11
O mar que me acompanha The sea that accompanies me António Paulo Duarte Janeiro, 2011 January, 2011

O mar que me acompanha

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Trabalho sobre a zona costeira da cidade do Porto presente no concurso Black and White 2011

Citation preview

O mar que me acompanha

The sea that accompanies me

António Paulo DuarteJaneiro, 2011

January, 2011

Ficha Técnica

Autor: António Paulo DuarteData: Janeiro, 2011

Local: Porto e MatosinhosFotografia: Digital impressas em papel fotográfico

Cor: preto e banco Formato: panorâmico 30x6,6

N. Fotografias: 6E-mail: [email protected]

Credits

Author: António Paulo DuarteDate: January, 2011

Local: Porto and MatosinhosPhotography: Digital printed in photographic paper

Color: black and white Size: panoramic 30x6,6Ner. Of photographs: 6

E-mail: [email protected]

Não é fácil escrever sobre o mar.. a sua grandiosidade e as várias dimensões para onde nos transporta criam uma dependência entre nós e o espaço, o som, a cor e a imagem que o mar representa, impondo-nos uma procura constante da sua presença ao longo das várias estações do ano.

Dessa relação nasce um conforto interior causado pelo som das ondas que rebolam e nos extraem o pensamento, pelo horizonte que nos humilda na nossa pequena dimensão, pela cor que nos ilumina e aquece e pela imagem panorâmica que nos envolve de forma aconchegante.

O sentimento interiorizado no contacto com o mar permite que viajemos muito além dos nossos passos e essa sensação dura enquanto caminhamos a seu lado e permanece após regresso a casa, mas não de forma permanente, pelo que somos obrigados a um regresso.

Viver na cidade do Porto facilita a aproximação ao mar. Os seus limites fundem-se numa fronteira de areia e rocha habitada por pessoas que o procuram, procurando-se a si próprias.

A paisagem de fronteira transformada e habitada pelo homem é o alvo deste trabalho, onde procuro a sua representação e a revelação das imagens que me povoam a memória quando me afasto dos locais de dependência.

António Paulo DuarteJaneiro, 2011

Sinopse

It is not easy to write about the sea … its grandiosity and the various dimensions to where it transports us create a dependency between us and space, sound, color and image that sea represents, imposing us a constant search for its presence throughout the various seasons.

From this relationship comes an interior comfort caused by the sound of waves lying around in the sand that steal our toughs, by the horizon that humble us in our small size, by the color that illuminates and warm us and by the panoramic image that wraps us in a cozy way.

The feeling interiorized by the contact with the sea allow us to travel far beyond our footsteps and that sensation will last as we walk by his side and remains after returning home, but not permanently, so we are forced to return.

Living in the city of Porto facilitates the approach to the sea. Its boundaries melt into a border of sand and rock inhabited by people who seek him, seeking to find themselves.

The landscape of the transformed border inhabited by humans is the subject of this work, where I look its representation and the revelation of the images that populate my memory when I move away from locals of dependency.

António Paulo DuarteJanuary, 2011

Synopsis