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conscientizar as comunida- des cristãs e as pessoas de boa vontade sobre o aquecimento global e as mudanças climá- ticas a fim de motivar debates e seminários com a finalidade de ações conjuntas de preser- vação do planeta, sabendo que ele nos foi entregue por Deus para que o governásse- mos bem, visando à vida em sua plenitude. Cabe a cada um lutar para a preservação desta riqueza natural. Vamos trabalhar jun- tos para que possamos salvar este planeta de um caos e asse- gurar um lugar para as futuras gerações sempre iluminados pela Palavra do Senhor: “novos céus e nova terra” (Ap.21,1). Pe. EDVALDO OLIVEIRA DA SILVA Paróquia Santo Estevão Mártir A Campanha da Fraternida- de de 2011 aborda o tema do aquecimento global e as mu- danças climáticas, logo este ano tem como tema “Fraternidade e a vida no planeta” e como lema “A criação geme como em dores de parto” conforme texto bíblico de Romanos 8,22. A Campanha da Fraterni- dade é uma campanha reali- zada anualmente pela Igreja Católica Apostólica Romana, no Brasil, sempre no período da Quaresma. Seu objetivo é despertar a solidariedade dos seus fiéis em relação a um pro- blema concreto que envolve a sociedade brasileira, buscando caminhos de solução. A cada ano é escolhido um tema que define a realidade concreta a ser transformada, e um lema, que explica em que direção se busca a transformação. A Campanha da Fraternida- de de 2011 terá início no dia 09 de março, quarta-feira de Cinzas e se estenderá, como de costume, por todo o pe- ríodo da Quaresma. O foco central será a questão eco- lógica, sobretudo, nos pro- blemas que se referem às mudanças climáticas. Pelo crescente desmatamento e uso irregular dos recursos naturais, o planeta está passando por um novo processo de equa- lizar todas essas práticas irra- cionais em uma breve reflexão e organização. O termo Mudança de Clima ou Mudanças Climáticas tem sido utilizado de forma pouco apropriada, pois também é uti- lizado para indicar mudanças climáticas atuais, bem como o aquecimento global originado em causas Antropogênicas. Nesse uso mais recente, es- pecialmente no contexto das políticas ambientais, o termo alterações climáticas refere- -se freqüentemente apenas às mudanças no clima moderno, incluindo o aumento da tem- peratura média global na su- perfície da Terra, conhecida como aquecimento global. É também muitas vezes usado com a presunção de que es- sas alterações são causadas pela atividade humana, como no contexto da “Convenção Quadro das Nações Unidas para a Mudança do Clima” (CQNUMC), ou “Conferência Quadro das Nações Unidas para as Alterações Climáticas” (CQNUAC). O texto base da Campanha da Fraternidade aprofunda o tema proposto. O secretá- rio executivo da Campanha da CNBB, Padre Luiz Carlos Dias, explicou aos jornalistas que a maior preocupação está em Campanha da Fraternidade Dra. Cátia Miano •Dra. Carmem Perez Secfetária - Terezinha Psicologia C&C. (11)7166-6665 (11)3535-0237 Av Amador Bueno da Veiga, 532 Sala 07 - Penha - São Paulo - SP Preços Populares Para anunciar no jornal da Paróquia entre em contato pelo site ou pelo email contato@ pqsaopauloapostolo.com.br Seja cidadão, não jogue este impresso na via pública Paróquia SÃO PAULO APÓSTOLO www.pqsaopauloapostolo.com.br Rua da Lei, 185, Vila Rui Barbosa - CEP 03734-150 - Tel.: 2957-7737 IgREja Una Santa CatóLICa aPoStóLICa Romana Ide e anunciai o evangelho a toda criatura Ano II Edição 6 Abril 2011 Mc 16,15

O Apostolo ed06

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Jornal da Paróquia São Paulo Apóstolo Cangaíba/São Paulo-SP

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Page 1: O Apostolo ed06

conscientizar as comunida-des cristãs e as pessoas de boa vontade sobre o aquecimento global e as mudanças climá-ticas a fim de motivar debates e seminários com a finalidade de ações conjuntas de preser-vação do planeta, sabendo que ele nos foi entregue por Deus para que o governásse-mos bem, visando à vida em sua plenitude.

Cabe a cada um lutar para a preservação desta riqueza natural. Vamos trabalhar jun-tos para que possamos salvar este planeta de um caos e asse-gurar um lugar para as futuras gerações sempre iluminados pela Palavra do Senhor: “novos céus e nova terra” (Ap.21,1). •

Pe. Edvaldo olivEira da Silva Paróquia Santo Estevão Mártir

A Campanha da Fraternida-de de 2011 aborda o tema

do aquecimento global e as mu-danças climáticas, logo este ano tem como tema “Fraternidade e a vida no planeta” e como lema “A criação geme como em dores de parto” conforme texto bíblico de Romanos 8,22.

A Campanha da Fraterni-dade é uma campanha reali-zada anualmente pela Igreja Católica Apostólica Romana, no Brasil, sempre no período da Quaresma. Seu objetivo é despertar a solidariedade dos seus fiéis em relação a um pro-blema concreto que envolve a sociedade brasileira, buscando caminhos de solução. A cada ano é escolhido um tema que define a realidade concreta a ser transformada, e um lema, que explica em que direção se busca a transformação.

A Campanha da Fraternida-de de 2011 terá início no dia 09 de março, quarta-feira de Cinzas e se estenderá, como de costume, por todo o pe-ríodo da Quaresma. O foco central será a questão eco-lógica, sobretudo, nos pro-blemas que se referem às mudanças climáticas. Pelo crescente desmatamento e uso irregular dos recursos naturais, o planeta está passando por um novo processo de equa-

lizar todas essas práticas irra-cionais em uma breve reflexão e organização.

O termo Mudança de Clima ou Mudanças Climáticas tem sido utilizado de forma pouco apropriada, pois também é uti-lizado para indicar mudanças climáticas atuais, bem como o aquecimento global originado em causas Antropogênicas. Nesse uso mais recente, es-pecialmente no contexto das políticas ambientais, o termo alterações climáticas refere--se freqüentemente apenas às mudanças no clima moderno, incluindo o aumento da tem-peratura média global na su-perfície da Terra, conhecida como aquecimento global. É também muitas vezes usado com a presunção de que es-sas alterações são causadas pela atividade humana, como no contexto da “Convenção Quadro das Nações Unidas para a Mudança do Clima” (CQNUMC), ou “Conferência Quadro das Nações Unidas para as Alterações Climáticas” (CQNUAC).

O texto base da Campanha da Fraternidade aprofunda o tema proposto. O secretá-rio executivo da Campanha da CNBB, Padre Luiz Carlos Dias, explicou aos jornalistas que a maior preocupação está em

Campanha da Fraternidade

Dra. Cátia Miano •Dra. Carmem PerezSecfetária - Terezinha

Psicologia C&C.

(11)7166-6665(11)3535-0237

Av Amador Bueno da Veiga, 532 Sala 07 - Penha - São Paulo - SP

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IgREja Una Santa CatóLICa aPoStóLICa Romana

Ide e anunciai o evangelho a toda criaturaAno II • Edição 6 • abril 2011

Mc 16,15

Page 2: O Apostolo ed06

O Apóstolo é uma publicação gratuita da Paróquia São Paulo Apóstolo. Responsável: Pe. Paulo Freitas Barros. Colaboradores: Diagramação: Otávio (Tavs). textos: Pe. Paulo Freitas Barros, Keyla Barbosa, Lilian Cordeiro Pires, Rosana, Adão e Leonardo Gasparoto. Revisão: Maria Goreth, Imagens: Reprodução Website: Paulo (PH), Contato Comercial: Paula Nicácio, Renato Kaproski Impressão: Red Flag Studios

ExpEdiEntE

No próximo dia 01 de maio a Igreja nos apresentará um novo

Beato. O nosso querido e saudoso Papa João Paulo II se tornará parte da multidão de cristãos que são mode-los de fé para nos ajudar em nossa caminhada em direção a Cristo.

Um Papa que acreditou tanto na santidade que demonstrou isto beatificando 1338 cristãos e cano-nizando 482, para deste modo esti-mular-nos a caminhar com coragem e generosidade na busca desta mes-ma santidade.

Recentemente podemos recordar aquela multidão que se concentrou na Praça de São Pedro, em Roma, para homenagear e se despedir do Pastor de nossa Igreja e lembrar tam-bém de tantos chefes de estado que estiveram presentes o reconhecendo como um grande promotor da paz.

A vida de João Paulo II foi mar-cada por momentos de grandes so-frimentos: sua juventude no tempo do nazismo, o atentado sofrido no início de seu pontificado e também suas enfermidades que o deixaram muito debilitado nos últimos anos de sua vida. Santo é aquele que pas-sou pela grande tribulação lavando e alvejando suas vestes no sangue do cordeiro (cf. Ap).

Em seus últimos anos de vida mes-mo com a mobilidade e a fala pre-judicadas, ele não diminuiu o ritmo de trabalho, se cansando e se con-sumindo por amor a Cristo. Quan-do foi mencionado de que o Papa

deveria se aposentar e descansar ele dizia: “teremos a eternidade inteira para o descanso”. Este novo Beato nos ensina o valor do trabalho in-cansável pelo Evangelho.

Durante seu pontificado, o Papa João Paulo II viajou pelo mundo para anunciar o Evangelho empe-nhando-se no diálogo entre os gran-des líderes e motivando os católicos a viverem fielmente a fé e a serem instrumentos da paz.

A juventude também se tornou uma prioridade para o nosso queri-do Beato João Paulo II, promovendo as jornadas mundiais da juventude, encorajando a Igreja a oferecer o amor de Cristo aos jovens e a não desanimar diante dos desafios de evangelizá-los.

O Papa que trouxe a Igreja até o novo milênio, tempo de renovada esperança e de desafios dolorosos para a humanidade, cuidou até o fim do rebanho de Cristo, cumprin-do as Palavras de Cristo ditas a Pe-dro: Tu me amas, apascenta as mi-nhas ovelhas.

Invoquemos a intercessão do Beato João Paulo II: Promotor da Paz, Patrono da Juventude, Custó-dio da Igreja, Consolador dos afli-tos, para que seu exemplo nos enco-raje no testemunho de amor a Cristo que devemos oferecer ao mundo. •

Pe. robErto viEira da Silva Pároco da Paróquia São Francisco de

assis dos Pequeninos

palavra do párocoQueridos Irmãos e irmãs chegamos neste tempo de cres-cer na fé e no amor a Deus e ao próximo. A cada domingo estare-mos escutando Deus falar ao nosso cora-ção e nos propor uma

mudança de atitude e de mentalidade.Através da tradição milenar, a Igreja de

Cristo nos oferece neste tempo quaresmal, a fonte do seu amor, que vem do lado aber-to de Cristo na cruz e onde nasce a nos-sa salvação, esta tríplice prática: o jejum, a esmola, e a oração, que por sua vez são expressão do empenho de querer mudar, de se converter. A Quaresma nos ensina a viver cada vez mais o amor a Jesus Cristo.

“Meu sacrifício é minha alma penitente, não desprezeis um coração arrependido.” (Sl 50,19)

O salmo 50 citado logo acima é primor-dialmente uma súplica para a eliminação da desgraça pessoal e social que os peca-dos causaram.

Neste salmo vemos o salmista colocar toda sua confiança na fidelidade miseri-cordiosa de Deus e rogar para ser libertado do pecado.

Este versículo nos oferece o que podemos dar de mais precioso a Deus: uma alma pe-nitente e um coração arrependido, que se cansou de carregar tantos fardos colocados pelo pecado. Um coração arrependido é um coração que se encontrou com Jesus e fez Dele a sua vida.

Meus irmãos e minhas irmãs, eu peço a Deus que nesta Quaresma e nesta Páscoa que se aproximam, você e todos os seus, encontrem no perdão e no amor misericor-dioso de Jesus a fonte da alegria e da espe-rança. Tenha uma Santa Quaresma e uma Feliz Páscoa. •

PE. Paulo FrEitaS barroS

Beato João Paulo II

Mensageiro da paz e patrono da juventude. Rogai por nós !!!

Pág. 2 • O Apóstolo  -  abril 2011 www.pqsaopauloapostolo.com.br

Page 3: O Apostolo ed06

Passados os quatro dias de carnaval, seguem-se aque-

les que são chamados de Qua-resma e que, como o nome já diz, tem a duração de quarenta dias. O número quarenta lem-bra os quarenta dias em que a terra foi castigada com o dilú-vio, os quarenta anos em que os hebreus estiveram atraves-sando o deserto rumo à terra prometida ou os quarenta dias em que Jesus se retirou para o deserto mantendo-se ali em oração e jejum, antes de iniciar sua vida pública. Na Quares-

ma, os cristãos são convida-dos a se prepararem para as celebrações da Morte e Res-surreição de Jesus – sua Pás-coa: passagem para uma Vida Nova. O tempo da Quaresma serve à reflexão dos mistérios da vida e da morte, do certo e do errado, da saúde e da doen-ça, do bonito e do feio, do san-to e do pecaminoso, do praze-roso e do sofrido/doloroso.

Os chefes judeus e roma-nos não podiam nem imaginar como a cruz que impuseram a Jesus para que a carregasse e

nela fosse crucificado, se tor-naria o símbolo fulgurante de sua vitória perene. Ao exigirem que assim Ele morresse, os lí-deres judeus desejam vê-Lo considerado como o maior dos facínoras e que sua lembrança fosse definitivamente apagada das mentes de seus seguidores.

No entanto, Jesus não permaneceu nem na cruz e nem na morte. Com a Ressur-reição, à cruz de Jesus foram, entre outros, agregados os novos significados: vitória do amor e da vida sobre o ódio e sobre a morte.

Toda cruz é feita de duas hastes: uma vertical e outra ho-rizontal. A primeira se direcio-na para cima e para baixo, po-dendo ir até o infinito, desde o mais alto dos céus até ao mais profundo da terra. Esta haste vertical é entrecortada pela haste horizontal, que pode se estender de um extremo ao ou-tro do mundo, de leste a oeste, simbolizando assim o tempo e o espaço. Na confluência en-tre as duas hastes, está Jesus. É Ele que estabelece a ligação entre o finito e o infinito, entre o passageiro e o eterno, entre o céu e a terra, entre o divino e o humano.

Vivemos, em nossa experi-ência de vida terrena, o co-nhecido e o desconhecido. Mesmo que não estejamos preparados para situações inesperadas, o desconhecido não precisa causar-nos medo a ponto de desestabilizar-nos emocionalmente, uma vez que, em cada instante de nos-

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so dia a dia, nosso momento presente vai se sucedendo e, com ele, vamos avançando juntos rumo ao novo. De-frontamo-nos constantemente com nosso futuro desconhe-cido. Temos sobrevivido até o presente momento. Profundamente agradecidos, vale que aproveitemos esses dias de reflexão para interio-rizarmos, ainda mais, o mis-terioso dom que é nossa vida, verdadeiro milagre, em suas dimensões terrena e celeste, iluminados pela fé em Jesus Crucificado e Ressuscitado. •

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AbrilMIni-Calendário

Confissõesdia 1

Sexta / 16h às 18hdia 2

Sábado / 10h às 12hdia 8

Sexta / 15h30 às 18hdia 9

Sábado / 10h às 12hdia 12 - tErça 19h - Confissões

com Padres do setor

Via Sacradia 1

16h - Apostoladodia 8

15h30 - Ministrosdia 15

15h30 - Vicentinos

Quaresma serve à reFlexão

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Page 4: O Apostolo ed06

Horários Missas

Domingos8h00, 10h00,18h00

Segundas20h00

Sextas15h00

Sábados Missa na Comunidade Santo Antônio - 17h

Confissões - das 10h às12h (na Pq São Paulo)

À luz deste acontecimento da vida de Jesus se pode

projetar uma perspectiva a res-peito da densidade presente neste evento para a vida da Igre-ja. A Ressurreição de Jesus nos coloca também diante da nossa própria Ressurreição e isto faz com que este mistério da nos-sa fé não seja compreendido como um fato isolado, mas nos direcionam na busca dos sen-tidos mais profundos presentes nas afirmações bíblicas.

Tal realidade nos impulsiona rumo a um novo horizonte de esperança prefigurado por no-vas expectativas provenientes da necessidade de superar um abismo que possa existir entre o discurso sobre a Ressurreição e qualquer tipo de prática ecle-sial decorrente desta verdade de fé. A partir da realidade

histórica com a qual a Igreja é provocada a se confrontar percebem-se dois desafios: um de ordem eclesial e o ou-tro de ordem social.

O primeiro trata-se da capa-cidade que a Igreja deve pos-suir para falar da Ressurreição como um momento marcado pelo resgate da esperança que por sua vez não deve ser con-fundido com o distanciamento da realidade, mas sim a conser-vação da identidade pessoal da vida de Jesus. O segundo vem a ser o tipo de resposta que a Igreja pode oferecer através da sua condição diante dos diver-sos desafios sociais presentes na sociedade atual.

As diversas experiências pas-torais presentes nas nossas co-munidades eclesiais permitem que esta realidade da nossa fé

passe a ser cada vez mais inseri-da dentro do vasto horizonte das nossas atividades comunitárias. Por isso que a Igreja a partir da sua função deve ser instrumento de Cristo no mundo ajudando com que cada homem esta-beleça uma relação profunda com Deus, sendo que a vida de fé deve ser colocada dentro do contexto de uma decisão pro-fundamente marcada por uma visão mais humana da história.

Nos nossos tempos não vem a ser uma tarefa fácil para a Igreja oferecer ao homem motivações de vida em uma cidade urbana como São Paulo onde se vê situ-ações de injustiças, todas as for-mas de violência e as violações dos direitos básicos de muitos cidadãos. E aqui aparece a ne-cessidade de ter criatividade para transmitir a mensagem de que a Ressurreição possa ser um ponto constante de re-ferência para a vida.

É nessa situação que a Igreja deve demonstrar o seu potencial de articular novas formas de hu-manização e ao mesmo tempo a sua capacidade de manifestar a sua resposta diante das provo-cações que nascem do contexto urbano. Que o espírito da Res-surreição de Jesus desperte em nós a perspectiva de que Deus age na história através de pala-vras e atitudes, revelando-se a si mesmo e permitindo com que o homem revele para o homem o lado humano de Deus. •

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www.pqsaopauloapostolo.com.br Abril/Maio 2010 - O Apóstolo • Pág. 3

Palavrado Pároco

Calendário Paroquial Básico

O Apóstolo é uma publicação bimestral com distribuição gratuita da Paróquia São Paulo Apóstolo. Responsável: Pe. Paulo Freitas Barros. Colaboraram nesta edição: Diagramação: Otávio dos Santos (Tavs), Textos: Pe. Paulo Freitas Barros, Irmã Joana Fieri, Lilian Cordeiro, Alane Pereira, Luciana Souza, Revisão: Maria Goreth, Fotos: Lilian Cordeiro, Otávio dos Santos Website: Paulo Henrique S. Pedro (PH), Contato Comercial: Paula Nicácio, Renato Kaproski Impressão: Red Flag Studios

Pág. 2 • O Apóstolo - Abril/Maio 2010 www.pqsaopauloapostolo.com.br

Caríssimos irmãos e irmãsVenho agradecer a cada um que com sua generosi-dade se empenhou na festa da conversão de São Paulo nosso padroeiro. Agradeço de maneira especial a nosso Bispo emérito Dom Fernan-do Legal, SDB, por ter nos dado a alegria de celebrar a festa da conversão de São Paulo nos quinze anos de instituição da nossa Paróquia, pelo lançamento deste jornal e do site da Paróquia.

“Naquele mesmo dia, dois deles iam em direção a uma aldeia chamada Emaús, distante cerca de duas léguas de Je-rusalém. Iam comentando tudo o que aconteceu. Enquanto conversavam e discutiam, Jesus em pessoa os alcançou e se pois a caminhar com eles”. ( Lc 24,13-15)

No texto do Santo Evangelho acima citado, onde se narra a aparição de Jesus aos discípulos de Emaús, vemos a nossa humanidade. Estes discípulos de Jesus voltavam para casa de-solados pela dor e pela tristeza da morte de seu mestre; tinham perdido a esperança como muitas vezes acontece na vida de muitos de nós. Mas o escritor sagrado diz que Jesus os alcan-çou, assim como também Jesus nos encontra nos caminhos das nossas vidas. Então começa a ensiná-los a Palavra de Deus. E ao chegarem à casa, eles O convidam a entrar. Pedido que vai se tornar uma súplica de toda humanidade que crê em Jesus para que nunca a abandone na escuridão. “Fica conosco , pois é tarde e o dia está terminando”(Lc 24,29). Nesse momento, Jesus entra e ao partir o pão, seus discípulos O reconheceram e então o Senhor desapareceu do meio deles.

Esta passagem nos mostra que todas as vezes que partilha-mos o que temos encontramos Jesus. A alegria de ter recebido Jesus vivo e ressuscitado em sua casa e em suas vidas foi ta-manha que no mesmo instante não se importando com a noite ou com a escuridão foram para Jerusalém anunciar aos outros discípulos que o Senhor estava vivo e caminhou ao lado deles.

Agora estamos vivendo o tempo da Páscoa. Tempo de alegria e de colher o que plantamos na quaresma; desejos de conversão e de mudança de vida. Tempo de graça por saber que o Senhor continua caminhando conosco e falando ao nosso coração prin-cipalmente nos momentos mais difíceis do nosso caminho.

Santa e Feliz Páscoa a todos! •Pároco Pe. Paulo Freitas Barros

Gysegem, uma das cidades da Bélgica (Europa), onde

residia a baronesa Elisabeth de Robiano. Casada e mãe de duas filhas. Mulher piedosa e de extra-ordinário espírito de oração, hu-mildade, simplicidade e caridade. Ajudou muito a Igreja (bispos e padres). A pobreza chamou sua atenção. Trabalhou muito com os mais necessitados. Visitava-os. Foi uma grande benfeitora dos pobres. Pensando nesses pobres e em como ajudá-los, convida Irmã Bárbara Cool, vinda de uma ou-tra congregação para auxiliá-la e mais duas jovens Sophie Engels e Marie Vermassem, e no dia 21 de janeiro de l8l8, festa de Santa Inês dá início a Congregação. No começo, uma escola para atender as crianças pobres.

Eu Irmã Joana Fieri, sou de uma família piedosa. Meus pais Francisco e Adelaide, tiveram oito filhos. Rezavam muito. Eram simples e humildes, mas muito caridosos. Aprendemos a rezar com eles. Fomos crescendo num ambiente piedoso e de muita fé. Meus pais também ajudavam muito a Igreja (bispos e pa-dres). Tinham um carinho todo especial para com os pobres, acolhia-os em nossa casa.

Ao sentir o chamado à vida consagrada, falei com meus pais que eu desejava servir a Deus de um modo diferente. Eles deram todo o apoio e foram ajudando-

me a descobrir cada vez mais o meu cha-mado. Orientavam-me nas minhas dúvi-das. Rezavam muito comigo e por mim.

A vida religiosa é uma cami-nhada. Uma vida de oração, de estudo e de trabalho. Às vezes fico triste, sinto-me só e te-nho algumas dificuldades como qualquer pessoa humana. Po-rém, o que faz a diferença é que existe muita alegria e felicidade em servir a Jesus Cristo e contar com sua ajuda nos momentos mais difíceis. É maravilhoso.

Jesus Ressuscitado caminhou com os discípulos de Emaús, for-talecendo-os na fé. Ele também caminha comigo. Eu O encontro na leitura da Bíblia, na oração e de modo muito especial na Eucaris-tia. É o momento de vitórias...

Tive a felicidade de trabalhar em vários lugares no Estado de Mato Grosso do Sul por 25 anos. Ótima experiência, onde tive a oportunidade de levar a mensa-gem da Ressurreição de Cristo à muita gente sofrida.

Agradeço à Deus pelos meus pais e irmãos e de modo especial pela minha vocação, pela Con-gregação, pela minha perseveran-ça e por Jesus cristo Ressuscitado que caminha comigo.

Obrigada Senhor! •

Irmã Joana Fieri ISVPG

EXPEDIENTE

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O desejo de cair emtentação

“No primeiro dia da se-mana, Maria Madalena

vai ao sepulcro, de madrugada, quando ainda estava escuro e vê que a pedra foi retirada do sepul-cro. Corre então e vai a Simão Pedro e ao outro discípulo que Jesus amava e lhes diz: Retiraram o Senhor do sepulcro e não sabe-mos onde O colocaram”. Pedro saiu então, com o outro discípu-lo e se dirigiram ao sepulcro. Os dois corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais depressa que Pedro e chegou primeiro ao sepulcro. Inclinando-se, viu os panos de linho por terra, mas não entrou. Chega também Si-mão Pedro que o seguia e entrou no sepulcro; vê os panos de linho por terra e o sudário que cobria a cabeça de Jesus. O sudário não estava com os panos de linho no chão, mas enrolado em um lugar, à parte. Então, entrou também o outro discípulo que chegara pri-meiro ao sepulcro: e viu e creu. Pois ainda não tinham compre-endido que, conforme a escritu-ra, Ele devia ressuscitar dos mor-tos”. (Jo 20,1-9)

Caríssimos irmãos e irmãs,“O primeiro dia da semana”... Domingo “é o dia do Senhor”, o dia em que Cristo ressuscitou, dia de Páscoa, dia da passagem da morte para a vida, para a vida em plenitude, dia em que o Senhor foi banhado na glória do Pai. Não podemos verificar o mo-mento e o modo em que se deu a ressurreição, não é descrito por-que é objeto da Fé e transcende a percepção humana sensível.

Vemos o hagiógrafo (escritor sagrado) falar sobre um túmulo vazio que é um sinal da vitó-ria de Jesus sobre a morte, ela não tem mais poder sobre Ele, foi vencida. Os tecidos de li-nho continuavam no sepulcro. Se alguém tivesse retirado Je-sus, porque deixaria o sudário? O levaria envolto em tecidos. Esta ressurreição de Jesus não é como reviver um cadáver. É algo totalmente novo. Ninguém

ressuscitou como Jesus, inflama-do na glória, pleno de poder. O Vivente, o Senhor de toda vida como dirá no livro do Apoca-lipse de São João: “Eu Sou o Primeiro e o Último, o Vivente; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da Morte e do Hades”.(Ap 1,17-18).

Em Maria Madalena enxerga-mos a nós e a todos aqueles que procuram a Deus de coração sin-cero. Ela O procura na escuridão da madrugada. Ela que esteve na crucificação, no sepultamento do Senhor, estava com o coração ainda na escuridão da dor, mas mesmo na dor ela anuncia aos apóstolos que o Senhor não está mais no túmulo, agora o seu co-ração deverá ser iluminado pela presença do ressuscitado.

Pedro e o discípulo amado correm ao sepulcro e o encon-tram vazio. Aquele que o amava mais, consegue sentir a presen-ça do Cristo ressuscitado mesmo sem vê-lo: “ele viu e acreditou”. Viu o sinal, os tecidos de linho, viu o sepulcro vazio e acreditou naquele que ele não tinha visto ainda. Ele acreditou no amor de Cristo e sabia que aquele amor que Jesus tinha quando cami-nhava com eles, não poderia ser destruído pela morte.

A ressurreição é uma experiên-cia de Fé e de amor que só aque-le que ama, pode sentir a presen-ça do Cristo ressuscitado. Meus irmãos e minhas irmãs, sejam como este discípulo amado que acreditou em Jesus mesmo sem tê-lo visto naquele momento.

Que Cristo nossa Páscoa ilu-mine seus passos e sua vida, se torne um anúncio do amor de Deus em nosso mundo.

Feliz páscoa à você e a todos os promotores da paz! Aleluia, Cristo vive eternamente!“Eu sou o Alfa e o Ômega, diz o Se-nhor Deus, “Aquele que é, Aquele que era e Aquele que vem“, o To-do-poderoso.” (Ap 1,8) •

Pároco Pe. Paulo Freitas Barros

“Cristo Ressuscitado, luz na minha caminhada, durante os 55 anos de vida consagrada”Aleluia, Cristo vive eternamente!

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Data Evento Local Horário

Abril

18/dom Missa - 3º Dom. da Páscoa Matriz 08h - 10h -18h

21/qua Feriado de Tiradentes

25/dom Missa – 4º Dom. da Páscoa Matriz 08h - 10h -18h

Maio

01/sáb

Feriado Dia do Trabalho

Missa Comunidade 17h00

Missa de São José Operário Matriz 19h00

02/dom Missa – 5º Dom. da Páscoa Matriz 8h - 10h -18h

04/ter Missa: Grupo de Oração Matriz 20h00

08/sábConfissões Matriz 10h -12h

Tarde da Sobremesa Matriz 13h00

09/dom Missa – 6º Dom. da PáscoaDia das Mães Matriz 8h -

10h -18h

15/sáb Terço Público – Milícia Praça Francisco 15h00

16/dom Missa - Ascensão do Senhor Matriz 8h - 10h -18h

22/sáb Vigília de Pentecostes Matriz 19h00

23/dom Missa – Pentecostes Matriz 8h - 10h -18h

29/sáb Passeio Cultural Matriz 8h00

30/dom Missa: Santíssima Trindade Matriz 8h - 10h -18h

Pastoral da ComunicaçãoPara anunciar no

jornal da paróquia entre em contato pelo site ou com um dos membros

da Pascom

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Programação SeMANA SANtA

17 de abril domingo de ramos

09h00 Procissão de Ramos e Santa Missa saindo da Pça

Franisco da Gama18h00 Santa Missa com

benção dos Ramos

18 de abrilSegunda-feira

20h00 Santa Missa

19 de abrilterça-feira

20h00 Ofício das Trevas - levar vela

20 de abrilQuarta-feira

19h30 Missa dos Santos Óleos - Basílica Nossa

Senhora da Penha

21 de abrilQuinta-feira

20h00 Santa Missa - Ceia do Senhor - lava-pés. Após a Santa Missa, haverá adoração

ao Santíssimo Sacramento com todas as pastorais, grupos, movimentos e todo o povo de

Deus até as 00h00

22 de abrilSexta-feira da paixão

07h00 a 12h00 Adoração ao Santíssimo Sacramento

15h00 Celebração da Santa Cruz

17h00 Procissão do Senhor morto, encenação da Paixão

do Senhor (jovens)

23 de abrilSábado Santo

20h00 Santa Missa da Vigília Pascal - levar vela

24 de abrildomingo de páscoa

09h00 e 18h00 Santa Missa

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Pág. 4 • O Apóstolo  -  abril 2011 www.pqsaopauloapostolo.com.br