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N N O O É É PROBABLE ORIGEN DE LOS PUEBLOS POSTDILUVIANOS, LENGUAS, ETNIAS Y FILOSOFÍAS DEL PLANETA TIERRA Por el Licenciado Albeano Oscar Alderete Peralta Primera Edición 2003

Noé. Origenes

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NN OO ÉÉ

PROBABLE ORIGEN DE LOS PUEBLOS

POSTDILUVIANOS,

LENGUAS, ETNIAS Y FILOSOFÍAS DEL

PLANETA TIERRA

Por el Licenciado Albeano Oscar Alderete Peralta Primera Edición 2003

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Libro inscripto en la Agencia Argentina del I.S.B.N. Cámara Argentina del Libro. Avda. Belgrano 1580 Piso 4º. C1093AAQ – Buenos Aires . Argentina el 02 de septiembre de 2003. Nº 987-43-6482-3 Edición propia. Impresión propia. Publicación propia Este libro se terminó de imprimir en computadora personal y grabado en Cd. 100 ejemplares, en septiembre de 2003. Hecho el depósito que exige la ley 11723 en la República Argentina queda prohibida su reproducción total o parcial sin la autorización manuscrita en papel de puño y letra del autor, con la firma original de éste, autenticada y certificada por Escribano Público.

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INDICE GENERAL

Prólogo del Autor.................................................. .................. Pág. 6 Agradecimientos ..................................................................... Pág. 7 Primeras apreciaciones de su lectura ...................................... Pág. 8

CAPÍTULO I Una cuestión preliminar histórico–lingüística ........................ Pág. 9 Lo antediluviano y lo postdiluviano ....................................... Pág. 12 Diversas teorías sobre el origen de la vida.............................. Pág. 13 Evolución vs. Creación ........................................................... Pág. 14 Teorías de la evolución........................................................... Pág. 16 Adán y su descendencia biblica (Intrepretación de su simbolismo) ......................................... Pág. 17 Cuadro sinóptico reducido de Noé ......................................... Pág. 19

CAPÍTULO II Sem ......................................................................................... Pág. 20 Elam: Los pueblos semitas o semíticos elamitas .................... Pág. 20 Assur: Los pueblos semíticos – assureos o asirios.................. Pág. 21 Arfaxad: Los pueblos semitas o semíticos – arfaxadeos ........ Pág. 22 Lud: Los pueblos semíticos ludus, carios, sardos y licios ...... Pág. 24 Aram: Los pueblos semíticos arameos ................................... Pág. 24 Cuadro sinóptico de Sem ........................................................ Pág. 25

CAPÍTULO III Japhet ..................................................................................... Pág. 27 Gomer: Pueblos Jaféticos guimirris, escarios, rifeos y armenios ....................................... ...................................... Pág. 27 Magog: Los pueblos jaféticos mogoles y magiares.................. Pág. 29 Madai: Los pueblos jaféticos madairyos o arios..................... Pág. 32 Javan: Los pueblos jaféticos – javánidas

(pelasgos, thursos, jonios, dorios, etc.)................. Pág. 33 Tubal: Los pueblos jaféticos tubales, tubalares,

tártaros, sármatas y turcos en general................... Pág. 35

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Mosoch: Los pueblos jaféticos moschois, muschiks,moschecks, moskos, muskayas, mescheks, mosci, muski,

mosinos, mosinescos, maros, muskhas, moriacos o uscocos, kadubos, kriwtscos, mosques, cálibes, cólquidos, hititas, mitanos e hicksos..........Pág. 36 Thiras: Los pueblos jaféticos thyrasios o tracios,

tibarenos, tirrenos y etruscos................................. Pág. 38 Cuadro sinóptico de Jafet ....................................................... Pág. 40

CAPÍTULO IV Cam......................................................................................... Pág. 41 Kus: Los pueblos camíticos – cusitas, sukitas, cushitic,

kuschitas, dedaneos, sabeos, amhara, tigré, beja, gallas, danakiles o afar, bisi y masai..................... Pág. 41

Misrayim: Los pueblos camito o camíticos-misraimines........ Pág. 44 Phut : Los pueblos camíticos- phunts...................................... Pág. 46 Canaan : Los pueblos camíticos- cananeos............................. Pág. 48 Cuadro sinóptico de Cam........................................................ Pág. 50

CAPÍTULO V EL ANTIGUO EGIPTO......................................................... Pág. 51 EPOCA TINITA..................................................................... Pág. 58 Dinastía I. Tinita..................................................................... Pág. 60 Dinastía II. Tinita.................................................................... Pág. 62 EL IMPERIO ANTIGUO....................................................... Pág. 63 Dinastía III.............................................................................. Pág. 63 Dinastía IV.............................................................................. Pág. 63 Dinastía V............................................................................... Pág. 66 Dinastía VI.............................................................................. Pág. 67 Dinastía VII............................................................................. Pág. 68 Dinastía VIII........................................................................... Pág. 68 Dinastía IX.............................................................................. Pág. 69 Dinastía X............................................................................... Pág. 69 Dinastía XI.............................................................................. Pág. 70 EL IMPERIO MEDIO............................................................ Pág. 71 Dinastía XII............................................................................. Pág. 71 Dinastía XIII ........................................................................... Pág. 73 Dinastía XIV............................................................................ Pág. 74

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Los Hicsos................................................................................ Pág. 74 Dinastía XV............................................................................. Pág. 75 Dinastía XVI............................................................................ Pág. 75 Dinastía XVII........................................................................... Pág. 76 EL IMPERIO NUEVO............................................................ Pág. 77 Dinastía XVIII......................................................................... Pág. 77 Dinastía XIX............................................................................ Pág. 80 Dinastía XX............................................................................. Pág. 81 EPOCA BAJA......................................................................... Pág. 83 Dinastía XXI............................................................................ Pág. 83 Dinastía XXII.......................................................................... Pág. 83 Dinastía XXIII......................................................................... Pág. 84 Dinastía XXIV......................................................................... Pág. 85 Dinastía XXV.......................................................................... Pág. 85 Dinastía XXVI.......................................................................... Pág. 87 Dinastía XXVII....................................................................... Pág. 89 Dinastía XXVIII...................................................................... Pág. 90 Dinastía XXIX......................................................................... Pág. 90 Dinastía XXX.......................................................................... Pág. 91 Dinastía XXXI......................................................................... Pág. 91 CAPÍTULO VI Las Tierras de Canaán............................................................. Pág. 92 Puebos híbridos que surgieron en las tierras de Canaán......... Pág. 92 Versión árabe.......................................................................... Pág. 92 Versión israelí......................................................................... Pág. 95 CAPÍTULO VII Una pizca de filosofía............................................................. Pág. 102 CITAS Capítulo I................................................................................ Pág. 119 Capítulo II.............................................................................. Pág. 121 Capítulo III............................................................................. Pág. 124 Capítulo IV............................................................................ Pág. 129 Capítulo V.............................................................................. Pág. 134 Capítulo VI..............................................................................Pág. 138 Capítulo VII.............................................................................Pág. 143

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BIBLIOGRAFÍA.................................................................. Pág.147 Aclaraciones ......................................................................... Pág. 159 ÍNDICE de MAPAS Mapa I – Noé: Sus 3 hijos y sus descendientes en Asia Menor ...........................................................Pág. 161 Mapa II – Los 5 hijos de Sem y su primitiva ubicación .........Pág. 162 Mapa III – Descendientes de Lud y Arfaxad ..........................Pág. 163 Mapa IV – Los 7 hijos de Jafet en Asia Menor.......................Pág. 164 Mapa V – Gomer y su descendencia .......................................Pág. 165 Mapa VI – Magog y todas las tierras que ocupó.....................Pág. 166 Mapa VII – Madai y los auténticos arios ................................Pág. 167 Mapa VIII – Javán y toda su descendencia .............................Pág. 168 Mapa IX – Tubal y toda su descendencia ...............................Pág. 169 Mapa X - Mósoch y toda su descendencia .............................Pág. 170 Mapa XI – Thiras y toda su descendencia ..............................Pág. 171 Mapa XII – Los 4 hijos de Cam y su primitiva ubicación ......Pág. 172 Mapa XIII – Los hijos camíticos de Kus ................................Pág. 173 Mapa XIV – Los hijos de camítico Misrayim.........................Pág. 174 Mapa XV – Los descendientes del camítico Phut.................. Pág. 175 Mapa XVI – Las 12 tribus de Canaán ....................................Pág. 176 Mapa XVII – Cananeos ceden espacio a Filisteos y Fenicios.Pág. 177 Mapa XVIII – Híbridos Semíticos – Camíticos .................... Pág. 178 Mapa XIX - Tierras de Canaán ............................................ Pág. 179

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Prólogo del Autor

Estimado lector: Este libro es el fruto de una larga y minuciosa investigación (extracción e inserción de 547 citas bibliográficas durante más de tres décadas de trabajo) cuyos objetivos fueron: 1º) lograr una síntesis del conocimiento acerca de la aparición de la vida, en general, en el planeta Tierra y la aparición del hombre, en particular (ver Capítulo I) ; 2º) determinar histórico-geográficamente la diversificación étnica, lingüística y filosófica del hombre postdiluviano (ver Capítulos II, III, IV y VI); 3º) intentar una síntesis del conocimiento acerca de el Ser por excelencia (ver Capítulos V y VII). Todos estos objetivos se lograron.

El primer y tercer objetivo demandaron el rastreo, paralelo, de datos provenientes de las ciencias de occidente, por un lado; y de los textos sagrados de oriente, por el otro. Hay tanta información disponible al respecto que, para evitar confundir al lector, entrego una apretada síntesis de las distintas teorías incluyendo mis propias conclusiones implícitas en el Capítulo I y VII. Acompañan a estos datos cuatro cuadros sinópticos y algunos mapas referidos a la ubicación de los pueblos, ubicados al final, después de la bibliografía y de las Aclaraciones, por razones prácticas.

Debido a la gran importancia de los temas vinculados al segundo objetivo, éste pasó a ser el objetivo central de la presente investigación y, por esto, parte integrante del título de esta obra: “Probable origen de los pueblos postdiluvianos, lenguas, etnias y filosofías del Planeta Tierra”.

La palabra “probable” tiene aquí una connotación especial en la cual se pretende significar: “que se puede probar”, “que existen pruebas bibliográficas universalmente aceptadas para ello”.-

Juzgue el lector.-

Albeano Oscar Alderete Peralta

[email protected] [email protected]

Autor

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AGRADECIMIENTOS A los profesionales de la Fundación Miguel Lillo de Tucumán,

Prof. Dr. Alberto Luna Reyeros y Prof. Dr. Peter Seeligman. A los profesionales de la Facultad de Medicina, Investigadores del

CONICET, Dr. Alfredo Coviello y Dr. Emilio Décima. A los profesionales del Instituto de Investigación Geográfica, de la

U.N.T., Prof. Enrique José Würschmidt y Prof. Alfredo Segundo Bolsi.

A los profesionales del Instituto de Investigación Lingüística (INSIL) de la U.N.T., Dra. Elena Rojas Meyer y Profesora de Literatura María Ester Silverman de Cywiner.

A los profesionales de los departamentos de Geografía de la Facultad de Filosofía y Letras de la Universidad Nacional de Tucumán, Prof. María A. C. de Guerra y Prof. Liliana de Cosiansi.

A los sacerdotes, pastores y teólogos cristianos; a los rabinos ashkenazíes y sefaradíes; a los sheijs árabes sunnitas y shiítas; y a los monjes budistas e Iniciados en la Sabiduría Oriental.

Al personal docente y no docente de las bibliotecas universitarias y populares de Tucumán, Córdoba y Buenos Aires. A los estudiosos que se ocuparon del origen de los pueblos, lenguas y filosofías del mundo cuyos escritos (ver bibliografía) sirvieron de fuente de información para la confección de este libro. A mis queridas maestras de la escuela primaria, Manuel Belgrano de calle Lamadrid y Alberdi, Sra. Aída de Seoane y Srta. Luisa Gentilini quienes me apoyaron espiritualmente.

A mi bien recordada prima Eva Alderete, quien me enseñó lo básico en todo lo que se refiera redacción de textos.

Vaya mi más sincero agradecimiento.-

El Autor

Dedico este libro a mis cuatro hijos : Fabiana, Roque, Marcelo y Ema

con infinito amor.

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Primeras apreciaciones de su lectura

Tras la entrega de copias de los borradores de cada capítulo y

copias del trabajo, ya editado, a profesionales de distintas disciplinas, se registraron en conversación personal (C P) las siguientes apreciaciones acerca del contenido de la presente obra:

“Son tantas las verdades que se vuelcan en este trabajo que asusta el pensar que pudimos vivir tanto tiempo sin conocerlas”.- Prof. Alberto Luna Reyeros, Dr. en Ciencias Geológicas y Medio Ambiente. Fundación Miguel Lillo. Año 1990

“Es un trabajo sistemático y sintético con un enfoque Antropológico, histórico – geográfico”. Prof. Jorge Bianchi, Titular de la Cátedra de Metodología de la Investigación , U.N.T. Año 1995 “No hay nada que objetar” Prof. Jorge Saltor, Jefe del Departamento de Filosofía de la U.N.T. Año 1996 “Destila mucho saber” Prof. Roberto Rojo, Titular de la Cátedra de Lógica de la Facultad de Filosofía y Letras de la U.N.T. Año1997

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CAPITULO I

UNA CUESTIÓN PRELIMINAR HISTÓRICO-LINGÜÍSTICA

Considerada desde el punto de vista académico la historia convencional parte de la aparición de la escritura101. En consecuencia todo acontecimiento anterior a la escritura pertenece a la prehistoria 102. He aquí la cuestión ¿cuándo apareció la primera escritura?.

Los especialistas (lingüistas) estiman que las primitivas escrituras se escribieron en materiales de origen mineral (piedras, calizas, barro cocido), vegetal (hojas de papiro y sut) y animal (cueros curtidos de ganado caprino y bovino)103. Si esto fue así solo se necesitaría encontrar el método adecuado para medir la antigüedad del material utilizado en las más primitivas escrituras para saber cual de ellas fue la primera.

En el año 1930 se descubrió que el uranio presente en muchas rocas (no en todas) se convierte, al cabo de los siglos, en plomo radiogénico (Pb-206) a un ritmo uniforme104. A partir de este descubrimiento los profesores Knoph, White y Moore presentaron, en el año 1935, un cuadro general de la duración de los periodos geológicos que fue aceptado hasta ahora con algunas modificaciones105.

Poco antes de la Segunda Guerra mundial se descubrió que el carbono catorce, (C14 radiactivo) que se halla presente en toda materia viviente, se convierte en Nitrógeno a una velocidad constante lo que posibilita la medición de la antigüedad de la materia orgánica : vegetal y animal106.

¿Se obtendría la respuesta a la pregunta más arriba formulada tras la aplicación de estos métodos de medición?

En el caso de la medición por el método del uranio, la antigüedad de la roca o piedra conteniendo escrituras no dice nada acerca del momento en que fue utilizada por el sujeto escribiente. Pudieron mediar miles de años entre la antigüedad de la roca y la inscripción realizada en ella.

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En el caso de la utilización del método del Carbono 14, la medición resulta más confiable porque no pudo haber transcurrido demasiado tiempo entre la preparación del papiro o el curtido del cuero y la inscripción de la escritura plasmada en ellos.

No obstante, esto prueba que aún cuando se utilice el segundo método, siempre existirá la posibilidad de un margen de error estimado en años.

Habiendo aceptado la imposibilidad de medir con absoluta precisión los tiempos históricos de la antigüedad abordé esta investigación tomando en cuenta las ideas del primer sociólogo y filósofo de la historia : Ibn Jaldún Al Hadrami, el Abenjaldún de Ortega y Gasset107.

Este erudito africano dijo lo siguiente : “No hay historia si no hay una doctrina genérica de la sociedad, una metahistoria. Necesitamos conocer la estructura esencial de la realidad histórica para poder hacer historias de ella 108.

Abenjaldún no se conformaba con narrar los hechos del pasado sino que además quería comprenderlos; y comprender es simplificar, sustituir la infinidad de los fenómenos por un repertorio finito de ideas. Para comprender los hechos del pasado más remoto es necesario lograr una síntesis que los englobe armónicamente a todos de tal manera que, aún cuando bibliográficamente se encuentren dispersos, puedan ser relacionados entre sí como las partes de un todo, ejemplo: árbol.

El conjunto “árbol” muestra la especie a la cual pertenece y ésta permite comprender la relación que hay entre sus partes constitutivas.

De la misma manera en que la raíz de un árbol sirve de soporte al tronco y éste, a cada una de las ramas principales y éstas, a su vez, a cada una de las ramas secundarias, el eje temático histórico debe ofrecer una secuencia lógica de acontecimientos desde el hecho considerado primordial o troncal hasta sus consecuencias históricas más apartadas.

Si la historia parte de la aparición de la escritura, ésta sería el acontecimiento primordial o troncal a partir del cual podríamos hablar legítimamente de registros históricos. Pero ¿Será condición suficiente?.

La transmisión oral de hechos no garantiza por sí sola su correspondencia con la realidad puesto que, tras varias generaciones,

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el relato oral pudo haber ido sufriendo modificaciones substanciales en su contenido y forma de expresarlo.

El contenido pudo sufrir quitas o agregados. La forma de expresarlo pudo haber sufrido variaciones fonéticas que lo hicieron diverger de la versión original. Esto explicaría la diversidad de mitos, cánticos y leyendas que, aún cuando están referidos a un mismo hecho, difieren en contenido y forma de acuerdo a su procedencia.

La subjetividad se impone en el relato oral y, muchas veces, también en el escrito.

En el primero, la posibilidad de diversificación fónica, en la pronunciación de las palabras que componen un relato original, no tiene límites. A ello obedece la diversidad de los dialectos regionales.

En el segundo, la posibilidad de diversificación es menor porque está limitada por un tipo de escritura basada en una correlación de signos cuya forma y disposición generalmente responden a un contenido específico y muy pocas veces ambiguo.

No obstante, la subjetividad se halla presente en la interpretación del contenido y en la retransmisión del mismo.

A pesar de todas las relatividades, hasta aquí señaladas, los relatos escritos ofrecen la posibilidad de ser analizados e investigados mediante asociaciones, comparaciones y deducciones lógicas. Esto permite insertar los datos en una síntesis global donde la complementariedad de los mismos puede resultar tan adecuada a la realidad histórica desde el punto de vista lógico causal109 que no pueda ser rebatida.

Para lograr este objetivo es necesario desprenderse de prejuicios y de parcialismos ideológicos. Solo un análisis racional lógico secuencial garantiza la imparcialidad del autor en su obra.

Algunos prejuicios socio-culturales han venido, durante milenios, impidiendo el rescate de datos vertidos en los libros de historia sagrada, imposibilitando su adecuada inserción en los libros de historia universal 110.

De esta manera, las historias (convencional y sagrada) en lugar de complementarse fueron apartándose cada vez más hasta llegar a sumirnos en un verdadero oscurantismo histórico 111.

Algunos epistemólogos ya opinaron al respecto diciendo que “la adhesión al conocimiento vigente, aceptado y valorado por unanimidad en una determinada época histórica, impide al científico

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aceptar otros conocimientos que no concuerden con el paradigma vigente. Esto lo inmoviliza y lo fuerza a concebir el mundo a través de un esquema de pensamiento determinado por el paradigma en vigencia.” 112

Por otro lado, el temor a que la religión puede interferir en la autonomía de la Ciencia (Síndrome Galileo) fuerza al científico a alejarse de toda incumbencia religiosa; o, por lo menos, a apartar toda concepción religiosa del terreno de las ciencias.

Gastón Bachelard agrega que “se conoce en contra de otros conocimientos. Dicho de otra manera, los conocimientos previos pueden funcionar como obstáculos epistemológicos, como barreras, para la adquisición de nuevos conocimientos” 113.

Si se superan dichos obstáculos se puede apreciar el armonioso ensamble que se produce entre algunos personajes bíblicos con sus respectivas descendencias reconocidas por la historia universal.

Por ejemplo, si se analiza el siguiente pasaje bíblico : “Los Hijos de Noé que salieron

del Arca eran : Sem, Cam y Jafet. Estos tres son los hijos de Noé, y de éstos se propagó todo el

género humano sobre la tierra.” (Ver Gén. 9,18-19)

Y si se buscan afirmaciones correlativas en la historia conven-cional se encuentra numerosa bibliografía. Lo antediluviano y lo postdiluviano

Todos los sucesos anteriores a Noé son antediluvianos y están

sumergidos en una oscuridad muy profunda, en donde no hay precisiones históricas. No obstante, cito a Adán y su descendencia hasta Noé, como referente bíblico simbólico (solamente) dentro del desarrollo de la humanidad antediluviana. Paralelamente hago referencia a todas las teorías que se ocupan de la aparición de la vida en general y del hombre en particular en el planeta Tierra. A través de su lectura, es posible comprobar, que todas ellas coinciden en un punto : el primer hombre es antediluviano115.

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Si se toma en cuenta que el Diluvio Universal se produjo hace unos 4.160 años116, según el Calendario Babilónico y que todo suceso anterior es antediluviano, incluyendo a La Creación del Mundo, las cifras se pueden calcular en millones de años.

Con una visión retrospectiva desde la Gran Inundación o Diluvio Universal, hacia la creación del Universo y desde ésta, hacia la primera manifestación del ser increado, las cifras en años se tornan difíciles, cuando no imposibles, de precisar.

Dentro de este gran período de tiempo, calculado en unos 15 mil millones de años sucedieron muchísimos hechos inaccesibles al conocimiento humano117. No obstante, expongo algunas teorías118 que trataron de explicar cómo se originó la vida en la Tierra.119

Diversas teorías sobre el origen de la vida

Las principales teorías sobre el origen de la vida son las

siguientes : 1) Teoría de la Generación Espontánea. Consideraba que la vida

en la Tierra se generaba de sustancia inerte espontáneamente.120 2) Teoría de la Creación Especial. Hasta la mitad del siglo XIX se

presumía que la vida había sido creada por algún poder sobrenatural : ya, de una vez o en intervalos sucesivos. O bien se admitía que cada especie había sido creada separadamente121.

3) Teoría Cosmozoica. Sostenía que el protoplasma en forma de esporas resistentes de formas vivientes simples pudo haber llegado a la Tierra desde otro punto del universo122. Actualmente se considera que el extremo frío, la sequedad y las radiaciones letales del espacio interestelar, no habrían permitido la sobrevivencia de ninguna forma de vida proveniente del cosmos123.

4) Teoría Naturalística. Esta afirma que, en alguna época, la temperatura y la humedad en la Tierra fueron apropiados para el surgimiento de la vida. Los elementos químicos se habrían combinado en sustancias complejas pero no vivientes. A partir de éstos habría ocurrido el pasaje vital a las moléculas de proteínas capaces de reproducirse por si mismas. Esta substancia (el protoplasma) luego se habría convertido en unidades de vida (células) que contenían partes diferenciadas, las plantas y animales mas primitivos.

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La primera substancia viva habría utilizado substancias inorgánicas para alimentarse, como las bacterias autotropas que elaboran su propio alimento. Luego con el desarrollo de la clorofila, plantas como las algas verdes unicelulares constituyeron un medio (la fotosíntesis) para aprovechar la energía solar como alimento. A su vez las algas sirvieron de alimentos para los protozoos. Una vez alcanzada esta fase, las células pudieron empezar a formar agregaciones, primero de unidades iguales y, posteriormente, se diferenciaron para formar tejidos con diferenciación del trabajo como se ve en los organismos superiores124.

Ahora bien ¿Dónde se originó la vida? Si tomamos en cuenta que muchos de los animales más sencillos e

inferiores son acuáticos y que las células y líquidos del cuerpo de todos los animales contienen sales (CI, Na y otras) cabe inferir que la vida empezó en los océanos.

Los primeros restos fósiles de animales se hallan todos en rocas de origen marino125.

¿Y cuándo se originó la vida? Los geólogos estiman que la Tierra nació hace 4.800 millones de

años; que las rocas superficiales más antiguas (Arqueozoicas) tienen mas o menos 1.500 millones de años de edad y que las primeras que contienen numerosos restos de animales (Cámbrico) se formaron hace unos 500 millones de años. Si tomamos en cuenta que para ese entonces ya estaban diferenciados muchos grupos de animales, es admisible pensar que la vida en la Tierra comenzó hace unos 1.000 millones de años126.

Evolución vs. Creación

En cuanto a la palabra evolución (que viene del latín evolvo =

desarrollar) aceptada por algunos científicos y prejuzgada por otros, no se opone —como veremos más adelante— al concepto contenido en la palabra creación sino que lo complementa127. Veamos cómo ocurre eso.

Los datos reunidos por los astrónomos indican que las galaxias, las constelaciones, las estrellas o soles y nuestro sistema solar, han ido experimentando cambios graduales progresivamente desde el

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momento en que ha sido creado (iniciado) nuestro universo hasta la actualidad. A esto se le denomina Evolución Cósmica128.

En la superficie de La Tierra existen numerosas pruebas de una evolución geológica gradual tales como la elevación y posterior erosión de las masas continentales, el transporte de partículas por las aguas para formar sedimentos y los cambios seculares climáticos129.

Los animales actualmente vivientes y las numerosas especies extinguidas, representadas por los fósiles, comprenden una gran variedad de formas progresivamente más complejas, desde los protozoos unicelulares hasta los invertebrados y vertebrados superiores130.

Según los biólogos, la historia de los animales y las plantas sobre La Tierra ha consistido en un proceso de continua evolución orgánica que ha producido las especies existentes131.

La doctrina de la evolución orgánica admite que los organismos existentes son los descendientes modificados pero directos de las especies que vivieron en épocas geológicas anteriores132.

Las pruebas de la evolución orgánica están en la morfología 133, fisiología 134 y embriología comparadas135, en los órganos rudimentarios136, en la Paleontología, en la Bioquímica y en la Biología Molecular137.

Hay, además, ilustraciones en la carta cronológica de la vida animal, Fig. 13 - 15 y el árbol geológico del reino animal, Fig. 15-1 del libro "Zoología General de Storer"138 y Fig. 28-8 del libro “Biología" de Villée139.

Cualquier tentativa para explicar los organismos vivientes y fósiles debe explicar su origen, semejanzas y diferencias, sus adaptaciones a los diferentes ambientes y la manera de distribuirse en La Tierra140.

Las teorías creacionistas admiten que los organismos vivos han sido originados por un agente sobrenatural que los dotó de todos los rasgos más arriba indicados141.

A mi entender, esta "dotación inicial" fue prospectiva; es decir, "para cumplir un proyecto divino" (Debe entenderse la frase "un proyecto divino" como el equivalente de "un designio superior proveniente de una Supervoluntad". El átomo inicial y los consecuentes ya venían con una "intención implícita en el desarrollo de sus potencialidades", para finalmente llegar a ser, a través de su

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desarrollo, lo que estaban destinados a ser dentro del plan divino. Aristóteles ya señalaba esta posición cuando afirmaba que "los organismos fueron moldeados por un principio perfeccionador"142.

Teorías de la Evolución

Buffón (1707 - 1788) sostenía que los animales eran plásticos, que

las pequeñas variaciones producidas por el ambiente se acumulaban para formar diferencias mayores y que todos los animales de la serie ascendiente de tipos se originaban por transformación de un antepasado más simple 143.

Lamarck (1744 - 1829) anatómico y sistemático, reconoció una continuidad fundamental en las distintas clases de animales y creyó que había existido un progresivo desarrollo de formas y estructuras. Su teoría abreviada por sus propias palabras es la siguiente: "el ambiente influye en la forma y organización de los animales; el uso continuo o frecuente desarrolla y aumenta el tamaño de cualquier órgano, mientras que el desuso permanente lo debilita hasta que desaparece. Finalmente todas las adquisiciones y pérdidas son debidas a las influencias del medio ambiente, ya que mediante el uso o desuso son conservadas por reproducción"144.

Erasmus Darwin, abuelo de Charles (1731 - 1802) ya sostenía que las respuestas funcionales a los estímulos externos se heredaban145.

Charles Darwin (1809 - 1882) aportó pruebas abrumadoras a favor de la idea de evolución y selección natural de las especies146.

Teilhard de Chardin intentó congeniar las teoría s creacionistas con las evolucionistas pero no encontró la forma adecuada de lograrlo147.

En síntesis, todo lo que se investigó acerca de el desarrollo de la vida en La Tierra hasta llegar al hombre, concluye en que: "en La Tierra se produjo una evolución química inorgánica que llegó hasta la vida orgánica y de allí al hombre".

"Esto se dio en tres etapas: a) reaccionaron moléculas inorgánicas y dieron por resultado los primeros aminoácidos; b) de aminoácidos pasaron a protocélulas; c) de protocélulas pasaron a constituir células y agregados celulares que siguieron dos direcciones: 1) Plantas acuáticas o Filoplancton y 2) cuando hubo una alta concentración de oxígeno, en la atmósfera y en el agua, surgió el Zooplancton

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constituido por células que perdieron la clorofila y adoptaron una vida con características animales".

"Luego vino la evolución hacia los pluricelulares marinos (peces, trilobites, artrópodos, etc.). De los peces salieron los anfibios; de éstos los reptiles; de los reptiles salieron por un lado las aves y por el otro los mamíferos insectívoros. De los mamíferos insectívoros salieron los monos y de éstos la especie humana".

"La especie humana pasó por tres etapas: a) la del homo-habilis, b) la del homo-erectus y c) la del homo-sapiens dotado de raciocinio"148.

Desde el punto de vista biológico evolucionista, el Adán (antes de haber comido la manzana) correspondería a las etapas a) y b), mientras que el Adán (después de haber comido del fruto del Árbol del Conocimiento del Bien y del mal) correspondería a la tercera etapa, la del primer animal racional en La Tierra.

Se puede observar cómo la teoría evolucionista no se contrapone a la teoría creacionista sino que la complementa, pues solo se ocupa de analizar la cadena de eslabones intermedios entre la evolución química inorgánica hasta la aparición de la vida orgánica y la evolución de ésta hasta llegar al hombre.

"En la ontogenia se recapitula la filogenia" sentencia Haeckel en su Teoría de la Recapitulación o Ley Biogenética (1919 - 1934) donde afirma que cada organismo al desarrollarse (ontogenia) tiende a recapitular los estadios por los que pasaron sus antepasados (filogenia)149 y esto se puede comprobar observando la evolución del huevo o cigoto hasta llegar a la conformación del feto y la evolución de éste hasta la conformación definitiva del bebé humano. De todo esto resulta la noción de que “la creación del hombre” y todo lo anterior a él se dio a través de etapas evolutivas.

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Adán y su descendencia bíblica.

( La interpretación de su simbolismo) La Biblia dice que, partiendo de Adán y su esposa Eva, toda la

descendencia humana antediluviana hasta llegar a Noé se produjo de la siguiente manera:

Adán y Eva (representantes ambos del primer hombre en su doble versión femenina y masculina) tuvieron dos hijos: Caín y Abel 150 (representantes de lo malo y de lo bueno, respectivamente).

"Muerto Abel por Caín, Adán engendró otro hijo llamado Set151 (la persistencia de lo bueno)"

"Set fue padre de Enós152. Enós fue padre de Cainán153. Cainán fue padre de Malael154. Malael fue padre de Jared155. Jared fue padre de Henoc156. Henoc fue padre de Matusalén157., el que vivió 965 años. Matusalén fue padre de Lamec158. Lamec fue padre de Noé"159.

"Cada uno de los nombrados fueron patriarcas que tuvieron otros hijos e hijas"160.

Todas estas generaciones de humanos antediluvianos poblaron La Tierra pero se apartaron del Espíritu Divino (El Bien) y por ello fueron condenados por Yavé a morir ahogados en el Diluvio Universal161.

"Noé, sin embargo, se había ganado el cariño de Yavé (El Ser Bueno por Excelencia) y, por ello, se le permitió sobrevivir a la catástrofe junto a sus tres hijos: Sem, Cam y Jafet"162.

De esta manera Noé y sus tres hijos resultaron ser los últimos hombres antediluvianos y los primeros postdiluvianos que junto a sus esposas debieron repoblar La Tierra163.

Como he señalado más arriba, el único referente bíblico que tiene un correlato histórico-geográfico es Noé y sus tres hijos. Por esta razón es que me ocupo del desarrollo de la humanidad desde Noé y no desde Adán.

Más abajo presento un cuadro sinóptico que corresponde al árbol genealógico desde Noé, siguiendo el orden de nacimiento de sus tres primeros hijos: 1º) Sem, el mayor164, 2º) Jafet, el intermedio165 y 3º) Cam, el menor166. (Ver referencias en Mapa I, pag.161)

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La Historia Convencional reconoce que "hay tres grupos

principales de descendientes de Noé; es notable que de Jafet proceden todos los pueblos del Norte. De Cam proceden todos los pueblos meridionales de Africa, cananeos entre ellos y de Sem, los hebreos, arameos y árabes." Señala Walter Goetz167.

THIRAS MOSOCH TUBAL JAVAN MADAI MAGOG GOMER

CANAAN PHUT MISRAYIM KUS

CAM

JAFET

ARAM LUD ARFAXAD ASSUR ELAM

SEM

NOÉ

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CAPITULO II

SEM

Sem habitó la región próxima a las nacientes del río Eufrates inferior. Sus cinco hijos fueron200: Elam, Assur, Arfaxxad, Lud y Aram. De estos cinco hijos de Sem descendieron todos los primitivos pueblos semitas o semíticos de la antigüedad201. Los antiguos semitas abarcaron toda la Mesopotamia entre los ríos Eufrates y Tigris. Desde allí se expandieron hacia el Oeste y el Sur202.

1er Hijo de Sem: ELAM203 Lo pueblos semitas o semíticos elamitas

Los descendientes de Elam204 fueron los primeros que llegaron a la desembocadura del río Tigris en el Golfo (hoy Pérsico)205, ubicándose en la Baja Mesopotamia bajo la autodenominación de sumerios de Sumeria206.

(A Sem, los sumerios le llamaban Sum y los árabes Sam207). A los sumerios se les atribuye la invención de la escritura

cuneiforme208, —realizada en tablillas de barro cocido al fuego— y la confección del primer calendario209.

Los sumerios ya construían sigguratz hace 5.300 años210. Estos sustituirían a la montaña de donde provenían sus constructores quienes afirmaban que venían de un lugar donde abundaba la palma datilera (¿El Nilo? ¿Nubia?).

Las Geneologías Sumerias211 se extendían hasta 241.000 años, donde cada reinado duró 1.000 años212.

A los sumerios se les atribuye el relato denominado "La Epopeya de Gilgamesh"213, que en la tabla 11ª contiene la Historia del Diluvio214 y la confección del Primer Código Legal215, el Código de Lipit-Ischtar, escrito hace unos 4.300 años y aún así posterior a las Leyes de Eschnumna216, leyes mesopotámicas que datan desde hace

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unos 4.500 años y que contemplaban ya el derecho de tráfico, contratos de trabajo, agresiones en casa o en el campo, derecho matrimonial, adopción, indemnización, pignoración, regulación del comercio, lesiones de hombres o animales, derecho de esclavitud y defensa de muros y edificaciones.

Otra obra literaria sumeria es la “Epopeya de la Creación”217, el antecedente mesopotámico de “El Génesis”.

Según los relatos sumerios, el Diluvio ocurrió hace unos 5.756 años218 y hace 4.800 años ya ellos había inventado los sellos y la rueda219.

Los sumerios inventaron la escritura cuneiforme220 hace unos 4.700 años, plasmada en forma de ideogramas221 en tablillas de barro cocido y hace unos 4.000 años ya sabían sumar, restar, dividir y multiplicar222. También potenciación y extracción de raíces, donde los números de base para el cálculo eran el 6 (seis) —del sistema sexagesimal— y el 12 (doce) en lugar del 5 y del 10 del sistema decimal223.

Al año solar le correspondían 12 ciclos de la Luna. La trayectoria del sol alrededor de la tierra era de 360 días224. Creían que los astros eran manifestaciones de las deidades y afirmaban que “el macrocosmos y el microcosmos se corresponden”225.

Una posterior oleada de elamitas se ubicó en la margen oriental de la desembocadura del Río Tigris y en la zona sudoccidental de la Meseta del Irán226, donde surgieron las dinastías de Awan y Hamazi.

Estos elamitas terminaron fusionándose con sus antecesores227,—los sumerios— y con sus primos, los accadios, pasando a formar parte de los pobladores de Caldea, la tierra de los caldereros o caldeos que caldeaban el hierro para forjar herramientas de trabajo y armas de combate.

Caldea es hoy conocida por el nombre de Basora de Irak. Los caldeos resultaron pues, de una fusión de pueblos unidos por

su profesión metalúrgica y la comercialización de sus productos. Aún en la actualidad, los pueblos descendientes del semita Elam continúan habitando la Baja Mesopotamia, en uno del países del Golfo Pérsico, Irak. (Ver referencias en Mapa II, pag.162)

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2º: ASSUR Los pueblos semíticos-assureos o asirios.

Los descendientes del semita o semítico Assur228 permanecieron en la Alta Mesopotamia con el nombre de assureos o asirios. Los asirios eran fuertes guerreros229 cuya disciplina militar les permitió conquistar y someter a pueblos enteros despojándolos de su riqueza, desterrando a la clase dominante de los vencidos y supliéndolos por adeptos a su régimen.

Los asirios no sólo desterraban a los vencidos sino que, además, los esclavizaban y los vendían como esclavos. Fueron ellos los que desterraron e hicieron desaparecer de la faz de la tierra a las nueve tribus perdidas de Israel230. (Sabemos que son nueve y no diez, por la cantidad de velas que soporta el candelabro que los recuerda en las sinagogas. Además, la Biblia reconoce que los levitas regresaron a Jerusalén).

En el país de Asiria sus habitantes construyeron la ciudad de Assur231, en honor al patriarca de los asirios. Con el paso del tiempo Assur fue endiosado y se le erigieron templos232. En su nombre se conquistaron vastas regiones que pasaron a formar parte del territorio de Asiria 233. El imperio Asirio duró desde el año 1.000 a.C. hasta la expansión Musulmana. Los asirios de pura sangre, terminaron siendo arrasados en Nínive y Harrán en el año 612 D.C.234.

Los asirios hibridizados con los fenicios y cananeos tomaron, para autodenominarse y distinguirse de sus antecesores puros, el nombre apocopado de sirios y al territorio que ocuparon lo denominaron Siria (apócope de Asiria).

Los sirios fueron islamizados y arabizados por los musulmanes pero no son árabes235.

3º: ARFAXAD Los pueblos semitas o semíticos-arfaxadeos

Los descendientes de Arfaxad se desplazaron desde las nacientes del Río Tigris hasta la Baja Mesopotamia 236.

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Del nombre del semita Arfaxad o Arfaccad se desprendió el nombre de su descendencia 237 : los arfaxadeos o arfaccadeos que fundaron la ciudad de Accad (nombre apocopado de Arfaccad238). De esta manera es como surgieron, en la historia convencional, como de procedencia desconocida, los accadios de Accad.

Pero esto se supera cuando se intercalan los personajes bíblicos y se toma en cuenta la economía fonética que sufrieron los nombres originales en la transmisión oral de generación en generación a través de los siglos y milenios. (La economía fonética en la pronunciación de las palabras en general fue muy común a través de sucesivas verbalizaciones).

Accadios y sumerios entraron en pugna239 por el control del paso del Golfo, trayectoria obligada de los pueblos nómades que unían por tierra : Asia y Africa.

Bajo el mando de su Rey Sargón I, el Viejo, los accadios terminaron venciendo y sometiendo a los sumerios desde Nippur, situado en la Mesopotamia Septentrional hasta Lagash, ubicado en la margen sudoccidental de la confluencia de los ríos Tigris y Eufrates (Cuando era bebé Sargón fue arrojado al río por su madre dentro de un cesto de mimbre hace 4.000 años y se salvó de morir ahogado. Recuérdese como antecedente de la historia de Moisés240).

El Rey accadio Sargón fue el fundador del Imperio de Akkad241. Después del sometimiento se produjo una fusión de los pueblos

sumerios y accadios movilizados por un interés común : el comercio. Los accadios fueron los que inventaron la filología 242 al traducir el

sumerio a la lengua accadia. También fueron los creadores de los primeros diccionarios243.

Eran politeístas y adoraban entre sus deidades a la diosa Ischtar a la cual estaba consagrado el acto sexual244.

Ambos pueblos intercambiaron conocimientos y se dedicaron a caldear el hierro para forjar herramientas de trabajo y armas de guerra. Por ello fueron conocidos en la antigüedad como los caldereros o caldeos que habitaban Ur de Caldea. La tierra de los caldeos245.

De lo expuesto se desprende que los semitas-accadios o arfaxadeos, no permanecieron puros en Medio Oriente, sino que al fusionarse con los semitas elamitas sumerios dieron como resultado una mezcla de pueblos hermanos unidos por la profesión : la de los

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caldeos246. El historiador Beroso y el profeta Abraham eran caldeos247. (Ver referencias en Mapa III, pag.163)

4º: LUD Los pueblos semíticos ludus, carios, sardos y licios.

Los descendientes de Lud248, fueron reconocidos desde la

antigüedad bajo la común denominación de “ludus” por sus parientes semíticos asirios.

En general a los ludus o ludios se les reconoce la patenidad249 de los pueblos lidios de Lidia, carios de La Caria, sardo de Sardes y licios de Licia, los primeros habitantes de una zona de Asia Menor, cercana al Mar Mediterráneo.

Sardes era la capital de Lidia 250. Los carios, los licios y sardos, navegaron por el Mediterráneo y se

establecieron en las islas de Córcega, Sicilia y Cerdeña, respectivamente.

Los ludus lidios de Asia menor terminaron siendo absorbidos por los turcos osmailíes que habitan hoy territorio de Turquía.

Los ludus lidios de la antigua Lidia fueron los primeros que acuñaron una moneda metálica que sirvió de modelo para todas las monedas de metal que circula ron en todo el mundo antiguo251.

Creso, el más afortunado monarca de la antigüedad, en cuanto a riquezas se refiere, era Rey de Lidia hace unos 2.550 años. Tan colmado de fortuna estaba que un día le preguntó a Solón de Atenas si conocía un hombre más feliz que él. El sabio le respondió “Ningún hombre puede llamarse feliz antes de su muerte”252.

5º: ARAM253 Los pueblos semíticos arameos

Los primitivos descendientes del semita Aram254, invadieron la Mesopotamia y ocuparon toda la región ubicada al sudoeste del río Eufrates, entre la primitiva Asiria, Caldea y la tierras de Canaán hasta la región ocupada por los árabes de la Península Arábiga.

Después se convirtieron en comerciantes internacionales por tierra, desde el Siglo X al Siglo V a.C.255

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Los arameos no permanecieron puros sino que se hibridizaron con los otros pueblos de Medio Oriente que atravesaron sus tierras en sus continuos viajes de ida y vuelta desde Egipto hasta la India y desde el Mar Mediterráneo hasta el Golfo Pérsico.

Ludus Carios de La Caria, Asia Menor que poblaron la isla de Córcega. Ludus o Licios de Licia de Asia Menor, Licios solymi, que llegaron al sur de Italia y se afincaron en Sicilia. Ludus sardos de Sardes que se establecieron en la isla de Cerdeña. Ludus que en Lidia fueron absorbidos por los turcos de Turquía.

Asirios de la Alta Mesopotamia que luego llegaron hasta el Mediterraneo.

Arameos de las estepas sirias, antes llamadas “Las Tierras de Aram”. Arameos absorbidos por los caldeos.

Elamitas primitivos de la primera oleada hacia el S.O. de la Mesopotamia, o sumerios de Sumeria.

Elamitas primitivos de la segunda oleada que se establecieron en el S.E. de la Baja Mesopotamia.

Arfaccadeos que se establecieron en Accad, los llamados accadios. Arfaccadeos que llegaron con el nombre de aqueos al Este de Grecia. Caldeos – hebreos ismaelitas Caldeos – hebreos israelitas

SIRIA

IRAK

ATENAS PAISES ARABES ISRAEL

LUD

ASSUR

ARAM

ELAM

ARFAXAD

SEM

Nota: Cuando señalamos “Paises Arabes” nos estamos refiriendo solamente a los originariamente árabes, auténticos descendientes de Ismael o sea, a los pueblos de Arabia, Emiratos Arabes, Omán, Barheim. Siria e Irak fueron arabisados en la lengua durante la expansión musulmana, pero no son descendientes de Ismael.

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Entre esos pueblos que atravesaron las tierras de Aram, se cuentan a los camíticos-cananeos-amorreos, los camíticos-misraimitas y kusitas-egipcios y los camíticos-fenicios en su afán de contactar con los caldeos. Egipcios y fenicios fueron regando sabiduría entre los arameos.

La lengua aramea se convirtió en la “lingua franca” de Asia Occidental desde el Período Persa hasta la Monarquía Musulmana256.

Desde la época de Alejandro Magno, los arameos permanecieron sometidos bajo el dominio helénico asimilando su estilo de vida y las corrientes filosóficas griegas.

Los arameos desarrollaron un idioma muy rico que llegó a servir como lengua de intercambio cultural entre los más diversos pueblos de la antigüedad especialmente en lo que atañe al conocimiento que provenía de Egipto.

Entre los arameos encontramos la palabra “EL” designando El Poder Superior como Señor, hace 2.800 años257.

Jesucristo hablaba en arameo258 a “los capaces de entender” y El mismo descendía de caldeos y arameos por vía materna. Su madre, María era judía. (Batuel el arameo fue suegro de Isaac, el segundo hijo del caldeo Abraham, que se casó con su hija Rebeca. El hijo de Rebeca, Jacob, se casó con las dos hijas de su tío materno, Labán, el arameo259).

Lo arameos fueron conocidos también con el nombre de “cabirios”260 y fueron absorbidos por los árabes y los sirios.

Según el Corán, los primeros auténticos árabes puros descendieron de Aram.

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CAPITULO III JAPHET

Japhet o Jafet300, habitó la región caucásica armenoide del Asia Menor junto a sus siete hijos : Gómer, Magog, Madai, Javán, Túbal, Mósoch y Thirás301. De los siete hijos de Jafet descendieron todos los pueblos que la historia convencional los recogió con el nombre de indogermánicos, indoarios o indoeuropeos. También aparecen en la historia convencional bajo la denominación de pueblos jaféticos. Las cuatro quintas partes del globo terráqueo han sido pobladas desde la más remota antigüedad por los pueblos descendientes de Jafet, lo cual nos recuerda la profética frase de Noé :”Agrande Dios a Jafet302. Partiendo de la región caucásica poblaron toda el Asia, Europa y América. El nombre del continente asiático proviene del nombre de la esposa de Jafet, Asia303. (Jafet fue el hijo de Júpiter, en la Teogonía, y el Titán Jápeto en la mitología griega).

1er Hijo de Jafet: GOMER Pueblos Jaféticos gimirris, escarios, rifeos y armenios.

A Gómer se le reconocieron tres hijos y dos nietos nacidos en Asia Menor304. Sus hijos : Askenáz, Riphat y Thorgormá.

Ashkenáz fue padre de los frigios o escitas de Askusa, Frigia, Asia Menor305. Los frigios fueron los ancestros de los escanios o escandinavos del Mar Báltico : Dinamarca, Suecia, Finlandia y Noruega. De los escanios nacieron los varegos o vikingos de la misma zona. (Ver referencias en Mapa IV, pag.164)

En la mitología escandinava Ask es el nombre del primer hombre306, padre de la humanidad.

Riphat fue padre de los rifeos celtas y galos307 provenientes del Monte Rifeo308 (Montes Cárpatos) y de la antigua Galicia de la misma región, que fueron conocidos en Europa como celtas de Bélgica, celta-helvecios de Suiza, celtíberos de España, galos de Francia y galo-íberos de Portugal.

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Thorgormá fue padre de los dos nietos conocidos de Gómer : Ibaig y Armenáz.

Thorgormá fue endiosado por los escandinavos. Según la leyenda “Thor era un gran guerrero que utilizaba un pesado martillo de madera para combatir, que dejaba una marca en forma de cruz en el cuerpo de los vencidos”. Muy temido en su época, se convirtió en símbolo de la conquista309.

Ibaig fue, a su vez, padre de los íberos de Iberia situada en el S.O. del Mar Caspio, de quienes descienden los íberos de España (celtíberos), los de Portugal (galíberos) y los íberos de pura sangre que no se contaminaron con ninguna otra estirpe, que son los vascos (españoles y franceses) por lo cual reclaman para sí una República Vasca310.

Armenáz es el padre de todos los gutios, armenios o urartianos de Armenia 311, donde existe un valle llamado Valle del Edén, muy próximo a los Montes Ararat y Al-judih (zona en la que descendió del Arca, y vivió después cultivando la tierra, el Patriarca Noé).

El Valle del Edén armenio se encuentra cercano a las nacientes del Río Eufrates, dato que concuerda con el relato bíblico que dice :”Del Edén nacían cuatro ríos, el Guijón, el Pisón, el Eufrates y el Tigris”. (El Guijón y el Pisón serían los actuales ríos Araxes y el Kura, respectivamente).

Otros descendientes de Gómer fueron los gimirris o cimerios de la península de Crimea y Azaradón (País del Cimir)312 que luego se extendieron hacia Europa con el nombre de kimires, cimres, címricos, cambrios o kumeraegs por el norte de Italia, Francia, Irlanda e Inglaterra.

Una posterior oleada de “hijos de Gómer” llegó al Viejo Mundo europeo con el nombre común de Germanos313 que luego se subdividieron en alemanes, sajones, anglos, britones, bátavos, frisones y suevos, que ocuparon toda la Germania 314.

Luego se ubicaron los alemanes en Alemania, los anglos, sajones y britones en Inglaterra; y los bátavos, frisones y suevos en los Países Bajos. (Ver referencias en Mapa V, pag.165)

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2º: MAGOG Los pueblos jaféticos mogoles y magiares.

De todos los pueblos postdiluvianos, el que más se extendió por toda la tierra, desde la más remota antigüedad, fue el jafético mogol que partiendo desde Asia Menor se estableció un tiempo entre los Montes Urales y Altais, y desde allí al resto del planeta315.

Los mogoles tungusus, samoyedos, kalmucos, buriates, basareths y arimacks poblaron la mayor parte de Siberia 316.

Los mogoles lapones poblaron las regiones árticas del norte de Suecia y Noruega317.

Los mogoles puros del Altai conformaron Mongolia. Los mogoles manchúes, Manchuria 318.

Estos mogoles del Altai ya tenían los ojos oblicuos por el sulfato de sosa contenido en el limo y por los fuertes vientos que azotaban su rostro, lo que les obligaba a mantener los ojos entrecerrados, con la cabeza inclinada hacia adelante319.

Todos los mogoles, por ser primigeniamente caucásicos, eran de tez blanca320.

Los mogoles korilos y chutchis que se hibridizaron con los ainús dando origen al “Hombre del Sol Naciente” en las islas del Japón, conservaron la oblicuidad de los ojos y la tez blanca321.

Los mogoles que se hibridizaron con los turcos ugros de khasgaria, dando origen al pueblo chino, conservaron la oblicuidad de los ojos pero incorporaron el color amarillo en su piel tras milenios de vivir en contacto con el limo sulfatado de las llanuras loésicas del Pleistoceno322. (Esto fue consultado por el autor, en conversación privada con Alberto Luna Reyeros, Doctor en Ciencias Geológicas, investigador científico de la Fundación Miguel Lillo de Tucumán).

Los mogoles hibridizados con los arios del Palmir ocuparon la India Transganganética o Indochina, desde la Cordillera Himalaya donde vivían los mogoles himalayos del Tíbet, hasta el extremo sur de la Península de Indochina, denominada Península de Malaca323.

El nombre de himalayo se apocopó con el tiempo perdiendo la primera sílaba y convirtiéndose en la común denominación de un pueblo : el malayo.

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Los mogoles malayos pobla ron toda la Malasia dando origen a los austronesios. Estos poblaron Australia y dieron origen a su vez, a los indonesios y oceánicos (melanesios y polinesios).

Los indonesios poblaron Indonesia, los melanesios Melanesia y los polinesios las islas de la Polinesia 324.

Los polinesios, uniendo la cadena de islas del Océano Pacífico, llegaron hasta América del Sur, cruzaron la Cordillera de los Andes, dejando en el lago Titicaca un recuerdo de su presencia : el junco, nave pequeña y liviana que facilita la navegación rápida. Cuando los mogoles polinesios llegaron a las nacientes del Río Amazonas, la Historia Americana Convencional los recogió con el nombre de indios amazónidas, que a su vez se dividieron en guaraníes, jíbaros y cáribes.

Los guaraníes bajaron hasta la Mesopotamia Argentina, los jíbaros se quedaron en Brasil y los cáribes llegaron hasta las islas del Mar Caribe325.

Por otro lado, los mogoles siberianos que llegaron a Alaska atravesando el estrecho del Mar de Bhering326, poblaron todas las regiones frías del Continente Americano hasta Tierra del Fuego327, dando origen a los pueblos ándidos : aztecas328, mayas e incas cuyas civilizaciones florecieron gracias al permanente contacto con los pueblos asiáticos por vía marítima.

Esta afirmación es posible si observamos atentamente la similitud que hay entre las ruinas de sus contemporáneos americanos329.

El método del Carbono 14, nos da precisiones similares para las ruinas americanas, asiáticas y africanas, fijando su antigüedad en unos 4.000 años, Siglo XX a.C. aproximadamente. Pero si observamos además la Arquitectura Americana en los templos de forma piramidal truncada, el material que utilizaron para las construcciones : enormes rocas o piedras cuidadosamente labradas, el ensamble de las mismas; la observación de los astros y el desarrollo de una astrología con calendario y mapa zodiacal; el arte funerario y la creencia religiosa en un Ser Supremo (El Viracocha de los Incas, el Tlaloc de los aztecas330) y en una tríada divina americana expresada en signos de validez universal, todo esto nos recuerda la forma arquitectónica de las pirámides egipcias, de los ziggurats mesopotámicos y de las ruinas de Mohenho-Daro331, Harappa y Chandu-Daro en la India. También nos obliga a recordar la astrología

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egipcia, caldea, índica y china, sus respectivos zodíacos, sus artes funerarias y sus respectivas creencias religiosas con un Ser Supremo y una tríada divina en cada una de ellas. Si sumamos a todo esto la similitud que hay entre la lengua altaica mogol y los dialectos de los aborígenes americanos creo que completamos el cuadro. Pero aun nos resta mencionar que en las Ruinas Incaicas deTiahuanaco332 (Bolivia) se encuentran rostros caucásicos que hablan por sí mismos de la comunicación milenaria que había entre los pueblos de la antigüedad más remota, desde mucho tiempo antes del comienzo de la Era Cristiana.

Alex Hrdlicka y Paul Rivet aseguran que hubo una primitiva ola mongoloide-esquimal-aleutiana que cruzó el estrecho de Bhering y avanzó de norte a sur hasta Tierra del Fuego. Luego avanzó una ola australiana y finalmente una polinésica hace unos 2.000 años A.C.

José Imbelloni habla de siete oleadas de población asiática, de cuyas mezclas, surgieron los indígenas americanos.

Aparte de los camíticos-fenicios, los jaféticos-mogoles-aleutianos también fueron correos y transportistas en la antigüedad. Los aleutianos con sus rápidas embarcaciones bordearon por el lado del Océano Pacífico a toda América hasta el denominado Fin del Mundo, desde hace unos 4.000 años, llevando y trayendo información y mercancías al servicio de sus congéneres asiáticos y americanos (Siglo XX a.C.).

Con el correr del tiempo algunos aleutianos cruzaron las altas cumbres americanas aventurándose por los ríos hasta las llanuras de América del Norte y del Sur, donde dieron origen a los pámpidos pielerrojas norteamericanos y pampas argentinos.

Lo pielerrojas adquirieron el color característico de su piel chocolate rojizo gracias al milenario contacto con el limo ferruginoso y cuproso de las llanuras norteamericanas.

Son también descendientes de Magog, los magiares del Ural333, recogidos por los chinos con el nombre de hiung-nús334 y por los europeos bajo la denominación de “Los Bárbaros Hunos”335 (Recordemos a Atila, Rey de los Hunos).

Los hiung-nús sedentarios conformaron la actual Hungría 336, mientras que los nómades (conocidos en Argentina como gitanos) continúan su ancestral nomadismo, asentándose temporariamente en

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las regiones habitadas durante milenios por sus parientes : toda la descendencia mogol.

El lunar mogol337 se encuentra presente aún hoy en japoneses, chinos, coreanos, esquimales, siameses, birmanos, filipinos, malayos, samoanos, tamiles, cingaleses, pielerrojas de Norteamérica, indios del Ecuador, mulatos del Brasil y araucanos de la Cordillera de los Andes. Por si esto fuera poco en la Isla de Pascua se encontró la misma escritura antigua del Valle del Indo338 y las cabezas egipcias del antiguo imperio esculpidas en la roca viva según la interpretación regional. (Ver referencias en Mapa VI, pag.166)

Hasta en Madagascar se encuentran rastros de la presencia mogol incluyendo al Africa entre sus hábitats339, lo cual confirmaría aquello de la frase “hacia el resto del planeta”.

3º: MADAI340 Los pueblos jaféticos madairyos o arios.

Los descendientes de Madai, originariamente se ubicaron en las proximidades del Río Oxo, actualmente llamado Río Amu-Darya341. Los asirios recogieron en su historia a los descendientes de Madai, bajo el nombre de amadais, matais o madais342, refiriéndose a los pueblos que habitaban la región de Amadairya que se extendía por toda la meseta comprendida por los Ríos Yaxartes, Tigris y el Indo. El Yaxartes actualmente es conocido por el nombre de Río Sir Darya. La región de Amadairya fue conocida como La Antigua Media, la tierra de los arios343. En sus sucesivos desplazamientos, los arios, llegaron hasta la Meseta del Pamir344 (donde convivieron con los turcos y los mogoles) y el Valle del Tibet de donde descendieron al Valle del Indo345 (donde convivieron con los drávidas hijos de los vedas de Ceylán).

Los arios hibridizados con los turcos, llamados turcoarios o tocarios, regresaron a su tierra de origen fundando allí, Partienne, la tierra de los partos346.

Los partos llegaron a formar un poderoso imperio debido a su capacidad guerrera (combatían de a caballo lanzando flechas en retirada, causando estragos entre sus perseguidores).

Hoy podemos encontrar tocarios o turcomanos (parecidos a los turcos) en el Kurdistán turco-iraquí, en Afghanistán y en

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Turquemenistán del Turquestán Soviético. Los arios hibridizados con los drávidas, dieron origen al indio de la India 347, pueblo que se extendió por toda la India Cisgangenética o Indostán; luego cruzaron el Río Ganges y contactaron con los mogoles con quien comparten, aún hoy, toda la India Transgangenética o Indochina.

Como podemos observar, los indios de la Antigua India no eran arios puros, sino una mezcla de arios y drávidas por un lado y de arios y mogoles por el otro.

El idioma Sánscrito pertenece a la primera mezcla. Los indios ario-drávidas fueron los autores de los cuatro libros sagrados del Vedismo o Brahmanismo antiguo, entre ellos el Rig-Veda348.

Los indios brahmánicos u ortodoxos se hacen llamar hindúes (creyentes).

Los únicos arios que conservaron la pureza de su sangre aria fueron los medos de Media, cuyo nombre proviene del Patriarca Madai349.

Estos habitaban la región ubicada al sur del Mar Caspio (Meseta del Irán), La Tierra de los Airyos, Airyanos o Iranios (Ario significa : de buena familia).

La región ariana del valle del Indo se llamaba Bactriana. Persia surge entre los arios que creían ser descendientes de Perses (hijo de Perseo, el que le cortó la cabeza a Medusa, según Heródoto).

Los antiguos Iranios hablaban el idioma zendo, derivado del Sáncrito, idioma en el que fue escrito el Libro Sagrado de los Arios, el Zend-Asvesta que contenía todas las enseñanzas del Profeta iranio Zarathustra. El mazdeísmo era la religión original de los iranios pero tras la invasión musulmana, adoptaron oficialmente el idioma árabe y la religión islámica.

Los únicos arios o iranios que mantienen el credo mazdeista son los guebros y los parsis350. Estos mantienen en su tradición la creencia de que descienden del primer hombre postidiluviano llamado por ellos, Ghasphatet, el Noé de los iranios. Pero, en realidad, Gasphatet es Japhet, hijo de Noé y padre de Madai, de quien descienden todos los arios. (Ver referencias en Mapa VII, pag.167)

4º: JAVAN Los pueblos jaféticos-javánidas (pelasgos, thursos, jonios, dorios,

etc.)

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Javán351 engendró cuatro hijos : (1) Kittim, (2) Tharsis, (3) Elisá y (4)Rodanín o Dodanín352.

Kittim pobló la Isla de Kithión (hoy Chipre353) de donde partieron los primeros javánidas o pelasgos que poblaron la Isla de Kithera (hoy Citera) y el Peloponeso354 (hoy sur de Grecia).

El rey de los pelasgos, Italo355 (esposo de Electra y padre del Príncipe Remo) partió del Peloponeso hacia la costa oriental de la Península europea que hoy lleva su nombre : Italia, La Tierra de Italo.

Los pelasgos súbditos del Rey Italo, fueron conocidos por la común denominación de “Italiotas” padres de los latinos, samnitas y ombrianos que aún hoy subsisten perfectamente identificados con su familia de origen.

Los italiotas bajaron por el Río Tiber y fundaron en sus orillas La Ciudad de Remo en honor al príncipe de ese nombre, el ya nombrado hijo de Electra e Italo.

En cuanto a la leyenda de Rómulo y Remo356, los hermanos que fueron alimentados por una loba, es solo eso : una pintoresca leyenda. Los nombres de la Península (Italia) y de su capital (Roma) tienen una historia real. Fueron los jaféticos-javánidas-pelasgos-italiotas los que la denominaron con el nombre de su rey y de su príncipe.

El mar Javán fue denominado así por estos primitivos javánidas en memoria de su patriarca.

Tharsis, el segundo hijo de Javán, pobló las tierras ubicadas en el sudoeste de la primitiva Europa en la región deHuelva357, actual provincia de España.

Los descendientes de Tharsis fueron conocidos como thursos o tharsanas y fueron ellos los que bautizaron a esta región con el nombre de “La Tierra de Tharsis” (hoy se denominan tartesios del Río Tinto).

(El Rey Salomón encargó a los fenicios que le trajeran cobre de las minas de Tharsis para la construcción del Templo de Yavé358).

El tercer hijo de Javán, Elisá pobló La Jonia y La Eolia de Asia Menor.

De la Jonia partieron los jonios que dieron su nombre actual al antiguo Mar Javán (hoy Mar Jónico).

De la Eolia partieron los eolios que poblaron las Islas Eolias (hoy Lípari). (Ver referencias en Mapa VIII, pag.168)

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Rodanin o Dodanín359, fue padre de los pueblos del Dodecaneso y Rodas, de donde partieron los rodios o dorios que poblaron Esparta.

Los jaféticos-javánidas-dorios de Esparta terminaron fusionándose con los camitos-aqueos de Atenas conformando la actual Grecia360.

Los dorios hablaban al igual que los eolios la lengua pelásgica de16 letras; luego, incorporaron el alfabeto fenicio-cananeo361.

5º: TUBAL Los pueblos jaféticos tubales, tubalares, tártaros,

sármatas y turcos en general.

Túbal fue padre de los tubales362 del Ponto Euxino (Mar Negro), de los tártaros de Azerbaidjan363 (Caucasia Rusa), de los sármatas de la Sarmacia 364 (Georgia Soviética) y de los tubalares de los montes Sayanes (Región Autónoma de Tuva).

De los tubalares descienden los turcos del365 Turquestán Ruso y Chino366.

El Turquestán Soviético está conformado por los turcos uzbecos de Uzbekistán, kasacos o cosacos 367 de Kasakstán, kirguizes de Kirquizitán.

El Turquemenistán que también pertenece al Turquestán Soviético, esta poblado por turcos hibridizados con arios del Pamir, denominados turcomanos (arios parecidos a los turcos).

El Turquestán Chino ha sido conformado por los turcos uigures, ugros u ogros y turcos lebedinos de Kasgharia y altiplanicies de Thien Shan (hoy Sinkiang).

Estos turcos se hibridizaron con los mogoles dando origen al chino el cual (como ya lo dijimos en el punto referido a Magog) conservó la oblicuidad de los ojos del mogol y adquirió el color amarillo de su piel a través de milenios de contacto permanente con el azufre contenido en el limo de las llanuras que habitaron desde la más remota antigüedad hasta la actualidad.

La presencia de los idiomas originales asiáticos turco y mogol es muy notoria en los mil dialectos que hoy se hablan en China.

Los turcos del Turquestán invadieron Asia Menor y unieron las comarcas allí existentes bajo el nombre deTurquía 368.

Estos invasores fueron denominados turcos osmailíes.

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Los turcos que se instalaron en Finlandia Soviética, fueron conocidos bajo la denominación de turcos fineses369. El contacto permanente de estos turcos de origen caucásico, con la arenisca ferruginosa370 soviética finlandesa, les dio el color que presentan : pelirrojo (esto fue confirmado por el ya mencionado Doctor Luna Reyeros, que además es Asesor Consultor en Geología y Medio Ambiente). (Ver referencias en Mapa IX, pag.169)

6º: MOSOCH Los pueblos jaféticos moschois, muschiks, moschecks, moskos,

muskayas, mescheks, mosci, muski, mosinos, mosinescos, maros, muskhas, moriacos o uscocos, kasubos, kriwtscos, mosques,

cálibes, cólquidos, hititas, mitanos e hicksos.

Mósoch o Mések fue padre de los moschois, moskos, mosinos o mosinescos del Río Halys, Asia Menor, que luego se expandieron hacia el norte y el oeste del Ponto Euxinio (Mar Negro).

Los que fueron hacia el norte se asentaron en las zonas aledañas al Río Moskova371, donde fundaron la Antigua Moscovia 372, La Tierra de los Moscos.

Otros descendientes de Mósoch fueron conocidos en la antigüedad con el nombre de maros, macrones, cálibes y cólquidos373 de la Antigua Cólquida hoy Mingrelia Rusa (la leyenda dice que los argonautas pelasgos de Arcadia fueron a la Cólquida a buscar el Vellocino de Oro374).

Los moschois-moskos375, (llamados también Mu-us-ki por los asirios, según Estrabón) fortalecidos en su expansión hacia el norte bajaron invadiendo la Capadocia del Valle del Iris (Asia Menor) fundando allí Muskhati, Khati o Hatti376, La Tierra de los Hititas, según Máspero.

Un gran rey hitita fue Murschili377. La lengua hitita era el kanesio378 (apócope de muschkanesio).

Los muschkas que se ubicaron al oriente de las nacientes del Río Tigris fundaron Muskhurri, Khurri379 o hurri, la Tierra de los muskhurrios más conocidos en la Historia por el nombre de khurri, hurri, hurritas 380 u horitas. Los hurritas, en sus invasiones hacia el sur, llegaron hasta Babilonia y Caldea.

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Los muschkas que se asentaron en el Caspio se autodenominaron muschircanos o hircanos de Hircania, dueños del Mar Hircanio (antiguo nombre del Mar Caspio).

Los muschkas cassitas (Ka-ash-chu en las inscripciones asirias) bajaron del nordeste mesopotámico por el Río Diyala y luego se replegaron381.

Los jaféticos-moskos o muskhas-hititas llegaron a constituir el poderoso Imperio Hitita que abarcó vastos territorios en medio Oriente pero con el correr del tiempo decayó su poder382.

En plena decadencia hitita, uno de sus reyes, Mita383, al mando de sus seguidores (los mitanos) se unió al rey de los armenios llamado Roussa384, Rey de Urartu, para sacudir la dominación asiria pero igual fue vencido por Sargón II, quien repartió La Tierra de los Hititas mitanos entre Cólquida, Iberia y Armenia 385.

Los mitanos que estuvieron bajo el mando del rey armenio Roussa tomaron para sí la identificación de rusos (seguidores de Roussa) y regresaron a la Antigua Moscovia, rebautizándola con el nombre de Rusia, La Tierra de los Rusos386.

Los rusos se subdividieron en malo-ruso, duro-ruso y ruso-blanco. Los moschois, moscheks, maseks y macrones que huyeron del

sometimiento de sus vencedores se refugiaron en la Transilvania y los Balkanes en la Tierra de los Esclavos, denominada por ello, Esclavonia 387. (Ver referencias en Mapa X, pag.170)

En Esclavonia se refugiaban todos los esclavos de la antigüedad que huían de sus perseguidores. Lo escarpado del terreno les brindaba mayor seguridad que otros lugares. Tiempo después los propios habitantes cambiaron el nombre de Esclavonia por el nombre socialmente mejorado de Eslavonia, ‘La Tierra de los Eslavos. De los primitivos harrios o hurrios moschois o muschiks del Río Halys, surgieron los Reyes Pastores denominados así por Manethón de Tebas conocidos mundialmente con el nombre de Hicksos388 (apócope de muchicksos) que intentaron una expansión hacia el sur llegando a someter a los faraones de Egipto. Pero, finalmente, fueron derrotados y tuvieron que retirarse de las tierras conquistadas y refugiarse entre sus parientes, toda la descendencia jafético-moschoi.

Los moschecks (de lengua bohemia) que poblaron Eslovaquia, pasaron a llamarse checoeslovacos poblando lo que hoy es Checoeslovaquia. Los moschois eslavos de Eslavonia se expandieron

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hacia el norte conformando las actuales Ukrania, Polonia (kasubos), Lituania (kriwstcos), Letonia y Estonia 389.

Los moschois bosniacos conforman la actual Bosnia. Los moschois macedonios, Macedonia; los eslavos montenegrinos, Montenegro. Los macrones hibridizados con los tracios, conformaron Croacia. El resto de los eslavos pertenece a otra rama de Japhet.

7º: THIRAS Los pueblos jaféticos thyrasios o tracios, tibarenos, tirrenos y

etruscos.

Thyras390 fue el padre de los antiguos pueblos thirasios que partieron de Asia Menor y se ubicaron en las zonas aledañas al Río Thirás391 (hoy Río Dniéster) al oeste del Ponto Euxino. También descendieron de Thyrás, todos los thyrasios que habitaron Esclavonia (La Tierra de los Esclavos) hoy conocidos bajo la denominación de Eslavos. Los Thyrasios eslavos de Istria (hoy Trieste), de Carniola (provincia de Yugoeslavia), de Carintia y Estiria (Austria) conservan hoy su denominación de eslavos.

Los Thyrasios de la Antigua Thyrasia o Therasia, llamados después tracios de Tracia 392 (los ojiazules y pelirrojos, según Jenófanes) y, finalmente, eslavos de Tracia terminaron conformando lo que hoy conocemos con el nombre de Bulgaria y Rumania.

Los tracios que se hibridizaron con sus parientes macrones conformaron Croacia.

Fueron también descendientes de Thyrás, los tibarenos o tirrenos393 del Atys y Calitea que navegando por el Mar Mediterráneo llegaron a la Península Itálica donde fundaron Thyrrenia o Etruria, La Tierra de los Etruscos394.

Los Tibarenos denominaron a la ciudad principal, Tibur395 (hoy Tívoli, que con sus famosas cascadas se ha constituido en un centro turístico internacional) y al río que la atravesaba, Río Tíber396, el cual conserva su antiguo nombre.

Al mar donde se desplazaban sus embarcaciones lo denominaron Mar Tirreno397, en honor al Patriarca Thyrás.

Los etruscos practicaban el arte de la adivinación valiéndose de la interpretación de símbolos contenidos en las entrañas de las aves

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sacrificadas, eran politeístas y se mezclaron con los otros pueblos de distinta procedencia que conformaron Italia.

Los únicos thirasios que se conservaron relativamente puros son los habitantes de Thera y Santorín (Islas Cícladas) y algunos eslavos de los Balkanes. (Ver referencias en Mapa XI, pag.171)

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MAGOG

TUBAL

THIRAS

JAFET

JAVAN

MOSOCH

MADAI

Los escanios o escandinavos poblaron.................................................................ESCANDINAVIA Los rifeos, celtas y galos poblaron los..................................... MONTES RIFEOS O CARPATOS y la vecina región llamada............................................................................. ANTIGUA GALICIA Hacia el Oeste los celtas aparecen en............................................................................... BELGICA Como celta-helvecios aparecen en.......................................................................................... .SUIZA Los galos aparecen puros y latinizados en.................................................................... .FRANCIA GOMER Como galos-ibéricos, galiberos en.................................................................................PORTUGAL Y como galos, cambrios, britones y anglosajones en........................................ GRAN BRETAÑA Los germanos alemanes................................................................................................ ALEMANIA Los germanos bátavos, frisones y suevos............................................................... PAISES BAJOS Los iberos del caspio mas los celtas : celtiberos............................................................... ESPAÑA Los armenios caucásicos.................................................................................................. ARMENIA Los antiguos magiares de los Montes Urales............................................................... HUNGRIA Los antiguos mogoles de los montes Altai.................................................................. MONGOLIA

Los mogoles manchúes............................................................................................. MANCHURIA Los mogoles mas los turcos ugros.......................................................................................... CHINA

Mogoles korilos, chutchis mas aínos...................................................................................... JAPON Mogoles himalayos de la cordillera Himalaya.............................................. TIBET Y MALASIA

Mogo-malayo-polinesios............................................................................................... POLINESIA Mogo-polinesio-amazónidas........................................................................AMERICA TROPICAL

Mogoles siberianos tungusus........................................................................ SIBERIA ORIENTAL Mogoles esquimales ............ALASKA, ESCUDO CANADICO, CORDILLERA AMERICANA Mogoles aleutianos ............................................................................................. ISLAS ALEUTAS Mogo-aleuti-pámpidos............................................................................ PAMPAS AMERICANAS Madairios o antiguos arios de Media y Persia...................................................................... IRAN Arios mas turcos : Tocarios...................................................... AFGANISTAN Y KURDISTAN Turcomanos................................................................................................. TURQUEMENISTAN Arios del Pamir mas drávidas de Ceylán................................................................... INDOSTAN Arios-drávidas mas mogoles.................................................................................... INDOCHINA Antiguos javánidas o pelasgos de Asia Menor, que incursionaron por el Mar Egeo al.................................................................. PELOPONESO Antiguos javánidas o pelasgos de Asia Menor, que incursionaron por el Mediterráneo a........................................................................ ITALIA Los jávanidas thursos, eolios, jonicos y dorios de la.................. PENÍNSULA IBÉRICA, DE LAS ISLAS EOLIAS (LIPARI) DEL MAR JÓNICO Y DE ESPARTA (respectivamente) Tubales del Ponto Euxino ..................................................................................... MAR NEGRO Tubales del Norte del Caspio.................................................................... REG. AUT.DE TUVA Tartaros de Azerbaidjan................................................................................. CAUCASIA RUSA Turcos sármatas de Sarmacia ............................................................... GEORGIA SOVIETICA Turcos cosacos o kasados....................................................................................... KASAKSTAN Turcos kirguizes................................................................................................. KIRGUIZISTAN Turcos tadjiks........................................................................................................ TADJIKISTAN Turcomanos................................................................................................... TURKEMENISTAN Turcos fineses.................................................................................... FINLANDIA SOVIETICA Turcos uigures, ugros o lebedinos.......................................................... TURQUESTAN CHINO Turcos osmalíes............................................................................................................. TURQUIA Moschois o mosinescos de Asia Menor..................................................................... RIO HALYS Macrones y cálibes de Cólquida..................................................................... MINGRELIA RUSA Moschois-moskos del Río Moskova...................................................................................... RUSIA Moschois-eslavos de Esclabonia................................................ BOSNIA, UKRANIA, POLONIA LETONIA, LITUANIA Y ESTONIA Moschoís eslovenos..................................................................................................... ESLOVENIA Moschois servios................................................................................................................. SERVIA Maseks eslavos macedonios...................................................................................... MACEDONIA Mosinos eslavos montenegrinos........................................................................... MONTENEGRO Macrones + tracios = macroacios.................................................................................... CROACIA Moscheks (checos) + eslovacos................................................................. CHECOESLOVAQUIA Thirasios primitivos del Río Thyrás...................................................................... RIO DNIESTER Thirasios de Thera y Santorín .......................................................................... ISLAS CICLADAS Thirasios eslavos de Istria.................................................................................................. TRIESTE Thirasios eslavos de Carniola............................................................ PROV. DE YUGOESLAVIA Thirasios eslavos de Carintia y Estiria............................................................................. AUSTRIA Thirasios de Therasia o Thirasia........................................................................................ TRACIA Tracios eslavos...................................................................................... BULGARIA Y RUMANIA Tracios + macrones.......................................................................................................... CROACIA Tibarenos o Tirrenos del ................................................................................. ATYS Y CALITEA que fundan......................................................................................................................... ETRURIA y dan su nombre al................................................................................................ MAR TIRRENO

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CAPITULO IV

CAM

Cam y su descendencia se alejaron de la región ubicada al noreste de la Mesopotamia donde habitaban Sem y Jafet junto a su padre Noé. Cam engendró cuatro hijos : Kus, Misráyim, Phut y Canaán400, quienes dieron origen a todos los pueblos camíticos del mundo antiguo, entre ellos El Antiguo Egipto llamado también Khem o Khemia, la Tierra de Cam401. En jeroglífico se escribía TA-MERA que significa : “Tierra de la Inundación”402. La tierra de Cam abarcaba, en un comienzo, toda la región comprendida entre Nínive,—en la Mesopotamia— y el Lago Victoria, en Africa. Abarcaba lo que hoy es Siria, Irak, Jordania, Palestina, Israel, el Sinaí, toda la Península Arábiga y toda el África Ecuatorial y Tropical norte hasta la Isla de Creta inclusive403. (Ver referencias en Mapa XII, pag.172) Los camitos que se asentaron en los márgenes del Río Nilo fueron recogidos por la Historia bajo el común denominador de pueblos camito-nilóticos404. Los camíticos poblaron las costas asiáticas del Mar Mediterráneo y se expandieron desde allí hacia el sur y suroeste abarcando los Valles del Río Jordán, toda la región del Sinai y gran parte de Africa hasta el Lago Victoria, desde la más remota antigüedad405.

1er Hijo de Cam: KUS Los pueblos camíticos-cusitas, sukitas, cushitic, kuschitas,

dedaneos, sabeos, amhara, tigré, beja, gallas, danakiles o afar, bisi y masai.

Kus o Cus fue el padre de los primeros pobladores del Golfo del Mar Rojo meridional, en las tierras de Cus : Nubia y Abisinia 406. Desde allí incursionaron por el Río Nilo hasta el Lago Victoria, poblando toda el Africa Negra407.

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Originarios de la Alta Mesopotamia los cusitas eran de tez blanca y cabellos largos en sus comienzos pero tras milenios de vivir en contacto con el suelo africano rico en manganeso, adquirieron la melanosis (color negro) en su piel y pelo. La selva africana hizo el resto : les acortó el pelo a los cusitas que vivieron en ella, dándole su actual aspecto motoso.

Kus fue padre de cinco hijos408 : (1) Sabá, de quien descendieron los pobladores de Etiopía, Nubia y Abisinia (hoy Sudán) y Ofir (hoy Yemen del Sur) rica en minas de oro. Los primeros camito-cuscíticos fueron los beja de Sudán y los gallas, los afar o danakiles de Etiopía. Los sudaneos dieron origen a los kuris, donde se generó una casta de reyes muy inteligentes y podero sos409. (2) Evila, Hábila, Havillah o Jávila fue el primero que pobló el desierto Arábigo410. (3) Sabtá y (4) Sabatecá poblaron la región N.E. y norte de la Península Arábiga (hoy Yemen del Norte) hasta el Golfo Pérsico. Allí apareció el primer hombre que ejerció el Poder sobre la tierra : Nemrod (hijo de Kus) según la Biblia. El principio de su reino fue Babel, Arac y Calane en el Senaar. De allí partió hacia el Norte y fundó Nínive, Rejobot-Ir, Calaj y Rese (la gran ciudad) Gén 10,8-13.

(Todos estos datos, más lo que dicen de sí mismos, nos hace pensar que los sumerios, en realidad, fueron descendientes de Kus, o sea de Cam y no de Sem).

H. Longrigg dice que los camito-cuscíticos del norte, eran primos segundos de los bereberes y tuaregs y primos terceros de las razas europeas.

Los cuscitas-yemenitas fueron los padres de los amhara y los tigré abisinios.

Los amhara provenían de Hadramaut (Arabia Meridional) y fueron los creadores del reino de Axum (ver cita 420) de donde provienen los coptos411. (5) Regmá o Raamá quien a su vez engendró dos hijos412 : Sebá y Dedán de quienes descienden todos los sebeos y dedaneos nómades de Neyed, hoy beduinos sin asentamiento fijo.

Lo que hoy es Sudán anglo-egipcio es la tierra en que estaba la Capital del Antiguo Alto Egipto, donde surgió Menes, el inteligente rey de la primera dinastía del Antiguo Imperio413.

Menes unificó el Alto con el Bajo Egipto hace unos 5.000 años414, constituyéndose en el primer Rey de Reyes. Así surgió la primera

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dinastía del Antiguo Imperio Egipcio, que junto a la segunda (de Manethón) constituyeron el Período Tinita.

Estas dinastías fueron las que, al concentrar todo el poder, lograron propulsar la mayor cultura del globo terráqueo415.

El Alto Egipto habría abarcado en sus comienzos toda la Meseta de Abisinia, todo el Norte del Nubia, el oeste de Saba (Etiopía) y la zona sur del actual Egipto416.

Como el único nexo de unión entre el Alto y el Bajo Egipto estaba en la persona del Rey Unificador con el tiempo se habría desmenbrado La Unión en naciones separadas417, cada una con su propio reino. (Mas adelante, en el capítulo V de este libro volveremos a ocuparnos del Imperio Egipcio con más detalles).

Una de las soberanas de la Antigua Etiopía, la Reina de Saba, cuyo nombre propio era Balkis418,—atraída por la sabiduría del Rey israelita Salomón—visitó Jerusalén hace unos dos mil novecientos cincuenta años. Portaba numerosos y valiosos regalos que entregó al Rey Sabio, quien le proporcionó una feliz estadía en su palacio.

Aún hoy se encuentran judíos negros etíopes que aseguran que por sus venas circula la sangre del Rey Salomón419. Menelik, hijo de Balkis y Salomón, habría generado una poderosa casta de reyes en Etiopía.

En Aksum, antigua ciudad de Abisinia, capital del reino de Tigré, situada a 172 Km. del Mar Rojo y 2.300 metros sobre el nivel del mar, a la entrada de un alto valle, cercada de árboles y cañaverales, contiene vestigios de su antiquísima importancia tales como un obelisco de 60 pies de altura y restos de otros cincuenta, de base rectangular o cuadrada. En ellos hay inscripciones que datan de más de 3.000 años.

Los habitantes de Axum afirman que Abraham (su fundador) y el Arca de la Alianza están enterrados allí420.

Volviendo al tema de la coloración negra de la piel de los africanos ,—en conversación privada— afirma el Dr. Emilio E. Décima (Profesor de Neurociencia de la Facultad de Medicina de la U.N.T.; Ex Jefe del Departamento de Fisiología y Neurociencia del I.N.S.I.B.I.O. e Investigador del C.O.N.I.C.E.T.) todavía "no se ha probado que en los negros haya mayor cantidad de melanóforos que en los blancos".

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Efectivamente, los melanóforos no aumentan en número pero sabemos que "una misma cantidad de melanóforos en diferentes medioambientes físico-químicos produce una diferente pigmentación en la gama de los colores oscuros asociados al color negro", me corrobora la Dra. Laura Farías, Bioquímica-Hematóloga de Córdoba. Y agrega "la melanina es para el melanocito lo que la clorofila es para el cloroplasto".

"La melanina (sustancia que da color) aumenta o disminuye su concentración dentro del melanocito (célula epitelial) y esto es lo que da mayor o menor pigmentación. Los albinos tienen un transtorno genético que les impide la concentración de melanina".

En el caso del hombre africano podemos suponer que la presencia de óxidos y carbonatos de manganeso en el agua y en los vegetales incorporados al tejido humano en ideal concurrencia con factores climáticos y los rayos ultravioletas fueron produciendo progresivamente una pigmentación cada vez más oscura. Esta pigmentación tan oscura, obtenida tras miles de años, y cientos de generaciones, quedó incorporada a la memoria genética de tal manera que los negros seguirán siendo negros aún cuando vayan a vivir a las regiones polares ártica o antártica.

(Parte del oro que Salomón utilizó en la construcción del templo de Yavé provenía de las minas de Ofir, propiedad de los cusitas del actual Yemen). (Ver referencias en Mapa XIII, pag.173)

(Los cusitas-yemenitas serían los padres de los vedas de Ceylán quienes luego se habrían hibridizado con los mogo-malayos dando origen al drávida de la India)421.

2º: MISRAYIM Los pueblos camito o camíticos-misraimitas o misraimines

Misráyim422 engendró, a su vez, seis hijos423: (1) Petrusim, quien con su descendencia pobló Petrea y Patros. (2) Naftujim, quien hizo lo propio con Menfis y Tebas. (3) Ludim aprovechó las tierras del Delta del Nilo. (4) Hanamin ubicó a su descendencia en On del Norte (Heliópolis) y en On del Sur (Hermontis). (5) Lehabim dio origen a los libios que hoy ocupan todo el territorio de Libia 424, que eran de tez clara y ojos azules. Los bereberes serían libios, según los egipcios.(6) Caslujim, que a su vez tuvo dos hijos: Kaftorim que

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pobló la isla de Kaftor (hoy Creta 425) y Philistím que se estableció con su descendencia en Filistia, Tierra de los Filisteos (hoy Palestina)426.

Los kaftorimes (antiguos kaftoriminos) fueron los primeros hombres civilizados que habitaron Grecia Antigua. Sus reyes, llamados Minos, fueron los creadores de la civilización minoica que duró desde el año 3.500 a.C. hasta el año 1.400 a.C.427.

Los filisteos fueron famosos como marinos combatientes hace unos 3.200 años. En sus incursiones en tierra tenían en jaque a todos los pueblos situados a orillas del Mar Mediterráneo. Fueron los famosos "pueblos del mar" que cita la Biblia y la Historia Convencional428.

Los hijos de Misráyim conformaron el Antiguo Bajo Egipto, la tierra de las Pirámides (de cuyas ruinas se deduce que fueron más de setenta) aunque las principales fueron tres grupos: las de Keops o Cheops, las de Kefren o Chefren y las de Mycerino429.

Los dominios de El Bajo Egipto se habrían extendido desde los comienzos hasta la isla de Creta, la Tierra de Canaán, Fenicia y Filistia 430.

En Egipto se manifestó el Primer Sabio, cuyo nombre era Diosser, Rey de Sabios, quien mandó a construir la Primera Pirámide de Egipto, la de Sakkara431 hace 4.750 años.

En su honor se construyó también el famoso Templo de Isis, donde se formó el Sabio Ptah-Hotep, autor de uno de los libros más antiguos del mundo "El Prisse" del cual emanan todas las filosofías y teosofías racionalistas del globo terráqueo. Los ministros de los templos de sabiduría que asesoraban a los faraones conservaron por muchos siglos los conocimientos vertidos por el Gran Sabio432.

Su sabiduría se registró en papyrus escritos por sus seguidores, los que sumados eran 37.525 unidades según el historiador egipcio Manethon de Tebas433.

Estas escrituras llegaron hasta los mogoles del Altai y del antiguo Mar de Gobi (hoy desierto de Gobi). También llegaron a la Cordillera Himalaya, a la India, a China y América ( a sus antiguos pobladores aztecas, mayas e incas), desde hace unos 4.000 años aproxima-damente.

Escritos en jeroglífico, el idioma secreto de los sabios de la antigüedad, llegaron a constituir una compleja doctrina de la cual

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cada pueblo antiguo extrajo conocimientos que terminaron constituyendo un credo particular según la interpretación regional434.

(Ver referencias en Mapa XIV, pag.174) Hombres inteligentes de todas las latitudes convergían en Egipto,

sedientos de sabiduría. De allí, volvían a sus coterráneos transformados en Sabios, Maestros de Sabiduría, Profetas (videntes) e iluminados, todos capacitados para manejar las fuerzas de la naturaleza435. Este poder ponía en peligro la vida de los profetas. Por ello prefirieron adjudicar el mismo al Ser Supremo de quién ellos, eran solo "sus intérpretes y divulgadores terrenos".

3º: PHUT Los pueblos camít icos-phunts

Phut, Phunt, Punt o Fut fue el padre de los phunts, phoeni, phoenizieurs, phoenix, phenix, fénix o fenicios que habitaron las Tierras de Phunt ubicadas sobre el Cuerno de Africa (hoy Somalía)436. Los fenicios fueron los más antiguos navegantes del Mar Rojo y su piel era rojiza debido al milenario contacto permanente con el agua y el limo ferruginoso del mar y de la tierra que habitaban. Fueron los primeros auténticos Pieles Rojas del mundo y se mostraban pacíficos y neutrales con todos los pueblos vecinos. Esto les permitió explorar todos los mares convirtiéndose en los primeros correos y transportistas del mundo antiguo437.

Trabajando para terceros se enriquecieron rápidamente y lograron construir la más poderosa flota mercante de la antigüedad438 que explorando los océanos Indico y Pacífico llegaron hasta el Fin del Mundo439, Tierra del Fuego (miles de años antes de Cristo).

Bordeando el Continente Africano por el Océano Indico y el Atlántico, llegaron hasta el Mar del Norte y el Mar Báltico mucho tiempo antes que los vikingos440.

Recorriendo el Mar Mediterráneo fundaron la ciudad puerto de Cádiz en el siglo XV a.C.441 (hace 3.500 años) y establecieron importantes colonias en lo que hoy es Málaga, Algeciras, Adra y Sevilla. A éstas tierras el Rey Agenor las denominó Tierras de Europa442 en honor a su hija, la princesa Europa (nombre fenicio que significa : Viento de Oriente). La madre de Europa era Telefé o Telefassa.

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Originariamente el nombre de Europa se reducía a la Península

Ibérica, cuyos primeros habitantes fueron los thursos o tharsanas de Tharsis (hoy Huelva en el sur de España) con quienes los fenicios mantenían estrechas relaciones comerciales443, razones por las cuales se establecieron en una estrecha franja costera cedida por los cananeos cuyas ciudades principales fueron Sidón, Tiro y Byblos que junto a Berito, Trípòli, Arad, Aco o Tolemáis conformaban la Antigua Fenicia 444.

Los fenicios crearon un alfabeto de 22 letras445 consonantes sin vocales hace 3.400 años, del cual derivan la mayoría de los alfabetos del mundo antiguo.

En Ugarit, el alfabeto fenicio enriquecido por el contacto con los cananeos, llegó a tener 29 letras446 (entre consonantes y vocales) que después adoptaron los griegos447. También crearon la primera carta de navegación marítima448.

Uno de los historiadores más antiguos, que figura entre los primeros del mundo, fue el fenicio Sanchoniathon, autor de "Loa Anales de las Principales Ciudades Fenicias" y "La Teogonía Egipcia hace 3.350 años aproximadamente"449.

El fenicio Mosco de Sidón fue el primer filósofo que escribió sobre la formación del mundo por átomos450. Los fenicios fueron los primeros industriales que fabricaron y vendieron objetos de bronce, cristal, vidrio y púrpura (que obtenían de un molusco)451. También fueron los primeros traficantes de piedras preciosas que utilizaron las mismas en sus transacciones comerciales y luego engarzaron en bronce convirtiéndose en los primeros joyeros del mundo452. Fueron hábiles arquitectos y sus diseños se llegaron a conocer desde la más remota antigüedad en los más diversos puntos del planeta. Fueron los que diseñaron y construyeron el Templo de Yavé por orden del Rey Salomón..

Fue el rey fenicio Hirám de Tiro quien proveyó de diseñadores, artesanos y todo el material necesario para la infraestructura y la ornamentación del mencionado templo453.

Los fenicios que se asentaron en Fenicia prosperaron hasta que un guerra civil provocada por los oligarcas obligó a la Princesa Elisa (La Dido de Virgilio) a emigrar hasta la costa norte de Africa, frente a Sicilia, donde fundó Cártago (Ciudad Nueva), hoy Túnez454.

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Los fenicios que poblaron Cartago pasaron a llamarse cartagineses y empezaron a disputarse el dominio del mar con los romanos quienes los conocieron con el nombre de púnicos. A estas disputas los historiadores las denominaron "guerras púnicas"455.

El legendario Ave Fénix que vivía durante siglos renaciendo de las cenizas simbolizaba al pueblo fenicio que desaparecía de un lugar para reaparecer en otro, por lo cual eran considerados inmortales456.

Hace 2.600 años, el faraón Necao, bloqueado por sus enemigos, ordenó a los fenicios, rodear el Continente Africano desde el Mar Rojo por el Océano Indico y luego por el Atlántico hasta Cádiz, empresa que llevaron a cabo en tres años457.

Con el correr de los tiempos esas experiencias fenicias plasmadas en sus cartas de navegación servirían de base, después de siglos y milenios, para ulteriores aventuranzas hacia las "tierras desconocidas" del hoy llamado Nuevo Mundo. (Ver referencias en Mapa XV, pag.175)

Es probable que algunos de los pielerrojas del Valle del Misisipí sean descendientes de los Pieles Rojas fenicios.

4º: CANAAN Los puebllos camíticos-cananeos

Canaán458 engendró doce hijos459: (1) Arvad, padre de los arvadeos que junto a su hermano...(2) Arad, poblaron las Ciudades-Reino del Mediodía (hoy Tell Arad, Siria).

(3) Gergas, fue padre de los guergueseos, guirgasitas o gereseos de Gerasa (hoy Jérash, Siria).

(4) Hámath, fue padre de los jamateos de Hamath (hoy Hama, Siria).

(5) Sidón, padre de los sidonios de Sidón (hoy Saida, Siria). (6) Arki, padre de los arqueos o araqueos de la Ciudad de Arca

(hoy Cesárea, República del Líbano) De Arki descienden también los araqueos que cruzaron el

Mediterráneo y se establecieron en el Peloponeso donde fundaron Arcadia, siendo recogidos en la historia convencional bajo el nombre de "aqueos"460 (apócope de araqueos).

Después permanecieron en Atenas, donde dieron a conocer parte de la sabiduría cananea y egipcia a los habitantes de esa zona. Con la

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entrada de los aqueos en el Peloponeso, terminó la civilización minoica y comenzó la civilización micénica, hace unos 3.400 años461.

Los aqueos hablaban el idioma cananeo cuyo alfabeto constaba de 24 letras y era casi idéntico al fenicio462. Fueron los aqueos los primeros helenos463.

Los aqueos de Atenas terminaron fusionándose con los dorios de Esparta, constituyendo una sola nación: Grecia 464.

(De esta fusión surgieron los antiguos griegos Hesíodo, Homero y los sabios pre-socráticos).

(7) Het, padre de los heteos del Hebrón (hoy Hebrón, Israel). (8) Hev, padre de los heveos o jivitas de Gabaón (hoy Kariet-el-

Enab y El Bireh, Israel. (9) Semar, padre de los semareos de Samaria (hoy Sebastiyé,

Israel). (10) Jebus, padre de los jebuseos de Ophel (hoy Jerusalén, Israel): (11) Hamur, padre de los amorreos del Valle de Jordán. (12) Sin, padre de los sineos del Sinaí y de los habitantes de la

Pentápolis constituída por las cinco ciudades: Sodoma, Gomorra, Admá, Seboyim y Bala Soar o Segor (actual Zoara de Arabia).

Estas doce tribus cananeas fueron las legítimas propietarias de las tierra que descubrió Canaán465.

Los cananeos dieron origen a una civilización exuberante con agricultura y vida abundante y floreciente (ricas telas, tejidos finos).

Escribieron en tablillas cuneiformes. Luego inventaron una lengua literal de 24 letras que fue el origen de todas las lenguas de todos los pueblos cultos de la Tierra466.

De entre los cananeos surgió El Segundo Rey Sabio o Rey Filósofo y Legislador del Mundo, el Rey Hamurabí, quien fue el perfecto administrador de justicia social que reguló las relaciones humanas mediante su Código Legal, hace unos 3.900 años467 (el "rey-filósofo" de "El Estado Ideal" de Platón)468.

Melquisedec era sacerdote cananeo al servicio del séptimo y más alto dios cananeo Shaar Shalem, dios de la Paz (Saturno)469. (Ver referencias en Mapa XVI, pág. 176 y Mapa XVII, pag.177)

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Antiguos cananeos: arvadeos, gerqueseo, lamateo, sidonio, arqueo, heteo, hivita, semareo, amorreo, jebuseo y sineo: Cananeos de la tierra de Canaán...................................... PALESTINA Antiguos fenicios o phoeni o púnicos de Tiro y Byblos que fundaron Cartago frente a Sicilia: Cartagineses............................................................. .................. TUNEZ Fenicios de las tierras de Phunt........................................... SOMALIA Antiguos cusitas; sebeos y dedaneos de Saba, Nubia y Abisinia: Cusitas de Saba......................................................................... YEMEN Cusitas de Nubia..................................................................... ETIOPIA Cusitas de Abisinia y Alto Nilo................................ AFRICA NEGRA Antiguos kaslujim: kaftorim, philistim o filisteos; petrusim de Petrea y Patros; naftujim de Menfis y Tebas: Ludim, lehabim y finalmente Hanamín de On del Norte (Heliópolis) y On del Sur (Hermontis): Kaftorines de Kaftor.................................................................. CRETA Leabines o libios.......................................................................... LIBIA Misrainitas restantes................................................................ EGIPTO Filisteos (Philistim)........................................................... PALESTINA

CANAAN

PHUT

KUS

MISRAYIN

CAM

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CAPÍTULO V EL ANTIGUO EGIPTO

Antecedentes geo - antropológicos, prehistoria e historia.

El Egipto propiamente dicho se extiende actualmente desde el Mar Mediterráneo hasta Assuán, entre los 31° y 24° de latitud norte.501

El relieve actual de Egipto se conformó hace unos 30 millones de años, cuando se retiró el Mar Eoceno que abarcaba todo lo que hoy son desiertos y estepas desérticas afro-asiáticas. 502

El plegamiento de la corteza terrestre había determinado depresiones y crestas. Entonces se formaron dos pendientes : una orientada de sur a norte y otra de este a oeste. Ésta última, mucho más acentuada que aquella. 503

Las aguas, que se retiraron lentamente, pasaban entonces al oeste del actual curso del Nilo, recorriendo una depresión cuya dirección general puede reconocerse siguiendo la línea de los oasis líbicos. 504

Durante el Mioceno y el Plioceno, hace unos 10 millones de años, cayeron abundantes lluvias y sus aguas fueron llevadas al curso del Nilo cuyo caudal era, en esos tiempos, mucho mayor que el actual. 505

En el curso del Plioceno, hace unos 5 millones de años, se precipitó el Mar Mediterráneo en el interior de las tierras africanas por todas las fracturas cercanas a la costa. De esta manera, el Valle del Nilo se transformó en un golfo estrecho cuyo fondo llegaba hasta Assuán en el cual las aguas se elevaban hasta 100 metros de altura.

La desembocadura del Río Nilo estaba a la altura del Fayum. 506 Hacia fines de la época terciaria, hace un millón de años, se retiró el Mar Mediterráneo a su lecho actual en forma lenta y por etapas bruscas, lo cual determinó la formación de terrazas sucesivas cuyos trazos se encuentran, aun hoy, en Nubia y en el sur de Egipto. 507

La ruptura de la Barrera de Assuán determinó la desviación de las aguas y así se formó el curso actual del Río Nilo. 508

En la época cuaternaria, hace unos 500 mil años, entró el Nilo en una fase de rellenamiento que dura todavía. Cada año las aguas, al retirarse después de cada inundación, dejan una capa de limo que superponiéndose forman un valle fértil encerrado entre dos mesetas. 509.

El país de Egipto nació de la estrecha colaboración entre el hombre y el Nilo.

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El hombre del Nilo y toda la humanidad de la tierra descendería de una población africana que data desde hace más de 200.000 años, según recientes descubrimientos científicos (Lucy). 510

Esta población africana se había extendido hasta un lugar ubicado en el océano Atlántico, al noroeste de África. Se trataba de una vasta región continental o formada por muchas islas que se hundió hacia fines del Cuaternario y las huellas del cataclismo quedan, aun hoy, visibles para los geólogos. 511

Vestigios de Atlántida serían los cuatro archipiélagos: Azores, Madera, Canarias y Cabo Verde, según el geólogo M. O. Termier, cuyas declaraciones aparecieron en el Bulletín de ‘l Institute Oceanográphique de Junio de 1.913. 512

La primera mención de Atlántida fue formulada por Platón en su libro “Critias”, hace unos 2.400 años, pero hasta las declaraciones científicas de Termier su existencia era sólo un mito. 513

Según Heródoto los atlantes, luego del hundimiento por desmoronamiento causado por muchas lluvias de su continente, se instalaron en los Montes Atlas, en Mauritania. 514

Retomando los datos que nos brindan las Ciencias Naturales e imbricando los provenientes de la Mitología y de los libros sagrados, trataremos de obtener una secuencia mas o menos lógica.

Según el Cuadro Cronológico de Bermudo Meléndez Hevia, el hombre apareció en la tierra recién durante los últimos tiempos de la época cuaternaria, hace menos de un millón de años. 515

Las genealogías sumeria y egipcia dicen que el primer hombre apareció en la tierra hace unos 241.000 años antes del Diluvio o Gran Inundación. 516

Este primer hombre fue evolucionando y atravesando por sucesivas etapas evolutivas denominadas, por las Ciencias Naturales, homo-hábilis, homo-erectus, homo-sapiens y hombre moderno. 517

La Antropología científica dice que el homo-sapiens apareció hace 100.000 años y el hombre moderno recién hace 30.000 años. 518

Hemos visto en el Capítulo I, que el Adam-Kadmón egipcio y mogol, el Adán bíblico “antes de haber comido la manzana” corresponde a las fases evolutivas del homo-hábilis y erectus. Consecuentemente, el Adán después de haberse alimentado del “Arbol de la Ciencia, del Bien y del Mal”, correspondería ya a las

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fases evolutivas de los homo-sapiens y moderno de las ciencias naturales.

El hombre moderno ya reúne las características esenciales de la humanidad actual: mayor cavidad craneana, mayor volumen cerebral, raciocinio, buena memoria hasta alcanzar el pensamiento (mágico vulgar en los más rezagados y lógico abstracto en los más avanzados). Desde que surgió en el hombre la capacidad de pensar, estos tres tipos de pensamiento: el mágico vulgar, el lógico concreto y el abstracto, siempre estuvieron presentes en la sociedad.

Éste es el tipo de hombre que apareció en el Nilo después de la Gran Inundación o Diluvio, ocurrido hace unos 5.760 años.

La base de la población egipcia postdiluviana fue constituida por las ramas camíticas: nilótica kusita y nilótica misraimita. Ambas se asentaron en Kémet o Kemia = tierra de la inundación. 519

Los kusitas se establecieron en To-Res = Tierra roja, ubicada en el Sur. Los misraimitas lo hicieron en To-Meris = tierra negra del Delta. 520

El nombre de Egipto proviene de la mitología en la cual hay un relato novelado acerca de un Rey Divino llamado Poseidonis rey-dios atlante que engendró en el vientre de Clito, Belos o Hefaistos, un hijo-divino llamado Egipto que reinó sobre todos los habitantes del Nilo. 521

La denominación de pueblos nilóticos provienen del nombre del río cuyas orillas habitaban y que mucho antes había sido bautizado con el nombre del primer rey nilótico mítico, Egipto. De allí la denominación del doble pueblo egipcio. 522

Ambas comunidades, la del Norte y la del Sur, desarrollaron desde los comienzos un sistema de supervivencia muy distinto.

Los del Sur, en contacto permanente con la selva y los animales salvajes desarrollaron, básicamente, una ganadería domesticando a los animales.

Los del Norte habían desarrollado, gradualmente, una agricultura cada vez más próspera. A los afluentes naturales del río Nilo fueron agregándole canales de riego que aumentaron el área cultivable.

Al principio, cuando todavía se mantenía fresco el parentesco que los unía, los ganaderos del Sur intercambiaban sus productos con los agricultores del Norte.

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Cuando ambas comunidades crecieron, comenzaron a invadirse mutuamente lo cual trajo como consecuencia una enemistad casi permanente entre ellos.

Los del Norte excavaron cada vez mayor cantidad de canales y represas, creando oasis artificiales río arriba, hasta la región de Menfis (límite natural con los dominios del Sur).

Los del Sur, por su parte, emularon a sus parientes construyendo canales más arriba de Menfis agregando la explotación agrícola a la tradicional ganadería.

Tanto los del Norte como los del Sur comenzaron a agruparse en puntos estratégicos, respecto a la posibilidad de obtener agua abundante, levantando ciudades a orillas del río Nilo, de sus brazos naturales, de los canales mayores y de las represas. El resto de la población, los campesinos, se asentaron entre las arterias derivadoras de aguas de regadío.

Cada ciudad pronto se convirtió en un centro de almacenamiento y consumo de los productos agrícola -ganaderos provenientes de los campos de pastoreo y sembradío más próximos. Así surgieron los nomos (provincias) en todo el doble -país. 522-a

Cada uno tenía un jefe llamado nomarca (alcalde o intendente) designado por el rey a quien debía total fidelidad e incondicional obediencia. 523

El rey, sus esposas y sus hijos constituían la familia divina-real, la cual estaba rodeada por una corte semidivina de parientes directos del rey y de las esposas del rey.

Los cargos de nomarca y de altos sacerdotes de cada reino se distribuían entre los parientes cercanos de la familia real.

Cada rey era la encarnación viva y sucesiva del dios dinástico del cual afirmaban descender. Cada dios dinástico era, en realidad, un patriarca de la genealogía Egipcia, elevado a la categoría de los dioses (humanos celestiales) u hombres que luego de morir ascendían al cielo para vigilar a los vivos. 523-a

Horus, un descendiente del Patriarca Osiris, es el primer dios dinástico del cual se tiene noticia documentada. Pero Amón, apócope de Adam-Kadmón, sería el primero ; le seguiría Osiris, luego Seth, finalmente Horus el dios halcón.

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Los reyes-dioses acostumbraban a identificarse con las cualidades más apreciadas por ellos y tomaban, para representarse a si mismos en los templos, la figura de un animal o planta.

En el Alto Egipto las cualidades más valoradas eran la paciencia y la constancia del buitre, además de la firmeza y la flexibilidad de la caña. Por ello el rey del Sur se hacía llamar Nesut = caña y había hecho construir un santuario para la diosa-buitre, Nekhbet La Blanca, en Nekheb (hoy el-Qab). Frente a esta ciudad santa, en una ciudad gemela ubicada en la orilla izquierda del Nilo se encontraba la residencia real Nekhen (Hieracómpolis), consagrada a Horus. 524

En el Bajo Egipto, las cualidades más valoradas eran la astucia y la velocidad de los reflejos de la cobra, además de la persistencia y laboriosidad de la abeja. Por ello el rey del Delta se hacía llamar biti = abeja y había mandado construir un santuario para la diosa-cobra en Dep (Buto). Frente a ésta, sobre la orilla opuesta de un brazo del Nilo, que desembocaba en el Lago Borlos, había una ciudad llamada Pe’, donde se encontraba la residencia real, también consagrada a Horus. 525

El rey del sur usaba una corona blanca ; el del norte, una corona roja. El color blanco era símbolo de Paz y buenos sentimientos. El rojo simbolizaba a la fuerza de la voluntad.

Al dios Horus, los sacerdotes principales del reino del Sur le rendían culto en forma directa en la persona viva y santa del rey-dios de turno en el trono dentro de la santa residencia real denominada Nekhem. El resto de la comunidad sureña podía concurrir a la ciudad gemela Nekheb, para pedirle a su rey Nesut, a través de su intermediaria Nekhbet La Blanca, la concesión de favores especiales tras las ofrendas entregadas y las alabanzas de sus virtudes.

En el Delta, los sacerdotes principales asistían al culto de Horus, en la santa sede real de Pe’, mientras que el resto de la comunidad lo hacía en Dep, pidiéndole a la diosa-cobra que interceda ante el biti, en su favor, tras la entrega de ofrendas destinadas a El y las alabanzas de sus poderes superiores.

Estos reyes pretinitas ya usaban el báculo y el cetro como símbolo de poder e intentaron, en varias oportunidades, unir sus respectivos dominios bajo una sola corona para ser más fuertes ante los ambiciosos vecinos de cada reino que ya codiciaban sus riquezas.

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Los sucesivos intentos de unificación fracasaron incluso el de Escorpión, rey sureño, cuyo intento quedó documentado. 526

Después de muchos años, un sucesor de Escorpión, el rey Narmer, logró unificar los reinos del Alto y el Bajo Nilo, hace más de 5.000 años. 527

Narmer se hizo llamar Nesut-Biti fundiendo los dos títulos reales en uno solo. Combinó, acto seguido las dos coronas: la roja y la blanca en un solo tocado, el pskhent. 527-a

Los historiadores Driotton y Vandier, señalan que recién con la aparición de Narmer en el poder, se puede hablar de historia en Egipto, refiriéndose a la más antigua historia de ese pueblo.

Un historiador egipcio de habla griega que vivió hace 2.300 años, agrupó a todos los reyes del antiguo Egipto en 31 dinastías, desde Menes (Narmer) hasta Alejandro-Magno. 528

Entre los nombres de los reyes que menc iona Manethón de Tebas, el historiador egipcio de referencia, y los nombres que nos proporcionan los monumentos hay notorias diferencias; por ello preferimos aquí los nombres citados por los últimos en razón de ser más confiables y luego, cuando sea menester completar la nómina, lo haremos con los datos sugeridos por Manethón y las listas de Turín, Saqqarah y Abidos. 529

En cuanto a la separación didáctica por etapas recurriremos a la forma convencional occidental que agrupa cierto número de dinastías que ofrecen caracteres comunes entre sí conformando listas y fechas aproximadas de grandes épocas históricas.

Una de ellas es la que ya hemos visto, la Prehistoria, que abarca todo registro geológico y antropológico ante y postdiluviano pretinita.

Le siguen: a) Época Tinita, que corresponde a las dinastías I y II, de los reyes

sureños cuya capital elegida era la ciudad de This, de donde deriva el nombre de la época.

b) El Imperio Antiguo que comprende las dinastías III a la X, inclusive.

c) El Imperio Medio, que comprende las dinastías XI a la XVII. d) El Imperio Nuevo, que comprende las dinastías XVIII a la XX. e) La Época Baja: que comprende a las dinastías de los reyes-

sacerdotes, los reyes líbicos, los reyes saítas, los reyes etíopes, otros reyes saítas y la s dominaciones persas hasta Alejandro Magno.

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Antes de continuar con el desarrollo histórico me siento obligado ha hacer una reflexión: habíamos dicho al comienzo de este libro que la historia propiamente hablando, comienza con la aparición de la documentación escrita.

En el caso de Egipto, ya en época pretinita, existían los llamados textos de las pirámides, escritos en idioma jeroglífico hace más de 5.500 años. El nombre de la compilación “Libro de las Pirámides” proviene del lugar donde fueron encontrados. 530

Estas escrituras, que tenían el carácter de sagradas, eran condensados de conocimientos y enseñanzas útiles incluso para la vida de ultratumba. La existencia de éstas y otras escrituras prueba que ya en esa época, los egipcios habían superado la etapa de la pictografía a través de la cual no se podían expresar todos los matices del lenguaje e idearon el empleo de ciertos ideogramas con valor fonético, el jeroglífico, de uso restringido.

Por razones de tiempo los primeros escribas egipcios desarrollaron, gradualmente, una escritura hierática, cuyos signos no son más que los signos jeroglíficos simplificados.

Entre las escrituras jeroglíficas y las hieráticas se observan las mismas diferencias que hay entre nuestros caracteres de imprenta y nuestros manuscritos.

Los egipcios no escribían las vocales : Ej. : YHVH, palabra que se lee yod he vuá hehe y significa YO SOY QUIEN ES.

Su alfabeto se componía de 24 letras consonantes y 4 semiconsonantes. 531 Este fue el primer alfabeto del planeta Tierra.

Los signos jeroglíficos estaban reservados para las inscripciones sobre piedra o madera. Los hieráticos, en cambio, se inscribían con pinceles sobre cueros, hojas de papiro o de sut. También se usaban inscripciones hieráticas en tiestos de alfarería o fragmentos de caliza denominados óstracos. 531-a

Los egipcios de la época pretinita ya habían ideado una cronología, en la cual el año estaba compuesto por tres estaciones divididas cada una de ellas en 4 meses de 30 días cada uno. 531-b

Las estaciones correspondían a la inundación (akhet), a las siembras (peret) y a las cosechas (shemu). El año egipcio de 360 días se completaba con 5 días epagómenos. 531-c

El año civil se iniciaba el 19 de Julio Juliano, debajo del paralelo de Menfis, cuando Sothis (nuestra estrella sirio) vuelve a ser visible al

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alba, antes de la salida del sol de ese día, luego de un período de 70 días de invisibilidad. Este hecho coincide con el comienzo de la crecida del Nilo. (Dos fenómenos sumamente importantes para los egipcios). ÉPOCA TINITA

Todos los reyes tinitas provenían del Sur y eligieron como capital a la ciudad sureña más cercana al norte, This. En ella construyeron La Gran Casa o Residencia Real que contaba con dos grandes puertas : una dirigida hacia el Sur y la otra hacia el Norte.

La monarquía tinita era una monarquía absoluta que reposaba en el carácter divino del rey, quien se identificaba con el dios Horus, por lo cual su primer nombre era el nombre del dios. 532

Cumplida la unificación de los reinos bajo la autoridad de un soberano, éste se adjudicó el título de Nebti : el que pertenece a las dos señoras, la diosa-buitre del Sur (Nekhbet) y la diosa-cobra del Norte Uadjet. Hasta aquí el soberano ostentó el nombre de Horus seguido del título Nebti. 533

A este nombre y título, el rey agregó un segundo título, el de Nesut-Biti (caña y abeja) con lo cual se completó el nombre real de Horus-Nebti-Nesut-Biti, más el nombre propio humano terreno de cada rey.

Para evitar las incursiones de los rebeldes del Delta los reyes tinitas ordenaron la construcción de un gran muro cerca de Menfis.

En la ceremonia de la entronización de cada rey tinita se hacía referencia a la unión de los dos antiguos reinos hasta el fin de la historia antigua egipcia. Los tres actos de esta ceremonia eran : 1) la aparición del rey, primero subiendo y bajando del trono con la corona blanca y luego haciendo lo mismo con la corona roja ; 2) la unión de los dos territorios se representaba clavando una estaca alrededor de la cual se entrelazaban las plantas simbólicas de cada país ; 3) el soberano evocaba la victoria del sur sobre el norte, iniciando un recorrido desde el sur pasando por detrás del Muro por el norte (anexado) y regresando finalmente al punto de partida. A esto último se le denominó “ la corrida alrededor del Muro”. 534

Siendo el rey de carácter divino, toda fiesta en honor a los dioses, era sumamente importante, pero la más importante de todas era la de Horus, el dios dinástico cuya encarnación viva era el soberano. 535

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(La idea de la reencarnación es más antigua que la de la resurrección y estaba reservada únicamente para los reyes. El espíritu del patriarca endiosado volvía a la tierra en el cuerpo de su descendiente).

El rey tinita gobernaba mediante funcionarios jerarquizados, todos ellos escribas de alto rango, por su capacidad intelectual y por sus aptitudes personales. Toda orden real era archivada luego de ser registrada en forma escrita, en calidad de documento real, sobre tabletas de marfil o de madera.

Aquí se hace necesario, antes de continuar, recordar que desde época pretinita existían ya los jefes de nomos o provincias, denominados nomarcas, hombres de confianza del rey, generalmente parientes de la familia real.

Estos nomarcas eran, desde época pretinita, los encargados de la excavación de canales (adj-mer), encargados de lograr el máximo rendimiento de la tierra, encargados de los censos de los productos agrícola-ganaderos, encargados de recoger los tributos debidos a la corona y de hacer llegar los mismos hasta la Casa Real. Finalmente eran los encargados de reclutar los guerreros entre los jóvenes de cada nomo, para hacer cumplir las órdenes del rey o para conformar el ejército real.

Cuando se unificaron los reinos, el rey vio la necesidad de contar con dos representantes de suma confianza : uno en el norte y otro en el sur. Para ello eligió entre los nomarcas ya existentes en el sur, al que había demostrado mayor fidelidad, nombrándolo con el cargo de Nomarca Principal o Príncipe de los nomarcas. Otro tanto hizo en el norte.

El nomarca principal debía encargarse de supervisar los trabajos ordenados por el rey, reunir todos los tributos y transportarlos a la Gran Casa Real, proteger las fronteras y ponerse al frente de las expediciones hacia el extranjero, para lo cual contaba con un ejército regional del sur y del norte.

Los jefes inmediatos de los guerreros eran los que sobresalían por su valentía y subordinación. Por encima de éstos, estaban los jefes de nomos o nomarcas que a su vez dependían de un jefe general de ejército, cargo que recaía en el Nomarca Principal.

Cada príncipe desempeñaba , en suma, el papel de Ojo y Boca : de Nekhen, en el Sur y de Dep en el Norte. Su responsabilidad ante el

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soberano era demasiado grande y estaba rigurosamente controlada por los consejeros y sacerdotes del rey.

Ya en época tinita había un tribunal (el djadjat) en cada nomo lo cual supone la existencia de un Derecho Civil conformado por leyes dictadas por el soberano señalando los derechos y obligaciones de cada ciudadano. 536

Este tribunal estaba conformado por ciudadanos ilustres que sabían leer y escribir, elegidos personalmente por el soberano.

Cada soberano tinita elegía a sus funcionarios en forma personal y directa, especialmente a los que tenían contacto permanente y directo con él. Ej. : los escribas-encargados del cuidado de la salud de la familia real, los escribas-encargados del culto al dios vivo encarnado y los escribas-encargados del diseño y supervisión de la construcción de los canales, diques, residencias reales y santuarios.

De entre los escribas-encargados del cuidado de la salud, surgieron los médicos y alquimistas. De los escribas-encargados del culto surgieron los sumos sacerdotes y de los escribas-encargados diseñadores de obras, los arquitectos.

Otros funcionarios menores, pero de vital importancia, que eran elegidos personalmente por el rey, eran los cocineros, los peluqueros, los portadores de vestimentas y coronas reales, los mucamos, los lavanderos y encargados de los tocados del rey.

Todos estos funcionarios y sus respectivas familias eran alimentados por el rey y su paga era en especies.

DINASTÍA I Tinita

El primer rey tinita, según monumentos, era Narmer, el cual es

identificado con el Menes de las listas de Turín, Abidos y Saqqarah. También Manethón lo llama Menes.

Menes logró la unificación definitiva del Alto y el Bajo Egipto. A Menes le sucedió el rey Aha quien instituyó, por primera vez, la

fiesta del dios Anubis (dios de los muertos con cuerpo humano y cabeza de chacal) y la del dios Sokar. Además fundó el templo de Neith, diosa de Sais en el Delta.

Por disposición de Aha, su esposa llevaba el nombre de Neith, lo que reafirmaba su política conciliatoria entre el Sur y el Norte.

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El sucesor de Aha fue Djer o Athothis el primer rey al que se le adjudicaron obras de Anatomía Humana, probablemente escritas por los escribas-médicos de su época. 537

Djer fundó el palacio de Menfis (límite natural entre el norte y el sur) y envió la primera expedición a Nubia . 538

El sucesor de Djer fue Uadji, durante cuyo reinado apareció por primera vez la perfección artística en todos los objetos marcados con su nombre. 538-a

Su estela funeraria fue la primera obra maestra del arte egipcio. Uadji, también conocido como “El rey serpiente”, realizó las

primeras expediciones al Sinaí agregando a su dominio esas tierras y extendiendo las fronteras de Egipto en Asia.

Su sucesor, Uenefes, continuó con la política exterior de Uadji. La Piedra de Palermo menciona en diferentes párrafos, la

celebración de la Unión del doble país y la carrera alrededor del muro durante la ceremonia de entronización del rey. Una tableta de marfil conmemora al rey Udimu, sucesor del anterior, quien aparece cubierto con la corona blanca y roja, ostentando el título de nesut-biti. Otra tableta de marfil muestra a Udimu enviando la primera expedición militar al Este (Península Arábiga) del Mar Rojo.

En la tumba de Hemaka, canciller de Udimu, se encontró un óstraco con la más antigua mención del Toro Apis. La mujer de Udimu ostentaba el nombre de Merneith, una nueva prueba de intento de conciliación con el norte.

Un hijo de Udimu y Merneith, subió al trono con el nombre de Adjib, realizó el primer censo de Egipto, que fue el primero en el mundo, viajó a Sahnesut, obtuvo una victoria sobre los phuntios o juntios y llegó hasta Urka, Uruk o Erek, en la Mesopotamia sumeria, fundando muchas ciudades en el trayecto. 539

Cuando murió Adjib, subió al trono el primer usurpador de la historia de Egipto, Senerkhet quien fue sucedido por el rey Ka’ o Khebu y éste, por el rey Ubienthis.

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DINASTÍA II

Tinita (Desde hace 4.900 años hasta hace 4.778 años)

Durante la segunda dinastía continuó el movimiento hacia el

Norte. Los tres primeros reyes Hotepsekhemui, Nebre y Nineter fueron enterrados en Menfis, primera necrópolis ubicada en la zona limítrofe entre el Norte y el Sur.

Se observó mayor regularidad en la celebración de las fiestas : la de Horus, la de Sokar, la del Censo y la Corrida de Apis.

El cuarto rey, Uneg y el quinto, Senedj, fueron poco trascendentes. Durante el reinado del sexto, Peribsen, se produjo una reacción.

Peribsen, se estableció nuevamente en el Sur en Abidos y reemplazó su nombre de Horus, el que se creía que era el más antiguo de la titulatura real, por el de Seth. Reemplazó el halcón por el animal setiano540. El sello de Peribsen dice : “El Dios de Ombos, Seth, transmitió el Doble País a su hijo Peribsen”. “Él debe su reino a Seth, dios-rey que ha reinado sobre Egipto antes que Horus”.

El sucesor de Peribsen, el rey Khasekhem desplegó una actividad guerrera bastante intensa. Aniquiló a los nubios y reprimió revueltas reales.

Al anterior le sucedió el rey Khasekhemui quien inscribió su nombre real con un halcón y un animal setiano enfrentados tratando de conciliar la política religiosa del sur con la del norte.

EL IMPERIO ANTIGUO

El Imperio Antiguo de Egipto comprende desde la Dinastía III, hasta la dinastía X, inclusive.540-a Desde hace 4.778 hasta hace 4.160 años.

DINASTÍA III

El hijo de Khasekhemui, Djeser, ha sido recogido en la historia con los nombres de Diosser, Zoser, Asosi, Isesi, Nekherefes, etc., pero sus contemporáneos lo conocieron por el nombre de

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Netesierkhet, que significa : más divino que el cuerpo de los dioses. 541

Djeser, escribió un largo documento de los dioses hace 4.750 años, conocido por el nombre de “Estela de Senel o Estela del hambre”, en el cual relata que durante siete años consecutivos el río Nilo no creció y sobrevino el hambre en Egipto. 542

Djeser logró la normalización de las crecidas del Nilo y anexó la región comprendida entre Assuán y Takompso a Egipto. Durante su reinado se produjeron enormes progresos en la Alquimia, la Arquitectura, la Medicina, el Arte y la cultura en general.

Este sabio rey estuvo secundado por otro no menos sabio, el arquitecto y médico Imhotep, su ministro, a quien también le atribuyeron origen divino 543. Fue el inventor del procedimiento de la piedra tallada para la construcción de monumentos, construyó la primera pirámide escalonada en Saqqarah y se dedicó también a las letras, según Manethón. 544

El sucesor de Djeser fue el rey Sanakht, a éste le sucedió Khaba y a este último, Neferka.

La dinastía III terminó con el rey Hu (llamado Huni = el golpeador).

DINASTÍA IV

Snefru, el fundador de esta dinastía, se destacó por su gran actividad guerrera y su sabia política nacional. Defendiendo las fronteras de su país, incursionó en Nubia y trajo 7.000 prisioneros. Luego realizó una expedición a Libia y trajo 11.000 prisioneros más y 13.000 cabezas de ganado mayor y menor. Desplegó una serie de campañas al Sinaí combatiendo contra los asiáticos que intentaban ingresar a Egipto. Hizo varias expediciones al Este para explotar las canteras de donde extrajo minerales y realizó grandes construcciones : pirámides, fortalezas, ciudades con grandes edificios destinados al almacenamiento de productos y a la administración de los bienes del estado, templos y viviendas para los funcionarios, etc. 545

Snefru fue el primer rey que ordenó la importación de maderas del Líbano, oro de Ofir, cobre de Tarsis, hierro de Asia Menor, incienso y

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mirra de Punt, para la construcción, ornamentación y aromatización de los templos. 546

De las tres pirámides de Snefru, una de ellas fue la primera pirámide perfecta, la de Dashur. Su interior estaba provisto de escaleras de piedra tallada. 547

La grandeza de este rey fue mencionada por casi todas las obras literarias posteriores, en las cuales se lo reconoce como “El Gran Bienechor”, el que produjo el comienzo de una civilización muy avanzada, sostenida por un Estado fuerte, indiscutido y gobernado por reyes conscientes de su grandeza y autoridad. 548

Kheops, sucesor de Snefru, continuó con la política de su predecesor, envió expediciones al Sinaí e hizo explotar las canteras de diorita en el territorio nubio y ordenó empedrar los pasajes interiores de las ciudades.

Didufri, el segundo usurpador que llegó al trono con la ayuda de los sacerdotes de los templos divinos acrecentó el poder de aquellos.

Kefren, de sangre real, recuperó el trono y fue sucedido en el poder por otro rey de su mismo linaje, Menkaure o Mycerino.

Tras la muerte de Mycerino subió al poder un funcionario de su confianza, casado con su hija, la princesa Kentkaus, la legítima heredera de la corona real.

(Antes de continuar debemos señalar que los reyes Kheops, Kefren y Mycerino fueron los constructores de las tres grandes pirámides de Gizah.)

El yerno de Mycerino se llamaba Shepsheskaf, el que, apoyado por los sacerdotes heliopolitanos, usurpó el poder heredado por su esposa.

Parece ser que los hijos de los sacerdotes después de haber sido educados dentro de los templos e instruidos en cuestiones políticas pasaban a desempeñarse como funcionarios del rey. Pero no conformes con esto deseaban que sus hijos llegaran a coronarse reyes de Egipto.

Para ello era necesario encontrar la forma de evitar la “sucesión divina” de los reyes que afirmaban ser cada uno, la nueva encarnación del dios.

Cuando los sacerdotes heliopolitanos tomaron conocimiento de los elementos de la Cosmogonía elaborada por los sabios egipcios, encontraron por fin lo que ellos consideraron la expresión más

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elevada del poder proveniente del cielo y, por lo tanto, superior al poder de los dioses-hombres-reyes terrenos.

De entre los elementos de la Cosmogonía, los sacerdotes de Heliópolis: la Ciudad del Sol, tomaron a Re’ como supremo dios dador de vida, padre de los soberanos de Egipto, introduciendo de esta manera una Teología Solar muy novedosa y con ella la Primera Reforma Religiosa del mundo. 548-a

Tal reforma subsumía al rey a un plano secundario con respecto al dios Re’. En adelante dejaría de llamarse rey - dios, para aceptar la condición más humilde de rey - Hijo de Dios, Hijo de Re’, Hijo del Sol. 548-b

Cualquier personaje importante del reino que justificare ser hijo de Re’ podía aspirar a la corona. Los únicos mediadores directos del dios ante los hombres eran los sacerdotes a quienes correspondía verificar la autenticidad de la filiación divina.

Para preservar la corona real de los aventureros o de los adversarios del país, los sacerdotes de Heliópolis inventaron el Mito de la Teogamia, relato novelado de la forma en que sucedería el advenimiento de los tres primeros reyes de la Dinastía V. 549

Los sacerdotes contaban con el apoyo incondicional de Shepsheskaf de cuyos descendientes se trataba.

El Mito de la Teogamia decía que el dios Re’ había engendrado por la fuerza superior de su espíritu, un hijo en el vientre de Redjedjet, la esposa de un sacerdote de Re’. Este hijo debía reinar en Egipto y después de él sus descendientes. Este relato se convirtió en la Primera Profecía del mundo.

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DINASTÍA V

(Funcionarios-reyes y su descendencia)

A Shepsheskaf le sucedieron sus dos hijos : Userkaf y Sahure quienes reinaron en Egipto en calidad de “hijos de Re’ “.

Pero quien adoptó en su protocolo el título de “ Hijo de Re’ ” fue el tercer rey de esta dinastía, Neferikare-Kakai con quien se completó la lista de los tres reyes de la profecía.

Neferikare-Kakai era, en realidad, hijo de un funcionario de Shepsheskaf que se casó con una hija de éste.

A Neferikare le sucedió Shepsheskare. A éste le sucedió Neferebre ; A éste, Niuserre-Ini ; a éste Menkahuor-Akauhor ; a este, Dekhare-Isesi y a este último le sucedió el rey Unas, último rey de la Dinastía V.

Los reyes de esta dinastía instituyeron por primera vez el Cargo de “Gobernador del Sur” que estaba por encima del cargo de Nomarca Principal.

El primer funcionario que detentó el poder de Gobernador del Sur, fue Re-shepses, quien fue elevado al cargo de visir (Primer Ministro). 550 A partir de éste, todos sus sucesores fueron igualmente visires : Akhotep, Ptah-Hotep, Kangemi, Duaf, etc. 550-a

La importancia de las cuestiones religiosas está plasmada en la Piedra de Palermo que, para esa época, no menciona más que construcciones de templos y fundaciones piadosas.

Al reconocer el rey su dependencia con respecto a un dios se aproximaba en cierta forma a la humanidad terrena perdiendo esa eminente dignidad que hacía de él un igual a los dioses. Ese descenso de la concepción monárquica tuvo una gran influencia sobre la evolución política y socia l del estado menfita.

En cuanto a política exterior los reyes de la Dinastía V, se mantuvieron muy activos. Aparte de las ya clásicas expediciones al Uadi-Maghara, al Uadi Gudami y a las canteras de diorita de Nubia, emprendieron victoriosas campañas contra los rebeldes libios y por el Sinaí incursionaron hasta las tierras de Media, donde tomaron una fortaleza y regresaron con un cuantioso botín. Luego en una expedición pacífica por las tierras conquistadas trajeron una princesa asiria para incorporarla al harem real. 551

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Las relaciones internacionales de los reyes egipcios con los reyes de Creta, Filistia, Fenicia y Canaán, eran cordiales y fraternales desde época pretinita, se respetaban mutuamente y cooperaban militarmente conformando un frente de defensa común contra cualquier pueblo agresor. Egipto ejercía hasta el final de la Dinastía V, el papel de Protector de esos pueblos. En cada uno de ellos mantenía la presencia de un escriba-ministro-embajador (diplomático encargado de transmitir las novedades al soberano egipcio).

En Biblos se encontró un templo egipcio con toda la ornamentación heliopolitana e inscripciones de reyes egipcios hasta la dinastía IV, fecha en que probablemente fue construido.

DINASTÍA VI (Funcionarios - reyes y nomarcas - reyes).

El fundador de esta Dinastía fue Seheteptaui-Teti, cuyo reinado

fue muy oscuro. A éste le sucedió Usirkhare-Iti, quien duró muy poco tiempo. 552

Con Merire Pepi I, se afirmó la dinastía. Su reinado sobrepasó el medio siglo, durante el cual ordenó construir templos en Tanis, Bubastis, Abidos, Denderah y Coptos.

Pepi I se casó con las dos hijas del funcionario Khui, un gran personaje de Abidos. La mayor fue madre del príncipe Merenre I quien sucedió a su padre.

Al morir Merenre I, fue sucedido por su hermanastro Neferkare (hijo de la hermana menor).

Neferkare Pepi II, reinó durante 94 años, el más largo de la historia de la humanidad. Sus últimos años se vieron ensombrecidos por una revolución social y una invasión extranjera, la de los beduinos asiáticos.

Durante el reinado de la dinastía anterior, la disminución de la figura del rey, había provocado entre los nomarcas la tendencia ha hacer hereditario el cargo de nomarca. Durante la VI dinastía, se generalizó este movimiento.

Ciertos nomarcas como los de Abidos se volvieron muy poderosos y se consideraban “pequeños reyes”, constituían ya una corte y tenían muchos funcionarios bajo sus órdenes, ejercían funciones religiosas,

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jurídicas, militares y financieras, casi igual que el soberano que delegaba en ellos tales responsabilidades por comodidad federalista.

Merenre I, designó gobernador del Sur a Uni, quien hacía en todo el Alto Egipto, lo que cada nomarca hacía en su respectivo nomo, incluso durante los primeros años del reinado de Pepi II.

Cuando Uni murió, los nomarcas suprimieron el cargo de gobernador, aprovechando la minoría de edad del rey.

Después, cada nomarca empezó a organizar su nomo con el fin de transformarlo en un pequeño reino independiente.

El pueblo de todo Egipto, aprovechó para cumplir con su “revolución social”. 553

Los nobles fueron desposeídos por la plebe ; el temor reinaba en todas partes. Ninguna persona osaba emprender iniciativas. Los campesinos dejaron de cultivar el campo. El hambre se agregaba a los males precedentes.

Esta situación se prolongó durante los dos últimos reinados de la dinastía VI, el de Merenre II y el de la reina Nitocris.

DINASTÍA VII Anarquía.

Según Manethón esta dinastía comprende setenta reyes que

reinaron durante setenta días. 554 Probablemente se trate de un período muy corto en que se

sucedieron rápidamente varios oligarcas aspirantes al trono, en medio de la anarquía existente.

Esta anarquía afectó a todos los pueblos satélites de Egipto quienes presenciaron indefensos la invasión de los pueblos asiáticos que se instalaron en el Delta.

DINASTÍA VIII Menfita

En Egipto Medio, los jefes de ascendencia real, intentaron volver a

implantar el antiguo régimen tradicional. Según Manethón, los reyes de esta dinastía eran de origen menfita,

quienes conservaron la tradición de sus antiguos predecesores, de los cuales tomaron para sí el primer nombre. Así es como se encontraron

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cinco Neferkhare, un Didufri, un Neferikare-Khendi y un Sneferka cuyo sucesor se llamaba Nikare. 555

A Nikare le sucedió Sekhenkare y a éste, el rey Imhotep. Todos ellos reinaron en el Egipto Medio. El Delta seguía en manos de los asiáticos que, aprovechando su estadía, recogieron gran parte de la sabiduría del pueblo egipcio para transmitirla a sus descendientes en su país de origen.

DINASTÍA IX

Heracleopolitana

Por su parte, el pequeño reino del norte, privado ya del rico territorio del Delta, que estaba en manos de los asiáticos caldeos, arameos, asirios y beduinos de la Península ubicada al Este del mar Rojo, había sufrido una nueva escisión, la de la mayoría de los nomos meridionales. No obstante, El gran jefe del nomo de Heracleópolis, Khety I, se proclamó rey del Alto y el Bajo Egipto con el nombre de Meribre, aún cuando sólo podía contar con el territorio del Egipto Medio, unificado bajo la dinastía Heracleopolitana. 556

A Meribre Khety I, le sucedió el rey Nebkare Khety II.

DINASTÍA X

Esta dinastía, también Heracleopolitana tuvo por monarcas a Neferkare, a Uakhare Khety III y a Merikhare. 557

El rey Khety III, terminó expulsando a los asiáticos del Delta y extendió sus dominios hasta el Gran Río Eúfrates y toda la Península Sudoccidental de Asia. Luego envió colonos al Este para explotar todas las tierras cultivables y, al mismo tiempo, proteger las nuevas fronteras.

Dentro de Egipto comunicó a las principales ciudades mediante una red de canales navegables por barcos de transporte de cargas y pasajeros.

Khety III fue quien escribió “Las Enseñanzas para Merikhare”, su hijo y sucesor a quién encomendó organizar el Reino del Norte, manteniendo buenas relaciones diplomáticas con los reyes del Sur.

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DINASTÍA XI Tebana

(Las dinastías X y XI fueron, en realidad, contemporáneas, pero por razones didácticas se las ordenó una a continuación de la otra. 558 )

Ya en tiempos del rey heracleopolitano Neferkare, se inició un movimiento de ascenso hacia el trono entre los Príncipes del Sur.

Finalmente, uno de esos nomarcas se arrogó la dignidad real en Tebas, bajo el nombre de Sehertaui Antef I y reinó sobre todo el Alto Egipto.

Su sucesor, Uahankh Antef II, decidió extender sus dominios hasta el Mar Grande (Mediterráneo) y sobre todas las tierras conquistadas en Asia.

Para conseguir esto, debía vencer al soberano del Norte, Merikhare, con quien guerreó durante 20 años, hasta obtener la victoria definitiva que hizo desaparecer a la dinastía heracleopolitana.

Antef II, fue sucedido en el trono imperial por Nebkhtnebtepnefer Antef III y éste por Seankhitaui Mentuhotep I, quien reprimió una revuelta en Abidos y continuó activamente la obra de unificación de los reinos del Sur y del Norte.

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IMPERIO MEDIO

Este gran período se inició cuando la dinastía XI continuaba en el poder sobre todo Egipto y se extendió desde hace 4.160 años hasta hace 3.580 años.

El primer soberano de la dinastía imperial tebana que se atribuyó el protocolo real completo fue Mentuhotep II, cuyo prenombre era Nebhepetre, quien inauguró una época de esplendor en todo Egipto.

559 Los reyes Mentuhotep habían elegido a Montu, dios de Ermant, de

donde eran originarios ; por ello incorporaron en su nombre el nombre del dios.

A Mentuhotep II le sucedió Nebhepetre Mentuhotep III quien reinó durante 46 años y fue extraordinariamente activo y glorioso. Su nombre aparece en muchas fundaciones piadosas.

Su sucesor fue Seankhare Mentuhotep IV, de efímero reinado, probablemente asesinado por el usurpador Nebtauire Mentuhotep V.

Luego del reinado de otro usurpador, cuyo nombre no aparece en las listas reales, sobrevino un período turbulento político y religioso, al final del cual se impuso en el poder un ex funcionario de Nebtauire Mentuhotep V, el visir Amenemhat, fundador de la dinastía siguiente, ayudado por los sacerdotes de Amón. 560

DINASTÍA XII

Sehetepibre Amenemhat I, en agradecimiento al apoyo brindado

por los sacerdotes amonianos había renunciado al dios Montu y había adoptado para su nombre el nombre del Dios Amón y convirtió, ya como rey, su santuario en templo dinástico, hace 4.000 años.

Desde entonces, el dios Amón reemplazó a Montu como patrono de la provincia de Tebas, capital del Imperio desde la dinastía inmediata anterior.

Amenemhat I, se dedicó especialmente a ordenar hasta en los más mínimos detalles, el sistema administrativo y político de Egipto. Dictó leyes que contemplaban todos los estamentos de la sociedad humana, impartiendo justicia en todos los niveles, en todos los

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órdenes dentro de todo Egipto y en todas las tierras tributarias del Imperio. 561

Kaftor, Filistia, Fenicia, Canaán y Ofir aceptaron las nuevas leyes del rey-legislador Amenemhat I y las adaptaron a sus tradiciones. Por el contrario, los beduinos de la Península Sudoccidental de Asia y los caldeos se negaron a adoptarlas en sus tierras y planearon derrocar al faraón.

Para conseguirlo, se valieron de una de las esposas asiáticas de Amenemhat I, quien en complicidad con su hijo Sesostris I, organizó una conspiración para asesinar al rey. 562

El príncipe heredero del trono, Sesostris I, tenía su coartada, guerreaba en Libia cuando “le llegó” la noticia del asesinato de su padre. Regresó precipitadamente a Tebas y cuidó de que la noticia no se expandiera, eliminando a los testigos. Luego subió al trono y trasladó la capital al Fayum. 563

Sinuhé, un noble egipcio muy allegado a la corte y al harem real, se sintió presa del terror y huyó al Asia para salvar su vida. Allí fue acogido muy amigablemente por un jefe beduino quien logró casarlo con una mujer beduina, reteniéndolo en su país. 564

Pero Sinuhé sintió nostalgia por su país y aprovechó una amnistía concedida por Sesostris I, para regresar a Egipto donde fue recibido con honores.

En Asia, el rey de Canaán, el amorreo Hamurabí que permanecía fiel a la memoria de Amenemhat I, aplastó a la rebelión de los caldeos, invadiendo su país e imponiendo por la fuerza las leyes egipcio-cananeas a las que luego compendió con las sumerias en su famoso Código Legal.

El hijo de Amenemhat I, Sesostris I, cuyo nombre responde a la diosa Useret de Tebas, aseguró su propia supervivencia asociando a su primogénito al trono para evitar la suerte corrida por su propio padre.

A Sesostris I, le sucedió Nebkaure Amenemhat II, quien a su vez, imitando a su padre asoció al trono a su hijo Sesostris II.

Khakeperre Sesostris II, asoció a su hijo Khakaui Sesostris III, asegurando, de esa manera, la estabilidad de esta dinastía.

Sesostris III, realizó muchas campañas a Nubia y al Sudán. Por el Este penetró hasta Siquem en Canaán, para sofocar una revuelta de los cananeos que ya deseaban ser independientes de Egipto.

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El sucesor de Sesostris III, el rey Amenemhat III, conservó el señorío egipcio sobre todos los pueblos vasallos de Asia Sudoccidental y se ocupó activamente de la explotación agrícola y económica del país. Le sucedió en el trono el rey Maakherure Amenemhat IV y a éste, la reina Sebeknefrure, la primera que se puso bajo la protección de Sebek, el dios-cocodrilo del Fayum.

El Fayum era un gran Oasis artificial alimentado por un brazo del Nilo, el Bahr Yúsef que atraviesa un desfiladero y vuelca sus aguas en el Lago Merur (Karún).

El Fayum está ubicado al S.O. de El Cairo y en tiempos de los reyes de la dinastía XII, fue la región más fértil de todo Egipto, gracias a la compleja red de canales de distribución de agua, construida por dichos soberanos.

Durante la Dinastía XII, sus reyes aumentaron las relaciones comerciales con Kaftor y con las tierras de Punt, lograron el sometimiento de Libia y Nubia y conservaron su dominio sobre toda Asia Sudoccidental hasta la Mesopotamia. 565

DINASTÍA XIII

El primer rey de esta dinastía aparece con el nombre de Sekhenre

Khutaui Amenemhat Sebekhotep, un ex-funcionario usurpador quien reinó sobre todo Egipto y que resultó ser muy obsesivo en cuanto a precauciones : la cota del Nilo fue cuidadosamente anotada en el nilómetro de Semah y Kummah en Nubia, durante todo su reinado.

Su sucesor fue Seankhtaui Sekhemkare quien reinó sólo por tres años, durante los cuales se produjo la división del país y la pérdida de autoridad sobre Nubia.

Sobrevinieron sucesivamente los reyes Sekhemre Khutaui Penten, Sekhemkare Amenemhat Sembuf, Seankhibre-Ameni-Antef-Amenemhat, Sedjefakare Kai Amenemhat, Khutauire-Ugaf y Sneferibre-Sesostris que reinaron todos solamente en el Sur.

En el Norte reinaron sucesivamente los reyes Heribshedet-Amenemhat, Sehetepibre-Amenemhat, Userkare Kendjer, Semenkare-Mermesha alias “El General”, Sneferkhare-Iby y Sethkare 566

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DINASTÍA XIV

A Sesostris le sucedió en el Sur, un usurpador Sekhemre-Senadjtaui-Sebekhotep quien extendió sus dominios hasta el Norte, unificando el país. Después de él, reinaron en todo Egipto, dos hermanos, hijos de funcionarios : Khasekhenrre-Neferhotep y Khaneferre Sebekhotep, quienes extendieron sus dominios hasta Fenicia en el Asia Anterior.

Después de ellos se sucedieron en el trono los reyes Khaankhre-Sebekhotep, Khahetepre-Sebekhotep, Merkare. Uahibre-Iaib, Merneferre Ai, Merhetepre, Mersekhenre Ined, Merkhaure-Sebekhotep, Seuahemre-Senebniu, Djedankhare-Mentuensaf, Menkhaure-Seshib, Hetepibre-Siamu-Hornedjeheriotef, Hedneferre-

Didumes, Djedhetepre-Didumes y finalmente, un rey llamado Nehesi (El Negro) que gobernaba en el Nordeste del Delta y que era ya un rey vasallo de los hicsos, según Mayer. 567

LOS HICSOS

La invasión de los hicsos debe relacionarse con un movimiento migratorio cuyas consecuencias fueron muy importantes en Asia y cuya causa principal fue la irrupción de los pueblos jaféticos en el

Cercano Oriente. 568

Sucesivamente los hittitas, luego de vencer a Babel, se establecieron en Anatolia ; los kassitas fundaron una dinastía en Babilonia desalojando a los cananeos que permanecían allí desde los tiempos de Hamurabí. Por último los hurritas se instalaron en el país de Mitanni. 569

Naturalmente los semitas al ser invadidos desde el Norte, trataron de establecerse más al sur, en el país de Canaán, adonde fueron seguidos por los jaféticos hicsos que luego continuaron hasta el Delta de Egipto.

(Entre los semitas que partieron con destino a la Tierra de Canaán estaba Abraham, el futuro padre de los árabes e israelíes hace unos 3.760 años).

Cuando los hicsos se establecieron en el Delta oriental los reyes indígenas del lugar fingieron ignorarlos. Los recién llegados

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adoptaron costumbres locales, escribieron sus nombres en jeroglíficos y tomaron para sí nombres puramente egipcios. Escribieron sobre escarabajos y cuando eran jefes de tribus rodeaban el nombre con una cartela que hacían preceder con el nombre de “ hijo de Re’ ”, preparándose de esa manera, para reemplazar a los reyes egipcios. 570

DINASTÍA XV

Hace 3.730 años, durante el reinado de Didumes, los hicsos invadieron a Egipto y se coronaron reyes en Avaris, a la cual reedificaron, fortalecieron sus murallas y pusieron una guarnición pesada de 240.000 hombres para resguardarla. Luego avanzaron hacia el Sur, hasta Menfis, se apoderaron a la fuerza del país, sometieron a los nobles, incendiaron salvajemente las ciudades, arrasaron los templos de los dioses locales y trataron a los pobladores con extremada crueldad, degollando a los varones y llevando como esclavos a los niños y a las mujeres, según Manethón. 571

Los grandes reyes hicsos cuyo nombre ha sido posible rescatar históricamente son : Seauserenre - Khian o Salitis, fundador de la dinastía XV .

A Salitis le sucedió Auserre Apopi I, a éste, Nebkhetepeshre Apopi II y finalmente, Assehre o Assis quienes reinaron durante 108 años, según el Papiro de Turín.

Solamente Auserre Apopi I, reinó durante 33 años, según el Papiro Matemático Rhind. 572

DINASTÍA XVI

Esta dinastía estaba compuesta por los reyes Pastores o “pequeños hicsos”, según Stock 573

Según el Papiro de Turín, los pequeños hicsos eran nueve reyes de los cuales sólo podemos citar el de Aakhenenre Apopi durante cuyo reinado fueron expulsados los hicsos de Avaris, vencidos por la monarquía tebana.

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DINASTÍA XVII Tebana

Esta dinastía fue contemporánea en el Sur de los reyes hicsos del Delta.

En el Alto Egipto existían muchos pequeños reyes que llegaban al poder por simple elección : uno por cada nomo.

Los reyes tebanos que se sucedieron en el trono del Sur por simple elección fueron : Sekhemre-Uahkhau-Re-Hotep, Sekhemre-Uakhau-Sebekemsaf, Sekhemre-Sementaui Djehuti, Seankhemre-Mentuhotep, Senadjenre-Nebierieraut, Neferkare-Nebiereraut, Semenneferre, Seuserenre, Sekhemre-Shedtaui-Sebekensaf, Sekhemre-Hernermaat-Antef, Sekhemre-Upmaat-Antef, Nebkheperre-Antef, Senakhtenre-Taâ y Uadjkheperre-Kames.

Los doce primeros reyes de esta lista eran reyezuelos de doce nomos-reinos y las relaciones con el soberano hicso eran, al comienzo, las de un vasallo bastante independiente con su señor feudal.

El papel fundamental de estos doce reyezuelos fue el de organizar cada pequeño reino, reanimar entre sus súbditos el sentimiento nacional y hacer surgir entre ellos el deseo de expulsar a los extranjeros del país. Con ese fin comenzaron a agruparse en torno al rey de Tebas, quien tomó ingerencia sobre todo asunto de estado con el fin de ejercer un férreo control sobre todo el país del sur.

Durante el reinado de los tres últimos reyes de la lista que vimos más arriba, ya había madurado el plan de acción a seguir hasta que al fin, durante el reinado de Kames comenzó la guerra entre tebanos e hicsos, según lo atestiguan “La Tableta de Carnarvon” y la “Estela de Kames”. 574

Los hicsos fueron derrotados por Kames y huyeron en desorden en sus carros de guerra, en tanto que el rey del Sur pasó a la historia como el Primer Gran Libertador de Egipto.

La toma de Avaris fue realizada por un hermano de Kames, el rey sucesor Ahmosis. 575

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IMPERIO NUEVO

Este imperio comienza con el reinado de Ahmosis de la XVIII dinastía y termina con el reinado de Ramsés XI en la XX dinastía. Desde hace 3.580 hasta hace 3.090 años. 576

DINASTÍA XVIII

Nebpehtire Ahmosis, era originario de Tebas por lo cual conservó a ésta como capital, restauró templos, y construyó nuevos santuarios en agradecimiento a los dioses que lo ayudaron a obtener la victoria sobre los hicsos que ocupaban Avaris. De su matrimonio con su hermana, Ahmosis Nefertari, nació su hijo Djeserkare Amenofis I, quien le sucedió en el trono y continuó su obra. 577

El sucesor de Amenofis I, fue su yerno, Aakkheperkare Thutmosis I, que se había casado con la princesa Ahmosis (h). De esta unión nacieron dos hijas, de las cuales nombraremos, por su importancia histórica, sólo la primera, Hatshepsut.

Thutmosis I tenía una concubina de nombre Mutnefert, con quien tuvo otro hijo, Thutmosis II quien se casó con su hermana, por parte de padre, Hatshepsut, heredando el trono tras la muerte de Thutmosis I.

Thutmosis II engendró dos hijas legítimas en el vientre de su hermana y esposa Hatshepsut. Y hacia el final de su vida engendró en el vientre de una concubina un hijo varón.

Los sacerdotes de Amón, oficiando de oráculos, anunciaron que el Dios había elegido al niño para que reemplazara a su padre en el trono, al cual subió con el nombre de Thutmosis III.

Hatshepsut, recurriendo como contrapartida, al Mito de la Teogamia, en el cual afirmaba ser hija del propio dios Amón, dijo que éste la había elegido para ser reina. De esta manera usurpó el poder gobernando primero como regente y luego como reina durante 22 años. Luego no le bastó ser reina y quiso ser rey vistiendo como hombre y adoptando el protocolo completo de los reyes de Egipto. 578

Cuando murió Makare Hatshepsut, recién pudo cumplir su papel de rey Thutmosis III, quien persiguió la memoria de la usurpadora durante 33 años de su largo reinado.

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Alucinado por la experiencia de sus antecesores Thutmosis III, asoció al poder a su hijo Aakheperre Amenofis II, un año antes de morir.

Amenofis II, continuó con la obra de su padre. Era respetado por su fuerza física. Llegó a la crueldad en el tratamiento que les infligió a los 7 príncipes de El Tikhesi, en el curso de una campaña al Asia. Su reinado fue próspero y sin contratiempos. Terminó conquistando un Imperio en Asia que abarcaba desde el Sinaí hasta el Río Eúfrates y toda la Península Arábiga. 579

El permanente contacto con los países sometidos dentro de ese Imperio del Este, trajo repercusiones en todos los campos: en las ideas religiosas, en la literatura, en el arte, en los trajes y vestimentas en general, en los peinados, en el gusto por el lujo, hasta la transformación del ejército.

Al rey Amenofis II, le sucedió Thutmosis IV que no era primogénito pero que aseguraba que mientras cazaba leones en el Desierto de Menfis, se durmió debajo de la Esfinge y se le apareció el dios solar Amón-Re’, prometiéndole en herencia el reino de Egipto.

579-a Le sucedió su hijo Nebmare Amenofis III, quien encontró al Doble

País en una situación internacional brillante. Era a la vez el país más rico y el más poderoso.

Amenofis III se casó con Ty a quien rodeó de un lujo considerable. Hizo construir un suntuoso palacio en el desierto occidental de Tebas que consistía en una villa de recreo donde todo había sido calculado para la alegría de los ojos y el gozo de vivir. También hizo construir el más extenso templo funerario precedido por los colosos de Memnón. Su arquitecto favorito fue Amenhotep, el que más tarde sería divinizado.

El único hijo de Amenofis III y de Ty, fue Neferkheperire Amenofis IV que nació en la abundancia material y se proyectó en el terreno espiritual. Inteligente y soñador se rodeó de sabios quienes le hicieron notar que la presencia de muchas razas en el suelo egipcio exigía una religión más universal que fortaleciera la unidad espiritual dentro del Gran Imperio Egipcio.

Tomando en cuenta las ya tradicionales formas de adoración del sol de los pueblos orientales, adoptó el disco solar como símbolo de la divinidad universal y seguidamente, relevó de la administración de

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sus bienes seglares al Gran Sacerdote de Amón, abandonó Tebas y construyó una nueva capital en Egipto Medio, a la que denominó Akhet-Atum y cambió su propio nombre por el de Akhenatón. Así surgió la religión atumiana o atoniana. 580

Atum o Atón, era el Espíritu Universal, que estaba presente en todas las cosas, por lo tanto no necesitaba ser representado por estatuas. Su santuario no estaba en lugar oscuro o misterioso sino que era un patio descubierto que el Dios visitaba en persona y lo bañaba con sus rayos divinos de Luz (sabiduría), de Amor y de poder sobrenatural.

El rey era el único que conocía la doctrina del Dios Atum, el que la interpretaba y la transmitía a sus fieles. Por lo tanto , era su Pontífice Supremo y también su Profeta. Akhenatón creó, con la ayuda de los sacerdotes de Heliópolis, un nuevo colegio sacerdotal, cuyo Gran Sacerdote se titulaba “El que ve al Grande”, el Dios universal.

La antigua religión amoniana era, en primer lugar, una religión funeraria que se preocupaba por el Bien y el Mal, cuyo desarrollo en vida, determinaba el destino final de los difuntos.

La nueva religión, en cambio, no era represora sino más bien permitía el afloramiento de las naturales tendencias del individuo a través de manifestaciones espontáneas que le permitiera evaluar y pulir su propia conducta hasta conseguir la armonía total en su interioridad. El culto atoniano predicaba el amor a la naturaleza, a toda criatura viviente que, por haber sido creada por el Demiurgo Universal: Atum, llevaba en sí, una partícula de él en su interior. 581

Libertad, amor y alegría de vivir eran, en suma los sentimientos que inspiraban los himnos del rey Pontífice y Profeta Akhenatón.

Hacia el final de su reinado Akhenatón trató de reconciliarse con el clero de Amón, pero esto produjo desavenencias en su matrimonio que terminó en la separación de su joven esposa Nefertit i que se fue a vivir al Castillo de Atón.

Akhenatón fue sucedido en el trono por su socio yerno, Semenkhkare, casado con su hija mayor, Meritatón.

A Semenkhkare le sucedió en el poder, el otro yerno de Akhenatón y Nefertiti, casado con la hija menor, Ankhesempaatón, que durante la vida de su suegro era fiel al dios Atón y su nombre era Thutankhatón, pero que al subir al trono regresó a Tebas y adoptó

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para siempre el credo de Amón y el nombre de Nebkheperure Thut-ankhamón. Murió joven y lo sucedió su viuda que había pasado ahora a llamarse Ankhesenamón, quien, según el archivo de Bogazkoy, solicitó al rey hittita Suppiluliuma, uno de sus príncipes para desposarlo. Este accedió enviándole a uno de sus hijos que murió en el camino asesinado por orden del General Horembeb. 582

La reina Ankhesenamón terminó casándose con un alto funcionario de su padre, Kheperkheperure Ai, quien murió y fue sucedido por el General Horembeb, bajo el nuevo nombre de Djesserkheperure Horembeb. Éste destruyó todos los santuarios de Atum y destituyó a todos los funcionarios corruptos que había dejado Ai, decretando para ellos severas penas.

DINASTÍA XIX

Reyes, usurpadores, anarquía, oligarcas-reyes.

Menpehtire Ramsés I, el hijo de un militar jefe de arqueros, fue el sucesor elegido por Horembeb. A su muerte fue sucedido por su hijo, Memmare Sethi I, que había sido sacerdote de Seth en el Delta.

Luego subieron al trono los reyes Usimare Ramsés II y Mineptah, quienes gozaron del tributo de todos los países sometidos y emprendieron la construcción de grandes obras, especialmente Ramsés II, cuyo gusto por lo colosal no tuvo par en Egipto. 583

Hasta el reinado de Mineptah, Egipto vivió un período muy apacible.

Cuando murió Mineptah,. fue sucedido por un usurpador, el rey Amenmes, con quien comenzó una crisis política interior que duró más de 25 años.

Amenmes fue destronado por otro usurpador, el rey Mineptah-Siptah, quien se había casado con la princesa Tausert, de la antigua familia real.

Mineptah-Siptah fue derrocado y muerto por Sethi II quien se casó con la viuda reina Tausert, subió al trono y destruyó todos los monumentos de sus predecesores.

A Userkheperure Sethi II, le sucedió su legítimo heredero, Ramsés Siptah quien tuvo un efímero reinado seguido de total anarquía.

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El país vivió algún tiempo sin rey. Los oligarcas se disputaban el poder hasta llegar a asesinarse. Esta turbulencia política se extendió por todo el país y llegó hasta Creta y Fenicia. 584

Aprovechando esta ocasión, un fuerte oligarca sirio llamado Iarsu logró imponerse como rey de Egipto, exprimió al pueblo y no rindió culto a los dioses locales. Dice un documento egipcio: “Los cielos cansados de su impiedad, convirtieron a un hombre piadoso en rey: Sethnakht.”

DINASTÍA XX

Según el Papiro Harris, Sethnakht fundador de la nueva dinastía, restableció el orden en el país, castigó a los culpables, reconcilió a los adversarios y devolvió a los templos las rentas que les habían sido sustraídas. 585

Le sucedió su asociado en el trono quien ostentaba el cargo de Gran Jefe del País Entero y al coronarse rey, lo hizo bajo el nombre de Usimare Ramsés III. Este rey reformó los cuadros del Estado a través de enérgicos cambios en la Administración, con lo cual logró que vuelva la prosperidad a todo Egipto. No obstante, sufrió dos complots, el segundo de los cuales terminó con su vida.

Le sucedió su hijo, Usimare Setpenamón Ramsés IV, quien procesó a los culpables y a través de un jurado de seis miembros logró condenarlos a muerte. Su reinado duró seis años.

Fue sucedido por Usimare Sekheperenre Ramsés V, quien duró cuatro años. A éste le sucedió Nebmare Ramsés VI, a éste le sucedió Usimare Miamón Ramsés VII, a éste Neferkhare Setpenre Ramsés IX, a éste Khepermare Setpenptah Ramsés X y a éste último le sucedió Memmare Setpenptah XI.

En el curso de éstos últimos 80 años de reinado se completó la Decadencia de Egipto, terminó la época imperial y sobrevino la miseria en todo el país. En plena Decadencia los egipcios exclamaban en sus escritos “Oh, Egipto, vendrá un día en que tu religión y culto puros serán convertidos en fábulas ridículas por los venideros”. 586

Las malas cosechas produjeron una excesiva carestía del trigo y terminaron causando el hambre. Se hablaba del “ año de las hienas, cuando había hambre ”. 587

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Durante el reinado de Ramsés IX, los ladrones intentaron, por primera vez, violar las tumbas reales pero fueron tratados con indulgencia por los funcionarios del rey. Esto animó a los ladrones quienes multiplicaron las violaciones a las tumbas amparados por la falta de dignidad de los funcionarios del rey, el que asistía sin reaccionar ente la disgregación del gobierno. Todo esto hizo crisis durante el reinado de Ramsés XI.

Amenhotep, el gran Sacerdote de Amón, intentó usurpar el poder pero Ramsés XI lo suspendió en sus funciones por nueve meses.

Al mismo tiempo estallaron graves disturbios en el nomo de Cinópolis que fue invadido por los libios luego sofocados por el Virrey de Nubia, Panehesi.

Según P. Montet, durante el gobierno de Ramsés XI había estallado una verdadera guerra civil cuyo origen remoto era la entronización del dios Seth, como dios dinástico hacia fines de la Dinastía XIX. Esta promoción de Seth, no había sido bien acogida por los sacerdotes de Amón. 588

Los partidarios del gran dios tebano, dóciles al comienzo, se prepararon para la lucha cuando la autoridad real comenzó a debilitarse. El pillaje de las tumbas proporcionaba a los conjurados los medios para hacer la guerra.

Un sacerdote de Heliópolis, Osarsef, dirigía en el Norte, el clan de los “sethianos o impuros “ compuesto por egipcios, cananeos, fenicios e israelitas. 589

En un comienzo, la guerra fue favorable a los sethianos, pero los partidarios del gran sacerdote de Amón se resarcieron y aplastaron completamente a los clanes del norte.

Según Montet, el gran sacerdote de Amón era todavía Amenhotep y el ejército real estaba dirigido por Herihor y por Panehesi.

Éste último, luego de la victoria, se convirtió en el más importante personaje del reino.

Tiempo después este privilegio recayó en Herihor quien reemplazó a Amenhotep como Sumo Sacerdote de Amón y fue nombrado Virrey de Nubia, por Ramsés XI.

Herihor no tardó en ejercer el poder absolutamente independiente en el Alto Egipto, mientras que el Delta estaba gobernado por un anciano visir, Smendes y su mujer, Tentamón.

Herihor tenía intenciones de reemplazar a Smendes.

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ÉPOCA BAJA

La época de las grandes epopeyas ha terminado para Egipto. Durante más de cuatro siglos el país se encontró en manos de soberanos débiles que compartían el país con una serie cada vez más numerosa de dinastías casi independientes. 590

DINASTÍA XXI

El ex - visir del Norte, Smendes, se casó con la princesa Tentamón y se convirtió en rey de Egipto. Durante su reinado se abandonó el culto de Seth que fue reemplazado por una tríada tebana compuesta por Amón-Mut y Khonsu.

En el Sur, paralelamente a Smendes gobernó Herihor en calidad de vasallo del primero, pero lo hizo por pocos años.

A Nesubanehdjed Smendes, el único rey legítimo de esos tiempos, le sucedió su hijo Psusenes I.

Makare, la hija del rey Psusenes I, se casó con Pinedjem el hijo del gran sacerdote de Tebas, llamado Piankhi, a quien sucedió en el pontificado.

Cuando murió Psusenes I, Pinedjem se ciñó la corona heredada por su esposa y de esa manera reunió el poder temporal con el poder espiritual reafirmando la dinastía sacerdotal en el trono egipcio que ya había instalado un gobierno teocrático.

Un hijo de Pinedjem, Amenofthis o Amenemope, sucedió a su padre en el trono.

Cuando murió Amenemope fue sucedido por el rey Siamón, quien venció a los filisteos en Gázer (Gaza) y cedió, al Rey Salomón de Judá, una hija en matrimonio. 591

A Siamón le sucedió Psusenes II, último rey tanita (de Tanis) que ejerció legítimamente la titulatura real en Egipto.

DINASTÍA XXII

Los rudos guerreros libios, luego de intentar, infructuosamente, penetrar por la fuerza en Egipto, finalmente se ofrecieron como mercenarios al soberano y fueron aceptados. 592

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Sus servicios fueron muy apreciados y por ello se les permitió formar colonias militares dentro de Egipto, donde adoptaron la religión y las costumbres propias del país.

Gracias a su valentía, un jefe libio, Nemrod, consiguió imponerse como jefe de la Colonia Militar. Su hijo, Sheshonq, subió al trono egipcio después de la muerte de Psusenes II.

Sheshonq I, fue el primer libio que llegó a ser soberano de Egipto. (Durante su reinado, el oficial efrateo Jeroboam de Israel huyó a

Egipto para salvar su vida. 593 Cuando murió Salomón de Judá, Jeroboam regresó a su país y se puso al frente de las diez tribus disidentes de Israel con quienes fundó el reino de Samaria. Un hijo de Salomón, Roboam, quedó al frente del reino de Judá. De Jeroboam y de Roboam nacieron dos pequeñas dinastías de reyezuelos que trataron de emular a las grandes dinastías imperiales de Egipto).

Sheshonq I, que a través de Jeroboam había logrado información acerca del tesoro del reino de Judá, lo invadió y saqueó sus arcas llevándose consigo todo objeto de valor. 594

A Sheshonq I, le sucedió en el trono Osorkon I y a éste, Takelot I. Luego subieron al trono los reyes Osorkon II, Sheshonq II, Takelot II, Sheshonq III, Pami y Aakheperre Setpenre Sheshonq V, último rey de ésta dinastía.

DINASTÍA XXIII

El rey Pedubast fue el fundador de esta dinastía que, en realidad, fue paralela a la anterior. Durante su reinado aparecieron muchas pequeñas dinastías paralelas que ejercieron su poder en territorios no más grandes que un nomo.

Los reyezuelos de esta dinastía daban gran importancia a las riquezas acumuladas en torno al dios Amón. Para conservar estos bienes dentro de la familia real no sólo continuaron nombrando a sus hijos pontífices máximos sino que, además, cedieron a sus hijas como esposas del dios.

A Pedubast le sucedió en el trono, Sheshonq IV y a éste le sucedió Osorkon III, cuya hija Shapenupet, inició la larga lista de “esposas divinas” de Amón, cuyo poder creció a expensas del sacerdote de Tebas y más tarde fueron las “ verdaderas dueñas de Tebas” durante más de dos siglos.

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A Osorkon III, le sucedió Takelot III. A éste le sucedió Amonrud y a éste Osorkon IV, último rey de esta dinastía.

Osorkon IV era contemporáneo de su paralelo bubastista Sheshonq V, quien fue destronado por el príncipe de Sais, Teknakht.

DINASTÍA XXIV

El clero de Amón no había aceptado el advenimiento de los reyes libios al trono de Egipto.

Desde los tiempos de Sheshonq, parte del clero tebano emigró al Sudán y fundó allí una rigurosa teocracia amoniana. La capital de ese reino era Napata situada al pie del Gébel (monte, cerro) Bárkal, alrededor de la cuarta catarata del Nilo.

Sobre la montaña los reyes sacerdotes hicieron construir un grandioso templo al dios Amón. Uno de ellos, el rey Kashta, fue sucedido por su hijo Piankhi, hace unos 2.950 años. 595

Tras dos siglos de permanecer inactivos respecto a su país de origen, el cle ro amoniano con la ayuda de las esposas divinas de Amón, recuperó el Alto Egipto y lo puso bajo el señorío del rey nubio Piankhi.

Teknakht el príncipe de Sais en el Delta Oriental, quiso reunificar a Egipto, para lo cual primero tomó todo el Delta y avanzó hacia Menfis, sometiendo a los reyezuelos de los nomos quienes terminaron convirtiéndose en sus vasallos.

Teknakht y su hijo Bokhkhoris, uno de los seis grandes legisladores de Egipto, fueron finalmente sometidos por Piankhi El Nubio y por Shabaka El Etíope, respectivamente.

DINASTÍA XXV

El rey nubio Piankhi, tras desalojar al príncipe de Sais, el entonces ya Rey del Delta y del Egipto Medio, terminó sus días tratando de unificar al país pero no lo consiguió. El Delta seguía en manos de Bokhkhoris.

A Piankhi, cuya hermana era la divina adoratríz de Amón en Tebas, la princesa Amenardis, le sucedió un primo hermano de ambos, el etíope Shabaka, quien ostentaba su poder sobre el Alto y

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Medio Egipto, terminó venciendo a Bokhkhoris y lo mandó quemar vivo, ocupó su lugar y fortificó las fronteras con Asia.

A Shabaka, lo sucedió su sobrino, hijo de Piankhi, el rey Shabataka quien sentía gran desprecio por los militares a quienes les suprimió las doce aruras de tierra antiguamente donadas por los reyes libios. De ello resultó que cuando el asirio Senaquerib marchó contra Egipto, los militares se negaron a batirse.

Shabataka, que era sacerdote de Hefesto, bajo el nombre de Sethos, se dirigió a su dios Ptah suplicándole para que le ayude a su ejército, compuesto de tenderos y artesanos, conseguir la victoria sobre los asirios. 596

En la víspera de la batalla, una oleada de ratas se extendió por todo el campamento asirio royendo los carcajes, los arcos y las correas de los escudos, sembrando la peste bubónica que diezmó al ejército asirio.

Senaquerib murió asesinado por miembros de su familia, en tanto que Shabataka murió asesinado por su sucesor, el sudanés Taharqa.

En el país de Asiria, en su capital Nínive, el hijo de Senaquerib, el príncipe Assarhadón, sucedió a su padre y marchó contra Egipto, sitió a Menfis, se apoderó del harem de Taharqa, de sus hijos e hijas y de todos sus bienes.

Assarhadón fue tan temido en Egipto que varios dinastas del Delta adoptaron nombres asirios para salvarse. Entre ellos puede mencionarse a Nekao I, hijo de Bokhkhoris quien bautizó a su hijo con el nombre asirio de Psammetiq.

Taharqa, el sudanés, huyó hacia el Sur y se refugió en Tebas. Assarhadón, confiado en su victoria, regresó a su país y se

proclamó allí Rey del Alto y del Bajo Egipto y de Etiopía. Taharqa aprovechó su alejamiento y tomó Menfis, Assarhadón se

vio obligado a reemprender su campaña para reconquistar esta provincia pero murió en el camino.

El hijo de Assarhadón, Asurbanípal, sucedió a su padre en el trono asirio y marchó a Egipto llegando, tras 40 días de navegación remontando el Río Nilo, hasta Tebas, asegurando desde allí su señorío sobre todo el Egipto Medio y el Delta.

Muerto Taharqa, fue sucedido en el trono del Sur por su sobrino Tentamón quien trató de recuperar las tierras del Norte pero fue vencido por los asirios.

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DINASTÍA XXVI

Psammetiq I, príncipe vasallo de los asirios en Athribis, heredó el principado de Sais de su fallecido padre Nekao I, se alió con los piratas jonios y carios que habían invadido el país, obteniendo poder sobre todos las dinastías del Delta y expulsó a los asirios extendiendo sus dominios hasta Menfis.

El Alto Egipto, gobernado por el dinasta sureño Mentuemhat, príncipe de Tebas, respaldado por las “esposas divinas” de Amón, resultaba un serio problema para las pretensiones expansionistas de Psammetiq, quien utilizó la vía diplomática para resolverlo.

Psammetiq comenzó negociando la adopción de su hija Nitocris como adoratríz de Amón en Tebas.

Shapenupet II adoptó a la hija de Psammetiq, Nitocris, quien se convirtió en la penúltima “esposa divina de Amón” en Tebas.

Psammetiq había logrado su propósito: consolidar su poder en todo Egipto. Para ello había tomado medidas muy eficaces: en el Sur, junto a Mentuemhat puso a un funcionario fiel oriundo del Delta, llamado Nesnaniau; en Egipto Medio extendió el poder de un rey vasallo fiel y en el clero de Amón había colocado a su propia hija.

Psammetiq, agradecido por la ayuda que le habían brindado los jonios y los carios, abrió las puertas de Egipto a todos sus benefactores del Peloponeso.

Los griegos se instalaron en el Delta desarrollando actividades financieras y comerciales y ocupando los más altos cargos como funcionarios de Egipto. Sus hijos recibieron la mejor educación impartida por los instructores, maestros y sacerdotes egipcios desde hace unos 2.660 años. 597

El impulso dado al comercio por los griegos determinó al sucesor de Psammetiq, Nekao II, a establecer una vía navegable consistente en un amplio canal entre el Nilo y el Mar Rojo. Luego emprendió la tarea de buscar nuevas rutas navegables y encargó para ello a los marinos fenicios, la empresa de realizar el Periplo de África, cuya expedición duró tres años y fue coronada por el éxito.

A Nekao II le sucedió Psammetiq II quien se propuso enfrentar el peligro que representaba para su gobierno, -procedente de las dinastías del Delta- el antiguo reino sureño etíope de Kush.

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El ejército de Psammetiq estaba compuesto hace unos 2.600 años, por soldados egipcios bajo el mando del general Amasis y por soldados mercenarios fenicios, judíos y griegos bajo el mando del general Potasinto. Ambos remontaron el Nilo hasta la quinta catarata y obtuvieron la victoria sobre el reino de Kush.

Satisfecho, Psammetiq II, visitó pacíficamente el país de Kharu, en la Península asiática (hoy Arabia). Luego murió y fue sucedido en el trono por el rey Apries, de ascendencia greco-egipcia.

Apries se volvió en contra de los fenicios y bloqueó a la ciudad de Tiro durante trece años. El rey de Tiro, Merbaal consiguió el apoyo del caldeo Nabucodonosor, mediante el pago de un tributo, y logró liberarse del asedio egipcio.

El reino de Judá confiaba en que Apries defendería a los judíos por haber luchado junto a Psammetiq contra el reino de Kush, pero cuando Nabucodonosor los atacó y deportó a Babilonia, se dieron cuenta de que no podían contar con él y se vieron obligados a refugiarse en Elefantina.

El dorio Baltos por esa época fundó Cirene sobre la costa líbica, donde durante 60 años, llegaron nuevos contingentes de griegos a esa región lo cual molestó a los libios que recurrieron al rey Apries, su señor feudal. Éste mandó ex-profeso un ejército compuesto por soldados egipcios que fue destruido por los griegos.

Poco después estalló una revolución en Egipto para sofocar la cual Apries mandó al general Amasis al frente de un ejército compuesto por egipcios, pero éste se volvió en contra de su amo y señor, coronándose rey de los egipcios y marchando contra Apries a quien venció a pesar del ejército griego que lo sostenía.

El rey Amasis ocupó el trono de Egipto y debió soportar un ataque de Nabucodonosor, quien sometió la isla de Chipre que estaba bajo protección egipcia y entabló relaciones diplomáticas con los griegos de Cirene e incluso se casó con una princesa cirenaica, de nombre Ládice. Luego regresó a Babilonia donde murió siendo sucedido por su hijo Nabonid.

Al rey de Egipto, Amasis, lo sucedió Psammetiq III, quien padeció las consecuencias de los acontecimientos que se sucedían en Asia desde unos treinta años atrás.

El rey de los medos, Astiages, era el señor feudal de toda la Meseta del Irán.

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Hace 2.550 años, estalló un conflicto entre los medos y sus vasallos, los persas, que terminó ventajosamente para los últimos.

Ciro “El Persa”, descendiente de una familia de linaje real que gobernaba Amzan bajo el federalismo de los medos, consiguió vencer a Astiages y se convirtió en señor único de medos y persas. Luego invadió Lidia donde tomó prisionero al rey Creso, aseguró las fronteras con la Alta Asia y luego invadió a Babilonia sin ninguna dificultad, liberando a los judíos y egipcios que allí estaban desterrados.

El hijo de Ciro, Cambises, siguiendo la ruta de los desterrados liberados por su padre, llegó a Egipto y la conquistó por tierra.

DINASTÍA XXVII

Persa

Cambises conquistó sin dificultad el Alto Egipto y llegó hasta el oasis de Khargah y a Nubia. Los soldados del ejército persa se condujeron como saqueadores pues no respetaron ni los santuarios. 598

El propio Cambises se entregó a abominables atrocidades y murió loco en Siria, cuando volvía a Persia, según Heródoto.

Fue sucedido por Darío, su hijo, quien castigó con la muerte al sátrapa Ariandes que llegó a sentirse dueño absoluto del Doble País, y ordenó al ex funcionario egipcio Udjahorresme, empezar a reconstruir la Escuela de Sais, y reunir a todos los legistas egipcios para que redactaran una compilación de las leyes establecidas en Egipto hasta el final del reinado de Amasis.

Esta compilación de leyes sirvió de modelo para todos los legisladores del mundo antiguo.

Darío se ocupó, especialmente, de la explotación económica de Egipto. Hizo recomenzar la construcción del Canal de Suez para facilitar la navegación intermarítima entre los mares Rojo y Mediterráneo.

Pero los griegos no permanecieron inactivos ante el avance de los persas a quienes infligieron una grave derrota, la de Marathón, hace 2.490 años.

Luego estalló una grave revuelta en el Delta y Darío I resolvió castigar al mismo tiempo a griegos y egipcios pero murió antes de ejecutar su proyecto.

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Su hijo Jerjes, subió al trono y marchó contra Egipto, al cual sometió con dureza y confió el gobierno a su propio hermano, Aquemenes.

Jerjes fue asesinado y sucedido en el trono por su hijo Artajerjes, quien debió soportar una revuelta aún más grave que la anterior protagonizada por un jefe de la oposición nacional, el dinasta libio Inarós y los griegos desplazados que se plegaron a Inarós y a Amirteo, un jefe indígena proveniente de la antigua sangre real, de Psammetiq I.

Artajerjes venció a Inarós y lo mandó a ejecutar.

DINASTÍA XXVIII

Amirteo, jefe del partido nacional, comenzó hace 2.410 años una revuelta en Egipto que terminó hace 2.404 años, con el reconocimiento de la independencia de Egipto. 599

El reinado de Amirteo duró por lo menos unos 6 años. Durante su reinado se produjo una persecución de judíos en

Elefantina, pues éstos habían colaborado con los persas que los liberaron de Babilonia y luego prosperaron económicamente bajo la dominación persa en Egipto. Lo prueba un papiro cananeo de Elefantina donde también dice que no todos los judíos se habían dispersado de ese lugar.

DINASTÍA XXIX

Esta dinastía indígena comenzó con Neferites I, siguió con Muthis, Psammuthis, Akhoris y terminó con Neferites II. 599-a

Neferites I, se alió con los espartanos en contra de los persas pero su flota de 100 trirremes fue destruida.

Muthis y Psammuthis reinaron sólo un año entre los dos. Akhoris formó una coalición contra los persas formada por

egipcios, libios, cretenses, atenienses y chipriotas que duró hasta que el rey Evágoras de Chipre fue vencido y obligado a capitular por los persas.

Luego Akhoris tuvo que contratar a mercenarios griegos para defender las fronteras de Egipto.

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Neferites II, su sucesor fue destronado a los 4 meses de su reinado por Nectanebo I.

DINASTÍA XXX

Nectanebo II, debió soportar la invasión de los persas a quienes obligó a retirarse del Delta. Al final de su reinado delegó la dirección de los asuntos políticos en manos de su hijo Teos, a quien había asociado al trono.

Cuando Teos heredó la corona, concertó alianza con Esparta y Atenas y quiso reconquistar el Imperio de Asia pero fue traicionado por su hermano que había quedado como regente en Egipto y por su sobrino, Nectanebo III, quien debió huir al Alto Egipto cuando se produjo la invasión de los persas al mando de Okhos. 599-b

DINASTÍA XXXI. Segunda Dominación Persa (Desde hace 2.341 a 2.333 años)

Artajerjes II, apodado Okhos, reinó tres años en Egipto. Luego Arses, su sucesor, duró tres años más y fue reemplazado por Darío Codomano, el desafortunado adversario de Alejandro-Magno.

Alejandro venció en Iso, al persa Darío II, último rey de la segunda dominación persa, y se hizo proclamar rey de Egipto en el año 333 a.C.

En la Época Baja, la escritura hierática fue reemplazada por una escritura más cursiva todavía, la escritura demótica que, en la época griega, era la más difundida entre el pueblo.

A partir de Alejandro-Magno, el sistema egipcio de escritura sufrió una última transformación: se empleó, para escribir egipcio, el alfabeto griego al cual se le añadió un determinado número de letras necesarias para expresar ciertos sonidos específicamente egipcios. Esta es la escritura copta que, aun hoy, se emplea como lengua litúrgica en la iglesia copta.

(Todo lo que sigue : desde Alejandro-Magno en adelante es ampliamente conocido y ha sido recogido por muchos historiadores por lo cual consideramos que debemos obviarlo aquí.)

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CAPÍTULO VI LAS TIERRAS DE CANAÁN

Los filisteos aprovecharon para ocupar la Tierra de Canaán rebautizándola con el nombre de Palestina, en honor a Philistim, el patriarca de los filisteos 645.

Los palestinos hablaban un dialecto similar al egipcio y eran politeístas hasta que en el año 636 D.C. fueron invadidos por los árabes 646 cuyo califa Omeya, Omar les impuso su lengua y su religión 647.

A partir de allí los palestinos adoptaron el idioma árabe y la religión islámica, cuyo templo principal, La Mezquita de Omar, fue levantado por los omeyas en el centro de las ruinas del Templo de Yavé, en Tierra Santa (Jerusalén) 648.

Desde el año 1.099 hasta el año 1.291, de la era cristiana, los cruzados invadieron y dominaron sobre Jerusalén pero se retiraron, finalmente, acosados por los musulmanes o islámicos 649.

En el año 1.917 se pronunció la Declaración de Balfour favorable a la creación de un estado judío en Palestina 650.

En 1.920 se instauró un mandato británico sobre Palestina que terminó en 1.948 con la creación del Estado de Israel que hoy comparte con Palestina las tierras de Canaán 651.

PUEBLOS HÍBRIDOS QUE SURGIERON EN LAS TIERRAS DE CANAÁN.

Tanto los árabes como sus primos hermanos, los israelíes, son el resultado de una hibridización de pueblos. El profeta Abraham de quien descienden todos los auténticos árabes e israelíes del mundo era caldeo descendiente del semita Arfaxad. (Ver ref. en Map. XVIII, pag.178)

VERSIÓN ÁRABE

Según El Corán, el libro sagrado de los árabes, Abraham era hijo de Azar (Taré, Teráj o Terak) que era visir del rey Nemrod en Babilonia.

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Por esos tiempos los babilonios adoraban el fuego sagrado y los ídolos.

Azar era escultor de ídolos y comerciante. Su hijo, Abraham, no creía en ídolos por lo cual el rey Nemrod lo condenó a morir carbonizado pero se salvó. Luego tuvo que huir de Babilonia para sobrevivir en otras tierras como campesino y pastor de ovejas.

El árbol genealógico coránico de Abraham es el siguiente: “ Adam (Adán) padre de Chiz (Set), padre de Anuch (Enós), padre de Cainán, padre de Mahla’il (Malaleel), padre de Iarid (Jared), padre de Idris (Enoch), padre de Multuchalaj (Matusalén), padre de Lamik (Lameck), padre de Nuh (Noé), padre de Sam (Sem), padre de Arfajchad (Arfaxad), padre de Salih (Salé), padre de Hud (Héber), padre de Falag, padre de Argú, padre de Sarug, padre de Nahur, padre de Azar (Téraj), padre de Ibrahim (Abraham), padre de Ismael e Isaac”.

Ambos eran ivrimes (hebreos), hijos de Ibrahim (Abraham). Ismael era hijo de Ibrahim y de la princesa egipcia Agar 652. El relato coránico dice que los árabes proceden de tres razas: 1)

los árabes puros, descendientes de Iram (Aram) hijo de Sam (Sem); 2) los árabes arabizados que serían los hijos de Cahtan, hijo de Héber que habitaron sus tierras y 3) los mozárabes, que son los hijos de Ismael 653.

Ismael fue padre de 12 hijos: Nebayot, Caidar, Abdeel, Mabsam, Masmá, Dumá, Massá, Hadar, Temá, Jetur, Nafis y Cedma 654.

De los doce hijos de Ismael nacieron las 12 Tribus Árabes 655. Del segundo hijo de Ismael, de Caidar 656, nació, en la cuarenta

ava generación, el Profeta Muhámad, Mohamed o Mahoma 657. La genealogía de Muhámad, según El Corán, es la que sigue: “Muhámad fue hijo de Abdullah, hijo a su vez de Abdu-I-

Muttalib, hijo de Hachim, hijo de Abd Manaf, hijo de Cúsai, hijo de Kilab, hijo de Murrah, hijo de Ka’b, hijo de Lu’ai, hijo de Galib, hijo de Fihr (Curaich), hijo de Malik, hijo de An-Nadr, hijo de Kinanah, hijo de Juzaimah, hijo de Mudrikah, hijo de Ilías (Elías), hijo de Mudar, hijo de Nizar, hijo de Mâdd, hijo de Adnan, hijo de Udd, hijo de Udad, hijo de Al-Iasa (Eliseo), hijo de Hamaisa, hijo de Ia’rib, hijo de Nabt, hijo de Hamat, hijo de Caidar, hijo de Isma’il (Ismael), hijo de Ibrahim.

Muhámad nació en Meca, en el año 570 de la era cristiana y vivió durante cuarenta años como el común de los mortales. En el año 610 comenzó a predicar El Corán que le fue revelado por el ángel Gabriel.

Así nació la religión islámica 658, la cual sostiene que hay un solo Ser Supremo llamado Al-lah, que significa: El Dios.

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Los principios fundamentales del Islam son cinco: 1) unidad divina; 2) la profecía; 3) la resurrección; 4) la justicia y 5) el liderazgo 659.

Según El Corán, Adam (el primer hombre) descendió del cielo en Meca y Eva (la primera mujer) descendió en la India. Se reunieron en el Monte Arafath a 7 km. de Meca.

Eva es conocida entre los árabes bajo el apelativo familiar de “la Yad-Dah” = la abuela, en idioma árabe.

“Adam, Ismael y Agar están enterrados debajo del semicírculo que hay en la Kaaba, El Templo Principal, ubicado en Meca”.

Los árabes creen que han venido al mundo unos 124.000 Enviados de Dios y Profetas (sin pecado e infalibles).

En idioma árabe el verbo “ser” es: “kaun” y la primera persona singular “yo” es: “ana”, pero no se puede decir “yo soy” en árabe.

Muhámad o Mahoma logró reunir en la Meca a todos los árabes que habiendo sido politeístas habían permanecido dispersos en el Desierto Arábigo 660.

Unidos, los árabes, comenzaron la formidable expansión musulmana que llegó hasta Kandahar por el este asiático y hasta Gibraltar en el confín afro-europeo 661.

Los árabes aceptan al profeta Mousa o Musa (Moisés) cuyo nombre significa (Mu = agua y Sa = salvado) salvado de las aguas del Nilo, donde fue depositado por su madre Yokabed, esposa de Amram, en un ataúd. Amram, el padre de Musa era visir de Egipto, según El Corán.

Los árabes sostienen que el último profeta fue Mahoma 662. Para los árabes musulmanes, El Salvador fue Mahoma pues fue

quien los unió bajo un solo credo -el islámico- y los hizo fuertes. Los árabes crearon el Calendario Islámico, que parte de la Égira

de Mahoma ocurrida hace 1.385 años. El año islámico consta de 5-6 meses de 29 días cada uno, sumados

a otros 6-7 meses de 30 días cada uno. Los árabes esperan la llegada del último Enviado de Dios,

denominado El-Mahadi.

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VERSIÓN ISRAELÍ

Los israelíes provienen de Isaac, el que nació del vientre de Sara que era hermana, por parte de padre, de su esposo Abram 663.

Isaac se casó con la aramea Rebeca en quien engendró dos hijos: Essaú y Jacob 664.

Essaú, el primogénito de Isaac, fue padre de los idumeos o edomitas 665.

Jacob, el segundo hijo de Isaac, también llamado Israel que significa: el Brazo fuerte de Dios, fue padre de los israelíes o israelitas 666.

Según la Biblia, Jacob le robó la bendición y le compró el derecho de primogenitura, a su hermano Essaú, por un plato de lentejas.

De Jacob nacieron las doce tribus de Israel que, a saber son: Rubén, Simeón, Leví, Judá, Isacar, Zabulón, José, Benjamín, Dan, Neftalí, Gad y Aser 667.

De estas doce tribus sólo ocho de ellas nacieron de vientres semitas, las que provienen de los hijos de Lía y Raquel (esposas de Jacob) que eran arameas.

Las cuatro tribus restantes provienen de los vientres de las dos concubinas de Jacob: Zelfa y Bilá, de procedencia egipcia. Sus hijos fueron: Dan, Neftalí, Gad y Aser.

Hace más de 3.600 años, José (el hijo más querido de Jacob) fue llevado a Egipto, donde por su sabiduría y condición de profeta fue elevado a la categoría de gobernador del Delta bajo las órdenes del rey hicso Apopi, ante quien gestionó la donación de un terreno en Gabaón para sus hermanos israelitas.

Expulsados los hicsos del Delta, José pasó a desempeñarse como funcionario de Ahmosis, el rey tebano con lo cual pudo sostener la presencia de sus hermanos israelíes en Egipto.

José se había casado con la egipcia Asenat y engendró en ella dos hijos: Manasés (he olvidado) y Efraim (he fructificado) 668.

Instruido en Egipto, José transmitió sus conocimientos a los israelíes, sus hermanos y sus respectivas descendencias, quienes aprendieron, entre otras cosas, a embalsamar a sus muertos 668-a.

Cuando murió José y la tribu de Leví fue elegida para ejercer el sacerdocio, despojado de herencia terrena, las 12 tribus de Israel quedaron conformadas de la siguiente manera: Rubén, Isácar,

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Zabulón, Judá, Benjamín, Efraim (hijo de José), Manasés (hijo de José), Simeón, Dan, Neftalí, Gad y Aser.

Los israelitas crecieron en número muy rápidamente en Egipto hasta que un rey egipcio, Ramsés I, decidió esclavizarlos.

La esclavitud de los israelíes en Egipto duró 70 años, hasta que apareció Moisés quien logró rescatarlos del yugo egipcio, llevándolos al Sinaí.

De Benjamín (hermano de Leví y de José) nació tras varias generaciones, el rey Saúl, primer soberano israelita elegido por el profeta Samuel 669.

Leví (hijo de Jacob y hermano de José) engendró a Quehat, padre de Amram que, a su vez, fue padre de Moisés y Aarón. Los levitas se consagraron al sacerdocio 670.

De Judá (hermano de Leví, de José y de Benjamín) nacieron todos los auténticos primeros judíos que poblaron Judea, la tierra de Judá, entre ellos David, el segundo rey israelita (elegido también por Samuel) y toda su descendencia real 671.

Judá tuvo tres hijos salidos del vientre de la hija del cananeo Sue: Er, Onán y Selá 672.

Luego engendró dos hijos más en el vientre de su nuera Tamar, la egipcia 673.

Tamar era esposa de Er, de quien enviudó sin tener hijos. Onan la rescató convirtiéndola en su esposa pero derramó el semen en la tierra para no engendrar hijos en su vientre (De allí viene el término onanismo). Luego, Onán murió dejándola viuda por segunda vez 673-a.

Judá sintió temor por su hijo menor: Sela y dispuso que Tamar vuelva a la casa de sus padres. Pero después se acostó con su nuera y engendró en ella dos hijos más, Farés y Zaraj 673-b.

De Farés, tras nueve generaciones, apareció David quien tuvo varias esposas e hijos en éstas, pero que cedió el trono al último de sus hijos, Salomón, hijo de Betsabé, la adúltera 674.

Sucedió a Salomón, en el trono, su hijo Roboam durante cuyo reinado se produjo la división del reino en dos grupos 675: el del Norte, bajo el mando de Jeroboam, que reunió a todos los israelitas que no eran de sangre real y el del Sur que permaneció fiel a Roboam.

Los israelitas del Norte o de Samaria (de donde eran los samaritanos) fueron arrasados por los asirios hace unos 2.700 años 676 tras una dinastía de reyes cuyos nombres fueron sucesivamente los

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siguientes: Jeroboam, Nadab, Basá, Elá, Omrí, Ajab durante cuyo reinado apareció el Profeta Elías quien fue el primer hombre que resucitó a un niño, 900 años a.C. (1-Reyes, 17-17), Ocozías, Joram durante cuyo reinado el profeta Eliseo produjo el milagro del aceite, multiplicó el pan, sanó a un leproso y resucitó a un muerto, (2-Reyes, 4) Jehú, Joacáz, Joas, Jeroboam II, Zacarías, Selum, Menajem, Pecajías, Pecaj y Oseas, último rey de Israel durante cuyo reinado fue atacado por el asirio Salmanasar quien arrasó Samaria y desterró a los israelíes restantes hacia el país de Assur.

Los israelitas del Sur, permanecieron fieles a los reyes de Judá 677: Roboam, Abiam, Asá, Josafat, Joram, Ocozías, Atalía, Joas, Amasías, Azarías, Ozías, Jotam, Ajáz, Ezequías, -durante cuyo reinado fue invadido por el rey asirio Senaquerib e intervino el Profeta Isaías (2-Reyes, 20) quien logró que El Angel de Yavé, exterminara al ejército asirio- Manasés, Amón, Josías, -el que eliminó a los espiritistas, a los adivinos y a los afeminados que practicaban la prostitución, (2-Reyes, 23)- Joacaz, Eliyaquim o Joaquim, sucedido por su hijo Joaquin durante cuyo reinado fue sitiado por Nabucodonosor, ante el cual se rindió.

Joaquín fue reemplazado por su tío Matatías que reinó bajo el nombre de Sedecías quien se rebeló contra Babilonia, lo cual trajo como consecuencia el saqueo de Jerusalén y la segunda deportación de judíos hacia la tierra de los caldeos, en el año 597 a.C., hace unos 2.600 años. Durante ella los caldeos se llevaron a toda la clase dominante y a los sacerdotes 678 .

Estando en cautiverio, los sacerdotes judíos incorporaron el Calendario Babilónico que parte del día de la Creación, ocurrido según los babilonios, hace ya 5.756 años; conforme al Calendario Sumerio hacen hoy ya 246.756 años.

El año judío está compuesto por 12 meses lunares de 28 días cada uno. Para compensar la diferencia, cada cuatro años, hay un año bisiesto de 13 meses.

El Talmud Babi fue escrito por los sacerdotes judíos en Babilonia. En esta complementación de las Sagradas Escrituras se produjo una acomodación de datos siguiendo un orden jerárquico desde lo divino a lo humano terreno. De allí, la ubicación del Génesis al comienzo de las escrituras 679.

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El Génesis proviene de la traducción de escrituras muy antiguas de distinta procedencia. Por un lado se volcaron los datos referidos a la creación del mundo, extraídos de la obra sumeria denominada “La Epopeya de la creación” según la cual, la creación ocurrió hace ya 246.756 años. Por otro lado, los traductores tomaban los datos referentes al diluvio del libro denominado “La Epopeya de Gilgamesh” ocurrido, según los sumerios, hace ya hoy unos 5.756 años.

La primera traducción fue llevada a cabo por el escriba denominado “El Yavista”, por orden de Salomón El Sabio, hace unos 2.900 años, aproximadamente 679-a.

La segunda traducción fue llevada a cabo por el escriba egipcio denominado “El Eloista”, por encargo del reino del Norte o de Samaria, hace unos 2.800 años aproximadamente 679-b.

Ambos traductores tomaron también los datos de las genealogías sumeria y egipcia.

La tercera traducción de escritos, de diversa procedencia, y complementación de datos históricos fue realizada por los sacerdotes israelíes-levitas: Seraías y Sofonías, durante su cautiverio en Babilonia 680.

Mientras tanto, los profetas Isaías, Jeremías y Ezequiel, trasmitían en lo que quedaba de Israel, la esperanza de la venida de un Mesías (idea original de Zarathustra) durante los 50 años que duró el cautiverio judío en Babilonia.

Tras las sucesivas invasiones de pueblos de diferentes latitudes, portadores de diferentes credos y filosofías, los israelíes fueron amoldándose a cada situación adaptando su credo tradicional a los cambios imperantes en el medio ambiente que los rodeaba. Esto les permitió sobrevivir incluso dentro de los pueblos más hostiles. Pero el modelo básico del judaísmo fue siempre el de la Astucia de Jacob o Israel.

Por ello es que, después de la masacre sufrida por los israelitas del Norte o de Samaria (víctimas de los asirios) y el cautiverio sufrido por los del Sur, en manos de Nabucodonosor en Babilonia, las tribus sobrevivientes decidieron unirse bajo una sola denominación: judíos.

A partir de allí dejaron de ser reconocidos por tribus separadas y empezaron a fortalecerse bajo un solo credo: el judaísmo.

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Pero tras la invasión de Alejandro-Magno y la presencia del gobierno helénico, el judaísmo se dividió en sectas conservadoras y helenistas 681.

La más conservadora de todas era la secta de los saduceos que no creían en la idea (egipcia, indostánica y griega) de la reencarnación, ni en la resurrección, ni en ángeles 682.

Los fariseos, en cambio, creían en la vida ultraterrena, en la reencarnación, en la resurrección de los muertos y en los ángeles enviados por Yavé 683.

La tercera de las sectas, en orden de importancia, era la de los Esenios quienes no sólo creían en la resurrección sino que, además, esperaban la llegada de un Mesías 684.

Los judíos esenios practicaban el ascetismo, la castidad, el ayuno y la purificación constante (corporal y física) para ser dignos de la Presencia del Salvador.

Los esenios vivían en comunidades monásticas, retiradas de la vida mundana, en permanente estado contemplativo, oración y desarrollo de las virtudes teologales.

Entre ellos se cree que estuvieron Juan El Bautista y Jesús de Nazareth, desde los 12 hasta los 30 años de edad 685. Ambos habían sido, como todo primogénito judío, consagrados al templo 686. Ambos tenían la misma edad con una diferencia de 6 meses. Juan era mayor que su primo Jesús.

Juan era hijo de Isabel y del sacerdote Zacarías. Isabel era prima de María 687.

Juan se alimentaba de leche y miel. Jesús comía de todo y bebía vino pero aclaraba que “ no es lo que entra, lo que hace impuro al cuerpo, sino lo que sale de él ” 688.

Jesús decía de Juan: “ Yo les aseguro que no hubo ni habrá hombre nacido de varón más perfecto que Juan” 689. “ Sepan que Juan es Elías (el que había sido llevado al cielo por un carro de fuego, durante el reinado de Joram de Israel, hacían ya unos 900 años a.C.; hace actualmente 2.900 años) y debe volver” 690.

Aquí podemos preguntarnos ¿ Creía en la reencarnación Jesús ? o ¿ es que él conocía algún lugar del Cosmos adonde se podía ir y volver a la tierra ?

Dijo Jesús: “ Vengo a salvar a las ovejas perdidas de Israel ”. Y lo consiguió, pues tras su muerte física, o “ascensión al cielo”, apareció

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el Cristianismo que poco a poco fue penetrando en Occidente y abriendo, -de esta manera- las puertas del mundo al judaísmo. Por eso los judíos deben aceptarlo como lo que realmente es: Jesús, El Cristo, El Auténtico Salvador de los judíos, Jesucristo.

Sin embargo los judíos aceptan como a su salvador solamente a Moisés y siguen la tradición mosaica, esperando la llegada de un Mesías con mucho poder 691, enviado por Yahvéh que es la esencia y la existencia suma por encima de la naturaleza.

Los judíos dicen que Yahvéh actúa a través de las fuerzas que él mismo ha creado 692. Se vale de ellas como instrumento. Para no mencionar su nombre, los judíos utilizan la palabra Elohim = Señor de lo Alto y Adonai = Señor 693.

. Entre los judíos se generó hace 1.925 años la primera comunidad

cristiana 694 . Pero luego esta comunidad creció entre los no judíos quienes finalmente crearon el Calendario Gregoriano que data del nacimiento de Jesús, hace 1.995 años 695. (Ver referencias en Mapa XIX, pag.179)

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CAPÍTULO VII UNA PIZCA DE FILOSOFÍA 700

Si alguien tratara de resolver el problema capital de la filosofía sería conveniente que tomara en cuenta las siguientes premisas:

(1) Que los primeros libros de sabiduría aparecieron escritos en idioma jeroglífico, cuyos signos fueron plasmados en hojas de papyrus, por los Primeros Grandes Sabios de la Humanidad en El Antiguo Egipto, durante las primeras dinastías del denominado Antiguo Imperio, hace más de 4.500 años. 701

(2) Que el jeroglífico, expresado en signos de muy difícil interpretación solo podía ser descifrado por los sabios quienes transmitían sus elevados conocimientos a otros sabios, de generación en generación, empleando el mismo idioma para mantenerlos en secreto.

(3) Que los elevados conocimientos de los antiguos sabios egipcios se referían al Ser Supremo, a la Cosmología, a La Ley de Causa y Efecto o Suprema Ley Cósmica regente del comportamiento de todos los cuerpos celestes de nuestro universo. (La Superley de Hawking). 702

(4) Que de dicha LEY los sabios egipcios extrajeron todos los principios y leyes que rigen en nuestro planeta, a través del desarrollo de ciertas ramas de la sabiduría tales como la Ética, la Matemática, la Alquimia y la Arquitectura.

(5) Que la Ética fue la rama que mayor interés despertó entre los pueblos vecinos que la requirieron a los escribas egipcios quienes, por razones de tiempo, la escribieron en una secuencia continua de signos entrelazados y abreviados, apareciendo así la letra hierática que es la forma cursiva del jeroglífico.

(6) Que la escritura en letra cursiva sufrió las modificaciones que le impuso cada escriba de cada país, llegando su contenido ha hacerse muy popular incluso en el propio Egipto. Así aparece el egipcio demótico.

(7) Que siendo el jeroglífico el idioma primero y único que contenía los signos originales a través de los cuales se expresaba el Ser Supremo, no podía ser éste equivalente al lenguaje popular o demótico. Por lo tanto, era necesario conservar la distinción entre uno y otro.

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(8) Que para que tal distinción entre lo divino y lo humano sea efectiva, los sabios egipcios dispusieron que toda traducción del jeroglífico a cualquier otra lengua o idioma debía hacerse a través de escrituras con todas las letras en mayúsculas en todo lo que se refiera al Ser Supremo. Y todo lo referente al plano humano terreno podía ser traducido en palabras con todas las letras en minúsculas. Lo intermedio entre lo divino y lo humano debía empezar con mayúsculas y seguir con minúsculas.

(9) Que el lenguaje divino no podía expresarse en letras minúsculas sin correr el riesgo de que perdiera su trascendencia, su importancia, su distinción, su valor y su verdadero significado.

(10) Que toda traducción del jeroglífico egipcio a cualquier idioma escrito con todas las letras en minúsculas equivaldría, pues, a generar problemas sin solución, por lo menos, en lo que atañe al Ser Supremo.

Desde hace más de 4.500 años los antiguos sabios egipc ios entre los cuales se destacaron Diosser, Imhotep, Ptah-Hotep, Horgedlef, Kangemi, Duaf, escribieron en jeroglífico un mensaje básico a partir del cual se podían extraer todos los demás conocimientos. Dicho mensaje expresaba lo siguiente:

“ Hay un solo SER TOTAL dentro del cual vivimos los humanos, los demás animales, los vegetales y evolucionan los minerales que constituyen nuestro planeta. Ese SER TOTAL abarca a nuestro planeta y a todos los cuerpos celestes del universo. Abarca también al universo al cual pertenecemos y a una multitud de universos, conglomerados de universos y conglomerados de conglomerados de universos ”.

Al respecto el Profesor Emérito Peter Seeligman, miembro de la Academia de Ciencias de Nueva York, cuya especialidad es la Quimiosistemática Botánica y dicta cursos sobre Evolución Molecular Prebiótica y Biológica, en la Fundación Miguel Lillo de Tucumán, cuyo despacho se encuentra en el tercer piso del antiguo edificio central, me dijo en el año 1.993: “ Hay una evolución inorgánica paralela a la evolución orgánica. Actualmente los astrofísicos llegaron a la conclusión de que hay, además de nuestro universo, una multiplicidad de universos en el espacio infinito ”.

La frase: SER TOTAL funciona como nombre propio de ESE QUE TODO LO ABARCA, porque lo define con precisión. Pero toda

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palabra enteramente escrita con letras mayúsculas debe estar referida a EL y solo a EL. Veamos porqué.

Cuando se hace referencia al SER TOTAL mediante la frase reducida en letras mayúsculas: EL SER, si bien se está aludiendo a la singularidad del SER TOTAL, no se lo está nombrando por su EXCLUSIVO NOMBRE. Esto traerá como consecuencia una serie de problemas que se harán evidentes en la transcripción de las diferentes posturas filosóficas que aluden a la cuestión fundamental de qué es lo que la humanidad de las diferentes épocas y latitudes entendió por aquello que los sabios egipcios denominaron SER TOTAL.

Antes haremos una serie de aclaraciones que serán muy útiles para facilitar la comprensión de lo que viene después.

Lo primero que debemos concientizar es que los Atributos y/o Propiedades de el SER TOTAL son exclusivos de EL.

La palabra EL, del párrafo anterior, escrita con las dos letras que la componen en mayúsculas, funciona como PRONOMBRE pero es solo una parte de él.

La singularidad de el SER TOTAL es propiedad exclusiva de EL y se expresa a través de la frase: EL SER.

En el párrafo inmediato anterior, en la frase “EL SER”, el artículo “el” acompañando al verbo “ser”, escritos ambos con todas sus letras en mayúsculas, constituyen EL PRONOMBRE PERSONAL.

EL PRONOMBRE PERSONAL (EL SER) es tan exclusivo de el SER TOTAL como SUS ATRIBUTOS.

De EL SER, los sabios afirman que es EXISTENCIA, PRESENCIA Y CONSISTENCIA TOTAL Y ABSOLUTA. Por lo tanto ES.

Esta peculiar y, a la vez, absolutamente singular forma de ser, de estar, de existir, de durar y permanecer de EL SER, ES PROPIEDAD EXCLUSIVA DE EL, y se expresa a través de una sola palabra: ES.

Por eso, esta palabra ES, con sus dos letras en mayúsculas, es más que un verbo, es más que la sumatoria de todos los verbos, es la Sumatoria de todas las sumatorias.

EL SER ES TODO Y UNO (a la vez, desde siempre y por siempre). Abarca toda existencia posible o imaginable porque incluso la imaginación, la intuición, el saber y el pensar humanos operan solo dentro de EL.

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Ninguna forma imaginada o imaginable por el hombre puede contenerlo, ni siquiera la Esfera, porque toda forma supone un límite entre lo que está dentro y lo que está fuera de ella. Nada hay fuera de EL SER. Toda forma imaginada por el hombre y el hombre mismo existen solo dentro de EL; es más, solo existen dentro de una muy limitada finita e ínfima partícula de EL.

El hombre animal racional terreno no es más que un átomo infinitesimalmente pequeño dentro de EL SER; ocupa, -junto al resto de los animales, vegetales y minerales que componen el planeta que habitan- solo una minúscula molécula dentro del universo al cual pertenece.

El SER abarca todo. Nada escapa a EL, porque EL ES TODO. Incluso la “nada”, -entendida como “vacío absoluto”- resulta ser, pues, “relativa” ante LA PRESENCIA ABSOLUTA DE EL SER por cuanto está impregnada SU PRESENCIA ABSOLUTA en todo cuanto hay dentro de EL. (Recuérdese lo que dice La Biblia y El Corán 703 “Dios está en todas partes”, lo cual significa que no hay ninguna parte donde no esté EL).

A esta altura de nuestro análisis conviene aclarar que no es lo mismo EL SER (con todas sus letras en mayúsculas) que “el Ser” (frase compuesta de dos palabras donde solo la segunda contiene una letra mayúscula: la letra “S” de Ser).

“EL SER” ES EL PRONOMBRE QUE CORRESPONDE AL NOMBRE DE ESE QUE TODO LO ABARCA.

En cuanto a la expresión “el Ser” se refiere al conjunto de fuerzas cósmicas que actúan sobre la Naturaleza de nuestro planeta haciendo posible que los humanos, los animales, los vegetales, los minerales y las cosas “relativamente sean”.

El Ser es, además, el Conjunto de fuerzas que operan sobre todo nuestro sistema solar, sobre todas las constelaciones y sobre todas las galaxias que componen nuestro universo. (En este párrafo y en los siguientes se utiliza la “E” mayúscula en la frase “el Ser” solo cuando esta frase está al comienzo de la oración o cuando el artículo “el” funciona como Pronombre de “el Ser”.

El Ser es, en suma, La Fuerza Superior o Superfuerza (concepto del actual heredero de la Cátedra de Newton, Stephen Hawking) de la cual emanan todas las fuerzas cósmicas, -fuerza de gravedad, electromagnética, Energía atómica débil, Energía atómica fuerte y

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otras fuerzas aún desconocidas para el hombre- que actúan sobre la naturaleza de todo lo existente dentro de nuestro universo. Esta Superfuerza es lo que los antiguos egipcios denominaron Atum: El Espíritu Universal.

El Ser, en consecuencia, es La Fuerza que atrae sobre si misma a la materia dispersa (Hidrógeno) concentrándola al máximo en un punto del Espacio infinito que hay dentro de “EL SER TOTAL”. Luego ese concentrado (El átomo primordial de Gamow) explota (Big-Bang) generando todo el Universo que conocemos o creemos conocer: nuestro universo que, aún hoy, sigue expandiéndose hacia “el exterior” respecto al Núcleo del cual partió hace miles de millones de años. Según los libros Vedas, la “exhalación divina” (Gran Explosión) continúa actuando durante 32.000 millones de años y lo denominan al proceso con el nombre de Mahamvantara. 704

Pero nuestro universo es finito. En algún momento la Superfuerza dejará de actuar en nuestro universo y entonces desaparecerá en un solo y mismo acto. (El Big-Crunch de Stephen Hawking, “el universo en contracción” de Lamaitre 705, El Pralaya de los Vedas.)

Hemos dicho que nuestro universo es finito y que nace, vive y muere dentro de un Espacio Infinito. ¿Aparte del Espacio hay otro infinito?. Sí, hay más de un Infinito, pues toda Propiedad de “EL SER TOTAL”, Es Infinita, -cada una en su propia Dimensión- porque comparte LA INFINITUD DE “EL INFINITO” 706. ( En este párrafo, la palabra “Es”, escrita con la primera letra en mayúscula y la segunda en minúscula, expresa la subordinación de este “Es” que es la sumatoria de los verbos ser, estar, durar y permanecer respecto a La Sumatoria de Todas las sumatorias, LA SUMATORIA.

(El autor de este libro propone, para distinguirla, los siguientes signos: ? simple para la sumatoria del plano humano terreno en el cual nos manejamos; la doble ? ? para la Sumatoria Universal y la triple ? ? ? para la SUMATORIA TOTAL.)

Toda palabra escrita con la primera letra en mayúscula y el resto en minúsculas expresa, dentro del contexto del presente análisis, subordinación a toda palabra escrita enteramente con mayúsculas. Y toda palabra con todas sus letras en minúsculas expresa subordinación a las dos formas de escribir anteriores. De allí que el verbo ser, para expresar lo que verdaderamente es: un verbo dentro de un conjunto de

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verbos que tienen un significado similar, debe escribirse con todas sus letras en minúsculas.

Esto evitaría confusiones pues hemos visto claramente que “ EL SER ” no es lo mismo que “el Ser” y éste último tampoco es lo mismo que el verbo “ser”. Por lo tanto, todo intento de encontrar una equivalencia entre ellos, basada en la similitud que se percibe en su expresión fónica, fracasa cuando observamos la diferencia en cada una de las peculiares y correspondientes formas de expresión escrita.

Si tomamos en cuenta esta advertencia lograremos entender lo que los sabios, profetas y filósofos de la más temprana antigüedad querían transmitir a la humanidad toda, de generación en generación ad-infinitum.

Ahora y recién ahora estamos en condiciones de proseguir con el “raconto” cronológico de las sucesivas enseñanzas que se virtieron en distintos puntos del globo terráqueo y a través de distintas escrituras e interpretaciones, desde la más remota antigüedad hasta los comienzos de la Era Cristiana.

Ymhotep fue uno de los primeros sabios del mundo que obtuvieron pleno conocimiento acerca de las leyes y fuerzas que rigen el comportamiento del Cuerpo Cósmico = Universo y de todos los cuerpos: astrales, planetarios y humanos 707. Ymhotep aplicó estos conocimientos en su Arquitectura y Medic ina (más de dos mil años antes de que naciera el médico griego Hipócrates). Fue también el primer arquitecto del mundo que construyó una pirámide, la de Saqqara, hace más de 4700 años aproximadamente, para el Faraón Diosser, Tjeser, Isesi o Asosi, el primer sabio entre los sabios 708.

Tan grande era la sabiduría de este faraón (quien en su tiempo ya afirmaba que “hace falta toda una vida sin pecado para poder resucitar a la vida de ultratumba) que se construyó un templo en honor a su sabiduría: el famoso Primer Templo de la Sabiduría de Diosser después denominado, por distintas razones, Templo de Isis, Isesi o Asosi. Allí se formaron muchos sabios egipcios y entre ellos sobresalió, hace unos 4.500 años, el Sabio Ptah-Hotep que llegó a ser Primer Ministro del Templo de Isis 709, donde instruía a través de Máximas a sus Discípulos que se convertían en Maestros del Saber Universal. (Las máximas de Ptah-Hotep son los más remotos antecedentes del Decálogo de Moisés).

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Sus enseñanzas fueron recogidas por los sabios Hordgedlef, Kangemi y Duaf en papyros escritos en jeroglíficos egipcios. (Hoy se les conoce parcialmente en lo que queda de ellos en los papyros de “El Prisse” en el Museo de El Louvre; el papyro médico Edwin Smith; el papyro matemático de Moscú y el Rhind de Londres)710.

Durante el Imperio Medio de Egipto, en un templo de Sais, había un grabado que decía : ”Yo soy el que es, fue y será y ningún mortal ha levantado el velo que me cubre” 711. No obstante, Ptah-Hotep fue endiosado bajo el nombre de Ptah: Supremo generador de dioses o Toth: Señor de las letras y escrituras sagradas 712.

Varios faraones de los Imperios Medio y Nuevo adoptaron parte del nombre de Ptah-Hotep, en su propios nombres. Ej.: Mentuhotep, Amenhotep, Sebekhotep, Neferhotep, etc. 713.

Cuando el faraón Amenhotep tomó conocimiento del Atum (Espíritu Universal, del cual el sabio Ptah-Hotep afirmaba que era una Unidad Perfecta en Si-Misma y, por lo tanto, bipolar como el SER TOTAL, del cual emanaba) cambió su nombre por el de Akenatum o Akenatón que significa: Materia (ket, en egipcio) y Espíritu Universal (atum) unidos 714.

Akenatón, cuando sólo tenía 18 años de edad, creó el primer monoteísmo del mundo en Egipto basado en Atum como Dios Supremo y Único del Universo del cual el joven rey “era su único representante” en la tierra 715.

Ptah-Hotep ya había aclarado que la bipolaridad de el Ser (Atum) se percibía en las fuerzas positivas y negativas que operaban en el Universo manteniendo en equilibrio la unidad del mismo.

Esta bipolaridad del Ser ya estaba enunciada en la Bipolaridad de “ EL SER TOTAL” expresada en su doble aspecto de Padre-Madre, siendo el primero el aspecto positivo y el segundo el negativo.

La dualidad de aspectos de EL SER, sólo se sugería con fines didácticos pues EL TODO ES UNO, decía El Sabio. Pero, para que entiendan sus discípulos, debía recurrir a alegorías en el inicio de sus enseñanzas. Por eso el aspecto Padre, representa al TODO EN UNO; mientras que el aspecto Madre, representa al Espacio infinito dentro del cual el Padre sopla el Atum (simiente) dentro de un cincunscripto espacio-vientre-materno donde se genera un Universo.

Esta enseñanza del Gran Sabio Egipcio llegó hasta los arios de Pamir y los mogoles del Altai. Estos últimos creyeron que había EL

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ESPACIO continente de todo lo creado por EL MISMO, equivalente al TODO egipcio. Ptah-Hotep ya había aclarado que El Espacio Infinito Es sólo Una de las Propiedades de EL TODO, “QUIEN” dispone, además, de otras Propiedades Extra-espaciales y, por lo tanto, Extra-temporales, pues el Tiempo sólo existe dentro del espacio contenido en un universo vivo o en movimiento. Fuera de cada universo existe sólo El Espacio Infinito y dentro de El, otros universos y conglomerados de universos, cada uno en su propia dimensión espacial.

La aclaración de Ptah-Hotep no refuta la creencia de los mogoles del Altai. Por el contrario, la ratifica si se toma en cuenta la expresión escrita.

Por su parte, los arios del Pamir, identificaban al Principio Supremo con Dyaus = El Cielo, en idioma Sánscrito.

ESPACIO y Cielo eran, hace unos 4.000 años, los equivalentes de EL TODO egipcio para los mogoles y los arios, respectivamente.

El Rey Filósofo Hamurabí, amorreo rey de los cananeos, interpretó que la Fuerza Cósmica por Excelencia era El Espíritu de La Ley (de causa y efecto 716 egipcia, Karma 717 positivo y negativo entre los hindúes) única fuerza capaz de mantener el equilibrio entre el amor y el odio de los mortales de nuestro planeta. Por ello, tomó del Espíritu de La Ley, las leyes consecuentes que correspondían al comportamiento social humano, el que debía regularse para mantener La Paz entre los hombres. La Capital de los cananeos era la Ciudad de Shalem que significa : Ciudad de la Paz. Hamurabi impuso, como saludo oficial, la palabra cananea Shalem : Paz.

Hace unos 3.900 años aproximadamente los cananeos-amorreos del Jordán utilizaban la palabra EL para referirse al TODO egipcio y la palabra Adon, para referirse al Señor de lo alto.

Hace unos 3.800 años cuando los arios del Pamir penetraron en la India, su Dyaus = Cielo se confundió con el veda Varuna 718 = la personificación del cielo para los drávidas. Las otras divinidades eran representantes de las fuerzas de la naturaleza : Indra (dios de la lluvia, del viento y de la tempestad), Agni (dios del fuego) y Rudra (dios perverso que manda las calamidades). Según los libros Vedas, el alma humana (principio de la vida respiración y conocimiento) sobrevive al cuerpo.

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Los brahmanes (sacerdotes de la religión védica) escribieron hace 3.000 años los Brahmanas (libros que contienen una nueva concepción de la religión védica) y las Upanishads (escritos de carácter metafísico). Tres son las divinidades que pasaron a ocupar el panteón indio : Prajapati (Señor de las generaciones, energía creadora de toda la Naturaleza), Brahmanspati (Señor de la oración) y Purusha : El Espíritu del Mundo.

Poco a poco fue tomando consistencia la doctrina del Atum egipcio, principio único del mundo o del Universo, llamado Atmán por los hindúes que junto a Brahmán, el último y Supremo Principio de todo ser, conforman la gran diada divina (Padre-Soplo).

Pero Brahmán-Atmán, por la incomprensión popular de la Metafísica, fue erigido por los brahmanes en el Dios Brahma y junto a él aparecieron las antiguas divinidades : Vishnú (el conservador), y Siva (el destructor que mora en el Himalaya). Estos tres son en el fondo tres aspectos de un dios único y fundidos forman la Trimurti inda. 719

En la religión china, en su forma más antigua, se tributaba culto a un Ser Supremo: Chang-Ti (El Cielo, en chino), legislador y remunerador.

En Japón la religión más antigua era y es el shintoísmo, en la cual se veneraba y venera desde la antigüedad a la Diosa Celestial del Sol, Amaterasu y con ella a los kami (los que están por encima o más alto). Los kami eran la personificación de las fuerzas naturales (la luz, el viento, el fuego, etc.) superiores a los dioses de los hombres que eran sus propios antepasados.

Entre los aztecas primitivos se veneraba a Teotl, el supremo dios azteca. Luego creían en una tríada divina: Tetzcalipoca, Quetzalcoatl y Huitzilopochtli. 720

Entre los Incas, el Dios Supremo era Viracocha. Entre los pielerrojas norteamericanos el Gran Espíritu era el Gran

Manitú. Entre los primitivos habitantes del Peloponeso (Grecia Antigua) se

adoraba y rendía culto a un Espíritu Sobrenatural que “animaba” a las piedras, árboles y animales, que a su vez le servían de “morada”. (Desde hace unos 4.000 a 3.200 años, aproximadamente).

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En tanto, en Egipto, hace unos 3.500 años, aparecían las Admoniciones del Profeta Ipuwer referidas a la moral y buenas costumbres.

Hace unos 3.250 años, el Profeta Moisés, sostenía que Yahvéh (EL SER) le habló (desde una zarza ardiente, una nube, una suave brisa) diciendo de sí mismo “YO SOY EL QUE SOY; YO SOY”; “YO SOY YAHVEH”(YO SOY EL SER) .721 También decía, el Profeta egipcio, que le entregó las Tablas de la Ley o Decálogo, del cual Moisés dedujo El Levítico.

(Según Schild YHVH o YAH-VED debe entenderse como “Soy el que es” “Soy el que da el ser”).722

Hace unos 3.000 años el Rey Profeta David expresó lo siguiente: “Dijo El SEÑOR a mi Señor...” (refiriéndose al Padre-EL SER y al Hijo-Soplo-Espíritu).

Hace unos 2.900 años, el poeta e historiador griego Hesíodo, escibía poesías de carácter cosmológico, didáctico y moral, tales como “Los trabajos y los días”, “La Teogonía” 723 (origen y descendencia de los dioses), “Penas y Fatigas de un campesino”, etc. cuyo contenido tenía mucha similitud con los escritos originales de los escribas egipcios.

Hace unos 2.800 años, el mazdeísmo de Zarathustra (en el Antiguo Irán) sostenía ya un dualismo en el Espíritu Universal. Por un lado estaba Ahura-Mazda (que corresponde a la deidificación de los nombres de los patriarcas Assur y Madai) que “conformaban una unidad espiritual en el Bien”. Por el otro, estaba Arhynan, (personificado en los ario-hindos) el espíritu del Mal.

Ahura-Mazda estaba secundado por 12 espíritus del bien: 6 superiores y 6 inferiores llamados assuras. Arhynán estaba secundado por 6 espíritus del Mal, llamados devas o demonios. Los devas eran los vedas indios nombrados al revés.

(En la India los devas eran los buenos y los assuras, los malos). De la permanente confrontación entre Ahura-Mazda y Arhynán

surgía el equilibrio universal entre los dos polos: El Bien y el Mal. Zarathustra creía, ya en su tiempo en la idea egipcia de la

Resurrección de los muertos que habían vivido dedicados al perfeccionamiento en el bien.

Zarathustra fue, también el primero en hablar de la venida de un Hombre Redentor llamado Mesías. 724

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Entre los arameos apareció la palabra EL, designando al Poder Superior como Señor, hace unos 2.800 años también.

Los asirios le llamaban Ilu (masculino) e Ilat (femenino) a ese Poder Superior “de quien dimanan la providencia, la materia y el verbo” .725

Mucho tiempo después, los asirios y los mogoles adoptaron el “Dyaus” de lo Indios que para entonces ya significaba “ser celeste creador”.

Hace unos 2.700 años, el Jainismo del Profeta Bactriano Mahavira, sostenía en la India que “hay dos clases de seres: los animados y los inanimados. Los inanimados son pura materia compuesta por partículas elementales, llamadas átomos, desprovistos de conciencia. Los animados son seres concientes (con alma) desde el hombre hasta el insecto. El hombre, el más elevado de los seres concientes, está obligado a observar un comportamiento digno de su posición respecto a los demás seres concientes inferiores a él. Para ser digno de esa posición, debe alejarse del mal y acercarse, a través de un comportamiento recto en todos los aspectos, al Supremo Bien”.

“El ser humano que logra alcanzar el Supremo Bien, puede ser reconocido como Hombre Superior o Superhombre porque se coloca por encima de los demás hombres”.

Hace 2.600 años, “El Iluminado” Sidharta o Gauthama Buda, sostenía una “doctrina de salvación” destinada a liberar al hombre del dolor que produce la fugacidad de las cosas: la fama, el poder, el goce físico. Para liberarse del dolor es necesario extinguir el deseo de lo fugaz, sumergiéndose en el “nirvana” (apagamiento de la sed o deseo mediante la concentración íntima buscando el bienestar dentro de uno mismo). La culminación de la ética budista era: no robar, no adulterar, no embriagarse, no mentir y no matar a ningún ser. El budismo surgió en el Norte de la India como un movimiento de maestros iluminados (budas) que se apartaron del vedismo tradicional buscando un medio más eficaz para lograr la purificación del cuerpo y del alma para no tener que volver a reencarnar, “pues en la carne residen la sed o los deseos que son propios de ella”.

Por la misma época aparecieron en China los filósofos Lao Tsé y Chuang Tsé (iniciadores del Taoismo) y Kung Fú Tsé, (iniciadores del confucianismo). En estos dos movimientos filosóficos se señalaba la necesidad de volver al Tao (camino del sabio) .Lao Tsé escribió un

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libro al cual denominó Tao Té King,( Ptah-Hotep, Rey de los sabios en chino) .726

El Emperador japonés Jimmu, que se había educado en Egipto mandó a construir en Japón, el Gran Templo de Isis, hace 2.600 años.

Debemos recordar que para esos tiempos el Rey Psanmetiq I de Egipto 727 , había abierto las puertas del saber egipcio a todo extranjero culto que quisiera obtener sabiduría y estuviera dispuesto a respetar las leyes egipcias. Esto explica la aparición casi simultánea de los Siete Sabios de Grecia, los movimientos reformadores jainista y budista en la India, Taoista y confuciano en China, el judaísmo reformado en Babilonia, el movimiento de Iniciados en los Misterios de Eleusis y el Orfismo en Grecia.

Los babilonios asimilaron el conocimiento de la existencia del Ser Total, Todo en Uno, afirmando que el Universo Todo es Uno. Todas sus manifestaciones son armónicas y conexas. Si logramos comprender sus movimientos podemos penetrar en el secreto de nuestras vidas .728

Eleusis quedaba a 15 Km. de Atenas. Los Iniciados que allí llegaban al grado de Epoptas (videntes o profetas) debían pasar por la inmersión o ablución (bautismo-purificación) de su cuerpo entero en el río Yliso, practicando después varios tipos de sacrificios, ayunos y purificaciones.

Por su parte Orfeo enseñaba que había que hacer triunfar, mediante la purificación operada en varias existencias consecutivas, el principio dividido que el hombre posee.

Entre los filósofos presocráticos: Jenófanes de Colofón, hace unos 2.530 años, comenzó asegurando que el Principio es Uno y que el conjunto ?Todo? es Uno. En sus críticas, Jenófanes, se opone a todo antropomorfismo: “los etiópicos dicen que sus dioses son chatos y negros; los tracios dicen que los suyos son ojiazules y pelirrojos. Y si el ganado y los caballos o leones tuviesen manos o pudiesen dibujar con sus manos y hacer lo que hacen los hombres dibujarían a los dioses como caballo y como ganado. La verdadera divinidad, en cambio, no tiene forma; cuando menos un dios, el mayor de todos entre los dioses y los hombres no es, en manera alguna, similar a los mortales, sea en figura, sea en pensamiento”. 729

Parménides de Elea, discípulo de Jenófanes de Colofón, decía hace 2.500 años que: “lo Uno se opone a lo Múltiple; el Todo es; el

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Ser es y es imposible que no sea; el No-Ser no es y no puede ni siquiera hablarse de él; es lo mismo el Ser que el Pensar”. Consecuencia: “Hay solamente un Ser ?Total?; el Ser es eterno; el Ser es inmóvil; no tiene principio ni fin. 730

“El camino de la Verdad, decía Parménides, es el que siguen los inmortales y los filósofos que reciben la revelación a la vez racional y mística, de los inmortales”.

Zenón de Elea decía que “no existe, más que un solo ser porque de haber varios Seres, su número debía ser a la vez finito e infinito pues, por una parte, no hay otro múltiplo que el que le es dado y, por otra, cada parte es infinitamente divisible”. 731

Un poco antes de Jenófanes, en tiempos de Solón de Atenas, el tirano Pisístrato había hecho compendiar la literatura homérica donde el propio Homero afirmaba que los dioses no son más que hombres idealizados.

Tras la divulgación del concepto homérico de los dioses, hace unos 2.450 años, aparecieron Los Sofistas que empezaron a desconfiar de la eternidad de la ley; decían que era un tema discutible porque era cosa de hombres y era necesario ser sabio para poder refutarla. Para los Sofistas el hombre en la Tierra era el ser superior convirtiendo, de esa manera, el Período Cosmológico en Antropológico. 732

Sócrates, filósofo griego contemporáneo de los sofistas, ubica la cuestión moral en el centro de su filosofía: equipara el saber con la virtud. “Condición del primero es que sea auténtico. Corregido ésto se llega a la vida virtuosa”. 733

Antístenes, discípulo del presocrático Gorgias (primero) y de Sócrates (después) desprecia todo saber que no conduzca a la felicidad. “Para conseguir la felicidad sólo es necesaria la virtud”.

Antístenes se aleja de los bienes materiales e inicia una vida de canes (errante y vagabunda) de donde proviene el nombre del movimiento por él generado: el Cinismo. Sus seguidores, los cínicos, desprecian todo convencionalismo social. Sólo se interesan por desarrollar las virtudes en contacto directo con la Naturaleza. 734

Platón, otro discípulo de Sócrates, hace unos 2.400 años, desarrolla la Teoría de las Ideas, una de las cuales: la del Bien se halla en determinado momento “más allá del Ser” pudiendo constituir el fundamento del Ser. En cuanto al Uno, Platón sostiene en su

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dialéctica de la unidad que: “si lo Uno es, el Uno incluye a lo Múltiple, del cual es unidad” 735

En cuanto al Demiurgo, Platón dice que “es el Dios que trabaja con los ojos puestos fijos sobre las Ideas, y es un dios superior a los otros dioses que están subordinados a El” (ver “El Timeo”). 736

Euclides de Megara, socrático contemporáneo de Platón y de Antístenes, consideró el Bien como idéntico a lo Uno y al Ser; de tal modo que “todo lo que pueda decirse del Ser Único puede decirse del Bien”.

Hace 2.350 años, Aristóteles, discípulo de Platón, hablaba de un motor inmóvil o Primer Motor que es Causa del movimiento del universo. (Ver libros: VIII de la Física, V de la Metafísica y II del Tratado “Sobre el Cielo”).

“El primer motor es una substancia simple y eterna; es pura forma y pura inteligencia; mueve como el objeto del deseo: mediante atracción. Finalmente es un pensar que, a causa de su perfección, no tiene como contenido más que sí mismo y es, por consiguiente, pensamiento de pensamiento”.

En otros pasajes de su obra dice: “hay tantos primeros motores como cielos pues cada cielo necesita un motor inmóvil que le imprima un movimiento”. (La Filosofía Primera de Aristóteles no es una ciencia del ser, sino de aquello que hace que las cosas sean). “El ser o esencia de las cosas, lo que hay en ellas de universal es, al propio tiempo, la forma y el acto”. “Entender las cosas es ver lo que las cosas son”. “El ser de las cosas es realidad y no un mero reflejo de lo real”. “La cosa es sujeto o substancia de la cual se enuncian las propiedades”. Aristóteles fue preceptor de Alejandro-Magno. 737

Tras la muerte de Alejandro-Magno (323 a.C.) surge un movimiento intelectual denominado Alejandrinismo, dedicado al cultivo de la ciencia y la erudición, en todos los países que estuvieron bajo el dominio helénico.

El Alejandrinismo tomó como centro cultural a Alejandría, ciudad de Egipto. Fue Ptolomeo Soter o Lago, quien inició en Alejandría el nucleamiento de filósofos y sabios provenientes de todas las latitudes. 738

Hace unos 2.300 años, Zenón de Citio, el fundador del estoicismo, y luego su alumno, Aristón de Quios, se opusieron a todo saber relacionado a la investigación de la naturaleza argumentando

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que el verdadero saber es el conocimiento de la virtud y del vicio, del Bien y del Mal. 739

Por la misma época, Epicuro fundaba su escuela denominada “El Jardín” donde se cultivaba la amistad en un clima de armonía producto de las enseñanzas del Maestro. Epicuro partió de una doble necesidad: 1) la de eliminar el temor a la muerte y 2) eliminar el temor a los dioses. “Lo primero se consigue advirtiendo que mientras se vive no se tiene sensación de la muerte y que, cuando se está muerto no se tiene sensación alguna. Lo segundo se consigue declarando que los dioses son tan perfectos que están más allá del alcance de los hombres y su mundo; los dioses existen pero son indiferentes a los destinos humanos”.

Epicuro define los mundos como porciones circunscriptas del espacio. Son infinitos en números y son eternos. “El universo es cuerpo y espacio”. 740

Durante el reinado de Ptolomeo II, Filadelfo, se construyó en Egipto la famosa Biblioteca del Museo de Alejandría, hace unos 2.200 años. Allí proliferaron las sectas y escuelas formadas por los seguidores de las más diversas formas de pensamiento antiguo: las sectas ortodoxas o tradicionales de cada país y las sectas pro-helenísticas que incorporaron, en Alejandría, los conocimientos provenientes de las escuelas denominadas platonismo, aristotelismo, cinismo, epicureismo, estoicismo, etc. Los helenos a su vez, incorporaron dentro de sus deidades a la Isis egipcia bajo el nombre de Deméter o Afrodita y al Toth egipcio bajo el nombre griego de Hermes. 741

Potamón de Alejandría fundó la Escuela Ecléctica 40 años a.C., donde se produjo una selección de opiniones de varias escuelas anteriores. 742

Potamón admitió la existencia de cuatro principios: la materia, la acción, la cualidad y el lugar. Sostenía que el fin de todos los actos es la vida perfecta en virtudes. Estas son ventajas naturales del cuerpo y el medio indispensable para llegar al mencionado fin.

Filón de Alejandría, filósofo judeo-alejandrino nació en el año 25 a.C. y murió en el año 50 D.C.

Filón concibió a Dios 743 como “el Ser en Sí”, como el género supremo y, por lo tanto, como el primer Bien, la fuente de la Virtudes, el modelo de las leyes, y la idea de las ideas.

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Para Filón, “Dios es superior a la Virtud y al Bien y, por consiguiente, mejor que ellos”. “Hay ciertos seres, -el Logos, las ideas, los inteligibles- que resultan de Dios sin necesidad de materia”.

El Logos filónico es el principio del mundo inteligible, el lugar de las ideas y, por consiguiente, el modelo supremo y último de toda realidad. El mundo constituido de ideas no tiene otro lugar que el Logos ?Mente? divino.

El Logos, aunque unidad perfecta, es principio de unidades subordinadas. De este modo, su función es la de intermediario. El Logos filónico es un órgano de que Dios se ha servido para hacer el mundo a través de las ideas inteligibles. Junto a él se hallan los otros intermediarios que se encuentran entre sí en una relación jerárquica: la Sabiduría divina, el Hombre divino u hombre hecho a imagen de Dios, El Espíritu y los Ángeles. 744

Jesús de Nazareth, nacido 5 años antes del Comienzo de la Era Cristiana tenía treinta años cuando comenzó a enseñar (hace unos 1.970 años) a sus discípulos que “hay un Reino de los Cielos donde vive y reina El Hombre-Padre-Creador de los cielos y de la tierra”.

“El Hijo del Hombre es idéntico al Padre que lo envió a la tierra”. 745

“El Hijo del Hombre es el Espíritu Salvador (El Cristo) que proviene del Padre y se manifiesta a través del cuerpo puro de un hombre terreno.” (El propio Jesús). 746

“El que ha nacido de los hombres es solamente un hombre. El que ha nacido del Espíritu es Hijo de Dios.” ?Doble nacimiento: 1) nacer de la materia; 2) nacer del Espíritu?. 747

“Dios es trínico: Padre, Hijo y Espíritu Santo.” “Dios es Espíritu.” 748

“El Padre es mayor que yo.” 749 “El Espíritu Santo es el Espíritu de la Verdad que sale del Padre, a

pedido del Hijo, como Defensor y Dador de vida”. 750 “El Padre, El Hijo y El Espíritu Santo son Uno”. 751

“Dios es Uno porque el Padre y el Hijo somos Uno.” .” ?Dice El Cristo a través de Jesús?. 752

“¡El que tenga ojos que vea, el que tenga oídos que oiga y el que tenga entendederas que entienda!”. 753

“Oirán pero no entenderán”. 754

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Un día antes de su muerte, Jesús tomó conciencia de lo que iba a sucederle a su cuerpo material humano y se acongojó emitiendo esta súplica “Padre, si quieres, retira esta copa (experiencia de muerte) de mí. Mas no se haga lo que yo quiera sino lo que sea tu voluntad”. 755

Al día siguiente enfrentó al Sanedrín valientemente y fue condenado a morir en la cruz (suplicio inventado por los romanos). Cuando estaba a punto de morir Jesús exclamó ¡El, El, lamá ayaptanú! Que significa ¡ Señor, Señor, porqué me has abandonado! Y expiró. 756

Tras la muerte de Jesús, en la crucifixión, ascendió El Hijo del Hombre (El Espíritu Salvador y Redentor) hacia el Padre que lo había enviado. ¡Que entienda el que pueda y quiera entender! 757

Después de Cristo, en la Biblioteca de Alejandría surgió La Escuela de Alejandría que incorporó las enseñanzas de Jesús de Nazareth a las corrientes filosóficas eclécticas de donde surgieron el neoplatonismo, el neo-aristotelismo, etc. 758

Los herméticos griegos abrevaron de Egipto y Caldea, primero; luego amalgamaron todos los conocimientos con los obtenidos en Alejandría en un singular sincretismo especulativo-místico, en donde apareció identificado EL SER TOTAL de los egipcios con el Universo Todo en Uno de los caldeos; con el Todo es Uno platónico y, finalmente con el Logos filónico judeo-alejandrino.

Hacia el Siglo II, D.C. surgió un movimiento intelectual llamado Gnosticismo que pretendía la salvación por el saber basado en un sincretismo especulativo-místico que trata de amalgamar todos los conocimientos provenientes del Maniqueísmo y el Neoplatonismo. 759

El maniqueísmo fue fundado por el persa Mani, quién compiló todo el saber de Egipto, Caldea, Irán, Mongolia, China, La India, Antigua Grecia y Palestina en una doctrina que llegó a ser, en su tiempo, Siglo II D.C., una verdadera religión universal.

En ese movimiento surgió el filósofo San Agustín. 760 El Cristianismo produjo tal revuelo en el mundo intelectual que

algunos filósofos que eran renuentes a aceptarlo terminaron incorporando algunos aspectos de él en sus respectivas filosofías. Aún hoy se encuentran aspectos del Credo Cristiano en otros credos no cristianos en todas las latitudes del globo.

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CITAS

Capítulo 1 ? Nos 101 y 102 (I-1, Cap. 1, Págs. 7 y 17); (I-1, Cap. III, Págs. 101

-163); (E-3, T.I, Pág. 21); (H-11, T.1, Cap. I, Págs. 11 - 51). ? Nº 103 (H-5, Pág. 349); (H-11, T.I, Cap. I, Págs. 11 - 51). ? Nos 104,105 y 106 (G-1, Cap. XII, Pág. 341);

(P-4, Págs. 280 y 281). ? Nos 107 y 108 (O 1, T. III, Cap. VIII, Pág. 667). ? Nº 109 (I-1, Cap. III, Pág. 163). ? Nº 110 (H -1, Pág. 7); ( C-1). ? Nº 111 (H-11, T.I, Cap. 11, Pág.. 111-115). ? Nº 112 (M - 3, Pág. 4); (L 7). ? Nº 113 (L-8); (M - 3, Pág. 4). ? Nº 114 (L-2, Pág. 156); (H-5, Pág. 496). ? Nº 115 (Z-1, Cap. 36, Págs. 921 942). ? Nº 116 (H-6, Vol. I, Cap.1, Pág. 12); (L-2, Pág. 142). ? Nº 117 (C-3); (L 12, Cap. I, Pág. 5). ? Nos 118,119,120,121,122, 123 y 124 (Z -1, Cap. XIV, Pág. 314 y

315); (L - 12, Cap. II, Págs. 15-22) ; (L-12, Cap. V, Págs. 58-62)

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? Nos 125,126,127,128,129,130, 131 y 132 (Z-I, Cap. XIV, Pág., 316 y 317).

? Nos130, 131 y 132 (B-1, Pág. 379); (L - 12, Cap. IV, Pág. 52 -53). ? Nos 133, 134, 135, 136 y 137 (Z-1, Cap. XIV, Pág.. 317-325); (B-

1, Pág.389). ? Nos138, 139, (Z-1, Cap. XIII y XV), ? Nos140,141, 142, 143, 144,145 y 146 (Z -1, Cap. XIV, Págs. 334 -

340); (E- 8); (E-9, Cap. II, Págs, 31-58 y Csp. XV, Págs.386-409); (B-1, Págs.379, 455); (L-12, Cap. IV, Pág. 36).

? Nº 147 (L-9). ? Nº 148 (B-1, Págs. 400- 401); ( L-12, Cap. IV, Pág.. 52-53); (R-1,

Pág. 26); ? Nº 149 (Z-1, Cap. XIV, Pág. 324). ? Nº 150 (L-1, A. T., Gén. 4, 1-6). ? Nos 151, 152,153,154,155,156,157,158, 159 y 160 (L-1, A. T,

Gén 5, 1-30). ? Nº 161 (L- 1, A.T., Gén. 6, 1-7), ? Nº 162 (L-1, A. T., Gén. 7, 7); (E- 7, T. 38, Pág. 942). ? Nos163,164,165 y 166 (E-7, T. 38, Pág. 947); (C- l). ? Nº 167 (H-5, Pág. 468).

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Capítulo II ? Nº 200 8E-7, T.55, Pág. 70); (L-1, A.T.. Gén. 10, 21-22). ? Nº 201 (D-3, S.H., Pág. 1.459); (H-1, Págs. 146-169); (A-2, Págs.

84-104); (C-I); (E-7, T.55, Pág. 161). ? Nº 202 (H-2, Pág. 40). ? Nos 203 y 204 (E-7, T.19, Págs. 456-459). ? Nº 205 (E-6, Vol. II, Pág.712). ? Nº 206 (E-3, T. 1, Pág. 59); (E-7, T. 55, Pág. 162);

(A -3, Vol. 1, Pág. 27); (E-5, T. V, Pág. 152); (H-4, Pág. 1l).

? Nos 207, 208 y 209 (H-6, Vol. 1, Cap. 1, Pág. 76);

(H-4, Pág. 6); (E-5, T. V, Pág. 156). ? Nº 210 (M-2, Cap. II, Pág. 514). ? Nº 211 (L-4, Cap. II, Pág. 78). ? Nº 212 (H- 4, Pág. 19). ? Nº 213 (L- 2, Pág. 156). ? Nº 214 (H-6, Vol. 1, Cap.1, Pág. 5); (H-4, Pág. 7);

(H-4, Pág. 7); ( H-5, Pag. 494). ? Nos 21 5 y 216 (H-7, Cap. I, Pág. 22). ? Nº 217 (L - 2, Pág. 256).

Page 122: Noé. Origenes

121

? Nº 218 (H-6, Vo1.1, Cap.1, Pág. 12); (L- 2, Pág. 142). ? Nº 219 (H-4, Pág. 23). ? Nos 220 y 221 (H-4, Págs. 6 y 19). ? Nos 222, 223 y 224 (H-5, Pág. 499). ? Nº 225 (H- 5, Pág. 501); (H-11, T. I, Cap. 11, Pág. 300). ? Nº 226 (H-11, Cap. II, Pág. 285); ( E-7, T. 19, Pág. 460). ? Nº 227 (E 7, T. 55, Pág. 162). ? Nº 228 (E-7, T. 19, Pág. 460); (H-4, Pág. 11). ? Nº 229 (D-6, Pág. 465). ? Nº 230 (P-1, T. V, Pág. 735); (E-7, T. VI, Pág. 833); (A-3, Vol.

1, Pág. 29). ? Nº 231 (H- 11, T. 1, Cap. 11. Pág. 300); (P-1, T.1, Pág. 458);

(E-7, T. VI, Pág. 682); (E -7, T.V, Pág. 155); (E- 7, T. VI, Pág. 833).

? Nos 232 y 233 (E-7, T.VI, Pág. 833); ( H-5, Pág. 525). ? Nº 234 (H-5. Pág. 602). ? Nº 235 (H-5, Pág. 574); (T-1, Vo1. XV, Pág. 614). ? Nos 236 y 237 (E-7, T. VI, Pág. 57). ? Nº 238 (H-5, Pág. 484); (L- 2, Pág. 141). ? Nº 239 (H-5, T. V, Pág. 152); (E -7, T. 55, Pág. 162).

Page 123: Noé. Origenes

122

? Nº 240 (H-4, Pág. 34). ? Nº 241 (H-5, Pág. 487); (H -11, T. 1, Cap. II, Pág. 286); (A-3, Vo1.1, Pág. 27); (H-11, T.1, Cap. 11, Pág. 11l).

? Nos 242 y 243 (H-4, Pág. 33). ? Nº 244 (H-5, Pág. 478); (H-6, Pág. 28). ? Nos245, 246 y 247 (H-6, Pág. 5); (H- 4, Cap. I, Vol.1, Pág.5). ? Nº248 (E-7, T. 31, Pág. 537); (E- 6, Vo1. 2, Pág. 1.359). ? Nos 249 y 250 (E-7, T. 55, Pág. 165); (E-4, T. IV, Pág. 918);

(E-2, Vo1. 22, Pág. 588); (D-3, P.H., Pág. 1.171); (H-10, T. 1, Cap. III, Pág. 137); (H-6, Vo1. I, Cap. 1, Pág. 70).

? Nº 251 (H -10, T. 1, Cap. III, Pág. 137); (A-3, Vol. 1, Pág. 37);

(E 5, T. V, Pág. 163). ? Nº 252 (D- 3, P.H, Pág. 1.171). ? Nº 253 (E-7, T.V, Pág. 1.194). ? Nº 254 (H-6, Vo1. 1, Pág. 76); (H-9, Vo1.III, Pág. 31); (A-3,

Vo1. 1, Pág. 57). ? Nos 255 y 256 (E-3, T. 1, Pág. 54). ? Nº 257 (H- 5, Pág. 477). ? Nº 258 (L-1, N.T., Mat. 13, 9-43). ? Nº 259 (H-10, T.1, Pág.. 171 y 172).

? Nº 260 (H 5, Pág. 539).

Page 124: Noé. Origenes

123

Capítulo III ? Nº 300 (D- 3, S. H, Pág. 1.299). ? Nº 301 (E-7, T. 28, Págs. 2.395-2.610); (L- 1, A.T, Gén.10, 1-5). ? Nº 302 (D-4, T. XII, Pág. 38). ? Nº 303 (E-4, T. IV, Pág. 838); (A- 2, Págs. 84- 104); (H- 1,

Págs. 146-169). ? Nº 304 (L-1, A. T, Gén. 10, 3). ? Nº 305 (D-2, T. I, Pág. 131); (E-6, Vol. II, Pág. 888);

(H -7, Cap. IX, Pág. 270); (E-4, T. IV, Pág. 838). ? Nº 306 (E-7, T. 6, Pág. 694). ? Nº 307 (E-7, T. 51, Pág. 550); (T-1, Vol. XI, Págs. 61, 62 y 68 -

76). ? Nº 308 (E-7, T. 51, Pág. 551); (H 10, T.1, Cap. III, Pág.135). ? Nº 309 (T-1, V.1. XI, Pág., 74); ( E-2, Vo1. 22, Pág. 588); (D-2,

T. IV, Pág. 47).

? Nº 310 (H-10, T. I, Cap. III, Pág. 134). ? Nº 311 (E -7, T. VI, Pág. 281); ( D-5, T. II, Pág. 318);

( D-2, T. IV, Pág. 47); (A-3, Vo1.1, Pág. 27). ? Nº 312 (A-3, Vo1. 1, Págs. 21 y 33); (H-10, T. 1, Cap. III, Págs.

136 y 137); (D-1, T. II, Págs. 935 y 981); (E-7, T. 26, Pág. 539); (P-1, T. 1, Pág. 894) ; (T-1, Vol. XI, Pág. 74).

Page 125: Noé. Origenes

124

? Nº 313 (P-I, T. II, Págs. 934 y 935); (D-4, T. X, Págs. 340 y

342); ( E-7, T.25. Pág. 1.439); (T-1, Vol. XI, Págs. 61- 76). ? Nº 314 (P- 1, T. II, Pág. 806). ? Nº 315 (D. L. D. A.). ? Nº 316 (E-5, T. V, Pág.119); ( E-7, T. 35, Pág. 1.290);

(G-7, U. S. I.). ? Nº 317 (E-5, T. V, Pág. 137). ? Nº 318 (C-8, T. XII, Pág. 489). ? Nº 319 (E 7, T. 35, Págs. 1.297-1 .300). ? Nº 320 (D-4, T. XIV, Pág. 229). ? Nº 321 (L-3, Cap. I, Pág. 23); ( E -2, Vo1. 12, Pág. 929). ? Nº 322 (L-3, Cap. I, Pág. 15); (M- 2, Cap. I, Pág. 16); (E- 7, T. 17, Pág.398). ? Nº 323 (G-6, Caps. 26-28); ( L-2, Cap. 1, Pág. 75). ? Nº 324 (L 3, Cap. II, Pág. 84) ? Nº 325 ( E- 7, T. 35, Pág. 1.290); ( L-2, Cap. I, Pág. 61). ? Nº 326 (L-2, Cap. I, Pág. 61). ? Nº 327 (E-1, Cap. I, Pág. 21); ( E-1, Cap. III, Pág. 59); (E- 1, Cap. IV, Pág. 60). ? Nº 328 (L-5, Cap. I, Pág. l).

Page 126: Noé. Origenes

125

? Nº 329 (L 3, Cap. IX, Pág. 297); (D-3, S. H., Pág. 1.480). ? Nos 330 y 331 ( L-3, Cap. 11, Págs. 55-79): ( L-2, Cap. I, Pág.

75); H-6,Vo1. I, Pág. 1l); (L-5, Cap. VII, Pág. 126).

? Nº 332 (L-3, Cap. IX, Pág. 297); (D- 3, S. H., Pág. 1.480); (L- 4, Cap. XII, Pág. 304).

? Nº 333 (E-7, T. 32, Pág. 270); (D- 3, S. H., Pág. 1.333);

(H- 7, Cap. IX, Pág. 271).

? Nos 334 y 335 (A-1, Cap. 1, Pág. 12); ( H-10, T. I, Cap. III, Pág. 153).

? Nº 336 (E-7, T. 17, Pág. 456). ? Nº 337 (E-7, T, 35, Págs. 1.289-1.296). ? Nº 338 (L-4, Cap. XII, Págs. 304 y 305); (L-3, Cap. X, Pág.

309). ? Nº 339 (D-4, T. XIII, Pág. 44). ? Nº 340 (P- 1, T. III, Pág. 352). ? Nº 341 (H-10, T. I, Pág. 164). ? Nº 342 (E-7, T. 31, Pág. 1.290). ? Nos 343, 344 y 345 ( H- 10, T. I, Pág. 164). ? Nº 346 (T-1, Vo1. IV, Págs. 104-128); ( H- 6, Vo1. 6, Pág. 46). ? Nos 347 y 348 ( E- 2, Vo1. 12); ( 1-2, Cap. 1, Pág. 366). ? Nº 349 (D-4, T. XIII, Pág. 669); (G- 8, T. XII, Págs. 828-830).

Page 127: Noé. Origenes

126

? Nº 350 ( G-8, T. XII, Pág. 830). ? Nos 351, 352 y 353 ( E-6, Vo1, I, Pág. 652); ( P-I, T. IV, Pág.

197). ? Nº 354 (T-1, Vo1. XIV, Pág. 562). ? Nº 355 (H- 10, T. 1, Cap. III, Pág. 138). ? Nº 356 (H-6, Vo1, I, Pág. 160). ? Nos 357 y 358 ( D-7, S. H., Pág. 1.480). ? Nº 359 (D-2, T. 1, Pág. 307); (T-1, Vo1. XIV, Pág. 561);

(G-8, T. 16, Pág. 652).

? Nº 360 (H-7, Cap. III, Págs. 70, 71 y 72); (E- 5, T. 10, Pág. 1.343).

? Nº 361 (H- 10, T. 1, Cap. III, Pág. 139); ( H-10, T. 1, Pág. 289). ? Nº 362 (D- 4, T. XXII, Pág. 669); ( P-1, T. V, Pág. 236);

( H-11, T. 1, Pág.285); (D-2, T. IV, Pág. 53). ? Nº 363 (E-5, T. V, Págs. 119 y 120); (G- 7, T. 1, Pág. 734). ? Nº 364 (T-1, Vo1. III, Págs. 91-96). ? Nº 365 (E-7, T. 62, Pág.. 255-268). ? Nº 366 (E-7, T. 62, Pág. 448). ? Nº 367 (H-5, Pág. 521). ? Nº 368 ( E-7, T. 62, Pág. 485); (P-I, T. V, Pág. 253); (E-2, Vo1. 22, Pág. 558).

Page 128: Noé. Origenes

127

? Nº 369 (G-7, T. 1, Pág. 322), ? Nº 370 (G -7, T. 1, Pág. 43). ? Nos 371 y 372 ( D-5, T. IX, Pág. 572); ( E-7, T. 36, Pág. 1.274). ? Nº 373 (D-2, T. IV, Pág. 53). ? Nº 374 (H-10, T. 1, Cap. III, Pág. 149); (E-7, T. VI, Pág. 155);

(H- 11, T. 1,Pág. 330). ? Nº 375 (E-7, T. 36, Pág.. 1,272 y 1.298); (H-5, Págs. 219 y

540); (H-11, T. I, Pag.288); (E-4, T. IV, Pág. 918); (E-2, Vol. 22, Pág. 588).

? Nº 376 (H-5, Pág. 513); (H-6, Vo1. I, Pág. 41); (H 9, Vo1.II,

Pág. 106); (T- 1, Vo1. XV. Págs. 609-612). ? Nº 377 (H-9, Vo1. III. Págs. 101-105); ( H-6, Vol. 1, Pág. 61);

(H-5, Pág. 516). ? Nº 378 (E-4, T. IV, Pag. 918); ( H-5, Pág. 514). ? Nº 379 (H-9, S. 21, Pág. 108). ? Nº 380 (A-3, Vol. I, Pág.. 29 y 33); ( H-1 1, T. 1, Pág. 143 y

146). ? Nº 381 ( H-1 1, T. 1, Pág. 156). ? Nos 382, 383, 384 y 385 ( E-2, Vo1. 22, Pág. 588) ;

( H-11, T. I, Págs.143 y 285); ( E-7, T. 36, Pág. 1.198); (H-9, Vo1. III, Págs. 84, 94 y 116).

? Nos 386 y 387 ( H-7, Cap. IX, Pág. 270); ( H-10, T. I, Cap. III,

Págs. 149 - 150).

Page 129: Noé. Origenes

128

? Nº 388 (H-10, T. I, Cap. XXVI, Pág. 287); (H- 5, Págs. 360, 396 y 529); ( H-6, Vo1. I, Págs. 45-47); ( H-11, T.I, Págs. 143 y 150); ( H-4, Pág.76); (H- 4, Pág. 23).

? Nº 389 (G-7, T. I, Pág. 322). ? Nº 390 (H-11, T.I. Págs. 31 y 329). ? Nº 391 (P-I, T. II, Pág. 935); ( E- 4, T. IV, Pág. 918);

( E-2, Vol. 22, Pág. 589). ? Nº 392 (H-11, T. 1, Cap III, Pág. 137). ? Nº 393 (H-10, T. 1, Cap. III, Pág. 138); (E-4, T. XIV, Págs.

509-511); ( E-6, Pág. 423); (H-11, T. 1, Pág. 331). ? Nº 394 (E-7, T. 22, Pág. 1.243); ( E-5, T. V, Pág. 191);

(E-3, Pág. 51); (E-4, T. XIV, Pág.. 509 -540); ( H-6, Vo1.I, Pág. 160); (A- 3, Vo1. I, Pág. 21).

? Nº 395 (E- 4, T. IV, Pág. 918); ( D- 4, T. 28, Pág. 729). ? Nos 396 y 397 ( E-2, Vo1. 22, Pág. 589).

Capítulo IV ? Nº 400 ( D-3, S. H, Pág. 1.133); (E-7, T.10, Págs, 1.015 y 1.343);

(P-I, T 1, Pág. 884); ( L-1, Gén. 10, 13- 20). ? Nos 401 y 402 (D-2, T. II, Pág. 15). ? Nº 403 (A-2, Págs.105-120); (H-1, Págs.171-191);

( P-1, T. I, Pág. 894).

Page 130: Noé. Origenes

129

? Nº 404 (E-5, T. V, Pág. 145); (E-7, T. 10, Pág..1.174); (H- 5, Pág. 423); (G- 7, T. II, Pág. 666).

? Nº 405 (A-2, Págs. 105-120); (H 1, Pág. 171-191); (G-7, T. I,

Pág. 34). ? Nos 406 y 407 (G-7, T.I, Pág. 117); (L-1, Gén. 10, 8- 1l). ? Nº 408 (G- 7, T. II, Pág. 666); (G- 7, T. 1, Pág. 32); (E-6,

Vo1.1, Págs. 122-124); (E-7, T. 44, Pág. 3.550); (P- 1, T. II, Pág, 326); (H-8, T. 1, Pág. 278); (H-4, Cap. III, Pág. 74);

(H-5, Pág. 432); (G-8, T. 6, Págs. 6-168).

? Nº 409 (G-7, T. 1, Págs. 34, 36 y 56); (G -7, T.II, Págs. 658 y 661); (G -8, T. 16, Pág.839); (E-5, T.V, Pág.129); (H-10, T.I, Cap.26,Pág. 287); (H-8, T. 1, Cap. III, Págs. 276-292); (D-3, S.H., Pág. 1.444); (L- 6, T.I); (L-1, Crón. 12, 3- 4); (L-1, 1 Rey, 9, 26-28).

? Nº 410 ( D-2, T. II, Pág. 166); (E-7, T. 28, Pág. 3.548); (D- 7,

T.I, Pág. 1.166). ? Nº 411 (G-7, T. 1, Págs. 34, 36 y 117); (G -7, T. 11, Pág. 661);

(H-10, Pág. 164); ( D-2, T. III, Págs. 252 253); ( L-1, Gén. 10, 8- 11 y 11, 1-9).

? Nº 412 ( E-7, T. 17, Pág, 1.250); ( E-7, T, 50, Pág. 248). ? Nos 413, 414 y 4l5 (E-5, T. V, Pág. 147); ( H-12, Cap. IV,

Págs.110 y 113). ? Nos 416 y 4l7 (G-7, T.II, Pág. 661); (G- 7, T. I, Págs. 34 y 37);

(L-1, 1 Rey.9, 26- 28). ? Nº 418 ( D-3, S, H., Pág. 1.444); ( L-1, 1 Rey. 10, 1-9). ? Nº 419 (L-1, 1 Rey.10, 1-13); ( G -2, T. VII, Pág, 450).

Page 131: Noé. Origenes

130

? Nº 420 (E-2, Vo1.1, Pág. 485); (G-8, T. XI, Pág. 660); (G-8, T.

6, Pág.168); ( D-3, P. H., Pág, 1.095); ( G-7, T. I, Pág. 117); ( E-7, T. 6,Pág. 1.327); ( E-7, T. II, Pág. 47).

? Nº 421 (I. D. L. A,). ? Nº 422 (E-7, T. 44, Pág. 2.860). ? Nº 423 (E-6, Vol. II, Pág. 703); (P - 1, T. II, Pág. 326); (T- 1,

Vol. XVI, Pág. 649). ? Nº 424 (G-7, T. I, Pág. 56); ( H-5wazzu, Pág. 423); (G -7, T.I,

Pág. 34). ? Nº 425 (E-6, Vol. I, Pág. 400); ( E-5, T. V, Pág. 167). ? Nº 426 (A-3, Vol. I, Pág. 37); ( E- 2, Vol. 17, Págs. 117-142 y

766). ? Nº 427 (E-5, T. V, Pág. 167). ? Nº 428 (A-3, Vol. I Pág. 37). ? Nº 429 (H-5, Pág. 360); (L-2, Cap. I, Págs. 205 y 206). ? Nº 430 (L-2, Cap. I, Pág. 184). ? Nº 431 (A-3, Vol. I, Pág. 23). ? Nº 432 (L-2, Cap. I, Págs. 195, 197 y 198). ? Nº 433 (H-4, Pág. 76); ( H-5, Pág. 348). ? Nº 434 (L-2, Cap. I, Págs. 189 y 194). ? Nº 435 (L-2, Cap. I, Pág. 189).

Page 132: Noé. Origenes

131

? Nº 436 (G-7, T. 1, Págs. 34 y 37); (E- 7, T. 19, Pág. 236); (H-5,

Pág. 365). ? Nº 437 (E- 3, T. I, Pág, 44); (A-4, Pág. 39). ? Nº 438 (H-6, Vo1. I, Pág. 77); (H-6, Vol. I, Pág.. 79-81); (H-3,

Págs.100-106 y 112). ? Nº 439 (E-1, Cap. I, Pág. 21). ? Nº 440 (E-3, T. I, Pág. 44); (H-6, Vo1. I, Pág. 97); ( H-5, Pág.

536). ? Nº 441 (H-6, Vol. 1, Págs. 79-81); (E-3, Pág. 52) ? Nº 442 (E-4, T. XIV, Pág. 580). ? Nº 443 (H-6, Vo1. I, Pág. 79-81); (H-10, T. I, Cap. 26, Pág. 287). ? Nº 444 (H-11, T. I, Cap. II, Pág. 107); (E- 4, T. XIV, Págs. 996-

1.001); (E-2, T. 7, Pág. 766); (H-3, Pág. 100-106). ? Nº 445 (E- 3, Pág. 52). ? Nos 446 y 447 (A-4, Pág. 39). ? Nº 448 ( E-3, Pág. 52). ? Nos 449 y 450 (P-1, T. II, Págs. 716 y 717); ( D- 2, Vol. 3, Pág.

340); (A-3,Vol.1, Pág. 37). ? Nos 451 y 452 (H-3, Págs.100-106). ? Nº 453 ( E-3, Pág. 53); (H-3, Págs.100 y 106); (A-4, Pág.39);

(A-3, T. I, Pág. 37); ( L-1, 1 Rey. 6,1-18 y 7, 34-47); ( L –1, 2 Sam. 2,1-46).

Page 133: Noé. Origenes

132

? Nº 454 (E-7, T. XIX, Pág. 778); ( E-3, Pág. 53); ( P-1, T. II,

Pág. 716). ? Nº 455 (H-2, Cap. 5, Págs. 273 y 274); ( E-4, T. XIV, Págs.

996-1.001); (H-3, Págs.100-106); (A-4, Pág. 87); ( E-2, T. XVII, Pág. 766); (E-3, Pág. 52),

? Nº 456 (P-1, T. II, Pág. 717). ? Nº 457 (H-6, Vo1. I, Pág. 77); ( H-3, Pág. 112). ? N'º 458 (H-6, Vo1. I, Pág. 379); ( E-7, T. 10, Pág. 1.343); ( H-

11, T. I, Cap. II, Pág. 107). ? Nº 459 ( H-11, T. I, Cap. II, Pág. 107); (D-2, Págs. 119, 107,123,

146, 340, 107,187, 188, 274, 254, 149 y 352 respectivamente); (A-3, Vol.I, Pág. 28); (E-7, T. XI, Pág. 24); ( P-I, T. 2, Pág. 884).

? Nº 460 (A-3, Vo1. I, Pág. 33); (A-4, Pág. 33); (T-1, Vo1. XIV,

Pág. 560); (H- 5, Pág. 518). ? Nº 461 (E-5, T. V, Págs. 167 y 168); (A-4, Pág. 33). ? Nº 462 ( H-5, Pág. 562); (E-7, T. II, Pág. 23). ? Nº 463 (P-I, T. II, Pág, 528). ? Nº 464 (E-5, T.V, Pág. 168). ? N' 465 (A 3, Vo1.I, Pág. 28); (E-7, T. II, Pág. 24). ? Nº 466 (1-4, Cap. V, Pág. 125) ; ( H-5, Págs. 561 y 562). ? Nº 467 ( L-4, Cap. IV, Pág. 99); (E-7, Cap. I, Pág. 21); (L-2, Cap, I, Págs.148 y 149); ( H 7, Cap. I, Pág. 524).

Page 134: Noé. Origenes

133

? Nº 468 (T-1, Cap. XIV, Pág. 524). ? Nº 469 ( L-1, A. T., Gén.14,18-20); ( H-5, Pág. 563).

Capítulo V ? Nos 500, 501, 502, 503, 504, 505, 506, 507 y 508 ( H-12, Cap. I,

Pág. l). ? Nº 509 ( H-12, Cap. I, Pág. 2). ? Nº 510 (E-9, 2ª Parte, Pág.. 144-163). ? Nos 511, 512, 513 y 514 ( D-3, P. H., Pág. 1.090); ( P-3, Págs,

l.184-1.185); (G -8, T. II, Págs. 2-875); (N-3, T. 2º, Págs.17l-173); (L-15, Págs. 7 a 27); (H-15, T. I, Cap. IV, Pág. 147); (D-5, T. II, Pág. 513); (E-7, T. 6, Pág. 925).

? Nº 515 (G-1). ? Nº 516 (L-4, Cap. II, Pág. 78). ? Nos 517 y 518 (B-1, Págs. 400 y 401); (L-1 2, Pág. 52 y 53); (R-

1, Pág. 26). ? Nº 519 (H-12, Cap. I, Pág. 3). ? Nº 520 (E-7, T. 19, Pág. 200); ( H-12, Cap, I, Pág. 2). ? Nos 521 y 522 ( E-7, T. 19, Pág. 200). ? Nº 522-a (H-12, Cap. II, Pág. 36 ). ? Nº 523 (H-12, Cap. II, Pág. 36); ( H-12, Cap, IV, Pág. 125). ? Nº 523 -a(H-12, Cap. III, Pág. 71).

Page 135: Noé. Origenes

134

? Nos 524 y 525 (H-12, Cap. IV, Pág. 122); (H-12, Cap. II, Pág. 36

y 37). ? Nº 526 (H-12, Cap. IV, Pág.1l1). ? Nº 527 (H-12, Cap. IV, Pág. 113). ? Nº 527-a ( H-12, Cap. II, Pág. 37). ? Nº 528 (H-12, Cap. IV, Pág. 113); (H-12, Cap. I, Pág. 8). ? Nº 529 (H-12, Cap. XII, Pág. 533). ? Nº 530 (H-12, Cap. III, Pág. 60). ? Nos 531 y 531-a (H-12, Cap. I, Pág, 6) ? Nos 531 -b y 531-c (H-1 2, Cap. 1, Págs. 9 y 1 0). ? Nos 532, 533 y 534 (H-12, Cap. IV, Pág. 122). ? Nº 535 (H-12, Cap. IV. Pág. 123). ? Nº 536 (H-12, Cap. IV, Pág. 126). ? Nº 537 (H-12, Cap. IV, Pág. 116). ? Nos 538 y 538-a (H-12, Cap. IV, Pág. 117). ? Nº 539 (H-12, Cap. IV, Pág. 117). ? Nº 540 (H-12, Cap. IV, Pág. 120). ? Nos 540-a y 541 ( H-12, Cap. V, Pág. 143); (H-4, Pág. 50); (H-15,

Cap. IV, Pág. 147).

Page 136: Noé. Origenes

135

? Nº 542 (H-12, Cap. V, Pág. 144). ? Nos 543 y 544 (H-1 2, Cap. V, Pág.143) ? Nº 544-a (H-12, Cap. V, Pág. 145). ? Nos 545 y 546 ( H-12, Cap. V, Pág.. 144 y 145). ? Nº 547 (H-12, Cap. V, Pág. 146). ? Nº 548 (H-12, Cap. V, Pág. 146).

? Nº 548-a y 548-b (H-12, Cap. V, Pág. 147). ? Nº 549 (H-12, Cap. V, Pág. 146).

? Nº 550 (H-12, Cap. VI, Pág. 181).

? Nº 550-a ( H-12, Cap. V, Pág. 152).

? Nº 551 (H-12, Cap. VI, Pág. 178). ? Nº 552 (H-12, Cap. VI, Pág. 176). ? Nos 563, 554, 555 y 556 (H-12, Cap. VI, Pág. 183). ? Nº 557 (H-12, Cap. VI, Pág. 184). ? Nos 558, 559 y 560 (H-12, Cap. VII, Pág. 205). ? Nos 561 y 562 (H-12, Cap. VII, Pág. 214). ? Nº 563 (H-12, Cap. VII, Pág. 215). ? Nº 564 (H-12, Cap. VII, Págs. 214, 215 y 226).

Page 137: Noé. Origenes

136

? Nº 565 (H-12, Cap. VII, Págs. 219 y 220).

? Nº 566 (H-12, Cap. VIII, Pág. 243).

? Nº 567 (H-12, Cap. VIII, Pág. 245).

? Nº 568 (H-12, Cap. VIII, Pág. 247).

? Nº 569 (H-12, Cap. VIII, Pág. 248).

? Nº 570 (H-12, Cap, VIII, Pág. 249).

? Nº 571 (H-12, Cap. VIII, Pág.. 247 y 248).

? Nº 572 (H 12, Cap. VIII, Pág. 251).

? Nº 573 (H-12, Cap. VIII, Pág. 252).

? Nº 574 (H-12, Cap. VIII, Pág. 256).

? Nº 575 (H-12, Cap. VIII, Pág. 254).

? Nº 576 (H-12, Cap. IX, Pág. 289).

? Nº 577 (H-12, Cap. IX, Pág.. 290 y 291)

? Nº 578 (H-12, Cap. IX, Págs. 292 y 293).

? Nos 579 y 579-a ( H-12, Cp. IX, Pág. 294). ? Nos 580 y 581 (H-12, Cap. IX, Pág. 297). ? Nº 582 (H-12, Cap. IX, Pág. 300). ? Nº 583 (H-12, Cap. IX, Págs. 302 y 306)

Page 138: Noé. Origenes

137

? Nos 584 y 585 (H-12, Cap. IX, Pág. 307). ? Nº 586 (H-12, Cap. IX, Pág. 259).

? Nº 587 (H-12, Cap. IX, Pág. 311).

? Nos 588 y 589 (H-12, Cap. IX, Pág. 313). ? Nº 590 (H-12, Cap. XII, Pág. 438). ? Nº 591 (H-12, Cap. XII, Págs. 442 y 448). ? Nº 592 (H-12, Cap. XII, Pág. 444). ? Nos 593 y 594 (H-12, Cap. XII, Pág. 449). ? Nos 595 y 596 (H-12, Cap. XII, Pág. 458), ? Nº 597 (H-12, Cap. XII, Pág. 490).

? Nº 598 (H-12, Cap. XII, Pág. 510).

? Nº 599 (H-12, Cap. XII, Pág. 514).

? Nº 599-a (H-12, Cap. XII, Pág. 515).

? Nº 599-b (H-12, Cap. XII, Pág. 51 7).

Capítulo VI ? Nos 600, 601 y 602 (H-5, Pág. 561); (G-2, Pág. 292). ? Nos 603, 604 y 607 (L-2, Cap. 1, Pág., 141 y 147). ? Nº 605 (H-11, T. I, Cap. II, Pág. 107).

Page 139: Noé. Origenes

138

? Nos606 y 607 (L-2, Cap. 1, Pág. 148) ? Nº 608 (E-7, Cap. I, Pág. 21); ( L-2, Cap. I, Pág. 148 y 149);

(A- 4, Pág.28); ( H-5, Pág. 508); (L-4, Cap. IV, Pág. 99); (M-1, T. I. Pág. 8) ; (A-3, Vo1. I, Pág. 29),

? Nos 609,611 y 612 (A-4, Pág. 33); ( L-1, Gén. II, 31-32), ? Nº 610 (L-1, Gén, 11, 32); (D-2. T. II. Pág. 155).

? Nº 613 (L-1, Gén. 16 y 21).

? Nº 614 (L-1, Gén. 16); ( H-10, T. 1, Pág. 171).

? Nos 615 y 618 ( L-1, Gén. 25,12 y 18) ? Nº 616 (L-1, Gén. 21); ( H-10, T. 1, Pág. 172). ? Nº 617 (L-1, Gén. 36; Gén. 29, 31-35 y Gén. 30.1-24), ? Nos 618, 619 y 620 (P- 1, T. II, Pág. 326); (A-1, Vo1. V, Pág.

371). ? Nº 621 (L-1, A. T., Ex. 1, 8-13); ( E-3, Cap. I, Pág. 47). ? Nº 622 (A-3, Vo1, I, Págs. 37 y subsiguientes); ( H-10, T.I, Pág.

255). ? Nos 623 y 624 (L-1, A. T., Jos. 1, 1-5 y 3, 1-17). ? Nos 625 y 626 (H-5, Pág. 561) ; ( L-1, A, T., Jos. 6, 20-21), ? Nº 627 (L-1, A. T., Jos 13, 14,15,16,17,19, 20 y2l). ? Nº 628 (A-4, Pág. 37).

Page 140: Noé. Origenes

139

? Nos 629, 630, 631, 632, 633, 634 y 636 ( A-3, Vo1. I, Pág.. 37 y subsiguientes)

? Nos 629, 631, 634 y 635 (A-4, Pág. 37). ? Nº 635 (E-3, Cap. I, Pág. 47). ? Nos 636 y 637 (A-4, Pág. 31); ( E-3, T. I, Pág. 51), ? Nos 638 y 639 ( E 5, T.V, Pág. 159). ? Nº 639 ( L-1, A. T., Neh. 2,1-20 y 3, 1-38). ? Nº 640 (A-4, Pág. 31). ? Nos 640 y 641 ( E-3, T. I, Pág. 51). ? Nos 641, 642, 6,43 y 644 ( A-4, Pág. 39). ? Nº 642 ( E 3, T. I, Pág. 52). ? Nos 643 y 644 ( M-1, T. II, Pág. 473). ? Nº 645 (A-3, Vo1. I, Pág. 37). ? Nos 646, 647,648 y 649 ( N 1, Vo1. 5, Pág. 372); (H-7, Vo1. VIII,

Págs. 241,244, 245 y 379). ? Nos 650 y 651 ( E-7, T. 10, Pág. 1.343). ? Nº 652 (H-10, T. I, Pág. 171); ( L-1, Gén. 17,15-16). ? Nº 653 (E-10, Pág. 26 y 27). ? Nos 654 y 655 ( H-10, T. I, Pág. 171); (L-1, Gén. 25,12-18).

Page 141: Noé. Origenes

140

? Nos 656, 657 y 658 ( H-7, Vo1. VIII, Pág. 379); ( E-5, T.V., Pág. 252).

? Nº 658 (E-10, Pág.. 56 y 129).

? Nº 659 (E-10, Págs. 37 y 82); (F-1),

? Nº 660 (H-7, Vo1. VIII, Pág. 379); ( E-5, T. V, Pág. 252). ? Nº 661 (A-5, Pág. 196).

? Nº 662 (E-l0. Pág. 134).

? Nº 663 (H-10, T. I, Pág. 171); (L-1, Gén. 11, 31 y 20,12-13).

? Nº 664 (L-1, Gén. 25, 21-28); (Gén. 24,1-67).

? Nº 665 (L-1, Gén. 36, 1 -9).

? Nos 666 y 667 ( L-1, Gén. 35, 23-26).

? Nº 668 ( L-1, Gén, 41, 50-52). ? Nº 668-a ( E-10, Págs. 128 y 129); (Gen.41, 37-52);

(Gen. 50,1-17).

? Nº 670 (L-1, Ex. 6,16-25); ( Ex. 32, 26-29).

? Nº 671 (L-1, 1 Sam, 16 y 17).

? Nº 672 (L-1,Gén.38,1-6).

? Nº 673 (L-1, Gén. 38, 6-30).

? Nº 674 (L-1, 2 Sam. 11, 1-25 y 12, 24-25).

? Nº 675 (L-1, 1 Rey, 12,1-32).

? Nº 676 (L-1, 2 Rey, 17,1-6),

Page 142: Noé. Origenes

141

? Nº 677 (L-1, 1 Rey. 12,18-24),

? Nº 678 (L-1, 2 Rey. 24, 8-20); (2 Rey. 25,1-21).

? Nº 679 (H-10, T. I, Cap. I, Pág. 47).

? Nos 679-a y 679-b (L-1, Pié d. Págs. 8 y 9).

? Nº 680 (L-1, Pié de Pág. 9 y 10).

? Nº 681 (E-3, T. I, Pág. 51).

? Nº 682 (L-1, N. T., Mt. 22, 23); ( L-1, N. T., Hech. 23, 6-8).

? Nº 683 (L-1, N. T., Hech. 23, 6-8).

? Nº 684 (H-6, Vo1. I, Pág. 373); ( L-1, Luc. 23, 8 11).

? Nº 685 (E-6, Vo1. II, Pág. 1.170); ( L-1, N. T., Luc. 2, 42).

? Nº 686 (L-1, Ex. 13, 2); ( L-1, N. T., Luc. 2, 22-23 y 23, 33-34).

? Nº 687 (L-1, N. T., Luc. 1, 5-45). ? Nos 688, 689 y 690 (L-1, N.T., Luc. 7, 26 28); (Mc. 9, 11-13);

(Mt.11, 10-15; 17, 12-13; 15, 10-11 ; 15, 17 18 y11, 18-19). ? Nº 691 (E-5, T. V, Pág. 159); (H-11, T. I, Pág. 348); (E-10, Pág.

135). ? Nos 692 y 693 (S-l); ( P-1). ? Nº 694 (D-3, P. H., Pág. 1.172); ( L-1, N. T., Hech. 2, 42-47); (P-1, Pág.328). ? Nº 695 (D-3, Pág. 178).

Page 143: Noé. Origenes

142

Capítulo VII

? Nº 700 (D-1, T. II, Pág. 474).

? Nº 701 (L-7, T. l).

? Nº 702 (R-1, Año 94 Pág. 8).

? Nº 703 (E-10, Pág. 37). ? Nº 704 (D-1, T. II). ? Nº 705 (C-3). ? Nº 706 (E-7, T. VI, Pág. 833).

? Nº 707 (H-5, Pág. 360).

? Nº 708 (H-5, Pág. 380).

? Nº 709 (H-7, Pág. 60).

? Nº 710 (G-9, Vo1. 8, Pág. 808); (L 6, T. 27, Pág. 678). ? Nº 711 (H-10, T. I, Pág. 259). ? Nº 712 (D-5, T. X, Pág. 788); ( H-8, T. 1, Pág. 99); (H-4, Pág. 56);

(H-5,Pág. 376). ? Nº 713 (H-4, Pág. 60). ? Nº 714 (H-6, Vo1. I, Pág. 13). ? Nº 715 (N-1, Vo1. 5, Pág. 371). ? Nº 716 (H-5, Pág. 477).

? Nº 717 ( H-6, Vo1. I, Pág. 45).

Page 144: Noé. Origenes

143

? Nos 718 y 719 ( D-1, T. 15, Pág. 1.062). ? Nº720 (E-5, T. V, Págs.86-91 y 100-108). ? Nº 721 (D-2, T. 4, Pág. 75); ( E 5, T. V, Pág. 159); (P-1, T. III,

Pág.243); (L-1, Ex. 3,1-15; Ex. 19, 9-16; Ex. 33. 10-23 y Ex. 34, 1-19); ( L-1, Gén. 3, 1-15); (L-I, Deut. 11, 12).

? Nº 722 (D-1, T.II).

? Nº 723 (H-7, Cap. III, Pág. 97); (T-1, Cap. XIX, Págs. 474 y 479).

? Nº 724 (H-6, Vol. I, Pág. 373).

? Nº 725 (H-6, Vol. I, Pág. 6).

? Nº 726 (H-2, Cap. I, Pág. 45); ( H-7, Cap. II, Pág, 33).

? Nº 727 (P-1, T. II, Pág. 326).

? Nº 728 (H-6, Vo1. I, Pág. 32).

? Nº 729 (D-1, T. II, Pág. 474). ? Nº 730 (D-1, T. II, Pág. 371); (D-1, T. I, Pág. 958). ? Nº 731 (D-1, T. 11). ? Nº 732 (D-1, T. II, Pág. 701); (L- 2, Pág. 513). ? Nº 733 (D-1. T. 11. Pág. 697); (L-2, Pág. 564). ? Nº 734 (D-1, T. I, Pág. 112); (D-1, T. I, Pág. 290). ? Nº 735 (D-1, T. II, Pág. 423); (D-3, S. H., Pág. l.409); (P-3, Pág. 1.105); (P-2, T. IV, Pág.. 105-121).

Page 145: Noé. Origenes

144

? Nº 736 (P-3, Pág. 1.105).

? Nº 737 (P-1, T. II, Pág. 326).

? Nº 738 (D-1, T. 1, Pág. 66); ( H 6, Vo1. I, Pág. 372).

? Nº 739 (D-1, T. II, Pág. 957); ( D-1, T. 1, Pág. 130).

? Nº 740 (D-1, T. I, Pág. 537).

? Nº 741 (D-4, T. XXII, Pág. 269).

? Nº 742 (D-1, T. II, Pág. 459).

? Nº 743 (D-7, Vo1. II, Pág. 175).

? Nº 744 (D-1, T. I, Pág. 659). ? Nº 745 (H-4, Pág. 81); (L-1, Jn. 15, 26 y Jn. 14, 17) ; (L-1, 1 Sam.

17, 1-58). ? Nº 746 (L-1, N. T., Mt.10, 20).

? Nº 747 (L-1, A. T., Gén. 6, 1-4).

? Nº 748 (L-1, N. T., Jn. 4, 24 y Jn. 15, 29).

? Nº 749 (L-1, N. T., Jn. 14, 28). ? Nos 750 y 751 (L-1, Jn. 11, 30). ? Nos 752 y 753 (L-1, Mt. 13, 14 15 y 43); (Mt. 10, l); (Luc. 6,12);

(Mt. 3,13-19). ? Nº 754 (L-1, Mt., 14, 36). ? Nº 755 (L-1, Mt., 15, 34).

Page 146: Noé. Origenes

145

? Nº 756 (L-1, A, T, Pág. 530). ? Nº 757 (L-1, A. T., Pág. 500).

? Nº 758 (E-10, Pág. 37).

? Nº 759 (L-1, A. T., Pág. 500).

? Nº 760 (D-1, T. II, Pág. 127).

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ACLARACIONES

Se puede comprobar que el año 2.000 d.C. del Calendario Gregoriano coincide con el año 5.760 del Calendario Babilonico.

La diferencia entre ambos radica en que el primero parte del día del nacimiento de Jesucristo (versión cristiana) en tanto que el segundo parte del Día de la Creación (versión judía).

Hoy se sabe que nuestro mundo o universo nació hace millones de años pero, no existiendo un método científicamente exacto de datación cronológica histórica, utilizo, en esta obra, el calendario convencionalmente aceptado en el mundo occidental para los hechos posteriores a Jesucristo que no ofrecen ninguna dificultad de aprehensión global. Ej.:“En el año 1.948 se crea el Estado de Israel ”. “ En el año 1.492 Colón descubre América”.

Pero cuando se mencionan sucesos con fechas anteriores al año 1 del citado calendario, comienzan las dificultades. Ej. : “Alejandro-Magno invadió Palestina en el año 333 a.C. o sea en el Siglo IV a.C ”.

Para entender esto se ubica el año uno del Calendario Gregoriano en el medio de una línea de puntos horizontal a la que llamaremos “X” sobre la que se marca la cronología de los hechos acontecidos antes y después de la línea de corte “Y”, en forma similar a lo que ocurre con las coordenas cartesianas. Pero como no existe el año cero se ubica en su lugar el año 1.

.

ANTES DE CRISTO DESPUÉS DE CRISTO

500 400 300 200 100 1 100 200 300 400 500 S.V S.IV S.III S.II S.I S.I S.II S.III S.IV S.V Toda cifra de años correspondiente a fechas anteriores de Cristo

aumenta desde el número uno hacia la izquierda de la línea “Y” y todo acontecimiento posterior a Cristo crece hacia la derecha de la línea “Y” (Ver gráfico).

Año 70 los romanos arrasaron y dispersaron a los judíos

Año 333 Alejandro Magno invadió Palestina

X

Y

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Para facilitar la comprensión global de los tiempos anteriores al año de referencia de cualquier calendario utilizo, como elemento accesorio, otro punto de referencia general, el año 2.000 de la Era Cristiana, sin pretensión de invalidar los primeros. Esto satisface una necesidad didáctica.

De esta manera las fechas anteriores al año 1 del Calendario Gregoriano resultan más fáciles de aprehender dentro del contexto histórico global. Ej. : “El Diluvio ocurrió hace unos 6.000 años”.

“Hace más de 5.500 años los egipcios ya habían escrito los textos del “libro de las Pirámides”.

“Convencionalmente se considera que la Historia comenzó en Mesopotamia hace unos 5.200 años”.

“El Sabio Ptah-Hotep vivió hace unos 4.500 años”. “Hamurabí dictó su Código Legal, hace 3.900 años …”. “Abraham partió de Caldea hace unos 3.650 años …”. “Moisés vivió, hace unos 3.250 años …”. “Platón vivió hace unos 2.400 años …”. “Alejandro-Magno invadió Palestina hace 2.333 años”. Acompañan al texto cinco cuadros sinópticos, diseñados por el

autor de este libro, tomando como base los datos extraídos de las citas bibliográficas. En ellos se puede apreciar claramente, el devenir del árbol genealógico de los primeros pueblos postdiluvianos y de toda su descendencia reconocida, en forma dispersa, por la historia convencional.

Como ilustración utilizo diecineve mapas en donde se pueden apreciar la ubicación geográfica de los pueblos postdiluvianos más primitivos, sus respectivas descendencias y sus sucesivos desplazamientos y asentamientos.

Una aclaración de especial interés, es la que se refiere a una innovación en la codificación de las citas bibliográficas y la Bibliografía. La hice con el afán de economizar espacio en el texto y, al mismo tiempo, lograr una mayor precisión en cuanto se refiere a las notas o citas y la bibliografía correspondiente.

Finalmente, aclaro que las conclusiones implícitas en el texto, admiten todo aporte que signifique un progreso científico en los temas que han sido objeto de esta investigación.

El Autor

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