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outubro 2015 I SÉRIE 9 Redução do IMI para as famíliasPág.2 No Montijo, a educação está no centro das políticas municipais. Como habitualmente e na defesa de uma escola pública de qualidade para todos, a câmara realizou os prepa- rativos necessários para o arranque do ano letivo 2015/2016 nos estabelecimentos de ensino pré-escolar e do 1.º ciclo do ensino básico. Educação é prioridadePágs. 6-8 A II Feira Quinhentista de Al- deia Galega repetiu o suces- so do ano transato. De 11 a 13 de setembro o centro histórico voltou a estar repleto de muní- cipes e visitantes que partici- param numa viagem ao pas- sado, através de torneios de armas, música, teatro de rua, arruadas e desfiles. Pág. 4 O Sucesso da Quinhentista Presidente inicia ciclo de visitas pelo concelho Pág. 2

Montijo hoje outubro 2015

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outubro2015

I SÉRIE 9

Redução do IMI para as famíliasPág.2

No Montijo, a educação está no centro das políticas municipais. Como habitualmente e na defesa de uma escola pública de qualidade para todos, a câmara realizou os prepa-rativos necessários para o arranque do ano letivo 2015/2016 nos estabelecimentos de ensino pré-escolar e do 1.º ciclo do ensino básico.

Educaçãoé prioridadePágs. 6-8

A II Feira Quinhentista de Al-deia Galega repetiu o suces-so do ano transato. De 11 a 13 de setembro o centro histórico voltou a estar repleto de muní-cipes e visitantes que partici-param numa viagem ao pas-sado, através de torneios de armas, música, teatro de rua, arruadas e desfiles. Pág. 4

O Sucesso da Quinhentista

Presidente inicia ciclo de visitas pelo concelho Pág. 2

2 Montijo hoje | OUTUBRO de 2015

Ficha TécnicaPeriodicidade Bimestral | Propriedade Câmara Municipal do Montijo | Diretor: Nuno Ribeiro Canta, Presidente da Câmara Municipal do Montijo | Edição Gabinete de Comunicação e Relações Públicas | Impressão Sogapal – Comércio e Indústria de Artes Gráficas, S.A. | Depósito Legal 376806/14 | Tiragem 10 000 | ISSN 2183-2870 | Distribuição Gratuita

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Eleições Legislativas de 2015 versus Eleições legislativas de 2011

Se compararmos as eleições legislativas de 2011 com as le-gislativas de 2015, verificamos que o PS é o partido que mais sobe no concelho do Montijo (+2113 votos), o que representa mais 8,48%.

O Bloco Esquerda é (entre os

Legislativas de 2011 - Resultados

PS – 5614 votos (25,59%) PCP/PEV – 3075 votos (14,02%) PPD/PSD – 6669 votos (30,40%) BE – 1527 votos (6,96%)CDS/PP – 2968 (13,52%) PSD+CDS – 9637 votos (39,11%)

Abstenção – 44,57%

Nota: Outros partidos alcançaram 1231 votos (5,62%)

Legislativas 2015 - Resultados

PS – 7727 votos (34,07%)PCP/PEV – 3042 votos (13,41%)PSD/CDS – 6313 votos (27,48%)BE – 2969 votos (13,09%)CDS/PP concorre em coligaçãoPPD/PSD concorre em coligação

Abstenção – 46%

Nota: Outros partidosobtiveram 1916 votos (8,44%)

Redução do IMI para as famílias

A Câmara Municipal do Monti-jo decidiu reduzir a Taxa do Im-posto Municipal sobre Imóveis (IMI) para as famílias do concelho com filhos. A decisão foi tomada na reunião pública de 30 setem-bro com os votos favoráveis do PS e do PSD e os votos contra da CDU.

De acordo com o Código do Im-posto Municipal sobre Imóveis, a autarquia decidiu fixar uma redu-ção da taxa para os imóveis desti-nados a habitação própria e perma-nente coincidente com o domicílio fiscal do proprietário, atendendo ao número de dependentes.

Assim, um agregado familiar com um dependente beneficiará de uma redução de 5 por cento, no caso de dois dependentes será de 10 por cento e com três dependen-tes o valor da redução cresce para 15 por cento.

O presidente da Câmara Mu-nicipal do Montijo, Nuno Canta, justificou esta opção “por consi-derar que um abaixamento gené-rico do IMI é uma medida injusta socialmente pois aplica-se a todos os proprietários, beneficiando mais os grandes proprietários em detrimento das famílias com casa própria”.

Esta medida beneficiará 4923 famílias residentes no Montijo e representa uma redução global

aproximada de 90 mil euros. Uma decisão que “não aparece desli-gada das políticas municipais de apoio às famílias, como a devo-lução de 1 por cento de IRS, que em 2014 ascendeu a um valor de 468 mil e 420 euros, o abaixamen-to generalizado da taxa do IMI no valor de 932 mil e 907 euros e as medidas implementadas no âmbi-to da educação e da ação social”, acrescentou.

A proposta aprovada mantém, igualmente, a redução generali-zada do IMI. Pelo terceiro ano consecutivo, a câmara vai aplicar a taxa de 0,45 por cento, não apli-cando a taxa máxima prevista na lei (0,50 por cento).

Nuno Canta realçou o equilíbrio da proposta que “não deixa de res-ponder às dificuldades das famílias, procura a justa repartição do IMI e permite manter o equilíbrio das contas municipais”, possibilitando a execução dos compromissos as-sumidos e das políticas sociais e de investimento do município.

De acordo com a legislação em vigor, a autarquia deliberou, ain-da, aplicar uma majoração da taxa de IMI elevada ao triplo aplicável aos prédios urbanos localizados na Área de Reabilitação Urbana da cidade do Montijo quando os mesmos se apresentem em situa-ção de ruína.

partidos com representação na Assembleia Municipal) o único que acompanha o PS nesta su-bida, aumentando a sua votação em mais 1442 votos (+5,13%).

O PSD e o CDS (que não con-correram juntos em 2011, mas fizeram-no em 2015) perdem (no

Presidente inicia ciclo de visitas pelo concelho

A freguesia de Canha foi a primeira do périplo de visitas que o presidente vai realizar até ao final do ano por todo o con-celho.

No dia 16 de outubro Nuno Can-ta e os vereadores Francisco dos Santos e Maria Clara Silva, acom-panhados pelo executivo da junta

de freguesia, visitaram algumas instituições do concelho e contac-taram diretamente com alguns pro-blemas que preocupam os autarcas da freguesia e a população.

A jornada de trabalho iniciou-se com uma reunião na junta de freguesia, seguindo-se a visita a alguns pontos da freguesia.

Os autarcas estiveram na Esco-la Básica de Canha, no Quartel da GNR, na Casa do Povo, na Associação dos Bombeiros Vo-luntários e na Santa Casa da Mi-sericórdia.

Nuno Canta respondeu a todas as questões colocadas perante a plateia com mais de duas de-zenas de munícipes. A necessi-dade da construção da ETAR, a requalificação do Recinto da Feira, a degradação do Pólo da Biblioteca e a falta de auxiliares de educação na EB de Canha foram algumas das questões le-vantadas pelos fregueses na reu-nião aberta à população ao final da tarde.

Próximas Visitas: 30 Outubro –União das Freguesias de Montijo e Afonsoeiro17 Novembro – Sarilhos Grandes27 Novembro – Visita União das Fre-guesias da Atalaia e Alto Estanqueiro-Jardia18 Dezembro – Visita União das Fre-guesias de Pegões

conjunto dos 2 partidos) 3324 votos (-11,63%).

Os outros partidos concorren-tes obtiveram mais 683 votos, o equivalente a mais 2,82%.

A abstenção foi, em 2015, su-perior em 1,43% em relação as eleições de 2011.

editorialOUTUBRO de 2015 | Montijo hoje 3

A Causa da EducaçãoNo Montijo, a causa da educação, a de-

fesa da escola pública de qualidade, estão no centro das nossas políticas munici-pais. Fazemos da educação a prioridade das nossas políticas porque acreditamos que é fulcral para a qualidade da democracia e uma condição de progresso do Montijo.

A Câmara Municipal do Montijo tem defen-dido o direito de acesso à escola pública e contribuído ativamente para a melhoria dos níveis de educação e de qualificação da po-pulação, no âmbito das atribuições legais e regulamentares definidas, em parceria com o Ministério da Educação e Ciência, os esta-belecimentos de educação/ensino, o Institu-to de Emprego e Formação Profissional, os professores, as associações, as empresas e outros parceiros.

No quadro das suas competências, a Câ-mara Municipal realizou os preparativos necessários para o arranque do ano letivo 2015/2016 nos estabelecimentos de ensino pré-escolar e do 1.º ciclo do ensino básico.

Além da abertura do novo pré-escolar do Alto Estanqueiro-Jardia, realizámos obras de requalificação no parque escolar de todo o concelho, no valor de 352 mil euros. Foram, igualmente, adquiridos novos equipamentos e material didático num investimento de 44 mil e 900 euros.

A Câmara Municipal do Montijo assumiu a gestão e a promoção das atividades de enri-quecimento escolar em cooperação com os agrupamentos de escolas em todo o conce-lho, num investimento estimado de 219 mil e 184 euros. A câmara organizou, também, a rede de transportes escolares, para os alunos do ensino básico e secundário do concelho, cujo investimento anual previsto ronda os 490 mil euros.

No domínio da ação social escolar, o serviço de refeições escolares para todos os esta-belecimentos de ensino pré-escolar e do 1.º ciclo já está assegurado até julho de 2017, pelo valor de 864 mil e 585 euros. A autar-quia aprovou, ainda, a atribuição aos agru-

pamentos de escolas de subsídios socioe-ducativos no valor de 42 mil e 700 euros. Trata-se de apoios que permitem auxiliar às crianças socioeconomicamente carenciadas do pré-escolar e do 1.º ciclo na aquisição de livros, de material escolar e na participação em visitas de estudo.

Ao longo deste ano letivo, vão ser transfe-ridos mais 38 mil 160 euros para os três agrupamentos de ensino para a aquisição de materiais de desgaste necessários para a componente curricular da educação pré-escolar e do 1.º ciclo, assim como para o serviço de complemento de horário nos jardins-de-infância.

A Câmara Municipal de Montijo promove ainda as condições necessárias para a implemen-tação da componente de apoio à família, em particular na rede pré-escolar, com o objetivo de conciliar emprego dos pais e a educação dos filhos, através da colocação de pessoal não docente e de apoio financeiro, a todos os agrupamentos de escolas do Montijo.

Ensinar, como refere Paulo Freire, “não é transferir conhecimento, mas criar as pos-sibilidades para a sua própria produção ou a sua construção.” É essa a nossa orienta-ção política ao investirmos como fazemos na Educação, pois a nossa visão de cidade passa pela aposta no conhecimento, na cul-tura e na criatividade, dentro de uma escola pública que permita a formação de cidadãos mais responsáveis, livres e felizes.

O combate contra o insucesso escolar passa pelo investimento numa escola e num ensino de qualidade, assente numa visão estratégi-ca capaz de unir a comunidade educativa e outras entidades parceiras no sentido de, em conjunto, trabalharmos por uma escola pública de qualidade e com mais sucesso escolar.

Memorando sobre Aeroporto na BA6A Câmara Municipal do Mon-

tijo enviou um ofício de resposta à Secretaria de Estado das Infra-estruturas, Transportes e Comu-nicações, a propósito do Memo-rando de Entendimento sobre o Desenvolvimento de um Plano de Expansão Alternativo da Ca-pacidade do Aeroporto de Lis-boa, enviado por esta entidade ao Município do Montijo.

Na reunião de câmara de 30 de setembro, Nuno Canta revelou que a câmara não pode avançar para a assinatura do memorando porque exige uma maior clarifi-cação relativa às infraestruturas necessárias à utilização da Base Aérea n.º 6 como aeroporto civil, as quais constam de um caderno

reivindicativo apresentado junto da ANA Aeroportos. Entre essas infraestruturas encontra-se, por exemplo, a conclusão da Circu-lar Externa do Montijo.

O presidente reafirmou a sua “total concordância com a ins-talação de um aeroporto alterna-tivo na Base Aérea N.º 6. Con-tudo não podemos assinar um documento que não defende os interesses e as necessidades do município do Montijo”, acres-centando que é necessário o aprofundamento da cooperação entre as várias entidades envol-vidas neste processo para a ela-boração de um documento que corresponda às pretensões das várias partes.

Contas em dia e positivasOs dados financeiros referentes

ao primeiro semestre de 2015 re-velam que a Câmara Municipal do Montijo apresenta uma situ-ação financeira “estável e muito positiva, com redução efetiva do endividamento e equilíbrio orça-mental”.

A informação foi avançada pelo presidente da Câmara Muni-cipal do Montijo, Nuno Canta, na reunião de câmara de 2 de setem-bro, e está plasmada no relatório de gestão financeira municipal elaborado por um revisor oficial de contas, entidade externa e in-dependente à câmara.

Nos primeiros seis meses do ano, “a câmara reduziu em 952 mil euros o seu nível global de en-dividamento. No mesmo período,

apresentou sempre fundos dispo-níveis positivos e o prazo médio de pagamento a fornecedores foi de 18 dias, quando no período ho-mólogo do ano transato era de 50 dias. O investimento público teve um aumento na ordem dos 761 mil euros”, afirmou.

O ponto menos positivo está re-lacionado com a receita, em parti-cular do Imposto Municipal sobre Transações. No primeiro semes-tre de 2015, a receita arrecadada foi inferior ao mesmo período de 2014, “demonstrando a continui-dade de um ambiente económico difícil e com pouca confiança. Isto obriga-nos a um maior esforço na gestão financeira e, até determina-do ponto, poderá condicionar op-ções futuras”, afirmou.

“A câmara reduziu em 952 mil euros o seu nível global de endividamento.

No mesmo período, apresentou sempre fundos disponíveis positivos e o prazo

médio de pagamento a fornecedores foi de 18

dias, quando no período homólogo do ano

transato era de 50 dias. O investimento público teve um aumento na ordem dos 761 mil

euros.”

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A II Feira Quinhentista de Aldeia Galega repetiu o sucesso do ano transato. De 11 a 13 de setembro o centro histórico voltou a estar repleto de munícipes e visitantes que participaram numa viagem ao passado, através de torneios de armas, música, teatro de rua, arruadas e desfiles.

Dos vários momentos altos da feira destaque para a apresenta-ção dos quadros históricos, base-ados em factos e lendas, de três momentos importantes passados em Aldeia Galega do Ribatejo: A chegada de El-Rei D. Manuel I ao Cais das Faluas; a Estação da Pos-ta e a Lenda de Alda a Galega.

A II Feira Quinhentista de Al-deia Galega foi organizada pela Câmara Municipal do Montijo e pela associação ALIUS VETUS, com o apoio da União das Fre-guesias de Montijo e Afonsoeiro.

O Sucesso da Quinhentista

Festas em honra de Madre Teresa de Calcutá

De 25 a 27 de setembro reali-zaram-se as Festas em Honra da Beata Madre Teresa de Calcu-tá, no Alto Estanqueiro-Jardia. Uma organização da Fábrica da Igreja do Alto-Estanqueiro Jar-dia.

O XXVII Festival de Folclore, os bailes, as atuações de diversas coletividades e a procissão foram

alguns dos momentos de maior destaque das festas.

As festividades contaram com os apoios da Câmara Municipal do Montijo, da União de Fregue-sias de Atalaia e Alto-Estanquei-ro Jardia, do Rancho Folclórico e Etnográfico “Os Águias” do Alto Estanqueiro e dos Bombeiros Voluntários do Montijo.

Aniversário

Rancho AfonsoeiroEm ambiente de festa, o Grupo

Típico de Danças e Cantares do Afonsoeiro assinalou o seu 33.º Aniversário, no Pólo Cultural do Afonsoeiro, no dia 22 de agosto,

com um Festival de Folclore que contou com a presença da Asso-ciação Folclórica “Cantarinhas de Triana” de Rio Tinto, do Ran-cho Típico do Mira “Barqueiros

do Mondego” de Penacova, do Rancho Folclórico do Vimeiro de Alcobaça e do Grupo Típico de Danças e Cantares do Afon-soeiro.

Agroleite em expansãoÉ um bom exemplo da impor-

tância do sector primário e, em particular, da agropecuária no panorama empresarial do conce-lho do Montijo. É, igualmente, um exemplo de como uma em-presa familiar, com um longo historial, conseguiu adaptar-se aos novos desafios da economia e projetar a sua atividade.

A Agroleite instalou-se na Freguesia de Canha, no ano de

1997, e dedica-se à produção de leite destinado ao fabrico de lati-cínios pela empresa Montiqueijo – Queijos de Montemuro, Lda., que é dos mesmos proprietários.

“Para nos adaptarmos à legis-lação comunitária tivemos ne-cessidade de mudar de instala-ções. Isto coincidiu com a Ponte Vasco da Gama, conhecíamos esta propriedade e fizemos a sua aquisição. Estamos relativamen-

te próximos da Montiqueijo e temos muito espaço disponível para a criação dos animais”, ex-plica Dina Duarte, proprietária e administradora.

Uma empresa familiar que pas-sou de geração em geração. Dos avôs para os pais, dos pais para os filhos que dirigem a empresa com base nos valores e princí-pios da família: “dedicação, tra-balho e honestidade”, afirma.

Princípios que têm norteado a atividade da empresa que aposta, agora, na expansão da sua capaci-dade produtiva. Este facto foi tes-temunhado in loco pelo presidente da Câmara Municipal do Montijo, Nuno Canta, numa visita realizada no dia 24 de setembro.

“Estamos a implementar um projeto de requalificação com o objetivo de otimizar a explo-ração da atividade, aumentar o circuito de economia circular e, simultaneamente, reduzir os im-pactos ambientais da exploração e aumentar o bem-estar animal”, explica Dina Duarte.

Aliás, a preocupação com o am-biente e o bem-estar animal são

A conclusão da obra do novo Cais dos Pescadores está previs-ta para o final de novembro.

Com uma área total de inter-venção de 5.321,00m2, o novo cais conta com espaço para a acostagem de 12 a 16 embarca-ções, em simultâneo, incluindo uma rampa de varadouro, uma área destinada à integração de instalações de apoio individuais para guardar os aprestos de pes-ca, assim como instalações sani-tárias.

Em curso está a execução dos paramentos em betão do muro de máscara de protecção ao cais, das escadas para acesso ao cais, da rampa de varadouro e a reabi-litação dos muros da salina.

O novo Cais dos pescadores tem como entidade promotora a So-ciedade Cooperativa União Pis-catória Aldegalense (SCUPA). A obra conta com 494.820,00 euros de financiamento do PROMAR – Programa Operacional Pesca 2013-2017. A Câmara Municipal do Montijo realizou, ainda, um protocolo de colaboração com a SCUPA no valor de 113.825,00 euros, que foi aprovado por una-nimidade na reunião de câmara de 8 de julho de 2015.

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CEDEL Tomada de posse dos conselheiros

Os conselheiros do Conselho Estratégico para o Desenvolvi-mento Económico Local (CE-DEL) foram empossados no dia 22 de setembro, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, numa cerimónia presidida pelo presi-dente da Câmara Municipal do Montijo, Nuno Canta.

O autarca felicitou os conse-lheiros pela “confiança e partici-pação num processo inovador”, acrescentando que o CEDEL permitirá a reflexão sobre “no-vos modelos de desenvolvimen-to para o Montijo. Essa reflexão é difícil, terá de ser séria e nunca estará acabada. Os resultados a que se chegar serão de extrema valia para o processo de desen-volvimento do nosso concelho”.

O Conselho Estratégico para

o Desenvolvimento Económico Local é composto por 28 con-selheiros, representantes de ins-tituições universitárias e de em-presas do Montijo das diversas atividades económicas existen-tes no concelho.

A criação do CEDEL faz parte de uma visão estratégica de de-senvolvimento em cooperação defendida pelo atual executivo municipal. Para a concretização desta visão foi celebrado um protocolo de colaboração entre o Município do Montijo e a As-sociação para a Formação Pro-fissional e Desenvolvimento do Montijo, visando a criação do CEDEL, operacionalizado com a criação do Gabinete para o De-senvolvimento, Empreendedo-rismo e Inovação.

Obra do Cais dos Pescadores com fim à vista

fatores essenciais na gestão da Agroleite, existindo um “grande controlo veterinário e a preocu-pação na utilização e preservação adequada dos recursos ambien-tais existentes”, acrescenta.

Nos 90 hectares da Agroleite existem cerca de 1100 cabeças de animais donde 560 vacas produ-zem diariamente 20 mil litros de leite. A expansão que está a ser im-plementada vai permitir aumentar esta capacidade para mais 30%.

“Atualmente somos um grupo de fileira: fazemos desde a plan-tação de cereais para a alimenta-ção dos bovinos até à distribui-ção do produto final, passando naturalmente pela produção de leite e pelo fabrico dos laticí-nios”, afirma Dina Duarte.

Um grupo que emprega mais de 60 pessoas, sendo igualmente responsável por dezenas de pos-tos indiretos de trabalho através de um projeto, iniciado em 2007 com os próprios trabalhadores, que permitiu a criação de micro-empresas que procedem à venda a retalho dos produtos da Mon-tiqueijo.

6 Montijo hoje | OUTUBRO de 2015

Entrevista

“Fazer dos homens e mulheres de amanhã excelentes cidadãos e profissionais”Nesta entrevista ao Mon-tijo Hoje, a vereadora Cla-ra Silva faz uma avaliação exaustiva da intervenção do município do Monti-jo na área da Educação, evidenciando com da-dos concretos o esforço financeiro do município do Montijo na construção de uma escola pública de qualidade. Uma entrevis-ta a não perder, por se tratar de uma prestação de contas necessária e fundamental para se co-nhecer o destino de uma parte importante do di-nheiro público.

Montijo Hoje – Como correu a abertura do ano escolar no Mon-tijo?

Clara Silva - O início do ano letivo é sempre um momento in-tranquilo para a comunidade edu-cativa.

A família adota novas rotinas por forma a compatibilizar a vida profissional com os horários leti-vos, os novos(as) professores(as) chegam e as portas das escolas reabrem-se para a chegada ou re-gresso de crianças e jovens.

Nos agrupamentos de escolas do concelho de Montijo, a abertu-ra do ano letivo a 21 de Setembro

foi tranquila, e com os condicio-nalismos próprios do momento.

MH – Muitos munícipes des-conhecem o empenho do muni-cípio na ação escolar do 1º Ciclo do Ensino Básico, quantos alunos são abrangidos no presente ano letivo por esta ação da autarquia?

CS – No período das férias “grandes”, a autarquia e os agru-pamentos de escolas vão desen-volvendo os processos adminis-trativos que permitam a todos, sem exceção, usufruir de uma escola pública de qualidade.

Os encarregados de Educa-ção de menores recursos, devem no momento da inscrição do(a) aluno(a) entregarem os docu-mentos para que o seu educando usufrua de ação social escolar. No entanto, aqueles que por qualquer motivo não o façam, podem ain-da ao longo do 1.º período letivo solicitar esse apoio.

Neste momento, beneficiam de ação social escolar 270 alunos no ensino pré-escolar, num universo de 715 alunos que o frequentam e no 1.º ciclo do ensino básico, num total de 2812 alunos, 823 beneficiam deste apoio.

MH - Quais as principais me-didas de apoio socio-económico envolvidas nesta ação?

CS - Aos(as) alunos(as) do 1.º ciclo do ensino básico beneficiá-rios de ação social escolar, a Câ-mara Municipal atribui uma verba

de 45,80€ por aluno de Escalão A e 22,90€ para aluno de Escalão B, para aquisição de livros e mate-rial escolar.

Aos(as) alunos(as) dos ensinos pré-escolar e 1.º ciclo do ensino Básico a autarquia serve gratui-tamente ou paga 50% do valor, de acordo, com o escalão em que o(a) aluno(a) está integrado, ao almoço distribui uma merenda diária, além de uma verba para o apoio ao pagamento de visitas de estudo.

MH - Quais os valores previsi-velmente investidos pelo municí-pio na ação social escolar?

CS -As verbas atribuídas no âmbito da ação social escolar, que incidem no apoio direto às famí-lias, rondam os 100 mil euros/ano letivo, consideramos esta verba um investimento e não um custo. Tal como a Educação é mais do que adquirir saber, também estes valores são mais do que um cus-to, são um investimento no de-senvolvimento social económico e cultural do País.

MH – Na componente de apoio à família, quantas crianças vão ser envolvidas no presente ano letivo e qual o valor previsto de investimento?

CS – A componente de Apoio à Familia na Educação Pré-Esco-lar, mais especificamente o ser-viço de complemento de horário nos Jardins de Infância é utilizada

No Montijo, a educação está no centro das políticas municipais. Como habitualmente e na defesa de uma escola pública de qualidade para todos, a câmara

realizou os preparativos necessários para o arranque do ano letivo 2015/2016 nos estabelecimentos de ensino pré-escolar e do 1.º ciclo do ensino básico.

Para além da abertura do novo JI do Alto Estanqueiro-Jardia, foram realizadas obras de requalificação no parque escolar de todo o concelho, no valor de 352 mil euros. Foram, igual-mente, adquiridos novos equipamentos e material didático num investimento de 44 mil e 900 euros.

A câmara organizou, também, a rede de transportes es-colares, para os alunos do ensino básico e secundário do concelho, cujo custo anual previsto ronda os 490 mil euros (redes pública e privativa).

No domínio da ação social escolar, o serviço de refeições escolares para todos os estabelecimentos de ensino pré-escolar e do 1.º ciclo já está assegurado até julho de 2017, pelo valor de 864 mil e 585 euros.

Educação é prioridadeA autarquia aprovou, ainda, a atribuição aos agrupamentos de escolas de subsídios socioeducativos no valor de 42 mil e 700 euros. Trata-se de verbas que permitem auxiliar as crianças socioeconomicamente carenciadas do pré-escolar e do 1.º ciclo na aquisição de livros, de material escolar e na participação em visitas de estudo.

Ao longo deste ano letivo, vão ser transferidos mais 38 mil 160 euros para os três agrupamentos de ensino para a aquisição de materiais de desgaste necessários para a componente curricular da educação pré-escolar e do 1.º ci-clo, assim como para o serviço de complemento de horário nos jardins-de-infância.

Aliás, a Câmara Municipal de Montijo tem procurado pro-mover as condições necessárias para a implementação da componente de apoio à família, em particular na rede pré-escolar, através da colocação de pessoal não docente e do apoio financeiro aos agrupamentos para aquisição de material de desgaste, pois considera essencial dar res-posta à necessidade de conciliação entre a vida pessoal e

profissional dos pais e os horários dos estabelecimentos de ensino.

Numa visita simbólica, no dia 15 de setembro, à EB Ca-neira o presidente Nuno Canta e a vereadora Maria Clara Silva evidenciaram, exatamente, a importância do serviço de complemento de horário: “praticamente todas as esco-las têm Atividades de Apoio à Família, através da câmara, e a Componente de Apoio à Família é promovida pelas as-sociações de pais. Estes projetos representam um apoio muito importante às famílias e são um esforço conjunto de toda a comunidade em benefício das nossas crianças, em consonância com os princípios consagrados na De-claração Universal dos Direitos da Criança”, afirmou Nuno Canta.

Para a Câmara Municipal do Montijo, a sua visão de cidade vai continuar a passar pelo investimento no conhecimento, na cultura e numa escola pública justa, equitativa e solidá-ria, que permita a formação de cidadãos mais responsá-veis, livres e felizes.

OUTUBRO de 2015 | Montijo hoje 7

por 313 crianças, apenas podem usufruir deste serviço as crianças, cujos pais, comprovem que ne-cessitam dele por forma a com-patibilizarem a vida familiar com a vida profissional. Este serviço desenvolve-se das 7h00 às 9h00 e das 15h00 às 19h00.

Este serviço, ao invés da com-ponente letiva, que é gratuita, é pago. O valor máximo são 65 eu-ros, e é calculado de acordo com o rendimento mensal da família.

MH – A autarquia tem uma importante rede de refeitórios es-colares com elevados padrões de qualidade, quantas crianças são abrangidas no presente ano leti-vo?

CS – A Câmara Municipal de Montijo definiu uma estratégia concertada com a comunidade educativa por forma a dispormos no concelho de uma rede escolar, que permita às famílias compa-tibilizarem saudavelmente a sua vida familiar e profissional e aos(as) alunos(as) usufruírem de uma escola pública a tempo in-teiro, de qualidade e de sucesso, para todos.

Por forma a concretizar esta es-tratégia houve que criar as condi-ções necessárias ao seu desenvol-vimento e uma delas é sem dúvida a rede de refeitórios escolares.

MH - Qual o número de refei-ções servidas?

CS – Nos refeitórios escolares do concelho servem-se diaria-mente 2.275 refeições e 1.093 merendas.

MH - Qual o investimento mu-nicipal envolvido?

CS – O fornecimento dos ali-mentos para confeção das refei-

ções tem um valor de cerca de 400 mil euros/ano letivo.

As ementas são elaboradas por uma nutricionista e uma dietista e confecionadas por cozinhei-ras e assistentes operacionais do quadro da autarquia e que desem-penham o seu trabalho, muitas vezes incompreendido, com res-ponsabilidade, com competência e com afeto.

MH – Nos transportes escola-res, quantos alunos serão abran-gidos por esta atividade e o valor do investimento autárquico?

CS – Anualmente os serviços de Educação elaboram um Plano de Transportes Escolares, onde se incluem o valor pago em passes sociais para a rede de transportes públicos e o valor gasto pela câ-mara municipal e pelas juntas de freguesia nos transportes escola-res efetuados por estas entidades em viaturas próprias. No ano le-tivo 2015/2016, prevê-se que o encargo da câmara municipal seja de 401.641,92 euros.

MH – Qual a estratégia da CM do Montijo no sentido do envol-vimento da comunidade educati-va na vida da escola pública?

CS - Como disse Hannah Aren-dt “a escola não é de modo algum o mundo, nem deve ser tomada como tal; e antes a instituição que se interpõe entre o mundo e o do-mínio privado do lar”.

Concordando com esta afirma-ção, concluímos que só é possível construir uma escola de qualida-de e onde todos se sintam parte dela, se todos contribuirmos para a sua construção.

A escola tem uma forte com-ponente de avaliação sumativa,

trabalhar para ser avaliado em exame final, e se esta função é muito importante, não podemos esquecer a educação e avaliação formativa.

Queremos que os homens e as mulheres de amanhã sejam exce-lentes profissionais, mas também queremos que sejam cidadãos de corpo inteiro, e esta realidade só é possível acontecer se toda a comunidade educativa estiver en-volvida no processo.

As direções dos Agrupamen-tos, os Conselhos Gerais, órgão estratégico da escola, onde todas as sensibilidades estão repre-sentadas, Associações de Pais e Autarquia, têm de em conjunto construir a escola que quere-mos.

A nossa estratégica baseia-se na construção de uma escola pú-blica, inclusiva, onde todos têm os mesmos direitos e deveres, uma escola onde conviva a dife-rença e, aqui deixo uma palavra às famílias e às crianças com ne-cessidades educativas especiais, que nos nossos agrupamentos integram a sala de aula normal, independentemente de terem o seu espaço próprio. A nossa es-tratégia, dizia, concretiza-se no trabalho diário entre todos os intervenientes no processo edu-cativo.

MH - Tem havido algumas ma-nifestações de descontentamento e preocupações de alguns pais face ao horário de algumas AEC (Atividades de Enriquecimento Curricular). Não sendo o pro-blema dos horários uma compe-tência do município do Montijo, mas da direção dos agrupamen-

tos e Escolas, até onde pode ir a envolvência da autarquia nesta matéria?

CS – As Atividades de Enri-quecimento Curricular, como todos os projetos na área de edu-cação desenvolvidos pelo muni-cípio, resultam de parcerias entre os agrupamentos de escolas e/ou as associações de pais e encarre-

gados de educação. Neste caso concreto a Câmara Municipal de Montijo apresenta-se como enti-dade promotora sob a supervisão pedagógica do Agrupamento.

A decisão sobre atividades a desenvolver e os horários em que as mesmas decorrem são da competência do conselho pe-dagógico com a aprovação do conselho geral.

O conselho geral é composto,

no caso do Agrupamento de Es-colas Poeta Joaquim Serra, por sete representantes do pessoal docente, dois do pessoal não do-cente, dois dos(as) alunos(as), quatro dos Pais, dois da comu-nidade local e dois representan-tes da Autarquia.

As alterações constantes, nos horários e nos currículos no 1.º ciclo do ensino básico geram, como é normal, intranquilidade nas famílias, atendendo à idade das crianças envolvidas.

O horário do 1.º ciclo do ensino básico, tem vindo há alguns anos a sofrer alterações, numa primei-ra fase, o horário era duplo, alu-nos com aulas de manhã e outros à tarde, situação que transitou para horário normal das 9h00 às 15h30 e que, este ano, mais uma vez se alterou para os alunos do 3.º ano, que passaram de 25 ho-ras letivas/ semanais para 27 ho-ras, com a introdução do Inglês, neste ano de escolaridade.

Acresce a estas alterações, im-postas pelo Ministério da Educa-ção, a flexibilização dos horários das AEC`s que, em termos práti-cos, não afeta o horário normal, dos(as) alunos(as) que já frequen-tavam estas atividades. O horário mantem-se das 9h00 às 17h30, só que as AEC`s e o Inglês no caso do 3.º ano, se interligam com a dita componente letiva.

Esta flexibilização aprovada por professores, pais, funcio-nários, comunidade local e au-tarquia, não visam a poupança, mas sim, permitir a estabilidade dos docentes das AEC`s atri-buindo-lhe um horário digno de um docente.

A Câmara Municipal de Montijo definiu uma estratégia concertada

com a comunidade educativa por forma a dispormos no concelho

de uma rede escolar, que permita às famílias

compatibilizarem saudavelmente a sua vida

familiar e profissional e aos(as) alunos(as) usufruírem de uma

escola pública a tempo inteiro, de qualidade e de

sucesso, para todos.

8 Montijo hoje | OUTUBRO de 2015

Até 15 de novembro estão abertas inscrições para as Bolsas de Estudo Cidade de Montijo. No total serão atribuídas dez bolsas no valor unitário de 350 eu-ros aos alunos do ensino secundário e seis bolsas no valor unitário de 550 euros aos estudantes do ensino superior.Podem concorrer alunos, com idade não superior a 25 anos, residentes no concelho do Montijo há, pelo menos, um ano, com aproveitamento escolar no último ano letivo frequen-tado e que não possuam habilitação ou curso de nível equivalente ao que atualmente frequentam.A Câmara Municipal do Montijo criou as Bolsas de Estudo no ano letivo de 1999/2000, uma medida de intervenção socioeco-nómica complementar à ação social escolar junto dos alunos com meno-res recursos económicos. Desde então já foram atri-buídas 248 bolsas a alunos do ensino secundário e do ensino superior, num in-vestimento aproximado de 97 mil euros. Mais informações em: www.mun-montijo.pt.

Bolsas de Estudo

Desde o dia 18 de setembro, que a rede pública de educação pré-escolar do concelho ficou, ainda mais, completa com a inaugura-ção do novo Jardim de Infância do Alto Estanqueiro-Jardia.

Inaugurado pré-escolar do Alto EstanqueiroA cerimónia de inauguração contou com a presença de autar-cas, educadores, pais, alunos e outros membros da comunidade educativa que tiveram a oportu-nidade de conhecer, em primei-

ra mão, as excelentes condições deste novo equipamento que re-presenta um investimento de 255 mil e 410 euros (mais IVA).O presidente da Câmara Muni-cipal do Montijo, Nuno Canta,

inaugurou o espaço e realçou a sua importância enquanto “inves-timento municipal que permite alargar a rede de escolas públicas no Montijo. É o resultado da von-tade da câmara na proteção dos direitos da criança, na garantia da igualdade de oportunidades no acesso das crianças a um elemen-to extremamente importante para o seu desenvolvimento”.

O novo equipamento pré-esco-lar do Alto Estanqueiro-Jardia resulta da adaptação de uma antiga escola básica. Conta com duas salas que permitem acolher 25 crianças cada, in-cluindo uma sala polivalente e outros espaços necessários ao regular funcionamento de um estabelecimento de ensino pré-escolar.

Universidade Sénior arranca com novo ano letivo

A cerimónia solene de aber-tura da Universidade Sénior do Montijo teve lugar no dia 20 de outubro na Galeria Municipal. Dirigida aos alunos/as e profes-sores/as da Universidade Sénior, a cerimónia, contou com as in-tervenções de Nuno Canta, pre-sidente da Câmara Municipal do Montijo, e João Barbosa, em representação da Comissão de Alunos e Professores.

Após um apontamento de uma das novas disciplinas da Univer-sidade Sénior, Diversão Literária, coordenada pela professora Gra-ciete Correia, teve lugar o momen-to de acolhimento de caloiros.

A cerimónia terminou com música, uma demonstração de Marimba, a cargo do Conser-vatório Regional das Artes do Montijo.

Recorde-se, que a Universi-dade Sénior do Montijo nasceu, em 2006, da celebração de um protocolo entre a Câmara Mu-nicipal do Montijo e a Univer-sidade Setubalense da Terceira Idade. Hoje, conta com mais de 130 alunos e além do calendário letivo, dinamiza um conjunto de atividades sociais, culturais, educacionais e de convívio en-tre os seus alunos e a comunida-de montijense.

OUTUBRO de 2015 | Montijo hoje 9

Projeto ROTA 20

Alunos deixam testemunhos sobre mobilidade sustentável

A Biblioteca Municipal Manuel Giraldes da Silva está a festejar 30 anos de atividade ao serviço da leitura, da informação, da edu-cação, da cultura e da cidadania da comunidade montijense.

As comemorações tiveram iní-cio no dia 28 de setembro com a inauguração da exposição Acon-teceu há 30 anos: nascimento da Biblioteca Municipal Manuel Giraldes da Silva.

Nuno Canta, presidente da Câ-mara Municipal do Montijo, real-

30 Anos de Bibliotecaçou que “a biblioteca pública em Montijo tem uma história muito rica: desde a primeira referência no Plano de Atividades e Orçamento Municipal de 1963, passando pela adaptação da Casa dos Magistra-dos para biblioteca pública, pela contratação da trabalhadora Geor-gina Miranda para organização da futura biblioteca, até à abertura da Biblioteca em 1985. A este percur-so de 30 anos está associado um nome incontornável: Manuel Gi-raldes da Silva”

“Este 30.º aniversário mar-ca um novo passo na moder-nização da Biblioteca com a automatização do catálogo da biblioteca, do empréstimo ao domicílio e da digitalização on-line de publicações periódicas, com o objetivo de melhorar o serviço prestado aos muníci-pes”, acrescentou.

As comemorações do 30.º ani-versário da Biblioteca Manuel Giraldes da Silva prosseguem até setembro de 2016.

As comemorações do Dia Internacional da Pessoa Idosa, no dia 1 de outubro juntaram jovens e idosos do concelho na Escola Profissional do Monti-jo.

As comemorações tiveram início com a inauguração da ex-posição de trabalhos realizados pelos alunos do Ateliê de Bor-dados e Artes Expressivas da Academia Sénior de Pegões do Projeto Junto de Si.

De seguida teve lugar a pales-tra sobre “O Estigma do Enve-lhecimento” proferida por João Rodrigues, licenciado em Co-

Dia Internacional da Pessoa Idosa

municação Social e Mestre em Gerontologia.

A iniciativa terminou com um momento de poesia, dinamizado pelo Ateliê de Leituras Animadas da Academia Sénior de Pegões e com música do Conservatório Regional de Artes do Montijo.

Recorde-se que o projeto Jun-to de Si é uma parceria da Câ-mara Municipal do Montijo e da Associação para a Formação e Desenvolvimento do Montijo, criada com o objetivo de com-bater o isolamento, privilegiar o convívio e melhorar a qualidade de vida dos idosos do concelho.

A primeira etapa do proje-to ROTA20 teve lugar no Dia Europeu Sem Carros (22 de se-tembro), uma iniciativa levada a cabo pela Casa do Ambiente, em parceria com o Agrupamen-

to de Escolas do Montijo. Os alunos da EB D. Pedro Varela recolheram os testemunhos so-bre mobilidade sustentável das escolas básicas da Caneira, Luis de Camões e Ary dos Santos.

A “Rota Eco-Escolas”, coor-denada pela ABAE (Programa Eco-Escolas), pretende come-morar os 20 anos das Eco-es-colas em Portugal colocando o enfoque na mobilidade susten-

tável e na participação ativa das crianças e jovens na procura de soluções.

Desta forma, os alunos e professores deixaram regista-das as suas propostas para uma mobilidade sustentável: colo-cação de parqueamentos para velocípedes perto das escolas,

criação de ciclovias entre os bairros, transportes escolares eléctricos e a criação de um centro de aluguer de bicicletas na cidade.

A segunda etapa do projeto ROTA20 teve lugar no dia 15 de outubro (Dia do Hastear da Bandeira Eco Escola).

10 Montijo hoje | OUTUBRO de 2015

Espaço Oposição

Este parece ser o mote dos su-cessivos governos do PS, PSD e CdS/PP, que estiveram no poder nos ultimos 20 anos. Esta opção neo-liberal e a sua aplicação em Portugal conduziram o país ao triste estado em que se encontra atualmente, desemprego, dívidas, défices, dependências e desigual-dades.

Assistimos a uma das ultimas privatizações de grandes empre-sas que pertencem ao estado. A

autoridade da Concorrencia apro-vou a venda da TAP ao Concór-cio Gateway.

Os governos PS, PSD e CDS optaram por lapidar o nosso pa-trimónio, os bens e recursos que eram de todos para os venderem a grupos económicos. A cumplici-dade entre governos / governan-tes que negoceiam em nome do estado e que depois vão exercer funções nessas mesmas empresas privatizadas tem de acabar.

BE Portugal à Venda

As Piscinas Municipais reabri-ram no dia 12 de outubro, depois de um período de encerramento devido a obras. Os serviços já puderam comprovar a operacio-nalidade do equipamento estando garantida a entrada em funciona-mento das diversas valências para a época desportiva 2015/16.

Reabertura das Piscinas Municipais

A intervenção, no valor de 88 mil 350 euros, contemplou a cobertura e todos os elementos em betão armado do edifício, incluindo a substituição das te-lhas translúcidas em poliéster e das telhas de fibrocimento por materiais mais eficientes na poupança de energia. Foram

ainda realizadas outras peque-nas intervenções para melho-ria do funcionamento do equi-pamento como por exemplo, a beneficiação da tubagem e isolamento de águas quentes, substituição de materiais fil-trantes e coletores de distribui-ção, entre outras.

Substituíram-se monopólios públicos dirigidos e regulados pelo Estado, pela vontade das administrações dos agora mono-pólios privados, como na GALP, EDP, BRISA, etc.

A propaganda feita acerca das vantagens para trabalhadores e consumidores foi e é um logro. Trabalhadores despedidos aos milhares e simultaneamente o aumento de todas as tarifas e co-missões.

Nos STCP, carris e metro, a dí-vida entrou toda para o Estado e a concessão a privados é só da par-te que dá lucro.

Privatiza-se porque os merca-dos liberalizados garantem os melhores preços para os consu-midores. Vendeu-se a EDP e a REN e a conta da luz aumentou 30%, a ANA e as taxas de aero-porto aumentaram outro tanto.Vendeu-se os Estaleiros de Viana do Castelo porque davam prejui-

zo, mas agora tem encomendas de várias centenas de milhoes de euros.

Relembro os negócios ruinosos para o estado das SCUTT, da Lu-soponte, dos transportes coletivos de Lisboa e Porto, etc.

Qualquer semelhança com uma

novela podre e degradante é ape-nas semelhança

Ricardo Caçoila

Para a discussão do Orçamen-to Municipal de 2015, o PSD en-tregou um documento contendo propostas concretas para incor-porar no mesmo.

De entre essas propostas, sa-lienta-se a criação de um balcão de atendimento municipal em Pegões descentralizando servi-ços para as freguesias da zona Este, a infra-estruturação de arru-

amentos nos bairros periféricos e rurais, criação de um Orçamento Participativo, o arranjo do Largo da Feira de Canha e, a Revisão dos Acordos de Execução cele-brados com as Freguesias.

Os Acordos de Execução per-mitem a deslocação de meios do município para as freguesias assegurando uma maior proxi-midade na resolução dos proble-

PSD RESPONSABILIDADE

mas do dia-a-dia da população, nomeadamente os relativos a limpeza, conservação de espaço público, manutenção de jardins, etc.

Os Acordos de Execução em vigor, foram viabilizados pelo PS e pela CDU sem a realização de estudos técnicos e torneando algumas disposições legais. Foi por esta razão que o PSD votou

contra, exigindo a sua correc-ção.

A actual situação de ruptura da prestação dos serviços muni-cipais básicos essenciais para a população, resulta da má gestão dos recursos pelo PS e do erro da CDU.

A inexistência de estudos credí-veis, e os erros de gestão conduzem ao desperdício diário de recursos.

O PSD ainda aguarda a res-posta às propostas apresentadas há um ano.

Face a ruptura dos serviços prestados à população, fruto dos erros de gestão do PS, em 2016 a nossa exigência é ainda maior.

O Montijo merece mais res-ponsabilidade!

Pavimentações no B.º da Boa EsperançaEstão em execução os trabalhos de pavimentação da Rua João da Veiga e de repavimentação da Rua da Vitória e da Rua João Vasques d’Almeida no Bairro da Boa Esperança, no Alto Estanqueiro. A obra no valor de 23.312,95 € + IVA tem conclusão prevista para o inicio do mês de novembro.

A Câmara Municipal do Montijo pro-cedeu à substituição da vedação exis-tente do Polidesportivo do Parque Urbano das Piscinas Municipais e re-paração da vedação do campo de ténis. Uma obra no valor de 11.563,21 €.

Reparada vedação do Polidesportivo

OUTUBRO de 2015 | Montijo hoje 11

No dia 15 de setembro, a ci-dade do Montijo inaugurou um novo equipamento: a Casa Eu-ropa.

Tal como afirmou o presi-dente da Câmara Municipal do Montijo, Nuno Canta, trata-se de um “novo edifício que enri-quece o Montijo e engrandece a nossa diversidade cultural. “A Casa Europa constitui-se como um símbolo da universalidade e do respeito pelos outros. Quere-mos uma cidade construída num efetivo diálogo de culturas, uma cidade democrática dos cidadãos para os cidadãos”.

Para o presidente da Associa-ção para a Formação Profissional e Desenvolvimento do Montijo/Escola Profissional do Montijo (EPM), João Martins, a inaugu-ração foi “um momento de parti-

Casa Europa no Montijocular importância. Montijo passa a ter um espaço que é o princípio da consolidação deste projeto de mobilidade europeia desenvol-vido em conjunto pela câmara e pela EPM. Provavelmente, em termos da dimensão populacio-nal, não haverá nenhum conce-lho no país que tenha este nível de movimento juvenil”.

Localizada na Rua Beatriz Cassus, a Casa Europa é um edi-fício de quatro pisos resultado de uma parceria entre a câmara e a EPM que permitiu criar um es-paço com excelentes condições para o acolhimento dos jovens recebidos ao abrigo dos projetos de mobilidade europeia do pro-grama comunitário Erasmus+.

Montijo celebra centenário do escotismo

O Núcleo de Setúbal da Fra-ternal Escotista de Portugal as-sinalou, no dia 6 de setembro, a celebração do centenário do escotismo na cidade do Montijo com uma cerimónia simbólica, na Quinta do Saldanha, onde foi descerrada uma lápide alusiva à data.

Paulino Lopes, presidente do Núcleo de Setúbal da Fraternal, realçou que era “impossível dei-

Homenagem a Emanuel Andrade

No passado dia 4 de setem-bro, a Câmara Municipal do Montijo associou-se à Cercima numa homenagem a Emanuel Andrade, atleta da instituição que venceu o 1.º lugar na mo-dalidade de equitação dos Jogos Mundiais do Special Olympics.

O presidente da Câmara Municipal do Montijo, Nuno Canta, esteve presente na sede

da Cercima e, em nome da au-tarquia, felicitou Emanuel An-drade, os seus familiares e os profissionais da Cercima pelo resultado alcançado “que en-che a cidade de orgulho”.

Emanuel Andrade agradeceu o apoio dos pais e demonstrou a sua enorme felicidade por ter conseguido concretizar o seu sonho de praticar equitação.

Juventude em ação O Montijo voltou a estar na

linha da frente das políticas de mobilidade juvenil com o aco-lhimento do curso de formação Start The Change que, entre 20 e 28 de setembro, reuniu 28 jo-vens de diversos países euro-peus na nossa cidade.

Durante sete dias de trabalho, jovens de Portugal, Polónia, Chipre, Hungria, Itália, Romé-nia e Suécia trocaram experiên-cias, debateram ideias e adquiri-ram conhecimentos nas áreas da juventude, do associativismo, do empreendedorismo social e da cidadania europeia.

Os participantes tiveram, ain-da, a oportunidade de conhecer a nossa cultura e tradição tanto

a nível nacional e local, o que proporcionou momentos de descontração com vista à con-solidação do trabalho desenvol-vido durante as sessões.

No final, o balanço foi bas-tante positivo. Os participantes mostraram-se satisfeitos com a organização, a hospitalidade, o profissionalismo e os conteúdos abordados durante o curso.

Este curso resultou de uma candidatura da Associação para a Formação Profissional e Desenvolvimento do Monti-jo em parceria com a Câmara Municipal do Montijo, atra-vés do Gabinete da Juventu-de, ao programa comunitário ERASMUS+JÁ.

xar passar este marco tão impor-tante. Com esta cerimónia que-remos olhar para o passado para preparar melhor o futuro. Este evento é de todos aqueles que acreditam que com o movimen-to escotista podemos contribuir para um mundo melhor”.

O presidente da Câmara Mu-nicipal do Montijo, Nuno Canta, reforçou o discurso do presiden-te do Núcleo da Fraternal ao afir-

mar que “esta data não se esgota na simples evocação do passado. Olhamos para o passado como ensinamento para o presente e como abertura para o futuro”

Apesar de pouco documentado, sabe-se que o escotismo deu os pri-meiros passos na cidade do Monti-jo (então vila de Aldeia Galega do Ribatejo) em 1915 com a fundação do Grupo N.º 20 da Associação de Escoteiros de Portugal.

No dia 7 de novembro (sábado) no âm-bito das comemorações do Dia Europeu do Enoturismo, irão decorrer varias ativi-dades entre as 10h00 e as 18H00 com o objectivo de promover o Mercado Muni-cipal e os produtos regionais,

No átrio do Mercado, em paralelo com os pontos de venda habituais daquele es-paço municipal, decorrerá uma venda de produtos regionais com a participação de vários promotores do Concelho. Uma ini-ciativa conjunta entre a Câmara Munici-pal, vendedores do Mercado e a Coopera-tiva Agrícola de Santo Isidro de Pegões.

Entre as 10h30 e as 12h00, os consumi-

dores são convidados a fazerem compras e a comporem um cabaz criativo. Os cabazes devidamente recheados e decorados com produtos adquiridos nos locais de venda do mercado serão sujeitos a uma avaliação. O melhor cabaz terá em conta a diversidade de produtos e a respetiva apresentação.

No período da tarde entre as 16h00 e as 18h00, no átrio do Mercado, terá lugar um Magusto com os tradicionais produtos da época: batata-doce, castanhas, frutos secos e água-pé e um baile popular com a atuação do grupo Quatro por Quatro.

Venha comemorar o São Martinho e pro-var os produtos locais e regionais!

outubro2015 9

Invisualidadeda PinturaO auditório da Galeria Municipal rece-be, no dia 31 de outubro, às 16h00, a apresentação do livro “Invisualidade da Pintura: uma história de Giotto a Bruce Naumam” de Carlos Vidal.Esta é a última obra deste artista, crí-tico e professor da Faculdade de Be-las Artes da Universidade de Lisboa e resulta da ligeira modificação e aper-feiçoamento da sua tese de doutora-mento, apresentada em 2009. Carlos Vidal nasceu e reside no Mon-tijo. Como artista está representado em coleções particulares e institu-cionais, nomeadamente no Museu de Arte Contemporânea de Serralves.

O Cinema-teatro Joaquim d’Almeida recebe o teatro de marionetas “Por este rio acima”, no dia 14 de novembro, pelas 21h30.

A S.A.Marionetas pretende com esta criação homenagear duas obras-primas da cultura portuguesa “A Peregrinação” de Fernão Mendes Pinto e o disco “Por este rio acima” de Fausto Bordalo Dias, atra-vés do teatro de marionetas, seguindo para isso a linha ideológica de criação do pró-prio Fausto, convergindo a tradição com a modernidade.

Cinema-Teatro Joaquim d’Almeida

Por este rio acimaMarionetas e objetos de vidro e cristal,

materiais orgânicos como a água, suportes de vídeo, manipulação sombras, entre outros meios, vão ilustrar a incomensurável viagem destes dois grandes vultos da cultura portu-guesa, agora enfatizada neste espectáculo.

“Por este rio acima” prova que o teatro de marionetas pode ser para todas as idades!

Um espectáculo para toda a família!14 de Novembro, Sábado // Teatro de

Marionetas // M/3 // 21h303€ Adultos // Gratuito para crianças até

aos 12 anos

Dia Europeu do Enoturismo

Compro no Mercado Municipal!

Participa na Young Flea Market

Se tens entre 15 e 35 anos, inscreve-te na Young Flea Market - Do vintage à 2.ª mão. Esta feira realiza-se sempre no 2.º sábado de cada mês, das 10h00 às 18h00, no Passeio do Cais.

Promovida pelo Gabinete da Juven-tude da Câmara Municipal do Montijo, a Young Flea Market constitui-se como uma medida de ocupação de tempos livres com uma componente didática de gestão financeira tão importante para os jovens nos dias de hoje.

Se queres trocar e/ou vender roupa e objetos usados esta Feira é perfeita para ti! Inscrições gratuitas através do e-mail [email protected] ou do tele-fone 21 232 78 78.

Participa!