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MEMÓRIAS DE INFÂNCIA Projeto Narrativas Biográficas 3º ano A 2013

Narrativas biográficas 2013 - 3º A

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Texto de autoria com as informações coletadas a partir de uma entrevista com um familiar.

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Page 1: Narrativas biográficas 2013 -  3º A

MEMÓRIAS

DE INFÂNCIA

Projeto Narrativas Biográficas

3º ano A

2013

Page 2: Narrativas biográficas 2013 -  3º A

APRESENTAÇÃO

Memórias de infância, este foi o tema trabalhado com

os alunos do 3º ano para a escrita de uma narrativa biográfica.

O desafio de produzir esta narrativa foi proposto

após termos realizado a aproximação ao gênero biografia,

através de leituras e análises. Estas leituras, além de

deliciarem e encantarem estes leitores, também possibilitaram

a percepção de características do gênero e de recursos para

escrevê-lo.

Após o tema ser decidido, realizamos coletivamente a

lista de perguntas para orientar a entrevista com o familiar que

teria uma memória registrada. Entrevistas feitas, todos tiveram

que se colocar como escritor para produzir o texto, que após

revisões, puderam ser compartilhados com os familiares e

amigos .

O projeto gerou aprendizagens relacionadas à leitura

e escrita, mas também aproximou meninos e meninas de

histórias de pessoas queridas.

Desfrutem gostosos momentos lendo e partilhando

estas memórias!

Um abraço carinhoso,

Aline e Gabriela

Professoras 3º ano A

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APRESENTAÇÃO DO PROJETO

Pego em flagrante!- Produção coletiva

O machucado sem dor – Alex Honda

O cachorro milagroso - Ana Luisa Yagi

A perda da confiança – Beatriz Crivelli Visconti

A cura ‘do nada’ – Bruno Galante Lopez

A dor insuportável – Caio Lopez

A aventuras de Namiko – Erick Sakai Kuga

As três irmãs – Fernando Saad Ferreira

A pilha de calcinhas – Fernando Murachco

A vergonha de Cida – Francisco Pagenotto Lopes

A tristeza de Chris – Gabriel Fuzita Chaves

O festival de ballet – Giovanna Escobar

A queda de Mariane– Giovanna Rosa

Pink, o cachorro – Helena Pelicano

A onda gigante – Henrique Abdo

O natal esquisito – Hugo Mráz

Na carona da onda – João Cury

A morte da cachorra – João Victor Capulto e Silva

O acidente de Felipe Passos – Lucas Figueira

O cometa Halley – Lucas Santo Amore

“Qual será o sabor da banana?”– Luiza Alvernaz

“Quem escreveu Talita na parede?”– Marcela Balaró

A mordida do cachorro – Maria Clara Amorim

A dor da taturana – Mariana Carelli

Reforma divertida – Mariana Guena

A boneca no trem – Matteo Moreira

O tombo – Nicole Shu

O tombo de Asnif – Rafaela Caruso

A gata e os filhotes – Thomas Schiller

AGRADECIMENTO

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PEGO EM FLAGRANTE!

Produção coletiva

Antônio Vieira Silva nasceu em Coaraci que fica no interior do estado da Bahia. Ele tem nove irmãos e é o caçula dos meninos da família dele.

Hoje ele tem 38 anos e três filhos. Quando veio para São Paulo já era casado e tinha um filho, o Antônio Jr.

Antônio trabalha na escola Santi há dois anos e, segundo ele, é o “faz tudo” da manutenção da escola. Para nós o Antônio parece o Homem-Aranha porque ele se pendura, sobe no telhado, vemos ele pela janela da sala passar em cima do muro e andar em cima da rede do espaço livre.

Na sua infância ele morava na roça, colecionava figurinhas, torcia para o Flamengo mas não gostava e nem jogava futebol. Ele brincava de bolinha de gude, pega ladrão, pega-pega, taco e andar de bicicleta. Ele também brincava muito no rio com os irmãos.

Antônio nos disse que quando uma pessoa não sabe nadar é só ela comer um peixinho vivo que aprende a nadar, mas com ele isso não aconteceu, pois já comeu e não aprendeu a nadar até hoje.

De toda a sua infância, Antônio se lembra de uma história que viveu com seu pai. Na sua casa eles criavam galinhas e, para os gaviões não comerem elas, seu pai decidiu que ia criar um urubu para protegê-las.

Quando o pai de Antônio decidiu pegar o filhote de urubu ele perguntou se poderia ir junto e o pai dele não deixou. E como ele queria muito ir, não resistiu e foi escondido seguindo o pai dele. Toda vez que o pai olhava para trás, ele se escondia atrás de arbustos e pedras. Mas um bom tempo depois, ele foi pego no flagra. Como eles já estavam muito longe de casa, o pai achou melhor leva-lo junto e, por sorte, não brigou com ele. Antônio nos contou que nunca sentiu tanto medo do pai ao ser descoberto!

Texto escrito coletivamente pelo 3º ano A

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Nota do autor Meu nome e Alex Tatsuya Honda tenho 8 anos e estudo

na escola Santi. Eu escolhi meu primo porque ele é engraçado. Achei legal esse projeto porque é bom ouvir histórias de vez em quando.

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O machucado sem dor Alex Honda

Daniel nasceu nos Estados Unidos em 2006. Ele mora em Nova York, gosta de jogar computador e Iphone. Daniel é engraçado, gosta de comédia, ele gosta da escola e de estudar na escola americana chamada Clarksville Elementary School. Ele tem duas irmãs, a mais velha se chama Lissa e a outra se chama Leticia. O que ele mais tem medo é de ficar sozinho em qualquer lugar.

Isso que vou contar aconteceu quando a avó dele estava doente.

Certo dia ele estava comigo e meu primo Pedro na casa do Pedro. Era uma brincadeira perigosa que tinha que colocar a mão numa mesa que tinha perto e o pé na parede ao mesmo tempo. Na parede tinha uma estante. A mesa era de madeira e a parede também era de madeira .

Quando chegou a vez de Daniel ele bateu a cabeça na estante e nem sentiu dor de tão animado que estava. Eu e meu primo cronometramos os segundos, ele colocou a mão na cabeça , viu sangue e chorou mas ficou tudo bem.

Tudo isso não foi grave porque ele bateu fraco. Nesse momento da batida, eu, minha prima e meu primo pegamos um gelo e Marina [minha prima] colocou o gelo na cabeça de Daniel contando 10 segundos e tirando também por 10 segundos para não ficar frio na cabeça.

Ele não vem muito para o Brasil. Minha tia tem o telefone da mãe de Daniel e o meu tio é o irmão da mãe de Daniel.

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Nota da autora Meu nome é Ana Luisa, tenho 8 anos e 2 irmãs: Heloisa

e Isabela. Pratico 3 modalidades no clube: natação, ginástica e ballet. Escolhi minha mãe para ser entrevistada porque ela sempre conta histórias muito legais nas conversas. Gostei muito desse projeto porque foi muito legal.

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O cachorro milagroso

Ana Luisa Yagi

Claudia Simeire Albertini Yagi nasceu em Lupionópolis dia 20 de março de 1967, é casada e tem 3 filhas: Heloisa, Isabela e Ana (que sou eu). É fisioterapeuta e sua comida preferida é sushi.

A profissão da minha mãe é muito legal porque está sempre viajando e sempre traz presentes. Normalmente, viaja 2 vezes por mês. Mas sempre acha um tempinho para ficar com a gente.

Claudia passou a infância em Campo Mourão, gostava muito de andar de bicicleta e brincar de batz (taco). Ela tinha muito medo de cemitério, odiava ir em um. Minha mãe tinha 2 irmãs que se chamavam Silvana e Silvia. Ela morava com Silvana e seus pais. Não morava com a Silvia.

Uma história da vida dela é que um dia foi para a casa dos avós e enquanto estava lá, seu pai vendeu o cachorro porque precisava de dinheiro. Ele vendeu para um fazendeiro amigo dele que morava a 30 Km. Quando ela voltou, descobriu que o pai tinha vendido o cachorro e ficou muito brava, começou a brigar e chorar, porque gostava muito do cachorro.

Uma semana depois o cachorro voltou. Ele andou 30 Km e tinha chegado todo sujo com uma corda no pescoço. O pai dela quase caiu duro no chão e Claudia foi correndo ao encontro do cachorro. Ela estava muito feliz pois nunca pensara que ele voltaria. Primeiro deu água e comida para ele e depois um banho.

Atualmente minha mãe tem 46 anos, ainda gosta de cachorros mas não tem mais o cão dessa historia pois ele morreu.

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Nota da autora Meu nome é Beatriz Crivelli Visconti, tenho 8 anos e

adoro cavalgar. Faço aula de artes, de hípica e tenho um cavalo. Escolhi minha avó italiana para entrevistar porque eu sabia que ela iria ficar muito honrada e porque eu gosto muito dela. Adorei o projeto e agora ela me conta mais sobre a família dela e meu pai também conta algumas coisas.

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A perda da confiança Beatriz Crivelli Visconti

Angela Vitale tem 67 anos e tem 2 irmãos Jorjo e

Stefano. Nasceu em Napoli na Itália no dia 8/02/1946 ela é minha avó de parte de pai. Ela teve várias profissões e me contou algumas: foi professora e tradutora e agora está aposentada e tem 2 filhos, meu pai Vasco e Iacopo que é meu tio. Sua comida preferida é pimentão grelhado.

Passou sua infância em Napoli e gostava de andar de bicicleta, pular corda e ler, que ainda é uma coisa que gosta. Tinha medo de morcegos e ratos. Estudou na escolas Freiras Fioreli e em um colégio interno. Gostou de todas as escolas, mas o colégio foi seu preferido porque aprender é o que mais gosta.

Também gostava de brincar de amarelinha. Viveu na Vila Nonos até seus 6 anos depois foi para um apartamento super panorâmico. Minha nona me contou uma história que para ela é triste e para mim, nem tanto.

Quando ela tinha 8 anos teve que fazer uma cirurgia urgente de apendicite e seus pais não falaram nada antes. Ao acordar depois da cirurgia ela olhou para eles e disse:

- Vocês são dois traidores.

Depois ela perdeu a confiança nos pais por não terem contado nada e ao mesmo tempo ficou feliz por ficar diferente das pessoas da sua classe porque ninguém tinha sido operado antes.

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Nota do autor Meu nome é Bruno Galante Lopez. Tenho 8 anos e estudo na Escola Santi. Eu escolhi a minha mãe porque ela gosta de me ensinar algumas coisas de antigamente. Gostei desse projeto porque eu aprendi como fazer uma biografia e

eu também gostei de fazê-la.

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A cura ‘do nada’

Bruno Galante Lopez

Eu entrevistei a minha mãe. Ela tem dois filhos, o Caio

e o Bruno, que sou eu. Ela morava com a minha avó e o meu avô que agora moram na Praia Grande. Minha mãe trabalha na Philips.

Na sua infância gostava de brincar de casinha e torcia para o Corinthians que é o time que ela torce até hoje.

A minha mãe me contou uma história que o meu avô pegou uma doença que o médico disse que ele só teria mais 2 anos de vida. Então quando ela soube disso ela passou a ir na igreja fazer votos quase todos os dias para o meu avô não morrer. Quando meu avô foi fazer uma operação para tentar resolver isso, ele estava curado! Os médicos só acreditaram quando fizeram exames nele. Meu avô está vivo até hoje e ele tem 65 anos.

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Nota do autor

Meu nome é Caio, eu tenho 8 anos, gosto de jogar futebol e eu escolhi o meu pai porque ele tem a história mais desastrosa da minha casa. Eu gostei das Narrativas biográficas porque eu pude aprender mais da infância dos adultos.

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A dor insuportável Caio Lopez

Daniel nasceu em 1971, tem um irmão e uma irmã, é

casado e tem dois filhos, eu e meu irmão. Ele tem 40 anos e é o mais velho dos irmãos.

Na infância do meu pai, ele brincava de futebol e outros esportes e brincadeiras tipo esconde-esconde. Ele gostava muito da escola dele e no recreio gostava de bater figurinha e de jogar futebol. Daniel tem muitas historias e escolheu a mais desastrosa para me contar.

Ele brincava de esconde-esconde com seus amigos pois sua mãe não deixava, então ia brincar escondido com os seus amigos em uma construção perto da casa dele. Era uma construção de um shopping e ele se escondia em uma lage, mas para sair pulava em um monte de areia.

Um dia meu pai desceu da lage e caiu em um caco de telha. Uma vizinha viu e o levou para o médico na hora e a minha vó já estava no medico porque a vizinha tinha ligado para ela. Lá no medico meu pai além de levar uma bronca e um tapa da minha vó, ele se sentiu magoado porque teve que aguentar a dor do medico costurando o joelho, pois o remédio não fez efeito porque o machucado estava cheio de areia.

Atualmente ele não é mais desastroso, mas eu sou.

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Nota do autor Meu nome é Erick Sakai Kuga, tenho 9 anos e eu sempre fiz tênis ,futebol ,natação ,vôlei e inglês. Eu escolhi a minha avó porque ela sempre me conta histórias do que já aconteceu com ela. Eu aprendi muitas coisas neste projeto

tão legal que é a biografia. Eu estudo na ESCOLA SANTI!!!!!

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As aventuras de Namiko

Erick Sakai Kuga

Namiko nasceu em Adamantina, passou a sua infância com seus pais e seus nove irmãos. Hoje ela tem 54 anos, é casada e gosta de comer frutos do mar e sushis. Ela tinha quatro filhos, mas atualmente ela tem três filhos: a Karen que é minha mãe e mãe da minha irmã que se chama Larissa que tem 1 ano e 9 meses, a Kati a mãe da minha prima, o Thiago pai de um cachorrinho chamado Takito e a Dinha que é a filha que faleceu com 11 anos. Minha avó gostava muito de andar de bicicleta e pular amarelinha. E a coisa que ela tinha mais medo era do escuro. A escola em que a minha avó estudou foi a escola 2º Grupo Escolar de Adamantina e segundo ela, minha avó gostava muito dessa escola. A história que a minha avó me contou é a seguinte: Ela ia na casa dela e pegava várias caixas de papelão, e depois ia em um morro para encontrar os amigos. E quando os amigos chegavam, eles combinavam de descer juntos e na contagem eles sempre escolhiam um para contar. Ela descia de um morro de aproximadamente 10 metros de altura. Minha avó entrava dentro de uma caixa de papelão (cada um tinha a sua) com vários colegas e deslizavam morro abaixo. E ela me falou que era muito legal porque durante a vida inteira desceu milhões de vezes e nunca se machucou. Isso aconteceu quando ela tinha 10 anos , em uma escola que ocupava o quarteirão todo da rua. Eu gostei muito dessa história que minha avó contou, mas eu não posso fazer essa brincadeira porque na cidade em que eu moro não existe morro para fazer isso.

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Nota do autor Meu nome é Fernando Saad Ferreira e tenho 8

anos, eu escolhi minha mãe porque ela tem um monte de histórias engraçadas. Eu adorei contar sobre a minha família para os meus amigos e achei muito legal o projeto.

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As três irmãs Fernando Saad Ferreira

Flavia que é minha mãe, nasceu em 3/6/1972 em São

Paulo. Ela tem duas irmãs e é a do meio.

Ela passou suas férias escolares em Santos. Como ela era a do meio, dividia o quarto com a menor. A mais velha dormia em um quarto só para ela.

Minha mãe dizia para a caçula:

- Eu como dona e presidente deste quarto...

Ela nem conseguia terminar de falar porque a pequena se irritava, pegava um pedaço de madeira e batia tanto em minha mãe que ela sentia dor, muita dor. Depois ela se trancava no quarto e a pequena dizia:

- Abre porque quando eu te pegar vai ser pior.

Apesar das brigas daquela época, hoje elas são amigas.

Atualmente Flavia tem 41 anos, é casada e tem 1 filho que sou eu.

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Nota do autor Meu nome é Fernando e eu tenho 8 anos. Escolhi a

minha mãe porque ela tem histórias engraçadas para contar. Eu amei esse projeto, porque eu aprendi mais sobre biografias e as histórias de vida.

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A pilha de calcinhas Fernando Murachco

Cristina nasceu em São Paulo no dia 21 de outubro,

morou com sua mãe e suas três irmãs Silvia e Karine. Agora ela tem 50 anos e tem uma história engraçada para contar.

Aconteceu no sítio em “Itapetininga”. Ela tinha uma macaca chamada “Chita” que andava solta pelo sítio. Ela também tinha uma cachorra chamada “Zazi”.

Um dia a minha mãe estava lendo um livro na sala e a porta do quarto estava aberta.

A minha mãe estava prestando atenção na “Zazi” que estava indo e voltando com uma calcinha na boca. Poucas horas depois, no quintal, ela viu uma pilha de calcinhas dela e a macaca ‘’Chita” estava fazendo um ninho de calcinhas.

Até hoje eles não conseguiram pegar as calcinhas de tão alta que estava a pilha de calcinhas! E o pai da minha mãe deu uma bronca na macaca!

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Nota do autor

Oi, meu nome é Francisco Pagenotto Lopes e eu tenho 8 anos. Tenho uma irmã chamada Isadora Pagenotto Lopes, nasci em São Paulo e moro lá até hoje. Eu entrevistei minha avó porque ela já viveu muito, sabe muitas coisas e é muito legal. Gostei muito de ouvir as narrativas biográficas e transformar num caso engraçado, triste ou feliz porque adoro escrever!

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A vergonha de Cida

Francisco Pagenotto Lopes

Maria Aparecida Mathias Pagenotto nasceu em São

Paulo em 21 de fevereiro de 1930. Hoje tem 83 anos.

Passou a vida toda em São Paulo e hoje tem três filhos: Maria Ligia (minha mãe), Luiz (meu tio) e Maria Aparecida (seria Maria Aparecida Jr., mas não quis colocar o Jr).

Ela é aposentada mas já foi médica. Agora é viúva. Meu avô João morreu de uma doença no coração porque fumava muito, e eu nunca conheci ele.

Quando era pequena gostava muito de ler e tocar piano. Ela morria de medo das trovoadas e gostava muito da sua escola. A escola chamava: Escola Caetano de Campos e adorava muito brincar com suas bonecas.

Ela morou no bairro Aclimação com seus pais, tias e irmãos. Ela tinha 2 irmãos. Agora vou contar uma historia da vida de Cida. A história é: quando tinha 6 anos, no dia do seu aniversário, estavam tocando música no violino e no piano.

Na festa tinha uma mesa muito grande com um pé só no centro da mesa. A mesa estava cheia de doces, ela se apoiou na mesa e... BAM!!!! A mesa caiu em cima dela. Os pratos quebraram, os doces amassaram e os talheres entortaram. Por pura sorte não levou bronca nem castigo. Ela não se machucou e, apesar de ela ter sentido muita dor, a festa continuou e as pessoas ficaram preocupadas, mas quando viram que não tinha se machucado muitos se acalmaram.

Cida sentiu muita vergonha por ter estragado uma parte da festa... pelo menos o bolo não estava na mesa.

Page 23: Narrativas biográficas 2013 -  3º A

Nota do autor

Oi, meu nome é Gabriel, tenho 8 anos e nasci em São Paulo, dia 24 de maio de 2005. Eu escolhi a minha mãe porque ela tem histórias muito interessantes e foi divertido criar o texto porque minha mãe tem histórias muito interessantes para contar. Eu gostei e acho que você vai gostar muito de fazer biografia que nem eu. É interessante. Aproveite a leitura!

Page 24: Narrativas biográficas 2013 -  3º A

A tristeza de Chris Gabriel Fuzita Chaves

Chris é minha mãe, nasceu em São Paulo no dia

15/12/73 e tem 39 anos, a profissão dela é analista de sistema, é casada, brasileira e sua comida favorita é arroz, feijão e leite. Passou a infância em São Paulo e tem um irmão que se chama Wagner. A Chris tem dois filhos um chamado Raphael e outro chamado Gabriel, que sou eu. E agora vou lhes contar a história de Chris.

Um dia Chris, sua avó e seu irmão ficaram o dia inteiro preparando um bolo de morango para sua mãe, porque era o aniversário dela. Assim que terminaram o bolo foram até a porta e esperaram a mãe chegar do trabalho. E então, quando a mãe de Chris chegou e olhou para o bolo começou a chorar, a filha não sabia se era choro de alegria ou choro de tristeza. E a minha mãe foi dormir muito triste, minha avó ficou sabendo da história mas não comeu porque ela tinha ficado muito triste também.

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Nota da autora Meu nome é Giovanna, eu tenho 8 anos, faço aula de tênis, jazz e inglês. Eu escolhi minha tia Thais porque ela é irmã da minha mãe e minha mãe já me contou histórias da infância delas. Eu gostei muito das histórias que minha tia me contou, porque foram várias histórias diferentes, depois nós

escolhemos uma.

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O festival de ballet Giovanna Escobar

No dia 16 de fevereiro de 1977 nasceu Thais Salomão Risk em São Paulo. Hoje ela tem 36 anos e trabalha com minha mãe como administradora de empresas.

Ela é casada com um homem muito legal que se chama Beto. Ele é muito legal, divertido e engraçado.

Na infância dela ela estudou em várias escolas: Lourenço Castanho, Materdei e Objetivo. Thais adorou e gostava muito dessas escolas. Ela morava no bairro Paraíso que é onde eu também moro.

As brincadeiras preferidas eram: gato mia, esconde-esconde, andar de bicicleta e fazer smorque. Minha tia disse que a história foi surpreendente e foi assim:

Na infância ela adorava dançar ballet e nessa história ela tinha 12 anos. Ela foi a um festival para dançar ballet em Joinville e tinha vários palcos espalhados pela cidade inteira. A professora de ballet disse que Thais era a melhor dançarina da turma.

Como adorava dançar ficou muito nervosa porque ela era muito envergonhada para mostrar as coisas que fazia para as pessoas. Para se apresentar ela também era tímida e depois da apresentação ela viu que não precisava ficar nervosa porque não tinha só ela no palco, também tinha as outras dançarinas do grupo dela de dançar ballet. Ela adorou se apresentar!

Page 27: Narrativas biográficas 2013 -  3º A

Nota da autora

Eu me chamo Giovanna Chicarino Rosa e tenho 8 anos. Escolhi a minha tia porque gosto muito dela e porque ela tem muitas histórias para contar. Gostei do projeto e aprendi muitas coisas, como escrever uma biografia. ADOREI!!!!!!!

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A queda de Mariane Giovanna Rosa

Mariane Pereira Costa de Araújo Chicarino nasceu em São Paulo que fica no Brasil, no dia 18 de maio de 1978. Ela tem 35 anos e tem dois irmãos, uma menina e um menino.

Ela é casada e tem uma filha muito fofa que se chama Carolina, mas o apelido é Carol.

Mariane é publicitária, mas não está trabalhando por causa da idade da filha.

A comida que ela mais gosta é pipoca, mas Mariane fala que tem várias outras.

Ela morava em São Paulo na infância e sempre passava as férias em Atibaia. Mariane gostava de desenhar e ler gibi. Ela tinha medo de fantasma e medo de ficar doente.

Mariane passou a vida toda na mesma escola, Colégio Batista Brasileira. Ela gostava de brincar de boneca, soldadinho e Playmobil.

A história que ela me contou aconteceu no parque da escola quando tinha oito anos, em março de 1986.

Era de tarde, Mariane estava esperando a irmã mais velha sair da aula de ginastica olímpica.

Mariane estava no trepa-trepa , subiu no ferro mais alto, perdeu o equilíbrio e caiu no chão do lado de fora do trepa-trepa. A mãe estava lá, mas conversando com outra mãe.. Na hora que caiu começou a chorar, a mãe socorreu, levou-a no médico e descobriu que ela tinha quebrado o braço esquerdo. Mariane ficou 30 dias com o gesso, na época estava calor e incomodou muito porque o gesso é muito ruim quando fica calor porque coça. No final dos 30 dias incomodou mais por que coçava mais ainda. Os amigos assinaram com caneta e outros escreveram recado.

Segundo ela, apesar da dor, foi legal.

Page 29: Narrativas biográficas 2013 -  3º A

Nota da autora Meu nome é Helena Pelicano, eu tenho 9 anos e eu

escolhi minha mãe porque ela tem histórias muito legais. Eu gostei de fazer esse projeto porque foi bem legal, eu também aprendi a fazer entrevistas.

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Pink o cachorro Helena Pelicano

Denise Nunes Hidalgo nasceu em São Paulo no dia 13 de dezembro de 1964 . Ela é médica, morre de medo de barata, gostava de ir à praia e ainda gosta. Ela também gosta (e gostava) de brincar de casinha. E estudava na escola Externato Santa Margarida, ela amava.

Hoje em 2013 é casada e tem 48 anos. Ela passou sua infância em São Paulo com seus 3 irmãos: Adalberto (o mais velho) Gilberto (o segundo mais velho) Ermelindo Jr.(o do meio) e por fim Denise (a caçula) minha mãe. A história que vou contar é de um cachorrinho chamado Pink que minha mãe ganhou com 11 anos...

Ela perdeu o pai muito cedo e quando isso aconteceu, ficou muito triste. Em uma manhã de domingo, ela estava brincando com seu irmão Gilberto que tinha 30 anos, e de repente a mãe dela apareceu com seu filho Junior e um cachorrinho. Ela ficou tão feliz que já o olhou e decidiu que ele iria se chamar ``Pink´´.

Esse cachorro viveu mais ou menos 18 anos e durante toda a vida dele, minha mãe brincava, cuidava, conversava, dava comidinha e levava para passear.

Ela ainda gosta de cachorro e temos 5 cachorros, mas só um vive dentro de casa. Os outros moram em um apartamento alugado junto com os passarinhos e as plantas.

Page 31: Narrativas biográficas 2013 -  3º A

Nota do autor Meu nome é Henrique Barretto Abdo. Eu tenho 8 anos e

escolhi a minha mãe porque ela conta histórias engraçadas e muito legais. Eu achei esse projeto muito legal porque eu adoro histórias!! Eu estudo na escola Santi.

Page 32: Narrativas biográficas 2013 -  3º A

A onda gigante Henrique Abdo

Daniela da Rocha Barretto nasceu em São Paulo e ela tem 40 anos. Ela é médica, brasileira e sua comida preferida é salada. Ela passou a infância na casa dela com os pais e os irmãos. Ela tem três irmãos e é a segunda mais velha.

Gostava de brincar de pega-pega, cabo de guerra e, cachorro e gato e rato. Ela tinha mais medo de cobra. Na infância dela ela morava em casa e quando ela acordava sempre brincava de pega-pega.

Um dia a minha mãe foi para praia comigo, minhas irmãs e os nossos primos. Quando chegamos na praia as crianças pegaram uma fila enorme para poderem surfar, menos a minha mãe, mas as minhas irmãs falaram para ela ir surfar com elas. Então ela pegou outra fila e uma prancha para ir passear com as minhas irmãs pelo mar. Enquanto elas estavam passeando veio uma onda gigante que pegou a minha mãe e minhas irmãs e levaram elas para a borda do mar. Elas ficaram chorando e fez um machucado no joelho.

Nós gostamos de ir a praia mas depois dessa vez, elas não pegaram mais onda porque elas se assustaram muito e ficaram com medo de acontecer isso de novo.

Page 33: Narrativas biográficas 2013 -  3º A

Nota do autor

Meu nome é Hugo. Eu tenho 9 anos e escolhi a minha avó porque eu achei a história dela muito legal. Eu acho que vocês também vão gostar. Adorei as entrevistas e aprendi a fazê-las.

Page 34: Narrativas biográficas 2013 -  3º A

O natal esquisito Hugo Mráz

Eu entrevistei a minha avó Marily Mráz ela morava em Mogi das Cruzes e agora ela tem 70 anos. Ela mora em São Paulo, tinha medo de trovões e ela tem três irmãos. Ela estudava no Instituto de Educação Dr. Washington Luís e ela gostava da escola. A comida favorita dela é sorvete.

Uma vez ela vinha de Mogi das Cruzes para São Paulo para passar o natal na casa da avó paterna dela, Palmyra, e todos os tios, os primos e os pais dela. Um dia ela e a família foram pela rodovia Dutra, então aconteceu uma catástrofe: o carro do pai da minha avó quebrou e naquela época não tinha telefone celular, eles estavam em uma estrada bem vazia e foi bem em um feriado. Por sorte um taxi passou por lá e ela e a família ficaram na estrada e o pai foi pedir ajuda. Aí a minha avó e a família dela foram para Guarulhos e o pai ficou na estrada até o guincho chegar. O pai dela ficou na oficina até tarde da noite e ele só chegou na casa da Palmyra quando o almoço de natal já tinha acabado, os presentes já tinham sido abertos e as crianças já tinham dormido .

Foi a única vez que o pai dela e o meu biso Mário, não passaram a festa de natal junto com toda a família. Foi o natal mais esquisito da vida dela.

Page 35: Narrativas biográficas 2013 -  3º A

Nota do autor

Oi! Meu nome é João Cury Sonnewend tenho 8 anos e escolhi minha mãe para entrevistar porque ela escolheu uma história muito boa para me contar. Eu gostei dessa história e entrevistei ela. Eu gostei do trabalho porque eu achei interessante! Eu aprendi a fazer entrevistas.

Page 36: Narrativas biográficas 2013 -  3º A

Na carona da onda João Cury

Adriana, minha mãe, nasceu em São Paulo no dia 09 de junho de 1973. Ela tem 40 anos e dois filhos (eu e meu irmão Felipe).

A profissão dela é administradora de empresas, é casada e a comida preferida é salada. Minha mãe passou a infância dela em São Paulo e a história que eu vou contar foi um dia que ela estava no mar com o avô dela.

Um dia ela estava na praia do Guarujá e o avô de minha mãe quis ensiná-la a pegar jacaré no mar, que é pegar carona com as ondas. Então o avô a levou até onde não dava pé no chão do mar (minha mãe não ficou com medo) então veio uma onda muuuuuito grande e ela conseguiu pegar. Então não quis mais sair do mar porque ela amou muuuuuito pegar jacaré!!!!!!!!!!!!!

Até hoje ela pega jacaré muito bem.

Não foi minha mãe que ensinou eu e meu irmão a pegar jacaré foi meu pai que nos ensinou, mas a gente não pega muito bem como eles.

Page 37: Narrativas biográficas 2013 -  3º A

Nota do autor Eu sou o João Victor tenho 8 anos e faço tênis, capoeira

e natação na Competition. Eu escolhi o meu pai porque ele tem uma história que eu gostaria de escrever na minha narrativa biográfica. Eu adorei esse projeto.

Page 38: Narrativas biográficas 2013 -  3º A

A morte da cachorra João Victor Caputo e Silva

Dalmo nasceu em 1969 em Presidente Prudente no dia 1 de janeiro. Sua comida preferida é churrasco, ele gostava da escola dele e tem uma irmã que se chama Maria Carolina. Ele é casado e tem 2 filhos, a Maria Clara e o João Victor, que sou eu. Ele gosta de jogar futebol, gosta de churrasco, tem 44 anos e é urologista.

Ele tinha medo de cachorro bravo e a escola dele se chamava Escola Estadual Professor Arruda Melo. Ele adorava a escola e brincava de pega-pega. Morava com os pais em Presidente Prudente e tinha uma cachorra que se chamava Cafona que ele ganhou do pai dele quando ele tinha 1 ano.

Um dia, quando ele tinha 14 anos, ele tinha que fazer uma prova de história que era bem difícil. Meu pai acordou, tirou o pijama, colocou o uniforme, tomou café na copa, escovou os dentes e quando ele foi dar água para a cachorra, ele viu que ela estava morta e começou a chorar tanto que não foi para a escola e teve que fazer a prova no final de semana na casa dele.

Meu pai nunca mais teve cachorro. Eu e minha irmã também não temos.

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Nota do autor Meu nome é Lucas Figueira e eu tenho 8 anos e estudo na escola Santi. Eu escolhi o meu primo porque ele tem muitas histórias que às vezes são engraçadas, às vezes tristes ou de suspense. Eu gostei muito porque eu tive a chance de saber mais sobre a infância do meu primo e

também aprendi a fazer uma biografia.

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O acidente de Felipe Passos

Lucas Figueira

Felipe é meu primo e nasceu em São Paulo em 1999. Hoje ele tem 14 anos e uma irmã.

A profissão do Felipe é estudante e a escola preferida dele era Cisne Azul que ele estudou quando era pequeno. Sua comida preferida é carne e o medo dele é de ser mordido por um cachorro. Sua brincadeira favorita é pega-pega.

Quando Felipe tinha 8 anos, um dia estava brincando de pega-pega com meu irmão na minha casa da praia que fica no Guarujá. Eles estavam brincando do lado de fora da casa ao lado da piscina. O chão era de tijolo e o cimento que ficava entre os tijolos era mais fundo e para baixo do chão. O Felipe tropeçou entre dois tijolos e caiu na piscina e fez um barulhão. Ele não sabia nadar e a mãe dele pulou na piscina e pegou ele.

Ainda bem que ela estava por perto! Na hora foi o maior susto.

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Nota do autor

Olá! Meu nome é Lucas Tori Corrêa Leite Santo Amore, tenho 9 anos e estou no 3º ano A. Eu quis entrevistar meu tio Adriano porque ele me conta histórias engraçadas da infância dele. O tio Dri também sabe fazer várias coisas no computador, ele instala programas e até fez um jogo do BEN 10 em casa quando eu era bem pequenininho!

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O cometa Halley Lucas Santo Amore

Adriano, meu tio, nasceu em Fernandópolis (no estado da Bahia), tem 36 anos e é publicitário (e um gênio da tecnologia porque faz animações no computador, instala aplicativos etc...) quis entrevistá–lo por causa das confusões que ele fez com o amigo dele, o João Cláudio, então entrevistei e ele me contou uma história que ninguém vai acreditar:

“Quando eu tinha 9 anos em 1986 eu assisti a

passagem do cometa Halley.

O cometa Halley passa a cada 76 anos.

Na sua última passagem pela Terra em 1910, o Halley havia passado muito perto da Terra espalhando pânico pelo planeta.

Por conta disso, todos estavam ansiosos pela nova passagem do cometa.

Logo surgiram muitos produtos com a marca HALLEY TM:

Lunetas, lancheiras, chocolates etc.

E para não ficarmos para trás nós nos equipamos.

Algumas semanas antes, noticiaram que seria difícil assistir a passagem do cometa, o que causou uma enorme frustração em todos.

Estávamos muito tristes até que saiu nos jornais que num determinado dia e horário talvez desse para ver o cometa.

Eu, sua mãe e seus avós nos preparamos para o evento.

Levamos colchonetes para o quintal e passamos a noite embaixo dos cobertores olhando para o céu.

Lá pelas 3 horas da manhã, eu já estava dormindo quando sua mãe me deu uma cutucada.

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- Olha lá! – ela disse e lá estava ele, o enorme Harley! (Bom...nem tão grande assim) parecia uma bolinha de ping-pong com uma pequena cauda.

Foram apenas algumas horas que eu jamais esquecerei e hoje quando conto ninguém acredita, mas eu, sua mãe e seus avós vimos o cometa Halley.

Agora só em 2061!”

FIM

(Hummmmmm... será?)

é Halley e não Harley.

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Nota da autora

Meu nome é Luiza tenho 9 anos. Tenho um irmão mais velho que é muito legal!!! O nome dele é Felipe. Eu entrevistei minha avó porque ela nasceu em Portugal e eu não conheço este país. Eu gostei deste projeto, porque pude aprender a fazer entrevistas!!!

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“Qual será o sabor da banana?” Luiza Alvernaz

Lourdes nasceu em Portugal em 1942, morou com sua mãe, seu pai e seus dois irmãos. Quando completou 7 anos mudou para o Brasil, cresceu, casou mas seu marido morreu, então casou novamente e teve uma filha (minha mãe).

Em sua infância adorava brincar com seus irmãos e também pular corda, ela adorava ir para casa de sua avó.

Lourdes (minha avó) se lembra de uma história que viveu com sua mãe e seus dois irmãos chamados Leonor e Manuel.

Um dia, Lourdes, passeando pela rua com sua mãe e seus irmãos, viu um rapaz vendendo bananas, pois ela nunca tinha visto uma banana, e achou esquisita. Sua mãe também nunca tinha visto uma banana, então ela parou, e comprou uma banana para cada um. Ela adorou, jamais esqueceu o sabor da fruta e até hoje come bananas com muita vontade.

Atualmente tem 71 anos, adora bacalhau ao forno, adora seus netos Luiza que sou eu, e Felipe meu irmão. Ela adora cozinhar. Quando era pequena estudou na escola Notre Dame e gostava muito. Ela passou sua infância em Portugal até os sete anos, pois gostava de sua escola. Ela sempre teve medo, e pavor de cobra...

Lourdes faz tudo que seus netos pedem (eu e meu irmão).

Sua irmã (Leonor) tem muitos ciúmes dela porque a neta de Leonor (minha prima) fica falando que a comida de Lourdes é muito boa.

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Nota da autora Meu nome é Marcela , tenho 8 anos e tenho dois irmãos Fernanda e Rodrigo. Eu escolhi minha madrinha porque ela já tinha contado essa história e eu achei muito interessante, mas eu não sabia que ela ia contar essa historia de novo e ela acabou contando. Eu gostei desse projeto porque você aprende a entrevistar pessoas.

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“Quem escreveu Talita na parede?”

Marcela Balaró

No dia 15 de março de 1980 em São Paulo nasceu minha madrinha Talita que hoje tem 33 anos, é casada e tem 3 irmãos mais velhos: Thais, Tarsila (que é minha mãe) e Thiago (que é meu padrinho). Hoje é jornalista, brasileira e adora macarrão.

Talita passou sua infância com seus avós e sua família. Quando era pequena gostava de brincar de boneca, esconde-esconde e cozinhar com sua avó. Talita não gostava de dormir sozinha porque tinha medo. Minha tia estudou em duas escolas: a primeira escola foi a escola Bosque e a segunda escola foi o colégio Augusto Laranja.

Esta história que eu vou contar para vocês aconteceu na parede do hall de entrada da sua casa e Talita tinha 7 anos.

Quando Talita era pequena escreveu seu nome na parede. Sua mãe percebeu e perguntou quem tinha feito aquilo. Talita disse:

– Não fui eu!

Minha tia disse não fui eu porque achou que ia tomar uma bronca mas no final das contas Talita tomou uma bronca. E sua mãe deu risada porque só podia ter sido Talita porque estava escrito o nome dela com a letra dela. Quando minha avó perguntou quem tinha escrito Talita na parede minha madrinha ficou com cara de sapeca. Talita quis escrever seu nome na parede porque tinha acabado de aprender e teve a grande ideia de escrever seu nome na parede. Quando minha avó descobriu mandou Talita apagar com borracha ate sair seu nome.

Nunca mais minha tia escreveu seu nome na parede porque aprendeu a lição.

É essa a história de minha tia Talita.

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Nota da autora

Meu nome é Maria Clara e entrevistei meu pai e gostei do projeto porque meu pai já tinha me contado esta história então eu achei que ia ser legal entrevistar ele.

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A mordida do cachorro Maria Clara Amorim

Giovan é meu pai, tem 40 anos e nasceu em 26/07/1973.Trabalha como publicitário, é casado e passou a infância no bairro de Vila Isabe,l zona norte do Rio de Janeiro. Ele gostava de jogar bola, jogar botão, nadar na praia e soltar pipa. Ele estudava no colégio Santa Teresa de Jesus e gostava muito. Ele morava com o pai Giovan, sua mãe Elizete e sua irmã Geovana.

Meu pai se lembra de uma história muito engraçada que começa assim:

Quando ele tinha doze anos, enquanto jogava bola na rua próxima a casa de seus avós, um dos colegas dele chutou a bola na casa do vizinho e os amigos dele escolheram ele para pegar porque ele nunca tinha ido pular o muro para pegar a bola.

Quando ele se preparava para pular o muro, pois não tinha ninguém na casa do vizinho, percebeu que o portão estava aberto e com isso resolveu entrar. Ele achou a bola mas o cachorro do vizinho achou meu pai.

Imediatamente começou a correria, os gritos e os latidos.

A notícia boa é que ele tirou a bola da casa do vizinho e os colegas dele voltaram a jogar bola imediatamente. Porém meu pai nunca soube o resultado deste jogo pois quando o cachorro olhou para ele, além de latir, resolveu morder a bunda dele e por isso ele teve que correr direto para o hospital. Hoje o que faz ele lembrar esta história é a cicatriz de dois dentes do cachorro no bumbum dele. Mas claro que a bola caiu várias outras vezes na casa do vizinho só que nessas outras vezes o vizinho estava em casa.

Meu pai também voltou a jogar bola só que ele nunca mais foi escolhido porque do jeito que ele ficou depois da mordida... ninguém ia querer ver!

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Nota da autora

Meu nome é Mariana Carelli e eu tenho 8 anos e meio. Eu quis entrevistar a minha vó porque ela tinha uma história engraçada e legal para me contar.

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A dor da taturana Mariana Carelli

Eu sou a Mariana e entrevistei a minha vó, ela se chama Suhad Rahal. Ela é engraçada, tem 74 anos e teve dois filhos o Max que é meu tio e Fabiana que é minha mãe.

Ela nasceu em Lins no dia 24 de abril de 1939 e era Cirurgiã de dentista. Minha vó esta divorciada. E tem mais! Ela é Brasileira! E comida preferida dela é saladas.

Passou a infância lá em Lins e ela gostava muito de esportes e tinha muito medo, muito medo de cobra. Ela gostava e já tinha estudado na escola Estadual. Do que ela mais gostava de brincar era de pega-pega. Em Lins ela morava com os pais e tinha uma irmã.

Ela teve uma história marcante e vou contar agora para vocês.

No quintal havia uma árvore com mangas bem maduras, e ela ficou com muita vontade de comer uma, então resolveu subir na árvore para comer. E assim subiu na árvore, escalando e apoiando os pés nos troncos. Ela não viu que aquela árvore era a casa de uma taturana. Assim que ela pôs a mão na árvore, queimou sua mão na taturana. Doeu muito e ela acabou não comendo a manga, mas ela come e gosta de manga até hoje!

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Nota da autora

Meu nome e Mariana Hanff Guena tenho 9 anos. Eu escolhi o meu pai porque ele já me contou muitas histórias sobre sua vida e achei que teria uma boa história sobre a infância dele que nunca tinha me contado. Eu gostei muito desse trabalho porque aprendi a fazer uma narrativa biográfica.

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Reforma divertida Mariana Guena

Roberto Guena de Olivera é o meu pai. Ele tem 50 anos, mora em São Paulo e nasceu no dia 17 de setembro em 1963. Ele é casado e tem duas filhas, eu e a minha irmã. Trabalha como economista e dá aula na USP.

Passou sua infância em São Paulo na casa do seus pais com seus quatro irmãos. Tinha vários amigos na rua e amava andar de bicicleta e jogar bola com eles.

Ele estava acostumado a sair com o seus irmãos e seus amigos para a rua e brincar em terrenos vazios e explorar a vizinhança.

Quando ele tinha 9 anos a rua começou a ficar movimentada e ele não podia mais brincar lá.

Um dia em sua rua fizeram uma reforma e fecharam a rua com cavaletes, o que impediu os carros de passarem.

Foi uma festa para eles pois agora podiam brincar sem se preocupar. E o melhor foi que encontraram um jeito de comprar picolé sem seus pais descobrirem.

Eles perguntavam se queriam ajuda para tirar os cavaletes para os carros que queriam entrar na rua, e em troca disso, uma moeda por ter feito esse favor.

Isso tudo aconteceu durante as férias, o que foi bom porque tinham muito tempo para brincar, mas infelizmente as férias acabaram e desenterditaram a rua, mas meu pai ainda se lembra desses momentos de felicidade de sua infância.

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Nota do autor

Meu nome é Matteo Moreira, tenho 8 anos, eu escolhi a minha mãe porque na sua infância ela fez muitas aventuras extraordinárias e ela é boa de contar histórias porque ela lê muitos livros (em italiano). E eu e meu pai também. Eu gostei das narrativas porque se pode saber das outras pessoas.

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A boneca no trem Matteo Moreira

Enza Maffia é minha mãe, tem 42 anos e nasceu em Laurino, na Itália, em 1968. Quando era criança gostava de brincar na rua com suas amigas porque não passava carro e todo mundo a conhecia.

Uma coisa que ela morria de medo era de uma pessoa que falavam que ele era um lobisomem. Tinha só uma escola na cidade, mas ela disse que era chata. As brincadeiras que ela mais gostava eram: pega-pega e esconde-esconde, porque valia se esconder e fugir por todo o vilarejo.

Enza morou com seu pai, sua mãe e seus irmãos: Carmela (a mais velha), Antônia (a segunda mais velha), Angelo (o terceiro) e ela que é a caçula!

Enza, durante um verão, foi junto com a mãe dela, passar as férias na casa da tia. A tia deu uma boneca com um berço. Na volta elas tinham que pegar dois trens, na hora de pegar o segundo trem Enza se lembrou que tinha esquecido a boneca no banco do primeiro trem.

A mãe de Enza teve que entrar no primeiro trem, mas assim que entrou deixou a porta aberta porque se fechasse, o 1º trem iria partir com ela. A minha avó pegou a boneca, e quando saiu, fechou a porta e o trem partiu. Ela entrou no 2º trem, e ela teve a boneca de volta.

Atualmente ela ainda gosta de bonecas mas também gosta de brincar de baralho.

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Nota da autora Meu nome é Nicole Shu, tenho 8 anos e estudo na escola Santi. Eu escolhi minha mãe, porque ela conta muitas histórias engraçadas. Eu gostei muito desse projeto porque eu aprendi mais sobre biografia e ouvi mais histórias.

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O tombo Nicole Shu

Renata é a minha mãe e tem 44 anos. Ela nasceu na China em 1969. A profissão dela é empresaria e ela é casada, tem duas filhas Ana Carolina e Nicole, que sou eu. E tem dois irmãos e uma irmã.

Sua comida preferida é macarrão e ela passou sua infância no Brasil. Gostava de brincar de amarelinha, pular corda, esconde-esconde, bicicleta, queimada, pintar e desenhar.

Tinha medo de escuro, da lenda do homem do saco e de cachorro louco. Estudou na escola Companhia de Maria, ela gostava muito. Morava na Avenida Santo Amaro com seus pais e irmãos.

Uma vez estava andando de bicicleta no parque com seu pai e sua mãe. Ela não viu uma árvore, bateu muito forte, a bicicleta quebrou e ela quebrou o braço. Vieram muitas pessoas para ajudar, ela chorou muito e doeu muito.

A sua mãe precisou chamar a ambulância. Ela sempre ia nesse parque, mas depois que caiu nunca mais foi. Minha avó foi com a minha mãe na ambulância. No hospital ela precisou engessar o braço e ficou 2 meses engessada. Ela pedia para seus amigos assinarem e eles escreviam seus nomes com canetinha. Depois quando foi tirar o gesso cortaram com uma serra. Ela nunca mais quebrou nada.

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Nota do autor Meu nome é Rafaela Talatinian Caruso, nasci em São

Paulo em 10/6/2005 sou descendente de: Armênio, Italiano e Português. Tenho oito anos e um irmão chamado Matheus. Meu pai se chama Marco Aurélio e minha mãe Cristina. Eu adorei esse projeto porque eu gosto de saber mais das pessoas. Eu entrevistei a minha vó porque todas suas historias são impressionantes. Eu faço: Tênis e Karatê.

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O tombo de Asnif Rafaela Caruso

Eu entrevistei a minha vó por que ela tem muitas histórias de sua infância, por exemplo essa que vou contar agora. Ela se chama Asnif tem setenta e quatro anos, nasceu em São José do Rio Preto em 9/7/1939. Ela é aposentada e viúva. É brasileira e sua comida preferida é salada. Passou sua infância em Palestina, ela gostava de brincar de: jogar bola, boneca, bolinha de gude...

Ela tinha muito medo do seu pai por que ele era bravo e sério e também tinha medo de besouro. Ela estudou no Mackenzie e ela adorava sua escola.

Minha vó não teve irmãos e se lembra de uma história triste e mais ou menos engraçada. Aí vai ela:

Ela estava procurando sua adorada boneca bonitinha, de pano, loira... Já tinha procurado em toda casa e o último lugar para procurar era a cristaleira. Quando foi procurar lá, se pendurou, e a cristaleira virou em cima dela. Todos os copos que a mãe dela tinha ganhado no casamento se quebraram, mas a mãe não brigou com ela porque a sua mãe ficou preocupada e minha avó ficou muito arrependida.

Minha avó se machucou muito. Todos os vidrinhos ficaram enfiados no braço e ela chorou muito.

Ela sempre me conta essa história e diz que nunca se esqueceu disso.

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Nota do autor

Meu nome é Thomas Schiller tenho 8 anos e nasci em São Paulo no dia 6/6/2005.Eu escolhi minha mãe porque a historia tinha muitas ações animais (ações que só animais fazem) eu adorei o projeto e aprendi mais sobre a infância da minha mãe.

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A gata e os filhotes Thomas Schiller

Samia Cristina Schiller nasceu em 28 de março de 1971. Ela tem um filho chamado Thomas Schiller, que sou eu. A sua profissão é fisioterapeuta. Tem dois irmão Giovanna e Júlio Cesar.

A comida preferida dela é Romeu e Julieta. Agora vamos começar a história.

A minha mãe tinha uma gata que se chamava Fany. A gata gostava de sair todas as noites e só voltava de manhã.

De repente a Fany não estava mais saindo a noite, foi ficando preguiçosa e engordando.

A minha mãe achava que a gata estava grávida. Uma noite a família estava dormindo, a gatinha entrou escondida no quarto da Samia e subiu na casinha dela.

De repente ela começou a miar baixinho e minha mãe acendeu a luz e viu que estava nascendo um gatinho, então chamou Marilene que é a minha avó. Então ela disse que não dava mais para tirar a Fany de lá porque podia machucar a gata e o filhote. E ela teve mais três filhotes.

Quando minha mãe foi ver, a gata e os filhotes não estavam lá. Todos começaram a procurar os gatos. Sabe onde eles estavam? Na gaveta dentro do guarda roupa. Então ela tirou eles de lá e colocou na caixa, mas sabe o que aconteceu?

A minha mãe viu a Fany tirando um filhote da caixa de cada vez e levando eles de volta para a gaveta.

A minha avó ficou com pena da Fany e deixou os gatos dormirem na gaveta até que eles estivessem maiores. Depois de 60 dias eles já andavam e estavam de olhos abertos e não mamavam mais então encontraram quatro novas famílias para doar os gatinhos. Ela ficou grávida mais 3 vezes e teve 4 gatos em cada gravidez. A minha mãe gosta de gatos até hoje, mas não pode ter um porque meu pai é alérgico.

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AGRADECIMENTOS

Agradecemos aos familiares

que gentilmente compartilharam

uma memória de infância conosco!

3º ano A - 2013