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LIDANDO COM A REJEIÇÃO

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LIDANDO COM A REJEIÇÃO

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Todos nós, em algum ou em vários

momentos da vida, já nos sentimos rejeitados ou já

rejeitamos alguém.

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Assim como o amor, a raiva, a

tristeza, a saudade ou o

medo, a rejeição é um sentimento inerente à vida e não há como não

senti-la.

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Entretanto, nossas vidas se tornam disfuncionais

e dolorosas quando não aceitamos esta

realidade ou quando o nível de carência é alto e nossa auto-estima é

reduzida.

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O que quero abordar aqui não é como evitar a rejeição, fato

impossível, mas como não deixar que situações adversas gerem

sofrimento excessivo e tirem nossa paz e alegria de viver.

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Sendo assim, comecemos pela pior rejeição: aquela que praticamos contra nós mesmos, aquela que faz com que sejamos nossos próprios algozes.

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A auto-rejeição se origina das experiências que se teve durante a fase de crescimento,

experiências que nunca ou muito raramente permitiram que a pessoa

sentisse prazer em ser tal como era, bem como possibilitassem que ela fizesse esta

descoberta.

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Tanto a criança que é desqualificada pelos pais

como aquela que é superprotegida podem se tornar adultos inseguros e com muita dificuldade em

lidar com frustrações

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A criança se vê como “o patinho feio”, um intruso no ninho, o diferente, com um acentuado sentimento de não pertencer ao grupo. Com certeza, a rejeição praticada contra uma criança é algo muito

doloroso, já que ela não tem defesa alguma e pode ficar com uma ferida por longos

anos.

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A criança que foi vítima de rejeição , ao crescer, terá grande dificuldade de

realmente se separar de seus pais, já que nunca chegou a estabelecer com eles uma

relação de igualdade.

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Quando adulto, será portador de fortes sentimentos de ansiedade e

incerteza, mostrando-se muito dependente do que os outros

pensam, sempre preocupado em causar boa impressão e alimentando fortes ilusões com respeito ao que

pode esperar dos demais.

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Seus muitos temores irão gerar uma acentuada predisposição

para manifestar desapontamento e desconfiar de outras pessoas.

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Os adultos que se auto-rejeitam vão ser aqueles que mais sofrerão ao lidar com

o “não” do outro, com situação de exclusão, com críticas e com separações.

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Para eles, tais fatos não serão sentidos como

apenas desagradáveis, mas como um retorno à

falta de amor e aceitação de que foram

vítimas no passado.

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Enfim, a intensidade da dor sentida pelo adulto,

quando rejeitado, irá variar de acordo com as

situações inacabadas que carrega, ou seja, o

quanto ainda está preso ao passado, à espera do amor que não recebeu e

que jamais poderá resgatar.

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A rejeição só pode ser minimizada, na fase adulta, se aceitarmos que sempre haverá alguém que nos irá magoar, intencionalmente

ou não, que pensará diferente de nós, e se aprendermos a viver o

presente como algo que nos pertence, como uma chance

de sermos responsável, antes de tudo, pelo amor do

qual somos merecedores.

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Deixar de ser “o patinho feio” é descobrir o “legítimo cisne” que habita em cada um de nós. Essa é a nossa missão! Mas, isso vai depender da coragem que tivermos para ir atrás do nosso direito de liberdade de ser o que somos e de nos abrir para a vida.

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“No mar, não é porque existem tubarões que os golfinhos deixam de ser eles mesmos! Vivem na plenitude o seu compromisso com a vida. A vida

deles, não a dos tubarões. Porém, organizam-se e sabem da existência dos predadores. São

preparados pela própria informação da natureza para se defender. Mas nascem com o destino de ser

golfinhos e são golfinhos até morrer.”