe pela região.

Marcos Daniel

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8 - Primeiro Caderno Outubro/2010

NOTÍCIAS NACIONAIS

Para celebrar o Dia do Jovem Adventista, algumas organi-zações da igreja realizaram

eventos especiais. No Rio de Janeiro, o “Celebrando Esperança” contou com 36 mil pessoas, em três sessões; sexta (17) à noite, sábado (18) de ma-nhã e à tarde no Maracanãzinho.

O evento foi regado com muita música, com a participação de di-versos grupos e cantores, como Luiz Cláudio, Coral Jovem do Rio, Coral do IPAE, Ana Caram, Novo Tom, Rafaela Pinho, Leonardo Gonçalves, Quarteto Arautos do Rei e o cantor e pastor internacional Wintley Phipps, que já cantou na posse de diversos presiden-tes americanos, como Barack Obama, onde entoou o hino “Amazing Grace” (Maravilhosa Graça).

Para a mensagem bíblica, houve um rodízio de pastores. Fernando Iglesias, o orador do programa Está Escrito, abriu a Palavra na sexta-feira à noite. Ele contou a história de Jó e disse para seguirmos o exemplo desse servo fiel, que buscou a Deus e assim recebeu forças para suportar as provações.

No final da manhã de sábado, foi

CELEBRANDO A ESPERANÇA REÚNE 36 MIL NO MARACANÃZINHO

a vez do evangelista Luís Gonçalves dividir seus conhecimentos bíblicos e proféticos com o público. O pastor ainda teve o privilégio de partici-par da cerimônia de batismo de 14 pessoas, entre elas o casal Ronaldo e Edilaine Lerner, que tomaram a decisão do batismo e rebatismo, res-pectivamente, depois de estudarem a Bíblia e o material em DVD sobre Os Dez Mandamentos e “As Profecias do Apocalipse”, ambos apresentados pelo evangelista. “É sempre uma emoção muito grande trazer pessoas a Jesus, ainda mais sabendo que fui usado por Deus para conduzir esse simpático casal à Verdade”, disse Luiz Gonçalves, emocionado.

À tarde, houve a entrega de mais oito pessoas, logo após a pregação do pastor Erton Köhler, presidente da igreja adventista em toda a América do Sul. Ao observar o público com os celulares acessos e levantando os braços cada vez que a luz do ginásio era apagada, o pastor Erton fez uma aplicação espiritual. “Essa cena me lembra o céu estrelado. E quero dizer para todos vocês que cada um aqui é uma estrela, que precisa fazer brilhar

a luz de Jesus para aqueles que ainda não O conhecem”.

Mas nem só de música e sermão as 36 mil pessoas se alimentaram espiri-tualmente. Fernanda Lima, ex-atleta paraolímpica deu seu testemunho de fé e superação. Fernanda sofreu um acidente de ônibus ao voltar de uma programação jovem da igreja e ficou tetraplégica. Nem por isso abaixou a cabeça e entregou-se à depressão. Pelo contrário, com a fé em Deus, Fernanda entrou para a natação para ser uma dessas estrelas, mencionadas pelo Pr. Köhler. A atleta recusava-se a participar de competições aos Sá-bados, dia dedicado ao Memorial da Criação, como diz em Êxodo 20:8. E assim, pôde testemunhar do Amor de Deus a centenas de pessoas que a questionaram sobre essa atitude. Hoje ela não é mais atleta, dedica-se a sua carreira profissional de secretária executiva em uma multinacional em São Paulo, mas ainda assim continua testemunhando em diversas igrejas e em 2011 terá o seu primeiro livro publicado pela Casa Publicadora Bra-sileira. Intitulado “Um Passo a Mais”,

a edição será o livro do ano para os jovens.

O evento, organizado pelas três Associações do Estado do Rio de Janeiro (Associação Rio de Janeiro, Associação Rio Sul e Associação Rio Fluminense) com a coordenação da União Este Brasileira ainda teve grande cunho social, já que arrecadou cerca de 36 toneladas de ali-mentos que serão doados para a ADRA (Agência Adventista de Recursos Assistenciais).

“Moro na Itália e fiquei en-cantada com a programação aqui no Rio, já que lá esse tipo de evento não acontece”, disse Marilene Braga, brasileira, mem-bro da igreja adventista em visita ao Brasil. “Meus convidados não-ad-ventistas também estão encantados”, completou.

Também foram apresentados os desafios missionários para o próximo ano, como a distribuição de mais de 1 milhão de livros e o Projeto Calebe, em que jovens doam as férias escola-res para o trabalho de evangelismo.

A TV Advai (www.tvadvai.net) transmitiu o evento ao vivo pela internet. Se você não teve a oportu-nidade de acompanhar, poderá ver os melhores momentos na reportagem especial para o Revista Novo Tempo desta semana, sexta-feira, 24, às 21h30, na TV Novo Tempo.

Gabriela Frontini

O final de semana, 8, 9 e 10 de outubro foi de gratidão, louvor e festa para come-

morar os 61 anos do IASP. Um dos eventos mais esperados do ano teve programação musical, culto especial, lançamento de CD, batismos, Mostra Cultural, Recreança e o Dia D – mo-mento de fazer rematrículas para 2011 com 50% de desconto.

Na sexta-feira, 8, a igreja estava lo-tada para assistir a apresentação dos grupos musicais da Instituição. No sábado, 9, o culto foi realizado pelo Reitor do Centro Universitário Adven-tista, Euler Bahia, que na ocasião para-

IASP comemora 61 anos em grande estiloEMBARQUE PARA UMA VIAGEM AO REDOR DO MUNDO.

benizou a Instituição pelo aniversário. No período vespertino aconteceu o batismo de sete crianças.

No sábado à noite, às 20h, uma superprodução foi preparada para o lançamento do CD do Coral Canto Livre e do Grupo Tom Jovem. O CD A Nova Estação tem 15 faixas e marca a trajetória dos três anos do coral, sob a regência de Sebastião Muniz Junior. Em seguida, houve o sermonete feito pelo pastor e maestro Wanderson Pai-va. Ele contou a história da aluna Do-minique Matana e de como foi difícil para ela ultrapassar as barreiras para se batizar, mas depois da Semana de

Oração realizada pelo pastor Odail-son Fonseca a estudante foi ainda mais firme e decidiu-se pela entrega completa a Deus. Um dos momentos mais emocionantes do lançamento foi o batismo de Dominique, única adventista da família.

AS CRIANÇAS ENCANTARAM OS VISITANTES.

Às 7h30 do domingo, “Dia D”, 1.444 alunos já haviam feito a rema-trícula para 2011 com desconto de 50%. De acordo com o diretor geral, Alacy Barbosa a meta esperada pela diretoria era de 1.592 rematrículas. Alvo que foi superado, muito antes de encerrar o expediente. Às 16h25 já havia 1.696 alunos rematriculados, número que aumentou no final da tarde e atingiu a marca de 1.715, ou seja, 123 a mais que o esperado.

O domingo, 10, foi agitado no campus com a chegada dos visitantes, pais, alunos e professores. O dia co-meçou com o Recreança, evento onde as crianças da Educação Infantil e Fundamental I apresentaram através de coreografias a cultura de vários países. Neste ano, o tema foi “Brasil, País da Diversidade” e a apresentação contou com duas sessões, uma de manhã outra à tarde. Na sequência teve início a Mostra Cultural, onde os alunos do Ensino Fundamental II e Ensino Médio apresentaram com fotos, decorações, vídeos, danças e comidas típicas a cultura de 30 paí-

ses. Para dar a ideia de uma volta ao mundo, os visitantes entraram num avião que foi desenhado na porta de entrada do programa.

CRIATIVIDADE FOI A MARCA DOS CENÁRIOS.

Além de tudo isso, no palco do prédio escolar aconteceram várias apresentações. Sete grupos musicais da Escola de Artes se apresentaram com os corais Canto Livre e Tom Jo-vem, houve também chuva de pétalas de rosas e prata e fogos de artifício. O momento mais emocionante foi quan-do o aluno do 6º ano Hélio Carvalho, que não tem os dois braços, disse que espera a nova estação – referindo-se

ao céu – para poder realizar o sonho de abraçar sua mãe.

Para a Coordenadora Pedagógica do Ensino Médio e da Mostra Cultu-ral, Maria Cristina Barbosa a expec-tativa ultrapassou. “Compareceram ao evento aproximadamente 4 mil pessoas”, contabilizou. A professora conta que a programação recebeu muitos elogios e com certeza as ex-pectativas foram superadas. De acor-do com ela, o objetivo foi mostrar aos alunos que as diferenças somam e não diminuem. “Buscamos preparar os alunos para a vida. Amar indepen-dente das diferenças”, completou.

Charlise Alves / Ana Claudia Martins

LÍDERES DEFINEM METAS PARA O DEPARTAMENTO JOVEM DA

IGREJA NA AMÉRICA DO SUL.Quais os grandes desafios do

Ministério Jovem? Quais as priori-dades ao falar com essa faixa etária marcada por tantos momentos deci-sivos como escolha da profissão, es-colha do cônjuge, entre outras? Esta foi a principal tônica do encontro que reuniu os pastores que lideram o departamento em oito países da América do Sul, entre os dias 3 e 5 de outubro, em São Paulo.

Durante o evento a maior pes-quisa já realizada pela Igreja Adven-

Líderes de jovens estudam estatísticas e defi nem metas para o departamentotista neste setor foi analisada pelos participantes. O estudo foi realizado pelo sociólogo Thadeu Silva e servirá como fundamento para as estratégias e investimentos do Ministério Jovem, a fim de motivar esta geração para o envolvimento na Missão.

Na ocasião, o pastor Areli Barbo-sa, líder dos jovens adventistas na América do Sul, destacou o grande envolvimento dos Jovens na Mis-são Calebe – que é o evangelismo durante as férias. O pastor também enfatizou a utilização da Web para evangelismo. O principal projeto dentro dessa estratégia é unir os

jovens adventistas em uma noite via internet, quando todos pregarão o evangelho pela internet.

De acordo com o pastor Donato Azevedo Filho, líder dos jovens na União Noroeste Brasileira, os grandes projetos que já são marca oficial do Ministério Jovem, como Vida por Vidas e o Bom de Bíblia, também tiveram sua manutenção discutida no encontro.

“Fomos inspirados e motivados a continuar a grande obra que nos foi confiada”, conclui o pastor Donato.

Donato Azevedo Filho

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Outubro/2010 Primeiro Caderno - 9

Eu tinha uns 7 anos de idade quando meu pai foi embora. De casa e da igreja. Ficamos minha mãe e dois irmãos menores. Em casa e na igreja. Foi traumático para todos nós. Minha mãe e cada um dos filhos fomos impac-tados emocionalmente de diferentes maneiras. No meu caso, o mais velho dos meninos, o golpe foi extrema-mente duro. Enfiei-me dentro de um buraco de solidão, medo e, sobretudo, timidez. Ainda carrego alguns traços visíveis dessa sombra implacável que me persegue.

Meu pai afundou na lama do pe-cado. Perdeu os bens materiais e a promissora carreira financeira. Do ou-tro lado, ficamos quase sem nada. Era remota a possibilidade de que um dia a história teria um final feliz. Os dias,

meses e anos passaram inexoravelmen-te. Restavam a oração e a fé. Durante, praticamente, 40 anos!

Há 14 anos meu pai machucou as costas, numa queda. O médico disse que deveria ser operado na coluna. E foi. Da forma errada. Ficou paralítico da cintura para baixo. A dor e a reflexão sobre o que fizera e vivera até então o levaram à Bíblia. Livro esse que ele pediu-me após o acidente. Junto, uma promessa que eu pensei ser fruto apenas da situação difícil que estava enfrentando: “Um dia você será pastor ordenado e fará meu batismo”.

Os anos passaram. Leu, a partir daí, 12 vezes a Bíblia Sagrada. De capa a capa. Naquela primeira e em outra que, anos depois, a substituiu. Nesse último sábado, dia 4 de setembro, entreguei a

terceira bíblia. Após o seu batismo.Confesso que foi um momento

aguardado com muita ansiedade e emo-ção. O sábado começou com chuva e frio, bem característicos do Rio Grande do Sul, nessa época do ano. A possibi-lidade do adiamento para as férias, no próximo verão, era a alternativa mais convidativa. O sol, porém, à tarde, mos-trou seu brilho, diminuindo um pouco o frio, mas não a preocupação de bati-zar alguém – o próprio pai – dentro de um tanque com águas mornas, mas em cima de uma cadeira. Diferentemente do convencional.

“Você pregou o sermão da sua vida”, disse-me alguém, referindo-se a mensagem anterior ao batismo. Falei sobre o filho pródigo, de Lucas 15. Perdeu tudo e também afundou-se na

lama do pecado. Dediquei parte da mensagem para falar do irmão mais ve-lho do filho pródigo. Também perdido. Dentro de casa e dentro da igreja! E que recebe com indiferença e amargura o retorno do irmão pecador. Atitudes que, infelizmente, ainda permeiam os círculos cristãos, hoje em dia. Porém, não poderia deixar de falar do principal personagem da parábola, que, segundo minha ótica, é o pai amoroso de ambos os filhos perdidos. Da graça paterna que resgata, transforma e perdoa in-condicionalmente!

Foram três os batizados naquela tarde. Meu pai e um primo, com pro-blemas de visão e audição, e Rose, que vive com meu pai e cuida dele. Com a ajuda de um parente e de meu mano do meio, Carlos Roberto, meu pai foi

colocado no tanque e, acomodado em uma cadeira, tive a alegria e a emoção única de batizá-lo.

Ali, e em todos os lugares onde con-to minha história, tenho visto pessoas motivadas a continuarem perseveran-tes na oração por seus queridos. Nada é impossível, caro leitor. Ninguém vai tão longe que não possa ser alcançado (se quiser) pela graça maravilhosa de Deus. Acredite nisso! Nunca deixe de orar por seu filho, filha, pai, mãe, marido, espo-sa, familiar ou amigo. O Pai do Céu é o maior interessado em tê-los de volta. Do jeito dEle. Na hora dEle.

O Batismo de Meu Pai

“É possível cantar quando tudo está escuro e a dor bate no

coração”? É possível louvar o nome de Deus na cela de uma

prisão, arrasado pela vida e pelas circunstâncias? Por que diante

de tristezas, uns cantam e outros procuram o suicídio?

A nossa mensagem tem como base o livro de Atos. “Por volta da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam louvores a Deus, e os demais companheiros de prisão escutavam. De repente sobreveio tamanho terremoto, que sacudiu os alicerces da prisão; abriram-se todas as portas; soltaram-se as cadeias de todos. O carcereiro despertou do sono e, vendo abertas as portas do cárcere, puxando da espada, ia suicidar-se, supondo que os presos tivessem fugido. Mas Paulo bradou em alta voz: Não te faças nenhum mal, que todos aqui estamos! Então o carcereiro, tendo pedido uma luz, entrou precipitadamente e, trêmulo, prostrou-se diante de Paulo e Silas. Depois, trazendo-os para fora, disse: Senhores, que devo fazer para que seja salvo? Responderam-lhe: Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa. E lhe pregaram a palavra de Deus, e a todos os de sua casa. Naquela mesma hora da noite, cuidando deles, lavou-lhes os vergões dos açoites. A seguir foi ele batizado, e todos os seus. Então, levando-os para a sua própria casa lhes pôs a mesa; e, com todos os seus, manifestava grande alegria, por terem crido em Deus”. (Atos 16:25 a 34)

Era meia-noite e só havia trevas lá fora. Na prisão, os discípulos Paulo e Silas sangravam pelas feridas abertas em suas costas. Estavam amarrados à algemas, sentindo dores horríveis. Tudo estava escuro e o futuro não era nada promissor; mas mesmo assim, eles cantavam. Sabe por quê? Porque Jesus estava no coração deles.

Quando Jesus habita no coração de

uma pessoa, ela se torna consciente de que tudo aquilo que acontece é para o bem daqueles que amam o Senhor.

Revisemos um pouco a história de Paulo e Silas.

Esses dois discípulos chegaram a Filipos com uma mensagem nova. As pessoas tremeram. Tudo o que é novo causa tremor e quando as pessoas tremem, geralmente rejeitam ou ata-cam a novidade. Foi justamente isso que aconteceu com os habitantes de Filipos. Aqueles homens prenderam Paulo e Silas. Levaram-nos diante dos magistrados e lhes disseram:

- Estes homens estão nos pertur-bando, nos ensinando a fazer coisas que não podemos.

Sabe de uma coisa? O evangelho sempre ensina coisas que vão contra o ritmo comum de sua vida. Jesus sempre vem para transformar seus hábitos. Infe-lizmente, aquelas pessoas não estavam dispostas a serem transformadas e foi por isso que atacaram a mensagem.

O texto bíblico diz que os magistra-dos da cidade mandaram os discípulos ser açoitados e o sangue de Paulo e Silas começou a pingar, assim como também pingara o de Jesus. Se você quer cami-nhar com Jesus, prepare-se porque mui-tas vezes suas costas sangrarão. Seguir a Jesus é muitas vezes andar na contramão da vida. Todo mundo caminha para lá, en-quanto você caminha em outra direção. É muito fácil querer adaptar o evangelho ao nosso modo de viver. Mas ser cristão significa adaptar o nosso modo de viver ao evangelho e isso exige um preço. Você está disposto a pagá-lo?

Paulo e Silas sofreram por causa do evangelho, mas mesmo em meio à escuridão, sangue, lágrimas e dor, eles oraram e cantaram hinos ao Senhor. Que exemplo maravilhoso!

Deus ouviu e presenciou o clamor, a oração de Paulo e Silas naquela meia-noite atormentada e em Seu maravilho-

so amor permitiu que um terremoto sacudisse os alicerces daquela prisão.

Você talvez esteja passando pela meia-noite de sua vida, e está, simbolica-mente, com as costas sangrando. Já não sabe mais para onde ir; está passando pelo vale de sombra e de morte. Quem sabe tem derramado lágrimas; tem um parente no hospital; tem um ser amado condenado à morte; está há muito tem-po desempregado, está numa situação financeira ruim. As provações estão sendo difíceis demais? Você está vivendo a meia-noite de sua vida? Louve o nome do Senhor e cante com alegria. Clame a Deus na sua angústia; Ele o ouvirá assim como ouviu a oração de Paulo e Silas.

Um terremoto aconteceu; os ali-cerces da prisão foram removidos e os grilhões que atavam os pés dos discí-pulos foram quebrantados. Quando o carcereiro acordou, ficou desesperado. Tinham lhe ameaçado de morte se ele deixasse escapar os prisioneiros. Ago-ra, tinha chegado a meia-noite na vida do carcereiro. O que foi que ele fez? Tentou o suicídio. Amigos, percebam as diferentes atitudes diante da dor. Enquanto Paulo e Silas cantam, o car-cereiro tenta o suicídio. Qual é a dife-rença? A diferença é que os discípulos têm a Jesus e o carcereiro não.

Mas naquele momento, na beira do suicídio e da loucura, o amor de Deus o alcançou através de dois seres humanos maravilhosos que eram Seus seguido-res. Deus não tem outro instrumento para alcançar corações desesperados, a não ser você que conhece a Jesus. Deus não tem outro meio de levar o maravilhoso evangelho de salvação a todo o mundo, a não ser por você.

Deus usou o testemunho de Paulo e Silas para alcançar essa pobre alma à beira da loucura, do desespero e do suicídio. Paulo disse:

- “Não, por favor, não se mate. Nem tudo está perdido”.

Antes da apresentação da Palavra de Deus num estádio, alguém me escreveu o seguinte:

- Pastor, estou arruinando a vida da minha família. Eu não sei como largar o vício que me amarra, não tenho forças para sair. E esta noite vim a esse estádio na esperança de que Deus faça alguma coisa por mim.

Almas à beira do desespero. Você compreende, amigo?

Escute bem o que vou lhe dizer: Quando você pensa que tudo está per-dido, que nada dá certo e que a única sa-ída é a morte, por favor, dê uma chance ao Senhor Jesus. Para Ele não existe caso perdido. Você pode ter fracassado um milhão de vezes, mas se você for para os braços dEle com fé, com certeza sentirá o poder transformador de Cristo.

Vamos analisar dois aspectos do texto. Primeiro: a pergunta do carcerei-ro; segundo, a resposta dos apóstolos. A pergunta: “Senhores, que farei para ser salvo”? é a maior pergunta que um homem pode fazer. O carcereiro não estava fazendo perguntas como: “O que farei para arrumar um novo emprego”, “Como farei para viajar para a Alemanha e fazer um curso de pós-graduação”, “O que farei para sair do leito de dor em que me encontro”? ou, “O que farei para fazer crescer ainda mais a minha empresa”?

Se você puder trabalhar hones-tamente e fazer dinheiro; se puder estudar bastante e conseguir um doutorado; se puder fazer todas essas coisas e muito mais neste mundo, será muito bom, entretanto, não são as mais importantes. O carcereiro fez a pergunta mais importante que um homem pode fazer:

- “Senhores, o que farei para ser salvo”?

Esta pergunta revela que ele era consciente de que estava perdido, que tinha consciência de sua situação. Deus não pode fazer nada por aquele

que pensa que com ele está tudo bem. O primeiro passo para a salvação é reconhecer que está perdido.

Como é que este homem percebeu seu estado de perdição? Não sei. Talvez pela atitude humilde dos discípulos, enquanto eram flagelados, dilacerados e castigados. Talvez, pelo louvor dos discípulos em meio ao sangue, à dor e às lágrimas, ou então pelo medo do ter-remoto, das consequências ou da morte. O Espírito Santo usa métodos diferentes para alcançar o ser humano. Alguns che-gam ao conhecimento da Palavra de Deus de maneira simples; outros de maneira dramática. Alguns nascem e crescem na igreja e nunca têm uma experiência de conversão dramática; outros mergulham no fundo da marginalidade, da miséria do pecado e lá no fundo da lama sentem o desejo de buscar a Jesus.

Aquele pobre carcereiro estava per-dido. Eu não sei se você esteve ou está perdido. Se neste momento, eu pudes-se vendar seus olhos e levá-lo ao centro de Madureira, talvez você olharia para todo lado e se veria desnorteado. Po-rém, isso não é estar perdido, pois você pode perguntar, pedir orientação, pode olhar o número dos ônibus, o nome das ruas. Mas, se eu o deixasse no centro da Amazônia, no meio da mata, aí sim, você estaria perdido.

Fui missionário entre os índios da Amazônia Peruana. Durante 3 anos convivi com os índios da tribo Campa. Muitas vezes, andei perdido no meio da mata e sei o que é chegar à noite e não ter a quem perguntar nem onde ir. Sei o que é andar em círculos dentro da mata, e tremer quando a escuridão chega, e isso é perdição física.

A perdição espiritual é muito pior. O homem se sente amputado do gru-po, se sente solitário e desesperado. Não consegue dormir. Ele pode ter dinheiro, família, poder, fama, status, mas quando chega à noite e se deita,

tem vontade de chorar, pois sente que falta algo em sua vida.

Estou falando de algo espiritual que ninguém conhece, mas que você com certeza já o experimentou. Estou falando de algo que você não se atreve a contar para ninguém, mas sente; falo desse sentimento oco aqui do coração, dessa angústia, desse medo da morte e do futuro.

A pergunta do carcereiro também revela que ele queria ser salvo. Revela que ele não somente era consciente de sua situação mas que queria sair dela.

Deus providenciou tudo para salvar você. Providenciou o poder neces-sário para arrancá-lo da miséria e da escravidão em que você talvez viva. Providenciou paz para seu coração, harmonia para seu lar e perdão para o seu passado. Mas é você quem tem que aceitar tudo isso. Deus não pode obrigá-lo a ser salvo.

Não é seu pai que deve trazê-lo à for-ça; não é seu marido que deve empurrá-la e nem as lágrimas da esposa que devem comprometê-lo. Mas em algum momento da vida você terá que cair de joelhos e dizer: “Senhor, não tenho forças para vencer, mas a quero; não tenho capacida-de de viver os altos ideais de Tua palavra, mas a quero. Pai, estou aqui”.

A pergunta do carcereiro revela ain-da que mesmo estando ele consciente de sua situação e anelando a salvação, ele não sabia como salvar-se. Por isso perguntava: O que farei para ser salvo? Ele talvez tivesse motivos para ignorar o caminho da salvação, mas você, meu amigo, sabe o que tem que fazer. Depois de ler esta mensagem, você conhecerá o único caminho para a salvação que é: Jesus.

Você pode aceitar ou não, acreditar ou não, mas já conhece a saída que a Bíblia apresenta.

Tudo isto pode parecer muito sim-plista. Como é que Jesus pode resolver

tudo? Talvez não resolva do modo que você queira, mas vai colocar paz em teu coração, e é a partir dessa paz, que você terá condições de reconstruir a sua vida. Tenho conhecido ao longo de minha vida muitas pessoas que escondem sua necessidade de salvação atrás de um monte de argumentos:

- Não, eu não posso ir a Jesus porque não conheço toda a doutrina bíblica.

Você não precisa conhecer a doutri-na bíblica para salvar-se. Você precisa conhecer a Jesus. O conhecimento da doutrina bíblica é uma coisa que vem depois. Você tem que abrir o coração não a uma doutrina, mas a Jesus. Um dia, um pastor foi abordado por um jovem que dizia: “Pastor, irei para a igreja, me batizarei, se o senhor me responder uma pergunta: Com quem Caim se casou se não havia outras mu-lheres a não ser suas irmãs”?

Esse jovem não aceitava a Jesus porque a identidade da esposa de Caim era um problema. Só que algum tempo depois, descobriu-se a verdade. Ele estava tendo um caso com a esposa do vizinho. O grande obstáculo para acei-tar a Jesus não era a esposa de Caim, e sim a do vizinho. Ele se escondia atrás de uma pergunta capciosa para não aceitar Jesus. Um jovem me perguntou em certa ocasião:

- Pastor, Deus pode fazer tudo?- Claro que pode, respondi.- Então me diga: Pode fazer uma

pedra tão grande que nem Ele mesmo possa levantar?

- Claro que sim.- Mas como? Se pode fazer a pedra

e não pode levantá-la? Ou se não pode

levantá-la, como faz a pedra?Grande pergunta! Mas me diga: era

por isso que ele não tinha paz no coração e vivia mergulhado na incredulidade?

Amigos, tem gente que me per-gunta:

- Deus sabia que o homem ia pecar?- Claro.- Então, por que o criou?Pergunta interessante, mas não

é por causa dela que você vive ator-mentado, é? Não é por causa dela que você vive noites de insônia, que vive mergulhado nas drogas, nos vícios, na escravidão. Mas sim, porque você esconde o verdadeiro problema com argumentos capciosos. A Bíblia é o livro da salvação. Você pode encontrar nela erros de matemática, de história, de geografia, mas não diga que você não acredita em Deus por isso. Este é o livro da salvação. Você tem que fazer como o carcereiro: cair de joelhos e se humilhar. A Bíblia diz que se não nos tornarmos como crianças, não entrare-mos no Reino dos Céus.

Em algum momento de nossa vida temos que arrancar nosso orgulho inte-lectual, racionalista, nosso agnosticis-mo. Enfim, quando tudo falha; quando você está ferido; quando está na meia-noite de sua vida e não tem mais para onde ir, caia de joelhos humildemente perante Deus e Ele estenderá a mão, o levantará, o tirará do fundo do poço e fará de você uma nova criatura.

A resposta dos apóstolos diante da pergunta do carcereiro foi a seguinte: “Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo tu e a tua casa” e não, “Guarde todos os mandamentos e serás salvo tu e a tua casa”.

Paulo não estava dizendo com isso que aquele que é salvo em Cristo pode

pisar nos mandamentos. Querido, a guarda dos mandamentos não salva nin-guém, mas muito cuidado! Cristo não salva o homem para continuar pecando. Ele salva você para viver à altura dos eternos princípios de Sua santa lei.

Diante da pergunta do carcereiro, Paulo também não disse: “Une-te à igre-ja e serás salvo tu e a tua casa”. Igreja nenhuma pode salvar. Não pense que para ser salvo você tem que se tornar Adventista do Sétimo Dia ou Católico ou Metodista ou Presbiteriano. Igreja não salva. Cristo salva. Eu pergunto: “Paulo estava dizendo que não é preciso unir-se a uma igreja? Não, meu amigo. Deus tem Sua igreja nesta Terra, quer que Seu filhos façam parte dela e participem da missão que Jesus lhes confiou.

Vemos também que Paulo não disse ao carcereiro de Filipos: “Batiza-te e serás salvo, tu e a tua casa”. Porém, o apóstolo não afirma que você não pre-cisa ser batizado, e é tão verdade, que o próprio carcereiro foi batizado depois. Paulo estava falando de salvação. E batismo não é salvação. Você é salvo quando aceita Jesus como seu Salvador. Se você O aceitou, foi transformado, se apaixonou por Ele, e experimentou a paz que Ele dá, você se deleitará em ser batizado e em dar testemunho público de seu amor por Cristo.

Que grande dia aquele! Um homem desesperado, à beira da morte foi alcançado pelo testemunho de uma igreja que cantava. Será que você está se sentindo mais ou menos assim?

Lá no Céu vou perguntar pela man-são do carcereiro e me apresentar a ele: Sou Bullón, você é o carcereiro de Filipos? Seguramente me dirá que sim

e então lhe pedirei, por favor, conte-me detalhes daquela noite do terremoto. Tenho certeza de que o carcereiro me contará coisas que não estão registra-das na Bíblia. E de repente, quando estivermos sentados na sala dele, talvez contemplaremos pela janela aberta, Jesus andando pelas ruas de ouro e o carcereiro se levantará e com os olhos brilhando de emoção dirá: “Pastor, eu devo tudo a Ele. Foi Ele quem me en-controu na meia-noite da vida quando estava para me matar. Ele me alcançou através do testemunho de dois discí-pulos que cantavam”.

ORAÇÃOPai querido, quando a noite chega e a dor bate no coração, fi ca difícil cantar.

Mas quando Jesus habita no nosso ser, o sol sempre brilha em meio à escuridão. Esta pode ser uma experiência real na

vida dos que leram este folheto. Então, Pai, por favor, abençoa-os na

decisão que tomarão neste dia. Em nome de Jesus, amém.

Pr. Alejandro Bullón

Page 10: Jornal Órion outubro 2010

10 - Primeiro Caderno Outubro/2010

A agenda estabelecida para o próximo concílio mundial deixará tempo para enfo-

que sobre planos para os próximos cinco anos e para concluir a eleição de oficiais da Igreja, disse o sub-secretário Homer Trecartin. Aqui, Trecartin durante a assembleia da Associação Geral no Ginásio Espor-tivo Georgia Dome, de Atlanta, em junho. [foto: Robert East]

Oficiais da Igreja Adventista do Sétimo Dia estão condensando as reuniões de negócios anuais de outo-no num esforço para cumprir pontos da agenda em tempo mais curto. As reuniões do Concílio Anual na sede denominacional mundial serão reali-zadas de 8 a 13 de outubro, enviando 300 membros da Comissão Executiva da denominação um dia mais cedo do que o costumeiro, a fim de evitar a permanência no fim de semana ou ter que se viajar no sábado, decla-rou o subsecretário da Igreja a nível mundial, Homer Trecartin.

Os delegados podem esperar seis dias apertados -- formalizarão planos para os próximos cinco anos, considerarão a restruturação de programas de missões da Igreja, votarão para aceitar nomeações para algumas posições de diretor e diretor-associado na sede de-nominacional e tomarão decisões concernentes ao futuro da Univer-

Diretores associados serão escolhidos no próximo Concílio Anual

Dirigentes podem esperar reuniões de negócios condensadas; delegados passarão em revista agenda antes do tempo sidade Griggs.

Para ajudar a acelerar o processo de aprovação de tópicos da agenda regular, os delegados do Concílio Anual podem examinar uma cópia da agenda online antes do início das reuniões.

O próprio formato da agenda é novo este ano. Os delegados vota-rão em três agendas estabelecidas -- uma agrupa itens de praxes sob um tópico, as outras duas cobrem o ca-lendário mais rotineiro de eventos e designações da comissão. Embora alguns tópicos da agenda mereçam discussão individual -- serão extra-ídos da agenda estabelecida antes -- não há necessidade de aprovar duramente quase linha por linha de cada item, declarou Trecartin.

Se qualquer membro da Comis-são Executiva julgar que um tópico adicional justifica o debate, ele ou ela podem indicá-la antes que os delegados votem para aceitar as agendas consensuais, esclareceu Trecartin. “Não estamos tentando esconder nada nem forçar a passa-gem de nada, mas não há razão para gastar 15 minutos discutindo alguns desses itens”, explicou Trecartin. “Se alguém tem uma preocupação a respeito do calendário, por exem-plo, isso não deve tomar o tempo de 300 pessoas”.

Condensar a agenda regular

liberará tempo para miríades de novos itens que tendem a seguir-se a uma assembleia da Associação Geral, realizada este verão em Atlanta.

“É o início do quinquênio, assim há muitos novos planos e uma nova visão, especial-mente quando se tem um novo presidente”, comentou Trecartin. “Há uma porção de coisas que a nova adminis-tração deseja ter relatórios a respeito e ter discutido para ajudar a estabelecer o caminho para os próximos cinco anos”. Destaca-se no estabelecimento da trajetória para a Igreja uma ênfase sobre reavivamento e reforma, ele aduziu.

Os delegados também conside-rarão um plano para centralizar a coordenação para os programas missionários da Igreja. Atualmen-te, voluntários adventistas, pionei-ros da Missão Global, Funcionários Inter-Divisão e outros missionários denominacionais são supervisiona-dos cada por um grupo diferente. Com uma mesa administrativa de missões atuando de perto com cada uma das regiões da Igreja para determinar as necessidades e estratégias, os oficiais da Igreja esperam alcançar uma visão mais clara e melhor emprego de recur-

sos para missões, disse Trecartin.“Alguns têm temido que se

estabelecemos uma mesa adminis-trativa para missões, esta assumirá o controle [das regiões eclesiásticas locais], mas essa não é a intenção em absoluto”, ele garantiu. Em vez disso, a mesa poderia sugerir que um grupo de pesquisa coordene com uma região eclesiástica para ajudar a impactar pessoas não al-cançadas ali.

Os relatórios da comissão de nomeações do Concílio Anual provavelmente interromperão as reuniões várias vezes, disse Tre-cartin. Tipicamente, os oficiais da Igreja não são eleitos no Concílio Anual, mas devido ao volume de nomeações durante a Assembleia, a Constituição e Regulamentos

da Igreja estipulam que algumas eleições têm lugar durante o primeiro Concílio Anual seguindo-se à assem-bleia da Assoc. Geral.

Isso inclui o diretor e associados para os Depo-sitários dos Escritos de Ellen White e o Instituto de Pesquisa Bíblica, entre ou-tros. Muitas das entidades da Igreja -- tais como sua rede de TV, o Canal Hope, e a Agência Adventista de Desenvolvimento e Recur-

sos Assistenciais -- prova-velmente nomearão seus oficiais e determinarão a composição de suas mesas administrativas durante o Concílio Anual.

Também em pauta estão deci-sões concernentes ao futuro da Universidade Griggs, de proprieda-de denominacional. Os delegados votarão sobre recomendações de uma comissão estabelecida no ano passado para sugerir meios de fortalecer o braço de ensino à dis-tância da Igreja Adventista, que tem enfrentado desafios financeiros em anos recentes. Ideias anteriores têm incluído relocamento da uni-versidade e oferecimento de mais educação online.

Elizabeth Lechleitner

Um veterano apresenta-dor noticioso de rádio na estação pertencen-

te à Igreja Adventista do Sétimo Dia, em Kireka, foi espancado até à morte na semana passa-da, possivelmente em ligação com sua recente divulgação de candidatura para uma eleição municipal local.

Dickson Ssentongo, de 29 anos, da Rádio Prime, foi ata-cado ao caminhar para o tra-balho na segunda-feira, 13 de setembro, e morreu horas depois, sucumbindo a ferimen-tos enquanto num estado de coma no Hospital Nacional Mulago. Os atacantes desconhecidos teriam uti-lizado barras de ferro, conhecidas popularmente como “katayimbwa” em luganda, idioma local. Ssenton-go estava caminhando sozinho até um ponto de táxi na aldeia de Nan-tabulirwa, distrito de Mukono, ao longo da rodovia Kampala Jinja. Ele era um apresentador de notícias da Rádio Prime, localizada em Kireka, e havia trabalhado para a estação que pertence à Igreja por dois anos. Recentemente havia anunciado sua candidatura às próximas eleições para a câmara municipal, concor-rendo pelo Partido Democrático, de oposição.

Não se fez claro se sua morte foi politicamente motivada. O porta-voz do partido, Kenneth Kakande, declarou crer que o assassinato

poderia ser politicamente motivado. O comandante da Policial do distrito, Alphonse Musoni, disse que estavam ainda investigando o incidente. Musoni declarou que os atacantes podiam ter estado acompanhando os seus movimentos e conheciam os seus hábitos.

Líderes da Associação da Igreja Adventista de Uganda Central, a que pertence a Rádio Prime, ficaram chocados e entristecidos ao saberem do assassinato de Ssentongo. Samuel Mwebaza, diretor de comunicação para a União Uganda, da denomina-ção, declarou que a Igreja condenou o assassinato e está apelando aos oficiais do governo para fazerem tudo quanto possam a fim de identificar os culpados e garantir a segurança dos jornalistas no país. “Certamente iremos sentir a sua falta, como obrei-ros e como Igreja, pela qual ele havia

trabalhado, promovendo a sua missão de informar o público sobre as boas novas de Jesus Cristo”, disse Babi Kimera Godfrey, o diretor de programação da estação.

“A Igreja não tem pessoas sufi-cientes na área de mídia e certamen-te depende de pessoas que podem às vezes sacrificar o seu tempo e trabalhar para o progresso da estação. Sentongo era uma delas”, aduziu Babi.

Tais atos estão aumentando, disse Babi. Em 11 de setembro um correspondente da Top Radio foi lin-chado por uma multidão de motor-ciclitas, condutores de moto-táxis -- conhecidos como “boda-bodas” -- na cidade meridional de Rakai ao registrar a demolição da casa de um residente que os taxistas acusavam de ter matado um de seus colegas.

Bernard Onditi

Em Uganda, assassinado radialista adventista que

concorria à eleiçãoA Igreja apela ao governo por segurança para jornalistas

Dickson Ssentongo foi mor-to por atacantes desconheci-dos enquanto seguia a pé para o trabalho na estação de rádio pertencente à Igreja Adventista em Kierka, no sul de Uganda. Dirigentes denominacionais estão instando junto a oficiais do governo para encontrar e condenar seus assassinos e proteger os jornalistas naquela nação da região central africa-na. [foto de cortesia ECD]

Dirigentes da Igreja muitas vezes lamentam os altos índices em que jovens decidem parar de assistir a Igre-ja. Um ministério de apoio da Igreja Adventista na próxima semana abor-dará perguntas de adolescentes numa tentativa de mantê-los engajados em buscar sua própria espiritualidade.

Doug Bachelor, do ministério ‘Amazing Facts’, sediado em Sacra-mento, Califórnia promoverá a série ‘As Perguntas Mais Importantes’ para adolescentes, de 8 a 16 de outubro.

A série, a ser transmitida da Acade-

O ministério de apoio adventista acolherá série de perguntas de adolescentes

mia dos Grandes Lagos, em Cedar Lake, Michigan, abordará perguntas sobre tópi-cos tais como hipocrisia cristã, cultura e sexualidade. As perguntas estão já sendo postadas no website do evento, cujo endereço é miqteens.com. A série será transmitida pelas redes de TV Inspiration Network, Hope Channel e 3ABN.

“Esta é uma oportunidade real para as pessoas observarem melhor suas igreja e ver que poderá não haver mui-tas pessoas com idades entre 18 e 24 anos”, declarou Sam Godfrey, diretor de marketing do ‘Amazing Facts’.

Godfrey declarou que até 70 por cento dos jovens não mais frequen-tam a Igreja após atingirem os 20 anos. “Esta é uma tentativa para deter esse êxodo e manter essa geração de jovens na Igreja”, comentou. Godfrey disse que quase 1.000 localidades se inscreveram para promover a série.

‘Amazing Facts’ é um ministério auto-sustentável de apoio à Igreja Adventista, e pertence à Associação da Califórnia do Norte, com sede em Pleasant Hill.

ANN

Milhões de Filipinos receberam literatura adventista

Os adventistas do sétimo dia nas Filipinas no último sábado distribuí-ram cerca de 5 milhões de exemplares da literatura da igreja por toda a parte norte do país como parte de uma campanha de evangelismo maior.

Usando camisetas, eles fizeram o desfile e distribuíram folhetos da ini-ciativa “Viva com Esperança” e livros sobre a missão da igreja aos pedes-tres, vendedores de rua e motoristas, assim como nas casas, escritórios e hospitais.

Muitos moradores de todas as províncias do norte e de todas as ci-dades que compõem a Metro Manila receberam a literatura. Só na Cidade Quezon, Winilfredo Ellazar, respon-sável por um distrito pastoral local, calculou que cerca de 4.000 membros das 40 congregações adventistas se uniram na distribuição de folhetos em seu território.

“Estamos fazendo isso para forta-lecer a obra aqui na Cidade Quezon”, Ellazar disse. Após a distribuição dos materiais de leitura, os mem-

bros se reuniram nas igrejas, salões e ginásios para compartilhar suas experiências. Muitos relataram que haviam recebido ligações e textos para manter contato daqueles que receberam os materiais.

“Isso é muito bom, um enorme impacto [nas] Filipinas”, disse Ronell Ike Mamarimbing, estudante de doutorado no Instituto Adventista Internacional de Estudos Avançados em Silang, Cavite. “Estou muito feliz porque nós fomos de ônibus, visi-tamos muitos lugares, conhecemos muitas pessoas e encontramos muitas questões”.

A campanha em toda a região seguiu iniciativas semelhantes em outras partes do mundo. Em maio, centenas de milhares de adventistas na América do Sul distribuíram apro-ximadamente 30 milhões de revistas localmente em oito países. Há cerca de 250.000 adventistas na região da igreja do norte das Filipinas.

Ron Genebago

Parcerias tecnológicas estão consolidadas entre as sedes admi-nistrativas da Igreja Adventista do Sétimo Dia na América do Sul e América do Norte.

Por isto, nesta terça-feira, dia 28, a administração da Divisão Norte-Americana, que coordena o trabalho adventista para Estados Unidos, Canadá e Bermuda, visitou a sede da Divisão Sul-Americana (DSA), em Brasília, para conhecer mais de perto das instalações e os projetos desenvolvidos pelos adventistas em oito países. O presidente da Divisão Norte-Americana, pastor Dan Jack-

Líderes adventistas da América do Norte conhecem

estrutura sul-americanason, recém-eleito em julho deste ano, falou aos funcionários e disse que está disposto a aprender com os bons re-sultados obtidos em evangelização na Igreja Adventista sul-americana.

O pastor Erton Köhler, presi-dente da DSA, destacou que nas áreas de informática e tecnologia da informação há boa troca de co-nhecimentos entre as duas sedes. A visita do presidente, do tesoureiro e do secretário foi considerada impor-tante porque aproxima ainda mais a administração das duas regiões.

Felipe Lemos

Page 11: Jornal Órion outubro 2010

Outubro/2010 Primeiro Caderno - 11

Sidney, sendo o mais votado de seu partido, qual a sua avaliação após essa campanha?

Inicialmente, agradeço às 25 mil pessoas que depositaram seu voto e sua confiança no Sidney Dutra 3377. Isso nos proporcionou o 1º lugar em nosso partido, embora o mesmo não tenha atingido o coeficiente eleitoral para conquistar uma vaga na Câmara Federal. Acredito que 90% destes vo-tos vieram de irmãos da IASD, o que me deixa muito feliz! Sempre deixei claro que não pertenço a nenhum “grupo político”, nem sou político de carreira, e que gostaria de chegar à Câmara Federal com os votos de meus irmãos Adventistas!

Considerando que no estado de SP temos 208 mil membros da IASD, você não acha que a votação pode-ria ter sido um pouco melhor?

Sim e não! É evidente que a IASD no estado de SP tem total condições de eleger um Deputado Federal e também um Deputado Estadual, e vendo por esse lado concordo com sua afirmação de que poderíamos, sim, ter alcançado uma votação mais expressiva. Por outro lado, conside-rando nossa história, nossa cultura, tradições e diferentes interpretações com relação à “política”, considero que a votação foi muito expressiva!

Poderia explicar melhor essa questão de “história, cultura, tra-dições e diferentes interpretações com relação à ‘política’ dentro da IASD?

Não é uma abordagem simples. Tentarei resumir! Ouvi uma expli-cação excelente sobre a questão histórica numa palestra do Pr. Aure-lino Aureliano – Presidente da APSO (Associação Paulista Sudoeste), quando fez referência ao diário de E. G. White de 1859 (está no livro Temperança, pg. 254/255). Naquela ocasião, em Battle Creek, os Adven-tistas decidiram não votar numa eleição municipal. Por conta da não participação dos Adventistas, ven-ceu um candidato intemperante, a favor da escravidão e muito maléfico aos interesses de nossa igreja. Isso provocou uma análise mais profun-da sobre a questão de votar ou não votar, culminando com a decisão de que devemos votar. O Pr. Haroldo Adasz de Sta. Bárbara do Oeste, em um Comunicado Pastoral orientou aos seus membros destacando estes textos de EGW:

“... Assisti à reunião ao anoite-cer. Tivemos uma reunião franca, interessante: à hora de terminar, a questão de votar foi considerada de-moradamente. Tiago falou primeiro, depois o irmão Andrews, e foi por eles considerado melhor pôr sua influência a favor do direito e contra o erro. Acham ser justo votar a favor dos homens da temperança que ocupam lugares oficiais em nossa cidade em vez de, por seu silêncio, correrem o risco de verem os intem-perantes ocuparem os postos. ...

... Homens favoráveis à intempe-rança estiveram no escritório hoje, exprimindo lisonjeadoramente sua aprovação à atitude de observado-res do Sábado que não votavam, e exprimiram esperanças de que eles ficassem firmes a sua orientação e, como os Quakers, não dessem seu voto. Satanás e seus anjos maus estão atarefados neste tempo, e ele tem obreiros na Terra. Oxalá seja ele decepcionado, é a minha oração.” E.G.White em seu diário, no domin-

go 6 de março de 1859.A partir deste episódio a Igreja

Adventista decidiu participar das vo-tações. Vejam que tanto Tiago White quanto J. Andrews, falam em não ape-nas votar, mas também em “... pôr sua influência a favor do direito e contra o erro...” , ou seja, uma clara visão de que é papel dos líderes (pastores, professores e líderes das igrejas) colocarem sua influência a favor do direito e contra o erro. Finalmente, EGW adverte contra aqueles que se aproximam de forma “lisonjeadora” da igreja, e que estão voltados ape-nas para seus interesses próprios. A “lisonja” hoje vem na forma de uma “ajudinha financeira” , uma homena-gem a alguém ou favores pessoais, e desta forma, acabamos franqueando nossas igrejas a homens e mulheres intemperantes e defensores da iniqui-dade (casamento gay). Quero deixar claro que não sou contra aceitar ajuda, todo apoio é bem vindo, mas franquear nossas igrejas a pessoas in-temperantes e simpáticos à iniquida-de (casamento gay), definitivamente não é um ato aprovado.

O Sr. acha que está havendo a devida orientação aos membros da IASD sobre como votar?

Excelente pergunta! Permita-me responde-la com sinceridade e muita responsabilidade. Honestamente, não percebo uma orientação clara e objetiva. Orientamos nosso membro de igreja de forma “subjetiva”, e ain-da, muito reprimidos pelo medo de falar sobre isso. Orientamos nosso membro de igreja a votar, mas temos medo de dizer em quem votar. Ora-mos para que Deus dirija a eleição, mas não damos os esclarecimentos de quem são os que dela participam. Queremos eleger nossos represen-tantes mas achamos errado pedir voto para os bons representantes. Não falo em causa própria, por favor não interpretem dessa forma, mas minha experiência me mostrou a realidade ao visitar muitas e muitas igrejas. Em todas as igrejas que tive oportunidade de expor o que está em jogo nessas eleições, ouvi os membros das igrejas reclamarem: porque não falam isso pra nós? Por que não nos orientam? Muitos Pas-tores ficariam surpresos ao falarem abertamente às suas igrejas sobre esse assunto, pois veriam, o quão sedentos estão seus membros por tais orientações. Cito algumas ex-periências interessantes. Na Igreja de Vila Formosa, o Pr. Jonas Pinho submeteu à votação da igreja se deveria abordar ou não tal tema num J.A. Por unanimidade a igreja apoiou, e tive uma belíssima oportunidade de esclarecer aos irmãos sobre o processo e o que está em jogo nes-sas eleições. O J.A. terminou as 21h e ninguém foi embora! Em Piracicaba, o Pr. Lázaro, igreja do Bairro Paulista, dirigiu um momento após o culto de domingo a noite, com igreja lotada com membros de todas as igrejas e líderes do distrito, até as 23h. Ninguém saiu e foram inúmeras perguntas e respostas. Na igreja de Jaboticabal, com o Pr. Paulo Marce-lino e o irmão Sandro Rocha Palma, tivemos um J.A até as 20h30m, nin-guém foi embora e só terminamos a reunião porque tínhamos que ir a um compromisso em Ribeirão Preto. O mesmo aconteceu em Sorocaba em uma reunião liderada pelo Pr. Wesley Valente. Destaco a ação do Pr. Ivo Sodekun, que na APS, reuniu toda liderança da ADRA e passamos

uma manhã inteira de um domingo respondendo perguntas e escla-recendo o momento que vivemos aos líderes de nossa igreja. Todos preocupados em dar uma orientação adequada à igreja, cuja receptivida-de e carência de informações me surpreendeu. Não tenho como citar aqui todas as igrejas e eventos que tivemos oportunidade de participar, mas agradeço a todos os Pastores que nos deram tal oportunidade, e todos são testemunhas de que em todos eles o clamor dos mem-bros da igreja por orientação e informação foi enorme.

E o que foi abordado nestas reuniões nas igrejas que o Sr. visitou?

Esclarecimento e informação do que está em jogo nessas eleições. A verdade é que não há uma informa-ção adequada aos eleitores sobre o que cada um defende ou é a favor ou contra. Minha abordagem procurou mostrar o que implica cada voto. Por exemplo, cito a grande discussão que se dará no Congresso Nacional na próxima legislatura em torno do Decreto Nº 7.037 de 21 de dezem-bro de 2009 que aprova o PNDH-3, Programa Nacional de Direitos Humanos. Esse decreto que será vo-tado como lei no próximo exercício no Congresso Nacional, foi proposto pelo atual governo na sua íntegra, sendo revogadas todas as versões anteriores que seguiam a tradição cristã da sociedade brasileira.

O documento emitido pela Casa Civil da atual Presidência da Repúbli-ca, tem 77 páginas (nada a ver com meu número 3377), e foi assinado em conjunto por 27 Ministérios e 4 Secretarias de Governo, além do atual Presidente da República.

Tivemos o cuidado de examinar detidamente tal documento até mesmo para não cair na influência de e-mails sensacionalistas, alarmis-tas ou tendenciosos.

E quais as implicações para nós cristãos se o PNDH3 for aprovado como está?

São muitos pontos, mas vou abordar os principais:

1. Do ponto de vista filosófico, o documento apresenta os “Direitos Humanos” como a solução para uma sociedade justa e pacífica. A velha te-oria da “salvação da sociedade pela própria sociedade” já anteriormente propalada pelos ideais comunistas, agora volta sob uma nova roupagem: “Direitos Humanos”. Sabemos que a recuperação do homem e de nossa sociedade só poderá ocorrer fora dele, por intervenção Divina, na pessoa de Seu Filho Jesus Cristo. O PNDH-3 nega tal crença!

2. Os eixos orientadores do Decreto são claros em apresentar os “Direitos Humanos” como a so-lução de uma sociedade igual, sem preconceitos, sem discriminação, justa e pacífica - ou seja, o céu na Terra conquistada pelo próprio de-senvolvimento do homem. Sabemos que a transformação do homem não está em si mesmo e sim em Jesus Cristo!

3. Em nenhum momento é leva-da em conta a orientação religiosa cristã, nem mesmo permitida a representação de líderes cristãos nos conselhos regulamentadores formados para implementação e desenvolvimento do PNDH3 (ob-serve a composição do Comitê de Acompanhamento e Monitoramento

do PNDH-3 - pág. 3). Ou seja, nós cristãos, além de excluídos, somos considerados “religiosos fundamen-talistas” não bem-vindos ao proces-so da nova “cidadania plena”. Uma grande desconsideração à nossa ori-gem como país predominantemente cristão. Um grande desrespeito à liberdade religiosa constitucional!

4. O Decreto afronta a orienta-ção da “Lei Moral” dada por Deus, ao mesmo tempo que a trata como causadora de “desigualdades”, e portanto, deve ser substituída por uma nova ordem. Exemplo disso é a criminalização da homofobia e a descriminalização do aborto. Tudo isso em nome do “desafio de elimi-nar as desigualdades”, que segundo o referido Decreto, “... buscam reme-diar um passado discriminatório. No rol de movimentos e grupos sociais que demandam políticas de inclusão social encontram-se crianças, ado-lescentes, mulheres, pessoas idosas, lésbicas, gays, bissexuais, travestis, pessoas com deficiência, pessoas moradoras de rua, povos indígenas, populações negras e quilombolas, ciganos, ribeirinhos, varzanteiros e pescadores, entre outros”. pág. 18.

5. Na área educacional, a diretriz do PNDH3 é no sentido de valori-zar a cultura local e regional, arte popular, festas típicas e diversas expressões artísticas. Nenhuma valo-rização à educação confessional ou sequer alguma referência à mesma. Nossa educação confessional está definitivamente fora das diretrizes do PNDH-3.

Existem muitos outros pontos a serem considerados, mas não quere-mos ser cansativos. Ficou claro que na próxima legislatura teremos um debate importante principalmente para o povo cristão, especialmente nós Adventistas do Sétimo Dia.

O Sr. tem alguma mensagem especial à sua igreja agora após as eleições e que o Sr. não foi eleito?

Sim, claro! Incialmente um agra-decimento a todos que depositaram sua confiança e seu voto! Agradeci-

mento à liderança de nossa igreja que entendeu esse momento e não se furtou à responsabilidade de permitir que a igreja fosse orien-tada. É bem verdade que alguns assumiram mais responsabilidade do que outros, mas de um modo geral cabe aqui um agradecimento a todos. Nossa grande dificuldade foi a de atingir o membro da igreja com a informação correta e o que significa nosso trabalho. Como já afirmei em todos os lugares que tive oportunidade de falar, não sou político de carreira, não quero ser prefeito de nenhum lugar e não pertenço a nenhum “grupo” político. Meu desejo é um dia ser Deputado Federal para levar as propostas e valores que norteiam a IASD como uma influência nas leis do Brasil. A IASD tem proposta para as crianças, tem proposta para adolescentes, tem proposta para os jovens, tem proposta para a família, tem pro-posta para educação e saúde! Agora temos proposta até para televisão, ou seja, se a sociedade brasileira quiser uma TV que os filhos possam assistir 24h sem censura que valo-rize a família e edifique caracteres, a IASD tem essa TV para oferecer à sociedade. Portanto, meu desejo é um dia poder influenciar as leis do nosso país com propostas tão boas para a sociedade. Por isso desejo ser um Deputado Federal! Não foi ainda dessa vez, mas como Calebe esperou 40 anos no deserto, vou esperar o momento adequado que certamente Deus sabe quando!

Um agradecimento especial à minha família que se envolveu por todo o tempo neste processo, e ao Jornal Órion que apoiado pelo Dr. Milton Afonso, circulou levando uma informação e esclarecimentos importantes para esse processo. Agradeço ao meu Deus pela oportu-nidade de conhecer muitas pessoas boas, ao mesmo tempo em que rogo as bênçãos dEle para 2014 que já está logo ali!

Órion

A todos os amigos e eleitores,Quero agradecer pelos quase 25.000 votos recebidos nesta eleição, conquistando desta

forma uma suplência junto à Assembléia Legislativa.Continuamos com o nosso compromisso e trabalho como vereador na cidade de Santo

André.Continue a contar conosco.Grande abraço e mais uma vez obrigado pelo seu apoio!“Lutar sempre, vencer talvez, desistir jamais!”Esta foi uma campanha de suor, lágrimas e sangue, mas Deus nos amparou e protegeu e

todos os momentos.

VEREADOR DR. JOSÉ RICARDO

Sidney Dutra agradece a todos que trabalharam e votaram para ele, e concede

entrevista exclusiva ao Jornal Órion

Page 12: Jornal Órion outubro 2010

12 - Primeiro Caderno Outubro/2010

Mesmo com chuva e um frio de 12 graus, os jovens do estado de São Paulo se

reuniram para participar do maior culto jovem de todos os tempos, o “Celebra São Paulo”. Segundo o De-partamento de Controle do Uso de Imóveis (Contru) estavam presentes 45 mil pessoas no evento. O progra-ma foi realizado em comemoração ao Dia Estadual do Jovem Adventista.

Foram convidados para participar do evento o evangelista para a Amé-rica do Sul pastor Luis Gonçalves, o quarteto “Arautos do Rei”, o grupo “Reluz Jr.”, “Projet’Art”, “Som e Lou-vor”, “Coral Jovem de Vila Maria”, “Compasso 4” e o coral de pastores do estado de São Paulo com mais de 200 vozes.

O “Celebra São Paulo” começou pontualmente às 17h. O evento foi realizado no Vale do Anhangabaú, no centro de São Paulo, um dos locais mais importantes de São Paulo para realizar eventos culturais de grande porte.

A programação teve a duração de 1h30 e encerrou com a pregação do pastor Luis Gonçalves, o coral de pastores e o batismo de três pessoas. O tema geral da programação foi a

45 MIL PESSOAS SE REÚNEM NO CELEBRA SÃO PAULO

volta de Jesus. Todas as músicas e o sermão foram sobre esse tema.

DIA DO JOVEM ADVENTISTAEm 19 de setembro de 2005 en-

trou em vigor no estado de São Paulo a lei que instituiu o dia estadual do Jovem Adventista, sempre comemo-rado no terceiro sábado de setembro. No sábado, 17, de setembro de 2005 o governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, sancionou Projeto de Lei Nº 445.

O projeto estava aprovado, e aguardava apenas a assinatura do Governador que aconteceu durante sessão solene no Ginásio do Ibira-puera, em São Paulo, com a presença de milhares de jovens adventistas. O projeto de Lei de autoria da então de-putada estadual Analice Fernandes foi publicado oficialmente no dia 20 de setembro de 2005 no diário oficial.

COMUNICAÇÃOAlgumas semanas antes do even-

to, no site da sede da Igreja Adven-tista para o estado de São Paulo (União Central Brasileira) começou a ser divulgado o evento. Os jovens acompanhavam pequenas matérias

sobre a comemoração e orientações importantes.

Durante o “Celebra São Paulo” os jovens acompanharam o evento através do hotsite (www.ucb.org.br/celebrasp/) e do twitter (@UCBiasd) através de texto, fotografias e vídeo

em tempo real. Os jovens interagiam durante a programação com comentá-rios. Foram mais de 150 tweets nar-rando o evento e mais de 200 pessoas acompanhando pela twitcam.

Suellen Timm

NOTA À IMPRENSA

Colégio Adventista de

Embu das ArtesEm virtude da perplexidade

do ocorrido, na última quarta-feira em nossa escola, entende-mos a missão dos veículos de comunicação em colaborar no esclarecimento dos fatos, mas preferimos esperar o trabalho das autoridades, porque informações prematuras podem transformar vítimas da violência urbana em agentes da própria violência.

Também reiteramos que es-tamos facilitando ao máximo a elucidação dos fatos. Todos os professores e demais funcioná-rios que têm sido solicitados a prestar depoimento têm contri-buído de modo voluntário para o sucesso das investigações. Além disso, todas as informações recebidas são imediatamente repassadas à polícia. O prédio escolar tem sido deixado à disposição da perícia para as análises necessárias.

A escola também colocou, desde quarta-feira, à disposição da família da vítima, efetiva assistência psicológica e socio-econômica. Destacamos que o recinto escolar estará dispo-nibilizando aos demais alunos acompanhamento psicológico.

A qualquer momento, ha-vendo informações relevantes, voltaremos a entrar em contato com a imprensa. Assim como toda a sociedade, estamos inte-ressados e comprometidos com a veracidade do caso. E ansiosos para chegar ao desfecho.

Assessoria de Imprensa do Colégio Adventista de Embu

das Artes