Manual de Conservacao Preventiva Para Edificacoes

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    MANUAL DE CONSERVAOPREVENTIVA PARA EDIFICAES

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    CREDITOS / EQUIPE TCNICA

    Minc Ministrio da CulturaGilberto Passos Gil Moreira

    MinistroIPHAN Instituto do Patrimnio Histrico e Artstico NacionalAntnio Augusto Arantes NetoPresidente

    UCG/ PROGRAMA MONUMENTALuiz Fernando de AlmeidaCoordenador Nacional

    COORDENAO E ELABORAO DO MANUALGriselda Pinheiro KlppelMariely Cabral de Santana

    ILUSTRAESCione Fona Garcia

    CONSULTORIAAna Maria Carvalheiro de Lacerda

    Silvia Puccioni

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    SUMRIO

    1. APRESENTAO 012. OBJETIVO 023. COMO MANUSEAR O MANUAL 044. TRATAMENTO DO ENTORNO 05

    4.1 Agentes de Natureza Climtica 054.2 Agentes Externos Relacionados ao Ambiente 084.3 - Agentes Biolgicos 094.4 - Agentes Inerentes ao Uso 124.5 - Segurana e Incndio 13

    5. COMO CONSERVAR SUA CASA 155.1 Roteiro de Inspeo 175.1.1 rea Externa 175.1.2 O Edifcio 225.1.3 Anexo 295.2 - Roteiro de Limpeza 435.2.1 rea Externa 435.2.2 O Edifcio 445.3 - Roteiro de Pequenos Reparos 465.3.1 rea Externa 465.3.2 O Edifcio 535.4 - Recomendaes Gerais 65

    6. TRATAMENTOS ESPECFICOS 716.1 Problemas Estruturais 716.2 - Problemas nos Materiais 886.3 - Problemas de Umidade 1306.4 - Imunizao 1626.5 - Impermeabilizao 1766.6 - Pinturas 183

    7. CONHECENDO A ARQUITETURA BRASILEIRA 1927.1 As Partes do Edifcio 1947.2

    - O Sistema Estrutural 1957.3 - Tcnicas Construtivas e Materiais Utilizados 195

    8. ENDEREOS E CONTATOS 2229. GLOSSRIO 22710. BIBLIOGRAFIA 231

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    NDICE DETALHADO

    1.0 APRESENTAO 012.0 OBJETIVO 023.0 - COMO MANUSEAR O MANUAL 044.0 - TRATAMENTO DO ENTORNO 054.1 Agentes de Natureza Climtica 054.2 Agentes Externos Relacionados com o Ambiente 084.3 Agentes Biolgicos 09

    Vegetao 09Microorganismos 11Insetos 11Animais de pequeno porte(roedores e aves) 11

    4.4 Agentes Inerentes ao Uso 12Desgaste natural do tempo 12Vandalismo 12Desgaste resultante de alteraes indevidas 13

    4.5 Segurana e Incndio 13Utilizao do imvel 13Instalaes eltricas 14Raios 14Obras- Mquinas eltricas ou de solda 14Imunizao 14

    5.0 COMO CONSERVAR A SUA CASA 155.1 Roteiro de Inspeo 175.1.1 rea Externa 17

    Agentes Biolgicos 19Segurana Contra Incndios 20

    5.1.2.O Edifcio 22Cobertura 22Paredes 23Pisos 24Forros de Madeira 26

    Vos de Esquadrias 27Anexo 29

    5.2 Roteiro de Limpeza 435.2.1 rea Externa 435.2.2 O Edifcio 445.3 Roteiro de Pequenos Reparos 465.3.1. rea Externa 46

    Agentes Externos Gerais 46Agentes Biolgicos 49Segurana Contra Incndios 51

    5.3.2.O Edifcio 53Cobertura 53Paredes 55

    Pisos 57Forros de Madeira 60Vos e Esquadrias 62

    5.4 Recomendaes Gerais 656.0 TRATAMENTOS ESPECFICOS 716.1 Problemas Estruturais 71

    Diagnstico de Leso- DL 72DL01 Fissuras por acomodao dos materiais de construo 73DL02 Recalque de fundao em paredes macias com fundao corrida 74DL03 Recalque de fundao em paredes macias com fundao pontual 75

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    DL04 Recalque de fundao em paredes vazadas com fundao corrida ou Pontual 76DL05 Leso por rotao 77DL06 Leso por deslizamento 78DL07 Leso por esmagamento 79DL08 Leso por degradao de materiais inseridos na parede 80DL09 Leso provocada pelas razes de rvores 81

    Fichas de Aplicao de Tcnica TL 82TL01 Selamento de fissuras 83TL02 Recomendaes para atuao em problemas de recalque 84TL03 Recomendaes para problemas de rotao de paredes 85TL04 Recomendaes para atuao em problemas de deslizamentos 86TL05 Recomendaes para atuao em problemas de esmagamento 87

    6.2 Problemas nos Materiais 88PEDRA 88Diagnstico de Degradao DPE 89

    TPE01 Agentes de Degradao 90Ficha de Aplicao de Tcnica TPE 91

    TPE01 Limpeza e vaporizao de gua 92TPE02 Limpeza por micro jateamento 93TPE03 Limpeza por aplicao de pastas dissolventes 94

    TPE04 Limpeza com pastas de argila 95TPE05 Limpeza de Graffiti pichao 96TPE06 Consolidao 97TPE07 Preenchimento de fissuras 98TPE08 Proteo por pelculas superficiais 99

    TERRA 100Diagnstico de degradao DT 101

    DT01 Ao das chuvas 102DT02 Crescimento de plantas 103DT03 guas do subsolo 104

    Fichas de Aplicao de Tcnicas TT 105TT01 Afastamento das guas de chuva da construo 106TT02 Retirada de vegetao 107

    TT03 Correo de umidade ascendente 108TT04 Recuperao de trechos de alvenaria 109TT05 Substituio ou recuperao de reboco 110

    MADEIRA 111Fichas de Aplicao de Tcnica TM 112

    TM01 Recomendaes gerais na utilizao de novas peas de madeira 113TM02 Exemplos de sambladuras ou emendas 114TM03 Emendas de vigas, barrotes e pilares 115TM04 Preenchimento de pequenos buracos 116TM05 Preenchimento de grandes falhas 117

    ARGAMASSA 118Diagnstico DA 119

    DA01 Perda de integridade das juntas 120

    DA02 Empolamento do reboco 121DA03 Desagregao do reboco 122DA04 Desgregao superficial do estuque 123

    Ficha de Aplicao de Tcnica TA 124TA01 Recuperao de juntas 125TA02 Substituio do reboco 126TA03 Recuperao de estuque 127TA04 Recuperao de elementos decorativos 128TA05 Argamassa de assentamento 129

    6.3 Problemas de Umidade 130

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    Diagnstico de Umidade- DU 132DU01 Umidade no terreno lenol fretico 133DU02 guas perdidas no terreno 134DU03 Tubulao deteriorada no interior d alvenaria 135DU04 Higroscopicidade localizada 136DU05 Higroscopicidade na parede 137DU06 Infiltrao no telhado 138DU07 Infiltrao por fissuras na fachada 139DU08 Condensao 140DU09 Eflorescncia 141DU10 Criptoflorescncia 142DU11 Congelamento 143DU12 Fungos e mofos 144

    Fichas de Aplicao de Tcnica 145TU01 Rebaixamento do nvel do lenol fretico atravs de drenos 146TU02 Rebaixamento do nvel do lenol fretico atravs de poo(s) absorvente(s) 147TU03 Reduo da seo absorvente 148TU04 Barramento fsico 149TU05 Barramento qumico 150TU06 Contra-muro 151

    TU07 Vala perifrica sem enchimento 152TU08 Vala perifrica com enchimento 152TU09 Substituio de tubulaes 154TU10 Substituio de material contaminado por sais 155TU11 Verificao da estanqueidade de cobertura 156TU12 Verificao de estanqueidade de paredes externas 157TU13 Controle de condensao 158TU14 Camada de reboco sacrificial 159TU15 Substituio de reboco 160TU16 Escovao e imunizao de alvenarias 161

    6.4 Imunizao 162Diagnstico - DI 163

    DI01 Identificao das Infestaes 164

    Fichas de Aplicao de Tcnicas 165TI01 Medidas preventivas 166TI02 Precauo para manuseio de produtos qumicos nos tratamentos de infestaes 167TI03 Tratamento atravs de barreira qumica 168TI04 Barreira qumica atravs de injeo em alvenarias 169TI05 Barreira qumica atravs de injeo em madeiras 170TI06 Impregnao 171TI07 Imerso 172TI08 Pincelamento 173TI09 Tratamento contra ataque de fungos 174TI10 Preveno para o ataque de fungos 175

    6.5 Impermeabilizao 176Fichas de Aplicao de Tcnica TIM 177

    TIM01 Impermeabilizao em madeiras 178TIM02 Impermeabilizao das platibandas 179TIM03 Impermeabilizao das calhas de platibandas 180TIM04 Impermeabilizao em condutores de guas pluviais 181TIM05 Impermeabilizao de reservatrios 182

    6.6 Pintura 183Diagnstico DP 184

    DP01 Identificao e origem dos danos 185Fichas de Aplicao de Tcnica 187

    TP01 Preparao da superfcie 188

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    TP02 Pintura base de cal 189TP03 Pintura com tinta a leo ou esmalte sinttico 190TP04 Pintura de metais ferrosos 191

    7.0 CONHECENDO A ARQUITETURA BRASILEIRA 1927.1 As Partes do Edifcio 1947.2 O Sistema Estrutural 1957.3 Materiais e Tcnicas Construtivas 195

    Fundaes 196Paredes 198Piso 202Forros 206Coberturas 208Estrutura de Telhado 210Beirais 211Aberturas no Telhado 212Vos e Esquadrias 213Serralharia 219Escadas 220Revestimentos 221

    8.0 ENDEROS E CONTATOS 222

    9.0 GLOSSRIO 22710.0 BIBLIOGRAFIA ..............234

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    APRESENTAOE OBJETIVO

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    1.0 APRESENTAO

    As prticas de conservao preventiva e de manuteno permanente do bem edificado no so

    da nossa tradio.

    Recorrer restaurao depois que o edifcio chega a alto nvel de degradao tem sido regra.

    No se incorporaram ainda em nosso meio, conceitos como o da prevalncia da conservao

    sobre a restaurao. Os riscos que uma restaurao traz vem sendo ignorados, embora a Carta

    de Veneza, de todos conhecida, j alertasse para sua excepcionalidade. No se disseminou

    ainda em nosso meio conceitos como de conhecer muito para intervir pouco nem o de

    prevenir para no intervir.

    So constataes como essas que levaram o Grupo Tarefa a preparar este Manual cujo

    objetivo contribuir para a mudana, necessria, de viso de preservao do Patrimnio

    Edificado. Ele poder ser o ponto de partida para um processo de reeducao de tcnicos,

    proprietrios e usurios, na linha de uma preservao efetiva, porque preventiva.

    Para sua elaborao contactamos as arquitetas Mariely Cabral de Santana e Griselda Pinheiro

    Klppel, respectivamente tcnica e professora da Universidade Federal da Bahia, que j

    vinham desenvolvendo estudos e pesquisas prticas dentro dessa linha preventiva.

    Acreditamos que o resultado alcanado contribuir para uma renovao e aperfeioamento da

    preservao dos bens culturais de natureza material.

    Foi elaborado pelo GT-IPHAN Programa Monumenta/Bid com a colaborao de tcnicos

    desse IPHAN e consultores autnomos, com apoio da UNESCO, atravs do Acordo de

    Cooperao Tcnica entre o MinC e este organismo.

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    2.0 - OBJETIVO

    Este manual dirigido a voc que comprou, recebeu de herana ou mora em uma casa antiga.

    primeira vista sua casa pode no parecer muito sedutora, comparada aos edifcios modernos, cheios demrmores e espelhos. Pode ser at que ela esteja em mau estado e meio com cara de runa, mas no se desespere!

    Uma casa antiga um patrimnio de primeira qualidade. Boa construo (afinal ela est de p h mais de umsculo) em materiais simples e em sua maioria fceis de repor. Espaos amplos e tranqilos que nenhum edifciomoderno lhe oferecer.

    Saia para o exterior e olhe a sua fachada e, mesmo sob as camadas de tinta velha apesar dos estragos do tempo,voc poder notar que a antiga construo est ainda viva, e com um pouco de cuidado renascer em todo a suabeleza.

    Construes antigas so um pouco temperamentais, preciso conhec-las e saber como lidar com elas. A funodeste manual ajudar voc a conhecer e amar sua casa, orient-lo na forma de recuper-la e mant-la,usufruindo-a da melhor maneira e conservando-a viva e saudvel para enfrentar mais alguns sculos.

    Ao longo deste manual so apresentadas, em linguagem clara e acessvel, informaes necessrias preveno eidentificao de problemas que possam causar danos sua casa e so fornecidos subsdios para o conhecimentodo edifcio e a execuo de pequenos servios de reparo.

    A orientao necessria poder ser encontrada nos itens que tratam de:

    Rotinas de inspeo Diagnstico de problemas Materiais e sistemas construtivos Procedimentos de limpeza Execuo de pequenos reparos Onde pedir ajuda

    Indicam-se tambm as caractersticas que permitiro a identificao de problemas mais srios, para que vocpossa saber quando pedir ajuda e os endereos dos locais onde voc poder obter orientao tcnicaespecializada.

    Antes de iniciar a leitura do manual verifique o sumrio, para ter conhecimento sobre o que contm cada item,tornando mais fcil e mais produtivo o seu manuseio.

    Finalmente, se aps a leitura ainda persistirem dvidas, dirija-se ao rgo de preservao mais prximo de suacidade onde, com certeza, encontrar orientao mais pessoal e respostas para os problemas tcnicos maiscomplicados.

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    COMO MANUSEAR O MANUAL

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    3.0 - COMO MANUSEAR O MANUAL

    Abra o Manual no item 7.0 Conhecendo a Arquitetura Brasileira e identifique, atravs das descries ecroquis, as caractersticas da sua casa e a poca provvel em que ela foi construda.

    Voc ir perceber pelo texto, que as construes iam mudando com o passar do tempo, medida que o Brasilcrescia e a sociedade se modificava. Tente situar sua casa dentro deste panorama. Ela um sobrado da poca emque tudo dependia do trabalho escravo e os quartos eram alcovas sem iluminao? Ou ser que ela uma casaisolada, onde as portas-janelas se abriam para varandas cercadas de jardins?

    Em seguida gaste uns momentos, olhando o item 7.1, identificando as diversas partes de um edifcio antigo equais as que sua casa ainda mantm.

    Sua casa no est sozinha, nem envolvida por uma bolha de proteo. Ela faz parte de um meio ambiente,geralmente com vizinhana de casas, inseridas no contexto de uma cidade. Est portanto sujeita, entre outrascoisas, a variaes climticas, ao efeito dos processos acelerados de urbanizao e ao envelhecimento natural dosmateriais que a compem. Leia um pouco sobre a ao desses agentes, no item 4.0

    Agora que voc j conhece a sua casa, passe ao item 5.0 e aprenda as instrues bsicas de como cuidar dela.Use o Roteiro de Inspeo localizado neste captulo e faa uma verificao geral, identificando os possveisproblemas que a edificao apresenta. Utilize a ficha resumo que se encontra no item 5.1 para proceder sanotaes necessrias. Dirija-se depois aos itens 5.2 ou 5.3, conforme seu problema seja de limpeza ou depequenos reparos.

    Quando encontrar um problema mais complicado ou que necessite de uma explicao mais detalhada, a ficha oencaminhar para o item 6.0 Tratamentos Especficos onde ir encontrar, nas fichas de diagnstico, desenhosesquemticos que lhe permitiro identificar o que mais se assemelha ao seu caso. Leia atentamente as possveiscausas e procure atender soluo recomendada.

    importante tambm que voc tenha um conjunto de plantas de seu imvel (plantas baixas, cortes, elevaes,planta de cobertura e plantas de instalaes eltricas e hidrulicas). Caso voc no tenha este material, dirija-se

    ao rgo de preservao de sua cidade e l o ajudaro a obt-lo.

    Como j dissemos, em caso de dvida pea auxlio a um dos rgos de preservao listados no item 9.0. Emqualquer um deles voc ter orientao correta sobre como proceder.

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    COMO CONSERVAR SUA CASA

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    5.0 - COMO CONSERVAR SUA CASA

    Este um Manual de Conservao Preventiva. Em primeiro lugar necessriocompreender o que significa Conservao.

    Conservar preservar!

    Preservar tanto no sentido de manter em boas condies de uso, como no sentido maior demanter no tempo, evitando o aparecimento de problemas e garantindo a manuteno deseus valores histricos e estticos.

    Voc que dono de uma construo antiga tenha sempre em mente que um privilegiadodepositrio de uma parcela da histria do Brasil. A finalidade da conservao manter esse

    patrimnio imobilirio (histrico e artstico) em condies ntegras permitindo que sejautilizado e possibilitada a sua sobrevivncia no tempo, por vrias geraes no futuro.

    Uma edificao est sujeita a agresses que, gradualmente, a destroem se no houver,

    paralelamente, aes que alm de proteger e manter, possam prevenir a destruioprovocada por essas agresses. As aes de proteo podem ir desde uma lei proibindo ademolio e alterao, a um procedimento de inspeo ou limpeza e at mesmo a todo um

    processo de restaurao.

    Conservao preventiva o conjunto de medidas que se deve tomar para prevenir oaparecimento de danos em uma edificao evitando trabalhos radicais de restaurao.Assim como a medicina preventiva ela trabalha prevenindo os problemas e dentro do

    possvel evitando que eles aconteam. Assim, como a um paciente, voc examina aedificao e administra a vacina no momento certo, para evitar a enfermidade.

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    5.1 - ROTEIRO DE INSPEO

    De forma prtica, para se fazer uma boa conservao necessrio que sejam estabelecidas rotinas peridicas

    percorrer a casa e com a ajuda das fichas abaixo, passar a pente fino cada parte dela, verificando cada tem e iabaixo relacionados. Ao final deste captulo voc encontrar um ANEXO composto por fichas onde poder anotinspeo

    5.1.1 REA EXTERNA

    O roteiro de inspeo quanto aos agentes externos gerais abrangem desde questes que envolvem aspectos fsicinstalaes. A relao destes abrange dois tipos de inspeo: primeiro os relativos ao terreno e reas exteenvolvente da edificao.

    Faa as inspees, imediatamente, antes e aps o perodo sazonal de chuvas, ou aps acontecer seqncia de dia

    POSSVEIS PROBLEMAS PROCEDIMENTO DE INSPEO01 Poas de gua no terreno Verifique, depois que parar de chover, se o terreno apresenta po02 Acumulo de gua na base ou sobre a

    caladaAps parar de chover verifique se h gua acumulada na bacaladas

    03 reas especficas do terreno mais midasque o entorno

    Observe se aparece alguma rea do terreno que aparentemenVerifique a extenso da mancha e tente localizar se h algu

    principalmente instalaes hidro-sanitrias.04 Tubulaes expostas em quintais ou

    jardins apresentando fissuras ou rupturas

    nas conexes ou ao longo do tubo.

    Inspecione, periodicamente e sobre tudo no vero, tubos e coaparentes quanto subterrneas. Faa uma inspeo, tambm,

    abastecimento da rua e certifique-se que no h vazamento nehidrante.05 Empoamento ou maior umidade

    embaixo ou prximo de torneiras na reaexterna.

    Do mesmo modo que verificou as tubulaes prossiga a inspeexterna esto pingando ou se h empoamento de gua embaixo

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    05 Sobre carga em circuitos Certifique-se que as instalaes eltricas de sua casa esto corresobrecarga em determinado circuito, pela adio de novos equipaque a carga mxima admissvel para ele.

    06 Fusveis ou chaves danificadas Verifique a integridade dos fusveis ou chaves automticas. Quverifique se houve curto circuito ou sobrecarga. Certifique-se, funcionamento delas assim e que esto corretamente instaladas.

    07 Mquinas que representem risco O proprietrio pode ter instalado e estar utilizando, em sua casasolda, e outras, que produzem fasca no seu funcionamento. Tomna sua utilizao.

    08 Obras no imvel Durante obras no edifcio podem ser instaladas mquinas comoque produzem fasca no seu funcionamento. Tome todas asutilizao.

    09 Material inflamvel, principalmente,

    produtos qumicos.

    Durante obras de restaurao e de pintura a maioria dos

    inflamveis. Obedea s indicaes dos fabricantes sobre seguran10 Inexistncia de pra-raios Verifique se nas redondezas de sua casa ou nela prpria existePra-raio.

    11 Vegetao rasteira crescida no entornoda casa.

    No vero essa vegetao, principalmente, grama ou capim, ressepode provocar combusto, quando a umidade relativa do locapontas de cigarro ou mesmo vandalismo.

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    5.1.2 O EDIFCIO

    Iniciamos o roteiro de inspeo pela cobertura, por que esta a parte do edifcio mais sujeita ao das intemp

    pela proteo de toda a caixa da construo. Sua manuteno requer cuidados especiais e uma avaliao sistemrecobrimento.

    COBERTURA

    Procure o item 7.3 e identifique o tipo de estrutura e recobrimento da cobertura do seu imvel. Anote todos os ppela tabela abaixo.Faa as inspees imediatamente antes e aps o perodo sazonal de chuvas ou aps chuvas

    POSSVEIS PROBLEMAS PROCEDIMENTO DE INSPEO01 Telhas quebradas ou corridas Observe se existem telhas quebradas e deformaes nos panos de

    02 Vegetao na cobertura Verifique cuidadosamente, se existem plantas crescendo sobre anas peas do telhado, principalmente nos beirais, rinces e cunha03 Presena de galerias de cupim de terra. Conhecido tambm como cupim de solo. Percorra o telhado,

    cupim sobre as empenas ou sobre as peas de madeira. Perfupontos, para ver se esto firmes e slidas. Abra as galerias e ativos. Observe a presena de asas ou insetos mortos.

    04 Presena de pequenas bolas de cormarrom ou claras, abaixo das peas daestrutura

    Cupim de madeira seca. Verifique se sobre o piso do sto ou sde madeira existem pequenas bolas marrons. Olhe as peas

    perfure-as com um estilete, em diversos pontos, para ver se estinsetos mortos.

    05 Presena de p branco abaixo das peas

    ou ao lado e tambm pequenasperfuraes circulares na madeira.

    Conhecido tambm como broca. Verifique a existncia do p sob

    estrutura. Olhe as peas superiores e com um estilete fure-as eesto atacadas.06 Excremento e penas de pombo ou

    vestgios de outros animais.Observe se existem traos de excremento de pombos e penas scalhas e nos tubos de queda. Verifique se existem aberturas no

    pombos.

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    03 reas com reboco pulverulento Verifique se a parede apresenta trechos de reboco degradado cober04 reas com reboco descolando em

    placasVerifique se a parede apresenta trechos de reboco se destacando e

    p branco nos trechos soltos.

    05 Descontinuidade da superfcie Observe as fissuras e rachaduras encontradas nas paredes e pDiagnstico de leses, o tipo da leso e as providncias a serem tom

    06 Descascamento da pintura Verifique as superfcies pintadas e observe se existe descolamentcamada de pintura ou se h reboco solto.

    07 Manchas amareladas Observe se as paredes apresentam manchas irregulares, de cor ama08 Aparecimento de bolhas Observe se a pintura das paredes est lisa ou se apresenta bolhas qu

    PISOS

    Procure o item 7.3 e identifique quais os tipos de revestimento de pisos (internos e externos) existentes no se

    identifique todos os problemas que encontrar.Faa as inspees nos pisos a cada 6 meses.

    POSSVEIS PROBLEMAS PROCEDIMENTO DE INSPEOLADRILHOS HIDRAULICOS

    01 Peas quebradas ou ausentes Verifique cuidadosamente se existem ladrilhos hidrulicos quprincipalmente as quinas dos degraus.

    02 Manchas de umidade Observe se aparecem manchas escuras em alguns trechos do pisrejuntamento e nas reas junto s paredes.

    03 Rejuntamento danificado Verifique se os rejuntamentos das peas esto ntegros.04 Peas soltas A verificao fcil. Ao caminhar sobre as peas elas se de

    visivelmente soltas.

    TIJOLEIRA05 Mofos e fungos Observe se o piso do seu imvel apresenta alterao na cor, cre

    caracterstico ou presena de mofo.06 Peas quebradas Verifique cuidadosamente se existem peas deste piso quebradas n07 Manchas de umidade Observe se aparecem manchas escuras em alguns trechos do pis

    rejuntamento.08 Rejuntamento danificado Verifique se o rejuntamento das peas est ntegro.

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    20 Mofos e fungos Verifique se o piso apresenta alterao de cor, crescimento de funcheiro forte e caracterstico.

    21 Rejuntamento danificado Verifique se os rejuntamento das tbuas est ntegro.

    DEGRAUS22 Pisos e espelhos das escadas

    danificados.Verifique o material utilizado nas escadas do seu imvel. De acooriente-se segundo o tipo de material, apresentado acima.

    FORROS DE MADEIRA

    Procure o item 7.3 e anote todos os problemas que encontrar, orientando-se pela tabela abaixo.Faa as inspee

    POSSVEIS PROBLEMAS PROCEDIMENTOS DE INSPEO

    01 Presena de galerias de cupim de terra. Conhecido como cupim de solo. Sua presena pode ser notada nasua estrutura. Perfure as peas do forro com um estilete, em diverse slidas. Abra as galerias e verifique se existem cupins vivos e atiinsetos mortos

    02 Presena de pequenas bolas na cormarrom, abaixo das peas da estrutura.

    Cupim de madeira seca. Com cuidado retire uma ou duas tbuas que o sustentam. Com um estilete fure as peas de madeira para va presena de asas e insetos mortos.

    03 Presena de p branco abaixo daspeas ou ao lado e tambm pequenasperfuraes circulares na madeira.

    Broca. Com um estilete fure as peas de madeira para verificar se e

    04 Presena de cupim nos barrotes Observe o forro e anote se encontrar irregularidades no nivelam

    observe se no cho existem fragmentos da pintura. Com cuidado para verificar os barrotes de sustentao. Este procedimento deveescondidos. Com um estilete fure as peas de madeira para verifica

    05 Apodrecimento das peas devido umidade

    D especial ateno as peas embutidas ou em contato com as alvecom cor alterada ou ainda com presena de fungos. Merecem aten

    janelas e portas, que podem durante os perodos de chuvas intensas

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    06 Arqueamento de peas Observe o forro e anote se encontrar irregularidades no nivelamobserve se no cho existem fragmentos da pintura. Com cuidado

    para verificar se os barrotes esto arqueados, devido a sobrecargas

    07 Mofos e fungos Verifique se a madeira apresenta alterao na cor, crescimento dcheiro forte ou amolecimento de trechos da pea.

    08 Rejuntamento danificado Verifique se o rejuntamentos das tbuas est ntegro.09 Descolamento de pintura decorativa Observe se existem descolamentos da pintura do forro, ou se esta

    piso aparecem fragmentos desta pintura.10 Instalao eltrica danificada Verifique se h fios sem isolamento ou fora dos eletrodutos e

    enferrujadas.

    VOS E ESQUADRIAS

    Procure o item 7.3 e identifique quais os tipos de esquadrias existentes em sua casa. Anote todos os problemas qabaixo.Faa as inspees nas esquadrias imediatamente antes e depois do perodo sazonal de chuvas, ou logo

    POSSVEIS PROBLEMAS PROCEDIMENTOS DE INSPEOESQUADRIAS

    01 Presena de galerias de cupim de solo. Conhecido como cupim de solo. Pode ser verificado nas alvenariasCom um estilete fure as peas de madeira para verificar se esto ase existem cupins vivos e ativos. Verifique a presena de asas e ins

    02 Presena de pequenas bolas na cormarrom, junto esquadria.

    Cupim de madeira seca. Com um estilete fure as peas de madeVerifique a presena de asas e insetos mortos.

    03 Presena de p branco abaixo dasesquadrias e tambm pequenas

    perfuraes circulares na madeira.

    Broca. Com um estilete fure as peas de madeira para verificar se e

    04 Apodrecimento das peas devido umidade

    D especial ateno as peas embutidas nas alvenarias ou em cmidas, com cor alterada ou ainda com presena de fungos.

    05 Mofos e fungos Verifique se a madeira apresenta alterao na cor, crescimento decheiro forte e amolecimento de trechos da pea, verificado pela pen

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    06 Esquadrias empenadas As peas de madeira das esquadrias incham com a umidade, deixan07 Rejuntamento dos vidros danificado ou

    faltante.Verifique os rejuntamentos dos vidros anotando se encontrar reasencontra com fissuras devido a retratao.

    08 Vidros quebrados ou faltante Observe se as esquadrias apresentam vidros quebrados ou rachado09 Pintura em mau estado Verifique se as esquadrias apresentam enrugamento da pintura, d

    ateno as esquadrias externas.10 Ferragens oxidadas ou danificadas Verifique se as ferragens esto completas, em perfeito funcionam

    de tinta.11 Ferrugem em bandeiras e gradis Verifique se as bandeiras e gradis esto completos, em perfeito fu

    excesso de tinta.VOS

    12 Fissuras e quebra das molduras emmassa

    Observe se as molduras no apresentam fissuras ou partes quebrem contato com a parede esto integras, principalmente na parte su

    13 Perda ou quebra de molduras decantaria Observe se as molduras no apresentam fissuras ou partes quebrem contato com a parede esto integras, principalmente na parte su14 Fungos e mofos em cantaria Verifique se as reas de cantaria apresentam fungos ou mofos incru15 Pingadeiras entupidas ou faltantes Verifique se os peitoris das janelas possuem pingadeiras e se est

    perfeitamente.16 Inclinao do peitoril e soleira

    incorretaVerifique se os peitoris das janelas e as soleiras das portas possuem

    17 Infiltrao nos rejuntamentos dospeitoris

    Verifique se o rejuntamento de argamassa entre os peitoris e as pinfiltraes.

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    ANEXO

    No retire estas fichas do Manual. Faa xerox do conjunto e utilize a xerox para fazer as suas anotaes durantepreencher todos os campos, identificando corretamente o local onde o problema foi encontrado, pois este dadoonde voc receber orientao para solucionar corretamente os danos encontrados no seu imvel ou as indicaservios mais complexos.

    REA EXTERNA

    DAT

    PROBLEMA ENCONTRADO LOCAL OBSERVA

    AGENTES EXTERNOS01 Poas de gua no terreno

    02 Acumulo de gua na base ou sobre acalada

    03 reas especficas do terreno maismidas que o entorno

    04 Tubulaes expostas em quintais oujardins com fissuras ou rupturas nasconexes ou ao longo do tubo.

    05 Empoamento ou maior umidadeembaixo ou prximo de torneiras narea externa.

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    06 Fios ou cabos areos de eletricidaderessecados ou desencapados

    07 Rupturas e fendas na juno da paredecom a calada

    08 Manchas na parte inferior da parede,prxima base.

    09 Danificao da alvenaria da parteinferior da parede prxima a base.

    10 Manchas escorridas sobretudo abaixode cornijas ou de peitoris de janelas

    11 reas com reboco alveolizado(regies frias)

    12 Manchas escuras contnuas ao longodas paredes externas a sul

    13 Manchas de umidade

    14 reas com reboco pulverizado

    15 reas com reboco descolando emplacas

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    16 Manchas Escuras nas paredes externas,principalmente, na voltada para a rua

    17 Descontinuidade na superfcie daparede

    18 Descascamento da pintura

    19 Manchas amareladas

    20 Aparecimento de bolhas superficiais

    AGENTES BIOLGICOS01 Vegetao na Cobertura

    02 Manchas esverdeadas aderente nasuperfcie das paredes, principalmente,na base

    03 Fungos e mofos em trechos especficosda parede

    04 Manchas escuras na base das paredesexternas

    05 Manchas escuras ao longo das paredesexternas.

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    06 Fissuras ou abaulamento no piso decaladas

    07 Fissuras na base das paredesexteriores.

    08 Excremento de pssaros na parte altadas paredes, nos beirais, cornijas evergas.

    09 Pequenos buracos e descontinuidadena base das paredes

    10 Galerias ou caminhos de cupim sobre

    as paredes

    11 Fungos liquens e bactrias na fachadaou sobre elementos de decorao

    SEGURANA E INCNDIO01 Fios de eletricidade descobertos ou

    envelhecidos

    02 Infiltrao de gua no quadro geral ouem caixas de passagem

    03 Vazamento de gua ou infiltrao emtomadas interruptores ou pontos de luz

    04 Instalaes eltricas defeituosas, semisolamentos corretas

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    05 Sobre carga em circuitos

    06 Fusveis ou chaves danificadas

    07 Mquinas que representem risco

    08 Obras no imvel

    09 Material inflamvel, principalmente,

    produtos qumicos.

    .

    10 Inexistncia de pra-raios

    11 Vegetao rasteira crescida no entornoda casa.

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    O EDIFCIO

    COBERTURA01 Telhas quebradas ou corridas

    02 Vegetao na cobertura

    03 Presena de galerias de cupim de terra.

    04 Presena de pequenas bolas na cormarrom, abaixo das peas da estrutura.

    05 Presena de p branco abaixo, daspeas ou ao lado e tambm pequenasperfuraes circulares na madeira.

    06 Excremento e penas de pombo ouvestgios de outros animais

    07 Presena de fungos

    08 Perda dos encaixes das peas principais

    09 Apodrecimento das peas devido umidade

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    10 Calhas e condutores entupidos oufurados

    11 Fiao eltrica danificada

    12 Reservatrios com vazamentos

    13 Inclinao incorreta do telhado

    14 Falta de grampeamento das telhas

    15 Arqueamento de peas

    16 Rachaduras das argamassas decravejamento

    17 Falta de ventilao no desvo dotelhado

    18 Rufos danificados

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    PAREDES01 Manchas de umidade

    02 Fungos e mofos

    03 reas com reboco pulverulento

    04 reas com reboco descolando emplacas

    05 Descontinuidade da superfcie

    06 Descascamento da pintura

    07 Manchas amareladas

    08 Aparecimento de bolhas

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    PISOLADRILHOS HIDRAULICOS

    01 Peas quebradas ou ausentes

    02 Manchas de umidade

    03 Rejuntamento danificado

    04 Peas soltas

    TIJOLEIRA05 Mofos e fungos

    06 Peas quebradas

    07 Manchas de umidade

    08 Rejuntamento danificado

    MRMORE09 Pedras quebradas ou faltantes

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    10 Rejuntamento danificado

    11 Manchas de umidade

    12 Pedras soltas

    13 Manchas de ferrugem

    TABUADO

    14 Presena de galeria de cupim de terra.

    15 Presena de pequenas bolas na cormarrom, abaixo das peas da estrutura.

    16 Presena de p branco abaixo das peasou ao lado e tambm pequenas

    perfuraes circulares na madeira.17 Presena de cupim nos barrotes

    18 Apodrecimento das peas devido umidade

    19 Arqueamento de peas

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    20 Mofos e fungos

    21 Rejuntamento danificado

    DEGRAUS22 Pisos e espelhos das escadas

    danificados

    FORROS DE MADEIRA01 Presena de galerias de cupim de terra.

    02 Presena de pequenas bolas na cormarrom, abaixo das peas da estrutura.

    03 Presena de p branco abaixo, daspeas ou ao lado e tambm pequenasperfuraes circulares na madeira.

    04 Presena de cupim nos barrotes

    05 Apodrecimento das peas devido

    umidade

    06 Arqueamento de peas

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    07 Mofos e fungos

    08 Rejuntamento danificado

    09 Descolamento de pintura decorativa

    10 Instalao eltrica danificada

    VOS E ESQUADRIAS

    ESQUADRIAS01 Galeria de cupim com presena deterra.

    02 Presena de pequenas bolas na cormarrom, junto esquadria.

    03 Presena de p branco abaixo dasesquadrias e tambm pequenas

    perfuraes circulares na madeira.04 Apodrecimento das peas devido

    umidade

    05 Mofos e fungos

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    06 Esquadrias empenadas

    07 Rejuntamento dos vidros danificado oufaltante

    08 Vidros quebrados ou faltantes

    09 Pintura em mau estado

    10 Ferragens oxidadas ou danificadas

    11 Ferrugem em bandeiras e gradis

    VOS12 Fissuras e quebras das molduras em

    massa

    13 Perda ou quebra das molduras decantaria

    14 Fungos e mofos em cantaria

    15 Pingadeiras entupidas ou faltantes

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    16 Inclinao do peitoril e soleiraincorreta.

    17 Infiltrao nos rejuntamentos dospeitoris

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    5.2 - ROTEIRO DE LIMPEZA

    Faz parte da conservao a manuteno peridica dos materiais e instalaes, atravs da correta limpeza de cadNeste sentido listamos alguns servios e a sua forma de execuo.

    5.2.1 REA EXTERNA

    SERVIO PERIODICIDADE PROCEDIMENTO01 Terreno Quando existem rvores

    recomendado limpeza diria.Retirar as folhas e materiais acumulados nconstruo nem entulhos acumulados em cantoEstes so excelentes focos para abrigo e repanimais de pequeno porte. Nunca deixar guasegundo as recomendaes da fichas de reparo.

    02 Vegetao de pequenoporte

    Sempre que necessrio Sempre que essa vegetao comear a interferiparede deve ser podada. De preferncia no dproximidade inferior a 3 metros em relao as p

    03 Vegetao de mdio egrande porte

    Sempre que necessrio Sempre que a copa das rvores estiver a uma dao edifcio. Tambm deve ser feita uma poda

    provoque um sombreamento excessivo sobre a 04 Caladas e reas

    pavimentadasDiariamente Varrer para evitar acmulo de sujeira principalm

    05 Paredes externas A cada dois anos Devido ao das intempries, a cada doisverificadas quanto a fissuras superficiais e repin06 Elementos de decorao

    das fachadasDepois de perodos de chuvaou quando apresentaremsujeira em excesso

    Limpar de preferncia a seco. A remoo dusando uma esponja macia embebida em gu

    provocadas por mofo ou fungos ver Ficha TU1

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    5.2.2 O EDIFCIO

    SERVIO PERIODICIDADE PROCEDIMENTO COBERTURA01 Calhas e condutores A cada 6 meses e antes e

    aps os perodos de chuvasintensas

    Retire as folhas e materiais acumulados nas calencontram desentupidos - jogue um balde de est realmente livre.

    02 Estrutura e sto A cada 6 meses Varra para evitar acmulo de sujeira.03 Telhas A cada 3 meses e antes e

    aps os perodos de chuvasintensas

    Retire as folhas que possam ter se introduzidorvore ou penas.

    04 Reservatrios A cada 12 meses Lave os reservatrios com sabo neutro e verifda bia. Aps a lavagem diluir na gua hipocpara cada 1.000 litros de gua.

    PAREDES INTERNAS01 Azulejos A cada 7 dias suficiente o uso de uma esponja macia embe

    necessrio use detergente pouco abrasivo.02 Pintura monocromtica A cada ms A remoo de pequenas manchas poder

    embebida em gua e sabo neutro. No caso fungos ver Ficha TU16.

    03 Repintura A cada dois anos Para manter a pintura dos cmodos em periodicamente.

    04 Pintura decorada A cada ms Passe apenas uma esponja macia seca ou pincesuperficial. Em caso de manchas procure o audanificar a pintura.

    PAREDES EXTERNAS05 Repintura A cada dois anos Devido ao das intempries, a cada dois

    verificadas quanto a fissuras superficiais e repin

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    PISOS01 Ladrilhos hidrulicos e

    mrmore

    Diariamente Varra a superfcie retirando ao mximo a poeir

    feita com um pano ou esponja macia embebiddepois com gua limpa e secando imediatamen02 Tijoleira Diariamente Varra a superfcie retirando ao mximo a poeir

    feita com um pano ou esponja macia embebiddepois com gua limpa e secando imediatamena tijoleira e o uso de produtos abrasivos.

    03 Tabuado Diariamente Varra a superfcie no sentido das tbuas retiracada 7 dias aplique o polidor de sua preferncisinteko e de outros produtos impermeveis que

    FORROS

    01 Tabuado A cada 7 dias Varra a superfcie retirando ao mximo a poeir02 Pintura decorativa A cada 6 meses Passe apenas uma esponja macia seca ou pincesuperficial. Em caso de manchas procure o audanificar a pintura.

    03 Esteira A cada 6 meses suficiente o uso de uma esponja macia embebVOS E ESQUADRIAS

    01 Folhas de madeira A cada 7 dias Limpe a superfcie retirando ao mximo a poeidois anos a esquadria seja repintada ou enverni

    02 Vidros A cada 7 dias Limpe com esponja macia embebida em gua para limpeza de vidro existentes no comrcio.

    03 Ferragens A cada 7 dias Limpe com um pano seco e periodicamente

    fechaduras.04 Peitoris de madeira A cada 7 dias Limpe a superfcie retirando ao mximo a poei

    dois anos a madeira seja repintada ou enverniproceder desobstruo das pingadeiras.

    05 Peitoris de pedra oumrmore

    A cada 7 dias Varra a superfcie retirando ao mximo a poeirfeita com um pano ou esponja macia embebidodepois com gua limpa e secando imediatamen

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    5.3 - ROTEIRO PARA PEQUENOS REPAROS

    Com o auxlio das fichas onde voc anotou os danos encontrados, procure na relao abaixo as indicaesorientao necessria com outros profissionais para a correta manuteno de seu imvel. Na coluna de detalhafichas de diagnstico (D) e possveis tratamentos (T) que sero detalhados no item tratamentos especficos.

    5.3.1 REA EXTERNA

    AGENTES EXTERNOS GERAIS

    PROBLEMAS IDENTIFICADOS CAUSAS PROCEDIMENTOS PARA REPARO01 Poas de gua no terreno gua de chuva e mdrenagem do terreno oulenol fretico superficial

    Se o terreno apresentar problema para ogua deve-se procurar servio tcnico

    para executar a drenagem correta do terproblema de lenol fretico superficirecomendaes das fichas DU e TU dess

    02 Acumulo de gua na base ou sobre acalada

    gua de chuva e falta deescoamento correto dacalada ou do terreno.

    Deve-se corrigir a inclinao da caladque a mesma esteja mais elevada na badecrescendo de altura para a ponta dmesmo modo deve ser corrigida a inclina

    03 reas especficas do terreno mais

    midas que o entorno

    Vazamento ou ruptura nas

    tubulaes subterrneasou no reservatrio inferior

    Verifique todas as tubulaes subterrn

    do terreno, que passam prximas da reacomo a integridade e as conexes do gua inferior. Reparar qualquer dano eruptura de tubulao substituindo todanificadas. Caso seja no reservatrio pras recomendaes do Manual.

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    04 Tubulaes em quintais ou jardinsapresentando fissuras ou rupturasnas conexes ou ao longo do tubo.

    Dilatao e contrao dostubos de PVC, provocado

    por alteraes datemperatura.

    Tanto as tubulaes expostas quanto alogo abaixo do terreno, podem a

    problema. necessrio substituir as pepor outras novas e deixar as partes losempre com folga serpenteando sobreterreno.

    05 Empoamento ou maior umidadeembaixo ou prximo de torneiras narea externa.

    Torneira vazando,instalao incorreta, oudanificada

    Esse um problema comum. Certifique-especfica e concerte a instalao tomanutilizar peas e conexes novas quenormas da ABNT.

    06 Fios ou cabos areos de eletricidade

    ressecados ou desencapados

    Ao do tempo, pssaros

    ou vandalismo

    Solicite da companhia de Abastecimento

    de sua cidade a imediata substituio dos07 Rupturas e fendas na juno daparede com a calada

    Dilatao ou contrao domaterial por diferena detemperatura

    Os materiais construtivos tem coefidiferenciados. Quando no feita uma ao da temperatura pode provocar dentre essas ligaes. Quebre a base da

    parede e mande refazer corretamentepartes.

    08 Manchas na parte inferior da parede,prxima base.

    Respingo da gua dachuva

    Aparecem na superfcie recm-pintadpingos de chuva atraem as substncias superfcie. Lave imediatamente com guesfregar.

    09 Danificao da alvenaria na parteinferior prxima a base.

    Respingo da gua dachuva

    A ao continuada dos respingos de chuvbase da parede retirando parte do rebocosegundo a indicao de substituio de reacordo com o Manual.

    10 Manchas escorridas sobretudoabaixo de cornijas ou de peitoris de

    janelas

    gua de chuva. Dano comum aparente nas fachadas. Deescoamento correto nas cornijas assim ccaimento ou limpar a pingadeira das jane

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    11 reas com reboco alveolizado(regies frias)

    Congelamento de gua naalvenaria

    Identifique e bloqueie a fonte de umidcom as fichas DU e TU e refaa o rebcom as ficha especfica.

    12 Manchas escuras contnuas ao longodas paredes externas a sul

    Desenvolvimento de mofoe fungos superficiais na

    parede

    Quando a umidade relativa do lugar depois de molhada pela chuva no conumidade pela falta de radiao solar diresul. Recomenda-se raspar a parede e rec

    pintura aps o perodo de chuvas manchas comearem a aparecer. Poaplicar antes da uma camada de pinturespecifico.

    13 Manchas de umidade Presena de gua emexcesso nos materiais da

    parede

    Verifique nas fichas DU Diagnstico tipo de mancha e nas fichas TU - Aplica

    as providncias a serem tomadas.14 reas com reboco pulverizado Presena de sais Identifique e bloqueie a fonte de umidcom as fichas DU e TU e refaa o rebcom as ficha especfica TU.

    15 reas com reboco descolando emplacas

    Presena de sais Identifique e bloqueie a fonte de umidcom as fichas DU e TU e refaa o rebcom as ficha especfica TU.

    16 Manchas Escuras nas paredesexternas, principalmente, na voltada

    para a rua

    Umidade e poluioatmosfrica

    Provocadas pelo depsito de sujeiras e pa superfcie das alvenarias, especialmentTambm conhecida como crosta negra.

    17 Descontinuiade na superfcie daparede

    Recalque de fundaes,sobrecargas, empuxos

    Verifique nas fichas DL Diagnstico dda leso e nas fichas TL as providtomadas. No realize nenhum tipo fissuras antes de consultar um tcnico es

    18 Descascamento da pintura M aplicao da tcnicaou umidade

    Ocorre quando a tinta aplicada sopoeirentas ou de reboco novo e penvelhecimento ou pela m aderncia dsuperfcie, limpe-a de poeira e repinte a

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    19 Manchas amareladas Gordura, leo ou fumaade cigarros

    Lavar a parede com uma soluo de gu10% ou detergente base deste. Deixar a rea. Se a parede tiver policrominenhum servio e procure auxlioespecializado.

    20 Aparecimento de bolhas superfciais M aplicao da tcnica,m qualidade do material,

    presena de gua nomaterial

    Se a causa for a umidade, identifiqbloqueie-a, de acordo com as instruese TU, deixe a parede secar, retire a masum fundo preparador e aplique nova mtinta no impermeveis. Nos outros

    parede, retire a massa corrida, apliqpreparador, nova massa corrida e pinte.

    AGENTES BIOLGICOS

    PROBLEMAS IDENTIFICADOS CAUSAS PROCEDIMENTOS PARA REPARO01 Vegetao na Cobertura Sementes transportadas

    por pssaros e pelo ventosRetire a vegetao de menor porte cuPara vegetao de maior porte injete he

    para secar e s posteriormente corte os Tente no deixar parte delas nem danif

    do telhado. Para maior segurana apliqupara evitar novo crescimento por semenlocal. Lave as telhas

    02 Manchas esverdeadas aderente nasuperfcie das paredes,

    principalmente, na base

    Presena de gua naparede e desenvolvimentode microflora

    Identificar a causa da umidade excesacumulao de gua na base da paredesubsolo

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    03 Fungos e mofos em trechos

    especficos da paredeUmidade e falta deventilao

    Identifique o tipo de problema de umatingindo a parede e solucione-o Limpacordo com a ficha TU16, e substconforme orientao da fichaTA02. No ccom policromia no execute nenhum sea orientao de um tcnico

    04 Manchas escuras na base dasparedes externas

    Vegetao de pequenoporte muito prximas dasparedes da casa

    Retirar a vegetao de pequeno porte dado edifcio conservando uma distnciametros em relao ao edifcio.

    05 Manchas escuras ao longo dasparedes externas

    Vegetao de mdio egrande porte muito

    prximas das paredes da

    casa

    Podar as rvores de grande e mdio pprximas ao edifcio, deixando a copadistncia no mnimo de 3 metros em rela

    06 Fissuras ou abaulamento no piso decaladas

    Razes subterrneas dervores prximas a casa

    Aplicar herbicida e cortar as razes qencaminhando para o edifcio.

    07 Fissuras na base das paredesexteriores

    Razes subterrneas dearvores prximas a casa

    Apresentando maior abertura nas partes

    08 Excremento e penas de pssaros naparte alta das paredes, nos beirais,cornijas, vergas e elementosdecorativos

    Pombos, pssaros e ouanimais de pequeno porte

    Esse um problema de difcil solupossvel com aspirao mecnica, todaespecial ateno aos elementos de fachada. Existem alguns produtos r

    pssaros, porm sua eficincia tempor09 Pequenos buracos e descontinuidade

    na base das paredesAnimais de pequeno

    porte, roedores comogambs e ratos

    Procurar identificar que tipo de animal eo desgaste da parede e elimina-lo. Caso ou outros insetos buscar atravs dos seuninhos ou panelas e elimina-las

    10 Galerias ou caminhos de cupimsobre as paredes

    Cupim de solo. Buscar atravs do prprio percurso do ou panela, e elimina-lo, com prodespecficos. Raspar as galerias sobre

    proceder nova pintura

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    11 Fungos liquens e bactrias emcornijas, vergas e elementosdecorativos

    Presena de gua nosmateriais ou altos teoresde umidade relativa do ar

    Eliminar se possvel a fonte de alimentamaterial. Aplicar um tratamento comPreventol R 90 ou Vanicide 51. Ldanificada seco eliminando todos osuperfcie do material. Aplicar nova pincertificar-se que o material esteja comple

    SEGURANA CONTRA INCNDIOS

    PROBLEMAS IDENTIFICADOS CAUSA PROCEDIMENTOS PARA REPARO01 Fios de eletricidade descobertos ouenvelhecidos

    Ao do tempo, pssarosou vandalismo

    Solicite da companhia de Abastecimentode sua cidade a imediata substituio dareos caso estejam danificados. Do

    proceda uma reviso completa em todasubstituindo os fios danificados por fqualidade garantida e dentro das normas

    02 Infiltrao de gua no quadro geralou em caixas de passagem

    Excesso de gua nosmateriais

    Verifique nas fichas DU - Diagnstico dtipo de mancha e nas fichas TU Tcnica, as providncias a serem tomada

    03 Vazamento de gua ou infiltraoem tomadas interruptores ou pontosde luz

    Excesso de gua nosmateriais

    Verifique nas fichas DU - Diagnstico dtipo de mancha e nas fichas TU - Aplicaas providncias a serem tomadas.

    04 Instalaes eltricas defeituosas,sem isolamentos corretos

    Servio mau executado Contrate um tcnico especializado previso geral em toda instalao e corri

    problemas encontrados.

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    05 Sobre carga em circuitos Adio de mquinasmotores e equipamentosmotores ou gatos noscircuitos

    A sobrecarga pode provocar curto circincndio. Desligue, imediatamente, qcarga que tenha sido adicionada e procecorreta recomendada. Especial ateno

    para os circuitos de chuveiro eltrico e aaos quais no se deve adicionar nenhuma

    06 Fusveis ou chaves danificadas Ao do tempo,sobrecarga ou instalaoincorreta.

    Verifique a causa exata da danificaofusveis e proceda o concerto. Substituretirada da sobrecarga ou reviso einstalaes eltricas.

    07 Mquinas que representem risco Fascas ou curto circuito Quando for instalar mquinas motores oque produzam fagulhas observe que as mcorretamente instaladas. Trabalhe

    especficos que no tenha materiais observe todas as regras de segurana dAo finalizar a tarefa DESLIGE O EQUIP

    08 Obras no imvel Fascas ou curto circuito Proceda seguindo s mesmas instrues anterior

    09 Material inflamvel, principalmente,produtos qumicos

    Fascas ou curto circuito Os materiais inflamveis dentro de umestar armazenados em local que no r

    para a segurana do imvel. Siga cinstrues do fabricante quanto a transporte, armazenamento e utilizao.

    10 Inexistncia de Pra-raios Raios Caso no haja antenas de para raios prxesta deve ser imediatamente providencocorrer mais frequentemente em reasimveis afastados de rea urbanizada.

    11 Vegetao rasteira crescida noentorno da casa.

    Fascas, combusto evandalismo.

    A vegetao rasteira, tipo grama ou secas so as mais sujeitas a prende

    periodicamente todo entorno de sua casvegetao rasteira seca.

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    5.3.2 O EDIFCIO

    COBERTURA

    PROBLEMAS IDENTIFICADOS CAUSAS PROCEDIMENTOS PARA REPARO01 Telhas quebradas ou corridas Ramos de rvores, pedras,

    ventos, animais, granizo,operrios.

    Substitua imediatamente as telhas quebsemelhante de boa qualidade, observandencaixe ou recoloque em sua posio ordeslocadas.

    02 Vegetao na cobertura Sementes transportadaspor pssaros e ventos

    Retire a vegetao de menor porte cuPara vegetao de maior porte injete he

    para secar e s posteriormente corte os

    Tente no deixar resduos nem danificatelhado. Para maior segurana apliquepara evitar novo crescimento por semenlocal. Lave as telhas.

    03 Presena de galerias de cupim deterra.

    Cupim de solo Identifique a origem e extermine o focosubstitua as peas, ou parte delas, por ousimilar, observando os encaixes. Imtelhado peas novas e antigas.

    04 Presena de pequenas bolas na cormarrom, abaixo das peas daestrutura

    Trmitas de madeira seca Se necessrio substitua as peas ou poutras de madeira similar, observandImunize todo o telhado peas novas e a

    05 Presena de p branco abaixo daspeas ou ao lado e tambmpequenas perfuraes circulares namadeira.

    Broca Se necessrio substitua as peas ou poutras de madeira similar, observandImunize todo o telhado peas novas e a

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    06 Excrementos e penas de pombo ouvestgios de outros animais

    Pombos e animais depequeno porte

    Limpe, se possvel com aspirao merea, dando especial ateno aos be

    condutores de descida de gua pluvialesto desobstrudos. Encontrando abertucubra-as com rede metlica de malha peq

    07 Fungos e mofos Umidade, falta deventilao e ambientesescuros

    Descubra a fonte de umidade que estdano, bloqueie-a e se necessrio subafetadas.

    08 Perda dos encaixes das peasprincipais

    Sobrecargas indevidas,desgaste do material erecalque ou rotao dasestruturas verticais

    Procure o auxlio de um tcnico. Um bque refaa os encaixes ou se necessr

    peas danificadas.

    09 Apodrecimento das peas devido

    umidade

    Presena de gua e falta

    de ventilao

    Solucione os problemas de umidade. Pr

    carpinteiro que possa fazer a substituiapodrecidos e fazer emendas, se possvetipo de madeira, nas peas danificadas,tcnica construtiva original e a sua resist

    10 Calhas e condutores entupidos oufurados

    Folhas, animais mortos edesgaste do material

    Refaa as impermeabilizaes, desobstdutos que se encontrem entupidcorretamente s paredes. Refaa os rufo

    11 Fiao eltrica danificada Ressecamento dorecobrimento dos fios,envelhecimento, oxidaodas caixas de passagem

    Substitua a fiao danificada e os quadroRecomponha as conexes. No faa substituies na rede eltrica sem a orieletricista.

    12 Reservatrios com vazamento Envelhecimento daimpermeabilizao,

    problemas na bia e/ou noladro e nas conexes

    Repare os vazamentos nas tubulaes, peas danificadas e refaa se impermeabilizao do reservatrio.

    13 Inclinao incorreta do telhado Defeito de projeto esobrecarga

    Nunca altere a inclinao original do telhexcepcionais procure o auxlio do rgoda sua cidade.

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    14 Falta de grampeamento das telhas Defeito de projeto esobrecarga

    Se seu telhado tiver telhas grampeadas, as telhas soltas com fio de cobre, n 12

    elas escorreguem provocando infiltrae15 Arqueamento de peas Desaprumo, sobrecargaou ataque de insetosxilfagos

    Elimine a sobrecarga. Substitua as peaoutras de maior dimenso, ou reforce-capazes de suportar o peso colocado sob

    16 Rachaduras das argamassas decravejamento

    Diferenciao de tempe-ratura ou envelhecimentodo material

    Se a argamassa se encontrar fissurada desubstitua por nova argamassa e refaa o

    17 Falta de ventilao no desvo dotelhado

    Defeito de projeto Procure auxlio tcnico para orientao e

    18 Rufos danificados Diferenciao de tempe-ratura ou envelhecimento

    do material

    Substitua a rea danificada.

    PAREDES

    PROBLEMAS IDENTIFICADOS CAUSAS PROCEDIMENTOS PARA REPARO01 Manchas de umidade Presena de gua na

    parede.Verifique nas fichas DU - Diagnstico dtipo de mancha e nas fichas TU - Aplicaas providncias a serem tomadas.

    02 Fungos e mofos Umidade excessiva e faltade ventilao

    Identifique o tipo de problema de umatingindo a parede e solucione-o. Limpacordo com a ficha TU16, e substconforme orientao da ficha TA02.

    paredes com policromia no execute neprocure a orientao de um tcnico.

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    03 reas com reboco pulverulento Presena de sais e guaexcessiva no material.

    Identifique e bloqueie a fonte de umidcom as fichas DU e TU e refaa o reb

    com as ficha especfica TA02.04 reas com reboco descolando emplacas

    Presena de sais e guaexcessiva no material

    Identifique e bloqueie a fonte de umidcom as fichas DU e TU e refaa o rebcom as ficha especfica TA02.

    05 Descontinuidade da superfcie Recalque de fundaes,sobrecargas, empuxos

    Verifique nas fichas DL - Diagnstico dda leso e nas fichas TL as providtomadas. No realize nenhum tipo fissuras antes de consultar um tcnico es

    06 Descascamento da pintura M aplicao da tcnicaou umidade

    Ocorre quando a tinta aplicada sopoeirentas ou de reboco novo e penvelhecimento ou pela m aderncia d

    superfcie, limpe-a de poeira e repinte a 07 Manchas amareladas Gordura, leo ou fumaa

    de cigarrosLavar a parede com uma soluo de gu10% ou detergente base deste. Deixar a rea. Se a parede tiver policrominenhum servio e procure auxlioespecializado.

    08 Aparecimento de bolhas M aplicao da tcnica,m qualidade do material,

    presena de, gua

    Se a causa for a gua, identifique a fontde acordo com as instrues das fichas Da parede secar, Aplique um fundo prepainstrues das fichas de pintura.

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    PISOS

    PROBLEMAS IDENTIFICADOS CAUSAS PROCEDIMENTOS PARA REPAROLADRILHOS HIDRULICOS

    01 Peas quebradas ou faltantes Umidade, leses,sobrecarga desgaste domaterial e vandalismo.

    Substitua ou recomponha a pea atravEm alguns casos as peas podem se

    possibilitando recuperar o desenho de alg02 Manchas de umidade Presena de gua Identifique o problema de umidade seg

    DU e d a soluo adequada conformeRecupere as pedras e reaplique o piso.

    03 Rejuntamento danificado Umidade, retrao e

    envelhecimento

    Refaa os rejuntamentos que se enco

    condies, com o mesmo tipo de argama04 Peas soltas Umidade, retrao da

    argamassaA verificao fcil, ao caminhar sobre deslocam e em alguns casos esto visivSe as peas estiverem ntegras, retireantiga e reassente-as.

    TIJOLEIRA05 Mofos e fungos Umidade excessiva e falta

    de ventilaoIdentifique o problema de umidade que e

    piso atravs das fichas DU e d a soluLimpe as peas e refaa o piso.

    06 Peas quebradas Leses, sobrecargas,

    desgaste do material

    Substitua ou recomponha a pea atrav

    Refaa as juntas07 Manchas de umidade Presena de gua Identifique o problema de umidadorientao das fichas DU e d a solurecupere as pedras e reaplique o piso.

    08 Rejuntamento danificado Umidade e retrao daargamassa

    Identifique o problema de umidadorientao das fichas DU e d a soluRefaa os rejuntamentos que se encocondies, com o mesmo tipo de argama

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    MRMORE09 Pedras quebradas ou faltantes Umidade, sobrecargas ou

    leses

    Substitua ou recomponha a pedra atrav

    executada com massa de p de mrmoralguns casos as pedras podem serpossibilitando recuperar o desenho de alainda serem substitudas por pedras novasemelhante.

    10 Rejuntamento danificado Umidade e retrao daargamassa

    Identifique o problema de umidadorientao das fichas DU e d a soluVerifique se os rejuntamentos das pedras necessrio refazer periodicarejuntamentos evitando infiltraes

    11 Manchas de umidade Presena de gua Identifique o problema de umidad

    orientao das fichas DU e d a solurecupere as pedras e reaplique o piso.

    12 Pedras soltas Umidade e retrao daargamassa

    Identifique o problema de umidadorientao das fichas DU e d a soluverificao fcil, ao caminhar sobre adeslocam e em alguns casos esto visivSe as pedras estiverem ntegras, retirantiga e reassente-as

    13 Manchas de ferrugem Oxidao de peas deferro em contato com omrmore

    As manchas devem ser retiradas, para na pedra

    TABUADO14 Presena de galerias de cupim de

    terra.Cupim de solo Identifique a origem do cupim e reduza

    foco. Substitua as peas no todo ou madeira similar, observando os encaixestodo o conjunto de piso, barrotes e forroe antigas.

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    15 Presena de pequenas bolas na cormarrom, abaixo das peas da

    estrutura.

    Trmitas de madeira seca Identifique a origem do cupim e reduza foco. Substitua as peas no todo ou

    madeira similar, observando os encaixestodo o conjunto de piso, barrotes e forroe antigas.

    16 Presena de p branco abaixo daspeas ou ao lado e tambmpequenas perfuraes circulares namadeira.

    Broca Identifique a origem da infestao e redudo foco. Substitua as peas no todo oumadeira similar, observando os encaixestodo o conjunto de piso, barrotes e forroe antigas.

    17 Presena de cupim nos barrotes Cupim Procure o auxlio de um tcnico, um bque refaa os encaixes ou substitua, n

    parte, as peas danificadas e imunize t

    de piso, barrotes e forro peas novas e 18 Apodrecimento das peas devido

    umidadePresena de gua Caso encontre este tipo de problema, ide

    de umidade pelas fichas DU, bloqueie-bom carpinteiro que substitua, no todo peas danificadas observando a qualidados encaixes.

    19 Arqueamento de peas Sobrecarga ou cupins Substitua as peas arqueadas por oudimenso capazes de sustentar o peso elas.

    20 Mofos e fungos Excesso de umidade efalta de ventilao eiluminao

    Com a orientao das fichas DU identifide umidade que est atingindo o piso adequada. Limpe as peas e refaa o piso

    21 Rejuntamentos danificados Umidade e retrao daargamassa

    Refaa os rejuntamentos danificainfiltraes, e infestao de insetos na

    pisos.

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    DEGRAUS

    22 Pisos e espelhos das escadasdanificados Umidade, problemasestruturais e vandalismo Verifique o material utilizado nas eimvel. De acordo com o problemoriente-se segundo o tipo de material ind

    FORROS DE MADEIRA

    PROBLEMAS IDENTIFICADOS CAUSAS PROCEDIMENTOS PARA REPARO01 Presena de galerias de cupim de

    terra.

    Cupim de solo Identifique a origem do cupim e reduza

    foco. Substitua as peas no todo ou madeira similar, observando os encaixestodo o conjunto de piso, barrotes e forroe antigas.

    02 Presena de pequenas bolas na cormarrom, abaixo das peas daestrutura.

    Trmitas de madeira seca Identifique a origem do cupim e exteSubstitua as peas no todo ou em partsimilar, observando os encaixes, e imuconjunto de piso, barrotes e forro antigas.

    03 Presena de p branco abaixo daspeas ou ao lado e tambmpequenas perfuraes circulares namadeira.

    Broca Identifique o foco e extermine. Substittodo ou em parte, por madeira similar, encaixes, e imunizando todo o conj

    barrotes e forro peas novas e antigas.04 Presena de cupim nos barrotes Cupim Procure o auxlio de um tcnico, um b

    que refaa os encaixes ou substitua nparte, as peas danificadas e imunize tde forro, barrotes e piso peas novas e

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    05 Apodrecimento das peas devido umidade

    Umidade Identifique o problema de umidade de fichas DU, e solucione. Procure um bo

    substitua as peas danificadas observanda madeira e os encaixes e imunizando tde forro, barrotes e piso peas novas e

    06 Arqueamento de peas Sobrecarga ou cupins Substitua as peas arqueadas por oudimenso capazes de suportar o peso elas.

    07 Mofos e fungos Umidade, falta deventilao e iluminao

    Com a orientao das fichas DU identifumidade, bloqueie-a e substitua no todo

    peas afetadas.08 Rejuntamento danificado Umidade e retrao de

    argamassaRefaa os rejuntamentos evitando infestao de insetos na estrutura dos for

    09 Descolamento de pintura decorativa Umidade e leses Procure um especialista. A recuperevitar a perda total do painel e oreduzidos.

    10 Instalao eltrica danificada Envelhecimento domaterial

    No faa alteraes ou substituies nsem a orientao de um eletricistalmpadas fluorescentes no devem ter madeira, devem ser isolados com amiaaquecimento junto s peas de madeira.

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    VOS E ESQUADRIAS

    PROBLEMAS IDENTIFICADOS CAUSA PROCEDIMENTOS PARA REPAROESQUADRIAS

    01 Galeria de cupim com presena deterra.

    Cupim de solo Identifique a origem e extermine o focosubstitua as peas por madeira similaenxerto nos trechos danificados, oencaixes e imunizando toda a esquadria antigas.

    02 Presena de pequenas bolas na cormarrom, junto esquadria.

    Tmitas de madeira seca Se necessrio substitua as peas por madfaa um enxerto nos trechos danificadosencaixes e imunizando toda a esquadria

    antigas03 Presena de p branco abaixo das

    esquadrias e tambm pequenasperfuraes circulares na madeira.

    Broca Se necessrio substitua as peas por madfaa um enxerto nos trechos danificadosencaixes e imunizando toda as peas - no

    04 Apodrecimento das peas devido umidade

    Umidade Com a orientao das fichas DU identide umidade e solucione-as, em seguid

    bom carpinteiro e substitua, no todo ou as peas danificadas com madeira de qua

    05 Mofos e fungos Umidade, falta deventilao e iluminao

    Descubra a fonte de umidade, blonecessrio substitua as peas afetadas.

    06 Esquadrias empenadas Umidade As peas de madeira das esquadrias umidade, deixando de fechar adequadaas da ao direta das guas por mimpermeabilizante e nivele a esquadria.

    07 Rejuntamento dos vidros Retrao da massa Substitua o rejuntamento, quando necesa massa antiga com estiliete ou raspadenova massa.

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    08 Vidros quebrados Depredao

    Retire o vidro quebrado e instale um novo com massa segundo instrues do item

    09 Pintura em mau estado Umidade Lixe a esquadria para retirar a pintura quaisquer irregularidades, aplique umprimer e repinte a esquadria.

    10 Ferragens oxidadas ou danificadas Umidade Encontrando pontos de oxidao, desmoretirando o excesso de tinta ou a oxidade zarco e repinte. Peas quebradas

    possvel recuperar, tanto na ferragem dede vedao, substitua por similares de bo

    11 Ferrugem em bandeiras e gradis Umidade Encontrando pontos de oxidao, desmopara retirar o excesso de tinta ou a oxfundo de zarco e repinte.

    VOS12 Fissuras e quebras de molduras em

    massaUmidade, depredao eleses

    Reconstitua os elementos em argamassuso de cimento, a partir de moldes retiroriginal, ou esculpa os elementos quando

    13 Perda ou quebra de molduras decantaria

    Umidade, depredao eleses

    Complemente as partes faltantes com arde p de pedra ou reconstitua com pmesmo material, fixadas atravs degrampos de metal no oxidante.

    14 Fungos e mofos em cantaria Umidade, falta deventilao e iluminao

    Lavar com gua corrente e escova de sempre que necessrio.

    15 Pingadeiras entupidas ou faltantes Defeito de projeto, faltade limpeza Desentupa as pingadeiras, permitindo rpido das guas de chuva16 Inclinao do peitoril e soleira

    incorretaDefeito de projeto Dar a inclinao de pelo menos 1%

    lixando a superfcie.17 Infiltrao nos rejuntamentos dos

    peitorisM impermeabilizao da

    junta, retrao da massaRefaa o rejuntamento e impermeabiliza

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    5.4 - RECOMENDAES GERAIS

    As recomendaes gerais de cuidados com a sua casa apresentam distintos aspectos umasso de carter genrico e outras so especficas quanto a instalaes e segurana do edifcioe de seus ocupantes.

    1.0 Recomendaes Genricas

    Estas devem ser observadas para garantir a longevidade e conservao de seu imvel.

    No faa do desvo do telhado depsito de trastes nem de materiais de construo. No guarde madeira no sto ou nas reas externas. Reserve em casa telhas para pequenos reparos e reposio de peas. Elas podem ser

    armazenadas no sto ou sobre o forro, tendo o cuidado de no sobrecarregardeterminados trechos da estrutura. Manter o lugar limpo e observar para que no setorne refgio nem ninho de animais, principalmente roedores.

    Mantenha condies de acesso para inspeo do forro e da cobertura. Mantenha acesso fcil aos reservatrios (superior e inferior). Evite mveis pesados em entre pisos, principalmente, quando so de madeira. Ao pendurar quadros manter sempre uma pequena distncia em relao a superfcie da

    parede. Dessa forma evitar a formao de mofo e outros microorganismos quepodero tambm atacar o quadro.

    2.0 Instalaes Eltricas

    As instalaes eltricas em edificaes de carter histrico devem obedecer a padrescorretos de acordo como o Manual de Encargos e Especificaes Tcnicas do IPHAN/BID.Sempre que possvel deve-se ter em mos o projeto eltrico da casa segundo definioespecificada no Manual acima referido.

    Para a correta conservao de sua casa alguns cuidados devem ser tomados em relao asinstalaes eltricas. Estes, resumem-se em obedecer ao uso correto das instalaes e dosequipamentos utilizados e manuteno de seus elementos em bom estado. Para tanto sonecessrias algumas precaues que so descritas abaixo: No sobrecarregar a instalao ligando aparelhos em excesso; Verificar se no h vazamentos de gua que possam atingir a instalao eltrica,

    provocando curto circuitos; Manter em bom estado e perfeitas condies de isolamento os cabos, fios,

    conexes, disjuntores tomadas caixas de distribuio e quadro geral. Para tantodevem ser feita inspees peridicas.

    Identificar os circuitos que servem a cada rea de sua casa e os disjuntores que osoperam. Deixe um esquema junto ao quadro, em local visvel, de forma que oscircuitos possam ser rapidamente desligados em caso de problemas na instalao;

    Deixar independentes os circuitos de chuveiros e ar condicionado que no podemser utilizados para nenhum outro fim.

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    No fazer nenhuma emenda nem desviar circuitos tipo gatos que podem provocarsobrecarga ou, como ocorre mais freqentemente, problemas de segurana para oimvel.

    Sempre que ocorrer qualquer problema no sistema de instalaes eltricas chamaruma pessoa especializada para resolv-lo. Os concertos feitos por pessoas que no

    entendem do assunto podem trazer problemas mais srios que venham acomprometer a prpria segurana do imvel e de seus moradores.

    Os reparos devem sempre utilizar materiais de qualidade que obedeam aospadres tcnicos estabelecidos pelas normas tcnicas definidos pela ABNT.

    3.0 Instalaes Hidrulicas

    As instalaes hidrulicas prediais abrangem trs tipos distintos de sistemas: O sistema deabastecimento de gua fria e o sistema de esgotos sanitrios e o sistema de guas pluviais.

    3.1 Sistema Predial de gua Fria

    O sistema de abastecimento de gua fria o referente a gua que vem desde a companhiade abastecimento de guas da sua cidade ou o sistema de abastecimento local caso se tratede uma construo rural ou isolada com abastecimento prprio.

    Esse sistema composto pelo conjunto de tubulaes, registros, torneiras, reservatrioshigrmetro e demais equipamentos necessrios para o abastecimento de gua da sua casa.

    Normalmente o sistema obedece ao esquema abaixo ilustrado.

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    A instalao hidrulica sendo devidamente projetada e executada no apresenta, em geral,maiores problemas. O mais comum a ocorrncia de pequenos vazamentos em torneiras edescargas, facilmente solucionveis com a substituio das peas danificadas. Algunscuidados devero ser tomados, no caso em que sua casa tenha instalaes embutidas nas

    paredes: Cuidado ao perfurar paredes de cozinha, banheiro e reas de servio para evitar

    perfurao das tubulaes. Observar os possveis percursos da tubulao atravs daaltura entre os pontos de gua lembrando-se que o sistema apresenta um esquemageomtrico ortogonal ou com inclinaes de 45. Lembramos, porm, que ostrechos horizontais, geralmente, apresentam uma leve inclinao.

    Cuidado com torneiras esquecidas abertas, especialmente quando h interrupo dofornecimento de gua.

    Limpar anualmente os reservatrios subterrneos e superiores, realizando nessemomento uma verificao na integridade das vedaes, juntas e paredes dos

    reservatrios buscando a existncia de possveis vazamentos. Em regies frias, no sul do pas, deve-se ter cuidado e observar quando ocorrer

    congelamento da gua na tubulao. Nessa situao, ao congelar-se, a guaaumenta de volume e consequentemente pode provocar rupturas na tubulao ouconexes. Para evitar esse dano as tubulaes expostas devem receber isolamentotrmico.

    De modo diferenciado, nas regies de clima quente, as tubulaes aparentes podemsofrer problemas de dilatao provocado pelo aumento da temperatura resultante daincidncia de radiao solar direta sobre o tubo exposto. Dando-se uma idia do

    problema, uma tubulao de PVC com 30 metros de comprimento, submetida auma variao de temperatura de 20o, comum em muitas regies brasileiras, provocauma variao no cumprimento do tubo em cerca de 5 cm. Uma possvel soluo

    para esse problema dar uma folga no comprimento do tubo isto , permitir certaflexibilidade, colocando os tubos desalinhados, quando estes estiverem enterrados,ou com abaulamento quando estejam aparentes.

    Do mesmo modo que a tubulao de PVC dilata, ela tambm se retrai com asalteraes trmicas descendentes. Nesse caso os problemas aparecem nasextremidades das tubulaes junto s conexes. Deve-se adotar a mesma soluoindicada para a dilatao, ou seja, deixar folga no comprimento das tubulaesexpostas ao ar livre.

    Sempre que ocorrer problemas de ruptura de tubulaes ou vazamento em juntas econexes, chamar um tcnico especializado para executar o concerto. Casocontrrio poder ocorrer mais danos e prejuzos para o morador.

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    Sempre que forem executados reparos e substituio de peas estas devem ser damelhor qualidade obedecendo aos padres tcnicos definidos pela ABNT.Verificar, sempre, se as peas novas a serem instaladas no apresentam defeitosrupturas ou deformaes.

    Sempre que forem feitos reparos nas instalaes necessrio utilizar e executar asconexes corretas para cada ponto.

    3.2 Sistema Predial de Esgotos Sanitrios

    O sistema de esgotos sanitrios o conjunto de aparelhos sanitrios, tubulaes, sifescaixas coletoras e todos os equipamentos complementares necessrios para coletar etransportar afastando do edifcio os dejetos e guas servidas. Suas instalaes estonormatizadas pela NBR8160/83 e algumas cidades brasileiras tambm possuem umalegislao complementar a esta que deve ser obedecida. O esquema bsico defuncionamento obedece ao desenho abaixo.

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    Para garantir o perfeito funcionamento da instalao de esgotos, no jogue nos vasossanitrios nenhum material que possa provocar o entupimento da tubulao e aps suautilizao d sempre um forte fluxo de descarga, para assegurar sua limpeza e garantindocompleto funcionamento do equipamento.

    Da mesma forma no jogue nos ralos nada que os possa entupir, tendo o cuidado de limpa-los a cada 6 meses para que no acumulem sujeira que impea o seu funcionamento.Mantenha as grelhas sempre colocadas sobre a boca do tubo de descida e em bom estado

    pois elas tm a funo de proteger o ralo.

    Os lavatrios e pias podem eventualmente entupir-se, fazendo com que o escoamento dagua seja lento ou interrompido. D algumas bombadas com um desentupidor comum de

    borracha. Caso isto no seja suficiente, retire o sifo e proceda limpeza do cano e domesmo. Se ainda assim continuar entupido o problema deve ser na instalao e, neste caso,chame um encanador ou firma especializada para executar corretamente o servio.

    As fossas devem ser limpas anualmente e deve-se verificar a no existncia de vazamentosque possam infiltrar-se no terreno e atingir a edificao, ou contaminar poos de gua nassuas proximidades.

    Os mesmos cuidados descritos para as tubulaes de gua fria devem ser obedecidos comas tubulaes de esgoto.

    3.3 Sistema Predial de guas Pluviais

    O sistema de captao de guas pluviais aquele que coleta e transporta as guas de chuvadesde o telhado ou cobertura at a rua ou a caixa de coleta pblica. Obedecendo de formagenrica ao esquema abaixo apresentado. (desenho)

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    4.0 Novas Construes

    No construa nem amplie sua casa, nem faa nenhum construo anexa, sem a orientao eacompanhamento tcnico especializado e sem a autorizao do rgo de preservao dasua cidade.

    No altere a topografia do terreno com aterros ou escavaes sem autorizao prvia dorgo de preservao da sua cidade. Qualquer servio de retificao de terreno deveobedecer a orientaes tcnicas, para no gerar problemas futuros no imvel e no seuentorno.

    No construa nas encostas sem a proteo de muros de arrimo e sem a autorizao dorgo de preservao da sua cidade.

    Lembre-se sempre que seu imvel parte importante do patrimnio histrico construdo deuma nao.

    5.0 reas Externas

    Evite que as guas de chuva corram livremente sobre o terreno provocando eroso.

    Construa valas de drenagem em calhas de alvenaria rebocada.

    Mantenha em bom estado de funcionamento a tubulao de abastecimento de gua e a deesgotos, ficando atento para vazamentos que devero ser comunicados imediatamente empresa responsvel na sua cidade.

    Verifique, a cada trs meses, a presena de insetos (cupins, brocas e formigas) no terreno,exterminando as colnias imediatamente aps a sua localizao.

    Monitore a vegetao nas proximidades de sua casa, evitando o desenvolvimento deespcies de grande porte que provoquem sombreamento, favorecendo a presena deumidade ou que possuam razes que possam desestabilizar as alvenarias. Da mesma forma,evite plantas trepadeiras nas proximidades das alvenarias.

    Construa caladas que possam funcionar como uma calha de drenagem, para evitar que as

    guas das chuvas caiam diretamente sobre as fundaes.

    Revista a parte superior dos muros com telhas ou lajes de pedra, para evitar infiltraes.

    Evite escavaes prximas edificao.

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    TRATAMENTOS ESPECFICOS

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    6.0 TRATAMENTOS ESPECFICOS

    6.1 PROBLEMAS ESTRUTURAIS

    As leses so danos causados pela deteriorao natural ou provocada que comprometem a

    estabilidade das edificaes. So identificadas atravs de fendas abertas nas paredes, pisos etetos, tambm conhecidas como fissuras ou rachaduras.As causas so diversas, na maioria dasvezes por problemas da prpria construo (deformaes nas fundaes, no telhado,acomodaes ocorridas logo aps a construo, m qualidade dos matrias, m execuo,etc.). As leses podem tambm ser causadas por problemas externos construo, comoumidade, catstrofes naturais, poluio ambiental, vandalismo ou ainda ao uso incorreto,intervenes erradas, sobrecargas e falta de uso.

    As leses podem ser de pequeno ou grande porte e ainda serem passivas ou ativas. Passivas ouestacionadas so aquelas que resultam do movimento da estrutura com posterior paralisao.Ativas ou progressivas so aquelas onde as causas que provocam o movimento, continuam

    atuando e podem chegar a provocar desmoronamentos.Inicialmente os problemas podem ser observados nos materiais de revestimento e acabamento.Quando os danos atingem grandes propores possvel observar a perda de material e odeslocamento de parte da parede ou do revestimento.

    A leso pode ocorrer simplesmente na superfcie da construo, sendo apenas um problemalocalizado de desgaste de material, ou ser um problema mais srio que compromete aestabilidade da estrutura. Neste caso para a correta avaliao das causas deve-se:

    1. Conhecer e identificar o tipo de fundao e avaliar o estado de conservao dos materiais.

    2. Compreender e avaliar o sistema estrutural da edificao e avaliar o estado de conservaodos materiais. Desta avaliao podemos identificar trs tipos de sistemas estruturais:a) A edificao composta de sistema estrutural independente, onde paredes e empenas

    no tm ligao com pisos e tetos.b) A edificao possui sistema estrutural vertical composto de paredes empenas e pilares

    que possuem ligao com o sistema horizontal de pisos e tetos. Este sistema comumnas estruturas autnomas de madeira e tijolo.

    c) A edificao possui sistema complexo que alm de paredes pisos e tetos apresentaabbadas cpulas e arcos muito comum na arquitetura monumental.

    3. Conhecer e identificar os problemas causados pela presena de gua na alvenaria (ver fichasespecficas do diagnstico de umidade).

    Nas fichas que se seguem detalharemos os diferentes tipos de leses, procurando caracteriz-las de modo a facilitar a sua identificao e suas possveis causas, permitindo a suainterlocuo com o tcnico especializado que ir realizar a recuperao da sua estrutura.

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    DIAGNSTICO DE LESES DL

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    FICHA DL01

    Se seu imvel apresenta uma leso com este aspecto:

    aparecimento de gretas oumicrofissuras logo aps aexecuo de servios.

    aparecimento de pequenasfissuras na unio entre asparedes.

    presena de fissuras maispronunciadas na regio docunhal.

    presena de fissuras naplatibanda.

    Se pelo menos uma destas condies ocorrer, h fortes possibilidades de que oproblema seja apenas de ajustamento das alvenarias em virtude da acomodao dosmateriais de construo.

    Estes problemas podem ser causados por :1. Retrao da argamassa devido a m execuo, a grande espessura, ao trao mal

    dosado ou ainda m aderncia entre a argamassa e a pedra ou tijolo.2. Recalque das fundaes decorrente de ligeira acomodao devida a alteraes de

    carga e a ruptura ou adensamento do terreno.3. Esmagamento do material devido ao excesso de carga.Este um dos problemas mais fceis de resolver e voc poder encontrar orientao

    na ficha TL01.

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    FICHA DL02

    Se seu imvel apresenta uma leso com este aspecto:

    as fissuras apresentam formade parbola.

    a parede pode apresentar umaou mais fissuras em forma deparbola, geralmente nomesmo alinhamento.

    as parbolas podem aparecerachatadas quase seconfundindo com uma linhahorizontal.

    as fissuras so maisacentuadas na parte inferior do

    edifcio. O eixo da parbola

    corresponde mais ou menos linha do eixo da parede.

    Se pelo menos uma destas condies se apresentar na sua alvenaria, o problema possivelmente de recalque de fundao e sua parede macia (sem aberturas de vos) deve

    estar sobre uma fundao corrida. Este tipo de leso surge quando ocorre o rompimentodo equilbrio entre o peso da obra e a resistncia do terreno que a sustenta.As possveis causas para a ocorrncia destas leses so:

    1. Infiltrao de guas provenientes de vazamento de esgotos, galerias de guaspluviais ou da tubulao de abastecimento de gua potvel.

    2. Alteraes de nvel do lenol fretico.3. Desigualdade na composio e na natureza do terreno.4. Grandes vazios no terreno, provocados por formigas ou outros animais.5. Escavaes indevidas nas vizinhanas da edificao.6. Apodrecimento de peas de madeira na direo horizontal (baldrames).7. Movimentos vibratrios causados pelo trfego intenso de veculos. Salientamos

    que este um elemento importante no aceleramento das leses j existentes numimvel. No , no entanto, por si s, causa de aparecimento de leses.Para solucionar este tipo de leso importante primeiro, identificar a causa do recalqueda fundao para posteriormente estabelecer o processo de consolidao da estrutura.Para isso siga as orientaes da ficha TL02

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    FICHA DL03

    as leses so pouco aparentes aparecem prximo ao nvel dosolo. a fissura nula ao nvel do

    terreno, capilar na parte

    inferior e mais larga na parte

    superior. a fissuras apresentam a forma

    da letra Y.

    Se o quadro de fissuras de sua alvenaria apresentar estas caractersticas, oproblema , possivelmente, de recalque de fundao e sua parede deve estar apoiadasobre uma fundao pontual (abbada, ou pilares). Se a leso tiver ocorrido em um pilarsituado na extremidade do macio, a fissura apresentar-se inclinada na cornija,aparecendo mais aberta na parte superior e diminuindo medida que caminha para o

    solo. A leso de recalque surge quando ocorre o rompimento do equilbrio entre o peso daobra e a resistncia do terreno que a sustenta

    As possveis causas para a ocorrncia destas leses so:1.Infiltrao de guas provenientes de vazamento de esgotos, galerias de guas

    pluviais ou da tubulao de abastecimento de guas potveis.2. Alteraes de nvel do lenol fretico.3. Desigualdade na composio e na natureza do terreno.4. Grandes vazios no terreno, provocados por formigas e outros animais.5. Escavaes indevidas nas vizinhanas da edificao.6. Apodrecimento de peas de madeira na direo horizontal (baldrames).

    7.Movimentos vibratrios causados pelo trfego intenso de veculos. Salientamos queeste um elemento importante no aceleramento das leses j existentes numimvel.

    No no entanto, por si s, causa de aparecimento de leses.Para solucionar este tipo de leso importante primeiro, identificar a causa do recalqueda fundao para posteriormente estabelecer o processo de consolidao da estrutura.Para isso siga as orientaes da ficha TL0

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    FICHA DL04

    Se seu imvel apresenta uma leso com este aspecto:

    as leses ocorrem nasextremidades das vergas epeitoris em posies opostas.

    rupturas inclinadas nos entrepanos das paredes, orientadasno sentido das vergas epeitoris no lesionados.

    leses inclinadas nos panos deparede orientadas para o

    centro, podendo chegar forma de parbola leses nas juntas de paredes de

    cantaria ou revestidas comazulejos.

    Se o quadro de fissuras de sua alvenaria apresentar estas caractersticas, o

    problema possivelmente de recalque de fundao e sua parede vazada (com aberturasde vos), deve estar apoiada sobre uma fundao pontual ou corrida. Este tipo de lesosurge quando ocorre o rompimento do equilbrio entre o peso da obra e a resistncia doterreno que a sustenta

    As possveis causas para a ocorrncia