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WWW.VIDEOSYSTEMS.COM.BR TEL.: +55 11 3835.9777 [email protected] CHYRONHEGO - Solução de grafismo para broadcast, gráficos virtuais e realidade aumentada. EVS - Servidor de slowmotion, live ingest e produção, com tecnologia instant tapeless. MARSHALL - Monitores LCD de vídeo e monitoramento de áudio. PANASONIC - Câmeras portáteis e de estúdio, tecnologia P2, monitores de plasma e mesa de controle. MERIDIAN - Transmissores de vídeo e dados por fibra-óptica. CISCO - Codificadores de vídeo, receptores IRD, equipamentos para rede HFC e solução TI. ENSEMBLE - Conversores, distribuidores e Up-Down Converes HD/SD. BROADCAST PIX - Switcher de produção multi-funcional. VOLICON - Sistema de monitoração de Broadcast. TRANSYSTEM - Downconverters e transceptores para MMDS, equipamentos Wimax e GPS. I-MOVIX - Super câmera lenta. VSN - Sistema de automação tapeless. DVTEL - Câmeras IP e softwares inteligentes para monitoramento. NETINSIGHT - Soluções de redes e distribuição para TV Digital terrestre. UTAH SCIENTIFIC - Mesa de controle mestre e roteadores de vídeo e áudio. FUJINON - Lentes para aplicação em Broadcast e Cinema. SPECTRACOM - Equipamentos para sincronização de tempo e frequência no sistema de transmissão. AVID - Estação de edição Media Composer, Cental Storage e gerenciamento. QUALSTAR - LTO, Tape Library. BARNFIND - Roteador multiformato com entrada/saida de modulos SFP. SGL - Software gerenciador de armazenamento e arquivo de conteúdos. Jockey Clube de São Paulo Canal especializado ganha distribuição por streaming Ano 4 - Edição 46 - Dezembro/2014

Panorama Audiovisual Ed. 46 - Dezembro de 2014

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A revista Panorama Audiovisual e o site - www.panoramaaudiovisual.com.br - são dedicados aos técnicos, engenheiros, gerentes e diretores de televisão, cinema, publicidade e novas mídias. Produção, jornalismo, áudio profissional, computação gráfica, infraestruturas, distribuição, transmissão, interatividade, estereoscopia, cinema e televisão digital estão sempre em suas reportagens, estudos de caso, entrevistas, análises e cobertura de eventos.

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Page 1: Panorama Audiovisual Ed. 46 - Dezembro de 2014

WWW.VIDEOSYSTEMS.COM.BRTEL.: +55 11 3835.9777 [email protected]

CHYRONHEGO - Solução de grafismo para broadcast, gráficos virtuais e realidade aumentada. EVS - Servidor de slowmotion, live ingest e produção, com tecnologia instant tapeless. MARSHALL - Monitores LCD de vídeo e monitoramento de áudio. PANASONIC - Câmeras portáteis e de estúdio, tecnologia P2, monitores de plasma e mesa de controle. MERIDIAN - Transmissores de vídeo e dados por fibra-óptica. CISCO - Codificadores de vídeo, receptores IRD, equipamentos para rede HFC e solução TI. ENSEMBLE - Conversores, distribuidores e Up-Down Converes HD/SD. BROADCAST PIX - Switcher de produção multi-funcional. VOLICON - Sistema de monitoração de Broadcast. TRANSYSTEM - Downconverters e transceptores para MMDS, equipamentos Wimax e GPS. I-MOVIX - Super câmera lenta. VSN - Sistema de automação tapeless. DVTEL - Câmeras IP e softwares inteligentes para monitoramento. NETINSIGHT - Soluções de redes e distribuição para TV Digital terrestre. UTAH SCIENTIFIC - Mesa de controle mestre e roteadores de vídeo e áudio. FUJINON - Lentes para aplicação em Broadcast e Cinema. SPECTRACOM - Equipamentos para sincronização de tempo e frequência no sistema de transmissão. AVID - Estação de edição Media Composer, Cental Storage e gerenciamento. QUALSTAR - LTO, Tape Library. BARNFIND - Roteador multiformato com entrada/saida de modulos SFP. SGL - Software gerenciador de armazenamento e arquivo de conteúdos.

Jockey Clube de São Paulo

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P 4 Editorial>>

Resultado de uma articulação nacional que reuniu entidades e proprietários de emissoras em busca da revitalização do rádio, a migração da banda AM para FM exige alguma reflexão sobre os seus desdobramentos. Inicialmente, ela é um sopro de ar fresco em emissoras que sofrem com as interferências provocadas por máquinas, sistemas elétricos e pelas redes de comuni-cação sem fio. Não bastasse a limitação do áudio mono e de menor resolução que o FM, estes ruídos eletromagnéticos prejudicam a qualidade do som e colaboraram de forma decisiva para diminuir a importância do rádio AM nas últimas três décadas.Nos últimos dez anos, o rádio também ganhou um concorrente impiedoso: a internet. Por mais portas que tenha aberto para “levar o som ainda mais longe”, o fato é que ela afetou gravemente o modelo tradicional de produção e transmissão.No caso específico do AM, a situação ficou insustentável, já que existem custos fixos – como eletricidade, aluguel de terrenos para as antenas e salários – que crescem numa razão inversa à do faturamento. Assim, centenas de empresas do setor estão à míngua.A possibilidade de transferir as frequências de uma banda para outra é uma maneira de elevar a qualidade das produções e transmissões, além de equilibrar a concorrência entre todas as emissoras e aumentar o faturamento. Trata-se de uma ideia inédita em nível mundial, com possibilidade de trazer benefícios reais. Mas fica a pergunta: Os benefícios serão para todos?Antes de qualquer coisa, é preciso saber que o decreto 8.139, de 7 de novembro de 2013, trata da “extinção do serviço de radiodifusão sonora em ondas médias (AM) de caráter local, sobre a adaptação das outorgas vigentes para execução deste serviço”. As concessões para serviço local não serão renovadas e quem quiser continuar em AM deverá garantir a cobertura regional.Nos grandes centros urbanos, a banda de FM está saturada e não é possível incluir novas rádios. A solução neste caso é a chamada banda estendida, uma ampliação da faixa FM. No futuro, nestas regiões mais adensadas, o FM passará da faixa de 88,1 a 108 MHz para 76,1 a 108 MHz. A mudança será possível com a liberação dos canais 5 e 6 da banda VHF, usados hoje pela televisão analógica e que serão devolvidos à União quando estiver concluída a migração para a transmissão da TV digital terrestre.Não se deve esperar, portanto, qualquer alteração em cidades como Rio de Janeiro, Brasília ou São Paulo nos próximos dois ou três anos. Depois disso, precisará ser resolvida a questão da recepção, já que a “banda estendida” existe apenas em raríssimos receptores portáteis e não é encontrada nos rádios automotivos e celulares.Mesmo com a possibilidade de transmissão simultânea em AM e FM no período da transição, é improvável que alguma emissora opte por “subir” para uma banda de melhor qualidade, sem garantias de que seja sintoniza pelo grande público.No interior do País, o desafio é outro. A questão da recepção é mais simples, mas persiste a dúvida sobre a efetividade da transição. Como a faixa FM não está saturada, as emissoras AM poderão começar o processo logo após a autorização do Ministério das Comunicações, ocupan-do posições sintonizáveis do dial. O paradoxo é que, ao final deste processo, muitas emissoras poderão deixar de existir. Primeiro, porque o projeto e a aquisição dos equipamentos internos, torre, transmissor e antena não custarão menos de R$ 80 mil. Em segundo lugar, também ha-verá os custos referentes ao pedágio cobrado pelo governo pelo uso da nova frequência e pela outorga. Isso, sem contar a exigência de quitação com a Fazenda, o INSS e o Fistel.Para centenas de emissoras sem fôlego que estão na UTI, a migração pode ser o balão de oxi-gênio do qual precisavam. Só resta saber quem poderá pagar por ele.

Novos rumos para o Rádio? DiretoriaPresidência e CEO

Victor Hugo [email protected]

RedaçãoEditor e Jornalista Responsável

Fernando Gaio (MTb: 32.960)[email protected]

Editor AssistenteFávio Bonanome

flá[email protected]

RepórterCarolina Spillari

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Editor InternacionalAntonio Castillo

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ColaboradoresEduardo Boni, Mauro Justto e Keila Marques

FinanceiroRodrigo Oliveira

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Assistente Administrativo

MarketingGerente

Tomás Oliveirae. [email protected]

AnalistaThiago Guedes

e. [email protected]

Michelle Visvale. [email protected]

ArteCristina Yumi

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Flávio [email protected]

Carlos [email protected]

Web DesignBruno Macedo

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SistemasFernanda Perdigão

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Wander [email protected]

Comercial Diretor ComercialChristian Visval

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Gerentes de ContasAlexandre Oliveira

[email protected] Marques

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Panorama Audiovisual Onlinewww.panoramaaudiovisual.com.br

Tiragem: 16.000 exemplaresImpressão: duograf

Al. Madeira, 53, cj 92 - 9º andar - Alphaville Industrial 06454-010 - Barueri – SP – Brasil

+55 11 4197-7500 www.vpgroup.com.br

Ano 4 • N° 47 • Dezembro de 2014

PanoramaAV PanoramaAVBR

Fernando Gaio (MTb: 32.960)Editor

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P 6 Sumário>>

1212 3play repete as melhores cenas do XFC Evento transmitido pela rede TV contou com unidade móvel externa, uplink e geradores

2020 Simplicidade vira joia na publicidade A Dupla ressalta o essencial a partir de olhar fotográfico que relata com fidelidade e poesia.

3636 Vale rende filmes premiados à Conspiração Filmes

Vale China é o mais recente filme de Daniel Lieff em sua saga contando a história da Vale do Rio Doce participantes de workshop nos Estúdios Quanta.

4848 Church Tech Day Church Tech Day reúne líderes e representantes de religiões, membros de ministérios, equipes técnicas e de projeto, operadores de áudio e vídeo, e todos os envolvidos com áudio, vídeo e iluminação em templos e igrejas. Evento foi um aquecimento para a Church Tech Expo, que acontece de 27 a 29 de Maio, simultânea à Panorama Audiovisual Show

4242 Era digital na TV Jockey Com novos equipamentos, o canal especializado transmite por cabo, parabólica e agora também via Streaming.

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Mais funçõesFusion dispõe de uma grande quantidade de ferramentas que permitem realizar todo tipo de projetos em matéria de efeitos especiais e animações gráficas, seja para sobrepor camadas de vídeo, rastrear um objeto, retocar imagens, animar títulos ou criar efeitos surpreendentes com partículas. Ele oferece o melhor ambiente para trabalhar com objetos tridimensionais, assim como recursos avançados que possibilitam a realização de composições, animações e outras tarefas em um único aplicativo.

Maior velocidade de processamentoGraças à velocidade e capacidade de resposta de Fusion, você pode utilizá-lo nos projetos mais exigentes. O programa usa a GPU do computador para acelerar o processamento de elementos gráficos e permitir a visualização dos resultados imediatamente. Por consequência, tanto em trabalhos individuais como com clientes, Fusion oferece o controle que você precisa para passar menos tempo esperando e dedicar-se mais a desenvolver sua criatividade.

Fusion é a ferramenta de composição digital mais inovadora para especialistas em animações gráficas, efeitos especiais e objetos tridimensionais. Com mais de 25 anos de desenvolvimento contínuo, o programa tem sido utilizado em mais de mil filmes de enorme sucesso produzidos pelos principais estúdios de Hollywood. Os usuários dispõem de uma impressionante variedade de características que oferecem a possibilidade de compor animações gráficas e efeitos especiais deslumbrantes ou criar sequências de créditos e anúncios televisivos espetaculares.

Sucessos de HollywoodFusion tem sido utilizado nos filmes e séries de televisão de maior sucesso para criar efeitos especiais com tecnologia de ponta. Entre estes, destacam-se Thor, O Espetacular Homem-Aranha 2, Jogos Vorazes, Orphan Black, Breaking Bad, Grimm, Hora de Aventura, Downton Abbey, e a premiada Battlestar Galactica.

Estrutura nodal mais práticaOs nós utilizados em Fusion são pequenos ícones que representam efeitos, filtros e outras ferramentas de processamento, e podem conectar-se facilmente para gerar objetos visuais mais complexos. São extremamente fáceis de se usar e permitem que você combine funções, imagens e elementos diferentes em qualquer ordem para criar uma quantidade ilimitada de efeitos especiais. Basta clicar sobre eles para fazer ajustes em partes individuais de um projeto. Por isso, Fusion é muito mais rápido do que outros sistemas de edição digitais.

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P 8 >> Notícias

O mais importante latino-americano dedicado às tecnologias de Produção Audiovisual e Broadcast será realizado entre 27 a 29 de Maio, no São Paulo Expo (antigo Centro de

Exposições Imigrantes), em São Paulo.Serão três dias de exposição e congresso dedicados ao aperfeiçoamento profissional, debate sobre tecnologias e promoção de negócios. Os temas-chave do Panorama Audiovisual Show 2015 | Broadcast & Cable são soluções para produção e distribuição de áudio e vídeo em TV, cinema, novas mídias, publicidade, animação e games.A organização do Panorama Audiovisual Show 2015 | Broadcast & Cable está recebendo propostas de trabalhos, painéis e workshops a serem apresentados durante o congresso. As propostas selecionadas para apresentação no Panorama Audiovisual Show 2015 também serão publicadas nas edições revista Panorama Audiovisual subsequentes ao evento.As propostas devem seguir a temática abaixo ser enviadas para o e-mail: [email protected] :

Migração para 4K, H.264 e HEVC;Câmeras e Lentes para Produção Digital;Recursos para Cinematografia Digital;Gravação em Múltiplos Codecs e Resoluções;Sistemas de Edição e Pós-Produção;Correção de Cores e VFX;Aplicações para HDR e HFR;Produção Automatizada de Jornalismo e Esportes;Cobertura de Competições e Espetáculos;Novas Tecnologias de Iluminação;

Geração de Gráficos e Cenários Virtuais;Integração com Mídias Sociais;Armazenamento e Restauração;Gerenciamento de Mídia e Big Data;Serviços Baseados na Nuvem;TV Everywhere: Distribuição Multiplataforma, IPTV, VOD e OTT;Broadband e Pay-TV;Infraestrutura e Planejamento de Redes;Transmissão por RF, Satélite e FO;Controle de Qualidade e Monitoração de Sinais;Infraestrutura para Centrais Técnicas;Processamento, Conversão e Playout;Produção Baseada em IP;Disputa por Espectro e o Futuro para o Broadcast;Switch-Off Analógico e Expansão da TV Digital;Rádio em um Cenário de Mídias Convergentes;Redes Wireless e Interferências;Transmídia, TVs Conectadas, APPs e Segunda Tela;Acústica e Inteligibilidade;Captação e Mixagem de Áudio Multicanal;Áudio Imersivo;Controle de Loudness em Ambiente Broadcast;Cinema Digital e VPF;Tecnologias de Projeção Digital;Educação e Inovação;Séries de TV, Webséries e Narrativas Interativas;Games e Animações;Novas Fontes de Receita;Leis de Incentivo e Captação de Recursos para Audiovisual.

Panorama Audiovisual ShowAutores de trabalhos técnicos e científicos, representantes de centros de pesquisa e empresas do mercado audiovisual e broadcast que desejem participar do congresso em maio de 2015, ainda podem enviar as suas propostas de palestras, conferências e temáticas.

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P 10 Notícias>>

A Panavision fechou um acordo para comprar a pós-produtora especializada em “on-site dailies”, intermediação digital, arquivamento e serviços ligados a produções digitais

baseadas em arquivos.Segundo a Panavision, a aquisição fortalece uma das mais respeitadas fabricantes e locadoras de câmeras e sistemas de alta precisão com a uma empresa líder em soluções integradas da pré-produção à distribuição, apta a trabalhar com captação em 6K e distribuição em UHD.Com instalações em Los Angeles e Nova York, a Light Iron irá operar

como uma subsidiária da Panavision, mantendo as suas equipes e diretores. A unidade móvel de pós-produção da Light Iron estará disponível para locação através da Panavision.Michael Cioni, CEO da Light Iron, comenta que a Panavision é o parceiro ideal para ampliar o alcance internacional da empresa. “Um compromisso de longa data com a qualidade e serviço ao cliente fez da Panavision uma das marcas mais confiáveis do mundo. A fusão das duas empresas, bem como a criação de novas ferramentas otimizadas, marcará o início de uma nova era na captação de imagens digitais e distribuição em uma escala global”. PA

Kim Snyder, presidente e CEO da Panavision, e Michael Cio, co-fundador e CEO da Light Iron

Panavision a

Light Iron

A companhia de pós-produção ajudará a expandir os serviços oferecidos pelas duas marcas.

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Um dos maiores nomes no MMA, o “cachorro louco” foi o comentarista da sétima edição do XFC transmitido ao vivo pela Rede TV na madrugada do Dia de Finados. A presença

de uma das lendas vivas do MMA e uma vitória brasileira no evento principal ditaram outra grande noite do XFC. Na sétima edição do torneio internacional ocorrido no Ginásio do São Paulo Futebol Clube, Wanderlei Silva dividiu os holofotes com Allan Puro Osso, que teve uma importante vitória em uma sua jovem carreira. O atleta de kick-boxe Diego Lima venceu o ucraniano Ruslan Abiltarov por uma decisão unânime (29-28) na categoria com mais de 56,7kg. Com 14 vitórias e a terceira em um hexágono, Nascimento procurou um título dentro das promoções crescentes em sua categoria. Por sua vez, a especialista em muay thai, a brasileira Juliana Werner saiu do hexágono com outra vitória contra a oponente ucraniana. No coevento

principal, ela venceu Iryna Shaparenko com um mata leão em 2 minutos e 30 segundo do segundo round, surpreendendo Shaparenko, que havia ganho cinco de sete combates por submissão. Antes de entrar na grade, a lutadora do leste europeu havia ferido a mão.Para transmitir o evento ao vivo, a Rede TV estava posicionada com equipes dentro e fora do estádio, com uma unidade de produção que estava dentro do Ginásio do Morumbi e a coordenação de uma Unidade Móvel em caminhão estacionada do lado de fora. A conexão entre as duas centrais de produção acontecia de forma completamente digital por fibra óptica.“Aqui no XFC estamos com cerca de 60 profissionais trabalhando, fora o pessoal da produção do XFC: cameraman, cabomen e staff”, diz Abraão Dantas Farina, diretor de Tecnologia Digital. No carro uplink conectado, é feito o ajuste de cor, brilho, contraste e colorimetria de todas as câmeras

repete as melhores cenas do XFCEvento transmitido pela rede TV contou com unidade móvel externa, uplink e geradores

P 12 Reportagem>>

ALTA CAPACIDADELINK TRANSMISSOR PARA ESTÚDIO EVENT

APROVEITE AS VANTAGENS DA CAPACIDADE STL/TSL DE TRANSMISSÃO DE DADOS WIRELESS

Sistema Moseley Event STL/TSL fornece até 155Mpbs combinado, simplesou 8x DVB-ASI, GigE e E1de transmissão de dados. Grupos de múltipla-estaçãopodem transmitir múltiplos canais de vídeo para um link STL/TSL verdadeiramenterentável. Conecte seu hardware de codificação de vídeo diretamente no sistemaEvent ou utilize o Rincon Moseley para a transmissão de áudio e o Kanaha paraa transmissão de vídeos. O sistema Event pode ser totalmente bi-direcional incluindoo software Defi ned de unidade interna (SDIDU) e de unidade de saída (ODU),eliminando a necessidade de um guia de ondas de hardware dispendioso. O ODU está disponível em licença gratuita na banda 5.8 GHz ou na banda7- 38GHz. Antenas externas apropriadas são selecionadasbaseadas no comprimento do caminho.

SISTEMA INTELIGENTE DE DESIGN

Rádios digitais com spectrum-escalável e taxas de dados selecionáveis pelo usuário permitem flexibilidade no planejamento STLe no futuro crescimento. O DVB-ASI integrado e a interface Ethernet permitem a combinação entre DVB-ASI e pacotes de dados IP.

Unidade Externa

Unidade Interna

APLICAÇÕES E APARELHOS IPOferece controle de transmissão IP, vigilância de segurança e monitoramento local para reduzir o tempo de inatividade,além de proteger os ativos valiosos da estação enquanto poupa o tempo de viagem ao local.

SERVIDORES REMOTOS ESPELHADOSA partir do local da transmissão, oferece backup dos registros de negócios e conteúdo de programação para trazervocê de volta para o ar rapidamente caso ocorra uma queda de transmissão no estúdio.

ACESSO AO EMAIL E A INTERNET A PARTIR DO LOCAL DE TRANSMISSÃOPoupa tempo de engenheiros que acessam manuais ou suporte técnico dos fabricantes durante as sessões de manutenção.

PROTOCOLO DE GERENCIAMENTO DE REDE SIMPLES (SNMP)Pacote SNMP completo com GUI fornece monitoramento fácil e mudanças de configuração.

www.moseleybroadcast.comRepresentante Exclusivo no Brasil.Savana Comunicações Ltda.Tel.:+55-21-2512-9888 E-mail: [email protected]: www.savana-comunicacoes.com.br

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ALTA CAPACIDADELINK TRANSMISSOR PARA ESTÚDIO EVENT

APROVEITE AS VANTAGENS DA CAPACIDADE STL/TSL DE TRANSMISSÃO DE DADOS WIRELESS

Sistema Moseley Event STL/TSL fornece até 155Mpbs combinado, simplesou 8x DVB-ASI, GigE e E1de transmissão de dados. Grupos de múltipla-estaçãopodem transmitir múltiplos canais de vídeo para um link STL/TSL verdadeiramenterentável. Conecte seu hardware de codificação de vídeo diretamente no sistemaEvent ou utilize o Rincon Moseley para a transmissão de áudio e o Kanaha paraa transmissão de vídeos. O sistema Event pode ser totalmente bi-direcional incluindoo software Defi ned de unidade interna (SDIDU) e de unidade de saída (ODU),eliminando a necessidade de um guia de ondas de hardware dispendioso. O ODU está disponível em licença gratuita na banda 5.8 GHz ou na banda7- 38GHz. Antenas externas apropriadas são selecionadasbaseadas no comprimento do caminho.

SISTEMA INTELIGENTE DE DESIGN

Rádios digitais com spectrum-escalável e taxas de dados selecionáveis pelo usuário permitem flexibilidade no planejamento STLe no futuro crescimento. O DVB-ASI integrado e a interface Ethernet permitem a combinação entre DVB-ASI e pacotes de dados IP.

Unidade Externa

Unidade Interna

APLICAÇÕES E APARELHOS IPOferece controle de transmissão IP, vigilância de segurança e monitoramento local para reduzir o tempo de inatividade,além de proteger os ativos valiosos da estação enquanto poupa o tempo de viagem ao local.

SERVIDORES REMOTOS ESPELHADOSA partir do local da transmissão, oferece backup dos registros de negócios e conteúdo de programação para trazervocê de volta para o ar rapidamente caso ocorra uma queda de transmissão no estúdio.

ACESSO AO EMAIL E A INTERNET A PARTIR DO LOCAL DE TRANSMISSÃOPoupa tempo de engenheiros que acessam manuais ou suporte técnico dos fabricantes durante as sessões de manutenção.

PROTOCOLO DE GERENCIAMENTO DE REDE SIMPLES (SNMP)Pacote SNMP completo com GUI fornece monitoramento fácil e mudanças de configuração.

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P 14 Reportagem>>

para não haver batimento de uma câmera para outra com CCU (unidade de controle de câmera). O caminhão foi remodelado com o apoio do 3play.Entre equipamentos e equipes, havia um 3play, da Newtek específico para fazer replay das imagens mais fortes. “Colocamos uma câmera super slow nele. Com o 3play, há a opção de usar ou não uma mesa. Pode ser usado um notebook com software e ser cortada a imagem por ali mesmo. É mais simples de levar em um externa do que carregar CCU”, compara Farina. Outro equipamento da NewTek utilizado pela Rede TV, em outros eventos, é o Tricaster 860, que dispensa um genlock externo por possuir um mecanismo interno semelhante. “O Tricaster dá uma facilidade muito grande de trabalho. Ele pode ser usado nas câmeras profissionais ou não. Já vem com frame e já faz o frame internamente. Isso possibilita ligar nele cabos como HDMI e câmeras semi-profissionais, já que outros switchers só aceitam câmeras profissionais”, compara.Segundo Abraão Dantas Farina, o que difere o evento da Rede TV de todos os outros é o uso da câmera no juiz. Do primeiro ao sétimo XFC agora, de dentro do cage, a emissora mostra a visão do juiz. O olhos

das lentes das câmeras são reforçados pelo braço mecânico da grua que circunda o hexágono. “A imagem é limpa em real time e ao vivo”, reforça o diretor de Tecnologia da emissora.Outros componentes da transmissão foram dois grupos de gerador. Um deles, movido a Diesel, permanece em stand by para fornecer a luz ao evento, dispensando o uso de energia elétrica da rede. O outro gerador alimenta a antena e o caminhão usado como unidade móvel. Isso é necessário, uma vez que se a luz da rede cai, o programa “morre”. Uma chave automatizada na unidade móvel permite, no caso de um incidente, contatar em um dos geradores. A antena que fica ao lado da unidade móvel do lado de fora do evento transmite as imagens para a emissora. Na Rede TV, são inseridas as artes, grafismos e CG. E dali as imagens seguem para os espectadores. A HBO América Latina também transmitiu o XFC, além da Terra TV e UOL. O XFC é considerada a maior organização de mix de artes marciais e está baseada em Spring Lake nos Estados Unidos. São 125 lutadores exclusivos, representando 23 países em todo o mundo. PA

Anime rectia accus autemporem fugitibusdae

por remposa perspisquas et aligenis ad qui sin cum velent

ma quiamet laborectur?

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Organização Realização

Exposição, palestras técnicas e workshops com as melhores tecnologias de áudio e vídeo para templos, igrejas, locais de pregação e adoração. Sonorização, mixagem, captação em vídeo, projeção, gravação, edição e transmissão em um só lugar.

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Panorama Audiovisual e Sound on Sound Brasil Apresentam as melhores soluções e infraestruturas.Fabricantes, integradores, especialistas e profissionais reunidos no mais completo evento do setor. Participe!

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27 A 29 DE MAIO

Page 17: Panorama Audiovisual Ed. 46 - Dezembro de 2014

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SOLUÇÕES PARA TEMPLOS E IGREJAS

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27 A 29 DE MAIO

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P 18 Reportagem>>

F oi-se o tempo em que as comunidades religiosas preocupavam-se somente com as instalações de sonorização de seus templos. A tendência de produzir seu próprio conteúdo audiovisual e transmitir

seus cultos para internet tem se mostrado um caminho sem volta, inclusive para fieis de países como a Colômbia.Quem atesta isso é José Henrique Rojano, gerente da AV Tech, distribuidor da Newtek na Colômbia. Para Rojano, a tecnologia se transformou no principal aliado das igrejas para o desenvolvimento de cada uma de suas atividades e para o embelezamento de cada um de seus programas e produções. “O Tricaster é uma peça fundamental que responde fielmente a essa urgente necessidade. Na produção das igrejas, o Tricaster se torna uma alternativa muito útil para atender as necessidades internas do público presente e também responde do público que está ausente e pode acompanhar as atividades pela internet ou streaming.” Uma das igrejas que utiliza o Tricaster é a Congregación María Mediadora (CMN), congregação mariana e católica. As transmissões da emissora são online. Rojano conta que eles começaram com um Tricaster 40, com a ideia de poder converter esta produção de conteúdo em algo grande e que pudesse ser visto a nível nacional e internacional, além de ser recebido diretamente em diversas paróquias. Uma ideia momentânea já se converteu em realidade. “No momento estão trabalhando com um 40 e um 460. Eles já iniciaram sua atividade de uma maneira muito sensível”, descreve Rojano.E não é só. A CMN já tem o playout e storage. “Nós já estamos colocando receptores IP em 300 ou mais paróquias. Um Tricaster sensível permitiu

desenvolver, crescer e fortalecer a ideia e agora seu posicionamento é impressionante. Em menos de um ano desenvolveram esse processo. As condições são tangíveis. Quando compraram o Tricaster já tinham uma infraestrutura de produção grande.” Outra igreja, a Telefamilia, do segmento adventista, transmite seu sinal a cabo (canal 68 de UNE). A igreja começou com uma pequena ideia e um Tricaster 40 em Cali. “Desta forma está fortalecendo a igreja e seu posicionamento, razão pela qual seus programas estão sendo exibidos em canais regionais”, acrescenta Rojano. Agora, “a igreja adventista igualmente está confiando em um canal de streaming com o Tricaster 8000. Todos têm um denominador comum - tratar de enviar seu sinal da melhor maneira possível”, argumenta o representante da NewTek na Colômbia.A cristã Avivamiento utiliza com “audácia e inteligência”, nas palavras de Rojano, o Tricaster 8000 em suas transmissões, congressos e eventos especiais, aproveitando a ferramenta multicapas e a quantidade de opções de escalonamento, posicionamento e streaming. Avivaminento fornece parte da programação a um canal a cabo da Colômbia. Além das transmissões pela web, Avivamiento cobre toda a cidade de Bogotá por canal UHF (42/91), TV por assinatura e também parabólicas.Não existe um padrão para a adoção de um modelo específico do Tricaster. José Henrique Rojano diz que não há um parâmetro, código ou regra. “Ficamos impressionados em ver como talvez uma igreja muito sensível estar solicitando um equipamento de alta gama e possivelmente uma igreja muito grande está solicitando um equipamento pequeno. Tudo depende quem está atrás da tomada de decisões quanto a tecnologia.”

Há locais de todos os tamanhos. “Tivemos experiência com todos. Apesar de pequeno, nota-se seu poderio na capacidade de produção - não há necessidade de investir em grandes espaços ou adequações. Se é muito pequeno o lugar, a adequação é muito mais fácil para a implementação do Tricaster, na medida que vamos resolver uma necessidade muito grande”, diz Rojano. Na era da tecnologia, as igrejas agora estão trabalhando com videowalls e múltiplas telas. “Elas necessitariam utilizar praticamente dois sistemas de produção - para as telas internas e para o sinal que sai. Com o Tricaster podem economizar esse outro switcher porque podem ter um sinal para as telas e simultaneamente e outro para fora. O sinal para a projeção nas telas internas é diferente do programa do a saída principal”, esmiúça. Na Colômbia, há diversas igrejas que trabalham com o suporte de produção do Tricaster. “A dificuldade, neste caso, é encontrarmos alguém que não entenda. Todas vez que eles entendem, que captam a ideia, não há dificuldade. Outra dificuldade é a econômica. Esses são os impedimentos ou pilares de dificuldades maiores - superando-os não há nenhum problema”, garante.Para José Henrique Rojano, o uso da tecnologia nas igrejas está crescendo e apenas começando. “Há um grande potencial e um trabalho grande a realizar que queremos fazer com muita certeza de chegar ao sucesso. Já existem companhias que se dedicam expressamente à integração e soluções de igrejas, além de integradores. Isso quer dizer que há um nicho muito grande e um nicho real de mercado”, atesta. PA

em igrejas: e trabalho a realizar

Na Colômbia, igrejas utilizam Tricaster de todos os modelos e contam com o suporte de produção da Newtek

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Reportagem>>P 20

vira joia na publicidadeA Dupla ressalta o essencial a partir de olhar fotográfico que relata com fidelidade e poesia.

Uma dupla de criadores traz de sua carreira pregressa a experiência do mundo publicitário, com base na fotografia e olhar documental. Em comum, os filmes publicitários mostram

uma inquietação retratada pela imagem real, e guiada pela fidelidade das cores da luz do sol. Os filmes à noite ganham um contraste a mais. Dentre as campanhas feitas pela a_dupla, uma delas a da Heinkein, contou com o aluguel de uma Ferrari que foi utilizada em movimento cercada de câmeras fixadas em gruas, sem dispensar as câmeras internas. Em outro desafio, a_dupla foi chamada para dar vida a um carro de videogame para a prova do Anjo do BBB. Quando procurados por uma mineradora, em outra campanha, conseguiram levar poesia às pedras, semelhante ao que fez Tom Jobim com a música. Só que ao invés de música eles estruturaram seus versos em imagens. Esses trabalhos são uma mostra da bagagem da a_dupla, que junto com Ana Clara Cenamo e Renato Dias (Natura e AgênciaClick) criaram a produtora de filmes

e fotografia a_dupla. Confira a seguir um papo descontraído com Ana Clara, Danilo Mantovani e Guga Ferri.

Panorama Audiovisual: Conte um pouco mais sobre o trabalho de a_dupla.Ana Clara Cenamo: Somos uma produtora em quatro pessoas. A Dupla dirige e cria, são os criativos, a alma da produtora. Eu sou uma mulher de negócios, de atendimento, de estratégia e temos um quarto sócio que é o Renato. Viemos de agências digitais, temos uma carreira grande em agências. Após este período, estive sete anos na Getty Images trabalhando com banco de imagens, vídeos, filmes e produção. Fui diretora da Getty, diretora da Stock Photos no Brasil, cuidava da marca e de colaboradores. Trabalhava com fotógrafos, film makers, músicos levando conteúdo para o acervo da Getty. Conheci A Dupla em uma passagem na Ogilvy. Eles fizeram filmes para a agência e nos conhecemos através de uma amiga.

a_dupla, Danilo Mantovani: (esquerda) e Guga Ferri, ao lado de Ana Clara Cenamo

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Depois consegui levar eles para trabalhar com a Getty. Em dezembro do ano passado nos encontramos. Eles estavam saindo da Conspiração Filmes e eu da Getty. O trabalho com a Stock Photos no Brasil se encerrou. Nos encontramos e decidimos abrir a nossa produtora. O Renato quis se juntar a nós e em março fizemos a primeira visita de prospecção. Em outras palavras, ainda somos uma Startup.

PA:Vocês receberam algum aporte financeiro? Danilo Mantovani: Na verdade, não. Foi até curioso. Começamos em março e já fizemos 12, 13 projetos.Ana Clara: Tivemos 12 projetos e um deles tem 60 filmes.Danilo: Foi bem próspero. Conseguimos estruturar a produtora sem precisar de uma injeção de grana. Ana Clara: Entramos com o que cada um tinha. O repertório e produto dos meninos. A criatividade e história de fotografia e filmes (deles). Eu entrei com todo o meu conhecimento comercial e networking. O Renato apoiou muito a gente. Ele tem uma agência e deu a infraestrutura física para nós. Sem ele talvez trabalhássemos um tempo home office, cada um em um lugar, mas conseguimos logo nos estruturar.

PA: O que vocês têm em comum para ter unido os trabalhos? O que vocês trazem na bagagem que é parecido?Guga Ferri: Tem duas coisas fundamentais. Do ponto de vista da identificação, para resolver casar com alguém é preciso ter algum amor. No final passamos mais tempo entre nós do que com a nossa família. Desde quando nos conhecemos sempre existiu uma amizade, uma identificação e um convívio harmonioso. Como temos filhos na mesma idade. Passamos a fazer coisas juntos. Por

outro lado, do ponto de vista profissional, há uma vocação e uma experiência digital no mercado de publicidade, marketing e audiovisual digital. Todas as experiências convergem nesse ponto. A publicidade off-line é muito diferente da online, assim como os meios e os paradigmas audiovisuais.Voltando à questão, que acho interessante, do começar, apesar de sermos uma start up, e estarmos começando essa empresa juntos, nenhum de nós está começando a sua carreira. Trazemos uma bagagem bem consistente da nossa carreira pregressa, e a Ana e o Renato também. A união de forças é nova, mas o jeito, a experiência e a penetração do mercado já têm um caminho bem percorrido.

Lançamento de uma garrafa versão limitada do Absolut

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25 anosSão Paulo � Salvador � Recife

UM-3 UM-5 UM-6 Gerador

facebook.com/d2video twitter.com/d2videobrwww.d2.com.br

R. Martinho de Campos, 301 - V. Anastácio - SP - Fone 55 11 3641-8080

EVENTOS ESPORTIVOS

SHOWS

VÍDEOS CORPORATIVOS

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P 24 Reportagem>>

PA: Qual foi a campanha mais longa de vocês Pernambucanas?Guga: Uma que criamos para a Pernambucanas. Durou o ano inteiro.

PAV: Qual o projeto mais recente de vocês?Guga: Estamos desenvolvendo um projeto nosso, pessoal, sobre um time de rúgbi em Paraisópolis. Foi curioso. Havia quatro diárias marcadas no último mês. Em duas delas, choveu. Nos dias que havia maior previsão de chuva, cancelamos e fez sol.

Danilo: Outro filme que chamou atenção foi um teaser que chamava para uma ação ao vivo, onde um calígrafo ficaria cinco dias em estúdio ao vivo durante uma hora por dia recebendo palavras pelo Facebook dos fãs de Absolut com a pergunta – “o que é excepcional para você?”. As pessoas mandavam palavras. Era feita uma mediação. Ele escolhia, desenhava isso em estúdio, a gente fotografava e em cinco minutos devolvíamos em alta-resolução tageado para o usuário no Face. O filme tomou uma proporção maior do que tinha inicialmente.

PA: O objetivo era engajar os fãs na campanha?Danilo: O filme era uma ativação para chamar os usuários das redes sociais de Absolut a acessarem o streaming em cinco dias e mandarem palavras.Guga: Era o lançamento de uma garrafa versão limitada do Absolut.

PA: Como é o critério para a escolha dos equipamentos para os Jobs? Vocês têm câmeras que usam sempre? Microfones? Iluminação? Guga: Há uma palavra para mim que é fundamental: adequação. Trabalhamos tentando ter menos componentes de fórmula possível. Pensar no trabalho e no que ele pede. Heineken filmamos à noite, de um jeito improvisado, com uma câmera de mão, pouquíssima luz. Era um bar com um super climinha. Bar de hotel. Penumbra. Como iluminamos esse lugar sem parecer fake e sem chamar a atenção dos frequentadores que não podem saber o que está acontecendo? Nós compramos 60 lanternas de LED na 25 de março, de R$ 5,00 cada e prendemos com garrinhas no teto como se fossem lâmpadas dicroicas de exposição. O critério para pensar a câmera foi que ela estivesse sensibilidade à luz muito grande. Que pudéssemos filmar com o mínimo de luz.

A câmera Red Epic é uma das mais utilizadas pela equipe em suas produções

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PA: E qual foi a câmera?Danilo: Filmamos com oito câmeras. Usamos sete FS-100 da Sony com adaptador para lentes Canon. Usamos todas as lentes claras da Canon e Zeiss. Foram mais duas C300 e uma C500 que eram as câmeras de grip no carro (Jaguar). Fizemos um clipe com grip de maquinaria no capô e lateral e câmera car. Essas três câmeras eram mais para externas e cenas de carro performance do carro. Fora isso, usamos quatro GoPro fazendo as vezes das câmeras de segurança porque, de fato, trariam uma granulação, já que não são câmeras com uma super sensibilidade. A intenção era que parecessem com câmeras de segurança, com menor definição.Nesse trabalho tivemos que chamar um técnico só para fazer o preset das câmeras, cartões e perfis de cor. Ele veio, trabalhou todas as câmeras e deixou tudo flat e casado uma com a outra porque, caso contrário, na pós-produção isso seria uma loucura. Ele levou uma estação de logagem com quatro computadores e vários HDs. Ele mesmo numerou todos os cartões. Teve uma logística prévia para que isso não fosse uma completa loucura. E mesmo assim teve até um cartão que foi perdido. Um cartão de uma câmera importante “deu pau”. Tivemos que refazer uma parte do material.

PA: Essas câmeras funcionavam ao mesmo tempo?Danilo: Elas estavam ligadas ao mesmo tempo. Tínhamos uma parte delas fazendo essa ação ao vivo no bar do hotel. Uma parte da equipe já cuidava da cobertura de carros e cenas externas. Guga: As GoPro esperavam as pessoas saírem do restaurante, descerem para pegar os carros.

PA: No carro eram quantas câmeras?Danilo: No carro havia uma câmera gripada fora do carro e uma interna, que é aquela lateral que vê a mulher em primeiro plano. Tem uma que está entre os bancos. Era uma equipe de maquinaria super legal em um carro que tinha custado uma grana a locação. Não podíamos fazer um risco na lataria. Era pesado o grip de câmera. Imagina um carro andando na rua com um trambolho na lateral. Vários canos, tubulações e nossos HDs para fora do carro. Teve um grip lateral e outro frontal, que acabou não sendo usado - era o mais bonito.

PA: Qual foi o filme mais desafiador nesse sentido técnico?Ana Clara: O carro-game da Fiat!Danilo: Esse trabalho surgiu com um briefing de uma agência que trabalha bastante com digital, que é a Click, e eles contrataram a Conspiração para transformar um Fiat Bravo em um game na vida real. Ninguém sabia

fazer isso. Éramos aqueles que aprendendo faziam as coisas. Não havia nenhum precedente daquilo. Contratamos uma equipe de maquinaria para transformar o carro e recebemos ele de volta uma semana antes. Levamos o carro para um estúdio e começamos a preparar uma estrutura, que era uma haste soldada que saía debaixo do carro. O veículo seria usado como um videogame na vida real para a prova do anjo no Big Brother. Vedamos o carro com blackout e não se enxergava nada dentro. Os participantes do reality entrariam no carro e teriam um monitor no lugar do vidro da frente, enxergando uma câmera vista de cima do carro, que é essa visão de videogame. Por isso fizemos uma haste que saía para cima do carro com uma câmera filmando. O sinal entrava no carro e saía no monitor.Fora essa câmera de fora, haviam mais três dentro do carro. Fizemos tudo com a FS-100 da Sony por ser uma câmera pequena e ter saída de vídeo apropriada para os monitores. Seria interessante ter a Canon 5D por ser compacta, mas não daria para sair com o sinal como precisávamos. Fizemos o trabalho com quatro câmeras e entregamos o sinal para a Globo. Pegamos o carro pronto, testamos, colocamos as câmeras e o carro foi de cegonha para o Rio, e em janeiro aconteceu a prova. Esse trabalho foi desafiador no sentido de descobrir algo novo, mas não tecnicamente saber como captaríamos as imagens. Foi mais na questão da maquinaria e como fazer isso em um carro.Guga: Para mim foi descobri como fazer e ao mesmo tempo transmitir para um programa ao vivo em rede nacional. Sentir aquela tensão se ia dar certo. Mas, qualquer trabalho um tem um desafio que não está necessariamente ligado ao aparato tecnológico do projeto. Por exemplo, quando fizemos Flash Moby na Avenida Paulista... Eram 10 câmeras, uma equipe de 120 pessoas, 70 entre atores e figurantes em uma sexta-feira.

Não conseguimos nem monitorar as câmeras direito, pois eram 10, cada uma em um lugar longe das outras. Foi o filme que mais me deu frio na barriga.

PA: Eram quais câmeras? E o áudio?Danilo: Eram Canon 5D e C300. Captamos o som direto. Havia um técnico de som direto que ficou na banda e fez algumas passadas com o elenco que era surpreendido - os gritos das meninas, as reações espontâneas. PA: E qual foi o microfone?Danilo: Sennheiser 416, que nosso operador de áudio geralmente usa.

PA: E a Steadicam?Danilo: Steadicam Pilot. A câmera da Steadycam era uma FS-700 filmando em alta velocidade. Precisávamos das reações. Em alguns momentos usamos slow, montagem.

Sete FS-100 da Sony com adaptador para lentes Canon foram usados no filme da Heineken

Filme para a Absolut era uma ativação para chamar os usuários das redes sociais a acessarem o streaming em cinco dias e mandarem palavras

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Ana Clara: Um grande diferencial da dupla, ao meu ver, é o que me encanta no nosso trabalho, é a questão da fotografia. Fotografia acadêmica. Conhecimento profundo de luz. Em todos os nossos trabalhos essa característica aparentemente simples e não tanto sofisticada está em destaque, unindo o melhor da fotografia, com um equipamento incrível. Ele abusa de soluções: o time lapses, super slow-motion e recursos do olhar de vocês. Ver em um cenário árido, em um cenário não estético e até feio - em uma mineradora de talco onde o proprietário quer um filme institucional que reflita o processo de produção do talco a partir da extração do minério. É uma mina bruta com sol e luz. Eles explodem a rocha e passam por todo aquele processo. Como extrair daquela situação beleza e poesia? Qualquer um que vê aquele filme diz uau! - Quero que você faça o filme da minha empresa, por favor: mostre a beleza que existe no meu processo. Guga: O Dan curte equipamentos, tecnologia, últimos lançamentos e recursos. Sou bem distraído e desinteressado. O que mais motiva é a linguagem e, portanto, como os aparatos técnicos podem entrar a serviço de uma ideia. Nos nossos trabalhos destacamos mais o uso do que o equipamento em si. Até usamos equipamentos de ponta.

PA: Vocês alugam ou compram os equipamentos?Danilo: Alugamos praticamente tudo. Entre nossos fornecedores estão a Rental Cam, Base 1, Quanta, Cinevídeo, etc.

PA: E sobre o projeto das Pernambucanas?Ana Clara: Terminamos e entregamos agora. Estamos trabalhando na edição 2016. Foram 60 filmes de 15 segundos para o Instagram. Nada para a TV. Tudo digital e internet. Nosso principal cliente hoje tem foco em produzir conteúdo para marcas e o ambiente melhor para esse conteúdo é no digital. Não fazemos comercial de produto ( de 30 segundos clássicos).

PA: Está tudo no site deles?Ana Clara: No canal do YouTube tem tudo, inclusive os filmes de Instagram. Os filmes de Instagram são a maior inovação. Um dos projetos que rendeu para nós e renderam o destaque de produtora mais inovadora no segmento. Apesar de parecer algo menor, nós produzimos com a mesma sofisticação de uma produção convencional: locação, maquiador, luz, equipamento, set, casting, video assist - otimizamos essa diária produzindo 10

Produção da Heineken usou luzes discretas no salão, GoPros para fazerem as câmeras de segurança e câmeras dentro do Jaguar e também fora, presa por gruas

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programetes com 10 looks diferentes em 15 segundos. O desafio era: passar a mensagem em 15 segundos com boa mensagem, roteiro, afinamento com a agência, edição, trilha, luz e... 15 segundos.

PA: A equipe técnica foi composta de quantas pessoas?Danilo: A equipe média é de 20 a 25 pessoas, apesar de não gostarmos de trabalhar com equipes grandes. Na Xilolite foram seis pessoas. Jeito leve de trabalhar e se movimentar rápido.

PA: A qualidade técnica desse vídeo nas redes sociais muda ou é igual?Danilo: É tudo em HD, a captação técnica é a mesma. A única diferença é o suporte. O filme foi captado quadrado. Fizemos as máscaras e enquadramos no formato quadrado, até a composição fotográfica foi quadrada. Se fosse para TV, teria uma borda que sobraria. Foi pensado para essa plataforma. Foi captado em HD e foi finalizado na dimensão do Instagram 640 x 640 pixels. Ana Clara: O que sempre conto como case de negócios. O trabalho começa no Instagram onde tem 120, 130 views, e é replicado no Face e Youtube, onde ganha uma escala. Tiveram filmes no Instagram que chegaram a uma escala de 500 mil de views no YouTube. Começamos a postar em maio e estamos em dezembro. Tem filmes com 500 mil, 600 mil views em novembro. Eles são revistos porque são looks do dia relacionados a estação, época, moda e datas. São 60 filmes com 10 diárias. Cada uma produzida 10 filmes postados diariamente no Instagram, Facebook e YouTube.Estamos pensando em propor peças para o Vine, que são 6 segundos. No Vine também se utiliza recursos de fotografia pura e movimento. É um desafio. As novas mídias pedem isso. Tem todo o conhecimento

técnico aliado ao que a plataforma permite. Esse é o pulo do gato - o que nos une. Temos muita imersão no mercado de comunicação digital. O que o mercado de comunicação digital precisa? Ele não precisa mais do clássico de 30 segundos. Tem uma declaração clássica que diz que há 20 anos era preciso de duas a cinco inserções de 30 segundos para impactar cinco milhões de pessoas. Hoje é preciso quantas?

PA: Porque essas pessoas não estão mais lá...Ana Clara: Exato, elas estão aqui (na web). Quando pegamos 130 views que viram 500 mil visualizações, pensamos que atingimos um bom resultado.Danilo: Estamos em pré-produção de um filme para a Internacional Paper, produtora do Chamex, que é a maior fabricante de papel do mundo. Esse projeto veio a partir do Xilolite. Viram ali a possibilidade de uma proposta naquela linguagem. Fizemos um projeto com essa abordagem fotográfica e poética. Nesse filme vamos fazer cinco diárias com a Red Epic, filmando em RAW, 4K, super-slow, 300 fps, filmando o processo de produção deles com esse equipamento, o mesmo de Xilolite. Vamos fazer duas diárias de drone, filmando em RAW também. Tem movimento de câmera para retratos com os funcionários. Vai ser um projeto longo e parrudo.Como somos fotógrafos, priorizamos muito a fotografia, e não o equipamento. No final das contas, isso está atrelado.

PA: É perceptível um olhar em comum nos vídeos de vocês no Vimeo. A imagem era real, sem influência de cores como vermelho ou sépia. As imagens, às vezes, tinham um contraste maior, mas não brilho.

Sennheiser 416 foi o microfone utilizado para captar o som direto em Flash Moby

A Canon 5D foi uma das câmeras do filme Flash Moby

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Essa identificação soou como uma assinatura.Guga: Apesar de nunca termos dito “é assim que vamos trabalhar”, é uma coisa natural de como pensamos a fotografia e como gostamos de trabalhar que está relacionado a isso: nossa fotografia sempre parte da luz natural. Sempre usamos a luz natural como norte daquilo que vamos interferir. Danilo: Mesmo que façamos 100% iluminado para parecer que seja uma luz natural. A fotografia tem essa característica naturalista. Tem um filme da Braskem, que é um curta-metragem (Canção para nós dois). Esse filme tinha um HMI de 6000 lux na janela que fazia parecer a luz do dia. Através de uma folhagem de árvores criamos uma imagem de luz natural. Quando brifamos o eletricista dizemos: aqui tem uma janela que ilumina essa pessoa.

PA: Em quem vocês se espelham? Algum diretor?Guga: Eu não tenho “a referência”. Desde que comecei a fotografar, antes de trabalhar com audiovisual, aprendi a fotografar com uma pessoa que também tinha essa característica de fotografar muitas pessoas não atores. Fotografei indústrias pelo Brasil inteiro, e tenho uma facilidade, assim como o Danilo que fez muitos documentários, para acessar um canal de simplicidade das pessoas.Sobre filmografia diria Almodóvar e Tarantino. Se for falar de fotografia tem um filme que simples até hoje revejo é um filme da Conspiração lançado em 1997. Chama-se “Tempo Rei”, é uma retrospectiva dos 30 anos de carreira do Gil que é muito simples, sensível e bonito. Naquele momento, pensei que gostaria de ter feito. Um dos diretores do filme é

o Breno, gosto do trabalho dele (fotógrafo). Trabalho sensível de direção e fotografia com uma cara documental. Num momento fui tocado por um trabalho com a cara dele e ele é um grande fotógrafo.Danilo: Os filmes que mais me tocam têm sensibilidade. Poderia citar Vim Venders, que admiro muito e cuida muito da fotografia. A fotografia dele é naturalista. (Prestamos atenção) no tempo do filme, deixar acontecer, que é não ficar na loucura e deixar a coisa acontecer, que vem muito da nossa experiência do documentário. O tempo de deixar as coisas fluírem. A minha natureza é mais do documentário. Essas coisas que me tocam em fotografia e filmes estão mais relacionadas ao olhar e deixar a coisa acontecer. Por isso não me atrai muito fazer ficção. Minha natureza é mais do documentário.Ana Clara: Kurosawa: fotografia, música e tempo. Acho que tem uma coisa muito de geração. Na minha geração, há ídolos. Se alguém perguntar vem de cara: Antonioni, Buñuel, Fellini, Tarkovski. Esses nomes são minhas referências de audiovisual e que estão relacionados a fotografia, tempo, sensibilidade e valor filosófico de mensagem. Guga: Hoje temos uma tal quantidade de informações que o temos hoje é não ter ídolos. Estamos multifacetados. Gosto da cor do Almodóvar, do jeito que o Tarantino lida com a violência, dos argumentos do Clint, do jeito que o Eduardo Coutinho lida com os personagens. Se for falar filme para mim é tal pessoa vou estar ignorando todas essas influências. PA

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Calígrafo, iluminação e criatividade anunciam nova garrafa da Absolut

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P 32 Notícias>>

Segundo o comunicado, a empresa vai continuar a ser reconhecida pelo símbolo AVID. “Estamos muito contentes em saber que as ações da Avid estarão mais uma vez em negociação na

NASDAQ”, afirmou Jonh Frederick, Vice-Presidente Executivo e Diretor Financeiro e Administrativo. “Acreditamos que esta realização oferece aos atuais e futuros acionistas uma grande oportunidade de partilhar do sucesso de nosso negócio por meio de acesso mais direto às nossas ações. Estamos trabalhando para gerar um crescimento sustentável e lucrativo conforme continuamos a executar nosso plano para alcançar todo o potencial da empresa”.Ariel Sardinas, Diretor de Vendas da Divisão de Vídeo da Avid para América Latina, comentou “retornar a NASDAQ é um importante marco para a empresa em nível corporativo. Nosso próximo passo é nos concentrar em demonstrar aos nossos parceiros estratégicos, clientes e usuários que a Avid é a plataforma mais completa para estar um passo a frente na produção de conteúdo digital.Além disso, nossos esforços continuarão direcionados no fortalecimento de nossa visão estratégica Avid Everywheree no desenvolvimento de um ambiente de negócios cada vez mais positivo e dinâmico na América Latina”.Para Jose Reveles Diretor de Vendas da Divisão de Áudio da empresa para América Latina, destacou “ao voltar para a NASDAQ, a Avid demonstra o compromisso com a indústria e permite a continuidade de um crescimento sólido, e em expansão, na região e em diferentes segmentos do mercado que atendemos, promovendo os sistemas S6, S3L-X e Pro Tools 11 que são parte da visãoAvid Everywhere”.A América Latina segue com uma tendência positiva de mercado e se converteu em uma região de crescimento importante para a Avid. A empresa espera encerrar o ano com uma perspectiva otimista e pretende gerar um crescimento de dois dígitos para o ano fiscal de 2015. PA

A empresa anunciou no início de dezembro o recebimento da aprovação para listar suas ações na bolsa de valores NASDAQ, com abertura para os negócios na segunda-feira 8 de Dezembro.

volta a negociar ações pela NASDAQ

C onsultora e integradora de sistemas para meios de comunicação e entretenimento, a Seal Broadcast & Content é a mais nova empresa do mercado de Broadcast do Brasil. A companhia é

integrante do Grupo Seal Telecom, maior integradora de soluções de comunicação unificada, áudio & vídeo e segurança.Os sistemas de mídia migraram ao longo dos últimos anos de um sistema tradicional de broadcast para o uso de diversos programas que requerem múltiplas versões de componentes, incluindo vídeo, idiomas, sistemas de áudio e legendas. E visto que os clientes estão cada vez mais exigentes, tanto na disponibilidade do conteúdo quanto na maneira de acessá-lo (qualidade da experiência), a companhia aplica uma nova abordagem em relação a arquitetura de sistemas, e como consequência, trabalha com soluções de ponta para proporcionar as melhores experiências tecnológicas aos receptores.Para a criação de projetos, é adepta da Arquitetura Orientada ao Serviço

- SOA - grande aliada à medida que combina valiosos aspectos criativos com processos eficientes. Deste modo, suas soluções são flexíveis, expansíveis, com ótimo custo-benefício e integráveis a tecnologias futuras (escalabilidade).“A Seal BC atende diversos segmentos na área de produção e distribuição de conteúdos de mídia digital em todo território nacional, como emissoras de TV, órgãos governamentais e produtoras de vídeo. Nosso principal propósito é garantir que estes clientes atinjam seus objetivos de negócios estratégicos com maior agilidade”, Danillo Garcia, Diretor de Vendas da Seal Broadcast and Content.Além disso, a empresa possui consultores com experiência nas mais diversas áreas, os quais estão 100% capacitados para auxiliar no desenvolvimento dos projetos do início ao fim, e unem seu conhecimento técnico às mais sofisticadas tecnologias, suportadas pela ampla gama de parceiros reconhecidos mundialmente. PA

chega ao mercado brasileiro de BroadcastCompanhia aplica uma nova abordagem em relação a arquitetura de sistemas para atender exigências de clientes

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AS UNIDADES MÓVEIS DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO QUE CONQUISTARAM O MERCADO.

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A Câmera 2 ao longo dos últimos anos realizou mais de 2000 eventos com suas unidades híbridas (SNG com câmeras) para as mais conceituadas emissoras de televisão do Brasil.

Com uma equipe técnica especializada e experiente, estamos presentes nos mais importantes eventos esportivos, musicais, jornalísticos e de entretenimento.

Nossas unidades de transmissão são configuradas para atender com 01, 02, 03 ou até 10 câmeras.

Estamos preparados para realização de eventos com qualquer grau de complexidade.

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www.camera2.tv(21) 2147-6779

atendimento:

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Vale rende filmes premiados à Conspiração FilmesVale China é o mais recente filme de Daniel Lieff em sua saga contando a história da Vale do Rio Doce

A Vale China ganhou o prêmio Golfinho dePrata na categoria Comunicação Interna no Cannes Corporate neste ano. Em 2012, outro filme de Daniel Lief, o “Nossa História”, também

foi Golfinho de Ouro. Em comum, eles contam a história da Vale do Rio Doce, maior empresa mineradora brasileira. Enquanto que em Nossa História, Lieff e equipe percorrem nove países mais o Brasil, em Vale China a abordagem é contar como fazer negócios no país asiático, assim como suas particularidades.A ideia do filme surgiu como uma forma de celebrar os 40 anos do embarque do primeiro minério para a China. Com esta missão, Daniel Lief buscou uma forma leve de filmar, o que garantiu o quarto prêmio de sua carreira. Esta “leveza” não ficou somente por conta da linguagem. A necessidade de viajar com o mínimo possível de peso, fez com que a equipe optasse por uma abordagem DSLR, usando a Canon 7D e um jogo com 10 lentes entre Zoom, Macros e Teles, permitindo que ao todo o material coubesse em duas mochilas grandes. “Com esta abordagem, pudemos filmar em lugares onde seria impossível com equipamentos maiores”, explica Lieff.Este set reduzido permitiu a entrada em alguns locais como prédios históricos, construções e a estação do trem expresso chinês sem grandes problemas . “Só conseguimos entrar devido ao equipamento pequeno”, conta o diretor, explicando que em algumas locações, aguardar

a permissão para a filmagem com equipamento convencional poderia levar meses. Em termos de áudio, foram utilizados microfones boom e de lapela da Sennheiser. Ao todo, viajavam fotógrafo, diretor e produtor. No local, havia a contratação de assistente de câmera, logger, técnico de som e a ajuda de um produtor local. Quando não conseguiam um técnico de som chinês, optavam por usar um microfone direcional direto na câmera.Para este tipo de documentário, Lieff afirma que antes é preciso viajar e planejar. “Mesmo com a equipe local conosco, nós cabemos em uma van, que é um jeito ágil e discreto para filmar em países estrangeiros. A China é um país muito controlado, permitem que qualquer cidadão seja filmado contanto que ele não dê nenhuma declaração, pois o governo controla este conteúdo”, explica Lieff.Apesar do tema, o filme não é somente um registro técnico sobre mineração, havia um viés político focado na relação entre o Brasil e o país oriental. “Quatro vezes fomos parados pela polícia nos questionando o que é que estávamos filmando”, conta o diretor. Um dos exemplos da política fechada do governo chinês é a existência de uma versão própria de sites como o Youtube com conteúdo monitorado. “Como se trata de um país fechado, temos que tomar todo o cuidado”, conclui.Além da China, a produção contou com locação nos Estados Unidos e Brasil.

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Daniel Lieff e equipe contam a história da Vale

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Nossa História Nossa História, premiado com o ouro no Grand Prix, foi o trabalho anterior de Daniel Lieff para a Vale e contou com cenas colhidas em 14 países. Mais longo do que o Vale China, com 26 minutos, Nossa História mostra 165 funcionários da Vale falantes de 12 idiomas em 22 cidades, 120 locações e 64 diárias de filmagem. Essa história é gravada sob o olhar de uma 5D Mark II da Canon. Do mesmo modo, este filme contou com equipe local, que permite outros recursos em campo. Se a entrevista era feita em árabe, por exemplo, o técnico de áudio e o produtor traduziam e sinalizavam se a resposta estava adequada ou se era preciso obter informações adicionais.

Pós-produçãoEm cada um dos filmes, a pós-produção levou cerca de 2 meses, com edição de Taina Diniz. O NLE usado foi o Final Cut Pro que foi responsável por trabalhar mais de 10h de material bruto. Para a correção de cor, os efeitos ficaram ao cargo do Color e Da Vinci. Os gráficos utilizados no Vale China foram feitos em Barcelona por Lorena Diaz. Já os gráficos de Nossa História foram elaborados por Guilherme Mendes, em São Paulo, usando After Effects. Por sua vez, a trilha sonora de Vale China e Nossa História contaram com trabalho de som feito com instrumentos trazidos da China por Gian Fabra. PA

Documentário conta com apoio dos funcionários da Vale em diferentes países para relatos dos entrevistados

O diretor Daniel Lieff integra relatos de Nossa História

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21 2523 [email protected]

• Áudio processado límpido, sem distorções, ruídos, bombeamento ou efeitos colaterais de modulação. • Tecnologia Spectral Signature - TM ( opcional ): proporciona uma ferramenta de equalização poderosa e criativa,onde a programação transmitida é comparada com outra pré determinada, formando uma identidade sonora personalizada. • Todos os parâmetros podem ser controlados remotamente, inclusive por sistemas de automação, permitindo que se aplique um processamento para cada programa, fator chave num ótimo gerenciamento de loudness. • E• Entradas e saídas de áudio: de AES até 3G/HD/SD SDI/IO, incluindo áudio analógico. • Todas as I/O permitem bypass automático por falha no sinal. • Fontes redundantes são garantia de máxima segurança na operação.

Baseado no premiado algoritmo LEVEL MAGIC (TM) o LM2 (2 canais) e o LM4 (4 canais) oferece processamento de áudio para TV com controle de loudness integrado.

D*APLM2/LM4

Referência em gerenciamento de loudness

Pro audio & video

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Record Bahia adota

Junto com transmissões no padrão digital, emissora investe em tecnologia e novos cenários

a_dupla, Danilo Mantovani: (esquerda) e Guga Ferri, ao lado de Ana Clara Cenamo

D epois um processo de transição que durou nove meses, a Record Bahia virou a chave para a tecnologia digital no último dia 19 de novembro, quando completou 54 anos. Ana Cláudia

Crisóstomo, gerente técnica e de expansão da Record Bahia, conta que a emissora mudou para HDTV em sua produção e retransmissão local para atender um padrão do mercado, uma vez que a cabeça de rede atendia a exigência do MiniCom de transmitir em HD. O que ocorria é que o padrão analógico limitava a imagem a um formato 4 X 3, sendo que as imagens vindas de São Paulo para compor a grade de programação já estavam em 16 x 9, tamanho das imagens de uma tela de TV digital. A estimativa da emissora é o que investimento na mudança tecnológica da para o padrão digital tenha atingido os R$ 8 milhões. “O intuito foi oferecer o que há de melhor para os telespectadores”, diz Ana Cláudia.

De ponta a pontaEquipamentos e câmeras digitais irão garantir a qualidade absoluta às transmissões. Os novos equipamentos cobrem de ponta a ponta o controle, a edição, a finalização, a central técnica e o estúdio (veja a lista completa a seguir). As câmeras HD para uso interno são da Sony, assim como operador de vídeo. As captações de externa são feitas com câmeras XDCAM também da fabricante japonesa, com velocidade de 50 megabits por segundo.O switcher, ou o cérebro da emissora, é uma mesa de corte Sony MVS 6000. Na central técnica, a matriz (controle mestre) é da Ross, que também assina as placas modulares OpenGear e os geradores de caracteres (GCs) junto com equipamentos da Chyron. Em acréscimo, o grafismo é fornecido pelo sistema Expression, também da Ross Vídeo. Do total de 12 ilhas de edição, nove funcionam com sistemas da empresa Dalet e outras três utilizam o Apple Final Cut. A Dalet também equipou os

sistemas de playout e também todo o gerenciamento de ativos de mídia (MAM). Em acréscimo, os servidores de playout são da HAR Data.José Carlos Moraes, o Cipó da Opic Telecom foi o engenheiro responsável pelo projeto. “Praticamente foi construída uma nova emissora”, diz. Essa mudança implementada na Record Bahia se estenderá às afiliadas da emissora em todo o Brasil. “Os projetos já estão feitos e agora estão sendo integrados. Em 2015, todas as afiliadas (produção e estúdio) estarão em HD”, afirma Cipó. Assim, a LM Telecom será responsável por levar adiante o projeto nas afiliadas Record (Brasília, Porto Alegre, Belo Horizonte, Goiânia, Belém, Salvador, Franca, Bauru e São José do Rio Preto).Para mudar a emissora, o primeiro passo é fazer o levantamento das necessidades. Isso envolve as áreas de jornalismo, engenharia de jornalismo, operacional e produção. No projeto, Cipó explica que leva em contar o melhor preço e o melhor equipamento desenvolvido por cada empresa para atender as especificações técnicas e valores.

Nova culturaNa avaliação do engenheiro, o ponto crítico da mudança foi o sistema de MAM, já que envolve cultura e conhecimento dos técnicos. “Hoje, a emissora é praticamente conduzida pela área de TI. A televisão está virando TI. Os colaboradores têm que estar dentro de uma tecnologia, que está em software.” Foram dois meses para implantar o novo sistema, já incluindo o treinamento das equipes. “Antes não havia um storage central onde está tudo arquivado. Os conteúdos eram arquivados em fitas. Hoje a busca é rápida. Essa foi a mudança de cultura: sair da edição linear para não a não linear é o que pauta a transformação para o HD. O tempo de produção do jornal caiu. As matérias podem chegar e serem editadas para entrar a tempo durante a exibição do jornal.”Na opinião de Ana Cláudia, toda a mudança exige adaptação e isso deve

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• Áudio processado límpido, sem distorções, ruídos, bombeamento ou efeitos colaterais de modulação. • Tecnologia Spectral Signature - TM ( opcional ): proporciona uma ferramenta de equalização poderosa e criativa,onde a programação transmitida é comparada com outra pré determinada, formando uma identidade sonora personalizada. • Todos os parâmetros podem ser controlados remotamente, inclusive por sistemas de automação, permitindo que se aplique um processamento para cada programa, fator chave num ótimo gerenciamento de loudness. • E• Entradas e saídas de áudio: de AES até 3G/HD/SD SDI/IO, incluindo áudio analógico. • Todas as I/O permitem bypass automático por falha no sinal. • Fontes redundantes são garantia de máxima segurança na operação.

Baseado no premiado algoritmo LEVEL MAGIC (TM) o LM2 (2 canais) e o LM4 (4 canais) oferece processamento de áudio para TV com controle de loudness integrado.

D*APLM2/LM4

Referência em gerenciamento de loudness

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ser bem trabalhado. Mais de 200 funcionários receberam treinamento da Chryon, Ross, Dallet e Sony que variaram de cinco dias a quatro semanas.

Mais investimentosO próximo passo da Record Bahia é investir em uplink digital, encoder e antena para a transmissão por satélite. “Já compramos os equipamentos. Agora só levar o sinal HD para o satélite. Todo o interior ainda recebe o sinal analógico”, explica Ana Cláudia. Ao todo, são mais de 400 municípios no interior do estado que ainda recebem o sinal analógico. A mudança de todos os municípios de analógico para digital será gradativa e começará em fevereiro por Feira de Santana e Barreiras. Atualmente, a Record Bahia alcança 12 milhões de telespectadores em 272 municípios. Para cada uma dessas cidades há um repetidor. Alguns repetidores pertencem às prefeituras.

Unidades móveisCom um elenco de 300 colaboradores a emissora possui helicóptero exclusivo para coberturas jornalísticas em tempo real utilizado diariamente. Possui duas unidades móveis de jornalismo digital (UMJ), levando conteúdo, agilidade e principalmente inovação para a programação local; um caminhão digital para transmissões externas como shows, jogos de futebol e gravação de programas externos com capacidade para receber até 9 câmeras simultâneas.As UMJ ainda não entraram no novo padrão digital. A previsão de Ana Cláudia é que em janeiro o helicóptero da emissora seja modificado dentro dos parâmetros da tecnologia HD da mesma forma que uma das unidades móveis. A outra UMJ será substituída. Cipó acrescenta que a mudança para o padrão nas UMJ se dará ao longo de 2015 como

preparação para os Jogos Olímpicos, em 2016. Para as UMJ, os projetos serão construídos a partir de diferentes fornecedores, marcas e vários parceiros. “Isso faz com o que projeto atenda todas as características, aproveitando o melhor de cada empresa.”A Record Bahia conta com 19 equipes de jornalismo (ENG), composta por cinegrafista, motorista, assistente e repórter, gerando conteúdo para mais de seis horas diárias de jornalismo ao vivo.

Lista dos equipamentosCâmeras HD para uso interno Sony HXC 100Câmeras para captações externas Sony PDW700 Switcher Sony MVS 6000Controle mestre MC1 RossMatrizes modulares Ross XtremePlacas modulares OpenGear RossGrafismo e Geradores de caracteres (GCs) Ross (Expression)GCs Chyron Multiviewer Gra-vueIlhas de edição Dalet (ilha de edição fica dentro do MAM)Edição em baixa Dalet integrado ao sistema MAM - Dalet ClientEdição e administração dos arquivos do sistema (MAM) DaletSoftware de edição em alta Final CutPlayout de switcher DaletServidores de playout do master HARDataProcessamento de loudness: Linear AcousticInstrumentação de medição de sinal e verificação de qualidade do vídeo: LeaderMobiliário: Mobitel

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para a TV Jockey Com novos equipamentos, o canal especializado transmite por cabo, parabólica e agora também via Streaming.

C onstituído como clube de apostas em diferentes modalidades de corridas de cavalos, o Jockey Clube conta hoje com mais do que as tribunas de luxo e ringues de apostas em suas sedes. Com

recepção via Antena Parabólica, Cabo ou Streaming via internet, a TV Jockey, que se tornou a nova forma de atingir apostadores e curiosos de todo o Brasil, inaugura uma nova fase de modernização técnica.Hoje o canal atende simultaneamente as três praças em que acontecem as corridas: Jockey Clube São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Em datas e horários programados, a TV Jockey transmite a programação já com informações como quem está competindo e quanto vale a aposta. Porto Alegre ocupa o espaço de quinta-feira, enquanto Rio de Janeiro, o de sexta-feira. Já as corridas de sábado, domingo e segunda-feira são revezadas entre São Paulo e Rio.O tempo de transmissões das corridas varia de seis a oito horas ao vivo. O coordenador Jair Bala, o apresentador Renato Barros e o narrador com mais de 20 anos de experiência Roberto Casella organizam a comunicação do Jockey durante os eventos. Além disso, Bala apresenta o programa semanal Mesa do Turfe. Para participar como apostador basta ligar ou acessar o site do Jockey. Pela internet é preciso fazer um cadastro e comprar créditos. Informações sobre datas oficiais do Jockey também podem ser obtidas pela central de atendimento ao cliente.

Novidades técnicasNeste ano a tecnologia veio se somar com a tradição do Jockey, inaugurado na sede atual em 25 de janeiro de 1941, mas operante desde 1875 sob o nome de Club de Corridas Paulistano. O Tricaster 860, da

Newtek, foi o equipamento que trouxe uma nova era no clube. “A partir da aquisição do Tricaster, todos os equipamentos começaram a ser trocados na TV Jockey. Sabíamos que a mudança de sistemas iria trazer isso tudo junto”, diz Edinaldo Amaral Torres, responsável técnico da TV Jockey. Uma das vantagens do Tricaster, apontada por Torres, é que o equipamento permite trabalhar nos formatos SD (780x720), HD e Full HD, gerando economia de custos, com um só aparelho cumprindo as funções de três equipamentos distintos. Com a aquisição do Tricaster, a TV Jockey precisou trocar as câmeras antigas Sony, que só operavam em SD. O Tricaster passou operar onde funcionavam as mesas analógicas da Sony DFS 200 e 500.Para chegar à internet, o sinal para o streaming é enviado direto do Tricaster. O sinal a cabo é captado pela operadora por satélite e depois enviado aos assinantes. “Gente do mundo todo assiste. Durante o programa fico com meu celular no bolso, com Facebook, WhatsApp e pessoas interagem comigo o tempo todo”, conta Bala.Durante as corridas, que podem variar de mil metros em 54 segundo e 2.400 metros em dois minutos e meio, o Tricaster grava e faz streaming ao vivo. “Poderia estar com um link de comunicação direto com site, página do Facebook, Whats up. Poderia colocar qualquer informação dessas no ar”, analisa Torres sobre as possibilidades que o equipamento lhe dá. “Tricaster é uma CPU”, emenda.”Agregado a ele está a parte de gravação e geração de caracteres, com software (Live Text)”, completa. Torres detalha que com o novo sistema a equipe da TV Jockey faz a edição, transmissão, captura de uma ou outra câmera para rodar a reta de frente ou páreo em slow e a transmissão da internet.

Pista do Jockey de São Paulo, com placar dos resultados ao fundo

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Ao todo, a equipe é composta por 18 pessoas que só trabalham para a corrida transmitida de todas as praças. Quatro HDs gravam todas as corridas simultaneamente. Os páreos são revezados: 15 minutos em São Paulo e 15 minutos no Rio. Ao longo da pista do Jockey São Paulo, seis câmeras GP 160 HD da Panasonic distribuídas ao longo da pista capturam todas as cenas. Dentro do zepelim, uma torre que fica ao lado da cabine de locução, há um operador de câmera, com uma câmera sobre rodas que consegue ter a visão total da reta de grama (1000 metros em linha reta) e a reta de areia (600 em linha reta), para fazer imagens em plano geral.Dentro da sala de controle da TV Jockey, dois monitores mostram o que está acontecendo dentro do hipódromo e o que será mandado para o satélite. A programação é orientada pela diretoria e um dos três diretores de corte seleciona a imagem. “O operador de VT grava e já reproduz isso de imediato”, explica Torres. O sinal de uma das câmeras que está a uma distância de 2 km é enviado por rádio. As demais utilizam cabo de rede.Posteriormente, as cenas são avaliadas por jurados de diversos ângulos - para não haver erro no resultado final da corrida. As imagens, que passam pelo sistema de playback P10 da Rolland, são julgadas pela diretoria. “Eles já editam e deixam as imagens disponíveis para os comissários já julgarem. Qualquer irregularidade no páreo, eles já estão prontos para julgar”, enfatiza Torres.Antes de subir para o satélite (uplink), instalado acima da TV Jockey, o sinal da TV Jockey passa por um encoder da Scopus. O sinal sobe via cabo pelas potências e a transmissão da TV Jockey se dá pela antena, apontada para o satélite Star One-C1 e transmitido em banda-C.

Hall das apostasCom a aquisição do Tricater surgiu a necessidade da substituição dos aparelhos de TV do circuito interno. “Na última compra foram adquiridos 70 aparelhos de TV da Philips para substituir os antigos em dois andares. Em todo o Jockey são cerca de 160 aparelhos”, relata Torres. Antes com TVs de tubo, o social-térreo, um hall de apostas, foi padronizado com TVs de LED em HD. O sistema é multiformato, o que significa que qualquer TV pode transmitir diversas imagens ou informações, sem restrições. “Antigamente, cada TV só servia para exibir um conteúdo”, conta o técnico da TV Jockey. Edinaldo Torres foi responsável pela instalação de todo o projeto. “Após a aquisição do Tricaster, a TV Jockey consegue disponibilizar o sistema para cada ponto, onde cada TV apresenta uma informação diferente.” Ao mesmo tempo, as telas podem transmitir informações diferentes a todo momento. Da sala de controle, a equipe visualiza tudo o que está sendo transmitido às TVs à distância.Há momentos específicos nos quais a informação é enviada só para o satélite ou só para dentro do hipódromo. “Havendo essa necessidade, está tudo pronto para transmitir”, destaca Torres. Terminada a confirmação do páreo, o turfista já sabe quanto o cavalo pagou, do montante de apostas que está disponível, se ele ganhou. Ele já consegue ver também a informação do Rio de Janeiro e jogar lá. “A agilidade criada é fantástica”, ressalta Tores. O apostador consegue ver a imagem da corrida e também quanto está se pagando no prêmio. “Estamos trazendo mais informações ao turfista: tudo em tempo real.” Quem está em casa assistindo a programação e quiser apostar pode ligar na central telefônica. Com crédito já depositado, o usuário pode apostar. Também se pode apostar pessoalmente na sede do Jockey ou outros locais credenciados. PA

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transmite com Tricaster para comunidades Depois de experimentos com diversas marcas, equipe técnica de comunidade carismática cristã chegou à ferramenta para streaming Tricaster

S ediada na Colômbia, a CMN é uma comunidade carismática da Igreja Católica que se tornou pioneira graças a implantação de uma tecnologia de streaming de seus trabalhos religiosos. Hoje,

cerca de 40 diferentes pontos recebem entre duas e três horas de programação ao vivo da CMN, direto do Coliseu, cede da comunidade, com o uso de estúdios virtuais gerados pelo Tricaster da Newtek.“Além da transmissão ao vivo, também é possível acompanhar nosso trabalho pelo YouTube”, explica William Zuluaga, gerente da CMN. O sistema de informação da CMN inclui material impresso e conferências com materiais produzidos totalmente em estúdio como seminários, cursos e todos os assuntos relacionados à realização espiritual.Para as transmissões de imagens dos eventos, a CMN já testou diferentes equipamentos para a transmissão pela internet e por streaming. Depois de experimentos com diversas marcas, chegaram à ferramenta para streaming Tricaster. Zuluaga conta que a CMN envia o sinal pela internet para todas as pessoas que não estão nas comunidades, não têm acesso ou estão em outros países. “Estamos fazendo ao vivo e o mais importante é a estabilidade.

O Tricaster é muito estável e com as câmeras faz um trabalho muito interessante”, relata.Na visão do gerente da CMN, um das maiores forças do Tricaster são os estúdios virtuais. Em um espaço de 4 X 5 metros, a equipe da CMN monta um estúdio parte real, parte virtual e dali são transmitidos programas todas as semanas. “Os programas falam de pessoas de diferentes comunidades, pois em todas as partes do País, a Colômbia, e fora dele na Cidade do México, Estados Unidos, Canadá há gente da comunidade”, detalha Zuluga.Esses “personagens” se conectam a partir das transmissões feitas a partir dos estúdios virtuais. “Os estúdios são caros e aí reside a maior força do Tricaster. Há comunidades que possuem recursos para fazer estúdios físicos, e outras, não. Com os estúdios virtuais, a economia é muito grande - e eles podem ser modificados para programas, séries”, continua.A CMN possui vídeo por demanda, grava os cursos, seminários e enviam pela internet para as pessoas assistirem depois. “Todas as gravações são feitas com o Tricaster, com qualidade expecional e muita

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estabilidade”, reforça. “O Tricaster facilita muito a produção. A longo prazo, o Tricaster é a solução mais econômica com economia em estúdios e diferentes equipamentos.”Três modelos de Tricaster são utilizados pela CMN: o 40 - o menor “com suas limitações”, o 410 - “maravilhoso para comunidades médias e pequenas” -, e o 460 - “robusto e um pouco maior, com um som forte”, argumenta.Como outras vantagens do Tricaster, Zuluaga cita sua integração com outros equipamentos, que não prescinde de muito aparatos. O Tricaster é fácil de transportar em viagens. Basta pô-lo em uma malinha para carregá-lo. A CMN é uma comunidade dentro da Igreja Católica, que por sua vez abriga grupos distintos. Ela é composta de outras comunidades que estão em todo o país. “Estamos em Manizales e aqui as igrejas fazem missas aos domingos e temos trabalho. Com o Tricaster difundimos o evento e as pessoas se reúnem para assistirem videconferências”, complementa.Todas as semanas e as noites acontecem eventos em grupos, seminários, cursos e aulas. O sinal é enviado pelo Tricaster a todas as paróquias e cidades e por enquanto, transmitido somente pela web. Além da web, a CMN também transmite programas para canais de TV como Cristo Visión, transformando o sinal para outro equipamento ponto a ponto. Cada equipamento decoder recebe os sinais do Tricaster. Na equipe de produção dos programas da CMN trabalham de 12 a 15 pessoas. “Outro ponto forte do Tricaster é seu manuseio ser muito fácil”, garante Zuluaga. Para ele, o suporte técnico é muito bom e resolve rapidamente todos os problemas de áudio, vídeo ou codec. “Com o 460 tivemos um inconveniente com o áudio e rapidamente a NewTek o corrigiu. Isso foi tudo. Pode-se produzir muito bem o Tricaster.” De acordo com Zuluaga, as atualizações são constantes. PA

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F oi-se o tempo em que um culto acontecia somente com a presença do pregador e dos fieis. Nos últimos anos, o segmento sofreu uma verdadeira revolução tecnológica, agregando diferentes tipos

de equipamentos com o intuito de transformar as reuniões em uma experiência mais agradável e tocante para os membros da congregação.Detectando a necessidade que o segmento possui para um espaço de troca de informações, a revista Panorama Audiovisual em parceria com a revista Sound on Sound Brasil, realizou o Church Tech Day, um evento em forma de congresso com grade dedicada à tecnologia em templos e igrejas. O mini-congresso foi realizado no começo de novembro em São Paulo e contou com a presença de mais de dez palestrantes e cem participantes. O advento da tecnologia dentro das igrejas partiu da necessidade de resolver problemas acústicos comuns neste tipo de construção para

que todos os presentes pudessem ouvir a pregação, e evoluiu para todo o aparato audiovisual. Por isso a importância da parceria com uma publicação de áudio profissional, o que permitiu que o evento abordasse tanto temas sobre sonorização e acústica até os usos de gravação em vídeo, streaming e projeção puderam ser abordados pelos palestrantes que passaram pelo evento. Para ampliar ainda mais o alcance do evento, preparamos um especial com os principais temas abordados por cada um dos palestrantes que passaram pelo Church Tech Day. Além disso, as publicações devem realizar mais eventos como este durante o próximo ano em outras regiões do Brasil além do Church Tech Expo, programado para maio de 2015 e que deve se consolidar como o maior evento focado no segmento da América Latina. PA

Um evento dedicado à tecnologia em Church Tech Day reúne líderes e representantes de religiões, membros de ministérios, equipes técnicas e de projeto, operadores de áudio e vídeo, e todos os envolvidos com áudio, vídeo e iluminação em templos e igrejas. Evento foi um aquecimento para a Church Tech Expo, que acontece de 27 a 29 de Maio, simultânea à Panorama Audiovisual Show

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Church Tech Day P 49<<

faz streaming para igrejas e templosLaurindo Almeida, da DVPro, mostrou como o Livestream pode ajudar as transmissões religiosas.

S oluções para transmissão de eventos ao vivo estão na agenda das igrejas e templos religiosos. Uma dessas soluções, marcada pela praticidade, é o Livestream com a qual é possível transmitir via streaming para qualquer dispositivo - seja móvel ou tradicional. “Ao

contrário do Youtube, sua tecnologia se adapta à disposição de banda do usuário e entrega o que a conexão permite”, destaca Laurindo Almeida, especialista da DV Pro. “Desta forma o vídeo chega mais fluído se comparado a um sistema de streaming tradicional, como o Youtube, pois trafega em vários formatos diferentes para alternar consoante a conexão disponível”, esclarece. Em sua origem, a Livestream foi um spin off do Google - uma ideia que surgiu dentro da gigante americana do mercado TI, e acabou se desdobrando para uma empresa com negócio próprio. A solução ganhou popularidade tão grande, que grandes ações, como o lançamento do filme “Homem de Ferro”, da Marvel, ou as peças do Facebook, usam o serviço. Seu relacionamento próximo com o Google também coloca a empresa sempre na vanguarda de tecnologia: A Livestream foi a primeira a permitir streaming pelo Google Glass. Durante sua apresentação no evento, Almeida destacou algumas facilidades que trabalhar com o sistema permite, como uma integração completa à sites via Eye-frame, permitindo inclusive fazer streaming para dentro de uma página no Facebook, por exemplo. Outra funcionalidade é a possibilidade de interação e moderação via chat recebendo, inclusive, colaboração como novas informações, gráficos e outros, de espectadores.Hoje o sistema funciona com quatro modelos diferentes de licença. Na opção gratuita, existe a obrigatoriedade de se transmitir dentro do site Livestream, obrigando os espectadores à terem contas no serviço. Na opção Producer, já é possível transmitir de qualquer dispositivo para qualquer dispositivo via aplicativo usando a rede 3G ou Wifi.Nas opções mais profissionais, está a licença Broadcaster, que acompanha um hardware de transmissão (wifi, ethernet, 4G) que permite fazer o streaming diretamente de qualquer câmera que possua saída HMDI. Por fim, a versão Studio traz também um software/superfície de controle que funciona como switcher completo com funções de corte de câmera, mixer de áudio, criação de grafismo e GC, integração com redes sociais, e etc.Além das funcionalidades, o grande trunfo do Livrestreaming, que o transforma em um produto ideal para aplicações para igrejas, é o preço. PA

Church Tech Day P 49<<

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D urante sua apresentação no Church Tech Day, a distribuidora de soluções de áudio profissional e projetos de instalação Audio Premier, mostrou sua capacidade de entregar um projeto ponta-

a-ponta para o cliente. “Na Audio Premier existe um especialista de produto para cada marca para prestar o melhor atendimento possível”, garante Antônio Pereira, diretor executivo da empresa. A importadora trabalha hoje com a Electro-Voice, Allen & Heath, Grupo TC - formado por Tannoy, TC Electronic, TC Helicon, Lab.gruppen, Lake, TC Applied Technologies and White Accoustics -, além de trabalhar também com os microfones da Beyerdynamic.Para a apresentação, a empresa optou por trazer três de seus especialistas para falar um pouco dos produtos que representam, e apresentaram os resultados da instalação do Santuário Mãe de Deus, focando sempre na versatilidade das soluções. “Temos soluções para sonorizar espaços de 100 pessoas à 10.000”, reforça Pereira.

Electro-VoiceO primeiro a tomar a palavra foi Amauri Souza, especialista da fabricante de sistemas de reforço sonoro Electro-Voice, para falar um pouco sobre o projeto do santuário. “É um Santuário muito grande e conseguimos atingir qualidade sonora em todos os pontos”, afirma. De acordo com o Souza, projetos em igrejas possuem diversos desafios específicos em termos de acústica. “Temos a consciência do que é o áudio dentro de uma igreja.

A montagem deve ser cuidadosa, não se pode simplesmente colocar caixas a esmo”, afirma e garante “mesmo com a quantidade de concreto exposto que havia no santuário, a inteligibilidade ficou excelente”.Um dos desafios para a sonorização do espaço veio devido à seu tamanho. “Para evitar problemas de atraso (delay), tivemos que dedicar um grande tempo do trabalho ao alinhamento de todas as caixas, para que cada um dos espaços recebesse o som ao mesmo tempo”, comenta Souza. No templo do padre Marcelo Rossi foi trabalhado sete setores na direita e sete setores na esquerda. “Esse é um diferencial da Audio Premier, não somos o tipo de empresa que simplesmente coloca as caixas no local. Deixamos tudo funcionando corretamente”, afirma.Por fim, o palestrante apresentou a linha de produtos da Electro-Voice para atender instalações em igrejas, como é o caso das ZXA1 e XLD, usadas no Santuário Mãe de Deus, mas também linhas mais compactas, como a EVA. “Estudem e procurem aprender ao máximo”, finalizou Souza.

Pensar o projeto sonoroKadu Mello, especialista em Allen & Heath, diz que é preciso observar “não o que o equipamento faz, mas como faz. Chega a ser absurdo o número de funções que encontramos no hardware digital ou mesmo no software. O custo de cada equipamento varia. Não precisamos ser engenheiros para saber a diferença de um hardware para o outro. Um pouco que estudarmos, chegaremos em um conceito do que é melhor

reúne solução completa de sonorização para igrejasEspecialista da Electro-Voice explica conceitos empregados no Santuário Mãe de Deus, do padre Marcelo Rossi

Antonio Pereira é diretor da Audio Premier, importadora que traz para o Brasil marcas como Beyerdynamic, Allen&Heath, Electro-Voice e todo o grupo TC

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para cada igreja”. A Allen Heath há mais de 40 anos no mercado, e com áudio digital há mais de 20 anos. Como está em todo o mundo, a Allen & Heath sabe as dificuldades de cada aplicação em cada local. “Hoje ela tem um funcionário brasileiro para fazer essa interface para que vocês tenham sempre com quem contar. Quem adquirir Allen & Heath terá todo o suporte técnico de venda até manutenção da Audio Premier”, garante Kadu Mello.Toda a parte digital da Allen & Heath é pensada para ser operada por até dois operadores, garantindo maior facilidade de operação. Um console simples como Qu16 ou mais complexo, como a iLive, é montado com dois hardwares para operar até 128 canais. Outra vantagem é a possibilidade de operação remota via software, app ou outra superfície de controle, permitindo usar a console instalada como “cérebro” de uma operação completa. “Temos um caso em uma

igreja que com uma única superfície instalada, três técnicos fazem operação: o de PA e o de Monitor usando o App da Allen&Heath por iPad e o técnico do streaming usando software via rede, já que está fora do alcance do wifi”, explica Melo, e completa. “Isso é muito barato e inteligente. Todos os dispositivos da Allen&Heath têm aplicativos para controle”.De acordo com o palestrante, há truques para fazer com que o som fique do jeito que o brasileiro gosta. O primeiro deles é controlar bem a acústica, o que deve ser feito com o posicionamento correto dos sistemas de reforço sonoro. É preciso também levar em conta o fator de imprevisibilidade, sobretudo na hora que o pregador está com a palavra. “É preciso trabalhar sintonizado com o que está sendo dito, para que não aconteçam nem sobras nos “Ss” nem estouros nos “Ps”, por exemplo”, explica Melo. PA

Amauri Souza, especialista da Allen&Heath, apresentou formas inovadoras de operar consoles da marca. Usando

APPs de controle remoto, até 10 operadores podem

trabalhar simultaneamente com o processamento de uma

iLive, por exemplo

“Esse é um diferencial da Audio Premier, não somos o tipo de empresa que simplesmente coloca as caixas no local. Deixamos tudo funcionando corretamente”, afirma Kadu melo

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A cenografia virtual com alta qualidade está ao alcance de qualquer igreja. Com a bagagem de ter implantando sistemas de cenografia na maior parte das emissoras abertas, Wlad Farias,

da Monarch e DW Services, considerou que as igrejas têm o desafio de integrar a qualidade cada vez mais próxima do broadcast, com a limitação do bugdet e também do conhecimento técnico do pessoal.Farias vem implantando cenários de cenografia virtual desde no Brasil e pensa que pode levar a experiência adquirida no broadcast para as igrejas. Implantou a tecnologia na Globo, Record, Band, TV Cultura, chegando à Igreja Christian Vision. Para Farias, igrejas têm o desafio de entregar para os seus fiéis ou espectadores uma qualidade cada vez mais próxima a que o broadcast profissional oferece. “Os desafios vão desde orçamento - um pouco mais limitados que nas emissoras de grande porte - até o conhecimento técnico das pessoas que estão mudando o cotidiano das interações”, diz. “Um dos grandes desafios que enfrentei em projetos de grande porte para emissoras, com equipes de engenharia grandes, é justamente a quebra de paradigmas”, acrescenta.

Histórico do fabricanteNa visão de Wlad Farias, antes de fazer um investimento em qualquer tecnologia é preciso saber o histórico do fabricante. “É muito importante saber o comprometimento da marca em relação aquilo que ela está se posicionando no mercado. Ela tem mais de 700 clientes no mundo. Expande ações México, Estados Unidos, Chile, Argentina, Equador e Brasil. De todas as que já trabalhei, considero a plataforma perfeita porque ela é baseada em software apenas.” Voltada para PCs, a tecnologia conta com a garantia dos fabricantes de hardware. “Sempre recomendamos que se faça um investimento em uma marca com segurança de suporte: com Dell e HP não se erra.”

Cenários virtuais para templos e igrejas As soluções da Monarch criam e customizam cenários virtuais com alta qualidade gráfica a um custo bastante acessível, pois são baseadas em plataformas abertas e hardwares de baixo custo oferecendo produção de conteúdo com os mesmos recursos gráficos e qualidade de “traqueamento” virtual similar aos sistemas de grande porte. O Virtuoso Effexx e Virtuoso 3De são simples e fáceis de operar. Eles criam cenários sem a necessidade de conhecer software 3D. A criação e exibe programas de inserção de vídeos, textos, logomarcas e animações. “O maior desafio de uma igreja é ter facilidade operacional”, destaca Farias.

CaracterísticasA característica mais marcante é eficiência operacional. A igreja deve conseguir fazer com que a operação seja tranquila, suave e que não apresente para

seus operadores nenhum grande desafio - que ele não precise se reaprender o tempo todo. A facilidade operacional dessa tecnologia permite que se dê um treinamento de duas horas para o técnico e ela já opera tranquilamente. O operador pode em pouco tempo, e sem saber software 3D, desenvolver os próprios cenários. Ela oferece o recurso de transmitir diretamente pela internet. A ferramenta atende também com recursos de GCs básicos.

Três linhas de produto Uma dos produtos da Monarch é o V2. Ele aceita até duas câmeras com HDMI. É o básico em termos de configuração para o cenário virtual. Em termos de recursos gráficos e de criação tem as mesmas características que o Virtuoso Effexx. O Virtuoso Effexx aceita até três câmeras HD, SDI ou SD SDI. Todos os sistemas anteriores trabalham com câmera 2D e esse trabalha com 3D. “Criamos e customizamos cenários conforme sua necessidade”, anuncia Wlad Farias. O software pode ser utilizado ainda para dinamizar vídeo-aulas, institucionais, apresentações corporativas, eventos, treinamentos e apresentações de marketing. A plataforma trabalha com 25 cenários a escolha, com possibilidade de fazer alterações simples - puxando e arrastando - assim como criar os próprios cenários. Outra possibilidade da linha Virtuoso é a sequência de arquivos de vídeo ou sinal ao vivo. Além disso, pode ser feito movimento de câmera, grua, realidade aumentada e inseridos dados em tempo real. Podem ser incluídas até 3 câmeras HD SDI e 10 movimentos de câmera presetados. As alterações podem ser feitas de forma dinâmica. Esse cenário pode ser criado a partir de uma imagem. Em pequeno espaço são criadas situações e simulações que não haveriam sem o estúdio virtual.Dois apresentadores podem ser colocados lado a lado e eles parecerem estar em locais distintos. Isso faz aumentar a amplitude do local. “A ferramenta de grua interna em um chroma key é um desafio. Simplicidade de fazer o set up é marcante. Consegue em poucos minutos fazer um chroma key de qualidade, corrigindo a cor. Cada apresentador pode estar em uma câmera com seu set up diferente de chroma”, afirma.A plataforma se integra com outros sistemas de CGs do mercado. Além disso, pode-se criar as animações em 3D e inseri-las. “A relação custo benefício é uma das melhores do mercado. Factível para emissoras pequenas e igrejas. Aparência igual a de uma grande emissora com recursos menores de investimentos. Está a altura de qualquer instituição que queira se lançara a produzir com qualidade”, destaca Wlad Farias.Virtusos Efexx e Virtuoso 3DE contam com entrada maior de vídeo inputs - são cinco vídeo in puts - três HD SDI e dois SD SDI. A Monarch tem uma placa própria - um painel. Há as entradas de vídeo e áudio. Ela já gera o delay de áudio interno. “Outras tecnologias prescindem de um delay de áudio, chroma key externo, caro e difícil de operar”, compara Wlad.Wlad Farias atesta que dos desafios que já viu e dos sistemas que conhece, nenhum outro sistema o deixou tão confortável em instalação, uso, aplicação e criação. “Imagine que seria preciso criar um produto para ir ao ar hoje daqui a duas horas. Se a biblioteca possui variedades de imagens em alta resolução, é possível criar e colocar até 10 câmeras virtuais com uma única câmera real para fazer o corte delas. A textura pode ser escolhida conforme o gosto, assim como a logomarca ou foto. A capacidade de criar produtos de acordo com as necessidades do mercado hoje é preciso ser avaliada com seriedade na hora de fazer investimentos dessa natureza”, alerta. A estimativa de custo para a cenografia virtual começa em US$ 5 mil, chegando a US$ 11 mil (Efexx). PA

Cenografia virtual ao alcance de Soluções da Monarch criam e customizam cenários virtuais com alta qualidade gráfica a um custo bastante acessível

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S oluções de broadcast para templos e igrejas envolvem câmeras de estúdio de baixo custo, switchers compactados e câmeras robóticas. Para o segmento de templos e igrejas, Ilson

Brancaleoni Junior da Sony selecionou e explicou o funcionamento de alguns equipamentos que podem fazer toda a diferença no dia a dia de uma equipe que faz a transmissão de preleções, reuniões, apresentações missas e outras atividades religiosas, sem deixar de lado a qualidade.Para começar, Bracaleioni Junior explicou que uma câmera de estúdio é uma câmera daquelas grandes que ficam no cenário. Se trata de uma câmera de suporte, que não grava. O sinal de vídeo da câmera pode ser enviado para uma sala de controle onde vai ter um equipamento que grava. A câmera em si não grava nada, ela não é uma camcorder. O line-up de câmeras de estúdio da Sony é bem vasto e vai desde camcorders com adaptador, uma câmera que grava com adaptador para estúdio, partindo para câmeras com diversos tipos de interface como interface multicorder com cabo de 26 vias, interface fibra óptica, interface digital PAX - cabo para multiplexação digital -, partindo para soluções de soluções HD até 4K, resolução de custo alto que está sendo adotada por poucas emissoras. Para o futuro, há soluções que chegam ao 8K ou oito vezes o Full HD.Para o segmento de igrejas, as câmeras indicadas estão dentro da linha acessível. As opções começam em fibra óptica, passam por cabo Triax e há opção de utilizar adaptador para quem trabalha com a camcorder da Sony e quer converter essa camcorder para uma câmera de estúdio. Então não é necessário nem investir em uma câmera nova, podendo ser feita uma adaptação.

HXC D-70 HXC D-70 é uma câmera com interface multicabo, com 26 pinos. A distância máxima da câmera e o controle fica em torno de 100 metros. A câmera tem 2/3 de polegada de sensor e resolução em Full HD (1920 x 1080). Wilson Bracaleioni Junior conta que é o que a Sony tem de top em termos de qualidade para estúdio. Ela pode utilizar lentes. A câmera fica

montada no templo ou igreja para gravar alguém falando ou dando uma palestra. O sinal de vídeo sai e é coletado por uma unidade de controle, que fica geralmente em uma sala técnica.Na unidade de controle, há todos os conectores de vídeo. Para levar o sinal dessa câmera para várias outras ou gravar imagens da câmera em um culto, palestra ou evento a saída dever ser conectada ao gravador ou projetor. A igreja de São Paulo pode transmitir as imagens para uma filial da igreja no Rio. Toda a parte de controle - áudio e vídeo - fica na parte de trás e é chamada de CCU. Na parte da frente, os botões de controle ajustam a imagem - branco, preto e contraste. Esse é considerado o modelo mais simples porque trabalha com multicabo. Acessórios utilizados em câmeras mais caras podem ser aproveitados nesse modelo, porém essa câmera fica limitada à distância de 100 metros. Cada câmera pede uma unidade de controle. Geralmente esses sistemas trabalham com duas ou três câmeras no máximo. Na câmera só há um cabo e todas as informações passam por ele. Se houver necessidade de controle remoto, isso é opcional a partir de uma porta de rede e CAT 5 e 6. É um sistema bem flexível.

Sistema HSC-RSe a distância ultrapassa 100 metros, há quatro opções de câmera: duas com fibra, com unidade de controle de fibra óptica, e duas triax, com unidade de controle que recebe triax. O multicabo trabalho no máximo a 100 metros. No sistema triax, com a câmera 300 é possível chegar a 1.800 metros de distância. Um único cabo trafega alimentação, vídeo e áudio. Em fibra, esses modelos chegam a 2 Km de distância. O cabo triax é um cabo metálico, um pouco mais robusto para câmeras que são desmontadas com frequências e colocadas em diversas posições. Se a câmera fica em uma instalação fixa, ela pode utilizar fibra. Entre os benefícios da câmera HSC-R está a opção de fibra direta, diferente do modelo antecessor. A sensibilidade da câmera é muito mais alta, o que

soluções de baixo custo sem perder Igrejas e templos podem se valer de infraestruturas IP para ampliar cobertura

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permite captação da luz em ambientes escuros. A câmera compensa a perda de luminosidade, mas quando se põe ganho aparece ruído e a imagem fica granulada. A relação sinal-ruído dela é 60 DB. Essa câmera, mesmo em um ambiente com iluminação mais baixa, não vai ficar ruidosa. Em situações de variação cromática, alguns equipamentos de vídeo quando filmam linhas horizontais ou verticais em paralelo mostram linhas coloridas - magenta ou cian. Isso é uma característica de lente, e esse defeito que a lente apresenta a câmera consegue corrigir. Se a pessoa tem muita acne na pele, a câmera consegue minimizar essa situação. A câmera HD consegue diminuir a intensidade da imagem em uma região específica.Outra característica é trabalhar com formatos progressivos como fazer uma captação parecendo cinema. Essa câmera tem aquele batimento que no cinema mostra a tela piscando, a chamada cintilação. Isso é porque a câmera de cinema trabalha com 24 quadros por 21. Essa câmera permite trabalhar dessa maneira. Em uma palestra ou evento pode ser utilizado o recurso para se ter uma aparência de cinema. A câmera tem uma porta de alimentação que pode alimentar um iluminador, e é um cabo a menos a se trabalhar.

Digital ExtenderDigital Extender é o zoom. Em qualquer câmera é a lente que fornece a capacidade ao visor. No caso dessa câmera, ela tem o zoom digital. Mesmo que não se consiga movimentar a lente, a câmera acaba conseguindo dar um zoom digital menor.

ConversãoQuem já tem uma camcorder e não quer fazer um investimento muito alto, pode adotar adaptadores que convertem ou uma câmera multicabo como a HD70, que grava, ou que trabalha com fibra ou triax. Uma caixinha é fixada na para traseira da câmera e ela vira uma câmera de estúdio. Para trabalhar com fibra, coloca-se um adaptador e com fibra ou triax pode-se trabalhar a distâncias de 250 metros por cabo composto ou 600 metros com cabo triax. Se for mandado só o sinal de fibra sem alimentação, a distância pode chegar a 10 km.

Sala de controleOs painéis de controle são compatíveis com as câmeras. Os ajustes das câmeras podem ser feitos a partir deles no rack da unidade de controle ou

pode-se ter os botões de ajuste na mesa. O ajuste de imagem pode ser feito a distância. Se a conexão for via fibra a 2 km o ajuste é feito no painel.

SwitchersA unidade de controle fica no rack. Na parte traseira da unidade de controle, os sinais de vídeo podem ser captados para gravar, serem colocados no telão ou serem transmitidos por satélite. Nesse tipo de aplicação, há uma parte de áudio onde entram os sinais do microfone. O mesmo conceito é aplicado para vídeo no switcher dentro um line up extenso. Para templos e igrejas, os switchers adequados são os de menor porte. Enquanto nas aplicações de grande porte as entradas de vídeo podem chegar a 200, nas de pequeno, representam apenas oito unidades. O equipamento dispõe de touch screen integrado, que exibe as imagens no próprio equipamento dispensando um monitor externo. Com 3ME, os switchers podem possuir 48 entradas de vídeo ou 48 câmeras podem ser conectadas direto no equipamento e esse sinal pode ser redirecionado para 32 saídas ou lugares diferentes. O ME serve para fazer efeitos

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diferentes, e é onde o corte é feito. Os switchers trabalham de 2ME até 5ME. Esse equipamento exibe imagens de uma pessoa em um local lado a lado com uma janela de outro indivíduo em lugar diferente. Efeitos de vídeo com uma bola circulando e batendo nas extremidades da tela são feitos pelo switcher. Até 1000 imagens estáticas podem ser armazenadas dentro dele. O painel de controle faz os cortes. Um switcher 2ME possui 32 entradas e 16 saídas.

Anycast Touch WS Para uma solução mais simples como um notebook, pode ser utilizado o Anycast Touch WS 750, um produto compacto com todas as entradas de áudio e vídeo na parte de trás e na parte da frente, as telas, onde serão feitos os controles. Nas telas, aparecem as imagens das câmeras. Ele permite controlar alguns sinais de áudio como se fosse uma mesa de áudio compacta. O equipamento permite gerar conteúdo para a internet com o processo de encoding. Para isso converte a gravação de vídeo em um sinal que pode ser transmitido pela web e um servidor de transmissão envia o vídeo para o mundo. Outra função é controlar uma câmera robótica pela tela. Possui duas telas touch screen, uma delas para vídeo e outra para controle. Pode ser levado na bolsa. As aplicações incluem a área de templos e igrejas. Os sinais de vídeo podem ser conectados nele. Possui gerador de caracteres. Entrando com sinais de áudio nele, o volume pode ser diminuído ou aumentado, conforme o caso. O equipamento é multiplataforma se conectando a tablets, smartphones e a qualquer dispositivo que tenha acesso a internet.

Switcher compacto Um dos switchers compactos é o MCS 8M, que traz o mesmo conceito do Anycast Touch WS, mas sem as telas touch screen. O MCS 8M prescinde do uso de telas ao lado. O Anycast possui no máximo seis entradas de vídeo e o MCS 8M, oito. Nele, todas as entradas de vídeo que estiverem conectadas podem ser divididas, e postas, por exemplo, em um telão. Há uma série de efeitos como transição de tela da imagem 1 para a 2. Uma região no produto, frame memory, se destina a gravar imagens. Isso permite compor imagens da câmera ou imagem estática, que podem receber a identificação. Ele também tem controle de áudio embarcado, com seis canais - o que permite a entrada de seis microfones com ajuste. Ele possui o multiviewer, não disponível no Anycast, que permite colocar na tela todas as entradas do switcher com um padrão de divisão. Uma saída deve ser ligada a um monitor que exibirá todas as imagens. A ideia não é ele ser portátil como o Anycast.

Câmeras robóticasDiversas aplicações não precisam de uma câmera de estúdio, e sim de uma câmera robótica. A Sony dispõe de cinco câmeras robóticas desde SD, de baixa resolução, até Full HD. Quanto mais sensores, melhor a imagem, e isso impacta no custo. A escala vai um a três sensores, o top de qualidade. O equipamento se aplica à área corporativa, auditórios, estúdio de TV, educação, igrejas e executivo. Essas câmeras podem ser montadas em um pedestal, no teto, do lado de fora com um globo de proteção. Seus movimentos são verticais, horizontais e zoom (12, 14, 18 ou 20 vezes). A lente não precisa ser trocada e a câmera já vem com zoom com a finalidade de atender diversas demandas. Essas câmeras possuem opcionais para captar sinal de vídeo e pode ser ligada no projetor e switcher, e com uma placa de interface de fibra pode chegar a 2 Km de distância. Os opcionais podem ser montados de acordo com a demanda.

Controle por rede IPPara ser controlada por IP, a câmera robótica se comunica com o controle pela interface RS232 e RS422, um cabo serial. No caso do RS232, a distância chega a 15 metros e RS422 no máximo 1.200 metros em cascata. Chegar a conexões em distâncias maiores é o maior atrativo da conexão via rede. Cada cabo de rede tem uma distância de 100 metros. Um concentrador multiplica essas distâncias. BRCH900, BRCZ330 e BRCZ700 permitem o controle via rede. Para isso, basta colocar uma placa de interface na câmera com uma porta de rede. Do outro lado, o complemento é um painel de controle com uma porta de rede. Feito isso, basta conectar um cabo azul da câmera ao painel de controle e toda a conexão que seria feita via cabo serial será feita pela rede. Cada câmera pode ser controlada por até cinco painéis. Sem estar conectada à rede, cada câmera só poderá ser controlada por até um painel. A conexão serial permite controle por até sete câmeras por painel e no caso de rede no máximo por 112 câmeras, dividindo por grupos de controle. Essas câmeras permitem também que se “presete” posições. Em cada botão acionado, a câmera vira para uma posição. Em serial, é preciso entrar câmera por câmera para mudar a posição. Isso faz da tecnologia IP mais rápida para mudança de posição. A internet switch controla os cabos de rede e os painéis são ligados às câmeras. A aparência é de uma estrela. Se esse painel de controle pifa, o outro painel pode controlar as mesmas câmeras, no caso da ligação por IP, o que aumenta a segurança. Se se trata do serial, é um painel só, e ele cai o controle é perdido. PA

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Durante a realização do Church Tech Day, um evento voltado a apresentar soluções de som e imagem para igrejas, Edgar Takakura, especialista em cenografia virtual da Exec e Brainstorm, demonstrou

como funciona o Brainstorm Infinity Set, um sistema de cenário virtual simples de ser configurado, e com “resultado interessante para o mercado de igrejas”, destacou Takakura. A solução é sugerida para templos e igrejas que pretendam transmitir programas com cenários virtuais.A Brainstorm é uma empresa espanhola com 20 anos de mercado e experiência, tendo mais de 10 mil instalações em todo o mundo. cenário bem testado e validado. No Infinity Set, as imagens a serem usadas no estúdio virtual são independentes. O apresentador aparece em um fundo chroma key que pode ser modificado com as imagens virtuais. O programa traz uma tecnologia de tracking de câmera inovadora. Infinity Set cria uma

Solução de é solução para templos e igrejas

representação 3D para quem estiver no centro de sua tela. Objetos virtuais podem interagir com o mundo real na tela. O Infinity Set reúne dados de tracking de duas câmeras simultâneas em tempo real para prover incrível representação do apresentador e objetivos tridimensionais. O programa combina cenário virtual, imagem ao vivo e imagens gravadas - todas no mesmo cenário -, que são somadas à função de teletransporte. Além disso, o Infitiny Set trabalha com gráficos e informações que podem ser inseridas em tempo real. PA

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Uma projeção deve levar em conta a necessidade e o tamanho do ambiente, assim como resolução, brilho e contraste da imagem. Quanto maior o número pixels no contorno, melhor a imagem e

quanto maior a resolução, maior o número de pixels. Se comparadas, a tela 4:3 perde em visão em até 30% da imagem para o wide screen. Já o contraste é a diferença entre o branco mais branco e o preto mais preto. A intensidade da luz permite se gerar mais cor.Os projetores podem integrar eventos especiais, digital signage e instalações especiais. O ajuste de curvas permite projetar em quinas. As projeções podem ser blending, estaqueadas e portage (veja a seguir). Em um local com várias salas de reunião, o orçamento não permite ter vários projetores instalados. Com a necessidade de se transferir de sala, a TV de 42 polegadas é transportada para um outro ambiente. “A portabilidade do projetor dá essa mobilidade”, diz André Sene, da Epson. A compra do projetor deve observar resolução, brilho e contraste. De acordo com a instalação profissional a necessidade pode ficar mais complexa. A resolução é determinada número de pixels em uma imagem. Quanto maior o número de pixels, melhor a resolução. O padrão mais antigo é o VGA que foi sobreposto pelo SVGA. Hoje já se fala do 4K:

quatro vezes mais resolução. Daqui a um ou dois anos vai adquirir uma curva de demanda e mais escalabilidade, o que implicará na redução de preço. “Por enquanto falamos em WXGA ou 1080p para os projetores de home cinema”, acrescenta Sene. A resolução pode ser apresentada no aspecto 4:3, um formato quadrado que remete à TV de tubo. Depois há o formato light screen - 16:9 ou 16:9. O formato analógico entra numa outra escala. No formato 4:3 existe uma perda de até 30% da imagem, a parte da imagem que se perde durante a transmissão.

Contraste e home cinemaO contraste é a diferença entre o branco mais branco e o preto mais preto. Em uma resolução 10.000:1 a diferença entre o branco mais branco e o preto mais preto é de 10.000 tons nesse intervalo. O contraste permite uma visualização melhor do contraste da imagem. O contraste não significa brilho, mas sofre interferência da luz ambiente de uma forma drástica. Um projetor com contraste de 2.000:1, quando a luz é acesa ele cai para uma relação de contraste de 200:1. “Em um ambiente onde não há controle sobre a luminosidade, o contraste é a medida que tenho que observar?”, indaga o Sene e responde “Não”.

Importância da luminosidadeO uso de mais ou menos cor vai depender do tamanho do ambiente e da incidência de luz

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Em uma aplicação de home cinema, o contraste é necessário. Ele é importante no geral para qualquer projeção, mas é muito mais importante ter o domínio sobre a luminosidade ambiente. A necessidade de lúmens de detalhamento cresce como em um filme. Nas linhas de projetores de home cinema, o contraste sobe a níveis elevadíssimos. O contrário ocorre em projetores corporativos ou profissionais. Eles têm uma boa relação de contraste, mas cresce o número de lúmens.

Projeção em corCom a intensidade da luz se gera mais cor. O tamanho e a incidência de luz no ambiente vão determinar o uso de mais ou menos cor. Sene destacou pesquisa em que 79% dos compradores de projetores não sabem que a projeção em lúmens é para o brilho em branco e não em cores. Assim, esses consumidores não sabem que boa parte dos fabricantes de projetores fornecem a medida da projeção em branco omitindo a projeção em cores. Ele aconselhou a consulta aos sites Color light output, Projetor Central e About Projectors.com para se saber um pouco mais desse universo.O modelo Epson 3LCD oferece 3000 lumens em branco e cor e o DLP, com 1 chip, apresenta 3000 lúmens em branco e 1000 lúmens em cor,

com custo de 15% a 20% menor. Para se calcular a distância de projeção e o uso de equipamento adequado, está disponível a calculador Led Output, que mostra também a necessidade de troca de lente. A indicação de uso é voltada para templos, igrejas, mercado corporativo, projetos especiais, área educacional, bares e restaurantes.

Ambientes educacionais Para ambientes educacionais, os indicados são os projetores de curta distância. Eles permitem a instalação na parede, o que deixa o professor livre em um passo que atrapalharia um outro projetor. Para esse tipo de projeção, a lente deve abrir 100 polegadas em uma distância curta. Red Link 421 e 435 entram no conceito de ultracurta distância com interatividade. É possível usar canetas para marcar e um teclado para acessar um site, com conexão à web. Assim, podem ser criadas aulas interativas. Já os ultracurta com finger touch são modelos que integram até seis pessoas interagindo ao mesmo tempo. No caso do modelo 1430, é possível disparar email para todos que participaram de uma apresentação. O participante recebe conteúdo por email depois.

Tipos de ProjeçõesTendo controle de luminosidade, o projetor mais indicado para filmes é o de home cinema. O equipamento chega até 3500 lúmens no máximo. Linha ProG e ProZ - Projetam em quinas e cantos. O mesmo vale para projeções côncavas ou convexas. Por exemplo, a projeção dos continentes de um globo com o formato côncavo.Blending - Projeção contínua e mais larga - de 15 metros a 20 metros. Ela soma mais de um projetor, com o mesmo conteúdo e de forma contínua. Pode ser feita com “cascateamento” de projetor. É possível configurar no próprio projetor, com um pouco mais de trabalho, ou pode adotar itens complementares. Empresas como Watch Out instalam uma placa, o computador é dividido com várias saídas e ela controla. Mapping - Projeção sobre local específico determinado para lançamentos e evento. No Templo de Salomão, sua história foi contada pelo lado de fora em uma projeção mapeada. O projetor vai ser uma das ferramentas de hardware para que isso aconteça. Existem as ferramentas de software - uma placa atende esse tipo de instalação. Os projetores da Epson estão preparados para essa aplicação profissional também.

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Projeções estaqueadas - Mais de um projetor, com sobreposição, emitem o mesmo conteúdo. Para garantir que o brilho chegue na frente do projetor é necessário um brilho de 20 mil lúmens. Dois projetores sobrepostos com a mesma imagem conseguem manter o nível de luminosidade chegando de acordo com o projeto instalado. Um projetor faz o trabalho do olho esquerdo e o outro faz o trabalho do olho direito. Depois isso é somado. Esse estaqueamento foi utilizado no Templo de Salomão. “Existem algumas torres que estavam do lado de fora. Havia quatro projetores - um sobre o outro - que projetavam o mesmo conteúdo para garantir que a intensidade de brilho chegasse com a luminosidade proposta. Conforme vai crescendo a imagem com a distância, a luz vai se perdendo ao longo do trajeto. Isso é evitado com o projetor estaqueado”, explica Sene.Projetores portage fazem a projeção vertical - Eles acionam este tipo de característica e a usam no formato vertical. Projeção traseira se dá sobre tela simples ou vidros. No Museu do Futebol, os “anjos” são tecidos que recebem projeção. O tecido absorve a imagem do projeto. A projeção de jogadores aparece sobre o tecido. Digital Signage - Torna possível a troca de conteúdo na vitrine conforme o formato que deixou. Isso vale para promoções, lançamentos e afins.

Pode ser levada para ambiente religioso. Projeções 360º - Vários projetores. Cada um cuida de uma parte da imagem. Projeção na horizontal e vertical.

Diferenciais e dicasEntre os diferenciais da Espon estão 3LCD, produtividade (conexão USB) e lâmpadas eficientes. O projetor de home cinema 2030 tem um custo de R$ 7 mil e a lâmpada custa R$ 700, R$ 800 - 10% do valor do projetor. A lâmpada de um projetor corporativo tem o custo de 30% do valor do projetor. Na avaliação de Sene, poucas igrejas estão preparadas para pôr um projetor no meio delas. Precisa-se pôr ele no canto. O projetor tem uma correção de até 30º. Ele pode ficar de lado, com a imagem corrigida.Conexão wireless - apresentação simples ou vídeos de baixa resolução podem ser passados sem a necessidade de cabo. Softwares gratuitos de monitoramento. Wide projection - aplicativo pode ser baixado de forma gratuita e passar as apresentações do telefone direto para o projetor.Centro de treinamento - Dealer parceira. Treinamento presencial ou pelo site. PA

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pela webAssembleia de Deus Online busca difundir a palavra de Deus com a ajuda da tecnologia e dos mais jovens

O s jovens e as novas tecnologias podem ser ferramentas para a difusão do evangelho. Dentro deste conceito, a Assembleia de Deus Online busca, a partir das tecnologias, levar pessoas ao

encontro pessoal com Cristo, ao crescimento da fé e da comunhão, da liderança, intercessão e testemunho da palavra de Deus para alcançar o mundo.Flauzilino Junior, diretor de arte, produtor e CEO da VNF Studios, conta que o trabalho da Assembleia de Deus Online começou em 2006. Na época, a equipe contava com 12 pessoas, dentre elas o pastor Flauzilino, pai dele, e mais um desenvolvedor que na época tinha 17 anos.O seu fluxo de trabalho na Assembleia de Deus Online passou pelo foco, desde o início, da utilização de novas tecnologias. “Pensando nisso, sempre buscamos utilizar mentes mais jovens. Vemos que isso é um bom uso do time criativo. As pessoas mais jovens têm mais tempo e estão mais abertas ao mundo da internet, para pesquisar e às novas tecnologias”, diz.Flauzilino Junior diz que a igreja não deve estar contida entre quatro paredes. “Jesus pregava o evangelho pelas cidades, lagos, vales. Não devemos ficar só presos a nossa comunidade local, a nossa cidade. Nós somos uma igreja sem muros e todos nós devemos ser.”Segundo Flauzilino Junior, a tecnologia proporciona um alcance maior de pessoas e almas. “Jesus disse que o ponto é o mundo”, lembrou. O novo site da Assembleia de Deus Online foi lançado há quatro meses com proposta minimalista. Em média, são 3 mil acesso diários. Um dos serviços oferecidos considerados mais importantes é o atendimento pastoral. “Nossa proposta foi criar uma igreja na internet. É um ambiente para as pessoas se comunicarem, terem comunhão, receberem o apoio pastoral, uma mensagem de paz e um atendimento. Milhares de pessoas já foram atendidas. Dois pastores dão esse apoio.”

Em orações online, pode-se interagir com os outros usuários do site, fazendo pedidos de oração, orando uns pelos outros e depois compartilhando o testemunho. “Até hoje recebemos mais de 27 mil orações e testemunhos e tem sido tudo para a glória de Deus.”Quando um culto é transmitido, há a opção de aceitar Jesus e entregar a vida a Cristo. A partir disso, o fiel faz um cadastro, de onde irá receber um contato de um pastor para ela iniciar sua caminhada na fé.“Temos o chat rápido, disponível 24 horas por dia, uma web rádio gospel, 24 horas no ar, e a TV Assembleia, que é onde transmitimos cultos, dominicais e aulas práticas.” Conforme o diretor da Assembleia de Deus Online, a igreja evangélica foi a primeira a lançar um app para Smart TV da Samsung, com uma playlist dos cursos gravados. Os lançamentos incluem três apps mobile para iOS/Android e Windows Phone. Somando todos os downloads, o total foi de 78 mil.

StreamingO diretor de arte diz que ele e sua equipe optaram por câmeras JVC. Ao todo, são três JVC e duas Sony e um switcher da Blackmagic Atem 1 M/E. “Ao testar a JVC, ela tinha os codecs que nós precisávamos, necessidade de pouca luz era muito boa, e tinha HDMI e SDI, que são pré-requisitos básicos. Essa foi a nossa escolha.”Eles escolheram o switcher Atem 1M/E e Atem Vision Studio. Depois a demanda foi ficando maior e optaram por fazer um upgrade. Há oito entradas e 14 saídas. Há dois anos, a equipe optou por usar o Livestream Premium. “Antes do Livestream tentamos construir o próprio servidor streaming. A partir do momento que vimos do que o Livestream é capaz e a facilidade como todos da equipe tinham para fazer a transmissão. Em um dia, um estagiário conseguiu fazer um streaming sozinho.”

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Qualidade Confira as dicas de Marcelo Assunção, diretor geral da Revista Sound On Sound Brasil

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No Livestream, há um arquivo extenso do que a Assembleia de Deus online já fez. Ao final da transmissão, ela fica disponível, já cria o embbed do vídeo, com opção de edição do vídeo gravado. Outra possibilidade é fazer transmissões simultâneas na mesma conta. “Tivemos duas classes, ano passado, uma transmitida uma transmitida pelo computador (Livestream Studio) e outra, pegamos uma câmera, plugamos a caixinha do Livestream e o microfone e já estava tudo pronto. É simples e fácil.”

Fluxo de trabalhoQuando o material sai da Atem antes de ir para o Livestream, ele passa pelo Pro presentor, “que é como se fosse um power point turbinado para instituições cristãs. A partir dele, e dois MACs mini rodam os caracteres, gráficos, GCs, o tempo do culto e o live feed.” A Atem ainda não roda sequências animadas, e eles optaram pelo Pro presentor. A ênfase da equipe de Flauzilino Junior é no ao vivo. Eles optaram por esse formato para não demorar na pós-produção. Antes da apresentação, a equipe já solicita aos pastores os GCs dos nomes e todo esse material já vai ao vivo. Quando chega ao Première, o nível do áudio já está ajustado e o vídeo está pronto para ser enviado para o YouTube e o Vimeo.Flauzilino Junior explica que “fazer ao vivo reduziu muito nosso fluxo de trabalho. Aconselho todos a tentar fazer isso. Usamos o Première dentro do Creative Cloud, e a distribução do material é feita pelo Vimeo, YouTube e Podcasts do ITunes.”Na Assembleia de Deus online, eles possuem três saídas - uma para

streaming, outra para gravação e mais uma para o serviço de TV interna - projeção. “Por uma mesa conseguimos ter saídas completamente diferentes e manipular do jeito que quisermos.”

ÁudioPara o áudio, a congregação utiliza o Studio Live, que possibilita a saída de todos os canais indepedentes a partir de um cabo FireWire. Ele é plugado em um iMac e a partir do ripper geram uma mesa virtual tendo uma mix para o templo e outra para a internet.

DicasUtilizem serviços prontos como Livestream, YouTube, Vimeo. ‘Às vezes queremos criar um processo de streaming, mas já está tudo disponível”, enfatiza. Church Line Plataform é outra plataforma que começaram a usar recentemente. Ela é feita por uma igreja americana que se chama Life Church, que possui expertise em desenvolvimento de softwares e sites como o Bible App, já baixado por mais de 159 milhões de pessoas. O Bible App oferece plataforma para atendimento pastoral, gerenciamento de usuários e eventos, bíblia online para os fiéis acompanharem durante o culto e uma área de anotações. Quem acompanhar o sermão poderá enviar para o seu email ou imprimir. Os colaboradores para a transmissão dos eventos em igrejas podem estar mais próximos do que se imagina. Flausizino aconselha a observar aqueles que gostam de computadores e jogam e os convidar para saber mais sobre Première e Livestream. PA

Com mais de 20 anos de experiência em som para Igrejas e há 5 como responsável da maior revista de áudio e produção musical do mundo, Marcelo Assunção, diretor geral da Revista

Sound On Sound Brasil, destacou a clareza ou a inteligibilidade do som para se chegar a um som de qualidade.É preciso ter em mente o alcance uniforme do som em toda a igreja. “Dependendo do tipo de caixa fica claro no fundo e não tão claro na frente”, contou. A qualidade do som envolve um toque no coração, conforto e planejamento. “Procure apoio técnico especializado”, aconselha. Outra dica de Assunção foi fazer um orçamento e se organizar para ele virar realidade.Uma acústica mal projetada pode destruir um esquema de som. Para diminuir a reverberação, pode-se usar um sistema de projeção de áudio com raios enviados pelo sistema de som. Além disso, precisa-se levar em conta o input, processamento e out put - todas as fases do processamento de som. PA

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Em igrejas, a propagação do som deve considerar o projeto de acústica, isolamento e o sistema de retorno do som, além da energia e infraestrutura técnica. As dicas foram de Luis Fernando

Cysne, autor de A Bíblia do Som, engenheiro e consultor. Em uma igreja de Várzea Grande, no Mato Grosso, por exemplo, a solução encontrada foi instalar painéis em toda a extensão do templo. “Criamos uma alternativa para reduzir o custo dos paineis”, contou Cysne. O engenheiro fez a supervisão do projeto parte remotamente e parte localmente. A matéria-prima foi adquirida pelo cliente. O primeiro projeto dessa igreja foi feito há 12 anos. “Esse projeto foi sendo modificado ao longo do tempo porque a igreja mudava um parâmetro, estendia um pouquinho, comprou um terreno do lado”, continua Cysne. “O projeto foi revisto umas seis vezes e o pessoal ficou amigo.” O projeto levou em conta o tempo de reverberação (RT60), número de caixas de som (quantidade), volume de sala e caixa acústica mais diretiva ou mais omnidirecional. Quanto maior a estrutura, pior é o nível de fidelidade. Um dos desafios foi diminuir o tempo de reverberação. O trajeto do som do falante até o ponto mais profundo da sala deve ser considerado.“Fizemos um teste onde colocava os dois sinais saindo da mesma caixa. Quando mais se atrasa mais esse efeito fica caracterizado. 35 milissegundos são algo como 15 metros em linha reta.” Em ambientes pequenos, o som é melhor propagado com uma caixa harmônica no meio do ambiente. Em um ambiente grande, a chance de ocorrer estereofonia aumenta.Ao todo forma 1356 painéis, 310 painéis em duas paredes laterais, 538 no fundo e mais 198 em cima. “Ao invés de utilizarmos painéis de 1,20 x 0,60, foram compradas madeiras e os painéis foram redesenhados para não contarmos em pedaços tão estreitos. Foram montadas colunas e prateleiras horizontais. Isso reduziu 85% o investimento em acústica”, afirma Cysne sobre a igreja mato-grossense. A empresa de Cysne fornece uma linha econômica de caixas acústicas, faz o dimensionamento

eletroacústico e da infraestrutura, projeto de acústica, dimensionamento interno, e painéis acústicos.

DicasO som sai das caixas acústicas não somente pela frente, mas também pelos lados, por baixo, por cima e por trás. As reflexões frontais devem ser eliminadas porque se misturam com os sons estereofônicos diretos para mascarar pistas aurais e comprometer de forma drástica a percepção do palco sonoro. A solução é aplicar painéis absorventes de baixas frequências na parede frontal. Os paineis podem trabalhar em diferentes faixas de frequência. Juntos devem cobrir a faixa de 20 hz até 350 hz aproximadamente, que é a região onde os problemas acústicos se concentram.Quando ouvimos sons diretos seguidos de reflexões atrasadas que chegam por baixo, produz-se um desarranjo em nossa perspectiva aural, o que detona a qualidade da imagem estéreo e uma robusta indefinição na percepção de profundidade do palco sonoro. A solução adotada em estúdio foi um tapete espesso com cerdas não inferiores a 10 mm colocado sobre manta de feltro de 20 mm e sobre manta de fibra de vidro rígida tipo PSI, espessura 50 mm.As reflexões laterais também aumentam a largura do palco sonoro. A origem dos sons ultrapassa a distância física que separa as caixas acústicas. Recomenda-se manter as reflexões naturais por forte fundamentação científica. A melhor forma de preservar as reflexões laterais é deixar que as paredes laterais façam o trabalho, o que é simples se elas são rígidas. Se isso não é possível pode-se aplicar painéis refletentes. Os painéis podem ser aproximados ou afastantes do falante para que se obtenham ângulos de 60º em relação ao eixo medial da sala. As reflexões traseiras precisam ser combatidas, pois degradam os padrões reflectométricos do espaço. Nesse caso, é indicado o uso de painéis difusores, com caráter mais distributivo. PA

Igrejas devem considerar espaço de propagação do somPainéis podem ajudar a solucionar problemas de acústica em um ambiente

Mesmo sendo realizada no último horário, a palestra de Luis Cysne manteve grande interesse do público presente

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Programe-se! P 65<<

que a partir de conceitos, dicas e técnicas, você se envolva com a opera-ção do produto, realizando excelentes ajustes de chroma-keying entre muitas outras coisas, proporcionando a produção de um ótimo progra-ma ao vivo.iatec.com.br

FevereiroTecnologia em Produção AudiovisualCurso do Senac para formar profissionais de perfil múltiplo para atuarem no desenvolvimento de projetos de produtos audiovisuais de animação, in-dividualmente ou em equipes de roteiristas, desenhistas, coloristas, editores de imagem e de efeitos sonoros, dubladores e outros talentos envolvidos.O Tecnólogo em Produção Audiovisual, com ênfase em Animação, não só capacita seu público em tecnologia de ponta, mas também propicia a oportunidade de experimentar e criar produtos que cons-truam a identidade cultural brasileira, temas como a história do au-diovisual e da animação no mundo, mediadas pela aprendizagem da história da arte, do cinema, e do audiovisual brasileiros, preparam o aluno para o domínio de linguagem e técnica, sendo estimulado a desenvolver diferentes técnicas de animação, desde as convencio-nais de desenho feitos em mesas de luz, até a animação 3D. Duração: 2 anoswww.sp.senac.br

11 a 16 de AbrilNAB SHOW 2015Feira e congresso promovidos pela Associação Norte Americana de Ra-diodifusores em Las Vegas. O NAB SHOW é considerado o maior even-

AgendaCongressos, festivais, exposições, mostras, cursos, treinamentos e eventos do mercado audiovisual.

08 de DezembroCurso Oficial Avolites – Titan Foundation Course on Tiger TouchA nova Avolites Tiger Touch representa o definitivo console híbrido, com fun-cionalidades da poderosa Diamond 4 junto com a interface amigável Pearl, uma das mais utilizadas no mercado atualmente. Além de um híbrido rápido e acessível, trabalha em conjunto com uma intuitiva funcionalidade touch screen. O curso apresenta e introduz o console Avolites Tiger Touch e detalha todas as suas novas funcionalidades e possibilidades de uso.www.iatec.com.br

10 a 12 de Dezembro Asia TV Forum (ATF) –SINGAPURAO evento reúne cerca de 5.000 participantes, sendo mais de 70% do continente asiático. É interessante para empresas que buscam se apro-ximar da região, tanto para coproduções como para venda de conteú-dos já finalizados (800 compradores participaram da edição de 2013).www.asiatvforum.com

2015

26 de Janeiro a 05 de FevereiroDSLR – Workshop de Cinematografia DigitalA oficina de DSLR é um programa intensivo focado na instrumentalização de uma nova geração de videomakers independentes que tem como foco a para produção de vídeos.O objetivo do curso é instruir os participantes de modo a torná-los capazes de reconhecerem as melhores condições de trabalho, além de identificar quais são os “settings” ideais para capturar as mais perfeitas imagens com câmeras DSLRs, a partir dos workflows de produção, de edição e de pós-produção.O curso será dividido em onze aulas de quatro horas de duração, e terá cin-co aulas especiais com profissionais convidados. É importante salientar que nessa edição haverá maior tempo de dedicação aos trabalhos de áudio e pós-produção em comparação ao anterior. Serão duas aulas de áudio, além de ter o professor presente na primeira aula prática do sábado e duas aulas de pós-produção, sendo uma delas sobre correção de cor.Professor: José Augusto De Blasiisbarco.art.br

09 de Fevereiro Operador de TricasterTreinamento essencial ao profissional que deseja ingressar na área de produção/operação e direção de TV. O CURSO: O curso propõe uma iniciação elementar ao Newtek Tricaster, com conteúdo suficiente para

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P 66 Programe-se!>>

Agendato do setor e é reconhecido pela capacidade de reunir os principais fa-bricantes e apontar as tendências dos setores audiovisual e broadcast. www.nabshow.com

13 a 15 de MaioAES BRASIL EXPO Promovida pela AES (Sociedade de Engenharia de Áudio), entidade representante da instituição americana fundada em 1948, congrega os principais profissionais, empresas e acadêmicos do ramo em suas atividades, incluindo o mercado de vídeo, iluminação e instalações es-peciais. O evento, considerado o maior encontro da América Latina no seu segmento, é realizado anualmente em São Paulo,em parceria com a FRANCAL FEIRAS. O evento AES BRASIL EXPO tem quatro vertentes: Convenção, Congresso, Exposição e Demonstração.www.aesbrasilexpo.com.br

27 a 29 de MaioCHURCH TECH EXPOA CHURCH TECH EXPO reúne o melhor das tecnologias de áudio e vídeo para templos, igrejas, locais de pregação e adoração. Exposição, pales-tras técnicas e workshops cobrem os segmentos de sonorização, mixa-gem, captação em vídeo, projeção, gravação, edição e transmissão. Participe e conheça o que há de mais inovador no setor. Aprenda com exemplos práticos como ampliar e otimizar as suas instalações ao lado dos principais fornecedores, integradores, consultores do mercado na-cional e mundial. Entenda como e onde investir para ampliar o alcance de sua mensagem.O evento é destinado a líderes e representantes de religiões, membros de ministérios, equipes técnicas e de projeto, operadores de áudio e vídeo, e todos os envolvidos com áudio, vídeo e iluminação em templos e igrejas. Os temas centrais são: Integrando Áudio, Vídeo e Luz; Acústica e Inteli-gibilidade; Sistemas de PA e Sonorização; Produção de Apresentações Musicais; Mixagem e gravação; Seleção e configuração de microfones; Produção HD Ao Vivo; Implantação e Vantagens do Live Stream; Inte-gração com Switcher e Robótica; Projeção e Processamento de Vídeo; Integração com Mídias Sociais; Infraestruturas baseadas em IP; Digi-tal Signage Aplicada; Projetos de sucesso; Automação de Processos e Eventos; Desafios da Iluminação. Contato: [email protected]

27 a 29 de MaioPANORAMA AUDIOVISUAL SHOW 2015 | BROADCAST & CABLEO mais importante latino-americano dedicado às tecnologias de Produção Audiovisual e Broadcast será realizado entre 27 a 29 de

Maio, no São Paulo Expo (antigo Centro de Exposições Imigrantes), em São Paulo.Serão três dias de exposição e congresso dedicados ao aperfeiçoamento profissional, debate sobre tecnologias e promoção de negócios. Os temas-chave do congresso são soluções para produção e distribuição de áudio e vídeo em TV, cinema, novas mídias, publicidade, animação e games. A organização do evento está recebendo propostas de trabalhos, painéis e workshops a serem apresentados durante o congresso. Envie a sua proposta para: [email protected]

10 a 15 de SetembroIBC 2015Considerado uma versão europeia da NAB Show, o IBC reúne em Amsterdam os líderes da indústria de radiodifusão, broadband e produção audiovisual. Mais de 1000 estandes apresentam um panorama completo do mercado. www.ibc.org

Operação em Mesas DigitaisTodo último final de semana de cada mês, o IAV promove o curso. Operação em Mesas Digitais. Indicado para profissionais de áudio interessados em ampliar seus conhecimentos e dominar a operação dessas mesas. O curso explora a infinidade de recursos disponíveis, através de um método prático exclusivo que desmistifica sua utilização.www.iav.com.br

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