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Ano XVI - nº 153 - Abril.2015

Ocapuchinho abril2015

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O Capuchinho - abril 2015

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Ano XVI - nº 153 - Abril.2015

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês2 Abril.2015

RECEITAS

>> Demonstrativo Financeiro - Fevereiro 2015

>> Ação Social da Paróquia N. Sra. das MercêsGraças à generosidade dos paroquianos, dizimistas e benfeitores, arrecadamos

e distribuímos no mês de fevereiro/15, os donativos abaixo discriminados:

DEMONSTRATIVO DAS DOAÇÕES: FEVEREIRO/2015

>> Igreja Matriz

Pároco: Frei Pedro Cesário PalmaVigários Paroquiais: Frei Maurício Aparecido Solfa e Frei Davi Nogueira Barboza

Freis do Convento: Frei Hélio de Andrade, Frei Edson Claiton Guedes,

Frei Pedro Brondani e Frei Pedro Paulena Junior

Jornalista responsável: Luiz Witiuk – DRT nº 2859

Coordenação: Izilda de Figueiredo

Capa: Mayra Armentano Silvério

Diagramação e Arte: Editora Exceuni - (41) 3657-2864 / 3657-4542

Impressão: Press Alternativa - (41) 3047-4511 / 3047-4280

Tiragem: 5.000 exemplares

>> Expediente do BoletimO CAPUCHINHO

À Ação Social da Paróquia N. Sra. da Luz (CIC), doamos em dinheiro: R$ 3.000,00para a promoção humana. Agradecemos a você, pela sua generosa doação.

Frei Pedro Cesário Palma - Pároco

N. Sra. da Luz (Vila) 3639 346 867 4852 151

Vila Verde 1337 115 304 1756 388

Setor Mercês 0019 004 015 0038 093

TOTAL 4995 465 1186 6646 632

Peças deRoupas

Pares deCalçadosDestinatário Diversos Total Alimentos

Kg

Nossa Senhora das MercêsHorários e atendimentos

ENDEREÇOENDEREÇOENDEREÇOENDEREÇOENDEREÇO

DA PARÓQUIA E CONVENTODA PARÓQUIA E CONVENTODA PARÓQUIA E CONVENTODA PARÓQUIA E CONVENTODA PARÓQUIA E CONVENTO

Av. Manoel Ribas, 966

80810-000 Curitiba-PR

Tel. Paróquia: (041) 3335.5752

Tel. Convento: (041) 3335.1606

Tel. Catequese: (041) 3336.3982 DESPESAS

DIMENSÃO RELIGIOSA

Dízimo paroquial .............................................................................. R$ 70.014,00Ofertas .............................................................................................. R$ 11.935,80Espórtulas/batizados/casamentos ................................................... R$ 1.880,00Total ................................................................................................. R$ 83.829,80Dizimistas cadastrados 1238Dizimistas que contribuíram 805Novos Dizimistas 06

DIMENSÃO MISSIONÁRIA

Salários/encargos sociais / férias .............................................. R$ 21.855,27

Aviso prévio / indenização ........................................................ R$ 4.904,13

Côngruas .................................................................................... R$ 6.304,00

Casa Paroquial/Auxilio Alimentação - IPAS ............................... R$ 3.363,00

Desp.cultos /ornamentação/homenagens ............................... R$ 1.349,00

Luz / água / telefone.................................................................. R$ 3.096,94

Conserv. dos imóveis/ Pinturas ................................................. R$ 5.851,22

Rouparia / Copa/Costura/ Gás/ Alimentação ........................... R$ 994,54

Despesas com correios (dizimo)................................................ R$ 947,15

Serviços de contabilidade .......................................................... R$ 96,00

Serviços de alarme/ Segurança ................................................. R$ 833,00

Manut. de Veículos/Combustíveis/seguros .............................. R$ 959,69

Material de limpeza ................................................................... R$ 994,49

Material de expediente/xerox/gráficas ..................................... R$ 840,80

Revistas/Internet/ WEB/”O capuchinho” .................................. R$ 1.858,95

Plano de Saúde de func. / farmácia .......................................... R$ 1.943,37

Vale Transportes,vale alimentação e fretes .............................. R$ 4.780,16

Sindicato .................................................................................... R$ 694,49

Total ....................................................................................... R$ 61.666,20

Taxa para Arquidiocese Ref.janeiro/15...................................... R$ 8.203,18

Taxa para a Província Freis Capuchinhos .................................. R$ 14.055,20

Mat.Pastoral/Catequético/Cursos / Seminário ......................... R$ 5.542,20

Total ....................................................................................... R$ 27.800,58

DIMENSÃO SOCIAL

Ação Social da Paróquia N. Sra. da Luz. (CIC) ............................ R$ 3.000,00

Total ....................................................................................... R$ 3.000,00

TOTAL GERAL .............................................................................. R$ 92.466,78

ENTREAJUDA

Quinta-feira 9h, 15h e 20h

NOVENA PERPÉTUA DE NOSSA SENHORA DAS MERCÊS

Sexta-feira 8h30 e 19h

ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTO

Sexta-feira das 9h às 19hBênção com o Santíssimo às 18h30

BÊNÇÃOS

De segunda a sexta-feira: das 8h às 11h30 e das 14h às 17hSábado: das 10h às 11h30 e das 14h às 17h

Telefone para agendar bênçãos: 41 3335.1606

Nossa Paróquia felicita os aniversariantes do mês de abril, oferecen-do a todos a prece comunitária e as intenções na Santa Missa. Saúde,paz, prosperidade e que nunca falte o amor a Jesus Cristo e Nossa Se-nhora em suas famílias.

ANIVERSARIANTES

HORÁRIO DE MISSAS:

MISSAS HORÁRIOSegunda-feira: 6h30Terça, quarta e quinta-feira: 6h30 e 19hSexta-feira: 6h30, 15h e 19hSábado: 6h30, 17h e 19hDomingo: 6h30, 7h30, 9h, 10h30,

12h, 17h e 19h

EXPEDIENTE DA SECRETARIA PAROQUIAL:

De segunda a sexta-feira Das 8h às 12h e das 13h às 17h50Sábado das 9h às 12h

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 3Abril.2015

Frei Pedro Cesário Palma,OFMCap.

>> Mensagem do Pároco

FELIZ PÁSCOA!Estamos na Páscoa! E o tempo pascal perdurará por cinquenta dias! Por todos os lados ecoam os sinos

festivos e os cânticos de aleluia! Cristo ressuscitou! A alegria pascal deve nos levar ao belo anúncio de sair,como na madrugada do primeiro dia da semana, e anunciar a Vida que venceu a morte. É preciso proclamar oCristo Ressuscitado, Redentor nosso!

Continuarão a ressoar, durante todo o tempo pascal, em nossos ouvidos, as palavras do anjo: “Não tenhaismedo! Sei que procurais Jesus, que foi crucificado. Ele não está aqui. Ressuscitou como havia dito. Ide depres-sa contar aos discípulos que Ele ressuscitou (...)” (Mt 28,5-7). É esse o grande anúncio que queremos tambémcontinuar proclamando ao mundo.

A ressurreição de Jesus Cristo trouxe vida e salvação para toda a humanidade, a começar pelos discípulosdo Senhor. Esses passaram da tristeza e do desalento, à alegria incontida. Nos encontros com o Senhor ressus-citado seus corações, desorientados e abatidos pela dor, vibraram novamente. Viram que Jesus não estavamais entre os mortos e lhes indicava o caminho a seguir. Para os discípulos, isso também significou passar damorte para a vida!

A Ressurreição do Filho de Deus não é algo do passado. É um acontecimento que se atualiza através detantos gestos de bondade e de generosidade. Onde estiver alguém fazendo o bem, aí a Ressurreição continuamarcando presença e trazendo alegria.

A celebração pascal, ainda hoje, inunda a Igreja e cada um de nós com essa mesma alegria. Jesus Cristoressuscitado está com a humanidade, que ele ama infinitamente. Ele age no meio do mundo através do Espí-rito Santo, inspira os corações na escolha do bem e os move a aderirem ao reino de Deus. Jesus ressuscitadoassiste sua Igreja com solicitude constante: “Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos” (Mt

28,20). Por isso a comunidade reunida em seu nome pode proclamar com firme fé: Ele está no meio de nós!A Páscoa é a ocasião para uma profunda renovação da nossa fé e de nossa adesão a Jesus Cristo

Salvador, “nossa vida e ressurreição”. É também a ocasião para renovar nossa disposição de sermostestemunhas de Jesus Cristo no mundo, como seus discípulos missionários!

Com a Igreja, também nós cantamos: “este é o dia que o Senhor fez para nós! Alegremo-nos e exultemos de alegria!”

Desejo que todos sintam a alegria e a paz que o Ressuscitado transmitiu aosdiscípulos nos encontros com eles após a sua ressurreição; que essa alegria

pascal os contagie e os conduza pelos caminhos deste alegre anúncio: amorte foi vencida! Cristo é a nossa Páscoa!

Feliz e santa Páscoa e que Deus os abençoe!

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês4 Abril.2015

Tempo PascalO Ano Litúrgico compreende dois

tempos fortes:- O Ciclo Pascal, tendo como cen-

tro o Tríduo Pascal, a Quaresma comopreparação e o Tempo Pascal comoprolongamento;

- O Ciclo do Natal, com sua prepa-ração no Advento e o seu prolonga-mento até a festa do Batismo do Se-nhor.

Além destes dois, temos o TempoComum que são 34 (trinta e quatro)semanas, sendo que 5 (cinco) sema-nas ficam entre o Batismo do Senhore a Quaresma.

A Quaresma é a designaçãodo período de quarenta dias que an-tecedem a principal celebração docristianismo: a Páscoa, a ressurreiçãode Jesus Cristo, que é comemoradano domingo e praticada desde o sé-culo IV. A Quaresma começa na Quar-ta-feira de Cinzas e termina no Do-mingo de Ramos, anterior ao Domin-go de Páscoa. Durante os quarentadias que precedem a Semana Santa ea Páscoa, os cristãos dedicam-se àreflexão, a conversão espiritual e serecolhem em oração e penitênciapara lembrar os 40 dias passados porJesus no deserto e os sofrimentos

que ele suportou na cruz.O Tríduo Pascal da Paixão e Ressur-

reição do Senhor começa na 5ª feirasanta à noite, com a Celebração da Ceiae lava-pés, indo até à tarde do domin-go da Páscoa da Ressurreição. O TríduoPascal é o ápice do Ano Litúrgico por-que celebra a Morte e a Ressurreiçãodo Senhor. O Tempo Pascal é de 50 dias,entre o domingo da Ressurreição e odomingo de Pentecostes. Os oito pri-meiros dias do tempo pascal formam aoitava da Páscoa e são celebradoscomo solenidades do Senhor. Res-suscitados com Cristo, cantamossua glória, sua vitória sobre a mor-te. O aleluia volta a ressoar emnossos lábios, invadindo todo onosso ser com ardor sempre crescen-te, pois as coisas antigas já se passa-ram, somos nascidos de novo.

Para os cristãos, a Páscoa é o acon-tecimento histórico central. Celebrarou fazer a memória da Páscoa significatorná-la presente no mundo de hoje,vivenciá-la em todas as dimensões davida humana e cósmica. A Liturgia é acelebração da Vida no Mistério Pascale, ao mesmo tempo, a celebração doMistério Pascal na Vida. A espirituali-dade é, em seu sentido mais profun-

do, espiritualidade pascal. Vejamos oporquê.

Em primeiro lugar, a espiritualida-de é o jeito humano de ser do ser hu-mano e envolve o ser humano todo,em todas as suas dimensões e rela-ções. Ela perpassa, impregna e absor-ve a totalidade do ser humano, a tota-lidade de sua existência.

Como, porém, o ser humano, porser histórico, é um vir-a-ser e um serde busca permanente, ele pode, aolongo de sua vida no mundo e na soci-edade, adquirir uma profundidade eintensidade sempre maior na vivênciado humano, até o fim da vida. Portan-to, a espiritualidade é, antes de tudo,espiritualidade humana. Ser espiritu-ais significa ser humano, viver a huma-nidade em graus crescentes de profun-didade e intensidade. Nunca ninguémexagera em ser humano nunca nin-guém é humano demais.

Para os cristãos, à luz da fé, a espiri-tualidade humana é espiritualidadecristã. Não pode, porém, ser espiritu-alidade cristã se não for primeiro espi-ritualidade humana. A espiritualidadecristã é uma espiritualidade radical-mente humana. Os cristãos, em nomede sua fé, não têm o direito de ser

“Eu vos dou a minha paz” (Jo14,27). Esta frase de Jesus está noEvangelho segundo João e compõe oque os estudiosos da bíblia chamamde “promessas do Espirito”. Cristonos prometeu a sua paz “não como ado mundo”(jo 14,27b), mas uma pazduradoura, ancorada na força do Es-pírito Santo. A paz era uma saudaçãojudaica frequentemente utilizada nachegada ou na despedida entre aspessoas, como bem nos demonstramos textos bíblicos (Ex 4,18; Jz 18,6). O“Shalom” bíblico significa muito maisque ausência de guerras ou mesmo afamosa “pax romana”, imposta peloimpério de Roma nos tempos de Cris-to. Jesus sabia muito bem que umapaz imposta de fora nunca seria umapaz verdadeira. Por isso fala de umapaz que procede do Espirito, que vemde Deus, que é fruto de uma trans-formação interior por parte daquele/a que acolhe sua palavra e a põe emprática.

A Igreja no Brasil consagrou o anode 2015 como ano da paz. Com o lema:“somos da paz”, a Conferência Naci-onal dos Bispos do Brasil quer trazera reflexão, a oração e a ação o tema

“Somos da paz”- 2015 Ano da Paz!

da paz porque o Senhor nos envioucomo promotores da paz e da concór-dia.

De maneira especial para nós fran-ciscanos o tema torna-se mais empol-gante pois nossa saudação principal,ensinada por São Francisco de Assis, é“paz e bem”. Quando dizemos a aguém“paz e bem” não estamos apenas cum-prindo uma formalidade religiosa, masdesejando o mesmo que São Francis-co sonhava para seus contemporâne-os: que sejamos uma sociedade paci-ficada, equilibrada, capaz de compre-ender que a paz é uma conquista cons-truída a partir de atitudes concretas,de forma especial através da justiça.Francisco muito bem sabia que não

haveria paz no mundo enquanto aspessoas se iludissem por riquezas so-mente para si; com glórias às custas damiséria dos outros. A Paz que se afir-ma em Jesus, que a Igreja assumiucomo compromisso de evangelizaçãoe que São Francisco de Assis muitobem soube vivenciar no seu tempo éfruto da conversão, do perdão, da aco-lhida e da partilha.

Por isso, neste ano de 2015, a Igrejapropõe a todos nós cristãos a nos em-penharmos com gestos que realmen-te construam uma paz duradoura. Osmeios propostos serão: pela oração epela prática. Pela oração, através denossa vivência comunitária através dostempos litúrgicos, ouvindo a palavrade Deus, seja na Igreja ou nos gruposde reflexão em família, participandoativamente dos meses temáticos(agosto vocação, setembro bíblia eoutubro missões ) com atitudes quepromovam a paz. Outro meio é a práti-ca da paz. Dentro de uma sociedadeviolenta, por vezes insensível às doresdo outro, nós cristãos somos convida-dos a ter gestos pacíficos, que de-monstrem em quem colocamos nossafé. Ser pacíficos no trânsito, em casa,

no trabalho, na sociedade, etc.Se a paz é um conquista com ges-

tos sentidos na sociedade, pessoal-mente é necessário um empenhomaior de cada um para ser pacífico.Exercitar-se em atitudes de paz, man-so mesmo diante de situações queprovocam violência é uma virtude depoucos, mas que pode ser conquista-da por todos. Como qualquer virtu-de, é preciso exercício, repetição epersistência.

O Senhor já nos deu a sua paz (Jo14,27). Sejamos desde agora homense mulheres instrumentos de sua paz,para levar amor onde há ódio, perdãoonde houver ofensa, união onde houverdiscórdia, fé onde houver dúvida.

Paz e bem!

Edson Claiton Guedes, OFMcap

omissos, mas devem estar sempre nalinha de frente em todas as lutas quevisam tornar a sociedade e o mundomais humanos.

As alegrias e as esperanças, as tris-tezas e as angústias dos seres huma-nos de hoje, sobretudo dos pobres ede todos os que sofrem, são tambémas alegrias e as esperanças, as triste-zas e as angústias dos discípulos deCristo. Não se encontra nada verda-deiramente humano que não lhesressoe no coração. Trata-se de umasolidariedade entranhável dos cris-tãos com toda a humanidade. Na prá-tica e não só na teoria, os cristãos de-veriam ser, por assim dizer, especia-listas em humanidade.

Jorge Antonio Ferreira de AndradeDiácono

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 5Abril.2015

Significado do Domingo de RamosO Domingo de Ramos abre por ex-

celência a Semana Santa. Relembra-mos e celebramos a entrada triunfalde Jesus Cristo em Jerusalém, poucosdias antes de sofrer a Paixão, Mortee Ressurreição. Este Domingo é cha-mado assim porque o povo cortou ra-mos de árvores, ramagens e folhas depalmeiras para cobrir o chão onde Je-sus passava montado num jumento.Com folhas de palmeiras nas mãos opovo o aclamava, gritando: “Rei dosJudeus!”; “Hosana ao Filho de Davi!”e “Salve o Messias!”.

E assim, Jesus entra triunfante emJerusalém despertando nos Sacerdo-tes e Mestres da lei muita inveja, des-confiança, medo de perder o poder.Começa então uma trama para con-denar Jesus à morte e morte de cruz.

Mas esta mesma multidão queaclama Jesus, na entrada triunfal deJerusalém, poucos dias depois, mani-pulada pelas autoridades religiosas, oacusaria de impostor, de blasfemadore de falso Messias. E incitada pelossacerdotes e mestres da lei, exigiriade Pôncio Pilatos, governador roma-no em Jerusalém, que o condenasseà morte.

O Domingo de Ramos pode serchamado também de “Domingo deRamos e da Paixão do Senhor”, nele,

a liturgia nos relembra e nos convidaa celebrar esses acontecimentos davida de Jesus que se entregou ao Paicomo Vítima Perfeita e sem manchapara nos salvar da escravidão do pe-cado e da morte.

Crer nos acontecimentos da Pai-xão, Morte e Ressurreição de NossoSenhor Jesus Cristo, é crer no misté-rio central da nossa fé, é crer na vidaque vence a morte, é vencer o mal, étambém ressuscitar com Cristo e, comEle Vivo e Vitorioso viver eternamen-te. É proclamar, como nos diz SãoPaulo: “Jesus Cristo é o Senhor, paraa glória de Deus” (Fl 2,11).

(Frei Hélio de Andrade – OFMCap)

A Quinta-feira Santa faz parte doTríduo Pascal: Este Tríduo começacom a Missa vespertina da Ceia doSenhor, possui seu centro na Vigí-lia Pascal e encerra-se com as Vés-peras do Domingo da Ressurreição.Deste modo, celebramos, de quin-ta para sexta-feira, a “Paixão”; desexta para sábado, a “Morte”, e desábado para domingo a “Ressurrei-ção”.

Na Quinta-feira Santa Jesus ins-titui a Eucaristia, o pão que é ali-mento de nossa vida cristã, e nosdá uma grande lição de humilda-de lavando os pés de seus discípu-los. Estamos diante de um Jesusque manifesta um gesto de servi-ço e profunda humildade. Mas, so-bretudo, é um gesto de verdadei-ro amor.

Analisando o contexto históri-co, constatamos que oferecer águapara lavar os pés da poeira do ca-

Quinta-feira Santa: A Instituição daEucaristia e a lição da humildade!

Frei Hélio de Andrade – OFMCap

Este amor que se doa provoca trans-formação. Agora não é apenas umatransformação social, mas uma li-bertação do pecado, resgate parauma vida nova.

Quando repartimos o pão na Ce-lebração da Eucaristia, devemossentir o amor de Jesus que se doaem plenitude. Amor que alimentae revigora a nossa vida. Amor quenos compromete com os irmãos eirmãs.

Amor que nos faz ser fiéis à von-tade do Pai.

minho era um gesto de cortesia mui-to comum. Normalmente esse gestoera feito por um servo ou por um dis-cípulo dedicado ao seu mestre. Je-sus inverte os papéis e surpreendea todos. O mestre torna-se servo. Alição de serviço, humildade e amoré testemunhada. A atitude de servi-ço, humildade e expressão de amor,

simbolizada no lava-pés, foi uma pre-paração para celebrar com mais dig-nidade a “Ceia”, conforme disse opróprio Jesus a Pedro: “Se não te lavar,não terás parte comigo”.

No pão repartido, Jesus entregaseu Corpo aos discípulos. Trata-sede uma doação total. No pão estápresente o “amor em plenitude”.

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês6 Abril.2015

Sexta-Feira Santa: O amor não é amadoO Tríduo Pascal da Paixão e Ressurreição do

Senhor é o ápice do ano litúrgico porque celebraa Morte e a Ressurreição do Senhor, “quando Cris-to realizou a obra da redenção humana e a perfei-ta glorificação de Deus...” (Guia Litúrgico Pasto-ral, p.11).

Dentro do Tríduo Pascal, a sexta-feira Santa,quando a Igreja contempla o mistério do grandeamor de Deus pelos homens. Ela se recolhe nosilêncio, na oração e na escuta da palavra divina,procurando entender o significado profundo damorte do Senhor.

Para os cristãos, os eventos da Sexta-Feira Santa eda Páscoa, estão ligados ao sentimento de espe-rança. “Eles abrem uma nova perspectiva”. E a fénos diz que a CRUZ é a “única esperança”. Mesmoque para descobrir a salvação na CRUZ de Jesus não éalgo evidente.

E lembrando a frase de São Francisco de Assis:“o Amor não é amado”, podemos não ser um dos“Pilatos” que lava as mãos, mas podemos sercomo a mulher que lava os pés de Jesus; comoum José de Arimatéia que retira o corpo da cruz;

como Maria que recebe o corpo sem vida do Fi-lho. E se não conseguirmos nada disto, imitemoso centurião que bate no peito ou como a multi-dão que volta para casa arrependida.

E, então, cada um de nós é convidado a reme-morar na paróquia, capela do bairro, momentosde carinho a Jesus, como a celebração das 15h ouparticipando do exercício da Via-sacra ou da en-cenação da paixão e morte do Senhor que emmuitos lugares são realizadas.

“Quem quer realmente honrar a Paixão doSenhor, olhe para Jesus crucificado e reconheçana carne dele a própria carne” (S. Leão Magno).

Ser dizimista é uma questão de féUma pergunta que muitos fazem:

“Quanto devo pagar de dízimo”? Oque é o dízimo? Como devo contri-buir? É bom esclarecermos, de iní-cio, que dízimo não se paga. Com odízimo se contribui. Quando pensa-mos dessa forma, até a linguagemmuda de aspecto. É bom utilizarmosa linguagem da Bíblia para falar so-bre o dízimo.

A Bíblia fala em trazer o dízimo.O Dízimo é dízimo porque o Senhorassim o quis. Dízimo vem de 10%daquilo que se ganha mensalmen-te. Dízimo é simplesmente umaquestão de fazer a experiência comDeus.

Dízimo é comunhão e partilha,mas, para chegar a isso, é neces-sário educar a fé “Todos tinhamtudo em comum e repartiam seusbens entre os necessitados” (At2,44-45).

O Dízimo é Bíblico! Sem dúvidaalguma, nada melhor do que enten-der que o dízimo é de origem bíbli-ca. Só podemos compreender Umdízimo que tenha embasamento naPalavra de Deus. Assim entendido,desfazem-se todas as dúvidas so-bre essa forma de contribuição. ABíblia está cheia de referências so-bre o dízimo, ofertas, coletas, es-molas, etc. Muitos se confundem

quanto à diferença entre dízimo,oferta e esmola. O dizimista e ocristão em geral devem estaratentos à diferença que existeentre essas expressões. Uma nãosupõe a outra. Ao contrário, uma ex-clui a outra.

Dízimo: É a décima parte* queofereço a Deus e, em nosso caso, àIgreja. O dízimo é uma forma esti-pulada e educativa para levar o povoa se lembrar concretamente deDeus na época das colheitas e das

crias dos rebanhos. Em nosso caso,como vivemos na cidade e somosassalariados, nosso dízimo é men-sal. “Há quem dá generosamente,e sua riqueza aumenta ainda mais;e há quem acumula injustamente,e acaba na miséria. Quem é gene-roso progride na vida, e quem dáde beber jamais passará sede. Opovo amaldiçoa quem sonega ali-mentos, e abençoa quem os põeno mercado.” (Provérbios 11,24-26)

Oferta: Ato de oferecer-se; ofe-recimento. A oferta também deveser feita a partir de um trabalho deconscientização. Oferta não é qual-quer coisa que ofereço a Deus, àIgreja. Devemos fazer a oferta deacordo com o impulso do cora-ção. O livro do Êxodo (22,29a) diz:“Não tardarás a oferecer-me asprimícias de tua colheita e de tuavindima”.

Esmola: No dicionário encontra-mos assim registrado o significadoda palavra esmola: “o que se dá aosnecessitados, por caridade ou filan-tropia; óbolo, espórtula”. Auxílio,amparo; benefício.

Para a Igreja Católica é um dostrês atos de caridade, igualando-seà fé e oração. Também é conside-rada como um ato de penitência, aser praticado especialmente em al-guns tempos, como Quaresma e Ad-vento. Jesus, ao desmascarar a hi-pocrisia dos fariseus, assim se re-fere às esmolas: “Quando deres es-mola, que a tua mão esquerda nãosaiba o que fez a direita” (Mateus6,3). Seja Dizimista! Contribua comum ato de Fé!

Bibliografia – Bíblia Sagrada, CIC(Catecismo da Igreja Católica), Youcat

Brasil (Catecismo para a juventude).Sebastião Marcos de Figueiredo

Pastoral do Dízimo

Frei Moacir Antonio Nasato, OFMCap

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 7Abril.2015

Em Hebraico a palavra “páscoa”significa passagem, para o povo he-breu foi a passagem da escravidãopara a liberdade, para nós a Páscoaé celebrada como a passagem damorte para vida.

A Páscoa é celebrada em datamóvel, comemorada no primeiro do-mingo após a lua cheia do equinó-cio de março.

Para muitos a Páscoa não passade um “feriadão”, e as propagan-das, a mídia, dão a versão seculardesta data um significado apenascomercial e não religioso.

Para os cristãos católicos a Pás-coa, é a festa mais importante docalendário litúrgico, até mesmo queo Natal, porque a ressurreição deCristo é o fundamento, a fonte,o sentido da fé cristã. Como nosdiz São Paulo: “Se Cristo não res-suscitou, é vã a nossa pregação,e também é vã a vossa fé.” (ICor15, 14)

Efetivamente Cristo se entre-gou por nós e com sua morte nacruz, nos livrou do pecado e nosreconciliou com Deus. Por sua res-surreição as portas do céu nos fo-ram abertas. Cristo ressuscitou paraque todo aquele que n’Ele crê, te-nha a vida eterna.

A vitória de Cristo sobre o peca-do e a morte está totalmente expli-citada na sua ressurreição.

Com muita solenidade a Igreja seprepara para a celebração da Pás-coa com o Tríduo Pascal que é a ce-lebração do sofrimento, morte e res-surreição de Jesus Cristo, em umaúnica celebração que inicia-se naQuinta-feira Santa com a Missa da

O significado da PáscoaCeia do Senhor, que faz memória daInstituição da Eucaristia. Segue naSexta-feira Santa com a Paixão doSenhor, e termina no sábado com aVigília Pascal.

No domingo como o ponto altoda realização de nossa redençãocelebramos a Páscoa da Ressurrei-ção.

Jesus Cristo ressuscitou no “pri-meiro dia da semana”, e a partirde sua ressurreição tudo mudade sentido, por isso a Igreja ca-tólica tem o Domingo como o diado Senhor.

O sepulcro vazio é o maior sím-bolo da ressurreição, também te-mos outros símbolos pascais quenos remetem a mensagem davida nova,. Alguns mais antigoscomo:

O peixe - estilizado, foi umsímbolo muito importante paraos primeiros cristãos, por causadas iniciais da expressão grega:Iesus Christus Theou Yicus Soter- “Jesus Cristo Filho de Deus Salva-dor”, formam a palavra “ichthys”,que significa “peixe” em grego. Emtempos de perseguição, os cristãosusavam como sinal secreto da fé.

A borboleta - surge depois quea lagarta se transforma e sai do ca-sulo para uma nova vida.

O pelicano - simboliza o sa-crifício de Cristo na Cruz, poisconta-se que se preciso este pás-saro dilacera o próprio peito paraalimentar os filhotes com sua carnee sangue.

OUTROS MAISCONHECIDOS COMO:

O cordeiro, que simboliza Cristo

o Cordeiro de Deus, sacrificado emfavor da humanidade.

O trigo e uva: Mesmo depoisde triturado, e as uvas, mesmo de-pois de esmagadas, não são destru-ídas, são transformados em pão evinho, e se tornam alimentos, Sãosímbolos eucarísticos, Cristo usou opão e o vinho na Última Ceia paraficar em alimento com os seus atéo fim, na Eucaristia.

O girassol. Está sempre voltadopara o sol, como nós também deve-mos nos voltar para Jesus, sol denossa vida.

Ovos de páscoa Simboliza umanova vida. Vida que está para nas-cer. A ressurreição de Jesus tam-bém indica o princípio de uma novavida. Na cultura ucraniana é costu-me dar pessenkas, ovos de galinhapintados, cujo desenhos tem umsimbolismo. Com o passar do tem-po, os ovos de galinha pintados fo-ram sendo substituidos por ovos dechocolate. Apesar de existirem re-giões onde esta tradição ainda per-siste.

Coelho. A escolha deste animalcomo símbolo da Páscoa tem váriasexplicações. Uma delas é pela fer-tilidade, são animais que reprodu-zem com facilidade e em quantida-de. Simboliza, portanto, a Igreja que,pelo poder de Cristo, é fecunda emsua missão de propagar pelo mun-do a mensagem de Cristo. Outra ex-plicação deve-se ao fato de ser ocoelho o primeiro anima a sair datoca e aparecer quando a neve dei-xa de cair, simbolizando uma novafase, o início do tempo da primave-ra, onde a vida brota mais alegre e

generosa. O coelho se tornou o sim-bolo da passagem do inverno paraa primavera. A ressurreição é a pas-sagem da morte para a vida.

O Círio Pascal é o símbolo deCristo Luz do mundo. É preparado,abençoado e aceso na celebraçãoda Vigília Pascal.

A cruz. Não como símbolo de so-frimento, mas como símbolo de sal-vação. A cruz, na Páscoa, relembraque Jesus venceu a morte e, glorio-so. Ela não é só o símbolo da Pás-coa, mas do cristianismo e da fé ca-tólica.

Procuremos viver o real signifi-cado desta festa, na força ressusci-tadora do Cristo que vive para sem-pre, na alegria de uma vida plena esem fim.

Padre Reginaldo Manzotti

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês8 Abril.2015

No artigo anterior falamos sobreo Crucifixo de São Damião. Uma cruzbizantina que apresenta Jesus nacruz, porém vivo, com olhos abertose rosto sereno. O ícone apresentaJesus ressuscitado. Francisco diantedeste Crucifixo reza a Deus assim:“Senhor, que queres que eu faça?”.Ouviu então uma voz: “Francisco, vaie reconstrói a minha Igreja, pois estáem ruína.” A igrejinha onde estava oCrucifixo chamava-se São Damião eestava quase destruída, paredes caí-das, totalmente abandonada.

Francisco também intuiu que oCrucifixo de São Damião convocara-o não só para reconstruir a sua capelae a Igreja Universal mas também aIgreja interior, a casa onde Deus moraem nossos corações.

A partir da experiência em São Da-mião, Francisco inicia um processo dereconstrução do seu coração. Ele teveuma forte inspiração e a seguiu. Fran-cisco ouviu o mais profundo de seucoração e lançou-se inteiramente se-guindo esta grande voz que gritavadentro dele: “Reconstrói a minhaIgreja, a minha casa”. Sua vida foi mu-dando processualmente. Até chegara esta experiência em São Damiãohaviam passados 4 anos de intensabusca, de mudanças.

Francisco vivia como um contem-plativo, mesmo quando percorria omundo em pregação, e até escreveu:

Reconstruir a casa do coração

“...onde quer que estejamos ou poronde andarmos levamos conosco anossa cela, que é o irmão corpo: aalma é o eremita, que mora lá dentropara orar e contemplar o Senhor” (Le-genda Perusina 80). Ele fez do mun-do um claustro, do coração uma ca-pela.

Diante do Crucifixo de São Damiãoele também compôs uma oração quese inicia com as seguintes palavras:“Altíssimo e glorioso Deus ilumina astrevas do meu coração” A expressão“coração” quer dizer toda a nossa in-terioridade. Segundo Frei José Car-los Correia Pedroso: “Interioridade étudo que sentimos como muito reale concreto em nossa vida, mas quenão conseguimos tornar visível comnitidez, nem para os outros, nem paranós mesmos. Então, está ‘lá dentro’.

Mas o interessante é que tudo issoque está lá dentro parece tão impor-tante, ou até mais importante do quetudo que vemos ‘aqui fora’.”

É urgente cuidar do coração, re-construí-lo. Hoje cuida-se muito docorpo, busca-se fortalecer o corpo. Onúmero de academias aumentamcada vez mais. Isso não é ruim, é mui-to bom, porém não basta cuida do ex-terno, da aparência, do físico, é pre-ciso cuidar do coração, da interiori-dade, é preciso reconstruir a casa docoração, fortalecer a vida interior. Se-gundo frei Vitório Mazzuco: “Todosnós somos caracóis carregando nos-sa casa nas costas.” Fortalecer a vidainterior é abraçar e viver uma forteespiritualidade.

Vivemos num momento de mui-tas ruínas: falência de caráter, ausên-cia de subjetividades fortes, crise dasgrandes religiões, fragmentação dasrelações pela falta de ética que é ocimento que sustenta as relações.Somos tentados a ver somente ruí-nas. São Francisco não via somenteruínas, ele enxergava nas ruínas pos-siblidades de reconstrução.

Reconstruir a casa é colocar ordemna casa. Passamos por momentos navida em que tudo desaba. Isso não éo fim. As crises são possiblidades debuscar o melhor, de crescimento, deevolução, de aprendizado, de darpassos em direção à uma maior ma- Frei Maurício Aparecido Solfa

turidade, de morte para o que nãotem mais sentido. Crise é experiên-cia pascal, morte e ressurreição. Emtodo desmoronamento alguma coisafica inteira e é a partir disto que sechega a inteireza novamente. Quan-do estamos quebrados não olhemosapenas os cacos, as ruínas, mas o queainda está em pé. É a partir daí que sefaz a reconstrução. Para isso é preci-so ter uma forte espiritualidade. Épreciso olhar para Jesus como Fran-cisco olhou. Existem muitas formasde olhar para Jesus. Uma coisa é vocêolhar o mar, outra coisa é você entrarno mar.

O primeiro passo para a recons-trução interior é uma grande escuta.Escutar uma vontade maior e não fa-zer prevalecer a minha vontade.Francisco tinha um referencial em suavida que era Deus. Qual é o nosso re-ferencial? Precisamos viver sob o fil-tro da vontade de Deus.

Ouvi, pobrezinhas“Ouvi, pobrezinhas” , ou “Audite Poverelle” é o

escrito de São Francisco descoberto mais recente-mente, em 1976. Nós o devemos ao franciscanoJoão Boccali. Já se sabia, pela Compilatio Assisien-sis, n.85, que São Francisco escrevera umas “pala-vras de consolação” para as Irmãs de São Damião,na mesma ocasião em que compôs o “Cântico doIrmão Sol”. Sabia-se até que se tratava de um cân-tico ritmado e com música, e mesmo o seu conteú-do era conhecido.

Mas o texto foi encontrado em dois manuscri-tos do começo do século XIV pelo Pe. Bocalli, queseguiu as indicações de duas clarissas estudiosas eo localizou no mosteiro de São Fidêncio em Nova-glie.

Boccali deu-lhe o nome de “Palavras de Exorta-ção”. Dois anos depois, publicou um estudo crítico,ao qual se seguiram outros. O texto original estáno mesmo dialeto antigo do vale de Espoleto emque foi composto o “Cântico do Irmão Sol”. A pu-blicação do Pe. Bocalli foi feita em Forma Sororum 14(1977) e em Collectanea Francescana 48 (1978).

Para o contexto da composição do Cântico, re-metemos a 2Cel 204, mas principalmente à Le-genda Perusina, 45 (equivalente à Compilação deAssis, 85) e ao Espelho da Perfeição, 90.

O texto: Traduzi do original italiano seguindo adivisão de versos proposta pelo Pe. Omaechevar-ria na edição da B.A.C.

OUVI, POBREZINHAS (O TEXTO)

- Ouvi, pobrezinhas, pelo Senhor chamadas, que de mui-tas partes e províncias fostes congregadas:

- Vivei sempre na verdade, para morrerdes na obe-diência.

- Não olheis a vida de fora, porque a do espírito é me-lhor.

- Eu vos rogo com grande amor, que tenhais discriçãonas esmolas que vos dá o Senhor.

- As que estão por doença agravadas e as outras quepor elas estão fatigadas, umas e outras suportai-o em paz,pois havereis de vender bem caro essa fadiga,

- porque cada uma será rainha no céu coroada com aVirgem Maria.

Frei Moacir Antonio Nasato,OFS - Ordem Franciscana Secular - Regional Paraná

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 9Abril.2015

Vigília Pascal – A Noite SantaVigília Pascal – A Noite SantaVigília Pascal – A Noite SantaVigília Pascal – A Noite SantaVigília Pascal – A Noite Santa

Frei Benedito Félix da Rocha , [email protected]

O terceiro dia do tríduo pas-

cal – quinta, sexta e sábado –

é chamado a vigília pascal; é

considerada a m ã e de todas

as Vigílias. A meta da Quaresma

é preparar o povo de Deus para a

participação na Vigília pascal.

Esta é a noite santa em

que a Igreja não cele-

bra apenas a Páscoa

de Jesus Cristo, mas

também a páscoa dos

cristãos, seus mem-

bros. As diversas eta-

pas da vigília fazem

com que a vida divina

penetre a Comunida-

de celebrante.

Esta vigília inicia-se

com a celebração da

luz, que brota da pe-

dra virgem, simboli-

zando Jesus Cristo, Luz

do mundo. Essa Luz

que é Cristo vai dissipando as

trevas para iluminar a todos os

presentes. Sendo esta “a noite

de vigília em honra do Senhor

(Ex 12,42), os fiéis trazem na

mão – segundo a exortação do

evangelho (Lc 12,35ss.) – a vela

acesa, assemelhando-se aos que

esperam o Senhor ao voltar,

para que, quando ele chegar, os

encontre ainda vigilantes e os

faça sentar-se à sua mesa. Por

isso se canta o grande louvor à

luz no canto do Exultet.

Através da Liturgia da Palavra

torna presente a Palavra criado-

ra de Deus na criação, na forma-

ção de um povo, no Cristo res-

suscitado, na Igreja hoje, reno-

vando a Aliança de Deus com a

humanidade. A celebração da

Palavra evoca a ação criadora e

libertadora de Deus através da his-

tória da Salvação.

A Liturgia sacramental abrange

os três sacramentos da Iniciação

cristã: Batismo, Crisma e Eucaris-

tia. Cada sacramento é significa-

do por um símbolo de vida, ani-

mado pela ação do Espírito Santo.

O óleo do Crisma, consagrado

na Missa da manhã, é usado no

sacramento da Confirmação, sim-

bolizando a presença e a ação do

Espírito Santo na nova criação,

inaugurada na vida da Igreja.

Finalmente chegamos ao pon-

to alto da celebração que é a Eu-

caristia, ação de graças por exce-

lência, celebração da nova Páscoa

de Cristo participada pela Igreja.

A vida que nasce no Batismo e é

animada pelo Espírito alimenta-se

na mesa do Cordeiro pascal. Os

cristãos dão testemunho da Mor-

te e Ressurreição do Senhor Je-

sus e comprometem-se a ser vida,

corpo dado e sangue derramado

numa vida de ação de graças a

Deus e ao próximo. Assim, inau-

gura-se um novo céu e uma nova terra.

De fato a ressurreição de Cristo

foi princípio de renovação, de vida

nova, para toda a humanidade e

toda a criação: uma primavera es-

piritual. Este é o acento do primei-

ro domingo de Páscoa. Os cin-

quenta dias do Tempo pascal (da

páscoa a Pentecostes) são marca-

dos pela alegria profunda dos nos-

sos corações, que é fé na ressur-

reição do Salvador e fidelidade re-

novada ao nosso batismo, no qual

somos co-ressuscitados com Cris-

to; o canto do Aleluia que ressoa

repetidamente na liturgia, mani-

festa o júbilo deste período.

No segundo domingo da Pás-

coa a aparição do Senhor no meio

dos seus consagra o ritmo domi-

nical da sua presença no meio da

assembleia festiva.

Ao celebrarmos o terceiro do-

mingo da Páscoa reconhecemos

o Senhor na fração do pão: ele

está presente no meio de nós

através dos sinais sacramentais.

No quarto domingo o bom Pas-

tor nos manifesta o mistério da

presença do Cristo nos pastores da

sua Igreja. A caridade fraterna é

vista como a manifestação de

Jesus ressuscitado, dando o tom

espiritual do quinto domingo.

No sexto domingo teremos Je-

sus prometendo o Espírito como

princípio da vida pascal da Igreja e

de todo cristão.

No sétimo domingo,

Jesus, antes de subir ao

Pai, envia ao mundo

suas testemunhas; elas

e todo o povo proféti-

co manifestarão Jesus

Cristo salvador.

Em Pentecostes o

Espírito Santo realiza a

plenitude da Páscoa de

Cristo por meio da Igre-

ja. Impelidos pela força

de Jesus ressuscitado e

pela fé, os Apóstolos

partem para sua mis-

são no mundo.

Jesus ressuscitado e vivo con-

tinua presente no meio dos seus.

Por isso celebrar a eucaristia nes-

te período de Páscoa significa

particularmente: reconhecer

todas as manifestações de Jesus

ressuscitado na sua Igreja; tor-

nar-nos instrumentos destas

manifestações, como membros

do povo sacerdotal: dar graças

ao Pai pela presença contínua de

Jesus ressuscitado entre nós.

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês10 Abril.2015

Jesus o bom pastor>> CATEQUESE EM AÇÃO

Provavelmente você ainda não ouviu falar mui-to destes símbolos: pastor e ovelhas, não é mes-mo? Porém, na terra de Jesus, eles faziam parte davida do povo. Por isso mesmo, a profissão de pas-tor era conhecida por todos. E os filhos, desde pe-quenos, aprendiam dos pais esse ofício de cuidardas ovelhas. O pastor usava praticamente dois ins-trumentos: o cajado e o bastão. Ambos eram feitosde pau (tipo vara, um pouco mais grossa). O bastãose diferenciava por uma curva que tinha na ponta.Isso facilitava o trabalho do pastor na hora de reco-lher e reunir as ovelhas.

A figura do pastor era tão valorizada porque aovelha era um animal muito importante na Palesti-na. Usavam-se sua carne e seu leite na alimenta-ção, e com sua lã, as mulheres teciam e faziam rou-pas quentinhas e cobertores para o tempo do frio.Da sua pele (couro), faziam-se muitos objetos, comobolsas e sandálias. Além disso, a ovelha era maisque um animal de estimação. Uma grande “amiza-de” a unia à família de seus donos. Todos a queriambem e a tratavam com muito carinho, principalmen-te o pastor! E ninguém gostava de matar uma ove-lha. Isso só acontecia mesmo em festas muito es-peciais.

BONS E MAUS PASTORESContudo, havia dois tipos de pastores: os bons e

os maus. Os bons, quase sempre eram os donosdas ovelhas (rebanho). Dedicavam seu tempo esuas vidas para cuidar bem delas. Pela manhã, le-vavam-nas ao campo, procuravam para elas as me-lhores pastagens, água fresquinha e, sombra, ondepudessem descansar. À noite, recolhiam-nas nocurral. Protegiam-nas, também, dos lobos e de ou-tros animais ferozes.

E os maus pastores? Quase todos eram empre-gados. Por isso, a preocupação deles era com o di-nheiro que iam receber do patrão. Interessavam-se muito pouco pelas ovelhas deixando-as à mercêde ladrões e lobos.

O que fez Jesus diante disso? Ele se preocupou,porque sabia que o que acontecia às ovelhas, acon-tecia também com as pessoas. Por isso, Jesus sen-tiu que precisava falar ao povo e esclarecê-lo. Foientão que ele contou a parábola do bom pastor,para mostrar ao povo do seu tempo, e também anós hoje, como devemos estar atentos para reco-nhecer os dois tipos de pastores. E não é só isso.Jesus ensina ainda como devemos reagir diantedeles. E agora, acompanhemos as palavras de Je-sus. Você as encontra também no Evangelho de SãoJoão, capítulo 10, versículos de 11 a 15. Nesta histó-ria, Jesus compara as ovelhas ao povo e se apre-senta como o bom pastor. Dá muitas explicaçõesinteressantes sobre as atitudes do verdadeiro e dofalso pastor.

“Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vidapor suas ovelhas. O mercenário (empregado), quenão é pastor, quando vê o lobo chegar, abandonaas ovelhas e sai correndo. Então o lobo ataca e es-palha as ovelhas. O empregado foge porque traba-lha só por dinheiro e não se importa com as ove-

lhas. Eu sou o bom pastor: conheço as minhas ove-lhas e elas me conhecem, assim como o Pai me co-nhece e eu conheço o Pai. Eu dou a vida pelas ove-lhas.”

Você reparou que Jesus chama a atenção de to-dos para uma atitude particular do verdadeiro pas-tor? Ele conhece suas ovelhas, e elas também o co-nhecem. Por isso mesmo, Jesus nos convida a se-gui-lo. Reconhecendo-o como o bom pastor, cadaum de nós irá descobrir melhor o que significa oamor de Jesus e como ele se preocupa, de verdade,com o nosso bem. Prova disso, foi a sua vida, queele entregou por todos nós. Especialmente na Pás-coa, nós celebramos e lembramos a grandeza des-se gesto de Jesus. Sua ressurreição conquistou-nosa vida em plenitude. Ou seja, esta vida, que come-ça aqui e que cada um de nós recebeu, vem de Deuse nunca acabará. Sem dúvida, isso é algo maravi-lhoso, que faz a gente crescer e ser feliz.

Diante disso, você não acha que vale a pena vol-tarmos ao convite de Jesus? Afinal, quem é quenão gostaria de cultivar dentro de si esta vida semfim? E você sabe como essa vida cresce? Ela cresce

a partir de nossas atitudes e gestos de amor, departilha, de fraternidade, de perdão etc. E nisso,Jesus nos deu exemplo e nos diz: “Sigam por mim.Eu sou o caminho, a verdade e ávida”.

SEGUIR O BOM PASTORCertamente, você está se perguntando: “Como

posso seguir hoje o bom pastor”? Voltemos, en-tão, à parábola. Ela nos convida a estarmos atentospara percebermos a voz de Jesus entre as vozes demuitos falsos pastores, que estão em nosso meio...

Também os comunicadores. Precisamos estaratentos ao que eles dizem. E não podemos aceitarcomo verdade tudo o que vemos, ouvimos ou le-mos. Pois, como sabemos, muitas notícias, entre-vistas e reportagens mostram apenas uma parte daverdade. E a outra? Sem conhecê-la fica difícil jul-gar alguém. Se o fizermos podemos prejudicar ou-tras pessoas. Ou nós mesmos nos prejudicamos.

Esta chamada de atenção vale também para ossermões e comentários da Bíblia que ouvimos. Hojesão inúmeras as pessoas que se apresentam comopregadoras da Palavra de Deus. Sem dúvida, tudoisso é válido e muito bom, mas esses pastores de-vem ser muito honestos, saber respeitar a liberda-de das pessoas e ajudá-las a encontrar o caminhopara Deus.

Percebemos, por aí, como é importante a gentesaber distinguir os bons e os maus pastores. Elesnão conseguem ajudar as pessoas, porque lhes fal-tam a força e a graça de Deus, que só os verdadei-ros pastores possuem.

Jesus sabia disso, pois ninguém melhor do queele conhecia e percebia mesmo a necessidade queo povo tinha de conhecer a Deus. Daí a insistênciade sua pregação. E, muitas vezes, no Evangelho ve-mos Jesus indo ao encontro das multidões para lhesfalar do Pai (Deus), do Reino. E ao mesmo tempo,ele dizia aos seus discípulos estas palavras, que ain-da hoje ele dirige a nós: “Tenho pena desse povo,porque são como ovelhas sem pastor”.

Feliz PáscoaFonte: Revista Família Cristã

08.04- sábado - das 9h às 17h30Retiro dos Catequizandos

de 1ª Eucaristia

25.04- sábado - na missa das 17h,1ª Eucaristia- catequistas,

pais e catequizandoschegar meia hora antes.

AVISOS

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 11Abril.2015

Sou Frei Davi NogueiraBarboza. Este é o nome querecebi a 10 de fevereiro de1959, quando entrei para onoviciado dos Capuchinhos.Meu nome civil é Pedro No-gueira Barboza, pois fui ba-tizado no dia de São Pedro,29 de junho.

Nascido a 5 de maio de1939, numa família de for-tes tradições católicas, tivedesde cedo consistente for-mação religiosa. Sou natu-ral de Santo Antonio da|Platina e minha vocaçãofranciscana capuchinha temmuito a ver com aquela co-munidade que desde a dé-cada de 1920 foi dirigidapelos frades menores capu-chinhos.

Com 10 anos de idadeentrei para o Seminário SãoFrancisco de Assis na locali-dade de Barra Fria, hoje, La-cerdópolis, Santa Catarina.Meus primeiros estudos fo-ram feitos naquele Seminá-rio. Estudei depois em: Rio-zinho, município de Iratí, Si-queira Campos, Ponta Gros-sa e Curitiba.

Fui ordenado sacerdoteem Curitiba, Mercês, no dia10 de julho de 1966. Isto sig-nifica que no próximo anocelebrarei meu jubileu deouro de ordenação sacerdotal,se Deus assim o permitir.

Desde os primeiros anosde padre dediquei-me à for-mação dos seminaristas e àatividades pastorais. Traba-lhei inicialmente como Vigá-rio Paroquial em São Lou-renço do Oeste, AlmiranteTamandaré e Iratí. Fui de-pois, diretor do Seminário

QUEM SOU EU

São Conrado de Parzan, emSiqueira Campos e VigárioParoquial na mesma cida-de. Em Seguida, Pároco deAlmirante Tamandaré e di-retor do Seminário SantoAntonio. Após curto perío-do em Almirante Tamanda-ré fui nomeado Pároco deSão Lourenço do Oeste,Santa Catarina.

A 13 de dezembro de1974 assumi a ParóquiaNossa Senhora das Mercês,como Pároco e o Convento,como Guardião. Foi, umperíodo muito bonito e tam-bém certamente, o mais

produtivo da vida sacerdo-tal. Nessa época celebramoso Jubileu de Prata da nossaParóquia.

Em julho de 1980, commuita dor no coração dei-xei as Mercês, Curitiba e oBrasil, para enfrentar, jácom 40 anos de idade umafaculdade em Roma. Nãofoi fácil, depois de tantosanos, sentar novamente nosbancos escolares, ouvindoprofessores que falavamuma língua que não era aminha. Dois anos e meio fo-ram necessários para o Cur-so de Mestrado em Sangra-

da Liturgia no Instituto Te-ológico Santo Anselmo deRoma. O grau a mim confe-rido na formatura foi de“magna cum laude”. O mai-or grau era “suma cum lau-de”, que no dizer dos pro-fessores, era só para os gê-nios. “E eu¨gênio, nuncafui”.

Ao voltar de Roma mi-nha trajetória foi: Diretor eProfessor do Curso de Teo-logia e Filosofia do IPAS (Ins-tituto Popular de Assistên-cia Social) em Ponta Gros-sa, Diretor do Curso de Filo-sofia do IPAS e Guardião nas

Mercês, Curitiba; Professorde Liturgia no Instituto Te-ológico Paulo VI em Londri-na e Vigário Paroquial da Pa-róquia Santo Antônio dePádua em Arapongas; Vigá-rio Paroquial na paróquiaNossa senhora da Saúde emLajes, no bairro do Guarujá;Vigário paroquial da Paró-quia Nossa Senhora do Ro-cio em União da Vitória eprofessor no Instituto Teo-lógico da mesma Diocese;Vigário Paroquial em San-to Antonio da Platina; Vi-gário Provincial e Guar-dião na Cúria provincial,

em Curitiba; Pároco daParóquia São Francisco deAssis em Umuarama por 6anos. Ministro Provincial,residindo em Curitiba, por 3anos; Vigário Paroquial daParóquia São Francisco deAssis em Foz do Iguaçu.

Finalmente, no dia 9 defevereiro de 2015, assumipela terceira vez o Conven-to das Mercês como Guar-dião e Vigário Paroquial des-ta Paróquia de Nossa Senho-ra das Mercês. É fácil enten-der os meus sentimentosretornando agora para Cu-ritiba. Minha vida sacerdo-tal e religiosa tem a marcadesta Comunidade. Portan-to, voltar para as Mercês éum pouco voltar para casa.

É verdade que tudo,como era de se esperar,mudou muito. A Paróquianão é mais a mesma. As cri-anças do meu tempo de Pá-roco, hoje são maduros ca-sais, com seus lares bemconstituídos. Os casais deentão, membros das pasto-rais, dos movimentos, tãodinâmicos e operantes, hojesão tranquilos avós e bisa-vós que curtem e embalamao colo seus netos e bisnetos.

Embora tudo, como énatural, tenha mudado,embora as pessoas não se-jam, em grande maioria, asmesmas, é imensamentegratificante retomar umtrabalho pastoral com FreiPedro e Frei Maurício nestacomunidade extremamentedinâmica, exuberante até.

Ainda que tenha sentidomuito a saída de Foz doIguaçu, da querida ParóquiaSão Francisco de Assis doBairro Morumbi, sinto-mefeliz ao voltar para as Mer-cês e espero poder, malgrado os limites que me im-põem as muitas primaverasjá vividas, servir a esse ma-ravilhoso povo de Deus quecompõem a Paróquia Nos-sa Senhora das Mercês.

A partir deste ano de2015, sou coordenador daFraternidade dos Freis doConvento das Mercês e Vi-gário Paroquial da nossaParóquia.

Um dia antes de entrarpara o Seminário

Já no Seminário em 1950 No dia da ordenaçãosacerdotal

Com os colegas de ordenação no dia 10 de julho de 1966 A ordenação sacerdotal peloArcebispo de Curitiba,

Dom Manoel da Silveira

Pároco das Mercês – Celebração das Bodas de Pratade Acir e Lurdes, 11.09.77

Pároco das Mercês – Batizado do Guilherme

Celebração dos 40 anos de padre– Umuarama 10.07.06

Inauguração do Salão Paroquial,antigo Cinema – 23.09.78

Celebração dos 25 anos de padre - Arapongas 10.07.91 No dia do jubileu de prata deOrdenação sacerdotal – 10.07.91

Encerramento da Semana da Família – Foz do Iguaçu – 18.08.13 Eleito Ministro Provincial09.10.2008

Itaipu - 2014

>> NOSSOS FREIS

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês12 Abril.2015

Um outro “olhar” sobre o filme “50 Tons de Cinza...Por que este filme é tão assistido

por uma imensidão de jovens e, emespecial, por tantas mulheres? O quefascina as pessoas nessa história?

Fui assisti-lo com meu esposo a pe-dido de minhas jovens clientes e nosquestionamos sobre qual a “leitura”que esses jovens fazem do filme?

A história gira em torno de um jo-vem que com apenas vinte e sete anos,muito bem sucedido financeiramente,torna-se dono de um grande empre-endimento, um “império”. Ele tem umaltíssimo padrão de vida em termosde conforto e vida social o que o tor-na muito “cobiçado” pelas mulheres.

Esse jovem vive relacionamentosem que exerce um papel de “domina-ção” sobre as mulheres. Procura nãose envolver emocionalmente com apessoa com quem está se relacionan-do e a trata como um objeto sexualpara satisfazer o seu prazer de umaforma egoísta, “selvagem” com certosadomasoquismo, não permitindo quea mulher retribua com carinho o quesente por ele durante o relacionamen-to amoroso. Embora no relacionamen-to com a atual namorada, inconscien-temente, de certa forma comece a de-senvolver um pouco de afetividade,com um certo romantismo, mas semperder o foco de sua conduta que éde dominação e, em especial, na áreasexual.

Devemos nos questionar sobre oque leva uma pessoa a ser bem suce-dida em uma área de sua vida e emoutra ser desajustada. Segundo a pa-

rapsicologia, isso ocorre porque a pes-soa pode ter programação positiva desubconsciente em uma área da vida enegativa em outra. Qual é a históriade vida desse jovem para comportar-se assim, ou seja, ter dificuldade demanifestar carinho, ser uma pessoatriste e ter um comportamento “do-entio” em sua vida sexual?

Em uma noite, enquanto a namo-rada dormia vai ao quarto dela (elenão dorme junto com as pessoas comas quais se relaciona) e fala: Sou filhode uma prostituta que me criou até os4 anos de idade, mas não consigo lem-brar o rosto de minha mãe, há um blo-queio... sonho com ela, no entanto,não consigo visualizá-la... não gosto defalar dessa fase de minha vida, sofrimuito ... Após fazer esse desabafodesce para a sala, vai para o piano,toca umas músicas muito tristes que re-fletem o sentimento do seu eu interior.

Esse jovem foi adotado por uma fa-mília aos quatro anos. Percebe-se quenão mantinha um relacionamento afe-tivo com eles, pois até mesmo a mãeadotiva quando queria vê-lo tinha queprocurá-lo. Ele envolveu-se dos 14anos até os 21 anos de idade com umaamiga de sua mãe adotiva, e, infeliz-mente, aprendeu nesse relacionamen-to, “técnicas diferentes” de sexualida-de as quais põe em pratica quando serelaciona com outras mulheres. Seanalisarmos essa situação, observa-mos que ele foi vítima de “abuso se-xual” por essa senhora. A mãe adoti-va nunca soube desse acontecimento

e atualmente ele tornou-se amigo econfidente dessa senhora...

A história de vida desse jovem si-naliza que além do “abuso sexual” ci-tado anteriormente ele tem um inten-so sentimento de rejeição que o acom-panha desde o ventre materno atéhoje, gerando uma imagem negativada figura de mulher, que reflete emsuas atitudes de forma inconsciente.Seguramente não recebeu amor nemafeto nessas fases tão importantes desua vida; tais fatos trouxeram-lhe con-sequências muito negativas para olado afetivo, psicológico e espiritual.Por outro lado, em alguns momentoscomo empresário procurava auxiliarpessoas fazendo doações financeiras.

A atual namorada, embora venhade família desestruturada, pois a mãeestá no quarto relacionamento, pro-vavelmente teve uma vida intrauteri-na e infância equilibrada. Tem diálogocom a mãe e, no final do filme, perce-be que não deseja esse tipo de relaci-onamento e afasta-se do jovem. Navida real, muitas vezes algumas mu-lheres quando estão em situação se-melhante têm dificuldade de tomaressa decisão.

Dessa forma, o jovem do filme ape-sar de ser bem sucedido em sua vidafinanceira necessita urgentemente fa-zer uma reprogramação mental, emnível de subconsciente, com auxílio dahipnose, compreendendo sua históriade vida desde a fase de vida intraute-rina até o momento atual.

Caso isso não ocorra, continuará

infeliz, desajustado afetiva, emocional-mente e contribuindo para a infelici-dade de muitas mulheres... Ele neces-sita perceber que a sua escala de va-lores está invertida. Necessita conscienti-zar-se de que o ser sempre tem que virantes do poder, do prazer e do ter.

Esse jovem para ser feliz necessita com-preender a importância de viver uma es-piritualidade para encontrar paz e consci-entizar-se de que a felicidade está no seueu interior; que no relacionamento adois, há uma troca no dar e receber,em que um auxilia o outro a desen-volver os seus potenciais, com umaconvivência “leve” , agradável; a rela-ção sexual é a plenitude do amor quese manifesta com a união física, men-tal e espiritual do casal. Dessa forma,ele poderá viver um relacionamentointenso, verdadeiro e duradouro.

Ana Maria Fagundes AranaParapsicóloga, Hipnóloga

e OdontopediatraFone - Cons. (41)3225-3526

Atendimento voluntário e palestras naParóquia N.Sra.das Mercês: (41)3335-5752

Paz e Harmonia no LarPaz e Harmonia são desejos de to-

dos os lares. Estou certo? Porém, pe-quenas atitudes podem fazer com queesses dois elementos fundamentaisdesapareçam ou se tornem raros. Nãovou falar aqui de todas essas peque-nas coisas que corroem um lar, masvou direcionar para o aspecto das fi-nanças na família. Já falei alguma coi-sa em artigos anteriores, publicadosneste Informativo Paroquial.

Tenho atendido algumas pessoasno SOS Família onde o endividamen-to, o desemprego e a frustração pornão realizarem seus sonhos de pros-peridade, criam desentendimentosentre o casal, pais e filhos e até se-parações ou a perda do prazer emcontinuarem a sonhar juntos. Umapesquisa americana constatou que43% dos casais se separam porconflitos financeiros. Será que noBrasil é diferente? Curitiba é dife-rente? Pare e pense: quantas dis-cussões acontecem entre o casal porconta das finanças? Onde está a cau-sa do problema?

Podemos mencionar algumas: de-

sinformação ou falta de educação fi-nanceira, o domínio do marketing paraconsumir, consumir, a ponto do TERtomar o lugar do SER, um créditofácil, onde o uso sem controle docartão torna a pessoa poderosa,podendo (pensa ela) comprar tudoo que deseja.

Tenho dado palestras aos noivossobre finanças e começo dizendo: o as-sunto que vou tratar pode salvar seucasamento. Não é nenhuma mentira,pois um casal que começa o caminhoa dois administrando com sabedoriaos seus ganhos tem muito mais chan-ces de terem paz e harmonia dentrodo lar.

Vou dar uma dica, que não é mi-nha, mas do livro: O Homem Mais Ricoda Babilônia. Diz o autor: “Uma partedo que você ganha é sua e pode con-servá-la. Não deve ser menos de umadécima parte, seja qual for a quanti-dade que receba. Pode ser muitomais, quando o puder permitir-se”.Continua ainda: “A riqueza, como umaárvore, nasce de uma semente. A pri-meira moeda que poupar, será a se-

mente que fará crescer a árvore da suariqueza. Quanto antes plante sua se-mente, antes crescerá a árvore. Quan-to mais fielmente regar e adubar suaárvore, antes o refrescará satisfeitosob sua sombra”.

Uma das coisas que atrapalhammuito o desenvolvimento econômicosão as crenças que cada um carregadentro de si. Numa outra oportuni-dade escreverei sobre as crenças.Nossos sonhos são do tamanho denossas crenças a respeito do di-nheiro, da prosperidade, sucessoetc. Muita gente tem uma crençamuito limitante, que impedem ima-ginar-se próspero ou que não dãoo direito de serem ricos.

Faça um levantamento ou diag-nóstico, até dos mínimos gastos, detudo. Faça isto por um a três me-ses e você vai descobrir que temdesperdiçado muito dinheiro. Vai des-cobrir, com esse diagnóstico, que a fal-ta de controle nos pequenos gastospode desequilibrar suas contas. Os pe-quenos gastos, que normalmente nãotomamos consciência, podem compro-

meter 20% ou mais do que ganhamos.Depois desse diagnóstico bem feito, vaiperceber que pode poupar para seussonhos, suas metas financeiras. Di-nheiro precisa ter direção, nunca es-tar solto. Dinheiro sem um destinocerto será gasto sem controle, até des-tinado para aquilo que a propagandamandar você comprar. Aprenda a do-minar seus impulsos e fazer do dinhei-ro seu servo e nunca o contrário.

A saúde financeira é um fator mui-to importante para se viver em paz eharmonia.

Josué GhizoniEquipe SOS Família Mercês

Parapsicólogo clínicoEducador financeiro

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 13Abril.2015

>> PARAPSICOLOGIA E QUALIDADE DE VIDA

Nelly KirstenTerapeuta,Parapsicóloga e Hipnóloga

[email protected]

O que é qualidade de vida?O que a Parapsicologia tem a nos dizer sobre isso?

Já sabemos, que a Parapsicologia é aCiência do Poder da Mente e sabemostambém, que “SOMOS O QUE PENSA-MOS”. Para construirmos uma boa quali-dade de vida, precisamos aprender a uti-lizar o poder da mente.

O QUE É QUALIDADE DE VIDA? Certa-mente, no decorrer de toda nossa vida, di-recionamos nosso esforço na busca da fe-licidade, do viver bem e melhor; viver comqualidade.

Qualidade de vida engloba viver bemem todas as áreas do nosso ser: físico,mental, espiritual, familiar, afetivo, soci-al e profissional. Difici lmente alguémestá bem em todas as áreas; sem-pre temos alguma coisa em que pre-cisamos melhorar. Vivemos num mun-do conturbado, cheio de violência; es-tamos expostos a inúmeras formas deinseguranças. Mas é neste mundo que pre-cisamos viver e nos realizar, sermos sau-dáveis e felizes.

Qualidade de vida não é ter um céusem tempestades, caminhos sem aciden-tes, trabalhos sem fadigas, relacionamen-tos sem decepções, um corpo perfeito,sem doenças, sem dores, ou passar a vidatoda sem nenhuma perda.

QUAL É O PONTO DE PARTIDAPARA MELHORAR?

A qualidade de vida começa na mente;no seu modo de pensar. Quem pensa ecultiva pensamentos de paz, de amor eotimismo, e medita em seu coração, cons-trói no dia a dia da vida, um mundo depaz e harmonia, não somente para si mes-mo, mas ajuda os que vivem à sua volta.

Assim como a água e a luz, assegurama vida das plantas e dos animais, o pen-samento positivo e a oração confiante,são energia natural e sobrenatural queasseguram uma vida de harmonia e equi-líbrio em todas as áreas da vida humana.O pensamento é uma energia natural,poderosa, que cria a realidade do quepensamos ou imaginamos, alterando osrumos da nossa vida. Ele é, depois doamor, a maior de todas as forças má-gicas. Nossa mente funciona como umímã: você atrai a realidade conforme afreqüência de seus pensamentos. Umamente positiva atrai saúde, sucesso...e viceversa.

As pessoas de mente lúcida têm cons-ciência de que, com pensamento positi-vo e força de vontade, podem construiruma vida de excelente qualidade.

“Pensamento e ação são os carcerei-ros do destino”, diz o escritor norte-ame-ricano James Allen. “se forem vis, aprisi-onam; são também anjos da liberdade –se forem nobres, libertam”.

Diz ainda o mesmo autor: o pensa-mento se cristaliza rapidamente em há-bitos, e os hábitos se concretizam em cir-cunstâncias. Assim pensamentos de co-ragem, autoconfiança e decisão firme, cris-talizam-se em hábitos energéticos, osquais se concretizam em circunstânciasde êxito, abundância e liberdade. Pensa-mentos de amor e de altruísmo cristali-zam-se em hábitos de disposição espon-tânea para perdoar, os quais se concreti-zam em circunstâncias de segura e dura-doura prosperidade e contentamento – averdadeira riqueza.

O QUE DIZ A MEDICINA PSICOSSOMÁTICADoença e saúde têm suas raízes no pen-

samento. Pensamentos doentios se ex-pressarão através de um corpo doentio.As pessoas que vivem com medo da doen-ça, são os que mais adoecem. A angústia ea tensão levam o corpo a entrar em rápi-do processo de abatimento e o deixa aber-to a enfermidades. Pensamentos impurose negativos de ódio, inveja, ressentimen-to, não aceitação da realidade... nãotardam a destruir o sistema nervoso.O corpo é um instrumento delicado esensível, que responde prontamenteaos pensamentos que impressionam.

Por isso insisto em dizer que a maiorenergia que possuímos é a energia donosso pensamento positivo, também cha-mado poder da mente, que unido à for-ça poderosa da oração, é capaz de reali-zar verdadeiros milagres. Então, é preci-so pensar grande, pensar forte. Esse é ocaminho dos que buscam uma vida depaz, de amor, de harmonia, de prosperi-dade constante.

Todos nós recebemos um cérebro parapensar bem e dois braços para trabalharcom amor. Podemos amar, rezar, abraçar,acolher, sorrir... Somos livres para ver olado negativo (o avesso do bordado denossa vida) como podemos pensar lindo,como quem olha o lado certo do borda-do da existência. A vida tem a beleza, oencanto, a cor e o tamanho do nosso pen-samento.

Cada ser humano tem a capacidadede programar, com sua mente, o cami-nho que quer seguir e a qualidade de vidaque quer construir. Pensamentos, como

sementes de qualidade, semeados em ter-ra fértil do nosso subconsciente, vão germi-nar e produzir frutos das melhores espécies.́

O poder da oração e o poder da mente,podem mudar a fisionomia do nosso mun-do. Já imaginou se

muitos de nós pensássemos paz, sem-pre paz, acabaria a fabricação de armas,diminuiriam os presídios, sobraria dinhei-ro para cuidar melhor da saúde, da edu-cação... Toda energia mental direcionadapara construir paz.

Você deve estar pensando: isso é uto-pia. Não importa! No meu pensamentohá um ideal de paz para o mundo.

Se você deseja melhorar a qualidadede vida, e sabendo que pensamentos sãoenergia que cria a realidade, por que nãocultivar pensamentos sadios, ungidos defé, de otimismo, de alegria, para construira realidade que deseja?

(Nos próximas edições de “O CAPU-CHINHO” traremos outras técnicas quepodem servir para melhorar a qualidadede vida das pessoas.)

O poder do pensamentoEle é uma força viva capaz de criar e destruir

Teresinha Martins FerrariPsicóloga Clínica e

Parapsicóloga da Linha CientíficaFone: (41) 3402-9332

Descobertas da Psicologia Moderna eda Parapsicologia ensinam que o pensa-mento humano é uma força viva dotadade poder criativo – e destrutivo – cujoalcance tem sido amplamente desvenda-do.

A frase “cuidado com os seus desejos,eles podem se tornar realidade”, mostrauma grande verdade: mais cedo ou maistarde, nós nos tornamos naquilo que pen-samos.

Diversas obras das ciências acima ci-tadas e da medicina psicossomática sãounânimes em afirmar que o pensamentoé uma força poderosa capaz de influirsobre nossas vidas, alterando radical-mente os seus rumos. Ele é, depois doamor, a maior força de todas as for-ças mágicas.

Achamos que o pensamento podeser mantido em segredo, mas não pode.Ele se cristaliza rapidamente em hábitose os hábitos se concretizam em circuns-tâncias. Pensamentos de medo, dúvida eindecisão, por exemplo, cristalizam-se emhábitos fracos e irresolutos, os quais seconcretizam em circunstâncias de fracas-sos, submissões ruins, etc. Mas pensa-mentos de coragem, autoconfiança e de-cisão firme, cristalizam-se em circunstân-

cias de êxito, sucesso, abundância e li-berdade. Pensamentos de amor e de al-truísmo cristalizam-se em hábitos de dis-posição espontânea para perdoar, osquais se concretizam em circunstânci-as de segura e duradoura prosperida-de e contentamento – a verdadeirariqueza.

Doença e saúde têm suas raízes nopensamento. Pensamentos doentios seexpressarão através de um corpo doen-tio. As pessoas que vivem sob o medoda doença como os hipocondríacos,são os que mais adoecem. A angustiae a tensão levam todo o corpo a en-trar num rápido processo de abati-mento e o deixa aberto às enfermi-dades. Pensamentos impuros e nega-tivos – de ódio, ressentimento, inve-ja, desconfiança, cinismo, revolta e nãoaceitação da realidade – não tardará adestruir o sistema nervoso. O corpo, dematéria sensível e interligada à mente, res-ponde prontamente aos pensamentos queo impressionam.

Injetar, todos os dias, uma dose deotimismo e de certeza em tudo que de-sejamos, esperamos e fazemos, veremosacontecerem os milagres que só costu-mam realizar-se quando existe uma pro-

funda convicção em todos os nossos pen-samentos e atitudes. Acreditar em nos-sas capacidades e talentos, construir umaautoimagem positiva, simpática adequa-da é fundamental. A chave do sucessoestá em fazer chegar a nosso subconsci-ente, o objetivo que nos propomos to-dos os dias em nossa vida. A mente sub-consciente trabalha única e exclusiva-mente, com os dados que lhe fornece-mos. Portanto, programar pensamentose emoções boas, carregadas de esperan-ça e de vida, produzirá uma realidadeexistencial de acordo com o quadro queimaginamos, aceitamos como verdadei-ro e fizemos chegar até ela.

Para concluir, outro aspecto funda-mental das ciências do poder da mentediz respeito à necessidade de que o pen-samento não seja apenas positivo, mastambém claro e objetivo. É convenienteque controlemos nossa “tagarelice men-tal”, o fluxo desenfreado e descontrola-do de pensamentos sem objetivos preci-sos. O pensamento é energia que não sedeve jogar fora em atividades vazias e semsentido. Desenvolver esse tipo de auto-controle é fundamental ao indivíduo nabusca de ser saudável e feliz. Técnicas decontrole mental, métodos de meditação,

por exemplo, são recursos criados paraajudar o buscador de si mesmo na difíciltarefa que é o controle do próprio fluxomental. Pois, sem que o pensamento es-teja ligado a um objetivo, não haverá re-alização inteligente. A falta de objetivi-dade nos pensamentos é, portanto, umvício a ser corrigido. Sem essa objetivida-de, a função mental torna-se um inútildesperdício de energia e de tempo. Mas,quando o indivíduo consegue ser senhordos próprios pensamentos, já terá dado pas-sos importantes para ser plenamente consci-ente e realizado.

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês14 Abril.2015

>> ACONTECEU

FATOS DA VIDA PAROQUIAL

SAV - O Serviço de Animação Vocacional se reu-

niu em 16 de março, iniciando os encontros des-

te ano, com a presença dos Freis Davi Nogueira

Barboza e Frei Pedro Cesario Palma, que apresentou Frei

Maurício Aparecido Solfa, que estará à frente dos traba-

lhos do SAV, apoiando o plano de ação 2015, que visa

ampliar e incentivar o trabalho vocacional paroquial.

O SAV, externa o carinho e gratidão a Frei Benedito

Felix da Rocha, e se mantém em oração pelo sucesso des-

te novo desafio em Butiatuba, junto aos seminaristas.

Obrigado Frei Benedito! Bem vindo Frei Maurício!

Em 17 de março no Salão Paroquial atendendoao convite do Pároco Frei Pedro Cesário Palma osCoordenadores dos Grupos de Reflexão, reuniram-se na partilha de experiências para ir ao encontrodos objetivos da proposta da Igreja, de ampliar o al-cance da Paróquia, reforçar o círculo de amizades,vencer os desafios, dando continuidade unidos eperseverantes, formando Comunidade de Comuni-dades, baseados na oração e reflexão permanenteutilizando-se de todos os recursos de comunicaçãopara alcance destas pessoas.

Cabe aos coordenadores dos Grupos de Reflexão,montar os novos Grupos, visitando e integrando aspessoas afastadas, motivando-as a participarem daIgreja, acolhendo-as em suas necessidades, conhe-cendo-as no âmbito familiar, demonstrando interesseem ir ao encontro das expectativas da realidade decada caso, iluminados pela Palavra Viva, Oração,Benção das Casas e na construção de uma verdadei-ra família, em Oração e Reflexão.

Grupos de Reflexão

>> VAI ACONTECER

Boas vindas aos novos dizimistasdos mês de fevereiro/15

Cláudia Amora, Rodrigo Raphael Steff Mendes, Rosa Langoski,Claudete Bogo Rubio, Luzia de Souza e Helaine Góes Pinterich.

Encontro de Casaisde Segunda União

(E.C.S.U.)

Obs.: considera-se como 2a união, quando o casal ouum dos cônjuges recebeu o Sacramento do Matrimônio

e hoje vive uma união estável com outra pessoa.

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 15Abril.2015

Arquidiocese de Curitiba acolhe seu novoArcebispo: Dom José Antônio Peruzzo

Dom José Antônio Peruzzo é natural deCascavel (PR). Foi nomeado Bispo de Pal-mas-Francisco Beltrão pelo Papa Bento XVI,em 24 de agosto de 2005. A ordenação epis-copal de Dom José Antonio ocorreu no dia23 de novembro de 2005, na Catedral deCascavel.

Tem como lema episcopal “Fazei discí-pulos… Ensinai”. Possui mestrado e douto-rado em Ciências Bíblicas pela PontifíciaUniversidade de Santo Tomás de Aquino,em Roma. Atualmente, Dom José AntonioPeruzzo exerce a função de Bispo refe-rencial da Pastoral da Pessoa Idosa daCNBB e é o Bispo referencial da Cateque-se no Regional Sul 2 do Paraná. Foi no-meado no dia 07 de janeiro de 2015, peloPapa Francisco, Arcebispo Metropolitanode Curitiba. No dia da solenidade de SãoJosé, a Igreja de Curitiba celebrou a possede seu novo arcebispo metropolitano, DomJosé Antônio Peruzzo. A missa aconteceuàs 19h da quinta-feira dia 19 de março de2015, na Catedral Basílica Menor Nossa Se-nhora da Luz dos Pinhais.

Dona Lourdes, mãe de Dom José,disse que é uma graça ter um filho bis-po: “É uma graça de Deus, que estáagindo em nossa família e em nossacomunidade”. O pai, Ângelo, emocio-nado, ressaltou: “É gratificante. Quan-do ele era criança jamais eu imagina-va que um dia poderia ser um bispo”.

Fonte: Arquidiocese de Curitiba

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês16 Abril.2015

Na noite da quinta-feira 19 de março de 2015 , DomJosé Antônio Peruzzo, tomou posse oficialmente comoArcebispo Metropolitano de Curitiba. A solenida-de foi realizada na Catedral Basílica de Curiti-ba e teve início às 19 horas. Cerca de 5 milpessoas acompanharam a celebração nolocal. Ao todo, 66 emissoras transmiti-ram ao vivo para todo o Brasil, atravésdo sinal da Rede Evangelizar. Autorida-des religiosas, civis, familiares, amigose sacerdotes, estiveram presentes. OCardeal Dom Odilo Pedro Schererpresidiu o início da cerimônia. Da Pa-róquia N.Sra. das Mercês estiverampresentes o Pároco Frei Pedro Ce-sário Palma e Frei Davi NogueiraBarboza, vigário paroquial.

Solenidade de possee acolhida do novo

Arcebispo de CuritibaDom José

Antônio Peruzzo