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Jun. 13 E-mail: [email protected] Ano 9 | Número 5 Notícias da Escola Jornal do Agrupamento de Escolas do Concelho de Viana do Alentejo Exposição “A Física no dia-a-dia” Associação de Pais Mais um ano a chegar ao fim... Pág. 15 Poetas, Escritores e Outros... Pág. 10 e 11 Pág. 18 e 19 Autarquia e Educação - Abana Viana - Festival Jovem (3ª Edição) - SUMMER 2013 Pág. 14 - Geração Depositrão - O prometido é devido Pág. 4 Aqui há gato Pág. 12 Desporto Escolar Prevenção dos Maus Tratos Infantis Pág. 2 Concurso Saber Fazer Pág. 3 Ser diferente é normal Aqui há gato! Pág. 5 Pág. 6 e 7

Noticias da escola edição junho 2013

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Jornal do Agrupamento de Escolas do Concelho de Viana do Alentejo

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Page 1: Noticias da escola edição junho 2013

Jun. 13 E-mail: [email protected]

Ano 9 | Número 5 Notícias

da Escola

Jornal do Agrupamento de Escolas do Concelho de Viana do Alentejo

Exposição “A Física no dia-a-dia”

Associação de Pais Mais um ano a chegar ao

fim... Pág. 15

Poetas, Escritores e Outros... Pág. 10 e 11

Pág. 18 e 19

Autarquia e Educação - Abana Viana - Festival Jovem (3ª Edição) - SUMMER 2013 Pág. 14

- Geração Depositrão

- O prometido é devido

Pág. 4

Aqui há gato

Pág. 12

Desporto Escolar

Prevenção dos Maus Tratos Infantis

Pág. 2

Concurso Saber Fazer

Pág. 3

Ser diferente é normal

Aqui há gato!

Pág. 5

Pág. 6 e 7

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Último número do ano letivo!

Em hora de despedida, resta

fazer um balanço de nove anos do

Notícias da Escola.

Pensado no âmbito de um pro-

jeto de dinamização da Biblioteca

Escolar, em 2004, e tendo como

impulsionadoras um grupo de

professoras que gostava de jor-

nais e imaginava um jornal esco-

lar que pudesse levar a toda a

comunidade educativa “notícias”

da escola e das atividades que

aqui se iam realizando, o Notí-

cias da Escola nasceu, pequeno,

tímido e a preto e branco, mas

desde logo bonito, charmoso e

muito interessante. Tão interes-

sante que começou a ter cada vez

mais admiradores na escola e

fora dela. Foram saindo artigos

sobre a escola, os livros, as leitu-

ras, os autores, textos dos alunos

e para os alunos, relatos de pro-

fessores e outras coisas…

Mais tarde engrossou e alargou

os seus artigos a colaboradores e

parceiros da comunidade, ficou

mais colorido, com honras de 1ª e

última páginas a cores. Para tal,

tivemos o precioso patrocínio do

Crédito Agrícola, ao qual, poste-

riormente, se juntaram outros

patrocinadores que compõem

ainda hoje as páginas centrais do

Notícias da Escola e com a sua

ajudase fez este jornal belíssimo.

A todos eles agradecemos o

apoio e a colaboração que nos

deram. Foram anos enriquecedo-

res e inesquecíveis.

Obrigada pela participação de

todos. Profª Gertrudes Pinto

No decorrer do mês de abril sucede-ram-se as iniciativas para sensibili-zar a população para o tema da pre-venção dos maus tratos infantis, bem como, formações, colóquios, Work-shops e seminários para profissionais em matéria de infância e juventude. As comissões de proteção de crian-ças e jovens a nível nacional junta-ram-se a esta iniciativa promovida e disseminada pela comissão nacional de proteção de crianças e jovens em risco. Também a CPCJVA realizou atividades sobretudo para a comuni-dade escolar do Agrupamento de Escolas do Concelho de Viana do Alentejo, através de exposições de cartões coloridos alusivos à campa-nha do “Laço Azul” pelas crianças que frequentam o pré escolar e alu-nos do 1º ciclo e projeção de filmes direcionados para o 2º e 3º ciclo. Também alguns alunos da escola de Alcáçovas que frequentaram as ses-sões de Competências Sociais e Tuto-

ria, assistiram ao Concurso “Saber Fazer” da Escola Básica e Secundá-ria Dr. Isidoro de Sousa na compa-nhia da docente responsável por aquelas sessões. Estes alunos mani-festaram bastante interesse pela atividade promovida pelo Departa-mento das Ciências Sociais e Huma-

nas da referida escola e pelo convívio que que foi proporcionado. Para comemorar o seu a 6º aniver-sário e simultaneamente participar na 8º semana da prevenção dos maus tratos infantis, a CPCJVA, organizou um “Cordão Humano” no dia 25 de maio, em Viana do Alentejo conforme os cartazes afixados em pontos estra-

tégicos desta vila, em Aguiar e em Alcáçovas. A turma C do 5º ano da Escola B. S Dr. Isidoro de Sousa divulgou por todas as turmas desta escola o evento, foram distribuídas fichas de inscrição nos estabelecimen-tos de ensino de Alcáçovas e em locais públicos de Aguiar. Foi também pro-videnciado autocarro que assegurasse as viagens de ida e regresso dos parti-cipantes. Desejamos que para a II edição desta atividade haja maior adesão por parte de todos, será revista a sua pla-nificação de modo a atingirmos com maior sucesso o objetivo a que nos propomos e assim contribuirmos para uma maior sensibilização da Prevenção dos Maus Tratos Infantis.

Prevenção dos Maus Tratos Infantis EDITORIAL

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Ser diferente é normal

No dia 9 de maio, o departamen-to de apoios educativos em conjun-to com a turma do 12º D, do Curso Profissional de Técnico de Apoio à Infância, realizou uma ação de sen-sibilização sobre as diferenças. Nesta ação primou-se pela valori-zação, enriquecimento e desenvol-vimento social e pessoal dos/as alu-nos/as que frequentam o curso, como também, na aceitação, na valorização e no compromisso que efetivamente se deve tomar quando se trabalha com alunos que apre-sentam necessidades educativas especiais. Nesta ação foram focados os prin-cípios de inclusão que se baseiam nos direitos humanos, no combate à exclusão, no aumento e participa-ção no processo educativo, no res-peito pela diversidade. No prosse-guimento da mesma, focou-se tam-bém, os tipos de limitações que surgem ao nível da atividade e par-ticipação, num ou vários domínios da vida, e de caráter permanente que resultam em dificuldades con-tinuadas ao nível da comunicação; das aprendizagens específicas; da mobilidade; da autonomia; e nos relacionamentos interpessoais, como também, nas questões rela-cionadas com as perturbações do espectro do autismo, da paralisia cerebral, spina bífida, distrofia muscular, diabetes, VIH, cegos, surdos, entre outras. Após a discussão dos conceitos referidos anteriormente, passou-se às atividades práticas, onde predo-minou a demonstração de como uma aluna com problemas de visão faz a sua leitura e escrita diária em Braille, em contextos de sala de aula. Na mesma foram demonstra-das várias técnicas e materiais adaptados às suas necessidades. Neste seguimento partilhamos testemunhos das alunas envolvidas nesta ação: “A Milene está no 11º ano, é invi-

sual desde pequena, e demonstrou-

nos como decorrem as suas aulas.

Como tira apontamentos na sua

máquina especial, convidando-nos

a experimentar, como usa o com-

diferente nem ignorá-los.”

“O Francisco é um aluno com difi-

culdade em comunicar, com autis-

mo, que também encontra algumas

barreiras no seu dia-a-dia, sempre

que as suas rotinas, que necessi-

tam para se orientar, são quebra-

das. Devemos portanto facilitá-

las.”

“Com esta sessão aprendemos

que somos todos iguais, embora

cada um com as suas restrições.

Aprendemos que todos nós temos o

direito de ter uma vida plena e

feliz, independentemente das difi-

culdades de cada um.”

“Todos nós devemos contribuir

para que não haja discriminação,

ajudando o próximo. Não esqueça-

mos que hoje podemos fazer a nos-

sa vida normal, mas que a qual-

quer momento poderemos ser

alguém com necessidades de

aprendizagem especiais.”

“Esta sessão foi muito importan-

te para nós, uma vez que, num

futuro próximo, poderemos ter de

trabalhar com crianças com neces-

sidades especiais de aprendizagem.

Aqui foram-nos apresentadas algu-

mas dicas de como lidar e ajudar

estas crianças.” Alunas do 12º D

Profs Cláudia Cruz

Cristina Barrenho e

Juscelino Sena

passo, a régua e o esquadro, como

regista os números de telemóvel no

seu caderninho. Leu um pouco para

nós. Mostrou-nos os seus livros e

apresentou-nos o alfabeto de Brail-

le, respetiva pontuação e sinais

acessórios e exclusivos. Partilhou-

nos como tem noção das cores e

apresentou ainda as dificuldades

do seu dia-a-dia, como algumas

barreiras imprevistas. Por fim, a

Milene partilhou-nos que quando

terminar o secundário, quer seguir

música.”

“Não nos vamos esquecer de um

dos ensinamentos da nossa colega

Milene, se um invisual necessitar

de passar uma estrada, devemos

chegar perto dele e identificarmo-

nos, perguntar se precisa de ajuda,

dar-lhe o braço e quando o deixar-

mos, no destino, dar-lhe um ponto

de referência, para que se possa

orientar a partir do ponto em que o

deixarmos.”

“A Milene transmitiu-nos ainda

uma mensagem importante, não

devemos ter medo de lidar com pes-

soas como ela, são pessoas iguais a

qualquer um de nós.”

“Conseguimos perceber que a Mile-

ne e o Francisco são acima de tudo

pessoas, mas com algumas necessi-

dades específicas. Por esta razão,

não devemos trata-los de modo

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No dia 6 de junho, foi entregue ao grupo “Os Hortelões”, dinamizado pela Professora Maria de Jesus Pomares, o compostor ganho pelo grupo, no âmbi-to da Oficina de Formação de Docen-tes, Re-Planta. Esta formação, além das sessões presenciais e dos trabalhos desen-volvidos pelos professores, tinha uma atividade virtual, que consistiu

na resposta a desafios propostos pelo Re-Planta. Estes eram resolvidos por grupos de alunos. A correção e a rapidez com que se respondia a essas questões foram os critérios para atribuição do prémio, um com-postor para a escola que da equipa vencedora. A escola está muito agradecida aos “Hortelãos” e à Professora Maria de Jesus Pomares!

Prof. Rosa Barros

Notícias da Escola com o apoio de:

Viana do Alentejo

Mais uma vez estamos envolvidos numa campanha que promove a entrega de eletrodomésticos em fim de vida. Desta forma podemos evi-tar o risco de deposição indevida de substâncias nocivas no meio que nos rodeia, ao mesmo tempo que aproveitamos os materiais que pro-vêm da reciclagem, não sendo necessário extraí-los da Natureza. No âmbito do Programa Eco-Escolas, inscrevemo-nos no con-curso “Geração Depositrão”. Por essa razão a escola foi equi-pada com um Dep o s i t r ã o (contentor des-tinado à recolha de pequenos eletrodomésti-cos, bem como de pilhas e acu-muladores, em fim de vida), que se encontra na entrada do poli-valente da escola.

baterias de telemóveis e de com-putadores portáteis, pilhas de relógios, etc. REEE’ s de maiores dimen-sões (entregar no Ecocentro da Câmara Municipal): máquinas de lavar (roupa e/ou loiça), máqui-nas de secar, fogões, fornos, frigorí-ficos, arcas congeladoras, entre outros.

Deposite e recicle os seus peque-nos eletrodomésticos, em fim de vida, no DEPOSITRÃO que se encontra no espaço interior da Escola Básica e Secundária Dr. Isidoro de Sousa, em Viana do Alentejo. Desta forma ajuda o ambiente e a Natureza agradece. Apelamos à participação de todos. O que pode colocar no Depo-sitrão: secadores de cabelo, bate-deiras, varinhas mágicas, torradei-ras/tostadeiras, fritadeiras, aspira-dores, telefones/telemóveis, reló-gios, balanças de cozinha, máqui-nas de café, ferros de engomar, rádios, computadores, impressoras, teclados, monitores, portáteis, máquinas fotográficas, de costura, de barbear, câmaras de vídeo, ber-bequins, calculadoras, televisões, brinquedos electrónicos, consolas, leitores mp3, peças eléctricas, aquecedores, entre outros. Pilhas e acumuladores-pilhas de comandos de brinquedos ou outros pequenos electrodomésticos,

GERAÇÃO DEPOSITRÃO

Programa Eco-Escolas Profª Cláudia Cruz

Entrega do Compostor ganho pelos “Hortelãos”

O prometido é devido

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Junta de Freguesia

de

Viana do Alentejo

Notícias da Escola com o apoio de:

estudantes, coadjuvados por pro-fessores e alguns encarregados de educação.

Profª Rosa Barros

O concurso Saber Fazer é uma iniciativa do Departamento e das Ciências Humanas e Sociais, do Agrupamento de Escolas de Viana do Alentejo e realiza-se uma vez por ano leti-vo. Neste concurso, equipas de alunos, professores e pais, reali-zaram diversas provas como lei-tura, sketch, playback, coreogra-fia e questionário. No dia 10 de maio, realizou-se a sua 4.ª edição no Cineteatro Vianense. Os objetivos deste concurso foram os seguintes: --‐ promover o Saber e o Fazer, --‐ fortalecer as relações escola comunidade, --‐ proporcionar espaço e tempo lúdicos de aprendizagem, com uma intenção clara de valoriza-ção do trabalho de equipa, pro-blemas da atualidade, --‐ contribuir para a formação de atitudes críticas, --‐ reforçar dinâmicas de cidada-nia ativa, --‐ valorizar o papel da participa-ção individual no coletivo, como meio para o sucesso de qualquer projeto. Este ano participaram cinco equipas, duas do 8.º ano, uma do 9.º ano, uma do 10.º ano e outra do 11.º ano. As equipas prestaram provas com brio e valentia. O júri pon-tuou as provas e sagraram-se vencedoras a equipa do 8.º ano turma B, pelo 3.º ciclo do ensino básico, e a equipa do 10º ano,

turma B, pelo ensino secundário. Foi uma noite bem passada, com uma assistência vibrante, ansiosa por ver a prestação dos seus filhos, familiares e amigos

Concurso Saber Fazer

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Entre os dias 29 de Abril e 10 de Maio, a Escola Básica e Secundária Dr. Isidoro de Sou-sa foi a anfitriã de uma das réplicas da exposição itineran-te “A Física no Dia-a-Dia. Esta exposição, baseada no livro homónimo do professor Rómulo de Carvalho (pedagogo e autor de manuais escolares, historiador da ciência e da edu-cação, divulgador científico e poeta – com o pseudónimo de António Gedeão), permitiu aos alunos das escolas de Viana, Alcáçovas e Alvito e aos outros visitantes (no total, cerca de um milhar) a realização de um conjunto de experiências de mecânica, eletricidade, ótica, magnetismo, hidrostática e ter-modinâmica, utilizando mate-riais que se encontram nas nossas casas e que utilizamos todos os dias. A exposição está organizada como se estivesse montada dentro das nossas casas, ou seja, por divisões: quarto, sala, escritório, cozinha e jardim. Para tanto, são utilizados obje-tos do dia-a-dia para explicar vários princípios básicos da Física Clássica, trazendo uma nova visão do mundo que nos rodeia. As atividades propostas aos visitantes utilizam mate-riais simples, como clipes e pre-gos, espelhos e relógios, chalei-ras e balanças de cozinha, etc.

Exposição “A Física no dia-a-dia”

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A exposição itinerante é organizada por “O Mundo na Escola”, um programa do Ministério da Educação e Ciência que visa aproximar a escolas dos vários saberes, das artes às ciências e às letras. Trata-se de uma versão adaptada da original, que este-ve patente no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa. A adaptação foi realizada sob a orientação científica dos físicos Pedro Brogueira e Filipe Men-des, professores do Instituto Superior Técnico, criando uma versão mais reduzida, espe-cialmente concebida para ser exibida dentro das escolas.

Profª Maria Manuel Aleixo

Exposição “A Física no dia-a-dia”

Refira-se que a nos-sa escola foi a úni-ca selecionada, em todo o país, para receber duas ativi-dades do programa “O Mundo na Esco-la” no mesmo ano letivo, o que nos deixou extrema-mente satisfeitos e orgulhosos.

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Porque viajar é preciso, porque alargar horizontes para ver mais longe nos impele a partir, fomos a caminho da terra que viu nascer no imaginário de Cervantes, o tão fabuloso e bravo D. Quijote de La Mancha, ou seja, partimos em direção a Toledo, entre os dias 3 a 5 de maio.

Por terras castelhanas, visita de estudo a Toledo

Ainda mal o dia tinha desperta-do, iniciamos com toda a emoção e ansiedade a jornada de autocarro e, num ápice, cruzámos a frontei-ra, sendo que pelo início da tarde avistámos Toledo. Depois de arrumada a bagagem,

iniciamos uma incursão não só na cultura castelhana, como também na gastronomia, com os seus sabo-res únicos e inimitáveis. Poder-se-á dizer que durante estes três dias “espreitámos” os saberes e os sabo-res de Toledo, numa profusão de alegria e de admiração ante tama-nha beleza e grandiosidade. Iniciá-

mos um conjunto de visitas a museus, sinagogas, mesquita, a igrejas e catedrais que, no seu con-junto, enaltecem o papel funda-mental e exemplar do que Toledo representa como símbolo vivo de tolerância e unificação de povos, culturas e religiões que coexistem pacificamente numa só cidade. Ainda que professem diferentes credos e religiões é, efetivamente possível coexistir em paz, parti-lhar… Acreditamos que é preciso veicu-lar esta mesma mensagem, ou seja, é possível partilhar e coexis-tir pacificamente, ainda que se professem modos de vida diferen-tes e se acreditem em religiões diversas. Destacamos pela grandiosidade e pelas magníficas peças de joalha-ria expostas e de valor incalculá-vel, a Catedral, onde nos sentimos abençoados e imbuídos de espiri-tualidade. Por outro lado, destaca-

mos as pequenas ruas que se entrecruzam umas nas outras numa espécie de labirinto, nas quais se avistam inúmeros rostos distintos, numa contínua explosão de línguas estranhas, qual Torre de Babel… É por todas estas razões que importa partir e descobrir mais além… Assim, e em jeito de conclusão, se propõe a repetição de uma nova visita de estudo no próximo ano lectivo. Por último, uma palavra de apre-ço aos alunos participantes que, todos sem exceção, souberam hon-rar a sua escola, participando ati-va e respeitosamente em todas as atividades, mostrando assim sede de conhecimento. !Adiós, que os vaya bien!

Profªs Elsa Ambrósio

e Olinda Monteiro

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Câmara Municipal de Viana do Alentejo

Notícias da Escola com o apoio de:

No passado dia 8 de maio, a turma do 12º D, do Curso Profis-sional de Técnico de Apoio à Infância, da nossa escola, reali-zou uma visita de estudo ao Hospital Espírito Santo, em Évora, no âmbito da disciplina de Saúde Infantil, módulo “Patologias na Criança”. Fomos recebidas pelo Gabinete de Comunicação e Marketing que nos fez uma breve apresen-tação da história deste hospital, que este ano está de parabéns por completar 518 anos desde a sua fundação. Tivemos a oportunidade de assistir a uma palestra, minis-trada pela nutricionista do hos-

pital, sobre alimentação saudá-vel e divertida, uma vez que a sensibilização era direcionada para o nosso futuro público-alvo: as crianças. Foram-nos apresen-tadas várias sugestões/truques, para incentivar as crianças a comer fruta e legumes, hábitos essenciais para uma alimentação saudável.

do distrito de Évora, e conhece-mos a exposição A arte de traba-lhar o ferro. Por fim passamos pelo edifício da Universidade (Espírito Santo), da qual desta-camos a biblioteca.

A turma 12ºD

Prof. Cláudia Cruz

Posteriormente visitámos o serviço de internamento da Pediatria. Aqui existe uma pequena sala adaptada a esta faixa etária, dinamizada por uma Educadora de Infância, onde as crianças internadas podem passar algum do seu tem-po, sentindo-se menos sós. Esta profissional partilhou-nos as suas experiências de convívio com estas crianças, algumas bas-tantes gratificantes outras um pouco mais dolorosas. Seguimos para as consultas externas, da pediatria, no hospi-tal do Patrocínio, onde ficámos a conhecer o espaço e o seu modo de funcionamento. Aqui tudo funciona de modo a facilitar o bem-estar das crianças. Já pela tarde, visitámos o Museu do Artesanato e do Design, onde visualizámos um filme sobre a diversidade de peças artesanais, dos concelhos

Visita de Estudo ao Hospital do Espírito Santo, em Évora

“Abalámos na camioneta da carreira, fomos parar ao hospital…”

“(Nu bai na camioneta pa hospital Sprito Santo…)”

Poderá encontrar excelentes suges-tões para as suas refeições e da sua família no seguinte site:

http://www.hevora.min-saude.pt

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Notícias da Escola com o apoio de:

Junta de Freguesia de Aguiar

Poetas, Escritores e Outros...

“A profissão que quero ter…” A profissão que eu desejava ser é atriz, mas tenho vergonha

Também quero conhecer pessoas, não posso é ser engonha

Radicalmente são aventuras

Imagino como é por trás das câmaras

Zebras vou encontrar, quando as cenas estiver a gravar. Joana Silva, 5ºB

Futebolista, uma profissão com grande ambição

Uma coisa que ninguém pode dizer que não.

Ter o coração a ferver em cada jogo que vai acontecer

Estar a gritar, pular, chorar, uma coisa que ninguém vai entender

Bola a rolar, todos a pensar no que o jogo vai dar

Os estádios a ferver, todos a pensar em quem vai ganhar

Largo o cachecol e começo a gritar

Isto é o futebol e nada o vai mudar!

Suor, todos estão cansados, está na altura do intervalo

Tudo a cantar estamos a ganhar

Acabou o jogo. A casa vamos regres-Miguel Palhais 5ºB

QUANDO FOR GRANDE QUERO SER...

Page 11: Noticias da escola edição junho 2013

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Perdidamente Amar e não ser amado Ser perdido e não ser achado É tramado mas é um facto Confiei no teu olhar Iludi-me nas tuas palavras Mas se calhar Confiei no pior que me podias dar Tuas palavras doces Escondidas e perdidas Feridas na escuridão de uma vida

Sílvia Roset

A nossa turma escolheu ler este livro entre outros que a professora sugeriu porque para além de conhecermos outras obras da auto-ra das quais gostámos, também existia um exemplar da obra para cada aluno na biblioteca da nossa escola. Começamos por visualizar pequenos filmes sobre a biografia de Sophia de Mello B. Andresen que a nossa professora projetou, depois pesquisámos sobre a sua bibliografia e fizemos alguns traba-lhos que estão expostos na “nossa” sala de aula. Achámos a história muito inte-ressante, por vezes comovente e foi fácil interpretá-la. Acompanhámos a viagem de regresso do cavaleiro quase visualmente, pois para além do atlas da viagem que seguimos quase a passo e passo, a descrição de Veneza encantou-nos, assim como a história de amor contada pelo mercador ao cavaleiro. Depois tememos que o cavaleiro não chegasse à sua casa, onde a

direção delas. Para nossa surpresa tais luzes vinham de um pinheiro que estava junto à casa do cavalei-ro. Foi a sua família que o ilumi-nou na esperança que as luzes-guiassem o cavaleiro até à sua casa e talvez também servisse para lhe dar as boas vindas ao seu caloroso lar numa noite muito fria.

Turma do 5ºC

família o esperava, na noite de Natal como ele lhe prometera, ima-ginámo-nos numa floresta de abe-tos cobertos de neve, numa noite cerrada onde continuava a nevar, onde nem um rasto orientava o cavaleiro e nem um ribeiro corria porque gelaram com o nevão. As luzinhas que o Cavaleiro viu ao longe trouxeram- nos ânimo e cavalgámos com o cavaleiro na

“O Cavaleiro da Dinamarca” de Sophia de M. B. Andresen - Plano Nacional de Leitura

Poetas, Escritores e Outros...

A liberdade

A luz dos teus olhos brilhantes Encantam a multidão, e todos Saem da ilusão Do que é a escuridão Ouvidos escutam tua voz Para não se sentirem sós Pois a solidão é uma grande confusão Na cabeça do cidadão É a liberdade que se ouve Na cabeça vazia, magoada e intrigada Antes de se ouvir “Chegou a hora da nossa liberdade”

Sílvia Roset

Page 12: Noticias da escola edição junho 2013

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Aqui há gato… (2ª edição)

Decorreu, pelo segundo ano con-secutivo, o concurso “Aqui há gato…”, desta vez apenas para os alunos do 1º CEB de Viana e Aguiar. Como motivação, foi lido, em cada sala de aula, o conto “Ulisses” da autoria das professo-ras/escritoras Arlinda Mártires e Dora Gago. Depois, os alunos dos 1º e 2º anos decoraram a imagem de um gato, utilizando técnicas variadas e os dos 3º e 4º anos escre-veram um texto criativo cujas per-sonagens deveriam incluir, pelo menos, um gato. Após uma primeira seleção, os textos foram analisados pelas pro-fessoras Arlinda Mártires, Gertru-des Pinto e Luísa Bagão e traba-lhos de artes visuais pela professo-ra Alexandra Grave. Esta foi uma tarefa difícil, pois todos os traba-lhos mostraram o empenho dos alunos na sua realização e muita criatividade. Assim, o júri resolveu atribuir três primeiros prémios ex-aequo e muitas menções honrosas. Os prémios, em livro e os objetos simbólicos oferecidos aos alunos que ganharam menções honrosas foram dados pela Câmara Munici-pal de Viana do Alentejo.

Dada a impossibilidade de juntar todos os alunos participantes num só espaço, a entrega dos prémios teve lugar em dois dias. Em Aguiar, juntaram-se as duas turmas e foi também apresentado, pelos alunos dos 3º e 4º anos um espetáculo de sombras chinesas realizado a partir da leitura da obra “O Grilo Verde” de António Mota. Este espetáculo vai ser tam-

muita imaginação para escrever contos”, ela respondeu que sim, mas que também era necessário muita capacidade de observação e muitas leituras. E foi isso mesmo que a grande maioria dos trabalhos revelou: uma atenta audição do conto, muita imaginação e a mobilização de conhecimentos vindos da observa-

ção do comportamento dos gatos, das outras personagens (animais e humanas) e do meio físico e social onde elas se movem. Todos estão de parabéns, alunos e professores. Continuem o bom trabalho!

Profª Luísa Bagão

bém mostrado aos alunos do JI de Aguiar. Em Viana, os alunos e professo-res do edifício das Escadinhas vie-ram para o S. João, onde os espera-va uma surpresa: a presença de uma das autoras de “Ulisses”, que , com o Carlos Bull, nos proporcio-nou um animado e participado momento musical. A curiosidade

dos alunos levou-os a colocarem algumas questões à professora Arlinda. Algumas destas questões prenderam-se com o processo de escrita. A autora esclareceu as dúvidas, explicando que o livro “Sete Histórias de Gatos” foi escri-to através do processo de escrita colaborativa. À pergunta da Bea-triz Pereira, do 4º F, “se é preciso

Page 13: Noticias da escola edição junho 2013

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Baile medievo No âmbito do projeto Conhecer a História do Concelho de Viana do Alentejo, desenvolvido pela Câmara Municipal, realizou-se um Baile de cariz medieval, orga-nizado pela Associação Pédexum-bo, com o apoio do Grupo Coral Feminino de Viana do Alentejo, no Castelo de Viana do Alentejo e biblioteca escolar do Agrupamen-to de Escolas do Concelho de Via-na do Alentejo, no dia 25 de maio de 2013 O baile iniciou-se pelas 22:00horas, com um desfile enca-beçado pela mandadora Mercedes e pelo músico Sérgio, que tam-bém dinamizaram oficinas de música e de dança, para os músi-cos locais aprenderem o reportó-rio apropriado, e para quem qui-sesse, da comunidade, aprender a dançar. O baile destinava-se a jovens dos 6 aos 600 anos! Não apareceu ninguém com 600 anos, mas algumas crianças com menos de 6 anos abrilhantaram o baile com a sua presença, participação e alegria! Os fatos foram realizados numa oficina de transformação de rou-pa usada, que decorreu na Ofici-

Contudo, mesmo sem traje de época, quem quisesse poderia ter

dançado. O grupo Restolho, constituído por um grupo de senhoras de Via-na do Alentejo, proporcionou a possibilidade de comer e beber no evento. É de salientar que os copos utilizados eram de barro fornecidos pela olaria de Felicia-no Mira Agostinho e de Maria Rosa Gaio. Também houve porco assado no espeto, para quem qui-sesse, servido em fatias de pão. O castelo foi animado por músi-ca, danças, vestuário, pessoas que se dispuseram a passar um serão sem televisão, sem compu-tador, dançando e ouvindo músi-ca diferente da que usualmente se escuta.

Profª. Rosa Barros

na Aberta e foi dinamizada por Diana Regal, especialista em ves-

tuário de época.

Page 14: Noticias da escola edição junho 2013

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1º Convívio BIKEMRC

Uma iniciativa conjunta sur-giu entre os alunos de 9º ano e professores de EMRC de Alcáço-vas e Viana do Alentejo: um cir-cuito de bicicleta, inaugurando o 1º Convívio BIKEMRC. Assim, no dia 14 de maio de 2013, os alunos juntaram-se ao portão da Escola, em Viana do Alentejo, de onde partimos. Fomos com destino à escola de Alcáçovas, onde fizemos uns jogos de exterior, de quebra gelo e de conhecimento mútuo, seguindo-se um merecido duche e um delicioso e tão esperado almoço. Posteriormente fomos cumprir a 2ª parte da nossa missão: entregar géneros alimentares (um por pessoa) na Associação “Terra Mãe”. Chegou a hora do regresso. Os mais resistentes voltaram a fazer o caminho de bicicleta. Os outros seguiram de autocarro. Foi uma atividade enriquece-dora, quer a nível do desempe-nho físico, quer a nível da soli-dariedade, que juntou alunos de duas escolas (Escola de Alcáço-vas e Escola de Viana do Alente-jo), dum só Agrupamento. Que para o ano, haja o 2º.

Profª Elsa Ambrósio

Encontro de alunos de EMRC, em Évora

No passado dia 8 de maio de 2013, os alu-nos de EMRC do 7º ao 12º ano de escolarida-de participaram no encontro diocesano de alunos de EMRC, des-ta vez, em Évora. O encontro contou com encena-ções, coreografias, momento de silêncio e oração e convívio. Alguns alunos do 7º ano, turma B e 8º ano, turma A tiveram uma participação no conteúdo do encontro: realizaram a oração conjunta. O almoço foi no Jardim Público: um espaço amplo e muito agradável

onde, também, pudemos conviver e assistir a grupos de dança moder-na. De regresso, chegados à Quinta do Marco descemos dos autocarros e fizemos um desfile até à nossa esco-la, cantando e exibindo as bandei-ras realizadas pelos alunos subordi-nadas ao tema do encontro: “MoralFé”. Foi um dia muito proveitoso, em que nos apercebemos que ainda somos muitos e que, juntos, marca-mos presença e fazemos a diferen-ça.

Profª Elsa Ambrósio

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tempos livres nas férias e desde já nos congratulamos com a sua reedição. Para o ano letivo próximo é de prever e esperamos que as novas instalações do Jardim de Infân-cia e 1º ciclo estejam a funcionar. Apelamos uma vez mais aos pais e encarregados de educação que participem na vida da Asso-ciação! Se quiser contactar-nos poderá fazê-lo através do e-mail da asso-ciação: [email protected] Desejamos boas férias a todos,

A Associação

Uma nova direção entrou em funções (Comissão Administrati-va Provisória - CAP), com uma missão difícil e contra toda a comunidade. Esta Agregação foi decidida unilateralmente, ou seja, Viana, Alcáçovas e Aguiar passam a fazer parte de um Agrupamento único das escolas do concelho. Uma Direção única, um só Con-selho Geral e um Conselho Peda-gógico para todas as escolas. Ainda não sabemos como esta situação se irá refletir no dia-a-dia dos nossos filhos, temos sen-tido alguma preocupação e inse-gurança por parte de pais, alu-nos e professores mas desejamos que todos se esforcem para que estas gerações possam ser gera-ções de valor. Quanto às duas Associações de Pais, uma de Viana e Aguiar e outra de Alcáçovas decidimos, em conjunto, continuar com as duas associações. Pensamos ser possível articularmo-nos para a representação nos órgãos de que fazem parte os representantes dos pais e encarregados de edu-cação, mas não para a organiza-ção de atividades e apoio aos pais, dada a distância física que nos separa. Durante este ano, para além

da luta que travámos contra a agregação, colaborámos em diversas atividades na comuni-dade escolar e fora dela. Para o próximo ano letivo, a Associação de Pais está empe-nhada em criar um espaço na comunidade que seja uma casa aberta às crianças onde, desde o apoio ao estudo às atividades lúdicas, artesanais e artísticas possam estar ao alcance de crianças e jovens. Espaço em que as crianças sejam ouvidas, onde seja possí-vel criar diálogos construtivos e motivadores. E onde os pais se encontrem para falar de assun-tos do seu interesse, organizar ações, planear participações. Sabemos que é um projeto ambicioso mas não impossível. Precisamos de pessoas que abracem a ideia e queiram fazer parte! Começando pela Sta Casa da Misericórdia que nos cedeu as instalações, temos tido o incondi-cional apoio da Câmara e prome-tido o da Junta, para recuperar-mos o espaço do antigo Centro de Saúde. Vamos ainda precisar de mobi-lar o espaço, pelo que agradece-mos contributos de mesas, cadei-ras, estantes, livros, jogos, mate-riais de pintura, etc. Numa altura em que cada vez há menos investimento na edu-cação, pensamos poder ser um contributo importante para a melhoria da educação das nossas crianças. Iremos aderir ao Banco Local de Voluntariado como entidade acolhedora de voluntários, para este projeto. Pretendemos cons-truir pontes e laços com todas as entidades e pessoas interessa-das. O VianaSummer vai ser uma possibilidade de ocupação de

Mais um ano a chegar ao fim

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Carta aberta de um estudante liceal grego

“Aos meus professores… e aos outros: O meu nome é K. M., sou aluno do último ano num liceu em Dra-petsona, Pireu. Decidi escrever este texto porque quero exprimir a minha fúria, a minha revolta pelo atrevimento e pela hipocrisia daqueles que nos governam e daqueles jornalistas e media mainstream que os ajudam a pôr em prática os seus planos ilegais e imorais em detrimento dos alunos, dos estudantes e de todos jovens. A minha razão para escrever é a intenção dos meus professores de fazer greve durante o período dos exames de admissão à Universida-de e os políticos e jornalistas que choram lágrimas de crocodilo sobre o meu futuro, o qual "estaria em causa" devido à greve. De que falam vocês? Que espécie de futuro tenho eu devido a vocês? E quem é que verdadeiramente pôs em causa o meu futuro? Deite-mos uma vista de olhos sobre quem, já há muito tempo, constrói o futuro e toda a nossa vida: Quem construiu o futuro do meu avô? Quem vestiu o seu futuro com as roupas velhas da administração das Nações Unidas para a ajuda de emergência e reconstrução e o obri-gou a emigrar para a Alemanha? Quem governou mal e estripou este país? Quem obrigou a minha mãe a trabalhar do nascer ao pôr-de-sol por 530 euros por mês? Dinheiro que, uma vez paga a comida e as contas, nem chega para um par de sapatos, para já não falar num livro usado que eu queria comprar numa feira de rua.

te a pôr em causa o meu futuro. Estarão a hipotecá-lo. Qualquer recuo vosso, qualquer vitória que o governo obtenha, roubará o meu sorriso, os meus sonhos, a minha esperança numa vida melhor e em combater por uma sociedade mais humana. Aos meus pais, aos meus colegas e à sociedade em geral tenho a dizer o seguinte: Quereis verdadeiramente que aqueles que nos ensinam vivam na miséria? Quereis que sejamos mol-dados nas salas de aulas como mercadorias de produção maciça? Quereis que eles fechem cada vez mais escolas e construam cada vez mais prisões? Ides deixar os nossos professores sozinhos nesta luta? É para isso que nos educais, para que recusemos a nossa solidarieda-de? Quereis que os nossos profes-sores sejam para nós um exemplo de respeito por nós próprios, de dignidade e de militância cívica? Ou preferis que nos dêem um exemplo de escravidão consentida? Finalmente, quereis que vivamos como escravos? De amanhã em diante, todos os alunos e pais deviam ocupar-se de apoiar os professores com uma palavra de ordem: "Avançar e der-rotar a tirania fascista!" Lutemos juntos por uma educa-ção de qualidade, pública e livre. Lutemos juntos para derrubar aqueles que roubam o nosso riso e o riso dos vossos filhos. PS: Menciono as minhas notas do ano lectivo 2011/12, não por vaidade mas para cortar a palavra àqueles que avançarem com o argumento ridículo de que "só que-ro escapar às aulas": Comporta-mento do aluno: "Muito Bom". C l a s s i f i c a ç ã o m é d i a : 2 0 ("Excelente") [a nota mais alta nos liceus gregos].”

Dr. Augusto Santana de Brito

Quem reduziu a metade o ordena-do do meu pai? Quem o caluniou, quem o ameaçou, quem o obrigou a regressar ao trabalho sob a amea-ça da requisição civil, quem o ameaçou de despedimento, junta-mente com todos os seus colegas dos serviços de transportes públi-cos quando eles, que apenas que-riam viver com dignidade, entra-ram em greve? Quem procurou encerrar a universidade que o meu irmão frequenta para atingir alguns dos seus sonhos? Quem me deu fotocópias em vez de manuais escolares? Quem me deixa enrege-lar na minha sala de aula sem aquecimento? Quem carrega com a culpa de os alunos das escolas des-maiarem de fome? Quem lançou tanta gente no desemprego? Quem conduziu 4.000 pessoas ao suicí-dio? Quem manda de volta para casa os nossos avós sem cuidados médicos e sem medicamentos? Foram os meus professores que fizeram tudo isto? Ou foram VOCÊS que fizeram tudo isto? Vocês dizem que os meus professo-res vão destruir os meus sonhos fazendo greve. Quem vos disse alguma vez que o meu sonho é ser mais um desempregado entre os 67% de jovens que estão no desem-prego? Quem vos disse que o meu sonho é trabalhar sem segurança social e sem horários regulares por 350 euros por mês, como determi-nam as vossas mais recentes alte-rações às leis laborais? Quem vos disse que o meu sonho é emigrar por razões económicas? Quem vos disse que o meu sonho é ser moço de recados? Gostaria de dirigir algumas pala-vras aos meus professores e aos professores em toda a Grécia: Professores, vocês NÃO devem recuar um único passo no vosso compromisso para connosco. Se recuarem agora na vossa luta, então sim, estarão verdadeiramen-

Recebi este texto de um amigo. Não sei se é ou não apócrifo. Só sei que muito me agradaria se fosse uma carta aberta de um estu-dante liceal português.

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Autarquia e Educação

Município. Em Viana, é o Município que promove diretamente o programa, contando com o apoio do Agrupa-mento de Escolas de Viana do Alentejo, da Associação de Pais e Encarregados de Educação de Viana e Aguiar, Junta de Fregue-sia local, que à semelhança das

duas outras Juntas assegura também o pequeno-almoço dos participantes. As inscrições (limitadas) irão decorrer entre 17 e 28 de junho, no Balcão Municipal em Viana, e nas Juntas de Freguesia de Aguiar e Alcáçovas.

Depois de em 2011 ter nascido o Viana Summer, pelo segundo ano consecutivo o programa decorrerá nas três freguesias do Concelho. Para esta edição vão surgir novi-dades, começando desde logo pela duração do programa. O Summer terá quatro quinzenas, iniciando-se a 1 de julho e terminando a 23 de agosto. Procura-se assim dar resposta a uma necessidade de pais e encarregados de educação, que, desta forma, poderão encon-trar um espaço de ocupação de tempos livres em mais uma quin-zena de verão. Considerando os gostos dos par-ticipantes anteriores, estimulando e incrementando o desenvolvi-mento cognitivo das crianças, foram criados programas bastante diversificados, com destaque para a prática desportiva e para as ati-vidades lúdicas e culturais. Novas aprendizagens, o desenvolvimento do sentindo de cooperação e do relacionamento interpessoal são alguns dos aspetos que as ativida-des do Summer visam desenvol-ver. Em Aguiar, o Summer é organi-zado pela Associação dos Amigos Aguiarenses, contando com o apoio do Município e da Junta de Freguesia local, que assegura a oferta do pequeno-almoço. Em Alcáçovas o programa é assegurado pela Junta de Fregue-sia, em parceria com a Associação Terra Mãe e com a Santa Casa da Misericórdia de Alcáçovas, con-tando também com o apoio do

Pelo terceiro ano consecutivo, a Quinta da Joana, em Viana do Alentejo, vai ser palco do “Abana Viana” – Festival Jovem, de 12 a 14 de julho, numa organização conjunta do Município de Viana do Alentejo e das Juntas de Freguesia, com a colaboração das associações do Concelho. Tal como nos anos anteriores, três bandas vão ter a oportuni-dade de mostrar o seu trabalho e sair do anonimato, no III Concurso de Bandas de Gara-

gem, que decorre no palco Pop & Rock, no primeiro dia do Festival Jovem. A banda ven-cedora, escolhida pelo júri, terá a oportunidade de atuar num evento do Concelho, com cachet. Este evento conta ainda com a realização de atividades des-portivas, jogos de perícia e experiências radicais, espetá-culos de dança e concertos de música, com destaque para as atuações de Frankie Chavez e Chapa Dux.

Abana Viana Festival Jovem (3ª Edição)

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aquele motivo que não interessa salientar neste artigo. Mas inde-pendentemente de tudo isso, aquilo que é mais importante realçar, é o facto de que todas elas procuraram evoluir em todos os desafios propostos e como con-sequência disso, todas elas, estão bem melhor do que estavam nos primeiros treinos.

A todas elas o meu muito obri-gado, pois sem a sua presença e dedicação, nada disto teria sido possível.

Prof. Bruno Santos

Ao contrário de situações anteriores, desta vez não vou mencionar resultados atingidos pelas alunas de Ginástica Artísti-ca nesta ou naquela competição. Venho sim, agradecer a todas as alunas que trabalharam comigo ao longo deste ano letivo, por todos os momentos que vivemos juntos, desde as inúmeras pro-postas de trabalho que foram desafiadas a cada uma delas nos treinos da modalidade, bem como nos encontros em que participá-mos com a Escola EB. 2, 3 de São João, de Montemor-o-Novo.

Tem sido um trabalho longo e árduo, mas simultaneamente divertido e enriquecedor para todos os intervenientes neste pro-cesso. É muito gratificante para mim, e para as próprias alunas, quando todos sentimos que existe evolução nas “performances” das mesmas, ao nível do seu desem-penho motor. Como em tudo na vida, umas conseguem realizar tarefas com maior grau de difi-culdade que outras, por este ou

GINÁSTICA ARTÍSTICA

OLIMPÍADAS DA FÍSICA (FASE NACIONAL)

O António João Coelho, aluno do 11º A, participou no dia 8 de junho na fase nacio-nal das Olimpíadas da Físi-ca, tendo conquistado uma menção honrosa ao posicio-nar-se entre os 10 melhores

participantes. Tem, assim, garantida a participação no Projeto Quark! da Universi-dade de Coimbra em 2014, o que lhe dará a possibilidade de representar o nosso país nas Olimpíadas Internacio-nais da Física ou nas Olim-píadas Ibero-americanas da Física.

Mais uma vez, muitos parabéns António João. Desejamos-te bons e altos voos…

Profª. Maria Manuel Aleixo

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E B S I S e m M o v i m e n t o

O núcleo de Futsal feminino, arrancou este ano letivo e teve como principal objetivo a participa-ção das alunas envolvidas nos encontros com outras escolas. Foi um ano de aprendizagem para a grande maioria das partici-pantes pois nunca tinham competi-

do nesta modalidade. As primeiras partidas foram difí-ceis, pois a experiência das adver-sárias era maior o que dificultava o nosso rendimento em campo. O trabalho e o grande empenho das nossas atletas foi determinante para a sua evolução, quer indivi-dual, quer coletiva, conseguindo na última partida vencer na escola do Redondo.

Parabéns a todas as alunas envolvidas neste grupo fantástico e para o ano cá estaremos para conti-nuar a vencer!!!!!!

Prof. João Horta

Concluídos os encontros da Série A do torneio de badminton do Desporto Escolar, a EBSIS apurou os alunos Miguel Sousa e Tomás Sousa no escalão infantis masculinos e a aluna Margarida Gomes no escalão de juniores femininos para o torneio distrital. O evento decorreu em Évora no dia 24 de abril, na Escola Secun-dária Severim Faria. O aluno Miguel Sousa terminou o torneio

em 4º lugar e o seu irmão Tomás ficou classificado no 6º lugar. A aluna Margarida Gomes sagrou-se campeã distrital a derrotar na final a atleta da casa, Patrícia Malhado, por 2 sets a 0. Aprovei-tamos este espaço para felicitar os alunos, que de forma tão honrosa representaram a nossa escola. Agradeço a participação dedica-da de todos os alunos que integra-ram o grupo-equipa e a todos os que tornaram possíveis as ativida-des do mesmo. Muito obrigado.

Prof. Vitor Vilela

ACABAR A VENCER… ENCONTROS DE TÉNIS DE MESA

ENCONTROS DE BADMINTON

Após a conclusão de todos os encontros de apuramento distritais na modalidade de ténis de mesa, a EBSIS apurou para o Campeonato Regional do Desporto Escolar os alunos Kevin Latas (Iniciado Mas-culino) e Sofia Soldado (Iniciado Feminino), e para o Torneio Distri-tal os alunos Francisco Figueira (Infantil A), Duarte Nunes (Infantil B) e Duarte Fialho (Infantil B). O Campeonato Regional teve lugar em Beja, nos dias 3 e 4 de maio. O aluno Kevin Latas não conseguiu passar a fase de grupos no seu escalão. A aluna Sofia Sol-dado competiu num escalão etário acima do seu, e atingiu o 7º lugar. Ambos assumiram um comporta-mento exemplar e de que muito nos orgulhamos. O Torneio Distrital decorreu em Portel, no dia 22 de maio. Os alu-nos Francisco Figueira e Duarte Fialho não ultrapassaram a fase de grupos. Por seu lado o aluno Duar-te Nunes ficou classificado em 6º lugar. Muitos Parabéns aos alunos, que tão bem representaram a nos-sa escola. Estando na reta final as ativida-des do grupo equipa, aproveito para agradecer a participação de todos os alunos e a colaboração de todos quanto tornaram possível a sua consecução. A todos, muito obrigado.

Prof. Vitor Vilela

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Escola Básica e Secundária

Dr. Isidoro de Sousa

Viana do Alentejo

Estrada da Quinta

de Santa Maria

7090 Viana do Alentejo

Tel.: +351 266 930 070

E-mail: [email protected]

Publicação da responsabilida-de da Professora Gertrudes Pinto, produção gráfica do Professor Francisco Fadista e impressão na EBSIS.

Tiragem: 220 exemplares

Correio sentimental e espiritual

Dr.ª Lizette

Conselheira

sent imental

Online http://www.aevianadoalentejo.edu.pt/

À procura de uma solução Estou cansado e farto da escola.

Chega-se a esta altura e já não há

quem ature os professores e a

“tralhoada” que querem impingir

à gente. Quem é que aguenta

fazer contas de dividir, ler livros

de histórias, aprender inglês,

estudar o sistema respiratório e

digestivo, os rios e o relevo e

outras coisas assim? Bem , vamos

ao que interessa: o que eu quero

mesmo é escrever uma cartinha

bafo é próprio de alguém que des-preza o conhecimento e este tesouro que é a escola, o que é lamentável. Não fiques à espera que te ajude com carta ou carti-nha ao Primeiro Ministro ou outro qualquer, não vão as tuas ideias ser aproveitadas pela Troika e (sabe-se lá) até tu pode-rias ser convidado para ministro ou secretário de estado, o que seria trágico para o país. Aguen-ta-te e esforça-te para acabares o ano com boas notas e melhores conhecimentos, é assim que fazem as boas pessoas e os bons alunos, que mesmo sem gosta-rem, comem e calam.

Lizette de Vasconcellos e Sá

ao Primeiro Ministro ou ao

Ministro da Escola para acabar

com as aulas logo em abril. Não

acha boa ideia? Até porque, com o

calor, não há “pachorra” para

aguentar isto e até acho que se

pouparia nas economias, já que

os professores ficavam em casa,

sem ganhar ordenado e os alunos

não gastavam as solas dos sapa-

tos ou a gasolina dos pais. De

qualquer das maneiras, já nin-

guém liga à escola numa altura

destas.

Anónimo cansadinho Meu rapaz, a tua ignorância é grande e perturbadora para qual-quer espírito normal! Acabar as aulas antes do tempo porque estás farto da escola? Este desa-

Este trabalho foi realizado pelos alunos das turmas do 8º ano, no âmbito da disciplina de Educação Visual. Trata-se da construção de uma sapatilha AllStar e da respetiva decoração.

Projeto de design: Comunicação Visual