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EUCARISTIA: JESUS SE OFERECE COMO ALIMENTO E SANGUE DERRAMADO MENSAGEM À COMUNIDADE A comunidade de Marcos, assim como as de Mateus, Lucas e Co- rinto (Mt 26,26-29; Lc 22, 15-20; 1Cor 11, 23-26), relatou o fato de Jesus celebrar a Páscoa com os seus discípu- los, da qual se originou a eucaristia. No evangelho de hoje, chama a atenção o fato de Jesus pedir a dois de seus discípulos que fossem se encon- trar com um homem que levava uma bilha em direção à casa de outro ho- mem. O número dois representa, na visão judaica, o testemunho. Quem lê o texto entende que é verdadeiro o fato que será descrito. Testemunhos dão conta de que as comunidades se reuniam aos domin- gos para uma “ceia do Senhor” ou para a “fração do pão”. Tratava-se de uma ceia especial de memória da paixão, morte e ressurreição de Jesus, fazen- do uso do pão e do vinho – como nos atesta o evangelho -, mas também do peixe. Para os judeus, o peixe expres- sava a dimensão escatológica e messi- ânica. Para os cristãos, ele relembrava a pessoa de Jesus, visto que do subs- tantivo “peixe” em grego, ichthys, se formava o título dado ao mestre: “Je- sus Cristo, Filho de Deus, Salvador”. O nome “eucaristia”, substituindo ceia do Senhor e fração do pão, apareceu somente entre os anos 90 e 110 E.C. Jesus tomou o pão e disse: “Tomai, isto é meu corpo”. Tendo nas mãos uma das taças de vinho que os judeus toma- vam na ceia pascal - no caso, aquela tomada depois da refeição -, Jesus diz: “isto é meu sangue”. Jesus se oferece como alimento (pão) e san- gue derramado em favor de muitos. O pão é o sustento da vida comunitária. O sangue, na visão judaica, representava a vida (Deus). Vale recordar que, como nos atestam os evangelhos, no início de sua traje- tória de paixão, Jesus, no monte das Oliveiras, rezava, e o seu suor era se- melhante a gotas espessas de sangue que caíam por terra (Lc 22,44). Jesus, ao derramar lágrimas de sangue, tor- na-se qual um novo Adão, devolvendo ao ser humano o paraíso perdido, por causa da transgressão de Adão. Agora, no momento de sua última refeição, diante dos (as) seus (as) discípulos (as), Jesus volta a demonstrar que o seu sangue, que deverá ser bebido pe- los seus seguidores, é redentor. Em Lucas, após esse gesto com o pão, Jesus acrescenta: “Fazei isto em minha memória” (Lc 22,19). A eu- caristia tem, então, um sentido me- morial da aliança feita por Deus no passado com o seu povo, atualizada na morte redentora e pascal de Jesus e projetada para o futuro, na vida do cristão que a celebra. Eucaristia é pre- sença sacramental que continua de- pois da celebração litúrgica, que atua- liza o sacrifício pascal. Fonte: Revista Vida Pastoral (Maio/Junho de 2012), p. 52-53.

oletim Novo Mundo Junho 2012

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Paróquia Nossa Senhora da Esperança

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EUCARISTIA: JESUS SE OFERECE COMO ALIMENTO E SANGUE DERRAMADO

MENSAGEM À COMUNIDADE

A comunidade de Marcos, assim como as de Mateus, Lucas e Co-rinto (Mt 26,26-29; Lc 22, 15-20;

1Cor 11, 23-26), relatou o fato de Jesus celebrar a Páscoa com os seus discípu-los, da qual se originou a eucaristia.

No evangelho de hoje, chama a atenção o fato de Jesus pedir a dois de seus discípulos que fossem se encon-trar com um homem que levava uma bilha em direção à casa de outro ho-mem. O número dois representa, na visão judaica, o testemunho. Quem lê o texto entende que é verdadeiro o fato que será descrito.

Testemunhos dão conta de que as comunidades se reuniam aos domin-gos para uma “ceia do Senhor” ou para a “fração do pão”. Tratava-se de uma ceia especial de memória da paixão, morte e ressurreição de Jesus, fazen-do uso do pão e do vinho – como nos atesta o evangelho -, mas também do peixe. Para os judeus, o peixe expres-sava a dimensão escatológica e messi-ânica. Para os cristãos, ele relembrava a pessoa de Jesus, visto que do subs-tantivo “peixe” em grego, ichthys, se formava o título dado ao mestre: “Je-sus Cristo, Filho de Deus, Salvador”. O nome “eucaristia”, substituindo ceia do Senhor e fração do pão, apareceu somente entre os anos 90 e 110 E.C.

Jesus tomou o pão e disse: “Tomai, isto é meu corpo”. Tendo nas mãos uma das taças de vinho que os judeus toma-vam na ceia pascal - no caso, aquela tomada depois da refeição -, Jesus diz:

“isto é meu sangue”. Jesus se oferece como alimento (pão) e san-gue derramado em favor de muitos. O pão é o sustento da vida comunitária. O sangue, na visão judaica, representava a vida (Deus). Vale recordar que, como nos atestam os evangelhos, no início de sua traje-tória de paixão, Jesus, no monte das Oliveiras, rezava, e o seu suor era se-melhante a gotas espessas de sangue que caíam por terra (Lc 22,44). Jesus, ao derramar lágrimas de sangue, tor-na-se qual um novo Adão, devolvendo ao ser humano o paraíso perdido, por causa da transgressão de Adão. Agora, no momento de sua última refeição, diante dos (as) seus (as) discípulos (as), Jesus volta a demonstrar que o seu sangue, que deverá ser bebido pe-los seus seguidores, é redentor.

Em Lucas, após esse gesto com o pão, Jesus acrescenta: “Fazei isto em minha memória” (Lc 22,19). A eu-caristia tem, então, um sentido me-morial da aliança feita por Deus no passado com o seu povo, atualizada na morte redentora e pascal de Jesus e projetada para o futuro, na vida do cristão que a celebra. Eucaristia é pre-sença sacramental que continua de-pois da celebração litúrgica, que atua- liza o sacrifício pascal.Fonte: Revista Vida Pastoral (Maio/Junho de 2012), p. 52-53.

frutos. Analogamente, a ação do Espírito Santo pelo nosso Batismo corresponde a uma fase ainda infantil, em que a planta cresce e se fortalece, até formar completa-mente toda a sua estrutura. Já a ação do Espírito Santo na Confirmação reflete me-lhor uma fase já adulta, quando a árvore, completamente desenvolvida, deve passar a produzir os seus próprios frutos.

Assim, fortalecido pelo Espírito San-to através da graça recebida plenamente no Sacramento da Confirmação, o fiel, de sua fé infantil, evolui gradativamente para uma outra, madura e adulta.

Nós, pais, somos responsáveis diretos pela educação religiosa de nossos filhos. Incentivemos os nossos jovens à busca de uma riqueza maior, que é a comunhão com Deus pela força do Espírito Santo. Se até mesmo o Filho de Deus, enquanto ho-mem, crescia em graça (cf. Lc 2,52), por que não proporcionarmos esse mesmo crescimento também aos nossos filhos?

Encontram-se abertas as inscrições para o próximo ciclo anual da Cateque-se da Confirmação (Crisma), que terá seu início em 04 de agosto de 2012. Poderão inscrever-se interessados a partir de 16 anos completos, inclusive adultos, mesmo que não tenham recebido ainda os sacra-mentos do Batismo e/ou da primeira Eu-caristia.  As fichas de inscrição podem ser obtidas na secretaria, no horário comercial, na mesa do dízimo e no site da paróquia (http://paroquiansesperanca.org.br/crisma).

NOVO MUNDO BOLETIM INFORMATIVO PAROQUIALPG 2

A PASTORAL PAROQUIAL

O ESPÍRITO SANTO EM ABUNDÂNCIACATEQUESE DA CONFIRMAÇÃO

E nsina-nos Santo Agostinho: Sem o Espírito Santo nós não podemos nem amar a Cristo nem observar

seus mandamentos, e tanto menos pode-remos fazer isso quanto menos tivermos o Espírito Santo e, ao contrário, tanto mais poderemos fazer isso quanto mais o tivermos em abundância (Comentário ao Evangelho de João, n. 4,2). Pode-se, portan-to, possuir o Espírito Santo de modo mais ou menos abundante (CANTALAMESSA, R. Pode-se possuir o Espírito Santo com maior ou menor abundância. In: POLI, Mario. Dia a dia com Espírito Santo).

A Igreja Católica nos proporciona muitos meios para crescermos em sabedo-ria e graça, um dos quais é o sacramento da Confirmação no qual recebemos o Es-pírito Santo, o dom de Deus.

O Espírito Santo, princípio de um novo conhecimento de Deus, nos ensina todas as coisas até mesmo as profundezas de Deus e as coisas que os olhos não veem (cf. I Cor 2,10-16). Ele também nos faz lembrar de tudo o que Deus nos transmi-te através das Escrituras. Mais importante ainda, o Espírito Santo infunde nos nossos corações o Amor, e nos dá a Caridade (cf. CANTALAMESSA, R. Op. cit.).

Embora o Espírito Santo nos tenha sido derramado desde que recebemos o nosso Batismo, é só no Sacramento da Confirmação que O recebemos em pleni-tude. No crescimento de uma árvore frutí-fera surge, primeiramente, a raiz, depois o caule, os galhos, as folhas e, por último, os

FORMAÇÃO TEOLÓGICADia 21 de Junho será o próximo encontro de Formação Teológica com o Padre Ney de Souza. A reflexão teológica ajuda a construir uma fé lúcida e fecunda, tanto no âmbito pes-soal, quanto comunitário. Os encontros ocorrem no Salão Paroquial a partir das 20h30.

CURSO BÍBLICO 2012No dia 14 de Junho será realizado o próximo encontro de estudo bíblico. Em virtude do feriado de Corpus Christi, a data foi realocada, mas fica em aberto o convite para o apro-fundamento da Cristologia nas Cartas Paulinas. O Prof. Dr. Carlos Mario, responsável pela coordenação deste estudo, inicia o encontro às 20h30, no Salão Superior da Paróquia.

PASTORAL DA CARIDADEA Pastoral da Caridade convida a comunidade paroquial para prestigiar o CHÁ/BAZAR que acontecerá dia 19 de Junho, das 13h30 às 17h, no Salão Paroquial. A finalidade da arrecadação, como de costume, destina-se ao suporte do trabalho realizado pela pastoral junto às obras assistenciais atendidas pela Paróquia Nossa Senhora da Esperança. Que tal um chá da tarde com alegria e comunhão? Vem tomar um chá com a gente e sorrir também!

PASTORAL DO DÍZIMO“Recebei Senhor, minha oferta! Não é uma esmola, porque não sois mendigo. Não é uma contribuição, porque não precisais. Não é o resto que me sobra que vos ofereço. Esta importância re-presenta Senhor, meu reconhecimento, meu Amor. Pois, se tenho é porque me destes!” [Oração do Dizimista] Com alegria acolhemos os novos Dizimistas da Paróquia Nossa Senhora da Esperança: Lauro Celidonio G. Reis Neto, Lina Lu-nardi Ferro, Suely Bustos Abatzoglou e Ju-liana Ferreira Goulart Pereira. Que Nossa Senhora da Esperança os proteja sempre!

PASTORAL DO BATISMONossa Paróquia teve a alegria de acolher novos membros em nossa família cristã, através do Batismo realizado pelo padre Boim, cujos nomes são: Amanda Pizzola-to; Bernardo de Andrade Machado; Bryan Silva Leal; Carlos Eduardo Fernandes de Aguiar; Cecília Cassanello Benassi; Edu-ardo Pestana Gabriel; Gabriel de Castro Giordano; Gabriel Plentz Pupin; Gui-lherme Vargas Martins; Iasmim Paula Santos; Thiago Ximenes Oliveira Leite. Que nosso testemunho de fé possa animar na vida cristã todos os que foram, com Cristo, mergulhados nas águas da vida!

PASTORAL DA FAMÍLIAAproveitando o tema da Campanha da Fraternidade – Saúde Pública, sob o lema “Que a Saúde se difunda sobre a terra”, foi realizada em 19 de Maio na Paróquia uma tarde voltada à Saúde. Dois paroquianos contribuíram para a realização deste evento. O Dr. Vicente Bagnoli brindou-nos com uma palestra sobre como devemos cuidar da saúde, com foco na prevenção e no cuidado. De maneira didática, Dr. Vicente in-sistiu nos cuidados que devemos ter desde o nascimento até o entardecer da vida – cuidados com o corpo e a mente. A professora de Educação Física Cris-tina Novaes falou sobre a necessidade de movimentarmos o corpo para me-lhorar a saúde. Exercícios fáceis e prati-cados frequentemente em nossas casas, escritórios, vendo a TV, etc., podem propiciar maior bem estar. Agradecemos muito a gratuidade e empenho do Dr. Vicente e da Profa. Cristina para com a nossa paróquia. A disponibilidade e a competência com que ambos abordaram o tema saúde, transmitindo conheci-mento e informações, certamente nos ajudarão a ter hábitos mais saudáveis e atenção maior com o nosso corpo.

NOVO MUNDO BOLETIM INFORMATIVO PAROQUIAL PG 3

MISSAS Terça à Sexta, às 18h.Sábado, às 16h.Domigo, às 8h30,11h e 19h.

SERVIÇOS PASTORAISGrupo Gente Ativa Segunda-feira, das 13h30 às 17h30, no Salão Paroquial.

Grupo de Oração Terça-feira, das 14h às 15h30, na Igreja.

Pastoral da CaridadeTerça-feira, das 14h às 16h30.

CatequeseTerça-feira, das 18h30 às 19h45. Quarta-feira, das 18h30 às 19h45.Quinta-feira, das 8h30 às 9h45 e das 14h às 15h15. Nas Salas Inferiores.

Pastoral da AmizadeQuarta-feira, às 20h, no Salão Paroquial.

Narcóticos AnônimosSegunda a sexta-feira, das 20h às 22h, nas Salas Inferiores.

ACEITEMOS O TESOURO QUE DEUS NOS OFERECE!

D as tantas horas de vida com que Deus nos brinda, é justo que semanalmente lhe dediquemos ao menos uma delas.

É pouco, se compararmos com o tem-po que dispensamos, às vezes por horas a fio, diante de uma TV, no futebol, nas no-velas, em longos programas de auditório, em espetáculos de qualidade discutível, ou até fazendo coisas que nada edificam, e que podem inclusive ser uma ofensa ao ser de

CALENDÁRIO PASTORAL PAROQUIAL3 Preparação para o Matrimônio: no Salão Paroquial, das 8 às 17h30.5 Pastoral da Liturgia: no Salão Superior, às 20h30.7 FESTA DE CORPUS CHRISTICelebração Arquidiocesana: início às 9h (em frente à Igreja de Santa Ifigênia) e se encerra na praça da Sé, com a Santa Missa.Na Paróquia: Santa Missa e Procissão na Igreja, às 16h.12 Santa Missa: na Casa de Repouso, às 9h30.12 Conselho Pastoral Paroquial: no Salão Superior, às 20h30.14 Curso Bíblico: no Salão Superior, às 20h30.16 Festa Junina da Paróquia: no Salão Paroquial, às 20h.19 Chá/Bazar da Pastoral da Caridade: no Salão Paroquial, das 13h30 às 17h.19 Conselho Administrativo Paroquial: no Salão Superior, às 18h30.20 Reunião da Catequese da Primeira Eucaristia: no Salão Superior, às 20h.21 Formação Teológica (padre Ney): no Salão Superior, às 20h30.23 Preparação para Batismo: no Salão Paroquial, das 8h30 às 12h.24 Celebração do Batismo: na Igreja, às 9h30.26 Conselho Pastoral Setor: na Paróquia N. Sra. da Esperança, às 20h30.27 Festa Junina da Pastoral Amizade: no Salão Paroquial, às 20h30.29 Pastoral do Dízimo: às 20h30.

Deus, que é amor.No primeiro e maior dos manda-

mentos, Jesus pessoalmente ensina e co-bra que nada – nada mesmo – na vida deveria receber maior prioridade que Deus (cf. Mt 22,36-38). Apesar disso, desculpas não faltam para tantas ausên-cias à Ceia do Senhor. Alguns alegam falta de tempo; excesso de trabalho; es-tudos; preocupações com amigos; mau tempo; distância; horário; cansaço; cam-peonatos; churrascos; passeios; namora-dos; indisposição física ou psicológica, e tantas outras. Tudo isto pode ser consi-derado, porém nada deveria obstruir o encontro de amizade, a experiência doce e exuberante do Espírito, da escuta, da comunhão e da oração comum.

Outros, ainda, transferem a Deus, à Igreja ou a terceiros uma responsabilida-

de que é só sua, argumentando que Deus não os ouve, por isso é melhor que alguém, mais achega-do a Deus, vá à missa e reze em seu lugar; que não precisam ir à igreja porque Deus é onipresente; que ritos são vazios e repetitivos; que preferem escolher sua forma individual de oração; que pre-ferem ações concretas em lugar de leituras e rezas formatadas.

Não há razão para muitas dessas argumenta-ções, já que, para viabilizar outro tipo de ativida-de, argumentos se multiplicam e não se medem esforços para transpor dificuldades e reduzir im-pedimentos, de forma que, a todo custo, se evi-tem quaisquer prejuízos a tais atividades.

Claramente capazes de tanto sacrifício e de-dicação em prol de outros afazeres, o mínimo que se espera de nós é que façamos o mesmo em relação às coisas de Deus!

CARREATA DA SOLIDARIEDADENo último dia 20 de Maio aconteceu a 11ª. Carreata da Solidariedade. Percorrendo as ruas de Moema, os carros e todos os voluntários levaram a mensagem de que a solidariedade deve ser atitude cotidiana na sociedade contemporânea. Coletando alimentos, roupas, fraldas, entre outras doações, a Carreata Solidária anunciou de um modo diferente o que já dizia Paulo à comunidade de Corinto: “Mesmo que distribua todos os meus bens aos famin-tos, mesmo que entregue o meu corpo às chamas, se me falta o amor, nada lucro com isso.” (1Cor 13, 3). Obrigado aos or-ganizadores, paroquianos e moradores de Moema pela generosidade!

CONVITE AO VOLUNTARIADOAs pessoas que estão em busca de um trabalho voluntário poderão encontrar uma oportunidade junto aos enfermos do Hospital Dante Pazzanese, que conta com um grupo coordenado pela Dra. Maria Helena. Quem quiser exercitar a caridade de modo prático, entrar em contato com a Secretaria Paroquial e manifestar sua disponibilidade. Os que carecem de sua presença e dons agradecem!

PENSANDO NA VIDA DE FÉNo número anterior, meditamos sobre três razões fortes para participarmos de uma co-munidade eclesial: Deus nos propicia, como dádiva ímpar, três presenças reais de Jesus entre nós: (I) na Missa, vivo e real na Eucaristia; (II) na Palavra, como Verbo Divino do Pai; (III) na comunidade, reunida em seu nome, como Deus-conosco. Prosseguimos refletindo sobre esta triste perda: se a Santa Missa já nos oferece um pedacinho do Céu aqui na terra, por que tantos católicos conscientemente se recusam a aceitar esse privilé-gio da nossa religião?

NOVO MUNDO BOLETIM INFORMATIVO PAROQUIALAno XVI – Edição 168 – Junho/2012 Tiragem: 1.000 exemplares • Periodicidade: mensal

Distribuição: gratuita • Responsável: Cônego Dagoberto Boim • Projeto gráfico e diagramação: Minha Paróquia (minhaparoquia.com.br) • Impressão: Gráfica Serrano (11) 7733 6247

NOVO MUNDO BOLETIM INFORMATIVO PAROQUIALPG 4

CAMPANHA DA FRATERNIDADE: CÁRITAS INVESTE 9,6 MI EM

PROJETOS NO HAITI

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA ESPERANÇAEndereço: Av. dos Eucaliptos, 556 - Moema

São Paulo, SP • CEP 04517-050Tel/Fax.: (11) 5531-9519 • e-mail: [email protected]

ATENDIMENTO DA SECRETARIA: Segunda, das 13h30 às 17h30. Terça à Sexta, das 8h30 às 12h30 e das 13h30 às 17h30. Sábado, das13h30 às 17h30.

Acesse o site www.paroquiansesperanca.org.br

A Cáritas Brasileira, organismo de solidariedade da igreja católica está investindo mais de 9,6 milhões em

projeto de reabilitação no Haiti para aju-dar as vítimas do terremoto que devastou Porto Príncipe e cidades vizinhas em ja-neiro de 2010, com recursos levantados em campanha lançada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), logo após a catástrofe. Depois de assistir a um vídeo sobre os projetos e de ouvir a prestação de contas feita pela diretora executiva da Caritas Brasileira, socióloga Cristina dos Anjos, o episcopado prome- teu reativar a Campanha para financiar novas iniciativas, em colaboração com a Caritas do Haiti. Os projetos estão volta-dos para a economia solidária, educação, habitação, produção agrícola, saúde e se-gurança alimentar e nutricional.

Tudo feito com a participação dos Haitianos. A Cáritas não deslocou pes-soal para o Haiti, porque seus projetos são executados pela Caritas local, mas a CNBB apoiou o envio de religiosos – frades e freiras – em parceria com a Con-ferência dos Religiosos do Brasil (CRB) e

Amados Paroquianos,O mês de Junho é dedicado ao Coração de Jesus. “Aprendei de mim, porque eu sou manso e humilde de coração (Mt 11,29)”. Jesus, que assim fala, é A REVELA-ÇÃO suprema da mansidão; ele é A FONTE da nossa, quando proclama: “Bem--aventurados os mansos” (Mt 5,4). Aquele que é dócil a Deus é manso para com os homens, especialmente para com os pobres. A mansidão é fruto do Espírito Santo e sinal da presença da sabedoria do alto. A mansidão caracteriza a Cristo, a seus discípulos, a seus pastores. O verdadeiro cristão, mesmo na perseguição, mostra a todos uma serena mansidão; ele atesta assim que “o jugo do Senhor é suave, por ser amor”.Dia 15 de Junho é a festa do Coração de Jesus e dia de oração para a Santificação dos padres. O mundo, hoje, clama por mansidão.

Fraterno abraço,Cônego Dagoberto Boim

PALAVRA DO PÁROCO

41 ANOS EVANGELIZANDO: DE ESPERANÇA EM ESPERANÇA

o Conselho Missionário Nacional (COMINA). A arquidiocese de São Paulo enviou missionários da missão Belém, nascida da Pastoral com Moradores de Rua, que estão trabalhando numa favela de Porto Príncipe. “Construímos 53 ca-sas e vamos construir mais 70”, informou Cristina – cerca de 500 mil Haitianos ainda vivem em tendas, porque perderam tudo no terremoto.

As casas, de 40 metros quadrados, têm cinco cômodos, com banheiro e cis-terna. Foram erguidas também dez esco-las. O saldo da campanha de 2010 – quase R$ 3 milhões – é suficiente para custear os projetos em andamento. Os haitianos que se refugiaram no Brasil após o terre-moto, a maioria com os imigrantes ile-gais, recebem ajuda da igreja em Taba-tinga e em outras localidades da Amazônia e do Sul, principalmente em São Paulo. A CNBB/Cáritas destinou R$250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais) para garantir a eles alimentação, moradia, documentação, trabalho, saúde e aprendizado da língua portuguesa.

Fonte: MAYRINK, José Maria. “Cáritas investe 9,6 mi em projetos no Haiti” In: O Estado de São Paulo, Folha A16 – Vida,

publicado em 02/05/12.

Ao presentearmos alguém, ficamos feli-zes quando o presente é recebido com ale-gria, principalmente se algum esforço nosso foi necessário para consegui-lo. A Missa é um imenso e valioso presente que Deus nos dá, e seu preço, altíssimo, foi a paixão e morte de Jesus, por amor a todos nós e para recon-ciliar-nos diante de nossas fragilidades.

Plenamente consciente do significado e da importância da Santa Missa, ninguém jamais deveria encontrar subterfúgios para não participar dela. Contudo, a realidade dos que alegam não ter disponibilidade para ir à Missa, mas que “aparecem sempre que podem”, reclama uma resposta profética de todos os que adoram a Deus, despidos de ingenuidade, mas plenos da certeza de que a fé não é irracional e de que a razão sem fé se torna mero racionalismo.

Na Comunhão dos Santos, é nosso dever não “deixar à deriva” nem os afastados nem os que tomam outros caminhos. Por isso re-zemos muito por eles, para que recuperem a vontade sincera de se reaproximarem de Deus (cf. Tg 4,8a; Jo 5,16a), e também por todos os que estão na amizade de Deus, para que permaneçam ligados à videira, que é o Cristo, e dele nunca se apartem.

Leitura recomendada: A mística da Santa Missa é interpretada de forma magis-tral no livro de Scott Hahn, O banquete do Cordeiro (Edições Loyola). Vale a pena lê-lo com atenção, pois esclarece e conduz a uma reflexão séria acerca do imenso privilégio que Deus nos concede na Eucaristia.