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WWW.VIDEOSYSTEMS.COM.BR TEL.: +55 11 3835.9777 [email protected] CHYRONHEGO - Solução de grafismo para broadcast, gráficos virtuais e realidade aumentada. EVS - Servidor de slowmotion, live ingest e produção, com tecnologia instant tapeless. MARSHALL - Monitores LCD de vídeo e monitoramento de áudio. PANASONIC - Câmeras portáteis e de estúdio, tecnologia P2, monitores de plasma e mesa de controle. MERIDIAN - Transmissores de vídeo e dados por fibra-óptica. CISCO - Codificadores de vídeo, receptores IRD, equipamentos para rede HFC e solução TI. ENSEMBLE - Conversores, distribuidores e Up-Down Converes HD/SD. BROADCAST PIX - Switcher de produção multi-funcional. VOLICON - Sistema de monitoração de Broadcast. TRANSYSTEM - Downconverters e transceptores para MMDS, equipamentos Wimax e GPS. I-MOVIX - Super câmera lenta. VSN - Sistema de automação tapeless. DVTEL - Câmeras IP e softwares inteligentes para monitoramento. NETINSIGHT - Soluções de redes e distribuição para TV Digital terrestre. UTAH SCIENTIFIC - Mesa de controle mestre e roteadores de vídeo e áudio. FUJINON - Lentes para aplicação em Broadcast e Cinema. SPECTRACOM - Equipamentos para sincronização de tempo e frequência no sistema de transmissão. AVID - Estação de edição Media Composer, Cental Storage e gerenciamento. QUALSTAR - LTO, Tape Library. BARNFIND - Roteador multiformato com entrada/saida de modulos SFP. SGL - Software gerenciador de armazenamento e arquivo de conteúdos. Band Nos bastidores do debate presidencial Ano 4 - Edição 45 - Novembro/2014

Panorama Audiovisual Ed. 45 - Novembro de 2014

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A revista Panorama Audiovisual e o site - www.panoramaaudiovisual.com.br - são dedicados aos técnicos, engenheiros, gerentes e diretores de televisão, cinema, publicidade e novas mídias. Produção, jornalismo, áudio profissional, computação gráfica, infraestruturas, distribuição, transmissão, interatividade, estereoscopia, cinema e televisão digital estão sempre em suas reportagens, estudos de caso, entrevistas, análises e cobertura de eventos.

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WWW.VIDEOSYSTEMS.COM.BRTEL.: +55 11 3835.9777 [email protected]

CHYRONHEGO - Solução de grafismo para broadcast, gráficos virtuais e realidade aumentada. EVS - Servidor de slowmotion, live ingest e produção, com tecnologia instant tapeless. MARSHALL - Monitores LCD de vídeo e monitoramento de áudio. PANASONIC - Câmeras portáteis e de estúdio, tecnologia P2, monitores de plasma e mesa de controle. MERIDIAN - Transmissores de vídeo e dados por fibra-óptica. CISCO - Codificadores de vídeo, receptores IRD, equipamentos para rede HFC e solução TI. ENSEMBLE - Conversores, distribuidores e Up-Down Converes HD/SD. BROADCAST PIX - Switcher de produção multi-funcional. VOLICON - Sistema de monitoração de Broadcast. TRANSYSTEM - Downconverters e transceptores para MMDS, equipamentos Wimax e GPS. I-MOVIX - Super câmera lenta. VSN - Sistema de automação tapeless. DVTEL - Câmeras IP e softwares inteligentes para monitoramento. NETINSIGHT - Soluções de redes e distribuição para TV Digital terrestre. UTAH SCIENTIFIC - Mesa de controle mestre e roteadores de vídeo e áudio. FUJINON - Lentes para aplicação em Broadcast e Cinema. SPECTRACOM - Equipamentos para sincronização de tempo e frequência no sistema de transmissão. AVID - Estação de edição Media Composer, Cental Storage e gerenciamento. QUALSTAR - LTO, Tape Library. BARNFIND - Roteador multiformato com entrada/saida de modulos SFP. SGL - Software gerenciador de armazenamento e arquivo de conteúdos.

Band

Nos bastidores do debate presidencial

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P 4 Editorial>>

Apesar da atual incompatibilidade entre a radiodifusão e as produções em 4K, a realidade do mercado mostra que muito antes de as transmissões abertas em 4K serem equacionadas, existirão caminhos mais rápidos e acessíveis para estas produções chegarem às casas dos telespectadores. Pode parecer injusto com as emissoras que investiram e estão investindo em infraestrutura para digitalizar e elevar os seus conteúdos ao nível do HDTV, mas evolução tecnológica é mais rápida do que a maioria das empresas pode acompanhar. Muito além da variedade de câme-ras 2,5K, 4K, 5K, 6K, gravadores e sistemas de edição vendidos a preços inacreditavelmente baixos, vemos neste momento uma concorrência agressiva imposta pelas empresas que dis-tribuem mídia pela internet. De maneira geral são companhias jovens, sem dívidas e enxutas, por isso muito ágeis na apli-cação de novas estratégias para conquistar mercado. Uma das fórmulas encontradas por em-presas como a Netflix para sensibilizar os consumidores, é começar entregar conteúdos com resolução superior ao HDTV, abrindo espaço para o 4K. Diferente da televisão pelo ar ou a cabo, estas empresas não dependem de redes fixas, na maioria das vezes próprias, para transmissão. Elas apenas pegam carona em qualquer rede de telecomunicações disponível. A marca de banda larga escolhida pelo cliente é o meio de trans-porte. Se o cliente muda de operadora, os seus programas preferidos poderão ser assistidos da mesma maneira. Desfaz-se assim o vínculo Provedor de Conteúdo – Distribuidor de Conteúdo. Esta novidade foi batizada de Over the Top (OTT), uma designação para serviços de mídia trans-portados sobre redes de telecomunicação. Para não ficarem para trás, algumas operadoras também começaram a trabalhar com pacotes de programação exclusivos para os seus clientes, como o NOW, da NET, que é vendido com um serviço de vídeo sob demanda adicional. Na ponta da linha, os fabricantes de televisores também estão ajudando a alavancar a produção de filmes, seriados e documentários em 4K. Como a lucratividade dos modelos HD – cujas telas se tornaram commodities – não é mesma de anos atrás, a ordem é promover o 4K ou UHD. Por tabela, o espectador também espera por conteúdos de igual qualidade.Mas os grandes fabricantes de telas não ficam por aqui. Eles também entraram no ramo da distribuição de mídia com os modelos Smart ou Conectados, que ligados à internet se transfor-mam em portais com acesso ao YouTube, Netflix, programas selecionados de emissoras de TV e produtos exclusivas, além de games e aplicações como o Skype. Como podemos imaginar, alguns destes produtos exclusivos tão começam a ser distribuídos em 4K. As limitações de espectro e banda estão sendo ultrapassadas à medida que a fibra óptica e redes 4G avançam nas grandes cidades e com este conjunto de rotas e portas de acesso dis-poníveis, fica claro que o 4K não depende do broadcast para avançar.

Porta de entrada para o 4K

DiretoriaPresidência e CEO

Victor Hugo [email protected]

RedaçãoEditor e Jornalista Responsável

Fernando Gaio (MTb: 32.960)[email protected]

Editor AssistenteFávio Bonanome

flá[email protected]

RepórterCarolina Spillari

[email protected]

Editor InternacionalAntonio Castillo

[email protected]

ColaboradoresEduardo Boni, Mauro Justto e Keila Marques

FinanceiroRodrigo Oliveira

[email protected]

Assistente Administrativo

MarketingGerente

Tomás Oliveirae. [email protected]

AnalistaThiago Guedes

e. [email protected]

Michelle Visvale. [email protected]

ArteCristina Yumi

[email protected]

Flávio [email protected]

Carlos [email protected]

Web DesignBruno Macedo

[email protected]

SistemasFernanda Perdigão

[email protected]

Wander [email protected]

Comercial Diretor ComercialChristian Visval

[email protected]

Gerentes de ContasAlexandre Oliveira

[email protected] Marques

[email protected]

Panorama Audiovisual Onlinewww.panoramaaudiovisual.com.br

Tiragem: 16.000 exemplaresImpressão: duograf

Al. Madeira, 53, cj 92 - 9º andar - Alphaville Industrial 06454-010 - Barueri – SP – Brasil

+55 11 4197-7500 www.vpgroup.com.br

Ano 4 • N° 45 • Outumbro de 2014

PanoramaAV PanoramaAVBR

Fernando Gaio (MTb: 32.960)Editor

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P 6 Sumário>>

2828 Teleton: Uma maratona televisiva R$ 30 milhões foram arrecadados nas 27 horas de transmissão feitas pelo SBT em conjunto com AACD. 180 artistas e centenas de convidados passaram pela sede da emissora com o objetivo de manter em funcionamento todas as unidades da AACD.

3636 Distribuindo a Copa do Mundo em HD A série de artigos sobre a Copa do Mundo 2014 analisa nesta edição a infraestrutura provida pela Sony e seus parceiros para a FIFA e a HBS transmitirem as mais de 2.500 horas de conteúdo ao vivo dos 64 jogos.

4646 O fascínio pelas luzes Dedo Weigert e sua linha de painéis são premiados pela terceira vez na Europa; Dedo vem a São Paulo e fascina participantes de workshop nos Estúdios Quanta.

6262 Debate presidencial na Band Primeiro debate entre os presidenciáveis no segundo turno das eleições foi transmitido com exclusividade pela Band, pelo Bandnews, pela Band Internacional, pelo Band.com.br, pelas rádios Bandeirantes (AM 840 e FM 90,9) e BandNews FM 96,9 e pelo aplicativo da Band.

5252 Prêmio Panorama Audiovisual 2014 4ª Edição do Prêmio Panorama Audiovisual reconhece os avanços e contribuições tecnológicas ao mercado audiovisual e broadcast em 2014.

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A Blackmagic URSA é a primeira câmera cinematográfi ca digital concebida

para revolucionar o fl uxo de trabalho no estúdio. Projetada para lidar

tanto com a ergonomia de grandes equipes de fi lmagem quanto com

o uso individual, a URSA inclui um enorme monitor dobrável de 10

polegadas, sensor de imagem Super 35 (4K), obturador global, tecnologia

12G-SDI e duas unidades de gravação em formato RAW e ProRes.

Sensor Super 35

A URSA é uma verdadeira câmera digital profi ssional

com um sensor de 4K, obturador global e um

incrível alcance dinâmico de 12 stops. Este alcance

é superior ao das câmeras de vídeo comuns ou até mesmo ao das

câmeras profi ssionais, e permite obter imagens sensivelmente

melhores com qualidade digital. O tamanho do sensor Super 35 torna

possível a fi lmagem criativa com pouca profundidade de campo, e

os formatos RAW e ProRes oferecem uma qualidade incrível.

Duas unidades de gravação

A URSA possui dois slots para cartões de memória que

permitem gravar continuamente sem a necessidade de fazer

uma pausa para mudar o dispositivo de armazenamento.

Isso é muito importante quando você está fi lmando um evento histórico,

uma entrevista importante ou se simplesmente for impossível parar de

gravar. Basta colocar outro cartão CFast no segundo slot e a gravação

continuará automaticamente nesse cartão quando o primeiro estiver

cheio, permitindo deste modo mudar o cartão sem parar a fi lmagem.

Blackmagic URSA, a primeira câmera cinematográfi ca digital modular com resolução 4K!

Sensor modular

A câmera tem um módulo que pode ser removido

facilmente afrouxando quatro parafusos simples. O

módulo inclui o sensor, a montagem e conexões para

controlar a lente, e pode ser atualizado no futuro com o desenvolvimento

de novos tipos de sensores. Isto signifi ca que o preço de sua próxima

câmera será apenas uma fração do custo de uma câmera nova! Você

pode escolher montagens profi ssionais tipo PL, EF e muitas outras!

Monitoramento durante a fi lmagem

Diga adeus aos enormes monitores no estúdio! A

câmera tem uma tela dobrável de 10 polegadas

com o maior visor disponível no mercado. A tela

é muito brilhante e oferece um amplo ângulo de visão. A câmera também

inclui duas telas adicionais de 5 polegadas nas laterais que indicam o

formato do vídeo, a taxa de quadros e o ângulo do obturador, e permitem

ao usuário verifi car vários parâmetros da imagem, o áudio e a focalização.

Blackmagic URSA PLBlackmagic URSA EF

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Ikegami apresenta nova câmera HC-HD300Modelo profissional é simples de operar e pode ser usado em operações em estúdio e externas.

A câmera HC-HD300 CMOS Studio HDTV é o novo lançamento da Ikegami. Pronta para estúdio ou campo, ela traz um novo desenho do bloco óptico, que foi desenvolvido com

três sensores CMOS de 1 terço de polegada, mantendo a mesma construção da linha Unicam HD.Os sensores CMOS encontram e excedem o desempenho do CCDs em sensibilidade, relação sinal-ruído e resolução. Eles continuam a oferecer baixo consumo de energia e não têm “vertical smear”. Com uma pesquisa intensiva e o desenvolvimento desta tecnologia, a Ikegami aposta na adoção do CMOs nas câmeras broadcast como uma tendência.

Ideal para emissoras de TV assim como para aplicações educacionais, corporativas, domésticas ou em igrejas, a versátil Ikegami HC-HD300 também trabalha junto com o novo sistema de associado ao adaptador FA-300 e a estação base  BSF-300, utilizando conectores OpticalCON Duo para conexão da câmera com cabos de fibra óptica. Este conector aceita qualquer conector OpticalCON Duo compatível com o padrão SMPTE (distância máxima de 350m com 2”VF, 250m com 7”VF), ou conectores ópticos comuns LC para cabo de fibra duplex single-mode (distância máxima de 10 km). PA

P 8 >>Notícias

Com pesquisa intensiva e o desenvolvimento desta tecnologia, a Ikegami aposta na adoção do CMOs

nas câmeras broadcast como uma tendência de mercado

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P 10 Notícias>>

Segundo a nova proposta da Avid, resolução será um mero detalhe nos processo de edição e pós-produção

Software da Avid permite edição em 4K nativoAvid Everywhere aporta independência de resolução na produção de filmes e programas de TV.

Com a atualização do software Media Composer, a Avid permitirá aos profissionais do vídeo adquirir, manipular, editar e produzir material 4K nativo de forma mais rápida e

eficiente, seja no local de trabalho ou na nuvem. A partir da recém anunciada arquitetura Resolution Independence da Avid, o Media Composer oferecerá fluxo de trabalho mais completo e flexível para a edição baseada em arquivos de qualquer resolução, ajudando aos criadores de conteúdos produzirem material audiovisual de maior qualidade de modo mais colaborativo, poderoso e eficiente - elementos chaves de Avid Everywhere.Com seu suporte para formatos 4K nativos, o Media Composer ajuda os profissionais de vídeo a lidar com uma variedade mais ampla de conteúdos dos clientes - desde SD e HD até resoluções ainda mais

altas, incluindo também arquivos em fita. Ao editar conteúdos 4K de forma nativa, os profissionais podem reduzir tarefas intermináveis e dedicarem mais tempo à entrega de projetos dentro do prazo.

Avid DNxHRA Avid apresentou no IBC 2014 o Avid DNxHR, um novo codec de conteúdos extensível que torna possível realizar tarefas de edição em alta resolução, dentro de infraestruturas que suportem HD, ao permitir aos editores ampliar facilmente os arquivos proxy a resoluções para masterização. O Avid DNxHR é uma peça central da arquitetura Resolution Independence da Avid MediaCentral Platform e permite a qualquer um trabalhar dentro de um ambiente Avid já existente e incorporar fluxos de trabalho de alta resolução. PA

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P 12 Notícias>>

Sony colabora com a Evertz no mundo IPA colaboração entre a Sony e a Evertz permitirá aos clientes empregar infraestruturas IP em suas instalações, além de prestar assistência às emissoras na transição de ambientes SDI para IP.

As duas empresas trabalham em estreia colaboração para desenvolver novas tecnologias de interoperabilidade com IP. Elas anunciaram pela primeira vez sua aliança

estratégica no IBC 2014, como uma continuação de seus esforços para incorporar soluções inovadoras baseadas em IP, como a interface para mídias em rede da Sony e a solução de redes de vídeo definidas por software (SDVN) da Evertz.A  colaboração Sony-Evertz permitirá aos clientes empregar uma infraestrutura IP em suas instalações, além de prestar assistência às emissoras na transição de antigos ambientes SDI a infraestruturas baseadas em IP.A interface da Sony transmite áudio e vídeo HD e 4K e metadados em tempo real através infraestruturas de rede padrão. A empresa está desenvolvendo um codec de vídeo de baixa latência (LLVC), que admite a compressão necessária para a transmissão 4K a 60p, através de uma rede Ethernet de 10 Gbps.Esta tecnologia também otimiza o sistema de produção IP ao vivo, o que torna possível que os estúdios ao vivo e canais de transmissão esportiva sejam mais eficientes e tenham um custo menor. Na IBC 2014, 10 empresas líderes anunciaram seu apoio à interface de mídias em rede da Sony.Olivier Bovis, diretor da área de Marketing da Sony Europe, defende que o “objetivo consiste em desenvolver tecnologias IP em tempo real para reduzir os custos do sistema e ganhar maior eficiência de configuração e funcionamento das emissoras. Trabalhar com a Evertz nos permite oferecer soluções baseadas em IP expansíveis e flexíveis para uma ampla gama de infraestruturas de produção e retransmissão”.Por sua vez, Eric Fankyauser, vice-presidente de Desenvolvimento de Produtos na Evertz, destaca que “a solução SDVN da Evertz aproveita nossa coordenação unificada e sistema de controle Magnum, junto com as estruturas de comutação IP de alta capacidade (Evertz EXE-VSR e IPX) e as portas de enlace IP para oferecer uma infraestrutura expansível baseada em IP de SD/HD a Ultra HD, através de uma comutação em infraestruturas 10 GbE. A transição do antigo ambiente SDI às arquiteturas baseadas em IP tem uma enorme vantagem, e a Evertz implementou estas soluções para os seus clientes. O desenvolvimento da interoperabilidade com a interface em rede da Sony proporcionará aos clientes um maior número de opções de fluxos de trabalho com IP”. PA

A proposta da Sony e da Evertz é simplificar a migração da tecnologia SDI para IP, permitindo o transporte de mídia em SD, HD e Ultra HD em infraestruturas 10 GbE

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P 14 Notícias>>

Calrec lança console Summa com 128 canaisDurante a IBC2014, a empresa introduziu uma nova variação do console, ampliando a família de soluções para o mercado broadcast.

O console Summa oferece funções com foco no mercado broadcast, apresentando uma superfície de controle direta e intuitiva. Ela permite aos

broadcasters ampliar os recursos conforme as suas necessidades e está disponível com 128 ou 180 canais.O Summa com 128 canais foi concebido como alternativa para broadcasters que não precisam da grande quantidade de canais do console original. A superfície de controle tem uma interface de usuário intuitiva, tornando-a fácil de operar em diversas situações. O controle se dá por uma tela de 17 polegadas inspirada na tecnologia dos tablets, usando gestos dos dedos. PA

O controle se dá por uma tela de 17 polegadas inspirada na tecnologia dos tablets

Para a Fox Brasil cobrir Copa do Mundo foi necessário alterar a produção de áudio do meio analógico para o digital. Inicialmente instalados nos estúdios do Internacional

Broadcast Center (IBC) no Rio de Janeiro, os consoles de áudio da Lawo, sistema de roteamento e dispositivos de vídeo seguiram para a sede da Fox Brasil, que também fica no Rio.O equipamento Lawo compreende uma Nova73 HD, que serve como uma matriz de áudio central, um console mc²56 MKII de 48 faders e dois consoles mc²56 MKII com 32 faders cada um. Além disso, quatro processadores de vídeo VPro8 permitem conectar e desconectar unidades do canal esportivo.A migração para o digital foi provocada pela necessidade maior flexibilidade, eficiência e confiança, que foram cruciais na cobertura da Copa do Mundo FIFA. A oportunidade de utilizar os novos sistemas Lawo adquiridos imediatamente e depois instalá-los no estúdio da sede evitou que a Fox Brasil precisasse alugar equipamentos digitais durante o campeonato.A LineUp foi a responsável pela realocação dos equipamentos nas instalações da Fox Brasil depois do Mundial. Renato Maluhy, gerente de Engenharia da Fox Brasil diz que com o avanço para a infraestrutura digital “nós ganhamos um novo nível de flexibilidade no uso dos estúdios disponíveis, assim como emprego eficiente do nosso staff. Não há mais gargalos. Nós temos a operação no estado da arte e fácil manuseio em um equipamento confiável com alta performance e qualidade”, ele acrescenta. “Com os consoles de áudio, matriz e unidades de processamento, nós estamos agora atualizados com os padrões do mercado internacional de broadcast”.

“Com o uso do padrão baseado em Ravena/AES67, o equipamento Lawo é facilmente integrado em nossa infraestrutura IP. Ela garante um investimento a prova de futuro e representa um passo adiante na produção, com todo o conteúdo estando disponível da equipe”, declara Luis Santos, diretor de Engenharia e Operações na Fox Brasil.“Vamos ser capazes de ampliar nossa infraestrutura IP sem ter que reestruturá-la, e vamos chegar a um novo nível de economia de tempo, custos e gastos de pessoal através da produção de unidades móveis com menos cabos e com o uso de infraestruturas IP”, conclui. PA

Lawo é selecionada pela Fox BrasilNovo sistema proporciona migração para IP sem necessidade de reestruturação.

A FOX Brasil contou com uma das maiores instalações do IBC durante a Copa do Mundo

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Exposição, palestras técnicas e workshops com as melhores tecnologias de áudio e vídeo para templos, igrejas, locais de pregação e adoração. Sonorização, mixagem, captação em vídeo, projeção, gravação, edição e transmissão em um só lugar.

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www.churchtechexpo.com.br

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Você pode ouvir cada sussurro no sistema, graças a larga banda digital que o “Clear- Com Sound” oferece. Os novos recursos de intercomunicação inovadores também foram adicionados no FreeSpeak II, que faz com que seja a opção sem fio com o maior desempenho para seu time ou equipe de produção.

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Savana Comunicações Ltda. Tel.: +55-21-2512-9888 E-mail: [email protected] Site: www.savana-comunicacoes.com.br

Nós ouvimos

você

Angénieux faz primeira apresentação da nova série New Optimo StyleLentes ampliam possibilidades de produção em 4K e mesmo de TV ao vivo ou produções de cinema de médio orçamento.

A Thales Angénieux apresentou no IBC 2014 a sua nova série Optimo Style de lentes de zoom. A família é integrada por três tipos de zoom - dois mais leves Optimo Style 16-40mm

e 30-76mm e um tamanho integral Optimo Style 25-250mm para prover lente focal de 16mm-250mm  com a a habilidade de ampliar a capacidade com um extensor 2x.“Um largo espectro de produção de conteúdo está migrando para a qualidade 4K e essa tendência requer um equipamento que seja adaptável a uma grande variedade de câmeras, configurações e orçamentos”, disse Pierre Andurand, presidente e CEO, Thales Angénieux. “Todas as novas Optimo Style Series endereçam as necessidades e provém um benchmark para qualidade e preço/performance. Levam em consideração os mais severos requerimentos de ergonomia e versatilidade para gravação de TV ao vivo. Como prometemos no NAB 2014, as primeiras entregas ocorreram em julho.”A série Optimo Style é totalmente compatível com a última geração de câmeras digitais (incluindo a nova ARRI Amira) e

P 18 >>Notícias

“Um largo espectro de produção de conteúdo está migrando para a qualidade 4K e essa tendência requer um equipamento que seja adaptável a uma grande variedade de câmeras, configurações e orçamentos”, disse Pierre Andurand, presidente e CEO, Thales Angénieux

provê um look cinemático único da linha Optimo a um preço acessível. As lentes adicionalmente possuem fácil montagem trocável (PL, Canon EF, Panavision) para total compatibilidade com uma grande variedade de câmeras. PA

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Fish TV adquire o sistema completo da VSNO canal tem um novo conceito de conteúdos especializados de TV e busca uma audiência mundial.

O canal brasileiro Fish TV, inteiramente dedicado a conteúdos de pesca, adquiriu um sistema desenvolvido pela companhia espanhola VSN e seu distribuidor local

Video System. Esse pacote inclui o VSNEXPLORER como produtor e administrador de ativos de mídia para o Adobe Premiere CS6em HD, servidor com automação VSNMATIC Playout, um gerador de caracteres HD VSNCG e um integrador de arquivos VSNARCHIVE com SGL para controlar 50 slots LTO6 da biblioteca robótica.O projeto é baseado em um sistema modular, capaz de administrar todos os conteúdos do canal em um worflow Full HD, formado por sistema de ingest e transferência de arquivos usando nove editores não lineares Adobe Premiere CS6 conectados a 10GbE com storage editável de 32TB da DELL, licenças de revisão e catálogo VSNMATIC, um administrador de ativos de mídia baseado na plataforma Spider, um servidor HD playout VSNMATIC com automação e 8TB de capacidade de armazenamento dedicado para broadcasting, um módulo VSNCG HD para geração de gráficos, um integrador de arquivos com SGL para controlar uma bibliioteca robótica LTO6 com 50 slots e dois drives DELL.Uma das partes cruciais do projeto foi a integração com o Adobe Premiere, essencial para a Fish TV. “A VSN tem automatizado o fluxo de trabalho entre a organização do canal e o acesso aos nossos conteúdos audiovisuais, formados por mais de 200TB de conteúdo”, declarou Douglas Lessing, diretor técnico da Fish TV. “É intuitivo e fácil de usar. Os usuários são previamente treinados para aprender como usar as ferramentas em suas tarefas diárias. A implementação foi rápida, fácil e transparente”, continua Lessing, que acrescenta “que o suporte recebido pela VSN foi um dos destaques do projeto, uma vez que nossas dúvidas e pedidos foram resolvidos de um modo rápido e preciso, o que foi crucial para nosso negócio.”Roberto Calmon, gerente na Video Systems, declara que “VSN identificou  as necessidades de nosso cliente e desenvolver um

A VSN e a Video Systems têm ampliado a base instalada da companhia espanhola no Brasil. Já aderiram às suas soluções a Canção Nova, Rede Minas, Rede Massa, TVE da Bahia, TV Educativa de Porto Alegre e a Fish TV

A Fish TV é um canal temático brasileiro que começou a ser exportado para outros países

projeto de qualidade que se ajustasse no orçamento da Fish TV perfeitamente. Eles aproveitaram o tempo para explicar aos empregados do canal, que não estavam familiarizados com este tipo de tecnologia, como cada equipamento e instalação funciona, e a solução foi implementada em um tempo recorde. Os resultados na tela durante a transmissão foram extremamente positivos”. Fish TV é um novo conceito de conteúdos especializados de TV que busca uma audiência mundial e está baseada em Novo Hamburgo, no estado do Rio Grande do Sul. É o primeiro   canal da cabo no mundo de conteúdos transmitidos sobre pesca, em HD, 24 horas por dia. O canal desenvolveu mais de 20 programas feitos por profissionais e fãs de pesca de todo o mundo.PA

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A LiveU apresentou no IBC 2014 uma nova solução ultra-pequena compatível com qualquer câmera. O LU200 expande a gama de produtos da LiveU para o mercado da transmissão televisiva.

Em virtude de seu desempenho, tamanho e baixo custo o LU200 abre novas oportunidades de cobertura ao vivo ao permitir que todo câmera se transforme em uma unidade de transmissão ao vivo.Pesando pouco mais de 500 gramas, o LU200 pode ser transportado em um estojo ou ser montado diretamente sobre a câmera. A unidade dispõe de dois modems integrados com poderosas antenas em uma solução integral para qualquer profissional de video. O flexível LU200 também pode funcionar como codificador independente de vídeo com capacidade de integração satelital, ou ser utilizado como ponto de acesso móvel para a função DataBridge da LiveU.O LU200 dispõe de dois modems 4G LTE/3G assim como de conexões Wi-Fi e LAN e de antenas patenteadas pela LiveU. O LU200 é a oferta mais recente dentro de ecossistema da LiveU, e pode ser gerido de maneira local ou remota pelo LiveU Central, o sistema unificado de gestão de unidades portáteis da LiveU. Como nó para

recepção de vídeo, LiveU Central permite às televisões adquirir conteúdo ao vivo e pré-gravado em campo, pré-visualizá-lo no Control Central ou remoto, transmiti-lo ao vivo ou difundi-lo como parte de programação prevista, e distribuí-lo em qualquer lugar. PA

P 22 Notícias>>

O LU200 dispõe de dois modems 4G LTE/3G, assim como conexões

Wi-Fi e LAN e antenas patenteadas

pela LiveU

LiveU lança LU200 com conexão para redes WiFi, 3G ou 4GA unidade dispõe de dois modems integrados com potentes antenas em uma solução integral que permite a contribuição de qualquer câmera por redes WiFi, 3G ou 4G.

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25 anosSão Paulo � Salvador � Recife

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EVENTOS ESPORTIVOS

SHOWS

VÍDEOS CORPORATIVOS

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P 24 Notícias>>

Broadpeak expande presença no BrasilHubert Legrix de la Salle é o novo diretor de vendas

A Broadpeak é especializada em soluções para Content Delivery Network (CDN ou Rede de Fornecimento de Conteúdo)

A Broadpeak anunciou a contratação de Hubert Legrix de la Salle como diretor de Vendas no Barsil, aumentando a presença de vendas internacional da

companhia. Trabalhando em São Paulo, Hubert Legrix de la Salle será responsável por liderar os projetos de venda da companhia e localizar oportunidades de receitas.“Expandir nossa presença global em vendas na região é crítico, especialmente no Brasil que é um mercado de vídeo muito dinâmico”, disse Jacques Le Mancq, CEO da Broadpeak. “Hubert traz uma experiência saudável e competitividade para o crescimento de nossos parceiros com os usuários brasileiros.”Hubert Legrix de la Salle tem mais de 15 anos de vendas, marketing e experiência de engenharia na indústria de telecomunicações. Antes de participar da Broadpeak, ele atuou como diretor de Vendas para América Latina na Witbe e diretor de Vendas VoIP na Technicolor América Latina.“A Broadpeak tem um forte portfólio de produtos da tecnologia CDN que são muito demandados no Brasil. Estou entusiasmado para construir nosso escritório em São Paulo e abrir o caminho

da Broadpeak neste País”, diz. Mais informações sobre as soluções Broadpeak podem ser encontradas no site www.broadpeak.tv. PA

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P 26 Notícias>>

EVS comemora 20 anos de história em AmsterdamA empresa que revolucionou a técnica de recuperação de imagens e de câmera lenta atingiu a marca de 7000 sistemas sendo operados diariamente em mais de 100 países

Poucas empresas influenciaram tanto a narrativa televisiva quanto a EVS. O motivo é bem sabido: Ela fez da recuperação de imagens e da câmera lenta um processo

simples, processos que podem ser usados inúmeras vezes em uma transmissão esportiva, com extrema velocidade e precisão. O primeiro grande lançamento da empresa foi o controlador LSM, em 1993, seguido do servidor XT HD, em 2003, da plataforma para indexação e distribuição de mídia IPDirector, em 2007, do software para distribuição multimídia C-Cast, em 2012, e do servidor XT3, que agora permite o slow motion em 4K. Há pouco mais de quatro anos, a empresa deu uma guinada na sua estratégia e começou a oferecer soluções para todo o ambiente de produção, incluindo jornalismo, exibição e integração com redes sociais.Na coletiva de imprensa da empresa, Joop Janssen, CEO, anunciou novidades como o MultiReview, solução que dá acesso instantâneo a múltiplos ângulos de câmera, para criação de clipes com os melhores momentos de um evento; Xplore, que durante a Copa do Mundo permitiu às emissoras de TV pesquisar os clipes de todos os jogos diretamente nos servidores centrais do evento; e o servidor XT3, que teve uma versão configurada com três canais em 4K utilizada durante a Copa pela Globosat.Por fim, na apresentação que também comemorou os 20 anos da empresa, Janssen destacou a compra da fabricante DYVI, que utiliza uma plataforma IP para realizar produções remotas ao vivo. 

XStore no IBCNo IBC, a EVS também apresentou o XStore, uma linha de produtos para armazenamento compartilhado desenhada para

organizar a gestão de conteúdo de vídeo de esportes, notícias, entretenimento e worflows de produção de mídia.As três plataformas XStore - XStore Production, XStore Archive e XStore HE - fornecem aos broadcasters e empresas de produção acesso rápido e seguro ao conteúdo. Cada sistema entrega ótimo nível de velocidade e capacidade a baixo custo, trabalhando com a garantia de produção EVS e ferramentas de administração de conteúdo. A nova plataforma de storage compartilhado suporta todos os últimos sistemas de protocolo de arquivos oferecendo nível de acesso de ponta a sistemas tripartidos. Trata-se de um sistema com avançada tolerância à falta com alta disponibilidade e dados confiáveis que o tornam perfeito para as demandas dos workflows broadcast. “A EVS tem estado há muito tempo na linha de frente dos últimos desenvolvimentos em produção ao vivo, incluindo produção remota para esportes e notícias de alta intensidade e fluxos de trabalho de entretenimento”, disse Sebastien Maindiaux, gerente de produtos na EVS. “Os broadcasters e as companhias de produção que trabalham conosco foram claras em suas demandas: eles precisam de integração confiável com alta performance em storage compartilhado, então eles podem atender múltiplas saídas e múltiplas plataformas rapidamente e com custo efetivo. XStore é o resultado direto destes requerimentos.”No IBC2014, a plataforma XStore foi usada como central nearline storage para a  IBC TV News. A EVS forneceu o workflow de notícias de uma ponta a outra - inlcuindo ingest múltiplo de feed ao vivo, importação de arquivos ENG, administração de conteúdo e edição de notícias - para a emissão on site. Neste ano, a IBC TV News teve streaming online e administrou mais conteúdo do que nos anos anteriores. PA

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Reportagem>>P 28

Teleton 2014:

Como faz desde 1998, Silvio Santos envolveu toda a emissora em prol de uma grande causa e comandou a arrancada final do Teleton, que arrecadou R$ 30 milhões

R$ 30 milhões foram arrecadados nas 27 horas de transmissão feitas pelo SBT em conjunto com AACD. 180 artistas e centenas de convidados passaram pela sede da emissora com o objetivo de manter em funcionamento todas as unidades da AACD.

Durante 27 horas, 180 artistas, entre músicos, apresentadores e jornalistas, se revezam no palco doTeleton. O

evento acontece todos os anos em mais de 20 países da Europa, América do Norte e América do Sul. No Brasil, a meta desta 17ª edição era levantar R$ 26 milhões. O êxito foi tamanho que o SBT conseguiu arrecadar R$ 30 milhões com a campanha. O programa foi transmitido ao vivo e contou com crianças atendidas pela entidade e suas famílias. A Panorama Audiovisual acompanhou o evento e entrevistou Alexandre Sano, gerente técnico do SBT..

Panorama Audiovisual: Com quantos meses de antecedência começa a produção do Teleton?Alexandre Sano: Desde o começo do ano. Quando termina uma edição e já se começa a trabalhar na outra. O Teleton é fruto de uma grande parceria com a AACD, que faz um trabalho brilhante com os portadores de necessidades especiais. Nós acompanhamos o andamento de alguns tratamentos, por isso a produção começa muito cedo. Muitas vezes conseguimos mostrar a evolução do tratamento para o telespectador. Mesmo nós que trabalhamos aqui e fazemos o Teleton há tantos anos, nos emocionamos muito ainda. Cada ano que passa temos um personagem diferente. No próprio dia, podemos ver muitas crianças com deficiências e que são felizes, sem dificuldades ou problemas aparentes. De um modo geral, a equipe trabalha com muita vontade. Tem um papel social.

PA: Da engenharia e operações quantos profissionais estão envolvidos?Sano: São cerca de 90 pessoas envolvidas com o evento. Como é uma maratona gigantesca, acaba-se montando uma escala e fazendo com que todos participem em algum momento. Além do pessoal de engenharia, tem gente de operações, contra-regra e apoio à produção em geral. Envolvemos a emissora como um todo.

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PA: Quantas emissoras retransmitem o programa?Sano: Além das afiliadas, temos alguns parceiros que transmitem o evento total ou parcialmente. A TV Cultura é parceira, assim como a Nickelodeon, que irá transmite parte da programação. Outra parceria do Teleton é a Fox Life. Desta forma, conseguimos atingir vários públicos em vários meios. O evento começa às 22h30 de sexta-feira, 8 de novembro, e vai até a 1h de domingo, 9. Tem uma parte, gravada, exibida de madrugada. O resto do programa é todo ao vivo. Ao todo, são 27 horas de programação, com cerca três delas gravadas. A logística disso é uma loucura. Tem troca de auditório, troca de apresentador, troca de equipe de produção, revezamento de equipe da engenharia, troca de operações e de turnos.

PA: Quais são os principais recursos técnicos no estúdio?Sano: Estamos trabalhando com oito câmeras nesse programa e algumas câmeras específicas. Temos as câmeras nos Dollys e tripés normais, portáteis, Steadicam, Furio (no trilho) e mais uma câmera robótica que fica no gride de iluminação, além de uma cabeça remota fornecida pela Motion. Há também uma estrutura grande de painéis de LED. Todo o entorno do cenário é de painéis de LED. À frente do contorno do painel de LED temos os patrocínios.

PA: Com tantos painéis LED, é preciso um controle adicional de imagens? Sano: Sim, na verdade, o painel central utiliza um (painel) auxiliar, que consegue colocar utilizar qualquer imagem que está entrando no switcher. O fundo (LED) traz uma imagem mais abstrata só para ter o movimento. Ele acaba casando o conteúdo que está no momento com o conteúdo que está passando no fundo. As músicas, com temas infantis, têm uma arte desenvolvida para cada uma delas.

PA: Considerando os dois lados do palco são quase 270º de cena?Sano: O enquadramento é mais ou menos esse. Talvez um pouco menos. Temos iluminação, painéis, movimentos de câmera, a grua Cammate (com a cabeça remota e câmera controlada por um joystick) que está lá também. A maioria das câmeras são Sony HDC 2400 e 1500. A estrutura de edição também é pesada.

PA: O sistema robótico Furio está sendo usado pela primeira vez, qual é a expectativa?Sano: Queremos ver a mobilidade, o quanto, artisticamente, conseguimos aproveitar para que possamos aplicar isso em outros programas. Há muitas oportunidades nos shows, assim como em musicais. Conseguimos explorar isso muito bem pelo movimento que ele proporciona. O Teleton é para o SBT um evento de grande visibilidade, não apenas para o público, mas para quem trabalha na emissora: todos os diretores da casa acabam participando do Teleton. 180 artistas que participam do Teleton entre músicos, apresentadores e jornalistas. Os diretores também se revezam na condução do programa. Todos eles vão ter oportunidade para trabalhar com esse equipamento para ver o que eles poderiam ganhar. PA: Vocês estão testando e avaliando alguma outra tecnologia ou processo?Sano: Estamos testando uma forma de ganhar mobilidade. É o microlink ligado na câmera da Stedicam. Queremos deixar o operador da Stedicam livre para trabalhar dentro do palco - é uma mobilidade muito grande. Há alguns takes que normalmente não conseguimos fazer com uma câmera portátil ou mesmo com uma steady cabeada. Então o diretor do programa Michael Ukstin solicitou isso para a gente ver se era possível e fomos pesquisar. Fizemos alguns testes

O Estúdio 1 do SBT foi reservado para receber o público e todas as apresentações nesta maratona televisiva

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em programas que temos na nossa grade de gravação e funcionou muito bem. A ideia é ampliar esse tipo de utilização.

PA: Com tantos equipamentos, é preciso ter muito cuidado com as interferências de RF.Sano: Mapeamos todas as frequências utilizadas dentro da faixa que precisamos. Fazemos um controle muito grande dos parceiros que vêm participar e sabemos quem está operando em cada frequência. A TV Cultura, por exemplo, vem com uma unidade móvel e a própria câmera para fazer uma entrada ao vivo durante o Teleton. Tudo isso tem que estar muito bem mapeado para que não tenhamos nenhum tipo de interferência durante o programa.

PA: Isso inclui a infraestrutura de intercomunicação?Sano: Como é uma equipe grande de produção, a estrutura que temos é suficiente. Então a Teleponto, que já trabalha dentro do SBT, é um dos nossos parceiros nesta operação. Nós usamos uma solução da Clear-Com para os estúdios que é integrada com os sistemas RTS da Teleponto. Além disso, temos uma matriz de comunicação da Delec, que faz a comunicação de um ponto para outro dentro da emissora. O switcher se comunica com o controle mestre, por exemplo, usando a solução da Delec.

PA: E quanto à iluminação?

Sano: Parte é de LED, mas muita coisa é halógena. A iluminação branca é a base do estúdio. Tudo o que é cenográfico (movie light), alguns equipamentos mais sofisticados para show, nós acabamos alugamos. Normalmente como o Teleton conta com muitos artistas, trazemos uma iluminação diferenciada para esse tipo de atração. Há também muitas luminárias Arri e temos testado bastante Mole-Richardson.

PA: Em relação ao áudio, as mesas da Stagetec também são uma novidade no programa?Sano: Elas facilitaram muito a nossa vida. Na verdade, todas as cenas de programas já são montadas, pré-configuradas e salvas. Tudo está salvo dentro de um servidor que pode ser acessado de qualquer lugar da emissora com o mesmo tipo de equipamento. Foi uma aquisição muito boa do SBT. Evoluímos bastante com isso.

PA: Haverá alguma integração com segunda tela no Teleton?Sano: Há uma aplicação que teremos para contabilização de Twitter, Facebook, Instagram e redes sociais em geral. Esses dados são

transformados em gráficos num painel LED do fundo do estúdio. O apresentador interage com o que está acontecendo nas redes sociais. Por exemplo, um artista publicou algo sobre o Teleton. Tem uma equipe que está fazendo uma curadoria de tudo o que está no Twitter, Facebook ou Instagram e vai publicando no palco no Teleton - no telão principal - para que o apresentador que esteja ali naquele momento consiga fazer algum tipo de interação. Também temos o canal no YouTube (que transmite ao vivo) e vários parceiros que captam nosso sinal para exibir. Há outros canais de TV por assinatura que também fazem a transmissão. O SBT libera o sinal para quem quiser utilizá-lo ou retransmiti-lo.

PA: Qual a maior dificuldade para produzir o evento?Sano: Na verdade, a estrutura é muito grande e há pouco tempo para a montagem e testes.

PA: A produção da casa segue normal até a quinta-feira que antecede o Teleton?Sano: Até quarta-feira estávamos gravando a “Praça é Nossa” no mesmo estúdio. Na quinta (um dia antes) estávamos gravando “Ratinho” no Estúdio 6. O tempo é curto para se montar tudo isso. No domingo (algumas horas após o final do Teleton), já tem o “Domingo Legal” com o Celso Portiolli no mesmo Estúdio 1. Passam pelo palco 2 mil pessoas durante as 27 horas e a platéia comporta de 100 a 200 pessoas. Nela estão as crianças, quem cuida delas e suas famílias. Muitas vezes, durante o programa, temos alguns VTs mais longos para fazer a troca de plateia. No meio do programa, por exemplo, liberamos o estúdio e rodam alguns VTs direto do master para que consigamos avaliar como está a estrutura técnica do palco. Isso tudo faz parte de uma logística desse tamanho. É bem interessante.

PA: Quantos estúdios são envolvidos ao todo?Sano: Utilizamos simultaneamente quatro estúdios. No ar temos o estúdio 1. Os demais são estúdios de apoio. Além disso, as matérias são feitas na arrecadação, no circo e no lounge, montado para jornalistas e convidados no SBT. O callcenter fica na Barra Funda e os repórteres vão para lá para mostrar como está sendo a arrecadação.

PA: Qual é papel do jornalismo no Teleton?Sano: O jornalismo tem um plantão e também participa fazendo a prestação de contas (sobre o uso do dinheiro). Durante o Teleton, a produção deve informar o que feito com a arrecadação dos anos anteriores. PA: Então, os parceiros utilizam o sinal com os gráficos do programa, mas sem o logo.Sano: Isso.

P 30 Reportagem>>

Larissa Manoela, Eliana e Silvio Santos.

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Alexandre Sano, gerente técnico do SBT, apresentou os bastidores do Teleton para a equipe da Panorama Audiovisual.

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PA: O sinal é enviado por fibra até a unidade móvel que está no pátio da emissora (...)Sano: Outros canais vão pegar o sinal pelo ar, por satélite ou TV por assinatura. Para os parceiros é muito interessante porque é conteúdo nacional também. É uma forma de divulgar as ações que acontecem no Brasil. O Teleton é mundial e está em pelo menos 50 países, que transmitem Teletons locais. É uma forma de mostrar que no Brasil tem esse tipo de movimento e é bastante interessante.

PA: Qual a resolução de imagem que vocês trabalham?Sano: Fazemos todo o programa em HD. Acabamos explorando algumas coisas que estejam relacionadas ao tema do Teleton. Por exemplo, amanhã (8/11) temos uma entrada ao vivo com o ministro da Saúde que estará em Fortaleza para começar a Campanha de Vacinação contra a Poliomielite, que tem tudo a ver com a AACD e o tema do Teleton. O SBT de lá (Fortaleza) monta um link e manda isso para a gente.. PA

torna as imagens mais suavesO Furio RC foi utilizado pela primeira vez pelo SBT durante o Teleton. O equipamento é uma câmera robótica dolly com controle total de movimento remoto de câmeras e lentes. Ele torna as imagens mais suaves, dinâmicas e perfeitas. Integram o Furio RC uma dolly motorizada, um braço telescópico, duas ou três cabeças de câmera e controles de operação. Com motores controlados por rede e totalmente digitais, oferece as funções de track, lift, pan, e tilt por apenas um operador à distância.Durante o Teleton, o Furio RC foi emprestado pela Ross, em parceria com a Disk Films, que operou o equipamento. A Disk Films possui duas unidades do Furio, sendo um que foi adquirido da Ross. Para o outro há uma parceria entre Ross e Disk. Durante a útlima IBC, a Ross fez a demonstração do Furio, que acabou sendo pensado pela emissoras para testes em sua programação. No Brasil, o Furio é usado também na novela Rebu e Super Star da Globo. A cantora Marisa Monte faz uso do Furio na gravação de shows. Em outros países, fazem uso do Furio a TV5 Monde, RT Bruxels e a BBC Londres.

P 32 Reportagem>>

Silvio Santos e as Chiquititas

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O diretor do programa, Michael Ukstin, no switcher da emissora. Várias equipes se revezaram para garantir o sucesso do evento

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AS UNIDADES MÓVEIS DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO QUE CONQUISTARAM O MERCADO.

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A Câmera 2 ao longo dos últimos anos realizou mais de 2000 eventos com suas unidades híbridas (SNG com câmeras) para as mais conceituadas emissoras de televisão do Brasil.

Com uma equipe técnica especializada e experiente, estamos presentes nos mais importantes eventos esportivos, musicais, jornalísticos e de entretenimento.

Nossas unidades de transmissão são configuradas para atender com 01, 02, 03 ou até 10 câmeras.

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Equipamentos de última geração e uma equipe altamente qualificada tem sidoo nosso diferencial.

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Page 36: Panorama Audiovisual Ed. 45 - Novembro de 2014

Reportagem>>P 36

Copa do Mundo em HDA série de artigos sobre a Copa do Mundo 2014 analisa nesta edição a infraestrutura provida pela Sony e seus parceiros para a FIFA e a HBS transmitirem as mais de 2.500 horas de conteúdo ao vivo dos 64 jogos.

Como parceira da Host Broadcast Services (HBS) para a distribuição de conteúdos na Copa do Mundo FIFA 2014, a Sony foi responsável por prover todas as infraestruturas

locais em HD, em cada uma das 12 sedes em todo o Brasil, incluindo a integração de sistemas, equipamentos e equipe de apoio. Isto incluiu administrar o fornecimento de 12 contêineres separados de produção e 288 câmeras full HD Sony, provendo as ferramentas de produção para a HBS entregar cada minuto de partida às emissoras licenciadas.A Copa do Mundo também vivenciou uma grande evolução em transmissão e esportes, com a primeira cobertura de todos os tempos em 4K. Esta mudança na produção de esportes ao vivo foi observada em três partidas - incluindo uma das quartas de final e a final - foram capturadas ao vivo em 4K, criando a experiência mais imersiva e visualmente espetacular esportiva que os fãs jamais vivenciaram.

Uma parceria simbólicaA Copa do Mundo no Brasil foi realizada a partir de uma parceria entre FIFA, HBS, Sony e grandes fornecedores internacionais, diretores de produção ao vivo e equipes, além de técnicos especialistas. Foi um trabalho colaborativo em que todas as partes contribuíram com sua experiência, cada uma com habilidades criativas, visão e conhecimento logístico, experiência técnica, e entendimento de como pôr no ar produção de esportes ao vivo, que cobriu múltiplos

locais e diversos métodos de distribuição para uma audiência de mais de metade da população mundial.Toda a responsabilidade com a cobertura televisiva do torneio ficou a cargo da divisão da FIFA TV. A Sony Professional Solutions Europe foi indicada para prover funções de produção de TV ao vivo do torneio em todos os 12 locais de partida no Brasil.A entrega de uma complexa produção ao vivo sem procedentes requer um time de trabalho mundial de categoria. No Brasil, a empresa contou com suporte de hardware e equipe dos parceiros-chave: SonoVTS, PresteigneCharteer, CTV Outside Broadcast, AMP Visual TV, Outside Broadcast NV, Broadcast RF e Studio Berlin. Sob a supervisão da Sony, estes parceiros forneceram tudo das instalações de câmera até racks de equipamento de áudio e vídeo, ar condicionado e equipes. Funções foram estabelecidas com equipamentos construídos com esses propósitos e localizados em todas as cidades-sede. Os melhores produtos HD da Sony foram combinados com hardware de outras marcas.

A escala do desafioComo quinto maior país do mundo, o tamanho geográfico do Brasil gera dores de cabeça por si só. Manter equipes de produção trabalhando em longas distâncias é caro, consome tempo, além de prescindir de uma logística complexa. Em um mês de competição, a produção da Sony e de seus parceiros percorreram 50 mil quilômetros entre as cidades-sede.

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O resultado: a maior e mais sofisticada infraestrutura de produção ao vivo já reunida para cobrir um evento esportivo ao vivo. Cada partida envolveu 53 técnicos da Sony, incumbidos da função de receber uma transmissão, diretor, passando pelos operadores CCU até os operadores de áudio. Isto incluiu 22 pessoas na unidade slowmotion e cinco operadores para documentários.Também foram usadas 30 pessoas adicionais que são operadores de câmera atuais, incluindo um a bordo do helicóptero e dois usando controle remoto com a facilidade da unidade móvel. E isto foi apenas para o HD. Quando uma partida foi gravada também em 4K, cinquenta pessoas a mais trabalharam na produção com as próprias instalações de produção 4K.

Dirigindo os locaisPara fazer do evento tão fluido quanto possível, uma cuidadosa estratégia foi desenvolvida, onde cada detalhe foi revisado e duplamente revisto, assim como cada observação a respeito deles. A HBS, aproveitando sua experiência adquirida nas Copas do Mundo anteriores, criou um plano mestre com a Sony para administrar todo o empreendimento. No Brasil, os locais foram divididos em quatro nichos, abrangendo três locais cada, que foram cobertos por sua própria produção e times técnicos. A HBS trouxe com ela um “Time dos Sonhos”, formado por oito dos melhores diretores de esportes ao vivo do mundo, e também os melhores grupos de produção para dar suporte a eles.Cada nicho tem dois diretores e times de produção. Eles estão suportados por um local base e times técnicos de viagem. O Nicho A teve dois times de língua alemã. O Nicho B contou dois times de língua inglesa. O Nicho C foi composto por um misto de inglês, alemão e francês. E o Nicho D teve dois times de língua francesa.

Instalações técnicas de cada localCada local recebeu as suas próprias instalações técnicas e todas eram idênticas entre si. Elas foram essenciais para a produção. Essas instalações permitiram aos grupos técnicos e de produção se mover entre os locais e ter exatamente a mesma configuração aonde quer que fossem. Foi como ter uma unidade móvel circulando entre os estádios, sem precisar transportar os caminhões em longas distâncias em todo o Brasil.Uma grande parte dos equipamento ficava permanentemente em cada local, com parte das câmeras e outros equipamentos viajando entre três locais. Desta forma, cada local teve seu próprio grupo permanente, que trabalhou ao mesmo tempo nos grupos em viagem. Alguns aviões precisaram ser contratados para transportar grupos e equipamentos entre os locais e assegurar uma transição fluída entre cada partida.

Estrutura organizacional e responsabilidadesA estrutura organizacional da Copa do Mundo contou com diferentes parceiros. A FIFA foi a proprietária dos direitos da competição. Já a FIFA TV foi responsável pela produção de TV e vendas de direitos. A Host Broadcast Services foi a responsável pela distribuição do evento, incluindo produção. Enquanto a Sony Professional Europe foi indicada como a contratante geral para prover o que os locais precisassem.A Sony forneceu as câmeras usadas pelas equipes da HBS e proveu os grupos de operação técnica, trabalhando com os grupos de produção da HBS nas centrais técnicas de cada estádio. Cada centro ficou conectado ao Centro de Operações Técnico e de lá ao Internacional Broadcast Centre no Rio.

Integração de sistemas e equipes técnicasA Sony trabalhou com a SonoVTS Broadcast na integração de sistemas para o evento. Isto envolveu planejamento detalhado, desenho dos containeres e racks, mobília, instalação elétrica e ar condicionado. O fornecimento de dispositivos incluiu os equipamentos, periféricos e o entrosamento entre todo o conjunto.Na área técnica, a Sony foi a contratante geral, trabalhando com outras companhias no desenho do sistema e comissionamento, com grupos responsáveis pela manutenção operacional e fornecimento de monitoramento de vídeo, switchers, câmeras e sistemas de RF.A HBS foi responsável pela administração de todo o projeto, responsável pelo grupo e equipamentos logísticos, unidades de administração técnica e fornecimento de equipamentos de controle de roteamento, teste e medida, áudio (para feed principal, múltiplos feds, feeds unilaterais e feeds de informação), intercomunicação, sistemas da EVS e gravação.A cargo da HBS também ficaram as relações do usuário com os direitos de licença de mídia (MLRs, na sigla em inglês), produção, operações e serviços de suporte. Isto incluiu a construção do IBC, engenharia, telecomunicações, operações dos locais e logísticas.

Pessoal técnicoCada local contou com um gerente local da HBS Broadcast (BVM, na sigla em inglês), responsável por todas as operações de transmissão dentro do estádio. Abaixo do BVM, a administração da produção HBS foi responsável por integrar os times de produção, times especiais de câmeras, times aéreo, times de produção baseados nos locais e provedores gráficos. O gerenciamento da produção viu a necessidade de times de produção multilaterais, alinhados com os times técnicos e de produção.A unidade de administração técnica HBS (TUM, na sigla em inglês) foi responsável pela plataforma técnica. A TUM instalou as facilidades técnicas de produção HBS. Reportaram-se ao TUM o engenheiro sênior de áudio, o diretor técnico e o gerente da unidade móvel.

Trabalhando com os times de produçãoCada diretor do “Time dos Sonhos” da FIFA tinha seu próprio jeito de trabalhar, que foi adaptado às especificações técnicas de cada local. Parte do trabalho foi estabelecer os pedidos de produção de cada diretor e também inserir esses requerimentos em configurações rápidas. Cada solicitação de diretor podia ser acessada em todos os locais. Se um diretor e o time precisassem ser substituídos, eles poderiam ser acomodados rápida e facilmente.Durante a fase de formação dos comitês de elaboração, os TUMs foram treinados em todos os equipamentos/software. Depois do treinamento, eles assumiram a adaptação da unidade das suas unidades produção para os requerimentos específicos de seus

P 38 Reportagem>>

A infraestrutura provida pela Sony incluiu 288 câmeras da linha HDC Series, dos modelos HDC-1500 ao HDC-2500. Em acréscimo, havia câmeras Sony HDC-3300R SuperSlow Motion

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A Sony Professional Solutions Europe foi indicada pela FIFA e HBS para prover a infraestrutura e equipamentos de produção de TV ao vivo nos 12 estádios da Copa

times. No fim das fases de comissionamento, configurações de base para todos os times de produção foram contemplados e todos os componentes testados.Depois da chegada ao Brasil, unidade de administração técnica com a gerência técnica do local (VTM, na sigla em inglês), configurou e equipou o contêiner da sala de equipamento (ERC, na sigla em inglês), que recebeu todos os racks técnicos que suportaram as salas de produção e equipamentos de transmissão nos locais. O TUM administrou o processo de reconstrução e supervisionou o time técnico no restabelecimento do sistema pré-desenvolvido e locais de trabalho, incluindo a certeza de que o ar condicionado foi instalado corretamente. O estágio final de pré-produção foi conduzido pelo time técnico e equipe de produção HBS.

Fornecimento de equipamento e testeCom 288 câmeras, 820 monitores e 36 swichters, muitos equipamentos precisaram ser usados para assegurar que tudo estivesse dentro de uma padrão de qualidade e configurado de acordo com as especificações técnicas corretas.Isso incluiu a lista de câmeras Sony HDC Series HD, do HDC-1500 ao HDC-2500. Em acréscimo, havia câmeras Sony HDC-3300R SuperSlow Motion. Todos os equipamentos foram fornecidos pela Sony, com qualidade testada para assegurar as configurações do mesmo modo. Este trabalho foi conduzido pelo Centro de Tecnologia do Reino Unido em Pencoed, País de Gales, onde a Sony fabrica as suas câmeras e outros equipamentos profissionais. Todas 288 câmeras tiveram que passar por um subestúdio da linha de teste de produção, para assegurar que as câmeras vindas de diferentes fornecedores estivessem alinhadas.

Para garantir que não houvessem distorções no mercado após o evento, a Sony insistiu para que os fornecedores não comprassem novas câmeras até que realmente precisassem. Ao invés disso, eles poderiam contratar unidades de outros fornecedores. As câmeras tiveram que atender a uma especificação mínima para estarem aptas a operar nos extremos da umidade e temperatura de 12 locais no Brasil. Esta política assegura que o mercado mantenha-se sustentável, enquanto provê a melhor qualidade de equipamento para o evento.

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Checando todos os equipamentos e movimentos entre os locaisPriorizando a primeira partida do local, a unidade de gerenciamento técnico (TUM, na sigla em inglês) verifica com o seu time se todas as áreas e sistemas foram verificados e se a unidade de produção está totalmente operacional. Um papel chave durante o evento foi o gerenciamento do movimento da logística de local com o gerenciamento de local técnico (VTM, na sigla em inglês), o gerenciamento da logística do local (VLM, na sigla em inglês) e o gerenciamento da unidade móvel. A TUM e o gerenciamento da unidade móvel foram responsáveis por todo o movimento do equipamento que foi coletado e conduzido pelo VLM. Antes do movimento, o gerenciamento da unidade móvel e o VLM precisaram se organizar para uma operação fluída. Após a chegada do equipamento movido, a TUM precisa gerenciar a reinstalação e testar todo o equipamento e assegurar que o local estivesse totalmente operacional para a próxima partida.

Papéis operacionais chaveO engenheiro sênior de vídeo e o engenheiro de áudio de cada local foram responsáveis por aparelhar e desmontar o equipamento de áudio e vídeo e os sistemas em toda a plataforma técnica. Estas tarefas incluíram montagem, configuração e teste de toda a unidade de produção unilateral, incluindo sala de equipamento em container (ERC, na sigla em inglês), salas de produção, racks de controle de câmera, unidade de slowmotion, unidade unilateral, unidade de informações e todo o cabeamento interno relacionado.A unidade de gerenciamento móvel ficou responsável por toda a condução do projeto operacional, em particular das questões logísticas e da equipe durante a montagem, desmontagem e movimentos durante a fase operacional. O diretor técnico foi responsável pela configuração e o diretor específico, pelos espaços de trabalho nas áreas de produção e na funcionalidade operacional. O diretor técnico foi responsável pela configuração e teste de todo o equipamento associado nas áreas de produção e na mudança de toda a configuração do controle da produção principal e adicional de acordo com os requerimentos do produtor, e o contato principal para o time de produção para todos os assuntos técnicos.O gerenciamento técnico de locais HBS (VTM, na sigla em inglês) ficou responsável pelos times técnicos e todas as operações da infraestrutura técnica dos locais. Durante a fase de operação, gerentes ficaram dedicados a cada uma das salas técnicas principais. O gerenciador de informação broadcast HBS (BIM, na sigla em inglês) foi responsável pela informação do escritório broadcast e contato entre as emissoras. O administrador de receita logística HBS ficou responsável por toda a logística das salas específicas.

Times técnicos permanentes e de movimentoBaseados em clusters, cada estádio teve um time permanente de sete engenheiros seniores, que incluíram a Gerência de Unidade Técnica (TUM, na sigla em inglês), engenheiro técnico de vídeo, engenheiro técnico de áudio, técnico de câmera, engenheiro de suporte de consoles (Lawo), RF e engenheiro de suporte de comunicações (WNM, na sigla em inglês) e engenheiro de suporte EVS (EVS).Em acréscimo, um time de movimentação técnico no entorno dos locais acompanhou as partidas em cada local. O time de movimentação técnico consistiu em um gerente de unidade móvel, diretor técnico, técnico sênior de câmera, técnico de direção de câmera, cinco técnicos de câmera, engenheiro de área de replay, dois técnicos de áudio, suporte adicional para serviços unilaterais, informação e câmeras RF.

Serviços técnicosA base de toda a operação foi uma solução de container customizado, com 12 contêineres para salas de equipamento (ERCs), mais um ERC backup da Copa das Confederações da FIFA. Planejamento e construção do ERC ficou por conta da HBS Engenharia, com a unidade técnica de gerenciamento (TUM) executando a construção do seu próprio ERC. Ao longo do ERC, que é uma construção customizada em um container de 40 pés com 16 racks construídos, havia uma sala de controle para o diretor e time de produção imediata, uma sala de controle multifeeds, sala de luz de câmera, sala de controle slomo, sala de controle de informação, sala de controle unilateral e centro de operações técnicas.

Times de produção permanente e em movimento Com um nicho de locais, cada lugar tem um time de produção permanente, responsável pela cobertura do dia anterior à partida (MD-1) e alimentação de informações. O time foi composto por um gerente de produção, um assistente de produção, diretor técnico, gerente técnico, cinco operadores de câmera, um operador de Slomo, operador de áudio mixer e dois auxiliares. O time de produção em movimento foi grande. Havia oito times de produção em movimento no total, cada um liderado um dos diretores do Times dos Sonhos da FIFA. Dois times de produção trabalharam com quatro nichos, cada. Em toda a área em que estiveram baseados os times de produção permanentes em cada nicho, houve uma área de apoio no caso de alguém ficar doente. Durante o GroupStage

Com cada CLUSTER, a Sony dividiu as responsabilidades entre seus contratados.

CLUSTER A CLUSTER B Língua inglesa

CLUSTER C Língua inglesa, alemã e francesa

CLUSTER D

Língua alemã

Língua alemã

Divisão das responsabilidades contratuais

MANAUS FORTALEZA

NATAL

RECIFE

SALVADOR

CUIABA

BRASILIA

RIO DE JANEIRO

BELO HORIZONTE

SAO PAULOCURITIBA

PORTO ALEGRE

WH

ITE

PAPE

R

Câmeras permanentes: Broadcast SonoVTSEquipe: Presteigne CharterEquipamento RF: Presteigne CharterEquipe de Operações Técnicas: Studio BerlinEngenharia de RF: Presteigne Charter

Câmeras permanentes: SonoVTS BroadcastEquipe: CTV (Euromedia)Equipamento RF: Presteigne CharterEquipe de Operações Técnicas: CTV (Euromedia)Engenharia de RF: Presteigne Charter

Câmeras permanentes: SonoVTS BroadcastEquipe: Outside BroadcastEquipamento RF: Broadcast RFEquipe de Operações Técnicas: Outside Broadcast Engenharia de RF: Broadcast RF

Câmeras permanentes: SonoVTS BroadcastEquipe: AMP Visual TVEquipe de Operações Técnicas: AMP Visual TVEngenharia de RF: Broadcast RF

21 2523 [email protected]

• Áudio processado límpido, sem distorções, ruídos, bombeamento ou efeitos colaterais de modulação. • Tecnologia Spectral Signature - TM ( opcional ): proporciona uma ferramenta de equalização poderosa e criativa,onde a programação transmitida é comparada com outra pré determinada, formando uma identidade sonora personalizada. • Todos os parâmetros podem ser controlados remotamente, inclusive por sistemas de automação, permitindo que se aplique um processamento para cada programa, fator chave num ótimo gerenciamento de loudness. • E• Entradas e saídas de áudio: de AES até 3G/HD/SD SDI/IO, incluindo áudio analógico. • Todas as I/O permitem bypass automático por falha no sinal. • Fontes redundantes são garantia de máxima segurança na operação.

Baseado no premiado algoritmo LEVEL MAGIC (TM) o LM2 (2 canais) e o LM4 (4 canais) oferece processamento de áudio para TV com controle de loudness integrado.

D*APLM2/LM4

Referência em gerenciamento de loudness

Pro audio & video

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inicial, dois dos três locais do nicho puderam estar em ação, com um inoperante. Atrás do GroupStage, houve um espaço de maior capacidade livre. Para a Final no Rio, o local em São Paulo com todo o equipamento foi o único dentro do espaço de em algumas horas de distância que poderia garantir que o trabalho acontecesse, caso ocorressem falhas nos equipamentos. Para a direção, cada movimento do time de produção consistiu em: produção de feeds de alimentação, assistência de direção, mixer de imagem, produtor Slomo, operador Slomo, mixer de áudio, operador de áudio multifeeds, coordenador de produção, assistente de produção, produtor de highlights, dois produtores de clipes, três operadores Slomo, 21 operadores de câmera (incluindo um para multimídia, um para câmeras remotas e dois operadores ultra motion), dois operadores Steadicam e dois assistentes Steadicam.

Instalações técnicasA base de toda a operação foi uma solução customizada de container, com 12 salas de equipamentos idênticos em containers (ERCs, na sigla em inglês), mais um ERC backup da Copa das Confederações da FIFA. Planejamento e construção do ERC foi supervisionada pela Engenharia da HBS, com unidades de gerenciamento técnico (TUM, na sigla em inglês) executando a construção de seu próprio ERC.Na extensão do ERC, que é container customizado de 40 pés com 16 racks construídos, havia uma sala de controle principal para o diretor e seu time imediato de produção, uma sala de controle multifeeds, sala de iluminação de câmeras, sala de controle de informação, sala de controle unilateral e centro operações técnicas.

Logística de movimentação dos grupos e equipamentoCom oito times de produção, a logística de movimentação entre os locais foi cuidadosamente planejada. Pelo menos um dia teve que ser reservado para a viagem entre cada dia de partida, com transporte em voo alugado entre as cidades-sede. 47 voos alugados pela Gol à HBS transportaram 110 passageiros, que englobaram os times de produção, time técnico e de comunicação e equipamento adicional.

Desmontagem depois das últimas partidas nos locaisA unidade de gerenciamento técnico (TUM, na sigla em inglês), supervisionou a desmontagem depois do último dia de partida na maioria dos locais. A unidade móvel e a direção técnica assinaram o trabalho, com um time de preparação de equipamento de câmera (fixo e móvel) e o outro time começando a desmontagem das salas operacionais.Feeds disponíveis Os feeds entregues incluíram o conceito HBS melhorado e refinado de multifeeds, exibição da produção da extensão básica do feed internacional (EBIF) e produção multimídia.O EBIF, disponível apenas no IBC no Rio, forneceu licenças de direito de mídia (MRLs) com cobertura estendida das partidas incluindo o período antes e depois do feed básico internacional (BIF, na sigla em inglês). Para a Copa do Mundo FIFA no Brasil, isto começou 40 minutos antes da partida e terminou 20 minutos depois da final. Multifeeds foram feeds disponibilizados para MRLs (de acordo com seus respectivos direitos de contrato MRL) em acréscimo ao BIS/ESF. Eles foram formalmente conhecidos como SuperFeeds ou feeds suplementares.

21 2523 [email protected]

• Áudio processado límpido, sem distorções, ruídos, bombeamento ou efeitos colaterais de modulação. • Tecnologia Spectral Signature - TM ( opcional ): proporciona uma ferramenta de equalização poderosa e criativa,onde a programação transmitida é comparada com outra pré determinada, formando uma identidade sonora personalizada. • Todos os parâmetros podem ser controlados remotamente, inclusive por sistemas de automação, permitindo que se aplique um processamento para cada programa, fator chave num ótimo gerenciamento de loudness. • E• Entradas e saídas de áudio: de AES até 3G/HD/SD SDI/IO, incluindo áudio analógico. • Todas as I/O permitem bypass automático por falha no sinal. • Fontes redundantes são garantia de máxima segurança na operação.

Baseado no premiado algoritmo LEVEL MAGIC (TM) o LM2 (2 canais) e o LM4 (4 canais) oferece processamento de áudio para TV com controle de loudness integrado.

D*APLM2/LM4

Referência em gerenciamento de loudness

Pro audio & video

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Houve também os feeds multilaterais fornecidos e/ou controlados pela HBS para o benefício coletivo de todas as MRLs ou grupo de brodcasters de acordo com os direitos contratuais deles com a FIFA.O feed de destaques permanentes começou dez minutos antes da partida e ofereceu destaques produzidos e disponibilizados no IBC em um canal específico. Estes destaques foram atualizados depois de cada ação significativa de um play e replay em um loop.O feed de exibição de câmera ofereceu cobertura dedicada dos times A e B. Feeds foram independentemente dirigidos com três players por time cobertos em 15 minutos de intervalo a cada tempo.

Feeds adicionais incluíram outros sinais de vídeo além do feed básico internacional/extensão do feed do estádio e multifeeds que foram produzidos pela emissora sede (por exemplo, os clipes de compilação do canal).A câmera BeautyShot oferece uma câmera posicionada para gravar cenas “bonitas” de um ângulo amplo. Sua instalação se dá na maioria dos casos dentro ou sob o telhado do estádio. ComCam é uma pequena câmera que focou na gravação dos comentaristas. Esta câmera foi controlada (tilt, pan, foco e zoom) pela posição do comentarista ou remotamente de uma unidade móvel. A tecnologia goalline foi fornecida pela GoalControl. PA

A aproximação da Copa do Mundo no Brasil motivou a Globosat a substituir a unidade de produção externa UM3. O veículo rodava desde 1997, foi construído em parceria com a Sony e passou por várias atualizações, incluindo a instalação de câmeras da linha HDC em 2010. O projeto inicial previa uma nova unidade HDTV, mas na Copa das Confederações 2013 ficou provado que era possível trabalhar com 4K ao vivo. “Foi aí que surgiu a ideia de uma unidade 4K”, conta Lourenço Carvano, diretor da Globosat. “Enfrentamos o desafio de construir um carro grande o suficiente para acomodar os equipamentos para 4K extras e que ao mesmo tempo tivesse flexibilidade para se deslocar entre os diversos eventos que cobrimos. Além disso, não poderíamos gastar muito mais do que o programado com a unidade HD, por isso fomos bastante criativos”.O carro foi construído em três meses na fábrica da norte-

americana Gerling & Associates e preparado para trabalhar com 12 câmeras 4K. Inicialmente foram compradas quatro unidades Sony F-55, combinadas com modelos da linha HDC (1080p).As lentes adotadas seguem o padrão Fujifilm Cabrio em várias versões, mas também são usados adaptadores para as lentes box já utilizadas pela Globosat. A unidade ainda usa instrumentação Tektronix e o sistema de gravação Sony PWS-4400 XAVC, que tem a melhor densidade de gravação do mercado, gerando um único arquivo XAVC a 600 Mbit/s.Oito unidades das câmeras F-55 foram incorporadas especificamente para a Copa do Mundo, além de uma Sony F-65, usada para gerar as imagens em câmera lenta a 120 fps. Já o switcher Sony MVS 7000 de 80 entradas SDI, previamente escolhido, precisou se substituído por um MVS 8000 para dar

Globosat

O melhor da tecnologia para produção e broadcast Em coberturas jornalísticas, programas de variedades, dramaturgia e em eventos como a Copa do Mundo, a Sony mostra toda a sua capacidade de atender o mercado com soluções sob medida e com o mais alto desempenho.

A unidade 4K da Globosat foi configurada para a Copa do Mundo com

12 câmeras F-55 e uma câmera F-65 ligadas por fibra óptica a um switcher

Sony MVS 8000

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conta de sinais auxiliares em HD que eram recebidos no início e intervalo dos jogos.Após a Copa, Lourenço Carvano faz um balanço positivo do trabalho. “Foi muito melhor do que esperávamos, porque, quando começamos o projeto, não tínhamos a ideia exata de onde poderíamos chegar. Nós sabíamos que fazer uma transmissão de ponta a ponta era possível, mas existia uma série de dificuldades ao longo do caminho e tecnologia precisou ser desenvolvida em vários âmbitos para que o projeto atingisse o ponto que chegou. Trabalhar em 60p, por exemplo, foi um grande desafio. Até o início deste ano, poucas pessoas julgavam ser possível fazer uma transmissão completa a 60p”.No que tange à captação de imagens, o resultado também foi positivo, embora Carvano considere que alguns pontos podem melhorar nas coberturas esportivas, onde há muita movimentação e é possível notar algum “motion blur”. “A solução para isso está nos sensores, no processamento e no tamanho das lentes”, explica. “Por outro lado, a qualidade da relação sinal/ruído é impressionante”.O diretor explica que controle de foco também foi um dos desafios enfrentados nas partidas da Copa. “Se o HD já

havia complicado o ajuste de foco, o 4K exige ainda mais atenção, por isso instituímos a figura do operador de foco. É uma pessoa que fica na unidade móvel, ao lado do diretor de TV, fazendo o controle de qualidade e orientando os operadores de câmera e de vídeo. Este foi um dos pontos de maior atenção”.  Este controlador utilizava um monitor 4K nativo, enquanto os operadores de vídeo tinham à disposição monitores HD convencionais para manter os níveis corretos.Nas transmissões em 4K coordenadas por Lourenço Carvano foram usados planos abertos tanto nas câmeras 1 e 2, quanto nas câmeras à beira do gramado. Considerando televisores de 55 a 65 polegadas, o tamanho dos jogadores era preservado quando comparado com telas HD de 40”, mas era possível ver muito mais detalhes das arquibancadas e do estádio. “Nós aprendemos muito sobre as formas de enquadrar quando trabalhamos em 4K, tirando o melhor proveito da tecnologia”, diz Carvano.O resultado deste trabalho foi distribuído para emissoras e salas de cinema de vários países, numa operação pioneira. Aqui no Brasil, as imagens puderam ser assistidas por clientes de TV por assinatura NET, Vivo e OI.

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O fascínio pelas luzes

Dedo Weigert premiado com o terceiro prêmio Cinec Lighting Engineering

Crédito: Band/ Divulgação

Grass Valley LDX 9000 capta as cenas do debate sobre um tripé da Vinten

Dedo Weigert e sua linha de painéis são premiados pela terceira vez na Europa; Dedo veio a São Paulo e fascinou os participantes do workshop nos Estúdios Quanta

Dedo Weigert Film, produtora de filmes e companhia de aluguel de câmeras, ganhou o prêmio Lighting Engineering na exposição bianual Cinec (International Trade Fair for Cine

Equipment and Technology) ocorrida em Munique, Alemanha. A premiação condecora a linha completa de foco de luzes LED Dedolight com lentes asféricas, e é o terceiro prêmio Cinec Lighting Engineering concedido à companhia de Weigert.De acordo com Dedo Weigert, presidente da companhia, “o que nós fizemos primeiro foi mudar os objetos profissionais de luz, que por uma centena de anos construíram lentes com um único e esférico Fresnel. Nós introduzimos um sistema de lentes duplas, de lentes não-esféricas e movimento de foco de zoom. O resultado foi significativamente mais luz, com distribuição garantida. Adicionalmente nossa ótica permite uma variação de foco que excede os sistemas tradicionais em múltiplas vezes”. Dedo esteve em São Paulo no final de outubro para um workshop nos Estúdios Quanta. Nessa ocasião, lançou uma linha completa de

refletores LED de 20W até 220W. Criador da tecnologia Dedolight, Dedo Weigert disse na ocasião que as “ferramentas que nós fizemos não são realmente importantes. Observe o artista pintando uma grande tela e algumas partes da tela precisam de um grande pincel (em uma comparação com a imagem poderia ser a maior resolução existente, em um exemplo hipotético, - 18K Arri), outras partes da pintura precisam de um pincel menor. A ferramenta faz um trabalho preciso, mas também temos as luzes, então a ferramenta não é realmente importante”, argumenta.Para Dedo, comprar um pincel caro não torna o pintor um artista. “Nós procuramos aperfeiçoar as ferramentas tão originais como se fossem para mim. Sou um cameraman e quero fazer coisas que ninguém fez antes. Para isso aprendi com alguns diretores de cinema e discutindo com eles tive ideias do que poderia fazer. E, hoje aprendemos com pessoas que trabalham em times pequenos.” Em relação ao mercado de cinema atual, Dedo diz que está tudo mudando. “Viemos de um mundo em que a direção de cinema era

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feita por um time exclusivo. As câmeras eram fruto de grandes orçamentos de cinema. Hoje temos centenas de milhares de novos produtores e a democratização das ferramentas de produção. Sem uma boa história, boas imagens realmente não importam”, destaca.Na visão de Dedo, sem uma boa história, as melhores imagens realmente não importam. “A mais importante ferramenta para o trabalho de câmera ainda é o olho humano - como você usa e utiliza sua experiência para ver como o seu olho percebe e aprender a ver a luz. É muito difícil. A luz é invisível. Até os profissionais têm dificuldade em ver a luz, e descrevê-la. Aprender a ver a luz é muito importante, e depois vem o grande irmão, a sombra.” Além de saber enxergar com o olhos é preciso perceber como cada câmera vê e sua sensibilidade para isso. “Não basta saber somente como o olho vê, é preciso entender como a câmera vê. Nós falamos através das câmeras quando fazemos imagens. Mas, sem uma boa história estamos todos perdidos.” O olhar envolve a percepção de aonde podem estar as histórias enriquecedoras. “O que você pensa dos nossos diretores de cinema quando não têm dinheiro e são pobres? Não olhe para bons filmes com uma conta bancária, olhe para bons filmes em sua alma - é de lá que eles vêm. Há um empregado da Embaixada da Espanha em Paris - ele faz filmes e edita esses filmes com a tesoura da cozinha. Esse homem se chama Buñuel e até hoje nós assistimos ao Cão Andaluz, o consideramos uma obra prima e ninguém pode esquecer.”Dedo conta que Cão Andaluz foi feito de modos muitos simples, mas com a presença do espírito e da mente, da fantasia, das ilusões e da mágica. “Eu amo pessoas que têm uma paixão pelo que fazem - pode ser um diretor de cinema, ou um carpinteiro, um escultor, um pintor. Se tiver uma paixão pelo que faz poderá tornar sua vida muito rica. Algumas pessoas não se permitem ter esses privilégios: ser uma pessoa criativa.” Na visão de Dedo, as boas histórias podem estar em qualquer lugar. “Às vezes encontramos histórias de grande valor humano em lugares onde não há cursos de golfe, grandes restaurantes, pessoas famosas, tapete vermelho. Às vezes você está no meio de intelectuais, filósofos - eles também têm boas histórias porque procuram por isso e ouvem. Essa é a vida dos documentários do cineasta. Ele é um caçador e um voyer. Outros, os criadores, criam algo da fantasia e constroem algo totalmente artificial, mas também podem nos contar uma história como Kafka, ou Meia Noite em Paris, de Woody Allen.” Dedo considera Stanley Kubrick um homem obcecado, mas intenso, com conhecimento e talentos inacreditáveis. “O que fazemos é criar algumas ferramentas e então tentamos falar e escutar as pessoas sobre como usar as ferramentas. Isso é que tenho feito nestes anos: contato com as pessoas que usam.”Em relação à resolução da imagem, a contagem dos pixels, sim, importa: quanto mais melhor, “mas eles não contam toda a história”, sentencia Dedo. “4K, 6K, 8K são a entrada única de uma sala, com muitas portas. A porta de entrada pode ser importante, dependendo do que você quer fazer. Se você tiver uma grande tela com alto frame rate e alta resolução terá uma incrível experiência de imagens. Mas a experiência mais incrível é aquela que acontece na nossa alma. E se ela não vem junto, você só tem tecnologia.”

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Repórter acompanha grava boletim da tenda montada ao lado do estúdio que transmitiu o debate

Nesse sentido, “para filmar a praia, quantos terabytes você precisa? Para sentir o sol se pôr?”, indaga. “Para um trabalho, às vezes você precisa de uma grande tela - o 18K - e às vezes de uma luz de 10 Watts - depende do que você quer fazer, que tela quer fazer e como quer expressar. Se não encontrar em seu coração, não estará na tela. Às vezes, a qualidade das imagens não importam realmente.”

Equipamentos únicos Para cada um dos equipamentos da Dedolight LED, o sistema patenteado óptico teve que ser recalculado para cooperar com fontes especiais LED light, co-desenhadas pela equipe Dedo. O resultado foi uma nova linha de luzes focais de LED Dedolight, agora incluindo 10W, 20W, 40W, 90W e 250W.Robson Silva, analista sênior de vendas e especialista em produtos Dedolight da Hollywood Store, explica que a Dedolight tem equipamentos distintos de todas as outras marcas. “Há um ranger de tipos de refletores que nenhum concorrente tem. A Dedolight fez um upgrade na qualidade, aumentando para 0.1 a linha toda - com IRC e potência. Agora todos os refletores são acima de 90 de IRC, índice de saturação de cor”, diz Silva. O analista explica que a partir das linhas de 2.0, 2.1 até 9.1 todos os

equipamentos não têm sistema de ventoinha. “O LED gera muito calor e ele precisa de um bom sistema de refrigeração. Ele não tem problema de barulho. Outro diferencial é a qualidade da óptica. O forte da Dedolight é a óptica. A Dedolight transformou duas lentes em uma só e melhorou a óptica”, acrescenta.Segundo Silva, o diferencial do refletor da Dedo é o sistema óptico, com distribuição homogênea, e foco 25% maior do que um fresnel convecional, com controle óptico. Além disso, há vários acessórios. O especialista afirma que a Dedolight está entrando na linha mais pesada para estúdio de televisão, com LED Drama e 12.1 - refletores grandes para serem usados em estúdio. “Todos os refletores da Dedo têm sistema óptico que permitem recortar a luz e fazer com a luz o que for preciso.”De acordo com o analista, a linha LED está entrando no mercado, e por isso a Hollywood Store está começando a vendê-la. “Como todo lançamento, ainda precisa ser fabricado em alta escala para poder baratear. Na fabricação do LED, a Dedo é muito rigorosa. Ela fabrica os LEDs a partir de seus fornecedores conhecidos. Todos os LEDs são pré-testados para não ter problema de cor”, detalha.Em acréscimo, a linha Panaura, halógena e HMI já estão todas disponíveis para locação e venda. “Ainda vamos usar o halógeno por

P 48 Reportagem>>

Workshop contou com oficina, na qual os visitantes puderam colocar os novos conhecimentos em prática

Participantes do workshop puderam testar equipamentos

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um bom tempo por ser uma luz que responde e faz o que o pessoal precisa. Os bons refletores são caros e não tão potentes”, avalia o analista. Da linha Panaura, halógena e tungstênio, a Quanta tem os kits portáteis para locação, assim como a linha HMI. A linha de LED vai chegar provavelmente somente no ano que vem. Para venda já está disponível, para locação ainda não.Participante do workshop, André Luiz de Luiz, diretor de Fotografia, gostou da parte teórica sobre os LEDs, características da luz e sobre o Índice de Reprodução de Cor (IRC). “No caso dos Dedolights é um índice de cores bem satisfatório perto de 95. Isso dá uma reprodução de cores com uma variável bem agradável. Não são todos dos LEDs que dão uma reprodução boa de cores assim, depende do fabricante e da qualidade da luz”, declara.Na visão de Glauco Paganotti, iluminador e operador de vídeo na Globosat, as ferramentas que estão à disposição não são suficientes, o que leva ao improviso. “Chega o momento que esse improviso se torna um grande problema. É o jeitinho brasileiro”, brinca. Há 14 anos na Globosat, Paganotti diz que mesmo em uma grande empresa, recursos fáceis e acessíveis precisam ser mostrados aos supervisores para eles entenderem como o processo acontece.

“Os refletores da Dedolight conseguem facilmente mudar esse resultado. Os filtros corretores de outras marcas já fazem muita coisa, mas não é o suficiente. O Cinefoil ou Black Happy, dependendo do fabricante, conseguem fazer alguns recortes, mas com o tempo vão perdendo a forma.”Paganotti diz que os produtos da Dedo revelam precisão nesses recortes em infinitos formatos. “Aquilo vai ficar ali ‘presetado’ daquela forma. Não conseguimos isso com outros fabricantes. Os snoots de outra grande fabricante não têm um ajuste de controle e não são tão precisos, além das lentes fixas. O Dedolight é preciso, e não serve só para coisas pequenas, serve para as grandes também. O filete e a linha de transição são precisos. Com o Dedolight, pode-se ter essa variação, focando mais no meio ou não - isso tudo nos acessórios que fazem parte do conjunto óptico do sistema. Tem-se as facas para corte e bulbo.”Roseli Hipolito, coordenadora Comercial da Telem, lembra que a Dedolight começou vendendo equipamentos para fotografia. “Até as tevês estão comprando. Já começamos a fornecer para a ESPN.” Além da linha DLED (9.1, 9.2, 4.1 e 12.1 DMX Studio Edition), a Dedolight lança no País a linha Panaura (7, 5, e 3). PA

Oficina contou com sets de gravação e modelos

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Este ano foi especialmente importante para a televisão mundial por conta da Copa do Mundo realizada no Brasil. Como é tradição, eventos deste porte promovem e

consolidam tecnologias para produção ao vivo. A quarta edição do Prêmio Panorama Audiovisual colocou 48 categorias em votação e coube aos leitores escolher os três primeiros colocados em cada uma delas. Também houve uma categoria especial: O Grande Prêmio Panorama Audiovisual de Reconhecimento Profissional, conquistado pela HBS - Host Broadcast Services, pelo trabalho desenvolvido na Copa do Mundo 2014. Após o anúncio dos vencedores, Victor Hugo Visval Piiroja, CEO e presidente da VP Group – empresa que publica a Panorama

Audiovisual, comemorou: “Somos pioneiros no reconhecimento às melhores soluções para a produção e distribuição no Brasil. Nossos leitores usam estas tecnologias diariamente e este prêmio é uma homenagem a toda a indústria.” O prêmio é um reconhecimento do mercado audiovisual brasileiro às melhores tecnologias, equipamentos e empresas que atendem os mercados de criação, produção, armazenamento e exibição de conteúdos em Televisão, IPTV, Broadband, Cinema, Publicidade, Rádio e Mobile. “Nossos leitores selecionam as tecnologias e equipamentos mais eficientes utilizados pelas emissoras e produtoras no Brasil”, diz Fernando Gaio, diretor editorial. “Estamos honrados pela participação tão expressiva.”

Panorama Audiovisual 4ª Edição do Prêmio Panorama Audiovisual reconhece os avanços e contribuições tecnológicas ao mercado audiovisual e broadcast em 2014.

Armando Moraes, da EVS, Kazuyuki Tsurumaki, diretor da Video Systems, e Benjamin Mariage, também da EVS, receberam o “Grande Prêmio Panorama Audiovisual de Tecnologia”, pela solução “FIFA MAX”, adotada pela FIFA e HBS na Copa do Mundo do Brasil

A Harmonic conquistou a categoria “Solução para TV sobre IP” com a solução Harmonic VOS

A categoria codificação e multiplexação para transmissão foi conquistada pela Ericsson, graças ao codificador AVP 2000

Mais uma vez a Tecsys foi

reconhecida pelos avanços promovidos

pela Família TS e conquistou a

categoria “Solução para ISDB-T”. Na

foto, Rodolfo Vidal e José Marcos

Freire, diretores da companhia

Já na categoria “Sistema irradiante”,

o Prêmio Panorama Audiovisual 2014 foi

para a Mectronica

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Campeã em cinco categorias, a Belden Grass Valley foi reconhecida pelas soluções Grass Valley Stratus, na categoria “Automação para jornalismo e produção”; Grass Valley K2 Edge, na categoria “Automação para exibição”; Grass Valley Maestro, na categoria “Controle mestre”; GrassValley/Miranda NVISION 9000, na categoria “Roteamento e distribuição de sinais”; e pelos cabos e conectores fabricados pela Belden. Na foto, Marco Lopez, presidente da Grass Valley, e David Duarte, Diretor de Vendas no Brasil

Na categoria “Integração de plataformas”, o prêmio pela solução Glookast Glooboxfoi entregue por Victor Piiroja da Panorama Audiovisual (ao centro), à Edel Garcia e Guilherme Silva

Outra tradicional vencedora do Prêmio Panorama Audiovisual, a Casablanca mais uma vez foi eleita na categoria “Unidade móvel de produção” e “Unidade móvel SNG”

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A Sony do Brasil conquistou o Prêmio Panorama Audiovisual em quatro categorias. A primeira delas foi “Produção em Ultra HD”, com a câmera Sony F55; seguida da categoria “Câmera para produção e estúdio”, com o modelo Sony HDC 3300R; “Monitoração de vídeo para produção”, com o monitor BVM-E250A; e “Switcher de produção”, com o modelo MVS 8000X

As equipes responsáveis pela Orad no Brasil e no Mundo, incluindo o seu presidente e fundador Avi Sharir, receberam o prêmio na categoria “Cenário virtual”, pela solução Orad RealSet

Em 2014, a Quanta foi a vencedora na categoria “Locadora de equipamentos” Tobias Kronenwett e Andreas Hilmer, da Lawo, receberam

o prêmio na categoria “Mixagem de áudio broadcast”, pela console Lawo mc²90

Como já aconteceu em outras edições, a Line Up conquistou o prêmio na categoria “Assistência técnica e manutenção”

A alemã Anton Bauer foi a grande vencedora na categoria “Baterias e alimentação de câmera”

A Rohde & Schwarz levou o primeiro prêmio na categoria “Transmissor de televisão”

A brasileira Energia faturou o Prêmio Panorama Audiovisual na categoria “Iluminação para externas”

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Com três conquistas nos segmentos de captação e monitoração, a Panasonic do Brasil conquistou as categorias “Camcorder de ombro”, com o modelo Panasonic AJ-PX270; “Solução inovadora para captação”, com o modelo Panasonic VariCam HS/35; e “Monitoração de vídeo UHD”, com o modelo Panasonic BT-4LH310. Sergio Constantino, gerente de broadcast da companhia, recebeu os prêmios

A equipe da Tektronix no Brasil recebeu o prêmio na categoria “Medição e Teste” pela solução Tektronix WFM8300

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Ariel Sardinas, diretor de vendas da Avid para a América Latina, recebeu os prêmios da empresa em quatro categorias: “Sistema de edição de vídeo” e “Sistema de pós-produção”, pelo Avid Media Composer; “Gerenciamento de mídia e armazenamento”, pelo sistema Avid Interplay; e “Sistema de edição de áudio digital”, pelo sistema Avid Pro Tools

Markus Zeiler, diretor da Arri, recebeu o Prêmio na categoria “Iluminação para estúdio”, pelo conjunto de soluções apresentadas pela fabricante alemã

Emil Casseb, Gerente Comercial Depto de Áudio na Yamaha Musical do Brasil, recebeu o prêmio pela família Yamaha CL Series na categoria “Console para mixagem de som ao vivo”

Ricardo Lopez (ao centro), da Pinnacle Broadcast, na foto acompanhado de Manny Rosado, da AJA, e de Ralph Messana, da Newtek, receberam os seguintes prêmios: “Gravação externa”, para a solução Aja Ki Pro Quad; “Solução para streaming”, pela solução Newtek TriCaster 8000; e “Interface”, pela solução Blackmagic Teranex Express

Destaque na Copa do Mundo com as imagens aéreas geradas durante os jogos, a SpiderCam conquistou o prêmio “Solução inovadora para esportes”

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Premiada em duas categorias, a Canon levou o prêmio “Handycam & DSLR”, pela câmera Cinema EOS C500; e “Lentes e conjuntos ópticos”, pela lente Cine-Servo 17-120mm T2.95

Juan Carlos Ortolan e David Ross, presidente da Ross Video, recebem o prêmio conquistado pelo Ross Carbonite Series na categoria Switcher compacto

A fabricante Sachtler conquistou a principal colocação na categoria “Suporte e movimento de câmera”, pelas soluções apresentadas recentemente ao mercado audiovisual e broadcast

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Uma das líderes mundiais no segmento, a Evertz conquistou a primeira posição na categoria “Solução modular”, com a linha Evertz 7800/7700 Series

Na categoria “Sistema de intercomunicação”, a solução vencedora foi Clear-Com Eclipse HX Matrix

O Prêmio Panorama Audiovisual na categoria “Solução para produção na nuvem” foi conquistado pela solução Adobe Creative Cloud

Kazuyuki Tsurumaki, diretor da Video Systems,

e Aldo Campisi, da ChyronHego, receberam

o prêmio da categoria “Solução gráfica”, pela

solução Chyron BlueNet

O sistema Sennheiser Esfera 5.1 foi eleito na categoria “Sistema de captação de áudio”

A Genelec foi a companhia eleita na categoria “Melhor monitor de áudio”. O troféu foi recebido pela equipe da Quanta Music

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Handycam & DSLR01. Canon Cinema EOS C500

Produção em Ultra HD01. Sony F55

Camcorder de ombro01. Panasonic AJ-PX270

Câmera para produção e estúdio01. Sony HDC3300R

Solução inovadora para captação01. Panasonic VariCam HS/35

Lentes e conjuntos ópticos01. Canon Cine-Servo 17-120mm T2.95

Baterias e alimentação de câmera01. Anton Bauer

Gravação externa01. Aja Ki Pro Quad

Iluminação para externas01. Energia

Iluminação para estúdio01. Arri

Suporte e movimento de câmera01. Sachtler

Monitoração de vídeo UHD01. Panasonic BT-4LH310

Monitoração de vídeo para produção01. Sony BVM-E250A

Solução inovadora para esportes01. SpiderCam – Copa do Mundo

Switcher de produção01. Sony MVS8000X

Switcher compacto01. Ross Carbonite Series

Solução para streaming01. Newtek TriCaster 8000

Automação para jornalismo e produção01. Grass Valley Stratus

Controle mestre01. Grass Valley Maestro

Automação para exibição01. Grass Valley K2 Edge

Solução modular01. Evertz 7800/7700 Series

Interface01. Blackmagic Teranex Express

Sistema de edição de vídeo01. Avid Media Composer

Sistema de pós-produção01. Avid Media Composer

Gerenciamento de mídia e armazenamento01. Avid Interplay

Roteamento e distribuição de sinais01. GrassValley/Miranda NVISION 9000

Solução para produção na nuvem01. Adobe Creative Cloud

Solução gráfica01. Chyron BlueNet

Cenário virtual01. Orad RealSet

Sistema de intercomunicação01. Clear-Com Eclipse HX Matrix

Sistema de captação de áudio01. Sennheiser Esfera 5.1

Melhor monitor de áudio01. Genelec

Console para mixagem de som ao vivo01. Yamaha CL Series

Mixagem de áudio broadcast01. Lawo mc²90

Sistema de edição de áudio digital01. Avid Pro Tools

Assistência técnica e manutenção01. Line Up

Locadora de equipamentos01. Quanta

Unidade móvel de produção01. Casablanca

Unidade móvel SNG01. Casablanca Online

Medição e Teste01. Tektronix WFM8300

Codificação e multiplexação para transmissão01. Ericsson AVP 2000

Transmissor de televisão01. Rohde & Schwarz

Sistema irradiante01. Mectronica

Solução para ISDB-T01. Tecsys Família TS

Integração de plataformas01. Glookast Gloobox

Solução para TV sobre IP01. Harmonic VOS

Cabos e conectores01. Belden

Grande Prêmio Panorama Audiovisual de Tecnologia01. FIFA MAX - FIFA / HBS / EVS

Grande Prêmio Panorama Audiovisual de Reconhecimento ProfissionalHBS - Host Broadcast Services / Copa do Mundo 2014

4º Prêmio

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eletrizantePrimeiro debate entre os presidenciáveis no segundo turno das eleições foi transmitido com exclusividade pela Band, pelo Bandnews, pela Band Internacional, pelo Band.com.br, pelas rádios Bandeirantes (AM 840 e FM 90,9) e BandNews FM 96,9 e pelo aplicativo da Band.

transmissãoBastidores de uma

Crédito: Band/ Divulgação

Grass Valley LDX 9000 capta as cenas do debate sobre um tripé da Vinten

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Promovido pelo Grupo Bandeirantes, o primeiro debate do segundo turno presidencial rendeu à emissora o primeiro lugar na audiência durante 40 minutos no último 15 de

outubro. O confronto entre Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) transmitido das 22h31 à 00h08 - marcou 11,3 pontos de audiência, com pico de 13,6 e share de 20%, conforme dados do IBOPE/Media Workstation/GSP. Nas redes sociais, o debate foi um dos assuntos mais comentados. Os trending topics do Twitter foram liderados pela hashtag #DebateDaBand. Foram mais de 210 mil tweets durante o encontro, com temas como corrupção, economia, programas sociais, segurança e saúde comentados no Twitter. “A Band foi campeã de audiência, fazendo jus à importância do evento”, declara Fernando Mitre, diretor nacional de jornalismo da Band.O primeiro debate entre os presidenciáveis no segundo turno das eleições foi transmitido com exclusividade pela Band, pelo Bandnews, pela Band Internacional, pelo Band.com.br, pelas rádios Bandeirantes (AM 840 e FM 90,9) e BandNews FM 96,9 e pelo aplicativo da Band. Para entendermos um pouco mais sobre a infraestrutura tecnológica utilizada pela emissora para transmitir o debate eleitoral conversamos com Fernando Ferreira, diretor de Engenharia e Tecnologia da Band. Confira abaixo a entrevista na íntegra.

Panorama Audiovisual: No estúdio em que ocorre o debate, quantas câmeras foram posicionadas? De que modelos e fabricante elas são?Fernando Ferreira: Para o debate foram utilizadas cinco Câmeras HD

em tripés pneumáticos e uma Grua de Estúdio de altura 7,6m. Para as entrevistas externas do estúdio foram utilizadas três câmeras de alta definição conectadas ao suíte de controle e mesa de áudio.

PA: Quantos microfones foram posicionados?Ferreira: Em cada púlpito utilizamos dois microfones fixos Gooseneck, totalizando 6 microfones. Neste segundo debate operamos com 3 púlpitos, dois para os candidatos e um para o mediador Ricardo Boechat.

PA: Em termos de iluminação, foram utilizados painéis, LED ou luzes quentes?Ferreira: Usamos 15 Moving Heads de Led, 35 Fresnel de Tungstênio de 2000 W, Parleds para iluminação do piso e painéis de luz branca no grid. Utilizamos no debate o painel de Led de alta resolução curvado em 15 graus, com 4 mm de distância entre os pixels e com a dimensão de 80m².

PA: Foi utilizado teleprompter?Ferreira: Havia apenas um Teleprompter adaptado para o mediador do debate em um monitor maior. Nas outras câmeras do estúdio foi colocado o cronômetro para auxiliar os candidatos do debate, este era gerenciado pelo suíte de controle com o uso de um software.

PA: Poderia citar outros equipamentos utilizados?Ferreira: Para o programa foram utilizados dois suítes de controle, um para a realização da abertura e encerramento do debate e outro para o debate. Este suíte é composto da mesa para corte do vídeo

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O primeiro debate do segundo turno eleitoral entre os presidenciáveis foi transmitido pelo Grupo Band.

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com 3ME e 32 entradas HD-SDI, dois vídeos servidores, 2 engines de grafismo, uma mesa de áudio para PA no estúdio destinado ao áudio no estúdio e 1 mesa de áudio com o áudio de saída do programa. PA: Como é formada a equipe do programa?Ferreira: A equipe de operações que operou os equipamentos durante o evento foi formada por 2 assistentes de estúdio, 9 operadores de câmera, 10 caboman, 4 operadores de microfone, 1 diretor de TV, 3 supervisores de operações, 1 operador de grafismo, 2 videoman, 1 iluminador, 3 assistentes de iluminação e 2 operadores de áudio.

PA: Como se deu a transmissão do debate?Ferreira: A transmissão de nosso sinal é feita pela radiodifusão terrestre, com o uso de nossos transmissores analógicos e digitais; para distribuição dos sinais utilizamos os nossos uplinks na matriz, filiais e afiliadas. Para as geradoras a Cabo, DTH a contribuição é via fibra e satélite depende da operadora em questão.

PA: O sinal é gravado em que formato? 1080p?Ferreira: Não, o nosso sinal é gravado no formato entrelaçado e não progressivo, assim como o captamos. Armazenamos em arquivo digital, onde inicialmente este material é alocado em um Storage de edição e mais tarde o material é catalogado e arquivado em nosso sistema OFFLINE de arquivamento. PA: Antes de ir ao ar o sinal é transmitido para quais aparelhos e formatos antes de ser transmitido via satélite?

Ferreira: O sinal é captado em uma câmera HD configurada para 1080i, roteado em um suíte de corte de vídeo e multiplexado ao áudio através de modulares com esta função. Com o sinal roteado em uma matriz de 512x512, o Master Exibidor em sua mesa de controle seleciona a fonte de vídeo e gera este sinal para o encoder ao qual o sinal é submetido e multiplexado para trasmissão Ar (Digital ISDB-T e Analógica).

PA: Depois que sai via satélite da emissora, o sinal é recebido em quantas localidades, retransmissoras e emissoras?Ferreira: A capilaridade de nosso sinal é em todo território nacional, a difusão é terrestre por nossas transmissoras, retransmissoras e afiliadas, via satélite C2, TVs pagas e pela internet.

PA: Na emissora, o programa é salvo em fita magnética ou qual mídia? O storage fica dentro da emissora ou fora?Ferreira: O armazenamento é executado inicialmente em nosso Storage Online, seguindo o fluxo de trabalho no sistema MAM

(Media Asset Management) após alguns dias no sistema de storage a mídia é passada para o OFFLINE, armazenada em LTO5.

PA: A imagem passa por algum tratamento antes de ir ao ar?Ferreira: Em um programa ao vivo como o debate não há tratativas na imagem. PA: Como o som captado na TV é transmitido para o rádio? Que formato e frequência são usados? Ferreira: O som captado pela TV é distribuído internamente para as rádios, inserido em suas mesas de áudio e exibido em sua programação, a frequência modulada depende da região ao qual este sinal é captado, lembro que a Band transmite nas rádios AM e FM. PA: Quais as principais dificuldades/ou facilidades de se transmitir o debate?Ferreira: Como em qualquer programa de televisão ao vivo o principal e o que deve sempre ser mitigado é o risco de uma falha, não há a possibilidade de correção. Neste ponto há sempre a preocupação. No todo não podemos ser específicos, não existe um para salientarmos; desde o sinal que vai ao painel de LED, o microfone do apresentador, os equipamentos do conjunto de áudio e vídeo, é fundamental analisarmos as rotas de fuga, esta é a maior dificuldade de um evento ao vivo agravado pela grandiosidade de um Debate Eleitoral. PA: Há uma central de controle/comando? Ela é operada por quantas pessoas? Que programas/ mesa utiliza? Poderia citar fabricante e modelo dos equipamentos?Ferreira: Sim, há um controle geral na emissora que roteia os sinais aos suítes de controle, avalia a qualidade destes. Na média este departamento atua com 3 profissionais por turno.

PA: Há um limite de posições externas na central de controle para entradas ao vivo?Ferreira: Sim há. É o limite de receptores que temos. Pode ser por satélite, microondas, fibra ótica, internet (streaming) ou FTP.

PA: Como a biblioteca de mídia foi montada? De que modo os programas de debate podem ser encontrados após serem arquivados?Ferreira: Todo tipo de produção da televisão é catalogada por categorias, arquivada com metadados de controle e descritores que facilitam a sua busca. Todas as informações são armazenadas em banco de dados. PA

Repórter acompanha grava boletim da tenda montada ao lado do estúdio que transmitiu o debate

A grua e a iluminação no estúdio do debate entre os presidenciáveis

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