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5/28/2018 Manual de Conservacao Preventiva Para Edificacoes
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MANUAL DE CONSERVAOPREVENTIVA PARA EDIFICAES
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CREDITOS / EQUIPE TCNICA
Minc Ministrio da CulturaGilberto Passos Gil Moreira
MinistroIPHAN Instituto do Patrimnio Histrico e Artstico NacionalAntnio Augusto Arantes NetoPresidente
UCG/ PROGRAMA MONUMENTALuiz Fernando de AlmeidaCoordenador Nacional
COORDENAO E ELABORAO DO MANUALGriselda Pinheiro KlppelMariely Cabral de Santana
ILUSTRAESCione Fona Garcia
CONSULTORIAAna Maria Carvalheiro de Lacerda
Silvia Puccioni
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SUMRIO
1. APRESENTAO 012. OBJETIVO 023. COMO MANUSEAR O MANUAL 044. TRATAMENTO DO ENTORNO 05
4.1 Agentes de Natureza Climtica 054.2 Agentes Externos Relacionados ao Ambiente 084.3 - Agentes Biolgicos 094.4 - Agentes Inerentes ao Uso 124.5 - Segurana e Incndio 13
5. COMO CONSERVAR SUA CASA 155.1 Roteiro de Inspeo 175.1.1 rea Externa 175.1.2 O Edifcio 225.1.3 Anexo 295.2 - Roteiro de Limpeza 435.2.1 rea Externa 435.2.2 O Edifcio 445.3 - Roteiro de Pequenos Reparos 465.3.1 rea Externa 465.3.2 O Edifcio 535.4 - Recomendaes Gerais 65
6. TRATAMENTOS ESPECFICOS 716.1 Problemas Estruturais 716.2 - Problemas nos Materiais 886.3 - Problemas de Umidade 1306.4 - Imunizao 1626.5 - Impermeabilizao 1766.6 - Pinturas 183
7. CONHECENDO A ARQUITETURA BRASILEIRA 1927.1 As Partes do Edifcio 1947.2
- O Sistema Estrutural 1957.3 - Tcnicas Construtivas e Materiais Utilizados 195
8. ENDEREOS E CONTATOS 2229. GLOSSRIO 22710. BIBLIOGRAFIA 231
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NDICE DETALHADO
1.0 APRESENTAO 012.0 OBJETIVO 023.0 - COMO MANUSEAR O MANUAL 044.0 - TRATAMENTO DO ENTORNO 054.1 Agentes de Natureza Climtica 054.2 Agentes Externos Relacionados com o Ambiente 084.3 Agentes Biolgicos 09
Vegetao 09Microorganismos 11Insetos 11Animais de pequeno porte(roedores e aves) 11
4.4 Agentes Inerentes ao Uso 12Desgaste natural do tempo 12Vandalismo 12Desgaste resultante de alteraes indevidas 13
4.5 Segurana e Incndio 13Utilizao do imvel 13Instalaes eltricas 14Raios 14Obras- Mquinas eltricas ou de solda 14Imunizao 14
5.0 COMO CONSERVAR A SUA CASA 155.1 Roteiro de Inspeo 175.1.1 rea Externa 17
Agentes Biolgicos 19Segurana Contra Incndios 20
5.1.2.O Edifcio 22Cobertura 22Paredes 23Pisos 24Forros de Madeira 26
Vos de Esquadrias 27Anexo 29
5.2 Roteiro de Limpeza 435.2.1 rea Externa 435.2.2 O Edifcio 445.3 Roteiro de Pequenos Reparos 465.3.1. rea Externa 46
Agentes Externos Gerais 46Agentes Biolgicos 49Segurana Contra Incndios 51
5.3.2.O Edifcio 53Cobertura 53Paredes 55
Pisos 57Forros de Madeira 60Vos e Esquadrias 62
5.4 Recomendaes Gerais 656.0 TRATAMENTOS ESPECFICOS 716.1 Problemas Estruturais 71
Diagnstico de Leso- DL 72DL01 Fissuras por acomodao dos materiais de construo 73DL02 Recalque de fundao em paredes macias com fundao corrida 74DL03 Recalque de fundao em paredes macias com fundao pontual 75
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DL04 Recalque de fundao em paredes vazadas com fundao corrida ou Pontual 76DL05 Leso por rotao 77DL06 Leso por deslizamento 78DL07 Leso por esmagamento 79DL08 Leso por degradao de materiais inseridos na parede 80DL09 Leso provocada pelas razes de rvores 81
Fichas de Aplicao de Tcnica TL 82TL01 Selamento de fissuras 83TL02 Recomendaes para atuao em problemas de recalque 84TL03 Recomendaes para problemas de rotao de paredes 85TL04 Recomendaes para atuao em problemas de deslizamentos 86TL05 Recomendaes para atuao em problemas de esmagamento 87
6.2 Problemas nos Materiais 88PEDRA 88Diagnstico de Degradao DPE 89
TPE01 Agentes de Degradao 90Ficha de Aplicao de Tcnica TPE 91
TPE01 Limpeza e vaporizao de gua 92TPE02 Limpeza por micro jateamento 93TPE03 Limpeza por aplicao de pastas dissolventes 94
TPE04 Limpeza com pastas de argila 95TPE05 Limpeza de Graffiti pichao 96TPE06 Consolidao 97TPE07 Preenchimento de fissuras 98TPE08 Proteo por pelculas superficiais 99
TERRA 100Diagnstico de degradao DT 101
DT01 Ao das chuvas 102DT02 Crescimento de plantas 103DT03 guas do subsolo 104
Fichas de Aplicao de Tcnicas TT 105TT01 Afastamento das guas de chuva da construo 106TT02 Retirada de vegetao 107
TT03 Correo de umidade ascendente 108TT04 Recuperao de trechos de alvenaria 109TT05 Substituio ou recuperao de reboco 110
MADEIRA 111Fichas de Aplicao de Tcnica TM 112
TM01 Recomendaes gerais na utilizao de novas peas de madeira 113TM02 Exemplos de sambladuras ou emendas 114TM03 Emendas de vigas, barrotes e pilares 115TM04 Preenchimento de pequenos buracos 116TM05 Preenchimento de grandes falhas 117
ARGAMASSA 118Diagnstico DA 119
DA01 Perda de integridade das juntas 120
DA02 Empolamento do reboco 121DA03 Desagregao do reboco 122DA04 Desgregao superficial do estuque 123
Ficha de Aplicao de Tcnica TA 124TA01 Recuperao de juntas 125TA02 Substituio do reboco 126TA03 Recuperao de estuque 127TA04 Recuperao de elementos decorativos 128TA05 Argamassa de assentamento 129
6.3 Problemas de Umidade 130
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Diagnstico de Umidade- DU 132DU01 Umidade no terreno lenol fretico 133DU02 guas perdidas no terreno 134DU03 Tubulao deteriorada no interior d alvenaria 135DU04 Higroscopicidade localizada 136DU05 Higroscopicidade na parede 137DU06 Infiltrao no telhado 138DU07 Infiltrao por fissuras na fachada 139DU08 Condensao 140DU09 Eflorescncia 141DU10 Criptoflorescncia 142DU11 Congelamento 143DU12 Fungos e mofos 144
Fichas de Aplicao de Tcnica 145TU01 Rebaixamento do nvel do lenol fretico atravs de drenos 146TU02 Rebaixamento do nvel do lenol fretico atravs de poo(s) absorvente(s) 147TU03 Reduo da seo absorvente 148TU04 Barramento fsico 149TU05 Barramento qumico 150TU06 Contra-muro 151
TU07 Vala perifrica sem enchimento 152TU08 Vala perifrica com enchimento 152TU09 Substituio de tubulaes 154TU10 Substituio de material contaminado por sais 155TU11 Verificao da estanqueidade de cobertura 156TU12 Verificao de estanqueidade de paredes externas 157TU13 Controle de condensao 158TU14 Camada de reboco sacrificial 159TU15 Substituio de reboco 160TU16 Escovao e imunizao de alvenarias 161
6.4 Imunizao 162Diagnstico - DI 163
DI01 Identificao das Infestaes 164
Fichas de Aplicao de Tcnicas 165TI01 Medidas preventivas 166TI02 Precauo para manuseio de produtos qumicos nos tratamentos de infestaes 167TI03 Tratamento atravs de barreira qumica 168TI04 Barreira qumica atravs de injeo em alvenarias 169TI05 Barreira qumica atravs de injeo em madeiras 170TI06 Impregnao 171TI07 Imerso 172TI08 Pincelamento 173TI09 Tratamento contra ataque de fungos 174TI10 Preveno para o ataque de fungos 175
6.5 Impermeabilizao 176Fichas de Aplicao de Tcnica TIM 177
TIM01 Impermeabilizao em madeiras 178TIM02 Impermeabilizao das platibandas 179TIM03 Impermeabilizao das calhas de platibandas 180TIM04 Impermeabilizao em condutores de guas pluviais 181TIM05 Impermeabilizao de reservatrios 182
6.6 Pintura 183Diagnstico DP 184
DP01 Identificao e origem dos danos 185Fichas de Aplicao de Tcnica 187
TP01 Preparao da superfcie 188
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TP02 Pintura base de cal 189TP03 Pintura com tinta a leo ou esmalte sinttico 190TP04 Pintura de metais ferrosos 191
7.0 CONHECENDO A ARQUITETURA BRASILEIRA 1927.1 As Partes do Edifcio 1947.2 O Sistema Estrutural 1957.3 Materiais e Tcnicas Construtivas 195
Fundaes 196Paredes 198Piso 202Forros 206Coberturas 208Estrutura de Telhado 210Beirais 211Aberturas no Telhado 212Vos e Esquadrias 213Serralharia 219Escadas 220Revestimentos 221
8.0 ENDEROS E CONTATOS 222
9.0 GLOSSRIO 22710.0 BIBLIOGRAFIA ..............234
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APRESENTAOE OBJETIVO
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1.0 APRESENTAO
As prticas de conservao preventiva e de manuteno permanente do bem edificado no so
da nossa tradio.
Recorrer restaurao depois que o edifcio chega a alto nvel de degradao tem sido regra.
No se incorporaram ainda em nosso meio, conceitos como o da prevalncia da conservao
sobre a restaurao. Os riscos que uma restaurao traz vem sendo ignorados, embora a Carta
de Veneza, de todos conhecida, j alertasse para sua excepcionalidade. No se disseminou
ainda em nosso meio conceitos como de conhecer muito para intervir pouco nem o de
prevenir para no intervir.
So constataes como essas que levaram o Grupo Tarefa a preparar este Manual cujo
objetivo contribuir para a mudana, necessria, de viso de preservao do Patrimnio
Edificado. Ele poder ser o ponto de partida para um processo de reeducao de tcnicos,
proprietrios e usurios, na linha de uma preservao efetiva, porque preventiva.
Para sua elaborao contactamos as arquitetas Mariely Cabral de Santana e Griselda Pinheiro
Klppel, respectivamente tcnica e professora da Universidade Federal da Bahia, que j
vinham desenvolvendo estudos e pesquisas prticas dentro dessa linha preventiva.
Acreditamos que o resultado alcanado contribuir para uma renovao e aperfeioamento da
preservao dos bens culturais de natureza material.
Foi elaborado pelo GT-IPHAN Programa Monumenta/Bid com a colaborao de tcnicos
desse IPHAN e consultores autnomos, com apoio da UNESCO, atravs do Acordo de
Cooperao Tcnica entre o MinC e este organismo.
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2.0 - OBJETIVO
Este manual dirigido a voc que comprou, recebeu de herana ou mora em uma casa antiga.
primeira vista sua casa pode no parecer muito sedutora, comparada aos edifcios modernos, cheios demrmores e espelhos. Pode ser at que ela esteja em mau estado e meio com cara de runa, mas no se desespere!
Uma casa antiga um patrimnio de primeira qualidade. Boa construo (afinal ela est de p h mais de umsculo) em materiais simples e em sua maioria fceis de repor. Espaos amplos e tranqilos que nenhum edifciomoderno lhe oferecer.
Saia para o exterior e olhe a sua fachada e, mesmo sob as camadas de tinta velha apesar dos estragos do tempo,voc poder notar que a antiga construo est ainda viva, e com um pouco de cuidado renascer em todo a suabeleza.
Construes antigas so um pouco temperamentais, preciso conhec-las e saber como lidar com elas. A funodeste manual ajudar voc a conhecer e amar sua casa, orient-lo na forma de recuper-la e mant-la,usufruindo-a da melhor maneira e conservando-a viva e saudvel para enfrentar mais alguns sculos.
Ao longo deste manual so apresentadas, em linguagem clara e acessvel, informaes necessrias preveno eidentificao de problemas que possam causar danos sua casa e so fornecidos subsdios para o conhecimentodo edifcio e a execuo de pequenos servios de reparo.
A orientao necessria poder ser encontrada nos itens que tratam de:
Rotinas de inspeo Diagnstico de problemas Materiais e sistemas construtivos Procedimentos de limpeza Execuo de pequenos reparos Onde pedir ajuda
Indicam-se tambm as caractersticas que permitiro a identificao de problemas mais srios, para que vocpossa saber quando pedir ajuda e os endereos dos locais onde voc poder obter orientao tcnicaespecializada.
Antes de iniciar a leitura do manual verifique o sumrio, para ter conhecimento sobre o que contm cada item,tornando mais fcil e mais produtivo o seu manuseio.
Finalmente, se aps a leitura ainda persistirem dvidas, dirija-se ao rgo de preservao mais prximo de suacidade onde, com certeza, encontrar orientao mais pessoal e respostas para os problemas tcnicos maiscomplicados.
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COMO MANUSEAR O MANUAL
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3.0 - COMO MANUSEAR O MANUAL
Abra o Manual no item 7.0 Conhecendo a Arquitetura Brasileira e identifique, atravs das descries ecroquis, as caractersticas da sua casa e a poca provvel em que ela foi construda.
Voc ir perceber pelo texto, que as construes iam mudando com o passar do tempo, medida que o Brasilcrescia e a sociedade se modificava. Tente situar sua casa dentro deste panorama. Ela um sobrado da poca emque tudo dependia do trabalho escravo e os quartos eram alcovas sem iluminao? Ou ser que ela uma casaisolada, onde as portas-janelas se abriam para varandas cercadas de jardins?
Em seguida gaste uns momentos, olhando o item 7.1, identificando as diversas partes de um edifcio antigo equais as que sua casa ainda mantm.
Sua casa no est sozinha, nem envolvida por uma bolha de proteo. Ela faz parte de um meio ambiente,geralmente com vizinhana de casas, inseridas no contexto de uma cidade. Est portanto sujeita, entre outrascoisas, a variaes climticas, ao efeito dos processos acelerados de urbanizao e ao envelhecimento natural dosmateriais que a compem. Leia um pouco sobre a ao desses agentes, no item 4.0
Agora que voc j conhece a sua casa, passe ao item 5.0 e aprenda as instrues bsicas de como cuidar dela.Use o Roteiro de Inspeo localizado neste captulo e faa uma verificao geral, identificando os possveisproblemas que a edificao apresenta. Utilize a ficha resumo que se encontra no item 5.1 para proceder sanotaes necessrias. Dirija-se depois aos itens 5.2 ou 5.3, conforme seu problema seja de limpeza ou depequenos reparos.
Quando encontrar um problema mais complicado ou que necessite de uma explicao mais detalhada, a ficha oencaminhar para o item 6.0 Tratamentos Especficos onde ir encontrar, nas fichas de diagnstico, desenhosesquemticos que lhe permitiro identificar o que mais se assemelha ao seu caso. Leia atentamente as possveiscausas e procure atender soluo recomendada.
importante tambm que voc tenha um conjunto de plantas de seu imvel (plantas baixas, cortes, elevaes,planta de cobertura e plantas de instalaes eltricas e hidrulicas). Caso voc no tenha este material, dirija-se
ao rgo de preservao de sua cidade e l o ajudaro a obt-lo.
Como j dissemos, em caso de dvida pea auxlio a um dos rgos de preservao listados no item 9.0. Emqualquer um deles voc ter orientao correta sobre como proceder.
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COMO CONSERVAR SUA CASA
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5.0 - COMO CONSERVAR SUA CASA
Este um Manual de Conservao Preventiva. Em primeiro lugar necessriocompreender o que significa Conservao.
Conservar preservar!
Preservar tanto no sentido de manter em boas condies de uso, como no sentido maior demanter no tempo, evitando o aparecimento de problemas e garantindo a manuteno deseus valores histricos e estticos.
Voc que dono de uma construo antiga tenha sempre em mente que um privilegiadodepositrio de uma parcela da histria do Brasil. A finalidade da conservao manter esse
patrimnio imobilirio (histrico e artstico) em condies ntegras permitindo que sejautilizado e possibilitada a sua sobrevivncia no tempo, por vrias geraes no futuro.
Uma edificao est sujeita a agresses que, gradualmente, a destroem se no houver,
paralelamente, aes que alm de proteger e manter, possam prevenir a destruioprovocada por essas agresses. As aes de proteo podem ir desde uma lei proibindo ademolio e alterao, a um procedimento de inspeo ou limpeza e at mesmo a todo um
processo de restaurao.
Conservao preventiva o conjunto de medidas que se deve tomar para prevenir oaparecimento de danos em uma edificao evitando trabalhos radicais de restaurao.Assim como a medicina preventiva ela trabalha prevenindo os problemas e dentro do
possvel evitando que eles aconteam. Assim, como a um paciente, voc examina aedificao e administra a vacina no momento certo, para evitar a enfermidade.
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5.1 - ROTEIRO DE INSPEO
De forma prtica, para se fazer uma boa conservao necessrio que sejam estabelecidas rotinas peridicas
percorrer a casa e com a ajuda das fichas abaixo, passar a pente fino cada parte dela, verificando cada tem e iabaixo relacionados. Ao final deste captulo voc encontrar um ANEXO composto por fichas onde poder anotinspeo
5.1.1 REA EXTERNA
O roteiro de inspeo quanto aos agentes externos gerais abrangem desde questes que envolvem aspectos fsicinstalaes. A relao destes abrange dois tipos de inspeo: primeiro os relativos ao terreno e reas exteenvolvente da edificao.
Faa as inspees, imediatamente, antes e aps o perodo sazonal de chuvas, ou aps acontecer seqncia de dia
POSSVEIS PROBLEMAS PROCEDIMENTO DE INSPEO01 Poas de gua no terreno Verifique, depois que parar de chover, se o terreno apresenta po02 Acumulo de gua na base ou sobre a
caladaAps parar de chover verifique se h gua acumulada na bacaladas
03 reas especficas do terreno mais midasque o entorno
Observe se aparece alguma rea do terreno que aparentemenVerifique a extenso da mancha e tente localizar se h algu
principalmente instalaes hidro-sanitrias.04 Tubulaes expostas em quintais ou
jardins apresentando fissuras ou rupturas
nas conexes ou ao longo do tubo.
Inspecione, periodicamente e sobre tudo no vero, tubos e coaparentes quanto subterrneas. Faa uma inspeo, tambm,
abastecimento da rua e certifique-se que no h vazamento nehidrante.05 Empoamento ou maior umidade
embaixo ou prximo de torneiras na reaexterna.
Do mesmo modo que verificou as tubulaes prossiga a inspeexterna esto pingando ou se h empoamento de gua embaixo
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05 Sobre carga em circuitos Certifique-se que as instalaes eltricas de sua casa esto corresobrecarga em determinado circuito, pela adio de novos equipaque a carga mxima admissvel para ele.
06 Fusveis ou chaves danificadas Verifique a integridade dos fusveis ou chaves automticas. Quverifique se houve curto circuito ou sobrecarga. Certifique-se, funcionamento delas assim e que esto corretamente instaladas.
07 Mquinas que representem risco O proprietrio pode ter instalado e estar utilizando, em sua casasolda, e outras, que produzem fasca no seu funcionamento. Tomna sua utilizao.
08 Obras no imvel Durante obras no edifcio podem ser instaladas mquinas comoque produzem fasca no seu funcionamento. Tome todas asutilizao.
09 Material inflamvel, principalmente,
produtos qumicos.
Durante obras de restaurao e de pintura a maioria dos
inflamveis. Obedea s indicaes dos fabricantes sobre seguran10 Inexistncia de pra-raios Verifique se nas redondezas de sua casa ou nela prpria existePra-raio.
11 Vegetao rasteira crescida no entornoda casa.
No vero essa vegetao, principalmente, grama ou capim, ressepode provocar combusto, quando a umidade relativa do locapontas de cigarro ou mesmo vandalismo.
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5.1.2 O EDIFCIO
Iniciamos o roteiro de inspeo pela cobertura, por que esta a parte do edifcio mais sujeita ao das intemp
pela proteo de toda a caixa da construo. Sua manuteno requer cuidados especiais e uma avaliao sistemrecobrimento.
COBERTURA
Procure o item 7.3 e identifique o tipo de estrutura e recobrimento da cobertura do seu imvel. Anote todos os ppela tabela abaixo.Faa as inspees imediatamente antes e aps o perodo sazonal de chuvas ou aps chuvas
POSSVEIS PROBLEMAS PROCEDIMENTO DE INSPEO01 Telhas quebradas ou corridas Observe se existem telhas quebradas e deformaes nos panos de
02 Vegetao na cobertura Verifique cuidadosamente, se existem plantas crescendo sobre anas peas do telhado, principalmente nos beirais, rinces e cunha03 Presena de galerias de cupim de terra. Conhecido tambm como cupim de solo. Percorra o telhado,
cupim sobre as empenas ou sobre as peas de madeira. Perfupontos, para ver se esto firmes e slidas. Abra as galerias e ativos. Observe a presena de asas ou insetos mortos.
04 Presena de pequenas bolas de cormarrom ou claras, abaixo das peas daestrutura
Cupim de madeira seca. Verifique se sobre o piso do sto ou sde madeira existem pequenas bolas marrons. Olhe as peas
perfure-as com um estilete, em diversos pontos, para ver se estinsetos mortos.
05 Presena de p branco abaixo das peas
ou ao lado e tambm pequenasperfuraes circulares na madeira.
Conhecido tambm como broca. Verifique a existncia do p sob
estrutura. Olhe as peas superiores e com um estilete fure-as eesto atacadas.06 Excremento e penas de pombo ou
vestgios de outros animais.Observe se existem traos de excremento de pombos e penas scalhas e nos tubos de queda. Verifique se existem aberturas no
pombos.
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03 reas com reboco pulverulento Verifique se a parede apresenta trechos de reboco degradado cober04 reas com reboco descolando em
placasVerifique se a parede apresenta trechos de reboco se destacando e
p branco nos trechos soltos.
05 Descontinuidade da superfcie Observe as fissuras e rachaduras encontradas nas paredes e pDiagnstico de leses, o tipo da leso e as providncias a serem tom
06 Descascamento da pintura Verifique as superfcies pintadas e observe se existe descolamentcamada de pintura ou se h reboco solto.
07 Manchas amareladas Observe se as paredes apresentam manchas irregulares, de cor ama08 Aparecimento de bolhas Observe se a pintura das paredes est lisa ou se apresenta bolhas qu
PISOS
Procure o item 7.3 e identifique quais os tipos de revestimento de pisos (internos e externos) existentes no se
identifique todos os problemas que encontrar.Faa as inspees nos pisos a cada 6 meses.
POSSVEIS PROBLEMAS PROCEDIMENTO DE INSPEOLADRILHOS HIDRAULICOS
01 Peas quebradas ou ausentes Verifique cuidadosamente se existem ladrilhos hidrulicos quprincipalmente as quinas dos degraus.
02 Manchas de umidade Observe se aparecem manchas escuras em alguns trechos do pisrejuntamento e nas reas junto s paredes.
03 Rejuntamento danificado Verifique se os rejuntamentos das peas esto ntegros.04 Peas soltas A verificao fcil. Ao caminhar sobre as peas elas se de
visivelmente soltas.
TIJOLEIRA05 Mofos e fungos Observe se o piso do seu imvel apresenta alterao na cor, cre
caracterstico ou presena de mofo.06 Peas quebradas Verifique cuidadosamente se existem peas deste piso quebradas n07 Manchas de umidade Observe se aparecem manchas escuras em alguns trechos do pis
rejuntamento.08 Rejuntamento danificado Verifique se o rejuntamento das peas est ntegro.
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20 Mofos e fungos Verifique se o piso apresenta alterao de cor, crescimento de funcheiro forte e caracterstico.
21 Rejuntamento danificado Verifique se os rejuntamento das tbuas est ntegro.
DEGRAUS22 Pisos e espelhos das escadas
danificados.Verifique o material utilizado nas escadas do seu imvel. De acooriente-se segundo o tipo de material, apresentado acima.
FORROS DE MADEIRA
Procure o item 7.3 e anote todos os problemas que encontrar, orientando-se pela tabela abaixo.Faa as inspee
POSSVEIS PROBLEMAS PROCEDIMENTOS DE INSPEO
01 Presena de galerias de cupim de terra. Conhecido como cupim de solo. Sua presena pode ser notada nasua estrutura. Perfure as peas do forro com um estilete, em diverse slidas. Abra as galerias e verifique se existem cupins vivos e atiinsetos mortos
02 Presena de pequenas bolas na cormarrom, abaixo das peas da estrutura.
Cupim de madeira seca. Com cuidado retire uma ou duas tbuas que o sustentam. Com um estilete fure as peas de madeira para va presena de asas e insetos mortos.
03 Presena de p branco abaixo daspeas ou ao lado e tambm pequenasperfuraes circulares na madeira.
Broca. Com um estilete fure as peas de madeira para verificar se e
04 Presena de cupim nos barrotes Observe o forro e anote se encontrar irregularidades no nivelam
observe se no cho existem fragmentos da pintura. Com cuidado para verificar os barrotes de sustentao. Este procedimento deveescondidos. Com um estilete fure as peas de madeira para verifica
05 Apodrecimento das peas devido umidade
D especial ateno as peas embutidas ou em contato com as alvecom cor alterada ou ainda com presena de fungos. Merecem aten
janelas e portas, que podem durante os perodos de chuvas intensas
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06 Arqueamento de peas Observe o forro e anote se encontrar irregularidades no nivelamobserve se no cho existem fragmentos da pintura. Com cuidado
para verificar se os barrotes esto arqueados, devido a sobrecargas
07 Mofos e fungos Verifique se a madeira apresenta alterao na cor, crescimento dcheiro forte ou amolecimento de trechos da pea.
08 Rejuntamento danificado Verifique se o rejuntamentos das tbuas est ntegro.09 Descolamento de pintura decorativa Observe se existem descolamentos da pintura do forro, ou se esta
piso aparecem fragmentos desta pintura.10 Instalao eltrica danificada Verifique se h fios sem isolamento ou fora dos eletrodutos e
enferrujadas.
VOS E ESQUADRIAS
Procure o item 7.3 e identifique quais os tipos de esquadrias existentes em sua casa. Anote todos os problemas qabaixo.Faa as inspees nas esquadrias imediatamente antes e depois do perodo sazonal de chuvas, ou logo
POSSVEIS PROBLEMAS PROCEDIMENTOS DE INSPEOESQUADRIAS
01 Presena de galerias de cupim de solo. Conhecido como cupim de solo. Pode ser verificado nas alvenariasCom um estilete fure as peas de madeira para verificar se esto ase existem cupins vivos e ativos. Verifique a presena de asas e ins
02 Presena de pequenas bolas na cormarrom, junto esquadria.
Cupim de madeira seca. Com um estilete fure as peas de madeVerifique a presena de asas e insetos mortos.
03 Presena de p branco abaixo dasesquadrias e tambm pequenas
perfuraes circulares na madeira.
Broca. Com um estilete fure as peas de madeira para verificar se e
04 Apodrecimento das peas devido umidade
D especial ateno as peas embutidas nas alvenarias ou em cmidas, com cor alterada ou ainda com presena de fungos.
05 Mofos e fungos Verifique se a madeira apresenta alterao na cor, crescimento decheiro forte e amolecimento de trechos da pea, verificado pela pen
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06 Esquadrias empenadas As peas de madeira das esquadrias incham com a umidade, deixan07 Rejuntamento dos vidros danificado ou
faltante.Verifique os rejuntamentos dos vidros anotando se encontrar reasencontra com fissuras devido a retratao.
08 Vidros quebrados ou faltante Observe se as esquadrias apresentam vidros quebrados ou rachado09 Pintura em mau estado Verifique se as esquadrias apresentam enrugamento da pintura, d
ateno as esquadrias externas.10 Ferragens oxidadas ou danificadas Verifique se as ferragens esto completas, em perfeito funcionam
de tinta.11 Ferrugem em bandeiras e gradis Verifique se as bandeiras e gradis esto completos, em perfeito fu
excesso de tinta.VOS
12 Fissuras e quebra das molduras emmassa
Observe se as molduras no apresentam fissuras ou partes quebrem contato com a parede esto integras, principalmente na parte su
13 Perda ou quebra de molduras decantaria Observe se as molduras no apresentam fissuras ou partes quebrem contato com a parede esto integras, principalmente na parte su14 Fungos e mofos em cantaria Verifique se as reas de cantaria apresentam fungos ou mofos incru15 Pingadeiras entupidas ou faltantes Verifique se os peitoris das janelas possuem pingadeiras e se est
perfeitamente.16 Inclinao do peitoril e soleira
incorretaVerifique se os peitoris das janelas e as soleiras das portas possuem
17 Infiltrao nos rejuntamentos dospeitoris
Verifique se o rejuntamento de argamassa entre os peitoris e as pinfiltraes.
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ANEXO
No retire estas fichas do Manual. Faa xerox do conjunto e utilize a xerox para fazer as suas anotaes durantepreencher todos os campos, identificando corretamente o local onde o problema foi encontrado, pois este dadoonde voc receber orientao para solucionar corretamente os danos encontrados no seu imvel ou as indicaservios mais complexos.
REA EXTERNA
DAT
PROBLEMA ENCONTRADO LOCAL OBSERVA
AGENTES EXTERNOS01 Poas de gua no terreno
02 Acumulo de gua na base ou sobre acalada
03 reas especficas do terreno maismidas que o entorno
04 Tubulaes expostas em quintais oujardins com fissuras ou rupturas nasconexes ou ao longo do tubo.
05 Empoamento ou maior umidadeembaixo ou prximo de torneiras narea externa.
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06 Fios ou cabos areos de eletricidaderessecados ou desencapados
07 Rupturas e fendas na juno da paredecom a calada
08 Manchas na parte inferior da parede,prxima base.
09 Danificao da alvenaria da parteinferior da parede prxima a base.
10 Manchas escorridas sobretudo abaixode cornijas ou de peitoris de janelas
11 reas com reboco alveolizado(regies frias)
12 Manchas escuras contnuas ao longodas paredes externas a sul
13 Manchas de umidade
14 reas com reboco pulverizado
15 reas com reboco descolando emplacas
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16 Manchas Escuras nas paredes externas,principalmente, na voltada para a rua
17 Descontinuidade na superfcie daparede
18 Descascamento da pintura
19 Manchas amareladas
20 Aparecimento de bolhas superficiais
AGENTES BIOLGICOS01 Vegetao na Cobertura
02 Manchas esverdeadas aderente nasuperfcie das paredes, principalmente,na base
03 Fungos e mofos em trechos especficosda parede
04 Manchas escuras na base das paredesexternas
05 Manchas escuras ao longo das paredesexternas.
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06 Fissuras ou abaulamento no piso decaladas
07 Fissuras na base das paredesexteriores.
08 Excremento de pssaros na parte altadas paredes, nos beirais, cornijas evergas.
09 Pequenos buracos e descontinuidadena base das paredes
10 Galerias ou caminhos de cupim sobre
as paredes
11 Fungos liquens e bactrias na fachadaou sobre elementos de decorao
SEGURANA E INCNDIO01 Fios de eletricidade descobertos ou
envelhecidos
02 Infiltrao de gua no quadro geral ouem caixas de passagem
03 Vazamento de gua ou infiltrao emtomadas interruptores ou pontos de luz
04 Instalaes eltricas defeituosas, semisolamentos corretas
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05 Sobre carga em circuitos
06 Fusveis ou chaves danificadas
07 Mquinas que representem risco
08 Obras no imvel
09 Material inflamvel, principalmente,
produtos qumicos.
.
10 Inexistncia de pra-raios
11 Vegetao rasteira crescida no entornoda casa.
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O EDIFCIO
COBERTURA01 Telhas quebradas ou corridas
02 Vegetao na cobertura
03 Presena de galerias de cupim de terra.
04 Presena de pequenas bolas na cormarrom, abaixo das peas da estrutura.
05 Presena de p branco abaixo, daspeas ou ao lado e tambm pequenasperfuraes circulares na madeira.
06 Excremento e penas de pombo ouvestgios de outros animais
07 Presena de fungos
08 Perda dos encaixes das peas principais
09 Apodrecimento das peas devido umidade
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10 Calhas e condutores entupidos oufurados
11 Fiao eltrica danificada
12 Reservatrios com vazamentos
13 Inclinao incorreta do telhado
14 Falta de grampeamento das telhas
15 Arqueamento de peas
16 Rachaduras das argamassas decravejamento
17 Falta de ventilao no desvo dotelhado
18 Rufos danificados
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PAREDES01 Manchas de umidade
02 Fungos e mofos
03 reas com reboco pulverulento
04 reas com reboco descolando emplacas
05 Descontinuidade da superfcie
06 Descascamento da pintura
07 Manchas amareladas
08 Aparecimento de bolhas
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PISOLADRILHOS HIDRAULICOS
01 Peas quebradas ou ausentes
02 Manchas de umidade
03 Rejuntamento danificado
04 Peas soltas
TIJOLEIRA05 Mofos e fungos
06 Peas quebradas
07 Manchas de umidade
08 Rejuntamento danificado
MRMORE09 Pedras quebradas ou faltantes
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10 Rejuntamento danificado
11 Manchas de umidade
12 Pedras soltas
13 Manchas de ferrugem
TABUADO
14 Presena de galeria de cupim de terra.
15 Presena de pequenas bolas na cormarrom, abaixo das peas da estrutura.
16 Presena de p branco abaixo das peasou ao lado e tambm pequenas
perfuraes circulares na madeira.17 Presena de cupim nos barrotes
18 Apodrecimento das peas devido umidade
19 Arqueamento de peas
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20 Mofos e fungos
21 Rejuntamento danificado
DEGRAUS22 Pisos e espelhos das escadas
danificados
FORROS DE MADEIRA01 Presena de galerias de cupim de terra.
02 Presena de pequenas bolas na cormarrom, abaixo das peas da estrutura.
03 Presena de p branco abaixo, daspeas ou ao lado e tambm pequenasperfuraes circulares na madeira.
04 Presena de cupim nos barrotes
05 Apodrecimento das peas devido
umidade
06 Arqueamento de peas
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07 Mofos e fungos
08 Rejuntamento danificado
09 Descolamento de pintura decorativa
10 Instalao eltrica danificada
VOS E ESQUADRIAS
ESQUADRIAS01 Galeria de cupim com presena deterra.
02 Presena de pequenas bolas na cormarrom, junto esquadria.
03 Presena de p branco abaixo dasesquadrias e tambm pequenas
perfuraes circulares na madeira.04 Apodrecimento das peas devido
umidade
05 Mofos e fungos
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06 Esquadrias empenadas
07 Rejuntamento dos vidros danificado oufaltante
08 Vidros quebrados ou faltantes
09 Pintura em mau estado
10 Ferragens oxidadas ou danificadas
11 Ferrugem em bandeiras e gradis
VOS12 Fissuras e quebras das molduras em
massa
13 Perda ou quebra das molduras decantaria
14 Fungos e mofos em cantaria
15 Pingadeiras entupidas ou faltantes
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16 Inclinao do peitoril e soleiraincorreta.
17 Infiltrao nos rejuntamentos dospeitoris
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5.2 - ROTEIRO DE LIMPEZA
Faz parte da conservao a manuteno peridica dos materiais e instalaes, atravs da correta limpeza de cadNeste sentido listamos alguns servios e a sua forma de execuo.
5.2.1 REA EXTERNA
SERVIO PERIODICIDADE PROCEDIMENTO01 Terreno Quando existem rvores
recomendado limpeza diria.Retirar as folhas e materiais acumulados nconstruo nem entulhos acumulados em cantoEstes so excelentes focos para abrigo e repanimais de pequeno porte. Nunca deixar guasegundo as recomendaes da fichas de reparo.
02 Vegetao de pequenoporte
Sempre que necessrio Sempre que essa vegetao comear a interferiparede deve ser podada. De preferncia no dproximidade inferior a 3 metros em relao as p
03 Vegetao de mdio egrande porte
Sempre que necessrio Sempre que a copa das rvores estiver a uma dao edifcio. Tambm deve ser feita uma poda
provoque um sombreamento excessivo sobre a 04 Caladas e reas
pavimentadasDiariamente Varrer para evitar acmulo de sujeira principalm
05 Paredes externas A cada dois anos Devido ao das intempries, a cada doisverificadas quanto a fissuras superficiais e repin06 Elementos de decorao
das fachadasDepois de perodos de chuvaou quando apresentaremsujeira em excesso
Limpar de preferncia a seco. A remoo dusando uma esponja macia embebida em gu
provocadas por mofo ou fungos ver Ficha TU1
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5.2.2 O EDIFCIO
SERVIO PERIODICIDADE PROCEDIMENTO COBERTURA01 Calhas e condutores A cada 6 meses e antes e
aps os perodos de chuvasintensas
Retire as folhas e materiais acumulados nas calencontram desentupidos - jogue um balde de est realmente livre.
02 Estrutura e sto A cada 6 meses Varra para evitar acmulo de sujeira.03 Telhas A cada 3 meses e antes e
aps os perodos de chuvasintensas
Retire as folhas que possam ter se introduzidorvore ou penas.
04 Reservatrios A cada 12 meses Lave os reservatrios com sabo neutro e verifda bia. Aps a lavagem diluir na gua hipocpara cada 1.000 litros de gua.
PAREDES INTERNAS01 Azulejos A cada 7 dias suficiente o uso de uma esponja macia embe
necessrio use detergente pouco abrasivo.02 Pintura monocromtica A cada ms A remoo de pequenas manchas poder
embebida em gua e sabo neutro. No caso fungos ver Ficha TU16.
03 Repintura A cada dois anos Para manter a pintura dos cmodos em periodicamente.
04 Pintura decorada A cada ms Passe apenas uma esponja macia seca ou pincesuperficial. Em caso de manchas procure o audanificar a pintura.
PAREDES EXTERNAS05 Repintura A cada dois anos Devido ao das intempries, a cada dois
verificadas quanto a fissuras superficiais e repin
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PISOS01 Ladrilhos hidrulicos e
mrmore
Diariamente Varra a superfcie retirando ao mximo a poeir
feita com um pano ou esponja macia embebiddepois com gua limpa e secando imediatamen02 Tijoleira Diariamente Varra a superfcie retirando ao mximo a poeir
feita com um pano ou esponja macia embebiddepois com gua limpa e secando imediatamena tijoleira e o uso de produtos abrasivos.
03 Tabuado Diariamente Varra a superfcie no sentido das tbuas retiracada 7 dias aplique o polidor de sua preferncisinteko e de outros produtos impermeveis que
FORROS
01 Tabuado A cada 7 dias Varra a superfcie retirando ao mximo a poeir02 Pintura decorativa A cada 6 meses Passe apenas uma esponja macia seca ou pincesuperficial. Em caso de manchas procure o audanificar a pintura.
03 Esteira A cada 6 meses suficiente o uso de uma esponja macia embebVOS E ESQUADRIAS
01 Folhas de madeira A cada 7 dias Limpe a superfcie retirando ao mximo a poeidois anos a esquadria seja repintada ou enverni
02 Vidros A cada 7 dias Limpe com esponja macia embebida em gua para limpeza de vidro existentes no comrcio.
03 Ferragens A cada 7 dias Limpe com um pano seco e periodicamente
fechaduras.04 Peitoris de madeira A cada 7 dias Limpe a superfcie retirando ao mximo a poei
dois anos a madeira seja repintada ou enverniproceder desobstruo das pingadeiras.
05 Peitoris de pedra oumrmore
A cada 7 dias Varra a superfcie retirando ao mximo a poeirfeita com um pano ou esponja macia embebidodepois com gua limpa e secando imediatamen
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5.3 - ROTEIRO PARA PEQUENOS REPAROS
Com o auxlio das fichas onde voc anotou os danos encontrados, procure na relao abaixo as indicaesorientao necessria com outros profissionais para a correta manuteno de seu imvel. Na coluna de detalhafichas de diagnstico (D) e possveis tratamentos (T) que sero detalhados no item tratamentos especficos.
5.3.1 REA EXTERNA
AGENTES EXTERNOS GERAIS
PROBLEMAS IDENTIFICADOS CAUSAS PROCEDIMENTOS PARA REPARO01 Poas de gua no terreno gua de chuva e mdrenagem do terreno oulenol fretico superficial
Se o terreno apresentar problema para ogua deve-se procurar servio tcnico
para executar a drenagem correta do terproblema de lenol fretico superficirecomendaes das fichas DU e TU dess
02 Acumulo de gua na base ou sobre acalada
gua de chuva e falta deescoamento correto dacalada ou do terreno.
Deve-se corrigir a inclinao da caladque a mesma esteja mais elevada na badecrescendo de altura para a ponta dmesmo modo deve ser corrigida a inclina
03 reas especficas do terreno mais
midas que o entorno
Vazamento ou ruptura nas
tubulaes subterrneasou no reservatrio inferior
Verifique todas as tubulaes subterrn
do terreno, que passam prximas da reacomo a integridade e as conexes do gua inferior. Reparar qualquer dano eruptura de tubulao substituindo todanificadas. Caso seja no reservatrio pras recomendaes do Manual.
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04 Tubulaes em quintais ou jardinsapresentando fissuras ou rupturasnas conexes ou ao longo do tubo.
Dilatao e contrao dostubos de PVC, provocado
por alteraes datemperatura.
Tanto as tubulaes expostas quanto alogo abaixo do terreno, podem a
problema. necessrio substituir as pepor outras novas e deixar as partes losempre com folga serpenteando sobreterreno.
05 Empoamento ou maior umidadeembaixo ou prximo de torneiras narea externa.
Torneira vazando,instalao incorreta, oudanificada
Esse um problema comum. Certifique-especfica e concerte a instalao tomanutilizar peas e conexes novas quenormas da ABNT.
06 Fios ou cabos areos de eletricidade
ressecados ou desencapados
Ao do tempo, pssaros
ou vandalismo
Solicite da companhia de Abastecimento
de sua cidade a imediata substituio dos07 Rupturas e fendas na juno daparede com a calada
Dilatao ou contrao domaterial por diferena detemperatura
Os materiais construtivos tem coefidiferenciados. Quando no feita uma ao da temperatura pode provocar dentre essas ligaes. Quebre a base da
parede e mande refazer corretamentepartes.
08 Manchas na parte inferior da parede,prxima base.
Respingo da gua dachuva
Aparecem na superfcie recm-pintadpingos de chuva atraem as substncias superfcie. Lave imediatamente com guesfregar.
09 Danificao da alvenaria na parteinferior prxima a base.
Respingo da gua dachuva
A ao continuada dos respingos de chuvbase da parede retirando parte do rebocosegundo a indicao de substituio de reacordo com o Manual.
10 Manchas escorridas sobretudoabaixo de cornijas ou de peitoris de
janelas
gua de chuva. Dano comum aparente nas fachadas. Deescoamento correto nas cornijas assim ccaimento ou limpar a pingadeira das jane
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11 reas com reboco alveolizado(regies frias)
Congelamento de gua naalvenaria
Identifique e bloqueie a fonte de umidcom as fichas DU e TU e refaa o rebcom as ficha especfica.
12 Manchas escuras contnuas ao longodas paredes externas a sul
Desenvolvimento de mofoe fungos superficiais na
parede
Quando a umidade relativa do lugar depois de molhada pela chuva no conumidade pela falta de radiao solar diresul. Recomenda-se raspar a parede e rec
pintura aps o perodo de chuvas manchas comearem a aparecer. Poaplicar antes da uma camada de pinturespecifico.
13 Manchas de umidade Presena de gua emexcesso nos materiais da
parede
Verifique nas fichas DU Diagnstico tipo de mancha e nas fichas TU - Aplica
as providncias a serem tomadas.14 reas com reboco pulverizado Presena de sais Identifique e bloqueie a fonte de umidcom as fichas DU e TU e refaa o rebcom as ficha especfica TU.
15 reas com reboco descolando emplacas
Presena de sais Identifique e bloqueie a fonte de umidcom as fichas DU e TU e refaa o rebcom as ficha especfica TU.
16 Manchas Escuras nas paredesexternas, principalmente, na voltada
para a rua
Umidade e poluioatmosfrica
Provocadas pelo depsito de sujeiras e pa superfcie das alvenarias, especialmentTambm conhecida como crosta negra.
17 Descontinuiade na superfcie daparede
Recalque de fundaes,sobrecargas, empuxos
Verifique nas fichas DL Diagnstico dda leso e nas fichas TL as providtomadas. No realize nenhum tipo fissuras antes de consultar um tcnico es
18 Descascamento da pintura M aplicao da tcnicaou umidade
Ocorre quando a tinta aplicada sopoeirentas ou de reboco novo e penvelhecimento ou pela m aderncia dsuperfcie, limpe-a de poeira e repinte a
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19 Manchas amareladas Gordura, leo ou fumaade cigarros
Lavar a parede com uma soluo de gu10% ou detergente base deste. Deixar a rea. Se a parede tiver policrominenhum servio e procure auxlioespecializado.
20 Aparecimento de bolhas superfciais M aplicao da tcnica,m qualidade do material,
presena de gua nomaterial
Se a causa for a umidade, identifiqbloqueie-a, de acordo com as instruese TU, deixe a parede secar, retire a masum fundo preparador e aplique nova mtinta no impermeveis. Nos outros
parede, retire a massa corrida, apliqpreparador, nova massa corrida e pinte.
AGENTES BIOLGICOS
PROBLEMAS IDENTIFICADOS CAUSAS PROCEDIMENTOS PARA REPARO01 Vegetao na Cobertura Sementes transportadas
por pssaros e pelo ventosRetire a vegetao de menor porte cuPara vegetao de maior porte injete he
para secar e s posteriormente corte os Tente no deixar parte delas nem danif
do telhado. Para maior segurana apliqupara evitar novo crescimento por semenlocal. Lave as telhas
02 Manchas esverdeadas aderente nasuperfcie das paredes,
principalmente, na base
Presena de gua naparede e desenvolvimentode microflora
Identificar a causa da umidade excesacumulao de gua na base da paredesubsolo
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03 Fungos e mofos em trechos
especficos da paredeUmidade e falta deventilao
Identifique o tipo de problema de umatingindo a parede e solucione-o Limpacordo com a ficha TU16, e substconforme orientao da fichaTA02. No ccom policromia no execute nenhum sea orientao de um tcnico
04 Manchas escuras na base dasparedes externas
Vegetao de pequenoporte muito prximas dasparedes da casa
Retirar a vegetao de pequeno porte dado edifcio conservando uma distnciametros em relao ao edifcio.
05 Manchas escuras ao longo dasparedes externas
Vegetao de mdio egrande porte muito
prximas das paredes da
casa
Podar as rvores de grande e mdio pprximas ao edifcio, deixando a copadistncia no mnimo de 3 metros em rela
06 Fissuras ou abaulamento no piso decaladas
Razes subterrneas dervores prximas a casa
Aplicar herbicida e cortar as razes qencaminhando para o edifcio.
07 Fissuras na base das paredesexteriores
Razes subterrneas dearvores prximas a casa
Apresentando maior abertura nas partes
08 Excremento e penas de pssaros naparte alta das paredes, nos beirais,cornijas, vergas e elementosdecorativos
Pombos, pssaros e ouanimais de pequeno porte
Esse um problema de difcil solupossvel com aspirao mecnica, todaespecial ateno aos elementos de fachada. Existem alguns produtos r
pssaros, porm sua eficincia tempor09 Pequenos buracos e descontinuidade
na base das paredesAnimais de pequeno
porte, roedores comogambs e ratos
Procurar identificar que tipo de animal eo desgaste da parede e elimina-lo. Caso ou outros insetos buscar atravs dos seuninhos ou panelas e elimina-las
10 Galerias ou caminhos de cupimsobre as paredes
Cupim de solo. Buscar atravs do prprio percurso do ou panela, e elimina-lo, com prodespecficos. Raspar as galerias sobre
proceder nova pintura
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11 Fungos liquens e bactrias emcornijas, vergas e elementosdecorativos
Presena de gua nosmateriais ou altos teoresde umidade relativa do ar
Eliminar se possvel a fonte de alimentamaterial. Aplicar um tratamento comPreventol R 90 ou Vanicide 51. Ldanificada seco eliminando todos osuperfcie do material. Aplicar nova pincertificar-se que o material esteja comple
SEGURANA CONTRA INCNDIOS
PROBLEMAS IDENTIFICADOS CAUSA PROCEDIMENTOS PARA REPARO01 Fios de eletricidade descobertos ouenvelhecidos
Ao do tempo, pssarosou vandalismo
Solicite da companhia de Abastecimentode sua cidade a imediata substituio dareos caso estejam danificados. Do
proceda uma reviso completa em todasubstituindo os fios danificados por fqualidade garantida e dentro das normas
02 Infiltrao de gua no quadro geralou em caixas de passagem
Excesso de gua nosmateriais
Verifique nas fichas DU - Diagnstico dtipo de mancha e nas fichas TU Tcnica, as providncias a serem tomada
03 Vazamento de gua ou infiltraoem tomadas interruptores ou pontosde luz
Excesso de gua nosmateriais
Verifique nas fichas DU - Diagnstico dtipo de mancha e nas fichas TU - Aplicaas providncias a serem tomadas.
04 Instalaes eltricas defeituosas,sem isolamentos corretos
Servio mau executado Contrate um tcnico especializado previso geral em toda instalao e corri
problemas encontrados.
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05 Sobre carga em circuitos Adio de mquinasmotores e equipamentosmotores ou gatos noscircuitos
A sobrecarga pode provocar curto circincndio. Desligue, imediatamente, qcarga que tenha sido adicionada e procecorreta recomendada. Especial ateno
para os circuitos de chuveiro eltrico e aaos quais no se deve adicionar nenhuma
06 Fusveis ou chaves danificadas Ao do tempo,sobrecarga ou instalaoincorreta.
Verifique a causa exata da danificaofusveis e proceda o concerto. Substituretirada da sobrecarga ou reviso einstalaes eltricas.
07 Mquinas que representem risco Fascas ou curto circuito Quando for instalar mquinas motores oque produzam fagulhas observe que as mcorretamente instaladas. Trabalhe
especficos que no tenha materiais observe todas as regras de segurana dAo finalizar a tarefa DESLIGE O EQUIP
08 Obras no imvel Fascas ou curto circuito Proceda seguindo s mesmas instrues anterior
09 Material inflamvel, principalmente,produtos qumicos
Fascas ou curto circuito Os materiais inflamveis dentro de umestar armazenados em local que no r
para a segurana do imvel. Siga cinstrues do fabricante quanto a transporte, armazenamento e utilizao.
10 Inexistncia de Pra-raios Raios Caso no haja antenas de para raios prxesta deve ser imediatamente providencocorrer mais frequentemente em reasimveis afastados de rea urbanizada.
11 Vegetao rasteira crescida noentorno da casa.
Fascas, combusto evandalismo.
A vegetao rasteira, tipo grama ou secas so as mais sujeitas a prende
periodicamente todo entorno de sua casvegetao rasteira seca.
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5.3.2 O EDIFCIO
COBERTURA
PROBLEMAS IDENTIFICADOS CAUSAS PROCEDIMENTOS PARA REPARO01 Telhas quebradas ou corridas Ramos de rvores, pedras,
ventos, animais, granizo,operrios.
Substitua imediatamente as telhas quebsemelhante de boa qualidade, observandencaixe ou recoloque em sua posio ordeslocadas.
02 Vegetao na cobertura Sementes transportadaspor pssaros e ventos
Retire a vegetao de menor porte cuPara vegetao de maior porte injete he
para secar e s posteriormente corte os
Tente no deixar resduos nem danificatelhado. Para maior segurana apliquepara evitar novo crescimento por semenlocal. Lave as telhas.
03 Presena de galerias de cupim deterra.
Cupim de solo Identifique a origem e extermine o focosubstitua as peas, ou parte delas, por ousimilar, observando os encaixes. Imtelhado peas novas e antigas.
04 Presena de pequenas bolas na cormarrom, abaixo das peas daestrutura
Trmitas de madeira seca Se necessrio substitua as peas ou poutras de madeira similar, observandImunize todo o telhado peas novas e a
05 Presena de p branco abaixo daspeas ou ao lado e tambmpequenas perfuraes circulares namadeira.
Broca Se necessrio substitua as peas ou poutras de madeira similar, observandImunize todo o telhado peas novas e a
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06 Excrementos e penas de pombo ouvestgios de outros animais
Pombos e animais depequeno porte
Limpe, se possvel com aspirao merea, dando especial ateno aos be
condutores de descida de gua pluvialesto desobstrudos. Encontrando abertucubra-as com rede metlica de malha peq
07 Fungos e mofos Umidade, falta deventilao e ambientesescuros
Descubra a fonte de umidade que estdano, bloqueie-a e se necessrio subafetadas.
08 Perda dos encaixes das peasprincipais
Sobrecargas indevidas,desgaste do material erecalque ou rotao dasestruturas verticais
Procure o auxlio de um tcnico. Um bque refaa os encaixes ou se necessr
peas danificadas.
09 Apodrecimento das peas devido
umidade
Presena de gua e falta
de ventilao
Solucione os problemas de umidade. Pr
carpinteiro que possa fazer a substituiapodrecidos e fazer emendas, se possvetipo de madeira, nas peas danificadas,tcnica construtiva original e a sua resist
10 Calhas e condutores entupidos oufurados
Folhas, animais mortos edesgaste do material
Refaa as impermeabilizaes, desobstdutos que se encontrem entupidcorretamente s paredes. Refaa os rufo
11 Fiao eltrica danificada Ressecamento dorecobrimento dos fios,envelhecimento, oxidaodas caixas de passagem
Substitua a fiao danificada e os quadroRecomponha as conexes. No faa substituies na rede eltrica sem a orieletricista.
12 Reservatrios com vazamento Envelhecimento daimpermeabilizao,
problemas na bia e/ou noladro e nas conexes
Repare os vazamentos nas tubulaes, peas danificadas e refaa se impermeabilizao do reservatrio.
13 Inclinao incorreta do telhado Defeito de projeto esobrecarga
Nunca altere a inclinao original do telhexcepcionais procure o auxlio do rgoda sua cidade.
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14 Falta de grampeamento das telhas Defeito de projeto esobrecarga
Se seu telhado tiver telhas grampeadas, as telhas soltas com fio de cobre, n 12
elas escorreguem provocando infiltrae15 Arqueamento de peas Desaprumo, sobrecargaou ataque de insetosxilfagos
Elimine a sobrecarga. Substitua as peaoutras de maior dimenso, ou reforce-capazes de suportar o peso colocado sob
16 Rachaduras das argamassas decravejamento
Diferenciao de tempe-ratura ou envelhecimentodo material
Se a argamassa se encontrar fissurada desubstitua por nova argamassa e refaa o
17 Falta de ventilao no desvo dotelhado
Defeito de projeto Procure auxlio tcnico para orientao e
18 Rufos danificados Diferenciao de tempe-ratura ou envelhecimento
do material
Substitua a rea danificada.
PAREDES
PROBLEMAS IDENTIFICADOS CAUSAS PROCEDIMENTOS PARA REPARO01 Manchas de umidade Presena de gua na
parede.Verifique nas fichas DU - Diagnstico dtipo de mancha e nas fichas TU - Aplicaas providncias a serem tomadas.
02 Fungos e mofos Umidade excessiva e faltade ventilao
Identifique o tipo de problema de umatingindo a parede e solucione-o. Limpacordo com a ficha TU16, e substconforme orientao da ficha TA02.
paredes com policromia no execute neprocure a orientao de um tcnico.
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03 reas com reboco pulverulento Presena de sais e guaexcessiva no material.
Identifique e bloqueie a fonte de umidcom as fichas DU e TU e refaa o reb
com as ficha especfica TA02.04 reas com reboco descolando emplacas
Presena de sais e guaexcessiva no material
Identifique e bloqueie a fonte de umidcom as fichas DU e TU e refaa o rebcom as ficha especfica TA02.
05 Descontinuidade da superfcie Recalque de fundaes,sobrecargas, empuxos
Verifique nas fichas DL - Diagnstico dda leso e nas fichas TL as providtomadas. No realize nenhum tipo fissuras antes de consultar um tcnico es
06 Descascamento da pintura M aplicao da tcnicaou umidade
Ocorre quando a tinta aplicada sopoeirentas ou de reboco novo e penvelhecimento ou pela m aderncia d
superfcie, limpe-a de poeira e repinte a 07 Manchas amareladas Gordura, leo ou fumaa
de cigarrosLavar a parede com uma soluo de gu10% ou detergente base deste. Deixar a rea. Se a parede tiver policrominenhum servio e procure auxlioespecializado.
08 Aparecimento de bolhas M aplicao da tcnica,m qualidade do material,
presena de, gua
Se a causa for a gua, identifique a fontde acordo com as instrues das fichas Da parede secar, Aplique um fundo prepainstrues das fichas de pintura.
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PISOS
PROBLEMAS IDENTIFICADOS CAUSAS PROCEDIMENTOS PARA REPAROLADRILHOS HIDRULICOS
01 Peas quebradas ou faltantes Umidade, leses,sobrecarga desgaste domaterial e vandalismo.
Substitua ou recomponha a pea atravEm alguns casos as peas podem se
possibilitando recuperar o desenho de alg02 Manchas de umidade Presena de gua Identifique o problema de umidade seg
DU e d a soluo adequada conformeRecupere as pedras e reaplique o piso.
03 Rejuntamento danificado Umidade, retrao e
envelhecimento
Refaa os rejuntamentos que se enco
condies, com o mesmo tipo de argama04 Peas soltas Umidade, retrao da
argamassaA verificao fcil, ao caminhar sobre deslocam e em alguns casos esto visivSe as peas estiverem ntegras, retireantiga e reassente-as.
TIJOLEIRA05 Mofos e fungos Umidade excessiva e falta
de ventilaoIdentifique o problema de umidade que e
piso atravs das fichas DU e d a soluLimpe as peas e refaa o piso.
06 Peas quebradas Leses, sobrecargas,
desgaste do material
Substitua ou recomponha a pea atrav
Refaa as juntas07 Manchas de umidade Presena de gua Identifique o problema de umidadorientao das fichas DU e d a solurecupere as pedras e reaplique o piso.
08 Rejuntamento danificado Umidade e retrao daargamassa
Identifique o problema de umidadorientao das fichas DU e d a soluRefaa os rejuntamentos que se encocondies, com o mesmo tipo de argama
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MRMORE09 Pedras quebradas ou faltantes Umidade, sobrecargas ou
leses
Substitua ou recomponha a pedra atrav
executada com massa de p de mrmoralguns casos as pedras podem serpossibilitando recuperar o desenho de alainda serem substitudas por pedras novasemelhante.
10 Rejuntamento danificado Umidade e retrao daargamassa
Identifique o problema de umidadorientao das fichas DU e d a soluVerifique se os rejuntamentos das pedras necessrio refazer periodicarejuntamentos evitando infiltraes
11 Manchas de umidade Presena de gua Identifique o problema de umidad
orientao das fichas DU e d a solurecupere as pedras e reaplique o piso.
12 Pedras soltas Umidade e retrao daargamassa
Identifique o problema de umidadorientao das fichas DU e d a soluverificao fcil, ao caminhar sobre adeslocam e em alguns casos esto visivSe as pedras estiverem ntegras, retirantiga e reassente-as
13 Manchas de ferrugem Oxidao de peas deferro em contato com omrmore
As manchas devem ser retiradas, para na pedra
TABUADO14 Presena de galerias de cupim de
terra.Cupim de solo Identifique a origem do cupim e reduza
foco. Substitua as peas no todo ou madeira similar, observando os encaixestodo o conjunto de piso, barrotes e forroe antigas.
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15 Presena de pequenas bolas na cormarrom, abaixo das peas da
estrutura.
Trmitas de madeira seca Identifique a origem do cupim e reduza foco. Substitua as peas no todo ou
madeira similar, observando os encaixestodo o conjunto de piso, barrotes e forroe antigas.
16 Presena de p branco abaixo daspeas ou ao lado e tambmpequenas perfuraes circulares namadeira.
Broca Identifique a origem da infestao e redudo foco. Substitua as peas no todo oumadeira similar, observando os encaixestodo o conjunto de piso, barrotes e forroe antigas.
17 Presena de cupim nos barrotes Cupim Procure o auxlio de um tcnico, um bque refaa os encaixes ou substitua, n
parte, as peas danificadas e imunize t
de piso, barrotes e forro peas novas e 18 Apodrecimento das peas devido
umidadePresena de gua Caso encontre este tipo de problema, ide
de umidade pelas fichas DU, bloqueie-bom carpinteiro que substitua, no todo peas danificadas observando a qualidados encaixes.
19 Arqueamento de peas Sobrecarga ou cupins Substitua as peas arqueadas por oudimenso capazes de sustentar o peso elas.
20 Mofos e fungos Excesso de umidade efalta de ventilao eiluminao
Com a orientao das fichas DU identifide umidade que est atingindo o piso adequada. Limpe as peas e refaa o piso
21 Rejuntamentos danificados Umidade e retrao daargamassa
Refaa os rejuntamentos danificainfiltraes, e infestao de insetos na
pisos.
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DEGRAUS
22 Pisos e espelhos das escadasdanificados Umidade, problemasestruturais e vandalismo Verifique o material utilizado nas eimvel. De acordo com o problemoriente-se segundo o tipo de material ind
FORROS DE MADEIRA
PROBLEMAS IDENTIFICADOS CAUSAS PROCEDIMENTOS PARA REPARO01 Presena de galerias de cupim de
terra.
Cupim de solo Identifique a origem do cupim e reduza
foco. Substitua as peas no todo ou madeira similar, observando os encaixestodo o conjunto de piso, barrotes e forroe antigas.
02 Presena de pequenas bolas na cormarrom, abaixo das peas daestrutura.
Trmitas de madeira seca Identifique a origem do cupim e exteSubstitua as peas no todo ou em partsimilar, observando os encaixes, e imuconjunto de piso, barrotes e forro antigas.
03 Presena de p branco abaixo daspeas ou ao lado e tambmpequenas perfuraes circulares namadeira.
Broca Identifique o foco e extermine. Substittodo ou em parte, por madeira similar, encaixes, e imunizando todo o conj
barrotes e forro peas novas e antigas.04 Presena de cupim nos barrotes Cupim Procure o auxlio de um tcnico, um b
que refaa os encaixes ou substitua nparte, as peas danificadas e imunize tde forro, barrotes e piso peas novas e
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05 Apodrecimento das peas devido umidade
Umidade Identifique o problema de umidade de fichas DU, e solucione. Procure um bo
substitua as peas danificadas observanda madeira e os encaixes e imunizando tde forro, barrotes e piso peas novas e
06 Arqueamento de peas Sobrecarga ou cupins Substitua as peas arqueadas por oudimenso capazes de suportar o peso elas.
07 Mofos e fungos Umidade, falta deventilao e iluminao
Com a orientao das fichas DU identifumidade, bloqueie-a e substitua no todo
peas afetadas.08 Rejuntamento danificado Umidade e retrao de
argamassaRefaa os rejuntamentos evitando infestao de insetos na estrutura dos for
09 Descolamento de pintura decorativa Umidade e leses Procure um especialista. A recuperevitar a perda total do painel e oreduzidos.
10 Instalao eltrica danificada Envelhecimento domaterial
No faa alteraes ou substituies nsem a orientao de um eletricistalmpadas fluorescentes no devem ter madeira, devem ser isolados com amiaaquecimento junto s peas de madeira.
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VOS E ESQUADRIAS
PROBLEMAS IDENTIFICADOS CAUSA PROCEDIMENTOS PARA REPAROESQUADRIAS
01 Galeria de cupim com presena deterra.
Cupim de solo Identifique a origem e extermine o focosubstitua as peas por madeira similaenxerto nos trechos danificados, oencaixes e imunizando toda a esquadria antigas.
02 Presena de pequenas bolas na cormarrom, junto esquadria.
Tmitas de madeira seca Se necessrio substitua as peas por madfaa um enxerto nos trechos danificadosencaixes e imunizando toda a esquadria
antigas03 Presena de p branco abaixo das
esquadrias e tambm pequenasperfuraes circulares na madeira.
Broca Se necessrio substitua as peas por madfaa um enxerto nos trechos danificadosencaixes e imunizando toda as peas - no
04 Apodrecimento das peas devido umidade
Umidade Com a orientao das fichas DU identide umidade e solucione-as, em seguid
bom carpinteiro e substitua, no todo ou as peas danificadas com madeira de qua
05 Mofos e fungos Umidade, falta deventilao e iluminao
Descubra a fonte de umidade, blonecessrio substitua as peas afetadas.
06 Esquadrias empenadas Umidade As peas de madeira das esquadrias umidade, deixando de fechar adequadaas da ao direta das guas por mimpermeabilizante e nivele a esquadria.
07 Rejuntamento dos vidros Retrao da massa Substitua o rejuntamento, quando necesa massa antiga com estiliete ou raspadenova massa.
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08 Vidros quebrados Depredao
Retire o vidro quebrado e instale um novo com massa segundo instrues do item
09 Pintura em mau estado Umidade Lixe a esquadria para retirar a pintura quaisquer irregularidades, aplique umprimer e repinte a esquadria.
10 Ferragens oxidadas ou danificadas Umidade Encontrando pontos de oxidao, desmoretirando o excesso de tinta ou a oxidade zarco e repinte. Peas quebradas
possvel recuperar, tanto na ferragem dede vedao, substitua por similares de bo
11 Ferrugem em bandeiras e gradis Umidade Encontrando pontos de oxidao, desmopara retirar o excesso de tinta ou a oxfundo de zarco e repinte.
VOS12 Fissuras e quebras de molduras em
massaUmidade, depredao eleses
Reconstitua os elementos em argamassuso de cimento, a partir de moldes retiroriginal, ou esculpa os elementos quando
13 Perda ou quebra de molduras decantaria
Umidade, depredao eleses
Complemente as partes faltantes com arde p de pedra ou reconstitua com pmesmo material, fixadas atravs degrampos de metal no oxidante.
14 Fungos e mofos em cantaria Umidade, falta deventilao e iluminao
Lavar com gua corrente e escova de sempre que necessrio.
15 Pingadeiras entupidas ou faltantes Defeito de projeto, faltade limpeza Desentupa as pingadeiras, permitindo rpido das guas de chuva16 Inclinao do peitoril e soleira
incorretaDefeito de projeto Dar a inclinao de pelo menos 1%
lixando a superfcie.17 Infiltrao nos rejuntamentos dos
peitorisM impermeabilizao da
junta, retrao da massaRefaa o rejuntamento e impermeabiliza
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5.4 - RECOMENDAES GERAIS
As recomendaes gerais de cuidados com a sua casa apresentam distintos aspectos umasso de carter genrico e outras so especficas quanto a instalaes e segurana do edifcioe de seus ocupantes.
1.0 Recomendaes Genricas
Estas devem ser observadas para garantir a longevidade e conservao de seu imvel.
No faa do desvo do telhado depsito de trastes nem de materiais de construo. No guarde madeira no sto ou nas reas externas. Reserve em casa telhas para pequenos reparos e reposio de peas. Elas podem ser
armazenadas no sto ou sobre o forro, tendo o cuidado de no sobrecarregardeterminados trechos da estrutura. Manter o lugar limpo e observar para que no setorne refgio nem ninho de animais, principalmente roedores.
Mantenha condies de acesso para inspeo do forro e da cobertura. Mantenha acesso fcil aos reservatrios (superior e inferior). Evite mveis pesados em entre pisos, principalmente, quando so de madeira. Ao pendurar quadros manter sempre uma pequena distncia em relao a superfcie da
parede. Dessa forma evitar a formao de mofo e outros microorganismos quepodero tambm atacar o quadro.
2.0 Instalaes Eltricas
As instalaes eltricas em edificaes de carter histrico devem obedecer a padrescorretos de acordo como o Manual de Encargos e Especificaes Tcnicas do IPHAN/BID.Sempre que possvel deve-se ter em mos o projeto eltrico da casa segundo definioespecificada no Manual acima referido.
Para a correta conservao de sua casa alguns cuidados devem ser tomados em relao asinstalaes eltricas. Estes, resumem-se em obedecer ao uso correto das instalaes e dosequipamentos utilizados e manuteno de seus elementos em bom estado. Para tanto sonecessrias algumas precaues que so descritas abaixo: No sobrecarregar a instalao ligando aparelhos em excesso; Verificar se no h vazamentos de gua que possam atingir a instalao eltrica,
provocando curto circuitos; Manter em bom estado e perfeitas condies de isolamento os cabos, fios,
conexes, disjuntores tomadas caixas de distribuio e quadro geral. Para tantodevem ser feita inspees peridicas.
Identificar os circuitos que servem a cada rea de sua casa e os disjuntores que osoperam. Deixe um esquema junto ao quadro, em local visvel, de forma que oscircuitos possam ser rapidamente desligados em caso de problemas na instalao;
Deixar independentes os circuitos de chuveiros e ar condicionado que no podemser utilizados para nenhum outro fim.
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No fazer nenhuma emenda nem desviar circuitos tipo gatos que podem provocarsobrecarga ou, como ocorre mais freqentemente, problemas de segurana para oimvel.
Sempre que ocorrer qualquer problema no sistema de instalaes eltricas chamaruma pessoa especializada para resolv-lo. Os concertos feitos por pessoas que no
entendem do assunto podem trazer problemas mais srios que venham acomprometer a prpria segurana do imvel e de seus moradores.
Os reparos devem sempre utilizar materiais de qualidade que obedeam aospadres tcnicos estabelecidos pelas normas tcnicas definidos pela ABNT.
3.0 Instalaes Hidrulicas
As instalaes hidrulicas prediais abrangem trs tipos distintos de sistemas: O sistema deabastecimento de gua fria e o sistema de esgotos sanitrios e o sistema de guas pluviais.
3.1 Sistema Predial de gua Fria
O sistema de abastecimento de gua fria o referente a gua que vem desde a companhiade abastecimento de guas da sua cidade ou o sistema de abastecimento local caso se tratede uma construo rural ou isolada com abastecimento prprio.
Esse sistema composto pelo conjunto de tubulaes, registros, torneiras, reservatrioshigrmetro e demais equipamentos necessrios para o abastecimento de gua da sua casa.
Normalmente o sistema obedece ao esquema abaixo ilustrado.
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A instalao hidrulica sendo devidamente projetada e executada no apresenta, em geral,maiores problemas. O mais comum a ocorrncia de pequenos vazamentos em torneiras edescargas, facilmente solucionveis com a substituio das peas danificadas. Algunscuidados devero ser tomados, no caso em que sua casa tenha instalaes embutidas nas
paredes: Cuidado ao perfurar paredes de cozinha, banheiro e reas de servio para evitar
perfurao das tubulaes. Observar os possveis percursos da tubulao atravs daaltura entre os pontos de gua lembrando-se que o sistema apresenta um esquemageomtrico ortogonal ou com inclinaes de 45. Lembramos, porm, que ostrechos horizontais, geralmente, apresentam uma leve inclinao.
Cuidado com torneiras esquecidas abertas, especialmente quando h interrupo dofornecimento de gua.
Limpar anualmente os reservatrios subterrneos e superiores, realizando nessemomento uma verificao na integridade das vedaes, juntas e paredes dos
reservatrios buscando a existncia de possveis vazamentos. Em regies frias, no sul do pas, deve-se ter cuidado e observar quando ocorrer
congelamento da gua na tubulao. Nessa situao, ao congelar-se, a guaaumenta de volume e consequentemente pode provocar rupturas na tubulao ouconexes. Para evitar esse dano as tubulaes expostas devem receber isolamentotrmico.
De modo diferenciado, nas regies de clima quente, as tubulaes aparentes podemsofrer problemas de dilatao provocado pelo aumento da temperatura resultante daincidncia de radiao solar direta sobre o tubo exposto. Dando-se uma idia do
problema, uma tubulao de PVC com 30 metros de comprimento, submetida auma variao de temperatura de 20o, comum em muitas regies brasileiras, provocauma variao no cumprimento do tubo em cerca de 5 cm. Uma possvel soluo
para esse problema dar uma folga no comprimento do tubo isto , permitir certaflexibilidade, colocando os tubos desalinhados, quando estes estiverem enterrados,ou com abaulamento quando estejam aparentes.
Do mesmo modo que a tubulao de PVC dilata, ela tambm se retrai com asalteraes trmicas descendentes. Nesse caso os problemas aparecem nasextremidades das tubulaes junto s conexes. Deve-se adotar a mesma soluoindicada para a dilatao, ou seja, deixar folga no comprimento das tubulaesexpostas ao ar livre.
Sempre que ocorrer problemas de ruptura de tubulaes ou vazamento em juntas econexes, chamar um tcnico especializado para executar o concerto. Casocontrrio poder ocorrer mais danos e prejuzos para o morador.
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Sempre que forem executados reparos e substituio de peas estas devem ser damelhor qualidade obedecendo aos padres tcnicos definidos pela ABNT.Verificar, sempre, se as peas novas a serem instaladas no apresentam defeitosrupturas ou deformaes.
Sempre que forem feitos reparos nas instalaes necessrio utilizar e executar asconexes corretas para cada ponto.
3.2 Sistema Predial de Esgotos Sanitrios
O sistema de esgotos sanitrios o conjunto de aparelhos sanitrios, tubulaes, sifescaixas coletoras e todos os equipamentos complementares necessrios para coletar etransportar afastando do edifcio os dejetos e guas servidas. Suas instalaes estonormatizadas pela NBR8160/83 e algumas cidades brasileiras tambm possuem umalegislao complementar a esta que deve ser obedecida. O esquema bsico defuncionamento obedece ao desenho abaixo.
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Para garantir o perfeito funcionamento da instalao de esgotos, no jogue nos vasossanitrios nenhum material que possa provocar o entupimento da tubulao e aps suautilizao d sempre um forte fluxo de descarga, para assegurar sua limpeza e garantindocompleto funcionamento do equipamento.
Da mesma forma no jogue nos ralos nada que os possa entupir, tendo o cuidado de limpa-los a cada 6 meses para que no acumulem sujeira que impea o seu funcionamento.Mantenha as grelhas sempre colocadas sobre a boca do tubo de descida e em bom estado
pois elas tm a funo de proteger o ralo.
Os lavatrios e pias podem eventualmente entupir-se, fazendo com que o escoamento dagua seja lento ou interrompido. D algumas bombadas com um desentupidor comum de
borracha. Caso isto no seja suficiente, retire o sifo e proceda limpeza do cano e domesmo. Se ainda assim continuar entupido o problema deve ser na instalao e, neste caso,chame um encanador ou firma especializada para executar corretamente o servio.
As fossas devem ser limpas anualmente e deve-se verificar a no existncia de vazamentosque possam infiltrar-se no terreno e atingir a edificao, ou contaminar poos de gua nassuas proximidades.
Os mesmos cuidados descritos para as tubulaes de gua fria devem ser obedecidos comas tubulaes de esgoto.
3.3 Sistema Predial de guas Pluviais
O sistema de captao de guas pluviais aquele que coleta e transporta as guas de chuvadesde o telhado ou cobertura at a rua ou a caixa de coleta pblica. Obedecendo de formagenrica ao esquema abaixo apresentado. (desenho)
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4.0 Novas Construes
No construa nem amplie sua casa, nem faa nenhum construo anexa, sem a orientao eacompanhamento tcnico especializado e sem a autorizao do rgo de preservao dasua cidade.
No altere a topografia do terreno com aterros ou escavaes sem autorizao prvia dorgo de preservao da sua cidade. Qualquer servio de retificao de terreno deveobedecer a orientaes tcnicas, para no gerar problemas futuros no imvel e no seuentorno.
No construa nas encostas sem a proteo de muros de arrimo e sem a autorizao dorgo de preservao da sua cidade.
Lembre-se sempre que seu imvel parte importante do patrimnio histrico construdo deuma nao.
5.0 reas Externas
Evite que as guas de chuva corram livremente sobre o terreno provocando eroso.
Construa valas de drenagem em calhas de alvenaria rebocada.
Mantenha em bom estado de funcionamento a tubulao de abastecimento de gua e a deesgotos, ficando atento para vazamentos que devero ser comunicados imediatamente empresa responsvel na sua cidade.
Verifique, a cada trs meses, a presena de insetos (cupins, brocas e formigas) no terreno,exterminando as colnias imediatamente aps a sua localizao.
Monitore a vegetao nas proximidades de sua casa, evitando o desenvolvimento deespcies de grande porte que provoquem sombreamento, favorecendo a presena deumidade ou que possuam razes que possam desestabilizar as alvenarias. Da mesma forma,evite plantas trepadeiras nas proximidades das alvenarias.
Construa caladas que possam funcionar como uma calha de drenagem, para evitar que as
guas das chuvas caiam diretamente sobre as fundaes.
Revista a parte superior dos muros com telhas ou lajes de pedra, para evitar infiltraes.
Evite escavaes prximas edificao.
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TRATAMENTOS ESPECFICOS
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6.0 TRATAMENTOS ESPECFICOS
6.1 PROBLEMAS ESTRUTURAIS
As leses so danos causados pela deteriorao natural ou provocada que comprometem a
estabilidade das edificaes. So identificadas atravs de fendas abertas nas paredes, pisos etetos, tambm conhecidas como fissuras ou rachaduras.As causas so diversas, na maioria dasvezes por problemas da prpria construo (deformaes nas fundaes, no telhado,acomodaes ocorridas logo aps a construo, m qualidade dos matrias, m execuo,etc.). As leses podem tambm ser causadas por problemas externos construo, comoumidade, catstrofes naturais, poluio ambiental, vandalismo ou ainda ao uso incorreto,intervenes erradas, sobrecargas e falta de uso.
As leses podem ser de pequeno ou grande porte e ainda serem passivas ou ativas. Passivas ouestacionadas so aquelas que resultam do movimento da estrutura com posterior paralisao.Ativas ou progressivas so aquelas onde as causas que provocam o movimento, continuam
atuando e podem chegar a provocar desmoronamentos.Inicialmente os problemas podem ser observados nos materiais de revestimento e acabamento.Quando os danos atingem grandes propores possvel observar a perda de material e odeslocamento de parte da parede ou do revestimento.
A leso pode ocorrer simplesmente na superfcie da construo, sendo apenas um problemalocalizado de desgaste de material, ou ser um problema mais srio que compromete aestabilidade da estrutura. Neste caso para a correta avaliao das causas deve-se:
1. Conhecer e identificar o tipo de fundao e avaliar o estado de conservao dos materiais.
2. Compreender e avaliar o sistema estrutural da edificao e avaliar o estado de conservaodos materiais. Desta avaliao podemos identificar trs tipos de sistemas estruturais:a) A edificao composta de sistema estrutural independente, onde paredes e empenas
no tm ligao com pisos e tetos.b) A edificao possui sistema estrutural vertical composto de paredes empenas e pilares
que possuem ligao com o sistema horizontal de pisos e tetos. Este sistema comumnas estruturas autnomas de madeira e tijolo.
c) A edificao possui sistema complexo que alm de paredes pisos e tetos apresentaabbadas cpulas e arcos muito comum na arquitetura monumental.
3. Conhecer e identificar os problemas causados pela presena de gua na alvenaria (ver fichasespecficas do diagnstico de umidade).
Nas fichas que se seguem detalharemos os diferentes tipos de leses, procurando caracteriz-las de modo a facilitar a sua identificao e suas possveis causas, permitindo a suainterlocuo com o tcnico especializado que ir realizar a recuperao da sua estrutura.
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DIAGNSTICO DE LESES DL
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FICHA DL01
Se seu imvel apresenta uma leso com este aspecto:
aparecimento de gretas oumicrofissuras logo aps aexecuo de servios.
aparecimento de pequenasfissuras na unio entre asparedes.
presena de fissuras maispronunciadas na regio docunhal.
presena de fissuras naplatibanda.
Se pelo menos uma destas condies ocorrer, h fortes possibilidades de que oproblema seja apenas de ajustamento das alvenarias em virtude da acomodao dosmateriais de construo.
Estes problemas podem ser causados por :1. Retrao da argamassa devido a m execuo, a grande espessura, ao trao mal
dosado ou ainda m aderncia entre a argamassa e a pedra ou tijolo.2. Recalque das fundaes decorrente de ligeira acomodao devida a alteraes de
carga e a ruptura ou adensamento do terreno.3. Esmagamento do material devido ao excesso de carga.Este um dos problemas mais fceis de resolver e voc poder encontrar orientao
na ficha TL01.
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FICHA DL02
Se seu imvel apresenta uma leso com este aspecto:
as fissuras apresentam formade parbola.
a parede pode apresentar umaou mais fissuras em forma deparbola, geralmente nomesmo alinhamento.
as parbolas podem aparecerachatadas quase seconfundindo com uma linhahorizontal.
as fissuras so maisacentuadas na parte inferior do
edifcio. O eixo da parbola
corresponde mais ou menos linha do eixo da parede.
Se pelo menos uma destas condies se apresentar na sua alvenaria, o problema possivelmente de recalque de fundao e sua parede macia (sem aberturas de vos) deve
estar sobre uma fundao corrida. Este tipo de leso surge quando ocorre o rompimentodo equilbrio entre o peso da obra e a resistncia do terreno que a sustenta.As possveis causas para a ocorrncia destas leses so:
1. Infiltrao de guas provenientes de vazamento de esgotos, galerias de guaspluviais ou da tubulao de abastecimento de gua potvel.
2. Alteraes de nvel do lenol fretico.3. Desigualdade na composio e na natureza do terreno.4. Grandes vazios no terreno, provocados por formigas ou outros animais.5. Escavaes indevidas nas vizinhanas da edificao.6. Apodrecimento de peas de madeira na direo horizontal (baldrames).7. Movimentos vibratrios causados pelo trfego intenso de veculos. Salientamos
que este um elemento importante no aceleramento das leses j existentes numimvel. No , no entanto, por si s, causa de aparecimento de leses.Para solucionar este tipo de leso importante primeiro, identificar a causa do recalqueda fundao para posteriormente estabelecer o processo de consolidao da estrutura.Para isso siga as orientaes da ficha TL02
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FICHA DL03
as leses so pouco aparentes aparecem prximo ao nvel dosolo. a fissura nula ao nvel do
terreno, capilar na parte
inferior e mais larga na parte
superior. a fissuras apresentam a forma
da letra Y.
Se o quadro de fissuras de sua alvenaria apresentar estas caractersticas, oproblema , possivelmente, de recalque de fundao e sua parede deve estar apoiadasobre uma fundao pontual (abbada, ou pilares). Se a leso tiver ocorrido em um pilarsituado na extremidade do macio, a fissura apresentar-se inclinada na cornija,aparecendo mais aberta na parte superior e diminuindo medida que caminha para o
solo. A leso de recalque surge quando ocorre o rompimento do equilbrio entre o peso daobra e a resistncia do terreno que a sustenta
As possveis causas para a ocorrncia destas leses so:1.Infiltrao de guas provenientes de vazamento de esgotos, galerias de guas
pluviais ou da tubulao de abastecimento de guas potveis.2. Alteraes de nvel do lenol fretico.3. Desigualdade na composio e na natureza do terreno.4. Grandes vazios no terreno, provocados por formigas e outros animais.5. Escavaes indevidas nas vizinhanas da edificao.6. Apodrecimento de peas de madeira na direo horizontal (baldrames).
7.Movimentos vibratrios causados pelo trfego intenso de veculos. Salientamos queeste um elemento importante no aceleramento das leses j existentes numimvel.
No no entanto, por si s, causa de aparecimento de leses.Para solucionar este tipo de leso importante primeiro, identificar a causa do recalqueda fundao para posteriormente estabelecer o processo de consolidao da estrutura.Para isso siga as orientaes da ficha TL0
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FICHA DL04
Se seu imvel apresenta uma leso com este aspecto:
as leses ocorrem nasextremidades das vergas epeitoris em posies opostas.
rupturas inclinadas nos entrepanos das paredes, orientadasno sentido das vergas epeitoris no lesionados.
leses inclinadas nos panos deparede orientadas para o
centro, podendo chegar forma de parbola leses nas juntas de paredes de
cantaria ou revestidas comazulejos.
Se o quadro de fissuras de sua alvenaria apresentar estas caractersticas, o
problema possivelmente de recalque de fundao e sua parede vazada (com aberturasde vos), deve estar apoiada sobre uma fundao pontual ou corrida. Este tipo de lesosurge quando ocorre o rompimento do equilbrio entre o peso da obra e a resistncia doterreno que a sustenta
As possveis causas para a ocorrncia