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NEOPLASIA MALIGNA DE MAMA ADALBERTO ROSA NETO IAN CLÁUDIO REIS MUNIZ JÉSSICA DAVID SANTIAGO JULIANA KELLY LIMA COSTA KECIANE MARIA DA SILVA SANTOS MARCOS MURILO GAMA ORTIZ MENEZES PATRICK FARIAS LOPES PEDRO BARBOZA GARZON RAFAEL MARLON DE SOUZA MENDES RAIMUNDO DA SILVA MOTA SILVIA LAIS MACEDO DE ASSIS TIAGO DE OLIVEIRA LEÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE FACULDADE DE MEDICINA ATENÇÃO AO SISTEMA REPRODUTOR TURMA D 2010 BELÉM 2013

Neoplasia Maligna de Mama Feminina (1)

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Neoplasias da mama

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Page 1: Neoplasia Maligna de Mama Feminina (1)

NEOPLASIA MALIGNA DE

MAMAADALBERTO ROSA NETO

IAN CLÁUDIO REIS MUNIZ

JÉSSICA DAVID SANTIAGO

JULIANA KELLY LIMA COSTA

KECIANE MARIA DA SILVA SANTOS

MARCOS MURILO GAMA ORTIZ MENEZES

PATRICK FARIAS LOPES

PEDRO BARBOZA GARZON

RAFAEL MARLON DE SOUZA MENDES

RAIMUNDO DA SILVA MOTA

SILVIA LAIS MACEDO DE ASSIS

TIAGO DE OLIVEIRA LEÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁINSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

FACULDADE DE MEDICINAATENÇÃO AO SISTEMA REPRODUTOR

TURMA D 2010

BELÉM2013

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EPIDEMIOLOGIA Entre as mulheres o câncer de mama

constitui o segundo tipo mais frequente no mundo com 22% dos novos casos por ano. (INCA, 2012)

A incidência, no Brasil, em uma taxa padronizada por idade pela população mundial é de 46 para cada 100.000 mulheres.

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EPIDEMIOLOGIA O prognóstico pode ser positivo, se

diagnosticado e tratado oportunamente.

No mundo, a sobrevida média após 5 anos é de 61 %, já no Brasil constitui 78%.

Em 2012, foram estimados 52.680 casos novos de câncer da mama, com um risco suposto de 52 casos a cada 100 mil mulheres (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2012).

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EPIDEMIOLOGIA

Estimativa para o ano de 2012 de taxas brutas de incidência por 100 mil habitantes e de novos casos. (FONTE: BRASIL, 2012)

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EPIDEMIOLOGIA

Representação Espacial das taxas brutas de incidência por 100 mil mulheres, estimadas para o ano de 2012, segundo Unidade da Federação. (FONTE: BRASIL, 2012)

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ETIOPATOGENIA - CARCINOGÊNESE

CÉLULA NORMAL

CÉLULA MALIGNA COM POTENCIAL

DE DIVISÃO

INTERAÇÃO AMBIENTAL

FALHA NA REGULAÇÃO GENÉTICA

MUTAÇÕES

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Fatores de risco não modificáveis

Fatores de risco modificáveis

Gênero Exposição à radiação

Idade Reprodução

História pessoal de CA de mama

Aleitamento materno

História familiar de CA de mama

Terapia de reposição hormonal

Condições mamárias proliferativas

Uso de contraceptivos orais

Densidades mamárias Atividades físicas

Menstruação precoce Uso de álcool

Menopausa tardia Hábito de fumar

Fatores de riscos para CA de mama

Modificado de: Leconte et al., 2012. Fibroadenoma: Can fine needle aspiration biopsy avoid short term follow-up? Diagnostic and Interventional Imaging [93(10): 750-756].

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ETIOPATOGENIA - CARCINOGÊNESE Fatores de risco mais importantes:

- Hormonais: CA esporádico- Genéticos: CA hereditário/familiar.

- Ambientais: - Potencializadores.

- Álcool, xenoestrógenos, aminas heterocíclicas... (RUDEL et al., 2011; FUCIC et al., 2012)

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ETIOPATOGENIA - CARCINOGÊNESE1) CA hereditário/familiar:

- Genes mais envolvidos: BRCA1 e BRCA2 (20%)- Outros 80%: p53, PTEN, ATM e outros fatores.

BRCA1: TSG, protege o tecido mamário em caso de instabilidade genética.

BRCA2: TSG, CAs menos avançados e invasivos.

P53, PTEN, ATM: soma dos “fracos efeitos”.(AMENDOLA, L. C. B.; VIEIRA, R., 2005, KUMAR et. al. 2010)

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ETIOPATOGENIA - CARCINOGÊNESE2) CA esporádico:

- Relacionado à exposição hormonal.- Maioria: tumores “RE-positivos”.

Receptores de estrógeno:α e β. Ciclina D1: regula o

desenvolvimento epitelial da mama quando o receptor precisa ser aumentado em quantidade.

(ZHOU, Z. et. al. 2013, KUMAR, V. et. al. 2010)

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DIAGNÓSTICO A detecção precoce e diagnóstico do câncer de

mama baseiam-se no documento de consenso, de 2004:

Exame clínico anual das mamas a partir dos 40 anos;

Exame mamográfico, a cada dois anos, para mulheres de 50 a 69 anos.

Para mulheres de grupo de Risco elevado:

Exame clínico da mama e a mamografia, anualmente, a partir de 35 anos.

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DIAGNÓSTICO

FONTE: BRASIL, 2012.

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TRATAMENTO

• Visa o controle locorregional e sistêmico do

câncer de mama, de forma a proporcionar

uma boa qualidade de vida às pacientes e

diminuir as taxas de mortalidade.

Cirúrgico

Quimioterápico

Radioterápico

Hormonioterápico

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TRATAMENTO Tratamento cirúrgico

• Cirurgias conservadoras: Tumorectomia

Setorectomia

Page 16: Neoplasia Maligna de Mama Feminina (1)

TRATAMENTO

• Cirurgias radicais:• Adenomastectomia subcutânea ou astectomia

subcutânea (retirada da glândula mamária,

preservando-se pele e complexo aréolo-papilar) ;

• Mastectomia simples ou total (retirada da mama com

pele e complexo aréolo-papilar) ;

• Mastectomia com preservação de um ou dois

músculos peitorais com linfadenectomia axilar

(radical modificada);

• Mastectomia com retirada do(s) músculo(s)

peitoral(is) com linfadenectomia axilar (radical).

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TRATAMENTO TRATAMENTO CIRURGICO

CONSERVADOR

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TRATAMENTOTRATAMENTO CIRURGICO RADICAL

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TRATAMENTO

• Tratamento Radioterápico

Pode ser empregada no pré-operatório para

reduzir o volume tumoral, ou no pós-operatório

para diminuir as taxas de recidiva.

» Em cirurgias conservadoras

» Tumores com 05 cm ou mais

» Margens cirúrgicas comprometidas ou

exíguas

» Pele comprometida

Page 20: Neoplasia Maligna de Mama Feminina (1)

TRATAMENTO

• Tratamento quimioterápico

Normalmente é recomendada para

pacientes com tumores infiltrantes,

linfonodos positivos ou quando o tumor

é grande.

» Quimioterapia neo-adjuvante

» Quimioterapia adjuvante

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TRATAMENTO

• Tratamento Hormonioterápico

Está indicada para tumores receptores

hormonais positivos. Pode ser cirúrgica

(ooforectomia) ou medicamentosa.

Tamoxifen 20 mg/dia – pacientes com

receptor hormonal positivoRE

TX

E

REE

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PREVENÇÃO Primária: Identificação e afastamento

dos fatores de risco (obesidade, tabagismo, exposição à radiações iônicas).

Secundária: Tentativa de alterar a progressão da doença. Detectando e tratando precocemente o quadro.

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PREVENÇÃO Secundária- Rastreamento de CA de mama1) Mamografia: identificação de sinais

sugestivos de malignidade;2) Exame clínico das mamas:

identificação de nódulos;3) Auto-exame das mamas

FONTE: oncoemdia.blogspot.com

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PREVENÇÃO

FONTE: www.tuasaude.com.br

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PREVENÇÃO Terciária:

- Consiste em impedir ou inibir uma recidiva da neoplasia. São utilizados métodos como quimioterapia, radioterapia, hormônioterapia e cirurgias.

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OBRIGADA!

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REFERÊNCIAS AMENDOLA, L. C. B.; VIEIRA, R. A contribuição dos genes BRCA na predisposição hereditária ao câncer de

mama. Revista Brasileira de Cancerologia. n. 51, v. 4, p. 325-330, set. 2005.

BARROS, A.C.S.D.; BARBOSA, E.M.; GEBRIM, L.H.Diagnóstico e Tratamento do Câncer de Mama,

agosto 2001.

BILMORIA, M.M. The woman at increased risk for breast cancer:evaluation and management strategies.

Cancer

BRASIL. Ministérioda Saúde. Incidência de câncer no Brasil. Instituto Nacional do câncer José Alencar

Gomes da Silva (INCA).

BRASIL. Ministério da Saúde. Rastreamento do câncer de mama.Manual de ações de controle, 90-91;

2008.

BRASIL, Ministério da Saude, Controle do câncer de mama, Documento do consenso, 2004.

FUCIC, A.; GAMULIN, M.; FERENCIC, Z.; KATIC, J.; VON-KRAUSS, M.K.; BARTONOVA, A.; MERLO, D.F.

Environmental exposure to xenoestrogens andoestrogen related cancers: reproductive system,breast,

lung, kidney, pancreas, and brain. Environmental Health, 11(1).

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carcinoma. Cancer;

KUMAR, V. et. al. Robbins &Cotran: As Bases Patológicas das Doenças. 8 ed. Elsevier: Rio de

Janeiro, 2010.

RUDEL, A. et al. Environmental exposures and mammary gland development: state of the science, public

health implications, and research recommendations. Environ Health Perspect 119(8):1053-1061. 2011.