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Agosto, 2014 Perspectivas Econômicas Pesquisa Macroeconômica Itaú Unibanco

Perspectivas Econômicas - itau.com.br€¦Commodities: nossas projeções para o curto prazo Fonte: Itaú Unibanco Índice de Commodities Itaú 134,4 61,8 137,2 102,1 40 60 80 100

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Agosto, 2014

Perspectivas Econômicas

Pesquisa Macroeconômica – Itaú Unibanco

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Roteiro

Internacional

Brasil

Segundo semestre será chave para a economia norte-americana.

Recuperação segue em curso nos Estados Unidos, juros de mercado podem começar a

subir.

Crescimento na China começa a estabilizar.

América latina: desempenho em geral fraco das economias da região.

Esperamos crescimento de 0,6% esse ano e 1,3% em 2015.

Desemprego deve subir moderadamente.

Real deve depreciar devido a fatores internacionais e domésticos.

Alimentos dão algum alívio para a inflação.

Dificuldades em alcançar a meta de superávit primário.

Juros devem permanecer em 11% devido a crescimento baixo e inflação pressionada.

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3

Economia global em recuperação

Fonte: Haver Analities, CEIC, Bloomberg, Itaú Unibanco

2004-2007 2012 2013 2014 2015

Mundo 5,1 3,2 3,0 3,2 3,5

EUA 2,9 2,3 2,2 2,0 3,0

Zona do Euro 2,5 -0,6 -0,4 1,0 1,5

Japão 1,9 1,4 1,5 1,5 1,2

China 12,1 7,8 7,7 7,4 7,0

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EUA: Atividade segue melhorando com mercado de trabalho

aquecido ...

O PIB dos Estados Unidos avançou 4,0% no 2T14 em relação ao trimestre anterior, em termos

anualizados. O crescimento no primeiro trimestre foi revisado de -2,9% para -2,1%.

Indicadores recentes sugerem que o país pode manter um ritmo de crescimento de 3% no 2S14.

Revisamos nossa projeção de 1,6% para 2,0% em 2014 e mantivemos a projeção de 3,0% para 2015.

A criação de empregos vem aumentando a uma média de 230 mil por mês este ano.

Fonte: Itaú Unibanco, Bureau of Economic Analysis, BLS

Crescimento real do PIB

Ajustado sazonalmente, taxa anualizada, % Criação de empregos

Milhares

2,0% 3,0%

-1,5%

-0,5%

0,5%

1,5%

2,5%

3,5%

4,5%

5,5%

1T

11

2T

11

3T

11

4T

11

1T

12

2T

12

3T

12

4T

12

1T

13

2T

13

3T

13

4T

13

1T

14

2T

14

3T

14

4T

14

1T

15

2T

15

3T

15

4T

15

Variação trimestral Variação anual

0

60

120

180

240

300

360

dez-10 jul-11 fev-12 set-12 abr-13 nov-13 jun-14

Mês Média 2014

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... mas juros seguem em níveis baixos

A inflação deve continuar convergindo gradualmente para a meta de 2% do Fed. Conforme a taxa de

desemprego diminui, os salários e, em última análise, a inflação, deverão aumentar.

Mantemos nossa projeção da taxa de juros do título de 10 anos do Tesouro norte-americano em 2,9%

no final de 2014 e 3,45% no final de 2015.

Fonte: Itaú Unibanco,Bloomberg, BLS

Núcleo da inflação e rendimento médio por hora

Variação anual (%), dessazonalizado Juros da treasury de 10 anos

%

2,90

3,45

1,5

2,0

2,5

3,0

3,5

jan

/13

jun

/13

no

v/1

3

ab

r/1

4

set/

14

fev/1

5

jul/1

5

dez/1

5

0,5%

1,0%

1,5%

2,0%

2,5%

3,0%

3,5%

4,0%

4,5%

2005 2006 2007 2009 2010 2011 2013 2014

Núcleo CPI Rendimento médio por hora

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6

A atividade surpreendeu positivamente no 2T14, com o crescimento acelerando para 8,2% anualizado,

de 6,1% no 1T14. A melhora esteve fortemente ligada aos estímulos governamentais anunciados desde

abril.

Aumentamos nossa projeção do PIB de 7,2% para 7,4% em 2014 e mantivemos uma desaceleração

gradual para 7,0% em 2015.

China: PIB do 2T14 melhora, impulsionado pelos estímulos do governo

Fonte: Itaú Unibanco, Bloomberg, NBS

Investimento em capital fixo

Por setor, variação anual, %

Crescimento do PIB

Ajustado sazonalmente, taxa anualizada, %

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

jun-11 jun-12 jun-13 jun-14

Indústria, mineração e setor primário (39,3%)

Imobiliário (25,5%)

Estimulado pelo governo (27,5%)

7,4% 7,0%

-0,5%

1,5%

3,5%

5,5%

7,5%

9,5%

11,5%

2011 2012 2013 2014 2015

Variação trimestral Variação anual

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Commodities: nossas projeções para o curto prazo

Fonte: Itaú Unibanco

Índice de Commodities Itaú

134,4

61,8

137,2

102,1

40

60

80

100

120

140

160

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

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8

América Latina: crescimento em geral fraco

De um lado, a Colômbia tem um desempenho econômico firme, e o México parece estar se

recuperando. De outro, Chile e Peru crescem significativamente abaixo de suas tendências

históricas.

Bancos centrais do Chile e do Peru afrouxam a política monetária. Na Colômbia, banco central

segue retirando estímulos, enquanto no México a taxa básica está sendo mantida num patamar

expansionista.

Recuperação global e, em menor medida, estímulos devem impulsionar a atividade na região a

partir do segundo semestre do ano.

Na Argentina, um default provavelmente será mais duradouro do que o mercado está esperando,

prejudicando a atividade e intensificando as pressões por depreciação cambial e alta de juros.

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9

Peru México

2013 2014 2015 2013 2014 2015

PIB - % 5,8 4,0 5,6 PIB - % 1,1 2,4 3,8

PEN / USD (dez) 2,80 2,90 3,00 MXN / USD (dez) 13,1 13,2 13,2

Taxa de juros - (dez) - % 4,00 3,25 3,25 Taxa de juros - (dez) - % 3,50 3,00 3,50

IPC 2,9 3,0 2,5 IPC 4,0 3,7 3,2

Colômbia Chile

2013 2014 2015 2013 2014 2015

PIB - % 4,7 5,0 4,5 PIB - % 4,1 2,2 3,8

COP / USD (dez) 1927 1900 1970 CLP / USD (dez) 524 585 615

Taxa de juros - (dez) - % 3,25 4,75 5,50 Taxa de juros - (dez) - % 4,50 3,00 3,00

IPC 1,9 3,3 3,2 IPC 3,0 4,0 2,9

Argentina

2013 2014 2015

PIB - % 3,2 -2,1 -2,9

ARS / USD (dez) 6,5 10,5 13,7

BADLAR - (YE) - % 21,6 33,0 30,0

IPC - % (Estimativas Privadas) 28,4 40,0 30,0

Fonte: Itaú Unibanco

América Latina: crescimento em geral fraco

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10

2012 2013 2014 2015

Atividade econômica

PIB (%) 1,0 2,5 0,6 1,3

Desemprego (%) -

Dezembro 5,4 5,1 5,4 5,7

Inflação

IPCA (%) 5,8 5,9 6,3 6,4

Política monetária

Taxa SELIC (%) 7,25 10,00 11,00 11,00

Fiscal

Superávit primário (% PIB) 2,4 1,9 1,3 1,5

Balança de pagamentos

Câmbio (dez) 2,08 2,36 2,40 2,50

Conta corrente (% PIB) -2,4 -3,6 -3,7 -3,2

Brasil: o que esperamos no curto prazo?

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Atividade: revisamos o crescimento este ano e em 2015

Fonte: Itaú Unibanco, IBGE

Mesmo após o retorno às condições normais no pós-Copa, a atividade econômica ainda não mostrou

sinais convincentes de recuperação.

Alteramos a projeção de crescimento do PIB em 2014 de 0,7% para 0,6%. Para2015, alteramos a

projeção de crescimento para 1,3% (anteriormente, 1,5%)

Crescimento PIB

Variação dessazonalizada, %

Produção industrial

Dessazonalizado, 2012=100

0,2%

-0,3%

0,1%

0,3%

0,6%

1,3%

-0,5%

0,0%

0,5%

1,0%

1,5%

2,0%

2,5%

3,0%

1T

12

2T

12

3T

12

4T

12

1T

13

2T

13

3T

13

4T

13

1T

14

2T

14

3T

14

4T

14

1T

15

2T

15

3T

15

4T

15

Trimestral Anual

80

85

90

95

100

105

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Produção industrial Média de três meses

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Índices de confiança

Dessazonalizado, julho/2010=100

Índice de difusão da atividade (CAD)*

Proporção de índices antecedentes que

expandiram no mês, Média 3 meses

60

65

70

75

80

85

90

95

100

105

110

jul-08 jul-10 jul-12 jul-14

Construção Indústria Serviços Comércio

No curto prazo, o risco é de deterioração da atividade

Fonte: Itaú Unibanco, IBGE, FGV

Nosso índice de difusão da atividade econômica (baseado em um conjunto amplo de dados) continua

em níveis baixos.

Os indicadores de confiança apontam para uma retomada mais lenta.

*Indicador em 47.1% é compatível com crescimento nulo do PIB

Junho/2014: 47 indicadores divulgados de 48 utilizados

Julho/2014: 19 indicadores divulgados de 48 utilizados

10%

20%

30%

40%

50%

60%

2011 2012 2013 2014

CAD Média 1991-2013

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Criação de emprego formal (CAGED)

Milhares, dessazonalizado

Taxa de desemprego

Dessazonalizado

Esperamos aumento moderado da taxa de desemprego

Fonte: Itaú Unibanco, IBGE, Caged

Permanecemos com nossa avaliação de que a taxa de desemprego tem se mantido baixa devido ao

encolhimento da população economicamente ativa (PEA) desde outubro de 2013. Como tal dinâmica

deve encontrar seu limite, esperamos que o desemprego volte a aumentar devido à atividade econômica

mais fraca.

-18

-50

0

50

100

150

200

2010 2011 2012 2013 2014

5,4% 5,7%

4%

5%

6%

7%

8%

9%

10%

11%

12%

13%

14%

2003 2004 2006 2008 2009 2011 2013 2014

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Questão energética: riscos de racionamento para 2015

Fonte: Itaú Unibanco, ONS

Reservatórios recuam em julho, em linha com a sazonalidade.

As chuvas ficaram acima da média no mês

O consumo não recuperou os níveis pré-Copa

O uso médio das térmicas superou os níveis de março e abril

A evolução recente consolida o cenário de uso elevado das usinas termoelétricas por um período prolongado e de riscos de racionamento em 2015.

Nível reservatórios – Agregado

% do total

40,4

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

2012 Média 2000-2012 2013 2014*

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Câmbio: BC ajusta o programa de swaps buscando reduzir volatilidade...

Fonte: Itaú Unibanco, BCB

Vencimento dos swaps cambiais Bilhões de US$

No curto prazo, continuamos acreditando que o Banco Central deverá ajustar a rolagem dos swaps

cambiais de forma a evitar movimentos bruscos no mercado de câmbio.

Recentemente, o BC aumentou o ritmo da rolagem dos contratos com vencimento previsto para setembro

para 10.000 contratos diário.

Posição do BCB em swaps Bilhões de US$

-95

-75

-55

-35

-15

05

25

jul-08 jan-10 jul-11 jan-13 jul-14

10,1

6,7

8,8

9,8 9,8

8,6

10,4 10,0

6,5

0,9

8,7

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

set-14 nov-14 jan-15 mar-15 mai-15 jul-15

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... mas real deve depreciar até o final do ano

Fonte: Itaú Unibanco, BCB

Taxa de câmbio Média do mês

O aumento das taxa de juros nos EUA e a situação do balanço de pagamentos do país devem pressionar

por maior depreciação cambial até o final do ano.

Mantivemos inalterada nossa projeção 2,40 reais por dólar ao fim de 2014.

2,40

1,70

1,80

1,90

2,00

2,10

2,20

2,30

2,40

2,50

2,60

dez/11 set/12 jun/13 mar/14 dez/14

Transações correntes e IED

Acumulado em 12 meses, bilhões de dólares

-90

-75

-60

-45

-30

-15

0

15-15

0

15

30

45

60

75

90

2003 2005 2007 2009 2011 2013

Investimentos estrangeiros diretosTransações correntes (eixo direito, invertido)

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Inflação: queda de alimentos traz alívio

Fonte: Itaú Unibanco, IBGE

ICI – Índice de commodities Itaú

Sub-componente agrícolas

IPCA e inflação de alimentos

Variação mensal, %

Produtos agrícolas tem contribuído para desacelerar o ritmo de alta dos preços.

A deflação dos preços agrícolas nos últimos meses, acima do esperado, nos levou a reduzir a projeção

para a alimentação no domicílio, de 6,0% para 5,5%.

85

90

95

100

105

110

115

120

jan

-14

fev-1

4

ma

r-1

4

ab

r-1

4

ma

i-1

4

jun

-14

jul-

14

ag

o-1

4

ICI - agrícola

Aprox. -20%

-0,40%

0,10%

0,60%

1,10%

1,60%

2,10%

0,00%

0,20%

0,40%

0,60%

0,80%

1,00%

jan-12 jul-12 jan-13 jul-13 jan-14 jul-14

Inflação alimentos (direita) IPCA

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18

Inflação: reduzimos nossas projeções para IPCA

Fonte: Itaú Unibanco, IBGE

Devido ao resultado abaixo do esperado em julho (0,01%) e a perspectiva de um cenário mais benigno

para a alimentação no segundo semestre, esperamos IPCA este ano em 6,3%. Projetamos inflação de

livres em 6,5% e inflação de 5,6% em administrados.

Para 2015, também reduzimos a projeção para o IPCA de 6,5% para 6,4%, com um ajuste na projeção dos

preços administrados, de 7,3% para 7,0%. Projetamos a inflação de livres em 6,3%.

7,1%

6.1%

4,6%

7,0%

6,5%

6.5%

0%

1%

2%

3%

4%

5%

6%

7%

8%

9%

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Livres Administrados IPCA

Subitem

Reajuste (projeções)

2014 Administrados 5,6%

2015

Energia elétrica 12%

Água e esgoto 14%

Ônibus urbano 10%

Administrados 7%

Reajuste de administrados Decomposição - IPCA

Acumulado em 12 meses

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Receitas atípicas

Bilhões de reais

Política fiscal: diminui a chance de atingir a meta de superávit

Superávit primário do setor público

% PIB

Fonte: Itaú Unibanco, BCB

A tendência de queda do superávit primário continuou em junho.

Revisamos a projeção do superávit primário recorrente este ano de 0,7% para 0,6% do PIB, mas

mantivemos a projeção para o primário convencional em 1,3% do PIB.

1,36%

0,42%

0,0%

0,5%

1,0%

1,5%

2,0%

2,5%

3,0%

3,5%

4,0%

jun-08 jun-09 jun-10 jun-11 jun-12 jun-13 jun-14

Superávit Primário Convencional

Superávit Primário Recorrente

16

26

50

36

0

10

20

30

40

50

60

2011 2012 2013 2014

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20

Selic % a.a

Fonte: Itaú Unibanco, Bloomberg

11,00% 11,00%

12,1%

7%

8%

9%

10%

11%

12%

13%

14%

2008 2010 2011 2013 2014

Projeção Itaú Unibanco Apreçamento da SELIC implícito na curva de DI futuro

Política monetária: sem cortes de juros

Realinhamento de administrados, os efeitos da provável depreciação cambial e a resiliência da inflação

devem manter a inflação de 2015 em torno do topo da banda de tolerância do banco central (6,5%).

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21

Conclusão

Internacional

Brasil

Recuperação econômica nos Estados Unidos, juros de mercado podem começar a subir.

América Latina: desempenho em geral fraco das economias da região

Esperamos crescimento de 0,6% esse ano e 1,3% em 2015.

Desemprego deve aumentar moderadamente, devido a inflexão da dinâmica da PEA.

Real deve depreciar até o final do ano. Juros internacionais e déficit em transações

corrente devem criar pressões.

Inflação deve fechar em torno de 6,3% em 2014 e 6,4% 2015. Maior inflação de

administrados, menor pressão de livres (alimentos).

Será difícil alcançar a meta fiscal deste ano.

Esperamos estabilidade na Selic até o final do ano que vem.

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