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UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL MADEIRA LAMINADA COLADA: UTILIZAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL ARTHUR OTTO KRAUSE MICHAEL BRUNO GÜTZ RANIERE KUEHL

Madeira Lamelada Colada

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trabalho acadêmico estruturas de madeira

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UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAUCENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

MADEIRA LAMINADA COLADA:UTILIZAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL

ARTHUR OTTO KRAUSE

MICHAEL BRUNO GÜTZ

RANIERE KUEHL

BLUMENAU

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2011

ARTHUR OTTO KRAUSE

MICHAEL BRUNO GÜTZ

RANIERE KUEHL

MADEIRA LAMINADA COLADA:

UTILIZAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL

Trabalho apresentado para avaliação na disciplina de Estruturas de Madeira do Centro de Ciências Tecnológicas da Universidade Regional de Blumenau.

Prof. Ralf Klein

BLUMENAU

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2011

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO....................................................................................................................4

2 APLICAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL.......................................................................5

3 UTILIZAÇÃO COMO ELEMENTO ESTRUTURAL....................................................7

4 VANTAGENS.......................................................................................................................8

4.1 VANTAGENS NA UTILIZAÇÃO DE MADEIRA...........................................................8

4.2 VANTAGENS NA UTILIZAÇÃO DE MADEIRA LAMINADA COLADA...................8

5 ESCOLHA DA MADEIRA E DA COLA........................................................................10

6 UTILIZAÇÃO NO BRASIL.............................................................................................11

7 FORMATOS MAIS UTILIZADOS.................................................................................12

8 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO....................................................................................13

8.1 PREPARAÇÃO DAS LAMELAS....................................................................................13

8.2 LIGAÇÃO PELAS JUNTAS DENTEADAS (FINGER JOINTS)...................................13

8.3 COLAGEM........................................................................................................................14

8.4 ACABAMENTO...............................................................................................................14

9 NORMAS RELATIVAS....................................................................................................15

9.1 MATERIAIS......................................................................................................................15

9.2 PRODUÇÃO......................................................................................................................15

9.3 NORMAS DE ENSAIO....................................................................................................15

10 CONCLUSÃO....................................................................................................................17

REFERÊNCIAS......................................................................................................................17

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1 INTRODUÇÃO

A fabricação da madeira laminada colada reúne duas técnicas bastante antigas. Como o

próprio nome sugere, a mesma foi concebida a partir de técnicas de colagem aliada à técnicas de

laminação, ou seja, da reconstituição da madeira a partir de lâminas (também conhecidas como

tábuas). Chama-se, portanto, “Madeira Laminada Colada”, reconstituídas a partir de lâminas (tábuas),

que são de dimensões relativamente reduzidas se comparadas às dimensões da peça final assim

constituída. Essas lâminas, que são unidas por colagem, ficam dispostas de tal maneira que as suas

fibras estejam paralelas entre si.

Pelo que se tem conhecimento a sua aplicação concreta teve início no século XIX. O

exemplo mais marcante que pode ser citado é o de arcos compostos por lâminas (tábuas) encurvadas e

sobrepostas, mantidas unidas por ligações mecânicas. Essa técnica foi introduzida pelo coronel francês

Armand Rose Emy (1771-1851) no final do século passado.

No entanto, a junção das duas técnicas, para dar origem à Madeira Laminada-Colada (MLC)

empregue na fabricação de elementos estruturais a serem utilizados na construção civil, só foi

possível, com o surgimento de colas de alta resistência. Foi portanto, em 1906, com o aparecimento da

cola de caseína (derivada do leite) que o mestre carpinteiro suiço Karl Friedrich Otto Hetzer (1846-

1911) teve a idéia de substituir pela cola, as ligações metálicas de braçadeiras e parafusos, utilizadas

pelo coronel Emy. Com isso, obteve-se uma secção mais homogênea e sem a ocorrência de

deslizamentos entre as lâminas.

Daí para a frente, a MLC evoluiu em paralelo ao progresso ocorrido com as colas de alta

resistência, que foram-se tornando cada vez mais eficientes. No entanto, foi em 1940, com o

aparecimento das colas sintéticas que o sistema laminado-colado conheceu o seu grande progresso.

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2 APLICAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL

A aplicação da MLC pode ser vista sob as mais variadas formas estruturais. O seu emprego

vai desde pequenos passadiços, escadas e abrigos até grandes estruturas concebidas sob as mais

variadas formas estéticas. São destinadas a cobrir vãos de até 100 metros sem apoio intermediário.

Como exemplo, pode-se citar a obra do Hall de Tours (Imagem 1), na França, com 98

metros de vão livre, assim como, o Palais d’Exposition d’Avignon (Imagem 2), também na França,

que tem mais de 100 metros de vão livre. Uma outra estrutura, também arrojada e onde os projetistas

souberam bem explorar estética e plasticamente a aplicação da madeira sob a técnica do lamelado-

colado, foi na antiga sede do Parlamento Europeu (imagem 3), em Estrasburgo na França. Uma

estrutura em arcos, formando um conjunto semicircular, onde aconteciam as reuniões dos

parlamentares representantes dos países da Comunidade Econômica Européia.

Imagem 1 - Hall de Tours, França.

Disponível em: http://nagleweb.com/index.php/P15

Apenas para mostrar o potencial do mercado das estruturas de MLC, verifica-se que só na

França, chegou a existir mais de 40 indústrias a trabalhar na produção de estruturas de MLC,

distribuídas nas diversas regiões do país. Essas indústrias atendem ao mercado francês, mas também

exportam para outros países como a Bélgica, Argélia e China.

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Imagem 2 - Palais d’Exposition d’Avignon, França.

Disponível em: http://allezallie.wordpress.com/2009/02/04/avignon/

Imagem 3 – Parlamento Europeu, França.

Disponível em: http://dosenxidros.blogspot.com/2009/06/parlamento-europeu.html

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3 UTILIZAÇÃO COMO ELEMENTO ESTRUTURAL

A escolha de MLC para as estruturas pode ser de fundamental importância principalmente

quando se trata de estruturas expostas a um meio corrosivo, ou então, quando existir o risco de

incêndio. Primeiramente, porque a madeira devido a sua grande inércia química, não apresenta

problema de deterioração quando aplicada em meio corrosivo, logo, torna-se o material ideal e de

baixo custo de manutenção.

Por outro lado, quando se trata de construções sujeitas a riscos de incêndio, a utilização da

MLC na componente estrutural é a mais aconselhada, pois a mesma que é um material de reação

inflamável, queima rapidamente a camada superficial da peça e em seguida diminui

consideravelmente a velocidade de propagação do fogo para o interior da peça. Isto porque, com a

formação de uma camada de carvão nessa parte externa, dificulta o acesso do oxigénio ao seu interior

e consequentemente a propagação do fogo perde velocidade. Com isso o núcleo interno que resta da

peça, é muitas vezes suficiente para resistir mecanicamente cerca de 30 a 40 minutos. Esse tempo é

suficiente para se chegar ao foco e com isso combater o incêndio, proceder o salvamento de pessoas e

retirar bens de maior valor. Em resumo, as estruturas de madeira são consideradas de reação

inflamável, mas que guardam “alta” resistência mecânica mesmo no caso de incêndio.

Já uma estrutura metálica, por exemplo, que é de reação não inflamável mas que perde a sua

resistência mecânica rapidamente (em cerca de 10 minutos de incêndio) quando em presença de

temperaturas elevadas, ou seja, pouco acima de 500°C perde toda a sua resistência mecânica.

Isto tem levado o corpo de bombeiros e as seguradoras de muitos países a privilegiarem as

construções com estruturas de madeira, devido ao seu “comportamento perfeitamente previsível”

aquando da ação de um incêndio, ou seja, algumas normas preveem uma propagação do fogo, em

madeiras do tipo coníferas, da ordem de 0,7 mm/minuto, velocidade esta que vai diminuindo na

medida em que o fogo se propaga para o interior da peça.

Portanto, com base nas normas de comportamento da madeira ao fogo, já existe em alguns

países, a consideração de um maior ou menor risco de incêndio e dependendo da finalidade de

ocupação da construção, é prevista uma espessura a mais nas dimensões da secção transversal das

peças estruturais de madeira. Com isto, sabe-se que mesmo que a madeira venha a ser queimada em 2

cm, por exemplo, o núcleo restante é suficiente para continuar a resistir mecanicamente o tempo que

se quiser estimar. Isto faz com que a madeira tenha comportamento perfeitamente previsível. As

coníferas, por exemplo, queimam até 2cm em 30 minutos e 3,5 cm em 60 minutos.

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4 VANTAGENS

Inicialmente, não se pode esquecer que a MLC é, antes de mais nada, “madeira”, logo, além

das vantagens da estrutura ser em MLC é preciso lembrar das vantagens que estão reunidas na própria

madeira.

4.1 VANTAGENS NA UTILIZAÇÃO DE MADEIRA

- Excelentes características mecânicas em relação à sua baixa densidade, aproxima-se

mesmo de certas ligas leves.

- Baixa condutibilidade térmica.

- Ausência de dilatação térmica.

- Características mecânicas muito pouco alteradas em função da temperatura.

- Variação de dimensão na direcção axial perfeitamente desprezável consuante a variação do

teor de humidade.

- Uma grande inércia química.

- Uma grande resistência ao fogo e de um comportamento perfeitamente previsível durante o

incêndio.

- Um material que consome apenas a energia solar para sua produção e um mínimo de

energia mecânica na fase de desdobro e maquinação das peças.

- Uma grande facilidade de manuseio, maquinação e execução de ligações químicas ou

mecânicas, até mesmo com outros materiais de construção.

4.2 VANTAGENS NA UTILIZAÇÃO DE MADEIRA LAMINADA COLADA

- Em comparação com as estruturas de madeiras feitas com peças maciças, os elementos

concebidos em MLC exigem um número bem menor de ligações, uma vez que são previstos para

grandes dimensões.

- A possibilidade de realizar secções de peças, não limitadas pelas dimensões e geometria do

tronco das árvores.

- A possibilidade de fabricar peças de comprimento limitado apenas pelas circunstâncias de

transporte.

- A possibilidade de obter peças com raio de curvatura reduzido, variável e até mesmo em

planos diferentes.

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- A possibilidade de vencer grandes vãos livres.

- A eliminação inicial de defeitos naturais, o que permite uma reconstituição que conduz a

uma distribuição aleatória dos defeitos residuais, no interior do produto final.

- A possibilidade de tratamento da madeira, tábua por tábua, em autoclave, o que confere

enorme eficiência e garantia que pode chegar até 50 anos contra o ataque de fungo e insectos

xilofagos.

- Um ganho nas tensões médias de ruptura e uma redução na dispersão estatística de seus

valores.

- Sob o ponto de vista a “normalização permite ainda a atribuição aos elementos estruturais

de MLC, de uma resistência mecânica ligeiramente superior às da madeira maciça de qualidade

equivalente (cerca de 10%).

- A vantagem do pré-fabrico, o que pode ser traduzido em racionalização da construção e

ganho de tempo na montagem e entrega da obra.

- É de uma qualidade estética indiscutível, o que pode ser largamente explorado pelos

arquitetos e engenheiros, na composição de um conjunto agradável e perfeitamente integrado ao

ambiente.

- A leveza dessas estruturas oferece também maior facilidade de montagem, desmontagem e

possibilidade de ampliação. Além disso, o peso morto sendo menor, se comparado com outros

materiais, pode significar economia nas fundações.

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5 ESCOLHA DA MADEIRA E DA COLA

É possível colar praticamente todas as madeiras. Entretanto, algumas espécies possuem

características físicas e químicas que exigem o emprego de colas especiais ou a modificação das colas

normalmente comercializadas para o uso em madeiras.

Normalmente, as espécies mais aconselhadas para o emprego em MLC são as das coníferas

e algumas dicotiledôneas, com massa volumétrica entre 0,40 e 0,75 g/cm³. De qualquer maneira,

devem ser evitadas as madeiras com alta taxa de resina ou gordura.

Em todo caso, como o processo da MLC é pouco utilizado em determinados países, é

evidente que os estudos devem ser realizados no sentido de se proceder a cada região ou estado, uma

investigação botânica, química, física e mecânica para a caracterização das madeiras que se

possam adaptar melhor a essa técnica. Devem ter destaque nessa investigação, principalmente as

madeiras provenientes de florestas plantadas.

Na maioria dos casos a escolha da cola, entre caseína, resorcina ou uréia-formol, e mais

recentemente a melamina, depende mais das condições de uso da estrutura do que do tipo da madeira.

Logo, é preciso levar em consideração principalmente o meio em que a estrutura vai estar submetida,

ou seja, temperatura e teor de humidade.

Portanto, a escolha da cola está diretamente ligada às condições em que a estrutura estará

submetida, ou seja, se a mesma vai estar abrigada no interior da edificação ou exposta à variação das

condições atmosféricas, como, alternância de sol e chuva. Estes, são fatores determinantes na escolha

da cola.

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6 UTILIZAÇÃO NO BRASIL

Apesar da Madeira Laminada Colada ser um produto do século XIX no Brasil, existem

apenas duas indústrias de MLC, sendo uma no estado do Rio Grande do Sul e uma no estado de São

Paulo. O custo da MLC nessas indústrias é da ordem de 4 mil reais (2000 dólares) o metro cúbico, o

que inviabiliza, no momento, a sua competitividade com madeiras serradas tropicais e de

reflorestamento. Somente para informação a MLC no Chile custa 750 dólares o metro cúbico e, nos

Estados Unidos e Canadá na ordem de 1000 dólares o metro cúbico.

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7 FORMATOS MAIS UTILIZADOS

Imagem 4 - Formas Standarts das estruturas de lâmina colada.

Disponível em: http://www.jular.pt/pdf//Finnforest_Madeira_Lamelada.pdf

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8 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO

A produção de elementos de MLC de alta qualidade necessita de uma indústria

especialmente organizada para tal finalidade. Por outro lado, desde que não sejam muitos os

elementos a serem produzidos e que não sejam de grandes dimensões, é também possível a sua

composição de forma artesanal. Tratando-se, no entanto, de um fabrico industrial, quatro grandes

etapas devem ser observadas no processo de fabrico das estruturas MLC.

Imagem 5 – Disposição das lamelas

Disponível em: http://www.estg.ipleiria.pt/files/306652_LAMELADOS%20COLADO_43863e3eb775d.pdf

a) Lamelas horizontais

b) Lamelas verticais

c) e d) juntas dentadas (finger-joints)

8.1 PREPARAÇÃO DAS LAMELAS

1 – Secagem em estufa (w<15% exigido pelas colas)

2 – Aplainamento das lamelas

3 – Classificação de resistência das lamelas

4 – Preparação dos topos

5 - Empilhamento das lamelas.

8.2 LIGAÇÃO PELAS JUNTAS DENTEADAS (FINGER JOINTS)

6 - São entalhados os denteados das juntas nos topos das lamelas e neles

aplicada a cola

7 – As lamelas individuais são unidas topo a topo e a junta fortemente comprimida

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por um período mínimo de 2 segundos

8 – A lamela contínua assim obtida é cortada ao com-primento pretendido

9 – Armazenamento das lamelas por 8 ou mais horas, aguardando o

endurecimento da cola das juntas.

8.3 COLAGEM

10 – Regularização das lamelas

11 – Aplicação da cola (rolos, cortina, extrusão)

12 – Colagem das lamelas face a face, por pressão (0,4-1,2 MPa ou superior) em

guias rectas ou curvas, conforme o tipo pretendido de viga

13 – As vigas, ainda sob pressão, são mantidas sob condições ambientes

controladas (20ºC, 65% h.r.) por 6 ou mais horas (endurecimento da cola).

8.4 ACABAMENTO

14 - Aplainamento lateral das vigas, para remoção de cola refluída e desempenar

as faces laterais

15 – Trabalhos de acabamento (furos para ligações, pinturas protectoras, etc.)

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9 LIGAÇÕES ENTRE PEÇAS

Existem dois tipos essenciais de ligações: as que se efectuam durante o processo de fabrico

para a constituição das lamelas e as que se destinam a ligar em obra as vigas já fabricadas. As ligações

realizadas em obra são normalmente necessárias por questões do processo construtivo e

impossibilidade de transportar vigas além de determinada dimensão e formato, mas representam

inevitavelmente uma perda de resistência aos momentos flectores, sendo por vezes significativa. É por

isso que muitas vezes os projectistas optam por assumir a perda da continuidade estrutural e realizar as

ligações por rótulas. Os diversos tipos de ligações a realizar em obra, são:

- Por encaixe de madeira com madeira;

- Por órgãos metálicos;

- Por junção de elementos metálicos e cola

Do primeiro tipo têm-se as uniões “finger-joints” que, se forem realizadas paralelas às fibras

de madeira lamelada, conduzem a uma eficiência da ligação de 80% para os momentos flectores. Se

as ligações forem executadas formando um certo ângulo com as fibras, a eficiência da união desce

para valores mais baixos, devido à inferior resistência da madeira.

Imagem 6 - Exemplos de ligações

Disponível em: http://www.deetc.isel.ipl.pt/jetc05/CCTE02/papers/finais/civil/12.PDF

a) Mini “finger joints” para colagem de peças constituintes das lamelas

b) “Finger-joints” para colagem de elementos estruturais

c) Ligação por elementos metálicos e colagem (sem rotação)

d) Ligação por rótula

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10 NORMAS RELATIVAS

10.1 MATERIAIS

EN 301 Adhesives, phenolic and aminoplastic, for load-bearing structures: classification and

performance requirements (Caracterização das colas)

EN 302 – 1 a 4 Adhesives for load-bearing structures – Test Methods (Ensaios de colas)

EN 14081- 1 a 4 Timber structures - Strength graded structural timber with rectangular cross

section (Interessa à classificação da madeira maciça usada nos lamelados colados)

EN 14080 Timber structures .Glued laminated timber. Requirements (Caracterização da

Madeira Lamelada colada)

10.2 PRODUÇÃO

EN 386 Glued laminated timber. Performance requirements and minimum production

requirement (Condições gerais de produção e controle: equipamento, condições ambientais da sala de

produção, espécies de madeira, tipos de colas, etc)

EN 385 Finger-Jointed structural timber. Performance requirements and minimum

productions requirements (Condições de produção e controle de ligações denteadas)

EN 387 Glued laminated timber - Large finger-joints. Performance requirements and

minimum production requirements (Condições de produção e contrôle de macro-ligações denteadas)

EN 390 Glued laminated timber - Sizes. Permissible deviations (Tolerâncias dimensionais)

10.3 NORMAS DE ENSAIO

EN 1193 Timber Structures – Structural Timber and Glued Laminated Timber.

Determination of shear strength and mechanical properties perpendicular to the

grain (Determinação da resistência ao corte e das propriedades mecânicas perpendiculares ao

fio.)

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EN 391 Glued laminated timber – Delamination test of glued lines (Ensaios de delaminação

da junta colada)

EN 392 Glued laminated timber - Shear test of glued lines (Ensaios de corte da junta colada)

EN 408 Timber structures – Structural timber and glued laminated timber - determination of

some physical and mechanical properties (Ensaios de corte e flexão de vigas de madeira)

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11 CONCLUSÃO

Trabalho em andamento

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