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ENTREVISTA COM NÉLIDA PIÑON O escritor Luis Eduardo Matta bate um papo com Nélida Piñon, uma das principais autoras do país e que, em novembro, lançou o livro de contos A camisa do marido. LEM - Seu último lançamento foi o livro de contos A camisa do marido. Você já fez belíssimas incursões pelo formato, como em O calor das coisas, Tempo das frutas e aquele que, pessoalmente, me marcou mais, Sala de armas, em especial o conto “Colheita”, para mim uma pequena obra-prima, em que você tece uma metáfora da condição da mulher e da relação do mundo com a voz feminina. O que podemos esperar de A camisa do marido? NP - Estou quase dizendo que esperem (risos). Meu editor, Carlos Andreazza, está fascinado com a violência dos sentimentos, com a violência das relações humanas no livro. E quem acabou de fazer uma apresentação pequena, mas brilhante, foi a Lya Luft. O livro seria maior, mas cortei alguns contos de propósito. Eu quis me fixar no núcleo familiar. A família, afinal, é a sociedade. Eu falo do fracasso e dos desacordos das relações, do depauperamento das realidades e, ao mesmo tempo, da coragem de revelar sentimentos árduos, duros, primitivos... Há uma tonalidade primitiva em muitos contos. Acho muito importante ser capaz de conjugar esse lado primitivo dos sentimentos, que, de verdade, pautam as sociedades cosmopolitas, que pensam que estão ausentes disto e não estão. Ninguém está protegido. Nenhum véu, nenhum enigma nos protege da nossa própria brutalidade afetiva. LEM - Nélida, nos conhecemos há anos e sempre tive curiosidade em lhe fazer uma pergunta: em que momento exatamente surgiu o seu primeiro impulso de escrever? NP - Eu acho que surgiu quando comecei a ler. Porque o livro tem uma dinâmica tão extraordinária quando você, sobretudo, é pequena, que te alça a uma categoria de exceção. Então eu me sentia uma pequena heroína, alguém capaz de singrar os mares. Eu me imaginava o Sinbad; sempre me imaginei uma aventureira, porque eu queria desfrutar das sensações que os aventureiros narravam nos livros. Tendo em vista, então, essa situação de prazer que a leitura me propiciava e, sobretudo, me animando a ser uma outra pessoa, a aderir ao corpo do outro e ser uma aventureira, decidi que também deveria escrever para sentir as emoções do autor. Porque eu supunha que o autor tinha vivido tudo o que ele contava. Tudo começou aí: a minha ânsia em relação à literatura e o meu enamoramento pela narrativa. LEM - Uma história muito interessante é a que cerca a publicação do seu primeiro livro, Guia mapa de Gabriel Arcanjo. Conte um pouco a respeito. NP - Pela minha formação intelectual e familiar, eu oscilava muito entre leituras libertárias e até libertinas, por assim dizer, porque eu tinha acesso a qualquer tipo de literatura. E, ao mesmo tempo, tinha uma boa formação teológica para a minha idade, por ter estudado em colégio alemão de freiras beneditinas e também por vir de uma família de cunho religioso. Eu era muito atraída pelo pecado no que ele buscava tangenciar a realidade. Sentia que o pecado não era o pecado que merecesse a condenação. Era o pecado que você o praticando se transformava em uma via de liberdade. Então, eu criei uma personagem feminina atrevida — eu já era uma feminista sem saber — a Mariela. Ela se dá conta de que o pecado é um transtorno para a liberdade do ser humano. Há um grande debate teológico e poético entre essa voz feminina e um anjo, que, de certo modo, é engolfado pela voltagem poética e pelos debates teológicos da moça. Acho que nesse livro exercito uma liberdade poética sem limites, porque eu estava à margem de todo o sistema literário, não convivia com escritores. Então, fiz esse meu livro sem pensar nas consequências. A estética não pautava as minhas decisões estéticas. A estética estava onde devia estar no texto e na minha paixão de averiguar o que era compor uma história, o que era imprimir a essa linguagem uma suposta originalidade que o próprio texto exigia. A estética era uma exigência do texto e não uma exigência da escritora. LEM - De que forma o fato de você ter nascido no Brasil, vinda de uma família que emigrara da Galícia, afetou a sua produção literária? NP - Foi extraordinário, porque eu convivia com duas realidades. As pessoas, normalmente, convivem com os limites da sua casa. É difícil transbordar, passar para outros estágios dentro da sua própria casa. Então, eu convivia com comidas brasileiras e, ao mesmo tempo, comia polvo que chegava da Europa. Desde pequena escutava falarem da Galícia como uma terra que fatalmente eu iria conhecer; havia territórios fora do Brasil que eu teria obrigação de conhecer. Portanto, arrastava na minha sensibilidade, na minha imaginação e no meu imaginário, não só a Galícia, mas a Espanha, a Europa, e isso me levou muito cedo a entender os gregos - que são a minha paixão - os romanos, os hebreus. Eu cruzava sempre todos os séculos e adorava saber como estavam os gregos no Século VIII a.C., como era o Oriente Médio neste mesmo período... Isso fez com que eu não aceitasse mais limites, me deu uma liberdade extraordinária. Um dos méritos do escritor, afinal, é reivindicar a liberdade no texto e no pensamento. E me deu também o sentimento de línguas porque vi como eu era antiga. Essa foi uma das maiores conquistas de ser filha da imigração. Daí, um raciocínio que faço muito: para você ser moderna, você tem que ser arcaica, você tem que ter frequentado as Argólidas gregas, por exemplo, você deve ter convivido com Agamenon. Por isso que Homero é uma pessoa que eu amo. LEM-Aindasobresuasorigens,vejovocêcomoumapessoadecabeçaabertaeumimaginárioprofundamentecosmopolita. É como se nada no mundo lhe fosse estranho. Essa vivência entre os dois lados do Atlântico contribuiu para isso? NP - Muito. É interessante que quando fiz minha primeira viagem à Galícia, pensei que minha ida era diferente da viagem A educação no Brasil é de extraordinária precariedade, portanto eu fico impressionada quando dizem que aumentou o índice de leitura. Por Luis Eduardo Matta* do meu pai que, ao chegar ao Brasil no início da sua vida, perdeu metade do coração, pois uma parte ficou na Espanha. Eu, ao contrário, quando atravessei o Atlântico e lá cheguei pela primeira vez, ganhei corações que me faltavam. Tornei-me uma camponesa. Tenho, até hoje, uma sensibilidade aguda em relação ao campo. Sou uma mulher cosmopolita, mas a minha raiz essencial, que é um dos fundamentos da minha sobriedade, uma sobriedade que contrasta com a minha efervescência narrativa, é o fato de eu haver sido uma camponesa, de haver sido alguém que tinha como fundamento a terra, a colheita, o arado, as vacas, os animais eternos. Tenho uma nostalgia do eterno, de tudo que veio de muito longe e lá ficou, mas que vem para a minha contemporaneidade quando eu resgato. Sou responsável pela tarefa de resgatar imagens perdidas. LEM - Como você enxerga a leitura no Brasil de hoje? Acredita que os brasileiros estão lendo mais, como se tem afirmado? NP - Não vejo isso. Talvez eu esteja equivocada, espero estar. O que vejo é um empobrecimento intelectual no cotidiano, na compreensão dos fenômenos humanos, na dificuldade de se exprimir. Há uma carência léxica muito grande. Mas sinto também, por outro lado, que há uma curiosidade intensa. E que talvez nós estejamos numa fase de formação que deveríamos ter tido muito antes. O Estado brasileiro foi irresponsável e, de certo modo, nos manteve nessa apatia intelectual. A educação no Brasil é de extraordinária precariedade, portanto eu fico impressionada quando dizem que aumentou o índice de leitura. Talvez tenha aumentado o índice de curiosidade e as pessoas, devagar, estejam tentando ler aquilo que no início elas não entendiam. Porque a leitura tem um drama. Ela é tão extraordinária, ler é tão revolucionário, que modifica a sua cabeça, afeta o seu coração, alarga os seus sentidos, o seu sexo... Seu sexo enriquece muito mais com o erotismo da leitura. Talvez estejamos vivendo essa experiência única, estejamos nos dando conta do que é que nos faltava: era a leitura. LEM - Qual a sua avaliação sobre o ensino de literatura nas escolas brasileiras? Um ponto polêmico: Machado de Assis, nosso grande mestre das letras, costuma ser mal recebido por alunos nas carteiras escolares, que encontram dificuldades em mergulhar em sua obra. Como estudiosa e amante da literatura, o que você proporia para que as nossas escolas efetivamente formassem leitores com genuíno gosto pelos livros? Machado, com bons mediadores de leitura, seria uma alternativa? NP - Não. Eu não sou favorável a que antecipem os feitos e os fatos. Machado é o grande gênio brasileiro e tenho paixão por ele, mas ele exige uma sensibilidade intelectual muito apurada. Nós não podemos arriscar em estabelecer incompatibilidades entre os jovens leitores e Machado, senão eles vão odiá-lo pelo resto da vida, como nós, quando jovens, odiávamos análise sintática. Acho que tudo tem sua hora. Machado merece ser amado e não que se ponha sobre ele um estigma de autor impossível. LEM - Um trecho de seu mais recente livro, Livro das horas, me impactou sobremaneira. Dele, destaco a sequência: “Habituei-me a sofrer dos demais uma avaliação estética que redunda em perdas, em desmoralização pessoal(...) Querem à força afugentar o leitor que se aventure a me ler”. Como é a sua relação com a crítica literária? Você enfrentou ou ainda enfrenta preconceitos na sua carreira? NP - Enfrentei muitos. Mas quero que saibam que digo isso sem ressentimento, sem mágoa. Foi a primeira vez (em Livro das horas) que mencionei isso em todas essas décadas. Vocês hão de convir que fui muito discreta e muito reservada. Mas achei que era o momento de dizer, até para ajudar os jovens, mostrar como é necessário dar combate àqueles que tentam silenciar você. Porque o que sofri foi uma espécie de condenação ao silêncio, ao mutismo, para eu não continuar a escrever. Em compensação, tive estímulo de outras pessoas, que foram maravilhosas comigo. Talvez eu gere um certo incômodo por ser mulher. Não querem aceitar uma mulher que seja capaz de fazer uma obra séria, de labor intelectual sério e que tenha competência literária. Ainda hoje é difícil para as mulheres serem reconhecidas. Condenar uma obra ao hermetismo é a melhor forma de calar você para sempre se você for fraca. LEM - Você é uma escritora bastante celebrada no exterior, com obras traduzidas para vários idiomas, além dos muitos prêmios que recebeu, como o Juan Rulfo e o importante Príncipe de Astúrias. A literatura brasileira ainda sofre para ser mais conhecida além das nossas fronteiras? NP - Sem dúvida. Nós temos, de vez em quando, pequenas euforias, autores nossos que pensam que estamos conquistando algo, mas o fato é que ainda somos periféricos. Quem conhece bem o mundo europeu, o mundo americano, conhece bem os grandes tabloides, os grandes suplementos literários, vê que nós quase não aparecemos. Não deixamos ainda uma marca profunda, extensa, transformadora no mundo. LEM - A que você atribui isso? NP - Primeiro, à língua portuguesa, que é muito menos estudada e conhecida do que o espanhol, por exemplo. O espanhol é uma língua que transita pelo mundo inteiro. Já há muito o grande gramático Nebrija dizia que os espanhóis eram conquistadores também na língua. Além disso, houve sempre um trânsito muito intenso entre o mundo hispânico nas Américas e Madri. Madri tinha grande prestígio intelectual, de modo que os escritores jovens tomavam o rumo da Europa. Em Madri, eles encontravam língua espanhola esperando por eles encarnada numa figura histórica e eram acolhidos. Tanto que você vê que o movimento modernista de língua espanhola nas Américas ocorreu muito mais cedo do que o brasileiro. U ma das mais importantes vozes da Literatura Brasileira Contemporânea, Nélida Piñon tem muito o que contar. Na sua obra, os afetos, a imaginação e as memórias se entrecruzam num mosaico nar- rativo singular, de envergadura mítica, épica. Ler seus livros é embarcar em travessias embaladas por uma prosa elaborada e de ritmo quase musical em que as palavras soam como instrumentos perfeitamente harmonizados de uma orquestra a um só tempo múltipla e intimista que, não raro, dá à se- quência de páginas um caráter de sinfonia. Reverenciada dentro e fora do Brasil, tendo recebido diversos prêmios importantes, como o Juan Rulfo, em 1995, e o prestigioso Príncipe de Astúrias, em 2005, Nélida estreou na Literatura em 1961, com Guia mapa de Gabriel Arcanjo e, desde então, publicou duas dezenas de livros, entre romances, memórias, coletâneas de contos, de ensaios e de crônicas, além do infantojuvenil A roda do vento. Após lançar seus Melhores Contos pela editora Global, seu novo livro acaba de chegar. Trata-se de A camisa do marido, uma reunião de contos inéditos em que a escritora e imortal da Academia Brasileira de Letras se debruça sobre a complexidade das relações e dos sentimentos em torno do complexo núcleo familiar. O livro foi lançado em 6 de novembro, durante uma sessão de autógrafos na livraria da Tra- vessa, no Rio de Janeiro. A seguir, os principais momentos da conversa, feita no apartamento da escritora. *Entrevista realizada pelo escritor Luis Eduardo Matta, originalmente, para a edição 39 do Jornal Cândido, da Biblioteca Pública do Paraná. O Jornal Sem Fronteiras, em parceria com o Jornal Cândido, na pessoa de Luiz Rebinski Junior, Coordenador Editorial do Jornal, reedita a entrevista levando em consideração a qualidade de seu teor e a importância da escritora para a nossa cultura. O Jornal Sem Fronteiras agradece a parceria firmada com o Jornal Cândido e convida seus leitores a visitarem a Biblioteca Pública do Paraná que funciona à Rua Cândido Lopes, 133, Curitiba (PR). Horário de funcionamento: segunda a sexta: 8h30 às 20h. Sábado: 8h30 às 13h. http://www.candido.bpp.pr.gov.br/

Jornal Sem Fronteiras - Dezembro/14 – Janeiro/15 - Caderno Especial "Literatura"

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Jornal Sem Fronteiras, uma produção da Rede Mídia de Comunicação Sem Fronteiras, da jornalista Dyandreia Portugal, Edição Dezembro/14 – Janeiro/15, traz nessa edição a entrevista com o escritor Luis Eduardo Matta; V encontro nacional do Portal do Poeta Brasileiro; evento da Poemas a Flor da Pele durante a 60ª Feira do Livro em Porto Alegre, entre outras novidades!

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Page 1: Jornal Sem Fronteiras - Dezembro/14 – Janeiro/15 - Caderno Especial "Literatura"

EntrEvista com nélida Piñon

O escritor Luis Eduardo Matta bate um papo com Nélida Piñon, uma das principais autoras do país e que,

em novembro, lançou o livro de contos A camisa do marido.

LEM - Seu último lançamento foi o livro de contos A camisa do marido. Você já fez belíssimas incursões pelo formato, como em O calor das coisas, Tempo das frutas e aquele que, pessoalmente, me marcou mais, Sala de armas, em especial o conto “Colheita”, para mim uma pequena obra-prima, em que você tece uma metáfora da condição da mulher e da relação do mundo com a voz feminina. O que podemos esperar de A camisa do marido?

NP - Estou quase dizendo que esperem (risos). Meu editor, Carlos Andreazza, está fascinado com a violência dos sentimentos, com a violência das relações humanas no livro. E quem acabou de fazer uma apresentação pequena, mas brilhante, foi a Lya Luft. O livro seria maior, mas cortei alguns contos de propósito. Eu quis me fixar no núcleo familiar. A família, afinal, é a sociedade. Eu falo do fracasso e dos desacordos das relações, do depauperamento das realidades e, ao mesmo tempo, da coragem de revelar sentimentos árduos, duros, primitivos... Há uma tonalidade primitiva em muitos contos. Acho muito importante ser capaz de conjugar esse lado primitivo dos sentimentos, que, de verdade, pautam as sociedades cosmopolitas, que pensam que estão ausentes disto e não estão. Ninguém está protegido. Nenhum véu, nenhum enigma nos protege da nossa própria brutalidade afetiva.

LEM - Nélida, nos conhecemos há anos e sempre tive curiosidade em lhe fazer uma pergunta: em que momento exatamente surgiu o seu primeiro impulso de escrever? NP - Eu acho que surgiu quando comecei a ler. Porque o livro tem uma dinâmica tão extraordinária quando você, sobretudo, é pequena, que te alça a uma categoria de exceção. Então eu me sentia uma pequena heroína, alguém capaz de singrar os mares. Eu me imaginava o Sinbad; sempre me imaginei uma aventureira, porque eu queria desfrutar das sensações que os aventureiros narravam nos livros. Tendo em vista, então, essa situação de prazer que a leitura me propiciava e, sobretudo, me animando a ser uma outra pessoa, a aderir ao corpo do outro e ser uma aventureira, decidi que também deveria escrever para sentir as emoções do autor. Porque eu supunha que o autor tinha vivido tudo o que ele contava. Tudo começou aí: a minha ânsia em relação à literatura e o meu enamoramento pela narrativa.

LEM - Uma história muito interessante é a que cerca a publicação do seu primeiro livro, Guia mapa de Gabriel Arcanjo. Conte um pouco a respeito.

NP - Pela minha formação intelectual e familiar, eu oscilava muito entre leituras libertárias e até libertinas, por assim dizer, porque eu tinha acesso a qualquer tipo de literatura. E, ao mesmo tempo, tinha uma boa formação teológica para a minha idade, por ter estudado em colégio alemão de freiras beneditinas e também por vir de uma família de cunho religioso. Eu era muito atraída pelo pecado no que ele buscava tangenciar a realidade. Sentia que o pecado não era o pecado que merecesse a condenação. Era o pecado que você o praticando se transformava em uma via de liberdade. Então, eu criei uma personagem feminina atrevida — eu já era uma feminista sem saber — a Mariela. Ela se dá conta de que o pecado é um transtorno para a liberdade do ser humano. Há um grande debate teológico e poético entre essa voz feminina e um anjo, que, de certo modo, é engolfado pela voltagem poética e pelos debates teológicos da moça. Acho que nesse livro exercito uma liberdade poética sem limites, porque eu estava à margem de todo o sistema literário, não convivia com escritores. Então, fiz esse meu livro sem pensar nas consequências. A estética não pautava as minhas decisões estéticas. A estética estava onde devia estar no texto e na minha paixão de averiguar o que era compor uma história, o que era imprimir a essa linguagem uma suposta originalidade que o próprio texto exigia. A estética era uma exigência do texto e não uma exigência da escritora.

LEM - De que forma o fato de você ter nascido no Brasil, vinda de uma família que emigrara da Galícia, afetou a sua produção literária?

NP - Foi extraordinário, porque eu convivia com duas realidades. As pessoas, normalmente, convivem com os limites da sua casa. É difícil transbordar, passar para outros estágios dentro da sua própria casa. Então, eu convivia com comidas brasileiras e, ao mesmo tempo, comia polvo que chegava da Europa. Desde pequena escutava falarem da Galícia como uma terra que fatalmente eu iria conhecer; havia territórios fora do Brasil que eu teria obrigação de conhecer. Portanto, arrastava na minha sensibilidade, na minha imaginação e no meu imaginário, não só a Galícia, mas a Espanha, a Europa, e isso me levou muito cedo a entender os gregos - que são a minha paixão - os romanos, os hebreus. Eu cruzava sempre todos os séculos e adorava saber como estavam os gregos no Século VIII a.C., como era o Oriente Médio neste mesmo período... Isso fez com que eu não aceitasse mais limites, me deu uma liberdade extraordinária. Um dos méritos do escritor, afinal, é reivindicar a liberdade no texto e no pensamento. E me deu também o sentimento de línguas porque vi como eu era antiga. Essa foi uma das maiores conquistas de ser filha da imigração. Daí, um raciocínio que faço muito: para você ser moderna, você tem que ser arcaica, você tem que ter frequentado as Argólidas gregas, por exemplo, você deve ter convivido com Agamenon. Por isso que Homero é uma pessoa que eu amo.

LEM - Ainda sobre suas origens, vejo você como uma pessoa de cabeça aberta e um imaginário profundamente cosmopolita. É como se nada no mundo lhe fosse estranho. Essa vivência entre os dois lados do Atlântico contribuiu para isso? NP - Muito. É interessante que quando fiz minha primeira viagem à Galícia, pensei que minha ida era diferente da viagem

“A educação no Brasil é de extraordinária precariedade, portanto eu fico impressionada quando dizem que aumentou o índice de leitura. ”

Por Luis Eduardo Matta*

do meu pai que, ao chegar ao Brasil no início da sua vida, perdeu metade do coração, pois uma parte ficou na Espanha. Eu, ao contrário, quando atravessei o Atlântico e lá cheguei pela primeira vez, ganhei corações que me faltavam. Tornei-me uma camponesa. Tenho, até hoje, uma sensibilidade aguda em relação ao campo. Sou uma mulher cosmopolita, mas a minha raiz essencial, que é um dos fundamentos da minha sobriedade, uma sobriedade que contrasta com a minha efervescência narrativa, é o fato de eu haver sido uma

camponesa, de haver sido alguém que tinha como fundamento a terra, a colheita, o arado, as vacas, os animais eternos. Tenho uma nostalgia do eterno, de tudo que veio de muito longe e lá ficou, mas que vem para a minha contemporaneidade quando eu resgato. Sou responsável pela tarefa de resgatar imagens perdidas.

LEM - Como você enxerga a leitura no Brasil de hoje? Acredita que os brasileiros estão lendo mais, como se tem afirmado?

NP - Não vejo isso. Talvez eu esteja equivocada, espero estar. O que vejo é um empobrecimento intelectual no cotidiano, na compreensão dos fenômenos humanos, na dificuldade de se exprimir. Há uma carência léxica muito grande. Mas sinto também, por outro lado, que há uma curiosidade intensa. E que talvez nós estejamos numa fase de formação que deveríamos ter tido muito antes. O Estado brasileiro foi irresponsável e, de certo modo, nos manteve nessa apatia intelectual. A educação no Brasil é de extraordinária precariedade, portanto eu fico impressionada quando dizem que aumentou o índice de leitura. Talvez tenha aumentado o índice de curiosidade e as pessoas, devagar, estejam tentando ler aquilo que no início elas não entendiam. Porque a leitura tem um drama. Ela é tão extraordinária, ler é tão revolucionário, que modifica a sua cabeça, afeta o seu coração, alarga os seus sentidos, o seu sexo... Seu sexo enriquece muito mais com o erotismo da leitura. Talvez estejamos vivendo essa experiência única, estejamos nos dando conta do que é que nos faltava: era a leitura. LEM - Qual a sua avaliação sobre o ensino de literatura nas escolas brasileiras? Um ponto polêmico: Machado de Assis, nosso grande mestre das letras, costuma ser mal recebido por alunos nas carteiras

escolares, que encontram dificuldades em mergulhar em sua obra. Como estudiosa e amante da literatura, o que você proporia para que as nossas escolas efetivamente formassem leitores com genuíno gosto pelos livros? Machado, com bons mediadores de leitura, seria uma alternativa? NP - Não. Eu não sou favorável a que antecipem os

feitos e os fatos. Machado é o grande gênio brasileiro e tenho paixão por ele, mas ele exige uma sensibilidade intelectual muito apurada. Nós não podemos arriscar em estabelecer incompatibilidades entre os jovens leitores e Machado, senão eles vão odiá-lo pelo resto da vida, como nós, quando jovens, odiávamos análise sintática. Acho que tudo tem sua hora. Machado merece ser amado e não que se ponha sobre ele um estigma de autor impossível.

LEM - Um trecho de seu mais recente livro, Livro das horas, me impactou sobremaneira. Dele, destaco a sequência: “Habituei-me a sofrer dos demais uma avaliação estética que redunda em perdas, em desmoralização pessoal(...) Querem à força afugentar o leitor que se aventure a me ler”. Como é a sua relação com a crítica literária? Você enfrentou ou ainda enfrenta preconceitos na sua carreira? NP - Enfrentei muitos. Mas quero que saibam que digo isso sem ressentimento, sem mágoa. Foi a primeira vez (em Livro das horas) que mencionei isso em todas essas décadas. Vocês hão de convir que fui muito discreta e muito reservada. Mas achei que era o momento de dizer, até para ajudar os jovens, mostrar como é necessário dar combate àqueles que tentam silenciar você. Porque o que sofri foi uma espécie de condenação ao silêncio, ao mutismo, para eu não continuar a escrever. Em compensação, tive estímulo de outras pessoas, que foram maravilhosas comigo. Talvez eu gere um certo incômodo por ser mulher. Não querem aceitar uma mulher que seja capaz de fazer uma obra séria, de labor intelectual sério e que tenha competência literária. Ainda hoje é difícil para as mulheres serem reconhecidas. Condenar uma obra ao hermetismo é a melhor forma de calar você para sempre se você for fraca. LEM - Você é uma escritora bastante celebrada no exterior, com obras traduzidas para vários idiomas, além dos muitos prêmios que recebeu, como o Juan Rulfo e o importante Príncipe de Astúrias. A literatura brasileira ainda sofre para ser mais conhecida além das nossas fronteiras?

NP - Sem dúvida. Nós temos, de vez em quando, pequenas euforias, autores nossos que pensam que estamos conquistando algo, mas o fato é que ainda somos periféricos. Quem conhece bem o mundo europeu, o mundo americano, conhece bem os grandes tabloides, os grandes suplementos literários, vê que nós quase não aparecemos. Não deixamos ainda uma marca profunda, extensa, transformadora no mundo.

LEM - A que você atribui isso?

NP - Primeiro, à língua portuguesa, que é muito menos estudada e conhecida do que o espanhol, por exemplo. O espanhol é uma língua que transita pelo mundo inteiro. Já há muito o grande gramático Nebrija dizia que os espanhóis eram conquistadores também na língua. Além disso, houve sempre um trânsito muito intenso entre o mundo hispânico nas Américas e Madri. Madri tinha grande prestígio intelectual, de modo que os escritores jovens tomavam o rumo da Europa. Em Madri, eles encontravam língua espanhola esperando por eles encarnada numa figura histórica e eram acolhidos. Tanto que você vê que o movimento modernista de língua espanhola nas Américas ocorreu muito mais cedo do que o brasileiro.

Uma das mais importantes vozes da Literatura Brasileira Contemporânea, Nélida Piñon tem muito o que contar. Na sua obra, os afetos, a imaginação e as memórias se entrecruzam num mosaico nar-rativo singular, de envergadura mítica, épica. Ler seus livros é embarcar em travessias embaladas por uma prosa elaborada e de ritmo quase musical em que as palavras soam como instrumentos

perfeitamente harmonizados de uma orquestra a um só tempo múltipla e intimista que, não raro, dá à se-quência de páginas um caráter de sinfonia. Reverenciada dentro e fora do Brasil, tendo recebido diversos prêmios importantes, como o Juan Rulfo, em 1995, e o prestigioso Príncipe de Astúrias, em 2005, Nélida

estreou na Literatura em 1961, com Guia mapa de Gabriel Arcanjo e, desde então, publicou duas dezenas de livros, entre romances, memórias, coletâneas de contos, de ensaios e de crônicas, além do infantojuvenil A roda do vento. Após lançar seus Melhores Contos pela editora Global, seu novo livro acaba de chegar. Trata-se de A camisa do marido, uma reunião de contos inéditos em que a escritora e imortal da Academia Brasileira de Letras se debruça sobre a complexidade das relações e dos sentimentos em torno do complexo núcleo familiar. O livro foi lançado em 6 de novembro, durante uma sessão de autógrafos na livraria da Tra-vessa, no Rio de Janeiro. A seguir, os principais momentos da conversa, feita no apartamento da escritora.

*Entrevista realizada pelo escritor Luis Eduardo Matta, originalmente, para a edição 39 do Jornal Cândido, da Biblioteca Pública do Paraná. O Jornal Sem Fronteiras, em parceria com o Jornal Cândido, na pessoa de Luiz Rebinski Junior, Coordenador Editorial do Jornal, reedita a entrevista levando em consideração a qualidade de seu teor e a importância da escritora para a nossa cultura. O Jornal Sem Fronteiras agradece a parceria firmada com o Jornal Cândido e convida seus leitores a visitarem a Biblioteca Pública do Paraná que funciona à Rua Cândido Lopes, 133, Curitiba (PR). Horário de funcionamento: segunda a sexta: 8h30 às 20h. Sábado: 8h30 às 13h. http://www.candido.bpp.pr.gov.br/

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Dez 2014 \ Jan 2015

Div

ulga

ção

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ulga

çãoFalarei sobre cultura. Cultura? Sim: sem pretensão e de

maneira clara.Um dos temas que mais problematizaram minha geração foi a discussão sobre “altura cultura” ou “baixa cultura”,

arte “elitista” ou arte “popular”.O CPC da UNE, já na década de 50 e também na de 60,

pensou o assunto em reuniões, seminários, obras de arte. E subiu o morro. Lógico, havia equívocos e um manique-ísmo ingênuo que, dentro do contexto da época, até era possível entender.

Por que não gostar de Beethoven e de Carola, de Mozart e de Pixinguinha, de Bach e de Lupicínio?

Já é um lugar-comum ou “mantra” da indústria cultural se justificar afirmando que oferece o que público quer.

Bia Abramo indaga: “Mas será que, ao contrário, o meca-

Na minha infância, as revistas que então existiam traziam muitas reportagens sobre secas no Nordeste Brasileiro. Tão logo fui alfabetizada, passei a lê-las, impressionadíssima com aquela gente que fugia da

seca e viajava até São Paulo em paus-de-arara, caminhões que tinham a carroceria atravessada por tábuas, à guisa de bancos, e uma precária lona para proteger da chuva e do sol. Atroz viagem, aquela, que chegava a durar semanas, e que foi feita por tantos brasileiros! Uma das pessoas que a fez foi Dona Linu, com seus tantos filhos, um dos quais morreu durante o percurso, de pura falta de assistência, e ficou enterrado à beira de alguma estrada que já não se sabe mais qual seja. Outro

PROSEANDO... Sem Fronteiras!PROSEANDO... Sem Fronteiras!Por Emanuel Medeiros Vieira*

Por Dyandreia Portugal

Por Urda Alice Klueger*Cultura

Márcio Catunda, novo Representante Internacional do Sem Fronteiras, lança o romance Terra de Demônios

Editora Ibislibris, 216 págs.

Modernos paus-de-arara

*Emanuel Medeiros Vieira nasceu em Florianópolis (1945). Formou-se em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em 1969. Foi crítico de cinema, cineclubista, professor, jornalis-ta, vendedor de livros e redator de discursos parlamentares. Morou 32 anos em Brasília. Desde 2010, reside em Salvador. Tem obras publicadas e é detentor de prêmios literários nacionais. Para contatos: [email protected]

*Urda Alice Klueger nasceu em Blumenau, cidade onde construiu sua carreira literária. Historiadora gradu-ada e pós-graduada na Universidade Regional de Blumenau, possui Doutorado em Geografia e, é autora de vinte e três livros entre romances, crônicas, relatos de viagens e literatura infanto-juvenil. Militante dos movimentos sociais, Urda atua também como editora e pesquisa a arqueologia do litoral de Santa Catarina. Para contatos: [email protected]

nismo é de tal forma perverso que o público passa a querer aquilo que se imagina que deve ser dado?”O gosto se discute sim! E tem mecanismos complexos e autônomos.A acusação que se faz para desqualificar os que criticam a programação da TV aberta, é chamá-los

de elitistas. (Seria elitismo condenar a horrenda grade da TV aberta, pelo menos aos domingos?) Elitismo é deixar fora da população pobre – que, às vezes se esforça loucamente para construir bibliotecas nas favelas – aquilo que a humanidade produziu de mais duradouro e inteligente.

Elitismo – pondera outro observador – é fazer da alta cultura privilégio de minorias, enquanto se produz lixo para quem não conhece nem tem tempo de conhecer outra coisa.

“Elitista é o sacrossanto mercado, que não irá arriscar o lucro certo pela missão – que deveria caber a uma emissora pública – de tornar sua audiência mais informada, consciente e crítica.”

Pude perceber, em alguns morros deste país, a emoção das pessoas mais humildes, mais pobres, mais vulneráveis do Brasil, assistindo a uma orquestra que foi se exibir para elas, com Villa Lobos, por exemplo, no repertório.

Se só se oferece lixo, violência. E se existe uma volúpia em exibir os mais baixos instintos (em pro-gramas policiais ou de auditório), as pessoas só terão isso. Não saberão de que existe um outro mundo, uma outra arte, e passarão o tempo de suas vidas sem poder usufruir de qualquer beleza.

Precisava-se antigamente de vários dias, semanas ou meses para leitura (profunda, feita com calma) de um romance. Lembro-me de A Montanha Mágica, de Thomas Mann. A gente folheava, voltava para trás, para frente, lendo de novo, mais uma vez, para gravar bem o nome de um personagem; enfim, refletia-se sobre a mensagem.

Hoje, como expectador, a gente consome o mesmo romance, processado em imagens, no espaço de noventa minutos. Mas, com menores consequências, pois, como observa Günter Kunert, deixa de existir o esforço de traduzir na mente primeiramente o elemento abstrato do texto para algo visível.

Claro: nesse ritmo, quem está acostumado só com TV, se pegar um livro sentirá tédio, pois “sua expectativa subliminar não é satisfeita, porque aquilo que lhe é oferecido exige um outro método de abordagem.”

Ele resume: “Quem está acostumado a caminhos curtos mostra relutância diante dos mais longos.”

Márcio Catunda, escritor e diplomata, tem uma admirável obra literária de vinte e oito livros de poesia e dez de prosa. Além de ter editado nove discos de poemas musicados. É sócio do Pen Clube do Rio de Janeiro e da Academia Cearense de Literatura e Jornalismo. Um dos seus mais recentes livros de poemas, Escombros e

Reconstruções, recebeu o Prêmio Vinicius de Moraes, da Academia Carioca de Letras, concedido ao melhor livro de poesia editado em 2013.

Terra de Demônios, o seu primeiro romance, narra as aventuras do amanuense Crátilo, a serviço da empresa Ventura, na absurda Ilha dos Patrupachas. O autor traça o perfil caricatural de personagens grotescos, configurando incisiva sátira sobre a vaidade e a pretensão das pes-soas que se consideram poderosas. A obra foi considerada pela crítica como um novo clássico da literatura existencialista, que tem por tema o absurdo tragicômico da condição humana.

Destacamos um fragmento do Posfácio da obra, em que Carlos Emílio Correa Lima relata: “Desde as primeiras linhas da narrativa, o leitor se vê entranhado e conduzido por um narrador onisciente, num mundo de pesadelo. Passa então a ser levado, aos trancos e barrancos, num contínuo de ações e sucedimentos que não param de ocorrer. Numa velocidade de enxurrada, que não dá tréguas a qualquer contemplação. Não há um instante de paz, uma clareira de bem--aventurança, um momento de tranquilidade na vida do atormentado e poético Crátilo Portela, na ilha dos maldosos Patrupachas. Ilha de todas as distopias do mundo ali concentradas, lugar onde até para se tomar banho de mar em águas fétidas e poluídas tem-se de pagar. Pois até ele, o mar, tem um porteiro e foi privatizado. E a própria natureza prepara suas revoltas inco-mensuráveis diante de tantas vilanias.”

Márcio Catunda nasceu em Fortaleza. Além de ser poeta, ensaísta e romancista, trabalha atualmente como diplomata na Argélia, a serviço da Embaixada do Brasil em Argel. Morou, sucessivamente em Lima, Genebra, Sófia, São Domingos, Lisboa, Acra e Madri, onde escreveu

sobreviveu e acabou sendo Presidente do Brasil e se tornando um líder de relevância mundial, portando, hoje, algo em torno de três dezenas de títulos de doutor honoris causa recebidos de universidades nos mais diferentes pontos do planeta.

Quando cresci e comecei a querer conhecer o mundo, tomei-me de gosto pelos ônibus, e aí pelas décadas de oitenta e noventa, muito andei por este Brasil junto com o pessoal do nordeste, os que vinham e os que iam, e, naquela altura, os nordestinos já tinham acesso ao ônibus. Para quem é daqui do sul, acho bom contar: uma das coisas que mais me causava admiração nessa gente nordestina tão simpática, era o seu apego ao asseio – a cada parada de ônibus, nas longas viagens, eles já saltavam do mesmo de toalha e sabonete na mão, e iam tomar um bom banho, e as paradas de ônibus tinham fileiras de chuveiros para suprir aquela necessidade, coisa até hoje não vista no tal sul maravilha, onde ainda um banho diário é considerado muito que suficiente.

Penso cá comigo, agora, o que me fez tomar tanto gosto pelos ônibus: uma das coisas era justamente a convivência com as tantas gentes com que se vai cruzando quando se anda por aí; mas, provavelmente, outra coisa foi o custo das passagens aéreas. Eu já tinha mais de trinta anos quando andei a primeira vez de avião, coisa rápida, até o Rio de Janeiro, passagem paga à prestação – era aquele tempo em que avião era coisa para rico e havia que se ir de roupa bonita para não fazer feio, carregando uma coisa chamada “frasqueira” - será que ainda existe esse tipo de bolsa metida a besta? E eu tinha um bom salário, condições melhores que a maioria da população, mas mesmo assim, avião não era bem para a minha classe.

Noutro dia, num posto de gasolina aqui perto de casa, estranhei o sotaque do frentista:- De onde tu vens?Viera de Castanhal (PA), cidade natal do meu amigo Chico Carneiro, e a conversa logo se fez fácil:- É longe, né? Quantos dias para chegar aqui?- No mesmo dia, dona. Vim de avião.A outra frentista também entrou na conversa. Também era do Pará e também viera de avião.- Esperei um pouco para vir, para pegar uma boa promoção. A passagem normal é bastante cara. Vim por um terço

do preço! – o que denotava o uso habitual da Internet.Daí em diante, passei a perguntar para diversas pessoas que vieram de longe como é que tinham vindo. Não deu

outra. As pessoas estão vindo de avião! Ontem, um rapaz de um outro posto de gasolina me contou que viera da Paraíba.- Vieste de avião? – perguntei, já antevendo a resposta.- Não, vim com meu carrinho. É um bocado longe, mas acabei chegando.Os paus-de-arara atuais mudaram muito de formato. Uma ova quem me disser que antes de Lula e Dilma uma pessoa humilde podia se dar ao luxo de botar o pé num

aeroporto para viajar!

Divulgação

a maior parte de sua obra até o momento editada. Por tudo isso, é com grande prazer e orgulho que informamos

que a partir deste mês, Márcio é oficialmente Representante Internacional do Jornal Sem Fronteiras na Argélia. Nossa pu-blicação fez o convite ao autor, que aceitou, para nossa alegria, a atribuição.

Seja bem-vindo à nossa equipe Márcio Catunda e sucesso em sua nova obra!Para contato com o autor: http://www.marciocatunda.com.br/ ou [email protected]

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Palavras do coração

*A colunista é jornalista, poetisa, dramaturga e autora de Palavras do Coração, obra que deu origem ao espetáculo “Desalinhos do Amor”. É empresária e editora do Jornal Novidades (http://jornalnovidades.com.br/) e acadêmica de

importantes Academias de Letras e Artes no Brasil. Contatos: solangedinizfilgueiras.zip.net e [email protected]

Por Solange Diniz*

Memóriasde mim

*Larissa Loretti é pseudônimo de Maria de Lourdes Loretti Motta, poeta, escritora, trovadora, musicista e compositora. Presidente da “Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil - Seção RJ – AJEB. A colunista

palestra inserindo a música ao piano, ao teclado, ao violão e imagens, nas muitas Academias de Letras e Artes das quais pertence. Contatos: [email protected]

Por Larissa Loretti*

Vivo alimentando minha sofrida alma À espera dos encantos teus,

em meus dias de fortes nevoeiros, desejo tua presença

Sonho contigo, almejo ver-tebusco alento nas lembranças tuas,

Hoje, tão minhas, de cada lugar que juntos passamos,

me fortaleço nessas recordações, posso te sentir de novo comigo.

Para isso fomos feitas, para amar e ser amada,Cultivar a esperança, ver nascer na longa estrada,Dias férteis de alegria, plantar e colher em versos,

Rimas e votos de amor sem nostalgias,Embalar todos os sonhos, viver tantas aventuras,

Sim, esse é o nosso ideal, pulsar a vida, renascer a paz, Seja outono, quem sabe estação primaveril,

E nesses matizes mil, colorir o mundo,Proclamando ai, a felicidade sem fim,

Em uma manhã, propícia coberta pela esperança, Saboreando, o prazer de um grande amor encontrar.

Tanto fazDourado, verde,

Azul, vermelho, amarelo…Não importaA cor, o traje,

O tamanho, a direção...Só importa

A bondade, a amizade,A solidariedade, o pensamento...

Aquele que alimenta a almaTraz calma, alegria, gratidão.

Une todos em harmonia Para receber

Grande feixe de LuzCarregadinho de Amor

Com as bênçãos do Senhor.Natal FelizSó sente

Aquele que ama intensamente.

Procura-se por um ser que:Diga apenas verdadesAtue sem maldades

Ame a lealdadeSemeie alegria e atenção.

Viva com honestidadeCultive muita beleza

Seja puro seu coração.Prefira a singeleza

Esteja repleto da certeza,Da inocência e da grandeza do Amor!

Nuvens Negras PassageirasPor Maria do Socorro Cavalcanti*

A distância entre nósPor Elinalva Alves de Oliveira*

O ideal do ser mulherPor Elinalva Alves de Oliveira*

É NATAL Por Iza Engel

Procura-se Por Iza Engel

Nano [meta] poemasUM Por Pinheiro Neto*

Novo AromaPor Luiz Henrique Muniz Piassum*

*Maria do Socorro Cavalcanti é Escritora. Detentora dos troféus: Drum-mond de Andrade; Cecília Meireles e Diamonds of Art and Education Austrian 2013, da Sociedade Europeia de Belas Artes Viena – Áustria. Membro da Academia de Letras e Artes do Ceará-ALACE e Academia Feminina de Letras do Ceará; Presidente de Honra da Academia Feminina de Letras e Artes de Mossoró-AFLAM; editora-chefe de duas Revistas Acadêmicas e coordenadora dos Sites da ALACE e AFLAM. E-mail: [email protected]

*Elinalva Oliveira é Mestre em Educação Especial. Acadêmica da Aca-demia Feminina de Letras do Ceará – AFELCE e acadêmica correspondente da Academia de Letras de Goiás. Premiada com os troféus Cecília Meireles e Carlos Drummond de Andrade em 2013 e pela Sociedade Europeia de Artes ABRASA o troféu Diamonds Of Art And Education Austrain. Prêmio Literarte 2014, em Ouro Preto-MG. E-mail: [email protected]

*Iza Engel (Maria Luiza Vicente Engelhardt), nascida em Abatiá (PR), em 1945. Estudou em Santo Antônio da Platina, onde teve início sua vida profissional. Licenciada em Matemática e pós-graduada em Magistério. Devido seu acentuado gosto pela literatura e amor pela natureza, participou de vários cursos artísticos. Foi homenageada com o “Prêmio Literarte de Cultura 2012” e “Prêmio Excelência Cultural ABD”. Constam algumas de suas poesias e crônicas nas publicações da Câmara Brasileira de Jovens Escritores. E-mail: [email protected]

*Pinheiro Neto é jornalista, professor e poeta brasileiro. Bacharel e Licenciado em Letras pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC. Pós-graduação em Planejamento Educacional e Teoria Prática Pedagógica. Coordenador do Projeto Comu-nitário Confraria da Leitura na Barra da Lagoa. E-mail: [email protected]

*Luiz Henrique Muniz é nascido a 14 de Novembro de 1957, na cidade de Canoas. Lançou sua primeira obra Minuano Vento Sul em 2001. Atual Vice-Presidente da AGEL. Sócio da Casa do Poeta Rio-Grandense. É Músico e compositor, OMB 18.527. Participa como integrante do Coral Acalanto. Lançou o Livro “Quero-Quero Atalaia do Sul”. E-mail: [email protected]

Poemar hojetransformou

ato em mentira.Falsos poetas

estupram a línguadifamam a gramáticaao som de trombetas

sem nexo.E, ao invés de sexo,masturbam o verboplanigrafam o verso

e comprovam de novoausência de plexo.

Cada momento é novoO tempo, o vento vem trazer

A nova consciênciaO homem pode compreender

Ter paciênciaJá não duvidaA luz brilhou

Os olhos podem ver

O novo aroma A terra exala

Nos teus cabelosO cheiro de paz!

Várias de mimReconheço várias de mim...

A que ri e a que chora, A que ama e a que se engana,

A mulher forte e a delicada, A que sonha acordada,

A que brinda à vida, Mas também a mulher sofrida,

E marcada pela vida.A batalhadora e a sonhadora,

A idealista e a artista, A profissional forte e decidida,

Mas, emocionalmente frágil, sensível, E muitas vezes perdida.

A que empunha a caneta como a uma espada Levantando bandeiras contra a injustiça ou a impunidade

E a que escreve doces poesias Carregadas de amor e melancolia.A que é toda sorriso e simpatia.Mas, que enche os olhos d´água

Por um simples pôr do Sol ou uma linda melodia.

Meu Destemor

Parece até que vivi no tempo da França Antiga, no tempo da Joana D’Arc, pois uso armadura e lança

na luta por este amor. Vivendo alguma esperança

no leito e na cabeceira tenho medo da saudade

e me queimar na fogueira do desejo que me enlaça e pertencer à irmandade

de ser tua cortesã. Uso a força de Iansã

Hoje, no mais íntimo do meu ser, o nada existe,preenchendo meu vazio,

no turbilhão dos sentimentos escondidos,coexistindo e flutuando nas ondas dos lamentos.

Estou só e cega,

a navegar no oceano da inércia,sentindo a amargura do desrespeito sofrido,sem perceber os ganhos dos desencontros.

Venham, raios solares,

diluir a negritude da minha solidão,clarear meus sentimentos para a convivência.

Quero renascer e navegar novos mares,enfrentar ondas, tempestades no dia e na noite,

vencer, perder, relutar, sem me desencontrar.

para sermos inquilinos dentro de lençóis de linho

revigorando a paixão entre cálices de vinho... Vivo fazendo o plantio

do desejo que me inflama... Parece até que vivi

no tempo da Joana D’Arc eu uso armadura e lança... mas me desnudo contente quando deito em tua cama

e viro flor e serpente...

Espelho,espelho nosso,

responda-nos, por favor:se é loucura o que fazemos,

quem é mais louco neste amor?Pergunta que não se caladesde que tudo começou.Até hoje não entendemos

este efeito encantador:continuo sua aluna

e você meu professor!

Conversando com o espelhoPor Rosângela de Souza Goldoni*

*Rosangela nasceu em Niterói (RJ), onde estudou (Bacharel em Direito UFF) e trabalhou. Aposentada, filhos criados, nova cidade adotou: Santa Maria Madalena. Engajou-se em publicações em 2011 e participa de diver-sas Antologias (Poesias e Crônicas). “Rascunho versos e neles sentimentos. Crônicas, poematizo!” E-mail: [email protected]

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Duarte / Tel.: (21) 99511-6964

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V Encontro Nacional do Portal do Poeta BrasileiroV Encontro Nacional do Portal do Poeta Brasileiro

Evento Off-Encontro: Pelada Poética do Leme

Por Flávia AssaifeParceira do Jornal Sem Fronteiras e

Colunista Convidada desta edição

Por Maria Araújo

O V Encontro Nacional do Portal do Poeta Brasileiro foi recheado de muitas emoções. Os poetas tiveram o privilégio de fazer a sessão solene aberta no dia 17/10, num dos locais mais belos e restritos do Rio de Janeiro, a ALERJ - Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. Um local recheado de histórias e obras de arte, que deixou cada um dos presentes “arrepiados”.

A mesa foi composta pela Presidente da ANLPPB, Aline Romariz, pela Vice-presidente Ana Stoppa, pela Diretora Social Adriane Lima, pela Secretária Geral Rosana Nóbrega, representando o Diretor Administrativo José Luiz Pires estava o Sr. Darci Pinheiro e tomaram também seus lugares na mesa a Diretora de Projetos Lú Narbot e a Diretora Jurídica Dilce Nery Toledo, que tomaram posse nesta data juntamente com a Rosana Nóbrega.

O cerimonial foi todo conduzido pelo Diretor Cultural Teco Seade, que o iniciou compondo a mesa para, em seguida, convidar os acadêmicos presentes, um a um, para tomarem seus lugares. Logo após, convidou a Presidente Aline Romariz a proferir o discurso de abertura, que enfatizou a importância da participação nos projetos da Academia para a valorização do poeta vivo e de se fazer presente onde o povo está levando a poesia a todos os cantos e classes sociais.

A acadêmica Gisele Lemos proferiu o discurso de boas-vindas, enaltecendo a cidade do Rio de Janeiro, lembrando os projetos já em vigor da ANLPPB e convidando todos para participarem ati-vamente da programação:”a poesia caminha entre retas, entrelinhas, curvas e labaredas. A poesia pode ser um risco no ar que encanta por simplesmente traduzir as emoções das palavras.”

A acadêmica Catarina Santos foi quem proferiu o discurso oficial abordando e relembrando o principal objetivo da ANLPPB, que é a valorização do Poeta Vivo através de seus diversos projetos e da importância do poeta ir aonde o povo está. Parafraseando Milton Nascimento, ela disse: “digo que todo o poeta deve ir aonde o povo está, levando a sua arte: música na alma!”

Depois dos discursos emocionantes, foi o momento da posse dos neoacadêmicos e seus padrinhos

O sarau “Pelada Poética”, realizado há mais de dez anos no bairro do Leme (RJ), organizado pelo ator e escritor Eduardo Tornaghi, acontece todas as quartas-feiras no Quiosque Estrela de Luz. Esse encontro, segundo Tornaghi, é uma tradição familiar e um resgate do período onde os jovens trocavam poesia e amizades no portão de suas casas. Muito alegre, o Sarau tem um lado

lúdico, onde os presentes se reúnem para um convívio poético. Não precisam ser convidados é só chegar! Esta colunista do Jornal Sem Fronteiras, Maria Araújo, e o Editora Adjunto, Fábio Portugal, foram

conferir o encontro de outubro a convite do Portal do Poeta Brasileiro, que fez deste, um evento off--encontro do oficial “V Encontro do Portal do Poeta Brasileiro”. A presidente Aline Romariz e uma caravana de acadêmicos poetas estavam presentes, prestigiando o momento.

O sarau é interessante por ser ao ar livre, com pessoas de todas as idades, onde crianças se integram com muita alegria nessa roda de contadores de história. Momentos magníficos de integração entre escritores renomados e desconhecidos é o que pode ser visto nesse encontro carismático cultural, onde os participantes escolhem seus poemas para recitarem, tornando o ambiente agradável com gosto de quero mais. Também são vendidos, no local, com preços simbólicos exemplares de poetas.

Com seu biotipo italiano, entre 1975 e 1980, Tornaghi participou de novelas como “Dancin’ Days” e “A Moreninha”, entre outras. Seu último papel na TV foi em “O Todo Poderoso”, em 1980, na Band. Mas o reconhecimento teve “preço alto”. O artista pensa em fazer uma biografia, quem sabe em 2015.

na academia assumirem suas cadeiras. Cada madrinha apresentou em breves palavras seus apadrinhados: Madrinha Aline Romariz, com a acadêmica Ilza Nascimento na cadeira Nº8; Madrinha Teresa Azevedo, com o acadêmico Wagner Félix na cadeira Nº36; Madrinha Silvana Nascimento, com a acadêmica Carmem Teresa Elias na cadeira Nº 64 e Madrinha Dilce Nery Toledo, com o acadêmico Tércio Sthal na cadeira Nº 28.

Outro momento de extrema emoção foi a leitura do juramento dos acadêmicos proferida pela acadêmica Carla Véras.

Na continuidade da cerimônia, foi entregue, pela Vice-presidente Ana Stoppa, prêmios de reconhecimento, originários da Itália, ao trabalho da ANLPPB na pes-soa da presidente Aline Romariz. A Presidente Aline Romariz e o Diretor Cultural Teco Seade também foram condecorados pela acadêmica Silvia Araújo Motta, representando Celso Dias, como Comendadores Humanitários da Paz, pelo WPO - Word Parlament Office Security and The Peace, com protocolo de Paris e da ONU.

O acadêmico Andrade Jorge recebeu o prêmio de Acadêmico Destaque do Semestre, por seu trabalho junto às escolas. O discurso de encerramento foi proferido pela Vice-presidente Ana Stoppa, que enfatizou que, juntos, podemos sempre realizar muito mais.

Após a solenidade, o grupo fez um momento de confraternização num lugar típico do Rio de Janeiro: a Feira dos Nordestino, no Pavilhão de São Cristóvão.

Continua na Página 5.

Serviço:Pelada Poética do LemeTodas às quartas-feiras, às 19hQuiosque Estrela de Luz

Av. Atlântica - Posto 1 – Leme – RJhttp://poesianoleme.blogspot.com.br/https://pt-br.facebook.com/pelada.poeticanoleme

Gabriel Correia

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Continuação da página 4.

Evento Off-Encontro: Inauguração do Espaço Cultural Mayra Diniz em Niterói

por Rogério Araújo (Rofa)

Na manhã de sábado, 18/10, o grupo tinha uma missão social proposta pela acadêmica Flávia Assaife, que era conhecer a comunidade do Morro Santa Marta e distribuir livros para as

crianças, bem como para as bibliotecas da UPP e da comunidade. O grupo de poetas pode observar de perto uma outra realidade do povo brasileiro, subindo o teleférico até o topo do morro e descendo a pé pelas vielas. No topo do morro, a acadêmica Flávia Assaife proferiu algumas palavras, a pedido da presidente Aline Romariz, explicando o motivo de todos estarem ali: “É preciso que o poeta alimente não somente as almas do lado bonito da sociedade, mas ofereça o alimento, principalmente, para aqueles que não possuem muitas oportunidades, despertando o interesse pela leitura. Nosso objetivo aqui é interação. Conversem e descu-

A escritora e artista plástica, Mayra Diniz, inaugurou no dia 16/10, o Espaço Cultural que leva seu nome e que fica em sua residência, no bairro do Fonseca, em Niterói.O evento de inauguração, o segundo off do V Encontro do Portal do Poeta Brasileiro, foi informal e aconchegante, pela receptividade da anfitriã e pela presença de poetas de várias partes do Brasil e até mesmo do exterior.

Na abertura, a presidente do Portal do Poeta Brasileiro, Aline Romariz, enfatizou as ações do PPB desde a sua criação que é espalhar a poesia pelos quatro cantos da Terra, inclusive levando para a população carente que jamais sonharia ouvir, poetizado em palavras, diversos temas interessantes em sua vida.

Mayra Diniz falou do objetivo do Espaço Cultural que ela colocou em seu coração inaugurar para divulgar e ter um espaço para a Literatura e Artes e um “espaço nosso” e não apenas dela própria.

bram que temos muito mais a aprender do que a ensinar.” À tarde, a proposta era comparar a realidade vista no Santa Marta, com o

pôr do sol na pedra do Arpoador. Nesta atividade, os poetas participantes di-vulgaram o trabalho da ANLPPB através de banners e declamações de poesias.

À noite, o encontro foi no quiosque à beira-mar na praia de Copa-cabana chamado Rio Carioca, um point, onde o grupo se reuniu para confraternizar, realizar seu Sarau e distribuir poesias na bandeja para o povo carioca, que os recebeu de braços abertos!

Na manhã de domingo, 19/10, o grupo se reuniu no Hotel Bandei-rantes em Copacabana, para tratar de assuntos administrativos, lançar a V Antologia da ANLPPB e avaliar o encontro como um todo.

O Portal do Poeta Brasileiro é um projeto idealizado pela escritora Aline Romariz, com a finalidade de reunir, em um só local, poetas e escritores (com livros publicados ou não) de todo o país. O Portal organiza os Saraus mensais, como uma forma de confraternização entre seus integrantes, além dos encontros anuais e em Bienais e Feiras de Livros e Literatura.

Ressalto que todas as atividades do V Encontro do Portal do Poeta Brasi-leiro contou com a cobertura oficial do Jornal Sem Fronteiras nas pessoas de seus colunistas Maria Araújo e Rogério Araújo, da Representante Oficial da publicação no RJ, Flávia Assaife, dos fotógrafos oficiais Gabriel Correia e Duarte e do Editor Adjunto da publicação, Fábio Portugal.

E, assim, são os encontros da ANLPPB, cheios de emoção, de acertos, de oportu-nidade de melhoria, mas acima de tudo repletos de um desejo sincero de levar a poesia aonde o povo está e de valorizar o poeta vivo esteja ele onde estiver...

Na ocasião, também foram lan-çados os seguintes livros: Amor para sempre, de Mayra Diniz; Contos En... Cantos e Peripécias, de Andrade Jor-ge; e Lelé, o Navegador dos Sonhos, de Ana Stoppa.

A placa com o nome do “Espaço Mayra Diniz” foi descerrada por ela própria, sob o olhar admirado dos amigos poetas. E, antes do término no evento, pequeno, porém, mar-cante pelo teor de poesia aguçado, ainda ocorreu a já tradicional nos encontros do PPB, “roda de poe-sias”, onde todos os poetas faziam como se fosse um “repente”, criando na hora versos melódicos e emo-cionantes, ou liam suas obras para deliciar aos presentes.

Rog

ério

Ara

újo

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Por Dyandreia Portugal

Poemas à Flor da Pele movimenta Porto Alegre durante a 60ª Feira do Livro

Durante a 60ª Feira do Livro de Porto Alegre, no dia 1º de novembro, a Associação Poe-mas à Flor da Pele realizou um evento off--feira. O evento foi realizado no Memorial

do Rio Grande do Sul, no centro Histórico de Porto Alegre e teve como objetivo o lançamento literário de seus associados, além de várias atividades culturais como Sarau, performances, entrega de homenagens, exposição de arte e muita confrater-nização. Tudo isso regado a um saboroso coquetel.

O evento, que teve como mestres de cerimô-nia Ana Luiza Conceição (Diretora Nacional da Poemas) e Pinheiro Neto (Conselheiro), contou com a honrosa presença do escritor Airton Ortiz, patrono da 60ª Feira do Livro de Porto Alegre, que foi homenageado e falou ao público presente.

Várias homenagens foram prestadas, entre elas, destacamos: Gislaine Boeira Camarata Presidente da AGEI – Associação Gaúcha dos Escritores Independentes; Evanir Plaszewski, Artista Plástica e Diretora do Grupo de Escultores que apresentou uma pequena mostra de artes ao lado do artista plástico João Alberto L. Afonso; Zaira Cantarelli (sócia de honra da Poemas) do Grupo Vivapalavra; Dyandreia Portugal, Editora Geral do Jornal Sem Fronteiras (sócia da Poemas), que era a mídia oficial do evento, e os Escritores Júlio César Bridon e Arlete Trentini (também colunistas SF).

Uma homenagem especial foi feita a Vany Campos, a grande poeta, escri-tora, de Canguçu (RS), que, em seus 89 anos, lançou seu primeiro livro, com a Editora Somar, O Relicário. Vany, que é conhecida como “a Cora Coralina dos Pampas”, recebeu a distin-ção de destaque cultural pela trajetória no grupo Poemas (Placa, Certificado, Flores e Moção de Paraben-zação) das mãos de Cintia Pacini, Letícia, Maria Ma-dalena Schuck e Iara Pacini.

Declamando linda-mente estiveram Cris Martim Branco, as crianças Eduarda Araújo e Júlia Pacini Rezende, o grupo VIVAPALAVRA (Delma Gonçalves Mattos, Jussara Cony, Maria Helena, Cris, Adelia, Conceição, Floreny e ZAIRA) e outros.

Não podemos deixar de citar as magníficas performances de Maurício Oliveira, que tocou maravilhosamente o seu Sax; Patrícia Mihr, a bailarina que faz sucesso nos eventos da Poemas desde 2008 e as estátuas vivas de Marcos Bahrone e Alana Haase.

Entre as antologias lançadas, citamos a III Antologia Poetas Fazendo Arte em Búzios, de Sonia Medeiros Imamura; Poemas à Flor da Pele, volume 8, e Por um Mundo Melhor, o infantojuvenil da Poemas à Flor da Idade. Entre os escritores que lançaram seus solos, destaque para Rosângela de Souza Goldoni (de Niterói/RJ) com Fiapos de Lucidez; Sol Figueiredo (de Campos de Goytacazes/RJ) com a 2ª edição de Um Raiar de Sol em Amor, além de Vany Campos, já citada anteriormente.

A Presidente da Associação, Soninha Porto, agradeceu oficialmente a presença das autoridades que prestigiam o evento como Airton Ortiz, Patrono da Feira do Livro, ao Sr. Marco Cena Lopes – Presidente da Câmara do Livro de Porto Alegre e colaboradores que tornaram possível a presença do grupo no Memorial do Rio Grande do Sul. Destacou a Vereadora Jussara Cony que se fez presente como autora e posteriormente apresentando-se com o VIVAPALAVRA.

Agradeceu ainda aos autores presentes que estavam participando pela primeira vez de uma antologia da Poemas: Alcione Sortica, Alvírio de Souza, Ana Seibert, Conceição Hyppolito, CRIS, Elizabeth Remor Krowczul, Jussara Cony, Maria Lima, Suzi Rodrigues e Vera Lúcia Nunes Padilha.

Soninha ainda informou que o grupo fechou o ano com 13 antologias realizadas ao longo dos seus oito anos de existência. E que essa trajetória só foi possível devido à colaboração das “mãos de ouro” que ela chamou para homenagear: Ana Luiza (Diretora Nacional), Claudete Silveira (Diretora Geral), Evanir Plaszwski (Artista Plástica e colaboradora do Grupo), Iara Pacini (Diretora de Eventos), Marco Araújo (Conselheiro), Pinheiro Neto (Con-selheiro) e Zaira Cantarelli (Amiga e Incentivadora do Grupo Vivapalava).

Para as homenagens finais, Soninha chamou os amigos e associados que sempre estão presentes nos eventos do Grupo como: Afonso Estebanez

O Jornal Sem Fronteiras, sentindo-se lisonjeado e reconhe-cido, agradece, oficialmente, à Associação Poemas à Flor da Pele pela belíssima placa, que concede a Distinção Excelên-cia Jornalística Cultural, em homenagem a esta publicação, na pessoa de sua Editora Geral, Dyandreia Portugal.

(de Niterói/RJ), Elba Khadiza Gomes (de Paranaguá/PR), Fátima Mello e Gládis Deble (de Bagé/RS), de Souza Goldoni, Sol Figueiredo, B@By (de Vitória/ES) e Telma Moreira (do RJ).

Ao final, surpreendendo a Presidente, cada Diretor, lhe entregou uma rosa, e cantando, deram um abraço coletivo. Momento emocionante que selou com chave de ouro um evento que teve, além de tudo, muito calor humano, intercâmbios, amizade e sucesso de público.

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No dia 2 de novembro, a Associação Poemas à Flor da Pele reuniu sua Diretoria, associados e amigos íntimos para uma Churrascada Gaúcha com Sarau, à beira do Guaíba, para comemorar os 8 anos de atividades. O encontro acon-teceu na sede náutica do Sindifisco-RS (Sindicato dos Servidores Públicos da

Administração Tributária do Estado do RS), sob organização da Diretora de Eventos do Grupo, Iara Pacini e sua simpática família. O tempo fechado não desanimou o alegre e animado grupo, que, mais descontraído e informalmente, puderam declamar, se apresentar, trocar livros e experiências.

No dia 3 de novembro, na Tenda da Pasárgada, na 60ª Feira do Livro (Praça da Alfândega – Centro Histórico) aconteceu o Projeto VOZES NA PRAÇA, evento oficial da programação da Feira, com o apoio da Câmara do Livro, em mais uma homenagem aos 60 anos da Feira do Livro de Porto Alegre e que reuniu diversas entidades literá-rias de Porto Alegre e da Grande Porto Alegre como: AGEI – Associação Gaúcha dos Escritores Independentes (Ana Maria Seibert Espíndola, Luiz Henrique Muniz, Vilson Q. Santanense e Vladimir Cunha Santos), AJEB – Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil – RS (Amélia Mari Passos e Maria Odila Menezes), ALVI – Associação Literária de Viamão (Lúcia Barcelos), Academia dos Poetas de Cordel (Bernardino Fialho), Associação Cultural Poemas à Flor da Pele (Ana Luiza Conceição, Claudete Silveira, Gladis Deble, Dyandreia Portugal, João Antonio Pereira, Rosângela de Souza Goldoni, Sonia Maria

No dia 7 de novembro, a AJEB – Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil – RS, realizou uma sessão de autógrafos, com grande sucesso, na 60ª Feira do Livro de Porto Alegre, onde lançou a sua antologia anual PALAVRAS – 2014.A Diretoria AJEB/RS para o biênio 2014/2015 está assim composta: Presidente: Maria Odila Mene-zes de Souza (em destaque na foto ao lado), Primeira Vice-presidente: Marinês Bonacina, Segunda Vice-presidente: Maria da Glória Jesus de Oliveira, Primeira Secretária: Iodilma Correia, Segunda Secretária: Theresa Medeiros, Primeira Tesoureira: Ana Simioni, Segunda Tesoureira: Fernanda Pedrazzi, Diretora de Eventos: Floreny Ávila Ribeiro, Diretora de Publicação: Hilda Flores, Diretora de Imprensa: Marinês Bonacina, Conselho da Diretoria: Daisi Vallier, Mariza Álvares e Zaira Can-tarelli e Conselho Fiscal: Ivanise Mantovani, Vera Lucia da Silva Moraes e Leanir P. Valcarenghi.O Jornal Sem Fronteiras parabeniza a AJEB-RS por mais um lançamento de sucesso e apoia a entidade a nível nacional como parceira.

Continuação da página 6.

Grillo/B@By, Telma Moreira e Vania Viana), Clube Literário de Gravataí (Borges Netto, Círio de Mello e Verlaine Terres), Instituto Cultural Português (Alcione Sortica), Partenon Literário (Paulo Bacedônio) e Grupo Vidráguas (Carmen Silvia Presotto).

A abertura do evento foi feita por Gislaine Boeira Camarata, residente da AGEI – Associação Gaúcha dos Escritores Independentes e as Mestres de Cerimônia foram Soninha Porto (Poemas) e Anna Maria Petrone Pinho (AGEI).

Durante todo o Sarau, o músico João Antônio Pereira (Jhonny Boy) interagiu com os poetas ao som de seu violão. Houve também, durante todo o tempo, panfletagem das obras de Carlos Drummond de Andrade e Mário Quintana – Homenagem aos escritores imortalizados na escultura da Praça da Alfândega.

Presente no evento e registrando todos os momentos estava Sérgio Marques Teixeira, que trabalha com registros de eventos culturais e com o “Livro Fonado” (projeto que pode ser conhecido em https://soundcloud.com/stream). Para adquirir um CD com a gravação do evento, contacte: [email protected].

O Jornal Sem Fronteiras esteve em Porto Alegre, a convite da Associação Poemas à Flor da Pele como mídia oficial credenciada e fez cobertura dos eventos culturais, bem como distribuiu seus exemplares na Feira do Livro e em todos os eventos realizados na ocasião. Veja o álbum completo das fotos em: www.redesemfronteiras.com.br

Foram, sem sombra de dúvida, dias de muita alegria, união e compartilhamentos. Coisas que só Cultura consegue promover em sua mais sublime poesia. Risos, aprendizagens e amizades vão ser guardados na lembrança e no coração.

Parabéns à Poemas! Parabéns aos organizadores! Parabéns a todos os participantes!

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Por Dyandreia Portugal

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Por Ana Cristina Fraga* Colunista Convidada para essa Edição

Fonte: Blog Minas sem freio

Por Juliana Oliveira

O mês de setembro trouxe mais do que suas manhãs e a primavera. Ele também abrigou a 4ª edição da FLU - Festa Literária de Uberaba. O evento, que cresceu e apareceu, trouxe mais uma vez a Uberaba o sonho e o encantamento de uma cidade leitora, de uma cidade que aproxima Literatura e comunidade e que sabe que a Arte deve e precisa

ocupar todos os espaços. Com a curadoria do escritor uberabense Tiago de Melo Andrade, apresentação da Editora

Melhoramentos e Programa Magia de Ler, realização da Alternativa Cultural e apoio da Cia Rogê e da Casa de Artes e Ofícios Paulo Souza Lima, a FLU abraçou a cidade, dessa vez, ocupando a praça do Grupo Brasil e seu entorno.

A escolha de uma praça para esta edição (que já foi abrigada pelo Cine Teatro Municipal Vera Cruz e Centro de Cultura José Maria Barra, respectivamente) vem confirmar o propósito da festa, de levar a leitura a todas as pessoas.

A Festa teve seu início em 24 de setembro, se estendendo até o dia 27 do mesmo mês. Nesses dias, Uberaba abrigou autores consagrados da Literatura Brasileira: Celso Sisto, Elisa Lucinda, Fábio Sombra, Leandro Narloch, Merlli, Nani, Pedro Bandeira e Sandra Pina. Além da Chef Morena Leite e do espetáculo inédito Carne Quebrada, baseado na obra do uberabense Tiago de Melo Andrade.

No dia 14 de setembro, no Centro Educacional Fonseca Gouveia, no bairro Coelho, em São Gonçalo (RJ), aconteceu a “Festa da Cultura - 2014”, onde foi lançada a coletânea mirim “Quem é você, Brasil?” contendo poesias sobre o Brasil do passado e do presente.

O organizador literário foi o Prof. Francisco de Lavor. Na ocasião, houve um júri composto por escritores e autoridades educacionais

para a escolha das poesias vencedoras e a Parceira do JSF, Rai D’Lavor, foi uma das juradas. Rai acabou de voltar do Sertão Brasileiro, onde realiza um bonito projeto de distribuição de livros. Em nossa próxima edição, divulgaremos uma cobertura sobre a sua viagem.

Iniciativas como da escola, do organizador e da Rai D’Lavor merecem nossos aplausos.

No dia 6 de dezembro acontecerá, no Hotel Nacional Inn, em Ribeirão Preto (SP), o Sarau de lançamento da 6ª Antologia Ponto & Vírgula e da 18ª Revista Ponto & Vírgula, onde haverá a apresentação dos participantes da antologia, confraternização dos participantes da revista e uma intensa parte musical

intercalada com a parte literária.Todos os convidados receberão um exemplar da revista e um livro de presente. Haverá,

ainda, sorteio de livros e brindes para os assinantes da Revista Ponto & Vírgula e muitas outras surpresas, promete Irene Coimbra, Organizadora da antologia, Editora da revista e Apresentadora do Programa de TV Ponto & Vírgula.

O Jornal Sem Fronteiras, parceiro oficial da Revista Ponto & Vírgula, estará presente na pessoa de sua Editora Geral Dyandreia Portugal, seu Editor Adjunto Fábio Portugal, seus Colunistas JC Bridon e Arlete Trentine e outros parceiros, para realizar a cobertura do evento e confraternizar com os amigos paulistas.

O “Ponto & Vírgula”, é um Programa Educativo que apresenta Dicas de Português, Curiosidades Literárias e de Outras Áreas, O Poeta de Ontem, O Poeta de Hoje, Entrevis-tas com Escritores, Poetas, Músicos, Artistas Plásticos, enfim, todos que estão ligados à Educação e Cultura.

Já a Revista Ponto & Vírgula foi fundada em janeiro de 2013, em Ribeirão Preto (SP), por Irene Coimbra, com o mesmo objetivo de seu programa na TV: divulgar escritores, poetas, músicos, artistas plásticos e todos ligados à Educação e Cultura.

A Revista é recheada de Crônicas, Poesias, Dicas de Português, Curiosidades Literárias e de Outras Áreas e muitas coisas mais. É a primeira revista com esse conteúdo lançada em Ribeirão Preto. Com edição, tanto digital como impressa, pode-se dizer que já faz parte da História Literária da cidade.

Irene Coimbra é grande divulgadora de escritores, poetas, músicos, e artistas em geral, de Ribeirão Preto, região - e por que não dizer - Brasil.

Irene Coimbra de Oliveira Cláudio, filha de Juvenal Coimbra de Oliveira e de Carmem Palicer de Oliveira, nasceu no município de Patrocínio Paulista (SP). Passou a infância e adolescência na tranquila cidade de Itirapuã. Aos dezoito anos, mudou-se para a cidade de Franca e, aos vinte, para Ribeirão Preto, onde reside até hoje. Casou- se com Paulo Cláudio, de cuja união nasceram Fernando e Aline. É professora de idiomas, escritora, poetisa, produtora e Membro da Academia Ribeirãopretana de Letras. Possui os seguintes livros publicados: Pedaços de um Diário (1997); Dr. Hanamaikai e outros contos (1998); Sim-plesmente Poemas (2000); Meu Diário Meia Sete (2004); Entre Poemas (2004) e Denúncias Poéticas, Contos e Crônicas (2006).

Programa Ponto & Vírgula é exibido na TVRP, Canal 9 da Net e TV MAIS RIBEIRÃO, Canal 22, também da Net. No You Tube há amostras de seus programas.

https://www.youtube.com/user/pontoevirgularpwww.facebook.com/programapontoevirgula

FLU – A Festa Literária de Uberaba agita a cidade

Coletânea de Poesias Mirim é lançada durante a “Festa da Cultura” no Centro Educacional Fonseca Gouveia

Irene Coimbra realiza o último Sarau do ano e lança 6ª Antologia Ponto & Vírgula e a 18ª Revista Ponto & Vírgula

Escritora Ana Cristina Fraga com o Escritor Pedro Bandeira e a Escritora Sandra Pina.

Casarão da FLUMerli na FLU

Carne Quebrada na FLU

A programação trouxe as já consagra-das e deliciosas atividades da FLU: bate--papo com os autores, vivências, conexões literárias (entenda-se: teatro, música, canto e dança) e a Livraria Alternativa Itinerante, um espaço para divulgação e venda de livros.

O Jornal Sem Fronteiras se fez presente e eu tive a oportunidade de presentear alguns exemplares a autores consagrados como a Sandra Pina e o diletíssimo amigo Pedro Bandeira.

Veja mais em: www.festaliterariadeuberabamg.com.br

e até a próxima!*Ana Cristina Fraga nasceu na primavera, numa manhã de outubro, em Uberaba, estado das Minas Gerais. Tem o dom de escrever desde tenra idade. Escreve por inspiração, e o enleio que imprime em suas obras deixa os traços característicos que lhe vão n’alma, saudosa dos mestres inesquecíveis: Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles, Luís de Camões e Chico Xavier. Participou de várias antologias. Conquistou a 6ª classificação no 1º Festival de Contos do Rio de Janeiro. Contato: [email protected]

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Irene CoimbraPanorama do último Sarau apresentado

No último Sarau, Elisa Alderani, Marlene Cerviglieri, Nely Cyrino e Aldair Barbosa fazem homenagem a Heloísa Crosio.

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Por Dyandreia PortugalCom a colaboração ZL Editora

A Feira do Livro de Gotemburgo, que completou 30 anos nesta edição 2014, foi um sucesso em todos os aspectos: mais de 3.200 shows rolaram, 46 países participaram e 97.133 visitantes puderam usufruir da Literatura Brasileira, uma vez que o Brasil foi o país homenageado e esteve em foco. A ZL Editora levou vários autores brasileiros e portugueses para este evento; lançou dezenas de títulos e marcou sua presença no

cenário literário internacional. O estande Brasil Mágico, organizado por Caroline Axelsson e Jô Ramos, cumpriu com o seu papel na divulgação da nossa literatura e foi, sem dúvida, um dos destaques desta Feira Escandinava de 2014.

No estande Brasil Mágico houve o lançamento do Projeto Jovem Escritor, lançamento da Antologia Escritores da Língua Portuguesa 1 e a presença de autoridades locais.

Na ocasião, o Jornal Sem Fronteiras esteve presente como parceiro do estande Brasil Mágico, onde foram distribuídos vários exemplares da publicação.

Jô Ramos falou ao Jornal Sem Fronteiras sobre a experiência: “Alcançamos nossa meta na divulgação de nossa literatura e esperamos que este esforço tenha consequências positivas para a cultura brasi-

leira. A ZL Editora agradece a participacao de Chico Castro, Dulce Rodrigues, Eliana Machado, Gizele Zanotto, Cândido Moreira Rodrigues, Miriam Menezes de Oliveira, Walfran Santos, Sérgio Beija-flor-poeta, Ruby Yallouz, Suzete carvalho, Prefeitura de Itaboraí, Adeilda Alves e The Rock.

E completa:

ZL Editora leva artistas e escritores para as Feiras de Gotemburgo, Nova York e muito mais!

Já começou a contagem regressiva para a FLIMS - Feira Literária Internacional de Mato Grosso do Sul

Um evento programado para mudar o tradicional modo de se fazer Feiras Literárias no BrasilPor Dyandreia Portugal

Fonte: Site Oficial do Evento

A Associação Internacional de Poetas, presidida por Delasnieve Daspet, vai realizar no período de 26/02 a 1/03 de 2015 - a Feira Literária Internacional de Mato Grosso do Sul – FLIMS, como o tema: A LITERATURA DE TODAS AS ÁGUAS. Uma leitura ecológica do livro e das artes por uma Cultura de Paz!

O Evento, que será realizado no Armazém Cultural, em Campo Grande (MS) – Brasil, diariamente das 10h às 22h e terá como homenageados Manoel de Barros e Maria da Glória Sá Rosa.

Na programação, constam debates literários, palestras, pequenos seminários, discussões de temas relevantes como a paz e a harmonia global, ecologia, meio am-biente, lançamento de livros, cinema, inclusão, digital, literatura infantil, fóruns e o ato de trabalhar a poesia nas escolas.

Entre os convidados, estão escritores europeus, africanos, asiáticos, do Oriente Médio, americanos de todas as Américas e brasileiros, em especial, os membros da Associação Internacional de Poetas, nas pessoas de seus governadores e representações internacionais.

O Jornal Sem Fronteiras foi convidado para ser uma das mídias oficial do evento e já confirmou sua participação.

Delasnieve Daspet, Curadora e Coordenadora da Feira já colocou à disposição do público, o site oficial do evento, que, diga-se de passagem, é uma das páginas mais bem feitas e informativas que se poderia ter, idealizada por Mota Junior. Lá, o internauta conferirá todos os interessantes setores do evento, bem como os escritores convidados

nacionais e internacionais que já confirmaram a presença.A Feira Literária Internacional de Mato Grosso do Sul - FLIMS se propõe à realização

de um evento reunindo diversas manifestações e linguagens da Arte como a Literatura, Artes Visuais, Artesanato, Música, Dança, Teatro e Folclore.

Será um evento programado para mudar o tradicional modo de se fazer Feiras Literárias no Brasil. Muito mais que vender livros, ela oferecerá a proposta de apre-sentar todas as artes e a ligação de cada uma delas com a literatura. E, é claro que o desígnio maior é divulgar o livro e incentivar a leitura. De todos os estilos, de todas as qualidades, de todos os lugares, de todas as águas.

Os objetivos específicos do evento são: promover o acesso à Cultura e a todas as manifestações artísticas; realizar ações em parceria com instituições educacionais assistenciais e de inclusão digital para a difusão da arte e cultura; realizar exposição e publicações de trabalhos artísticos, além de oficinas, debates, palestras e fóruns; con-tribuir para a inclusão cultural de jovens de baixa renda e estimular o envolvimento dos mesmos com ações e projetos culturais; criação de um acervo eletrônico e trabalhar com os temas ligados à Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, Idosos, Minorias e Grupos Étnicos, Sustentabilidade Ecológica, Direito à Cultura e à Arte, Inclusão Social, Inclusão Digital, Acessibilidade, Cultura da Paz, Direitos Humanos.

Não fique de fora e participe você também!

Maiores informações http://www.flims.org.br/

“Estamos nos preparando para o 1º Salão do Livro de New York, 4 e 5 de dezembro, no Green Room 4W 43rd St. em Manhattan. Estaremos, novamente, levando escritores brasileiros, artistas plásticos e fotógrafos para este evento que será anual, a partir deste ano, na Big Apple. New York se rende ao autor brasileiro e de língua portuguesa, aos nossos artistas e divulgadores da nossa cultura. Neste evento, teremos a presença ilustre do Embaixador Antônio de Aguiar Patriota, que vai lançar seu livro “Política Externa Brasileira – Discursos, Artigos e Entrevistas (2011 – 2012)”, do escritor Ulisses Cavalcanti, que vai lançar seu novo livro, “The Reformation of the United and Nation Security Council the Maintenance of World”, pela ZL Editora, uma proposta inovadora e elucidativa sobre a ONU. Teremos, também, a participação da escritora Rose Bragato, Jânia Souza, Walfran Santos, Suzete Carvalho, Teresa Pinto, Sílvia Ferrante, Rosângela Petinati entre outros.”

O 1º Salão do Livro de New York terá dois grandes debates, com a participação do público e de convidados. O primeiro será sobre a importância da literatura no mundo globalizado e informatizado e a literatura como transfor-mação do indivíduo.

A ZL Editora vai lançar os livros Violenza Contro Le Donne, Diciamo Basta!, A Silent War – Violence Against Women in Brazil e A Mulher e seus Direitos, da escritora e jornalista Jô Ramos. Lança, também, A Caminhada de Teresa Pinto e Coletânea de Textos de Jovens Escritores das Escolas Municipais de Itaboraí – Rio de Janeiro. Este último, é o resultado do Projeto Jovens Escritores, da jornalista Jô Ramos.

Para fechar o ano de 2014, a ZL Editora participará, em parceria com a Lola-Latino Organization of Liberal Artists, da Exposição Tributo a Tom Jobim, dias 11 e 12 de dezembro, em New York, com a participação de artistas plásticos e fotógrafos apresentando sua arte, tendo como motivação a música do nosso inesquecível maestro Tom Jobim.

Decididamente, a ZL Editora teve um ano de grandes realizações nas Artes. E os projetos para 2015 estão a todo vapor.

Em 2015, iniciarão o ano com o 2º Encontro de Escritores Portugueses e Brasileiros, no Rio de Janeiro, entre os dias 28 de fevereiro e 1º de março, na Casa da Leitura, da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro.

Este evento é a continuação do 1º Encontro de Escritores realizado em janeiro de 2014, em Lisboa. Quando foi discutido os caminhos de divulgação dos trabalhos literários e algumas ações. “Vamos reunir escritores da língua portuguesa para reforçarmos a parceria e discutir a melhor forma de divulgação do nosso trabalho em outros países, reforçar o network e, principalmente, firmar contatos para publicação editorial dos livros no Brasil, Portugal, Cabo Verde, Moçambique, Macau e outros. Queremos valorizar o autor, sua obra e o diálogo literário.” Finaliza Jo Ramos, jornalista e escritora brasileira idealizadora do projeto que conta com o apoio da Revista Lapa Legal e da ZL Editora.

Participe você também! Maiores informações: [email protected]

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O CLC Francisco César Monteiro Gondar é filho do falecido Urbano Teixeira Gondar, com-positor da melodia do hino da Escola de Formação de Oficiais da Marinha Mercante. Em 1958, o pai do Capitão de Longo Curso, que tinha grande habilidade com instrumentos musicais, foi convidado pelo então Diretor da Escola de Marinha Mercante do Rio de Ja-

neiro, CMG Dantas Torres, para colocar música nos versos do Capitão de Fragata Ruy Figueiredo. Surgiu, então, o hino que até hoje é cantado no Centro de Instrução Almirante Graça Aranha.

Em 1958, faziam parte do Corpo Docente da Marinha Mercante Brasileira, além do pai do CLC Gondar, o Prof. Manoel Teixeira Gondar, Chefe da Divisão de Ensino de Câmara e Planejamento, e o Prof. Armando Teixeira Gondar. Várias gerações de uma família servindo com brilhantismo a Marinha Mercante Brasileira.

O Comte Gondar é da turma de 1974 do Ciaga. Iniciou sua vida marinheira em 1975, na Aliança Navegação e Logística. Desde então, o Oficial Mercante construiu sua carreira marinheira de 39 anos nessa companhia, dos quais 27 em função de comando. Contando, até o momento, com 2.600.000 (dois milhões e seiscentas mil milhas marítimas navegadas). Somando 8.900 dias embarcados. Atualmente, exerce Comando de navios Porta Contentores da Aliança sob bandeira brasileira.

Em 2012, quando o CLC Gondar completou 25 anos no Comando de embarcações mercantes, o Centro de Capitães da Marinha Mercante (CCMM) organizou-lhe, com o apoio do SINDMAR, uma justa homenagem. Na ocasião, o Presidente do SINDMAR, Severino Almeida, recordou os tempos em que embarcou com CLC Gondar e destacou a larga experiência do Comandante, afir-mando que “seguramente, o Gondar é um dos oficiais que mais tem milhas náuticas navegadas”.

Mas se o leitor pensa que as atividades do CLC Gondar se limitam ao comando de embar-cações, se engana.

Francisco César Monteiro Gondar é formado em Licenciatura e Bacharelado em Ciências Bioló-gicas e Cursos de Extensão Universitária com Curso Doutorado profissional em Política e Estratégia Marítima – CPEM – Escola de Guerra Naval, além de vários outros cursos de formação e acumula uma série de cargos e atividades, como: Juiz Suplente do Tribunal Marítimo do Brasil; Membro da Associação Brasileira de Direito Marítimo ABDM; Vice-presidente do Centro de Capitães da Marinha Mercante Membro do Conselho da Casa da FEB ANVFEB; Conferencista das Escolas de Marinha Mercante e outras instituições; Palestrante colaborador da ANVFEB – Encontros FEBianos. Auxilia, como Consultor e Orientador, os alunos da Escola de Marinha Mercante que defendem teses e monografias pertinentes à História e Atividades da Marinha Mercante; Ministra palestras nos colégios do Rio (rede pública - privada), sobre a profissão de Marinha Mercante e a participação da Marinha Mercante Brasileira nas duas grandes Guerras Mundiais, entre outras.

Contudo, é na área cultural que este Comodoro multifacetado tem se sobressaído incri-velmente. Como Escritor, Compositor e Poeta, mostra com maestria alguns dos seus talentos.

Francisco César Monteiro Gondar é Compositor e coautor do Hino Oficial da Marinha Mercan-te Brasileira, Compositor do Dobrado em homenagem ao Almirante de Esquadra Wilson Barbosa Guerra e Compositor do Dobrado em homenagem ao Almirante de Esquadra Leal Ferreira.

Como escritor e poeta, é participante, como coautor, de inúmeras antologias das mais importantes organizadoras e Academias do Brasil, inclusive na França. Escreve para a Revista

Em setembro, durante cinco dias, aconteceu o 7º Feira do Livro de San Lourenzo, na Argentina. O evento homenageou o grande escritor argentino Julio Cortázar. Coordenado pela escritora Maria Nanci Vilalta, com apoio do Prefeito presente, Sr. Leonardo Raimundo.Alguns poetas que participaram, no Brasil, com poemas a ele dedicados, foram

convidados para representar nosso país nesse magno evento.As fotos demonstram o grande acesso do público e dos jovens participantes de vários

países da América do Sul. Os representantes do Brasil aparecem em reunião plenária, na mesa principal: Rachel Levkovits (Coordenadora do evento no Brasil), Messody Benoliel, Lucia Regina de Lucena e Celi Luz.

Parabéns aos participantes!

O livro Marcas da Inocência (Editora Giostri, 340 páginas) da escri-tora Grecianny Carvalho Cordeiro, foi lançado em Fortaleza no dia 17 de outubro, no Náutico Atlético Cearense.

O romance mescla suspense, ficção e realidade. Narra a história de Rebecca Thompson, uma novaiorquina bela, rica, inteligente e com um futuro promissor, cuja vida muda de forma surpreendente quando se torna a única suspeita de assassinar a melhor amiga, Sandy Fitzgerald. Prestes a ser condenada à prisão, Rebecca Thompson resolve fugir dos Estados Unidos para recomeçar a vida, sendo vitimada por um trágico acidente. A história chega então a Berlim Ocidental e à misteriosa Beatrice von Richthofen. A trama leva o leitor a episódios da história como a ascensão do nazismo e o holocausto, o crescimento dos Estados Unidos após a Grande Depressão, pela Guerra Fria e outros acontecimentos.

Grecianny Carvalho Cordeiro é Promotora de Justiça. Mestre em Direito pela Universidade de Fortaleza e Universidade Federal do Ceará. É articulista do jornal O Estado e integra a Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza. Autora de diversos artigos jurídicos publicados em revistas especializadas; dos livros Penas Alternativas – Uma Abordagem Prática e Privatização do Sistema Prisional Brasileiro; e dos romances Anjo Caído (2009) e Troia - Uma Viagem no Tempo (2012).

Para contatos com a autora: [email protected]

Celi Luz, poeta e ficcionista, acaba de lançar na Livraria da Travessa de Botafogo, no Rio de Janeiro (onde se

encontra à venda), o livro premiado em 2º lugar pelo Concurso Inter-nacional da UBE-RJ, Na Morada do Tempo (Ed. Oficina, 116 págs.). Parabéns à autora!Da primeira parte do livro, desta-camos um haicai:

FESTAPÉ DA SERRA, O RIOBANHA E EMBELEZA A CIDADE:RIO MOCIDADE!

Para contato com a autora: [email protected]

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Francisco César Monteiro Gondar de Capitão de Longo Curso - Comodoro da Marinha

Mercante Brasileira à Poeta e Acadêmico Imortal

7º Feira do Livro de San Lorenzo - Argentina

Celi Luz lança Na Morada do Tempo, na livraria da Travessa

Grecianny Carvalho Cordeiro lança Marcas da Inocência

Por Dyandreia Portugal

Intermarket, na Coluna “Histórias do Mar”, para a Revista Eletrônica do Centro dos Capitães da Marinha Mercante e é Colunista do Programa Clubes em Revista Rádio Bandeirantes AM 1360.

É premiado em diversos concursos literários e detentor de inúmeras homenagens premiações, outorgas e dezenas de medalhas de mérito.

Comte Gondar é titular da Academia Brasileira de Medalhística Militar (cadeira de número 11 - Patrono Marechal Rondon), Membro Efetivo da Academia de Letras do Rio de Janeiro (cadeira número 09 - Nilo de Freitas Bruzzi), Vice--presidente de Honra da Divine Academia Francesa de Artes, Letras e Cultura, Membro Representante da Academia de

Cabo Frio (ARTPOP), Membro do Instituto Brasileiro de Culturas Internacionais, Sócio Correspondente da Associação dos Diplomados da Academia Brasileira de Letras e da Literarte. É, ainda, Membro Fundador da Academia de Letras, Artes e Música de Salvador ALMAS, Acadêmico Titular da ALAP – Academia de Letras e Artes de Paranapuã (cadeira número 21 - Patrono Rui Barbosa), Membro Correspondente da Academia de Letras de Goiânia e da ALPAS 21 Porto Alegre.

Para 2015, tem planos de lançar um livro contando fatos pitorescos da vida marinheira.É isso aí, Comte Gondar! Parabéns e “Máquinas toda força adiante!”Para contatos: [email protected]

Comte Gondar, ao lado de sua esposa, Maria Célia.

Compondo a mesa Presidencial, ao lado da saudosa Comendadora e Presidente Nilza Athayde, durante a sessão acadêmica da Academia do Meio Ambiente.

Recebendo o Título de Embaixador da Paz da ONU, ao lado de grandes lideranças culturais: (a partir da esquerda) Zélia Fernandes (Presidente da Sociedade de Cultura Latina), Diva Pavesi (Presidente da Academia Divine de Letras e Artes Francesa), e Messody Benoliel (Presidente da Academia Brasileira de Trova).

Recebendo homenagem na 16ª Reunião Acadêmica da ABRAMMIL – Academia Brasileira de Medalhística Militar.

Por Mayra Soares

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Com a Coordenação de Silvia Bruno Securato, da Oficina do Livro Editora, Direção de Dyandreia Portugal, Capa do Artista Plástico Oliveira Celso (homenagem in memoriam ao imortal da ALAB) e Prefácio do Dr. José Gonzaga - Presidente da ALAB, a II Antologia ALAB reúnirá textos de vários autores, acadêmicos ou não, com a forma literária e temas livres. Serão aceitos: poemas, contos, crônicas, prosas, ensaios, etc..

Formato do texto: Deverão ser entregues em Word, na fonte Times New Roman-tamanho 12. O texto deverá conter até 450 palavras, contando os espaços. No caso de poemas, a contagem é de 45 linhas, contando os espaços.

Zélia Maria Fernandes, Presi-dente da Sociedade de Cul-tura Latina (RJ) e da Acade-mia Infantojuvenil de Letras,

informa que a FALARJ - Federação das Academias de Letras e Artes do Estado do RJ, abriu inscrições para a participação de sua Antologia Lite-rária, convidando todos que fazem parte das Academias que a congre-gam, amigos e simpatizantes. Os inscritos poderão participar em todas as modalidades literárias: poesia, soneto, trovas, biografias, aldravias, contos, crônicas, etc.

Contagem regressiva para

a Antologia da FALARJ

Foi dada a largada para a II Antologia ALABAcademia de Letras e Artes Buziana - Armação dos Búzios (RJ)

Fonte: ZMF Editora

Prazo final de entrega: até 02 de fevereiro de 2015 ou até acabarem as vagas.Investimentos: O investimento da II Antologia ALAB é de R$250,00, por página, sendo obrigatórias 2 páginas, no mínimo: uma para sua biografia e foto (meio corpo em alta reso-

lução) e outra para o texto. Havendo necessidade de um número maior de palavras para seu texto, o custo será de R$250,00 por página ocupada.Lançamento: Maio de 2015, durante a Semana de Artes e Culturas Internacionais - IV SACI - na Cidade de Armação dos Búzios, na Tenda Literária, onde realizaremos também o Sarau

dos Autores. Visite o blog oficial da ALAB e veja as fotos dos últimos SACIs e participe você também do evento gratuitamente: http://culturalbuzios.blogspot.com.br/

Inscrições abertas: [email protected]

O presente Projeto objetiva, em termos gerais, prestar uma homena-gem, em 2015, à Maria Firmina dos Reis (1825-1817), Patrona da Academia Ludovicense de Letras, ano em que completará cento e noventa anos de nascimento.

A exemplo dos “Mil poemas para Gonçalves Dias”, a proposta expressa o objetivo de divulgar a vida e a obra de grandes nomes nacionais, em especial maranhenses, para além das fronteiras continentais, ratificando a importância de, pela literatura e por trabalhos científicos engajados politica-mente, contribuir para a disseminação e adoção de estratégias que resultem na mudança social, na direção de modelos de sociedades mais equânimes.

Assim, será deflagrada uma convocatória aos poetas locais, aos de outros Estados do Brasil e também aos do estrangeiro, para prestarem as suas homenagens à Maria Firmina dos Reis, através de poesias, assim como de estudos e pesquisas sobre sua vida e a sua obra.

Outra intenção deste Projeto é possibilitar a todos aqueles que desejam iniciar ou continuar a trilhar os caminhos das letras que o façam nesta oportunidade, já que a participação é aberta a todos, desde escritores, poetas, pesquisadores, professores e estudantes dos vários graus de ensino, a partir do ensino fundamental.

Assim, espera-se contribuir para o fomento da cultura da nossa cidade, do nosso Estado e do nosso Brasil, ao mesmo tempo, com a projeção da nossa cultura e feitos, que são muitos, no exterior.

Afinal, a Academia Ludovicense de Letras é a academia de uma capital - ilha, fundada por franceses, que é objeto de um dos primeiros escritos sobre o Brasil, lançado na França, em 1614, intitulado História da Missão dos Padres Capuchinhos na Ilha do Maranhão e Terras Circunvizinhas, de autoria de Claude D’Abbeville, capuchinho francês, que, em 1612, participou da invasão francesa ao Maranhão, sendo um dos Patronos desta Casa, da Cadeira de número 01. Convém registrar ainda que Abbeville era um apaixonado pelas terras do Maranhão e expressa esse amor nos relatos poéticos e lúcidos engendrados com arguta percepção e muita sensibilidade.

Outro dado digno de realce é que a ilha, além de ser presenteada com essa primeira publicação de um estrangeiro, gerou filhos ilustres no cenário da cultura brasileira, com projeção no exterior e, por isso, entre os seus títulos foi contemplada com o de A Athenas Brasileira, o que muito honra os ludovicenses e os move na busca da sustentação desse título.

No que diz respeito ao quantitativo de poesias, este foi definido a partir dos anos de vida da autora a serem comemorados, uma poesia para cada

Projeto “Cento e Noventa Poemas para Maria Firmina dos Reis”

Fonte: Projeto OficialADLER, Dilercy Aragão

ano. Serão aceitos os poemas até completarem, por ordem de chegada, os 190 poemas.

Este Projeto foi oficialmente lançado dentro da progra-mação do aniversário de 189 anos de Maria Firmina, em São Luís, dia 11/10/2014, e em Guimarães, dia 12/10/2014. As antologias serão lançadas no aniversário de 190 anos, nas duas cidades, em 2015.

Desse modo, com este Projeto, objetiva-se também honrar a memória da grande escritora maranhense, como prova do reconhecimento do seu grande trabalho literário, de cunho político muito forte e singular, já que viveu nos últimos dias da escravidão e realçava sempre em suas obras a humanidade do negro, do índio e da mulher, que, à época, eram considerados e tratados como seres inferiores.

Conheça os objetivos do projeto, as atividades a serem desenvolvidas, o período de inscrição, as entidades e órgãos envolvidos, as normas do trabalho e maiores detalhes, solici-tando o regulamento completo para: [email protected] ou [email protected] e participe você também!

Cada participante deverá contribuir com a quantia de R$100,00 por página, o que lhe dará direito a 10 exemplares.

A ZMF Editora, organizadora da obra, comprometeu-se com a senhora Presiden-te da FALRJ, Maria Amélia Amaral Palladino, e com todos os presentes na reunião dos Presidentes, realizada no dia 30 de maio, a colocar 2 (dois) aparelhos de ar condicionado na sala de reuniões da FALARJ, para melhor conforto de todos que ali comparecem. O lucro auferido será revertido para a compra citada.

Participantes já confirmados: Beatriz Dutra, Dyandreia Portugal, Eliza Flores, Eurípedes, Gabriele, Gondar, Ilda Costa Brasil, Izabel Eri Camargo, Jane Duarte, Juçara Valverde, Marco Aurélio Mauer, Maria de Lourdes, Marice Prisco, Messo-dy Benoliel, Neide Barros Rêgo, Nilza de Jully, Silvia Motta, Valentina, Wagner Fraguas, Yára Vargas e Zélia Fernandes. Falta você. Participe!

Os interessados em participar, poderão enviar os textos para o e-mail: [email protected] ou para o endereço sede da Editora: Rua da Lapa, 180, sala 902 – Lapa/Centro (RJ) CEP: 20021-180 / Fone: (021) 2222-1400, após as 15 horas, ou na FALARJ.

Comendador Humanitário da Paz

Por Mayra Soares

Fonte: Press Comunicação

Em solenidade realizada durante a reunião do Instituto Brasileiro de Culturas Internacio-nais - InBrasCI, sob a Presidência da Acad. Marilza Albuquerque de Castro, no dia 20 de outubro, nas dependências da Federação das Academias de Letras do Brasil - FALB, a Alta Comissária de Direitos Humanos pela WPO Silvia Araújo Motta - representando Celso Dias

Neves (World President da WPO) - outorgou ao Escritor e Poeta Elvandro de Azevedo Burity a Carta Patente nº 006, emitida pela “Missão Permanente de Diplomacia de Causas Humanitárias”, com ênfase em Direito Humanitário Internacional - DHI - Mediação Internacional de Conflitos - WORLD PARLAMENT OF SECURITY AND PEACE.

Ao final, Elvandro declarou ser aquele um momento de elevado significado vivenciado com muita humildade e contentamento. Reafirmou a sua crença na Fraternidade Humana, em Deus

O conceituado nutricionista, que atua no Hospital das Clínicas e em dois renomados consultórios de Ema-grecimento, Dr. Gabriel Cairo Nunes, junto com a escritora e jornalista especializada em saúde, Isabel

Fomm de Vasconcellos, lançam o livro O Balão que Emagrece, da Editora Livrus, selo Só Saúde.

O material fala de maneira descontraída sobre o emagreci-mento através do método de Balão Intragástrico – mostrando a história do procedimento, sua eficácia e também trazendo situações descontraídas para os leitores.

“O excesso de peso é uma preocupação mundial e a necessidade de combater à obesidade é uma constante na população, e tema de intensos estudos no meio médico. Com o livro, viemos desmistificar o uso do Balão Intragástrico, para o paciente, mostrando como o procedimento pode ser positivo, se feito da maneira correta.” diz Gabriel Cairo Nunes, que é nutricionista pós-graduado em Cuidados Nutricionais.

O lançamento do livro ocorreu no dia 7 de novembro, na livraria Martins Fontes da Avenida Paulista, em São Paulo, e contou com a presença de renomados médicos especialistas em emagrecimento. “Estamos com uma grande expectativa, principalmente, para que as pessoas se conscientizem de que o Balão Intragástrico não é um método cirúrgico e definitivo e sim algo temporário e que pode ser utilizado, desde que com a devida orientação nutricional. Buscamos orientar, de maneira explicativa e através de exemplos do dia a dia, todos os possíveis usuários do balão ou aqueles que já passaram pelo procedimento.” conclui.

Os autores:

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Sra. Benedita Azevedo, Presidente da

Academia de Ciências, Letras e Arte de Magé

– ACLAM, procedeu a entrega da Carta

Patente ao outorgado Elvandro de Azevedo

Burity.

– Luz Soberana, na Pátria e na Fa-mília Elementar ou Nuclear. Bem como na Honradez do Trabalho, no Bem Social, no Bem Cultural, e na Paz na Terra entre os Homens de Boa Vontade.

Parabéns!

O balão que emagrece Livro desmistifica o uso do balão intragástrico

Gabriel Cairo Nunes é nutricionista, pós-graduado em Cuidados Nutricionais do Paciente e do Esportista, Nutrição Clínica, Transtornos Alimentares, Cirurgia Bariátrica e Emagrecimento e Obesidade e está à frente de duas importantes clínicas na cidade de São Paulo.

Isabel Fomm de Vasconcellos é escritora e jornalista. Tem 11 livros publicados. Foi pioneira em programas de saúde na TV brasileira, atuou em importantes emissoras de todo o País, como produtora e apresentadora: Band, Rede Mulher, Record e Gazeta, atualmente na Rede NGT de Televisão. É webmaster em seu site, SAÚDE&LIVROS, no ar desde julho de 2000, atualizado todos os dias.

Para contato com os autores: Press Comunicação | Andressa Kaam - Jornalismo DFpress | [email protected]

Page 12: Jornal Sem Fronteiras - Dezembro/14 – Janeiro/15 - Caderno Especial "Literatura"

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www.redesemfronteiras.com.br | [email protected]

Dez 2014 \ Jan 2015

Por Dyandreia Portugal

A.C.I.MA. “Navegantes” em Veneza - Itália25, 26, 27 e 28 de março 2015

2 anos do Jornal Sem Fronteiras!A data será celebrada com Banquete de Máscaras em Veneza – Itália

minutos da Piazza San Marco, o coração da cidade. Oferece um ambiente distinto para eventos de prestígio. Essencial para uma verdadeira expe-riência de Veneza, o Restaurante Terrazza Danieli oferece aos clientes uma viagem culinária que refaz as influências orientais de comerciantes de especiarias, combinando-os com ingredientes indígenas e vistas fascinantes sobre o Grande Canal e o Mar Adriático. Uma experiência incomparável, saboreando os melhores vinhos locais e internacionais, sob a orientação de sommeliers especialistas.

O Hotel Danieli é propriamente uma lenda por hospedar as maiores celebridades do mundo. É onde foi gravado o filme O Turista, estrelando Angelina Jolie e Johnny Depp. Temos certeza que a escolha foi acertada para uma experiência inesquecível, como costumam ser nossos eventos.

Na ocasião, haverá homenagens àqueles que contribuíram para o crescente sucesso da publicação, bem como Homenagens Especiais para os Representantes Internacionais.

É importante ressaltar que é com muita honra para nós que este evento faz parte da programação cultural oficial da A.C.I.MA. - Associazione Culturale Internazionale Mandala, que também estará na cidade, conforme informamos na matéria abaixo. É esperado que possamos fazer um belo intercâmbio, entre os associados da A.C.I.MA e a equipe JSF, uma vez que estaremos sendo recepcionados por Sônia Miquelin, que é, também, a Representante Internacional do Jornal Sem Fronteiras na Itália.

A bela e romântica Veneza.

Interior do Hotel Danieli.

A fachada do célebre Hotel Danieli.

Salões de banquete do Terrazza Danieli.

Aqueles que perderam a oportunidade de enviar seus textos para análise e participação da Antologia Navegantes, agora possuem mais uma chance de participar deste belo trabalho, ao lado de grandes talentos. Estão abertas as inscrições para a Antologia Madre Terra 2015. Envie seu texto para seleção!

Para saber mais detalhes sobre os eventos e se inscrever para participar, contate: [email protected]

Conheça mais a entidade, participe de seus projetos e associe-se!www.acimamandala.com e www.acimamandala.blogspot.com.br

O Jornal Sem Fronteiras completa 2 anos em 2015, com uma liderança consolidada e sendo distribuído de forma impressa em todas as Regiões do Brasil, em suas principais capitais, e no exterior, sob amostragem, em 20 países do mundo. Um produto impresso com qualidade e uma versão

on-line a cada dia mais integrada aos desafios dos novos tempos, uma vez que nosso Portal nasceu como mais uma ferramenta de divulgação.

Possuímos o entendimento que fazemos um produto cuja marca é a credibili-dade, buscando divulgar um pouquinho da cultura de cada canto do mundo, sem barreiras ou sem fronteiras. Contudo, diante dos desafios que se apresentam a cada dia, a redação do SF vem se preparando para garantir o amadurecimento do jornal, buscando inserir conteúdos de mais relevâncias, de forma mais acadêmica e intelectual. Portanto, neste terceiro ano que se inicia, nossa meta é o aprimoramento, para continuarmos a crescer com os três “Es”: Eficiência, Eficácia e Efetividade.

Na próxima edição, faremos uma bela retrospectiva de nossa história, tão curta, mas tão intensa e cheia de conquistas. Será mais uma edição histórica, onde informaremos também, em detalhes, a agenda das atividades que realizaremos em Veneza, na Itália, quando celebraremos nossa Festa de Aniversário de 2 anos.

Essa festa será exclusiva e fechada apenas para Colunistas, Representantes Internacionais e Nacionais, Parceiros e convidados A.C.I.MA.

A comemoração de 1 ano de nosso Jornal aconteceu em grande estilo. Contou com uma programação intensa de atividades culturais e teve o seu ápice em um Jantar de Gala, onde um grande número de convidados e autoridades culturais, de todo o Brasil, nos prestigiou, confirmando seu apoio público. Mas o Jornal Sem Fronteiras não possui fronteiras e como, em menos de dois anos, ele conseguiu firmar parceria com Representantes Internacionais em 20 países do mundo, é justo que este ano comemoremos além-mar, possibilitando também que nossos Repre-sentantes Internacionais possam ter a chance de brindar esse momento conosco.

A ideia é que a cada ano façamos nossa comemoração em um lugar diferente, intercalando o Brasil e um dos países que possuímos representação.

Por isso, é com grande alegria que informo que celebraremos os dois anos de nossa publicação em um dos lugares mais charmosos e interessantes de todo o mundo, famoso por sua história milenar, muitos canais, museus e monumentos, destino perfeito para o romance e o encantamento.

Estou falando de Veneza, na Itália. Veneza, famosa pelos seus certames internacio-nais, como o Festival de Cinema e a Bienal de Artes, pela Regata Histórica, pelo fabrico de vidro, pelo Carnaval de Veneza, pelos cassinos e pelos seus passeios românticos.

Nosso Jantar de Gala em comemoração aos 2 anos do Jornal Sem Fronteiras terá como tema “Banquete de Máscaras”. Acontecerá no dia 26 de março, em um dos lugares mais significativos e famosos de Veneza: a prestigiosa TERRAZZA DANIELI, no Hotel Danieli.

Com vistas deslumbrantes sobre as lagoas de Veneza, o Hotel Danieli goza de uma localização rica em história em Riva degli Schiavoni. O hotel está apenas a

Como sistematicamente divulgado nas edições anteriores desta publicação, a programação cultural da A.C.I.MA, em março de 2015, em Veneza (Itália), está indiscutivelmente magnífica, com atividades para todos os gostos e para ninguém botar defeito, até os mais exigentes. Na ocasião, acontecerá o lançamento oficial da Antologia Bilíngue (Português & Italiano) Navegantes, juntamente

com a entrega do bienal PRÊMIO A.C.I.MA. 2015. O PREMIO é um reconhecimento outorgado às pessoas e entidades que neste biênio foram protagonistas de iniciativas

culturais que visam divulgar, valorizar e promover a cultura e as artes brasileiras na Itália. A capa (preliminar) da antologia Navegantes já foi divulgada. A imagem de fundo é uma obra realizada especialmente

para a antologia, pelo gentil artista plástico vêneto Giovanni Bonazzon. O artista, natural de Casale sul Sile – Venezia, nasceu em 9/01/1950 e foi laureado pela Accademia di Belle Arti di Venezia com o máximo dos votos. Foi Professor de Desenho e Pintura nas escolas estatais italianas da região de Veneza até 1980, quando passou a dedicar-se unicamente à sua pintura, segundo ele, o que realmente ama.

A Antologia Bilíngue Navegantes reúne um time de escritores e poetas que representam significantemente a nossa cultura. São eles: Alberto Slomp, Ana Cristina C. Siqueira, Ana Sparz, Ana Terra, Ângela Delgado, Annabel Sampaio, Beti Rozen, Célia Lamounier de Araújo, Charlene França, Cláudia Carvalho, Cris Viviani, Diana Lima, Dulce Auriemo, Dyandreia Portugal, Elena Bonadeo, Eliana Machado, Eliane Mª de Souza, Eloisa Helena Cavalcanti Barroso, Emanuele Cesino, Ernesto Alge, Esther Rogessi, Flávia Assaife, Francisco Evandro, Gaio - Cida Gaiofatto, Grecianny C. Cordeiro, Hebe C. Boa-Viagem A. Costa, Ignez Cidade-Agra, Irma Galhardo, Izabella Pavesi, Jacilene Brataas, Jamile do Carmo, Jô Mendonça Alcoforado, Josane Amorim, José Hilton Rosa, José Mário N. Guerra, Leonice Miquelin, Lídia Mingrone, Lígia Braz, Lucinha Lima, Luíza Telles, Márcia Christina Lio Magalhães, Maria Araújo, Mariana Brasil, Michele Viana, Mirella Cavanna, Nelsi Emília Torres Stocker, Neri F. Bocchese, Rai D’Lavor, Renata Vazquez, Rogério Araújo Rofa, Romilda Angeli, Rosemary Mantovani, Roseni Kurányi, Sandra Nascimento, Sérgio Beija-Flor Poeta, Silvia Bruno Securato, Stephanie Donnovan, Valquíria Imperiano, Vera Caprioli Gutierrez, Vera Lauria, Vilmara Bello, Yara Regina Franco, Yolanda Forghieri e Zia Stuhaug.

Sonia Miquelin informou ao JSF que os autores presentes em Veneza serão surpreendidos por grandes surpresas, não só durante o lançamento, mas durante toda a programação, que promete revelar momentos inesquecíveis a todos os participantes.

A programação prevê visita a monumentos e afins, um passeio com guia, especializada e autorizada, que mostrará uma Veneza além daquela a qual o turista habitualmente tem acesso, ou seja: uma VENEZA escondida - símbolos, lendas, mistérios e belezas universais incontestáveis; Aperitivo completo e panorâmico realizado nos tetos de Veneza; Cenários maravilhosos onde serão realizadas partes das gravações do vídeo reportagem coletivo do evento; Jantar de Gala do Aniversário de 2 Anos do Jornal Sem Fronteiras, com entrega de homenagens aos Representantes Nacionais, Internacionais e Colunistas, além de Moções de Parabenização a alguns escritores e Certi-ficados de Participação para todos os presentes; Visita em barco A Murano/ilhas - Com visita à fábrica de joias feitas de vidro Murano; Passeio em Gôndola reservado para comitiva; Cerimônia no tradicional e belíssimo Caffé Florian, com lançamento da Antologia Navegantes e entrega oficial do Bienal PREMIO A.C.I.MA. 2015. (Durante a cerimônia, os participantes terão a possibilidade de usar trajes de época venezianos, fazendo deste mais um momento especial e inesquecível) e, encerrando a programação, visita, hospedagem e jantar no Castelo Medieval de Castelbrando.

Na próxima edição desta publicação, que será amplamente distribuída na Europa, informaremos a agenda oficial, com o cronograma de todas as atividades.

O Jornal Sem Fronteiras estará presente com diversos colunistas e fará a cobertura completa das atividades desta entidade, que é uma grande parceira de nossa publica-ção, além de Sonia Miquelin, que é nossa Representante Internacional Oficial na Itália.