Manual Uirapuru

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  • 8/4/2019 Manual Uirapuru

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    MANUAL DE VO UIRAPURU

    A 122B

    AEROCLUBE DE BRASLIA

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    NDICE GERAL

    SEO I DESCRIO

    Aeronave .....................................................................1-1Motor ...........................................................................1-1Instrumentos do motor ................................................1-3Instrumentos de vo....................................................1-4Sistema de vcuo........................................................1-5Sistema de lubrificao ...............................................1-5Sistema de combustvel. .............................................1-6Sistema eltrico...........................................................1-7Controles de vo. ........................................................1-9Sistema de freios.......................................................1-10Equipamentos de emergncia...................................1-10Capota .......................................................................1-11Cadeiras ....................................................................1-11Equipamentos auxiliares............................................1-11Ventilao de cabine..................................................1-11

    SEO II PROCEDIMENTOS NORMAIS

    Preparao para vo ..................................................2-1Inspeo pr-vo ........................................................2-1Precedendo a partida do motor ..................................2-5Partida do motor .........................................................2-5Operao do motor no solo ........................................2-6Precedendo a rolagem................................................2-6Rolagem......................................................................2-6Cheque do motor ........................................................2-7Precedendo a decolagem...........................................2-7Decolagem normal......................................................2-8Decolagem curta sem obstculos...............................2-8Decolagem curta com obstculos...............................2-8Decolagem com vento de travs ................................2-8Aps decolagem .........................................................2-8Subida.........................................................................2-9Cruzeiro ......................................................................2-9Caractersticas de vo ................................................2-9Descida ......................................................................2-9Antes do pouso...........................................................2-9Pouso........................................................................2-10Arremetida.................................................................2-11Aps o pouso ............................................................2-11Inspeo ps-vo......................................................2-11Corte do motor ..........................................................2-11

    Antes de deixar o avio.............................................2-11

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    SEO III PROCEDIMENTOS DE EMERGNCIA

    Panes no motor......................................................3-1Pane de hlice........................................................3-3Fogo .......................................................................3-3Eliminao de fumaa ............................................3-4Pouso forado ........................................................3-4

    Entradas de emergncia ........................................3-5Pane no sistema de combustvel ...........................3-5Pane no sistema eltrico ........................................3-5Pane dos controles de vo.....................................3-6

    SEO IV EQUIPAMENTO AUXILIAR

    Sistema de iluminao...........................................4-1Generalidades .......................................................4-1

    SEO V LIMITES DE OPERAOIntroduo..............................................................5-1Tripulao mnima .................................................5-1Marcas dos instrumentos.......................................5-1Limites do motor ....................................................5-1Limites de velocidade ............................................5-1Manobras permitidas .............................................5-1Limite de acelerao..............................................5-1Limite do C.G.........................................................5-1Limite de peso .......................................................5-2

    SEO VI CARACTERSTICAS DE VO

    Caractersticas de vo............................................6-1Estol .......................................................................6-1Parafuso .................................................................6-2

    SEO VII OPERAO DOS SISTEMAS

    Operao do motor em vo...................................7-1Operao do freio...................................................7-1

    APNDICE

    Introduo...............................................................A-1Definies de velocidade........................................A-1Grficos ..................................................................A-1

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    SEO IDESCRIO

    AERONAVE

    UIRAPURU A-122B Construdo pela Sociedade Aerotec LTDA.

    O UIRAPURU A-122B avio de treinamento primrio, monomotor, metlico, bi-place ladoa lado, duplo comando, asa baixa, trem de pouso triciclo fixo, empenagem convencional. Grupomoto-propulsor motor LYCOMING, 4 cilindros opostos, HLICE SENSENICH metlica, bip-pde passo fixo.

    DIMENSES

    Envergadura ----------- 8,5m.Comprimento ---------- 6,5m.Altura -------------------- 2,6m.

    PESO BRUTOO peso bruto de decolagem de 840kg na categoria utilidade (maiores detalhes: Seo -

    V: EM LIMITAES DE PESO).

    TRIPULAO

    A tripulao consiste normalmente de um piloto no assento esquerdo. Em misses deinstruo, o instrutor senta-se na cadeira da direita.

    MOTOR

    A aeronave equipada com motor LYCOMING 0-320-B2B, de 4 cilindros opostoshorizontalmente. Carter mido, refrigerando a ar, sem reduo entre hlice e eixo, desenvolvepotncia de 160HP a 2700RPM ao nvel do mar, nas condies de atmosfera padro.

    CARBURADOR

    MARVEL MA-4SPA instalado na seo de acessrios do motor. Do tipo bia, controladopela manete de mistura, fornece ao motor mistura ar combustvel na proporo correta.

    HLICE

    SENSENICH M 74 DM-0-60, bi-p, passo fixo, metlica equipada com Spinner.

    MANETE DOS GASES

    Localiza-se (Fig. 1 n 7) no quadrante de manetes (2) do pedestal central (3). Aumenta apotncia do motor quando levada a frente e diminui a potncia quando levada para trs.

    MANETE DE MISTURA

    Localiza-se (Fig. 1 n 6) no quadrante de manetes (2) do pedestal central (3). No batentedianteiro: posio RICA e no batente traseiro: - posio POBRE. Nesta ltima posio no hfluxo de combustvel para os cilindros e o motor para de funcionar. Posies intermedirias sousadas para se obter mistura ideal para cada situao de vo. (maiores esclarecimentos sobre ouso de manete de mistura: Seo VII).

    1-1

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    PORCA DE FRICO DAS MANETES

    Localiza-se (Fig. 1 n 12) na face direita do quadrante de manetes (2), girando-a nosentido dos ponteiros do relgio aumenta-se o atrito no mancal sobre o qual correm manete dosgases e de mistura. Girando-a no sentido anti-horrio, o atrito diminudo.

    MANETE DE AQUECIMENTO DO CARBURADOR

    Localiza-se (Fig. 1 n 10) no quadrante de manetes (2) do pedestal central (3). No deveser usada em posies intermedirias:Batente dianteiro: Ar frioBatente traseiro: Ar quente

    (Maiores esclarecimentos sobre o aquecimento do carburador: Seo - VII).

    SISTEMA DE IGNIO

    Alimentado por dois magnetos BENDIX SCINTILA S4 LN20/21, situados na seo deacessrios do motor. Alta voltagem auxiliar para a partida: Fornecimento por meio de uma

    catraca com mola existente no magneto esquerdo, que dispara a cada volta da hlice at omotor pegar. O magneto direito fornece tenso para as velas de cima dos cilindros da direita epara as velas de baixo dos cilindros da esquerda. (o magneto esquerdo fornece tenso para asvelas de cima dos cilindros da esquerda e para as velas de baixo nos cilindros da direita).

    1-2

    1. INDICADOR DE POSIO DO COMPENSADOR2. QUADRANTE DAS MANETES3. PEDESTAL CENTRAL4. VOLANTE DE COMANDO DO COMPENSADOR5. ALAVANCA DE ACIONAMENTO DOS FLAPES6. MANETE DE MISTURA7. MANETE DOS GASES8. TRAVA DOS COMANDOS9. PAINEL DE INSTRUMENTOS

    10. MANETE DE AQUECIMENTO DO CARBURADOR11. PAINEL AUXILIAR12. PORCA DE FRICO DAS MANETES13. SADA DE AR PARA A CABINE14. CINZEIRO15. VOLANTE DO MANCHE16. PEDAL DE COMANDO

    FIG. 1

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    NTERRUPTORES DOS MAGNETOS

    Existem dois interruptores para os magnetos localizados na parte esquerda do painelauxiliar (Fig. 2 n 21).

    Possuem duas posies: LIGADOS e DESLIGADOS. O interruptor esquerdo liga omagneto esquerdo quando na posio LIGADOS, desligando-o quando na posioDESLIGADOS. O mesmo ocorre em relao ao magneto direito., acionando-se o interruptordireito. ( em vo ambos os magnetos devem permanecer ligados). A posio DESLIGADOS

    serve para a verificao no solo, do funcionamento do motor em um nico magneto (esquerdo edireito). Ambos os interruptores so protegidos por uma guarda de alumnio. Existe tambm osistema de chave de 4 posies (Fig. 2 n 27).

    NOTAPara a partida ao motor, colocar o interruptor domagneto esquerdo na posio LIGADOS. Entrando omotor em funcionamento colocar o interruptor domagneto direito tambm na posio LIGADOS.

    BOTO DE PARTIDA

    Localiza-se (Fig. 2 n 28) a esquerda do painel auxiliar. Calando-o a bateria fornececorrente para um solenide que se fecha, acionando o motor de partida, basta solta-lo e o motorde partida estar desligado. Aloja-se em uma depresso, para evitar um acionamentoinadvertido.

    INSTRUMENTOS DO MOTOR

    TACMETRO

    De acionamento mecnico. Localiza-se na (Fig. 2 n 10) ao centro do painel de

    instrumentos.

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    FIG. 2

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    TERMMETRO DE LEO

    Indica a temperatura do leo do motor em Graus Farenheit. Localiza-se (Fig. 2 n 17) direita do painel de instrumentos.

    MANMETRO DE LEO

    Indica a presso do leo do motor em libras por polegadas quadrada. Localiza-se (Fig.2

    n 16) direita no painel de instrumentos.MANMETRO DE COMBUSTVEL

    Indica a presso do combustvel em libras por polegadas quadrada. Localiza-se (Fig. 2 n19) direita no painel de instrumentos.

    INSTRUMENTOS DE VO

    SISTEMA DE PITOT-ESTTICO

    Esse sistema de presso alimenta o velocmetro, o altmetro, e o indicador de velocidadede subida. O tubo de pitot localizado (Fig. 3 n 10) sob a asa esquerda, fornece a presso total.Os orifcios (5) localizados nas laterais da traseira da fuselagem fornecem a presso

    esttica.

    VELOCMETRO

    Indica a velocidade do avio em m.p.h e Knots. Localiza-se (Fig. 2 n 3) a esquerda nopainel de instrumentos. conectado ao tubo de pitot e aos orifcios de presso esttica.

    ALTMETRO

    Indica a altitude em ps, localiza-se (Fig. 2 n 5) a esquerda no painel de instrumentos, conectado aos orifcios de presso esttica.

    INDICADOR DE VELOCIDADE DE SUBIDA

    Indica a velocidade de subida em f.p.m. Localiza-se (Fig. 2 n 8) a esquerda do painel deinstrumentos. conectado aos orifcios de presso esttica.

    1-4

    1. SUSPIRO DO TANQUE2. ARGOLA DE ESTAQUEAMENTO3. MAANETA DE ABERTURA DA CAPOTA4. CADEIRA DO PILOTO5. TOMADA DE PRESSO ESTTICA6. OLHAL DE ESTAQUEAMENTO TRASEIRO7. RECEPTCULO DE FONTE EXTERNA8. BATERIA DUREX AVS-9-U (12 VOLTS)9. BOCAL DE REABASTECIMENTO10. TUBO DE PITOT11. TANQUE DE COMBUSTVEL ESQUERDO12. VLVULA DRENO DO TANQUE13. TUBO DE VENTURI14. VLVULA DRENO DO FILTRO DE COMBUSTVEL15. RESERVATRIO DE LEO HIDRULICO DO FREIO16. BOMBA ELTRICA17. BOMBA DE VCUO (avies com instrumentos de giro)18. BUJO E VARETA DO NVEL DE LEO DO MOTOR19. TANQUE DE COMBUSTVEL DIREITO

    20. INTERRUPTOR DA LUZ DE ESTOL

    FIG. 3

    LEO DO MOTOR = W100 (MIL-L-22851A)

    LEO HIDRULICO FLUID 4 (MIL-H-5606A)

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    SISTEMA DE VCUO

    VENTURI

    O vcuo para acionamento do indicador de curvas e nvel produzido pelo Venturi.Localizado (Fig. 3 n 13) na lateral externa esquerda da fuselagem.

    BOMBA DE VCUO

    Havendo horizonte artificial, giro direcional e indicador de curvas e nvel. O vcuo fornecido pela bomba de vcuo, instalada (Fig. 3 n17) no motor.

    MANMETRO DE VCUO

    Indica a presso do sistema de vcuo em polegadas de mercrio. Localiza-se (Fig. 2 n20) a direita no painel de instrumentos

    (Fig. 2 n 21)

    (Fig. 2 n 7)

    (Fig. 2 n 8)

    (Fig. 2 n 11)

    (Fig. 3 n 19)

    FILTRO DE AR

    Filtra o ar da cabine enviando-o ao sistema de vcuo. Localiza-se a direita dopainel de instrumentos.

    INDICADOR DE CURVAS E NVEL

    A esfera de nvel indica derrapagens ou glissadas. O ponteiro acionado por suco dotubo de Venturi ou pela bomba de vcuo, d indicao de curvas.

    HORIZONTE ARTIFICIAL

    Indica a situao do eixo da fuselagem em relao ao horizonte. Localiza-se

    esquerda no painel de instrumentos. conectado a bomba de vcuo acionada pelo motorGIRO DIRECIONAL

    Indica a direo do eixo da fuselagem em relao aos meridianos terrestres. Localiza-sea esquerda do painel de instrumentos. conectado a bomba de vcuo acionada pelo

    motor.

    BSSOLA MAGNTICA

    Indica a direo do avio em relao ao norte magntico. Localiza-se sobreo painel de instrumentos.

    SISTEMA DE LUBRIFICAO

    Crter de leo para lubrificao do motor: 8 quartos de galo de capacidade. A vareta deverificao do nvel indica 4, 6 e 8 quartos de galo e solidria ao bujo do tubo dereabastecimento; localiza-se direita sob a carenagem do motor. O leo aspiradodo crter por meio de bomba de engrenagens acionada pelo motor. Aps lubrificar os pontosnecessrios, o leo retorna ao crter por gravidade, fechando o circuito. No existe controle nosistema de lubrificao.

    ESPECIFICAO DO LEO

    Viscosidade e especificao do leo do motor vm indicadas no diagrama de servios(Fig. 3).

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    SISTEMA DE COMBUSTVEL

    O combustvel armazena-se em 2 tanques de alumnio; Capacidade de 70litros cada. Os tanques so de construo integral e constituem o bordo de ataque da raiz da

    asa.

    CUIDADONo subir no avio pelo bordo de ataque da asa

    Risco de avaria sria na estrutura no tanque.

    O combustvel (Fig. 4) dos tanques vai para a vlvula seletora, passa pelo filtro; umaconexo em T bifurca-o para a bomba eltrica e para a bomba do motor (esta do tipo diafragma).As linhas de presso das bombas renem-se novamente (neste ponto aloja-se a tomada depresso para o manmetro de combustvel) seguindo para o carburador. O filtro e o tanquepossuem drenos em sua parte inferior permitindo a drenagem de gua e impurezas depositadasno fundo. Dois suspiros , um para cada tanque, estabelecem ligao com aatmosfera.

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    (n11 e19 Fig. 3)

    (Fig. 3 n 1)

    FIG. 4

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    ESPECIFICAO DO COMBUSTVEL

    Gasolina recomendada 100/130 octanas. Nunca usar gasolina de octanagem inferior a80 ou gasolina de automvel.

    VLVULA SELETORA DOS TANQUES

    Rotativa, comando manual, 3 posies (direito fechado esquerdo); seleciona do

    tanque a ser usado. Funcionamento auto-explicativo. Localiza-se direita do painelde instrumentos acessvel de ambos os assentos.

    VLVULA DRENO

    Localizadas uma sob cada asa permitem a drenagem de umidade eimpurezas depositadas nos fundo dos tanques. Uma terceira vlvula permite a drenagem dofiltro, acessvel atravs da abertura de ventilao na parte inferior da carenagem do motor.Alguns so do tipo mola empurrados para dentro da sede, do passagem a gasolina, outra sodo tipo borboleta com rosca sentido horrio do passagem e sentido anti-horrio no dopassagem.

    LIQUIDMETRO

    Localiza-se direita no painel de instrumentos. O liquidmetro indica 1,2,3 e4 quarto da capacidade do tanque selecionado pela chave seletora (23).

    NOTALiquidmetro indica nveis aproximados: no hmarcas de quantidade mnima de combustvel.

    CHAVE DO LIQUIDRMETRO

    Localiza-se direita do painel de instrumentos. Colocando-a na posioTANQUE DIREITO indica a quantidade de combustvel no tanque direito; na posio esquerdaindica a quantidade de combustvel no tanque esquerdo.

    SISTEMA ELTRICO

    Alimentado por alternador de 14 volts e 40amperes; acionamento mecnico pelo motor.Fonte auxiliar: bateria de 12volts, 34amperes hora substitui o alternador inoperante,supre tenso insuficiente. Receptculo para a fonte externa permite alimentaoexterna de corrente eltrica.

    CHAVE GERAL

    Localiza-se esquerda no painel auxiliar de instrumentos. PosioDESLIGADA isola o alternador e a bateria do sistema eltrico do avio. Posio LIGA:alternador alimenta todo o sistema: alternador inoperante e chave geral na posio LIGA abateria fornecer corrente ao sistema.

    DISJUNTORES

    Massa do sistema: a prpria estrutura do avio: todo o circuito eltrico protegido pordisjuntores trmicos, atravs dos quais a corrente eltrica distribuda ao sistema. Localiza-se

    direita no painel auxiliar de instrumentos. So identificados por legendasindividuais colocados sobre cada um. Na ocorrncia de sobrecarga em determinado circuito, aelevao de temperatura far os disjuntores deslig-lo. Calando-o novamente, restabelecera ofornecimento de energia.

    (Fig. 2 n 25)

    (Fig. 3 n 12)

    (Fig.2 n 15)

    (Fig. 2 n 23)

    (Fig. 3 . 8)(Fig. 3 n 7)

    (Fig. 2 n 32)

    (Fig. 2 n 22)

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    CUIDADO

    Disjuntor rearmado que relute em desligar no deve

    se calado novamente.

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    FIG. 5

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    RECEPTCULO PARA FONTE EXTERNA

    Localiza-se(Fig. 3 n 7) no lado esquerdo traseiro da fuselagem: para partida e verificaono solo sempre que possvel usar fonte externa. Tal procedimento visa poupar a bateria do avio.

    NOTAUso de fonte externa: Chave geral na posio desligadaevitando perda de carga da bateria para a fonte externa.

    AMPERMETRO

    Localiza-se (Fig. 2 n 14) direita no painel de instrumentos. Indicaes no lado positivo( direita) alternador funcionando. Indicao do lado negativo ( esquerda): Alternadorinoperante.

    LUZ DA CHAVE GERAL

    Localiza-se (Fig. 2 n 33) esquerda no painel auxiliar de instrumentos: Luz verde:Sistema eltrico sendo alimentado pela bateria ou alternador.

    CONTROLES DE VO

    Duplo comando: permitem acionamento das superfcies primrias de comando de vo(ailerons, leme de direo e profundor), de ambos os assentos. Profundor com compensadorajustvel pelo piloto.

    PEDAIS

    Acoplados diretamente a bequilha, acionam o leme direcional. Atuao dos freios:acionamento dos pedais superiores (com as pontas dos ps), freios independentes a disco no

    trem de pouso principal. Pedal superior direito: freio roda direita. Pedal superior esquerdo: Freioroda esquerda.

    VOLANTE DE COMANDO DO COMPENSADOR

    Localiza-se (Fig. 1 n 4) na face posterior do pedestal central de manetes. Dotado deengrenagens de reduo, permite ajuste bastante preciso do compensador. Girando-se paracima, o avio adota posio PICADO, girando no sentido inverso o avio dota a posioCABRADO. Um ponteiro (Fig. 1 n 1) indica a posio do compensador.

    TRAVA DOS COMANDOS

    Fazendo coincidir o furo existente na haste de comando esquerdo (quando na posiopicado) com o furo do apoio inferior da haste, introduz-se o pino da trava dos comandos.

    FLAPES

    Em dois painis do tipo SPLIT um sob cada asa, opera pela alavanca de acionamento,entre assentos. Alavanca de comando (Fig. 1 n 5) localizada entre assentos; permite atuaopor ambos os pilotos. Deflexo mxima de 40; deflexo mdia de 20.ALAVANCA DE ACIONAMENTO DOS FLAPES

    Localiza-se (Fig. 1 n 5) entre assentos: permite atuao por ambos os pilotos.Aplicao: Deflexo mdia (20) erguer a alavanca de acionamento at haver 1 estalido esoltar. Deflexo mxima (40), erguer a alavanca de acionamento at o batente e soltar, -Recolhimento: erguer a alavanca de acionamento apertado o boto e baixando-a em seguida.

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    CUIDADOFlapes no interligados mecanicamente. Ruptura deum dos cabos de comando permitir abaixamento deum s painel ao acionar-se a alavanca. O avio noapresenta fortes tendncias fortes nesta configurao.

    TREM DE POUSOTriciclo, fixo amortecimentos por discos de borracha em compresso. Comando

    direcional da bequilha acoplado mecanicamente aos pedais de direo, possibilitando suaorientao e reduzindo o uso do freio na rolagem.

    NOTAO acoplamento bequilha pedais de direo, impedemovimento do leme de direo com o avio parado.

    SISTEMA DE FREIOS

    Freios hidrulicos, a disco, independentes para cada roda, acionamento mediantepresso na parte superior do pedal de direo correspondente a roda que se deseja frear.Atuadores de freios nos pedais do piloto, opcionalmente nos pedais do co-piloto, alimentadospor um nico reservatrio situ(Fig.3 n. 15) do na face externa da parede de fogo do avio.

    PUNHO DE FREIO DE ESTACIONAMENTO

    Localiza-se (Fig. 2 n 24) direita do painel de auxiliar de instrumentos. Acionamento dofreio de estacionamentos: comprimir o boto ao centro, puxar o punho para fora, soltar o botopressionar os pedais.

    NOTAAplicao de maior presso sobre os pedais de freiosresultar em maior intensidade de frenagem nas rodas.

    Descomando do freio: apertar o boto do punho lev-lo para a posio toda a frente esoltar o boto.

    CUIDADOVlvulas de bloqueio de presso para o freio deestacionamento do tipo fechado por mola. Punho noestando descomandado (posio para dentro), vlvulade bloqueios fechadas, bloquearo as rodas quando ospedais forem pressionados.

    EQUIPAMENTOS DE EMERGNCIA

    EXTINTOR DE INCNDIO

    Localiza-se atrs das cadeiras juntos ao estofamento traseiro.

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    CAPOTA

    Confeccionada em fibras de vidro e plexiglass desliza sobre trilhos, no sentidolongitudinal do avio.

    Maaneta acionvel por dentro ou por fora do avio permite travar a capota na posiofechada. No permitido voar com a capota aberta, abertura em vo extremamente difcildevido s foras aerodinmicas que a mantm na posio FECHADA.

    MAANETA DE ABERTURA NORMAL

    Localiza-se (Fig. 8 n 1) na parte superior dianteira da capota. Abertura da capota: girar amaaneta no sentido horrio, puxar para trs. Para fechar puxar a capota at o batente do pra-brisas, girar a maaneta no sentido anti-horrio para obter travamento. Aps o travamento usarchave para fechar o avio.

    NOTAGancho de travamento bastante visvel. Cuidar que otravamento tenha sido positivo.

    SADA DE EMERGNCIA

    Exercer presso sobre o centro de um dos vidros laterais, de modo a alij-lo para evadir-se.

    CADEIRAS

    Ajustveis no sentido horizontal proporcionam conforto e segurana no vo. Ambasdispem de cintos de segurana e suspensrios para os tripulantes.

    ALAVANCA DE AJUSTE DA CADEIRALocaliza-se na parte dianteira sob as cadeiras: acionada para cima livra a cadeira da

    trava; para travar novamente: soltar a alavanca procurar um ponto de encaixe movimentando acadeira ao longo do trilho.

    CINTOS

    Tipo convencional. No impedem o piloto de alcanar os dispositivos necessrios ao vo.

    EQUIPAMENTOS AUXILIARES

    Seo V: descrio e informaes a cerca dos equipamentos citados.

    VENTILAO DE CABINE

    Existe duas tomadas de ar para a cabine situadas uma no lado esquerdo e outra no ladodireito da fuselagem (Fig. 1 n13) , comando para frente permite a entrada de ar e comando paratrs fecha a entrada de ar para a cabine.

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    SEO IIPROCEDIMENTOS NORMAIS

    PREPARAO PARA O VO

    RESTRIES DE VO

    Restries e limitaes do avio Seo V.PLANEJAMENTO DO VO

    Distncia de decolagem e pouso, cruzeiro, etc. segundo necessrio para o cumprimentoda misso a ser executada. APNDICE I.

    PESO E BALANCEAMENTO

    Peso bruto de decolagem, limitaes previstas na Seo V.

    INSPEO PR-VOPRECEDENDO A INSPEO EXTERNA

    O procedimentos que segue proporciona a inspeo externa bem feita e segura.

    CUIDADONo subir no avio pelo bordo de ataque da asa. Talprocedimento compromete seriamente os tanques decombustvel.

    DISPONIBILIDADE DE VO1. Calos Colocados.2. Capota Aberta.3. Chave geral Desligada.4. Interruptor dos magnetos Desligados.5. Seletora para o tanque direito ou esquerdo.6. Estabilizador Neutro.7. Cadeira direta Retirar almofadas, prender cintos (vo solo).8. Comandos Destravados.9. Flape Posio 40.

    INSPEO EXTERNA

    Inspeo externa segundo figura 6.

    NOTAProcedimentos estabelecidos considerando-se o aviopronto para vo pelo responsvel pela a manuteno. Aduplicidade de alguns itens e a verificao defuncionamento dos sistemas considerado como deinteresse a segurana de vo.

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    A ASA ESQUERDAB NARIZ (Lado esquerdo)C NARIZ (Frente)D NARIZ (Lado direito)E ASA DIREITAF FUSELAGEM TRASEIRA (Lado direito)G EMPENAGEMH FUSELAGEM TRASEIRA (Lado esquerdo)

    FIG. 6

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    A ASA ESQUERDA

    1. Revestimento da Asa Estado geral.2. Flape Estado geral, pinos de articulao frenados (abrir o flape: verificar as condiesinternas).3. Aileron Estados geral, parafusos da articulao frenados e movimentos livres.4. Luz de Navegao Estado geral.

    5. Suspiro do Tanque de Combustvel Desobstrudo.6. Tubo de Pitot Capa retirada e desobstrudo.7. Farol de Pouso Estado geral.8. Trem de Pouso Estado geral da perna de fora e do pneu ausncia de vazamento deleo hidrulico.9. Tanque de Combustvel Verificar visualmente o nvel recolocar a tampa, certificar-sede sua segurana.10. Dreno do Tanque de Combustvel Drenar pequena quantidade de combustvelprecedendo cada vo certificar-se de que no h vazamento pelo dreno.

    B NARIZ (lado esquerdo)

    1. Tubo de Venturi Desobstrudo.2. Cap do motor Aberto.3. Verificar magnetos quanto a fixao, vazamento, estado das cablagens at as vela,estado das velas.4. Verificar estado dos cilindros, fixao no bloco, estado das alhetas de refrigeraovazamentos nas tampas de balacins.5. Verificar fixao do motor no bero e fixao do bero no avio, estado do bero.6. Verificar estado do escapamento quanto a rachaduras e vazamentos.

    7. Verificar nvel do leo hidrulico.8. Verificar se no h vazamento de leo ou gasolina.9. Fechar o cap.10. Drenar o filtro de combustvel e certificar-se de que no h vazamento pelo dreno.

    C NARIZ (Frente)

    1. Entrada de ar Desobstruda.2. Hlice e spinner Estado geral e fixao.3. Trem de pouso Estado geral da perna de fora e pneu altura do amortecedor(150 10) mm.4. Hlice D 2 a 3 voltas com a mo (certificar-se dos magnetos desligados).

    D NARIZ (Lado Direito)

    1. Cap do motor Aberto2. Verificar nvel de leo do motor Certificar-se de que a vareta foi bem recolocada.3. Repetir item B pargrafos 3 at 9 (inclusive).

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    E ASA DIREITA

    1. Trem de pouso Estado geral da perna de fora e do pneu Ausncia de vazamento deleo hidrulico.2. Tanque de combustvel Verificar visualmente o nvel Recolocar a tampa e certificar-se de sua segurana.3. Dreno do tanque de combustvel Drenar pequena quantidade de combustvel antes

    de cada vo certificar-se de que no h vazamento pelo dreno.4. Verificar farol do lado direito.5. Suspiro do tanque Desobstrudo.6. Interruptor da luz de estol Movimento livre.7. Luz de navegao Estado geral.8. Aileron Estado geral parafusos de articulao frenados, movimentos livres.9. Flape Estado geral.

    .F FUSELAGEM TRASEIRA (Lado Direito)

    1. Revestimento da fuselagem Estado geral.2. Orifcios de presso esttica Desobstrudos.

    G EMPENAGEM

    1. Revestimento da empenagem Estado geral2. Profundor Parafusos de articulao frenados movimentos livres.3. Compensador do profundor Pino da articulao frenados cabos de comando em

    bom estado posio compatvel com a indicao do ponteiro no pedestal de manetes.4. Leme de direo Estado geral parafusos de articulao frenados posiocompatvel com a posio da roda e da bequilha.

    CUIDADONo forar a movimentao do Leme de Direo, talprocedimento compromete cabos de comando eacoplamento com a bequilha.

    5. Cabos de comando Estado geral frenados.6. Luz de navegao Estado geral.

    H FUSELAGEM TRASEIRA (Lado Esquerdo)

    1. Revestimento da fuselagem Estado geral.2. Ofcios de presso esttica Desobstrudos.3. Receptculo de fonte externa Estado geral.

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    INSPEO INTERNA

    1. Cadeira Ajustada e travada.2. Cintos Ajustados3. Manete dos Gases Fechada.4. Manete de Mistura Rica.5. Frico das Manetes A critrio.6. Instrumentos Verificar ajustar o altmetro.

    7. Chave geral Desligada.8. Bomba eltrica Desligada.9. Interruptores de Iluminao Desligados para vo noturno: checar o funcionamentodas lmpadas e faris.10. Interruptores dos magnetos Desligados.11. Rdios Desligados.12. Manete do Aquecimento do Carburador Frio.13. Vlvula seletora dos tanques Tanque menos cheio.14. Freio de Estacionamento Aplicado15. Disjuntores Todos comprimidos.16. Compensador Neutro.

    17. Flapes Verificar funcionamento. (todo recolhido)

    PRECEDENDO A PARTIDA DO MOTOR

    1. Chave geral ligada ( desligada no uso de fonte externa)2. Bomba eltrica Ligada3. Manete de gases Abrir 1 ou 2 vezes deixar abertura cerca de 2cm.4. Manete de mistura Rechecar em RICA.

    PARTIDA DO MOTOR1. rea da hlice Livre de pessoas e objetos.2. Boto de partida Comprimir.

    CUIDADOMotor de partida: no acionar mais de 20 segundos.Aguardar 2 minutos antes de uma nova tentativa caso omotor no pegue.

    3. Interruptores dos magnetos Interruptor esquerdo ligado. Ambos os Interruptoresligados aps o motor entra em funcionamento.4. Manete dos gases 1000 RPM.5. Manmetro de leo Presso dentro dos limites.

    CUIDADOPresso de leo: Deve subir dentro 30 segundos, casocontrrio, cortar o motor imediatamente.

    6. Bomba eltrica Desligada.7. Fonte externa Desligada.8. Chave geral Ligar (caso haja sido usada Fonte Externa).9. Rdios Ligados.

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    OPERAO DO MOTOR NO SOLO

    1. Manete dos gases Entre 800 e 1200 RPM: aquecimento no solo.

    CUIDADOEvitar operao prolongada em marcha lenta. Tal

    procedimento acumula sujeira nas velas do motor,provoca superaquecimento. recomendvel aquecer omotor na rolagem.

    PRECEDENDO A ROLAGEM

    1. Vlvula seletora de tanques Trocar o tanque.2. Instrumentos Indicao dentro dos limites.3. Sistema eltrico Alternador funcionando.

    4. Calos Removidos.5. rea de txi Livre.6. Freio de Estacionamento Solto, punho todo frente.7. Capota A critrio

    CUIDADOPunho do freio de estacionamento frente, casocontrario, qualquer presso sobre um dos pedais,acionar os freios.

    ROLAGEM

    1. Freio Verificar funcionamento individual logo no inicio da rolagem.

    NOTAEvitar o uso desnecessrio de freio. Para tanto, no usarpotncia para manter o avio em movimento, orientar oavio com os pedais de direo.

    CUIDADOCapota sem trava na posio aberta, freadas na rolagem,podem projet-la contra o batente do pra-brisa. Cuidadocom a mo apoiada neste batente.

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    CHEQUE DO MOTOR

    Executar prximo a cabeceira da pista.

    1. Avio parado 1000 RPM.2. Freio de estacionamento Aplicado.3. Vlvula seletora de combustvel Tanque mais cheio.4. Temperatura e presso de leo Dentro dos limites.

    5. Presso de combustvel Dentro dos limites.6. Motor 1500 RPM7. Manete de aquecimento do carburador Quente, verificar pequena queda de RPM, aseguir levar para frio, a rotao deve voltar para 1500 RPM.8. Cheque de mistura9. Manete dos gases 2000 RPM10. Sistema de Ignio Checar colocar o interruptor do magneto esquerdo emDESLIGADOS, observando a queda de rotao que ocorre voltar para a posioLIGADOS, verificar o retorno para 2000 RPM repetir o procedimento com o Interruptordo magneto direito a queda de rotao mxima: 175 RPM. Diferena de rotao entreum magneto e outro: 50 RPM.

    PERIGOQueda maior de 175RPM no decolar.

    NOTANo desligar ambos os Interruptores inadvertidamente.

    11. Manete dos gases Marcha lenta, (a rotao deve cair para 600 RPM).

    12. Interruptores dos magnetos Momentaneamente posio DESLIGADOS, emseguida para LIGADOS. O Motor deve falhar e voltar a funcionar em marcha Lenta.

    NOTAProcedimento a executar to rpido quanto possvel.

    13. manete de Gases 1000 RPM.

    PRECEDENDO A DECOLAGEM

    1. Capota Fechada e travada.2. Cintos Ajustados.3. Manete de mistura Rechecar em RICA4. Bomba eltrica - Ligada5. Vlvula seletora dos tanques O mais cheio.6. Punho do Freio de Estacionamento todo frente.

    CUIDADOBomba eltrica: Ligada na partida, pousos, decolagens,vo com motor reduzido e troca de Tanques.

    CUIDADOPunho do Freio de Estacionamento todo a frente, casocontrario ser acionado assim que for exercida pressosobre um dos pedais.

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    7. Manche movimentos livres deflexes compatveis das superfcies dos controles.8. Compensador Neutro.9. Avio alinhado com eixo da pista: checar bssola com rumo da pista. Anotar a hora.

    DECOLAGEM NORMAL

    1. Freios Soltos.

    2. Manete de Gases Aberta avan-la suavemente.3. Cabrar suavemente o avio a 40 mph (Vi) mantendo a bequilha prxima ao solo.4. Tirar o avio do solo com aproximadamente 65 mph (Vi).

    DECOLAGEM CURTA SEM OBSTCULOS

    1. Alavanca dos flapes 1 dentre2. Freios aplicados3. Manete de Gases aberta avanar a manete suavemente.4. Freios Soltos.5. Comandar o levantamento da bequilha com 40 mph (Vi), mantendo-a prxima ao

    solo.6. Tirar o avio do solo com aproximadamente 60 mph (Vi).

    DECOLAGEM CURTA COM OBSTCULOS

    Decolagem curta, subir com 70 mph (Vi), Manete a pleno, at livrar o obstculo.

    DECOLAGEM COM VENTO DE TRAVS

    Decolagem normal, com os seguintes cuidados:1. Durante a corrida no solo, manter a reta.

    CUIDADONo encostar novamente a bequilha no cho. Sendoacoplada ao pedal poder estar bastante defletida.

    2. Manter o avio no solo at pouco acima da velocidade normal de decolagem; retira-lo do cho com deciso.3. No ar: manter-se no eixo da pista corrigindo a deriva.

    CUIDADONo tocar o solo aps decolagem.

    APS A DECOLAGEM

    1. Frear Rodas2. Velocmetro Aumentar velocidade (75 mph) no caso de haver obstculos, apslivr-los.3. Alavanca dos flapes Recolhida Bomba eltrica desligada (aps velocidade ealtura de segurana).4. Compensador Ajustar para atitude de subida.5. Executar o trfego previsto para o aerdromo.

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    SUBIDA

    Velocidade indicada (Vi) de melhor razo de subida: 75 mph, (Manete a pleno).Velocidade indicada (Vi) para maior ngulo de subida: 70 mph (Manete a pleno). Subida:maiores esclarecimentos, ver Apndice I.

    CRUZEIRO

    1. Ajustar rotao para performance desejada. Ver Curvas de Performance no Apndice I.2. Manete de mistura De acordo com a seo VII.

    NOTAVos locais de instruo: usar 2350 rpm: misturasegundo Seo VII.

    CARACTERSTICAS DE VO

    Caractersticas de vo da aeronave Seo VI.

    DESCIDAExecutvel de varias maneiras desde que no se excedam os limites do avio. Para maior

    economia e eficincia de operao, recomenda-se o procedimento abaixo:

    1. Manete de mistura Rica (antes de iniciar a descida)2. Manete de aquecimento do carburador Quente (havendo condies de formao degelo)3. Manete de gases fechada4. Velocidade indicada 75 mph5. Compensador Ajustar para atitude de descida

    6. Vlvula Seletora dos tanques Tanque mais cheio.7. Cintos Ajustar.8. Manete de Gases Abrir e fechar de 30 em 30 segundo.

    NOTAO procedimento acima evita resfriamento excessivo domotor.

    ANTES DO POUSO

    PERNA DO VENTO

    1. Altura 1000 ps2. Manete de mistura rica3. Bomba eltrica ligada4. Vlvula seletora dos tanques Tanque mais cheio.5. Capota Fechada rechecar o travamento

    PERNA BASE

    1. Manete de aquecimento do carburador Quente (havendo condies de formaode gelo).2. Manete de gases Fechada3. Velocidade indicada 80 mph4. Compensador Ajustar para a atitude.

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    RETA FINAL

    1. Alavanca dos flapes 2 Dente

    CUIDADOPossibilidade de baixar um s painel do flape.

    CUIDADO

    No exceder a velocidade limite para flapebaixado.

    2. Velocidade indicada 75 mph.3. Compensador Ajustar para a atitude.

    POUSO

    Obteno de resultados do Apndice I. Glissadas executveis com segurana, mesmocom o flape baixado.

    POUSO NORMALManter atitude de cauda baixa, efetuar o toque com as rodas principais. Diminuindo a

    velocidade, aliviar a presso sobre o manche, permitindo que a bequilha toque o solo. Sepossvel, evitar o uso dos freios.

    CUIDADOEvitar pouso 3 pontos. Bequilha deve tocar o solo abaixode 40 mph (Vi).

    POUSO CURTO

    1. Alavanca dos flapes 2 Dente2. Aproximao 70 mph (Vi) manete dos gases fechada.3. Tocar o solo com as rodas principais.4. Tocar bequilha, aplicar freios com firmeza.

    NOTARetirada do Flap aps o toque aumenta a eficincia defrenagem.

    POUSO COM VENTO DE TRAVS

    Aproximao: 85 mph (Vi). No baixar flapes. Compensar o efeito do vento naaproximao, baixando a asa para o lado de onde vem o vento, usando pedal oposto paramanter o alinhamento da pista. Precedendo o toque nivelar o avio, manter a reta aps o toquecom o uso do pedal e do freio.

    CUIDADOEvitar pouso 3 pontos, ou com o avio desalinhado como eixo da pista.

    POUSO NOTURNO

    Efetuar pouso normal acender o farol abaixo 300 ps de altura.

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    ARREMETIDA

    Executvel antes ou depois do toque.

    1. Manete dos Gases Aberta2. Manete de aquecimento do carburador Frio.3. Alavanca dos flapes Baixada (aps atingir velocidade e altura de segurana).4. Compensar Ajustar para atitude de subida.

    APS O POUSO

    Procedimento executvel aps sada da pista de pouso.

    1. Flapes Recolhidos.2. Manete de aquecimento do carburador Frio.3. Bomba eltrica Desligada.4. Anotar a hora de pouso.5. Compensador em neutro.

    INSPEO PS-VO1. Freio de estacionamento Aplicar2. Manete dos gases 2000 rpm3. Sistema de ignio Checar colocar o interruptor do magneto esquerdo emDESLIGADOS: observar a queda de rotaes. Voltar o interruptor para a posioLIGADOS: verificar o retorno para 2000 rpm. Repetir o procedimento com o interruptordo magneto direito. Queda de rotaes mximas observada: 175 rpm. entre o magneto eoutro diferena mxima 50 rpm.4. Manete dos gases Fechada rotao acima de 600 rpm.5. Interruptor dos magnetos Colocar momentaneamente na posio DESLIGADOS,

    voltando em seguida para LIGADOS. O motor deve falhar e voltar a funcionar emmarcha lenta.

    NOTAProcedimento a executar to rpido quanto possvel.

    CORTE DO MOTOR

    1. Manete dos gases 1000 rpm2. Manete de mistura Pobre3. Interruptores dos magnetos Desligados (aps a hlice parar).4. Chave Geral Desligada.5. Interruptores de Iluminao Desligados6. Rdios Desligados7. Vlvula Seletora dos Tanques fechada.

    ANTES DE DEIXAR O AVIO

    1. Interruptores Rechecar todos desligados.2. Freio de estacionamento Solto (punho todo a frente).3. Manche Travado.4. Calos Colocados.5. Capota Fechada e travada.6. Tubo de Pitot Capa colocada.7. Suspiros do tanque Capas colocadas.

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    NOTA

    Reportar, qualquer limitao do avio que tenha sidoexcedida, pousos pesados, uso excessivo de Freio ouqualquer outra situao pouco usual, a qual o avio

    tenha sido exposto, ou qualquer outra discrepncia

    8. Estaquear o avio, se necessrio.

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    SEO IIIPROCEDIMENTOS DE EMERGNCIA

    PANES DO MOTOR

    Instantneas ou graduais. Pane instantnea muito rara, ocorre quando h falha total daIgnio ou do sistema de combustvel.

    Panes graduais so mais comuns, precedidas de indcios como: queda de rpm, aumentoexcessivo da temperatura de leo, perda da presso do leo. Presena de fogo ou fumaa,possibilitando ao piloto, informao de que a falha iminente. Nestas condies, efetuar pouso omais rpido possvel.

    PANE DO MOTOR DURANTE A DECOLAGEM

    Pista insuficiente para frear o avio: prosseguir na decolagem caso a pane permita vo,circular o campo pousar imediatamente. Motor falhando, de modo a impedir o vo, circular ocampo pousar imediatamente. Motor falhando, de modo a impedir o vo, interromper adecolagem, procedendo como a seguir.

    1. Manete de gases Fechada2. Freios Aplicados3. Manete de Mistura Pobre4. Interruptores dos Magnetos Desligados5. Chave Geral Desligada6. Vlvula seletora dos tanques de combustvel Fechada.

    PERIGOEvitar obstculos fazendo curvas comandadas(Bequilha comandvel impede cavalo de pau).

    Abandonar o avio to logo ele pare.PANE DO MOTOR APS A DECOLAGEM

    Baixar o nariz rapidamente mantendo um planeio 70 mph (Vi), proceder como abaixo:

    1. Manete de mistura Pobre2. Vlvula seletora dos tanques de combustvel Fechada.3. Chave geral Desligada.

    PERIGOPousar em frente: mudar a direo apenas o suficiente paralivrar obstculos. No tentar retorno ao campo. Pousar emfrente com avio controlado muito mais seguro que tentaruma curva de retorno ao campo, correndo risco de estolviolento.

    PANE DO MOTOR EM VO

    Baixa altura: Estabelecer vo planado 70 mph (Vi) selecionar a melhor rea para umpossvel pouso forado, procedendo com abaixo:

    1. Vlvula seletora dos tanques de combustvel Tanque mais cheio.2. Manete de mistura Rica.3. Bomba Eltrica Ligada.

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    Caso o motor no volte a funcionar, cort-lo com previsto abaixo, fazendo pouso forado.

    1. Manete de mistura Pobre2. Manete de gases Cortada.3. Interruptores dos magnetos Desligados.4. Vlvula seletora dos tanques de combustvel Fechada.5. Chave geral Desligada.

    Grande altura Estabelecer a causa da pane, tomar providencias corretivas, tentarpartida em vo. Se o motor no pegar fazer pouso forado (segundo o item anterior).

    PARTIDA DO MOTOR EM VO

    Com a causa da pane determinada e corrigida, tentar partida em vo, (caso haja temosuficiente). Procedendo como abaixo.

    PERIGOTentar partida em vo apenas quando houver certeza de

    que no afetar a segurana.1. Escolher rea para possvel pouso forcado.2. Nariz em baixo, adquirir velocidade indicada de 70 mph.3. Manete de mistura Pobre.4. Manete dos gases Aberta cerca de 1 cm.5. Manete de mistura Rica.6. Interruptores dos magnetos Ligados.7. Chave geral Ligada.8. Boto de partida Apertar (caso a hlice no esteja girando em molinete).

    NOTAEvitar perder mais de 500 ps, tentando partida, casono obtenha xito proceder como abaixo.

    1. Manete de mistura Pobre.2. Manete de gases Cortada.3. Interruptores dos magnetos Desligados.4. Vlvula seletora dos tanques de combustvel Fechada.5. Chave geral Desligada.

    PLANEIO MXIMO

    Alcance mximo em vo planado com motor girando em molinete: Manter velocidade de70 mph (Flapes recolhidos).

    NOTANo tentar parar hlice. A perda de altitude nesteprocedimento no compensa a performance ganha peloavio com hlice parada. Compensar o avio para o voplanado.

    POUSO COM MOTOR PARADO

    Usar todo Flap

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    PANE DA HLICEDISPARO

    Causado por excesso de potencia e decrscimo de carga sobre o motor. Ocorre empicadas prolongadas. Ao primeiro sintoma de disparo, proceder como a seguir:

    1. Manete de gases Fechada.2. Manete de mistura Pobre.

    NOTAHavendo altitude suficiente: levantar o nariz paradiminuir a velocidade rapidamente, parar a hlice,conseqentemente a vibrao. Estabelecer planeionormal (seguir as instrues para pane de motor emvo).

    VIBRAO

    Danos na hlice resultam geralmente em fortes vibraes causadoras de srios danos

    estruturais ao avio. Neste caso proceder como a seguir:1. Manete de Gases Fechada2. Manete de Mistura Pobre.

    NOTAHavendo possibilidade: levantar o nariz do avio para perdervelocidade rapidamente e tentar parar a hlice. Estabelecerplaneio normal, cortar o motor, prosseguir para pousoforado.

    FOGO NO MOTORNO SOLO

    Localizado na entrada do ar do carburador, durante a partida, proceder como a seguir:

    1. Manete de gases Aberta

    NOTAProsseguir acionando o motor de partida. O fogo podedesaparecer succionado pelo motor. No obtendo xitoproceder como a seguir:

    2. Manete de mistura Pobre3. Vlvula seletora dos tanques de combustvel Fechada.4. Interruptor dos magnetos Desligados5. Chave geral Desligada.

    PERIGOEvadir-se do avio: extinguir o fogo por meio doExtintor de Incndio.

    EM VO

    1. Vlvula seletora dos tanques de combustvel Fechada.2. Manete dos gases Aberta3. Manete de mistura Rica

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    NOTAEste procedimento esgota rapidamente o combustvelexistente entre a seletora e o motor.

    4. Chave geral Desligada5. Interruptores dos magnetos Desligados (aps o motor parar).

    NOTA

    No tentar nova partida. Fazer pouso forado.FOGO NA FUSELAGEM

    1. Chave geral Desligada2. Capota Fechada e travada

    NOTAUsar o Extintor. No cessando o fogo, fazer pousoimediatamente.

    CUIDADOVentilar a cabine, to logo o fogo cesse, alijando oplexiglass, laterais.

    FOGO NA ASA

    1. Chave geral Desligada

    NOTADerrapar ou glissar o avio desviando o fogo para a ponta daasa. No obtendo xito fazer pouso imediatamente.

    FOGO ELTRICO

    Disjuntores isolam os circuitos eltricos prevenindo incndios na ocorrncia de um curtocircuito. Ocorrendo incndio, entretanto, desligar a chave geral e fazer pouso imediatamente.

    ELIMINAO DE FUMAA

    Cessando o fogo eliminar a fumaa, alijando o plexiglass laterais. Fazer pousoimediatamente.

    NOTAReacendendo-se o fogo com o alijamento doplexiglass, fazer pouso imediatamente.

    POUSO FORADO

    TERRENO IRREGULAR

    1. Capota Alijar o Plexiglass.2. Cintos Ajustados.3. Alavanca dos flapes 2 Dente.4. Chave geral Desligada (na aproximao final).5. Manete dos gases Fechada.6. Manete de mistura Pobre.7. Vlvula seletora dos tanques de combustvel Fechada.8. Magnetos Desligados.

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    NOTAFazer aproximao com velocidade correta de planeio,fazer pouso normal com nariz alto. Abandonar o aviologo que possvel.

    PNEU DO TREM PRINCIPAL FURADO

    Preparar-se para possvel guinada violenta para o lado do pneu furado, proceder comoa seguir:

    1. Alavanca dos flapes 2 Dente

    NOTATocar o solo com velocidade ligeiramente superior aoestol, com o pneu bom, usar aileron mantendosuspensa a asa do pneu furado o maior tempo possvel.Ao toque do pneu furado, usar freio e pedal de direo

    mantendo a reta. Cortar Motor. Abandonar o avio tologo ele pare.

    POUSO FORADO NA GUA

    Evitar fazer pouso na gua. No podendo evit-lo, proceder como a seguir:

    1. Quebrar Plexiglass laterais da capota.2. Ajustar cintos3. Chave geral Desligada4. Alavanca dos flapes 2 Dente

    5. Aproximao normal com potncia. Cauda baixa, tocar na gua com velocidade deestol. Mar agitado: pousar ao longo da ondas (no cavado entre elas). Evitar pousoplacado.6. Precedendo o toque desligar os interruptores dos magnetos.7. Evadir-se imediatamente.

    ENTRADAS DE EMERGNCIA

    Capota fechada e emperrada: quebrar os Plexiglass da capota ou pra-brisas, mais fcil quebrar os Plexiglass laterais da capota, forando na parte central de cada painel, pois osmesmos so presos apenas por cintas.

    PANE NO SISTEMA DE COMBUSTVEL

    Pane da bomba de combustvel do motor: manter a bomba eltrica de combustvel emoperao. Fazer pouso o mais rpido possvel.

    PANE NO SISTEMA ELTRICO

    Pane eltrica total: desligar bateria, pousar o mais rpido possvel (no haverindicao da quantidade de combustvel).

    Pane eltrica parcial: saltando o Disjuntor, rearm-lo, saltando novamente (considerar ocircuito inoperante) pousar o mais rpido possvel.

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    PANE DOS CONTROLES DE VO

    Flapes: arrasto maior para o lado do flape baixado, indica rompimento do comando doflape oposto. Situao desprovida de caracterstica critica, passa despercebida a pilotos menosexperientes.

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    SEO IVEQUIPAMENTO AUXILIAR

    SISTEMA DE ILUMINAO

    Luzes externas: 2 Faris de aterragem (um em cada asa, bordo de ataque, luzes denavegao), convencionais: verde na ponta da asa direita, vermelha na ponta da asa esquerda,

    branca na extremidade traseira do cone da fuselagem.CONTROLES DO EQUIPAMENTO DE ILUMINAO

    Interruptor do farol de aterragem localiza-se (Fig. 2 n 30) esquerda no painel auxiliar deinstrumentos: para cima posio LIGA, para baixo, posio DESLIGA.

    Interruptor das luzes de navegao localiza-se (Fig.2 n 31) esquerda no painel deinstrumentos: para cima, posio LIGA, para baixo posio DESLIGA.

    GENERALIDADES

    LUZ DE AVISO DE ESTOL

    Localiza-se (Fig. 2 n 2) esquerda no painel de instrumentos. Acende-se velocidadeindicada de aproximao 60 mph. Por meio de um micro-interruptor (Fig. 3 n 20) localizado nobordo de ataque da asa direita, prximo ao farol de aterragem.

    COMPARTIMENTO DE BAGAGEM

    Localiza-se atrs das cadeiras na cabine. Capacidade de carga: 30 kg.

    ARGOLAS DE ESTAQUEAMENTOH 3 argolas de estaqueamento: uma em cada asa (Fig. 3 n 2) e uma na cauda (Fig.

    3 n 6).

    GARFO DE MANOBRA

    Permite a movimentao do avio dentro de hangares ou mesmo na pista. Encaixa-seno orifcio do eixo da bequilha.

    Compartimento de bagagem: O garfo guardado no compartimento de bagagem.

    4-1

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    SEO VLIMITES DE OPERAO

    INTRODUO

    Limitaes que devem ser observadas em operao normal, quanto ao avio e quanto aomotor. Limitaes relativas a desempenho e qualidades de vo so descritas em outras sees.

    Especial ateno deve ser dada as marcas limites dos instrumentos pois elas no seronecessariamente repetidas no texto.

    TRIPLAO MNIMA

    Para a operao segura do avio necessrio um piloto, sentado esquerda.

    MARCAS DOS INSTRUMENTOS

    Detalhes sobre as limitaes nos Instrumentos. Fig. 7.

    LIMITES DO MOTORLimites normais de operao do moto, indicados n Fig. 7. Rotao mxima continua

    coincide com rotao mxima permitida: 2700 RPM ao nvel do mar.

    PERIGOQualquer excesso de rotao dever ser informado porescrito a manuteno bem como o tempo de durao dodisparo e sua causa.

    LIMITES DE VELOCIDADE

    No ultrapassar:Configurao:

    Cruzeiro ----------------------------------------------- 192 mphFlap em baixo ----------------------------------------- 90 mphSem capota ------------------------------------------ 100 mph

    MANOBRAS PERMITIDAS

    Manobra

    Oito Preguioso ------------------------------------- 120 mphChandelles ------------------------------------------- 120 mphCurvas de grande inclinao ---------------------120 mphEstol Exceto de badalo desacelerao lenta

    LIMITE DE ACELERAO

    O Fator de Carga mximo permitido: 4,4 g, e 2,2g negativo (peso bruto mximo 840kg).

    LIMITE DE C.G.

    O passeio de C.G. recomendado 15,5% a 23,5% no ultrapassado com a distribuionormal de carga e tripulao previstas.

    5-1

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    LIMITE DE PESO

    Peso mximo de decolagem de 840 kg, correspondente seguinte carga:

    Avio vazio c/ leo ---------------------------------------550 kg140 litros de gasolina -----------------------------------100 kg2 tripulantes ----------------------------------------------150 kg

    Bagagem ---------------------------------------------------30 kg

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    SEO VICARACTERSTICAS DE VO

    Boa estabilidade em torno dos 3 eixos. Controles eficientes mesmo em baixasvelocidades.

    ESTOLCaractersticas de estol convencionais. Estol bem suave. Asas inclinadas, induzem

    pequena vibrao no profundor. Luz de aviso de estol acende-se cerca de 5 mph acima davelocidade de estol.

    Aps perda de sustentao, queda do nariz e pequena sem tendncia ao rolamento.Recuperao com Motor: feita perdendo-se cerca de 150 ps de altura.

    NOTAAbaixamento dos flapes diminui muito pouco a

    velocidade de estol.TREINAMENTO DE ESTOL

    ESTOL NA RETA, COM MOTOR:

    1. Altura mnima 2000 ps.2. Compensar o avio para vo nivelado.3. Clarear a rea4. Manete dos gases 2000 rpm5. Levantar o Nariz do avio suavemente at cerca de 30 acima do horizonte, e aguardar

    o estol. No usar o compensador para aliviar fora no manche.6. Recuperar cedendo o manche, e abrindo toda manete dos gases. Nariz, cerca de 10abaixo do horizonte, at atingir 75 mph.7. Levantar o Nariz suavemente at o horizonte, voltando o vo nivelado.

    ESTOL NA RETA, SEM MOTOR:

    1. Altura mnima 2000 ps2. Compensar o avio para vo nivelado3. Clarear a rea4. Manete dos gases Fechada5. Levantar o nariz do avio at a altitude de pouso, aguardando estol nesta altitude.No usar compensador.6. Recuperar cedendo manche, abrindo totalmente a manete de gases.

    CUIDADOEsta abertura no deve ser brusca.

    7. Prosseguir recuperao como no estol com motor.

    NOTAEstol com flape na reta: abri-los abaixo de 90 mph, evitarultrapassar esta velocidade na recuperao. Recolherflapes aps retorno ao vo nivelado.

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    ESTOL EM CURVA, COM MOTOR:

    1. Altura mnima 2000 ps2. Compensar o avio para vo nivelado3. Clarear a rea4. Manete dos gases 2000 RPM5. Iniciar curva de 30 de inclinao subindo e aguardar o estol. No usar o

    compensador.6. Ao ocorrer o estol, nivelar as asas, baixar o nariz e abrir a manete dos gases.

    NOTAExecutar o nivelamento das asas, deve ser feitocoordenadamente.

    7. Prosseguir a recuperao como no estol na reta

    ESTOL EM CURVA, COM MOTOR:

    1. Altura mnima 2000 ps2. Compensar o avio para vo nivelado3. Clarear a rea4. Manete dos gases Fechada.5. Iniciar curva de 30 de inclinao (nariz no horizonte). No usar o estabilizador.6. Recuperar como no estol em curva com motor.

    NOTAEstol com flape em curva abri-los abaixo de 90mph,evitar ultrapassar esta velocidade na recuperao.Recolher os flapes aps retorno ao vo nivelado.

    PARAFUSO

    Proibido comandar parafuso intencionalmente. No caso de parafuso acidental arecuperao fcil e convencional, procedendo-se como seguir:

    1. Manete dos gases Fechada.2. Manche a frente. Ailerons em neutro.3. Pedal a fundo contra a rotao.4. Cessada a rotao, centralizar pedais, recuperar evitando ultrapassar os limites de

    velocidade e acelerao.

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    SEO VIIOPERAO DOS SISTEMAS

    OPERAES DO MOTOR EM VO

    MANETE DE MISTURA

    Eficincia na operao do motor exige alimentao com mistura ar-combustvel empropores corretas. Para isso faz-se correo da mistura manualmente atravs da manete demistura. Esta manete deve permanecer na posio RICA em todas as operaes no solo, nasdecolagens e nos pousos, e operaes que exigem mais de 75% de potncia. Nem sempre possvel a determinao exata da potncia usada, recomendando-se manete na posio RICAnas operaes abaixo de 5000 ps, acima ou abaixo desta altitude com menos de 75% depotencia mxima, corrigir mistura como a seguir:

    1. Da posio RICA, mover lentamente a manete de mistura no sentido da posioPOBRE, aumentado a RPM progressivamente at iniciar ligeira queda acompanhadade funcionamento spero do motor.

    2. Avan-la novamente procurando o funcionamento suave.3. Para aumentar a potencia: avanar a manete de mistura para a posio RICA,aumentar a potencia por meio da manete de gases, efetuar novo procedimento decorreo de mistura.

    MANETE DE AQUECIMENTO DO CARBURADOR

    Umidade da atmosfera (vo sob cobertura de nuvens) provoca formao de gelo nocarburador controlvel por meio do sistema de aquecimento do carburador, (evitando perda depotencia evidenciada pela queda de rpm ou parada do motor), comandado pela manete deaquecimento do carburador (Fig. 1 n. 10), em terra ou durante a decolagem manter a manete em

    FRIO (exceto no cheque de funcionamento do sistema), em condies normais, a posioQUENTE, provoca pequena queda de rpm, observando-se reduo gradual e no comandadade rpm, observando-se reduo gradual e no comandada de rpm (voando-se em ar mido),levar a manete de aquecimento para QUENTE, percebendo-se o ligeiro aumento de rpm,retorn-la para FRIO.

    No usar a manete em posies intermediarias. Repetindo-se o fenmeno levarnovamente para QUENTE. Aguardar o aumento de rpm e voltar para FRIO.

    OPERAO DO FREIO

    Quando se puxa o T, do comando de freio, acionam-se duas vlvulas Unidirecionais(uma para cada roda) no circuito de presso. Exercendo-se presso sobre uma dos pedais, oleo se dirige para aquela roda livremente e no retorna, a Vlvula unidirecional correspondenteimpede seu retorno travando a roda. Bombeando-se o Pedal de freio aumenta-se a pressoaumentado-se a fora de frenagem. Para descomandar o freio: empurrar o comando paradentro, apertando-se o boto central, precedendo decolagens ou pousos, certificando-se de queo Punho em T, esteja na posio todo a frente, prevenindo um possvel bloqueio das rodas.No deixar o avio no estacionamento com os Freios de Estacionamento atuados.

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    APNDICECARTAS DE PERFORMANCE

    INTRODUO

    Dados, grficos e informaes baseadas em ensaios em vo, permitem obter o mximodesempenho em condies normais, grficos de fcil interpretao, possibilitam utilizao

    adequada de velocidade (cruzeiro), aumento de raio de ao chegando ao destino com maiorreserva de combustvel. Os grficos so acompanhados de breve descrio e exemplos deutilizao.

    DEFINIES DE VELOCIDADE

    VELOCIDADE INDICADA (Vi) Obtida diretamente do instrumento, considerando-o bemaferido.VELOCIDADE CALIBRADA (Vc) Velocidade corrigida de erro do Sistema Pitot Esttico.VELOCIDADE EQUIVALENTE (Ve) Velocidade calibrada corrigida de erro devido a

    compressibilidade do ar.GRFICOS, DESCRIO DE USO

    ALTITUDE DENSIDADE

    As condies do ar ambiente, afetam as caractersticas aerodinmicas da aeronave, e ofuncionamento do motor. Temperatura, presso e densidade do ar atmosfrico, variam comaltitude, posio geogrfica, poca do ano, hora e dia, etc. Conseqentemente so fixadascondies padres, a partir destas descreve-se o comportamento da aeronave. A partir dosgrficos baseados na atmosfera padro, o piloto deve saber avaliar a performance a ser obtida

    na atmosfera real. A atmosfera padro (ISA), utilizada definida e adotada pela OACI(Organizao de Aviao Civil e Internacional). Obtm-se o desempenho na atmosfera real, pormeio de diversos grficos com altitude e densidade. Altitude: obtida da Fig. A 1, com a altitudepresso (indicada em um altmetro ajustado para 29,92 pol. de Hg ou 1013,2mb) temperaturaambiente nesta altitude. A Fig. A 1, fornece tambm o fator de correo da velocidade indicadaem funo da altitude.

    EXEMPLO: Qual a altitude densidade correspondente a altitude presso de 9.000 ps?(temperatura do ar ambiente = 5C ).SOLUO: Seguindo-se a linha pontilhada da Fig. A 1, obtemos:

    Altitude densidade .............................................................................. 10.000 ps1/..................................................................................................... 1,16

    NOTAObtm-se a altitude densidade por meio de umcomputador de vo tipo E6B, E10E ou similar.

    A Fig. A 2, fornece a correo da velocidade, indicada em funo dos erros doSistema Pitot- esttico do avio

    NOTAAssume-se desprezvel o efeito da compressibilidadepara o UIRAPURU, ento Vc=Ve.

    A-1

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    VELOCIDADE VERDADEIRA (Vv) velocidade equivalente corrigida para a variao dedensidade com altitude:

    Vv = Vc x 1/

    Conhecendo-se a velocidade indicada, altitude presso e temperatura do ar ambiente,obtm-se a velocidade verdadeira.

    EXEMPLO: Qual ser a velocidade verdadeira a 9.000 ps de altitude presso e 5C detemperatura ambiente, voando a Vi de 100 mph.

    SOLUO: Para Vi = 100 mph, da Fig. A 2, obtm-se Vc = 102 mph. Para altitude presso de9.000 ps e temperatura do ar ambiente 5C, da Fig. A 1, obtm-se 1/ = 1,6; ento:

    = 102 x 1,16 = 118 mph

    NOTAObtm-se a velocidade verdadeira por meio de umcomputador de vo tipo E6-B, E10-E, ou similar. (uma

    vez obtida a velocidade calibrada, da Fig. A-2).CURVAS DE SUBIDA

    Distancia percorrida, tempo gasto e combustvel consumido na subida, so obtidos naFig. 4-4. Correo para a atmosfera real: feita atravs de um peso equivalente, variando com atemperatura ambiente.

    EXEMPLO: Qual a distancia percorrida, o tempo gasto e o combustvel consumido na ascensopara 9.000 ps de altitude presso, partindo-se de um aerdromo ao nvel do mar, a temperaturade 30C (peso de decolagem do avio: 740 kg).

    SOLUO: Da Fig. A-1, atmosfera padro (ISA), a temperatura seria de 15C. Logo estamos15C acima da temperatura padro. O peso equivalente do avio ser ento:

    (3x16) + 740 = 788 kg

    Seguindo-se as linhas pontihadas da Fig. A-4 obtemos:

    Distancia percorrida ---------------------------------------------------------------31KmTempo gasto -----------------------------------------------------------------------13 min.Combustvel consumido ----------------------------------------------------------8,5 lit.QUILMETRO POR LITRO

    A performance em cruzeiro apresentada detalhadamente em forma de quilmetros porlitro em funo da velocidade calibrada e de uma sub-escala de velocidade verdadeira. Osgrficos so apresentados para altitudes desde o nvel do mar at 15.000 ps (Fig. A-5, A-6, A-7,A-8), com peso bruto variando desde o mximo at o mnimo provvel em vo (640kg). previsto o uso de correo da mistura para que se obtenha os resultados previstos. Sobre ascurvas esto superpostas linhas de rpm do motor, e a velocidade correspondente pode serobtida diretamente dos grficos. A gama de velocidade mostrada vai desde a velocidade mximarecomendada at a velocidade de maior autonomia. Ressalta-se tambm a velocidade demelhor alcance.

    A-2

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    Em todas estas informaes considera-se vento nulo e atmosfera padro (ISA). Para seobter a performance em cruzeiro na atmosfera real, devemos entrar nas cartas com a altitudedensidade. A interpolao entre duas cartas pode ser feita por simples regras de trs.

    EXEMPLO: Deseja-se saber o consumo e o tempo de vo em uma etapa de 200km. A altitudeescolhida 9.000 ps e a temperatura do ar externo a esta altitude de 5 C. O peso bruto mdiodurante o vo de 740 kg e a rotao usada 2350 rpm.

    SOLUO: Da Fig. A-1, entrando com altitude presso 9.000 ps e temperatura 5C, obtemos:Altitude densidade.....................................................10.000 ps

    Usaremos ento a Fig. A-7. Para o peso bruto de 740kg e 2350 rpm, obtemos:

    Consumo: 5,9 km/litroVelocidade calibrada = 99 mphVelocidade verdadeira = 115 mphDividindo a distancia pelo consumo, temos o n de litros de combustvel necessrio para aviagem.

    200 km : 5,9 km/lt= 34 litros

    Dividindo a distancia pela velocidade verdadeira, teremos o tempo a ser gasto na etapa:115 mph x 1.609 = 135 mph200 km = 1,1 horas185 km/hora

    Podemos ainda determinar a autonomia aproximada da aeronave, por simples regra de trs:

    34 litros ................................................................................................. 1,1 horas140 litros ............................................................................................... x horas

    x = 140 x 1,1 = 4,5 horas34

    PREVISO DE AUTONOMIA

    Este grfico (Fig. A-9) permite obter diretamente a autonomia do avio, no caso em que sedeseja viajar com velocidade de maior alcance.

    EXEMPLO: Deseja-se saber a autonomia da aeronave, em vo com a velocidade de maioralcance. O peso bruto de decolagem de 800 kg e o avio esta com 140 litros de combustvel. Ovo ser executado a 10.000 ps de altitude densidade.

    SOLUO: 140 litros corresponde a140 x 0,72 = 100 kg

    Logo aps consumir todo o combustvel, o avio estar com 700 kg de peso bruto. Da Fig. A-9temos para 800 kg e 10.000 ps:

    Hora de altitude = 4,0 horasDa mesma figura, para 700 kg e 10.000 ps

    Horas de altitude = 8,8 horasA autonomia ser:

    Autonomia = 8,8 4,0 = 4,8 horas.A-3

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