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  • 1

    UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

    Departamento de Engenharia Mecnica

    DEM/POLI/UFRJ

    PLACA AUTOCENTRANTE DE DUAS CASTANHAS COM TRAVA NO EIXO LONGITUDINAL

    Rodrigo Rebello da Motta

    PROJETO FINAL SUBMETIDO AO CORPO DOCENTE DO DEPARTAMENTO DE

    ENGENHARIA MECNICA DA ESCOLA POLITCNICA DA UNIVERSIDADE

    FEDERAL DO RIO DE JANEIRO COMO PARTE DOS REQUISITOS

    NECESSRIOS PARA A OBTENO DO GRAU DE ENGENHEIRO MECNICO.

    Aprovado por:

    ________________________________________________ Prof. Jos Stockler Canabrava Filho, PHD.Sc. (Orientador)

    ________________________________________________ Prof. Flvio de Marco Filho, D.Sc.

    ________________________________________________

    Prof. Anna Carla Monteiro de Araujo, D.Sc.

    RIO DE JANEIRO, RJ - BRASIL JANEIRO DE 2014

  • 2

    da Motta, Rodrigo Rebello

    Placa Auto Centrante de Duas Castanhas com Trava no Eixo

    Longitudinal / Rodrigo Rebello da Motta. Rio de

    Janeiro: UFRJ/ Escola Politcnica, 2014.

    X, 57 p.: il.; 29,7 cm.

    Orientador: Jos Stockler Canabrava Filho

    Projeto de Graduao UFRJ/ Escola Politcnica/

    Curso de Engenharia Mecnica, 2014.

    Referncias Bibliogrficas: p. 47.

    1. Introduo 2. Anlise do processo de usinagem da Vlvula esfera

    2.1/16. 3. Projeto do Dispositivo Dedicado para a usinagem da quarta

    etapa de usinagem. 4. Clculos de dimensionamento. 5. Anlise de

    balanceamento do P.A.C.T.E.L.

    I. Stockler Canabrava, Jos. II. Universidade Federal do

    Rio de Janeiro, Escola Politcnica, Curso de Engenharia

    Mecnica. III. Placa Auto Centrante de Duas Castanhas com Trava

    no Eixo Longitudinal.

  • 3

    Resumo do Projeto de Graduao apresentado Escola Politcnica/ UFRJ como

    parte dos requisitos necessrios para a obteno do grau de Engenheiro Mecnico.

    PLACA AUTOCENTRANTE DE DUAS CASTANHAS COM TRAVA NO

    EIXO LONGITUDINAL

    Rodrigo Rebello da Motta

    Janeiro/2014

    Orientador: Jos Stockler Canabrava Filho

    Curso: Engenharia Mecnica

    Com o crescimento do ramo de leo e gs no Brasil as empresas do setor esto

    tendo de se modernizar, aprimorando no s seus produtos, mas tambm seus meios de

    produo. Utilizada na indstria de leo e Gs, a vlvula esfera API-6 modelo 200 de

    2.1/16 foi escolhida por se apresentar como um gargalo na linha de produo. O foco desse trabalho a elaborao de um dispositivo de duas castanhas compatvel com spindle

    ASA B5.9 Tipo A-11 para uma das etapas de usinagem do corpo dessa vlvula que devido

    sua geometria se torna de difcil fixao no trono.

    Este trabalho identifica os problemas no dispositivo utilizado por uma empresa,

    prope uma soluo em forma de um novo mtodo de fixao, faz uma anlise das tenses

    decorrentes dos esforos aos quais o dispositivo submetido e depois uma anlise de

    balanceamento.

  • 4

    Abstract of Undergraduate Project presented to POLI/UFRJ as a partial

    fulfillment of the requirements for the degree of Engineer.

    Self centering Chuck with two jaws and longitudinal locking mechanism

    Rodrigo Rebello da Motta

    January/2014

    Advisor: Jos Stockler Canabrava Filho

    Course: Mechanical Engineering

    With the growth of the oil and gas industry in Brazil sector companies are having

    to upgrade themselves, improving not only their products but also their means of

    production. Used in the Oil and Gas industry, ball valve API-6 model 200, 2.1/16 "was

    chosen to present itself as a bottleneck in the production line. The focus of this work is

    the development of a device with two spindle jaws compatible with ASA B5.9 Type A-

    11 for one of the stages of machining the body of the valve due to its geometry becomes

    difficult mounting the throne.

    This paper identifies the problems with the device used by a company, proposes a

    solution in the form of a new method of attachment makes an analysis of the tensions

    resulting from the efforts to which the device is submitted and then a balancing analysis.

  • 5

    LISTA DE FIGURAS

    FIGURA 1- VISTA EM CORTE PARCIAL DA VLVULA ESFERA 10

    FIGURA 2- SEQUNCIA DE FABRICAO 11

    FIGURA 3- ESQUEMA DA PRIMEIRA ETAPA DE USINAGEM 12

    FIGURA 4- ESQUEMA DA SEGUNDA OPERAO DE USINAGEM 13

    FIGURA 5-TERCEIRA OPERAO DE USINAGEM 14

    FIGURA 6-FIXAO NA 4 ETAPA DE USINAGEM 15

    FIGURA 7- OPERAO EM QUESTO 16

    FIGURA 8-FERRAMENTA USADA NESTA OPERAO 16

    FIGURA 9-TORNEAMENTO INTERNO 17

    FIGURA 10-FERRAMENTA UTILIZADA NESTA OPERAO 17

    FIGURA 11-TORNEAMENTO INTERNO COM BARRA TIPO CEGONHA 18

    FIGURA 12-BARRA DE MANDRILAR TIPO CEGONHA 18

    FIGURA 13-TORNEAMENTO INTERNO COM BARRA DE MANDRILAR 19

    FIGURA 14- BARRA DE MANDRILAR UTILIZADA 19

    FIGURA 15- DISPOSITIVO DE FIXAO ATUAL 20

    FIGURA 16- DISPOSITIVO PROPOSTO 22

    FIGURA 17- FLANGE ADAPTADOR 23

    FIGURA 18- VISTA LATERAL DA PEA A SER USINADA 23

    FIGURA 19- VISTA FRONTAL DA CASTANHA DIREITA MONTADA 24

    FIGURA 20- VISTA SUPERIOR DO DISPOSITIVO 25

    FIGURA 21-PINO GUIA POSICIONADO POR MOLA 25

    FIGURA 22-CANAL DE LUBRIFICAO 26

    FIGURA 23-SADA PARA O CAVACO 26

    FIGURA 24-ESQUEMA DAS FORAS NO FUSO 30

    FIGURA 25- VISTA DO FUSO DO DISPOSITIVO 30

    FIGURA 26- DETALHE DO SEXTAVADO INTERNO DO FUSO 31

    FIGURA 28- ORIENTAO DOS VETORES 42

    FIGURA 29-PROPRIEDADES DE MASSA DO DISPOSITIVO 43

    FIGURA 30- FIGURA ESQUEMTICA 44

  • 6

    LISTA DE GRGICOS GRFICO 1- FAIXA DE AVANO E PROFUNDIDADE DE CORTE INDICADAS (CATALOGO

    GERAL 2013 DA MITSUBISHI CARBIDE PGINA A044) ......................................................... 28 GRFICO 2-FORA MXIMA APLICVEL EM ALAVANCA (PROJETISTA DE MQUINAS

    EDIO 1988 PGINA 4-46).......................................................................................................... 32

    LISTA DE TABELAS

    TABELA 1-OPERAES DA PRIMEIRA ETAPA DE USINAGEM 12

    TABELA 2- ETAPAS DA SEGUNDA ETAPA DE USINAGEM 13

    TABELA 3-TERCEIRA ETAPA DE USINAGEM 14

    TABELA 4 QUARTA ETAPA DE USINAGEM FOCO DESSE TRABALHO 15

    TABELA 5-PARMETROS DE CORTE DO FACEAMENTO* 16

    TABELA 6-PARMETROS DE CORTE DA OPERAO* 17 TABELA 7-PARMETROS DE CORTE DO TORNEAMENTO INTERNO COM BARRA TIPO

    CEGONHA* 18 TABELA 8-PARMETROS DE CORTE DO TORNEAMENTO INTERNO COM BARRA DE

    MANDRILAR 19

    TABELA 9- REFERNCIA ISO E PARMETROS DE CORTE DAS FERRAMENTAS 27 TABELA 10- VELOCIDADES DE CORTE POR CLASSE DE INSERTO (CATALOGO GERAL 2013

    DA MITSUBISHI CARBIDE PGINA A032) 28 TABELA 11-FATOR DE CORREO DOS COEFICIENTES DE TAYLOR DE ACORDO COM A

    DUREZA DO MATERIAL USINADO (CATALOGO GERAL 2013 DA MITSUBISHI CARBIDE

    PGINA A009) 28 TABELA 12- COEFICIENTES DE TAYLOR PARA CADA CLASSE DE INSERTO (CATALOGO

    GERAL 2013 DA MITSUBISHI CARBIDE PGINA A009) 29 TABELA 13- PRESSES DE CORTE (CATALOGO GERAL 2013 DA MITSUBISHI CARBIDE

    PGINA Q017) 29

    TABELA 14- PARMETROS E FORAS DE USINAGEM 29 TABELA 15-MASSA, DISTNCIA AO CENTRO DE ROTAO DO CENTROIDE DAS

    CASTANHAS E RESULTANTE DEVIDO A ROTAO 31

    TABELA 16-TENSES E COEFICIENTES DE SEGURANA DA ROSCA ACME 3/4" 32

    TABELA 17-TENSES E COEFICIENTES DE SEGURANA DA ROSCA M14 33 TABELA 18-PARAMTROS PARA O FATOR DE MODIFICAO DE SUPERFCIE DE MARIN

    (ELEMENTOS DE MQUINAS DE SHIGLEY 8 EDIO TABELA 6-2 PGINA 306) 33 TABELA 19-FATORES DE CONFIABILIDADE (ELEMENTOS DE MQUINAS DE SHIGLEY 8

    EDIO TABELA 6-5 PGINA 311) 34 TABELA 20-FATORES DE CONCENTRAO DE FADIGA KF PARA ELEMENTOS ROSCADOS

    (ELEMENTOS DE MQUINAS DE SHIGLEY 8 EDIO TABELA 8-16 PGINA 455) 34

  • 7

    ndice

    1. Introduo ......................................................................................................................... 9

    2. Anlise do processo de usinagem da Vlvula esfera 2.1/16 .......................................... 10

    2.1 Processos Empregados na Fabricao da Vlvula. ..................................................... 11

    2.2 Etapas da Usinagem Empregadas na Fabricao da Vlvula ...................................... 12

    2.3 Identificao dos Problemas. ....................................................................................... 20

    3. Projeto do Dispositivo Dedicado para a usinagem da quarta etapa de usinagem ............ 22

    3.1 Sistema de fixao do dispositivo no torno ................................................................. 22

    3.2 As Castanhas do Dispositivo ....................................................................................... 23

    3.3 Guias do novo dispositivo ........................................................................................... 24

    3.4 Pino guia do novo dispositivo ..................................................................................... 25

    3.5 Facilidade de lubrificao ........................................................................................... 26

    3.6 Sada para o cavaco ..................................................................................................... 26

    4. Clculos de dimensionamento ......................................................................................... 27

    4.1 Esforos de corte durante a usinagem ......................................................................... 27

    4.2 Esforos na parte central do fuso do dispositivo ......................................................... 30

    4.3 Esforos nas roscas das extremidades do fuso ............................................................ 32

    4.4 Fadiga no fuso ............................................................................................................. 33

    4.4.1 Fator de acabamento superficial (Ka) ............................................................................................ 33

    4.4.2 Fator de Tamanho (Kb) ................................................................................................................. 33

    4.4.3 Fator de confiabilidade (Kc) .......................................................................................................... 34

    4.4.4 Fator de concentrao de tenses (Ke) .......................................................................................... 34

    4.5 Torque de aperto nos parafusos de fixao flange adaptadora x dispositivo .............. 34

    4.6 Anlises com elementos finitos ................................................................................... 35

    4.6.1 Resultados do estudo para as castanhas ......................................................................................... 36

    4.6.2 Resultado do estudo para as guias ................................................................................................. 39

    5. Anlise de balanceamento do novo dispositivo .............................................................. 42

    5.1 Balanceamento esttico ............................................................................................... 43

    5.2 Balanceamento dinmico ............................................................................................ 44

    6. Consideraes finais ........................................................................................................ 46

    Referncias Bibliogrficas .......................................................................................................... 47

    Anexos: ........................................................................................................................................ 48

    Anexo1: Desenhos de fabricao do corpo da Vlvula esfera ................................................ 48

  • 8

    Anexo2: Padres de Cones de Spindles ASA B5.9 Tipo A .................................................... 50

    Anexo 3: Informaes do modelo da castanha ........................................................................ 51

    Anexo 4: Informaes do modelo das guias ........................................................................... 57

    Anexo 5: Clculo do balanceamento do dispositivo de fixao da vlvula esfera de 2.1/16in64

    Anexo 6: Clculo dos esforos no dispositivo de fixao da vlvula esfera de 2.1/16in ........ 72

    Anexo 7: Clculo das condies de contorno nas castanhas e guias do dispositivo para utilizar

    o mtodo de elementos finitos. ................................................................................................ 92

    Anexo 8: desenhos do dispositivo ........................................................................................... 98

  • 9

    1. Introduo

    Para viabilizar a expanso da linha de produtos de uma empresa de equipamentos para

    a indstria de petrleo so necessrias alteraes nos mtodos de fabricao para fabricar

    mais produtos de forma mais eficiente e com maior qualidade. Atualmente a vlvula

    esfera API-6 modelo 200 de 2.1/16 e de 3,1/16 se apresentam como gargalos na linha

    de produo. Considerando que so produzidas aproximadamente 40 unidades de cada

    uma por semana, o custo de produo de um dispositivo dedicado para uma das operaes

    se justifica.

    O objetivo desse trabalho , primeiramente, diagnosticar os problemas no dispositivo

    de fixao utilizado atualmente. E, em seguida, apresentar um dispositivo de fixao,

    compatvel com o torno Doosan PUMA 300, que permita uma rpida fixao do corpo

    da vlvula esfera de 2,1/16 possibilitando assim reduzir o tempo de setup da operao

    de usinagem do alojamento dos rolamentos da haste da vlvula, garantindo a preciso e

    repetitividade necessrias ao projeto. Alm disso, preocupou-se em garantir um custo de

    fabricao do dispositivo adequado.

    Os prximos captulos dessa monografia so descritos a seguir. No Captulo 2 se

    encontra uma anlise do processo atual apontando as falhas e possveis pontos onde

    podem ser feitas alteraes que levariam a um ganho de produtividade e/ou repetitividade

    do processo. O Captulo 3 contm a concepo do novo dispositivo que permitir maior

    produtividade e repetitividade ao processo.

    O Captulo 4 contm os clculos de dimensionamento dos elementos do dispositivo.

    No Captulo 5 encontra-se uma anlise dinmica do dispositivo e uma discusso sobre as

    possveis causas de desbalanceamento e sua relevncia para o processo. Este captulo

    tambm contm uma soluo para efetuar o balanceamento. Finalmente encontram-se as

    principais concluses deste trabalho no Captulo 6.

  • 10

    2. Anlise do processo de usinagem da Vlvula esfera 2.1/16

    Utilizada na indstria de leo e Gs, a vlvula esfera API-6 modelo 200 de 2.1/16 foi escolhida por se apresentar como um gargalo na linha de produo. A Figura 1

    apresenta um desenho em corte da vlvula esfera API-6 modelo 200 de 2.1/16. O dispositivo para a sua fixao utilizado no processo de torneamento do alojamento dos

    rolamentos no garante repetitividade com a qualidade especificada e possui um tempo

    de setup muito elevado. Os desenhos de fabricao encontram-se no Anexo 1 e um

    esquema da Vlvula em corte parcial pode ser visto na Figura 1.

    Figura 1- Vista em corte parcial da Vlvula esfera

    Desenvolvida para aplicaes em rvores de Natal, cabeas de poo e Manifolds para

    servios com gua, leo e gs, a vlvula esfera API-6 modelo 200 de 2.1/16 apresenta

    como principais caractersticas (Oilequip, 2013):

    Passagem Plena (no apresenta restries passagem do fluxo evitando

    turbulncia ou perdas de carga);

    Vedao Bi-direcional (a vedao entre sede e esfera funciona em ambos os

    sentidos de passagem de fluxo);

    Haste/Esfera tipo Trunnion (a haste e a esfera so formadas por uma s pea,

    proporcionando robustez e durabilidade no acionamento da vlvula);

    Contra-Vedao Metal-Metal (a haste possui uma rea de vedao endurecida que

    propicia uma contra-vedao no alojamento do bonnet, possibilitando a

    substituio do engaxetamento da haste de forma segura, mesmo com a vlvula

    sob presso de trabalho);

  • 11

    Dispositivo de posicionamento e indicao de posio com 90 de giro, que

    garantem um preciso fechamento e abertura da vlvula;

    Baixo Custo de Manuteno (devido ao seu projeto compacto com mancais auto-

    lubrificantes, dispensa lubrificao e manuteno, eliminando as interrupes de

    trabalho e defeitos por falta de lubrificao);

    Baixo Torque de Acionamento (possui um sistema de rolamentos auto-

    lubrificantes que reduzem a frico entre a haste e os mancais. Utiliza sedes

    totalmente confeccionadas de material termoplstico de alta resistncia,

    resultando num baixo torque para o acionamento da vlvula.)

    2.1 Processos Empregados na Fabricao da Vlvula.

    A Fabricao da vlvula envolve processos de forjamento e de usinagem, que

    o objeto deste projeto.

    Forjamento

    Na empresa Forja Taurus, localizada no Rio Grande do Sul, um tarugo de ao

    forjado quente para dar forma ao corpo da vlvula e depois submetido

    tratamento trmico para alvio de tenses.

    Usinagem

    Uma vez que o lote de forjados foi aprovado pelo controle de qualidade, eles so

    encaminhados a usinagem. O processo de usinagem do corpo da vlvula esfera

    efetuado na prpria empresa e se divide em 5 etapas:

    Figura 2- Sequncia de fabricao

    Para se acelerar o processo os tornos responsveis pela 1 e 2 etapas de usinagem

    ficam lado a lado. Ento, assim que um pallet fica cheio de peas vindas da 1 etapa, a

    segunda pode comear imediatamente. Etapas da usinagem empregadas na fabricao da

    vlvula so detalhadas na Seo 2.2, a seguir.

  • 12

    2.2 Etapas da Usinagem Empregadas na Fabricao da Vlvula

    1 Etapa:

    A Tabela 1 apresenta as fases de primeira etapa de usinagem e a Figura 3 um

    desenho do bruto forjado indicando as superfcies a serem usinadas nesta etapa.

    Tabela 1-Operaes da primeira etapa de usinagem

    Operaes

    1 Fixar o forjado na castanha do torno

    2 Com auxlio de um relgio comparador garantir o tombamento da pea em relao ao eixo

    do torno

    3 Facear o topo da pea para garantir a posio Z0

    4 Tornear o exterior da pea

    5 Tornear o interior da pea

    6 Facear o topo da pea at a medida do desenho

    Figura 3- Esquema da primeira etapa de usinagem

  • 13

    2 Etapa:

    A Tabela 2 apresenta as fases da primeira operao da usinagem e a Figura 4 um

    desenho do bruto forjado indicando as superfcies a ser usinadas nesta etapa.

    Tabela 2- Etapas da segunda etapa de usinagem

    Operaes

    1 Fixar a pea na castanha do torno

    2 Com auxlio de um relgio comparador garantir o tombamento da pea em relao ao eixo

    do torno (penas primeira do lote)

    3 Facear o topo da pea para garantir a posio Z0

    4 Tornear o interior da pea

    5 Tornear o perfil na face da pea

    6 Facear o topo da pea at a medida do desenho

    7 Tornear os canais de o-ring

    Figura 4- Esquema da segunda operao de usinagem

  • 14

    3 Etapa:

    Concludas as etapas anteriores as peas pr-usinadas so levadas a um centro de

    usinagem aonde so fixadas com ajuda de um gabarito e metade do lote tem a furao dos

    seus flanges executada e a outra metade tem furos roscados abertos em posies casadas

    com os furos da outra metade do lote. Permitindo assim a unio das metades com

    parafusos, sem a necessidade de porcas.

    A Tabela 3 apresenta as fases da terceira etapa da usinagem e a Figura 5 um

    desenho indicando as superfcies a serem usinadas nesta etapa.

    Tabela 3-Terceira etapa de usinagem

    Operaes

    1 Fixar a pea no gabarito do centro de usinagem

    2 Fazer os furos de acordo com o desenho

    3 Se assim indicado pelo desenho abrir roscas

    Figura 5-Terceira operao de usinagem

  • 15

    4 Etapa:

    O foco desse projeto nesta etapa. Uma vez que os flanges foram devidamente

    furados e roscados, as duas metades do corpo da vlvula so presas uma a outra atravs

    de quatro parafusos, passando um bloco padro sobre uma superfcie previamente usinada

    para garantir o alinhamento das duas peas. Uma vez que o conjunto foi montado (Figura

    6), ele preso um dispositivo fabricado internamente, especialmente desenvolvido para

    esta operao, de modo a permitir a usinagem de todo o alojamento dos rolamentos em

    uma nica operao.

    A Tabela 4 apresenta as fases da quarta etapa da usinagem. As operaes de

    usinagem e os parmetros utilizados hoje, em sequncia, so detalhados a seguir.

    Tabela 4 Quarta etapa de usinagem Foco desse trabalho

    Operaes

    1 Faceamento e chanfro

    2 Torneamento interno

    3 Torneamento interno com barra de mandrilar tipo cegonha (Desbaste)

    4 Torneamento interno com barra de mandrilar (acabamento)

    Figura 6-Fixao na 4 etapa de usinagem

  • 16

    1) Faceamento e chanfro:

    Na Figura 7 pode-se ver em vermelho as reas a serem usinadas nesta operao

    que utiliza a ferramenta da Figura 8 e com os parmetros de corte da Tabela 5.

    Figura 7- Operao em questo

    Figura 8-ferramenta usada nesta operao

    Tabela 5-Parmetros de corte do faceamento*

    Avano/rot. Velocidade de corte Profundidade de corte

    0.2mm/rev. 160 m/min 1,00mm

  • 17

    2) Torneamento interno:

    Na Figura 9 pode-se ver em vermelho as reas a serem usinadas nesta operao que

    utiliza a ferramenta da Figura 10 e com os parmetros de corte da Tabela 6.

    Figura 9-Torneamento interno

    Figura 10-Ferramenta utilizada nesta operao

    Tabela 6-Parmetros de corte da operao*

    Avano/rot Velocidade de corte Profundidade de corte

    0.15mm/rev. 90 m/min 0,75mm

  • 18

    3) Torneamento interno com barra de mandrilar tipo cegonha

    (Desbaste):

    Na Figura 11 pode-se ver em vermelho as reas a serem usinadas nesta operao

    que utiliza a ferramenta da Figura 12 e com os parmetros de corte da Tabela 7.

    Figura 11-Torneamento interno com barra tipo cegonha

    Figura 12-Barra de mandrilar tipo cegonha

    Tabela 7-Parmetros de corte do torneamento interno com barra tipo cegonha*

    Avano/rot. Velocidade de corte Profundidade de corte

    0.12mm/rev. 160 m/min 1,00mm

  • 19

    4) Torneamento interno com barra de mandrilar (acabamento):

    Na Figura 13 pode-se ver em vermelho as reas a serem usinadas nesta operao que

    utiliza a ferramenta da Figura 14 e com os parmetros de corte da Tabela 8.

    Figura 13-Torneamento interno com barra de mandrilar

    Figura 14- Barra de mandrilar utilizada

    Tabela 8-Parmetros de corte do torneamento interno com barra de mandrilar1

    Avano/rot. Velocidade de corte Profundidade de corte

    0.2mm/rev. 180 m/min 1,30mm

    1 Todos os parmetros de corte citados so referentes ao desbaste tendo em vista que so os valores crticos de cada operao em relao a esforos.

  • 20

    2.3 Identificao dos Problemas.

    O responsvel pelo desenho do forjado no considerou que aps desbastar a face

    do flange os dimetros usinados nessa operao no mais teriam arcos de 180 cada.

    Ento, para reduzir o corte intermitente na operao seguinte e evitar quebras excessivas

    de insertos, o engenheiro responsvel pela produo fabricou a ferramenta (Figura 10) e

    adicionou a segunda operao a esta etapa da usinagem do corpo da vlvula.

    Um dos principais desafios dessa etapa a geometria da pea que torna sua fixao

    no torno uma tarefa complexa, demandando um dispositivo prprio. Este dispositivo por

    sua vez deve garantir a preciso e rugosidade de projeto, ser de fcil operao por parte

    do tcnico do torno de modo a garantir um baixo tempo de porta a porta (setup +

    usinagem), baixa manuteno para evitar paradas excessivas na linha de produo, alm

    de uma boa repetitividade.

    O dispositivo de fixao utilizado atualmente (Figura 15) apresenta problemas de

    vibrao e de difcil utilizao por parte do tcnico do torno.

    Figura 15- Dispositivo de fixao atual

    Atravs de uma rpida anlise constata-se algumas falhas de projeto neste dispositivo:

    i. No existe uma trava no eixo longitudinal da pea a ser torneada de forma que

    toda vez que o operador for reiniciar o ciclo ele precisa utilizar um relgio

    comparador para garantir o alinhamento correto da pea. O que pode levar mais

    de 2min (mais de 10% do tempo total desta etapa).

  • 21

    ii. O dispositivo fixado ao eixo do torno atravs do sistema de castanhas do mesmo

    e no no cone do spindle o que deixa o dispositivo muito mais suscetvel a

    vibraes. Devido falta de robustez e da distncia dos mancais do spindle que

    este tipo de acoplamento implica.

  • 22

    3. Projeto do Dispositivo Dedicado para a usinagem da quarta etapa de usinagem

    A soluo proposta essencialmente uma placa autocentrante que seja acoplada

    diretamente ao cone da rvore do torno e que possua uma trava no eixo longitudinal

    que impea a rotao do corpo da vlvula. O dispositivo passar a ser referido como:

    P.A.C.T.E.L (Placa Autocentrante Com Trava no Eixo Longitudinal). A Figura 16

    mostra a vista isomtrica do P.A.C.T.E.L.

    Figura 16- Dispositivo proposto

    3.1 Sistema de fixao do dispositivo no torno

    Como essa operao feita em um torno que dedicado exclusivamente a execuo

    dessa operao e da mesma operao na verso de 3.1/16 da mesma vlvula mais

    vantajoso substituir a pina do torno por um flange adaptador (Figura 17) acoplado

    diretamente ao cone da rvore do torno. De modo a permitir a melhor fixao do

    dispositivo em questo e futuramente o uso de uma verso do dispositivo para a vlvula

    esfera de 3.1/16.

    O torno em questo um Puma 300 da Doosan. Consultando seu manual (Comtex

    Machinery,2014) observa-se que seu cone (nose spindle) segue a norma: ASA B5.9 Tipo

    A-11.

  • 23

    Figura 17- Flange adaptador

    Uma vez que o flange adaptador devidamente fixado ao torno, o P.A.C.T.E.L preso

    no flange atravs de quatro parafusos M18 tipo caphead e tem sua centralizao garantida

    por um cone no mesmo padro ASA B5.9 Tipo A-11 com a diferena da posio dos

    parafusos.

    3.2 As Castanhas do Dispositivo

    Como nessa operao a seo circular do corpo da vlvula, indicada na Figura 18, j

    foi usinada acabada e possui uma boa circularidade e tombamento, essas sees foram

    usadas para apoiar a vlvula dos dois lados.

    Figura 18- Vista lateral da pea a ser usinada

    Para evitar hiperdefinir a fixao do corpo da vlvula, o que poderia reduzir a preciso

    do P.A.C.T.E.L, cada castanha composta de um bloco V e um parafuso no topo com

    ponta esfrica recartilhada (DIN 916), ilustrado na Figura 19. Para garantir a

  • 24

    centralizao, as castanhas so movidas por um fuso com roscas ACME opostas, de modo

    que ao girar o fuso, as castanhas convirjam para o mesmo ponto.

    O Fuso tambm pode ser deslocado com ajuda do sistema de porca e contra porca nas

    extremidades do P.A.C.T.E.L. O que permite centralizar o ponto de convergncia das

    castanhas.

    Figura 19- Vista frontal da castanha direita montada

    A folga entre as guias e a fmea na castanha ajustada durante a montagem, de

    modo minimizar o mximo possvel as folgas e garantir uma rigidez elevada ao

    sistema.

    Para facilitar a manuteno, a maioria das superfcies de contato, presentes nas

    castanhas so intercambiveis e podem ser facilmente substitudas individualmente.

    E os dois batentes inferiores do bloco V sero nitretados para adquirir uma dureza

    superficial elevada.

    3.3 Guias do novo dispositivo

    As guias laterais do P.A.C.T.E.L possuem um ngulo de 4 graus, entre suas faces

    alinhadas ao deslocamento das castanhas. Dessa forma, atravs de dois parafusos

    posicionados nas extremidades opostas das guias, possvel retirar eventuais folgas

    no dispositivo, garantindo uma rigidez e preciso elevados. Na vista superior exibida

    na Figura 20 fica bastante evidente o ngulo das guias.

  • 25

    Figura 20- Vista superior do dispositivo

    3.4 Pino guia do novo dispositivo

    Um dos maiores problemas do dispositivo utilizado atualmente a falta de uma trava

    que impea a rotao no eixo Z. Portanto, no P.A.C.T.E.L foi adicionado um pino guia

    (Figura 21) para garantir essa posio e dispensar o uso de relgios comparadores no

    setup da vlvula, ganhando um tempo precioso. Para evitar hiperdefinir o dispositivo, a

    ponta do pino cnica e ele tem sua posio em Z mantida por uma mola, de modo que

    ele no ir interferir em outros posicionamentos. Um detalhe importante a respeito deste

    elemento que para reduzir o deslocamento do centro de gravidade da placa (por conta

    dele), o pino guia vazado no meio. Dessa forma, garante-se um peso baixo e um

    deslocamento mnimo do centro de gravidade do dispositivo.

    Figura 21-Pino guia posicionado por mola

  • 26

    3.5 Facilidade de lubrificao

    Para facilitar a manuteno do P.A.C.T.E.L, ele conta com canais de lubrificao

    em cada uma das guias alimentados atravs de uma graxeira. Permitindo assim manter o

    dispositivo em constante condio de uso, sem necessidade de desmonta-lo para

    lubrificao. A Figura 22 mostra como esses canais garantem a lubrificao das

    superfcies de contado das castanhas.

    Figura 22-Canal de lubrificao

    Seguindo est mesma linha de raciocnio, as buchas dos mancais so feitas de

    bronze que por ser auto lubrificante elimina a necessidade de lubrificao constante.

    3.6 Sada para o cavaco

    Para evitar o acumulo de cavaco dentro da pea usinada, o P.A.C.T.E.L possui um

    espao entre a base do corpo da vlvula e o dispositivo, assim como uma abertura em

    cada castanha, indicados na Figura 23, para que a rotao ajude a eliminar o cavaco de

    dentro da pea.

    Figura 23-Sada para o cavaco

  • 27

    4. Clculos de dimensionamento

    Este captulo apresenta os resultados dos clculos de dimensionamento e os

    interpreta. Para maiores detalhes a respeito dos clculos consulte a memria de clculo

    nos anexos 5 a 7.

    4.1 Esforos de corte durante a usinagem

    Para garantir uma melhor eficincia do processo se utiliza os parmetros de corte

    recomendados pelo fabricante das ferramentas (com exceo da segunda operao e da

    operao de faceamento, tendo em vista que ambas usam ferramentas fabricadas na

    prpria Oilequip) e no os utilizado atualmente.

    Comea-se encontrando no catlogo (Mitsubishi, 2013) os suportes e seus

    respectivos insertos para torneamento interno (Tabela 9). Depois identifica-se no catlogo

    os parmetros recomendados para garantir a rugosidade superficial e vida do inserto

    desejadas (Grfico 1, tabelas 10 e 11).

    Como os dados de velocidade de corte do catlogo so para uma vida de 15min e

    o tempo de vida desejado de 30 min, uma vez determina a velocidade de corte indicada

    pelo fabricante, aplica-se a frmula de Taylor para calcular a velocidade desejada.

    Tabela 9- Referncia ISO e parmetros de corte das ferramentas

    Ferramenta Referncia da ferramenta Referncia ISO do inserto

    Barra de mandrilar S32S-CKUNL-16

    KNUX-160405-R11

    UE6110

    Barra de mandrilar

    tipo cegonha A32SPDZNL15

    DNMG-160404-MA

    MC6025

    Como o inserto KNUX est fora de linha e se tornou um item especial, seus

    parmetros de corte no constam no catlogo do fabricante. Portanto irei adotar os

    parmetros de corte do inserto TNMG160404-R-K que tem uma geometria de quebra

    cavaco semelhante ao inserto utilizado.

  • 28

    Grfico 1- Faixa de avano e profundidade de corte indicadas (Catalogo Geral 2013 da Mitsubishi Carbide

    pgina A044)

    A rugosidade superficial (Ra) geral especificada no desenho de 32 m e para a

    4 operao (acabamento) de 1.6m. Obtendo a medida do raio de ponta de cada inserto,

    pela nomenclatura ISO podemos determinar os valores de avano com a frmula de

    rugosidade superficial terica e depois com ajuda dos grficos acima determinar as

    profundidades de corte para cada uma das operaes.

    Uma vez determinadas profundidades de corte e o avano para cada operao,

    determina-se suas respectivas velocidades de corte. Como as velocidades sugeridas pelo

    fabricante para cada classe so para uma vida mdia de 15min, aplica-se os coeficientes

    de Taylor fornecidos pelo fabricante para poder obter uma vida de 30min. Alm disso,

    como a dureza superficial da pea usinada no a mesma da usada para determinar a vida

    do inserto, deve-se usar um segundo fator de correo tambm fornecido pelo fabricante.

    Tabela 10- Velocidades de Corte por classe de inserto (Catalogo Geral 2013 da Mitsubishi Carbide pgina

    A032)

    Tabela 11-Fator de correo dos coeficientes de Taylor de acordo com a dureza do material usinado (Catalogo

    Geral 2013 da Mitsubishi Carbide pgina A009)

  • 29

    Tabela 12- Coeficientes de Taylor para cada classe de inserto (Catalogo Geral 2013 da Mitsubishi Carbide

    pgina A009)

    Uma vez que obtidas as profundidades de corte e avanos de cada operao pode-

    se calcular as foras de corte, utilizando a tabela de presses de corte (Tabela 13)

    fornecida no catlogo da Mitsubishi.

    Tabela 13- Presses de corte (Catalogo Geral 2013 da Mitsubishi Carbide pgina Q017)

    Por ltimo utilizando a relao de proporcionalidade da fora de corte com

    a fora de avano, indicada na pgina 61 do livro Tecnologia da Usinagem dos

    Materiais (Diniz et al., 2008), pode-se calcular a ltima, obtendo dessa forma os

    valores da Tabela 14 para cada uma das operaes.

    Tabela 14- Parmetros e foras de usinagem

    1 operao 2 operao 3 operao 4 operao

    Avano 0,20mm/rot. 0,15mm/rot. 0,32mm/rot. 0,07mm/rot.

    Profundidade de corte 1,00mm 0,75mm 2,00mm 1,00mm

    Velocidade de corte 160,0m/min 90,0m/min 112,8m/min 139,4m/min

    Fora de corte 232,00N 97,88N 1856,00N 29,70N

    Fora de avano 51,04N 21,53N 408,32N 6,53N

  • 30

    4.2 Esforos na parte central do fuso do dispositivo

    Para simplificar as contas assume-se que como as folgas nas guias so muito

    menores do que as no fuso e as guias devem ser razoavelmente rgidas, os esforos

    no fuso dos dispositivo so uniaxiais (Figura 24).

    Figura 24-Esquema das foras no fuso

    Figura 25- vista do fuso do dispositivo

    Com o peso e a posio do centro de massa, em relao ao centro de rotao, de

    cada castanha posso definir os esforos no fuso gerados pela rotao do dispositivo.

  • 31

    Como as castanhas no so iguais elas possuem massas diferentes, de forma que

    a resultante no anulada por simetria e aponta na direo da castanha com o pino guia.

    Tabela 15-massa, distncia ao centro de rotao do centroide das castanhas e resultante devido a rotao

    Castanha sem

    pino guia

    Castanha com

    pino guia

    Massa 11,46kg 11,52kg

    Distncia do centro de massa em

    relao ao centro de rotao 103,97mm 103,67mm

    Fora resultante devido a rotao 7,322kN 7,339kN

    Analisando as tabelas 13 e 14 posso constatar que o pico de esforo no fuso do

    dispositivo ocorre durante a terceira operao e o valor da fora mxima :

    max_ = 9,195.

    Agora que os esforos sobre o fuso so conhecidos, pode-se compar-los com as

    limitaes fsicas do mesmo, comeando pelo torque mximo que um operador consegue

    aplicar ao fuso e a fora resultante desse torque nas roscas das castanhas. A Figura 26

    mostra que o sextavado interno do fuso tem 8 mm.

    Figura 26- detalhe do sextavado interno do fuso

    O tamanho padro do maior brao de uma chave Allen longa de 8mm de 200mm

    e a fora mxima aplicvel, a uma alavanca na posio na qual a chave vai estar, de 40kgf,

  • 32

    como pode ser constatado analisando o Grfico 2 retirado do livro Projetista de

    Mquinas (Provenza, 1988). O que implica em um torque mximo igual a: . =

    78,45 , que implica em uma fora nas castanhas de = 8,45

    correspondendo a 92% da fora mxima aplicada durante a usinagem.

    Grfico 2-Fora mxima aplicvel em alavanca (Projetista de Mquinas edio 1988 pgina 4-46)

    Essa diferena de foras implica na existncia de um ponto onde no h esforos

    na rosca, que somado a pequenas vibraes pode levar ao deslocamento indesejado das

    castanhas. O que no aceitvel. necessrio, portanto, adicionar uma extenso chave

    Allen para garantir o torque desejado.

    Com um comprimento chave+ barra de 400mm a fora resultante nas castanhas

    passou a ser: 2 = 16,898 que 2 vezes maior do que as foras devido a rotao

    e usinagem.

    As tenses nos filetes das roscas Acme do fuso e seus respectivos coeficientes

    de segurana foram calculados com base nas frmulas das notas de aula do professor

    Flvio (MARCO FILHO, 2012) considerando que o fuso feito em AISI 4140 temperado

    e revenido, esto descritos na Tabela 16.

    Tabela 16-Tenses e coeficientes de segurana da rosca Acme 3/4"

    Tenso Coeficiente de segurana

    Tenso de cisalhamento no filete

    da rosca 10,98MPa Cs >1,5

    Tenso de compresso no filete

    da rosca 7,79MPa Cs >1,5

    Tenso de trao ncleo no fuso 109,77MPa Cs >1,5

    Tenso de cisalhamento mximo

    no ncleo da rosca central

    durante o aperto do fuso

    291,22MPa Cs >1,5

    4.3 Esforos nas roscas das extremidades do fuso

    As roscas M14 da extremidade do fuso so responsveis pelo ajuste da centralizao

    das castanhas e por manter o conjunto centralizado durante a usinagem. Portanto, so elas

    que resistem aos esforos assimtricos no fuso.

    As tenses nas roscas M14 so apresentadas na Tabela 17.

  • 33

    Tabela 17-Tenses e coeficientes de segurana da rosca M14

    Tenso Coeficiente de segurana

    Tenso de cisalhamento no

    filete da rosca 0,74MPa Cs >1,5

    Tenso de compresso no filete

    da rosca 0,53MPa Cs >1,5

    Tenso de trao ncleo no

    fuso 17,89MPa Cs >1,5

    Tenso de cisalhamento

    mximo durante o aperto no

    ncleo da rosca menor do fuso

    519,18MPa Cs >1,5

    4.4 Fadiga no fuso

    Devido ao carter senoidal do carregamento no fuso devido as foras de corte durante

    a usinagem, calculou-se o coeficiente de segurana fadiga para as roscas Acme , que

    esto sujeitas a maiores tenses.

    O coeficiente de segurana a fadiga nas roscas Acme , usando o critrio de

    Goodman como indicado no captulo 4 do livro Elementos de Mquinas Shigley

    (BUDYNAS et al., 2011) foi: = 77,267. Ou seja, vida infinita.

    Os fatores para determinar o limite de resistncia fadiga utilizados so apresentados

    nas sees 4.4.1 a 4.4.4.

    4.4.1 Fator de acabamento superficial (Ka)

    O fator de acabamento superficial pode ser calculado com base na Tabela 18.

    Tabela 18-Paramtros para o fator de modificao de superfcie de Marin (Elementos de Mquinas de Shigley

    8 Edio tabela 6-2 pgina 306)

    Acabamento superficial Fator a Sut MPa Expoente b

    Retificado 1,58 -0,085

    Usinado ou laminado a frio 4,51 -0,265

    Laminado a quente 57,7 -0,718

    Forjado 272 -0,995

    Como o a seo central do fuso do P.A.C.T.E.L. ter de ser retificada para

    garantir preciso, = 1,58 0,085 = 0,837

    4.4.2 Fator de Tamanho (Kb)

    Como o carregamento pode ser considerado axial: = 1

  • 34

    4.4.3 Fator de confiabilidade (Kc)

    O fator de confiabilidade pode ser calculado com base na Tabela 19.

    Tabela 19-Fatores de confiabilidade (Elementos de Mquinas de Shigley 8 Edio tabela 6-5 pgina 311)

    Confiabilidade % Fator de confiabilidade Kc

    50 1

    90 0,897

    95 0,868

    99 0,814

    99,9 0,753

    99,99 0,702

    A confiabilidade desejada de 99%, pois uma falha no fuso pode provocar danos

    catastrficos ao dispositivo. Logo: = 0,814

    4.4.4 Fator de concentrao de tenses (Ke)

    O fator de concentrao de tenso pode ser calculado com base na Tabela 20.

    Tabela 20-Fatores de concentrao de fadiga Kf para elementos roscados (Elementos de Mquinas de Shigley

    8 Edio tabela 8-16 pgina 455)

    Grau SAE Grau

    mtrico

    Roscas

    Laminadas

    Roscas

    cortadas Filete

    0 a 2 3,6 a 5,8 2,2 2,8 2,1

    4 a 8

    6,6 a

    10,9 3

    3,8 2,3

    Tendo que o grau SAE de uma rosca com dimetro de 2 e que a rosca do

    fuso ser cortada, =1

    2,8= 0,357.

    4.5 Torque de aperto nos parafusos de fixao flange adaptadora x

    dispositivo

    Para determinar o aperto nos parafusos que unem a flange adaptadora ao

    dispositivo em si, primeiro preciso determinar qual a acelerao angular mxima a

    qual o dispositivo pode ser submetido.

    Como o torque mximo do spindle do torno segundo o fabricante =

    884 , e o momento de inrcia em relao ao eixo de rotao =

    2832382,58 pode-se deduzir a velocidade angular ideal mxima por:

  • 35

    =

    = 423,157/

    Agora que velocidade angular mxima a qual o dispositivo pode ser submetido

    conhecida, basta multiplicar essa velocidade angular pelo momento de inrcia do

    dispositivo sem a flange adaptadora.

    =

    Com o torque necessrio entre as duas flanges, e considerando que o contato

    ocorre primeiro no cone centralizador no centro da flange, pode-se usar a frmula 16-

    28 do livro Elementos de Mquinas de Shigley (BUDYNAS et al., 2011), e estimar

    a fora normal necessria para garantir o atrito que ir gerar o torque necessrio para

    manter o dispositivo fixo na flange.

    (Equao 16-28 do shigley)Fflange

    3Tflange Dflange2

    dflange2

    metalxmetal Dflange3

    dflange3

    Logo a fora em cada parafuso ser:

    4= 10,418

    E portanto o torque em cada um dos parafusos que unem a flange adaptadora ao

    dispositivo ser: . = 862

    4.6 Anlises com elementos finitos

    Devido complexidade geomtrica das castanhas e complexidade das condies

    de contorno nas guias, foi utilizada a extenso de elementos finitos do SolidWorks

    para determinar as tenses nessas duas peas.

    Apesar das guias e das castanhas no serem iguais analisada apenas uma de cada,

    pois existe uma semelhana geomtrica e de carregamentos muito grande em ambos

    os casos, no havendo motivo para se analisar todos os casos.

    No caso da simulao que envolve a castanha, criou-se um nico slido com a

    geometria da castanha montada porque o programa no lida bem com

    descontinuidades. Portanto, utilizar uma montagem implicaria em problemas de

    convergncia para a simulao. Por isso adotou-se essa soluo, minimizando as

    chances de possveis discrepncias.

  • 36

    4.6.1 Resultados do estudo para as castanhas

    Nome Tipo Mn Mx.

    Tenso1 VON: tenso de von Mises 0,02MPa

    N: 762

    0,74MPa

    N: 22396

    castanha_A2_elementos_finitos-Estudo catanha-Tenso-Tenso1

  • 37

    Nome Tipo Mn Mx.

    Deslocamento1 URES: Deslocamento

    resultante

    1.70e-005 mm

    N: 329

    0.02019 mm

    N: 20822

    castanha_A2_elementos_finitos-Estudo catanha-Deslocamento-Deslocamento1

  • 38

    Analisando os diagramas fica claro que as maiores tenses se concentram na rosca

    do topo da castanha e de forma mais sutil nas quinas das guias. Porm, tanto as tenses

    quanto os deslocamentos resultantes mximos, so totalmente aceitveis e no vo

    comprometer a funcionalidade nem a integridade do dispositivo.

    No caso das roscas em si, os valores das tenses no so confiveis, pois as mesmas

    foram aproximadas para um furo cilndrico. Logo, os resultados dentro dos cilindros

    (roscas) no so vlidos para anlise.

    J no caso das quinas, deve se lembrar que na verdade duas delas so pontos de

    unio entre dois elementos, o que torna os resultados questionveis de certa forma. Mas,

    o fato de mesmo nas quinas que so concentradores de tenso, as tenses serem

    praticamente desprezveis indica que a probabilidade de haver falhas nesse ponto baixa.

    As condies de contorno utilizadas nessa simulao esto no Anexo 3

  • 39

    4.6.2 Resultado do estudo para as guias

    Nome Tipo Mn Mx.

    Tenso1 VON: tenso de von

    Mises

    0,15 N/m^2

    N: 10948

    378,24MPa

    N: 16689

    guia A_elementos finitos-Estudo na guia-Tenso-Tenso1

  • 40

    Nome Tipo Mn Mx.

    Deslocamento1 URES: Deslocamento

    resultante

    0 mm

    N: 417

    0,02088 mm

    N: 14260

    guia A_elementos finitos-Estudo na guia-Deslocamento-Deslocamento1

  • 41

    No caso das guias as maiores tenses, como j era esperado, foram no ponto de

    fixao por parafusos. Mas como se mantiveram abaixo do limite de escoamento do

    material, durante o pior cenrio, no representam um problema. Os canais para de

    lubrificao tambm enfraqueceram a estrutura, porm as vantagens deles

    compensao esse enfraquecimento.

    Os deslocamentos nas guias foram razoavelmente expressivos. Porm, como

    durante o carregamento no haver deslizamento da castanha na guia e as

    deformaes so dentro do regime elstico, elas no comprometem o

    funcionamento do dispositivo.

    As condies de contorno utilizadas nessa simulao esto no Anexo 4

  • 42

    5. Anlise de balanceamento do novo dispositivo

    Em dispositivos rotatrios a capacidade de se executar o seu balanceamento de

    suma importncia, pois quando se atinge rotaes elevadas, um pequeno desbalanceio

    pode levar a vibraes de amplitude elevada, seja ele resultante de uma impreciso

    no processo de fabricao ou devido uma assimetria do dispositivo. O que no caso

    do dispositivo torn-lo-ia incapaz de garantir a tolerncia e a repetitividade

    necessrias.

    Infelizmente existe uma assimetria no dispositivo devido ao pino guia. Por causa

    disso, seu centro de massa est deslocado do centroide de rotao e portanto, existem

    componentes assimtricas no balano das foras internas. Portanto, analisar a

    grandeza desses esforos e seus efeitos no processo de usinagem imprescindvel,

    assim como permitir um balanceamento do dispositivo depois de instalado.

    Atravs do software de desenho computacional, SolidWorks identificou-se a

    posio do centro de massa e a matriz de inrcia do dispositivo. Cujos vetores seguem

    a orientao indicada na figura 28, e tem seu 0 no ponto central da base do dispositivo.

    Figura 27- orientao dos vetores

  • 43

    Figura 28-Propriedades de massa do dispositivo

    Como indicado no figura acima na configurao fechada o centro de massa esta

    deslocado do eixo de rotao de -0.02mm em Z e -0.01mm em X.

    De posse da dimenso do desbalanceio pode-se dar incio anlise de seus efeitos

    no dispositivo. A anlise feita em duas etapas, apresentada nas sees 5.1 e 5.2.

    5.1 Balanceamento esttico

    Nesta etapa calculado o que ocorreria ao fixar o dispositivo no spindle do

    torno, ou seja, quais os efeitos do desbalanceio em uma situao esttica. Como

    ilustrada na Figura 30.

  • 44

    Figura 29- Figura esquemtica

    O momento resultante nesta situao foi = 0,033 , o que pode

    ser desprezado, considerando que os atritos no spindle do torno so maiores do que isso.

    Ao ser fixado no torno o dispositivo permanecera esttico no importa a

    orientao angular.

    5.2 Balanceamento dinmico

    Apesar do efeito do desbalanceio ser desprezvel em uma anlise esttica, o

    verdadeiro efeito do desbalanceio s ser percebido uma vez atingidas elevadas rotaes

    e por isso que uma anlise dinmica imprescindvel.

    Utilizando a matriz de inrcia, obtida com o programa SolidWorks e os conceitos do

    livro Dinmica Aplicada (TENENBAUM, 2006), os vetores resultantes durante a

    rotao do dispositivo podem ser facilmente calculados. Para esses clculos so utilizados

    como parmetro a maior rotao atingida durante o processo que a rotao arredondada

    para cima que 1100RPM.

    O vetor fora resultante encontrado foi: = [4.060

    2.03]

    O vetor momento resultante foi: = [5.568

    09.072

    ]

    Como o maior responsvel por induzir vibraes em dispositivos rotatrios

    o momento resultante do desbalanceio. Foi calculado o mdulo e a posio de uma

  • 45

    massa de balanceio ser acoplada ao P.A.C.T.E.L de forma a anular os momentos

    resultantes do desbalanceio.

    Para simplificar os clculos a massa de balanceio foi considerada como

    pontual.

    O vetor posio da massa de balanceamento e seu mdulo foram respectivamente:

    = [170,409

    72104,693

    ] e = 0,056.

    O vetor momento resultante passou a ser: = [5.18 103

    00

    ] .

    Esses resultados usam como parmetro a situao ideal que o desenho do

    projeto. No dispositivo real havero desbalanceios decorrentes de variaes geomtricas,

    aceitveis para o projeto, que deveram ser compensados. Por isso o dispositivo conta com

    vrios furos roscados no seu entorno para que possam ser anexadas massas de balanceio.

    Essas tiveram sua posio e magnitude definidas com ajuda de testes inlocu durante a

    primeira instalao do dispositivo.

  • 46

    6. Consideraes finais

    Aps o clculo das tenses nos pontos crticos do P.A.C.T.E.L, anlise dos

    diagramas obtidos atravs da anlise por elementos finitos e clculo do seu

    desbalanceio, pode-se ficar confiante de ele funcionar melhor do que o dispositivo

    antigo, melhorando a produtividade e a repetitividade do processo.

    Mesmo com a necessidade de se fazer um balanceamento durante a primeira

    instalao do dispositivo, o tempo e dinheiro gastos nesse teste so compensados pela

    diferena de tempo de setup em relao ao dispositivo antigo, se considerado que so

    fabricadas aproximadamente 40 unidades semanais dessa vlvula e dependendo do

    operador pode-se levar mais de 2min ajustando a pea no dispositivo. Alm eliminar

    a possibilidade de um erro de fixao condenar as duas peas do corpo da vlvula.

    A presena de pontos de ajuste estratgicos e a possibilidade de fcil substituio

    de todas as superfcies crticas, como as guias e os batentes dos blocos V, no s reduz

    o custo de fabricao do P.A.C.T.E.L, por aumentar as tolerncias de fabricao de

    peas chave, com tambm permite um custo de manuteno aceitvel a longo prazo.

    Tendo em vista que o comprometimento de um batente no implica na troca de uma

    castanha inteira por exemplo. O fato do P.A.C.T.E.L. ser anexado diretamente ao

    spindle do torno.

  • 47

    Referncias Bibliogrficas

    BUDYNAS, Richard G.; NISBETT, J. KEITH - Elementos de Mquinas Shigley, 8a ed., Editora

    AMGH Editora LTDA 2011.

    DINIZ, Anselmo; COPPINI, Nivaldo e MARCONDES, Francisco - Tecnologia da Usinagem dos

    Materiais, 6a ed., Editora Artliber, 2008.

    FERRARESI, Dino - Fundamentos da Usinagem dos Metais, 5a ed., Editora Edgard Blcher

    LTDA, 1970.

    GRANT, Hiram E. Dispositivos em Usinagem, Livraria Cincia e Tecnologia, 1982.

    MARCO FILHO, Flavio - Notas de aula de Elementos de mquinas 1, (UFRJ), 2012/2.

    PROVENZA, Francesco - Projetista de Mquinas, Escola PRO-TEC, 1988.

    TENENBAUM, Roberto A. Dinmica Aplicada, 3a ed., Editora Manole, 2006.

    WILLIAM D. CALLISTER, Jr., Cincia e Engenharia dos Materiais Uma Introduo, 5a ed., LTC

    Editora, 1999.

    Catlogo Geral da Mitsubishi Carbide, 2013.

    Webliografia:

    Site da Empresa de Equipamentos para indstria de leo e gs disponvel em

    , acesso em 22/01/2014.

    World Wide Chuck- Chuck Adapter Plates ASA B5.9 Type A, Disponvel em:

    . Acesso em: 22/01/2014.

    Comtex Machinery- DAEWOO PUMA 300L CNC LATHE TURNING CENTER, Disponvel em:

    , Acesso em

    22/01/2014.

  • 48

    Anexos:

    Anexo1: Desenhos de fabricao do corpo da Vlvula esfera

  • 49

  • 50

    Anexo2: Padres de Cones de Spindles ASA B5.9 Tipo A

    Fig. 1

    Fig. 2

    MODEL CB06A05 CB08A05 CB08A06 CB10A06 CB10A08 CB15A08 CB15A11 CB18A08 CB18A11 CB21A11 CB21A15 CN10A06

    Spindle

    Nose A2-5 A2-5 A2-6 A2-6 A2-8 A2-8 A2-11 A2-8 A2-11 A2-11 A2-15 A2-6

    A 5.512 6.693 6.693 8.661 8.661 11.811 11.811 14.961 14.961 14.961 14.961 7.874

    B 0.591 0.866 0.669 0.984 0.709 1.299 0.866 1.299 0.866 1.614 1.063 0.787

    C 3.250 3.250 4.188 4.188 5.501 5.501 7.751 5.501 7.751 7.751 11.25 4.188

    D 3.138 3.138 4.055 4.055 5.354 5.512 7.563 5.512 7.563 7.563 9.921 4.055

    E 0.641 0.641 0.766 0.766 0.953 0.953 1.156 0.953 1.156 1.156 1.406 0.766

    F 0.256 0.256 0.256 0.256 0.315 0.315 0.394 0.315 0.394 0.394 0.394 0.256

    G 4.125 4.125 5.250 5.250 6.750 6.750 9.252 6.750 9.252 9.252 13.000 5.250

    H 0.472 0.433 0.531 0.531 0.669 0.669 0.827 0.669 0.827 0.827 0.945 0.531

    J 4.567 5.250 5.906 6.750 7.480 9.252 10.236 9.252 12.598 13.000 13.000 6.750

    K M12 M16 M20 M20 M22 M16

    L 0.433 0.669 0.433 0.787 0.551 0.984 0.669 0.984 0.669 1.260 0.787 0.787

    M 0.276 0.433 0.276 0.531 0.394 0.669 0.433 0.669 0.433 0.827 0.591 0.315

    N 0.260 0.260 0.354 0.433 0.433 0.531

    Fig. 1A 2 1B 2 1C 2 1C 2 1C 2 1D 2

  • 51

    Anexo 3: Informaes do modelo da castanha

    Nome do modelo: castanha_A2_elementos_finitos

    Configurao atual: Valor predeterminado

    Corpos slidos

    Nome e referncia do

    documento Tratado como Propriedades volumtricas

    Caminho/Data do documento

    modificado

    Linha de diviso1

    Corpo slido

    Massa:11.3665 kg

    Volume:0.00144796 m^3

    Densidade:7850 kg/m^3

    Peso:111.391 N

    D:\Rodrigo\Projeto final verso

    2.0\castanha_A2_elementos_f

    initos.SLDPRT

    Jan 16 16:36:36 2014

  • 52

    Propriedades do estudo

    Nome do estudo Estudo catanha

    Tipo de anlise anlise esttica

    Tipo de malha Malha slida

    Efeito trmico: Ativada

    Opo trmica Incluir cargas de temperatura

    Temperatura de deformao zero 298 Kelvin

    Inclui efeitos da presso de fluidos do

    SolidWorks SimulationXpress

    Desativada

    Tipo de Solver FFEPlus

    Efeito no plano: Desativada

    Mola suave: Desativada

    Atenuao inercial: Desativada

    Opes de unio incompatveis Automtica

    Grande deslocamento Desativada

    Calcular foras de corpo livre Ativada

    Atrito Desativada

    Usar mtodo adaptvel: Desativada

    Pasta de resultados Documento do SolidWorks

    (D:\Rodrigo\Projeto final verso 2.0)

  • 53

    Unidades

    Sistema de unidades: SI (MKS)

    Comprimento/Deslocamento mm

    Temperatura Kelvin

    Velocidade angular Rad/s

    Presso/Tenso N/m^2

    Propriedades do material

    Referncia do modelo Propriedades Componentes

    Nome: AISI 4140 Ao recozido

    Tipo de modelo: Isotrpico linear elstico

    Critrio de falha

    predeterminado:

    Desconhecido

    Limite de escoamento: 4.7e+008 N/m^2

    Resistncia trao: 7.45e+008 N/m^2

    Mdulo elstico: 2.05e+011 N/m^2

    Coeficiente de Poisson: 0.285

    Massa especfica: 7850 kg/m^3

    Mdulo de

    cisalhamento:

    8e+010 N/m^2

    Coeficiente de

    expanso trmica:

    1.2e-005 /Kelvin

    Corpo slido 1(Linha de

    diviso1)(castanha_A2_element

    os_finitos)

    Dados da curva:N/A

  • 54

    Acessrios de fixao e Cargas

    Nome do

    acessrio de

    fixao

    Imagem de acessrio de

    fixao Detalhes de acessrio de fixao

    Fixo-1

    Entidades: 1 face(s)

    Tipo: Em faces cilndricas

    Translao: ---, ---, 0

    Unidades: mm

    Foras resultantes

    Componentes X Y Z Resultante

    Fora de reao(N) 0.106762 0.20029 9521.19 9521.19

    Momento de reao(Nm) 0 0 0 0

    Rolagem/Desliza

    mento-2

    Entidades: 6 face(s)

    Tipo: Rolagem/Deslizamento

    Foras resultantes

    Componentes X Y Z Resultante

    Fora de reao(N) -991.211 -708.412 -2.08466 1218.34

    Momento de reao(Nm) 0 0 0 0

  • 55

    Nome da carga Carregar imagem Detalhes de carga

    Fora-7

    Entidades: 1 face(s)

    Tipo: Aplicar fora normal

    Valor: 9559 N

    Fora-8

    Entidades: 1 face(s)

    Tipo: Aplicar fora normal

    Valor: 1397 N

    Fora-9

    Entidades: 1 face(s)

    Referncia: Aresta< 1 >

    Tipo: Aplicar fora

    Valores: ---, ---, -1699 N

    Informaes de malha

    Tipo de malha Malha slida

    Gerador de malhas usado: Malha padro

    Transio automtica: Desativada

    Incluir loops de malha automticos: Desativada

    Pontos Jacobianos 4 Pontos

    Tamanho do elemento 10.4177 mm

    Tolerncia 0.520884 mm

    Qualidade da malha Alta

  • 56

    Informaes de malha - Detalhes

    Total de ns 26649

    Total de elementos 17511

    Proporo mxima 20.755

    % de elementos com Proporo < 3 94.8

    % de elementos com Proporo < 10 0.137

    % de elementos distorcidos(Jacobiana) 0

    Tempo para concluso da malha (hh;mm;ss): 00:00:01

    Nome do computador: XPSMOTTA

  • 57

    Anexo 4: Informaes do modelo das guias

    Nome do modelo: guia A_elementos finitos

    Configurao atual: Default

    Corpos slidos

    Nome e referncia do

    documento Tratado como Propriedades volumtricas

    Caminho/Data do documento

    modificado

    Linha de diviso4

    Corpo slido

    Massa:2.56402 kg

    Volume:0.000326626 m^3

    Densidade:7850 kg/m^3

    Peso:25.1274 N

    D:\Rodrigo\Projeto final verso

    2.0\guia A_elementos

    finitos.SLDPRT

    Jan 14 20:18:27 2014

  • 58

    Propriedades do estudo

    Nome do estudo Estudo na guia

    Tipo de anlise anlise esttica

    Tipo de malha Malha slida

    Efeito trmico: Ativada

    Opo trmica Incluir cargas de temperatura

    Temperatura de deformao zero 298 Kelvin

    Inclui efeitos da presso de fluidos do SolidWorks

    SimulationXpress

    Desativada

    Tipo de Solver FFEPlus

    Efeito no plano: Desativada

    Mola suave: Desativada

    Atenuao inercial: Desativada

    Opes de unio incompatveis Automtica

    Grande deslocamento Desativada

    Calcular foras de corpo livre Ativada

    Atrito Desativada

    Usar mtodo adaptvel: Desativada

    Pasta de resultados Documento do SolidWorks

    (D:\Rodrigo\Projeto final verso 2.0)

  • 59

    Unidades

    Sistema de unidades: SI (MKS)

    Comprimento/Deslocamento mm

    Temperatura Kelvin

    Velocidade angular Rad/s

    Presso/Tenso N/m^2

    Propriedades do material

    Referncia do modelo Propriedades Componentes

    Nome: AISI 4140 Ao,

    normalizado a 870C

    Tipo de modelo: Isotrpico linear elstico

    Critrio de falha

    predeterminado:

    Desconhecido

    Limite de escoamento: 4.6e+008 N/m^2

    Resistncia trao: 7.31e+008 N/m^2

    Mdulo elstico: 2.05e+011 N/m^2

    Coeficiente de Poisson: 0.285

    Massa especfica: 7850 kg/m^3

    Mdulo de

    cisalhamento:

    8e+010 N/m^2

    Corpo slido 1(Linha de

    diviso4)(guia A_elementos

    finitos)

    Dados da curva:N/A

  • 60

    Acessrios de fixao e Cargas

    Nome do

    acessrio de

    fixao

    Imagem de acessrio de

    fixao Detalhes de acessrio de fixao

    Rolagem/Desliza

    mento-1

    Entidades: 2 face(s)

    Tipo: Rolagem/Deslizamento

    Foras resultantes

    Componentes X Y Z Resultante

    Fora de reao(N) -2180.84 -1054.89 152.429 2427.36

    Momento de reao(Nm) 0 0 0 0

    Rolagem/Desliza

    mento-2

    Entidades: 1 face(s)

    Tipo: Rolagem/Deslizamento

    Foras resultantes

    Componentes X Y Z Resultante

    Fora de reao(N) 0.205543 -51.3243 0.359723 51.326

    Momento de reao(Nm) 0 0 0 0

    Fixo-1

    Entidades: 6 face(s)

    Tipo: Geometria fixa

  • 61

    Foras resultantes

    Componentes X Y Z Resultante

    Fora de reao(N) 990.24 -64.1454 19052.1 19077.9

    Momento de reao(Nm) 0 0 0 0

    Nome da carga Carregar imagem Detalhes de carga

    Torque-1

    Entidades: 2 face(s)

    Referncia: Face< 1 >

    Tipo: Aplicar torque

    Valor: 1370 Nm

    Torque-2

    Entidades: 2 face(s)

    Referncia: Face< 1 >

    Tipo: Aplicar torque

    Valor: 1371 Nm

    Fora-4

    Entidades: 2 face(s)

    Tipo: Aplicar fora normal

    Valor: 1188 N

  • 62

    Informaes de malha

    Tipo de malha Malha slida

    Gerador de malhas usado: Malha padro

    Transio automtica: Desativada

    Incluir loops de malha automticos: Desativada

    Pontos Jacobianos 4 Pontos

    Tamanho do elemento 6.88864 mm

    Tolerncia 0.344432 mm

    Qualidade da malha Alta

    Informaes de malha - Detalhes

    Total de ns 20547

    Total de elementos 12726

    Proporo mxima 26.91

    % de elementos com Proporo < 3 94.7

    % de elementos com Proporo < 10 0.149

    % de elementos distorcidos(Jacobiana) 0

    Tempo para concluso da malha (hh;mm;ss): 00:00:01

    Nome do computador: XPSMOTTA

  • 63

  • 64

    Anexo 5: Clculo do balanceamento do dispositivo de fixao

    da vlvula esfera de 2.1/16in

    Legenda:

    Dados iniciais:...................

    Clculos:............................

    Resultados:......................

    XXX

    XXX

    XXX

  • 65

    Posio do centro de Massa do

    dispositivo:...................

    Massa do dispositivo:...................

    Densidade do Ao:...............

    1- Anlise esttica do desbalanceamento do dispositivo:

    1.1- Brao de alavanca devido ao desbalanceamanto:

    1.2- Momento devido ao desbalanceamanto:

    Considerando que os atritos internos dos spindle da mquina geram momentos maiores do que

    isso, o dispositivo ir ficar parado em qualquer orientao quando acoplado ao spindle do torno.

    MC

    0.02 mm

    93.01mm

    0.01 mm

    Md 150.06kg

    ao 7850kg

    m3

    RMC MC

    1

    0

    0

    2

    MC

    0

    0

    1

    2

    RMC 0.022 mm

    Mest Md RMC g Mest 0.033 N m

  • 66

    2-Clculo das foras devido ao desbalanceamento dinmico do

    dispositivo:

    Hiptese 2- Como no h uma grande variao no dimetro da rea usinada irei considerar a

    velocidade angular como constante.

    Velocidade angular crtica:...........

    2.1-Clculo das foras resultantes no spindle:

    max

    0

    1100rpm

    0

    R1 MC

    1

    0

    0

    2

    MC

    0

    0

    1

    2

    R1 0.022 mm

    y2 MC

    0

    1

    0

    PMc ( )

    R1 cos ( )

    y2

    R1 sin ( )

    VMc ( )

    R1 max cos ( )

    0

    max R1 sin ( )

  • 67

    Logo as foras resultantes sero:

    Logo o vetor fora resultante ser:

    2.2-Clculo dos momentos resultantes no spindle:

    GM ( ) Md VMc ( )

    F1 ( )tGM ( )

    d

    d

    F 1 ( ) Md

    R1 max 2

    cos ( )

    0

    max 2

    R1 sin ( )

    Fresult_1 Md

    R1 max 2

    cos atan 2( )( )

    0

    max 2

    R1 sin atan 2( )( )

    Fresult_1

    2.03

    0

    4.061

    kgf Fresult_1

    19.912

    0

    39.823

    N

    IMc

    3432141.81

    683.7

    6825.08

    683.7

    2832505.04

    419.65

    6825.08

    419.65

    3302370.15

    kg mm2

    HM IMc max

    M 1 max HM

    M 1

    5.568

    0

    9.072

    N m

  • 68

    3- Clculo da massa necessria para compensar o desbalanceamento

    dinmico do dispositivo:

    Hiptese 1- Vou considerar a carga de balanceio como uma massa pontual

    3.1-Definindo o vetor posio e velocidade da massa pontual:

    A posio radial do vetor a medida do circulo externo do dispositivo, a altura pela posio dos

    furos para acoplar as massas de balanceio e o ngulo. ou em coordenadas cartesianas:

    Dimetro externo do dispositivo:.............

    Vetor posio da massa de balanceio:

    Ddisp 400mm

    0 atan

    MC

    1

    0

    0

    MC

    0

    0

    1

    0 63.435

    Pp

    Ddisp

    2cos 0

    72mm

    Ddisp

    2sin 0

    y Pp

    0

    1

    0

  • 69

    Vetor velocidade da massa de balanceio:

    3.2-Definindo equaes de movimento:

    Vp

    Ddisp

    2max cos 0

    0

    Ddisp

    2max sin 0

    Gp mp mp Vp

    F2 mp tGp mp

    d

    d

    F 2 mp mp

    Ddis p

    2max

    2 cos 0

    0

    max 2

    Ddis positivo

    2 sin 0

    Hp mp Pp Vp mp

    M 2 mp tHp mp

    d

    d

    M 2 mp

    Ddisp

    2max

    2 y sin 0

    0

    max 2

    Ddisp

    2 y cos 0

    mp

  • 70

    3.3-Massa de balanceio:

    Esse programa visa otimizar a posio da massa de balanceio. Para ento poder definir a massa de

    balanceio

    1 mp

    M 1

    0

    0

    1

    max 2

    Ddisp

    2 y cos 0

    1 0

    1 1 0.1

    mp

    M 1

    0

    0

    1

    max 2

    Ddisp

    2 y cos 1

    Ddisp

    2max

    2 y sin 1

    0

    max 2

    Ddisp

    2 y cos 1

    mp M 1

    1

    0

    0

    0.01N mwhile

    1

    31.565

    mp

    M 1

    0

    0

    1

    max 2

    Ddisp

    2 y cos 1

    mp 0.056kg

  • 71

    2.4-Conferindo os efeitos da massa de balanceio sobre os momentos

    resultantes no dispositivo:

    M2

    Ddisp

    2max

    2 y sin 1

    0

    max 2

    Ddisp

    2 y cos 1

    mp

    M2 M 1

    5.18 103

    0

    0

    N m

    Pp

    Ddisp

    2cos 1

    72mm

    Ddisp

    2sin 1

    170.409

    72

    104.693

    mm

  • 72

    Anexo 6: Clculo dos esforos no dispositivo de fixao da

    vlvula esfera de 2.1/16in

    Legenda:

    Dados iniciais:...................

    Clculos:............................

    Resultados:......................

    0-Material da pea:

    A pea a ser fixada no dispositivo feita de Ao AISI 4140 forjado e normalizado.

    Os elementos de liga so:

    E as propriedades desse metal so:

    Mdulo de Young do ao 4140:........................

    Tenso limite de Escoamento do ao 4140:.......

    Tenso limite de ruptura do ao 4140:.............

    Dureza superficial do ao 4140:....................

    Considerando as porcentagens de mangans e Cromo no ao AISI 4140, podemos

    consideralo um Ao cromo mangans.

    Fazendo uma aproximao linear temos a presso de corte usinagem no intervalo de

    0.1mm/rev 0.2mm/rev.

    XXX

    XXX

    XXX

    Carbono 0,40%

    Silcio 0,25%

    Mangans 0,85%

    Cromo 1,00%

    Molibidnio 0,25%

    E4140 207GPa

    Sy4140 710MPa

    Sut 4140 920MPa

    Dureza4140 300HB

  • 73

    Presso de corte:................................

    1-Esforos de corte durante o processo de usinagem:

    Como o objetivo identificar os esforos crticos no irei calcular as foras de corte nas

    operaes de acabamento. Tendo em vista que ela sero muito menores do que as

    encontradas nas operaes de desbaste.

    1.1-Primeira operao (faceamento):

    Velocidade de corte da 1 operao:..........

    Profundidade de corte da 1 operao:..........

    Avano por rotao da 1 operao:..........

    Kc feed( ) feed 5.8 103

    MPa

    mm

    Vc1 160m

    min

    ap1 1mm

    feed1 0.2mm

  • 74

    1.1.1-Fora de corte na primeira operao:

    1.1.2-Fora de avano na primeira operao:

    Vou considerar a fora na direo do avano com magnitude igual a 22% da na direo da

    velociade de corte. Como indicado napgina 61 do livro Tecnologia da usinagem dos materiais.

    1.2-Segunda operao (Torneamento interno com barra de mandrilhar):

    Esta operao existe devido h uma falha de projeto que no previu que ao usinar a face da

    flange as duas metades da circunferncia a ser usinada nesta operao seriam comprometidas.

    Ento para evitar reduzir a vida dos insertos devido ao corte intermitente, foi adcionada esta

    operao.

    Velocidade de corte da 2 operao:......

    Profundidade de corte mxima da 2 operao:....

    Avano por rotao da 2 operao:...............

    Dimetro da Barra de mandrilar da 2 operao:...

    Fcorte1 Kc feed1 ap1 feed1

    Fcorte1 232N Fcorte1 23.657 kgf

    Ffeed1 Fcorte1 0.22

    Ffeed1 51.04N Ffeed1 5.205 kgf

    Vc2 90m

    min

    ap2 0.75mm

    feed2 0.15mm

    Dbarra_mandrilhar 48mm

  • 75

    1.2.1-Fora de corte na 2 operao:

    1.2.2-Fora de avano na 2 operao:

    Vou considerar a fora na direo do avano com magnitude igual a 22% da na direo da

    velociade de corte. Como indicado napgina 61 do livro Tecnologia da usinagem dos materiais.

    1.2.4-Rotao na 2 operao:

    1.3-Terceira operao (Torneamento interno com barra tipo "cegonha"):

    Rugosidade superficial esperada na 3 operao:..........

    Raio de ponta do inserto usado na 3 operao:..........

    1.3.1-Avano na 3 operao:

    Fcorte2 Kc feed2 ap2 feed2

    Fcorte2 97.875N Fcorte2 9.98 kgf

    Ffeed2 Fcorte2 0.22

    Ffeed2 21.532N Ffeed2 2.196 kgf

    op2

    2Vc2

    Dbarra_mandrilhar 596.831 rpm

    Ra3 32m

    Rp3 0.4mm

    feed3 8 Ra3 Rp3

    feed3 0.32 mm

  • 76

    1.3.2-Profundidade de corte na 3 operao:

    Analisando o grfico defini a profundidade de corte como 2mm

    1.3.3-Velocidade de corte na 3 operao:

    1.3.4-Fora de corte na 3 operao:

    ap3 2mm

    Vc3 200 0.68 0.83( )m

    min

    Vc3 112.88m

    min

    Fcorte3 2900MPa ap3 feed3

    Fcorte3 1.856 kN Fcorte3 189.259 kgf

  • 77

    1.3.5-Fora de avano na 3 operao:

    Vou considerar a fora na direo do avano com magnitude igual a 22% da na direo da

    velociade de corte. Como indicado napgina 61 do livro Tecnologia da usinagem dos materiais.

    1.4.6-Velocidade angular mxima na 3 operao:

    Dimetro menor da superfcie usinada:..........

    1.4-Quarta operao (Torneamento interno):

    Rugosidade superficial esperada na 3 operao:..........

    Raio de ponta do inserto usado na 3 operao:..........

    1.4.1-Avano na 3 operao:

    Ffeed3 Fcorte3 0.22

    Ffeed3 408.32N Ffeed3 41.637 kgf

    Dusi 48mm

    op3

    2Vc3

    Dusi

    748.559rpm

    Ra4 1.6m

    Rp4 0.4mm

    feed4 8 Ra4 Rp4

    feed4 0.072 mm

  • 78

    1.4.2-Profundidade de corte da 3 operao:

    Analisando o grfico defini a profundidade de corte como 1.0mm

    1.4.3-Velocidade de corte da 3 operao:

    Logo multiplicando a velociade de corte indicada pelos fatores de correo para uma vida de

    30min teremos uma velociade de corte de:

    1.4.4-Fora de corte na 4 operao:

    ap4 1.0mm

    Vc4 250 0.82 0.68( )m

    min

    Vc4 139.4m

    min

    Fcorte4 Kc feed4 ap4 feed4

    Fcorte4 29.696N Fcorte4 3.028 kgf

  • 79

    1.4.5-Fora de avano na 4 operao:

    Vou considerar a fora na direo do avano com magnitude igual a 22% da na direo da

    velociade de corte. Como indicado napgina 61 do livro Tecnologia da usinagem dos materiais.

    2-Esforos no fuso:

    Ffeed4 Fcorte4 0.22

    Ffeed4 6.533N Ffeed4 0.666 kgf

  • 80

    Para esses clculos vou assumir que os esforos no fuso so uniaxiais.

    2.1-Esforo em Z devido a rotao:

    Massa da castanha sem pino:..........

    Massa da castanha com pino:........

    Distncia do centro de massa da castanha sem pino em relao ao centro

    de rotao:..........

    Distncia do centro de massa da castanha com pino em relao ao

    centro de rotao:..........

    Mcast_sem 11.46kg

    Mcast_com 11.52kg

    Z0_cast_sem 103.97mm

    Z0_cast_com 103.67mm

    Frot_cas t_sem Mcast_sem op3 2

    Z0_cast_sem

    Frot_cast_sem 7.322 kN Frot_cast_sem 746.588kgf

    Frot_cas t_com Mcast_com op3 2

    Z0_cast_com

    Frot_cast_com 7.339 kN Frot_cast_com 748.331kgf

  • 81

    2.2-Delta do esforo devido rotao:

    2.3-Fora mxima no fuso:

    Analisando os esforos de corte que atuam na direo do eixo Z conclui que o pico de fora

    acontece na terceira operao.

    Limite de escoamento do ao 4140 temperado e

    revenido a 315:..........

    Limite de escoamento do ao 4140 em cisalhamento:

    Menor dimetro da rosca central:..........

    Maior dimetro da rosca central:..........

    Comprimento rocado em cada castanha:..........

    Passo da rosca central:..........

    F rot_cast Frot_cast_com Frot_cast_sem

    F rot_cast 1.743 kgf F rot_cast 17.096 N

    Fmax_fuso Fcorte3 Frot_cast_com

    Fmax_fuso 9.195 kN Fmax_fuso 937.591kgf

    Sy4140TR 1570MPa

    SY4140TR

    Sy4140TR

    2

    drfuso_central 14mm

    Drfuso_central 19.05mm

    Hcastanha 70mm

    Pfuso_central 4.23mm

    F75%_rc

    Sy4140TR drfuso_central Hcastanha

    4

    F75%_rc 1.208 103

    kN F75%_rc 1.232 105

    kgf

    2.4-Fora necessria para atingir 75%do limite de escoamento

    na rosca central do fuso:

  • 82

    2.5-Torque mximo aplicvel com, uma chave Allen, a rosca do fuso:

    Sabendo que o brao de alavanca de uma chave Allen de 8mm com brao longo de

    aproximadamente 200mm. Posso estimar o torque mximo aplicvel ao dispositivo, usando a

    tabela do Protec como parmetro.

    Fora mxima exercvel em uma alavanca curta para baixo:

    Comprimento do brao da chave:..........

    2.6-Fora resultante do torque mximo aplicvel com, uma chave Allen,

    a rosca do fuso:

    ngulo entre os dentes da rosca ACME:..........

    Coeficiente de atrito metal x metal na rosca:..........

    Falvanca.max 40kgf

    Lbchave 200mm

    Tmax.fuso Falvanca.max Lbchave 78.453 N m

    acme 29

    rosca 0.1

  • 83

    Como esse torque insuficiente vou adicional uma extenso a chave Allen aumentando seu

    brao de alavanca para 500mm

    2.7-Fora resultante do torque mximo aplicvel com, uma chave Allen +

    barra extensora, a rosca do fuso:

    Comprimento do brao da chave + barra:........

    2.8-Tenso de cisalhamento mxima na rosca central do fuso:

    Dmdio.fuso.central

    Drfuso_central drfuso_central 2

    Ftorque

    2 Tmax.fuso

    Dmdio.fuso.central

    Dmdio.fuso.central rosca Pfuso_central secacme

    2

    Pfuso_central Dmdio.fuso.central secacme

    2

    Ftorque 8.449 kN

    Ftorque

    Fmax_fuso

    0.919

    Lb 400mm

    Torque max.fuso2 Falvanca.max Lb 156.906 N m

    Ftorque2

    2 Torque max.fuso2

    Dmdio.fuso.central

    Dmdio.fuso.central rosca Pfuso_central secacme

    2

    Pfuso_central Dmdio.fuso.central secacme

    2

    Ftorque2 16.898 kN

    Ftorque2

    Fmax_fuso

    1.838

    cis_RC

    2 Ftorque2

    drfuso_central Hcastanha 10.977 MPa

    Cscis_RC

    SY4140TR

    cis_RC

    71.514

  • 84

    2.10-Tenso de compresso mxima na rosca central do fuso:

    2.11-Tenso de trao mxima no ncleo da rosca central do fuso:

    2.12-Tenso de cisalhamento mximo no ncleo da rosca central durante

    o aperto do fuso:

    comp_RC

    Ftorque2 4 Pfuso_central

    Drfuso_central2

    drfuso_central2

    Hcastanha

    7.79 MPa

    Cscomp_RC

    Sy4140TR

    comp_RC

    201.551

    tra_RC

    4 Ftorque2

    drfuso_central2

    109.769 MPa

    Cstra_RC

    Sy4140TR

    tra_RC

    14.303

    torque1

    16Torque max.fuso2

    drfuso_central3

    291.224 MPa

    Cs.torque1

    SY4140TR

    torque1

    2.696

    3-Tenses na rosca de menor dimetro do fuso:

    Menor dimetro da rosca menor:..........

    Maior dimetro da rosca menor:..........

    Comprimento das porcas:..........

    Passo da rosca menor:..........

    A rosca menor o que impede o deslocamento do fuso devido ao de foras

    assimtricas. Logo:

    3.7-Tenso de cisalhamento mxima na rosca menor do fuso:

    drrosca_menor 11.546mm

    Drrosca_menor 14mm

    Hporca 70mm

    Prosca_menor 2mm

    Fext.fuso F rot_cast Fcorte3

    cis_Rm

    Fext .fuso

    drrosca_menor Hporca 0.738 MPa

  • 85

    3.8-Tenso de compresso mxima na rosca menor do fuso:

    3.9-Tenso de trao mxima no ncleo da rosca menor do

    fuso:

    2.12-Tenso de cisalhamento mximo durante o aperto no

    ncleo da rosca menor do fuso:

    Cscis_Rm

    Sy4140TR

    cis_Rm

    2.128 103

    comp_Rm

    Fext .fuso 2 Prosca_menor

    Drrosca_menor2

    drrosca_menor2

    Hporca

    0.543 MPa

    Cscomp_Rm

    Sy4140TR

    comp_Rm

    2.889 103

    tra_Rm

    4 Fext .fuso

    drrosca_menor2

    17.89 MPa

    Cstra_Rm

    Sy4140TR

    tra_Rm

    87.759

    torque2

    16Torque max.fuso2

    drrosca_menor3

    519.178 MPa

    Cs.torque2

    SY4140TR

    torque2

    1.512

  • 86

    4-Fadiga no fuso devido ao carter cclico dos esforos de corte

    durante a usinagem:

    Limite de resistncia a trao do ao 4140

    temperado e revenido a 315:..........

    Temperatura ambiente

    Valores retirados do Shigley Rosca usinada

    99% de confiabilidade

    Rosca cortada

    Trao axial

    4.1-tenso mdia e de amplitude no filete da rosca central do fuso:

    Sut 4140TR 1760MPa

    Se1 0.566 9.68 105

    Sut4140TR

    MPa

    Sut4140TR

    Kd 1

    Ka 1.58Sut4140TR

    MPa

    0.085

    Kcfad 0.814

    Ke1

    2.8

    Kb 1

    Se Ka Kb Kcfad Kd Ke Se1

    mfuso

    2 Ftorque Frot_cast_com drfuso_central Hcastanha

    10.256 MPa

    afuso

    2 Fcorte3 drfuso_central Hcastanha

    1.206 MPa

  • 87

    Critrio de Goodman

    4.3-tenso mdia e de amplitude no ncleo da rosca do fuso:

    4.4-Coeficiente de segurana a fadiga no

    ncleo da rosca do fuso:

    5-Tenses nos parafuso do dispositivo:

    Torque mximo do spindle:........

    Momento de inrcia em y do dispositivo com

    a flange:........

    5.1-Acelerao angular mxima do spindle:

    4.2-Coeficiente de segurana a fadiga no filete da rosca do fuso:

    1

    afuso

    Se

    mfuso

    Sut4140TR

    77.267

    mfuso2

    2 Ftorque Frot_cast_com

    drfuso_central2

    51.279 MPa

    afuso2 2Fcorte3 F rot_cast

    drfuso_central2

    6.084 MPa

    1

    afuso2

    Se

    mfuso2

    Sut 4140TR

    15.376

    Tspindle 884lbf ft

    Ifull 2832382.58kg mm2

    spindle

    Tspindle

    Ifull

    spindle 423.157rad

    s2

  • 88

    5.2.1-Mnima fora de compresso exercida pelos parafusos que

    conectam flange e dispositivo:

    Dimetro maior da flange:........

    Dimetro menor da flange:........

    Momento de inrcia em y do dispositivo sem

    a flange:........

    Coeficiente de atrito metalxmetal na flange

    :..........

    (Equao 16-28 do shigley)

    Dflange 400mm

    dflange 192.32mm

    Idisp 1821574.29kg mm2

    metalxmetal 0.12

    Tflange Idisp spindle

    Fflange

    3Tflange Dflange2

    dflange2

    metalxmetal Dflange3

    dflange3

  • 89

    Logo a fora exercida por cada parafuso deve ser minimamente:

    5.2.2-Mxima fora de compresso exercida pelos parafusos que

    conectam flange e dispositivo:

    Dimetro maior do parafuso M18:........

    Dimetro menor do parafuso M18:........

    Dimetro efetivo do parafuso M18:........

    Passo do parafuso M18:........

    ngulo da rosca mtrica:........

    5.2.3-Torque de pr carga nos parafusos que conectam flange e

    dispositivo:

    Fflange 41.671 kN

    Fflange

    410.418 kN

    DM18 18mm

    dM18 14.93mm

    def.M18 16.375mm

    PM18 2.5mm

    metrica 60

    Fmax.M18 Sy4140 dM182

    4

    Fmax.M18 124.299 kN

    Fpc.M18 Fmax.M18 0.7 87.009 kN

    Tparaf.flange

    Fpc.M18 def.M18

    2

    PM18 def.M18 secmetrica

    2

    def.M18 rosca PM18 secmetrica

    2

    Tparaf.flange 862.053 N m

  • 90

    5.3- Carga mnima necessria nos parafuros dos mancais:

    Massa do mancal:........

    Raio de rotao do mancal:........

    5.3.1- Foras atuando nos mancais:

    Os mancais so responsaveis por suportar todas as cargas assimetricas. Ou seja a resultante

    devido a rotao (porque as castanhas tem massas diferentes) e os esforos de usinagem.

    Assumindo que o fuso no contribua na resistncia ao arrancamento dos mancais no caso do esforo

    devido a rotao.

    Portanto a fora de atrito necessaria para manter o mancal no lugar ser:

    5.3.2- Foras de aperto necessria nos parafusos

    do mancal:

    Mmancal 1.8kg

    Rmancal 160.44mm

    Frot.mancal Mmancal op32

    Rmancal 1.775 kN

    Ffuso.mancal Fcorte3 F rot_cast 1.873 kN

    Fatmancal Frot.mancal Ffuso.mancal 98.522 N

  • 91

    5.3.3-Tenses devido a fora de aperto nos parafusos do

    mancal: Dimetro maior do parafuso M8:........

    Dimetro menor do parafuso M8:........

    Fparaf.mancal

    Fatmancal

    metalxmetal

    0.821 kN

    DM8 8mm

    dM8 6.77mm

    trao_M8

    Fparaf.mancal

    dM8 2 2

    4

    11.404 MPa

    cis_M8

    Fparaf.mancal

    dM82

    2

    2.851 MPa

    Cstrao.M8

    Sy4140

    trao_M8

    62.259

  • 92

    Anexo 7: Clculo das condies de contorno nas castanhas e

    guias do dispositivo para utilizar o mtodo de elementos

    finitos.

    Legenda:

    Dados iniciais:...................

    1- Fora de corte perpendicular com o fuso:

    1 hiptese: as guias e o fuso so rgidos.

    2 hiptese: o corpo da vlvula rgido e transfere todos os esforos sem que haja deformao

    do mesmo.

    3 hiptese: como o dispositivo primeiramente comprimido durante a montagem, com uma

    fora maior do que a de abertura gerada pela rotao das castanhas e muito maior do que a de

    aperto no parafuso do topo da castanha, o cisalhamento no mesmo pode ser desprezado.

    XXX

  • 93

    Distncia mxima ente o eixo 1 e a fora de corte:.....

    Raio mdio de atuao de F3 em

    relao ao eixo 1:.....

    Mz=0, logo:

    Fcorte

    1.856 kN

    408.32 N

    0

    Ffuso

    0

    0

    16.898 kN

    F1 Ffuso

    0

    0

    1

    F6 Fcorte

    1

    0

    0

    F7 Fcorte

    0

    1

    0

    F2 F1

    ER1_Fcorte 66.7mm

    Rm_F377.9 62.32( )mm

    435.055 mm

    F3

    F6

    2

    ER1_Fcorte

    Rm_F3 F3 1.766 kN

    Para fins de simplificao considerarei F1= -F2

  • 94

    My=0_A, logo:

    Coeficiente de atrito metal x metal:..........

    Mx=0_C, logo:

    AB 171.3mm

    AFcorte 109.68mm

    F8

    F6

    sin 45( )

    AFcorte

    AB

    F8 1.681 kN F8 sin 45( ) 1.188 103

    N

    metalxmetal 0.12

    C_F 9 206.15mm C_F 8 188.8mm

    C_F 4 199.8mm C_F 7 127.15mm

    F9 F4 F8 sin 45( )F7

    2

    F4

    F8 sin 45( ) C_F 8 C_F 9 F7 C_F 7C_F 9

    2

    C_F 4 C_F 9

    F4 1.699 kN

  • 95

    Clculo dos esforos nas guias do dispositivo

    atravs do mtodo de elementos finitos.

    1- Fora de corte paralela ao fuso:

  • 96

  • 97

    Distncia o referencial zero linha mdia das

    guias:........

    Distncia o referencial zero ao centro de massa da

    castanha com guia:........

    Distncia o referencial zero ao centro de massa da

    castanha sem guia:........

    Distncia o referencial zero ao centro do corpo da

    vlvula:........

    Fora devido rotao da castanha com guia:....

    Fora devido rotao da castanha sem guia:....

    Fora de corte durante a 3 operao de usinagem:....

    Fora de avano durante a 3 operao de usinagem:....

    Fora de compresso das castanhas:....

    Momento devido rotao da castanha sem guia:

    Momento devido rotao da castanha com guia:

    L 0 127mm

    yC_com 182.1mm

    yC_sem 181.9mm

    yC_valv 228.05mm

    Frot_cast_com 7.339kN

    Frot_cast_sem 7.322kN

    Fcorte3 1.856kN

    Ffeed3 408.32N

    Ftorque2 16.898kN

    Mrot_sem Frot_cast_sem yC_sem L 0

    Mrot_sem 401.978N m

    Mrot_com Frot_cast_com yC_com L 0

    Mrot_com 404.379 N m

  • 98

    Anexo 8: desenhos do dispositivo

    Normal na castanha sem guia devido compresso:

    Normal na castanha com guia devido compresso:

    Momento devido normal na castanhas sem guia devido compresso:

    Momento devido normal na castanhas com guia devido compresso:

    Fora para baixo feita pela castanha mais prxima a ferramenta de corte:

    Ncomp_sem Ftorque2 2Frot_cast_sem Frot_cast_com

    Ncomp_sem 9.593 kN

    Ncomp_com Ftorque2 Frot_cast_com

    Ncomp_com 9.559 kN

    Mcomp_sem Ncomp_sem yC_valv L 0

    Mcomp_sem 969.373 N m

    Mcomp_com Ncomp_com yC_valv L 0

    Mcomp_com 965.937 N m

    F8 cos 45( ) F7 780.04N

    Mtotal_sem Mrot_sem Mcomp_sem 1.371 103

    N m

    Mtotal_com Mrot_com Mcomp_com 1.37 103

    N m