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MEMORIAL DESCRITIVO CADERNO DE ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS E SERVIÇOS AGOSTO/2011 PROJETO EXECUTIVO – PARQUE ABERTO 02 Sistema de Corredores Verdes Parque do Vale do Rio São Domingos – Catanduva, SP

MEMORIAL DESCRITIVO PROJETO EXECUTIVO – PARQUE

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MEMORIAL DESCRITIVO CADERNO DE ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS E SERVIÇOS

AGOSTO/2011

PROJETO EXECUTIVO – PARQUE ABERTO 02

Sistema de Corredores Verdes Parque do Vale do Rio São Domingos – Catanduva, SP

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agosto/2011

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MEMORIAL DESCRITIVO PARQUE ABERTO 02 Sistema de Corredores Verdes Parque do Vale do Rio São Domingos – Catanduva, SP

IDENTIFICAÇÃO DA CONSTRUÇÃO OBRA PARQUE ABERTO 02

LOCAL Avenida Theodoro Rosa Filho, s/n.

MUNICÍPIO Catanduva – SP

O Parque Aberto 02, cuja área corresponde a 315.000,00m2, é parte integrante do Sistema de

Espaços Livres e Públicos intitulado Corredores Verdes de Catanduva, que se desenvolve sentido

leste-oeste através das áreas centrais do município. O Parque Aberto 02 contará com a infra-estrutura

de calçamentos urbanos e passeios em geral; arborização e vegetação paisagística; estacionamento;

circuito de ciclovias; escadarias e rampas para transposição da linha férrea; gradis para isolamento da

linha férrea; quadras poliesportivas; play-ground; lanchonete e sanitários; mobiliário urbano; e,

iluminação pública. O projeto em questão atende aos dispositivos estabelecidos pela NBR-9050.

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Este Memorial Descritivo é parte integrante do conjunto de Projetos Executivos relativos ao

Parque Aberto 02. Sua função é especificar os materiais e serviços a serem empregados em obra,

propiciando a devida compreensão dos componentes construtivos. Contudo, para sua devida leitura, é

preciso confrontar tais informações perante os Projetos Executivos elaborados, a saber: Planilha

Orçamentária; Levantamento Topográfico; Sondagem; Projeto Elétrico e de Instalações; Projeto

Estrutural; Projeto Hidráulico e de Drenagem; Projeto Arquitetônico; e, Projeto Paisagístico.

Para a organização das informações aqui contidas, organizamos o Memorial em 04 partes, a

saber:

PARTE I - ORIENTAÇÕES CONSTRUTIVAS GERAIS E ACABAMENTOS

PARTE II - FUNDAÇÕES, IMPERMEABILIZAÇÕES E SUPER ESTRUTURA

INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS E ÁGUAS PLUVIAIS

PARTE III - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

PARTE IV - PAISAGISMO

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SUMÁRIO

PARTE I – ORIENTAÇÕES CONSTRUTIVAS GERAIS E ACABAMENTOS .................................................................... 7 

1.01  Limpeza da área ....................................................................................................................................... 7 

1.02  Preparação do canteiro de obras ............................................................................................................. 7 

1.03  Locação de obra ....................................................................................................................................... 7 

1.04  Demolições de Calçamento Urbano e Re‐locações................................................................................... 8 

1.05  Escavação Mecanizada – solo de qualquer natureza – até 2m de profundidade .................................... 9 

1.06  Compactação de Aterros .......................................................................................................................... 9 

1.07  Guias de concreto ................................................................................................................................... 11 

1.08  Lastros de Brita ...................................................................................................................................... 12 

1.09  Pisos Cimentados ................................................................................................................................... 13 

1.10  Rampas de acesso de veículos em concreto armado moldado “in loco” ............................................... 14 

1.11  Pisos em blocos intertravados de concreto pré‐moldado ...................................................................... 15 

1.12  Pisos em blocos tipo Pisograma (Concregrama) .................................................................................... 16 

1.13  Pisos em pedriscos soltos ....................................................................................................................... 16 

1.14  Pisos em areia ........................................................................................................................................ 17 

1.15  Quadra poliesportiva em concreto armado ........................................................................................... 17 

1.16  Pisos cerâmicos ...................................................................................................................................... 20 

1.17  Rejuntamento de piso cerâmico ............................................................................................................. 22 

1.18  Pisos táteis acessíveis ............................................................................................................................. 23 

1.19  Execução de alvenaria de vedação em bloco cerâmico vazado 14x19x39 ............................................. 24 

1.20  Execução de alvenaria de tijolos cerâmicos maciços – 5x10x20 ............................................................ 26 

1.21  Execução de chapisco ............................................................................................................................. 27 

1.22  Execução de reboco paulista .................................................................................................................. 28 

1.23  Impermeabilização de laje pré‐fabricada. .............................................................................................. 29 

1.24  Instalação de rufos de chapa galvanizada. ............................................................................................ 30 

1.25  Instalação de batente e porta de alumínio, 1 folha, tipo veneziana refilada. ........................................ 31 

1.26  Portas das cabines sanitárias ................................................................................................................. 32 

1.27  Portas das cabines sanitárias acessíveis ................................................................................................ 33 

1.28  Esquadrias metálicas basculantes .......................................................................................................... 34 

1.29  Azulejos cerâmicos 20x20 ...................................................................................................................... 35 

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1.30  Rejuntamento de azulejo cerâmico ........................................................................................................ 38 

1.31  Pintura com tinta látex acrílica branca, paredes internas e externas, sobre reboco ............................. 39 

1.32  Pintura com tinta látex acrílica marrom, paredes internas e externas, sobre reboco ........................... 40 

1.33  Pintura com tinta esmalte branca em esquadrias de ferro .................................................................... 41 

1.34  Pintura com tinta esmalte marrom em chapas de ferro ........................................................................ 42 

1.35  Pintura com tinta látex acrílica branca para piso .................................................................................. 43 

1.36  Pintura com tinta látex acrílica vermelha para piso ............................................................................... 43 

1.37  Instalação de vidros translúcidos mini‐boreal de 4mm .......................................................................... 44 

1.38  Divisórias e bancadas ............................................................................................................................. 45 

1.39  Louças sanitárias .................................................................................................................................... 45 

1.40  Cuba de aço inox .................................................................................................................................... 46 

1.41  Torneiras e válvulas ................................................................................................................................ 46 

1.42  Cabides ................................................................................................................................................... 47 

1.43  Acessórios tipo dispenser para higiene íntima ....................................................................................... 48 

1.44  Lixeiras ................................................................................................................................................... 48 

1.45  Barras de apoio para sanitário acessível ................................................................................................ 49 

1.46  Bebedouro acessível ............................................................................................................................... 49 

1.47  Extintor PQS – 8kg .................................................................................................................................. 49 

1.48  Tomadas e interruptores ........................................................................................................................ 50 

1.49  Iluminação .............................................................................................................................................. 51 

1.50  Corrimãos e guarda corpos metálicos .................................................................................................... 52 

1.51  Gradis divisa com linha férrea ................................................................................................................ 53 

1.52  Gradis quadras esportivas ...................................................................................................................... 53 

1.53  Lixeiras externas ..................................................................................................................................... 54 

1.54  Lixeiras externas para coleta seletiva .................................................................................................... 55 

1.55  Bancos de concreto aparente / concreto aparente com assento de madeira ........................................ 55 

1.56  Bicicletários ............................................................................................................................................ 56 

1.57  Brinquedos para playground .................................................................................................................. 57 

1.58  Placas de sinalização .............................................................................................................................. 59 

1.59  Limpeza da obra ..................................................................................................................................... 60 

PARTE II ‐   FUNDAÇÕES, IMPERMEABILIZAÇÕES E SUPER ESTRUTURA ‐ INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS E ÁGUAS PLUVIAIS ............................................................................................................................................... 61 

2.1  IDENTIFICAÇÃO DA CONSTRUÇÃO .............................................................................................................. 61 

2.2  CONSIDERAÇÕES INICIAIS ........................................................................................................................... 61 

2.3   FUNDAÇÕES ............................................................................................................................................... 62 2.3.1   Estacas Strauss encamisada de ponta a ponta diâmetro de 25cm profundidade em solo íntegro conforme projeto estrutural. ........................................................................................................................... 62 

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2.3.2   Estacas Escavadas ............................................................................................................................. 65 2.3.3. Vigas Baldrames e Blocos ...................................................................................................................... 66 

2.4  IMPERMEABILIZAÇÕES ................................................................................................................................ 67 

2.5   SUPRA ESTRUTURA EM CONCRETO ARMADO ........................................................................................... 68 

2.6  INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS E DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS ...................................................... 74 2.6.1  Rede Água Fria ................................................................................................................................... 74 2.6.2   Rede Águas Pluviais .......................................................................................................................... 77 2.6.3   Rede de Esgoto ................................................................................................................................. 78 2.6.4   Drenagem das águas pluviais ........................................................................................................... 81 

PARTE III ‐ INSTALAÇÕES ELÉTRICAS .................................................................................................................. 83 

3.1 – Generalidades .............................................................................................................................................. 83 

3.2 – Recomendações para a execução dos serviços ............................................................................................ 83 

3.3 – Especificações técnicas ................................................................................................................................ 84 

3.4 – Características de fabricação ....................................................................................................................... 85 3.4.1– Eletrodutos e acessórios ....................................................................................................................... 85 3.4.2 ‐ Condutores ........................................................................................................................................... 85 3.4.3 ‐ Caixas .................................................................................................................................................... 85 3.4.4 – Caixas de distribuição e passagem ....................................................................................................... 85 3.4.5 ‐ Quadros ................................................................................................................................................ 85 3.4.6 ‐ Disjuntores ............................................................................................................................................ 85 3.4.7 ‐ Interruptores ........................................................................................................................................ 86 3.4.8 ‐ Tomadas ............................................................................................................................................... 86 3.4.9 – Luminárias internas e externas ............................................................................................................ 86 

PARTE IV ‐ PAISAGISMO .................................................................................................................................... 87 

04.1.0  PREPARO DO SOLO ............................................................................................................................ 87 04.1.1  Verificação de locação .................................................................................................................. 87 04.1.2  Limpeza ......................................................................................................................................... 87 04.1.3  Rebaixamento / Aplanamento ...................................................................................................... 87 04.1.4  Escavação e Revolvimento............................................................................................................ 87 04.1.5  Destorroamento / Nivelamento ................................................................................................... 88 

04.2.0  ORIENTAÇÕES GERAIS ....................................................................................................................... 88 

04.3.0  COMPOSIÇÃO DE SOLO PARA PLANTIO ............................................................................................. 88 

04.4.0  PLANTIO ............................................................................................................................................. 89 04.4.1  Plantio de FORRAÇÕES ................................................................................................................. 89 0.4.4.2  Plantio de GRAMADOS ................................................................................................................. 90 04.4.3  Plantio de ARBUSTIVAS ................................................................................................................. 90 04.4.4  Plantio de ÁRVORES E PALMEIRAS ............................................................................................... 91 

04.5.0  REGAS ................................................................................................................................................ 92 

4.6.0  RELAÇÃO TOTAL DE MUDAS................................................................................................................... 92 04.6.1  Relação de Mudas de FORRAÇÃO ................................................................................................. 92 04.6.2  Relação de Mudas ARBUSTIVAS ................................................................................................... 94 04.6.3  Relação de Mudas ARBÓREAS ...................................................................................................... 96 04.6.4  Relação de Mudas de PALMÁCEAS ............................................................................................. 103 

04.7.0  QUANTIDADE DE MATERIAIS PARA JARDINS ................................................................................... 103 

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04.8.0  LIMPEZA FINAL ................................................................................................................................ 104 

04.9.0  CONTROLE E MANUTENÇÃO ........................................................................................................... 104 

04.10.0  RELOCAÇÃO DE MUDAS E LICENCIAMENTO AMBIENTAL................................................................ 104 

ART ‐ CRÉDITOS ............................................................................................................................................... 105 

ANEXOS ........................................................................................................................................................... 106 

A‐1:  ANEXO A ‐ DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS........................................................................................ 106 

A‐2:  PARA‐RAIO ........................................................................................................................................... 108 

A‐3:  BEBEDOUROS EXTERNOS ..................................................................................................................... 108 

A‐4:  GRELHAS PRÉ‐MOLDADAS DE CONCRETO ........................................................................................... 108 

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PARTE I – ORIENTAÇÕES CONSTRUTIVAS GERAIS E ACABAMENTOS

1.01 Limpeza da área

A limpeza da área, cuja extensão corresponde a 113.500,00m2, compreende serviços de

limpeza, destocamento e remoção de entulhos, na sua maioria orgânicos (capim e vegetação rasteira:

110.000,00m2 – vegetação arbórea: 3.500,00m2), através da utilização de tratores de esteira, até 40cm

de profundidade, para tornar a área livre de interferências prejudiciais ao andamento da obra. O

carregamento do material deverá ser realizado por pá carregadeira sobre pneus. Os entulhos deverão

ser devidamente separados, destinados para reciclagem e/ou deposição em áreas apropriadas,

considerados transportes de primeira categoria, até 300,00m. A camada de solo vegetal da superfície

do terreno deverá ser reservada em local apropriado, para futura reutilização nos serviços de

paisagismo.

1.02 Preparação do canteiro de obras

O canteiro de obras deverá ser munido de abrigo provisório para guarda de materiais e

ferramentas, de um pavimento e de aproximadamente 20,00m2, valendo-se de estrutura de madeira de

pinho, vedo de madeira compensada e cobertura de telhas de fibrocimento de 6,00mm, contando com

ligação provisória de água, abrigo para cavalete, instalação provisória de sanitário e ligação provisória

de luz e força.

O construtor deverá executar a instalação do canteiro de obra e as instalações provisórias para

fornecimento de água e energia elétrica, cabendo também a ele todas as providências necessárias para

tal fim junto aos órgãos públicos e concessionárias.

Deverá ser instalada placa de identificação da obra e da equipe técnica envolvida.

1.03 Locação de obra

A locação da obra deverá ser feita rigorosamente de acordo com os projetos arquitetônico,

paisagístico e estrutural. De início deverão ser marcados “in loco”, através de serviços especializados

de topografia, 25 Pontos de Locação devidamente identificados sob a orientação norte-este. A partir da

fixação desses pontos e do lançamento de eixos entre os mesmos, a obra será locada em seus setores

específicos, através da utilização de gabaritos, construídos em esquadro, com pontaletes de pinho

3"x3" e tábuas de pinho de 3a. 1"x12".

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Nos setores edificados (lanchonete, rampas e escadas), o terreno deverá ser protegido por

fechamento em tapumes, realizado em chapas de madeira compensada, de 1,10m x 2,20m e 5,00 a

7,00mm de espessura, estruturadas por pontaletes de pinho 3” x 3”, dispondo de abertura e portão.

1.04 Demolições de Calçamento Urbano e Re-locações

Critério de Medição Área de piso a ser demolido e metragem linear de guias.

Serão demolidos 1.893,55m2 de calçadas em concreto comum e 320,90ml de guias.

Considerar também a re-locação de 01 poste de iluminação pública, localizado no canteiro central que

divide a Av. Theodoro Rosa Filho, a uma distância de 13,80m de sua posição original.

Procedimento Executivo Antes de se iniciar os serviços de demolição, as linhas de fornecimento de energia elétrica,

água, inflamáveis líquidos e gasosos liquefeitos, substâncias tóxicas, canalizações de esgoto e de

escoamento de água devem ser desligadas, retiradas, protegidas ou isoladas, respeitando-se as

normas e determinações em vigor.

As calçadas em concreto deverão ser retiradas cuidadosamente com a utilização de ponteiros,

de modo a não danificar guias e sarjetas existentes. O material deverá ser transportado para local

conveniente e posteriormente retirado da obra como entulho. As calçadas, durante a demolição e

remoção, devem ser previamente umedecidas.

Toda a demolição deve ser programada e dirigida por profissional legalmente habilitado.

A construtora, ao contratar a demolição, terá de exigir que a demolidora atenda às normas de

proteção ao trabalho, orientando assim a execução.

Independente do contrato entre a construtora e a empresa demolidora, existe a

responsabilidade da construtora quanto a danos que a demolidora venha a causar a terceiros (pessoas

e coisas), tais como a edificações, a transeuntes e a empregados da própria demolidora ou da

construtora. Assim, a contratação de seguro de responsabilidade civil é uma medida cautelar.

A remoção e o transporte de todo o entulho e detritos provenientes das demolições serão

executados pelo CONSTRUTOR, de acordo com as exigências da Municipalidade local.

Normas Técnicas As demolições são reguladas, sob o aspecto de segurança e medicina do trabalho, pela Norma

Regulamentadora NR-18, item 18.5, aprovada pela Portaria nº 4, de 04.jul.1995, do Ministério do

Trabalho, Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho - SSST/MTb - e publicada no D.O.U. de

07.jul.1995.

NBR18 01 1950 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção

NBR 5682/1977: Contratação, Execução e Supervisão de Demolições (NB-598/1977).

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Manual Técnico de Segurança do Trabalho em Edificações Prediais, publicação do Sindicato da

Indústria da Construção Civil no Município do Rio de Janeiro, do SENAI e da CBIC, autoria de Edison

da Silva Rousselet e Cesar Falcão.

1.05 Escavação Mecanizada – solo de qualquer natureza – até 2m de profundidade

Critério de Medição Volume medido no corte.

Serão realizados serviços de terraplenagem no terreno, escavação mecanizada em campo

aberto, sob qualquer natureza, exceto rocha, até 2,00m de profundidade, contabilizando 1.716,03m3

em cortes.

Procedimento Executivo Escavação mecânica de terreno, conforme modificações previstas nos projetos executivos,

mediante a utilização de escavadeiras hidráulicas sobre esteiras, diesel, potência 78 HP (74Kw),

capacidade 0,84m3.

Os taludes serão executados de conformidade com as características reais do solo em cada

ponto da obra, obtidas, quando for o caso, através de ensaios adequados.

Cuidados especiais serão tomados de forma a evitar que a execução dos taludes possa afetar

ou interferir em vias públicas, construções adjacentes ou propriedades de terceiros.

Os taludes das escavações serão convenientemente protegidos, durante toda sua execução,

contra os efeitos de erosão interna e superficial. O CONTRATANTE admitirá, caso necessário, a

criação de patamares (bermas ou plataformas), objetivando conter erosão, bem como reduzir a

velocidade de escoamento superficial.

Os taludes definitivos, quando não especificados de modo diverso, receberão um capeamento

protetor, a fim de evitar futuras erosões, podendo ser utilizada grama ou outro material que substitua tal

proteção.

Normas Técnicas NR18 01 1950 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção.

1.06 Compactação de Aterros

Critério de Medição Volume medido por camada acabada, contabilizando 3.276,50m3.

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Procedimento Executivo Iniciar o aterro sempre no ponto mais baixo, em camadas horizontais superpostas em camadas

de até 30 cm e camada final de até 20 cm.

Prever o caimento lateral ou longitudinal para rápido escoamento das águas pluviais, evitando o

seu acúmulo em qualquer ponto.

Há três etapas distintas na execução: o lançamento do material pelo equipamento de

transporte, o espalhamento em camadas e a compactação propriamente dita. Sempre que as

condições locais permitirem, os serviços devem ser organizados para que se tenha uma ou mais

frentes de trabalho em que as citadas etapas sejam devidamente escalonadas.

Havendo precipitações pluviais nessa etapa, a percolação da água aumenta a umidade do solo

muito acima da ótima, sendo necessária uma secagem posterior ou remoção do solo. Em materiais

argilosos, a diminuição do teor de umidade é muito demorada, quer seja feita por evaporação natural ou

induzida; nesse caso, considerar o uso de equipamentos especiais como arados, grades ou lâmina da

motoniveradora.

Se a camada já estiver lançada e regularizada, havendo risco de precipitação imprevista,

considerar o uso de rolos lisos ou pneumáticos para selar a camada.

As superfícies a serem aterradas deverão ser previamente limpas, cuidando-se para que nelas

não haja nenhum tipo de vegetação (cortada ou não) nem qualquer tipo de entulho, quando do início

dos serviços.

Na equipe de profissionais envolvidos na execução dos aterros prever orientação e fiscalização

de um consultor especialista em mecânica dos solos.

Ensaios especiais de laboratório ou in situ e sondagem complementar, sempre que necessário,

têm de ser também efetuados quando da execução dos aterros.

O lançamento será executado em camadas com espessuras não superiores a 30 cm, de

material fofo, incluída a parte superficial fofa da camada anterior (2 a 5 cm).

A espessura dessas camadas será rigorosamente controlada por meio de pontaletes.

As camadas depois de compactadas não terão mais que 20 cm de espessura média.

A medida dessa espessura média será feita por nivelamentos sucessivos da superfície do

aterro, não se admitindo, entretanto, nivelamentos superiores a cinco camadas.

A umidade do solo será mantida próxima da taxa ótima, por método manual, admitindo-se a

variação de no máximo 3% (curva de Proctor).

Será mantida a homogeneidade das camadas a serem compactadas, tanto no que se refere à

umidade quanto ao material.

Os materiais para composição do aterro serão convenientemente escolhidos, devendo ser

usada, de preferência, a areia.

O referido material apresentará CBR (California Bearing Ratio - Índice de Suporte Califórnia) da

ordem de 30%.

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O aterro será sempre compactado até atingir um grau de compactação de no mínimo 95%, com

referência ao ensaio de compactação normal de solos - Método Brasileiro, conforme MB-33/84 (NBR

7182).

O contratante só admitirá a utilização de pilões manuais em trabalhos secundários (como

reaterro de valas).

Antes de iniciar aterros de grande porte, deverá a CONTRATADA submeter o plano de

lançamento e método de compactação à apreciação e autenticação do contratante, informando número

de camadas, material a ser utilizado, tipo de controle, equipamento, etc.

Na hipótese de haver necessidade de substituição do material de subleito, a seleção da jazida

será objeto de pesquisa e os resultados dos ensaios serão apresentados,ao CONTRATANTE, com

parecer justificativo da opção efetuada pela CONTRATADA.

A equipe de controle dos serviços de aterro/compactação será constituída por técnicos de

laboratório, auxiliar de laboratório e ajudante, com supervisão de engenheiro especializado no assunto,

munidos de equipamentos para medições.

Ficam a cargo da CONTRATADA as despesas com os transportes decorrentes da execução

dos serviços de Preparo do Terreno, Escavação e Aterro, seja qual for a distância média e o volume

considerado, bem como o tipo de veículo utilizado.

Normas Técnicas NBR5681 11 1980 - Controle tecnológico da execução de aterros em obras de edificações.

NB-501/77(NBR 5681).

1.07 Guias de concreto

Localização Distribuídas ao longo do complexo como um todo.

Critério de Medição Pela metragem linear instalada.

Protótipos Comerciais Arquitetura Pisos, Blocos Renger, Líder, ou por fabricantes que cumpram com os mesmos

quesitos técnicos especificados.

Procedimento Executivo Foram adotados dois tipos de guias de concreto pré-moldadas. A primeira de maior seção,

10x25cm, será empregada junto ao arruamento urbano e divisões de calçamentos/canteiros internos ao

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parque. A segunda de seção 05x20cm, será empregada exclusivamente junto a situações de divisões

de canteiros e requadros para arborização. Essas medidas de seção são nominais, podendo sofrer

pequenas alterações e adaptações em obra, função de que não há adoção de padronização de

medidas entre os fabricantes.

Nos pontos onde o solo de base não se apresentar resistente, é necessário proceder-se à sua

remoção e substituição. Deve-se providenciar também a remoção dos blocos de pedra, raízes, pedaços

de madeira e quaisquer outros materiais putrescíveis e proceder de imediato às raspagens e aterros

que visam colocar o leito de acordo com o perfil transversal projetado. O apiloamento deve ser

cuidadoso e uniforme, sendo feito com soquetes de no mínimo 40kg de massa, ou com compactadores

manuais mecânicos adequados.

Os materiais usados deverão ter a aceitação da fiscalização. O fator água-cimento deverá estar

entre 0,40 e 0,56. O cimento empregado será o Portland comum e o Portland de alto forno. Os

agregados miúdo e graúdo devem atender às exigências da. A dimensão máxima do agregado graúdo

não deve exceder ¼ da espessura da placa de concreto. A água de amassamento do concreto deve ser

isenta de teores prejudiciais de substâncias estranhas.

Na instalação das guias e cintas pré-moldadas deve-se, com o terreno previamente limpo,

efetuar marcações para a colocação das peças, escavar o solo nos locais onde serão implantadas as

guias, rebaixos e sarjetas. Executar apiloamento do terreno/vala com soquete manual apropriado, de

modo a obter nivelamento preparatório para o lançamento do lastro de concreto traço 1:4:4, com 5cm

de espessura e, por fim, instalar a peça. Compactar o solo no entorno da peça ou rejuntar ao piso,

conforme o caso. O acabamento final deve ser liso. É importante o controle topográfico tanto no

alinhamento como no nivelamento.

No recebimento, deve-se verificar o lote de peças pré-moldadas. Deverão ser rejeitadas as

peças quebradas, trincadas, faces com saliências, reentrâncias ou fora de esquadro.

Normas Técnicas NBR-7211

1.08 Lastros de Brita Localização Sob calçamentos e contrapisos em geral, incluindo os circuitos de ciclovias.

Critério de Medição Volume medido executado.

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Procedimento Executivo Lançar lastro de Brita No.2, de 5,00cm de espessura, sobre terreno previamente compactado.

Apiloar o lastro manualmente com maços de até 30kg.

1.09 Pisos Cimentados Localização Passeios Urbanos, Circuitos de Ciclovias e Rampas Acessíveis.

Critério de Medição Pela área efetiva do piso.

Procedimento Executivo Na execução da pavimentação com acabamento cimentado, observar o nivelamento do piso de

terra; o apiloamento e umedecimento da superfície; colocação de guias removíveis que criarão juntas

de dilatação; espalhamento da camada de concreto, no traço 1:3:6, em volume, de cimento, areia e

pedra britada, em quadros alternados (à semelhança do tabuleiro de xadrez); a espessura da camada

de concreto deverá ser, no mínimo, de 10,00cm; a camada terá de ser feita com caimento no sentido

dos locais previstos para escoamento das águas e não inferior a 0,5%; o acabamento será obtido pelo

sarrafeamento, desempeno e moderado alisamento do concreto quando ele estiver ainda em estado

plástico; como o afloramento da argamassa deverá ser insuficiente para o bom acabamento do piso, a

ela será adicionada, por polvilhamento, mais quantidade (porém seca), no traço 1:3, de cimento e areia

peneirada, sem água, antes de terminada a pega do concreto; quando não for possível fazer em uma

só operação a concretagem da base e o acabamento da superfície do concreto, essa mesma superfície

precisa ser limpa e lavada para receber a aplicação posterior de argamassa, no traço 1:3, de cimento e

areia (com água), no dia imediatamente seguinte; nesse segundo caso, a argamassa terá de ser

espalhada e batida levemente de forma a provocar o aparecimento de água na superfície; o

acabamento deverá ser liso, obtido por leve pressão de colher de pedreiro ou desempenadeira de aço.

Concretar alternadamente os quadros da fôrma, como em um tabuleiro de xadrez (concretagem em

xadrez).

Dois dias após a concretagem, remover as fôrmas.

Utilizar as laterais das placas já concretadas como fôrma para as demais; antes da segunda

etapa de concretagem, isolar uma placa da outra, aplicando uma pintura de cal (ou mesmo tinta látex)

na lateral da placa já executada.

As fôrmas de madeira serão reaproveitadas.

Todas as operações e trabalhos deverão ser executados com o máximo cuidado, tomando as

precauções referentes à observância quanto aos caimentos desejados.

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Os cimentados precisam ser divididos em painéis, coincidindo as juntas com as da base de

concreto, cujo afastamento entre as mesmas será no máximo de 2,50m.

A cura do cimentado será obrigatoriamente feita pela conservação da superfície permanente e

levemente molhada, durante pelo menos sete dias após a sua execução;

A espessura do cimentado nunca poderá ser inferior a 1,00 cm.

1.10 Rampas de acesso de veículos em concreto armado moldado “in loco” Localização Junto às elevações do leito carroçável, para transposição em nível.

Critério de Medição Pela área efetiva do piso.

Procedimento Executivo As rampas de acessos de veículos em vias urbanas serão em concreto armado com tela tipo Telcon,

acabamento rugoso, espessura de 10,00cm, fck=18Mpa, assente sobre contrapiso de concreto magro, em

terreno compactado.

Deverão ser consideradas operações de preparo de fundação, de correções da camada

superficial do subleito e os acertos do leito existente. Substituição de solos inadequados e remoção de

blocos de pedras e raízes, pedaços de madeira ou quaisquer outros materiais putrescíveis, até uma

profundidade de 50cm, bem como raspagens e aterros que visem colocar o leito de acordo com o perfil

transversal projetado. O apiloamento deve ser cuidadoso e uniforme, feito com soquetes de no mínimo

40kg de massa, ou compactadores manuais mecânicos, quando possível.

As placas ou lajes formadas pelas juntas não devem ter, quer transversalmente, quer

longitudinalmente, dimensões superiores a 1,50m.

O cimento empregado será o Portland comum, o Portland de alto forno ou o Portland de alta

resistência. O cimento armazenado em sacos, em local seco, não deverá ultrapassar pilhas de 10

sacos de altura. Caso a granel, o cimento deverá ser armazenado em silos separados por tipo e por

período que não comprometa a sua qualidade. O fator água-cimento deverá estar entre 0,40 e 0,56. Os

agregados miúdo e graúdo devem atender às exigências da NBR-7211. A dimensão máxima do

agregado graúdo não deve exceder ¼ da espessura da placa de concreto. A água de amassamento do

concreto deve ser isenta de teores prejudiciais de substâncias estranhas. Para armação do concreto

será utilizada será do tipo Telcon Q138, com malha 10x10cm e Ø=4,7mm. O consumo mínimo de

cimento deve ser de 320kg de cimento por m³ de concreto.

Em pré-moldado ou moldado “in loco”, é importante o controle topográfico tanto no alinhamento

como no nivelamento.

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A superfície concretada deverá ser mantida úmida, mas para tal, deverá ser continuamente

molhada ou coberta com sacos de aniagem permanentemente molhados ou ainda borrifada com

produtos de cura química.

1.11 Pisos em blocos intertravados de concreto pré-moldado

Localização Junto ao calçamento e às elevações do leito carroçável, para transposição em nível.

Critério de Medição Pela metragem quadrada instalada.

Protótipos Comerciais Glasser, Arquitetura Pisos, Tatu, ou por fabricantes que cumpram com os mesmos quesitos

técnicos especificados.

Procedimento Executivo Os blocos intertravados a serem empregados deverão ser do tipo reto (esquadro), dimensões

nominais 10x20cm, fornecidos em duas tonalidades, cinza e vermelha, conforme especificações

contidas nos projetos executivos. Para as situações de calçamento urbano utilizar blocos para tráfego

leve, de espessura igual a 6,00cm, e, para as transposições em nível, junto ao leito carroçável, utilizar

blocos para tráfego pesado, de espessura igual a 10,00cm. Os blocos maciços, confeccionados industrialmente em concreto vibroprensado, sem armadura,

não poderão ter deformações nem fendas, e apresentar arestas vivas. As dimensões e a disposição

das peças obedecerão aos desenhos e detalhes, não devendo ter área superior a 0,30 m² e espessura

inferior a 4,00cm. No caso de assentamento direto sobre o solo, este tem de ser convenientemente

drenado e apiloado. As peças precisam ser assentadas sobre uma camada de 5 cm de areia (mesmo

de cava) ou pó de pedra. Podem possuir sistema de articulação vertical que possibilita a distribuição

dos esforços que atuam sobre o pavimento.

Concluídas as execuções dos subleitos, sub-base e base, inclusive nivelamento e

compactação, a pavimentação com as lajotas articuladas de concreto será executada partindo-se de

um meio-fio lateral.

Para evitar irregularidades na superfície, não se deve transitar - após compactação - sobre a

base de areia ou pó-de pedra.

O ajustamento entre as lajotas será perfeito, com as faces salientes encaixando-se nas faces

reentrantes.

Preencher as juntas com areia, saturando as completamente, os intervalos dos blocos.

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Para a compactação final e definição do perfil da pavimentação será empregado compactador,

do tipo placas vibratórias portáteis.

O arremate da pavimentação de lajotas articuladas com os bueiros e poços de inspeção será

objeto de estudo especial por parte do CONSTRUTOR. Tal estudo será submetido à apreciação da

FISCALIZAÇÃO, a quem competirá autenticá-lo antes de concretizada a sua execução.

Em poços de inspeção circulares, admite-se o emprego de concreto, no trecho circundante, de

modo a conferir ao conjunto uma forma geométrica que facilite o arremate com as lajotas articuladas de

concreto.

1.12 Pisos em blocos tipo Pisograma (Concregrama)

Localização Junto às áreas de Estacionamento.

Critério de Medição Pela metragem quadrada instalada.

Protótipos Comerciais Glasser, Arquitetura Pisos, Tatu, ou por fabricantes que cumpram com os mesmos quesitos

técnicos especificados.

Procedimento Executivo Utilizar Pisograma de 40x40x11cm, produzidos em concreto de resistência 25Mpa e com 58%

de área verde por peça.

Preparar o local antes da colocação das peças com a devida compactação e nivelamento do

solo. Após isso, adicionar uma camada de 2,00cm de areia grossa. Dispor as peças devidamente

alinhadas. Realizar o plantio de grama conforme orientações descritas na Parte V deste memorial,

relativa aos serviços de paisagismo.

1.13 Pisos em pedriscos soltos

Localização Junto às circulações internas do parque e aos estares dispostos ao longo da Avenida Theodoro

Rosa Filho.

Critério de Medição Pela metragem cúbica instalada.

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Procedimento Executivo Primeiramente deve-se regularizar o solo, umedecendo-o, compactando-o e procurando deixar

uma declividade mínima de 0,3% em direção ao ponto de escoamento de água. O pedrisco/brita deve

ser espalhado uniformemente em camada de 5,00cm, e, em seguida também compactado.

A brita deve ser do tipo número zero, com granulometria entre 4,8 e 9,5mm.

1.14 Pisos em areia

Localização Junto à Quadra de Areia e ao Playground.

Critério de Medição Pela metragem cúbica instalada (areia) e pela metragem quadrada instalada (manta geotextil).

Procedimento Executivo A areia deverá ser de rio, lavada, não sendo recomendada areia de cava

Dispor uma camada de 25,00cm de espessura, nos ambientes da Quadra de Areia e

Playground, sobre lastro de brita e solo previamente compactado. Entre a camada de areia e o lastro de

brita , lançar manta geotextil, de 200 gr/m2, como elemento filtrante e de contenção da referida areia.

1.15 Quadra poliesportiva em concreto armado

Localização Junto às Quadras Poliesportivas 01 e 02.

Critério de Medição Pela metragem quadrada instalada.

Procedimento Executivo Quadra poliesportiva com fundação direta e estrutura do piso em concreto armado de

espessura de 10,00cm, armadura superior de tela soldada nervurada Q-138 em painel (a armadura

deve ser constituída por telas soldadas CA-60 fornecidas em painéis e não em rolo e que atendam a

NBR-7481) e barras de transferência em aço liso Ø=12,5mm, comprimento 35cm, metade pintada e

engraxada, fornecidas pela Belgo Mineira ou Gerdau (*).

O concreto usinado deverá ter resistência à compressão Fck=25Mpa, abatimento 8±1cm, fibra

de polipropileno monofilamento de 600g/m3 (Degussa Masterfiber ou Fitesa Polycret MF) (*), retração

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hidráulica máxima de 500μm/m. Poderão ser empregados cimentos tipo CP-II, CP-III ou CP-V, de

acordo com as normas técnicas NBR-11578, NBR-5735 e NBR-5733. O concreto poderá ser dosado

com aditivos plastificantes de pega normal, de modo a não interferir e principalmente retardar o período

de dormência e postergar as operações de corte das juntas. A sub-base de 8cm deverá ser preparada

com brita graduada simples.

Os selantes das juntas deverão ser do tipo moldado “in loco”, resistentes às intempéries

(disponíveis pelas empresas Degussa NP1, Effectus PU-8100, Fosroc Reax Nitoseal PU30, Sikaflex

Construction ou Sikaflex 1A Plus) (*). As juntas de construção, serradas e encontro deverão ser seladas

com mastique de poliuretano, com dureza Shore A=30±5.

O material do subleito deverá apresentar grau de compactação superior a 95% do PN. Sempre

que for observado material de baixa capacidade de suporte, este deverá ser removido e substituído por

material de boa qualidade.

O material da sub-base deve ser lançado e espalhado com equipamentos adequados, a fim de

assegurar sua homogeneidade. A compactação deverá ser efetuada com rolos compactadores

vibratórios lisos ou com placas vibratórias. O isolamento entre a placa e a sub-base, deve ser feito com

filme plástico (espessura mínima de 0,15mm) tipo lona preta. Nas emendas, deve-se promover uma

superposição de pelo menos 15,00cm.

As fôrmas devem ser metálicas, ter linearidade superior a 3mm em 5m; serem rígidas o

suficiente para suportar as pressões laterais do concreto; serem estruturadas para suportar os

equipamentos de adensamento; a fixação das fôrmas deve garantir as características já citadas;

quando da concretagem de placas intermediárias, isto é, entre duas já concretadas, deverão ter as

laterais impregnadas com desmoldante para que não haja aderência do concreto velho com o novo.

O posicionamento da armadura deve ser efetuado com espaçadores soldados para as telas

superiores - cerca de 0,8 a 1,0 m/m², de tal forma que permita um cobrimento da tela de 2cm. A

armadura deve ter suas emendas com superposição de pelo menos duas malhas da tela soldada.

As barras de transferência devem trabalhar com pelo menos uma extremidade não aderida,

permitindo que nos movimentos contrativos da placa, deslize no concreto, sem gerar tensões. Para

isso, é necessário que pelo menos metade da barra esteja com graxa. Os conjuntos de barras devem

estar paralelos entre si, no plano vertical e horizontal e concomitantemente ao eixo da placa. Nas juntas

serradas, as barras de transferência deverão ser posicionadas exclusivamente com o auxílio de

espaçadores que garantam o paralelismo citado. Os fixadores não devem impedir a livre movimentação

da placa. Devem-se empregar duas treliças paralelas à junta como dispositivo de fixação das barras.

Nas juntas de construção, as barras devem ser fixadas às fôrmas.

A execução do piso deverá ser feita por faixas, onde um longo pano é concretado e

posteriormente as placas são cortadas, fazendo com que haja continuidade nas juntas longitudinais e

que os mecanismos de transferência de carga nas juntas serradas também possam dar-se por

intertravamento dos agregados. Não é permitido a concretagem em placas alternadas.

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O lançamento do concreto deve ser feito com bomba ou diretamente dos caminhões betoneira.

Durante o lançamento deve-se garantir a posição original da armação. O espalhamento deve ser

uniforme e em quantidade tal que, após o adensamento, sobre pouco material para ser removido,

facilitando os trabalhos com a régua vibratória. A vibração do concreto deve ser feita com vibradores de

imersão consorciados às réguas vibratórias, que deverão possuir rigidez apropriada para as larguras

das faixas, devendo ser convenientemente calibrada. O vibrador de imersão deve ser usado junto às

fôrmas, impedindo a formação de vazios junto às barras de transferência.

O acabamento superficial é formado pela regularização da superfície e pela texturização do

concreto. A regularização da superfície é fundamental para um piso com bom desempenho em termos

de planicidade. Deve ser efetuada com rodo de corte, aplicando-o no sentido transversal da

concretagem, algum tempo após esta, quando o material estiver um pouco mais rígido, corrigindo as

ondas deixadas por régua vibratória e sarrafeamento.

O desempeno mecânico do concreto (floating) é executado com a finalidade de embeber as

partículas dos agregados na pasta de cimento, remover protuberâncias e promover o adensamento

superficial do concreto. Para a sua execução, a superfície deverá estar suficientemente rígida e livre da

água superficial de exsudação. Devem ser empregadas acabadoras de superfície, dupla

preferencialmente, com diâmetro entre 90 e 120cm, com 4 pás de flotação cada uma de largura

próxima a 250mm ou com discos rígidos. Deve iniciar-se ortogonal à direção da régua vibratória,

obedecendo sempre à mesma direção. Cada passada deve sobrepor-se em 30% a anterior.

Nova aplicação do rodo de corte para melhoria da planicidade e nivelamento, nos sentidos

longitudinal e transversal à placa, em passagens sucessivas e alternadas ao desempeno mecânico.

Após, o alisamento superficial ou desempeno fino (troweling) é executado para produzir

superfície densa e lisa. Normalmente são necessárias duas ou mais operações. O equipamento é o

mesmo empregado no desempeno mecânico, só que as lâminas são mais finas, com 150mm de

largura. O alisamento deve iniciar-se na mesma direção do desempeno, mas a segunda passada deve

ser transversal, alternando-se nas seguintes. Na primeira passada, a lâmina deve estar absolutamente

plana e de preferência usar lâmina já usada; nas seguintes deve-se aumentar gradativamente o ângulo

de inclinação, de modo que aumente a pressão de contato à medida que o concreto vá ganhando

resistência. Não é permitido o lançamento de água.

A cura do piso pode ser do tipo química ou úmida. A cura química deve ser aplicada à base

imediatamente ao acabamento podendo ser esta de PVA, acrílico ou qualquer outro composto capaz de

produzir um filme impermeável e que atenda a Norma ASTM C309. É necessário que o filme formado

seja estável para garantir a cura complementar do concreto por pelo menos 7 dias. Na cura úmida

deverão ser empregados tecidos de algodão ou sintéticos, mantidos permanentemente úmidos pelo

menos até que o concreto tenha alcançado 75% da sua resistência final.

As juntas do tipo serrada deverão ser cortadas logo após o concreto tenha resistência

suficiente para não se desagregar. As juntas do tipo construção (formação do reservatório do selante),

só poderão ser serradas quando for visível o deslocamento entre as placas adjacentes. As juntas

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deverão ser serradas devidamente alinhadas em profundidade mínima de 3cm. A selagem das juntas

deverá ser feita quando o concreto atingir pelo menos 70% de sua retração final.

Quando não indicado em projeto, considerar declividade mínima de 0,5% no sentido do eixo

transversal e longitudinal para as extremidades da quadra devendo neste caso, todos os ajustes de

declividade ser iniciados no preparo do subleito. O caimento deve ser executado corretamente, sem

pontos de empoçamento de água. A textura superficial deverá ser desempenada lisa.

Executar tabela de basquete e esperas para os postes de vôlei e traves de futebol de salão.

Executar pintura das faixas demarcatórias após a completa cura do concreto (aprox. 30 dias) e

preparo da superfície. Lavar ou escovar, eliminando toda poeira, partículas soltas, manchas

gordurosas, sabão e mofo. Após limpeza e secagem total, fazer o molde demarcando a faixa a ser

pintada, com aplicação da fita crepe em 2 camadas perfeitamente alinhadas. Aplicar, como fundo, uma

demão da tinta diluída em até 30% de água, em seguida aplicar 2 demãos de acabamento com diluição

em até 10% de água, ou conforme instruções do fabricante. Aguardar o tempo de secagem

recomendado pelo fabricante para liberar o tráfego de pessoas; quando não especificado adotar 72

horas. Verificar aderência e uniformidade da camada de pintura, falhas, bolhas ou manchas.

(*) Os produtos acima especificados poderão ser alterados por fabricantes similares que cumpram com os mesmos

quesitos técnicos.

1.16 Pisos cerâmicos

Localização Lanchonete e Sanitários.

Critério de Medição Pela metragem quadrada instalada.

Protótipos Comerciais Cecrisa, Eliane, Incepa. Adotar como padrão de referência piso cerâmico Cecrisa, Linha

Hercules GR, cinza, 40x40cm, PEI 5 (*).

(*) Os produtos acima especificados poderão ser alterados por fabricantes similares, desde que se cumpram com

os mesmos quesitos técnicos.

Procedimento Executivo Os revestimentos cerâmicos devem seguir as prescrições das normas técnicas, as quais

classificam as placas cerâmicas em função do grau de absorção de água, fixando limites de

características dimensionais, físicas, químicas e mecânicas.

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Ao receber o material no canteiro, é necessário verificar se a embalagem contém, entre outras,

as seguintes identificações: marca do fabricante; identificação se de 1ª qualidade; tipo do revestimento

cerâmico; tamanho nominal (N) e tamanho de fabricação (W), modular ou não; natureza da superfície:

esmaltada (GL) ou não esmaltada (UGL); classe de abrasão (PEI: Porcelain Enamel Institute) para

pisos esmaltados; tonalidade do produto; espessura recomendada para juntas.

No armazenamento dos ladrilhos cerâmicos prensados, as caixas devem ser empilhadas

cuidadosamente até a altura máxima de 1,5 m, em pilhas entrelaçadas para garantir sua estabilidade.

Do pedido de fornecimento precisam constar, entre outros, o tipo de cerâmica: referência do fabricante,

classe de absorção de água, dimensões, grupo de abrasão, classe de resistência química e classe de

resistência contra manchas.

Nos contrapisos sobre o terreno o solo precisa estar compactado; o contrapiso tem de ser

impermeabilizado, arejado e seco.

Assentar o piso mediante a utilização de argamassa colante pré-fabricada, dispensando-se

imersão prévia dos ladrilhos em água. Para aplicação da argamassa colante não será necessário

umedecer a superfície do contrapiso. Todavia, em locais sujeitos à insolação e/ou ventilação, proceder-

se-á ao pré-umedecimento, sem saturar a superfície de que se trata.

A argamassa de assentamento será estendida em faixas de, aproximadamente, 60 (sessenta)

cm de largura, para facilitar a colocação dos ladrilhos cerâmicos. O comprimento dessas faixas será

determinado para cada caso e depende das condições locais de insolação e ventilação.

A argamassa colante será estendida com o lado liso da desempenadeira de aço, o que

ocorrerá comprimindo-a de encontro à superfície do contrapiso e formando uma camada uniforme de

cerca de 3 a 4 mm. A seguir, aplicar-se-á o lado denteado da desempenadeira, em ângulo de 60

(sessenta) graus, o que acarretará o aparecimento de cordões, cuja finalidade é facilitar o nivelamento

e a fixação dos ladrilhos cerâmicos.

O excesso de argamassa - removido com o lado denteado da desempenadeira - retornará ao

recipiente onde se encontra o restante da argamassa já preparada, com a finalidade de ser remisturado

para utilização posterior. É vetado contudo o aproveitamento de sobra de argamassa colante de um

período a outro de trabalho e, com maior razão, de um dia para o outro.

A quantidade de argamassa e sua espessura serão determinadas para cada caso, sendo função das

tolerâncias nas irregularidades da superfície do contrapiso e dos empenos - côncavo e convexo - dos

ladrilhos cerâmicos. Os espaços provocados por essas irregularidades serão totalmente preenchidos

pela argamassa colante.

Aplicar cada ladrilho cerâmico, sobre os cordões de argamassa, ligeiramente fora de posição e,

em seguida, pressioná-lo e deslocá-lo perpendicularmente aos cordões, até sua posição final;

Atingida a posição final, aplicar vibrações manuais, de grande freqüência, transmitidas pelas

pontas dos dedos, visando obter a acomodação do ladrilho, fato que poderá ser atestado quando a

argamassa colante fluir pelas bordas da peça cerâmica.

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As juntas serão preenchidas (tomadas), após 72 h do assentamento, com pasta de cimento,

com adição de corante se for especificado, as quais não poderão ser superiores a 6 mm nem inferiores

a 1 mm. Empregar espaçadores de plástico previamente gabaritados. Recomenda-se também que o

controle de alinhamento, das juntas, seja feito sistematicamente, com auxílio de linhas esticadas

longitudinalmente e transversalmente.

Qualquer processo de rejuntamento tem de utilizar um rodo de borracha. As ferramentas

necessárias para o assentamento do ladrilho são: máquina cortadora de cerâmica, máquina

perfuradora, espaçadores plásticos, desempenadeira dentada 8" x 8", esquadro, torquês, rodo de

borracha e demais ferramentas de pedreiro (colher, martelo, régua, linha de náilon, nível de bolha, nível

de mangueira, lápis de carpinteiro, metro dobrável de madeira e outras).

Por uma série de motivos, os pisos cerâmicos poderão destacar-se da base: argamassa de

assentamento muito rígida ou camada insuficiente de cola, ausência de juntas entre as peças

adjacentes, retração acentuada da base de assentamento (quando a camada for muito espessa),

ladrilhos assentados demasiadamente secos, dilatação higroscópica dos ladrilhos (quando a cerâmica

for porosa) etc. Os problemas poderão também surgir por dilatações térmicas do piso. Quando

existirem juntas de dilatação no contrapiso, elas precisam ser rigorosamente reproduzidas no

revestimento cerâmico, bem como, não solidarizar o piso cerâmico junto às paredes laterais.

O trânsito sobre a pavimentação, logo após o assentamento, não será permitido. Eventual

empeno côncavo poderá provocar efeito gangorra, na hipótese do trânsito referido, provocando o

desprendimento do ladrilho cerâmico.

A resistência máxima de aderência, da argamassa colante, dar-se-á, aproximadamente, aos 14

(quatorze) dias de idade.

Normas Técnicas NBR9817 05 1987 - Execução de piso com revestimento cerâmico.

1.17 Rejuntamento de piso cerâmico

Localização Lanchonete e Sanitários.

Critério de Medição Por área de piso.

Protótipos Comerciais Portobello, Fortaleza, Quartzolit, ou por fabricantes que cumpram com os mesmos quesitos

técnicos especificados.

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Procedimento Executivo Misturar a argamassa de rejuntamento com água limpa nas proporções indicadas na

embalagem do produto.

Rejuntar com uma desempenadeira de borracha, estendendo o produto somente nas áreas das juntas

e pressionando o rejuntamento para dentro das mesmas.

Esperar entre 15 e 40 minutos antes de remover o excesso do produto, utilizando uma esponja macia,

úmida e limpa, alisando o material sem comprimi-lo. A esponja deve ser lavada e torcida

freqüentemente.

Para o acabamento final, passar uma esponja limpa, macia e úmida ou frisadores plásticos,

acrílicos ou de madeira lisa sobre as juntas ainda úmidas, pressionando-as levemente.

Em dias com temperatura acima de 30°C e/ou com vento, molhar o material aplicado 60

minutos após a aplicação, independentemente do tamanho da junta utilizada.

Normas Técnicas NBR9817 05 1987 - Execução de piso com revestimento cerâmico.

1.18 Pisos táteis acessíveis

Localização Ao longo dos calçamentos do Parque como um todo.

Critério de Medição Por unidade instalada.

Protótipos Comerciais Portal das Pedras, Mosaico Amazonas, Andaluz Acessibilidade, ou por fabricantes que

cumpram com os mesmos quesitos técnicos especificados.

Procedimento Executivo Os pisos táteis acessíveis serão do tipo de alerta (utilizado para sinalizar a proximidade de todo

elemento que gere algum tipo de obstáculo na via urbana, tais como: ilhas e abrigos para telefones,

caixas de correios, pontos de ônibus etc, assim como o perímetro em torno das rampas de

rebaixamento nas calçadas, a fim de que o deficiente visual perceba, na ausência do meio-fio, a

aproximação da faixa de veículos. Placa de alerta com relevo em semi-esferas, padrão CVI) e

direcionais (utilizado como guia de orientação para o deficiente visual por sua textura diferenciada,

usada em duas situações distintas: nas travessias e em espaços abertos. Placa de orientação com

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ranhuras padrão CVI), sendo confeccionados em cimento hidráulico, de dimensões 25x25cm, pré-

pintados na tonalidade vinho, com pintura à base de ferro, constituídos por camadas, a primeira com

superfície colorida, pontilhada e antiderrapante, a segunda de grânulos finos e a terceira de parte

inerte: areia mais grossa.

A base de aplicação deve ser lastro de concreto magro com espessura de 3 a 5 cm.

A execução do piso deve estar de acordo com o projeto de arquitetura, atendendo também às

recomendações da NBR 9050 - Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos

urbanos.

As placas devem ser assentadas de forma que o sentido longitudinal do relevo coincida com a

direção do deslocamento.

Normas Técnicas NBR9050 05 2004 - Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos.

1.19 Execução de alvenaria de vedação em bloco cerâmico vazado 14x19x39

Localização Lanchonete, Sanitários, Muretas Quadras Esportivas, Muretas Playground.

Critério de Medição Pela área. Considerar cheios os vãos com área inferior ou igual a 2,00m². Vãos com área

superior a 2,00m², descontar apenas o que exceder a essa área.

Protótipos Comerciais Selecta, Aldebarã, Battocchio, ou por fabricantes que cumpram com os mesmos quesitos

técnicos especificados.

Procedimento Executivo Blocos de vedação cerâmicos. Características:

Dimensões nominais: Largura 140mm, Altura 190mm, Comprimento 390mm.

Formas: os blocos de vedação devem ter a forma de um paralelepípedo retângulo.

Dimensões reais: as dimensões reais dos blocos são determinadas empregando régua ou trena

metálicas com graduação de 1 mm. Todos os blocos, de vedação ou estruturais, precisam ter a

espessura das paredes externas igual a 7 mm.

Determinação das dimensões: medir 24 blocos, colocados lado a lado, com uma trena metálica,

com aproximação de 2 mm. Se, por alguma razão, for impraticável medir os 24 blocos dispostos em

uma fila, a amostra pode ser dividida em 2 filas de 12 blocos ou 3 filas de 8 blocos, que são medidas

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separadamente. É necessário posteriormente somar os valores obtidos em qualquer dos casos e dividir

esse resultado por 24, para obter a dimensão real média dos blocos.

Determinação do desvio em relação ao esquadro: é preciso medir o desvio em relação ao

esquadro entre as faces destinadas ao assentamento e ao revestimento do bloco, empregando um

esquadro metálico de (90 ± 0,5)° e uma régua metálica com graduação de 1 mm.

Determinação da planeza das faces: deve-se determinar a planeza das faces destinadas ao

revestimento pela flecha na região central de sua diagonal, usando réguas metálicas com graduação de

1 mm.

A absorção de água não pode ser inferior a 8% nem superior a 25%.

Os blocos que apresentarem defeitos visuais no ato da descarga precisam ser rejeitados,

separando-os do restante do lote (carga do caminhão). Se for constatado que os blocos estão mal

queimados (teste de som ou tambor de água), o lote será rejeitado. Quanto às dimensões nominais, o

lote será aceito somente se o comprimento, a largura e a altura dos blocos atenderem às

especificações, com a tolerância de ± 3 mm (3 mm para mais ou para menos). É também recomendado

que os blocos não fiquem sujeitos à umidade excessiva, inclusive provocada por chuvas.

Blocos de vedação cerâmicos. Execução alvenaria:

As alvenarias apoiadas em alicerces serão executadas, no mínimo, 24h após a

impermeabilização desses alicerces.

Os componentes cerâmicos serão abundantemente molhados antes de sua colocação.

Executar a marcação da modulação da alvenaria, assentando-se os blocos dos cantos, em

seguida, fazer a marcação da primeira fiada com blocos assentados sobre uma camada de argamassa

previamente estendida, alinhados pelo seu comprimento.

Atenção à construção dos cantos, que deve ser efetuada verificando-se o nivelamento,

perpendicularidade, prumo e espessura das juntas, porque eles servirão como gabarito para a

construção em si.

Esticar uma linha que servirá como guia, garantindo o prumo e horizontalidade da fiada.

Verificar o prumo de cada bloco assentado.

Para o alinhamento vertical da alvenaria - prumada - será utilizado o prumo de pedreiro.

As juntas de argamassa terão, no máximo, 10 mm. Serão alegradas ou rebaixadas, à ponta de

colher, para que o reboco adira fortemente.

As juntas verticais não devem coincidir entre fiadas contínuas, de modo a garantir a amarração

dos blocos.

As alvenarias destinadas a receber chumbadores de serralharia serão executadas com tijolos

maciços.

No caso de alvenaria de blocos cerâmicos é vedada a colocação de componente cerâmico com

furos no sentido da espessura das paredes.

A execução da alvenaria será iniciada pelos cantos principais ou pelas ligações com quaisquer

outros componentes e elementos da edificação.

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Após o levantamento dos cantos será utilizada como guia uma linha entre eles, fiada por fiada,

para que o prumo e a horizontalidade fiquem garantidos.

Interromper a alvenaria abaixo das vigas e/ou lajes. Esse espaço será preenchido, após sete

dias, de modo a garantir o perfeito travamento entre a alvenaria e a estrutura.

O preenchimento do espaço - aludido no Item anterior - poderá ser executado por um dos

seguintes processos construtivos: A argamassa com expansor, com altura de 30 mm,

aproximadamente; Cunhas de concreto pré-fabricadas, com altura de 80 mm, aproximadamente; Tijolos

dispostos obliquamente, com altura de 150 milímetros.

Normas Técnicas NBR5718 2 1982 - Alvenaria modular

NBR 8545:1984 (NB-788/1983), Execução de Alvenaria Sem Função Estrutural de Tijolos e

Blocos Cerâmicos.

1.20 Execução de alvenaria de tijolos cerâmicos maciços – 5x10x20

Localização Junto ao arremate das alvenarias em blocos cerâmicos vazados com as lajes de teto

(Lanchonete e Sanitários), e, junto no arremate dos peitoris (Rampa 01 e Rampa 02) para fixação de

corrimãos.

Critério de Medição Pela área. Considerar cheios os vãos com área inferior ou igual a 2,00m². Vãos com área

superior a 2,00m², descontar apenas o que exceder a essa área.

Procedimento Executivo Executar a marcação da modulação da alvenaria, assentando os tijolos dos cantos, em

seguida, fazer a marcação da primeira fiada, com tijolos assentados sobre uma camada de argamassa

previamente estendida, alinhados pelo seu comprimento.

Atenção à construção dos cantos, que deve ser efetuada verificando-se o nivelamento,

perpendicularidade, prumo e espessura das juntas, porque eles servirão como gabarito para a

construção em si.

Esticar uma linha que servirá como guia, garantindo o prumo e horizontalidade da fiada.

Verificar o prumo de cada tijolo assentado.

As juntas entre os tijolos devem estar completamente cheias, com espessura de 12 mm.

As juntas verticais não devem coincidir entre fiadas contínuas, de modo a garantir a amarração

dos tijolos.

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Normas Técnicas NR18 01 1950 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção -18.13 -

Medidas de proteção contra quedas de altura.

1.21 Execução de chapisco

Localização Lanchonete, Sanitários, Muretas Quadras Esportivas, Muretas Playground.

Critério de Medição Pela área. Considerar cheios os vãos com área inferior ou igual a 2,00 m². Vãos com área

superior a 2,00 m², descontar apenas o que exceder a essa área.

Procedimento Executivo Para aplicação do chapisco 1:3, espessura 5,00mm, a base deverá estar limpa, livre de pó,

graxas, óleos, eflorescências, materiais soltos, ou quaisquer produtos que venham prejudicar a

aderência.

A aplicação do chapisco devera ser realizada através de aspersão vigorosa da argamassa,

continuamente sobre toda área da base que se pretende revestir.

Todos os dutos e redes de gás, água e esgoto deverão ser ensaiados sob a pressão

recomendada para cada caso antes de iniciados os serviços de revestimento, procedendo-se da

mesma forma em relação aos aparelhos e válvulas embutidos. Todas as superfícies destinadas a

receber revestimento de argamassa de areia serão chapiscadas com argamassa de cimento e areia. O

revestimento de argamassa de areia por reboco do tipo paulista (1:2:8).

As superfícies das paredes e dos tetos precisam ser limpas a vassoura e abundantemente

molhadas antes do início da operação. Considera-se insuficiente molhar a superfície projetando-se

água com auxílio de vasilhames. A operação terá de ser executada, para atingir o seu objetivo, com o

emprego de esguicho de mangueira. Os revestimentos somente poderão ser iniciados após a completa

pega da argamassa de assentamento da alvenaria e do preenchimento dos rasgos para embutimento

da canalização nas paredes. O fechamento dos vãos destinados ao embutimento da tubulação de

prumadas terá de ser feito com o emprego de tela deployé. Toda argamassa que apresentar vestígios

de endurecimento deverá ser rejeitada para aplicação. É preciso ser previamente executadas faixas-

mestras, de forma a garantir o desempeno perfeito do reboco (aprumado e plano).

Normas Técnicas NBR13281 09 2005 - Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos -

Requisitos.

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1.22 Execução de reboco paulista

Localização Lanchonete, Sanitários, Muretas Quadras Esportivas, Muretas Playground.

Critério de Medição Pela área. Considerar cheios os vãos com área inferior ou igual a 2,00 m². Vãos com área

superior a 2,00 m², descontar apenas o que exceder a essa área.

Procedimento Executivo O reboco paulista somente poderá ser aplicado após a pega completa do chapisco (pelo menos

24h após a sua aplicação). É constituído por uma camada de argamassa mista, composta pelo traço

1:2:8 (cimento, cal hidratada, areia sem peneirar). Sua espessura máxima é de 20,00mm.

A areia deverá ser de rio, lavada, não sendo recomendada areia de cava. Nunca poderá ser

utilizada areia salitrada. A aplicação terá de ser feita sobre superfície previamente umedecida.

Aplicar a argamassa, em pequena porção, nos locais convenientes à execução das faixas-mestras.

Fixar nesses locais taliscas de madeira (tacos com cerca de 1 cm de espessura), para dar o plano

vertical das faixas-mestras, alinhando-as pela face dos batentes ou por pontos mais salientes da

parede, por meio de linhas ou réguas de alumínio. Executar faixas-mestras verticais, espaçadas de 2

m, com 15 cm a 20 cm de largura. Aplicar argamassa inicialmente no teto. Desempenar a argamassa

por meio de régua de alumínio, tendo ela de ser, nas paredes, apoiada nas faixas-mestras.

A argamassa precisa ser preparada mecanicamente. A mistura deverá ser contínua a partir do

momento em que todos os componentes, inclusive a água, tiverem sido lançados na betoneira. Quando

a quantidade de argamassa que será utilizada for insuficiente para justificar o preparo mecânico,

poderá ser feito o amassamento manual. Nesse caso, terão de ser misturados, a seco, o agregado com

os aglomerantes, revolvendo os materiais com enxada até que a mescla adquira coloração uniforme. A

mistura será então disposta em forma de vulcão (coroa), adicionando no centro, gradualmente, a água

necessária. O amassamento prosseguirá com cuidado, para evitar perda de água ou segregação dos

materiais, até ser obtida argamassa homogênea, de aspecto uniforme e consistência plástica

apropriada. A argamassa contendo cimento deverá ser aplicada dentro de 2½ h a contar do primeiro

contato do cimento com a água. Desvio de prumo tolerável: 3 mm/m.

Normas Técnicas NR18 01 1950 - Condições e meio ambiente do trabalho na indústria da construção - 18.17 -

Alvenaria, revestimentos e acabamentos .

NBR 13749.

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1.23 Impermeabilização de laje pré-fabricada.

Localização Lanchonete, Sanitários.

Critério de Medição Pela área real desenvolvida impermeabilizada.

Procedimento Executivo Utilizar Mantas Flexíveis Pré-Fabricadas: Mantas asfálticas; Mantas elastoméricas

(Butil/EPDM); Mantas poliméricas (PVC), de acordo com os seguintes procedimentos: 1ª) regularização

(cimento e areia, traço 1:3 em volume); 2ª) imprimação (primer); consumo: 0,3 kg/m²; 3ª) berço

amortecedor (consumo: 2,5 kg/m²); 4ª) emulsão adesiva (consumo: 0,5 kg/m²); 5ª) manta EPDM ou

butílica (consumo: 1,1 m²/m²); 6ª) fita de caldeação na emenda das mantas (consumo: 2 m/m²); 7ª)

adesivo nas duas faces da fita de caldeação (consumo:0,2 L/m²); 8ª) proteção mecânica (de acordo

com o tráfego).

Fracionar o concreto de proteção ou a pavimentação de recobrimento da impermeabilização

em juntas, ditas de movimento, que formem painéis com área mínima de 30 m2, não convindo

ultrapassarmos 7 metros de distância entre juntas paralelas.

Prever juntas em todas as linhas sujeitas a movimentos, tais como: faixas junto a parapeitos e

muretas.

Após a execução das rampas - de acordo com as declividades indicadas no plano de cobertura

- será procedida minuciosa verificação de todos os pontos, a fim de se prevenir a formação de poços e

a deterioração da impermeabilização pela prolongada estagnação de águas.

Dedicar cautela e atenção à concordância dos ralos e bocas de condutores de águas pluviais

com a impermeabilização

As golas ou bocais dos ralos ficarão embebidos nas camadas impermeáveis e perfeitamente

colados às mesmas, recebendo, se necessário, prévia pintura ou adesivo.

A impermeabilização deverá por cima da gola dos ralos, sendo reforçada com tecido

apropriado, em uma faixa com largura mínima de 15 cm à volta de cada boca e mergulhará, quando o

tipo adotado o comportar, até a bolsa de condutor.

Dedicar especial cuidado para que a superfície de escoamento dos terraços ou calhas não

apresentem qualquer saliência ou elevação nas imediações dos ralos, mas, pelo contrário tenha

sensível depressão que assegure o perfeito escoamento de água, observando-se, nesse sentido, uma

a seguintes disposição: aumento de declividade para 5% a 7% nas vizinhanças de cada boca ou

rebaixo de 2 cm, no mínimo, em uma faixa de 150 mm circundando cada boca ou caixa do ralo.

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Todos os ralos de cobertura levarão grelhas removíveis de metal inoxidável (latão, bronze, etc.)

ou de náilon, cujas malhas serão suficientes para reter os detritos previsíveis para o local considerado,

mas não tão apertados que entupam com facilidade.

Os trabalhos de impermeabilização deverão ser realizados com o tempo seco e firme.

As superfícies das formas-suporte serão lisas e resistentes, capeando-se, com camada suficientemente

robusta de argamassa ou de concreto, quaisquer porções menos consistentes de materiais isotérmicos

ou de enchimento que, eventualmente, devam ficar sob as impermeabilizações.

Quando do lançamento das camadas impermeáveis, haverá especial cuidado no sentido de

não permanecerem, sob as mesmas, água ou umidade suficientes para formar bolsa de vapor.

As camadas protetoras deverão ser executadas com particular cuidado para que seu

assentamento não danifique a impermeabilização.

Serão tomadas precauções para que os eventuais movimentos das camadas protetoras não afetem as

camadas impermeáveis.

Serão cuidadosamente estudados quanto à forma, disposições, proteção e concordância, os

seguintes elementos: Coroamento de muretas ou vigas de contorno, platibandas, etc.; Base de

paredes, muretas e colunas, rodapés, relevos, soleiras, aberturas, bases de equipamentos, etc.; Linhas

de separação entre materiais diferentes; Penetração de tubos de ventilação, de antenas de rádio e TV,

pára-raios, cuidando-se dos efeitos do aquecimento destas últimas; Passagem de canalizações;

Calhas, ralos e buzinotes; Juntas diversas.

Sobre a impermeabilização aplicar argamassa para proteção com 3,00cm de espessura,

acabamento rústico com juntas formando quadros de mais ou menos de 15m² com juntas de 3,00cm.

Normas Técnicas NBR9574 09 1986 - Execução de impermeabilização

1.24 Instalação de rufos de chapa galvanizada.

Localização Lanchonete, Sanitários.

Critério de Medição Pelo metro linear instalado.

Procedimento Executivo A seção dos rufos deverá obedecer rigorosamente o detalhamento construtivo presente nos

projetos executivos. Os rufos deverão ser confeccionados em chapa galvanizada No. 26,

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desenvolvimento de 33,00cm, vindo receber acabamento posterior em pintura esmalte branca, 01

demão.

Normas Técnicas NR18 01 1950 - Condições e meio do trabalho na indústria da construção - 18.18 - Telhados e

coberturas.

1.25 Instalação de batente e porta de alumínio, 1 folha, tipo veneziana refilada.

Localização Lanchonete, Sanitários.

Critério de Medição Por unidade instalada.

Procedimento Executivo Todas as esquadrias fornecidas à obra terão embalagem de proteção em papel crepe, serão

transportadas e estocadas com sarrafos de madeira entre as peças e manuseadas com o maior

cuidado, uma vez que não serão aceitas esquadrias com arranhões, mossas, etc.

A retirada da proteção só será efetuada no momento da colocação da esquadria.

As ferragens o artefatos similares, tais como, fechos, comandos, alças, etc., serão do mesmo

material das esquadrias.

As barras e os perfis de alumínio serão extrudados e não apresentarão empenamento, defeitos

de superfície ou quaisquer outras falhas, devendo ter seções que satisfaçam, por um lado, ao

coeficiente de resistência requerida e atendam, por outro lado, ao efeito estético desejado.

A costura de solda não apresentará poros ou rachaduras capazes de prejudicar a perfeita

uniformidade da superfície, mesmo em caso de ulterior anodização.

As ligações entre peças de alumínio por meio de parafusos só serão admitidas quando

inevitáveis. Neste caso, os parafusos serão constituídos por liga do grupo Al-Mg-Si, endurecida por

tratamento a temperatura elevada.

Os parafusos para ligações entre alumínio e aço serão de aço cadmiado cromado, quando não

aparentes, ou de aço inox austenítico AISI 304, na cor da esquadria, quando aparentes.

Nenhum perfil estrutural ou de contra-marcos apresentará espessura inferior a 1,6 (um vírgula seis)

mm.

As serralharias de alumínio serão assentes com a maior perfeição em contra-marcos de

alumínio extrudado liga ABNT/ASTM 6063, têmpera T6 com espessura compatível com os esforços

atuantes e dimensionados, adequadamente, de forma a garantir a fixação eficiente das esquadrias.

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A largura dos contra-marcos será idêntica à dos marcos, não admitindo-se que o marco apoie

parte no contra-marco e parte no revestimento.

Será perfeita a vedação entre o contra-marco e o marco, o que será obtido pelo emprego de

gaxetas, preferencialmente, ou de selante.

Os contra-marcos servirão de guia para os arremates da obra. Tais arremates precederão à

montagem das serralharias de alumínio.

Colocar os contramarcos nos vãos. Calçar levemente com pedaços pequenos de madeira. Não

usar cunhas.

Acertar o prumo e o nível da peça.

Com a peça devidamente calçada, com nível e prumo conferidos, iniciar a fixação com

argamassa (1 parte de cimento para 3 de areia).

Depois que o cimento secar, retirar os calços de madeira, fechar os buracos com argamassa.

Dar acabamento na parede, revestimentos com argamassa, inclusive pintura.

Quando terminar o acabamento, fixar a porta que é parafusada no contramarco.

O nível e prumo são importantes porque a instalação de uma peça fora de esquadro irá gerar

problemas de infiltração de água que acabará dificultando a abertura e fechamento.

Normas Técnicas NB-606/80 (NBR 7202).

1.26 Portas das cabines sanitárias

Localização Sanitários.

Critério de Medição Por unidade instalada.

Protótipos Comerciais Neocom, Pertech, STI, ou por fabricantes que cumpram com os mesmos quesitos técnicos

especificados.

Procedimento Executivo As portas serão em madeira 10mm revestida em ambas as faces em laminado melamínico

estrutural ref. Neocom Alcoplac TS-10mm (*) com acabamento texturizado ref. cor Platina, a prova

d’água, ou outra similar de mesma qualidade em desempenho ou acabamento.

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agosto/2011

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Batentes em perfis espaciais de alumínio, liga 6063, têmpera T-6C ref. Neocom (*), com

anodização cor natural fosco. Dobradiças automáticas tipo “self closing” (03 unidades por porta) em

alumínio, reforçadas com duplo apoio no eixo de aço inox, articulado sobre buchas de nylon grafitado,

com ângulo de permanência regulável de 30°(semi-aberta) ou 0°(fechada). Fecho de uso universal

(para portadores de necessidades especiais), fechadura tipo tarjeta com abertura de emergência e

puxadores anatômicos (interno e externo) de latão maciço, com sistema lingüeta deslizante e

sinalização livre/ocupado. Acabamentos em cromo-acetinado natural. Parafusos de fixação dos perfis e

acessórios em aço inoxidável. Tampa do perfil batente em nylon na cor preta. Batedeira e guarnição em

EPDM preto.

As fechaduras e fechos deverão ser instalados a uma altura de 0,90m.

(*) Os produtos acima especificados poderão ser alterados por fabricantes similares, desde que se cumpram com

os mesmos quesitos técnicos.

1.27 Portas das cabines sanitárias acessíveis

Localização Sanitários.

Critério de Medição Por unidade instalada.

Protótipos Comerciais Neocom, Pertech, STI, ou por fabricantes que cumpram com os mesmos quesitos técnicos

especificados.

Procedimento Executivo

O item a seguir deve atender os padrões da norma NBR-9050.

Para o acesso ao sanitário especial para portadores de necessidades especiais será utilizada

porta de madeira 10mm revestida em ambas as faces em laminado melamínico estrutural ref. Neocom

Alcoplac (*) TS-10mm com acabamento texturizado ref. cor Platina, a prova d’água.

Batentes em perfis espaciais de alumínio, liga 6063, têmpera T-6C ref. Neocom (*), com

anodização cor natural fosco. Dobradiças automáticas tipo “self closing” (03 unidades por porta) em

alumínio, reforçadas com duplo apoio no eixo de aço inox, articulado sobre buchas de nylon grafitado,

com ângulo de permanência regulável de 30°(semi-aberta) ou 0°(fechada). Fecho de uso universal

(para portadores de necessidades especiais), fechadura tipo tarjeta com abertura de emergência e

puxadores anatômicos (interno e externo) de latão maciço, com sistema lingüeta deslizante e

sinalização livre/ocupado. Acabamentos em cromo-acetinado natural. Parafusos de fixação dos perfis e

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acessórios em aço inoxidável. Tampa do perfil batente em nylon na cor preta. Batedeira e guarnição em

EPDM preto.

As fechaduras e fechos deverão ser instalados a uma altura de 0,90m.

Deverá possuir chapa em aço inoxidável polido para proteção contra choques mecânicos, nº.

22 (espessura aproximada de 0,79mm, altura de 30cm), afixada com parafusos autoatarraxantes de

cabeça tipo panela, d=4mm, comprimento de 9,5mm, a ser fixada na extremidade inferior da folha da

porta, em ambos os lados da folha.

Deverá também possuir puxador em barra horizontal em latão cromado ou aço inox polido de

diâmetro de 7/8” ou 1”, afixado com parafusos autoatarraxantes, d=4 a 6mm, com cabeça tipo panela

ou chata e comprimento máximo de 25mm. Deve estar localizado a uma distância de 10cm da face

onde se encontra a dobradiça e com comprimento igual à metade da largura da porta.

(*) Os produtos acima especificados poderão ser alterados por fabricantes similares, desde que se cumpram com

os mesmos quesitos técnicos.

1.28 Esquadrias metálicas basculantes

Localização Lanchonete, Sanitários.

Critério de Medição Por unidade instalada.

Procedimento Executivo Os quadros deverão ser perfeitamente esquadriados, terão todos os ângulos ou linhas de

emenda soldados bem esmerilhados ou limados, de modo a desaparecerem as rebarbas e saliências

de solda.

Todos os furos dos rebites ou dos parafusos serão escariados, e as asperezas, limadas. Os

furos realizados no canteiro da obra serão executados com broca ou máquina de furar, sendo vedado o

emprego de furadores (punção).

As pequenas diferenças entre furos de peças a rebitar ou a aparafusar, desde que não

perceptíveis, poderão ser corrigidas com broca ou rasqueta, sendo, porém, terminantemente vedado

forçar a coincidência dos orifícios ou empregar lima redonda.

Todas as junções terão pontos de amarração intermediários espaçados de, no máximo, 100

mm, bem como nas extremidades.

Todas as peças desmontáveis serão fixadas com parafusos de latão amarelo, quando se

destinarem à pintura, ou de latão cromado ou niquelado, em caso contrário.

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Os furos para rebites ou parafusos com porcas devem exceder de 1 mm o diâmetro do rebite

ou parafuso.

Todos os furos de rebites ou parafusos serão escariados e as asperezas limadas.

Utilizar perfis perfilados, dobrados a frio, de chapas de, no mínimo, 3,00mm de espessura.

A confecção dos perfilados será esmerada, de forma a se obter seções padronizadas e de

medidas rigorosamente iguais.

Os perfilados deverão assegurar à esquadria estanqueidade absoluta, característica que será

objeto de verificação.

Na fabricação das esquadrias não se admitirá o emprego de elementos compostos obtidos pela

junção por solda ou outro meio qualquer de perfis singelos.

Os perfis e as chapas empregadas na confecção dos perfilados serão submetidos a tratamento

preliminar antioxidante, o qual será função do sistema de pintura e obedecerá, no que se refere ao

preparo da superfície, ao disposto na Norma Sueca Swedish Institution SIS 05590-1967.

Deixar um vão livre maior que o tamanho da janela.

Abrir espaço para encaixar os chumbadores ou grapas.

Encaixar a porta no vão.

Aprumar e nivelar a janela

Colocar calços nos quantos das janelas.

Preencher com argamassa no local dos chumbadores e deixar secar.

Não assentar tijolos diretamente sobre a janela.

Não forçar atrás dos perfis da janela com tijolos: pode entortar os mesmos e prejudicar o

funcionamento da janela.

Não colocar calços no meio da base da janela.

Normas Técnicas NBR-6486 (Caixilho para edificação – janela, fachada-cortina e porta externa – verificação da

estanqueidade à água), NBR-6487 (Caixilho para edificação – janela, fachada-cortina e porta externa –

verificação comportamento, quando submetido a cargas uniformemente distribuídas), NBR-7199

(Projeto, execução e aplicações de vidros na construção civil) e NBR-10821 (Caixilho para edificação –

Janelas).

1.29 Azulejos cerâmicos 20x20

Localização Lanchonete, Sanitários.

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Critério de Medição Área efetiva do revestimento, desenvolvendo-se áreas de espaletas, faixas, etc.

Protótipos Comerciais Cecrisa, Eliane, Incepa. Adotar como padrão de referência azulejo branco 20x20cm

convencional Cecrisa (*).

(*) Os produtos acima especificados poderão ser alterados por fabricantes similares, desde que se cumpram com

os mesmos quesitos técnicos.

Procedimento Executivo Azulejos são placas de louça cerâmica, de corpo poroso, vidradas em uma das faces, na qual

recebe corante(s). A face posterior (tardoz) não é vidrada e apresenta saliências para aumentar a

capacidade de aderência da argamassa de assentamento. A espessura média é de 5,4 mm.

Estar conforme com as normas técnicas; a codificação (número e/ou nome comercial do

modelo) do material estar de acordo com a que foi solicitada; os códigos de tonalidade indicados nas

embalagens de fabricação ser idênticos para uso no mesmo ambiente; estar em conformidade com as

dimensões de fabricação indicadas nas embalagens; estar conforme com a classe indicada nas

embalagens.

Azulejos: precisam ser estocados em local nivelado e firme, ao abrigo das intempéries para que

as embalagens originais sejam preservadas; as caixas, contendo geralmente de 1 m² a 2 m² de

azulejos, comporão pilhas com altura máxima de 2 m, de preferência estocados em grupos, cada um

deles caracterizado pelas dimensões de fabricação, código de tonalidade e classe, e só retirados das

embalagens originais por ocasião da imersão em água ou imediatamente antes de serem assentados

(quando se recomenda a utilização do azulejo seco).

Adesivos: adesivos, com e sem cimento, têm de ser armazenados em suas embalagens

originais, hermeticamente fechadas, em locais secos e frescos, ao abrigo das intempéries. Devem ser

seguidas as instruções do fabricante quanto ao período máximo de armazenamento.

A superfície de aplicação deve ser convenientemente preparada para o recebimento da

camada de assentamento ou da camada de regularização; de maneira geral, a superfície a ser

revestida não pode apresentar áreas muito lisas ou muito úmidas, pulverulência, eflorescência, bolor ou

impregnações com substância gordurosa. Os serviços de revestimento somente serão iniciados se as

canalizações de água e esgoto estiverem adequadamente embutidas e ensaiadas quanto à

estanqueidade, e, os elementos e caixas de passagem e de derivação de instalações elétricas e/ou

telefônicas estiverem adequadamente embutidas.

A remoção de sujeira, pó e materiais soltos pode ser efetuada por escovação ou lavagem com

água. Quando necessário, deve ser empregada raspagem com espátula ou escova de fios de aço. Para

remoção de substâncias gordurosas, pode-se escovar a base com solução de soda cáustica (30 g de

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NaOH para cada litro de água) ou solução de ácido muriático (concentração de 5% a 10%), seguindo-

se lavagem abundante com água limpa. Para remoção de eflorescência, a superfície necessita ser

escovada e, posteriormente, limpa com solução de ácido muriático (concentração de 5% a 10%),

seguindo-se escovação e lavagem abundante com água limpa. Para remoção de bolor, pode-se

escovar a superfície com uma solução de fosfato trissódico (30 g de Na3PO4 para cada litro de água)

ou com solução de hipoclorito de sódio (4% a 6% de cloro ativo); em seguida, lavagem abundante com

água limpa.

As superfícies lisas, pouco absorventes ou com absorção heterogênea de água têm de ser

preparadas previamente ao assentamento de azulejos com argamassa tradicional ou à execução de

camada de regularização, mediante a aplicação uniforme de chapisco. As superfícies de concreto

podem, se necessário, ser picotadas. O desvio de prumo das paredes não deve exceder H/600, sendo

H a altura total considerada. Caso contrário, executar camada de regularização sobre a superfície

preparada de acordo com o acima especificado e previamente umedecida. A camada de regularização

tem de ser feita com a máxima antecedência possível, com vistas a atenuar o efeito da retração da

argamassa sobre o revestimento de azulejos.

No assentamento dos azulejos, é preciso manter entre eles juntas com largura suficiente para

que haja perfeita infiltração da pasta de rejuntamento e para que o revestimento de azulejo tenha

relativo poder de acomodação às movimentações da parede e/ou da própria argamassa de

assentamento.

Na verificação da planeza do revestimento de azulejo, é necessário considerar as

irregularidades graduais e as irregularidades abruptas. As graduais não podem superar 3,00mm em

relação a uma régua com 2,00m de comprimento; as abruptas, 1,00 mm em relação a uma régua com

20,00cm de comprimento. Essa exigência é válida tanto para os ressaltos entre azulejos contíguos

como para a planeza entre partes do revestimento de azulejo.

Não pode haver afastamento superior a 2,00 mm entre as bordas de azulejos teoricamente

alinhados e a borda de uma régua com 2 m de comprimento, faceada com os azulejos extremos.

O rejuntamento dos azulejos deve ser iniciado após três dias, pelo menos, de seu assentamento,

verificando-se previamente, por meio de percussão com instrumento não contundente, se não existe

nenhum azulejo apresentando som cavo; em caso afirmativo, precisam eles ser removidos e

imediatamente reassentados.

Adotar argamassa colante pré-dosada, utilizada para assentamento de azulejos ou outros tipos

de placa cerâmica, que deve atender ao tempo de abertura mínimo (no espalhamento) em função do

local de uso: são necessários no mínimo 15 min para fachadas e 20 min para ambientes internos.

Esses limites são importantes, porque indicam o período em que o assentador dispõe para aplicar o

azulejo, contando a partir do momento em que a argamassa é espalhada na parede. O armazenamento

do material tem de seguir as orientações do fabricante. Inexistindo tais orientações, a estocagem será

feita em pilhas de 20 sacos no máximo, em local fechado, apropriado para evitar a ação de água ou

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umidade, com piso revestido com estrado de madeira. Do pedido de fornecimento tem de constar, entre

outros, a marca da argamassa adquirida.

Para o assentamento dos azulejos, certificar se a parede está limpa, bem emboçada (cal,

cimento e areia) e aprumada; utilizar desempenadeira dentada, própria para paredes, e material

sempre seco; adicionar água ao material pré-misturado a seco, na proporção indicada pelo fabricante;

deixe a mistura, com consistência homogênea, em repouso durante 15 min e torne a amassá-la, sem

adicionar água, antes do uso, o que ocorrerá antes de decorridas 2½ h do seu preparo; espalhar a

argamassa pronta com desempenadeira metálica, do lado liso, distribuindo bem o material sobre área

não superior a 1 m²; passar a desempenadeira com o lado dentado para que a camada, com cerca de 3

mm a 4 mm, de argamassa fique com sulcos que facilitam o aprumo dos azulejos; assentar as peças

secas de azulejo de baixo para cima, sempre pressionando com a mão, ou batendo levemente com

martelo de borracha (os azulejos não podem ser previamente imersos em água); após 12 h, iniciar o

rejuntamento, mantendo os mesmos padrões do processo anterior; passar uma esponja molhada para

retirar o excesso de argamassa de rejunte e limpe com um pano limpo e seco; deixar uma separação

de cerca de 1 mm a 3 mm entre as peças; os azulejos precisam estar limpos e ser aplicados a seco,

sem imersão prévia em água; todavia, devem ser mantidos à sombra, em local bem ventilado; o

consumo de argamassa é de 3 kg/m² a 5 kg/m²; a argamassa é embalada em sacos de 5 kg; 15 kg; 20

kg e 30 kg.

Revestir as paredes com azulejos até 2,00m de altura, conforme detalhes contidos nos Projetos

Executivos.

A execução do revestimento será inspecionada nas suas diferentes fases, verificando o

disposto anteriormente, com especial atenção ao seguinte: recebimento dos materiais (cimento, cal,

areia, azulejos etc.) e verificação do cumprimento às normas técnicas; limpeza da superfície a ser

revestida, prumo, limpeza e preparo da superfície; nivelamento do teto, para a sua perfeita

concordância; dosagem da mistura e tempo de validade das argamassas; execução do revestimento,

verificação da dimensão das juntas; alinhamento das juntas, nivelamento e prumo do revestimento de

azulejo; rejuntamento e limpeza.

Normas Técnicas NBR8214 10 1983 - Assentamento de azulejos

1.30 Rejuntamento de azulejo cerâmico

Localização Lanchonete, Sanitários.

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Critério de Medição Pela área de azulejo assentada.

Protótipos Comerciais Portobello, Fortaleza, Quartzolit, ou por fabricantes que cumpram com os mesmos quesitos

técnicos especificados.

Procedimento Executivo Quando o assentamento de azulejos estiver concluído e após o tempo de espera da secagem

da argamassa de assentamento, limpar as juntas com escova de piaçava para uma aderência perfeita.

Molhar as juntas com uma broxa para melhor aderência e cura.

Aplicar a argamassa com desempenadeira de borracha.

Pressionar até que as juntas fiquem completamente cheias.

Após a aplicação, conserve o rejuntamento úmido.

Normas Técnicas NR18 01 1950 - Condições e meio ambiente do trabalho na indústria da construção - 18.17 -

Alvenaria, revestimentos e acabamentos

1.31 Pintura com tinta látex acrílica branca, paredes internas e externas, sobre reboco

Localização Lanchonete, Sanitários.

Critério de Medição Pela área, não descontar vãos até 2,00m². Para vãos superiores a 2,00m², descontar apenas o

que exceder, em cada vão, a essa área.

Protótipos Comerciais Sherwin-Williams, Suvinil, Coral. Adotar como padrão de referência Metalatex Tinta Acrílica

Premium, acabamento branco 00 semibrilho, Sherwin-Williams (*).

(*) Os produtos acima especificados poderão ser alterados por fabricantes similares, desde que se cumpram com

os mesmos quesitos técnicos.

Procedimento Executivo A tinta látex tem sua composição à base de copolímeros de PVA (acetato de polivinila)

emulsionados em água, pigmentada, de secagem ao ar. Tempo de secagem:de 1/2 h a 2 h (ao toque);

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de 3 h a 6 h (entre demãos); de 24 h (de secagem final para ambientes internos); de 72 h (de secagem

final para ambientes externos). Rendimento por demão: de 30 m²/galão a 45 m²/galão, sobre reboco; de

40 m²/galão a 55 m²/galão, sobre massa corrida ou acrílica. Embalagens: 1/4 galão (0,9 L); galão (3,6

L); lata de 18 L. Número de demãos: duas a três. Ferramentas: rolo de lã de carneiro, trincha e pincel.

Os acessórios e ferramentas, imediatamente após o uso, deverão ser limpos com solvente

recomendado pelo fabricante.

As superfícies de quaisquer inclinações, internas ou externas, onde se quer resistência aos

raios solares, às intempéries e que estejam sujeitas à limpeza freqüente. Poderá ser aplicada sobre

reboco de tempo de cura recente, pois sua microporosidade permite a exsudação por osmose, de

eventual umidade das paredes (respiração da película), sem empolamento nem afetação do

acabamento. Não se poderá utilizar diretamente sobre superfícies metálicas.

A base para aplicação terá de ser lixada e seca, livre de gordura, fungos, restos de pintura

velha e solta, pó ou outro corpo estranho. Em superfícies muito absorventes ou pulverulentas, como

tijolos de barro, reboco muito poroso, mole e arenoso, aplicar uma ou duas demãos de selador. Em

seguida, será aplicada tinta PVA com rolo, pincel ou trincha, diluída em 20% de água. A primeira demão

servirá como seladora em superfícies pouco porosas. Duas ou três demãos serão suficientes. Espaçar

as aplicações de 3 h a 6 h, no mínimo. A segunda demão será aplicada pura. Pintar primeiramente as

superfícies exteriores e depois as interiores. Evitar condensação de vapor de água nas paredes durante

a pintura de superfícies internas. Em tempo muito quente, umedecer levemente as paredes de reboco

novo.

Normas Técnicas NBR13245 2 1995 - Execução de pinturas em edificações não industriais.

1.32 Pintura com tinta látex acrílica marrom, paredes internas e externas, sobre reboco

Localização Sanitários (empena da entrada), Muretas do Playground, Muretas das Quadras Esportivas,

Rampa 01 e Rampa 02.

Critério de Medição Pela área, não descontar vãos até 2,00m². Para vãos superiores a 2,00m², descontar apenas o

que exceder, em cada vão, a essa área.

Protótipos Comerciais Sherwin-Williams, Suvinil, Coral. Adotar como padrão de referência Metalatex Tinta Acrílica

Premium preparada, acabamento SW 6013/bitter chocolate, semibrilho, Sherwin-Williams (*).

Page 41: MEMORIAL DESCRITIVO PROJETO EXECUTIVO – PARQUE

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(*) Os produtos acima especificados poderão ser alterados por fabricantes similares, desde que se cumpram com

os mesmos quesitos técnicos.

Procedimento Executivo A tinta látex tem sua composição à base de copolímeros de PVA (acetato de polivinila)

emulsionados em água, pigmentada, de secagem ao ar. Tempo de secagem:de 1/2 h a 2 h (ao toque);

de 3 h a 6 h (entre demãos); de 24 h (de secagem final para ambientes internos); de 72 h (de secagem

final para ambientes externos). Rendimento por demão: de 30 m²/galão a 45 m²/galão, sobre reboco; de

40 m²/galão a 55 m²/galão, sobre massa corrida ou acrílica. Embalagens: 1/4 galão (0,9 L); galão (3,6

L); lata de 18 L. Número de demãos: duas a três. Ferramentas: rolo de lã de carneiro, trincha e pincel.

Os acessórios e ferramentas, imediatamente após o uso, deverão ser limpos com solvente

recomendado pelo fabricante.

As superfícies de quaisquer inclinações, internas ou externas, onde se quer resistência aos

raios solares, às intempéries e que estejam sujeitas à limpeza freqüente. Poderá ser aplicada sobre

reboco de tempo de cura recente, pois sua microporosidade permite a exsudação por osmose, de

eventual umidade das paredes (respiração da película), sem empolamento nem afetação do

acabamento. Não se poderá utilizar diretamente sobre superfícies metálicas.

A base para aplicação terá de ser lixada e seca, livre de gordura, fungos, restos de pintura

velha e solta, pó ou outro corpo estranho. Em superfícies muito absorventes ou pulverulentas, como

tijolos de barro, reboco muito poroso, mole e arenoso, aplicar uma ou duas demãos de selador. Em

seguida, será aplicada tinta PVA com rolo, pincel ou trincha, diluída em 20% de água. A primeira demão

servirá como seladora em superfícies pouco porosas. Duas ou três demãos serão suficientes. Espaçar

as aplicações de 3 h a 6 h, no mínimo. A segunda demão será aplicada pura. Pintar primeiramente as

superfícies exteriores e depois as interiores. Evitar condensação de vapor de água nas paredes durante

a pintura de superfícies internas. Em tempo muito quente, umedecer levemente as paredes de reboco

novo.

Normas Técnicas NBR13245 2 1995 - Execução de pinturas em edificações não industriais.

1.33 Pintura com tinta esmalte branca em esquadrias de ferro

Localização Esquadrias metálicas Lanchonete e Sanitários, Montantes metálicos Gradis Quadras

Esportivas, Linha Férrea e Placas de Sinalização, Gradis Quadras Esportivas, Corrimãos e Guarda-

Corpos.

Page 42: MEMORIAL DESCRITIVO PROJETO EXECUTIVO – PARQUE

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Critério de Medição Portas ou janelas guilhotina com batente: multiplicar a área do vão luz por 3. Portas ou janelas

guilhotina sem batente: multiplicar a área do vão luz por 2. Caixilhos com veneziana: multiplicar a área

do vão luz por 5.

Protótipos Comerciais Sherwin-Williams, Suvinil, Coral. Adotar como padrão de referência Metalatex Esmalte

Sintético, acabamento acetinado branco 31, Sherwin-Williams (*).

(*) Os produtos acima especificados poderão ser alterados por fabricantes similares, desde que se cumpram com

os mesmos quesitos técnicos.

Procedimento Executivo A superfície das esquadrias devem estar limpas, secas, isentas de gordura ou graxa, e,

previamente tratadas com produtos antioxidantes (zarcão). Aplicar 02 demãos, com rolo de espuma ou

pincel macio, conferindo um intervalo de 4h entre as aplicações. Na primeira demão deve ser diluída

com 15% de aguarrás e a segunda demão com 10% de aguarrás. Limpar as esquadrias com pano seco

e macio após o procedimento. Normas Técnicas NBR13245 2 1995 - Execução de pinturas em edificações não industriais.

1.34 Pintura com tinta esmalte marrom em chapas de ferro

Localização Placas de Sinalização.

Critério de Medição Pela área aplicada.

Protótipos Comerciais Sherwin-Williams, Suvinil, Coral. Adotar como padrão de referência Metalatex Esmalte

Sintético, acabamento acetinado marrom barroco 50, Sherwin-Williams (*).

(*) Os produtos acima especificados poderão ser alterados por fabricantes similares, desde que se cumpram com

os mesmos quesitos técnicos.

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Procedimento Executivo A superfície das chapas de ferro devem estar limpas, secas, isentas de gordura ou graxa, e,

previamente tratadas com produtos antioxidantes (zarcão). Aplicar 02 demãos, com rolo de espuma ou

pincel macio, conferindo um intervalo de 4h entre as aplicações. Na primeira demão deve ser diluída

com 15% de aguarrás e a segunda demão com 10% de aguarrás. Limpar as chapas com pano seco e

macio após o procedimento. Normas Técnicas NBR13245 2 1995 - Execução de pinturas em edificações não industriais.

1.35 Pintura com tinta látex acrílica branca para piso

Localização Faixas demarcatórias e símbolos de ciclovias e símbolos de acessibilidade.

Critério de Medição Pela área aplicada.

Protótipos Comerciais Sherwin-Williams, Suvinil, Coral. Adotar como padrão de referência Tinta Acrílica Novacor Piso

Ultra, acabamento branco 31, Sherwin-Williams (*).

(*) Os produtos acima especificados poderão ser alterados por fabricantes similares, desde que se cumpram com

os mesmos quesitos técnicos.

Procedimento Executivo Limpar previamente o piso. Executar máscaras para execução das faixas de pintura e símbolos

acessíveis . Aplicar pintura com rolo ou pincel, em 02 demãos, em intervalos de 4h. Diluir as demãos

com 30% de água limpa.

1.36 Pintura com tinta látex acrílica vermelha para piso

Localização Pisos cimentados de ciclovias, faixas demarcatórias e símbolos de ciclovias, símbolos de

acessibilidade, faixas quadras esportivas.

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Critério de Medição Pela área aplicada.

Protótipos Comerciais Sherwin-Williams, Suvinil, Coral. Adotar como padrão de referência Tinta Acrílica Novacor Piso

Ultra, acabamento vermelho segurança 95, Sherwin-Williams (*).

(*) Os produtos acima especificados poderão ser alterados por fabricantes similares, desde que se cumpram com

os mesmos quesitos técnicos.

Procedimento Executivo Limpar previamente o piso. Executar máscaras para execução das faixas de pintura e símbolos

acessíveis . Aplicar pintura com rolo ou pincel, em 02 demãos, em intervalos de 4h. Diluir as demãos

com 30% de água limpa.

1.37 Instalação de vidros translúcidos mini-boreal de 4mm

Localização Esquadrias metálicas Lanchonete e Sanitários.

Critério de Medição Pela área efetiva, arredondando para mais as medidas em múltiplos de 5,00 cm.

Procedimento Executivo As chapas de vidro serão manipuladas de maneira que não entrem em contato com materiais

duros, capazes de acarretar defeitos em suas superfícies e bordos.

A movimentação horizontal e vertical do vidro na obra será estudada adequadamente, de

comum acordo com o fornecedor e o CONSTRUTOR.

As chapas de vidro serão armazenadas em pilhas, apoiadas em material que não lhes

danifique os bordos, com uma inclinação em torno de 6% em relação à vertical.

O armazenamento será feito em local adequado, ao abrigo da umidade e de contatos que

possam danificar ou deteriorar as superfícies de vidro.

As condições do local serão tais que evitem condensação na superfície das chapas.

As pilhas serão cobertas para evitar infiltração de poeira entre as chapas.

Realizar a fixação das chapas de vidro nas esquadrias com massa de vidraceiro, devidamente

refiladas.

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Normas Técnicas NBR7199 11 1989 - Projeto, execução e aplicações de vidros na construção civil.

Vidro na Construção Civil (NB-226/1988).

NBR 7210:1989: Vidro na Construção Civil (TB-88/1988).

1.38 Divisórias e bancadas

Localização Lanchonete e Sanitários.

Critério de Medição Pela área instalada.

Procedimento Executivo As peças a serem confeccionadas em granito terão acabamento polido, espessura 20mm (ou

conforme variações de espessura detalhadas nos projetos executivos), do tipo Cinza Andorinha.

As peças deverão ser chumbadas nas paredes, bem como apoiadas por suportes metálicos

(para a situação das bancadas). Os arremates deverão ser realizados em massa plástica cinza,

seguindo a tonalidade do granito andorinha.

Para a conservação dos granitos polidos deve-se evitar o contato com materiais como óleos,

graxas, ferruginosos (pregos, palhas de aço etc.), pó ou fragmentos de madeiras úmidos, cigarros e

outros produtos decomponíveis e pigmentantes. Alguns granitos são sensíveis ao ataque químico por

soluções cítricas. A limpeza e conservação de qualquer granito deverá ser feita exclusivamente com

pano molhado em água e sabão neutro. Nunca utilizar produtos ou ceras quimicamente agressivos

(ácidos, água sanitária, amoníaco, soda cáustica, cloro) ou abrasivos (sapólio). Proceder a aplicações

periódicas de produtos hidro-óleo-repelente próprios para granitos.

1.39 Louças sanitárias

Localização Sala de Atendimento e Sanitários.

Critério de Medição Pelas unidades instaladas.

Especificações Modelos a serem empregados (*):

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Bacia: Deca Convencional Ravena, cód. P9, cor GE17 branco gelo.

Bacia Acess: Deca Bacia Convencional com abertura frontal, cód. P51, cor GE17 branco gelo.

Mictórios: Deca Mictório com sifão integrado cód. M716, cor GE17 branco gelo.

Cubas: Deca cuba de embutir oval cód. L59, cor GE17 branco gelo.

Lavatório 1: Deca lavatório de canto Linha Izy cód. L101, cor GE17 branco gelo.

Lavatório 2: Deca lavatório pequeno Linha Izy cód. L915, cor GE17 branco gelo.

Observação: Utilizar assentos para bacias conforme modelos originais do fabricante, de acordo com as

especificações acima.

(*) Os produtos acima especificados poderão ser alterados por similares das seguintes marcas: Incepa, Ideal

Standard, Celite, Icasa, Fabrimar, ou por fabricantes que cumpram com os mesmos quesitos técnicos.

1.40 Cuba de aço inox

Localização Lanchonete.

Critério de Medição Pelas unidades instaladas.

Especificações Modelos a serem empregados (*):

Cuba dupla Tramontina RETANGULAR PLUS 2C 34-28 BS. Cuba para Cozinha em aço Inox

AISI 304 com 0,6 mm de espessura. Fabricado no sistema monobloco (sem solda), borda lisa.

Acompanha válvula de Ø 4 1/2 ". Acabamento polido. (*)

(*) O produto acima especificado poderá ser alterado por similares das seguintes marcas: Mekal, Franke, ou por

fabricantes que cumpram com os mesmos quesitos técnicos.

1.41 Torneiras e válvulas

Localização Sanitários, Lanchonete e ao longo do Complexo como um todo.

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Critério de Medição Pelas unidades instaladas.

Especificações Modelos a serem empregados (*):

Torneiras para cubas de louça, lavatórios, e lavatórios acessíveis: Deca - Torneira Decalux com Sensor

cód. 1180C.

Torneiras para cuba de aço inox: Deca – Torneira para cozinha de mesa, bica móvel, linha Max, cód.

1167.C34

Válvulas de descarga para bacias: Deca – Válvula de descarga hidra max pro 1 ½”, cód. 2551.C.112

Válvulas de descarga para mictórios: Deca - Válvula horizontal para mictório com fechamento

automático cód. 2572C.

Torneira para jardim: Deca – Torneira de uso restrito cód. 1156.C

(*) Os produtos acima especificados poderão ser alterados por similares das seguintes marcas: Docol, Ideal

Standard, Fabrimar, ou por fabricantes que cumpram os mesmos quesitos técnicos.

1.42 Cabides Localização Sanitários.

Critério de Medição Pelas unidades instaladas.

Especificações Modelos a serem empregados (*):

Deca - linha Flex código 2060C FLX.

(*) O produto acima especificado poderá ser alterado por similares das seguintes marcas: Docol, Ideal Standard,

Fabrimar, ou por fabricantes que cumpram os mesmos quesitos técnicos.

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1.43 Acessórios tipo dispenser para higiene íntima

Localização Sanitários.

Critério de Medição Pelas unidades instaladas.

Especificações Modelos a serem empregados (*):

Toalheiro: Melhoramentos - dispenser para toalha interfolhada Standard cód. 7020, branco

Saboneteiro: Melhoramentos - dispenser para sabonete líquido Standard cód. 7048, branco

Porta Papel Higiênico: Melhoramentos - dispenser para papel higiênico em rolo cód. 7019, branco

(*) Os produtos acima especificados poderão ser alterados por similares das seguintes marcas: Kimberly-Clark,

Jofel, Toalheiro Guarany, Santel & Bonelli, ou por fabricantes que cumpram os quesitos técnicos.

1.44 Lixeiras

Localização Sanitários.

Critério de Medição Pelas unidades fornecidas.

Especificações Modelos a serem empregados: Green Cicla, Belosch, Plafi, ou por fabricantes que cumpram os

quesitos técnicos.

As lixeiras deverão ser confeccionadas em PVC branco e ter as seguintes dimensões: para o

setor dos lavatórios: diâmetro de 30cm / altura de 75cm, para as cabines sanitárias: diâmetro de 25cm /

altura de 30cm.

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1.45 Barras de apoio para sanitário acessível Localização Sanitários.

Critério de Medição Pelas unidades instaladas.

Especificações As barras de apoio horizontal dispostas na porta e no interior do Sanitário Acessível devem

possuir resistência mínima de 1,5KN, em qualquer sentido, e ser de material metálico tipo aço inox

escovado, instalado e fixado conforme orientações das normas NBR-10283 e NBR-11003.

1.46 Bebedouro acessível Localização Lanchonete / Sanitários.

Critério de Medição Pelas unidades instaladas.

Especificações O bebedouro acessível será da marca IBBL, de pressão BDF 200, acionamento elétrico (*).

(*) O produto especificado poderá ser alterado por similar, desde atendidos os mesmos quesitos técnicos

indicados.

1.47 Extintor PQS – 8kg

Localização Lanchonete / Sanitários.

Critério de Medição Por unidade instalada.

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Especificação Cilindro fabricado em aço carbono SAE 1010/1020. Espessura da parede: 1,21 mm (nominal).

Rosca métrica M30. Diâmetro externo: 159 mm. Altura do recipiente: 480 mm. Volume hidráulico: 8

litros. Agente extintor: Pó químico seco. Classes de Fogo B (Líquidos inflamáveis) e C (Equipamentos

elétricos).

Procedimento Executivo Fixar o suporte para extintor na parede, através de buchas plásticas (nylon).

Quando a inspeção, manutenção ou recarga forem efetuadas, estas deverão ser efetuadas por

pessoal habilitado com equipamentos apropriados.

Os extintores são recipientes pressurizados e tem que ser manuseados com cuidado.

A instalação deve ser feita de acordo com o decreto do Corpo de Bombeiros de cada estado,

inspecionar os extintores mensalmente de acordo com a NR-23, do Ministério do Trabalho.

Os extintores deverão ser colocados em locais, de fácil visualização e fácil acesso.

Os locais destinados aos extintores devem ser sinalizados na parede por um círculo vermelho

ou por uma seta larga, vermelha, com bordas amarelas.

Deverá ser pintada de vermelho uma larga área do piso embaixo do extintor, a qual não poderá

ser obstruída de forma nenhuma. Essa área deverá ser no mínimo de 1m x 1m.

Quando os extintores forem instalados em paredes ou colunas deverão ser observadas as

seguintes alturas e recomendações:

O extintor deverá ser instalado em local protegido contra intempéries e danos físicos potencial.

A posição da alça de manuseio do extintor não deve exceder 1,60 metros do piso acabado.

A parte inferior deve guardar distância de, no mínimo, 0,20 metros do piso acabado (os

extintores portáteis não devem ficar em contato direto com o piso).

Ser instalado em local visível, desobstruído, próximo ao acesso dos riscos e em local com

menor probabilidade de o fogo bloquear seu acesso (não instalar em escadas).

Normas Técnicas NBR10721 08 2006 - Extintores de incêndio com carga de pó.

1.48 Tomadas e interruptores

Localização Lanchonete e Sanitários.

Critério de Medição Pelas unidades instaladas.

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Especificações Relativos às questões de acabamento, deverão ser empregados os componentes elétricos

modelo (*): Iriel linha Impéria, placas e módulos funcionais na cor branca.

(*) O produto especificado poderá ser alterado por similares das seguintes marcas: Pial, Prime, Fame, ou por

fabricantes que cumpram os mesmos quesitos técnicos.

1.49 Iluminação

Localização Lanchonete, Sanitários e ao longo do Complexo como um todo.

Critério de Medição Pelas unidades instaladas.

Especificações

Luminária 1 (*)

Poste metálico h=3,00m, corpo em aço tratado e pintura eletrostática a pó na cor

preto RAL 9011. Luminária de 1 pétala. Difusor em vidro plano temperado

transparente 4mm. Refletor em alumínio anodizado. Lâmpada de vapor metálico

bilateral 150W. Referência: Alloy PCA 200/1.

Execução: Poste chumbado em concreto, base de 25x25cm, 10cm acima do solo,

profundidade 50cm. Compactação do solo. Assentamento de caixa de passagem

blindada sobre lastro de brita. Fixação da luminária no poste. Instalação dos fios e

cabos elétricos com isolação antichama 750V entre a caixa de passagem e a

luminária pelo interior do poste.

Luminária 2 (*)

Balizador h=0,75m, em alumínio, pintura eletrostática a pó na cor preto RAL 9011.

Luminária embutida. Difusor em vidro cilíndrico transparente. Lâmpada fluorescente

compacta eletrônica 15W. Referência: Alloy STB 140.

Luminária 3 (*)

Projetor circular externo de embutir no solo, em alumínio com componentes em

latão, pintura eletrostática a pó na cor preto RAL 9011. Difusor em vidro plano

temperado transparente 6mm com grade. Vedação em neoprene. Lâmpada

halógena refletora PAR30 75W. Referência: Alloy UL VM 70.

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Luminária 4

Iluminação para quadra de esportes, poste de concreto, lâmpada de vapor metálico

(2x250W), com corpos de chapa de alumínio com acabamento anodizado, vidros

projetores temperados, soquetes de porcelana rosca E-40, poste de concreto, seção

circular vazada, resistência nominal 200daN, comprimento total 11m.

Luminária 5 (*)

Arandela de embutir na parede, alumínio com componentes em aço tratado, pintura

eletrostática a pó na cor preto RAL 9011. Luminária retangular balizadora. Difusor

em vidro plano temperado jateado 4mm e grade de proteção. Lâmpada

incandescente 40W. Referência: Alloy WA 122.

Luminária 6 (*)

Luminária quadrada de sobrepor para teto (60x60cm), refletor em alumínio alto

brilho, equipada com 04 quatro lâmpadas fluorescentes de 18W, reator de alto fator

de potência, completa, de chapa de alumínio anodizado branco. Referência Itaim.

(*) Os produtos acima especificados poderão ser alterados por fabricantes similares (ALLOY, ITAIM, PROJETO),

desde que se cumpram com os mesmos quesitos técnicos.

1.50 Corrimãos e guarda corpos metálicos

Localização Ao longo do complexo como um todo.

Critério de Medição Pela metragem linear instalada.

Procedimento Executivo Serão empregados corrimãos e guardas corpos metálicos, conforme situações presentes nos

projetos executivos, em estrutura tubular de ferro, de 1 ¼ pol, com espessura de 3mm.

As peças metálicas devem receber tratamento com proteção anticorrosão por fosfatização e

pintura eletrostática a pó com secagem em estufa ou pintura com esmalte sintético, na cor branco.

Anterior à aplicação do fundo anticorrosivo, deve-se eliminar pontos de solda e rebarbas a fim de

garantir uma aplicação uniforme e eficiente do acabamento.

Normas Técnicas NBR9050 05 2004 - Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos.

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1.51 Gradis divisa com linha férrea

Localização Ao longo do complexo como um todo.

Critério de Medição Ver planilha orçamentária.

Procedimento Executivo O gradil será composto por montantes verticais em perfis quadrangulares, de 2” ½ x 2”1/2

(esp.=1.90mm), montantes horizontais em perfis metálicos de 40x60mm (esp.=1.90mm), cantoneiras de

aço em perfis L 1” x ½”, (esp.=1/8”), e de tela de arame galvanizado abertura 5x15cm, fio 12.

O gradil terá altura final de 2,22m, e o espaçamento entre os montantes verticais corresponde a

2,55m. A fixação dos montantes verticais no solo será realizada mediante cravação dos mesmos em

brocas isoladas de concreto, de profundidade aproximada de 1,00m. Os demais componentes do gradil

serão fixados mutuamente pela utilização de pontos de solda.

Como acabamento final os montantes e cantoneiras receberão pintura esmalte na cor branco.

A tela de arame galvanizado permanecerá com seu acabamento natural, sem pintura.

Os portões seguem os mesmos padrões de materiais apontados, devendo ser entregues

completos em termos de ferragens (dobradiças e fechaduras).

1.52 Gradis quadras esportivas

Localização Quadra de Areia, Quadra de Grama, Quadras Poliesportivas 01 e 02.

Critério de Medição Ver planilha orçamentária.

Procedimento Executivo O gradil será composto por montantes verticais em perfis quadrangulares, de 2” ½ x 2”1/2

(esp.=1.90mm), montantes horizontais em perfis metálicos de 40x60mm (esp.=1.90mm), cantoneiras de

aço em perfis L 1” x ½”, (esp.=1/8”), e de tela de arame ondulada galvanizada abertura 1”1/2 , fio 18.

O gradil terá altura final aproximada de 3,00m (ver projetos executivos), e o espaçamento entre

os montantes verticais corresponde a 2,55m. A fixação dos montantes verticais no solo será realizada

mediante cravação dos mesmos em brocas isoladas de concreto, de profundidade aproximada de

1,00m. Os demais componentes do gradil serão fixados mutuamente pela utilização de pontos de solda.

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Como acabamento final, montantes, cantoneiras e tela de arame receberão pintura esmalte na

cor branco.

Na base dos gradis foram também dispostas muretas de alvenaria, contudo sem função

estrutural direta. Os montantes serão estabilizados através das brocas de concreto mencionadas.

1.53 Lixeiras externas

Localização Ao longo do Complexo como um todo.

Critério de Medição Por unidades instaladas.

Procedimento Executivo Constituídas em concreto armado, pré-moldado, Fck=15Mpa, armação de aço CA-50 f 5mm em

malha de aço 10x10cm, fôrma em chapa de madeira plastificada. Terão revestimento interno com argamassa

impermeabilizante, traço de 1:3, cimento, areia e hidrófugo tipo Sika 1 (*).

A lixeira contém ainda aro para apoio de saco de lixo e tampo em chapa de aço dobrada.

Os construtores deverão atentar para a qualidade do acabamento final a ser atingido, que não

poderá apresentar falhas, fissuras, imperfeições e deve ter sua superfície lisa. Para tal, na confecção do

concreto deverá ser considerado o traço a ser empregado, a eventual necessidade de retardadores de pega,

o adensamento, processos rigorosos de fôrma e desforma pelo emprego de chapas compensadas

plastificadas, devidamente emulsionadas com desmoldantes industriais e furos dos dispositivos de fixação

das fôrmas, a atenção ao tempo necessário de cura, a não exposição de armaduras, e a aplicação final de

pintura à base de resina epóxi incolor.

Os corpos ainda deverão ter seus cantos chanfrados, base recuada, drenos na parte inferior, e no

caso da lixeira, reentrância para encaixe da haste do tampo.

O cimento deverá atender a NBR-5732, da ABNT. O fator água-cimento deverá estar entre 0,40 e

0,56. O cimento empregado será o cimento branco estrutural Lafarge ou similar. Os agregados miúdo e

graúdo devem atender às exigências da NBR-7211. A dimensão máxima do agregado graúdo não deve

exceder ¼ da espessura da placa de concreto. A água utilizada deve ser isenta de teores prejudiciais de

substâncias estranhas.

O transporte das peças deve ser cuidadoso devendo se atentar para possíveis danos provocados

durante seu translado. O fornecedor deve se responsabilizar pelo transporte seguro das peças e sua

integridade.

O suporte para apoio do saco de lixo será confeccionado em tubo metálico circular de diâmetro

10mm, soldado, cantos arredondados e pintura eletrostática a pó na cor preta RAL9011. Deve-se prever que

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o suporte será preso em uma lateral e apoiado em outra para que se possa fazer a manutenção e limpeza no

interior da lixeira. A fixação no piso deverá ser realizada por esperas metálicas de base chumbadas em

contrapiso e parafusação da estrutura. As duas hastes laterais de sustentação do tampo serão em tubo

metálico de seção retangular 3x4cm, com 3mm de espessura e pintura eletrostática a pó na cor cinza

RAL7011. Serão fixadas ao corpo de concreto por meio de parafusos galvanizados. O tampo será

confeccionado em chapa metálica dobrada com 3mm de espessura e pintura eletrostática a pó na cor cinza

RAL7011. O tampo será apoiado nas hastes laterais e ser fixado por dobradiça em uma destas para que se

possa fazer a retirada do saco de lixo e manutenção do interior da lixeira.

(*) O produto acima especificado poderá ser alterado por fabricantes similares que cumpram com os mesmos

quesitos técnicos.

1.54 Lixeiras externas para coleta seletiva

Localização Ao longo do Complexo como um todo.

Critério de Medição Por unidades instaladas.

Especificação Modelos a serem empregados: Green Cicla, Belosch, Plafi, ou por fabricantes que cumpram os

quesitos técnicos.

Lixeira seletiva em suporte de aço galvanizado, c/06 lixeiras de 50 litros cada, total 300 litros,

Dimensões: 30X2090X1100mm, Material: Polietileno de alta densidade, Material do suporte: Aço 1010/20

galvanizado.

1.55 Bancos de concreto aparente / concreto aparente com assento de madeira

Localização Ao longo do Complexo como um todo.

Critério de Medição Por unidades instaladas.

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Procedimento Executivo Os bancos serão produzidos em concreto pré-moldado, devendo seguir as dimensões gerais

estabelecidas nos projetos executivos, devendo ser concebidos pautados nas recomendações que se

seguem e nas normas gerais aplicáveis.

Para a execução das bases em concreto aparente, os construtores deverão atentar para a

qualidade do acabamento final a ser atingido, que não poderá apresentar falhas, fissuras, imperfeições,

etc. A superfície resultante deverá ser lisa. Para tal, na confecção do concreto deverá ser considerado o

traço a ser empregado, a eventual necessidade de retardadores de pega, o adensamento, processos

rigorosos de fôrma e desforma pelo emprego de chapas compensadas plastificadas, devidamente

emulsionadas com desmoldantes industriais, furos dos dispositivos de fixação das fôrmas, a atenção ao

tempo necessário de cura, a não exposição de armaduras, e a aplicação final de pintura à base de

resina epóxi incolor.

O transporte das peças deve ser cuidadoso devendo se atentar para possíveis danos

provocados durante seu translado. O fornecedor deve se responsabilizar pelo transporte seguro das

peças e sua integridade.

Os assentos dos bancos modulares, devem ser confeccionados em ripado de madeira de lei.

As ripas devem ser adequadamente aparelhadas, a fim de garantir uma superfície lisa isenta de

rebarbas ou ondulações, e receber acabamento com cera. Devem ter suas pontas e cantos chanfrados.

Para a instalação junto à base em concreto, utilizar estrutura em barra chata de ferro fundido

acabamento pintura eletrostática na cor preta RAL9011 e parafusos metálicos de rosca e porcas

galvanizados. Os parafusos devem ficar com as cabeças recuadas em relação à superfície de

acabamento das ripas e como acabamento, utilizar gaxetas circulares em madeira.

1.56 Bicicletários

Localização Nas proximidades dos Estacionamentos.

Critério de Medição Por unidades instaladas.

Procedimento Executivo

Serão constituídos por base em tubo de aço galvanizado seção quadrada 4x4cm, chumbados

no chão, pintura esmalte sintético na cor branca; e 08 arcos dobrados, de 1cm diâmetro, soldados na

base, com mesmo tipo de acabamento que esta. As estruturas metálicas devem ser devidamente

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lixadas a fim de se remover rebarbas ou imperfeições dos perfis ou soldas, e serem limpas a fim de

garantir uma boa aplicação da pintura de acabamento.

1.57 Brinquedos para playground

Localização Playground.

Critério de Medição Por unidades instaladas.

Especificações Para as áreas de Playground serão empregados brinquedos de eucalipto tratado por processo

de autoclave e carrossel de estrutura metálica conforme detalhamentos contidos nos Projetos

Executivos.

Deve-se ainda atentar para que os brinquedos estejam seguramente fixados no solo de modo a

garantir a integridade de seus usuários. Para isso também se deve assegurar que bases em concreto

não fiquem salientes e que os lastros de areia sejam generosos.

Os brinquedos em eucalipto não devem conter farpas, sendo suas superfícies bem lixadas e

lisas. As estruturas e peças metálicas não devem possuir rebarbas, devendo ser lisas e polidas, as

junções devem ser bem soldadas e lixadas e devem ainda receber tratamento antiferrugem por

fosfatização e pintura esmalte na cor branca.

Gira-gira O equipamento deverá ser construído por tubos metálicos de diâmetro é variável. Os tubos

devem ser conectados por meio de parafusos ou solda ao lastro de concreto da fundação através de

consolo metálico concretados/chumbados junto à base. Toda a estrutura metálica deve receber

tratamento com proteção anticorrosão por fosfatização e pintura esmalte na cor branca. Anterior à

aplicação do fundo anticorrosivo, deve-se eliminar pontos de solda e rebarbas a fim de garantir uma

aplicação uniforme e eficiente do acabamento e da segurança na posterior utilização do equipamento

lúdico.

Os assentos do equipamento deverão ser em chapa maciça de madeira de lei, de alta

densidade, enceradas. Para fixação junto à estrutura metálica dever-se-á utilizar sistema de

cantoneiras metálicas e parafusos. Deve-se atentar para a utilização de gaxetas de madeira para

vedação e acabamento sobre a furação dos parafusos, como medida de segurança para a utilização do

equipamento. O assento deve possuir furação conforme explicitado em projeto arquitetônico e

abaulamento junto ao centro para garantir que não acumule água junto à sua superfície.

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Brinquedos em eucalipto Os demais brinquedos correlacionados em projeto serão adquiridos via fornecedor,

dispensando sua fabricação em canteiro. Os brinquedos deverão ser em madeira de eucalipto. Quanto

à procedência da madeira deve-se optar por fornecedor que trabalhe com manejo de mata,

devidamente regularizado junto aos órgãos e entidades de fiscalização competentes. A madeira deve

possuir tratamento contra fungos, cupins, apodrecimento etc., de preferência a base de autoclave. Não

deverão receber pintura, permanecendo no tom e textura características da madeira.

Segue-se a especificação dos brinquedos de eucalipto. Estes podem ser fornecidos pelas

empresas Concreplay, Labor, Mundo Mágico, Siceplay e Alphaplay, podendo ser substituídos por

similares de mesma ou superior qualidade.

1. Gangorra Dupla: Construído em tronco de eucalipto do tipo citriodora com tratamento em autoclave. Composto por 02 gangorras com apoio de segurança e pneus para reduzir o atrito com o chão. Os assentos não deverão possuir bordas, saliências ou rebarbas, garantindo segurança do uso de tal equipamento.

2. Escorregador Grande: Construído em tronco de eucalipto do tipo citriodora com tratamento em autoclave. Composto por 01 escada com apoios e 01 prancha de escorregar com face lisa, não contendo farpas, devidamente emparelhadas, isentas de bordas, saliências, rebarbas ou irregularidades, garantindo segurança do uso de tal equipamento.

3. Balanço Triplo: Construído em tronco de eucalipto do tipo citriodora com tratamento em autoclave. Composto por 03 balanços sustentados por 03 travessões na horizontal e 06 pilares. Os assentos deverão ser em madeira ou material emborrachado, não possuírem bordas, saliências ou rebarbas, garantindo segurança do uso de tal equipamento. Sistemas de correntes em elo de 5mm galvanizadas ou tirantes deverão receber capa plástica grossa de proteção, para evitar abrasão com o contato.

4. Ranger: Construído em tronco de eucalipto do tipo citriodora com tratamento em autoclave. Composto por 01 balanço de corrente com 01 pneu ou banco, 01 escada inclinada de cordas e 02 escadas inclinadas de madeira (sendo 01 pequena e 01 grande e larga). As cordas devem ser em algodão trançado, possuir espessura igual ou superior a de 1,5cm de diâmetro, e serem presas às partes sólidas da estrutura do brinquedo através de nós firmes e resistentes.

5. Escada Horizontal Flutuante: Construído em tronco de eucalipto do tipo citriodora com tratamento em autoclave. Composto por 01 escada horizontal contendo 07 degraus em tubo galvanizados de 1.1/4’’, sustentado por 04 troncos na vertical com apoio de segurança. Os troncos devem ser bem lixados, sem saliências ou rebarbas, garantindo segurança de uso de tal equipamento.

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6. Barreira: Construído em tronco de eucalipto do tipo citriodora com tratamento em autoclave. Composto por 02 troncos chumbados e 7 troncos fixados na horizontal, formando uma barreira. Os troncos devem ser bem lixados, sem saliências ou rebarbas, garantindo segurança de uso de tal equipamento. Parafusos devem receber capa de proteção plástica a fim de não ficarem expostos.

7. Balanço Duplo ou Gangorra Aérea: Construído em tronco de eucalipto do tipo citriodora com tratamento em autoclave. Composto por 01 gangorra aérea composta em suas extremidades 02 balanços de corrente com pneu. Sistemas de correntes em elo de 5mm galvanizadas ou tirantes deverão receber capa plástica grossa de proteção, para evitar abrasão com o contato.

8. Caminho de Troncos: pequenos troncos de eucalipto do tipo citriodora com tratamento em autoclave de alturas e diâmetros diferentes serão fixados ao solo de modo a compor um caminho lúdico. Os troncos devem ser íntegros, bem lixados, sem saliências ou rebarbas, garantindo segurança de uso de tal equipamento.

1.58 Placas de sinalização

Localização Ao longo do complexo como um todo.

Critério de Medição Por unidade instalada.

Procedimento Executivo As placas de sinalização serão compostas por montantes verticais em perfis quadrangulares,

de 2” ½ x 2”1/2 (esp.=1.90mm), montantes horizontais em perfis metálicos de 40x60mm

(esp.=1.90mm), cantoneiras de aço em perfis L 1” x ½”, (esp.=1/8”), e de chapas metálicas

(esp.=10mm).

As placas terão altura final correspondente a 1,40m (ver projetos executivos), e o espaçamento

entre os montantes verticais corresponde a 1,60m (medido pelo eixos das peças). A fixação dos

montantes verticais no solo será realizada mediante cravação dos mesmos em brocas isoladas de

concreto, de profundidade aproximada de 0,50m. Os demais componentes das placas serão fixados

mutuamente pela utilização de pontos de solda.

Como acabamento final, montantes e cantoneiras receberão pintura esmalte na cor branco, e,

a chapa metálica pintura esmalte na cor marrom.

Por sobre as placas serão aplicadas letras plásticas adesivadas, padrão de fonte VERDANA,

conforme alturas e diagramação explicitadas nos projetos executivos.

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1.59 Limpeza da obra

A obra concluída deverá ser entregue completamente limpa, isenta de qualquer espécie de

entulho, apta à ocupação e uso imediatos.

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PARTE II - FUNDAÇÕES, IMPERMEABILIZAÇÕES E SUPER ESTRUTURA - INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS E ÁGUAS PLUVIAIS

2.1 IDENTIFICAÇÃO DA CONSTRUÇÃO

OBRA: Parque Aberto 02 – Corredores Verdes

ÁREA TOTAL :

Lanchonete (272m²), rampa (40m²), escada (16m²), escada (8m²) = Total: 336m²

Conjunto escada e rampa 01: 410m²

Conjunto escada e rampa 02: 518m²

Área total de Drenagem: 90.000m²

MUNICÍPIO : Catanduva – SP

2.2 CONSIDERAÇÕES INICIAIS Este Memorial Descritivo é parte integrante do Projeto Executivo de Estruturas, de Instalações Hidrossanitárias, de Águas Pluviais e de Drenagem, composto por :

FOLHA DESENHOS ARQUIVO

1 Projeto Executivo de Fundação e Estruturas em Concreto – Lanchonete e w.c.s –

Planta de Formas de Fundação e Armação de Blocos e Estacas, Forma Térreo e

Armação de Pilares, Vigas Térreo, Forma e Armação de Vigas Cobertura, Vigotas

Treliçadas e Armadura de Cisalhamento das Lajes, Armaduras positivas e

negativas nas Lajes,

IA59_2-FOR-001-014

2 Projeto Executivo de Fundação e Estruturas em Concreto - Escada O1 – Planta de

Formas e Armação de Blocos, Planta de Forma de Armação de Pilares, Armação

de Vigas e Escadas E1, E2, E3 e E4, Armação de Lajes L1, L2, L3, L4, L5 e L6

IA59_3-FOR-001-006

3 Projeto Executivo de Fundação e Estruturas em Concreto - Escada O2 – Planta de

Formas e Armação de Blocos e Estacas, Armação de Vigas, Pilares e Escadas

lances 1, 2 e 3, Projeto de Fabricação de Vigotas Treliçadas

IA59_4-FOR-001-005

4 Projeto Executivo de Fundação e Estruturas em Concreto - Rampa O1 - Planta de

Formas e Armação de Blocos, Pilares, Vigas, e Lajes 1, 2, 3 e 4

IA59_5-FOR-001-010

5 Projeto Executivo de Fundação e Estruturas em Concreto - Rampa O2 - Planta de

Formas e Armação de Estacas, Pilares, Blocos, Vigas, e Lajes

IA59_6-FOR-001-008

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6 Lanchonete e WCs - Planta e Detalhes das Instalações de Rede de Esgoto e de

Águas Pluviais/ Planta da Rede de Esgoto – Lanchonete e Sanitários/ Tabela

Quantitativa

PROJ EXE ESG wc e

lanchonete 01-04

7 Lanchonete e WCs – Plantas e Detalhes de Instalações de Água Fria/ Isométricas

das Instalações de Água Fria – Sanit. Masc. e Femin., Bebedouro, Lanchonete e

Enfermaria/ Tabela Quantitativa

PROJ EXE AF wc e

lanchonete_05-08

8 Rampas 01 e 02 – Planta Geral de Drenagem/ Detalhe das instalações de

Drenagem por trecho das Rampas 01 e 02/ Tabela Quantitativa

PROJ EXE DREN

PQ02_01-02

9 Parque Aberto 02 – Implantação do Sistema de Drenagem/ Detalhes do Projeto de

Drenagem/ Tabela Quantitativa

PROJ EXE DREN

PQ02_03-04

A obra em questão deve ser supervisionada por equipe técnica responsável, sendo comunicada

antecipadamente aos engenheiros e arquitetos autores, para sua devida análise, qualquer alteração

de projeto que por ventura surja no decorrer da construção.

2.3 FUNDAÇÕES

2.3.1 Estacas Strauss encamisada de ponta a ponta diâmetro de 25cm profundidade em solo íntegro conforme projeto estrutural. DESCRIÇÃO Elementos de fundação profunda moldados “in loco” por meio do seguinte equipamento básico: tripé de

aço, guincho simples (um tambor) acoplado a motor a explosão ou elétrico, sonda de percussão

(“sondina”) dotada de válvula em sua extremidade inferior para retirada de terra, soquete de peso

mínimo = 3KN (300kgf), conjuntos de tubos de aço com elementos de 2 à 3 metros de comprimento

rosqueáveis entre si com roscas internas, um guincho manual para recuperação dos tubos, além de

cabos de aço e ferramentas de pequeno porte. A perfuração do solo é realizada através de escavação

mecânica, e a moldagem do concreto armado in loco é executada com a utilização de revestimento

metálico recuperável.

Possui diâmetro de 25cm, e é executada com concreto usinado fck igual a 15MPa, eliminando do traço

a pedra 2, se necessário, para as estacas armadas.

Durante a perfuração devem ser confirmadas as características do solo, em comparação com o furo

de sondagem mais próximo – SP 09, SP 10 e SP11.

As estacas serão escavadas, e devem ser perfuradas até que se atinja, no mínimo, a cota prevista

em projeto de solo íntegro, aterros devem ser desconsiderados na contagem da profundidade das

estacas. O comprimento médio estimado está anotado nas plantas.

O dimensionamento atende aos critérios das normas ABNT, destacando-se:

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NBR-6122 - Projeto e execução de fundações.

EXECUÇÃO As capacidades de carga, as cotas de arrasamento e geometria das fundações estão indicadas nos

respectivos projetos.

• A execução da fundação deve estar obrigatoriamente de acordo com o Projeto Estrutural

específico da Obra e atendendo as Normas Técnicas vigentes.

Escavação

• Só podem ser iniciados os serviços após a verificação da locação das estacas pela

Fiscalização. Deve ser utilizada uma padronização de cores nos piquetes de demarcação, em

função da capacidade das estacas.

• O tripé é localizado de tal forma que o soquete preso ao cabo de aço fique centralizado no

piquete de locação.

• Estacas contíguas (distantes entre eixos até 6 diâmetros) não devem ser executadas na

mesma jornada de trabalho.

• Com o soquete é iniciada a perfuração até a profundidade de 1,5 à 2m, que servirá de guia

para a introdução do primeiro tubo, dentado na extremidade inferior, chamado “coroa”.

• A verticalidade deste primeiro tubo deste primeiro tubo deverá ser verificada.

• O diâmetro dos tubos devem obedecer à seguinte relação: diâmetro nominal da

estaca=25cm; diâmetro interno da tubulação=20cm; diâmetro e soquete da sonda de perfuração=

15cm.

• A partir da introdução do primeiro tubo, o soquete é substituído pela sonda de percussão

que, por golpes sucessivos, vai retirando o solo do interior e abaixo da “coroa”, enquanto esta vai

sendo cravada no terreno.

• Quando o primeiro tubo estiver todo cravado, é rosqueado o tubo seguinte, e assim

sucessivamente, até se atingir o comprimento de Projeto.

• Concluída a perfuração é lançada água no interior da tubulação para limpeza, esta água e

lama devem ser totalmente removidas pela sonda.

Concretagem

• Após a limpeza da perfuração, a sonda é substituída pelo soquete.

• O concreto usinado fck =15 MPa será lançado através de funil no interior dos tubos em

quantidade suficiente para se ter uma coluna de 1m e então, sem sacar a tubulação, apiloa-se o

concreto com o soquete formando o “bulbo” pela expulsão do concreto.

• Para a execução do fuste, o concreto é lançado dentro do tubo e, à medida que é apiloado,

este vai sendo retirado com o uso do guincho manual. Recomenda-se sacar 2 a 3cm por golpe do

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soquete e acompanhar a subida por marcas no cabo de aço, controlando o levantamento do tubo

(camisa) para que não fique acima do nível concretado.

• Para garantia de continuidade do fuste, deve ser mantida dentro da tubulação, durante o

apiloamento, uma coluna de concreto de 3m de altura, suficiente para ocupar todo espaço perfurado

e eventuais vazios de perfuração. Desta

forma o pilão não tem possilbilidade de entrar em contato com o solo da parede de perfuração, e

provocar solapamento e mistura de solo ao concreto.

• A concretagem prossegue até um diâmetro acima da cota de arrasamento da estaca, sendo

este excesso cortado para o preparo da cabeça da estaca.

• Em hipótese alguma poderão ser paralisados os serviços de concretagem no meio de uma

estaca.

• Após a concretagem, colocar os ferros de espera para amarração aos blocos ou baldrames,

utilizando para isto 4 barras de 10mm de diâmetro e 2m de comprimento, no mínimo, ou conforme

projeto, se especificado, sendo estas simplesmente introduzidas no concreto fresco, deixando 50cm

acima da cota de arrasamento. Esta armadura não constitui armação efetiva. Quando houver

necessidade de armação devido a esforços especiais, esta deve ser definida em projeto.

• Para estacas armadas, após a formação do “bulbo”, instalar a armação e lançar o concreto

fck = 15MPa até o preenchimento total do tubo na superfície. Na formação do fuste, recomenda-se

sacar lentamente o tubo e acompanhar a subida por marcas na armação instalada.

• O Controle Tecnológico deverá obedecer NBR-6118 e NBR-12655

Controle de qualidade

• Anotar em tabela, de acordo com NBR 6122, os seguintes dados:

- Comprimento real da estaca abaixo do arrasamento;

- Desvio de locação;

- Características do equipamento de escavação;

- Lote do concreto o usina fornecedora;

- Consumo de concreto por estaca e comparação com consumo real em relação ao teórico;

- Controle de posicionamento da armadura durante a concretagem;

- Anormalidades de execução;

- Horário de ínicio e fim de escavação;

- Horário de início e fim de cada etapa de concretagem;

- Cotas (“as built”/ como executado).

• Estes dados “como executado” deverão ser verificados imediatamente pela Fiscalização, com

base nas tolerâncias de execução fixadas pelo projeto e NBR-6122/80. Caso as tolerâncias sejam

ultrapassadas, o Projetista deve ser imediatamente informado, para providenciar estudo das

modificações necessárias, cujo custo (estudo e modificações) correrá por conta da Contratada.

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• A cada grupo de 100 estacas, deve ser feita uma prova de carga segundo a NBR-6122 e NBR-

12131, por conta da Contratante.

• A execução das estacas deve ser acompanhada por engenheiro de solos e fundações.

2.3.2 Estacas Escavadas DESCRIÇÃO Elemento de fundação profunda, executado com trado mecânico, com diâmetros de 25cm e

profundidade até 20,00m.

• Concreto usinado fck maior ou igual à 15MP, abatimento 9 ± 1 e consumo mínimo de cimento

de 300kg/m3

• Armação integral ou arranque.

APLICAÇÃO

• Para locais onde não será atingido o nível d’água na perfuração e solos predominantemente

coesivos ou com parcela de argila.

• Equipamento com grande mobilidade e alta produtividade, sem causar vibrações e permitindo a

amostragem do solo escavado em boas condições para ser analisado.

• Para locais onde se necessite execução próxima às divisas e/ou construções existentes.

EXECUÇÃO • A execução da fundação deve estar obrigatoriamente de acordo com o Projeto Estrutural

específico da Obra e atendendo as Normas Técnicas vigentes.

Escavação

• Só podem ser iniciados os serviços após a verificação da locação das estacas pela

Fiscalização. Deve ser utilizada uma padronização de cores nos piquetes de demarcação, em função

da capacidade das estacas.

• Posicionada a ponta do trado sobre o piquete de locação, inicia-se a perfuração.

• Os comprimentos efetivos são de responsabilidade da Contratada e deverão ser confirmados

pela Fiscalização.

• Todos os cuidados devem ser tomados para garantir o exato posicionamento e a verticalidade

da estaca.

• Antes do lançamento do concreto, apiloar o fundo da perfuração com pilão apropriado.

Concretagem

• O concreto usinado será lançado através de funil (com comprimento igual a 5 vezes o seu

diâmetro interno), até um diâmetro acima a cota de arrasamento, devendo este excesso ser cortado por

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ocasião da execução do acabamento da cabeça da estaca, que deve ficar plana, horizontal e 5cm

acima do lastro de concreto magro do bloco de fundação.

• Utilizar vibrador de imersão apenas nos 2m superiores.

• No caso de estacas simples, a armação de arranque é simplesmente introduzida no concreto

fresco, deixando acima da cota de arrasamento o comprimento indicado no Projeto.

• No caso de estacas armadas, após apiloamento do fundo, a armação é posicionada no furo

antes do lançamento do concreto. A descida da armadura e concretagem devem ser feitas na mesma

jornada de trabalho da escavação da estaca.

• O concreto usinado utilizado deve ter no mínimo fck=15MPa e deve ter consistência

plástica (“slump” 9 ± 1).

• Antes da instalação da armadura projetada e do início da concretagem, as estacas devem ser

inspecionadas quanto às suas dimensões, excentricidades, desaprumo em relação ao eixo do fuste,

tipo de solo atravessado e limpeza.

• No caso de estacas próximas, até 4 diâmetros, a escavação e concretagem de cada estaca

deve ser feita em jornada diferente de trabalho, com intervalo de pelo menos 24 horas, de modo a

impedir que a escavação ou a concretagem sejam executadas na proximidade de furos abertos ou de

concreto recém-lançado.

• Qualquer modificação que se fizer necessária, devido a impossibilidade executiva, só poderá

ser feita com autorização da Fiscalização, com anuência do responsável técnico pelo Projeto Estrutural.

Controle de qualidade

• Anotar em tabela, de acordo com NBR 6122, os seguintes dados:

- Comprimento real da estaca abaixo do arrasamento;

- Desvio de locação;

- Lote do concreto e usina fornecedora;

- Consumo de concreto por estaca e comparação com consumo real em relação ao teórico;

- Controle de posicionamento da armadura durante a concretagem;

- Anormalidades de execução;

- Horário de início e fim de escavação;

- Horário de início e fim de cada etapa de concretagem.

2.3.3. Vigas Baldrames e Blocos DESCRIÇÃO As vigas baldrames confeccionadas em concreto armado deverão possuir fck de 25MPa, e Dmax do

agregado – brita 02. Observar a NBR6118/2003 para concreto armado.

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EXECUÇÃO Escavação e Reaterro de Valas

Nas áreas de baldrames e blocos, o solo deverá ser retirado manualmente através de pás e enxadões.

O solo deverá ser deixado ao lado das valas abertas para posterior reaterro compactado.

Após a impermeabilização dos baldrames e blocos, o solo deverá ser relançado nas valas e

compactado através de compactador manual (tipo sapo), até a compactação atingir um grau máximo de

compactação, com o mínimo de 95% em relação ao peso específico aparente máximo seco do Ensaio

do proctor Intermediário.

Lastro de Brita

Para a execução dos blocos de fundação e vigas baldrame deverá ser executado lastro em brita 02

com a função de tornar o terreno de apoio dos blocos adequado a execução dos serviços.

Concreto Armado / Formas – Blocos e Vigas Baldrame

O concreto deverá ter sua dosagem, produção, lançamento e adensamento executados de acordo com

as normas pertinentes e com técnica adequada para que não haja defeitos de execução ou falhas de

concretagem.

A resistência característica mínima aos 28 dias, será de 25 MPa e as barras de aço para as armaduras

deverão obedecer às especificações da NBR-7480. O cobrimento das armaduras deverá ser de 3.0 cm.

MEDIÇÃO ml - pelo comprimento das peças efetivamente cravadas, com acréscimo excedente até 1 metro acima

da face inferior do bloco, observando-se as indicações de projeto.

NORMAS NBR-6118 - Projeto e execução de obras de concreto armado. NBR-6122 - Projeto e execução de

fundações.

2.4 IMPERMEABILIZAÇÕES DESCRIÇÃO Revestimento impermeável, rígido, composto por argamassa de cimento, areia peneirada (0-3mm) no

traço 1:3 e aditivo hidrófugo, que impermeabiliza por hidrofugação do sistema capilar, sem impedir a

respiração dos materiais. Consumo do aditivo: 2 litros/saco cimento (50kg) dissolvido na água que vai

ser misturada na massa. Acabamento: tinta asfáltica ou revestimento semi-flexível, impermeabilizante e

protetor, bicomponente, a base de cimentos e resina acrílica para uso em concreto, argamassa ou

alvenaria com excelente aderência e impermeabilidade.

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EXECUÇÃO Preparo da Superfície

• Deverá ser feita a limpeza de vigas baldrames para posterior impermeabilização.

• A estrutura deve estar resistente, compacta e áspera se necessário apicoar e raspar com

escova de aço e depois lavar com jato de água para eliminação do material solto.

Não deve haver presença de trincas, pontos fracos ou ninhos de agregados.

• Arredondar os cantos com argamassa 1:2, formando meia cana.

• Aplicar chapisco no traço 1:2 na superfície previamente molhada e aguardar 24h.

Aplicação da Impermeabilização

• As superfícies devem estar secas.

• A impermeabilização deverá ser feita com argamassa de cimento e areia no traço 1:3, com

adição de impermeabilizante (Ref. Vedacit), de acordo com as especificações do Fabricante, revestindo

as 3 faces das vigas baldrames.

• Serão aplicadas 2 ou 3 camadas de revestimento impermeável de aproximadamente 1cm de

espessura perfazendo um total de 2 a 3 cm.

• Evitar emendas, não deixar que estar coincidam nas várias camadas.

• No caso dos baldrames aplicar 1 camada impermeável descendo lateralmente cerca de 15cm

numa espessura de 1,5cm.

• Após a cura da argamassa, deverá ser feita pintura (nas três faces) com tinta asfáltica (Ref.

Neutrol 45), em 3 demãos cruzadas, executadas de acordo com as especificações do fabricante ou

revestimento semi-flexível, impermeabilizante e protetor, bicomponente, a base de cimentos e resina

acrílica (Ref. Sikatop 100).

• Elevar e rebocar a alvenaria até 15cm de altura acima do piso com argamassa impermeável.

2.5 SUPRA ESTRUTURA EM CONCRETO ARMADO

DESCRIÇÃO Conjunto de elementos em concreto armado, tais como: pilares, vigas, lajes, muros de arrimo e outros,

destinados a manter a rigidez e estabilidade da edificação.

DESCRIÇÃO - CONCRETO • Aglomerado constituído de agregados, aglomerante e água.

- agregados: areia e pedra britada;

- aglomerante: cimento Portland comum.

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EXECUÇÃO – CONCRETO • Deve satisfazer as condições de resistência fixadas pelo cálculo estrutural, bem como as

condições de durabilidade e impermeabilidade adequadas às condições de exposição.

• Deve obedecer rigorosamente as normas da ABNT, em especial a NBR-7212.

• Para a solicitação do concreto dosado, deve-se ter em mãos os seguintes dados:

- Indicações precisas da localização da obra;

- O volume calculado medindo-se as formas;

- A resistência característica do concreto à compressão (fck);

- O tamanho do agregado graúdo;

- O abatimento (“slump test”) adequado ao tipo de peça a ser concretada.

• Verificar se a obra dispõe de vibradores suficientes, se os equipamentos de transporte estão

em bom estado, se a equipe operacional está dimensionada para o volante, bem como o prazo de

concretagem previsto.

• As regras para a reposição de água perdida por evaporação são especificadas pela NBR-

7212. De forma geral, a adição de água permitida não deve ultrapassar a medida do abatimento

solicitada pela obra e especificada no documento de entrega do concreto.

• Os aditivos, quando aprovados pela Fiscalização, são adicionados de forma a assegurar a sua

distribuição uniforme na massa de concreto, admitindo-se desvio máximo de dosagem não superior a

5% da quantidade nominal, em valor absoluto.

• Na obra, o trajeto a ser percorrido pelo caminhão betoneira até o ponto de descarga do

concreto deve estar limpo e ser realizado em terreno firme.

• O “slump test” deve ser executado com amostra de concreto depois de descarregar 0,5m³ de

concreto do caminhão e em volume aproximado de 30 litros.

• Depois de o concreto ser aceito por meio do ensaio de abatimento (“slump test”), deve-se

coletar uma amostra para o ensaio de resistência.

• A retirada de amostras deve seguir as especificações das Normas Brasileiras. A amostra deve

ser colhida no terço médio da mistura, retirando-se 50% maior que o volume necessário e nunca menor

que 30 litros.

• O transporte do concreto até o ponto de lançamento pode ser feito por meio convencional

(carrinhos de mão, giricas,

gruas etc.) ou através de bombas (tubulação metálica).

• Nenhum conjunto de elementos estruturais pode ser concretado sem prévia autorização e

verificação por parte da Fiscalização da perfeita disposição, dimensões, ligações e escoramentos das

formas e armaduras correspondentes, sendo necessário também o exame da correta colocação das

tubulações elétricas, hidráulicas e outras, que ficarão embutidas na massa de concreto.

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• Conferir as medidas e posição das formas, verificando se as suas dimensões estão dentro das

tolerâncias previstas no projeto. As formas devem estar limpas e suas juntas, vedadas.

• Quando necessitar desmoldante, a aplicação deve ser feita antes da colocação da armadura.

• Não lançar o concreto de altura superior a 3 metros, nem jogá-lo a grande distância com pá,

para evitar a separação da brita. Utilizar anteparos ou funil para altura muito elevada.

• Preencher as formas em camadas de, no máximo, 50cm para obter um adensamento

adequado.

• Assim que o concreto é colocado nas formas, deve-se iniciar o adensamento de modo a torná-

lo o mais compacto possível. O método mais utilizado é por meio de vibradores de imersão.

• Aplicar sempre o vibrador na vertical, sendo que o comprimento da agulha deve ser maior que

a camada a ser concretada, devendo a agulha penetrar 5cm da camada inferior.

• Ao realizar as juntas de concretagem, deve-se remover toda a nata de cimento (parte

vitrificada), por jateamento de abrasivo ou por apicoamento, com posterior lavagem, de modo a deixar

aparente a brita, para que haja uma melhor aderência com o concreto a ser lançado.

• Para a cura, molhar continuamente a superfície do concreto logo após o endurecimento,

durante os primeiros 7 dias.

• As formas e os escoramentos só podem ser retirados quando o concreto resistir com

segurança e quando não sofrerem deformações o seu peso próprio e as cargas atuantes.

• De modo geral, quando se trata de concreto convencional, os prazos para retirada das formas

são os seguintes:

- Faces laterais da forma: 3 dias;

- Faces inferiores, mantendo-se os ponteletes bem encunhados e convenientemente espaçados: 14

dias;

- Faces inferiores, sem pontaletes: 21 dias;

- Peças em balanço: 28 dias.

DESCRIÇÃO - ARMADURA • Barras laminadas e fios trefilados de aço comum CA-50 e CA-60, classes A e B.

• Tela de aço pré-fabricada com forma malha retangular, soldada em todos os pontos de contato;

aço CA-50 e CA-60, classe B; tipo de tela e características dos fios, conforme indicação do projeto.

• Espaçadores plásticos industrializados, próprios a cada aplicação, com dimensões e resistência

de acordo com a aplicação. (Fabricantes: COPLAS, JERUELPLAST).

APLICAÇÃO:

Nas peças estruturais de concreto ou de blocos de concreto grauteados.

EXECUÇÃO - ARMADURA • O fornecimento, os ensaios e a execução devem obedecer ao projeto de estrutura e as normas

da ABNT.

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• Os aços de categoria CA-50 ou CA-60 não podem ser dobrados em posição qualquer senão

naquelas indicadas em projeto, quer para o transporte, quer para facilitar a montagem ou o travamento

de fôrmas nas dilatações.

• Não pode ser empregado aço de qualidade diferente da especificada em projeto, sem

aprovação prévia do autor do projeto estrutural ou, excepcionalmente, da Fiscalização.

• A armadura deve ser colocada limpa na fôrma (isenta de crostas soltas de ferrugem, terra, óleo

ou graxa) e ser fixada de forma tal que não apresente risco de deslocamento durante a concretagem.

• A armação deve ser mantida afastada da fôrma por meio de espaçadores plásticos

industrializados. Estes devem estar, solidamente, amarrados à armadura, ter resistência igual ou

superior à do concreto das peças estruturais às quais estão incorporados e, ainda, devem estar limpos,

isentos de ferrugem ou poeira.

• Os espaçadores devem ter dimensões que atendam ao cobrimento nominal indicado em

projeto e à seguinte orientação:

- lajes : 25mm;

- vigas e pilares: 30mm;

Obs.: Para a face superior de lajes e vigas que receberão argamassa de contrapiso e revestimento final

seco ou de elevado desempenho, pode-se considerar um cobrimento nominal mínimo de 15 mm.

• Cuidado especial deve ser tomado para garantir o mínimo de 45mm no cobrimento nominal das

armaduras das faces inferiores de lajes e vigas de reservatórios d’água ou outros que ficam em contato

frequente com líquidos, especialmente esgotos.

• As emendas não projetadas só devem ser aprovadas pela Fiscalização se estiverem de acordo

com as normas técnicas ou mediante aprovação do autor do projeto estrutural.

• No caso de previsão de ampliação com fundação conjunta, os arranques dos pilares devem ser

protegidos da corrosão por envolvimento com concreto.

• Na hipótese de determinadas peças da estrutura exigirem o emprego de armaduras com

comprimento maior que o limite comercial de 11m, as emendas decorrentes devem obedecer

rigorosamente o prescrito nas normas técnicas da ABNT.

• Não utilizar superposições com mais de duas telas.

• A ancoragem reta das telas deve estar caracterizada pela presença de pelo menos 2 nós

soldados na região considerada de ancoragem; caso contrário, deve ser utilizado gancho.

RECOMENDAÇÕES GERAIS A estrutura deve obedecer rigorosamente ao projeto arquitetônico, ao projeto estrutural e às normas da

ABNT. Nenhum elemento estrutural deve ser concretado sem autorização da Fiscalização. Qualquer

divergência entre o projeto de estrutura e os demais projetos deve ser comunicada à Fiscalização.

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Materiais O concreto deverá obedecer, quanto aos seus constituintes a norma NBR 12.654 – “Controle

tecnológico de materiais componentes do concreto” e quanto à sua produção e controle, a norma NBR

12.655 – “Concreto – Preparo, Controle e Recebimento”. O aço deverá obedecer os requisitos das

normas NBR 7480, NBR 7481, NBR 7482 e NBR 7483. O concreto e o aço devem obedecer as

prescrições da NBR 6118 quanto à sua resistência mecânica e demais propriedades físicas e a NBR

14931 quanto à execução. As lajes pré-moldadas devem obedecer a NBR 9062 no que for pertinente.

Armaduras EB-3 - Barras laminadas de aço comum para concreto armado. NBR 7480 - Barras e fios de aço

destinados a armaduras para concreto armado. NBR 7481 - Telas de aço soldada, para armadura de

concreto.

Concreto Dosado em Central NBR-7212 - Execução de concreto dosado em central - Procedimento. NBR-12655 - Preparo, controle e

recebimento de concreto. NBR-5750 - Amostragem de concreto fresco produzido por betoneiras

estacionárias - Método de ensaio.

Formas e Cimbramento de madeira / forma de tubo de papelão NBR-6118 - Projeto e execução de obras de concreto armado. NBR-9531 - Chapas de madeira

compensada.

Lajes Pré-fabricadas NBR-6118 - Projeto de estruturas de concreto - Procedimento. NBR-8681 - Ações e segurança nas

estruturas - Procedimento. NBR-8953 - Concreto para fins estruturais - Classificação por grupo de

resistência. NBR-9062 - Projeto e execução de estruturas de concreto pré-moldado - Procedimento.

NBR-12655 - Concreto - preparo, controle e recebimento - Procedimento. NBR-14432 - Exigências de

resistência ao fogo de elementos construtivos de edificações

- Procedimento. NBR-14859-1 - Laje pré-fabricada - Requisitos. Parte 1: Lajes unidirecionais. NBR-

14931 - Execução de estruturas de concreto - Procedimento. NBR-15200 - Projeto de estruturas de

concreto em situação de incêndio.

RECEBIMENTO O controle de qualidade e inspeção deve obedecer as determinações da NBR 6118, NBR 9062 e NBR

14931. A fiscalização deve receber os serviços nas suas várias etapas executivas, ou seja: projeto,

execução, acabamento.

A verificação dos serviços de cada etapa deve ser feita a partir dos respectivos itens desta

especificação

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MEDIÇÃO M³ - por metro cúbico de concreto armado executado

NORMAS NBR 5732 – Cimento Portland comum – Especificação; NBR 5733 – Cimento Portland de alta

resistência inicial – Especificação; NBR 5735 – Cimento Portland de alto-forno – Especificação; NBR

5736 – Cimento Portland pozolânico – Especificação; NBR 5737 – Cimento Portland resistente a

sulfatos – Especificação; NBR 5738 – Moldagem e cura de corpos-de-prova cilíndricos ou prismáticos

de concreto – Procedimento; NBR 5739 – Concreto – Ensaio de compressão de corpos-de-prova

cilíndricos – Método de ensaio; NBR 6004 – Arames de aço - Ensaio de dobramento alternado –

Método de ensaio; NBR 6118 - Projeto de estruturas de concreto; NBR 6120 – Cargas para o cálculo de

estruturas de edificações – Procedimento; NBR 6122 – Projeto e execução de fundações –

Procedimento; NBR 6123 – Forças devidas ao vento em edificações – Procedimento; NBR 6153 –

Produto metálico - Ensaio de dobramento semi-guiado – Método de ensaio; NBR 6349 – Fios, barras e

cordoalhas de aço para armaduras de protensão – Ensaio de tração – Método de ensaio; NBR 7222 –

Argamassa e concreto - Determinação da resistência à tração por compressão diametral de corpos-de-

prova cilíndricos – Método de ensaio; NBR 7477 – Determinação do coeficiente de conformação

superficial de barras e fios de aço destinados a armaduras de concreto armado - Método de ensaio;

NBR 7480 – Barras e fios de aço destinados a armaduras para concreto armado – Especificação; NBR

7481 – Tela de aço soldada – Armadura para concreto – Especificação; NBR 7680 – Extração, preparo,

ensaio e análise de testemunhos de estruturas de concreto – Procedimento; NBR 8522 – Concreto -

Determinação do módulo de deformação estática e diagrama tensão-deformação – Método de ensaio;

NBR 8548 – Barras de aço destinadas a armaduras para concreto armado com emenda mecânica ou

por solda – Determinação da resistência à tração – Método de ensaio; NBR 8681 – Ações e segurança

nas estruturas – Procedimento; NBR 8953 - Concreto para fins estruturais - Classificação por grupos de

resistência. – Classificação; NBR 8965 – Barras de aço CA 42S com características de soldabilidade

destinadas a armaduras para concreto armado – Especificação; NBR 9062 – Projeto e execução de

estruturas de concreto pré-moldado – Procedimento; NBR 11578 – Cimento Portland composto –

Especificação; NBR 11919 – Verificação de emendas metálicas de barras de concreto armado –

Método de ensaio; NBR 12142 – Concreto – Determinação da resistência à tração na flexão em corpos-

deprova

prismáticos – Método de ensaio; NBR 12654 – Controle tecnológico de materiais componentes do

concreto – Procedimento; NBR 12655 – Concreto - Preparo, controle e recebimento – Procedimento;

NBR 12989 – Cimento Portland branco – Especificação; NBR 13116 – Cimento Portland de baixo calor

de hidratação – Especificação; NBR 14931 – Execução de estruturas de concreto – Procedimento; NBR

ISO 6892 – Materiais metálicos – Ensaio de tração à temperatura ambiente; NBR NM 67 - Concreto –

Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone.

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2.6 INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS E DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS

2.6.1 Rede Água Fria DESCRIÇÃO A instalação de água fria é constituída pelo conjunto de tubulações, conexões, registros, válvulas e

demais acessórios detalhados no projeto hidrossanitário.

Deverão ser seguidas as recomendações da NBR5626/98 e todo o material aplicado na obra deverá

seguir as recomendações das normas vigentes. Não será permitido o uso de aquecimento da tubulação

de PVC para qualquer ajuste, independente da situação apresentada na obra.

O abastecimento será a partir da rede da SAEC e a Contratada deverá executar cavalete conforme

padrão que fará a ligação com instalação de hidrômetro.

Deverão abertas valas para assentamento da tubulação sobre coxim de areia grossa de 10cm de

espessura e em seguida as valas deverão ser reaterradas.

Durante a instalação das tubulações deve ser efetuada inspeção visual, observando-se a correta

instalação execução de juntas, instalação de válvulas e registros, bem como, se o leito de

assentamento e reaterro da vala seguem as recomendações da NBR 5626/98.

As canalizações e conexões devem obedecer a padrões de qualidade especificados nas normalizações

regentes.

Toda a tubulação será constituída por tubos de PVC soldável marrom, exceto nos pontos onde serão

exigidos rosca metálica.

Deverão ser utilizados:

Tubos de PVC rígido, juntas soldáveis, série A, pressão de serviço 7,5 kg/cm2; conforme NBR-5648;

diâmetros nominais: DN 20(1/2”), DN 25(3/4”), DN 32(1”), DN 40 (1 1/4”), DN 50(1 1/2”), DN 60(2”), DN

75(2 1/2”), DN 85(3”) e DN 110(4”). Nos tubos devem estar gravadas as seguintes informações: marca

do fabricante; norma de fabricação dos tubos; número que identifica o diâmetro do tubo.

Conexões em PVC rígido soldável, série A, pressão de serviço 7,5 kg/cm2;

Para a aplicação de metais, deverão ser utilizadas conexões com buchas metálicas ou adaptador e

cotovelo de ferro galvanizado.

Fabricantes: Tigre, Amanco, Cardinali ou equivalente.

• Registros de Controle

Serão de bronze fundido ou forjado, fabricados de acordo com as normas brasileiras específicas,

devendo acompanhar, quando aparentes, alinha de acabamento especificada pelo projeto

arquitetônico. Quando não aparentes deverão ter volantes brutos.

Fabricantes: Docol, Deca, Fabrimar ou equivalente.

• Torneira de Acionamento Restrito – Jardim

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Serão executadas caixas em blocos cilíndricos de concreto para a instalação de torneiras para irrigação

ao longo da calçada. As caixas serão em bloco cilíndrico para pilar em concreto pré-moldado, modelo

BPC29, ref. Tatu ou equivalente. As torneiras para jardim serão alimentadas por uma rede de água fria

a ser construída paralela à calçada, derivando da rede existente, conforme indicado no projeto

executivo.

Deverão ser acionadas apenas com chave destacável que fica em poder de pessoa autorizada para

sua abertura e fechamento, com corpo em latão cromado, de ¾”, com chave para acionamento com

ponta rosca para mangueira.

Fabricantes: Deca, Docol, Fabrimar ou equivalente.

ENSAIOS A empresa instaladora deverá realizar, antes do revestimento das tubulações, testes para verificação

de estanqueidade.

O ensaio de estanqueidade deve ser realizado de modo a submeter às tubulações a uma pressão

hidrostática duas vezes maior que a pressão prevista em projeto por um período de uma hora.

A pressão de ensaio mínima em qualquer ponto da tubulação deve ser de 100 Kpa (10 mca).

EXECUÇÃO • Na armazenagem guardar os tubos sempre na posição horizontal, e as conexões em sacos ou

caixas em locais

sombreados, livres da ação direta ou exposição contínua ao sol, livres do contato direto com o solo,

produtos químicos ou

próximos de esgotos.

• Os tubos devem ser soldados com adesivo plástico apropriado, após lixamento com lixa d’água

e limpeza com solução desengordurante das superfícies a serem soldadas.

• Limpar a ponta e a bolsa dos tubos com solução limpadora.

• O adesivo deve ser aplicado na bolsa (camada fina) e na ponta do tubo (camada mais

espessa); após a junção das peças, deve-se remover o excesso de adesivos, pois estes atacam o PVC;

os tubos não devem ser movimentados antes de pelo menos 5 minutos.

• Após a soldagem, aguardar 24 horas antes de submeter a tubulação às pressões de serviço ou

ensaios.

• Para desvios ou pequenos ajustes, empregar as conexões adequadas, não se aceitando

flexões nos tubos ou o ajuste de direção através do aquecimento do material.

• Não devem ser utilizadas bolsas feitas com o próprio tubo recortado, sendo necessário o uso

de luvas adequadas.

• Os tubos embutidos em alvenaria devem receber capeamento com argamassa de cimento e

areia, traço 1:3.

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• Nas instalações de chuveiro ou aquecedor de passagem individual elétricos com tubulação em

PVC, prever conexão com bucha e reforço de latão e aterramentos, pois o PVC é isolante.

• A tubulação pode ser chumbada em alguns pontos, nunca nas juntas.

• Durante a execução de outros serviços, as tubulações devem permanecer tampadas ou

plugadas, não sendo permitido para isso a utilização de tuchos de papel, estopas, etc, a fim de se evitar

possíveis entupimentos.

• Testar a instalação com ensaio de obstrução e estancamento; nos casos de tubulações

embutidas, os testes devem ser feitos antes da aplicação do revestimento.

• A instalação deve ser testada com ensaio de estanqueidade e obstrução.

Teste de estanqueidade e obstrução

• Os ensaios devem obedecer à NBR 5626.

• Nos casos de tubulações embutidas os testes devem ser realizados antes da aplicação de

revestimento.

• Onde não houver a possibilidade de instalar a peça sanitária final (louça ou metal), vedar todas

as extremidades abertas, ou seja, os pontos de utilização (saída de água) com plug e fita veda rosca.

• Realizar o ensaio da linha em trechos que não excedam 500m em seu comprimento.

• Aplicar à tubulação uma pressão 50% superior à pressão hidrostática máxima da instalação

(esta pressão não deve ser menor que 1kgf/m2 em nenhum ponto).

• Sempre que possível, o teste deve ser feito com o acoplamento de um pressurizador ao

sistema, porém a critério da Fiscalização, pode ser aceito ensaio com a pressão d´água disponível, sem

o uso de bombas.

• A duração mínima da prova deve ser 6 horas.

• Os pontos de vazamentos ou exsudações (transpirações) devem ser sanados, corrigidos e

novamente testados até a completa estanqueidade.

• Após o ensaio de estanqueidade, deve ser verificado se a água flui livremente nos pontos de

utilização (não havendo nenhuma obstrução).

Recebimento

• O serviço pode ser recebido se atendidas todas as condições de projeto, fornecimento dos

materiais e execução.

• Observar os critérios para recebimento da NBR 5626.

• Não aceitar peças com defeitos visíveis na superfície, como trincas, empenamentos,

amassados, ondulações, etc.

• A Fiscalização deve acompanhar a execução dos ensaios exigidos.

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2.6.2 Rede Águas Pluviais DESCRIÇÃO A instalação de águas pluviais é constituída pelos componentes: rufos, tubulações, conexões, registros,

válvulas e demais acessórios detalhados no projeto hidrossanitário. Deverão ser seguidas as

recomendações da NBR 10.844/1989 e todo o material aplicado na obra deverá seguir as

recomendações das normas vigentes.

Não será permitido o uso de aquecimento da tubulação de PVC para qualquer ajuste, independente da

situação apresentada na obra.

Na mudança de direção da tubulação vertical para horizontal é necessária a utilização de curvas de raio

longo.

Deverão ser utilizados:

• Tubos e Conexões de PVC Rígido para Esgoto, Águas Servidas e Águas Pluviais

• Tubos e Conexões do tipo série reforçada, de acordo com o projeto.

Fabricantes: Tigre, Amanco, Cardinali ou equivalente.

• Rufos e condutores em chapa de ferro galvanizada nº 24 (0,65mm) e nº 26 (0,5mm);

desenvolvimentos de 16, 25, 33, 50 e 100cm; a chapa deve ter espessura uniforme,

galvanização perfeita, isenta de nódulos e pontos de ferrugem, sem apresentar fissuras nas

bordas.

Fabricantes: Calhas Douro, Galvanofer.

• Caixa de Inspeção

EXECUÇÃO • Nas calhas, observar caimento mínimo de 0,5%.

• A fixação de peças em chapas galvanizadas deve obedecer os detalhes indicados em projeto.

O projeto deve prever a fixação através de pregos de aço inox, rebites de alumínio, parafusos

galvanizados e buchas plasticas, embutidos com argamassa ou com utilização de mastiques.

• Fixar os condutores com braçadeiras metálicas.

• Deverão ser construídas caixas de passagens e inspeção de 60 x 60 x altura variável (medidas

internas) em alvenaria de tijolos maciços assentados sobre lastro de concreto de 7cm, conforme o

projeto. As caixas receberão revestimento interno com argamassa impermeável. O fundo será em brita

01/02, envolto lateralmente e no fundo por manta bidim. As tampas das caixas no piso serão de

concreto armado de 5cm de espessura.

As caixas receberão revestimento interno com argamassa impermeável. O fundo será em brita 01/02,

envolto lateralmente e no fundo por manta bidim. As tampas das caixas no piso serão de concreto

fundido no local.

Para o aceite dos serviços, o profissional responsável pela obra deverá realizar ensaios e testes

conforme instruções na NBR 10.844/89.

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2.6.3 Rede de Esgoto DESCRIÇÃO A instalação de esgoto é constituída pelos componentes: tubulações, conexões, canalizações,

aparelhos sanitários e demais acessórios detalhados em projeto.

Deverão ser seguidas as recomendações da NBR 8160/1999 e todo o material aplicado na obra deverá

seguir as recomendações das normas vigentes.

Não será permitido o uso de aquecimento da tubulação de PVC para qualquer ajuste, independente da

situação apresentada na obra.

Os materiais para esta instalação deverão ser de PVC soldável para DN40 e junta elástica para os

demais diâmetros.

Toda a tubulação será protegida por sistema de ventilação que tem por objetivo evitar a ruptura dos

fechos hídricos dos aparelhos sanitários e o acesso de gases indesejáveis para o interior da edificação.

Antes do lançamento na rede pública deverá ser instalada válvula de retenção de esgoto.

Deverão ser construídas caixas de passagens, inspeção e gordura conforme projeto.

Para o aceite dos serviços, o profissional responsável pela obra deverá realizar ensaios e testes

conforme instruções na NBR 8160/99.

A coluna de ventilação deverá prolongar-se por no mínimo 30 cm acima da cobertura e conter

dispositivo para evitar a entrada de corpos estranhos.

• Tubos e Conexões de PVC Rígido para Esgoto, Águas Servidas e Águas Pluviais. Rede de

esgotos sanitários: tubo de PVC rígido para instalação de esgoto, especificação conforme NBR-

8160, com junta elástica para os diâmetros nominais: DN 50 (2”), DN 75 (3”), DN 100 (4”) e DN

150 (6”). Para o diâmetro nominal DN 40 (11/4”) que só existe tubo para junta soldável.

• Conexões de PVC rígido, junta elástica/soldável, seguindo especificação acima.

• Complementos sanitários em PVC rígido: ralos e caixas sifonadas com grelhas PVC cromado.

• Anéis de borracha e pasta lubrificante para juntas elásticas.

• Adesivo plástico e solução limpadora para juntas soldáveis.

Fabricantes: Tigre, Amanco, Cardinali ou equivalente.

• Caixa de Inspeção

Serão construídas caixas de 60 x 60 x altura variável (medidas internas) em alvenaria de tijolos maciços

assentados sobre lastro de concreto de 7cm. As caixas receberão revestimento interno com argamassa

impermeável.

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ENSAIOS - Ensaio com água

O ensaio com água deverá ser aplicado em toda a tubulação de uma só vez ou por trechos. No ensaio,

toda a abertura deve ser convenientemente tamponada, exceto a mais alta por onde deve ser

introduzida água até o nível de transbordamento da mesma e mantida por um período de 15 minutos,

observando-se se a carga hidrostática não ultrapassa a 6 mca.

- Ensaio com ar

No ensaio com ar deve-se proceder como no ensaio anterior, introduzindo ar na tubulação a uma

pressão de 3,5Kpa, a qual deve ser mantida sem a introdução de ar adicional por um período de 15

minutos.

- Ensaio de fumaça

Para a realização deste ensaio, todos os fechos hídricos dos aparelhos sanitários devem ser

completamente preenchidos com água, devendo as demais aberturas ser tamponadas, com exceção

dos tubos ventiladores e da abertura onde se introduzirá fumaça. A fumaça deverá ser introduzida até

que se atinja uma pressão de 0,025 mca por um período de 15 minutos sem que seja introduzida

fumaça adicional.

EXECUÇÃO • Na armazenagem guardar os tubos sempre na posição horizontal, e as conexões em sacos ou

caixas em locais sombreados, livres da ação direta ou exposição contínua ao sol.

• Para o acoplamento de tubos e conexões com junta tipo ponta e bolsa com anel de borracha,

observar:

- Limpeza da bolsa e ponta do tubo previamente chanfrada com lima, especialmente da virola onde se

alojará o anel;

- Marcação no tubo da profundidade da bolsa;

- Aplicação da pasta lubrificante especial; não devem ser usados óleos ou graxas, que podem atacar o

anel de borracha;

- Após a introdução da ponta chanfrada do tubo até o fundo da bolsa, este deve ser recuado 10mm (em

tubulações expostas) ou 5mm (em tubulações embutidas), usando-se como referência a marcação

previamente feita, criando-se uma folga para a dilatação e a movimentação da junta;

- Nas conexões, as pontas devem ser introduzidas até o fundo da bolsa e, em instalações externas,

fixadas com braçadeiras para evitar o deslizamento.

• Para desvios ou pequenos ajustes, empregar as conexões adequadas, não se aceitando

flexões nos tubos.

• Em tubulações aparentes, a fixação deve ser feita com braçadeiras, de preferência localizadas

nas conexões; o distanciamento das braçadeiras deve ser, no máximo, 10 vezes o diâmetro da

tubulação em tubos horizontais e 2m em tubos de queda.

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• A tubulação pode ser chumbada em alguns pontos, mas nunca nas juntas.

• Devem ser previstos pontos de inspeção nos pés da coluna (tubos de queda).

• A instalação deve ser testada com ensaios de estanqueidade e verificação do sifonamento

(teste de fumaça).

Teste de estanqueidade

• Testar toda a tubulação após a instalação, antes do revestimento final.

• Vedar as extremidades abertas com tampões ou bujões; a vedação dos ralos pode ser feita

com alvenaria de tijolos ou tampão de madeira ou borracha, que garanta a estanqueidade.

• A tubulação deve ser cheia de água, por qualquer ponto, abrindo-se as extremidades para

retirar o ar e fechando-as novamente, até atingir a altura de água prevista.

• A duração mínima deve ser de 15 minutos à pressão de 3m de coluna de água.

• A altura da coluna de água não deve variar; os trechos que apresentarem vazamentos ou

exsudações devem ser refeitos.

Teste de fumaça (verificação da sifonagem)

• Testar com máquina de produção de fumaça toda a tubulação de esgoto, com todas as peças e

aparelhos já instalados.

• Todos os fechos hídricos dos sifões e caixas sifonadas devem ser cheios de água; deixar

abertas as extremidades dos tubos ventiladores e o da introdução de fumaça, tampandose os

ventiladores conforme for saindo a fumaça.

• A duração mínima deve ser de 15 minutos, devendo-se manter uma pressão de 25mm de

coluna de água.

• Nenhum ponto deve apresentar escape de fumaça, sendo que a sua ocorrência significa

ausência indevida de desconector (caixa sifonada ou sifão), o que deverá ser corrigido.

RECEBIMENTO

• Aferir a conformidade com os protótipos homologados.

• O serviço pode ser recebido se atendidas todas as condições de projeto, fornecimento dos

materiais e execução.

• Devem ser observadas as normas ABNT específicas para recebimento.

• Não aceitar peças com defeitos visíveis tais como: trincas, bolhas, ondulações, etc.

• A Fiscalização deve acompanhar a execução dos ensaios exigidos.

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2.6.4 Drenagem das águas pluviais DESCRIÇÃO A instalação de drenagem é constituída por canaletas, caixas de passagem e tubulações e demais

acessórios detalhados no projeto de drenagem, a fim de escoar as águas das chuvas. Deverão ser

seguidas as recomendações da NBR 10.844/1989 e todo o material aplicado na obra deverá seguir as

recomendações das normas vigentes.

Deverão ser utilizados:

• Caixas de Passagem para Águas Pluviais L=60cm e h variável (compostas por lastro de

concreto simples; alvenaria de tijolos de barro comum; argamassa de revestimento da alvenaria

e regularização do fundo, com hidrófugo; tampa de concreto armado, com puxador em barra

redonda trefilada Ø=5/16" e reforço em chapa 16, galvanizadas. APLICAÇÃO: em áreas

externas, com ou sem pavimentação, enterradas no solo.

• Tubos de PVC rígido, com junta elástica; especificação conforme NBR-10844, classe A;

diâmetros nominais: DN=50mm, DN=200mm e DN=250mm. Anéis de borracha para junta

elástica de tubos e conexões. Pasta lubrificante. APLICAÇÃO: nos ramais dos sistemas de

drenagem subterrânea.

Fabricantes: Tigre, Amanco, Cardinali ou equivalente.

EXECUÇÃO Deverão ser obedecidas as características dimensionais e demais recomendações existentes no

projeto.

Durante a execução das Caixas de Passagem de Águas Pluviais, deverá haver a escavação manual

em terra de qualquer natureza e apiloamento do fundo. Quando executada em terreno natural, deve

ser observado o ressalto de 5cm em relação ao terreno; quando executada em piso pavimentado, deve

estar alinhada ao mesmo e receber o mesmo tipo de acabamento na tampa. Um eventual desnível

nunca poderá ser maior que 1,5cm. Os vãos entre as paredes da caixa e a tampa não poderão ser

superiores a 1,5cm (NBR 9050). O fundo deverá ser executado em lastro de concreto simples: traço

1:4:8 (cimento, areia e brita). O assentamento da alvenaria deverá ser realizado com argamassa traço

1:0,5:4,5 (cimento, cal e areia); a argamassa de revestimento da alvenaria e regularização do fundo

deverá ser com argamassa traço 1:3:0,05 (cimento, areia peneirada - granulometria até 3mm - e

hidrófugo). As caixas devem ter tubulações de entrada e saída distante do fundo no mínimo 10cm.

Antes de entrar em funcionamento, deverá ser executado um ensaio de estanqueidade, saturando por

no mínimo 24hs após o preenchimento com água até a altura do tubo de entrada. Decorridas 12hs, a

variação não deve ser superior a 3% da altura útil (h). As paredes deverão ser paralelas às linhas de

construção principais e aprumadas. A tampa deverá ser executada com concreto traço 1:3:4 cimento,

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areia e brita, armado conforme projeto, aço CA-50 (Ver fichas de referência), e sua vedação com

argamassa de rejunte e areia.

As tubulações devem ser montadas sobre vala apropriada, conforme indicação em projeto. Para o

acoplamento de tubos e conexões com junta tipo ponta e bolsa com anel de borracha, observar os

itens: limpeza da bolsa e junta do tubo previamente chanfrada com lima, especialmente da virola onde

se alojará o anel; marcação no tubo da profundidade da bolsa; aplicação da pasta lubrificante especial -

não devem ser usados óleos ou graxas que podem atacar o anel de borracha; após a introdução da

ponta chanfrada do tubo até o fundo da bolsa, este deve ser recuado 5mm (em tubulações embutidas)

ou 10mm(em tubulações expostas), usando-se como referência a marcação previamente feita, criando-

se

uma folga para dilatação e movimentação da junta; nas conexões, as pontas devem ser introduzidas

até o fundo da bolsa e em conexões externas, fixadas com braçadeiras para evitar deslizamento.

Para desvios ou pequenos ajustes, devem ser empregadas as conexões adequadas, não se aceitando

flexões nos tubos.

A instalação deve ser testada com ensaio de estanqueidade.

Teste de estanqueidade

Toda a tubulação deve ser testada após sua instalação; quando embutida, o teste deve ser feito antes

do revestimento final. A tubulação pode ser chumbada em alguns pontos, mas nunca nas juntas. As

extremidades abertas da tubulação devem ser vedadas com tampões; a vedação dos ralos pode ser

feita com alvenaria de tijolos ou tampão de borracha, que garanta a estanqueidade. A tubulação deve

ser cheia de água, por qualquer ponto, abrindo-se as extremidades para retirar o ar e fechando-as

novamente, até atingir a altura de água prevista. A duração mínima deve ser de 15 minutos à pressão

de 3m de coluna de água. A altura da coluna de água não deve variar; os trechos que

apresentarem vazamentos ou exsudações devem ser refeitos.

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PARTE III - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Parque do Vale do Rio São Domingos – Parque Aberto II

3.1 – Generalidades

Os serviços englobam a execução de toda a tubulação, toda a fiação, instalação de alimentadores,

quadros de distribuição, interruptores, tomadas, luminárias , entradas de energia, conforme projeto.

A alimentação elétrica do parque será efetuada em três setores, atendidos da seguinte forma:

- Setor 1: Entrada de energia aérea, categoria B1, a qual irá energizar um quadro de distribuição geral

composto de quadro de disjuntores (completo com chave geral, interruptor diferencial e disjuntores),

alimentado através de um contator comandado por rele fotoelétrico. (Vide diagrama unifilar 2, no projeto).

- Setor 2: Entrada de energia aérea, categoria B2, a qual irá energizar um quadro de distribuição geral

composto de dois quadros de disjuntores QDI e QDII (completos com chave geral e disjuntores), e

previamente protegidos através de DRs, o QD II será alimentado através de um contator comandado por rele

fotoelétrico. Alem disto no citado quadro de distribuição haverá mais um disjuntor trifásico de 50 A com seu

respectivo DR que irá alimentar do QD III, instalado dentro do depósito da lanchonete. (Vide diagrama unifilar

1, no projeto).

- Setor 3: Entrada de energia aérea, categoria T1, a qual irá energizar um quadro de distribuição geral

composto de quadro de disjuntores (completo com chave geral, interruptor diferencial e disjuntores),

alimentado através de um contator comandado por rele fotoelétrico. (Vide diagrama unifilar 3, no projeto).

Alem destas três entradas de energia, no setor 2 haverá mais uma entrada de energia aérea, categoria B2,

para alimentar o quadro de disjuntores da lanchonete.

3.2 – Recomendações para a execução dos serviços As instalações a serem executadas devem ser garantidas quanto à qualidade dos materiais

empregados e a mão de obra.

O instalador deverá substituir por sua conta, qualquer material ou aparelho de seu fornecimento

que apresentar defeito decorrente de fabricação ou má instalação. Ficam ressalvados, entretanto, os

casos em que os defeitos provenham do mau uso das instalações ou desgaste natural dos materiais.

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Todo serviço considerado mal acabado, tais como caixas tortas, quadros mal feitos, altura dos

pontos diferente das especificadas, etc., deverá ser refeito à custa do instalador, a critério da

fiscalização.

Devem ser observadas as seguintes normas para a perfeita execução dos serviços:

a) emprego de ferramentas apropriadas para cada tipo de serviço ou atividade;

b) as tubulações deverão ser embutidas nas lajes, paredes, piso e solo;

c) as tubulações deverão estar limpas e secas, caso seja necessário o uso de

lubrificante, deverá ser utilizado talco;

d) as emendas deverão ser isoladas e executadas somente dentro das caixas;

e) as emendas dos condutores com secção superior a 6 mm² deverão ser feitas

por meio de conectores apropriados.

f) as tubulações e caixas deverão ser tampadas e protegidas durante a

concretagem e aplicação dos revestimentos;

g) a execução de enfiação deverá obedecer as seguintes observações:

- deverá ser executada após o revestimento das

paredes e tetos

- quando houver azulejos, só depois de acabados

- nos pisos, após a colocação de seu acabamen-

to

- as tubulações deverão estar limpas e secas, ca-

so seja necessário o uso de lubrificante, deverá

ser usado talco

- as emendas deverão ser isoladas e executadas

sempre nas caixas.

h) as emendas dos condutores com secção superior a 6 mm² deverão ser feitas

por meio de conectores apropriados;

i) nas tubulações secas, deverão ser deixados arames guia, a fim de facilitar a

enfiação.

3.3 – Especificações técnicas

A presente especificação tem por objetivo estabelecer as características dos materiais e

equipamentos a serem utilizados.

Caberá ao responsável pela obra aceitar ou recusar materiais diferentes dos adiante relacionados.

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3.4 – Características de fabricação

3.4.1– Eletrodutos e acessórios - semi-rígidos: em polietileno de alta densidade, parede de 2,5 mm

Ref.: Eden ou similar

3.4.2 - Condutores Fios e cabos de cobre eletrolítico de alta condutibilidade, revestimento termo-plástico em cores

diversas, nível de isolamento para 750 V, com gravação da bitola, isolação, temperatura e nome do

fabricante, no caso de instalações dos alimentares pelo piso isolação em 1 kV.

Ref.: Pirelli ou similar

3.4.3 - Caixas Deverão ser aço estampado 16 USG.

Ref.: P. Thomeu ou similar

3.4.4 – Caixas de distribuição e passagem Deverão ser em chapa de aço n° 16 com dobradiças e fechaduras, pintura anti-oxidante em duas

demãos interna e externamente, com dimensões de acordo com o projeto.

Ref.: Taunus ou similar

3.4.5 - Quadros Os quadros de distribuição para luz e força deverão ser construídos em chapa de aço, bitola mínima de

14 MSG, formando um conjunto com adequada rigidez mecânica, com moldura e porta dotada de

fechadura, puxador e aberturas para ventilação permanente, acabamento anti-ferruginoso e pintura;

com dimensões de acordo com o projeto.

Deverão possuir porta interna que permita o acionamento dos disjuntores, sem expor os barramentos, e

equipados com porta etiquetas, para identificação dos circuitos e respectivos equipamentos de

proteção.

Serão montados com os seguintes equipamentos:

- DR, quando especificado

- disjuntor termomagnético tripolar geral

- disjuntores termomagnéticos para proteção dos circuitos parciais;

- barramento de cobre eletrolítico de alta condutibilidade;

- barramento de terra e neutro de cobre eletrolítico de alta condutibilidade.

Ref.: P. Thomeu ou similar

3.4.6 - Disjuntores Automáticos, com proteção termo-magnética, tipo quick-lag, classe 600 V, com fixação pela base e

manobra superior, capacidades de acordo com o projeto.

Ref.: Eletromar ou similar

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3.4.7 - Interruptores De embutir, tipo tecla, com contatos de prata, a prova de faísca, de funcionamento silencioso,

fosforescentes, capacidade nominal de 10 A.

Ref.: Pial ou similar

3.4.8 - Tomadas De embutir, com haste, contatos de prata e componentes de junção elétrica em liga de cobre.

- computadores e condicionadores de ar: 2P + T.

Ref.: Pial ou similar

3.4.9 – Luminárias internas e externas Deverão obedecer as especificações do memorial descritivo do projeto de luminotécnica.

Ref.: Vide memorial

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PARTE IV - PAISAGISMO

04.1.0 PREPARO DO SOLO

Preparo do solo é a operação que tem por finalidade proporcionar ao solo as condições

adequadas para o plantio.

04.1.1 Verificação de locação

As cotas de locação e/ou transplante das espécies vegetais em passeios e em canteiros

ajardinados estão indicadas no Projeto Executivo, devendo ser confirmadas antes da implantação do

Projeto, para evitar as interferências com as redes subterrâneas de infra-estrutura. Deverá ser também

confirmada a localização das espécies existentes a serem mantidas e daquelas que deverão ser

retiradas.

04.1.2 Limpeza

O terreno onde vai ser implantado o jardim deverá ser limpo de todo o material indesejável nele

existente, como pedras, restos de construção, madeiras, tocos materiais ferruginosos e quaisquer

outros detritos.

04.1.3 Rebaixamento / Aplanamento

Nas áreas que irão receber gramado, forrações e arbustos, deverá ser realizada a remoção de

solo de 15cm de espessura.

04.1.4 Escavação e Revolvimento

Em seguida, serão realizadas escavações e o revolvimento, que são operações mecânicas para

preparar a terra, visando o resultado futuro do melhor crescimento das plantas, para fácil penetração e

fixação de suas raízes.

A altura da capa de solo a ser revolvida será a seguinte:

• Para as áreas gramadas, a profundidade do revolvimento (escarificação) será de 15cm, no

mínimo (capeamento com grama em placas);

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• Para o plantio de forrações e herbáceas, a escavação e o revolvimento serão conduzidos de

forma a serem obtidas duas camadas: uma superior, com espessura de 15 cm, constituída de

terra franca (colocada); e outra inferior, com 15 cm de espessura, obtida pelo tratamento da

terra existente no local;

• Para o plantio de arbustos em maciços, a escavação e o revolvimento seguirão o mesmo

padrão do item anterior;

• Para as covas de plantas isoladas, arbustos ou árvores, poder-se-ão usar, de conformidade

com o tamanho das mudas: escavações indo de 40x40x40cm, no mínimo, à covas de

80x80x80cm para árvores de 1,8 a2,5m de altura.

• Em todos os casos, a cova terá um tamanho proporcional ao tamanho do sistema radicular

das mudas;

04.1.5 Destorroamento / Nivelamento

Após a escavação e o revolvimento, será feito o destorroamento que é uma operação mecânica

complementar da precedente. Nele, os torrões que escaparam à fragmentação durante o revolvimento

são rompidos e é regularizada a textura do solo, homogeneizando os espaços internos e realizando o

nivelamento de acordo com orientação da fiscalização.

04.2.0 ORIENTAÇÕES GERAIS

Empregar areia de rio (areia de mar não deve ser utilizada por conter alto grau de salinidade). A

areia contribuirá para a estruturação, drenagem e aeração do solo. Misturar o solo reservado com a

areia e o composto orgânico, conforme proporções indicadas, revolvendo-os e criando uma mistura

homogênea, que deverá ser utilizada no plantio. Uma vez realizado o plantio, complementar canteiros e

gramados com aplicação superficial de substratos pré-adubados orgânicos para conferir maior vigor à

vegetação.

04.3.0 COMPOSIÇÃO DE SOLO PARA PLANTIO A composição do solo para plantio de vegetação será dividida em três grupos: Covas, Canteiros

e Gramados. Para todos os casos serão adotados compostos e substratos orgânicos ensacados, com

os objetivos de:

.Utilizar Produtos entre 95% a 100% Naturais, auxiliadores na retenção de umidade do solo.

.Sistematizar a metodologia de plantio reduzindo procedimentos.

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.Adotar Condicionador de Solo registrado no Ministério da Agricultura.

Estes produtos serão, portanto divididos em três categorias:

• COMPOSTO ORGÂNICO para uso geral (covas e camadas inferiores dos canteiros) composição: cama de frango, farelo de soja e resíduos orgânicos agroindustriais de origem

controlada.

• SUBSTRATO ORGÂNICO pré-adubado para Canteiros (para a camada mais superficial do solo) composição: turfa, casca de pinus moída e compostada, vermiculita, NPK e composto orgânico.

• SUBSTRATO ORGÂNICO pré-adubado para Gramados (para a camada mais superficial do solo) composição: turfa, vermiculita, NPK e composto orgânico.

04.4.0 PLANTIO

04.4.1 Plantio de FORRAÇÕES Espécies Acalypha reptans | Arachis repens | Bulbine frutescens | Hedera canariensis| Sanvitalia

procumbens | Sphagneticola trilobata | Tradescantia zebrina | Tradescantia zebrina Purpusii.

Profundidade de Canteiro 25 cm.

Proporção do Solo 2/4 Solo existente preparado “in loco”. (item 01.4).

1/4 Areia de rio.

1/4 Composto Orgânico.

Aplicação de Substrato Pré-Adubado Após o plantio, aplicar 6 kg de Substrato Orgânico para Canteiros por m2. Repetir tal

procedimento semestralmente.

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0.4.4.2 Plantio de GRAMADOS

Espécies Paspalum notatum | Zoysia japonica

Profundidade de Canteiro 25 cm.

Proporção do Solo 2/4 Solo existente preparado “in loco”. (item 01.4).

1/4 Areia de rio.

1/4 Composto Orgânico.

Aplicação de Substrato Pré-Adubado Após o plantio, 6 kg de Substrato Orgânico para Gramados por m2. Repetir tal procedimento

semestralmente.

04.4.3 Plantio de ARBUSTIVAS

Espécies Abutilon megapotamicum | Acalypha wilkesiana var. marginata | Acalypha wilkesiana var.

harlekin | Allamanda polyantha | Calliandra tweedii | Canna x generalis | Cordyline terminalis

"Maria" | Crinum procerum | Curculigo capitulata | Galphimia brasiliensis | Hemerocallis flava |

Jasminum mesnyi | Jasminum pubescens | Lantana undulata | Malvaviscus arboreus |

Philodendron bipinnatifidum | Russelia equisetiformis | Strelitzia reginae | Yucca filamentosa.

Profundidade de Canteiro 40 m.

Proporção do Solo 2/4 Solo existente preparado “in loco”. (item 01.4).

1/4 Areia de rio.

1/4 Composto Orgânico.

Aplicação de Substrato Pré-Adubado Após o plantio, aplicar 6 kg de Substrato Orgânico para Canteiros por m2. Repetir tal

procedimento semestralmente.

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04.4.4 Plantio de ÁRVORES E PALMEIRAS

As mudas deverão ser entregues sob o critério de máxima diversificação de espécies, conforme

listagem. Para efeito destas normas, define-se muda, como sendo o vegetal, cultivado em

recipiente adequado, com técnica própria, de forma de assegurar as melhores condições

fitossanitárias, de transporte e de pega.

Para efeito de entrega, as mudas devem ter as seguintes medidas: altura de 0,80 a 1,5m.

O volume da embalagem do torrão deve ser de 15 a 20 litros.

Requisitos para as Mudas As mudas deverão preencher os seguintes requisitos:

Tronco: deverá ser reto e bem formado.

Copa: deverá ser formada pelo menos de ramos. Será vedado o recebimento de mudas

desprovidas de folhas.

Sistema radicular: só serão aceitas mudas em sistema radicular consolidado na embalagem de

entrega, rejeitando-se aquelas cujos sistemas radiculares tenham sofrido quaisquer danos.

Tipos de solo: será levado em consideração, conforme a exigência de cada espécie.

A embalagem de entrega das mudas deverá ser a mesma na qual a muda tenha sido cultivada,

não se admitindo a reembalagem por ocasião da entrega.

Espécies Arbóreas Acacia polyphylla | Albizia hasslerii | Anadenanthera peregrina | Bauhinia forficata | Caesalpinia

ferrea | Caesalpinia pelthoporoides | Campomanesia xanthocarpa | Chorisia speciosa | Cordia

glabrata | Cordia trichotoma | Croton urucurana | Didymopanax morototonii | Erythrina falcata |

Erythrina mulungu | Erythrina speciosa | Erytrhina crista-galli | Eugenia uniflora | Hymenaea

courbaril | Inga uruguensis | Mimosa scabrella | Myroxylon peruiferum | Nectandra rigida |

Pachira aquatica | Peltophorum dubium | Pterodon emarginatus | Schizolobium parahyba |

Senna macranthera | Tabebuia chrysotricha | Tabebuia dura | Tabebuia umbellata | Tabebuia

vellosoi | Terminalia brasiliensis | Triplaris brasiliana | Vochysia tucanorum.

Espécies de Palmáceas Syagrus oleracea | Syagrus romanzoffiana

Profundidade da Cova 80 x 80 x 80cm para as mudas arbóreas e para as palmáceas seguir processo de relocação já

utilizado pela Prefeitura Municipal.

Proporção do Solo

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20kg de Composto Orgânico por cova misturado com solo existente preparado “in loco”.

Tutor Utilizar tutores de bambu tratados. Comprimento180 cm.

04.5.0 REGAS

A irrigação de toda a área implantada deverá ser garantida por um período mínimo de 120 dias

após o recebimento pela fiscalização de cada área concluída.

Regar diariamente as mudas, sempre nos períodos mais frescos do dia, de preferência antes do

sol nascer ou ao final da tarde, durante o primeiro mês de formação do jardim. Dosar as regas de modo

que o solo fique úmido, porém não encharcado. O valor médio de cada rega será de 50 litros de

água/cova, para as mudas de árvores e palmeiras.

A partir do primeiro mês, ou assim que o jardim começar a apresentar vigor, restringir as regas

para intervalos mais espaçados, de duas ou três vezes por semana, observando o nível de umidade

presente no ar e sempre no mesmo horário mencionado, durante o entardecer.

O “pegamento” e o desenvolvimento das mudas deverá ser acompanhado por um período

mínimo de seis meses, sendo que, após o terceiro mês do plantio, deverão ser substituídas, a cargo do

CONTRATADO, as mudas que estiverem mortas (árvores, palmeiras, forrações e arbustos). Essa

operação deverá ser repetida novamente após outros três meses, ou seja, no sexto mês do

recebimento de cada área concluída.

4.6.0 RELAÇÃO TOTAL DE MUDAS

04.6.1 Relação de Mudas de FORRAÇÃO

SIGLA IMAGEM NOME CIENTÍFICO NOME POPULAR

QUANT. TOTAL

DIST. PLANTIO (cm)

ALT. MUDA (cm)

Ac re

Acalypha reptans rabo-de-gato 14.190 25 15

Ar re Arachis repens

Amendoim-rasteiro 3.695 33 15

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Bu fr Bulbine frutescens bulbine 3.175 33 20

He ca Hedera canariensis

hera- americana 4.290 50 15

Pa no Paspalum notatum grama-batatais 43.240m² - -

Sa pr Sanvitalia procumbens sanvitália 5.610 33 20

Sp tr Sphagneticola trilobata vedélia 4.970 33 20

Tr ze Tradescantia zebrina lambari 4.500 33 15

Tr pu Tradescantia zebrina Purpusii lambari-roxo 9.035 25 15

Zo ja Zoysia japonica

grama-esmeralda 18.168m² - -

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04.6.2 Relação de Mudas ARBUSTIVAS

SIGLA IMAGEM NOME CIENTÍFICO

NOME POPULAR

QUANT. TOTAL

DIST. PLANTIO (cm)

ALT.MUDA (cm)

Ab me

Abutilon megapotamicum

lanterna-chinesa 110 100 50

Ac wi ma

Acalypha wilkesiana var. marginata

acalifa-vermelha 80 100 50

Ac wi ha

Acalypha wilkesiana var. harlekin

acalifa-verde 45 100 50

Al po

Allamanda polyantha

alamanda-ereta 354 150 50

Ca tw

Calliandra tweedii

esponjinha-vermelha 12 150 80

Ca ge

Canna x generalis

bananeirinha -de-jardim

1.765 40 30

Co te

Cordyline terminalis "Maria"

dracena-vermelha 212 40 50

Cr pr

Crinum procerum

crino-Branco 1830 33 25

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Cu ca

Curculigo capitulata curculigo 90 33 25

Ga br

Galphimia brasiliensis triális 86 100 50

He fl

Hemerocallis flava lírio 8.270 33 25

Ja me

Jasminum mesnyi

jasmim-amarelo 255 100 50

Ja pu

Jasminum pubescens

jasmim-da-china 405 100 50

La un

Lantana undulata

lantana-branca 180 33 25

Ma ar

Malvaviscus arboreus malvavisco 192 150 50

Ph bi

Philodendron bipinnatifidum guaimbê 110 200 80

Ru eq

Russelia equisetiformis

russélia-vermelha 195 50 50

St re

Strelitzia reginae flor-ave-do-paraíso 52

de 60 a 120 (seguir quant. em planta)

50

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Yu fi

Yucca filamentosa iuca 110 50 30

04.6.3 Relação de Mudas ARBÓREAS

CÓD. SIGLA IMAGEM NOME CIENTÍFICO

NOME POPULAR

QUANT. TOTAL

DIST. PLANTIO

ALT. MUDA (m)

A-01 Ac po

Acacia polyphylla monjoleiro 11 projeto média de

1,2

A-02 Al ha

Albizia hasslerii farinha-seca 15 projeto média de 1,2

A-03 An pe

Anadenanthera peregrina

angico-do-morro 19 projeto média de

1,2

A-04 Ba fo

Bauhinia forficata pata-de-vaca 37 projeto média de

1,2

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A-05 Ca fe

Caesalpinia ferrea pau-ferro 21 projeto média de

1,2

A-06 Ca pe

Caesalpinia pelthoporoides sibipiruna 15 projeto média de

1,2

A-07 Caxa Campomanesia xanthocarpa guabiroba 07 projeto média de

1,2

A-09 Ch sp

Chorisia speciosa paineira-rosa 06 projeto média de

1,2

A-10 Co gl

Cordia glabrata claraíba 24 projeto média de 1,2

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A-11 Co tr

Cordia trichotoma louro-pardo 10 projeto média de

1,2

A-12 Cr ur

Croton urucurana ururcurana 27 projeto média de

1,2

A-14 Di mo

Didymopanax morototonii mandioqueiro 10 projeto média de

1,2

A-16 Er fa

Erythrina falcata

corticeira-da-serra 21 projeto média de

1,2

A-17 Er mu

Erythrina mulungu mulungu-coral 17 projeto média de

1,2

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A-18 Er sp

Erythrina speciosa

mulungu-do-litoral 44 projeto média de

1,2

A-19 Er cr

Erytrhina crista-galli

corticeira do banhado 20 projeto média de

1,2

A-20 Eu un

Eugenia uniflora pitanga 15 projeto média de

1,2

A-21 Hy co

Hymenaea courbaril jatobá 14 projeto média de

1,2

A-22 In ur

Inga uruguensis ingá-do-brejo 10 projeto média de

1,2

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A-28 Mi sc

Mimosa scabrella bracatinga 04 projeto média de

1,2

A-29 My pe

Myroxylon peruiferum

cabreúva-vermelha 05 projeto média de

1,2

A-30 Ne ri

Nectandra rigida

canela-ferrugem 12 projeto média de

1,2

A-31 Pa aq

Pachira aquatica manguba 10 projeto média de

1,2

A-32 Pe du Peltophorum dubium canafístula 13 projeto média de

1,2

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A-34 Pt em

Pterodon emarginatus

sucupira-branca 09 projeto média de

1,2

A-35 Sc pa

Schizolobium parahyba guapuruvu 29 projeto média de

1,2

A-36 Se ma

Senna macranthera manduirana 29 projeto média de

1,2

A-38 Ta ch

Tabebuia chrysotricha

ipê-amarelo-cascudo 28 projeto média de

1,2

A-39 Ta du

Tabebuia dura ipê-branco-do-brejo 10 projeto média de

1,2

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Quantidade total de mudas arbóreas: 574. * A numeração dos códigos das árvores segue uma seqüência que será utilizada em toda a

extensão do parque (tanto o presente setor, o leste – Parque 2, como o Parque 1 e o Linear). Nesta

A-42 Ta um

Tabebuia umbellata

ipê-amarelo-do-brejo 11 projeto média de

1,2

A-43 Ta ve

Tabebuia vellosoi ipê-amarelo 21 projeto média de

1,2

A-44 Te br

Terminalia brasiliensis cerne-amarelo 11 projeto média de

1,2

A-46 Tr br

Triplaris brasiliana pau-formiga 25 projeto média de

1,2

A-47 Vo tu

Vochysia tucanorum rabo-de-tucano 14 projeto média de

1,2

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tabela, no entanto, estão presentes as espécies e suas respectivas quantidades utilizadas apenas no

Parque 2.

04.6.4 Relação de Mudas de PALMÁCEAS

CÓD. SIGLA IMAGEM NOME CIENTÍFICO

NOME POPULAR

QUANT. TOTAL

DIST. PLANTIO

ALT. MUDA (m )

P-03 Sy ol Syagrus oleracea guariroba 36 projeto média de 1,2

P-04 Sy ro Syagrus romanzoffiana jerivá 41 projeto média de 1,2

Quantidade total de mudas de palmáceas: 77.

* A numeração dos códigos das palmáceas segue uma seqüência que será utilizada em toda a

extensão do parque (tanto o presente setor, o leste – Parque 2, como o Parque 1 e o Linear). Nesta

tabela, no entanto, estão presentes as espécies e suas respectivas quantidades utilizadas apenas no

Parque 2.

04.7.0 QUANTIDADE DE MATERIAIS PARA JARDINS

Dentre os materiais já comentados para a composição do solo para plantio, também é feita uma

relação da quantidade de cascas de pinus a ser empregada nas situações de vegetação arbustiva

identificadas em projeto, diretamente sobre os canteiros, em camada de 3cm de espessura.

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MATERIAL UNIDADE QUANT. TOTAL

Composto Orgânico (uso gera) Kg 490.013

Substrato Orgânico para Canteiros Kg 48.812

Substrato Orgânico para Gramados Kg 368.448

Areia de rio m³ 4.470,7

Casca de Pinus m² 185,5

04.8.0 LIMPEZA FINAL

Após a operação de plantio deverá ser efetuada a varredura e limpeza final da área abrangida

pelos serviços de plantio. Terra excedente, sujeira, folhagens, detritos etc deverão ser removidos.

04.9.0 CONTROLE E MANUTENÇÃO

A inspeção e manutenção de arborização deverá incluir os seguintes serviços:

-inspeção de árvores e tutores, substituindo-se as unidades mortas ou quebradas; rega

periódica;

-complementação do nível de terra da cava, quando o abatimento alcançar um mínimo de 5 cm;

-capina da área da terra em volta das árvores e demais espécies.

-podas executadas por equipe especializada, com material de segurança adequado e sob

orientação da fiscalização.

04.10.0 RELOCAÇÃO DE MUDAS E LICENCIAMENTO AMBIENTAL

Mediante a atualização do levantamento topográfico foi possível adequar o desenho dos

percursos de tal forma que toda e qualquer muda (do recente plantio realizado pela municipalidade, de

mudas destinadas a programas de reflorestamento de áreas de APP) que venha a ser retirada encontra

espaço de replantio junto às próprias circunstâncias imediatas de APP, áreas que por sua vez

receberão um contingente maior de espécies nativas provenientes do projeto dos Parques, ou seja, o

adensamento arbóreo atual reflete um saldo positivo, gerando uma condição privilegiada para trâmites

de licenciamento ambiental, que, se forem necessários deverão ser realizados pela CONTRATADA.

Quanto à utilização das APP para fins de utilização de parques públicos foi consultada a Resolução

Conama 369/2006, que regulamenta intervenções dessa natureza, sendo que o projeto dos Corredores

Verdes de Catanduva se enquadra perfeitamente em tal dispositivo legal, desde o ponto de vista

programático até os limites estipulados de intervenção.

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ART - CRÉDITOS

ART Projeto Arquitetônico e Paisagismo: 92221220110840906

Leandro Rodolfo Schenk – CREA-SP: 0682547779

ART Estrutura em concreto armado e fundações: 92221220110825663

Fernando Machado Gonçalves da Silva: – CREA-SP: 5061453680

ART Instalações hidrossanitárias e drenagem: 92221220110825669

Fernando Machado Gonçalves da Silva– CREA-SP: 5061453680

ART Instalações elétricas: 92221220110969313

Lucio Aparecido Lahoz Prieto – CREA-SP: 06007550879

São Carlos, 29 de agosto de 2011.

__________________________________

Studio Ilex Arquitetura e Paisagem Ltda EPP.

CNPJ: 05.884.869/0001-60

CREA-SP: 1229435

____________________________

Proprietário: Prefeitura Municipal de Catanduva

CNPJ: 45.122.603/0001/02

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ANEXOS

A-1: ANEXO A - DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS Lançamento de águas pluviais: controle da erosão e estruturas de dissipação de energia DESCRIÇÃO Nos casos em que há lançamento de águas pluviais no curso d’água principal (Rio São Domingos) foi

necessário adotar estruturas de dissipação de energia do escoamento e/ou de controle da erosão.

A adoção de bacias de dissipação de energia é justificada, nos casos propostos, pelo grande desnível

do ponto de lançamento de águas pluviais até a cota do rio principal. Este desnível, ainda que

associado a pequenas vazões (da ordem de 0,20 m³/s), leva ao estabelecimento de escoamento com

grande potencial erosivo. Dado o prejuízo que os processos erosivos trazem sob os pontos de vista

ambiental e estrutural do parque, é essencial que sejam adotadas bacias de dissipação de energia nos

pontos de lançamento de águas pluviais.

No caso em que o desnível da tubulação até o corpo d’água não é considerável (caso do lançamento

no lago ornamental), foi adotado simplesmente o rip-rap, o qual é composto por pedras de diâmetro

médio suficiente para evitar o arraste das partículas e erosão das margens. O rip-rap também foi

adotado sempre após as estruturas de dissipação de energia, dado que o escoamento após estas

estruturas ainda possui energia para promover a erosão das margens.

DIMENSIONAMENTO Dimensionamento das bacias de dissipação – bacia do tipo degrau com ressalto hidráulico As estruturas de dissipação de energia adotadas neste projeto são do tipo degrau, como mostra a

figura abaixo:

Y1 Y2Degrau

LjLd

Zo

Yc

Figura 1. Dimensões de escada de dissipação com ressalto hidráulico.

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Neste tipo de bacia, o dimensionamento é realizado de forma que o comprimento total da mesma

(Ld+Lj) seja suficiente para a formação de ressalto hidráulico na estrutura, o qual promove perda de

energia do escoamento.

A queda Z0 do degrau é adotada em função do desnível existente do ponto de lançamento até o curso

d’água. Em todos os casos, o desnível existente é da ordem de 3,0 m; assim, foram adotados 2

degraus de altura Z0 igual a 1,5 metros.

Foi adotado na saída de cada galeria canal de largura (B) igual a 0,5m e comprimento igual a 0,5m. Em

função destas dimensões estabelecidas, calculou-se a altura crítica (Yc) do escoamento:

Yc =

em que Q é a vazão de projeto, em todos os lançamentos adotada como 0,17m³/s; g é aceleração da

gravidade e B é a largura do canal, no caso igual a 0,5m.

As alturas conjugadas do ressalto, Y1 e Y2, podem ser calculadas como:

y1 =

y2= 1,5.yc+d

em que d é a altura do pequeno degrau que antecipa as quedas, como mostra a Figura 1.

O valor de d pode ser variado, influenciando nas demais dimensões da bacia; neste caso foi adotado o

valor de 0,015m.

Assim, encontrou-se: Y1 = 0,082m e Y2 = 0,356m.

Em função destas alturas conjugadas, calcula-se o comprimento da bacia:

Ld =

Lj = 6,9 (y2-y1)

Assim, no caso de estudo, encontrou-se: Ld+Lj = 3,29m.

Adotaram-se, portanto, as seguintes dimensões da escada hidráulica:

B = 0,5m

N degraus = 2

Z0 = 1,5m

Ld+Lj = 3,3m

D = 0,015m

Dimensionamento do rip-rap O dimensionamento do rip-rap é realizado com base na teoria da tensão trativa e diagrama de Shields.

Como os lançamentos são realizados às margens do Rio São Domingos, cuja vazão aumenta

consideravelmente em período de cheias, será considerado para os cálculos o canal principal, e não o

canal de lançamento. Assim, nos casos dos lançamentos no rio serão adotadas pedras de diâmetro de

0,4m e no caso do lago, de 0,3m. O rip-rap deverá ser estendido do ponto de lançamento até as

margens do rio/lago.

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A empresa instaladora deverá realizar, antes do revestimento das tubulações, testes para verificação

de estanqueidade.

O ensaio de estanqueidade deve ser realizado de modo a submeter às tubulações a uma pressão

hidrostática duas vezes maior que a pressão prevista em projeto por um período de uma hora.

A pressão de ensaio mínima em qualquer ponto da tubulação deve ser de 100 Kpa (10 mca).

EXECUÇÃO Deverão ser obedecidas as características dimensionais e demais recomendações existentes no

projeto.

A-2: PARA-RAIO

Sistema Gaiola de Faraday

Haste / Cordoalhas / Proteção de Cordoalhas / Aterramento

Executar segundo detalhamesntos previstos no Projetos Executivos e conforme orientações contidas

na Norma Técnica NBR5419 07 2005 - Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas

A-3: BEBEDOUROS EXTERNOS

Adotar bebedouros públicos Hidrofontes, modelo Waterspout 2000 GRA MCM, para água potável, filtrada, filtro de carvão ativo, acionamento mecânico, sistema anti-vandalismo, servidor em liga especial de bronze cromado, 1,20 m de altura por 0,30m de largura.(*) (*) Os produtos acima especificados poderão ser alterados por fabricantes similares, desde que se cumpram com

os mesmos quesitos técnicos.

A-4: GRELHAS PRÉ-MOLDADAS DE CONCRETO Para as situações de drenagens de águas superficiais, junto às travessias elevadas, no encontro do

leito carroçável e das guias de delimitação dos calçamentos urbanos (ver detalhamentos contidos nos

Projetos Executivos) adotar sistema de canaletas CA-003 e grelhas GL-005, referência Postes Lider (*).

(*) Os produtos acima especificados poderão ser alterados por fabricantes similares (NEOREX, FK, FACIS,

PROJETO), desde que se cumpram com os mesmos quesitos técnicos.

Page 109: MEMORIAL DESCRITIVO PROJETO EXECUTIVO – PARQUE

Sistema de Corredores Verdes do Vale do Rio São Domingos Memorial Descritivo – Parque Aberto 02

agosto/2011

studio ilex arquitetura e paisagem – www.studioilex.com.br 109 / 109 avenida doutor carlos botelho, 1816, cj.30 – 13560-250 – são carlos – sp - fone: 16 3413-5675