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Manual Administrador Debian7 GoHC PT-Br

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Debian 7O Manual do Administrador DebianDebian Wheezy - Edio 1 - Portugus (BR)Informaes iniciais de apresentaoEsta verso do Manual do Administrador Debian no idioma portugus brasileiro,temcomocontedoaobraoriginal constantenoDebian Handbook(http://debian-handbook.info/browse/pt-BR/stable/).Esta verso do referido manual uma contribuio voluntria efetuada por J.F.Salles(NetHell) [email protected], Garliene Paiva [email protected] RuanValente [email protected] trabalho procuramos concluir o saldo restante da traduo j existente,realizando ajustes na apresentao do texto para melhor adaptao a um formato deimpresso; novas capturas de tela em nosso idioma foram realizadas para substituir asoriginais em ingls. No entanto, nos preocupamos em no modificar o contedo originalde formatao de quadros e exemplos para permitir a perfeita compreenso explicitadapelo autor original.O contedo das tradues realizadas bem como as novas imagens foramdisponibilizadas aos membros da lista de tradutores debian-l10n-portuguese para suainsero na documentao original, pois somos cientes que, apesar de nosso mpetodeliberar comcertabrevidadeestemanual parausurios novos emascenodeconhecimento, importantemanter todoacontedodocumentadooficialmenteparaque possa ser aproveitado para a traduo de novas edies deste manual e ampliaras fontes de obteno do mesmo para todos os usurios da lingua portuguesa.Dezembro de 2014Debian 7O Manual do Administrador DebianDebian Wheezy, da descoberta maestriaEdio 1Raphal [email protected] [email protected] 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008, 2009, 2010, 2011, 2012, 2013Raphal HertzogCopyright 2006, 2007, 2008, 2009, 2010, 2011, 2012, 2013 Roland MasCopyright 2012, 2013 Freexian SARLNota LegalISBN: 979-10-91414-02-9 (brochura em ingls)ISBN: 979-10-91414-03-6 (ebook em ingls)Este livro est disponvel sob os termos de duas licenas compatveis com as Diretrizesde Software Livre Debian.Nota da Licena Creative Commons:Este livro est licenciado sob a Licena Creative Commons Attribution-ShareAlike 3.0Unported. http://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0/Nota da Licena Pblica Geral da GNU:Estelivrodocumentaolivre; vocpoderedistribu-loe/oumodific-lodentrodostermosdaLicenaPblicaGeral GNUcomopublicadapelaFundaodoSoftwareLivre, na verso 2 da Licena, ou (na sua opinio) qualquer verso.Estelivrodistribudonaesperanadequeelesejatil, mas SEMQUALQUERGARANTIA; sem ao menos a garantia implcita de COMERCIALIZAO ouADEQUAOPARAUMPROPSITOPARTICULAR. VejaaLicenaPblicaGeralGNU para mais detalhes.Vocdeveter recebidoumacpiadaLicenaPblicaGeral GNUjuntocomesteprograma. Se no, veja http://www.gnu.org/licenses/.Mostre sua apreciaoEstelivropublicadosobumalicenalivreporquequeremosquetodossebeneficiemdele. Dito isto, mant-lo requer tempo e muito esforo, e nsgostamosdeser agradecidospor isso. Sevocachar estelivrovalioso, porfavor, considere contribuir para sua contnua manuteno, seja atravs dacompra do livro ou fazendo uma doao atravs do site oficial do livro: http://debian-handbook.infoResumoUm livro de referncia apresentando a distribuio Debian, da instalao inicialat aconfigurao de servios.Prefcio1. Por que este Livro?2. Para quem este Livro?3. Abordagem Geral4. Estrutura do Livro5. Agradecimentos5.1. Um pouco de Histria5.2. O nascimento do livro em ingls5.3. A liberao do livro em francs5.4. Um Especial Agradecimento aos Colaboradores5.5. Agradecimentos pessoais de Raphal5.6. Agradecimentos pessoais de Roland1. O Projeto Debian1.1. O que Debian?1.1.1. Um Sistema Operacional Multi-Plataforma1.1.2. A Qualidade do Software Livre1.1.3. O Arranjo Legal: Uma Organizao No-Lucrativa1.2. Os Documentos da fundao1.2.1. O Compromisso dos Usurios1.2.2. As Orientaes de Software Livre Debian1.3. O Funcionamento interno do Projeto Debian1.3.1. Os Desenvolvedores Debian1.3.2. O Papel Ativo dos Usurios1.3.3. Equipes e Sub-Projetos1.4. Siga as notcias do Debian1.5. O Papel das Distribuies1.5.1. O Instalador: debian-installer1.5.2. A Biblioteca de Software1.6. Ciclo de vida de um Lanamento1.6.1. O Estado Experimental1.6.2. O Estado Instvel1.6.3. Migrao para Teste1.6.4. A Promoo de Teste para Estvel2. Apresentando o Estudo de Caso2.1. Crescimento Rpidos das Necessidades de TI2.2. Plano Estratgico2.3. Por que uma Distribuio GNU/Linux?2.4. Por que a Distribuio Debian?2.4.1. Distribuies Dirigidas Comercialmente e por uma Comunidade2.5. Por que Debian Wheezy?3. Analisando a Configurao Existente e Migrando3.1. Coexistncia em Ambientes Heterogneos3.1.1. Integrao com Mquinas Windows3.1.2. Integration with OS X machines3.1.3. Integrao com Outras Mquinas Linux/Unix3.2. Como Migrar3.2.1. Pesquisar e Identificar Servios3.2.2. Fazendo Backup da Configurao3.2.3. Assumindo um servidor Debian existente3.2.4. Instalando o Debian3.2.5. Instalando e Configurando os Servios Selecionados4. Instalao4.1. Mtodos de Instalao4.1.1. Instalando a partir do CD-ROM/DVD-ROM4.1.2. Iniciando a partir de um pendrive4.1.3. Instalando via inicializao pela rede4.1.4. Outros mtodos de instalao4.2. Instalando, Passo a Passo4.2.1. Ligando e iniciando o Instalador4.2.2. Selecionando o idioma4.2.3. Selecionando o pas4.2.4. Selecionando o padro do teclado4.2.5. Detectando o Hardware4.2.6. Carregando componentes4.2.7. Detectando Dispositivos de Rede4.2.8. Configurando a Rede4.2.9. Configurando o relgio4.2.10. Senha do administrador4.2.11. Criando o Primeiro Usurio4.2.12. Detectando Discos e Outros Dispositivos4.2.13. Iniciando a Ferramenta de Partio4.2.14. Instalando o Sistema Bsico4.2.15. Configurando o Gerenciador de Pacote (apt)4.2.16. Concurso de Popularidade de Pacotes Debian4.2.17. Selecionando Pacotes para a Instalao4.2.18. Instalando o carregador de boot GRUB4.2.19. Finalizando a instalao e reiniciando4.3. Depois do primeiro Boot4.3.1. Instalando Software adicional4.3.2. Atualizando o sistema5. Sistema de Pacotes: Ferramentas e Princpios Fundamentais5.1. Estrutura de um Pacote Binrio5.2. Metainformao do Pacote5.2.1. Descrio: O arquivo control5.2.2. Scripts de Configurao5.2.3. Checksums, Lista de arquivos de configurao5.3. Estrutura de um Pacote Fonte5.3.1. Formato5.3.2. Uso no Debian5.4. Manipulando Pacotes com o dpkg5.4.1. Instalando pacotes5.4.2. Remoo de pacote5.4.3. Consultando o banco de dados do dpkg e inspecionando os arquivos.deb5.4.4. Arquivo de log do dpkg5.4.5. Suporte Multi-Arqu5.5. Coexistencia com outros sistemas de pacotes6. Manutenes e atualizaes: As ferramentas APT6.1. Preenchendo no arquivo sources.list Arquivo6.1.1. Sintaxe6.1.2. Repositrios para usurios Estveis6.1.3. Repositrios para usurios Testing/Unstable Users6.1.4. Recursos no oficial: apt-get.org e mentors.debian.net6.1.5. Proxy Cache para os pacotes Debian6.2. Comandos aptitude e apt-get6.2.1. Initializao6.2.2. Instalao e remoo6.2.3. Atualizao do sistema6.2.4. Opes de configurao6.2.5. Gerenciar prioridades de pacote6.2.6. Trabalhando com Distribuies Diversas6.2.7. Rastreando Pacotes Instalados Automaticamente6.3. O Comando apt-cache6.4. Interfaces: aptitude, synaptic6.4.1. aptitude6.4.2. synaptic6.5. Verificando Autenticidade do Pacote6.6. Atualizando de uma Verso Estvel para a Prxima6.6.1. Procedimento Recomendado6.6.2. Lidando com Problemas aps uma Atualizao6.7. Mantendo um Sistema Atualizado6.8. Atualizaes Automticas6.8.1. Configurando dpkg6.8.2. Configurando APT6.8.3. Configurando debconf6.8.4. Lidando com Interaes Via Linha de Comando6.8.5. A Combinao Miraculosa6.9. Buscando por Pacotes7. Resolvendo Problemas e Encontrando Informaes Relevantes7.1. Fontes de documentao7.1.1. Pginas de Manual7.1.2. Documentos de info7.1.3. Documentao Especfica7.1.4. Paginas da Internet7.1.5. Tutoriais (HOWTO)7.2. Procedimentos comuns7.2.1. Configurando um Programa7.2.2. Monitorando o que o Daemons esta fazendo7.2.3. Pedindo ajuda em uma lista7.2.4. Reportando um Bug Quando um Problema Muito Dificil8. Configurao Bsica: Rede, Contas, Impresso...8.1. Configurando o Sistema para Outra Lngua8.1.1. Definindo a Lngua Padro8.1.2. Configurando o Teclado8.1.3. Migrando para UTF-88.2. Configurando a Rede8.2.1. Interface de Rede8.2.2. Conectando com PPP atravs de um modem PSTN8.2.3. Conectando atravs de um modem ADSL8.2.4. Configurao Automtica de Rede para Usurios em Roaming8.3. Ajustando o Nome de Host e Configurando o Servio de Nomes8.3.1. Resoluo de Nome8.4. Usurio e grupo bancos de dados8.4.1. Lista de Usurios: /etc/passwd8.4.2. O Oculto e Criptografo Arquivo de Senhas: /etc/shadow8.4.3. Modificando uma Conta de Usurio Existente ou Senha8.4.4. Desabilitando uma Conta8.4.5. Lista de Grupo: /etc/group8.5. Criao de Contas8.6. Ambiente Shell8.7. Configurao da Impressora8.8. Configurando o carregador de boot (bootloader)8.8.1. Identificando os Discos8.8.2. Configurando o LILO8.8.3. Configurao do GRUB 28.8.4. Para Computadores Macintosh (PowerPC): Configurando Yaboot8.9. Outras Configuraes: Sincronizao de Tempo, Logs, Acesso Remoto8.9.1. Regio8.9.2. Sincronizao de Tempo8.9.3. Rotao de Arquivos de Log8.9.4. Compartilhando Direitos Administrativos8.9.5. Lista de Pontos de Montagem8.9.6. locate e updatedb8.10. Compilando o Kernel8.10.1. Introduo e Pr-requisitos8.10.2. Pegando os Fontes8.10.3. Configurando o kernel8.10.4. Compilando e Construindo um Pacote8.10.5. Compilando Mdulos Externos8.10.6. Aplicando um Patch ao kernel8.11. Instalando o Kernel8.11.1. Caractersticas do Pacote de Kernel do Debian8.11.2. Instalando com dpkg9. Servios Unix9.1. Inicializao do Sistema9.2. Login remoto9.2.1. Login remoto seguro: SSH9.2.2. Usando Ambientes Grficos Remotamente9.3. Gerenciando Direitos9.4. Interfaces Administrativas9.4.1. Administrando por uma Interface Web: webmin9.4.2. Configurando Pacotes: debconf9.5. syslog Eventos de Sistema9.5.1. Princpio e Mecanismo9.5.2. O Arquivo de Configurao9.6. O super servidor inetd9.7. Agendando Tarefas com cron e atd9.7.1. Formato do Arquivo crontab9.7.2. Usando o Comando at9.8. Agendando Tarefas Assncronas: anacron9.9. Cotas9.10. Backup9.10.1. Cpias de segurana com rsync9.10.2. Restaurando Mquinas sem Cpias de Segurana9.11. Hot Plugging: hotplug9.11.1. Introduo9.11.2. O problema do nome9.11.3. Como o udev trabalha9.11.4. Um exemplo concreto9.12. Gerenciamento de Energia: Configurao Avanada e Interface de Energia(ACPI)10. Infraestrutura de Rede10.1. Gateway10.2. Rede Privada Virtual10.2.1. OpenVPN10.2.2. Rede Privada Virtual com SSH10.2.3. IPsec10.2.4. PPTP10.3. Qualidade do Servio10.3.1. Princpio e Mecanismo10.3.2. Configurando e implementando10.4. Roteamento Dinmico10.5. IPv610.5.1. Tneis10.6. Servidores de nomes de domnio (DNS)10.6.1. Princpio e Mecanismo10.6.2. Configurando10.7. DHCP10.7.1. Configurando10.7.2. DHCP e DNS10.8. Ferramentas de Diagnstico de Rede10.8.1. Diagnstico Local: netstat10.8.2. Diagnstico Remoto: nmap10.8.3. Sniffers: tcpdump e wireshark11. Servios de Rede: Postfix, Apache, NFS, Samba, Squid, LDAP11.1. Servidor de Correio Eletrnico11.1.1. Instalando o Postfix11.1.2. Configurando Domnios Virtuais11.1.3. Restries para Recebimento e Envio11.1.4. Configurando "listas cinzas" (greylisting)11.1.5. Personalizao de filtros baseados no destinatrio11.1.6. Integrao com um antivrus11.1.7. SMTP autenticado11.2. Servidor web (HTTP)11.2.1. Instalao do Apache11.2.2. Configurao de servidores virtuais11.2.3. Diretivas comuns11.2.4. Analisadores de Log11.3. Servidor de Arquivos FTP11.4. Servidor de Arquivos NFS11.4.1. Proteo do NFS11.4.2. Servidor NFS11.4.3. Cliente NFS11.5. Configurando um Compartilhamento Windows com o Samba11.5.1. Servidor Samba11.5.2. Cliente Samba11.6. Proxy HTTP/FTP11.6.1. Instalando11.6.2. Configurando um Cache11.6.3. Configurando um Filtro11.7. Diretrio LDAP11.7.1. Instalando11.7.2. Preenchendo o Diretrio11.7.3. Gerenciando Contas com LDAP12. Administrao Avanada12.1. RAID e LVM12.1.1. RAID Por Software12.1.2. LVM12.1.3. RAID ou LVM?12.2. Virtualizao12.2.1. Xen12.2.2. LXC12.2.3. Virtualizao com KVM12.3. Instalao Automatizada12.3.1. Instalador Completamente Automtico (FAI)12.3.2. Preseeding Debian-Installer12.3.3. Simple-CDD: A Soluo Tudo Em Um12.4. Monitoramento12.4.1. Configurando o Munin12.4.2. Configurando o Nagios13. Estao de trabalho13.1. Configurando o servidor X1113.2. Customizando a Interface Grfica13.2.1. Escolhendo um Gerenciador de Exibio13.2.2. Escolhendo um Gerenciador de Janelas13.2.3. Gerenciamento de Menu13.3. Ambientes Grficos13.3.1. GNOME13.3.2. KDE13.3.3. Xfce e Outros13.4. Email13.4.1. Evolution13.4.2. KMail13.4.3. Thunderbird e Icedove13.5. Navegadores Web13.6. Desenvolvimento13.6.1. Ferramentas para GTK+ no GNOME13.6.2. Ferramentas para Qt no KDE13.7. Trabalho Colaborativo13.7.1. Trabalhando em Grupo: groupware13.7.2. Sistemas de Mensagem Instantnea13.7.3. Trabalho Colaborativo Com FusionForge13.8. Sutes de Escritrio13.9. Emulando o Windows: Wine14. Segurana14.1. Definindo uma Poltica de Segurana14.2. Firewall ou Filtragem de pacotes14.2.1. Funcionamento do Netfilter14.2.2. Sintaxe do iptables e do ip6tables14.2.3. Criando Regras14.2.4. Instalando as Regras em cada inicializacao14.3. Superviso: Preveno, Deteco, Desencorajamento14.3.1. Monitoramento de Logs com logcheck14.3.2. Monitorando Atividades14.3.3. Detectando Modificaes14.3.4. Detectando Intrusoes (IDS/NIDS)14.4. Introducao ao SELinux14.4.1. Principios14.4.2. Configurando o SELinux14.4.3. Gerenciando um Sistema SELinux14.4.4. Adaptando as Regras14.5. Outras Consideracoes Relacionadas a Seguranca14.5.1. Riscos Inerentes a Aplicaes Web14.5.2. Sabendo O Que Esperar14.5.3. Escolhendo o Software Sabiamente14.5.4. Gerenciando uma Mquina como um Todo14.5.5. Os Usurios So Jogadores14.5.6. Seguranca Fisica14.5.7. Responsabilidade legal14.6. Lidando com uma mquina comprometida14.6.1. Detectando e Visualizando a Intruso do cracker14.6.2. Colocando o servidor Off-Line14.6.3. Mantendo Tudo que Poderia Ser Usado como Evidncia14.6.4. Reinstalando14.6.5. Analise Fonrense14.6.6. Reconstituindo o Cenrio do Ataque15. Criando um Pacote Debian15.1. Reconstruindo um Pacote a partir de suas Fontes15.1.1. Pegando os Fontes15.1.2. Fazendo Alteraes15.1.3. Comeando a Reconstruo15.2. Construindo seu Primeiro Pacote15.2.1. Meta-pacotes ou falsos pacotes15.2.2. Depsito Simples de Arquivos15.3. Criando um Repositrio de Pacotes para o APT15.4. Tornando-se um Mantenedor de Pacotes15.4.1. Aprendendo a Fazer Pacotes15.4.2. Processo de Aceitao16. Concluso: O Futuro do Debian16.1. Desenvolvimentos futuros16.2. Futuro do Debian16.3. O Futuro deste LivroA. Distribuies DerivadasA.1. Censo e CooperaoA.2. UbuntuA.3. KnoppixA.4. Linux MintA.5. SimplyMEPISA.6. Aptosid (Anteriormente Sidux)A.7. GrmlA.8. DoudouLinuxA.9. E Muito MaisB. Curso Rpido de ReparaoB.1. Shell e Comandos BsicosB.1.1. Navegando na rvore de Diretrios e Gesto de ArquivosB.1.2. Mostrando e Modificando Arquivos TextoB.1.3. Procurando por e nos ArquivosB.1.4. Gerenciamento de ProcessosB.1.5. Informaes do Sistema: Memria, Espao em Disco, IdentidadeB.2. Organizao do Sistema de Arquivos HierrquicoB.2.1. O Diretrio RaizB.2.2. O Diretrio Origem do UsurioB.3. Funcionamento Interno de um Computador: as Diferentes CamadasEnvolvidasB.3.1. A Camada mais Profunda: o HardwareB.3.2. O Inicializador: BIOSB.3.3. O NcleoB.3.4. O Espao de UsurioB.4. Algumas Tarefas Manejadas pelo NcleoB.4.1. Controlando o HardwareB.4.2. Sistema de ArquivosB.4.3. Funes CompartilhadasB.4.4. Gerenciamento de ProcessosB.4.5. Gerenciamento de DireitosB.5. O Espao de UsurioB.5.1. ProcessoB.5.2. DaemonsB.5.3. Comunicao Entre ProcessosB.5.4. BibliotecasPrefcioDebian um sistema operacional muito bem sucedido, que penetra nas nossas vidasdigitais muito mais do que a maioria das pessoas imagina. Uns poucos dados so osuficiente para mostrar isto. No momento em que este texto foi escrito, o Debian era avariante GNU/Linux mais popular entre servidores web: de acordo com W3Techs, maisde 10% da web roda sobre Debian. Pense nisso, quantos stios da web parariam se oDebian sumisse hoje? Em ambientes mais fascinantes, Debian o sistema operacionalescolhido na Estao Orbital Internacional (International Space Station). Voc temacompanhado o trabalho dos astronautas da ISS, talvez via NASA nas redes sociais ououtras organizaes internacionais? Tanto o trabalho em si quanto as postagens sobreotrabalhosopossveisgraasaoDebian. Inmerascompanhias, universidadeseadministraes pblicas se baseiamno Debian para suas operaes, fornecendoservios a milhes de usurios ao redor do planeta... e em rbita!Mas o Debian muito mais que umsistema operacional, independente de quocomplexo, funcional econfivel tal sistemapossaser. ODebianumavisodasliberdadesqueaspessoasdevemcurtir nummundoondemaisemaisdenossasatividades dirias depende de software. O Debian nasceu da relevente ideia do mundodo software livre de que as pessoas devem estar no controle dos seus computadores, eno o contrrio. Pessoas com suficiente conhecimento de software devem ser capazesde desmontar, modificar, remontar e compartilhar com outros todo o softwareimportante para elas. No importa se o software usado para atividades triviais comopostar fotosdegatinhosnaredeouparatarefasqueenvolvamriscodevidacomodirigirnossoscarrosoucontrolarosdispositivosmdicosquenoscuram; vocdevecontrolar isto. Pessoas sem conhecimento profundo de software, elas tambm, devemaproveitar esta liberdade: eles devem poder delegar para pessoas que eles escolham,queelesconfiem, aauditoriaoumodificaodedispositivosbaseadosemsoftwarepara seu prprio benefcio.Na misso de trazer o controle das mquinas para as pessoas, sistemas operacionaislivres desempenham um papelfundamental: voc no pode estar no controle totaldeum dispositivo computacional se voc no controla seu sistema operacional. da quevem a principal ambio do Debian: produzir o melhor sistema operacionalcompletamente livre. Por mais de 20 anos, o Debian desenvolveu um sistemaoperacional livre e promoveu uma viso de software livre a partir dele. Desta forma, oDebian manteve um padro bastante alto para protetores da liberdade de software oredor do mundo. As decises do Debian em matria de licenciamento de software, porexemplo, so normalmente observadas por instituies de padronizao internacionais,governos e outros projetos de software livre, quando decidemse algo deve serconsiderado livre o suficiente ou no.Mas esta viso poltica no o suficiente para explicar por que o Debian nico. ODebian tambm um experimento socialbastante particular, fortemente ligado suaindependncia. pense num momento em outras distribuies de software livreimportantes, ou mesmo em sistemas operacionais proprietrios populares. H uma boachance de voc associar cada um dele a uma grande companhia que ou a grandefora de desenvolvimento por trs do projeto, ou pelo menos o responsvel de toda aatividadequenosejadesenvolvimento. NoDebiandiferente. DentrodoprojetoDebian os voluntrios tomam para si a responsabilidade de todas as atividades que sonecessriasparamanter oDebianvivoeandando. Avariedadedestasatividadesimpressionante: de tradues a administrao de sistemas, de marketing a gesto, deorganizao de eventos a projeto grfico, de contabilidade a questes legais, ... semmencionar o empacotamento de software e o desenvolvimento! Contribuidores Debiancuidam de tudo isto.Comoumaprimeiraconsequnciadestaformaradical deindependencia, oDebianprecisa e se apia emuma comunidade muito variada de voluntrios. Qualquerhabilidadeemqualquer umadasreasacima, ououtrasquevocpossaimaginar,pode ser feita no Debian e ser usada para melhorar o projeto. Uma segundaconsequncia da independncia do Debian que pode-se confiar que as escolhas doDebian no so voltadas a interesses comerciais de companhias especficas interesses que no podemos garantir que estaro sempre alinhados com o objetivo depromover a causa das pessoas controlarem as mquinas, assim como muitosexemplos recentes nas notcias de tecnologia atestam.Um ltimo aspecto contribui para a unicidade do Debian: a forma na qual o experimentosocial tocado. Apesar do que se diz sobre ser burocrtico, a tomada de decises noDebian de fato altamente desestruturada, quase anrquica. Existemreas bemdefinidas de responsabilidade dentro do projeto. Pessoas responsveis por estas reassolivresparaguiaremseusprpriosbarcos. Assimquealcanamosrequisitosdequalidade com os quais a comunidade concorda, ningum pode dizer o que fazer oucomofazer seutrabalho. Sevocquer dar umaolhadaemcomoalgofeitonoDebian, voc precisa meter a mo na massa e assumir o trabalho. Esta forma peculiardemeritocraciaquesvezeschamadosdefazer-craciamuito"empowering"para contribuidores. qualquer um com as habilidades necessrias, tempo e motivaopode ter umimpacto real na direo que o projeto toma. Isto verificado pelapopulao de cerca de 1000 membros oficiais do projeto Debian, e vrias centenas decontribuidores ao redor do mundo. No estranho que o Debian seja frequentementecreditado como o maior projeto de software livre liderado pela comunidade emexistncia.PortantooDebianbastantenico. Apenasnspercebemosisto?Certamentequeno. de acordo com a DistroWatch existem cerca de 300 distribuies de Software Livreativas por a. Metade delas (cerca de 140) so derivadas do Debian. Isto significa queelas iniciaramno Debian, adaptarampara as necessidades de seus usurios normalmente adicionando, modificando ou reconstruindo pacotes e lanaramoproduto resultante. Basicamente, derivados aplicam as liberdade do Software Livre demodificar eredistribuir cpiasnoapenasdepartesincividuaisdosoftware, masdadistribuio como um todo. O potencial de alcanar novos usurios e colaboradores deSoftware Livre atravs de distribuies derivadas imenso. Acreditamos que principalmente por causa deste prspero ecossistema que o Software Livre estatualmente finalmente rivalizando com o software proprietrio em campos consideradoshistoricamentedifceisdeconquistar, comograndesinstalaesdecomputadoresdemesa. O Debian est na raz deste grande ecossistema de distribuies de SoftwareLivre existentes: mesmo se voc no est usando o Debian diretamente, e mesmo seseu fornecedor no te disse, existe uma chance de voc estar neste exato momento sebeneficiando do trabalho da comunidade Debian.Mas a unicidade do Debian vems vezes comconsequencias inesperadas. Umaconsequencia da viso do Debian sobre liberdades digitais foi a necessidade deredefinir o que entendemos por software. O projeto Debian a muito percebeu que, juntocom um sistema operacional, voc precisa distribuir um monte de materialque no programa(software): msica, imagens, documentao, dados brutos, firmware, etc.Mas como aplicar liberdade de software a este material? Devemos ter requisitosdiferentesoutodoomaterial deveseguiromesmocritriorigorosodeliberdade?OProjeto Debian decidiu pela ltima opo: todo material disponvel como parte doDebiandeveoferecer asmesmasliberdadesaseususurios. Tal posiofilosficaradical teve efeitos amplos. Significa que no podemos distribuir firmware no-livre, ouartequenopossaser usadaparafins comerciais, oulivros quenopodemsermodificadosparaevitarmacular(segundoaslendasdaseditoras)areputaodo(a)autor(a).O livro que tens nas suas mos diferente. Ele um livro "free" como em liberdade, umlivroquesegueospadresdeliberdadedoDebianparacadaaspectodesuavidadigital. Por um tempo muito longo, a disponibilidade escassa de livros como este temsido uma grande limitao do Debian. Significava que exisita pouco material de leituraque ajudasse a difundir o Debian e seus valores, ao mesmo tempo que encorporavaseus valores e mostrava suas vantagens. Mas tambm significava, ironicamente, quetnhamos pouco material que pudssemos distribuir como parte do Debian em si. Este o primeiro livro respeitvel para suprir essa limitao. Voc pode apt-get installestelivro, poderedistribu-lo, podederiv-loou, melhor, enviar reportesdeerrosecorrees para ele, de forma que outros possam se beneficiar de suas contribuies nofuturo. Os "mantenedores" deste livro - quem so tambm os autores - so membros delonga data do Projeto Debian, quem assimilaram e foram assimilados pela ethos livrequepermeiacadaaspectodoDebianeconhecemdeprimeiramooquesignificaassumir responsabilidades de grandes partes do Debian. Ao lanar este livro livre elesrealizam, uma vez mais, um fantstico servio para toda a comunidade Debian.Esperamos que voc curta esta pedra angular do Debian lendo Liberdade tanto comons.Novembro de 2013StefanoZacchiroli (lder doProjetoDebian2010-2013) eLucasNussbaum(lder doProjeto Debian 2013-atualidade)PrefacioO Linux foi ganhando fora nos ltimos anos, e sua popularidade crescente leva mais e mais usurios adar o salto. O primeiro passo nesse caminho escolher uma distribuio. Esta uma deciso importante,porque cada distribuio tem suas prprias peculiaridades, e os futuros custos de migrao podem serevitados se a escolha certa feita desde o incio.DE VOLTA AO BSICO distribuicao Linux, kernel LinuxEstritamente falando, Linux apenas um ncleo, a parte essencial do software que fica entre o hardware e as aplicaes.Uma "distribuio Linux" um sistema operacional completo, que normalmente inclui o kernel do Linux, um programa deinstalaoe, omaisimportante, aplicativoseoutrossoftwaresnecessriosparatransformar umcomputador emumaferramenta realmente til.O Debian GNU/Linux uma distribuio Linux "genrica" que serve maioria dos usurios. O propsitodeste livro mostrar seus muitos aspectos para que voc possa tomar uma deciso fundamentada aoescolher.1. Por que este Livro?CULTURA Distribuies ComerciaisA maioria das distribuies Linux so suportadas por uma empresa com fins lucrativos que as desenvolve e vende sobalgum tipo de esquema comercial. Exemplos incluem Ubuntu, desenvolvida principalmente pela Canonical Ltd.; MandrivaLinux, pela companhia francesa Mandriva SA; e Suse Linux, mantida e disponibilizada comercialmente pela Novell.Nooutroextremodoespectroencontram-senomescomoDebianeaApacheSoftwareFoundation(quehospedaodesenvolvimentoparaoservidor webApache). Debian, acimadetudo, umprojetonomundodoSoftwareLivre,implementado por voluntrios que trabalham em conjunto atravs da Internet. Enquanto alguns deles trabalham no Debiancomo parte de seu trabalho pago, em vrias companhias, o projeto como um todo no vinculado a nenhuma companhiaem particular, nem deixa que uma nica companhia tenha muito mais voz nos negcios do projeto que os contribuidorespuramente voluntrios tenham.OLinux reuniu umvolume considervel de cobertura da mdia ao longo dos anos; isto beneficiaprincipalmente as distribuies apoiadas por um departamento de marketing real- em outras palavras,para distribuies baseadas em empresas (Ubuntu, Red Hat, SUSE, Mandriva, e assim por diante). Maso Debian est longe de ser uma distribuio marginal; mltiplos estudos mostram ao longo dos anos queo Debian amplamente usado em servidores e desktops, isto particularmente verdade entre servidoresweb onde o Debian a distribuio Linux lder. http://www.heise.de/open/artikel/Eingesetzte-Produkte-224518.html http://w3techs.com/blog/entry/debian_ubuntu_extend_the_dominance_in_the_linux_web_server_market_at_the_expense_of_red_hat_centosOpropsito deste livro ajudar voc a descobrir esta distribuio. Ns esperamos compartilhar aexperinciaquetivemosdesde1998(Rafal)e2000(Roland)quandonosjuntamosaoprojetocomodesenvolvedores e colaboradores. Com alguma sorte, nosso entusiasmo vaiser comunicativo, e talvezvoc se junte a ns em algum momentoA primeira edio deste livro (de 2004) serviu para preencher uma lacuna: era o primeiro livro de lnguafrancesa focado exclusivamente no Debian. Naquele tempo, muitos outros livros foram escritos sobre otema para os leitores de francs e ingls. Infelizmente quase nenhum deles foi atualizado, e ao longo dotempo a situao foi piorando at o momento em que temos uns poucos bons livros sobre Debian. Nsesperamos que este livro, que iniciou uma nova vida com sua traduo para o ingls (e vrias traduesde ingls para outras lnguas), preencha a lacuna e ajude muitos usurios.2. Para quem este Livro?Tentamos fazer comque este livro fosse til para muitas categorias de leitores.Primeiro, os administradores de sistemas (novatos e experientes) encontraroexplicaes sobre a instalao e implementao do Debian em muitos computadores.Eles tambm tero uma idia da maioria dos servios disponveis no Debian,juntamente cominstrues de configurao correspondentes e uma descrio dasespecificidades provenientes da distribuio. Compreender os mecanismos envolvidosnodesenvolvimentodoDebianircapacit-los lidar comproblemas imprevistos,sabendo que podem sempre encontrar ajuda dentro da comunidade.Os usurios deoutradistribuioLinux, oudeoutravarianteUnix, descobriroasespecificidades do Debian, e devero estar operacionais muito rapidamente enquantose beneficiam plenamente das vantagens nicas desta distribuio.Finalmente, os leitores que j tm algum conhecimento do Debian e querem saber maissobreacomunidadepor trsdeledevever suasexpectativascumpridas. Estelivrodeve deix-los muito mais prximo de se juntar a ns, como colaboradores.3. Abordagem GeralToda a documentao genrica que voc possa encontrar sobre GNU/Linux tambm seaplica ao Debian, j que o Debian inclui os softwares livres mais comuns. No entanto, adistribuio traz muitas melhorias, razo pela qual optou-se primeiramente descrever o"modo do Debian" de fazer as coisas. interessante seguir as recomendaes do Debian, mas ainda melhor compreendera sua lgica. Portanto, no nos restringiremos a explicaes prticas apenas; tambmvamos descrever o funcionamento do projeto, de modo a proporcionar-lhe umconhecimento abrangente e consistente.4. Estrutura do LivroEste livro temsuas origens na srie "Guia do Administrador" da editora francesaEyrolles, emantmamesmaabordagemderesoluesemtornodeumestudodecaso fornecendo apoio e ilustrao para todos os tpicos tratados.NOTA Pgina Web, email dos autoresEste livro tem o seu prprio site, que hospeda elementos que podem torn-lo mais til. Em particular,incluiuma verso online do livro com links clicveis, e possveis erratas. Sinta-se a vontade paranavegar neleedeixar-nosumcomentrio. Teremosomaior prazer deler seuscomentriosoumensagens de apoio. Pode enviar por e-mail para [email protected](Raphal) [email protected](Roland). http://debian-handbook.info/OCapitulo1seconcentraemumaapresentaono-tcnicadoprojetoDebianedescreve seus objetivos e organizao. Estes aspectos so importantes porquedefinemumquadrogeral queircompletar outroscaptuloscominformaesmaisconcretas.Os Captulos 2 e 3 fornecem uma descrio geral do estudo de caso. Neste ponto, osleitores iniciantes podem reservar um tempo para ler o apndice B, onde encontraroum curso rpido de reparao, explicando uma srie de noes bsicas decomputao, bem como conceitos inerentes qualquer sistema Unix.Para comear com o nosso assunto real, vamos naturalmente comear com o processode instalao (captulo 4); os captulos 5 e 6 vo apresentar ferramentas bsicas quequalquer administrador Debianvai usar, comoosdafamliaAPT, quelargamenteresponsvel pelaexcelentereputaodadistribuio. Estescaptulosnoestodeformareservadaaprofissionais, jquetodomundoseuprprioadministrador emcasa.O Captulo 7 ser um parnteses importante, que descreve os fluxos de trabalho parauso eficiente da documentao e atingir rapidamente uma compreenso dosproblemas, a fim de resolv-los.Osprximoscaptulosseroumavisitamaisdetalhadadosistema, comeandocominfraestrutura bsica e servios (captulos 8 a 10 ) e ir progressivamente na pilha, atchegarnasaplicaesdeusuriosnocaptulo13. OCaptulo12lidacomassuntosmais avanados que tratam mais diretamente s preocupaes dos administradores degrandes conjuntos de computadores (incluindo servidores), enquanto o captulo 14 uma breve introduo para a questo mais ampla de segurana de computadores e dalgumas chaves para evitar a maioria dos problemas.OCaptulo15paraosadministradoresquequeremir almecriar seusprpriospacotes Debian.VOCABULARIO Pacote DebianUm pacote Debian um arquivo contendo todos os arquivos necessrios para instalar um pedao desoftware. geralmente um arquivo com uma extenso .deb, e pode ser manuseado com o comandodpkg. Tambm chamado de pacote binrio, ele contm arquivos que podem ser utilizados diretamente(comoprogramasoudocumentao). Por outrolado, umpacotefontecontmocdigo-fontedosoftware e as instrues necessrias para a construo do pacote binrio.A verso atual o primeiro escrito principalmente para ingls e a segunda disponvelem ingls; o anterior baseou-se na quinta edio do livro francs. Esta edio aborda averso 7 do Debian, de codinome Wheezy. Entre as mudanas, o Debian agora suportaduas novas arquiteturas - s390x como um substituto para o s390, para computadoresmainframeIBMSystemZearmhf paraprocessadoresARMcomumhardwareparaunidade aritmtica de ponto flutuante. Falando de arquiteturas, o gerenciador depacotes do Debian agora multi-arquitetura, e pode lidar coma instalao dediferentes arquiteturas deummesmopacoteaomesmotempo. Todos os pacotesincludos foram obviamente atualizados, incluindo o desktop GNOME, que agora estincluso na sua verso 3.4.Ns adicionamos algumas notas eobservaes nas barras laterais. Elas tmumavariedadedepapis: elaspodemchamaraatenoparaumpontodifcil, completaruma noo de estudo de caso, definir alguns termos, ou servir como lembretes. Aquiest uma lista das mais comuns destas barras laterais:DE VOLTA AO BSICO: um lembrete para alguma informao que supostamente conhecida;VOCABULRIO: define um termo tcnico, s vezes especfico Debian;COMUNIDADE: destaca pessoas importantes ou funes dentro do projeto;POLTICA: uma regra ou recomendao da Poltica do Debian. Este documento essencial dentrodoprojetoedescrevecomoempacotar software. Aspartesdapoltica destacadas neste livro trazembenefcios diretos para os usurios (porexemplo, saber que a poltica padroniza a localizao da documentao e exemplostorna fcil encontr-los, mesmo em um novo pacote).FERRAMENTA: apresenta uma ferramenta ou servio relevante;NA PRTICA: teoria e prtica nem sempre coincidem; essas barras laterais contmconselhosresultantesdanossaexperincia. Elestambmpodemdar exemplosdetalhados e concretos;outras barras laterais mais ou menos frequentes so bastante explcito: CULTURA,DICA, CUIDADO, INDO ALM, SEGURANA, e assim por diante.5. Agradecimentos5.1. Um pouco de HistriaEm2003, Nat MakarvitchcontatouRaphal porquequeriapublicar umlivrosobreDebian na coleo Cahier de l'Admin (Manual de Administrao) que ele estavagerenciando para Eyrolles, uma importante editora francesa de livros tcnicos. Raphalimediatamente aceitou escrev-lo. A primeira edio saiu no dia 14 de outubro de 2004e foi um enorme sucesso - foi vendido para fora apenas quatro meses depois.Desdeento, lanamosoutraseediesdolivrofrancs, umparacadaversodoDebian subsequente. Roland, quem comeou a trabalhar no livro como um revisor, setornou gradativamente seu co-autor.Enquanto ns obviamente estvamos satisfeitos como sucesso do livro, sempreespervamos que a Eyrolles convenceria uma editora internacional para traduzi-lo parao ingls. Recebemos muitos comentrios explicando como o livro ajudou as pessoasemcomearausaroDebian, eestvamosinteressadosemterolivrobeneficiandomais pessoas da mesma maneira.Infelizmente, nenhuma editora de lngua inglesa que ns contatamos estava disposta acorrer oriscodetraduzir epublicar olivro. Nonosintimidamoscomestepequenocontratempo, e decidimos negociar com o nosso editor francs Eyrolles para recuperaros direitos necessrios para traduzir o livro em Ingls e public-lo ns mesmos. Graasa uma campanha de financiamento colaborativo bem sucedida, trabalhamos natraduoentredezembrode2011emaiode2012. O"Manual deAdministraodoDebian" nasceu e foi publicado sob uma licena de software livre!Embora este foium marco importante, j sabamos que a histria no seria ser maispara ns at que pudssemos contribuir com o livro francs como uma traduo oficialdo livro em ingls. Isso no era possvel na poca porque o livro em francs ainda foidistribudo comercialmente sob uma licena no-livre pela Eyrolles.Em 2013, o lanamento do Debian 7 nos deu uma boa oportunidade para discutir umnovo contrato com Eyrolles. Ns os convencemos de que uma licena mais alinhadocom os valores Debian pode contribuir para o sucesso do livro. Isso no foi algo fcil defazer, e ns concordamos em fazer outra campanha de financiamento colaborativo paracobrir alguns dos custos e reduzir os riscos envolvidos. A operao foi novamente umgrande sucesso e em julho de 2013 adicionamos uma traduo francesa ao Manual doAdministrador do Debian.5.2. O nascimento do livro em inglsEstamos de volta em 2011 e s temos os direitos necessrios para fazer uma traduoemIngls donossolivroemfrancs. Estamos procurandomaneiras defazer issoacontecer.Traduzir um livro de 450 pginas um esforo considervel que requer vrios mesesdetrabalho. Paraostrabalhadoresautnomoscomonstivemosquegarantir umarendamnimaparamobilizar otemponecessrioparacompletar oprojeto. Assim,montamos uma campanha de financiamento coletivo no Ulule e pedimos s pessoasgarantir o dinheiro para o projeto. http://www.ulule.com/debian-handbook/Acampanhatevedoisobjetivos: alcanar 15.000paraatraduoecompletar umfundode25.000paraliberarolivropublicadosobumalicenalivre-ouseja, umalicena que segue totalmente as Diretrizes de Software Livre do Debian (DFSG).Quando a campanha no Ulule terminou, o primeiro objetivo foi alcanado com 24.345levantado. Ofundodeliberaonofoi completo, noentanto, comapenas14.935levantado. Como anunciado inicialmente, a campanha de liberao continuouindependentemente do Ulule no portal oficial do livro.Enquanto estvamos ocupados traduzindo o livro, as doaes para a liberaocontinuaram chegando... E em abril de 2012, o fundo de liberao foi completado. Vocpode, assim, se beneficiar deste livro sob os termos da licena livre.Gostaramos de agradecer a todos que contriburam para estas campanhas dearrecadao de fundos, seja prometendo dinheiro ou passando a palavra para frente.Ns no poderamos ter feito isso sem vocs.5.2.1. Empresas e Organizaes de apoioTivemos o prazer de obter contribuies significativas de muitas empresas eorganizaes amigas do Software Livre. Obrigado a Code Lutin, cole ouvertefrancfona, Evolix, FantiniBaker, FSF France, Offensive Security (a empresa por trsKali Linux), Opensides, Proxmox Server Solutions GmbH, SSIELL (Socitd'Informatique Solidaire En logiciels Libres), e Syminet.Tambm gostaramos de agradecer a OMG! Ubuntu e April por sua ajuda em promovera operao.5.2.2. Apoiadores individuaisCom mais de 650 apoiadores na captao de recursos iniciais, e vrias centenas maisna campanha de liberao contnua, graas a pessoas como voc que este projeto foipossvel. Obrigado!Ns queremos enviar nossos agradecimentos especiais a todos aqueles quecontriburamcompelo menos 35 (algumas vezes muito mais!) para o fundo deliberao. Ns estamos contentes que existamtantas pessoas que compartilhamnossos valores de liberdade e ainda reconhecem que ns merecamos umacompensao pelo trabalho que dedicamos neste projeto.Ento obrigado a: Alain Coron, Alain Thabaud, Alan Milnes, Alastair Sherringham,AlbanDumerain, AlessioSpadaro, AlexKing, AlexandreDupas, AmbroseAndrews,AndreKlrner, Andreas Olsson, Andrej Ricnik, AndrewAlderwick, AnselmLingnau,Antoine Emerit, Armin F. Gnosa, Avtis Kazarian, Bdale Garbee, Benoit Barthelet,Bernard Zijlstra, Carles Guadall Blancafort, Carlos Horowicz Planisys S.A., CharlesBrisset, Charlie Orford, Chris Sykes, Christian Bayle, Christian Leutloff, Christian Maier,Christian Perrier, Christophe Drevet, Christophe Schockaert (R3vLibre), ChristopherAllanWebber, ColinAmeigh, DamienDubdat, DanPettersson, DaveLozier, DavidBercot, DavidJames, DavidSchmitt, DavidTranQuangTy, ElizabethYoung, FabianRodriguez, Ferenc Kiraly, Frdric Perrenot Intelligence Service 001, FumihitoYoshida, Gian-Maria Daffr, Gilles Meier, Giorgio Cittadini, Hctor Orn Martnez,Henry, Herbert Kaminski, Hideki Yamane, Hoffmann Information Services GmbH, HolgerBurkhardt, Horia Ardelean, Ivo Ugrina, Jan Dittberner, Jim Salter, Johannes Obermller,Jonas Bofjll, Jordi Fernandez Moledo, Jorg Willekens, Joshua, Kastrolis Imanta,Keisuke Nakao, Kvin Audebrand, Korbinian Preisler, Kristian Tizzard, LaurentBruguire,LaurentHamel,Leurent Sylvain, LocRevest, Luca Scarabello,LukasBai,MarcSinger, MarceloNicolasManso, Marilyneet Thomas, MarkJanssenSig-I/OAutomatisering, Mark Sheppard, Mark Symonds, Mathias Bocquet, MatteoFulgheri,Michael Schaffner, Michele Baldessari, Mike Chaberski, Mike Linksvayer, Minh HaDuong, MoreauFrdric, Morphium, Nathael Pajani, NathanPaul Simons, NicholasDavidson, NicolaChiapolini, Ole-Morten, Olivier Mondoloni, PaoloInnocenti, PascalCuoq, Patrick Camelin, Per Carlson, Philip Bolting, Philippe Gauthier, Philippe Teuwen,PJKing, PraveenArimbrathodiyil (j4v4m4n), Ralf Zimmermann, RayMcCarthy, Rich,Rikard Westman, Robert Kosch, Sander Scheepens, Sbastien Picard, Stappers,Stavros Giannouris, Steve-David Marguet, T. Gerigk, Tanguy Ortolo, Thomas Hochstein,Thomas Mller, Thomas Pierson, Tigran Zakoyan, Tobias Gruetzmacher, TournierSimon, Trans-IPInternet Services, Viktor Ekmark, Vincent Demeester, Vincent vanAdrighem, Volker Schlecht, Werner Kuballa, Xavier Neys e Yazid Cassam Sulliman.5.3. A liberao do livro em francsAps a publicao do livro em ingls sob uma licena de software livre, ns estvamosem uma situao estranha com um livro livre, que uma traduo de um livro de nolivre (uma vez que ainda foi distribudo comercialmente sob uma licena no-livre pelaEyrolles).Sabamosqueprecisvamosconvencer aEyrollesqueumalicenalivrecontribuiriaparaosucessodolivro. Aoportunidadeveioatnsem2013, quandotivemosdediscutir um novo contrato para atualizar o livro para o Debian 7. Devido a liberao deumlivrotemumimpactosignificativoemsuasvendas, comoumcompromisso, nsconcordamos em organizar uma campanha de financiamento colaborativo paracompensar alguns dos riscos envolvidos e contribuir para as despesas de publicaode uma nova edio. A campanha foi novamente hospedada na Ulule: http://www.ulule.com/liberation-cahier-admin-debian/O alvo foi de 15.000,00 em 30 dias. Foi preciso menos de uma semana para alcanarisso, e no final obtivemos uma incrvel cifra de 25.518,00 dos 721 apoiadores.Tivemos significantes contribuies de companhias e organizaes amigas do softwarelivre. Permita-nos agradecer ao website LinuxFr.org, Korben, Addventure,Eco-Cystmes, ELOL SARL, e Linuvers. Muito obrigado a LinuxFr e Korben, quem nosajudaram significadamente a difundir a notcia.Aoperaofoi umenormesucessoporquecentenasdepessoascompartilhamosnossos valores de liberdade e colocaram seu dinheiro para apoi-la! Obrigado por isso.Um agradecimento especial para aqueles que optaram por dar 25 mais do que o valorde sua recompensa. Sua f neste projeto muito apreciada. Obrigado a AdrienGuionie, Adrien Ollier, Adrien Roger, Agileo Automation, Alban Duval, Alex Viala,Alexandre Dupas, Alexandre Roman, Alexis Bienvene, Anthony Renoux, AurlienBeaujean, Baptiste Darthenay, Basile Deplante, Benjamin Cama, Benjamin Guillaume,Benoit Duchene, Benot Sibaud, Bornet, Brett Ellis, Brice Sevat, Bruno Le Goff, BrunoMarmier, CdricBriner, CdricCharlet, CdrikBernard, CeliaRedondo, Cengiznl,Charles Flche, Christian Bayle, Christophe Antoine, Christophe Bliard, ChristopheCarr, ChristopheDeSaint Leger, ChristophePerrot, ChristopheRobert, ChristopheSchockaert, DamienEscoffier, DavidDellier, DavidTrolle, DavyHubert, DecioValeri,DenisMarcq, DenisSoriano, Didier Hnaux, DirkLinnerkamp, EdouardPostel, EricCoquard, EricLemesre, EricParthuisot, EricVernichon, rikLeBlanc, FabianCulot,Fabien Givors, Florent Bories, Florent Machen, Florestan Fournier, Florian Dumas,Franois Ducrocq, Francois Lepoittevin, Franois-Rgis Vuillemin, Frdric Boiteux,Frdric Gulen, Frdric Keigler, Frdric Lietart, Gabriel Moreau, Gian-Maria Daffr,Grgory Lche, Grgory Valentin, Guillaume Boulaton, Guillaume Chevillot, GuillaumeDelvit, Guillaume Michon, Herv Guimbretiere, Ivn Alemn, Jacques Bompas, JannineKoch, Jean-Baptiste Roulier, Jean-Christophe Becquet, Jean-Franois Bilger,Jean-Michel Grare, Jean-Sbastien Lebacq, Jrme Ballot, Jerome Pellois, JohanRoussel, JonathanGallon, JorisDedieu, JulienGilles, JulienGroselle, KevinMesser,Laurent Espitallier, Laurent Fuentes, LeGot DuLibre, LudovicPoux, MarcGasnot,MarcVerprat, Marc-Henri Primault, MartinBourdoiseau, MathieuChapounet, MathieuEmering, Matthieu Joly, Melvyn Leroy, Michel Casabona, Michel Kapel, MickaelTonneau, Mikal Marcaud, Nicolas Bertaina, Nicolas Bonnet, Nicolas Dandrimont,NicolasDick, NicolasHicher, NicolasKarolak, NicolasSchont, Olivier Gosset, OlivierLangella, Patrick Francelle, Patrick Nomblot, Philippe Gaillard, Philippe Le Naour,PhilippeMartin, PhilippeMoniez, PhilippeTeuwen, PierreBrun, PierreGambarotto,Pierre-Dominique Perrier, Quentin Fait, Raphal Enrici Root 42, Rmi Vanicat,RhydwenVolsik, RyXoSARL, Samuel Boulier, SandrineD'hooge, SbasitenPiguet,SbastienBollingh, SbastienKalt, SbastienLardire, SbastienPoher, SbastienProsper, Sbastien Raison, Simon Folco, Socit Tce, Stphane Leibovitsch,StphanePaillet, Steve-DavidMarguet, SylvainDesveaux, TamatoaDavio, ThibaultTaillandier, Thibaut Girka, Thibaut Poullain, Thierry Jaouen, Thomas Etcheverria,Thomas Vidal, Thomas Vincent, Vincent Avez, Vincent Merlet, Xavier Alt, XavierBensemhoun, Xavier Devlamynck, Xavier Guillot, Xavier Jacquelin, Xavier Neys,Yannick Britis, Yannick Gurin, e Yves Martin.5.4. Um Especial Agradecimento aos ColaboradoresEste livro no seria o que sem as contribuies de vrias pessoas quedesempenharam um importante papel durante a fase de traduo e alm. Gostaramosde agradecer a Marilyne Brun, que nos ajudou a traduzir o captulo de amostra e quetrabalhou conosco para definir algumas regras de traduo comuns. Ela tambmrevisou vrios captulos que estavam precisando desesperadamente de trabalhosuplementar. ObrigadoaAnthonyBaldwin(daBaldwinLinguas), quetraduziuvrioscaptulos para ns.Contamos comaajudagenerosados revisores: Daniel Phillips, GeroldRupprecht,GordonDey, JacobOwens, eTomSyroid. Cadaumdelesrevisoumuitoscaptulos.Muito obrigado!Ento, uma vez que a verso emIngls foi liberada, claro que tivemos muitoscomentrios, sugestesecorreesdosleitores, eaindamaisapartir dasmuitasequipes que se comprometeram a traduzir este livro para outros idiomas. Obrigado!Gostaramos tambm de agradecer aos leitores do livro francs, que nos forneceramalgumas citaes interessantes para confirmar que o livro era realmente digno de sertraduzido: obrigadoChristianPerrier, DavidBercot, tienneLitart, eGillesRoussi.Stefano Zacchiroli - que era o Lder do Projeto Debian durante a campanha definanciamento coletivo - tambm merece um grande obrigado, ele gentilmente aprovouo projeto com uma citao explicando que livros livres ("free" como em liberdade) erammais do que o necessrio.Se voc tiver o prazer de ler estas linhas num exemplar de bolso do livro, ento vocdeve se juntar a ns para agradecer a Benot Guillon, Jean-Cme Charpentier, eSbastien Mengin que trabalharam no projeto interno do livro. Benot o autor principaldodblatex- aferramentaqueusamosparaconverter oDocBookemLaTeX(eemPDF). Sbastienodesigner quecriouestebomlayout dolivroeJean-Cmeoespecialista LaTeXque implementou ele como uma folha de estilo utilizvel comdblatex. Obrigado rapazes por todo o trabalho duro!Finalmente, obrigado a Thierry Stempfel pelas belas figuras inseridas em cada captulo,e obrigado a Doru Patrascu pela bela capa do livro.5.5. Agradecimentos pessoais de RaphalPrimeiro, eu gostaria de agradecer a Nat Makarvitch, quem me ofereceu apossibilidade de escrever este livro e que forneceu uma orientao muito forte duranteoanoquelevouparafaz-lo. ObrigadotambmboaequipedaEyrolles, eMurielShan Sei Fan em particular. Ela foi muito paciente comigo e eu aprendi muito com ela.OperododascampanhasnaUlulefoi muitoexigentedemim, maseugostariadeagradecer a todos que ajudaram a torn-la um sucesso, e em particular a equipe daUlule que respondeu muito rapidamente aos meus pedidos. Obrigado tambm a todosque promoveram as operaes. Eu no tenho qualquer lista exaustiva (e se eu tivesseseriaprovavelmentemuitolonga), maseugostariadeagradeceraalgumaspessoasque estavam em contato comigo: Joey-Elias Sneddon e Benjamin Humphrey da OMG!Ubuntu, Florent Zara da LinuxFr.org, Manu da Korben.info, Frdric Couchet daApril.org, Jake Edge da Linux Weekly News, Clement Lefebvre do Linux Mint, LadislavBodnar doDistrowatch, SteveKempdoDebian-Administration.org, ChristianPfeifferJensen do Debian-News.net, Artem Nosulchik de LinuxScrew.com, Stephan Ramoin doGandi.net, Matthew Bloch do Bytemark.co.uk, a equipe da Divergence FM, Rikki Kite daLinux New Media, Jono Bacon, a equipe de marketing da Eyrolles, e muitos outros queesqueci (desculpe por isto).Gostaria de enviar um agradecimento especial a Roland Mas, meu co-autor. Temos tidoa colaborao neste livro desde o incio e ela sempre esteve altura do desafio. E devodizer que a concluso do Manual do Administrador Debian tem sido de muito trabalho...Por ltimomasnomenosimportante, agradeominhaesposa, Sophie. Eladeumuito apoio ao meu trabalho neste livro e para o Debian em geral. Houve muitos dias (enoites), quando eu a deixei sozinha com nossos 2 filhos para fazer algum progresso nolivro. Eu sou grato pelo seu apoio e sei quanta sorte eu tenho por t-la.5.6. Agradecimentos pessoais de RolandBem, Raphal jantecipouamaior partedosagradecimentos"externos". Euaindaestouindoenfatizar omeuagradecimentopessoal paraopessoal daEyrolles, comquema colaborao temsido sempre agradvel e tranquila. Esperamos que osresultados de seus excelentes conselhos no se percam na traduo.Eu estou extremamente grato a Raphal por assumir a parte administrativa destaedio em ingls. De organizar a campanha de financiamento para os ltimos detalhesdo leiaute do livro, produzindo um livro traduzido muito mais do que apenas traduzir erevisar, e Raphal fez (ou delegou e supervisionou) tudo. Ento, obrigado.Obrigado tambm a todos aqueles que mais ou menos diretamente contriburam paraeste livro, por prover esclarecimentos ou explicaes, ou conselhos de traduo. Elessomuitosparamencionar, masamaioriadelespodemser encontradosemvrioscanais de IRC #debian-*.H, naturalmente, alguma sobreposio como conjunto anterior de pessoas, masagradecimentos especficos aindaestonaordemparaas pessoas querealmentefazem o Debian. No seria muito de um livro sem eles, e eu ainda estou admirado como que o projeto Debian como um todo produz e disponibiliza para qualquer e todos.Mais agradecimentos pessoais vo para os meus amigos e clientes, por a suacompreenso quando eu estava menos responsivo, porque eu estava trabalhandonestelivro, etambmpeloseuapoioconstante, incentivoeorientao. Vocsabequem voc ; obrigado.E, finalmente, estou certo de que ficariam surpresos ao serem mencionados aqui, masgostaria de estender minha gratido a Terry Pratchett, Jasper Fforde, Tom Holt, WilliamGibson, Neal Stephenson, e, claro, ofalecidoDouglasAdams. Asincontveishorasque passei desfrutando seus livros so diretamente responsveis por eu ser capaz defazer parte na traduo de um e logo escrever novas partes.Captulo 1. O Projeto Debian1.1. O que Debian?1.1.1. Um Sistema Operacional Multi-Plataforma1.1.2. A Qualidade do Software Livre1.1.3. O Arranjo Legal: Uma Organizao No-Lucrativa1.2. Os Documentos da fundao1.2.1. O Compromisso dos Usurios1.2.2. As Orientaes de Software Livre Debian1.3. O Funcionamento interno do Projeto Debian1.3.1. Os Desenvolvedores Debian1.3.2. O Papel Ativo dos Usurios1.3.3. Equipes e Sub-Projetos1.4. Siga as notcias do Debian1.5. O Papel das Distribuies1.5.1. O Instalador: debian-installer1.5.2. A Biblioteca de Software1.6. Ciclo de vida de um Lanamento1.6.1. O Estado Experimental1.6.2. O Estado Instvel1.6.3. Migrao para Teste1.6.4. A Promoo de Teste para EstvelAntes de nos aprofundar na tecnologia, vamos olhar o que o Projeto Debian , seusobjetivos, seus significados, e seu funcionamento.1.1. O que Debian?CULTURA Origem do nome DebianNo procure mais: Debian no um acrnimo. Este nome , na realidade, uma contrao de doisnomes: o de Ian Murdock, e sua namorada na poca, Debra. Debra + Ian = Debian.Debian uma distribuio GNU/Linux e GNU/kFreeBSD. Vamos discutir o que umadistribuioemmaisdetalhesemSeo1.5, OPapel dasDistribuies, masporenquanto, vamos simplesmente dizer que um sistema operacional completo, incluindosoftwareesistemas parainstalaoegesto, todos baseados nokernel Linux ouFreeBSD e softwares livres (especialmente os do projeto GNU).QuandoelecriouoDebian, em1993, sobalideranadaFSF, IanMurdock teveobjetivosclaros, queeleexpressanoManifestoDebian. Osistemaoperacional livreque buscava teria que ter duas caractersticas principais. Primeiro, a qualidade: oDebian seria desenvolvido como maior cuidado, para ser digno do kernel Linux.Tambm seria uma distribuio no-comercial, acreditvel suficientemente paracompetir com as principais distribuies comerciais. Esta ambio dupla seria, em seusolhos, alcanadasomenteatravsdaaberturadoprocessodedesenvolvimentodoDebianassimcomoadoLinux eoprojetoGNU. Assim, aavaliaopelos parescontinuamente melhora o produto.CULTURA GNU, O projeto da FSFO projeto GNU um conjunto de softwares livres desenvolvidos, ou patrocinados, pela Free SoftwareFoundation(FSF), originadaporseuclebrelder, Dr. RichardM. Stallman. GNUumacrnimorecursivo, da citao "GNU no Unix".CULTURA Richard StallmanFundador da FSF e autor da licena GPL, Richard M. Stallman (frequentemente referido por suasiniciais, RMS) um lder carismtico do movimento Software Livre. Devido a suas posies inflexveis,ele no admirado na unanimidade, mas suas contribuies no tcnicas para o Software Livre (emparticular no nvel jurdico e filosfico) so respeitadas por todos.1.1.1. Um Sistema Operacional Multi-PlataformaCOMUNIDADE A jornada de Ian MurdockIan Murdock, fundador do projeto Debian, foi o seu primeiro lder, de 1993 a 1996. Depois de passar obastoparaBrucePerens, Ianteveumpapel menospblico. Elevoltouatrabalharportrsdosbastidores dacomunidadedesoftwarelivre, criandoaempresaProgeny, comaintenodecomercializar umadistribuioderivadadoDebian. Esteempreendimentofoi, infelizmente, umfracasso comercial e seu desenvolvimento foi abandonado. A empresa, aps alguns anossobrevivendo apenas como prestador de servios, finalmente pediu concordata em abril de 2007. Dosvrios projetos iniciadas pela Progeny, apenas o discover ainda permanece. uma ferramenta dedeteco automtica de hardware.O Debian, permanecendo fiel aos seus princpios iniciais, teve tanto sucesso que, hoje,alcanou um tremendo tamanho. As 13 arquiteturas oferecidas cobrem 11 arquiteturasde hardware e 2 kernels (Linux e FreeBSD). Alm disso, com mais de 17.300 pacotesfonte, ossoftwaresdisponveispodemsatisfazer praticamentequalquer necessidadeque se poderia ter, seja em casa ou na empresa.Otamanhototal dadistribuiopodeser inconveniente: realmentenorazoveldistribuir 70 CD-ROMs para instalar uma verso completa em um PC padro... Este oporque o Debian considerado cada vez mais como uma "meta-distribuio", a partirdo qual se extrai as distribuies mais especficas destinadas a um pblico especfico:Debian-Desktop para o uso tradicional no escritrio, Debian-Edu para uso educacionale pedaggico emumambiente acadmico, Debian-Med para aplicaes mdicas,Debian-Juniorparacrianas, etc. Umalistamaiscompletadossubprojetospodeserencontrada na seo dedicada a esse propsito, veja em Seo 1.3.3.1, Sub-ProjetosDebian Existentes.Estas vises parciais do Debian so organizadas em uma estrutura bem definida, o quegarante compatibilidade sem problemas entre as vrias "sub-distribuies". Todas elasseguem o planejamento geral para o lanamento de novas verses. E como elas soconstrudassobreamesmabase, podemser facilmenteestendidas, completadasepersonalizadas com as aplicaes disponveis nos repositrios do Debian.Todas as ferramentas Debian operam neste sentido: debian-cd tem por muito tempopermitidocriar umconjuntodeCD-ROMscontendoapenasumconjuntodepacotespr-selecionados; debian-installertambmuminstalador modular, facilmenteadaptado para necessidades especiais. APTir instalar pacotes a partir de vriasorigens, garantindo ao mesmo tempo a consistncia do sistema.FERRAMENTA Criando um CD-ROM Debiandebian-cd cria imagens ISO de mdias de instalao (CD, DVD, Blu-Ray, etc.) prontas para usar.Qualquer questosobreestesoftwares discutida(emingls) [email protected] PARA O BSICO Para cada computador, sua arquiteturaO termo "arquitetura" indica um tipo de computador (o mais conhecido incluem o Mac ou PC). Cadaarquitetura diferenciada principalmente pelo seu processador, geralmente incompatvel com outrosprocessadores. Essas diferenas de hardware envolvem diferentes meios de funcionamento, exigindoassim que o software seja compilado especificamente para cada arquitetura.A maioria dos softwares disponveis no Debian escrita em linguagens de programao portveis: omesmo cdigo fonte pode ser compilado para vrias arquiteturas. Na realidade, um binrio executvel,sempre compilado para uma arquitetura especfica, geralmente no funcionar em outras arquiteturas.Lembre-se que cada programa criado escrevendo o cdigo fonte, este cdigo-fonte umarquivotextocompostodeinstruesemumadadalinguagemdeprogramao.Antesdevocpoder usar osoftware, necessriocompilar ocdigofonte, oquesignificatransformar ocdigoemumbinrio(umasriedeinstruesdemquinaexecutvel peloprocessador). Cadalinguagemdeprogramaotemumcompiladorespecfico para executar essa operao (por exemplo, gcc para a linguagemdeprogramao C).FERRAMENTA Instaladordebian-installeronomedoprogramadeinstalaodoDebian. Asuaconcepomodularpermitequesejausadaemumaamplavariedadedecenrios deinstalao. Otrabalhodedesenvolvimento coordenado na lista de discusso [email protected] sob a direo deJoey Hess e Cyril Brulebois.1.1.2. A Qualidade do Software LivreO Debian segue todos os princpios do Software Livre, e suas novas verses no soliberadasatqueestejamprontas. Osdesenvolvedoresnoestopressionadosporalgum cronograma definido que corre para satisfazer um prazo arbitrrio. As pessoasfrequentemente se queixam do tempo entre as verses estveis do Debian, mas estecuidado tambm garante a confiabilidade lendria da Debian: longos meses de testesso realmente necessrios para que a distribuio completa receba o rtulo de"estvel".Debian no ir comprometer a qualidade: todos os bugs crticos conhecidos soresolvidos em qualquer nova verso, ainda que isso implique que a data de lanamentoinicialmente prevista seja adiada.1.1.3. O Arranjo Legal: Uma Organizao No-LucrativaLegalmente falando, o Debian um projeto gerenciado por uma associao americanasem fins lucrativos e voluntria. O projeto tem em torno de mil desenvolvedores Debian,masreneumnmeromuitomaior decolaboradores(tradutores, relatoresdebugs,artistas, desenvolvedores casuais, etc.).Para desempenhar sua misso a bom termo, o Debian tem uma grande infraestrutura,com muitos servidores conectados atravs da Internet, oferecidos por muitospatrocinadores.COMUNIDADE Por trs do Debian, a associao SPI, e ramificaes locaisO Debian no possuiqualquer servidor em seu prprio nome, uma vez que apenas um projetodentro da associao Software in the Public Interest (SPI), e a SPI gerencia o hardware e os aspectosfinanceiros (doaes, compra de hardware, etc). Embora inicialmente criada especificamente para oprojetoDebian, estaassociaoagorahospedaoutroprojetosdesoftwarelivre, especialmenteobanco de dados PostgreSQL, Freedesktop.org (projeto de padronizao de vrias partes dosmodernos ambientes de desktop grficos, tais como GNOME e KDE) e a sute de escritrio LibreOffice. http://www.spi-inc.org/Alm da SPI, vrias associaes locais colaboram estreitamente com o Debian, a fim de gerar fundospara o Debian, sem centralizar tudo nos EUA: so conhecidas como "Organizaes de Confiana" nojargodoDebian.Essaconfiguraoevitacustosproibitivosdetransfernciainternacional, eseencaixa bem com a natureza descentralizada do projeto.Enquantoalistadeorganizaesconfiveisbastantecurta, existemmuitasassociaesmaisrelacionadas ao Debian, cujo objetivo promover o Debian: Debian France, Debian-ES, debian.ch, eoutros ao redor do mundo. No hesite em juntar-se a sua associao local e apoiar o projeto! http://wiki.debian.org/Teams/Auditor/Organizations http://france.debian.net/ http://www.debian-es.org/ http://debian.ch/1.2. Os Documentos da fundaoUnsanosdepoisdoseulanamentoinicial, oDebianformalizouosprincpiosquedeviamseguir comoumprojetodesoftwarelivre. Estadecisoativistapermiteumcrescimento ordeiro e pacfico, garantindo que todos os membros progridam na mesmadireo. Para se tornar um desenvolvedor Debian, qualquer candidato deve confirmar eprovar o seu apoio e adeso aos princpios estabelecidos nos documentos do projetoda Fundao.O processo de desenvolvimento constantemente debatido, mas estes Documentos deFundaosoamplamenteconsensualmenteapoiados, assim, raramentemudam. AconstituiodaDebiantambmofereceoutrasgarantiasparasuaestabilidade: umamaioria qualificada de trs quartos necessria para aprovar qualquer alterao.1.2.1. O Compromisso dos UsuriosO projeto tambm tem um "contrato social". Qual o lugar que tal texto tem em um nicoprojetodestinadoaodesenvolvimentodeumsistemaoperacional?Issobastantesimples: Debian funciona para seus usurios e, portanto, por extenso, para asociedade. Este contrato resume os compromissos que o projeto compromete . Vamosestud-los em maior detalhe:Debian permanecer 100% livre.EstaaRegran1. ODebianecontinuaraserinteiramentecompostoeexclusivamente de softwares livres. Almdisso, todo o desenvolvimento desoftwares dentro do projeto do Debian, por si s, ser livre.PERSPECTIVA Alm do softwareA primeira verso do Contrato SocialDebian disse "O Software Debian permanecer 100%Livre >". O desaparecimento desta palavra (com a ratificao da verso 1.1 do contrato emabril de 2004) indica a vontade de conseguir a liberdade, no s em softwares, mas tambm nadocumentao e qualquer outro elemento que os desejos da Debian para fornecer dentro doseu sistema operacional .Esta mudana, que s foi concebido como editorial, tem, na realidade, tido inmerasconsequncias, especialmente com a remoo de alguma documentao problemtica. Almdisso, o uso crescente de firmware em drivers coloca problemas: muitos so no-livres, so,ainda que sejam necessrios para o funcionamento adequado do hardware correspondente.1.Ns iremos retribuir comunidade de software livre.Qualquer melhoria contribuda pelo projeto do Debian para um trabalho integradona distribuio enviado de volta ao autor do trabalho (chamado de "original").Emgeral, o Debian vai cooperar coma comunidade emvez de trabalharisoladamente.COMUNIDADE Autor original, ou desenvolvedor Debian?O termo "autor original" significa o(s) autor (es) / desenvolvedor(es) de uma obra, aqueles queescrevemedesenvolv-la. Por outrolado, um"desenvolvedor Debian" usaumaobrajexistenteparatorn-loemumpacoteDebian(otermo"mantenedor doDebian" maisadequado).Na prtica, a demarcao no clara. O mantenedor do Debian pode escrever um patch, quebeneficia todos os usurios do trabalho. Em geral, o Debian encoraja queles responsveis porum pacote no Debian que se envolvam no desenvolvimento original (eles se tornam, ento,contribuintes, sem estar confinado ao papel de simples usurios de um programa).2.Ns no escondemos problemas.Debian no perfeito, e, vamos encontrar novos problemas para corrigir todos osdias. Iremos manter nosso banco de dados de relatrios de bugs aberto para avisualizao pblica todo o tempo. Relatrios que os usurios arquivam on-line,prontamente, se tornam visveis para os outros.3.Nossas prioridades so nossos usurios e software livre.Esse compromisso mais difcil de definir. Debian impe, assim, um vis quandouma deciso deve ser tomada, e ir descartar uma soluo fcil para osdesenvolvedores que coloquem em risco a experincia do usurio, optando porumasoluomaiselegante, mesmoquesejamaisdifcil deimplementar. Istosignifica levar em conta, prioritariamente, os interesses dos usurios e softwarelivre.4.Obras que no atendem nossos padres de software livre.Debian aceita e entende que os usurios podem querem usar alguns programasque muitas vezes so no-livres. por isso que projeto permite a utilizao departedasuainfraestruturaparadistribuirpacotesDebiandesoftwareno-livreque podem ser redistribudos com segurana.COMMUNIDADE A favor ou contra a seo no-livres?O compromisso de manter uma estrutura para acomodar software no-livre (ou seja, a seo"non-free", consulte a barra lateral VOCABULRIO Os arquivos main, contrib e non-free) frequentemente um tema de debate dentro da comunidade Debian.Os detratores argumentam que deixa as pessoas distantes dos equivalentes de software livre,e contradiz o princpio de servir apenas a causa do software livre. Os defensores afirmamcategoricamente que a maioria dos pacotes no-livres so "quase livres", exceto por apenasuma ou duas restries irritantes (o mais comum seria a proibio contra o uso comercial dosoftware). Ao distribuir essas obras no ramo no-livre, explica-se indiretamente para os autoresque suas criaes seriam melhor conhecidas e mais amplamente utilizadas se pudessem serincludas na seo principal. Eles so, assim, educadamente convidados a alterar a sua licenapara servir a esse propsito.Depois de uma primeira tentativa infrutfera, em 2004, a remoo completa da seo no-livreno deve voltar agenda durante vrios anos, especialmente desde que ela contm muitosdocumentosteisqueforammovidossimplesmenteporqueelesnoatendemsnovasexigncias para a seo principal . Isto especialmente o caso de arquivos de documentaode determinados softwares emitidos pelo projeto GNU (em particular, Emacs e Make).Aexistnciacontnuadaseonon-freeumafonteespordicadeatritoscomaFreeSoftwareFoundation, eaprincipal razodelarecomendar oficialmenteoDebiancomosistema operacional.5.1.2.2. As Orientaes de Software Livre DebianEste documento de referncia define qual software "suficiente livre" para ser includono Debian. Se umaa licena de um programa est de acordo com estes princpios, elepodeserincludonaseoprincipal; docontrrio, edesdequeadistribuiolivrepermitida, pode ser encontrado na seo non-free. A seo non-free no oficialmenteparte do Debian; um servio adicional prestado aos usurios.Mais do que umcritrio de seleo para o Debian, este texto se converteu emreferncia no assunto de software livre, e tem servido como base para a "definio deCdigo Aberto" (Open Source). Historicamente uma das primeiras definies formaisdo conceito de "software livre".A GNU General Public License, a licena BSD, e a Licena Artstica so exemplos delicenas livres tradicionais que seguem os 9 pontos mencionados neste texto. Abaixovoc encontrar o texto conforme est publicado no site do Debian. http://www.debian.org/social_contract#guidelinesRedistribuio Livre.Alicena de umcomponente Debian no pode restringir nenhuma parte devender ou doar o software como um componente de uma distribuio agregadade software contendo programas de vrias fontes diferentes. A licena no podeexigir um royalty ou outra taxa para tal venda.VOLTA PARA O BSICO Licenas LivresAGNUGPL, alicenaBSD, eaLicenaArtsticaestotodasemconformidadecomaDefinio Debian de Software Livre, embora serem muito diferentes.A GNU GPL, utilizada e promovida pela FSF (Free Software Foundation), a mais comum.Sua principal caracterstica que ela tambm se aplica a qualquer trabalho derivado que redistribudo: um programa de incorporao ou usando o cdigo GPL s pode ser distribudode acordo com seus termos. Probe, assim, qualquer reutilizao em um aplicativo proprietrio.Isto coloca srios problemas para a reutilizao de cdigo GPL em software livre incompatvelcom esta licena. Como tal, s vezes impossvelligar um programa publicado sob outralicena de de software livre com uma biblioteca distribuda sob a GPL. Por outro lado, essalicena muita slida na legislao americana: advogados FSF tm participado na elaboraoda mesma, e muitas vezes forado violadores a chegar a um acordo amigvel com a FSF, semir a tribunal. http://www.gnu.org/copyleft/gpl.htmlA licena BSD menos restritiva: tudo permitido, inclusive o uso de cdigo BSD modificadaem uma aplicao proprietria. Microsoft ainda usa, baseando a camada TCP / IP do WindowsNT na do kernel do BSD. http://www.opensource.org/licenses/bsd-license.phpFinalmente, a Licena Artstica alcana um compromisso entre estas duas outras: a integraodo cdigo em uma aplicao proprietria autorizada, mas qualquer modificao deve serpublicada. http://www.opensource.org/licenses/artistic-license-2.0.phpOtexto completo dessas licenas est disponvel em / usr / share / common-licenses /em qualquer sistema Debian.1.Cdigo Fonte.Oprogramadeveincluir cdigofonteedevepermitir adistribuioemcdigofonte, bem como em formato compilado.2.Trabalhos derivados.A licena deve permitir modificaes e trabalhos derivados e deve permitir queestes sejam distribudos sob os mesmos termos da licena do software original.3.integridade do autor do cdigo fonte. 4.Alicenapoderestringir cdigofontedeser distribudoemformamodificadaapenassealicenapermitir adistribuiode"patchfiles"comocdigofonteparaopropsitodemodificar oprogramaemtempodecompilao. Alicenadevepermitir explicitamenteadistribuiodesoftwareconstrudoapartir docdigofontemodificado. Alicenapodeexigirquetrabalhosderivadostenhamumnome diferente ou nmero de verso do software original (Este umcompromisso. O grupo Debian encoraja todos os autores a no restringir nenhumarquivo, fonte ou binrio, de ser modificado).Nenhuma discriminao contra pessoas ou grupos.A licena no deve discriminar qualquer pessoa ou grupo de pessoas.5.Nenhuma discriminao contra campos de atuao.A licena no deve restringir ningum de fazer uso do programa em um campoespecfico de atuao. Por exemplo, ela no pode restringir o programa de serusado em uma empresa, ou de ser usado para pesquisa gentica.6.Distribuio da licena.Os direitos associados ao programa devemse aplicar a todos a quemoprograma redistribudo, sema necessidade de execuo de uma licenaadicional por essas pessoas.7.Licena no deve ser especfica para Debian.Os direitos associados ao programa no devem depender do programa ser partede umsistema Debian. Se o programa for extrado do Debian e usado oudistribudosemoDebianmasporoutrolado, dentrodostermosdalicenadoprograma, todas partes paraquemoprogramaredistribudodevemter osmesmos direitos que so concedidos em conjunto com o sistema Debian.8.Licena no deve contaminar outros softwares.A licena no deve colocar restries emoutro software que distribudojuntamentecomosoftwarelicenciado. Por exemplo, alicenanodeveimporque todos os outros programas distribudos na mesma mdia sejam software livre.9.VOLTA PARA O BSICO CopyleftCopyleft um princpio que consiste em utilizar os direitos autorais para garantir a liberdade deuma obra e os seus derivados, em vez de limitar os direitos de utilizaes, como o caso como software proprietrio. , tambm, um jogo de palavras sobre o termo "copyright" . RichardStallman descobriu a idia quando um amigo dele, apaixonado por trocadilhos, escreveu emumenvelopeendereadoaele: "copyleft: todososdireitosrevertidos". Copyleft impeapreservaodetodasliberdadesiniciaissobreadistribuiodeumaversooriginal oumodificada de um trabalho (geralmente um programa). Portanto, no possvel distribuir umprograma como software proprietrio, se ele derivado do cdigo de um programa liberadocomo copyleft.A famlia de licena copyleft mais conhecida , naturalmente, a GNU GPL, e seus derivados, aGNULGPL ou GNULesser General Public License, e a GNUFDL ou GNUFreeDocumentation License. Infelizmente, as licenas copyleft so geralmente incompatveis entresi. Consequentemente, o melhor usar somente uma delas.COMUNIDADE Bruce Perens, um lder controversoBruce Perens foi o segundo lder do projeto Debian, logo aps Ian Murdock. Ele foi muito controversoem seus mtodos dinmicos e autoritrios. Ele, no entanto, continua a ser um importante contribuintepara o Debian, para quem o Debian especialmente grato pela edio das famosas "Orientaes doSoftware Livre Debian" (DFSG), uma ideia original de Ean Schuessler. Posteriormente, Bruce derivariaa parti desta a famosa "Definio de Cdigo Aberto", removendo todas referncias ao Debian dela. http://www.opensource.org/Sua partida do projeto foi bastante emocional, mas Bruce continuava fortemente ligado ao Debian, jque ele continua a promover essa distribuio nos mbitos poltico e econmico. Ele aindaesporadicamenteaparecenaslistasdee-mail paradar oseuconselhoeapresentar suasmaisrecentes iniciativas em favor do Debian.O ltimo detalhe anedtico foi Bruce quem foi o responsvel por inspirar os diferentes "codinomes"para as verses Debian (1.1 Rex, 1.2 Buzz, 1.3 Bo, 2.0 Hamm, 2.1 Slink, 2.2 Potato,3.0 Woody, 3.1 Sarge, 4.0 Etch, 5.0 Lenny, 6.0 Squeeze, 7 Wheezy, Testing Jessie,Unstable Sid). Eles tomam os nomes dos personagens do filme Toy Story. Este filme de animaocompostointeiramentepor computaogrficafoi produzidapelaPixar Studios, ondeBrucefoifuncionrio no momento em que esse liderou o projeto Debian. O nome "Sid" tem status especial, umavez que ser eternamente associado ao ramo Unstable (Instvel). No filme, esse personagem era ofilho vizinho que sempre quebrava os brinquedos - por isso tenha cuidado de ficar muito prximo doUnstable (Instvel). De outra forma, Sid tambm um acrnimo de "Still In Development".1.3. O Funcionamento interno do Projeto DebianOs resultados abundantes produzidos pelo projeto Debian derivam simultaneamente do trabalho nainfraestrutura realizado pelos experientes desenvolvedores Debian, de trabalho individual oucoletivo dos desenvolvedores de pacotes Debian e dos comentrios dos usurios.1.3.1. Os Desenvolvedores DebianOsdesenvolvedoresDebiantemvriasresponsabilidades, ecomomembrosoficiaisdoprojeto,eles tmgrande influncia sobre a direo que o projeto leva. Umdesenvolvedor Debian geralmente responsvelpor pelo menos um pacote, mas de acordo com seu tempo disponvelevontade, eles so livres para se envolver emnumerosas equipes, adquirindo, assim, maisresponsabilidades dentro do projeto. http://www.debian.org/devel/people http://www.debian.org/intro/organization http://wiki.debian.org/TeamsFERRAMENTA banco de dados de DesenvolvedoresODebianpossui umbancodedadosqueinclui todososdesenvolvedoresregistradoscomoprojeto, esuasinformaesrelevantes(endereo, telefone, coordenadasgeogrficascomolongitudeelatitude, etc.). Algumasinformaes (nome e sobrenome, pas, nome de usurio dentro do projeto, nome de usurio no IRC, chave GnuPG,etc) so pblicos e disponveis na web. http://db.debian.org/As coordenadas geogrficas permitem a criao de um mapa localizando todos os desenvolvedores ao redor domundo. O Debian realmente um projeto internacional: seus desenvolvedores podem ser encontrados em todos oscontinentes, embora a maioria esto no ocidente.Figura 1.1. rede de distribuio mundial de desenvolvedores DebianManuteno de pacotes uma atividade relativamente organizada, muito documentada ou mesmoregulamentada. Deve, de fato, obedecer todas as normas estabelecidas pela Poltica Debian.Felizmente, existem muitas ferramentas que facilitam o trabalho do mantenedor. O desenvolvedorpode, assim, se concentrar nas especificidades do seu pacote e em tarefas mais complexas, taiscomo correo de erros. http://www.debian.org/doc/debian-policy/VOLTA PARA O BSICO Manuteno de Pacotes, o trabalho do desenvolvedorA manuteno de um pacote implica, primeiro, "empacotar" um programa. Especificamente, isso significa definir omeio de instalao para que, uma vez instalado, este programa funcione e cumpra as regras que o projeto Debiandefiniu para si mesmo. O resultado dessa operao salvo em um arquivo .deb. A instalao efetiva do programa irexigir nada mais do que a extrao deste arquivo compactado e execuo de alguns scripts de pr-instalao oups-instalao nele contido.Aps esta fase inicial, o ciclo de manuteno realmente comea: preparao de atualizaes para seguir a versomais recente da Poltica Debian, correo de erros reportados pelos usurios, e a incluso de uma nova verso doprograma que, naturalmente, continua a desenvolver-se simultaneamente. Por exemplo, no momento doempacotamento inicial, o programa estava na verso 1.2.3. Aps alguns meses de desenvolvimento, os autoresoriginaislanamumanovaversoestvel, numeradacomo1.4.0. Nesteponto, omantenedor doDebiandeveatualizar o pacote, para que os usurios possam se beneficiar de sua ltima verso estvel.Apoltica, umelementoessencial doProjetoDebian, estabeleceasnormasqueasseguramaqualidade dos pacotes e interoperabilidade perfeita da distribuio. Graas a esta Poltica, o Debianpermanececonsistenteapesar deseutamanhogigantesco. EstaPolticanoclusulaptrea,mas continuamente evolui graas s propostas formuladas na lista de discusso [email protected]. As alteraes acordadas por todas as partes interessadas so aprovadas eaplicadas ao texto por um reduzido grupo de mantenedores que no tm qualquer responsabilidadeeditorial (eles somente incluem as modificaes acordadas pelos desenvolvedores do Debian queso membros da lista acima referida). Voc pode ler as propostas de alterao em andamento nosistema de rastreamento de erros: http://bugs.debian.org/debian-policyCOMUNIDADE Processo de poltica editorialQualquer pessoa pode propor uma emenda Poltica Debian apenas mediante a apresentao de um relatrio deerrocomumnvel degravidade"wishlist"(desejo)contraopacotedebian-policy. Oprocessoquecomeaestdocumentado em /usr/share/doc/debian-policy/Process.html: se reconhecido como problema deve serresolvido atravs da criao de uma nova regra na Poltica Debian, uma discusso comea na na lista de discussodebian-policy@lists.debian.orgatqueumconsensosejaalcanadoeumapropostaemitida. Algumredigeaalteraopretendidaeenviaparaaprovao(naformadeumpatchparareviso). Tologoquedoisoutrosdesenvolvedores aprovem o fato de que a alterao proposta reflete o consenso alcanado na discusso anterior, aproposta pode ser includa no documento oficial por um dos mantenedores do pacote debian-policy. Se o processofalhar em um destes passos, os mantenedores fecham o erro, classificando a proposta como rejeitada.POLTICA DEBIAN A documentaoAdocumentaodecadapacotearmazenadaem/usr/share/doc/pacote/. EstediretrionormalmentecontmumarquivoREADME.DebianquedescreveosajustesespecficosdoDebianfeitaspelomantenedordopacote. , portanto, aconselhveller este arquivo antes de qualquer configurao, a fim de se beneficiar da suaexperincia. Tambm encontramos um aquivo changelog.Debian.gz que descreve as mudanas feitas de umaversoparaaprximapelomantenedor doDebian. Noparaconfundir comoarquivochangelog.gz(ouequivalente), quedescreveasmudanasfeitaspelosdesenvolvedoresoriginais. Oarquivocopyrigthinclueinformaes sobre os autores e a cobertura da licena do software. Finalmente, podemos tambm encontrar umarquivo chamado NEWS.Debian.gz, que permite ao desenvolvedor Debian comunicar informaes importantes arespeito das atualizaes (se apt-listchanges est instalado, as mensagens so exibidas automaticamente). Todos osoutros arquivos so especficos para o software em questo. Gostamos especialmente de salientar o subdiretrioexamples, que frequentemente contm exemplos dos arquivos de configurao.A Poltica cobre muito bem os aspectos tcnicos do empacotamento. O tamanho do projeto tambmlevanta problemas organizacionais, que so tratados pela Constituio Debian, que estabelece umaestrutura e meios para tomada de deciso. Em outras palavras, um sistema formal de governana.Estaconstituiodefineumcertonmerodepapis eposies, almderesponsabilidades eautoridades para cada um. particularmente interessante notar que os desenvolvedores do Debiansempre tem a deciso definitiva tomada autoridade por uma votao de resoluo geral, em queuma maioria qualificada de trs quartos (75%) de votos necessria para as alteraessignificativas a serem feitas (como aquelas com um impacto sobre os Documentos de Fundao).No entanto, os desenvolvedores anualmente elegem um "lder" para represent-los em reunies, eassegurar a coordenao interna entre equipes diferentes. Esta eleio sempre um perodo deintensas discusses. Este papeldo lder no formalmente definido por qualquer documento: oscandidatos para esse posto normalmente prope sua prpria definio da posio. Na prtica, ospapis do lder incluemservir como umrepresentante para os meios de comunicao, decoordenao entre equipes "interno" , e fornecer orientao geral para o projeto, dentro do qual osdesenvolvedores podemse relacionar: as opinies do DPL so implicitamente aprovado pelamaioria dos membros do projeto .Especificamente, o lder tem autoridade real; seu voto resolve votaes empatadas, ele pode tomarqualquer decisoquenoestejasobaautoridadedealgumepodedelegar partedas suasresponsabilidades.Desdeasuacriao, oprojetofoi sucessivamentelideradopor IanMurdock, BrucePerens, IanJackson, Wichert Akkerman, BenCollins, BdaleGarbee, MartinMichlmayr, BrandenRobinson,Anthony Towns, Sam Hocevar, Steve McIntyre, Stefano Zacchiroli e Lucas Nussbaum.A Constituio tambm define uma "comisso tcnica". O papelessencialdesta comisso o dedecidir sobre questes tcnicas, quando os desenvolvedores envolvidos no chegarama umacordo entre si. Caso contrrio, esta comisso tem um papel consultivo para qualquerdesenvolvedor que no consegue tomar uma deciso para os quais so responsveis. importantenotar que eles s se envolvem quando convidados a faz-lo por uma das partes em questo.Finalmente, aConstituiodefineaposiode" secretriodeprojeto", queresponsvel pelaorganizao dos votos relacionados s vrias eleies e resolues gerais.O"resoluogeral " oprocessototalmentedetalhadonaConstituio, apartir doperododediscusso inicial contagem final de votos. Para mais detalhes ver: http://www.debian.org/devel/constitution.en.htmlCULTURA Flamewar, a discusso que incendeiaUm "flamewar" um debate extremamente ardoroso, que muitas vezes acaba com pessoas atacando umas s outrasumavez quetodaaargumentaorazovel tenhasidoesgotadaemambos os lados. Alguns temas sofrequentemente mais sujeitos a polmica do que outros (a escolha do editor de texto, "voc prefere vi ou emacs?", um velho favorito). As questes muitas vezes provocam trocas de emails extremamente rpidas devido ao grandenmero de pessoas com uma opinio sobre o assunto (todos) e da natureza muito pessoal de tais questes.Geralmente nada particularmente til vem de tais discusses; a recomendao geral ficar fora destes debates, etalvez percorrer rapidamente seu contedo j que ler tudo seria muito demorado.Embora esta constituio se assemelhe a uma aparente democracia, a realidade cotidiana muitodiferente: O Debian naturalmente segue as regras da meritocracia do software livre: aquele que fazascoisasdecidecomofaz-las. Muitotempopodeser desperdiadodebatendoosmritosdevriasformasdeabordar umproblema; asoluoescolhidaseraprimeiraquefuncional esatisfatria... que honrar o tempo que uma pessoa competente colocou nela.Esta a nica maneira de obter reconhecimento: fazer algo de tile mostrar que funciona bem.Muitas equipes "administrativas" Debian operampor indicao, preferindo voluntrios que jcontriburamefetivamenteeprovaramsuacompetncia. Estemtodoprtico, porqueamaiorparte do trabalho feito por essas equipes pblico, portanto, acessvela qualquer desenvolvedorinteressado. por isso que o Debian frequentemente descrito como uma "meritocracia".CULTURA Meritocracia, o reino do conhecimentoA meritocracia uma forma de governo em que autoridade exercida por aqueles com o maior mrito. Para oDebian, o mrito uma medida de competncia, que , em si, avaliado pela observao das aes passadas por umou mais dentro do projeto (Stefano Zacchiroli, o lder anterior do projeto, fala de "do-ocracy", que significa "poder paraaqueles que fazem as coisas acontecerem"). Sua simples existncia demonstra um certo nvel de competncia; suasrealizaes sendo geralmente um software livre, com cdigo fonte disponvel, que pode facilmente ser revisto pelosseus pares para avaliar sua qualidade.Este efetivo mtodo operacional garante a qualidade dos contribuintes "chave" Debian do Debian.Este mtodo de forma alguma perfeita e, ocasionalmente, h aqueles que no aceitam esta formade operar. A seleo dos desenvolvedores aceitos nas equipes pode parecer um pouco arbitrria,ou mesmo injusta. Alm disso, nem todo mundo tem a mesma definio do servio esperado dasequipes. Para alguns, inaceitvelter que esperar oito dias para a incluso de um pacote novo,enquanto outros vo esperar pacientemente por trs semanas sem nenhum problema. Como tal, hqueixas regulares a partir de descontentes com a "qualidade de servio" de algumas equipes.COMUNIDADE Integrao de novos mantenedoresAequiperesponsvel pelaadmissodenovosdesenvolvedoresamaisregularmentecriticada. precisoreconhecer que, ao longo dos anos, o projeto se tornou cada vez mais exigente dos desenvolvedores que aceita.Algumas pessoas podem ver alguma injustia nisso, mas devemos confessar que, o que eram apenas pequenosdesafios no incio tornaram-se muito maiores em uma comunidade de mais de 1.000 pessoas, quando se trata degarantir a qualidade e integridade de tudo o que o Debian produz para seus usurios.Alm disso, o processo de aceitao, conclui-se pela reviso da candidatura por uma equipe pequena, os Gerentesde Contas Debian (Debian Account Managers). Esses gerentes so, portanto, particularmente expostos crtica, umavez que tem a palavra final sobre a incluso ou rejeio de um voluntrio dentro da comunidade de desenvolvedoresDebian. Na prtica, s vezes, devem adiar a aceitao de uma pessoa at que tenha aprendido mais sobre asoperaes do projeto. Pode-se, naturalmente, contribuir para o Debian antes de ser aceito como um desenvolvedoroficial, por ter sido indicado por desenvolvedores atuais.1.3.2. O Papel Ativo dos UsuriosAlgumpodeseperguntar serelevantemencionar osusuriosentreaquelesquetrabalhamdentrodoprojetoDebian, masarespostacomcerteza"sim". elesdesempenhamumpapelfundamental no projeto. Longe de ser "passivos", alguns usurios executam verses dedesenvolvimento do Debian e regularmente apresentam relatrios de bugs para indicar problemas.Outros vo ainda mais longe e apresentam idias de melhorias, mediante a apresentao de umrelatrio de bug com um nvel de gravidade "wishlist", ou mesmo apresentam correes no cdigofonte, chamadas de "patches" (veja a barra lateral DE VOLTA AO BSICO Patch, a forma de enviaruma correo ).FERRAMENTA Bug tracking systemGrandes partes do projeto usam o Sistema de Acompanhamento de Bugs (Debian BTS). A parte pblica (a interfaceweb) permite aos usurios visualizarem todos os bugs reportados, com a opo de mostrar uma lista ordenada deerros selecionados de acordo com vrios critrios, tais como: pacote afetado, gravidade, estado, endereo do relator,endereo do mantenedor no comando, etiquetas, etc. Tambm possvel navegar pela lista completa do histrico detodas as discusses sobre cada um dos bugs.Sutilmente, a BTS Debian comunica via e-mail: todas informaes que armazena vm de mensagens enviadas pelaspessoas envolvidas. Qualquer e-mail enviado [email protected], portanto, ser atribuda histria debugnmero. 12345. Pessoasautorizadaspodem"fechar"umerroaoescreverumamensagemdescrevendoasrazes para a deciso de fechar [email protected](um bug fechado quando o problema indicado foiresolvido ou no mais relevante). Umnovo bug relatada atravs do envio de ume-mail [email protected] acordo com um formato especfico que identifica o pacote em questo. O endereo [email protected] a edio de todos as "meta-informao" relacionado a um bug.O BTS Debian tem outras caractersticas funcionais, tais como o uso de tags para erros de rotulagem. Para maisinformaes, consulte http://www.debian.org/Bugs/VOCABULRIO Severidade de um bugA severidade de um bug atribui formalmente um grau de severidade para o problema relatado. Efetivamente, nemtodos os bugs tm a mesma importncia,por exemplo, um erro de digitao em uma pgina de manualno comparvel a uma vulnerabilidade de segurana no software do servidor.O Debian usa uma escala estendida para indicar com preciso a severidade de um bug. Cada nvel definido compreciso a fim de facilitar a seleo dos mesmos. http://www.debian.org/Bugs/Developer#severitiesAlm disso, inmeros usurios satisfeitos do servio oferecido pelo Debian gostariam de fazer umacontribuioprpriaparaoprojeto. Comonemtodostemnveisapropriadosdeexperinciaemprogramao, elesescolhemajudar comatraduoerevisodedocumentao. Hlistasdediscusso especficas para vrios idiomas. https://lists.debian.org/i18n.html http://www.debian.org/international/VOLTA PARA O BSICO O que so i18n e l10n?"I18n" e "l10n" so as abreviaturas (emingls) para as palavras "internacionalizao" e "regionalizao",respectivamente, preservando a letra inicial e final de cada palavra, e o nmero de letras no meio."Internacionalizar" umprogramaconsisteemmodific-loparaqueelepossaser traduzido(regionalizado). Issoenvolve reescrever parcialmente um programa inicialmente escrito para trabalhar em uma lngua, a fim de ser capazde abri-lo para todos os idiomas."Regionalizar" um programa consiste em traduzir as mensagens originais (frequentemente em Ingls) para outroidioma. Para isso, j deve ter sido internacionalizado.Em resumo, a internacionalizao prepara o software para a traduo, que ento executada pela regionalizao.DE VOLTA AO BSICO Patch, a forma de enviar uma correoUmpatch umarquivo que descreve mudanas a seremfeitas a umou mais arquivos de referncia.Especificamente, ele ir conter uma lista de linhas a serem removidos ou adicionado ao cdigo, bem como (porvezes) linhastomadasapartir dotextodereferncia, substituindoasmodificaesnocontexto(quepermitemidentificar o posicionamento das alteraes, se os nmeros de linha foram alterados).O instrumento utilizado para aplicar as modificaes dadas em tal arquivo simplesmente chamado depatch. Aferramenta que o cria chamado diff, e utilizado como se segue:$ diff -u file.old file.new >file.patchOarquivo file.patch contmasinstruesparaalterar ocontedodo file.old em File.new .Podemos envi-lo para algum, que pode us-lo para recriarFile.newa partir dos outros dois, como este:$ patch -p0 file.old = 1.12.4), libavc1394-0 (>= 0.5.3), libavcodec53 (>= 4:0.8~beta1~) | libavcodec-extra-53 (>= 4:0.8~beta1~), libavformat53 []Recommends: ffmpeg, curlSuggests: udev | hotplug, vorbis-tools, sox, mjpegtools, lame, ffmpeg2theoraConflicts: kino-dvtitler, kino-timfx, kinoplusReplaces: kino-dvtitler, kino-timfx, kinoplusProvides: kino-dvtitler, kino-timf