O Jornalzão, edição 885

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Diretor Administrativo: André Nagib Moussa (Mtb 34286) - Editor: Victor Cervi (Mtb 11226) - Santa Rosa de Viterbo, 06/04/2013 - Ano 19 - N.º 885 - Semanal - Fone/Fax 3954 3289 R$ 2,00

Ibirá confirma:safra começa em 25 de maio

Caminhão tomba e motoristaescapa por "milagre"

Juiz faz palestrae condena uso de drogas

Feira do Livro vai homenagearjornalista João Garcia

Sueli diz que já pode ficar em pé - Pouco mais de um mês depois doataque a faca que tolheu seus movimentos, a cabeleireira Sueli de Paula esbanjaanimação para falar da boa recuperação e da esperança de voltar a cantar e tocarviolão: "Já tô começando a ficar em pé", assegura.

Roubada - Esta carreta foi abandonada na ma-drugada de ontem no Nosso Teto. Está carregada detrigo ou soja. Na noite de ontem a polícia descobriu quea carga era roubada. O cavalo, de Dracena, sumiu.

Aprovada lei quefecha bares às 10 da noite

Estas crianças vie-ram de Cajuru trazidaspelo traficante "Zóio deBoneca" para distribuirdrogas na cidade. A moça,21 anos, foi presa e o tra-ficante fugiu depois deuma caçada onde houveaté tiroteio

Crianças de12 e 13 anos,viciadas emmaconha e

cocaína, sãousadas portraficante

Assessor de prefeito preso emflagrante por bater na mulher

Evandro Junior foi solto depois que pagaram a fiança

Assaltada lojade jóias empleno diaOntem ao meio dia,

com chuva, três ladrõesassaltaram a loja de jóia narua Goiás, um deles arma-do com revólver e só nãolevaram todo o estoqueporque a dona reagiu e elesfugiram num carro estaci-onado perto. A PM e o de-legado Gonini Júnior che-garam em seguida, masnão conseguiram pegar osbandidos.

Casos dedengue

estacionamApenas um caso de

dengue foi confirmado en-tre as 80 notificações envi-adas para Ribeirão Preto nasemana passada. São 15c asos c onfirmados atéagora.Esta semana foramnotificados mais 15 casos.

Ambulantestomam

conta dapraça GuidoMaestrello

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O JOR NA LZÃ O - ED . 885 - 06/04/2013 PÁGINA 5GERAL

CRÔNICA & CONTEXTOpor João de Bem

FAZENDO CORTESIACOM O CHEPÉU ALHEIO

Pode ser que quase ninguém ouve a Voz do Brasil,programa entre sete e oito da noite de segunda a sexta.Eu também. Mas, ontem mesmo, em viagem longa e decarro, apelei para o rádio. Na FM só rádios locais - en-quanto estão ao alcance vai bem. Na AM e durante o diao sinal é muito ruim para aquelas emissoras fora das ca-pitais, além de a programação ser uma droga. Bem, amudança de estações - ainda bem que criaram receptorescom busca automática - evita que nos tire a atenção daestrada. Havia encontrado uma boa estação na FM, sinalbom e programação com música que não fere os ouvi-dos, coisa difícil de encontrar - quando não é programa-ção religiosa é uma "caipirada" só - nada contra, respeitoo gosto de cada um. Hoje meu gosto musical passa longedesses tipos de composições: letra sem poesia e melodiadeprimente. Mas foi assim, quando estava ouvindo a talrádio, curtindo aquela música que raramente "toca", en-tra, de repente, a vinheta da Voz do Brasil - com o inva-riável - em Brasília dezenove horas... Vai, resolvi ouvirpor inteiro - meu tempo de viagem até o destino levariamais de uma hora. Notícias do executivo - Cesar Borgespara o Ministério dos Transportes... Pensei, o cara era doantigo PFL foi governador da Bahia... Está agora no go-verno do PT. Passa para um minuto do TCU, falam algu-ma coisa e em seguida para notícias do Poder Judiciário.Na sequencia vai para o legislativo - Camara e Senado. APEC das domésticas foi papo em quase todos os blocos.A lei está em vigor - um senador ou deputado lá do nor-deste falando que terão de correr para, antes que hajaoutras interpretações sobre o assunto e muitas demissõeseles terão de regulamentar aqueles pontos, como FGTS,férias, horas extras, e não sei mais o que. É justo que hajaisonomia na remuneração sobre qualquer trabalho - e otrabalho das pessoas que exercem funções ditas "domés-ticas" deve ter o mesmo tratamento. O problema estácom o tempo - tempo de adaptação cultural, tempo deesclarecimento, tempo de quem precisa do trabalho des-ses profissionais até se adaptar à nova legislação, etc.Outro sábio do planalto - do lado de lá do equador - estápropondo cotas gratuitas para jovens de baixa renda emviagens de ônibus de longa duração ou interurbanos. Ébonito, faz um monte de capital político, mas na práticaquem paga todos esses custos não são os proponentes -somos nós, empresários e trabalhadores - que custea-mos as sandices de políticos que não conhecem o que étrabalhar e as relações no trabalho. São oportunistas dovoto, pouco se preocupam com o trabalhador e seus em-pregadores!

Ibirá espera respostae fixa início de safra

em 25 de maioA assessoria de imprensa da usina da Pedra in-

formou esta semana que ainda não teve retorno à pro-posta feita para renovação do contrato de arrendamen-to da usina Ibirá. A empresa Irmãos Biagi (proprietáriada Pedra) realizou a primeira safra na ex-usina Amáliaem 1998. O contrato de arrendamento foi assinado comprazo de 17 anos. A empresa confirmou também que asafra deste ano, na Ibirá, tem início fixado para o pró-ximo dia 25 de maio.

A Câmara aprovou nasessão de segunda-feira, oprojeto dos vereadores Go-nini Junior e Heitor Bertoc-co que obriga o fechamen-to de bares e botecos às 22horas, sob pena de multa oufechamento no caso de de-sobediência. A lei prevê queos proprietários podem ob-ter alvará especial de funci-onamento até e às 2 horasda manhã. Segundo os au-tores o objetivo do projetoé manter a tranqüilidadedos moradores e diminuir osíndices de criminalidade. "Afixação de horário vai asse-

Aprovado fechamento de bares às 10 da noite

gurar o sossego dos mora-dores prejudicados por atosde baderna, brigas e somalto de veículos próximosaos estabelecimentos, e osproprietários também terãomaior tranqüilidade para tra-balhar, usufruindo o direitode desc anso noturno aexemplo do que já aconte-ce na cidade de Diadema,que em 10 anos de vigor dalei, reduziu drasticamenteos índices de criminalida-de", dizem os vereadores, Alei ainda deverá ser sancio-nada pela prefeito para de-pois passar a valer.

O juiz Alexandre Cé-sar Ribeiro fez palestra naquarta feira no Centro deCultura, onde abordou oproblema do uso de dro-gas por adolescentes na ci-dade, princ ipalmente nasescolas. O juiz disse que afamília deve exercer con-trole sobre os filhos, prin-cipalmente nos adolescen-

Juiz debate drogas em palestrates, princ ipais vítimas doconsumo de drogas na ci-dade. "A família e a escolatem que exerc er esse con-trole, orientar os filhos so-bre o perigo que correm",frisou. O magistrado tam-bém abordou o problemado tráfic o e do consumodas "drogas lícitas" c om oálcool. Depois da palestra

houve debate e com as pes-soas presentes. Neuza Pan-zeri, pres idente do Conse-lho Municipal dos Direitosda Mulher, que promoveua palestra, informa que oconvite ao juiz Alexandrefoi provocado por artigoque ele escreveu recente-mente no Jornalzão tratan-do do problema de drogas.

"Nós lemos o artigo e re-solvemos fazer o convite,porque ac reditamos quees te tipo de esclarecimen-to pode ajudar muitas fa-mílias a enfrentar o pro-blema. A palestra foi mui-to esclarec edora e agrade-cemos ao doutor Alexan-dre que foi muito atencio-so", finaliza.

O JOR NA LZÃ O - ED . 885 - 06/04/2013PÁGINA 6 OPINIÃO

O JORNALZ ÃO é uma publ icação da editora André Nagib MoussaME - Redação: rua C ondessa Fi lomena Matarazzo, 95 - C ent ro -Santa R osa de Vit erbo-SP - CEP 14. 270-000 Fone/ fax : (16) 39543289 Usuário Pap el Imun e: UP-08109/014 - Diretor Admin istrati-vo : André Nagib Moussa - Diretor de Redação: Victor C ervi - Freelancer - Romeu Antunes - Colaboradores: Ana Lígia, Padre Alex,Clél ia Zanardo, S erginho Gomes, João de Bem, Mário Egidio e R ogé-rio Moscardini Arte final ista: Junior - Contato Comercial: JoanaDobras Tiragem: 3. 000 exemplares - Circulação: Santa Rosa deVit erbo Periodicidade: S emanal - R$ 2,00 por exemplar - E -mail :ojornalzao@ojornalzao. com Impressão: Grafi sc, S ão Carlos.“ Art igos ass inados são de intei ra responsabil idade de seus autores,não representando necessari amente a opinião do jornal .” O Jornalzãose reserva o direit o de resumir cart as que considerar inadequadas aoespaço di sponível. O JORNALZÃO É AFILIADO À AB RARJ

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Libera o estacionamento

Em Resposta a matéria publicada no Jornalzão em 30/03/2013, o Solar Supermercados informa quesempre teve muito interesse em legalizar o estacionamento na Av. Prof. José Dilhermando Ribeiro. Desde ainauguração da loja estivemos empenhados junto aos órgãos competentes para legalização do estacionamen-to, mas não tivemos sucesso.

Informamos ainda que a legalidade do estacionamento vem de encontro a vontade da população daSanta Rosa de Viterbo, que quer apenas desfrutar da frondosa sombra das árvores.

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CARTA À REDAÇÃO

Lamentável - É de lamentar ver uma criançade 12 anos prestando depoimento na Delegacia e con-tando sem nenhum medo que é viciado em maconhae cocaína e que "trabalha" distribuindo drogas na ci-dade. A criança, que deveria estar na escola, já conhe-ce todos os caminhos do vício e que futuro tem pelafrente, diante dessa situação? Não tem família estru-turada, não tem onde morar e com certeza fugiu daescola. É de cortar o coração saber que não podemosfazer nada. Imaginem quantos milhões de criançasvivem na mesma situação neste país dominado pelacorrupção e ladroagem?

Esmola não - O responsável pelas barracas su-jas e feias instaladas na praça Guido Maestrello, infor-ma que doou três mil reais para o Fundo Social emcompensação pela autorização de usar o espaço públi-co para vender suas mercadorias. Este é um velhocostume existente no Brasil inteiro - chega um circo,doa ingressos, parque de diversão, a mesma coisa. Aprefeitura deveria taxar pesado esse tipo de atividade,sem ter que se submeter a este tipo de "suborno bran-co". Não é ilegal, mas não cheira bem. E como ficamos comerciantes da cidade que pagam impostos, temempregados e veem o movimento de vendas cair porcausa dessa concorrência desleal? Este tipo de coisadeixa muito feia a praça Guido Maestrello, que apesarde mal cuidada, ainda é o cartão postal da cidade.


CHICO XAVIERGrupo Espírita “Bezerra de Menezes”

Resposta

Céus, quem vos desdobrou no tempo sem me-mória?

Flâmeas constelações, quem vos lança e agluti-na?

Astros, quem vos dirige a excelsa disciplina?Luzes, quem vos acende a beleza incorpórea?

Terra, quem vos gerou? Mares, quem vos domi-na?

Flores, quem vos estende a gentileza e a glória?Aves, quem vos inspira a marcha migratória?Fontes, quem vos impele a cantar em surdina?

Desertos, quem vos fez na imensidão de areia?Vales, quem vos mantém? Rochas, quem vos al-

teia?Vermes, quem vos criou no abismo estranho e

mudo?!

De esfera a esfera, ser a ser e vida em vida,Surge por toda parte a resposta incontida:- "Deus!... Tudo vem de Deus na grandeza de

tudo!"Tobias Barreto

(Soneto extraído do livro "Seguindo Juntos" -Psicografia de Chico Xavier)

Ambulantes vindosdo Paraná voltaram a ocu-par o centro da Praça Gui-do Maestrello com barracasde lona azul de plástic o,onde vendem desde quin-quilharias do Paraguai atéchurros, cocadas, tapiocae acarajé "da Bahia", comofizeram no ano passado.

Freqüentadores re-clamam que eles ocuparamtoda a praça, jogam água delimpeza na calçada e prati-camente impedem o tráfe-go pelo local. "Praça não élugar de montar feira. Te-mos certeza de que em Ca-juru, por exemplo, não dei-xam montar barracas assimlivremente. E assim vai, te-mos circo, lá na COHAB,IV, barraqueiros, só tá fal-tando um Parque de Diver-são pra isso aqui virar terrade ninguém", frisam.

Vagas informações -Na terça-feira, depois demuitos telefonemas para ob-

A Empresa Leão En-genharia de Ribeirão Preto,começou na terça-feira orecape na Rodovia CondeFrancisco Matarazzo -SP-253 - que liga Santa Rosa àRodovia Anhanguera pas-sando do lado de São Simão,num trecho de cerca de 32quilômetros . O primeiropasso foi realizar um traba-lho com uma máquina cha-mada "Fresa" que c orrigeos pontos mais críticos paraque em seguida seja feito o

Começa recapeamento da Conderecape total. A rodovia estásendo interditada em algunspontos onde está sendo fei-to o trabalho. Serão execu-tados obras e serviços derecapeamento da pista, pa-vimentação dos acostamen-tos e melhorias do km 105ao km 135,5. Com investi-mento do Governo do Es-tado de R$ 38,6 milhões, aempresa contratada inicia asintervenções neste mês demarço, com prazo de con-clusão de 11 meses.

Ambulantes voltam à praça "Guido"

ter informações sobre ofato, conseguimos saber,"mais ou menos" se a insta-lação na praça segue a lei.Primeiro, ligamos na admi-nistração, o diretor adminis-trativo diz que isso "é coma tributação". Na tributação,informam que quem sabequanto se paga e como sepaga é com o fiscal. O fis-cal diz que depende e quenão há uma taxa fixa paraisso, "Depende de quantosdias, quantas barracas. Aífaço relatório e mando para

o prefeito, é ele que aprovaou não. Isso tem que per-guntar para a Amábile, queé secretária do prefeito".Mesmo a contragos to, ofiscal informa que um am-bulante tem que pagar R$28 reais por dia e que sefosse um alvará especial,custaria 33 reais, relativosao alvará especial e a taxada vigilância sanitária. Liga-mos para a Amábile, comoaconselhou o fiscal. Muitogentil e atenciosa, Amábilediz que eles teriam que pa-

gar o INSS, mas que, na-quele momento não sabiainformar o valor e que nosinformaria no decorrer dasemana, mas não sem an-tes avisar que "eles se com-prometeram a doar três milreais para o Fundo Social deSolidariedade". O responsá-vel pelas barracas informouque recolheu 883 reais detributos na prefeitura parafuncionar do dia 2 ao dia 14e confirmou a doação de trêsmil reais para o Fundo So-cial de Solidariedade.

O JOR NA LZÃ O - ED . 885 - 06/04/2013PÁGINA 8 CLASSIFICADOS

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O JOR NA LZÃ O - ED . 885 - 06/04/2013 PÁGINA 17POLÍCIA

Uma criança de 12 eoutra de 13 anos foramapreendidas quarta-feiracom uma turma que trafi-cava drogas no Nova RomaAs duas crianças vieram deCajuru, trazidas por "Zóiode Boneca", traficante da-quela cidade que tem prisãopreventiva decretada

Uma moça de 21 anos,Poliana da Lapa de Carva-lho natural de São Simãofoi presa na quinta-feira narua Ari Scarso, depois quea políc ia civil comprovouque a casa onde ela mora é"ponto" de venda de drogas.Com ela foram encontradasdez c ápsulas vazias deeppendorf, 9 pedras de cra-ck e uma nota de dez reais.Os policiais Paulinho, Lis-boa e Santana e o delegadoGonini Júnior chegaram àcasa depois de uma denún-cia anônima e observaramque uma pessoa c hegou,entregou um celular paraPoliana que chamou ummenino que levou o apare-lho para os fundos da casa,onde estava Leandro Apa-recido dos Santos, o "Zóiode Boneca", que pegou ocelular e entregou duas pe-dras de crack embrulhadasna nota de dez reais paraque o menino levasse aorapaz que esperava na por-ta de casa. Os policiais San-tana e Lisboa estavam "decampana" nos fundos dacasa e viram toda a opera-ção, quando resolveram in-vadir a residência para pe-gar "Zóio de Boneca". Nãodeu tempo, o rapaz de 18anos foi perseguido, saiucorrendo em direção a umamata que fica ao lado daestrada de Nhumirim e de-sapareceu no matagal. Co-mandados pelo delegadoGonini Júnior, os policiaisainda dispararam váriostiros de advertência, mas eleconseguiu se evadir toman-

Crianças de 12 e 13 anosusadas para distribuir droga

do rumo ignorado. O jovemque entregou o celular dis-se que tinha trocado peladroga. Poliana foi presa porassociação com o tráfico ecorrupção de menores.

Crianças no tráfico- Dois meninos - um de 12e outro de 13 anos faziamparte do grupo que trafica-va drogas . O menor dedoze anos, disse na dele-gacia que fuma maconha,cheira cocaína e que traba-lhava para "Zóio de Bone-ca", que é de Cajuru e ti-nha trazido os dois para dis-tribuir drogas em SantaRosa. Loiro, descalço, cal-ças curtas, é a terceira vezque ele é pego envolvidocom o tráfic o. Nas trêsvezes que foi pego, foi en-tregue ao Conselho Tute-lar, devolvido à família evoltou ao crime. Contouque a mãe se pros tituiu e opai já matou uma pessoa.Disse que mora no ves tiá-rio do campo de futebolCruz Alta, em Cajuru. An-tes de ir embora, ainda pe-diu um cigarro ao delega-do, porque fuma desde ossete anos de idade. "Zóio deBoneca",o chefe do tráfico,tem 18 anos e está com aprisão preventiva decretadaem Cajuru. Ele estava nacasa de Poliana, no final doNova Roma, uma das ca-sas construídas para abri-gar pessoas que foram reti-radas da antiga "Favelinha"que foi demolida. Além de"Zóio de Boneca" e Poliana,a casa abrigava outras pes-soas e os dois meninos, queforam encaminhados aoConselho Tutelar de Caju-ru. Um advogado dizia naporta da delegacia que ocaso das crianças é comume que eles voltariam ao cri-me no outro dia, porque nãohá punição para menores daidade deles.

Caminhão tomba, amassa cabine e motoristasobrevive - Um caminhão Mercedes Benz de Ipuã, car-regado de lajes de cerâmica e que vinha da Tambaú,capotou na "Petê", logo depois da subida do calcário,sentido Santa Rosa Cajuru por volta do meio dia destasegunda-feira. Segundo a Policia, o motorista teria per-dido o controle do caminhão, subido no barranco etombado na pista. A cabine do caminhão ficou total-mente amassada e, anda segundo os Policiais que aten-deram a ocorrência, o motorista saiu "de gatinhos", pelaporta da cabine amassada, consciente, sem sangramentoe foi levado para a Santa Casa local, onde foi medicadoe liberado. "Não dá para entender como ele não mor-reu" dizia um curioso que parou do lado para ver oacidente. O motorista se salvou, mas não sobrou ne-nhum exemplar das lajes de cerâmica, que foram sen-do quebradas pelos veículos que passava m pelo tre-cho, que no momento ainda não tinha sido interditado enem sinalizado com cones de tráfego impedido. O mo-torista é de Jaú e se chama Vanderlei Silva Pereira.

O JOR NA LZÃ O - ED . 885 - 06/04/2013PÁGINA 18 GERAL

A 13ª Feira Nacionaldo Livro de Ribeirão Preto,ocorre de 6 a 16 de junhoeste ano em Ribeirão Pretocom a presença de váriosescritores e artistas e en-tre os 60 salões de ideiasvai homenagear o jornalis-ta e escritor santarrosenseJoão Garcia Duarte Neto,diretor editorial do jornal ACidade, de Ribeirão Preto,que faleceu em agosto doano passado. A mesa, quevai ser mediada pela jorna-lista Rosana Zaidan, chefe

Feira do Livro vai homenagear jornalista João Garciade redação de A Cidade, vaiser formada por amigos deJoão Garcia, entre eles ojornalista José Hamilton Ri-beiro e o deputado federalChico Alencar,todos primosentre si.

Atuante - Jornalis taatuante, João Garcia, o"João Cirilo" como era co-nhec ido em Santa Rosa,estava no Grupo EPTV des-de 1980. Também dedica-va tempo à literatura: escre-veu três livros. O primeiro,"Dioguinho, o Matador dePunhos de Renda" - sobreo bandido caipira mais fa-moso do interior paulista -,foi lançado em 2002 pelaCaros Amigos Editora.

Também escreveu "OCaminho do Ouro", que é orelato sobre a reportagemtelevisiva feita na época emque era gerente de jornalis-

mo da EPTV. João e umaequipe de reportagem per-correram mais de 1.600 qui-lômetros do caminho dobandeirante Anhanguera,entre São Paulo e Goiás.

Em 2008, lançou "AsAnedotas Picantes do Dou-tor Gabriel", também pelaCaros Amigos , que reúneuma série de contos compersonagens reais ou ima-ginários que teriam vividona região no início do sé-culo 20.


O assessor de Articu-lação do prefeito, EvandroTeixeira Rodrigues, o locu-tor "Evandro Júnior ", foipreso no Domingo de Pás-coa às nove horas da noite,enquadrado na lei Maria daPenha por agredir a mulher,depois de uma discussão, nac asa do c asal. Segundoconsta, Evandro teria che-gado bêbado em casa e foirepreendido pela mulher,que já tinha ligado para elevárias vezes pedindo que elevoltasse para casa, porqueera Páscoa e ela queria afamília reunida. Ao chegara casa, Evandro discutiucom a mulher e tentou en-forcá-la. Quando a mulherameaçou ligar para o patrãodele, Evandro começou aquebrar tudo dentro dacasa e jogou um microon-da na mulher, que atingiu olado esquerdo do rosto, cau-

Assessor do prefeito preso por bater na mulhersando ferimentos. A mulherse trancou no banheiro coma filha de quatro anos eEvandro passou dar socosna porta e quase quebrou amadeira. Quando a mulhersaiu do banheiro e entrouno quarto com a filha dequatro anos, ele continuoua agredir a mulher com so-cos na cabeça, até que elaconseguiu tirá-lo do quar-to e tranc ar a porta. A mãeda vitima conseguiu falarcom a PM que compare-ceu ao local e autuou Evan-dro em flagrante e o levouà delegac ia.

Na delegacia foi ouvi-do, pagou fiança de mil re-ais e responderá ao inquéri-to em liberdade.

Outro lado - Ontemà tarde Evandro Junior deua sua versão do fato em en-trevista ao Jornalzão. Ele diz

que realmente houve umadiscussão entre ele e a mu-lher e que, exaltado e ner-voso naquele momento,chegou a jogar o micro on-das no chão e não em dire-ção a ela. "Foi uma discus-são normal entre casal queaconteceu, ela também es-tava nervosa quando eucheguei e houve a discus-são entre nós e em momen-to algum agredi fisicamen-te minha esposa". Eleacrescenta que o que acon-teceu foi no calor dos fatose que já se reconciliaram eestão convivendo normal-mente. "Foi a única vez queisto aconteceu durante onzeanos que vivemos juntos",frisa. Segundo Evandro, aesposa já renunciou ao di-reito de representação con-tra ele, conforme consta nopróprio Boletim de Ocor-rência.

Os números na ci-dade - No ano passado, 129pessoas foram autuadas naLei Maria da Penha em San-ta Rosa e nes tes três pri-meiros meses de 2013, fo-ram 32 pessoas, cerca de10 por mês. Nem todos es-ses casos foram de prisõesem flagrante como no casode Evandro, muitas vezesforam reclamações de maustratos. Ontem, o prefeitoCassinho informou ao Jor-nalzão que esteve em umcongresso em Santos nestasemana e que vai se intei-rar do caso para depois to-mar uma decisão adminis-trativa.

Lei é severa - A leide número 11.340, conhe-cida como Lei Maria da Pe-nha, foi decretada pelo Con-gresso Nacional e entrouem vigor no dia 22 de se-

tembro de 2006. Den-tre as várias mudançaspromovidas pela lei estáo aumento no rigor daspunições das agressõesdomésticas c ontra amulher.

Maria da PenhaMaia Fernandes foi es-pancada de forma bru-tal e violenta diariamen-te pelo marido, que ten-tou assassiná-la duasvezes. Na primeira ten-tativa, Maria da Penhalevou dois tiros nas cos-tas e ficou paralítica. Nasegunda, o ex-maridotentou matá-la eletrocu-tada no chuveiro. A luta dacearense para conseguirJustiça contra o ex-maridoresultou na homenagem aonome da lei.

A Lei Maria da Penhaprevê cinco tipos de agres-são contra a mulher. São

elas:1 - violência física2 - violência psicoló-

gica3 - violência sexual4 - violência patrimo-

nial5 - violência moral









COLUNA GOSPELpor Rogério Moscardini

É errado ter ambição?É errado ter ambição? É errado ser esforçado,

fazer o máximo para ser o melhor? Pode ser! A dife-rença entre a ambição certa e a errada está em nossoobjetivo e motivação - se é para a glória de Deus oupara a nossa própria.

No livro de 1ª Tessalonicenses 4:1, Paulo nosdiz que os cristãos devem viver para agradar a Deus.Para alguns, o desejo de agradá-lo surge da transfor-mação instantânea no momento da salvação; para ou-tros, a transformação é cheia de passos indecisos elargadas em falso. Quer a transformação ocorra ins-tantânea ou gradualmente, o cristão deve perseguiras metas de Deus, não as suas metas.

Então, no trabalho, perguntamos: "De que ma-neira essa mudança de emprego me ajudará a serviraos outros e glorificar a Deus?" Seja qual for, a nossaambição deve centrar-se em Deus e nos outros, colo-cando-nos sempre à disposição do Senhor para Elenos capacitar e nos usar da maneira que lhe aprouver.

Paulo sugere que trabalhemos "...em singelezade coração, temendo ao Senhor" (Colossenses 3:22).O que quer que estejamos fazendo - na sala de reuni-ões, nas linhas de produção, onde quer que estejamostrabalhando - devemos servir como se estivéssemosservindo a Deus (vv. 23-24).

Glorificamos e apreciamos mais a Deus quan-do trabalhamos com excelência para o Seu prazer,não o nosso. Para servi-lo e servir aos outros, nãopara servirmos a nós mesmos e obter apenas ganhopessoal - Ele merece nosso melhor.

Qualquer um dos can-didatos (Nicolás Maduroou Henrique Capriles) quevença a eleição presidenci-al na Venezuela - marcadapara o próximo dia 14 -, aexpectativa é que um judeuassumirá o lugar de HugoChavez. E mais: o opos ici-onis ta Capriles é hexanetode Juan Augus tin Bolívar,irmão de Simon Bolívar, fi-lhos de D. Juan Vic enteBolívar y Ponte, marquêsde São Luís.

- Se encarada comoherança essa ancestralida-de, Capriles tem muitomais a ver com a Repú-blic a Bolivariana da Vene-zuela que o seu concor-rente Maduro - interpretao geólogo santa-rosensePaulo de Tarso Ribeiro,que tem por hobby estu-dar genealogia.

Suas pesquisas inici-ais indicavam que Maduro

ENQUANTO ISSO, NA VENEZUELA...

Santa-rosense acha que Caprilesé mais bolivariano que Maduro

e Capriles seriam judeussefarditas cujos ancestraisteriam morado em Rec ife,e com a expulsão dos ho-landeses do Brasil, se f ixa-ram em Curaçao (Antilhasholandesas). Parte das fa-mílias passou, depois, paraa Venezuela. Mas ele des-cobriu posteriormente queos judeus Capriles foramdiretamente de Amsterdampara Curaçao. Desc endiamde Moise Capriles Belmon-te, judeu espanhol ou por-

tuguês, já nascido em Ams-terdam.

- O próprio HenriqueCapriles, que se diz católi-co praticante, conta que,por influência de uma an-cestral paterna, a famíliatrocou o judaísmo pelo ca-tolicismo. Ela era uma Gar-cia, aliás o pai do candida-to é Henrique Capriles Gar-cia - revela Paulo Ribeiro.

Ele não enc ontrouvestígios no Bras il dos ju-deus Maduro, como supu-

nha no princípio.- Essas duas famílias

podem fazer parte da mai-oria dos judeus expulsos daEspanha em 1492. Seja avitória da esquerda ou dadireita, vamos ter, quaseque com certeza, um judeuna presidência da Venezue-la - conclui o pesquisador.

Capriles é parentede Simon Bolivar

Maduro é herdeiro de Chavez


MENSAGEM DE FÉpor Padre Alex Cássio

DOMINGO DA DIVINAMISERICÓRDIA

A páscoa compreende o período que vai do Do-mingo da Ressurreição do Senhor até a festa de pente-costes. Ao todo uma duração de cinqüenta dias. Nestaépoca nosso coração deve está aberto para encontrar-se pessoalmente com o Senhor ressuscitado que dese-ja comunicar a força e a potência de seu amor.

O segundo domingo da páscoa o papa João Pau-lo II, predecessor de Bento XVI declarou por decretocomo o domingo da divina Misericórdia "Por todo omundo, o segundo Domingo da Páscoa irá receber onome de Domingo da Divina Misericórdia, um conviteperene para os cristãos do mundo enfrentarem, comconfiança na divina benevolência, as dificuldades e de-safios que a humanidade irá experimentar nos anos quevirão" (Congregação para o Culto Divino e a Disciplinados Sacramentos, Decreto de 23 de Maio de 2000).

O Evangelho do domingo narra a extraordináriaexperiência que teve os discípulos com Jesus ressus-citado. Estavam trancados por medo dos judeus e Je-sus pôs-se no meio deles e comunicou a plenitude daPaz, o Shalom, Ele mesmo. Naquele local todos foramtomados de intensa alegria graças ao encontro com oSenhor.

Tomé não estava no primeiro momento com osdemais, duvidou veementemente do que lhe contaram.Mas quis o Senhor mesmo apresentar-se a Tomé, mos-trar-lhe as chagas e o seu lado aberto glorificado. Oapóstolo que antes duvidara, perplexo experimenta apotência da Ressurreição de Cristo.

Neste tempo de (graça divina) devido a ressurrei-ção, Cristo deseja também mostrar-se a nós pessoal,particularmente e dissipar as sombras do medo e dadúvida que possam pairar sobre a nossa fé. Com onosso coração aberto e quebrantado pela divina Miseri-córdia toquemos pela fé no Senhor e experimentemosda verdadeira Paz que brota do Senhor Ressuscitado.

Sem ônibus escolar

Um grupo de moradores do Jardim Nova Romaveio ao Jornalzão reclamar que as crianças do bairroque frequentam escolas no centro - Teófilo e Vergínio- ainda estão sem transporte escolar desde quando pre-feito anunciou que haveria mudanças no esquema."Meus filhos sempre tiveram ônibus desde que estãona escola e de repente pararam. Queremos uma expli-cação" diz um pai de alunos.

Água e mau cheiro na calçada

Moradores do Luiz Gonzaga estão reclamando quea sarjeta da rua Américo Moimaz está sempre cheia deágua parada com mau cheiro. Segundo dona Valdirene osmoradores já reclamaram várias vezes na prefeitura masaté ontem ninguém fez nada" Quando chove forte, a asujeira vai embora, mas fica a água da chuva. Como to-dos nós sabemos, água parara é criadouro do mosquitotransmissor da dengue".

Praça sem lazer e sem bancos

O comerci-ante "Carlim Ter-ra Nova", mora-dor na Cohab IIIes tá cobrando ainstalação de equi-pamentos de lazerna praça AndréTártaro, que ficano c omeço daavenida Dilerman-do Ribeiro. Segundo ele, vários prefeitos prometerammelhorar a praça, colocar bancos e instalar equipamentosde lazer para os moradores, mas isso não aconteceu. "Apraça não tem nada, nossas crianças precisam de localpara o lazer. Está servindo de pasto para cavalos e criaçãode carrapatos", frisa. Ele informa ainda que instalaramequipamentos de ginástica e lazer numa praça no final dobairro, mas que tudo está abandonada e ninguém usa des-de que foi inaugurado.

GERAL

O JOR NA LZÃ O - ED . 885 - 06/04/2013 PÁGINA 29MEMÓRIA

A Paróquia SantaRosa de Viterbo comemo-ra, no dia 12 (sexta-feirapróxima) 104 anos de exis-tência no município. Ela foia primeira criada por DonAlberto José Gonçalves, ti-tular da Diocese de Ribei-rão Preto que se desmem-brara da de São Paulo ha-

Paróquia completa 104 anosvia apenas 7 meses, em se-tembro de 1908.

Cinco dias depois decriada, chega à então Vila deSanta Rosa o seu primeiropároco titular, Padre Gastãode Moraes, cuja providên-cia imediata foi iniciar aconstrução de uma novaigreja que fizesse jus aonome de 'matriz paroquial'.Os católicos daquela épocadispunham de uma acanha-da capela, erguida, prova-velmente, em 1884, ao ladoda estrada Cajuru - Cerra-do por onde carroças e car-ros de boi transportavam aprodução agrícola da regiãopara embarque na ferroviaMogyana (Cerrado, cons-

truída em 1892, era uma desuas estações).

Em torno desta cape-la surgiu a vila que viroucidade.

A nova igreja foi le-vantada e coberta em ape-nas um ano, no lugar dacapela demolida. Em agos-to de 1910, Don Albertoveio prestigiar sua inaugu-ração. Em dezembro daque-le ano foi criado o municí-pio com o nome de Ibiqua-ra. A razão de tal batismoainda é desconhecida, já quea capela original tinha comopadroeira Santa Rosa de Vi-terbo. Esse nome foi, afi-nal, adotado, definitivamen-te, pelo município, em 1949.

Dom Arnaldo (sentado)veio a Santa Rosa,em 1910, inaugurara igreja matriz

3954 3371 - 3954 3528

O JOR NA LZÃ O - ED . 885 - 06/04/2013PÁGINA 30 GERAL

O Jornalzão foi àcasa de Sueli

de Paula para ouvir, desua própria voz, o que secomenta pela cidade: quea cabeleireira se recupe-ra bem das conseqüênci-as de uma agressão a facaque sofreu, há pouco maisde um mês, e que com-prometeu os movimentosde seus membros.

Sueli Aparecida dePaula começa lembrandoque nasceu em Cajuru, emjaneiro de 1957.

Depois de breve pas-sagem por Santa Rosa, afamília foi para São Paulo

- Meu pai montouuma fabriquinha de costurapras filhas. Depois volta-mos para Santa Rosa e afabriquinha veio junto.

Separada do primeirocasamento, que lhe rendeuo único filho, faz 25 anosque ela está com Franciscode Assis Baruco (Chicão).

No dia 2 de março úl-timo, um sábado, a cabelei-reira exercia seu ofício, nosalão da cunhada Nancy,quando chegou Luc ianaZanetti, às 9h20.

- Ela passava no sa-lão de vez em quando. Nes-se belo dia eu senti umacoisa esquisita quando elaentrou. Pensei, 'essa meni-

Fera ferida

Sueli esbanja fé e esperançana não está boa hoje!'. La-vei, passei creme bom emassageei seu cabelo. Aí elapediu, 'dá licença, Su, queeu vou pegar minha bolsa'que estava em outro banco.Na hora em que fui passaro pente, ela virou e me ata-cou, com a faca que apa-nhou na bolsa. Quem ima-ginaria que ela trazia umafaca escondida?!

O ferimento mínimono pesc oço, provocadopelo golpe com a faca decozinha, nem requereu pon-to cirúrgico.

- Uma coisinha dessa,olha só o estrago que fez -diz Sueli mostrando a pe-quena cicatriz - A ponta dafaca tocou minha medula efez uma pequena lesão. Nahora que agarrei sua mão,senti um apagão, perdi to-dos os movimentos, e caí.

Uma médica, que es-tava no salão, prestou osprimeiros socorros, e Suelifoi parar na UTI, em Ribei-rão, onde ficou por 5 dias.

- Gritei uma noite eum dia, sem parar. A únicacoisa que eu mexia era opescoço. Eu chorava e di-zia que queriamorrer. Foi ac oisa maishorrível!

En t r e -tanto, 'não hámal que sem-pre dure', dizo velho ditado.

- Eu tenho muitosamigos, sabe?! Não ficosozinha um minuto. Sai um,chega outro. As pessoastêm me ajudado muito des-

Para ela, cunhadas são anjos da guarda

de o começo, com apoio,palavras eorações.

O re-sultado estáaparec endo.Sueli já quaseconsegue fa-zer ac ordesc om a mão

esquerda no violão que com-prou para iniciar c arreirasolo de cantora. E mostra,na prática, a evolução deseu quadro.

- Fico sentada no sofásem me en-costar, e já tôcomeçando aficar de pé. OfisioterapeutaTomaz vemtodos os dias;ele é ótimo,me põe pracima, me anima.

Ela considera as cu-nhadas os anjos que ajudama segurar a barra.

- São uns amores de

criaturas. Me tratam quenem criança!Nancy, Lu-c eli, Adria-na, Amélia.E meu mari-do Ch ic ãoque eu amode pa ixã o,né! ' . Tudo

isso é muito bom pra mi-nha cabeça.

Vaidosa, quis arrumaro cabelo pra sessão de fo-tos. E lá vem a Nancy, titu-

lar do salão! Enquanto ar-ruma o cabelo, canta coma cunhada ferida, em due-to, uma canção romântica,com muita afinação.

- Eu ia começar umacarreira solo. Ia não, eu vou- anima-se Sueli - Os médi-cos dizem que, com muitafisioterapia, eu vou ficar bem.

Pouco mais de ummês depois do grave feri-mento, a cantora/cabeleirei-ra está assim, cheia de fé ede esperança.

"Na hora em quefui passar o penteno seu cabelo, ela

virou e me atacou"

"Gritei uma noite eum dia, sem parar.

Foi a coisa maishorrível!"

"Já tô começandoa ficar de pé"







O JOR NA LZÃ O - ED . 885 - 06/04/2013 PÁGINA 37FALA NOSSO TETO por Serginho Gomes

Entrega de novas casas do“Franco Montoro” só com a

conclusão total da obraSegundo Dalila Verucci, chefe da habitação, uma

reunião com a diretoria da CDHU (Companhia de Desen-volvimento Habitacional e Urbano), na semana passada,pôs fim às especulações de entrega de mais um lote dascasas que estão sendo construídas no Franco Montoro.

"As duzentas e quatro casas que estão em constru-ção deverão ser entregues até dezembro deste ano, se nãohouver nenhum imprevisto", afirmou ela.

O motivo, ainda segundo ela, seria evitar problemascomo os que vem ocorrendo nas noventa e seis casas jáentregues, como exemplo a erosão. "A CDHU quer deixartudo pronto", disse.

Dalila avisa aos contemplados que por ventura te-nham mudado de endereço que a procurem na Prefeiturapara atualizá-lo: "Irei procurar as pessoas para assinaremo contrato no endereço que colocaram na ficha de inscri-

ção, se mudaram é bom atu-alizá-lo para evitar transtor-nos".

A notícia decepcionapessoas como dona Cecíliaque diz não ter mais comopagar aluguel e sonhava en-trar um sua casa própria embreve, como havia sido pro-metido.

Buraco comemoraaniversário de três anos

Mato não cresce mais - Há pouco tempo a Prefei-tura roçou praças e demais logradouros públicos no bair-ro. Nem bem o mato voltou a crescer e funcionários mu-nicipais já estão roçando novamente. Parece que dora-vante, o mato não cresce mais.

Subiu a guiaA Prefeitura dobrou a

altura da guia e também me-lhorou os bueiros da rua Jo-aquina Custódia Ribeiro noquarteirão em frente às ca-sas do Franco Montoro.

Terra está sendo espa-lhada no canteiro para rece-ber cobertura de grama. O objetivo é por fim ao problemade escoamento da água da chuva, do Franco Montoro,para o "Teto", fato que tem causado vários transtornosaos moradores daquele local.

A medida foi um compromisso que o prefeito haviaassumido com os moradores, no começo do ano quandoenxurrada formada no Franco Montoro, inundou váriascasas do "Teto". No Franco Montoro os moradores re-clamam da falta de bueiros que provoca grande corrente-za quando chove.

Nem pra lá, nem pra cá - Na altura do número 96,da rua José Hipólito Xavier, a água empossa. Seja de chu-va ou não. "Nem pra lá, nem pra cá. A água pára no meioda rua e junta sujeira", disse um morador que reclama dasituação e do buraco que está surgindo. Segundo ele oproblema é antigo e a Prefeitura não se incomoda em re-solvê-lo, apesar dos apelos feitos por eles.

Segundo Elizabete dos Santos, há mais de três anosexiste um buraco defronte a sua casa na rua José Antôniode Oliveira,36, e um outro logo mais adiante, próximo darua "Joaquina".

Ela afirma que os buracos surgiram quando a Sa-besp procurava localizar um entupimento na rede de es-goto da rua: "A prefeitura tapou os buracos e quando che-gou nesse aqui já era de tarde e os trabalhadores foramembora e não voltaram mais". O pai dela, Sebastião Vidal,que mora ao lado confirma: "É uma pouca vergonha issoaqui todo esse tempo e não dão conta de tapar um bura-co, para que pagamos imposto"?

A mulher completou dizendo tem quinze dias, des-de seu último pedido para consertar o asfalto. "Se não éda competência da Prefeitura arrumar, que cobre da Sa-besp então", ponderou.

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Clélia [email protected]

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