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1 PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA MEMORIAL DESCRITIVO REFORMA DO JUIZADO ESPECIAL PARA ABRIGAR A CÂMARA ESPECIAL DO EXTREMO OESTE BARREIRAS – BA SALVADOR-BA 2014

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PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA

MEMORIAL DESCRITIVO

REFORMA DO JUIZADO ESPECIAL PARA ABRIGAR A CÂMARA ESPECIAL

DO EXTREMO OESTE BARREIRAS – BA

SALVADOR-BA 2014

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SEAD – SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO DEA – DIRETORIA DE ENGENHARIA E ARQUITETURA

CPROJ – COORDENAÇÃO DE PROJETOS ARQUITETÔNICOS

MEMORIAL DESCRITIVO REFORMA DO JUIZADO ESPECIAL PARA ABRIGAR A

CÂMARA ESPECIAL DO EXTREMO OESTE

BARREIRAS – BA

Documento apresentado como Memorial Descritivo dos Serviços a serem executados na Reforma do Prédio do Juizado de Barreiras.

SALVADOR-BA 2014

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APRESENTAÇÃO

Este documento foi elaborado para descrever os procedimentos essenciais para a execução dos serviços de Reforma do Prédio onde abriga o Juizado de Barreiras, Av. Benedita Silveira, n° 201, Centro, CEP 47.800-000, Barreiras– Bahia, pertencendo ao poder judiciário.

Os procedimentos estão descritos conforme o Caderno de Encargos da Sucab, Caderno de encargos da PINI, a NR18, as normas técnicas pertinentes, e o código de obras. Caso ocorram dúvidas referentes a estes procedimentos, bem como aos documentos citados anteriormente, consultar a Coordenação de Projetos Arquitetônico - DEA, a fiscalização da obra e os responsáveis técnicos do projeto específico.

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CONSIDERAÇÕES GERAIS

O prédio possui uma planta regular, com seus ambientes ortogonais

distribuídos em dois pavimentos iguais, onde cada pavimento possui uma área

de 447,74 m² de área construída.

A reforma do prédio é em função da lei que cria a Câmara Especial do extremo

Oeste do estado, onde irá abrigar provisoriamente o programa proposto pela

Secretaria de Administração, conforme projeto arquitetônico desenvolvido pela

Coordenação de Projetos do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia.

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SUMÁRIO APRESENTAÇÃO CONSIDERAÇÕES GERAIS

1. SERVIÇOS INICIAIS .............................................................. 06 2. SERVIÇOS GERAIS .............................................................. 07 3. SUPRAESTRUTURA ............................................................. 17 4. PAREDES E PAINÉIS ............................................................. 22

5. ESQUADRIAS E VIDROS .............................................................. 24 6. REVESTIMENTO ........................................................................ 29 7. PAVIMENTAÇÃO ........................................................................ 36 8. COBERTURA ........................................................................ 38 9. IMPERMEABILIZAÇÃO ............................................................. 42 10. ACABAMENTOS, ARREMATES E COMPLEMENTOS ........ 43 11. INSTALAÇÕES ....................................................................... 48 12. LOUÇAS E ACESSÓRIOS .................................................. 48

13. PINTURA .................................................................................. 50 14. DIVERSOS ................................................................................. 53 15. LIMPEZA .................................................................................. 54 16. ADMINISTRAÇÃO ....................................................................... 55

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1. SERVIÇOS INICIAIS

1.1 PLACA DE OBRA EM CHAPA DE ACO GALVANIZADO

DESCRIÇÃO:

Executar as placas de obra, nas dimensões mínimas de 200x150cm. Conforme

modelo fornecido pela Contratante. A segunda placa deverá ter os seguintes

dados: nome da CONTRATADA, de acordo com o seu registro no Conselho

Regional; nome do Autor e Co-Autores do projeto ou projetos, de acordo com o

seu registro no Conselho Regional; nome dos Responsáveis Técnicos pela

execução da obra, instalações e serviços, de acordo com o seu registro no

Conselho Regional; atividades específicas pelas quais os profissionais são

responsáveis; Título, número da Carteira Profissional e região do registro dos

profissionais.

As placas deverão estar instaladas, no máximo, 5 (cinco) dias após o início das

obras.

Cada placa será em chapa galvanizada nº 24, estruturadas em cantoneiras de

ferro e pintura em esmalte sintético, de base alquídica ou aplicação de Vinil em

Recorte Eletrônico. Cantoneiras de ferro, de abas iguais, de 25,40 mm (1”) x

3,17 mm (1/8”), no requadro do perímetro e, também, internamente em

travessas dispostas em cruz.

UNIDADE DE MEDIÇÃO:

A unidade de medição é a locação mensal por metro quadrado.

1.2 FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE TAPUME COM CHAPAS DE COMPENSSADO 6 MM - Pintura a cal, aproveitamento 2 x

DESCRIÇÃO:

Colocação de tapume em chapa de madeira compensada, pintado na face

externa, inclusive com logotipo do Órgão, identificação da obra e logotipo da

construtora, espessura 6,00 mm, para fechamento, fixada com pontalete de

pinho de 3ª, 3” x 3”, tendo portão e abertura para pedestre.

RECOMENDAÇÕES:

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Os tapumes deverão ser construídos atendendo as exigências da prefeitura, da

norma regulamentadora NR 18 e o tempo de duração da obra. Os tapumes

deverão ser construídos de forma a resistirem a impactos de no mínimo 60

kgf/m² e ter altura mínima de 2,20 m em relação ao nível do terreno. Deverá ser

prevista abertura e colocação de portão para acesso de pessoas e entrada de

material. O tapume deverá estar no prumo, sem abertura ou irregularidades e

apresentar altura uniforme.

PROCEDIMENTOS PARA EXECUÇÃO:

O tapume será constituído de chapas de madeira compensadas, colocadas na

posição horizontal, justapostas, até a altura de 2,20 m, pregadas em estacas

de madeira, afastadas de 2,00 m e cravadas no solo. Executar a construção

do(s) portão(s), dimensionado(s) para entrada de pessoas e/ou veículos

pesados, como caminhões. Itens de controle: locação, altura, prumo e rigidez.

UNIDADE DE COMPRA:

Para fins de recebimento, a unidade de medição é o metro quadrado.

2. SERVIÇOS GERAIS

2.1 DEMOLIÇÕES E RETIRADAS

2.1.1 DEMOLIÇÃO DE CONCRETO ARMADO, COM UTILIZAÇÃO DE MARTELETE PNEUMÁTICO

DESCRIÇÃO:

Demolição de estrutura de concreto armado, utilizando martelete pneumático.

RECOMENDAÇÕES:

Deverão ser tomadas medidas adequadas para proteção contra danos aos

operários e observadas as prescrições das Normas NR 18 - Condições de

Trabalho na Indústria da Construção (MTb) e da NBR 5682/77 - Contrato,

execução e supervisão de demolições.

Caso necessário, prever plataforma de retenção de entulho, com dimensões de

2,5 m e inclinação de 45º, no máximo a 2 pavimentos abaixo do que será

demolido.

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Demolir, primeiramente, paredes e, em seguida, a estrutura.

Uso de mão-de-obra habilitada.

Uso obrigatório de Equipamento de Proteção Individual (EPI).

PROCEDIMENTOS PARA EXECUÇÃO:

A estrutura de concreto armado será demolida cuidadosamente com a

utilização de marteletes pneumáticos, após marcação da superfície.

Transportar o material para local conveniente e posteriormente retirado da obra

(descarte do bota-fora em local permitido pela Prefeitura).

UNIDADE DE MEDIÇÃO:

Para fins de recebimento, a unidade de medição é o metro quadrado.

2.1.2 DEMOLIÇÃO DE REVESTIMENTO COM AZULEJOS

DESCRIÇÃO:

Demolição de revestimento com azulejo,

RECOMENDAÇÕES:

Deverão ser tomadas medidas adequadas para proteção contra danos aos

operários e observadas as prescrições das Normas NR 18 - Condições de

Trabalho na Indústria da Construção (MTb) e da NBR 5682/77 - Contrato,

execução e supervisão de demolições.

Uso de mão-de-obra habilitada.

Uso obrigatório de Equipamento de Proteção Individual (EPI).

PROCEDIMENTOS PARA EXECUÇÃO: Os azulejos deverão ser demolidos cuidadosamente, com a utilização de

ferramentas adequadas de modo a não danificar as instalações e

equipamentos existentes no local.

O material deverá ser transportado para local conveniente e posteriormente

retirado da obra como entulho.

UNIDADE DE MEDIÇÃO:

Para fins de recebimento, a unidade de medição é o metro quadrado.

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2.1.3 RETIRADA DE PORTAS E JANELAS, INCLUSIVE BATENTES

DESCRIÇÃO:

Retirada de portas, janelas e batentes, com ou sem reaproveitamento.

RECOMENDAÇÕES:

As portas e janelas que estiverem em condições de reaproveitamento, deverão

ser armazenadas em local apropriado. A retirada dos batentes deverá ser feita

cuidadosamente de modo a evitar danos na parede onde estão fixados.

Uso de mão-de-obra habilitada.

Uso obrigatório de Equipamento de Proteção Individual (EPI).

PROCEDIMENTOS PARA EXECUÇÃO:

Inicialmente, as portas e janelas deverão ser soltas das dobradiças. Em

seguida, retirar os batentes ou aduelas, desparafusando-os quando tarugados,

ou utilizando-se ponteiros quando forem chumbados nas laterais do vão.

UNIDADE DE MEDIÇÃO:

Para fins de recebimento, a unidade de medição é o metro quadrado.

2.1.4 RETIRADA DE SOLEIRA DE MÁRMORE OU GRANITO

DESCRIÇÃO:

Execução da retirada das soleiras conforme projeto.

RECOMENDAÇÕES:

Deverão ser tomadas medidas adequadas para proteção contra danos aos

operários, aos transeuntes e observadas as prescrições da Norma

Regulamentadora NR 18 - Condições de Trabalho na Indústria da Construção.

Uso de mão-de-obra habilitada.

Uso obrigatório de Equipamento de Proteção Individual (EPI).

PROCEDIMENTOS PARA EXECUÇÃO:

Retirar as soleiras utilizando ferramentas adequadas. Carregar, transportar e

descarregar o entulho em local apropriado e licenciado ambientalmente para

esta atividade.

UNIDADE DE MEDIÇÃO:

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Para fins de recebimento, a unidade de medição é o metro.

2.1.5 RASGO EM ALVENARIA PARA PASSAGEM DE ELETRODUTOS, DIÂMETRO DE 1/2" A 1 1/2"

DESCRIÇÃO:

Abertura de rasgo em alvenaria para passagem de eletrodutos.

RECOMENDAÇÕES:

Deverá obedecer ao projeto elétrico, mantidos nível prumo e alinhamento. Após

a instalação do eletroduto, deverá ser colocado arame guia para permitir o

lançamento dos condutores. Após a montagem, deverá ser verificada a livre

movimentação dos guias.

Os eletrodutos somente poderão ser embutidos em estruturas de concreto

armado quando forem previstas no projeto estrutural.

Uso de mão-de-obra habilitada.

Uso obrigatório de Equipamento de Proteção Individual (EPI).

PROCEDIMENTOS PARA EXECUÇÃO:

Com o auxílio de talhadeira e martelo serão abertos rasgos nas alvenarias

seguindo-se as linhas previamente traçadas. Os rasgos deverão ser

proporcionais aos diâmetros dos eletrodutos, evitando-se assim, sulcos muito

largos ou profundos.

UNIDADE DE MEDIÇÃO:

Para fins de recebimento, a unidade de medição é o metro.

2.1.6 RASGO EM ALVENARIA PARA TUBULAÇÕES

DESCRIÇÃO:

Abertura de rasgo em alvenaria para passagem de tubulações.

RECOMENDAÇÕES:

O rasgo deverá ser executado seguindo rigorosamente o projeto executivo.

Antes de começar o trabalho de corte, verificar o traçado da tubulação, a

posição de registros e os pontos de alimentação, que deverão estar

previamente lançados nas paredes para evitar erros e improvisações.

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As tubulações somente poderão ser embutidas em estruturas de concreto

armado quando forem previstas no projeto estrutural.

Uso de mão-de-obra habilitada.

Uso obrigatório de Equipamento de Proteção Individual (EPI).

PROCEDIMENTOS PARA EXECUÇÃO:

Com o auxílio de talhadeira e martelo, abrir rasgos nas alvenarias seguindo-se

as linhas previamente traçadas. Os rasgos deverão ser proporcionais aos

diâmetros dos tubos, evitando-se assim, sulcos muito largos ou profundos.

UNIDADE DE MEDIÇÃO:

Para fins de recebimento, a unidade de medição é o metro.

2.1.7 DEMOLIÇÃO DE COBERTURA COM TELHAS ONDULADAS DE

FIBROCIMENTO, SEM REAPROVEITAMENTO

DESCRIÇÃO:

Desmanche da cobertura com telhas onduladas, sem reaproveitamento.

RECOMENDAÇÕES:

Deverão ser tomadas medidas adequadas para proteção contra danos aos

operários e observadas as prescrições das Normas NR 18 - Condições de

Trabalho na Indústria da Construção (MTb) e da NBR 5682/77 - Contrato,

execução e supervisão de demolições.

É proibido o lançamento em queda livre de telhas onduladas.

É proibido o trabalho em telhados durante períodos de chuva ou vento fortes. Uso de mão-de-obra habilitada.

Uso obrigatório de Equipamento de Proteção Individual (EPI).

PROCEDIMENTOS PARA EXECUÇÃO:

As telhas de fibrocimento e as peças de madeira deverão ser retiradas

cuidadosamente, transportadas e armazenadas em local apropriado.

UNIDADE DE MEDIÇÃO:

Para fins de recebimento, a unidade de medição é o metro quadrado.

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2.1.8 DEMOLIÇÃO DE CONCRETO SIMPLES

DESCRIÇÃO:

Demolição de concreto simples.

RECOMENDAÇÕES:

Deverão ser tomadas medidas adequadas para proteção contra danos aos

operários e observadas as prescrições das Normas NR 18 - Condições de

Trabalho na Indústria da Construção (MTb) e da NBR 5682/77 - Contrato,

execução e supervisão de demolições.

Caso necessário, prever plataforma de retenção de entulho, com dimensões de

2,5m e inclinação de 45º, no máximo a 2 pavimentos abaixo do que será

demolido.

Demolir, primeiramente, paredes e em seguida estrutura.

Uso de mão-de-obra habilitada.

Uso obrigatório de Equipamento de Proteção Individual (EPI).

PROCEDIMENTOS PARA EXECUÇÃO: O concreto simples será demolido cuidadosamente com a utilização de

marretas. O material deverá ser transportado para local conveniente e

posteriormente retirado da obra (descarte do bota-fora em local permitido pela

Prefeitura).

UNIDADE DE MEDIÇÃO:

Para fins de recebimento, a unidade de medição é o metro cúbico.

2.1.9 DEMOLIÇÃO DE PISO DE ALTA RESISTÊNCIA

DESCRIÇÃO:

Execução da demolição de piso em concreto de alta resistência.

RECOMENDAÇÕES:

Deverão ser tomadas medidas adequadas para proteção contra danos aos

operários, aos transeuntes e observadas as prescrições da Norma

Regulamentadora NR 18 - Condições de Trabalho na Indústria da Construção

(MTb). Uso de mão-de-obra habilitada. Uso obrigatório de Equipamento de

Proteção Individual (EPI).

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PROCEDIMENTOS PARA EXECUÇÃO:

Demolir os pisos de alta resistência apontados no projeto, no horário adequado

conforme combinado com a administração do Fórum e a fiscalização, carregar,

transportar e descarregar o entulho em local apropriado e licenciado

ambientalmente para esta atividade. Objetos pesados ou volumosos devem ser

removidos mediante o emprego de dispositivos mecânicos, ficando proibido o

lançamento em queda livre de qualquer material.

UNIDADE DE MEDIÇÃO:

Para fins de recebimento, a unidade de medição é o metro quadrado.

2.1.10 DEMOLIÇÃO DE REVESTIMENTO COM ARGAMASSA DE CAL, CIMENTO OU MISTA

DESCRIÇÃO:

Demolição de revestimento com argamassa.

RECOMENDAÇÕES:

Deverão ser tomadas medidas adequadas para proteção contra danos aos

operários e observadas as prescrições das Normas NR 18 - Condições de

Trabalho na Indústria da Construção (MTb) e da NBR 5682/77 - Contrato,

execução e supervisão de demolições.

Uso de mão-de-obra habilitada.

Uso obrigatório de Equipamento de Proteção Individual (EPI).

PROCEDIMENTOS PARA EXECUÇÃO: O revestimento deverá ser retirado cuidadosamente com ferramentas

adequadas de modo a não danificar a parede.

O material deverá ser transportado para local conveniente e posteriormente

retirado da obra como entulho.

UNIDADE DE MEDIÇÃO:

Para fins de recebimento, a unidade de medição é o metro quadrado.

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2.1.11 DEMOLIÇÃO DE ALVENARIA DE TIJOLOS FURADOS S/REAPROVEITAMENTO

DESCRIÇÃO:

Execução da demolição de alvenarias de tijolos furados conforme projeto

arquitetônico.

RECOMENDAÇÕES:

Deverão ser tomadas medidas adequadas para proteção contra danos aos

operários, aos transeuntes e observadas as prescrições da Norma

Regulamentadora NR 18 - Condições de Trabalho na Indústria da Construção

(MTb). Uso de mão-de-obra habilitada.

Uso obrigatório de Equipamento de Proteção Individual (EPI).

PROCEDIMENTOS PARA EXECUÇÃO:

Demolir as alvenarias apontadas no projeto, no horário adequado conforme

combinado com a administração do Fórum e a fiscalização, carregar,

transportar e descarregar o entulho em local apropriado e licenciado

ambientalmente para esta atividade. Objetos pesados ou volumosos devem ser

removidos mediante o emprego de dispositivos mecânicos, ficando proibido o

lançamento em queda livre de qualquer material.

UNIDADE DE MEDIÇÃO:

Para fins de recebimento, a unidade de medição é o metro cúbico.

2.1.12 RETIRADA DE EQUIPAMENTOS SANITÁRIO EM LOUÇA CERÂMICA

DESCRIÇÃO:

Retirada dos equipamento sanitários em louça cerâmica.

RECOMENDAÇÕES:

Uso obrigatório de Equipamento de Proteção Individual (EPI).

PROCEDIMENTOS PARA EXECUÇÃO:

Proceder cuidadosamente a retirada das louças, evitando-se quebras e

acidentes.

UNIDADE DE MEDIÇÃO:

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Para fins de recebimento, a unidade de medição é a unidade.

2.2 ESCAVAÇÃO

2.2.1 ESCAVAÇÃO MECANIZADA DE VALAS, EM TERRA, ATÉ 4,00 M DE

PROFUNDIDADEMANUAL EM CAMINHÃO BASCULANTE

DESCRIÇÃO:

Escavação mecanizada utilizando equipamento adequado, em solos de 1ª e 2ª

categorias, conforme projeto executivo.

RECOMENDAÇÕES:

Obedecer à Norma NBR 12266/92 - Projeto e execução de valas para

assentamento de tubulação de água, esgoto ou drenagem urbana.

As escavações serão convenientemente escoradas e esgotadas, de forma a

permitir, sempre, o fácil acesso e perfeito escoamento das águas superficiais,

tomando-se todas as providências e cautelas aconselháveis para a segurança

dos operários, garantia das propriedades vizinhas e redes públicas.

As escavações não devem prejudicar: as cotas de soleiras, acessibilidade de

pedestres e veículos, passeios, logradouros públicos.

Aceite do serviço: as dimensões devem obedecer o projeto, com paredes

cortadas a prumo e com superfícies planas.

Uso de mão-de-obra habilitada

PROCEDIMENTOS PARA EXECUÇÃO:

Demarcar a vala conforme o projeto.

A escavação da vala e a retirada do material serão executadas

mecanicamente, utilizando-se retroescavadeira e obedecendo aos critérios de

segurança recomendados. O escoramento da escavação será formado por

tábuas de 4 a 5 cm de espessura e estroncas de madeira com seções

dimensionadas para os esforços que irão suportar. A distância livre entre

tábuas dependerá da natureza do terreno. Em solos menos resistentes as

tábuas deverão ficar juntas. O número e a disposição das estroncas

dependerão da resistência das tábuas utilizadas e da profundidade da

escavação.

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Itens de controle: profundidade, largura, comprimento, prumo das paredes,

retificação da superfície plana de fundo, travamento das escoras (quando

necessário).

UNIDADE DE MEDIÇÃO:

Para fins de recebimento, a unidade de medição é o metro cúbico definido pela

geometria da vala.

2.3 TRANSPORTE

2.3.1 TRANSPORTE VERTICAL DE MATERIAIS, SOBRE A 1ª LAJE

DESCRIÇÃO:

Transporte vertical e manual de materiais a granel, por serventes.

RECOMENDAÇÕES:

Uso obrigatório de Equipamento de Proteção Individual (EPI).

PROCEDIMENTOS PARA EXECUÇÃO:

O material deve ser transportado até a 1ª laje, com auxílio de cabo, roldana e

balde.

UNIDADE DE MEDIÇÃO:

Para fins de recebimento, a unidade de medição é o metro cúbico.

2.3.2 TRANSPORTE DE MATERIAL - BOTA FORA EM CAMINHÃO - ATÉ 20 KM

DESCRIÇÃO:

Executar transporte em caminhão basculante, transporte e descarga em aterro

licenciado e legalizado.

RECOMENDAÇÕES:

Não exceder a carga máxima do caminhão. Deverão ser tomadas medidas

adequadas para proteção contra danos aos operários, aos transeuntes e

observadas as prescrições da Norma Regulamentadora NR 18 - Condições de

Trabalho na Indústria da Construção. Uso de mão-de-obra habilitada. Uso

obrigatório de Equipamento de Proteção Individual (EPI).

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PROCEDIMENTOS PARA EXECUÇÃO:

Empregar a carga manual para encher a caçamba do caminhão com entulho,

tomando-se cuidados para evitar o deslizamento e/ou queda do material.

Transporte da carga em velocidade e horário adequados e descarga em aterro

legalizado e licenciado de acordo com as normas ambientais vigentes.

UNIDADE DE MEDIÇÃO:

Para fins de recebimento, a unidade de medição é o metro cúbico.

3.0 SUPER ESTRUTURA

3.1 ESCORA METÁLICA PARA VIGAS E LAJES - LOCAÇÃO MENSAL

DESCRIÇÃO:

Colocação de escoras metálicas locadas, sob vigas e lajes leves de edifícios,

com pé-direito variando de 2,50 a 5,00 m

RECOMENDAÇÕES:

A utilização do escoramento deverá obedecer o projeto de escoramento e

atender às prescrições da Norma NBR 6118 - Projeto e execução de obras de

concreto armado.

Uso de mão-de-obra especializada.

Uso obrigatório de Equipamento de Proteção Individual (EPI).

PROCEDIMENTOS PARA EXECUÇÃO:

O serviço compreende o anteprojeto e projeto de escoramento com a

montagem, utilização, desmontagem e transporte das peças metálicas, sob a

responsabilidade da empresa especializada.

UNIDADE DE MEDIÇÃO:

Para fins de recebimento, a unidade de medição é o metro quadrado.

3.2 FORMA DE TÁBUAS DE PINHO, UTILIZAÇÃO 2 VEZES

DESCRIÇÃO:

Execução de formas de tábuas de pinho de 3ª de 1" x 12", para estrutura de

concreto armado.

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RECOMENDAÇÕES:

Deverá ser inspecionada a madeira a ser utilizada para as formas, não sendo

recomendado o seu uso, se o concreto for aparente.

As tábuas deverão ser cortadas seguindo rigidamente o projeto estrutural e de

formas, e aplainadas na face em contato com a massa de concreto para que a

desforma seja fácil.

Os painéis das formas deverão ser formados de tábuas de 2,5 cm de

espessura com dimensões a depender do projeto. As tábuas deverão ser

ligadas por sarrafos de 2,5x10,0 cm, de 2,5x15,0 cm ou por caibros de 7,5x7,5

cm ou 7,5x10,0 cm ou ainda por placas de madeira compensada ligadas por

sarrafos ou caibros. Esses painéis servirão para taipal das lajes, faces de

vigas, pilares, paredes e fundações.

Após a colocação da forma e verificação de todos os componentes do sistema,

deverá ser feita uma pintura de proteção com desmoldante para facilitar a

remoção das mesmas sem danificar as superfícies do concreto.

A forma deverá ter um vão livre que dependerá da pressão exercida pelo

concreto fresco e da espessura da madeira.

Uso de mão-de-obra habilitada.

Uso obrigatório de Equipamento de Proteção Individual (EPI).

PROCEDIMENTOS PARA EXECUÇÃO:

Montar a forma sobre pontaletes colocados a espaços regulares

correspondentes ao vão livre adotado para a forma. Fixar os apoios da forma

com pregos, de preferência 18x27.

Pintar as formas com desmoldante, antes da concretagem, para evitar a

aderência do concreto à forma e facilitar a desforma.

UNIDADE DE MEDIÇÃO:

Para fins de recebimento, a unidade de medição é o metro quadrado.

3.3 ARMADURA CA-60B FINA, DIÂMETRO DE 3,40 A 6,00 mm

DESCRIÇÃO:

Confecção das armaduras e colocação nas formas

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RECOMENDAÇÕES:

O ferreiro deverá cortar todos os ferros de um mesmo diâmetro, antes de iniciar

o trabalho com ferros de outro diâmetro.

Deverá ser preparado um plano de corte, procurando-se fazer um

aproveitamento dos ferros e reduzindo-se as perdas.

A dobragem e o corte das armaduras devem ser feitos sobre bancadas

estáveis, em superfícies resistentes e afastadas dos trabalhadores.

Uso de mão-de-obra habilitada.

Uso obrigatório de Equipamento de Proteção Individual (EPI).

PROCEDIMENTOS PARA EXECUÇÃO:

Os ferros deverão ser estendidos, estirados e alinhados. Em seguida, serão

cortados e dobrados a frio, conforme os desenhos do projeto estrutural.

A armação será executada sobre as próprias formas, no caso de vigas e lajes,

usando-se afastadores adequados. No caso de pilares será executada

previamente.

A fixação entre as barras será feita utilizando-se arame recozido nº 18. Os

ferros deverão ser bem amarrados, mantendo-se os espaçamentos e as

posições previstas no projeto estrutural.

UNIDADE DE MEDIÇÃO:

Para fins de recebimento, a unidade de medição é o quilograma.

3.4 CONCRETAGEM ESTRUTURAL, fck = 30,00 MPa

DESCRIÇÃO:

Execução de mistura adequadamente dosada de cimento Portland, agregado

miúdo, agregado graúdo e água, podendo conter adições e aditivos, que lhe

melhoram ou conferem determinadas propriedades ao concreto.

RECOMENDAÇÕES:

Conforme a NBR 6118, sub item 12.3, só poderá ser empregado a mistura

manual em obras de pequena importância, onde o volume e a responsabilidade

do concreto não justificarem o emprego do equipamento mecânico.

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Os materiais componentes dos concretos deverão atender as recomendações

referentes aos insumos cimento, areia, brita, água e aditivo.

Para a fabricação do concreto deverão ser atendidas as condições

estabelecidas na NBR 12654 - Controle tecnológico de materiais componentes

do concreto, NBR 12655 - Preparo, controle e recebimento de concreto, NBR

8953 - Concreto para fins estruturais - classificação por grupo de resistência e

NBR 6118 - Projeto e execução de obras de concreto armado.

Os equipamentos de medição, mistura e transporte deverão estar limpos e em

perfeito funcionamento, para se obter melhor qualidade do produto.

O estabelecimento do traço do concreto a se adotar terá como base a

resistência característica à compressão, especificada no projeto, dimensões

das peças, disposições das armaduras, sistema de transporte, lançamento,

adensamento, condições de exposição e de uso, previstos para a estrutura.

Junto com o traço estabelecido deverão ser fornecidas as seguintes

informações:

- resistência característica à compressão que se pretende atender;

- tipo, classe e marca do cimento;

- condição de controle;

- características físicas dos agregados;

- forma de medição dos materiais;

- idade de desforma;

- consumo de cimento por m3;

-consistência medida através do "slump";

- quantidades de cada material que será medida de cada vez;

- tempo de início de pega.

Deverão ser realizados ensaios de consistência do concreto, através do

abatimento do tronco de cone ou teste do "slump", de acordo com a NBR 7223

- Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone, sempre

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que:

- iniciar-se a produção do concreto (primeira amassada);

- reiniciar-se a produção após intervalo de concretagem de duas horas;

- houver troca de operadores;

- forem moldados corpos de prova;

A modificação do traço, para ajuste da consistência, só poderá ser feita por

técnico qualificado para tal.

Para controle da resistência deverão ser moldados corpos de prova com o

concreto recém-produzido, de acordo com o que prevê a NBR 12655 - Preparo,

controle e recebimento de concreto e NBR 5738 - Moldagem e cura dos

corpos-de-prova de concreto cilíndricos ou prismáticos.

O concreto produzido deverá ser utilizado antes do início da pega. Na falta de

conhecimento laboratorial, pode-se estabelecer um tempo máximo de 1h 30

min, desde que haja constante homogeneização, podendo esse tempo ser

modificado pela ação de aditivos.

PROCEDIMENTOS PARA EXECUÇÃO:

Preparar o concreto, manualmente, misturando-se primeiramente, a seco os

agregados e o cimento de maneira a obter-se uma coloração uniforme. Em

seguida, adicionar aos poucos a água necessária, prosseguindo-se a mistura

até conseguir massa de aspecto uniforme.

Não será permitido misturar de uma só vez uma quantidade de material

superior a estabelecida tomando como base um saco de cimento.

UNIDADE DE MEDIÇÃO:

Para fins de recebimento, a unidade de medição é o metro cúbico

3.5 ARMADURA CA-50 MÉDIA, DIÂMETRO DE 6,3 A 10,0 mm (1/4" A 3/8")

IDEM ITEM 3.3

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4.0 PAREDES E PAINÉIS

4.1 ALVENARIAS E VEDAÇÕES

4.1.1 PLACA DIVISÓRIA DE GRANITO, COM ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA, TRAÇO 1:3

DESCRIÇÃO:

Colocação de divisória de granito com argamassa de cimento e areia no traço

1:3, com 3 cm de espessura.

RECOMENDAÇÕES:

A argamassa de assentamento deverá apresentar resistência e

trabalhabilidade adequadas para fixação de placa divisória. Como dosagem

inicial recomenda-se o traço nas proporções 1:3, em volume sendo uma parte

de cimento e três partes de areia média ou grossa; o ajuste do traço deverá ser

feito experimentalmente em função dos materiais constantes da argamassa.

A divisória deverá ter dimensões, forma e detalhes específicos, indicados no

projeto. A placa divisória deverá ter as bordas e superfícies lisas, sem

irregularidades.

Uso de mão-de-obra habilitada.

Uso obrigatório de Equipamento de Proteção Individual (EPI).

PROCEDIMENTOS PARA EXECUÇÃO:

Após o revestimento do piso e parede, executar o rasgo para engaste da placa

divisória com largura de aproximadamente 1 cm superior à espessura da placa

e profundidade de 3 cm a 5 cm; executar o corte com esmerilhadora elétrica,

com disco de corte apropriado. Após aprumada e nivelada, fixar a placa com

argamassa de cimento e areia no traço 1:3, que deverá preencher todos os

vazios do rasgo e ter sua superfície aparente lisa e regular.

Entre a parede e a placa divisória e, entre esta e o piso instalar elementos de

arremate ou executar um rejuntamento mais adequado para acabamento,

como, por exemplo, pasta de cimento branco.

UNIDADE DE MEDIÇÃO:

Para fins de recebimento, a unidade de medição é o metro quadrado.

23

4.1.2 PLACA DIVISÓRIA EM PERFIS DE ALUMÍNIO, ESPESSURA DE 35,00 OU 50,00 MM, MIOLO SEMI-OCO.

DESCRIÇÃO:

Colocação de divisória formada por painéis constituídos de chapa de fibra de

madeira prensada e iolo semi-oco com espessura de 35 a 50mm.

RECOMENDAÇÕES:

Os perfis de aço para acoplamento das divisórias deverão ser em L, T ou X,

possibilitando remoção frontal e reaproveitamento total, quando desmontadas.

Uso de mão-de-obra habilitada.

Uso obrigatório de Equipamento de Proteção Individual (EPI).

PROCEDIMENTOS PARA EXECUÇÃO:

Fixar os painéis utilizando-se perfis de alumínio anodizados ou pintados em

epóxi-pó.

UNIDADE DE MEDIÇÃO:

Para fins de recebimento, a unidade de medição é o metro quadrado.

4.1.3 ALVENARIA EM TIJOLO CERÂMICO FURADO 10X20X30CM, ASSENTADO EM ARGAMASSA TRACO 1:4 (CIMENTO E AREIA)

DESCRIÇÃO:

Assentamento de blocos cerâmicos em alvenaria estrutural com espessura de

10cm no osso.

RECOMENDAÇÕES:

Deverão ser executadas de acordo com as dimensões, recomendações e

condições especificadas no projeto executivo. A alvenaria deverá absorver os

esforços, solicitantes, dispensando os suportes estruturais convencionais,

contendo armaduras envolvidas para absorver os esforços além das armaduras

com finalidade construtiva ou de amarração. A espessura indicada neste item

refere-se à alvenaria sem revestimento. A argamassa de assentamento deverá

apresentar resistência e trabalhabilidade adequadas aos serviços.

PROCEDIMENTOS PARA EXECUÇÃO:

24

A base para assentamento da alvenaria deverá ser plana e em nível, com

diferença máxima no plano horizontal de 0,5 cm a cada 300 cm. O

assentamento dos blocos deverá ser executado em fiadas horizontais, sobre

uma camada de argamassa no traço 1:4 (cimento e areia). O serviço deverá

ser iniciado preferencialmente pelos cantos ou extremos da alvenaria, que

servirão de guia para o alinhamento e nivelamento das fiadas. A argamassa

deverá s

UNIDADE DE MEDIÇÃO:

Para fins de recebimento, a unidade de medição é o metro quadrado.

5.0 ESQUADRIAS E VIDROS

5.1 ESQUADRIAS DE MADEIRA

5.1.1 PORTA COMPENSADO LISO, VÃO DE 0,62 x 1,60 m, COM BATENTE DE FERRO PARA SANITÁRIOS E VESTIÁRIOS

DESCRIÇÃO:

Assentamento de porta de compensado à prova d'água, com laminado

texturizado, em sanitários e vestuários, inclusive fechadura e ferragens Papaiz,

cromadas.

RECOMENDAÇÕES:

Deverão ser verificados o prumo e o alinhamento da porta.

Uso de mão-de-obra habilitada.

Uso obrigatório de Equipamento de Proteção Individual (EPI).

PROCEDIMENTOS PARA EXECUÇÃO:

A porta será fixada no batente de ferro dobrado, através de dobradiças

cromadas. Em seguida será colocada a fechadura de sobrepor tipo tarjeta.

UNIDADE DE MEDIÇÃO:

Para fins de recebimento, a unidade de medição é a unidade.

5.1.2 PORTA DE MADEIRA SEMIOCA REVESTIDA COM LAMINADO 80X210CM

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DESCRIÇÃO:

Execução do engradamento, assentamento de aduelas, colocação do alizar e

folha da porta em madeira compensada em cedro com espessura de 3,5cm,

inclusive fechadura e ferragens Papaiz, cromadas.

RECOMENDAÇÕES:

Para o engradamento das aduelas, deverá se verificar o engradamento nas

peças e, em seguida, verificar a dimensão do jabre (rebaixo), observando se

está de acordo com os detalhes específicos do projeto. Para executar o

assentamento das aduelas, as mesmas já deverão estar engradadas com

sarrafos, seladas, e o nível do piso já deverá estar definido, bem como o

projeto de alvenaria deverá ter as dimensões dos vãos, conforme normas

técnicas. Uso de mão-de-obra habilitada. Uso obrigatório de Equipamento de

Segurança (EPI)

As portas deverão ser revestidas em folha contínua de laminado melamínico

texturizado fosco, riscada em faixas horizontais com altura de 15cm e largura

da porta, nas duas faces e fitamento em ABS de mesma cor nos topos. Modelo

de referência ou similar do laminado: Maple Marfim M476, Fab. Fórmica.

Todas as portas terão mesmo acabamento, Fab. Fórmica ou similar

As aduelas serão em angelim, com a mesma largura das paredes, espessura

de 3 cm. As superfícies em contacto com as alvenarias deverão ser pintadas

com piche extra. Serão fixadas nos perfis metálicos das paredes de gesso

através de parafusos especiais. Os rebaixos dos furos dos parafusos serão

tarugados com a mesma madeira das aduelas, terão acabamento natural, e

receberão verniz com acabamento brilhante.

Os alisares serão em angelim na dimensão 5x3cm, terão acabamento natural,

e receberão verniz com acabamento brilhante.

Local de aplicação: Em todas as portas de madeira compensada.

PROCEDIMENTOS PARA EXECUÇÃO:

O comprimento das ombreiras deverá ser de 2,13 m. As peças serão furadas,

com broca, antes da montagem. A travessa deverá ser, em seguida, fixada nas

ombreiras com pregos 2 ½" x 11 e os travamentos serão fixados com pregos 2

½" x 11. O assentamento será feito verificando-se o vão e, em seguida,

26

posicionando-se a aduela na altura, de acordo com o nível do piso fornecido. A

aduela será alinhada pelas taliscas de revestimento sendo posicionada no vão

com cunhas de madeira.

UNIDADE DE MEDIÇÃO:

Para fins de recebimento, a unidade de medição é a unidade.

5.1.3 PORTA DE MADEIRA SEMIOCA REVESTIDA COM LAMINADO 90X210CM, INCLUINDO CHAPA METÁLICA.

IDEM ITEM 5.1.2

5.1.4 RECOLOCAÇÃO DE FOLHAS DE PORTA DE PASSAGEM OU JANELA, CONSIDERANDO REAPROVEITAMENTO DO MATERIAL (Porta em madeira existente reaproveitada).

DESCRIÇÃO:

Reinstalação do engradamento, assentamento de aduelas, colocação do alizar

e folha da porta, inclusive fechadura e ferragens Papaiz, cromadas.

RECOMENDAÇÕES:

Para o engradamento das aduelas, deverá se verificar o engradamento nas

peças e, em seguida, verificar a dimensão do jabre (rebaixo), observando se

está de acordo com os detalhes específicos do projeto. Para executar o

assentamento das aduelas, as mesmas já deverão estar engradadas com

sarrafos, seladas, e o nível do piso já deverá estar definido, bem como o

projeto de alvenaria deverá ter as dimensões dos vãos, conforme normas

técnicas.Uso de mão-de-obra habilitada.

Uso obrigatório de Equipamento de Segurança (EPI)

UNIDADE DE REINSTALAÇÃO:

Para fins de recebimento, a unidade de medição é a unidade.

27

5.2 VIDRO

5.2.1 VIDRO TEMPERADO, EM CAIXILHOS, COM CAXETA DE NEOPRENE.

DESCRIÇÃO:

Colocação de vidro temperado em caixilhos com gaxeta de neoprene

RECOMENDAÇÕES:

O caixilho que vai receber o vidro deverá ser suficientemente rígido para não

se deformar. A chapa de vidro será fixada através de gaxeta no rebaixo do

caixilho que deverá estar isento de umidade, gordura, oxidação, poeira e outras

impurezas. O envidraçamento em contato com o meio exterior deverá ser

estanque à água e ao vento.

A chapa de vidro deverá ser colocada de tal modo que não sofra tensões

suscetíveis de quebrá-la e deverá ter sua borda protegida do contato com a

alvenaria ou peça metálica.

A chapa de vidro deverá ter folgas em relação às dimensões do rebaixo: a folga

de borda deverá ser de, no mínimo, 3 mm e as folgas laterais, no mínimo de, 2

mm. Para chapas de vidro com uma das dimensões superior a 100 cm, deverá

se usar calços nos rebaixos, de modo a garantir as folgas e evitar o

aparecimento de tensões inaceitáveis para o vidro ou caixilho.

O vidro deverá atender às condições estabelecidas na NBR 11706 - Vidros na

construção civil e ter sua espessura determinada de acordo com a NBR 7199 -

Projeto, execução e aplicações - vidros na construção civil, sendo sua

espessura mínima de 3,0 mm. A chapa de vidro será fornecida nas dimensões

pré-determinadas não admitindo recortes, furos ou qualquer outro

beneficiamento na obra.

Cuidados especiais deverão ser tomados no transporte e armazenamento das

chapas de vidro. Deverão ser sempre manipuladas e estocadas de maneira

que não entrem em contato com materiais que danifiquem suas superfícies e

bordas, e protegidas da umidade que possa provocar condensações.

28

A montagem da chapa de vidro deverá ser acompanhada por um responsável

(vidraceiro) e, após fixada com um "x", deverá ser adequadamente assinalada,

de modo a marcar sua presença, evitando danos e acidentes.

Uso de mão-de-obra habilitada.

Uso obrigatório de Equipamento de Proteção Individual (EPI).

PROCEDIMENTOS PARA EXECUÇÃO:

Deverá ser instalado em rebaixo fechado, com ou sem moldura, sendo as

gaxetas encaixadas sob pressão para a fixação da chapa de vidro. A folga

existente entre o fundo e laterais do rebaixo e a borda e laterais do vidro

deverá ser preenchida pela gaxeta de neoprene e ter espessura mínima de 2

mm. Outros materiais de calafetagem poderão ser usados desde que sejam

compatíveis com a gaxeta, o vidro e o material do rebaixo.

UNIDADE DE MEDIÇÃO:

Para fins de recebimento, a unidade de medição é o metro quadrado.

5.2.2 PORTA DE VIDRO TEMPERADO 10 mm, 1 FOLHA, VÃO DE 800 x

2100 mm

DESCRIÇÃO:

Colocação de porta de vidro temperado para fechamento de vão.

RECOMENDAÇÕES:

O vão que vai receber o envidraçamento deverá estar perfeitamente nivelado e

aprumado e deverá ser rigorosamente medido antes do corte da lâmina de

vidro. A chapa de vidro será fixada através de ferragens, cujos detalhes de

furação serão definidos no projeto; o diâmetro dos furos no vidro deverá ser, no

mínimo, igual a espessura da chapa e a distância entre as bordas de dois furos

ou entre a borda de um furo e a aresta da chapa deverá ser no mínimo igual a

três vezes a espessura do vidro.

Não será permitido o contato direto entre o vidro e a ferragem de fixação. Entre

estes deverá ser colocado um material durável, imputrescível e higroscópico.

O vidro deverá atender às condições estabelecidas na NBR 11706 - Vidros na

construção civil e ter sua espessura determinada de acordo com a NBR 7199 -

Projeto, execução e aplicações - vidros na construção civil. A porta de vidro

29

será fornecida nas dimensões pré-determinadas não admitindo recortes, furos

ou qualquer outro beneficiamento na obra, devendo serem tomados cuidados

especiais no transporte e armazenamento. Deverá ser sempre manipulada e

estocada de maneira que não entre em contato com materiais que danifiquem

suas superfícies e bordas, e protegida da umidade que possa provocar

condensações.

A montagem da porta deverá ser acompanhada por um responsável

(vidraceiro) e, após fixada, deverá ser adequadamente marcado um "x", de

modo a indicar sua presença, evitando danos e acidentes.

Uso de mão-de-obra especializada.

Uso obrigatório de Equipamento de Proteção Individual (EPI).

PROCEDIMENTOS PARA EXECUÇÃO:

A chapa de vidro deverá ser colocada de tal modo que não sofra tensão

suscetível de quebra e deverá ter folgas nas bordas de acordo com o uso da

chapa, cujas distâncias deverão obedecer as condições fixadas na NBR 7199

da ABNT. A chapa de vidro e conjunto de fixação serão fornecidos pelo

fabricante e a instalação deverá ser executada por firma especializada.

UNIDADE DE MEDIÇÃO:

Para fins de recebimento, a unidade de medição é o conjunto.

5.2.3 PORTA DE VIDRO TEMPERADO 10 mm, 2FOLHA, VÃO DE 1400 x 2100 mm

IDEM ITEM 5.2.2

6.0 REVESTIMENTOS

6.1 REVESTIMENTOS EM PAREDES INTERNAS PAV. TÉRREO

6.1.1 FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE CERÂMICA ESMALTADA EM PAREDES 1A, PEI-4, 20X20CM, PADRAO ALTO, FIXADA COM ARGAMASSA COLANTE E REJUNTAMENTO COM CIMENTO BRANCO.

30

DESCRIÇÃO: Fornecimento e instalação de cerâmica esmaltada, 30x30 mm, cor branco

acetinado, aprovado pela fiscalização e atendendo às exigências da NBR

15463 - Placas cerâmicas para revestimento – Porcelanato, conforme item 4.3,

Tabela 2, propriedades físicas do Porcelanato, algumas listadas a seguir:

Propriedades físicas Método de Ensaio

Absorção de água NBR 13818 – Anexo B

Módulo de resistência à flexão NBR 13818 – Anexo C

Carga de ruptura NBR 13818 – Anexo C

Dilatação térmica linear NBR 13818 – Anexo K

Resistência ao gretamento NBR 13818 – Anexo F

Propriedades químicas Método de Ensaio

Resistência ao Manchamento NBR 13818 – Anexo G

Resistência ao Ataque Químico NBR 13818 – Anexo H

Os demais itens de inspeção e aceitação deverão ser obedecidos, conforme a

norma referida, bem como os itens referentes a identificação das embalagens.

Deverão ser apresentados relatórios técnicos em conformidade com a norma

acima referida contendo resultados dos últimos 6 (seis) meses.

Deverá ser utilizada argamassa colante e que atenda as especificações de

argamassa tipo AC III, conforme NBR 14081 - Argamassa colante

industrializada para assentamento de placas cerâmicas – Requisitos.

RECOMENDAÇÕES: Início: pelo menos, 21 dias após o término do emboço no caso de argamassas

com uso de cal ou outro prazo em função do tipo de argamassa utilizado.

Materiais: placas cerâmicas (pastilhas), argamassa de assentamento e água

limpa.

Equipamentos: misturador de argamassa, caixote plástico, desempenadeira

denteada, peça de madeira, nível, prumo, trena, martelo de borracha, linha de

nylon, régua metálica, colher de pedreiro e escova de piaçaba.

31

Argamassa de assentamento: argamassa colante que atenda às propriedades

de argamassa tipo AC III, conforme NBR 14081.

PROCEDIMENTOS PARA EXECUÇÃO: Ferramenta de aplicação da argamassa colante: desempenadeira denteada de

6 mm x 6 mm x 6 mm ou conforme recomendação dos fabricantes da

argamassa colante e das pastilhas cerâmicas.

Forma de Assentamento: dupla camada (argamassa colante no emboço e no

verso da placa cerâmica (pastilhas) de modo a preencher as juntas entre as

peças).

Preparo da argamassa colante: através de misturador mecânico, utilizando a

quantidade de água recomendada pelo fabricante na embalagem do produto e

caixote plástico (estanque).

“Tempo de Repouso” da argamassa colante: após a mistura, aguardar, pelo

menos, 10 minutos ou o tempo especificado na embalagem do produto, antes

de utilizá-lo.

Preparo da base: promover a remoção de poeiras e partículas soltas através de

escova de piaçaba. Outros tipos de sujeiras devem ser removidas conforme

procedimentos específicos. Sob condições de forte insolação, a base poderá

ser levemente umedecida antes da aplicação da argamassa colante.

Aplicação da argamassa colante: aplicar a argamassa com o lado liso da

desempenadeira na placa de pastilha, de modo a preencher completamente as

juntas entre as placas. No emboço a argamassa deve ser aplicada com o lado

liso da desempenadeira e, depois, filetada.

Assentamento da placa de revestimento: assentar a placa cerâmica

posicionando-a na posição adequada e batendo com o auxílio de peça de

madeira de modo a desmanchar os cordões. Deverão ser atendidas as

recomendações do fabricante da pastilha cerâmica e da argamassa colante.

Após cerca de 45 a 60 minutos, remover o excesso de argamassa colante

existente nas juntas (este tempo poderá ser maior devido à temperatura e

condições climáticas quando da execução do revestimento).

Limpeza da pastilha: Com uma esponja limpa e úmida, remover da superfície

das placas qualquer resíduo existente de argamassa colante. Aguardar cerca

32

de 15 minutos e iniciar o processo de limpeza da área com uma estopa seca e

preparar para a etapa de rejuntamento.

“Tempo de Utilização” da argamassa colante: argamassa preparada deverá ser

utilizada em um intervalo máximo de 1,5 a 2 horas, não sendo permitido

acrescentar água neste intervalo e devendo o material ser descartado após

este período.

“Tempo em Aberto”: consiste no tempo em que a argamassa pode ficar

estendida sobre a base sem que perca suas propriedades adesivas.

Este tempo deve ser controlado através dos seguintes testes:

- Tocar a argamassa colante com os dedos sem sujá-los.

- Formação de película esbranquiçada na superfície da argamassa.

- Caso seja verificado que o tempo em aberto da argamassa foi ultrapassado, a

argamassa deverá ser removida da base e descartada.

- Para evitar desperdício e a garantida dos serviços, recomenda-se que os

panos abertos de argamassa sejam pequenos e compatíveis com as condições

climáticas e o ritmo de produção.

Limpeza e controle das ferramentas: O caixote plástico e as ferramentas

utilizadas devem ser mantidas limpas, sem resíduos de argamassas. O

desgaste dos dentes da desempenadeira deverá ser verificado e os dentes

refeitos ou a desempenadeira substituída sempre que o desgaste for superior a

1 mm.

UNIDADE DE MEDIÇÃO: Para fins de recebimento, a unidade de medição é o metro quadrado.

6.1.2 EMBOÇO EM PAREDE INTERNA PARA REVESTIMENTO CERÂMICO COM ARGAMASSA PRÉ-FABRICADA

DESCRIÇÃO:

Aplicação de argamassa pré-fabricada, revestimento constituída de cimento,

cal, areia, água e, eventualmente, aditivo, destinada à regularização da base,

para receber o revestimento de cerâmica.

RECOMENDAÇÕES:

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A argamassa de emboço deverá ter consistência adequada ao uso, compatível

ao processo de aplicação (manual ou mecânica).

A base a receber o emboço deverá estar regular. Caso aparente

irregularidades superficiais superior a 10 mm, como depressões, furos,

eventuais excessos de argamassa, das juntas da alvenaria ou outras

saliências, deverão ser reparados, antes de iniciar o revestimento.

O procedimento de execução deverá obedecer a NBR 7200 – Revestimentos

de paredes e tetos com argamassa – materiais, preparo, aplicação e

manutenção.

O emboço deverá aderir bem ao chapisco ou a base de revestimento deverá

possuir textura e composição uniforme, proporcionando facilidade na aplicação

manual ou por processo mecanizado.

PROCEDIMENTOS PARA EXECUÇÃO:

O emboço deverá ser iniciado somente após concluído os servidos a seguir

indicados, obedecendo os prazos mínimos:

a – 24 horas após a aplicação do chapisco; b – 14 dias de idade das estruturas

de concreto, das alvenarias estruturais e das alvenarias cerâmicas e de blocos

de concreto, para início dos serviços de revestimento, excluindo o chapisco. C-

28 dias de idade para execução do acabamento decorativo, caso emboço seja

camada única.

UNIDADE DE MEDIÇÃO:

Para fins de recebimento, a unidade de medição é o metro quadrado.

6.2 REVESTIMENTOS EM PAREDES INTERNAS PAV. SUPERIOR

6.2.1 FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE CERÂMICA ESMALTADA EM PAREDES 1A, PEI-4, 20x20CM, PADRAO ALTO, FIXADA COM ARGAMASSA COLANTE E REJUNTAMENTO COM CIMENTO BRANCO.

IDEM ITEM 6.1.1

34

6.2.2 EMBOÇO EM PAREDE INTERNA PARA REVESTIMENTO CERÂMICO COM ARGAMASSA PRÉ-FABRICADA

IDEM ITEM 6.1.2

6.2.3 CHAPISCO DE PAREDE INTERNA COM ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA, TRAÇO 1:4

DESCRIÇÃO:

Aplicação de camada de argamassa constituída de cimento, areia, água e

aditivo com adesivo a base de PVA, Bianco, possuindo baixa consistência,

destinada a promover maior aderência entre a base e a camada de

revestimento.

RECOMENDAÇÕES:

A argamassa de chapisco deverá ter consistência fluida e ser constituída de

areia, predominantemente grossa, com dimensão máxima entre 2,4 e 6,3 mm.

O chapisco deverá apresentar espessura máxima de 5 mm, textura aberta com

superfície irregular e descontínua, de forma a permitir a visualização de

pequenas áreas da base. Quando a superfície for extremamente lisa, ou

untada por produtos utilizados nas formas, é aconselhável apiloar, ou jatear

areia antes chapiscar.

PROCEDIMENTOS PARA EXECUÇÃO:

Molhar a superfície a chapiscar. A aplicação do chapisco deverá ser realizada

através de aspersão vigorosa da argamassa de cimento e areia no traço 1:4,

continuamente, sobre toda área da base que se pretende revestir. Deverá ser

empregado o aditivo Bianco à água de amassamento na proporção 1:2.

UNIDADE DE MEDIÇÃO:

Para fins de recebimento, a unidade de medição é o metro quadrado.

35

6.3 REVESTIMENTO EXTERNO

6.3.1 EMBOÇO EM PAREDE INTERNA PARA REVESTIMENTO CERÂMICO COM ARGAMASSA PRÉ-FABRICADA

IDEM ITEM 6.1.2

6.3.2 CHAPISCO DE PAREDE INTERNA COM ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA, TRAÇO 1:4

IDEM ITEM 6.2.3

6.4 REVESTIMENTOS EM TETO

6.4.1 FORRO DE GESSO FIXO MONOLÍTICO COM PLACAS PRÉ-MOLDADAS, ENCAIXE MACHO FÊMEA (E=30MM)

DESCRIÇÃO:

Colocação de forro, constituído de placas pré-moldadas de gesso.

RECOMENDAÇÕES:

Deverá ser utilizado para rebaixamento, fechamento de tetos ou com finalidade

de ocultar tubulações aparentes.

Os ambientes que receberão forro estão indicados em projeto. A base de

sustentação poderá ser a parte inferior de lajes ou a estrutura da cobertura.

Para arremate de encontro entre o forro e a parede deverão ser instaladas, na

parede, peças apropriadas de acabamento. O forro deverá ser pintado.

PROCEDIMENTOS PARA EXECUÇÃO:

Deverá ser marcado, em todo o perímetro, da parede, o nível determinado do

pé direito, fixando fios flexíveis entre as paredes paralelas, que servirão de

referência para a fixação das placas. Pregos apropriados para a fixação das

placas deverão ser fixados na base de sustentação e ateados aos pinos

existentes nas placas, por meio de fios ou arames galvanizados.

As placas deverão ser niveladas, alinhadas e encaixadas umas às outras e, na

face não exposta, deverá ser executado um rejuntamento com pasta de gesso

e fios de sisal.

36

UNIDADE DE MEDIÇÃO:

Para fins de recebimento, a unidade de medição é o metro quadrado.

7.0 PAVIMENTAÇÃO

7.1 PAVIMENTAÇÃO INTERNA PAVIMENTO TÉRREO

7.1.1 PISO CERÂMICA, “ELIANE”, CARGO PLUS, PEI 5, 45X45CM, ASSENTADO COM ARGAMASSA COLANTE, COM REJUNTAMENTO

DESCRIÇÃO:

Assentamento de piso cerâmico, “Eliane” Cargo Plus, PEI 5, 45x45cm, com uso

de argamassa especial (argamassa colante), sobre base regularizada.

RECOMENDAÇÕES:

O assentamento de placas de granito estará garantido, empregando-se apenas

2 a 3 mm de massa.

As especificações do fabricante deverão ser seguidas rigorosamente, evitando-

se erros que prejudicarão a eficiência desse tipo de assentamento.

A base e as peças deverão estar secas no momento do assentamento, a

menos, se houver recomendações em contrário, do fabricante da argamassa

colante.

Antes de iniciar o assentamento, o projeto da pavimentação em placa de

granito deverá ser verificado, definindo paginação do piso.

O rejuntamento deverá ser feito no dia seguinte.

Após a verificação geral da continuidade e uniformidade da superfície, do

acompanhamento dos caimentos, dos arremates nas soleiras e juntas,

recomenda-se que o piso seja protegido com uma camada provisória, como por

exemplo, coberto com sacos de estopa ou jogando sobre eles gesso em pasta

que, uma vez solidificado, garantirá uma boa proteção ao piso pronto.

Não deverá ser permitido que se pise sobre o piso, antes de completadas 24

horas.

Quando da limpeza final, a proteção provisória poderá ser retirada facilmente

37

com água e escova, sendo possível, assim, proceder o acabamento final com

cera, sem uso de ácidos.

Uso de mão-de-obra especializada.

Uso obrigatório de Equipamento de Proteção Individual (EPI).

PROCEDIMENTOS PARA EXECUÇÃO:

Deverão ser limpos e retirados o pó e as partes soltas da superfície do contra-

piso ou base de regularização.

Utilizar gabarito (níveis do piso acabado) para manter a espessura da junta e

alinhar as peças com linha.

O assentamento deverá começar pela peça inteira.

A placa será apoiada sobre a pasta e "batida" ligeira e uniformemente. As

placas deverão ser cuidadosamente encostadas entre si, obtendo juntas retas

e secas, de forma a evitar diferença de nível entre uma placa e outra.

Deverão ser previstas juntas de dilatação em áreas grandes, equidistantes 3 a

4 m e colocadas as peças com uma folga de, no mínimo, 1 mm.

As juntas de dilatação deverão ter uma folga de no mínimo, 5 mm e serem

preenchidas com uma massa plástica, que não se torne rígida com o tempo.

UNIDADE DE MEDIÇÃO:

Para fins de recebimento, a unidade de medição é o metro quadrado.

7.1.2 REGULARIZAÇÃO DE PISO/BASE EM ARGAMASSA INDUSTRIALIZADA, ESPESSURA 2,5CM, PREPARO MECÂNICO.

DESCRIÇÃO:

Execução de contra-piso cimentado sobre a base ou lastro de pavimentação,

com finalidade de corrigir irregularidades e nivelar a superfície.

RECOMENDAÇÕES:

A base deverá estar nivelada, desempenada, curada e endurecida. O traço

deve ser ajustado, observando-se a característica da argamassa quanto à

trabalhabilidade. Deve-se cuidar para que as condições climáticas não

interfiram na aplicação e cura da argamassa.

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Não deve ser executado em dias chuvosos e devem ser protegidos da ação

direta do sol logo após a aplicação.

Uso de mão-de-obra especializada.

Uso obrigatório de Equipamento de Proteção Individual (EPI).

PROCEDIMENTOS PARA EXECUÇÃO:

Sobre a base ou lastro previamente limpo e umedecido fixam-se gabaritos,

distantes 2 m a 3 m entre si, que devem ser usados como referência do

nivelamento da superfície. Sobre a base de regularização, serão colocadas as

juntas de dilatação, que poderão ser de plástico, vidro ou outro material

compatível formando quadrados.

UNIDADE DE MEDIÇÃO:

Para fins de recebimento, a unidade de medição é o metro quadrado.

7.2 PAVIMENTAÇÃO INTERNA PAVIMENTO SUPERIOR

7.2.1 PISO CERÂMICA, “ELIANE”, CARGO PLUS, PEI 5, 45X45CM,

ASSENTADO COM ARGAMASSA COLANTE, COM REJUNTAMENTO

IDEM ITEM 7.1.1

7.2.2 REGULARIZAÇÃO DE PISO/BASE EM ARGAMASSA INDUSTRIALIZADA, ESPESSURA 2,5CM, PREPARO MECÂNICO.

IDEM ITEM 7.1.2

8.0 COBERTURA

8.1 RUFO EM CONCRETO ARMADO, LARGURA 25CM E ESPESSURA 5CM

DESCRIÇÃO:

Consiste na execução de uma placa de concreto armado com 40cm de largura

e 7cm de altura, no encontro do telhamento com a alvenaria, engastado nas

paredes de alvenaria com o objetivo de evitar respingos.

39

RECOMENDAÇÕES:

As peças podem ser pré-moldadas ou moldadas no local, mas, em qualquer

caso, devem fazer paralelismo com a inclinação da coberta e distar das telhas,

no máximo, de 5cm.

Uso de mão-de-obra habilitada.

Uso obrigatório de Equipamento de Proteção Individual (EPI).

PROCEDIMENTOS PARA EXECUÇÃO:

Em toda concordância de telhado com parede, a 5cm do plano da telha em

fibrocimento, fixar-se-á, através de um caibro, uma tábua em madeira de 25cm

de largura como guia para execução do rufo. Sobre esta tábua será colocada a

armadura metálica (indicada em projeto estrutural) a ser concretada, sempre

engastada 3cm na parede. O rufo, quando pronto, deverá ser devidamente

impermeabilizado.

UNIDADE DE MEDIÇÃO:

Para fins de recebimento, a unidade de medição é o metro.

8.2 TELHA DE FIBROCIMENTO CANALETE 90, INCLINAÇÃO 9%

DESCRIÇÃO:

Execução de telhado com telha de fibrocimento Canalete 90

RECOMENDAÇÕES:

Deverá ser executada conforme os procedimentos estabelecidos na NBR 5639

da ABNT e nas dimensões e forma indicadas no projeto executivo. A inclinação

do telhado corresponde à altura de 9 cm a cada 100 cm de distância horizontal.

As telhas serão apoiadas sobre as faces das terças, formando uma superfície

de contato com largura mínima de 5 cm. O recobrimento longitudinal das telhas

deverá ser feito sempre sobre os apoios, com sobreposição entre 25 e 40 cm.

No recobrimento longitudinal será indispensável o uso do afastador, que

regulariza o contato entre duas telhas e transmite a carga da telha sobreposta

diretamente para o apoio, e de uma massa de vedação entre as duas telhas. O

comprimento do balanço no beiral deverá estar entre 20 e 200 cm. O balanço

máximo com peças complementares será de 100 cm.

40

As telhas serão fixadas aos apoios através de ganchos com rosca,

especificados na NBR 8055 da ABNT, com um conjunto de vedação constituído

de uma arruela metálica e uma arruela plástica. Para impedir o deslizamento

da telha deverá ser usado um elemento de trava na face inferior da telha,

ancorada sempre no apoio superior.

A distância entre as terças variará em função do comprimento das telhas, com

vão livre máximo de 700 cm. Nos vãos livres maiores ou iguais a 300 e

menores que 500 cm deverá ser usado, no meio do vão, um fixador de abas

que une as duas telhas ao longo do seu comprimento, formando um conjunto

estrutural. Nos vãos maiores ou iguais a 500 cm deverão ser usados dois

fixadores de abas dividindo o vão livre em três partes iguais. Quando o balanço

do beiral tiver comprimento maior ou igual a 100 cm, deverá ser usado um

fixador de abas por recobrimento lateral colocado a 20 cm da extremidade da

telha.

Cuidados especiais deverão ser tomados no transporte, armazenamento das

telhas e peças complementares e durante a montagem do telhado. As telhas

deverão ser manuseadas individualmente e não sofrer esforços de torção.

Durante a montagem e manutenção do telhado não se deverá pisar sobre as

abas das telhas; se necessário, será possível pisar no fundo da cava,

preferencialmente na linha de apoio.

Uso de mão-de-obra habilitada.

Uso obrigatório de Equipamento de Proteção Individual (EPI), principalmente

de máscara pelo operador durante o corte dos cantos e perfuração das peças.

PROCEDIMENTOS PARA EXECUÇÃO:

A montagem das telhas deverá ser feita no sentido contrário ao dos ventos

predominantes da região. As telhas serão assentadas sobre as terças,cujas

faces de contato deverão situar-se em um mesmo plano. As telhas não

deverão ser apoiadas nas arestas das terças ou em faces arredondadas. Em

telhados de duas águas com arremate em cumeeira deverão ser montadas as

telhas de águas opostas simultaneamente a fim de possibilitar o perfeito

encaixe da cumeeira. Em todo canto onde se encontrarem 4 telhas as duas

telhas intermediárias deverão ser cortadas em seus cantos justapostos. O corte

41

será feito com serrote ou ferramenta similar antes do içamento da telha para o

telhado. O corte deverá ser feito segundo a hipotenusa de um triângulo

retângulo com o cateto transversal de 10 e o cateto longitudinal na mesma

medida do recobrimento longitudinal.

O furo na telha para colocação do gancho de fixação deverá ser feito com

broca, com diâmetro de 16 mm, estar na aba e distante, no mínimo, de 10 cm

da extremidade da telha. Entre as telhas sobrepostas deverão ser colocados

400 gramas de massa de vedação em forma de um cordão, paralelo à borda da

telha e dois afastadores no fundo da telha. O aperto da porca do gancho de

fixação deverá ser apenas o suficiente para assentar o conjunto de vedação

em todo seu contorno, permitindo a livre dilatação das telhas. Quando o vão

livre for igual ou superior a 3 metros e nos beirais com balanço igual ou

superior a 1 metro, deverão ser colocados os fixadores de abas, após a fixação

das telhas nos apoios.

O furo nas telhas para a colocação dos fixadores de abas deverá ter diâmetro

de 13 mm. Nas telhas localizadas em situações onde uma ou ambas as abas

fiquem sem apoio lateral, será necessário instalar, nos apoios, um suporte de

abas, e nas telhas, os tirantes de contraventamento para vãos livres igual ou

superior a 3 m. O suporte de abas será fixado no apoio e na aba da telha. Os

tirantes serão fixados nas abas da telha, com fixadores de abas, antes do

içamento da telha para o telhado. Quando o comprimento do balanço no beiral

for superior a 1 metro, deverá ser usado também o tirante de contraventamento

no meio do balanço.

Nos arremates das telhas deverão ser usadas peças de fibrocimento

especialmente fabricadas para cada situação. Para impedir o retorno de água

pela face inferior da telha, será conveniente o uso de pingadeira, fixada na sua

borda. Os procedimentos para arremate em paramento vertical, passagem de

tubulação e outros serviços especiais deverão ser executados conforme as

recomendações da NBR 5639 da ABNT. UNIDADE DE MEDIÇÃO:

Para fins de recebimento, a unidade de medição é o metro quadrado.

42

9.0 IMPERMEABILIZAÇÃO

9.1 IMPERMEABILIZAÇÃO DE COBERTURAS, COM MANTA ASFÁLTICA ARMADA, FILME POLIETILENO

DESCRIÇÃO:

Execução da impermeabilização de coberturas, utilizando-se manta asfáltica

com armadura de filme de polietileno.

RECOMENDAÇÕES:

Deverão ser obedecidas rigorosamente as recomendações das normas e

especificações regulamentadoras existentes. As superfícies a serem

impermeabilizadas deverão ser cuidadosamente limpas e secas.

As fissuras devem ser tratadas, as tubulações e ralos chumbados e as juntas

de dilatação devidamente impermeabilizadas, caso existam.

A superfície deverá ser regularizada com argamassa de cimento e areia, traço

1:3, com caimento de 1%.

Uso de mão-de-obra especializada.

Uso obrigatório de Equipamento de Proteção Individual (EPI).

PROCEDIMENTOS PARA EXECUÇÃO:

Será aplicada a pintura primária, usando rolo de pêlo de carneiro, deixando a

superfície secar de 1 a 3 horas.

Deverá ser passado na superfície, adesivo à base de asfalto e elastômero

emulsionado, para aderência das mantas. As mantas serão estendidas sobre

toda a superfície.

As emendas das mantas serão feitas com maçarico a gás, com sobreposição

de 10 cm.

Será necessária a colocação de uma argamassa de proteção mecânica, de

cimento e areia, com 2 cm de espessura mínima, no traço 1:4. Sobre a

argamassa de proteção será executada a pavimentação.

UNIDADE DE MEDIÇÃO:

Para fins de recebimento, a unidade de medição é o metro quadrado.

43

10.0 ACABAMENTOS, ARREMATES E COMPLEMENTOS.

10.1 PEITORIL DE GRANITO CINZA ANDORINHA, LARGURA DE 25,00 CM, ARGAMASSA MISTA DE CAL HIDRATADA, NO TRAÇO 1:1:4

DESCRIÇÃO:

Assentamento de peça para arremate da parede do vão da janela, na altura da

parte inferior.

RECOMENDAÇÕES:

A peça de mármore deverá ter a largura especificada, o comprimento na

medida do vão da esquadria mais 4 cm e, modelo e cor especificados no

projeto. As peças deverão ser planas, sem trincas ou deformações, com textura

uniforme e polida.

É importante que o peitoril tenha sua seção em degrau para o interior, caso a

abertura da janela permita, de modo que a água que escorre pela esquadria

não penetre no cômodo.

A argamassa deverá apresentar resistência e trabalhabilidade adequadas. O

traço deverá ser determinado em função das características dos materiais

constituintes, tendo como dosagem inicial as proporções 1:1:4 de cimento, cal

hidratada e areia média, em volume.

A peça deverá ser aplicada com um caimento de cerca de 10% para o exterior

com pingadeira para evitar o escorrimento da água pela parede.

Uso de mão-de-obra habilitada.

Uso obrigatório de Equipamento de Proteção Individual (EPI).

PROCEDIMENTOS PARA EXECUÇÃO:

O peitoril será assentado penetrando 2,00 cm de cada lado da parede no vão

da esquadria. Sobre a camada de argamassa mista de cimento, cal hidratada

e areia média no traço 1:1:4 , nivelada, será lançado o pó de cimento, que

formará uma pasta sobre a qual o peitoril deverá ficar completamente

assentado, nivelado ao longo da esquadria, com a declividade desejada, no

sentido transversal e com sua borda livre da parede, para a atuação da

pingadeira.

44

A peça de mármore será limpa de qualquer resíduo de argamassa.

Caso a espessura da parede seja superior a largura do peitoril, deverá ser

executado o devido arestamento da parede, de modo a completar o

acabamento.

UNIDADE DE MEDIÇÃO:

Para fins de recebimento, a unidade de medição é o metro.

10.2 CORRIMÃO COM TUBO DE FERRO GALVANIZADO 2 1/2”

DESCRIÇÃO:

Colocação de corrimão metálico, em tubo de ferro galvanizado de 2 1/2”, em

paredes de alvenaria ou concreto.

RECOMENDAÇÕES:

Uso de mão-de-obra habilitada. Uso obrigatório de Equipamento de Proteção

Individual (EPI).

PROCEDIMENTOS PARA EXECUÇÃO:

Chumbar o corrimão na parede através de grapas metálicas distantes 1,50 m,

utilizando argamassa no traço 1:2.

UNIDADE DE MEDIÇÃO:

Para fins de recebimento, a unidade de medição é o metro.

10.3 SOLEIRA EM MÁRORE BRANCO DE 15 CM DE LARGURA, ASSENTADO COM ARGAMASSA INDUSTRIALIZADA

DESCRIÇÃO:

Assentamento de peça, em mármore branco l=15cm, no encontro de piso de

cômodos contíguos ou no acabamento do piso, nos vãos das portas.

RECOMENDAÇÕES:

As peças de granito deverão ter as dimensões e tipo, especificados no projeto.

As peças deverão ser planas, sem trincas ou deformações, ter textura uniforme

e polida. A argamassa deverá apresentar resistência e trabalhabilidade

adequadas. O traço deverá ser determinado em função das características dos

materiais constituintes, tendo como dosagem inicial as proporções 1:1:4 de

45

cimento, cal hidratada e areia média, em volume. Poderá ser executado o

rejuntamento entre o piso e a soleira.

PROCEDIMENTOS PARA EXECUÇÃO:

A soleira será assentada preferencialmente junto a execução do piso, devendo-

se penetrar 2 cm de cada lado na parede e estar nivelada e alinhada, tendo

como referência o alinhamento das paredes. Sobre a camada de argamassa

mista de cimento, cal hidratada e areia no traço 1:1:4, nivelada, com espessura

inferior a 2,5 cm, será lançado pó de cimento, que formará uma pasta sobre a

qual a soleira deverá ficar completamente assentada. As peças de granito

serão limpas de qualquer resíduo de argamassa.

UNIDADE DE MEDIÇÃO:

Para fins de recebimento, a unidade de medição é o metro.

10.4 BANCADA DE GRANITO CINZA ANDORINHA, ESPESSURA DE 3 CM, LARGURA DE 0,60 M

10.4.1 DESCRIÇÃO:

Assentamento de bancada de granito Cinza Andorinha com 3 cm de espessura

por 0,60 cm de largura.

RECOMENDAÇÕES:

Uso de mão-de-obra habilitada.

Uso obrigatório de Equipamento de Proteção Individual (EPI).

PROCEDIMENTOS PARA EXECUÇÃO:

A bancada de granito será engastada na parede utilizando-se argamassa de

cimento e areia no traço 1:3. Em seguida serão feitos os serviços de

acabamento.

UNIDADE DE MEDIÇÃO:

Para fins de recebimento, a unidade de medição é o metro.

10.5 RODAMEIO EM GRANITO CINZA ANDORINHA, H=5CM

DESCRIÇÃO:

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Assentamento de rodapé de granito cinza andorinha altura de 5cm, com

argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia média, no traço 1:1:4.

RECOMENDAÇÕES:

Deverão ser planas, sem trincas ou deformações e ter textura uniforme. A

argamassa deverá apresentar resistência e trabalhabilidade adequadas. O

traço deverá ser determinado em função das características dos materiais

constituintes, tendo como dosagem inicial as proporções 1:1:4 de cimento, cal

hidratada e areia média, em volume. Poderá ser executado o rejuntamento dos

espaços entre as peças do rodapé, rodapé e piso e rodapé e parede, com uma

massa plástica de cimento, de cimento branco.

PROCEDIMENTOS PARA EXECUÇÃO:

Somente após o assentamento do piso, deve ser fixado na parede com

argamassa. As peças serão assentadas na parede, niveladas e alinhadas, com

auxílio de um fio flexível, estirado horizontalmente na altura do rodapé e

distante da parede na medida equivalente à espessura da peça e da camada

da argamassa de assentamento. Quando assentados com argamassa mista de

cal hidratada, as peças deverão ser previamente molhadas. Entre as peças

deverão existir juntas com espaçamento entre 1 mm e 3 mm.

UNIDADE DE MEDIÇÃO:

Para fins de recebimento, a unidade de medição é o metro.

10.6 RODAPÉ CERÂMICO, H=10CM, ARGAMASSA MISTA DE CAL HIDRATADA, NO TRAÇO 1:0,50:5

DESCRIÇÃO:

Assentamento de rodapé cerâmico com argamassa mista de cimento, cal

hidratada e areia média, no traço 1:0,50:5 , para recobrir o encontro entre piso

e parede e proteger o pé da parede durante o uso do edifício.

RECOMENDAÇÕES:

Deverão ser planas, sem trincas ou deformações e ter textura uniforme.

A argamassa deverá apresentar resistência e trabalhabilidade adequadas. O

traço deverá ser determinado em função das características dos materiais

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constituintes, tendo como dosagem inicial as proporções 1:0,50:5 de cimento,

cal hidratada e areia média, em volume.

Poderá ser executado o rejuntamento dos espaços entre as peças do rodapé,

rodapé e piso, rodapé e parede, com uma massa plástica de cimento, de

cimento branco ou de cimento branco com pigmento colorido, de modo a obter

a cor desejada.

Uso de mão-de-obra habilitada.

Uso obrigatório de Equipamento de Proteção Individual (EPI).

PROCEDIMENTOS PARA EXECUÇÃO:

Somente após o assentamento do piso, será fixado na parede com argamassa.

As peças serão assentadas na parede, niveladas e alinhadas, com auxílio de

um fio flexível, estirado horizontalmente na altura do rodapé e distante da

parede na medida equivalente à espessura da peça e da camada da

argamassa de assentamento. Quando assentados com argamassa mista de cal

hidratada, as peças deverão ser previamente molhadas.

Entre as peças deverão existir juntas com espaçamento entre 1 mm e 3 mm.

Após o assentamento, serão limpas as peças de qualquer resíduo da

argamassa.

UNIDADE DE MEDIÇÃO:

Para fins de recebimento, a unidade de medição é o metro.

11.0 INSTALAÇÕES

11.1 ELÉTRICAS

Vide memorial e especificações próprias para estes serviços anexos do projeto

básico.

11.2 HIDRO SANITÁRIAS

Vide memorial e especificações próprias para estes serviços anexos do projeto

básico.

48

12.0 LOUÇAS E ACESSORIOS

12.1 BACIA SANITÁRIA

DESCRIÇÃO: Bacia convencional com caixa acoplada, modelo RAVENA, Deca, referência

P9, cor branco gelo.

PROCEDIMENTO PARA EXECUÇÃO: Fixação da bacia sanitária com a utilização dos parafusos fornecidos pelo

fabricante.

Rejuntamento entre a bacia e o piso para acabamento final.

Em todos os sanitários, com exceção dos sanitários P.N.E, conforme

detalhamento em projeto de arquitetura.

Serão sumariamente recusadas todas as peças que apresentem sinais de

rachaduras, lascas e quaisquer outras imperfeições.

UNIDADE DE MEDIÇÃO:

Para fins de recebimento, a unidade de medição é a unidade.

12.2 CUBA LOUÇA DE EMBUTIR

DESCRIÇÃO: Cuba de embutir convencional Deca, cor Branco Gelo.

PROCEDIMENTO PARA EXECUÇÃO: Fixação das cubas na bancada com utilização de massa plástica. A Instalação

da cuba deverá ser feita pela empresa que executar as bancadas.

Aplicação em todos os sanitários, conforme detalhamento em projeto de

arquitetura.

Serão sumariamente recusadas todas as peças que apresentem sinais de

rachaduras, lascas e quaisquer outras imperfeições.

UNIDADE DE MEDIÇÃO:

49

Para fins de recebimento, a unidade de medição é a unidade.

12.3 BACIA SANITÁRIA COM BARRA DE APOIO

DESCRIÇÃO: Bacia sanitária DECA com abertura frontal – Linha conforto, P51. Cor Branca.

PROCEDIMENTO PARA EXECUÇÃO: Fixação da bacia sanitária com a utilização dos parafusos fornecidos pelo

fabricante.

Rejuntamento entre a bacia e o piso para acabamento final.

Serão sumariamente recusadas todas as peças que apresentem sinais de

rachaduras, lascas e quaisquer outras imperfeições.

UNIDADE DE MEDIÇÃO:

Para fins de recebimento, a unidade de medição é a unidade.

12.4 CUBA INOX

DESCRIÇÃO: Cuba inox Tramontina tamanho médio.

PROCEDIMENTO PARA EXECUÇÃO: Fixação das cubas na bancada com utilização de massa plástica. A Instalação

da cuba deverá ser feita pela empresa que executar as bancadas.

Aplicação em todos os sanitários, conforme detalhamento em projeto de

arquitetura.

Serão sumariamente recusadas todas as peças que apresentem sinais de

rachaduras, lascas e quaisquer outras imperfeições.

UNIDADE DE MEDIÇÃO: Para fins de recebimento, a unidade de medição é a unidade.

50

13.0 PINTURA

13.1 PINTURA DE FORROS E LAJES PAVIMENTO TÉRREO.

13.1.1 PINTURA LÁTEX PVA EM PAREDES INTERNAS, DUAS DEMÃOS, SEM MASSA CORRIDA

DESCRIÇÃO:

Execução de serviços de pintura em paredes internas, com tinta látex, a ser

aplicado em superfície de alvenaria, conferindo-lhe um acabamento uniforme e

colorido.

RECOMENDAÇÕES:

A superfície deve estar plana, sem fendas e buracos, antes da aplicação da

tinta. O substrato deve ser firme, limpo, seco, sem poeira, gordura, sabão e

mofo.

A pintura só deve ser aplicada sobre superfície nova de argamassa, no mínimo,

30 dias após sua execução; não se deve aplicar a tinta diretamente sobre a

parede caiada, é necessário escovar a superfície e aplicar uma demão de

fundo preparada para paredes. Para superfícies porosas, é recomendável

aplicar um fundo selador, a fim de uniformizar a absorção do produto. A cor

deve ser definida no projeto.

Deve-se manter o ambiente bem ventilado durante a aplicação e secagem da

tinta.

Uso de mão-de-obra habilitada.

Uso obrigatório de Equipamento de Proteção Individual (EPI), principalmente

da máscara e óculos protetores quando a aplicação for através da

pulverização.

PROCEDIMENTOS PARA EXECUÇÃO:

Deve ser aplicada com rolo de lã de carneiro, pincel ou revólver sobre a

superfície preparada.

Cada demão da pintura deve ser aplicada somente após a secagem completa

da demão anterior, com intervalo de tempo mínimo de 4 horas. Sobre

51

superfície não selada, a primeira demão deve ser diluída de 1:1 em volume de

tinta e água.

UNIDADE DE MEDIÇÃO:

Para fins de recebimento, a unidade de medição é o metro quadrado.

13.2 PINTURA PAREDES INTERNAS PAVIMENTO SUPERIOR.

13.2.1 PINTURA DE PAREDE COM REVESTIMENTO TEXTURADO DE ALTA CAMADA, APLICADO A ROLO

DESCRIÇÃO:

Aplicação de revestimento texturizado de alta camada em de paredes.

RECOMENDAÇÕES:

A base ideal para pintura é o reboco de cimento, cal hidratada e areia média no

traço 1:3:8.

A pintura só deve ser aplicada sobre superfície nova de argamassa, no mínimo,

30 dias após sua execução. Para superfícies porosas e paredes externas, é

recomendável aplicar um fundo selador, a fim de uniformizar a absorção do

produto. A cor deve ser definida no projeto.

Uso de mão-de-obra habilitada.

Uso obrigatório de Equipamento de Proteção Individual (EPI).

PROCEDIMENTOS PARA EXECUÇÃO:

Deve ser aplicada com rolo de espuma, próprio para texturas, sobre a

superfície limpa e livre de graxas. Em dias muito secos, a superfície deve ser

ligeiramente umedecida, a fim de melhorar a aderência da tinta. A primeira

demão deve ser diluída com 10% a 20% de água. O intervalo de aplicação de

cada demão deve ser de 6 horas, salvo orientação do fabricante.

Para se obter a superfície texturizada deve-se espalhar a tinta na superfície

com o rolo numa mesma direção e passar o rolo na outra direção, sem tinta,

marcando levemente a superfície.

UNIDADE DE MEDIÇÃO:

Para fins de recebimento, a unidade de medição é o metro quadrado.

52

13.2.2 PINTURA LÁTEX PVA EM PAREDES INTERNAS, DUAS DEMÃOS, SEM MASSA CORRIDA

IDEM ITEM 13.1.1

13.2.3 EMASSAMENTO COM MASSA PVA PARA AMBIENTES INTERNOS E EXTERNOS, DUAS DEMÃOS.

DESCRIÇÃO:

Execução do emassamento de paredes internas com massa PVA Suvinil ou

Coral, indicado para nivelar e corrigir imperfeições em qualquer superfície de

alvenaria para posterior aplicação de pintura acrílica Suvinil ou Coral.

RECOMENDAÇÕES:

Deve ser aplicado sobre uma superfície firme, limpa, seca, sem poeira,

gordura, sabão ou mofo. Para superfícies excessivamente absorventes, deve-

se aplicar um fundo selador anterior ao emassamento.

Uso de mão-de-obra habilitada.

Uso obrigatório de Equipamento de Proteção Individual (EPI).

PROCEDIMENTOS PARA EXECUÇÃO:

Deve ser aplicada com a desempenadeira de aço ou espátula sobre a

superfície em camadas finas e sucessivas. Aplicada a 1ª. demão, após um

intervalo mínimo de 8 a 10 horas, ou conforme orientação do fabricante, a

superfície deve ser lixada, com lixa de grão 100 a 150, a fim de eliminar os

relevos; deve-se aplicar a 2ª, demão corrigindo o nivelamento e, após o

período de secagem, proceder o lixamento final.

UNIDADE DE MEDIÇÃO:

Para fins de recebimento, a unidade de medição é o metro quadrado.

13.3 PINTURA DE FORROS E LAJES PAVIMENTO SUPERIOR.

13.3.1 PINTURA LATEX PVA EM PAREDE COM REVESTIMENTO TEXTURADO DE ALTA CAMADA, APLICADO A ROLO

IDEM ITEM 13.2.1

53

13.3.2 EMASSAMENTO LÁTEX PVA EM PAREDES INTERNAS, DUAS DEMÃOS, SEM MASSA CORRIDA

IDEM ITEM 13.2.3

14.0 DIVERSOS

14.1 MASTRO SIMPLES DE FERRO GALVANIZADO

DESCRIÇÃO:

instalação de mastro simples com altura de 3,0 metros, diâmetro 40 mm (1

1/2"), completo com base de ferro fundido e suporte.

RECOMENDAÇÕES:

Os mastros, quando projetados ao lado das edificações, deverão manter-se

afastadas de qualquer ponto delas pelo menos 1/4 da altura máxima dessas

edificações. Essa distância não poderá ser maior que 2 metros.

Uso de mão-de-obra habilitada.

Uso obrigatório de Equipamento de Proteção Individual (EPI).

UNIDADE DE MEDIÇÃO:

Para fins de recebimento, a unidade de medição é a unidade.

14.2 PASSEIO DE CONCRETO, INCLUINDO PREPARO DA CAIXA

DESCRIÇÃO:

Execução de passeio em concreto, feitos por quadros limitados pela parede

externa da edificação, meio fio e ripas de madeira, com espessura média de

0,07 m.

RECOMENDAÇÕES:

Deve-se cuidar para que as condições climáticas não interfiram na aplicação e

cura do concreto. O serviço não deve ser executado em dias chuvosos, tendo-

se o devido cuidado de manter o passeio protegido da ação direta do sol logo

após a aplicação. O concreto deve ser curado com molhagens diárias, durante

7 dias.

54

O concreto deve ser dimensionado para o fck=13,5 MPa, e ter trabalhabilidade

necessária para ser distribuído, regularizado e nivelado sobre a base e dentro

dos quadros.

Uso de mão de obra habilitada.

Uso obrigatório de Equipamento de Proteção Individual (EPI).

PROCEDIMENTOS PARA EXECUÇÃO:

Sobre a base ou terreno limpo, regularizado e bem apiloado, fixam-se as ripas

formando quadros. As ripas devem estar perfeitamente alinhadas e niveladas

pois devem ser utilizados também como guias para o nivelamento do concreto.

O concreto é lançado sobre a base, no quadrado, distribuído e nivelado,

tomando como referência as faces superiores das ripas de madeira.

UNIDADE DE MEDIÇÃO:

Para fins de recebimento, a unidade de medição é o metro quadrado.

14.3 REGULARIZAÇÃO DE PISO/BASE EM ARGAMASSA INDUSTRIALIZADA, ESPESSURA 2,5CM, PREPARO MECÂNICO.

IDEM ITEM 7.1.2

15.0 LIMPEZA

15.1 LIMPEZA GERAL

DESCRIÇÃO:

Limpeza geral da área construída, incluindo remoção de entulho, lavagem

polimento e remoção de detritos.

RECOMENDAÇÕES:

O serviço de limpeza geral será considerado concluído quando não houver

mais sujeira e todas as superfícies estiverem polidas.

Evitar danos nos vidros, móveis, luminárias, equipamentos, revestimentos e

pintura.

Uso obrigatório de Equipamento de Proteção Individual (EPI).

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PROCEDIMENTOS PARA EXECUÇÃO:

Remover todo o entulho, detritos e equipamentos, ferramentas e demais

objetos.

Lavar com água e detergente as superfícies laváveis.

Dar polimento com cera e polidores nos pisos, balcões, equipamentos,

luminárias, lâmpadas, metais, ferragens e vidros.

O serviço de limpeza será aceito a partir dos itens de controle: ausência de

sujeira, pó, riscos, colas, salpicos de tinta e grau de polimento satisfatório ao

cliente.

UNIDADE DE COMPRA:

Para fins de recebimento, a unidade de medição é metro quadrado.

16.0 ADMINISTRAÇÃO

16.1 ENCARREGADO DA OBRA

DESCRIÇÃO:

Encarregado com experiência comprovada em carteira.

UNIDADE DE COMPRA:

Para fins de recebimento, a unidade de medição é o mês.