Livro Defendei Nos Do Inimigo

Embed Size (px)

Citation preview

TUDO INSTAURAR EM CRISTO

DEFENDEI-NOS DO INIMIGO

PEQUENO MANUAL PARA O BOM COMBATE

Filho, falei-te da vida destes seres imundos, completamente centrados no mal. Eles so o mal. E so as origens e causa de todo o mal. Odeiam Deus que o bem e odeiam todos aqueles que realizam o bem. Eis a razo porque os bons esto sujeitos a tantas dificuldades, que entretanto os maus no reconhecem.Isto que para muitos um mistrio, uma coisa fcil de compreender: eles odeiam a luz e a verdade. Eles so treva e erro e esto fixados na obscuridade e no erro.Saram do inferno e cobrem a Terra e na Terra instalaram-se em toda a parte; a sua aspirao suprema entrar na alma e no corpo do homem para o obscurecer, o desviar e o dominar e por fim o levar perdio eterna. No tem outra finalidade alm desta porque s assim satisfazem o seu dio contra Deus e contra a humanidade.Se os homens e em particular os cristos no tiverem uma conscincia clara desta terrvel realidade, do grande perigo que constituem para eles estas potncias do mal, arriscam-se condenao eterna.

Jesus aos Seus Sacerdotes e Fiis, III/IV volume, 1983

O pecado d, por seu lado, ocasio interveno ativa, em ns e no nosso mundo, de um agente obscuro e inimigo o demnio. O mal no s uma deficincia, mas tambm uma fora ativa, ao de um ser vivo espiritual, pervertido e perversor. Terrvel, misteriosa e inquietante realidade!

Papa Paulo VI em 15/11/1972.

O MALGNO E AS DEFESAS DOS HOMENS

A INTELIGNCIA DE S.S. LEO XIII

Num tempo em que o mundo se inclina perigosamente para o Maligno e em que as almas mais atacadas dificilmente conseguem ajuda, h que lembrar a todos a poderosa orao escrita a mandada publicar por Sua Santidade Leo XIII, um gigante de Sabedoria entre os grandes Pontfices da Igreja Catlica Romana. No foi por mero acaso que ele ordenou a publicao de tal orao para ser rezada por sacerdotes e leigos. Foi um tempo de intenso ataque Igreja, no final do Sculo passado, que o Papa Leo XIII deu autorizao aos leigos para utilizar o segundo formulrio do Ritual, sempre que se tratasse de uso privado. Os sacerdotes receberam a mesma autorizao e sua Santidade insistiu que estes se servissem dele frequentemente; se possvel, todos os dias .Pressentindo um tempo conturbado para os fiis e para a Igreja, prevendo a ao multifacetada do maligno, o Papa publicou essa salutar orao contra a Besta e completou o seu plano de defesa com outras oraes: a orao a So Miguel, a orao a So Jos e as oraes no fim da Missa. As suas Encclicas, notveis a todos os ttulos, fulminaram as primeiras manifestaes do diabo nas sociedades, condenaram o comunismo, o socialismo, o liberalismo e vibraram fortes machadadas nas seitas secretas, especialmente na Maonaria, cmara de choco dos males da humanidade, que rene e organiza para o trabalho de sapa e destruio os admiradores e adoradores de falsa luz-Lcifer.

O PEQUENO EXORCISMO

Ao ver hoje crescer, como uma vaga poderosa, todos os perigos e males que Leo XIII quis travar, resta-nos a sua orientao e as poderosas armas que ofereceu, confiadamente, aos filhos da Igreja. Entre elas, como se viu, est o pequeno exorcismo, da sua santa autoria. Este pequeno exorcismo no se confunde, nem pode confundir, com o Exorcismo Solene da Igreja, o Grande Exorcismo rezado sempre por sacerdote autorizado expressamente pelo Bispo. O exorcismo Solene aplica-se em casos confirmados de possesso diablica e uma cerimnia que envolve a autoridade pblica da Igreja, devendo ser solicitado formalmente ao Bispo da diocese pela famlia do possesso.O pequeno exorcismo de S. Santidade Leo XIII , diferentemente, uma orao para uso privado, que o Papa quis colocar ao alcance de todo bom catlico nas dificuldades da vida. Ele por isso uma maravilhosa arma para o combate espiritual, quando receitado com f viva, muita firmeza e prudncia, e um grande amor de Deus. Os tratadistas catlicos de maior reputao teolgica com o De Vermeersch, Capelo e Noldin, sublinham que o exorcismo simples (no pblico) rezado por qualquer pessoa, em nome de Cristo, pedindo-lhe que exera a Sua autoridade. Esta atitude do fiel, que uma atitude de combate espiritual, tem a mxima garantia: o professor Joseh Ratzinger, da Universidade de Ratisbona, escrevia: O exorcismo sobre o mundo cegado pelos demnios, liga-se inseparavelmente via espiritual de Jesus e ao centro de sua prpria Mensagem tal como dos seus discpulos.Portanto, a pequena orao do Grande Papa inscreve-se numa esfera de combate contra o maligno, na esfera privada de ao, e no necessita de autorizao alguma por parte das autoridades eclesisticas, dado que uma orao privada, absolutamente legtima, salutar e santa.Os padres beneditinos, que dirigem o famoso Santurio de So Miguel do Monte Grgano, editaram repetidamente o texto do pequeno exorcismo em diversos folhetos e, no prefcio, escreveram estas palavras significativas: Esta orao, composta pelo prprio Papa, para por em fuga o demnio, pode preservar de grandes males a famlia, a sociedade e ns prprios. A orao pode ser recitada todos os dias pelos prprios fiis: homens, mulheres e crianas, tanto na Igreja como em casa ou na rua. Pode-se rezar em particular ou, o que prefervel, em grupos de 2 ou 3 pessoas. aconselhvel rez-la em casos de discrdias familiares ou polticas; nas casas dos maons, dos blasfemadores, dos pecadores, para pedir a sua converso; para o triunfo nos trabalhos, para a escolha de uma profisso, para conservar a F na famlia ou na parquia, para satisfao pessoal ou de pessoas amigas.E o folheto do Santurio de So Miguel, com toda as autorizaes da Igreja, esclarece ainda: Esta orao muito eficaz em casos de doena, intempries e fome. Satans um leo que ruge, que ronda incessantemente nossa volta, para nos devorar. Esta orao, em forma de exorcismo, tem o poder de o expulsar. Foi com esta inteno que o Papa a comps e desejou que fosse freqentemente recitada. Quanto s garantias, no pode haver maiores.

O ASSALTO DA BESTA

Com tudo presente, fcil concluir que o Papa ofereceu Cristandade mais que uma orao: ofereceu-lhe uma arma nova contra a Besta e contra os seus diversos tipos de ataque. E o Papa sabia que os seus assaltos so ferozes. De fato, Deus concedeu que os anjos cados conservassem as foras e poderes que Ele lhes tinha dado ao princpio e por isso que esses seres de perdio do provas de um grande domnio da natureza, domnio que se manifesta em milagres aparentes, profecias falsas, aparies e outros fenmenos. Por estes meios iludem os homens e as sociedades manipulando-as contra a Verdade, levando-as ao aniquilamento.Efetivamente, o Papa sabia o que qualquer catlico pode verificar lendo a primeira carta de So Pedro. A o prncipe dos apstolos diz: Sede sbrios e estai vigilantes: o vosso inimigo, o demnio, anda vossa volta, como leo que ruge procurando a quem devorar. Resisti-lhe firmes na F.Outros vares esclarecidos e santos deixaram-nos testemunhos importantes que insensatez deixar de lado. Diz Santo Agostinho que eles enchem de nevoeiro a inteligncia e a razo do homem e estas palavras ajustam-se perfeitamente ao fenmeno da infestao. So Pedro Crislogo disse no seu 2 Sermo que o demnio o autor e prncipe de todo o mal; primeiro, teve a natureza celeste; hoje esprito de malcia, mais velho que o mundo, muito treinado e habilssimo. E So Gregrio acrescenta: pode entrar na mente dos sbios... Pode tambm ocasionar a morte, pestes, terremotos e tempestades, mas Deus pe-lhe limites. dentro destes limites que Deus coloca que os demnios atuam segundo aquilo de Santo Agostinho: Deus encarregou os anjos bons de nos conduzir ao bem e aos anjos maus deu-se-lhes a faculdade de nos combater, incitando-nos ao mal. Os grandes Padres da Igreja bem sabiam com quem andavam metidos. Note-se que Orgenes declarava que o diabo rouba ao homem as virtudes da alma, excitando ao vcio: priva-o da liberdade tornando-o escravo; arrebata-lhe os bens espirituais, extinguindo nele o temor de Deus e incita-o s misrias da vida presente. Tertuliano fazia notar que a meta do diabo destruir o homem: eis aqui o grande inimigo do homem.Portanto, estes espritos invisveis malignos deitam mo de todo o seu poder, de toda a sua experincia acumulada ao longo dos sculos, de toda a sua arte, para seduzir, enganar e controlar os homens que, desgraadamente, cometem os mesmos erros.Os ataques das potncias malficas so, por conseguinte, naturais e revelam a fora, poder e forma, desses mesmos espritos. As manifestaes inventariadas ao longo da histria religiosa dos povos mostram que estas entidades malignas agem diretamente sobre os homens por possesso (em que chegam ao controle total do corpo e inteligncia), por infestao e envolvimento, por obsesso e por tentao.Estas formas de afetar as almas, os espritos e os corpos, podem ser reforadas por malefcios, bruxedos, sortilgios, pactos diablicos, magia ou feitiaria. As seitas secretas e organizaes satnicas tm agentes encarregados de lanar malefcios e sortilgios sobre as pessoas, famlias, instituies e locais que o Maligno quer alcanar e at de invocar as foras demonacas sobre determinadas terras e pessoas. Por esses canais abertos nos ares tenebrosos, por essas solicitaes, por essas maldies e sortilgios, potencia-se e incrementa-se a atuao do Diabo, que se lana como leo que ruge sobre a pobre gente que muitas vezes ignora a sorte de quem foi vtima. E assim aumentam as infestaes e, sobretudo, os envolvimentos.Tendo a combinao, hoje em dia inseparvel, entre a ao direta do diabo e a ao indireta, por meio dos seus serventurios nesta terra, podem-se estudar as diversas formas que assumem as manifestaes diablicas. Pondo de lado o possesso, que a esfera do Exorcismo Solene, e que deve ser solicitado ao Bispo da Diocese, toda as outras formas de ao malfica podem ser combatidas e afastadas pela recitao firme e repetida, confiada e perseverante, da orao dada pelo Papa Leo XIII.

A INFESTAO

A infestao ocorre quando os demnios esto presentes fora de objeto, mas aplicando a sua fora nos seus contornos como que criando uma rede envolvente. Podem manipul-lo, desloc-lo, produzir maus cheiros, criar iluses, produzir sons e outros tipos de alucinaes, chegando a ponto de alterar ou travar o desenvolvimento natural dos seres.As infestaes podem declarar-se em objetos como casas, livros, alimentos, estatuetas e at searas ou animais. Nos campos infestados os cereais no crescem e definham sem haver explicao para tal. Os animais infestados enfraquecem ou tm comportamentos estranhos. Mas as infestaes podem alcanar as pessoas, o seu pensamento e as suas atividades, levando-as a aes incompreensveis, a estados depressivos ou at mesmo a vises, audies e sensaes falsas.A pessoa infestada, sobretudo mentalmente, raramente reconhece que o est, dado que no descobre nenhuma fora estranha em si mesma, mas encontra-se realmente coberta por uma fora que a circunscreve e lhe impe, por graus subtis crescentes, umas crenas e umas idias novas sobre coisas, pessoas, lugares, famlias, atividades ou teorias. Alguns exorcistas experimentados tm descoberto por de trs das doenas, estados histricos, desordem mental e at paixes, a presena sutil e sistemtica do maligno.Nestes casos, as foras diablicas esto no exterior dos corpos, mas abraam os seus contornos e foras, envolvendo nas suas redes o esprito, a inteligncia ou as potncias superiores da pessoa, atingindo muitas vezes as suas relaes sociais e fraes de sua esfera vital. De fato, a presena diablica ativa tem forosamente de afetar o ser humano de uma forma ou outra e, como seu dio inextinguvel, toda a sua ao se orienta para o controle da pessoa, se no fisicamente, pelo menos ao nvel da mente.

O ENVOLVIMENTO

A infestao apresenta ainda uma categoria que o envolvimento. Como indica o termo, a pessoa encontra-se com o corpo e o esprito envolvidos em uma fina rede de fora, que tende a dificultar-lhe a ao e o pensamento arrast-la para a inatividade ou para o mal. A grande vidente Ana Catarina Emmerich d uma descrio do ponto onde opera a rede de foras diablicas, declarando que ela age sobre um fludo infinitamente subtil, que se chama foras vitais, que na realidade pertencem ao corpo, mas que so semelhantes natureza da alma, que formam o primeiro e o principal instrumento da sua atividade vital. Ao chegarem penetrao e eventual controle dessas foras vitais, as entidades malgnas passam a possuir canais de ao para a alma e para as funes superiores da mente.Grande partes dos envolvimentos, que podem causar grande dano s pessoas com sensaes de doenas, cansao, irritao, desnimo, perturbao mental ou inquietao, so originadas pelo envio propositado de foras malficas por homens dados bruxaria ou organizaes apostadas na destruio das almas. Os bruxedos, os sortilgios, as ms vontades, as cultuaes do Diabo em Missas Negras e outras cerimnias catapultam sobre pessoas, famlias, cidades e paises, as hordas sadas do inferno, que se encarniam contra a alma e o corpo daqueles que tiveram a fortuna ou o infortnio de estar nas listas das seitas como inimigos ou de chamar a ateno por algum dom invejvel.Por outro lado, no raro que movidas pela curiosidade ou pelo desespero, as pessoas se tenham entregues a prticas malficas, ao espiritismo, magia, ao esoterismo, e at ido consultar bruxos e feiticeiros. Aes deste gnero s podem levar a fortes infestaes das pessoas e famlias, agravar os males em vez de os curar, podendo muitas vezes dar origem a verdadeiras possesses em que o Diabo requer os seus direitos.

A OBSSESSO

Um segundo grau a obsesso, em que a fora maligna se releva pessoa por sugesto constante fsico-mental. As pessoas assim atacadas esto permanentemente sob a presso de um pensamento ou tendncia exacerbada, que repercute incontrolvel de origem malfica a que a pessoa cedeu. Em muitas neuroses e doenas depois ao nvel dos nervos e do corpo. Muitas paixes e vcios baixos comeam por uma obsesso mentais tm na sua base esta raiz. Um mdico diretor de uma clnica psiquitrica confidenciou a um esclarecido autor francs que se os sacerdotes fizessem no meu hospital os exorcismos da Igreja estou certo que cinqenta por cento dos doentes ficariam bons. Realmente, com base na experincia de muitos investigadores, pode-se dizer que os demnios atacam o corpo tal como a alma nos pontos mais frgeis e as desordens psicossomticas so, s vezes, o sinal de uma presena maligna que incomoda e pretende destruir o corpo e a mente da pessoa atacada. O exorcismo de Leo XIII recitado repetidamente sobre a pessoa, vrios dias seguidos, pode obter melhoras assinalveis e at eliminar a obsesso ou a presena maligna. H, no entanto, que eliminar da casa e do ambiente das pessoas afetadas tudo o que represente um culto aos demnios ou uma cedncia s suas sugestes no mundo: estatuetas de culto pago como budas, mscaras demonacas, amuletos (chifres, punhos fechados, ferraduras, etc.), desenhos de monstros, cartas astrolgicas, cartazes de conjuntos musicais ou de artistas luciferinos, livros espritas, enfim, tudo aquilo que significa e um espao demonaco no lar, um convite aberto presena de potestades malficas.

A TENTAO

Finalmente, a Tentao, que significa prova. uma incitao ao mal que encontra eco nas tendncias naturais do homem. Muitas tentaes vm de uma interpelao do mundo, da concupiscncia da carne e do esprito, enfim, das paixes. Porm, direta ou indiretamente, est o poder demonaco. Diz Santo Agostinho O demnio ilude-nos com a sombra das coisas passageiras; com as iluses nos engana e, ao enganar-nos, provoca-nos a morte. Os demnios tentam-nos para confirmar as nossas debilidades e, depois, dirigem para ali todos os seus esforos, aproveitando todas as circunstncias.A recomendao geral resistir nos princpios da tentao, no a deixado crescer nem ficando ocioso; por isso, a mente deve lanar-se para outros pensamentos, insistir na orao, nas jaculatrias e, se preciso recorrer a jejuns. muito encorajante considerar que Deus est a ver o combate e que no deixar de ajudar e premiar quem a Ele humildemente recorre, pondo em prtica uma resposta adequada. Assim a tentao confirmar o santo e, como diz o salmista O mal que ele causou, voltar sobre a sua cabea; e sua iniquilidade recair sobre a sua fronte.So Paulo na sua carta aos Efsios mostrava a correlao direta entre o pecado e a presena do Diabo no pecador. So dele estas terrveis palavras que bem merecem meditao atenta nestes dias de hoje. No pequeis. No se ponha o sol sobre vosso ressentimento. No deis lugar ao demnio.O que o apstolo sublima fundamental; quem se vende ao demnio pelo pecado no o pode combater ou desalojar porque j o aceitou no fundo da sua mente e do seu corao. Da que a orao do pequeno exorcismo se deva ser rezada por almas em estado de graa, por pessoas livres da tirania do diabo, enfim, as almas na amizade de Deus.Torna-se evidente que pessoas em pecado mortal, ou seja, na posse do inferno, esto longe de combater os poderes do inferno. O escravo obedece ao seu senhor e o escravo do Diabo, submetido pelo pecado, no pode desafi-lo e muito menos enfrent-lo. Da que para rezar esta orao seja necessrio grande f, grande humildade, e uma conscincia tranqila e limpa, uma alma em amizade com Deus. Assim poder expulsar a sombra maligna que perturba a vida pacfica e com isso dar grande glria a Deus.Porm, para l disto, clarssimo que o espao demonaco no lar e nas mentes deve ceder passo a Deus e a testemunhos de amor a Ele. Por isso, para que a orao do Pequeno Exorcismo tenha eficcia plena importa que na famlia e no lar se efetue uma verdadeira reconverso: orao familiar do Tero, confisso mensal, comunho freqente e, sobretudo, procurar viver na Presena de Deus e obedecer integralmente aos Seus Mandamentos da Santa Igreja. Com outro ambiente e em grande confiana, a pequena orao da Sua Santidade Leo XIII no se limitar a ser uma arma de ltimo recurso, mas sim uma arma de defesa da paz e da f no lar e na famlia.No fundo, o pequeno exorcismo a recapitulao das verdades da f, impondo ao demnio a fuga pela fora desses mistrios. A orao de S.S. Leo XIII , assim, tambm um Credo dinmico, que exige da alma que o reza a identificao total com a fora dos mistrios que anuncia; para os demnios, estes mistrios so terrveis e ameaadores, enquanto para os homens os mistrios so salutares e fonte de fortaleza. As almas muito atacadas inturam esta verdade quando, em certas circunstncias ameaadoras, rezam com fora o Credo e recapitulam, com amor, todas as Santas Verdades que nos revelou Nosso Senhor. Ora, o pequeno exorcismo solicita essa graa contida nos mistrios e confere-lhe uma fora de ataque incalculvel. Por isso se diz que a eficcia da orao de S.S. Leo XIII depende, em muito, de quem a reza; da sua f nos mistrios, da sua conformao com Vontade de Deus, da sua humildade e confiana, enfim, das suas virtudes.

O PODER DE EXPULSAR

O poder de expulsar os demnios pertence, como se sabe, a Igreja catlica, hierrquica, institucional, fundada e chefiada pela sua cabea invisvel, Cristo Jesus. So Lucas conta-nos no capitulo IX que Jesus tendo convocado os doze, deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demnios, ou seja: confiou este poder aos Bispos e instituio Eclesial. Porm, no s o Grande Exorcismo, pblico, oficial e solene, que extrai a sua fora e a sua divina eficcia dos poderes conferidos Igreja pelo Rei dos Reis. Tambm o pequeno Exorcismo de S.S. Leo XIII, de uso corrente para leigos e sacerdotes na forma privada, extrai a sua divina eficcia e poder do seu valor de grande orao, autntica e oficial, da Igreja institucional, hierrquica, instituda e confirmada no Sangue do Redentor.A Igreja , pois, a nica instituio munida do poder e da autoridade de Cristo em matria do Exorcismo, como em todos os outros assuntos da sua esfera. A Igreja est portanto habilitada a agir em nome de Cristo, bem assim com todos os seus ministros devidamente autorizados. Estes agem em nome da Igreja e, por conseguinte, em nome de Cristo. Mas tambm toda a alma sincera e limpa, pode e deve invocar o nome de Cristo e agir ento por fora deste Nome, sustentada pela fora de Cristo.

O AUXLIO DA RAINHA DOS ANJOS

H, no entanto, mesmo para almas muito perfeitas e determinadas, situaes resistentes em que os demnios no parecem ser afetados ou at se escondem e disfaram para no serem notados. Tambm os prprios discpulos do Senhor falharam perante um demnio surdo-mudo, como fica claro no evangelho de So Mateus.Cristo expulsa-o depois comenta: Esta casta, coisa nenhuma a pode expulsar, a no ser a orao e o jejum. Contudo, tambm a afirma: tudo possvel quele que acredita! (Mc. 9, 14-29).Em casos muito resistentes h que recorrer a sacerdotes experientes ou a graas extraordinrias, como a bno do Santo Lenho. Em Vera Cruz, no Alentejo, existe um fragmento da Verdadeira Cruz do Senhor e muitos possessos viram-se libertos dos demnios depois de benzidos com aquela relquia.Esta passagem chama a ateno para a necessidade de jejum, muito eficaz contra o Maligno. Nesta Terra em que, como dizia Paulo VI, o demnio adquiriu um certo poder sobre o homem. Veio recentemente Nossa Senhora pedir dias de jejum aos seus filhos, nas suas revelaes da Hungria (Chamada de Amor). Ela acentua a necessidade do jejum. Eis como se pode tambm, seguindo o conselho de Jesus, combater e vencer, dando ainda acolhimento s palavras da nossa Me do Cu, que nos vem lembrar a necessidade de submeter o corpo e dominar as paixes inferiores.A Santssima Virgem uma preciosa ajuda porque Ela , por excelncia, o adversrio de satans. bom invoc-la antes do Exorcismo, com a Orao Rainha dos Anjos.Na imponentssima apario de La Salette, de 1846, Nossa Senhora disse a Mlanie que a partir do ano de 1864 os demnios espalhar-se-iam sobre a terra. Esta afirmao da maior importncia para perceber profundamente o tempo que estamos a viver, em que as foras malficas dispem de tantos recursos e poder.Ora, a 13 de Janeiro desse famoso ano de 1864, o Padre Louis Cestac teve a viso das devastaes inexprimveuis provocadas pelos demnios na terra. Nossa Senhora ditou-lhe ento uma orao que se espalhou por todo o mundo catlico. Foi recomendada expressamente por S.S. Pio IV e enriquecida com indulgncias pelos Grandes Papas (autnticos gigantes) Leo XIII e S. Pio X. Essa orao conhecida como Orao Rainha dos Anjos. Rezemo-la ento com confiana antes de principiar o pequeno exorcismo e nas circunstncias da vida, pedindo a essa doce Rainha que venha depressa em nosso auxilio.

2. PEQUENO EXORCISMO DE S.S. LEO XIII(Publicado por sua ordem em 1884, para uso pblico e privado, por parte de sacerdotes e leigos)

Em nome do Pai, e do Filho e do Esprito Santo. Amm.(Segurar um crucifixo at o fim do exorcismo)

ORAO A S. MIGUEL ARCANJO(de joelhos)

Gloriosssimo Prncipe dos Exrcitos celestes, S. Miguel Arcanjo, defendei-nos no combate contra os principados e as potestades, contra os chefes deste mundo de trevas, contra os espritos malignos espalhados pelos ares (Ef. VI, 10-12).Vinde em auxlio dos homens que Deus fez Sua imagem e semelhana, e resgatou com grande preo da tirania do Demnio (Sab. II, 23-24; I Cor. VI, 20). a vs que a Santa Igreja venera como seu guardio e patrono, vs a quem o Senhor confiou as almas resgatadas para as introduzir na felicidade celeste. Suplicai, pois, ao Deus da Paz, que esmague Satans sob os nossos ps a fim de lhe tirar o poder para prejudicar a igreja. Apresentai ao Altssimo as nossas oraes para que depressa desam sobre ns as misericrdias do Senhor. E sujeitai a antiga serpente que no outro seno o Diabo ou Satans para o precipitar encadeado nos Abismos, de modo que no possa, nunca mais, seduzir as naes. (Apoc. XX, 3).

EXORCISMO(de p)

Em nome de Jesus Cristo, nosso Deus e Senhor, com a intercesso da Imaculada Virgem Maria, Me de Deus, de S. Miguel Arcanjo, dos Santos Apstolos Pedro e Paulo, e de todos os santos, apoiados na autoridade sagrada:da Santa Igreja Catlica (para os leigos) do nosso ministrio (para os sacerdotes)ns empreendemos, com confiana, a batalha para afastar os ataques e as emboscadas do Demnio.

SALMO

Levanta-se o Senhor e sejam dispersos os seus inimigos! Fujam diante dEle aqueles que O odeiam!Desvaneam como se desvanece o fumo. E como se derrete a cera ao fogo, assim peream os pecadores diante do rosto de deus (Salmo 67, 2 e 3).V. Eis a Cruz do Senhor, fugi potncias inimigas!R. Venceu o leo da tribo de Jud, o descendente de David.V. Que a Tua misericrdia, senhor, seja sobre ns!R. Como ns esperamos em Ti.

Ns te exorcizamos, esprito imundo, potncia satnica, invaso do inimigo infernal, legio, reunio ou seita diablica.

Em nome e pela virtude de Nosso Senhor Jesus Cristo, sejas desarreigado e expulso da Igreja de Deus, das almas criadas imagem de Deus e resgatadas pelo precioso Sangue do Divino Cordeiro.Desde este momento, no te atrevas mais, prfida serpente, a enganar o gnero humano, perseguir a Igreja de Deus e sacudir e joeirar como o trigo os eleitos de Deus .Manda-to o Deus Altssimo , ao qual, na tua grande soberba, presumes ainda ser semelhante. Ele que deseja que todos os homens se salvem e conheam a verdade. (I Tim. II, 4).Manda-to Deus Pai Manda-to Deus Filho Manda-to Deus Esprito Santo

Manda-to o Cristo, Verbo Eterno de Deus feito carne . Ele que para salvao da nossa prognie perdida por tua inveja se humilhou e tornou obediente at a morte (Fil. II, 8)Ele que edificou a Sua Igreja sobre pedra firme e prometeu que as portas do inferno no prevaleceriam jamais contra Ela, querendo permanecer com Ela todos os dias at o fim do mundo (Mat. XXVIII, 20).Manda-to o sinal sagrado da Cruz , e a virtude de todos os mistrios da nossa F Crist .Manda-to a poderosa Me de Deus, a Virgem Maria , que desde o primeiro instante da sua Imaculada Conceio, pela sua humildade esmagou a tua cabea orgulhosa.Manda-to a f dos santos Apstolos Pedro e Paulo, e dos outros apstolos .Manda-to o sangue dos mrtires e a piedosa intercesso de todos os Santos e Santas .Ento, drago amaldioado e toda a legio diablica, ns te esconjuramos:Pelo Deus Vivo, pelo Deus Verdadeiro,pelo Deus Santo,

pelo Deu que tanto amou o mundo que lhe deu Seu nico Filho, para que quem creia nEle no perea mas tenha a Vida Eterna (J, III, 14 e 15):CESSA de enganar as criaturas humanas e de derramar sobre elas o veneno da condenao eterna:CESSA de danificar a Igreja e de armar laos sua liberdade.VAI-TE Satans, inventor e mestre de enganos, inimigo da salvao dos homens.CEDE o lugar a Cristo, em Quem no encontraste nada das tuas obras;CEDE o lugar Igreja Una, Santa, catlica e Apostlica que o prprio Cristo adquiriu com o Seu Sangue.HUMILHA-TE sob a poderosa Mo de Deus; treme e foge invocao, feita por ns, do Santo e terrvel nome de Jesus que faz tremer o inferno; a Quem as Virtudes dos Cus, as Potestades e as Dominaes esto submissas; e que os Querubins e os Serafins louvam sem cessar dizendo: Santo, Santo, o Senhor o Deus dos Exrcitos.

V. Senhor ouvi a minha orao.R. E cheque a Vs o meu clamor.V. O Senhor esteja convosco (para os sacerdotes)R. E contigo tambm.essar dizendo: Santo, Santo, o Senhor o Deus dos Exrcitos.

ORAO FINAL(de joelhos)

Oremos:

Deus do Cu, Deus da Terra, Deus dos Anjos, Deus dos Arcanjos.Deus dos Patriarcas, Deus dos Profetas, Deus dos Apstolos.Deus dos Mrtires, Deus dos confessores, Deus das virgens.Deus que tendes o poder de dar a vida depois da morte, o repouso depois do trabalho; Porque no h outro Deus seno Vs; e no pode haver outro a no ser Vs; o Criador de todas as coisas visveis e invisveis, cujo Reino no ter fim;Com humildade suplicamos que a Vossa Gloriosa Majestade se digne livrar-nos poderosamente, e guardar-nos sos e salvos de todo o poder, lao, mentira e malvadez dos espritos infernais. Por Jesus Cristo Nosso Senhor. Amm.

Das emboscadas do Demnio,livra-nos Senhor.V. Dignai-vos conceder vossa Igreja a segurana e a liberdade para Vos servir.R. Ns Vos suplicamos, ouvi-nos Senhor.V. Dignai-vos humilhar os inimigos da Santa Igreja.R. Ns Vos suplicamos, escutai-nos Senhor.(Aspergir com gua benta as pessoas e o lugar).

INVOCAO DA BNO DE DEUS(do Livro de Horas)

Visitai, Senhor, esta morada e afastai dela as ciladas do inimigo; habitem nela os vossos Santos Anjos e nos guardem em paz; e a vossa bno esteja sempre conosco. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que Deus convosco na unidade do Esprito Santo. NOTA: O Sacerdote no lugar da faz o sinal da Cruz diante de si, sobre as pessoas ou objetos. As outras pessoas fazem o sinal da Cruz sobre si mesmas.

3. O TERO DE S. MIGUEL

A IMPORTNCIA DOS ANJOS

Sendo os Anjos espritos puros que derrotaram os espritos malignos (e que Deus destinou para nosso auxlio nos perigos da vida), bom e salutar lembr-los, invoc-los e tudo fazer para nos associarmos a eles no louvor do Altssimo e no combate espiritual. So Miguel tem um lugar destacado junto de Deus e a sua devoo d muito consolo e coragem.Para l das oraes que o povo catlico lhe costuma dirigir em suas tribulaes, tem-se difundido um Tero que consiste num conjunto de nove invocaes ao Arcanjo Miguel e a cada um dos nove Coros anglicos (Serafins, Querubins, Tronos, Dominaes, Potestades, Virtudes, Principados, Arcanjos e Anjos) pedindo graas especialssimas.Em cada invocao reza-se um Pai Nosso, trs Ave-Marias, como est indicado na primeira invocao.O Tero com estas nove invocaes foi inspirado a Antonia de Astonaco e o Arcanjo prometeu a quem o honrasse deste modo a sua ajuda e a dos santos anjos nesta vida e na outra. Na verdade, as nove saudaes rememoram as criaturas anglicas, criadas por Deus, honrando-as quando quase ningum se lembra de sua existncia e dos seus servios aos homens.E, na realidade, os anjos assistem com sua potncia aqueles que os invocam com confiana e amor. Mais que um Tero de S. Miguel est-se de fato a recitar um Tero dos Anjos, elevando queles espritos puros um hino que no deixaro de escutar.Escreveu Santo Agostinho:O demnio quereria importunar-nos muitas vezes, mas no pode, porque o seu poder est subordinado a outro Poder. Se o demnio pudesse prejudicar-nos tanto quanto quer, no haveria j justos na terra.E a chamada Ancilla Domini, Matilde, Taller, que desfrutou de uma enorme intimidade com os anjos, chegando a conhec-los pelos seus nomes, anotou estas idias:Honramos to pouco os anjos! A principal razo muito simples: ns no o conhecemos ou ento conhecemo-los muito pouco. Para honrar e amar algum preciso conhec-lo primeiro.Se conhecssemos a grandeza sublime dos anjos, a sua perfeio, a intimidade das suas relaes com Deus, os seus privilgios e potncia, punhamo-nos a honr-los naturalmente. E se soubssemos para mais quanto eles nos amam em Deus, de que viva afeio rodeiam a nossa alma, pois foram testemunhas do maior ato de amor que jamais existiu: aquela morte que, livremente, sofreu Jesus Cristo, o Filho nico de Deus. Sabem assim qual o preo infinito que o prprio Deus pagou por cada alma.O Tero dos Anjos ajuda a conhecer estes nossos grandes amigos e leva a alma a uma maior compreenso dos Mistrios do Altssimo.

A ORIGEM DO TERO

A origem da orao perde-se na histria de vrios sculos. Uma tradio venervel atribui o Tero a uma manifestao do prprio Arcanjo. Uma alma piedosa, cuja vida totalmente desconhecida. Antonia de Astonaco teria tido uma apario do glorioso Arcanjo e a tradio relata que ouviu estas palavras:- Quero que repitas em minha honra, nove vezes um Pai Nosso e trs Ave-Marias, em unio com cada um dos quatro Pai-Nossos: o primeiro em minha honra, o segundo em honra de So Gabriel, o terceiro em honra de So Rafael e o quarto em honra de teu Anjo da Guarda.O glorioso Arcanjo prometeu que quem o honrasse desta maneira seria acompanhada Comunho por um Anjo dos nove Coros. Prometeu tambm a quem rezasse todos os dias estas nove saudaes a sua assistncia e a dos Anjos durante a sua vida e que depois da morte o livraria do Purgatrio a ele e aos seus parentes.Aos Pai-Nossos e Ave-Marias foram mais tarde acrescentadas algumas invocaes a So Miguel e a cada um dos nove coros anglicos, uma Antfona e uma orao final. ao conjunto dessas frmulas que esto ligadas as indulgncias da Igreja e exige-se ainda que se use um tero especial*. As pessoas que no sabem ler esto dispensadas de rezar as nove saudaes, a Antfona e orao, por uma disposio de setembro de 1852. Mas tudo indica que as promessas feitas por So Miguel esto simplesmente ligadas simples recitao dos Pai-Nossos e das Ave-Marias em sua honra.

MODO DE REZAR O TERO

V. Deus vinde em nosso auxilioR. Senhor, socorrei-nos e salvai-nos . Pela intercesso de S. Miguel e o coro celeste dos serafins fazei-nos, Senhor, dignos de ser inflamados por uma perfeita caridade. Amm. (1 Pater e 3 Ave).2. Pela intercesso de S. Miguel e do coro celeste dos Querubins concedei-nos, Senhor, a graa de abandonarmos a estrada do pecado e trilharmos a estrada da perfeio crist. Amm. (Idem).

* Indulgncias: 7 anos e 7 quarentenas cada vez que se recitar o Tero; 100 dias cada dia que se traga o Tero ou se beije a sua medalha; indulgncia plenria na festa das Aparies de S. Miguel (8 de Maio), da Dedicao da So Miguel (29 de setembro), de S. Gabriel (24 de Outubro) e dos Santos Anjos da Guarda (2 de Outubro), nas condies costumadas. As indulgncias foram concedidas por S.S. Pio IX em 8 de Agosto de 1851.** Segundo o folheto do Santurio de S. Miguel L Chapelet de Saint Michel, Foggia, Itlia.. Pela intercesso de S. Miguel e do coro celeste dos Troncos derramai, Senhor, em nossos coraes o esprito de uma verdadeira e sincera humildade. Amm. (Idem).. Pela intercesso de S. Miguel e do coro celeste das Dominaes dai-nos, Senhor, a Graa de podermos dominar os nossos sentidos e corrigir as nossas ms paixes. Amm (Idem). . Pela intercesso de S. Miguel e do coro celeste das Potestades, guardai, Senhor, as nossas almas das emboscadas e tentaes do demnio. Amm. (Idem).. Pela intercesso de S. Miguel e do coro admirvel das Virtudes celestes concedei-nos, Senhor, a graa de no sermos vencidos no combate perigoso das tentaes e livrai-nos do mal Amm. (Idem).. Pela intercesso de S. Miguel e do coro celeste dos Principados enchei, Senhor, as nossas almas com o esprito de uma verdadeira e sincera obedincia. Amm. (Idem).. Pela intercesso de S. Miguel e do coro celeste dos Arcanjos concedei-nos, Senhor, o dom da perseverana na f e boas obras, para podermos chegar glria do Paraso. Amm. (Idem).. Pela intercesso de S. Miguel e do coro celeste dos Anjos concedei-nos, Senhor, que estes espritos bem-aventurados nos guardem durante esta vida mortal, para nos conduzirem depois glria eterna do Cu. Amm. (Idem).

P.N. em hora de S. Miguel; 1 P.N. em hora de S. Gabriel; P.N. em hora de S. Arcanjo; 1 P.N. em hora do Anjo da Guarda;

Antfona:Oh glorissimo So Miguel, chefe e prncipe das milcias celestes, guarda fiel das almas, vencedor dos demnios, favorito da Casa de Deus, vs que acima de todos os anjos sois admirvel protetor nosso, dotado de sobre-humana excelncia e virtude, dignai-vos livrar-nos de todos os males j que a vs recorremos com toda a confiana e alcanai-nos com a vossa incomparvel proteo que avancemos cada dia na fidelidade em servir a Deus.V. Rogai por ns, bem-aventurado S. Miguel, Prncipe da Igreja de Jesus Cristo.R. Para que sejamos dignos das suas promessas.Oremos:Deus Todo-poderoso e Eterno, que por um prodgio de bondade e misericrdia para a salvao comum dos homens escolhestes para defensor da Vossa Igreja o glorioso Arcanjo So Miguel, fazei, ns vos suplicamos, que sejamos dignos de ser libertados pela sua benfica proteo, de todos os nossos inimigos e que nenhum deles possa inquietar na hora da nossa morte; e que nos seja concedido ser por ele conduzidos presena da Vossa excelsa e Divina Majestade.Pelos mritos de Jesus Cristo, Nosso Senhor. Amm.

4. OUTRAS INVOCAES AOS ANJOS

INVOCAO AOS SANTOS ANJOS

Deus Onipotente e eterno, concedei-nos o auxilio dos vossos exrcitos celestes, para que, por eles, sejamos preservados dos terrveis ataques do esprito maligno.Pelo Precioso Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo e intercesso da Santssima e Imaculada Virgem Maria pedimo-vos que nos livreis de todo o perigo para que possamos servir-Vos em paz.Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que Deus convosco, na unidade do Esprito Santo. Amm.

ORAAO DIRIA DO ANJO DA GUARDA

Santo Anjo do Senhor, meu zeloso guardador, pois que a ti me confiou a Piedade Divina hoje e sempre me governa, rege, guarda, defende e ilumina. Amm.

CONSAGRAO A S. MIGUEL ARCANJO

Gloriosssimo Prncipe das hierarquias, anglicas valente arauto de Deus Altssimo, zeloso campeo da glria do Senhor, terror dos anjos rebeldes, amor e delcia dos Anjos fiis, meu diletssimo Arcanjo S. Miguel, desejando pertencer ao nmero dos vossos devotos e servos, hoje me ofereo a vs, dou-me e consagro-me a vs. Coloco a minha pessoa, a minha famlia e os meus bens sob a vossa potentssima proteo. muito pouca coisa a oferta que vos fao, sendo eu um miservel pecador, mas no duvido que quereis aumentar o fervor no meu corao e proteger aquele que a vs recorre. Recordai aquele que agora se coloca sob o vosso patrocnio e de hoje em diante protegei-me, assisti-me em todas as dificuldades da minha existncia terrena, alcana-me o perdo dos meus muitos e graves pecados, a graa de amar de todo corao o meu Deus, o meu doce Salvador Jesus e a minha doce Me Maria, e impetrai-me os auxlios necessrios para obter a coroa da glria.Defendei a minha alma contra todos os seus inimigos e quando chegar a hora de deixar este mundo, vinde ento, Prncipe Gloriosssimo, assistir-me na luta final e que o vosso gldio potente afaste para longe, para os abismos da morte e do inferno, o anjo apstata e soberbo que derrotaste em combate no Cu. Amm.

INVOCAO AOS ARCANJOS S. MIGUEL(S.S. Leo XIII)

S. Miguel Arcanjo, protegei-nos no combate, cobri-nos com o vosso escudo contra os embustes e ciladas do demnio.Que Deus lhe impere, instantemente o pedimos.E vs, Prncipe da Milcia Celeste, pelo poder divino, precipitai no Inferno a Satans e aos outros espritos malignos, que vagueiam pelo mundo para perder as almas. Assim seja.

INVOCAO AOS ANJOS GUARDIES(Padre Puente SJ)

Graa a vs dou, espritos bem-aventurados, pelo cuidado com que vindes em minha defesa, pois no sereis menos vigilantes em defender-me que os demnios em perseguir-me, nem ser menos profunda a vossa caridade para o meu bem, que a sua maldade para o meu mal. E j eles como lees andam rugindo, cercando-me por todos os lados pra me devorar, vinde tambm, espritos de Fortaleza, fazer um crculo minha volta para me defender, pois vossas ser a honra, se com a vossa ajuda eu alcanar a vitria.

5. OUTRAS ORAES

Estas oraes, tal como o pequeno exorcismo de S. S. Leo XIII, podem ser recitadas por inteno do prprio ou de outras pessoas, nomeadamente enfermos ou moribundos, obsessos e pessoas atacadas pelos espritos malignos.

BREVE EXORCISMO

Em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo e da Virgem Maria, eu vos ordeno, espritos malignos, que vos afasteis de ns (deles) e deste lugar e que no ouseis voltar para nos (os) tentar ou nos (os) perturbar.S. Miguel Arcanjo protegei-nos no combate! Santos Anjos da Guarda protegei-nos da malcia e das emboscadas dos demnios.

BENO

Que a Bno do Pai, o Amor do Filho, a fora do Esprito Santo, a proteo maternal da Rainha do Cu, a assistncia dos Santos Anjos, e a intercesso dos Santos, esteja conosco (com eles) e pertena conosco (com eles) para sempre e em toda a parte. Amm.S. Miguel Arcanjo protegei-nos no combate e da malcia e das emboscadas dos demnios.

BREVE BNO DE SANTO ANTONIO(Do Ritual)

Eis a Cruz do Senhor; fuji potncias inimigas!Venceu o Leo da tribo de Jud, Filho de David!Aleluia!O Senhor Jesus Cristo esteja junto de ns para nos defender; dentro de ns, para nos conservar; frente de ns, para nos guiar; atrs ns, para nos guardar; sobre ns para nos abenoar, Ele que, como o Pai e o Esprito Santo, vive e reina pelos sculos dos sculos. Amm.A bno de Deus Todo-poderoso, Pai, Filho e Esprito Santo, desa sobre ns e permanea para sempre. Amm.

ORAO RAINHA DOS ANJOS(do Padre Cestac)

Augusta Rainha dos Cus e Senhora dos Anjos,Vs que recebestes de Deus o poder e a misso de esmagar a cabea de Satans, humildemente Vos rogamos que envieis as Legies Celestes, para que s Vossas ordens, persigam e combatam os demnios por toda a parte, refreando a sua audcia e precipitando-os no abismo.Quem como Deus? bondosa e carinhosa Me, Vs sereis sempre o nosso amor e a nossa esperana. divina Me, enviai os Santos Anjos em nossa defesa, afastando para longe de ns o cruel inimigo.S. Miguel e todos os Santos Anjos, combatei e rogai por ns.

ORAO MARIA AUXILIADORA(De S. Joo Bosco)

Maria, Virgem poderosa, grande e ilustre defensora da Igreja, Auxlio Maravilhoso dos Cristos, terrvel como exrcito em ordem de batalha, Vs que destrustes a heresia em todo o mundo, nas nossas angstias, nas nossas lutas, nas nossas aflies, defendei-nos do inimigo, e na hora da morte acolhei a nossa alma no Paraso, Assim seja.

MARIA IMACULADA

Virgem Imaculada que agradaste a Deus e foste eleita para sua Me, olhai benigna para ns, que imploramos o vosso potente patrocnio.A infernal serpente, contra a qual foi pronunciada a primeira maldio, continua a combater e a insidar os infelizes filhos de Eva. Vs, bendita Me nossa, nossa Rainha e Advogada, que desde o primeiro momento da Vossa Conceio esmagastes a cabea do inimigo, acolhei as splicas que, unidos convosco num s corao vos pedimos, apresentei diante do Trono de Deus, para que no sejamos vitimas das insdias que nos tm armado, mas todos cheguemos inclumes ao Porto de Salvao e entre tantos perigos a Igreja e a sociedade crist cantem mais uma vez o hino da liberao, da vitria e da paz. Amm. V. Concedei-me a graa de Vos louvar, Santa Virgem. R. E dai-me fora contra os vossos inimigos.V. Bendito seja Deus nos seus Santos.R. Amm.Ao vosso amparo recorremos Santa Me de Deus, no desprezeis as splicas que Vos dirigimos em nossas necessidades, mas livrai-nos sempre de todos os perigos, Virgem gloriosa e bendita.

INVOCAO CHAMA DE AMOR

Me de Deus, derramai sobre a humanidade inteira a plenitude das graas da Vossa Chama de Amor, agora e na hora de nossa morte. Amm.

6. NOVENA AO ESPRITO SANTO

O Esprito Santo a Terceira Pessoa da Santssima Trindade, Dom supremo concedido por Jesus Cristo Ressuscitado para a nossa converso e santificao e edificao da Igreja. As almas desejosas de perfeio e muito provadas devem orar incessantemente ao Santificador das almas, o grande esquecido do povo catlico e pedir-Lhe os Seus Dons e os Seus 12 frutos: Caridade, Gozo, Paz, Pacincia, Benignidade, Bondade, Longanimidade, Mansido, F, Modstia, Continncia e Castidade. Ele o Bom Esprito, que procede do Pai e do Filho, o esprito de verdade e de Luz que nos ensina a rezar.

. Vinde, Esprito de Sabedoria! Instru o meu corao para que eu saiba estimar e amar os bens celestes e antep-los a todos os bens da terra. Glria.

. Vinde, Esprito de Inteligncia! Iluminai a minha mente para que entenda e abrace os mistrios e merea alcanar um pleno conhecimento Vosso, do Pai e do Filho. Glria.

. Vinde, Esprito de Conselho! Assisti-me em todos os negcios desta vida instvel, tornai-me dcil s Vossas inspiraes, e guiai-me sempre pelo direito caminho dos divinos mandamentos. Glria.

. Vinde, Esprito de Fortaleza! Fortalecei o meu corao em todas as perturbaes e adversidades e da minha alma o valor necessrio para resistir a todos os seus inimigos. Glria.

. Vinde, Esprito de Cincia! Fazei-me ver a vaidade de todos os bens caducos deste mundo, para no use deles seno para Vossa maior glria e salvao da minha alma. Glria.

. Vinde, Esprito de Piedade! Vinde morar no meu corao e inclinai-o para a verdadeira piedade e santo amor de Deus. Gloria.

. Vinde, Esprito de Temor de Deus! Repassai as minhas carnes com seu santo temor, de modo que tenha sempre Deus presente e evite tudo o que possa desagradar aos olhos da sua divina Majestade. Glria. Divino Esprito Santo, eu Vos ofereo todas as preces da Santssima Virgem e dos Apstolos reunidos no Cenculo, e a estas uno todas as minhas oraes, suplicando-Vos que Vos apresseis em vir renovar a face da terra.V. Enviai o Vosso Esprito e tudo ser criado.R. E renovareis a face da terra.

Oremos:

Deus, que instrustes os coraes dos fiis com a luz do Esprito Santo, dai-nos pelo mesmo Esprito o conhecimento e amor da justia e que gozemos sempre da sua consolao. Amm.

Ave-Maria a Nossa Senhora do cenculo com a invocao: Rainha dos Apstolos, rogai por ns!

Defendei-nos do inimigo E a splica que dirigimos a Maria Auxiliadora e que no cessamos de elevar ao Cu por meio dos nossos Anjos e Santos. Tendo conscincia clara de que o tempo que se vive perigoso e cheio de ciladas para todas as almas, mas especialmente para as que guardam a f verdadeira da Igreja de Cristo e do testemunho da Verdade, esta publicao uma arma de defesa para todos. Explica as devastaes do Maligno e apresenta as belas e fortes oraes tradicionais da Igreja e do povo catlico no bom combate. Conhecimentos necessrios e urgentes e oraes ainda mais necessrias. Faamos nossas as palavras de So Paulo: No deis lugar ao demnio.

Fonte: www.arcanjomiguel.net