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7/15/2019 Lingua Portuguesa Gramatica
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LNGUA PORTUGUESA
(MDULO II)
GRAMTICA
COMANDO DA AERONUTICA
ESCOLA DE ESPECIALISTAS DE AERONUTICA
Curso de aperfeioamento de sargentos
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COMANDO DA AERONUTICA
ESCOLA DE ESPECIALISTAS DE AERONUTICA
ENSINO INDIVIDUALIZADO
DISCIPLINA: LNGUA PORTUGUESA
MDULO II - GRAMTICA
Orientao pedaggica: Natlia de Vasconcelos Cordeiro 2 Ten QCOA PED
Elaborao: Prof. Ms. Mrcia Helena dos Santos
Prof. Maria Jos Andrade Coelho
Prof. Emilia Maria da Silva Pereira de AndreaProf. Ms. Helosa Helena Armeiro Loureno Barbosa
Prof. Edwalds Marques Farias Jnior
Prof. Douglas DAngelo
Prof. Dra. Jeane Lucas
Reviso gramatical: Prof. Edwalds Marques Farias Jnior
Diagramao e ilustrao: Marcelo Garcia Martins 2S SDE
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DOCUMENTO DE PROPRIEDADE DA EEAR
Todos os direitos reservados
Nos termos da legislao sobre direitos autorais, proibida a reproduo totalou parcial deste documento, utilizando-se qualquer forma ou meio eletrnico oumecnico, inclusive processos xerogrcos de fotocpias e de gravao, sem a permisso
expressa e por escrito da Escola de Especialistas de Aeronutica - Guaratinguet - S.P.
EDIO - 2013
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S U M R I O D I N M I C O
TEXTO I: HORA DE ESCREVER CERTO - ORTOGRAFIA -.....................6
EXERCCIOS DO TEXTO I..................................................................12
TEXTO II: PARA QUE SERVE A ACENTUAO? - ACENTUAO..........14EXERCCIOS DO TEXTO II.................................................................18
TEXTO III: O QUIABO VESTE PRADA - EMPREGO DE PRONOMES.........20
EXERCCIOS DO TEXTO III...................................................................30
TEXTO IV: PROPAGANDAS - CONJUNO..............................................32
EXERCCIOS DO TEXTO IV...................................................................37
TEXTO V: ELOQUNCIA SINGULAR - CONCORDNCIA VERBAL.........39
EXERCCIOS DO TEXTO V....................................................................49
TEXTO VI: FRAGMENTO DE POEMA - CONCORDNCIA NOMINAL......51
EXERCCIOS DO TEXTO VI....................................................................56
TEXTO VII: CHARGE - REGNCIA VERBAL E NOMINAL.........................58EXERCCIOS DO TEXTO VII....................................................................65
TEXTO VIII: TIRINHA - CRASE SEM CRISE..............................................67
EXERCCIOS DO TEXTO VIII....................................................................73
TEXTO IX: POR CAUSA DE UMA VRGULA MAL-ENCARADA - PONTUAO..75
EXERCCIOS DO TEXTO IX....................................................................81
AUTOAVALIAO.................................................................................83
CONSIDERAES FINAIS.....................................................................96
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS..........................................................97
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I N T R O D U O
Cassiano
nosso desejo que este estudo terico-prtico proporcione a voc uma viso geral da estrutura
e do funcionamento da lngua portuguesa. Com a construo de novos conhecimentos, vocpassar a dispor de maiores recursos para comunicar-se de forma adequada e eficaz.
Para tanto, voc ter acesso a contedos de ortograa, acentuao, emprego dos pronomes,emprego das conjunes, concordncia verbal e nominal, regncia verbal e nominal, crase epontuao.
Para aferir seus conhecimentos, reforamos a parte prtica deste material didtico comexerccios de fixao, simulao de testes,autoavaliao e dicas que lhe sero muito teispara a consecuo dos seus objetivos.
Ento, mos obra e bom estudo!
Professores de Lngua Portuguesa da EEAR
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Ento vamos s regras, companheiro!
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T E X T O I
HORA DE ESCREVER CERTO
Aprender a escrever de forma correta, alm de valorizar a forma ocial da lnguado nosso pas, ajuda-nos a superar o medo de passar para o papel as nossas ideias,tanto para fim escolar (prova discursiva, redao) quanto para as nossasnecessidades no cotidiano (um documento, um e-mail). Se voc sabe como grafar
corretamente as palavras, no precisar parar, a todo momento, para recorrera um dicionrio ou a algum que o saiba. claro que seria impossvel gravarvisualmente a grafia de todas as palavras existentes na lngua, por isso voc podelanar mo de algumas regras que podem facilitar a sua vida durante a produoescrita. Conhecendo essas regras, voc poder, mesmo desconhecendo a palavra,relacion-la a outras dentro do mesmo grupo. Ex.: Sabendo que antes de P e deB se usa o M, fica fcil escrever implantologia (ramo da medicina que estuda osfenmenos referentes a implante). Porm, no h regras em que se possa encaixara maioria das palavras. O que fazer, ento? No h outro jeito: v a um bomdicionrio ou a uma gramtica e tire sua dvida. No corra o risco de deduzirerradamente.
Isso tudo pode parecer complicado, mas conseguimos superar essa diculdade,depois que nos habituamos a escrever com frequncia e adotamos o hbito da leitura.E mais! Ficamos com um vocabulrio mais recheado e, assim, podemos utiliz-lo emnossas produes textuais, as quais, certamente, s recebero elogios.
Objetivos:
1 - Conhecer algumas regras de ortograa, a m de utiliz-las conformea norma culta.2 - Conhecer o sentido de algumas palavras semelhantes na graa e/ou
na pronncia a m de empreg-las corretamente.
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1 - Uso de algumas letras.a) Usa-se S:
Nos suxos -s, -esa e -isa, empregados na formao de palavras que indicam nacionalidade,prosso, estado social, ttulo onrico: chins, chinesa, burgus, poetisa.
Nos suxos -oso e -osa usados na formao de adjetivos: delicioso, gelatinosa, saboroso.
Depois de ditongos: coisa, maisena, Neusa.
Nas palavras derivadas de uma outra primitivagrafada com S: pesquisa: pesquisar, pesquisado; anlise:analisar, analisado.
b) Usa-se Z:
Nos sufixos -ez e -eza, empregados para formarsubstantivos abstratos derivados de adjetivos: rgido:rigidez ; rico: riqueza; lcido: lucidez.
Nas palavras derivadas de uma primitiva com Z:cruz: cruzeiro, cruzada; deslize: deslizar, deslizante.
Nos sufixo -izar nos verbos derivados de palavrasque no contm S em seu radical: eterno: eternizar; hospital:hospitalizar; canal: canalizar; penal: penalizar.
c) Substantivos terminados em -SSO, -SO, -O.
A grafia dos substantivos que possuem as terminaes acima segue uma regra.
Se os verbos forem terminados em -ter, -tir, -der, -dir e -mir, o substantivo se faz com SSou, depois de n ou r, apenas S.
Exemplos: reverter reverso converter converso
omitir omisso compreender compreenso
pretender pretenso invadir invaso
exprimir expresso suprimir supresso
Em alguns desses casos, o S adquire som de Z:
decidir deciso persuadir persuaso
contundir contuso aludir aluso
iludir iluso Quando no ocorrerem as terminaes citadas, emprega-se -O.
Exemplos: projetar projeo conseguir consecuo
isentar iseno explorar explorao
imigrar imigrao revelar revelao
escovar escovao prevenir preveno
optar opo negar negao
inventar inveno recuperar recuperao
armar armaoAlgumas excees: obter obteno deter deteno
conter conteno manter manuteno
reter reteno
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d) Usa-se G:
Nas palavras terminadas em -gio,-gio, -gio,-gio e -gio.
Exemplos: adgio, colgio, litgio, relgio, refgio.
Nas palavras termanadas em -gem.
Exemplos: ferrugem, selvagem, massagem, mixagem.
Nas palavras derivadas de outras, j grafadas com g.
Exemplos: tingir - tingido - tingimento
fingir - fingido - fingimento
ATENO
Para a graa do substantivoviagem e da forma verbalviajem, do verbo viajar.
- Espero que elesviajem tranquilos- Que faam uma boaviajem.
Ateno para a graa de pajem, exceo regra.
e) Usa-se J:
Nas palavras de origem tupi (indigena) e africana:
Exemplos: biju (variante de beiju), canjarana,canjica, jabuticaba, jacar, jenipapo,jerimum, jiboia, jirau,Moji, paj(exceo: Sergipe)
Nos verbos terminados em -jar ou - jear:
Exemplos: arranjar, despejar, sujar, trajar, ultrajar,viajar, gorjear, granjear, lisonjear
Nas palavras derivadas de outras, j grafadas comj.
Exemplos: granja - granjeirolaje - lajeado
lisonja - lisonjeiro
majestade - majestoso
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f) Usa-se X:
Depois de ditongo:
Exemplos: ameixa, baixo, caixa, feixe, paixo
Depois de slaba inicial en-:
Exemplos: enxaqueca, enxadrista, enxame, enxuto
Depois da slaba inicial me-
Exemplos: mexerica, mexicano, mexilo, mexer
Em palavras de origem indigena e africana:Exemplos: abacaxi, capixaba, macaxeira, morubixaba, pixaim, xar, xinxim, xique-xique
Palavras aportuguesadas do ingls trocam o sh original por x:
Exemplos: xampu (de shampoo), xerife (de sheriff)
EXCEES
encher e derivados;
enchova;
Palavras iniciadas com ch que ganharam prefixo en-
Exemplo: enchouriar (en + chourio + ar)
EXCEO
mecha (substantivo) e derivados escrevem-se com ch
Ateno
No h regras para o uso de todas as palavrasna lngua portuguesa. Para se aprender aescrever corretamente, importante que voccrie o hbito de ler, pois, atravs da leitura, oregistro das palavras vai sendo assimilado aosseus conhecimentos, sem que voc perceba.
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Alm de consultar o dicionrio e a gramtica,voc pode tambm consultar os sites:
http://www.brasilescola.com/gramatica/ www.educarparacrescer.abril.com.br
2 - Uso de porque, por que, porqu e por qu.
Ns estamos sempre querendo saber os porqus na vida, o que muito importante. Masprecisamos tambm saber graf-los corretamente. E voc? Sabe como fazer isso sem erros?Ainda se lembra de como faz-lo? Se ainda tem diculdades, atente para as regrinhas a seguir.
Na tirinha abaixo, a palavra porque est sendo usada de duas formas diferentes. Vocacha que esse uso est correto? Observe.
Perceba que na primeira fala, Smilingido faz uma pergunta direta (com o ponto de interrogaoao m da frase) ao amigo. Nesse caso usou-se, corretamente, por que (separado e sem acento). Jna resposta dada, empregou-se porque (junto e sem acento), de forma tambm correta. Agora veja
mais detalhadamente o emprego dessa palavra.
a) Usa-se porqu:
quando a expresso for um substantivo, ou seja, quando vier precedida de artigo (o, os),pronome adjetivo (meu, meus, este, estes, aquele, aqueles) ou numeral (um, dois, trs... se fora forma plural, a palavra porque tambm vai para o plural).
Exemplos: Este porqu um substantivo.
Ningum entende o porqu de tanta confuso. (no plural = os porqus)
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b) Usa-se por que:
nas interrogativas diretas (com ponto de interrogao) e nasindiretas (sem ponto de interrogao).
Exemplos: Vaga-lume, por que voc est chorando? (na tirinha) interrogativa direta
Menina, quero saber por que voc demorou tanto. interrogativa indireta
quando a expresso for um pronome relativo e puder ser substituda por pelo qual,pela qual, pelos quais, pelas quais.
Exemplos: O caminho por que passei era sombrio e assustador. (= pelo qual)
As causas por que discuti com ele so particulares. (= pelas quais)
c) Usa-se porque:
nas respostas das perguntas diretas ou indiretas:
Exemplos: Porque quero ser forte como voc! (na tirinha)
Demorei porque o carro quebrou no caminho.
quando a expresso for uma conjuno e equivaler a pois, uma vez que, j que.
Exemplos: Eu no sa de casa ontem, porque estava doente. = j que
No saia de casa, porque ns receberemos visita. = pois
d) Usa-se por qu:
quando a expresso aparecer no final da frase ou numa pergunta isolada.
Exemplos: Ria, ria sem saber por qu.
Brigou de novo. Por qu?
Alm de consultar uma gramtica, vocpode acessar o site:
www.algosobre.com.br/portugus/usos-do-porque.html
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3 - Uso de mas, ms e mais.
Mas conjuno adversativa; equivale aporm, contudo, todavia.
Exemplo: Ele poderia apoi-la, mas acabou desistindo no ltimo momento.
Ms a forma do feminino plural do adjetivo mau.
Exemplo: As bruxas so sempre ms nas histrias infantis.
Mais indica quantidade; o contrrio de menos.
Exemplo.: Converse menos e trabalhe mais.
4 - Uso de mal e mau.
Mau adjetivo, modifica um substantivo.
Exemplo: Ele um mau filho, pois desrespeita os pais.
Mal pode ser: advrbio, conjuno, substantivo, prefixo.
Exemplos: O aluno comportou-se mal na reunio. (advrbio)
Mal o rapaz entrou, as portas se fecharam. (conjuno)
O mal do sculo a inverso de valores. (substantivo)
Eliseu um menino mal-educado. (prefixo)
5 - Uso de a e h.
Emprega-se a com referncia a tempo futuro ou a distncia.
Exemplos: A dois dias do jogo, o juiz ainda no havia sido escolhido. (tempo futuro)
Minha escola fica a duas quadras do estdio. (distncia)
Emprega-se h com referncia a tempo passado ou quando for a forma conjugada do
verbo haver.
Exemplos: Cheguei ao Brasil h dois anos e meio. (= faz)
No h ningum no clube neste momento. (verbo haver = existe)
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6 - Uso de trs e traz.
Trs advrbio de lugar.
Exemplo: Ao fugir, foi deixando pistas para trs.
Traz forma conjugada do verbo trazer.Exemplo: O ano novo traz sempre novas esperanas.
7 - Emprego de algumas palavras: os homnimos e os parnimos.Quando voc vai cumprimentar algum, ainda tem dvidas se deve usar O ou U na
palavra? Se voc ainda no gravou a forma correta de escrever essa palavra, saiba que no o nico(a) a ter esse tipo de dvida. E tambm no s essa palavra que causa esse tipo dedificuldade.
A confuso ocorre porque algumas palavras na nossa lngua tm graa ou pronncia igual(homnimas) e outras tm grafia ou pronncia parecida (parnimas), mas com significadosdiferentes. Segue um quadro com algumas delas e o seu respectivo significado.
absorver = sorver, consumir, esgotar absolver = perdoar
acender= atear fogo ascender = subir, elevar
acento = sinal grco, tom de voz assento = lugar de sentar-se
am = semelhante a m de = com a nalidade de
caar = abater a caa cassar = anular
cela = aposento sela = arreiocerrar = fechar serrar = cortar
cesso = ato de ceder seo ou seco = diviso, corte sesso = reunio
comprido = longo cumprido = particpio de cumprir
comprimento = extenso cumprimento = saudao
concerto = sesso musical conserto = reparo
descrio = ato de descrever discrio = qualidade de quem discreto
emigrar = sair do pas imigrar = entrar no pas
fsil = fundvel fuzil = arma de cano longo fusvel = resistncia eltrica
geminada=duplicada, ligada germinada = gerada, brotada
inigir = aplicar pena ou castigo infringir = desobedecer, transgredir
onde = usa-se com verbos que no indicam movimento aonde = com verbos de movimento
raticar = conrmar reticar = corrigir
soar = emitir som suar = transpirar, expelir suor
Alm de consultar uma gramtica ou umdicionrio, voc pode acessar os sites:
www.gramaticaonline.com.br
www.brasilescola.com/gramatica/paronimos-homonimos.htm
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EXERCCIOS DO TEXTO I
1 - Complete as lacunas com por que, porque, por qu ou porqu.
a) Ningum sabe _________ eles partiram s duas da manh. Talvez tenhamido to cedo _________ quiseram fugir do trnsito intenso pela manh.
b) Amigos, querem saber __________ ramos tanto? que estvamos com aalma to leve, que ramos sem que tivssemos um __________.
c) Divirta-se muito, __________ a vida muito curta para ser gasta apenas comtristezas.
2 - Use adequadamente os vocbulos entre parnteses, conforme o sentidocorreto na frase.
a) __________ muitos anos, esperamos por _________ informaes sobrea ao contra aquela empresa, _________ palavras de desestmulo so que o advogado nos __________. (H/A; mas/mais/ms; mas/mais/ms;trs/traz)
b) __________ o nibus dobrou a esquina, apareceu um homem ________-educado xingando o motorista sem parar, alegando que morava ________ milquilmetros dali e que __________ vinte dias esperava para fazer aquela viagem.(Mal/Mau; mal/mau; h/a; h/a)
c) Os alunos do Ensino Mdio saram da biblioteca _________ pouco edeixaram o lugar em _________ condies de uso, dando um _________exemplo para os alunos menores. (h/a; mas/mais/ms; mal/mau)
3 - Assinale a alternativa correta com relao ao uso dos homnimos/parnimos.
a) Devemos muito aos emigrantes italianos que no Brasil esto. Eles nostrouxeram contribuies gastronmicas saborosas.
b) Ponha os assentos corretos nas palavras antes de imprimir o texto.
c) Tenha descrio na frente das autoridades ao falar do problema econserte sua postura.
d) Sa correndo da minha seo s 18h30min para pegar a sesso das 19hno cinema.
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4 - Complete as lacunas com S, SS ou .
a) corrup___ o / introdu___ o/ imedia___es / repercu___o
b) impre___o / arma___o / repre___o / equipara___o
c)ilu___o/arma___o/inser___o/conspira___o
d) proje___o / nega___o / emi___o / inver___o
5 - Assinale a alternativa em que todas as palavras esto corretamentegrafadas.
a)gazosocheirosonlands
b) pesquizar esterilizar prazerozo
c) minimizar calabresa marquesa
d) noruegueza delicadeza princeza
6 - Assinale a alternativa em que todas as palavras esto corretamentegrafadas.
a)enxadageitongida
b) sarjeta selvagem enxame
c) rixa jeito enxer
d) enchuto refgio ferrugem
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T E X T O II
Objetivos:
1 - Saber identicar a slaba tnica das palavras e conhecer as regras de
acentuao grca.2 - Aplicar corretamente as regras de acentuao grca.
PARA QUE SERVE A ACENTUAO?
A acentuao serve para auxiliar a representao escrita da linguagem. Quando ouvimos,distinguimos com facilidade uma slaba tnica de uma slaba tona. Quando escrevemos,entretanto, essa distino no to fcil, o que pode dificultar a escrita. Assim, os sinais de
acentuao cumprem o papel de distinguir, na escrita, palavras de grafia idntica mas detonicidade diferente, como baba/bab, mgoa/magoa, pblico/publico, secretria/secretaria,etc.
Na lngua portuguesa, quase todas as palavras tm acento tnico (exceto os monosslabostonos), mas somente algumas tm acento grfico. Veja as regras, que j esto de acordo coma nova ortografia da lngua portuguesa em vigor.
O Acordo Ortogrfico de 1990, em vigor desde2009, determina algumas mudanas na grafia e naacentuao das palavras da lngua portuguesa apartir de 1. de janeiro de 2013!
Porm, at 31 de dezembro de 2012, as regrasanteriores continuaro coexistindo com as novas!
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RECORDANDO
Monosslaba: palavra com uma s slaba: j, ns, sol.
Oxtona: palavra cuja slaba tnica a ltima: vatap, amor, maracatu.
Paroxtona: palavra cuja slaba tnica a penltima: compra, baixo, acar.
Proparoxtona: palavra cuja slaba tnica a antepenltima: rvore, mrmore, hiptese.
Acentuam-se
1) Monosslabos tnicos
Terminados em: A(S), E(S) e O(S).
Exemplos: l, p(s), p(s), n(s), etc.
Ateno:
excluem-se desta regra os monosslabos tonos, comoartigos, preposies, alguns pronomes oblquos, conjunes, e osmonosslabos tnicos com outras terminaes: a, os, um, em, me,lhe, te, mas, pois, or, luz, tu, dar, etc.
encaixam-se nesta mesma regra as formas verbaismonosslabas com as mesmas terminaes: f-las, l-los,p-los.
2) Palavras oxtonas
Terminadas em A(S), E(S), O(S), EM e ENS.
Exemplos: sof(s), vatap(s), caf(s), voc(s), av(s), rob(s), Belm, parabns.
No se acentuam, portanto, as oxtonas terminadas por outras letras: amor, azul, tatu, aluguel,aqui, etc.
Ateno: encaixam-se nesta mesma regra as formas verbais oxtonas com as mesmas terminaes:
ach-la, encontr-los, prend-los, comp-los, rep-las.
No se acentuam, portanto, as formas verbais oxtonas com outras terminaes: parti-la,dividi-los, bebi-o, vendi-a.
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3) Palavras paroxtonas
Terminadas em L, I(S), N, US, UM(UNS), R, X, (S), O(S), PS e ditongos: amvel, dcil,txi(s), jri(s), prton, hfen, frum, fruns, acar, cadver, trax, ltex, rf(s), rfo(s), bceps,frceps, gua, amveis, rgua, mmia.
4) Todas as proparoxtonas
Independente da terminao: mrmore, plstico, libi, sbado, etc.
5) Os ditongos abertos
I(S), I(S), e U(S)apenas das monosslabas eoxtonas: anis, pincis, anzis, heris, rus, chapu,mausolu, etc.
Ateno:
no se acentuam mais os ditongos abertos dasparoxtonas: ideia, assembleia, joia, jiboia, heroico,etc., conforme o novo acordo ortogrfico.
6) Os hiatos tnicos em I(S) e U(S)
Exemplos: a, Lus, Piau, sa, saste, bas, sade, balastre, Arajo.
Ateno:
as formas verbais oxtonas terminadas com I formando hiato, seguidas dos pronomesobjetos, so acentuadas por esse mesmo motivo: conclu-la, atra-los, exclu-las.
se os hiatos, na mesma slaba, forem seguidos de outra letra diferente de S, no receberoacento: Nair, Raul, caindo, ruim, bainha, rainha.
nas palavras paroxtonas, conforme o novo acordo ortogrfico, no so acentuados oI e o U tnicos dos hiatos, se vierem depois de ditongo: feiura, baiuca, bocaiuva.
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7) Os verbos vire terna 3. pessoa do plural
Exemplos: ele vem eles vm
ele tem eles tm
Observao: As formas derivadas dos verbos vir e ter, como convir, intervir, deter, manter,reter etc., por no serem monosslabos, seguem a regra das oxtonas. Na 3. pessoa do plural,entretanto, usa-se o acento circunflexo para a diferenciao:
ele mantm eles mantm
ele retm eles retm
ele intervm eles intervm
Ateno:
Conforme o novo acordo ortogrfico,
no se acentua mais o hiato OO: magoo, perdoo, abenoo,enjoo, etc.;
no se acentua mais o hiato EE dos verbos crer, ler,ver e dar:ele cr eles creem
ele l eles leem
ele v eles veem
(que) ele d (que) eles deem;
o trema foi abolido da ortograa do portugus, respeitando-se apenas o uso em palavras deorigem estrangeira e derivados como Mller e mlleriano.
Exemplos: tranquilo, frequente, linguia, ambiguidade, aguentar, etc.
8) Acento diferencial
Sua funo diferenciar homnimos na escrita. Antes do novo acordo ortogrfico, haviamuitas palavras acentuadas por essa razo. Agora h um nmero reduzido. Veja:
pr verbo por preposio
pde verbopoderno passado pode verbopoderno presente
frma substantivo forma 3. pessoa do verbo formar
Para mais informaes e exemplos a respeito deacentuao grca, segundo o novo acordo ortogrco,
acesse o site:
http://educacao.uol.com.br/portugues/reforma-ortograca/
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1 - Acentue corretamente as palavras dos grupos abaixo e justifique a
acentuao.a) Guaruja, Ines, Jose, Marajo_________________________________
b) amigavel, tunel, carater, soto_______________________________
c) hifen, polen, taxis, forum____________________________________
d) Arapei, Jacarei, Tatui, saude________________________________
e) tregua, joquei, leguas, malicia_______________________________
2-Expliqueporqueaspalavrasabaixonodevemreceberacentogrco.
a) tatu, aqui, atum, Aracaju____________________________________
b) rainha, bainha, sainha______________________________________
c) algum, nenhum, alguns_____________________________________
d) polens, hifens, himens______________________________________
e)or,nu,sul,vi,sol__________________________________________
3-Acentueasformasverbaisemdestaque,quandonecessrio,apsidenticar
o seu sujeito.
a) Tudo na vida tem valor quando colocamos amor no que fazemos._________________________________________________________
b) Josu tem objetivos diferentes dos seus. Ele tem pretenso de serchefe, vocs temnecessidadeurgentedeobterreconhecimentoprossional.
_____________________________________________________________
c) O Brasil tem exportado muita laranja, mas o percentual ainda no tem sidosucienteparacobrirasnecessidadesdomercadointernacional.
_________________________________________________________
d) As pessoas, para uma convivncia harmnica em sociedade, tem deusar o bom senso e ser muito tolerantes com os outros.
_________________________________________________________
EXERCCIOS DO TEXTO II
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4 - Identifique as palavras, nos grupos abaixo, que esto erradamenteacentuadas.
a) bia, coronis, tem, urut b)fsico,plvora,pzinho,res
c) hipoptamo, abbrinha, runa, runs
d) enjo, Lisba, ndoa, espcie
5 - No texto a seguir, foram retirados, propositadamente, todos os acentosgrcosdealgumaspalavras.Cabeavocidentic-laseacentu-las.
Os outros mosquitos
OAedes aegyptie o mais badalado. Mas no e a unica ameaa solta.
A dengue, que ja grassa por ai neste ano, no esta sozinha entre os males
causados por mosquitos no Brasil. Sem o mesmo marketingdo Aedes
aegypti, outros transmissores voam pelo pais. O proprioAedestambem
transmite a febre amarela. Conhea algumas doenas e seus transmissores:
filariose mosquito comum; malaria a fmea do Anopheles gambiae
(murioca, carapan ou sovela); leishmaniose phlebotumus(mosquito-
palha, birigui ou cangalhinha).(Revista Veja, 26/03/2003)
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T E X T O III
O QUIABO VESTE PRADANo Rio de Janeiro, uma rede de venda de legumes, verduras e frutas, chamada HORTIFRUTI,h alguns anos, inovou em suas propagandas, criando uma srie baseada em ttulos de lmes naqual os atores principais so os prprios produtos da loja. A propaganda abaixo faz parte dessainovao. Veja:
Objetivos:
1 - Reconhecer os pronomes.
2 - Perceber os efeitos de sentido dos pronomes e suas funes.
Voc deve ter notado que a propaganda acima retoma o ttulo do filme O diabo vestePrada e transforma um quiabo no protagonista do anncio. Isso pode ser percebido nafrase O quiabo veste Prada. O substantivo quiabo retomado, em Ele entrou no seletomundo da Hortifruti, por meio da palavra Ele. Essa palavra retomou o substantivo quiaboa m de que ele no fosse repetido desnecessariamente.
CONCEITUANDO
Na propaganda da Hortifruti, voc percebeu que houve a substituio do substantivoquiabo pela palavra Ele. Voc se lembra como so chamadas as palavras que ficam nolugar do substantivo? So os pronomes.
O uso do pronome evita a repetio desnecessria em um texto. Observe o trecho Aigreja est em runas, por isso os fiis querem que o padre reforme a igreja, porque a igreja
faz parte da histria da cidade.Voc percebeu que as repeties tornam a frase incomum, cansativa?
Pois . Vamos, portanto, reescrev-la, substituindo as repeties por outras palavras:A igreja est em runas, por isso os fiis querem que o padre a reforme, porque ela fazparte da histria da cidade. As palavras a e ela substituem o substantivo igreja, porisso, voc deve classific-las como pronome.
Imagine a seguinte situao: um homem vai dizer ao lho dele, chamado Joo, que os amigosdesse garoto chegaram. Como ele falaria a princpio?
Ele poderia falar assim: Paulo, os amigos de Paulo chegaram. Mas, na prtica, para
evitar a repetio do substantivo e a ambiguidade, ele falaria assim: Paulo, seus amigoschegaram. O que voc percebeu nessa frase?
A palavra seus substitui o substantivo Paulo e refere-se ao substantivo amigos,definindo seu limite de significao.
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Voc Sabia?A substituio de um substantivo por um pronome pode ser chamadade coeso pronominal.
Em outras palavras, no se trata de amigos de modo genrico, mas especificamente deseus amigos (amigos de Paulo). Portanto, o pronome, alm de substituir um substantivo,acompanha outro substantivo.
Da anlise dos exemplos acima, como voc deniria pronome?Essa classe gramatical pode ser assim conceituada:
Pronome a palavra que substitui um substantivo (nome) ouacompanha o substantivo, denindo os limites de sua signicao!
Lembrando!
Os pronomes classicam-se em:pessoais, possessivos, demonstrativos, indefinidos,interrogativos e relativos.
1 - Emprego dos pronomes pessoais
Como voc j deve ter estudado, os pronomes pessoais indicam as trs pessoas gramaticais do
discurso. Observe no quadro abaixo: Pessoa Funo no ato Pronomes pessoais
gramatical da comunicao representantes1. pessoa a que fala eu, me, mim, nos, ns2. pessoa com quem se fala tu, te, ti, vos, vs3. pessoa a respeito de quem se fala ele, ela, o/a, se, si, lhe,
(o assunto) eles/elas, os/as, se, si, lhes
Voc tambm se lembra de que esse tipo de pronome pode ser classificado como reto eoblquo? Essa classificao est presente no quadro que segue.
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Para lembrar
Pronomes oblquos tonos: normalmente desempenham funo sinttica decomplemento.
Exemplo: Esclareo-lhe que a liberao do financiamento foi deferida.
O pronome lheexerce a funo sinttica de objeto indireto do verbo esclarecer.
Pronomes do caso reto: normalmente desempenham a funo sinttica de sujeito.
Exemplo: interessante que ele troque experincias e percepes com o grupo.
Na frase sublinhada eleexerce a funo sinttica de sujeito do verbo trocar.
O uso de certos pronomes pessoais merece algumas consideraes.Certamente, quando voc estudou essa classe gramatical, a professoraperguntou se o correto era dizer Isto para eu fazer ou para mim fazer?Voc, com certeza, no teve dvidas e respondeu: Isto para eu fazer,
professora. E respondeu certo, pois o pronome oblquo tnico no podeexercer a funo sinttica de sujeito, somente o pronome do caso retopode exercer essa funo.
Mas, para complicar mais ainda sua vida, ela perguntou qual ocorreto: difcil para eu fazer ou para mim fazer este trabalho?.
Agora voc se confundiu? No? Muito bem!
Voc respondeu corretamente: difcil para mimfazer este trabalho?
A ordem direta da frase Fazer este trabalho
difcil para mim. A professora cou surpresa e voc,para surpreender ainda mais, disse: Era para eu sairmais cedo hoje, a senhora no se esqueceu, no ?.
Ela no havia esquecido e ainda completou:usamos os pronomes mime ti, em vez de eue tu,quando precedidos de preposio:
Nada h entre mim e ele.
preposio
O segredo est em analisar sintaticamente a orao. Caso o pronome funcione comosujeito, usa-se euou tue, em caso contrrio, regidos por preposio, usa-se mimou tinopapel de complemento.
Exemplos: Entre mim e ti tudo acabou.
Tudo est acabado para mim.
Estas frutas so para ti.
Para saber mais, acesse o site: http://www.folha.uol.com.br/folha/colunas/
noutraspalavras/ult2675u28.shtml
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Para ajudar
Pode-se generalizar e dizer que, em todas as vezes em que nas frases ocorreremverbos no innitivo (a primeira pessoa do singular igual ao nome do verbo), usa-seEU ou TU antes desse verbo (geralmente os verbos que denotem uma ao, comofazer, conferir, ler, contar, gastar e at dormiretc.).
Exemplos:
Este livro para eu ler!
Manda-me o dinheiro para eu conferir!
Comprei o jornal para tu leres!
Cante para eu dormir!
Observe que impossvel fazer-se a inverso das frases:
Para eu ler este livro .
Para eu dormir cante.
Para eu conferir o dinheiro manda-me.Excetuam-se desse caso os verbos de ligao (ser, estar, parecer, car, permanecer,
continuar) e os demais verbos, como aceitar, entender, custar, bastar, restar, faltar, antesdos quais, quando ocorrem na frase, usa-se MIM ou TI.
Emprego de sie consigo
Os pronomes reexivos sie consigodevem referir-se ao sujeito da orao, como nas frases
abaixo:- O egosta s pensa em si. (sirefere-se ao sujeito egostae significa em si mesmo)
- Marcos levou a filha consigo. (consigo refere-se ao sujeito Marcos)
Emprego de conoscoe convosco
Voc sabia que os pronomes conosco e convosco sero substitudos por com ns ecom vs se vierem seguidos de numeral ou de palavras como: todos, outros, mesmos,prprios, ambos? Observe:
- Voc dever sair conosco.- Voc dever sair com ns mesmos.
- Voc dever sair com ns trs.
No esquecer
Os pronomes oblquos tonos o, a, os, as assumem as formas lo, la, los , lasquando esto ligados a verbos terminados em r, s ou z. Nesse caso, o verbo perdesua ltima letra e a nova forma dever ser reacentuada de acordo com as regras deacentuao da lngua. Por exemplo: faz-lo, encontr-las.
No caso de verbos terminados em m ou e, ou seja, sons nasais, os pronomes o, a,os, as assumem as formas no, na, nos , nas , e o verbo mantido inalterado. Porexemplo: levaram-no, pe-na.
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Colocao dos pronomes pessoais
Voc deve se lembrar de que os pronomes pessoais podem aparecer antes do verbo (prclise),depois do verbo (nclise) e no meio do verbo (mesclise). Por isso, vamos recordar os principaiscasos de colocao pronominal.
Prclise
Usamos a prclise nos seguintes casos:
1 - Com palavras ou expresses negativas: no, nunca, jamais, nada, ningum, nem, de modo
algum.Exemplos: Nada me perturba.
Ningum se mexeu.
De modo algum me afastarei daqui.
2 - Com conjunes subordinativas: quando, se, porque, que, conforme, embora.
Exemplos: Quando se trata de comida, ele um expert.
necessrio que a deixe na escola.
3 - Com advrbios.
Exemplos: Aqui se tem paz;
Sempre me dediquei aos estudos.
Observao: se houver vrgula depois do advrbio, este deixa de atrair o pronome.
Exemplo: Aqui, trabalha-se.
4 - Com pronomes relativos e indefinidos.Exemplos: Algum me ligou? (indefinido)
A pessoa que me ligou era minha amiga. (relativo)
5 - Em frases interrogativas, exclamativas ou optativas:
Exemplos: Quanto me cobrar pela traduo?
Quanto me feri com o que disse!
Deus o abenoe!
6 - Com verbo no gerndio antecedido de preposio em.
Exemplo: Em se plantando, tudo d.
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nclise
Ocorre nclise, principalmente,
1. quando o verbo inicia a orao (a no ser sob licena literria, no se devem iniciaroraes com pronomes oblquos). Exemplo: Empreste-me o livro, por favor.
2. quando o verbo est no innitivo impessoal. Exemplo: Deus deve mostrar-lhe o caminho.
3. quando o verbo est no gerndio sem a preposio em. Exemplo: Saiu contando-lhe oepisdio.
Mesclise
A mesclise empregada quando o verbo estiver no futuro do presente (vai acontecer amarei, amars, etc.) ou no futuro do pretrito (ia acontecer, mas no aconteceu amaria,amarias, etc.).
Exemplos: Convidar-me-o para o casamento;
Convidar-me-iam para o casamento.
Observao:
Se houver uma palavra atrativa, a prclise ser obrigatria.
Exemplo: No (palavra atrativa) me convidaro para a festa.
Sobre colocao pronominal consulte o site:
http://www.micropic.com.br/noronha/005.htm.
L voc encontrar uma letra de msica que o
ajudar a recordar esse assunto.
2 - Pronomes demonstrativos
Voc se lembra dos pronomes demonstrativos?
So aqueles cuja principal funo indicar a posio,
o lugar que um ser ocupa, relativamente posioocupada por uma das trs pessoas gramaticais.
Lembrando-se disso, podemos acrescentar, portanto,que existem trs fatores que definem o emprego dospronomes demonstrativos: o espao, o tempo e aproximidade com os termos da orao.
Vamos abordar as situaes em que o uso dedemonstrativo mais problemtico.
Clique na gura ao lado e veja o quadro no anexo IIdesta apostila.
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3 - Pronomes indefnidos
Leia a tirinha abaixo:
Voc percebeu que Helga transmitiu aHagar a informao vaga Algum entrouna nossa casa (...)? Ela, por no saberquem invadiu sua casa, emprega a palavraAlgum para se referir ao invasor.
Essa impreciso muito comum nanossa linguagem. E por que isso ocorre?
Por dois motivos:
1. porque no temos total conhecimento do assunto;
2. porque, mesmo tendo conhecimento pleno do assunto, no desejamos, por algummotivo, transmitir de forma precisa uma informao.
Quando voc constri uma frase de forma vaga, imprecisa, certamente, nela aparecerum pronome indefinido, j que ele tem a funo de se referir de modo vago, impreciso,
indeterminado 3 pessoa gramatical.Vrios so os pronomes indefinidos. Veja:
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Emprego de alguns pronomes indefinidos
Algum, alguns, alguma, algumas
Se voc empregar esses pronomes antes do substantivo, eles tero sentido afirmativo.Entretanto, se voc decidir conferir a eles um sentido negativo, coloque-os depois do substantivo.Observe isso nas frases abaixo:
Alguma coisa ele conseguiu. (sentido afirmativo ele conseguiu algo)
Ele conseguiu coisa alguma (sentido negativo ele no conseguiu nada)
Certo, certos, certa, certas
Voc sabia que essas palavras so inconstantes?
Pois ! Se elas forem colocadas antes de substantivos, elas sero pronomes indefinidos.Mas, se elas aparecerem depois de substantivos, elas passam a ser adjetivos. Veja como issopode ocorrer no exemplo abaixo.
Certos indivduos no tomam as decises certas.
Pronome Adjetivo
Todo, todos, toda, todas
- Quando empregados no singular e no acompanhados de artigo, tm sentido de qualquer,cada. Isso ocorre em:
Aos sbados toda praa ficava cheia de crianas.
(refere-se a qualquer praa, todas as praas)- Quando usados no singular e acompanhados de artigos, indicam a totalidade, signicando
inteiro/inteira. Quando empregados no singular, tambm adquirem esse signicado. Veja:
Aos sbados, toda a praa ficava cheia de crianas.
(refere-se praa inteira)
Ele tinha todo o corpo coberto de tatuagens.
(refere-se ao corpo inteirode algum)
- Quando empregados no plural, indicam totalidade. Veja:
Todos os clculos sero refeitos.Os jogadores todos sero convocados.
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4 - Pronomes relativos
Voc se lembra da funo dos pronomes relativos?
Para record-la, leia as oraes abaixo:
Ns compraremos o carro.
Seu pai est vendendo o carro.Voc observou que a segunda orao repete o substantivo carro. Voc tambm aprendeu
que uma das funes dos pronomes substituir o substantivo. Por isso, vamos reunir as duasoraes em um s perodo e substituir carropor um pronome adequado:
Ns compraremos o carro que seu pai est vendendo.
O substantivo carroaparece explicitamente na primeira orao e na segunda ele passa aser representado pelo pronome que. Podemos afirmar, portanto, que pronomes relativos soaqueles que se referem a um substantivo anterior a eles, substituindo-o na orao seguinte.
So eles:
Voc sabia?Os pronomes relativos sempre iniciam uma orao adjetiva.
Por exemplo:
A rua virava um campo, onde jogvamos futebol.
O homem que entrou era muito srio.
Ateno!
Muitas vezes, necessrio introduzir uma preposio antes dos pronomes relativos.
Esta determinada pelo verbo da orao iniciada pelo pronome relativo.Exemplo:
Pretendo conhecer as pessoas em quem voc confia.
(o verbo confiarrege a preposio em)
Para no esquecer!
Onde empregado com verbos que no do ideia de movimento:
Exemplo: A cidade onde moro foi destruda pela chuva.
J aonde empregado com verbos que do ideia de movimento e equivale apara onde, sendo resultado da combinao da preposio a + onde.
Exemplo: A criana estava perdida, sem saber aonde ir.
VARIVEIS INVARIVEIS
o/a qual que(=a qual)os/as quaiscujo/cuja quem (=o qual)cujos/cujasquanto/quanta onde (no qual)quantos/quantas
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Emprego dos pronomes relativos
QUE
- Pode ser usado em relao a pessoas ou coisas e substituvel por o qual, os quais, aqual, as quais. Isso pode evitar a repetio desnecessria do pronome relativo que.
Exemplo:
Conheo a cidade que voc visitou. ouConheo a cidade a qual voc visitou.
- Pode ter como antecedente os pronomes demonstrativos o, a, os, as.
Exemplo:
Ningum concordou com o que ele disse.
(o pronome o equivale ao pronome demonstrativo aquilo)
QUEM
S pode ser empregado em relao pessoa e vem sempre precedido de preposio.
Exemplo:
No conheo o piloto de quem voc falou.
CUJO, CUJOS, CUJA, CUJAS
S podem ser usados quando houver indicao de posse: algo de algum. Ou seja, sehouver indicao de posse, coloca-se o pronome cujo entre o elemento possudo e oelemento possuidor.
Exemplo:
Antipatizei com o rapaz cuja namorada voc conhece.
ONDE
S pode ser usado quando retomar um substantivo que nomeie espao geogrfico.
Exemplo:
Quero uma cidade tranquila, onde possa passar alguns dias em paz.(O substantivo cidade refere-se a um espao geogrfico.)
Ateno!
No use o artigo depois do pronome cujo.
Esto incorretas construes como,
Antipatizei com o rapaz cuja a namorada voc conhece . Correto: Aintipatizei com o rapaz cuja namorada voc conhece.
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1 Explique o emprego dos pronomes Este (1 quadrinho) e isso (3 quadrinho).
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2 Complete as frases abaixo com os pronomes eu e mim.
a) Vim embora, pois no havia nada para _____ fazer.
b) Eles pediram para ____ voltar para l.c) Para ___, voltar para l ser impossvel.
d) Ser difcil, para ____, passar no exame.
e) Eles enviaram o documento para ___ guardar.
f) Eles enviaram o documento para ____.
3 Explique a diferena de sentido entre as frases abaixo:
a) Toda a cidade se enfeita para a grande festa.
b) Toda cidade se enfeita para a grande festa.
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EXERCCIOS DO TEXTO iII
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4 Rena cada par de frases em um nico perodo, substituindo por umpronome relativo o termo destacado na segunda orao. Observe a necessidadeou no do emprego da preposio antes do pronome relativo.
Modelo: Assistiaolme.Vocgostadolme.
Assistiaolmedequevocgosta.
(ouAssistiaolmedoqualvocgosta.)
a) Existem muitos lugares bonitos. Pretendo conheceresses lugares.
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b) Irei cidade. Voc nasceu nessa cidade.
___________________________________________________________
c)Vocconaemmuitaspessoas.Eunoconcordocomessas pessoas.___________________________________________________________
d) Este o escritor. Os livros deste escritorfazem muito sucesso.
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e) No mataram a cobra. Poressa cobra o garoto foi picado.
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f) Todos conhecem a criana. Voc est falando dessa criana.
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5 Os pronomes possessivos, embora tenham por funo principal expressaruma ideia de posse ou propriedade, podem ser usados com certas funes
particulares. Considerando essa afirmao, explique o sentido dospossessivos destacados nas frases abaixo.
a) Naquela poca, ele deveria terseus dezoito anos.
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b) Minha me pede que voc transmita nossas recomendaes a todosos seus.
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T E X T O IV
PROPAGANDASObserve as propagandas abaixo:
Voc deve observar que, no primeiro texto, a palavra e liga elementos de uma mesma frase: oitoprmios e um ano inteiro de conquistas pela frente.
No segundo exemplo, a palavra se liga duas oraes e estabelece entre elas uma relao dedependncia: Se beber no dirija. ou (No dirija, se beber).
Objetivo:
1 - Ao final do estudo desta unidade, esperamos que voc seja capazde relacionar os termos em uma frase ou em uma orao por meio dasconjunes.
Portanto, facilmente chegamos ao conceito de conjuno:
Conjuno a palavra invarivel que liga oraes ou termosque tm o mesmo valor sinttico em uma frase!
Tambm preste ateno para o fato de que as conjunes seclassicam em dois tipos: as coordenativas e as subordinativas.
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1 - Classifcao das conjunes
As conjunes coordenativas ligam palavras ou oraes de mesmo valor ou funo.Podem ser:
- Aditivas Estabelecem relao de adio. Os principais articuladores aditivos so: e,nem (e no), no s... mas tambm.
Exemplos:
Ele no apareceu na reunio, nem justificou a ausncia.
Chorou e pediu perdo aos amigos.
No s estuda, mas tambm trabalha.
- Adversativas Expressam oposio, contraste, ressalva. Os principais articuladoresadversativos so: mas, porm, entretanto, todavia, contudo, no entanto.
Exemplos:
A vida difcil, mas pode ser bela.
Ele no estava se sentindo bem, porm cou no local de trabalho at o nal do expediente.
- Alternativas Expressam relao de alternncia ou excluso. Os principais articuladores
alternativos so: ou, ou...ou, ora...ora, quer...quer, seja...seja.Exemplos:
Diga a verdade, oupermanea calado.
Ou voc toma uma atitude, ouaceita a situao calado.
Ora se diz ateu, ora arma ser cristo.
Quer chova, quer faa sol, eu irei com voc ao show.
- Conclusivas Exprimem concluso em relao ao que se armou anteriormente. Os principais
articuladores conclusivos so: portanto, logo, por isso, por conseguinte, assim.
Exemplos:
O terreno muito frtil, por conseguinte deve-se incentivar a produo agrcola neste local.
Ela uma pessoa honesta, por isso respeitada pelos amigos.
- Explicativas Expressam uma justicativa, uma explicao para o que se enuncia na oraoanterior. Os principais articuladores explicativos so: que, porque, porquanto.
Exemplos:
Venha depressa, porque o jogo j vai comear.
Saia daqui, que preciso limpar o quarto.
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As conjunes subordinativas ligam duas oraes, uma principal e outra subordinada, eestabelecem entre elas uma relao de dependncia. Podem ser adverbiais ou integrantes.
Conjunes subordinativas adverbiais
So conjunes que exprimem circunstncias adverbiais e subordinam uma orao outra.Podem ser:
- Causais Expressam causa, motivo. Os principais articuladores causais so: como,vistoque, porque, que,j que, uma vez que.
Exemplos:
Como no conseguia trabalhar em equipe, foi desprezado pelos colegas de escola.
Ele no pde se defender, porque no tinha provas a seu favor.
J que no fui convidado para a festa, no lhe darei presente de aniversrio.
- Comparativas Expressam comparao. Os principais articuladores comparativos so:como, que, do que (depois de mais, menos, maior, menor, melhor, pior), quanto (depois detoou tanto), qual (depois de tal), assim como.
Exemplos:
Ele mais talentoso que o irmo.
Ele menos habilidoso que o pai.
Mrcio nada como um peixe.
Ateno!- A conjuno adversativa mas aparece obrigatoriamente no comeo daorao qual ela pertence. As demais conjunes adversativas podem virno incio da orao ou aps um de seus termos. Observe:
Ele perde o amigo, contudo no perde a piada.Ele perde o amigo; no perde, contudo, a piada.
- A conjuno e tem valor adversativo quando equivale a mas.Passou por mim, e no me cumprimentou.Passou por mim, mas no me cumprimentou.
- A conjuno pois tem valor conclusivo quando vem posposta ao verboda orao qual pertence.
Ele sabia o que estava fazendo; merece, pois, ser punido judicialmente.
Vamos agora estudar o outro tipo de conjuno:as subordinativas.
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- Concessivas Indicam concesso, um fato contrrio ao expresso na orao principal.Os principais articuladores concessivos so: embora, ainda que, mesmo que, apesar de, pormais que.
Exemplos:
Embora receba um bom salrio, ele no paga suas dvidas em dia.
Ele no mudar de ideia, por mais que voc insista.
Ainda que estivesse muito cansado, ele levou a famlia festa.
- Condicionais Expressam condio: um fato necessrio para que outro acontea. Osprincipais articuladores condicionais so: se, caso, contanto que.
Exemplos:
Se ele descobrisse a verdade, ficaria muito decepcionado.
Caso ele venha, resolveremos esse problema ainda hoje.
Irei festa, contanto que voc v comigo.
- Conformativas Expressam conformidade. Um fato referncia ou modelo para arealizao de outro. Os principais articuladores coformativos so: como, conforme, segundo,consoante.
Exemplos:
Meu sobrinho veio me visitar, conforme havia prometido.
Segundo armaes do Departamento de Meteorologia, haver chuva no nal de semana.
O funcionrio, como eu lhe disse, foi exonerado do cargo.
- Consecutivas Estabelecem relao de consequncia. Os principais articuladoresconsecutivos so: (tal) que, (to) que, de forma que, de modo que.
Exemplos:
Gritou tantoque ficou afnico.
Estava toassustada que nem conseguiu dormir.
- Finais Indicam finalidade, objetivo. Os principais articuladores finais so: para,paraque, a fim de que.
Exemplos:
Fiz tudo para que voc acreditasse em mim.
Ele saiu cedo para no encontrar trnsito intenso na rodovia.
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-Proporcionais Expressam proporo, concomitncia, simultaneidade. Os principaisarticuladores proporcionais so: medida que, proporo que, quanto mais...mais, quantomenos...menos .
Exemplos:
Aumentam as despesas da Previdncia, proporo que aumenta o nmero deaposentados.
Quanto mais estudo, mais questionamentos surgem em minha vida.A preocupao das pessoas crescia medida que a chuva aumentava.
- Temporais Indicam temporalidade, o momento, a poca de ocorrncia de certo fato.Os principais articuladores temporais so: quando, enquanto, assim que, logo que, sempreque, desde que, antes que, depois que, etc.
Exemplos:
A situao mudou muito desde que ele nos abandonou.
Quando voc mudar de opinio, poder ser muito tarde. Enquanto eu limpo a sala, voc lava o banheiro.
Conjunes subordinativas integrantes
Que e se so conjunes integrantes e introduzem as oraes subordinadas substantivas.
Eu quero que voc seja feliz.
Vamos ver se o mdico poder atend-lo.
Procure assimilar bem o emprego de todas as conjunes,pois vai vai ser de muita utilidade para voc quando forredigir um texto dissertativo.
As conjunes so fortes conectivos nesse tipo de texto.
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1 Leia o texto abaixo para responder questo. O primeiro me chegou Me mostrou o seu relgio
Comoquemvemdoorista Mechamavaderainha
Trouxe um bicho de pelcia Me encontrou to desarmada
Trouxe um broche de ametista Que tocou meu corao
Me contou suas viagens Mas no me negava nada
E as vantagens que ele tinha E, assustada, eu disse no
TEREZINHA Chico Buarque
Marque (C) para certo e (E) para errado.
I No segundo verso, como uma conjuno conformativa. ( )
II No segundo verso, como uma conjuno comparativa. ( )
III No sexto verso, que uma conjuno integrante. ( )
IV No dcimo primeiro verso, h uma conjuno adversativa. ( )
Est correta a sequncia:
a) E, E, C, C
b) C, E, C, E
c) E, C, E, C
d) C, C, E, E
2 Observe o texto abaixo:
Todos sabemosqueos costumes mudaram. Agora, escute os conselhos dos
mais velhos, quevoc no vai se arrepender.
As conjunes em destaque so, respectivamente,
a) integrante e explicativa.
b) explicativa e integrante.c) concessiva e explicativa.
d) proporcional e integrante.
EXERCCIOS DO TEXTO iv
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3 Leia esta tira:
H, no texto,
a) uma conjuno condicional e uma conjuno integrante.
b) uma conjuno conclusiva e uma conjuno integrante.
c) uma conjuno concessiva e uma conjuno comparativa.
d) uma conjuno integrante e uma conjuno condicional.
4 Em qual alternativa as conjunes coordenativas preenchem, correta erespectivamente, as lacunas do texto abaixo?
Abandone o vcio do cigarro agora, _______ ainda h tempo. Oua meuconselho _______ voc sofrer as consequncias no futuro. Foi isso que omdico me falou. Parei de fumar, _____ engordei, _____ no me arrependo
de ter tomado essa atitude.a) porm, que, mas, por isso
b) pois, ou, por isso, mas
c) mas, que, e, por isso
d) que, e, nem, logo
5 Em qual das alternativas h uma conjuno coordenativa explicativa?
a) Estude bastante, pois o concurso ser muito concorrido.b) Choveu bastante hoje; teremos, pois, uma noite muito fria.
c) Estudou bastante; conseguiu, pois, ser aprovado no concurso.
d) Os motoristas de nibus entraram em greve; teremos, pois, que irtrabalhar a p.
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T E X T O V
Objetivo:
1 - Ao final desta unidade de estudo, esperamos que voc seja capaz deempregar adequadamente os verbos de acordo com as regras de
concordncia verbal.
ELOQUNCIA SINGULAR
Mal iniciara seu discurso, o deputado embatucou:
- Senhor Presidente: no sou daqueles que...
O verbo ia para o singular ou para o plural? Tudo indicava o plural. No
entanto, podia perfeitamente ser o singular:- No sou daqueles que...
No sou daqueles que... recusam. No plural soava melhor. Mas era precisoprecaver-se contra essas armadilhas da linguagem - que recusa? - ele que to facilmente caanelas, e era logo massacrado com um aparte. No sou daqueles que... Resolveu ganhar tempo:
- ... embora perfeitamente cnscio das minhas altas responsabilidades, como representantedo povo nesta Casa, no sou...
Daqueles que recusa, evidentemente. Como que podia ter pensado em plural? Nosou daqueles que...
(...) Mas a concordncia? Qualquer verbo servia, desde que conjugado corretamente, nosingular. Ou no plural.
Intercalava oraes e mais oraes, voltando sempre ao ponto de partida, incapaz de sedefinir por esta ou aquela concordncia. ()
() O Presidente voltou a adverti-lo de que o seu tempo se esgotaria. No havia mais poronde fugir:
- Senhor Presidente, meus nobres colegas!
Resolveu arrematar de qualquer maneira. Encheu o peito e desfechou:
- Em suma: no sou daqueles. Tenho dito.Houve um suspiro de alvio em todo o plenrio, as palmas romperam. Muito bem! Muito
bem! O orador foi vivamente cumprimentado.
(Texto adaptado SABINO, Fernando. A Companheira de Viagem.
Rio de Janeiro, Editora ao Autor, 1965.)
Percebemos, aps a leitura do texto, que concordncia verbal um assuntosrio, pois pode nos deixar em apuros! Vimos a agonia de um deputadodiante de uma concordncia! Para que isso no acontea com voc, vamosestudar as principais regras de concordncia verbal.
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1 - Conceituando
Observe estas duas oraes:
Um jato rasgou o cu do Brasil. Dois jatos rasgaram o cu do Brasil.
Sujeito O verbo apresenta-se no singular, Sujeito O verbo apresenta-se no plural,no concordando com o sujeito no concordando com o sujeito,
singular que est no singular. plural que est no plural.
Esses dois exemplos deixam claro que overbo estabelece concordncia com o sujeito.
CONCORDNCIA VERBAL o princpio gramatical que determinacomo o verbo deve flexionar-se (variar de forma) para se ajustar aosujeito da orao.
Para adequarmos o verbo da orao ao seu respectivo sujeito, levamos em consideraodois aspectos:
o tipo de sujeito que a orao apresenta;
a regra de concordncia para esse tipo de sujeito.
primordial que voc saiba identificar o sujeito de uma orao. Se necessrio, antes detudo, reveja essa parte da Gramtica. Como o sujeito pode se apresentar sob vrias formas,existem muitas regras de concordncia. Estudaremos, porm, as mais importantes.
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2 - Principais regras de concordncia verbalConcordncia do verbo com o sujeito simples
A. Regra geral
O verbo concorda com o ncleo do sujeito em nmero (singular/plural) e pessoa (1, 2, 3).
Eusempre desejei a vitria.
Sujeito na 1 pessoa Verbo na 1 pessoa
do singular do singular
Nssempre desejamos a vitria.
Sujeito na 1 pessoa Verbo na 1 pessoa
do plural do plural
Na reviso que voc fez sobre o sujeito, com certeza estava includo o ncleo. Porm,reforando, relembre:
1) Sujeito simples aquele que possui um nico ncleo, isto , uma nica palavra principal.
2) O ncleo do sujeito nunca regido (=determinado) por preposio (de, em, com etc.).
Chegou feliz o primeiro aluno da classe. (ou O primeiro aluno da classe chegou feliz.)
Verbo na 3 pessoa Ncleo do sujeito 3 pessoa
do singular do singular
Note que no importa a posio do verbo (antes ou depois do sujeitosimples): a concordncia sempre feita com o ncleodele.
B. Verbo + pronome se- Se o conjuntoverbo + se admite a transformao em locuo verbal(dois verbos), o
verbo concorda com o sujeito, que est na frase. Se funciona como pronome apassivador:
Consertou-se o defeito do carro. = O defeito do carro foi consertado.
sujeito sujeito
Consertaram-se os defeitos do carro. = Os defeitos do carro foram consertados.
sujeito sujeito
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- Se o conjunto verbo + se no admite a transformao em locuo verbal, o sujeito indeterminadoe o verbo ca na 3 pessoa do singular. Se funciona como ndice de indeterminaodo sujeito:
Precisa-se de piloto experiente. Precisa-se de pilotos experientes.
3 pessoa no sujeito 3 pessoa no sujeito
do singular ( objeto indireto) do singular ( objeto indireto)
preposio preposio
Uma observao!
Na maioria dos casos, o que impossibilita atransformao a presena de uma preposioexigida pelo verbo (no exemplo:precisar de)!
C. A maior parte de, grande nmero de, uma poro de, a maioria de + nome no plural.
Com esse tipo de expresso, h duas concordncias corretas: verbos no singularou noplural, indiferentemente.
A maior parte dos funcionrios preferiu tirar frias coletivas.
preferiram
D. Mais de, menos de, cerca de, perto de + numeral.
Quando o sujeito uma expresso desse tipo, o verbo concorda com o numeralqueaparece nela.
Mais de umartista recebeu o prmio.
Mais de vinteartistas receberam o prmio.
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E. Pronome de tratamento.
Quando o verbo representado por pronome de tratamento (Vossa Senhoria, VossaExcelncia etc.), o verbo fica na 3 pessoa.
Vossa Senhoria terminou o relatrio. E no: Vossa Senhoria terminastes...
sujeito verbo na 3 pessoa
do singular
F. Pronomes relativos QUE e QUEM
- Relativo que - o verbo concorda com o antecedentedesse pronome.
Hoje fui eu que fiz o jantar.
antecedente
Hoje fomos ns que fizemos o jantar.
antecedente
- Relativo quem - o verbo pode car na 3 pessoa do singular(concordncia recomendvel)ou concordar com o antecedente.
Fui eu quem fiz o exerccio.
antecedente
Fui eu quem fez o exerccio.
antecedente
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G. Nome prprio que s tem plural
- Se o nome prprio apresenta artigo - o verbo assume o nmero(singular ou plural) doartigo.
Os Estados Unidos sempre ajudam os pases assolados por terremotos.
artigo nome prprio verbo no plural
no plural no plural
O Amazonas nasce em territrio peruano.
artigo no verbo no
singular singular
nome prprio
no plural
- Se o nome prprio no apresenta artigo - o verbo fica no singular.
Campinas um importante centro cultural.
nome prprio
sem artigo
verbo
no singular
Vamos ver agora como so as regras de concordnciacom o sujeito composto!
Lembrando:
Sujeito composto aquele que apresenta dois oumais ncleos!
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3 - Concordncia do verbo com sujeito composto
A. Sujeito composto posicionado antes do verbo - verbo no plural.
O pai e o filho foram ao cinema.
suj. composto verbo(antes do verbo) no plural
Observao: quando o sujeito composto est resumido por tudo, nada, ningum ou algum,o verbo ca, necessariamente, no singular.
Os amigos, a namorada, a colega, ningum o aplaudiu.
palavra verbo no
resumidora singular
B. Sujeito composto posicionado depois do verbo
O verbo pode concordar apenas com o primeiro ncleo ou ir para o plural.
1 ncleo
Foi ao cinema o pai e o filho.
concordncia suj. composto
com o 1 ncleo (depois do verbo)
Foram ao cinema o pai e o filho.
plural suj. composto
(depois do verbo)
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C. Sujeito composto de pessoas gramaticais diferentes
- Se a 1 pessoa (eu, ns) faz parte do sujeito - o verbo fica na 1 pessoa do plural(ns).
Tu, ele e eu sempre ficaremos unidos.
- Se a 1 pessoa (eu, ns) no faz parte do sujeito - o verbo fica na 2 pessoa do plural(vs) ou na 3 pessoa do plural(vocs).
Tu e teus amigos {ficareis ficaro
sempre unidos ?
4 - Concordncia dos verbos impessoais
Existem, na lngua portuguesa, alguns verbos particulares, denominados impessoais. Taisverbos no tm sujeito, ficam sempre na 3 pessoa do singular.
Os dois verbos impessoais mais comuns so haver e fazer, quando empregados em algunssentidos especficos, como segue:
A. Verbo HAVER
impessoal quando empregado como sinnimo de existir ou quando indica tempo.
Atualmente h muitos candidatos ao curso de sargento da FAB. (haver = existir)
singular no sujeito
( objeto direto)
H meses no encontro meu amigo (haver = tempo)
singular
Observao: em locues verbais, o verbo havertransmite a impessoalidade para o outroverbo (verbo auxiliar), que tambm fica no singular.
No comcio
{devia
poderia haver cem pessoas.
vai
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B. Verbo FAZER
Esse verbo impessoal quando empregado na indicao de tempo transcorrido (ou atranscorrer). Nesse casos, como ele no tem sujeito, fica na 3 pessoa do singular.
Faz dois anos que no tiro frias.
Observao: Nas locues verbais, o verbo fazer, como todo verbo impessoal, transmiteo singular para o auxiliar.
Logovai fazer dez anos que me formei.
5 - Concordncia do verbo SER
Diferentemente dos verbos que concordam com o sujeito da orao, o verbo ser pode, svezes, concordar com o sujeito e, s vezes, com o predicativo.
Vamos relembrar o conceito de predicativo:
O verbo ser, ao funcionar como verbo de ligao, relaciona o sujeito a
uma caracterstica (estado ou modo de ser) do sujeito. Essa caractersticaatribuda ao sujeito denomina-se predicativo.
Aquela rua era tranquila.
sujeito v. lig. predicativo
A. Quando o sujeito e o predicativo so nomes de coisas
O verbo ser pode concordar com o sujeitoou com o predicativo, indiferentemente.
A vida esperanas.
ou
A vida so esperanas.
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Aqui terminamos nosso estudo, mas, se voc quisersaber mais, no deixe de consultar as gramticasindicadas nas Referncias Bibliogrcas!
Ser que entendemos bem essas concordncias?
Que tal fazermos uns exerccios?
B. Quando o sujeito e o predicativo designam pessoas
A concordncia feita obrigatoriamente com a palavra que designapessoa.
Ronaldo era as esperanas do time.
O problema do time eram os jogadores desmotivados.
C. Verbo SER indicando horas, distncia e datas
- Na indicao de horae distncia, o verbo ser concorda com a expresso numrica.
uma hora.
So trs horas.
Daqui cidade um quilmetro.
Daqui cidade so dez quilmetros.
- Na indicao de datas, o verbo ser concorda com a palavra dia(s), que pode estar expressaou subentendida na frase.
Hoje dia 12 de junho.Hoje 12 de junho. (= Hoje dia 12 de junho.)
Hoje so 12 de junho. (= Hoje so 12 dias de junho. )
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1 Complete as lacunas com a(s) forma(s) verbal(is) correta(s):a) _______ s pressas da sala de aula os ltimos alunos. (saa saam)
b) A populao das grandes cidades ______ com a falta de transporte.(sofre sofrem)
c) Perto de vinte alunos _____ hoje. (faltou faltaram)
d) Os Alpes ______ se na Europa. (localiza localizam)
e) A maior parte dos acidentes _____ por falha humana. (ocorre - ocorrem)
2 Reescreva as frases, substituindo o termo destacado pela indicaoentre parnteses e refazendo, se necessrio, a concordncia. Se houverduas possibilidades, indique-as.
a) No faz parte da mostra o quadro do pintor brasileiro. (os quadros)
R:______________________________________________________
b) Mais de um aluno fez sugestes ao professor. (dez)
R:______________________________________________________
c) Muitas cartas no chegaram no prazo. (a maioria das)
R:______________________________________________________
d) No fomos ns quem planejou a festa. (que)
R:______________________________________________________
e) Vs praticastes atos ilcitos durante o mandato. (V. Exa.)R:______________________________________________________
EXERCCIOS DO TEXTO V
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3 Reescreva as frases, efetuando as alteraes indicadas e refazendo aconcordncia verbal. Se houver duas possibilidades, indique-as.
a) Uma gara voava em direo ao poente.
Troque uma gara por uma gara e uma pomba
R:______________________________________________________
b) A chuva e o frio continuavam intensos.
Passe a frase para a ordem indireta.
R:______________________________________________________
c) Os amigos, os vizinhos, os colegas, todos nos ajudaram.
Troque todos por ningum.
R:______________________________________________________
d) Nossos amigos e voc viajaro de trem.
Troque voc por eu.
R:______________________________________________________
e) Nossos amigos, minha irm e eu iremos festa.
Troque eu por tu.
R:______________________________________________________
4 Reescreva as frases, substituindo os destaques pelas indicaes dosparnteses e refazendo, se necessrio, a concordncia do verbo ser. Casohaja duas possibilidades, indique-as.
a) Olho famoso seriaoorgulhodopai.(Oslhosfamosos)
R:______________________________________________________
b) Os livros eram suas maiores alegrias. (O neto)
R:______________________________________________________c) O responsvel pelo projeto voc. (eu)
R:______________________________________________________
d) Hoje 1 de maio. (5)
R:______________________________________________________
e) Daqui praia um quilmetro. (trs)
R:_______________________________
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T E X T O VI
FRAGMENTO DE UM POEMA DE MAURO MOTA
Chuva de junho no Recife, ensopas
a eternidade e no conseguirs
que o cho e a alma do mundo sujo fiquem
purificados pelas tuas guas.
Vem o vento veloz varando as velas,
temos de mergulhar dentro da noite
molhada e fria, de intocada treva.
Voc certamente captou a mensagem profunda que o poeta nos passa! Depois dessameditao, vamos agora nos concentrar apenas no aspecto formal do texto. Veja algumasconstrues:
...o cho e a alma do mundo sujo...
tuas guas.
...da noite molhada e fria...
fcil perceber que, nas estruturas acima, os termos destacados (o, a , sujo, tuas, molhadae fria ) foram flexionados , ou seja, sofreram modificaes de gnero e de nmero parase adequarem aos substantivos aos quais se referem. Essa combinao foi perfeitamenteconstruda pelo poeta.
Objetivo:1- Esperamos que, no nal deste estudo, voc seja capaz de exionar osnomes em uma frase de acordo com as regras de concordncia nominal.
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1 - Conceituando
indispensvel que voc saiba, como pr-requisito, identificar o nome em umafrase (substantivo) e os determinantes (artigos, pronomes e adjetivos). Se necessrio,relembre esse assunto da morfologia, pois justamente em torno de um substantivo queos determinantes (artigos, pronomes e adjetivos) iro sofrer variaes. Vamos retomar as
construes do poeta: substantivo substantivo substantivo
(mas./sing.) (fem./sing.) (masc./sing.)
...que o cho e a alma do mundo sujo...
artigo artigo adjetivo
(masc./sing.)(fem./sing.) (masc./sing.)
substantivo
(fem./plural.)
...tuas guas
pronome
(fem./plural)
substantivo
(fem./sing.)
...da noite molhada e fria...
adjetivo adjetivo(fem./sing.)(fem./sing.)
Portanto, chegamos ao conceito:
A concordncia nominal tem, alm da regra geral, outras regras especiais. Ento, caminhandocom o estudo, vamos conhecer as principais.
Concordncia Nominal o princpio de acordo com o qual toda palavravarivel referente ao substantivo deve se exionar para se adaptar a ele.
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2 - Principais regras
1. Regra Geral
fcil deduzirmos a regra geral: toda palavra varivel (artigo, adjetivo, pronome) que
se refere ao substantivo concorda com ele em gnero (masculino/feminino) e nmero (singular/plural). Compare estes outros exemplos:
As nossas duas amigas americanas iro nos visitar brevemente.
substantivo
(fem./plural)
Os nossos dois amigos americanos iro nos visitar brevemente.
substantivo
(masc./plural)
O que acontece quando temos mais de um substantivo na frase? Vai depender de vrios fatores.Vejamos:
2. Concordncia do adjetivo com mais de um substantivo
a. Quando o adjetivo vem apssubstantivos de mesmo gnero.
(Forma geral: substantivo + substantivo + adjetivo)
A concordncia do adjetivo s com o ltimo substantivo ou no plural.
Ele comprou terno e carro novo/novos.
Ele comprou roupa e pasta nova/novas.
b. Quando o adjetivo vem apssubstantivos de gneros diferentes.
(Forma geral: substantivo + substantivo + adjetivo)
A concordncia do adjetivo s com o ltimo substantivo ou no masculino plural.
Ele comprou carro e roupa nova/novos.
Ele comprou roupa e carro novo/novos.
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c. Quando o adjetivo vem antesde vrios substantivos.
(Forma geral: adjetivo + substantivo + substantivo)
A concordncia sempre com o primeiro substantivo.
Ela tem bom plano e ideias.
Ela tem boas ideias e plano.
Observao: quando na funo de predicativo, o adjetivo permanecer no masculino plural:
Estavamvazios a casa e o quintal.
Julguei bons a proposta e o plano.
3. Casos especiais
a. proibido, necessrio, preciso, bom
Quando se refere a substantivo de sentido genrico, o adjetivo fica sempre no masculinosingular:
proibido entrada.
Fruta bom para a sade.
Mas, se o substantivo for determinado por artigos ou pronomes, a concordncia feitanormalmente:
proibida a entrada.
Essa fruta boa para a sade.
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b. As palavras bastante, meio, pouco, muito, caro, barato, longe, s
- com valor de adjetivo, concordam normalmente com o substantivo:
Estas frutas esto caras.
Ele conhece bastantes pases.
- com valor de advrbio, so invariveis:
As frutas custaram caro?
Ele trabalhou bastante neste vero.
c. As palavras anexo, obrigado, mesmo, prprio, s, incluso, leso, quite concordam com osubstantivo a que se referem:
Seguem anexas as notas promissrias.
Ela mesma providenciou os documentos.
Ateno:Os advrbios s (equivalente a somente), menos e alerta e as expressesem anexo e a ssso invariveis.
Voc viu que os casos especiais exigem mais ateno!
muito importante x-los bem!Chegou a hora de voc enfrentar alguns problemas, e
esperamos que se saia bem neste desao!
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1 Substitua a palavra em destaque pela indicao entre parnteses erefaa a concordncia. Se houver duas possibilidades, indique-as.
a) Ele considerou criativa a nossa proposta. ( planos)
R:______________________________________________________
b) A empresa produz peas e ferramentassosticadas.(acessrios)
R:______________________________________________________
c) A empresa produz peaseferramentassosticadas.(acessrios)
R:______________________________________________________
d)Aempresaproduzsosticadaspeaseferramentas. (acessrios)R:______________________________________________________
2 Reescreva as frases seguintes, fazendo a devida concordncia daspalavras indicadas entre parnteses.
a) O leitor pulou (longo) captulos e pginas.
R:______________________________________________________
b) O poeta escreveu captulos e pginas (compacto).
R:______________________________________________________
c) O advogado considerou (perigoso) o argumento e a deciso.
R:______________________________________________________
d) Comprei uma casa e um carro (usado).
R:______________________________________________________
3 Substitua pelas palavras indicadas entre parnteses as expresses
destacadas, fazendo as adequaes necessrias.a) Eles j estavam igualmente pagos. (quite)
R:______________________________________________________
b)Oslmeserammuito interessantes. (bastante)
R:______________________________________________________
c) A copeira estava um poucoconfusaporquehaviapratossucientes.(meio-bastante)
R:______________________________________________________ d)Elesnosesentiambemquandocavamsozinhos. (s)
R:______________________________________________________
EXERCCIOS DO TEXTO VI
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4 Que palavras completam adequadamente este poema: meio ou meia?Por qu?
Levo a vida assim,
_____direita, _____torta,
s vezes arrombando a festa
outras, dando com a cara na porta.(Ulisses Tavares)
______________________________________________________
5 A imagem de um anncio de bombons tem os dizeres: Obrigado porexistir. Agora em nova embalagem. Quem presentear com o buqu: umhomemouumamulher?Justiquesuaresposta.
R:______________________________________________________
______________________________________________________
6 Complete a frase do ltimo quadrinho abaixo usando a concordnciacorreta de meio e indeciso.
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T E X T O VII
CHARGE
Observe o ttulo da charge Chegamos a
este ponto de autodestruio?Nessa frase, o termo a este ponto de
autodestruiorelaciona-se forma verbalChegamos, qual se subordina, com afuno de completar-lhe o sentido.
Nesse caso o verbo chegarsignificaatingir um ponto extremo, ir ao mximo,sendo classificado como verbo transitivodireto. A ligao entre esse verbo e o
complemento exige a preposio a.A regncia trata das relaes de subordinao
entre termos regentes e regidos.
Objetivos:1 - Perceber a relao de subordinao existente entre alguns verbos ealguns nomes e seus complementos;
2 - Apropriar-se de normas da regncia de alguns nomes e de algunsverbos de acordo com a variedade padro da lngua.
Fique por dentro!
A palavra REGNCIA vem do verbo reger - do latimRegere: dirigir; guiar; conduzir; governar!
Regente aquele que DIRIGE, CONDUZ, GOVERNA,e regido, aquele que DIRIGIDO, CONDUZIDO,GOVERNADO!
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A sintaxe de regncia cuida especialmente das relaes de dependncia em que se encontramos termos na orao. Os termos, quando exigem a presena de outro, chamam-se regentes ousubordinantes; os que completam a signicao dos anteriores chamam: regidos ou subordinados.
1 - Regncia verbal
A regnciaverbal estuda a relao que se estabelece entre o verbo (termo regente) e seucomplemento (termo regido).
Exemplos:
Todos elogiaram (VTD) o projeto (OD).
O verbo elogiarexige (rege) objeto direto.
Todos desconfiaram (VTI) de voc (OI).
O verbo desconfiarexige (rege) objeto indireto iniciado pela preposio de.
AGRADAR
- No sentido de fazer carinho, o verbo transitivo direto e pede complemento sem preposio.
A garota agradou o cozinho.
- No sentido de contentar/satisfazer, o verbo transitivo indireto exige objeto indiretocom preposio a.
O prmio agradouaocampeo.
ASPIRAR
- No sentido de almejar, pretender, pede complemento com a preposio a (objeto indireto):
O funcionrio dedicado aspiravaaum alto cargo.
- No sentido de cheirar, sorver, inalar, pede complemento sem preposio (objeto direto):
As crianas aspiravam o ar da montanha.
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ASSISTIR
- No sentido de prestar assistncia, dar ajuda, normalmente empregado com complementosem preposio (objeto direto):
O mdico de planto assistiu o homem acidentado.
- No sentido de ver, presenciar como espectador, pede complemento com a preposioa (objeto indireto):
Todos assistiramaojogo da seleo.
- No sentido de caber, pertencer, pede complemento com a preposio a (objeto indireto):
O direito de criticar assisteaoscidados.
CHAMAR- No sentido de convocar, mandar vir, exige complemento sem preposio (objeto direto):
Chamem a polcia!
- No sentido de invocar, exige a preposiopor:
A filha chamava desesperadamentepelopai.
- No sentido de cognominar, dar nome, pode ser tanto transitivo direto como indireto,com o objeto indireto regido pela preposio a seguido de predicativo do objeto introduzidoou no pela preposio de.
H, portanto, quatro construes possveis:
Caso o complemento (objeto direto ou indireto) esteja representado por um pronome oblquotono, teremos as seguintes construes:
Chamei-odecovarde.
Chamei-o covarde.
Chamei-lhedecovarde.
Chamei-lhe covarde.
CHEGAR/IR
- So verbos intransitivos e exigem a preposio a quando indicam lugar.
Chegueiao cinema vinte minutos antes do incio do filme.
Vouao cinema todas as sextas-feiras.
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ESQUECER/LEMBRAR
- Quando no forem acompanhados de pronome oblquo tono, pedem complementosem preposio (objeto direto):
Que vexame! Esqueci os presentes em casa.
Lembrei o nome da menina que sofreu o acidente.
- Quando forem acompanhados de pronome oblquo tono, pedem complemento compreposio de (objeto indireto):
Esqueci-me dos documentos em casa.
Lembrei-me de sua fisionomia.
INFORMAR
- Normalmente usado com dois complementos: um sem preposio (objeto direto) e outro
com preposio (objeto indireto). Admite duas construes: informar alguma coisa a algum ouinformar algum de (ou sobre) alguma coisa.
Os jornais informaram a tragdia ao pblico consumidor.
Os jornais informaram o pblico consumidor da tragdia.
Essa regra a respeito do verbo informaraplica-se tambm aos verbos
avisar,
certicar,
cienticar,noticare
prevenir.
MORAR/RESIDIR
- So verbos intransitivos e exigem adjunto adverbial com a preposio em.
MoroemSo Paulo.
ResidoemJundia.
OBEDECER/DESOBEDECER
- Na linguagem culta, esse verbo deve ser empregado como transitivo indireto, com ocomplemento introduzido pela preposio a:
O bom motorista obedeces leis de trnsito.
Francisco desobedeceuaseus pais.
PAGAR/PERDOAR
- Se o complemento denota coisa, devem vir sem preposio (objeto direto); mas se ocomplemento denota pessoa, deve vir regido pela preposio a (objeto indireto).
Paguei a conta (coisa) ao garom (pessoa).
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PREFERIR
- usado como transitivo direto no sentido de dar preferncia a:
Prefiro viajar nas frias de julho.
- transitivo direto e indireto no sentido de escolher uma dentre duas coisas. Nesse caso,
rege a preposio a. Prefiro Machado de Assis aGraciliano Ramos.
PROCEDER
- No sentido de ter fundamento, mostrar-se verdadeiro, empregado sem complemento(verbo intransitivo):
O recurso no procedeu como imaginvamos.
- No sentido de originar-se, provir, intransitivo e rege a preposio de antes do adjuntoadverbial.
As mas procederam da Argentina.
- No sentido de levar a efeito, executar, realizar, transitivo indireto com complementoregido pela preposio a:
A banca procedeu arguio.
QUERER- No sentido de desejar, exige complemento sem preposio (objeto direto):
Ela queria a mercadoria ainda hoje.
- No sentido de estimar, querer bem, exige complemento com a preposio a (objeto indireto):
Queroameus amigos como se fossem meus familiares.
VISAR
- No sentido de mirar e de dar visto, pede complemento sem preposio (objeto direto):
Ele visou (deu visto) meus documentos.
- No sentido de ter em vista, objetivar, transitivo indireto com complemento regido pelapreposio a:
O paivisava a um novo cargo para aumentar a renda familiar.
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Ateno
1- So incorretas as construes em que um nico complemento se relaciona a palavrasde regncias diferentes.
Exemplos:
Li e gostei muito de seu ltimo livro.
Se o verbo ler, como transitivo direto, no pede preposio e o verbo gostar, como transitivoindireto, exige a preposio de, o correto seria:
Li sua ltima crnica e gostei muito dela.
Veja outro caso.
Estou sensvel e ansioso por notcias.
Ansioso e sensvel so adjetivos que regem preposies diferentes: por e a, respectivamente.Poderamos ento dizer:
Estou ansioso por novidades e sensvel a elas.
Ou:Estou sensvel a novidades e ansioso por elas.
2- A regncia e os pronomes relativos
Quando ocorre um pronome relativo antes do verbo, ou nome, que exige preposio, estadeve vir antes do pronome relativo:
A pea de que falei ontem de Maria Clara Machado.
Aquela a atriz com quem o governador foi afvel.
A moa a que me referi minha sobrinha.
2 - Regncia nominal
A lngua a mais viva expresso de nacionalidade.
(Napoleo Mendes de Almeida)
Quando o termo regente um nome (substantivo, adjetivo ou advrbio), ocorre a regncianominal.
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Essa relao regncia nominal sempre vem marcada por uma preposio.
acessivel, adequado, alheio, anlogo, apto, avesso, benfico,cego, conforme, contguo, desatento, desfavorvel, desleal, equivalente,el, grato, hostil, idntico, inacessvel, inerente, indiferente, inel,insensvel, nocivo, obediente, odioso, oposto, peculiar, perni-cioso, prximo (de), superior, surdo (de), visvel
A
De amante, amigo, ansioso, vido, capaz, cobioso, comum, contempor-neo, curioso, devoto, diferente, digno, dessemelhante, dotado, duro,
estreito, frtil, fraco, incerto, indigno, inocente, menor, natural, nobre,orgulhoso, plido, passvel, pobre, prdigo (em), temeroso, vazio,
vizinho
afvel, amoroso, aparentado, compatvel, cruel, cuidadoso, descontente,furioso (de), inconsequente, ingrato, intolerante, liberal, misericordioso,orgulhoso, parecido (a), rente (a, de)
Com
desrespeito, manifestao, queixaContra
constante, cmplice, diligente, entendido, erudito, exato, fecundo,frtil, fraco, forte, hbil, impossibilidade (de), incansvel, incerto, in-constante, indeciso, lento, morador, parco (de), perito, prtico, sbio,sito, ltimo (de, a), nico
Em
convnio, unioEntre
apto, bom, diligente, disposio, essencial, idneo, incapaz, intil,odioso, pronto (em), prprio (de), til
Para
afvel, amoroso, capaz, cruel, intolerante, orgulhosoPara com
ansioso, querido (de), responsvel, respeito (a, de)Por
dvida, inuncia, triunfoSobre
Preposio Nomes
Sitespara consulta:
http://escola.previdencia.gov.br/dicas.html
http://www.2.tvcultura.com.br/aloescola/linguaportuguesa
7/15/2019 Lingua Portuguesa Gramatica
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1 A frase em que no cabe preposio antes do pronome relativo :
a) puro o ar a que aspiro no meu stio.
b)Muitoromnticoolmeaqueassistiontem.
c)Amoaaquemererominhairm.
d) A atriz de quem falei foi encontrada morta.
2 A nica frase correta, de acordo com a norma culta, no que se refere regnciaverbal :
a) O bom aluno obedece seu professor.
b) Quando criana, Pedro preferia mais os livros do que os brinquedos.
c)Essacampanhavisaaomdodesperdciodagua.
d) O barco chegou no cais.
3 Qual das alternativas abaixo no apresenta desvio de regncia?
a) H nmeros de telefones de que sempre lembro.
b) O deputado entrou e saiu do Congresso sem chamar a ateno de ningum.
c) Informaram-lhe de que a crise cultural consequncia d